Residência em Psicologia - 2020

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PSICOLOGIA

2020
PSICOLOGIA
2020
AUTORES
Priscila Haanwinckel Junqueira | Sabrina Torres Gomes
Ilana Figueiredo Brandão | Fernanda Rebouças Maia Costa
Laila Leite Carneiro | Marilia Neri Matos
Simone Vasconcelos | Lilia Velloso Schnitman
Fabíola Barbosa | Ana Carolina de Araujo Lima
Givanildo da Silva Nery | Fabiana Kubiak
Lorraynne Amorim | Isabel Vilas Boas
Pablo Mateus dos Santos Jacinto | Aline Palmeira
Luciana Melo e Souza | Viviane Valença de Resende
Thaynan Ferreira Lopes
2020
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de
19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no
todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros),
essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem per-
missão expressa da Editora.

Título | Preparatório para Residência em Psicologia 2020


Editor | Fernanda Fernandes
Projeto gráfico e diagramação| Fabrício Sawczen
Capa | Fabrício Sawczen
Revisor Ortográfico | Karen Duarte
Conselho Editorial | Caio Vinicius Menezes Nunes
Paulo Costa Lima
Sandra de Quadros Uzêda
Silvio José Albergaria da Silva

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)

M896p Moscon, Daniela


Preparatório para Residência em Psicologia 2020 / Daniela Moscon, Pablo Jacinto e Thaynan
Ferreira Lopes. – 3. ed. - Salvador, BA : Editora Sanar, 2020.
464 p.; 16x23cm.
ISBN 978-65-86246-19-3
.Escolar. 2. Jurídica. 3. Hospitalar. 4. Psicologia. 5. Psicopatologia. 6. Saúde. I. Título. II. Assunto.
III. Autores.
CDD 150
CDU 159.9

ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO


1. Psicologia.
2. Psicologia.
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
MOSCON, Daniela; JACINTO, Pablo; FERREIRA, Thaynan. Preparatório para Residência em Psicologia
2020. 3. ed. Salvador, BA: Editora Sanar, 2020.

Editora Sanar Ltda.


Av. Prof. Magalhães Neto, 1856 - Pituba,
Cond. Ed. TK Tower, sl. 1403.
CEP: 41810-012 - Salvador - BA
Telefone: 71.3497-7689
[email protected]
www.editorasanar.com.br
Autores

Marília Neri Luciana Melo e Souza

Doutoranda em Psicologia do Desenvol- Psicóloga graduada pela Universidade Fe-


vimento pela Universidade Federal da Bahia deral da Bahia. Doutora e Mestre em Psicologia
(UFBA) com período sanduíche no Centro de pelo Programa de Pós-Graduação do Instituto
Estudos Sociais (CES) na Universidade de Coim- de Psicologia da Universidade Federal da Bahia,
bra (UC) pelo Programa de desenvolvimento na área de concentração Psicologia Social. Es-
acadêmico Abdias Nascimento. Integrante do pecialista em Violência Doméstica contra Crian-
Grupo de pesquisa Observatório da Vida Estu- ças e Adolescentes pelo Laboratório de Estudos
dantil (OVE), que aborda temas relacionados sobre a Criança do Instituto de Psicologia da
à vida universitária. Mestre em Psicologia pela USP. Atua na área de docência do ensino supe-
Universidade Federal da Bahia (UFBA). Possui rior para os cursos de pós-graduação e gradua-
especialização em psicologia hospitalar pelo ção em Psicologia e demais áreas de saúde, na
Conselho Federal de Psicologia (2018); pós-gra- Faculdade Adventista da Bahia.
duação lato sensu em Psicologia Sistêmica e Fa-
miliar pela Universidade Jorge Amado (2012); Thaynan Ferreira Lopes
graduação em Psicologia pela Faculdade Ruy
Barbosa (2008). Residência em oncologia pelo Hospital
Sírio Libanês. Graduada em Psicologia pela
Universidade Salvador - UNIFACS. Atualmente,
Ilana Figueiredo Brandão psicóloga hospitalar e intensivista no Hospital
de Barretos - SP.
Graduação em Psicologia pela Faculdade
Ruy Barbosa. Mestre em Psicologia pela Univer-
sidade Federal da Bahia. Especialista em Terapia Lília Velloso Schnitman
Cognitivo-Comportamental pelo Instituto WP e
Psicologia da Edução pela Pontifícia Católica de Especialista em Psicologia Hospitalar, pela
Minas Gerais. Faculdade Ruy Barbosa. Aperfeiçoamento em
Cuidados Paliativos, pela Paliar. Graduada em
Psicologia, pela Universidade Federal da Bahia.
Atualmente é Psicóloga Hospitalar da Equipe
Priscila Haanwinckel Junqueira de Transplante do Hospital Geral Roberto San-
tos/BA.
Mestre em Educação Especial pela Univer-
sidade Federal de São Carlos. Graduada em Fabiana Kubiak
Psicologia pela Universidade Federal da Bahia.
Atualmente é psicóloga da Secretaria de Edu- Mestre em Políticas Públicas pela UNEB,
cação da Prefeitura Municipal de São Francisco graduada em Psicologia pela Universidade Fe-
do Conde e coordenadora do Projeto Ciranda deral da Bahia, com Especialização em Saúde
- Centro de Integração da Infância. Experiência Mental pela Universidade do Estado da Bahia.
em Clínica em Análise do Comportamento, Trabalha atualmente como psicóloga para o
Educação Especial e Inclusiva. Médicos Sem Fronteiras. Tem experiência em
saúde mental, perinatalidade e violência sexual.
Docente em cursos de graduação de psicologia
desde 2007, na área de saúde/ saúde mental.
Fernanda Rebouças Maia Costa Aline T. Palmeira

Mestre em Gestão das Clínicas pela Univer- Doutora em Saúde Pública pelo Instituto de
sidade Federal de São Carlos. Especialista em Saúde Coletiva da UFBA. Mestre em Psicologia
Saúde da Família e Comunidade pela Univer- pelo Instituto de Psicologia (UFBA). Psicóloga,
sidade Federal de São Carlos. Realizou Aper- Gestalt-terapeuta (IGTBA) e coordenadora de
feiçoamento em Apoio Matricial na Atenção Grupos Operativos. Atua como psicóloga clíni-
Básica. Graduada em Psicologia pela Universi- ca e hospitalar (Secretaria de Saúde do Estado
dade Federal da Bahia. Atualmente, é psicóloga da Bahia) e como professora de Psicologia ( Es-
em um Núcleo de Apoio à Saúde da Família cola Bahiana de Medicina e Saúde Pública).
na Secretaria Municipal de Saúde de Salvador
e Preceptora de estágio supervisionado pela
Universidade Federal da Bahia. Experiência em
Formação de profissionais para o Sus, Clínica Wellington Moreira Junior
Ampliada, Saúde Mental na Atenção Básica e
Educação Permanente. Mestre em Teoria Psicanalítica pelo Insti-
tuto Federal do Rio de Janeiro (IP/UFRJ). Es-
pecialista (Residência) em Psicologia Clínica e
Kátia Simone Vasconcelos de Andrade Saúde Mental pelo Instituto de Psicologia da
Universidade Federal da Bahia - convênio com
Mestre em Psicologia Cognitiva, pela Uni- o Hospital Especializado Juliano Moreira (HJM/
versidade Federal de Pernambuco. Graduada BA) e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia
em Psicologia pela mesma Universidade. Psicó- (SESAB). Psicólogo pela Universidade Federal
loga (servidora pública) da Universidade Fede- da Bahia (UFBA). É psicólogo clínico e psicana-
ral de Pernambuco. Professora de Psicologia da lista; atua também como docente em cursos de
Faculdade Pernambucana de Saúde. Professora graduação em psicologia, pedagogia e Licen-
do Curso TAO para concursos de Psicologia. ciaturas (PARFOR/UNEB).
Psicóloga clínica, com longa atuação em con-
sultório.
Sabrina Torres Gomes

Lorraynne Moura de Amorim Doutora em Psicologia do Desenvolvimen-


to, pelo PPGPSI da Universidade Federal da
Psicóloga clínica existencial-humanista. Bahia. Mestre em Psicologia do Desenvolvi-
Graduada em Psicologia pelo Centro Universi- mento, pelo PPGPSI da Universidade Federal da
tário do Leste de Minas Gerais (UNILESTE-MG). Bahia. Graduada em Psicologia, pela FFCH da
Pós-Graduanda em Gestão de Pessoas pela Universidade Federal da Bahia. Atualmente é
Pontifícia Universidade Católica de Minas Ge- professora adjunta da Universidade Federal do
rais (PUC-MG). Recôncavo da Bahia no Centro de Formação de
Professores onde ministra as disciplinas de Psi-
cologia da Educação e Psicologia do Desenvol-
vimento e da Aprendizagem. Experiência em
Projetos de Extensão e Pesquisa com crianças
e professores(as).
Viviane Valença de Resende Fabíola Barbosa Ramos da Silva

Psicóloga graduada pela Universidade Sal- Psicanalista e Psicóloga Clínica. Mestre em


vador, com formação clínica complementar Psicologia Clínica pela Universidade Católica de
na abordagem da Terapia Familiar Sistêmica e Pernambuco (UNICAP). Especialista em Psico-
Aprimoramento em Práticas Colaborativas e logia Clínica pelo CRP/PE. Dedica-se aos temas:
Construcionismo Social pelo Instituto Huma- psicanálise, toxicomania, instituição, acompa-
nitas de Intervenção e Pesquisa em Sistemas nhamento terapêutico e saúde mental.
Humanos. Atualmente, é Pós-graduanda em
Saúde Mental pela Universidade Ruy Barbosa
e foi uma das autoras do livro "Casos Clínicos Isabel Henriques Vilas Boas
em Psicologia", publicado, em 2019, pela Edito-
ra Sanar. Na clínica, atua como Psicoterapeuta Pós-Graduanda em Saúde Mental e Cog-
Sistêmica de crianças, adolescentes, adultos e nição pela Universidade Federal de São Carlos.
famílias. Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universi-
dade Católica de Minas Gerais, com ênfase em
saúde. Atualmente é Psicóloga Clínica. Experiên-
Laila Leite Carneiro cia em saúde mental, saúde coletiva e atenção
psicossocial.
Graduada em Psicologia pela Universi-
dade Federal da Bahia (2010), com mestrado
(2013) e doutorado (2018) concluídos na área Ana Carolina de Araujo Lima
de Psicologia Organizacional e do Trabalho na
mesma instituição, dedicando-se à pesquisa Especialista em Gestão da Atenção Básica
sobre as temáticas "bem-estar do trabalhador", com Ênfase nas Redes de Atenção à Saúde pela
"comprometimento organizacional" e "voz nas Escola Estadual de Saúde Pública da Bahia. Gra-
organizações". Possui experiência nas áreas de duada em Psicologia pela Universidade Federal
avaliação psicológica, orientação profissional, da Bahia. Atualmente é psicóloga em um CAPS II
consultoria de gestão de pessoas (recrutamen- na cidade de Salvador.
to e seleção, treinamento e desenvolvimento,
pesquisa de clima organizacional, diagnóstico
organizacional, qualidade de vida) e consulto- Givanildo da Silva Nery
ria em análise de comportamento do consumi-
dor. No campo acadêmico, atua como docente Doutorando em Psicologia, pela Universida-
em cursos de graduação e pós-graduação. de Federal da Bahia. Mestre em Saúde Coletiva
pela Universidade Estadual de Feira de Santa-
na-BA, Especialista em Saúde Mental pela Facul-
Pablo Mateus dos Santos Jacinto dade Estácio da Bahia, Graduado em Psicologia
pela Faculdade Nobre de Feira de Santana-BA.
Graduado em Psicologia (UNEB). Mestre e Atualmente é Professor da Faculdade Nobre
doutorando em psicologia (UFBA). Especialista (FAN) e Unidade de Ensino Superior (UNEF) am-
em Educação a Distância (UNEB) e em Psicomo- bas em Feira de Santana-BA, além de atuar como
tricidade, aprendizagem e educação (UNOESTE). Psicólogo do Centro de Referência de Assistên-
Atua com psicologia social, docência universitá- cia Social (Cras) na cidade de Catu.
ria e exerce a função de assessor técnico de pes-
quisa em psicologia e políticas públicas no Con-
selho Regional de Psicologia 3ª Região - Bahia.
Apresentação

O livro Preparatório para Residência em Psicologia 2020 é o mais organizado e completo


livro para os Psicólog@s que desejam ser aprovados nas residências do Brasil. Fruto de um rigoroso
trabalho de seleção de questões de residências e elaboração de novos conteúdos, atende às mais
diversas áreas de conhecimento na Psicologia.

A presente obra foi redigida a partir do uso de 5 premissas didáticas que julgamos ser de fun-
damental importância para todo estudante que deseja ser aprovado nos mais diversos exames na
Psicologia:

1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as falsas), por autores espe-
cializados.
2. 100% das questões são selecionadas de residências.
3. Questões selecionadas com base nas disciplinas e assuntos mais recorrentes nas residên-
cias.
4. Resumos práticos ao final de cada disciplina.
5. Questões categorizadas por assunto e grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o
seguinte modelo:

FÁCIL

INTERMEDIÁRIO

DÍFICIL

O livro Preparatório para Residência em Psicologia 2020 será um grande facilitador para
seus estudos, sendo uma ferramenta diferencial para o aprendizado e, principalmente, ajudando
você a conseguir os seus objetivos.

Bons Estudos!

Fernanda Fernandes
Editora
Sumário

1. Legislação Profissional do Psicólogo.......................................................................... 17

▍RESUMO PRÁTICO

1. Legislação profissional do psicólogo...................................................................................................... 31


1. Código de Ética Profissional do Psicólogo.....................................................................................................................31
2. Resolução de Fiscalização e Orientação Nº 11 do CFP....................................................................................................32
3. Resolução CFP nº 007/2003 e Resolução CFP nº 006/2019...........................................................................................34
4. Resolução CFP nº 001/2009.........................................................................................................................................35
5. Resolução CFP nº 02/01...............................................................................................................................................35
6. Resolução CFP nº 01 de 2018.......................................................................................................................................36
2. Referências ........................................................................................................................................ 36

2. Psicologia Geral: Ciência e Profissão........................................................................... 37

▍RESUMO PRÁTICO

1. Psicologia: Ciência e Profissão.............................................................................................................. 55


2. Atuação do(a) Psicólogo(a)no Sistema de Saúde.................................................................................... 56
3. O(A) Psicólogo(a) frente ao processo Saúde-Doença................................................................................ 59
4. Referências ........................................................................................................................................ 60

3. Psicologia do Desenvolvimento................................................................................. 63

▍RESUMO PRÁTICO

1. Desenvolvimento cognitivo.................................................................................................................. 69
1. Teorias de Jean Piaget e Lev Vigostki ..........................................................................................................................69
2. Teoria da aprendizagem...................................................................................................................... 70
1. Behaviorismo (Papalia, Shaffer e Belsky).....................................................................................................................70
3. Teoria do apego................................................................................................................................... 71
4. Psicanálise.......................................................................................................................................... 72
1. Teoria de René Spitz.....................................................................................................................................................72
2. Teoria de Násio.............................................................................................................................................................74
5. Introdução ao estudo do evelhecimento................................................................................................ 75
1. Envelhecimento e teoria do Life Span..........................................................................................................................75
2. Desenvolvimento biológico na velhice..........................................................................................................................75
3. Desenvolvimento cognitivo na velhice.........................................................................................................................76
6. Referências......................................................................................................................................... 76
4. Teorias e Técnicas Psicológicas................................................................................... 77

▍RESUMO PRÁTICO

1. Psicoterapia breve............................................................................................................................. 105


2. Abordagem centrada na pessoa.......................................................................................................... 105
3. Grupos terapêuticos.......................................................................................................................... 106
4. Psicologia analítica Junguiana........................................................................................................... 107
5. Psicanálise, ciência e contemporaneidade........................................................................................... 107
1. Mal-estar, cultura e contemporaneidade...................................................................................................................107
2. Psicanálise, Sujeito, clínica, política............................................................................................................................108
6. Metapsicologia psicanalítica freudiana............................................................................................... 109
7. Interpretação dos sonhos................................................................................................................... 110
8. Estruturas clínicas - neuroses e psicoses.............................................................................................. 110
1. Adendo sobre as neuroses obsessivas em Freud.........................................................................................................112
9. A técnica psicanalítica....................................................................................................................... 113
1. As recomendações sobre a técnica.............................................................................................................................114
2. Sobre o amor de transferência....................................................................................................................................115
10. Referências....................................................................................................................................... 116

5. Psicopatologia........................................................................................................121

▍RESUMO PRÁTICO

1. Psicopatologia geral.......................................................................................................................... 153


1. Definição de psicopatologia.......................................................................................................................................153
2. Campos/tipos de psicopatologia................................................................................................................................153
3. Normal x patológico...................................................................................................................................................154
2. Sensopercepção................................................................................................................................ 154
1. Alterações qualitativas da sensopercepção.................................................................................................................155
2. Alterações da linguagem...........................................................................................................................................156
3. Secundárias a lesão neuronal identificável.......................................................................................... 156
1. Associadas a transtornos psiquiátricos primários........................................................................................................156
2. Associadas a fatores psicogênicos...............................................................................................................................156
3. Atenção.....................................................................................................................................................................157
4. Tipos de atenção........................................................................................................................................................157
5. Alterações da atenção................................................................................................................................................157
6. Alterações da consciência...........................................................................................................................................157
7. Alterações quantitativas (rebaixamento do nível da consciência)...............................................................................157
8. Síndromes psicopatológicas associadas ao rebaixamento do nível da consciência......................................................157
9. Alterações qualitativas da consciência .......................................................................................................................158
4. Humor.............................................................................................................................................. 158
1. Alterações do humor..................................................................................................................................................158
2. Algumas alterações das emoções e dos sentimentos..................................................................................................158
5. Transtornos de humor........................................................................................................................ 159
1. Episódio depressivo maior..........................................................................................................................................159
2. Episódio maníaco.......................................................................................................................................................159
3. Episódio hipomaníaco................................................................................................................................................160
6. Transtorno bipolar e transtornos relacionados (transtornos do humor).................................................. 160
1. Transtorno bipolar tipo I.............................................................................................................................................160
2. Transtorno bipolar tipo II............................................................................................................................................161
3. Transtornos ciclotímico..............................................................................................................................................161
4. Transtornos disruptivo de desregulação do humor.....................................................................................................161
7. Transtornos alimentares.................................................................................................................... 162
1. Pica............................................................................................................................................................................162
2. Transtorno de ruminação...........................................................................................................................................162
3. Transtorno alimentar restritivo/evitativo....................................................................................................................162
4. Transtorno de compulsão alimentar...........................................................................................................................163
5. Anorexia nervosa.......................................................................................................................................................163
6. Bulimia nervosa.........................................................................................................................................................163
7. Vigorexia, bigorexia ou transtorno dismórfico muscular.............................................................................................164
8. Ortorexia....................................................................................................................................................................164
9. Uso e abuso de substâncias........................................................................................................................................164
10. Substância psicoativa.................................................................................................................................................164
8. Tipos de drogas................................................................................................................................. 164
1. Sobre uso de abuso....................................................................................................................................................164
9. Síndromes neuróticas........................................................................................................................ 165
1. Quadros fóbicos.........................................................................................................................................................165
2. Síndromes obsessivo-compulsivas.............................................................................................................................165
3. Síndromes obsessivas.................................................................................................................................................165
10. Síndromes compulsivas...................................................................................................................... 166
11. Quadros histéricos............................................................................................................................. 166
12. Síndromes hipocondríacas ................................................................................................................. 166
13. Transtornos somatoformes (DSM- 4) ou transtornos de sintomas somáticos
e trantornos relacionados (dsm-5)...................................................................................................... 166
1. Psicossomática...........................................................................................................................................................167
2. Pensamento operatório..............................................................................................................................................168
3. Psicossomática infância.............................................................................................................................................168
4. Clínica psicossomática infantil...................................................................................................................................168
14. Referências....................................................................................................................................... 169

6. Avaliação Psicológica...............................................................................................171

▍RESUMO PRÁTICO

1. Avaliação psicológica: conceito e principais características................................................................... 183


2. Avaliação psicológica: peculiaridades da atuação no campo da saúde.................................................... 184
3. Avaliação psicológica: regulamentação da prática............................................................................... 184
4. Avaliação psicológica: características das principais técnicas................................................................ 185
5. Referências....................................................................................................................................... 187

7. Psicologia da Saúde.................................................................................................189

▍RESUMO PRÁTICO

1. Conceito de saúde e doença................................................................................................................ 231


2. Os aspectos psicológicos do adoecimento............................................................................................ 231
3. Psicologia da saúde e saúde pública.................................................................................................... 231
4. Saúde mental na atenção primária em saúde (APS).............................................................................. 232
5. Cuidado em saúde mental.................................................................................................................. 232
6. Clínica ampliada............................................................................................................................... 233
7. Matriciamento.................................................................................................................................. 233
8. Projeto terapêutico singular (PTS)...................................................................................................... 234
9. Trabalho em equipe........................................................................................................................... 234
1. Trabalho em equipes multiprofissionais.....................................................................................................................234
10. Atuação do psicólogo......................................................................................................................... 235
11. Violência.......................................................................................................................................... 236
12. Práticas de gestão e produção de saúde.............................................................................................. 236
13. Evolução da Psicossomática................................................................................................................ 237
14. Determinantes do Resultado do Luto.................................................................................................. 237
15. Referências ...................................................................................................................................... 238

8. Psicologia Hospitalar...............................................................................................241

▍RESUMO PRÁTICO

1. Breve Introdução............................................................................................................................... 274


2. Atuação do psicólogo no contexto hospitalar....................................................................................... 274
1. Locais de atendimento...............................................................................................................................................276
2. Psicologia Hospitalar e Cuidados Paliativos................................................................................................................278
3. Comunicação de Más Notícias....................................................................................................................................279
4. Humanização.............................................................................................................................................................279
3. Referências....................................................................................................................................... 280

9. Saúde Mental..........................................................................................................283

▍RESUMO PRÁTICO

1. Clínica peripatética na área da saúde mental...................................................................................... 341


2. Linha do Cuidado............................................................................................................................... 341
3. Reforma Psiquiátrica......................................................................................................................... 342
4. Lei 10.2016/2001............................................................................................................................... 343
5. Rede de Atenção Psicossocial.............................................................................................................. 345
6. Reforma Sanitária............................................................................................................................. 351
7. Redução de Danos............................................................................................................................. 352
8. Política Nacional de Atenção Básica.................................................................................................... 353
9. Matriciamento em Saúde Mental........................................................................................................ 355
10. Núcleo de Apoio a Saúde da Família e Saúde Mental............................................................................. 356
11. Saúde Mental na Atenção Básica........................................................................................................ 358
12. Prevenção de Recaída........................................................................................................................ 360
13. Atuação do Psicólogo na Atenção Básica.............................................................................................. 360
14. Referências....................................................................................................................................... 362
10. Psicologia Social e Processos Grupais.........................................................................365

▍RESUMO PRÁTICO

1. Grupos operativos: Pichon Rivière....................................................................................................... 375


2. Trabalho com grupos na área da saúde................................................................................................ 376
3. Saiba mais: O que é Controle Social?.................................................................................................... 377
4. Referências....................................................................................................................................... 377

11. Temas Transversais..................................................................................................381

▍RESUMO PRÁTICO

1. 1. Bioética........................................................................................................................................ 385
1. Resolução Nº 166 de 1996..........................................................................................................................................386
2. Psicofarmacologia............................................................................................................................. 388
3. Metodologia de pesquisa................................................................................................................... 394
4. Referências....................................................................................................................................... 395

12. Saúde Pública e Coletiva..........................................................................................397

▍RESUMO PRÁTICO

1. Histórico da saúde pública no Brasil.................................................................................................... 439


1. Colônia (1500-1882)..................................................................................................................................................439
2. Império (1822-1889).................................................................................................................................................439
3. República (1889-1964)..............................................................................................................................................439
4. Ditadura Militar (1964-1985).....................................................................................................................................441
5. Redemocratização e Nova República..........................................................................................................................442
2. CONSTITUIÇÃO FEDERAL...................................................................................................................... 443
3. LEIS ORGÂNICAS DA SAÚDE - Nº 8.080/90 E Nº 8.142/90.......................................................................... 444
1. A Lei nº 8.080/90.......................................................................................................................................................444
2. A Lei nº 8.142/90.......................................................................................................................................................446
3. NOB e NOAS...............................................................................................................................................................447
4. Pacto pela saúde........................................................................................................................................................448
5. Atenção básica...........................................................................................................................................................449
6. Política Nacional de Humanização (PNH)...................................................................................................................452
4. Referências....................................................................................................................................... 453
Legislação Profissional
do Psicólogo 1
Priscila Haanwinckel Junqueira

01 (UFRP – COREMU – 2019) Com relação ao có-


digo de ética profissional do psicólogo,
assinale a alternativa correta.
Alternativa C: INCORRETA. O Art. 19º do Código de
Ética Profissional do Psicólogo explicita que ao
participar de atividades em meios de comuni-
cação, o psicólogo cuidará para que as infor-
Ⓐ O profissional psicólogo pode participar de mações passadas disseminem conhecimento a
greves sem limitações ou restrições. respeito das atribuições, da base científica e do
Ⓑ Quando trabalhar em um hospital, o psi- papel social da classe. Não tem como objetivo
cólogo poderá compartilhar com a equipe de uma promoção de práticas individuais do psi-
saúde as informações do paciente, em função cólogo1.
do código de ética institucional. Alternativa D: CORRETA. O Art. 11º do Código de
Ⓒ A participação em atividades nos meios de Ética do psicólogo garante a possibilidade de
comunicação tem por objetivo divulgar a práti- o psicólogo prestar informações quando este
ca individual do psicólogo. for requisitado a depor em juízo1. No caso de
Ⓓ Quando requisitado a depor em juízo, o quebra de sigilo, o Código diz que o psicólogo
profissional psicólogo poderá prestar informa- deverá decidir com base em sua escolha no
ções. menor prejuízo e deve-se restringir a prestar as
Ⓔ A censura pública do exercício profissional informações estritamente necessárias.
é uma atribuição do Conselho Federal de Psi- Alternativa E: INCORRETA. A censura pública é uma
cologia. penalidade aplicada às infrações disciplinares e
éticas cometidas por psicólogos. Os Conselhos
Regionais de Psicologia são responsáveis por
GRAU DE DIFICULDADE receber denúncias, apurá-las, solicitar fiscali-
Alternativa A: INCORRETA. O Art. 5º do Código de zações e instruir representações e processos
Ética Profissional do Psicólogo garante que o éticos. A penalidade de censura pública é de
psicólogo pode participar de greves ou parali- responsabilidade do Conselho Regional de Psi-
sações desde que as atividades de emergência cologia2.
sejam mantidas e haja prévia comunicação da Resposta: Ⓓ
interrupção dos serviços aos usuários ou bene-
ficiários atingidos1.
Alternativa B: INCORRETA. O trabalho em hospital
implica que o psicólogo esteja inserido em uma
equipe de saúde. O profissional só poderá com-
02 (UFGD – PSRMS – 2018) Com relação ao
atendimento multiprofissional, cabe ao
psicólogo, de acordo com o Código de Ética
partilhar informações com a equipe que sejam Profissional (2005):
essenciais para o cumprimento dos objetivos Ⓐ intervir na sua área profissional auxiliando a
de trabalho, resguardando o caráter confiden- população que necessita de atendimento.
cial das informações, sempre respeitando o Ⓑ não compartilhar informações sobre os ser-
sigilo1. viços prestados por se tratar de sigilo do campo
profissional.
18 ▕ Legislação Profissional do Psicólog

Ⓒ garantir a proteção integral do atendimen-


to fazendo os encaminhamentos necessários
para as outras áreas de assistência.
03 (UFGD – PSRMS – 2018): Leia o texto a seguir:
O grande diferencial entre o atendimen-
to clínico e o que deve ser realizado em rede
Ⓓ restringir seu campo de atuação aos aspec- pública de saúde não é propriamente a linha
tos psicológicos por ser sua área de atuação. terapêutica a ser seguida, mas sim a maneira
Ⓔ aceitar as diferentes áreas de saber e sua como o profissional vai agir para se aproximar
desigual valorização social para não criar con- do paciente. O compromisso ético fundamen-
flitos na equipe. tal dessa prática centra-se na questão:

Ⓐ da distribuição das ações que são nortea-


GRAU DE DIFICULDADE
doras da prática profissional.
Alternativa A: INCORRETA. No trabalho multiprofis- Ⓑ do fato de o psicólogo precisar de aprimora-
sional, o psicólogo é requisitado a trabalhar de mento constante no exercício de sua profissão.
forma integrada com os outros profissionais. Ⓒ da necessidade de consolidação de um mo-
Dessa forma, a sua atuação não é isolada dos delo de atenção que contemple mais a resoluti-
demais atendimentos multiprofissionais. Essa vidade das práticas nesse contexto.
integração tem como objetivo atender às de- Ⓓ na generalização que deve acompanhar as
mandas do indivíduo de forma integral, vendo- práticas clínicas ao discurso abstrato da doença.
-o como ser único e não compartimentalizado. Ⓔ da consolidação de um espaço vincular que
Alternativa B: INCORRETA. De acordo com a alínea priorize a escuta da dor e o sofrimento junto
‘b’ do Art. 6º do Código de Ética Profissional com as necessidades da população.
do Psicólogo1, este profissional compartilhará
informações relevantes e necessárias para a
GRAU DE DIFICULDADE
condução do caso em equipe multiprofissional,
de forma a atingir aos objetivos terapêuticos do Alternativa A: INCORRETA. O trabalho em equipe re-
trabalho. Esse compartilhamento preservará o quer que os profissionais atuem de forma inte-
caráter confidencial das comunicações, cuidan- grada ao mesmo tempo em que há um respeito
do para que o sigilo seja mantido. pela área de cada um, sem romper limites e in-
Alternativa C: CORRETA. Conforme exposto no Có- vadir as demandas de outra categoria. As ações
digo de Ética do Psicólogo, ao atuar em equipe devem ser definidas em conjunto visando o be-
ele deve atuar com base nos conhecimentos nefício do paciente. A distribuições das ações
psicológicos fundamentados, na legislação e em equipe não é, em si, o compromisso ético
ética profissional1. Assim, não devem assumir fundamental do trabalho multiprofissional.
atividades/funções que sejam privadas de ou- Alternativa B: INCORRETA. O aprimoramento profis-
tra profissão, devendo encaminhar as deman- sional é algo que o psicólogo deve buscar em
das que não são da sua área para os profissio- qualquer área de atuação, seja trabalhando em
nais e/ou instituições competentes9. consultório ou em equipes, sendo um princípio
Alternativa D: INCORRETA. Ao trabalhar em equipe fundamental da sua prática.
multiprofissional, o psicólogo deve compreen- Alternativa C: INCORRETA. Mudanças nos modelos
der os aspectos relacionados ao campo de de atenção da rede pública de saúde é de res-
atuação específico, por exemplo: se na saúde, ponsabilidade de todos os atores que atuam
educação, reabilitação ou social. Assim, na sua neste campo. Buscar resolutividade das práti-
atuação esses outros aspectos devem ser consi- cas nesse contexto é necessário a todos, mas
derados e relacionados para que se tenha uma não está diretamente relacionado à forma com
visão integral e contextualizada do indivíduo e que o psicólogo age para se aproximar do pa-
do trabalho desenvolvido em equipe. ciente.
Alternativa E: INCORRETA. Em atuação na equipe mul- Alternativa D: INCORRETA. A generalização é uma
tiprofissional, o psicólogo deve buscar conhecer preocupação do profissional bastante relacio-
as outras áreas de saber, identificando sua atua- nada à prática clínica, em que o paciente deve
ção e particularidades, priorizando o respeito nas aplicar o que foi trabalho clinicamente em seus
relações profissionais, mas valorizar uma catego- contextos e ambientes. Este aspecto não se
ria profissional em detrimento de outras. configura como um compromisso ético funda-
Resposta: Ⓒ
Priscila Haanwinckel Junqueira ▏ 19

mental na prática de vinculação do paciente determinada categoria, tanto para o próprio


com a rede pública de saúde. profissional quanto para a sociedade. Este do-
Alternativa E: CORRETA. Em uma equipe multipro- cumento incentiva a autorreflexão de cada in-
fissional, a atuação do psicólogo deve se basear divíduo sobre sua prática, levando-o a assumir
nos conhecimentos e técnicas da psicologia, as responsabilidades sobre suas condutas e
sua legislação e ética profissional. Assim, ao se atitudes no exercício profissional1. O Código de
trabalhar na rede pública de saúde é imprescin- Ética apresenta normas e diretrizes para uma
dível que este profissional esteja atento ao con- conduta profissional que leve em consideração
texto que este indivíduo está inserido e o que o respeito ao sujeito e aos seus direitos funda-
fazem do processo de saúde X doença, cons- mentais.
truindo um espaço de escuta e atenção para a Alternativa B: INCORRETA. Um Código de Ética Pro-
população atendida, influenciando diretamen- fissional não busca normatizar a atuação dos
te na consolidação do vínculo com os serviços. profissionais, apresentando uma única forma
Resposta: Ⓔ de agir, mas sim assegurar, com base em valo-
res relevantes para a sociedade e para as práti-
cas desenvolvidas, um padrão de conduta que

04 (UFGD – PSRAPS – 2019) Segundo o Código


de Ética Profissional do Psicólogo (2005),
assinale a alternativa correta.
fortaleça o reconhecimento social da profissão1.
Alternativa C: INCORRETA. O Código de Ética expres-
sa uma concepção de homem e de sociedade
que direciona as relações entre os indivíduos. A
Ⓐ Um Código de Ética Profissional, ao esta- conduta profissional deve se basear no respeito
belecer padrões esperados quanto às práticas ao ser humano e seus direitos fundamentais. O
referendadas pela respectiva categoria profis- código não é um documento imutável e fixo ao
sional e pela sociedade, procura fomentar a au- longo do tempo, exigindo uma reflexão contí-
torreflexão exigida de cada indivíduo acerca da nua da ética. Dessa forma, não é verdade que
sua práxis, de modo a responsabilizá-lo, pessoal o psicólogo contribuirá para a eliminação de
e coletivamente, por ações e suas consequên- comportamentos não reconhecidos pela socie-
cias no exercício profissional. dade vigente, e sim para eliminar quaisquer for-
Ⓑ A missão primordial de um Código de Ética mas de negligência, discriminação, exploração,
Profissional é a de normatizar a natureza técni- violência, crueldade e opressão1. Por exemplo,
ca do trabalho e assim assegurar um padrão de mesmo em que uma sociedade o casamento
conduta homogêneo. homoafetivo ainda não seja reconhecido legal-
Ⓒ O psicólogo trabalhará visando a promover mente o psicólogo deve atuar visando o res-
a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das peito e o direito de um indivíduo homossexual,
coletividades e contribuirá para a eliminação contribuindo para eliminar a discriminação
de quaisquer comportamentos não reconheci- contra essa população.
dos pela sociedade vigente. Alternativa D: INCORRETA. O psicólogo deve se re-
Ⓓ O psicólogo tem a responsabilidade de cusar a prestar serviços que não estejam de
prestar serviços psicológicos a quem quer que acordo com as normas descritas no seu Código
lhe solicite, atendendo à demanda do usuário de Ética Profissional, cabendo, inclusive prestar
indiscutivelmente. denúncia aos órgãos competentes, se for per-
Ⓔ O psicólogo, para ingressar, associar-se ou tinente1.
permanecer em uma organização, orientará Alternativa E: INCORRETA. De Acordo com o Código
sua atuação à filosofia, às políticas e às normas de Ética Profissional, o psicólogo, ao ingressar,
nela vigentes, adaptando-as se preciso for, e permanecer ou associar-se a uma organização,
fornecendo informações relevantes aos seus considerará a missão, as práticas, a filosofia, as
superiores, quando solicitado. políticas e as normas vigentes e sua compatibi-
lidade com os princípios e regras do Código1.
Ou seja, respeitando o ser humano e seus di-
GRAU DE DIFICULDADE
reitos fundamentais e não compactuando com
Alternativa A: CORRETA. O Código de Ética bus- práticas que vão de encontro a isto. Se houver
ca referendar as práticas profissionais de uma incompatibilidade, o psicólogo deve recusar
20 ▕ Legislação Profissional do Psicólog

o serviço. As informações fornecidas, relacio- gurar o sigilo profissional de forma a proteger a


nadas a um serviço psicológico, serão apenas intimidade das pessoas, grupo ou organizações
aquelas necessárias para tomada de decisões a quem tenha acesso no exercício profissional1.
que afetem o usuário. Alternativa C: CORRETA. Entre as responsabilida-
Resposta: Ⓐ des do psicólogo, é um dever fundamental,
normatizado na alínea ‘k’ do Art.1º do Código
de Ética Profissional, a sugestão de serviços de

05 (UFGD – PSRAPS – 2019) Com base nos direi-


tos e nos deveres do Psicólogo, segundo
o Código de Ética (2005) desse profissional, as-
outros psicólogos, sempre que, por motivos
justificáveis, não puderem ser continuados
pelo profissional que os assumiu, fornecendo
sinale a alternativa correta. ao substituto informações necessárias para dar
prosseguimento ao trabalho1.
Ⓐ É direito do psicólogo doar ou emprestar Alternativa D: INCORRETA. É um dever fundamen-
material privativo ao exercício da psicologia tal do psicólogo, descrito em seu Código de
para outros profissionais da área da saúde, sen- Ética Profissional, assumir responsabilidades
do vedada apenas a comercialização. profissionais somente por atividades para as
Ⓑ É direito do psicólogo cobrar e publicizar quais esteja capacitado pessoal, teórica e tec-
em canais oficiais informações sobre qualquer nicamente. Assim, em situações de calamidade,
pessoa que tenha sido atendida, familiar ou os psicólogos devem prestar serviço, sem visar
terceiro que tenha vínculo com o atendido, por benefício pessoal, somente se tiverem capaci-
serviços prestados e não pagos. tação para tal1, de forma a não comprometer o
Ⓒ É dever do psicólogo sugerir serviços de trabalho e prejudicar os usuários.
outros psicólogos, sempre que, por motivos Alternativa E: INCORRETA. É um dever fundamental
justificáveis, não puderem ser continuados do psicólogo prestar serviços psicológicos de
pelo profissional que os assumiu inicialmente. qualidade, em condições de trabalho dignas e
Ⓓ É dever do psicólogo prestar serviços pro- apropriadas à natureza do trabalho, utilizando
fissionais em situações de calamidade pública princípios, conhecimentos e técnicas reconhe-
ou de emergência, mesmo que não possua a cidamente fundamentados na ciência psico-
capacitação teórica e técnica reconhecida cien- logia, na ética e na legislação profissional1. O
tificamente, sem visar benefício pessoal. psicólogo não deve basear a sua atuação nos
Ⓔ É dever do psicólogo prestar serviços psi- seus princípios pessoais, nos seus conhecimen-
cológicos de qualidade, em condições de tra- tos empíricos e nas práticas que julga melhor, e
balho dignas e apropriadas à natureza desses sim nas fundamentações da ciência psicológica
serviços, utilizando de seus princípios pessoais, para cada caso.
conhecimentos adquiridos empiricamente e Resposta: Ⓒ
as técnicas que julgar de melhor adaptação às
condições de cada caso.

GRAU DE DIFICULDADE
06 (UFGD – PSRAPS – 2019) Considerando o
Código de Ética Profissional do Psicólogo
(2005), quanto ao que seja de competência ou
Alternativa A: INCORRETA. É dever do psicólogo responsabilidade desse profissional, assinale a
assegurar que a comercialização, aquisição alternativa correta
doação ou empréstimo de material privativo
do psicólogo sejam feitas conforme as diretri- Ⓐ O psicólogo deve estabelecer uma remune-
zes do código1. Assim como não poderá ceder, ração fixa para cada tipo de serviço prestado,
emprestar, divulgar, ensinar ou vender a leigos não podendo haver variabilidade de valores
instrumentos e técnicas psicológicas que pos- entre os usuários e/ou beneficiários atendidos
sam favorecer o exercício ilegal da profissão1. pelo mesmo profissional.
Alternativa B: INCORRETA. O psicólogo não pode Ⓑ O psicólogo pode, se perceber disparidade
cobrar e publicizar informações referentes ao injusta no decorrer da prestação de seus servi-
serviço psicológico prestado, mesmo que não ços, elevar os valores fixados sem a necessidade
tenham sido pagos. É dever do psicólogo asse- de novo acerto com o usuário e/ou beneficiá-
Priscila Haanwinckel Junqueira ▏ 27

dos Conselhos Regionais de Psicologia, além equipe estão igualmente submetidos/as a


de ter a Carteira Profissional de Psicólogo seus códigos de ética profissional.
apreendida durante o determinado período
pelo qual o profissional tenha sido penalizado. Ⓐ V, V, F, V, F
Alternativa E: INCORRETA. A cassação do exercício Ⓑ V, V, V, V, F
profissional, ad referendum do Conselho Fede- Ⓒ V, F, F, F, V
ral de Psicologia é a última das penalidades a Ⓓ F, F, V, F, V
qual o psicólogo pode sofrer, ao cometer uma Ⓔ F, V, V, V, V
infração disciplinar. Neste caso, o psicólogo
tem sua Carteira Profissional apreendida defini-
GRAU DE DIFICULDADE
tivamente e permanente, excluindo os casos de
reabilitação.
Resposta: Ⓓ Assertiva I: VERDADEIRA. É fundamental que os psi-
cólogos dialoguem com outros profissionais
da equipe e definam os principais pontos que

14 (HUPAA/UFAL – COREMU – 2020) No artigo “O re-


gistro em prontuário coletivo no trabalho
do psicólogo na Estratégia Saúde da Família”, Ro-
deverão ser registrados em prontuário, com
linguagem acessível, de forma a preservar a
continuidade do trabalho de forma integrada,
drigues et al. (2017) problematizam o registro de beneficiando o usuário.8
informações de usuários/as e famílias assistidas Assertiva II: VERDADEIRA. De acordo com o artigo ci-
pelas equipes de Saúde da Família feito por pro- tado8, nos atendimentos prestados aos usuários,
fissionais de psicologia em prontuários coletivos. o psicólogo deve informar e explicá-los sobre a
Com respeito a este artigo, assinale a alternativa necessidade de compartilhar algumas informa-
correta de acordo com a sequência de afirma- ções pessoais com demais membros da equipe.
ções falsas e verdadeiras: Assertiva III: VERDADEIRA. Segundo os autores
do artigo8, o prontuário é um instrumento de
I. para solucionar impasses entre a questão construção coletiva e está a serviço da comuni-
ética do sigilo e o registro das informações cação. Devido a isso, o registro de informações
dos/as usuários/as/famílias, os/as psicólo- pelos psicólogos deve ser feito de forma clara e
gos/as devem efetivar espaços de discus- acessível. Quando se usar de linguagem técni-
são de caso com os/as demais profissionais ca, esta deve vir acompanhada de explicações
da equipe, com objetivo de analisar cada que permitam o entendimento tanto entre os
situação. profissionais da equipe quanto os usuários.
II. é indispensável que o/a psicólogo/a dialo- Assertiva IV: VERDADEIRA. O prontuário, no contex-
gue com o/a usuário/a e/ou com a família to da Atenção Primária à Saúde, é de uso cole-
os motivos que levam o/a profissional a tivo, assim como as informações ali contidas8.
romper o sigilo. Dessa forma, o usuário atendido não é paciente
III. no uso do prontuário coletivo, o/a profissio- só do psicólogo, mas sim de uma equipe, sendo
nal em psicologia deve estar ciente de que todos corresponsáveis. As informações conti-
este é mais que um simples instrumento das nos prontuários não pertencem a um pro-
de registro, é também parte importante da fissional ou à instituição, eles são documentos
comunicação entre os/as profissionais da de comunicação entre a equipe, o usuário e o
equipe e da rede como um todo. serviço de saúde.
IV. os/as psicólogos/as não podem mais res- Assertiva V: FALSA. Mesmo que o prontuário seja
tringir seu trabalho aos registros individuais de uso coletivo, é necessário que o psicólogo
e de propriedade privada, tendo em vista preze pelo sigilo das informações privadas dos
que esse modelo não atende mais às neces- pacientes. Isso é assegurado pelo Código de
sidades do atual sistema de saúde. Ética Profissional do Psicólogo1. As informações
V. o/a psicólogo/a, em prontuários coletivos, compartilhadas no prontuário e com demais in-
não necessita se preocupar com o sigilo e tegrantes da equipe serão aquelas essenciais ao
a confidencialidade das informações, pois andamento do tratamento e condução do caso.
todos/as os/as profissionais de saúde da Resposta: Ⓑ
28 ▕ Legislação Profissional do Psicólog

15 (HUPAA/UFAL – COREMU – 2020) O Programa


de Residência Multiprofissional em Saú-
de do Adulto e do Idoso prevê a inserção de
assegurando a responsabilidade de quem as
receber de preservar o sigilo.
Assertiva II: FALSA. O psicólogo não poderá com-
profissionais da saúde de cinco áreas diferen- partilhar todas as informações fornecidas pelo
tes, entre elas a psicologia. A atuação em equi- paciente, o profissional deve preservar a inti-
pes multiprofissionais e de modo interdiscipli- midade e o sigilo do que for confidenciado. As
nar convocam os/as psicólogos/as a pensarem informações compartilhadas serão somente
a questão do sigilo profissional, que é regida aquelas necessárias ao cumprimento dos obje-
pelo Código de Ética Profissional do/a Psicólo- tivos do trabalho multiprofissional1,6.
go/a (CFP, 2005). Assertiva III: VERDADEIRA. Em um trabalho em equi-
pe multiprofissional, o prontuário é um docu-
Caberá ao psicólogo e à psicóloga, de acordo mento compartilhado e coletivo, neste caso, o
com seu código de ética: psicólogo deverá registrar e fornecer aos mem-
bros da equipe somente as informações essen-
I. Compartilhar somente informações rele- ciais ao andamento do caso e cumprimento
vantes para qualificar o serviço prestado, dos objetivos terapêuticos1,6.
resguardando o caráter confidencial das Assertiva IV: FALSA. Os documentos que embasam
comunicações, assinalando a responsabili- as atividades da equipe multiprofissional são
dade, de quem as receber, de preservar o de uso coletivo e muito importantes para a co-
sigilo. (Art. 6º) municação entre os profissionais e pacientes.
II. Compartilhar todas as informações relevan- Dessa forma, o psicólogo deverá registrar in-
tes para qualificar o serviço prestado. (Art. 6º) formações relevantes para a condução do caso,
III. Registrar, nos documentos que embasam preservando o sigilo profissional e a intimidade
as atividades em equipe multiprofissional, das pessoas, grupos ou organizações1,6.
apenas as informações necessárias para o Resposta: Ⓔ
cumprimento dos objetivos do trabalho.
(Art. 12º)
IV. Não registrar, nos documentos que emba-
sam as atividades em equipe multiprofis-
sional, nenhuma informação. (Art. 12º)
16 (HUPAA/UFAL – COREMU – 2020) "A psicolo-
gia brasileira tem cada vez mais voltado
sua atenção para a garantia de direitos huma-
nos das pessoas travestis e transexuais, sendo
Verifica-se que está (ão) correta (s): a Resolução nº 1, de 29 de janeiro de 2018, do
Conselho Federal de Psicologia (CFP), um mar-
Ⓐ I, apenas co importante por instituir normas de atuação
Ⓑ II, apenas para as psicólogas e os psicólogos.
Ⓒ III, apenas Considerando que o Código de Ética Profis-
Ⓓ IV, apenas sional do/a Psicólogo/a (CFP, 2005, p. 7) traz
Ⓔ I e III, apenas entre seus Princípios Fundamentais que “O
psicólogo trabalhará visando promover a saú-
de e a qualidade de vida das pessoas e das co-
GRAU DE DIFICULDADE
letividades e contribuirá para a eliminação de
quaisquer formas de negligência, discrimina-
Assertiva I: VERDADEIRA. É dever do psicólogo res- ção, exploração, violência, crueldade e opres-
peitar o sigilo profissional, a fim de proteger a são”, pensar acerca do compromisso ético da
intimidade das pessoas, grupos ou organiza- psicologia implica o exercício de uma prática
ções a que tenha acesso. Em um trabalho em profissional que não “[...] favoreça a discrimi-
equipe multiprofissional, o profissional deverá nação ou preconceito em relação às pessoas
compartilhar as informações essenciais ao an- transexuais e travestis” (CFP, Art. 2º, Resolução
damento do caso e cumprimento dos objetivos nº 1, de 29 de janeiro de 2018).
terapêuticos1,6. Ao compartilhar informações, Diante dessas orientações éticas, pode-se afir-
deverá resguardar o seu caráter confidencial, mar que:
Priscila Haanwinckel Junqueira ▏ 31

RESUMO PRÁTICO
1. LEGISLAÇÃO PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO. relevantes para a sociedade e para as práticas
desenvolvidas, um padrão de conduta que for-
1.1. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO. taleça o reconhecimento social da profissão.
A construção do Código de Ética Profis-
O Código de Ética Profissional do Psicólogo, sional do Psicólogo foi baseada em valores da
Resolução CFP no 010/051, é um documento Declaração Universal dos Direitos Humanos,
produzido pelo Conselho Federal de Psicolo- valores socioculturais que refletem a realidade
gia entregue aos psicólogos e à sociedade em do país e de valores que constituem um profis-
agosto de 2005, sendo o terceiro da profissão sional. Dito isso, o Código de Ética não pode ser
no Brasil. Antes deste, existiu uma versão do visto como um documento estático e atempo-
Código de 1987, Resolução CFP no 002/87, que ral, reflexões sobre ele devem ser feitas sempre,
foi revogada com a apresentação do novo códi- pois as sociedades e as profissões estão em
go. O Código de Ética foi construído a partir de constante mutação.
diversas discussões sobre ética em diferentes Como um documento que promove a
espaços do país, ao longo de três anos, de 2003 autorreflexão dos psicólogos, o Código bus-
a 2005. ca em seu conteúdo: valorizar os princípios
O Código de Ética busca referendar as prá- fundamentais como eixos para a conduta pro-
ticas profissionais de uma determinada cate- fissional dos psicólogos e suas relações com a
goria, tanto para o próprio profissional quanto sociedade, a profissão, entidades profissionais
para a sociedade. Este documento incentiva a e a ciência; gerar discussões sobre os limites e
autorreflexão de cada indivíduo sobre sua prá- interseções relacionados aos direitos individu-
tica, levando-o a assumir as responsabilidades ais e coletivos; observar a diversidade caracte-
sobre suas condutas e atitudes no exercício rística do exercício profissional do psicólogo e
profissional. O Código de Ética apresenta nor- a crescente demanda para o trabalho em insti-
mas e diretrizes para uma conduta profissional tuições e equipes multiprofissionais; promover
que leve em consideração o respeito ao sujeito reflexões que considerem a profissão como um
e aos seus direitos fundamentais. Este docu- todo e não em suas práticas particulares.
mento não busca normatizar a atuação dos O Código está divido da seguinte forma, de
psicólogos, apresentando uma única forma de forma resumida:
agir, mas sim assegurar, com base em valores
32 ▕ Legislação Profissional do Psicólog

Apresentação
Princípios Fundamentais – 7 itens.
Art. 1 – Deveres do psicólogo.
Art. 2 – O que é vedado ao psicólogo.
Art. 3 – Sobre o trabalho em organizações.
Art. 4 – Sobre remuneração.
Art. 5 – Sobre greves e paralisações.
Art. 6 – Relacionamento com profissionais não psicólogos.
Art. 7 – Intervenção na prestação de serviço psicológico ofertado por outro profissional.
Art. 8 – Atendimento não eventual de crianças, jovens e interditos.
Art. 9 – Sigilo profissional.
Art. 10 – Situações de conflito com as exigências do Art. 9.
Das Responsabilidades
Art. 11 – Depoimento em juízo.
do Psicólogo
Art. 12 – Documentos de registros do trabalho em equipe multiprofissional.
Art. 13 – Sobre a comunicação nos atendimentos a crianças, jovens e interditos.
Art. 14 – Sobre meios de registro e observação das práticas psicológicas.
Art. 15 – Caso de interrupção do trabalho do psicólogo e os arquivos confidenciais.
Art. 16 – Realização de estudos, pesquisas e atividades voltadas para a produção de
conhecimento e tecnologias.
Art. 17 – Sobre a orientação a estudantes.
Art. 18 – Sobre instrumentos e técnicas psicológicas e o acesso destes a leigos.
Art. 19 – Sobre a participação em veículos de comunicação.
Art. 20 – Sobre a promoção pública dos serviços psicológicos.
Art. 21 – Infrações e penalidades.
Art. 22 – Sobre dúvidas e casos omissos.
Das disposições gerais Art. 23 – Sobre jurisprudência quanto aos casos omissos.
Art. 24 – Alterações no Código.
Art. 25 – Vigência do Código.

Recomenda-se a leitura completa do Códi- dispostos no Código de Ética Profissional do


go de Ética Profissional do Psicólogo disponí- Psicólogo, complementa o disposto no Código
vel no site do Conselho Federal de Psicologia sobre as infrações disciplinares.
(CFP) – www.cfp.org.br. O CFP dispõe de outros Os atos infracionais serão processados, no
documentos que direcionam a prática dos psi- Brasil, pelos Conselho Federal de Psicologia
cólogos. (CFP) e Conselhos Regionais de Psicologia (CRP)
através da Secretaria de Orientação e Ética e de
1.2. RESOLUÇÃO DE FISCALIZAÇÃO E ORIENTAÇÃO Nº 11 Comissões de Ética, respectivamente.
DO CFP.2 O Código de Processamento Disciplinar irá
regulamentar diversos processos em relação às
A Resolução de Fiscalização e Orientação nº punições aos atos infracionais, como prazos,
11 de 20192 institui o Código de Processamento comunicações, notificações, prova testemunhal
Disciplinar. Este documento versa sobre as pu- e julgamento. Ele é composto dos seguintes
nições relacionadas às infrações disciplinares itens:
cometidas por psicólogos contra os princípios
Priscila Haanwinckel Junqueira ▏ 33

Título I – Normas Gerais. Título II – Das Competências.

Livro I – Disposições Gerais.


Título III – Dos atos dos processos. Título IV – Dos prazos.
Título V – Das comunicações.
Capítulo I – Da notificação.
Capítulo II – Da citação.
Título VI – Impedimentos e suspeições.
Capítulo III – Da intimação.
Capítulo VI – Da revelia.
Capítulo V – Da carta precatória.
Título VII – Das nulidades. Título VIII – Da prescrição.

Título I – Dos processos antecedentes. Título II – Dos processos.


Livro II – Dos processos, éticos, ordiná-

Capítulo I – Da representação. Capítulo I – Do processo ético.

Capítulo II – Do processo ordinário.


rios e funcionais.

Capítulo II – Do requerimento de ofício.


Capítulo III – Do processo funcional.
Título III – Da instrução dos processos disciplinares.
Capítulo I – Da produção de prova documental.
Capítulo II – Da prova pericial.
Título IV – Sessão de julgamento.
Capítulo III – Do depoimento pessoal e da prova tes-
temunhal.
Capítulo VI – Da audiência de instrução.
Livro III – Dos recur-

Título I – Disposições gerais. Título II – Do recurso ordinário.


sos e do reexame
necessário.

Título III – Do reexame necessário.

Livro IV – Da revisão.
Livro V – Das Penalidades.
Livro VI – Da
execução.

Capítulo I – Da divulgação das penalidades aplica-


Capítulo II – Da reabilitação.
das à(ao) psicóloga(o).

Livro VII – Mediação.


Livro VIII – Disposições finais.
Anexo I – Glossário.
Anexo II – Modelo de edital de citação.
34 ▕ Legislação Profissional do Psicólog

1.3. RESOLUÇÃO CFP Nº 007/20034 E RESOLUÇÃO CFP Nº apresentando assim, cinco modalidades de
006/20195. documento: declaração, atestado psicológico,
relatório (psicológico e multiprofissional), lau-
A Resolução CFP nº 006 de 20195 institui as do psicológico e parecer psicológico.
regras para elaboração de documentos escritos A declaração psicológica é definida na Re-
por psicólogos no exercício profissional e revo- solução 007/20034 como um documento que
ga a Resolução CFP nº 007 de 20034 que insti- informa a ocorrência de fatos ou situações
tuiu o Manual de Elaboração de Documentos objetivas referentes ao atendimento psicoló-
Escritos. gico, inclui: comparecimento do atendido e/ou
A Resolução CFP Nº 007/20034 era organiza- acompanhante, acompanhamento psicológico
da em cinco itens: e informações sobre as condições do atendi-
I. Princípios norteadores. mento (dia, hora, por exemplo). A Resolução
II. Modalidades de Documentos. CFP nº 006/20195 mantém esta definição para
III. Conceito/finalidade/estrutura. a declaração.
IV. Validade dos documentos. O atestado psicológico, na Resolução CFP
V. Guarda dos documentos. nº 007/20034, é um documento que certifica
uma determinada situação ou estado psicoló-
A Resolução CFP nº 006 de 20195 é organi- gico com objetivo afirmar condições psicológi-
zada em capítulos, artigos, parágrafos e alíneas: cas de quem o solicita para justificar faltas ou
• Capítulo 1. Disposições Gerais: contém 3 impedimentos, justificar estar apto ou não para
artigos. determinada atividade, solicitar afastamento
• Capítulo 2. Disposições especiais: com 7 se- e/ou dispensa. A Resolução CFP nº 006/20195
ções e 17 artigos. mantém esta definição para o atestado psicoló-
• Seção I: Princípios fundamentais na ela- gico, acrescentando que esta certificação deve
boração de documentos psicológicos. ser baseada em um diagnóstico psicológico.
• Seção II: Modalidades de documentos. A Resolução 007/20034, do CFP, não dife-
• Seção III: Conceito, finalidade e estru- rencia o relatório do laudo psicológico, usando
tura. os como sinônimos. Este tipo de documento
• Seção IV: Guarda dos documentos e apresentaria, de forma descritiva, situações e/
condições de guarda. ou condições psicológicas e suas determina-
• Seção V: Envio dos documentos. ções históricas, sociais, políticas e culturais le-
• Seção VI: Prazo de validade do conteú- vantadas no processo de avaliação psicológica.
do dos documentos. Seu objetivo é apresentar os procedimentos
• Seção VII: Entrevista devolutiva. e conclusões resultantes da avaliação psico-
lógica (encaminhamento, as intervenções, o
As resoluções diferem em estrutura e con- diagnóstico, o prognóstico e evolução do caso,
teúdo. A primeira resolução apresentava quatro orientação e sugestão de projeto terapêutico),
modelos de documentos: declaração, atestado fornecendo somente informações importantes
psicológico, relatório/laudo psicológico e pare- relacionadas à demanda, solicitação ou petição.
cer psicológico. A Resolução CFP nº 006/20195 A Resolução CFP 006/20195 faz a separação
traz um conteúdo mais detalhado sobre os do- entre os dois tipos de documentos: relatório
cumentos e outras orientações sobre a elabo- psicológico e laudo psicológico. O primeiro é
ração dos mesmos. Esta Resolução define do- um documento descritivo e circunstanciado,
cumento psicológico como um instrumento de que considera os determinantes históricos e
comunicação escrita resultante da prestação de sociais da pessoa, grupo ou instituição atendi-
um serviço psicológico a uma pessoa, grupo ou da, podendo ter caráter informativo, visando
instituição. A emissão deste documento ou é comunicar a atuação profissional, podendo
feita por solicitação do usuário do serviço, seus gerar orientações, recomendações, enca-
responsáveis legais, outro profissional, equipe minhamentos e intervenções adequadas à
multidisciplinar ou autoridade, ou é resultado situação descrita, não tendo como objetivo
de uma avaliação psicológica. Além disso, faz a produzir diagnóstico psicológico. O relatório
separação entre relatório e laudo psicológico, pode ser ainda multiprofissional, quando é

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