1 Aula Cinesio 1
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- É neste momento que a CIF faz toda a diferença pra nós fisioterapeutas.
Conceitos relacionados a CIF
* Deficiências – São perdas ou anormalidades da estrutura ou função
fisiológica, psicológica ou anatômica.
• Limitações Funcionais – São restrições da capacidade de realizar
uma ação física de maneira eficiente.
• Restrições à participação - Problemas que uma pessoa pode
experimentar para se envolver em situações da vida, incluindo
dificuldades para participar dos cuidados pessoais,
responsabilidades no lar, local de trabalho ou na comunidade e em
atividades recreativas, de lazer e sociais.
* Incapacidade – É a impossibilidade de participar de papéis
específicos para a idade e o sexo em um determinado contexto social
e ambiente físico.
Conceitos relacionados a
CIF
• Fatores contextuais: todo o contexto da vida da
pessoa e sua situação de vida composta de:
- Fatores ambientais: fatores associados ao ambiente
físico, social e de mentalidade, no qual as pessoas
conduzem suas vidas; fatores que podem facilitar a
funcionalidade (facilitadores) ou prejudicar a
funcionalidade e contribuir para a incapacidade
(barreiras).
- Fatores Pessoais: idade, cor, gênero, etc
Fisioterapia
Eliminação ou
remediação da
incapacidade.
Restaurar a
funcionalidade
TOMADA DE DECISÃO
Modelo de atendimento abrangente orientado para os
resultados
Fisioterapia
A assistência e os serviços prestados por um
fisioterapeuta ou sob sua supervisão, inclui:
1. Examinar os pacientes com deficiências, limitações
funcionais e incapacidades ou outras condições relacionadas
à saúde, afim de determinar um diagnóstico, um prognóstico
e uma intervenção :
-Exame músculo-esquelético (ADM, desempenho muscular,
mobilidade articular, postura)
-Exame neuromuscular (integridade reflexa e dos n.
cranianos, desen. neuromotor, integração sensorial)
-Exame cardiovasculares/ pulmonares (capacidade
aeróbica/ endurance, ventilação e respiração, circulação)
-Exame Tegumentar (integridade cutânea)
Fisioterapia
2. Combater as deficiências e as limitações funcionais por
meio da elaboração, da implementação e da modificação das
intervenções terapêuticas:
-Exercícios terapêuticos;
-Técnicas de terapia manual;
-Prescrição, fabricação e aplicação de dispositivos e
equipamentos de assistência, de adaptação, de apoio e de
proteção;
-Técnicas de limpeza de vias aéreas;
-Agentes físicos e modalidades mecânicas e
eletroterapêuticas e
-Treinamento funcional em auto-assistência, gerenciamento
da lar e atividades no trabalho, na comunidade e no lazer.
Fisioterapia
3. Prevenir as lesões, as deficiências, as limitações
funcionais e as incapacidades, incluindo a promoção e a
manutenção de aptidão, saúde e qualidade de vida nas
populações de todas as idades.
* Potencial de Recuperação.
Cinesioterapia
Entre os diversos procedimentos usados pelos
fisioterapeutas no processo de atendimento de
pacientes, o exercício terapêutico ocupa seu lugar
entre os elementos fundamentais, constituindo o
centro dos programas elaborados para melhorar ou
restaurar a função de unia pessoa ou para prevenir
sua disfunção.
Exercício Terapêutico
Cinesioterapia
É o treinamento planejado e sistemático de
movimentos corporais, posturas ou atividades físicas
com o objetivo de proporcionar ao paciente:
Tratar ou prevenir comprometimentos
Melhorar, restaurar ou potencializar a função física
Prevenir ou reduzir fatores de risco ligados à saúde
Otimizar o estado de saúde geral, seu preparo físico
ou sensação de bem estar
KISNER & COLBY, 2009
Objetivos da
Cinesioterapia
Trata-se da realização ou execução sistemática de
movimentos físicos planejados, posturas ou atividades
destinadas a permitir ao paciente:
Corrigir ou prevenir as deficiências e disfunções
Aprimorar a função (o movimento e a ADM)
Reduzir o risco
Melhorar a independência funcional
Otimizar a saúde global
Melhorar a aptidão e o bem-estar
Exercícios Terapêuticos
Cinesioterapia
Pacientes- são pessoas com deficiências ou limitações
funcionais diagnosticadas.
FISIOTERAPIA PACIENTES
Evolução Histórica
Os primeiros relatos de estudos que envolviam a
utilização de exercícios terapêuticos aconteceram na
Roma e na Grécia Antiga.
Histórico
4000 a.C os sacerdotes já utilizava dos meios físicos e
os exercícios para o tratamento de várias doenças.
Hipócrates – pai da medicina prescrevia exercícios
para a melhora da saúde.
Na Idade Média – tratamento da alma e do espírito; o
corpo é considerado inferior, foi reprimido.
Hipócrates
Estabeleceu que todas as partes corporais possuem
uma função e caso elas fossem utilizadas com
moderação e exercitadas em trabalhos nos quais
estão acostumadas, o corpo seria saudável e bem
desenvolvido, retardando o seu envelhecimento.
Todavia, caso as partes do corpo se tornassem
inativas, as doenças se instalariam e o crescimento se
tornaria defeituoso, acelerando o envelhecimento.
Histórico
Renascimento, as belezas físicas do corpo começam a ser
valorizadas, desenvolve-se a preocupação do culto ao físico.
O exercício era ligado à cultura da beleza física, do belo.
Histórico
Ao final do Renascimento, Don Francisco e Ondeano Amorós
(1779-1849) dividiram a ginástica em quatro pontos, sendo o
terceiro ponto a cinesioterapia, que tinha a finalidade de
manutenção de uma saúde forte, tratamento de enfermidades,
reeducação de convalescentes e correção de deformidades.
Histórico
Nesta mesma época, surge a diferenciação da
ginástica com fins terapêuticos e manutenção de
condições normais, quando ficou definido que o
tratamento de enfermos mediante exercícios é
algo distinto da ginástica para pessoas sãs.
Histórico
Com a Revolução Industrial, começam a surgir patologias
relacionadas com a atividade de trabalho, além de outras
epidemias e doenças.
Assim, o aumento da demanda levou à introdução de novas
tecnologias para a melhoria da saúde da população, já que as
ações eram voltadas ao modelo curativo, recuperativo e
reabilitador, com profissionais especializados.
Medicina, concepção de saúde
direcionada para a assistência
curativa, recuperativa e
reabilitadora, assim como a
necessidade de especializações
na área da saúde.
Histórico
Guerras: grandes números de casos de lesões, mutilações, alterações
físicas de vários tipos e graus, grande campo de atuação da
cinesioterapia, favorecendo o crescimento da fisioterapia e desta área.
Los soldados heridos hacen ejercicio en un hospital base en Francia. 3 de marzo de 1945.
Histórico
I Guerra Mundial que houve um aumento acentuado da utilização
deste recurso para a reabilitação de pacientes, isso devido ao grande
números de incapacitados durante e após os combates.
Ex: Pilates
Histórico
Assim, no século 20, vimos o aprimoramento da
eletroterapia e dos exercícios terapêuticos, com o
surgimento de muitas modalidades técnicas
terapêuticas.
RPG
Pilates
Isostretching
Micofisioterapia
Exercício terapêutico e a
fisioterapia
O movimento expressa a vida, pois é por meio dele
que desempenhamos grande parte das funções
corporais. Como elas dependem do desenvolvimento
da motricidade das estruturas responsáveis pela
execução dos movimentos, nesse caso, todo o
aparelho locomotor, podemos sugerir que o
exercício terapêutico é importante no processo de
manutenção da vida e da função.
O exercício terapêutico
SNC
Preparo Cardiopulmonar
Habilidade de realizar movimentos corporais
completos, repetitivos e de baixa intensidade
(caminhar, correr, pedalar, nadar) durante um longo
período de tempo, sinônimo de resistência
cardiopulmonar à fadiga.
Coordenação
A cadência e sequenciamento correto dos disparos
musculares combinados com a intensidade
apropriada de contração muscular que leva ao início,
condução e graduação efetiva do movimento. Baseia-
se no movimento suave, preciso e eficiente e ocorre
de forma consciente ou inconsciente.
Flexibilidade
Habilidade de mover-se livremente, sem restrições;
termo usado com o mesmo sentido de mobilidade.
Mobilidade
Habilidade de estruturas ou segmentos do corpo se
moverem ou serem movidos de modo a permitir a
ocorrência de adequada amplitude de movimento
(ADM) para as atividades funcionais (ADM
funcional). A mobilidade passiva depende da
extensibilidade dos tecidos moles (contráteis e não
contráteis); a mobilidade ativa requer também
ativação neuromuscular.
Goniometria
Desempenho Muscular
Capacidade do músculo de produzir tensão e
realizar trabalho físico. O desempenho muscular
engloba força, potência e resistência muscular à
fadiga.
Controle Neuromuscular
Interação dos sistemas sensorial e motor que
possibilita aos músculos sinergistas, agonistas e
antagonistas, assim como os estabilizadores e
neutralizadores, prever ou responder às informações
proprioceptivas e cinestésicas e , subsequentemente,
trabalhar na sequência correta para criar o
movimento coordenado.
Controle Postural, Estabilidade
Postural e Equilíbrio
Termos usado com o mesmo sentido de equilíbrio
estático ou dinâmico.
Estabilidade
Habilidade do sistema neuromuscular de manter um
segmento corporal proximal ou distal em uma
posição estacionária ou de controlar uma base
estável durante o movimento sobreposto, por meio
de ações musculares sinérgicas.
A estabilidade articular é a manutenção do
alinhamento apropriado das partes ósseas de uma
articulação por meio de componentes passivos e
dinâmicos.
Classificação
Cinesioterapia ativa
Cinesioterapia passiva
O terapeuta realiza o
movimento, sem a ajuda do • O paciente realiza o
movimento, sem a ajuda do
paciente. terapeuta.
O movimento é executado
• É caracterizada pela
quer manualmente por outro
participação ativa e consciente
indivíduo, quer através de do paciente, que executa
voluntariamente os
aparelhagens especiais, que movimentos.
realizam os movimentos
fisiológicos.
Princípios gerais de segurança
Posicionamento do paciente.
Posicionamento do terapeuta.
Respeito a dor.
Aquisição do confiança do paciente.
Progressão ao tratamento.
Controle dos parâmetros das técnicas terapêuticas-tempo,
velocidade e intensidade.
Definições básicas - Revisão
Plano – são derivados das dimensões no
espaço e perpendiculares uns aos outros.
Eixo – linhas reais ou imaginárias em torno dos quais
ocorrem os movimentos.
Flexão e extensão;
Abdução e adução;
Rotação medial e lateral.
Movimentos fisiológicos combinados
Circundução;
Elevação e depressão;
ABD & ADD horizontal e oblíqua;
Oponência e desoponência.
Movimentos especiais
Punho - desvio radial e ulnar.
Tornozelo - dorsoflexão e flexão plantar.
Antebraço e pé - pronação e supinação.
Tornozelo - Inversão e eversão.
Tronco – inclinação.
Movimentos especiais
Quadril - Anteversão e retroversão.
Quadril – Báscula de elevação e depressão.
Sacro - Nutação e contranutação.
Movimentos do sacro e bacia
Contranutação. Nutação
Graus de força muscular
0 – Ausência de força muscular.
1 – Evidência de pequena força, sem mobilidade articular.
2 – Força capaz de movimentar a articulação sem a gravidade.
3 – Força capaz de movimentar a articulação contra a gravidade.