Controle Da Operação de Um Sistema de Transmissão em
Controle Da Operação de Um Sistema de Transmissão em
Controle Da Operação de Um Sistema de Transmissão em
Aprovado por:
_________________________________________________
Prof. Sebastião Ércules Melo de Oliveira, D.Sc.
(Orientador)
_________________________________________________
Antônio Ricardo Cavalcanti Dias de Carvalho, M.Sc.
(Co - Orientador)
_________________________________________________
_________________________________________________
Prof. Robson Francisco da Silva Dias, D.Sc.
i
AGRADECIMENTO
Aos meus pais por sua capacidade de acreditar em mim, por sempre estarem ao
meu lado, querendo o meu melhor e me ajudar. À minha mãe, Marilia, por ser uma mãe
maravilhosa, por todo o amor e valores transmitidos. Ao meu pai, Paulo, minha
referência como pai e engenheiro. Isto não é suficiente para retribuir todo o amor de
vocês.
Ao meu irmão Luciano, por ser uma referência de vida e perseverança. Por me
acompanhar todos os dias com o seu amor e os seus ensinamentos.
Ao meu irmão Allan, por ser meu eterno companheiro, sempre me ajudando
quando eu necessito.
À minha namorada Isabela, minha companheira, a mulher mais linda e sábia,
com quem amo partilhar a minha vida. Pelo seu enorme amor e carinho, me
acompanhando durante toda a minha jornada. Seu apoio e estímulo foram
imprescindíveis para que eu pudesse concluir este trabalho.
Aos professores do curso, que me fizeram compreender o real valor do
conhecimento, não só para a realização profissional como para a vida. Em especial ao
meu orientador Sebastião Ércules pelo conhecimento transmitido, paciência e dedicação
que tanto contribuíram para a elaboração deste trabalho.
Ao meu supervisor Antônio Ricardo, pela orientação, disponibilidade e por
todos os seus conselhos. Ao Cepel por permitir a utilização dos softwares para as
simulações realizadas neste trabalho, pela confiança e por todo o apoio durante os
meses de estágio.
A todos os meus colegas de turma, Fabricio, Renan, Renato Valadão, Renato
Ferreira, Flávio, Sylmara, Jardel, Beatriz, Gustavo, João, Márcio e Pedro Sardella com
os quais compartilhei esta caminhada. E especialmente ao amigo Leonardo Luiz, por ser
um grande amigo e valorizar muito a amizade.
ii
Resumo do Projeto Final em Engenharia Elétrica apresentado ao Departamento de
Engenharia Elétrica da Escola Politécnica – UFRJ como parte dos requisitos necessários
para a obtenção do grau de Engenheiro Eletricista:
iii
FIGURAS
Figura 1 - Diagrama unifilar simplificado de um sistema CCAT. ................................................................... 2
Figura 2 - Configurações para o elo CCAT.................................................................................................... 6
Figura 3 - Características dos sistemas de transmissão CA e CC. ................................................................. 7
Figura 4 - Comparação clássica CA x CC. .................................................................................................... 11
Figura 5 - Ponte de seis pulsos. ................................................................................................................... 12
Figura 6 - Circuito equivalente durante a comutação do tiristor 1 para o 3. ............................................. 13
Figura 7 - Processo de comutação entre o tiristor 1 e o tiristor 3............................................................... 13
Figura 8 - Comutação natural dos tiristores da ponte de 6 pulsos. ............................................................ 15
Figura 9 - Tensão CC para um dado ângulo de disparo. ............................................................................. 15
Figura 10 - Relação entre as correntes CC e CA com e sem o ângulo de disparo. ...................................... 16
Figura 11 – Potência CC quando de uma falta CA no inversor. .................................................................. 20
Figura 12 - Filtros sintonizados. .................................................................................................................. 24
Figura 13 - Filtros amortecidos. .................................................................................................................. 24
Figura 14 - Espectro harmônico característico para a ponte de 12 pulsos. ............................................... 24
Figura 15 - Configuração dos filtros CA para uma pontes de 12 pulsos. .................................................... 25
Figura 16 - Diagrama esquemático. ........................................................................................................... 27
Figura 17 - Circuito Equivalente.................................................................................................................. 27
Figura 18 - Perfil de Tensão. ....................................................................................................................... 27
Figura 19 - Elo CCAT. .................................................................................................................................. 32
Figura 20 - Comportamento da característica frente a variações de α. ..................................................... 33
Figura 21 - Inversor representado como uma fonte de corrente. ............................................................... 34
Figura 22 - Controle de frente a variações de . ................................................................................ 34
Figura 23 - Inversor representado como uma fonte de tensão. ................................................................. 34
Figura 24 - Controle de frente a variações de . .............................................................................. 35
Figura 25 - Modo de operação normal. ...................................................................................................... 36
Figura 26 - Diagrama de blocos do controle do retificador. ....................................................................... 37
Figura 27 - Característica estática do controle do conversor. .................................................................... 38
Figura 28 - Diagrama de blocos do controle do inversor. ........................................................................... 39
Figura 29 - Modo de controle de tensão..................................................................................................... 41
Figura 30 – Operação com os dois terminais apresentados os controles de retificador e inversor............ 42
Figura 31 - Filosofia de redução da corrente de ordem. ............................................................................. 43
Figura 32 - Representação .......................................................................................................................... 45
Figura 33 - Circuito Simulado no Simulink. ................................................................................................. 46
Figura 34 - Sistema CA de entrada. ............................................................................................................ 47
Figura 35 - Sistema CA de saída. ................................................................................................................ 47
Figura 36 - Estação retificadora. ................................................................................................................ 48
Figura 37 - Retificador. ............................................................................................................................... 48
iv
Figura 38 - Proteção e Controle do Retificador .......................................................................................... 49
Figura 39 - Estação inversora. .................................................................................................................... 50
Figura 40 - Inversor. .................................................................................................................................... 50
Figura 41 - Proteção e Controle do Inversor. .............................................................................................. 51
Figura 42 - Linha de transmissão CC. .......................................................................................................... 51
Figura 43 - Filtros CA para os harmônicos de corrente gerados pelo conversor. ....................................... 52
Figura 44 – Ângulo de disparo do retificador, no modo de operação normal. ........................................... 53
Figura 45 - Ângulo gama do inversor, no modo de operação normal. ....................................................... 53
Figura 46 - Tensão CC (p.u.) no retificador, no modo de operação normal. ............................................... 55
Figura 47 - Corrente CC (p.u.) no retificador, no modo de operação normal. ............................................ 55
Figura 48 - Tensão CC (p.u.) no inversor, no modo de operação normal.................................................... 55
Figura 49 - Corrente CC (p.u.) no inversor, no modo de operação normal. ................................................ 55
Figura 50 - Tensão CA (p.u.) no retificador, no modo de operação normal. .............................................. 56
Figura 51 – Corrente CA (p.u.) no retificador, no modo de operação normal. ........................................... 56
Figura 52 - Tensão CA (p.u.) no inversor, no modo de operação normal. .................................................. 56
Figura 53 - Corrente CA (p.u.) no inversor, no modo de operação normal. ................................................ 56
Figura 54 - Espectro de frequências da corrente CA medida no terminal retificador. ................................ 57
Figura 55 - Correntes CA fornecidas pela rede CA do lado retificador........................................................ 57
Figura 56 - Espectro de frequências da corrente CA medida no terminal inversor. ................................... 58
Figura 57 - Correntes CA consumidas pela rede CA do lado inversor. ........................................................ 58
Figura 58 - Tensão CC (p.u.) no retificador, para uma queda de tensão de 0,4 p.u. na rede CA do lado
retificador. .................................................................................................................................................. 59
Figura 59 - Ângulo de disparo do retificador, para uma queda de tensão de 0,4 p.u. na rede CA do lado
retificador. .................................................................................................................................................. 59
Figura 60 – Tensão CC (p.u.) no inversor, para uma queda de tensão de 0,4 p.u. na rede CA do lado
retificador. .................................................................................................................................................. 60
Figura 61 – Corrente CC (p.u.) no inversor, para uma queda de tensão de 0,4 p.u. na rede CA do lado
retificador. .................................................................................................................................................. 60
Figura 62 - Ângulo gama do inversor, para uma queda de tensão de 0,4 p.u. na rede CA do lado
retificador. .................................................................................................................................................. 60
Figura 63 - Curto CC no lado do retificador. ............................................................................................... 61
Figura 64 –Corrente da falta CC no terminal retificador. ........................................................................... 61
Figura 65 - Tensão CC (p.u.) no retificador, para uma falta CC. ................................................................. 62
Figura 66 - Corrente (p.u.) no retificador, para uma falta CC. .................................................................... 62
Figura 67 - Ângulo de disparo do retificador, para uma falta CC. .............................................................. 63
Figura 68 - Ângulo gama do inversor, para uma falta CC. ......................................................................... 63
Figura 69 - Tensão CC (p.u.) no inversor, para uma falta CC. ..................................................................... 63
Figura 70 - Corrente (p.u.) no inversor, para uma falta CC......................................................................... 64
v
Figura 71 - Tensão CA (p.u.) no retificador, para uma falta CC. ................................................................. 64
Figura 72 - Corrente CA (p.u.) no retificador, para uma falta CC. .............................................................. 64
Figura 73 – Tensão CA (p.u.) no inversor, para uma falta CC. .................................................................... 65
Figura 74 - Corrente CA (p.u.) no inversor, para uma falta CC. .................................................................. 65
Figura 75 – Corrente CC (p.u.) no retificador, para um degrau na referência de tensão. .......................... 66
Figura 76 - Tensão CC (p.u.) no inversor, para um degrau na referência de tensão. ................................. 66
Figura 77 - Ângulo de disparo do retificador, para um degrau na referência de tensão. .......................... 67
Figura 78 - Ângulo gama do inversor, para um degrau na referência de tensão. ...................................... 67
Figura 79 - Corrente da falta CA, para um curto monofásico no terminal inversor. .................................. 67
Figura 80 - Tensão CC (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor. .................. 68
Figura 81 - Corrente CC (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor. ................ 69
Figura 82 - Tensão CC (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor. ...................... 69
Figura 83 - Corrente CC (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor. .................... 69
Figura 84 - Ângulo de disparo do retificador, para um curto monofásico no terminal inversor. ............... 69
Figura 85 - Ângulo gama do inversor, para um curto monofásico no terminal inversor. ........................... 70
Figura 86 - Tensão CA (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor. .................. 70
Figura 87 - Corrente CA (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor. ................ 70
Figura 88 - Tensão CA (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor. ...................... 71
Figura 89 – Corrente CA (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor. ................... 71
Figura 90 - Tensão CC (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do retificador. ................................................................................................................................ 72
Figura 91 - Corrente CC (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do retificador. ................................................................................................................................ 73
Figura 92 - Tensão CC (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do retificador. ................................................................................................................................ 73
Figura 93 - Corrente CC (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do retificador. ................................................................................................................................ 73
Figura 94 - Ângulo de disparo do retificador, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do retificador. ................................................................................................................................ 74
Figura 95 - Ângulo gama do inversor, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do retificador. ................................................................................................................................ 74
Figura 96 - Tensão CC (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do inversor. .................................................................................................................................... 75
Figura 97 - Corrente CC (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do inversor. .................................................................................................................................... 75
Figura 98 - Tensão CC (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do inversor. .................................................................................................................................... 76
vi
Figura 99 - Corrente CC (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do inversor. .................................................................................................................................... 76
Figura 100 - Ângulo de disparo do retificador, para um curto monofásico no terminal inversor, variando
os ganhos do inversor. ................................................................................................................................ 76
Figura 101 - Ângulo gama do inversor, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do inversor. .................................................................................................................................... 77
Figura 102 – Parâmetros - Sistema CA de Entrada..................................................................................... 83
Figura 103 -Parâmetros - Sistema CA de Saída. ......................................................................................... 83
Figura 104 - Parâmetros – Transformador abaixador. ............................................................................... 84
Figura 105 - Parâmetros – Reator de alisamento....................................................................................... 84
Figura 106 -Parâmetros – Ponte trifásica de três níveis ............................................................................. 85
Figura 107 - Sistema de controle do retificador. ........................................................................................ 85
Figura 108 - Parâmetros – Transformador elevador. ................................................................................. 86
Figura 109 - Sistema de controle do inversor. ............................................................................................ 86
Figura 110 - Parâmetros - Falta CC. ............................................................................................................ 87
Figura 111 - Parâmetros - Falta CA. ........................................................................................................... 87
Figura 112 - Parâmetros - Referência de Tensão........................................................................................ 87
vii
TABELAS
viii
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 1
x
Capítulo 1
1. Introdução
1.1 Tema
1
também vem sendo cada vez mais utilizada para a integração de usinas renováveis,
notadamente nos sistemas europeus. No sistema brasileiro, em particular, esta
tecnologia terá uma aplicação intensa na integração na usinas da região amazônica aos
grandes centros de carga. As usinas do Madeira (UHE Santo Antônio e UHE Jirau) e a
Usina de Belo Monte já têm defindo a corrente contínua como alternativa para a
transferência de suas energias.
Corrente CC
Sistema CA Sistema CA
Linha CC
Retificador Inversor
1
Elaborado com base em [3].
2
para a interligação de sistemas remotos onde o custo da linha de transmissão em
corrente contínua é menor que o da linha em corrente alternada;
3
1.3 Descrição do Trabalho
O presente trabalho está estruturado da seguinte forma:
Capítulo 6 “As Funções do Controle dos Sistemas CCAT”. Junto com o capítulo
8, este capítulo forma a parte central do trabalho. Neste capítulo, são
enumerados os métodos de controle, a formulação matemática necessária à
coordenação dos diferentes tipos de controle e seus principais objetivos.
4
Capítulo 7: “Simulações Realizadas”. Neste capítulo são apresentados o
funcionamento do sistema em regime permanente e a aplicação de diferentes
tipos de perturbações ao sistema, bem como os resultados obtidos através das
simulações realizadas no software Simulink/Matlab dentro da ferramenta
SimPowerSystems, a partir de um modelo presente no banco de dados do
programa.
5
Capítulo 2
6
trabalhando como inversores e as demais, como retificadores. O arranjo das subestações
conversoras pode ser em paralelo ou em série. Na Figura 2, só é ilustrado o arranjo
série.
CAAT
Sistema CA Sistema CA
CCAT
Sistema CA Sistema CA
2
Elaborado com base em [5].
7
2.1.2 Operação de Linhas de Transmissão com Corrente Contínua
O nível de potência pré-falta pode ser mantido mesmo com queda permanente
de um pólo se a linha CC tiver capacidade adequada de sobrecarga e os
conversores do pólo falhado puderem ser colocados em paralelo com os
conversores do pólo são.
8
A transmissão em corrente contínua apresenta algumas desvantagens, a saber:
O sistema CCAT pode vedrificar o solo, já que o solo sofre indução devido a
linha de transmissão.
9
O conversor é o principal equipamento de uma estação e tem peso importante
nos custos de um sistema de transmissão CCAT. As estações conversoras são, portanto,
os elementos mais importantes na comparação econômica entre os sistemas de
transmissão CA e CC. A Figura 4 apresenta uma comparação entre as duas formas de
transmissão, indicando, no ponto inicial, os custos referentes aos terminais dos dois
sistemas de transmissão em discussão. O investimento inicial no sistema CCAT é
consideravelmente maior que o investimento inicial no sistema CAAT. Contudo, com
o aumento da distância da transmissão o investimento necessário em CAAT se torna
mais elevado.
10
Custo CA total
Custo
Custo CC total
Break Even Distance
Custo da
linha CC
Custo da
linha CA Custo do
terminal CC
Custo do
terminal CA
Distância
A Break Even Distance é muito menor para cabos submarinos (geralmente cerca
de 50 km) do que para linhas de transmissão aéreas. A distância depende de vários
fatores (tanto para linhas e cabos) e uma análise deve ser feita para cada caso. A
importância do conceito de Break Even Distance não deve ser superestimada, uma vez
que vários outros fatores, tais como a controlabilidade, perdas nos conversores e perdas
nas linhas de transmissão, são importantes na seleção entre CCAT ou CAAT [8]. O
desempenho de sistemas CA conectados, durante quedas de tensão, perda de capacidade
de transmissão e perda de compensação reativa, pode ser reforçado pela presença de
elos CCAT. O elo CCAT pode ajudar a controlar a variação de frequência, melhorar a
estabilidade do sistema CA e fornecer um controle de potência de interligação (controle
preciso do fluxo de energia).
3
Elaborado com base em [9].
11
Capítulo 3
1 3 5 L
𝐼𝑑
𝑉𝑎 Xc
𝑉𝑏 Xc
Xc
V𝒅
𝑉𝑐
4 6 2
4
Elaborado com base em [2].
12
A Figura 6 apresenta o circuito equivalente do circuito que ilustra o processo de
comutação entre o tiristor 1 e o tiristor 3. E Figura 7 apresente a relação entre os
ângulos para a ponte conversora. Considerando a operação do conversor com condução
inicial de um tiristor da ponte superior (por exemplo, o tiristor 1) e um da ponte inferior
(por exemplo, o tiristor 2), inserindo na linha a tensão fase-fase da fonte CA trifásica.
Passado um tempo, relativo ao ângulo de disparo α , o tiristor 3 começa a conduzir, e o
tiristor 1 começa a bloquear.
Xc 𝐼𝑑
𝑉𝑎 1 𝑖1
Xc 𝑉𝑏𝑎
𝑉𝑏 3 𝑖3
V𝒅
Xc
𝑉𝑐 2
V𝒅
y=x2 A
𝜔𝑡
𝐼𝑑
𝑖1 𝑖3
𝐼𝑑
𝜔𝑡
13
Durante o intervalo de comutação (µ), a corrente total 𝐼 é transferida do tiristor
1 para o tiristor 3. Durante todo este intervalo:
𝐼 𝑖 𝑖 (3.1)
𝐼 𝜔𝑡 (3.2)
𝑖
(3.3)
(3.4)
14
V𝒅
1 2 3 4 5 6
y=x2 y=x2 y=x2 y=x2 y=x2 y=x2
𝑉𝑑𝑜
𝜔𝑡
Figura 8 - Comutação natural dos tiristores da ponte de 6 pulsos.5
V𝒅
y=x-
1.26 y=x- y=x- y=x- y=x-
1.26 1.26
1.26 1.26 y=x- y=x-
1.26 1.26
𝑉𝑑𝑜 cos
𝜔𝑡
5
Elaborado com base em [2].
6
Elaborado com base em [2].
15
3.1 Relação entre as correntes CA e CC
𝑉𝑎
𝑉𝑎
𝑖𝑎
𝐼𝑑 𝑖𝑎
t
=0°
𝑉𝑎 𝑉𝑎
𝑖𝑎
𝐼𝑑
𝑖𝑎
t
=60°
16
3.2 Equacionamento Matemático
a) Para o retificador
(3.5)
𝑉 𝑉 𝐼
𝑉 (3.6)
𝑉
(3.7)
b) Para o inversor:
(3.8)
𝑉 𝑉 𝐼
𝑉 (3.9)
𝑉
(3.10)
Onde:
18
: a reatância de comutação vista pelo retificador [ohm]
𝐼 (3.7)
𝑉
(3.8)
: fator de potência
19
Capítulo 4
Falta CA
Potência
1
𝑃𝑚í𝑛𝑖𝑚𝑜
7
Elaborado com base em [2].
20
A falha de comutação naturalmente implica na interrupção momentânea da
21
Capítulo 5
22
menor a amplitude de um harmônico, mais fácil de amortecer-lo substancialmente
através da filtragem. Portanto, quanto maior o número de pulsos de um conversor,
melhor do ponto de vista de harmônicos. Contudo, isto implica também no aumento da
complexidade das conexões do transformador.
23
Filtro de Sintonização Simples Filtro de Sintonização Dupla
Impedância (ohms)
Impedância (ohms)
Número Harmônico
Número Harmônico
Impedância (ohms)
Figura 13 - Filtros amortecidos.9
8
Elaborado com base em [12].
9
Elaborado com base em [12].
24
Com a utilização de válvulas a 12 pulsos, conforme visto na Figura 14, o
primeiro harmônico CA característico é o 11º harmônico. A filtragem para conversores
de 12 pulsos é normalmente dada por dois filtros sintonizados (para os harmônicos 11º e
13º) e um passa-alta (para os harmônicos de ordem elevada) [11], conforme ilustrado
Figura 15.
10
Fonte [5]
11
Elaborado com base em [11].
25
Capítulo 6
26
um dos pólos de um elo bipolar. O circuito equivalente correspondente e o perfil de
tensão podem ser vistos, respectivamente, na Figura 17 e na Figura 18.
Onde:
12
Elaborado com base em [1].
13
Elaborado com base em [1].
14
Elaborado com base em [1].
27
A corrente de regime permanente 𝐼 , apresentada na equação (6.1), fluindo,
naturalmente da estação retificadoa para a inversorora e é definida por [1]:
𝑉 𝑉 (6.1)
𝐼
𝑉 𝑉 (6.2)
𝐼
Onde:
e : RTC do transformador
28
É nítido, observando as equações (6.1) e (6.2), que as variáveis de controle são:
𝑉 ,𝑉 , α e γ. Isso significa que a potência CC pode ser regulada pelo controle do
ângulo de disparo α do retificador ou pelo ângulo de extinção γ do inversor ou pelo
controle da tensão CA pela alteração do tape do transformador.
29
6.2 Objetivos de um sistema de controle aplicado a elos de
transmissão em CCAT
Assegurar tensão direta suficiente nos terminais da válvula para garantir seu
disparo.
(6.3)
30
de alimentação, que fornece o pulso de energia para o disparo do tiristor. Portanto, não é
possível que ocorra o disparo antes de α aproximadamente igual a 5°.
Consequentemente, o retificador opera normalmente com α na faixa de 15° a 20°, de
modo a permitir o aumento da tensão do retificador numa eventual necessidade de se
controlar o fluxo de potência [1].
31
utilizar o controle rápido dos conversores de modo a prevenir flutuações da corrente 𝐼 .
Sem este tipo de controle, o sistema CCAT seria inviável [1].
Retificador 𝐼𝑑 Inversor
𝑉𝑑𝑟 𝑉𝑑𝑖
32
V𝒅
2
𝐼𝑑
3
33
Retificador 𝐼𝑑 Inversor
𝑉𝑑𝑟
V𝒅
0
1
2
𝑉𝑑
𝐼𝑑
𝐼′′𝑑 𝐼′𝑑 𝐼𝑑
Retificador 𝐼𝑑 Inversor
𝑉𝑑𝑟 𝑉𝑑𝑖
15
Elaborado com base em [22].
34
V𝒅
1
𝑉𝑑
2
𝑉′𝑑
𝐼𝑑
𝐼𝑑
16
Figura 24 - Controle de frente a variações de .
Alguns modos de operação são adotados como uma forma de limite para a faixa
de operação do controle de corrente. Operação com ângulo alfa mínimo no retificador e
operação com ângulo de extinção mínimo são para o controle de corrente. [15] O ângulo
de disparo no terminal retificador e o ângulo de extinção no terminal inversor
influenciam fortemente a performance do sistema CCAT.
16
Elaborado com base em [22].
35
V𝒅 Ponto de Operação
Inversor (CEA)
Retificador (CC)
𝐼𝑑
36
A característica do retificador pode ser transladada horizontalmente pelo ajuste
da corrente de ordem. Se a corrente medida for menor que a de ordem, o regulador
avança o disparo pela diminuição de α. O diagrama de blocos do controle é apresentado
na Figura 26. F(s) é uma função de controle do tipo proporcional-integral(PI). Valores
típicos são 𝑟𝑎 𝑒 𝑟𝑎 [2].
máximo
𝐼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 + F(s)
_
mínimo
𝐼𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚
37
V𝒅 Retificador (CIA)
F Tensão Normal
A Inversor (CEA)
C G
E
D
F’
Tensão Reduzida E’ A’
Retificador (CC)
Inversor (CC)
H B
𝐼𝑑
𝐼𝑚𝑎𝑟 𝑒𝑚
𝐼𝑚𝑎𝑟 𝑒𝑚
máximo
+
𝐼𝑚𝑒𝑑𝑖𝑑𝑎 + G(s)
_
mínimo
𝐼𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚
39
6.7 Controle de gama mínimo
40
potência constante, a técnica utilizada depende da referência de potência constante que
determina o valor referência para a corrente CC, e o controle de corrente controla o
ângulo de disparo do retificador [13].
V𝒅
𝐼𝑑
A reversão de potência não pode ser realizada pela simples troca da direção do
fluxo de corrente, uma vez que as válvulas conversoras apresentam uma característica
unidirecional em corrente. A reversão de potência é obtida pela reversão da polaridade
das tensões dos polos do Elo CC, invertendo o sentido do fluxo de potência ativa na
linha de transmissão CC. Este novo ponto de operação, apresentado na Figura 30, é
41
obtido pela operação com as características definidas pelas linhas pontilhadas,
resultantes da reversão da margem de corrente. A corrente 𝐼 é retirada do
controle do inversor e inserida no do retificador. O terminal retificador passa a atuar
como o inversor e o inversor somo retificador.
V𝒅 Retificador (CIA)
Ponto de
Operação
Inversor (CC)
Inversor (CEA)
Retificador (CC)
𝐼𝑑
𝐼𝑚𝑎𝑟 𝑒𝑚
Novo Ponto de
Operação
42
𝐼𝑜𝑟𝑑𝑒𝑚
V𝒅
Figura 31, sendo este valor a entrada para o bloco de controle . A constante de
18
Elaborado com base em [9].
43
Observando as equações (3.7) e (3.8), pode-se concluir que o aumento de 𝐼 ,
assim como a redução de 𝑉 , aumenta µ e reduz o fator de potência, aumentando o
risco de falhas de comutação e o consumo de potência reativa. Portanto, sendo a
redução de tensão uma provável causa de falha de comutação, reduzindo-se a 𝐼 se
protege a válvula que está conduzindo contra desgastes exagerados.
44
atingir o limite . Neste ponto, o retificador comuta para controle de e
o inversor vai assumir o controle de corrente.
V𝒅 Retificador (CIA)
Ponto de Operação
Inversor (CEA)
Inversor
(Controle de Tensão)
VDCOL
𝐼𝑚𝑎𝑟 𝑒𝑚
𝐼𝑑
Figura 32 - Representação19
19
Elaborado com base em [16], [6], [1].
45
Capítulo 7
7. Simulações Realizadas
500kV, 60 Hz
Sistema de Transmissão CCAT de 1000MW (500kV-2kA) 345kV, 50 Hz,
Equivalente de 5000 MVA Equivalente de 10.000 MVA
Reator de alisamento Reator de alisamento
Linha CC de 300 km
A aA A A aA A A Aa A A A
+ +
B bB B B bB B 0.5 H 0.5 H B Bb B B B
C cC C C cC C - - C Cc C C C
Falta CC
Brect1 Brect Binv
Retificador Inversor
A
B
C
Medições de Tensões e
Correntes nas barras
Discrete,
? Master Control Ts = Ts s.
Mais informações
Controle e Proteção do Retificador Master Control Controle e Proteção do Inversor
46
7.1.1 Sistemas CA
Sistema CA de entrada:
O sistema de entrada foi considerado como uma barra infinita de tensão 500kV e
frequência 60Hz, fornecendo a potência demandada pela carga/sistema. Uma
impedância é conectada a fonte limitando a potência de curto-circuito em 5000 MVA.
Essa modelagem está apresentada na Figura 34.
500kV, 60 Hz
A 1
B A 2
C 3 B
CC
Sistema CA de saída:
O sistema de saída foi considerado como uma barra infinita de tensão 345kV e
frequência 50Hz, consumindo potência. Uma impedância é conectada a fonte limitando
a potência de curto-circuito em 10000 MVA. Essa modelagem está apresentada na
Figura 35.
345kV, 50 Hz
1 A
2 A B
B 3 C
C
47
7.1.2 Conversores
Estação Retificadora
A Reator de alisamento
1 aA A 2
B +
3 bB B 0.5 H Conn2
-
4 cC C
C
Brect
Retificador
A
Filtros CA
60 Hz
600 Mvar
A->pu
PulsesD_R Py
Pd i
pos +
a2 Ay
- 4
1 A
b2 By idR +
A c2 Cy
2 B
a3 Ad
B b3 Bd
neg 5
3 C
c3 Cd -
C 1200 MVA
Ponte de 12 pulsos
Figura 37 - Retificador.
48
Sistema de Controle da Estação Retificadora
1 -K- VdL_R
Vd Line
Block Freq
Vd_ref (pu)
Comando de disparos
Block Id_ref _lim Id_ref_lim_R da ponte de 12 pulsos
Forced_alpha
gamma_meas (deg)
mode Mode_R
gamma_ref (deg)
D_alpha (deg)
Controle do Retificador
t
boolean Stop_R
0.1 s
T
Vabc_R Uabc (pu) 0.15 s
OR Block/Deblock
Forced_alpha
Forced_alpha_R
NOT Deblocked
Low_ac_v olt_oth
Low_ac_volt_I
Proteções do Retificador
49
O bloco de comando dos disparos, é reponsável por medir as tensão CA e, com
base no valor do ângulo de disparo determinado pelo controle, enviar o sinal de disparo
para cada uma das chaves da ponte conversora no instante correto.
Estação Inversora
A
A Aa 1
2 + B
Conn2 0.5 H B Bb 3
C
-
C Cc 4
Inverter Binv
A
AC filters
50 Hz
600 Mvar
A->pu
Py PulsesD_I
i
4 +
- pos
Pd
+ Ay a2
Id A 1
By b2
Cy c2 A
B 2
Ad a3
5 neg
Bd b3 B
- Cd c3
C 3
1200 MVA C
Ponte de 12 pulsos
Figura 40 - Inversor.
50
Quando atuando em controle de tensão, o inversor controla com base num valor
referência de tensão. Além disso, na estação inversor é medido o valor de gama.
Quando atuando em controle de gama mínimo, um sinal de erro é gerado da diferença
entre o valor referência de gama e o valor medido de gama. Este erro serve como
entrada para um controlador PI no bloco de controle do inversor, que gera alfa, o qual
controla os impulsos de disparo para os tiristores. No modo CEA, γ é regulado para um
valor em torno de 18°.
Forced_alpha
Comando de disparos
da ponte de 12 pulsos
Gamma - degrau
18 Gamma_ref_I Low_ac_volt_I
Low_AC_Voltage
Gamma min
Vabc_I Uabc (pu)
AMIN_CFPREV A_min_I
Vabc_I Vabc
Proteções do Inversor
6 I_th(1-6)_Y gamma_min gamma_min_I
I_th(1-6)_D
Correntes do
transformador em Y Freq
1
PulsesY_I PulsesY Gamma_mean
gamma_mean
z 1
6 PulsesD_I PulsesD
z
Correntes do Medições de Gama
transformador em D
Linha CC de 300 km
2 1
Conn2 Conn1
B 2 B 2
C 3 C 3
C
C
A
B
A
B
A
B
A
B
A
B
A
B
A
B
A
B
11h 13h 24h 11h 13h 24h
150 Mvar 150 Mvar 150 Mvar 150 Mvar 150 Mvar 150 Mvar 150 Mvar 150 Mvar
Q=100 Q=100 Q=3 Q=100 Q=100 Q=3
52
7.2 Resultados
Nesta primeira etapa, para certificar-se que o modelo CCAT está funcionando
corretamente, será realizada uma simulação sem a aplicação de qualquer tipo de falha,
atingindo o estado de regime permanente após o período de inicialização do caso.
Para análise dos resultados em regime permanente, foi feita uma simulação com
duração de 3 segundos. Dos resultados obtidos e apresentados no intervalo da Figura 46
até a Figura 53, pode-se afirmar que após 1 segundos de inicialização, o sistema entra
em regime permanente. O retificador controla a corrente e o inversor controla a tensão,
uma vez que o regime permanente é atingido o sistema é projetado de tal forma que os
ângulo de disparo do retificador seja 16 e o ângulo gama do inversor 22 graus,
conforme apresentado na Figura 44 e na Figura 45. Uma vez que o sistema atinge o
regime permanente, permanece no estado de regime permanente desde que não haja
alguma perturbação.
53
A Figura 46 e a Figura 47 representam a tensão da linha CC e corrente CC no
retificador, respectivamente, em condições normais de operação. Pode-se observar que a
tensão CC no retificador é estável e está variando entre 0,98 pu para 1,04 pu. A corrente
CC do retificador, durante a condição de operação normal, varia entre 0,99 pu para 1,02
pu. Para todos os casos simulados são utilizadas as mesmas bases para as tensões e
correntes do sistemas, estas bases são apresentadas na Tabela 1 e na Tabela 2.
54
Figura 46 - Tensão CC (p.u.) no retificador, no modo de operação normal.
55
A tensão CA não apresenta
componentes harmônicas.
A corrente CA apresenta
componentes harmônicas.
56
A Figura 51 apresenta a forma de onda das correntes CA no terminal retificador
do elo CCAT. Aplicando a transformada de Fourier na corrente CA medida no terminal
retificador do circuito no Simulink, pode-se perceber que a corrente apresenta
harmônicos de décima primeira ordem e de décima terceira ordem, conforme
apresentado na Figura 54, assim como esperado para uma ponte conversora de 12
pulsos.
57
Harmônicos de 550Hz e de 650Hz
Para essa simulação, foi aplicada uma queda de tensão trifásica de 40%. Esse
ajuste foi feito na fonte de tensão controlada presente na rede CA do lado do terminal
retificador. O objetivo é observar o comportamento dos controles.
Com a queda da tensão que alimenta o retificador, que normalmente opera
controlando a corrente, a tensão CC no terminal retificador ficará reduzida, conforme
apresentado na Figura 58. Como a tensão CC do inversor é mantida constante,
resultando num diferença de potência pequena entre os terminais, a corrente CC ficará
reduzida. O controle de corrente do retificador atuará, diminuindo o valor de alfa, de
forma a obter novamente corrente inicial. Contudo, uma vez atingida a condição limite
de alfa mínimo o controle não consegue mais elevar o valor da tensão CC.
58
Figura 58 - Tensão CC (p.u.) no retificador, para uma queda de tensão de 0,4 p.u. na rede CA do lado
retificador.
Neste caso, o retificador passa a controlar somente o ângulo alfa (vide Figura
59) e a responsabilidade do controle de corrente é do terminal inversor, conforme
apresentado na Figura 61.
Figura 59 - Ângulo de disparo do retificador, para uma queda de tensão de 0,4 p.u. na rede CA do lado
retificador.
59
Figura 60 – Tensão CC (p.u.) no inversor, para uma queda de tensão de 0,4 p.u. na rede CA do lado
retificador.
Figura 61 – Corrente CC (p.u.) no inversor, para uma queda de tensão de 0,4 p.u. na rede CA do lado
retificador.
Figura 62 - Ângulo gama do inversor, para uma queda de tensão de 0,4 p.u. na rede CA do lado retificador.
7.2.3 Falta CC
60
instante em que ocorre a falta é 2,0 segundos. Na Figura 64 é apresentada a corrente do
curto CC simulado.
500kV, 60 Hz
Sistema de Transmissão CCAT de 1000MW (500kV-2kA)
Equivalente de 5000 MVA Reator de alisamento Reator de alisamento
Linha CC de 300 km
A aA A A aA A A Aa
+ +
B bB B B bB B 0.5 H 0.5 H B Bb
C cC C C cC C - - C Cc
Falta CC
Brect1 Brect Binv
Retificador Inversor
A
B
C
C
Filtros CA Filtros CA
60 Hz 50 Hz
600 Mvar 600 Mvar
Figura 63 - Curto CC no lado do retificador.
Medições de Tensões e
Correntes nas barras
? Master Control
Mais informações
Controle e Proteção do Retificador Master Control Controle e Proteção do Inversor
61
energia armazenada na linha seja devolvida à rede CA, causando uma rápida extinção
da corrente de falta no seu próximo cruzamento da corrente em zero. A proteção dos
conversores é responsável por detectar a ocorrência da falta, assim como perceber se a
mesma ocorre na parte CA ou CC do sistema. Um vez detectada, a proteção força o
ângulo de disparo em 165 graus. Na Figura 67 é possível observar o comportamento dos
controles do retificador, que sofrem uma mudança temporária do controle entre
aproximadamente 2,07 e 2,12 segundos.
63
Figura 70 - Corrente (p.u.) no inversor, para uma falta CC.
64
Figura 73 – Tensão CA (p.u.) no inversor, para uma falta CC.
65
nova referência de tensão, enquanto o terminal retificador permanece com a mesma
referência de corrente.
Quando a tensão no inversor é reduzida pelo aumento do ângulo gama (Figura
78), a diferença de tensão entre os terminais retificador e inversor torna-se maior,
resultando no aumento da corrente CC. Contudo o controle do retificador reduz o valor
da corrente novamente para o seu valor nominal através do aumento do ângulo de
disparo, conforme apresentado na Figura 77. A corrente atinge e permanece em 1 p.u.
após 0,05 segundos.
O comportamento do elo CCAT frente a esta perturbação caracteriza um elo
CCAT operando em controle de corrente, ou seja, mantendo a corrente CC sempre em
seu valor nominal. Caso o elo CCAT operasse em controle de potência, o controle do
elo atuaria com o intuito de garantir uma potência nominal e, portanto, aumentaria a
referência de corrente, de forma a manter o produto de tensão e corrente.
66
Figura 77 - Ângulo de disparo do retificador, para um degrau na referência de tensão.
67
As respostas da corrente CC e da tensão CC nos terminais do retificador são
apresentas na Figura 80 e na Figura 81, respectivamente. As respostas da corrente CC e
da tensão CC nos terminais do inversor são apresentas na Figura 82 e na Figura 83,
respectivamente.
Quando a falta é aplicada (em t = 2,0 segundos), devido a redução da tensão CA
no barramento inversor, no instante inicial da falta uma falha de comutação inevitável
ocorre no terminal inversor. Como resultado, a tensão CC entra em colapso e a corrente
CC atinge 2 p.u., em ambos os terminais. A corrente CC atinge 2 p.u. antes da atuação
do controlador controle de forma a reduzir-la.
O controlador de corrente do retificador tenta reduzir a corrente através do
aumento do ângulo de disparo e, portanto, o retificador entra na região de inversor,
conforme apresentado na Figura 84. A queda de tensão é vista pelo pelo VDCOL, que
reduz a corrente de referência para 0,3 p.u., reduzindo o valor da corrente CC.
Durante o período da falta o conversor apresenta falhas de comutação,
observadas pelo pico de corrente e pela queda de tensão próximos de 2,1 segundo. Após
a falta ser eliminada, em t = 2,1 segundos, o VDCOL opera e eleva a referência de
corrente novamente para 1 p.u., com uma constante de tempo na recuperação muito
menor que a constante de tempo durante a falta. Após o período de extinção do curto-
circuito, pode-se perceber que em menos de 0,35 segundos o sistema volta às suas
condições normais de operação. As tensões CC são invertidas por alguns momentos,
mas se recuperam rapidamente após a falta ser removida.
68
Figura 81 - Corrente CC (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor.
69
Figura 85 - Ângulo gama do inversor, para um curto monofásico no terminal inversor.
70
Figura 88 - Tensão CA (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor.
71
Verifica-se que o ajuste com ganhos maiores promoveu uma recuperação mais
rápida, atingindo 1 p.u. em menos de 50 ms após a eliminação da falta em 2,1 segundos.
O ajuste reduziu o valor do pico de corrente inicial de 2.0 p.u., consequente da aplicação
do curto monofásico, para 1,5 p.u.. Para este ajuste, o conversor consegue controlar
efetivamente a corrente durante o período da falta, mantendo a corrente no valor de
referência especificado pelo VDCOL. Além disso, não ocorrem falhas de comutação
durante o período de recuperação. Contudo, pode-se observar que este ajuste resulta
num comportamento mais oscilatório das correntes CC (Figura 91), comprometendo o
seu desempenho. Este comportamento também pode ser observado pelo ângulo de
disparo do retificador (Figura 94).
Figura 90 - Tensão CC (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do retificador.
72
Figura 91 - Corrente CC (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do retificador.
Figura 92 - Tensão CC (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os ganhos
do retificador.
Figura 93 - Corrente CC (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do retificador.
73
Figura 94 - Ângulo de disparo do retificador, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do retificador.
Figura 95 - Ângulo gama do inversor, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os ganhos do
retificador.
Figura 96 - Tensão CC (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do inversor.
Figura 97 - Corrente CC (p.u.) no retificador, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do inversor.
75
Figura 98 - Tensão CC (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os ganhos
do inversor.
Figura 99 - Corrente CC (p.u.) no inversor, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do inversor.
Figura 100 - Ângulo de disparo do retificador, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os
ganhos do inversor.
76
Figura 101 - Ângulo gama do inversor, para um curto monofásico no terminal inversor, variando os ganhos do
inversor.
77
Capítulo 8
8.1 Conclusão
78
importante na recuperação do sistema CCAT de falhas de comutação, alterando o valor
da referência de corrente durante a ocorrência da falta e durante a recuperação da falta.
79
8.2 Trabalhos Futuros
Como sugestão de estudos que não foram abordados neste trabalho, pode-se citar:
80
Referências Bibliográficas
[1] KUNDUR, P. Power System Stability and Control. New York, McGraw-Hill Inc,
1994.
[2] ETT, G. et al. Alternativas Não Convecionais para Transmissão de Energia
Elétrica. Brasília, Programa de P&D da ANEEL - Projeto Transmitir, 2011.
[3] CARNEIRO JR., S. et al. “MODELAGEM DO ELO DE CORRENTE CONTÍNUA
NO DOMÍNIO DA FREQUÊNCIA EM SISTEMAS ASSÍNCRONOS
DESEQUILIBRADOS”. Revista Controle & Automação, v. 20, Outubro, Novembro e
Dezembro 2009.
[4] LOPES, J. C. Modelagem de Ligações em Corrente Contínua. Universidade
Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1982.
[5] SZECHTMAN, M. “Parte I - Aspectos Gerais”. HVDC - Transmissão em Corrente
Contínua - Módulo I. Rio de Janeiro, Curso Mais Valor, 2011.
[6] SHENG, L. W.; RAZANI, A.; PRABHAKARAN, N. “Control of High Voltage
Direct Current (HVDC) Bridges for Power Transmission Systems”, IEEE Student
Conference on Research and Development (SCOReD), 2010, p. 430-435.
[7] GUARINI, P. D. C. Alternativas de Planejamento para Inserção do Complexo Teles
Pires no Sistema Interligado Nacional. Dissertação de M.Sc., Universidade Federal do
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.
[8] ABB, HVDC transmission for lower investment cost. Disponivel em:
<http://www.abb.com/industries/db0003db004333/678bb83d3421169dc1257481004a42
84.aspx >. Acesso em: 26 Novembro 2011, 16:30:30.
[9] CEPEL. Curso Sobre Tópicos Básicos de Transmissão CCAT. Brasília, 1988.
[10] KIMBARK, E. W. Direct Current Trasmission. New York, Wiley-Interscience,
1975.
[11] ARRILLAGA, J. High Voltage Direct Current Transmission. IEE Power
Engineering Series 6, 1983.
[12] GUARINI, A. D. P. “Harmônicos, Compensação Reativa e Filtros CA”. HVDC -
Transmissão em Corrente Contínua - Módulo I. Rio de Janeiro, Curso Mais Valor,
2011.
81
[13] ABDULLA, A. M.; EL-DIN, A. A. H.; ABBAS, A. “Investigation of HVDC link
under Constant Power Control”. Eleventh International Middle East Power Systems
Conference, 2006, p. 447-451.
[14] MUTHUSAMY, A., Selection of Dynamic performance Control Parameters for
Classic HVDC in PSS/E - Otimization of CCA and VDCOL parameters. Dissertação de
M.Sc., Chalmers University of Technology, Goteborg, 2010.
[15] EKSTROM, A.; LISS, G. “A Refined HVDC Control System”. IEEE Transaction
on Power Apparatus and Systems, 1970, p. 723-732.
[16] SZECHTMAN, M. “Parte II - Operação Interligada CA/CC/CA: Princípios de
Controle, Regimes Permanente e Dinâmico”. HVDC - Transmissão em Corrente
Contínua - Módulo I. Rio de Janeiro, Curso Mais Valor, 2011.
[17] PADIYAR, K. R. et al. “Study of HVDC Controls Through Efficient Dynamic
Digital Simulation of Converters”. IEEE Transactions on Power Delivery, v. 4, n. 4, p.
2171-2178, Outubro 1989.
[18] SimPowerSystems™,THYRISTOR-BASED HVDC LINK. Disponível através
do software do Matlab®.
[19] FILHO, X. V. et al. “Experiência Brasileira na Execução de Estudos de
Estabilidade utilizando Modelos de Elo de Corrente Contínua”. Encontro Argentino-
Brasileiro sobre Estabilidade de Sistema de Potência. Foz do Iguaçu,
Eletrobrás/Furnas, 1985.
[20] CEPEL. Curso Sobre Tópicos Básicos de Transmissão CCAT. CEPEL, Rio de
Janeiro, 2011.
82
ANEXO 1 –Parâmetros Utilizados na Simulação
83
8.5 Estação Retificadora
8.5.1 Transformador
84
8.5.3 Ponte Trifásica de Três Níveis (são utilizadas duas para se obter a
ponte de 12 pulsos).
86
8.7 Falta CC
8.8 Falta CA
87
APÊNDICE 1 - Rotina para Simular os Casos
clear all;
clc;
% Para SCR=10
R=6.205; L1=13.96e-3; L2=28.0e-3;
% Referência da tensão CC
Vd_ref_step_time=0;
Vd_ref_step_valor=1;
% Tempo de Simulação
Tsimu=3.0;
% Plotando os sinais%*********************************************
% Intervalo de tempo dos gráficos
Tinicial=2.0;
Tfinal=2.5;
% Eixo dos gráficos
Yu=1.2;
Yd=0;
Zu=1.2;
Zd=0;
% Linhas
line=3;
% Tamanho da fonte para os gráficos
fonte=15;
88
%***************************************************************
% Operacao Normal
angd=0; angu=60;
Tinicial=2.0;
Tfinal=2.5;
plot_projeto2; % Rotina que plota os gráficos
%***************************************************************
% Operacao com tensão reduzida no retificador
rede1=300e3;
sim('power_hvdc12pulse_projeto')
caso='rede1_300e3_';
angd=0; angu=60;
Tinicial=2.0;
Tfinal=2.5;
plot_projeto2;
rede1=500e3;
%***************************************************************
% Alterando o valor da referencia do controle de tensao
Vd_ref_step_time=[0 2.0];
Vd_ref_step_valor=[1 0.9];
sim('power_hvdc12pulse_projeto')
caso='Vd_ref_09_2segundos_';
tempo=0;
Tinicial=1.8;
Tfinal=2.5;
angd=0; angu=60;
plot_projeto2;
Vd_ref_step_time=0;
Vd_ref_step_valor=1;
%***************************************************************
% Curto CC no terminal retificador
T_falta_CC=[2 2.1];
sim('power_hvdc12pulse_projeto')
caso='faltaCC_2_21_';
Tinicial=1.9;
Tfinal=3.0;
plot_projeto;
89
%***************************************************************
% Variando os ganhos dos controles de corrente do retificador e do inversor
% para um curto monofasico na fase A da rede 2
kp_R=45; ki_R=4500; kp_I=92; ki_I=4500;
Tinicial=1.9;
Tfinal=3.0;
% Caso 1
T_falta_CA=[2 2.1];
sim('power_hvdc12pulse_projeto')
caso='faltaCA_2_21_';
plot_projeto;
VdL_R1=VdL_R;
Id_R1=Id_R;
Id_ref_R1=Id_ref_R;
alpha_ord_R1=alpha_ord_R;
Mode_R1=Mode_R;
VdL_I1=VdL_I;
Vd_ref_I1=Vd_ref_I;
Id_I1=Id_I;
Id_ref_I1=Id_ref_I;
aplha_ord_I1=aplha_ord_I;
Mode_I1=Mode_I;
gamma1=gamma;
Ia_I1=Ia_I;
%Caso2
kp_R=45*3; ki_R=4500*3;
sim('power_hvdc12pulse_projeto')
caso='faltaCA_2_21_3CC_R_';
plot_projeto;
VdL_R2=VdL_R;
Id_R2=Id_R;
Id_ref_R2=Id_ref_R;
alpha_ord_R2=alpha_ord_R;
Mode_R2=Mode_R;
VdL_I2=VdL_I;
Vd_ref_I2=Vd_ref_I;
Id_I2=Id_I;
Id_ref_I2=Id_ref_I;
aplha_ord_I2=aplha_ord_I;
Mode_I2=Mode_I;
gamma2=gamma;
Ia_I2=Ia_I;
%Caso3
kp_R=45; ki_R=4500; kp_I=92*3; ki_I=4500*3;
sim('power_hvdc12pulse_projeto');
caso='faltaCA_2_21_3CC_I_';
plot_projeto;
VdL_R3=VdL_R;
Id_R3=Id_R;
Id_ref_R3=Id_ref_R;
alpha_ord_R3=alpha_ord_R;
Mode_R3=Mode_R;
90
VdL_I3=VdL_I;
Vd_ref_I3=Vd_ref_I;
Id_I3=Id_I;
Id_ref_I3=Id_ref_I;
aplha_ord_I3=aplha_ord_I;
Mode_I3=Mode_I;
gamma3=gamma;
Ia_I3=Ia_I;
%Caso4
kp_R=45; ki_R=4500; kp_I=92/3; ki_I=4500/3;
sim('power_hvdc12pulse_projeto');
caso='faltaCA_2_21_1_3CC_I_';
plot_projeto;
VdL_R4=VdL_R;
Id_R4=Id_R;
Id_ref_R4=Id_ref_R;
alpha_ord_R4=alpha_ord_R;
Mode_R4=Mode_R;
VdL_I4=VdL_I;
Vd_ref_I4=Vd_ref_I;
Id_I4=Id_I;
Id_ref_I4=Id_ref_I;
aplha_ord_I4=aplha_ord_I;
Mode_I4=Mode_I;
gamma4=gamma;
Ia_I4=Ia_I;
%Caso5
kp_R=45/3; ki_R=4500/3; kp_I=92; ki_I=4500;
sim('power_hvdc12pulse_projeto');
caso='faltaCA_2_21_1_3CC_R_';
plot_projeto;
VdL_R5=VdL_R;
Id_R5=Id_R;
Id_ref_R5=Id_ref_R;
alpha_ord_R5=alpha_ord_R;
Mode_R5=Mode_R;
VdL_I5=VdL_I;
Vd_ref_I5=Vd_ref_I;
Id_I5=Id_I;
Id_ref_I5=Id_ref_I;
aplha_ord_I5=aplha_ord_I;
Mode_I5=Mode_I;
gamma5=gamma;
Ia_I5=Ia_I;
caso='faltaCA_2_21_todos_os_ganhos_R';
plot_projeto_ganhos;
caso='faltaCA_2_21_todos_os_ganhos_I';
plot_projeto_ganhos1;
T_falta_CA=[2 2.1]*100;
%***************************************************************
91
APÊNDICE 2 - Rotina para Plotar as Curvas dos Casos
%**************************************************************************
% Rotina para plotar os gráficos
%**************************************************************************
tempo=0;
% Obtendo o tempo
time=AC_RETIFICADOR.time;
92
xlabel('Tempo (s)','FontSize',fonte)
ylabel('Tensão [p.u.]','FontSize',fonte)
axis([Tinicial Tfinal Yd Yu]);
set(gca,'fontsize',fonte)
hold off
figura= [caso 'Tensão_CC_retificador'];
print ('-dbitmap', figura)
%***************************************************************
93
ylabel('Corrente [p.u.]','FontSize',fonte)
set(gca,'fontsize',fonte)
axis('tight');
hold off
figura= [caso 'Correntes_CA_retificador' ];
print ('-dbitmap', figura)
%***************************************************************
% angulo alpha
figure('Units','characters','Position',[0 10 200 25]);
hold on;
grid on;
plot(time(tempo),alpha_ord_R(tempo),'LineWidth',line);
xlabel('Tempo (s)','FontSize',fonte);
ylabel('Angulo [graus]','FontSize',fonte);
set(gca,'fontsize',fonte)
94
axis([Tinicial Tfinal angd angu]);
hold off;
figura= [caso 'angulo_alpha' ];
print ('-dbitmap', figura)
% Mode_R
figure('Units','characters','Position',[0 10 200 25]);
hold on;
grid on;
plot(time(tempo),Mode_R(tempo),'LineWidth',line);
xlabel('Tempo (s)','FontSize',fonte);
ylabel('Mode_R','FontSize',fonte);
set(gca,'fontsize',fonte)
legend('0=blocked 1=C.C. 2=Controle de tensão 3=alfa min 4=alfa max 5=forced alfa
6=gamma','Location','NorthOutside');
axis('tight');
hold off;
figura= [caso 'Mode_R' ];
print ('-dbitmap', figura)
% angulo gamma
figure('Units','characters','Position',[0 10 200 25]);
hold on;
grid on;
plot(time(tempo),gamma(tempo),'LineWidth',line);
xlabel('Tempo (s)','FontSize',fonte);
ylabel('Angulo [graus]','FontSize',fonte);
set(gca,'fontsize',fonte)
axis([Tinicial Tfinal angd angu]);
hold off;
figura= [caso 'gamma' ];
print ('-dbitmap', figura)
% Mode_I
figure('Units','characters','Position',[0 10 200 25]);
hold on;
grid on;
plot(time(tempo),Mode_I(tempo),'LineWidth',line);
xlabel('Tempo (s)','FontSize',fonte);
ylabel('Mode_I','FontSize',fonte);
set(gca,'fontsize',fonte)
axis('tight');
legend('0=blocked 1=C.C. 2=Controle de tensão 3=alfa min 4=alfa max 5=forced alfa
6=gamma','Location','NorthOutside');
hold off;
figura= [caso 'Mode_I' ];
print ('-dbitmap', figura)
%***************************************************************
% Corrente da falta CA
figure('Units','characters','Position',[0 10 200 25]);
hold on;
grid on;
plot(time(tempo),Falta_CA(tempo),'LineWidth',line);
xlabel('Tempo (s)','FontSize',fonte);
ylabel('Corrente [A]','FontSize',fonte);
set(gca,'fontsize',fonte)
axis('tight');
95
hold off;
figura= [caso 'Corrente_falta_CA' ];
print ('-dbitmap', figura)
% Corrente da falta CC
figure('Units','characters','Position',[0 10 200 25]);
hold on;
grid on;
plot(time(tempo),Falta_CC(tempo),'LineWidth',line);
xlabel('Tempo (s)','FontSize',fonte);
ylabel('Corrente [A]','FontSize',fonte);
set(gca,'fontsize',fonte)
axis('tight');
hold off;
figura= [caso 'Corrente_falta_CC ' ];
print ('-dbitmap', figura)
%**************************************************************
96
APÊNDICE 3 - Rotina para Aplicar a Série de Fourier
% Para obter o espectro harmonico por FOURIER
Tinicial=2.0/Ts;
Tfinal=(2.0+16.66e-3)/Ts;
intervalo=Tinicial:Tfinal;
y=Ia(intervalo); % Sinal amostrado
% Plotar o espectro de frequencias utilizando o comando fft do Matlab
Fs=1/Ts; % Ts é o período de amostragem do arquivo Simulink
N=length(y); % numero de pontos
k=0:N-1; %vetor que vai de 0 ate N-1
T=N/Fs;
X=fft(y)/N; % normalizando os dados
% como é redundante, só desejamos a primeira parte dos dados
cutOff = ceil(N/2);
% pegando somente a primeira parte dos valoes
Y = X(1:cutOff);
I_retificador=Y(1:26)*sqrt(2)*(100e6/(sqrt(3)*500e3));
freq=k/T;
frequencias = freq(1:cutOff); % criando a faixa de frequencias
figure('Units','characters','Position',[0 10 200 25]);
hold on
grid on
stem(frequencias(1:26),abs(I_retificador),'LineWidth',2);
xlabel('Frequência (Hz)','FontSize',fonte)
ylabel('Amplitude','FontSize',fonte)
title('Espectro de frequencias da corrente do retificador','FontSize',fonte);
set(gca,'fontsize',fonte)
%axis('tight');
hold off
print -dbitmap Espectro_corrente_retificador;
%****************************
% Correntes CA (p.u.) no terminal retificador
figure('Units','characters','Position',[0 10 200 25]);
hold on
grid on
plot(time(tempo),Ia(tempo),time(tempo),Ib(tempo),time(tempo),Ic(tempo),'LineWidth',line);
legend('Ia','Ib','Ic','Location','NorthEast');
xlabel('Tempo (s)','FontSize',fonte)
ylabel('Corrente [p.u.]','FontSize',fonte)
set(gca,'fontsize',fonte)
axis([2.0 2.1 -15 15]);
hold off
figura= [caso 'Correntes_CA_retificador' ];
print ('-dbitmap', figura)
98
grid on
plot(time(tempo),Va(tempo),time(tempo),Vb(tempo),time(tempo),Vc(tempo),'LineWidth',line);
legend('Va','Vb','Vc','Location','NorthEast');
xlabel('Tempo (s)','FontSize',fonte)
ylabel('Tensão [p.u.]','FontSize',fonte)
set(gca,'fontsize',fonte)
axis([2.0 2.1 -1 1]);
hold off
figura= [ caso 'Tensões_CA_retificador_filtro'];
print ('-dbitmap', figura)
99