Metodologia de Gestão Por Processos ELP - Prodest v1
Metodologia de Gestão Por Processos ELP - Prodest v1
Metodologia de Gestão Por Processos ELP - Prodest v1
DE GESTÃO POR
PROCESSOS
Vitória, 2018
2018 – Instituto de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do ES
(Prodest)
Permitida a reprodução total ou parcial desta obra desde que sem fins lucrativos e
citada a fonte.
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 5
1.1 CONCEITOS BÁSICOS DE GESTÃO POR PROCESSOS .................................................... 5
1.1.1 O que é Gestão por Processos .............................................................................. 5
1.1.2 O que é um Processo ............................................................................................ 5
1.1.3 Categoria de Processos ......................................................................................... 6
1.1.4 Ciclo de Gestão de Processos ............................................................................... 6
1.1.5 Hierarquia/Arquitetura de Processos .................................................................. 7
1.2 ESCRITÓRIO DE PROCESSOS ......................................................................................... 8
2. METODOLOGIA DE GESTÃO ESTRATÉGICA DE PROCESSOS ................................................ 9
2.1 Elaboração da Cadeia de Valor .................................................................................. 10
2.2 Priorização dos Processos .......................................................................................... 11
2.3 Modelagem (AS IS) ..................................................................................................... 12
2.4 Análise e Diagnóstico ................................................................................................. 13
2.5 Redesenho (TO BE) ..................................................................................................... 13
2.6 Implementação ........................................................................................................... 14
2.7 Monitoramento .......................................................................................................... 16
3. ANEXOS ............................................................................................................................... 17
ANEXO I – Notação BPMN 2.0 ................................................................................................ 17
4. GLOSSÁRIO.......................................................................................................................... 27
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................................... 28
1. INTRODUÇÃO
Segundo o Guia BPM CBOK (Corpo Comum de Conhecimento sobre BPM), processo é
um conjunto definido de atividades ou comportamentos executados por humanos ou
máquinas para alcançar um ou mais resultados.
Esse conceito traz a ideia de processo como fluxo de trabalho - com insumos e
produtos/serviços claramente definidos e atividades que seguem uma sequência lógica
e que dependem umas das outras numa sucessão clara - denotando que os processos
têm início e fim bem determinados e geram resultados para os clientes internos e
usuários do serviço público.
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A partir dos conceitos acima, entende-se que um processo organizacional precisa:
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1.1.5 Hierarquia/Arquitetura de Processos
Quando se pensa em uma organização como um todo, percebe-se que existem vários
processos, com diferentes categorias e graus de complexidade. Seguindo essa lógica de
decomposição dos processos, é possível visualizar a instituição como um conjunto de
processos. A ideia é que existem grandes grupos de atividades que podem ser
agregados em macroprocessos, que, por sua vez, podem ser subdivididos e
especificados em subprocessos até o nível de atividades e tarefas.
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A figura abaixo demonstra a hierarquia de processos:
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O Escritório de Processos é uma área da organização que dá suporte às ações de BPM
e promove a gestão do gerenciamento de processos. Sua estrutura é necessária para
as ações de gestão e otimização de processos da instituição serem executadas de
forma alinhada, aperfeiçoada e com o foco necessário.
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2.1 Elaboração da Cadeia de Valor
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A gestão por processos é dinâmica. Por isso, a Cadeia de Valor poderá sofrer alterações para
representar de forma mais fiel a realidade da organização durante os trabalhos de melhoria
contínua dos processos.
Pode ser criada uma matriz para realizar a priorização dos processos. Os elementos
que a integram são:
Após o preenchimento dos valores dos critérios para cada processo, deve-se fazer uma
média ponderada, visando saber os mais importantes da organização.
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2.3 Modelagem (AS IS)
Essa coleta de informações permitirá conhecer a realidade da área, bem como criar um
plano de análise para realizar a melhoria de seus processos.
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2.4 Análise e Diagnóstico
O Escritório Local de Processos da organização deverá dar total apoio aos gestores,
donos e executores dos processos durante a análise e diagnóstico de processos.
A etapa de redesenho consiste em propor uma situação futura (TO BE), a partir da
análise e diagnóstico elaborados, de maneira a corrigir, melhorar ou inovar o processo.
Antes de iniciar essa fase é importante verificar a qual macroprocesso ele pertence,
quais são as inter-relações com outros processos e se haverá alterações na Cadeia de
Valor da organização.
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O redesenho será fundamentado na ideia de que o estado atual do processo deve ser
afrontado e que precisa ser melhorado. Nessa abordagem, nenhuma parte da
operação/execução deve ficar fora de questionamento. Tudo deve ser analisado e
revisto como oportunidade para reduzir esforço, melhorar qualidade, eliminar
problemas, aumentar produtividade, eliminar desperdícios e defeitos, e inovar.
Problemas identificados durante a análise precisam ser considerados em um novo
desenho, eliminando-os ou mitigando-os.
Durante o redesenho, cada atividade executada deve ter uma razão para existir e deve
colaborar diretamente com a entrega de um resultado de valor. Se isso não acontece,
sua razão para existir deve ser questionada. Atividades devem fornecer um valor
mensurável ou definível para continuar fazendo parte da operação. Contudo, na
definição do valor, não se deve limitar a ver somente o valor gerado para o cliente.
Valores financeiros para a organização, retenção de pessoal, melhoria na capacidade
de competir e várias outras categorias também são válidas nos questionamentos e no
desenho.
2.6 Implementação
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redesenho (TO BE) estabeleceram e aprovaram um conjunto completo de
especificações. Por isso, somente pequenos ajustes devem ocorrer.
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em que data (When), o que deverá ser feito (What), por que deverá ser feito (Why) e
como deverá ser feito (How).
2.7 Monitoramento
O processo deverá ser monitorado de forma contínua pelo dono do processo, para
facilitar a tomada de ação preventiva de erros ou problemas que poderão ocorrer
futuramente. Assim, caso necessário, etapas discriminadas acima poderão ser
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novamente executadas, para os resultados esperados pela organização serem
atingidos com a execução dos processos.
3. ANEXOS
Business Process Modeling Notation (BPMN) é uma notação gráfica que transmite a
lógica das atividades, as mensagens entre os diferentes participantes e toda a
informação necessária, para que um processo seja analisado, simulado e executado.
Swimlanes
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Swimlanes
Piscina (pool): É um espaço que contém todos os passos de um único processo. Qualquer
diagrama tem pelo menos uma piscina. O nome dado à piscina é o nome do processo.
Raias (lanes): São divisões da piscina que representam setores ou áreas organizacionais.
Objetos de Conexão
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Objetos de Conexão
Atividades (activities)
Atividades
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Subprocesso: tem em seu interior a modelagem de outras
atividades, gateways, eventos e fluxos de sequência. Pode
ser útil para reunir partes de fluxos que podem ser
repetidas em momentos distintos do processo,
caracterizando o reúso.
Eventos (events)
Tipos de Eventos
Eventos de Início
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Eventos Intermediários
Eventos de Fim
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Exemplos:
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Gateways
Gateways
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Paralelo: representa a divisão de um fluxo em dois ou
mais que serão executados paralelamente. Todos os
caminhos que saem deste gateway são executados.
Exemplos:
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Artefatos
Artefatos
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Objeto de dados: proveem informações sobre as entradas
e saídas de uma atividade. Dados temporários. Simples
registro.
Exemplo:
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4. GLOSSÁRIO
Missão: a razão de ser de uma organização, as necessidades sociais a que ela atende e
o foco fundamental de atividades.
Visão: estado que a organização deseja atingir no futuro. A visão tem a intenção de
propiciar o direcionamento dos rumos de uma organização.
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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