CTM Niterói

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1

COLETÂNEA DA
LEGISLAÇÃO
TRIBUTÁRIA DO
MUNICÍPIO DE
NITERÓI

2022
Atualizada até 11/04/2022.

Esta Coletânea da Legislação Tributária do Município de Niterói não substitui a


publicação no veículo de comunicação oficial do Município da legislação nela contida.
2

ÍNDICE GERAL DA LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

UNIDADE I – LEIS

Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINAS


2.597/08 Institui o Código Tributário do Município.
2.627/08 Altera o Código Tributário do Município.
2.678/09
Altera o Código Tributário do Município.
Altera o Código Tributário do Município,
2.850/11 acrescentando o inciso IV ao art. 91 e
revogando a alínea “i” do inciso II do art. 91.
Altera o Código Tributário do Município,
3.031/13 revogando o parágrafo único do art. 233 do
CTM.
Dispõe sobre anistia e remissão de multa e
3.123/14 juros e inclui o art. 87-A no Código Tributário do
Município.
Altera o Código Tributário do Município, a fim de 20 a 151
3.124/14 reduzir a alíquota do ISSQN incidente sobre os
serviços de saúde, assistência médica e
congêneres.
3.189/15 Altera o Código Tributário do Município.
3.252/16 Altera o Código Tributário do Município.
3.304/17
Altera o Código Tributário do Município.
3.351/18 Altera o Código Tributário do Município.
3.366/18 Altera o Código Tributário do Município.
3.430/19 Altera o Código Tributário do Município.
3.461/19 Altera o Código Tributário do Município.
3.464/19 Altera o Código Tributário do Município.
3.681/21 Altera o Código Tributário do Município

OBS.:

1) O Código Tributário do Município encontra-se consolidado nesta Coletânea.

2) Os dispositivos alterados foram transcritos com a indicação das respectivas leis


alteradoras.

3) As revogações de dispositivos estão indicadas com as respectivas leis revogadoras.

4) As redações anteriores dos dispositivos alterados foram transcritas com a indicação


do período de vigência.
3

Demais Leis que tratam de matéria tributária:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


Concede redução de 100% no valor do IPTU, ITBI e ISS incidentes
1.763/99 sobre os imóveis incluídos no Programa de Arrendamento 152
Mercantil – PAR, Projeto gerido pela Caixa Econômica Federal
(CEF) para atendimento exclusivo à população de baixa renda.

1.813/00 Autoriza o Poder Executivo a adotar o IPCA para atualizar 153


monetariamente os créditos tributários da Fazenda Municipal.

2.228/05 Cria o Conselho dos Contribuintes do Município e dispõe sobre


suas atribuições.
154 a 159
2.679/09 Altera a Lei nº. 2228, de 06 de setembro de 2005, que criou o
Conselho de Contribuintes do Município de Niterói.
Autoriza o Chefe do Poder Executivo a celebrar transações com
contribuintes pessoas jurídicas da Área de Saúde, inscritos ou não
2.507/07 em dívida ativa, para terminação de litígio em sede judicial ou 160
administrativa, através de concessões mútuas e extinção de
créditos tributários, mediante prestação de serviços aos usuários
do Sistema Único de Saúde - SUS.
Institui o tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às
2.849/11 Microempresas, às Empresas de Pequeno Porte e ao
161 a 171
Microempreendedor Individual no âmbito do Município.
3.190/15
Altera a Lei nº 2.849 e dá outras providências.
3.123/14 Dispõe sobre anistia e remissão de multa e juros e inclui o art. 87-A 172 a 173
no Código Tributário do Município.
Regulamenta o processo de determinação e exigência de créditos
tributários do Município, o processo de consulta sobre a aplicação
3.368/18 174 a 201
da legislação tributária municipal e outros processos que especifica
sobre matérias administradas pela Secretaria Municipal de
Fazenda.
Estabelece regra temporária de não incidência de juros moratórios
3.416/19 202
sobre o valor de parcelas de parcelamentos a vencer no exercício
de 2019.
Regulamenta o parcelamento dos créditos tributários e não
tributários, adota a taxa referencial do Sistema Especial de
Liquidação e Custódia - SELIC como índice de atualização
monetária dos créditos tributários do Município de Niterói, adota o
3.420/19 Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) como 203 a 209
índice aplicado aos valores dos tributos lançados de ofício em 1º
de janeiro de cada exercício fiscal, aos valores previstos no art. 13
da Lei nº 2.597/08 e aos valores de referência constantes da Lei nº
2.597/08 e dá outras providências.

Estabelece condições e requisitos para a celebração de transação


3.605/21 como meio de extinção de créditos fiscais, no âmbito do Município 210 a 216
de Niterói; autoriza expressamente a realização de negócio jurídico
processual na cobrança da dívida ativa; e dá outras providências.
Dispõe sobre a Declaração de Informações Cadastrais do Imóvel –
3.681/21 Decad, sobre o procedimento de autorregularização dos sujeitos 217 a 219
passivos do ISS e dá outras providências, alterando dispositivos da
Lei nº 2.597/08 e da Lei nº 3.368/18.
4

Concede parcelamento especial para créditos tributários de IPTU


relativo aos exercícios de 2020 e 2021, e altera dispositivos das
3.682/21 220 a 222
Leis nº 2.597, de 30 de setembro de 2008 (Código Tributário do
Município) e nº3.368, de 23 de junho de 2018 (Lei do Processo
Administrativo Tributário.

UNIDADE II – CONSOLIDAÇÕES NORMATIVAS DO IPTU

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


Código Tributário do Município. (arts. 4º ao
2.597/08 223 a 242
38; Anexos I e II)

Nas demais leis que tratam do IPTU:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


Dispõe sobre a isenção do Imposto Predial e
3.131/15 Territorial Urbano - IPTU para igrejas ou
templos de qualquer culto e entidades 243 a 244
filantrópicas que funcionem em imóveis
3.412/19 cedidos ou alugados e dá outras
providências.
Estabelece dedução no valor do imposto
sobre a propriedade predial e territorial
3.428/19 urbana relativo aos contribuintes 245
adimplentes do imposto.

Estabelece dedução no valor do imposto


sobre a propriedade predial e territorial
3.663/21 urbana – IPTU relativo às matrículas 246
imobiliárias adimplentes com o pagamento
do imposto.

Nos Decretos que Regulam o IPTU:

DECRETO Nº MATÉRIA PÁGINA


Aprova a Planta Genérica de Valores para
1.944/72 Obtenção do Valor Venal dos imóveis do 247 a 252
Município de Niterói.
Aprova a Planta Genérica de Valores para
2.014/73 Obtenção do Valor Venal dos imóveis do 253 a 254
Município de Niterói para o exercício de
1974.
Aprova a Planta Genérica de Valores para
2.330/75 Obtenção do Valor Venal dos imóveis do 255 a 256
Município de Niterói para o exercício de
1976.
2.541/76 Declara insubsistente o Decreto nº 2.540/76. 257
Adota tratamento justo na tributação dos
2.542/76 edifícios destinados a fins mono- 258 a 260
residenciais.
5

Regulamenta a isenção prevista no inciso VII


do art. 11 da Lei nº 480/83, atualmente
7.103/97
prevista no inciso VI do art. 6º da Lei nº
261
2.597/08.
7.135/95 Altera o art. 1º do Decreto nº 7.103/94
14.239/21 Altera o §3º, art. 1º do Decreto nº 7.103/94
Dá publicidade às tabelas de categoria de
14.191/2021 edificação que compõem a Planta Genérica 262 a 263
de Valores do Município de Niterói.

UNIDADE III – CONSOLIDAÇÕES NORMATIVAS DO ITBI

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


Código Tributário do Município. (arts. 39 ao
2.597/08 264 a 271
64)

Demais leis que tratam de matéria relativa ao ITBI


LEI Nº MATÉRIA PÁGINA
Obriga os titulares dos Cartórios de Registro
3.598/2021 de Imóveis a declararem mensalmente à 272
Secretaria Municipal de Fazenda todas as
transações averbadas no mês anterior.

Decreto que regula o procedimento de não incidência do ITBI

Decreto Nº MATÉRIA PÁGINA


Estabelece procedimento para o reconhecimento da
14.349/2022 não incidência do ITBI nos casos previstos na Lei nº 273 a 274
2.597/08 – Código Tributário do Município.

Na Resolução que regula troca de informações pertinentes ao ITBI:

RESOLUÇÃO Nº MATÉRIA PÁGINA


Regulamenta a troca de informações pertinentes
ao ITBI entre a Secretaria Municipal de Fazenda
14/2017 e os Oficiais de Registro dos Cartórios de 275 a 278
Registro de Imóveis e dos Tabeliães de Notas
situados no Município de Niterói.

UNIDADE IV – CONSOLIDAÇÕES NORMATIVAS DO ISSQN

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


Código Tributário do Município. (arts. 65 ao 124;
2.597/08 279 a 332
Anexos I e III)
6

Nas demais leis que tratam do ISSQN:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


Estabelece redução de alíquota do ISSQN pelo prazo de 10
(dez) anos para as empresas prestadoras de serviços que
exerçam atividades ligadas às funções de relacionamento 333
2.412/06
remoto com clientes mediante centrais de telefonia em que haja
o processamento de chamadas em alto volume, ativas ou
receptivas ("call center").
Concede isenção e redução do ISS para construção e reforma
no caso de empreendimentos habitacionais de interesse social
2.754/10 334 a 335
e de arrendamento residencial vinculados ao Programa Minha
Casa, Minha Vida.
Trata de anistia e remissão do ISSQN referente aos serviços do
3.189/15 336 a 337
subitem 21.01 (arts. 5º ao 18).
Altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 2.597, de 02 de outubro
de 2008 (Código Tributário do Município de Niterói), relativos ao
3.360/18 338
ISS, com o objetivo de promover a desoneração tributária dos
setores de produção cinematográfica e audiovisual.

Nos Decretos que Regulam o ISSQN:

DECRETO Nº MATÉRIA PÁGINA


4.652/85 Regulamento do ISSQN.
8.464/01 Altera o Regulamento do ISSQN.
8.619/01 Altera o Regulamento do ISSQN.
Altera o inciso V do § 2º do art. 47 do Regulamento do 339 a 372
9.549/05
ISSQN e o prazo de validade das notas fiscais.
Altera o Regulamento do ISSQN, dispondo sobre o
9.734/05
Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF).
Dispõe sobre o Cadastro de Contribuintes de Tributos
10.316/08 373 a 376
Mobiliários do Município (CCTM).
10.767/10 Institui a Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e). 377 a 390
11.088/12 Altera o Decreto nº 10.767/10.
10.777/10 Dispõe sobre a validade de Notas Fiscais antigas. 391
Regulamenta a Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-
11.043/11
e) coletiva.
Altera o inciso VII do art. 1º do Decreto nº 11.043/11,
392 a 394
modificando a periodicidade da NFS-e coletiva (para
11.255/12
mensal) dos permissionários de transporte coletivo de
passageiros.
Institui obrigações acessórias referentes aos serviços de
11.089/12 construção civil e dispõe sobre a inscrição cadastral de
canteiros de obras.
395 a 400
Altera o art. 5º e insere o art. 5º-A no Decreto nº
13.837/20
11.089/12
14.174/21 Altera o art. 5º do Decreto nº 11/089/12
Institui o Programa Nota Fiscal Niteroiense,
12.634/17 regulamentando o disposto nos arts. 73-B e 73-C da Lei 401 a 403
nº 2.597/08.
7

Dispõe sobre a Nota Fiscal de Serviços eletrônica – NFS-


e, a Declaração de Serviços Tomados e demais
12.938/18 obrigações acessórias correlatas, regulamenta o disposto
404 a 414
no art. 77, § 3º, da Lei nº 2.597/2008, e revoga o Decreto
nº 10.767/2010.
13.649/20 Altera os incisos I e II, do art. 10, do Decreto 12.938/18.

Nas Resoluções que tratam do ISSQN:

RESOLUÇÃO Nº MATÉRIA PÁGINA


Dispõe sobre as especificações do equipamento
02/2006 Emissor de Cupom Fiscal (ECF), fixando normas para 415 a 429
sua utilização.
Define a data de início de obrigatoriedade do
cadastramento eletrônico dos contribuintes
01/2010 enquadrados no regime de sociedade profissional, 430
profissional autônomo estabelecido e
Microempreendedor individual (MEI).
Define a data de início de obrigatoriedade do
cadastramento eletrônico dos condomínios,
contribuintes imunes e isentos, contribuintes
temporários, autarquias, fundações públicas,
01/2011 organizações não governamentais (ONG's), 431 a 432
organizações da sociedade civil de interesse público
(OSCIP's) e demais organizações sociais de qualquer
natureza, inclusive as instituídas sob a forma de
associação, fundação, instituto ou cooperativa.
Define a data de início de disponibilização do Sistema e
de obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal de
Serviços eletrônica – NFS-e, do Registro Auxiliar de
02/2011 433 a 434
Nota Fiscal de Serviço – RANFS, da Declaração
eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras –
DeS-IF.
Prorroga a data de vencimento para pagamento do
ISSQN referente à competência de março de 2017,
15/2017 quanto aos contribuintes obrigados à emissão da Nota 435
Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e), e altera a Tabela
2 do Anexo II da Resolução SMF nº 013/2016.
Disciplina a emissão da Nota Fiscal de Serviços
17/2017 eletrônica (NFS-e) para os serviços de saúde, 436
assistência médica e congêneres.
Determina regras transitórias para emissão do Registro
25/2018 Auxiliar de Nota Fiscal de Serviço – RANFS no mês de 437
maio de 2018.

Nas Instruções Normativas que Disciplinam o ISSQN:

IN Nº MATÉRIA PÁGINA
Estabelece normas para o procedimento administrativo fixação de
02/2008 438
base de cálculo arbitrada ou estimada.
8

Disciplina os plantões fiscais de atendimento e de orientação,


relativos ao Imposto sobre Serviços (ISS), prestados aos
08/2008 439 a 441
contribuintes pela Superintendência de Fiscalização Tributária
(FSFT).
Estabelece os procedimentos e critérios a serem adotados pelos
agentes da Secretaria Municipal de Fazenda, especialmente
pelos Fiscais de Tributos, no cumprimento das determinações
previstas no Decreto nº 11.089, de 6 de janeiro de 2012, para o
01/2012 442 a 445
cadastramento dos canteiros de obras de construção civil no
território do município de Niterói e para a tributação do ISS
incidente sobre os serviços de construção civil relativos àqueles
canteiros.
Estabelece os procedimentos a serem adotados pelos agentes da
Secretaria Municipal de Fazenda, especialmente pelos Fiscais de
Tributos, quanto à baixa de débitos registrados no Sistema
02/2012 446
WebISS, após a realização de lançamento fiscal através de Auto
de Infração, e quanto à lavratura de Autos de Infração no mês de
dezembro de cada ano.

Na Portaria que regula o ISSQN – Inscrição de Canteiro de Obras:


PORTARIA Nº MATÉRIA PÁGINA
Estabelece os procedimentos que deverão ser adotados
01/2012 pelos servidores da Secretaria Municipal de Fazenda e da
Secretaria Municipal de Urbanismo quanto ao disposto no
(Conjunta 447
Capítulo I do Decreto nº 11.089/12 (obs: procedimento para
SMF/SMU) a inscrição do canteiro de obras no Cadastro de
Contribuintes de Tributos Mobiliários do Município).

Nos Decretos que regulam algumas das obrigações acessórias do ISSQN:

DECRETO Nº MATÉRIA PÁGINA


Regulamenta e disciplina a obrigação acessória relativa à
Declaração Eletrônica de
11.980/15 448 a 450
Serviços de Instituições Financeiras – DES-IF e revoga os
arts. 30 e 31 do Decreto nº 10.767/10.
Institui a obrigação de afixar cartaz referente à Nota Fiscal
12.638/17 451 a 452
de Serviços eletrônica-NFS-e.
Regulamenta e disciplina a obrigação acessória relativa à
Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições
12.937/18 453 a 455
Financeiras – DES-IF, revoga dispositivos do Decreto nº
11.980, de 11 de agosto de 2015 e dá outras providências.

Nas Resoluções que tratam de obrigações acessórias do ISSQN:

RESOLUÇÃO Nº MATÉRIA PÁGINA


Relaciona os estabelecimentos que deverão
apresentar o documento de aprovação do Corpo de
02/2012 (Conjunta
Bombeiros, conforme disposto no art. 382, inciso 456
SMF/SMU/SMSCOU)
VII, da Lei nº. 2426/08 (Código de Posturas do
Município de Niterói)
9

Especifica os parâmetros de configuração que


devem ser observados no preenchimento da
09/2015 457 a 459
Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições
Financeiras – DES-IF e dá outras providências.
Especifica os parâmetros obrigatórios de
configuração de arquivos que devem ser
observados para o preenchimento correto da DES-
IF de acordo com o Modelo Conceitual definido
pela Associação Brasileira das Secretarias de
26/2018 460 a 464
Finanças das Capitais – ABRASF, versão 2.3, de
setembro/2012, define, nos termos do §1º do art. 7º
do Decreto nº 12.937/2018, o estabelecimento
centralizador das instituições financeiras e dá
outras providências.

UNIDADE V – CONSOLIDAÇÕES NORMATIVAS DA COSIP

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


2.597/08 Código Tributário do Município. (arts. 179 ao 185) 465 a 467

No Decreto que atualiza os valores de referência da COSIP:


DECRETO Nº MATÉRIA PÁGINA
Delega ao Secretário Municipal de Fazenda a
atribuição de proceder à notificação do lançamento
de ofício dos tributos municipais, estabelecer a forma
e o prazo de pagamento, o calendário de
recolhimento, dedução de percentual em caso de
pagamento antecipado e tornar público o índice
12.028/15 oficial de atualização monetária dos valores previstos 468
na lei nº 2597/08, atualizar os valores de referência
constantes dos anexos da lei 2597/08 e reajustar a
Contribuição de Iluminação Pública – COSIP nas
mesmas datas e proporções dos concedidos às
tarifas de fornecimento e distribuição de energia
elétrica.

Na Resolução que regula a atualização da COSIP:

RESOLUÇÃO Nº MATÉRIA PÁGINA


Procede à atualização da Contribuição de
Iluminação Pública – COSIP, nos termos do que 469
10/2015
previsto no art. 184, § 2º da Lei nº 2.597/08 e no
Decreto Municipal nº 12.028/2015.
Procede à atualização da Contribuição de
Iluminação Pública – COSIP, nos termos do que 470
27/2018
previsto no art. 184, § 2º da Lei nº 2.597/08 e no
Decreto Municipal nº 12.028/2015.
10

34/2019 (Alterada Dispõe sobre os índices de atualização da


pela Resolução nº Contribuição de Iluminação Pública – COSIP no 471
037/SMF/2019) Município de Niterói.

Dispõe sobre a atualização da Contribuição de


Iluminação Pública – COSIP, nos termos do que
53/2021 472
previsto no art. 184, § 2º da Lei 2.597/2008 e no
Decreto Municipal nº 12.028/2015.

UNIDADE VI – CONSOLIDAÇÕES NORMATIVAS DAS TAXAS MUNICIPAIS

Demais Leis que tratam de Taxas e Emolumentos

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


1.635/98 Isenta de taxas e emolumentos municipais a construção e 473
reformas de templos de qualquer culto.

SEÇÃO I – TLIF – Taxa revogada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/2019.

SEÇÃO I – TARM

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


2.597/08 Código Tributário do Município. (arts. 125 ao 132) 474 a 477

SEÇÃO II – TACE – Taxa revogada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/2019.

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


2.597/08 Código Tributário do Município. (arts. 133 ao 137) 478 a 480

Na Lei que dispõe sobre isenção, anistia e remissão da TACE:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


Dispõe sobre isenção, anistia e remissão da Taxa de
Autorização para Exercício de Atividades Econômicas em
3.351/18 caráter eventual ou ambulante (TACE) para o artesão que 481
exerce sua atividade no Município e inclui o art. 133-A na
Lei nº 2.597, de 2008 (Código Tributário do Município).

SEÇÃO III – TLO – Taxa revogada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/2019.

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


2.597/08 Código Tributário do Município. (arts. 138 ao 141) 482 a 483
11

SEÇÃO IV – TAEP
No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


2.597/08 Código Tributário do Município. (arts. 142 ao 147) 484 a 486
SEÇÃO V – TAOS – Taxa revogada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/2019.

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


2.597/08 Código Tributário do Município. (arts. 148 ao 151) 487 a 489

SEÇÃO VI – TLA
No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


Código Tributário do Município. (arts. 152 ao 156; Anexo
2.597/08 490 a 499
IV)

SEÇÃO VI – TE – Taxa revogada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/2019.

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


2.597/08 Código Tributário do Município. (arts. 157 ao 160) 500 a 501

SEÇÃO VII – TV

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


2.597/08 Código Tributário do Município. (arts. 161 ao 165) 502 a 504

SEÇÃO VIII – TCIL

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


2.597/08 Código Tributário do Município. (arts. 166 ao 171) 505 a 506

SEÇÃO IX – TSD

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


2.597/08 Código Tributário do Município. (arts. 172 ao 174) 507

SEÇÃO X – TSF

No Código Tributário do Município:


12

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


2.597/08 Código Tributário do Município. (arts. 175 ao 178) 508 a 509

SEÇÃO XI – TFVS

No Código Tributário do Município:

LEI Nº MATÉRIA PÁGINA


2.597/08 Código Tributário do Município. (arts. 178-A ao 178-F) 510 a 513

UNIDADE VII – CONSOLIDAÇÕES NORMATIVAS GERAIS DE MATÉRIA TRIBUTÁRIA

Demais Decretos que tratam de matéria tributária:

DECRETO Nº MATÉRIA PÁGINA


Dispõe sobre a estrutura administrativa da Secretaria
7.995/98 514 a 518
Municipal de Fazenda.
Aprova o Regimento Interno do Conselho de Contribuintes
9.735/05 519 a 540
e dá outras providências.
Dispõe sobre o Processo Administrativo Tributário no
10.487/09 541 a 548
Município.
Dispõe sobre o Protesto Extrajudicial de Certidões de
11.023/11 549
Dívida Ativa do Município.
Regulamenta o parcelamento dos créditos tributários e não
11.643/14 550 a 552
tributários.
11.818/15 Regulamenta o Programa de Recuperação Fiscal - REFIS. 553 a 556
Delega ao Secretário Municipal de Fazenda a atribuição de
proceder à notificação do lançamento de ofício dos tributos
municipais, estabelecer a forma e o prazo de pagamento, o
calendário de recolhimento, dedução de percentual em
caso de pagamento antecipado e tornar público o índice
12.028/15 oficial de atualização monetária dos valores previstos na lei 557
nº 2597/08, atualizar os valores de referência constantes
dos anexos da lei 2597/08 e reajustar a Contribuição de
Iluminação Pública – COSIP nas mesmas datas e
proporções dos concedidos às tarifas de fornecimento e
distribuição de energia elétrica.
Regulamenta o art. 6º da Lei Complementar Federal nº
105/01, relativamente à requisição, acesso e uso, pela
Secretaria Municipal de Fazenda, de informações
referentes a operações e serviços das instituições
12.616/17 558 a 561
financeiras e das entidades a elas equiparadas e
estabelece a obrigatoriedade da prestação de informações
de operações realizadas no município de Niterói, por meio
de cartões de crédito, débito e similares.
13.222/19 Aprova o Regimento Interno da Secretaria Municipal de
562 a 590
Revogado Fazenda.
Dispõe sobre novas medidas para o enfrentamento e
13.517/20 combate à disseminação do coronavírus (COVID-19) no 591 a 592
município de Niterói e dá outras providências.
13

13.728/20 Estabelece a Coletânea da Legislação Tributária do 593


Município de Niterói.
Dispõe sobre a retomada da fluência dos prazos
13.807/20 processuais dos processos administrativos, dos prazos 594
para posse em cargos públicos e dos prazos para cessão
dos servidores municipais.
Estabelece a gratuidade no acesso aos arquivos digitais e
13.823/20 o preço das cópias reprográficas dos autos de processos 595
administrativos no âmbito da Administração Direta
Municipal.
Aprova o Novo Regimento Interno da Secretaria Municipal
14.104/21 596 a 622
de Fazenda.
Altera o Decreto nº 9.735, de 28/12/2005, que instituiu o
14.140/21 Regimento Interno do Conselho de Contribuintes do 623 a 624
Município de Niterói.

Demais Resoluções que definem matéria tributária:

RESOLUÇÃO Nº MATÉRIA PÁGINA


Delega competências ao Subsecretário de
625
03/2013 Administração e Gestão Fazendária nos casos que
especifica.
Disciplina a atividade de Inteligência Fiscal na
04/2013 Assessoria da Secretaria Municipal de Fazenda de 626
Niterói.
01/2014 Disciplina o protesto extrajudicial de Certidões da
(Conjunta Dívida Ativa no Município de Niterói e dá outras 627 a 628
PGM/SMF/SMU) providências.
Notifica do lançamento de oficio de tributos
municipais relativos ao exercício de 2016, dispõe
sobre a forma e os prazos de pagamento dos
respectivos créditos tributários, determina o
Calendário de Recolhimento de Tributos Municipais -
CARTRIM - para o exercício de 2016 estabelece
dedução de percentual nos casos de pagamento 629 a 634
11/2015
antecipado integral do total dos Impostos e torna
público o índice oficial de atualização dos valores
dispostos na Lei nº 2.597/08, bem como publica a
tabela atualizada dos valores de referência
constantes dos Anexos da Lei nº 2.597/08 e da
Contribuição para o Custeio do Sistema de
Iluminação Pública – COSIP.
Notifica do lançamento de oficio de tributos
municipais relativos ao exercício de 2017, dispõe
sobre a forma e os prazos de pagamento dos
respectivos créditos tributários, determina o
Calendário de Recolhimento de Tributos Municipais - 635 a 640
13/2016
CARTRIM - para o exercício de 2017, estabelece
dedução de percentual nos casos de pagamento
antecipado integral do total dos Impostos e torna
público o índice oficial de atualização dos valores
dispostos na Lei nº 2.597/08, bem como publica a
14

tabela atualizada dos valores de referência


constantes dos Anexos da Lei nº 2.597/08 e da
Contribuição para o Custeio do Sistema de
Iluminação Pública – COSIP.
Disciplina o procedimento referente ao sorteio de
18/2017 prêmios no âmbito do Programa Nota Fiscal
Niteroiense, na forma do Decreto nº 12.634.
Altera a Resolução SMF nº 018, de 12 de maio de 641 a 644
29/2018 2017, que trata do procedimento referente ao sorteio
(diploma de prêmios no âmbito do Programa Nota Fiscal
alterador) Niteroiense.

Delega competências ao Subsecretário de


Administração e Gestão Fazendária, ao
Superintendente de Fiscalização Tributária, ao
19/2017 Superintendente da Receita, ao Superintendente de
Tributos Imobiliários, à Coordenadoria de Estudos e 645
Análise Tributária e à Coordenadoria de
Planejamento Fiscal.
Altera o art. 1º da Resolução SMF nº 19, de 19 de
24/2017
julho de 2017.
Dispõe sobre procedimentos e exigências relativos
ao controle de responsabilidade da Secretaria
20/2017 Municipal de Fazenda, necessários para a
concessão de incentivos fiscais aos contribuintes do 646 a 648
ISS e do IPTU que apoiem projetos culturais.
Altera a redação do art. 11 da Resolução SMF nº
28/2018
020, de 10 de outubro de 2017.
Identifica as pessoas que estão impedidas de
649
21/2017 participar dos sorteios de prêmios no âmbito do
Programa Nota Fiscal Niteroiense.
Estabelece os parâmetros para a realização do 1º
sorteio de prêmios relativo ao Programa Nota Fiscal 650
22/2017
Niteroiense, na forma do art. 7º da Resolução SMF
nº 18, de 12 de maio de 2017.
Notifica do lançamento de ofício de tributos
municipais relativos ao exercício de 2018, dispõe
sobre a forma e os prazos de pagamento dos
respectivos créditos tributários, determina o
Calendário de Recolhimento de Tributos Municipais -
CARTRIM - para o exercício de 2018, estabelece
dedução de percentual nos casos de pagamento 651 a 658
23/2017
antecipado integral do total dos Impostos e torna
público o índice oficial de atualização dos valores
dispostos na Lei nº 2.597/08, bem como publica a
tabela atualizada dos valores de referência
constantes dos Anexos da Lei nº 2.597/08 e da
Contribuição para o Custeio do Sistema de
Iluminação Pública – COSIP.
Estabelece os parâmetros para a realização do 2º 659
30/2018
sorteio de prêmios relativo ao Programa Nota Fiscal
15

Niteroiense, na forma do art. 7º da Resolução SMF


nº 18, de 12 de maio de 2017.

Dispõe sobre o valor mínimo para aplicação do


recurso de ofício nos processos administrativos
litigiosos, estabelece o valor para se conferir
prioridade na apreciação e no julgamento de
processos administrativos litigiosos e de 660 a 661
31/2018 reconhecimento de direito creditório, e atribui
(Revogada) competências privativas para funções previstas na
Lei nº 3.368/18 (Lei do Processo Administrativo
Tributário de Niterói).
Notifica do lançamento de ofício de tributos
municipais relativos ao exercício de 2019, dispõe
sobre a forma e os prazos de pagamento dos
respectivos créditos tributários, determina o
Calendário de Recolhimento de Tributos Municipais -
CARTRIM - para o exercício de 2019, estabelece 662 a 668
32/2018
dedução de percentual nos casos de pagamento
antecipado integral do total dos Impostos e torna
público o índice oficial de atualização dos valores
dispostos na Lei nº 2.597/08, bem como publica a
tabela atualizada dos valores de referência
constantes dos Anexos da Lei nº 2.597/08.
Limita e normatiza o acesso ao sistema
disponibilizado pela Secretaria de Estado de
Fazenda do Rio de Janeiro, na forma da Resolução
SEFAZ nº 253/2018, que contém as informações
prestadas pelas administradoras, facilitadores,
33/2018 arranjos e instituições de pagamentos, 669 a 671
credenciadoras de cartão de crédito e de débito e as
demais entidades similares, referentes às operações
realizadas por seus estabelecimentos credenciados,
por meio de cartão de crédito ou débito (Sistema
“Extrator SMF”).
Dispõe sobre os índices de atualização da
672
34/2019 Contribuição de Iluminação Pública – COSIP no
Município de Niterói.
Dispõe sobre o procedimento de indicação dos
Conselheiros Representantes da Prefeitura no 673 a 674
35/2019 Conselho de Contribuintes e dos Representantes da
Fazenda Pública junto ao Conselho de Contribuintes.

Estabelece os parâmetros para a realização dos


sorteios de prêmios relativos ao Programa Nota 675 a 676
36/2019 Fiscal Niteroiense, na forma do art. 7º da Resolução
SMF nº 18, de 12 de maio de 2017.

Altera o art. 2º da Resolução nº 034/SMF/2019, que 677


37/2019 dispõe sobre sua vigência.

Notifica do lançamento de ofício de tributos 678 a 685


38/2019
municipais relativos ao exercício de 2020, dispõe
16

sobre a forma e os prazos de pagamento dos


respectivos créditos tributários, determina o
Calendário de Recolhimento de Tributos Municipais -
CARTRIM - para o exercício de 2020, estabelece
percentual de dedução nos casos de pagamento
antecipado integral do total dos Impostos e torna
público o índice oficial de atualização dos valores
dispostos na Lei nº 2.597/08, bem como publica a
tabela atualizada dos valores de referência
constantes dos Anexos da Lei nº 2.597/08.

Altera a data de vencimento para pagamento do ISS


dos profissionais autônomos localizados referente às
competências de janeiro, fevereiro e março de 2020,
686 a 687
39/2019 bem como altera a data para pagamento do
montante total do ISS relativo ao ano de 2020 em
uma única guia (cota única).

Altera a data de vencimento para pagamento da taxa


40/2019 de fiscalização e vigilância sanitária – TFVS 688
referente a 2020.

Altera a Resolução SMF nº 33/2018, que limitou e


41/2020 normatizou o acesso ao sistema disponibilizado pela 689
Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro,
na forma da Resolução SEFAZ nº 253/2018.
Dispensa os contribuintes do ISSQN de manter em
seus estabelecimentos os livros fiscais especificados 690
42/2020
no art. 36 do Decreto nº 4.652/85.

Altera as datas de vencimento para pagamento do


44/2020 ISS referentes ao ano calendário 2020 e suspende 691 a 692
prazos processuais por 15 dias.

Regulamenta a forma eletrônica de


encaminhamento, apresentação e comunicação dos 693 a 696
47/2020
requerimentos e demais atos processuais no âmbito
da Secretaria Municipal de Fazenda.
Altera a Resolução SMF nº 33/2018, que limitou e
48/2020 normatizou o acesso ao sistema disponibilizado pela 697
Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro,
na forma da Resolução SEFAZ nº 253/2018.
Dispõe sobre o valor mínimo para aplicação do
recurso de ofício nos processos administrativos
litigiosos, estabelece o valor para se conferir
prioridade na apreciação e no julgamento de
49/2020 processos administrativos litigiosos e de 698 a 702
reconhecimento de direito creditório, e atribui
competências privativas para funções previstas na
Lei nº 3.368/18 (Lei do Processo Administrativo
Tributário de Niterói).
17

Notifica do lançamento de ofício de tributos


municipais relativos ao exercício de 2021, dispõe
sobre a forma e os prazos de pagamento dos
respectivos créditos tributários, determina o
Calendário de Recolhimento de Tributos Municipais -
CARTRIM - para o exercício de 2021, estabelece
703 a 707
50/2020 percentual de dedução nos casos de pagamento
antecipado integral do total dos Impostos e torna
público o índice oficial de atualização dos valores
dispostos na Lei nº 2.597/08, bem como publica a
tabela atualizada dos valores de referência
constantes dos Anexos da Lei nº 2.597/08.

Estabelece os parâmetros para a realização do 5º


sorteio de prêmios relativo ao Programa Nota Fiscal 708
51/2020
Niteroiense, na forma do art. 7º da Resolução SMF
nº 18, de 12 de maio de 2017.
Altera as datas de vencimento para pagamento do 709 a 710
01/2021 ISS referentes ao ano calendário 2021.
Regulamenta a troca de informações pertinentes ao
ITBI entre a Secretaria Municipal de Fazenda e os
711 a 712
56/2021 Oficiais de Registro dos Cartórios de Registro de
Imóveis e dos Tabeliães de Notas situados no
Município de Niterói.
Altera a Resolução SMF nº 33/2018, que limitou e
normatizou o acesso ao sistema disponibilizado pela 713
57/2021
Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro,
na forma da Resolução SEFAZ nº 253/2018.
Estabelece procedimento para realização de
parcelamento na modalidade remota (online) para 714 a 715
58/2021
créditos não inscritos em Dívida Ativa no âmbito da
Secretaria Municipal de Fazenda de Niterói.
Altera dispositivos da Resolução nº 49/SMF/2020
que regulam a atribuição de competências privativas 716 a 717
59/2021
para funções previstas na Lei nº 3.368/18 (Lei do
Processo Administrativo Tributário de Niterói).
Altera o prazo estabelecido no art. 13, da Resolução
nº 020/SMF/2017, excepcionalmente em relação ao 718
60/2021
exercício de 2021.
Estabelece os parâmetros para a realização do 6º
sorteio de prêmios relativo ao Programa Nota Fiscal 719 a 720
61/2021
Niteroiense, na forma do art. 7º da Resolução SMF
nº 18, de 12 de maio de 2017.
Notifica do lançamento de ofício de tributos
municipais relativos ao exercício de 2022, dispõe
sobre a forma e os prazos de pagamento dos
respectivos créditos tributários, determina o
Calendário de Recolhimento de Tributos Municipais -
721 a 727
62/2021 CARTRIM - para o exercício de 2022, estabelece
percentual de dedução nos casos de pagamento
antecipado integral do total dos Impostos e torna
público o índice oficial de atualização dos valores
dispostos na Lei nº 2.597/08, bem como publica a
tabela atualizada dos valores de referência
18

constantes dos Anexos da Lei nº 2.597/08.

Regulamenta o plano de autorregularização dos


63/2022 sujeitos passivos do ISSQN, proposto pela SMF 728 a 729
através de notificação.

Altera dispositivos da Resolução nº 49/SMF/2020


que regulam a atribuição de competências privativas
64/2022 730
para funções previstas na Lei nº 3.368/18 (Lei do
Processo Administrativo Tributário de Niterói).

Regulamenta o procedimento de solicitação de


reconhecimento de isenção do IPTU, bem como o
731 a 734
65/2022 procedimento simplificado para a renovação da
isenção do IPTU, nos termos previstos no art. 6º, da
Lei nº 2.597/2008 – Código Tributário do Município.
Inclui dispositivos da Resolução nº 049/SMF/2020
66/2022 que regulam a atribuição de competências privativas 735
para funções previstas na Lei nº 3.368/18 (Lei do
Processo Administrativo Tributário de Niterói).

Demais Instruções Normativas disciplinando matéria tributária:

IN Nº MATÉRIA PÁGINA
Estabelece normas para o procedimento administrativo de
01/2008 736
baixa cadastral.
Estabelece normas a serem observadas no plantão fiscal nos
05/2008 casos de comparecimento espontâneo do contribuinte, em 737
face do disposto no art. 109 da Lei nº 480/83.
Estabelece procedimentos de execução e controle das
09/2009 738
atividades fiscais.
Define critérios para avaliação do efetivo cumprimento das
10/2009 739
ações fiscais.

Demais Portarias que dispõem sobre matéria tributária:

PORTARIA Nº MATÉRIA PÁGINA

Disciplina a elaboração do Dossiê de Procedimento


33/2016 (SMF) Fiscal (DPF), bem como a formalização do Procedimento 740 a 743
Fiscal no âmbito da Fiscalização da Secretaria Municipal
de Fazenda.
Dispõe sobre descarte dos procedimentos administrativos
33/2018 (SMF) 744
de requerimento de certidões expedidas pela Secretaria
Municipal de Fazenda.
Designa os Auditores Fiscais da Receita Municipal para o
efetivo exercício dos cargos descritos no Regimento
31/2021 (SMF) 745
Interno da Secretaria Municipal de Fazenda, e que são de
preenchimento exclusivo dos Auditores Fiscais da Receita
Municipal.
19

Resoluções do Conselho de Contribuintes do Município:

RESOLUÇÃO Nº MATÉRIA PÁGINA

Dispõe sobre a realização de julgamentos virtuais no


01/2020 746 a 747
âmbito do Conselho de Contribuintes do Município de
Niterói.
Altera a Resolução do Conselho de Contribuintes do
02/2020 Município de Niterói nº 01/2020, que dispõe sobre a 748 a 749
realização de julgamentos virtuais no âmbito do
Conselho de Contribuintes do Município de Niterói.
Altera a Resolução do Conselho de Contribuintes do
01/2021 Município de Niterói nº 01/2020, que dispõe sobre a 750
realização de julgamentos virtuais no âmbito do
Conselho de Contribuintes do Município de Niterói.
20

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei denomina-se CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI e tem como objetivo o
exercício da competência tributária conferida ao Município pela Constituição da República Federativa do
Brasil, obedecidos os limites ali previstos e os mandamentos constantes do Código Tributário Nacional e
demais leis complementares cuja matéria seja relacionada à competência tributária municipal.

Art. 2º O CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI compõe-se de duas partes; a primeira,


denominada Parte Especial, trata dos tributos de competência do Município; a segunda, denominada
Parte Geral, trata das normas concernentes ao pagamento e à cobrança dos créditos tributários e demais
regras de administração tributária.

PARTE ESPECIAL
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 3º Ficam instituídos no território do Município de Niterói os seguintes tributos: (Redação dada pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - Impostos sobre:
a) a propriedade predial e territorial urbana - IPTU;
b) a transmissão intervivos, a qualquer título, por Ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão
física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos à sua
aquisição - ITBIM;
c) serviços de qualquer natureza - ISS.
II - Taxas de: (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/2019, vigente a partir de
30/03/2020)
a) atividade regulatória do Município - TARM;
b) licença ambiental - TLA;
c) vistoria - TV;
d) coleta imobiliária de lixo - TCIL;
e) fiscalização e vigilância sanitária – TFVS;
f) autorização para exibição de publicidade – TAEP;
g) serviços diversos – TSD;
h) serviços funerários – TSF.
III - contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública - COSIP;
IV - contribuição de melhoria.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/2009, vigente a partir
de 01/01/10 e em vigor até 29/03/2020)
II - Taxas de:
a) licença para instalação e funcionamento - TLIF;
b) autorização para Exercício de atividades econômicas em caráter eventual ou ambulante - TACE;
c) licença para execução de obras - TLO;
d) autorização para exibição de publicidade - TAEP;
e) autorização para ocupação de solo nos Logradouros Públicos - TAOS;
f) licença ambiental - TLA;
g) expediente - TE;
h) vistoria - TV;
i) coleta imobiliária de lixo - TCIL;
j) serviços diversos - TSD;
k) serviços funerários - TSF;
l) fiscalização e vigilância sanitária - TFVS.
21

III - contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública - COSIP;


IV - contribuição de melhoria.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 3º Ficam instituídos no território do Município de Niterói os seguintes tributos:
I - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU;
II - imposto sobre a transmissão inter vivos, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis,
por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como
cessão de direitos à sua aquisição – ITBIM;
III - imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS;
IV – taxa de licença para instalação e funcionamento - TLIF;
V - taxa de autorização para exercício de atividades econômicas em caráter eventual ou ambulante
- TACE;
VI – taxa de licença para execução de obras - TLO;
VII – taxa de autorização para exibição de publicidade - TAEP;
VIII – taxa de autorização para ocupação de solo nos logradouros públicos – TAOS;
IX – taxa de licença ambiental – TLA;
X - taxa de expediente - TE;
XI - taxa de vistoria - TV;
XII - taxa de coleta imobiliária de lixo - TCIL;
XIII - taxa de serviços diversos - TSD;
XIV – taxa de serviços funerários – TSF;
XV – contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública – COSIP.”

Art. 3º-A Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado ao Município: (
Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - cobrar tributos:
a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da Lei que os houver instituído ou
aumentado;
b) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a Lei que os instituiu ou
aumentou, observado o disposto no § 1º, deste artigo;
II - utilizar tributo com efeito de confisco;
III - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens, por meio de tributos municipais, ressalvada a
cobrança de pedágio nela utilização de Vias conservadas pelo Poder Público;
IV - instituir impostos sobre:
a) o patrimônio ou os serviços da União, dos Estados e Distrito Federal e de Municípios;
b) os templos de qualquer culto;
c) o patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores e das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos,
atendidos os requisitos da Lei;
d) os livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
§ 1º A vedação do inciso I não se aplica para a fixação da base de cálculo do IPTU.
§ 2º A vedação do inciso IV, "a", é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantida pelo
Poder Público no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados as suas finalidades
essenciais ou às delas decorrentes.
§ 3º As vedações do inciso IV, "c", e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos
serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a
empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo
usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem
imóvel.
§ 4º As vocações expressas no inciso IV, alíneas "b" e "c", compreendem somente o patrimônio, a renda
e os serviços relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

LIVRO I – DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA -


IPTU
22

TÍTULO I – DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

CAPÍTULO I – DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Art. 4º O Imposto tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel, como
definido na Lei Civil, localizado na Zona Urbana do Município.
Parágrafo único. O Imposto constitui ônus real e acompanha o imóvel nos casos de transferência de
propriedade ou de direitos reais a ele relativos.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto em 1º de janeiro de cada ano.

CAPÍTULO II - DAS ISENÇÕES

Art. 6º Estão isentos do Imposto:


I - o proprietário do imóvel, ou o titular de direito real sobre o imóvel em que estiverem funcionando
quaisquer atividades exercidas pelos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, por suas
autarquias ou fundações, durante o período de funcionamento destes serviços;
II - o ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, o cônjuge sobrevivente de ex-combatente, o filho menor
ou inválido de ex-combatente falecido, relativamente a um imóvel de sua propriedade ou de que seja
promitente comprador, cessionário ou usufrutuário;
III - as pessoas jurídicas estrangeiras, de direito público, relativamente aos imóveis de sua propriedade ou
os imóveis que sejam destinados ao uso de sua missão diplomática ou consular;
IV - os imóveis de propriedade de sociedades desportivas, culturais e recreativas, sem finalidade lucrativa
e as associações de classe de servidores do Município de Niterói;
V - os imóveis das Federações e Confederações de sociedades referidas no inciso anterior;
VI - os imóveis de interesse histórico, cultural, urbanístico, ecológico ou de preservação paisagística ou
ambiental, assim reconhecidos pelo Poder Executivo, nos termos e condições definidos em legislação
específica;
VII - o contribuinte aposentado ou pensionista, o deficiente físico ou mental, o maior de 60 anos e o
portador do vírus HIV-AIDS, desde que atenda, cumulativamente, os seguintes requisitos:
a) possuir renda mensal total de até três salários mínimos;
b) ser titular de um único imóvel utilizado para sua residência, persistindo o direito à isenção após seu
falecimento, inclusive no que se refere ao imposto devido sobre a parte do imóvel titularizada pelos
demais herdeiros ou sucessores, desde que a unidade imobiliária continue a ser utilizada como residência
do cônjuge ou de seus filhos até que alcancem a maioridade civil e desde que preencham os mesmos
requisitos exigidos do primeiro titular; (Redação dada pela Lei nº 3.682, publicada em 31/12/2021,
vigente a partir de 31/12/2021.)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/21): “b) ser titular de um único imóvel utilizado para sua residência, persistindo o direito à
isenção após o seu falecimento, desde que a unidade imobiliária continue a ser utilizada como
residência do cônjuge ou de seus filhos até que alcancem a maioridade civil e desde que
preencham os mesmos requisitos exigidos do primeiro titular;”
c) ter o imóvel, referido na alínea anterior, o valor venal equivalente a, no máximo, o valor da referência IS
constante no Anexo I.
VIII - os terrenos inteiramente situados em áreas declaradas non aedificandi, inclusive os subaquáticos;
IX - os imóveis de propriedade de entidades civis sem fins lucrativos e que efetivamente prestem serviços
e informações de interesse público para a municipalidade, mediante convênio a ser firmado com o Poder
Executivo Municipal.
X – os imóveis explorados por meio de concessão de obra pública, regida pela da Lei nº 1.639, de 09 de
fevereiro de 1998. (Incluído pela Lei nº 3.366, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 24/07/18)
§ 1º As isenções previstas nos incisos VI e VII somente produzirão efeitos após seu reconhecimento pelo
órgão municipal competente, na forma estabelecida pelo Poder Executivo.
§ 2º Os beneficiários das isenções de que trata este artigo deverão solicitar a sua renovação
quinquenalmente, exceto os beneficiários previstos nos incisos VI e VII, que deverão requerer sua
renovação trienalmente, no período de 02 de fevereiro até 30 de junho, com a comprovação dos
requisitos necessários à fruição do benefício fiscal.
23

§ 3º Considera-se ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, para efeitos do inciso II, o que tenha
participado de operações bélicas como integrante do Exército, da Aeronáutica, da Marinha de Guerra ou
da Marinha Mercante.
§ 4º Equiparam-se aos cônjuges sobreviventes, para efeitos deste artigo, os companheiros em função de
união estável reconhecida judicialmente.
§ 5º A isenção prevista no inciso II será concedida apenas ao imóvel no qual seu proprietário fixe
residência, não abrangendo o imóvel que seja objeto total ou parcial de contrato de locação.
§ 6º Excluem-se, no caso dos incisos IV e V, as áreas destinadas à prática de comércio ou serviços
preponderantemente destinados ao atendimento de não associados, ainda que estejam dentro dos limites
da propriedade, mas com acesso independente.
§ 7º Não se aplica a isenção prevista no inciso VIII aos terrenos em que haja edificação.
§ 8º Descaracterizará o limite remuneratório que concede direito à isenção do inciso VII:
I - viver o contribuinte com cônjuge, companheiro, dependentes no imóvel único e o somatório das rendas
próprias ultrapassarem o limite concessório;
II - possuir o contribuinte, ou qualquer das pessoas citadas no inciso I, rendas oriundas de aplicações
financeiras, aluguéis, participações societárias e equivalentes, que excedam e descaracterizem o limite
concessório;
III - ficar evidenciada, pelas demais despesas de manutenção e conservação do imóvel, a existência de
sinais exteriores de riqueza, em flagrante incompatibilidade entre a renda declarada do contribuinte e o
seu padrão econômico de vida.
§ 9º A concessão da isenção prevista no inciso VII importa em autorização para que a fiscalização
municipal tenha acesso ao imóvel beneficiado para constatação das circunstâncias assinaladas no § 8º.
§ 10. A renovação das isenções previstas neste artigo poderá ser feita de forma simplificada, nos termos
da regulamentação definida pelo Secretário(a) Municipal de Fazenda. (Incluído pela Lei nº 3.682,
publicada em 31/12/2021, vigente a partir de 31/12/2021.)

Art. 7º O beneficiário da isenção prevista no artigo anterior é obrigado a comunicar à Prefeitura, no prazo
de 30 (trinta) dias, qualquer ocorrência que possa implicar o cancelamento do benefício.
Parágrafo único. As isenções serão canceladas quando caracterizada a insubsistência das razões que
as determinaram.

Art. 8º Com exceção dos casos expressamente previstos nesta Lei, a isenção do Imposto não acarreta a
isenção de outros tributos.

CAPÍTULO III - DO SUJEITO PASSIVO

Art. 9º O contribuinte do Imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o possuidor a
qualquer título.
§ 1º Para os efeitos deste artigo, não se considera como possuidor aquele que conserva o direito sobre o
imóvel em nome de terceiros, ainda que seja detentor corpóreo do imóvel.
§ 2º Considera-se como possuidor, para os efeitos deste artigo:
a) o promitente comprador em caráter irretratável que se encontre imitido na posse;
b) o promitente comprador em caráter irretratável cuja promessa de compra e venda tenha registro no
Cartório de Registro de Imóveis;
c) o autor de ação de usucapião admitida em juízo;
d) o concessionário de uso especial para fins de moradia;
e) o concessionário de direito real de uso.

CAPÍTULO IV - DA ALÍQUOTA E DA BASE DE CÁLCULO


Seção I - Da Alíquota

Art. 10. O Imposto será calculado mediante a aplicação, sobre o valor venal dos imóveis respectivos, das
seguintes alíquotas:
I - unidades edificadas:
a) imóveis residenciais com valor venal compreendido na faixa E1 - 0,6% ao ano;
b) imóveis residenciais com valor venal compreendido na faixa E2 - 0,8% ao ano;
c) imóveis residenciais com valor venal compreendido na faixa E3 - 1,0% ao ano;
d) imóveis não residenciais com valor venal compreendido na faixa E1 - 0,8% ao ano;
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e) imóveis não residenciais com valor venal compreendido na faixa E2 - 1,0% ao ano;
f) imóveis não residenciais com valor venal compreendido na faixa E3 - 1,2% ao ano.
II - unidades não edificadas:
a) imóveis com valor venal compreendido na faixa T1 - 2,5% ao ano;
b) imóveis com valor venal compreendido na faixa T2 - 3,0% ao ano;
c) imóveis com valor venal compreendido na faixa T3 - 3,5% ao ano.
§ 1º As faixas utilizadas como parâmetro neste artigo são as previstas na Tabela do Anexo I.
§ 2º Será equiparado ao imóvel não edificado, para efeito de tributação, salvo nos casos em que esta
forma de tributação resultar em menor ônus fiscal:
a) o imóvel residencial, caracterizado como construção unifamiliar, que não contenha, no mínimo, sala,
quarto, cozinha e banheiro;
b) o imóvel onde não haja concomitantemente fornecimento de água, fornecimento de energia e
revestimento de pisos e paredes, salvo se estiver ocupado.
§ 3º A tributação do Imposto relativo aos imóveis edificados independe do aceite de obras ou de
quaisquer outras exigências legais, regulamentares ou administrativas que não estejam expressas nesta
Lei.
§ 4º O imóvel com utilização mista, que, para efeitos fiscais, ainda não tenha ou não possa ter
desdobrada a sua inscrição, será tributado como não residencial.
§ 5º No cálculo do Imposto relativo aos imóveis edificados que sejam objeto de concessão de uso
especial para fim de moradia localizados em áreas incluídas em projetos de regularização fundiária
promovidos pelo Município de Niterói, será aplicada a alíquota de 0,3% sobre o valor venal do imóvel.
(OBS: Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em
24/10/08)

Seção II - Da Base de Cálculo


Subseção I - Do Valor Venal

Art. 11. A base de cálculo do Imposto é o valor venal do imóvel, assim entendido o valor que o imóvel
alcançaria para compra e venda à vista, segundo as condições de mercado.
Parágrafo único. Considera-se valor venal do imóvel, para fins previstos neste artigo:
I - no caso de imóveis não edificados, em construção, em ruínas ou em demolição, o valor do terreno;
II - nos demais casos, o valor do terreno e das edificações, consideradas em conjunto.

Art. 12. O valor venal do imóvel, apurado de acordo com o disposto no art. 13, reveste-se de presunção
relativa de certeza e poderá ser revisto pela Administração Fazendária, a partir de solicitação do
contribuinte, através de processo administrativo instaurado de acordo com regulamento, considerando-se
os seguintes fatores:
I - localização, área, características e destinação da construção;
II - valores correntes das alienações de imóveis no mercado imobiliário;
III - situação do imóvel em relação aos equipamentos urbanos existentes no logradouro;
IV - declaração do contribuinte, desde que ratificada pelo Fisco, ressalvada a possibilidade de revisão, se
comprovada a existência de erro;
V - outros dados tecnicamente reconhecidos para efetivação do lançamento do Imposto.
§ 1º Os pedidos para a revisão prevista neste artigo deverão observar os prazos descritos no art. 20.
§ 2º Para fins de cálculo do Imposto, a revisão prevista neste artigo será considerada desde janeiro do
Exercício em que se protocolou a solicitação.
§ 3º Nos casos em que o valor de alienação do imóvel no mercado seja comprovadamente menor do que
o valor presumido referido no caput, será aplicado a este o Fator de Adequação (FA) constante do Anexo
II, visando ajustá-lo ao valor de mercado.

Art. 13. O valor venal dos imóveis será determinado levando-se em conta a área e testada do terreno, a
área construída, o valor unitário do metro linear da testada do terreno e do metro quadrado das
construções, bem como fatores de correção relativos à localização e situação pedológica e topográfica
dos terrenos, categoria e posição das edificações, conforme as fórmulas e Tabelas do Anexo II.
§ 1º A determinação prevista no caput deste artigo será fundamentada nos seguintes dados:
I - plantas de valores estabelecidas pelo Poder Executivo, com indicação do valor do metro linear de
testada dos terrenos em função de sua localização;
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II - valores do metro quadrado das construções definidos pelo Poder Executivo em função das
características e da categoria das edificações, a partir de informações de órgãos técnicos da construção
civil.
§ 2º Os valores das plantas referidas neste artigo, obtidos considerando-se os fatores descritos nos
incisos I a V do art. 12, poderão ser revisados anualmente até 31 de outubro, para vigorar a partir de 1º
de janeiro do Exercício seguinte.
§ 3º A área edificada da unidade será obtida através dos contornos externos das paredes ou pilares,
computando-se também a superfície coberta:
I - das sacadas, varandas e terraços de cada pavimento;
II - dos jiraus e mezaninos com altura superior a 2,0m; (Redação dada pela Lei nº 3.430, publicada em
A Tribuna em 17/10/2019)
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até
16/10/2019): II - dos jiraus e mezaninos com altura não inferior a 1,80m;
III - das garagens ou vagas;
IV - das áreas edificadas destinadas ao lazer, proporcionalmente ao número de unidades construídas;
V - das demais partes comuns, proporcionalmente ao número de unidades construídas.
§ 4º A área do terreno considerada no cálculo do Imposto relativo a imóveis situados em condomínios
fechados é obtida pela soma da área do terreno de uso comum dividida pelo número de condôminos com
a área do terreno de uso privativo.
§ 5º Não havendo a revisão prevista no § 2º, os valores das referidas plantas serão corrigidos
monetariamente, utilizando-se os índices oficiais adotados pelo Município para a atualização de seus
créditos tributários.
§ 6º A área correspondente aos jiraus erigidos sobre estruturas removíveis e destinados exclusivamente à
realização de atividades não abertas ao público terá seu valor reduzido à metade no cálculo da área
edificada de que trata o § 3º, desde que a categoria da construção dos jiraus resulte em pontuação
inferior àquela atribuída à categoria da construção dos pavimentos principais, nos termos de regulamento.
(Redação dada pela Lei nº 3.430, publicada em A Tribuna em 17/10/2019)
Art. 14. Os imóveis com testadas para diferentes logradouros serão tributados tomando-se como base os
dados de testada e valor do metro linear de testada do logradouro cujo cômputo na fórmula constante do
Anexo II resulte em maior valor venal.

Subseção II - Do Arbitramento

Art. 15. O valor venal do imóvel somente poderá ser arbitrado quando o levantamento dos elementos
necessários à sua fixação for dificultado em razão de o contribuinte do imposto agir da forma prevista em
pelo menos uma das seguintes hipóteses: (Redação dada pela Lei nº 3.681 de 23 de dezembro de
2021, vigente a partir de 24/12/2021, publicada em A Tribuna em 24/12/2021.)
I – não apresentar a declaração prevista no art. 29 ou apresentá-la com omissão de informações ou
informações que não mereçam fé;
II – não prestar esclarecimentos ou não apresentar documentos solicitados mediante intimação regular;
III – não autorizar o procedimento regular de vistoria do imóvel.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, entendem-se como elementos necessários à fixação do
valor venal a localização, a área e a destinação da construção, bem como as características do imóvel
assim definidas em regulamento
REDAÇÃO ORIGINAL: (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“Art. 15. O valor venal do imóvel será arbitrado se forem omissas as declarações, os
esclarecimentos e os documentos apresentados pelo sujeito passivo, ou se for impedida a ação
fiscal, e se:
I - o contribuinte impedir o levantamento de elementos necessários à fixação do valor venal do
imóvel;
II - o prédio se encontrar fechado por período superior a trinta dias, impossibilitando o
levantamento dos elementos necessários à fixação do citado valor.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, entendem-se como elementos necessários à fixação
do valor venal a localização, a área e a destinação da construção, bem como as características do
imóvel assim definidas em regulamento.”

CAPÍTULO V - DO LANÇAMENTO
26

Art. 16. O lançamento do Imposto é anual e será feito um para cada unidade imobiliária, nos termos do
art. 27, com base nos elementos existentes no Cadastro Imobiliário.
Parágrafo único. Enquanto não extinto o direito da Fazenda Municipal poderão ser efetuados
lançamentos omitidos ou complementares, estes últimos somente se decorrentes de erro de fato.

Art. 17. Não sendo cadastrado o imóvel, por omissão de sua inscrição, o lançamento será processado de
ofício, em qualquer época, com base nos elementos que a repartição fiscal coligir, esclarecida tal
circunstância no termo de inscrição.

Art. 18. O lançamento será feito em nome do proprietário, titular do domínio útil ou possuidor do imóvel a
qualquer título.
Parágrafo único. Também será feito o lançamento:
I - no caso de condomínio indiviso, em nome de todos, alguns ou de um só dos condôminos, pelo valor
total do Imposto;
II - no caso de condomínio diviso, em nome de cada condômino, na proporção de sua parte;
III - não sendo reconhecido o proprietário, em nome de quem esteja no uso e gozo do imóvel.

Art. 19. Os contribuintes do imposto terão ciência do lançamento anual mediante publicação de ato
normativo do Secretário Municipal de Fazenda que disporá sobre o índice de atualização monetária, datas
de vencimento e percentuais de desconto para pagamento antecipado, de acordo com o disposto no art.
21, sendo que os valores lançados serão explicitados mediante emissão de carnê anual para pagamento
de tributos imobiliários. (Redação dada pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de
22/10/18.)
Parágrafo único. Os lançamentos omissos ou complementares serão cientificados por meio de
notificação.

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“Art. 19. Os contribuintes do Imposto terão ciência do lançamento por meio de notificação.
Parágrafo único. Considerar-se-á também como notificação, para os efeitos da norma prevista no
caput, o carnê anual de tributos imobiliários para pagamento dos créditos tributários, cuja
expedição deverá ser antecedida de previsão em decreto específico.”

Art. 20. Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“Art. 20. A impugnação do lançamento do Imposto poderá ser apresentada em até trinta dias a
contar do recebimento da notificação que der ciência do crédito lançado ao contribuinte, exceto
nos casos em que a notificação se efetuar através da emissão de carnê anual para o pagamento
do Imposto, quando a impugnação poderá ser feita até o último dia útil de abril de cada ano.
Parágrafo único. No caso de impugnação do lançamento do Imposto, poderá ser emitido novo
carnê com os valores relativos à parte não impugnada.”

CAPÍTULO VI - DO PAGAMENTO

Art. 21. O pagamento total do Imposto devido em cada Exercício poderá ser feito em até doze vezes,
obedecendo à forma e aos prazos estabelecidos pelo Poder Executivo em ato próprio.
Parágrafo único. O Poder Executivo poderá estabelecer dedução de percentual nos casos de
antecipação do pagamento integral do total do Imposto devido em todo o Exercício, nos prazos e valores
fixados em ato próprio.

Art. 22. Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“Art. 22. Fica suspenso o pagamento do Imposto referente a imóveis, construídos ou não, para os
quais exista decreto de desapropriação, emanado do Município, enquanto este não se imitir na
posse do imóvel.
27

§ 1º Se caducar ou for revogado o decreto de desapropriação, ficará restabelecido o direito do


Município à cobrança do Imposto a partir da data da caducidade ou da revogação, sem acréscimos
penais ou moratórios.
§ 2º Imitido o Município na posse do imóvel, serão cancelados os créditos fiscais cuja
exigibilidade tiver ficado suspensa, de acordo com o caput deste artigo.”

Art. 23. O pagamento do Imposto não importa em reconhecimento pela Prefeitura, para quaisquer fins, de
legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do terreno.

Art. 24. O pagamento de cada cota não faz presumir a quitação das cotas anteriores.
TÍTULO II - DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA

Art. 25. Os imóveis localizados no território do Município ficam sujeitos à inscrição no Cadastro Imobiliário
Fiscal.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se também àqueles imóveis cujos contribuintes sejam
isentos do Imposto ou a ele imunes.

Art. 26. A inscrição de unidades imobiliárias será promovida a partir de solicitação feita pelo contribuinte,
mediante declaração acompanhada do título de propriedade ou outro documento hábil que o qualifique
como contribuinte, plantas, croquis e outros elementos julgados essenciais à perfeita definição do imóvel
quanto à localização e características geométricas e topográficas, na forma prevista em regulamento.
§ 1º No caso de Próprios Federais, Estaduais ou Municipais, a inscrição será requerida pelas repartições
incumbidas de sua guarda ou administração.
§ 2º A repartição competente do Município poderá efetivar a inscrição de ofício de imóveis, desde que
apurados devidamente os elementos necessários a este fim.
§ 3º Os terrenos de titularidade desconhecida que sejam objeto de posse serão inscritos a título precário,
mediante processo, e exclusivamente para efeitos fiscais.
§ 4º A inscrição imobiliária não importa em presunção, pelo Município, para quaisquer fins de legitimidade
da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.
§ 5º Os imóveis edificados não regularizados serão inscritos a título precário e exclusivamente para
efeitos fiscais.

Art. 27. A cada unidade imobiliária autônoma corresponderá uma inscrição.

Art. 28. No caso de condomínio em que cada condômino possua sua parte ideal, poderá ser inscrita
separadamente cada fração de propriedade, a critério do Poder Executivo.

Art. 29. No ano-calendário de ocorrência de qualquer alteração cadastral relativo ao imóvel, o contribuinte
do imposto deve apresentar declaração de informações cadastrais do imóvel – Decad, na forma de
regulamento, informando a alteração ocorrida. (Redação dada pela Lei nº 3.681 de 23 de dezembro de
2021, vigente a partir de 24/12/2021, publicada em A Tribuna em 24/12/2021.)
REDAÇÃO ORIGINAL: (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“Art. 29. O contribuinte fica obrigado a comunicar ao órgão competente, dentro do prazo de 30
(trinta) dias contados da respectiva ocorrência, os seguintes fatos:
I - a aquisição ou compromisso de compra e venda de imóveis e suas cessões;
II - a demolição, o desabamento, o incêndio ou a ruína do imóvel;
III - a mudança de uso do imóvel, bem como a cessação ou alteração das condições que levaram
redução do Imposto;
IV - a averbação, no Registro de Imóveis, das alterações ou retificações porventura havidas nas
dimensões dos terrenos;
V - quaisquer outros fatos que possam afetar a incidência ou cálculo do IPTU.”

Art. 29-A. Quitada a promessa de compra e venda de bem imóvel, o comprador deverá, no prazo de 60
(sessenta) dias, realizar o registro de compra e venda perante o cartório de Registro Geral de Imóveis
competente, sob pena de multa de 0,05% (cinco centésimo por cento), por mês ou fração sobre o valor
venal do imóvel. (Artigo adicionado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/2019, vigente a partir de
30/03/2020)
28

§1° Fica concedido o prazo de 180 (cento e oitenta dias) para a realização, sem a cominação de qualquer
penalidade, do registro no registro geral de imóveis de promessa de compra e venda quitada celebrada
anteriormente à vigência da Lei.
§2° A não regularização no prazo previsto no §1° sujeitará o promitente comprador à penalidade do caput,
nos mesmos termos.

Art. 30. Os contribuintes do Imposto relativo a imóveis nos quais foram construídos prédios, ou
acréscimos, reformas ou reconstruções, ficam obrigados a comunicar ao órgão competente as citadas
obras quando de sua conclusão, acompanhada de plantas e outros elementos elucidativos.

Art. 31. As declarações prestadas pelo contribuinte, no ato da inscrição ou da atualização dos dados
cadastrais, não implicam na sua aceitação pelo Fisco, que poderá revê-las a qualquer tempo,
independentemente de prévia ressalva ou comunicação.
Parágrafo único. A inscrição, a alteração ou a retificação de ofício não eximem o infrator das multas que
lhe couberem.

TÍTULO III - DAS PENALIDADES

Art. 32. As construções clandestinas ou não regularizadas, não comunicadas espontaneamente à


Fazenda Municipal, sujeitarão o contribuinte à multa no valor equivalente à Referência M5, constante do
Anexo I.

Art. 33. A não comunicação espontânea à Fazenda Municipal das informações requeridas pelos arts. 29 e
30 sujeitará o contribuinte à multa no valor equivalente à Referência M3, constante do Anexo I,
excetuando-se os casos em que for aplicável a multa prevista no art. 32.

Art. 34. Os tabeliães ou escrivães que lavrarem, registrarem, inscreverem ou averbarem escrituras ou
contratos concernentes a bens imóveis sem a prova de quitação dos tributos municipais a eles relativos
ou de suspensão de exigibilidade destes tributos ficarão sujeitos à multa correspondente ao valor dos
tributos devidos pelos imóveis objetos desses atos, escrituras ou contratos.

TÍTULO IV - DA FISCALIZAÇÃO

Art. 35. A fiscalização do Imposto compete à Secretaria Municipal de Fazenda.

Art. 36. Sempre que necessário e dentro de sua área de competência, a Administração Fazendária
poderá efetuar vistorias para atualizar o Cadastro Imobiliário.

Art. 37. Ato do Secretário Municipal de Fazenda fixará as regiões e as respectivas datas de início e fim
dos projetos de recadastramento imobiliário.

Art. 38. As alterações de dados cadastrais de imóveis procedidas em consequência de projetos de


recadastramento imobiliário desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Fazenda não serão consideradas
nos lançamentos de créditos tributários do Imposto relativos a fatos geradores ocorridos em Exercícios
anteriores ao da implantação dos novos elementos no Cadastro Imobiliário.
§ 1º O disposto neste artigo somente alcançará os contribuintes que não obstruírem a apuração desses
novos elementos, nos termos descritos no art. 15.
§ 2º Enquanto estiverem em curso os projetos de recadastramento imobiliário em regiões da Cidade, o
disposto neste artigo será também aplicado às alterações cadastrais comunicadas espontaneamente à
Secretaria Municipal de Fazenda pelos titulares dos imóveis localizados naquelas regiões.

LIVRO II - DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO INTERVIVOS, A QUALQUER TÍTULO,


POR ATO ONEROSO, DE BENS IMÓVEIS, POR NATUREZA OU ACESSÃO FÍSICA, E DE
DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS, EXCETO OS DE GARANTIA, BEM COMO CESSÃO
DE DIREITOS À SUA AQUISIÇÃO - ITBIM

TÍTULO I - DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL


CAPÍTULO I - DO FATO GERADOR
29

Art. 39. O Imposto tem como fato gerador a realização por ato intervivos, a título oneroso, de qualquer
dos seguintes negócios jurídicos:
I - a transmissão da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física,
como definidos na Lei Civil;
II - a transmissão de direitos reais sobre imóvel, exceto os de garantia;
III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos anteriores.

Art. 40. Compreendem-se na definição do fato gerador do Imposto as seguintes mutações patrimoniais
envolvendo bens imóveis ou de direitos a eles relativos: (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em
31/12/08, vigente a partir de 01/01/09)
I - compra e venda, pura ou condicional, retrovenda, promessa de compra e venda e a transmissão, a
qualquer título, de direitos reais e atos equivalentes;
II - dação em pagamento;
III - permuta;
IV - arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça, bem como as respectivas cessões de
direitos;
V - transferência de bem ou direito do patrimônio de pessoa jurídica para o de qualquer um de seus
sócios, acionistas ou sucessores;
VI - tornas ou reposições que ocorram:
a) nas partilhas efetuadas em virtude de dissolução da sociedade conjugal, ou morte, quando o cônjuge
ou herdeiro receber, dos imóveis situados no Município, cota-parte cujo valor seja maior do que o da
parcela que lhe caberia na totalidade desses imóveis; e
b) nas divisões para extinção de condomínio de imóvel, quando for recebida por qualquer condômino
cota-parte material, cujo valor seja maior do que o de sua cota-parte ideal.
VII - mandato em causa própria ou com poderes equivalentes para a transmissão ou promessa de bem
imóvel ou de direito a ele relativo e seu substabelecimento;
VIII - instituição de fideicomisso;
IX - enfiteuse e subenfiteuse;
X - as rendas expressamente constituídas sobre imóvel;
XI - instituição de uso;
XII - instituição de usufruto;
XIII - instituição de habitação;
XIV - cessão de direitos à usucapião;
XV - acessão física, quando houver pagamento de indenização;
XVI - cessão de direitos sobre permuta de bens imóveis;
XVII - cessão dos direitos de opção de vendas, desde que o optante tenha direitos à diferença de preço e
não simplesmente à comissão;
XVIII - cessão de direito à herança ou legado;
XIX - qualquer ato judicial ou extrajudicial intervivos não especificado neste artigo que importe ou se
resolva em transmissão, a título oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão física, ou de direitos
reais sobre imóveis, exceto os de garantia;
XX - cessão de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior;
XXI - incorporação de imóvel ou de direitos reais sobre imóveis ao patrimônio de pessoa jurídica, em
realização de capital, na parte do valor do imóvel não utilizada na realização do capital;
XXII - transferência de bem ou direito do patrimônio de pessoa jurídica para pagamento de capital, na
parte do valor do imóvel não utilizada na realização do capital;
XXIII - transmissão desses bens ou direitos, decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica, quando a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
XXIV - cessão de promessa de venda ou transferência de promessa de cessão, relativa a imóveis,
quando se tenha atribuído ao promitente comprador ou ao promitente cessionário o direito de indicar
terceiro para receber a escritura decorrente da promessa;
XXV - transferência de direito sobre construção em terreno alheio, ainda que feita ao proprietário do solo;
XXVI - instituição, translação e extinção de qualquer direito real sobre imóvel, exceto os direitos reais de
garantia e as servidões pessoais.
§ 1º Equipara-se à compra e venda, para efeitos tributários:
I - a permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza;
30

II - a permuta de bens imóveis situados no território do Município por outros quaisquer bens situados fora
do território do Município;
III - o exercício do direito de preleção, na retrocessão e na retrovenda;
IV - a promessa de compra e venda da qual resulte imediata imissão na posse do imóvel pelo promitente
comprador;
V - a transação em que seja reconhecido, a qualquer título, direito que implique transmissão de imóvel ou
de direitos a ele relativos, inclusive promessa de compra e venda, ou, ainda, a imissão na posse do
imóvel, em qualquer caso.
§ 2º Constitui também transmissão tributável a rescisão ou o distrato de cessão de promessa de compra e
venda, ou de promessa de cessão.
§ 3º Não se considera existir transferência de direito na desistência ou na renúncia à herança ou legado,
desde que qualquer delas se efetive cumulativamente:
I - sem ressalva, em benefício do monte;
II - sem que o desistente ou renunciante pratique qualquer ato que demonstre a intenção de aceitar a
herança ou legado.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
31/12/08):
“Art. 40. Compreendem-se na definição do fato gerador do imposto as seguintes mutações
patrimoniais envolvendo bens imóveis ou de direitos a eles relativos:
I - compra e venda;
II - retrovenda;
III - dação em pagamento;
IV - permuta;
V - enfiteuse;
VI - subenfiteuse;
VII - instituição de usufruto;
VIII - instituição de uso;
IX - instituição de habitação;
X - mandato em causa própria ou com poderes equivalentes para a transmissão de bem imóvel ou
de direito a ele relativo e seu substabelecimento;
XI - arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça, bem como as respectivas
cessões de direitos;
XII - transferência de bem ou direito do patrimônio de pessoa jurídica para o de qualquer um de
seus sócios, acionistas ou respectivos sucessores;
XIII - transferência de bem ou direito do patrimônio de pessoa jurídica para pagamento de capital,
na parte do valor do imóvel não utilizada na realização do capital;
XIV - tornas ou reposições que ocorram:
a) nas partilhas efetuadas em virtude de falecimento, separação jurídica ou divórcio, quando o
cônjuge receber, dos imóveis situados no município, quota-parte cujo valor seja maior do que o
valor de sua meação, na totalidade desses imóveis;
b) nas partilhas efetuadas em virtude de falecimento, quando o herdeiro receber, dos imóveis
situados no Município, quota-parte cujo valor seja maior que o valor de seu quinhão na totalidade
desses imóveis;
c) nas divisões, para extinção de condomínio de imóvel, quando qualquer condômino receber
quota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte ideal;
XI - transferência de direito sobre construção em terreno alheio, ainda que feita ao proprietário do
solo;
XII - cessão de direito à herança ou legado;
XIII - cessão dos direitos de opção de vendas, desde que o optante tenha direitos à diferença de
preço e não simplesmente à comissão;
XIV - instituição, translação e extinção de qualquer direito real sobre imóvel, exceto os direitos
reais de garantia e as servidões pessoais.
§ 1º Constitui transmissão tributável a rescisão ou o distrato de cessão de promessa de compra e
venda, ou de promessa de cessão.
§ 2º Inexiste transferência de direito na desistência ou na renúncia à herança ou legado, desde
que, cumulativamente:
I - seja feita em ressalva, em benefício do monte; e,
31

II - não tenha o desistente ou renunciante praticado qualquer ato que mostre a intenção de aceitar
a herança ou legado.”

Art. 41. Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto no momento do registro ou averbação no
Cartório de Registro de Imóveis das mutações patrimoniais e transmissões tributáveis referidas no art. 40.

Art. 42. O fato gerador do Imposto ocorrerá no território do Município de Niterói se ali estiver situado o
imóvel transmitido ou o imóvel sobre o qual versarem os direitos cedidos, ainda que o ato ou fato
causador da mutação patrimonial tenha ocorrido em território de outro Município ou no estrangeiro.

CAPÍTULO II - DA NÃO INCIDÊNCIA E DA ISENÇÃO

Art. 43. O Imposto não incide nas seguintes hipóteses:


I - incorporação de bens e direitos ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;
II - transmissão de bens e direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa
jurídica;
III - transmissão de direitos reais de garantia;
IV - transmissão causa mortis;
V - transmissão decorrente de atos não onerosos.
§ 1º O Imposto incidirá nas hipóteses previstas nos incisos I e II deste artigo se a atividade preponderante
do adquirente for a compra e venda de bens imóveis ou direitos relativos a imóveis, à locação de bens
imóveis ou ao arrendamento mercantil.
§ 2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no § 1º quando mais de 50%
(cinquenta por cento) da receita operacional do adquirente, nos dois anos anteriores e nos dois anos
subsequentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas nos incisos I e II deste artigo.
§ 3º Se o adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de dois anos antes dela, apurar-
se-á a preponderância referida no parágrafo anterior levando em conta os três primeiros anos seguintes à
data da aquisição.
§ 4º Verificada a preponderância referida no § 1º, tornar-se-á devido o Imposto sobre o valor do bem ou
direito na data de aquisição.

Art. 44. Estão isentas do Imposto:


I - a aquisição, por Estado estrangeiro, de imóvel exclusivamente destinado a uso de missão diplomática
ou consular;
II - a aquisição decorrente de investidura determinada por pessoa jurídica de direito público;
III - a transmissão dos bens dos cônjuges, em virtude da comunicação decorrente do regime de bens do
casamento;
IV - a torna ou a reposição igual ou inferior ao valor correspondente ao da Referência A100 do Anexo I;
V – Revogado pela Lei nº 3.589 de 18 de maio de 2021, publicada em 19/05/2021;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até
18/05/2021): "V – a consolidação da propriedade na pessoa do fiduciário;”
VI - a transmissão em que o alienante seja o Município de Niterói;
VII - a indenização de benfeitorias necessárias pelo proprietário do imóvel ao locatário;
VIII - a aquisição de imóvel para residência própria, por uma única vez, por ex-combatente da Segunda
Guerra Mundial, assim considerados os que participaram das operações bélicas, como integrantes do
Exército, da Aeronáutica, da Marinha de Guerra e da Marinha Mercante do Brasil;
IX - a aquisição de bem ou de direito resultante da declaração de Utilidade Pública ou de necessidade
social, para fins de desapropriação;
X - a operação imobiliária decorrente de projeto de regularização fundiária e urbanística de baixa renda
em que o valor venal do imóvel transferido estiver situado na faixa de valores da Referência E1, do Anexo
I.

CAPÍTULO III - DO SUJEITO PASSIVO

Art. 45. Contribuinte do Imposto é o adquirente do bem ou direito sobre imóvel, assim entendida a pessoa
em favor da qual se fará a transmissão intervivos.
32

Art. 46. Nas cessões de direitos relativos a bens imóveis, por instrumento público, particular, ou mandato
em causa própria, a pessoa em favor de quem for outorgada a escritura definitiva ou pronunciada a
sentença de adjudicação é responsável pelo pagamento do Imposto devido sobre anteriores atos de
cessão ou de substabelecimento, com os acréscimos moratórios e a atualização monetária incidente.

CAPÍTULO IV - DO LANÇAMENTO

Art. 47. O lançamento do Imposto será efetuado pela Administração Fazendária com base em declaração
do contribuinte.
§ 1º Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“§ 1º A notificação do lançamento será feita por meio do mesmo formulário utilizado para a
declaração referida no caput, que será devolvido ao contribuinte contendo explicitamente os
valores da base de cálculo e do Imposto devido, e a alíquota aplicada.”
§ 2º Na hipótese de o imóvel ocupar área pertencente a mais de um Município, o lançamento far-se-á por
arbitramento, considerando-se o valor da parte do imóvel localizada no Município de Niterói.

Art. 48. Na hipótese prevista no art. 53, se o contribuinte discordar do valor arbitrado, poderá solicitar a
impugnação do lançamento do imposto dentro do prazo de 30 (trinta) dias da ciência do lançamento.
(Redação dada pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.)
§ 1º Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.
§ 2º O procedimento de revisão de lançamento poderá incluir vistoria da autoridade fazendária no local do
imóvel alienado, onde serão avaliados fatores que possam contribuir para a diminuição do valor da base
de cálculo do Imposto, tais como o estado de conservação do imóvel alienado e dos equipamentos
urbanos que a este atende, e aspectos relacionados à segurança e ao bem-estar dos usuários do referido
imóvel.
§3º Será indeferida a nova solicitação de lançamento do imposto relativo à transmissão do mesmo direito
sobre imóvel para o mesmo adquirente antes de 90 (noventa) dias contados da data em que foi
protocolada a solicitação anterior.

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“Art. 48. Na hipótese prevista no art. 53, se o contribuinte discordar do valor arbitrado, poderá
solicitar, através de processo administrativo, a revisão de lançamento do Imposto dentro do prazo
de trinta dias da ciência do lançamento anterior.
§ 1º Considerar-se-á como aceito pelo contribuinte o valor do Imposto que tenha sido pago, bem
como o valor lançado que não tenha sido objeto de solicitação de revisão no prazo referido no
caput, em ambos os casos, será indeferida a solicitação de revisão do lançamento do Imposto.
§ 2º O procedimento de revisão de lançamento necessariamente incluirá vistoria da autoridade
fazendária no local do imóvel alienado, onde serão avaliados fatores que possam contribuir para a
diminuição do valor da base de cálculo do Imposto, tais como o estado de conservação do imóvel
alienado e dos equipamentos urbanos que a este atendem, e aspectos relacionados à segurança e
ao bem-estar dos usuários do referido imóvel.”

CAPÍTULO V - DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA


Seção I - Da Base De Cálculo
Subseção I - Da Apuração

Art. 49. A base de cálculo do Imposto é o valor dos bens ou direitos relativos ao imóvel, no momento da
transmissão.
Parágrafo único. O valor a que se refere o caput deste artigo é o valor corrente de mercado do bem ou
direito objeto da alienação.

Art. 50. Nas hipóteses abaixo relacionadas, observando o disposto no artigo anterior, tomar-se-á como
base de cálculo:
I - na dação em pagamento, o valor da dívida a ser apresentada, se superior ao valor atribuído ao bem ou
direito dado em pagamento;
II - na permuta, o valor de cada bem ou direito permutado;
33

III - na enfiteuse e na subenfiteuse, o valor do domínio útil;


IV - na instituição de usufruto, uso e habitação 50% (cinquenta por cento) do valor do bem;
V - na aquisição da nua-propriedade, 50% (cinquenta por cento) do valor do bem ou direito;
VI - na torna ou reposição e na atribuição de bem ou direito em excesso, o valor que excede o quinhão
hereditário, a meação conjugal e a quota-parte ideal;
VII - na arrematação, em leilão ou praça pública, o preço pago pelo arrematante;
VIII - na adjudicação, o valor do bem ou do direito adjudicado;
IX - na cessão de direito do arrematante e do adjudicante, o valor do bem ou do direito cedido;
X - na cessão de direito e ação à herança ou legado, o valor aceito pela Fazenda ou fixado judicial ou
administrativamente;
XI - na instituição de fideicomisso, o valor do bem ou do direito;
XII - no mandato em causa própria e em cada substabelecimento, o valor do bem ou do direito;
XIII - na incorporação do bem ou direito ao patrimônio de pessoa jurídica, quando configurada a hipótese
prevista no § 1º do art. 43, o valor do bem ou do direito;
XIV - na incorporação de bem ou direito ao patrimônio de pessoa jurídica a que se refere o inciso XIII do
art. 40, o valor do bem ou do direito não utilizado na realização do capital; (OBS: Redação retificada
pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em 24/10/08)
XV - em qualquer outra aquisição, não especificada nos incisos anteriores, seja de propriedade plena,
seja de domínio útil, ou de outro direito real cuja transmissão seja tributável, o valor integral do bem ou do
direito.
Parágrafo único. Não será abatida do valor-base para o cálculo do Imposto quaisquer dívidas que
onerem o imóvel, nem as dívidas do espólio.

Art. 51. Não será incluído na base de cálculo do Imposto o valor total ou parcial da construção que o
adquirente prove já ter sido executada, ou que venha a ser executada, diretamente à sua custa,
integrando-se em seu patrimônio.

Art. 52. Nos casos em que o Imposto é pago antes da transmissão, a base de cálculo é o valor do bem ou
do direito na data em que for efetuado o pagamento.

Subseção II - Do Arbitramento

Art. 53. A autoridade fazendária poderá arbitrar a base de cálculo sempre quando constatar que o valor
declarado pelo contribuinte é menor do que o valor corrente de mercado do bem ou direito objeto da
alienação.
§ 1º O valor da base de cálculo arbitrada será fixado com base nos seguintes elementos:
I - localização, área, características e destinação da construção;
II - valores correntes das alienações de imóveis no mercado imobiliário;
III - situação do imóvel em relação aos equipamentos urbanos existentes no logradouro;
IV - declaração do contribuinte, desde que ratificada pelo Fisco, ressalvada a possibilidade de revisão, se
comprovada a existência de erro;
V - outros dados tecnicamente reconhecidos para efetivação do lançamento do Imposto.
§ 2º Ato do Poder Executivo disporá sobre os procedimentos necessários para a apuração da base de
cálculo fixada com base nos elementos previstos no § 1º.

Seção II - Da Alíquota

Art. 54. O cálculo do Imposto será feito com a aplicação da alíquota de 2% (dois por cento) sobre o valor
fixado para a base de cálculo. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
§ 1º Nas transmissões de imóveis populares, assim entendidos os de valor da referência IS, constantes
do Anexo I desta Lei, compreendidas no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação referido na Lei
Federal nº 4.380, de 21 de agosto de 1964 e em legislação pertinente, o valor do Imposto será o resultado
da soma da parcela obtida com a aplicação da alíquota de 2% (dois por cento) sobre o valor não
financiado, com a parcela obtida com a aplicação da alíquota de 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o
valor financiado.
34

§ 2º O cálculo do imposto na forma prevista no § 1º está condicionado à apresentação de documento


declaratório expedido pelo agente financeiro responsável pelo financiamento, comprovando que a
transmissão está efetivamente compreendida no Sistema Financeiro de Habitação.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 54. O cálculo do imposto será feito com a aplicação da alíquota de 2% (dois por cento) sobre
o valor fixado para a base de cálculo.
§ 1º Nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro da Habitação referido na Lei Federal
nº 4.380, de 21 e agosto de 1964 e em legislação pertinente, o valor do imposto será o resultado da
soma da parcela obtida com a aplicação da alíquota de 2% (dois por cento) sobre o valor não
financiado, com a parcela obtida com a aplicação da alíquota de 0,5% (cinco décimos por cento)
sobre o valor financiado.
§ 2º O cálculo do imposto na forma prevista no §1º está condicionado à apresentação de
documento declaratório expedido pelo agente financeiro responsável pelo financiamento referido,
que comprove que a transmissão está efetivamente compreendida no Sistema Financeiro de
Habitação.”

CAPÍTULO VI - DO PAGAMENTO

Art. 55. O Imposto será pago através de guia emitida pela Secretaria Municipal de Fazenda, que
obedecerá às especificações e normas de processamento estabelecidas em regulamento. (Redação
dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente a partir de 01/01/09)
§ 1º Não se fará lavratura, registro público, transcrição, inscrição ou averbação de atos, instrumentos ou
títulos sujeitos ao Imposto, inclusive promessa de compra e venda, sem que se comprove o anterior
pagamento do ITBIM ou a sua exoneração.
§ 2º Observado o disposto no parágrafo anterior, é vedado aos tabeliães e escrivães lavrar instrumentos,
escrituras ou termos judiciais sem apresentação de certidão negativa de débitos tributários relativos ao
imóvel ou, se for o caso, de certidão ou documento oficial de aprovação de loteamento ou parcelamento
do solo urbano ou rural.
§ 3º Na lavratura de escritura ou de qualquer ato que resulte em transmissão onerosa de imóvel ou de
direitos a ele relativos, inclusive promessa de compra e venda da qual decorra imissão imediata na posse
do imóvel pelo promitente comprador, como assim no registro de imóveis, é obrigatória a referência ao
Imposto sobre Transmissão Intervivos de Bens Imóveis - ITBIM, mediante indicação do número da
respectiva guia de recolhimento, do valor e da data de pagamento do Imposto, na forma do artigo 215, do
Código Civil.
§ 4º O disposto no parágrafo anterior aplica-se à promessa de compra e venda, à exceção daquela que
contenha cláusula expressa de que a imissão na posse do imóvel somente ocorrerá após a quitação final
da transação.
§ 5º Os oficiais públicos que tiverem que lavrar instrumentos translativos de bens ou direitos sobre
imóveis darão vista do processo ao representante da Fazenda Pública Municipal, sempre que se faça
necessário a sua intervenção para evitar evasão do Imposto.
§ 6º Se a operação for imune, isenta ou beneficiada pela suspensão de pagamento ou, ainda, se sobre
ela não incidir o pagamento do Imposto, os oficiais públicos que tiverem de lavrar instrumentos
translativos de bens ou direitos sobre o imóvel deverão exigir a apresentação da respectiva certidão
declaratória de reconhecimento do benefício fiscal.

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 55. O imposto será pago antes do momento referido no art. 41, através de guias emitidas pela
Secretaria Municipal de Fazenda, que obedecerão a especificações e normas de processamento
estabelecidos em regulamento.”

Art. 56. Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“Art. 56. O valor total do Imposto poderá ser pago em até três vezes, em procedimento descrito em
regulamento, devendo a primeira parcela ser paga antes do momento referido no art. 41.”
35

TÍTULO II - DAS PENALIDADES

Art. 57. Nos casos de descumprimento de obrigação principal ou acessória, serão aplicadas multas cuja
responsabilidade caberá ao sujeito passivo do Imposto, nos seguintes valores:
I - 50% (cinquenta por cento) do valor do Imposto devido, na prática de qualquer ato relativo à
transmissão de bens ou de direitos sobre imóvel sem o pagamento do Imposto no prazo legal;
II - 250% (duzentos e cinquenta por cento) do valor do Imposto devido, nunca inferior ao valor da
Referência M5 do Anexo I, caso ocorra omissão ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa a
elementos que possam influir no cálculo do Imposto ou que induzam a erro a Administração Fazendária
objetivando a declaração de não incidência ou isenção do Imposto;
III - Referência M3 do Anexo I, na ocorrência de omissão ou inexatidão de declaração exceto na hipótese
prevista no inciso II.
§ 1º Se o ato a que se refere o inciso I deste artigo estiver incluído nos casos de imunidade, não
incidência e isenção do Imposto, sem o prévio reconhecimento do benefício, aplicar-se-á ao infrator multa
no valor de Referência M0 do Anexo I.
§ 2º Responderá solidariamente com o sujeito passivo do Imposto pela multa prevista no inciso II deste
artigo qualquer pessoa que intervenha no negócio jurídico ou declaração e seja conivente ou auxiliar na
inexatidão ou omissão praticada, inclusive o serventuário ou servidor público da repartição competente.

Art. 58. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício responderão subsidiariamente pelos
tributos devidos sobre os atos praticados por eles e perante eles em razão de seu ofício, quando for
impossível exigir do contribuinte o cumprimento da obrigação principal.

Art. 59. O pagamento da multa respectiva não exime o infrator de cumprir a obrigação inobservada.

Art. 60. Os servidores da Justiça que deixarem de dar vista dos autos aos representantes fiscais do
Município nos casos previstos em lei e os escrivães que deixarem de remeter processos para inscrição na
repartição competente, ficarão sujeitos à multa correspondente ao valor de Referência M2 do Anexo I, por
omissão.

Art. 61. A imposição de penalidades, acréscimos moratórios e atualização monetária serão feitos pelo
órgão competente da Secretaria Municipal de Fazenda.
Parágrafo único. Nos casos em que o lançamento do Imposto se realizar mediante inscrição de cálculo
judicial, essa imposição será feita no momento em que o débito for inscrito pela autoridade administrativa.

Art. 62. O infrator poderá, no prazo previsto para a impugnação, saldar o seu débito com abatimento de
50% (cinquenta por cento) do valor da multa.
Parágrafo único. O pagamento efetuado na forma do caput deste artigo importará na renúncia de defesa
e no recolhimento integral do crédito lançado.

TÍTULO III - DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Art. 63. Aqueles que tiverem que lavrar instrumento translativo de bens ou direitos sobre imóveis de que
resulte obrigação de pagar o Imposto, exigirá que lhes seja apresentado o comprovante de pagamento e,
se a operação for imune, isenta ou não incidente do Imposto, o certificado declaratório do
reconhecimento, pela Administração Fazendária, da imunidade, da isenção ou da não incidência.
§ 1º É vedada a transcrição, a inscrição ou a averbação, em registro público, de atos, instrumentos ou
títulos sujeitos ao Imposto, em registro público, sem a comprovação do pagamento ou da não
obrigatoriedade deste.
§ 2º O reconhecimento de imunidade, não incidência e isenção será objeto de processo específico,
mediante requerimento do interessado à autoridade fazendária competente para decidir e expedir o
respectivo certificado declaratório.

Art. 64. O Poder Executivo diligenciará junto à Corregedoria da Justiça do Estado no sentido de que as
autoridades judiciárias e os escrivães deem vista aos representantes judiciais do Município de Niterói:
I - dos processos em que, na partilha em sucessão causa mortis ou em dissolução de sociedade conjugal,
seja atribuído ao cônjuge meeiro ou ao herdeiro bem ou direito em excesso;
36

II - dos processos em que haja arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça, bem como
as respectivas cessões de direitos, que tenham como objeto bem imóvel ou direito a ele relativo;
III - dos processos em que haja tornas ou reposições decorrentes do recebimento de quota-parte de valor
superior ao da meação ou do quinhão, relativamente a imóveis situados no território do Município;
IV - dos processos em que haja tornas ou reposições consequentes do recebimento, por condomínio, de
quota-parte material de valor maior ao da sua quota-parte ideal, nas divisões, para extinção de
condomínio de imóvel situado no território do Município;
V - de quaisquer outros processos nos quais se faça necessária a intervenção da Fazenda Municipal para
evitar a evasão do Imposto.
Parágrafo único. Os escrivães deverão remeter à repartição fazendária competente, para exame e
lançamento, os processos e feitos judiciais que envolvam transmissão tributável intervivos.

LIVRO III - DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS

TÍTULO I - DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

CAPÍTULO I - DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Art. 65. O imposto sobre serviços de qualquer natureza tem como fato gerador a prestação de serviços
constantes da lista do Anexo III, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do
prestador. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 1º Os serviços incluídos na lista ficam sujeitos, apenas, ao imposto previsto neste artigo, ainda que
sejam prestados com fornecimento de mercadorias, ressalvadas as exceções contidas na própria lista.
§ 2º A incidência do imposto independe:
I - da existência de estabelecimento fixo;
II - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à
atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;
III - do resultado financeiro obtido;
IV - da destinação dos serviços; e
V - da denominação dada ao serviço prestado.
§ 3º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior do País.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16):
“Art. 65. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação, no
território do Município de Niterói, por pessoa física ou jurídica, domiciliada ou não no Município,
mesmo que não constitua sua atividade preponderante, dos serviços constantes da Lista do
Anexo III, desta Lei. (redação dada pela Lei nº 2.628, de 30/12/2008 - Pub. A Tribuna, de 31/12/2008)
§ 1º Os serviços incluídos na lista de que trata este artigo ficam sujeitos, em sua totalidade, ao
Imposto Sobre Serviços, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias, sujeitas
ou não a outro tributo, ressalvadas, exclusivamente, as exceções nela previstas.
§ 2º A incidência do Imposto independe:
I - da existência de estabelecimento fixo;
II - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à
atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;
III - do resultado financeiro obtido ou do pagamento do serviço prestado;
IV - da destinação dos serviços, inclusive quando se tratar de prestação de serviços para o
Município, suas autarquias, fundações ou empresas públicas;
V - da denominação dada ao serviço prestado.
§ 3º O Imposto incide, ainda, sobre os serviços provenientes do exterior do País ou cuja prestação
nele se tenha iniciado.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 65. O imposto sobre serviços de qualquer natureza tem como fato gerador a prestação de
serviços constantes da lista do Anexo III, ainda que esses não se constituam como atividade
preponderante do prestador.
37

§ 1º Os serviços incluídos na lista ficam sujeitos, apenas, ao imposto previsto neste artigo, ainda
que sejam prestados com fornecimento de mercadorias, ressalvadas as exceções contidas na
própria lista.
§ 2º A incidência do imposto independe:
I - da existência de estabelecimento fixo;
II - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à
atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;
III - do resultado financeiro obtido;
IV - da destinação dos serviços; e
V - da denominação dada ao serviço prestado.
§ 3º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação
se tenha iniciado no exterior do País.”

Art. 66. O Imposto incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços
explorados economicamente com autorização, permissão, concessão ou delegação, com pagamento de
tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

Art. 67. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto e existentes os seus efeitos: (Redação dada
pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
I – desde o momento em que se verificarem as circunstâncias materiais necessárias para que a prestação
dos serviços previstos na lista de serviços do Anexo III produza os efeitos que normalmente lhe são
próprios;
II - no dia do início da prestação dos serviços e em cada dia primeiro dos meses subseqüentes em que a
prestação se der, no caso da prestação de serviços em caráter continuado;
III – no dia do início da atividade e em cada dia primeiro dos meses em que a atividade continuar, no caso
da prestação de serviços por pessoa física, sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte e com
o auxílio de, no máximo, dois empregados sem a mesma habilitação do empregador.
IV - no dia do início da atividade e em cada dia primeiro dos meses em que a atividade continuar, no caso
da prestação de serviços por sociedade profissional de que trata o art. 73-A desta Lei.
§ 1º Considera-se prestação de serviços em caráter continuado aquela em que o decurso de tempo
superior a um mês é condição necessária para o seu cumprimento.
§ 2º A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a
finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos
da obrigação tributária, observados os procedimentos legais.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16):
“Art. 67. Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto e existentes os seus efeitos:
I - em qualquer caso, quando a base de cálculo for o preço do serviço, no momento da prestação;
II - no dia do início da prestação dos serviços e em cada dia primeiro dos meses subsequentes em
que a prestação se der, no caso da prestação de serviços em caráter continuado;
III - no dia do início da atividade e em cada dia primeiro dos meses em que a atividade continuar,
no caso da prestação de serviços por pessoa física, sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte e com o auxílio de, no máximo, dois empregados sem a mesma habilitação do
empregador;
IV - mensalmente, em se tratando de sociedade uniprofissional.
§ 1º Considera-se prestação de serviços em caráter continuado aquela em que o decurso de tempo
superior a um mês é condição necessária para o seu cumprimento.
§ 2º A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com
a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos
constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos legais.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 67. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto e existentes os seus efeitos:
I – desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que a
prestação dos serviços previstos na lista de serviços do Anexo III produza os efeitos que
normalmente lhe são próprios;
38

II - no dia do início da prestação dos serviços e em cada dia primeiro dos meses subseqüentes em
que a prestação se der, no caso da prestação de serviços em caráter continuado;
III – no dia do início da atividade e em cada dia primeiro dos meses em que a atividade continuar,
no caso da prestação de serviços por pessoa física, sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte e com o auxílio de, no máximo, dois empregados sem a mesma habilitação do
empregador.
IV – no caso da prestação, por empreitada ou subempreitada, dos serviços de construção civil e
semelhantes previstos no subitem 7.02 da lista do Anexo III, no momento de conclusão de
quaisquer das etapas da obra, na forma estabelecida em regulamento.
§ 1º Considera-se prestação de serviços em caráter continuado aquela em que o decurso de tempo
superior a um mês é condição necessária para o seu cumprimento.
§ 2º A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com
a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos
constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos legais.”

Art. 68. O imposto é de competência deste Município: (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “Art. 68. Para efeito de incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza,
considera-se prestado o serviço e devido o Imposto no Município de Niterói:”
I – quando o serviço for prestado por meio de estabelecimento situado em seu território ou, na falta de
estabelecimento, houver domicílio do prestador em seu território;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “I - em qualquer caso, quando o serviço for concretizado em seu território, ou seja,
nele seja prestado;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): “I - em qualquer caso, quando o serviço for concretizado em seu território, ou seja,
nele seja prestado, executado, entregue ou consumido ou, ainda, quando nele se situar o tomador
ou contratante;”
II – quando estiver nele estabelecido ou, caso não estabelecido, nele domiciliado o tomador ou o
intermediário do serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do
País;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “II - quando estiver nele estabelecido ou, caso não estabelecido, nele for domiciliado o
tomador ou o intermediário do serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior do País;”
III – na prestação dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista do Anexo III; relativamente à
extensão localizada em seu território, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer
natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “III - se for o caso, quando o local do estabelecimento prestador estiver situado em
Niterói ou, na falta deste, o seu domicílio;”
IV – na prestação dos serviços a que refere o subitem 22.01 da lista do Anexo III, relativamente à
extensão de rodovia ou ponte localizada em seu território;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “IV - na realização do serviço a que se refere o subitem 22.01, da Lista de Serviços,
relativamente à extensão de rodovia ou ponte localizada em seu território ou que o interligue a
outro Município;”
V – quando os serviços forem executados em águas marítimas por prestador estabelecido em seu
território, exceto na hipótese prevista na alínea “r” do inciso VII deste artigo; (Redação dada pela Lei nº
3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
REDAÇÕES ANTERIORES:
(Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16 a 19/07/17): V –
quando os serviços forem executados em águas marítimas por prestador estabelecido em seu
território, exceto na hipótese prevista na alínea “t” do inciso VI deste artigo;
39

(Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09 a 30/12/16): “V -
quando os serviços forem executados em águas marítimas por prestador estabelecido em seu
território;”
VI – quando, em seu território, for localizado o estabelecimento do tomador, ou, na falta de
estabelecimento, o domicílio do tomador, dos seguintes serviços do Anexo III:
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “VI - em se tratando do subitem 3.03, da Lista de Serviços, em razão da extensão de
ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza existentes em seu
território.”
a) cessão de mão-de-obra (subitem 17.05);
b) planos de saúde (subitens 4.22 e 4.23); (alínea incluída pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17,
vigente a partir de 01/01/18)
c) planos de atendimento e assistência médico-veterinária (subitem 5.09); (alínea incluída pela Lei nº
3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 01/01/18)
d) administradora de cartão de crédito e débito e demais descritos no subitem 15.01 (alínea incluída pela
Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 01/01/18)
e) agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing),
franquia (franchising) e de faturização (factoring) descritos no subitem 10.04; e (alínea incluída pela Lei
nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 01/01/18)
f) Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações,
substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados
ao arrendamento mercantil (leasing) descritos no subitem 15.19. (alínea incluída pela Lei nº 3.304,
publicada em 20/07/17, vigente a partir de 01/01/18)
VII – quando em seu território ocorrerem as seguintes hipóteses de incidência do imposto, ainda que os
prestadores não estejam nele estabelecidos nem nele domiciliados:
a) instalação de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no
subitem 3.04 da lista do Anexo III;
b) execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 da lista do Anexo III;
c) demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista do Anexo III;
d) edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.05 da lista do Anexo III;
e) execução de varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação
final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista
do Anexo III;
f) execução de limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés,
piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista do Anexo
III;
g) execução de decoração e jardinagem, de corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.11 da lista do Anexo III;
h) controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no
caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista do Anexo III;
i) florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita,
corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis
da formação, manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por quaisquer meios no caso dos
serviços descritos no subitem 7.14 da lista do Anexo III. (redação dada pela Lei nº 3.304, publicada em
20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 19/07/17): “i) do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo,
plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e
serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para
quaisquer fins e por quaisquer meios no caso dos serviços descritos no subitem 7.14 da lista do
Anexo III.”
j) execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.15 da lista do Anexo III;
k) limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista do Anexo III;
l) localização do bem objeto de guarda ou estacionamento, no caso dos serviços descritos no subitem
11.01 da lista do Anexo III;
40

m) localização dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas em relação às quais forem
prestados serviços descritos no subitem 11.02 da lista do Anexo III;
n) localização do bem objeto de armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda, no
caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista do Anexo III;
o) execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços
descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista do Anexo III;
p) execução de transporte, no caso dos serviços descritos pelo item 16 da lista do Anexo III;
q) localização da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização
e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.09 da lista do Anexo III;
r) execução dos serviços portuários, aeroportuários, ferroviários, de terminais rodoviários, ferroviários e
metroviários descritos pelo item 20 da lista do Anexo III.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 68. O imposto é de competência deste Município:
I – quando o serviço for prestado através de estabelecimento situado em seu território ou, na falta
de estabelecimento, houver domicílio do prestador em seu território;
II – quando estiver nele estabelecido ou, caso não estabelecido, nele domiciliado o tomador ou o
intermediário do serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior do País;
III – na prestação dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista do Anexo III; relativamente à
extensão localizada em seu território, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de
qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou
permissão de uso, compartilhado ou não;
IV – na prestação dos serviços a que refere o subitem 22.01 da lista do Anexo III, relativamente à
extensão de rodovia ou ponte localizada em seu território;
V – quando os serviços forem executados em águas marítimas por prestador estabelecido em seu
território;
VI – quando em seu território ocorrerem as seguintes hipóteses de incidência do imposto, ainda
que os prestadores não estejam nele estabelecidos nem nele domiciliados:
a) instalação de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos
no subitem 3.04 da lista do Anexo III;
b) execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 da lista do Anexo III;
c) demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista do Anexo III;
d) edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.05 da lista do Anexo III;
e) execução de varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.09 da lista do Anexo III;
f) execução de limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem
7.10 da lista do Anexo III;
g) execução de decoração e jardinagem, de corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 da lista do Anexo III;
h) controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista do Anexo III;
i) florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.14 da lista do Anexo III;
j) execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.15 da lista do Anexo III;
l) limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista do Anexo III;
m) localização do bem objeto de guarda ou estacionamento, no caso dos serviços descritos no
subitem 11.01 da lista do Anexo III;
n) localização dos bens ou o domicílio das pessoas em relação a que forem prestados serviços
descritos no subitem 11.02 da lista do Anexo III;
o) localização do bem objeto de armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda,
no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista do Anexo III;
41

p) execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços
descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista do Anexo III;
q) execução de transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista do Anexo III;
r) localização do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, do
domicílio do tomador, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista do Anexo III;
s) localização da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento,
organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.09 da lista do Anexo
III;
t) execução dos serviços portuários, aeroportuários, ferroviários, de terminais rodoviários,
ferroviários e metroviários descritos pelo item 20 da lista do Anexo III.”
Art. 69. Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “Art. 69. Incluem-se entre os sorteios referidos no item 19 da Lista do Anexo III aqueles
efetuados mediante inscrição automática por qualquer meio, desde que a captação de inscrições
alcance participante no Município.”

CAPÍTULO II - DA NÃO INCIDÊNCIA E DA ISENÇÃO

Art. 70. O Imposto não incide sobre:


I - as exportações de serviços para o exterior do País;
II - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos Diretores e membros
de Conselho Consultivo ou de Conselho Fiscal de sociedades e fundações, bem como dos Sócios-
Gerentes e dos Gerentes-Delegados;
III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o
principal, juros e acréscimos moratórios relativos a Operações de Crédito realizadas por instituições
financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto do inciso I os serviços desenvolvidos no País, cujo
resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

Art. 70-A. A entidade beneficiada por isenção ou imunidade deverá ser fiscalizada periodicamente, a fim
de se verificar a continuidade do cumprimento dos requisitos legais exigidos para o benefício fiscal, das
obrigações acessórias e dos recolhimentos dos tributos na condição de responsável tributário. (Redação
dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Art. 70-A. A suspensão da imunidade, em virtude de falta de observância de
requisitos legais, deve ser procedida em conformidade com o disposto neste artigo.
§ 1º Constatado que a entidade imune deixou de observar requisito ou condição prescrita em lei, a
autoridade fazendária expedirá notificação fiscal que conterá relato dos fatos determinantes da
suspensão do beneficio, indicando a data da infração.
§ 2º A entidade poderá apresentar alegações e provas que entender necessárias no prazo de 30
(trinta) dias a contar da ciência da notificação.
§ 3º A autoridade fazendária decidirá sobre a procedência das alegações e das provas, expedindo
o ato declaratório suspensivo do benefício, no caso de improcedência, dando ciência de sua
decisão à entidade.
§ 4º O ato suspensivo será expedido por decurso do prazo previsto no § 2º quando não houver
manifestação da parte interessada.
§ 5º A suspensão da imunidade terá como termo inicial a data da prática da infração e perdurará
até que seja regularizada a situação prevista em lei.
§ 6º Efetivada a suspensão da imunidade observar-se-ão os seguintes procedimentos:
I - a entidade interessada poderá, no prazo de 30 (trinta) dias a partir da ciência, apresentar
impugnação ao ato declaratório, a qual será objeto de decisão pela instância fazendária superior;
II - a autoridade fazendária constatada a infração, procederá no sentido de apurar créditos
tributários com a lavratura de infração.
§ 7º A impugnação relativa à suspensão de imunidade obedecerá as demais normas reguladoras
do processo administrativo tributário.
§ 8º A impugnação e o recurso apresentados pela entidade não terão efeito suspensivo em relação
ao Ato declaratório contestado.
42

§ 9º No caso de lavratura de auto de infração, as impugnações contra o Ato declaratório e contra a


exigência de credito tributário serão reunidas em um único processo para serem julgadas
simultaneamente.
§ 10. Os procedimentos estabelecidos neste artigo aplicam-se, também, às hipóteses de
suspensão de isenções condicionadas quando a entidade beneficiária estiver descumprindo as
condições ou os requisitos de Lei.”

Art. 70-B. No caso de descumprimento dos requisitos legais exigidos para o benefício fiscal, das
obrigações acessórias e das obrigações principais na condição de responsável tributário, a autoridade
fiscal competente procederá de ofício o lançamento do imposto devido, se houver, sem prejuízo do direito
de defesa por parte da entidade, que será notificada da suspensão do benefício fiscal. (Incluído pela Lei
nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 1° A notificação conterá relato dos fatos determinantes da suspensão do benefício e indicará o período
a que esta se refere.
§ 2º A entidade poderá impugnar a notificação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da ciência,
apresentando as alegações e provas que entender necessárias.
§ 3º A impugnação e o recurso relativos à suspensão da imunidade ou da isenção obedecerão às demais
normas reguladoras do processo administrativo tributário.
§ 4º A impugnação e o recurso apresentados pela entidade não suspenderão a eficácia da notificação.
§ 5° Caso seja lavrado auto de infração, as impugnações e os recursos contra a notificação e contra a
exigência do crédito tributário poderão ser reunidos em um único processo, hipótese em que as matérias
litigadas serão objeto de uma única decisão.

Art. 70-C. A suspensão da imunidade, da isenção ou do benefício fiscal aplicar-se-á em relação a todo o
ano-calendário em que for constatada a irregularidade que lhe deu causa. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 71. Estão isentos do Imposto: (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente a
partir de 01/01/09)
I - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "I - as empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades da
Administração Indireta, instituídas e controladas pelo Município de Niterói;”
II - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "II - os espetáculos teatrais e circenses nacionais, bem como a promoção de
concertos, recitais, shows, festividades, exposições, quermesses e espetáculos similares, desde
que realizadas por entidades sem fins lucrativos e as receitas se destinem a fins assistenciais;”
IV – Revogado pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente a partir de
01/01/09): “IV - os serviços prestados por associações ou entidades de classe, culturais,
recreativas e desportivas, desde que assim registradas no Município;”
V - as pessoas físicas que prestem serviços sob a forma de trabalho pessoal sem o auxílio de
empregados e sem a utilização de estabelecimento prestador conforme definido no art. 74 desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente a partir de 01/01/09)
§ 1º Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "§ 1º Para os fins desta Lei, não se considera entidade sem fins lucrativos aquela que:
a) praticar preços de mercado;
b) realizar propaganda comercial;
c) desenvolver atividades comerciais não vinculadas à finalidade da instituição;
d) possuir, como sócio, pessoa jurídica.”
§ 2º Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "§ 2º A isenção prevista no inciso IV não se aplica às receitas decorrentes de serviços
prestados a não sócios e às receitas de bingos, venda de cartões, pules ou cupons de apostas,
sorteios e prêmios, bem como de outros serviços não compreendidos nas finalidades
43

institucionais das entidades mencionadas e às atividades que façam concorrência com


empreendimentos econômicos.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 71. Estão isentos do imposto:
I – as empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades da administração
indireta instituídas e controladas pelo Município de Niterói.
II - os serviços de reformas, reestruturação ou conservação dos imóveis referidos no inciso VI do
art. 6º;
III - os espetáculos circenses nacionais e os teatrais:
IV - as promoções de concertos, recitais, shows, festividades, exposições, quermesses e
espetáculos similares, desde que as receitas se destinem a fins assistenciais; e
V - os serviços prestados por associações ou entidades de classe, culturais, recreativas e
desportivas, devidamente reconhecidas pelo Município, e desde que observado o disposto no §1º
deste artigo.
VI – as pessoas físicas que prestem serviços sob a forma de trabalho pessoal sem o auxílio de
empregados e sem a utilização de estabelecimento prestador definido no art. 74.
§ 1º Para a obtenção da isenção, as entidades a que se refere o inciso V deste artigo deverão
cumprir todos os seguintes requisitos:
I – não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou
participação no seu resultado;
II – aplicar integralmente no País os seus recursos, na manutenção dos seus objetivos
institucionais;
III – manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades
capazes de assegurar sua exatidão.
§ 2º O não cumprimento dos requisitos referidos no § 1º deste artigo, pelo beneficiário da isenção,
importará na suspensão do benefício relativamente ao tempo em que tiver ocorrido tal
descumprimento, restabelecendo-se o direito, após a sua regularização fiscal.
§ 3º A isenção prevista no inciso V não se aplica às receitas decorrentes de serviços prestados a
não sócios, bingos, venda de cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios e prêmios, bem como
outros serviços não compreendidos nas finalidades institucionais das entidades mencionadas ou
que façam concorrência com empreendimentos econômicos.”

CAPÍTULO III - DO SUJEITO PASSIVO E DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR


Seção I - Dos Contribuintes e Responsáveis

Art. 72. Contribuinte é o prestador do serviço.

Art. 73. Quando o imposto for de competência do Município de Niterói, nos termos do art.68, são
responsáveis pelo recolhimento do ISSQN, quando estabelecidos ou domiciliados no Município de Niterói,
estando sujeitos às penalidades previstas nos arts. 120 e 121: (Redação dada pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): "Art. 73. São responsáveis pela retenção e recolhimento do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza relativos aos serviços prestados por profissional autônomo ou Sociedade Civil
uniprofissional não inscritos no Município, e por empresa, inscrito ou não, no cadastro fiscal do
Município quando o ISS for de competência do Município, nos termos do art. 68 os seguintes
tomadores:”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): "Art. 73. São responsáveis pela retenção e recolhimento do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza relativo aos serviços prestados por profissional autônomo ou sociedade civil
uniprofissional, não inscritos no Município, e por empresa, inscrita ou não, no Cadastro Fiscal do
Município, os seguintes tomadores:”
I - o tomador ou intermediário dos serviços quando o prestador não for estabelecido ou domiciliado no
território do município ou não for identificado por documento fiscal;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "I - os órgãos da Administração Direta da União, do Estado e do Município e as
44

respectivas Autarquias, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista sob seus controles,
bem como as Fundações instituídas pelo Poder Público, estabelecidas ou sediadas no Município;”
II - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior do País;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "II - os estabelecimentos bancários e demais entidades financeiras autorizadas a
funcionar pelo Banco Central, em relação a todos os serviços que contratarem, a qualquer título,
inclusive os de cobrança de qualquer natureza;”
III - o tomador de serviço cujo prestador esteja instalado nas suas dependências e não esteja inscrito ou
esteja inscrito apenas provisoriamente no Cadastro de Contribuintes de Tributos Mobiliários do Município
(CCTM), configurando unidade econômica ou profissional, nos termos do art. 74 desta lei;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "III - as empresas de rádio, televisão e jornal;”
IV – as entidades públicas ou privadas em relação aos serviços previstos no item 12, exceto o 12.13, da
lista do Anexo III, prestados por terceiros, em locais de que sejam proprietárias, administradoras ou
possuidoras a qualquer título, quando o contribuinte não efetuar o pagamento antecipado do ISS por
ocasião da liberação prévia do evento;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "IV - as incorporadoras, construtoras, empreiteiras e administradoras de obras de
construção civil, quanto a todos e quaisquer serviços relacionados à obra e à sua
comercialização;”
V - as pessoas jurídicas que explorem serviços previstos nos subitens 4.22 e 4.23 da lista do Anexo III em
relação aos serviços por elas intermediados, prestados por hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de
análises, de patologia, de eletricidade médica e assemelhados, ambulatórios, pronto-socorros,
manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres, bancos de sangue, de pele, de
olhos, de sêmen e congêneres e empresas que executem remoção de doentes estabelecidos no
Município;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "V - as concessionárias de serviços públicos, inclusive as de exploração de rodovia
mediante cobrança de pedágio, em relação aos serviços por elas contratados, especialmente os
de cobrança, manutenção e de construção civil;”
VI - os que permitirem em seus estabelecimentos ou domicílios a exploração de atividade tributável sem
estar o prestador de serviços inscrito no cadastro fiscal do Município, pelo imposto devido por essa
atividade;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "VI - as administradoras de imóveis e os condomínios;”
VII - os órgãos da Administração Direta do Município e as respectivas autarquias, fundações e empresas
públicas sob seu controle quando tomadoras dos serviços descritos na Lista do Anexo III, com exceção
daqueles relacionados nos itens 15, 21 e 26 e seus respectivos subitens;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "VII - as administradoras de planos de saúde, qualquer que seja a sua forma de
organização jurídica, bem como os hospitais, clínicas, casas de saúde, laboratórios e
congêneres;”
VIII – o titular do canteiro de obra de construção civil, quanto a todos e quaisquer serviços referentes à
obra, com exceção daqueles relacionados nos itens 15, 21 e 26 e seus respectivos subitens;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "VIII - as empresas atacadistas, supermercados e "shoppings centers";”
IX - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "IX - as indústrias em geral;”
X - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "X - as empresas de construção e reparo naval;”
XI - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XI - os estabelecimentos de ensino de qualquer grau ou natureza, públicos ou
privados;”
XII - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
45

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XII - os estabelecimentos de hospedagem em geral;"
XIII - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XIII - o contratante ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja
prestação do serviço nele se tenha iniciado;"
XIV - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XIV - as organizações sociais de qualquer natureza, instituídas sob a forma de
associação, fundação, instituto ou cooperativa, dentre elas as Organizações não Governamentais
(ONG's) e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP's);"
XV - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XV - todo aquele que contratar serviços de reforma ou de construção civil;"
XVI - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XVI - todo tomador que realizar o pagamento do serviço sem a correspondente nota
fiscal dos serviços prestados;"
XVII - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XVII - todo tomador que contratar serviços prestados por autônomo ou empresa que
não forem inscritos no Município como contribuintes do Imposto Sobre Serviços."
§ 1º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto
devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte,
excluída inteiramente a responsabilidade do prestador dos serviços pelo cumprimento da obrigação
tributária.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "§ 1º Sem prejuízo das disposições deste artigo e obedecidas as instruções
específicas emanadas da Secretaria Municipal de Fazenda, será obrigatória a retenção do Imposto
Sobre Serviços devido pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo regime do
simples nacional, a qual far-se-á com base na alíquota ou percentual constante da LC nº 123/06,
independentemente do disposto no § 6º, do seu artigo 18, observado:
I - para determinação da alíquota aplicável a comprovação formal da receita bruta pelo prestador
do serviço;
II - não sendo possível a determinação da alíquota, na forma do inciso anterior, a retenção do
Imposto Sobre Serviços será processada com base na alíquota máxima de 5% (cinco por cento)."
§ 2º A responsabilidade prevista neste artigo é aplicável ainda que os prestadores de serviços sejam
optantes pelo Simples Nacional, observado o disposto no art. 91, § 6º.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 2º O tomador de serviços, quando realizar a retenção do ISS, fornecerá ao prestador
de serviço documento de retenção na fonte do valor do Imposto e fica obrigado a efetuar o
recolhimento dos valores retidos no prazo previsto para pagamento dos tributos em ato do Poder
Executivo.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): “§ 2º O tomador de serviços, quando realizar a retenção do ISS, fornecerá ao prestador
de serviço documento de retenção na fonte do valor do Imposto e fica obrigado a efetuar o
recolhimento dos valores retidos até o dia 10 (dez) do mês subsequente.”
§ 3º São titulares dos canteiros de obras de construção civil para efeitos da responsabilidade atribuída no
inciso VIII deste artigo:
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "§ 3º Os contribuintes do ISS registrarão, no livro de registro de notas fiscais de
serviços prestados ou nos demais controles de pagamento, os valores que lhes foram retidos na
fonte pagadora, tendo por documento hábil o documento a que se refere o § 2º deste artigo."
I – o proprietário do imóvel, entendido como o tomador dos serviços de construção civil, nos casos em
que:
a) ambos, tomador e prestador dos serviços, forem inscritos no CNPJ;
b) ambos, tomador e prestador dos serviços, não forem inscritos no CNPJ.
46

II – o construtor inscrito no CNPJ, entendido como o prestador de serviços de construção civil, nos casos
em que:
a) o proprietário do imóvel, entendido como tomador dos serviços, não for inscrito no CNPJ;
b) houver incorporação realizada pelo regime de empreitada.
III – o incorporador, quando houver incorporação direta, ou seja, quando a construção for realizada pelo
incorporador em imóvel próprio, por sua conta e risco;
IV – o condomínio de adquirentes, proprietários em conjunto do imóvel, quando houver incorporação
realizada pelo regime de administração.
§ 4º Quando o prestador e o tomador dos serviços não forem inscritos no Cadastro de Contribuintes de
Tributos Mobiliários do Município de Niterói (CCTM), fica atribuída ao tomador a responsabilidade pelo
recolhimento do imposto.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "§ 4º O tomador do serviço, nos termos da Lei, assume a qualidade de contribuinte
substituto, tornando-se sujeito passivo das respectivas obrigações tributárias, a ele cabendo, à
falta de retenção e de recolhimento do Imposto, a responsabilidade pelo pagamento do principal
devido e das penalidades pecuniárias previstas na legislação."
§ 5º Os responsáveis de que trata este artigo podem enquadrar-se em mais de um inciso do caput.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 5º A indicação da retenção poderá ser feita com aposição de carimbo no documento
fiscal do prestador, contendo a identificação do tomador, o valor retido e a data do Ato."
§ 6º A responsabilidade prevista neste artigo é inerente a todas as pessoas físicas ou jurídicas, ainda que
alcançadas por imunidade ou isenção tributárias.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 6º A pessoa física contratante dos serviços de reforma ou de construção civil de
imóvel unifamiliar de sua propriedade fica excluída da responsabilidade de que trata o inciso XV,
quando o prestador for inscrito no cadastro de contribuintes do Município de Niterói."
§ 7º Não ocorrerá responsabilidade tributária em relação aos serviços prestados por prestadores de
serviços que gozarem de isenção no Município de Niterói ou imunidade tributárias relativa a estes
serviços. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
§ 8º Não se aplica a responsabilidade prevista neste artigo quando o prestador de serviços possuir
inscrição como Microempreendedor Individual – MEI, independentemente do município de sua inscrição,
nos termos do art. 94, inciso IV, da Resolução nº 94 do Comitê Gestor do Simples Nacional. (Incluído
pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
§ 9º Em se tratando de prestação de serviços por pessoa física ou sociedade profissional, não
regularmente inscritas no Cadastro de Contribuintes de Tributos Mobiliários do Município (CCTM),
somente se aplicará a responsabilidade prevista neste artigo caso o prestador possua estabelecimento de
fato no território do Município de Niterói, nos termos do art. 74. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
§ 10. A responsabilidade tributária, nos casos previstos nos incisos I e II, será preferencialmente atribuída:
I - àquele inscrito no cadastro fiscal do Município; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16,
vigente a partir de 31/12/16).
II - ao intermediário, nos casos em que o tomador e o intermediário estejam inscritos no cadastro fiscal do
Município. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
§ 11. O disposto no inciso III do “caput” deste artigo não se aplica aos serviços descritos no subitem 15.01
do Anexo III desta Lei. (incluído pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de
20/07/17)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 73. São responsáveis pelo recolhimento do imposto sobre serviços de qualquer natureza,
estando sujeitos às penalidades previstas nos arts. 120 e 121:
I - o tomador dos serviços cujo prestador esteja inscrito apenas provisoriamente no Cadastro
Mobiliário do Município e instalado nas dependências do tomador;
II - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação se
tenha iniciado no exterior do País;
III - o tomador ou intermediário dos serviços descritos nos subitens 3.04, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09,
7.10, 7.11, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 11.02, 16.01, 17.05, 17.09, 20.01, 20.02, 20.03 da lista do Anexo
47

III, quando o prestador dos serviços não for estabelecido ou domiciliado no território do Município
ou não for identificado por documento fiscal;
IV – as entidades públicas ou privadas, em relação ao imposto sobre os serviços de diversões
públicas prestados por terceiros em locais de que sejam proprietárias, administradoras ou
possuidora, a qualquer título quando o contribuinte não efetuar pagamento antecipado do
imposto, conforme regulamento.
V - os que permitirem em seus estabelecimentos ou domicílios a exploração de atividade tributável
sem estar o prestador de serviços inscrito no cadastro fiscal do Município, pelo imposto devido
por essa atividade;
§ 1º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do
imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção
na fonte, excluída inteiramente a responsabilidade do prestador dos serviços pelo cumprimento da
obrigação tributária.
§ 2º A responsabilidade prevista neste artigo é inerente a todas as pessoas físicas ou jurídicas,
ainda que alcançadas por imunidade ou isenção tributárias, observado o disposto nesta Lei.
§ 3º A responsabilidade tributária, nos casos previstos nos incisos II e III, será preferencialmente
atribuída:
I - àquele inscrito no cadastro fiscal do Município;
II - ao intermediário, nos casos em que o tomador e o intermediário sejam inscritos no cadastro
fiscal do Município.”

Art. 73-A. São sociedades profissionais aquelas formadas exclusivamente pelos profissionais alinhados
nos incisos deste artigo e que se constituírem como sociedades civis de trabalho profissional, sem cunho
empresarial e com o registro dos seus contratos ou Atos constitutivos no respectivo Órgão de Classe
regulador da profissão dos sócios, cujos equipamentos, instrumentos e maquinaria necessários à
realização da atividade-fim sejam usados exclusivamente na execução dos serviços da sociedade.
(Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - profissionais da área médica, tais como: médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas,
odontólogos, psicólogos, nutricionistas, ortópticos, protéticos;
II - médicos veterinários;
III - economistas, contadores, administradores, auditores, guarda-livros, técnicos em contabilidade;
IV - advogados;
V - engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrimensores, estatísticos, atuários, geólogos e paisagistas;
VI - agentes da propriedade industrial.
Parágrafo único. Não se caracterizam como sociedades profissionais aquelas: (Renumerado pela Lei
nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 1º Não se caracterizam como sociedades profissionais aquelas:"
I - cujos sócios não possuam, todos, habilitações profissionais diretamente relacionadas com os objetivos
da sociedade e registro no mesmo Órgão de Classe;
II - que tenham como sócio pessoa jurídica ou que sejam sócias de outra sociedade; (Redação dada pela
Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
REDAÇÕES ANTERIORES:
(Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16 a 19/07/17): “II - que
tenham como sócio, pessoa jurídica ou que sejam sócias de outra sociedade;”
(Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10 a 30/12/16): “II - que
tenham como sócio pessoa jurídica;"
III - que sejam constituídas sob a forma de sociedades por ações ou empresárias de qualquer tipo ou a
elas equiparadas;
IV - que exerçam atividade diversa das habilitações profissionais dos sócios;
V - nas quais os sócios ou empregados que possuam a mesma habilitação dos sócios não atuarem de
forma pessoal; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “V - quando houver contratação de empregados que não possuam a mesma
habilitação dos sócios ou titulares e que pratiquem atos em nome da sociedade, afastando a
característica estritamente pessoal do trabalho;"
VI - quando os serviços prestados dependerem de estrutura organizacional e não apenas do trabalho
pessoal, caracterizando elemento de empresa;
48

VII - quando houver sócio que participe somente para aportar capital ou administrar.
VIII - nas quais a responsabilidade dos sócios não seja pessoal e ilimitada; (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
IX - nas quais as retiradas mensais ou a distribuição dos resultados tenham como critério de rateio a
proporção das cotas de cada sócio no capital social, ou qualquer outro que não o resultado de seu
trabalho; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
X - nas quais haja terceirização da atividade fim; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16,
vigente a partir de 31/12/16)
XI – que sejam filiais, sucursais, agências, escritório de representação ou contato ou qualquer outro
estabelecimento descentralizado ou relacionado a sociedade sediada no exterior.” (Incluído pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 2º Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 2º Para efeito do disposto no inciso VII do parágrafo anterior, serão computados
todos os empregados que trabalhem para ou nas dependências do contribuinte, inclusive os
pertencentes a empresas contratadas para atendimento de serviços auxiliares ou administrativos
tais como limpeza, segurança, transporte, secretaria e outros."
§ 3º Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 3º Os profissionais autônomos localizados, quando ultrapassarem o limite de
empregados fixado nos parágrafos anteriores, sujeitam-se ao pagamento do Imposto com base no
movimento econômico mensal."

Art. 73-B. Fica o Poder Executivo, no interesse da política fiscal de tributação, arrecadação e fiscalização,
autorizado a instituir programa de incentivo à emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e,
visando estimular, educar e conscientizar os cidadãos tomadores de serviços, quanto à importância
socioeconômica dos tributos e o direito à exigência da nota fiscal de serviços (Programa Nota Fiscal
Niteroiense). (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
Parágrafo único. A concessão do incentivo poderá ser suspensa a qualquer tempo por ato do Poder
Executivo, com fulcro no interesse público do Município.

Art. 73-C. O incentivo a que se refere o artigo 73-B consistirá na possibilidade do tomador de serviços
utilizar parcela do ISSQN, devidamente recolhido relativo às Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas
passíveis de geração de crédito, como: (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
I - crédito para fins de pagamento de débitos tributários junto ao Município de Niterói;
II - participação em sorteio de prêmios; ou
III - recebimento, em dinheiro, dos valores de direito.
§ 1º Ato do Poder Executivo regulamentará a forma de utilização pelo tomador dos referidos créditos
gerados.
§ 2º O tomador de serviços fará jus ao crédito de que trata o caput deste artigo nos seguintes percentuais
aplicados sobre o valor do ISSQN, a serem definidos em regulamento:
I - de até 30% (trinta por cento) para pessoas físicas domiciliadas em Niterói; e
II - de até 15% (quinze por cento) para condomínios edilícios residenciais ou comerciais localizados no
Município de Niterói, na forma do regulamento;
III – de até 5% (cinco por cento) para pessoa jurídica tomadora do serviço à qual a legislação municipal
atribua a condição de responsável tributário e de até 10% (dez por cento) para as demais.
§ 3º São passíveis de geração de crédito os serviços executados cujo ISSQN seja devido ao Município de
Niterói, nas condições que o regulamento fixar.
§ 4º No caso de o prestador de serviços ser microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições - Simples Nacional, será
considerada, para cálculo do crédito a que se refere o §2º deste artigo, a alíquota de 2% (dois por cento)
incidente sobre a base de cálculo do ISSQN.
§ 5º Para se habilitar a obter os créditos, o tomador deverá aderir ao programa de incentivo por meio de
autocadastramento a ser realizado via rede mundial de computadores – internet, em sítio disponibilizado
pela Secretaria Municipal de Fazenda.
§ 6º Não gerará crédito a prestação de serviço:
I - imune, isenta ou em que não houver incidência de ISSQN;
49

II - cuja exigibilidade do imposto esteja suspensa por processo administrativo ou por determinação
judicial;
III - cujo pagamento do ISSQN for realizado por meio de lançamento de ofício ou após inscrição em
Dívida Ativa;
IV - por contribuinte submetido ao regime de pagamento do ISSQN a partir de base de cálculo fixa ou
qualquer outro regime diferenciado de tributação estabelecido em lei ou regulamento; e
V - indicada como não passível de geração de créditos, nos termos do regulamento.
§ 7º Não farão jus ao crédito:
I - as pessoas naturais que não possuam inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da
Fazenda - CPF;
II - os condomínios edilícios residenciais ou comerciais que não possuam inscrição no Cadastro Nacional
de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda – CNPJ;
III - os tomadores de serviços de que trata o §2º deste artigo, quando o CPF ou o CNPJ não estiver
identificado na NFS-e; e
IV - outros tomadores de serviços indicados como não passíveis de geração de créditos, nos termos do
regulamento.

Seção II - Do Estabelecimento Prestador

Art. 74. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de
prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional,
sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento,
sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.
(Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Art. 74. Considera-se estabelecimento prestador, para efeito de incidência do
Imposto, o local onde são exercidas as atividades de prestação de serviços, de forma permanente,
temporária ou esporádica, seja matriz, filial, sucursal, agência, posto de atendimento, escritório de
representação ou contato, ou que esteja sob qualquer outra denominação de significação
assemelhada, independentemente do cumprimento de formalidades legais ou regulamentares."
§ 1º Cada estabelecimento prestador do mesmo contribuinte ou responsável é considerado independente,
nele devendo constar, em separado, os livros contábeis próprios, comerciais e fiscais, obrigatórios pela
Legislação de regência, bem como os comprovantes da escrita e dos recolhimentos do Imposto, e demais
documentos instituídos por Lei ou Regulamento. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em
30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
§ 2º São também considerados estabelecimentos prestadores os locais onde forem executadas as
atividades de prestação de serviços de natureza itinerante ou eventual, e mais: (Redação dada pela Lei
nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - os canteiros de construção, instalação ou montagem de estruturas, máquinas e equipamentos;
(Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
II - as oficinas de reparo cuja duração exceda 6 (seis) meses; (Redação dada pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “II - as oficinas de reparo cuja duração exceda seis meses;"
III - as minas, pedreiras ou quaisquer locais de extração de recursos naturais; (Redação dada pela Lei nº
2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
IV - os escritórios em que haja a presença habitual de agentes com autoridade para concluir contratos em
nome da empresa que representam. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente
a partir de 01/01/10)
§ 3º Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores, indica a existência de estabelecimento prestador
a conjugação, parcial ou total, dos seguintes elementos: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada
em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à realização
dos serviços, inclusive quando alocados no estabelecimento do tomador ou contratante; (Redação dada
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
II - estrutura organizacional ou administrativa; (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)
50

III - inscrição nos Órgãos Previdenciários; (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)
IV - indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos; (Redação dada pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “IV - indicação como domicílio fiscal para efeito comercial ou de outros tributos;"
V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de atividade de
prestação de serviços, exteriorizada por meio de: (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de
atividades de prestação de serviços, exteriorizada por elementos tais como:"
a) indicação de endereço em impressos, formulários ou correspondência; (Redação dada pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “a) indicação do endereço em imprensa formulários ou correspondência;"
b) contrato de locação de imóvel; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “b) locação de imóvel;"
c) propaganda ou publicidade; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “c) propaganda ou publicidade;"
d) fornecimento de telefonia, de energia elétrica, de água ou de gás contratados pelo prestador, seu
representante ou preposto; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir
de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “d) fornecimento de energia elétrica em nome do prestador ou seu representante;"
e) afixação de placas ou anúncios indicativos do exercício de atividade pelo prestador de serviços, com a
indicação de nome do profissional ou sociedade, horários de atendimento ou especialidade, ainda que em
estabelecimentos regulares de terceiros. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16,
vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “e) contratação de pessoal residente no Município."

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09)
"Art. 74. Considera-se estabelecimento prestador, para efeito de incidência do Imposto, o local
onde são exercidas as atividades de prestação de serviços, de forma permanente, temporária ou
esporádica, seja matriz, filial, sucursal, agência, posto de atendimento, escritório de representação
ou contato, ou que esteja sob qualquer outra denominação de significação assemelhada,
independentemente do cumprimento de formalidades legais ou regulamentares.
§ 1º Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado autônomo para o efeito exclusivo
de escrituração fiscal e pagamento do Imposto relativo aos serviços prestados, respondendo a
empresa pelo Imposto, bem como por acréscimos e multas referentes a qualquer um deles.
§ 2º São também considerados estabelecimentos prestadores os locais onde forem executadas as
atividades de prestação de serviços de natureza itinerante ou eventual, enquadradas ou não como
diversões públicas, assim como:
I - os canteiros de construção, instalação ou montagem;
II - as oficinas de reparo cuja duração exceda seis meses;
III - as minas, pedreiras ou quaisquer locais de extração de recursos naturais;
IV - os escritórios em que haja a presença habitual de agentes com autoridade para concluir
contratos em nome da empresa que representam.
§ 3º Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores, indica à existência de estabelecimento
prestador a conjugação, parcial ou total, dos seguintes elementos:
I - manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à
manutenção dos serviços;
51

II - estrutura organizacional ou administrativa;


III - inscrição nos órgãos previdenciários;
IV - indicação como domicílio fiscal para efeito comercial ou de outros tributos;
V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de atividades de
prestação de serviços, exteriorizada por elementos tais como:
a) indicação do endereço em imprensa, formulários ou correspondência;
b) locação de imóvel;
c) propaganda ou publicidade;
d) fornecimento de energia elétrica em nome do prestador ou seu representante;
e) contratação de pessoal residente no Município."

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até
31/12/08):
“Art. 74. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a
atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade
econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial,
agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer
outras que venham a ser utilizadas.
§ 1º A existência de estabelecimento prestador em um determinado local indica-se pela presença
de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários ao atendimento a
consumidores de serviços.
§ 2º São estabelecimentos prestadores de serviços, ainda que se encontrem instalados nas
dependências do tomador dos serviços, ou de terceiros:
I - canteiros de construção, instalação ou montagem cuja duração exceda seis meses;
II - oficinas de reparo cuja duração exceda seis meses;
III - minas, pedreiras ou quaisquer locais de extração de recursos naturais;
IV - escritórios em que haja a presença habitual de agentes dependentes com autoridade para
concluir contratos em nome da empresa que representam.”

Art. 75. O titular do estabelecimento é solidariamente responsável pelo pagamento do Imposto relativo à
exploração de máquinas e aparelhos pertencentes a terceiros, não estabelecidos neste Município, quando
instalados no referido estabelecimento.

CAPÍTULO IV - DO LANÇAMENTO

Art. 76. O lançamento do Imposto será feito: (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em
31/12/2008, vigente a partir de 01/01/09)
I - por homologação, nos casos em que o pagamento mensal é efetuado pelo contribuinte, sem prévio
exame da autoridade fiscal; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir
de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "I - por autodeclaração, nos casos em que o pagamento mensal é efetuado pelo
contribuinte, sem prévio exame da autoridade fiscal, com base nos registros de seus livros fiscais
e ou contábeis;"
II - de ofício: (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "II - de ofício:"
a) por meio de estimativa ou arbitramento da base de cálculo do imposto; (Redação dada pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "a) através de estimativa ou arbitramento com base, respectivamente, na declaração
prestada pelo contribuinte ou nas informações apuradas pela autoridade fiscal;"
b) no caso de pessoas físicas que prestem serviços na forma de trabalho pessoal, pelo valor definido no
§1º do art. 91; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "b) no caso de pessoas físicas que prestem serviços na forma de trabalho pessoal
pelo valor definido no § 1º, do art. 91;"
52

c) por meio da lavratura de auto de infração ou notificação fiscal de lançamento. (Redação dada pela Lei
nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "c) em se tratando de sociedade civil uniprofissional, pelo valor fixado no parágrafo 2º,
do artigo 91;"
d) Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “d) em se tratando de Sociedade Civil Profissional, pelo valor fixado no § 4º, do art.
91.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/2008):
“Art. 76. O lançamento do imposto será feito:
I – por homologação, nos casos em que o pagamento mensal é efetuado pelo contribuinte, sem
prévio exame da autoridade fiscal, com base nos registros de seus livros fiscais e ou contábeis;
II - de ofício:
a) através de estimativa com base na declaração prestada pelo contribuinte ou em outras
informações apuradas pela autoridade fiscal;
b) no caso de pessoas físicas que prestem serviços na forma de trabalho pessoal, tributadas com
o valor definido no §1º do art. 91.”

Art. 77. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, não pago ou pago a menor, relativo
às Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas – NFS-e emitidas, será enviado para inscrição em dívida ativa
do Município com os acréscimos legais devidos, na forma do regulamento. (Redação dada pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 1º O disposto no caput deste artigo aplica-se também ao ISSQN não pago ou pago a menor pelo
responsável tributário.
§ 2º Quando da emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e, o tomador ou o intermediário
responsável tributário será notificado pela Administração Tributária da obrigatoriedade do aceite, na forma
do §3º deste artigo.
§ 3º O tomador ou intermediário do serviço quando responsável tributário deverá manifestar o aceite
expresso da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e e, na falta deste, a Administração Tributária
considerará o aceite tácito na forma, condições e prazos estabelecidos em regulamento.
§ 4º A Administração Tributária poderá efetuar cobrança amigável do valor apurado, previamente à
inscrição em dívida ativa do Município;
§ 5º A Administração Tributária poderá utilizar comunicação eletrônica para, no âmbito do Programa Nota
Fiscal Niteroiense, dentre outras finalidades:
I – cientificar o contribuinte de quaisquer tipos de atos administrativos;
II – encaminhar notificações e intimações;
III – expedir avisos em geral.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15
a 30/12/16):
“Art. 77. Nas hipóteses em que o contribuinte não efetuar o pagamento do imposto no prazo
determinado em ato legal ou infralegal, o lançamento será feito:
a) mediante auto de infração lavrado em ação fiscal;
b) mediante notificação de lançamento, nos demais casos.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
28/12/2015):
“Art. 77. Nas hipóteses em que o contribuinte não efetuar o pagamento do Imposto no prazo
determinado em decreto específico, o lançamento será feito:
I - mediante auto de infração lavrado exclusivamente em ação fiscal;
II - mediante notificação fiscal para recolhimento do tributo nos casos em que haja denúncia
espontânea pelo contribuinte.”
53

Art. 78. O mês de competência para a apuração da receita de serviços que consiste na base de cálculo
do Imposto a ser pago é o da ocorrência dos fatos geradores que deram origem a essa receita,
independentemente do seu efetivo recebimento financeiro.
§ 1º No caso de serviços prestados a entidades públicas ou órgãos integrantes da Administração Pública
Direta ou Indireta, cujos recebimentos dependam de aprovação do faturamento pelo tomador dos
serviços, o mês de competência para a apuração da receita será o mês da aprovação da medição dos
serviços prestados. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10, e
renumerado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “Parágrafo único. No caso de serviços prestados a entidades públicas ou órgãos
integrantes da Administração Pública Direta ou Indireta, cujos recebimentos dependam de
aprovação do faturamento pelo tomador dos serviços, o mês de competência para a apuração da
receita será o mês da aprovação da medição dos serviços prestados.”
§ 2º Quando a prestação do serviço contratado for dividida em etapas e o preço em parcelas, considera-
se devido o ISSQN no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a
exigibilidade do preço do serviço. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir
de 31/12/16).

Art. 79. Se no local do estabelecimento, ou em seus depósitos ou em outras dependências, forem


exercidas atividades diferentes, sujeitas a mais de uma forma de tributação, deverão ser observadas as
seguintes regras:
I - no caso de atividades tributadas com alíquotas diferentes, se não for possível a comprovação, por meio
de documento hábil, da separação das operações por atividade, ficarão as operações, em sua totalidade,
sujeitas à alíquota mais elevada; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “I - se uma das atividades for tributada de acordo com o movimento econômico e a outra
com o Imposto fixo, e se na escrita não estiverem separadas as operações das duas, o Imposto
relativo à primeira atividade será apurado com base no movimento econômico total, sendo devido,
além disso, o Imposto fixo relativo à segunda; e”
II – nas hipóteses em que a lista de serviços do Anexo III excluir as mercadorias fornecidas da incidência
do ISS e não for possível a separação, por meio de documento hábil, da parcela relativa às mercadorias,
o imposto incidirá sobre o valor total da operação; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “II - no caso de atividades tributadas com alíquotas diferentes ou sobre o movimento
econômico total ou com dedução, e se na escrita não estiverem separadas as operações por
atividades, ficarão as mesmas, em sua totalidade, sujeitas à alíquota mais elevada, que incidirá
sobre o movimento econômico total.”
III – nas hipóteses em que a mesma atividade puder ser tributada com a aplicação de alíquotas distintas,
nos termos do art. 91, quando não for possível a comprovação, por meio de documento hábil, de qual das
alíquotas legalmente estabelecidas é aplicável à operação, será aplicada a alíquota mais elevada sobre a
base de cálculo do imposto, para fins de apuração do ISSQN devido. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).

CAPÍTULO V - DO CÁLCULO DO IMPOSTO


Seção I - Da Base de Cálculo
Subseção I - Do Preço do Serviço

Art. 80. A base de cálculo do Imposto é o preço do serviço. (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada
em 31/12/08, vigente a partir de 01/01/09)
§ 1º Preço do serviço é o total da receita bruta a ele correspondente sem quaisquer deduções, ainda que
a título de subempreitada, frete, despesa ou Imposto, exceto os descontos ou abatimentos concedidos
independentemente de obrigação condicional.
§ 2º Incluem-se na base de cálculo quaisquer valores percebidos pela prestação do serviço, inclusive os
decorrentes de acréscimos contratuais, multas ou outros que onerem o preço do serviço.
54

§ 3º Para os efeitos deste artigo, considera-se preço tudo o que for cobrado em virtude da prestação do
serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos, seja na conta ou não, inclusive a título de reembolso,
reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza.
§ 4º Os descontos ou abatimentos concedidos sob condição integram o preço do serviço.
§ 5º No caso de prestação de serviços a crédito, sob qualquer modalidade, incluem-se na base de cálculo
os ônus relativos à concessão do crédito, ainda que cobrados em separado.
§ 6º Está sujeito ainda ao ISS o fornecimento de mercadorias na prestação de serviços constantes da
Lista de Serviços, salvo as exceções previstas nela própria.
§ 7º Quando a contraprestação se verificar através da troca de serviços ou o seu pagamento for realizado
mediante o fornecimento de mercadorias, o preço do serviço para cálculo do Imposto será o preço
corrente, na praça, desses serviços ou mercadorias.
§ 8º Quando os serviços descritos no subitem 3.03 da Lista de Serviços forem prestados no território
deste Município, a base de cálculo será a proporção do preço do serviço, em relação ao total da extensão
de ferrovia, rodovia, postes, pontes, túneis, dutos e condutos de qualquer natureza existentes no
Município.
§ 9º No caso do subitem 22.01, a que se refere a lista de serviços, o imposto será calculado sobre a
receita total da exploração do serviço e devido na proporção direta da extensão da rodovia ou ponte
situada no Município de Niterói. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “§ 9º No caso do subitem 22.01, a que se refere a Lista de Serviços, o Imposto será
calculado sobre a receita total da exploração do serviço e devido na proporção direta da extensão
da rodovia explorada situada no Município de Niterói ou metade da extensão de ponte que una
Niterói a qualquer outro Município.”
§ 10. Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): Ҥ 10. No caso de estabelecimento sem faturamento que represente empresa do
mesmo titular, mesmo que tenha sede fora do Município, a base de cálculo compreenderá todas as
despesas necessárias à manutenção daquele estabelecimento.”
§ 11. Revogado pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “§ 11. No caso da construção civil, quando os serviços forem contratados por
administração, a base de cálculo é o preço do serviço cobrado pelo administrador ou, na sua falta,
o valor total da obra executada, direta ou indiretamente pelo prestador, dele excluídos os valores
correspondentes à mão de obra.”
§ 12. Nas demolições, inclui-se no preço do serviço o montante dos recebimentos em dinheiro ou em
materiais provenientes do desmonte.
§ 13. Quando se tratar dos serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista do Anexo III, o imposto
será calculado sobre o preço do serviço, deste excluído o valor do fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador do serviço fora do local da execução do serviço, desde que devidamente
faturadas e com destaque do respectivo ICMS, sendo indedutíveis os materiais adquiridos de terceiros e
aplicados na prestação do serviço. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “§ 13. Quando se tratar dos serviços alinhados nos subitens 7.02 e 7.05 da Lista de
Serviços, o Imposto será calculado sobre o preço do serviço, deste excluído o valor do
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador do serviço fora do local da execução do
serviço, desde que devidamente faturadas e com destaque do respectivo ICMS, sendo
indedutíveis, independente do que consta do § 2º, do artigo 7º, da Lei Complementar Federal nº
116, de 31 de julho de 2003, os materiais adquiridos de terceiros e aplicados na prestação do
serviço.”
§ 14. Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “§ 14. Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do
próprio contribuinte, o Imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função
da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância
paga a título de remuneração do próprio trabalho.”
55

§ 15. No caso dos serviços previstos no subitem 21.01 da lista anexa a esta lei, que permitem, por sua
natureza, transferência do respectivo encargo financeiro, a base de cálculo será o preço do serviço,
considerado este como o total da receita auferida, abatidos os valores devidos ao Estado e incluídos os
valores destinados a financiar os atos gratuitos previstos em lei e a complementação de receita mínima
da Serventia Extrajudicial. (Incluído pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente a partir de
29/12/15)
§ 16. O valor do imposto integra o preço do serviço, constituindo o respectivo destaque nos documentos
fiscais mera indicação de controle. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir
de 31/12/16)
§ 17. Nos serviços contratados em moeda estrangeira, o preço do serviço será o valor resultante da sua
conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador. (Incluído pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 18. Quando o preço estiver expresso em quantidades de índices monetários reajustáveis, a diferença
resultante de reajustamento do preço dos serviços integrará a receita tributável do mês em que sua
fixação se tornar definitiva. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16).
§ 19. Para efeito de interpretação do preço dos serviços, previstos nos subitens 6.01, 6.02, 6.03 e 6.05,
do Anexo III da presente Lei, o imposto será calculado sobre a receita correspondente à parcela
destinado ao estabelecimento, ainda que adotado sistema de emissão de nota fiscal unificada ao
consumidor, não sendo a parcela destinada ao profissional, considerada para o cômputo da base de
cálculo do respectivo estabelecimento. (Incluído pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/2019, vigente a
partir de 30/03/2020)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 80 - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.
§ 1º - Quando os serviços descritos pelos subitens 3.03 e 22.01 da lista do Anexo III forem
prestados no território deste Município e também no de um ou mais outros Municípios, a base de
cálculo será a proporção do preço do serviço que corresponder à proporção, em relação ao total,
conforme o caso, da extensão da ferrovia, da rodovia, das pontes, dos túneis, dos dutos e dos
condutos de qualquer natureza, dos cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes,
existentes neste Município.
§ 2º - Não se inclui na base de cálculo do imposto o valor dos materiais fornecidos pelo prestador
dos serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista do Anexo III.
§ 3º - Não se inclui na base de cálculo do imposto o valor de alimentação e bebidas fornecidas
pelo prestador no caso dos serviços de bufê previstos no subitem 17.10 da lista do Anexo III.
§ 4º - Em relação aos serviços previstos no subitem 7.02 da lista do Anexo III, quando estes forem
prestados sob regime de incorporação imobiliária, a base de cálculo do imposto será o valor
compromissado de aquisição das unidades deduzido do valor correspondente às respectivas
frações ideais do terreno.
§ 5º - Em relação à prestação dos serviços previstos nos subitens 4.22 e 4.23 da lista no Anexo III,
não serão considerados na base de cálculo os valores efetivamente repassados aos serviços de
saúde contratados pelas operadoras de planos de saúde e assemelhados para atendimento e
assistência a seus associados
e a seus dependentes.”

Art. 81. Revogado pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.


§ 1º Revogado pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.
§ 2º Revogado pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.
§ 3º Revogado pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.
§ 4º Revogado pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16):
“Art. 81. Considera-se preço do serviço, para efeito de cálculo do Imposto, tudo o que for cobrado
em virtude da prestação do serviço, seja na conta ou não.
56

§ 1º Incorporam-se ao preço do serviço os valores acrescidos e os encargos de qualquer natureza,


ainda que da responsabilidade de terceiros, inclusive a título de reembolso, reajustamento ou
dispêndios de qualquer natureza.
§ 2º Quando a contraprestação se verificar através de troca de serviços ou o seu pagamento for
realizado mediante o fornecimento de mercadorias, o preço do serviço, para base de cálculo do
Imposto será o preço corrente na praça.
§ 3º No caso de concessão de desconto ou abatimento sujeitos à condição, o preço base de
cálculo será o preço normal, sem levar em conta essa concessão.
§ 4º No caso de prestação de serviços a crédito, sob qualquer modalidade, incluem-se na base de
cálculo os ônus relativos à concessão do crédito, ainda que cobrados em separado.”

Subseção II - Do Arbitramento

Art. 82. O valor da base de cálculo do Imposto será objeto de arbitramento quando constatada pela
fiscalização qualquer das seguintes hipóteses:
I - se o contribuinte ou responsável, nos casos previstos por lei, não possuir ou deixar de exibir, aos
agentes do Fisco, os elementos necessários à comprovação da exatidão do valor das operações
realizadas;
II - nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros ou documentos fiscais, quando não for possível a
reconstituição da documentação fiscal no prazo fixado pela autoridade competente;
III - serem omissos, ou, pela inobservância das formalidades extrínsecas ou intrínsecas, não merecerem
fé os livros ou os documentos fiscais ou comerciais exibidos ou emitidos pelos sujeitos passivos ou
terceiros legalmente obrigados;
IV - não prestar o contribuinte ou responsável, nos casos previstos por lei, após regularmente intimado, os
esclarecimentos exigidos pela fiscalização ou prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam
fé, por inverossímeis ou falsos;
V - existência de atos qualificados em lei como crimes ou contravenções ou que, mesmo sem essa
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação, atos esses evidenciados pelo exame de
livros e documentos do contribuinte ou responsável, nos casos previstos por lei, ou apurados por
quaisquer meios diretos ou indiretos de verificação;
VI - exercício de qualquer atividade que implique realização de operação tributável, sem se encontrar o
contribuinte devidamente inscrito na repartição fiscal competente;
VII - prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos preços de mercado;
VIII - flagrante insuficiência do Imposto pago face ao volume dos serviços prestados;
IX - serviços prestados sem determinação de preços ou a título de cortesia.
X - quando não for possível apurar o preço dos serviços em virtude da falta de escrituração contábil ou
fiscal descentralizada por estabelecimento ou em virtude da ausência de explicação quanto à natureza e
funções das contas e subcontas, nos termos do § 2º do art. 105. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada
em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 1° O arbitramento referir-se-á, exclusivamente, aos fatos geradores ocorridos no período em que se
verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “§ 1º O arbitramento referir-se-á, exclusivamente, aos fatos geradores ocorridos no
período em que se verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo, e cessará
após o contribuinte sanar as irregularidades que motivarem a aplicação do mesmo.”
§ 2º Será aplicada à base de cálculo apurada a alíquota correspondente à atividade de prestação de
serviços exercida pelo contribuinte.
§ 3º No caso de serem exercidas pelo contribuinte, atividades sujeitas a alíquotas diferentes, será
aplicada a alíquota maior à base de cálculo apurada no arbitramento.
§4º Não se aplica o arbitramento previsto neste artigo, na ocorrência da hipótese disposta no inciso IX,
quando os serviços prestados forem de exibição cinematográfica ou audivisual aberta ao público em geral
sem cobrança de ingressos.” (Incluído pela lei nº 3.360, publicada em 13/07/2018, vigente a partir de
13/07/18)

Art. 83. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
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III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§1º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§2º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§3º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§4º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§5º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§6º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“Art. 83. O arbitramento terá sempre por base representação circunstanciada, oferecida pela
autoridade fiscal competente, na qual se estabelecerá a base de cálculo do Imposto,
considerando-se os seguintes elementos:
I - a média aritmética das receitas apuradas pelo mesmo ou por outros contribuintes que exerçam
a mesma atividade em condições semelhantes, em períodos anteriores ou posteriores àquele a ser
arbitrado;
II - as condições peculiares ao contribuinte;
III - os elementos que exteriorizem a situação econômico-financeira do contribuinte;
IV - o preço corrente dos serviços, à época a que se referir a apuração;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “V - a média mensal das despesas incorridas no exercício correspondente às
competências para as quais se pretende arbitrar a base de cálculo, apurada com base em, no
mínimo, 3 (três) meses consecutivos ou alternados;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “V - a média mensal das despesas apuradas, por Exercício, referentes ao período objeto
do arbitramento.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “VI - custo regional dos serviços divulgado por sindicato ou associação de categoria
profissional ou econômica, órgão público divulgador de índices estatísticos ou econômicos ou
órgão regulador de categoria profissional;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “VII - quaisquer outros elementos materiais ou documentais reveladores do estado
econômico e financeiro do contribuinte aos quais tenha acesso a Administração Tributária.”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“§ 1º Para o cálculo da média mensal referida no inciso V deste artigo serão considerados os
valores dos materiais empregados na prestação dos serviços, salários e encargos, retiradas dos
sócios, honorários, aluguéis, Taxas condominiais, água, telefone, energia elétrica, encargos
tributários e sociais e outras despesas necessárias à realização das atividades do contribuinte.
§ 2º O valor total resultante do cômputo dos valores referidos no § 1º deverá ser acrescido de 20%
(vinte por cento), a título de lucro presumido, para que se chegue ao valor arbitrado da base de
cálculo do Imposto.
§ 3º A representação circunstanciada prevista no caput deste artigo, após a homologação pela
autoridade fiscal competente, será necessariamente anexada à notificação fiscal de arbitramento
que acompanha o auto de infração através do qual se processará o lançamento.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “§ 4º Consideram-se valores correntes de serviços os que constam de tabelas de
preços mínimos, expedidas por entidades de representação de classes profissionais, órgãos
públicos divulgadores de índices estatísticos ou econômicos ou de tabelas existentes no
estabelecimento prestador do contribuinte, bem como os preços médios cobrados por
prestadores que exerçam a mesma atividade econômica em condições semelhantes. (Incluído pela
Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 5º Consideram-se elementos reveladores do estado econômico e financeiro do contribuinte a
localização do estabelecimento prestador, a área predial ocupada, a qualidade das instalações,
dos equipamentos, da tecnologia utilizada, o volume de autorizações para impressão de
58

documentos fiscais concedidos no período, bem como os valores de receitas operacionais


escriturados nos livros e documentos fiscais e declarados aos Fiscos municipal, estadual ou
federal, efetuados em períodos anteriores ou posteriores àqueles em que a base de cálculo foi
objeto de arbitramento. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
§ 6º No caso do exercício pelo contribuinte de atividades tributáveis por mais de um município,
quando não houver separação e definição nos livros e documentos contábeis e fiscais do
contribuinte da base de cálculo do ISSQN sujeita à tributação no Município de Niterói, a base de
cálculo do imposto será arbitrada sobre 50% (cinquenta por cento) das receitas auferidas,
declaradas ou apuradas, no período ao qual se refere o arbitramento, aplicando-se a alíquota
correspondente ao serviço prestado. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)”

Subseção III - Da Estimativa

Art. 84. O valor da base de cálculo do Imposto poderá ser estimado pela autoridade fiscal nos seguintes
casos:
I - quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório;
II - quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização;
III - quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais ou deixar, sistematicamente,
de cumprir as obrigações acessórias previstas na legislação vigente;
IV - quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou volume de
negócios ou de atividades aconselhem, a critério exclusivamente da autoridade competente, tratamento
fiscal específico.
§ 1º Para os efeitos do inciso I deste artigo, serão consideradas de caráter provisório, as atividades cujo
exercício seja de natureza temporária e estejam vinculadas a fatos ou acontecimentos ocasionais ou
excepcionais.
§ 2º Na hipótese do § 1º, o Imposto deverá ser pago antecipadamente e não poderá o contribuinte iniciar
suas atividades sem efetuar o pagamento do mesmo, sob pena de interdição do local,
independentemente de qualquer formalidade legal.

Art. 85. A estimativa será fixada mediante despacho da autoridade fiscal competente ou ato normativo.
(Redação dada pela Lei nº 3.641, publicada em 31/12/2019, vigente a partir de 30/03/2020)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/2020) “Art. 85. A estimativa será fixada mediante despacho da autoridade fiscal competente
ou ato normativo, observados, para fixação da base de cálculo os critérios previstos no art. 83,
quando couber.”
Parágrafo único. Independentemente de qualquer procedimento fiscal e sempre que se verificar que o
preço total dos serviços exceder o valor fixado pela estimativa, fica o contribuinte obrigado a recolher o
Imposto nos prazos regulamentares, com base no valor do movimento econômico real apurado.

Art. 86. O sujeito passivo submetido ao regime de estimativa poderá, a critério da autoridade competente
e na forma definida em regulamento, ficar dispensado do cumprimento de obrigações acessórias.

Art. 87. Quando a estimativa tiver fundamento no disposto nos incisos II, III e IV do art. 84, o contribuinte
poderá optar pelo pagamento do Imposto de acordo com o regime normal, desde que satisfeitas as
exigências legais.
§ 1º A opção prevista no caput deste artigo será manifestada por escrito, no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da publicação do ato normativo ou da ciência do despacho que estabeleça a inclusão do
contribuinte no regime de estimativa, sob pena de preclusão. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 2º O contribuinte optante ficará sujeito às disposições aplicáveis aos contribuintes em geral. (Incluído
pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 3º O regime de estimativa de que trata este artigo, à falta de opção, valerá pelo prazo de 12 (doze)
meses, prorrogável por igual período, sucessivamente, caso não haja manifestação da autoridade.
(Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
59

§ 4º Até 30 (trinta) dias antes do término de cada período de 12 (doze) meses, poderá o contribuinte
manifestar a opção de que trata o caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 87-A. O prestador dos serviços previstos nos subitens 4.22 e 4.23 recolherá o imposto com base em
valor estimado, correspondente a 20% (vinte por cento) da receita total auferida relativamente ao plano de
saúde por ele administrado. (Incluído pela Lei nº 3.123, publicada em 30/12/14, vigente a partir de
30/12/14)

Art. 88. Revogado pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09.


REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 88. O prestador dos serviços previstos nos subitens 4.22 e 4.23 poderá optar pelo
recolhimento do imposto com base em valor estimado, correspondente a 10% (dez por cento) da
receita total auferida relativamente ao plano de saúde por ele administrado.”

Art. 89. O sujeito passivo abrangido pelo regime de estimativa poderá, no prazo de trinta dias, a contar da
publicação do ato normativo ou da ciência do respectivo despacho, apresentar reclamação contra o valor
estimado.
§ 1º A reclamação não terá efeito suspensivo e mencionará, obrigatoriamente, o valor que o interessado
reputar justo, assim como os elementos para a sua aferição.
§ 2º Julgada procedente a reclamação total ou parcialmente, o valor recolhido em excesso na pendência
da decisão será amortizado em recolhimentos futuros ou restituído ao contribuinte.

Art. 90. Sem prejuízo do disposto no art. 89, o regime de estimativa poderá ser cancelado a qualquer
tempo, de forma geral, parcial ou individualmente, podendo, também, a autoridade competente rever a
qualquer tempo o valor da base de cálculo estimada.

Seção II - Das Alíquotas

Art. 91. O Imposto será calculado aplicando-se sobre a base de cálculo:


I - a alíquota de 5%, nos casos não especificados nos incisos posteriores deste artigo;
II - a alíquota de 2%, na prestação dos serviços previstos nos seguintes subitens da Lista do Anexo III:
a) 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 1.09, 3.01, 3.02, 4.01, 4.02, 4.03, 4.04, 4.05, 4.06, 4.07,
4.08, 4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17, 4.18, 4.19, 4.20, 4.21, 4.22, 4.23, 7.09, 7.12,
7.13, 7.14, 7.15, 7.18, 7.19, 7.20, 9.02, 9.03, 10.06, 11.02, 13.04, 18.01, 20.01, 21.01, 33.01; (Redação
dada pela Lei nº 3.682, publicada em 31/12/21, vigente a partir de 31/12/21)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15
a 30/12/2021): “a) 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 3.01, 3.02, 4.01, 4.02, 4.03, 4.04, 4.05,
4.06, 4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17, 4.18, 4.19, 4.20, 4.21, 4.22, 4.23,
7.09, 7.12, 7.13, 7.14, 7.15, 7.18, 7.19, 7.20, 9.02, 9.03, 10.06, 11.02, 13.04, 18.01, 20.01, 21.01, 33.01;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.124, publicada em 30/12/14, vigente de 30/12/14
a 28/12/15): “a) 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 3.01, 3.02, 4.01, 4.02, 4.03, 4.04, 4.05, 4.06,
4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17, 4.18, 4.19, 4.20, 4.21, 4.22, 4.23, 7.09,
7.12, 7.13, 7.14, 7.15, 7.18, 7.19, 7.20, 9.02, 9.03, 10.06, 11.02, 13.04 e 33.01;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/12/14): “a) 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 3.01, 3.02, 4.17, 7.09, 7.12, 7.13, 7.14, 7.15,
7.18, 7.19, 7.20, 9.02, 9.03, 10.06, 11.02, 13.04 e 33.01;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “a) 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 3.01, 3.02, 4.17, 7.09, 7.12, 7.13, 7.14, 7.15,
7.16, 7.18, 7.19, 7.20, 9.02, 9.03, 10.04, 10.06, 11.02, 13.04, 15.01, 15.09, 18.01 e 33.01;”
b) Revogada pela Lei nº 3.124, publicada em 30/12/14.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/12/14): “b) 4.03, quando os serviços forem prestados a pacientes em procedimento cirúrgico
ou internados em hospitais, clínicas, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros,
ambulatórios e congêneres;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “b) 4.03, quando os serviços forem prestados em estabelecimentos onde haja
internação de pacientes ou centro cirúrgico, ou ambos;
60

c) 7.05, 7.10 e 7.11, quando se referirem a estradas, pontes, portos, parques, jardins, vias, logradouros e
imóveis públicos;
d) 7.02, 7.03, 14.01, 14.05, 14.06, 17.01, 17.05 e 32.01, quando relacionados a reparo e construção de
embarcações de qualquer natureza, inclusive plataformas de prospecção e extração de petróleo e gás
natural e seus equipamentos; (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente a
partir de 29/12/15)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
28/12/15): “d) 7.02, 7.03, 14.01, 14.05, 14.06, 17.01, 17.05, 20.01 e 32.01, quando relacionados a
reparo e construção de embarcações de qualquer natureza, inclusive plataformas de prospecção e
extração de petróleo e gás natural e seus equipamentos;”
e) 8.01 e 8.02, quando se relacionarem à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental ou se tratarem de
treinamento em informática; e 12.02, quando relacionadas a “cinema de rua." (Redação dada pela Lei nº
3.189, publicada em 29/12/15, vigente a partir de 29/12/15)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
28/12/15): “e) 8.01 e 8.02, quando se relacionarem à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental ou
se tratarem de treinamento em informática;”
f) 9.01, exceto quando executados em motéis;
g) 17.08, quando o tomador dos serviços exercer atividades de reparo e construção de embarcações de
qualquer natureza, inclusive plataformas de prospecção e extração de petróleo e gás natural e seus
equipamentos;
h) 26.01, pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e seus franqueados;
i) Revogada (Revogada pela Lei nº 2.850, publicada em 20/07/11, com efeitos a partir de 01/01/12,
conforme art. 3º)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.627, publicada em 31/12/08, vigente de 31/12/08
a 31/12/11): “i) 16.02 - serviços de transportes coletivos de passageiros.”
j) 10.10, 12.02, 12.16, 13.01, 13.02, 13.03, 17.09 e 37.01, quando relacionados à produção
cinematográfica ou à produção audiovisual; (Redação dada pela Lei 3.682, publicada em 31/12/21,
vigente a partir de 31/12/21)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei 3.360, publicada em 13/07/18, vigente de 13/07/18 a
30/12/21): “j) 1.09, 10.10, 12.02, 12.16, 13.01, 13.02, 13.03, 17.09 e 37.01, quando relacionados à
produção cinematográfica ou à produção audiovisual.”
k) 10.02, quando relacionado à intermediação de negócios realizada por plataformas digitais da economia
compartilhada. (Incluída pela Lei 3.682, publicada em 31/12/21, vigente a partir de 31/12/2021)
III - a alíquota de 3%, na prestação dos serviços previstos nos seguintes subitens da Lista do Anexo III:
a) previstos nos subitens 5.01, 5.02, 5.03, 5.04, 5.05, 5.06, 5.07, 5.08, 5.09, 7.01, 7.02, 7.03, 7.04, 7.05,
7.10, 7.17, 10.05, 10.08, 12.01, 12.02, 12.03, 12.07, 12.08, 12.11, 12.12, 17.06, 17.15, 17.16, 17.17,
17.18, 17.19, 17.20, 20.02 e 20.03. (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente a
partir de 29/12/15)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.124, publicada em 30/12/14, vigente de 30/12/14
a 28/12/15): “a) previstos nos subitens 5.01, 5.02, 5.03, 5.04, 5.05, 5.06, 5.07, 5.08, 5.09, 7.01, 7.02,
7.03, 7.04, 7.05, 7.10, 7.17, 10.05, 10.06, 10.08, 12.01, 12.02, 12.03, 12.07, 12.08, 12.11, 12.12, 17.06,
17.15, 17.16, 17.17, 17.18, 17.19, 17.20, 20.01, 20.02 e 20.03;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/12/14): “a) previstos nos subitens 4.01, 4.02, 4.03, 4.04, 4.05, 4.06, 4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11,
4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.18, 4.19, 4.20, 4.21, 4.22, 4.23, 5.01, 5.02, 5.03, 5.04, 5.05, 5.06, 5.07,
5.08, 5.09, 7.01, 7.02, 7.03, 7.04, 7.05, 7.10, 7.17, 10.05, 10.06, 10.08, 12.01, 12.02, 12.03, 12.07, 12.08,
12.11, 12.12, 17.06, 17.15, 17.16, 17.17, 17.18, 17.19, 17.20, 20.01, 20.02 e 20.03;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “a) previstos nos subitens 4.01, 4.02, 4.03, 4.04, 4.05, 4.06, 4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11,
4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.18, 4.19, 4.20, 4.21, 4.22, 4.23, 5.01, 5.02, 5.03, 5.04, 5.05, 5.06, 5.07,
5.08, 5.09, 7.02, 7.03, 7.04, 7.05, 7.10, 7.17, 10.05, 10.06, 10.08, 12.01, 12.02, 12.03, 12.07, 12.08,
12.11, 12.12, 17.06, 17.15, 17.16, 17.17, 17.18, 17.19, 17.20, 20.01, 20.02 e 20.03 da lista do Anexo III;

b) previstos no subitem 8.01 e 8.02 nos casos não previstos na alínea e do inciso anterior e quando não
relacionados a esportes, ginástica e demais atividades físicas regulares e permanentes; (OBS: Redação
retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em 24/10/08)
c) previstos no subitem 17.01 quando relacionados à gestão hospitalar e de saúde.
61

IV - a alíquota de 1% (um por cento), na prestação dos serviços de transporte coletivo de passageiros em
linhas municipais, previstos no item 16.01, quando executados por concessionária ou permissionária de
serviços públicos. (Incluído pela Lei nº 2.850, publicada em 20/07/11, vigente a partir de 01/01/12,
conforme art. 3º)
§ 1º A prestação de serviços por pessoa física, sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte e
com o auxílio de, no máximo, dois empregados que não possuam a mesma habilitação profissional do
empregador, será tributada, em qualquer hipótese, com o valor mensal de:
I - Referência P1, quando os serviços prestados necessitarem, por força de lei, de qualificação
profissional obtida através de titulação dada por instituição de Nível Superior;
II - Referência P2, quando os serviços prestados dispensarem a qualificação profissional mencionada no
inciso I.
§ 2º Os serviços prestados por cooperativas de trabalho a terceiros não cooperados e aqueles prestados
por associações recreativas e esportivas são tributados aplicando-se a alíquota de 2% sobre a base de
cálculo do Imposto. (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/2019, vigente a partir de
30/03/2020)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/2020) “§ 2º Os serviços prestados por cooperativas de trabalho a terceiros não cooperados
serão tributados aplicando-se a alíquota de 2% sobre a base de cálculo do Imposto.”
§ 3º Serão tributados à alíquota de 2%, quando prestados pelos contribuintes optantes pelo regime
especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições - Simples Nacional -, os seguintes serviços
previstos nos subitens da Lista de Serviços do Anexo III:
I - 4.17, quando executados em creches;
II - 8.01, quando relacionados à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental.
§ 4º Na prestação de serviços por sociedades profissionais, o imposto será calculado, por mês, com base
no valor da Referência A15, em relação a cada sócio e a cada empregado que possua a mesma
habilitação dos sócios contratado pela sociedade. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 4º Na prestação de serviços por sociedades profissionais, o Imposto será calculado,
por mês, com base no valor da Referência A15, em relação a cada sócio e profissional habilitado,
empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade.”
§ 5º O contribuinte que aderir ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional - instituído pela Lei
Complementar Federal n° 123, de 14 de dezembro de 2006, será tributado pela alíquota aplicável por
meio das regras da Lei Complementar Federal instituidora do regime. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 6º Aplica-se o disposto no parágrafo 5º ainda que o recolhimento do imposto caiba ao responsável, nos
termos do art. 73, devendo ser observadas neste caso as seguintes regras: (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
I - para determinação da alíquota aplicável, cabe ao prestador a comprovação formal da receita bruta
acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração; (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
II - não sendo possível a determinação da alíquota, na forma do inciso anterior, o recolhimento do Imposto
sobre Serviços será processada com base na alíquota máxima de 5% (cinco por cento). (Incluído pela
Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
III - na hipótese de o serviço ser prestado no mês de início de atividades da ME ou EPP optante pelo
Simples Nacional, deverão ser observadas as seguintes regras: (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada
em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
a) para o cálculo do imposto a ser retido, deverá ser considerada a alíquota correspondente ao percentual
de ISSQN referente à menor alíquota prevista na LC nº 123/06 para a atividade exercida pela ME ou EPP;
(Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
b) constatando-se que houve diferença entre a alíquota utilizada e a efetivamente apurada, caberá a ME
ou EPP optante pelo Simples Nacional informar o fato ao tomador dos serviços para que este efetue o
recolhimento dessa diferença no mês subsequente ao do início de atividade. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Seção III - Do Pagamento


62

Art. 92. O pagamento do Imposto será efetuado na forma e prazos determinados em ato do Poder
Executivo.

TÍTULO II - DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS


CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 93. Ficam obrigadas ao cumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação tributária
todas as pessoas, físicas ou jurídicas, contribuintes do Imposto ou responsáveis, inclusive as imunes ao
Imposto ou dele isentas.

Art. 94. As obrigações acessórias constantes deste Título e do Regulamento não excluem outras de
caráter geral e comuns a vários tributos, previstas na legislação própria.

CAPÍTULO II - DA INSCRIÇÃO

Art. 95. Os contribuintes do Imposto e os responsáveis, nos casos previstos em lei, ainda que imunes ou
isentos deverão inscrever-se na repartição fiscal competente antes do início de quaisquer atividades.
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se também ao contribuinte em exercício flagrante de atividade cuja
inscrição tenha sido baixada do Cadastro Municipal em procedimento regular ou a pedido; (Redação
dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se também ao contribuinte em
exercício flagrante de atividade cuja inscrição tenha sido baixada do Cadastro Municipal em
procedimento regular, a pedido ou de ofício.”
§ 2º A obrigação de que trata o caput deste artigo estende-se: (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
I - a qualquer dos estabelecimentos das pessoas nele referidas, seja matriz, filial, agência, posto, sucursal
ou escritório; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
II - aos órgãos, empresas e entidades da Administração Pública Direta e Indireta de todos os poderes da
União, Estado e Município, que se constituam em unidades gestoras de orçamento; (Incluído pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
III - ao condomínio edilício residencial ou comercial, associação, sindicato e aos prestadores de serviços
notariais e de registros públicos; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
IV - aos grupos de sociedades e consórcios, constituídos na forma da lei federal aplicável; (Incluído pela
Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
V - ao partido político, nos termos de legislação específica; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
VI - aos consórcios de empregadores; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
VII - aos consulados, missões e delegações diplomáticas permanentes; (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
VIII - às representações permanentes de organizações internacionais; (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
IX - os canteiros de obra de construção civil conforme definidos em regulamento. (Incluído pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 3º A inscrição prevista no caput deste artigo compreende necessariamente o cadastramento no sistema
eletrônico de emissão de notas fiscais por aquele obrigado a emitir os documentos, sendo considerado
como não inscrito aquele que não o fizer. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
§ 4º Estão dispensados de cumprir a obrigação prevista no caput as pessoas físicas que prestem serviços
sob a forma de trabalho pessoal sem o auxílio de empregados e sem a utilização de estabelecimento
prestador conforme definido no art. 74. (Incluído pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a
partir de 30/03/20)

Art. 96. Serão inscritos em caráter provisório, caso não possam se inscrever definitivamente, os
estabelecimentos previstos no § 2º do art. 74.
63

Art. 97. A inscrição far-se-á:


I - através de solicitação do contribuinte ou do seu representante legal; e
II - de ofício.

Art. 98. As características de inscrição deverão ser permanentemente atualizadas, ficando o contribuinte
obrigado a comunicar qualquer alteração dentro de trinta dias a contar da data de sua ocorrência.

Art. 98-A. A Administração poderá promover de ofício alterações cadastrais na inscrição do contribuinte,
sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 99. O contribuinte é obrigado a comunicar a cessação de atividades à repartição fiscal competente,
no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do fato. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “Art. 99. O contribuinte é obrigado a comunicar a cessação de atividades à repartição
fiscal competente, no prazo de trinta dias contados da data do fato.”
Parágrafo único. Na falta da comunicação prevista no caput deste artigo, sendo incerto o paradeiro do
contribuinte e ausente os recolhimentos do imposto, reputar-se-á cessada a atividade, suspendendo-se
de ofício a inscrição até a solução final de eventuais débitos, fiscais ou não, apurados pela Administração
Tributária, lavrando-se, quando for o caso, os lançamentos dos créditos tributários e penalidades
pecuniárias. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 100. O titular da repartição competente poderá suspender de ofício a inscrição caso fique constatado
o término das atividades do contribuinte, na forma prevista em regulamento. (OBS: Redação retificada
pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em 24/10/08)

Art. 101. A anotação de cessação de atividade do sujeito passivo não implica a quitação de quaisquer
débitos existentes de sua responsabilidade.

Art. 101-A. É facultado à Administração promover periodicamente a atualização dos dados cadastrais,
mediante convocação dos contribuintes. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)

Art. 101-B. Os terminais eletrônicos, as máquinas das operações das administradoras de cartão de
crédito ou débito e os prestadores descritos no subitem 15.01 do Anexo III e os prestadores dos serviços
descritos nos subitens 1.09, 4.22, 4.23, 5.09 e 10.04 do Anexo III deverão ser inscritos no cadastro
mobiliário do Município nas hipóteses em que os tomadores dos serviços estejam domiciliados no
território do Município. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/03/17,
conforme art.39)
§ 1º A obrigação descrita no caput aplica-se também aos prestadores de serviços do subitem 10.02 do
Anexo III nos casos em que os serviços objetos dos contratos agenciados forem prestados no território do
Município. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/03/17)
§ 2º Aplica-se, no que couber, o disposto no § 3º do art. 95 às hipóteses de inscrição previstas neste
artigo. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/03/17)

CAPÍTULO III - DOS LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS

Art. 102. Os livros, notas fiscais, mapas de escrituração, e demais documentos fiscais a serem utilizados
pelo prestador de serviços para controle do Imposto são os instituídos e previstos em regulamento.

Art. 103. Os livros fiscais deverão ser apresentados para autenticação na repartição competente no prazo
de 30 (trinta) dias contados da data de inscrição no Cadastro de Contribuintes de Tributos Mobiliários da
Secretaria Municipal de Fazenda. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
64

“Art. 103. Os livros fiscais deverão ser apresentados para autenticação na repartição competente
no prazo de trinta dias contados da data de inscrição.”
§ 1º Na emissão dos documentos fiscais previstos em regulamento, o contribuinte deverá observar a data
limite fixada para sua validade. (Renumerado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Parágrafo único. Na emissão dos documentos fiscais previstos em regulamento, o
contribuinte deverá observar a data limite fixada para sua validade.”
§ 2º A inutilização, a destruição, o extravio, a perda e a não conservação de livros e documentos fiscais,
obrigatórios pela legislação de regência, devem ser comunicados à repartição fazendária competente, nos
termos do regulamento. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
§ 3º A escrituração dos livros e documentos fiscais seguirá as regras previstas em regulamento. (Incluído
pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 104. É obrigação de todo contribuinte, representante ou preposto exibir os livros contábeis, fiscais e
comerciais, os comprovantes da escrita e os documentos instituídos por Lei ou Regulamento e prestar
informações e esclarecimentos sempre que os solicitem os servidores fiscais, no prazo de 5 (cinco) dias,
a contar da data da intimação. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Art. 104. É obrigação de todo contribuinte, representante ou preposto exibir os livros
contábeis, fiscais e comerciais, os comprovantes da escrita e os documentos instituídos por Lei
ou Regulamento e prestar informações e esclarecimentos sempre que os solicitem os servidores
fiscais, no prazo de cinco dias úteis, a contar da data da intimação.”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 104. É obrigação de todo contribuinte, exibir os livros fiscais e comerciais, os
comprovantes da escrita e os documentos instituídos por lei ou regulamento, bem assim prestar
informações e esclarecimentos sempre que os solicitem os servidores encarregados da
fiscalização do imposto, no prazo de cinco dias a contar da data da intimação.”
§ 1º O prazo prescrito no caput deste artigo poderá ser prorrogado por igual período, uma única vez, a
critério do servidor fiscal atuante, mediante petição escrita do interessado com a justificativa do fato.
§ 2º Da intimação regular não caberá impugnação. (incluído pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17,
vigente a partir de 20/07/17).
REDAÇÃO ANTERIORES:
(Redação conforme renumeração dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de
31/12/16 a 19/07/17): “§ 2º Da intimação regular não caberá impugnação.”
(Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10 a 30/12/16): “§ 2º Findo
o prazo previsto, não cumprido o dever, parcial ou totalmente, o servidor fiscal atuante aplicará a
sanção prevista para o fato, lavrando o auto de infração e em seguida emitindo nova intimação.”
§ 3º Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 3º Persistindo a omissão do sujeito passivo no cumprimento da obrigação prevista
no caput deste artigo, o servidor fiscal atuante arbitrará a base de cálculo do crédito tributário
apurado, lançando-o, juntamente com a multa fiscal prevista, na forma em que dispõe a legislação
em vigor.”
§ 4º - Renumerado para § 2º pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 4º Da intimação regular não caberá impugnação.”

Art. 105. Os livros contábeis, comerciais e fiscais e os de interesse para apuração do crédito tributário e
demais documentos deverão permanecer no estabelecimento daqueles que estejam obrigados a possuí-
los, à disposição da fiscalização municipal, e deles só poderão ser retirados para os escritórios de
contabilidade e de advocacia registrados, mediante recibo, ou para atender à requisição das autoridades
fiscais e das autoridades policiais e judiciárias. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em
30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
65

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/2009): “Art. 105. Os livros e documentos deverão permanecer no estabelecimento daqueles
que estejam obrigados a possuí-los, à disposição da fiscalização, e deles só poderão ser retirados
para os escritórios de contabilidade registrados, ou para atender à requisição das autoridades
competentes.”
§ 1º O disposto no caput deste artigo não elide o contribuinte quanto ao cumprimento das obrigações e
dos prazos previstos no artigo anterior. (Renumerado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente
a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não elide o contribuinte quanto ao
cumprimento das obrigações e dos prazos previstos no artigo anterior.”
§ 2º As sociedades empresariais e entidades econômicas e financeiras com matriz, filiais ou sucursais
localizadas em outros Municípios, ou não, manterão escrituração contábil e fiscal descentralizada para
cada estabelecimento situado no território do Município, bem como plano de contas explicativo quanto à
natureza e funções das contas e subcontas disponíveis à fiscalização municipal em tempo hábil, a fim de
que o Fisco municipal possa apurar os serviços por elas prestados ou tomados, que estejam dentro do
campo de incidência do ISSQN e que sejam tributados neste Município, observado o disposto no art. 74 e
no art. 104 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 3º As declarações fiscais apresentadas a outros entes tributantes, relativas a atividades específicas e
que contenham elementos e informações úteis para a apuração dos fatos geradores do ISSQN, poderão
ser exigidas pelo Fisco municipal para fins de controle das obrigações tributárias.(Incluído pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 106. Não têm aplicação quaisquer dispositivos excludentes ou limitativos do direito de examinar
livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos contribuintes, ou de quaisquer
pessoas, ainda que isentas ou imunes ao Imposto, nem da obrigação destes de exibi-los.

Art. 107. Os livros obrigatórios de escrituração comercial, industrial e fiscal e os comprovantes dos
lançamentos neles efetuados deverão ser mantidos em boa ordem enquanto não decorrido o prazo
decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes. (Redação dada pela Lei nº
2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 107. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos
lançamentos neles efetuados deverão ser conservados, pelo sujeito passivo, pelo prazo de cinco
anos.”

Art. 108. São obrigados a exibir livros e documentos relacionados com o Imposto, a prestar as
informações solicitadas pelo Fisco e a conceder facilidades à fiscalização no exercício de suas funções:
I - os servidores públicos;
II - os serventuários de Justiça;
III - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
IV - as instituições financeiras;
V - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
VI - os administradores de bens;
VII - os síndicos, comissários, inventariantes e liquidatários;
VIII - as instituições com objeto de bolsas de mercadorias e caixas de liquidação;
IX - as instituições com objeto de armazéns gerais, depósitos, trapiches e congêneres que efetuem
armazenamento de mercadorias;
X - os transportadores, inclusive os proprietários de veículos que, por conta própria ou de terceiros,
explorem a indústria de transporte;
XI - as companhias de seguro.

Art. 109. Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.


Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16):
66

“Art. 109. As pessoas jurídicas, inclusive as imunes ou isentas e os condomínios, inscritos no


Cadastro de Tributos Mobiliários da Prefeitura Municipal, ou os a elas equiparados deverão
apresentar a Declaração de Informações Econômica-Fiscais - DIEF de cada Exercício Financeiro
até o último dia do mês subsequente ao do prazo estabelecido para a entrega da Declaração do
Imposto de Renda. (redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10 a
30/12/16)
Parágrafo único. Os contribuintes sujeitos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) deverão apresentar à Secretaria Municipal da Fazenda cópia da DECLAN referente ao ano-
base anterior ao exercício corrente até o décimo dia útil após o prazo estabelecido para entrega da
mesma ao Estado.”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 109. As pessoas jurídicas, inclusive as imunes ou isentas do imposto, inscritas no Cadastro
de Tributos Mobiliários do Município ou os a elas equiparados deverão apresentar a Declaração de
Informações Econômico-Fiscais – DIEF, na forma e prazos estabelecidos em regulamento.
Parágrafo único. A obrigação prevista no caput deste artigo também se aplica aos condomínios.”

CAPÍTULO IV - DA FISCALIZAÇÃO

Art. 110. A fiscalização do Imposto compete à Secretaria Municipal de Fazenda e será exercida sobre as
pessoas físicas e jurídicas, contribuintes ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento de disposições
da legislação tributária, bem como em relação às que gozarem de imunidade ou isenção.

Art. 110-A. A recusa em receber ou assinar qualquer termo ou peça fiscal não obstará a continuidade da
ação fiscal e a aplicação das multas fiscais por descumprimento das obrigações principais e acessórias
pelo sujeito passivo, observado, ainda, quando for o caso, o disposto nos artigos 82 e 83 desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 111. Quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando seja
necessária efetivação de medidas de precaução na defesa dos interesses do Fisco, ainda que não se
configure fato definido como crime, os agentes fiscalizadores, diretamente ou por intermédio das
repartições a que pertencerem, poderão requerer auxílio das autoridades policiais.

Art. 112. Os regimes especiais concedidos aos contribuintes para o cumprimento de suas obrigações
poderão ser cancelados, se os beneficiários procederem em desacordo com as normas fixadas para sua
concessão.

Art. 112-A. Os sujeitos passivos do imposto podem ser incentivados a participar de plano de
autorregularização proposto mediante a emissão de notificação cujo objetivo é comunicar as
inconsistências observadas pela fiscalização na análise de dados resultante do cruzamento das
informações fiscais relativas aos fatos geradores do imposto e que consistem em indícios de
irregularidade perante o fisco municipal. (Incluído pela Lei nº 3.681 de 23 de dezembro de 2021,
vigente a partir de 24/12/2021, publicada em A Tribuna em 24/12/2021).
§1º. A emissão da notificação prevista no caput não configura início de ação fiscal e não afasta os efeitos
da espontaneidade do sujeito passivo.
§2º. Resolução do Secretário Municipal de Fazenda disporá sobre os procedimentos e prazos aos quais
se submete a notificação prevista no caput.

Art. 113. A Administração Fazendária poderá estabelecer regime especial de fiscalização sempre que
forem julgados insatisfatórios os elementos constantes dos documentos, livros fiscais e comerciais.

Art. 113-A. As administradoras de cartões de crédito, de cartões de débito em conta corrente, as


empresas prestadoras de serviços operacionais relacionados àquelas administradoras, bem como todas
as demais instituições financeiras congêneres, independentemente do fato de estarem ou não sediadas
no Município, ficam obrigadas a informar às autoridades fiscais da Administração Tributária Municipal,
observado o disposto no art. 6º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, todos os dados,
valores, números de contas, códigos e identificação das respectivas agências bancárias, bem como todos
os detalhes acerca das operações financeiras e de quaisquer outros negócios jurídicos celebrados por
67

prestadores de serviços cujos pagamentos sejam realizados por meio de seus sistemas de crédito, débito
ou similares, na forma, no prazo e nas condições previstos em regulamento. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

CAPÍTULO V - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES


Seção I - Disposições Gerais

Art. 114. Considera-se infração o descumprimento de qualquer obrigação, principal ou acessória, prevista
na legislação tributária.

Art. 115. Caracteriza-se como omissão no registro de receita tributável, ressalvada ao contribuinte a
prova da improcedência da presunção, a ocorrência das seguintes hipóteses: (Redação dada pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/2016): “Art. 115. Considera-se omissão de operações tributárias para efeito de aplicação de
penalidades:”
I - as entradas de numerário de origem não comprovada;
II - os suprimentos encontrados na escrita comercial do contribuinte sem documentação hábil, idônea ou
coincidente em datas e valores com as importâncias supridas, e cuja disponibilidade financeira do
supridor não esteja comprovada;
III - qualquer irregularidade verificada em máquina registradora utilizada pelo contribuinte, ressalvada a
hipótese de defeito mecânico, devidamente comprovado por documento fornecido por quem providenciar
o conserto;
IV - a ocorrência de saldo credor nas contas do ativo circulante ou do realizável contábil;
V - a efetivação de pagamento sem a correspondente disponibilidade financeira;
VI - a adulteração de livros ou de documentos fiscais;
VII - a emissão de documento fiscal consignando preço inferior ao valor da operação;
VIII - a prestação de serviços sem a correspondente emissão de documento fiscal ou sem o respectivo
lançamento na escrita fiscal ou comercial;
IX - o início de atividade sem que o sujeito passivo tenha providenciado seu registro no Cadastro Fiscal
do Município.
X - a indicação na escrituração de saldo credor de caixa; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
XI - a falta de escrituração de pagamentos efetuados; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
XII - a manutenção no passivo de obrigações já pagas ou cuja exigibilidade não seja comprovada.
(Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
XIII - existência de ativos na realidade fática que não estejam, por outro lado, registrados nas
demonstrações contábeis - ativo oculto; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
XIV - diferença entre os valores informados pelas administradoras de cartão de crédito ou débito em conta
corrente e demais estabelecimentos similares e aqueles registrados nas escritas fiscal ou contábil do
contribuinte ou nos documentos por ele emitidos. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16,
vigente a partir de 31/12/16)

Art. 115-A. Provada a omissão de receita, por indícios na escrituração do contribuinte ou qualquer outro
elemento de prova, a autoridade tributária poderá arbitrá-la com base no valor dos recursos de caixa
fornecidos à empresa por administradores, sócio da sociedade não anônima, titular da empresa individual,
ou pelo acionista controlador da companhia, se a efetividade da entrega e a origem dos recursos não
forem comprovadamente demonstradas. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)

Art. 115-B. Caracteriza-se como omissão de receita a falta de emissão de nota fiscal ou documento
equivalente no momento da efetivação da prestação de serviços, bem como sua emissão com valor
inferior ao da prestação. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
68

Art. 115-C. Caracterizam-se também como omissão de receita os valores creditados em conta de
depósito ou de investimento mantida junto a instituição financeira, em relação aos quais o titular, pessoa
jurídica, regularmente intimado, não comprove, mediante documentação hábil e idônea, a origem dos
recursos utilizados nessas operações. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
§ 1º O valor das receitas ou dos rendimentos omitidos será considerado auferido ou recebido no mês do
crédito efetuado pela instituição financeira. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente
a partir de 31/12/16)
§ 2º Os valores cuja origem houver sido comprovada, que não houverem sido computados na base de
cálculo do imposto a que estiverem sujeitos, submeter-se-ão às normas de tributação específicas,
previstas na legislação vigente à época em que auferidos ou recebidos. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 3º Para efeito de determinação da receita omitida, os créditos serão analisados individualizadamente,
observado que não serão considerados os decorrentes de transferência de outras contas da própria
pessoa jurídica. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 115-D. Verificada a omissão de receita, a autoridade determinará o valor do tributo a ser lançado de
acordo com o regime de tributação a que estiver submetida a pessoa jurídica no período de apuração a
que corresponder a omissão. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16).

Art. 116. Não será passível de penalidade aquele que proceder em conformidade com decisão de
autoridade competente, nem aquele que se encontrar na pendência de consulta regularmente
apresentada, enquanto não terminar o prazo para o cumprimento da decisão proferida no processo de
consulta.

Art. 117. A denúncia espontânea da infração exclui a aplicação da multa quando acompanhada do
pagamento do valor do tributo atualizado e dos respectivos acréscimos moratórios.
§ 1º O disposto neste artigo abrange as multas decorrentes de descumprimento de obrigações
acessórias, desde que o sujeito passivo, no mesmo ato ou no prazo cominado pela autoridade, regularize
a situação.
§ 2º Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização relacionada com a infração.

Art. 118. As penalidades estabelecidas neste Capítulo não excluem a aplicação de outras de caráter
geral, previstas em lei.

Seção II - Do Procedimento em Caso de Crime de Sonegação Fiscal

Art. 119. As autoridades administrativas que tiverem conhecimento de sonegação fiscal remeterão
obrigatoriamente ao Ministério Público os elementos comprobatórios de infração com vista à instrução do
competente procedimento criminal.

Seção III - Das Multas

Art. 120. O descumprimento da obrigação principal instituída pela legislação do imposto sujeita o
contribuinte ou responsável à multa de 75% (setenta e cinco por cento), calculada sobre o valor do
imposto devido, salvo quando o contribuinte ou responsável registrar correta e espontaneamente o valor
do imposto a recolher por meio de emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica – NFS-e, da Declaração
de Serviços Recebidos – DSR ou da Declaração Eletrônica de Serviços das Instituições Financeiras –
DES-IF. (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente até
29/03/20) “Art. 120. O descumprimento da obrigação principal instituída pela legislação do imposto
sujeita o contribuinte ou responsável à multa de 75% (setenta e cinco por cento), calculada sobre
o valor do imposto devido.” (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
Parágrafo único. A multa será aplicada em dobro quando constatada a pratica das condutas dos arts. 71,
72 ou 73 da Lei Federal nº 4.502/64 ou dos arts. 1º ou 2º da Lei Federal nº 8.137/90, independentemente
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de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis. (parágrafo renumerado pela Lei nº 3.304,
publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)

REDAÇÃO ANTERIOR: Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 19/07/17): “§ 1º A multa será aplicada em dobro quando constatada a pratica das condutas dos
arts. 71, 72 ou 73 da Lei Federal nº 4.502/64 ou dos arts. 1º ou 2º da Lei Federal nº 8.137/90,
independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis.” (Incluído pela
Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

REDAÇÂO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “Art. 120. O descumprimento da obrigação principal instituída pela legislação do
Imposto sujeita o contribuinte ou responsável às seguintes multas, calculadas sobre o valor do
Imposto devido:
I - 40% (quarenta porcento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, exceto nas
hipóteses previstas nos demais incisos;
II - 60% (sessenta porcento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, do Imposto retido
na forma do art. 73 desta Lei, quando o Imposto não tenha sido lançado por arbitramento;
III - 100% (cem porcento), na falta de retenção e não recolhimento do Imposto retido, quando o
Imposto for lançado mediante lavratura de auto de infração;
IV - 100% (cem porcento), no caso de lançamento do Imposto por arbitramento;
V - 100% (cem porcento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, no caso em que o
Imposto não tenha sido lançado por arbitramento, nas seguintes hipóteses:
a) omissão de operações tributáveis nos termos do art. 115;
b) não emissão de documento fiscal;
c) emissão de documento fiscal consignando preço inferior ao valor real da operação;
d) início de atividade antes da inscrição junto ao órgão competente;
e) deduções fictícias nos casos de utilização de documentos simulados, viciados ou falsos."

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 120 - O descumprimento da obrigação principal instituída pela legislação do
imposto sujeita o contribuinte ou responsável às seguintes multas, calculadas sobre o valor do
imposto devido:
I – 40% (quarenta por cento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, exceto nas
hipóteses previstas nos demais incisos;
II – 60% (sessenta por cento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, nos casos de
responsabilidade tributária nas hipóteses previstas no art. 73 desta Lei, quando o imposto não
tenha sido lançado por arbitramento.
III – 100% (cem por cento), no caso de lançamento do imposto por arbitramento.
IV – 100% (cem por cento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, no caso em que o
imposto não tenha sido lançado por arbitramento, nas seguintes hipóteses:
a) omissão de operações tributáveis nos termos do art. 115;
b) não emissão de documento fiscal;
c) emissão de documento fiscal consignando preço inferior ao valor real da operação;
d) início de atividade antes da inscrição junto ao órgão competente;
e) deduções fictícias nos casos de utilização de documentos simulados, viciados ou falsos;”

Art. 121. O descumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação do Imposto sujeita o
contribuinte ou o responsável às seguintes multas: (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em
31/12/08, vigente a partir de 01/01/09)
I - relativamente aos documentos fiscais:
a) relativamente à falta de emissão de documentos fiscais: multa no valor de Referência M0 por
documento fiscal não emitido, limitada a 0,5% (meio por cento) sobre o valor da operação, ou, se este não
for conhecido, o valor corrente da operação; (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19,
vigente a partir de 30/03/20)
REDEÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, em vigente de
31/12/16 a 29/03/20) “a) sua inexistência: multa no valor da Referência M1, por mês ou fração, a
partir da obrigatoriedade;”
70

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “a) sua inexistência: multa no valor da Referência M1, por modelo exigível, por mês ou
fração, a partir da obrigatoriedade;”
b) emissão de documentos fiscais que consigne declaração falsa ou evidencie quaisquer outras
irregularidades: multa de 2% (dois por cento) sobre o valor real de operação; (Redação dada pela Lei nº
3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“b) falta de emissão: multa de 2% (dois por cento) sobre o valor da operação ou, se este não for
conhecido, o valor corrente da operação, sem prejuízo da aplicação da penalidade estabelecida na
alínea anterior;”
c) emissão em desacordo com os requisitos regulamentares: multa no valor da Referência M0 por
documento fiscal; (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de
30/03/20)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“c) emissão que consigne declaração falsa ou evidencie quaisquer outras irregularidades, tais
como duplicidade de numeração, preços diferentes nas vias de mesmo número, preço abaixo do
valor real da operação ou subfaturamento: multa de 2% (dois por cento) sobre o valor real da
operação;”
d) multa no valor da Referência M1 para cada cancelamento de documentos fiscais sem a indicação do
motivo que deu causa ao procedimento de cancelamento. (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada
em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “d) emissão em desacordo com os requisitos regulamentares: multa no valor da
Referência M1, por documento fiscal emitido em desacordo;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “d) emissão em desacordo com os requisitos regulamentares: multa no valor da
Referência M1, por emissão e por espécie de infração;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“e) impressão sem autorização prévia: multa no valor da Referência M10, aplicável ao impressor e
Referência M10, ao usuário;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“f) impressão em desacordo com o modelo aprovado: multa no valor da Referência M5, aplicável
ao impressor e Referência M1, por documento emitido, aplicável ao emitente;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“g) impressão, fornecimento, posse, emissão ou guarda, quando falsos: multa no valor da
Referência M4, aplicável a cada infrator, por documento;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“h) não comunicação de inutilização, extravio, perda ou não conservação por cinco anos: multa no
valor da Referência M2 por documento;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“i) permanência fora dos locais autorizados: multa no valor da Referência M0, por documento;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “j) cancelamento de documento fiscal sem a indicação do motivo que deu causa ao
procedimento de cancelamento: multa no valor da Referência M1, por documento.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “j) cancelamento de documento fiscal sem registro do motivo que originou o mesmo:
multa no valor da Referência M0, por documento.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente de 20/07/17
a 29/03/20) “k) emissão de documento fiscal que consigne código de atividade ou subitem da lista
de serviços do Anexo III não correspondente aos serviços efetivamente prestados: multa no valor
da Referência M2, por documento.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 19/07/17): “l) emissão de documento fiscal que consigne código de atividade ou subitem da lista
de serviços do Anexo III não correspondente aos serviços efetivamente prestados: multa no valor
da Referência M2, por documento.”
II - relativamente à inscrição junto à Fazenda Municipal e às alterações cadastrais: (Redação dada pela
Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
71

a) inexistência de inscrição: multa igual à Referência M4 por ano ou fração, se pessoa física, e, por mês
ou fração, se pessoa jurídica, contada, em ambos os casos, a partir do início da atividade até a data em
que seja regularizada a situação;
b) não comunicação do encerramento de atividade ou de alteração cadastral antes do início de
procedimento de ação fiscal: multa igual à Referência M0, por ano ou fração, se pessoa física, e à
Referência M2, por ano ou fração, se pessoa jurídica.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/2020) “II - relativamente aos livros fiscais:
a) sua inexistência: multa no valor da Referência M1 por modelo exigível, por mês ou fração, a
partir da obrigatoriedade;
b) falta de autenticação, estando o contribuinte inscrito ou não no órgão competente: multa no
valor da Referência M1, por livro e por mês ou fração, a partir da obrigatoriedade;
c) falta de registro de documento relativo a serviço prestado, inclusive se isento de Imposto: multa
no valor da Referência M1, por documento não registrado;
d) escrituração atrasada: multa no valor da Referência M1 por livro e por mês ou fração, até o
limite da Referência M10, por livro;
e) escrituração em desacordo com os requisitos regulamentares: multa no valor da Referência M1,
por espécie de infração;
f) não comunicação de inutilização, extravio, perda ou não conservação por cinco anos: multa no
valor Referência M10, por livro;
g) permanência fora dos locais autorizados: multa no valor da Referência M0, por livro;
h) registro, em duplicidade, de documentos que gerem deduções no pagamento do Imposto: multa
no valor da Referência M4, por registro;
i) adulteração e outros vícios que influenciem a apuração de crédito fiscal: multa no valor da
Referência M4 por período de apuração.”
III - relativamente ao não atendimento ou atendimento parcial à intimação, resistência ou recusa na
exibição de livros e outros documentos fiscais: (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em
31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
a) multa de valor igual à Referência M2, pelo não atendimento da primeira intimação;
b) multa de valor igual à Referência M10, pelo não atendimento da segunda intimação;
c) multa de valor igual à Referência M20, pelo não atendimento da terceira intimação;
d) multa de 02 (duas) vezes o valor da Referência M20, pelo não atendimento da quarta intimação;
e) multa de 04 (quatro) vezes o valor da Referência M20, pelo não atendimento da quinta intimação, bem
como pelo não atendimento de cada intimação posterior.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente a
29/03/2020) “III - relativamente à inscrição junto à Fazenda Municipal e às alterações cadastrais:
a) inexistência de inscrição: multa igual à Referência M4 por ano ou fração, se pessoa física, e, por
mês ou fração, se pessoa jurídica, contada, em ambos os casos, a partir do início da atividade até
a data em que seja regularizada a situação;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “b) exercício flagrante de atividade cuja inscrição tenha sido baixada mediante
solicitação do próprio inscrito ou suspensa de ofício pela Administração Tributária: multa
equivalente à Referência M10, por mês ou fração em que for comprovado o exercício irregular;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “b) exercício flagrante de atividade cuja inscrição tenha sido baixada mediante
solicitação do próprio inscrito: multa equivalente à Referência M10, por mês ou fração em que for
comprovado o exercício irregular;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “c) não comunicação do encerramento de atividade ou de alteração cadastral antes do
início de procedimento de ação fiscal: multa igual à Referência M0, por ano ou fração, se pessoa
física, e à Referência M2, por ano ou fração, se pessoa jurídica;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “c) não comunicação do encerramento de atividade ou de alteração cadastral: multa
igual à Referência M0, por ano ou fração, se pessoa física, e à Referência M2, por ano ou fração, se
pessoa jurídica.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “d) exercício de atividade não licenciada constatado por meio de procedimento de ação
fiscal: multa igual à Referência M10, por atividade.”
72

IV - relativamente às obrigações acessórias das instituições financeiras e outras instituições a ela


equiparadas: (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
a) deixar de enviar o Módulo I – Demonstrativo Contábil da Declaração Eletrônica de Serviços das
Instituições Financeiras DES-IF, na forma definida na legislação tributária municipal:
1 - multa de valor igual à referência M10, por estabelecimento, em caso de atraso de até trinta dias;
2.- multa de valor igual à referência M20, por estabelecimento e a cada trinta dias de atraso, na hipótese
de atraso superior a trinta dias.
b) deixar de enviar o Módulo II – Apuração Mensal do ISSQN da Declaração Eletrônica de Serviços das
Instituições Financeiras DES-IF, na forma definida na legislação tributária municipal:
1. multa de valor igual à referência M2, por estabelecimento, em caso de atraso de até trinta dias;
2. multa de valor igual à referência M4, por estabelecimento e a cada trinta dias de atraso, na hipótese de
atraso superior a trinta dias.
c) deixar de enviar o Módulo III – Informações Comuns ao Município da Declaração Eletrônica de
Serviços das Instituições Financeiras DES-IF, na forma definida na legislação tributária municipal:
1. multa de 05 (cinco) vezes o valor da referência M20, em caso de atraso de até trinta dias;
2. multa de 10 (dez) vezes o valor da referência M20 a cada trinta dias de atraso, na hipótese de atraso
superior a trinta dias.
d) deixar de enviar o Módulo IV – Demonstrativo das Partidas dos Lançamentos Contábeis da Declaração
Eletrônica de Serviços das Instituições Financeiras DES-IF, na forma definida na legislação tributária
municipal:
1. multa de valor igual à referência M10, por estabelecimento, em caso de atraso de até trinta dias;
2. multa de valor igual à referência M20, por estabelecimento e a cada trinta dias de atraso, na hipótese
de atraso superior a trinta dias.
§ 1º A aplicação das multas previstas neste artigo será feita sem prejuízo do imposto porventura devido
ou de outras penalidades de caráter geral previstas em Lei.
§ 2º O pagamento da multa não exime o infrator do cumprimento das exigências legais ou regulamentares
que a tiverem determinado.
§ 3º As multas previstas neste artigo, quando não proporcionais, terão, como limite máximo, o valor
correspondente a cinquenta vezes o valor da penalidade da respectiva infração.
§ 4º Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I e serão atualizados
anualmente pelo índice de correção monetária adotado pelo Município.
§ 5º O não atendimento ou atendimento parcial da terceira intimação ou de outras posteriores, bem como
qualquer ação ou omissão do sujeito passivo que implique em dificuldade, retardamento ou impedimento
aos exames, às diligências e à ação do Fisco municipal caracterizará embaraço à ação fiscal, podendo o
agente fiscal proceder ao arbitramento da base de cálculo do imposto.
§ 6º O arbitramento da base de cálculo do imposto não impede o Fisco de continuar intimando o sujeito
passivo e aplicar as multas previstas neste artigo.
§ 7º Para os efeitos do inciso I, entendem-se como documentos fiscais as notas fiscais de serviços, as
declarações de serviços recebidos e quaisquer outras declarações que tenham como objetivo a
comunicação de informações fiscais. ”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente a
29/03/2020) “IV - relativamente à apresentação de informações econômico-fiscais de interesse da
administração tributária e às guias de pagamento do Imposto:
a) omissão ou indicação incorreta de informações ou de dados necessários ao controle do
pagamento do Imposto, seja em resposta à intimação, em formulários próprios ou em guias: multa
de valor igual à Referência M1, por informação e por formulário ou por guia;
b) falta de entrega de informações exigidas pela legislação, na forma e nos prazos legais ou
regulamentares: multa igual à Referência M2, por mês ou fração que transcorrer sem o
cumprimento da obrigatoriedade;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “c) não atendimento à intimação ou notificação fiscal, sonegação ou recusa na
exibição de livros e outros documentos fiscais: multa de valor igual à Referência M5 ou a 50%
(cinquenta porcento) do Imposto pago ou devido no mês ou período anterior, prevalecendo o de
maior valor.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “c) não atendimento ou atendimento parcial à intimação, resistência ou recusa na
exibição de livros e outros documentos fiscais:
73

1 - multa de valor igual à Referência M2, pelo não atendimento da primeira intimação
2 - multa de valor igual à Referência M4, pelo não atendimento da segunda intimação;
3 - multa de valor igual à Referência M10, pelo não atendimento da terceira intimação, bem como
pelo não atendimento de cada intimação posterior
d) falta de aceite ou rejeição do Registro Auxiliar de Nota Fiscal de Serviço – RANFS dentro do
prazo regulamentar, antes de iniciado procedimento de ação fiscal: multa de valor igual à
Referência M1, por documento;”

V – (Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)


REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16 a
29/03/20) “V – infrações relativas ao Programa de Incentivo à emissão de NFS-e: multa M10, por
infração, para o prestador de serviços que praticar as seguintes condutas: (inciso incluído pela Lei
nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
a) dificultar ao tomador de serviços o exercício dos direitos previstos no regulamento que instituiu
o Programa de Incentivo, inclusive por meio de omissão de informações ou pela criação de
obstáculos procedimentais; (alínea incluída pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
b) induzir, por qualquer meio, o tomador de serviços a não exercer os direitos previstos no
regulamento que instituiu o Programa de Incentivo; (alínea incluída pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
c) deixar de afixar em pontos de ampla visibilidade cartaz indicativo do Programa de Incentivo, na
forma definida em regulamento; e (alínea incluída pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente
a partir de 31/12/16)
d) deixar de informar ao tomador de serviço a possibilidade de solicitar a indicação do número de
seu Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ no
documento fiscal relativo à operação, exceto quando se tratar de emissão de NFS-e em regime
especial definido pela Administração Tributária. (alínea incluída pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

VI – (Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)


REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 3.304, publicada em 20/07/17, vigente de 20/07/17 a
29/03/20) “VI – relativamente às obrigações das instituições financeiras e das administradoras
de cartões de crédito ou débito e similares: (inciso incluído pela Lei nº 3.304, publicada em
20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
a) deixar de enviar a Requisição de Informações sobre Movimentação Financeira (RMF), na forma
definida na legislação tributária municipal: (alínea incluída pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17,
vigente a partir de 20/07/17)
1. multa de 10 (dez) vezes o valor da referência M20, em caso de atraso de até trinta dias; (item
incluído pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
2. multa de 20 (vinte) vezes o valor da referência M20, na hipótese de atraso superior a
trinta dias. (item incluído pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
b) deixar de enviar as declarações das operações de crédito e débito dos estabelecimentos
prestadores de serviços credenciados e localizados no Município de Niterói, Estado do Rio de
Janeiro, na forma definida na legislação tributária municipal: (alínea incluída pela Lei nº 3.304,
publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
1. multa de 10 (dez) vezes o valor da referência M10, em caso de atraso de até trinta dias; (item
incluído pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
2. multa de 20 (vinte) vezes o valor da referência M10, na hipótese de atraso superior a
trinta dias. (item incluído pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
§ 1º A aplicação das multas previstas neste artigo será feita sem prejuízo do Imposto porventura
devido ou de outras penalidades de caráter geral previstas em Lei.
§ 2º O pagamento da multa não exime o infrator do cumprimento das exigências legais ou
regulamentares que a tiverem determinado.

§ 3º No caso de multa fixada em percentagem de valor, quando a penalidade for inferior à


Referência M1, esta será lançada com o valor correspondente à Referência M1. (Redação dada
pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)”
74

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “§ 3º As multas fixadas em percentagem de valor terão o limite mínimo da Referência
M1.
§ 4º As multas previstas neste artigo, quando não proporcionais, terão, como limite máximo, o
valor correspondente a vinte vezes o valor da penalidade da respectiva infração.
§ 5º Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I e serão
atualizados anualmente pelo índice de correção monetária adotado pelo Município.
§ 6º A infração estabelecida no inciso I, alínea "g", compreende também o recebimento, pelo
tomador, de documento fiscal falso ou inidôneo emitido pelo prestador de serviços. (Incluído pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
§ 7º O não atendimento ou atendimento parcial da terceira intimação ou de outras posteriores, bem
como qualquer ação ou omissão do sujeito passivo que implique em dificuldade, retardamento ou
impedimento aos exames, às diligências e à ação do Fisco municipal caracterizará embaraço à
ação fiscal, podendo o agente fiscal proceder ao arbitramento da base de cálculo do imposto.
(Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 8º O arbitramento da base de cálculo do imposto não impede o Fisco de continuar intimando o
sujeito passivo e aplicar as multas previstas neste artigo. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 121- O descumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação do
imposto sujeita o contribuinte ou o responsável às seguintes multas:
I - Relativamente aos documentos fiscais:
a) sua inexistência:
multa: Referência M 1, por modelo exigível, por mês ou fração, a partir da obrigatoriedade;
b) falta de emissão:
multa: 2% sobre o valor da operação ou, se este não for conhecido, o valor corrente da operação,
sem prejuízo da aplicação da penalidade estabelecida na alínea anterior;
c) emissão que consigne declaração falsa ou evidencie quaisquer outras irregularidades, tais
como duplicidade de numeração, preços diferentes nas vias de mesmo número, preço abaixo do
valor real da operação ou subfaturamento:
multa: 2% sobre o valor real da operação;
d) emissão em desacordo com os requisitos regulamentares:
multa: Referência M 1 por emissão e por espécie de infração;
e) impressão sem autorização prévia:
multa: Referência M 10, aplicável ao impressor e Referência M 10 ao usuário;
f) impressão em desacordo com o modelo aprovado:
multa: Referência M 5, aplicável ao impressor e Referência M 1 por documento emitido, aplicável
ao emitente;
g) impressão, fornecimento, posse, emissão ou guarda, quando falsos:
multa: Referência M 4, aplicável a cada infrator, por documento;
h) não comunicação de inutilização, extravio, perda ou não conservação por cinco anos:
multa: Referência M 2 por documento;
i) permanência fora dos locais autorizados:
multa: Referência M 0 por documento;
j) cancelamento de documento fiscal sem registro do motivo que originou o mesmo.
multa: Referência M 0 por documento.
II - Relativamente aos livros fiscais:
a) sua inexistência:
multa: Referência M 1 por modelo exigível, por mês ou fração, a partir da obrigatoriedade;
b) falta de autenticação, estando o contribuinte inscrito no órgão competente:
multa: Referência M 1 por livro, por mês ou fração, a partir da obrigatoriedade;
c) falta de registro de documento relativo a serviço prestado, inclusive se isento de imposto:
multa: Referência M 1 por documento não registrado;
d) escrituração atrasada:
multa: Referência M 1 por livro, por mês ou fração, até o limite da Referência M10 por livro;
e) escrituração em desacordo com os requisitos regulamentares:
multa: Referência M 1 por espécie de infração;
75

f) não comunicação de inutilização, extravio, perda ou não conservação por cinco anos:
multa: Referência M 10 por livro;
g) permanência fora dos locais autorizados:
multa: Referência M 0 por livro;
h) registro, em duplicidade, de documentos que gerem deduções no pagamento do imposto:
multa: Referência M 4 por registro;
i) adulteração e outros vícios que influenciem a apuração de crédito fiscal:
multa: Referência M 4 por período de apuração;
III - Relativamente à inscrição junto à Fazenda Municipal e às alterações cadastrais.
a) inexistência de inscrição:
multa:
1 - referência M 4 por ano ou fração, se pessoa física;
2 - referência M 4 por mês ou fração, se pessoa jurídica, contada, em ambos os casos, a partir do
início da atividade, e até a data em que seja regularizada a situação;
b) exercício flagrante de atividade cuja inscrição tenha sido baixada mediante solicitação do
próprio inscrito:
multa: Referência M 10 por mês ou fração em que for comprovado o exercício irregular.
c) não comunicação do encerramento de atividade ou de alteração cadastral:
multa:
1 - Referência M 0 por ano ou fração, se pessoa física;
2 - Referência M 2 por ano ou fração, se pessoa jurídica.
IV - Relativamente à apresentação de informações econômicofiscais de interesse da administração
tributária e às guias de pagamento do imposto:
a) omissão ou indicação incorreta de informações ou de dados necessários ao controle do
pagamento do imposto, seja em resposta à intimação, em formulários próprios ou em guias:
multa: Referência M 1 por informação, por formulário ou por guias;
b) falta de entrega de informações exigidas pela legislação, na forma e nos prazos legais ou
regulamentares:
multa: Referência M 2 por mês ou fração que transcorrer sem o cumprimento da obrigatoriedade.
§ 1º - A aplicação das multas previstas neste artigo será feita sem prejuízo do imposto porventura
devido ou de outras penalidades de caráter geral previstas em lei.
§ 2º - O pagamento da multa não exime o infrator do cumprimento das exigências legais ou
regulamentares que a tiverem determinado.
§ 3º - As multas fixadas em percentagem de valor terão o limite mínimo da Referência M1.
§ 4º - As multas previstas neste artigo quando não proporcionais terão, como limite máximo, o
valor correspondente a vinte vezes o valor da penalidade da respectiva infração.
§ 5º - Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I e serão
atualizados anualmente pelo índice de correção monetária adotado pelo Município.”

Art. 122. Fica estabelecida no valor da Referência M10 a multa aplicável aos que utilizarem equipamento
emissor de cupom fiscal em desacordo com as normas estabelecidas em regulamento.

Art. 123. As multas fixadas na legislação tributária do Município, decorrentes do não recolhimento de
tributos municipais, sofrerão as deduções abaixo discriminadas, desde que o sujeito passivo renuncie
formalmente a qualquer apresentação de defesa ou recurso: (Redação dada pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15
a 30/12/16): “Art. 123. O valor da multa fiscal constante do lançamento de ofício sofrerá, desde que
haja renúncia formal do contribuinte à apresentação de defesa ou recurso, as seguintes
reduções:”
I - 50% (cinquenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 30 (trinta) dias, contados
da ciência da lavratura do auto ou da notificação fiscal; (redação dada pela Lei nº 3.304, publicada em
20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
REDAÇÕES ANTERIORES:
(Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16 a 19/07/17): “I – 50%
(cinquenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 30 (trinta) dias;
76

(Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15 a 30/12/16): “I - 80%
(oitenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 07 (sete) dias contados da lavratura do
auto;”
II - 40% (quarenta por cento) do valor da multa fiscal, se parcelado em até 30 (trinta) dias contados da
lavratura do auto ou da notificação fiscal. (redação dada pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17,
vigente a partir de 20/07/17)
REDAÇÕES ANTERIORES:
(Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16 a 19/07/17): “II – 40%
(quarenta por cento) do valor da multa fiscal, se parcelado em até 30 (trinta) dias contados da
lavratura do auto.”
(Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15 a 30/12/16): “II - 70%
(setenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 15 (quinze) dias contados da lavratura
do auto;”
III - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15
a 30/12/16): “III - 50% (cinquenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 30 (trinta) dias
contados da lavratura do auto;”
IV - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15
a 30/12/16): “IV - 40% (quarenta por cento) do valor da multa fiscal, se parcelado em até 30 (trinta)
dias contados da lavratura do auto.”
Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15
a 30/12/16): “Parágrafo único. Serão aplicadas as reduções estabelecidas neste artigo aos valores
remanescentes, no caso de revisão de lançamento efetivado por auto de infração que motive sua
retificação em decorrência de impugnação ou recurso.”

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, em vigor de
01/01/10 a 28/12/15):
“Art. 123. O valor da multa fiscal constante do auto de infração sofrerá, desde que haja renúncia
formal do contribuinte à apresentação de defesa ou recurso, as seguintes reduções:
I - 80% (oitenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 07 (sete) dias contados da
lavratura do auto;
II - 70% (setenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 15 (quinze) dias contados da
lavratura do auto;
III - 50% (cinquenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 30 (trinta) dias contados da
lavratura do auto.
Parágrafo único. Serão aplicadas as reduções estabelecidas nesse artigo aos valores
remanescentes, no caso de revisão de lançamento efetivado por auto de infração que motive sua
retificação em decorrência de impugnação ou recurso.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 123. As multas fixadas na legislação tributária do Município, decorrentes do não
recolhimento de tributos municipais, sofrerão as deduções abaixo discriminadas, desde que o
sujeito passivo renuncie a qualquer a apresentação de defesa ou recurso:
I – 70% (setenta por cento), se o pagamento for efetivado em sua totalidade no prazo de trinta dias
a contar do primeiro dia útil após a lavratura do auto de infração;
II – 50% (cinqüenta por cento), se o pagamento for efetivado através de parcelas mensais, em até
doze vezes, sendo a primeira parcela paga no prazo de trinta dias a contar do primeiro dia útil
após a lavratura do auto de infração;
III – 30% (trinta por cento), se o pagamento for efetivado através de mais de doze e até vinte e
quatro parcelas mensais, sendo a primeira parcela paga no prazo de trinta dias a contar do
primeiro dia útil após a lavratura do auto de infração.
§ 1º Quando a infração cometida for caracterizada pela lei tributária como sonegação ou fraude
fiscal, não terá lugar a aplicação do beneficio.
77

§ 2º O não pagamento de duas parcelas consecutivas ou de três alternadas implicará no


cancelamento do benefício, sendo calculado integralmente todo o débito remanescente e no caso
de crédito tributário lançado por auto de infração, inclusive o valor da multa fiscal.
§ 3° Serão aplicadas as reduções estabelecidas neste artigo, para os valores remanescentes, no
caso de revisão de lançamento efetivado por auto de infração que motive sua retificação em
decorrência de impugnação ou recurso.”

Seção IV - Da Apreensão

Art. 124. Poderão ser apreendidos, mediante procedimento fiscal, os livros, documentos e papéis que
constituam prova de infração ao estabelecido na legislação do Imposto.

LIVRO IV
TÍTULO I
DA TAXA DE ATIVIDADE REGULATÓRIA DO MUNICÍPIO – TARM
(Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)

Art. 125. A taxa tem como fato gerador o exercício regular do Poder de Polícia do Município relativo às
atividades econômicas praticadas por domiciliados ou estabelecidos em Niterói, bem como àquelas
realizadas no território niteroiense em caráter temporário, provisório ou eventual ainda que por não
domiciliados ou não estabelecidos em Niterói. (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19,
vigente a partir de 30/03/20)
Parágrafo único. O Poder de Polícia do Município caracteriza-se pelo acompanhamento das atividades
mencionadas no caput, através de ações específicas de vigilância, controle e fiscalização, pelos órgãos
administrativos competentes. (Parágrafo adicionado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente
a partir de 30/03/20)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor
até 29/03/20): “LIVRO IV - DAS TAXAS - TÍTULO I - DA TAXA DE LICENÇA PARA
INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO – TLIF”

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20) “Art. 125. A Taxa tem como fato gerador o exercício regular do Poder de Polícia do
Município relativo à instalação de estabelecimento de qualquer natureza e ao funcionamento das
atividades de indústria, comércio e prestação de serviços, caracterizados, respectivamente, pelo
prévio exame e pelo permanente acompanhamento das suas atividades, através de ações
específicas de vigilância, controle e fiscalização, pelos Órgãos Administrativos competentes.”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 125. A taxa tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia do Município
caracterizado pelo prévio exame e permanente acompanhamento, pelo Poder Público, das
atividades econômicas, através de ações de vigilância, controle e fiscalização.”

Art. 126. A taxa é lançada de ofício, considerando-se ocorrido o fato gerador na data: (Redação dada
pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
I - da expedição de alvará de licença para instalação e funcionamento de atividade;
II - do licenciamento de funcionamento de nova atividade em estabelecimento já licenciado;
III - do licenciamento de mudança de localização de estabelecimento licenciado;
IV - da autorização para o exercício da atividade econômica em caráter eventual;
V - da licença para a execução de obras de construção civil, demolição, sondagem e empachamento;
VI - da autorização para a ocupação de logradouro público para o exercício de atividade econômica em
caráter não eventual.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei n° 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20) “Art. 126. A Taxa será lançada de Oficio considerando-se ocorrido o fato gerador na
data:
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I - da expedição do Alvará de Licença para localização;


II - do início de atividade cujo exercício não licenciado foi de fato constatado através da ação
fiscal:
III - em que o Exercício de nova atividade for licenciado em estabelecimento já em funcionamento;
IV - na data em que for licenciada mudança de localização de estabelecimento.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 126. A taxa será lançada de ofício considerando-se ocorrido o fato gerador na data:
I - da expedição do alvará de licença para localização;
II - do início de atividade cujo exercício não licenciado verificou-se de fato através da ação fiscal;
III - em que o exercício de nova atividade for licenciado em estabelecimento já em funcionamento;
IV - na data em que for licenciada mudança de localização de estabelecimento.”

Art. 127. São contribuintes da taxa as pessoas naturais ou jurídicas que sejam responsáveis pelas
atividades mencionadas no caput do art. 125. (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19,
vigente a partir de 30/03/20)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20) “Art. 127. São contribuintes da Taxa as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam
qualquer atividade em estabelecimento situado no território do Município.
I - da expedição do Alvará de Licença para localização;
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, considera-se estabelecimento o local em que se
configure unidade econômica profissional ou de outra natureza, mesmo que se constitua como
ponto de referência.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 127. São contribuintes da taxa as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividade
econômica através de estabelecimento situado no território do Município.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, considera-se estabelecimento o local em que se
configure unidade econômica ou profissional instalada em imóvel.”

Art. 128. São isentos da taxa: (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a
partir de 30/03/20)
I - a União, os Estados e Municípios, bem como suas autarquias e fundações;
II - os partidos políticos, missões diplomáticas e templos religiosos;
III - as instituições de assistência social;
IV - as associações de classe, culturais, recreativas e desportivas;
V - os sindicatos, suas federações e confederações;
VI - as empresas jornalísticas e de radiodifusão;
VII - as associações de moradores;
VIII - os microempreendedores individuais optantes pelo Simples Nacional (MEI);
IX - as empresas juniores (incubadoras).
Parágrafo único. São isentos da taxa os requerentes dos atos administrativos previstos no inciso IV do
art.126 quando as atividades autorizadas sejam as típicas dos artesãos.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20) “Art. 128. São isentos da Taxa: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)
I - a União, os Estados e Municípios, bem como suas empresas, autarquias e fundações;
II - os partidos políticos, missões diplomáticas e templos religiosos;
III - as instituições de assistência social;
IV - as associações de classe, culturais, recreativas e desportivas;
V - os sindicatos, suas federações e confederações;
VI - as empresas jornalísticas e de radiodifusão;
VII - as associações de moradores;
VIII - os microempreendedores individuais optantes pelo Simples Nacional (MEI);
IX - as empresas juniores (incubadoras).”
79

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): “Art. 128. São isentos da Taxa:
I - a União, os Estados e Municípios, bem como suas empresas, autarquias e fundações;
II - os partidos políticos, missões diplomáticas e templos religiosos;
III - as instituições de assistência social;
IV - as associações culturais, recreativas e desportivas;
V - os sindicatos, suas federações e confederações;
VI - as empresas jornalísticas e de rádio-difusão;
VII - as associações de moradores.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 128. São isentos da taxa:
I – a União, os Estados e Municípios, bem como suas autarquias e fundações;
II – os partidos políticos, missões diplomáticas e templos religiosos;
III – as instituições de assistência social;
IV – as associações culturais, recreativas e desportivas;
V – os sindicatos, suas federações e confederações;
VI – as organizações não-governamentais;
VII – as cooperativas constituídas por trabalhadores com a finalidade de desempenhar de forma
solidária as atividades de seu objeto social;
VIII – as associações de moradores;
IX – as empresas juniores (incubadoras);
X – as empresas públicas e de economia mista instituídas e controladas pelo Município de Niterói;
XI – as fundações instituídas pela iniciativa privada.
XII – até que se estabeleçam definitivamente no Município, os possuidores de inscrição provisória
no Cadastro Mobiliário Municipal, concedida em virtude de sua instalação temporária, por motivos
contratuais, nas dependências do contratante, tomador ou intermediário de seus serviços; (OBS:
Inciso renumerado pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em 24/10/08)”

Art. 129. O contribuinte da Taxa deve inscrever-se na repartição fiscal competente antes do início de
quaisquer atividades.
Parágrafo único. A alteração ou inclusão de atividades deverá ser comunicada no prazo de 30 (trinta)
dias a contar do fato ou da alteração contratual. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)

Art. 130. O valor da taxa é o disposto na tabela seguinte: (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada
em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)

Inciso Estabelecimento de Unidade Referência


Alvará de licença para instalação e Por
I A 40
funcionamento de estabelecimento expedição
a) alvará de licença em virtude de nova
atividade em estabelecimento licenciado,
mudança de localização de
estabelecimento licenciado Por
II A 20
b) alvará de autorização para atividade expedição
exercida em caráter eventual
c) licença para execução de sondagem e
execução de empachamento
alvará de licença inicial e alterações de
endereço e atividades para profissionais Por
III A 10
autônomos, pontos de referência e expedição
optantes pelo Simples Nacional
IV autorização para ocupação de logradouro m² A5
80

público para exercício de atividade


econômica não eventual
Licença para execução de construção, m / m² / m³
modificação ou acréscimo de galpão ou
V AA
prédio, desmonte, demolição e outras
obras (muro, cobertura, laje e piscina)

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 31/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20) “Art. 130. A Taxa será cobrada de acordo com a seguinte Tabela: (Redação dada pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Inciso Estabelecimento de Referência


Instituições financeiras,
Hipermercados e supermercados,
Concessionárias ou permissionárias
de serviços públicos (energia elétrica,
I A 150
telefonia, rodovias, águas e esgotos,
transportes de passageiros e portos)
Concessionárias de veículos
automotores, Lojas de departamentos.
Mercado de bairro com área de até 200
metros quadrados Hospitais e Clínicas
II A 60
Médicas com internação
Universidades
Profissional Autônomo localizado
Empresário individual
III A 15
Microempresa
Empresa de pequeno porte
Demais estabelecimentos e pontos de
IV A 30
referências

§ 1º O enquadramento como microempresa e empresa de pequeno porte, para efeitos do inciso III,
observará o disposto em legislação específica.
§ 2º Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 130. O valor da taxa é o da Referência C, disposto no Anexo I.”

Art. 131. A cobrança da Taxa será feita por meio de guia ou processo mecânico, na ocasião em que o
licenciamento for concedido através da expedição de alvará de licenciamento para localização ou de
alteração cadastral.
§1º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A
Tribuna em 24/10/08, vigente até 29/03/20) “§ 1º Na hipótese prevista no inciso II do art. 126, a Taxa
será cobrada com base em lançamento feito através de auto de infração, considerando-se, como
data do vencimento da Taxa, aquela em que houve a ocorrência comprovada de fato que
caracterize o início de atividade não licenciada.”
§ 2º Revogado pela Lei nº 3.682, publicada em 31/12/21.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/21): “§ 2º O pagamento da Taxa não poderá ser efetuado de forma parcelada, ainda que seja
feito através de auto de infração.”
§3º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20) “§ 3º O pagamento da Taxa não pressupõe o licenciamento da atividade.”
81

Art. 132. Aplicam-se, em relação à Taxa, o disposto nos arts. 95 a 101, 120 e 121 desta Lei. (OBS:
Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em 25/10/08)

TÍTULO II – Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 133. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


§ 1º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§ 2º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§ 3º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 133-A. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 134. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


§ 1º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§ 2º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19..

Art. 135. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 136. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 137. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor
até 29/03/20): “TÍTULO II - DA TAXA DE AUTORIZAÇÃO PARA EXERCÍCIO DE
ATIVIDADES ECONÔMICAS EM CARÁTER EVENTUAL OU AMBULANTE – TACE”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 133. A Taxa tem como fato gerador o exercício regular, pelo Poder Público
Municipal, do poder de polícia através de ações de controle, vigilância e fiscalização com o
objetivo de disciplinar o exercício das atividades econômicas em caráter eventual ou ambulante
no território do Município.”

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10 a
29/03/20): “§ 1º Atividade econômica em caráter eventual é a exercida por empresário ou
sociedade empresária, mediante autorização da Prefeitura por período de tempo pré-determinado,
não superior a um ano.”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “§ 1 Atividade econômica em caráter eventual é a exercida por empresário ou
sociedade empresária:”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “I - em determinadas épocas do ano, especialmente por ocasião de festejos ou
comemorações, em locais autorizados pela Prefeitura;
II - em instalações removíveis, colocadas nas vias ou logradouros públicos, como balcões,
barracas, mesas, tabuleiros e assemelhados;
III - através de máquinas, módulos e quaisquer equipamentos que se destinem, por meios
automáticos ou semiautomáticos, a vender mercadorias ou prover serviços;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10 a
29/03/20): “IV - os estabelecimentos comerciais ou prestadores de serviços que se encontrem
82

instalados de forma temporária nas dependências de seus contratantes ou de terceiros; (Incluído


pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
V - ocupação de espaço público para atividades econômicas mediante processo licitatório ou
similar com prazo fixado de ocupação. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “§ 2º Atividade econômica em caráter ambulante é a exercida individualmente, sem
estabelecimento ou instalações fixas.
§ 3º A Taxa incide sobre cada autorização ou renovação para o exercício da atividade econômica
em caráter eventual ou ambulante.”

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.351, publicada em 29/06/18, em vigor DE
29/06/18 a 29/03/20): “Art. 133-A. O artesão que exerce sua atividade no Município é isento da
TACE.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 134. É obrigatória a inscrição do responsável pela atividade econômica em caráter
eventual ou ambulante na repartição competente.
§ 1º A inscrição deverá ser atualizada por iniciativa do interessado ao término do período
autorizado ou quando houver modificação nas características iniciais da atividade exercida.
§ 2º Cada responsável por atividade econômica em caráter eventual ou ambulante receberá um
cartão de alvará contendo as características essenciais de sua atividade e o período de validade
da autorização concedida.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 135. Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica que exerça atividade
econômica em caráter eventual ou ambulante.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 136. Os valores da Taxa são os seguintes:”

REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20): “I - atividades econômicas exercidas em caráter eventual não previstas nos incisos
seguintes - Referência A30, por ano;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “I - atividades econômicas exercidas em caráter eventual, exceto aquelas previstas no
inciso III – Referência A20 por ano;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “II - atividades econômicas em caráter ambulante – Referência A10 por ano;”
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20): “III - estandes de venda em empreendimentos imobiliários, realização de exposições,
feiras, congressos, encontros e simpósios, bem como de atividades festivas, recreativas,
desportivas, culturais e artísticas e eventos análogos, circos e parques de diversões - Referência
A15, por mês e por estande;”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor de 02/10/08
até 31/12/09): “III - estandes de venda em empreendimentos imobiliários, realização de exposições,
feiras promocionais, congressos, encontros e simpósios, bem como de atividades festivas,
recreativas, desportivas, culturais e artísticas e eventos análogos, circos e parques de diversões –
Referência A20 por mês.”
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20): “IV - bancas de jornal, barracas de chaveiros, estandes de vendas e exposições fixas e
mercadores ou prestadores de serviços ambulantes em veículos motorizados - Referência A30,
por ano;”
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20): “V - estandes de vendas em épocas determinadas ou em razão de eventos transitórios
- Referência A20, por mês.”
83

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no
Anexo I e serão atualizados anualmente pelo índice de correção monetária adotado pelo
Município.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 137. O pagamento da Taxa deverá ser feito antes da expedição do cartão de alvará
referido no § 2º do art. 134.
Parágrafo único. O valor da Taxa poderá ser parcelado:
I - em quatro vezes se a autorização for anual;
II - em duas vezes se a autorização for para período inferior a um ano.”

TÍTULO III – Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 138. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 139. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VIII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 140. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 141. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VIII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IX - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
X - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor
até 29/03/20): “TÍTULO III - DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE OBRAS – TLO”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 138. A Taxa tem como fato gerador o exercício regular, pelo Poder Público
Municipal, de controle, vigilância e fiscalização da execução de obras em imóveis particulares ou
em logradouros públicos, e de arruamento e loteamento.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 139. São isentos da Taxa os serviços de:
I - pintura externa do prédio e gradil;
II - execução de passeio público;
III - construção de casa de tipo proletário com projeto aprovado pela Prefeitura;
IV - execução de viveiro, telheiro, galinheiro e caramanchão, quando efetuada em madeira ou
similar;
84

V - instalação mecânica de elevador de monta-cargas, de escada rolante, de plano inclinado, de


gerador a vapor, de caldeira e de motor;
VI - muros laterais e de fundo, inclusive arrimo;
VII - obras em imóveis reconhecidos pelos órgãos municipais como de interesse histórico,
cultural, ecológico ou de preservação paisagística ou ambiental;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “VIII - escavação de terreno cujo volume não atinja 3,00m de altura e cuja soma das
áreas escavadas não ultrapasse 15 m².”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20): “VIII - o volume proveniente da escavação do terreno até 2,50m (dois metros e
cinquenta centímetros) de altura, quando se tratar de unidade residencial unifamiliar.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 140. O contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor
a qualquer título, do imóvel em que se executem os serviços mencionados no art. 141, ou o
responsável pelas atividades referidas no inciso X do mesmo artigo. (OBS: Redação retificada pela
Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em 25/10/08)”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 141. Os valores da Taxa são os seguintes:

Inciso Natureza da licença Unidade Período Referência


Construção, modificação ou acréscimos
I 60m2 ano A10
de galpão ou prédios
II Demolição de qualquer edificação imóvel mês A20
IIII Empachamento 1m2 mês A10
IV Sondagem lote ---- A30
V Execução de instalação comercial 30m2 mês A5
Quaisquer outras obras previstas p/
metro
linear, m² e m³: (muro, cobertura, laje e
VI 1m/1m2/1m3 90 dias AA
piscina) (OBS: Redação retificada pela
Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no
jornal A Tribuna em 25/10/08)
Execução de desmonte e/ou aterro e
escavação (Redação dada pela Lei nº
VII m³ mês 0,50 x AA
2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada
pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08,
m³ mês AA
em vigor até 31/12/09): “VII - Execução
de desmonte e/ou aterro, rocha a fogo,
rocha a frio ou outro material”
VIII Arruamento 100m ano A20
IX Parcelamento lote ---- A15
Execução de obras e serviços em
X ---- dia A2
logradouros públicos

Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.”

TÍTULO IV - DA TAXA DE AUTORIZAÇÃO PARA EXIBIÇÃO DE PUBLICIDADE - TAEP


Art. 142. A Taxa tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia pelo Poder Público
Municipal através de atividades diretamente relacionadas à autorização, vigilância e fiscalização,
objetivando disciplinar a exibição de mensagens publicitárias dentro do território do Município.
85

Art. 143. Considera-se ocorrido o fato gerador da Taxa no momento em que acontecer a veiculação da
publicidade previamente autorizada em vias e logradouros públicos e em locais de acesso ao público ou
que por este sejam visíveis.

Art. 144. São isentos da Taxa:


I - os cartazes ou letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos ou eleitorais, ou à divulgação da
programação de cinemas, teatros, casas de espetáculos e cursos;
II - as tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas, bem como as de rumo e direção de vias e
logradouros públicos;
III - os letreiros com mensagens exclusivamente identificadoras do estabelecimento instaladas no próprio
local; (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em publicada em 02/10/08, em
vigor até 29/03/20) “III - os dísticos, denominações ou títulos de estabelecimentos empresariais;”
IV - as indicações de endereços, telefones, e-mail, mídias sociais e atividades, afixadas no
estabelecimento a que se referirem;
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em publicada em 02/10/08, em
vigor até 29/03/20) “IV - as indicações de endereços, telefones e atividades, afixadas no
estabelecimento a que se referirem;”
V - provisórios indicativos do tipo: precisa-se de empregados, vende-se, aluga-se, aulas particulares,
matrículas abertas e similares, desde que exibidos no próprio local de exercício da atividade e não
ultrapasse a área do anúncio de 25dm² (vinte e cinco decímetros quadrados);
VI - os logotipos ou logomarcas de postos de abastecimento e serviços, quando veiculados nos
equipamentos próprios do mobiliário obrigatório, como bombas, densímetros e similares;
VII - as denominações de prédios e condomínios;
VIII - os que contenham referências que indiquem lotação, capacidade e os que recomendem cautela ou
indiquem perigo, desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;
IX - os que contenham mensagens obrigatórias por legislação federal, estadual ou municipal;
X - os que contenham mensagens indicativas de cooperação com o Poder Público Municipal, Estadual ou
Federal;
XI - os que contenham mensagens indicativas de órgãos da Administração Direta;
XII - os que contenham indicação de monitoramento de empresas de segurança com área máxima de
4dm² (quatro decímetros quadrados);
XIII - aqueles instalados em áreas de proteção ambiental que contenham mensagens institucionais com
patrocínio;
XIV - os que contenham as bandeiras dos cartões de crédito aceitos nos estabelecimentos comerciais,
desde que não ultrapassem a área total de 9dm² (nove decímetros quadrados);
XV - os banners ou pôsteres indicativos dos eventos culturais que serão exibidos na própria edificação,
para museu ou teatro, desde que não ultrapassem 10% (dez por cento) da área total de todas as
fachadas;
XVI - os anúncios em vitrines e mostruários, excetuando-se aqueles aplicados diretamente no vidro e que
não estejam elencados neste artigo; (OBS: Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597,
publicada no jornal A Tribuna em 24/10/08)
XVII - painéis orientadores, tais como as placas de sinalização viária e de trânsito, turística e outras
placas indicativas consideradas como de interesse público pela municipalidade;
XVIII - anúncios colocados no interior do estabelecimento, a partir de 1,00m (um metro) de qualquer
abertura ou vedação transparente que se comunique diretamente com o exterior;
XIX - os painéis exigidos pela legislação própria e afixados nos locais das obras de construção civil no
período de sua duração;
XX - as placas indicativas das atividades exercidas em salas comerciais, desde que expostas para o
corredor interno da edificação comercial;
XXI - os engenhos publicitários com até 1,00m² (um metro quadrado) de área e 20cm (vinte centímetros)
de espessura, desde que exibidos no próprio local do exercício da atividade e contenham apenas a
identificação do estabelecimento, endereço, telefone, endereço eletrônico e atividades exercidas;
instalados no sentido paralelo da fachada a pelo menos 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) de
altura, limitado a um por empresa;
86

XXII - faixas ou galhardetes com finalidades exclusivamente cívicas ou educacionais ou exibidos por
instituições sem fins lucrativos, bem como de anúncios de propaganda de certames, congressos,
exposições ou festas beneficentes, desde que não veiculem marcas empresariais ou produtos;
XXIII - as indicações de horário de atendimento dos estabelecimentos;
XXIV - as indicações de preços de combustíveis e o quadro de aviso previstos na Portaria ANP nº 116, de
5 de julho de 2000, referentes aos postos de abastecimento e serviços.

Art. 145. Contribuinte da Taxa é o anunciante, o divulgador de anúncios de terceiros e todo aquele a
quem o anúncio aproveite.

Art. 146. Os valores da Taxa são:

(Incisos com redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Inciso Natureza Unidade Período Referência


Letreiros com publicidade
I instalados em estabelecimentos m² ano A2
comerciais.
Letreiros iluminados com
II publicidade instalados em m² ano A4
estabelecimentos comerciais.
Anúncios de terceiros em veículos
de vendedor ambulante, em bancas
III de jornais e chaveiros, em m² ano A4
mobiliário urbano, e, outdoors e
painéis sem iluminação.
Outdoors e painéis frontlight ou
backlight, empenas,
IV envelopamento de prédios, m² ano A6
anúncios no exterior de veículos de
transporte, bóias e flutuantes.
Anúncios em painéis ou cartazes
V Peça dia A2
transportáveis
Distribuição de prospectos,
VI panfletos, brindes ou sacos Milheiro dia A50
plásticos.
Distribuição de tablóides e
VII Milheiro dia A60
encartes.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
Inciso Natureza Unidade Período Referência
Letreiros com publicidade
I instalados em estabelecimentos m² ano A2
comerciais
Anúncios de terceiros em veículos
de vendedor ambulante, em bancas
II m² ano A4
de jornais e chaveiros, em
mobiliário urbano e em outdoors
Painéis frontlight ou backlight,
empenas, envelopamento de
III prédios, anúncios no exterior de m² ano A6
veículos de transporte, boias e
flutuantes
87

Anúncios em painéis ou cartazes


IV peça mês A2
transportáveis
Distribuição de prospectos ou
V milheiro dia A30
panfletos

§ 1º Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.


§ 2º Considera-se, para cálculo do valor da Taxa apenas a área ocupada pela mensagem publicitária.
§ 3º Enquanto válida a autorização, não será exigida nova Taxa se o anúncio for removido para outro
local por imposição de autoridade competente.
§ 4º O valor da Taxa decorrente de autorização será proporcional ao número de meses ou fração em que
seja efetivamente veiculada a publicidade dentro do exercício da autorização concedida.

Art. 147. O pagamento da Taxa deve ser feito antes do momento da ocorrência do fato gerador
determinado no art. 143.

TÍTULO V – Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 148. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 149. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 150. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 151. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VIII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IX - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
X - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
Nº Natureza da autorização Unidade Período Referência
I Barraca em feira livre m² ano A3
Eventos em logradouros públicos,
II m² mês AA
circos e parques de diversões
III Banca de jornais m² ano A3
IV Quiosque m² ano A3
V Estande de vendas m² ano A3
VI Mesas e cadeiras m² ano A15
Veículo, motorizado ou não, de
VII veículo ano A5
comércio eventual ou de ambulante
VIII Barraca em feira artesanal m² ano A5
88

IX Barraca de ambulantes m² ano A5


Poste, torre e demais instalações em
equipamentos destinados à distribuição
X unidade ano A10
de energia elétrica ou a serviços de
comunicações telefônicas
XI Mobiliário urbano unidade ano A10
XII Caixas eletrônicos bancários unidade ano A50

Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08,


vigente até 29/03/20): “TÍTULO V - DA TAXA DE AUTORIZAÇÃO PARA OCUPAÇÃO DO
SOLO NOS LOGRADOUROS PÚBLICOS – TAOS”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 148. A Taxa tem como fato gerador o exercício regular, pelo Poder Público
Municipal, do poder de polícia, através de ações de controle, vigilância e fiscalização visando
disciplinar a ocupação de vias e logradouros públicos para a prática de qualquer atividade.
Parágrafo único. Considera-se ocorrido o fato gerador da Taxa no momento em que acontecer a
ocupação previamente autorizada em vias e logradouros públicos.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 149. Contribuinte da Taxa é o proprietário ou responsável pelas instalações,
veículos ou mercadorias que ocupem os logradouros públicos.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20): “Parágrafo único. A Taxa de autorização para Ocupação do Solo nos Logradouros
Públicos - TAOS não incidirá sobre toldos e jardineiras devidamente aprovados pela Secretaria
Municipal de Urbanismo. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de
01/01/10)”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 150. O pagamento da Taxa deve ser feito antes do momento da ocorrência do fato
gerador.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 151. Os valores da Taxa são:”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
Nº Natureza da autorização Unidade Período Referência
I Barraca em feira livre m² ano A3
Eventos em logradouros públicos,
II m² mês AA
circos e parques de diversões
III Banca de jornais m² ano A3
IV Quiosque m² ano A3
V Estande de vendas m² ano A3
VI Mesas e cadeiras m² ano A15
Veículo, motorizado ou não, de
VII veículo ano A5
comércio eventual ou de ambulante
VIII Barraca em feira artesanal m² ano A5
IX Barraca de ambulantes m² ano A5
X Poste, torre e demais instalações em unidade ano A10
89

equipamentos destinados à distribuição


de energia elétrica ou a serviços de
comunicações telefônicas
XI Mobiliário urbano unidade ano A10
XII Caixas eletrônicos bancários unidade ano A50

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de
01/01/10 a 29/03/20):
Nº Natureza da autorização Unidade Período Referência
I Barraca em feira livre m² ano A5
Eventos em Logradouros Públicos,
II m² mês A0
circos e parques de diversões.
III Banca de jornal e chaveiros m² ano A5
IV Quiosque m² ano A5
V Estande de vendas m² ano A5
VI Mesas e cadeiras m² ano A5
Veículo, motorizado ou não, de
VII veículo ano A10
comércio eventual ou de ambulante.
VIII Barraca em feira artesanal m² ano A5
IX Barraca de ambulantes m² ano A5
Poste, torre e demais instalações
em equipamento destinados à
X distribuição de energia elétrica ou a unidade ano A10
serviços de comunicações
telefônicas.
XI Mobiliário Urbano unidade ano A10
XII Caixas eletrônicos bancários unidade ano A50.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no
Anexo I.”

TÍTULO VI - DA TAXA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - TLA

Art. 152. O fato gerador da Taxa é o exercício regular do poder de polícia através de ações de controle,
vigilância e fiscalização das atividades que apresentem ou possam apresentar impacto ambiental local.

Art. 153. São contribuintes da Taxa as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades econômicas
potencialmente geradoras de impacto ambiental.

Art. 154. A Taxa deverá ser recolhida previamente ao pedido das licenças ambientais, definidas em
legislação própria, ou de suas renovações, sendo o seu pagamento um pressuposto para a análise dos
projetos objeto de licenciamento.

Art. 155. O valor da Taxa será fixado de acordo com as Tabelas de Valores do Anexo IV, dependendo do
porte do empreendimento e do potencial poluidor da atividade.

§ 1º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
90

VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


VII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VIII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IX - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
X - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XIII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XIV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XVI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XVII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “§ 1º A Taxa incidente em função do licenciamento de atividades ou empreendimentos
sujeitos à apresentação de EIA/RIMA será acrescida do adicional constante da Tabela abaixo:

NATUREZA REFERÊNCIA
I – vias estruturais, inclusive túneis, viadutos e pontes a elas
afetas, referentes à rede estrutural de transportes de
4 x A60
passageiros, em suas diferentes modalidades – ferroviária,
metroviária e rodoviária;
II – aeroportos; 4 x A60
III – portos e terminais de carga, inclusive aqueles destinados à
carga e descarga de minério, petróleo e seus derivados e 4 x A60
produtos químicos;
IV – oleodutos, gasodutos e minerodutos; 4 x A60
V – aterros sanitários e usinas de tratamento de lixo, referente ao
4 x A60
sistema de destino final de resíduos sólidos;
VI – processamento e destino final de resíduos tóxicos e
3 x A60
perigosos;
VII – captação, reservação e adução-tronco, referentes ao
2 x A60
sistema de abastecimento de água;
VIII – emissários submarinos, referentes ao sistema de
4 x A60
esgotamento sanitário ou industrial;
IX – usinas de geração de energia elétrica, qualquer que seja a
fonte de energia primária com capacidade igual ou superior a dez
4 x A60
megawatts e linhas de transmissão de energia elétrica com
capacidade acima de duzentos e trinta quilowatts;
X – usinas de produção e beneficiamento de gás; 4 x A60
XI – usinas que utilizam carvão vegetal, produtos derivados ou
3 x A60
similares, acima de dez toneladas por dia;
XII – exploração econômica de madeira ou lenha, oriunda de Porte Excepcional – 4 x
plantio, em áreas acima de dez hectares, quando for para corte A60
raso; e em áreas acima de inqüenta hectares quando for para Grande Porte – 3 x A60
desbaste seletivo; ou menores quando lindeiras às UCAs ou Médio Porte – 2 x A60
APP; Demais Portes – A60
XIII – abertura e drenagem de canais de navegação, drenagem,
irrigação e retificação de cursos de água com bacia de
contribuição superior a 200ha ou menor quando se tratar de 4 x A60
Unidades de Conservação Ambiental – UCAs ou em Áreas de
Especial Interesse Ambiental;
XIV – projetos de desenvolvimento urbano em áreas acima de Porte Excepcional – 4 x
50ha ou qualquer atividade a ser implantada que acarrete em A60
91

eliminação de áreas que desempenham função de “bacia de Grande Porte – 3 x A60


acumulação”, em regiões sujeitas a inundações; Médio Porte – 2 x A60
Demais Portes – A60
XV – abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias
4 x A60
e construção de diques;
Porte Excepcional – 4 x
A60
XVI – distritos industriais e zonas estritamente industriais; Grande Porte – 3 x A60
Médio Porte – 2 x A60
Demais Portes – A60
XVII – as que forem lesivas ao Patrimônio Espeleológico e
4 x A60”
Arqueológico.

§ 2º O porte do empreendimento e seu potencial poluidor serão definidos em ato do Poder Executivo.
§ 3º O ato a que se refere o § 2º também definirá as atividades de impacto local, constituindo apenas
referência tributária.
§ 4º Para a renovação de licenças não sujeitas a novos estudos, o valor da Taxa corresponderá a
cinquenta por cento (50%) daquele estabelecido nas Tabelas fixadas no caput deste artigo.
§ 5º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “§ 5º Os valores de referência utilizados no § 1º deste artigo estão dispostos no Anexo
I.”

Art. 156. A receita da Taxa será destinada ao Fundo Municipal do Meio Ambiente.

TÍTULO VII – Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 157. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 158. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 159. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 160. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08,


vigente até 29/03/20): “TÍTULO VII - DA TAXA DE EXPEDIENTE – TE”
92

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 157. A Taxa tem como fato gerador a prestação dos seguintes serviços:
I - burocráticos, postos à disposição do contribuinte no seu exclusivo interesse;
II - tramitação de petição ou documento, que devam ser apreciados por autoridade municipal;
III - lavratura de termo ou contrato;
IV - expedição de alvará de localização;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20): “V - emissão de 2ª via de espelho ou prorrogação de Alvará; (Incluído pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20): “VI - emissão de certidões de IPTU e de ISS. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em
30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 158. Contribuinte da Taxa definida é o solicitante dos serviços ou atos promovidos
pelo Município descritos na Tabela do art. 160.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 159. São isentos da Taxa de Expediente os requerimentos:
I - de atos ligados à vida funcional dos servidores do Município;
II - referentes a ordens de pagamento, de restituição de tributos, depósitos ou caução;
III - de apresentação das declarações anuais exigidas para os contribuintes inscritos no Cadastro
de Tributos Mobiliários nos termos desta Lei;
IV - referente à regularização de imóveis no Cadastro Imobiliário do Município, inclusive no que
tange à titularidade.
Parágrafo único. A isenção prevista no inciso IV refere-se exclusivamente aos requerimentos que
tenham como objetivo a retificação de dados cadastrais de imóveis que não impliquem alteração
na tributação relativa aos mesmos.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 160. Os valores da Taxa são os seguintes:

Incisos Natureza Padrão Referência


I emissão de alvará de licença para localização unidade A5
análise de projetos de obras de construção cópia de
II A3
civil e ambientais plantas
emissão de guias de pagamento para
III unidade AA
compensação bancária
visto em plantas arquitetônicas pelo
IV Departamento de Vigilância Sanitária e unidade A20
expedição de Habite-se
visto em livros, em alteração contratual,
emissão de segundas vias, baixa ou assunção
de responsável técnico e demais
procedimentos administrativos do
Departamento de Vigilância Sanitária, não
V unidade A6
compreendidos no inciso IV, de exclusivo
interesse da pessoa ou entidade solicitante
(OBS: Redação retificada pela Corrigenda da
Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em
25/10/08)
VI medições sonoras relatório A2
2ª via de espelho ou prorrogação de Alvará ou
VII unidade A3
emissão de certidões, IPTU e ISS. (Incluído
93

pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,


vigente a partir de 01/01/10)

Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.”

TÍTULO VIII - DA TAXA DE VISTORIA - TV

Art. 161. A Taxa tem como fato gerador os serviços de vistoria, exame, inspeção ou verificação técnica
de bens móveis ou imóveis, ou de estabelecimentos comerciais promovidos pelos órgãos municipais para
atender a interesse do solicitante.

Art. 162. Contribuinte da Taxa prevista no artigo 161, da Lei 2.597/08, é o solicitante dos serviços ou atos
promovidos pelo Município descritos na Tabela do artigo 163 da mesma Lei. (Redação dada pela Lei nº
2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 162. A taxa incidente em função da ocorrência das hipóteses previstas no inciso I
do art.163 será destinada ao custeio da implantação e expansão dos programas e atividades do
Departamento de Vigilância Sanitária, especialmente os relacionados à fiscalização dos
estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços.”

Art. 163. Os valores da taxa de vistoria são: (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19,
vigente a partir de 30/03/20)
I - vistoria de engenhos publicitários – valor de referência A10 por unidade vistoriada;
II - vistoria para efetuação de medições sonoras – valor de referência A2 por unidade vistoriada

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20) “Art. 163. Os valores da Taxa de vistoria são:” (Redação dada pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Inciso Diligência Padrão Referência


I Vistoria de veículos de transporte público unidade A2
II Vistoria de engenhos publicitários unidade A10
III Vistoria para aceite de obras unidade A5
Vistoria de edificações e respectivas e
IV unidade A40
instalações

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):

Inciso Alínea Diligência Padrão Referência


Vistoria Sanitária
Farmácias, drogarias, dispensários de
medicamentos, estabelecimento de transporte de
medicamentos com armazenamento e congêneres;
estabelecimentos atacadistas de materiais e
equipamentos óticos e de aparelhos e produtos
usados em medicina, ortopedia, odontologia,
I A enfermagem, educação física, embelezamento e unidade A40
correção estética, laboratório de análises clínicas,
pesquisa e anatomia patológica, estabelecimentos
de raio X, radioterapia, radioisótopo e congêneres;
distribuidores, representantes e depósitos de
produtos farmacêuticos e correlatos, cosméticos,
produtos de higiene, perfumes, saneantes
domissanitários e congêneres
94

Serviços médicos, clínicas, policlínicas e


ambulatórios sem internação, serviços ou clínicas
odontológicas, estabelecimentos médico-
veterinários (clínicas, hospitais, serviços),
petshops e comércio de rações e produtos
agropecuários, ervanárias, óticas,
B unidade A30
estabelecimentos de fisioterapia e radioterapia,
estabelecimentos de aplicação de domissanitários
(desinsetizadores), serviços de acupuntura e
congêneres; estabelecimentos de prótese dentária
e serviços de radiodiagnóstico odontológico e
congêneres
Estabelecimentos de ginástica, esteticismo, de
beleza e congêneres; estabelecimentos
hidroterápicos e saunas, hotéis e motéis e
C unidade A30
congêneres; asilos, clubes, lavanderias, posto de
coleta de análise clínica, cinemas, teatros, casas
de diversões, de festas e congêneres
Consultório e gabinete psicólogo, médico,
fisioterapeuta, veterinário, odontólogo,
D unidade A10
nutricionista, massagista, fonoaudiólogo, e
congêneres; manicure, pedicure e congêneres
Sorveterias, pastelarias, lanchonetes, cafés, bares
e congêneres, doces, bombonieres, peixarias,
E unidade A30
açougues, distribuidoras de bebidas e gelo e
congêneres
Restaurantes, mercados, mercearias, pizzarias,
F padarias, cantinas, buffets, pensões, sacolões, unidade A50
hortifrutis, e congêneres
Supermercados, indústrias de alimentos, cozinhas
G industriais, frigoríficos, fábricas de gelo e unidade A100
congêneres
Creches, escolas; estabelecimentos de aplicação
H de piercing, tatuagem, cabeleireiro, barbeiros e unidade A20
congêneres
Veículos de transporte de medicamentos
I saneantes, domissanitários, correlatos, alimentos, unidade A10
bebidas e equipamentos médicos, e congêneres
Veículos de transporte de pacientes (OBS:
J Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, unidade A10
publicada no jornal A Tribuna em 25/10/08)
II Vistoria de veículos de transporte público unidade A2
III Vistoria de engenhos publicitários unidade A10
IV Vistoria para aceite de obras unidade A5
V Vistoria de edificações e respectivas instalações unidade A40

Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.

Art. 164. A cobrança da Taxa será efetuada através de guia, conhecimento ou processamento mecânico,
na ocasião em que o ato for praticado, assinado ou visado, ou em que o instrumento formal for
protocolizado, expedido ou anexado, desentranhado ou desarquivado.
95

Art. 165. Enquanto não efetuado o pagamento da Taxa, será sustado o andamento de papéis ou atos
sobre os quais incida a Taxa.

TÍTULO IX - DA TAXA DE COLETA IMOBILIÁRIA DE LIXO - TCIL

Art. 166. A Taxa tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial do serviço público, prestado ou
posto à disposição, de coleta de lixo ordinário em unidades imobiliárias.
§ 1º O serviço de coleta abrange:
I - o recolhimento do lixo relativo ao imóvel;
II - o transporte do lixo e sua descarga.
§ 2º Considera-se ocorrido o fato gerador da Taxa em 1º de janeiro de cada ano.

Art. 167. O contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título
do imóvel alcançado pelo serviço, ainda que imune ou isento do Imposto sobre a Propriedade Predial e
Territorial Urbana.

Art. 168. Estão isentos da Taxa: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
I - os isentos do Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana referidos nos incisos I, VII e VIII,
do art. 6º, desta Lei;
II - os terrenos não utilizados para fins comerciais ou de prestação de serviços;
III - os imunes ao imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana que sejam titulares de imóveis
em que estiverem funcionando quaisquer atividades exercidas pelos poderes da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, por suas autarquias ou fundações durante o período de funcionamento destas
atividades. (inciso incluído pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): “Art. 168. Estão isentos da Taxa:
I - os isentos do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana referidos nos incisos I,
VII e VIII, do art. 6º, desta Lei;
II - os terrenos não utilizados para fins comerciais ou de prestação de serviços."

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 168. Estão isentos da taxa:
I - os isentos do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana referidos nos incisos I, VII
e VIII do art.6º;
II – as unidades geradoras de resíduos de serviços de saúde definidos em legislação específica;
III – os terrenos não utilizados para fins comerciais ou de prestação de serviços.”

Art. 169. A Taxa será lançada anualmente.


Parágrafo único. O lançamento da Taxa será notificado ao contribuinte juntamente com o Imposto sobre
a Propriedade Predial e Territorial Urbana, discriminando-se os valores dos tributos em separado.

Art. 170. A Taxa será calculada em função do custo do serviço, considerando-se a utilização das
unidades imobiliárias.

Art. 171. Os valores da Taxa serão os seguintes:


I - unidades residenciais - Referência L1;
II - vagas em edifícios-garagem com inscrição imobiliária individualizada - Referência L0;
III - unidades não residenciais e terrenos utilizados para fins comerciais ou de prestação de serviços -
Referência L2.
§ 1º No caso de geração de volume de resíduos sólidos superior a 120 (cento e vinte) litros por dia, as
unidades referidas no inciso III deverão obedecer aos critérios da Lei 1.212/93. (Redação dada pela Lei
nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “§1o Nos casos em que as unidades referidas no inciso III gerarem volume médio de
96

resíduos sólidos superior a sessenta litros por dia, ao valor da taxa estipulado no inciso III será
adicionado um valor de Referência L2 para cada excedente de até sessenta litros por dia.”
§ 2º Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I. (Redação dada pela Lei
nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “§2o As alterações no valor da taxa decorrente da hipótese prevista no §1º serão
promovidas no cadastro de tributos imobiliários do Município com base em relatórios
fundamentados expedidos pela entidade responsável pelo recolhimento e transporte do lixo, e
seus efeitos tributários somente se darão em 1º de janeiro do ano seguinte ao da expedição do
referido relatório.”
§ 3º Até que se comprove a hipótese prevista no § 1º, mediante o procedimento descrito no § 2º,
presumir-se-á que os imóveis mencionados no inciso III sejam tributados com o valor ali referido.
§ 4º Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.

TÍTULO X - DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS - TSD

Art. 172. A Taxa de Serviços Diversos tem por fato gerador a prestação dos seguintes serviços:
I - numeração e renumeração de prédios não cadastrados e não inscritos na Prefeitura;
II - apreensão e depósito de mercadorias e animais;
III - apreensão e depósitos de veículos.

Art. 173. Contribuinte da Taxa é:


I - o proprietário ou possuidor a qualquer título dos imóveis sujeitos à Taxação, na hipótese prevista no
inciso I do art. 172;
II - o proprietário ou possuidor, a qualquer título, de animais, veículos, bens ou mercadorias apreendidos,
nas hipóteses previstas nos incisos II e III do art. 172.

Art. 174. Os valores da Taxa são os seguintes:

Natureza Unidade Período Referência


Numeração ou renumeração de prédio e
I um --- A10
suas instalações, por unidade
bem
II Depósito de mercadorias e animais --- A20
apreendido
III Depósito de veículos veículo dia A10

Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.

TÍTULO XI - DA TAXA DE SERVIÇOS FUNERÁRIOS - TSF

Art. 175. A Taxa tem como fato gerador o sepultamento e o desempenho de quaisquer trabalhos
correlatos, previstos na Tabela do art. 177, quando realizados pelo Poder Público Municipal, ressalvados
os direitos adquiridos.

Art. 176. O Poder Executivo regulamentará o funcionamento dos serviços de cemitérios e classes de
enterramento.

Art. 177. Os valores da Taxa são os seguintes:

Natureza do Serviço Referência


I ENTERRAMENTOS:
a) Carneiros de adultos, por três anos A30
b) Carneiros de anjos, por dois anos A20
c) Catacumbas de adultos, por três anos A20
d) Catacumbas de anjos, por dois anos A15
97

e) Covas rasas de adultos, por três anos A5


f) Covas rasas de anjos, por dois anos Isento
g) Carneiros e catacumbas de adultos, perpétuos A10
h) Carneiros e catacumbas de anjos perpétuos A5
II REFORMAS:
a) Carneiros e catacumbas de adultos, por três anos 1,2 X A10
b) Carneiros e catacumbas de anjos, por dois anos 6 X A10
III PERPETUIDADE:
a) Carneiros de adultos 10 X A100
b) Catacumbas de adultos 4 X A100
c) Carneiros de anjos 2,5 X A100
d) Catacumbas de anjos 2 X A100
e) Nichos para quatro ossadas A30
f) Terrenos para jazigos por área de carneiro 6 X A100
g) Manutenção anual de sepulturas doadas até 6m² A100
h) Manutenção anual de sepulturas doadas acima de 6m² 3 X A100
IV DIVERSOS:
a) Transferência de carneiros ou catacumbas de adultos
4 X A100
(perpétuas)
b) Transferência de carneiros ou catacumbas de anjos
2 X A100
(perpétuas)
c) Transferência de nichos A100
d) Exumação A1
e) Entrada de ossos A10
f) Saída de ossos para outros cemitérios A1
g) Serviço em mármore ou pedra:
- em carneiros de adultos A20
- em catacumbas de adultos e carneiros de anjos A10
- em catacumbas de anjos A5
h) Revestimentos em azulejos:
Em carneiros de adultos A30
Em catacumbas de adultos e anjos, carneiros de anjos A30

Art. 178. Os cemitérios terão caráter secular e compete exclusivamente à Prefeitura a sua polícia
administrativa. (OBS: Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A
Tribuna em 24/10/08)

TÍTULO XII - DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO E DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – TFVS


(Título incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 178-A. A Taxa tem como fato gerador o exercício regular do Poder de Polícia do Município
concernente à higiene e a saúde coletiva, sendo devida em razão do controle e da fiscalização dos
estabelecimentos onde se desenvolvam atividades de fabricação, produção, manipulação,
armazenamento, acondicionamento, conservação, depósito, distribuição, venda ou exposição de produtos
e serviços de interesse para a saúde pública, nos termos da legislação em vigor e especialmente da Lei
nº 2.564, de 25 de junho de 2008. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir
de 01/01/10)
Parágrafo único. O lançamento da Taxa prevista neste artigo será feito sem prejuízo do lançamento da
Taxa prevista no art. 125 desta Lei.
98

Art. 178-B. A Taxa será lançada de ofício considerando-se ocorrido o fato gerador da Taxa: (Incluído
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20): “I - na data de início de atividade, relativamente ao primeiro ano de exercício;”
II - no dia primeiro de janeiro de cada exercício, nos anos subsequentes;
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20): “III - na data de alteração do endereço ou, quando for o caso, da atividade, em
qualquer exercício.”

Art. 178-C. São contribuintes da Taxa as pessoas físicas ou jurídicas que, em razão do exercício de
atividade relacionada à saúde, à higiene pública e ás respectivas normas sanitárias, estejam sujeitos à
autorização municipal para a instalação e à fiscalização sanitária do seu funcionamento. (Incluído pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Parágrafo único. São isentas da taxa aquelas atividades que estejam sujeitas exclusivamente à
fiscalização sanitária estadual. (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a
partir de 30/03/20)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20) “Parágrafo único. Incluem-se, ainda, como sujeitas à vigilância sanitária do Município
todas as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam qualquer atividade comercial, industrial ou de
prestação de serviço, estando o seu exercício condicionado à prévia aprovação da instalação e
funcionamento através da emissão do respectivo certificado da inspeção sanitária.”

Art. 178-D. O valor da Taxa é o disposto na Tabela seguinte: (Incluído pela Lei nº 3.641, publicada em
31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)

Inciso Natureza Referência


supermercados; cozinhas industriais; frigoríficos;
instituições prisionais; fábricas e/ou indústrias de
I alimentos, bebidas, gelo, aparelhos e/ou A100
maquinário para saúde; nutrição enteral e
parenteral.
a) restaurantes, mercados, mercearias, pizzarias,
padarias confeitarias, cantinas, bufês, pensões,
sacolões, hortifrútis e congêneres;
b) farmácias, drogarias, dispensários de
medicamentos, estabelecimento de transporte de
medicamentos com armazenamento e
congêneres;
II c) distribuidores, representantes e/ou depósitos de
produtos de interesse à saúde, alimentícios
(exceto bebidas e gelo), farmacêuticos, A50
cosméticos, de higiene, perfumes, saneantes
domissanitários e congêneres;
d) estabelecimento de transporte de resíduos de
saúde, banco de leite humano, serviços funerários
e congêneres;
a) estabelecimentos comerciais de materiais,
equipamentos e/ou aparelhos ópticos, óticos e/ou
produtos usados em embelezamento, correção
III estética, ortopedia, odontologia, enfermagem, A30
educação física e em medicina em geral;
b) postos de coleta e laboratórios veterinários,
99

ópticos, óticos, de alimentos, de análises clínicas,


pesquisa, anatomia patológica e congêneres;
c) estabelecimentos de raios X, radioterapia,
radioisótopo e congêneres; comércio de produtos
de interesse à saúde e/ou alimentos;
d) serviços médicos, clínicas, policlínicas e
ambulatórios sem internação, óticas, serviços ou
clínicas odontológicas, estabelecimento de
prótese dentária e serviços de radiodiagnóstico
odontológico e congêneres; estabelecimentos de
fisioterapia e radioterapia, estabelecimentos que
prestem serviço de home care, casa de apoio a
portadores de HIV, estabelecimentos de
assistência geriátrica e instituições de acolhimento
infantil;
e) estabelecimentos de aplicação de
domissanitários (desinsetizadores e congêneres),
lavanderias, estabelecimentos médicos -
veterinários (clínicas, hospitais, serviços) pet
shops e comércio de rações e produtos
agropecuários, ervanárias e congêneres;
f) estabelecimentos de ginástica, esteticismo, de
beleza e congêneres; estabelecimentos de
aplicação de piercing, tatuagem e congêneres;
cabeleireiros, barbeiros e congêneres;
estabelecimentos de hidroterapia, clubes e
saunas; pensões, hotéis, motéis e congêneres;
cinemas, teatros, casas de diversões, de festas e
congêneres;
g) pastelarias, lanchonetes, cafés, cantinas, bares
e congêneres, estabelecimentos que
comercializem doces, bombonieres, peixarias,
açougues, distribuidoras de bebidas e gelo;
h) creches, escolas e demais estabelecimentos de
ensino.
a) consultório e/ou gabinete de profissionais
autônomos que atuem como psicólogo, médico,
fisioterapeuta, veterinário, odontólogo,
nutricionista, massagista, fonoaudiólogo,
terapeuta ocupacional, de realização de
acupuntura, shiatsu e congêneres; Manicure,
pedicure e congêneres e/ou outros de interesse à
saúde;
b) veículos de transporte de pacientes,
IV A10
medicamentos, saneantes, domissanitários,
correlatos, alimentos, bebidas e equipamentos
médicos e animais e/ou outros de interesse à
saúde;
c) assentimento sanitário.

Parágrafo único. No caso em que um mesmo contribuinte exerça atividades sujeitas à taxação por
valores de referência diversos, de acordo com a tabela do caput, a taxa será cobrada pelo maior valor
dentre eles.
100

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20) “Art. 178-D. O valor da Taxa é o disposto na Tabela seguinte:”

Inciso Natureza Padrão Referência


Farmácias, drogarias, dispensários de
medicamentos, estabelecimento de transporte
de medicamentos com armazenamento e
congêneres; estabelecimentos atacadistas de
materiais e equipamentos óticos e de
aparelhos e produtos usados em medicina,
ortopedia, odontologia, enfermagem, educação
física, embelezamento e correção estética,
I unidade A40
laboratório de análises clínicas, pesquisa e
anatomia patológica, estabelecimentos de
raios-X, radioterapia, radioisótopo e
congêneres; distribuidores, representantes e
depósitos de produtos farmacêuticos e
correlatos, cosméticos, produtos de higiene,
perfumes, saneantes domissanitários e
congêneres.
Serviços médicos, clínicas, policlínicas e
ambulatórios sem internação, serviços ou
clínicas odontológicas, estabelecimentos
médicos-veterinários (clínicas, hospitais,
serviços), pet shops e comércio de rações e
produtos agropecuários, ervanárias, óticas,
II unidade A30
estabelecimentos de fisioterapia e
radioterapia, estabelecimentos de aplicação de
domissanitários (desinsetizadores), serviços
de acupuntura e congêneres; estabelecimento
de prótese dentária e serviços de
radiodiagnóstico odontológico e congêneres;
Estabelecimentos de ginástica, esteticismo, de
beleza e congêneres; estabelecimentos
hidroterápicos e saunas, hotéis e motéis
III unidade A30
congêneres; asilos, clubes, lavanderias, posto
de coleta de análise clínica, cinemas, teatros,
casas de diversões, de festas e congêneres.
Consultório e gabinete psicólogo, médico,
fisioterapeuta, veterinário, odontólogo,
IV unidade A10
nutricionista, massagista, fonoaudiólogo, e
congêneres; manicure, pedicure e congêneres;
Sorveterias, pastelarias, lanchonetes, cafés,
bares e congêneres, doces, bamboniéres,
V unidade A30
peixarias, açougues, distribuidoras de bebidas
e gelo e congêneres;
Restaurantes, mercados, mercearias, pizzarias,
VI padarias, cantinas, bufês, pensões, sacolões, unidade A50
hortifrutis, e congêneres;
Supermercados, indústrias de alimentos,
VII cozinhas industriais, frigoríficos, fábricas de unidade A100
gelo e congêneres;
Creches, escolas; estabelecimentos de
VIII aplicação de piercing, tatuagem, cabeleireiro, unidade A20
barbeiros e congêneres;
101

Veículos de transporte de medicamentos


saneantes, domissanitários, correlatos,
IX unidade A10
alimentos, bebidas e equipamentos médicos, e
congêneres;
Veículos de transporte de medicamentos
saneantes, domissanitários, correlatos,
X unidade A10
alimentos, bebidas e equipamentos médicos, e
congêneres.

Art. 178-E. A cobrança da Taxa será feita por meio de guia ou processo mecânico. (Incluído pela Lei nº
2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 178-F. Aplicam-se, em relação à Taxa no que couber, o disposto nos artigos 95 a 101 e nos artigos
120 e 121 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

LIVRO V - DA CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO


PÚBLICA - COSIP

Art. 179. A Contribuição será cobrada pelo Município para fazer face ao custeio dos serviços públicos de
iluminação, incluindo instalação, manutenção, melhoramento, operação e fiscalização do sistema de
iluminação das vias, logradouros e demais bens públicos contidos nos limites territoriais do Município,
constituindo-se o produto arrecadado em receita vinculada à consecução daqueles objetivos.

Art. 180. O contribuinte da Cosip é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer título
do imóvel edificado ou não.
Parágrafo único. A responsabilidade pelo pagamento da Contribuição sub-roga-se na pessoa do
adquirente do imóvel a qualquer título.

Art. 181. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19;
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 181. São isentos da Contribuição:
I - os imunes ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU;
II - os contribuintes do IPTU, relativamente aos imóveis de que seja proprietário, titular do domínio
útil ou possuidor a qualquer título, cujo valor venal esteja compreendido na Faixa E1 da Tabela do
Anexo I, se o imóvel for edificado, tiver utilização residencial e construção licenciada pelo
Município e realizada de acordo com a licença, ou na Faixa T1 da Tabela do Anexo I, se o imóvel
for não edificado.”

Art. 182. Fica o Poder Executivo autorizado a firmar Convênio com a concessionária de energia elétrica,
para fins do disposto no parágrafo único do art. 149-A da Constituição Federal.

Art. 183. A Contribuição poderá ser lançada e cobrada juntamente com o IPTU e a Taxa de Coleta
Imobiliária de Lixo, sendo utilizados os mesmos carnês e guias destinados à cobrança dos tributos
imobiliários.
Parágrafo único. Quando o contribuinte quitar à vista a Contribuição utilizando-se da mesma guia ou
carnê utilizado para a cobrança do IPTU, terá os mesmos descontos previstos para o Imposto.

Art. 184. A Contribuição será cobrada, por mês e por unidade imobiliária, de acordo com a seguinte
Tabela: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

TABELA COSIP - GRUPO A (CONSUMIDORES EM TENSÃO IGUAL OU


SUPERIOR A 2.300 VOLTS)
102

Faixa de Consumo Mensal


CLASSE Valor Unitário
(KW/h)
0-200 R$ 60,34
2001-5000 R$ 100,58
TODAS
5001-10000 R$ 160,92
>10000 R$ 201,16
TABELA COSIP - GRUPO B (CONSUMIDORES EM TENSÃO INFERIOR
A 2.300 VOLTS)
Faixa de Consumo Mensal
CLASSE Valor Unitário
(KW/h)
0-30 R$ 0,00
31-100 R$ 2,01
101-200 R$ 4,02
201-300 R$ 8,04
RESIDENCIAL
301-400 R$ 12,06
401-500 R$ 16,09
501-1000 R$ 20,11
<1000 R$ 26,15
0-30 R$ 2,01
31-100 R$ 4,02
101-200 R$ 10,05
201-300 R$ 16,09
COMERCIAL
301-400 R$ 18,10
401-500 R$ 24,13
501-1000 R$ 30,17
<1000 R$ 36,20
0-30 R$ 4,02
31-100 R$ 6,03
101-200 R$ 10,05
201-300 R$ 16,09
INDUSTRIAL
301-400 R$ 22,12
401-500 R$ 30,17
501-1000 R$ 36,20
<1000 R$ 44,25

§ 1º Para os imóveis territoriais e demais contribuintes não consumidores da energia elétrica, a COSIP
será devida no valor correspondente ao do consumo residencial de energia da faixa de 0-30 KW/h/mês
estipulado no caput deste artigo.
§ 2º Os valores fixados neste artigo serão atualizados de acordo com os índices fixados nesta Lei,
podendo, o Poder Executivo, no interesse da Administração Municipal e visando preservar o equilíbrio
econômico-financeiro da prestação dos serviços essenciais da iluminação pública, proceder à atualização
monetária dos valores de cobrança da COSIP nas mesmas datas e proporções dos reajustes concedidos
ás tarifas de fornecimento e distribuição de energia elétrica.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): “Art. 184. O valor anual a ser pago a título de contribuição equivale ao da Referência
A10, por unidade imobiliária.
Parágrafo único. O valor de referência estipulado neste artigo, constante da Tabela do Anexo I,
será atualizado de acordo com os índices fixados nesta Lei, podendo, o Poder Executivo, no
103

interesse da Administração Municipal e visando preservar o equilíbrio econômico-financeiro da


prestação dos serviços essenciais de iluminação pública, proceder à atualização monetária dos
valores de cobrança da COSIP nas mesmas data e proporção dos reajustes concedidos às tarifas
de fornecimento e distribuição de energia elétrica."

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 184. O valor anual a ser pago a título de contribuição equivale ao da Referência A10
por unidade imobiliária.
Parágrafo único. O valor de referência estipulado neste artigo, constante da tabela do Anexo 1
desta lei, será atualizado de acordo com o índice e o período aplicáveis aos reajustes dos créditos
tributários municipais.”

Art. 185. A Contribuição poderá ser cobrada em até doze parcelas mensais, de igual valor.

PARTE GERAL
TÍTULO I - DO CAMPO DA APLICAÇÃO
(A Parte Geral do Código foi modificada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir
de 01/01/10. Foram formalmente revogados os artigos 186 a 215 da Lei nº 2.597, publicada em
02/10/08, sem interrupção de sua força normativa.)

Art. 186. Esta Lei regula e disciplina, com fundamento na Constituição Federal, no Código Tributário
Nacional, Leis Complementares e Lei Orgânica do Município, os direitos e as obrigações que emanam
das relações jurídicas referentes a tributos da Competência Municipal e às rendas que constituem receita
do Município. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
§ 1º A Legislação Tributária do Município de Niterói compreende as leis, os decretos e as normas
complementares que versem, no todo ou em parte, sobre os tributos de sua competência e as relações
jurídicas a eles pertinentes.
§ 2º A Legislação Tributária vigora, imediatamente, quanto aos fatos geradores futuros e aos presentes,
excluídos os dispositivos que instituam ou majorem tributo, caso em que vigerá após noventa dias e no
exercício seguinte ao de sua publicação.
§ 3º São normas complementares das leis e dos decretos:
I - os Atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas, tais como portarias circulares,
instruções, avisos e ordens de serviço, expedidas pelo Secretário de Fazenda e titulares dos Órgãos
Administrativos, encarregados da aplicação da Lei;
II - as decisões dos Órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a Lei atribua eficácia
normativa;
III - os convênios celebrados pelo Município com a União, o Estado, o Distrito Federal ou outros
Municípios.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): "Art. 186. Esta Lei, regula e disciplina, com fundamento na Constituição Federal, no
Código Tributário Nacional, Leis Complementares e Lei Orgânica do Município, os direitos e as
obrigações que emanam das relações jurídicas referentes a tributos da competência municipal e
às rendas que constituem receita do Município.
§ 1º A legislação tributária do Município de Niterói compreende as leis, os decretos e as normas
complementares que versem, no todo ou em parte, sobre os tributos de sua competência e as
relações jurídicas a eles pertinentes.
§ 2º A legislação tributária vigora, imediatamente, quanto aos fatos geradores futuros e aos
presentes, excluídos os dispositivos que instituam ou majorem tributo, caso em que vigerá após
noventa dias e no Exercício seguinte ao de sua publicação.
§ 3º São normas complementares das leis e dos decretos:
I - os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas, tais como portarias,
circulares, instruções, avisos e ordens de serviço, expedidas pelo Secretário de Fazenda e
titulares dos órgãos administrativos, encarregados da aplicação da Lei;
II - as decisões dos órgãos singulares ou coletivos de jurisdição administrativa a que a lei atribua
eficácia normativa;
III - os convênios celebrados pelo Município com a União, o Estado, o Distrito Federal ou outros
Municípios."
104

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 186 - Este parte do código estabelece normas aplicáveis a todos os impostos,
taxas e contribuições devidos ao Município de Niterói, sendo considerados como complementares
dos mesmos os textos legais especiais."

Art. 187. Esta Lei tem aplicação em todo o território do Município, estabelece a relação jurídico-tributária
no momento em que tiver lugar o ato ou fato tributável, salvo disposição em contrário, e tem aplicação
obrigatória pelas autoridades fiscais e administrativas, não constituindo motivo para deixar de aplicá-la o
silêncio, a omissão ou a obscuridade de seu texto. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em
30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
§ 1º São autoridades fiscais ou administrativas, para efeito deste Código, as que têm jurisdição e
competência definidas em leis e regulamentos.
§ 2º A Lei alcança o ato ou fato pretérito quando:
I - for expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidades à infração dos dispositivos
interpretados;
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) deixe de defini-lo como infração;
b) deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha sido
fraudulento, nem implicado em falta de pagamento de tributo;
III - lhe comine penalidade menos severa que a prevista na Lei vigente ao tempo de sua prática.
§ 3º Quando ocorrer dúvida ao contribuinte, quanto à aplicação de dispositivo da Lei, este poderá,
mediante petição, consultar a hipótese concreta do fato.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): "Art. 187. Esta Lei tem aplicação em todo o território do Município, estabelece a
relação jurídico-tributária no momento em que tiver lugar o ato ou fato tributável, salvo disposição
em contrário, e tem aplicação obrigatória pelas autoridades fiscais e administrativas, não
constituindo motivo para deixar de aplicá-la o silêncio, a omissão ou a obscuridade de seu texto.
§ 1º São autoridades fiscais ou administrativas, para efeito deste Código, as que têm jurisdição e
competência definidas em leis e regulamentos.
§ 2º A lei alcança o ato ou fato pretérito quando:
I - for expressamente interpretativa, excluída a aplicação de penalidades à infração dos
dispositivos interpretados;
II - tratando-se de ato não definitivamente julgado:
a) deixe de defini-lo como infração;
b) deixe de tratá-lo como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão, desde que não tenha
sido fraudulento, nem implicado em falta de pagamento de tributo;
III - lhe comine penalidade menos severa que a prevista na Lei vigente ao tempo de sua prática.
§ 3º Quando ocorrer dúvida ao contribuinte, quanto à aplicação de dispositivo da Lei, este poderá,
mediante petição, consultar a hipótese concreta do fato."

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 187 - A relação jurídico tributária será regida, em princípio, pela legislação vigente
no momento em que tiver lugar o ato ou fato tributável, salvo disposição expressa em contrário."

TÍTULO II - DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO


CAPITULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 188. O crédito tributário decorre da obrigação principal e tem a mesma natureza desta. (Redação
dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 188 - Os créditos tributários devem ser pagos em moeda corrente, cheque ou vale
postal.
Parágrafo único. O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste
pelo sacado."

Art. 189. As circunstâncias que modificam o crédito tributário, sua extensão ou seus efeitos, ou as
105

garantias ou os privilégios a ele atribuídos, ou que excluam sua exigibilidade, não afetam a obrigação
tributária que lhe deu origem. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 189 - O pagamento deve ser feito em estabelecimentos bancários devidamente
autorizados a receber tributos do Município.
Parágrafo único. A praxe de remessa de guias de pagamento ao contribuinte não o desobriga de
procurá-las na repartição competente, caso não as receba no prazo normal, desde que tenham
sido feitas publicações dando ciência ao público da emissão das citadas guias."

Art. 190. O crédito tributário regularmente constituído somente se modifica ou extingue, ou tem a sua
exigibilidade suspensa ou excluída, nos casos previstos nesta Lei, fora dos quais não podem ser
dispensadas, sob pena de responsabilidade funcional na forma da Lei, a sua efetivação ou as respectivas
garantias. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 190 - Os prazos de pagamento dos tributos devidos ao Município serão fixados por
ato da administração.
§ 1º - Até o dia 30 de dezembro de cada ano, será baixado ato fixando os prazos de pagamentos
dos tributos para o exercício seguinte.
§ 2º - Esses prazos poderão ser alterados por superveniência de fatos que justifiquem essa
alteração."

Art. 191. Qualquer anistia ou remissão que envolva matéria tributária somente poderá ser concedida
através de Lei especifica, nos termos do artigo 150, § 6º, da Constituição Federal. (Redação dada pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 191. O pagamento não importa em quitação do crédito tributário, valendo somente
como prova de recolhimento da importância referida na guia e, em conseqüência, não exonerando
o contribuinte de qualquer diferença que venha a ser apurada de acordo com o disposto em lei”.”
OBS: Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em
25/10/08)

CAPITULO II - DA CONSTITUIÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO


Seção I - Do Lançamento

Art. 192. Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo
lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do feto
gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo
devido, identificar o sujeito passivo e, sendo o caso, propor a aplicação da penalidade cabível. (Redação
dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
§ 1º A atividade administrativa do lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade
funcional.
§ 2º Em qualquer caso, considera-se notificado o contribuinte mediante o simples recebimento de guia ou
carne de pagamento do tributo.
§ 3º O não recebimento da guia de pagamento ou do carne de cobrança, independentemente do motivo,
não exonera o contribuinte da obrigação tributária, cujos prazos de vencimento mantêm-se inalterados.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 192 - O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento de
créditos anteriores ou de créditos referentes a outros tributos.”

Art. 193. O lançamento do tributo independe: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)
106

I - da validade jurídica dos atos efetivamente praticados por contribuintes, responsáveis ou terceiros, bem
como da natureza de seu objeto ou dos seus efeitos;
II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): "Art. 193. Na cobrança dos créditos tributários, inscritos ou não em dívida ativa, o
Poder Executivo poderá estabelecer regras de parcelamento do débito, fixando, para tanto, os
valores mínimos para pagamento mensal, conforme o tributo, para pessoas físicas e jurídicas.
§ 1º O contribuinte beneficiado com o parcelamento do débito deverá manter em dia os
recolhimentos sob pena de cancelamento do benefício.
§ 2º O não recolhimento de quaisquer das parcelas referidas no parágrafo anterior tornará sem
efeito o parcelamento concedido, vencendo o débito em uma única parcela, acrescido das
cominações legais.
§ 3º As vias de cobrança administrativa e judicial são independentes uma da outra, podendo a
Administração, quando o interesse da Fazenda assim o exigir, providenciar imediatamente a
cobrança judicial da dívida, mesmo que não tenha dado início ao procedimento amigável ou,
ainda, proceder simultaneamente aos dois tipos de cobrança.
§ 4º A critério da autoridade administrativa poderá ser concedido mais de um parcelamento para o
mesmo contribuinte, desde que observados os requisitos desta Lei e do regulamento."

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 193. Os créditos tributários vencidos poderão ser parcelados em até setenta e duas
vezes, de acordo com a seguinte tabela:

Valor do Número de Valor mínimo da


débito parcelas parcela
D1 36 V1
D2 48 V2
D3 60 V3
D4 72 V4

§ 1º No cálculo do valor do montante dos débitos a serem parcelados não serão computados os
juros a vencer em decorrência da moratória concedida em virtude de parcelamento observado o
disposto no § 2°.
§ 2º O atraso de duas parcelas consecutivas ou de três alternadas implicará no cancelamento do
parcelamento e imediato ajuizamento do débito.”

Art. 194. O lançamento se reporta à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e é regido pela
então Lei vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada. (Redação dada pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador
da obrigação, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliando os
poderes de investigação das autoridades administrativas, ou outorgado ao crédito maiores garantias ou
privilégios, exceto, neste último caso, para eleito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 194 - Os créditos tributários da Fazenda Municipal ficam sujeitos à atualização
monetária quando não pagos nas datas dos respectivos vencimentos.
Parágrafo único. Aplica-se, também a atualização monetária, anualmente, aos valores dos tributos
lançados de ofício a 1º de janeiro de cada exercício fiscal;”

Art. 195. O lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo somente pode ser alterado em virtude
de: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - impugnação do sujeito passivo;
II - recurso de ofício;
III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, nos casos previstos no artigo 200.
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REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 195 - A correção monetária prevista nos artigos anteriores, não implica na
exoneração dos acréscimos moratórios e das multas que serão devidos sobre o crédito fiscal
atualizado.
Parágrafo único. Os valores devidos decorrentes das multas não proporcionais, ou os que forem
decorrentes do não cumprimento de obrigações acessórias, serão atualizados a partir do prazo
estabelecido para o pagamento dos mesmos.”

Art. 196. Considera-se o contribuinte notificado do lançamento ou de qualquer alteração que ocorra
posteriormente, daí se contando o prazo para reclamação, relativamente às inscrições nele indicadas,
através: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - da notificação direta;
II - da afixação de edital no quadro de editais da Prefeitura Municipal;
III - da publicação em pelo menos um dos jornais de circulação regular no Município;
IV - da publicação no órgão de imprensa oficial do Município;
V - da remessa do aviso por via postal.
VI – da notificação efetuada via Domicílio Tributário Eletrônico do Contribuinte (DTEC). (Incluído pela Lei
nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 1º Quando o domicilio tributário do contribuinte se localizar fora do território do Município, considerar-se-
á feita notificação direta com a remessa do aviso por via postal.
§ 2º Na impossibilidade de se localizar pessoalmente o sujeito passivo, quer através da entrega pessoal
da notificação, quer através de sua remessa por via postal, reputar-se-á efetivado o lançamento ou as
suas alterações mediante a comunicação na forma dos incisos II e III deste artigo.
§ 3º A recusa do sujeito passivo em receber a comunicação do lançamento ou a impossibilidade de
localizá-lo pessoalmente ou através de via postal não implica dilatação do prazo concedido para o
cumprimento da obrigação tributária ou para a apresentação de reclamações ou Interposição de recurso.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 196 - A falta de pagamento dos tributos nos prazos fixados pelo regulamento
sujeitará o contribuinte aos seguintes acréscimos moratórios:
I - até 30 dias de atraso 2% (dois por cento);
II - de 31 a 60 dias de atraso 4% (quatro por cento);
III - de 61 a 90 dias de atraso 8% (oito por cento);
IV - de 91 a 120 dias de atraso 15% (quinze por cento);
V - mais de 120 dias de atraso 20% (vinte por cento).
Parágrafo único. Os créditos não pagos nos exercícios financeiros em que forem devidos, além
dos acréscimos moratórios previstos neste artigo, sofrerão incidência de juros de mora de 1% (um
por cento) ao mês ou fração, calculados até a data do pagamento, observado o limite máximo de
20% (vinte por cento).”

Art. 196-A Fica instituído o Domicílio Tributário Eletrônico do Contribuinte (DTEC), portal que será
acessado por intermédio da página da Secretaria Municipal de Fazenda (SMF) na internet. (Incluído pela
Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 1º O DTEC constitui espaço virtual de interação comunicacional entre a SMF e os sujeitos passivos dos
tributos municipais, servindo para:
I - notificar e cientificar o sujeito passivo, formalizando o lançamento de tributos;
II - cientificar o sujeito passivo das decisões e atos processuais do contencioso administrativo tributário;
III - cientificar o sujeito passivo de quaisquer decisões, finais ou interlocutórias, em processos de seu
interesse em tramitação na SMF;
IV - cientificar o sujeito passivo da resposta à consulta tributária formulada e dos atos processuais a ela
relativos;
V - cientificar o sujeito passivo de pedido de diligência em processo de seu interesse;
VI - expedir quaisquer outros avisos, comunicações e solicitações no interesse da administração
tributária;
§ 2º O recebimento de comunicações eletrônicas pelo sujeito passivo dependerá do seu prévio
credenciamento, voluntário ou de ofício, junto à SMF, na forma prevista em regulamento, observado o
seguinte:
I - ao credenciado serão atribuídos:
108

a) caixa postal eletrônica, que será considerada endereço do DTEC para fins de comunicação eletrônica;
e
b) registro e acesso ao sistema eletrônico da SMF, com tecnologia que preserve o sigilo, a identificação, a
autenticidade e a integridade de suas comunicações; e
II – Revogado (Revogado pela Lei nº 3.681 de 23 de dezembro de 2021, vigente a partir de
24/12/2021, publicada em 24/12/2021.)
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/2016, vigente a partir
de 31/12/2016 até 23/12/2021):
II - o credenciamento e o acesso às comunicações eletrônicas requerem a utilização de certificado
digital emitido segundo critérios estabelecidos pela Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira
(ICP-Brasil).
§ 3º Fica dispensada a intimação pessoal ou por via postal, sendo considerado intimado o sujeito passivo,
para todos os efeitos legais, na data em que acessar a sua caixa postal no DTEC.
§4º. Não constatado acesso após 15(quinze) dias contados da data em que foi postada a comunicação na
sua caixa postal eletrônica, o sujeito passivo será considerado como comunicado para todos os fins de
direito. (Redação dada pela Lei n° 3.681 de 23 de dezembro de 2021, vigente a partir de 24/12/2021,
publicada em A Tribuna em 24/12/2021.)
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/2016, vigente a partir
de 31/12/2016 até 23/12/2021):
§ 4º Não constatado acesso após 10 (dez) dias contados da data em que foi postada a comunicação na
sua caixa postal eletrônica, o sujeito passivo será considerado intimado, exceto no caso de intimações
relativas à constituição do crédito tributário que, após esgotado este prazo, deverão ser publicadas nos
meios oficiais de publicação.
§ 5º O documento eletrônico transmitido na forma estabelecida neste artigo, com garantia de autoria,
autenticidade e integridade:
I - será considerado original para todos os efeitos legais, devendo, no entanto, ser preservado pelo seu
detentor enquanto os fatos a que se referem não forem atingidos por decadência ou prescrição, na forma
da legislação tributária; e
II - tem a mesma força probante dos originais, ressalvada a alegação motivada e fundamentada de
adulteração antes ou durante o processo de digitalização.
§ 6º O documento transmitido por meio eletrônico considerar-se-á entregue no dia e na hora do seu
registro no sistema informatizado da SMF:
I - devendo ser disponibilizado protocolo eletrônico ao sujeito passivo; e
II - sendo considerado tempestivo se for transmitido até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do
prazo previsto na comunicação.
§ 7º A comunicação eletrônica expedida pela SMF poderá ser acessada por procurador, a quem o sujeito
passivo tenha outorgado poderes específicos para representá-lo, somente após o registro do respectivo
instrumento no sistema, conforme disposto no regulamento.
§ 8º Os contribuintes do ISSQN deverão estar credenciados no DTEC até 31 de dezembro de 2022, no
máximo, conforme cronograma a ser estabelecido em ato do Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 197. A modificação introduzida, de ofício ou em consequência de decisão administrativa ou judicial,


nos critérios jurídicos adotados pela autoridade administrativa no exercício do lançamento, somente pode
ser efetivada, em relação a um mesmo sujeito passivo, quanto a fato gerador ocorrido posteriormente à
sua introdução. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 197 - No caso em que haja recolhimento de tributos após iniciado procedimento
fiscal regular junto ao sujeito passivo, a multa fiscal não será dispensada, não se aplicando o
disposto nos arts.117 e 207.”

Seção II - Das Modalidades de Lançamento

Art. 198. O lançamento é efetuado: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
I - com base em declaração do contribuinte ou de seu representante legal;
II - de ofício, nos casos previstos neste Capítulo.
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REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 198 - Não se considera em mora o contribuinte quando tenha deixado de efetuar o
pagamento de tributos no prazo legal ou regulamentar em virtude de decisão da autoridade fiscal
competente.
Parágrafo único. Se a Administração modificar a sua orientação, passará o contribuinte a incidir
em mora, caso não efetue o pagamento do tributo devido, no prazo que lhe for concedido.”

Art. 199. Far-se-á o lançamento com base na declaração do contribuinte, quando este prestar à
autoridade administrativa informações sobre a matéria de fato indispensáveis à efetivação do lançamento.
(Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
§ 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante quando vise reduzir ou excluir tributo
só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde e antes de notificado o lançamento.
§ 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela
autoridade administrativa a que competir a revisão daquela.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 199 - A consulta sobre matéria tributária quando protocolizada de acordo com as
normas regulamentares, suspende o curso da mora.
Parágrafo único. Recomeçará o curso da mora tão logo termine o prazo fixado ao contribuinte para
cumprir a solução dada à consulta, prazo esse que não poderá ser inferior a 10 (dez) dias.”

Art. 200. O lançamento é efetuado ou revisto de ofício pelas autoridades administrativas nos seguintes
casos: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - quando assim a Lei o determine;
II - quando a declaração não seja prestada por quem de direito, no prazo e na forma desta Lei;
III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração, nos termos do inciso
anterior, deixe de atender, no prazo, ao pedido de esclarecimento formulado pela autoridade
administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade;
IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação
tributária como sendo de declaração obrigatória;
V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte de pessoa legalmente obrigada, nos casos de
lançamento por homologação a que se refere o artigo seguinte;
VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo ou de terceiro legalmente obrigado, que
conceda lugar à aplicação de penalidade pecuniária;
VII - quando se comprove que o sujeito passivo ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude
ou simulação;
VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado quando do lançamento anterior;
IX - quando se comprove que no lançamento anterior ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que
o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade essencial;
X - Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
até 21/10/18):
“X - quando se comprove que no lançamento anterior ocorreu erro na apreciação dos fatos ou na
aplicação da Lei.”
§ 1º A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
§ 2º Poderá o fiscal autuante, mediante autorização do Chefe imediato, retificar de oficio o lançamento
efetuado através de auto de infração ou notificação de lançamento, inclusive quando lançamento for
objeto de impugnação, até decisão de primeira instância, sendo obrigatória a cientificação do sujeito
passivo através de notificação específica, concedendo novo prazo para recurso, na forma da legislação
em vigor.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 200 - A reclamação ou a impugnação a crédito fiscal, o recurso ou o pedido de
reconsideração de decisão proferida em processo fiscal, ainda que em caso de consulta, não
interrompem o curso da mora.”
110

Art. 201. O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao
sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-
se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo
obrigado, expressamente o homologue. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)
§ 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição
resolutória da ulterior homologação do lançamento.
§ 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo
sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito.
§ 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão considerados na apuração do saldo porventura
devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade ou sua graduação.
§ 4º O prazo para a homologação será de 5 (cinco) anos a contar da ocorrência do fato gerador.
§ 5º Expirado o prazo previsto no parágrafo anterior sem que a Fazenda Pública tenha se pronunciado,
considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a
ocorrência de dolo, fraude ou simulação.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 201 - Poderá ser autorizada a utilização dos pagamentos indevidos feitos pelo
sujeito passivo para amortização de débitos futuros na forma instituída em regulamento.”

Art. 202. A declaração ou comunicação fora do prazo, para efeito de lançamento, não desobriga o
contribuinte do pagamento das multas e de atualização monetária. (Redação dada pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 202 - As disposições estabelecidas nos artigos deste capítulo aplicam-se a
quaisquer créditos fiscais anteriores a esta lei, apurados ou não.”

CAPITULO III - DA SUSPENSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO


Seção I - Das Disposições Gerais

Art. 203. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada
em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - a moratória;
II - o depósito do seu montante integral;
III - as reclamações, os recursos e a consulta nos termos deste Código;
IV - a concessão de medida liminar em mandado de segurança;
V - a concessão de medida liminar ou de tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;
VI - o parcelamento concedido na forma da Legislação Tributaria Municipal.
§ 1º O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da
obrigação principal cujo crédito seja suspenso ou dela consequente.
§ 2º Aplica-se, no que couber, ao parcelamento dos débitos tributários, as disposições desta Lei
concernentes à moratória.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 203 - Se, dentro do prazo fixado para pagamento, o contribuinte depositar nos
cofres da pessoa de direito público a qual devesse efetuar o pagamento a importância que julgue
devida, o crédito fiscal não ficará sujeito à atualização de seu valor, nem sobre ele serão devidos
multas ou qualquer acréscimo moratório, até o limite da importância depositada.
Parágrafo único. Quando o depósito for feito fora do prazo, deverá o contribuinte recolher,
juntamente com o principal, a multa ou qualquer acréscimo moratório já devido nessa
oportunidade.”

Seção II - Da Moratória

Art. 204. Constitui moratória a concessão de novo prazo ao sujeito passivo, após o vencimento do prazo
originalmente assinalado para o pagamento do crédito tributário. (Redação dada pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
111

§ 1º A moratória somente abrange os créditos definitivamente constituídos à data da Lei ou do despacho


que a conceder ou cujo lançamento já tenha sido iniciado aquela data por ato regularmente notificado ao
sujeito passivo.
§ 2º A moratória não aproveita os casos de dolo, fraude ou simulação do sujeito passivo ou de terceiro em
beneficio daquele.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 204. O depósito poderá ser de duas espécies:
I - depósito livre, feito espontaneamente pelo contribuinte para evitar os efeitos da mora, haja ou
não exigência do pagamento por parte do Fisco; e
II - depósito vinculado, feito quando a lei ou regulamento o considerar indispensável para que o
contribuinte possa praticar qualquer ato de seu interesse.”

Art. 205. A moratória será concedida em caráter geral ou individual, por despacho da autoridade
administrativa competente, desde que autorizada por Lei Municipal. (Redação dada pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. A Lei concessiva da moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade
a determinada área do Município ou a determinada classe ou categoria de sujeitos passivos.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 205 - O depósito livre não ficará vinculado ao débito fiscal e, em conseqüência:
I - poderá ser levantado pela simples manifestação de vontade do depositante; e
II - não obstará o prosseguimento do processo de cobrança do crédito fiscal, nem aplicação de
multas de caráter penal.
Parágrafo único. O depósito livre não está sujeito à atualização do seu valor ou a multa ou a
qualquer acréscimo moratório, quando devolvido, salvo se forem criados embaraços à sua
devolução, caso em que se aplicarão as regras de repetição de pagamentos.”

Art. 206. A Lei que conceder a moratória especificará, obrigatoriamente, sem prejuízo de outros
requisitos: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - o prazo de duração do favor;
II - as condições da concessão;
III - os tributos alcançados pela moratória:
IV - o número de prestações e seus vencimentos, dentro do prazo estabelecido, podendo fixar prazo para
cada um dos tributos considerados;
V - as garantias.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 206 - No caso de devolução do depósito vinculado, por ter sido reconhecido o
direito do depositante, o valor depositado será atualizado e acrescido dos juros de 1% (um por
cento) ao mês, a contar da data do depósito, até a data em que o depositante tenha sido notificado
do fato.
Parágrafo único. Pedida a devolução do depósito, o curso da mora se reiniciará após a devolução
do valor depositado.”

Art. 207. A concessão da moratória em caráter individual não gera direito adquirido e será revogada, de
ofício, sempre que se apurar que o beneficiado não satisfez ou deixou de satisfazer as condições ou não
cumpriu ou deixou de cumprir os requisitos para concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido de
juros e atualização monetária: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
I - com imposição de penalidade cabível, nos casos de dolo ou simulação do beneficiado ou de terceiro
em beneficio daquele:
II - sem imposição de penalidade nos demais casos.
§ 1º No caso do inciso I deste artigo, o tempo decorrido entre a concessão da moratória e sua revogação
não se computa para efeito da prescrição do direito à cobrança do crédito.
§ 2º No caso do inciso II deste artigo, a revogação só pode ocorrer antes de prescrito o referido direito.
112

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 207 - A denúncia espontânea da infração exclui a aplicação de multa, quando
acompanhada do pagamento do tributo atualizado e dos respectivos acréscimos moratórios ou
quando seguida do depósito da importância arbitrada pela autoridade fiscal, sempre que o
montante do crédito dependa de apuração.”

Seção III - Do Depósito

Art. 208. O sujeito passivo poderá efetuar a conta do Tesouro Municipal, o depósito do montante integral
ou parcial da obrigação tributaria: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
I - quando preferir o depósito à consignação judicial;
II - para atribuir efeito suspensivo;
a) à consulta formulada na forma deste Código;
b) a qualquer outro ato por ele impetrado, administrativa ou judicialmente, visando à modificação, extinção
ou exclusão total ou parcial da obrigação tributária.
Parágrafo único. O depósito efetuado na forma deste artigo será atualizado na forma e pelos mesmos
índices utilizados para os créditos do Fisco Municipal.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 208 - A imposição de qualquer penalidade ou o pagamento da multa respectiva não
exime o infrator do cumprimento da obrigação que deu causa à mesma, nem prejudica a ação
penal, se cabível no caso, nem impede a cobrança do tributo porventura devido.”

Art. 209. Poder Executivo poderá estabelecer obrigatoriedade de depósito prévio: (Redação dada pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - para garantia de instância, na forma prevista nas normas processuais;
II - como garantia a ser oferecida pelo sujeito passivo, nos casos de compensação;
III - como concessão por parte do sujeito passivo, nos casos de transação;
IV - em quaisquer outras circunstâncias nas quais se fizer necessário resguardar os interesses da
Fazenda Municipal.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): "Art. 209. São penalidades tributárias, aplicáveis separada ou cumulativamente, sem
prejuízo das cominadas pelo mesmo fato por lei criminal:
I - a multa;
II - a perda de desconto, abatimento ou deduções;
III - a cassação do benefício da isenção;
IV - a revogação dos benefícios de anistia ou moratória;
V - a proibição de transacionar com qualquer órgão da Administração Municipal;
VI - a sujeição a regime especial de fiscalização;
VII - a suspensão ou cancelamento de quaisquer benefícios fiscais concedidos.
§ 1º Em relação ao funcionamento de estabelecimentos, são ainda previstas as seguintes penas:
I - não concessão da licença;
II - suspensão da licença;
III - cassação da licença.
§ 2º A aplicação de penalidades, de qualquer natureza, não dispensa o pagamento do tributo, dos
juros de mora e atualização monetária, nem isenta o infrator do dano resultante da infração, na
forma da lei civil."

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 209 - Aquele que, após solicitação formal feita por servidor fiscal, a este deixar de
prestar esclarecimentos e informações, exibir livros e documentos ou mostrar bens móveis ou
imóveis, inclusive mercadorias, ou seus estabelecimentos, no período expressamente fixado na
intimação, estará sujeito a multa nos seguintes valores:
I – Referência M2, pelo não atendimento do primeiro pedido;
113

II – Referência M4, pelo não atendimento do segundo pedido;


III – Referência M10, pelo não atendimento do terceiro pedido, bem como pelo não atendimento de
cada pedido posterior.
Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.”

Art. 210. A importância a ser depositada correspondera ao valor integral do crédito tributário apurado:
(Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - pelo fisco, nos casos de:
a) lançamento direto;
b) lançamento por declaração;
c) alteração ou substituição do lançamento original, qualquer que tenha sido a sua modalidade;
d) aplicação de penalidades pecuniárias.
II - pelo próprio sujeito passivo, nos casos de:
a) lançamento por homologação;
b) retificação da declaração, nos casos de lançamento por declaração, por iniciativa do próprio
declarante;
c) confissão espontânea da obrigação, antes do inicio de qualquer procedimento fiscal.
III - na decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte, ao sujeito passivo, respeitado o disposto
no artigo 219 desta Lei;
IV - mediante estimativa ou arbitramento procedido pelo fisco, sempre que não puder ser determinado o
montante integral do crédito tributário.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 210 - Poderão ser apreendidos os livros, documentos ou quaisquer outros papéis
que constituam prova de infração a dispositivos legais ou regulamentares, mediante a lavratura de
termo de apreensão.”

Art. 211. Considerar-se-á suspensa a exigibilidade do crédito tributário, a partir da data da efetivação do
deposito à conta do Tesouro Municipal. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): "Art. 211. O Município de Niterói poderá firmar convênio com a União, os Estados, o
Distrito Federal e outros Municípios, para os seguintes fins:
I - intercâmbio de informações econômico-fiscais;
II - integração e compartilhamento de cadastros fiscais;
III - requisição de pessoal fazendário especializado."

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 211 - O Município de Niterói poderá firmar convênio com a União, os Estados, o
Distrito Federal e outros Municípios, para a solução dos seguintes assuntos:
I – adoção de um único cadastro-fiscal;
II – utilização do mesmo sistema de processamento de dados para controle e fiscalização de
tributos;
III – requisição de pessoal fazendário especializado.”

Art. 212. O depósito poderá ser efetuado nas seguintes modalidades: (Redação dada pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - em moeda corrente do país;
II - por cheque;
III - títulos da Dívida publica municipal.
Parágrafo único. O depósito efetuado por cheque somente suspende a exigibilidade do crédito tributário
com o resgate deste pelo sacado.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 212 - O Poder Executivo fará publicar anualmente a atualização dos valores
constantes nas tabelas dos anexos desta lei de acordo com o índice de correção monetária
adotado pelo Município.”
114

Art. 213. Cabe ao sujeito passivo, por ocasião da efetivação do depósito, especificar qual o crédito
tributário ou a sua parcela quando este for exigido em prestações, por ele abrangido. (Redação dada
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. A efetivação do depósito não importa em suspensão de exigibilidade do crédito
tributário:
I - quando parcial, das prestações vincendas em que tenha sido decomposto;
II - quando total, de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos ou penalidades pecuniárias.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 213 - Os prazos previstos neste código contar-se-ão por dias corridos.
Parágrafo único. Não será computado, no prazo, o dia inicial, e prorrogar-se-á para o primeiro dia
útil, o vencimento do prazo que terminar em sábado, domingo ou feriado.”

Seção IV - Do Parcelamento

Art. 214. REVOGADO (Revogado pela Lei nº 3.420 de 16/08/2019, publicada em 17/08/2019, e entra
em vigor a partir de 01/01/2020)
Art. 214. Na cobrança dos créditos tributários inscritos ou não em Dívida Ativa, o Poder Executivo poderá
estabelecer regras de parcelamento do débito, fixando, para tanto, os valores mínimos para pagamento
mensal, conforme o tributo, para pessoas físicas e jurídicas. (Redação dada pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
§ 1º O contribuinte beneficiado com o parcelamento do débito deverá manter em dia os recolhimentos,
sob pena de cancelamento do benefício.
§ 2º O não recolhimento de três parcelas implicará na rescisão do parcelamento concedido, vencendo o
débito em uma única parcela acrescido das cominações legais.
§ 3º As vias de cobrança administrativa e judicial são independentes uma da outra, podendo a
Administração, quando o interesse da Fazenda assim o exigir, providenciar imediatamente a cobrança
judicial da dívida, mesmo que não tenha dado início ao procedimento amigável ou, ainda, proceder
simultaneamente aos dois tipos de cobrança.
§ 4º A critério da autoridade administrativa poderá ser concedido mais de um parcelamento para o mesmo
contribuinte, desde que observados os requisitos desta Lei e do regulamento.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Art. 214. Na cobrança dos créditos tributários, inscritos ou não em Dívida Ativa, o
Poder Executivo poderá estabelecer regras de parcelamento do débito, fixando, para tanto, os
valores mínimos para pagamento mensal, conforme o tributo, para pessoas físicas e jurídicas.
(redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/2010 a 30/12/16).
§ 1º O contribuinte beneficiado com o parcelamento do débito deverá manter em dia os
recolhimentos sob pena de cancelamento do benefício.
§ 2º O não recolhimento de três parcelas consecutivas ou de seis parcelas alternadas tornará sem
efeito o parcelamento concedido, vencendo o débito em uma única parcela acrescido das
cominações legais.
§ 3º As vias de cobrança administrativa e judicial são independentes uma da outra, podendo a
Administração, quando o interesse da Fazenda assim o exigir, providenciar imediatamente a
cobrança judicial da dívida, mesmo que não tenha dado início ao procedimento amigável ou,
ainda, proceder simultaneamente aos dois tipos de cobrança.
§ 4º A critério da autoridade administrativa poderá ser concedido mais de um parcelamento para o
mesmo contribuinte, desde que observados os requisitos desta Lei e do regulamento.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 214 - O Poder Executivo baixará os regulamentos necessários ao fiel cumprimento
dos dispositivos constantes desta lei.”

Seção V - Da Cessação do Efeito Suspensivo

Art. 215. Cessam os efeitos suspensivos relacionados com a exigibilidade do Crédito Tributário: (Incluído
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
115

I - pela extinção do crédito tributário por qualquer das formas previstas neste Código;
II - pela exclusão do crédito tributário, por qualquer das formas previstas neste Código;
III - pela decisão administrativa desfavorável, no todo ou em parte;
IV - pela cassação da medida liminar concedida em mandado de segurança.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 215 - Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as seguintes
leis: Lei nº 480, de 24 de novembro de 1983; Lei nº 729, de 29 de dezembro de 1988 e Lei nº 1.554,
de 17 de dezembro de 1996.”

CAPÍTULO IV - DA EXCLUSÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO


Seção I - Das Disposições Gerais

Art. 216. Excluem o Crédito Tributário: (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
I - a isenção, e:
II - a anistia.
Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias
dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído ou dela consequente.

Seção II - Da Isenção

Art. 217. A isenção é sempre decorrente de Lei que especifique as condições e os requisitos exigidos
para a sua concessão, os tributos a que se aplica e, sendo o caso, o prazo de sua duração. (Incluído
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 218. Salvo disposição em contrário, a isenção só atingirá os Impostos. (Incluído pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 219. A isenção, exceto se concedida por prazo certo ou em função de determinadas condições, pode
ser revogada ou modificada por Lei a qualquer tempo, só tendo eficácia, porém, a partir do exercício
seguinte àquele em que tenha sido modificada ou revogada a isenção. (Incluído pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 220. São isentos de Impostos municipais: (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)
I - as associações de moradores devidamente registradas na forma da Lei;
II - a realização de conferências científicas e de exposições de artes;
§ 1º Os benefícios de que trata este artigo serão concedidos mediante solicitação do interessado, na
forma em que dispuser o regulamento, e deverão ser renovados a cada 2 (dois) exercícios ou fração.
§ 2º Verificada, a qualquer tempo, a inobservância das condições que fundamentaram a concessão da
isenção, esta será imediatamente cancelada, a contar da data da inobservância, sujeitando-se o infrator
ás penalidades previstas nesta Lei.

Seção III - Da Anistia

Art. 221. A anistia, assim entendidos o perdão das infrações cometidas e a consequente dispensa dos
pagamentos das penalidades pecuniárias a elas relativas, abrange exclusivamente as infrações
cometidas anteriormente à vigência da Lei que a conceder, não se aplicando: (Incluído pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - aos atos praticados com dolo, fraude ou simulação pelo sujeito passivo ou por terceiros em beneficio
daquele;
II - aos atos qualificados como crime de sonegação fiscal, nos termos da Lei Federal nº 8.137, de 27 de
dezembro de 1990;
III - as infrações resultantes do conluio entre duas ou mais pessoas naturais ou jurídicas.

Art. 222. A Lei que conceder anistia poderá fazê-lo: (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)
116

(OBS: Vide Lei nº 3.123, de 29/12/2014)


I - em caráter geral;
II - limitadamente:
a) às infrações da Legislação relativa a determinado tributo;
b) ás infrações punidas com penalidades pecuniárias até determinado montante conjugadas ou não com
penalidades de outra natureza;
c) à determinada região do território do Município, em função das condições a ela peculiares;
d) sob condição do pagamento do tributo no prazo fixado pela Lei que a conceder ou cuja fixação seja
atribuída pela Lei à autoridade administrativa.

CAPITULO V - DA EXTINÇÃO DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO


Seção I - Das Disposições Gerais

Art. 223. Extinguem o crédito tributário: (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
I - o pagamento;
II - a compensação;
III - a transação;
IV - a dação em pagamento em bens imóveis;
V - a remissão;
VI - a prescrição e a decadência, nos termos do Código Tributário Nacional;
VII - a conversão do depósito em renda;
VIII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento;
IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa;
X - a decisão judicial transitada em julgado;
XI - a consignação em pagamento julgada procedente, nos termos da Lei.

Seção II - Do Pagamento

Art. 224. O pagamento de tributos e rendas municipais é efetuado em moeda corrente ou cheque, dentro
dos prazos estabelecidos em lei ou fixados pela Administração. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada
em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
§ 1º O crédito pago por cheque somente se considera extinto com o resgate deste pelo sacado.
§ 2º O pagamento é efetuado no Órgão arrecadador, sob pena de responsabilidade funcional, ressalvada
a cobrança em qualquer instituição financeira autorizada por ato do Poder Executivo.

Art. 225. Nenhum recolhimento de tributo ou penalidade pecuniária será efetuado sem que se expeça o
competente documento de arrecadação municipal, na forma estabelecida em regulamento. (Incluído pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
§ 1º No caso de expedição fraudulenta de documentos de arrecadação municipal, responderão civil,
criminal e administrativamente os contribuintes e os servidores que os houverem subscrito, emitido ou
fornecido.
§ 2º Pela cobrança a menor de tributo responde, perante a Fazenda Municipal, solidariamente, o servidor
julgado culpado, cabendo-lhe direito regressivo contra o contribuinte.

Art. 226. O crédito não integralmente pago no vencimento é acrescido de multa de mora e de juros de
mora, seja qual for motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e
da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas nesta Lei ou em Lei Tributária. (Incluído pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica na pendência de consulta formulada pelo devedor
dentro do prazo legal para pagamento do crédito.

Art. 227. O Poder Executivo poderá conceder desconto pela antecipação do pagamento, nas condições
em que estabelecer o regulamento. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir
de 01/01/10)

Art. 228. O pagamento de um crédito não importa em presunção de pagamento: (Incluído pela Lei nº
2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
117

I - quando parcial das prestações em que se decomponha;


II - quando total de outros créditos referentes ao mesmo ou a outros tributos.

Art. 229. Nenhum pagamento intempestivo de tributo poderá ser efetuado sem que o infrator pague no
ato, o que for calculado sob a rubrica de penalidade. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)

Art. 230. A imposição de penalidade não elide o pagamento integral do crédito tributado. (Incluído pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Seção III – Dos Acréscimos Legais


(Redação dada pela Lei nº 3.420, de 16/08/2019, publicada em 17/08/2019)

Seção III - Da Correção Monetária e da Mora


REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei 2.597/2008 de 30/09/2008, publicada em 02/10/2008)

Art. 231. O crédito tributário da Fazenda Municipal não pago na data do vencimento, sem prejuízo da
imposição de penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de garantia previstas na
legislação, fica sujeito, a partir de 1º de janeiro de 2020, aos seguintes acréscimos legais: (Redação dada
pela Lei nº 3.420 de 16/08/2019, publicada em 17/08/2019, com vigência a partir de 01/01/2020)
I - juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial Liquidação e Custódia - SELIC, para títulos
federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do mês subsequente ao vencimento
do prazo até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e juros de 1 % (um por cento) no mês em que
o pagamento estiver sendo efetuado;
II – multa de mora, calculada a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do prazo previsto
para o pagamento do tributo até o dia em que ocorrer o seu pagamento, nos seguintes percentuais:
a) até 30 dias de atraso, 2% (dois por cento);
b) de 31 a 60 dias de atraso, 4% (quatro por cento);
c) de 61 a 90 dias de atraso, 8% (oito por cento);
d) de 91 a 120 dias de atraso, 15% (quinze por cento);
e) mais de 120 dias de atraso, 20% (vinte por cento).

Art. 231. Os créditos tributários da Fazenda Municipal ficam sujeitos à atualização monetária
quando não pagos nas datas dos respectivos vencimentos. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada
em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10) – (REDAÇÃO ANTERIOR: Redação dada pela Lei n° 2.678,
publicada em 30/12/2009, vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. Aplica-se, também a atualização monetária, anualmente, aos valores dos tributos
lançados de ofício a 1º de janeiro de cada exercício fiscal.

Art. 232. Os valores dos tributos lançados anualmente de ofício em 1º de janeiro de cada exercício fiscal,
os valores previstos no art. 13 desta Lei e os valores de referência previstos neste Código serão
atualizados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tendo por base a variação acumulada do IPCA
ocorrida no período correspondente ao mês de outubro do exercício anterior ao da divulgação do
percentual aplicado pelo município para a atualização dos valores até o mês de setembro do exercício em
que for divulgado o percentual que será aplicado pelo município. (Redação dada pela Lei nº 3.420 de
16/08/2019, publicada em 17/08/2019, vigente a partir de 01/01/2020)
Parágrafo único. No caso de extinção, substituição ou modificação do IPCA, o Poder Executivo adotará
outro indicador oficial como índice de atualização monetária dos valores de que trata o caput deste artigo.

Art. 232. A correção monetária prevista nos artigos anteriores, não implica na exoneração dos
acréscimos moratórios e das multas que serão devidos sobre o crédito fiscal atualizado. (Incluído
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10) – (REDAÇÃO ANTERIOR:
Redação dada pela Lei n° 2.678, publicada em 30/12/2009, vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. Os valores devidos decorrentes das multas não proporcionais, ou os que forem
decorrentes do não cumprimento de obrigações acessórias, serão atualizados a partir do prazo
estabelecido para o pagamento dos mesmos.
118

Art. 233. A falta de pagamento dos tributos nos prazos fixados pelo regulamento sujeitará o contribuinte
aos seguintes acréscimos moratórios: (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
I - até 30 dias de atraso 2% (dois por cento);
II - de 31 a 60 dias de atraso 4% (quatro por cento);
III - de 61 a 90 dias de atraso 8% (oito por cento);
IV - de 91 a 120 dias de atraso 15% (quinze por cento);
V - mais de 120 dias de atraso 20% (vinte por cento).
Parágrafo único. REVOGADO (art. 1º da Lei Municipal nº 3.031, de 03.05.2013 - Pub. O Fluminense,
de 04.05.2013).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.792, de 29/12/2010, publicada em 30/12/2010):
“Parágrafo único. Os créditos não pagos nos Exercícios Financeiros em que forem devidos, além
dos acréscimos moratórios previstos neste artigo, sofrerão incidência de juros de mora de 1% (um
porcento) ao mês ou fração, calculados até a data do pagamento observado o limite máximo de
20% (vinte porcento)."
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, de 29/12/2009 - Pub. A Tribuna, de
30/12/2009): “Parágrafo único. Os créditos não pagos, além dos acréscimos moratórios previstos
neste artigo, sofrerão incidência de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês ou fração,
calculados até a data do pagamento, observado o limite máximo de 20% (vinte por cento)."

Art. 234. No caso em que haja recolhimento de tributos após iniciado procedimento fiscal regular junto ao
sujeito passivo, a multa fiscal não será dispensada, não se aplicando o disposto no artigo 117. (Incluído
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 235. Não se considera em mora o contribuinte quando tenha deixado de efetuar o pagamento de
tributos no prazo legal ou regulamentar em virtude de decisão da autoridade fiscal competente. (Incluído
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. Se a Administração modificar a sua orientação, passará o contribuinte a incidir em
mora, caso não efetue o pagamento do tributo devido, no prazo que lhe for concedido.

Art. 236. A consulta sobre matéria tributária quando protocolizada de acordo com as normas
regulamentares, suspende o curso da mora. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. Recomeçará o curso da mora tão logo termine o prazo fixado ao contribuinte para
cumprir a solução dada à consulta, prazo esse que não poderá ser inferior a 10 (dez) nem superior a 30
(trinta) dias.

Art. 237. A reclamação ou a impugnação a crédito fiscal, o recurso ou o pedido de reconsideração de


decisão proferida em processo fiscal, ainda que em caso de consulta, não interrompem o curso da mora.
(Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 238. Poderá ser autorizada a utilização dos pagamentos indevidos feitos pelo sujeito passivo para
amortização de débitos futuros na forma instituída em regulamento. (Incluído pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 239. As disposições estabelecidas nos artigos deste Capítulo aplicam-se a quaisquer créditos fiscais
anteriores a esta Lei, apurados ou não. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)

Seção IV - Da Restituição do Indébito

Art. 240. O contribuinte terá direito à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for à modalidade de
pagamento, nos seguintes casos: (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir
de 01/01/10)
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributos indevidos ou maior que o devido, em face da
Legislação Tributária Municipal ou da natureza e circunstâncias materiais do fato gerador efetivamente
ocorrido;
119

II - erro na identificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota aplicável, no cálculo do montante


do débito ou na elaboração ou conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
§ 1º O pedido de restituição será instruído com os documentos originais que comprovem a ilegalidade ou
irregularidade do pagamento.
§ 2º Os valores da restituição, a que alude o caput deste artigo serão atualizados monetariamente, pelo
mesmo índice aplicável aos créditos do Município, a partir da data do efetivo recolhimento.

Art. 241. A restituição de tributos que comportem, por natureza, transferência do respectivo encargo
financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo ou, no caso de tê-lo
transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a recebê-la. (Incluído pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 242. A restituição total ou parcial do tributo dá lugar à devolução, na mesma proporção, dos juros de
mora e das penalidades pecuniárias, salvo as infrações de caráter formal não prejudicadas pela causa da
restituição. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 243. O direito de pleitear restituição total ou parcial do tributo extingue-se com o decurso do prazo de
5 (cinco) anos contados do efetivo pagamento. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)

Seção V - Da Utilização de Indébitos para Amortização de Créditos Tributários

Art. 244. Os créditos do sujeito passivo decorrentes de tributo pago indevidamente, poderão ser
amortizados os meses subsequentes não podendo ultrapassar a 50% (cinquenta por cento) do tributo a
ser pago no mês, na forma estabelecida nos incisos seguintes: (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada
em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - diretamente pelo próprio sujeito passivo quando o valor do indébito não ultrapassar o limite de cinco
vezes o valor da Referência A150 da Tabela do Anexo I do Código Tributário Municipal;
II - fixado pelo servidor fiscal quando o valor do indébito não ultrapassar o limite de dez vezes o valor da
Referência A150 da Tabela do Anexo I do Código Tributário Municipal;
III - através de processo administrativo próprio, com a homologação por parte do Fisco Municipal, quando
o valor do indébito for superior ao limite de dez vezes o valor da Referência A150 da Tabela do Anexo I
do Código Tributário Municipal.
§ 1º A amortização somente poderá ser realizada pelo mesmo sujeito passivo e com tributo da mesma
espécie a pagar na guia de recolhimento.
§ 2º No caso de Imposto retido na fonte pagadora, o contribuinte deverá estar autorizado pelo tomador
dos serviços ou deverá comprovar que não houve repercussão do encargo financeiro do tributo para
terceiros.
§ 3º O contribuinte que utilizar a faculdade descrita no inciso I deste artigo deverá manter à disposição do
Fisco Municipal toda a documentação fiscal e contábil comprobatória da amortização, pelo prazo de 5
(cinco) anos, contados a partir da utilização do indébito.
§ 4º Na hipótese prevista no inciso II deste artigo o servidor fiscal deverá lavrar termo especifico no Livro
de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência, consignando o valor que
poderá ser mensalmente amortizado pelo contribuinte.

Art. 245. Independente do disposto no caput do artigo anterior, durante o procedimento de fiscalização,
havendo crédito a ser lançado, a autoridade fiscal lançadora competente poderá descontar do valor total
do tributo devido, através de registro no respectivo mapa ou documento de apuração, o valor recolhido a
maior pelo contribuinte, acaso existente, apurado e corrigido com base nos índices legais, tendo por base
a data da lavratura e a data do pagamento. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente
a partir de 01/01/10)

Seção VI - Da Compensação, da Transação e da Dação em Pagamento

Art. 246. Observado o disposto nesta Lei e no artigo 170 da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de
1966 (Código Tributário Nacional), e nas demais Leis Pátrias, o Poder Executivo Municipal poderá efetuar
a compensação de créditos tributários com créditos líquidos e certos, de qualquer natureza, vencidos ou
120

vincendos, do sujeito passivo. (Redação dada pela Lei nº 3.464, publicada em 31/12/19, vigente a
partir de 13/02/2020)
REDAÇÃO ANTERIOR (redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente até
12/02/2020: “Art. 246. Observado o disposto nesta Lei e no artigo 170, da Lei Federal nº 5.172, de
25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional), o Poder Executivo Municipal poderá efetuar a
compensação parcial ou total de créditos tributários líquidos e certos, vencidos ou vincendos, do
sujeito passivo da obrigação tributária para com a Fazenda Pública Municipal.”
§ 1º O disposto no caput deste artigo não se aplica a tributos objeto de contestação judicial pelo sujeito
passivo antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.
§ 2º Sendo vencido, o crédito do sujeito passivo poderá ser atualizado pelos mesmos índices adotados
para os valores devidos ao Tesouro Municipal e, se vincendo, a apuração do seu montante será elevada
pela redução mediante a simples aplicação, no período decorrido entre a data da compensação e a do
vencimento, de juros de 1% (um por cento) ao mês não cumulativos.
§ 3º A compensação somente poderá ser efetuada mediante a demonstração expressa, em processo
regular, da satisfação dos créditos da Fazenda Municipal, sem qualquer antecipação das suas obrigações
e nas condições fixadas na legislação em vigor.
§ 4º É vedada à compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial pelo
sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.
§5º Em nenhuma hipótese a compensação de créditos tributários definida no caput poderá ensejar, sob
pena de nulidade, vantagens não isonomicas a sujeitos passivos que exerçam atividades econômicas
congêneres. (Incluído pela Lei nº 3.464, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 13/02/2020)
§ 5º Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“§ 5º É competente para autorizar compensação e transação o titular da Fazenda Municipal,
mediante despacho fundamentado, em processo, da autoridade administrativa.”

Art. 246-A. As compensações definidas no Artigo anterior deverão ser requeridas pelos sujeitos passivos,
através de instrumento próprio encaminhado ao órgão definido pelo Poder Executivo. (Incluído pela Lei
nº 3.464, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 13/02/2020)
§ 1º As compensações requeridas pelos sujeitos passivos, uma vez autorizadas pelo Poder Executivo,
deverão ser publicadas no Diário Oficial e no Portal de Transparência Municipal, identificando a razão
social, o respectivo cadastro junto à Receita Federal e o montante de créditos compensáveis.
§2º Os atos do Poder Executivo que darão efetividade legal e publicidade às compensações requeridas,
definidos no parágrafo anterior, deverão especificar a natureza dos créditos líquidos e certos dos sujeitos
passivos requerentes.
§3º Nas compensações tributárias em que os sujeitos passivos oferecerem serviços à municipalidade, o
Poder Executivo deverá apresentar a demanda geral dos órgãos públicos, através da publicação nos Atos
Oficiais de Edital geral, ou específico por serviço, com as regras em que se basearão os processos
administrativos de compensação.

Art. 247. É facultado ainda ao Poder Executivo, nos termos do artigo 171, do Código Tributário Nacional,
celebrar transação, com sujeito passivo de obrigação tributária, que através de concessões mútuas
objetive a terminação de litígio no âmbito judicial e consequente extinção do crédito tributário. (Incluído
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. (Revogado.) (Revogado pela Lei nº 3.605 de 30/06/2021, vigente a partir de
16/07/2021)
REDAÇÃO ORIGINAL: “Parágrafo único. A celebração de transação dependerá de: (Redação dada
pela Lei 2.597 de 30/09/2008, publicada em 02/10/2008, vigente até 15/07/2021)
I - abertura de processo especifico, a partir de solicitação de qualquer das partes;
II - justificativa fundamentada do interesse da administração no fim da lide;
III - justificativa das concessões, as quais não poderão atingir o principal do crédito tributário;
IV - avaliação financeira do acordo, efetuada por comissão especialmente designada para esse fim;
V - parecer específico, do ponto de vista legal, do órgão jurídico da Prefeitura;
VI - autorização expressa, em processo, do Secretário Municipal de Fazenda.
(OBS: Vide Lei nº 2.507, de 17/12/2007)
121

Art. 248. O crédito tributário, inscrito ou não em Divida Ativa, desde que apurado com todos os
acréscimos previstos em Lei, poderá ser solvido, quando do interesse da Administração Municipal, por
dação em pagamento, mediante o fornecimento de bens imóveis. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada
em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. Para efetivação da dação em pagamento observar-se-á:
I - que o débito correspondente não tenha sido objeto de parcelamento ou de beneficio de dilação de
prazo para pagamento;
II - que os bens fornecidos sejam de estrita necessidade para a Administração Municipal;
III - que os bens sejam avaliados e adquiridos com observância dos critérios de menor preço e outros
previstos na Legislação de licitações;
IV - a demonstração, pelo sujeito passivo, de que o pagamento em moeda corrente não pode ser
efetuado sem risco para a sua manutenção regular ou das atividades da sua empresa;
V - autorização expressa em processo regular, do Secretário Municipal de Fazenda, com base em
parecer da autoridade administrativa e do órgão jurídico da Prefeitura.

Art. 249. As propostas de compensação e de dação em pagamento não geram suspensão do crédito
tributário e implicam na confissão irretratável da divida, com renúncia ao direito de impugnar ou recorrer
quanto a sua cobrança. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de
01/01/10)

Seção VII - Da Remissão

Art. 250. O Prefeito Municipal, no interesse da Administração ou, ainda, a requerimento do interessado,
poderá com base em processo regular e devidamente fundamentado: (Incluído pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
(OBS: Vide Lei nº 3.123, de 29/12/2014)
I - conceder remissão, total ou parcial, de crédito tributário, inscrito em Dívida Ativa, condicionada à
observância de pelo menos um dos seguintes requisitos:
a) a comprovação de que a situação econômica do sujeito passivo não permite a liquidação de seu
débito;
b) a constatação de erro ou ignorância escusável do sujeito passivo, quanto à matéria de fato;
c) a diminuta importância do crédito tributário, assim entendido o que, concomitantemente, seja de valor
total, por inscrição, inferior ao valor da Referência A-60 e, por exercício fiscal, inferior à Referência A-10,
tornando antieconômico seu ajuizamento;
d) à consideração de equidade em relação às características pessoais ou materiais do caso;
II - cancelar administrativamente, de ofício, o crédito tributário, quando:
a) estiver prescrito;
b) o sujeito passivo houver falecido deixando unicamente bens que, por força de Lei, não sejam
suscetíveis de execução.
c) ocorrer situação de emergência ou de calamidade pública em determinada área ou região do território
do Município.
Parágrafo único. A concessão referida neste artigo não gera direito adquirido e será revogada de oficio
sempre que se apure que o beneficiário não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições ou não
cumpria ou deixou de cumprir os requisitos necessários à sua obtenção sem prejuízo da aplicação das
penalidades cabíveis nos casos de dolo ou simulação do beneficiário.

Seção VIII - Da Prescrição e da Decadência

Art. 251. A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 5 (cinco) anos, contados da data de
sua constituição definitiva. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de
01/01/10)

Art. 252. A prescrição se interrompe: (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
I - pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal;
II - pelo protesto feito ao devedor;
III - por qualquer ato administrativo ou judicial que constitua em mora o devedor;
122

IV - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo
devedor.

Art. 253. O direito da Fazenda Municipal constituir o crédito tributário decai após 5 (cinco) anos contados:
(Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento
anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo se extingue definitivamente com o decurso do
prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário, pela
notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.

Art. 254. Ocorrendo à prescrição ou a decadência abrir-se-á inquérito administrativo para apurar a
responsabilidade da autoridade administrativa competente. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em
30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. A autoridade municipal, qualquer que seja seu cargo ou função, e independentemente
do vínculo empregatício ou funcional, responderá civil, criminal e administrativamente pela prescrição ou
decadência de débitos tributários sob sua responsabilidade, cumprindo-lhe indenizar o Município no valor
dos débitos prescritos ou decaídos.

Seção IX - Das Demais Formas de Extinção do Crédito Tributário

Art. 255. Extingue o crédito tributário a conversão em renda de depósito em dinheiro previamente
efetuado pelo sujeito passivo: (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de
01/01/10)
I - para garantia de instância;
II - em decorrência de qualquer outra exigência da Legislação Tributária.
Parágrafo único. Convertido o depósito em renda, o saldo porventura apurado, contra ou a favor do
fisco, será exigido ou restituído da seguinte forma:
I - a diferença a favor da Fazenda Municipal será exigida através de notificação direta publicada ou
entregue pessoalmente ao sujeito passivo, na forma e nos prazos previstos em regulamento;
II - o saldo a favor no contribuinte será restituído de ofício, independente de prévio protesto, na forma
estabelecida para as restituições totais ou parciais do crédito tributário.

TÍTULO III - DA DIVIDA ATIVA

Art. 256. Constitui dívida ativa a proveniente do crédito dessa natureza, regularmente inscrito na
repartição administrativa competente, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela Lei ou
por decisão final proferida em processo regular. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)

Art. 257. A inscrição do débito na Dívida Ativa far-se-á até 60 (sessenta) dias após transcorrido o prazo
para cobrança amigável estabelecido pelo Fisco Municipal. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em
30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 258. O termo de inscrição da Dívida Ativa deverá conter obrigatoriamente: (Incluído pela Lei nº
2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - o nome do devedor, dos corresponsáveis e, sempre que conhecido, o domicílio ou a residência de um
e de outro;
II - o valor originário da dívida, assim como o termo inicial e a forma de calcular os acréscimos moratórios
e demais encargos previstos em lei ou contrato;
III - a origem, a natureza e o fundamento legal ou contratual da dívida;
IV - a indicação de estar a divida sujeita à atualização monetária, assim como a respectiva
fundamentação legal e o termo inicial para o cálculo da mesma;
V - a data e o número da inscrição no registro da Divida Ativa;
VI - o número do processo administrativo ou do Auto de Infração, se neles estiver apurado o valor da
dívida.
123

§ 1º A Certidão da Dívida Ativa conterá os mesmos elementos do termo de inscrição e será autenticada
pela autoridade competente.
§ 2º O Termo de Inscrição e a Certidão da Dívida Ativa poderão ser preparados e numerados por
processo manual, mecânico ou eletrônico.

TÍTULO IV - DAS PENALIDADES

Art. 259. A denúncia espontânea da infração exclui a aplicação de multa, quando acompanhada do
pagamento do tributo atualizado e dos respectivos acréscimos moratórias ou quando seguida do depósito
da importância arbitrada pela autoridade fiscal, sempre que o montante do crédito dependa de apuração.
(Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
§ 1º O disposto neste artigo abrange também as multas decorrentes de descumprimento de obrigações
acessórias, desde que o sujeito passivo, no mesmo ato ou no prazo cominado pela autoridade, regularize
a situação.
§ 2º Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização relacionada com a infração.
Art. 260. A imposição de qualquer penalidade ou o pagamento da multa respectiva não exime o infrator
do cumprimento da obrigação que deu causa à mesma, nem prejudica a ação penal, se cabível no caso,
nem impede a cobrança do tributo porventura devido. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em
30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 261. São penalidades tributárias, aplicáveis separada ou cumulativamente, sem prejuízo das
cominadas pelo mesmo fato por lei criminal: (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente
a partir de 01/01/10)
I - a multa;
II - a perda de desconto, abatimento ou deduções;
III - a cassação do beneficio da isenção;
IV - a revogação dos benefícios de anistia ou moratória;
V - a proibição de transacionar com qualquer Órgão da Administração Municipal;
VI - a sujeição a regime especial de fiscalização;
VII - a suspensão ou cancelamento de quaisquer benefícios fiscais concedidos.
§ 1º Em relação ao funcionamento de estabelecimentos, são ainda previstas as seguintes penas:
I - não concessão da licença;
II - suspensão da licença;
III - cassação da licença.
§ 2º A aplicação das penalidades fixadas nesta Lei, não dispensa o pagamento do tributo, dos juros de
mora e atualização monetária, nem isenta o infrator do dano resultante da infração, na forma da Lei Civil.

TITULO V - DAS APREENSÕES

Art. 262. Poderão ser apreendidos os livros, documentos ou quaisquer outros papéis que constituam
prova de infração a dispositivos legais ou regulamentaras, mediante a lavratura de termo de apreensão.
(Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

TÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 263. O Município de Niterói poderá firmar convênio com a União, os Estados, o Distrito Federal e
outros Municípios, para os seguintes fins: (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
I - intercâmbio de informações econômico-fiscais;
II - integração e compartilhamento de cadastros fiscais;
III - requisição de pessoal fazendário especializado.

Art. 264. O Município de Niterói poderá firmar convênio com a União, os Estados, o Distrito Federal e
outros Municípios, para a solução dos seguintes assuntos: (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em
30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - adoção de único cadastro-fiscal;
124

II - utilização do mesmo sistema de processamento de dados para controle e fiscalização de tributos.

Art. 265. O Poder Executivo fará publicar anualmente a atualização dos valores constantes nas tabelas
dos anexos desta Lei de acordo com o índice de correção monetária adotado pelo Município. (Incluído
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 266. Os prazos previstos neste código contar-se-ão por dias corridos. (Incluído pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. Não será computado, no prazo, o dia inicial, e prorrogar-se-á para o primeiro dia útil, o
vencimento do prazo que terminar em sábado, domingo ou feriado.

Art. 267. O Poder Executivo baixará os atos necessários ao fiel cumprimento dos dispositivos constantes
desta Lei. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 268. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as seguintes Leis: Lei nº 480, de
24 de novembro de 1983; Lei nº 729, de 29 de dezembro de 1988 e Lei nº 1.554, de 17 de dezembro de
1996.

ANEXO I
VALORES DE REFERÊNCIA UTILIZADOS NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE
NITERÓI

Multas Valor R$
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
73,63 75,50 78,92
M0 41,84 44,46 46,39 48,57 52,11 54,86 58,07 61,99 67,87

147,27 151,01 157,85


M1 83,67 88,90 92,76 97,12 104,22 109,72 116,15 123,99 135,76

294,54 302,02 315,70


M2 167,34 177,80 185,52 194,24 208,44 219,45 232,31 247,99 271,52

441,82 453,04 473,56


M3 251,01 266,70 278,27 291,35 312,66 329,17 348,46 371,98 407,28

589,09 604,05 631,41


M4 334,69 355,61 371,04 388,48 416,88 438,89 464,61 495,97 543,04

736,35 755,05 789,25


M5 418,35 444,50 463,79 485,59 521,10 548,61 580,76 619,96 678,79

1.472,72 1.510,13 1.578,54


M10 836,70 888,99 927,57 971,17 1.042,20 1.097,23 1.161,53 1.239,93 1.357,60

2.945,46 3.020,27 3.157,09


M20 1.673,41 1.778,00 1.855,17 1.942,36 2.084,40 2.194,46 2.323,06 2.479,87 2.715,21

Multas Valor R$
2020 2021 2022
81,20 83,75
M0 92,33

162,41 167,51
M1 184,68

324,82 335,02
M2 369,36

487,25 502,55
M3 554,06
125

649,66 670,06
M4 738,74

812,06 837,56
M5 923,41

1.624,16 1.675,16
M10 1.846,86

3.248,33 3.350,33
M20 3.693,74

Taxas Valor R$
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
2,22 2,32 2,42 2,60 2,74 2,90 3,10 3,39 3,68 3,77 3,94
AA 2,09

4,44 4,63 4,85 5,21 5,49 5,81 6,20 6,79 7,37 7,56 7,90
A0 4,18

8,88 9,27 9,71 10,42 10,97 11,61 12,39 13,57 14,72 15,09 15,77
A1 8,36

17,78 18,55 19,42 20,84 21,94 23,23 24,80 27,15 29,45 30,20 31,57
A2 16,73

26,67 27,83 29,14 31,27 32,92 34,85 37,20 40,73 44,18 45,30 47,35
A3 25,10

35,55 37,09 38,83 41,68 43,88 46,45 49,59 54,30 58,90 60,40 63,14
A4 33,46

44,44 46,37 48,55 52,11 54,86 58,07 61,99 67,87 73,63 75,50 78,92
A5 41,83

53,33 55,64 58,25 62,53 65,83 69,09 74,39 81,45 88,36 90,60 94,70
A6 50,19

88,90 92,76 97,12 104,22 109,72 116,15 123,99 135,76 147,27 151,01 157,85
A10 83,67

133,33 139,12 145,66 156,33 164,58 174,22 185,98 203,63 220,90 226,51 236,77
A15 125,49

177,80 185,52 194,24 208,44 219,45 232,31 247,99 271,52 294,54 302,02 315,70
A20 167,34

266,70 278,27 291,35 312,66 329,17 348,46 371,98 407,28 441,82 453,04 473,56
A30 251,01

355,61 371,04 388,48 416,88 438,89 464,61 495,97 543,04 589,09 604,05 631,41
A40 334,69

444,52 463,81 485,61 521,10 548,61 580,76 619,96 678,79 736,35 755,05 789,25
A50 418,37

533,40 556,55 582,71 625,32 658,34 696,92 743,96 814,56 883,63 906,07 947,11
A60 502,02

888,99 927,57 971,17 1.042,20 1.097,23 1.161,53 1.239,93 1.357,60 1.472,72 1.510,13 1.578,54
A100 836,70

1.333,50 1.391,37 1.456,76 1.563,30 1.645,84 1.742,29 1.859,89 2.036,39 2.209,08 2.265,19 2.367,80
A150 1.255,06
126

121,68 126,96 132,93 142,65 150,18 158,98 169,71 185,82 201,58 206,70 216,06
AE 114,52

B5 41,52 44,12 46,03 48,19 51,74 54,47 57,66 61,55 - - - -


B10 83,07 88,26 92,09 96,42 103,47 108,93 115,31 123,09 - - - -
B15 124,58 132,37 138,12 144,61 155,21 163,41 172,97 184,64 - - - -
B20 166,13 176,51 184,17 192,83 206,94 217,87 230,64 246,18 - - - -
B30 249,21 264,79 276,28 289,26 310,41 326,80 345,95 369,30 - - - -
B40 332,26 353,03 368,35 385,66 413,88 435,73 461,26 492,40 - - - -
C 458,10 486,73 507,85 531,72 569,09 599,14 634,25 677,06 - - - -
26,46 27,61 28,91 31,04 32,68 34,60 36,93 40,43 43,86 44,97 47,01
L0 24,90

132,39 138,14 144,63 155,21 163,40 172,97 184,64 202,16 219,30 224,87 235,06
L1 124,60

176,52 184,18 192,84 206,94 217,86 230,63 246,18 269,54 292,40 299,83 313,41
L2 166,14

Taxas Valor R$
2020 2021 2022
4,05 4,18 4,61
AA

8,13 8,39 9,24


A0

A1 16,23 16,74 18,46

A2 32,48 33,50 36,93

A3 48,72 50,25 55,40

A4 64,96 67,00 73,87

A5 81,20 83,75 92,33

A6 97,44 100,50 110,80

A10 162,41 167,51 184,68

A15 243,61 251,26 277,01

A20 324,82 335,02 369,36

A30 487,25 502,55 554,06

A40 649,66 670,06 738,74

A50 812,06 837,56 923,41


127

A60 974,48 1.005,08 1.108,10

1.846,86
A100 1.624,16 1.675,16

2.770,28
A150 2.436,23 2.512,73

AE 222,30 229,28 252,78

L0 48,37 49,89 55,00

L1 241,85 249,44 275,01

L2 322,47 332,60 366,69

Valor Venal limite para a isenção prevista no art. 6º, inciso VII, alínea c:
IS – Valor R$
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
112.263,42 119.251,20 124.426,70 130.274,75 139.797,83 147.179,16 155.803,86 166.315,99
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
182.099,38 197.541,41 202.558,96 211.734,88 217.854,02 224.694,64 247.725,84

Faixas de Valores Venais


2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$
E1
38.212,20 40.500,46 42.362,52 44.353,56 47.596,20 50.107,80 53.042,60 56.621,40 61.994,20 67.251,31
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
E2 38.212,20 40.500,46 42.362,52 44.353,56 47.596,20 50.107,80 53.042,60 56.621,40 61.994,20 67.251,31
até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$
95.530,50 101.501,16 105.906,31 110.883,91 118.990,50 125.269,50 132.606,50 141.553,50 154.985,50 168.128,27
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
E3 que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
95.530,50 101.501,16 105.906,31 110.883,91 118.990,50 125.269,50 132.606,50 141.553,50 154.985,50 168.128,27
Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$
T1
4.153,40 4.412,99 4.604,51 4.820,92 5.173,50 5.446,50 5.765,50 6.154,50 6.738,50 7.309,92
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
T2 4.153,40 4.412,99 4.604,51 4.820,92 5.173,50 5.446,50 5.765,50 6.154,50 6.738,50 7.309,92
até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$
20.767,00 22.064,04 23.022,56 24.104,62 25.867,50 27.232,50 28.827,50 30.772,50 33.692,50 36.549,62
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
T3 que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
20.767,00 22.064,04 23.022,56 24.104,62 25.867,50 27.232,50 28.827,50 30.772,50 33.692,50 36.549,62

Faixas de Valores Venais


128

2018 2019 2020 2021 2022


Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$
E1 74.166,56 76.495,39 84.336,17
68.959,49 72.083,35
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
E2 68.959,49 72.083,35 74.166,56 76.495,39 84.336,17
até R$ até R$ até R$
até R$ até R$ 185.416,41 191.238,49 210.840,43
172.398,73 180.208,39
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
E3 que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
172.398,73 180.208,39 185.416,41 191.238,49 210.840,43
Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$
T1
7.495,59 7.835,14 8.061,58 8.314,71 9.166,97
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
T2 7.495,59 7.835,14 8.061,58 8.314,71 9.166,97
até R$ até R$ até R$
até R$ até R$ 40.307,91 41.573,58 45.834,87
37.477,98 39.175,73
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
T3 que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
37.477,98 39.175,73 40.307,91 41.573,58 45.834,87

ISS sobre os serviços prestados pelas pessoas físicas, conforme


art. 91, § 1º, incisos I e II.
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
P1 20,90 22,21 23,17 24,26 26,03 27,40 29,01 30,97 33,91 36,79 37,72 39,43 40,57 41,84 46,13
P2 13,95 14,62 15,46 16,19 17,37 18,29 19,36 20,67 22,63 24,55 25,17 26,31 27,07 27,92 30,78

Parcelamento – Valores de Referência em vigor para os exercícios de 2008 e de 2009,


conforme art. 193 da Lei nº 2.597/08.
OBS: A partir do exercício de 2010 os valores das parcelas mínimas foram fixados através
do Decreto nº 10.469/09.

2008:

Faixas de valores devidos Valor mínimo da parcela


D1 Até R$ 20.350,28 V1 R$ 41,83
D2 Maior do que R$ 20.350,28 até R$ 40.697,66 V2 R$ 418,35
D3 Maior do que R$ 40.697,66 até R$ 81.401,59 V3 R$ 669,36
D4 Maior do que R$ 81.401,59 V4 R$ 1.087,71

2009:

Faixas de valores devidos Valor mínimo da parcela


D1 Até R$ 21.622,17 V1 R$ 44,44
D2 Maior do que R$ 21.622,17 até R$ 43.241,26 V2 R$ 444,50
D3 Maior do que R$ 43.241,26 até R$ 86.489,19 V3 R$ 711,20
129

D4 Maior do que R$ 86.489,19 V4 R$ 1.155,69

ANEXO II
APURAÇÃO DE VALOR VENAL DE IMÓVEIS PARA FINS DE IPTU

1 - Parcela do Terreno
1.1 - Fórmula para apuração do Valor Venal do terreno

VVT = (At x T / PP)1/2 x (AEU/ATE) x (ALV/AV) x FCTs x FCTt x FCTp x FCTnf x V0

Onde:
VVT - Valor Venal do Terreno (R$)
At - Área do Terreno (m²)
T - Testada do Terreno (m)
PP - Profundidade Padrão (= 25m)
AEU - Área Edificada da Unidade (m²)
ATE - Área Total Edificada no lote (m²)
ALV - Área do Lote de Vila (m²)
AV - Área da Vila (m²)
FCTs - Fator de Correção Territorial da Situação
FCTt - Fator de Correção Territorial da Topografia
FCTp - Fator de Correção Territorial da Pedologia
FCTnf - Fator de Correção Territorial do Número de Frentes
V0 - Valor do Metro Linear de Testada

Quando se tratar de gleba, será usada na fórmula de cálculo do Valor Venal do


terreno a testada definida na Tabela abaixo:

1.2 - Tabela para determinação da testada a ser usada na apuração do Valor


Venal do terreno, em caso de gleba

Área da gleba (m²) Testada (m)


5.000 a 10.000 14
10.001 a 20.000 28
20.001 a 40.000 42
Acima de 40.000 70

1.3 - Tabelas de Fatores de Correção para apuração do Valor Venal do terreno

Situação - FCTs Topografia - FCTt


Encravado 0,60 Plano 1,00
Esquina 1,05 Aclive 0,80
Vila 0,80 Declive 0,80
Logr. Secundário 0,95 Irregular 0,70
130

Normal 1,00
Gleba 1,00

Pedologia - FCTp Nº de Frentes - FCTnf


Normal 1,00 Uma 1,00
Inundável 0,80 Duas 1,05
Alagado/brejo 0,60 Três 1,10
Rochoso 0,70 Quatro ou mais 1,15
Combinação 0,70
2 - Parcela da Construção
2.1 - Fórmula para apuração do Valor Venal da construção

VVC = AEU x VMC x FCPs1 x FCPs2

Onde:
VVC - Valor Venal da Construção (R$)
AEU - Área Edificada da Unidade (m²)
VMC - Valor do Metro Quadrado da Construção
FCPs1 - Fator de Correção Predial da Situação 1
FCPs2 - Fator de Correção Predial da Situação 2

2.2 - Tabelas de Fatores de Correção para apuração do Valor Venal da


construção

Situação - FCPs1 Situação - FCPs2


Frente 1,00 Cobertura 1,30
Fundos 0,95 Isolada Recuada 1,00
Galeria 0,80 Isolada Alinhada 0,95
Subsolo 0,70 Superposta Geminada 1,00
Vila 0,90 Alinhada Geminada 0,90
Condomínio Horizontal 1,00 Recuada Superposta 0,90
Alinhada Superposta 0,85
Recuada Geminada 0,90
Isolada Superposta 0,85

2.3 - Tabelas para determinação do valor do metro quadrado de construção

2009:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 1.640,35 1.218,50 812,90 527,15
Sala 1.374,25 875,45 586,05 418,09
Loja/Construção Especial 1.668,72 1.221,56 869,58 636,13
Galpão 1.374,25 855,09 604,96 418,09

Valor em REAIS
Característica da Construção
do m² de
131

construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 711,23
Edifício Garagem sem Elevador 509,08
Estacionamento 309,03

Observação: a divisão em categorias, utilizada na Tabela acima, obedece a


critérios estabelecidos em regulamento específico.
2010:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 1.711,54 1.271,38 848,18 550,03
Sala 1.433,89 913,44 611,48 436,24
Loja/Construção Especial 1.741,14 1.274,58 907,32 663,74
Galpão 1.433,89 892,20 631,22 463,24

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 742,10
Edifício Garagem sem Elevador 531,17
Estacionamento 322,44

2011:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 1.791,98 1.331,13 888,04 575,88
Sala 1.501,28 956,37 640,22 456,74
Loja/Construção Especial 1.822,97 1.334,49 949,96 694,94
Galpão 1.501,28 934,13 660,89 485,01

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 776,98
Edifício Garagem sem Elevador 556,13
Estacionamento 337,59

2012:
132

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 1.922,97 1.428,44 952,96 617,98
Sala 1.611,02 1.026,28 687,02 490,13
Loja/Construção Especial 1.956,23 1.432,04 1.019,40 745,74
Galpão 1.611,02 1.002,41 709,20 520,46

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 833,78
Edifício Garagem sem Elevador 596,78
Estacionamento 362,275
2013:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.024,47 1.503,83 1.003,26 650,60
Sala 1.696,05 1.080,44 723,30 516,00
Loja/Construção Especial 2.059,49 1.507,60 1.073,27 785,20
Galpão 1.696,05 1.055,32 746,62 547,94

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 876,90
Edifício Garagem sem Elevador 628,29
Estacionamento 381,40

2014:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.143,05 1.591,91 1.062,02 688,70
Sala 1.795,39 1.143,73 765,66 546,22
Loja/Construção Especial 2.180,11 1.595,90 1.136,13 831,19
Galpão 1.795,39 1.117,13 790,35 546,22

Valor em REAIS
Característica da Construção
do m² de
133

construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 928,26
Edifício Garagem sem Elevador 665,09
Estacionamento 403,73
2015:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.287,64 1.699,32 1.133,67 735,17
Sala 1.916,52 1.220,89 817,32 583,08
Loja/Construção Especial 2.327,20 1.703,58 1.212,78 887,27
Galpão 1.916,52 1.192,51 843,67 583,08

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 990,89
Edifício Garagem sem Elevador 709,96
Estacionamento 430,98

2016:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.504,71 1.860,57 1.241,25 804,93
Sala 2.098,38 1.336,74 894,87 638,41
Loja/Construção Especial 2.548,03 1.865,23 1.327,86 971,46
Galpão 2.098,38 1.305,67 923,73 638,41

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.084,91
Edifício Garagem sem Elevador 777,33
Estacionamento 471,87

2017:

Valor em REAIS do m² de construção


Característica da Construção
(em função da categoria)
134

Categoria Categoria Categoria Categoria


A B C D
Casa/Apartamento 2.717,11 2.018,35 1.346,45 873,19
Sala 2.276,32 1.450,10 970,75 692,55
Loja/Construção Especial 2.764,10 2.023,40 1.440,46 1.053,84
Galpão 2.276,32 1.416,39 1.002,06 692,55

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.176,91
Edifício Garagem sem Elevador 843,25
Estacionamento 511,88

2018:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.786,12 2.069,62 1.380,65 895,37
Sala 2.334,14 1.486,93 995,41 710,14
Loja/Construção Especial 2.834,31 2.074,79 1.477,05 1.080,61
Galpão 2.334,14 1.452,37 1.027,51 710,14

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.206,80
Edifício Garagem sem Elevador 864,67
Estacionamento 524,88

2019:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.912,33 2.163,37 1.443,19 935,93
Sala 2.439,88 1.554,29 1.040,50 742,31
Loja/Construção Especial 2.962,70 2.168,78 1.543,96 1.129,56
Galpão 2.439,88 1.518,16 1.074,06 742,31

Característica da Construção Valor em REAIS


135

do m² de
construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.261,47
Edifício Garagem sem Elevador 903,84
Estacionamento 548,66

2020:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
2.996,50 2.225,89 1.484,90 962,98
Casa/Apartamento

2.510,39 1.599,21 1.070,57 763,76


Sala

3.048,32 2.231,46 1.588,58 1.162,20


Loja/Construção Especial

2.510,39 1.562,03 1.105,10 763,76


Galpão

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.297,93
Edifício Garagem sem Elevador 929,96
Estacionamento 564,52

2021:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
3.090,59 2.295,78 1.531,53 993,22
Casa/Apartamento

2.589,22 1.649,43 1.104,19 787,74


Sala

3.144,04 2.301,53 1.638,46 1.198,69


Loja/Construção Especial

2.589,22 1.611,08 1.139,80 787,74


Galpão

Valor em REAIS
Característica da Construção
do m² de
136

construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.338,69
Edifício Garagem sem Elevador 959,16
Estacionamento 582,25

2022:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
3.407,38 2.531,10 1.688,51 1.095,02
Casa/Apartamento

2.854,61 1.818,49 1.217,36 868,49


Sala

3.466,30 2.537,43 1.806,40 1.321,56


Loja/Construção Especial

2.854,61 1.776,21 1.256,63 868,49


Galpão

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.475,90
Edifício Garagem sem Elevador 1.057,47
Estacionamento 641,93

3 – Valor Venal Final


3.1 - Fórmula para apuração do Valor Venal

VV = (VVT + VVC) x FCnul x FA

Onde:

VV - Valor Venal do Imóvel


FCnul - Fator de Correção Número de Unidades no Lote
FA - Fator de Adequação

Observação: o fator de adequação é igual a 1,0, exceto nos casos do § 3º do art.


12.

3.2 - Tabela do Fator de Correção Número de Unidades no Lote

Número de Unidades no Lote - Fcnul


1 Unidade 0,60
137

2 Unidades 0,70
3 a 16 Unidades 0,80
17 a 40 Unidades 0,90
Mais de 40 Unidades 1,00

ANEXO III
LISTA DE SERVIÇOS TRIBUTÁVEIS PELO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER
NATUREZA - ISS
1. Serviços de informática e congêneres.
1.01. Análise e desenvolvimento de sistemas.
1.02. Programação.
1.03. Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas
eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres. (Redação dada
pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “1.03. Processamento de dados e congêneres.”
1.04. Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos, independentemente
da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets, smartphones
e congêneres. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “1.04. Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.”
1.05. Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.
1.06. Assessoria e consultoria em informática.
1.07. Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas
de computação e bancos de dados.
1.08. Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
1.09. Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio
da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos
pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei nº 12.485, de 12 de setembro
de 2011, sujeita ao ICMS). (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
2. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
2.01. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
3. Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.
3.01. Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.02. Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras
esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e
congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.
3.03. Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado
ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.
3.04. Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.
4. Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.
4.01. Medicina e biomedicina.
4.02. Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia,
ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03. Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros,
ambulatórios e congêneres.
4.04. Instrumentação cirúrgica.
4.05. Acupuntura.
4.06. Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07. Serviços farmacêuticos.
4.08. Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09. Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.
138

4.10. Nutrição.
4.11. Obstetrícia.
4.12. Odontologia.
4.13. Ortóptica.
4.14. Próteses sob encomenda.
4.15. Psicanálise.
4.16. Psicologia.
4.17. Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18. Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19. Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
4.20. Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
4.21. Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
4.22. Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica,
hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23. Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados,
credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.
5. Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.
5.01. Medicina veterinária e zootecnia.
5.02. Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.
5.03. Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04. Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
5.05. Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06. Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
5.07. Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
5.08. Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.
5.09. Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.
6. Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.
6.01. Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.
6.02. Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03. Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.
6.04. Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.
6.05. Centros de emagrecimento, spa e congêneres..
6.06. Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
7. Serviços relativos à engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil,
manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.
7.01. Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e
congêneres.
7.02. Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil,
hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços,
escavação, drenagem e irrigação, terraplenagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem
de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de
serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.03. Elaboração de Planos Diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros,
relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos
executivos para trabalhos de engenharia.
7.04. Demolição.
7.05. Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.06. Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede,
vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.
7.07. Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.
7.08. Calafetação.
7.09. Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de
lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10. Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés,
piscinas, parques, jardins e congêneres.
139

7.11. Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.


7.12. Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos.
7.13. Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização
e congêneres.
7.14. Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem,
colheita, corte e descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres
indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer
meios. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “7.14. Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.”
7.15. Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.16. Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e
congêneres.
7.17. Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.
7.18. Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos
topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.
7.19. Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem,
pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás
natural e de outros recursos minerais.
7.20. Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.
8. Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e
avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.
8.01. Ensino Regular Pré-Escolar, Fundamental, Médio e Superior.
8.02. Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de
qualquer natureza.
9. Serviços relativos à hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
9.01. Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis,
hotéis residência, residence-service, suíte service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres;
ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído
no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).
9.02. Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo,
passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.
9.03. Guias de turismo.
10. Serviços de intermediação e congêneres.
10.01. Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de
planos de saúde e de planos de previdência privada.
10.02. Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e
contratos quaisquer.
10.03. Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou
literária.
10.04. Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing),
de franquia (franchising) e de faturização (factoring).
10.05. Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em
outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por
quaisquer meios.
10.06. Agenciamento marítimo.
10.07. Agenciamento de notícias.
10.08. Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por
quaisquer meios.
10.09. Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.
10.10. Distribuição de bens de terceiros.
11. Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.
11.01. Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de
embarcações.
11.02. Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes. (Redação dada pela
Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
140

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “11.02. Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.”
11.03. Escolta, inclusive de veículos e cargas.
11.04. Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.
12. Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.
12.01. Espetáculos teatrais.
12.02. Exibições cinematográficas.
12.03. Espetáculos circenses.
12.04. Programas de auditório.
12.05. Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.
12.06. Boates, taxi-dancing e congêneres.
12.07. Shows, balés, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.08. Feiras, exposições, congressos e congêneres.
12.09. Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
12.10. Corridas e competições de animais.
12.11. Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do
espectador.
12.12. Execução de música.
12.13. Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows,
balés, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.14. Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer
processo.
12.15. Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.
12.16. Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas,
competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.
12.17. Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.
13. Serviços relativos à fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
13.01. Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.
13.02. Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e
congêneres.
13.03. Reprografia, microfilmagem e digitalização.
13.04. Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria,
zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de comercialização ou
industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de
posterior circulação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais
técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada
em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “13.04. Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,
fotolitografia.”
14. Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01. Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem,
manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de
qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.02. Assistência técnica.
14.03. Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS).
14.04. Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05. Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem,
secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura, acabamento,
polimento e congêneres de objetos quaisquer. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “14.05. Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento,
lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação
e congêneres, de objetos quaisquer.”
14.06. Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem
industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.
141

14.07. Colocação de molduras e congêneres.


14.08. Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.
14.09. Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.
14.10. Tinturaria e lavanderia.
14.11. Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
14.12. Funilaria e lanternagem.
14.13. Carpintaria e serralheria.
14.14. Guincho intramunicipal, guindaste e içamento. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
15. Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por
instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.
15.01. Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres,
de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
15.02. Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e aplicação e
caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e
inativas.
15.03. Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de
atendimento e de bens e equipamentos em geral.
15.04. Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado
de capacidade financeira e congêneres.
15.05. Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou
exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF ou em quaisquer outros bancos
cadastrais.
15.06. Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono
de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a
administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento
fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.
15.07. Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou
processo, inclusive por telefone, facsímile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive
vinte e quatro horas; acesso a outro banco e à rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e
demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.
15.08. Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de
crédito; estudo, análise e avaliação de Operações de Crédito; emissão, concessão, alteração ou
contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos à abertura de crédito, para
quaisquer fins.
15.09. Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações,
substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados
ao arrendamento mercantil (leasing).
15.10. Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos
quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados
por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança,
recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em
geral.
15.11. Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos,
reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.
15.12. Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.
15.13. Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação,
cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança
ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento,
transferência, cancelamento e demais serviços relativos à carta de crédito de importação, exportação e
garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.
15.14. Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de
crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.
15.15. Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive
depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em
terminais eletrônicos e de atendimento.
142

15.16. Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento,


ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de
valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.
15.17. Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer,
avulso ou por talão.
15.18. Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise
técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e
reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.
16. Serviços de transporte de natureza municipal.
16.01. Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de
passageiros. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “16.01. Serviços de transporte de natureza municipal.”
16.02. Outros serviços de transporte de natureza municipal. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada
em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
16.02. Revogado pela Lei nº 2.850, publicada em 20/07/11, com efeitos a partir de 01/01/12.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.627, publicada em 31/12/08, vigente de
31/12/08 a 31/12/11): “16.02. Serviços de Transportes Coletivos de Passageiros.”
17. Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.
17.01. Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta Lista;
análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer
natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02. Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível,
redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura administrativa e congêneres.
17.03. Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.
17.04. Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão de obra.
17.05. Fornecimento de mão de obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou
trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.
17.06. Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou
sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.
17.07. Franquia (franchising).
17.08. Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.09. Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.
17.10. Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas,
que fica sujeito ao ICMS).
17.11. Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.12. Leilão e congêneres.
17.13. Advocacia.
17.14. Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.15. Auditoria.
17.16. Análise de Organização e Métodos.
17.17. Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.18. Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.19. Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.20. Estatística.
17.21. Cobrança em geral.
17.22. Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de
informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de
faturização (factoring).
17.23. Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.
17.24. Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer
meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de
sons e imagens de recepção livre e gratuita). (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16,
vigente a partir de 31/12/16)
143

18. Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação


de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres.
18.01. Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de
riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.
19. Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões,
pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de
capitalização e congêneres.
19.01. Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões,
pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.
20. Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e
metroviários.
20.01. Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros,
reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem,
capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias,
serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência,
logística e congêneres.
20.02. Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem
de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços
acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.
20.03. Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros,
mercadorias, inclusive suas operações, logísticas e congêneres.
21. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
21.01. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
22. Serviços de exploração de rodovia.
22.01. Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários,
envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de
capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços
definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.
23. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
23.01. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
24. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos
e congêneres.
24.01. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e
congêneres.
25. Serviços funerários.
25.01. Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do
corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito;
fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamamento, embelezamento, conservação ou
restauração de cadáveres.
25.02. Translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. (Redação
dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “25.02. Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.”
25.03. Planos ou convênios funerários.
25.04. Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.
25.05. Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
26. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou
valores, inclusive pelos Correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
26.01. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou
valores, inclusive pelos Correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
27. Serviços de assistência social.
27.01. Serviços de assistência social.
28. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
28.01. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
29. Serviços de biblioteconomia.
144

29.01. Serviços de biblioteconomia.


30. Serviços de biologia, biotecnologia e química.
30.01. Serviços de biologia, biotecnologia e química.
31. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e
congêneres.
31.01. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e
congêneres.
32. Serviços de desenhos técnicos.
32.01. Serviços de desenhos técnicos.
33. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
33.01. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
34. Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
34.01. Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
35. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
35.01. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
36. Serviços de meteorologia.
36.01. Serviços de meteorologia.
37. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
37.01. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
38. Serviços de museologia.
38.01. Serviços de museologia.
39. Serviços de ourivesaria e lapidação.
39.01. Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).
40. Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
40.01. Obras de arte sob encomenda.

ANEXO IV
TABELAS DE VALORES DA TAXA DE LICENÇA AMBIENTAL – TLA

EXERCÍCIO 2010:
I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 100 100 200 100 200 200 200 400 500 500 900 1100 2000
LI 200 300 300 200 300 500 500 800 1200 1200 1600 2000 8000
LO 100 100 200 100 200 400 500 700 1000 1000 1300 1800 4000

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 50 50 100 100 100 200 200 300 500 200 400 600 1000
LI 80 100 200 200 300 400 400 600 900 1000 1300 1700 4000
LO 80 100 100 200 200 300 300 400 600 700 1000 1300 3000

EXERCÍCIO 2011:
145

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 104,70 104,70 209,40 104,70 209,40 209,40 209,40 418,80 523,50 523,50 942,30 1151,70 2094,00
LI 209,40 314,10 314,10 209,40 314,10 523,50 523,50 837,60 1256,40 1256,40 1675,20 2094,00 8367,00
LO 104,70 104,70 209,40 104,70 209,40 418,80 523,50 732,90 1047,00 1047,00 1361,10 1884,60 4188,00

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 52,35 52,35 104,70 104,70 104,70 209,40 209,40 314,10 523,50 209,40 418,80 628,20 1047,00
LI 83,67 104,70 209,40 209,40 314,10 418,80 418,80 628,20 942,30 1047,00 1361,10 1779,90 4188,00
LO 83,67 104,70 104,70 209,40 209,40 314,10 314,10 418,80 628,20 732,90 1047,00 1361,10 3141,00

EXERCÍCIO 2012:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 112,35 112,35 224,71 112,35 224,71 224,71 224,71 449,41 561,77 561,77 1011,18 1235,89 2247,07
LI 224,71 337,06 337,06 224,71 337,06 561,77 561,77 898,83 1348,24 1348,24 1797,66 2247,07 8988,29
LO 112,35 112,35 224,71 112,35 224,71 449,41 561,77 786,47 1123,54 1123,54 1460,60 2022,36 4494,14

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 56,18 56,18 112,35 112,35 112,35 224,71 224,71 337,06 561,71 224,71 449,41 674,12 1123,54
LI 89,88 112,35 224,71 224,71 337,06 449,41 449,41 674,12 1011,18 1123,54 1460,60 1910,01 4494,14
LO 89,88 112,35 112,35 224,71 224,71 337,06 337,06 449,41 674,12 786,47 1123,54 1460,60 3370,61

EXERCÍCIO 2013:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças
Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
146

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)


B M A B M A B M A B M A ---
LP 118,28 118,28 236,57 118,28 236,57 236,57 236,57 473,14 591,43 591,43 1064,57 1301,14 2365,72
LI 236,57 354,86 354,86 236,57 354,86 591,43 591,43 946,29 1419,43 1419,43 1892,58 2365,72 9462,87
LO 118,28 118,28 200 118,28 236,57 473,14 591,43 828,00 1182,86 1182,86 1537,72 2129,14 4731,43

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 59,15 59,15 118,28 118,28 118,28 236,57 236,57 354,86 591,43 236,57 473,14 709,71 1182,86
LI 94,63 118,28 236,57 236,57 354,86 473,14 473,14 709,71 1064,57 1182,86 1537,72 2010,86 4731,43
LO 94,63 118,28 118,28 236,57 236,57 354,86 354,86 473,14 709,71 828,00 1182,86 1537,72 3548,58

EXERCÍCIO 2014:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Excepcion
Licença Mínimo Pequeno Médio Grande
al
s
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
125,2 125,2 125,2 250,4 250,4 250,4 1126,9 1377,3
LP 200 500,87 626,09 629,09 2504,35
1 1 1 3 3 3 5 9
250,4 375,6 375,6 250,4 375,6 626,0 500,8 1001,7 1502,6 1502,6 2003,4 2504,3
LI 10017,39
3 5 5 3 5 9 7 4 1 1 9 5
125,2 125,2 125,2 250,4 500,8 500,8 1252,1 1252,1 1627,8 2253,9
LO 200 876,52 5008,69
1 1 1 3 7 7 8 8 3 1

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 62,62 62,62 125,21 125,21 125,21 250,43 250,43 375,65 626,09 250,43 500,87 751,30 1252,18
LI 100,18 125,21 250,43 250,43 375,65 500,87 500,87 751,30 1126,95 1252,18 1627,83 2128,70 5008,69
LO 100,18 125,21 125,21 250,43 250,43 375,65 375,65 500,87 751,30 876,52 1252,18 1627,83 3756,53

EXERCÍCIO 2015:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
147

B M A B M A B M A B M A ---
LP 133,66 133,66 267,33 133.66 267,33 267,33 267,33 534,68 668,35 668,35 1203,02 1470,36 2673,39
LI 267,33 401,01 401,01 267,33 401,01 668,35 668,35 1069,36 1604,04 16404,04 2138,73 2673,39 10693,56
LO 133,66 133,66 267,33 133,66 267,33 534,68 668,35 935,69 1336,70 1336,70 1737,71 2406,05 5346,78

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 66,85 66,85 133,66 133,66 133,66 267,33 267,33 401,01 668,35 267,33 534,68 802,01 1336,70
LI 106,94 133,66 267,33 267,33 401,01 534,68 534,68 802,01 1203,02 1336,70 1737,71 2272,39 5346,78
LO 106,94 133,66 133,66 267,33 267,33 401,01 401,01 534,68 802,01 935,69 1336,70 1737,71 4010,10

EXERCÍCIO 2016:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 146,35 146,35 292,70 146,35 292,70 292,70 292,70 585,42 731,78 731,78 1317,19 1609,90 2927,10
LI 292,70 439,06 439,06 292,70 439,06 731,78 731,78 1170,84 1756,26 1756,26 2341,69 2927,10 11708,38
LO 146,35 146,35 292,70 146,35 292,70 585,42 731,78 1024,48 1463,56 1463,56 1902,62 2634,38 5854,19

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 73,19 73,19 146,35 146,35 146,35 292,70 292,70 439,06 731,78 292,70 585,42 878,12 1463,56
LI 117,09 146,35 292,70 292,70 439,06 585,42 585,42 878,12 1317,19 1463,56 1902,62 2488,04 5854,19
LO 117,09 146,35 146,35 292,70 292,70 439,06 439,06 585,42 878,12 1024,48 1463,56 1902,62 4390,65

EXERCÍCIO 2017:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
148

158,76 158,76 317,52 158,76 317,52 317,52 317,52 635,06 793,83 793,83 1.428,89 1.746,42 3.175,32
LP
317,52 476,29 476,29 317,52 476,29 793,83 793,83 1.270,13 1.905,19 1.905,19 2.540,27 3.175,32 12.701,25
LI
158,76 158,76 317,52 158,76 317,52 635,06 793,83 1.111,36 1.587,67 1.587,67 2.063,96 2.857,78 6.350,63
LO

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
79,40 79,40 158,76 158,76 158,76 317,52 317,52 476,29 793,83 317,52 635,06 952,58 1.587,67
LP
127,02 158,76 317,52 317,52 476,29 635,06 635,06 952,58 1.428,89 1.587,67 2.063,96 2.699,03 6.350,63
LI
127,02 158,76 158,76 317,52 317,52 476,29 476,29 635,06 952,58 1.111,36 1.587,67 2.063,96 4.762,98
LO

EXERCÍCIO 2018:

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 162,79 162,79 325,59 162,79 325,59 325,59 325,59 651,19 813,99 813,99 1.465,18 1.790,78 3.255,97

LI 325,59 488,39 488,39 325,59 488,39 813,99 813,99 1.302,39 1.953,58 1.953,58 2.604,79 3.255,97 13.023,86

LO 162,79 162,79 325,59 162,79 325,59 651,19 813,99 1.139,59 1.628,00 1.628,00 2.116,38 2.930,37 6.511,94

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 81,42 81,42 162,79 162,79 162,79 325,59 325,59 488,39 813,99 325,59 651,19 976,78 1.628,00
149

LI 130,25 162,79 325,59 325,59 488,39 651,19 651,19 976,78 1.465,18 1.628,00 2.116,38 2.767,59 6.511,94

LO 130,25 162,79 162,79 325,59 325,59 488,39 488,39 651,19 976,78 1.139,59 1.628,00 2.116,38 4.883,96

EXERCÍCIO 2019:

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 170,16 170,16 340,34 170,16 340,34 340,34 340,34 680,69 850,86 850,86 1.531,55 1.871,90 3.403,47

LI 340,34 510,51 510,51 340,34 510,51 850,86 850,86 1.361,39 2.042,08 2.042,08 2.722,79 3.403,47 13.613,84

LO 170,16 170,16 340,3T4 170,16 340,34 680,69 850,86 1.191,21 1.701,75 1.701,75 2.212,25 3.063,12 6.806,93

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 85,11 85,11 170,16 170,16 170,16 340,34 340,34 510,51 850,86 340,34 680,69 1.021,03 1.701,75

LI 136,15 170,16 340,34 340,34 510,51 680,69 680,69 1.021,03 1.531,55 1.701,75 2.212,25 2.892,96 6.806,93

LO 136,15 170,16 170,16 340,34 340,34 510,51 510,51 680,69 1.021,03 1.191,21 1.701,75 2.212,25 5.105,20

EXERCÍCIO 2020:

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----
150

LP 175,08 175,08 350,18 175,08 350,18 350,18 350,18 700,36 875,45 875,45 1.575,81 1.926,00 3.501,83

LI 350,18 525,26 525,26 350,18 525,26 875,45 875,45 1.400,73 2.101,10 2.101,10 2.801,48 3.501,83 14.007,28

LO 175,08 175,08 350,18 175,08 350,18 700,36 875,45 1.225,64 1.750,93 1.750,93 2.276,18 3.151,64 7.003,65

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 87,57 87,57 175,08 175,08 175,08 350,18 350,18 525,26 875,45 350,18 700,36 1.050,54 1.750,93

LI 140,08 175,08 350,18 350,18 525,26 700,36 700,36 1.050,54 1.575,81 1.750,93 2.276,18 2.976,57 7.003,65

LO 140,08 175,08 175,08 350,18 350,18 525,26 525,26 700,36 1.050,54 1.225,64 1.750,93 2.276,18 5.252,74

EXERCÍCIO 2021:

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 180,58 180,58 361,18 180,58 361,18 361,18 361,18 722,35 902,94 902,94 1.625,29 1.986,48 3.611,79

LI 361,18 541,75 541,75 361,18 541,75 902,94 902,94 1.444,71 2.167,07 2,167,07 2.889,45 3.611,79 14.447,11

LO 180,58 180,58 361,18 180,58 361,18 722,35 902,94 1.264,13 1.805,91 1,805,91 2.347,65 3.250,60 7.223,56

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)


Licenças

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


151

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 90,32 90,32 180,58 180,58 180,58 361,18 361,18 541,75 902,94 361,18 722,35 1.083,53 1.805,91

LI 144,48 180,58 361,18 361,18 541,75 722,35 722,35 1.083,53 1.625,29 1.805,91 2.347,65 3.070,03 7.223,56

LO 144,48 180,58 180,58 361,18 361,18 541,75 541,75 722,35 1.083,53 1.264,13 1.805,91 2.347,65 5.417,68

EXERCÍCIO 2022:

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 199,09 199,09 398,20 199,09 398,20 398,20 398,20 796,39 995,49 995,49 1.791,88 2.190,09 3.982,00

LI 398,20 597,28 597,28 398,20 597,28 995,49 995,49 1.592,80 2.389,20 2.389,20 3.185,61 3.982,00 15.927,94

LO 199,09 199,09 398,20 199,09 398,20 796,39 995,49 1.393,10 1.991,01 1.991,01 2.588,29 3.583,79 7.963,98

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 99,58 99,58 199,09 199,09 199,09 398,20 398,20 597,28 995,49 398,20 796,39 1.194,59 1.991,01

LI 159,29 199,09 398,20 398,20 597,28 796,39 796,39 1.194,59 1.791,88 1.991,01 2.588,29 3.384,71 7.963,98

LO 159,29 199,09 199,09 398,20 398,20 597,28 597,28 796,39 1.194,59 1.393,70 1.991,01 2.588,29 5.972,99
152

LEI MUNICIPAL Nº 1.763, DE 27/10/1999 - Pub. 28/10/1999.

Concede redução de 100% no valor do IPTU, ITBI e ISS


incidentes sobre os imóveis incluídos no programa de
Arrendamento Mercantil – PAR, Projeto gerido pela Caixa
Econômica Federal (CEF) para atendimento exclusivo à
população de baixa renda.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO E PROMULGO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º As alíquotas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), do Imposto sobre a Transmissão de
Bens Imóveis (ITBIM) e do Imposto Sobre Serviços de qualquer natureza (ISS) incidentes sobre os
Imóveis situados no município de Niterói terão redução de 100% (cem por cento) desde que incluídos no
PROGRAMA DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL - P.A.R., para atendimento exclusivo à população de
baixa renda, comprovadamente moradora ou empregada em Niterói há mais de 36 (trinta e seis) meses,
sob a forma de arrendamento residencial com opção de compra, tendo como Órgão Gestor a CAIXA
ECONÔMICA FEDERAL, observado o disposto na Medida Provisória n.º 1.823, de 29 de abril de 1999, e
legislação complementar.
Parágrafo único. Não serão objeto de redução prevista neste artigo as taxas incidentes ou que venham a
ser criadas sobre os imóveis ou operações alcançadas pelo P.A.R.

Art. 2º O disposto no artigo anterior aplica-se a cada projeto a ser desenvolvido, mediante proposta
conjunta as Secretarias Municipais de Urbanismo e da Fazenda ao Chefe do Poder Executivo,
devidamente justificada e instruída, sendo que o prazo de duração do benefício fiscal será até o término
da construção do empreendimento, acrescido do prazo correspondente ao contrato do arrendamento
firmado de acordo com as normas do PROGRAMA DE ARRENDAMENTO RESIDENCIAL - P.A.R., não
sendo admitida prorrogação do prazo para efeito de fruição do benefício fiscal.

Art. 3º O Município, a seu exclusivo critério, considerando suas disponibilidades orçamentárias, o


interesse público e a necessidade de reassentamento da população que reside em áreas de risco e/ou de
preservação ambiental, poderá realizar investimento em infra-estrutura urbana que seja indispensável à
viabilidade econômico-financeira dos projetos vinculados ao Programa de Arrendamento Residencial -
P.A.R., bem como alínea, com autorização legislativa, terrenos de sua propriedade, para utilização
exclusiva no Programa, obedecidos os procedimentos previstos na legislação em vigor, em especial na
Lei Federal n.º 8.666/93 e suas alterações.

Art. 4º Para atender exclusivamente aos projetos de edificações ambientais, enquadrados no Programa
de Arrendamento Residencial - P.A.R., o Chefe do Poder Executivo poderá autorizar aprovação de
projetos unifamiliares ou multifamiliares até 04 (quatro) pavimentos tipo, estabelecendo parâmetros
mínimos, inclusive para o parcelamento das áreas objeto do Programa.
Parágrafo único. A expedição da licença para os projetos aprovados nas condições desta Lei fica
condicionada à aprovação e contratação da operação de aquisição pela CAIXA ECONÔMICA FEDERAL,
como Órgão Gestor do PAR.

Art. 5º O Poder Executivo, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, contados a partir de sua publicação,
regulamentará a presente Lei.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Niterói, 27 de outubro de 1999.


Jorge Roberto Silveira - Prefeito
153

LEI MUNICIPAL Nº 1.813, DE 05/12/2000 - Pub. 06/12/2000.

Autoriza o Executivo a adotar o IPCA, índice calculado pelo


IBGE, para atualizar monetariamente os créditos tributários da
Fazenda Municipal.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA e eu sanciono a sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a adotar o Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA),
para atualizar, monetariamente, seus créditos tributários.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Niterói, 05 de dezembro de 2000.


Jorge Roberto Silveira - Prefeito
154

Lei nº 2.228/2005 – Pub. 07/09/2005.

Cria o Conselho dos Contribuintes em substituição a Junta de


Recursos Fiscais.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

CAPÍTULO I
DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES E SUA ORGANIZAÇÃO

Art. 1º O Conselho de Contribuintes é o Órgão Administrativo Colegiado, integrado na estrutura da


Secretaria Municipal e Fazenda, tendo a atribuição de julgar, em Segunda Instância os recursos,
voluntários e de ofício, de decisões finais proferidas pela Primeira Instância Administrativa, referentes a
processos administrativos tributários de natureza contenciosa. (Redação dada pela Lei nº 2.679,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 30/12/09)

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.228/2005, publicada em 07/09/05, em vigor até
29/12/09):
“Art. 1º O Conselho de Contribuintes é o Órgão Administrativo Colegiado, integrado na estrutura
da Secretaria Municipal de Fazenda, tendo a atribuição de julgar, em Segunda Instância, os
recursos voluntários e ex-officio de decisões finais proferidas pela Primeira Instância
Administrativa, referentes a processos administrativos tributários, de natureza contenciosa, bem
como em relação a recursos contra decisões de 1ª Instância que versarem sobre a aplicação da
legislação de posturas do Município.”

Art. 2º O Conselho de Contribuintes é composto por 9 (nove) membros, sendo 4 (quatro) representantes
dos contribuintes e 5 (cinco) da Prefeitura, todos nomeados pelo Prefeito, com mandato de 2 (dois) anos,
que poderá ser renovado, observado o disposto nesta Lei.
§ 1º Os suplentes dos titulares, também nomeados pelo Prefeito, serão em número de 8 (oito) e
substituirão os membros efetivos, em suas faltas ou impedimentos.
§ 2º Os Representantes dos Contribuintes, titulares e suplentes, serão escolhidos pelo Prefeito em lista
tríplice, de nomes, com respectiva qualificação técnico-profissional dos indicados, dentre aqueles
integrantes de entidades representativas de sociedades empresárias, desde que sejam contribuintes de
tributos do Município.
§ 3º Os Representantes da Prefeitura, titulares e suplentes serão nomeados pelo Prefeito, por indicação
do Secretário Municipal de Fazenda, escolhidos dentre servidores, em exercício na Secretaria de
Fazenda, de reconhecida idoneidade e com notórios conhecimentos em matéria tributária. (Redação
dada pela Lei nº 2.679, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 30/12/09)
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.228/2005, publicada em 07/09/05, em vigor até
29/12/09):
“§ 3º Os Representantes da Prefeitura, titulares e suplentes, serão nomeados pelo Prefeito, por
indicação do Secretário Municipal de Fazenda, escolhidos dentre servidores, em exercício na
Secretaria Municipal de Fazenda, de reconhecida idoneidade moral, com notórios conhecimentos
em matéria tributária e na legislação de posturas do Município.”
§ 4º Um dos Representantes da Prefeitura deverá ser titular do cargo de Procurador do Município, ficando
a sua indicação a cargo do Procurador Geral do Município, bem como a de seu suplente.

Art. 3o A posse dos membros do Conselho de Contribuintes se efetiva com a assinatura do termo lavrado
em livro próprio, perante o Presidente do Conselho.

Art. 4o O Prefeito nomeará o Presidente e o Vice-Presidente escolhidos entre os membros efetivos.

Art. 5º Atuarão, no Conselho de Contribuintes, 02 (dois) Representantes da Fazenda Municipal


nomeados pelo Prefeito, por indicação do Secretário Municipal de Fazenda, e versados em matéria
tributária e legislação de tributos, sendo, ambos, do Quadro Permanente da Secretaria Municipal de
Fazenda. (Redação dada pela Lei nº 2.679, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 30/12/09)
155

§ 1º O Prefeito, por indicação do Secretário Municipal de Fazenda, nomeará 01 (um) suplente para os
Representantes da Fazenda, observado o requisito contido no caput deste artigo.
§ 2º Os Representantes da Fazenda emitirão pareceres em todos os recursos, antes da sua distribuição
aos relatores do Colegiado.
§ 3º A inobservância da determinação referida no parágrafo anterior implicará será considerada falta
grave, punível com a dispensa do Representante da Fazenda, sem prejuízo das demais sanções
previstas na legislação vigente.
§ 4º Os Representantes da Fazenda Municipal e o seu suplente não terão direito a voto nas decisões do
Conselho de Contribuintes.”

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.228/2005, publicada em 07/09/05, em vigor até
29/12/09):
“Art. 5º Atuarão no Conselho de Contribuintes dois Representantes da Fazenda Municipal, sendo
um, versado em matéria tributária e legislação de tributos, para atuar nos processos referentes a
tributos municipais e o segundo, versado em assuntos tributários e legislação de posturas, para
atuar nos processos que versarem sobre a legislação de posturas, selecionados ambos do Quadro
Permanente da Secretaria Municipal de Fazenda.
§ 1º Serão nomeados, pelo Prefeito, por indicação do Secretário Municipal de Fazenda, dois
suplentes para os Representantes da Fazenda, observado o requisito contido no caput deste
artigo.
§ 2º Os Representantes da Fazenda, respectivamente em suas áreas, emitirão pareceres em todos
os recursos, antes da sua distribuição aos relatores do Colegiado.
§ 3º A inobservância da determinação a que se refere o parágrafo anterior implicará em falta grave,
punida com a dispensa do Representante da Fazenda, além da aplicação de outras sanções
previstas em Lei.
§ 4º Os representantes da Fazenda Municipal ou seus suplentes não terão direito a voto nas
decisões do Conselho de Contribuintes.”

Art. 6o Perderá o mandato, o membro do Conselho que deixar de comparecer a 3 (três) sessões
consecutivas ou a 5 (cinco) intercaladas no mês, sem motivo justificado.
§ 1o Quando se tratar de servidor municipal, a penalidade deverá constar de seus assentamentos
funcionais, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
§ 2º Os Representantes da Fazenda Municipal ou seus suplentes, quando em exercício e o secretário do
Conselho serão substituídos quando enquadrados no caput deste artigo.

Art. 7º. Os membros do Conselho de Contribuintes e os Representantes da Fazenda Municipal receberão


"jeton", por sessão a que comparecerem. (Redação dada pelo art. 178 da Lei nº 3.368, publicada em
24/07/18, com efeitos a partir de 24/07/18, conforme art. 183)
Parágrafo Único. O “jeton” a que se refere o caput deste artigo terá valores de referência A20 do Anexo I
da Lei nº 2.597/08 por sessão.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.679, publicada em 30/12/09, vigente de 30/12/09
a 21/10/18): “Art. 7º Os Membros do Conselho de Contribuintes e os Representantes da Fazenda
Municipal receberão jeton por sessão a que comparecerem, até o limite de 08 (oito) reuniões por
mês.”

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.228/2005, publicada em 07/09/05, em vigor até
29/12/09):
“Art. 7o Os membros do Conselho de Contribuintes e os Representantes da Fazenda Municipal
receberão "jeton", por sessão a que comparecerem, até o limite de 8 (oito) por mês.”

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.228/2005, publicada em 07/09/05, em vigor até
21/10/18):
“Parágrafo único. O jeton que se refere o caput deste artigo será de R$ 100,00 (cem reais) por
Sessão.”

Art. 8o O Conselho de Contribuintes reunir-se-á, obrigatória e ordinariamente, 2 (duas) vezes por semana
e, extraordinariamente, quando convocado pelo Presidente.
156

Parágrafo único. A convocação extraordinária deverá ocorrer com a antecedência mínima de 24 (vinte e
quatro) horas.

Art. 9º O Conselho é dotado de uma Secretaria, dirigida por um secretário-geral, para realização dos
trabalhos de natureza administrativa necessários ao desempenho dos encargos que lhe são conferidos na
legislação. (Redação dada pela Lei nº 2.679, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 30/12/09)
§ 1º O Secretário Municipal de Fazenda designará um servidor da Secretaria Municipal de Fazenda para
secretariar o Conselho, o qual fará jus ao recebimento de jetom, na forma do artigo 7º, desta Lei.
§ 2º O Secretário Municipal de Fazenda designará um servidor da Secretaria Municipal de Fazenda que
se incumbirá das atividades administrativas do Conselho."

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.228/2005, publicada em 07/09/05, em vigor até
29/12/09):
“Art. 9º O Conselho é dotado de uma Secretaria, dirigida por um secretário-geral, para realização
dos trabalhos de natureza administrativa necessários ao desempenho dos encargos que lhe são
conferidos na legislação.
§ 1º O Secretário Municipal de Fazenda designará um servidor do Município para secretariar o
Conselho, o qual fará jus ao recebimento do "jeton", respeitado o disposto no art. 7º.
§ 2º O Secretário Municipal de Fazenda designará um servido do Município para exercer as
funções de Agente 1, símbolo FG-1, que se incumbirá do desempenho permanente das atividades
administrativas do Conselho.”

Art. 10. O Conselho de Contribuintes deverá apresentar, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da
data de publicação desta Lei, ao Secretário Municipal de Fazenda, para aprovação, seu regime Interno.

Art. 11. Ficam extintos os mandatos dos atuais membros da Junta de Recursos Fiscais.
Parágrafo único. Os membros da Junta de Recursos Fiscais aguardarão, em exercício, a posse de seus
substitutos ou sua recondução, se for o caso, no Conselho de Contribuintes.

Art. 12. O funcionamento e a ordenação dos trabalhos do Conselho de Contribuintes reger-se-ão pelo
disposto nesta Lei e no Regimento Interno.

CAPÍTULO II
DOS RECURSOS FISCAIS

Art. 13. Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, em vigor a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.679, publicada em 30/12/09, vigente de 30/12/09
a 21/10/18):
“Art. 13. Os Recursos Voluntários de Segunda Instância poderão ser interpostos no prazo de 20
(vinte) dias contados da ciência da decisão de Primeira Instância que tiver denegado a
impugnação apresentada.”

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.228/2005, publicada em 07/09/05, em vigor até
29/12/09):
“Art. 13. Os recursos voluntários de 2a instância serão interpostos, pelo contribuinte, contra a
decisão de 1ª Instância que indeferiu a impugnação, no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da
publicação do despacho denegatório.”

Art. 14. Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, em vigor a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.679, publicada em 30/12/09, vigente de 30/12/09
a 21/10/18):
“Art. 14. Os recursos deverão ser remetidos ao Conselho de Contribuintes, no prazo de 5 (cinco)
dias a partir de seu recebimento pelo órgão competente.
Parágrafo único. Os recursos, ainda que intempestivos, deverão ser recebidos e informados,
obedecido o disposto no artigo anterior.”
157

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.228/2005, publicada em 07/09/05, em vigor até
29/12/09):
“Art. 14. Os recursos deverão ser remetidos ao Conselho de Contribuintes, no prazo de 5 (cinco)
dias a partir de seu recebimento, pelo Núcleo de Processamento Fiscal.
Parágrafo único. Os recursos ainda que intempestivos, deverão ser recebidos e informados,
obedecidas as prescrições deste artigo.”

CAPÍTULO III
DO JULGAMENTO PELO CONSELHO DE CONTRIBUINTES

Art. 15. O Conselho somente poderá deliberar quando reunida em presença do Presidente ou Vice-
Presidente e da maioria de seus membros.
§ 1o Os Representantes da Fazenda Municipal comparecerão, obrigatoriamente, a todas as sessões.
§ 2o Os Representantes da Fazenda Municipal serão substituídos, em suas faltas ou impedimentos, por
seus Suplentes.
§ 3o As sessões de julgamento serão públicas e as respectivas pautas deverão ser previamente
divulgadas com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.
§ 4º As decisões serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente ou ao Vice Presidente, no
caso de impedimento do titular, o voto de desempate. (Redação dada pela Lei nº 2.679, publicada em
30/12/09, vigente a partir de 30/12/09)

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.228/2005, publicada em 07/09/05, em vigor até
29/12/09):
“§ 4o As decisões serão tomadas por maioria de votos, cabendo, ao Presidente, o voto de
desempate.”

Art. 16. Qualquer recurso submetido ao Conselho será previamente encaminhado aos Representantes da
Fazenda Municipal para emitir parecer no prazo de 15 (quinze) dias.
Parágrafo único. Esgotado o prazo previsto neste artigo, sem que o Parecer tenha sido emitido, o
Presidente do Conselho avocará o recurso e o distribuirá ao relator, obedecidas as prescrições do art. 18,
comunicado o fato ao Secretário Municipal de Fazenda, para efeito do disposto no § 3o do art. 5o.

Art. 17. Os recursos serão distribuídos aos membros do Conselho, mediante sorteio, garantida a
igualdade numérica na distribuição, observada a prioridade de que trata o artigo 27 desta Lei. (Redação
dada pela Lei nº 2.679, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 30/12/09)

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.228/2005, publicada em 07/09/05, em vigor até
29/12/09):
“Art. 17. Os recursos serão distribuídos aos membros do Conselho, mediante sorteio, garantida a
igualdade numérica na distribuição, observada a prioridade de que trata o art. 27.”

§ 1o O membro do Conselho, que receber o recurso, deverá devolvê-lo no prazo de 15 (quinze) dias, com
seu relatório e voto.
§ 2o Quando for realizada qualquer diligência, a requerimento do relator, terá ele novo prazo de 15
(quinze) dias para complementar o estudo, contado da data em que receber o recurso com a diligência
cumprida.

Art. 18. Perderá o mandato de membro do Conselho, o relator que retiver o recurso além dos prazos
previstos nos §§ 1o e 2o, do artigo anterior, salvo:
I – por motivo de força maior;
II – nos casos do pedido, em tempo hábil, de dilatação do prazo, desde que por período não superior a 15
(quinze) dias e quando se tratar de recurso que contenha matéria complexa, a critério do Presidente do
Conselho.
§ 1o Quando desrespeitados os §§ 1o e 2o do art. 17 e não se caracterizarem as exceções objeto deste
artigo, o Presidente do Conselho representará, ao Secretário Municipal de Fazenda, para que este
proponha, ao Prefeito, a destituição e a conseqüente nomeação do novo membro.
§ 2o Para cumprimento no disposto no parágrafo anterior, o secretário do Conselho fornecerá,
mensalmente, ao Presidente a relação dos processos em atraso.
158

Art. 19. O Conselho poderá converter qualquer julgamento em diligência.


§ 1o Se houver requerimento de diligência, o recurso será submetido, de imediato, ao Presidente, que o
deferirá ou, se não o deferir, com despacho fundamentado, ordenará sua inclusão na pauta de
julgamento, apreciando-se em preliminar, o pedido de diligência.
§ 2o O recurso baixado em diligência externa merecerá tratamento prioritário, não podendo seu
atendimento ultrapassar o prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo de força maior, devidamente justificado
no corpo do processo.
§ 3o O secretário do Conselho deverá controlar o prazo de que trata o parágrafo anterior, comunicando ao
Presidente do Conselho, o descumprimento da determinação legal, para as providências compatíveis.

Art. 20. Durante o curso da diligência ou do estudo do recurso, pelo relator, o recorrente poderá solicitar
ao Presidente do Conselho, quando pertinente, a anexação de documentos, desde que esse pedido não
protele o andamento do recurso.

Art. 21. Facultar-se-á a sustentação oral do recurso, por prazo que não excederá de 30 (trinta) minutos.

Art. 22. A decisão do Conselho revestirá a forma de acórdão, redigido com concisão e clareza, pelo
relator até 15 (quinze) dias, após o julgamento.
§ 1o O acórdão conterá o número do recurso, os nomes das partes, a exposição dos fatos constantes do
relatório, dos votos do vencedor e do vencido e, no caso de empate, o voto de desempate de quem
presidir a sessão, a decisão e a data em que houver sido proferida.
§ 2o Se o relator for vencido, o Presidente designará, para redigir a acórdão, dentro do mesmo prazo, o
membro do Conselho, cujo voto tenha sido vencedor.
§ 3o A ementa do acórdão será publicada no Órgão Oficial do Município e disponibilizada com acesso
livre na Página da Prefeitura na Internet.
§ 4o As decisões importantes, do ponto de vista doutrinário, poderão ser publicadas, na íntegra, a critério
do Secretário Municipal de Fazenda, por provocação ou não do Presidente do Conselho.

Art. 23. Revogado pela Lei nº 2.679, publicada em 30/12/09.


REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.228/2005, publicada em 07/09/05, em vigor até
29/12/09):
“Art. 23. O contribuinte poderá recorrer da decisão do Conselho de Contribuintes, ao Secretário de
Fazenda, no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação do acórdão no Órgão
Oficial do Município.
Parágrafo único. Recebido o recurso e devidamente instruído, o Conselho remeterá o processo ao
Secretário Municipal de Fazenda, para os fins de que trata este artigo.”

Art. 24. Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, em vigor a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.679, publicada em 30/12/09, vigente de 30/12/09
a 21/10/18):
Art. 24. O Presidente do Conselho recorrerá de ofício ao Prefeito, das decisões de Segunda
Instância contrárias à Fazenda Municipal.

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.228/2005, publicada em 07/09/05, em vigor até
29/12/09):
“Art. 24. O Presidente do Conselho recorrerá de ofício ao Secretário de Fazenda, das decisões da
2a instância contrárias à Fazenda Municipal.”

CAPÍTULO IV
DO PEDIDO DE ESCLARECIMENTO

Art. 25. A decisão do Conselho de Contribuintes, que, ao interessado, se afigure omissa, contraditória ou
obscura, poderá ser objeto de pedido de esclarecimento, interposto no prazo de 15 (quinze) dias da
publicação do acórdão.
159

Parágrafo único. Se o pedido for manifestado protelatório ou visar, indiretamente, a reforma da decisão,
não será conhecida pelo Conselho, devendo o Presidente, em despacho fundamentado, justificar seu
convencimento, determinando o prosseguimento do processo.

Art. 26. O pedido de esclarecimento será distribuído ao relator e será julgado na primeira sessão seguinte
à data do seu recebimento pelo Conselho.

CAPÍTULO V
DA ORDEM DOS TRABALHOS
NO CONSELHO DE CONTRIBUINTES

Art. 27. O Presidente do Conselho determinará o preparo da pauta dos processos, pelo secretário, de
acordo com o § 3o do art. 15 e art. 18, inciso II, do § 1º respeitado o seguinte critério preferencial:
I – data de entrada no protocolo do Conselho;
II – data da decisão de 1a instância;
III – maior valor se houver coincidência de elementos, nos dois incisos anteriores.
Parágrafo único. O processo de que constar apreensão de mercadorias terá preferência absoluta sobre
todos os demais.

Art. 28. Transitará em julgado a decisão proferida em litígio fiscal, defluído o prazo para apresentação de
recursos sem que desse direito se tenha valido a parte interessada.
Parágrafo único. Transitada em julgado a decisão, o secretário do Conselho encaminhará o processo à
repartição competente, para as providências de inscrição em dívida ativa.

Art. 29. O Conselho remeterá, semestralmente, ao Secretário Municipal de Fazenda, relação dos
processos recebidos, julgados e pendentes de julgamento, discriminando nome do requerente, valor do
tributo e/ou da multa, datas de recebimento, de julgamento e de encaminhamento do processo para
execução.

Art. 30. Os membros do Conselho deverão declarar-se impedidos nos processos de seu interesse
pessoal ou das sociedades de que façam parte, sob qualquer condição.
Parágrafo único. Subsiste o impedimento, quando, nos mesmos termos, estiver interessado parente de
até 3o grau.

Art. 31. O Presidente do Conselho deverá comunicar ao Secretário Municipal de Fazenda:


I – as providências de interesse público, em assuntos submetidos à sua deliberação;
II – as medidas que julgar necessária ao melhor desempenho dos trabalhos do Conselho;

Art. 32. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogada a Lei nº. 14, de 09 de outubro de
1975, e o artigo 3º da Lei nº. 1832, de 04 de junho de 2001.

Prefeitura Municipal de Niterói, 07 de setembro de 2005.


Godofredo Pinto – Prefeito
160

LEI MUNICIPAL Nº 2.507, DE 17/12/2007 – Pub. 18/12/2007.

Autoriza o Chefe do Poder Executivo a celebrar transações


com contribuintes pessoas jurídicas da Área de Saúde,
inscritos ou não em dívida ativa, para terminação de litígio em
sede judicial ou administrativa, através de concessões mútuas
e extinção de créditos tributários, mediante prestação de
serviços aos usuários do Sistema Único de Saúde - SUS.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO E PROMULGO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º É facultado ao Poder Executivo a celebração de transações em processos judiciais ou


administrativos com pessoas jurídicas contribuintes do ISS da Área de Saúde, inscritos ou não em Dívida
Ativa, pelo adimplemento de suas obrigações tributárias através da disponibilização de serviços em favor
dos munícipes usuários do Sistema Único de Saúde - S.U.S.

Art. 2º Para efetivação das transações, a Procuradoria Geral do Município e a Secretaria Municipal de
Saúde deverão elaborar em conjunto os termos e condições operacionais do ajuste a ser firmado entre os
contribuintes e o Município de Niterói, apresentando valores, prazos e formas de prestações dos serviços,
inclusive as garantias assecuratórias da execução do crédito tributário, submetendo-o ao exame da
Secretaria Municipal de Fazenda e a posterior aprovação pelo Chefe do Poder Executivo.
Parágrafo único. O não cumprimento por parte do contribuinte do ajuste que vier a ser celebrado com o
Município importará no prosseguimento da Execução Fiscal com todos os ônus decorrentes do
inadimplemento da obrigação.

Art. 3º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, 17 de dezembro de 2007.


Godofredo Pinto - Prefeito
161

LEI MUNICIPAL Nº 2.849, DE 18/07/2011 - Pub. 20/07/2011.

(Produção de efeitos a partir de 1º de janeiro de 2012, conforme art. 58)

Institui o tratamento diferenciado e favorecido a ser


dispensado às Microempresas, às Empresas de Pequeno Porte
e ao Microempreendedor Individual no âmbito do Município,
em conformidade com as normas gerais previstas no Estatuto
Nacional da Microempresa, da Empresa de Pequeno Porte e do
Microempreendedor Individual instituído pela Lei
Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

A Câmara Municipal de Niterói decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei estabelece o tratamento diferenciado e favorecido a ser dispensado às


Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte e ao Microempreendedor Individual no âmbito do
Município, em conformidade com as normas gerais previstas na Lei Complementar Federal nº 123, de 14
de dezembro de 2006, e alterações posteriores. (redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub.
A Tribuna, de 30/12/2015)
Parágrafo único. Para os efeitos desta lei serão adotados os conceitos de microempreendedores
individuais, microempresas e empresas de pequeno porte estabelecidos pelo artigo 3º, observadas as
restrições dos artigos 17 e 18-A, todos da Lei Complementar federal 123, de 2006, e alterações
posteriores.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 1º Esta Lei estabelece o tratamento diferenciado e favorecido a ser
dispensado às Microempresas e às Empresas de Pequeno Porte e ao Microempreendedor
Individual no âmbito do Município, em conformidade com as normas gerais previstas na Lei
Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que instituiu o Estatuto Nacional da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte e do Microempreendedor Individual, especialmente
sobre:
I - definição de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte;
II - benefícios fiscais municipais dispensados às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte;
III - preferência nas aquisições de bens e serviços pelo Poder Público;
IV - incentivo à geração de empregos;
V - incentivo à formalização de empreendimentos;
VI - incentivos à inovação e ao associativismo;
VII - abertura e fechamento de empresas.”

Art. 2º O tratamento diferenciado e favorecido de que trata o art. 1º desta Lei será gerenciado pela
Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, com as seguintes competências: (redação dada
pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
I - acompanhar a regulamentação e a implementação do Estatuto Nacional da Microempresa e da
Empresa de Pequeno Porte no Município, inclusive promovendo medidas de integração e coordenação
entre os órgãos públicos e privados interessados;
II - orientar e assessorar a formulação e a coordenação da Política Municipal de Desenvolvimento das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte;
III - acompanhar as deliberações e os estudos desenvolvidos no âmbito do Fórum Permanente das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, do Fórum Estadual da Microempresa e da Empresa de
Pequeno Porte e do Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da
Legalização de Empresas e Negócios;
IV - Sugerir e/ou promover ações de apoio ao desenvolvimento da Microempresa e Empresa de Pequeno
Porte local ou regional;
V - acompanhar e orientar as Políticas Públicas desenvolvidas diretamente ou através de parceria pelo
Município referente à concessão ou garantia de crédito;
VI - Encaminhar para análise à Secretaria Municipal de Fazenda propostas de incentivos fiscais às micro
e pequenas empresas.
162

Parágrafo único. Em relação aos processos de abertura, alteração e baixa de registros, inscrições e
licenças empresariais, a Secretaria Municipal de Fazenda orientar-se-á pelas normas emanadas do
Comitê Gestor da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e
Negócios – REDESIM, instituído pela Lei federal 11.598, de 3 de dezembro de 2007."
REDAÇÂO ANTERIOR: “Art. 2º Para o recolhimento do Imposto Sobre Serviços (ISS) devido pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte estabelecidas em seu território, o Município adotará
o Regime Jurídico Tributário diferenciado, favorecido e simplificado, concedido a essas empresas
(SIMPLES NACIONAL), instituído pela Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de
2006, segundo as normas baixadas pelo Comitê Gestor de Tributação das Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte (Comitê Gestor), nos termos previstos no artigo 2º dessa Lei,
especialmente em relação:
I - à apuração e recolhimento do tributo, mediante Regime Único de Arrecadação, inclusive
obrigações acessórias (SIMPLES NACIONAL);
II - à instituição e abrangência do SIMPLES NACIONAL, bem como hipóteses de opção, vedações e
exclusões;
III - às normas relativas aos acréscimos legais, juros e multa de mora e de ofício, previstos pela
legislação federal do Imposto de Renda.”

Art. 3º À Secretaria Municipal de Fazenda caberá regulamentar o Imposto Sobre Serviços (ISS) devido
por microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte inscritas no
Município observando as diretrizes da Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e
as orientações do Comitê Gestor do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições - SIMPLES NACIONAL. (redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A
Tribuna, de 30/12/2015)
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 3º No âmbito do Município, o tratamento diferenciado e favorecido às
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte de que trata o art. 1º desta Lei Complementar será
gerido pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, com as seguintes
competências:
I - acompanhar a regulamentação e a implementação do Estatuto Nacional da Microempresa e da
Empresa de Pequeno Porte no Município, inclusive promovendo medidas de integração e
coordenação entre os órgãos públicos e privados interessados;
II - orientar e assessorar a formulação e coordenação da Política Municipal de Desenvolvimento
das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte;
III - acompanhar as deliberações e os estudos desenvolvidos no âmbito do Fórum Permanente das
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, do Fórum Estadual da Microempresa e da Empresa
de Pequeno Porte e do Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e
da Legalização de Empresas e Negócios;
IV - sugerir e/ou promover ações de apoio ao desenvolvimento da Microempresa e Empresa de
Pequeno Porte local ou regional;
V - acompanhar e orientar as políticas públicas desenvolvidas diretamente ou através de parceria
pelo Município referente à concessão do crédito ou a garantia do crédito;
VI - encaminhar à Secretaria Municipal de Fazenda propostas de incentivos fiscais, para as
empresas consagradas no Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte,
para análise e regulamentação.”

CAPITULO II - DA RACIONALIZAÇÃO DOS LICENCIAMENTOS MUNICIPAIS


(redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)

Seção I – Da Simplificação e da Unicidade


(redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)

REDAÇÃO ANTERIOR: “CAPÍTULO II - DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E DE EMPRESA DE


PEQUENO PORTE”

Art. 4º Na elaboração de normas de sua competência, os órgãos e entidades envolvidos na abertura e


fechamento de empresas deverão considerar a unicidade do processo de registro e de legalização de
empresários e de pessoas jurídicas, devendo, para tanto, articular as competências próprias com aquelas
163

dos demais membros, e buscar, em conjunto, compatibilizar e integrar procedimentos, de modo a evitar a
duplicidade de exigências e garantir a linearidade do processo, da perspectiva do usuário. (redação dada
pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
§ 1º Nos processos de inscrição, alteração ou baixa de inscrições e licenças municipais de
microempresas e empresas de pequeno porte, bem como de qualquer exigência para início do seu
funcionamento:
I - não será exigida a regularidade de obrigações tributárias do empresário, da sociedade, dos sócios, dos
administradores ou de empresas das quais participarem, sem prejuízo das responsabilidades destes,
conforme o caso, por tais obrigações, apuradas antes ou após o ato de extinção;
II - ficará vedado qualquer tipo de exigência de natureza documental ou formal, restritiva ou condicionante
que exceder o estrito limite dos requisitos pertinentes à essência do ato de registro, de alteração ou de
baixa ou que não estiver prevista em lei;
III - serão assegurados a entrada única de dados cadastrais e de documentos, bem como processo de
registro e legalização integrado entre os órgãos e entes envolvidos, por meio de sistema informatizado, a
ser implantado pelo Comitê Gestor da Rede Nacional para Simplificação do Registro de Empresas e
Negócios, que sequencie consulta prévia de nome empresarial e de viabilidade de localização, registro
empresarial, inscrições fiscais e licenciamento de atividades.
IV - será assegurado o reinicio do prazo para cumprimento de exigências, se o órgão fiscalizador não
deferir requerimentos, licenças, inscrições ou vistorias nos prazos regulamentares;
V - não será exigido documento de propriedade ou contrato de locação do imóvel de instalação da sede,
filial ou de outro estabelecimento, salvo para comprovação do endereço indicado.
§ 2º Os órgãos responsáveis pela concessão de licenças municipais deverão:
I - acompanhar as orientações do Comitê Gestor da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da
Legalização de Empresas e Negócios – REDESIM, instituído pela Lei federal 11.598, de 3 de dezembro
de 2007;
II - priorizar as demandas das microempresas e empresas de pequeno porte, principalmente relativas à
análise de requerimentos, emissão de licenças, realização de vistorias e cumprimento de exigências;
III - especificar o tratamento diferenciado, simplificado e favorecido em toda obrigação que atingir as
microempresas e as empresas de pequeno porte.
§ 3º A regularidade no âmbito da prevenção contra incêndios e a situação cadastral ou fiscal do imóvel
não serão exigidas de produtores rurais pessoas físicas, agricultores familiares, microempreendedores
individuais, microempresas e empresas de pequeno porte com atividades de baixo risco.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 4º Para os efeitos desta Lei considera-se:
I - Microempresa ou Empresa de Pequeno Porte a Sociedade Empresária, a Sociedade Simples e o
Empresário como definidas na Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006;
II - Pequeno Empresário Individual, para efeito de aplicação do disposto no artigo 970 e no § 2º do
artigo 1.179 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), o Empresário Individual
caracterizado como Microempresa na forma da Lei Complementar Federal referida no inciso
anterior, que aufira receita bruta anual de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais);
III - Microempreendedor Individual - MEI, para efeito de aplicação de dispositivos especiais
previstos nesta Lei, o Empresário Individual que optar por pertencer a essa categoria, desde que
tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais)
e atenda todos os requisitos a ele relativos previstos na Lei Complementar Federal referida no
inciso I deste artigo.
Parágrafo único. Os valores de referência obedecerão às atualizações verificadas mediante Lei
Complementar Federal.”

CAPÍTULO III - INSCRIÇÃO E BAIXA (Capítulo revogado pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A
Tribuna, de 30/12/2015)

Seção I - Alvará de Autorização Provisório (Seção revogada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub.
A Tribuna, de 30/12/2015)

Art. 5º Os requisitos para emissão de licenças para os estabelecimentos empresariais, relativos à


segurança sanitária e ao controle ambiental, deverão ser simplificados, racionalizados e uniformizados
pelos órgãos municipais, no âmbito de suas respectivas competências. (redação dada pela Lei nº 3.190,
de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
164

§ 1º Quando a atividade, por sua natureza, comportar grau de risco compatível com esse procedimento,
as vistorias somente serão realizadas após o início de operação dos estabelecimentos de
microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.
§ 2º Ato do chefe do Poder Executivo definirá as atividades cujo grau de risco seja considerado alto e
sujeito à vistoria prévia para concessão das licenças municipais.
§ 3º Definidas as atividades de alto risco, as demais serão consideradas de baixo risco e dispensadas de
vistorias prévias.
§ 4º Enquanto não cumprido o disposto nos § 2º deste artigo, serão consideradas as atividades de alto
risco ambiental ou sanitário relacionadas pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro, ou na sua falta,
aquelas classificadas por resolução do CGSIM.
§ 5º O chefe do Poder Executivo instituirá licenciamentos sanitários e ambientais simplificados para as
atividades de baixo risco com as seguintes características:
I - será adotada a base de dados dos sistemas desenvolvidos para emissão Alvará Rápido de que trata o
artigo 11 desta lei;
II - a comprovação prévia do cumprimento de exigências e restrições será substituída por declarações do
titular ou administrador da microempresa ou empresa de pequeno porte, sem prejuízo das
responsabilidades previstas em lei;
III - não impedirá a inscrição municipal no cadastro do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza –
ISS;
IV - abrangerá, inclusive, os produtores rurais pessoas físicas e os agricultores familiares.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 5º A localização e o funcionamento de estabelecimentos comerciais,
prestadores de serviços, industriais, agrícolas, pecuários e extrativistas, bem como de
sociedades, instituições e associações de qualquer natureza, pertencentes a quaisquer pessoas
físicas e jurídicas, no Município de Niterói, estão sujeitos ao licenciamento prévio, observado o
disposto na Lei 2.624/08 e nas demais legislações pertinentes.
Parágrafo único. O Alvará de Autorização Provisória será concedido temporariamente quando não
puderem ser satisfeitas todas as exigências para a obtenção do Alvará de Licença para
Localização.”

Seção II – Da Informação Prévia


(redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)

Art. 6º Os órgãos municipais envolvidos na abertura e fechamento de empresas, no âmbito de suas


atribuições, deverão manter à disposição dos usuários informações, orientações e instrumentos, de forma
integrada e consolidada, de modo a prover ao usuário certeza quanto à documentação exigível e quanto à
viabilidade do registro, inscrição ou licenciamento de estabelecimentos empresariais. (redação dada pela
Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
§ 1º Para atender o disposto no caput deste artigo, a administração pública municipal deverá instituir
mecanismos, de forma presencial e pela rede mundial de computadores, que permitam pesquisas prévias
às etapas de registro, inscrição ou licenciamento de estabelecimentos de empresários e de pessoas
jurídicas.
§ 2º As pesquisas prévias serão suficientes para o usuário ser informado sobre:
I - a descrição oficial do endereço de seu interesse e a possibilidade de exercício da atividade desejada
no local escolhido;
II - todos os requisitos a serem cumpridos para obtenção de licenças para autorizar o funcionamento de
estabelecimentos empresariais, segundo a atividade pretendida, o porte, o grau de risco e a localização;
III - da possibilidade de uso do nome empresarial de seu interesse.
§ 3º Os instrumentos de informação e de pesquisas prévias poderão ser vinculados aos sistemas
desenvolvidos pelo Comitê Gestor da REDESIM.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 6º A Administração Pública Municipal deverá criar um banco de dados
com informações, orientações e instrumentos à disposição dos usuários, de forma presencial e
pela rede mundial de computadores, de forma integrada e consolidada, que permitam pesquisas
prévias às etapas de registro ou inscrição, alteração e baixa de empresas, de modo a prover ao
usuário a certeza quanto à documentação exigível e quanto à viabilidade do registro ou da
inscrição.
Parágrafo único. O banco de dados a que se refere o caput poderá ser substituído por iniciativa
vinculada ao portal a ser criado pelo Comitê para Gestão da REDESIM.”
165

Seção III – Da Entrada Única


(redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)

Art. 7º Será assegurada a entrada única de dados cadastrais e de documentos, resguardada a


independência das bases de dados e observada a necessidade de informações por parte dos órgãos e
entidades que compartilham das informações cadastrais. (redação dada pela Lei nº 3.190, de
29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
§ 1º Para viabilizar as pesquisas prévias e a emissão de registros e licenças municipais, a Administração
Municipal poderá instituir mecanismos eletrônicos próprios ou utilizar os sistemas estaduais administrados
pela Junta Comercial do Rio de Janeiro ou pela Rede Nacional para Simplificação do Registro e da
Legalização de Empresas e Negócios – REDESIM.
§ 2º A Administração Pública Municipal também poderá:
I - utilizar as informações da base nacional cadastral única de empresas, mencionada na alínea “b” do
inciso II do artigo 8º da Lei Complementar Federal 123, de 2006, desde que preservadas a base de dados
municipais e a autonomia na definição das regras para comprovação do cumprimento de exigências nas
respectivas etapas do processo;
II - adotar o número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ, administrado pela Secretaria da
Receita Federal do Brasil, para identificação das empresas estabelecidas no Município, desde que
observados as peculiaridades de cada órgão municipal e o sigilo fiscal das operações dos contribuintes."
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 7º Deverão ser observados os demais dispositivos constantes da Lei
Complementar 123/06, da Lei nº 11.598/06 e das resoluções do Comitê para Gestão da REDESIM.”

Seção II - Entrada Única de Dados


(Seção revogada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)

Art. 8º Fica criada a “Sala do Empreendedor”, com as seguintes finalidades: (redação dada pela Lei nº
3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
I - disponibilizar aos interessados as informações necessárias à emissão da Inscrição Municipal e Alvará
de Funcionamento, mantendo-as atualizadas nos meios eletrônicos de comunicação oficiais;
II - orientar sobre os procedimentos necessários à regularização de registro e funcionamento bem como a
situação fiscal e tributária das empresas, no que diz respeito a Urbanismo, Meio Ambiente, Saúde,
Posturas e Tributos, observadas as respectivas competências;
III - reunir num mesmo local os diversos órgãos envolvidos no processo de abertura de empresas, tais
como: Receita Federal; Receita Estadual; Junta Comercial e Prefeitura, além de instituições de
cooperação e fomento, como SEBRAE, Sindicato dos Contabilistas, BNDES, Banco do Brasil e outros;
IV - objetivar a viabilidade de que o futuro microempreendedor individual possa obter, nas esferas federal,
estadual e municipal, todos os documentos necessários para a concessão do alvará inicial, sem qualquer
ônus ou trâmite burocrático;
IV - outras atribuições fixadas em regulamentos.
§ 1º Para a consecução dos seus objetivos na implantação da Sala do Empreendedor, a Administração
Municipal poderá firmar parceria com outras instituições públicas ou privadas, para oferecer orientação
sobre a abertura, funcionamento e encerramento de empresas, incluindo apoio na elaboração de plano de
negócios, pesquisa de mercado, orientação sobre crédito, associativismo e programas de apoio
oferecidos no Município.
§ 2º O Poder Executivo deverá implantar e regulamentar a Sala do Empreendedor.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 8º Será assegurada ao contribuinte entrada única de dados cadastrais
e de documentos, resguardada a independência das bases de dados e observada a necessidade
de informações por parte dos órgãos e entidades que compartilham das informações cadastrais.”

Seção IV – Do Trâmite Especial para o Microempreendedor


(redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)

Art. 9º O processo de legalização do Microempreendedor Individual, bem como as respectivas alterações


e baixas, deverão ter trâmite especial. (redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A
Tribuna, de 30/12/2015)
§ 1º O Chefe do Poder Executivo regulamentará o tramite especial para concessão de licenças e
inscrições municipais do microempreendedor individual segundo as normas emanadas do Comitê para
166

Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios -


REDESIM.
§ 2º Ressalvado o disposto na Lei Complementar nº 123/2006, ficam reduzidos a 0 (zero) todos os
custos, inclusive prévios, relativos à abertura, à inscrição, ao registro, ao funcionamento, ao alvará, à
licença, ao cadastro, às alterações e procedimentos de baixa e encerramento e aos demais itens
relacionados ao Microempreendedor Individual, incluindo os valores referentes a taxas, a emolumentos e
a demais contribuições relativas aos órgãos de registro, de licenciamento, sindicais, de regulamentação,
de anotação de responsabilidade técnica, de vistoria e de fiscalização do exercício de profissões
regulamentadas.
§ 3º Ficam isentos de taxas e outros valores relativos à fiscalização da vigilância sanitária, o agricultor
familiar e o microempreendedor individual.
§ 4º A No caso do Microempreendedor Individual, de que trata o art. 18-A da Lei Complementar 123/2006,
a cobrança associativa ou oferta de serviços privados relativos aos atos de que trata o § 2º deste artigo
somente poderá ser efetuada a partir de demanda prévia do próprio Microempreendedor Individual,
firmado por meio de contrato com assinatura autografa, observando-se que:
I - para emissão de boletos de cobrança, os bancos públicos e privados deverão exigir das instituições
sindicais e associativas autorização prévia específica a ser emitida pelo CGSIM;
II - o desrespeito ao disposto neste parágrafo configurará vantagem ilícita pelo induzimento ao erro em
prejuízo do Microempreendedor Individual, aplicando-se as sanções previstas em Lei.
§ 5º Na hipótese de não confirmação da condição de Microempreendedor Individual, a Secretaria de
Fazenda efetivará a cobrança dos tributos devidos, atualizados e com os acréscimos moratórios previstos
na legislação, mediante notificação de lançamento ao contribuinte, deferindo-lhe o prazo de 30 (trinta)
dias para pagamento e observando as regras de impugnação relativas ao processo administrativo fiscal
tributário."
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 9º Para atender o disposto no artigo anterior e simplificar os
procedimentos de registro e funcionamento de empresas no Município, fica criada a "Sala do
Empreendedor", com as seguintes finalidades:
I - disponibilizar aos interessados as informações necessárias à emissão da Inscrição Municipal e
Alvará de Funcionamento, mantendo-as atualizadas nos meios eletrônicos de comunicação
oficiais;
II - orientação sobre os procedimentos necessários para a regularização de registro e
funcionamento bem como situação fiscal e tributária das empresas, no que diz respeito a
urbanismo, meio ambiente, saúde, posturas e tributos, cada um com a sua respectiva
competência;
III - reunir num mesmo local os diversos Órgãos envolvidos no processo de abertura de empresas,
tais como: Receita Federal; Receita Estadual; Junta Comercial e Prefeitura, além de Instituições de
cooperação e fomento, como SEBRAE, Sindicato dos Contabilistas, BNDES, Banco do Brasil e
outros;
IV - objetivar a viabilidade de que o futuro Microempreendedor Individual possa obter, nas esferas
federal, estadual e municipal, todos os documentos necessários para a concessão do alvará
inicial, sem qualquer ônus ou trâmite burocrático;
V - outras atribuições fixadas em regulamentos.
§ 1º Para a consecução dos seus objetivos na implantação da "Sala do Empreendedor", a
Administração Municipal poderá firmar parceria com outras instituições públicas ou privadas, para
oferecer orientação sobre a abertura, funcionamento e encerramento de empresas, incluindo apoio
para elaboração de plano de negócios, pesquisa de mercado, orientação sobre crédito,
associativismo e programas de apoio oferecidos no Município.
§ 2º O Poder Executivo deverá implantar e regulamentar a "Sala do Empreendedor".

Seção III - Microempreendedor Individual - MEI


(Seção revogada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)

Seção V – Da Baixa Simplificada


(redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)

Art. 10. A baixa das inscrições e licenças municipais de microempreendedores individuais,


microempresas e empresas de pequeno porte ocorrerá independentemente do pagamento de débitos
167

tributários, taxas ou multas devidas pelo atraso na entrega das respectivas declarações nesses períodos,
observado que: (redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
I - a baixa referida não impedirá que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados impostos,
contribuições e respectivas penalidades decorrentes da falta de recolhimento ou da prática comprovada e
apurada em processo administrativo ou judicial de outras irregularidades praticadas pelos empresários,
pelas microempresas, pelas empresas de pequeno porte ou por seus titulares, sócios ou administradores;
Parágrafo único. A baixa deverá ser efetivada no prazo de 60 (sessenta) dias pelos órgãos
encarregados do licenciamento, sob pena de ser considerada presumida."
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 10. O processo de registro do Microempreendedor Individual de que
trata o inciso III do artigo 4º desta Lei deverá ter trâmite especial, opcional para o Empreendedor
na forma a ser disciplinada pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do
Registro e da Legalização de Empresas e Negócios.
§ 1º O órgão municipal que acolher o pedido de registro do Microempreendedor Individual deverá
utilizar formulários com os requisitos mínimos constantes do art. 968 da Lei nº 10.406, de 10 de
janeiro de 2002 - Código Civil, remetendo mensalmente os requerimentos originais ao órgão de
registro do comércio, ou seu conteúdo em meio eletrônico, para efeito de inscrição, na forma a ser
disciplinada pelo Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da
Legalização de Empresas e Negócios.
§ 2º Ficam reduzidos a 0 (zero) os valores referentes a taxas, emolumentos e demais custos
relativos à abertura, à inscrição, ao registro, ao alvará, à licença, ao cadastro e aos demais itens
relativos ao disposto neste artigo.
§ 3º Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto, poderá o
Município conceder Alvará de Autorização Provisória para o Microempreendedor Individual, para
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte:
I - instaladas em áreas desprovidas de regulação fundiária legal ou com regulamentação precária;
ou,
II - em residência do Microempreendedor Individual ou do titular ou sócio das Microempresas e
Empresas de Pequeno Porte, na hipótese em que a atividade não gere grande circulação de
pessoas.”

Seção IV - Disposições Gerais


(Seção revogada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)

CAPÍTULO III – DO ALVARÁ RÁPIDO


(redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)

Art. 11. Fica criado o Alvará Rápido para autorizar o funcionamento imediato de microempreendedores
que desenvolverem atividades consideradas de baixo risco, inclusive quando: (redação dada pela Lei nº
3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
I - instaladas em área ou edificação desprovidas de regulação fundiária e imobiliária, inclusive habite-se;
ou
II - em residência do Microempreendedor Individual, na hipótese em que a atividade não gere grande
circulação de pessoas.
§ 1º O Alvará Rápido terá validade de 180 (cento e oitenta) dias, prazo em que a Secretaria
Municipal de Fazenda deverá emitir o alvará definitivo, independentemente do requerimento do
interessado.
§ 2º O Alvará Rápido será cancelado se, no prazo de que trata o caput deste artigo, não forem cumpridos
os requisitos exigidos para concessão do alvará definitivo.
§ 3º Para emissão do Alvará Rápido, a administração municipal instituirá mecanismo eletrônico próprio
que funcione na rede mundial de computadores ou utilizará os sistemas desenvolvidos pelo Comitê
Gestor da REDESIM.
§ 4º O Alvará Rápido substitui o Alvará de Autorização Provisória previsto nos artigos 384 a 390 da Lei
municipal 2.624, de 2008.
§ 5º Fica autorizado o Poder Executivo a editar decreto fixando os requisitos a serem cumpridos pelo
Microempreendedor Individual para fins de conversão do alvará rápido para o definitivo, não se aplicando
para essa finalidade a Lei municipal nº 2.624, de 2008.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 11. A Secretaria Municipal de Fazenda deverá:
168

I - articular as competências próprias com os órgãos e entidades estaduais e federais com o


objetivo de compatibilizar e integrar seus procedimentos, de modo a evitar a duplicidade de
exigências e garantir a linearidade do processo;
II - adotar os procedimentos que tratam do processo de registro e de legalização de Empresários e
de pessoas jurídicas oriundos do Comitê para Gestão da Rede Nacional para a Simplificação do
Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Lei Complementar Federal nº 123/2006, art. 2º,
III e § 7º, na redação da Lei Complementar Federal nº 128/2008).
Parágrafo único. Os requisitos de segurança sanitária, controle ambiental e prevenção contra
incêndios, para os fins de registro e legalização de Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e
do Microempreendedor Individual, deverão ser simplificados, racionalizados e uniformizados
pelos entes e órgãos do Município, no âmbito de suas competências.”

Art. 12. A concessão de Alvará Rápido dependerá da prévia aprovação do Pedido de Viabilidade
realizado no sistema do Registro Mercantil Integrado – REGIN, de que trata a Lei Federal 11.598/2007.
(redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
§ 1º Na resposta ao Pedido de Viabilidade, deverão constar todos os requisitos a serem cumpridos para a
emissão de alvarás para autorizar o funcionamento do estabelecimento empresarial no Município de
Niterói.
§ 2º Na hipótese de indeferimento do Pedido de Viabilidade, o interessado será informado a respeito dos
fundamentos e orientado para adequação à exigência legal.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 12. O Poder Executivo regulamentará o funcionamento residencial de
pequenos estabelecimentos comerciais, industriais ou de prestação de serviços, cujas atividades
estejam de acordo com o Código de Posturas, Vigilância, Meio Ambiente e Saúde.”

CAPÍTULO IV - TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES


Seção I - Da Recepção na Legislação Municipal do SIMPLES NACIONAL

Art. 13. Fica recepcionado pela Legislação Tributária do Município o Regime Especial Unificado de
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e
pelo Microempreendedor Individual - SIMPLES NACIONAL instituído pela Lei Complementar Federal nº
123, de 14 de dezembro de 2006 e suas alterações, no que se refere: (redação dada pela Lei nº 3.190,
de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
I - à definição de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, abrangência, vedações ao regime, forma
de opção e hipóteses de exclusões;
II - às alíquotas, base de cálculo, apuração, recolhimento dos impostos e contribuições e repasse ao
erário do produto da arrecadação;
III - à fiscalização e aos processos administrativo-fiscal e judiciário pertinente;
IV - às normas relativas aos acréscimos legais, juros e multa de mora e de ofício, e imposição de
penalidades previstas pela Legislação Federal do Imposto de Renda;
V - ao Microempreendedor Individual – MEI;
VI - ao parcelamento dos débitos relativos ao Imposto sobre Serviços;
VII - à restituição e à compensação de créditos relativos ao Imposto sobre Serviços;
VIII - à comunicação eletrônica dos contribuintes.
§ 1º O recolhimento do tributo no regime de que trata este artigo não abrange às seguintes formas de
incidência do ISS, em relação às quais será observada a legislação aplicável às demais pessoas jurídicas
no Município:
I - substituição tributária ou retenção na fonte;
II - importação de serviços.
§ 2º Em relação ao ISS devido no Simples Nacional, serão desconsideradas as normas vigentes no
Município que prevejam a redução da base de cálculo ou de alíquotas ou outros fatores que alterem o
valor devido.
§ 3º A opção não impede a fruição de incentivos fiscais relativos a tributos não abrangidos pelo SIMPLES
NACIONAL.
§ 4º O Microempreendedor Individual - MEI recolherá o Imposto sobre Serviços na forma prevista nos
artigos 18-A, 18-B e 18-C da Lei Complementar Federal nº 123/2006.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 13. Fica recepcionado pela legislação tributária do Município o
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e pelo Microempreendedor Individual - SIMPLES
169

NACIONAL instituído pela Lei Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006 e suas
alterações, no que se refere:
I - à definição de Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, abrangência, vedações ao regime,
forma de opção e hipóteses de exclusões;
II - às alíquotas, base de cálculo, apuração, recolhimento dos impostos e contribuições e repasse
ao Erário do produto da arrecadação;
III - às obrigações fiscais acessórias, fiscalização, processo administrativo-fiscal e processo
judiciário pertinente;
IV - às normas relativas aos acréscimos legais, juros e multa de mora e de ofício, e imposição de
penalidades previstas pela legislação federal do Imposto de Renda;
V - à abertura e fechamento de empresas
VI - ao Microempreendedor Individual - MEI.
Parágrafo único. O recolhimento do tributo no regime de que trata este artigo, não se aplica às
seguintes incidências do ISS, em relação às quais será observada a legislação aplicável às demais
pessoas jurídicas:
I - em relação aos serviços sujeitos à substituição tributária ou retenção na fonte;
II - na importação de serviços.”

Art. 14. O Poder Executivo, por intermédio do seu órgão técnico competente, estabelecerá os controles
necessários para acompanhamento da arrecadação feita por meio do SIMPLES NACIONAL, bem como
do repasse do produto da arrecadação e dos pedidos de restituição ou compensação dos valores do
SIMPLES NACIONAL recolhidos indevidamente ou em montante superior ao devido. (redação dada pela
Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
§ 1º É vedado o aproveitamento de créditos tributários não apurados no SIMPLES NACIONAL, inclusive
de natureza não tributária, para extinção de débitos do SIMPLES NACIONAL.
§ 2º Os créditos do ISS devido no Simples Nacional não serão utilizados para extinguir outros débitos
para com a Fazenda Municipal, salvo por ocasião da compensação de ofício oriunda de deferimento em
processo de restituição ou após a exclusão da empresa do sistema simplificado.
§ 3º A compensação e a restituição de débitos do ISS apurados no SIMPLES NACIONAL subordinam-se
ao disposto nos §§ 6º a 8º e 12 a 14 do artigo 21 da Lei Complementar federal 123/2006.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 14. Na hipótese de os escritórios de serviços contábeis optarem por
recolher os tributos devidos no regime de que trata o artigo 12 desta Lei, o Imposto Sobre
Serviços devido ao Município será recolhido mediante valores fixos, conforme previsto na Lei nº
2.597/08 e suas alterações.
§ 1º Na hipótese do caput, os escritórios de serviços contábeis, individualmente ou por meio de
suas entidades representativas de classe, deverão promover atendimento gratuito relativo à
inscrição e à primeira declaração anual simplificada do Microempreendedor Individual - MEI,
podendo, para tanto, por meio de suas entidades representativas de classe, firmar convênios e
acordos com a União, os Estados, o Distrito Federal e o Município, por intermédio dos seus
órgãos vinculados.
§ 2º Na hipótese de descumprimento das obrigações de que trata o parágrafo anterior, o escritório
será excluído do SIMPLES NACIONAL, com efeitos a partir do mês subsequente ao do
descumprimento, na forma regulamentada pelo Comitê Gestor.

Art. 15. O parcelamento de débitos do ISS apurados no SIMPLES NACIONAL subordina-se ao disposto
nos §§ 15 a 18 e 20 a 24 do artigo 21 da Lei Complementar Federal 123/2006.
Parágrafo único. O Chefe do Poder Executivo poderá autorizar o parcelamento de débitos do ISS, não
inscritos em Dívida Ativa e não incluídos no lançamento unificado, observadas a legislação municipal e as
normas emanadas do Comitê Gestor do SIMPLES NACIONAL. (redação dada pela Lei nº 3.190, de
29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 15. O Poder Executivo, por intermédio do seu órgão técnico
competente, estabelecerá os controles necessários para acompanhamento da arrecadação feita
por meio do SIMPLES NACIONAL, bem como do repasse do produto da arrecadação e dos
pedidos de restituição ou compensação dos valores do SIMPLES NACIONAL recolhidos
indevidamente ou em montante superior ao devido.
Parágrafo único. A Procuradoria do Município poderá firmar Convênio com a Procuradoria Geral
da Fazenda Nacional para manter sob seu controle os procedimentos de inscrição em dívida ativa
170

municipal e a cobrança judicial do Imposto Sobre Serviços devidos por Microempresas e


Empresas de Pequeno Porte.”

Art. 16. A Procuradoria do Município poderá firmar convênio com a Procuradoria Geral da Fazenda
Nacional para manter sob seu controle os procedimentos de inscrição em dívida ativa Municipal e de
cobrança judicial do Imposto sobre Serviços de empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL. (redação
dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
§ 1º A Procuradoria Geral do Município e a Secretaria Municipal de Fazenda prestarão auxílio à
Procuradoria Geral da Fazenda Nacional ao contencioso judicial que incluir o ISS devido no SIMPLES
NACIONAL, na forma do artigo 41 da Lei Complementar Federal 123/2006.
§ 2º O Município, mediante convênio, poderá transferir a atribuição de julgamento do contencioso
administrativo fiscal ao Estado do Rio de Janeiro.
§ 3º Competirá à Secretaria Municipal de Fazenda regulamentar, exigir ou dispensar as obrigações
acessórias das microempresas e empresas de pequeno porte.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 16. Aplicam-se às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
submetidas ao Imposto Sobre Serviços, no que couberem, as demais normas previstas na
legislação municipal.
Parágrafo único. Poderão ser aplicados os incentivos fiscais municipais de qualquer natureza às
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte enquadradas na Lei Complementar Federal nº 123,
de 14 de dezembro de 2006, optantes ou não pelo SIMPLES NACIONAL.”

Seção II - Do Microempreendedor Individual - MEI

Art. 17. A Secretaria Municipal de Fazenda regulamentará as obrigações acessórias, observando que:
(redação dada pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
I - será obrigatória a emissão de documento fiscal nas vendas e nas prestações de serviços realizadas
pelo microempreendedor individual para destinatário cadastrado no Cadastro Nacional de Pessoas
Jurídicas (CNPJ), ficando dispensado desta emissão para o consumidor final e vedada a imposição de
custos para autorizar a respectiva impressão;
II - é vedada a exigência de obrigações tributárias acessórias relativas aos tributos apurados na forma do
Simples Nacional além daquelas estipuladas pelo CGSN e atendidas por meio do Portal do Simples
Nacional, bem como, o estabelecimento de exigências adicionais e unilaterais, exceto os programas de
cidadania fiscal.
III - o fornecimento de informações pelos microempreendedores individuais, microempresas e empresas
de pequeno porte, para o cumprimento de obrigações acessórias tributárias, será realizado em aplicativo
único e gratuito com interface no Portal do Simples Nacional;
§ 1º Enquanto não prescritos os prazos para cobrança dos tributos, serão mantidos em boa ordem e
guarda os documentos fiscais comprobatórios dos serviços tomados e prestados.
§ 2º Fica a Administração Tributária Municipal autorizada a firmar convênios com o Comitê Gestor do
SIMPLES NACIONAL para compartilhamento de informações fiscais dos contribuintes optantes e
estabelecidos no Município, na forma do artigo 37, inciso XXII da Constituição Federal.
§ 3º Exceto nos casos de fraude, resistência e embaraço à fiscalização, as multas pela falta ou incorreção
de obrigações acessórias, relativas ao ISS devido através do SIMPLES NACIONAL, serão reduzidas em
50% (cinquenta por cento), para as microempresas e empresas de pequeno porte, e em 90% (noventa
por cento) para os microempreendedores individuais.
§ 4º Na hipótese no parágrafo anterior, a redução ficará condicionada ao pagamento da multa no prazo
de 30 (trinta) dias, contados da respectiva notificação.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 17. O Microempreendedor Individual - MEI de que trata o inciso III do
artigo 4º desta Lei poderá recolher os impostos e contribuições abrangidas pelo SIMPLES
NACIONAL em valores fixos mensais, obedecidas as normas específicas previstas nos artigos 18-
A, 18-B e 18-C da Lei Complementar Federal nº 123/2006, na redação da Lei Complementar Federal
128/2008, e na forma regulamentada pelo Comitê Gestor.
Parágrafo único. Em relação ao disposto no caput deste artigo, o valor relativo ao ISS, caso o
Microempreendedor Individual - MEI seja contribuinte desse Imposto, será de R$ 5,00 (cinco reais),
independentemente da receita bruta por ele auferida no mês, não se aplicando a ele qualquer
isenção ou redução de base de cálculo relativa ao ISS, prevista na Lei Complementar nº 123/2006.”
171

OBS: ARTS. 18 A 56 OMITIDOS NESTA COLETÂNEA POR NÃO TRATAREM DE MATÉRIA


TRIBUTÁRIA.

CAPÍTULO XIII - DISPOSIÇÕES FINAIS

ART. 57. OBS: Redação atual omitida por não tratar de matéria tributária.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 57. Aplicam-se aos impostos e contribuições devidos pela
Microempresa e pela Empresa de Pequeno Porte, inscritas no SIMPLES NACIONAL, as normas
relativas aos juros e multa de mora e de ofício previstas para o Imposto de Renda, inclusive,
quando for o caso, em relação ao ISS, nos termos da Lei Complementar Federal nº 123/2006,
artigos 35 a 38, na redação da Lei Complementar 128/2008.”

Art. 58. O texto consolidado desta lei, bem como os respectivos regulamentos, serão mantidos na página
eletrônica da Prefeitura de Niterói, para consulta de qualquer interessado. (redação dada pela Lei nº
3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
Parágrafo único. O Chefe do Poder Executivo publicará, anualmente, até 30 de novembro, regulamento
consolidando o tratamento diferenciado, favorecido e simplificado concedido pelo Município às
microempresas e empresas de pequeno porte.
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 58. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, produzindo
efeitos a partir do primeiro dia do Exercício seguinte à promulgação desta Lei.”

Art. 59. O chefe do Poder Executivo regulamentará o disposto nesta Lei. (redação dada pela Lei nº
3.190, de 29/12/2015 - Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)
REDAÇÃO ANTERIOR: “Art. 59. Revogam-se as disposições em contrário.”

Art. 60. O Poder Executivo fará publicar no Diário Oficial, no mês de ______________, a íntegra da Lei,
com as alterações resultantes desta Lei Complementar. (incluído pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 -
Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)

Art. 61. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. (incluído pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 -
Pub. A Tribuna, de 30/12/2015)

Art. 62. Revogam-se as disposições em contrário. (incluído pela Lei nº 3.190, de 29/12/2015 - Pub. A
Tribuna, de 30/12/2015)

Prefeitura Municipal de Niterói, 18 de julho de 2011.


Jorge Roberto Silveira - Prefeito
172

LEI MUNICIPAL Nº 3.123, DE 29/12/2014 - Pub. 30/12/2014 - A Tribuna

Dispõe sobre anistia e remissão de multa e juros relativos aos


Tributos que menciona e inclui o artigo 87-A na Lei nº 2.597/08
– Código Tributário do Município de Niterói e dá outras
providências.

A Câmara Municipal de Niterói Decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a conceder anistia e remissão de multas e juros de créditos
tributários relativos ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, Imposto Sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana – IPTU e Taxa de Coleta Imobiliária de Lixo – TCIL, constituídos ou não, com
fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2011, inscritos ou não em Dívida Ativa, nas hipóteses e
condições estipuladas nesta lei.
§ 1º Ficam abrangidos por esta lei os créditos tributários relativos a multas e juros, constituídos ou não,
com fatos geradores ocorridos até a data de sua publicação, decorrentes do inadimplemento do Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS referente aos serviços descritos nos subitens 4.22 e 4.23 da
lista anexa à Lei 2597/08.
§ 2º O disposto neste artigo alcança os créditos tributários inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou
não, com ou sem interposição de embargos à execução.
§ 3º Excluem-se dos benefícios previstos nesta Lei, não integrando os créditos tributários mencionados
no caput, custas judiciais e demais ônus decorrentes da extinção processual a que alude o parágrafo
único do art. 2º.
§ 4º Consideram-se como créditos tributários constituídos os que foram objeto de:
I - Auto de Infração;
II - Notificação de Lançamento;
III - Confissão de Dívida.

Art. 2º Os benefícios previstos no art.1º só poderão ser concedidos se o contribuinte, dentro do prazo
improrrogável de 120 (cento e vinte) dias, a contar da data de regulamentação desta Lei, confessar
expressamente serem devidos todos os créditos tributários dos quais derivaram as multas e juros
previstos naquele artigo.
§ 1º Deverá o contribuinte especificar o montante na data da confissão, desistindo de qualquer
impugnação, recurso administrativo ou ação judicial a ele relativo e renunciando ao direito sobre o qual se
fundamentem tais litígios.
§ 2º O contribuinte deverá, no ato da confissão, anexar documento comprobatório da
desistência ou renúncia previstas no §1º deste artigo.

Art. 3º O benefício concedido nos termos do art. 1º será deferido ao sujeito passivo na seguinte
proporção do valor das multas e juros devidos:
I - 100% para o caso de pagamento à vista do valor do crédito principal;
II - 90% caso o crédito seja parcelado em até 12 (doze) vezes;
III - 80% caso o crédito seja parcelado em mais de 12 (doze) e até 36 (trinta e seis) vezes;
IV - 70% caso o crédito seja parcelado em mais de 36 (trinta e seis) vezes e até 48
(quarenta e oito) vezes;
V - 60% caso o crédito seja parcelado em mais de 48 (quarenta e oito) vezes e até 60
(sessenta) vezes;
VI - 40% caso o crédito seja parcelado em mais de 60 (sessenta) vezes e até 120 (cento e vinte).
§ 1º O parcelamento dos créditos tributários previstos no §1º do art. 1º desta lei está condicionado ao
pagamento de, no mínimo, 10% do valor total do crédito deduzido dos valores correspondentes aos juros
e multas anistiados ou remitidos.
§ 2º Os parcelamentos se submeterão ao regime de concessão previsto no Decreto
nº 11.643, de 20 de maio de 2014, salvo no que colidirem com o previsto nesta lei.
§ 3º O pedido de parcelamento efetuado pelo contribuinte constitui confissão de dívida, para todos os
efeitos desta lei e interrompe a prescrição, nos termos do inciso IV do art. 174 da Lei Federal nº 5.172, de
25 de outubro de 1966.
173

§ 4º O benefício previsto nesta lei será cancelado caso ocorra o inadimplemento de 02 (duas) cotas do
parcelamento realizado em decorrência deste artigo, restaurando-se o crédito anterior e prosseguindo-se
na cobrança, abatido o valor já pago até então.
§ 5º Qualquer parcelamento a ser concedido fora dos parâmetros constantes deste artigo deverá ter
anuência do Prefeito, precedida de justificativa devidamente fundamentada da Secretaria Municipal de
Fazenda.

Art. 4º A remissão e a anistia previstas nesta Lei não geram direito à restituição de qualquer quantia que
tiver sido paga.

Art. 5º No caso dos parcelamentos em curso, a remissão e a anistia somente incidirão sobre os créditos
tributários relativos às parcelas que ainda não tenham sido quitadas.

Art. 6º A remissão e a anistia previstas nesta Lei não geram direito adquirido e serão canceladas de
ofício, sempre que se apure que o beneficiado não satisfazia ou deixou de satisfazer as condições, não
cumpria ou deixou de cumprir os requisitos para a concessão do favor, cobrando-se o crédito acrescido
de multa e juros de mora, observado o disposto no parágrafo único do art. 172 e no parágrafo único do
art. 182, ambos da Lei Federal nº 5.172/66, de 25 de outubro de 1966.

Art. 7º No que se refere Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU e da Taxa de
Coleta Imobiliária de Lixo – TCIL, será, ainda, concedida, anistia e remissão de multas e juros sobre
eventuais diferenças decorrentes da atualização ou regularização cadastral.
Parágrafo único. Para o gozo do benefício, os contribuintes, assim definidos na forma do art. 9º da Lei
2597/08, devem promover a regularização, espontaneamente, no prazo
referido no art. 3º.

Art. 8º A retificação cadastral de que trata esta Lei terá efeitos exclusivamente fiscais, não caracterizando
aceite de obras ou qualquer outra forma de regularização do imóvel.

Art. 9º Fica incluído o artigo 87-A na lei 2.597/08, nos seguintes termos:

"Art. 87-A - O prestador dos serviços previstos nos subitens 4.22 e 4.23 recolherá o imposto com base em
valor estimado, correspondente a 20% (vinte por cento) da receita total auferida relativamente ao plano de
saúde por ele administrado."

Art. 10. O Prefeito poderá por Decreto, dispor sobre obrigações acessórias relativa a tributos municipais,
estabelecendo forma, prazo e condições para o seu cumprimento e o respectivo responsável.
§ 1º O documento que, nos termos do ato normativo previsto no caput, formalizar o cumprimento de
obrigação acessória, comunicando a existência de crédito tributário constituirá confissão de dívida e
instrumento hábil e suficiente para a exigência do referido crédito.
§ 2º Não pago no prazo estabelecido pela legislação, o crédito, corrigido monetariamente e acrescido dos
encargos legais, poderá ser imediatamente inscrito em dívida ativa, para efeito de cobrança executiva.
§ 3º A não apresentação dos documentos qualificados na forma do caput deste artigo sujeitará o infrator à
multa no valor de referência M10 da tabela constante do Anexo I da lei nº 2.597/08.

Art. 11. O Poder Executivo regulamentará o disposto nesta Lei.

Art. 12. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, em 29 de dezembro de 2014.


Rodrigo Neves - Prefeito
174

LEI Nº 3.368 DE 23 DE JULHO DE 2018 – Publicada originalmente em 24/07/2018 e republicada em


23/10/2018 por incorreção.

Regulamenta o processo de determinação e exigência de


créditos tributários do Município, o processo de consulta
sobre a aplicação da legislação tributária municipal e outros
processos que especifica sobre matérias administradas pela
Secretaria Municipal de Fazenda.

A Câmara Municipal de Niterói Decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

DISPOSIÇÃO PRELIMINAR

Art. 1º O processo de determinação e exigência de créditos tributários, o processo de consulta sobre a


aplicação da legislação tributária municipal e outros processos administrativos relativos às matérias de
competência da Secretaria Municipal de Fazenda - SMF serão regidos conforme o disposto nesta Lei.

TÍTULO I
DAS NORMAS GERAIS

CAPÍTULO I
DOS ATOS E DOS TERMOS PROCESSUAIS

Seção I
Dos Postulantes

Art. 2º O sujeito passivo da obrigação tributária, principal ou acessória, poderá postular pessoalmente ou
representado por terceiros, mediante procuração com poderes específicos e firma reconhecida.
Parágrafo único. Será admitida a apresentação de cópia da procuração devidamente autenticada, ou
cópia acompanhada do original, para que seja autenticada pelo servidor que a receber.

Art. 3º A sociedade de fato, o condomínio, o espólio, a massa falida e qualquer outro conjunto de
pessoas, coisas ou bens sem personalidade jurídica serão representados, para efeitos desta Lei, por
quem estiver na direção de suas atividades ou na administração de seus bens na data da prática do ato
processual.

Art. 4º As pessoas jurídicas representantes de classes, moradores, categorias econômicas ou


profissionais poderão postular nos casos em que buscarem orientação para assuntos de interesse de
seus representados, ressalvadas as hipóteses de sigilo fiscal previstas na legislação.

Seção II
Das Petições

Art. 5º As petições deverão ser dirigidas à autoridade ou ao órgão competente para praticar o ato e
apreciar a matéria.
Parágrafo único. O erro na indicação da autoridade ou do órgão competente não prejudicará o
recebimento e o encaminhamento da petição.

Art. 6º As petições e requerimentos em geral deverão conter:


I - nome do requerente, endereço, qualificação, número do CPF ou CNPJ e número da inscrição no
Cadastro do Município, quando for o caso;
II - a pretensão e seus fundamentos, expostos com clareza e precisão;
III - os meios de prova com os quais o interessado pretende demonstrar a procedência de suas
alegações;
IV - indicação, após a assinatura, do nome completo do signatário, do número e do órgão expedidor de
sua carteira de identidade;
175

V - endereço para recebimento de comunicações, intimações e notificações;


VI - telefone e endereço eletrônico;
VII – cópia do contrato social com a última alteração ou dos atos constitutivos, no caso de pessoa jurídica;
VIII – cópia do cartão do CNPJ, no caso de pessoa jurídica;
IX – cópia dos documentos pessoais de identificação (CPF e RG) da pessoa física ou do sócio
administrador ou do diretor, no caso de pessoa jurídica.
Parágrafo único. A petição que versar sobre o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana -
IPTU, Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis - ITBI, contribuições ou demais tributos cujo sujeito
passivo seja caracterizado em função de direito real sobre determinado imóvel deverá indicar o número
da inscrição imobiliária e o endereço do imóvel.

Art. 7º Qualquer alteração em dados constantes do artigo anterior deverá ser comunicada por escrito, no
prazo de 30 (trinta) dias, ao órgão por onde estiver tramitando o processo.

Art. 8º Na petição que tiver por finalidade a impugnação de valor exigido, o requerente, sempre que
possível, deverá declarar o valor que reputar correto.

Art. 9º Os documentos poderão ser apresentados por cópia reprográfica permanente, exigível a
conferência com o original no ato do recebimento ou a qualquer tempo, sendo vedada a utilização de
papel térmico ou de qualquer outro tipo que permita que a impressão se apague com o tempo.

Art. 10. Poderá ser apresentada cópia da petição para que seja devolvida autenticada e datada no ato ao
requerente como recibo de entrega.

Art. 11. A petição será indeferida de plano se manifestamente inepta ou quando a parte for ilegítima,
vedado a qualquer servidor recusar o seu recebimento.
§1º A petição será considerada manifestamente inepta quando:
I – não houver pedido ou causa de pedir;
II – a conclusão não decorrer logicamente da narração dos fatos;
III – o pedido for juridicamente impossível;
IV – cumular pedidos incompatíveis entre si; ou
V – apenas demonstrar inconformismo em relação ao ato ou decisão, sem atacar os fundamentos que se
pretende contestar.
§ 2º Constatado que a petição não preenche os requisitos deste artigo, a autoridade competente para o
julgamento ou para a instrução determinará ao requerente o suprimento da falta, concedendo-se, para
tanto, prazo não inferior a 3 (três) dias nem superior a 10 (dez) dias, a contar da correspondente
comunicação, sob pena de extinção e arquivamento do processo.

Art. 12. Será vedado reunir na mesma petição matérias referentes a tributos diversos, bem como
impugnações ou recursos relativos a diferentes lançamentos, autuações, decisões, imóveis ou sujeitos
passivos.
§1º Serão excluídas da vedação prevista no caput as matérias referentes a tributos diversos que possam
ser cobrados em conjunto.
§2º A critério dos titulares dos órgãos lançadores ou julgadores, poderão ser autuados ou reunidos em um
único processo as impugnações ou os recursos relativos a mais de um lançamento do mesmo tributo em
que seja parte um mesmo sujeito passivo, desde que os fundamentos de fato e de direito dos pedidos
sejam idênticos para todos os lançamentos questionados.
§3º Adotado o procedimento previsto no § 2º, deverá constar no processo quadro informativo contendo a
identificação pormenorizada dos pedidos formulados, assim como os respectivos resultados produzidos
no julgamento do litígio para cada lançamento questionado.
§4º A critério do titular do órgão que administra o tributo, será aplicado o disposto no § 2º aos
requerimentos em geral, desde que haja um único sujeito passivo e que os fundamentos de fato e de
direito dos pedidos sejam semelhantes.

Seção III
Da Forma
176

Art. 13. Os atos e termos processuais, quando a lei não prescrever forma própria, conterão somente o
indispensável à sua finalidade e serão lavrados sem espaços em branco, não devendo conter entrelinhas,
rasuras ou emendas não ressalvadas.
Parágrafo único. Os atos e termos processuais a que se refere o caput poderão ser encaminhados de
forma eletrônica ou apresentados em meio magnético ou equivalente, conforme disciplinado na legislação
tributária municipal.

Art. 14. O termo decorrente de atividade fiscalizadora será lavrado em livro fiscal, sempre que possível,
extraindo-se cópia para anexação ao processo.
Parágrafo único. Na hipótese em que não for lavrado em livro fiscal, o termo será lavrado em duas vias,
sendo uma anexada ao processo de ação fiscal e a outra entregue ao sujeito passivo sob fiscalização ou
ao seu preposto.

Art. 15. O processo será iniciado de ofício ou a requerimento da parte interessada e organizado em
ordem cronológica, com suas folhas numeradas e rubricadas.

Art. 16. O preparo do procedimento compete ao órgão incumbido de administrar o tributo sobre o qual
versar.
Parágrafo único. O órgão incumbido de administrar o tributo poderá delegar o preparo do procedimento
ao órgão geral constituído com essa finalidade.

Seção IV
Da Prática dos Atos

Subseção I
Do Local

Art. 17. Com exceção dos casos expressamente previstos nesta lei, os atos processuais serão lavrados
sem restrição de local, sendo perfeitamente admissíveis os expedientes praticados mediante
processamento eletrônico.

Subseção II
Dos Prazos

Art. 18. Os prazos serão contínuos, em dias corridos, com início e vencimento em dia de expediente
normal da Secretaria Municipal de Fazenda.
Parágrafo único. Na contagem dos prazos, será excluído o dia de início e incluído o de vencimento.

Art. 19. Salvo disposição legal específica, o prazo para a prática dos atos a cargo do interessado será de
30 (trinta) dias a contar da data da intimação ou da ciência da exigência.

Art. 20. Poderá a autoridade administrativa, de forma fundamentada e a requerimento do interessado,


conceder prorrogação do prazo definido no art.19, apenas uma vez e por igual período, se o interessado
provar que não praticou o ato por justa causa.
§1º Será considerada como justa causa o evento alheio à vontade do interessado e que o impediu de
praticar o ato por si ou por mandatário.
§2º Não será aplicado o disposto no caput aos prazos fixados para o pagamento do crédito tributário.
§3º A solicitação da prorrogação deverá ocorrer dentro do prazo fixado para a prática do ato.
§4º A prorrogação terá início no dia seguinte à data do término do prazo anterior.
§5º O pedido de prorrogação de prazo será decidido pela autoridade responsável por exigir ou analisar de
plano o ato a cargo do interessado.
§6º Será considerado como tacitamente prorrogado o prazo quando a decisão referida no § 4º não for
proferida no prazo de 5 (cinco) dias a contar do efetivo recebimento da petição.

Art. 21. Os prazos serão contados:


I - para servidores e autoridades, desde o efetivo recebimento do expediente ou, estando este em seu
poder, da data em que se houver concluído o ato processual anterior ou expirado o prazo para a prática
de ato a cargo do interessado;
177

II - para o sujeito passivo tributário, desde a ciência da exigência.

Art. 22. Estará sujeito à perempção o direito reclamado nos processos ou procedimentos iniciados por
requerimento do sujeito passivo se este, no prazo fixado na legislação tributária municipal, não cumprir
exigência que lhe tenha sido formulada.
Parágrafo único. Sempre que possível, a autoridade competente afastará a perempção referida no caput
e apreciará o mérito da petição do sujeito passivo com base nas informações disponíveis nos autos e em
outras que venha a apurar.

Seção V
Da Comunicação dos Atos

Subseção I
Dos Meios

Art. 23. A comunicação dos atos será efetuada por meio de intimação, notificação ou aviso.
§ 1º A intimação será utilizada para comunicar ao sujeito passivo uma obrigação de fazer ou de não fazer
em razão do poder de polícia da fiscalização.
§ 2º A notificação será utilizada para comunicar ao sujeito passivo quaisquer atos ou fatos que
reconheçam, instituam, modifiquem, restrinjam ou extingam seus direitos subjetivos ou que impliquem
lançamento de créditos tributários de sua responsabilidade.
§3º O aviso será utilizado para comunicação de qualquer ato ou fato de interesse da Administração que
não esteja compreendido nas previsões dos parágrafos anteriores.

Art. 24. A comunicação será feita:


I – pessoalmente e será comprovada com a assinatura do sujeito passivo, do seu mandatário ou do seu
preposto;
II – por via postal com aviso de recebimento no domicílio tributário eleito pelo sujeito passivo;
III – o domicílio eletrônico tributário do contribuinte; (Redação dada pela Lei nº 3.681 de 23 de
dezembro de 2021, publicada em A Tribuna em 24/12/2021, vigente a partir de 24/12/2021)
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 3.368 de 23 de julho de 2018, publicada em A
Tribuna em 24/07/2018, vigente de 22/10/2018 até 23/12/2021):
III - por envio para domicílio tributário eletrônico do sujeito passivo;
IV - por edital, quando resultar improfícuo um dos meios previstos nos incisos I a III do caput, quando o
sujeito passivo estiver com sua inscrição suspensa no cadastro fiscal, ou nos casos de aviso geral,
publicado:
a) na página da Secretaria Municipal de Fazenda na internet;
b) em dependência franqueada ao público nas dependências da Secretaria Municipal de Fazenda;
c) uma única vez, no veículo de comunicação oficial do Município;
§ 1º O responsável pela comunicação deverá efetuá-la inicialmente mediante apenas uma das formas
previstas nos incisos de I a III deste artigo à sua escolha, sem ordem de preferência, observado o
disposto no inciso IV deste artigo.
§ 2º Para fins de comunicação por meio das formas previstas nos incisos II e III, serão considerados
domicílios tributários do sujeito passivo:
I - o endereço de correspondência indicado na petição inicial ou em petição intercorrente constante dos
autos;
II - o endereço postal fornecido à administração tributária, para fins cadastrais; e
III - o domicílio eletrônico autorizado pelo sujeito passivo.
§ 3º A recusa do sujeito passivo, do seu mandatário ou do seu preposto em assinar a intimação ou a
notificação na hipótese prevista no inciso I do caput deste artigo não invalidará a comunicação, sendo a
assinatura suprida pela declaração de que o sujeito passivo recusou-se a assinar, que será feita por
escrito por servidor lotado no setor responsável pela emissão da intimação ou da notificação.
§ 4º A Secretaria Municipal de Fazenda poderá expedir atos complementares às normas previstas neste
artigo.

Subseção II
Do Momento
178

Art. 25. Será considerada como completa a comunicação:


I - na data da ciência do destinatário, se pessoal;
II - na data do recebimento da correspondência ou, se omitida a data, 15 (quinze) dias após a expedição
da comunicação, se por via postal;
III - após 15 (quinze) dias contados da data registrada no comprovante de encaminhamento da
comunicação para domicílio tributário eletrônico do sujeito passivo ou quando comprovar-se, de alguma
forma, o acesso do destinatário à comunicação por meio eletrônico, o que ocorrer primeiro;
IV - na data de sua publicação, se por edital.
§1º. Quando forem utilizadas mais de uma das formas previstas nos incisos I a III do art. 24, a
comunicação será considerada efetivada na data que for mais antiga entre as indicadas pela sistemática
prevista neste artigo.
§2º. Quando for utilizada uma das formas previstas nos incisos I a III em conjunto com o inciso IV do art.
24, a comunicação será considerada efetivada na data indicada pela sistemática prevista nos incisos I a
III deste artigo.

Seção VI
Das Nulidades

Art. 26. Serão nulos os atos, termos e decisões lavrados por pessoa incompetente ou com preterição do
direito de defesa.
§ 1º A nulidade de qualquer ato só prejudicará os atos posteriores que dele diretamente dependam ou
sejam consequência.
§ 2º Na declaração de nulidade, a autoridade indicará os atos alcançados e determinará as providências
necessárias ao prosseguimento ou solução do processo.
§ 3º Quando puder decidir o mérito em favor do sujeito passivo a quem aproveitaria a declaração de
nulidade, a autoridade julgadora não a pronunciará nem mandará repetir o ato, suprindo a nulidade.

Art. 27. As irregularidades, incorreções e omissões diferentes das referidas no artigo anterior não
importarão em nulidade e serão sanadas quando resultarem em prejuízo para o sujeito passivo, salvo se
este lhes houver dado causa ou quando não influírem na solução do litígio.

Art. 28. A nulidade será declarada pela autoridade competente para praticar o ato ou julgar a sua
legitimidade.

CAPÍTULO II
DO EXAME DE LIVROS E DE DOCUMENTOS

Art. 29. Para o efeito da legislação tributária, não serão aplicadas quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar livros, arquivos, documentos e papéis de efeitos
comerciais ou fiscais, dos empresários e das sociedades, ou da obrigação destes de exibi-los.
Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos
lançamentos neles efetuados serão conservados até que se opere a decadência do direito de a Fazenda
Pública constituir os créditos tributários a eles relativos ou até que ocorra a prescrição dos créditos
tributários decorrentes das operações a que se refiram.

Art. 30. Serão também passíveis de exame no mesmo prazo os documentos mantidos em arquivos
magnéticos ou assemelhados que tenham relação direta ou indireta com a atividade exercida pelo sujeito
passivo.

Art. 31. Os livros e documentos poderão ser examinados fora do estabelecimento do sujeito passivo,
desde que lavrado termo escrito de retenção pela autoridade fiscal, em que se especifiquem a
quantidade, a espécie, a natureza e as condições dos livros e documentos retidos.
Parágrafo único. Os originais dos livros e dos documentos retidos deverão ser devolvidos, mediante
recibo, salvo se constituírem prova da prática de ilícito penal ou tributário, hipótese em que permanecerão
retidos, extraindo-se cópia para entrega ao interessado.

Art. 32. Caracterizada resistência ou embaraço à fiscalização, ou ainda quando as circunstâncias ou a


quantidade de documentos não permitirem a identificação e conferência de arquivos e documentos no
179

local ou no momento em que forem encontrados, a autoridade fiscal encarregada de diligência ou


fiscalização poderá promover a lacração de móveis, caixas, cofres ou depósitos onde se encontrarem tais
arquivos e documentos.
Parágrafo único. O sujeito passivo e demais responsáveis serão previamente notificados para
acompanharem o procedimento de rompimento do lacre e de identificação dos elementos de interesse da
fiscalização.

Art. 33. O sujeito passivo usuário de sistemas de processamento de dados deverá manter documentação
técnica completa e atualizada do sistema suficiente para possibilitar sua auditoria, facultada a
manutenção em meio magnético, sem prejuízo da sua emissão gráfica quando solicitada.

Art. 34. As pessoas jurídicas que utilizarem sistemas de processamento eletrônico de dados para
registrar negócios e atividades econômicas ou financeiras, escriturar livros ou elaborar documentos de
natureza contábil ou fiscal deverão manter os respectivos arquivos digitais e sistemas pelo prazo de 6
(seis) anos, para disponibilização à Secretaria Municipal de Fazenda, quando por esta requisitados.
§ 1º A Secretaria Municipal de Fazenda poderá estabelecer prazo inferior ao previsto no caput, que
poderá ser diferenciado segundo o porte da pessoa jurídica.
§ 2º A Secretaria Municipal de Fazenda expedirá os atos necessários para estabelecer a forma e o prazo
em que os arquivos digitais e sistemas deverão ser apresentados.

Art. 35. Independentemente da realização do procedimento de fiscalização, previsto no Capítulo I, do


Título II, desta Lei, a autoridade administrativa poderá determinar a realização de diligências com a
finalidade de instruir processo administrativo ou para apuração de informações relacionadas ao sujeito
passivo.

CAPÍTULO III
DO DEVER DE PRESTAR INFORMAÇÕES

Art. 36. Os servidores lotados na Secretaria Municipal de Fazenda, no uso de suas atribuições legais,
poderão requisitar informações e esclarecimentos ao sujeito passivo ou a terceiros.
Parágrafo único. A obrigação a que se refere o caput não abrangerá a prestação de informações quanto
a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão de cargo,
ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

CAPÍTULO IV
DAS PROVAS

Art. 37. Serão hábeis para comprovar a verdade dos fatos todos os meios de prova admitidos em direito.
Parágrafo único. Serão inadmissíveis no processo administrativo as provas obtidas por meios ilícitos.

Art. 38. Os processos de ação fiscal e demais processos que objetivem o lançamento de crédito tributário
deverão estar instruídos com todos os termos, depoimentos, laudos e demais elementos de prova
indispensáveis à formalização do crédito ou à comprovação do ilícito, bem como o relatório das atividades
empreendidas durante o procedimento de fiscalização.

Art. 39. A escrituração mantida com observância das disposições legais fará prova a favor do sujeito
passivo dos fatos nela registrados e comprovados por documentos hábeis e idôneos segundo sua
natureza ou assim definidos em preceitos legais.
Parágrafo único. Será lícito à autoridade fiscal demonstrar, por todos os meios permitidos em direito, que
os lançamentos registrados pela escrituração a que alude o caput não correspondem à verdade dos fatos.

Art. 40. Caberá ao interessado a prova dos fatos que tenha alegado, sem prejuízo do dever atribuído ao
órgão competente para a instrução.

Art. 41. A pedido do interessado, a Administração proverá a obtenção dos documentos que mantém
arquivados ou das respectivas cópias e promoverá a sua juntada nos autos do processo.
180

TÍTULO II
DO PROCESSO DE DETERMINAÇÃO E EXIGÊNCIA DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS

CAPÍTULO I
DO PROCEDIMENTO DE FISCALIZAÇÃO

Seção I
Das Normas Gerais

Art. 42. O procedimento de fiscalização será iniciado pela intimação do sujeito passivo para que:
I - apresente ao agente fiscal as informações e documentos por ele exigidos;
II - permita a vistoria interna em imóvel relativo ao lançamento de crédito tributário.
§ 1º O início do procedimento de fiscalização excluirá a espontaneidade do sujeito passivo intimado para
o cumprimento das correspondentes obrigações tributárias.
§ 2º A intimação deverá ser cumprida:
I – em 5 (cinco) dias, a contar da ciência do sujeito passivo intimado, se os documentos ou livros
requisitados consistirem em obrigações instituídas pela legislação tributária ou comercial;
II – no prazo estabelecido pelo agente fiscal intimante e informado no corpo da intimação, não superior a
30 (trinta) dias, a contar da ciência do intimado, nos casos em que a intimação requerer o cumprimento de
obrigações diversas da apresentação dos documentos e livros mencionados no inciso I deste artigo.
§ 3º Os prazos fixados no parágrafo anterior poderão ser prorrogados por igual período uma só vez, a
critério do agente intimante.
§ 4º O procedimento de fiscalização será formalizado por meio de processo administrativo de ação fiscal.

Art. 43. O procedimento de fiscalização deverá estar concluído no prazo de 60 (sessenta) dias.
§ 1º O prazo fixado neste artigo poderá ser prorrogado, por igual período, sucessivamente, após
autorização do chefe imediato.
§ 2º A prorrogação de que trata o § 1º deverá ser cientificada ao sujeito passivo por meio de notificação
entregue antes do término do prazo original.
§ 3º A prorrogação do prazo começará a contar no dia útil seguinte à data do término do prazo anterior.
§ 4º A soma do período inicial acrescido das prorrogações não poderá ultrapassar 180 (cento e oitenta)
dias, salvo em casos excepcionais a critério do titular do órgão responsável pela fiscalização do tributo.
§ 5º O pagamento de tributo com vencimento anterior à data da intimação, feito após o início do
procedimento de fiscalização, extinguirá ou reduzirá apenas o crédito tributário principal, permanecendo
devida a multa fiscal, que deverá ser lançada de forma autônoma mediante auto de infração.

Seção II
Do Segundo Exame da Escrita

Art. 44. Somente será possível o segundo exame da escrita do contribuinte, em relação a um mesmo
exercício, mediante ordem escrita e fundamentada do superior hierárquico.

CAPÍTULO II
DO LANÇAMENTO

Seção I
Da Aplicação no Tempo das Normas Procedimentais Relativas ao Lançamento

Art. 45. Aplica-se ao lançamento a legislação que, posteriormente à ocorrência do fato gerador da
obrigação tributária, tenha instituído novos critérios de apuração ou processos de fiscalização, ampliado
os poderes de investigação das autoridades fiscais ou outorgado ao crédito tributário maiores garantias
ou privilégios, exceto, neste último caso, para o efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.

Seção II
Da Competência para Efetuar Lançamento
181

Art. 46. O lançamento de ofício do crédito tributário compete:


I - ao Fiscal de Tributos, quando a exigência do crédito tributário for formalizada em auto de infração; ou
II – à autoridade competente ou ao Fiscal de Tributos por ela designado, quando a exigência do crédito
tributário for formalizada em notificação de lançamento.
Parágrafo único. O servidor que verificar a ocorrência de infração à legislação tributária municipal e não
for competente para formalizar a exigência dela decorrente, comunicará o fato, em representação
circunstanciada, a seu chefe imediato para adoção das providências necessárias.

Seção III
Da Formalização

Subseção I
Das Disposições Gerais

Art. 47. A exigência do crédito tributário e a aplicação de penalidade isolada serão formalizadas em autos
de infração ou notificações de lançamento distintos para cada tributo ou penalidade.
§ 1º Aplicam-se ao auto de infração e à notificação de lançamento os mesmos procedimentos e prazos
previstos nos art. 24 e 25 desta Lei.
§2º Excluem-se da vedação prevista no caput as matérias referentes a tributos diversos que possam ser
cobrados em conjunto.

Subseção II
Do Auto de Infração e da Notificação de Lançamento

Art. 48. O auto de infração deverá conter:


I - a qualificação do autuado;
II - o local, a data e a hora da lavratura;
III - a descrição pormenorizada dos fatos;
IV - a disposição legal infringida e a penalidade aplicável;
V - a determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou impugná-la no prazo de 30 (trinta) dias,
contados da data da ciência; e
VI - nome, assinatura e número da matrícula do Fiscal de Tributos responsável pela autuação.

Art. 49. A notificação de lançamento deverá conter:


I - a qualificação do notificado;
II - a descrição dos fatos ou elementos que fundamentam o lançamento;
III - a disposição legal infringida e a penalidade aplicável, se for o caso;
IV - a determinação da exigência e a intimação para cumpri-la ou impugná-la no prazo legal, contado da
data da ciência; e
V - nome, assinatura, indicação de cargo ou função e número da matrícula da autoridade responsável
pela emissão da notificação.
Parágrafo único. A notificação de lançamento emitida por processamento eletrônico conterá
obrigatoriamente o nome, a identificação do cargo e a matrícula da autoridade responsável pelo
lançamento.

Subseção III
Da Alteração do Lançamento

Art.50. Será efetuado lançamento complementar nos casos:


I - em que seja aferível, a partir da descrição dos fatos e dos demais documentos analisados, que a
autoridade lançadora, no momento da formalização da exigência, apurou incorretamente algum dos
elementos indispensáveis à constituição do crédito tributário ou não incluiu na determinação do crédito
tributário matéria devidamente identificada;
II - em que forem constatados fatos novos, subtraídos ao conhecimento da autoridade lançadora e
relacionados aos fatos geradores objeto do lançamento, que impliquem modificação da exigência inicial.
§ 1º As hipóteses listadas nos incisos deste artigo não excluem lançamentos complementares realizados
com fundamento no art. 149 da Lei Federal nº 5.172/66 - Código Tributário Nacional - CTN.
182

§ 2º O lançamento de que trata o caput terá o objetivo de:


I – complementar o lançamento original; ou
II - substituir, total ou parcialmente, o lançamento original nos casos em que a apuração do quantum
devido, em face da legislação tributária aplicável, não puder ser efetuada sem a inclusão da matéria
anteriormente lançada.
§ 3º Será concedido prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ciência da intimação da exigência
complementar, para a apresentação de impugnação apenas no concernente à matéria modificada.
§ 4º O auto de infração ou a notificação de lançamento de que trata o caput devem ser objeto do mesmo
processo em que for tratado o auto de infração ou a notificação de lançamento complementados.
§ 5º O julgamento dos litígios referentes ao auto de infração ou à notificação de lançamento
complementares será realizado conjuntamente com o do auto de infração ou o da notificação de
lançamento complementados.

Seção IV
Das Medidas de Defesa do Crédito Tributário

Subseção I
Do Arrolamento de Bens e Direitos para Acompanhamento do Patrimônio do Sujeito Passivo

Art. 51. O arrolamento de bens e direitos do sujeito passivo será procedido quando o valor dos créditos
tributários do sujeito passivo for superior ao valor a ser fixado em ato do Secretário Municipal de Fazenda.
§ 1º Se o crédito tributário for formalizado contra pessoa física, no arrolamento devem ser identificados,
inclusive, os bens e direitos em nome do cônjuge, não gravados com a cláusula de incomunicabilidade.
§ 2º A partir da data da notificação do ato de arrolamento, mediante entrega de cópia do respectivo termo,
o proprietário dos bens e direitos arrolados, ao transferi-los, aliená-los ou onerá-los, deve comunicar o
fato à Secretaria Municipal de Fazenda.
§ 3º A alienação, oneração ou transferência, a qualquer título, dos bens e direitos arrolados, sem o
cumprimento da formalidade prevista no § 2º , autoriza o requerimento de medida cautelar fiscal contra o
sujeito passivo.
§ 4º O termo de arrolamento de que trata o § 2º será registrado independentemente de pagamento de
custas ou emolumentos:
I - no competente registro imobiliário, relativamente aos bens imóveis;
II - nos órgãos ou entidades, onde, por força de lei, os bens móveis ou direitos sejam registrados ou
controlados;
III - no Cartório de Títulos e Documentos e Registros Especiais do domicílio tributário do sujeito passivo,
relativamente aos demais bens e direitos.
§ 5º As certidões de regularidade fiscal expedidas deverão conter informações quanto à existência de
arrolamento.
§ 6º Liquidado o crédito tributário que tenha motivado o arrolamento antes do seu encaminhamento para
inscrição em dívida ativa do Município, a autoridade administrativa responsável pelo registro do respectivo
termo comunicará o fato ao órgão em que o termo foi registrado, para que sejam anulados os efeitos do
arrolamento.
§ 7º Liquidado ou garantido, nos termos da Lei Federal no 6.830/80, o crédito tributário que tenha
motivado o arrolamento, a comunicação de que trata o § 6º será feita pela autoridade competente da
Procuradoria Geral do Município.

Art. 52. O arrolamento recairá preferencialmente sobre bens e direitos suscetíveis de registro público,
com prioridade aos imóveis, e em valor suficiente para cobrir o montante do crédito tributário de
responsabilidade do sujeito passivo.
§ 1º O arrolamento somente poderá alcançar outros bens e direitos para fins de complementar o valor
referido no caput.
§ 2º Os bens constantes do arrolamento poderão ser substituídos, mediante prévia autorização do
Subsecretário competente.

Subseção II
Da Medida Cautelar Fiscal
183

Art. 53. A Procuradoria Geral do Município poderá instaurar procedimento cautelar fiscal após a
constituição do crédito, inclusive no curso da execução judicial da dívida ativa do Município.
Parágrafo único. O requerimento da medida cautelar independe da prévia constituição do crédito
tributário quando o sujeito passivo:
I – notificado pela Fazenda Pública para que proceda ao recolhimento do crédito tributário, colocar ou
tentar colocar seus bens em nome de terceiros;
II - alienar bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao órgão da Fazenda Pública
competente, nos casos previstos em lei.

Art. 54. Assim que tiver conhecimento das condutas relacionadas nos incisos I e II deste artigo ou
discriminadas em lei especial, a autoridade responsável pela administração do tributo a que se refere o
crédito tributário informará a Procuradoria Geral do Município para adoção da medida judicial tratada
nesta Subseção.

Seção V
Da Representação Fiscal para Fins Penais

Art. 55. A representação fiscal para fins penais relativa à infração penal contra a ordem tributária será
formalizada pelo Fiscal de Tributos que identificar indícios de ocorrência do fato típico e encaminhada ao
Subsecretário competente, que enviará os autos ao Ministério Público, na forma definida em ato do
Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 56. A Secretaria Municipal de Fazenda disciplinará os procedimentos necessários à execução do


disposto nesta Seção.

Seção VI
Da Representação para Fins Penais

Art. 57. Além dos casos de representação previstos na Seção V, os servidores em exercício na Secretaria
Municipal de Fazenda deverão comunicar a autoridade competente da respectiva área à qual estiver
vinculado, sempre que identificarem indícios de infração penal.

Art. 58. A autoridade competente remeterá a representação de que trata o caput ao Subsecretário
competente, que a encaminhará, no prazo de 10 (dez) dias contados do seu recebimento, ao Ministério
Público.

CAPÍTULO III
DA COBRANÇA ADMINISTRATIVA DO CRÉDITO TRIBUTÁRIO

Seção Única
Da Cobrança Amigável

Art. 59. O pagamento ou parcelamento do crédito tributário deverá ser feito no prazo de 30 (trinta) dias
contados da data da comunicação ao sujeito passivo, informando-o da constituição definitiva do crédito.
§1º Terminado o prazo de que trata o caput, a dívida será objeto de cobrança amigável por até 3 (três)
anos, observado o disposto no art.61.
§2º Após o período de cobrança amigável determinado no §1º sem que tenha havido pagamento ou
parcelamento do crédito tributário, este será inscrito em dívida ativa pela Procuradoria Geral do Município
para cobrança extrajudicial ou judicial.
§3º Relativamente aos créditos tributários cujo lançamento estiver relacionado a carnês de emissão anual
que não tenham sido objeto de impugnação, o prazo de cobrança amigável previsto no caput será
contado a partir do primeiro dia do ano subsequente ao do seu lançamento.
§ 4º No caso de impugnação parcial, o crédito tributário não contestado será cobrado em separado e isto
será informado no processo de cobrança original.

Art. 60. Os órgãos competentes pela administração e cobrança administrativa do crédito não remeterão à
Procuradoria Geral do Município os créditos tributários e não tributários com valor consolidado igual ou
inferior ao valor de referência A10 constante na tabela do Anexo I da Lei nº 2.597/08.
184

§ 1º O valor consolidado mencionado no caput será o valor originário atualizado somado aos encargos e
acréscimos legais ou contratuais vencidos até a data da apuração.
§ 2º Não se aplicará o disposto no caput quando o valor total dos créditos consolidados, tributários e não
tributários, devidos pelo mesmo sujeito passivo, for maior do que o valor de referência A10 constante na
tabela do Anexo I da Lei nº 2.597/08.

Art. 61. O Secretário Municipal de Fazenda expedirá normas complementares visando à implementação
de programas específicos para a cobrança dos créditos não remetidos à Procuradoria Geral do Município.

Art. 62. A extinção do crédito tributário pela prescrição deverá ser reconhecida de ofício.

CAPÍTULO IV
DA FASE LITIGIOSA

Seção I
Da Impugnação

Art. 63. A petição de impugnação do lançamento do crédito tributário ou do ato administrativo que
extinguiu ou modificou direito subjetivo do sujeito passivo dará início à fase litigiosa do procedimento e
deverá ser formalizada por escrito, instruída com os documentos em que se fundamentar e apresentada
no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ciência do lançamento ou do ato objeto da impugnação.
§ 1º Revogado pela Lei 3.682, publicada em 31/12/21.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 3.368, publicada em 24/07/18, vigente de 23/10/18 a
30/12/21): “§1º Nos casos em que o lançamento estiver relacionado à emissão de carnê anual para
o pagamento do imposto predial e territorial urbano e da taxa de coleta imobiliária de lixo, ou do
imposto sobre serviços de qualquer natureza incidente sobre os profissionais autônomos, a
petição de impugnação poderá ser apresentada até o dia 30 (trinta) de abril de cada ano.”
§ 2º A petição de impugnação apresentada fora do prazo será considerada intempestiva, não dará início à
fase litigiosa do procedimento e não comportará julgamento de mérito.
§ 3º No caso de pluralidade de sujeitos passivos, identificados quando da formalização da exigência,
todos deverão ser cientificados do lançamento ou do ato que extinguiu ou modificou seus direitos
subjetivos, com abertura de prazo para que cada um deles possa apresentar sua própria petição de
impugnação.
§ 4º Na hipótese do § 3º , o prazo para impugnação é contado, para cada sujeito passivo, a partir da data
em que cada um deles tiver sido cientificado do lançamento.
§5º O disposto no §3º não se aplicará às comunicações de lançamento do imposto predial e territorial
urbano e da taxa de coleta imobiliária de lixo, que poderão ser feitas, no endereço de cadastro do imóvel
ou naquele indicado para correspondência, para um único sujeito passivo dentre os coobrigados.
§ 6º Na hipótese de remessa da impugnação por via postal, será considerada como data de sua
apresentação a da respectiva postagem constante do aviso de recebimento.
§ 7º Na impossibilidade de se obter cópia do aviso de recebimento, será considerada como data da
apresentação da impugnação a constante do carimbo aposto pela Empresa Brasileira de Correios e
Telégrafos no envelope que contiver a remessa, quando da postagem da correspondência.
§ 8º No caso previsto no § 7º será anexado ao processo administrativo o referido envelope.
§ 9º Na hipótese do § 3º, a impugnação apresentada por um dos sujeitos passivos aproveitará aos
demais quanto à matéria que for comum a todos.

Art. 64. A impugnação mencionará:


I – o seu objeto, a autoridade julgadora a quem é dirigida e o número do auto de infração ou da
notificação de lançamento, se for o caso;
II - a qualificação do impugnante;
III - os motivos de fato e de direito em que se fundamenta, os pontos de discordância e as razões e
provas que possuir;
IV - as diligências ou perícias que o impugnante pretenda que sejam efetuadas, nos termos dos art. 70 a
72;
V - se a matéria impugnada foi submetida à apreciação judicial, devendo ser juntada cópia da petição;
§ 1º Será considerado como não formulado o pedido de diligência ou perícia que deixar de atender aos
requisitos previstos nos art. 70 a 72, observado o disposto no art. 6º, III, desta lei.
185

§ 2º Será defeso ao impugnante, ou a seu representante legal, empregar expressões injuriosas nos
escritos apresentados no processo, cabendo ao julgador, de ofício ou a requerimento do ofendido,
mandar riscá-las.
§ 3º O impugnante terá o ônus de provar o teor e a vigência do direito estrangeiro, estadual, ou de outro
município, que alegar como fundamento de suas razões, se assim o determinar o julgador.
§ 4º A prova documental será apresentada na impugnação, precluindo o direito de o impugnante
apresentá-la em outro momento processual, a menos que:
I - fique demonstrada a impossibilidade de sua apresentação oportuna, por motivo de justa causa;
II – faça referência a fato ou a direito superveniente; ou
III – seja destinada a contrapor fatos ou razões posteriormente trazidas aos autos.
§ 5º A juntada de documentos depois de apresentada a impugnação deverá ser requerida à autoridade
julgadora, mediante petição em que se demonstre, com fundamentos, a ocorrência de uma das condições
previstas no § 4º .
§ 6º Os documentos apresentados após proferida a decisão deverão ser anexados aos autos a fim de que
possam ser apreciados pela autoridade julgadora no caso de interposição de recurso.
§ 7º Constatado que a impugnação não preenche os requisitos deste artigo, a autoridade competente
para o julgamento ou para a instrução determinará ao requerente o suprimento da falta, concedendo-se,
para tanto, prazo não inferior a 3 (três) dias nem superior a 10 (dez) dias, a contar da correspondente
comunicação, sob pena de extinção e arquivamento do processo.

Art. 65. Será considerada como não impugnada a matéria que não tenha sido expressamente contestada
pelo impugnante.
Parágrafo único. Salvo as de ordem pública, não serão consideradas por ocasião do julgamento as
matérias não impugnadas.

Art. 66. Apresentada a petição de impugnação, os autos do processo administrativo serão encaminhados
à autoridade julgadora que, caso entenda necessário, solicitará ao servidor responsável pelo ato
impugnado que se manifeste sobre os fatos e fundamentos que o levaram à prática do ato, contestando,
se for o caso, a matéria contida na impugnação.
Parágrafo único. A manifestação prevista neste artigo será feita no prazo de 30 (trinta) dias a contar do
recebimento dos autos pelo servidor responsável.

Seção II
Do Julgamento - Disposições Gerais

Art. 67. No âmbito do processo administrativo tributário, será vedado aos órgãos de julgamento afastar a
aplicação ou deixar de observar tratado, convenção internacional, lei ou decreto, sob fundamento de
inconstitucionalidade.

Art. 68. O contencioso administrativo relativo ao Simples Nacional também se submeterá às regras
dispostas nesta lei para julgamento dos litígios tributários.

Art. 69. Terão prioridade no julgamento os processos em que estiverem presentes as circunstâncias de
crime contra a ordem tributária ou de elevado valor, este definido em ato do Secretário Municipal de
Fazenda, e, mediante requisição do interessado, aqueles em que figure como parte interveniente:
I - pessoa física com idade igual ou superior a 60 (sessenta) anos;
II - pessoa portadora de deficiência, física ou mental; e
III - pessoa portadora de tuberculose ativa, esclerose múltipla, neoplasia maligna, hanseníase, paralisia
irreversível e incapacitante, cardiopatia grave, doença de Parkinson, espondiloartrose anquilosante,
nefropatia grave, hepatopatia grave, estados avançados da doença de Paget (osteíte deformante),
contaminação por radiação, síndrome de imunodeficiência adquirida, ou outra doença grave, com base
em conclusão da medicina especializada, mesmo que a doença tenha sido contraída após o início do
processo.
§ 1º A pessoa interessada na obtenção do benefício, juntando prova de sua condição, deverá requerê-lo à
autoridade administrativa competente, que determinará as providências a serem cumpridas.
§ 2º Os processos administrativos cujos titulares tenham direito ao benefício previsto no caput receberão
identificação própria que evidencie o regime de tramitação prioritária, inclusive com indicação da
prioridade no sistema de protocolo informatizado.
186

Seção III
Das Diligências e das Perícias

Art. 70. A autoridade julgadora determinará, de ofício ou a pedido do impugnante, a realização de


diligências e de perícias, quando entendê-las necessárias para a apreciação da matéria litigada.

Art.71. O sujeito passivo deverá ser cientificado do resultado da realização de diligências e perícias
sempre que novos fatos ou documentos sejam trazidos ao processo, hipótese na qual deverá ser
concedido prazo de 30 (trinta) dias para manifestação.

Art. 72. A impugnação mencionará as diligências ou perícias que o sujeito passivo pretender que sejam
efetuadas e os motivos que as justifiquem, com a formulação de quesitos referentes aos exames
desejados; na solicitação de perícias, o impugnante deverá indicar o nome, o endereço e a qualificação
profissional de seu perito.
§ 1º Deferido o pedido de perícia, ou determinada de ofício a sua realização, será designado um servidor
para atuar como perito do Município e intimado o perito indicado pelo impugnante para que ambos
realizem os exames requeridos, devendo ser apresentados os respectivos laudos em prazo fixado
segundo o grau de complexidade dos trabalhos a serem executados.
§ 2º Será indeferido o pedido de diligência ou de perícia considerada desnecessária ou impraticável,
devendo o indeferimento, devidamente fundamentado, constar do texto da decisão.
§ 3º Os prazos para realização de diligências ou perícia poderão ser prorrogados, a juízo da autoridade
julgadora.

Seção IV
Do Julgamento em Primeira Instância

Subseção I
Da Competência

Art. 73. A autoridade julgadora decidirá, em primeira instância, a impugnação do lançamento do crédito
tributário ou do ato administrativo que extinguiu ou modificou direito subjetivo do sujeito passivo.

Subseção II
Da Decisão

Art. 74. A decisão conterá relatório resumido do processo, fundamentos legais e conclusão, devendo
referir-se, expressamente, ao auto de infração e notificação de lançamento objeto do processo, bem como
às razões de defesa suscitadas pelo impugnante contra a exigência.
Parágrafo único. A decisão poderá ser fundamentada em parecer técnico constante dos autos, desde
que nele constem os requisitos estabelecidos no caput.

Art. 75. Na decisão em que for julgada questão preliminar, sempre que possível, será também julgado o
mérito.

Art. 76. Na apreciação das provas, a autoridade julgadora formará livremente sua convicção.

Art. 77. As inexatidões materiais devidas a lapso manifesto e os erros de escrita ou de cálculo existentes
na decisão deverão ser corrigidos de ofício ou a requerimento do sujeito passivo, mediante a prolação de
uma nova decisão.
Parágrafo único. A correção de que trata este artigo poderá ocorrer a qualquer momento do processo
até a decisão final em âmbito administrativo.

Art. 78. A autoridade julgadora dará ciência da decisão ao sujeito passivo, intimando-o, quando for o
caso, a cumpri-la no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ciência, facultada a apresentação de
recurso voluntário no mesmo prazo.
187

Art. 79. Da decisão de primeira instância não caberá pedido de reconsideração.

Art. 80. A decisão será comunicada por quaisquer meios previstos no art. 24, isolada ou
cumulativamente.
Subseção III
Do Recurso de Ofício

Art. 81. A autoridade julgadora de primeira instância recorrerá de ofício ao Conselho de Contribuintes
sempre que a decisão exonerar, total ou parcialmente, o sujeito passivo do pagamento de tributo ou
outros encargos.
§ 1º O recurso será interposto mediante formalização na própria decisão.
§ 2º Sendo o caso de interposição de recurso de ofício e não tendo este sido formalizado, o servidor que
verificar o fato representará à autoridade julgadora, por intermédio de seu chefe imediato, no sentido de
que seja observada aquela formalidade.
§ 3º Não será aplicado o disposto no caput às decisões referentes a lançamentos cujo valor seja inferior
ao fixado em ato do Secretário Municipal de Fazenda ou quando houver prova inequívoca da inexistência
da infração.

Art. 81-A. O Presidente do Conselho recorrerá de ofício ao Secretário Municipal de Fazenda sempre que
o acórdão do Conselho de Contribuintes exonerar, total ou parcialmente, o sujeito passivo do pagamento
de tributo ou outros encargos.

Art. 82. Enquanto não decidido o recurso de ofício, a decisão a ele correspondente não será considerada
definitiva.

Subseção IV
Do Recurso Voluntário

Art. 83. O recurso voluntário suspenderá a exigibilidade do crédito tributário apenas em relação à parte
recorrida.

Art. 84. O recurso voluntário, total ou parcial, mesmo intempestivo, deverá ser encaminhado ao Conselho
de Contribuintes, que declarará sua intempestividade, se for o caso.

Seção V
Do Julgamento em Segunda Instância

Art. 85. O julgamento em segunda instância permanecerá regido pela Lei nº 2.228/05, salvo no que for
contrário ao estabelecido por esta Lei.

CAPÍTULO V
DA EFICÁCIA E DA EXECUÇÃO DAS DECISÕES

Art. 86. São definitivas, em âmbito administrativo, nos litígios tributários, as decisões:
I - de primeira instância, esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tenha sido interposto,
que não forem objeto de recurso de ofício; ou
II - de segunda instância, após a homologação do Secretário Municipal de Fazenda; ou
III – de terceira instância, após decisão do Secretário Municipal de Fazenda.
Parágrafo único Serão também definitivas as decisões na parte que não for objeto de recurso voluntário
ou não estiver sujeita a recurso de ofício.

Art. 87. O Prefeito poderá editar, revisar ou cancelar enunciado vinculante, mediante decreto, para tornar
obrigatória a aplicação de decisão final proferida na fase litigiosa, cujo conteúdo seja extensível a
situações similares, mediante solicitação, devidamente motivada, do Secretário Municipal de Fazenda.
Parágrafo único. A edição, revisão ou cancelamento do enunciado vinculante previsto neste artigo
dependerá de manifestação prévia da Procuradoria-Geral do Município.
188

Art. 88. Encerrado o processo administrativo tributário ou mediante decisão judicial, o valor do depósito
judicial ou extrajudicial será:
I - devolvido ao depositante pela instituição financeira em que foi feito o depósito, no prazo de 24 (vinte e
quatro) horas, contadas da hora da ciência da ordem da autoridade judicial ou administrativa competente,
quando a decisão judicial ou administrativa lhe for favorável ou na proporção em que o for; ou
II – convertido em pagamento definitivo, proporcionalmente à exigência do correspondente tributo,
inclusive seus acessórios, quando se tratar de decisão judicial ou administrativa favorável ao Município,
cessando, no caso de decisão em processo administrativo regulado por esta lei, a suspensão da
exigibilidade do crédito tributário.
Parágrafo único. No caso de decisão definitiva favorável ao sujeito passivo, este será exonerado de
ofício dos gravames decorrentes do litígio.

CAPÍTULO VI
DOS EFEITOS DAS AÇÕES JUDICIAIS

Seção I
Do Lançamento para Prevenir a Decadência

Art. 89. O lançamento para prevenir a decadência deverá ser efetuado nos casos em que existir a
concessão de medida liminar em mandado de segurança ou de concessão de medida liminar ou de tutela
provisória em outras espécies de ação judicial.

Art. 90. O lançamento de que trata esta Seção deverá ser regularmente notificado ao sujeito passivo com
o esclarecimento de que a exigibilidade do crédito tributário permanecerá suspensa, em face da medida
liminar ou tutela provisória concedida.

Art. 91. O lançamento de que trata esta Seção deverá seguir seu curso normal, com a prática dos atos
administrativos que lhe são próprios, exceto quanto aos atos executórios e inscrição em Dívida Ativa, que
aguardarão decisão judicial, ou, se for o caso, a perda da eficácia da medida liminar ou tutela provisória
concedida.

Seção II
Da Renúncia ou da Desistência ao Litígio nas Instâncias Administrativas

Art. 92. A existência ou propositura pelo sujeito passivo de ação judicial com o mesmo objeto do
lançamento importará em renúncia ou em desistência ao litígio nas instâncias administrativas.
Parágrafo único. O curso do processo administrativo, quando houver matéria distinta da constante do
processo judicial, terá prosseguimento em relação à matéria diferenciada.

CAPÍTULO VII
DA COBRANÇA ADMINISTRATIVA E JUDICIAL PELA PROCURADORIA GERAL DO MUNICÍPIO

Art. 93. A Procuradoria Geral do Município disciplinará a cobrança extrajudicial e judicial do crédito,
tributáro ou não tributário.

Art. 94. A Procuradoria Geral do Município poderá deixar de ajuizar ações ou execuções fiscais de
créditos, tributários ou não tributários, de valores consolidados inferiores a um valor mínimo que será
fixado por ato específico, considerado como inexpressivo ou antieconômico para a cobrança judicial da
dívida, desde que não superior ao equivalente a duas referências A100. (Redação dada pela Lei nº
3.605 de 30/06/2021, vigente a partir de 16/07/2021)
REDAÇÃO ORIGINAL: “Art. 94. A Procuradoria Geral do Município poderá deixar de ajuizar ações
ou execuções fiscais de créditos, tributários ou não tributários, de valores consolidados inferiores
a um valor mínimo não superior à referência A100 do Anexo I da Lei nº 2.597/08.” (Redação dada
pela Lei nº 3.368/2018, de 23/07/2018, vigente de 22/10/2018 até 15/07/2021)
Parágrafo único. Na hipótese de existência de vários débitos de um mesmo devedor inferiores ao limite
fixado no caput que, consolidados por identificação de inscrição cadastral na Dívida Ativa, superarem o
referido limite, deverá ser ajuizada uma única execução fiscal.
189

Art. 95. Poderão ser arquivados, sem baixa na distribuição, mediante requerimento do Procurador do
Município, os autos das execuções fiscais de débitos inscritos como Dívida Ativa do Município ou por ele
cobrados, de valor igual ou inferior ao fixado na forma do art. 94 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº
3.605 de 30/06/2021, vigente a partir de 16/07/2021)
§1º No caso de reunião de processos contra o mesmo devedor, na forma do art. 28 da Lei Federal nº
6.830/80, para os fins de que trata o limite indicado no caput deste artigo, será considerada a soma dos
débitos das inscrições reunidas. (Redação dada pela Lei nº 3.605 de 30/06/2021, vigente a partir de
16/07/2021)
§2º (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 3.605 de 30/06/2021, vigente a partir de 16/07/2021)
REDAÇÃO ORIGINAL: “Art. 95. Poderão ser arquivados, sem baixa na distribuição, mediante
requerimento do Procurador do Município, os autos das execuções fiscais de débitos inscritos
como Dívida Ativa do Município ou por ele cobrados, de valor consolidado igual ou inferior a
referência A100 do Anexo I da Lei nº 2.597/08.
§ 1º Os autos de execução a que se refere este artigo serão reativados quando os valores dos
débitos ultrapassarem os limites indicados.
§ 2º No caso de reunião de processos contra o mesmo devedor, na forma do art. 28 da Lei Federal
no 6.830/80, para os fins de que trata o limite indicado no caput deste artigo, será considerada a
soma dos débitos consolidados das inscrições reunidas.” (Redação dada pela Lei nº 3.368/2018,
de 23/07/2018, vigente de 22/10/2018 até 15/07/2021)

Art. 96. A Procuradoria Geral do Município poderá estabelecer os critérios para a aplicação dos
consectários e encargos para a cobrança administrativa dos créditos, tributários ou não tributários, não
ajuizados.

Art. 97. A adoção das medidas previstas neste Capítulo não afastará a incidência de atualização
monetária, multa, juros de mora e não elide a exigência de prova da quitação para com a Fazenda
Municipal, quando exigida em lei.

TÍTULO III
DOS OUTROS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS

CAPÍTULO I
DO PROCESSO DE CONSULTA

Seção I
Da Legitimidade para Formular Consulta

Art. 98. O sujeito passivo poderá formular consulta sobre a aplicação da legislação tributária em relação a
fato determinado, mediante petição com o seguinte conteúdo mínimo:
I – a descrição completa e exata do fato sobre o qual versa; e
II – os documentos comprobatórios do fato sob consulta e necessários para o exame da matéria.
Parágrafo único. A consulta de que trata o caput também é facultada aos órgãos da administração
pública e às entidades representativas de categorias econômicas ou profissionais.

Seção II
Dos Efeitos da Consulta

Art. 99. Nenhum procedimento fiscal será instaurado, relativamente à espécie consultada, contra o sujeito
passivo alcançado pela consulta, a partir da apresentação da consulta até o 30º (trigésimo) dia
subsequente à data da ciência da decisão que lhe der solução definitiva.
§ 1º A apresentação da consulta:
I - não suspende o prazo para recolhimento de tributo antes ou depois da data de apresentação; e
II - não impede a instauração de procedimento fiscal para fins de apuração da regularidade do
recolhimento de tributos e da apresentação de declarações.
190

§ 2º No caso de consulta formulada por entidade representativa de categoria econômica ou profissional,


os efeitos referidos neste artigo só alcançam seus associados ou filiados depois de cientificada a entidade
consulente da decisão.

Art. 100. Em se tratando de consulta eficaz e formulada antes do vencimento do débito, não incidirão
encargos moratórios desde seu protocolo até o trigésimo dia subsequente à data da ciência de sua
solução.
Seção III
Da Ineficácia da Consulta

Art. 101. A consulta não produzirá qualquer efeito e será indeferida de plano quando:
I – estiver em desacordo com o disposto no art. 98 desta Lei;
II – for formulada por quem tiver sido intimado a cumprir obrigação relativa ao fato objeto da consulta;
III – for formulada por quem estiver sob procedimento fiscal iniciado para apurar fatos que se relacionem
com a matéria consultada;
IV - o fato já houver sido objeto de decisão anterior, ainda não modificada, proferida em consulta ou litígio
em que tenha sido parte o consulente;
V - o fato estiver disciplinado em ato normativo, publicado antes de sua apresentação;
VI - o fato estiver definido ou declarado em disposição literal de lei;
VII - o fato for definido como crime ou contravenção penal; e
VIII - não contiver os elementos necessários à sua solução, salvo se a inexatidão ou omissão for
escusável, a critério da autoridade julgadora.
Seção IV
Da Solução da Consulta

Art. 102. Os processos administrativos de consulta serão solucionados em instância única, não cabendo
recurso nem pedido de reconsideração da solução da consulta.

Art. 103. Caberá recurso para a autoridade superior do despacho que declarar a ineficácia da consulta
com fundamento no art. 101.

Art. 104. Na solução da consulta serão observados os atos administrativos expedidos pelas autoridades
competentes relativos à matéria consultada.

Art. 105. O Secretário Municipal de Fazenda, conforme o caso, dará caráter normativo à decisão do
processo de consulta, publicando-a juntamente com a sua fundamentação, no veículo de comunicação
dos atos oficiais do Município.

CAPÍTULO II
DOS PROCESSOS DE RECONHECIMENTO DE DIREITO CREDITÓRIO

Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 106. A decisão a respeito dos processos de que trata este Capítulo será proferida pela autoridade
competente definida em ato normativo do Secretário Municipal de Fazenda.

Seção II
Do Processo de Compensação

Subseção I
Da Compensação

Art. 107. O sujeito passivo que apurar crédito tributário passível de restituição ou de ressarcimento
poderá utilizá-lo na compensação de débitos relativos ao mesmo ou a outros tributos.
§ 1º Será vedada a compensação mediante o aproveitamento de tributo, objeto de contestação judicial
pelo sujeito passivo, antes do trânsito em julgado da respectiva decisão judicial.
191

§ 2º A compensação de que trata o caput será requerida por meio de processo, protocolado na Secretaria
Municipal de Fazenda, no qual constarão informações relativas aos créditos e débitos a serem
compensados.

Subseção II
Dos Efeitos do Processo de Compensação

Art. 108. A declaração do sujeito passivo formulada nos autos do processo de compensação constituirá
confissão de dívida, sendo instrumento hábil e suficiente para a exigência dos débitos a serem
compensados.

Art. 109. Não deferida a compensação, a autoridade administrativa deverá cientificar o sujeito passivo e
intimá-lo a efetuar, no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ciência do ato que não a deferiu, o
pagamento dos débitos arrolados.

Art. 110. Não efetuado o pagamento no prazo previsto no art. 109, o débito poderá ser encaminhado à
Procuradoria Geral do Município para cobrança extrajudicial ou judicial do crédito.

Seção III
Dos Processos de Restituição

Art. 111. A restituição do indébito tributário será feita por meio de requerimento que se processará de
acordo com o disposto nesta seção.

Art. 112. O pedido de restituição deverá ser apresentado por meio de formulário próprio, observado o
disposto no art. 6º desta Lei, e instruído com os seguintes documentos:
I - cópia do comprovante de pagamento das guias de recolhimento com a reprodução legível, frente e
verso, da autenticação bancária e do valor recolhido e, quando for o caso, documento emitido pelo caixa
eletrônico ou similar da instituição financeira onde o pagamento foi efetuado;
II - dados bancários do credor, se houver, para depósito em sua conta corrente quando do deferimento da
restituição;
III - cópia do respectivo ato decisório quando o pedido de restituição se fundamentar em decisões
administrativas ou judiciais.

Seção IV
Da Compensação de Ofício

Art. 113. A Secretaria Municipal de Fazenda, antes de proceder à restituição de tributos, deverá verificar
se o sujeito passivo é devedor de tributos municipais.

Art. 114. Existindo débito em nome do sujeito passivo, o valor da restituição será compensado, total ou
parcialmente, com o valor do débito porventura existente.

Seção V
Da Utilização de Indébito para Amortização de Créditos

Art. 115. O procedimento de utilização de indébitos para amortização de créditos tributários vincendos
obedecerá, no que couber, às normas previstas para a compensação.

Art. 116. Os créditos do sujeito passivo decorrentes de tributo pago indevidamente poderão ser
amortizados nos meses subsequentes com a homologação por parte do Fisco Municipal.

Seção VI
Disposições Complementares

Art. 117. Da decisão que indeferir o pedido de compensação, restituição ou amortização não caberá
pedido de reconsideração, cabendo recurso, no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência da decisão, à
autoridade determinada em ato normativo do Secretário Municipal de Fazenda.
192

Art. 118. A Secretaria Municipal de Fazenda disciplinará o disposto neste Capítulo, inclusive quanto à
fixação de critérios de prioridade para apreciação de processos.

CAPÍTULO III
DOS PROCESSOS DE RECONHECIMENTO E DE SUSPENSÃO DE IMUNIDADE, CANCELAMENTO
DE ISENÇÃO E DE DEMAIS BENEFÍCIOS FISCAIS

Seção I
Da Solicitação de Benefício Fiscal e do Reconhecimento de Imunidade Tributária

Art. 119. As solicitações de benefícios fiscais previstos em leis municipais ou de reconhecimento de


imunidade tributária deverão ser formalizadas através de requerimento, citando o dispositivo
constitucional ou legal pelo qual se considera amparado e, ainda, conforme o caso, acompanhado dos
seguintes documentos atualizados:
I – nos casos de imunidade tributária previstos no art.150, inciso VI, da Constituição Federal:
I- cópia dos atos constitutivos e respectivas alterações devidamente registradas no órgão competente;
b) cópia da ata da assembleia que elegeu a última diretoria da entidade;
c) cópias de outros documentos comprobatórios exigidos pela legislação ou solicitados pela autoridade
competente para examinar o pedido.
II – no caso da imunidade prevista no art. 156, § 2º, inciso I, da Constituição Federal:
a) cópia dos atos constitutivos e respectivas alterações devidamente registradas no órgão competente;
b) cópias dos balanços patrimoniais relativos ao período no qual deve ser examinada a preponderância
das atividades do adquirente;
c) cópias das demonstrações de resultado do exercício (com as contas de receitas operacionais
expandidas) ou documento equivalente em que constem as receitas e despesas dos últimos cinco
exercícios;
d) no caso de incorporação, cisão e fusão de sociedade anônima, o protocolo de justificação de
incorporação registrado na Junta Comercial e o laudo de avaliação dos imóveis envolvidos na transação;
e) cópias de outros documentos comprobatórios exigidos pela legislação ou solicitados pela autoridade
competente para examinar o pedido.
III – nos casos de isenção e dos demais benefícios fiscais, cópias dos documentos comprobatórios do
atendimento dos requisitos legais necessários para a fruição do benefício ou solicitados pela autoridade
competente para examinar o pedido.

Art. 120. A critério do órgão competente da Secretaria Municipal de Fazenda, as entidades beneficiadas
por isenção ou imunidade poderão ser fiscalizadas periodicamente a fim de se verificar a continuidade do
cumprimento dos requisitos exigidos para o benefício fiscal, das obrigações acessórias e dos
recolhimentos dos tributos na condição de responsável tributário.

Art. 121. Os pedidos de reconhecimento de imunidade e isenção serão decididos pela autoridade
competente determinada em ato normativo do Secretário Municipal de Fazenda.

Seção II
Da Suspensão da Imunidade e do Cancelamento da Isenção

Art. 122. No caso de descumprimento dos requisitos exigidos para o benefício fiscal, das obrigações
acessórias e das obrigações principais na condição de responsável tributário, será procedido de ofício o
lançamento do imposto devido, se houver, sem prejuízo do direito de defesa por parte da entidade, que
será notificada da suspensão.
§ 1o A notificação da suspensão ou do cancelamento conterá relato dos fatos determinantes e indicará o
período a que ela se refere.
§ 2º A entidade poderá impugnar a notificação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da ciência,
apresentando as alegações e provas que entender necessárias.
§ 3º A impugnação relativa à suspensão da imunidade ou ao cancelamento da isenção obedecerá às
demais normas reguladoras do processo administrativo tributário, especialmente o disposto no Capítulo IV
do Título II desta Lei.
§ 4º A impugnação e o recurso apresentados pela entidade não suspenderão a eficácia da notificação.
193

§ 5º Caso seja lavrado auto de infração, as impugnações e os recursos contra a notificação e contra a
exigência do crédito tributário podem ser reunidos em um único processo, devendo as decisões
respectivas às matérias litigadas ser objeto de uma única decisão.

Art. 123. A suspensão da imunidade e o cancelamento da isenção ou do benefício fiscal serão aplicados
em relação a todo o ano-calendário em que for constatada a irregularidade que lhe deu causa.
Parágrafo único. Quando a suspensão da imunidade ou o cancelamento da isenção tiver relação
exclusiva com o IPTU e com a taxa de coleta imobiliária de lixo e for motivada por fato ou situação relativa
a imóvel, o efeito da suspensão ou cancelamento alcançará apenas os fatos geradores posteriores à
ocorrência do fato ou situação que lhe deram origem.

Art. 124. O titular do órgão competente pela ação fiscal que resultar na suspensão da imunidade noticiará
a ocorrência à autoridade competente, que dará ciência do ato às demais autoridades encarregadas da
administração de outros tributos da Secretaria Municipal de Fazenda.

Art. 125. Após o decurso do prazo para impugnação ou, caso a notificação seja impugnada, após a
decisão definitiva pela suspensão da imunidade ou cancelamento da isenção, a autoridade competente
remeterá cópia da notificação aos órgãos responsáveis pela fiscalização de tributos de competência do
Estado e da União.

CAPÍTULO IV
DA REVISÃO DE ESTIMATIVA DO ISS

Art. 126. O contribuinte submetido ao regime de estimativa da base de cálculo do ISS poderá solicitar
revisão no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data em que tiver ciência do ato.
§ 1º O pedido de revisão de que trata este artigo será decidido pelo titular do órgão competente pela
fiscalização tributária.
§ 2º O pedido de que trata o § 1º não terá efeito suspensivo e mencionará, obrigatoriamente, o valor que
o contribuinte reputar justo e os elementos para sua aferição.
§ 3º Julgado procedente o pedido de revisão, a diferença a maior, recolhida na pendência da decisão,
será aproveitada nos pagamentos seguintes ou restituída ao contribuinte, se for o caso.

Art. 127. O contribuinte poderá interpor recurso da decisão relativa ao pedido de revisão de estimativa no
prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência da decisão recorrida, para a decisão final da autoridade
hierarquicamente superior.

Art. 128. O titular do órgão lançador do tributo poderá rever de ofício a estimativa mediante procedimento
regular que conste os elementos que fundamentem a apuração do valor da base de cálculo estimada.

CAPÍTULO V
DA REVISÃO DO VALOR VENAL DE IMÓVEIS

Art. 129. O procedimento administrativo de revisão do valor venal de imóvel para os efeitos do IPTU será
desenvolvido na forma deste Capítulo, sem prejuízo da aplicação das demais normas desta lei.
§ 1º Não integram o procedimento de que trata este Capítulo os expedientes que objetivem a alteração do
valor venal de imóvel como decorrência da revisão dos respectivos elementos cadastrais que sejam parte
dos critérios técnico-legais de sua definição.
§ 2º Consideram-se critérios técnico-legais aqueles previstos expressamente em lei que orientaram a
indicação do valor venal do imóvel originalmente fixado.

Art. 130. O procedimento para revisão do valor venal de imóvel se inicia por meio de petição protocolada
após ciência do valor indicado para a base de cálculo do imposto.
§ 1º O pedido de revisão deverá ser acompanhado de documentos e demais elementos de prova que
atestem a incorreção do valor lançado pela autoridade administrativa, ficando dispensados desta
exigência os pedidos de revisão de valor venal de imóveis cujo valor venal lançado seja igual ou inferior
ao valor de referência IS disposto no Anexo I da Lei nº 2.597/08.
194

§ 2º A petição instruída com as informações necessárias à perfeita identificação do imóvel será


apresentada ao órgão responsável pela administração do tributo.

Art. 131. Protocolada a petição, o processo administrativo será encaminhado ao órgão técnico para
instrução dos autos visando a subsidiar a decisão.
Parágrafo único. Os critérios técnicos adotados que subsidiarão a decisão prevista no caput serão
dispostos em ato do Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 132. Compete à autoridade responsável pela administração do tributo decidir sobre o pedido de
revisão do valor indicado para a base de cálculo do imposto.

Art. 133. Da decisão da autoridade competente que não acolher o pedido de revisão de valor venal do
imóvel caberá recurso no prazo de 30 (trinta) dias, contados da ciência dessa decisão, para julgamento
pelo Conselho de Contribuintes.

Art.134. Aplicam-se ao pedido de revisão do valor venal do IPTU as regras do recurso de ofício cabíveis à
impugnação de lançamento.
§1º Os pedidos de revisão de valor venal do IPTU apresentados até 30 (trinta) de abril serão recebidos
com efeito de impugnação do lançamento, alcançando o imposto referente ao exercício e suspendendo
sua exigibilidade até a constituição definitiva do crédito tributário.
§2º São aplicáveis, no que couberem, as disposições dos art. 81, 81-A e 82 desta Lei ao recurso de ofício
interposto no caso de revisão do valor venal de imóvel.
CAPÍTULO VI
DA REVISÃO DOS ELEMENTOS CADASTRAIS DO IMÓVEL

Art. 135. O procedimento administrativo de revisão de elementos cadastrais que interferem na apuração
da base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana e dos demais tributos e
contribuições administrados pelo órgão competente desse imposto será desenvolvido na forma deste
Capítulo.

Art. 136. Não serão passíveis de revisão, de acordo com o procedimento traçado neste Capítulo, os
valores atribuídos em lei ao valor do metro linear de testada e os índices atribuídos aos fatores de
correção previstos na legislação.

Art. 137. A existência de Notificação de Lançamento, Auto de Infração ou o pagamento, total ou parcial,
dos tributos não obstam a revisão prevista neste Capítulo.

Art. 138. Revogado pela Lei 3.682, publicada em 31/12/21.


REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 3.368, publicada em 24/07/18, vigente de 23/10/18 a
30/12/21): “Art. 138. A impugnação a lançamento fundada na mudança em elementos do cadastro
será recebida como pedido de revisão de dados cadastrais, sujeitando-se ao rito previsto neste
Capítulo, inclusive quanto a competências, prazos e admissibilidade de recurso.”

Art. 139. O procedimento para revisão de dados cadastrais de imóvel poderá ser iniciado: (Redação
dada pela Lei nº 3.682, publicada em 31/12/21, vigente a partir de 21/12/21)
I - de ofício, caso em que o sujeito passivo poderá apresentar impugnação às alterações cadastrais
promovidas sempre que estas resultarem em acréscimo no valor da base de cálculo dos tributos.; ou
II – mediante solicitação do sujeito passivo, caso em que caberá recurso à autoridade hierarquicamente
superior àquela que indeferir, total ou parcialmente, a solicitação.
§ 1º. No caso de procedimento iniciado mediante solicitação do sujeito passivo que tenha por resultado o
aumento do valor da base de cálculo dos tributos, a fase não litigiosa do procedimento se encerrará com
a notificação das alterações cadastrais promovidas e do crédito tributário eventualmente lançado, sendo
cabível impugnação.
§ 2º. O procedimento de ofício para revisão de elementos cadastrais do imóvel será iniciado com a
abertura de processo administrativo para este fim, por iniciativa do titular do órgão responsável pelo
lançamento.
195

§ 3º. Quando os autos contiverem elementos suficientes para a revisão de ofício ou quando se restar
caracterizada omissão do contribuinte, ficará dispensada a vistoria no local em que se situa o imóvel cujos
dados cadastrais serão revisados, justificando-se o arbitramento em caso de omissão.
§ 4º. Quando a revisão de elementos cadastrais motivar a revisão de lançamento tributário, a notificação
de ambos os procedimentos poderá ser feita de forma conjunta, mediante a lavratura de um único
documento.
§ 5º. As impugnações referidas no inciso I e no §1º deste artigo darão início à fase litigiosa do
procedimento e deverão obedecer às regras de competência, aos prazos e aos ritos do capítulo IV, do
Título II, desta Lei.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 3.368, publicada em 24/07/18, vigente de 23/10/18 a
30/12/21): “Art. 139. O procedimento para revisão de dados cadastrais de imóvel se inicia de ofício
ou por petição apresentada ao órgão responsável pela administração do tributo.
§ 1º O prazo para protocolo do pedido de revisão é de 30 (trinta) dias, contados da data da
ocorrência do evento, quando houver:
I – exigência apresentada pelo Cartório do Registro de Imóveis no pedido de averbação;
II – exigência de instituição financeira contratada para financiamento imobiliário, no momento da
operação de compra e venda;
III – mudança na titularidade do imóvel; ou
IV – exigência relativa ao uso do imóvel efetuada pelo órgão responsável pela emissão do alvará.
§ 2º Quando não cumprida exigência para apresentação dos documentos necessários, a
autoridade competente poderá rejeitar de plano o andamento do procedimento ou determinar a
sua continuação com o objetivo de regularizar a situação cadastral do imóvel.
§ 3º O procedimento de ofício para revisão de elementos cadastrais do imóvel se inicia com a
abertura de processo administrativo para este fim, por iniciativa titular do órgão responsável pelo
lançamento do tributo.
§ 4º Na hipótese do § 3º, quando dos autos já constarem elementos suficientes para a revisão de
ofício, ficará dispensada a vistoria.
§ 5º Caso as alterações cadastrais efetuadas de ofício na forma do § 3º resultem na revisão do
lançamento, a ciência de ambos os procedimentos poderá ser feita de forma conjunta.”

Art. 140. Os elementos cadastrais serão fixados com base em quaisquer informações disponíveis,
sempre que:
I – sejam omissas ou não mereçam fé as declarações prestadas pelo sujeito passivo ou por terceiro
legalmente obrigado;
II – não sejam apresentados ou não mereçam fé os documentos exigidos para a resolução dos processos
administrativos de revisão cadastral; ou
III – seja impedida a vistoria ao imóvel para verificação dos elementos cadastrais.
§1º Revogado pela Lei 3.682, publicada em 31/12/21.
§2º Revogado pela Lei 3.682, publicada em 31/12/21.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 3.368, publicada em 24/07/18, vigente de 23/10/18 a
30/12/21): “§1º Caberá impugnação às alterações procedidas de ofício, que será julgada pela
autoridade hierarquicamente superior ao fiscal que efetuou as mudanças cadastrais;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 3.368, publicada em 24/07/18, vigente de 23/10/18 a
30/12/21): “§ 2º Da decisão proferida no pedido de impugnação de que trata o § 1º caberá recurso à
autoridade imediatamente superior.”

Art. 141. O prazo para impugnação ou recurso será de 30 (trinta) dias, contados da ciência da decisão
pelo requerente.
§1º. Revogado pela Lei 3.682, publicada em 31/12/21.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 3.368, publicada em 24/07/18, vigente de 23/10/18 a
30/12/21): “§1º Os pedidos de revisão de elementos cadastrais do imóvel apresentados até 30
(trinta) de abril serão recebidos com efeito de impugnação do lançamento, se as modificações
alegadas forem anteriores à ocorrência do último fato gerador, alcançando o imposto referente ao
exercício e suspendendo sua exigibilidade até a constituição definitiva do crédito tributário.”
§ 2º O deferimento do pedido de revisão de elementos cadastrais que resulte em redução do valor venal
do imóvel não se sujeitará ao recurso de ofício previsto nos arts. 77 e 78. (Redação dada pela Lei 3.682,
publicada em 31/12/21, vigente a partir de 31/12/21)
196

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 3.368, publicada em 24/07/18, vigente de 23/10/18 a
30/12/21): “§2º São aplicáveis, no que couber, as disposições dos art. 77 e 78 ao recurso de ofício
interposto no caso de revisão do valor venal de imóvel.”

Art. 142. O procedimento de revisão de elementos cadastrais do imóvel será encerrado:


I - pela decisão do órgão competente, quando não recorrida ou impugnada; (Redação dada pela Lei
3.682, publicada em 31/12/21, vigente a partir de 31/12/21)
II - pela decisão definitiva, esgotadas as instâncias recursais, em sede de recurso ou impugnação.
(Redação dada pela Lei 3.682, publicada em 31/12/21, vigente a partir de 31/12/21)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 3.368, publicada em 24/07/18, vigente de 23/10/18 a
30/12/21): “I – pela decisão do titular do órgão responsável pelo lançamento do tributo, quando
não recorrida; II – pela decisão do superior hierárquico ao titular do órgão responsável pelo
lançamento do tributo.”

CAPÍTULO VII
DA PARALISAÇÃO TEMPORÁRIA, DA CESSAÇÃO DA ATIVIDADE, DA BAIXA E DA SUSPENSÃO
DA INSCRIÇÃO CADASTRAL

Seção I
Da Paralisação Temporária das Atividades

Art. 143. O sujeito passivo deverá solicitar por escrito à repartição fiscal competente o reconhecimento da
paralisação temporária de suas atividades, mencionando o motivo e o prazo de paralisação, informando o
nome e o endereço dos responsáveis pela empresa e pela guarda dos livros e documentos fiscais.
§1º O reconhecimento da paralisação temporária não extingue débitos tributários existentes ou que
vierem a ser apurados.
§2° As informações previstas no caput deste artigo deverão ser mantidas atualizadas pelo contribuinte
sendo que o descumprimento desta exigência implicará no cancelamento do reconhecimento da
paralisação.

Art. 144. O reconhecimento da paralisação temporária e a sua prorrogação deverá ser solicitado antes do
início de sua ocorrência, não acarretando efeitos retroativos.
§1º O deferimento do pedido produzirá efeitos a partir da data da lavratura do termo no Livro de Registro
de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências.
§2º Nas hipóteses de justa causa, o reconhecimento da paralisação gerará efeitos retroativos a partir da
data do fato que a determinou, desde que a solicitação seja formalizada em até 10 (dez) dias contados da
ocorrência do mencionado fato.

Art. 145. O reconhecimento da paralisação temporária gerará efeitos por prazo não superior a 180 (cento
e oitenta) dias, prorrogável por igual período.
Parágrafo único. Somente poderá ser deferido novo pedido de paralisação se decorridos 12 (doze)
meses do término do prazo concedido.

Art. 146. O contribuinte fica desobrigado da escrituração correspondente aos meses paralisados.
Parágrafo único. O deferimento do pedido implicará no bloqueio do sistema de emissão de notas fiscais
eletrônicas pelo tempo concedido de paralisação.

Art. 147. O reinício das atividades do contribuinte antes da data limite prevista e declarada para a
paralisação temporária, bem como sua prorrogação, deverá ser previamente comunicado, por escrito, à
repartição fiscal competente.

Seção II
Da Cessação da Atividade e da Baixa da Inscrição

Art. 148. A cessação de atividade deverá ser comunicada por intermédio de pedido de baixa de inscrição
cadastral, solicitada pelo contribuinte ou seu representante por meio de petição escrita, na qual serão
197

informados os dados necessários à sua identificação, os motivos da cessação de atividade no Município e


a relação da documentação contábil e fiscal utilizada que se encontra disponível, para a análise do
servidor fiscal designado para exame do pedido.
Parágrafo único. Caso não sejam apresentados os livros fiscais ou documentos relacionados na petição
inicial ou sejam necessários outros documentos além dos relacionados no caput, o servidor fiscal
comunicará o interessado para emenda da sua petição inicial.

Art. 149. No processo de baixa de inscrição, o prazo para o cumprimento da exigência que solicitar os
documentos necessários para a análise do pedido será de 30 (trinta) dias contados da data da ciência.
Parágrafo único. Caso a exigência não seja cumprida pelo interessado, o servidor fiscal solicitará a
suspensão da inscrição cadastral nos termos da Seção III, deste Capítulo, e sugerirá o arquivamento dos
autos ou a abertura de ação fiscal.

Art. 150. Caso seja apurado, no curso da diligência, o descumprimento de obrigação principal, o servidor
fiscal promoverá o imediato lançamento dos tributos devidos.

Art. 151. Quando for verificado o descumprimento de obrigações acessórias, o servidor fiscal comunicará
o sujeito passivo cientificando-o que dispõe do prazo de 30 (trinta) dias para a regularização da
obrigação.
§1º O disposto no caput não se aplica à irregularidade de qualquer natureza na situação cadastral do
requerente, que será desconsiderada pelo servidor fiscal responsável pela análise, exceto no que se
refere ao recolhimento de tributo porventura devido.
§2º Se não houver a regularização da obrigação pelo interessado, o servidor fiscal solicitará a suspensão
da inscrição cadastral e sugerirá o arquivamento dos autos ou a abertura de ação fiscal.

Art. 152. A baixa da inscrição cadastral somente será efetuada após a regularização das obrigações
acessórias, observado o disposto no § 1º , do art. 143 desta Lei.
§1º A baixa da inscrição cadastral importa em responsabilidade solidária dos empresários, titulares,
sócios e administradores no período de ocorrência dos respectivos fatos geradores.
§2º A baixa da inscrição cadastral não impede que, posteriormente, sejam lançados ou cobrados créditos
tributários devidamente apurados.

Art. 153. Caso seja efetuado o parcelamento de débitos, a inscrição cadastral do sujeito passivo será
suspensa e os autos do processo relativo ao pedido de baixa serão arquivados.
Parágrafo único. Após a quitação integral dos débitos parcelados, compete ao contribuinte requerer a
baixa definitiva da inscrição.

Art. 154. Após o exame da documentação solicitada, não sendo apuradas irregularidades, o servidor
fiscal lavrará os termos de encerramento nos livros próprios, inutilizará as notas fiscais e os recibos
provisórios de serviços não emitidos e comunicará formalmente o interessado do término do processo.
Parágrafo único. Após a conclusão dos procedimentos de baixa, o servidor fiscal determinará as
anotações pertinentes no cadastro de tributos mobiliários do Município.

Seção III
Da Suspensão de Ofício da Inscrição

Art. 155. A inscrição do contribuinte será suspensa pela repartição fiscal competente quando constatada
a cessação de suas atividades no município.

Art. 156. A suspensão de inscrição será efetuada após pronunciamento fiscal circunstancia do que
constituirá processo administrativo.

Art. 157. A suspensão de ofício da inscrição não implicará em quitação de quaisquer obrigações
tributárias de responsabilidade do sujeito passivo.

Art. 158. A repartição fiscal publicará edital relacionando as inscrições suspensas provisoriamente,
dando-se ciência do fato ao contribuinte.
198

Art. 159. O contribuinte poderá impugnar a decisão que determinou a suspensão provisória de sua
inscrição no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da publicação do edital a que se refere o art. 158
desta Lei.
Parágrafo único. Provida a impugnação a que se refere o caput, a suspensão provisória será tornada
nula mediante publicação de novo edital.

Art. 160. Decorrido o prazo a que se refere o art. 159 desta Lei sem o comparecimento do contribuinte ou
na hipótese de não provimento da impugnação apresentada será publicado novo edital, tornando
definitiva a suspensão da inscrição e julgada inidônea, para todos os efeitos legais, a documentação fiscal
emitida a partir da data da suspensão.

CAPÍTULO VIII
DA EXCLUSÃO DE OFÍCIO DO SIMPLES NACIONAL

Seção I
Da Exclusão de Ofício

Art. 161. A exclusão de ofício do Microempreendedor Individual (MEI), da microempresa (ME) ou da


empresa de pequeno porte (EPP) do Simples Nacional será realizada:
I – por Fiscal de Tributos competente, quando o fato motivador da exclusão depender de realização de
ação fiscal;
II – pelo titular do órgão competente pela Fiscalização, nos demais casos.

Art. 162. A exclusão de ofício do Simples Nacional será formalizada mediante emissão de notificação de
exclusão do Simples Nacional pela autoridade competente.
Parágrafo único. A notificação de que trata o caput deste artigo deverá conter:
I – a qualificação do contribuinte excluído;
II – a identificação do fato motivador da exclusão;
III – o enquadramento legal da situação motivadora da exclusão;
IV – os demonstrativos utilizados para justificar a exclusão, com a indicação das fontes utilizadas, quando
for o caso;
V – a identificação da autoridade emitente.

Seção II
Da Impugnação da Exclusão

Art. 163. O contribuinte poderá impugnar a exclusão de ofício do Simples Nacional no prazo de 30 (trinta)
dias, contados da data da ciência da notificação da exclusão.
§1º A impugnação deverá ser instruída com os documentos em que se fundamentar e deverá conter:
I - a autoridade a quem é dirigida;
II – a qualificação do impugnante;
III – os motivos de fato e de direito em que se fundamenta;
IV – se for o caso, as diligências que o impugnante pretenda que sejam efetuadas, expostos os motivos
que as justifiquem.
§2º Recebida a impugnação, caberá à autoridade que emitiu a notificação de exclusão se manifestar
preliminarmente à autoridade julgadora, mediante despacho fundamentado.
§3º Não serão conhecidas as impugnações apresentadas fora do prazo previsto no caput deste artigo.
§4º Quando houver lançamento de tributos decorrentes da exclusão do Simples Nacional, não poderá ser
alegada a impropriedade da exclusão como matéria de defesa nos autos de impugnação do lançamento.

Seção III
Do Julgamento

Art. 164. O julgamento do processo de impugnação da exclusão do Simples Nacional competirá:


I – em primeira instância, à autoridade definida em ato do Secretário Municipal de Fazenda;
II – em segunda instância, ao Conselho de Contribuintes.
199

Art. 165. A decisão conterá relatório resumido do processo, fundamentos legais e conclusão, devendo
referir-se às razões de defesa suscitadas pelo impugnante contra a exclusão.
Parágrafo único. A decisão poderá ser fundamentada em parecer técnico constante dos autos, desde
que nele constem os requisitos estabelecidos no caput.

Seção IV
Do Recurso Voluntário

Art. 166. O contribuinte poderá recorrer da decisão de primeira instância que mantiver a exclusão, no
prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da ciência da decisão, para julgamento pelo Conselho de
Contribuintes.

Seção V
Do Registro da Exclusão

Art. 167. O registro da exclusão do contribuinte no Portal do Simples Nacional será efetuado pelo titular
do órgão responsável pela fiscalização tributária e se dará da seguinte forma:
I – caso não haja impugnação da notificação, imediatamente após o decurso do prazo previsto para a
impugnação;
II – imediatamente após a decisão definitiva que confirmar a exclusão do contribuinte do Simples
Nacional.

CAPÍTULO IX
DEMAIS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS TRIBUTÁRIOS

Art. 168. Os demais processos administrativos tributários que não se submeterem aos procedimentos
previstos nesta Lei serão decididos pela autoridade competente da área, cabendo recurso no prazo de 30
(trinta) dias ao seu superior hierárquico.

Art. 169. Não caberá pedido de reconsideração das decisões proferidas pela autoridade competente pelo
julgamento dos processos submetidos ao rito do presente Capítulo.

Art. 170. Os requerimentos deverão ser formulados atendendo, no que for cabível, ao disposto no
Capítulo I do Título I desta Lei.

Art. 171. Ato do Secretário Municipal de Fazenda poderá regulamentar o disposto neste Capítulo.

TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 172. Os órgãos competentes da Secretaria Municipal da Fazenda darão vista dos autos à parte
interessada, a seu representante legalmente habilitado, mandatário ou preposto, munido do respectivo
instrumento comprobatório de legitimidade, na repartição fiscal em que se encontre o processo.
Parágrafo único. A vista será dada mediante pedido escrito em até 10 (dez) dias da data do
requerimento.

Art. 173. Poderá as partes interessadas pedir certidão de inteiro teor das peças do processo.
§1º A expedição de certidões de inteiro teor dependerá de pedido escrito, firmado pelo interessado ou seu
representante, processando-se em autos apartados.
§2º A finalidade específica da certidão constará expressamente no requerimento.
§3º Somente poderão ser expedidas certidões de inteiro teor de processos de procedimento de
fiscalização após a inclusão nos autos do relatório final do fiscal responsável pelo procedimento.

Art. 174. Os documentos apresentados pelo sujeito passivo poderão ser substituídos por cópia e
restituídos, em qualquer fase, a requerimento dele, desde que a medida não prejudique a instrução do
processo.
Parágrafo único. Será facultado o fornecimento de cópias dos documentos que não possam ser
restituídos, quando a medida prevista no caput prejudicar a instrução do processo.
200

Art. 175. Na ausência de disposição expressa nesta Lei, será aplicada subsidiariamente a Lei nº 3.048/13
- lei de processo administrativo municipal - naquilo em que não for incompatível com o processo
administrativo-tributário municipal.
Parágrafo único. Não se aplica ao processo administrativo-tributário municipal regido por esta Lei, o
disposto no §1º do Art. 78 da Lei nº 3.048/13.

Art. 176. O disposto nesta Lei não prejudicará a validade dos atos praticados na vigência da legislação
anterior.
§1° Os procedimentos relativos aos processos em curso, até a decisão de primeira instância, continuarão
regidos pela legislação precedente.
§2º Não se modificarão os prazos iniciados antes da entrada em vigor desta Lei.

Art. 177. Ato normativo do Secretário Municipal de Fazenda determinará, em 60 (sessenta) dias da
publicação desta lei, as autoridades competentes para o exercício dos poderes decisórios necessários ao
cumprimento desta lei.

Art. 178. Fica alterado o caput e parágrafo único do art. 7º da Lei nº. 2.228/05, passando a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 7º. Os membros do Conselho de Contribuintes e os Representantes da Fazenda Municipal receberão
"jeton", por sessão a que comparecerem.
Parágrafo Único. O “jeton” a que se refere o caput deste artigo terá valores de referência A20 do Anexo I
da Lei nº 2.597/08 por sessão.”

Art. 179. Fica alterado o art. 10 da Lei nº. 2.681/09, passando a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 10. Os Membros do Conselho Municipal de Recursos Administrativos, o Representante da
Administração Pública Municipal e o Secretário-Geral receberão "jeton" no valor de referência A20 do
Anexo I da Lei nº 2.597/08 por sessão a que comparecerem.”

Art. 180. Fica alterado o art.19, caput e parágrafo único, da Lei nº 2.597/08, passando a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 19. Os contribuintes do imposto terão ciência do lançamento anual mediante publicação de ato
normativo do Secretário Municipal de Fazenda que disporá sobre o índice de atualização monetária, datas
de vencimento e percentuais de desconto para pagamento antecipado, de acordo com o disposto no art.
21, sendo que os valores lançados serão explicitados mediante emissão de carnê anual para pagamento
de tributos imobiliários. Parágrafo único. Os lançamentos omissos ou complementares serão cientificados
por meio de notificação. ”

Art. 181. Fica alterado o art.48, caput e §2º, e acrescentado o §3º, na Lei nº 2.597/08, passando a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 48. Na hipótese prevista no art. 53, se o contribuinte discordar do valor arbitrado, poderá solicitar a
impugnação do lançamento do imposto dentro do prazo de 30 (trinta) dias da ciência do lançamento.
§ 1º (...)
§ 2º O procedimento de revisão de lançamento poderá incluir vistoria da autoridade fazendária no local do
imóvel alienado, onde serão avaliados fatores que possam contribuir para a diminuição do valor da base
de cálculo do Imposto, tais como o estado de conservação do imóvel alienado e dos equipamentos
urbanos que a este atende, e aspectos relacionados à segurança e ao bem-estar dos usuários do referido
imóvel.
§3º Será indeferida a nova solicitação de lançamento do imposto relativo à transmissão do mesmo direito
sobre imóvel para o mesmo adquirente antes de 90 (noventa) dias contados da data em que foi
protocolada a solicitação anterior. ”

Art. 182. Ficam revogadas as disposições em contrário, notadamente:


I – “caput” e parágrafo único do art.20 da Lei nº 2.597/08;
II – “caput”, §1º e §2º do art.22 da Lei nº 2.597/08;
III - §1º do art.47 da Lei nº 2.597/08;
IV - §1º do art.48 da Lei nº 2.597/08
V – art. 56 da Lei nº 2.597/08;
201

VI – art. 200, X, da Lei nº 2.597/08;


VII - §5º da art. 246 da Lei nº 2.597/08;
VIII – arts. 13, 14 e 24 da Lei nº 2.228/05;
IX - art. 21 da Lei nº 2.681/09;
X – Lei nº 1.720/99.

Art. 183. Esta lei entra em vigor 90 (noventa) dias após a sua publicação, com exceção dos artigos 176,
177 e 178 que entrarão em vigor na data da publicação desta Lei.

Prefeitura Municipal de Niterói, em 23 de julho de 2018


Rodrigo Neves-Prefeito

(Projeto de Lei Nº. 010/2018 - Autor: Mensagem Executiva Nº 04/2018)


Republicado por haver saído com incorreção.
202

LEI MUNICIPAL Nº 3.416, DE 30 DE JULHO DE 2019 – Pub. A Tribuna, de 31/07/2019.

Estabelece regra temporária de não incidência de juros


moratórios sobre o valor de parcelas de parcelamentos a
vencer no exercício de 2019.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º No caso de parcelamento de créditos tributários e não-tributários em que o vencimento da parcela


ocorrer até 31/12/2019, não incidirão juros sobre o valor das parcelas vincendas no exercício de 2019.

Art. 2º O Poder Executivo Municipal, com vistas ao cumprimento do disposto no inciso II do caput do art.
5º e no art. 14 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal,
estimará o montante da renúncia fiscal decorrente do disposto nesta Lei e o incluirá no demonstrativo a
que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição que acompanhar o Projeto de Lei Orçamentária Anual.
Parágrafo único. O benefício fiscal constante desta Lei somente será concedido se atendido o disposto
no caput, inclusive com a demonstração pelo Poder Executivo de que a renúncia foi considerada na
estimativa de receita da Lei Orçamentária, na forma do art. 12 da Lei Complementar nº 101, de 2000 - Lei
de Responsabilidade Fiscal, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo
próprio da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura municipal de Niterói, em 30 de julho de 2019.


Rodrigo Neves - Prefeito
(projeto de lei nº. 174/2019 - autor: mensagem executiva nº 16/2019)
203

LEI Nº 3.420 DE 16 DE AGOSTO DE 2019 – Pub. A Tribuna em 17/08/2019.

Regulamenta o parcelamento dos créditos tributários e não


tributários, adota a taxa referencial do Sistema Especial de
Liquidação e Custódia - SELIC como índice de atualização
monetária dos créditos tributários do Município de Niterói,
adota o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA) como índice aplicado aos valores dos tributos
lançados de ofício em 1º de janeiro de cada exercício fiscal,
aos valores previstos no art. 13 da Lei nº 2.597/08 e aos
valores de referência constantes da Lei nº 2.597/08 e dá
outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI Decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I - DAS NORMAS GERAIS DO PARCELAMENTO

CAPÍTULO I - DO PEDIDO DE PARCELAMENTO

Seção I - Do pedido de parcelamento formulado pelo próprio contribuinte ou


seu representante legal

Art. 1º. Os créditos tributários e não tributários poderão ser objeto de parcelamento,nos termos desta Lei.
§ 1º O disposto neste artigo deverá ser aplicado aos créditos vencidos ou vincendos, inscritos ou não em
dívida ativa, mesmo em fase de execução fiscal.
§ 2º Esta Lei não poderá ser aplicada ao parcelamento dos créditos tributários relativos ao imposto sobre
serviços de qualquer natureza - ISSQN cujos fatos geradores tenham ocorrido quando o contribuinte era
optante do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional.

Art. 2º. O pedido de parcelamento deverá ser realizado na Secretaria Municipal de Fazenda, caso o
crédito ainda não esteja inscrito em dívida ativa.
§ 1º Na hipótese de o crédito já estar inscrito em dívida ativa, o requerimento deverá ser realizado na
Procuradoria Geral do Município.
§ 2º O contribuinte deverá indicar pormenorizadamente, no respectivo requerimento de parcelamento,
quais os créditos que serão parcelados.
§ 3º Será considerado efetivado o parcelamento após a quitação da primeira parcela.

Seção II - Do pedido de parcelamento formulado por terceiros

Art. 3º. Quando o parcelamento for requerido por pessoa diversa do sujeito passivo ou seu representante
legal, o interessado deverá assinar termo de ciência de quitação de dívida alheia em nome do contribuinte
original.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, a data de vencimento da última parcela do
parcelamento deferido não poderá ser posterior ao décimo segundo mês imediatamente anterior ao mês
em que ocorrer o término do prazo prescricional da dívida original.

CAPÍTULO II - DAS CONDIÇÕES PARA A CONCESSÃO DO PARCELAMENTO

Seção I - Da Competência para conceder o parcelamento

Art. 4º. O parcelamento será concedido no âmbito dos seguintes órgãos:


204

I - em relação aos créditos não inscritos em dívida ativa:


a) Coordenação de Relacionamento com o Cidadão da Secretaria Municipal de Fazenda, quando os
créditos não ultrapassarem o montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais);
b) Departamento de Administração Tributária da Secretaria Municipal de Fazenda, quando os créditos
forem superiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) e não ultrapassarem o montante de R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais);
c) Subsecretaria de Receita da Secretaria Municipal de Fazenda, quando os créditos forem superiores a
R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e não ultrapassarem o montante de R$ 3.000.000,00 (três milhões
de reais);
d) Gabinete do Secretário Municipal de Fazenda, quando os créditos forem superiores a R$ 3.000.000,00
(três milhões de reais).
II - em relação aos créditos inscritos em dívida ativa:
a) Procuradoria Fiscal, quando os créditos não ultrapassarem o montante de R$ 500.000,00 (quinhentos
mil reais);
b) Gabinete do Procurador Geral do Município, quando os créditos forem superiores a R$ 500.000,00
(quinhentos mil reais).

Seção II - Dos prazos de parcelamento

Art. 5º. O parcelamento poderá ser deferido nas seguintes condições:


I – em até 36 (trinta e seis) parcelas, quando os créditos não ultrapassarem o montante de R$ 10.000,00
(dez mil reais);
II – em até 48 (quarenta e oito) parcelas, quando os créditos forem superiores a R$ 10.000,00 (dez mil
reais) e não ultrapassarem o montante de R$ 100.000,00 (cem mil reais);
III – em até 60 (sessenta) parcelas, quando os créditos forem superiores a R$ 100.000,00 (cem mil reais)
e não ultrapassarem o montante de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
IV – em até 72 (setenta e duas) parcelas, quando os créditos forem superiores a R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais) e não ultrapassarem o montante de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais);
V – em até 84 (oitenta e quatro) parcelas, quando os créditos forem superiores a R$ 3.000.000,00 (três
milhões de reais).
§ 1º Os créditos superiores a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) poderão ser parcelados em até
120 (cento e vinte) parcelas desde que autorizados pelas seguintes autoridades:
I - Secretário Municipal de Fazenda, se os créditos ainda não estiverem inscritos em dívida ativa;
II - Procurador Geral do Município, se os créditos já estiverem inscritos em dívida ativa.
§ 2º Mediante petição e exposição de razões pelo contribuinte, o Subsecretário de Receita da Secretaria
Municipal de Fazenda e o Procurador Chefe da Procuradoria Fiscal poderão conceder parcelamento não
sujeito aos parâmetros previstos neste artigo, limitado a 100 (cem) parcelas e mediante despacho
fundamentado.
§3º. Na análise dos parcelamentos a que se referem os §§ 1º e 2º, as autoridades deverão levar em
consideração a possibilidade de transacionar o passivo fiscal, dando preferência, sempre que possível, a
esta alternativa, em detrimento do parcelamento. (Redação dada pela Lei nº 3.605 de 30/06/2021,
vigente a partir de 16/07/2021)
REDAÇÃO ORIGINAL: “§ 3º O requerente que comprovar estar inscrito no Cadastro Único do
Governo Federal ou demonstrar, ainda que através de laudo médico da rede pública, que porta
doença grave, conforme regulamento, poderá realizar o parcelamento de seus débitos em até
100(cem) vezes.” (Redação dada pela Lei nº 3.420 de 16/08/2019, vigente de 17/08/2019 até
15/07/2021)
§4º. O requerente que comprovar estar inscrito no Cadastro Único do Governo Federal ou demonstrar,
ainda que através de laudo médico, que porta doença grave, conforme regulamento, poderá realizar o
parcelamento de seus débitos em até 100(cem) vezes”. (Redação dada pela Lei nº 3.605 de 30/06/2021,
vigente a partir de 16/07/2021)
REDAÇÃO ORIGINAL: “§ 4º VETADO.” (Redação dada pela Lei nº 3.420 de 16/08/2019, vigente de
17/08/2019 até 15/07/2021)

Seção III - Dos valores mínimos das parcelas mensais


205

Art. 6º. O parcelamento autorizado na forma desta Lei terá o prazo de pagamento definido no ato da sua
concessão em razão do valor do crédito e da capacidade de pagamento do contribuinte, respeitados os
limites de parcelas previstos neste artigo e os seguintes limites mínimos mensais para cada parcela:
I – em se tratando de pessoa jurídica: valor de referência A15;
II – em se tratando de pessoa física: valor de referência A4.

Seção IV - Dos Acréscimos Legais

Art. 7º. O valor da dívida parcelada será consolidado na data da efetivação do parcelamento, de acordo
com os acréscimos legais previstos na Lei nº 2.597/08, e será expresso em reais.
§ 1º Após a consolidação da dívida, o valor de cada parcela estará sujeito aos seguintes acréscimos
legais:
I – em relação às parcelas com vencimento fixado até o final do próprio exercício em que for efetuado o
parcelamento, juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial Liquidação e Custódia - SELIC,
para títulos federais, correspondente ao último percentual divulgado pela Receita Federal em relação ao
mês da efetivação do parcelamento, aplicado mensalmente sobre cada parcela;
II – em relação às parcelas com vencimento fixado em exercício diverso daquele em que for efetuado o
parcelamento, juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial Liquidação e Custódia - SELIC,
para títulos federais, correspondente ao percentual divulgado pela Receita Federal em relação ao mês de
novembro do exercício anterior à respectiva parcela, aplicado mensalmente sobre cada parcela.
§ 2º O valor do principal de cada parcela, quando não pago até o seu vencimento, será acrescido de juros
equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial Liquidação e Custódia - SELIC, para títulos federais,
acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia do mês subsequente ao vencimento do
prazo até o último dia do mês anterior ao do pagamento, e juros de 1 % (um por cento) no mês em que o
pagamento estiver sendo efetuado.

Seção V - Da impossibilidade de conceder o parcelamento

Art. 8º. Não poderá ser concedido parcelamento de créditos cujos devedores estejam sob ação fiscal,
ressalvados os créditos anteriormente apurados, quando denunciados espontaneamente.

Art. 9º. Não poderá ser concedido parcelamento enquanto houver ação judicial em curso questionando o
crédito que se deseja parcelar, salvo se o devedor desistir da pretensão formulada na ação, nos termos
do que dispõe o art. 485, VIII do Código de Processo Civil – Lei nº 13.105/2015.
§ 1º A desistência das ações judiciais e dos embargos à execução fiscal deverá ser comprovada
mediante apresentação de cópia das petições protocolizadas.
§ 2º Os documentos destinados a comprovar a desistência mencionada no §1º deverão ser entregues na
Procuradoria responsável pelo acompanhamento das respectivas ações.

Art. 10. Não poderão ser reunidos no mesmo parcelamento os seguintes créditos:
I – tributários com não tributários;
II – relativos a tributos diferentes, com exceção daqueles cujos lançamentos são feitos conjuntamente;
III – lançados de ofício mediante diferentes autos de infração ou notificações de lançamento;
IV – lançados de ofício com outros lançados por homologação ou declaração; e
V – inscritos em dívida ativa com não inscritos em dívida ativa.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica a créditos que sejam objeto de um único processo
de execução fiscal.

CAPÍTULO III - DA CONCESSÃO DE NOVOS PARCELAMENTOS E REPARCELAMENTO

Seção I - Dos novos parcelamentos

Art. 11. Poderá ser concedido novo parcelamento desde que o interessado esteja em dia com o
pagamento de todos os demais parcelamentos a ele concedidos anteriormente.

Seção II - Do reparcelamento
206

Art. 12. Tratando-se de crédito não ajuizado, será permitido o reparcelamento decorrente de
inadimplência desde que haja o pagamento de 15% (quinze por cento) do total dos créditos consolidados
ou 25% (vinte e cinco por cento) do total dos créditos consolidados, caso haja créditos com histórico de
reparcelamento anterior.

TÍTULO II - DOS EFEITOS E CONSEQUÊNCIAS DO PARCELAMENTO

CAPÍTULO I - DOS EFEITOS DO PARCELAMENTO

Seção I - Da natureza do crédito parcelado e da suspensão de sua exigibilidade

Art. 13. O deferimento do parcelamento não implicará moratória, novação ou transação e a confirmação
do procedimento deferido, mediante o pagamento da primeira parcela, suspenderá a exigibilidade dos
créditos tributários parcelados.

Seção II - Da penhora e outras garantias reais

Art. 14. Os parcelamentos requeridos na forma e nas condições de que trata esta Lei:
I – não dependerão de apresentação de garantia ou de arrolamento de bens, exceto quando já houver
penhora em execução fiscal ajuizada; e
II – deverão incluir os encargos legais que forem devidos quando reunirem créditos inscritos em dívida
ativa.
Parágrafo único. A penhora em garantia do crédito parcelado será mantida até o adimplemento integral
do valor devido.

Art. 15. Os depósitos de qualquer natureza, vinculados aos créditos a serem parcelados nos termos desta
Lei, serão convertidos em renda do Município.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, quando o valor depositado exceder o valor
do crédito a ser parcelado após a consolidação de que trata esta Lei, o saldo remanescente poderá ser
levantado pelo depositante.

CAPÍTULO II - DAS CONSEQUÊNCIAS DO PARCELAMENTO

Art. 16. O pedido de parcelamento realizado e deferido nos termos do art. 2º implicará:
I – confissão extrajudicial irrevogável e irretratável da dívida em nome do sujeito passivo na condição de
contribuinte ou responsável e por ele indicados para compor os referidos parcelamentos, nos termos dos
artigos 389, 390 e 393 e 395 do Código de Processo Civil – Lei nº 13.105/2015, ficando condicionado o
sujeito passivo à aceitação plena e irretratável de todas as condições estabelecidas nesta Lei;
II – renúncia ao direito de impugnação, reclamação ou recurso administrativo; ou desistência destes, caso
já estejam em curso.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplicará aos parcelamentos deferidos nos termos do art.
3º.

Art. 17. Deferido o parcelamento de crédito já ajuizado em ação de execução fiscal, as custas judiciais
deverão ser pagas na forma de convênio celebrado com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de
Janeiro, podendo os honorários sucumbenciais serem parcelados na forma a ser definida em Resolução
da Procuradoria Geral do Município. Em ambos os casos, será suspensa a execução fiscal enquanto o
parcelamento estiver em curso.

CAPÍTULO III - DA RESCISÃO DO PARCELAMENTO POR INADIMPLIMENTO

Art. 18. O parcelamento será rescindido automaticamente em caso de inadimplência de 03 (três)


parcelas, consecutivas ou não, ou após o decurso do prazo de 180 (cento e oitenta) dias sem que ocorra
o pagamento de qualquer uma das parcelas.
207

Art. 19. A rescisão do parcelamento independerá de notificação prévia ao sujeito passivo e implicará o
restabelecimento dos acréscimos legais aplicáveis a época da ocorrência dos respectivos fatos geradores
em relação ao montante não pago.
Parágrafo único. A rescisão de que trata o caput implicará as seguintes ações:
I – o encaminhamento do saldo devedor para inscrição em dívida ativa e o respectivo ajuizamento de
ação de execução fiscal;
II – o prosseguimento do executivo fiscal com execução automática da garantia, quando for o caso.

CAPÍTULO IV - DO PARCELAMENTO DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E NÃO TRIBUTÁRIOS, PARA


FINS DO ART. 155-A, §3º DO CTN E ART. 68 DA LEI Nº 11.101/05

Seção I - Da concessão do parcelamento de créditos em sede de recuperação judicial

Art. 20. Considera-se devedor em recuperação judicial, para fins desta Lei, todo empresário ou sociedade
empresária que, nos termos da legislação vigente, tenha obtido o deferimento do processamento do seu
pedido de recuperação judicial.

Art. 21. Observado o disposto no art. 4º, poderá ser concedido o parcelamento de créditos em sede de
recuperação judicial nas seguintes condições:
I – em até 50 (cinquenta) parcelas, quando os créditos não ultrapassarem o montante de R$ 10.000,00
(dez mil reais);
II – em até 80 (oitenta) parcelas, quando os créditos forem superiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) e
não ultrapassarem o montante de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
III – em até 100 (cem) parcelas, quando os créditos forem superiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão de
reais) e não ultrapassarem o montante de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais);
IV – em até 120 (cento e vinte) parcelas, quando os créditos forem superiores a R$ 3.000.000,00 (três
milhões de reais).
§1º. O valor mensal das parcelas seguirá o padrão estabelecido pelo art. 6º desta Lei.
§2º. O requerimento do parcelamento deverá ser:
I – formalizado de acordo com o disposto no art. 2º, abrangendo a totalidade dos débitos exigíveis em
cada órgão;
II – assinado pelo seu devedor ou por seu representante legal com poderes especiais, nos termos da Lei,
ou pelo administrador judicial; e
III – instruído com os seguintes documentos além dos exigidos ordinariamente:
a) documento de identificação do administrador judicial, se pessoa física, ou do representante legal do
administrador judicial, se pessoa jurídica, ou ainda do procurador legalmente habilitado, se for o caso;
b) o termo de compromisso de que trata o art. 33 da Lei nº 11.101, de 2005; e
c) cópia da decisão que deferiu o processamento da recuperação judicial.

Seção II - Da rescisão do parcelamento dos créditos de empresas em recuperação judicial

Art. 22. O parcelamento de créditos em sede de recuperação judicial será rescindido automaticamente
nos seguintes casos:
I – inadimplência de 03 (três) parcelas, consecutivas ou não;
II – desistência do pedido de recuperação judicial;
III – não aprovação do plano de recuperação judicial;
IV – decretação de falência.

Art. 23. Aplica-se ao parcelamento dos créditos tributários e não tributários, para fins do art. 155-A, §3º do
CTN e art. 68 da Lei nº 11.101/05, os artigos 7º ao 17.

TÍTULO III - OUTRAS DISPOSIÇÕES RELATIVAS AO PARCELAMENTO

Art. 24. A declaração de dívida no pedido de parcelamento será de exclusiva responsabilidade do


devedor.
208

Parágrafo único. A concessão do parcelamento não implicará reconhecimento dos termos da dívida
declarada nem renúncia ao direito de apurar sua exatidão e exigir diferenças, inclusive com aplicação das
sanções legais cabíveis.

Art. 25. A Secretaria Municipal de Fazenda e a Procuradoria Geral do Município, no âmbito de suas
respectivas competências, editarão os atos necessários à execução dos parcelamentos de que trata esta
Lei.
Parágrafo único. Os atos referidos no caput deste artigo poderão dispor sobre restrições à concessão
dos parcelamentos em decorrência de deferimento da penhora, protesto ou indicação do imóvel a Leilão
em execução fiscal.
Art. 26. Ato normativo do chefe do Poder Executivo poderá disciplinar o procedimento para concessão do
parcelamento na modalidade online, observados todos os limites e parâmetros estabelecidos nesta Lei.

TÍTULO IV - DA ATUALIZAÇÃO DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E NÃO TRIBUTÁRIOS

Art. 27. Fica adotada, a partir de 1º de janeiro de 2020, a taxa referencial SELIC como índice de
atualização monetária dos créditos tributários e não-tributários do município de Niterói.
Parágrafo único. No caso de extinção, substituição ou modificação da taxa prevista no caput deste
artigo, o Poder Executivo adotará outro indicador oficial como índice de atualização monetária dos
créditos tributários.

Art. 28. VETADO.

Art. 29. VETADO.

Art. 30. A Seção III, do Capítulo V, do Título I, da Parte Geral, da Lei nº 2.597/08 (Código Tributário do
Município de Niterói) passa a denominar-se: “Seção III – Dos Acréscimos Legais”.

Art. 31. O art. 231 da Lei nº 2.597/08 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 231. O crédito tributário da Fazenda Municipal não pago na data do vencimento, sem
prejuízo da imposição de penalidades cabíveis e da aplicação de quaisquer medidas de
garantia previstas na legislação, fica sujeito, a partir de 1º de janeiro de 2020, aos
seguintes acréscimos legais:
I - juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial Liquidação e Custódia -
SELIC, para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do primeiro dia
do mês subsequente ao vencimento do prazo até o último dia do mês anterior ao do
pagamento, e juros de 1 % (um por cento) no mês em que o pagamento estiver sendo
efetuado;
II – multa de mora, calculada a partir do primeiro dia subsequente ao do vencimento do
prazo previsto para o pagamento do tributo até o dia em que ocorrer o seu pagamento,
nos seguintes percentuais:
a) até 30 dias de atraso, 2% (dois por cento);
b) de 31 a 60 dias de atraso, 4% (quatro por cento);
c) de 61 a 90 dias de atraso, 8% (oito por cento);
d) de 91 a 120 dias de atraso, 15% (quinze por cento);
e) mais de 120 dias de atraso, 20% (vinte por cento).”

Art. 32. O art. 232 da Lei nº 2.597/08 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 232. Os valores dos tributos lançados anualmente de ofício em 1º de janeiro de cada
exercício fiscal, os valores previstos no art. 13 desta Lei e os valores de referência
previstos neste Código serão atualizados anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE), tendo por base a variação acumulada do IPCA ocorrida no período
correspondente ao mês de outubro do exercício anterior ao da divulgação do percentual
209

aplicado pelo município para a atualização dos valores até o mês de setembro do
exercício em que for divulgado o percentual que será aplicado pelo município.
Parágrafo único. No caso de extinção, substituição ou modificação do IPCA, o Poder
Executivo adotará outro indicador oficial como índice de atualização monetária dos
valores de que trata o caput deste artigo.”

Art. 33. O disposto nesta Lei aplica-se também aos créditos vencidos de natureza não-tributária passíveis
de inscrição em Dívida Ativa do município de Niterói.
Parágrafo único. No caso dos créditos não-tributários passíveis de inscrição em Dívida Ativa do
município de Niterói, quando houver cláusula contratual estabelecendo outro índice de atualização
monetária, diverso da taxa SELIC, os créditos não-tributários serão atualizados pelo índice pactuado, até
o momento do encaminhamento para inscrição em Dívida Ativa e, após sua inscrição, seguirão as regras
previstas no art. 231 da Lei nº 2.597/08.

TÍTULO V - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 34. As disposições constantes dos Títulos I, II, III e V desta Lei entram em vigor na data da sua
publicação, revogadas as disposições em contrário, em específico o art. 214 da Lei nº 2.597/2008.

Art. 35. As disposições constantes do Título IV desta Lei entram em vigor em 1º de janeiro de 2020,
ficando revogados, em 1º de janeiro de 2020, o art. 233 da Lei nº 2.597/2008 e a Lei nº 1.813/2000.

Prefeitura Municipal de Niterói, 16 de agosto de 2019.


Rodrigo Neves – Prefeito
210

LEI Nº 3.605 DE 30 DE JUNHO DE 2021 – Pub. A Tribuna em 01/07/2021.


(vigente a partir de 16/07/2021)

Estabelece condições e requisitos para a celebração de


transação como meio de extinção de créditos fiscais, no
âmbito do Município de Niterói; autoriza expressamente a
realização de negócio jurídico processual na cobrança da
dívida ativa; e dá outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei estabelece os requisitos e as condições para que o Município de Niterói realize, com os
devedores ou as partes adversas, transação relativa à cobrança de créditos da Fazenda Pública, de
natureza tributária ou não tributária.
§1º O Município, em juízo de oportunidade e conveniência, poderá celebrar transação em quaisquer das
modalidades de que trata esta Lei, sempre que, motivadamente, entender que a medida atende ao
interesse público.
§2º A transação de créditos de natureza tributária será realizada nos termos do art. 171 da Lei Federal nº
5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código Tributário Nacional) e do art. 247 da Lei Municipal nº 2597, de
30 de setembro de 2018 (Código Tributário Municipal).

Art. 2º Para fins de aplicação e regulamentação desta Lei, serão observados, entre outros, os princípios
da isonomia, da capacidade contributiva, da transparência, da moralidade, da razoável duração dos
processos, da eficiência e, resguardadas as informações protegidas por sigilo, o princípio da publicidade.
Parágrafo único. A observância dos princípios da transparência e da publicidade será efetivada:
I – quanto à transação individual, preferencialmente pela divulgação em meio eletrônico de todos os
termos de transação celebrados, com informações que viabilizem o atendimento do princípio da isonomia,
resguardadas as legalmente protegidas por sigilo;
II – quanto à transação por adesão e, enquanto não desenvolvido o sistema mencionado no inciso
anterior, quanto à transação individual, pela disponibilização dos termos de transação mediante simples
requerimento, feito ao órgão administrativo competente;
III – todas as transações celebradas serão amplamente divulgadas no Portal da Transparência,
ressalvado o devido sigilo legal.

Art. 3º Aplica-se o disposto nesta Lei à dívida ativa tributária e não tributária do Município, referente a
créditos cuja inscrição, cobrança ou representação incumbam à Procuradoria-Geral do Município, nos
termos do art. 5º, II, da Lei Municipal nº 3359, de 06 de julho de 2018.

Art. 4º Para fins do disposto nesta Lei, considera-se microempresa ou empresa de pequeno porte a
pessoa jurídica que esteja registrada como tal no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), perante
a Receita Federal do Brasil.

Art. 5º Os atos que dispuserem sobre a transação poderão, quando for o caso, condicionar sua
concessão à observância das normas orçamentárias e financeiras.

TÍTULO II
DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
BENEFÍCIOS E LIMITAÇÕES

Art. 6º A transação poderá contemplar os seguintes benefícios, alternativa ou cumulativamente:


I - a concessão de descontos, apenas para os créditos classificados como irrecuperáveis ou de difícil
recuperação, conforme artigos 11 e 12 desta Lei;
211

II - o oferecimento de prazos e formas de pagamento especiais, incluídos o diferimento, a moratória e o


parcelamento;
III - o oferecimento, a substituição ou a alienação de garantias e de constrições.

Art. 7º É vedada a transação que abranja créditos que já tenham sido objeto de transação rescindida no
último ano, considerando-se como marco inicial a data da rescisão formal da transação pretérita e como
marco final a data da formalização da nova proposta, ou a data da adesão, a depender da forma em que
efetuada.

CAPÍTULO II
MODALIDADES E FORMAS DE TRANSAÇÃO

Art. 8º Para fins desta Lei, são modalidades de transação as realizadas:


I – na cobrança de créditos inscritos na dívida ativa do Município;
II – no contencioso judicial.

Art. 9º A transação, em qualquer das modalidades acima, poderá ser feita sob a forma de proposta
individual ou por adesão.
§1º A transação por adesão será:
I - precedida de edital que especificará todas as suas condições, as quais serão automaticamente aceitas
pelo devedor que optar pela modalidade ofertada;
II - feita preferencialmente por sistema eletrônico, disponibilizado pela Procuradoria-Geral do Município
(PGM);
III - feita mediante simples requerimento, a ser apresentado presencialmente ou por e-mail no órgão
competente, conforme orientações divulgadas no edital.
§2º A proposta de transação individual poderá ser feita por iniciativa do órgão responsável pela cobrança
dos créditos ou do devedor, devendo, em ambos os casos, expor os meios para a extinção dos créditos
nela contemplados;
§ 3º Independente da forma de transação instituída, a Procuradoria Municipal deverá formar comissão
composta por procuradores efetivos, através de regulamentação posterior, em observância aos princípios
da legalidade, moralidade, eficiência e impessoalidade, sem prejuízo das demais normas de
transparência.

CAPÍTULO III
PARCELAMENTO E DESCONTOS

Art. 10. A Procuradoria deverá, progressivamente, conforme regulamentação a ser editada, estabelecer
mecanismos de facilitação para pagamento da entrada, inclusive verificação de parcelamento por cartão
de crédito, pix e outros meios de pagamento aceitos pelo Banco Central.

Art. 11. No âmbito da transação, poderá ser concedido parcelamento dos créditos negociados,
respeitando-se como limite:
I – para passivo negociado de até R$ 100.000,00:
a) entrada de até 10% e restante em até 84 parcelas, para pessoas jurídicas em geral;
b) entrada de até 5% e restante em até 96 parcelas, para pessoas físicas, microempresas ou empresas
de pequeno porte.
II – para passivo negociado que supere R$ 100.000,00:
a) entrada de até 20% e restante em até 120 parcelas, para pessoas jurídicas em geral;
b) entrada de até 10% e restante em até 144 parcelas, para pessoas físicas, microempresas ou empresas
de pequeno porte.
Parágrafo único. O valor mínimo das parcelas mensais será o valor de referência A4, para pessoas
físicas, microempresas e empresas de pequeno porte, e o valor de referência A15, para pessoas jurídicas
em geral, previstos no Anexo I do Código Tributário Municipal e atualizados anualmente pelo índice de
correção monetária adotado no Município.

Art. 12. A concessão de descontos será restrita aos créditos irrecuperáveis ou de difícil recuperação,
assim classificados:
212

I – por critérios que permitam presumir a reduzida chance de êxito ou vantajosidade na cobrança do
crédito, ou a baixa capacidade de pagamento do devedor, englobando, necessariamente, os créditos:
a) titularizados por empresas em recuperação judicial ou extrajudicial, em liquidação judicial, em
liquidação ou intervenção extrajudicial, ou em falência;
b) titularizados por pessoas falecidas;
c) ajuizados há mais de 3 (três) anos, sem anotação de garantia integral ou suspensão da exigibilidade;
d) cujo valor atualizado, individualmente considerado, seja inferior ao limite estabelecido por ato
específico, na forma do art. 94 da Lei Municipal nº 3368, de 23 de julho de 2018.
II – por análise individualizada que permita concluir pela baixa capacidade de pagamento do devedor ou
baixa exequibilidade do débito, consideradas suas circunstâncias pessoais em contraposição ao passivo
acumulado.
§1º Os critérios a que se refere o inciso I e os parâmetros para a análise a que se refere o inciso II serão
fixados por Ato do Procurador-Geral do Município.
§2º Os critérios e parâmetros para a aferição do grau de recuperabilidade das dívidas serão
preferencialmente objetivos e levarão em conta o provável insucesso dos meios ordinários e
convencionais de cobrança, a idade da dívida inscrita, a capacidade contributiva do devedor e os custos
da cobrança judicial.
§3º Para a aferição da capacidade de pagamento do devedor, na transação individual, será possível
utilizar como um dos parâmetros a classificação por ele obtida no rating federal, desde que
voluntariamente fornecida pelo próprio devedor.
§4º Para fins orçamentários, os débitos considerados irrecuperáveis ou de difícil recuperação, na forma
do inciso I deste artigo, serão reconhecidos como receita de liquidação duvidosa e deverão permanecer
em conta de controle até sua extinção ou reclassificação.

Art. 13. Será vedada a concessão de qualquer desconto e/ou abatimento sobre o valor principal do
crédito, assim entendido o valor originário, monetariamente atualizado, exceto no período de incidência da
taxa SELIC, sendo o desconto aplicável sobre os acréscimos legais, de modo a atingir os seguintes
limites:
I – até 80% para as pessoas jurídicas em geral;
II – até 90% para as pessoas físicas, microempresas e empresas de pequeno porte.
§1º Os descontos previstos nesse artigo são aplicáveis tanto na transação individual quanto na transação
por adesão.
§2º Na hipótese de a transação abarcar créditos irrecuperáveis e recuperáveis de um mesmo devedor, os
descontos serão aplicados somente sobre os primeiros, ficando reservados aos demais créditos os
benefícios estabelecidos no art. 6º, II e III, desta Lei.

CAPÍTULO V
EFEITOS DA TRANSAÇÃO

Art.14. Em qualquer modalidade e forma celebrada, a transação implicará a assunção dos seguintes
compromissos:
I - não utilizar a transação de forma abusiva, com a finalidade de limitar, de falsear ou de prejudicar, de
qualquer forma, a livre concorrência ou a livre iniciativa econômica;
II - não utilizar pessoa natural ou jurídica interposta para ocultar ou dissimular a origem ou a destinação
de bens, de direitos e de valores, os seus reais interesses ou a identidade dos beneficiários de seus atos,
em prejuízo da Fazenda Pública municipal;
III - não alienar nem onerar bens ou direitos sem a devida comunicação ao órgão da Fazenda Pública
competente, quando exigido em lei;
IV - desistir das impugnações ou dos recursos administrativos que tenham por objeto os créditos incluídos
na transação e renunciar a quaisquer alegações de direito sobre as quais se fundem as referidas
impugnações ou recursos;
V - renunciar a quaisquer alegações de direito, atuais ou futuras, sobre as quais se fundem ações
judiciais, inclusive as coletivas, ou recursos que tenham por objeto os créditos incluídos na transação, por
meio de requerimento de extinção do respectivo processo com resolução de mérito, nos termos da alínea
c do inciso III do caput do art. 487 da Lei Federal nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de
Processo Civil);
§1º A formalização da transação importa aceitação plena e irretratável de todas as condições
estabelecidas nesta Lei e em sua regulamentação, constituindo confissão irrevogável e irretratável dos
213

créditos nela abrangidos, nos termos dos arts. 389 a 395 da Lei Federal nº 13.105, de 16 de março de
2015 (Código de Processo Civil) e do artigo 174, IV, do Código Tributário Nacional.
§2º Na hipótese de cindibilidade do objeto da demanda, para fins do disposto nos incisos IV e V do caput,
bastará a desistência e a renúncia parcial da impugnação, da ação ou do recurso.

Art. 15. A simples apresentação da proposta de transação não suspende a exigibilidade dos créditos ali
abrangidos, nem obsta o andamento das execuções fiscais que tenham por objeto a sua cobrança.
§1º Sempre que a transação envolver moratória ou parcelamento, haverá suspensão da exigibilidade dos
créditos transacionados, conforme art. 151, I e IV, da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966
(Código Tributário Nacional) e art. 203, I e VI, da Lei nº 2597, de 30 de setembro de 2018 (Código
Tributário Municipal).
§2º O disposto no caput deste artigo não afasta a possibilidade de suspensão do processo por convenção
das partes, conforme o disposto no inciso II do caput do art. 313 da Lei nº 13.105, de 16 de março de
2015 (Código de Processo Civil), alternativa que, quando cabível, constará preferencialmente do termo de
transação.

Art. 16. O termo de transação será celebrado mediante condição suspensiva, equivalente ao
cumprimento integral das condições ali previstas, ocasião em que só então a transação será
perfectibilizada e os créditos serão extintos.
Parágrafo único. A celebração de termo de transação, ou a adesão às condições do edital, não
caracteriza novação dos créditos transacionados.

CAPÍTULO VI
HIPÓTESES DE RESCISÃO

Art. 17. Implica a rescisão da transação:


I - o descumprimento das condições, das cláusulas ou dos compromissos assumidos;
II - a constatação, pelo credor, de ato tendente ao esvaziamento patrimonial do devedor como forma de
fraudar o cumprimento da transação, ainda que realizado anteriormente à sua celebração;
III - a comprovação de prevaricação, de concussão ou de corrupção passiva na sua formação;
IV - a ocorrência de dolo, de fraude, de simulação ou de erro essencial quanto à pessoa ou quanto ao
objeto do conflito;
V – a contrariedade a decisão judicial definitiva prolatada antes da sua celebração;
VI - a ocorrência de alguma das hipóteses rescisórias adicionalmente previstas no respectivo termo de
transação; ou
VII - a inobservância de quaisquer disposições desta Lei, dos Atos da Procuradoria-Geral do Município
que vierem a regulamentá-la ou do Edital.
§1º O devedor será notificado sobre a incidência de alguma das hipóteses de rescisão da transação e
poderá impugnar o ato, na forma da Lei de Processos Administrativos do Município de Niterói (Lei
3.048/2013).
§2º Quando sanável, é admitida a regularização do vício que ensejaria a rescisão durante o prazo
concedido para a impugnação, preservada a transação em todos os seus termos.
§3º A rescisão da transação implicará o afastamento dos benefícios concedidos e a cobrança integral das
dívidas, deduzidos os valores já pagos, sem prejuízo de outras consequências previstas em ato normativo
ou no edital.

TÍTULO III
TRANSAÇÃO NA COBRANÇA DA DÍVIDA MUNICIPAL

Art. 18. A transação na cobrança da dívida municipal abrangerá créditos já inscritos em dívida ativa.
Parágrafo único. Ficam compreendidos no objeto possível da transação os créditos inscritos em dívida
ativa ajuizados ou não.

Art. 19. A transação na cobrança da dívida municipal envolverá, preferencialmente, a integralidade dos
créditos transacionáveis do sujeito passivo.
§1º Caso não haja viabilidade econômica ou interesse do sujeito passivo em transacionar a integralidade,
será exigida como condição para a celebração da transação a inclusão de, no mínimo, 50% dos créditos
elegíveis.
214

§2º Em hipóteses excepcionais, para devedores que tenham passivo fiscal que ultrapasse R$ 500.000,00
(quinhentos mil reais), será permitida a transação parcial em percentual inferior a 50%, mediante
autorização fundamentada do Procurador-Geral.
§3º O sujeito passivo poderá deixar de incluir na transação os créditos que estejam com a exigibilidade
suspensa em razão de parcelamento ou decisão judicial, ou integralmente garantidos, não se
compreendendo tais créditos no limite de 50% de que trata o §1º deste artigo, salvo se houver expressa
indicação de inclusão, quando tais créditos entrarão no cômputo dos elegíveis.
§4º Caso tenha interesse em incluir créditos parcelados, o sujeito passivo deverá, primeiramente, desistir
do parcelamento.
§5º Na hipótese de inclusão dos créditos com exigibilidade suspensa por decisão judicial, o sujeito
passivo deverá desistir da ação ou do recurso e renunciar ao direito correspondente, conforme previsão
do inciso V do art. 14 desta Lei.

Art. 20. A transação na cobrança da dívida municipal poderá ser feita mediante proposta individual ou por
adesão, consoante disposições contidas no Capítulo II do Título II desta Lei.

TÍTULO IV
TRANSAÇÃO NO CONTENCIOSO JUDICIAL

Art. 21. A transação no contencioso judicial dependerá de discussão em curso acerca do crédito, por
qualquer ação, incidente processual ou recurso pertinente, na forma da legislação, não bastando, para
tanto, a existência de execução fiscal.

Art. 22. A transação no contencioso poderá ser feita somente com relação ao crédito objeto de discussão,
ressalvado o disposto no art. 26, §6º, desta Lei.
Parágrafo único. Não haverá limitação à negociação parcial com base em percentual do passivo total,
afastando-se o disposto no art. 18 para a transação no contencioso.

Art. 23. A formalização do acordo, ou a adesão à proposta, será feita perante a Procuradoria-Geral do
Município.

Art. 24. A transação no contencioso implicará extinção do litígio, na forma dos incisos IV e V do art. 14
desta Lei, ressalvadas as hipóteses em que ficar demonstrada a inequívoca cindibilidade do objeto,
hipótese em que haverá renúncia parcial.

Art. 25. A transação individual poderá ser feita mediante proposta de iniciativa do devedor ou do órgão
competente.
§1º. No oferecimento de proposta de iniciativa própria ou na aceitação de proposta do devedor, o órgão
competente deverá fundamentar a sua decisão, levando em conta a chance real de êxito da demanda, as
circunstâncias do processo, o interesse na cobrança do crédito e a repercussão jurídica para demandas
semelhantes.
§2º. As parcelas e os descontos observarão as regras gerais previstas nos artigos 11 e 12, caput, desta
Lei.
§3º. Aplica-se à transação individual no contencioso a limitação prevista no art. 26, § 3º, desta Lei, seja
para o oferecimento ou para a aceitação de proposta.

Art. 26. Quando houver controvérsia jurídica de interesse transcendente, o Procurador-Geral do Município
poderá propor aos sujeitos passivos transação resolutiva de litígios, mediante edital que será divulgado
nos órgãos de comunicação oficial e nos sítios dos respectivos órgãos na internet.
§1º. Considera-se controvérsia jurídica de interesse transcendente aquela que envolva questões jurídicas
que ultrapassem os interesses subjetivos da demanda ou que afetem a exequibilidade do crédito.
§2º. O edital a que se refere o caput especificará, de maneira objetiva, as hipóteses fáticas e jurídicas nas
quais a Fazenda Municipal propõe a transação no contencioso tributário e não tributário, aberta à adesão
de todos os sujeitos passivos que se enquadrem nessas hipóteses e que satisfaçam às condições
previstas nesta Lei e no edital.
§3º. É vedada a formulação de proposta na hipótese de existência de precedente vinculante, nos moldes
dos incisos I, II, III e IV do caput do art. 927 da Lei Federal nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de
Processo Civil), quando integralmente favorável à Fazenda Municipal.
215

§4º. A proposta de transação referida neste artigo se pautará na tese discutida, mas poderá limitar os
créditos nela contemplados, conforme:
I - a etapa em que se encontre o respectivo processo judicial; ou
II - os períodos de competência a que se refiram.
§5º. O edital definirá o prazo para adesão à proposta, durante o qual não será possível transacionar de
forma individual com o sujeito passivo, relativamente a crédito elegível para a transação por adesão.
§6º. A solicitação de adesão deverá abranger todos os litígios relacionados à tese objeto da transação
existentes na data do pedido, observadas as limitações eventualmente existentes, na forma do §3º deste
artigo.
§.7º As parcelas e os descontos observarão as regras fixadas no art. 11 desta Lei.

Art. 27. O sujeito passivo que aderir à proposta de que trata o artigo 26 desta Lei sujeitar-se-á, em
relação aos fatos geradores futuros ou não consumados, ao entendimento dado pela administração
tributária à questão em litígio, ressalvadas:
I - a cessação de eficácia prospectiva da transação decorrente do advento de precedente vinculante nos
termos dos incisos I, II, III e IV do caput do art. 927 da Lei Federal nº 13.105, de 16 de março de 2015
(Código de Processo Civil);
II – a alteração da legislação em discussão.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica à transação individual no contencioso, realizada
na forma do art. 25 desta Lei.

TÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 28. Nos casos de pagamento à vista, para os débitos inscritos em dívida ativa, ajuizados ou não, será
concedido um desconto de 20% (vinte por cento) exclusivamente sobre os juros moratórios e multa,
vedada a incidência sobre o valor principal, bem como a outros consectários e encargos, inclusive
atualização monetária, quando não incidente a Taxa Selic.
Parágrafo único. O desconto previsto no caput terá efeitos a partir da edição de ato próprio do Poder
Executivo e poderá, por razões financeiras e/ou orçamentárias, ser suspenso por tempo determinado ou
indeterminado, através de ato de igual natureza.

Art. 29. A Procuradoria Geral do Município (PGM), após inscrição do débito em dívida ativa, poderá
averbar, inclusive por meio eletrônico, a certidão de dívida ativa nos órgãos de registro de bens e direitos
sujeitos a arresto ou penhora.

Art. 30. A Procuradoria-Geral do Município poderá celebrar negócio jurídico processual em seu âmbito de
atuação, inclusive na cobrança administrativa ou judicial da dívida ativa do Município, na forma do art. 190
da Lei Federal nº 13.105, de 16 de março de 2015 (Código de Processo Civil), cabendo ao Procurador-
Geral a sua regulamentação.

Art. 31. Na transação com a Fazenda Pública Municipal, o particular poderá ser assistido por advogado.

Art. 32. Ato do Procurador-Geral do Município disciplinará:


I - os procedimentos e os detalhamentos necessários à aplicação do disposto nesta Lei, inclusive quanto
à formalização e à rescisão da transação;
II – a legitimidade para formalizar acordo de transação, seja por proposta individual ou por adesão,
consideradas as regras de responsabilidade tributária previstas na Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro
de 1966 (Código Tributário Nacional) e na Lei Municipal nº 2597, de 30 de setembro de 2018 (Código
Tributário Municipal);
III – a definição da autoridade competente para a assinatura do termo de transação, permitida a
delegação de poderes ou a necessidade de assinatura por múltiplas autoridades;
IV - a possibilidade de se condicionar a transação ao pagamento de entrada, à apresentação de garantia
e à manutenção das garantias já existentes;
V – as situações em que a transação somente poderá ser celebrada por adesão, autorizado o não
conhecimento de eventuais propostas de transação individual;
VI - o formato e os requisitos da proposta de transação, bem como os documentos que deverão ser
apresentados por ocasião de sua formulação;
216

VII - os critérios e parâmetros para aferição do grau de recuperabilidade das dívidas e para a concessão
de descontos, na forma do art. 12 desta Lei;
VIII – as demais questões eventualmente omissas nessa lei.

Art. 33. O Município fica autorizado a firmar convênio com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de
Janeiro para operacionalização dos acordos de transação previstos nesta Lei.

Art. 33. Ficam revogadas as disposições em contrário, notadamente o Parágrafo único do art. 247 da Lei
Municipal nº 2597, de 30 de setembro de 2018 (Código Tributário Municipal).

Art. 34. A Lei Municipal nº 3368, de 23 de julho de 2018, passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 94 A Procuradoria Geral do Município poderá deixar de ajuizar ações ou execuções fiscais de
créditos, tributários ou não tributários, de valores consolidados inferiores a um valor mínimo que será
fixado por ato específico, considerado como inexpressivo ou antieconômico para a cobrança judicial da
dívida, desde que não superior ao equivalente a duas referências A100.
............................................................”
“Art. 95 Poderão ser arquivados, sem baixa na distribuição, mediante requerimento do Procurador do
Município, os autos das execuções fiscais de débitos inscritos como Dívida Ativa do Município ou por ele
cobrados, de valor igual ou inferior ao fixado na forma do art. 94 desta Lei.
§1º No caso de reunião de processos contra o mesmo devedor, na forma do art. 28 da Lei Federal nº
6.830/80, para os fins de que trata o limite indicado no caput deste artigo, será considerada a soma dos
débitos das inscrições reunidas.
§2º (Revogado)”

Art. 35. As informações sobre todo e qualquer crédito da Fazenda Pública, de natureza tributária ou não
tributária, extinto ou que tenha recebido desconto e/ou abatimento sobre o seu valor principal, poderão
ser fornecidas ao Poder Legislativo e demais órgãos de controle que os requererem para verificação do
cumprimento da legislação vigente.

Art. 36. O art. 5º da Lei Municipal nº 3420, de 16 de agosto de 2019, passa a vigorar com as seguintes
alterações:
“Art. 5º ..................................................
...............................................................
§3º. Na análise dos parcelamentos a que se referem os §§ 1º e 2º, as autoridades deverão levar em
consideração a possibilidade de transacionar o passivo fiscal, dando preferência, sempre que possível, a
esta alternativa, em detrimento do parcelamento.
§4º. O requerente que comprovar estar inscrito no Cadastro Único do Governo Federal ou demonstrar,
ainda que através de laudo médico, que porta doença grave, conforme regulamento, poderá realizar o
parcelamento de seus débitos em até 100(cem) vezes”.

Art. 37. Esta Lei entra em vigor após decorridos 15 (quinze) dias de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, EM 30 DE JUNHO DE 2021


Axel Grael – Prefeito
(PROJETO DE LEI Nº. 118/2021 - AUTOR: MENSAGEM EXECUTIVA N° 008/2021)
217

LEI Nº 3.681 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2021. Pub. A Tribuna em 24/12/2021.

Dispõe sobre a Declaração de Informações Cadastrais do


Imóvel – Decad, sobre o procedimento de autorregularização
dos sujeitos passivos do ISS e dá outras providências,
alterando dispositivos da Lei nº 2.597/2008 e da Lei nº
3.368/2018.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º. Fica o Poder Executivo autorizado a instituir a declaração de informações cadastrais do imóvel –
Decad mediante a qual o contribuinte do imposto sobre a propriedade territorial e predial urbana - IPTU ou
da taxa de coleta imobiliária de lixo – TCIL fornecerá à Secretaria Municipal de Fazenda as informações
atualizadas de endereço, telefone e e-mail do titular do imóvel, bem como informações a respeito das
características do imóvel.

Art. 2º. No caso em que a Decad exigida no primeiro ano de sua instituição contiver informações que
resultarem no aumento do valor do imposto sobre a propriedade territorial e predial urbana ou da taxa de
coleta imobiliária de lixo, o sujeito passivo terá direito à remissão dos valores complementares dos
tributos mencionados que deveriam ser lançados relativamente aos fatos geradores já ocorridos quando
da efetivação da referida declaração, desde que esta seja apresentada no prazo regulamentar.

Art. 3º. Fica alterado o art. 15 da Lei nº 2.597, de 2 de outubro de 2008, que passa a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 15. O valor venal do imóvel somente poderá ser arbitrado quando o levantamento dos
elementos necessários à sua fixação for dificultado em razão de o contribuinte do imposto agir da
forma prevista em pelo menos uma das seguintes hipóteses:
I – não apresentar a declaração prevista no art. 29 ou apresentá-la com omissão de informações
ou informações que não mereçam fé;
II – não prestar esclarecimentos ou não apresentar documentos solicitados mediante intimação
regular;
III – não autorizar o procedimento regular de vistoria do imóvel.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, entendem-se como elementos necessários à
fixação do valor venal a localização, a área e a destinação da construção, bem como as
características do imóvel assim definidas em regulamento.”

Art. 4º. Fica alterado o art. 29 da Lei nº 2.597, de 2 de outubro de 2008, que passa a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 29. No ano-calendário de ocorrência de qualquer alteração cadastral relativo ao imóvel, o


contribuinte do imposto deve apresentar declaração de informações cadastrais do imóvel –
Decad, na forma de regulamento, informando a alteração ocorrida.”

Art. 5º. Fica incluído o art. 112-A, caput, §1º e §2º, na Lei nº 2.597, de 2 de outubro de 2008, com a
seguinte redação:

“Art. 112-A. Os sujeitos passivos do imposto podem ser incentivados a participar de plano de
autorregularização proposto mediante a emissão de notificação cujo objetivo é comunicar as
inconsistências observadas pela fiscalização na análise de dados resultante do cruzamento das
informações fiscais relativas aos fatos geradores do imposto e que consistem em indícios de
irregularidade perante o fisco municipal.
§1º. A emissão da notificação prevista no caput não configura início de ação fiscal e não afasta os
efeitos da espontaneidade do sujeito passivo.
§2º. Resolução do Secretário Municipal de Fazenda disporá sobre os procedimentos e prazos aos
quais se submete a notificação prevista no caput”
218

Art. 6º. Fica alterado o §4º do art. 196-A da Lei nº 2.597 de 2 de outubro de 2008, que passa a vigorar
com a seguinte redação:

“Art. 196-A. (...)


§4º. Não constatado acesso após 15(quinze) dias contados da data em que foi postada a
comunicação na sua caixa postal eletrônica, o sujeito passivo será considerado como comunicado
para todos os fins de direito.
(...)”

Art. 7º. Fica alterado o inciso III do §2º, do art. 24, da Lei nº 3.368/2018, de 23 de julho de 2018, que
passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 24. (...)


§ 2º (...)
I - .................................................
II - ................................................
III – o domicílio eletrônico tributário do contribuinte.”

Art. 8º. Fica revogado o inciso II do §2º, do art. 196-A, da Lei nº 2.597 de 2 de outubro de 2008.

Art. 9º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, EM 23 DE DEZEMBRO DE 2021


AXEL GRAEL – PREFEITO
PROJETO DE LEI Nº. 401/2021 - AUTOR: MENSAGEM EXECUTIVA N° 38/2021
219

ANEXO I - Estimativa de Impacto Orçamentário e renúncia de receita – Declaração de Informações


Cadastrais do Imóvel (DECAD)

O Projeto de Lei autoriza a remissão de créditos de IPTU complementar para os contribuintes que
apresentarem a DECAD, o que pode ser considerado renúncia de receita e, portanto, justifica a presente
estimativa.

Para este estudo, temos os dados a seguir1:

A) Estimativa de valor lançado anualmente em lançamentos complementares de IPTU2

Cenário I – 75% dos contribuintes que seriam objeto de fiscalizações regulares no ano de instituição da
DECAD apresentam da declaração tempestivamente:
Resultado – renúncia de R$ 6.363.477,06
Cenário II – 50% dos contribuintes que seriam objeto de fiscalizações regulares no ano de instituição da
DECAD apresentam da declaração tempestivamente:
Resultado – renúncia de R$ 4.242.318,04
Cenário III - 25% dos contribuintes que seriam objeto de fiscalizações regulares no ano de instituição da
DECAD apresentam da declaração tempestivamente:
Resultado – renúncia de R$ 2.121.159,02
B) Valor previsto de arrecadação do IPTU para o Exercício de 2022 na LOA: R$ 456.341.435,00
C) Expectativa de aumento na arrecadação no ano seguinte ao da instituição a partir da entrega da
DECAD3:

CENÁRIO I – 1200 contribuintes apresentam a DECAD - acréscimo de R$ 24.068.133,364


CENÁRIO II – 900 contribuintes apresentam a DECAD - acréscimo de R$ 18.051.100,02
CENÁRIO III – 600 contribuintes apresentam a DECAD - acréscimo de R$ 12.034.066,68
MELHOR CENÁRIO EM TERMOS ORÇAMENTÁRIOS5: ACRÉSCIMO DE R$ 21.946.974,34
PIOR CENÁRIO EM TERMOS ORÇAMENTÁRIOS6: ACRÉSCIMO DE R$ 5.670.589,62
CENÁRIO MÉDIO ACUMUMULADO EM 5 ANOS: ACRÉSCIMO DE R$ 69.043.909,90
Pelo exposto, conclui-se que o impacto orçamentário do projeto é positivo logo no segundo ano posterior
à introdução da DECAD, afetando positivamente as projeções de receitas municipais.
220

Lei nº 3682/2021 DE 30 DEZEMBRO DE 2021. – Pub. A Tribuna em 31/12/2021.

Altera dispositivos das Leis nº 2.597, de 30 de


setembro de 2008 (Código Tributário do Município) e
nº 3.368, de 23 de julho de 2018 (Lei do Processo
Administrativo Tributário).

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º. Fica autorizado o poder executivo a conceder parcelamento de créditos tributários de IPTU
referentes aos exercícios de 2020 e 2021, não inscritos em dívida ativa, nas seguintes condições:
I – em até 48 (quarenta e oito) parcelas, quando os créditos não ultrapassarem o montante de R$
10.000,00 (dez mil reais);
II – em até 60 (sessenta) parcelas, quando os créditos forem superiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) e
não ultrapassarem o montante de R$ 100.000,00 (cem mil reais);
III – em até 72 (setenta e duas) parcelas, quando os créditos forem superiores a R$ 100.000,00 (cem mil
reais) e não ultrapassarem o montante de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
IV – em até 84 (oitenta e quatro) parcelas, quando os créditos forem superiores a R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais) e não ultrapassarem o montante de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais);
V – em até 96 (noventa e seis) parcelas, quando os créditos forem superiores a R$ 3.000.000,00 (três
milhões de reais).
§ 1º. Os créditos superiores a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) poderão ser parcelados em até
120 (cento e vinte) parcelas desde que autorizados pelo(a) Secretário(a) Municipal de Fazenda.
§ 2º. Mediante petição e exposição de razões pelo contribuinte, o Subsecretário de Receita da Secretaria
Municipal de Fazenda poderá conceder parcelamento não sujeito aos parâmetros previstos neste artigo,
limitado a 100 (cem) parcelas, mediante despacho fundamentado.
§ 3º. O requerente que comprovar estar inscrito no Cadastro Único do Governo Federal ou demonstrar,
ainda que através de laudo médico, que porta doença grave, conforme regulamento, poderá realizar o
parcelamento de seus débitos em até 120 (cento e vinte) vezes.
§ 4º. O parcelamento autorizado na forma desta Lei terá o prazo de pagamento definido no ato da sua
concessão em razão do valor do crédito e da capacidade de pagamento do contribuinte, respeitados os
limites de parcelas previstos neste artigo e os seguintes limites mínimos mensais para cada parcela:
I – em se tratando de pessoa jurídica: valor de referência A15;
II – em se tratando de pessoa física: valor de referência A4.
§ 5º. O parcelamento de que trata o caput não se aplica aos lançamentos complementares de IPTU,
oriundos de revisão de ofício por parte do fisco.

Art. 2º. A alínea “b”, do inciso VII, do art. 6º da Lei 2.597, de 30 de setembro de 2008, passa a vigorar
com a seguinte redação:

“Art. 6º. (...)


VII – (...)
b) ser titular de um único imóvel utilizado para sua residência, persistindo o direito à isenção após
o seu falecimento, inclusive no que se refere ao imposto devido sobre a parte do imóvel
titularizada pelos demais herdeiros ou sucessores, desde que a unidade imobiliária continue a ser
utilizada como residência do cônjuge ou de seus filhos até que alcancem a maioridade civil e
desde que preencham os mesmos requisitos exigidos do primeiro titular;
(...)”

Art. 3º. Fica incluído o parágrafo 10, no art. 6.º da Lei nº 2597, de 30 de setembro de 2008, com a
seguinte redação:

“Art. 6º. (...)


§ 10. A renovação das isenções previstas neste artigo poderá ser feita de forma simplificada, nos
termos da regulamentação definida pelo Secretário(a) Municipal de Fazenda.
(...)”
221

Art. 4º. Ficam alteradas as redações das alíneas “a” e “j” e inserida a alínea “k” no inciso II do art. 91 da
Lei nº 2.597, de 30 de setembro de 2008, que passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 91 (...)
II - a alíquota de 2%, na prestação dos serviços:
a) 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 1.09, 3.01, 3.02, 4.01, 4.02, 4.03, 4.04, 4.05, 4.06,
4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17, 4.18, 4.19, 4.20, 4.21, 4.22, 4.23,
7.09, 7.12, 7.13, 7.14, 7.15, 7.18, 7.19, 7.20, 9.02, 9.03, 10.06, 11.02, 13.04, 18.01, 20.01, 21.01,
33.01;
(...)
j) 10.10, 12.02, 12.16, 13.01, 13.02, 13.03, 17.09 e 37.01, quando relacionados à produção
cinematográfica ou à produção audiovisual.
k) 10.02, quando relacionado à intermediação de negócios realizada por plataformas digitais da
economia compartilhada.”

Art. 5º. Fica alterado o art. 139 da Lei nº 3.368, de 23 de julho de 2018, passando a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 139. O procedimento para revisão de dados cadastrais de imóvel poderá ser
iniciado:
I - de ofício, caso em que o sujeito passivo poderá apresentar impugnação às alterações
cadastrais promovidas sempre que estas resultarem em acréscimo no valor da base de
cálculo dos tributos.; ou
II – mediante solicitação do sujeito passivo, caso em que caberá recurso à autoridade
hierarquicamente superior àquela que indeferir, total ou parcialmente, a solicitação.
§ 1º. No caso de procedimento iniciado mediante solicitação do sujeito passivo que tenha
por resultado o aumento do valor da base de cálculo dos tributos, a fase não litigiosa do
procedimento se encerrará com a notificação das alterações cadastrais promovidas e do
crédito tributário eventualmente lançado, sendo cabível impugnação.
§ 2º. O procedimento de ofício para revisão de elementos cadastrais do imóvel será
iniciado com a abertura de processo administrativo para este fim, por iniciativa do titular
do órgão responsável pelo lançamento.
§ 3º. Quando os autos contiverem elementos suficientes para a revisão de ofício ou
quando se restar caracterizada omissão do contribuinte, ficará dispensada a vistoria no
local em que se situa o imóvel cujos dados cadastrais serão revisados, justificando-se o
arbitramento em caso de omissão.
§ 4º. Quando a revisão de elementos cadastrais motivar a revisão de lançamento
tributário, a notificação de ambos os procedimentos poderá ser feita de forma conjunta,
mediante a lavratura de um único documento.
§ 5º. As impugnações referidas no inciso I e no §1º deste artigo darão início à fase
litigiosa do procedimento e deverão obedecer às regras de competência, aos prazos e
aos ritos do capítulo IV, do Título II, desta Lei.

Art. 6º. Fica alterado o §2º do art. 141 da Lei nº 3.368, de 23 de julho de 2018, passando a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 141. (...) (...) § 2º O deferimento do pedido de revisão de elementos cadastrais que
resulte em redução do valor venal do imóvel não se sujeitará ao recurso de ofício previsto
nos arts. 77 e 78.”

Art. 7º. Ficam alterados os incisos I e II do art. 142 da Lei nº 3.368, de 23 de julho de 2018, passando a
vigorar com a seguinte redação:

“Art. 142. (...)


I - pela decisão do órgão competente, quando não recorrida ou impugnada;
II - pela decisão definitiva, esgotadas as instâncias recursais, em sede de recurso ou
impugnação.”
222

Art. 8º. Ficam revogados o §2º do art. 131, da Lei nº 2.597, de 30 de setembro de 2008, o § 1º do art. 63,
o art. 138, o §1º do art. 139, o §1º e o §2º do art. 140 e o § 1º do art. 141, todos da Lei nº 3.368, de 23 de
julho de 2018.

Art. 9º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, EM 30 DE DEZEMBRO DE 2021.


Axel Grael – Prefeito
223

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

LIVRO I – DO IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDADE PREDIAL E TERRITORIAL URBANA -


IPTU

TÍTULO I – DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

CAPÍTULO I – DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Art. 4º O Imposto tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel, como
definido na Lei Civil, localizado na Zona Urbana do Município.
Parágrafo único. O Imposto constitui ônus real e acompanha o imóvel nos casos de transferência de
propriedade ou de direitos reais a ele relativos.

Art. 5º Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto em 1º de janeiro de cada ano.

CAPÍTULO II - DAS ISENÇÕES

Art. 6º Estão isentos do Imposto:


I - o proprietário do imóvel, ou o titular de direito real sobre o imóvel em que estiverem funcionando
quaisquer atividades exercidas pelos Poderes da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, por suas
autarquias ou fundações, durante o período de funcionamento destes serviços;
II - o ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, o cônjuge sobrevivente de ex-combatente, o filho menor
ou inválido de ex-combatente falecido, relativamente a um imóvel de sua propriedade ou de que seja
promitente comprador, cessionário ou usufrutuário;
III - as pessoas jurídicas estrangeiras, de direito público, relativamente aos imóveis de sua propriedade ou
os imóveis que sejam destinados ao uso de sua missão diplomática ou consular;
IV - os imóveis de propriedade de sociedades desportivas, culturais e recreativas, sem finalidade lucrativa
e as associações de classe de servidores do Município de Niterói;
V - os imóveis das Federações e Confederações de sociedades referidas no inciso anterior;
VI - os imóveis de interesse histórico, cultural, urbanístico, ecológico ou de preservação paisagística ou
ambiental, assim reconhecidos pelo Poder Executivo, nos termos e condições definidos em legislação
específica;
VII - o contribuinte aposentado ou pensionista, o deficiente físico ou mental, o maior de 60 anos e o
portador do vírus HIV-AIDS, desde que atenda, cumulativamente, os seguintes requisitos:
a) possuir renda mensal total de até três salários mínimos;
b) ser titular de um único imóvel utilizado para sua residência, persistindo o direito à isenção após o seu
falecimento, desde que a unidade imobiliária continue a ser utilizada como residência do cônjuge ou de
seus filhos até que alcancem a maioridade civil e desde que preencham os mesmos requisitos exigidos
do primeiro titular;
c) ter o imóvel, referido na alínea anterior, o valor venal equivalente a, no máximo, o valor da referência IS
constante no Anexo I.
VIII - os terrenos inteiramente situados em áreas declaradas non aedificandi, inclusive os subaquáticos;
IX - os imóveis de propriedade de entidades civis sem fins lucrativos e que efetivamente prestem serviços
e informações de interesse público para a municipalidade, mediante convênio a ser firmado com o Poder
Executivo Municipal.
X – os imóveis explorados por meio de concessão de obra pública, regida pela da Lei nº 1.639, de 09 de
fevereiro de 1998. (Incluído pela Lei nº 3.366, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 24/07/18)
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§ 1º As isenções previstas nos incisos VI e VII somente produzirão efeitos após seu reconhecimento pelo
órgão municipal competente, na forma estabelecida pelo Poder Executivo.
§ 2º Os beneficiários das isenções de que trata este artigo deverão solicitar a sua renovação
quinquenalmente, exceto os beneficiários previstos nos incisos VI e VII, que deverão requerer sua
renovação trienalmente, no período de 02 de fevereiro até 30 de junho, com a comprovação dos
requisitos necessários à fruição do benefício fiscal.
§ 3º Considera-se ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, para efeitos do inciso II, o que tenha
participado de operações bélicas como integrante do Exército, da Aeronáutica, da Marinha de Guerra ou
da Marinha Mercante.
§ 4º Equiparam-se aos cônjuges sobreviventes, para efeitos deste artigo, os companheiros em função de
união estável reconhecida judicialmente.
§ 5º A isenção prevista no inciso II será concedida apenas ao imóvel no qual seu proprietário fixe
residência, não abrangendo o imóvel que seja objeto total ou parcial de contrato de locação.
§ 6º Excluem-se, no caso dos incisos IV e V, as áreas destinadas à prática de comércio ou serviços
preponderantemente destinados ao atendimento de não associados, ainda que estejam dentro dos limites
da propriedade, mas com acesso independente.
§ 7º Não se aplica a isenção prevista no inciso VIII aos terrenos em que haja edificação.
§ 8º Descaracterizará o limite remuneratório que concede direito à isenção do inciso VII:
I - viver o contribuinte com cônjuge, companheiro, dependentes no imóvel único e o somatório das rendas
próprias ultrapassarem o limite concessório;
II - possuir o contribuinte, ou qualquer das pessoas citadas no inciso I, rendas oriundas de aplicações
financeiras, aluguéis, participações societárias e equivalentes, que excedam e descaracterizem o limite
concessório;
III - ficar evidenciada, pelas demais despesas de manutenção e conservação do imóvel, a existência de
sinais exteriores de riqueza, em flagrante incompatibilidade entre a renda declarada do contribuinte e o
seu padrão econômico de vida.
§ 9º A concessão da isenção prevista no inciso VII importa em autorização para que a fiscalização
municipal tenha acesso ao imóvel beneficiado para constatação das circunstâncias assinaladas no § 8º.

Art. 7º O beneficiário da isenção prevista no artigo anterior é obrigado a comunicar à Prefeitura, no prazo
de 30 (trinta) dias, qualquer ocorrência que possa implicar o cancelamento do benefício.
Parágrafo único. As isenções serão canceladas quando caracterizada a insubsistência das razões que
as determinaram.

Art. 8º Com exceção dos casos expressamente previstos nesta Lei, a isenção do Imposto não acarreta a
isenção de outros tributos.

CAPÍTULO III - DO SUJEITO PASSIVO

Art. 9º O contribuinte do Imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil ou o possuidor a
qualquer título.
§ 1º Para os efeitos deste artigo, não se considera como possuidor aquele que conserva o direito sobre o
imóvel em nome de terceiros, ainda que seja detentor corpóreo do imóvel.
§ 2º Considera-se como possuidor, para os efeitos deste artigo:
a) o promitente comprador em caráter irretratável que se encontre imitido na posse;
b) o promitente comprador em caráter irretratável cuja promessa de compra e venda tenha registro no
Cartório de Registro de Imóveis;
c) o autor de ação de usucapião admitida em juízo;
d) o concessionário de uso especial para fins de moradia;
e) o concessionário de direito real de uso.

CAPÍTULO IV - DA ALÍQUOTA E DA BASE DE CÁLCULO


Seção I - Da Alíquota

Art. 10. O Imposto será calculado mediante a aplicação, sobre o valor venal dos imóveis respectivos, das
seguintes alíquotas:
I - unidades edificadas:
a) imóveis residenciais com valor venal compreendido na faixa E1 - 0,6% ao ano;
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b) imóveis residenciais com valor venal compreendido na faixa E2 - 0,8% ao ano;


c) imóveis residenciais com valor venal compreendido na faixa E3 - 1,0% ao ano;
d) imóveis não residenciais com valor venal compreendido na faixa E1 - 0,8% ao ano;
e) imóveis não residenciais com valor venal compreendido na faixa E2 - 1,0% ao ano;
f) imóveis não residenciais com valor venal compreendido na faixa E3 - 1,2% ao ano.
II - unidades não edificadas:
a) imóveis com valor venal compreendido na faixa T1 - 2,5% ao ano;
b) imóveis com valor venal compreendido na faixa T2 - 3,0% ao ano;
c) imóveis com valor venal compreendido na faixa T3 - 3,5% ao ano.
§ 1º As faixas utilizadas como parâmetro neste artigo são as previstas na Tabela do Anexo I.
§ 2º Será equiparado ao imóvel não edificado, para efeito de tributação, salvo nos casos em que esta
forma de tributação resultar em menor ônus fiscal:
a) o imóvel residencial, caracterizado como construção unifamiliar, que não contenha, no mínimo, sala,
quarto, cozinha e banheiro;
b) o imóvel onde não haja concomitantemente fornecimento de água, fornecimento de energia e
revestimento de pisos e paredes, salvo se estiver ocupado.
§ 3º A tributação do Imposto relativo aos imóveis edificados independe do aceite de obras ou de
quaisquer outras exigências legais, regulamentares ou administrativas que não estejam expressas nesta
Lei.
§ 4º O imóvel com utilização mista, que, para efeitos fiscais, ainda não tenha ou não possa ter
desdobrada a sua inscrição, será tributado como não residencial.
§ 5º No cálculo do Imposto relativo aos imóveis edificados que sejam objeto de concessão de uso
especial para fim de moradia localizados em áreas incluídas em projetos de regularização fundiária
promovidos pelo Município de Niterói, será aplicada a alíquota de 0,3% sobre o valor venal do imóvel.
(OBS: Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em
24/10/08)

Seção II - Da Base de Cálculo


Subseção I - Do Valor Venal

Art. 11. A base de cálculo do Imposto é o valor venal do imóvel, assim entendido o valor que o imóvel
alcançaria para compra e venda à vista, segundo as condições de mercado.
Parágrafo único. Considera-se valor venal do imóvel, para fins previstos neste artigo:
I - no caso de imóveis não edificados, em construção, em ruínas ou em demolição, o valor do terreno;
II - nos demais casos, o valor do terreno e das edificações, consideradas em conjunto.

Art. 12. O valor venal do imóvel, apurado de acordo com o disposto no art. 13, reveste-se de presunção
relativa de certeza e poderá ser revisto pela Administração Fazendária, a partir de solicitação do
contribuinte, através de processo administrativo instaurado de acordo com regulamento, considerando-se
os seguintes fatores:
I - localização, área, características e destinação da construção;
II - valores correntes das alienações de imóveis no mercado imobiliário;
III - situação do imóvel em relação aos equipamentos urbanos existentes no logradouro;
IV - declaração do contribuinte, desde que ratificada pelo Fisco, ressalvada a possibilidade de revisão, se
comprovada a existência de erro;
V - outros dados tecnicamente reconhecidos para efetivação do lançamento do Imposto.
§ 1º Os pedidos para a revisão prevista neste artigo deverão observar os prazos descritos no art. 20.
§ 2º Para fins de cálculo do Imposto, a revisão prevista neste artigo será considerada desde janeiro do
Exercício em que se protocolou a solicitação.
§ 3º Nos casos em que o valor de alienação do imóvel no mercado seja comprovadamente menor do que
o valor presumido referido no caput, será aplicado a este o Fator de Adequação (FA) constante do Anexo
II, visando ajustá-lo ao valor de mercado.

Art. 13. O valor venal dos imóveis será determinado levando-se em conta a área e testada do terreno, a
área construída, o valor unitário do metro linear da testada do terreno e do metro quadrado das
construções, bem como fatores de correção relativos à localização e situação pedológica e topográfica
dos terrenos, categoria e posição das edificações, conforme as fórmulas e Tabelas do Anexo II.
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§ 1º A determinação prevista no caput deste artigo será fundamentada nos seguintes dados:
I - plantas de valores estabelecidas pelo Poder Executivo, com indicação do valor do metro linear de
testada dos terrenos em função de sua localização;
II - valores do metro quadrado das construções definidos pelo Poder Executivo em função das
características e da categoria das edificações, a partir de informações de órgãos técnicos da construção
civil.
§ 2º Os valores das plantas referidas neste artigo, obtidos considerando-se os fatores descritos nos
incisos I a V do art. 12, poderão ser revisados anualmente até 31 de outubro, para vigorar a partir de 1º
de janeiro do Exercício seguinte.
§ 3º A área edificada da unidade será obtida através dos contornos externos das paredes ou pilares,
computando-se também a superfície coberta:
I - das sacadas, varandas e terraços de cada pavimento;
II - dos jiraus e mezaninos com altura superior a 2,0m; (Redação dada pela Lei nº 3.430, publicada em
A Tribuna em 17/10/2019)
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até
16/10/2019): II - dos jiraus e mezaninos com altura não inferior a 1,80m;
III - das garagens ou vagas;
IV - das áreas edificadas destinadas ao lazer, proporcionalmente ao número de unidades construídas;
V - das demais partes comuns, proporcionalmente ao número de unidades construídas.
§ 4º A área do terreno considerada no cálculo do Imposto relativo a imóveis situados em condomínios
fechados é obtida pela soma da área do terreno de uso comum dividida pelo número de condôminos com
a área do terreno de uso privativo.
§ 5º Não havendo a revisão prevista no § 2º, os valores das referidas plantas serão corrigidos
monetariamente, utilizando-se os índices oficiais adotados pelo Município para a atualização de seus
créditos tributários.
§ 6º A área correspondente aos jiraus erigidos sobre estruturas removíveis e destinados exclusivamente à
realização de atividades não abertas ao público terá seu valor reduzido à metade no cálculo da área
edificada de que trata o § 3º, desde que a categoria da construção dos jiraus resulte em pontuação
inferior àquela atribuída à categoria da construção dos pavimentos principais, nos termos de regulamento.
(Redação dada pela Lei nº 3.430, publicada em A Tribuna em 17/10/2019)
Art. 14. Os imóveis com testadas para diferentes logradouros serão tributados tomando-se como base os
dados de testada e valor do metro linear de testada do logradouro cujo cômputo na fórmula constante do
Anexo II resulte em maior valor venal.

Subseção II - Do Arbitramento

Art. 15. O valor venal do imóvel será arbitrado se forem omissas as declarações, os esclarecimentos e os
documentos apresentados pelo sujeito passivo, ou se for impedida a ação fiscal, e se:
I - o contribuinte impedir o levantamento de elementos necessários à fixação do valor venal do imóvel;
II - o prédio se encontrar fechado por período superior a trinta dias, impossibilitando o levantamento dos
elementos necessários à fixação do citado valor.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, entendem-se como elementos necessários à fixação do
valor venal a localização, a área e a destinação da construção, bem como as características do imóvel
assim definidas em regulamento.

CAPÍTULO V - DO LANÇAMENTO

Art. 16. O lançamento do Imposto é anual e será feito um para cada unidade imobiliária, nos termos do
art. 27, com base nos elementos existentes no Cadastro Imobiliário.
Parágrafo único. Enquanto não extinto o direito da Fazenda Municipal poderão ser efetuados
lançamentos omitidos ou complementares, estes últimos somente se decorrentes de erro de fato.

Art. 17. Não sendo cadastrado o imóvel, por omissão de sua inscrição, o lançamento será processado de
ofício, em qualquer época, com base nos elementos que a repartição fiscal coligir, esclarecida tal
circunstância no termo de inscrição.

Art. 18. O lançamento será feito em nome do proprietário, titular do domínio útil ou possuidor do imóvel a
qualquer título.
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Parágrafo único. Também será feito o lançamento:


I - no caso de condomínio indiviso, em nome de todos, alguns ou de um só dos condôminos, pelo valor
total do Imposto;
II - no caso de condomínio diviso, em nome de cada condômino, na proporção de sua parte;
III - não sendo reconhecido o proprietário, em nome de quem esteja no uso e gozo do imóvel.

Art. 19. Os contribuintes do imposto terão ciência do lançamento anual mediante publicação de ato
normativo do Secretário Municipal de Fazenda que disporá sobre o índice de atualização monetária, datas
de vencimento e percentuais de desconto para pagamento antecipado, de acordo com o disposto no art.
21, sendo que os valores lançados serão explicitados mediante emissão de carnê anual para pagamento
de tributos imobiliários. (Redação dada pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de
22/10/18.)
Parágrafo único. Os lançamentos omissos ou complementares serão cientificados por meio de
notificação.

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“Art. 19. Os contribuintes do Imposto terão ciência do lançamento por meio de notificação.
Parágrafo único. Considerar-se-á também como notificação, para os efeitos da norma prevista no
caput, o carnê anual de tributos imobiliários para pagamento dos créditos tributários, cuja
expedição deverá ser antecedida de previsão em decreto específico.”

Art. 20. Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“Art. 20. A impugnação do lançamento do Imposto poderá ser apresentada em até trinta dias a
contar do recebimento da notificação que der ciência do crédito lançado ao contribuinte, exceto
nos casos em que a notificação se efetuar através da emissão de carnê anual para o pagamento
do Imposto, quando a impugnação poderá ser feita até o último dia útil de abril de cada ano.
Parágrafo único. No caso de impugnação do lançamento do Imposto, poderá ser emitido novo
carnê com os valores relativos à parte não impugnada.”

CAPÍTULO VI - DO PAGAMENTO

Art. 21. O pagamento total do Imposto devido em cada Exercício poderá ser feito em até doze vezes,
obedecendo à forma e aos prazos estabelecidos pelo Poder Executivo em ato próprio.
Parágrafo único. O Poder Executivo poderá estabelecer dedução de percentual nos casos de
antecipação do pagamento integral do total do Imposto devido em todo o Exercício, nos prazos e valores
fixados em ato próprio.

Art. 22. Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“Art. 22. Fica suspenso o pagamento do Imposto referente a imóveis, construídos ou não, para os
quais exista decreto de desapropriação, emanado do Município, enquanto este não se imitir na
posse do imóvel.
§ 1º Se caducar ou for revogado o decreto de desapropriação, ficará restabelecido o direito do
Município à cobrança do Imposto a partir da data da caducidade ou da revogação, sem acréscimos
penais ou moratórios.
§ 2º Imitido o Município na posse do imóvel, serão cancelados os créditos fiscais cuja
exigibilidade tiver ficado suspensa, de acordo com o caput deste artigo.”

Art. 23. O pagamento do Imposto não importa em reconhecimento pela Prefeitura, para quaisquer fins, de
legitimidade da propriedade, do domínio útil ou da posse do terreno.

Art. 24. O pagamento de cada cota não faz presumir a quitação das cotas anteriores.
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TÍTULO II - DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA

Art. 25. Os imóveis localizados no território do Município ficam sujeitos à inscrição no Cadastro Imobiliário
Fiscal.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se também àqueles imóveis cujos contribuintes sejam
isentos do Imposto ou a ele imunes.

Art. 26. A inscrição de unidades imobiliárias será promovida a partir de solicitação feita pelo contribuinte,
mediante declaração acompanhada do título de propriedade ou outro documento hábil que o qualifique
como contribuinte, plantas, croquis e outros elementos julgados essenciais à perfeita definição do imóvel
quanto à localização e características geométricas e topográficas, na forma prevista em regulamento.
§ 1º No caso de Próprios Federais, Estaduais ou Municipais, a inscrição será requerida pelas repartições
incumbidas de sua guarda ou administração.
§ 2º A repartição competente do Município poderá efetivar a inscrição de ofício de imóveis, desde que
apurados devidamente os elementos necessários a este fim.
§ 3º Os terrenos de titularidade desconhecida que sejam objeto de posse serão inscritos a título precário,
mediante processo, e exclusivamente para efeitos fiscais.
§ 4º A inscrição imobiliária não importa em presunção, pelo Município, para quaisquer fins de legitimidade
da propriedade, do domínio útil ou da posse do imóvel.
§ 5º Os imóveis edificados não regularizados serão inscritos a título precário e exclusivamente para
efeitos fiscais.

Art. 27. A cada unidade imobiliária autônoma corresponderá uma inscrição.

Art. 28. No caso de condomínio em que cada condômino possua sua parte ideal, poderá ser inscrita
separadamente cada fração de propriedade, a critério do Poder Executivo.

Art. 29. O contribuinte fica obrigado a comunicar ao órgão competente, dentro do prazo de 30 (trinta) dias
contados da respectiva ocorrência, os seguintes fatos:
I - a aquisição ou compromisso de compra e venda de imóveis e suas cessões;
II - a demolição, o desabamento, o incêndio ou a ruína do imóvel;
III - a mudança de uso do imóvel, bem como a cessação ou alteração das condições que levaram redução
do Imposto;
IV - a averbação, no Registro de Imóveis, das alterações ou retificações porventura havidas nas
dimensões dos terrenos;
V - quaisquer outros fatos que possam afetar a incidência ou cálculo do IPTU.

Art. 29-A. Quitada a promessa de compra e venda de bem imóvel, o comprador deverá, no prazo de 60
(sessenta) dias, realizar o registro de compra e venda perante o cartório de Registro Geral de Imóveis
competente, sob pena de multa de 0,05% (cinco centésimo por cento), por mês ou fração sobre o valor
venal do imóvel. (Artigo adicionado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/2019, vigente a partir de
30/03/2020)
§1° Fica concedido o prazo de 180 (cento e oitenta dias) para a realização, sem a cominação de qualquer
penalidade, do registro no registro geral de imóveis de promessa de compra e venda quitada celebrada
anteriormente à vigência da Lei.
§2° A não regularização no prazo previsto no §1° sujeitará o promitente comprador à penalidade do caput,
nos mesmos termos.

Art. 30. Os contribuintes do Imposto relativo a imóveis nos quais foram construídos prédios, ou
acréscimos, reformas ou reconstruções, ficam obrigados a comunicar ao órgão competente as citadas
obras quando de sua conclusão, acompanhada de plantas e outros elementos elucidativos.

Art. 31. As declarações prestadas pelo contribuinte, no ato da inscrição ou da atualização dos dados
cadastrais, não implicam na sua aceitação pelo Fisco, que poderá revê-las a qualquer tempo,
independentemente de prévia ressalva ou comunicação.
Parágrafo único. A inscrição, a alteração ou a retificação de ofício não eximem o infrator das multas que
lhe couberem.
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TÍTULO III - DAS PENALIDADES

Art. 32. As construções clandestinas ou não regularizadas, não comunicadas espontaneamente à


Fazenda Municipal, sujeitarão o contribuinte à multa no valor equivalente à Referência M5, constante do
Anexo I.

Art. 33. A não comunicação espontânea à Fazenda Municipal das informações requeridas pelos arts. 29 e
30 sujeitará o contribuinte à multa no valor equivalente à Referência M3, constante do Anexo I,
excetuando-se os casos em que for aplicável a multa prevista no art. 32.

Art. 34. Os tabeliães ou escrivães que lavrarem, registrarem, inscreverem ou averbarem escrituras ou
contratos concernentes a bens imóveis sem a prova de quitação dos tributos municipais a eles relativos
ou de suspensão de exigibilidade destes tributos ficarão sujeitos à multa correspondente ao valor dos
tributos devidos pelos imóveis objetos desses atos, escrituras ou contratos.

TÍTULO IV - DA FISCALIZAÇÃO

Art. 35. A fiscalização do Imposto compete à Secretaria Municipal de Fazenda.

Art. 36. Sempre que necessário e dentro de sua área de competência, a Administração Fazendária
poderá efetuar vistorias para atualizar o Cadastro Imobiliário.

Art. 37. Ato do Secretário Municipal de Fazenda fixará as regiões e as respectivas datas de início e fim
dos projetos de recadastramento imobiliário.

Art. 38. As alterações de dados cadastrais de imóveis procedidas em consequência de projetos de


recadastramento imobiliário desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Fazenda não serão consideradas
nos lançamentos de créditos tributários do Imposto relativos a fatos geradores ocorridos em Exercícios
anteriores ao da implantação dos novos elementos no Cadastro Imobiliário.
§ 1º O disposto neste artigo somente alcançará os contribuintes que não obstruírem a apuração desses
novos elementos, nos termos descritos no art. 15.
§ 2º Enquanto estiverem em curso os projetos de recadastramento imobiliário em regiões da Cidade, o
disposto neste artigo será também aplicado às alterações cadastrais comunicadas espontaneamente à
Secretaria Municipal de Fazenda pelos titulares dos imóveis localizados naquelas regiões.

ANEXO I
VALORES DE REFERÊNCIA UTILIZADOS NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE
NITERÓI

Multas Valor R$
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
73,63 75,50 78,92
M0 41,84 44,46 46,39 48,57 52,11 54,86 58,07 61,99 67,87

147,27 151,01 157,85


M1 83,67 88,90 92,76 97,12 104,22 109,72 116,15 123,99 135,76

294,54 302,02 315,70


M2 167,34 177,80 185,52 194,24 208,44 219,45 232,31 247,99 271,52

441,82 453,04 473,56


M3 251,01 266,70 278,27 291,35 312,66 329,17 348,46 371,98 407,28

589,09 604,05 631,41


M4 334,69 355,61 371,04 388,48 416,88 438,89 464,61 495,97 543,04
230

444,50 463,79 485,59 521,10 548,61 580,76 619,96 678,79 736,35 755,05 789,25
M5 418,35

888,99 927,57 971,17 1.042,20 1.097,23 1.161,53 1.239,93 1.357,60 1.472,72 1.510,13 1.578,54
M10 836,70

1.778,00 1.855,17 1.942,36 2.084,40 2.194,46 2.323,06 2.479,87 2.715,21 2.945,46 3.020,27 3.157,09
M20 1.673,41

Multas Valor R$
2020 2021
81,20 83,75
M0

162,41 167,51
M1

324,82 335,02
M2

487,25 502,55
M3

649,66 670,06
M4

812,06 837,56
M5

1.624,16 1.675,16
M10

3.248,33 3.350,33
M20

Taxas Valor R$
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
2,22 2,32 2,42 2,60 2,74 2,90 3,10 3,39 3,68 3,77 3,94
AA 2,09

4,44 4,63 4,85 5,21 5,49 5,81 6,20 6,79 7,37 7,56 7,90
A0 4,18

8,88 9,27 9,71 10,42 10,97 11,61 12,39 13,57 14,72 15,09 15,77
A1 8,36

17,78 18,55 19,42 20,84 21,94 23,23 24,80 27,15 29,45 30,20 31,57
A2 16,73

26,67 27,83 29,14 31,27 32,92 34,85 37,20 40,73 44,18 45,30 47,35
A3 25,10

35,55 37,09 38,83 41,68 43,88 46,45 49,59 54,30 58,90 60,40 63,14
A4 33,46

44,44 46,37 48,55 52,11 54,86 58,07 61,99 67,87 73,63 75,50 78,92
A5 41,83

53,33 55,64 58,25 62,53 65,83 69,09 74,39 81,45 88,36 90,60 94,70
A6 50,19
231

88,90 92,76 97,12 104,22 109,72 116,15 123,99 135,76 147,27 151,01 157,85
A10 83,67

133,33 139,12 145,66 156,33 164,58 174,22 185,98 203,63 220,90 226,51 236,77
A15 125,49

177,80 185,52 194,24 208,44 219,45 232,31 247,99 271,52 294,54 302,02 315,70
A20 167,34

266,70 278,27 291,35 312,66 329,17 348,46 371,98 407,28 441,82 453,04 473,56
A30 251,01

355,61 371,04 388,48 416,88 438,89 464,61 495,97 543,04 589,09 604,05 631,41
A40 334,69

444,52 463,81 485,61 521,10 548,61 580,76 619,96 678,79 736,35 755,05 789,25
A50 418,37

533,40 556,55 582,71 625,32 658,34 696,92 743,96 814,56 883,63 906,07 947,11
A60 502,02

888,99 927,57 971,17 1.042,20 1.097,23 1.161,53 1.239,93 1.357,60 1.472,72 1.510,13 1.578,54
A100 836,70

1.333,50 1.391,37 1.456,76 1.563,30 1.645,84 1.742,29 1.859,89 2.036,39 2.209,08 2.265,19 2.367,80
A150 1.255,06

121,68 126,96 132,93 142,65 150,18 158,98 169,71 185,82 201,58 206,70 216,06
AE 114,52

B5 41,52 44,12 46,03 48,19 51,74 54,47 57,66 61,55 - - - -


B10 83,07 88,26 92,09 96,42 103,47 108,93 115,31 123,09 - - - -
B15 124,58 132,37 138,12 144,61 155,21 163,41 172,97 184,64 - - - -
B20 166,13 176,51 184,17 192,83 206,94 217,87 230,64 246,18 - - - -
B30 249,21 264,79 276,28 289,26 310,41 326,80 345,95 369,30 - - - -
B40 332,26 353,03 368,35 385,66 413,88 435,73 461,26 492,40 - - - -
C 458,10 486,73 507,85 531,72 569,09 599,14 634,25 677,06 - - - -
26,46 27,61 28,91 31,04 32,68 34,60 36,93 40,43 43,86 44,97 47,01
L0 24,90

132,39 138,14 144,63 155,21 163,40 172,97 184,64 202,16 219,30 224,87 235,06
L1 124,60

176,52 184,18 192,84 206,94 217,86 230,63 246,18 269,54 292,40 299,83 313,41
L2 166,14

Taxas Valor R$
2020 2021
4,05 4,18
AA

8,13 8,39
A0

16,23 16,74
A1

32,48 33,50
A2

48,72 50,25
A3
232

A4
64,96 67,00

81,20 83,75
A5

A6
97,44 100,50

162,41 167,51
A10

243,61 251,26
A15

324,82 335,02
A20

487,25 502,55
A30

649,66 670,06
A40

812,06 837,56
A50

974,48 1.005,08
A60

1.624,16 1.675,16
A100

2.436,23 2.512,73
A150

222,30 229,28
AE

48,37 49,89
L0

241,85 249,44
L1

322,47 332,60
L2

Valor Venal limite para a isenção prevista no art. 6º, inciso VII, alínea c:
IS – Valor R$
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
112.263,42 119.251,20 124.426,70 130.274,75 139.797,83 147.179,16 155.803,86 166.315,99
2016 2017 2018 2019 2020 2021
182.099,38 197.541,41 202.558,96 211.734,88 217.854,02 224.694,64
233

Faixas de Valores Venais


2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$
E1
38.212,20 40.500,46 42.362,52 44.353,56 47.596,20 50.107,80 53.042,60 56.621,40 61.994,20 67.251,31
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
E2 38.212,20 40.500,46 42.362,52 44.353,56 47.596,20 50.107,80 53.042,60 56.621,40 61.994,20 67.251,31
até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$
95.530,50 101.501,16 105.906,31 110.883,91 118.990,50 125.269,50 132.606,50 141.553,50 154.985,50 168.128,27
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
E3 que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
95.530,50 101.501,16 105.906,31 110.883,91 118.990,50 125.269,50 132.606,50 141.553,50 154.985,50 168.128,27
Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$
T1
4.153,40 4.412,99 4.604,51 4.820,92 5.173,50 5.446,50 5.765,50 6.154,50 6.738,50 7.309,92
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
T2 4.153,40 4.412,99 4.604,51 4.820,92 5.173,50 5.446,50 5.765,50 6.154,50 6.738,50 7.309,92
até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$
20.767,00 22.064,04 23.022,56 24.104,62 25.867,50 27.232,50 28.827,50 30.772,50 33.692,50 36.549,62
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
T3 que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
20.767,00 22.064,04 23.022,56 24.104,62 25.867,50 27.232,50 28.827,50 30.772,50 33.692,50 36.549,62

Faixas de Valores Venais


2018 2019 2020 2021
Até R$ Até R$ Até R$ Até R$
E1
68.959,49 72.083,35 74.166,56 76.495,39
Maior do Maior do Maior do Maior do
que R$ que R$ que R$ que R$
E2 68.959,49 72.083,35 74.166,56 76.495,39
até R$ até R$ até R$ até R$
172.398,73 180.208,39 185.416,41 191.238,49
Maior do Maior do Maior do Maior do
E3 que R$ que R$ que R$ que R$
172.398,73 180.208,39 185.416,41 191.238,49
Até R$ Até R$ Até R$ Até R$
T1
7.495,59 7.835,14 8.061,58 8.314,71
Maior do Maior do Maior do Maior do
que R$ que R$ que R$ que R$
T2 7.495,59 7.835,14 8.061,58 8.314,71
até R$ até R$ até R$ até R$
37.477,98 39.175,73 40.307,91 41.573,58
Maior do Maior do Maior do Maior do
T3 que R$ que R$ que R$ que R$
37.477,98 39.175,73 40.307,91 41.573,58
234

ISS sobre os serviços prestados pelas pessoas físicas, conforme


art. 91, § 1º, incisos I e II.
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
P1 20,90 22,21 23,17 24,26 26,03 27,40 29,01 30,97 33,91 36,79 37,72 39,43 40,57 41,84
P2 13,95 14,62 15,46 16,19 17,37 18,29 19,36 20,67 22,63 24,55 25,17 26,31 27,07 27,92

Parcelamento – Valores de Referência em vigor para os exercícios de 2008 e de 2009,


conforme art. 193 da Lei nº 2.597/08.
OBS: A partir do exercício de 2010 os valores das parcelas mínimas foram fixados através
do Decreto nº 10.469/09.

2008:

Faixas de valores devidos Valor mínimo da parcela


D1 Até R$ 20.350,28 V1 R$ 41,83
D2 Maior do que R$ 20.350,28 até R$ 40.697,66 V2 R$ 418,35
D3 Maior do que R$ 40.697,66 até R$ 81.401,59 V3 R$ 669,36
D4 Maior do que R$ 81.401,59 V4 R$ 1.087,71

2009:

Faixas de valores devidos Valor mínimo da parcela


D1 Até R$ 21.622,17 V1 R$ 44,44
D2 Maior do que R$ 21.622,17 até R$ 43.241,26 V2 R$ 444,50
D3 Maior do que R$ 43.241,26 até R$ 86.489,19 V3 R$ 711,20
D4 Maior do que R$ 86.489,19 V4 R$ 1.155,69

ANEXO II
APURAÇÃO DE VALOR VENAL DE IMÓVEIS PARA FINS DE IPTU

1 - Parcela do Terreno
1.1 - Fórmula para apuração do Valor Venal do terreno

VVT = (At x T / PP)1/2 x (AEU/ATE) x (ALV/AV) x FCTs x FCTt x FCTp x FCTnf x V0

Onde:
VVT - Valor Venal do Terreno (R$)
At - Área do Terreno (m²)
T - Testada do Terreno (m)
PP - Profundidade Padrão (= 25m)
AEU - Área Edificada da Unidade (m²)
ATE - Área Total Edificada no lote (m²)
ALV - Área do Lote de Vila (m²)
AV - Área da Vila (m²)
FCTs - Fator de Correção Territorial da Situação
FCTt - Fator de Correção Territorial da Topografia
FCTp - Fator de Correção Territorial da Pedologia
FCTnf - Fator de Correção Territorial do Número de Frentes
V0 - Valor do Metro Linear de Testada
235

Quando se tratar de gleba, será usada na fórmula de cálculo do Valor Venal do


terreno a testada definida na Tabela abaixo:

1.2 - Tabela para determinação da testada a ser usada na apuração do Valor


Venal do terreno, em caso de gleba

Área da gleba (m²) Testada (m)


5.000 a 10.000 14
10.001 a 20.000 28
20.001 a 40.000 42
Acima de 40.000 70

1.3 - Tabelas de Fatores de Correção para apuração do Valor Venal do terreno

Situação - FCTs Topografia - FCTt


Encravado 0,60 Plano 1,00
Esquina 1,05 Aclive 0,80
Vila 0,80 Declive 0,80
Logr. Secundário 0,95 Irregular 0,70
Normal 1,00
Gleba 1,00

Pedologia - FCTp Nº de Frentes - FCTnf


Normal 1,00 Uma 1,00
Inundável 0,80 Duas 1,05
Alagado/brejo 0,60 Três 1,10
Rochoso 0,70 Quatro ou mais 1,15
Combinação 0,70
2 - Parcela da Construção
2.1 - Fórmula para apuração do Valor Venal da construção

VVC = AEU x VMC x FCPs1 x FCPs2

Onde:
VVC - Valor Venal da Construção (R$)
AEU - Área Edificada da Unidade (m²)
VMC - Valor do Metro Quadrado da Construção
FCPs1 - Fator de Correção Predial da Situação 1
FCPs2 - Fator de Correção Predial da Situação 2

2.2 - Tabelas de Fatores de Correção para apuração do Valor Venal da


construção

Situação - FCPs1 Situação - FCPs2


Frente 1,00 Cobertura 1,30
Fundos 0,95 Isolada Recuada 1,00
Galeria 0,80 Isolada Alinhada 0,95
Subsolo 0,70 Superposta Geminada 1,00
Vila 0,90 Alinhada Geminada 0,90
236

Condomínio Horizontal 1,00 Recuada Superposta 0,90


Alinhada Superposta 0,85
Recuada Geminada 0,90
Isolada Superposta 0,85

2.3 - Tabelas para determinação do valor do metro quadrado de construção

2009:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 1.640,35 1.218,50 812,90 527,15
Sala 1.374,25 875,45 586,05 418,09
Loja/Construção Especial 1.668,72 1.221,56 869,58 636,13
Galpão 1.374,25 855,09 604,96 418,09

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 711,23
Edifício Garagem sem Elevador 509,08
Estacionamento 309,03

Observação: a divisão em categorias, utilizada na Tabela acima, obedece a


critérios estabelecidos em regulamento específico.

2010:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 1.711,54 1.271,38 848,18 550,03
Sala 1.433,89 913,44 611,48 436,24
Loja/Construção Especial 1.741,14 1.274,58 907,32 663,74
Galpão 1.433,89 892,20 631,22 463,24

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 742,10
Edifício Garagem sem Elevador 531,17
Estacionamento 322,44

2011:
237

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 1.791,98 1.331,13 888,04 575,88
Sala 1.501,28 956,37 640,22 456,74
Loja/Construção Especial 1.822,97 1.334,49 949,96 694,94
Galpão 1.501,28 934,13 660,89 485,01

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 776,98
Edifício Garagem sem Elevador 556,13
Estacionamento 337,59

2012:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 1.922,97 1.428,44 952,96 617,98
Sala 1.611,02 1.026,28 687,02 490,13
Loja/Construção Especial 1.956,23 1.432,04 1.019,40 745,74
Galpão 1.611,02 1.002,41 709,20 520,46

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 833,78
Edifício Garagem sem Elevador 596,78
Estacionamento 362,275

2013:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.024,47 1.503,83 1.003,26 650,60
Sala 1.696,05 1.080,44 723,30 516,00
Loja/Construção Especial 2.059,49 1.507,60 1.073,27 785,20
Galpão 1.696,05 1.055,32 746,62 547,94
238

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 876,90
Edifício Garagem sem Elevador 628,29
Estacionamento 381,40

2014:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.143,05 1.591,91 1.062,02 688,70
Sala 1.795,39 1.143,73 765,66 546,22
Loja/Construção Especial 2.180,11 1.595,90 1.136,13 831,19
Galpão 1.795,39 1.117,13 790,35 546,22

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 928,26
Edifício Garagem sem Elevador 665,09
Estacionamento 403,73
2015:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.287,64 1.699,32 1.133,67 735,17
Sala 1.916,52 1.220,89 817,32 583,08
Loja/Construção Especial 2.327,20 1.703,58 1.212,78 887,27
Galpão 1.916,52 1.192,51 843,67 583,08

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 990,89
Edifício Garagem sem Elevador 709,96
Estacionamento 430,98

2016:
239

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.504,71 1.860,57 1.241,25 804,93
Sala 2.098,38 1.336,74 894,87 638,41
Loja/Construção Especial 2.548,03 1.865,23 1.327,86 971,46
Galpão 2.098,38 1.305,67 923,73 638,41

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.084,91
Edifício Garagem sem Elevador 777,33
Estacionamento 471,87

2017:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.717,11 2.018,35 1.346,45 873,19
Sala 2.276,32 1.450,10 970,75 692,55
Loja/Construção Especial 2.764,10 2.023,40 1.440,46 1.053,84
Galpão 2.276,32 1.416,39 1.002,06 692,55

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.176,91
Edifício Garagem sem Elevador 843,25
Estacionamento 511,88

2018:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.786,12 2.069,62 1.380,65 895,37
Sala 2.334,14 1.486,93 995,41 710,14
Loja/Construção Especial 2.834,31 2.074,79 1.477,05 1.080,61
Galpão 2.334,14 1.452,37 1.027,51 710,14
240

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.206,80
Edifício Garagem sem Elevador 864,67
Estacionamento 524,88

2019:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
Casa/Apartamento 2.912,33 2.163,37 1.443,19 935,93
Sala 2.439,88 1.554,29 1.040,50 742,31
Loja/Construção Especial 2.962,70 2.168,78 1.543,96 1.129,56
Galpão 2.439,88 1.518,16 1.074,06 742,31

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.261,47
Edifício Garagem sem Elevador 903,84
Estacionamento 548,66

2020:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
2.996,50 2.225,89 1.484,90 962,98
Casa/Apartamento

2.510,39 1.599,21 1.070,57 763,76


Sala

3.048,32 2.231,46 1.588,58 1.162,20


Loja/Construção Especial

2.510,39 1.562,03 1.105,10 763,76


Galpão
241

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.297,93
Edifício Garagem sem Elevador 929,96
Estacionamento 564,52

2021:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
3.090,59 2.295,78 1.531,53 993,22
Casa/Apartamento

2.589,22 1.649,43 1.104,19 787,74


Sala

3.144,04 2.301,53 1.638,46 1.198,69


Loja/Construção Especial

2.589,22 1.611,08 1.139,80 787,74


Galpão

Valor em REAIS
do m² de
Característica da Construção construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.338,69
Edifício Garagem sem Elevador 959,16
Estacionamento 582,25

2022:

Valor em REAIS do m² de construção


(em função da categoria)
Característica da Construção
Categoria Categoria Categoria Categoria
A B C D
3.407,38 2.531,10 1.688,51 1.095,02
Casa/Apartamento

2.854,61 1.818,49 1.217,36 868,49


Sala

3.466,30 2.537,43 1.806,40 1.321,56


Loja/Construção Especial

2.854,61 1.776,21 1.256,63 868,49


Galpão

Característica da Construção Valor em REAIS


242

do m² de
construção
(independente da
categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.475,90
Edifício Garagem sem Elevador 1.057,47
Estacionamento 641,93

3 – Valor Venal Final


3.1 - Fórmula para apuração do Valor Venal
VV = (VVT + VVC) x FCnul x FA

Onde:

VV - Valor Venal do Imóvel


FCnul - Fator de Correção Número de Unidades no Lote
FA - Fator de Adequação

Observação: o fator de adequação é igual a 1,0, exceto nos casos do § 3º do art.


12.

3.2 - Tabela do Fator de Correção Número de Unidades no Lote

Número de Unidades no Lote - Fcnul


1 Unidade 0,60
2 Unidades 0,70
3 a 16 Unidades 0,80
17 a 40 Unidades 0,90
Mais de 40 Unidades 1,00
243

LEI MUNICIPAL Nº 3.131, DE 12/02/2015 - Pub. 13/02/2015.

Dispõe sobre a isenção do Imposto Predial e Territorial Urbano


- IPTU para igrejas ou templos de qualquer culto e entidades
filantrópicas que funcionem em imóveis cedidos ou alugados e
dá outras providências.

O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições que lhe confere o
Artigo 221, parágrafo 1º, do Regimento Interno desta Casa Legislativa, PROMULGA a seguinte LEI:

Art. 1º Ficam isentos do Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, enquanto perdurar a situação fática,
os imóveis locados ou cedidos por comodato, comprovados por documentação, onde estejam instalados
templos religiosos de qualquer culto e entidades filantrópicas de apoio à população em geral.
§ 1º A isenção poderá ser parcial quando o imóvel tiver parte de sua área destinada para outro uso.
§ 2º A isenção não dispensa as obrigações acessórias
§ 3º Considera-se templo religioso, para efeitos desta Lei, o edifício ou terreno dedicado ao culto religioso,
as dependências anexas utilizadas para atividades administrativas, atividades desportivas, para estudos
religiosos, para os diversos tipos de ministérios, para depósitos, para casas paroquiais e para
estacionamentos, desde que estejam no mesmo terreno, em áreas contíguas, no mesmo quarteirão ou
em quarteirões distintos separados por um logradouro público, e que sejam destinados ao uso exclusivo
da organização religiosa, observando-se os seguintes requisitos: (parágrafo e incisos com redação
dada pela Lei municipal nº 3.412/2019, de 16/07/2019 – Pub. DO de 17/07/2019).
I - atividade aberta ao público em geral;
II - frequência regular de, no mínimo, uma vez por semana;”

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei municipal nº 3.131/2015, publicada em 13/02/2015,
vigente até 16/07/2019.)
§ 3º O templo religioso compreende o edifício ou o terreno dedicado ao culto religioso, todo o
patrimônio imóvel, as edificações que permitam, direta ou indiretamente, a realização, a
manutenção ou a extensão das atividades religiosas previstas nos seus atos constitutivos, as
dependências anexas usadas para atividades administrativas, para estudos religiosos, para os
diversos tipos de ministérios, para depósitos, para casas paroquiais e para estacionamentos,
mesmo os que não estejam no mesmo terreno ou em área contígua, desde que de uso exclusivo
da organização religiosa.

Art. 1º-A Considera-se entidade filantrópica a instituição beneficente de assistência social certificada nos
termos da Lei Federal nº 12.101/2009. (artigo incluído pela Lei municipal nº 3.412/2019, de 16/07/2019
– Pub. DO de 17/07/2019).

Art. 2º O presente benefício fiscal deve ser concedido aos proprietários dos imóveis alugados ou cedidos
em comodato às entidades religiosas ou filantrópicas com atividade no município há pelo menos 6 (seis)
meses e que possuam contrato firmado anteriormente ao pedido do benefício. (artigo com redação
alterada pela Lei municipal nº 3.412/2019, de 16/07/2019 – PUB. DO de 17/07/2019).
Parágrafo único. A isenção incidirá sobre o imóvel ou fração, enquanto vigente o contrato de locação e
ou comodato a favor da entidade religiosa ou filantrópica, obrigando-se ela a comunicar a revogação
contratual ao Poder Público no prazo máximo de 30 (trinta) dias ou até o último dia de exercício fiscal, o
que ocorrer primeiro, sob pena de responder pelos débitos eventualmente existentes e demais sanções
cabíveis.

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei municipal nº 3.131/2015, publicada em 13/02/2015,
vigente até 16/07/2019)
244

Art. 2º O presente benefício fiscal será concedido às entidades religiosas ou filantrópicas com
atividade no município há pelo menos 6 (seis) meses e que possuam contrato firmado, anteriores
ao pedido do benefício.

Art. 3º Poderá se beneficiar desta Lei o templo religioso ou entidade filantrópica que preencher os
seguintes requisitos:
I - estar regularmente constituído como pessoa jurídica e possuir inscrição no CNPJ da entidade religiosa
ou filantrópica;
II - apresentar estatuto e ata de posse da atual diretoria;
III - apresentar cópia do contrato de locação ou comodato, desde que constem nos contratos cláusula
transferindo ao locatário ou comodatário a responsabilidade pelo pagamento do IPTU.
IV - tratando-se de templo religioso, afixar, na fachada do edifício ou em local visível ao público em geral
no imóvel, placa informativa sobre a programação das atividades devocionais; (inciso incluído pela Lei
municipal nº 3.412/2019, de 16/07/2019 – PUB. DO de 17/07/2019).
V - tratando-se de entidade filantrópica, afixar, na fachada do edifício ou em local visível ao público em
geral no imóvel, placa informativa sobre a programação das atividades de assistência social. (inciso
incluído pela Lei municipal nº 3.412/2019, de 16/07/2019 – PUB. DO de 17/07/2019).

Art. 4º A isenção será suspensa imediatamente quando constatada uma das seguintes ocorrências:
I - o beneficiário venha a sublocar o imóvel;
II - seja dada outra finalidade de uso para o imóvel;
III - seja descumprida qualquer das obrigações acessórias previstas na legislação vigente ou;
IV - seja apurado que o pedido para reconhecimento da isenção foi instruído com documentos inidôneos
ou foram prestadas informações falsas ou incorretas.

Art. 5º O requerimento para concessão da isenção deve ser protocolado trienalmente, até o dia 30 (trinta)
de setembro do último ano calendário, sob pena de perda do benefício fiscal no ano seguinte, ficando
sujeito a confirmação pela fiscalização municipal. (artigo com redação alterada pela Lei municipal nº
3.412/2019, de 16/07/2019 – PUB. DO de 17/07/2019).

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei municipal nº 3.131/2015, publicada em 13/02/2015,
vigente até 16/07/2019)
Art. 5º O requerimento para concessão da isenção deverá ser protocolado anualmente, até o
último dia útil do mês de dezembro de cada exercício, sob pena de perda do benefício fiscal no
ano seguinte, ficando sujeito a confirmação pela fiscalização municipal.

Art. 6º O disposto nesta lei se aplica as entidades religiosas ou filantrópicas que possuam o domínio útil
ou posse de bem imóvel.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor, quando a renúncia da receita for considerada na estimativa de receita da
Lei Orçamentária, na forma da Lei Federal Complementar n° 101, de 04 de maio de 2000.

Plenário Brígido Tinoco, 12 de fevereiro de 2015.


Paulo Roberto Mattos Bagueira Leal – Presidente
245

LEI Nº 3.428 DE 12 DE SETEMBRO DE 2019 – Pub. 13/09/2019

Estabelece dedução no valor do imposto sobre a propriedade


predial e territorial urbana relativo aos contribuintes
adimplentes do imposto.

A Câmara Municipal de Niterói Decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º Fica estabelecida a dedução de 5% (cinco por cento) do valor do imposto sobre a propriedade
predial e territorial urbana – IPTU, relativo aos fatos geradores do imposto ocorridos em 2020 e 2021,
para os contribuintes que, em 30 de setembro do ano imediatamente anterior ao da concessão do
benefício, não tenham, nos termos deste artigo, dívida relativa ao imposto.
§1º É dívida, para efeito desta Lei, o valor que tenha sido objeto de parcelamento ainda não integralmente
pago.
§2º Não são dívidas, para efeito desta Lei:
I – as cotas do imposto ainda não vencidas de acordo com o calendário de recolhimento de tributos
municipais estabelecido em resolução anual do Secretário Municipal de Fazenda;
II – os valores correspondentes ao imposto constituído mediante lançamento complementar antes do
decurso de 30 (trinta) dias a contar da data da ciência pelo contribuinte da respectiva notificação de
lançamento.
§3º A dedução de que trata o caput se aplica igualmente a todos os valores do imposto lançados com
base nos fatos geradores ocorridos em 2020 e 2021, ainda que seu lançamento tenha sido efetuado em
anos posteriores, dentro do prazo decadencial definido no art.173, I, da Lei Federal nº 5.172, de 25 de
outubro de 1966 – Código Tributário Nacional.
§4º Em relação ao imposto referente aos fatos geradores ocorridos em 2020, a situação de
adimplemento, em 30 de setembro de 2019, do pagamento dos valores devidos relativos a um
determinado imóvel, implica o direito à dedução do imposto correspondente àquele imóvel
independentemente de o contribuinte possuir dívida do imposto relativa a outro imóvel.

Art. 2º O Poder Executivo Municipal, com vistas ao cumprimento do disposto no inciso II do caput do
art.5º e no art.14 da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal,
estimará o montante da renúncia fiscal decorrente do disposto nesta Lei e o incluirá no demonstrativo a
que se refere o §6º do art.165 da Constituição Federal, que acompanhará o Projeto de Lei Orçamentária
Anual.
Parágrafo único. O benefício fiscal constante desta Lei somente será concedido se atendido o disposto
no caput, inclusive com a demonstração pelo Poder Executivo de que a renúncia foi considerada na
estimativa de receita da Lei Orçamentária, na forma do art.12 da Lei Complementar nº 101, de 2000 – Lei
de Responsabilidade Fiscal, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo
próprio da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 3º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, em 12 de setembro de 2019.


RODRIGO NEVES -PREFEITO

Projeto De Lei Nº. 197/2019-Autor: Mensagem Executiva Nº 24/2019


246

LEI Nº 3.663 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2021. – Pub. A Tribuna em 20/11/2021.

Estabelece dedução no valor do imposto sobre a propriedade


predial e territorial urbana – IPTU relativo às matrículas
imobiliárias adimplentes com o pagamento do imposto.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º. Fica estabelecida a dedução de 5% (cinco por cento) do valor do imposto sobre a propriedade
predial e territorial urbana – IPTU, relativo aos fatos geradores do imposto ocorridos no ano de 2022, para
os contribuintes que, em 15 de novembro do ano imediatamente anterior ao da concessão do benefício,
não tenham, nos termos deste artigo, dívida relativa ao imposto.

Art. 2º. Fica estabelecida a dedução de 3% (três por cento) do valor do imposto sobre a propriedade
predial e territorial urbana – IPTU, relativo aos fatos geradores do imposto ocorridos no ano de 2023, para
os contribuintes que, em 30 de setembro do ano imediatamente anterior ao da concessão do benefício,
não tenham, nos termos deste artigo, dívida relativa ao imposto.

Art. 3º. Fica estabelecida a dedução de 2% (dois por cento) do valor do imposto sobre a propriedade
predial e territorial urbana – IPTU, relativo aos fatos geradores do imposto ocorridos no ano de 2023, para
os titulares de imóveis do Município que apresentarem, na forma e nos prazos estabelecidos pelo Poder
Executivo, Declaração de Informações Cadastrais com informações de endereço e contato atualizadas.
§1º. No caso de o titular possuir mais de um imóvel no Município, a dedução de que trata o caput
somente será aplicada ao imóvel de maior valor de IPTU lançado.
§2º. A responsabilidade pelo preenchimento correto das informações na declaração de que trata o caput é
personalíssima e sujeita o signatário às sanções legais em caso de falsidade.

Art. 4º. É dívida, para efeito desta Lei, o valor que tenha sido objeto de parcelamento ainda não
integralmente pago.
§1º. Não são dívidas, para efeito desta Lei:
I – as cotas do imposto ainda não vencidas de acordo com o calendário de recolhimento de tributos
municipais estabelecido em resolução anual do Secretário Municipal de Fazenda;
II – os valores correspondentes ao imposto constituído mediante lançamento complementar antes do
decurso de 30 (trinta) dias a contar da data da ciência pelo contribuinte da respectiva notificação de
lançamento.
§ 2º. A dedução de que trata a art. 1º e o art. 2º se aplica igualmente a todos os valores do imposto
lançados com base nos fatos geradores ocorridos em 2022 e 2023, ainda que seu lançamento tenha sido
efetuado em anos posteriores, dentro do prazo decadencial definido no art. 173, I, da Lei Federal no
5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional.

Art. 5º. O Poder Executivo Municipal, com vistas ao cumprimento do disposto no inciso II do caput do art.
5o e no art. 14 da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000 - Lei de Responsabilidade Fiscal,
estimará o montante da renúncia fiscal decorrente do disposto nesta Lei e o incluirá no demonstrativo a
que se refere o § 6º do art. 165 da Constituição que acompanhar o projeto de lei orçamentária anual.
Parágrafo único. O benefício fiscal constante desta Lei somente será concedido se atendido o disposto
no caput, inclusive com a demonstração pelo Poder Executivo de que a renúncia foi considerada na
estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art. 12 da Lei Complementar no 101, de 2000 - Lei
de Responsabilidade Fiscal, e de que não afetará as metas de resultados fiscais previstas no anexo
próprio da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

Art. 6º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, EM 19 NOVEMBRO DE 2021.


AXEL GRAEL - Prefeito
247

DECRETO N° 1.944/72 – Pub. D.O.E.R.J., de 29/12/1972.

Aprova a Planta Genérica de Valores para Obtenção do Valor Venal


dos imóveis do Município de Niterói.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO que o cálculo do valor venal dos imóveis de que trata o artigo 73 da
Deliberação 2765-71 depende de aprovação da planta genérica de valores;

CONSIDERANDO que o desenvolvimento do Cadastro Técnico Municipal exige constante


atualização dos elementos e informações cadastrais;

CONSIDERANDO, afinal, a conclusão a que chegou a Comissão de Valores criada pela Portaria
94-71 e os estudos técnicos realizados pela Municipalidade

DECRETA:

Art. 1º - Ficam aprovadas as plantas Genéricas de valores e as tabelas de valor do metro quadrado (m²)
de construção, que a este acompanham e ficam fazendo parte integrante deste Decreto.

Art. 2º - O valor venal dos imóveis para o Imposto Predial e Territorial Urbano será obtido da seguinte
forma:
I – Para imóveis não construídos, utilizando o método estabelecido no art. 3º;
II – Para imóveis construídos, somando-se ao valor do terreno, calculado conforme o
inciso anterior, o valor da construção, que se obtém multiplicando-se o número de metros
quadrados da área construída pelo valor unitário constante da tabela do Anexo 2.

Art. 3º - Para o cálculo do valor venal dos terrenos é utilizado o método da testada corrigida que se obtém
com a aplicação da fórmula constante do Anexo 3.
Parágrafo único – Obtido o valor da testada corrigida, na forma deste artigo, multiplica-se esse para
metro pelo valor em cruzeiros do metro de testada, constante da Planta Genérica de Valores para o
logradouro.

Art. 4º - Quando se tratar de imóveis situados em esquina, e não edificados, a testada real considerada
será a que tiver maior dimensão; sendo construído será considerada a testada relativa à fachada do
prédio.
Parágrafo único – Nos casos previstos neste artigo, o valor obtido será corrigido com um fator esquina
igual a 1,10.

Art. 5º - Este Decreto entrará em vigor em 1º de janeiro de 1973, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, 27 DE DEZEMBRO DE 1972.


IVAN FERNANDES BARROS - PREFEITO
248

ANEXO 1 – TABELA DE CONTAGEM DE PONTOS PARA DETERMINAÇÃO DA CATEGORIA DA


EDIFICAÇÃO.

REVESTIMENTO
SITUAÇÃO ESTRUTURA PISO
EXTERNO
ISOLADA-
FRENTE 10 10 CONCRETO 30 SEM REVESTIMENTO 0 INEXISTE 0
RECUADA

ISOLADA-
FUNDOS 8 8 MADEIRA 9 EMBOÇO 3 CIMENTO 2
ALINHADA

RECUADA-
GALERIA 8 5 ALVENARIA 20 REBOCO 3 MAT. CERÂMICO 3
GEMINADA

ALINHADA-
VILA 6 4 METÁLICA 30 ÓLEO 5 TACO/MADEIRA 6
GEMINADA

ISOLADA-
SUBSOLO 5 6 MADEIRA 8 MAT. PLÁSTICO 8
SUPERPOSTA

SUPERPOSTA-
3 MAT. CERÂMICO 6 ESPECIAL 10
GEMINADA

ESPECIAL 10

INSTALAÇÕES
COBERTURA FORRO ELEVADOR
ELÉTRICAS SANITÁRIAS

PALHA 1 INEXISTE 0 INEXISTE 0 INEXISTE 0 INEXISTE 0

ZINCO 1 MADEIRA 1 UM 2 APARENTE 3 EXTERNA 1

INTERNA-
FIBROCIMENTO 3 CHAPAS 2 MAIS DE UM 5 EMBUTIDA 5 2
SIMPLES

MAIS DE
TELHA 8 ESTUQUE 3 5
UMA

INTERNA-
LAJE 7 LAJE 5 4
COMPLETA

ESPECIAL 10

Categoria “A”: Categoria “B”: Categoria “C”: Categoria “D”:

de 91 a 100 pontos de 81 a 90 pontos de 61 a 80 pontos de 41 a 60 pontos


249

ANEXO 2 – TABELA DE VALORES UNITÁRIOS DO M² DE CONSTRUÇÃO


(VALORES EM Cr$)
RESIDENCIAL

APARTAMENTOS CASAS

A B C D A B C D

FT FD FT FD FT FD FT FD FT FD FT FD FT FD FT FD
520

480

410

380

320

300

250

250

580

530

450

410

340

310

230

210
COMERCIAL (NA ZONA COMERCIAL CENTRAL)

LOJAS LOJAS EM SOBRELOJAS UNIDADES


SALAS
TÉRREAS GALERIA SUBSOLOS ISOLADAS

A B C A B C A B C A B C A B C
1200

1000

1200

1000
400

340

290

850

800

700

600

600

500

430

850
COMERCIAL (NAS DEMAIS ZONAS)
LOJAS LOJAS EM SOBRELOJAS UNIDADES
SALAS
TÉRREAS GALERIA SUBSOLOS ISOLADAS

A B C A B C A B C A B C A B C
270

220

170

800

640

450

540

440

350

400

320

230

800

640

450

INDUSTRIAL

CONSTRUÇÃO ESPECIAL GALPÃO ABERTO GALPÃO FECHADO TELHEIRO

300 150 250 100


250

ANEXO 3 – MÉTODOS E CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO VALOR VENAL DE


IMÓVEIS

1 – REGRAS GERAIS

1 – 1 – Dois são os casos gerais:

a – O imóvel não é construído, isto é, o terreno não possui nenhuma edificação.

b – O imóvel é construído, ou seja, tem uma destinação de utilização (residência,


comércio, indústria, etc).

1 – 2 – Os imóveis construídos são avaliados considerando-se:

a – O valor do terreno, relativamente à sua área, localização, topografia e pedologia.

b – O valor da edificação, em função da área construída, situação dentro do terreno,


estrutura, revestimento externo, piso, cobertura, forro, instalações elétricas e sanitárias,
existência de elevador, utilização principal ou destinação, característica arquitetônica e
estado de conservação.

1 – 3 – Para cálculo do valo do terreno é adotado o critério da testada corrigida, que se obtém
com o emprego da fórmula:

(1)

Tc = testada corrigida
T = testada real do terreno
A = área do terreno em m²
F = profundidade padrão igual a 25m

1 – 4 – Obtido o valor em metros da testada corrigida, calcula-se o valor venal do terreno


aplicando-se a fórmula:

(2)

Vt = valor venal do terreno


TC = testada corrigida
Vo = valor do metro linear da testada constante da Planta Genérica de Valores.

1 – 5 – O valor da construção é calculado multiplicando-se o número em m² de sua área pelo


valor unitário respectivo constante da tabela 2.

(3)

Vc = valor de construção
Vu = valor unitário da construção
Ac = área construída em m²
251

1 – 6 – O valor venal de um imóvel construído é obtido, portanto, somando-se:

(4)

Vv = valor venal do imóvel


Vt = valor venal do terreno
Vc = valor venal da construção

2 – CASOS ESPECIAIS DE TERRENOS

2 – 1 – Terrenos situados em vila.

a – Calcula-se a área total da vila:

= área do logradouro secundário

b – Aplica-se a fórmula (1) obtendo-se a testada corrigida relativa à toda a vila.

c – Através de uma regra de três simples, determina-se a testada corrigida de cada lote:

A – Tc

Montando a
regra de três (5)

Al – Tcl

Tcl = testada corrigida do lote


Al = área do lote

d – Determina-se o valor venal do lote, calculando-se:

(6)

Vl = valor venal do lote

2 – 2 – Terrenos de esquina.

O valor venal é calculado em função da maior testada quando o imóvel não for construído;
no caso de imóvel construído, a testada considerada é a da fachada do prédio. Utiliza-se
um fator de correção:

(7)

Vt = valor venal do terreno obtido com aplicação da fórmula (2)


Fc = fator de correção de esquina igual a 1,10
252

2 – 3 – Imóvel construído, cujo terreno possui mais de uma unidade.

I – Terreno em condições normais:

a – determina-se a testada corrigida do terreno – fórmula (1);

b – determina-se o fator de proporcionalidade do terreno, aplicando-se a fórmula:

(8)

f = fator de proporcionalidade
A = área total do terreno
a = área total construída

c – determina-se a fração ideal de terreno par cada unidade pela fórmula:

(9)

F = fator de proporcionalidade de terreno

d – determinadas todas as frações ideais correspondentes às unidades, calcula-se a


testada corrigida relativa àquelas frações, com a fórmula:

(10)

= testada corrigida correspondente à unidade


fração ideal de terreno
Tc = testada corrigida total
A = área total do terreno

II – Terreno em vila:

a – para as unidades de esquina (esquina da vila com o logradouro principal) o cálculo da


“Tc” é obtido com aplicação da fórmula (1). O valor do terreno é calculado mediante o
critério do item I, considerando como área do terreno (A) a área real ocupada pela
unidade.

b – para as demais unidades da vila, calcula-se a testada corrigida para cada lote com a
fórmula (5) e o valor do lote através da fórmula (6).
253

DECRETO N° 2.014/73 – Pub. D.O.E.R.J., de 30/10/1973.

Aprova a Planta Genérica de Valores para Obtenção do Valor Venal


dos imóveis do Município de Niterói para o exercício de 1974.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO que na forma do disposto no artigo 13, parágrafo único, da Deliberação 2.765,
de 24 de novembro de 1971, compete ao Prefeito fixar os valores unitários de testada de terrenos e de
metro quadrado de construção, para determinação do valor venal imobiliário;

CONSIDERANDO que no decorrer deste exercício se verificou uma constante variação nos
preços e valores do mercado imobiliário e da construção civil;

CONSIDERANDO que o valor venal imobiliário constitui a base de cálculo do Imposto Predial e
Territorial Urbano;

CONSIDERANDO, finalmente, as normas preconizadas para a contenção dos custos e preços,


visando obter valores reais não inflacionários, que permitam o desenvolvimento sem impor ônus
excessivo,

DECRETA:

Art. 1º - Os valores constantes das PLANTAS GENÉRICAS DE VALORES, aprovadas pelo Decreto 1.944
de 27.12.72, serão utilizados para o exercício de 1974, aplicando-se o índice de atualização igual a 1,15
(hum inteiro e quinze centésimos).

Art. 2º - O valor do metro quadrado de construção, para o cálculo do valor venal imobiliário em 1974, para
efeitos tributários, é o constante da Tabela que a este acompanha e fica fazendo parte integrante deste
Decreto.

Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação e produzirá seus efeitos a partir de 1º
de janeiro de 1974.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, 25 DE OUTUBRO DE 1973.


IVAN FERNANDES BARROS - PREFEITO
254

ANEXO 1 – TABELA DE VALORES DO METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO

(VALORES EM Cr$)
RESIDENCIAL

APARTAMENTOS CASAS

A B C D A B C D

FT FD FT FD FT FD FT FD FT FD FT FD FT FD FT FD
630

580

500

460

390

360

300

300

700

640

510

500

410

380

280

260
COMERCIAL (NA ZONA COMERCIAL CENTRAL)

LOJAS LOJAS EM SOBRELOJAS UNIDADES


SALAS
TÉRREAS GALERIA SUBSOLOS ISOLADAS

A B C A B C A B C A B C A B C
1440

1200

1020

1440

1200

1020
480

410

350

960

840

720

720

600

520
COMERCIAL (NAS DEMAIS ZONAS)

LOJAS LOJAS EM SOBRELOJAS UNIDADES


SALAS
TÉRREAS GALERIA SUBSOLOS ISOLADAS

A B C A B C A B C A B C A B C
330

270

210

960

770

540

650

530

420

480

390

280

960

770

540

INDUSTRIAL

CONSTRUÇÃO ESPECIAL GALPÃO ABERTO GALPÃO FECHADO TELHEIRO

360 180 300 120

EDIFÍCIO-GARAGE

200
255

DECRETO N° 2.330/75 – Pub. D.O.E.R.J., de 30/10/1975.

Aprova a Planta Genérica de Valores para Obtenção do Valor Venal


dos imóveis do Município de Niterói para o exercício de 1976.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO que na forma do disposto no artigo 73 e seu parágrafo único, da Deliberação


2.765, de 24 de novembro de 1971;

CONSIDERANDO que o valor venal imobiliário constitui a base de cálculo do Imposto Predial e
Territorial Urbano;

CONSIDERANDO, principalmente, que os valores venais vigentes no Município, correspondem a


uma diminuta fração dos valores reais dos imóveis;

CONSIDERANDO, finalmente, as normas preconizadas para a contenção dos custos e dos


preços e objetivando, ainda, o levantamento de valores reais não inflacionários, de modo que permita o
desenvolvimento sócio-econômico sem a imposição de ônus excessivos;

DECRETA:

Art. 1º - Os valores constantes das PLANTAS GENÉRICAS DE VALORES, aprovadas pelo Decreto 1.944
de 27 de dezembro de 1972, ficam atualizadas, para fins de utilização durante o exercício de 1976,
mediante a aplicação do índice 1,91 (um inteiro e noventa e um centésimos) sobre os valores originais
daquele Decreto.

Art. 2º - Fica aprovada a TABELA DE VALORES DO METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO, para fins
de cálculo do valor venal dos imóveis tributáveis durante o exercício de 1976, que acompanha o presente
Decreto.

Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação e produzirá seus efeitos a partir de 1º
de janeiro de 1976.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, 29 DE OUTUBRO DE 1975.


RONALDO A. C. FABRÍCIO - PREFEITO
256

ANEXO 1 – TABELA DE VALORES DO METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO

(VALORES EM Cr$)
RESIDENCIAL

APARTAMENTOS CASAS

A B C D A B C D

FT FD FT FD FT FD FT FD FT FD FT FD FT FD FT FD
1096

1009

870

800

679

626

522

522

1218

1114

940

870

713

561

487

452
COMERCIAL (NA ZONA COMERCIAL CENTRAL)

LOJAS LOJAS EM SOBRELOJAS UNIDADES


SALAS
TÉRREAS GALERIA SUBSOLOS ISOLADAS

A B C A B C A B C A B C A B C
2506

2088

1775

1670

1462

1253

1253

1044

2506

2088

1775
835

713

609

909
COMERCIAL (NAS DEMAIS ZONAS)

LOJAS LOJAS EM SOBRELOJAS UNIDADES


SALAS
TÉRREAS GALERIA SUBSOLOS ISOLADAS

A B C A B C A B C A B C A B C
1670

1340

1131

1670

1340
574

470

365

940

922

731

635

679

487

940

INDUSTRIAL

CONSTRUÇÃO ESPECIAL GALPÃO ABERTO GALPÃO FECHADO TELHEIRO

626 313 522 209

EDIFÍCIO-GARAGE

348

-
257

DECRETO N° 2.541/76 – Pub. D.O.E.R.J., de 23/03/1976.

Declara insubsistente o Decreto que menciona.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais,

DECRETA:

Art. 1º - Fica declarado insubsistente o Decreto nº 2.540, de 12, publicado em 15 de março deste ano.

Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, 19 DE MARÇO DE 1976.

aa) RONALDO A. C. FABRICIO


Oscar Carneiro Nazareth
Armindo D’Ascenção Silva
258

DECRETO N° 2.542/76 – Pub. D.O.E.R.J., de 23/03/1976.

Adota tratamento justo na tributação dos edifícios destinados a fins


mono-residenciais.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais, e

CONSIDERANDO que o valor venal, que constitui a base de cálculo do Imposto Predial e
Territorial Urbano dos Imóveis construídos, é integrado pela soma dos valores do terreno e da construção
respectiva;

CONSIDERANDO que a aplicação dos índices constantes das Plantas Genéricas de Valores
vigentes, na avaliação dos terrenos em que se encontram edificações mono-residenciais, tem
apresentado diferenciação excessiva entre estas e as demais unidades imobiliárias;

CONSIDERANDO que o valor do terreno referente à unidade autônoma integrante do prédio, de


dois ou mais pavimentos, constitui uma fração ideal mínima, do valor real do terreno;

CONSIDERANDO, finalmente, a conveniência de se adotar um tratamento mais justo na


tributação dos edifícios destinados a fins mono-residenciais,

DECRETA:

Art. 1º - A tributação das edificações destinadas a fins mono-residenciais, implantadas no exercício de


1976, far-se-á mediante a aplicação dos valores constantes das Plantas Genéricas de Valores, aprovadas
pelo Decreto nº 1.944, de 27 de dezembro de 1972 e atualizados pelo Decreto nº 2.014, de 25 de outubro
de 1973, e dos valores da Tabela de Valores do Metro Quadrado de Construção, aprovada pelo Decreto
nº 2.330, de 29 de outubro de 1975.

Art. 2º - A tributação das demais unidades imobiliárias será procedida conforme o disposto no Decreto nº
2.330, de 29 de outubro de 1975.

Art. 3º - Este Decreto entrará em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, 19 DE MARÇO DE 1976.

aa) RONALDO A. C. FABRICIO


Oscar Carneiro Nazareth
259

COMPARATIVO DOS VALORES VENAIS DE CASAS E APARTAMENTOS, DE IDÊNTICAS


DIMENSÕES, NO MESMO LOGRADOURO

A – PRAIA DE ICARAÍ

Elementos Casa com Apartamento com Casa com

V.O. = 1976 V.O. = 1976 V.O. = 1974

Cr$ Cr$ Cr$

Terreno 545.094,00 26.062,00 285.399,00

Construção 156.147,00 156.147,00 156.147,00

Valor Venal 701.241,00 182.209,00 441.546,00

B – RUA MIGUEL DE FRIAS

Elementos Casa com Apartamento com Casa com

V.O. = 1976 V.O. = 1976 V.O. = 1974

Cr$ Cr$ Cr$

Terreno 1.212.810,00 60.638,00 635.012,00

Construção 181.815,00 181.815,00 181.815,00

Valor Venal 1.394.625,00 242.453,00 816.827,00

C – RUA SANTA ROSA

Elementos Casa com Apartamento com Casa com

V.O. = 1976 V.O. = 1976 V.O. = 1974

Cr$ Cr$ Cr$

Terreno 39.526,00 1.258,00 20.699,00

Construção 125.488,00 125.488,00 125.488,00


260

Valor Venal 165.014,00 126.746,00 146.187,00

D – ALAMEDA SÃO BOAVENTURA

Elementos Casa com Apartamento com Casa com

V.O. = 1976 V.O. = 1976 V.O. = 1974

Cr$ Cr$ Cr$

Terreno 94.454,00 4.721,00 49.454,00

Construção 78.430,00 78.430,00 78.430,00

Valor Venal 172.884,00 83.151,00 127.884,00

E – PRAIA JOÃO CAETANO

Elementos Casa com Apartamento com Casa com

V.O. = 1976 V.O. = 1976 V.O. = 1974

Cr$ Cr$ Cr$

Terreno 262.816,00 13.770,00 137.600,00

Construção 136.717,00 136.717,00 136.717,00

Valor Venal 399.533,00 150.487,00 274.317,00


261

DECRETO N° 7.103/1994 – Pub. 29/12/1994


O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso das atribuições legais,
D E C R E T A:
Art. 1º Para efeito do que dispõe o inciso VIII, do art.11, da Lei nº 480, de 24 de novembro de 1983, com
a nova redação estabelecida pela Lei nº 1253, de 27 de dezembro de 1993, ficam reconhecidos como de
interesse histórico, cultural ou de preservação ambiental urbana: (Redação dada pelo Decreto nº
7.135/95, de 20/03/1995. Pub. – 21/03/1995) (OBS: A isenção prevista no inciso VIII do art. 11 da Lei
nº 480/83 está prevista atualmente no inciso VI do art. 6º da Lei nº 2.597/08)
I – os imóveis tombados pela União, pelo Estado e pelo Município, nos termos das legislações vigentes,
desde que mantidos em bom estado de conservação e caracterização arquitetônica conforme parecer
técnico do Departamento de Documentação e Defesa dos Bens Culturais – DDDBC, da Secretaria de
Cultura;
II – os imóveis de interesse para a preservação nas Áreas de Preservação Ambiental Urbana - APA.U,
criadas pelo Plano Diretor de Niterói, nos termos da legislação específicas prevista no inciso I do Art.51,
do referido Plano Diretor, desde que mantidas em bom estado de conservação e caracterização ambiental
urbana, conforme parecer da Comissão Executiva das APA.U, das Secretarias de Urbanismo e Meio
Ambiente e de Cultura.
§ 1º A redução de que trata o caput deste artigo será total para os imóveis de que trata o inciso I e de
75% para os imóveis de que trata o inciso II deste Artigo.
§ 2º Para os imóveis de preservação parcial, a alíquota de 75% incidirá apenas sobre a parte da
edificação considerada de interesse para a preservação, nos termos da legislação vigente.
§ 3º Para os imóveis de que trata o inciso II, quando tiverem inseridos em área que desenvolva atividades
culturais como finalidade, a redução será de 100%. (incluído pelo Decreto nº 14.239/2021, vigente a
partir de 14/12/2021.)
(Redação anterior: “Art. 1º Para efeito do que dispõe o inciso VIII, do art.11, da Lei nº 480, de 24 de
novembro de 1983, com a nova redação estabelecida pela Lei nº 1253, de 27 de dezembro de 1993,
ficam reconhecidos como de interesse histórico, cultural ou de preservação ambiental urbana:
I – os imóveis tombados pela União, pelo Estado e pelo Município, nos termos das legislações
vigentes, desde que mantidos em bom estado de conservação e caracterização arquitetônica
conforme parecer técnico do Departamento de Documentação e Defesa dos Bens Culturais –
DDDBC da Secretaria de Cultura;
II – os imóveis de interesse para a preservação nas Áreas de Preservação Ambiental Urbana -
APA.U, criadas pelo Plano Diretor de Niterói, nos termos da legislação específicas prevista no
inciso I do Art.51, do referido Plano Diretor, desde que mantidas em bom estado de conservação e
caracterização ambiental urbana, conforme parecer da Comissão Executiva das APA.U das
Secretarias de Urbanismo e Meio Ambiente e de Cultura.”)

Art. 2º Para fazer jus ao incentivo fiscal de que trata o presente Decreto, os imóveis que a juízo da
Administração, apresentarem descaracterização arquitetônica, precário estado de conservação ou
higiene, ou condições inadequada de proteção contra incêndio, deverão submeter seus projetos de
recuperação ou adaptação ao DDDBC/SC ou à Comissão Executiva das APA.U, conforme o caso.

Art. 3º Os pedidos para isenção total, ou parcial do IPTU serão apresentados à Secretaria de Finanças e
Desenvolvimento Econômico, que os encaminhará ao DDDBC da Secretaria de Cultura ou à Comissão
Executiva das APA.U, quando de interesse para a preservação, visando informação quanto à situação do
imóvel e quanto às exigências arquitetônicas e urbanísticas necessárias à obtenção do beneficio.

Art. 4º O incentivo fiscal referido nos Artigos 1º, 2º e 3º, visa exclusivamente à preservação e restauração,
tem caráter temporário, devendo ser renovado anualmente, e pode ser suspenso se for comprovado que
o beneficiário deixou de atender às condições estabelecidas para a sua concessão.

Art. 5º A isenção total ou parcial do IPTU é concedida para o exercício fiscal seguinte àquele no qual o
imóvel correspondeu às condições estabelecidas pelo DDDBC/SC ou pela Comissão Executiva das
APA.U, conforme o caso.

Art. 6º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Prefeitura Municipal de Niterói, 28 de dezembro de 1994.
João Sampaio – Prefeito
262

DECRETO N° 14.191/2021, de 04/11/2021. Pub. A Tribuna em 05/11/2021

Dá publicidade às tabelas de categoria de edificação


que compõem a Planta Genérica de Valores do
Município de Niterói.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe confere o art. 66, incisos III e XV,
da Lei Orgânica do Município, e tendo em vista o disposto no art. 99 da Lei n° 5.172, de 25 de outubro de
1966,

CONSIDERANDO a importância de se dar publicidade aos critérios de enquadramento nas categorias de


construção dos imóveis de que trata o art. 13, II e o item 2.3 do Anexo II, ambos da Lei nº 2.597, de 30 de
setembro de 2008 (Código Tributário Municipal);

CONSIDERANDO ainda que os critérios de que trata este Decreto vêm sendo aplicados na forma do art.
100, III, da Lei Federal nº 5.172, de 25 de outubro de 1966.

DECRETA:

Art. 1º. O presente Decreto tem por objetivo dar publicidade aos parâmetros de pontuação definidores da
categoria das edificações, em consonância com o art. 13, II e item 2.3 do Anexo II, da Lei Municipal nº
2.597, de 30 de setembro de 2008.

Art. 2º. A classificação de categorias das edificações é feita a partir de critério de pontuação,
representado na Tabela 8 do Anexo I, onde a categoria mais alta corresponde à letra “A” e a mais baixa à
letra “D”.
Parágrafo único. A pontuação de que trata o caput é calculada a partir da soma dos pontos atribuídos a
cada um dos fatores de que tratam as tabelas 1 a 7.

Art. 3º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, EM 04 DE NOVEMBRO DE 2021.


PAULO ROBERTO MATTOS BAGUEIRA LEAL - PREFEITO EM EXERCÍCIO

ANEXO I – Tabelas de pontuação para obtenção da categoria predial

Tabela 1 - Estrutura
Estrutura Residencial Não residencial
CONCRETO 25 35
MADEIRA 5 19
ALVENARIA 15 35
METÁLICA 25 28

Tabela 2 – Revestimento externo


Revestimento externo Residencial Não residencial
SEM REVESTIMENTO 0 5
EMBOÇO/REBOCO 3 13
CAIAÇÃO 3 13
PINTURA 5 13
MADEIRA 9 15
MATERIAL CERÂMICO 7 15
ESPECIAL 12 15
263

Tabela 3 - Piso
Piso Residencial Não residencial
INEXISTENTE 0 0
CIMENTO 2 15
MATERIAL CERÂMICO 7 15
TACO 7 15
MATERIAL PLÁSTICO 4 15
ESPECIAL 12 15

Tabela 4 – Cobertura
Cobertura Residencial Não residencial
PALHA 1 0
ZINCO 7 25
FIBRO-CIMENTO 7 17
TELHA 12 11
LAJE 12 25
ESPECIAL 16 25

Tabela 5 - Forro
Forro Residencial Não residencial
INEXISTENTE 0 0
MADEIRA 5 5
CHAPAS 8 8
ESTUQUE 2 2
LAJE 10 10

Tabela 6 – Instalação elétrica


Instalação elétrica Residencial Não residencial
INEXISTENTE 0 0
APARENTE 3 3
EMBUTIDA 5 5

Tabela 7 – Instalação sanitária


Instalação sanitária Residencial Não residencial
INEXISTENTE 0 0
EXTERNA 3 3
INTERNA SIMPLES 8 6
INTERNA COMPLETA 15 10
DUAS 20 10
TRÊS 25 10
MAIS DE TRÊS 30 10

Tabela 8 – Categoria por pontuação


Pontos Categoria
ATÉ 75 D
DE 76 A 84 C
DE 85 A 100 B
ACIMA DE 100 A
264

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

LIVRO II - DO IMPOSTO SOBRE A TRANSMISSÃO INTERVIVOS, A QUALQUER TÍTULO,


POR ATO ONEROSO, DE BENS IMÓVEIS, POR NATUREZA OU ACESSÃO FÍSICA, E DE
DIREITOS REAIS SOBRE IMÓVEIS, EXCETO OS DE GARANTIA, BEM COMO CESSÃO
DE DIREITOS À SUA AQUISIÇÃO - ITBIM

TÍTULO I - DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL


CAPÍTULO I - DO FATO GERADOR

Art. 39. O Imposto tem como fato gerador a realização por ato intervivos, a título oneroso, de qualquer
dos seguintes negócios jurídicos:
I - a transmissão da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física,
como definidos na Lei Civil;
II - a transmissão de direitos reais sobre imóvel, exceto os de garantia;
III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos anteriores.

Art. 40. Compreendem-se na definição do fato gerador do Imposto as seguintes mutações patrimoniais
envolvendo bens imóveis ou de direitos a eles relativos: (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em
31/12/08, vigente a partir de 01/01/09)
I - compra e venda, pura ou condicional, retrovenda, promessa de compra e venda e a transmissão, a
qualquer título, de direitos reais e atos equivalentes;
II - dação em pagamento;
III - permuta;
IV - arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça, bem como as respectivas cessões de
direitos;
V - transferência de bem ou direito do patrimônio de pessoa jurídica para o de qualquer um de seus
sócios, acionistas ou sucessores;
VI - tornas ou reposições que ocorram:
a) nas partilhas efetuadas em virtude de dissolução da sociedade conjugal, ou morte, quando o cônjuge
ou herdeiro receber, dos imóveis situados no Município, cota-parte cujo valor seja maior do que o da
parcela que lhe caberia na totalidade desses imóveis; e
b) nas divisões para extinção de condomínio de imóvel, quando for recebida por qualquer condômino
cota-parte material, cujo valor seja maior do que o de sua cota-parte ideal.
VII - mandato em causa própria ou com poderes equivalentes para a transmissão ou promessa de bem
imóvel ou de direito a ele relativo e seu substabelecimento;
VIII - instituição de fideicomisso;
IX - enfiteuse e subenfiteuse;
X - as rendas expressamente constituídas sobre imóvel;
XI - instituição de uso;
XII - instituição de usufruto;
XIII - instituição de habitação;instituição de habitação;
XIV - cessão de direitos à usucapião;
XV - acessão física, quando houver pagamento de indenização;
XVI - cessão de direitos sobre permuta de bens imóveis;
XVII - cessão dos direitos de opção de vendas, desde que o optante tenha direitos à diferença de preço e
não simplesmente à comissão;
XVIII - cessão de direito à herança ou legado;
265

XIX - qualquer ato judicial ou extrajudicial intervivos não especificado neste artigo que importe ou se
resolva em transmissão, a título oneroso, de bens imóveis por natureza ou acessão física, ou de direitos
reais sobre imóveis, exceto os de garantia;
XX - cessão de direitos relativos aos atos mencionados no inciso anterior;
XXI - incorporação de imóvel ou de direitos reais sobre imóveis ao patrimônio de pessoa jurídica, em
realização de capital, na parte do valor do imóvel não utilizada na realização do capital;
XXII - transferência de bem ou direito do patrimônio de pessoa jurídica para pagamento de capital, na
parte do valor do imóvel não utilizada na realização do capital;
XXIII - transmissão desses bens ou direitos, decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de
pessoa jurídica, quando a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil;
XXIV - cessão de promessa de venda ou transferência de promessa de cessão, relativa a imóveis,
quando se tenha atribuído ao promitente comprador ou ao promitente cessionário o direito de indicar
terceiro para receber a escritura decorrente da promessa;
XXV - transferência de direito sobre construção em terreno alheio, ainda que feita ao proprietário do solo;
XXVI - instituição, translação e extinção de qualquer direito real sobre imóvel, exceto os direitos reais de
garantia e as servidões pessoais.
§ 1º Equipara-se à compra e venda, para efeitos tributários:
I - a permuta de bens imóveis por bens e direitos de outra natureza;
II - a permuta de bens imóveis situados no território do Município por outros quaisquer bens situados fora
do território do Município;
III - o exercício do direito de preleção, na retrocessão e na retrovenda;
IV - a promessa de compra e venda da qual resulte imediata imissão na posse do imóvel pelo promitente
comprador;
V - a transação em que seja reconhecido, a qualquer título, direito que implique transmissão de imóvel ou
de direitos a ele relativos, inclusive promessa de compra e venda, ou, ainda, a imissão na posse do
imóvel, em qualquer caso.
§ 2º Constitui também transmissão tributável a rescisão ou o distrato de cessão de promessa de compra e
venda, ou de promessa de cessão.
§ 3º Não se considera existir transferência de direito na desistência ou na renúncia à herança ou legado,
desde que qualquer delas se efetive cumulativamente:
I - sem ressalva, em benefício do monte;
II - sem que o desistente ou renunciante pratique qualquer ato que demonstre a intenção de aceitar a
herança ou legado.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
31/12/08):
“Art. 40. Compreendem-se na definição do fato gerador do imposto as seguintes mutações
patrimoniais envolvendo bens imóveis ou de direitos a eles relativos:
I - compra e venda;
II - retrovenda;
III - dação em pagamento;
IV - permuta;
V - enfiteuse;
VI - subenfiteuse;
VII - instituição de usufruto;
VIII - instituição de uso;
IX - instituição de habitação;
X - mandato em causa própria ou com poderes equivalentes para a transmissão de bem imóvel ou
de direito a ele relativo e seu substabelecimento;
XI - arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça, bem como as respectivas
cessões de direitos;
XII - transferência de bem ou direito do patrimônio de pessoa jurídica para o de qualquer um de
seus sócios, acionistas ou respectivos sucessores;
XIII - transferência de bem ou direito do patrimônio de pessoa jurídica para pagamento de capital,
na parte do valor do imóvel não utilizada na realização do capital;
XIV - tornas ou reposições que ocorram:
266

a) nas partilhas efetuadas em virtude de falecimento, separação jurídica ou divórcio, quando o


cônjuge receber, dos imóveis situados no município, quota-parte cujo valor seja maior do que o
valor de sua meação, na totalidade desses imóveis;
b) nas partilhas efetuadas em virtude de falecimento, quando o herdeiro receber, dos imóveis
situados no Município, quota-parte cujo valor seja maior que o valor de seu quinhão na totalidade
desses imóveis;
c) nas divisões, para extinção de condomínio de imóvel, quando qualquer condômino receber
quota-parte material cujo valor seja maior do que o de sua quota-parte ideal;
XI - transferência de direito sobre construção em terreno alheio, ainda que feita ao proprietário do
solo;
XII - cessão de direito à herança ou legado;
XIII - cessão dos direitos de opção de vendas, desde que o optante tenha direitos à diferença de
preço e não simplesmente à comissão;
XIV - instituição, translação e extinção de qualquer direito real sobre imóvel, exceto os direitos
reais de garantia e as servidões pessoais.
§ 1º Constitui transmissão tributável a rescisão ou o distrato de cessão de promessa de compra e
venda, ou de promessa de cessão.
§ 2º Inexiste transferência de direito na desistência ou na renúncia à herança ou legado, desde
que, cumulativamente:
I - seja feita em ressalva, em benefício do monte; e,
II - não tenha o desistente ou renunciante praticado qualquer ato que mostre a intenção de aceitar
a herança ou legado.”

Art. 41. Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto no momento do registro ou averbação no
Cartório de Registro de Imóveis das mutações patrimoniais e transmissões tributáveis referidas no art. 40.

Art. 42. O fato gerador do Imposto ocorrerá no território do Município de Niterói se ali estiver situado o
imóvel transmitido ou o imóvel sobre o qual versarem os direitos cedidos, ainda que o ato ou fato
causador da mutação patrimonial tenha ocorrido em território de outro Município ou no estrangeiro.

CAPÍTULO II - DA NÃO INCIDÊNCIA E DA ISENÇÃO

Art. 43. O Imposto não incide nas seguintes hipóteses:


I - incorporação de bens e direitos ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;
II - transmissão de bens e direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa
jurídica;
III - transmissão de direitos reais de garantia;
IV - transmissão causa mortis;
V - transmissão decorrente de atos não onerosos.
§ 1º O Imposto incidirá nas hipóteses previstas nos incisos I e II deste artigo se a atividade preponderante
do adquirente for a compra e venda de bens imóveis ou direitos relativos a imóveis, à locação de bens
imóveis ou ao arrendamento mercantil.
§ 2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida no § 1º quando mais de 50%
(cinquenta por cento) da receita operacional do adquirente, nos dois anos anteriores e nos dois anos
subsequentes à aquisição, decorrer de transações mencionadas nos incisos I e II deste artigo.
§ 3º Se o adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de dois anos antes dela, apurar-
se-á a preponderância referida no parágrafo anterior levando em conta os três primeiros anos seguintes à
data da aquisição.
§ 4º Verificada a preponderância referida no § 1º, tornar-se-á devido o Imposto sobre o valor do bem ou
direito na data de aquisição.

Art. 44. Estão isentas do Imposto:


I - a aquisição, por Estado estrangeiro, de imóvel exclusivamente destinado a uso de missão diplomática
ou consular;
II - a aquisição decorrente de investidura determinada por pessoa jurídica de direito público;
III - a transmissão dos bens dos cônjuges, em virtude da comunicação decorrente do regime de bens do
casamento;
IV - a torna ou a reposição igual ou inferior ao valor correspondente ao da Referência A100 do Anexo I;
267

V – Revogado pela Lei nº 3.589 de 18 de maio de 2021, publicada em 19/05/2021;


REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até
18/05/2021): "V – a consolidação da propriedade na pessoa do fiduciário;”
VI - a transmissão em que o alienante seja o Município de Niterói;
VII - a indenização de benfeitorias necessárias pelo proprietário do imóvel ao locatário;
VIII - a aquisição de imóvel para residência própria, por uma única vez, por ex-combatente da Segunda
Guerra Mundial, assim considerados os que participaram das operações bélicas, como integrantes do
Exército, da Aeronáutica, da Marinha de Guerra e da Marinha Mercante do Brasil;
IX - a aquisição de bem ou de direito resultante da declaração de Utilidade Pública ou de necessidade
social, para fins de desapropriação;
X - a operação imobiliária decorrente de projeto de regularização fundiária e urbanística de baixa renda
em que o valor venal do imóvel transferido estiver situado na faixa de valores da Referência E1, do Anexo
I.

CAPÍTULO III - DO SUJEITO PASSIVO

Art. 45. Contribuinte do Imposto é o adquirente do bem ou direito sobre imóvel, assim entendida a pessoa
em favor da qual se fará a transmissão intervivos.

Art. 46. Nas cessões de direitos relativos a bens imóveis, por instrumento público, particular, ou mandato
em causa própria, a pessoa em favor de quem for outorgada a escritura definitiva ou pronunciada a
sentença de adjudicação é responsável pelo pagamento do Imposto devido sobre anteriores atos de
cessão ou de substabelecimento, com os acréscimos moratórios e a atualização monetária incidente.

CAPÍTULO IV - DO LANÇAMENTO

Art. 47. O lançamento do Imposto será efetuado pela Administração Fazendária com base em declaração
do contribuinte.
§ 1º Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“§ 1º A notificação do lançamento será feita por meio do mesmo formulário utilizado para a
declaração referida no caput, que será devolvido ao contribuinte contendo explicitamente os
valores da base de cálculo e do Imposto devido, e a alíquota aplicada.”
§ 2º Na hipótese de o imóvel ocupar área pertencente a mais de um Município, o lançamento far-se-á por
arbitramento, considerando-se o valor da parte do imóvel localizada no Município de Niterói.

Art. 48. Na hipótese prevista no art. 53, se o contribuinte discordar do valor arbitrado, poderá solicitar a
impugnação do lançamento do imposto dentro do prazo de 30 (trinta) dias da ciência do lançamento.
(Redação dada pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.)
§ 1º Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.
§ 2º O procedimento de revisão de lançamento poderá incluir vistoria da autoridade fazendária no local do
imóvel alienado, onde serão avaliados fatores que possam contribuir para a diminuição do valor da base
de cálculo do Imposto, tais como o estado de conservação do imóvel alienado e dos equipamentos
urbanos que a este atende, e aspectos relacionados à segurança e ao bem-estar dos usuários do referido
imóvel.
§3º Será indeferida a nova solicitação de lançamento do imposto relativo à transmissão do mesmo direito
sobre imóvel para o mesmo adquirente antes de 90 (noventa) dias contados da data em que foi
protocolada a solicitação anterior.

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“Art. 48. Na hipótese prevista no art. 53, se o contribuinte discordar do valor arbitrado, poderá
solicitar, através de processo administrativo, a revisão de lançamento do Imposto dentro do prazo
de trinta dias da ciência do lançamento anterior.
§ 1º Considerar-se-á como aceito pelo contribuinte o valor do Imposto que tenha sido pago, bem
como o valor lançado que não tenha sido objeto de solicitação de revisão no prazo referido no
caput, em ambos os casos, será indeferida a solicitação de revisão do lançamento do Imposto.
268

§ 2º O procedimento de revisão de lançamento necessariamente incluirá vistoria da autoridade


fazendária no local do imóvel alienado, onde serão avaliados fatores que possam contribuir para a
diminuição do valor da base de cálculo do Imposto, tais como o estado de conservação do imóvel
alienado e dos equipamentos urbanos que a este atendem, e aspectos relacionados à segurança e
ao bem-estar dos usuários do referido imóvel.”

CAPÍTULO V - DA BASE DE CÁLCULO E DA ALÍQUOTA


Seção I - Da Base De Cálculo
Subseção I - Da Apuração

Art. 49. A base de cálculo do Imposto é o valor dos bens ou direitos relativos ao imóvel, no momento da
transmissão.
Parágrafo único. O valor a que se refere o caput deste artigo é o valor corrente de mercado do bem ou
direito objeto da alienação.

Art. 50. Nas hipóteses abaixo relacionadas, observando o disposto no artigo anterior, tomar-se-á como
base de cálculo:
I - na dação em pagamento, o valor da dívida a ser apresentada, se superior ao valor atribuído ao bem ou
direito dado em pagamento;
II - na permuta, o valor de cada bem ou direito permutado;
III - na enfiteuse e na subenfiteuse, o valor do domínio útil;
IV - na instituição de usufruto, uso e habitação 50% (cinquenta por cento) do valor do bem;
V - na aquisição da nua-propriedade, 50% (cinquenta por cento) do valor do bem ou direito;
VI - na torna ou reposição e na atribuição de bem ou direito em excesso, o valor que excede o quinhão
hereditário, a meação conjugal e a quota-parte ideal;
VII - na arrematação, em leilão ou praça pública, o preço pago pelo arrematante;
VIII - na adjudicação, o valor do bem ou do direito adjudicado;
IX - na cessão de direito do arrematante e do adjudicante, o valor do bem ou do direito cedido;
X - na cessão de direito e ação à herança ou legado, o valor aceito pela Fazenda ou fixado judicial ou
administrativamente;
XI - na instituição de fideicomisso, o valor do bem ou do direito;
XII - no mandato em causa própria e em cada substabelecimento, o valor do bem ou do direito;
XIII - na incorporação do bem ou direito ao patrimônio de pessoa jurídica, quando configurada a hipótese
prevista no § 1º do art. 43, o valor do bem ou do direito;
XIV - na incorporação de bem ou direito ao patrimônio de pessoa jurídica a que se refere o inciso XIII do
art. 40, o valor do bem ou do direito não utilizado na realização do capital; (OBS: Redação retificada
pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em 24/10/08)
XV - em qualquer outra aquisição, não especificada nos incisos anteriores, seja de propriedade plena,
seja de domínio útil, ou de outro direito real cuja transmissão seja tributável, o valor integral do bem ou do
direito.
Parágrafo único. Não será abatida do valor-base para o cálculo do Imposto quaisquer dívidas que
onerem o imóvel, nem as dívidas do espólio.

Art. 51. Não será incluído na base de cálculo do Imposto o valor total ou parcial da construção que o
adquirente prove já ter sido executada, ou que venha a ser executada, diretamente à sua custa,
integrando-se em seu patrimônio.

Art. 52. Nos casos em que o Imposto é pago antes da transmissão, a base de cálculo é o valor do bem ou
do direito na data em que for efetuado o pagamento.

Subseção II - Do Arbitramento

Art. 53. A autoridade fazendária poderá arbitrar a base de cálculo sempre quando constatar que o valor
declarado pelo contribuinte é menor do que o valor corrente de mercado do bem ou direito objeto da
alienação.
§ 1º O valor da base de cálculo arbitrada será fixado com base nos seguintes elementos:
I - localização, área, características e destinação da construção;
II - valores correntes das alienações de imóveis no mercado imobiliário;
269

III - situação do imóvel em relação aos equipamentos urbanos existentes no logradouro;


IV - declaração do contribuinte, desde que ratificada pelo Fisco, ressalvada a possibilidade de revisão, se
comprovada a existência de erro;
V - outros dados tecnicamente reconhecidos para efetivação do lançamento do Imposto.
§ 2º Ato do Poder Executivo disporá sobre os procedimentos necessários para a apuração da base de
cálculo fixada com base nos elementos previstos no § 1º.

Seção II - Da Alíquota

Art. 54. O cálculo do Imposto será feito com a aplicação da alíquota de 2% (dois por cento) sobre o valor
fixado para a base de cálculo. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
§ 1º Nas transmissões de imóveis populares, assim entendidos os de valor da referência IS, constantes
do Anexo I desta Lei, compreendidas no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação referido na Lei
Federal nº 4.380, de 21 de agosto de 1964 e em legislação pertinente, o valor do Imposto será o resultado
da soma da parcela obtida com a aplicação da alíquota de 2% (dois por cento) sobre o valor não
financiado, com a parcela obtida com a aplicação da alíquota de 0,5% (cinco décimos por cento) sobre o
valor financiado.
§ 2º O cálculo do imposto na forma prevista no § 1º está condicionado à apresentação de documento
declaratório expedido pelo agente financeiro responsável pelo financiamento, comprovando que a
transmissão está efetivamente compreendida no Sistema Financeiro de Habitação.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 54. O cálculo do imposto será feito com a aplicação da alíquota de 2% (dois por cento) sobre
o valor fixado para a base de cálculo.
§ 1º Nas transmissões compreendidas no Sistema Financeiro da Habitação referido na Lei Federal
nº 4.380, de 21 e agosto de 1964 e em legislação pertinente, o valor do imposto será o resultado da
soma da parcela obtida com a aplicação da alíquota de 2% (dois por cento) sobre o valor não
financiado, com a parcela obtida com a aplicação da alíquota de 0,5% (cinco décimos por cento)
sobre o valor financiado.
§ 2º O cálculo do imposto na forma prevista no §1º está condicionado à apresentação de
documento declaratório expedido pelo agente financeiro responsável pelo financiamento referido,
que comprove que a transmissão está efetivamente compreendida no Sistema Financeiro de
Habitação.”

CAPÍTULO VI - DO PAGAMENTO

Art. 55. O Imposto será pago através de guia emitida pela Secretaria Municipal de Fazenda, que
obedecerá às especificações e normas de processamento estabelecidas em regulamento. (Redação
dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente a partir de 01/01/09)
§ 1º Não se fará lavratura, registro público, transcrição, inscrição ou averbação de atos, instrumentos ou
títulos sujeitos ao Imposto, inclusive promessa de compra e venda, sem que se comprove o anterior
pagamento do ITBIM ou a sua exoneração.
§ 2º Observado o disposto no parágrafo anterior, é vedado aos tabeliães e escrivães lavrar instrumentos,
escrituras ou termos judiciais sem apresentação de certidão negativa de débitos tributários relativos ao
imóvel ou, se for o caso, de certidão ou documento oficial de aprovação de loteamento ou parcelamento
do solo urbano ou rural.
§ 3º Na lavratura de escritura ou de qualquer ato que resulte em transmissão onerosa de imóvel ou de
direitos a ele relativos, inclusive promessa de compra e venda da qual decorra imissão imediata na posse
do imóvel pelo promitente comprador, como assim no registro de imóveis, é obrigatória a referência ao
Imposto sobre Transmissão Intervivos de Bens Imóveis - ITBIM, mediante indicação do número da
respectiva guia de recolhimento, do valor e da data de pagamento do Imposto, na forma do artigo 215, do
Código Civil.
§ 4º O disposto no parágrafo anterior aplica-se à promessa de compra e venda, à exceção daquela que
contenha cláusula expressa de que a imissão na posse do imóvel somente ocorrerá após a quitação final
da transação.
270

§ 5º Os oficiais públicos que tiverem que lavrar instrumentos translativos de bens ou direitos sobre
imóveis darão vista do processo ao representante da Fazenda Pública Municipal, sempre que se faça
necessário a sua intervenção para evitar evasão do Imposto.
§ 6º Se a operação for imune, isenta ou beneficiada pela suspensão de pagamento ou, ainda, se sobre
ela não incidir o pagamento do Imposto, os oficiais públicos que tiverem de lavrar instrumentos
translativos de bens ou direitos sobre o imóvel deverão exigir a apresentação da respectiva certidão
declaratória de reconhecimento do benefício fiscal.

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 55. O imposto será pago antes do momento referido no art. 41, através de guias emitidas pela
Secretaria Municipal de Fazenda, que obedecerão a especificações e normas de processamento
estabelecidos em regulamento.”

Art. 56. Revogado pela Lei nº 3.368, publicada em 24/07/18, vigente a partir de 22/10/18.
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela lei 2.597, publicada em 02/10/2008, vigente até 21/10/18):
“Art. 56. O valor total do Imposto poderá ser pago em até três vezes, em procedimento descrito em
regulamento, devendo a primeira parcela ser paga antes do momento referido no art. 41.”

TÍTULO II - DAS PENALIDADES

Art. 57. Nos casos de descumprimento de obrigação principal ou acessória, serão aplicadas multas cuja
responsabilidade caberá ao sujeito passivo do Imposto, nos seguintes valores:
I - 50% (cinquenta por cento) do valor do Imposto devido, na prática de qualquer ato relativo à
transmissão de bens ou de direitos sobre imóvel sem o pagamento do Imposto no prazo legal;
II - 250% (duzentos e cinquenta por cento) do valor do Imposto devido, nunca inferior ao valor da
Referência M5 do Anexo I, caso ocorra omissão ou inexatidão fraudulenta de declaração relativa a
elementos que possam influir no cálculo do Imposto ou que induzam a erro a Administração Fazendária
objetivando a declaração de não incidência ou isenção do Imposto;
III - Referência M3 do Anexo I, na ocorrência de omissão ou inexatidão de declaração exceto na hipótese
prevista no inciso II.
§ 1º Se o ato a que se refere o inciso I deste artigo estiver incluído nos casos de imunidade, não
incidência e isenção do Imposto, sem o prévio reconhecimento do benefício, aplicar-se-á ao infrator multa
no valor de Referência M0 do Anexo I.
§ 2º Responderá solidariamente com o sujeito passivo do Imposto pela multa prevista no inciso II deste
artigo qualquer pessoa que intervenha no negócio jurídico ou declaração e seja conivente ou auxiliar na
inexatidão ou omissão praticada, inclusive o serventuário ou servidor público da repartição competente.

Art. 58. Os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício responderão subsidiariamente pelos
tributos devidos sobre os atos praticados por eles e perante eles em razão de seu ofício, quando for
impossível exigir do contribuinte o cumprimento da obrigação principal.

Art. 59. O pagamento da multa respectiva não exime o infrator de cumprir a obrigação inobservada.

Art. 60. Os servidores da Justiça que deixarem de dar vista dos autos aos representantes fiscais do
Município nos casos previstos em lei e os escrivães que deixarem de remeter processos para inscrição na
repartição competente, ficarão sujeitos à multa correspondente ao valor de Referência M2 do Anexo I, por
omissão.

Art. 61. A imposição de penalidades, acréscimos moratórios e atualização monetária serão feitos pelo
órgão competente da Secretaria Municipal de Fazenda.
Parágrafo único. Nos casos em que o lançamento do Imposto se realizar mediante inscrição de cálculo
judicial, essa imposição será feita no momento em que o débito for inscrito pela autoridade administrativa.

Art. 62. O infrator poderá, no prazo previsto para a impugnação, saldar o seu débito com abatimento de
50% (cinquenta por cento) do valor da multa.
271

Parágrafo único. O pagamento efetuado na forma do caput deste artigo importará na renúncia de defesa
e no recolhimento integral do crédito lançado.

TÍTULO III - DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Art. 63. Aqueles que tiverem que lavrar instrumento translativo de bens ou direitos sobre imóveis de que
resulte obrigação de pagar o Imposto, exigirá que lhes seja apresentado o comprovante de pagamento e,
se a operação for imune, isenta ou não incidente do Imposto, o certificado declaratório do
reconhecimento, pela Administração Fazendária, da imunidade, da isenção ou da não incidência.
§ 1º É vedada a transcrição, a inscrição ou a averbação, em registro público, de atos, instrumentos ou
títulos sujeitos ao Imposto, em registro público, sem a comprovação do pagamento ou da não
obrigatoriedade deste.
§ 2º O reconhecimento de imunidade, não incidência e isenção será objeto de processo específico,
mediante requerimento do interessado à autoridade fazendária competente para decidir e expedir o
respectivo certificado declaratório.

Art. 64. O Poder Executivo diligenciará junto à Corregedoria da Justiça do Estado no sentido de que as
autoridades judiciárias e os escrivães deem vista aos representantes judiciais do Município de Niterói:
I - dos processos em que, na partilha em sucessão causa mortis ou em dissolução de sociedade conjugal,
seja atribuído ao cônjuge meeiro ou ao herdeiro bem ou direito em excesso;
II - dos processos em que haja arrematação ou adjudicação em leilão, hasta pública ou praça, bem como
as respectivas cessões de direitos, que tenham como objeto bem imóvel ou direito a ele relativo;
III - dos processos em que haja tornas ou reposições decorrentes do recebimento de quota-parte de valor
superior ao da meação ou do quinhão, relativamente a imóveis situados no território do Município;
IV - dos processos em que haja tornas ou reposições consequentes do recebimento, por condomínio, de
quota-parte material de valor maior ao da sua quota-parte ideal, nas divisões, para extinção de
condomínio de imóvel situado no território do Município;
V - de quaisquer outros processos nos quais se faça necessária a intervenção da Fazenda Municipal para
evitar a evasão do Imposto.
Parágrafo único. Os escrivães deverão remeter à repartição fazendária competente, para exame e
lançamento, os processos e feitos judiciais que envolvam transmissão tributável intervivos.
(...)
272

LEI Nº 3.598 DE 28 DE MAIO DE 2021 – Pub. A Tribuna em 29/05/2021.

Obriga os titulares dos Cartórios de Registro de


Imóveis a declararem mensalmente à Secretaria
Municipal de Fazenda todas as transações averbadas
no mês anterior.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º. Os titulares dos Cartórios de Registro de Imóveis cuja circunscrição esteja situada em Niterói
devem elaborar mensalmente relatório completo com as informações acerca das transações imobiliárias
averbadas no mês anterior que impliquem alteração de titularidade.
Parágrafo único. O relatório de que trata o caput deve ser entregue à Secretaria Municipal de Fazenda
por meio eletrônico em padrão a ser consignado em resolução própria e conter as seguintes informações
por transação:
I – nome completo, nacionalidade, profissão, CPF e endereço residencial dos outorgantes e dos
outorgados;
II – endereço completo, inscrição imobiliária e matrícula do imóvel objeto da transação;
III – natureza da transação, tipo do imposto, valor do imposto, número da guia de recolhimento, valor
informado, valor avaliado e parte transferida do imóvel.

Art. 2º. A Secretaria de Fazenda do Município de Niterói deverá, de acordo com o informado pelos
titulares dos Cartórios de Registro de Imóveis, de que trata o Art. 1º, durante o corrente ano fiscal, alterar,
no cadastro de IPTU, a titularidade da propriedade imobiliária dos imóveis alvo das transações
imobiliárias averbadas observando o disposto no arquivo 29 do Código Tributário Municipal.

Art. 3º. O descumprimento da obrigação disposta no art.1º sujeita à multa no valor de referência M0 do
Anexo I da Lei nº 2.597 de 30 de setembro de 2008 por transação averbada cujas informações foram
omitidas.

Art. 4º. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, 28 DE MAIO DE 2021.


AXEL GRAEL - PREFEITO
PROJETO DE LEI Nº. 119/2021 - AUTOR: MENSAGEM EXECUTIVA N° 009/2021
273

DECRETO N° 14.349/2022 – Pub. A Tribuna em 08/04/2022.

Estabelece procedimento para o reconhecimento da


não incidência do ITBI nos casos previstos na Lei nº
2.597/08 – Código Tributário do Município.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no disposto
no art. 66, inciso III, da Lei Orgânica do Município, art. 43 e seus parágrafos, da Lei nº 2.597, de 30 de
setembro de 2008 (Código Tributário do Município), art. 119, inciso II, da Lei 3.368, de 23 de julho de
2018 (Processo Administrativo Tributário).

CONSIDERANDO as recomendações expedidas pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro –


TCE/RJ, no sentido da necessidade de se editar normas regulamentares visando conferir maior
transparência e segurança aos procedimentos administrativos de reconhecimento de não incidência do
ITBI;

CONSIDERANDO a especificidade de cada uma das hipóteses de não incidência que exigem requisitos e
documentações comprobatórias distintas;

CONSIDERANDO a necessidade de atendermos aos princípios da celeridade, eficiência e


economicidade, que devem sempre nortear a atuação da Administração Pública no exercício de suas
funções,
RESOLVE:

Art. 1º. Este decreto dispõe sobre a regulamentação dos procedimentos administrativos de
reconhecimento de não incidência do Imposto sobre a Transmissão Intervivos a qualquer título, por ato
oneroso, de Bens Imóveis, por natureza ou acessão física, e de Direitos Reais sobre Imóveis, exceto os
de garantia, bem como Cessão de Direitos à sua Aquisição – ITBI.

Art. 2º. Os pedidos de reconhecimento de não incidência de ITBI observarão, no que couber, ao disposto
no art. 119 e incisos, da Lei 3.368, de 23 de julho de 2018 (Processo Administrativo Tributário).

Art. 3º. O imposto não incidirá nas seguintes hipóteses:


I - incorporação de bens e direitos ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;
II - transmissão de bens e direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa
jurídica;
III - transmissão de direitos reais de garantia;
IV - transmissão causa mortis;
V - transmissão decorrente de atos não onerosos.
§ 1º O Imposto incidirá nas hipóteses previstas nos incisos I e II deste artigo se a atividade preponderante
do adquirente for a compra e venda de bens imóveis ou direitos relativos a imóveis, à locação de bens
imóveis ou ao arrendamento mercantil.
§ 2º Considera-se caracterizada a atividade preponderante quando mais de 50% (cinquenta por cento) da
receita operacional do adquirente, nos dois anos anteriores e nos dois anos subsequentes à aquisição,
decorrer de transações mencionadas no parágrafo §1º deste artigo.
§3º Os anos a que se refere o parágrafo anterior corresponderão aos dois exercícios fiscais anteriores e
os dois exercícios fiscais subsequentes ao exercício fiscal da aquisição dos referidos bens e direitos.
§4º Se o adquirente iniciar suas atividades após a aquisição, ou menos de dois anos antes dela, a
preponderância referida no §2º será apurada levando em conta os três primeiros exercícios fiscais
seguintes à data da aquisição.
§5º No caso da pessoa jurídica possuir como atividade principal a “participação em outras empresas”, a
preponderância de que tratam os parágrafos anteriores, será analisada também em relação às receitas
operacionais das pessoas jurídicas das quais tenha participação;
§6º O reconhecimento da não incidência, na hipótese dos incisos I e II deste artigo, será decidido pela
autoridade competente sob condição resolutiva.
274

§7º Verificada a preponderância a que se referem os parágrafos anteriores, o imposto se tornará devido
nos termos da lei vigente à data da aquisição, e a alíquota correspondente incidirá sobre o valor
atualizado do imóvel ou dos direitos sobre estes imóveis, na data do respectivo lançamento.

Art. 4º. Para a obtenção do reconhecimento da não incidência, nas hipóteses dos incisos I e II do art. 3º,
o contribuinte deverá instruir o pedido com os seguintes documentos:
a) cópia dos atos constitutivos e respectivas alterações devidamente registradas no órgão competente;
b) cópias dos balanços patrimoniais relativos ao período no qual deve ser examinada a preponderância
das atividades do adquirente;
c) cópias das demonstrações de resultado do exercício (com as contas de receitas operacionais
expandidas) ou documento equivalente em que constem as receitas e despesas dos últimos cinco
exercícios;
d) no caso de incorporação, cisão e fusão de sociedade anônima, o protocolo de justificação de
incorporação registrado na Junta Comercial e o laudo de avaliação dos imóveis envolvidos na transação;
e) cópias de outros documentos comprobatórios exigidos pela legislação ou solicitados pela autoridade
competente para examinar o pedido;
f) prova inequívoca de que a pessoa jurídica se encontra em plena atividade empresarial.

Art. 5º. A verificação da preponderância a que se refere os parágrafos do art. 3º será efetuada pela
Coordenação do ITBI (CITBI), que poderá expedir intimações solicitando os documentos que julgar
necessários para a referida apuração.
Parágrafo único. O não atendimento a qualquer intimação feita pela CITBI acarretará o cancelamento do
reconhecimento da não incidência e o lançamento do crédito tributário respectivo, nos termos do §7º do
art. 3º.

Art. 6º. A apresentação de documentação adulterada ou a utilização de qualquer outro meio fraudulento
para a obtenção do reconhecimento da não incidência do ITBI caracterizará crime contra a ordem
tributária, previsto nos artigos 1º e 2º da Lei federal nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, e acarretará a
representação fiscal para fins penais junto ao Ministério Público.

Art. 7º. Este decreto entra em vigor na data da sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, EM 07 DE ABRIL DE 2022.


AXEL GRAEL – PREFEITO
275

RESOLUÇÃO SMF Nº 14, DE 28 DE JANEIRO DE 2017. (Pub. no DO de 28/01/2017)

Regulamenta a troca de informações pertinentes ao


ITBI entre a Secretaria Municipal de Fazenda e os
Oficiais de Registro dos Cartórios de Registro de
Imóveis e dos Tabeliães de Notas situados no
Município de Niterói.

CONSIDERANDO a necessidade de prestação dos serviços de forma mais célere e de


uma maior integração entre os dados do sistema desta Secretaria e daqueles disponíveis aos Oficiais de
Registro dos Cartórios de Registro de Imóveis e dos Tabeliães de Notas situados no Município de Niterói.
CONSIDERANDO a busca constante desta Administração pela qualidade e eficiência na
prestação dos serviços essenciais à população.
CONSIDERANDO a responsabilidade solidária dos Tabeliães, Escrivães e demais
Serventuários de Ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em
razão do seu ofício previsto no art. 134, VI, do Código Tributário Nacional.
O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que
lhe confere o artigo 4º, inciso IV da lei municipal nº 1.565/1996, dispõe que:

Art. 1º Fica autorizada a utilização do sistema de gestão de tributos municipais por funcionários
devidamente cadastrados pelos Oficiais de Registro dos Cartórios de Registro de Imóveis e dos
Tabeliães de Notas situados no Município de Niterói, apenas para consulta de pagamento da Guia de
Recolhimento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), não sendo viabilizado o acesso a
quaisquer informações reveladoras da condição fiscal dos contribuintes, inserção ou alteração de dados.

Art. 2º A solicitação do lançamento do ITBI será realizada na Secretaria Municipal de Fazenda mediante
a apresentação do Documento de Informação para Tributação do ITBI – DITI assinado conforme modelo
padrão previsto no Anexo I desta Resolução, juntamente com os documentos necessários constantes no
próprio formulário.

Art. 3º Os Oficiais de Registro dos Cartórios de Registro de Imóveis e dos Tabeliães de Notas situados no
Município de Niterói deverão atestar o pagamento da Guia de Recolhimento do Imposto sobre a
Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), antes da realização de todos os atos e termos que impliquem a
incidência do imposto, por meio da emissão do comprovante de quitação, constante no sistema de gestão
de tributos municipais ou da verificação da autenticidade da certidão de quitação emitida pela Secretaria
Municipal de Fazenda.

Art. 4º Os Oficiais de Registro de Imóveis situados no Município de Niterói remeterão, até o 15º (décimo
quinto) dia útil de cada mês, relatório completo com as informações acerca das transações imobiliárias,
devidamente registradas, que impliquem alteração de titularidade, realizadas no mês anterior, através de
endereço eletrônico definido pela Secretaria Municipal de Fazenda.
Parágrafo único O relatório descrito no caput deste artigo poderá ser entregue eletronicamente, por meio
do sistema descrito no caput do artigo 1º e deverá conter, no mínimo, os seguintes elementos por
transação:
I- nome completo, nacionalidade, profissão, CPF e endereço residencial do(s) outorgante(s) e do(s)
outorgado(s);
II- endereço completo, inscrição imobiliária e matrícula do imóvel objeto da transação;
III- natureza da transação, tipo do imposto, valor do imposto, número da guia, valor informado, valor
avaliado e parte transferida do imóvel.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Niterói, 28 de janeiro de 2017.

CESAR AUGUSTO BARBIERO


Secretário Municipal de Fazenda
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LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

LIVRO III - DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS

TÍTULO I - DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

CAPÍTULO I - DO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Art. 65. O imposto sobre serviços de qualquer natureza tem como fato gerador a prestação de serviços
constantes da lista do Anexo III, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do
prestador. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 1º Os serviços incluídos na lista ficam sujeitos, apenas, ao imposto previsto neste artigo, ainda que
sejam prestados com fornecimento de mercadorias, ressalvadas as exceções contidas na própria lista.
§ 2º A incidência do imposto independe:
I - da existência de estabelecimento fixo;
II - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à
atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;
III - do resultado financeiro obtido;
IV - da destinação dos serviços; e
V - da denominação dada ao serviço prestado.
§ 3º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior do País.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16):
“Art. 65. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza tem como fato gerador a prestação, no
território do Município de Niterói, por pessoa física ou jurídica, domiciliada ou não no Município,
mesmo que não constitua sua atividade preponderante, dos serviços constantes da Lista do
Anexo III, desta Lei. (redação dada pela Lei nº 2.628, de 30/12/2008 - Pub. A Tribuna, de 31/12/2008)
§ 1º Os serviços incluídos na lista de que trata este artigo ficam sujeitos, em sua totalidade, ao
Imposto Sobre Serviços, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias, sujeitas
ou não a outro tributo, ressalvadas, exclusivamente, as exceções nela previstas.
§ 2º A incidência do Imposto independe:
I - da existência de estabelecimento fixo;
II - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à
atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;
III - do resultado financeiro obtido ou do pagamento do serviço prestado;
IV - da destinação dos serviços, inclusive quando se tratar de prestação de serviços para o
Município, suas autarquias, fundações ou empresas públicas;
V - da denominação dada ao serviço prestado.
§ 3º O Imposto incide, ainda, sobre os serviços provenientes do exterior do País ou cuja prestação
nele se tenha iniciado.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
280

“Art. 65. O imposto sobre serviços de qualquer natureza tem como fato gerador a prestação de
serviços constantes da lista do Anexo III, ainda que esses não se constituam como atividade
preponderante do prestador.
§ 1º Os serviços incluídos na lista ficam sujeitos, apenas, ao imposto previsto neste artigo, ainda
que sejam prestados com fornecimento de mercadorias, ressalvadas as exceções contidas na
própria lista.
§ 2º A incidência do imposto independe:
I - da existência de estabelecimento fixo;
II - do cumprimento de quaisquer exigências legais, regulamentares ou administrativas, relativas à
atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;
III - do resultado financeiro obtido;
IV - da destinação dos serviços; e
V - da denominação dada ao serviço prestado.
§ 3º O imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação
se tenha iniciado no exterior do País.”

Art. 66. O Imposto incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços
explorados economicamente com autorização, permissão, concessão ou delegação, com pagamento de
tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

Art. 67. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto e existentes os seus efeitos: (Redação dada
pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
I – desde o momento em que se verificarem as circunstâncias materiais necessárias para que a prestação
dos serviços previstos na lista de serviços do Anexo III produza os efeitos que normalmente lhe são
próprios;
II - no dia do início da prestação dos serviços e em cada dia primeiro dos meses subseqüentes em que a
prestação se der, no caso da prestação de serviços em caráter continuado;
III – no dia do início da atividade e em cada dia primeiro dos meses em que a atividade continuar, no caso
da prestação de serviços por pessoa física, sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte e com
o auxílio de, no máximo, dois empregados sem a mesma habilitação do empregador.
IV - no dia do início da atividade e em cada dia primeiro dos meses em que a atividade continuar, no caso
da prestação de serviços por sociedade profissional de que trata o art. 73-A desta Lei.
§ 1º Considera-se prestação de serviços em caráter continuado aquela em que o decurso de tempo
superior a um mês é condição necessária para o seu cumprimento.
§ 2º A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com a
finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos
da obrigação tributária, observados os procedimentos legais.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16):
“Art. 67. Considera-se ocorrido o fato gerador do Imposto e existentes os seus efeitos:
I - em qualquer caso, quando a base de cálculo for o preço do serviço, no momento da prestação;
II - no dia do início da prestação dos serviços e em cada dia primeiro dos meses subsequentes em
que a prestação se der, no caso da prestação de serviços em caráter continuado;
III - no dia do início da atividade e em cada dia primeiro dos meses em que a atividade continuar,
no caso da prestação de serviços por pessoa física, sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte e com o auxílio de, no máximo, dois empregados sem a mesma habilitação do
empregador;
IV - mensalmente, em se tratando de sociedade uniprofissional.
§ 1º Considera-se prestação de serviços em caráter continuado aquela em que o decurso de tempo
superior a um mês é condição necessária para o seu cumprimento.
§ 2º A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com
a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos
constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos legais.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 67. Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto e existentes os seus efeitos:
281

I – desde o momento em que se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que a


prestação dos serviços previstos na lista de serviços do Anexo III produza os efeitos que
normalmente lhe são próprios;
II - no dia do início da prestação dos serviços e em cada dia primeiro dos meses subseqüentes em
que a prestação se der, no caso da prestação de serviços em caráter continuado;
III – no dia do início da atividade e em cada dia primeiro dos meses em que a atividade continuar,
no caso da prestação de serviços por pessoa física, sob a forma de trabalho pessoal do próprio
contribuinte e com o auxílio de, no máximo, dois empregados sem a mesma habilitação do
empregador.
IV – no caso da prestação, por empreitada ou subempreitada, dos serviços de construção civil e
semelhantes previstos no subitem 7.02 da lista do Anexo III, no momento de conclusão de
quaisquer das etapas da obra, na forma estabelecida em regulamento.
§ 1º Considera-se prestação de serviços em caráter continuado aquela em que o decurso de tempo
superior a um mês é condição necessária para o seu cumprimento.
§ 2º A autoridade administrativa poderá desconsiderar atos ou negócios jurídicos praticados com
a finalidade de dissimular a ocorrência do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos
constitutivos da obrigação tributária, observados os procedimentos legais.”

Art. 68. O imposto é de competência deste Município: (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “Art. 68. Para efeito de incidência do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza,
considera-se prestado o serviço e devido o Imposto no Município de Niterói:”
I – quando o serviço for prestado por meio de estabelecimento situado em seu território ou, na falta de
estabelecimento, houver domicílio do prestador em seu território;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “I - em qualquer caso, quando o serviço for concretizado em seu território, ou seja,
nele seja prestado;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): “I - em qualquer caso, quando o serviço for concretizado em seu território, ou seja,
nele seja prestado, executado, entregue ou consumido ou, ainda, quando nele se situar o tomador
ou contratante;”
II – quando estiver nele estabelecido ou, caso não estabelecido, nele domiciliado o tomador ou o
intermediário do serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do
País;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “II - quando estiver nele estabelecido ou, caso não estabelecido, nele for domiciliado o
tomador ou o intermediário do serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior do País;”
III – na prestação dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista do Anexo III; relativamente à
extensão localizada em seu território, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer
natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso,
compartilhado ou não;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “III - se for o caso, quando o local do estabelecimento prestador estiver situado em
Niterói ou, na falta deste, o seu domicílio;”
IV – na prestação dos serviços a que refere o subitem 22.01 da lista do Anexo III, relativamente à
extensão de rodovia ou ponte localizada em seu território;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “IV - na realização do serviço a que se refere o subitem 22.01, da Lista de Serviços,
relativamente à extensão de rodovia ou ponte localizada em seu território ou que o interligue a
outro Município;”
V – quando os serviços forem executados em águas marítimas por prestador estabelecido em seu
território, exceto na hipótese prevista na alínea “r” do inciso VII deste artigo; (Redação dada pela Lei nº
3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
REDAÇÕES ANTERIORES:
282

(Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16 a 19/07/17): V –
quando os serviços forem executados em águas marítimas por prestador estabelecido em seu
território, exceto na hipótese prevista na alínea “t” do inciso VI deste artigo;
(Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09 a 30/12/16): “V -
quando os serviços forem executados em águas marítimas por prestador estabelecido em seu
território;”
VI – quando, em seu território, for localizado o estabelecimento do tomador, ou, na falta de
estabelecimento, o domicílio do tomador, dos seguintes serviços do Anexo III:
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “VI - em se tratando do subitem 3.03, da Lista de Serviços, em razão da extensão de
ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza existentes em seu
território.”
a) cessão de mão-de-obra (subitem 17.05);
b) planos de saúde (subitens 4.22 e 4.23); (alínea incluída pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17,
vigente a partir de 01/01/18)
c) planos de atendimento e assistência médico-veterinária (subitem 5.09); (alínea incluída pela Lei nº
3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 01/01/18)
d) administradora de cartão de crédito e débito e demais descritos no subitem 15.01 (alínea incluída pela
Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 01/01/18)
e) agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing),
franquia (franchising) e de faturização (factoring) descritos no subitem 10.04; e (alínea incluída pela Lei
nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 01/01/18)
f) Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações,
substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados
ao arrendamento mercantil (leasing) descritos no subitem 15.19. (alínea incluída pela Lei nº 3.304,
publicada em 20/07/17, vigente a partir de 01/01/18)
VII – quando em seu território ocorrerem as seguintes hipóteses de incidência do imposto, ainda que os
prestadores não estejam nele estabelecidos nem nele domiciliados:
a) instalação de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no
subitem 3.04 da lista do Anexo III;
b) execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 da lista do Anexo III;
c) demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista do Anexo III;
d) edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.05 da lista do Anexo III;
e) execução de varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação
final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista
do Anexo III;
f) execução de limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés,
piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista do Anexo
III;
g) execução de decoração e jardinagem, de corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.11 da lista do Anexo III;
h) controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no
caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista do Anexo III;
i) florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem, colheita,
corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e serviços congêneres indissociáveis
da formação, manutenção e colheita de florestas para quaisquer fins e por quaisquer meios no caso dos
serviços descritos no subitem 7.14 da lista do Anexo III. (redação dada pela Lei nº 3.304, publicada em
20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 19/07/17): “i) do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo,
plantio, silagem, colheita, corte, descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e
serviços congêneres indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas para
quaisquer fins e por quaisquer meios no caso dos serviços descritos no subitem 7.14 da lista do
Anexo III.”
j) execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.15 da lista do Anexo III;
k) limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista do Anexo III;
283

l) localização do bem objeto de guarda ou estacionamento, no caso dos serviços descritos no subitem
11.01 da lista do Anexo III;
m) localização dos bens, dos semoventes ou do domicílio das pessoas em relação às quais forem
prestados serviços descritos no subitem 11.02 da lista do Anexo III;
n) localização do bem objeto de armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda, no
caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista do Anexo III;
o) execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços
descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista do Anexo III;
p) execução de transporte, no caso dos serviços descritos pelo item 16 da lista do Anexo III;
q) localização da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização
e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.09 da lista do Anexo III;
r) execução dos serviços portuários, aeroportuários, ferroviários, de terminais rodoviários, ferroviários e
metroviários descritos pelo item 20 da lista do Anexo III.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 68. O imposto é de competência deste Município:
I – quando o serviço for prestado através de estabelecimento situado em seu território ou, na falta
de estabelecimento, houver domicílio do prestador em seu território;
II – quando estiver nele estabelecido ou, caso não estabelecido, nele domiciliado o tomador ou o
intermediário do serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no
exterior do País;
III – na prestação dos serviços a que se refere o subitem 3.03 da lista do Anexo III; relativamente à
extensão localizada em seu território, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de
qualquer natureza, objetos de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou
permissão de uso, compartilhado ou não;
IV – na prestação dos serviços a que refere o subitem 22.01 da lista do Anexo III, relativamente à
extensão de rodovia ou ponte localizada em seu território;
V – quando os serviços forem executados em águas marítimas por prestador estabelecido em seu
território;
VI – quando em seu território ocorrerem as seguintes hipóteses de incidência do imposto, ainda
que os prestadores não estejam nele estabelecidos nem nele domiciliados:
a) instalação de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos
no subitem 3.04 da lista do Anexo III;
b) execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.17 da lista do Anexo III;
c) demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista do Anexo III;
d) edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.05 da lista do Anexo III;
e) execução de varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e
destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no
subitem 7.09 da lista do Anexo III;
f) execução de limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis,
chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem
7.10 da lista do Anexo III;
g) execução de decoração e jardinagem, de corte e poda de árvores, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.11 da lista do Anexo III;
h) controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista do Anexo III;
i) florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços
descritos no subitem 7.14 da lista do Anexo III;
j) execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos
serviços descritos no subitem 7.15 da lista do Anexo III;
l) limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista do Anexo III;
m) localização do bem objeto de guarda ou estacionamento, no caso dos serviços descritos no
subitem 11.01 da lista do Anexo III;
n) localização dos bens ou o domicílio das pessoas em relação a que forem prestados serviços
descritos no subitem 11.02 da lista do Anexo III;
284

o) localização do bem objeto de armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda,


no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista do Anexo III;
p) execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços
descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista do Anexo III;
q) execução de transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista do Anexo III;
r) localização do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, do
domicílio do tomador, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista do Anexo III;
s) localização da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento,
organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.09 da lista do Anexo
III;
t) execução dos serviços portuários, aeroportuários, ferroviários, de terminais rodoviários,
ferroviários e metroviários descritos pelo item 20 da lista do Anexo III.”
Art. 69. Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “Art. 69. Incluem-se entre os sorteios referidos no item 19 da Lista do Anexo III aqueles
efetuados mediante inscrição automática por qualquer meio, desde que a captação de inscrições
alcance participante no Município.”

CAPÍTULO II - DA NÃO INCIDÊNCIA E DA ISENÇÃO

Art. 70. O Imposto não incide sobre:


I - as exportações de serviços para o exterior do País;
II - a prestação de serviços em relação de emprego, dos trabalhadores avulsos, dos Diretores e membros
de Conselho Consultivo ou de Conselho Fiscal de sociedades e fundações, bem como dos Sócios-
Gerentes e dos Gerentes-Delegados;
III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o
principal, juros e acréscimos moratórios relativos a Operações de Crédito realizadas por instituições
financeiras.
Parágrafo único. Não se enquadram no disposto do inciso I os serviços desenvolvidos no País, cujo
resultado aqui se verifique, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

Art. 70-A. A entidade beneficiada por isenção ou imunidade deverá ser fiscalizada periodicamente, a fim
de se verificar a continuidade do cumprimento dos requisitos legais exigidos para o benefício fiscal, das
obrigações acessórias e dos recolhimentos dos tributos na condição de responsável tributário. (Redação
dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Art. 70-A. A suspensão da imunidade, em virtude de falta de observância de
requisitos legais, deve ser procedida em conformidade com o disposto neste artigo.
§ 1º Constatado que a entidade imune deixou de observar requisito ou condição prescrita em lei, a
autoridade fazendária expedirá notificação fiscal que conterá relato dos fatos determinantes da
suspensão do beneficio, indicando a data da infração.
§ 2º A entidade poderá apresentar alegações e provas que entender necessárias no prazo de 30
(trinta) dias a contar da ciência da notificação.
§ 3º A autoridade fazendária decidirá sobre a procedência das alegações e das provas, expedindo
o ato declaratório suspensivo do benefício, no caso de improcedência, dando ciência de sua
decisão à entidade.
§ 4º O ato suspensivo será expedido por decurso do prazo previsto no § 2º quando não houver
manifestação da parte interessada.
§ 5º A suspensão da imunidade terá como termo inicial a data da prática da infração e perdurará
até que seja regularizada a situação prevista em lei.
§ 6º Efetivada a suspensão da imunidade observar-se-ão os seguintes procedimentos:
I - a entidade interessada poderá, no prazo de 30 (trinta) dias a partir da ciência, apresentar
impugnação ao ato declaratório, a qual será objeto de decisão pela instância fazendária superior;
II - a autoridade fazendária constatada a infração, procederá no sentido de apurar créditos
tributários com a lavratura de infração.
§ 7º A impugnação relativa à suspensão de imunidade obedecerá as demais normas reguladoras
do processo administrativo tributário.
285

§ 8º A impugnação e o recurso apresentados pela entidade não terão efeito suspensivo em relação
ao Ato declaratório contestado.
§ 9º No caso de lavratura de auto de infração, as impugnações contra o Ato declaratório e contra a
exigência de credito tributário serão reunidas em um único processo para serem julgadas
simultaneamente.
§ 10. Os procedimentos estabelecidos neste artigo aplicam-se, também, às hipóteses de
suspensão de isenções condicionadas quando a entidade beneficiária estiver descumprindo as
condições ou os requisitos de Lei.”

Art. 70-B. No caso de descumprimento dos requisitos legais exigidos para o benefício fiscal, das
obrigações acessórias e das obrigações principais na condição de responsável tributário, a autoridade
fiscal competente procederá de ofício o lançamento do imposto devido, se houver, sem prejuízo do direito
de defesa por parte da entidade, que será notificada da suspensão do benefício fiscal. (Incluído pela Lei
nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 1° A notificação conterá relato dos fatos determinantes da suspensão do benefício e indicará o período
a que esta se refere.
§ 2º A entidade poderá impugnar a notificação, no prazo de 30 (trinta) dias contados da data da ciência,
apresentando as alegações e provas que entender necessárias.
§ 3º A impugnação e o recurso relativos à suspensão da imunidade ou da isenção obedecerão às demais
normas reguladoras do processo administrativo tributário.
§ 4º A impugnação e o recurso apresentados pela entidade não suspenderão a eficácia da notificação.
§ 5° Caso seja lavrado auto de infração, as impugnações e os recursos contra a notificação e contra a
exigência do crédito tributário poderão ser reunidos em um único processo, hipótese em que as matérias
litigadas serão objeto de uma única decisão.

Art. 70-C. A suspensão da imunidade, da isenção ou do benefício fiscal aplicar-se-á em relação a todo o
ano-calendário em que for constatada a irregularidade que lhe deu causa. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 71. Estão isentos do Imposto: (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente a
partir de 01/01/09)
I - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "I - as empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades da
Administração Indireta, instituídas e controladas pelo Município de Niterói;”
II - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "II - os espetáculos teatrais e circenses nacionais, bem como a promoção de
concertos, recitais, shows, festividades, exposições, quermesses e espetáculos similares, desde
que realizadas por entidades sem fins lucrativos e as receitas se destinem a fins assistenciais;”
IV – Revogado pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente a partir de
01/01/09): “IV - os serviços prestados por associações ou entidades de classe, culturais,
recreativas e desportivas, desde que assim registradas no Município;”
V - as pessoas físicas que prestem serviços sob a forma de trabalho pessoal sem o auxílio de
empregados e sem a utilização de estabelecimento prestador conforme definido no art. 74 desta Lei.
(Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente a partir de 01/01/09)
§ 1º Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "§ 1º Para os fins desta Lei, não se considera entidade sem fins lucrativos aquela que:
a) praticar preços de mercado;
b) realizar propaganda comercial;
c) desenvolver atividades comerciais não vinculadas à finalidade da instituição;
d) possuir, como sócio, pessoa jurídica.”
§ 2º Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "§ 2º A isenção prevista no inciso IV não se aplica às receitas decorrentes de serviços
prestados a não sócios e às receitas de bingos, venda de cartões, pules ou cupons de apostas,
286

sorteios e prêmios, bem como de outros serviços não compreendidos nas finalidades
institucionais das entidades mencionadas e às atividades que façam concorrência com
empreendimentos econômicos.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 71. Estão isentos do imposto:
I – as empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades da administração
indireta instituídas e controladas pelo Município de Niterói.
II - os serviços de reformas, reestruturação ou conservação dos imóveis referidos no inciso VI do
art. 6º;
III - os espetáculos circenses nacionais e os teatrais:
IV - as promoções de concertos, recitais, shows, festividades, exposições, quermesses e
espetáculos similares, desde que as receitas se destinem a fins assistenciais; e
V - os serviços prestados por associações ou entidades de classe, culturais, recreativas e
desportivas, devidamente reconhecidas pelo Município, e desde que observado o disposto no §1º
deste artigo.
VI – as pessoas físicas que prestem serviços sob a forma de trabalho pessoal sem o auxílio de
empregados e sem a utilização de estabelecimento prestador definido no art. 74.
§ 1º Para a obtenção da isenção, as entidades a que se refere o inciso V deste artigo deverão
cumprir todos os seguintes requisitos:
I – não distribuir qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas a título de lucro ou
participação no seu resultado;
II – aplicar integralmente no País os seus recursos, na manutenção dos seus objetivos
institucionais;
III – manter escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades
capazes de assegurar sua exatidão.
§ 2º O não cumprimento dos requisitos referidos no § 1º deste artigo, pelo beneficiário da isenção,
importará na suspensão do benefício relativamente ao tempo em que tiver ocorrido tal
descumprimento, restabelecendo-se o direito, após a sua regularização fiscal.
§ 3º A isenção prevista no inciso V não se aplica às receitas decorrentes de serviços prestados a
não sócios, bingos, venda de cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios e prêmios, bem como
outros serviços não compreendidos nas finalidades institucionais das entidades mencionadas ou
que façam concorrência com empreendimentos econômicos.”

CAPÍTULO III - DO SUJEITO PASSIVO E DO ESTABELECIMENTO PRESTADOR


Seção I - Dos Contribuintes e Responsáveis

Art. 72. Contribuinte é o prestador do serviço.

Art. 73. Quando o imposto for de competência do Município de Niterói, nos termos do art.68, são
responsáveis pelo recolhimento do ISSQN, quando estabelecidos ou domiciliados no Município de Niterói,
estando sujeitos às penalidades previstas nos arts. 120 e 121: (Redação dada pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): "Art. 73. São responsáveis pela retenção e recolhimento do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza relativos aos serviços prestados por profissional autônomo ou Sociedade Civil
uniprofissional não inscritos no Município, e por empresa, inscrito ou não, no cadastro fiscal do
Município quando o ISS for de competência do Município, nos termos do art. 68 os seguintes
tomadores:”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): "Art. 73. São responsáveis pela retenção e recolhimento do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza relativo aos serviços prestados por profissional autônomo ou sociedade civil
uniprofissional, não inscritos no Município, e por empresa, inscrita ou não, no Cadastro Fiscal do
Município, os seguintes tomadores:”
I - o tomador ou intermediário dos serviços quando o prestador não for estabelecido ou domiciliado no
território do município ou não for identificado por documento fiscal;
287

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "I - os órgãos da Administração Direta da União, do Estado e do Município e as
respectivas Autarquias, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista sob seus controles,
bem como as Fundações instituídas pelo Poder Público, estabelecidas ou sediadas no Município;”
II - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação se tenha
iniciado no exterior do País;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "II - os estabelecimentos bancários e demais entidades financeiras autorizadas a
funcionar pelo Banco Central, em relação a todos os serviços que contratarem, a qualquer título,
inclusive os de cobrança de qualquer natureza;”
III - o tomador de serviço cujo prestador esteja instalado nas suas dependências e não esteja inscrito ou
esteja inscrito apenas provisoriamente no Cadastro de Contribuintes de Tributos Mobiliários do Município
(CCTM), configurando unidade econômica ou profissional, nos termos do art. 74 desta lei;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "III - as empresas de rádio, televisão e jornal;”
IV – as entidades públicas ou privadas em relação aos serviços previstos no item 12, exceto o 12.13, da
lista do Anexo III, prestados por terceiros, em locais de que sejam proprietárias, administradoras ou
possuidoras a qualquer título, quando o contribuinte não efetuar o pagamento antecipado do ISS por
ocasião da liberação prévia do evento;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "IV - as incorporadoras, construtoras, empreiteiras e administradoras de obras de
construção civil, quanto a todos e quaisquer serviços relacionados à obra e à sua
comercialização;”
V - as pessoas jurídicas que explorem serviços previstos nos subitens 4.22 e 4.23 da lista do Anexo III em
relação aos serviços por elas intermediados, prestados por hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de
análises, de patologia, de eletricidade médica e assemelhados, ambulatórios, pronto-socorros,
manicômios, casas de saúde, de repouso e de recuperação e congêneres, bancos de sangue, de pele, de
olhos, de sêmen e congêneres e empresas que executem remoção de doentes estabelecidos no
Município;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "V - as concessionárias de serviços públicos, inclusive as de exploração de rodovia
mediante cobrança de pedágio, em relação aos serviços por elas contratados, especialmente os
de cobrança, manutenção e de construção civil;”
VI - os que permitirem em seus estabelecimentos ou domicílios a exploração de atividade tributável sem
estar o prestador de serviços inscrito no cadastro fiscal do Município, pelo imposto devido por essa
atividade;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "VI - as administradoras de imóveis e os condomínios;”
VII - os órgãos da Administração Direta do Município e as respectivas autarquias, fundações e empresas
públicas sob seu controle quando tomadoras dos serviços descritos na Lista do Anexo III, com exceção
daqueles relacionados nos itens 15, 21 e 26 e seus respectivos subitens;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "VII - as administradoras de planos de saúde, qualquer que seja a sua forma de
organização jurídica, bem como os hospitais, clínicas, casas de saúde, laboratórios e
congêneres;”
VIII – o titular do canteiro de obra de construção civil, quanto a todos e quaisquer serviços referentes à
obra, com exceção daqueles relacionados nos itens 15, 21 e 26 e seus respectivos subitens;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "VIII - as empresas atacadistas, supermercados e "shoppings centers";”
IX - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "IX - as indústrias em geral;”
X - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "X - as empresas de construção e reparo naval;”
XI - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
288

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XI - os estabelecimentos de ensino de qualquer grau ou natureza, públicos ou
privados;”
XII - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XII - os estabelecimentos de hospedagem em geral;"
XIII - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XIII - o contratante ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja
prestação do serviço nele se tenha iniciado;"
XIV - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XIV - as organizações sociais de qualquer natureza, instituídas sob a forma de
associação, fundação, instituto ou cooperativa, dentre elas as Organizações não Governamentais
(ONG's) e as Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP's);"
XV - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XV - todo aquele que contratar serviços de reforma ou de construção civil;"
XVI - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XVI - todo tomador que realizar o pagamento do serviço sem a correspondente nota
fiscal dos serviços prestados;"
XVII - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "XVII - todo tomador que contratar serviços prestados por autônomo ou empresa que
não forem inscritos no Município como contribuintes do Imposto Sobre Serviços."
§ 1º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do imposto
devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte,
excluída inteiramente a responsabilidade do prestador dos serviços pelo cumprimento da obrigação
tributária.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "§ 1º Sem prejuízo das disposições deste artigo e obedecidas as instruções
específicas emanadas da Secretaria Municipal de Fazenda, será obrigatória a retenção do Imposto
Sobre Serviços devido pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo regime do
simples nacional, a qual far-se-á com base na alíquota ou percentual constante da LC nº 123/06,
independentemente do disposto no § 6º, do seu artigo 18, observado:
I - para determinação da alíquota aplicável a comprovação formal da receita bruta pelo prestador
do serviço;
II - não sendo possível a determinação da alíquota, na forma do inciso anterior, a retenção do
Imposto Sobre Serviços será processada com base na alíquota máxima de 5% (cinco por cento)."
§ 2º A responsabilidade prevista neste artigo é aplicável ainda que os prestadores de serviços sejam
optantes pelo Simples Nacional, observado o disposto no art. 91, § 6º.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 2º O tomador de serviços, quando realizar a retenção do ISS, fornecerá ao prestador
de serviço documento de retenção na fonte do valor do Imposto e fica obrigado a efetuar o
recolhimento dos valores retidos no prazo previsto para pagamento dos tributos em ato do Poder
Executivo.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09): “§ 2º O tomador de serviços, quando realizar a retenção do ISS, fornecerá ao prestador
de serviço documento de retenção na fonte do valor do Imposto e fica obrigado a efetuar o
recolhimento dos valores retidos até o dia 10 (dez) do mês subsequente.”
§ 3º São titulares dos canteiros de obras de construção civil para efeitos da responsabilidade atribuída no
inciso VIII deste artigo:
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "§ 3º Os contribuintes do ISS registrarão, no livro de registro de notas fiscais de
serviços prestados ou nos demais controles de pagamento, os valores que lhes foram retidos na
fonte pagadora, tendo por documento hábil o documento a que se refere o § 2º deste artigo."
289

I – o proprietário do imóvel, entendido como o tomador dos serviços de construção civil, nos casos em
que:
a) ambos, tomador e prestador dos serviços, forem inscritos no CNPJ;
b) ambos, tomador e prestador dos serviços, não forem inscritos no CNPJ.
II – o construtor inscrito no CNPJ, entendido como o prestador de serviços de construção civil, nos casos
em que:
a) o proprietário do imóvel, entendido como tomador dos serviços, não for inscrito no CNPJ;
b) houver incorporação realizada pelo regime de empreitada.
III – o incorporador, quando houver incorporação direta, ou seja, quando a construção for realizada pelo
incorporador em imóvel próprio, por sua conta e risco;
IV – o condomínio de adquirentes, proprietários em conjunto do imóvel, quando houver incorporação
realizada pelo regime de administração.
§ 4º Quando o prestador e o tomador dos serviços não forem inscritos no Cadastro de Contribuintes de
Tributos Mobiliários do Município de Niterói (CCTM), fica atribuída ao tomador a responsabilidade pelo
recolhimento do imposto.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "§ 4º O tomador do serviço, nos termos da Lei, assume a qualidade de contribuinte
substituto, tornando-se sujeito passivo das respectivas obrigações tributárias, a ele cabendo, à
falta de retenção e de recolhimento do Imposto, a responsabilidade pelo pagamento do principal
devido e das penalidades pecuniárias previstas na legislação."
§ 5º Os responsáveis de que trata este artigo podem enquadrar-se em mais de um inciso do caput.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 5º A indicação da retenção poderá ser feita com aposição de carimbo no documento
fiscal do prestador, contendo a identificação do tomador, o valor retido e a data do Ato."
§ 6º A responsabilidade prevista neste artigo é inerente a todas as pessoas físicas ou jurídicas, ainda que
alcançadas por imunidade ou isenção tributárias.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 6º A pessoa física contratante dos serviços de reforma ou de construção civil de
imóvel unifamiliar de sua propriedade fica excluída da responsabilidade de que trata o inciso XV,
quando o prestador for inscrito no cadastro de contribuintes do Município de Niterói."
§ 7º Não ocorrerá responsabilidade tributária em relação aos serviços prestados por prestadores de
serviços que gozarem de isenção no Município de Niterói ou imunidade tributárias relativa a estes
serviços. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
§ 8º Não se aplica a responsabilidade prevista neste artigo quando o prestador de serviços possuir
inscrição como Microempreendedor Individual – MEI, independentemente do município de sua inscrição,
nos termos do art. 94, inciso IV, da Resolução nº 94 do Comitê Gestor do Simples Nacional. (Incluído
pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
§ 9º Em se tratando de prestação de serviços por pessoa física ou sociedade profissional, não
regularmente inscritas no Cadastro de Contribuintes de Tributos Mobiliários do Município (CCTM),
somente se aplicará a responsabilidade prevista neste artigo caso o prestador possua estabelecimento de
fato no território do Município de Niterói, nos termos do art. 74. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
§ 10. A responsabilidade tributária, nos casos previstos nos incisos I e II, será preferencialmente atribuída:
I - àquele inscrito no cadastro fiscal do Município; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16,
vigente a partir de 31/12/16).
II - ao intermediário, nos casos em que o tomador e o intermediário estejam inscritos no cadastro fiscal do
Município. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
§ 11. O disposto no inciso III do “caput” deste artigo não se aplica aos serviços descritos no subitem 15.01
do Anexo III desta Lei. (incluído pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de
20/07/17)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 73. São responsáveis pelo recolhimento do imposto sobre serviços de qualquer natureza,
estando sujeitos às penalidades previstas nos arts. 120 e 121:
I - o tomador dos serviços cujo prestador esteja inscrito apenas provisoriamente no Cadastro
Mobiliário do Município e instalado nas dependências do tomador;
290

II - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do país ou cuja prestação se


tenha iniciado no exterior do País;
III - o tomador ou intermediário dos serviços descritos nos subitens 3.04, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09,
7.10, 7.11, 7.12, 7.14, 7.15, 7.16, 7.17, 11.02, 16.01, 17.05, 17.09, 20.01, 20.02, 20.03 da lista do Anexo
III, quando o prestador dos serviços não for estabelecido ou domiciliado no território do Município
ou não for identificado por documento fiscal;
IV – as entidades públicas ou privadas, em relação ao imposto sobre os serviços de diversões
públicas prestados por terceiros em locais de que sejam proprietárias, administradoras ou
possuidora, a qualquer título quando o contribuinte não efetuar pagamento antecipado do
imposto, conforme regulamento.
V - os que permitirem em seus estabelecimentos ou domicílios a exploração de atividade tributável
sem estar o prestador de serviços inscrito no cadastro fiscal do Município, pelo imposto devido
por essa atividade;
§ 1º Os responsáveis a que se refere este artigo estão obrigados ao recolhimento integral do
imposto devido, multa e acréscimos legais, independentemente de ter sido efetuada sua retenção
na fonte, excluída inteiramente a responsabilidade do prestador dos serviços pelo cumprimento da
obrigação tributária.
§ 2º A responsabilidade prevista neste artigo é inerente a todas as pessoas físicas ou jurídicas,
ainda que alcançadas por imunidade ou isenção tributárias, observado o disposto nesta Lei.
§ 3º A responsabilidade tributária, nos casos previstos nos incisos II e III, será preferencialmente
atribuída:
I - àquele inscrito no cadastro fiscal do Município;
II - ao intermediário, nos casos em que o tomador e o intermediário sejam inscritos no cadastro
fiscal do Município.”

Art. 73-A. São sociedades profissionais aquelas formadas exclusivamente pelos profissionais alinhados
nos incisos deste artigo e que se constituírem como sociedades civis de trabalho profissional, sem cunho
empresarial e com o registro dos seus contratos ou Atos constitutivos no respectivo Órgão de Classe
regulador da profissão dos sócios, cujos equipamentos, instrumentos e maquinaria necessários à
realização da atividade-fim sejam usados exclusivamente na execução dos serviços da sociedade.
(Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - profissionais da área médica, tais como: médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, fisioterapeutas,
odontólogos, psicólogos, nutricionistas, ortópticos, protéticos;
II - médicos veterinários;
III - economistas, contadores, administradores, auditores, guarda-livros, técnicos em contabilidade;
IV - advogados;
V - engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrimensores, estatísticos, atuários, geólogos e paisagistas;
VI - agentes da propriedade industrial.
Parágrafo único. Não se caracterizam como sociedades profissionais aquelas: (Renumerado pela Lei
nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 1º Não se caracterizam como sociedades profissionais aquelas:"
I - cujos sócios não possuam, todos, habilitações profissionais diretamente relacionadas com os objetivos
da sociedade e registro no mesmo Órgão de Classe;
II - que tenham como sócio pessoa jurídica ou que sejam sócias de outra sociedade; (Redação dada pela
Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
REDAÇÕES ANTERIORES:
(Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16 a 19/07/17): “II - que
tenham como sócio, pessoa jurídica ou que sejam sócias de outra sociedade;”
(Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10 a 30/12/16): “II - que
tenham como sócio pessoa jurídica;"
III - que sejam constituídas sob a forma de sociedades por ações ou empresárias de qualquer tipo ou a
elas equiparadas;
IV - que exerçam atividade diversa das habilitações profissionais dos sócios;
V - nas quais os sócios ou empregados que possuam a mesma habilitação dos sócios não atuarem de
forma pessoal; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “V - quando houver contratação de empregados que não possuam a mesma
291

habilitação dos sócios ou titulares e que pratiquem atos em nome da sociedade, afastando a
característica estritamente pessoal do trabalho;"
VI - quando os serviços prestados dependerem de estrutura organizacional e não apenas do trabalho
pessoal, caracterizando elemento de empresa;
VII - quando houver sócio que participe somente para aportar capital ou administrar.
VIII - nas quais a responsabilidade dos sócios não seja pessoal e ilimitada; (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
IX - nas quais as retiradas mensais ou a distribuição dos resultados tenham como critério de rateio a
proporção das cotas de cada sócio no capital social, ou qualquer outro que não o resultado de seu
trabalho; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
X - nas quais haja terceirização da atividade fim; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16,
vigente a partir de 31/12/16)
XI – que sejam filiais, sucursais, agências, escritório de representação ou contato ou qualquer outro
estabelecimento descentralizado ou relacionado a sociedade sediada no exterior.” (Incluído pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 2º Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 2º Para efeito do disposto no inciso VII do parágrafo anterior, serão computados
todos os empregados que trabalhem para ou nas dependências do contribuinte, inclusive os
pertencentes a empresas contratadas para atendimento de serviços auxiliares ou administrativos
tais como limpeza, segurança, transporte, secretaria e outros."
§ 3º Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 3º Os profissionais autônomos localizados, quando ultrapassarem o limite de
empregados fixado nos parágrafos anteriores, sujeitam-se ao pagamento do Imposto com base no
movimento econômico mensal."

Art. 73-B. Fica o Poder Executivo, no interesse da política fiscal de tributação, arrecadação e fiscalização,
autorizado a instituir programa de incentivo à emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e,
visando estimular, educar e conscientizar os cidadãos tomadores de serviços, quanto à importância
socioeconômica dos tributos e o direito à exigência da nota fiscal de serviços (Programa Nota Fiscal
Niteroiense). (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
Parágrafo único. A concessão do incentivo poderá ser suspensa a qualquer tempo por ato do Poder
Executivo, com fulcro no interesse público do Município.

Art. 73-C. O incentivo a que se refere o artigo 73-B consistirá na possibilidade do tomador de serviços
utilizar parcela do ISSQN, devidamente recolhido relativo às Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas
passíveis de geração de crédito, como: (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
I - crédito para fins de pagamento de débitos tributários junto ao Município de Niterói;
II - participação em sorteio de prêmios; ou
III - recebimento, em dinheiro, dos valores de direito.
§ 1º Ato do Poder Executivo regulamentará a forma de utilização pelo tomador dos referidos créditos
gerados.
§ 2º O tomador de serviços fará jus ao crédito de que trata o caput deste artigo nos seguintes percentuais
aplicados sobre o valor do ISSQN, a serem definidos em regulamento:
I - de até 30% (trinta por cento) para pessoas físicas domiciliadas em Niterói; e
II - de até 15% (quinze por cento) para condomínios edilícios residenciais ou comerciais localizados no
Município de Niterói, na forma do regulamento;
III – de até 5% (cinco por cento) para pessoa jurídica tomadora do serviço à qual a legislação municipal
atribua a condição de responsável tributário e de até 10% (dez por cento) para as demais.
§ 3º São passíveis de geração de crédito os serviços executados cujo ISSQN seja devido ao Município de
Niterói, nas condições que o regulamento fixar.
§ 4º No caso de o prestador de serviços ser microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições - Simples Nacional, será
considerada, para cálculo do crédito a que se refere o §2º deste artigo, a alíquota de 2% (dois por cento)
incidente sobre a base de cálculo do ISSQN.
292

§ 5º Para se habilitar a obter os créditos, o tomador deverá aderir ao programa de incentivo por meio de
autocadastramento a ser realizado via rede mundial de computadores – internet, em sítio disponibilizado
pela Secretaria Municipal de Fazenda.
§ 6º Não gerará crédito a prestação de serviço:
I - imune, isenta ou em que não houver incidência de ISSQN;
II - cuja exigibilidade do imposto esteja suspensa por processo administrativo ou por determinação
judicial;
III - cujo pagamento do ISSQN for realizado por meio de lançamento de ofício ou após inscrição em
Dívida Ativa;
IV - por contribuinte submetido ao regime de pagamento do ISSQN a partir de base de cálculo fixa ou
qualquer outro regime diferenciado de tributação estabelecido em lei ou regulamento; e
V - indicada como não passível de geração de créditos, nos termos do regulamento.
§ 7º Não farão jus ao crédito:
I - as pessoas naturais que não possuam inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da
Fazenda - CPF;
II - os condomínios edilícios residenciais ou comerciais que não possuam inscrição no Cadastro Nacional
de Pessoas Jurídicas do Ministério da Fazenda – CNPJ;
III - os tomadores de serviços de que trata o §2º deste artigo, quando o CPF ou o CNPJ não estiver
identificado na NFS-e; e
IV - outros tomadores de serviços indicados como não passíveis de geração de créditos, nos termos do
regulamento.

Seção II - Do Estabelecimento Prestador

Art. 74. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a atividade de
prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional,
sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento,
sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.
(Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Art. 74. Considera-se estabelecimento prestador, para efeito de incidência do
Imposto, o local onde são exercidas as atividades de prestação de serviços, de forma permanente,
temporária ou esporádica, seja matriz, filial, sucursal, agência, posto de atendimento, escritório de
representação ou contato, ou que esteja sob qualquer outra denominação de significação
assemelhada, independentemente do cumprimento de formalidades legais ou regulamentares."
§ 1º Cada estabelecimento prestador do mesmo contribuinte ou responsável é considerado independente,
nele devendo constar, em separado, os livros contábeis próprios, comerciais e fiscais, obrigatórios pela
Legislação de regência, bem como os comprovantes da escrita e dos recolhimentos do Imposto, e demais
documentos instituídos por Lei ou Regulamento. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em
30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
§ 2º São também considerados estabelecimentos prestadores os locais onde forem executadas as
atividades de prestação de serviços de natureza itinerante ou eventual, e mais: (Redação dada pela Lei
nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - os canteiros de construção, instalação ou montagem de estruturas, máquinas e equipamentos;
(Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
II - as oficinas de reparo cuja duração exceda 6 (seis) meses; (Redação dada pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “II - as oficinas de reparo cuja duração exceda seis meses;"
III - as minas, pedreiras ou quaisquer locais de extração de recursos naturais; (Redação dada pela Lei nº
2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
IV - os escritórios em que haja a presença habitual de agentes com autoridade para concluir contratos em
nome da empresa que representam. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente
a partir de 01/01/10)
§ 3º Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores, indica a existência de estabelecimento prestador
a conjugação, parcial ou total, dos seguintes elementos: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada
em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
293

I - manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à realização


dos serviços, inclusive quando alocados no estabelecimento do tomador ou contratante; (Redação dada
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
II - estrutura organizacional ou administrativa; (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)
III - inscrição nos Órgãos Previdenciários; (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)
IV - indicação como domicílio fiscal para efeito de outros tributos; (Redação dada pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “IV - indicação como domicílio fiscal para efeito comercial ou de outros tributos;"
V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de atividade de
prestação de serviços, exteriorizada por meio de: (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de
atividades de prestação de serviços, exteriorizada por elementos tais como:"
a) indicação de endereço em impressos, formulários ou correspondência; (Redação dada pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “a) indicação do endereço em imprensa formulários ou correspondência;"
b) contrato de locação de imóvel; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “b) locação de imóvel;"
c) propaganda ou publicidade; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “c) propaganda ou publicidade;"
d) fornecimento de telefonia, de energia elétrica, de água ou de gás contratados pelo prestador, seu
representante ou preposto; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir
de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “d) fornecimento de energia elétrica em nome do prestador ou seu representante;"
e) afixação de placas ou anúncios indicativos do exercício de atividade pelo prestador de serviços, com a
indicação de nome do profissional ou sociedade, horários de atendimento ou especialidade, ainda que em
estabelecimentos regulares de terceiros. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16,
vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “e) contratação de pessoal residente no Município."

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 31/12/09)
"Art. 74. Considera-se estabelecimento prestador, para efeito de incidência do Imposto, o local
onde são exercidas as atividades de prestação de serviços, de forma permanente, temporária ou
esporádica, seja matriz, filial, sucursal, agência, posto de atendimento, escritório de representação
ou contato, ou que esteja sob qualquer outra denominação de significação assemelhada,
independentemente do cumprimento de formalidades legais ou regulamentares.
§ 1º Cada estabelecimento do mesmo contribuinte é considerado autônomo para o efeito exclusivo
de escrituração fiscal e pagamento do Imposto relativo aos serviços prestados, respondendo a
empresa pelo Imposto, bem como por acréscimos e multas referentes a qualquer um deles.
§ 2º São também considerados estabelecimentos prestadores os locais onde forem executadas as
atividades de prestação de serviços de natureza itinerante ou eventual, enquadradas ou não como
diversões públicas, assim como:
I - os canteiros de construção, instalação ou montagem;
II - as oficinas de reparo cuja duração exceda seis meses;
III - as minas, pedreiras ou quaisquer locais de extração de recursos naturais;
294

IV - os escritórios em que haja a presença habitual de agentes com autoridade para concluir
contratos em nome da empresa que representam.
§ 3º Sem prejuízo do disposto nos parágrafos anteriores, indica à existência de estabelecimento
prestador a conjugação, parcial ou total, dos seguintes elementos:
I - manutenção de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários à
manutenção dos serviços;
II - estrutura organizacional ou administrativa;
III - inscrição nos órgãos previdenciários;
IV - indicação como domicílio fiscal para efeito comercial ou de outros tributos;
V - permanência ou ânimo de permanecer no local, para a exploração econômica de atividades de
prestação de serviços, exteriorizada por elementos tais como:
a) indicação do endereço em imprensa, formulários ou correspondência;
b) locação de imóvel;
c) propaganda ou publicidade;
d) fornecimento de energia elétrica em nome do prestador ou seu representante;
e) contratação de pessoal residente no Município."

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até
31/12/08):
“Art. 74. Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolva a
atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade
econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial,
agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer
outras que venham a ser utilizadas.
§ 1º A existência de estabelecimento prestador em um determinado local indica-se pela presença
de pessoal, material, máquinas, instrumentos e equipamentos necessários ao atendimento a
consumidores de serviços.
§ 2º São estabelecimentos prestadores de serviços, ainda que se encontrem instalados nas
dependências do tomador dos serviços, ou de terceiros:
I - canteiros de construção, instalação ou montagem cuja duração exceda seis meses;
II - oficinas de reparo cuja duração exceda seis meses;
III - minas, pedreiras ou quaisquer locais de extração de recursos naturais;
IV - escritórios em que haja a presença habitual de agentes dependentes com autoridade para
concluir contratos em nome da empresa que representam.”

Art. 75. O titular do estabelecimento é solidariamente responsável pelo pagamento do Imposto relativo à
exploração de máquinas e aparelhos pertencentes a terceiros, não estabelecidos neste Município, quando
instalados no referido estabelecimento.

CAPÍTULO IV - DO LANÇAMENTO

Art. 76. O lançamento do Imposto será feito: (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em
31/12/2008, vigente a partir de 01/01/09)
I - por homologação, nos casos em que o pagamento mensal é efetuado pelo contribuinte, sem prévio
exame da autoridade fiscal; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir
de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "I - por autodeclaração, nos casos em que o pagamento mensal é efetuado pelo
contribuinte, sem prévio exame da autoridade fiscal, com base nos registros de seus livros fiscais
e ou contábeis;"
II - de ofício: (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "II - de ofício:"
a) por meio de estimativa ou arbitramento da base de cálculo do imposto; (Redação dada pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "a) através de estimativa ou arbitramento com base, respectivamente, na declaração
prestada pelo contribuinte ou nas informações apuradas pela autoridade fiscal;"
295

b) no caso de pessoas físicas que prestem serviços na forma de trabalho pessoal, pelo valor definido no
§1º do art. 91; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "b) no caso de pessoas físicas que prestem serviços na forma de trabalho pessoal
pelo valor definido no § 1º, do art. 91;"
c) por meio da lavratura de auto de infração ou notificação fiscal de lançamento. (Redação dada pela Lei
nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): "c) em se tratando de sociedade civil uniprofissional, pelo valor fixado no parágrafo 2º,
do artigo 91;"
d) Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “d) em se tratando de Sociedade Civil Profissional, pelo valor fixado no § 4º, do art.
91.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/2008):
“Art. 76. O lançamento do imposto será feito:
I – por homologação, nos casos em que o pagamento mensal é efetuado pelo contribuinte, sem
prévio exame da autoridade fiscal, com base nos registros de seus livros fiscais e ou contábeis;
II - de ofício:
a) através de estimativa com base na declaração prestada pelo contribuinte ou em outras
informações apuradas pela autoridade fiscal;
b) no caso de pessoas físicas que prestem serviços na forma de trabalho pessoal, tributadas com
o valor definido no §1º do art. 91.”

Art. 77. O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, não pago ou pago a menor, relativo
às Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas – NFS-e emitidas, será enviado para inscrição em dívida ativa
do Município com os acréscimos legais devidos, na forma do regulamento. (Redação dada pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 1º O disposto no caput deste artigo aplica-se também ao ISSQN não pago ou pago a menor pelo
responsável tributário.
§ 2º Quando da emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e, o tomador ou o intermediário
responsável tributário será notificado pela Administração Tributária da obrigatoriedade do aceite, na forma
do §3º deste artigo.
§ 3º O tomador ou intermediário do serviço quando responsável tributário deverá manifestar o aceite
expresso da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e e, na falta deste, a Administração Tributária
considerará o aceite tácito na forma, condições e prazos estabelecidos em regulamento.
§ 4º A Administração Tributária poderá efetuar cobrança amigável do valor apurado, previamente à
inscrição em dívida ativa do Município;
§ 5º A Administração Tributária poderá utilizar comunicação eletrônica para, no âmbito do Programa Nota
Fiscal Niteroiense, dentre outras finalidades:
I – cientificar o contribuinte de quaisquer tipos de atos administrativos;
II – encaminhar notificações e intimações;
III – expedir avisos em geral.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15
a 30/12/16):
“Art. 77. Nas hipóteses em que o contribuinte não efetuar o pagamento do imposto no prazo
determinado em ato legal ou infralegal, o lançamento será feito:
a) mediante auto de infração lavrado em ação fiscal;
b) mediante notificação de lançamento, nos demais casos.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
28/12/2015):
“Art. 77. Nas hipóteses em que o contribuinte não efetuar o pagamento do Imposto no prazo
determinado em decreto específico, o lançamento será feito:
I - mediante auto de infração lavrado exclusivamente em ação fiscal;
296

II - mediante notificação fiscal para recolhimento do tributo nos casos em que haja denúncia
espontânea pelo contribuinte.”

Art. 78. O mês de competência para a apuração da receita de serviços que consiste na base de cálculo
do Imposto a ser pago é o da ocorrência dos fatos geradores que deram origem a essa receita,
independentemente do seu efetivo recebimento financeiro.
§ 1º No caso de serviços prestados a entidades públicas ou órgãos integrantes da Administração Pública
Direta ou Indireta, cujos recebimentos dependam de aprovação do faturamento pelo tomador dos
serviços, o mês de competência para a apuração da receita será o mês da aprovação da medição dos
serviços prestados. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10, e
renumerado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “Parágrafo único. No caso de serviços prestados a entidades públicas ou órgãos
integrantes da Administração Pública Direta ou Indireta, cujos recebimentos dependam de
aprovação do faturamento pelo tomador dos serviços, o mês de competência para a apuração da
receita será o mês da aprovação da medição dos serviços prestados.”
§ 2º Quando a prestação do serviço contratado for dividida em etapas e o preço em parcelas, considera-
se devido o ISSQN no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a
exigibilidade do preço do serviço. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir
de 31/12/16).

Art. 79. Se no local do estabelecimento, ou em seus depósitos ou em outras dependências, forem


exercidas atividades diferentes, sujeitas a mais de uma forma de tributação, deverão ser observadas as
seguintes regras:
I - no caso de atividades tributadas com alíquotas diferentes, se não for possível a comprovação, por meio
de documento hábil, da separação das operações por atividade, ficarão as operações, em sua totalidade,
sujeitas à alíquota mais elevada; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “I - se uma das atividades for tributada de acordo com o movimento econômico e a outra
com o Imposto fixo, e se na escrita não estiverem separadas as operações das duas, o Imposto
relativo à primeira atividade será apurado com base no movimento econômico total, sendo devido,
além disso, o Imposto fixo relativo à segunda; e”
II – nas hipóteses em que a lista de serviços do Anexo III excluir as mercadorias fornecidas da incidência
do ISS e não for possível a separação, por meio de documento hábil, da parcela relativa às mercadorias,
o imposto incidirá sobre o valor total da operação; (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “II - no caso de atividades tributadas com alíquotas diferentes ou sobre o movimento
econômico total ou com dedução, e se na escrita não estiverem separadas as operações por
atividades, ficarão as mesmas, em sua totalidade, sujeitas à alíquota mais elevada, que incidirá
sobre o movimento econômico total.”
III – nas hipóteses em que a mesma atividade puder ser tributada com a aplicação de alíquotas distintas,
nos termos do art. 91, quando não for possível a comprovação, por meio de documento hábil, de qual das
alíquotas legalmente estabelecidas é aplicável à operação, será aplicada a alíquota mais elevada sobre a
base de cálculo do imposto, para fins de apuração do ISSQN devido. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16).

CAPÍTULO V - DO CÁLCULO DO IMPOSTO


Seção I - Da Base de Cálculo
Subseção I - Do Preço do Serviço

Art. 80. A base de cálculo do Imposto é o preço do serviço. (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada
em 31/12/08, vigente a partir de 01/01/09)
§ 1º Preço do serviço é o total da receita bruta a ele correspondente sem quaisquer deduções, ainda que
a título de subempreitada, frete, despesa ou Imposto, exceto os descontos ou abatimentos concedidos
independentemente de obrigação condicional.
297

§ 2º Incluem-se na base de cálculo quaisquer valores percebidos pela prestação do serviço, inclusive os
decorrentes de acréscimos contratuais, multas ou outros que onerem o preço do serviço.
§ 3º Para os efeitos deste artigo, considera-se preço tudo o que for cobrado em virtude da prestação do
serviço, em dinheiro, bens, serviços ou direitos, seja na conta ou não, inclusive a título de reembolso,
reajustamento ou dispêndio de qualquer natureza.
§ 4º Os descontos ou abatimentos concedidos sob condição integram o preço do serviço.
§ 5º No caso de prestação de serviços a crédito, sob qualquer modalidade, incluem-se na base de cálculo
os ônus relativos à concessão do crédito, ainda que cobrados em separado.
§ 6º Está sujeito ainda ao ISS o fornecimento de mercadorias na prestação de serviços constantes da
Lista de Serviços, salvo as exceções previstas nela própria.
§ 7º Quando a contraprestação se verificar através da troca de serviços ou o seu pagamento for realizado
mediante o fornecimento de mercadorias, o preço do serviço para cálculo do Imposto será o preço
corrente, na praça, desses serviços ou mercadorias.
§ 8º Quando os serviços descritos no subitem 3.03 da Lista de Serviços forem prestados no território
deste Município, a base de cálculo será a proporção do preço do serviço, em relação ao total da extensão
de ferrovia, rodovia, postes, pontes, túneis, dutos e condutos de qualquer natureza existentes no
Município.
§ 9º No caso do subitem 22.01, a que se refere a lista de serviços, o imposto será calculado sobre a
receita total da exploração do serviço e devido na proporção direta da extensão da rodovia ou ponte
situada no Município de Niterói. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “§ 9º No caso do subitem 22.01, a que se refere a Lista de Serviços, o Imposto será
calculado sobre a receita total da exploração do serviço e devido na proporção direta da extensão
da rodovia explorada situada no Município de Niterói ou metade da extensão de ponte que una
Niterói a qualquer outro Município.”
§ 10. Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): Ҥ 10. No caso de estabelecimento sem faturamento que represente empresa do
mesmo titular, mesmo que tenha sede fora do Município, a base de cálculo compreenderá todas as
despesas necessárias à manutenção daquele estabelecimento.”
§ 11. Revogado pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “§ 11. No caso da construção civil, quando os serviços forem contratados por
administração, a base de cálculo é o preço do serviço cobrado pelo administrador ou, na sua falta,
o valor total da obra executada, direta ou indiretamente pelo prestador, dele excluídos os valores
correspondentes à mão de obra.”
§ 12. Nas demolições, inclui-se no preço do serviço o montante dos recebimentos em dinheiro ou em
materiais provenientes do desmonte.
§ 13. Quando se tratar dos serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista do Anexo III, o imposto
será calculado sobre o preço do serviço, deste excluído o valor do fornecimento de mercadorias
produzidas pelo prestador do serviço fora do local da execução do serviço, desde que devidamente
faturadas e com destaque do respectivo ICMS, sendo indedutíveis os materiais adquiridos de terceiros e
aplicados na prestação do serviço. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “§ 13. Quando se tratar dos serviços alinhados nos subitens 7.02 e 7.05 da Lista de
Serviços, o Imposto será calculado sobre o preço do serviço, deste excluído o valor do
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador do serviço fora do local da execução do
serviço, desde que devidamente faturadas e com destaque do respectivo ICMS, sendo
indedutíveis, independente do que consta do § 2º, do artigo 7º, da Lei Complementar Federal nº
116, de 31 de julho de 2003, os materiais adquiridos de terceiros e aplicados na prestação do
serviço.”
§ 14. Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “§ 14. Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do
próprio contribuinte, o Imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função
298

da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância


paga a título de remuneração do próprio trabalho.”
§ 15. No caso dos serviços previstos no subitem 21.01 da lista anexa a esta lei, que permitem, por sua
natureza, transferência do respectivo encargo financeiro, a base de cálculo será o preço do serviço,
considerado este como o total da receita auferida, abatidos os valores devidos ao Estado e incluídos os
valores destinados a financiar os atos gratuitos previstos em lei e a complementação de receita mínima
da Serventia Extrajudicial. (Incluído pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente a partir de
29/12/15)
§ 16. O valor do imposto integra o preço do serviço, constituindo o respectivo destaque nos documentos
fiscais mera indicação de controle. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir
de 31/12/16)
§ 17. Nos serviços contratados em moeda estrangeira, o preço do serviço será o valor resultante da sua
conversão em moeda nacional, ao câmbio do dia da ocorrência do fato gerador. (Incluído pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 18. Quando o preço estiver expresso em quantidades de índices monetários reajustáveis, a diferença
resultante de reajustamento do preço dos serviços integrará a receita tributável do mês em que sua
fixação se tornar definitiva. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16).
§ 19. Para efeito de interpretação do preço dos serviços, previstos nos subitens 6.01, 6.02, 6.03 e 6.05,
do Anexo III da presente Lei, o imposto será calculado sobre a receita correspondente à parcela
destinado ao estabelecimento, ainda que adotado sistema de emissão de nota fiscal unificada ao
consumidor, não sendo a parcela destinada ao profissional, considerada para o cômputo da base de
cálculo do respectivo estabelecimento. (Incluído pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/2019, vigente a
partir de 30/03/2020)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 80 - A base de cálculo do imposto é o preço do serviço.
§ 1º - Quando os serviços descritos pelos subitens 3.03 e 22.01 da lista do Anexo III forem
prestados no território deste Município e também no de um ou mais outros Municípios, a base de
cálculo será a proporção do preço do serviço que corresponder à proporção, em relação ao total,
conforme o caso, da extensão da ferrovia, da rodovia, das pontes, dos túneis, dos dutos e dos
condutos de qualquer natureza, dos cabos de qualquer natureza, ou ao número de postes,
existentes neste Município.
§ 2º - Não se inclui na base de cálculo do imposto o valor dos materiais fornecidos pelo prestador
dos serviços previstos nos subitens 7.02 e 7.05 da lista do Anexo III.
§ 3º - Não se inclui na base de cálculo do imposto o valor de alimentação e bebidas fornecidas
pelo prestador no caso dos serviços de bufê previstos no subitem 17.10 da lista do Anexo III.
§ 4º - Em relação aos serviços previstos no subitem 7.02 da lista do Anexo III, quando estes forem
prestados sob regime de incorporação imobiliária, a base de cálculo do imposto será o valor
compromissado de aquisição das unidades deduzido do valor correspondente às respectivas
frações ideais do terreno.
§ 5º - Em relação à prestação dos serviços previstos nos subitens 4.22 e 4.23 da lista no Anexo III,
não serão considerados na base de cálculo os valores efetivamente repassados aos serviços de
saúde contratados pelas operadoras de planos de saúde e assemelhados para atendimento e
assistência a seus associados
e a seus dependentes.”

Art. 81. Revogado pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.


§ 1º Revogado pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.
§ 2º Revogado pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.
§ 3º Revogado pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.
§ 4º Revogado pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16):
299

“Art. 81. Considera-se preço do serviço, para efeito de cálculo do Imposto, tudo o que for cobrado
em virtude da prestação do serviço, seja na conta ou não.
§ 1º Incorporam-se ao preço do serviço os valores acrescidos e os encargos de qualquer natureza,
ainda que da responsabilidade de terceiros, inclusive a título de reembolso, reajustamento ou
dispêndios de qualquer natureza.
§ 2º Quando a contraprestação se verificar através de troca de serviços ou o seu pagamento for
realizado mediante o fornecimento de mercadorias, o preço do serviço, para base de cálculo do
Imposto será o preço corrente na praça.
§ 3º No caso de concessão de desconto ou abatimento sujeitos à condição, o preço base de
cálculo será o preço normal, sem levar em conta essa concessão.
§ 4º No caso de prestação de serviços a crédito, sob qualquer modalidade, incluem-se na base de
cálculo os ônus relativos à concessão do crédito, ainda que cobrados em separado.”

Subseção II - Do Arbitramento

Art. 82. O valor da base de cálculo do Imposto será objeto de arbitramento quando constatada pela
fiscalização qualquer das seguintes hipóteses:
I - se o contribuinte ou responsável, nos casos previstos por lei, não possuir ou deixar de exibir, aos
agentes do Fisco, os elementos necessários à comprovação da exatidão do valor das operações
realizadas;
II - nos casos de perda, extravio ou inutilização de livros ou documentos fiscais, quando não for possível a
reconstituição da documentação fiscal no prazo fixado pela autoridade competente;
III - serem omissos, ou, pela inobservância das formalidades extrínsecas ou intrínsecas, não merecerem
fé os livros ou os documentos fiscais ou comerciais exibidos ou emitidos pelos sujeitos passivos ou
terceiros legalmente obrigados;
IV - não prestar o contribuinte ou responsável, nos casos previstos por lei, após regularmente intimado, os
esclarecimentos exigidos pela fiscalização ou prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam
fé, por inverossímeis ou falsos;
V - existência de atos qualificados em lei como crimes ou contravenções ou que, mesmo sem essa
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação, atos esses evidenciados pelo exame de
livros e documentos do contribuinte ou responsável, nos casos previstos por lei, ou apurados por
quaisquer meios diretos ou indiretos de verificação;
VI - exercício de qualquer atividade que implique realização de operação tributável, sem se encontrar o
contribuinte devidamente inscrito na repartição fiscal competente;
VII - prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos preços de mercado;
VIII - flagrante insuficiência do Imposto pago face ao volume dos serviços prestados;
IX - serviços prestados sem determinação de preços ou a título de cortesia.
X - quando não for possível apurar o preço dos serviços em virtude da falta de escrituração contábil ou
fiscal descentralizada por estabelecimento ou em virtude da ausência de explicação quanto à natureza e
funções das contas e subcontas, nos termos do § 2º do art. 105. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada
em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 1° O arbitramento referir-se-á, exclusivamente, aos fatos geradores ocorridos no período em que se
verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “§ 1º O arbitramento referir-se-á, exclusivamente, aos fatos geradores ocorridos no
período em que se verificarem os pressupostos mencionados nos incisos deste artigo, e cessará
após o contribuinte sanar as irregularidades que motivarem a aplicação do mesmo.”
§ 2º Será aplicada à base de cálculo apurada a alíquota correspondente à atividade de prestação de
serviços exercida pelo contribuinte.
§ 3º No caso de serem exercidas pelo contribuinte, atividades sujeitas a alíquotas diferentes, será
aplicada a alíquota maior à base de cálculo apurada no arbitramento.
§4º Não se aplica o arbitramento previsto neste artigo, na ocorrência da hipótese disposta no inciso IX,
quando os serviços prestados forem de exibição cinematográfica ou audivisual aberta ao público em geral
sem cobrança de ingressos.” (Incluído pela lei nº 3.360, publicada em 13/07/2018, vigente a partir de
13/07/18)

Art. 83. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


300

I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§1º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§2º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§3º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§4º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§5º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§6º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“Art. 83. O arbitramento terá sempre por base representação circunstanciada, oferecida pela
autoridade fiscal competente, na qual se estabelecerá a base de cálculo do Imposto,
considerando-se os seguintes elementos:
I - a média aritmética das receitas apuradas pelo mesmo ou por outros contribuintes que exerçam
a mesma atividade em condições semelhantes, em períodos anteriores ou posteriores àquele a ser
arbitrado;
II - as condições peculiares ao contribuinte;
III - os elementos que exteriorizem a situação econômico-financeira do contribuinte;
IV - o preço corrente dos serviços, à época a que se referir a apuração;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “V - a média mensal das despesas incorridas no exercício correspondente às
competências para as quais se pretende arbitrar a base de cálculo, apurada com base em, no
mínimo, 3 (três) meses consecutivos ou alternados;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “V - a média mensal das despesas apuradas, por Exercício, referentes ao período objeto
do arbitramento.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “VI - custo regional dos serviços divulgado por sindicato ou associação de categoria
profissional ou econômica, órgão público divulgador de índices estatísticos ou econômicos ou
órgão regulador de categoria profissional;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “VII - quaisquer outros elementos materiais ou documentais reveladores do estado
econômico e financeiro do contribuinte aos quais tenha acesso a Administração Tributária.”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“§ 1º Para o cálculo da média mensal referida no inciso V deste artigo serão considerados os
valores dos materiais empregados na prestação dos serviços, salários e encargos, retiradas dos
sócios, honorários, aluguéis, Taxas condominiais, água, telefone, energia elétrica, encargos
tributários e sociais e outras despesas necessárias à realização das atividades do contribuinte.
§ 2º O valor total resultante do cômputo dos valores referidos no § 1º deverá ser acrescido de 20%
(vinte por cento), a título de lucro presumido, para que se chegue ao valor arbitrado da base de
cálculo do Imposto.
§ 3º A representação circunstanciada prevista no caput deste artigo, após a homologação pela
autoridade fiscal competente, será necessariamente anexada à notificação fiscal de arbitramento
que acompanha o auto de infração através do qual se processará o lançamento.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “§ 4º Consideram-se valores correntes de serviços os que constam de tabelas de
preços mínimos, expedidas por entidades de representação de classes profissionais, órgãos
públicos divulgadores de índices estatísticos ou econômicos ou de tabelas existentes no
estabelecimento prestador do contribuinte, bem como os preços médios cobrados por
prestadores que exerçam a mesma atividade econômica em condições semelhantes. (Incluído pela
Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
301

§ 5º Consideram-se elementos reveladores do estado econômico e financeiro do contribuinte a


localização do estabelecimento prestador, a área predial ocupada, a qualidade das instalações,
dos equipamentos, da tecnologia utilizada, o volume de autorizações para impressão de
documentos fiscais concedidos no período, bem como os valores de receitas operacionais
escriturados nos livros e documentos fiscais e declarados aos Fiscos municipal, estadual ou
federal, efetuados em períodos anteriores ou posteriores àqueles em que a base de cálculo foi
objeto de arbitramento. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
§ 6º No caso do exercício pelo contribuinte de atividades tributáveis por mais de um município,
quando não houver separação e definição nos livros e documentos contábeis e fiscais do
contribuinte da base de cálculo do ISSQN sujeita à tributação no Município de Niterói, a base de
cálculo do imposto será arbitrada sobre 50% (cinquenta por cento) das receitas auferidas,
declaradas ou apuradas, no período ao qual se refere o arbitramento, aplicando-se a alíquota
correspondente ao serviço prestado. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)”

Subseção III - Da Estimativa

Art. 84. O valor da base de cálculo do Imposto poderá ser estimado pela autoridade fiscal nos seguintes
casos:
I - quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório;
II - quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização;
III - quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais ou deixar, sistematicamente,
de cumprir as obrigações acessórias previstas na legislação vigente;
IV - quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou volume de
negócios ou de atividades aconselhem, a critério exclusivamente da autoridade competente, tratamento
fiscal específico.
§ 1º Para os efeitos do inciso I deste artigo, serão consideradas de caráter provisório, as atividades cujo
exercício seja de natureza temporária e estejam vinculadas a fatos ou acontecimentos ocasionais ou
excepcionais.
§ 2º Na hipótese do § 1º, o Imposto deverá ser pago antecipadamente e não poderá o contribuinte iniciar
suas atividades sem efetuar o pagamento do mesmo, sob pena de interdição do local,
independentemente de qualquer formalidade legal.

Art. 85. A estimativa será fixada mediante despacho da autoridade fiscal competente ou ato normativo.
(Redação dada pela Lei nº 3.641, publicada em 31/12/2019, vigente a partir de 30/03/2020)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/2020) “Art. 85. A estimativa será fixada mediante despacho da autoridade fiscal competente
ou ato normativo, observados, para fixação da base de cálculo os critérios previstos no art. 83,
quando couber.”
Parágrafo único. Independentemente de qualquer procedimento fiscal e sempre que se verificar que o
preço total dos serviços exceder o valor fixado pela estimativa, fica o contribuinte obrigado a recolher o
Imposto nos prazos regulamentares, com base no valor do movimento econômico real apurado.

Art. 86. O sujeito passivo submetido ao regime de estimativa poderá, a critério da autoridade competente
e na forma definida em regulamento, ficar dispensado do cumprimento de obrigações acessórias.

Art. 87. Quando a estimativa tiver fundamento no disposto nos incisos II, III e IV do art. 84, o contribuinte
poderá optar pelo pagamento do Imposto de acordo com o regime normal, desde que satisfeitas as
exigências legais.
§ 1º A opção prevista no caput deste artigo será manifestada por escrito, no prazo de 30 (trinta) dias, a
contar da publicação do ato normativo ou da ciência do despacho que estabeleça a inclusão do
contribuinte no regime de estimativa, sob pena de preclusão. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 2º O contribuinte optante ficará sujeito às disposições aplicáveis aos contribuintes em geral. (Incluído
pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
302

§ 3º O regime de estimativa de que trata este artigo, à falta de opção, valerá pelo prazo de 12 (doze)
meses, prorrogável por igual período, sucessivamente, caso não haja manifestação da autoridade.
(Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 4º Até 30 (trinta) dias antes do término de cada período de 12 (doze) meses, poderá o contribuinte
manifestar a opção de que trata o caput deste artigo. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 87-A. O prestador dos serviços previstos nos subitens 4.22 e 4.23 recolherá o imposto com base em
valor estimado, correspondente a 20% (vinte por cento) da receita total auferida relativamente ao plano de
saúde por ele administrado. (Incluído pela Lei nº 3.123, publicada em 30/12/14, vigente a partir de
30/12/14)

Art. 88. Revogado pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09.


REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 88. O prestador dos serviços previstos nos subitens 4.22 e 4.23 poderá optar pelo
recolhimento do imposto com base em valor estimado, correspondente a 10% (dez por cento) da
receita total auferida relativamente ao plano de saúde por ele administrado.”

Art. 89. O sujeito passivo abrangido pelo regime de estimativa poderá, no prazo de trinta dias, a contar da
publicação do ato normativo ou da ciência do respectivo despacho, apresentar reclamação contra o valor
estimado.
§ 1º A reclamação não terá efeito suspensivo e mencionará, obrigatoriamente, o valor que o interessado
reputar justo, assim como os elementos para a sua aferição.
§ 2º Julgada procedente a reclamação total ou parcialmente, o valor recolhido em excesso na pendência
da decisão será amortizado em recolhimentos futuros ou restituído ao contribuinte.

Art. 90. Sem prejuízo do disposto no art. 89, o regime de estimativa poderá ser cancelado a qualquer
tempo, de forma geral, parcial ou individualmente, podendo, também, a autoridade competente rever a
qualquer tempo o valor da base de cálculo estimada.

Seção II - Das Alíquotas

Art. 91. O Imposto será calculado aplicando-se sobre a base de cálculo:


I - a alíquota de 5%, nos casos não especificados nos incisos posteriores deste artigo;
II - a alíquota de 2%, na prestação dos serviços previstos nos seguintes subitens da Lista do Anexo III:
a) 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 3.01, 3.02, 4.01, 4.02, 4.03, 4.04, 4.05, 4.06, 4.07, 4.08,
4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17, 4.18, 4.19, 4.20, 4.21, 4.22, 4.23, 7.09, 7.12, 7.13,
7.14, 7.15, 7.18, 7.19, 7.20, 9.02, 9.03, 10.06, 11.02, 13.04, 18.01, 20.01, 21.01, 33.01; (Redação dada
pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente a partir de 29/12/15)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.124, publicada em 30/12/14, vigente de 30/12/14
a 28/12/15): “a) 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 3.01, 3.02, 4.01, 4.02, 4.03, 4.04, 4.05, 4.06,
4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11, 4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.17, 4.18, 4.19, 4.20, 4.21, 4.22, 4.23, 7.09,
7.12, 7.13, 7.14, 7.15, 7.18, 7.19, 7.20, 9.02, 9.03, 10.06, 11.02, 13.04 e 33.01;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/12/14): “a) 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 3.01, 3.02, 4.17, 7.09, 7.12, 7.13, 7.14, 7.15,
7.18, 7.19, 7.20, 9.02, 9.03, 10.06, 11.02, 13.04 e 33.01;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “a) 1.01, 1.02, 1.03, 1.04, 1.05, 1.06, 1.07, 1.08, 3.01, 3.02, 4.17, 7.09, 7.12, 7.13, 7.14, 7.15,
7.16, 7.18, 7.19, 7.20, 9.02, 9.03, 10.04, 10.06, 11.02, 13.04, 15.01, 15.09, 18.01 e 33.01;”
b) Revogada pela Lei nº 3.124, publicada em 30/12/14.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/12/14): “b) 4.03, quando os serviços forem prestados a pacientes em procedimento cirúrgico
ou internados em hospitais, clínicas, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros,
ambulatórios e congêneres;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “b) 4.03, quando os serviços forem prestados em estabelecimentos onde haja
internação de pacientes ou centro cirúrgico, ou ambos;
303

c) 7.05, 7.10 e 7.11, quando se referirem a estradas, pontes, portos, parques, jardins, vias, logradouros e
imóveis públicos;
d) 7.02, 7.03, 14.01, 14.05, 14.06, 17.01, 17.05 e 32.01, quando relacionados a reparo e construção de
embarcações de qualquer natureza, inclusive plataformas de prospecção e extração de petróleo e gás
natural e seus equipamentos; (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente a
partir de 29/12/15)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
28/12/15): “d) 7.02, 7.03, 14.01, 14.05, 14.06, 17.01, 17.05, 20.01 e 32.01, quando relacionados a
reparo e construção de embarcações de qualquer natureza, inclusive plataformas de prospecção e
extração de petróleo e gás natural e seus equipamentos;”
e) 8.01 e 8.02, quando se relacionarem à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental ou se tratarem de
treinamento em informática; e 12.02, quando relacionadas a “cinema de rua." (Redação dada pela Lei nº
3.189, publicada em 29/12/15, vigente a partir de 29/12/15)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
28/12/15): “e) 8.01 e 8.02, quando se relacionarem à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental ou
se tratarem de treinamento em informática;”
f) 9.01, exceto quando executados em motéis;
g) 17.08, quando o tomador dos serviços exercer atividades de reparo e construção de embarcações de
qualquer natureza, inclusive plataformas de prospecção e extração de petróleo e gás natural e seus
equipamentos;
h) 26.01, pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos e seus franqueados;
i) Revogada pela Lei nº 2.850, publicada em 20/07/11, com efeitos a partir de 01/01/12, conforme art.
3º)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.627, publicada em 31/12/08, vigente de 31/12/08
a 31/12/11): “i) 16.02 - serviços de transportes coletivos de passageiros.”
j) 1.09, 10.10, 12.02, 12.16, 13.01, 13.02, 13.03, 17.09 e 37.01, quando relacionados à produção
cinematográfica ou à produção audiovisual. (Incluído pela lei 3.360, publicada em 13/07/18, vigente a
partir de 13/07/18)
III - a alíquota de 3%, na prestação dos serviços previstos nos seguintes subitens da Lista do Anexo III:
a) previstos nos subitens 5.01, 5.02, 5.03, 5.04, 5.05, 5.06, 5.07, 5.08, 5.09, 7.01, 7.02, 7.03, 7.04, 7.05,
7.10, 7.17, 10.05, 10.08, 12.01, 12.02, 12.03, 12.07, 12.08, 12.11, 12.12, 17.06, 17.15, 17.16, 17.17,
17.18, 17.19, 17.20, 20.02 e 20.03. (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente a
partir de 29/12/15)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.124, publicada em 30/12/14, vigente de 30/12/14
a 28/12/15): “a) previstos nos subitens 5.01, 5.02, 5.03, 5.04, 5.05, 5.06, 5.07, 5.08, 5.09, 7.01, 7.02,
7.03, 7.04, 7.05, 7.10, 7.17, 10.05, 10.06, 10.08, 12.01, 12.02, 12.03, 12.07, 12.08, 12.11, 12.12, 17.06,
17.15, 17.16, 17.17, 17.18, 17.19, 17.20, 20.01, 20.02 e 20.03;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/12/14): “a) previstos nos subitens 4.01, 4.02, 4.03, 4.04, 4.05, 4.06, 4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11,
4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.18, 4.19, 4.20, 4.21, 4.22, 4.23, 5.01, 5.02, 5.03, 5.04, 5.05, 5.06, 5.07,
5.08, 5.09, 7.01, 7.02, 7.03, 7.04, 7.05, 7.10, 7.17, 10.05, 10.06, 10.08, 12.01, 12.02, 12.03, 12.07, 12.08,
12.11, 12.12, 17.06, 17.15, 17.16, 17.17, 17.18, 17.19, 17.20, 20.01, 20.02 e 20.03;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “a) previstos nos subitens 4.01, 4.02, 4.03, 4.04, 4.05, 4.06, 4.07, 4.08, 4.09, 4.10, 4.11,
4.12, 4.13, 4.14, 4.15, 4.16, 4.18, 4.19, 4.20, 4.21, 4.22, 4.23, 5.01, 5.02, 5.03, 5.04, 5.05, 5.06, 5.07,
5.08, 5.09, 7.02, 7.03, 7.04, 7.05, 7.10, 7.17, 10.05, 10.06, 10.08, 12.01, 12.02, 12.03, 12.07, 12.08,
12.11, 12.12, 17.06, 17.15, 17.16, 17.17, 17.18, 17.19, 17.20, 20.01, 20.02 e 20.03 da lista do Anexo III;

b) previstos no subitem 8.01 e 8.02 nos casos não previstos na alínea e do inciso anterior e quando não
relacionados a esportes, ginástica e demais atividades físicas regulares e permanentes; (OBS: Redação
retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em 24/10/08)
c) previstos no subitem 17.01 quando relacionados à gestão hospitalar e de saúde.
IV - a alíquota de 1% (um por cento), na prestação dos serviços de transporte coletivo de passageiros em
linhas municipais, previstos no item 16.01, quando executados por concessionária ou permissionária de
serviços públicos. (Incluído pela Lei nº 2.850, publicada em 20/07/11, vigente a partir de 01/01/12,
conforme art. 3º)
304

§ 1º A prestação de serviços por pessoa física, sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte e
com o auxílio de, no máximo, dois empregados que não possuam a mesma habilitação profissional do
empregador, será tributada, em qualquer hipótese, com o valor mensal de:
I - Referência P1, quando os serviços prestados necessitarem, por força de lei, de qualificação
profissional obtida através de titulação dada por instituição de Nível Superior;
II - Referência P2, quando os serviços prestados dispensarem a qualificação profissional mencionada no
inciso I.
§ 2º Os serviços prestados por cooperativas de trabalho a terceiros não cooperados e aqueles prestados
por associações recreativas e esportivas são tributados aplicando-se a alíquota de 2% sobre a base de
cálculo do Imposto. (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/2019, vigente a partir de
30/03/2020)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/2020) “§ 2º Os serviços prestados por cooperativas de trabalho a terceiros não cooperados
serão tributados aplicando-se a alíquota de 2% sobre a base de cálculo do Imposto.”
§ 3º Serão tributados à alíquota de 2%, quando prestados pelos contribuintes optantes pelo regime
especial unificado de arrecadação de tributos e contribuições - Simples Nacional -, os seguintes serviços
previstos nos subitens da Lista de Serviços do Anexo III:
I - 4.17, quando executados em creches;
II - 8.01, quando relacionados à Educação Infantil e ao Ensino Fundamental.
§ 4º Na prestação de serviços por sociedades profissionais, o imposto será calculado, por mês, com base
no valor da Referência A15, em relação a cada sócio e a cada empregado que possua a mesma
habilitação dos sócios contratado pela sociedade. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 4º Na prestação de serviços por sociedades profissionais, o Imposto será calculado,
por mês, com base no valor da Referência A15, em relação a cada sócio e profissional habilitado,
empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade.”
§ 5º O contribuinte que aderir ao Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições
devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional - instituído pela Lei
Complementar Federal n° 123, de 14 de dezembro de 2006, será tributado pela alíquota aplicável por
meio das regras da Lei Complementar Federal instituidora do regime. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 6º Aplica-se o disposto no parágrafo 5º ainda que o recolhimento do imposto caiba ao responsável, nos
termos do art. 73, devendo ser observadas neste caso as seguintes regras: (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
I - para determinação da alíquota aplicável, cabe ao prestador a comprovação formal da receita bruta
acumulada nos 12 (doze) meses anteriores ao do período de apuração; (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
II - não sendo possível a determinação da alíquota, na forma do inciso anterior, o recolhimento do Imposto
sobre Serviços será processada com base na alíquota máxima de 5% (cinco por cento). (Incluído pela
Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
III - na hipótese de o serviço ser prestado no mês de início de atividades da ME ou EPP optante pelo
Simples Nacional, deverão ser observadas as seguintes regras: (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada
em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
a) para o cálculo do imposto a ser retido, deverá ser considerada a alíquota correspondente ao percentual
de ISSQN referente à menor alíquota prevista na LC nº 123/06 para a atividade exercida pela ME ou EPP;
(Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
b) constatando-se que houve diferença entre a alíquota utilizada e a efetivamente apurada, caberá a ME
ou EPP optante pelo Simples Nacional informar o fato ao tomador dos serviços para que este efetue o
recolhimento dessa diferença no mês subsequente ao do início de atividade. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Seção III - Do Pagamento

Art. 92. O pagamento do Imposto será efetuado na forma e prazos determinados em ato do Poder
Executivo.
305

TÍTULO II - DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS


CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 93. Ficam obrigadas ao cumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação tributária
todas as pessoas, físicas ou jurídicas, contribuintes do Imposto ou responsáveis, inclusive as imunes ao
Imposto ou dele isentas.

Art. 94. As obrigações acessórias constantes deste Título e do Regulamento não excluem outras de
caráter geral e comuns a vários tributos, previstas na legislação própria.

CAPÍTULO II - DA INSCRIÇÃO

Art. 95. Os contribuintes do Imposto e os responsáveis, nos casos previstos em lei, ainda que imunes ou
isentos deverão inscrever-se na repartição fiscal competente antes do início de quaisquer atividades.
§ 1º O disposto neste artigo aplica-se também ao contribuinte em exercício flagrante de atividade cuja
inscrição tenha sido baixada do Cadastro Municipal em procedimento regular ou a pedido; (Redação
dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se também ao contribuinte em
exercício flagrante de atividade cuja inscrição tenha sido baixada do Cadastro Municipal em
procedimento regular, a pedido ou de ofício.”
§ 2º A obrigação de que trata o caput deste artigo estende-se: (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
I - a qualquer dos estabelecimentos das pessoas nele referidas, seja matriz, filial, agência, posto, sucursal
ou escritório; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
II - aos órgãos, empresas e entidades da Administração Pública Direta e Indireta de todos os poderes da
União, Estado e Município, que se constituam em unidades gestoras de orçamento; (Incluído pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
III - ao condomínio edilício residencial ou comercial, associação, sindicato e aos prestadores de serviços
notariais e de registros públicos; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
IV - aos grupos de sociedades e consórcios, constituídos na forma da lei federal aplicável; (Incluído pela
Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
V - ao partido político, nos termos de legislação específica; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
VI - aos consórcios de empregadores; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
VII - aos consulados, missões e delegações diplomáticas permanentes; (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
VIII - às representações permanentes de organizações internacionais; (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
IX - os canteiros de obra de construção civil conforme definidos em regulamento. (Incluído pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 3º A inscrição prevista no caput deste artigo compreende necessariamente o cadastramento no sistema
eletrônico de emissão de notas fiscais por aquele obrigado a emitir os documentos, sendo considerado
como não inscrito aquele que não o fizer. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
§ 4º Estão dispensados de cumprir a obrigação prevista no caput as pessoas físicas que prestem serviços
sob a forma de trabalho pessoal sem o auxílio de empregados e sem a utilização de estabelecimento
prestador conforme definido no art. 74. (Incluído pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a
partir de 30/03/20)

Art. 96. Serão inscritos em caráter provisório, caso não possam se inscrever definitivamente, os
estabelecimentos previstos no § 2º do art. 74.

Art. 97. A inscrição far-se-á:


I - através de solicitação do contribuinte ou do seu representante legal; e
II - de ofício.
306

Art. 98. As características de inscrição deverão ser permanentemente atualizadas, ficando o contribuinte
obrigado a comunicar qualquer alteração dentro de trinta dias a contar da data de sua ocorrência.

Art. 98-A. A Administração poderá promover de ofício alterações cadastrais na inscrição do contribuinte,
sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 99. O contribuinte é obrigado a comunicar a cessação de atividades à repartição fiscal competente,
no prazo de 30 (trinta) dias contados da data do fato. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “Art. 99. O contribuinte é obrigado a comunicar a cessação de atividades à repartição
fiscal competente, no prazo de trinta dias contados da data do fato.”
Parágrafo único. Na falta da comunicação prevista no caput deste artigo, sendo incerto o paradeiro do
contribuinte e ausente os recolhimentos do imposto, reputar-se-á cessada a atividade, suspendendo-se
de ofício a inscrição até a solução final de eventuais débitos, fiscais ou não, apurados pela Administração
Tributária, lavrando-se, quando for o caso, os lançamentos dos créditos tributários e penalidades
pecuniárias. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 100. O titular da repartição competente poderá suspender de ofício a inscrição caso fique constatado
o término das atividades do contribuinte, na forma prevista em regulamento. (OBS: Redação retificada
pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em 24/10/08)

Art. 101. A anotação de cessação de atividade do sujeito passivo não implica a quitação de quaisquer
débitos existentes de sua responsabilidade.

Art. 101-A. É facultado à Administração promover periodicamente a atualização dos dados cadastrais,
mediante convocação dos contribuintes. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)

Art. 101-B. Os terminais eletrônicos, as máquinas das operações das administradoras de cartão de
crédito ou débito e os prestadores descritos no subitem 15.01 do Anexo III e os prestadores dos serviços
descritos nos subitens 1.09, 4.22, 4.23, 5.09 e 10.04 do Anexo III deverão ser inscritos no cadastro
mobiliário do Município nas hipóteses em que os tomadores dos serviços estejam domiciliados no
território do Município. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/03/17,
conforme art.39)
§ 1º A obrigação descrita no caput aplica-se também aos prestadores de serviços do subitem 10.02 do
Anexo III nos casos em que os serviços objetos dos contratos agenciados forem prestados no território do
Município. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/03/17)
§ 2º Aplica-se, no que couber, o disposto no § 3º do art. 95 às hipóteses de inscrição previstas neste
artigo. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/03/17)

CAPÍTULO III - DOS LIVROS E DOCUMENTOS FISCAIS

Art. 102. Os livros, notas fiscais, mapas de escrituração, e demais documentos fiscais a serem utilizados
pelo prestador de serviços para controle do Imposto são os instituídos e previstos em regulamento.

Art. 103. Os livros fiscais deverão ser apresentados para autenticação na repartição competente no prazo
de 30 (trinta) dias contados da data de inscrição no Cadastro de Contribuintes de Tributos Mobiliários da
Secretaria Municipal de Fazenda. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 103. Os livros fiscais deverão ser apresentados para autenticação na repartição competente
no prazo de trinta dias contados da data de inscrição.”
307

§ 1º Na emissão dos documentos fiscais previstos em regulamento, o contribuinte deverá observar a data
limite fixada para sua validade. (Renumerado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Parágrafo único. Na emissão dos documentos fiscais previstos em regulamento, o
contribuinte deverá observar a data limite fixada para sua validade.”
§ 2º A inutilização, a destruição, o extravio, a perda e a não conservação de livros e documentos fiscais,
obrigatórios pela legislação de regência, devem ser comunicados à repartição fazendária competente, nos
termos do regulamento. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
§ 3º A escrituração dos livros e documentos fiscais seguirá as regras previstas em regulamento. (Incluído
pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 104. É obrigação de todo contribuinte, representante ou preposto exibir os livros contábeis, fiscais e
comerciais, os comprovantes da escrita e os documentos instituídos por Lei ou Regulamento e prestar
informações e esclarecimentos sempre que os solicitem os servidores fiscais, no prazo de 5 (cinco) dias,
a contar da data da intimação. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Art. 104. É obrigação de todo contribuinte, representante ou preposto exibir os livros
contábeis, fiscais e comerciais, os comprovantes da escrita e os documentos instituídos por Lei
ou Regulamento e prestar informações e esclarecimentos sempre que os solicitem os servidores
fiscais, no prazo de cinco dias úteis, a contar da data da intimação.”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 104. É obrigação de todo contribuinte, exibir os livros fiscais e comerciais, os
comprovantes da escrita e os documentos instituídos por lei ou regulamento, bem assim prestar
informações e esclarecimentos sempre que os solicitem os servidores encarregados da
fiscalização do imposto, no prazo de cinco dias a contar da data da intimação.”
§ 1º O prazo prescrito no caput deste artigo poderá ser prorrogado por igual período, uma única vez, a
critério do servidor fiscal atuante, mediante petição escrita do interessado com a justificativa do fato.
§ 2º Da intimação regular não caberá impugnação. (incluído pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17,
vigente a partir de 20/07/17).
REDAÇÃO ANTERIORES:
(Redação conforme renumeração dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de
31/12/16 a 19/07/17): “§ 2º Da intimação regular não caberá impugnação.”
(Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10 a 30/12/16): “§ 2º Findo
o prazo previsto, não cumprido o dever, parcial ou totalmente, o servidor fiscal atuante aplicará a
sanção prevista para o fato, lavrando o auto de infração e em seguida emitindo nova intimação.”
§ 3º Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 3º Persistindo a omissão do sujeito passivo no cumprimento da obrigação prevista
no caput deste artigo, o servidor fiscal atuante arbitrará a base de cálculo do crédito tributário
apurado, lançando-o, juntamente com a multa fiscal prevista, na forma em que dispõe a legislação
em vigor.”
§ 4º - Renumerado para § 2º pela Lei nº 3.252/16, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “§ 4º Da intimação regular não caberá impugnação.”

Art. 105. Os livros contábeis, comerciais e fiscais e os de interesse para apuração do crédito tributário e
demais documentos deverão permanecer no estabelecimento daqueles que estejam obrigados a possuí-
los, à disposição da fiscalização municipal, e deles só poderão ser retirados para os escritórios de
contabilidade e de advocacia registrados, mediante recibo, ou para atender à requisição das autoridades
fiscais e das autoridades policiais e judiciárias. (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em
30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/2009): “Art. 105. Os livros e documentos deverão permanecer no estabelecimento daqueles
que estejam obrigados a possuí-los, à disposição da fiscalização, e deles só poderão ser retirados
308

para os escritórios de contabilidade registrados, ou para atender à requisição das autoridades


competentes.”
§ 1º O disposto no caput deste artigo não elide o contribuinte quanto ao cumprimento das obrigações e
dos prazos previstos no artigo anterior. (Renumerado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente
a partir de 31/12/16).
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16): “Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo não elide o contribuinte quanto ao
cumprimento das obrigações e dos prazos previstos no artigo anterior.”
§ 2º As sociedades empresariais e entidades econômicas e financeiras com matriz, filiais ou sucursais
localizadas em outros Municípios, ou não, manterão escrituração contábil e fiscal descentralizada para
cada estabelecimento situado no território do Município, bem como plano de contas explicativo quanto à
natureza e funções das contas e subcontas disponíveis à fiscalização municipal em tempo hábil, a fim de
que o Fisco municipal possa apurar os serviços por elas prestados ou tomados, que estejam dentro do
campo de incidência do ISSQN e que sejam tributados neste Município, observado o disposto no art. 74 e
no art. 104 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 3º As declarações fiscais apresentadas a outros entes tributantes, relativas a atividades específicas e
que contenham elementos e informações úteis para a apuração dos fatos geradores do ISSQN, poderão
ser exigidas pelo Fisco municipal para fins de controle das obrigações tributárias.(Incluído pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 106. Não têm aplicação quaisquer dispositivos excludentes ou limitativos do direito de examinar
livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais dos contribuintes, ou de quaisquer
pessoas, ainda que isentas ou imunes ao Imposto, nem da obrigação destes de exibi-los.

Art. 107. Os livros obrigatórios de escrituração comercial, industrial e fiscal e os comprovantes dos
lançamentos neles efetuados deverão ser mantidos em boa ordem enquanto não decorrido o prazo
decadencial e não prescritas eventuais ações que lhes sejam pertinentes. (Redação dada pela Lei nº
2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 107. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos
lançamentos neles efetuados deverão ser conservados, pelo sujeito passivo, pelo prazo de cinco
anos.”

Art. 108. São obrigados a exibir livros e documentos relacionados com o Imposto, a prestar as
informações solicitadas pelo Fisco e a conceder facilidades à fiscalização no exercício de suas funções:
I - os servidores públicos;
II - os serventuários de Justiça;
III - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
IV - as instituições financeiras;
V - os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
VI - os administradores de bens;
VII - os síndicos, comissários, inventariantes e liquidatários;
VIII - as instituições com objeto de bolsas de mercadorias e caixas de liquidação;
IX - as instituições com objeto de armazéns gerais, depósitos, trapiches e congêneres que efetuem
armazenamento de mercadorias;
X - os transportadores, inclusive os proprietários de veículos que, por conta própria ou de terceiros,
explorem a indústria de transporte;
XI - as companhias de seguro.

Art. 109. Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.


Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 30/12/16):
“Art. 109. As pessoas jurídicas, inclusive as imunes ou isentas e os condomínios, inscritos no
Cadastro de Tributos Mobiliários da Prefeitura Municipal, ou os a elas equiparados deverão
apresentar a Declaração de Informações Econômica-Fiscais - DIEF de cada Exercício Financeiro
309

até o último dia do mês subsequente ao do prazo estabelecido para a entrega da Declaração do
Imposto de Renda. (redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10 a
30/12/16)
Parágrafo único. Os contribuintes sujeitos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
(ICMS) deverão apresentar à Secretaria Municipal da Fazenda cópia da DECLAN referente ao ano-
base anterior ao exercício corrente até o décimo dia útil após o prazo estabelecido para entrega da
mesma ao Estado.”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 109. As pessoas jurídicas, inclusive as imunes ou isentas do imposto, inscritas no Cadastro
de Tributos Mobiliários do Município ou os a elas equiparados deverão apresentar a Declaração de
Informações Econômico-Fiscais – DIEF, na forma e prazos estabelecidos em regulamento.
Parágrafo único. A obrigação prevista no caput deste artigo também se aplica aos condomínios.”

CAPÍTULO IV - DA FISCALIZAÇÃO

Art. 110. A fiscalização do Imposto compete à Secretaria Municipal de Fazenda e será exercida sobre as
pessoas físicas e jurídicas, contribuintes ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento de disposições
da legislação tributária, bem como em relação às que gozarem de imunidade ou isenção.

Art. 110-A. A recusa em receber ou assinar qualquer termo ou peça fiscal não obstará a continuidade da
ação fiscal e a aplicação das multas fiscais por descumprimento das obrigações principais e acessórias
pelo sujeito passivo, observado, ainda, quando for o caso, o disposto nos artigos 82 e 83 desta Lei.
(Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 111. Quando vítimas de embaraço ou desacato no exercício de suas funções, ou quando seja
necessária efetivação de medidas de precaução na defesa dos interesses do Fisco, ainda que não se
configure fato definido como crime, os agentes fiscalizadores, diretamente ou por intermédio das
repartições a que pertencerem, poderão requerer auxílio das autoridades policiais.

Art. 112. Os regimes especiais concedidos aos contribuintes para o cumprimento de suas obrigações
poderão ser cancelados, se os beneficiários procederem em desacordo com as normas fixadas para sua
concessão.

Art. 113. A Administração Fazendária poderá estabelecer regime especial de fiscalização sempre que
forem julgados insatisfatórios os elementos constantes dos documentos, livros fiscais e comerciais.

Art. 113-A. As administradoras de cartões de crédito, de cartões de débito em conta corrente, as


empresas prestadoras de serviços operacionais relacionados àquelas administradoras, bem como todas
as demais instituições financeiras congêneres, independentemente do fato de estarem ou não sediadas
no Município, ficam obrigadas a informar às autoridades fiscais da Administração Tributária Municipal,
observado o disposto no art. 6º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001, todos os dados,
valores, números de contas, códigos e identificação das respectivas agências bancárias, bem como todos
os detalhes acerca das operações financeiras e de quaisquer outros negócios jurídicos celebrados por
prestadores de serviços cujos pagamentos sejam realizados por meio de seus sistemas de crédito, débito
ou similares, na forma, no prazo e nas condições previstos em regulamento. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

CAPÍTULO V - DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES


Seção I - Disposições Gerais

Art. 114. Considera-se infração o descumprimento de qualquer obrigação, principal ou acessória, prevista
na legislação tributária.

Art. 115. Caracteriza-se como omissão no registro de receita tributável, ressalvada ao contribuinte a
prova da improcedência da presunção, a ocorrência das seguintes hipóteses: (Redação dada pela Lei nº
3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
310

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/2016): “Art. 115. Considera-se omissão de operações tributárias para efeito de aplicação de
penalidades:”
I - as entradas de numerário de origem não comprovada;
II - os suprimentos encontrados na escrita comercial do contribuinte sem documentação hábil, idônea ou
coincidente em datas e valores com as importâncias supridas, e cuja disponibilidade financeira do
supridor não esteja comprovada;
III - qualquer irregularidade verificada em máquina registradora utilizada pelo contribuinte, ressalvada a
hipótese de defeito mecânico, devidamente comprovado por documento fornecido por quem providenciar
o conserto;
IV - a ocorrência de saldo credor nas contas do ativo circulante ou do realizável contábil;
V - a efetivação de pagamento sem a correspondente disponibilidade financeira;
VI - a adulteração de livros ou de documentos fiscais;
VII - a emissão de documento fiscal consignando preço inferior ao valor da operação;
VIII - a prestação de serviços sem a correspondente emissão de documento fiscal ou sem o respectivo
lançamento na escrita fiscal ou comercial;
IX - o início de atividade sem que o sujeito passivo tenha providenciado seu registro no Cadastro Fiscal
do Município.
X - a indicação na escrituração de saldo credor de caixa; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
XI - a falta de escrituração de pagamentos efetuados; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
XII - a manutenção no passivo de obrigações já pagas ou cuja exigibilidade não seja comprovada.
(Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
XIII - existência de ativos na realidade fática que não estejam, por outro lado, registrados nas
demonstrações contábeis - ativo oculto; (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
XIV - diferença entre os valores informados pelas administradoras de cartão de crédito ou débito em conta
corrente e demais estabelecimentos similares e aqueles registrados nas escritas fiscal ou contábil do
contribuinte ou nos documentos por ele emitidos. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16,
vigente a partir de 31/12/16)

Art. 115-A. Provada a omissão de receita, por indícios na escrituração do contribuinte ou qualquer outro
elemento de prova, a autoridade tributária poderá arbitrá-la com base no valor dos recursos de caixa
fornecidos à empresa por administradores, sócio da sociedade não anônima, titular da empresa individual,
ou pelo acionista controlador da companhia, se a efetividade da entrega e a origem dos recursos não
forem comprovadamente demonstradas. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)

Art. 115-B. Caracteriza-se como omissão de receita a falta de emissão de nota fiscal ou documento
equivalente no momento da efetivação da prestação de serviços, bem como sua emissão com valor
inferior ao da prestação. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)

Art. 115-C. Caracterizam-se também como omissão de receita os valores creditados em conta de
depósito ou de investimento mantida junto a instituição financeira, em relação aos quais o titular, pessoa
jurídica, regularmente intimado, não comprove, mediante documentação hábil e idônea, a origem dos
recursos utilizados nessas operações. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
§ 1º O valor das receitas ou dos rendimentos omitidos será considerado auferido ou recebido no mês do
crédito efetuado pela instituição financeira. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente
a partir de 31/12/16)
§ 2º Os valores cuja origem houver sido comprovada, que não houverem sido computados na base de
cálculo do imposto a que estiverem sujeitos, submeter-se-ão às normas de tributação específicas,
previstas na legislação vigente à época em que auferidos ou recebidos. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
311

§ 3º Para efeito de determinação da receita omitida, os créditos serão analisados individualizadamente,


observado que não serão considerados os decorrentes de transferência de outras contas da própria
pessoa jurídica. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

Art. 115-D. Verificada a omissão de receita, a autoridade determinará o valor do tributo a ser lançado de
acordo com o regime de tributação a que estiver submetida a pessoa jurídica no período de apuração a
que corresponder a omissão. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16).

Art. 116. Não será passível de penalidade aquele que proceder em conformidade com decisão de
autoridade competente, nem aquele que se encontrar na pendência de consulta regularmente
apresentada, enquanto não terminar o prazo para o cumprimento da decisão proferida no processo de
consulta.

Art. 117. A denúncia espontânea da infração exclui a aplicação da multa quando acompanhada do
pagamento do valor do tributo atualizado e dos respectivos acréscimos moratórios.
§ 1º O disposto neste artigo abrange as multas decorrentes de descumprimento de obrigações
acessórias, desde que o sujeito passivo, no mesmo ato ou no prazo cominado pela autoridade, regularize
a situação.
§ 2º Não se considera espontânea a denúncia apresentada após o início de qualquer procedimento
administrativo ou medida de fiscalização relacionada com a infração.

Art. 118. As penalidades estabelecidas neste Capítulo não excluem a aplicação de outras de caráter
geral, previstas em lei.

Seção II - Do Procedimento em Caso de Crime de Sonegação Fiscal

Art. 119. As autoridades administrativas que tiverem conhecimento de sonegação fiscal remeterão
obrigatoriamente ao Ministério Público os elementos comprobatórios de infração com vista à instrução do
competente procedimento criminal.

Seção III - Das Multas

Art. 120. O descumprimento da obrigação principal instituída pela legislação do imposto sujeita o
contribuinte ou responsável à multa de 75% (setenta e cinco por cento), calculada sobre o valor do
imposto devido, salvo quando o contribuinte ou responsável registrar correta e espontaneamente o valor
do imposto a recolher por meio de emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica – NFS-e, da Declaração
de Serviços Recebidos – DSR ou da Declaração Eletrônica de Serviços das Instituições Financeiras –
DES-IF. (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente até
29/03/20) “Art. 120. O descumprimento da obrigação principal instituída pela legislação do imposto
sujeita o contribuinte ou responsável à multa de 75% (setenta e cinco por cento), calculada sobre
o valor do imposto devido.” (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a
partir de 31/12/16)
Parágrafo único. A multa será aplicada em dobro quando constatada a pratica das condutas dos arts. 71,
72 ou 73 da Lei Federal nº 4.502/64 ou dos arts. 1º ou 2º da Lei Federal nº 8.137/90, independentemente
de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis. (parágrafo renumerado pela Lei nº 3.304,
publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)

REDAÇÃO ANTERIOR: Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 19/07/17): “§ 1º A multa será aplicada em dobro quando constatada a pratica das condutas dos
arts. 71, 72 ou 73 da Lei Federal nº 4.502/64 ou dos arts. 1º ou 2º da Lei Federal nº 8.137/90,
independentemente de outras penalidades administrativas ou criminais cabíveis.” (Incluído pela
Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)

REDAÇÂO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “Art. 120. O descumprimento da obrigação principal instituída pela legislação do
312

Imposto sujeita o contribuinte ou responsável às seguintes multas, calculadas sobre o valor do


Imposto devido:
I - 40% (quarenta porcento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, exceto nas
hipóteses previstas nos demais incisos;
II - 60% (sessenta porcento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, do Imposto retido
na forma do art. 73 desta Lei, quando o Imposto não tenha sido lançado por arbitramento;
III - 100% (cem porcento), na falta de retenção e não recolhimento do Imposto retido, quando o
Imposto for lançado mediante lavratura de auto de infração;
IV - 100% (cem porcento), no caso de lançamento do Imposto por arbitramento;
V - 100% (cem porcento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, no caso em que o
Imposto não tenha sido lançado por arbitramento, nas seguintes hipóteses:
a) omissão de operações tributáveis nos termos do art. 115;
b) não emissão de documento fiscal;
c) emissão de documento fiscal consignando preço inferior ao valor real da operação;
d) início de atividade antes da inscrição junto ao órgão competente;
e) deduções fictícias nos casos de utilização de documentos simulados, viciados ou falsos."

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 120 - O descumprimento da obrigação principal instituída pela legislação do
imposto sujeita o contribuinte ou responsável às seguintes multas, calculadas sobre o valor do
imposto devido:
I – 40% (quarenta por cento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, exceto nas
hipóteses previstas nos demais incisos;
II – 60% (sessenta por cento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, nos casos de
responsabilidade tributária nas hipóteses previstas no art. 73 desta Lei, quando o imposto não
tenha sido lançado por arbitramento.
III – 100% (cem por cento), no caso de lançamento do imposto por arbitramento.
IV – 100% (cem por cento), quando houver falta de pagamento, total ou parcial, no caso em que o
imposto não tenha sido lançado por arbitramento, nas seguintes hipóteses:
a) omissão de operações tributáveis nos termos do art. 115;
b) não emissão de documento fiscal;
c) emissão de documento fiscal consignando preço inferior ao valor real da operação;
d) início de atividade antes da inscrição junto ao órgão competente;
e) deduções fictícias nos casos de utilização de documentos simulados, viciados ou falsos;”

Art. 121. O descumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação do Imposto sujeita o
contribuinte ou o responsável às seguintes multas: (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em
31/12/08, vigente a partir de 01/01/09)
I - relativamente aos documentos fiscais:
a) relativamente à falta de emissão de documentos fiscais: multa no valor de Referência M0 por
documento fiscal não emitido, limitada a 0,5% (meio por cento) sobre o valor da operação, ou, se este não
for conhecido, o valor corrente da operação; (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19,
vigente a partir de 30/03/20)
REDEÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, em vigente de
31/12/16 a 29/03/20) “a) sua inexistência: multa no valor da Referência M1, por mês ou fração, a
partir da obrigatoriedade;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “a) sua inexistência: multa no valor da Referência M1, por modelo exigível, por mês ou
fração, a partir da obrigatoriedade;”
b) emissão de documentos fiscais que consigne declaração falsa ou evidencie quaisquer outras
irregularidades: multa de 2% (dois por cento) sobre o valor real de operação; (Redação dada pela Lei nº
3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“b) falta de emissão: multa de 2% (dois por cento) sobre o valor da operação ou, se este não for
conhecido, o valor corrente da operação, sem prejuízo da aplicação da penalidade estabelecida na
alínea anterior;”
313

c) emissão em desacordo com os requisitos regulamentares: multa no valor da Referência M0 por


documento fiscal; (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de
30/03/20)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“c) emissão que consigne declaração falsa ou evidencie quaisquer outras irregularidades, tais
como duplicidade de numeração, preços diferentes nas vias de mesmo número, preço abaixo do
valor real da operação ou subfaturamento: multa de 2% (dois por cento) sobre o valor real da
operação;”
d) multa no valor da Referência M1 para cada cancelamento de documentos fiscais sem a indicação do
motivo que deu causa ao procedimento de cancelamento. (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada
em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “d) emissão em desacordo com os requisitos regulamentares: multa no valor da
Referência M1, por documento fiscal emitido em desacordo;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “d) emissão em desacordo com os requisitos regulamentares: multa no valor da
Referência M1, por emissão e por espécie de infração;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“e) impressão sem autorização prévia: multa no valor da Referência M10, aplicável ao impressor e
Referência M10, ao usuário;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“f) impressão em desacordo com o modelo aprovado: multa no valor da Referência M5, aplicável
ao impressor e Referência M1, por documento emitido, aplicável ao emitente;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“g) impressão, fornecimento, posse, emissão ou guarda, quando falsos: multa no valor da
Referência M4, aplicável a cada infrator, por documento;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“h) não comunicação de inutilização, extravio, perda ou não conservação por cinco anos: multa no
valor da Referência M2 por documento;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até 29/03/20)
“i) permanência fora dos locais autorizados: multa no valor da Referência M0, por documento;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “j) cancelamento de documento fiscal sem a indicação do motivo que deu causa ao
procedimento de cancelamento: multa no valor da Referência M1, por documento.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “j) cancelamento de documento fiscal sem registro do motivo que originou o mesmo:
multa no valor da Referência M0, por documento.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente de 20/07/17
a 29/03/20) “k) emissão de documento fiscal que consigne código de atividade ou subitem da lista
de serviços do Anexo III não correspondente aos serviços efetivamente prestados: multa no valor
da Referência M2, por documento.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 19/07/17): “l) emissão de documento fiscal que consigne código de atividade ou subitem da lista
de serviços do Anexo III não correspondente aos serviços efetivamente prestados: multa no valor
da Referência M2, por documento.”
II - relativamente à inscrição junto à Fazenda Municipal e às alterações cadastrais: (Redação dada pela
Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
a) inexistência de inscrição: multa igual à Referência M4 por ano ou fração, se pessoa física, e, por mês
ou fração, se pessoa jurídica, contada, em ambos os casos, a partir do início da atividade até a data em
que seja regularizada a situação;
b) não comunicação do encerramento de atividade ou de alteração cadastral antes do início de
procedimento de ação fiscal: multa igual à Referência M0, por ano ou fração, se pessoa física, e à
Referência M2, por ano ou fração, se pessoa jurídica.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/2020) “II - relativamente aos livros fiscais:
a) sua inexistência: multa no valor da Referência M1 por modelo exigível, por mês ou fração, a
partir da obrigatoriedade;
314

b) falta de autenticação, estando o contribuinte inscrito ou não no órgão competente: multa no


valor da Referência M1, por livro e por mês ou fração, a partir da obrigatoriedade;
c) falta de registro de documento relativo a serviço prestado, inclusive se isento de Imposto: multa
no valor da Referência M1, por documento não registrado;
d) escrituração atrasada: multa no valor da Referência M1 por livro e por mês ou fração, até o
limite da Referência M10, por livro;
e) escrituração em desacordo com os requisitos regulamentares: multa no valor da Referência M1,
por espécie de infração;
f) não comunicação de inutilização, extravio, perda ou não conservação por cinco anos: multa no
valor Referência M10, por livro;
g) permanência fora dos locais autorizados: multa no valor da Referência M0, por livro;
h) registro, em duplicidade, de documentos que gerem deduções no pagamento do Imposto: multa
no valor da Referência M4, por registro;
i) adulteração e outros vícios que influenciem a apuração de crédito fiscal: multa no valor da
Referência M4 por período de apuração.”
III - relativamente ao não atendimento ou atendimento parcial à intimação, resistência ou recusa na
exibição de livros e outros documentos fiscais: (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em
31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
a) multa de valor igual à Referência M2, pelo não atendimento da primeira intimação;
b) multa de valor igual à Referência M10, pelo não atendimento da segunda intimação;
c) multa de valor igual à Referência M20, pelo não atendimento da terceira intimação;
d) multa de 02 (duas) vezes o valor da Referência M20, pelo não atendimento da quarta intimação;
e) multa de 04 (quatro) vezes o valor da Referência M20, pelo não atendimento da quinta intimação, bem
como pelo não atendimento de cada intimação posterior.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente a
29/03/2020) “III - relativamente à inscrição junto à Fazenda Municipal e às alterações cadastrais:
a) inexistência de inscrição: multa igual à Referência M4 por ano ou fração, se pessoa física, e, por
mês ou fração, se pessoa jurídica, contada, em ambos os casos, a partir do início da atividade até
a data em que seja regularizada a situação;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “b) exercício flagrante de atividade cuja inscrição tenha sido baixada mediante
solicitação do próprio inscrito ou suspensa de ofício pela Administração Tributária: multa
equivalente à Referência M10, por mês ou fração em que for comprovado o exercício irregular;
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “b) exercício flagrante de atividade cuja inscrição tenha sido baixada mediante
solicitação do próprio inscrito: multa equivalente à Referência M10, por mês ou fração em que for
comprovado o exercício irregular;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “c) não comunicação do encerramento de atividade ou de alteração cadastral antes do
início de procedimento de ação fiscal: multa igual à Referência M0, por ano ou fração, se pessoa
física, e à Referência M2, por ano ou fração, se pessoa jurídica;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “c) não comunicação do encerramento de atividade ou de alteração cadastral: multa
igual à Referência M0, por ano ou fração, se pessoa física, e à Referência M2, por ano ou fração, se
pessoa jurídica.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “d) exercício de atividade não licenciada constatado por meio de procedimento de ação
fiscal: multa igual à Referência M10, por atividade.”
IV - relativamente às obrigações acessórias das instituições financeiras e outras instituições a ela
equiparadas: (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
a) deixar de enviar o Módulo I – Demonstrativo Contábil da Declaração Eletrônica de Serviços das
Instituições Financeiras DES-IF, na forma definida na legislação tributária municipal:
1 - multa de valor igual à referência M10, por estabelecimento, em caso de atraso de até trinta dias;
2.- multa de valor igual à referência M20, por estabelecimento e a cada trinta dias de atraso, na hipótese
de atraso superior a trinta dias.
b) deixar de enviar o Módulo II – Apuração Mensal do ISSQN da Declaração Eletrônica de Serviços das
Instituições Financeiras DES-IF, na forma definida na legislação tributária municipal:
1. multa de valor igual à referência M2, por estabelecimento, em caso de atraso de até trinta dias;
315

2. multa de valor igual à referência M4, por estabelecimento e a cada trinta dias de atraso, na hipótese de
atraso superior a trinta dias.
c) deixar de enviar o Módulo III – Informações Comuns ao Município da Declaração Eletrônica de
Serviços das Instituições Financeiras DES-IF, na forma definida na legislação tributária municipal:
1. multa de 05 (cinco) vezes o valor da referência M20, em caso de atraso de até trinta dias;
2. multa de 10 (dez) vezes o valor da referência M20 a cada trinta dias de atraso, na hipótese de atraso
superior a trinta dias.
d) deixar de enviar o Módulo IV – Demonstrativo das Partidas dos Lançamentos Contábeis da Declaração
Eletrônica de Serviços das Instituições Financeiras DES-IF, na forma definida na legislação tributária
municipal:
1. multa de valor igual à referência M10, por estabelecimento, em caso de atraso de até trinta dias;
2. multa de valor igual à referência M20, por estabelecimento e a cada trinta dias de atraso, na hipótese
de atraso superior a trinta dias.
§ 1º A aplicação das multas previstas neste artigo será feita sem prejuízo do imposto porventura devido
ou de outras penalidades de caráter geral previstas em Lei.
§ 2º O pagamento da multa não exime o infrator do cumprimento das exigências legais ou regulamentares
que a tiverem determinado.
§ 3º As multas previstas neste artigo, quando não proporcionais, terão, como limite máximo, o valor
correspondente a cinquenta vezes o valor da penalidade da respectiva infração.
§ 4º Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I e serão atualizados
anualmente pelo índice de correção monetária adotado pelo Município.
§ 5º O não atendimento ou atendimento parcial da terceira intimação ou de outras posteriores, bem como
qualquer ação ou omissão do sujeito passivo que implique em dificuldade, retardamento ou impedimento
aos exames, às diligências e à ação do Fisco municipal caracterizará embaraço à ação fiscal, podendo o
agente fiscal proceder ao arbitramento da base de cálculo do imposto.
§ 6º O arbitramento da base de cálculo do imposto não impede o Fisco de continuar intimando o sujeito
passivo e aplicar as multas previstas neste artigo.
§ 7º Para os efeitos do inciso I, entendem-se como documentos fiscais as notas fiscais de serviços, as
declarações de serviços recebidos e quaisquer outras declarações que tenham como objetivo a
comunicação de informações fiscais. ”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente a
29/03/2020) “IV - relativamente à apresentação de informações econômico-fiscais de interesse da
administração tributária e às guias de pagamento do Imposto:
a) omissão ou indicação incorreta de informações ou de dados necessários ao controle do
pagamento do Imposto, seja em resposta à intimação, em formulários próprios ou em guias: multa
de valor igual à Referência M1, por informação e por formulário ou por guia;
b) falta de entrega de informações exigidas pela legislação, na forma e nos prazos legais ou
regulamentares: multa igual à Referência M2, por mês ou fração que transcorrer sem o
cumprimento da obrigatoriedade;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “c) não atendimento à intimação ou notificação fiscal, sonegação ou recusa na
exibição de livros e outros documentos fiscais: multa de valor igual à Referência M5 ou a 50%
(cinquenta porcento) do Imposto pago ou devido no mês ou período anterior, prevalecendo o de
maior valor.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16
a 29/03/20) “c) não atendimento ou atendimento parcial à intimação, resistência ou recusa na
exibição de livros e outros documentos fiscais:
1 - multa de valor igual à Referência M2, pelo não atendimento da primeira intimação
2 - multa de valor igual à Referência M4, pelo não atendimento da segunda intimação;
3 - multa de valor igual à Referência M10, pelo não atendimento da terceira intimação, bem como
pelo não atendimento de cada intimação posterior
d) falta de aceite ou rejeição do Registro Auxiliar de Nota Fiscal de Serviço – RANFS dentro do
prazo regulamentar, antes de iniciado procedimento de ação fiscal: multa de valor igual à
Referência M1, por documento;”
V – infrações relativas ao Programa de Incentivo à emissão de NFS-e: multa M10, por infração, para o
prestador de serviços que praticar as seguintes condutas: (inciso incluído pela Lei nº 3.252, publicada
em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
316

a) dificultar ao tomador de serviços o exercício dos direitos previstos no regulamento que instituiu o
Programa de Incentivo, inclusive por meio de omissão de informações ou pela criação de obstáculos
procedimentais; (alínea incluída pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
b) induzir, por qualquer meio, o tomador de serviços a não exercer os direitos previstos no regulamento
que instituiu o Programa de Incentivo; (alínea incluída pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16,
vigente a partir de 31/12/16)
c) deixar de afixar em pontos de ampla visibilidade cartaz indicativo do Programa de Incentivo, na forma
definida em regulamento; e (alínea incluída pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir
de 31/12/16)
d) deixar de informar ao tomador de serviço a possibilidade de solicitar a indicação do número de seu
Cadastro de Pessoas Físicas – CPF ou Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ no documento
fiscal relativo à operação, exceto quando se tratar de emissão de NFS-e em regime especial definido pela
Administração Tributária. (alínea incluída pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
VI – relativamente às obrigações das instituições financeiras e das administradoras de cartões de
crédito ou débito e similares: (inciso incluído pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir
de 20/07/17)
a) deixar de enviar a Requisição de Informações sobre Movimentação Financeira (RMF), na forma
definida na legislação tributária municipal: (alínea incluída pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17,
vigente a partir de 20/07/17)
1. multa de 10 (dez) vezes o valor da referência M20, em caso de atraso de até trinta dias; (item incluído
pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
2. multa de 20 (vinte) vezes o valor da referência M20, na hipótese de atraso superior a trinta
dias. (item incluído pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
b) deixar de enviar as declarações das operações de crédito e débito dos estabelecimentos
prestadores de serviços credenciados e localizados no Município de Niterói, Estado do Rio de
Janeiro, na forma definida na legislação tributária municipal: (alínea incluída pela Lei nº 3.304,
publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
1. multa de 10 (dez) vezes o valor da referência M10, em caso de atraso de até trinta dias; (item incluído
pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
2. multa de 20 (vinte) vezes o valor da referência M10, na hipótese de atraso superior a trinta
dias. (item incluído pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
§ 1º A aplicação das multas previstas neste artigo será feita sem prejuízo do Imposto porventura devido
ou de outras penalidades de caráter geral previstas em Lei.
§ 2º O pagamento da multa não exime o infrator do cumprimento das exigências legais ou regulamentares
que a tiverem determinado.
§ 3º No caso de multa fixada em percentagem de valor, quando a penalidade for inferior à Referência M1,
esta será lançada com o valor correspondente à Referência M1. (Redação dada pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de 01/01/09
a 30/12/16): “§ 3º As multas fixadas em percentagem de valor terão o limite mínimo da Referência
M1.”
§ 4º As multas previstas neste artigo, quando não proporcionais, terão, como limite máximo, o valor
correspondente a vinte vezes o valor da penalidade da respectiva infração.
§ 5º Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I e serão atualizados
anualmente pelo índice de correção monetária adotado pelo Município.
§ 6º A infração estabelecida no inciso I, alínea "g", compreende também o recebimento, pelo tomador, de
documento fiscal falso ou inidôneo emitido pelo prestador de serviços. (Incluído pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
§ 7º O não atendimento ou atendimento parcial da terceira intimação ou de outras posteriores, bem como
qualquer ação ou omissão do sujeito passivo que implique em dificuldade, retardamento ou impedimento
aos exames, às diligências e à ação do Fisco municipal caracterizará embaraço à ação fiscal, podendo o
agente fiscal proceder ao arbitramento da base de cálculo do imposto. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
§ 8º O arbitramento da base de cálculo do imposto não impede o Fisco de continuar intimando o sujeito
passivo e aplicar as multas previstas neste artigo. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16,
vigente a partir de 31/12/16)
317

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 121- O descumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação do
imposto sujeita o contribuinte ou o responsável às seguintes multas:
I - Relativamente aos documentos fiscais:
a) sua inexistência:
multa: Referência M 1, por modelo exigível, por mês ou fração, a partir da obrigatoriedade;
b) falta de emissão:
multa: 2% sobre o valor da operação ou, se este não for conhecido, o valor corrente da operação,
sem prejuízo da aplicação da penalidade estabelecida na alínea anterior;
c) emissão que consigne declaração falsa ou evidencie quaisquer outras irregularidades, tais
como duplicidade de numeração, preços diferentes nas vias de mesmo número, preço abaixo do
valor real da operação ou subfaturamento:
multa: 2% sobre o valor real da operação;
d) emissão em desacordo com os requisitos regulamentares:
multa: Referência M 1 por emissão e por espécie de infração;
e) impressão sem autorização prévia:
multa: Referência M 10, aplicável ao impressor e Referência M 10 ao usuário;
f) impressão em desacordo com o modelo aprovado:
multa: Referência M 5, aplicável ao impressor e Referência M 1 por documento emitido, aplicável
ao emitente;
g) impressão, fornecimento, posse, emissão ou guarda, quando falsos:
multa: Referência M 4, aplicável a cada infrator, por documento;
h) não comunicação de inutilização, extravio, perda ou não conservação por cinco anos:
multa: Referência M 2 por documento;
i) permanência fora dos locais autorizados:
multa: Referência M 0 por documento;
j) cancelamento de documento fiscal sem registro do motivo que originou o mesmo.
multa: Referência M 0 por documento.
II - Relativamente aos livros fiscais:
a) sua inexistência:
multa: Referência M 1 por modelo exigível, por mês ou fração, a partir da obrigatoriedade;
b) falta de autenticação, estando o contribuinte inscrito no órgão competente:
multa: Referência M 1 por livro, por mês ou fração, a partir da obrigatoriedade;
c) falta de registro de documento relativo a serviço prestado, inclusive se isento de imposto:
multa: Referência M 1 por documento não registrado;
d) escrituração atrasada:
multa: Referência M 1 por livro, por mês ou fração, até o limite da Referência M10 por livro;
e) escrituração em desacordo com os requisitos regulamentares:
multa: Referência M 1 por espécie de infração;
f) não comunicação de inutilização, extravio, perda ou não conservação por cinco anos:
multa: Referência M 10 por livro;
g) permanência fora dos locais autorizados:
multa: Referência M 0 por livro;
h) registro, em duplicidade, de documentos que gerem deduções no pagamento do imposto:
multa: Referência M 4 por registro;
i) adulteração e outros vícios que influenciem a apuração de crédito fiscal:
multa: Referência M 4 por período de apuração;
III - Relativamente à inscrição junto à Fazenda Municipal e às alterações cadastrais.
a) inexistência de inscrição:
multa:
1 - referência M 4 por ano ou fração, se pessoa física;
2 - referência M 4 por mês ou fração, se pessoa jurídica, contada, em ambos os casos, a partir do
início da atividade, e até a data em que seja regularizada a situação;
b) exercício flagrante de atividade cuja inscrição tenha sido baixada mediante solicitação do
próprio inscrito:
multa: Referência M 10 por mês ou fração em que for comprovado o exercício irregular.
c) não comunicação do encerramento de atividade ou de alteração cadastral:
318

multa:
1 - Referência M 0 por ano ou fração, se pessoa física;
2 - Referência M 2 por ano ou fração, se pessoa jurídica.
IV - Relativamente à apresentação de informações econômicofiscais de interesse da administração
tributária e às guias de pagamento do imposto:
a) omissão ou indicação incorreta de informações ou de dados necessários ao controle do
pagamento do imposto, seja em resposta à intimação, em formulários próprios ou em guias:
multa: Referência M 1 por informação, por formulário ou por guias;
b) falta de entrega de informações exigidas pela legislação, na forma e nos prazos legais ou
regulamentares:
multa: Referência M 2 por mês ou fração que transcorrer sem o cumprimento da obrigatoriedade.
§ 1º - A aplicação das multas previstas neste artigo será feita sem prejuízo do imposto porventura
devido ou de outras penalidades de caráter geral previstas em lei.
§ 2º - O pagamento da multa não exime o infrator do cumprimento das exigências legais ou
regulamentares que a tiverem determinado.
§ 3º - As multas fixadas em percentagem de valor terão o limite mínimo da Referência M1.
§ 4º - As multas previstas neste artigo quando não proporcionais terão, como limite máximo, o
valor correspondente a vinte vezes o valor da penalidade da respectiva infração.
§ 5º - Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I e serão
atualizados anualmente pelo índice de correção monetária adotado pelo Município.”

Art. 122. Fica estabelecida no valor da Referência M10 a multa aplicável aos que utilizarem equipamento
emissor de cupom fiscal em desacordo com as normas estabelecidas em regulamento.

Art. 123. As multas fixadas na legislação tributária do Município, decorrentes do não recolhimento de
tributos municipais, sofrerão as deduções abaixo discriminadas, desde que o sujeito passivo renuncie
formalmente a qualquer apresentação de defesa ou recurso: (Redação dada pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15
a 30/12/16): “Art. 123. O valor da multa fiscal constante do lançamento de ofício sofrerá, desde que
haja renúncia formal do contribuinte à apresentação de defesa ou recurso, as seguintes
reduções:”
I - 50% (cinquenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 30 (trinta) dias, contados
da ciência da lavratura do auto ou da notificação fiscal; (redação dada pela Lei nº 3.304, publicada em
20/07/17, vigente a partir de 20/07/17)
REDAÇÕES ANTERIORES:
(Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16 a 19/07/17): “I – 50%
(cinquenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 30 (trinta) dias;
(Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15 a 30/12/16): “I - 80%
(oitenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 07 (sete) dias contados da lavratura do
auto;”
II - 40% (quarenta por cento) do valor da multa fiscal, se parcelado em até 30 (trinta) dias contados da
lavratura do auto ou da notificação fiscal. (redação dada pela Lei nº 3.304, publicada em 20/07/17,
vigente a partir de 20/07/17)
REDAÇÕES ANTERIORES:
(Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente de 31/12/16 a 19/07/17): “II – 40%
(quarenta por cento) do valor da multa fiscal, se parcelado em até 30 (trinta) dias contados da
lavratura do auto.”
(Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15 a 30/12/16): “II - 70%
(setenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 15 (quinze) dias contados da lavratura
do auto;”
III - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15
a 30/12/16): “III - 50% (cinquenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 30 (trinta) dias
contados da lavratura do auto;”
IV - Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
319

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15
a 30/12/16): “IV - 40% (quarenta por cento) do valor da multa fiscal, se parcelado em até 30 (trinta)
dias contados da lavratura do auto.”
Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.189, publicada em 29/12/15, vigente de 29/12/15
a 30/12/16): “Parágrafo único. Serão aplicadas as reduções estabelecidas neste artigo aos valores
remanescentes, no caso de revisão de lançamento efetivado por auto de infração que motive sua
retificação em decorrência de impugnação ou recurso.”

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, em vigor de
01/01/10 a 28/12/15):
“Art. 123. O valor da multa fiscal constante do auto de infração sofrerá, desde que haja renúncia
formal do contribuinte à apresentação de defesa ou recurso, as seguintes reduções:
I - 80% (oitenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 07 (sete) dias contados da
lavratura do auto;
II - 70% (setenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 15 (quinze) dias contados da
lavratura do auto;
III - 50% (cinquenta por cento) do valor da multa fiscal, se paga em até 30 (trinta) dias contados da
lavratura do auto.
Parágrafo único. Serão aplicadas as reduções estabelecidas nesse artigo aos valores
remanescentes, no caso de revisão de lançamento efetivado por auto de infração que motive sua
retificação em decorrência de impugnação ou recurso.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 123. As multas fixadas na legislação tributária do Município, decorrentes do não
recolhimento de tributos municipais, sofrerão as deduções abaixo discriminadas, desde que o
sujeito passivo renuncie a qualquer a apresentação de defesa ou recurso:
I – 70% (setenta por cento), se o pagamento for efetivado em sua totalidade no prazo de trinta dias
a contar do primeiro dia útil após a lavratura do auto de infração;
II – 50% (cinqüenta por cento), se o pagamento for efetivado através de parcelas mensais, em até
doze vezes, sendo a primeira parcela paga no prazo de trinta dias a contar do primeiro dia útil
após a lavratura do auto de infração;
III – 30% (trinta por cento), se o pagamento for efetivado através de mais de doze e até vinte e
quatro parcelas mensais, sendo a primeira parcela paga no prazo de trinta dias a contar do
primeiro dia útil após a lavratura do auto de infração.
§ 1º Quando a infração cometida for caracterizada pela lei tributária como sonegação ou fraude
fiscal, não terá lugar a aplicação do beneficio.
§ 2º O não pagamento de duas parcelas consecutivas ou de três alternadas implicará no
cancelamento do benefício, sendo calculado integralmente todo o débito remanescente e no caso
de crédito tributário lançado por auto de infração, inclusive o valor da multa fiscal.
§ 3° Serão aplicadas as reduções estabelecidas neste artigo, para os valores remanescentes, no
caso de revisão de lançamento efetivado por auto de infração que motive sua retificação em
decorrência de impugnação ou recurso.”

Seção IV - Da Apreensão

Art. 124. Poderão ser apreendidos, mediante procedimento fiscal, os livros, documentos e papéis que
constituam prova de infração ao estabelecido na legislação do Imposto.

(...)
320

ANEXO I
VALORES DE REFERÊNCIA UTILIZADOS NO CÓDIGO TRIBUTÁRIO DO MUNICÍPIO DE
NITERÓI

Multas Valor R$
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
73,63 75,50 78,92
M0 41,84 44,46 46,39 48,57 52,11 54,86 58,07 61,99 67,87

147,27 151,01 157,85


M1 83,67 88,90 92,76 97,12 104,22 109,72 116,15 123,99 135,76

294,54 302,02 315,70


M2 167,34 177,80 185,52 194,24 208,44 219,45 232,31 247,99 271,52

441,82 453,04 473,56


M3 251,01 266,70 278,27 291,35 312,66 329,17 348,46 371,98 407,28

589,09 604,05 631,41


M4 334,69 355,61 371,04 388,48 416,88 438,89 464,61 495,97 543,04

M5 418,35 444,50 463,79 485,59 521,10 548,61 580,76 619,96 678,79


736,35 755,05 789,25

1.472,72 1.510,13 1.578,54


M10 836,70 888,99 927,57 971,17 1.042,20 1.097,23 1.161,53 1.239,93 1.357,60

2.945,46 3.020,27 3.157,09


M20 1.673,41 1.778,00 1.855,17 1.942,36 2.084,40 2.194,46 2.323,06 2.479,87 2.715,21

Multas Valor R$
2020 2021 2022
81,20 83,75 92,33
M0

162,41 167,51 184,68


M1

324,82 335,02 369,36


M2

487,25 502,55 554,06


M3

649,66 670,06 738,74


M4

812,06 837,56 923,41


M5

1.624,16 1.675,16
M10 1.846,86

3.248,33 3.350,33
M20 3.693,74

Taxas Valor R$
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019
2,22 2,32 2,42 2,60 2,74 2,90 3,10 3,39 3,68 3,77 3,94
AA 2,09

4,44 4,63 4,85 5,21 5,49 5,81 6,20 6,79 7,37 7,56 7,90
A0 4,18
321

8,88 9,27 9,71 10,42 10,97 11,61 12,39 13,57 14,72 15,09 15,77
A1 8,36

17,78 18,55 19,42 20,84 21,94 23,23 24,80 27,15 29,45 30,20 31,57
A2 16,73

26,67 27,83 29,14 31,27 32,92 34,85 37,20 40,73 44,18 45,30 47,35
A3 25,10

35,55 37,09 38,83 41,68 43,88 46,45 49,59 54,30 58,90 60,40 63,14
A4 33,46

44,44 46,37 48,55 52,11 54,86 58,07 61,99 67,87 73,63 75,50 78,92
A5 41,83

53,33 55,64 58,25 62,53 65,83 69,09 74,39 81,45 88,36 90,60 94,70
A6 50,19

88,90 92,76 97,12 104,22 109,72 116,15 123,99 135,76 147,27 151,01 157,85
A10 83,67

133,33 139,12 145,66 156,33 164,58 174,22 185,98 203,63 220,90 226,51 236,77
A15 125,49

177,80 185,52 194,24 208,44 219,45 232,31 247,99 271,52 294,54 302,02 315,70
A20 167,34

266,70 278,27 291,35 312,66 329,17 348,46 371,98 407,28 441,82 453,04 473,56
A30 251,01

355,61 371,04 388,48 416,88 438,89 464,61 495,97 543,04 589,09 604,05 631,41
A40 334,69

444,52 463,81 485,61 521,10 548,61 580,76 619,96 678,79 736,35 755,05 789,25
A50 418,37

533,40 556,55 582,71 625,32 658,34 696,92 743,96 814,56 883,63 906,07 947,11
A60 502,02

888,99 927,57 971,17 1.042,20 1.097,23 1.161,53 1.239,93 1.357,60 1.472,72 1.510,13 1.578,54
A100 836,70

1.333,50 1.391,37 1.456,76 1.563,30 1.645,84 1.742,29 1.859,89 2.036,39 2.209,08 2.265,19 2.367,80
A150 1.255,06

121,68 126,96 132,93 142,65 150,18 158,98 169,71 185,82 201,58 206,70 216,06
AE 114,52

B5 41,52 44,12 46,03 48,19 51,74 54,47 57,66 61,55 - - - -


B10 83,07 88,26 92,09 96,42 103,47 108,93 115,31 123,09 - - - -
B15 124,58 132,37 138,12 144,61 155,21 163,41 172,97 184,64 - - - -
B20 166,13 176,51 184,17 192,83 206,94 217,87 230,64 246,18 - - - -
B30 249,21 264,79 276,28 289,26 310,41 326,80 345,95 369,30 - - - -
B40 332,26 353,03 368,35 385,66 413,88 435,73 461,26 492,40 - - - -
C 458,10 486,73 507,85 531,72 569,09 599,14 634,25 677,06 - - - -
26,46 27,61 28,91 31,04 32,68 34,60 36,93 40,43 43,86 44,97 47,01
L0 24,90

132,39 138,14 144,63 155,21 163,40 172,97 184,64 202,16 219,30 224,87 235,06
L1 124,60

176,52 184,18 192,84 206,94 217,86 230,63 246,18 269,54 292,40 299,83 313,41
L2 166,14
322

Taxas Valor R$
2020 2021 2022
4,05 4,18 4,61
AA

8,13 8,39 9,24


A0

A1 16,23 16,74 18,46

A2 32,48 33,50 36,93

A3 48,72 50,25 55,40

A4 64,96 67,00 73,87

A5 81,20 83,75 92,33

A6 97,44 100,50 110,80

A10 162,41 167,51 184,68

A15 243,61 251,26 277,01

A20 324,82 335,02 369,36

A30 487,25 502,55 554,06

A40 649,66 670,06 738,74

A50 812,06 837,56 923,41

A60 974,48 1.005,08 1.108,10

1.846,86
A100 1.624,16 1.675,16

2.770,28
A150 2.436,23 2.512,73

AE 222,30 229,28 252,78

L0 48,37 49,89 55,00

L1 241,85 249,44 275,01

L2 322,47 332,60 366,69


323

Valor Venal limite para a isenção prevista no art. 6º, inciso VII, alínea c:
IS – Valor R$
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
112.263,42 119.251,20 124.426,70 130.274,75 139.797,83 147.179,16 155.803,86 166.315,99
2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
182.099,38 197.541,41 202.558,96 211.734,88 217.854,02 224.694,64 247.725,84

Faixas de Valores Venais


2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$
E1
38.212,20 40.500,46 42.362,52 44.353,56 47.596,20 50.107,80 53.042,60 56.621,40 61.994,20 67.251,31
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
E2 38.212,20 40.500,46 42.362,52 44.353,56 47.596,20 50.107,80 53.042,60 56.621,40 61.994,20 67.251,31
até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$
95.530,50 101.501,16 105.906,31 110.883,91 118.990,50 125.269,50 132.606,50 141.553,50 154.985,50 168.128,27
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
E3 que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
95.530,50 101.501,16 105.906,31 110.883,91 118.990,50 125.269,50 132.606,50 141.553,50 154.985,50 168.128,27
Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$
T1
4.153,40 4.412,99 4.604,51 4.820,92 5.173,50 5.446,50 5.765,50 6.154,50 6.738,50 7.309,92
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
T2 4.153,40 4.412,99 4.604,51 4.820,92 5.173,50 5.446,50 5.765,50 6.154,50 6.738,50 7.309,92
até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$ até R$
20.767,00 22.064,04 23.022,56 24.104,62 25.867,50 27.232,50 28.827,50 30.772,50 33.692,50 36.549,62
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
T3 que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
20.767,00 22.064,04 23.022,56 24.104,62 25.867,50 27.232,50 28.827,50 30.772,50 33.692,50 36.549,62

Faixas de Valores Venais


2018 2019 2020 2021 2022
Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$
E1 84.336,17
68.959,49 72.083,35 74.166,56 76.495,39
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
E2 68.959,49 72.083,35 74.166,56 76.495,39 84.336,17
até R$
até R$ até R$ até R$ até R$ 210.840,43
172.398,73 180.208,39 185.416,41 191.238,49
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
E3 que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
172.398,73 180.208,39 185.416,41 191.238,49 210.840,43
Até R$ Até R$ Até R$ Até R$ Até R$
T1 9.166,97
7.495,59 7.835,14 8.061,58 8.314,71
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
T2 que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
9.166,97
7.495,59 7.835,14 8.061,58 8.314,71 até R$
324

até R$ até R$ até R$ até R$ 45.834,87


37.477,98 39.175,73 40.307,91 41.573,58
Maior do Maior do Maior do Maior do Maior do
T3 que R$ que R$ que R$ que R$ que R$
37.477,98 39.175,73 40.307,91 41.573,58 45.834,87

ISS sobre os serviços prestados pelas pessoas físicas, conforme


art. 91, § 1º, incisos I e II.
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022
P1 20,90 22,21 23,17 24,26 26,03 27,40 29,01 30,97 33,91 36,79 37,72 39,43 40,57 41,84 46,13
P2 13,95 14,62 15,46 16,19 17,37 18,29 19,36 20,67 22,63 24,55 25,17 26,31 27,07 27,92 30,78

Parcelamento – Valores de Referência em vigor para os exercícios de 2008 e de 2009,


conforme art. 193 da Lei nº 2.597/08.
OBS: A partir do exercício de 2010 os valores das parcelas mínimas foram fixados através
do Decreto nº 10.469/09.

2008:

Faixas de valores devidos Valor mínimo da parcela


D1 Até R$ 20.350,28 V1 R$ 41,83
D2 Maior do que R$ 20.350,28 até R$ 40.697,66 V2 R$ 418,35
D3 Maior do que R$ 40.697,66 até R$ 81.401,59 V3 R$ 669,36
D4 Maior do que R$ 81.401,59 V4 R$ 1.087,71

2009:

Faixas de valores devidos Valor mínimo da parcela


D1 Até R$ 21.622,17 V1 R$ 44,44
D2 Maior do que R$ 21.622,17 até R$ 43.241,26 V2 R$ 444,50
D3 Maior do que R$ 43.241,26 até R$ 86.489,19 V3 R$ 711,20
D4 Maior do que R$ 86.489,19 V4 R$ 1.155,69
325

ANEXO III
LISTA DE SERVIÇOS TRIBUTÁVEIS PELO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER
NATUREZA - ISS
1. Serviços de informática e congêneres.
1.01. Análise e desenvolvimento de sistemas.
1.02. Programação.
1.03. Processamento, armazenamento ou hospedagem de dados, textos, imagens, vídeos, páginas
eletrônicas, aplicativos e sistemas de informação, entre outros formatos, e congêneres. (Redação dada
pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “1.03. Processamento de dados e congêneres.”
1.04. Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos, independentemente
da arquitetura construtiva da máquina em que o programa será executado, incluindo tablets, smartphones
e congêneres. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “1.04. Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.”
1.05. Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.
1.06. Assessoria e consultoria em informática.
1.07. Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas
de computação e bancos de dados.
1.08. Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.
1.09. Disponibilização, sem cessão definitiva, de conteúdos de áudio, vídeo, imagem e texto por meio
da internet, respeitada a imunidade de livros, jornais e periódicos (exceto a distribuição de conteúdos
pelas prestadoras de Serviço de Acesso Condicionado, de que trata a Lei nº 12.485, de 12 de setembro
de 2011, sujeita ao ICMS). (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
2. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
2.01. Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.
3. Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.
3.01. Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.
3.02. Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras
esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e
congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.
3.03. Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado
ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.
3.04. Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.
4. Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.
4.01. Medicina e biomedicina.
4.02. Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultrassonografia,
ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.
4.03. Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros,
ambulatórios e congêneres.
4.04. Instrumentação cirúrgica.
4.05. Acupuntura.
4.06. Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.
4.07. Serviços farmacêuticos.
4.08. Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.
4.09. Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.
4.10. Nutrição.
4.11. Obstetrícia.
4.12. Odontologia.
4.13. Ortóptica.
4.14. Próteses sob encomenda.
4.15. Psicanálise.
4.16. Psicologia.
4.17. Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.
4.18. Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
4.19. Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.
326

4.20. Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
4.21. Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
4.22. Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica,
hospitalar, odontológica e congêneres.
4.23. Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados,
credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.
5. Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.
5.01. Medicina veterinária e zootecnia.
5.02. Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.
5.03. Laboratórios de análise na área veterinária.
5.04. Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.
5.05. Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.
5.06. Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.
5.07. Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.
5.08. Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.
5.09. Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.
6. Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.
6.01. Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.
6.02. Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.
6.03. Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.
6.04. Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.
6.05. Centros de emagrecimento, spa e congêneres..
6.06. Aplicação de tatuagens, piercings e congêneres. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
7. Serviços relativos à engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil,
manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.
7.01. Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e
congêneres.
7.02. Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil,
hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços,
escavação, drenagem e irrigação, terraplenagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem
de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de
serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.03. Elaboração de Planos Diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros,
relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos
executivos para trabalhos de engenharia.
7.04. Demolição.
7.05. Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o
fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos
serviços, que fica sujeito ao ICMS).
7.06. Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede,
vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.
7.07. Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.
7.08. Calafetação.
7.09. Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de
lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.
7.10. Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés,
piscinas, parques, jardins e congêneres.
7.11. Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.
7.12. Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e
biológicos.
7.13. Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização
e congêneres.
7.14. Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação, reparação de solo, plantio, silagem,
colheita, corte e descascamento de árvores, silvicultura, exploração florestal e dos serviços congêneres
indissociáveis da formação, manutenção e colheita de florestas, para quaisquer fins e por quaisquer
meios. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
327

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “7.14. Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.”
7.15. Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.
7.16. Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e
congêneres.
7.17. Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.
7.18. Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos
topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.
7.19. Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem,
pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás
natural e de outros recursos minerais.
7.20. Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.
8. Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e
avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.
8.01. Ensino Regular Pré-Escolar, Fundamental, Médio e Superior.
8.02. Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de
qualquer natureza.
9. Serviços relativos à hospedagem, turismo, viagens e congêneres.
9.01. Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis,
hotéis residência, residence-service, suíte service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres;
ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído
no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).
9.02. Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo,
passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.
9.03. Guias de turismo.
10. Serviços de intermediação e congêneres.
10.01. Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de
planos de saúde e de planos de previdência privada.
10.02. Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e
contratos quaisquer.
10.03. Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou
literária.
10.04. Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing),
de franquia (franchising) e de faturização (factoring).
10.05. Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em
outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por
quaisquer meios.
10.06. Agenciamento marítimo.
10.07. Agenciamento de notícias.
10.08. Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por
quaisquer meios.
10.09. Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.
10.10. Distribuição de bens de terceiros.
11. Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.
11.01. Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de
embarcações.
11.02. Vigilância, segurança ou monitoramento de bens, pessoas e semoventes. (Redação dada pela
Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “11.02. Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.”
11.03. Escolta, inclusive de veículos e cargas.
11.04. Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.
12. Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.
12.01. Espetáculos teatrais.
12.02. Exibições cinematográficas.
12.03. Espetáculos circenses.
12.04. Programas de auditório.
12.05. Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.
328

12.06. Boates, taxi-dancing e congêneres.


12.07. Shows, balés, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.08. Feiras, exposições, congressos e congêneres.
12.09. Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.
12.10. Corridas e competições de animais.
12.11. Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do
espectador.
12.12. Execução de música.
12.13. Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows,
balés, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.
12.14. Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer
processo.
12.15. Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.
12.16. Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas,
competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.
12.17. Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.
13. Serviços relativos à fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.
13.01. Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.
13.02. Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e
congêneres.
13.03. Reprografia, microfilmagem e digitalização.
13.04. Composição gráfica, inclusive confecção de impressos gráficos, fotocomposição, clicheria,
zincografia, litografia e fotolitografia, exceto se destinados a posterior operação de comercialização ou
industrialização, ainda que incorporados, de qualquer forma, a outra mercadoria que deva ser objeto de
posterior circulação, tais como bulas, rótulos, etiquetas, caixas, cartuchos, embalagens e manuais
técnicos e de instrução, quando ficarão sujeitos ao ICMS. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada
em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “13.04. Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia,
fotolitografia.”
14. Serviços relativos a bens de terceiros.
14.01. Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem,
manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de
qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).
14.02. Assistência técnica.
14.03. Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao
ICMS).
14.04. Recauchutagem ou regeneração de pneus.
14.05. Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem,
secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, plastificação, costura, acabamento,
polimento e congêneres de objetos quaisquer. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “14.05. Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento,
lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação
e congêneres, de objetos quaisquer.”
14.06. Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem
industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.
14.07. Colocação de molduras e congêneres.
14.08. Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.
14.09. Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.
14.10. Tinturaria e lavanderia.
14.11. Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.
14.12. Funilaria e lanternagem.
14.13. Carpintaria e serralheria.
14.14. Guincho intramunicipal, guindaste e içamento. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em
31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
329

15. Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por
instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.
15.01. Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres,
de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.
15.02. Abertura de contas em geral, inclusive conta corrente, conta de investimentos e aplicação e
caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e
inativas.
15.03. Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de
atendimento e de bens e equipamentos em geral.
15.04. Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado
de capacidade financeira e congêneres.
15.05. Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou
exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF ou em quaisquer outros bancos
cadastrais.
15.06. Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono
de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a
administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento
fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.
15.07. Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou
processo, inclusive por telefone, facsímile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive
vinte e quatro horas; acesso a outro banco e à rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e
demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.
15.08. Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de
crédito; estudo, análise e avaliação de Operações de Crédito; emissão, concessão, alteração ou
contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos à abertura de crédito, para
quaisquer fins.
15.09. Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações,
substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados
ao arrendamento mercantil (leasing).
15.10. Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos
quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados
por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança,
recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em
geral.
15.11. Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos,
reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.
15.12. Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.
15.13. Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação,
cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança
ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento,
transferência, cancelamento e demais serviços relativos à carta de crédito de importação, exportação e
garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.
15.14. Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de
crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.
15.15. Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive
depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em
terminais eletrônicos e de atendimento.
15.16. Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento,
ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de
valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.
15.17. Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer,
avulso ou por talão.
15.18. Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise
técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e
reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.
16. Serviços de transporte de natureza municipal.
330

16.01. Serviços de transporte coletivo municipal rodoviário, metroviário, ferroviário e aquaviário de


passageiros. (Redação dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de
31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “16.01. Serviços de transporte de natureza municipal.”
16.02. Outros serviços de transporte de natureza municipal. (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada
em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
16.02. Revogado pela Lei nº 2.850, publicada em 20/07/11, com efeitos a partir de 01/01/12.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.627, publicada em 31/12/08, vigente de
31/12/08 a 31/12/11): “16.02. Serviços de Transportes Coletivos de Passageiros.”
17. Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.
17.01. Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta Lista;
análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer
natureza, inclusive cadastro e similares.
17.02. Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível,
redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infraestrutura administrativa e congêneres.
17.03. Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.
17.04. Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão de obra.
17.05. Fornecimento de mão de obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou
trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.
17.06. Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou
sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.
17.07. Franquia (franchising).
17.08. Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.
17.09. Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.
17.10. Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas,
que fica sujeito ao ICMS).
17.11. Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.
17.12. Leilão e congêneres.
17.13. Advocacia.
17.14. Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.
17.15. Auditoria.
17.16. Análise de Organização e Métodos.
17.17. Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.
17.18. Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.
17.19. Consultoria e assessoria econômica ou financeira.
17.20. Estatística.
17.21. Cobrança em geral.
17.22. Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de
informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de
faturização (factoring).
17.23. Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.
17.24. Inserção de textos, desenhos e outros materiais de propaganda e publicidade, em qualquer
meio (exceto em livros, jornais, periódicos e nas modalidades de serviços de radiodifusão sonora e de
sons e imagens de recepção livre e gratuita). (Incluído pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16,
vigente a partir de 31/12/16)
18. Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação
de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e
congêneres.
18.01. Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de
riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.
19. Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões,
pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de
capitalização e congêneres.
19.01. Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões,
pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e
congêneres.
331

20. Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e


metroviários.
20.01. Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros,
reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem,
capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias,
serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência,
logística e congêneres.
20.02. Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem
de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços
acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.
20.03. Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros,
mercadorias, inclusive suas operações, logísticas e congêneres.
21. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
21.01. Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.
22. Serviços de exploração de rodovia.
22.01. Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários,
envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de
capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços
definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.
23. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
23.01. Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.
24. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos
e congêneres.
24.01. Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e
congêneres.
25. Serviços funerários.
25.01. Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do
corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito;
fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamamento, embelezamento, conservação ou
restauração de cadáveres.
25.02. Translado intramunicipal e cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. (Redação
dada pela Lei nº 3.252, publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
30/12/16): “25.02. Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.”
25.03. Planos ou convênios funerários.
25.04. Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.
25.05. Cessão de uso de espaços em cemitérios para sepultamento. (Incluído pela Lei nº 3.252,
publicada em 31/12/16, vigente a partir de 31/12/16)
26. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou
valores, inclusive pelos Correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
26.01. Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou
valores, inclusive pelos Correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.
27. Serviços de assistência social.
27.01. Serviços de assistência social.
28. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
28.01. Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.
29. Serviços de biblioteconomia.
29.01. Serviços de biblioteconomia.
30. Serviços de biologia, biotecnologia e química.
30.01. Serviços de biologia, biotecnologia e química.
31. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e
congêneres.
31.01. Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e
congêneres.
32. Serviços de desenhos técnicos.
32.01. Serviços de desenhos técnicos.
33. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
33.01. Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.
332

34. Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.


34.01. Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.
35. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
35.01. Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.
36. Serviços de meteorologia.
36.01. Serviços de meteorologia.
37. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
37.01. Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.
38. Serviços de museologia.
38.01. Serviços de museologia.
39. Serviços de ourivesaria e lapidação.
39.01. Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).
40. Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.
40.01. Obras de arte sob encomenda.
333

LEI MUNICIPAL Nº 2.412, DE 27/12/2006 - Pub. 28/12/2006.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO E PROMULGO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º Ficam concedidas, pelo prazo de 10 (dez) anos, a contar da data da publicação desta Lei, às
empresas prestadoras de serviços que exerçam atividades ligadas às funções de relacionamento remoto
com clientes mediante centrais de telefonia em que haja o processamento de chamadas em alto volume,
ativas ou receptivas ("call center"), as seguintes reduções de alíquotas do Imposto sobre Serviços de
Qualquer Natureza (ISSQN):
I - empresas que possuam mais de 500 (quinhentos) empregados: 20% de redução na alíquota incidente;
II - empresas que possuam mais de 2.000 (dois mil) empregados: 30%de redução na alíquota incidente;
III - empresas que possuam mais de 2.500 (dois mil e quinhentos) empregados: 40% de redução na
alíquota incidente;
IV - empresas que possuam mais de 3.000 (três mil) empregados: 50% de redução na alíquota incidente,
e
V - empresas que possuam mais de 5000 (cinco mil) empregados: 60% de redução na alíquota incidente.

Art. 2º Somente serão alcançados pela redução parcial prevista no artigo anterior, os créditos referentes
aos fatos geradores ocorridos exclusivamente nos meses em que o contribuinte cumprir os requisitos
previstos nesta Lei.

Art. 3º A quantidade de empregos referida nos incisos do art. 1º somente será considerada em relação
aos estabelecimentos prestadores de serviço localizados no Município.

Art. 4º O benefício fiscal previsto nesta Lei não se aplicará aos serviços previstos na lista-matriz do artigo
48 da Lei nº 480/83 que forem tributados em percentuais inferiores a 5% (cinco por cento).

Art. 5º O beneficiário da isenção parcial do ISS deverá disponibilizar postos de trabalho a pessoas
portadoras de necessidades especiais ("PNEs") e a jovens que buscam o primeiro emprego.

Art. 6º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Niterói, 27 de dezembro de 2006.


Godofredo Pinto - Prefeito
334

LEI MUNICIPAL Nº 2.754, DE 15/09/2010 - Pub. 21/09/2010.

Concede isenção e redução do Imposto Sobre Serviços de


Qualquer Natureza - ISS para construção e reforma no caso de
empreendimentos habitacionais de interesse social e de
arrendamento residencial vinculados ao Programa Minha Casa,
Minha Vida e do Imposto Sobre Transmissão de Bens Imóveis
e de Direitos a Eles Relativos, Realizada Intervivos, por Ato
Oneroso - ITBIM para a aquisição de correspondentes imóveis.

A Câmara Municipal de Niterói decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º A construção de empreendimentos habitacionais de interesse social e arrendamento residencial


vinculados ao Programa "Minha Casa, Minha Vida" e reforma de imóveis para conversão em residências
integrantes de tais empreendimentos terão os seguintes incentivos fiscais:
I - isenção de ISS de qualquer natureza para os empreendimentos destinados às famílias que possuam
renda igual ou inferior a seis salários mínimos;
II - redução de ISS de qualquer natureza de cinquenta por cento para empreendimentos destinados às
famílias que possuam renda superior a seis salários mínimos e igual ou inferior a dez salários mínimos;
III - isenção de taxas e emolumentos municipais dos requerimentos, plantas e licenças referentes aos
projetos habitacionais enquadrados no Programa MINHA CASA, MINHA VIDA destinados às famílias com
renda mensal até 6 (seis) salários mínimos e, terão 75 (setenta e cinco por cento) de redução para
aqueles destinados às famílias com renda mensal superior a 6 (seis) e até 10 (dez) salários mínimos;
IV - as alíquotas do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) sobre os imóveis situados no Município de
Niterói terão redução de 100% (cem por cento) para as famílias com renda mensal de até 03 (três)
salários mínimos e redução de 50% (cinquenta por cento) para famílias com renda mensal entre 03 (três)
e 06 (seis) salários mínimos, desde que incluídas no Programa Minha Casa, Minha Vida;
V - o prazo do benefício disposto no inciso anterior será até o término de construção empreendimento,
acrescido do prazo do contrato de financiamento de acordo com normas do Programa Minha Casa, Minha
Vida, não sendo admitida prorrogação para efeito de fruição do benefício fiscal.

Art. 2º A primeira transmissão, ao mutuário, relativa a imóvel integrante de empreendimento habitacional


de interesse social terá a isenção do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis de Direitos a eles
Relativos, Realizada Intervivos, por Ato Oneroso ITBIM, observado o disposto no art. 4º desta Lei e
limitando ao valor de R$ 85.000,00 (oitenta e cinco mil reais). (redação dada pelo art. 1º da Lei
Municipal nº 2.954, de 18.05.2012 - Pub 19.05.2012).

Redação anterior (em vigor de 19.07.2011 até 18.05.2012): “Art. 2º A primeira transmissão, ao
mutuário, relativa a imóvel integrante de empreendimento habitacional de interesse social terá a
isenção do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis de Direitos a Eles Relativos, Realizada
Intervivos, por Ato Oneroso ITBIM, observado o disposto no art. 4º desta Lei e limitando ao valor
de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais). (redação dada pelo art. 1º da Lei Municipal nº 2.844, de
13.07.2011 – Pub 19.07.2011)

Redação original (em vigor de 21.09.2010 até 18.07.2011): Art. 2º A primeira transmissão, ao
mutuário, relativa a imóvel integrante empreendimento habitacional de interesse social ou de
arrendamento residencial tem isenção do Imposto Sobre a Transmissão de Bens Imóveis de
Direitos a Eles Relativos Realizada Intervivos, por Ato Oneroso - ITBIM observado o disposto no
art. 4º desta Lei o disposto no inciso X do art. 44 da Lei nº 2.597/08 (CTMN), limitado ao valor venal
do imóvel situado na faixa de valores de Referência E1, do Anexo I.

Art. 3º As isenções e reduções fiscais concedidas no art. 1º e no art. 2º não poderão ser incluídas no
custo final da obra a ser financiado ao mutuário.

Art. 4º Para efeito de aplicação desta Lei, entende-se por empreendimentos habitacionais de interesse
social e de arrendamento residencial aqueles expressamente reconhecidos pela Secretaria Municipal de
Habitação como inseridos na política habitacional municipal, estadual e federal, destinados à população
com renda de até dez salários mínimos.
335

Art. 5º O pedido de reconhecimento de isenção ou redução prevista nesta Lei será analisado pelo órgão
competente após o pronunciamento da Secretaria Municipal de Habitação.

Art. 6º Os benefícios de que trata essa Lei, estendem-se às edificações já concluídas integrantes de
favelas que se encontra em processo de regularização pela Secretaria Municipal de Urbanismo.

Art. 7º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições e contrário.

Prefeitura Municipal de Niterói, 15 de setembro de 2010.


Jorge Roberto Silveira - Prefeito

Omitido no D.O. do dia 16/09/2010


Republicado em 21.09.2010 por haver saído
com incorreções
336

LEI MUNICIPAL Nº 3.189, DE 28/12/2015 - Pub. 29/12/2015.

Altera a Lei nº 2.597 de 30 de setembro de 2008 do Município


de Niterói e dá outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

OBS: Os arts. 1º a 4º tratam de alterações no Código Tributário do Município e estão consolidados


diretamente na Lei nº 2.597/08.

Art. 5º Para os serviços descritos no subitem 21.01, do Anexo III da Lei nº 2.597, de 30 de setembro de
2008, serão concedidas, quanto aos créditos tributários referentes ao Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza – ISS, inscritos ou não em Dívida Ativa, com fatos geradores ocorridos até 31 de
dezembro de 2013, remissão e anistia integral dos créditos tributários, se lançados com base no
movimento econômico.

Art. 6º Para os serviços descritos no subitem 21.01, do Anexo III da Lei nº 2.597, de 30 de setembro de
2008, serão concedidas, quanto aos créditos tributários referentes ao Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza – ISS, constituídos ou não, inscritos ou não em Dívida Ativa, com fatos geradores
ocorridos até a data da publicação desta lei, remissão e anistia integral de multas e juros e remissão
parcial de 3/5 (três quintos) da parcela referente ao imposto, em caso de pagamento à vista ou adesão a
parcelamento nos termos desta lei, com prazo de pagamento de até 60 meses.
§ 1º O disposto neste artigo alcança os créditos, ajuizados ou não, com ou sem interposição de embargos
à execução.
§ 2º Excluem-se dos benefícios previstos desta Lei, não integrando os créditos tributários mencionados
no caput, custas judiciais e demais ônus decorrentes da extinção processual realizada como condição
para fruição do benefício.
§ 3º Consideram-se como créditos tributários constituídos os que foram objeto de:
I - Auto de Infração;
II - Notificação de Lançamento;
III - Confissão de Dívida.
§ 4º O benefício previsto no caput do presente artigo fica condicionado ao pagamento imediato do valor
referente à primeira parcela.

Art. 7º O requerimento será assinado pelo contribuinte ou por seu representante legal, podendo se fazer
representar por procurador com poderes expressos para confessar débitos, com firma reconhecida em
cartório.

Art. 8º O requerente deverá apresentar, na Secretaria Municipal de Fazenda, formulário instruído com
cópia dos seguintes documentos, conforme o caso, apresentando o original para conferência pelo
servidor:
I - original e cópia do RG;
II - original e cópia do CPF;
III - Procuração com poderes especiais para confessar os débitos, caso o requerimento seja feito por
procurador;
IV - original e cópia do CPF e do RG do procurador.

Art. 9º O contribuinte, seu representante legal ou o procurador com poderes especiais deverá, no ato de
formalização do requerimento, apontar quais débitos deseja pagar e seu valor.
§ 1º O contribuinte, deverá, ainda, assinar confissão de dívida, nos moldes do que exigido pelo art. 9º, I
do Decreto nº 11643/2014, reconhecendo os débitos incluídos no pedido.
§ 2º Caso os débitos estejam, parcial ou integralmente, sendo discutidos na via administrativa, deverá o
requerente anexar, como condição para a obtenção do benefício, documento comprobatório da
desistência da impugnação ou recurso administrativo interpostos, valendo como prova a petição
apresentada na Secretaria Municipal de Fazenda com o devido recebimento pelo servidor responsável.
337

§ 3º Caso os débitos já estejam ajuizados, o requerente deverá anexar, como condição para a obtenção
do benefício, petição protocolada em juízo renunciando ao direito sobre o qual se funda a ação de
embargos do devedor e desistência de exceção de pré- executividade eventualmente apresentada.

Art. 10. Para usufruir do benefício previsto no artigo 6º, o requerimento deverá ser formulado até 45 dias
corridos após a publicação dessa Lei.

Art. 11. O não pagamento da guia no prazo de vencimento nela estabelecido, caso o contribuinte tenha
optado pelo pagamento à vista, restabelecerá todos os juros e multas e ensejará a imediata inscrição em
Dívida Ativa e cobrança do crédito tributário, caso não esteja ajuizado e o prosseguimento das execuções
fiscais, em caso de crédito já ajuizado.

Art. 12. O parcelamento suspenderá a exigibilidade dos créditos atingidos pelo benefício, extinguindo-se
com o adimplemento integral das parcelas.
Parágrafo único. Caso o débito já seja objeto de execução fiscal, esta ficará suspensa até o pagamento
integral do parcelamento, retomando seu curso no caso de inadimplemento integral ou parcial do
parcelamento, ressalvado, ainda, a possibilidade de se proceder ao protesto da Certidão de Dívida Ativa.

Art. 13. O parcelamento será rescindido automaticamente, em caso de inadimplência de duas parcelas,
restabelecendo-se, em relação ao montante não pago, os acréscimos legais na forma da legislação
aplicável à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores e, ainda:
I - no imediato encaminhamento do saldo devedor para inscrição em Dívida Ativa e ajuizamento;
II - no prosseguimento do executivo fiscal, com execução automática da garantia, quando for o caso;
Parágrafo único. Em ambos os casos, poderá, ainda, ser realizado o protesto da Certidão de Dívida
Ativa nos termos da legislação de regência.

Art. 14. Ficam isento do pagamento de IPTU os imóveis quando relacionados a “cinema de rua”.
(Prestação de serviços 12.2).

Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.

Art. 17. Fica revogada a lei nº 2728, de 14 de julho de 2010.

Art. 18. Aplica-se o Decreto nº 11643/2014 naquilo que não for incompatível com a presente
regulamentação.

Prefeitura Municipal de Niterói, em 28 de dezembro de 2015.


Rodrigo Neves - Prefeito
338

LEI Nº 3.360 DE 10 DE JULHO DE 2018 – Pub. 13/07/2018

Altera e acrescenta dispositivos à Lei nº 2.597, de 02 de


outubro de 2008 (Código Tributário do Município de Niterói),
relativos ao ISS, com o objetivo de promover a desoneração
tributária dos setores de produção cinematográfica e
audiovisual.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º . Fica incluído o §4º no art.82 da Lei nº 2.597/08, com a seguinte redação:
“Art. 82. O valor da base de cálculo do Imposto será objeto de arbitramento quando constatada pela
fiscalização qualquer das seguintes hipóteses:
(...)
IX - serviços prestados sem determinação do preço ou a título de cortesia.
(...)
§4º Não se aplica o arbitramento previsto neste artigo, na ocorrência da hipótese disposta no inciso IX,
quando os serviços prestados forem de exibição cinematográfica ou audivisual aberta ao público em geral
sem cobrança de ingressos.”

Art. 2º Fica incluída a alínea j no inciso II do art 91, com a seguinte redação:
“Art. 91. O imposto será calculado aplicando-se sobre a base de cálculo:
II – a alíquota de 2%, na prestação dos serviços previstos nos seguintes subitens da Lista do Anexo
III:
(...)
j) 1.09, 10.10, 12.02, 12.16, 13.01, 13.02, 13.03, 17.09 e 37.01, quando relacionados à produção
cinematográfica ou à produção audiovisual.”

Art. 3º. O Poder Executivo Municipal, com vistas ao cumprimento do disposto no inciso II do caput do art.
5º e no art. 14 da Lei Complementar nº 101, de 09 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal
estimará o montante da renúncia fiscal decorrente do disposto no art. 2º desta lei e o incluirá no
demonstrativo a que se refere o §6º do art. 165 da Constituição Federal que acompanhar o projeto de lei
orçamentária anual, fazendo constar das propostas orçamentárias subsequentes os valores relativos à
renúncia.
Parágrafo único. Os benefícios fiscais constantes do art. 2º desta lei somente serão concedidos se
atendido o disposto no caput, inclusive com a demonstração, pelo Poder Executivo, de que a renúncia foi
considerada na estimativa de receita da lei orçamentária, na forma do art.12 da Lei Complementar nº 101,
de 09 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade Fiscal, e de que não afetará as metas de resultados
fiscais previstas no anexo próprio da lei de diretivas orçamentários.

Art. 4º. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, em 10 de julho de 2018.


Milton Carlos Lopes - Prefeito Em Exercício

(Projeto de Lei Nº. 013/2018 - Autor: Mensagem Executiva Nº 007/2018)


OMITIDO NO D.O. DO DIA 11/07/2018
339

DECRETO N° 4.652/85 – Pub. 03/12/1985.


(Alterado pelos Decretos nº 8.464/01, 8.619/01, 9.549/05 e 9.734/05).

Regulamento do ISS do Município de Niterói - RISS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, com fundamento no artigo 212, inciso I, da Constituição Estadual
de 23 de julho de 1975, combinado com o artigo 101, incisos I, XXI e XXII, da Lei Complementar n.º 1, de
17 de dezembro de 1975, DECRETA:

CAPÍTULO I
DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL

SEÇÃO I
Do Fato Gerador e Da Incidência

Art. 1º - REVOGADO (artigo revogado pelo art. 10 do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).

SEÇÃO II
Das Alíquotas e Da Base de Cálculo

Art. 2º - REVOGADO (artigo revogado pelo art. 10 do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).

SEÇÃO III
Da Apuração e Do Lançamento

Art. 3º - Salvo disposição em contrário, a apuração do valor do Imposto a pagar será feita ao final de cada
mês, com base na documentação fiscal respectiva e nos registros dos livros comerciais e fiscais próprios.
Parágrafo Único - Os atos praticados pelo sujeito passivo, para efeito de apuração do Imposto, são de
sua exclusiva responsabilidade.

SEÇÃO IV
Do Arbitramento e Estimativa

Art. 4º - O Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS) será arbitrado, exclusivamente, quanto
aos fatos ocorridos no período em que a fiscalização verificar qualquer das hipóteses seguintes:
I - não possuir o contribuinte, ou deixar de exibir aos agentes do Fisco, os elementos necessários à
comprovação da exatidão do valor das operações realizadas, inclusive nos casos de perda, extravio ou
inutilização de livros ou documentos fiscais;
II - serem omissos ou, pela inobservância de formalidades extrínsecas ou intrínsecas, não merecerem fé
os livros, documentos fiscais ou comerciais exibidos ou emitidos pelo sujeito passivo ou terceiros
legalmente obrigados;
III - não prestar o contribuinte, após regularmente intimado, os esclarecimentos exigidos pela fiscalização
ou prestar esclarecimentos insuficientes ou que não mereçam fé, por inverossímeis ou falsos;
IV - existência de atos qualificados em lei como crimes ou contravenções ou que, mesmo sem essa
qualificação, sejam praticados com dolo, fraude ou simulação, atos esses evidenciados pelo exame de
livros e documentos do contribuinte, ou apurados por quaisquer meios diretos ou indiretos de verificação;
V - exercer o contribuinte qualquer atividade que implique realização de operação tributável, sem se
encontrar devidamente inscrito na repartição fiscal competente;
VI - prática de subfaturamento ou contratação de serviços por valores abaixo dos preços de mercado;
VII - flagrante insuficiente de Imposto pago em face do volume dos serviços prestados;
VIII - serviços prestados sem determinação do preço ou a título de cortesia.
(OBS: Matéria tratada no art. 82 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)

Art. 5º - Nas hipóteses previstas no artigo anterior, a fiscalização apurará os seguintes elementos:
340

I - os recolhimentos efetuados em período idêntico por outros contribuintes que exerçam a mesma
atividade em condições semelhantes;
II - peculiaridades inerentes à atividade exercida;
III - os elementos que exteriorizem a situação econômico-financeira do contribuinte;
IV - o preço corrente dos serviços, à época a que se referir a apuração;
V - o valor das despesas mínimas essenciais;
VI - o custo do material na prestação dos serviços.
§ 1º - A apuração do valor das operações referentes ao período em que for aplicado o arbitramento
poderá ser realizada através de regime especial de fiscalização previsto no § 3º do artigo 15 deste
Regulamento.
§ 2º - Ocorrendo a hipótese prevista no parágrafo anterior, o valor apurado será convertido em UFINIT e
devidamente, considerando-se o tempo decorrido entre os períodos a que se referir o arbitramento e
aqueles em que for realizada a apuração pelo Fisco.
§ 3º - O valor da receita mensal a ser arbitrada será convertido em UFINIT (Unidade Fiscal do Município
de Niterói), e terá como base de cálculo as despesas essenciais referentes aos seguintes itens:
I - Salários;
II - retiradas de sócios ou quotistas a qualquer título, obedecidos os parâmetros adotados na legislação
federal pertinente;
III - remuneração do contador. obedecidos os valores da tabela do órgão de classe;
IV - aluguéis, condomínio;
V - luz e força, água, esgoto e telefone;
VI - encargos tributários, sociais ou trabalhistas;
VII - encargos sociais ou trabalhistas;
VIII - despesas com contribuições parafiscais;
IX - despesas de amortização e/ou depreciação do Ativo Permanente, calculadas nos termos da
legislação tributária federal, material de consumo, e (inciso com redação dada pelo art. 1º do Decreto
n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).
X - outros gastos de caráter permanente.
§ 4º - Quando o imóvel usado pelo prestador de serviços for de sua propriedade ou estiver sendo utilizado
em regime de comodato, será atribuído ao mesmo um valor presumível como aluguel, que não poderá ser
inferior a 1 por cento do valor venal lançado pela Divisão do Imposto Predial e Territorial Urbano para o
exercício alcançado pelo arbitramento.
(OBS: Matéria tratada no art. 83 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)

Art. 6º - Apurada a média mensal das despesas, usando o total das despesas mínimas mensais, de
acordo com o §3º do artigo anterior, será adicionado ao valor encontrado o percentual de 20% (vinte por
cento), obtendo-se, assim, o valor da receita mensal a ser arbitrada. (redação dada pelo art. 2º do
Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).

Art. 7º - O arbitramento terá sempre por base representação circunstanciada oferecida pelo funcionário
fiscal, sob a responsabilidade do qual estiver sendo realizada a ação fiscal, com preenchimento de
formulário próprio com as informações necessárias à fixação do arbitramento, sendo o mesmo
encaminhado à Superintendência de Fiscalização Tributária para a devida homologação. (redação dada
pelo art. 3º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).
§ 1º - Após as providências previstas no caput deste artigo, o fiscal de tributos responsável pela ação
deverá cientificar o sujeito passivo do arbitramento efetivado, através de notificação e lavrará o devido
termo de arbitramento no Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência,
ou em outro livro fiscal instituído pelo Município na falta do primeiro.
§ 2º - O arbitramento será efetivado mediante lavratura de auto de infração que deverá ser integrado pela
notificação do arbitramento, na qual deverá constar o motivo do arbitramento e a indicação minudente dos
fatos e dos elementos quantitativos e qualitativos levados em consideração para a fixação do valor
arbitrado tributável.
§ 3º - Na hipótese de não serem aceitos pela autoridade competente os valores apurados pelo fiscal de
tributo, será determinado, pelo chefe imediato do fiscal, nova diligência.
§ 4º - Do imposto resultante do arbitramento serão deduzidos os pagamentos realizados no período.
(OBS: Matéria tratada no art. 83 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)
Vide Instrução Normativa nº 02, de 12/02/2008 (publicado no DO de 16/02/2008)
341

Art. 8º - O formulário do arbitramento será instituído pelo Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 9º - O Imposto Sobre Serviços poderá ser estimado mediante ato normativo ou despacho do Diretor
do Departamento da Receita Municipal:
I - quando se tratar de atividade exercida em caráter provisório;
II - quando se tratar de contribuinte de rudimentar organização;
III - quando o contribuinte não tiver condições de emitir documentos fiscais, ou deixar sistematicamente
de cumprir as obrigações acessórias previstas na legislação fiscal;
IV - quando se tratar de contribuinte ou grupo de contribuintes cuja espécie, modalidade ou volume de
negócios ou de atividades aconselham, a critério exclusivamente do Diretor da Receita, tratamento fiscal
específico.
§ 1º - Para os efeitos do inciso I deste artigo, serão consideradas de caráter provisório as atividades cujo
exercício seja de natureza temporária e estejam vinculadas a fatores ou eventos ocasionais ou
excepcionais.
§ 2º - O regime de estimativa será classificado em 2 (duas) categorias:
I - Geral, mediante ato normativo
II - Individual, mediante despacho.
§ 3º - Será facultado à administração rever, a qualquer tempo, o valor da receita objeto de estimativa e
passar os contribuintes estimados genericamente para a categoria de estimados individualmente, ou vice-
versa, assim como cancelar o regime de estimativa de forma geral, parcial ou individual.
§ 4º - Será denominado como RECEITA MENSAL, o valor atribuído por estimativa fiscal.
(OBS: Matéria tratada no art. 84 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)

Art. 10 - Quando se tratar de Regime de Estimativa Individual, o fiscal de tributos considerará, dentre
outros parâmetros previstos no Art. 74 da Lei nº 480, de 24 de novembro de 1983, as despesas mínimas
essenciais do contribuinte, tais como: (artigo alterado pelo art. 4º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 –
Pub. DO de 30/03/2001).
I - salários;
II - retiradas de sócios ou quotistas a qualquer título, obedecidos os parâmetros adotados pela legislação
federal pertinente;
III - remuneração do contador, obedecidos os valores constantes da tabela do órgão de classe;
IV - aluguéis;
V - condomínio;
VI - água e esgoto;
VII - luz e força;
VIII - telefone;
IX - encargos tributários;
X - encargos sociais;
XI - material de consumo;
XII - despesa de amortização e/ou depreciação do Ativo Permanente, calculada nos termos da legislação
tributária federal; e
XIII - outros gastos de caráter permanente.
§ 1º - As despesas mínimas essenciais serão pesquisadas em período não inferior a um trimestre
antecedente ao mês em que se efetue a estimativa, podendo, porém, esta pesquisa ser extrapolada a
outros períodos, para serem enquadradas as despesas que não tenham ocorrência permanente no
exercício financeiro, sendo nestes casos considerados os duodécimos dos valores levantados.
§ 2º - Quando o imóvel usado pelo prestador de serviços for de sua propriedade ou estiver em regime de
comodato, será atribuído ao mesmo um valor presumível de aluguel, e que não será inferior a 1% (um por
cento) do valor venal do imóvel, conforme apurado pelo órgão competente da Secretaria Municipal de
Fazenda.
§ 3º - Dos valores apurados no trimestre, ou em maior período pesquisado, será extraída uma média
mensal de despesas.
§ 4º - Sobre a média mensal apurada das despesas mínimas conforme disposto neste artigo, será
acrescido no percentual de 20% (vinte por cento), sendo o somatório resultante considerado a base de
cálculo estimada e sobre a qual incidirá o imposto pela alíquota prevista para a atividade do contribuinte,
conforme art. 63 da Lei nº 480/83.
§ 5º - Nas despesas de amortização ou depreciação do Ativo Permanente, conforme previsto no inciso
XII, a autoridade competente poderá estabelecer um percentual fixo correspondente a 5% (cinco por
342

cento), sobre o total do somatório das demais despesas previstas nos outros itens deste artigo,
consideradas para efeito de estimativa, sendo tal percentual aplicado ao inciso IX do §3º do artigo 5º
deste Decreto.
(OBS: Matéria tratada no art. 85 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)

Art. 11 – REVOGADO (artigo revogado pelo art. 10 do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).
Redação anterior: “Art. 11 - Sobre a média mensal apurada das despesas mínimas, de acordo com
o artigo anterior e seus parágrafos e para caracterizar o movimento econômico, será acrescido um
percentual de 50 por cento, definindo-se assim o valor estimado.”

Art. 12 - Os contribuintes considerados de caráter provisório ou eventual e que tenham inscrição no


Cadastro Municipal deverão recolher o imposto incidente sobre o valor estimado, antecipadamente ao
exercício da atividade.
§ 1º - A estimativa nestes casos deverá considerar como base de cálculo os preços dos ingressos
cobrados, não podendo tal valor ser inferior ao equivalente a 70 por cento da capacidade de lotação
diária, a qual, assim como preço, deverão ser apresentados no ato do pedido de licenciamento, quando
será calculada a alíquota pertinente.
§ 2º - No caso de eventos provisórios, que tenham duração superior a 5 (cinco) dias, a juízo do Secretário
Municipal de Fazenda, a norma estabelecida no "caput" do artigo poderá ser dispensada, observado o
disposto no parágrafo seguinte.
§ 3º - Ocorrendo a hipótese prevista pelo parágrafo anterior, o recolhimento deverá ser efetuado no prazo
máximo de 5 (cinco) dias, a contar do início do evento.

Art. 13 - O regime de estimativa entrará em vigor no mês:


I - da publicação no Diário Oficial do ato que a institui, quando geral;
II - da entrega ao contribuinte da respectiva notificação do despacho, quando individual.
Parágrafo Único - Nos casos dos contribuintes considerados provisórios ou eventuais, a estimativa terá
vigor na data da entrega ao contribuinte da respectiva notificação do despacho.

Art. 14 - Quando se tratar de regime de estimativa individual o fiscal de tributos lavrará o termo de
estimativa no Livro de Registros de Utilização de Documentos Fiscais e de Termos de Ocorrência Modelo
2.

Art. 15 - Os contribuintes abrangidos pelo regime de estimativa, poderão, no prazo de 10 (dez) dias, a
contar do ato normativo ou de ciência do respectivo despacho, apresentar pedido de revisão do valor
estimado.
§ 1º - O pedido não terá efeito suspensivo e mencionará obrigatoriamente o valor que o contribuinte
reputar justo, assim como as provas documentais para a sua aferição.
§ 2º - Ocorrendo a hipótese de ser julgado improcedente o pedido de revisão, em face de serem apuradas
despesas superiores às antes pesquisadas, deverão ser feitos novos cálculos e retificado o valor
estimado.
§ 3º - Ocorrendo o fato previsto no parágrafo anterior, ou quando forem julgados insatisfatórios os
elementos constantes dos documentos ou livros fiscais e comerciais do contribuinte, poderá, a critério do
Superintendente de Fiscalização Tributária, ser precedido um regime especial de fiscalização no
estabelecimento do contribuinte ou em locais onde seja possível a aferição de suas receitas e despesas.
(OBS: Matéria tratada no art. 89 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)

Art. 16 - O regime especial de fiscalização a ser procedido conforme o previsto no § 3º do artigo anterior,
deverá abranger o período mínimo de 30 (trinta) dias.
§ 1º - Os Fiscais de Tributos deverão ser designados, obedecendo a uma escala de serviços em que
cada fiscal não permaneça mais do que 10 (dez) dias em cada local, assim mesmo em dias alternados.
§ 2º - Os relatórios diários dos fiscais deverão ser apresentados no prazo de 24 (vinte e quatro) horas
após o procedimento fiscal e anexados ao pedido de revisão.

Art. 17 - Julgado procedente o pedido, total ou parcialmente, a diferença a maior, recolhida na pendência
da decisão, será compensada nos recolhimentos futuros.
343

Art. 18 - Ocorrendo a hipótese de ser julgado improcedente o pedido de revisão, por ter sido apurada
uma receita maior que a estimada, prevalecerá este valor apurado como RECEITA MENSAL.

Art. 19 - O valor estimado, nos casos de atividades que tenham preços tabelados, será reajustado a cada
alteração do preço do serviço ou tarifa.

Art. 20 – REVOGADO (artigo revogado pelo art. 10 do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).
Redação anterior: “Art. 20 - O valor fixado por estimativa constituirá lançamento definitivo ao
Imposto Sobre Serviços, sofrendo os reajustes estabelecidos em Lei.”

Art. 21 - O formulário de estimativa será instituído e aprovado pelo Secretário Municipal de Fazenda.

SEÇÃO V
Do Pagamento

Art. 22 - Os prazos para pagamento do imposto serão aqueles fixados através do Calendário Anual de
Recolhimento de Tributos de Niterói (CARTRIN), aprovado, anualmente, pelo Chefe do Poder Executivo.
§ 1º - Nos recebimentos posteriores à prestação dos serviços, o mês de competência será o da
ocorrência do fato gerador.
§ 2º - Nas obras por administração e nos serviços cujo faturamento dependa da aprovação pelo
contratante, da medição efetuada, o mês de competência será o seguinte ao da ocorrência do fato
gerador.

Art. 23 - O imposto será pago por guia própria e segundo modelo aprovado pelo Secretário Municipal de
Fazenda.

Art. 24 - O sujeito passivo, obrigado a reter o imposto devido por terceiros, deverá efetuar o seu
pagamento no mesmo prazo fixado para aquele que for devido por ele próprio.
Parágrafo Único - O Imposto retido será pago por guia específica sob a Inscrição de quem efetuar a
retenção, mencionado na coluna observações os dados que identifiquem a retenção na documentação
fiscal.

CAPÍTULO II
DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA
(OBS: Vide arts. 93 a 124 do Código Tributário do Município)

SEÇÃO I
Disposições Gerais

Art. 25 - Todas as pessoas, físicas ou jurídicas, inclusive as que gozam de imunidade ou de isenção, que,
de qualquer modo, participem de operações relacionadas, direta ou indiretamente, com a prestação de
serviços, estão obrigadas, salvo norma em contrário, ao cumprimento das obrigações previstas neste
regulamento e em legislação complementar.
(OBS: Matéria tratada no art. 93 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)

Art. 26 - O secretário Municipal de Fazenda poderá estabelecer, de ofício ou a requerimento do


interessado, regime especial para cumprimento de obrigações acessórias, bem como dispensar livros e
documentos fiscais.
Parágrafo único - A dispensa de documentos fiscais, inclusive de atividades sujeitas ao pagamento de
imposto por estimativa, não abrangerá as Notas Fiscais e os cupons emitidos por equipamento Emissor
de Cupom Fiscal (ECF). (Redação dada pelo art. 2º do Decreto n° 9.734, de 26/12/2005 – Pub. DO de
27/12/2005).
Redação anterior: “Parágrafo Único - A dispensa de documentos fiscais, inclusive de atividades
sujeitas ao pagamento de imposto por estimativa, não abrangerá as Notas Fiscais e os cupons de
máquina registradora.”
344

Art. 27 - O regime especial de que trata o artigo anterior poderá, a qualquer tempo, ser modificado ou
cancelado.

Art. 28 - O pedido de concessão de regime especial para emissão e escrituração de documentos e livros
fiscais, inclusive através de processamento eletrônico de dados, será apresentado pelo contribuinte à
repartição fiscal competente.
§ 1º - O pedido será devidamente instruído quanto à identificação da empresa e de seus
estabelecimentos, se houver, com " fac-símile " dos modelos e " layout " dos sistemas pretendidos, a
configuração do equipamento com a descrição geral de sua utilização.
§ 2º - Os modelos devem ser apresentados em duas vias.

Art. 29 - A extensão do regime especial concedido pelo Fisco de outro Município dependerá da
aprovação pelo Secretário Municipal de Fazenda.
Parágrafo Único - Para aprovação do regime, o contribuinte deverá instruir o pedido com cópias
autênticas de todo o expediente relativo à concessão obtida anteriormente.

Art. 30 - Na hipótese de contribuinte simultâneo do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Imposto


Sobre Serviços, que deseje um único sistema de emissão e de escrituração de documentos fiscais,
deverá, primeiramente, obter a aprovação do Fisco estadual, e posteriormente, cumprir o procedimento
previsto neste regulamento.

Art. 31 - Toda pessoa física ou jurídica, cuja atividade esteja relacionada com a prestação de serviços,
ainda que isenta ou imune ao imposto, deverá inscrever-se na repartição fiscal competente, antes de
iniciar qualquer atividade.
(OBS: Matéria tratada no art. 95 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)
(Vide Decreto nº 10.316/2008, que dispõe sobre o Cadastro de Contribuintes de Tributos
Mobiliários do Município de Niterói e demais dispositivos a ele aplicáveis.)

Art. 32 - É também obrigado a inscrever-se aquele que, embora não estabelecido no Município, exerça no
território deste atividade sujeita ao imposto.
(OBS: Matéria tratada no art. 96 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)
Parágrafo Único - As pessoas físicas ou jurídicas que se enquadram nas disposições previstas no caput
deste artigo, inclusive os condomínios que prestem serviços a terceiros ou destes os recebam como
usuários, deverão requerer inscrição especial, que será disciplinada em ato do Secretário Municipal de
Fazenda, e que não estará sujeita à Taxa de vigilância, Controle e Fiscalização prevista na Lei n.º 480/83.

Art. 33 - A inscrição far-se-á:


I - através de solicitação do interessado ou do seu representante legal, com o preenchimento de
formulário próprio; ou
II - de ofício.
(OBS: Matéria tratada no art. 97 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)

Art. 34 - As características da inscrição deverão ser permanentemente atualizadas, ficando o sujeito


passivo obrigado a comunicar qualquer alteração dentro de 30 (trinta) dias, contados da data da cessação
da atividade.
(OBS: Matéria tratada no art. 98 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)

Art. 35 - O sujeito passivo é obrigado a requerer baixa de sua inscrição junto à repartição fiscal
competente, no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da cessação da atividade.
(OBS: Matéria tratada nos arts. 99, 100 e 101 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)
§ 1º - Verificada a cessão de atividades sem requerimento de baixa, a inscrição será suspensa de ofício.
§ 2º - A suspensão de ofício não implicará quitação de quaisquer obrigações de responsabilidade do
sujeito passivo.

SEÇÃO III
Dos Livros Fiscais

SUBSEÇÃO I
345

Dos Livros em Geral

Art. 36 - Os contribuintes que tenham por objeto o exercício das atividades em que o imposto é devido
sobre o movimento econômico, ou nos casos das Sociedades Uniprofissionais, deverão possuir e manter,
conforme o caso, em cada um de seus estabelecimentos, os seguintes livros fiscais;
I - REGISTRO DE ENTRADAS E SAÍDAS PARA O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS - Modelo 1.
II - REGISTRO DE UTILIZAÇÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS E TERMOS DE OCORRÊNCIA - Modelo
2.
III - REGISTRO DE APURAÇÃO ISS - Modelo 3.
(OBS.: A partir de 1º de janeiro de 2012 o Livro de Registro de Apuração do ISS foi substituído
pelo Livro de Registro de Serviços Prestados, disponível eletronicamente, conforme art. 32 do
Decreto nº 10.767, de 23/07/2010, Publicado no DO de 23/07/2010)
IV - REGISTRO DE APURAÇÃO DO ISS FIXO MENSAL - Modelo 7.
§ 1º - Os livros fiscais devem ser impressos e suas folhas numeradas tipograficamente em ordem
crescente, costuradas e encadernadas, de forma a impedir sua substituição, obedecendo aos modelos
aprovados, podendo o contribuinte acrescentar outras indicações do seu interesse desde que não
prejudiquem a clareza dos modelos oficiais.
§ 2º - Os contribuintes sujeitos a impostos estaduais ou federais, e que possuírem um livro idêntico, ou
similar ao estipulado pelo Inciso II deste artigo, devidamente autenticado pela repartição estadual ou
federal competente, poderão utilizá-lo, para cumprimento das obrigações acessórias previstas neste
Regulamento, desde que registrem no órgão municipal competente.
§ 3º - Os contribuintes que exerçam as atividades de que tratam os itens XX e XXI do parágrafo único do
art. 48 da Lei n.º 480/83, utilizarão em substituição aos livros REGISTRO DE ENTRADAS E SAÍDAS DE
SERVIÇOS - Modelo 1 e REGISTRO DE APURAÇÃO DO ISS - Modelo 3, os livros constantes da Seção
II, do Capítulo III deste Regulamento.
(OBS: Vide Anexo III da Lei nº 2.597/08 - Código Tributário do Município, que trata do fato gerador
do ISSQN)
§ 4º - Os contribuintes imunes ou isentos do pagamento do ISS, deverão manter, em cada um de seus
estabelecimentos, os livros mencionados no "caput" deste artigo, de acordo com a atividade exercida.
§ 5º - Os livros mencionados neste artigo são os instituídos no Decreto n.º 3.981/83, conforme modelos
anexos ao presente Regulamento.

SUBSEÇÃO II
Do Registro de Entrada e Saídas de Serviços

Art. 37 - O livro de REGISTRO DE ENTRADAS E SAÍDAS DE SERVIÇOS - Modelo 1 - destina-se à


escrituração do movimento de entrada e saída de bens ou objetos no estabelecimento do contribuinte
para a utilização do tipo de prestação de serviços que o mesmo exerça.
§ 1º - Os lançamentos serão por operação, em ordem cronológica das entradas de cada serviço, efetivas,
no estabelecimento, nas colunas próprias da seguinte forma:
I - coluna DATA DE ENTRADA: data de entrada do bem ou objeto no estabelecimento, especificando o
dia, mês, ano e número do documento de entrada;
II - coluna CONSIGNANTE, REMETENTE, ALIENANTE OU PROPRIETÁRIO: especificando nome e
endereço;
III - coluna QUALIFICAÇÃO DO BEM OU OBJETO: para registrar a espécie, a marca, o número do motor
e/ou n.º da placa, conforme a especificidade do caso;
IV - coluna DATA DE SAÍDA: data de saída efetivar do bem ou objeto do estabelecimento, especificando
o dia, mês e ano, bem como o n.º da Nota Fiscal de prestação de serviços emitida;
V - coluna OBSERVAÇÕES: anotações diversas.
§ 2º - Fica estabelecido que as dimensões e a diagramação deste livro obedecerão ao modelo publicado
em anexo ao presente Regulamento.

SUBSEÇÃO III
Do Registro de Utilização de Documentos Fiscais e
Termos de Ocorrências
346

Art. 38 - O livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência - Modelo 2 -


destina-se ao registro dos documentos fiscais utilizados pelo contribuinte, bem como a lavratura, pelo
Fisco, de termos de ocorrências.
§ 1º - Os lançamentos serão feitos em ordem cronológica da respectiva aquisição ou confecção própria
do documento fiscal, devendo ser utilizada uma folha para cada espécie, série e subsérie de documento
fiscal.
§ 2º - Os lançamentos serão feitos, nos quadros e colinas próprias, da seguinte forma:
1. quadro "ESPÉCIE": espécie de documento fiscal confeccionado (Nota Fiscal de Serviços, Nota Fiscal
Simplificada de Serviço, Nota fiscal de Remessa de Materiais e Equipamentos de Construção etc.);
2. quadro "TIPO": tipo de documento fiscal confeccionado, (talonário, folha solta, formulário contínuo etc.);
3. quadro "FINALIDADE DA UTILIZAÇÃO" fim a que se destina o documento fiscal (prestação de serviços
a contribuintes, prestação de serviços a particular etc.);
4. coluna "AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO": número de Autorização Municipal de Impressão de
Documentos Fiscais;
5. coluna "IMPRESSOS"; "NUMERAÇÃO": os números dos documentos fiscais confeccionados;
6. coluna sob o título;
6.1. coluna "NOME": nome da empresa que confeccionar os documentos fiscais;
6.2. coluna "ENDEREÇO": endereço do fornecedor dos documentos fiscais;
6.3. colunas "INSCRIÇÃO ESTADUAL" e "CGC": número das respectivas inscrições do estabelecimento
impressor;
7. coluna sob o título "RECEBIMENTO":
7.1. coluna "DATA": dia, mês e ano do efetivo recebimento dos documentos fiscais confeccionados;
7.2. coluna "NOTA FISCAL": série e subsérie, número da Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento
impressor, por ocasião da saída dos documentos fiscais confeccionados;
8. coluna "OBSERVAÇÕES": anotações diversas, inclusive;
8.1. extravio, perda ou inutilização de blocos de documentos fiscais ou formulários contínuos;
8.2. entrada de blocos ou formulários de documentos fiscais à repartição, para serem inutilizados.
§ 3º - Do total de folhas desse livro, 50 por cento, no mínimo, serão destinadas à lavratura, pelo fiscal, de
termos de ocorrência, cujas folhas, devidamente numeradas, deverão ser impressas de acordo com
modelo em anexo, e incluídas no final do livro.
§ 4º - O livro referido neste artigo será exigido, mesmo quando o estabelecimento não estiver obrigado à
emissão de Notas Fiscais.

SUBSEÇÃO VI
Do Registro de Apuração do ISS
(OBS.: A partir de 1º de janeiro de 2012 o Livro de Registro de Apuração do ISS foi substituído
pelo Livro de Registro de Serviços Prestados, disponível eletronicamente, conforme art. 32 do
Decreto nº 10.767, de 23/07/2010, Publicado no DO de 23/07/2010)

Art. 39 - O livro Registro de Apuração do ISS - Modelo 3 - obedecidas as especificações respectivas


destina-se a registrar:
I - os totais de preços dos serviços prestados diariamente com os nºs, das respectivas Notas Fiscais;
II - o total mensal do movimento econômico, discriminando-se o total do movimento econômico tributável
e o total do movimento econômico isento ou não tributável;
III - o valor das deduções do movimento econômico permitidas pela legislação;
IV - a base de cálculo mensal dos serviços prestados;
V - as alíquotas referentes às respectivas bases de cálculo, bem como os códigos fiscais
(correspondentes aos itens do parágrafo único, do artigo 48 da Lei 480/83);
VI - o imposto incidente e relativo a cada total de serviços prestados;
VII - o imposto total a recolher de acordo como CARTRIN;
VIII - o valor total do imposto de terceiros retido na fonte;
IX - os números e datas das guias relativas ao ISS, com os nomes dos respectivos bancos;
X - os valores dos serviços executados por terceiros com retenção do imposto;
XI - linhas para observações: anotações diversas.
Parágrafo único - Fica estabelecido que a dimensão mínima do livro de Registros de Apuração do ISS e
sua diagramação serão de acordo com o modelo em anexo.

SUBSEÇÃO V
347

Do Registro de Apuração do ISS Fixo Mensal

Art. 40 - O livro "Registro de Apuração do ISS - Fixo Mensal"- Modelo 7 - , destina-se a registrar,
mensalmente os elementos que servirão de base de cálculo do ISS dos contribuintes enquadrados como
sociedades de uniprofissionais, de acordo com a lei vigente.
Parágrafo único - O livro de que trata o "caput" do artigo, conforme modelo anexo, obedecerá as
seguintes especificações:
I - quadro "NOME DOS SÓCIOS": contendo 05 (cinco) colunas, para o registro de nomes, qualificação,
identidade profissional, data de admissão e data da retirada se a mesma ocorrer durante o período;
II - quadro "NOME DOS EMPREGADOS QUALIFICADOS": contendo 04 (quatro) colunas, para o registro
de nome, qualificação, identidade profissional e Registro de Empregados com 3 (três) subcolunas para a
anotação, data de admissão, data da dispensa se a mesma ocorrer durante o período e o número de
folhas do respectivo livro;
III - quadro ‘NOME DOS AUTÔNOMOS QUALIFICADOS": contendo 04 (quatro) colunas para o registro
de nomes, qualificação, identidade profissional e o n.º da inscrição municipal;
IV - quadro "NOME DOS EMPREGADOS NÃO QUALIFICADOS": contendo 02 (duas) colunas para o
registro de nome e "REGISTRO DE EMPREGADOS", com 03 (três) subcolunas para a anotação da data
de emissão, data da dispensa se a mesma ocorrer durante o período e o número da folha do respectivo
livro;
V - quadro "CÁLCULO DO ISS DEVIDO": para registro do número de sócios, numero de empregados
qualificados, número de empregados não qualificados com as deduções previstas em lei, as alíquotas
referentes às respectivas bases de cálculo, o valor do imposto incidente e relativo a cada alíquota, o total
a recolher, o total dos serviços prestados por terceiros com retenção do imposto, e o valor do ISS retido;
VI - quadro "RECOLHIMENTO": para registro dos números e datas das guias relativas ao ISS próprio,
com o nome do respectivo banco, números e datas das guias relativas ao ISS retido de terceiros com o
nome do respectivo banco;
VII - quadro "OBSERVAÇÕES": para anotações diversas.

SEÇÃO VI
Da Autenticação dos Livros Fiscais
(OBS.: O Livro de Registro de Serviços Prestados, por estar disponível eletronicamente para o
contribuinte a partir de 1º de janeiro de 2012, conforme art. 32 do Decreto nº 10.767, de
23/07/2010, Publicado no DO de 23/07/2010, dispensa a prévia autenticação pelo fisco municipal)

Art. 41 - Os livros fiscais só poderão ser usados depois de autenticados pela repartição fiscal competente.

Art. 42 - A autenticação dos livros será feita mediante sua apresentação a repartição fiscal competente,
acompanhados do documento de identificação e do formulário próprio preenchido, conforme modelo
aprovado pela Secretaria Municipal de Fazenda.
§ 1º - A autenticação será feita na página em que o termo de abertura foi lavrado e assinado pelo
contribuinte ou seu representante legal.
§ 2º - Após o seu encerramento, o livro deve ser apresentado à repartição fiscal dentro de 05 (cinco dias),
a fim de ser visado.

SEÇÃO V
Da Escrituração dos Livros Fiscais

Art. 43 - Os lançamentos nos livros fiscais devem ser feitos à tinta, azul ou preta, com clareza e exatidão,
observada rigorosa ordem cronológica e somados no último dia de cada mês.
§ 1º - Os livros não podem conter emendas, borrões, rasuras, bem como páginas, linhas ou espaços em
branco.
§ 2º - As correções far-se-ão por meio de tinta vermelha sobre a palavra, número ou quantia errada.
§ 3º - No Registro de Apuração do ISS cada página corresponde a um mês e, quando não houver
movimento econômico ou imposto a pagar, será feita, em sentido diagonal, a anotação correspondente,
junto com a assinatura do contador da empresa ou de 1 (um) de seus sócios titulares.
§ 4º - A escrituração dos livros fiscais não poderá atrasar por mais de 30 (trinta) dias, a contar da
ocorrência dos fatos gerados pertinentes.
348

§ 5º - O estabelecido no parágrafo anterior não se aplica ao livro de Registro de entradas e Saídas de


Serviços cuja escrituração diária será obrigatória, não sendo permitido nenhum atraso em seus
lançamentos.
§ 6º - Será permitida a escrituração por processo mecanizado ou de computação eletrônica de dados,
mediante prévia autorização da autoridade fiscal competente.

Art. 44 - No caso de simples alteração da sociedade, da denominação, da localização ou da atividade, a


escrituração continuará nos mesmos livros fiscais.
Parágrafo único - As alterações ocorridas deverão constar nos respectivos livros fiscais.

Art. 45 - Nos casos de pedido de baixa de inscrição, os livros e documentos fiscais ou comerciais deverão
ser apresentados à repartição fiscal competente, para exame e lavratura dos termos de encerramento nos
livros fiscais e inutilização das Notas Fiscais não emitidas.
Parágrafo único - A apresentação deverá ser feita no prazo de 30 (trinta) dias contados a partir do
encerramento das atividades.

Art. 46 - Os contribuintes, que possuírem mais de um estabelecimento, manterão escrita fiscal distinta em
cada um deles.
Parágrafo único - Caberá à autoridade fiscal a determinação da centralização da escrita, quando do
interesse do Fisco.

SEÇÃO VI
Dos Documentos Fiscais
Subseção I
Disposições Gerais

(redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).

Art. 47 - Os prestadores de serviços - ainda que isentos ou imunes, inclusive consórcios, cooperativas
e condomínios - que prestem serviços a terceiros, deverão possuir e emitir obrigatoriamente Notas
Fiscais de Serviços e outras, conforme modelos aprovados e relacionados a seguir e publicados ao final
desse Decreto: (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).
I. Nota Fiscal de Serviços (mod. 1);
(VENDA À VISTA)
Formato 155mm x 235mm
II. Nota Fiscal-Fatura de Serviços (mod. 2);
(VENDA À PRAZO)
Formato 215mm x 315mm
III. Nota Fiscal Entrada de Serviços (mod. 3);
(RECEBIMENTO DE QUAISQUER BENS OU OBJETOS DESTINADOS À PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS)
Formato 155mm x 235mm – Modelo 3.1
(Em forma de talão manual)
Formato 210mm x 300mm – Modelo 3.2
(Em forma de bloco para datilografia ou Impressora)
IV. Nota Fiscal de Remessa (mod. 4);
Formato 155mm x 235mm
V. Nota Fiscal Simplificada de Serviços (mod. 5)
Formato 110mm x 160mm
VI. Nota Fiscal Conjunta ISS/ICMS (mod. 6);
Nos formatos descritos em I, II e III.
VII. Nota Fiscal Autônomo (mod. 7);
No formato descrito em I.
(Só poderá ser autorizada a sua impressão, se colocado o número do processo que deferiu o seu uso)
VIII. Nota Fiscal em Regime Especial
(Só poderá ser autorizada a sua impressão, se colocado o número do processo que deferiu o seu
uso)
349

IX – Cupom emitido por Equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF). (Redação dada pelo art. 3º do
Decreto n° 9.734, de 26/12/2005 – Pub. DO de 27/12/2005).
(Redação anterior: “IX. Cupom Fiscal (Máquina Registradora)”)
(Só poderá ser autorizada a sua impressão, se colocado o número do processo que deferiu o seu
uso).
§ 1° - As notas fiscais conterão: (Corrigenda publicada em 11/05/01, incluindo o § 1°, renumerando o
§ 1° para § 2° e o § 2° para § 3°)
I. a denominação da espécie da nota fiscal: Ex. nota fiscal de serviços, nota fiscal de entrada etc.
II. número de ordem e o número de via;
III. a natureza da operação: serviços, remessa, etc...
IV. a data da emissão;
V. nome, o endereço e os números de inscrição municipal e no CGC/CNPJ do estabelecimento emitente;
VI. nome, endereço e os números de inscrição municipal e no CGC/CNPJ do estabelecimento usuários
dos serviços;
VII. a discriminação das unidades e quantidades;
VIII. a discriminação dos serviços prestados;
IX. os valores unitários e o total de serviços e o valor total da operação;
X. a expressão: “O Imposto sobre Serviços, já incluso no preço, foi calculado pela alíquota de ...%, de
acordo com a Lei.”
XI. nome, o endereço e os números das inscrições, municipal e do CGC/CNPJ do impressor da nota, a
data e a quantidade de impressão, o número de ordem da primeira e da última nota impressa, o número
de vias e o número da Autorização para Impressão de Documentos Fiscais;
XII. dispositivo legal relativo à imunidade, não incidência ou isenção do ISS, se for o caso;
XIII. a data-limite ou de validade para a sua utilização, que será de, no máximo 24 (vinte e quatro) meses,
a contar do dia da autorização de sua impressão, conforme a AIDF.
§ 2º - Nos casos de serviços prestados por empresa de demolições ou material proveniente da
demolição, as empresas demolidoras ficam obrigadas a emitir Nota Fiscal de Serviços, que deverá conter,
além das inscrições próprias:
1. o preço dos materiais obtidos em pagamento do serviço;
2. a diferença, em espécie, paga ou recebida pelos serviços prestados.
§ 3º - Excetuam-se do disposto no caput deste artigo:
I. Os estabelecimentos fixos de diversões públicas que vendam bilhetes, cautelas, pules e similares,
desde que, em substituição à nota-fiscal de serviços, emitam bilhetes individuais de ingresso, observado
as informações necessárias exigidas por este regulamento;
II. As Concessionárias ou Permissionárias de Transportes Coletivos, exceto quando da ocorrência de
serviços especiais contratados por terceiros;
III. Os estabelecimentos de ensino, desde que, em substituição à nota-fiscal de serviço, emitam carnês de
pagamentos para todas as mensalidades escolares, observando as informações necessárias exigidas por
este Regulamento;
IV. As instituições financeiras, desde que mantenham à disposição do Fisco os documentos determinados
pelo Banco Central do Brasil;
V. As pessoas físicas prestadoras de serviços tributáveis da forma disposta no §1º do art.63 da Lei
nº480/83. (redação dada pelo Decreto nº 9.549, de 20/04/2005, Publicado no DO de 21/04/2005).
(Redação anterior: “V. As sociedades profissionais e as pessoas físicas de que trata a alínea “b”,
do item II, do parágrafo único, do artigo 54, da Lei nº 480/83;”)
VI. Os profissionais autônomos definidos em lei;
VII. Os corretores e as empresas seguradoras e de capitalização, inclusive as suas respectivas agências,
desde que mantenham à disposição do Fisco municipal os documentos exigidos pela Superintendência
de Seguros Privados (SUSEP), as guias de recolhimento do imposto e as relações mensais de comissões
pagas ou recebidas;
VIII. regime especial obtido por contribuintes junto à Secretaria Municipal de Fazenda que,
expressamente, os desobriguem das obrigações acessórias, não abrangerá as Notas Fiscais e os Cupons
de Máquina Registradora (conforme o parágrafo único do artigo 26).
§ 3º - As dimensões previstas neste artigo para a formatação dos documentos fiscais não poderão ser
inferiores às que estão especificadas no mesmo. (parágrafo incluído pelo art. 1º do Decreto n° 8.619,
de 18/10/2001 – Pub. DO de 19/10/2001. OBS: Numeração de parágrafo repetida).
350

Art. 48 - Os documentos fiscais referidos nos incisos do artigo anterior serão extraídos por decalque a
carbono ou papel carbonado, devendo ser manuscritos, à tinta ou à lápis-tinta, ou preenchidos por meio
de processos mecanizados ou de computação eletrônica, com dizeres e indicações bem legíveis em
todas as vias. (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).

Art. 49 - Quando a operação estiver beneficiada por isenção, imunidade ou redução da base de cálculo
do imposto, essa circunstância será mencionada no documento fiscal, indicando-se o dispositivo legal
pertinente. (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).

Art. 50 - Considerar-se-ão inidôneos, fazendo prova apenas em favor do Fisco, os documentos que não
obedecerem às normas contidas neste Regulamento. Será considerado inidôneo, para efeitos fiscais, o
documento que: (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).
I. omita indicação determinada na legislação;
II. não guarde exigência ou requisito previsto na legislação;
III. contenha declaração inexata, esteja preenchido de forma ilegível ou apresente emenda ou rasura que
lhe prejudiquem a clareza;
IV. apresente divergências entre dados constantes de suas diversas vias;
V. seja emitido por quem não esteja inscrito;
VI. que não corresponda, efetivamente, a uma operação realizada;
Parágrafo Único - Desde que as demais indicações do documento estejam corretas e possibilitem a
identificação do serviço prestado, sua procedência e destino, não se aplica o disposto neste artigo, na
hipótese de omissão ou erro nos números da inscrição do destinatário.

Art. 51 - Os documentos fiscais serão numerados em ordem crescente e tipograficamente de 1 a 999.999


e enfeixados em blocos uniformes de no mínimo 20 (vinte) e no máximo 50 (cinqüenta) jogos, admitindo-
se, em substituição aos blocos, que as Notas Fiscais de Serviços e Notas Fiscais-Faturas de Serviços
sejam confeccionados em formulário contínuo. (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de
29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).
Parágrafo Único - Os estabelecimentos que emitam documentos fiscais por processo mecanizado
poderão usar, em regime especial, por despacho do Superintendente da Fiscalização Municipal, jogos
soltos de documentos incluídas as Notas Fiscais-Faturas, numeradas tipograficamente, desde que uma
das vias seja copiada em ordem cronológica, em copiador especial, previamente autenticada, ou
reproduzida em microfilme, que ficará à disposição do Fisco, conforme dispõe o artigo 72, do presente
Regulamento.

Art. 52 - Quando o documento fiscal for cancelado, conservar-se-ão, no bloco, todas as vias com
declaração dos motivos que determinarão o cancelamento e referências, se for o caso, ao novo
documento emitido. (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).
Parágrafo Único - No caso de documento copiado, far-se-ão os assentamentos nos livros copiador,
arquivando-se todas as vias do documento cancelado.

SUBSEÇÃO II
Da Autorização do Município de Niterói para Impressão de Documentos Fiscais

Art. 53 - Os estabelecimentos gráficos somente poderão confeccionar os documentos fiscais,


enumerados no artigo 47, mediante prévia autorização da Secretaria Municipal de Fazenda. (redação
dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).
§ 1º - Os estabelecimentos gráficos somente poderão confeccionar Notas Fiscais se estiverem
cadastrados na Secretaria Municipal de Fazenda.
§ 2º - O cadastramento será feito mediante solicitação do estabelecimento gráfico por intermédio de
requerimento próprio a ser entregue, em 2 (duas) vias, diretamente ao Plantão Fiscal da Secretaria
Municipal de Fazenda.
§ 3º - A análise dos requisitos necessários à inclusão do estabelecimento gráfico no Cadastro das
Gráficas Autorizadas será feita pelo Fiscal Plantonista.
351

§ 4º - A Autorização do Município de Niterói para Impressão de Documentos Fiscais será emitida


exclusivamente pela Secretaria Municipal de Fazenda, mediante solicitação do contribuinte ao Plantão
Fiscal e apresentação do Cartão de Alvará de Localização. (redação dada pelo Decreto nº 9.549, de
20/04/2005, Publicado no DO de 21/04/2005).
(Redação anterior: “§ 4º - A Autorização do Município de Niterói para Impressão de Documentos
Fiscais será emitida, exclusivamente, pela Secretaria Municipal de Fazenda, mediante solicitação
do contribuinte ao Plantão Fiscal, sendo que, nessa oportunidade, o requerente deverá levar o
original do Cartão de Inscrição do Contribuinte no Município de Niterói; devendo, nessa
oportunidade, também, ser identificado pelo Fiscal Plantonista através da sua identidade (RG),
dados esses que são requeridos pelo Sistema de AIDF.”)
§ 5º - Na primeira solicitação pelo Sistema Computadorizado de AIDF, o Contribuinte deverá apresentar
a última autorização de AIDF obtida, para que a mesma seja cadastrada no sistema.
§ 6º - O requerente receberá a Autorização do Município de Niterói para Impressão de Documentos
Fiscais em duas vias:
1. a primeira via será destinada ao estabelecimento prestador do serviço;
2. a segunda via será destinada ao estabelecimento gráfico, devendo ficar à disposição da Fiscalização,
devidamente assinada pelo responsável pela empresa que contratou a prestação do serviço.
§ 7º - O estabelecimento gráfico situado em outro município deverá apresentar Certidão Negativa de
Débito de Tributos Municipais emitida pelo Município de sua sede para requerer a inclusão no Cadastro
das Gráficas Autorizadas.
§ 8º - As notas-fiscais confeccionadas antes da entrada em vigor deste terão validade até o mês de
outubro do ano 2001. (OBS: O art. 2º do Decreto n° 8.619, de 18/10/2001, prorrogou a validade das
notas fiscais confeccionadas antes da entrada em vigor do Decreto nº 8.464/01 por mais 120 (cento
e vinte) dias, a contar de 19/10/2001 – data da publicação do Decreto nº 8.619).

Art. 54 - No caso de existirem incorreções nas características obrigatoriamente impressas nas Notas
Fiscais, estas poderão ser corrigidas mediante carimbo, se autorizado pela repartição competente.
(redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).

Art. 55 - Os contribuintes do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, que também o sejam do
Imposto sobre Circulação de Mercadorias, poderão, caso o Fisco Estadual autoriza, obter aprovação para
se utilizarem do modelo de Nota Fiscal Estadual, adaptado para as operações que envolvam a incidência
dos dois impostos. (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).
Parágrafo Único - Após a autorização do Fisco Estadual, quanto ao modelo de Nota Fiscal adaptado, o
contribuinte deverá requerer a sua aprovação do Fisco Municipal, juntando ao pedido:
1. cópia do despacho da autorização estadual, atestando que o modelo satisfaz as exigências da
legislação respectiva;
2. o modelo de Nota Fiscal adaptado e apresentado ao Fisco Estadual;
3. razões que levaram o contribuinte a formular o pedido.

SUBSEÇÃO III
Da Nota Fiscal de Serviços
(OBS.: A partir de 1º de janeiro de 2012 a nota fiscal de prestação de serviços passou a ser
emitida eletronicamente, conforme Decreto nº 10.767, de 23/07/2010, Publicado no DO de
23/07/2010 e art. 3º, parágrafo único da Resolução nº 02/SMF/2011, Publicada no DO de
22/10/2011)

Art. 56 - O estabelecimento prestador de serviços emitirá Nota Fiscal de Serviços, Modelo 1 ou 2,


conforme descrita no artigo 47: (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub.
DO de 30/03/2001).
I. Sempre que executar serviços;
II. Quando receber adiantamentos, sinais ou arras;
III. Em qualquer outro caso em que se fizer o lançamento do imposto na forma da legislação vigente.

Art. 57 - Sem prejuízos das disposições especiais, inclusive quando concernentes a outros impostos, a
Nota Fiscal de Serviços, conterá: (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub.
DO de 30/03/2001).
352

I. a denominação “Nota Fiscal de Serviços”,


II. número de ordem e o número da via;
III. código Fiscal, que será o item correspondente à atividade;
IV. a natureza dos serviços;
V. a data da emissão;
VI. nome, endereço e os números de inscrição municipal, estadual e do CGC/CNPJ do estabelecimento
emitente;
VII. nome, o endereço e os números de inscrição municipal, estadual e do CGC/CNPJ do
estabelecimento usuário dos serviços;
VIII. a discriminação das unidades e quantidades;
IX. a discriminação dos serviços prestados;
X. os valores unitários e total dos serviços e o valor total da operação;
XI. a expressão: “O ISS foi calculado pela alíquota de ....%, de acordo com a Lei nº 480/83”;
XII. nome, o endereço e os números de inscrição municipal, estadual e do CGC/CNPJ do impressor da
Nota, a data e a quantidade de impressão, o número de ordem da primeira e da última nota impressa e
o número da “Autorização de Impressão de Documentos Fiscais”, a data-limite ou validade para a sua
utilização.
XIII. dispositivo legal relativo à imunidade, não incidência ou isenção do Imposto Sobre Serviços.
Parágrafo Único - As indicações dos incisos I, II, VI, XI e XII serão impressas tipograficamente.

Art. 58 - A Nota Fiscal será o tamanho informado no inciso I, do artigo 47, e será extraída, no mínimo,
em 3 (três) vias, que terão a seguinte destinação: (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de
29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).
I. A primeira via, ao usuário dos serviços;
II. A Segunda via, à disposição do Fisco;
III. A terceira via, presa ao bloco, para exibição ao Fisco.

Art. 59 - A Nota Fiscal poderá servir como fatura, feita a inclusão dos elementos necessários, conforme
inciso II, do artigo 47. (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).

SUBSEÇÃO IV
Nota Fiscal de Entrada de Serviços

Art. 60 - A Nota Fiscal de Entrada – modelo 3.1 e 3.2 – será emitida pelos contribuintes que receberem
quaisquer bens ou objetos desacompanhados de documento fiscal e destinados a prestação de serviços,
ainda que em período de garantia, inclusive bens para a venda em consignação. (redação dada pelo art.
6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).

Art. 61 - Uma vez prestado o serviço, o bem ou objeto será restituído ao proprietário acompanhado da
Nota Fiscal de Serviços, na qual, obrigatoriamente, far-se-á remissão expressa à respectiva Nota Fiscal
de Entrada extraída. (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).
§ 1º - Mediante Regime Especial, o Fisco poderá autorizar a confecção de talonário conjunto de Nota
Fiscal de Entrada e Nota Fiscal de Serviços, obedecidas as exigências regulamentares fixadas para
ambos os documentos fiscais.
§ 2º - Quando o bem ou objeto for recebido pelo contribuinte acompanhado de documento fiscal, após
a prestação do serviço, a remissão expressa, a constar da Nota Fiscal de Serviços, referir-se-á ao
número do documento fiscal que acobertou a entrada do bem ou objeto.

Art. 62 - A Nota Fiscal de Entrada cujo tamanho está informado no inciso III, do artigo 47, conterá as
seguintes indicações: (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).
I. a denominação Nota Fiscal de Entrada;
II. número de ordem e o número da via;
III. a data da emissão;
IV. a natureza da entrada;
V. nome, o endereço e os números de inscrição municipal e estadual, e do CNPJ do emitente;
353

VI. nome, o endereço e os números de inscrição municipal, estadual, e do CNPJ, quando for o caso, do
estabelecimento usuário do serviço;
VII. a discriminação dos bens e objetos entrados, quantidade, marca, tipo, modelo, espécie, qualidade e
demais elementos que permitam sua prefeita identificação;
VIII. valor contábil do bem ou objeto entrado;
IX. valor total da Nota;
X. nome, endereço e os números de inscrição municipal e do CNPJ do impressor da Nota, a data e a
quantidade da impressão, o número da ordem da primeira e da última Nota impressa e o número da
“Autorização de Impressão de Documentos Fiscais”, a data-limite ou de validade para a sua utilização.
Parágrafo Único - As indicações constantes dos incisos I, II, V e X serão impressas tipograficamente.

Art. 63 - A Nota Fiscal de Entrada será emitida, no mínimo, em 3 (três) vias que terão o seguinte
destino: (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).
I. a 1ª via será entregue ao remetente no ato do recebimento de bens ou objetos;
II. a 2ª via ficará à disposição do Fisco;
III. a última via ficará presa ao bloco para exibição ao Fisco.
Parágrafo Único - Caso o contribuinte possua mais de um estabelecimento e mantenha escrita fiscal
centralizada, a 2ª via deverá acompanhar o bem ou objeto ao estabelecimento executor do serviço, a
qual ficará à disposição do Fisco.

SUBSEÇÃO V
Da Nota Fiscal Simplificada
(OBS.: A partir de 1º de janeiro de 2012 a nota fiscal de prestação de serviços passou a ser
emitida eletronicamente, conforme Decreto nº 10.767, de 23/07/2010, Publicado no DO de
23/07/2010 e art. 3º, parágrafo único da Resolução nº 02/SMF/2011, Publicada no DO de
22/10/2011)

Art. 64 - Nos serviços prestados à pessoa física e cujo pagamento seja à vista, poderá ser emitida, em
substituição à Nota Fiscal da Subseção III, a Nota Fiscal Simplificada de Serviços – Modelo 5, em anexo.
(redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).
§ 1º - As Autorizações para Impressão de Documentos Fiscais a que se referem os artigos 56, 60 e 64
serão lançadas no Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências.
§ 2º - A Nota Fiscal Simplificada de Serviços, cujo tamanho está informado no inciso V, do artigo 47,
será extraída, no mínimo em 2 (duas) vias e conterá as seguintes indicações:
1 - nome, endereço e os números de inscrição municipal, estadual e do CNPJ do estabelecimento
emitente;
2 - denominação Nota Fiscal Simplificada de Serviços;
3 - número de ordem e número da via;
4 - data da emissão;
5 - descrição dos serviços e valor da operação;
6 - nome, endereço e os números da inscrição municipal, estadual e do CNPJ do estabelecimento
gráfico impressor da Nota, a data e a quantidade de impressão, o número de ordem da primeira e da
última Nota impressa e a expressão “O ISS foi calculado pela alíquota de ....% de acordo com a Lei nº
480/83”. (Corrigenda publicada em 11/05/01, incluindo a expressão in fine do item 6 e trocando
CGC por CNPJ)

SUBSEÇÃO VI
Do Cupom emitido por equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF)

(Subseção com redação dada pelo art. 4º do Decreto n° 9.734, de 26/12/2005 – Pub. DO de
27/12/2005).

Art. 65 - A utilização de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) dependerá de prévia autorização
do Fisco e será requerida pelo contribuinte através de pedido.
§ 1º - Entende-se como ECF o equipamento de automação comercial com capacidade de emitir
documentos fiscais e realizar controles de natureza fiscal referentes a prestações de serviço.
354

§ 2º - O pedido de uso a que se refere o caput será entregue no Setor de Fiscalização da Secretaria
Municipal de Fazenda, a partir do preenchimento de formulário e da apresentação da documentação
necessária.

Art. 66 - A autorização de que trata o artigo anterior será decidida por autoridade competente e poderá
ser cancelada a qualquer tempo se for constatada a não observância das condições existentes no
momento de sua concessão ou irregularidades na utilização do ECF, e, nesse último caso, sem prejuízo
do arbitramento do imposto devido no período e da aplicação de penalidades previstas na legislação.
§ 1º - Somente será concedida autorização para uso de ECF a ser utilizado para registro em conjunto de
venda de mercadorias se for apresentada a autorização concedida pelo Estado.
§ 2º - A autorização não desonera o contribuinte da obrigação de possuir notas fiscais que possam ser
preenchidas manual ou mecanicamente quando da impossibilidade da emissão dos cupons, em virtude
de falta de energia e de falha ou furto destes equipamentos.

Art. 67 - Os pedidos de alteração de uso e de comunicação de cessação de uso dar-se-ão, no que


couber, nos moldes do disposto no § 2º do art. 65 e no artigo anterior.
§ 1º - Entende-se por alteração de uso a alteração em quaisquer informações referentes à identificação
do contribuinte, à identificação do equipamento ou à identificação do programa aplicativo.
§ 2º - A comunicação de cessação de uso de ECF deverá ser protocolada no prazo de 15 (quinze) dias a
contar do último dia do funcionamento do equipamento.

Art. 68 - O cupom fiscal deverá ser entregue ao tomador do serviço no ato de sua prestação, devendo a
informação relativa à prestação ser registrada na memória interna do equipamento, para posterior
recuperação através de leituras e reduções, ou em bobina fixa de papel.
§ 1º - O cupom fiscal deverá conter as informações necessárias à identificação:
I – do estabelecimento prestador do serviço;
II – do serviço prestado;
III – do preço do serviço prestado;
IV – do desconto, se houver;
V – da carga tributária (alíquota);
VI – do equipamento emissor.
§ 2º - A memória interna deverá possuir contadores, reinicializáveis e não reinicializáveis, que permitam
acumular e recuperar:
I – o valor total dos serviços prestados, para operações tributadas, não-tributadas, isentas e por
substituição;
II – o valor do imposto a recolher, por alíquota;
§ 3º - A bobina fixa de papel deverá ser armazenada inteira, sem seccionamento, por ECF e mantida em
ordem cronológica pelo prazo decadencial.
§ 4º - Os documentos gerados pelas leituras e reduções servirão de base para a escrituração fiscal,
devendo ser arquivadas por equipamento, em ordem cronológica de dia, mês e ano e mantida à
disposição do Fisco, pelo prazo decadencial.

Art. 69 - As especificações técnicas do ECF, as normas relativas ao seu uso, a forma de escrituração, os
procedimentos de pedido de uso, alteração e cessação, assim como os modelos citados nessa Subseção
e a autoridade competente para decidir nos pedidos, serão estabelecidos e continuamente atualizados
através de ato do Secretário Municipal de Fazenda conforme o surgimento de novas tecnologias ou a
critério da administração.”

Art. 70 – REVOGADO (Artigo revogado pelo art. 7º do Decreto nº 9.734, de 26/12/2005 – Pub. DO de
27/12/2005).
(Redação anterior: “Art. 70. O Contribuinte que mantiver em funcionamento máquina registradora
em desacordo com as disposições desta Subseção terá a base de cálculo do imposto devido
arbitrado, durante o período de funcionamento irregular, caso não tenha outro documento fiscal
estabelecido por Lei.”)

SEÇÃO VII
Disposições Gerais
355

Art. 71 - Todo contribuinte é obrigado a exibir os livros fiscais e comerciais, os comprovantes da escrita e
os documentos instituídos por Lei, este regulamento ou outros atos normativos, bem como prestar
informações e esclarecimentos sempre que o solicitem os funcionários encarregados da fiscalização do
imposto, no prazo de 5 (cinco) dias contado da data de ciência da intimação.
§ 1º - A intimação terá a validade de 30 (trinta) dias, contados a partir do prazo a que se refere este artigo,
abrangidos somente os atos ou fatos que a precederem, salvo se a infração for de natureza permanente.
§ 2º - É facultada a expedição de intimação por via postal, com aviso de recebimento.

Art. 72 - Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal, bem como os documentos e


comprovantes dos lançamentos neles efetuados, deverão ser conservados pelo prazo de 5 (cinco) anos,
no estabelecimento respectivo, disposição da fiscalização, e dele só poderão ser retirados para escritórios
de contabilidade registrados ou para atender requisição de autoridade competente.

Art. 73 - Não tem aplicação quaisquer dispositivos excludentes ou limitativos do direito de examinar livros,
arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais das pessoas naturais e jurídicas, ainda que
isentas ou imunes do imposto, nem da obrigação de exibi-los.

Art. 74 - O extravio ou inutilização de livros e documentos fiscais e comerciais deve ser comunicado, por
escrito, a repartição fiscal competente, pelo contribuinte no prazo de 5 (cinco) dias, a contar da data da
ocorrência.
§ 1º - A petição deve mencionar as circunstâncias do fato, esclarecer se houve registro policial, identificar
os livros e documentos extraviados ou inutilizados, informar a existência de débito fiscal e dizer da
possibilidade de reconstituição da escrita, assim como seu prazo, no máximo de 30 (trinta) dias.
§ 2º - O contribuinte fica obrigado, ainda a publicar edital sobre o fato, no Diário Oficial do Município, que
deverá instruir a comunicação prevista no parágrafo anterior.
§ 3º - A legalização dos novos livros e documentos fica condicionados à observância do disposto neste
artigo.

Art. 75 - Os contribuintes sujeitos ao imposto calculado por movimento econômico deverão apresentar
declaração periódica das operações realizadas, mediante o preenchimento de Ficha de Informações ou
de Guia de Informações e de Apuração do ISS, de acordo com normas baixadas ou em ato normativo do
Secretário Municipal de Fazenda.

CAPÍTULO III
DA OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

SEÇÃO I
Das Obras Hidráulicas e De Construção Civil
(OBS: Vide Decreto nº 11.089, de 05/01/2012, Publicado no DO de 06/01/2012, e IN nº 01/SMF/2012,
de 16/02/2012, que disciplinam obrigações acessórias referentes a serviços de construção civil e
dispõem sobre a inscrição cadastral dos canteiros de obras)

Art. 76 - Toda Empresa que executa obra hidráulica e de construção civil deverá ser inscrita no cadastro
de contribuintes da Secretaria Municipal de Fazenda.
§ 1º - O proprietário do imóvel, o titular do seu condomínio útil ou o possuidor a qualquer título que se
utilizar de serviços prestados, por empresas ou profissionais autônomos não inscritos na Secretaria
Municipal de Fazenda, para a execução de obras hidráulicas ou de construção civil, deverá, proceder na
forma do artigo 58 e seu parágrafo único, da Lei n.º 480/83, alterada pela Lei n.º 521/84.
§ 2º - A inscrição far-se-á de oficio, por expediente encaminhado pela Secretaria Municipal de Obras à
Secretaria Municipal de Fazenda, concomitantemente com a expedição da obra, e indicará o nome do
proprietário, o endereço da obra e do seu domicílio.
§ 3º - A baixa da inscrição far-se-á de ofício, por expediente encaminhado pela Secretaria Municipal de
Obras à Secretaria Municipal de Fazenda, por ocasião da expedição do aceite de obras.

Art. 77 - São consideradas obras de construção civil, obras hidráulicas e outras obras semelhantes, para
os fins previstos no presente Regulamento, as obras de construção de:
I - prédios e outras edificações;
II - rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e aeroportos;
356

III - pontes, túneis, viadutos e logradouros públicos;


IV - retificações ou regularização de leitos ou perfis de rios, canais de drenagem ou irrigação;
V - barragens e diques’
VI - sistemas de abastecimento de água e saneamento;
VII - sistemas de produção e distribuição de energia elétrica;
VIII - sistemas de telecomunicações;
IX - refinarias, oleodutos, gasodutos e sistemas de distribuição de combustíveis líquidos ou gasosos.
Parágrafo único - Os serviços executados referentes aos incisos anteriores deixam de gozar de
tratamento idêntico ao de obras de construção civil quando se tratar de manutenção e limpeza.

Art. 78 - São considerados serviços essenciais, auxiliares complementares da execução de obras de


construção civil, hidráulica e outras obras semelhantes, desde que sejam integrados, relacionados e
vinculados diretamente a estas mesmas obras.
(OBS: Vide item 7, subitens 7.01 a 7.20 do Anexo III da Lei nº 2.597/08 - Código Tributário do
Município, que tratam do fato gerador do ISSQN)
I - os seguintes serviços de engenharia consultiva;
a) elaboração de planos diretores, estimativas orçamentárias, programação e planejamento;
b) estudos de viabilidade técnica, econômica e financeira;
c) elaboração de anteprojetos, projetos básicos, projeto executivo e cálculo de engenharia;
d) fiscalização e supervisão técnica de obras e serviços de engenharia.
II - escavações, aterros, perfurações, desmontes, rebaixamento de lençol d’água , escoramentos e
drenagens;
III - revestimentos de pisos, tetos e paredes;
IV - carpintaria, serralheria e vidraçaria;
V - impermeabilização e isolamentos térmicos e acústicos;
VI - instalações de água, esgoto, energia elétrica, comunicação, refrigeração, vapor, ar comprimido,
condução e exaustão de gases de combustão, elevadores e condicionamento de ar, inclusive dos
equipamentos relacionados com esse serviços;
VII - levantamento topográficos, batimétricos e aerofotogramétricos;
VIII - terraplanagens, enrocamentos e derrocamentos;
IX - estaqueamento e fundações;
X - dragagens;
XI - pavimentação de concreto, asfalto, paralelepípedos, inclusive meio-fio, manilhas, tubos, caixas e
ralos.
§ 1º - A alíquota aplicável à base de cálculo dos serviços previstos nesta Seção será de 3 por cento,
exceto em relação aos serviços mencionados no artigo 82 e os não vinculados a obras hidráulicas ou de
construção civil, relacionados no parágrafo único do artigo 77 e no artigo 79, ambos deste Decreto, que
serão tributados pela alíquota de 5 por cento.
(OBS.: A matéria referente à alíquota do ISSQN está tratada no art. 91 da Lei nº 2.597/08 – Código
Tributário do Município)
§ 2º - O Imposto Sobre Serviços incidente sobre serviços de engenharia consultiva, quando não
vinculados a obras hidráulicas ou de construção civil, será devido a este Município, caso as prestadoras
de serviço aqui mantenham estabelecimento prestador sendo aplicada aos serviços a alíquota de 2 por
cento.
(OBS.: A matéria referente à alíquota do ISSQN está tratada no art. 91 da Lei nº 2.597/08 – Código
Tributário do Município)

Art. 79 - Não se enquadram nesta Seção os serviços paralelos à execução de obras de construção civil,
hidráulicas ou obras semelhantes, para fins de tributação, tais como:
I - locação de máquinas, motores, formas metálicas e equipamentos e a respectiva manutenção;
II - transporte e fretes;
III - decorações em geral;
IV - estudos de macro e microeconomia;
V - inquéritos e pesquisas de mercado;
VI - investigações econométricas e reorganizações administrativas’
VII - atuação por meio de comissões, inclusive a decorrente da cessão de direitos de opção de compra e
venda de imóveis;
357

VIII - cobrança, pelo prestador de serviços de despesas por ele realizadas e relativas a encargos do
contratante, sendo tributável a quantia cobrada que exceda o montante dos pagamentos efetuados; e
IX - outros análogos.

Art. 80 - A base de cálculo do Imposto relativo aos serviços definidos nos artigos 77 e 78 é o respectivo
preço deduzido do valor:
(OBS.: A matéria referente à base de cálculo do ISSQN está tratada nos arts. 80 e 81 da Lei nº
2.597/08 – Código Tributário do Município)
I - dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços, incluído o valor do IPI, incidente sobre sua
respectiva aquisição;
II - das subempreiteiras já tributadas por este Município.
§ 1º - A dedução referidas no inciso I deste artigo só será admitida, relativamente aos materiais que se
incorporem ou se consumam na execução das obras, sendo excluídos os seguintes:
a) madeiras e ferragens para escoras, andaimes, torres e formas;
b) ferramentas, máquinas e respectiva manutenção;
c) materiais adquiridos para a formação do estoque armazenado fora dos canteiros da obra antes de sua
efetiva utilização;
d) materiais recebidos na obra após a concessão do respectivo "aceite de obras".
§ 2º - A dedução referida no inciso II deste artigo, não será admitida quando as subempreitadas forem:
a) realizadas por profissionais autônomos;
b) executada por sociedades profissionais;
c) não tributadas pelo Município;
d) executadas depois do "aceite de obras".
§ 3º - São indedutíveis os valores de quaisquer materiais ou subempreitadas:
a) cujos documentos não estejam revestidos das características ou formalidades legais, previstas na
legislação federal, estadual ou municipal, especialmente no que concerne à perfeita identificação do
emitente e do destinatário, bem como das mercadorias e dos serviços:
b) relativos a obras isentas ou não tributáveis.

Art. 81 - Quando os serviços referidos neste Decreto forem prestados sob regime de administração, a
base de cálculo incluirá além dos honorários do prestador, as despesas gerais de administração, bem
como as de mão-de-obra, encargos sociais e reajustamento ainda que tais despesas seja de
responsabilidade de terceiros.

Art. 82 - Nas incorporações imobiliárias, quando o construtor cumular suas qualidades com a do
proprietário, promitente comprador, cessionário ou promitente cessionário de terreno ou de suas frações
ideais, a base de cálculo será o valor do financiamento correspondente ao preço das cotas de construção
das unidades compromissadas antes do aceite de obras, incidindo o Imposto sobre 30 por cento das
parcelas efetivamente recebidas, sujeitas às deduções de empreitadas exclusivamente de mão-de-obra, e
alcançadas pela incidência do Imposto Sobre Serviços de competência deste Município.
(OBS: Matéria tratada no Decreto nº 11.089, de 05/01/2012, Publicado no DO de 06/01/2012)
§ 1º - Cabe obrigatoriamente às incorporadoras a retenção do imposto relativo às empreitadas previstas
no "caput" deste artigo .
§ 2º - Ficam excluídos da dedução prevista neste artigo os serviços não atingidos pela incidência do ISS,
de competência deste Município.

Art. 83 - A apuração proporcional da base de cálculo de que trata o artigo anterior será individualmente,
por obra, de acordo com o Registro de Apuração das Incorporações Imobiliárias e as que se alude no
artigo 89 deste Regulamento.

Art. 84 - O pagamento do Imposto far-se-á com base no movimento econômico mensal, observadas as
seguintes normas:
I - nas incorporações imobiliárias de que trata o artigo 82, será efetuado durante a construção pela
integração ao movimento econômico do Livro de Registro de Apuração do Imposto Sobre Serviços para a
Construção Civil - RAPIS (modelo 5), e da base de cálculo mensal (coluna 7) apurado no Livro Registro
de Apuração das Incorporações Imobiliárias - RADI (modelo 6);
358

II - nas responsabilidades previstas no artigo 55 da Lei 480/83, o § 1º do artigo 82 deste Decreto, será
efetuado pelo mês de competência do lançamento do Livro de Registro de Entrada de Materiais e
Serviços de Terceiros - REMAS (modelo 4).
§ 1º - A responsabilidade pela retenção referida no inciso II deste artigo será consignada através da
aposição de carimbo padronizado em uma das vias do documento fiscal emitido pelo empreiteiro, ou
terceiro não inscrito, da forma que ambas as partes mantenham idêntica comprovação.
§ 2º - Quando não couber emissão de Nota Fiscal, esta será substituída por documento declaratório,
destinado a esse fim.
§ 3º - Conforme modelo aprovado em anexo, fica instituído o carimbo de Retenção a ser consignado em
todas as vias dos documentos de que tratam os parágrafos anteriores pela fonte pagadora.

Art. 85 - A quitação do Imposto Sobre Serviços das atividades definidas pelos artigos 77 e 78 será feita
mediante a concessão de uma certidão requerida em formulário próprio e ficará subordinada à
apresentação e exame dos seguintes documentos e livros:
(OBS: Matéria tratada no Decreto nº 11.089, de 05/01/2012, Publicado no DO de 06/01/2012)
I - contrato de construção;
II - livros fiscais estabelecidos neste Decreto;
III - guias de recolhimento do Imposto Sobre Serviços;
IV - licença da obra;
V - documentos de receita;
VI - escritura de aquisição do terreno, tanto em caso de obra própria, como de incorporação.
§ 1º - A certidão de quitação é concedida pelo órgão fiscal competente da Secretaria Municipal de
Fazenda e ressalvará que sua concessão não produzirá efeitos, se comprovada a ocorrência de dolo,
fraude ou simulação.
§ 2º - Ficam dispensadas da quitação prevista neste artigo as benfeitorias cuja área de construção seja
inferior a 80 (oitenta) metros quadrados, ou executadas em sistema de mutirão, devidamente comprovado
por documento hábil.
§ 3º - Se requerida será concedida ao construtor ou empreiteiro principal a quitação sob a forma de
certidão negativa, desde que específica para obra determinada.
§ 4º - A juízo da autoridade administrativa, sempre que não houver recolhimento do tributo para
determinada obra ou se houver flagrante insuficiência do tributo em comparação a área construída, o
imposto será arbitrado com base mínima em custos unitários publicados pelo órgão regional da
construção civil (art.54 da Lei n.º 4.591/64)

Art. 86 - Deverão ser utilizados os seguintes Livros Fiscais, conforme modelo em anexo, pelos
contribuintes que exerçam atividades de construção civil:
I - Registro de Entradas de Materiais e Serviços de Terceiros, modelo 4, sigla REMAS;
II - Registro de Apuração do ISS Para Construção Civil, modelo 5, sigla RAPIS;
III - Registro de Apuração das Incorporações Imobiliárias, para os que exerçam a atividade conceituada
no artigo 82, modelo 6, sigla RADI.
§ 1º - Os livros fiscais devem ser impressos e suas folhas numeradas tipograficamente em ordem
crescente, costurados e encadernados, de forma a impedir sua substituição, podendo o contribuinte
acrescentar outras indicações de seu interesse, desde que não prejudiquem a clareza dos modelos
oficiais.
§ 2º - Os livros fiscais deverão obedecer as normas estabelecidas neste Decreto.

Art. 87 - O Livro Registro de Entradas de Materiais e Serviços de Terceiros, modelo 4, REMAS, destina-
se à escrituração das deduções de que tratam os incisos I e II do artigo 80, assim como dos materiais e
serviços de obras isentas ou não tributáveis, uso e consumo, e serviços sujeitos à retenção do Imposto.
§ 1º - Ficam desobrigados do lançamento relativo ao material utilizado as atividades previstas no artigo
82.
§ 2º - Quando o incorporador cumular sua qualidade à de empreiteiro principal, fica obrigado ao
lançamento do material utilizado.
§ 3º - Os lançamentos serão feitos, documento a documento, na ordem cronológica de entrada efetiva
dos materiais e da prestação dos serviços, da seguinte forma:
1. as colunas 1, 2, 3, e 4 conterão as datas, números, séries e espécies dos documentos fiscais dos
fornecedores de mercadorias e serviços, encimadas por um retângulo onde se designará o mês de
competência do lançamento;
359

2. as colunas 5,6,7 e 8 apontarão os nomes, inscrições fiscais federais, estaduais e municipais e


Unidades da Federação a que pertencerem os fornecedores de mercadorias e serviços;
3. coluna 9 indicará o número do código da obra a que se prende o lançamento;
4. as colunas 10 e 11 receberão os valores dos materiais dedutíveis (artigo 80) respectivamente
empregados nas empreitadas tributáveis e nas incorporações imobiliárias.
5. as colunas 12, 13 e 14 serão utilizadas para o lançamento dos materiais não dedutíveis, quais sejam os
destinados à formação de estoque, às obras isentas ou não tributáveis ou a uso e consumo, com ou sem
imobilização (artigo 80, § 1º);
6. as colunas 15, 16, 17 e 18 representarão os valores das subempreitadas globais ou somente de mão-
de-obra destinada às empreitadas tributáveis e às incorporações imobiliárias, observada a existência ou
não de emprego de material, com a vista à retenção obrigatória do Imposto (§ 1º do artigo 82 e inciso II.
do artigo 84);
7. a coluna 19 expressará as subempreitadas de que trata o artigo 80, § 3º;
8. a coluna 20 conterá os pagamentos a terceiros autônomos, não inscritos ou sujeitos à retenção de 5
por cento.
9. as colunas 21 e 22 apontarão, respectivamente, os valores das subempreitadas, globais ou de mão-de-
obra, vinculados a contratos isentos ou não tributáveis;
10. as colunas 23, 24 e 25 apresentarão os valores resultantes da aplicação das alíquotas respectivas
sobre as colunas 16, 18 e 20, cuja responsabilidade pelo recolhimento pertence à fonte pagadora
(construtor ou empreiteiro principal), devendo a guia conter a soma a ser escriturada no RAPIS.

Art. 88 - O Livro Registro de Apuração do Imposto Sobre Serviços para construção Civil, Modelo 5
(RAPIS), destina-se à escrituração do movimento econômico das atividades previstas neste Decreto, no
transporte de valores do Registro de entrada de Materiais e Serviços de Terceiros, modelo 4 (REMAS), e
do Registro de apuração das Incorporações Imobiliárias, modelo 6 (RAD), quando couber.
§ 1º - Os lançamentos serão feitos na ordem cronológica dos faturamentos, em coluna própria, que
conterão as seguintes indicações:
1. as colunas 1, 2 e 3 mostrarão os números, séries e espécies dos documentos fiscais (Nota Fiscal,
faturas ou recibos), encimadas pela designação do mês de competência do lançamento;
2. as colunas 4 e 5 terão, respectivamente, a discriminação das fontes pagadoras ou contratantes dos
serviços e do n.º do código da obra, este de acordo com o § 2º deste artigo;
3. as colunas 6 e 7, especiais para contratos de obras por administração apontarão, respectivamente:
3.1. coluna 6 - o faturamento dos honorários, das taxas de administração e dos reajustamentos;
3.2. coluna 7 - o valor mensal das folhas de pagamento (mão-de-obra) e todos os encargos incidentes
sobre elas;
4. a coluna 8 trará os faturamentos, onde o contribuinte funciona como construtor ou empreiteiro principal,
ou ainda, como subempreiteiro principal, ou ainda, como subempreiteiro, em todos os casos, com
emprego do material;
5. a coluna 9 será para os lançamentos onde a empresa seja construtora ou empreiteira principal, com o
emprego apenas de mão-de-obra;
6. a coluna 10 assinalará os serviços enquadrados nos termos do artigo 78, inciso 1 (engenharia
consultiva) e outros serviços, sujeitos à mesma alíquota ;
7. a coluna 11 totalizará os faturamentos das colunas 6, 7, 8, 9 e 10;
8. a coluna 12 conterá os serviços, onde o contribuinte funcionou como subempreiteira somente de mão-
de-obra, caso em que deverá sofrer a retenção do imposto pela fonte pagadora ou contratante;
9. a coluna 13 representará o transporte das colunas 10, 15 e 16 do REMAS (Registro de Entrada de
Materiais e Serviços de Terceiros);
10. a coluna 14 conterá o primeiro lançamento do mês sempre que a base de cálculo do mês anterior
resultar em saldo credor, após a soma algébrica dos totais das colunas 16 e 18;
11. a coluna 16 resultará da diferença algébrica entre a coluna 11 e a soma algébrica das colunas 13 e
14, cuja posição final, credora ou devedora, ficará assinalada na coluna auxiliar 15 (D/C);
12. a coluna 18 terá o transporte da base de cálculo apurada no RADI devedora - igualmente assinalada
esta posição na coluna auxiliar 17 (D);
13. a coluna 19 receberá os lançamentos relativos aos contratos isentos ou não tributáveis neste
compreendidos os realizados fora do Município de Niterói;
14. as colunas 20 e 21 terão lançadas as locações de máquinas, equipamentos e outros serviços
paralelos a construção civil, obras hidráulicas e semelhantes, conforme artigo 80;
15. a coluna 22 totalizará os faturamentos constantes das colunas 20 e 21;
360

16. a coluna 23 conterá o cálculo do imposto resultante das colunas 16 e 18, caso acusem saldo devedor;
17. a coluna 24 será o resultado da aplicação da alíquota adequada sobre a coluna 23;
18. a coluna 25 receberá a transcrição das colunas 23 e 24, para efeito de recolhimento, caso haja débito
oriundo da aplicação das respectivas alíquotas;
19. a coluna 26 poderá ser utilizada para esclarecimentos e observações, discriminando-se, porém, no
quadro rodapé, os valores recolhidos, os números das guias ou itens, os respectivos bancos e datas de
recolhimento.
§ 2º - A folha seguinte à do termo de abertura do Livro REGISTRO DE APURAÇÃO DO ISS, para a
Construção Civil (RAPIS), Modelo 5, será destinada a escrituração do código de obras dos contribuintes
que exerçam as atividades de construção civil, que deverão observar às seguintes normas:
1. cada linha do quadro Fonte Pagadora será reservada para cada obra do contribuinte, que deverá
numerá-las, em ordem crescente e cronológica, através de algarismos arábicos com os correspondentes
nomes e endereços das fontes pagadoras (donos das obras);
2. quando se tratar de subempreitada da obra isenta ou não tributada, além do nome do empreiteiro
principal, deverá ser escriturado o do órgão que originou a isenção.

Art. 89 - O Livro de Registro de Apuração das Incorporações Imobiliárias, Modelo 6 - RADI - deverá ser
escriturado pela empresa que exerça a atividade prevista no artigo 82.
§ 1º - Cada folha terá um cabeçalho que conterá no mínimo as seguintes indicações: a denominação
"Registro de Apuração das Incorporações Imobiliárias", o endereço e o código da obra; o nome do Agente
Financeiro nos casos em que haja o financiamento; a quantidade de UPC contratadas, código da obra,
prazo da construção e data do início da obra fixada na primeira licença.
§ 2º - Será utilizada uma folha para cada obra de acordo com a seguinte orientação:
1. a coluna 1 será designativa do dia, mês e ano de competência do lançamento;
2. as colunas 2 e 3 indicarão o financiamento (parcelas recebidas) em UPC (coluna 2) e em R$ (coluna
3);
3. a coluna 4 indicará a base de cálculo nos termos do artigo 82;
4. a coluna 5 destina-se a escrituração das deduções de empreitadas (valor transportado REMAS) nos
termos do artigo 82;
5. a coluna 6 será lançado o crédito resultante da diferença entre as colunas 5 e 4, quando ocorrer;
6. a coluna 7 conterá o valor tributável assinalado pela diferença entre as colunas 4, 5 e 6;
7. a coluna 8 apresentará o ISS a recolher resultante da aplicação da alíquota respectiva sobre a coluna
7;
8. a coluna 9 será utilizada para observações e esclarecimentos que se fizerem necessários;
9. as colunas 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 conterão no rodapé os totais apurados no término das obras ou no caso
de transporte.

Art. 90 - A Nota Fiscal de Remessa de Materiais e Equipamentos de Construção - Modelo 3 , destina-se a


acobertar os materiais de construção retidos pelos contribuintes que exerçam as atividades de construção
civil e será emitida:
Ì - Na transferência de materiais de construção de depósito para canteiro de obra, somente em que será
permitida a dedução de que trata o inciso I do artigo 80, através da escrituração do valor da nota Fiscal de
Remessa de REMAS, nas colunas 10 e 11 conforme o caso.
II - Na transferência de materiais de construção de um para outro canteiro de obra, somente em que o
valor da nota Fiscal de Remessa deverá ser estornado mediante o seu lançamento na coluna 10 do
RAPIS se gerou crédito na saída e, simultaneamente, nas colunas 10 ou 11 do REMAS conforme o caso.
§ 1º - A nota Fiscal de Remessa de Materiais e Equipamentos de Construção, observando no que couber
o disposto no artigo 92, deste Regulamento , conterá;
1. a denominação Nota Fiscal de Remessa de Materiais e Equipamentos de Construção;
2. a data da emissão;
3. o número de ordem, a série e o número da via;
4. o nome, o endereço e os números de inscrições municipal e do CGC, do estabelecimento emitente;
5. a expressão: "o emitente transfere os materiais abaixo do estabelecimento (canteiro de obra)........ para
o canteiro de obra da Rua......................................";
6. o código de obra, que corresponderá ao número de que fala o § 2º do artigo 88;
7. a discriminação dos materiais de construção;
361

8. os valores dos materiais de construção com remissão expressa a Nota fiscal do fornecedor, na
hipótese de transferência de depósito para canteiro de obra, ou Nota Fiscal de um para outro canteiro de
obra;
9. o nome, o endereço e os números de inscrição municipal, estadual e no CGC, do impressor da Nota, a
data e a quantidade de impressão, o número de ordem da primeira e da última Nota impressa e
respectiva série, e o número da Autorização Municipal de Impressão de Documentos Fiscais.
§ 2º - As indicações dos itens 1, 3, 4, 5 e 9 do parágrafo anterior, serão impressas tipograficamente.

Art. 91 - O estabelecimento prestador de serviços emitirá Nota Fiscal de Serviços, Modelo 2.


I - sempre que executar serviços;
II - quando receber adiantamentos, sinais ou arras;
III - em qualquer outro caso em que se fizer o lançamento do imposto na forma deste Decreto exceto no
que prevê o artigo 82.

Art. 92 - Sem prejuízos de disposições especiais, inclusive quando concernentes a outros impostos, a
Nota Fiscal de Serviços conterá:
I - a denominação Nota Fiscal de Serviços;
II - o número da ordem e o número da via;
III - o Código fiscal que será o item correspondente a atividade;
IV - a natureza dos serviços;
V - a data da emissão;
VI - nome, endereço e os números de inscrição municipal, estadual e no CGC do estabelecimento
emitente;
VII - o nome, o endereço e os números de inscrição municipal, estadual e no CGC do estabelecimento
usuário dos serviços;
VIII - a discriminação das unidades e quantidades;
IX - a discriminação dos serviços prestados;
X - os valores unitários e total dos serviços e o valor total da operação;
XI - expressão "O ISS foi calculado pela alíquota de ....... por cento, de acordo com a Lei n.º 480/83";
XII - o nome, o endereço e os números de inscrição municipal, estadual e no CGC do impressor da Nota,
a data e a quantidade de impressão, o número de ordem da primeira e da última Nota impressa e o
número da autorização de Impressão de Documentos Fiscais;
XIII - o dispositivo legal relativo à imunidade, não incidência ou isenção do Imposto Sobre Serviços.
Parágrafo único - As indicações dos incisos I, II., VI, XI e XII serão impressas tipograficamente.

Art. 93 - Os modelos dos documentos e livros fiscais instituídos na seção II deste Regulamento são
apresentados em anexo.

SEÇÃO II
Da Demolição, Conservação e Reparação de Edifícios, Estradas, Pontes e Congêneres

Art. 94 - REVOGADO (artigo revogado pelo art. 10 do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).

SEÇÃO III
Do Transporte e do Agenciamento do Transporte

Art. 95 - Considera-se transporte municipal de cargas, bens, objetos, valores, mercadorias e pessoas
aquele efetuado dentro dos limites do Município de Niterói.
§ 1º - Os serviços de transporte por qualquer via sujeitam-se ao imposto municipal, desde que seus
pontos iniciais e finais se situem no território deste município.
§ 2º - Considera-se transporte industrial o serviço de transporte de pessoas sob o regime de fretamento,
efetuado mediante remuneração periódica contratual, por empresa de transporte ou de turismo.

Art. 96 - Nos caso em que a empresa, embora cadastrada como transportadora, não possua frota própria,
limitando-se a agenciar transportes para terceiros, considera-se base de cálculo a diferença entre o preço
recebido e o preço pago à efetiva transportadora.
362

SEÇÃO IV
Dos Cartões de Crédito

Art. 97 - O imposto incidente sobre a prestação de serviços realizada através de cartão de crédito será
calculado sobre as seguintes receitas:
I - taxa de inscrição do usuário;
II - taxa pela renovação do cartão de crédito;
III - taxa de filiação de estabelecimento;
IV - comissões, recebidas dos estabelecimentos filiados (lojistas associados), a título de intermediação;
V - taxa de alterações contratuais;
VI - outras congêneres.

SEÇÃO V
Da Atividade Turística

Art. 98 - São considerados serviços turísticos, para os fins previstos neste Regulamento:
I - agenciamento ou venda de passagens terrestres, aéreas, marítimas, fluviais e lacustres;
II - reserva de acomodações em hotéis e estabelecimentos similares no País e no exterior;
III - organização de viagens, peregrinações, excursões e passeios ("sight-seeing"), dentro e fora do País;
IV - prestação de serviços especializados, inclusive fornecimento de guias e intérpretes;
V - emissão de cupons de serviços turísticos;
VI - legalização de documentos de qualquer natureza para viajante, inclusive serviço de despachantes;
VII - venda ou reserva de ingressos para espetáculos em geral, visando aos participantes de
programação turística;
VIII - exploração de serviços de transportes turísticos em ônibus ou outros veículos por conta própria ou
de terceiros; e
IX - outros serviços prestados pelas agências de turismo.
Parágrafo único - Considera-se transporte turístico, para fins do inciso VIII deste artigo, aquele efetuado
por empresas registradas na EMBRATUR e ENITUR, visando à exploração do turismo e executado para
fins de excursões, passeios, traslados ou viagens, de grupos sociais, por conta própria ou através de
agência, desde que caracterizada sua finalidade turística.

Art. 99 - A base de cálculo do imposto incluirá todas as receitas auferidas pelo prestador de serviços,
inclusive:
I - as decorrentes de diferenças entre os valores cobrados do usuário e os valores efetivo dos serviços
agenciados ("over-price");
II - as passagens e hospedagens concedidas gratuitamente às empresas de turismo, quando negociados
com terceiros.

Art. 100 - Quando se tratar de organização de viagens ou de excursões, as agências de turismo poderão
deduzir do preço contratado, os valores das passagens aéreas, terrestres e marítimas e o valor da
hospedagem dos viajantes ou excursionistas, devendo incluir como tributáveis as comissões e demais
vantagens obtidas pelas vendas dessas mesmas passagens e reservas.

Art. 101 - Ressalvado o disposto no artigo anterior, são dedutíveis quaisquer despesas, tais como as de
financiamento e de operações, as passagens e hospedagens dos guias e intérpretes, as comissões
pagas a terceiros, as efetivadas com ônibus turísticos, restaurantes, hotéis e outros.

SEÇÃO VI
Das Agências Noticiosas

Art. 102 - São serviços das agências noticiosas, o agenciamento e a distribuição, por quaisquer meios de
comunicação de:
I - notícias, sob todas as suas formas;
II - reportagens, assinadas ou não, e as respectivas ilustrações;
III - trabalhos de autores ou de especialistas sobre matéria de interesse público, em colunas, seções ou
quadrinhos, sejam permanentes, periódicas ou eventuais as colaborações, incluindo arte,
363

aconselhamento, humor, atualidades, divertimentos, informações técnicas, economia doméstica,


comentários, histórias e todas as demais formas de literatura.

SEÇÃO VII
Dos Bancos e Instituições Financeiras

Art. 103 - Considera-se o fato gerador do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza (ISS), a
prestação por estabelecimentos bancários e demais instituições financeiras, dos seguintes serviços:
(OBS: Vide item 15, subitens 15.01 a 15.18 do Anexo III da Lei nº 2.597/08 - Código Tributário do
Município, que tratam do fato gerador do ISSQN)
I - comissões sobre cobranças ou recebimentos, exceto os serviços tributados pela União;
II - custódia de bens ou valores;
III - locação de bens móveis, cofres e caixas-fortes;
IV - ordem de pagamento ou crédito, bem como a transferência de fundos;
V - cobrança de taxa de distribuição pelos bancos de investimentos e corretoras de valores que
administram fundos;
VI - cobrança de taxa de cadastro, pelos Bancos e demais instituições financeiras para aprovação de
crédito direto;
VII - cobrança de emolumentos referente a cheques de viagem, cheques visados, bem como vistos em
cheques;
VIII - agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio ou seguro;
IX - planejamento ou assessoramento financeiro de projetos;
X - serviço de análise técnico-econômico-financeira de projetos;
XI - auditoria e análise financeira;
XII - fiscalização de projetos econômico-financeiros;
XIII - serviços de resgate de letras de aceite de outras empresas;
XIV - captação indireta de recursos oriundos de incentivos fiscais;
XV - fornecimento de cheques de viagem, talões de cheques, cheques avulsos e segundas vias de aviso
de lançamento;
XVI - tarifas de comunicação por telefone, rádio, telex, portes e telegramas;
XVII - contas paralisadas;
XVIII - ficha cadastral;
XIX - comissões sobre recebimento de carnês, e, ainda, sobre:
XX - aluguéis, dividendos, títulos, tributos, contribuições, tarifas e contas em geral;
XXI - comissões sobre pagamento de vencimentos, salários, pensões, benefícios e contas em geral;
XXII - execução de ordens de pagamento ou de crédito;
XXIII - intermediação na remessa de numerário;
XXIV - outros serviços não especializados em quaisquer outras comissões recebidas não sujeitas ao
Imposto Sobre Operações Financeiras.

Art. 104 - Fica obrigatória a utilização de Livro de Registro de Apuração do ISS para Estabelecimentos
Bancários - Modelo 8, conforme modelo em anexo.
(OBS.: A partir de 1º de janeiro de 2012 o Livro de Registro de Apuração do ISS para
Estabelecimentos Bancários foi substituído pelo Livro de Registro de Serviços Prestados,
disponível eletronicamente, conforme art. 32 do Decreto nº 10.767, de 23/07/2010, Publicado no
DO de 23/07/2010)

Art. 105 - O Livro "REGISTRO DE APURAÇÃO DO ISS PARA ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS" -


Modelo 8, destina-se a registrar mensalmente o movimento econômico tributável auferido por serviços
prestados pelos estabelecimentos bancários e demais instituições financeiras.
Parágrafo único - O livro de que trata o "caput" do artigo, obedecerá as seguintes especificações:
I - quadro "MOVIMENTO ECONÔMICO TRIBUTÁVEL", distribuído da seguinte maneira;
1. coluna constando os incisos que disciplinam os tipos de serviços de acordo com a legislação vigente;
2. coluna para registro dos nomes das contas respectivas;
3. coluna para registro do saldo do mês (1);
4. coluna para registro do saldo do mês anterior (2);
5. coluna para registro da receita do mês (3 = 2 - 1);
6. coluna constando os dias referentes a um mês;
364

7. coluna para registro dos valores dos serviços executados por terceiros sujeitos à retenção do ISS;
8. linha para lançamento da soma da receita mensal própria e dos serviços prestados por terceiros;
9. linha para lançamento do imposto retido por terceiros;
10. linha para lançamento da base de cálculo (3);
11. linha para lançamento do imposto incidente;
II - quadro "RECOLHIMENTOS", para registro dos números, datas das guias, relativas ao ISS próprio,
com o nome do respectivo banco; número e datas das guias relativas ao ISS próprio, com o nome do
respectivo banco;
III - quadro "OBSERVAÇÕES"; para anotações diversas.

SEÇÃO VIII
Dos Estabelecimentos de Ensino de Qualquer Grau ou Natureza

Art. 106 - A base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) devido pelos
estabelecimentos particulares de ensino compõe-se:
I - das mensalidades ou anuidades pagas pelos alunos, inclusive das taxas de inscrição e/ou matrícula,
taxa de dependência, bem como as receitas decorrentes de acréscimos moratórios;
II - das receitas, quando incluídas nas mensalidades ou anuidades, oriundas de:
1. fornecimento de material escolar, inclusive livros;
2. fornecimento de alimentação;
III - da receita oriunda do transporte de alunos;
IV - de outras receitas obtidas.
Parágrafo único - Poder-se á admitir, em cada exercício, a critério exclusivo da administração municipal,
a compensação do pagamento do imposto por estabelecimento particular de ensino, mediante concessão
de bolsas-de-estudo, desde que atendidos os pressupostos constantes de regulamentação própria.

Art. 107 - O imposto incide à alíquota de 3 por cento sobre o movimento econômico resultante das
receitas previstas no inciso I do artigo anterior.
Parágrafo único - Nos demais casos previstos nos incisos II, III e IV do artigo anterior, o imposto será
calculado pela alíquota de 5 por cento.
(OBS.: A matéria referente à alíquota do ISSQN está tratada no art. 91 da Lei nº 2.597/08 – Código
Tributário do Município)

Art. 108 - A omissão na extração de qualquer documento fiscal relativo à taxa de matrícula ou à parcela
correspondente ao primeiro pagamento realizado pelo aluno no ano letivo ou no início de qualquer outro
curso de duração inferior a um ano, acarretará em arbitramento fiscal.

Art. 109 - Fica instituído o Livro de Registro de Matrículas de Alunos Para o ISS, ficando a critério do
contribuinte o modelo a ser adotado, devendo o mesmo conter, obrigatoriamente, as seguintes
informações:
I - a denominação de LIVRO DE REGISTRO DE MATRÍCULAS DE ALUNOS PARA O ISS;
II - nome e endereço do aluno;
III - número e data da matrícula;
IV - série e curso ministrado;
V - data da baixa, transferência ou trancamento de matrícula;
VI - Observações diversas;
VII - nome, endereço e os números da inscrição municipal, estadual e do CGC do impressor do livro, data
e número de folhas que o Livro contenha e o número de autorização de Impressão de Documentos
Fiscais.
§ 1º - Ao solicitar a autorização para impressão de documentos fiscais, deverá o contribuinte apresentar
um modelo da impressão a ser executada.
§ 2º - Os estabelecimentos que já possuíram o Livro de Matrícula de Alunos instituídos por outro órgão do
Poder Público, ficarão desobrigados da adoção do Livro de Registro de que trata este artigo.

Art. 110 - Os contribuintes que exercerem as atividades disciplinadas nesta seção do regulamento serão
obrigados ao uso do Livro instituído no artigo anterior, devidamente autenticado no órgão competente,
bem como a obrigação de manter a sua escrituração rigorosamente atualizada.
365

Art. 111 - O estabelecimento particular de ensino poderá, em substituição à nota Fiscal de Serviços,
emitir Carnê de Pagamento de Prestações Escolares no que se refere às mensalidades, semestralidades
ou anuidades, bem como às relativas aos acréscimos moratórios;
§ 1º - Nos demais casos previstos nos incisos II a IV, do artigo 104, deverão ser utilizadas Notas Fiscais
de Serviços, desde que os mesmos não estejam incluídos nos carnês a que se refere este artigo.
§ 2º - O Carnê de Pagamento de Prestações Escolares conterá, no mínimo as seguintes indicações:
I - denominação Carnê de Pagamento de Prestações Escolares;
II - número de ordem;
III - nome, endereço e os números de inscrição municipal e do CGC do estabelecimento emitente;
IV - nome do aluno;
V - matrícula do aluno;
VI - valor da prestação.
§ 3º - A autorização para utilização dos carnês a que se refere este artigo obedecerá, no que couber, às
normas estabelecidas nos artigos 53 a 55 deste Regulamento.
§ 4º - A autorização, a que se refere a § 3º, deverá ser mantida no estabelecimento respectivo,
observadas as normas regulamentares exigidas para os livros e documentos fiscais.
§ 5º - Os carnês existentes nesta data poderão ser utilizados pelo sujeito passivo até o seu término.

SEÇÃO IX
Da Consignação de Veículos

Art. 112 - As pessoas jurídicas que promovam a intermediação de veículos por consignação, deverão
recolher o imposto sobre as comissões auferidas, vedada qualquer dedução.
Parágrafo único - Equipara-se à pessoa jurídica, para os efeitos previstos neste artigo a pessoa física
que pratique a intermediação de compra e venda de mais de 3 (três) veículos por ano.

SEÇÃO X
Dos Cinemas e Espetáculos de Diversões

Art. 113 - Os responsáveis por qualquer casa ou local em que se realizem espetáculos de diversões ou
exibição de filmes são obrigados a observar as seguintes normas:
I - dar bilhete específico a cada usuário de lugar avulso, camarote ou frisa;
II - colocar tabuleta na bilheteria, visível do exterior, de acordo com as instruções administrativas, que
indique o preço dos ingressos;
III - comunicar previamente à autoridade competente as lotações de seus estabelecimentos, bem como as
datas e horários de seus espetáculos e os preços dos ingressos;
§ 1º - O controle do uso dos ingressos, sua venda e inutilização deverão seguir as normas baixadas pelo
órgão federal competente.
§ 2º - A Secretaria Municipal de Fazenda poderá aprovar modelos de mapas fiscais para controle do
pagamento do imposto.

Art. 114 - A base de cálculo do imposto devido pelas empresas exibidoras de filmes cinematográficos
será equivalente ao valor da receita bruta, deduzido unicamente, o montante pago ao distribuidor dos
filmes exibidos, desde que esta parcela seja tributada pelo Município de Niterói.

Art. 115 - Os livros e mapas fiscais das casas ou locais em que se realizem diversões poderão ser
substituídos por via do "borderaux" entregue ao órgão federal competente, contendo as características
pertinentes ao ISS, de acordo com a legislação em vigor.

Art. 116 - As entidades públicas ou privadas, ainda que isentas do imposto ou dele imunes, são
responsáveis pelo imposto incidente sobre o preço dos serviços de diversões públicas, prestados em
locais de que sejam proprietárias, administradoras ou possuidoras a qualquer título.
(OBS.: A matéria referente à responsabilidade tributária quanto à retenção e recolhimento do
ISSQN está tratada no art. 73 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)
Parágrafo único - A responsabilidade de que trata este artigo será satisfeita mediante o pagamento do
imposto retido das pessoas físicas ou jurídicas, com fulcro no preço do serviço prestado, sendo aplicada a
alíquota correspondente à atividade exercida.
366

SEÇÃO XI
Das Empresas Seguradoras ou de Capitalização

Art. 117 - O imposto incide sobre a taxa de coordenação, recebida pela seguradora, decorrente da
liderança em co-seguro e correspondente à diferença entre as comissões recebidas das congêneres, em
cada operação, e a comissão paga ao corretor, excetuada a de responsabilidade da seguradora líder.

SEÇÃO XII
Das Agências de Companhias de Seguro

Art. 118 - O imposto incide sobre a receita bruta proveniente:


I - de comissão de agenciamento fixada pela SUSEP - Superintendência de Seguros Privados;
II - da participação contratual da agência nos lucros anuais obtidos pela respectiva representada.

SEÇÃO XIII
Da Corretagem

Art. 119 - Compreende-se como corretagem, para os efeitos do inciso XXXIII, do parágrafo único, do
artigo 1º deste Regulamento, a intermediação de operações com seguros, capitalização, câmbio, valores,
bens móveis e imóveis.
Parágrafo único - O imposto incide sobre todas as comissões recebidas ou creditadas no mês, inclusive
sobre aquelas auferidas por sócios ou dirigentes das empresas.

Art. 120 - As pessoas jurídicas que promovem a corretagem ou intermediação na venda de imóveis
deverão recolher o tributo sobre o movimento econômico resultante das comissões auferidas, inclusive as
que forem a título de "over-price", vedada qualquer dedução.

Art. 121 - Os contribuintes que prestam os serviços de que trata o artigo anterior ficam obrigados a
manter rigorosamente escriturado o Livro de Registro de Opções, cujo modelo e tamanho, ficam a critério
do contribuinte, devendo porém, o mesmo conter as seguintes indicações:
1. nome do proprietário ou responsável pelo imóvel à venda;
2. localização do imóvel;
3. valor de venda constante da opção (oferecimento);
4. percentagem da comissão contratada, inclusive sobre o "over-price";
5. data e prazo da opção;
6. valor da venda, data e cartório em que for lavrada a escritura de compra e venda;
7. valor da comissão auferida;
8. número da Nota Fiscal de entrada;
9. observações diversas;
10. nome, endereço e os números da inscrição municipal, estadual e do CGC do impressor do livro.

Art. 122 - Mediante prévio acordo entre a Secretaria Municipal de Fazenda e os respectivos órgãos de
classe, o imposto incidente sobre as comissões de corretagem de seguros e de capitalização poderá ser
retido na fonte pelas empresas de seguro e de capitalização,

SEÇÃO XIV
Do Arrendamento Mercantil

Art. 123 - Considera-se arrendamento mercantil a operação realizada entre pessoas jurídicas que tenha
por objeto o arrendamento de bens adquiridos a terceiros pela arrendadora, para fins de uso próprio da
arrendatária e que atendam às especificações desta.
Parágrafo único - O Imposto Sobre Serviços deverá ser calculado sobre todos os valores percebidos na
operação, inclusive aluguéis, taxa de intermediação, de administração e de assistência técnica.

SEÇÃO XV
Da Pesquisa e do Desenvolvimento Tecnológico
367

Art. 124 - Os serviços de pesquisa e desenvolvimento tecnológico correspondem à atividade criadora ou


de aperfeiçoamento de processos e equipamentos classificados como bens de produção e destinados a
consumidor final, desde que venham a ser reconhecidos como tais pela Secretaria Municipal de Fazenda.

SEÇÃO XVI
Da Distribuição, Venda e Aceitação de Bilhetes de Loterias

Art. 125 - Nos serviços de distribuição, venda ou aceitação de bilhetes de loterias, inclusive a loto ou
esportiva, compõem a base de cálculo as comissões ou vantagens auferidas pelo prestador dos serviços.

SEÇÃO XVII
Da Administração de Bens Imóveis

Art. 126 - A base de cálculo da atividade prevista no inciso XVI do artigo 48 da Lei n.º 480/83, é o preço
dos respectivos serviços a saber:
I - comissões;
II - Taxa de cadastro;
III - taxa de elaboração do contrato;
IV - acréscimos moratórios; e
V - demais serviços sujeitos ao imposto.
(OBS: Vide item 10, subitem 10.05 do Anexo III Lei nº 2.597/08 - Código Tributário do Município,
que trata do fato gerador do ISSQN)

Art. 127 - O uso da Nota fiscal de Serviços é obrigatório, dentro das normas previstas neste
Regulamento.

Art. 128 - Fica instituído o Livro de Registro de Administração de Bens Imóveis, cujo modelo e dimensões
ficam a critério do contribuinte, devendo porém o mesmo conter obrigatoriamente, as seguintes
indicações:
I - denominação de LIVRO DE REGISTRO DE ADMINISTRAÇÃO DE BENS IMÓVEIS;
II - endereço do imóvel objeto da prestação do serviço;
III - nome e endereço do proprietário ou responsável pelo imóvel;
IV - data do início e término do contrato;
V - observações diversas;
VI - o nome, endereço e os números das inscrições municipal, estadual e do CGC do impressor do livro, a
data e o número de folhas que o mesmo contenha, e o número da Autorização Para Impressão de
Documentos Fiscais;
§ 1º - O pedido de Autorização Para Impressão de Documentos Fiscais deverá ser acompanhado de um
modelo da impressão a ser executada.

Art. 129 - Os contribuintes que exercem a atividade de que trata esta seção do Regulamento serão
obrigados ao uso do Livro instituído no artigo anterior, devidamente autenticado no órgão municipal
competente, bem como manter sua escrituração rigorosamente em dia.

SEÇÃO XVIII
Dos Representantes Comercias

Art. 130 - O imposto incide sobre as receitas de comissões das pessoas jurídicas que prestem serviços
como representantes comerciais, considerando-se o mês de competência o da recepção dos avisos de
crédito, salvo quando antecedidos pelo recebimento das próprias comissões, caso em que prevalecerá o
mês do recebimento destas.
Parágrafo único - Integram a base de cálculo as comissões recebidas do exterior.

SEÇÃO XIX
Da Publicidade e Propaganda

Art. 131 - Considera-se agência de propaganda a pessoa jurídica especializada nos métodos, na arte e
na técnica publicitária, que estuda, concebe, executa e distribui propaganda aos veículos de divulgação,
368

por ordem e conta de clientes anunciantes, com o objetivo de promover a venda de mercadorias, produtos
e serviços, difundir idéias ou informar ao público a respeito de organizações ou instituições a que servem.
Parágrafo único - Incluem-se no conceito de agência de propaganda os departamentos especializados
de pessoas jurídicas que executam os serviços previstos neste artigo.

Art. 132 - Nos serviços publicados e propaganda, a base de cálculo compreenderá:


I - o preço dos serviços próprios de concepção, redação, produção, planejamento de campanhas ou
sistemas de publicidade, bem como sua difusão por qualquer meio;
II - o valor dos honorários ou das comissões relativas à veiculação em geral, realizadas por ordem e conta
do usuário dos serviços;
III - a taxa de apreciação cobrada dos usuários;
IV - o valor das comissões ou dos honorários referente ao reembolso de despesas de pesquisas de
mercado, promoção de vendas, relações públicas, viagens, estadas, representação e outras despesas
feitas por ordem e conta do usuário.
Parágrafo único - A compra de bens e, ainda, os serviços de terceiros serão individualizados e
demonstrados ao usuário por conta de quem foram efetuadas as despesas, com apresentação de
documentação idônea, sob pena de integrarem-se à base de cálculo do imposto.

SEÇÃO XX
Da Copiagem de Documentos, Plantas, desenhos e Outros Originais

Art. 133 - Nos serviços de copiagem de documentos, plantas, desenhos e outros originais, por qualquer
processo, o imposto será devido pelo estabelecimento prestador do serviço.
Parágrafo único - Considera-se estabelecimento prestador, no caso de utilização de máquinas
copiadoras, aquele onde as mesmas estiverem instaladas.

SEÇÃO XXI
Da Composição Gráfica e da Encadernação de Livros e Revistas

Art. 134 - O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS), incide sobre as atividades de
composição gráfica, clicheria, zincografia, fotolitografia, tipografia e off-set, assim como sobre as
atividades de encadernação de livros e revistas, recaindo em qualquer etapa de sua confecção sobre os
produtos destinados ao autor da encomenda.
Parágrafo único - A hipótese neste artigo aplica-se quando:
I - as obras forem realizadas com o fornecimento de matéria-prima (papel) pelo encomendante;
II - as obras, com material fornecido pela gráfica, se destinarem ao autor da encomenda.

Art. 135 - Ficam também sujeito ao imposto, os impressos personalizados promovidos por
estabelecimento da indústria gráfica, mediante encomenda dos respectivos usuários ou consumidores
finais, pessoas físicas ou jurídicas, independentemente de fornecimento de materiais para a impressão.
Parágrafo único - Entende-se por impressos personalizados os papéis ou formulários cuja impressão
inclua o nome, firma, razão ou marca de indústria, de comércio ou de serviço (monograma, símbolos,
logotipos e demais sinais distintivos) para uso ou consumo exclusivo do próprio encomendante, tais
como: Notas Fiscais, fichas, talões, duplicatas, papéis para correspondência, cartões de visita, convites e
impressos similares; excetuam-se os impressos de qualquer tipo destinados à comercialização ou à
industrialização.

Art. 136 - A base de cálculo é o preço do serviço, inclusive o material fornecido pelo prestador de serviço.

SEÇÃO XXII
Da Exploração de Máquinas, Aparelhos e Equipamentos

Art. 137 - O imposto incide sobre a receita total decorrente da exploração de máquinas, aparelhos e
equipamentos, aplicando-se a alíquota correspondente à atividade explorada.

Art. 138 - O locador das máquinas, aparelhos e equipamentos é responsável pelo imposto devido pelos
locatários, sem prejuízo do pagamento do imposto por ele devido e relativo à locação dos referidos bens.
369

§ 1º - O locador deverá preencher o mapa de locação de máquinas, aparelhos e equipamentos, que será
confeccionado em forma de talonário e extraído em dias vias, com dimensões mínimas de 46cm x 33cm,
devendo a primeira ser entregue, até o dia 1º do mês seguinte ao dos serviços prestados, na repartição
fiscal competente, permanecendo a segunda presa no bloco, para exibição ao Fisco.
§ 2º - O mapa de que trata o parágrafo anterior conterá, as seguintes indicações:
1. a denominação mapa de locação de máquinas, aparelhos e equipamentos;
2. o número de ordem e o número de via;
3. o mês e o ano de competência;
4. o nome, o endereço e o número de inscrição municipal do CGC do locador;
5. o número de inscrição municipal em ordem crescente, o nome e o endereço de cada locatário;
6. o número de mesas ou aparelhos de cada locatário;
7. o valor da receita mensal do locador, relativamente a cada locatário;
8. o valor da receita mensal de cada locatário;
9. o valor do imposto devido pelo locador;
10. o valor do imposto devido pelos locatários, a ser pago pelo locador;
11. os números das guias de pagamento, com as respectivas datas, e os itens de registro dos bancos,
assim como o total do imposto devido pelo locador e o total do imposto dos locatários a ser pago’
12. o nome, o endereço e os números de inscrição municipal, estadual e do CGC do impressor do mapa,
a data e a quantidade da impressão, o número de ordem do primeiro e do último mapa impresso e o
número da autorização de impressão dos documentos fiscais;
13. observações diversas.
§ 3º - As indicações dos itens 1, 2, 4 e 12 do parágrafo anterior serão impressas tipograficamente.

Art. 139 - Os titulares dos estabelecimentos onde se instalarem as máquinas, aparelhos ou equipamentos
são responsáveis pelo imposto relativo à exploração destes quando seus proprietários ou locadores não
estiverem estabelecidos neste Município.
(OBS.: A matéria referente à responsabilidade tributária quanto à retenção e recolhimento do
ISSQN está tratada no art. 73 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)

SEÇÃO XXIII
Dos Hospitais, prontos-socorros, Casas de Saúde, Ambulatórios e Congêneres

Art. 140 - O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA (ISS), incidente sobre as
atividades de Hospitais, Sanatórios, prontos-socorros, Casas de Saúde, Casas de Recuperação ou
Repouso, sob orientação médica, Bancos de Sangue e de Leite, Ambulatórios e serviços correlatos, cuja
execução seja, por Lei, permitida às farmácias, terá como base de cálculo o preço dos serviços
prestados.
(OBS.: A matéria referente à base de cálculo do ISSQN está tratada nos arts. 80 e 81 da Lei nº
2.597/08 – Código Tributário do Município)
Parágrafo único - Os contribuintes que prestem serviços relacionados no item 18 da tabela do artigo 2º
deste Regulamento, e que mantenham convênio de assistência médica ou hospitalar com pessoas
jurídicas de direito interno à base de leitos-dia, poderão deduzir da receita relativa ao ajuste, desde que
disciplinados na Nota fiscal de Serviços, o valor dos honorários pagos a profissionais sem relação de
emprego ou participação societária com o estabelecimento prestador de serviços e devidamente inscritos
como autônomos no Cadastro Municipal, devendo constar na Nota Fiscal de Serviços, o número da
inscrição do profissional autônomo.

Art. 141 - No caso dos serviços prestados para pessoas jurídicas de direito público interno, servirá de
base de cálculo o preço dos serviços constantes da Relação de Autorização de Internações Hospitalares
Apresentadas (RAA), expedidos pelas referidas entidades, independente de seu recebimento, obedecidas
as seguintes condições:
I - na extração da Nota Fiscal de Serviços deve constar obrigatoriamente a data do processamento e a
data do recebimento do referido relatório e demais especificações que se fizerem necessárias;
II - Fica instituído carimbo, conforme modelo anexo, constando a data do recebimento da "RAA", que será
utilizado pelo prestador de serviços, a apor no referido documento.
370

Art. 142 - Consideram-se serviços correlatos dos hospitais e ambulatórios, os curativos, aferição de
pressão arterial e aplicações de injeções efetuadas no estabelecimento prestador do serviço ou a
domicílio.

SEÇÃO XXIV
Dos Hotéis, Pensões e Congêneres

Art. 143 - O imposto incidente sobre os serviços prestados por hotéis, pensões e congêneres será
calculado sobre o preço da hospedagem e, ainda, sobre o valor da alimentação, quando fornecida e
desde que esteja incluída no preço da diária ou mensalidade.
§ 1º - Equiparam-se aos hotéis, motéis e pensões, as casas de cômodos, hospedarias e similares;
§ 2º - Incidirá também sobre os serviços prestados pelos hotéis, pensões e congêneres e cobrados aos
usuários tais como:
I - locação, guarda ou estacionamento de veículos;
II - lavagem ou passagem a ferro de peças de vestuário;
III - serviços de barbearia, cabeleireiros, manicures, pedicuros, tratamento de pele e outros serviços de
salões de beleza;
IV - banhos, duchas, saunas, massagens, utilização de aparelhos para ginástica e congêneres;
V - aluguel de toalhas ou roupas;
VI - aluguel de aparelhos de televisão, videocassete ou sonoros;
VII - aluguel de salões para festas, congressos, exposições, cursos e outras atividades correlatas;
VIII - cobrança de telefonemas, telegramas, rádio, telex ou portes;
IX - aluguel de cofres; e
X - comissões oriundas de atividades cambiais.

SEÇÃO XXV
Dos serviços de Revelação de Filmes

Art. 144 - No agenciamento de serviços de revelação de filmes cinematográfico ou fitas de videocassete e


similares, a base de cálculo será a diferença entre o valor cobrado do usuário e o valor efetivamente pago
ao laboratório.

SEÇÃO XXVI
Das Agências de Navegação

Art. 145 - As agências de navegação, na representação dos Armadores junto aos portos, compreendida
no inciso XXXIV, do parágrafo único do artigo 48, da Lei n.º 480/83, deverão calcular o imposto sobre as
comissões recebidas sobre:
I - agenciamento de cargos e de navios;
II - intermediação na contratação de mão-de-obra para estiva e desestiva.
Parágrafo único - Com relação às atividades relacionadas com Passagens e Turismo, o ISS deverá ser
calculado de acordo com o item 17 da tabela constante do artigo 63 da Lei n.º 480/83.
(OBS: Vide Anexo III da Lei nº 2.597/08 - Código Tributário do Município, que trata do fato gerador
do ISSQN)

SEÇÃO XXVII
Dos Reparos de Embarcações

Art. 146 - Entendem-se como reparo de embarcações os serviços necessários a eliminação da avaria ou
defeito em máquina, equipamento ou parte estrutural de uma embarcação, restaurando os componentes
defeituosos, a fim de estabelecer as suas condições de segurança e operação econômica.
Parágrafo Único - São também considerados como extensão aos serviços de reparos de embarcações,
os serviços auxiliares, suplementares ou complementares, realizados em oficinas ou dependências do
prestador de serviço ou de terceiros, desde que tais serviços sejam vinculados aos de reparos de
embarcações. (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de
30/03/2001).
371

Art. 147 - Considera-se embarcação, para os efeitos legais deste Regulamento, qualquer engenho ou
aparelho, autopropelido ou não, inclusive veículos sem calado, usado ou capaz de ser utilizado como
meio de transporte ou susceptível de manter-se sobre a água, ainda que rebocado, tais como: barcaças,
chates, plataformas, balsas-guindaste, navios, lanchas, bem como qualquer artefato subaquático ou
similares.

Art. 148 - Os serviços de reparos de embarcações são tributáveis pela alíquota de 2% (dois por cento),
desde que prestados por pessoas jurídicas devidamente inscritas e licenciadas junto à Secretaria
Municipal de Fazenda para as atividades de que trata esta Seção. (redação dada pelo art. 6º do
Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).
(OBS.: A matéria referente à alíquota do ISSQN está tratada no art. 91 da Lei nº 2.597/08 – Código
Tributário do Município)

Art. 149 - Os serviços de reparo de embarcações são os seguintes:


I - limpeza, conservação e manutenção de embarcações, seus tanques e equipamentos;
II - jateamento com utilização de areia ou material similar;
III - pintura com aplicação de tintas e secantes;
IV - diária de docagens;
V - serviços diversos estruturais;
VI - outros reparos de qualquer natureza;
VII - locação de mão-de-obra, mesmo especializada, desde que utilizada nos serviços de reparos de
embarcações, conforme são estes explicitados nesta Seção;
VIII - aluguel de docas, desde que o locador participe como empreiteiro nos serviços executados;
IX - aluguel de instalações, máquinas ou equipamentos ao usuário ou subempreiteiro dos serviços, desde
que estes sejam devidamente inscritos e cadastrados neste Município;
X - transportes ou fretes, desde que sejam necessários à realização dos serviços de reparos de
embarcações.

Art. 150 - São excluídas da base de cálculo do imposto, o fornecimento de peças, partes de máquinas e
aparelhos bem como os materiais auxiliares à confecção dos serviços, cujo valor sujeito ao Imposto de
Circulação de Mercadorias.

Art. 151 - A não existência ou falta de indicação em Nota Fiscal própria de saída de materiais (Nota fiscal
de ICM), acarretará a incidência do Imposto Sobre Serviço sobre o valor total da fatura emitida pelo
prestador dos serviços, inclusive sobre o valor dos materiais empregados nos serviços.

Art. 152 - O sujeito passivo poderá ser autorizado pelo Poder Executivo do Município a emitir talonário de
Nota Fiscal englobando ISS e ICM, desde que obtenha junto ao Fisco Estadual a competente autorização.

Art. 153 - São dedutíveis da base de cálculo dos serviços de reparos de embarcações os valores
referentes às subempreitadas contratadas pelo prestador dos serviços, desde que sejam vinculados aos
serviços principais, e, também, tributáveis por este Município, devendo as subempreiteiras serem
devidamente inscritas em Niterói, sendo obrigatória a retenção e o recolhimento do ISS pela empreiteira
principal. (redação dada pelo art. 6º do Decreto n° 8.464, de 29/03/2001 – Pub. DO de 30/03/2001).
(OBS.: A matéria referente à base de cálculo do ISSQN está tratada nos arts. 80 e 81 da Lei nº
2.597/08 – Código Tributário do Município)

SEÇÃO XXVIII
Dos Clubes de Cinema, videocassete e de Outros Artefatos Sonoros e/ou Audiovisuais

Art. 154 - O imposto incidirá, à alíquota de 5 por cento, sobre os seguintes serviços:
(OBS.: A matéria referente à alíquota do ISSQN está tratada no art. 91 da Lei nº 2.597/08 – Código
Tributário do Município)
I - taxas de inscrição, renovação e demais emolumentos cobrados dos associados ou usuários dos
serviços;
II - locação de filmes, fitas de vídeo, discos e demais artefatos sonoros ou audiovisuais;
III - transcrições de fotografias, películas cinematográficas, gravuras, "slides" e similares para fitas de
videocassete ou semelhantes;
372

IV - reprodução de fitas de videocassete ou de películas cinematográficas;


V - conserto, instalação, montagem, reparação e conservação de aparelhos de videocassete, filmadoras e
demais engenhos sonoros ou audiovisuais;
VI - exibição de fitas de videocassete com cobrança de ingresso.

Art. 155 - Sujeitam-se ao pagamento do Imposto Sobre Serviços todas as pessoas jurídicas que
prestarem os serviços discriminados no artigo anterior mesmo que não constituídas como clubes de
cinema, videocassete ou de outros artefatos sonoros ou audiovisuais.

SEÇÃO V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 156 - A Secretaria Municipal de Fazenda poderá disciplinar qualquer dispositivo deste Regulamento
por atos considerados necessários para tal fim.

Art. 157 - Os modelos de livros, documentos e formulários anteriormente criados pela Legislação
Tributária Municipal e existentes nesta data, poderão ser utilizados pelo sujeito passivo até o término dos
mesmos, quando deverão ser substituídos pelos modelos instituídos pelo presente Regulamento.

Art. 158 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

(Oscar Carneiro Nazareth - Secretário Municipal de Fazenda. Waldenir de Bragança - Prefeito).


373

DECRETO N° 10.316/2008 – Pub. 07/06/2008

Dispõe sobre o Cadastro de Contribuintes de Tributos


Mobiliários do Município de Niterói e demais dispositivos a ele
aplicáveis.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe confere o art. 66, incisos III e XV,
da Lei Orgânica do Município, e tendo em vista o disposto no art. 99 da Lei n° 5.172, de 25 de outubro de
1966,
D E C R E T A:

Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o Cadastro de Contribuintes de Tributos Mobiliários do Município de
Niterói (CCTM).

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES REGULAMENTARES

CAPÍTULO I
DO CADASTRO DE CONTRIBUINTES DE TRIBUTOS MOBILIÁRIOS
DO MUNICÍPIO DE NITERÓI (CCTM)

Art. 2º O CCTM será formado pelos dados e informações que identifiquem, localizem e classifiquem as
pessoas segundo a natureza jurídica, atividade econômica e regime de recolhimento de tributos.
§ 1º A pessoa física ou jurídica será identificada, para efeitos fiscais, pelo respectivo número de inscrição
cadastral.
§ 2º O contribuinte deverá possuir uma inscrição para cada estabelecimento.
§ 3º Na inexistência de estabelecimento fixo, a inscrição será única, pelo local do domicílio do prestador
de serviço.

Art. 3º Em nenhuma hipótese será admitida duas ou mais inscrições para um mesmo estabelecimento.
§ 1º Considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por
empresário, ou por sociedade empresária.
§ 2º Poderão existir duas ou mais inscrições num mesmo local desde que se destinem a contribuintes
distintos.

Art. 4º A comprovação de inscrição no CCTM será feita mediante apresentação do Cartão de Inscrição
Municipal.

Art. 5º É facultado à Administração promover, periodicamente, a atualização dos dados cadastrais,


mediante convocação, por edital, dos contribuintes.

CAPÍTULO II
DA INSCRIÇÃO CADASTRAL

Seção I
Da Inscrição Definitiva

Art. 6º A inscrição dos contribuintes, inclusive dos imunes ou isentos, no CCTM, as alterações dos dados
cadastrais e o seu cancelamento serão solicitados pelo sujeito passivo através de formulário próprio no
qual informará, sob sua exclusiva responsabilidade, todos os elementos exigidos, na forma, prazo e
condições estabelecidos pela legislação.
§ 1º O formulário será assinado pelo titular do estabelecimento, sócio, gerente ou diretor credenciado,
contratualmente ou estatutariamente, ou ainda por procurador devidamente habilitado para o fim previsto
neste artigo.
§ 2º No ato da inscrição no CCTM o sujeito passivo anexará ao requerimento próprio a documentação
exigida pelos atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas e fornecerá, por escrito ou
verbalmente, a critério da Administração Tributária, outras informações que lhe forem solicitadas.
374

Art. 7º A inscrição será concedida antes do início da atividade no Município, após o registro dos atos
constitutivos no órgão civil ou comercial competente.

Seção II
Da Inscrição Provisória

Art. 8º Os prestadores de serviço de modo temporário, ainda que se encontrem instalados nas
dependências do tomador dos serviços ou de terceiros, deverão promover sua inscrição provisória que
será efetivada obedecendo-se os procedimentos estabelecidos na seção I deste capítulo.
§ 1º A inscrição de que trata o caput terá validade durante o prazo estabelecido no contrato de prestação
de serviços, devendo ser renovada em caso de prorrogação do mesmo.
§ 2º A renovação de que trata o § 1o deverá ser solicitada durante a vigência do prazo de validade da
inscrição.

CAPÍTULO III
DAS ALTERAÇÕES NOS DADOS CADASTRAIS

Seção I
Disposições Gerais

Art. 9º O contribuinte deverá formalizar perante a Secretaria Municipal de Fazenda (SMF), no prazo de 30
(trinta) dias, a alteração de nome, firma, razão social ou denominação social, localização, atividade,
composição societária, bem como a cessação das atividades no Município.

Art. 10. A fiscalização tributária poderá promover, de ofício, inscrição, alterações cadastrais ou suspensão
de inscrição, sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis.

Seção II
Da Baixa de Inscrição

Art. 11. A baixa de inscrição cadastral deverá ser solicitada pelo contribuinte ou seu representante legal,
dentro do prazo legal, através de processo no qual serão informados os dados necessários a sua
identificação, bem como a relação da documentação fiscal e contábil, que ficará a disposição de servidor
fiscal competente para o exame do pedido.

Art. 12. Após o exame da documentação referida no art. 11, o agente fiscal competente lavrará os termos
de encerramento nos livros fiscais e procederá a inutilização das notas fiscais não emitidas.
§ 1° O prazo para a apresentação dos livros e documentos fiscais ou comerciais será fixado pelo agente
fiscal competente para a análise do pedido de baixa da inscrição cadastral do contribuinte.
§ 2° Caso sejam apurados débitos, o agente fiscal promoverá a notificação de sua existência e solicitará a
implantação dos que ainda não tiverem sido lançados, anotando prazo para a regularização, após o qual,
caso não sejam quitados, se promoverá à suspensão da inscrição cadastral nos termos da seção III deste
capítulo.
§ 3° Após a conclusão dos procedimentos de baixa o agente fiscal competente determinará as anotações
no CCTM.

Seção III
Da Suspensão de Ofício da Inscrição

Art. 13. A inscrição do contribuinte será suspensa pela repartição fiscal competente quando constatada a
cessação de suas atividades no município.
§ 1º A suspensão de inscrição será efetuada após pronunciamento fiscal circunstanciado que constituirá
processo administrativo.
§ 2º A suspensão de ofício da inscrição não implicará em quitação de quaisquer obrigações tributárias de
responsabilidade do sujeito passivo.
§ 3º A repartição fiscal publicará edital relacionando as inscrições suspensas, dando-se ciência do fato ao
contribuinte.
375

§ 4º No edital concernente às inscrições suspensas em decorrência de pedido de baixa, a repartição fiscal


informará também a numeração das notas fiscais autorizadas e não utilizadas pelo contribuinte.
§ 5º O contribuinte poderá impugnar a decisão que determinou a suspensão de sua inscrição no prazo de
30 (trinta) dias contado da data da publicação do edital a que se refere o § 3o deste artigo.
§ 6º Provida a impugnação a que se refere o § 5o a suspensão será tornada nula mediante publicação de
novo edital.
§ 7º Decorrido o prazo a que se refere o § 5º deste artigo sem o comparecimento do contribuinte e, na
hipótese de não provimento da impugnação apresentada, será publicado novo edital, tornando definitiva a
suspensão da inscrição e julgada inidônea, para todos os efeitos legais, a documentação fiscal emitida a
partir da data da suspensão.

Seção IV
Da Paralisação Temporária das Atividades

Art. 14. O contribuinte deverá solicitar por escrito à repartição fiscal competente o reconhecimento da
paralisação temporária de suas atividades, mencionando o motivo e o prazo de paralisação, informando o
nome e o endereço dos responsáveis pela empresa e pela guarda dos livros e documentos fiscais.
§ 1º O reconhecimento da paralisação temporária, em nenhuma hipótese, extingue débitos tributários
existentes ou que vierem a ser apurados.
§ 2° As informações previstas no caput deste artigo deverão ser mantidas atualizadas pelo contribuinte
sendo que o descumprimento desta exigência implicará no cancelamento do reconhecimento da
paralisação.

Art. 15. O reconhecimento da paralisação temporária deverá ser solicitado antes do início de sua
ocorrência, não acarretando efeitos retroativos.
Parágrafo único. Nas hipóteses de caso fortuito ou força maior, o reconhecimento da paralisação gerará
efeitos retroativos a partir da data do fato que a determinou, desde que a solicitação seja formalizada até
10 (dez) dias contados da ocorrência do mencionado fato.

Art. 16. O reconhecimento da paralisação temporária gerará efeitos por prazo não superior a 180 (cento e
oitenta) dias, prorrogável por igual período.

Art. 17. No caso de concessão da paralisação o fato deverá ser registrado em termo fiscal no livro
próprio, ficando desobrigado o contribuinte da escrituração correspondente aos meses paralisados.

Art. 18. O reinício das atividades do contribuinte antes da data limite prevista e declarada para a
paralisação temporária, bem como sua prorrogação, deverá ser previamente comunicado, por escrito, à
repartição fiscal competente.

TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES ESPECIAIS

CAPÍTULO I
DA INSCRIÇÃO DAS PESSOAS FÍSICAS

Art. 19. No ato de inscrição das pessoas físicas será preenchido formulário, conforme previsão no artigo
6º deste decreto, que conterá as seguintes informações:
I – nome completo do requerente sem abreviações;
II – endereço do estabelecimento ou, na sua falta, de domicílio do prestador;
III – número e qualificação dos empregados auxiliares no exercício das atividades;
IV – relação das atividades a serem exercidas;
V – número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) da Receita Federal do Brasil.

Art. 20. O titular de serviços notariais e de registro, definido na Lei Federal nº 8935/94, será inscrito como
pessoa física, observadas as disposições do artigo 19, correspondendo a inscrição resultante ao
respectivo estabelecimento prestador de serviços.
376

CAPÍTULO II
DAS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE

Art. 21. Os contribuintes sujeitos a tratamento diferenciado e favorecido na condição de microempresa e


empresa de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados, obedecerão, no que couber, às
normas deste Decreto, sem prejuízo daquelas previstas em legislação especial.

TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 22. A Secretaria Municipal de Fazenda disciplinará, no que couber, os dispositivos deste Decreto
através de atos e instruções normativas.

Art. 23. Os modelos de requerimentos e formulários atualmente existentes e que não conflitem com
aqueles previstos por este Decreto poderão continuar a ser utilizados pelo sujeito passivo.

Art. 24. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, 06 de junho de 2008.


Godofredo Pinto – Prefeito
377

DECRETO Nº 10.767/2010 – Pub. 23/07/10.


(Alterado pelo Decreto nº 11.088/12).
(REVOGADO PELO DECRETO Nº 12.938/2018 EM 01/06/2018)

Disciplina a emissão de notas fiscais de serviços no Município,


define forma e prazo de recolhimento do Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, cria obrigações
acessórias pela internet, e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Niterói, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no disposto no art.
66, III, da Lei Orgânica do Município e art. 102 da Lei nº 2.597/08, de 30 de setembro de 2008 (Código
Tributário do Município de Niterói).
CONSIDERANDO que o Poder Público deve adotar medidas tendentes à simplificação da ordem
tributária, promovendo, inclusive, a redução de custos no cumprimento das obrigações fiscais;
CONSIDERANDO a necessidade de modernizar a administração tributária do Município de Niterói, em
cumprimento à Lei Complementar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000 – Lei de Responsabilidade
Fiscal;
CONSIDERANDO que a implementação do sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas e a
necessidade das Administrações Tributárias Municipais atuarem de forma integrada com o
compartilhamento de informações que viabilizarão maior controle fiscal e de arrecadação do ISSQN;

DECRETA:

CAPÍTULO I
DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA

Art. 1º Fica instituída a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica, conforme Modelo do Anexo 1, denominada de
Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI, emitida e armazenada eletronicamente em sistema próprio da
Secretaria Municipal de Fazenda do Município de Niterói, com o objetivo de registrar as operações
relativas à prestação de serviços.
(OBS: A Resolução SMF nº 02/2011 alterou a denominação da Nota Fiscal eletrônica Inteligente –
NFeI para Nota Fiscal de Serviços eletrônica – NFS-e.)
§ 1º São obrigados à emissão da Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI os prestadores de serviços
inscritos no Cadastro de Contribuintes de Tributos Mobiliários (CCTM) ou com atividade econômica no
território do Município, inclusive microempresários individuais e sociedades empresárias que se
constituam como microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, a partir
de data a ser estabelecida por ato do Secretário Municipal de Fazenda.
§ 2º Ficam excluídos da obrigatoriedade de que trata o § 1º os seguintes contribuintes:
I - contribuintes profissionais autônomos que tenham o recolhimento do ISSQN efetuado através de
tributação fixa;
II - contribuintes pessoas físicas optantes pelo Regime Tributário do Simples Nacional qualificados como
Microempreendedor Individual–MEI, quando prestarem serviços para pessoas físicas;
III - bancos e instituições financeiras, autorizadas pelo BACEN.
§ 3º A opção do prestador do serviço pelo regime do Simples Nacional não dispensa a emissão pelo
contribuinte da Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI, exceto no caso do disposto no inciso II;
§ 4º A Secretaria Municipal de Fazenda poderá criar outras formas de controle, documentos e
declarações eletrônicas relativas à fiscalização dos contribuintes dispensados da emissão da Nota Fiscal
eletrônica Inteligente – NFeI.

Art. 2º A Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI será emitida por meio da Internet no endereço eletrônico
www.niteroi.rj.gov.br ou www1.webiss.com.br/rjniteroi, mediante a utilização de senha e login fornecidos
aos contribuintes durante o procedimento de cadastramento eletrônico, na forma regulamentada neste
Decreto.
Parágrafo único. Os tomadores de serviços devem confirmar a autenticidade da Nota Fiscal eletrônica
Inteligente - NFeI no endereço eletrônico www.niteroi.rj.gov.br ou www1.webiss.com.br/rjniteroi, podendo,
em caso de falsidades ou inexatidões, ser corresponsáveis pelo crédito tributário nos termos da lei.

Art. 3º A Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI conterá, entre outras, as seguintes características:
378

I - itens de verificação e conferência dos dados constantes da referida nota, pelos tomadores de serviços,
que comprovem sua validade e autenticidade;
II - registro automático das retenções obrigatórias dos responsáveis tributários;
III - registro das retenções de tributos federais sob responsabilidade do contribuinte.

Art. 4º A Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI emitida deverá ser impressa em via única, a ser
entregue ao tomador de serviços no ato de sua emissão, podendo ainda ser enviada por "e-mail" a este
mediante solicitação.
§ 1º A Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI que contiver todos os dados do tomador preenchidos
poderá ser cancelada ou substituída, através do sistema, diretamente pelo próprio contribuinte. (Redação
dada pelo Decreto nº 11.088/12, de 04/01/2012. Pub. – 05/01/2012)
(Redação anterior: “§ 1º A Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI poderá ser cancelada ou
substituída a qualquer momento, através do sistema, sob responsabilidade do contribuinte.”)
§ 2º Após o pagamento do Documento de Arrecadação Municipal – DAM ou quando a Nota Fiscal
eletrônica Inteligente – NFeI não contiver todos os dados do tomador preenchidos, o cancelamento ou
substituição da NFeI somente poderá ser realizado mediante processo regularmente protocolado na
Secretaria Municipal de Fazenda. (Redação dada pelo Decreto nº 11.088/12, de 04/01/2012. Pub. –
05/01/2012)
(Redação anterior: “§ 2º Após o pagamento do Documento de Arrecadação Municipal - DAM, o
cancelamento ou substituição da NFeI somente poderá ser realizado mediante processo
regularmente protocolado na Secretaria Municipal de Fazenda.”)

Art. 5º A Secretaria Municipal de Fazenda poderá autorizar, ainda, por regime especial, a emissão da
Nota Fiscal Eletrônica Conjunta ISSQN/ICMS, para contribuintes do ICMS, mediante convênio com o
Estado do Rio de Janeiro.
Parágrafo único. Enquanto não for celebrado o convênio fica vedada a emissão de Nota Fiscal
Eletrônica Conjunta ISSQN/ICMS.

Art. 6º O contribuinte, ao emitir a Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI, deverá fazê-lo para todos os
serviços prestados, discriminando-os de forma individualizada.
§ 1º Só poderão ser descritos vários serviços numa mesma Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI, caso
estejam relacionados a um único subitem da Lista, de mesma alíquota e para o mesmo tomador de
serviço.
§ 2º O contribuinte que não tenha emitido Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI em determinado mês
deverá declarar ausência de movimento econômico via sistema.

Art. 7º A Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI conterá a identificação dos serviços em conformidade
com os subitens da Lista de Serviços anexa à Lei nº 2.597/08, de 30 de setembro de 2008 (Código
Tributário do Município de Niterói), e de um item para “outros serviços”.

Art. 8º No caso de serviços de construção civil a Nota Fiscal eletrônica Inteligente deverá fazer vinculação
a cada obra, consignando a identificação do destinatário, a descrição dos serviços e o endereço e
inscrição do canteiro de obras no cadastro municipal.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo considera-se estabelecimento prestador os canteiros
de construção, instalação ou montagem de estruturas, máquinas e equipamentos, conforme o disposto no
art. 74 da Lei nº 2.597/08.

Art. 9º A identificação do tomador de serviços será feita através do número da inscrição no Cadastro
Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ ou no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF, conforme cadastrado
junto à Receita Federal do Brasil.
Parágrafo único. A Secretaria Municipal de Fazenda poderá, a seu critério, autorizar a emissão de Nota
Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI sem identificação do tomador do serviço, conforme a atividade e
volume de serviços prestados pelo contribuinte.

Art. 10. Estão autorizados a emitir uma Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI coletiva a cada
fechamento diário, semanal ou mensal, cuja base de cálculo será o valor relativo ao total do movimento,
conforme a periodicidade autorizada previamente pela autoridade competente, quando utilizarem
equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF, ou qualquer outra forma de controle da prestação de
379

serviços previamente autorizados pela Secretaria Municipal de Fazenda, os prestadores de serviços com
as atividades de:
I – estacionamento;
II – cinema;
III – loteria;
IV – cartórios;
V – correios;
VI – exploração de rodovias;
VII – permissionários de transporte coletivo de passageiros;
VIII – ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior;
IX – outras atividades desde que expressamente autorizadas por ato normativo da Secretaria Municipal
de Fazenda.
(Vide Decreto nº 11.043/11, que define normas para a emissão da Nota Fiscal de Serviços
eletrônica coletiva.)

Art. 11. Os valores totais dos serviços, das retenções, das deduções da base de cálculo do ISSQN, dos
descontos, a alíquota e os casos de suspensão da exigibilidade do crédito tributário serão informados
pelo próprio contribuinte, sendo de sua exclusiva responsabilidade a correta descrição destes.

Art. 12. Para realizar a escrituração da Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI é obrigatório caracterizar
a operação, conforme disposto nos incisos abaixo:
I - tributada no Município;
II - tributada fora do Município;
III - imune ou isenta;
IV - exigibilidade suspensa por decisão judicial;
V - exigibilidade suspensa por procedimento administrativo;
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos III, IV e V deste artigo, deverá constar no corpo da
NFeI, no campo “descrição dos serviços”, o número do processo judicial ou administrativo relativo ao fato.

Art. 13. Fica instituída a Nota Fiscal eletrônica Inteligente Avulsa - NFeI Avulsa, que será emitida apenas
através de processos eletrônicos e solicitada pelo próprio contribuinte ou seu
procurador, na Secretaria Municipal de Fazenda.
§ 1º A Nota Fiscal eletrônica Inteligente Avulsa - NFeI Avulsa somente poderá ser concedida, em caráter
excepcional, aos contribuintes que exercerem atividade eventual e que a solicitarem mediante prévia
análise da autoridade fazendária municipal.
§ 2º A Nota Fiscal eletrônica Inteligente Avulsa - NFeI Avulsa somente será gerada e emitida após a
comprovação do pagamento do imposto correspondente pelo requerente através da rede arrecadadora
credenciada.

CAPÍTULO II
DO RECIBO PROVISÓRIO DE SERVIÇOS

Art. 14. O Recibo Provisório de Serviços – RPS é o documento a ser utilizado pelo contribuinte em caso
de impedimento da emissão on-line da Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI, devendo ser substituído
pela Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI na forma e prazo fixados neste Decreto.
§ 1º O Recibo Provisório de Seviços – RPS, emitido de forma manuscrita pelo contribuinte, somente terá
validade se impresso com o Selo Digital Inteligente –SDI, em todas as vias, na cor preta, no canto
superior à direita, de forma personalizada, com dados codificados em 2-D (duas dimensões) para cada
contribuinte e de dimensões de 4,0 por 5,0 cm, conforme Anexo III deste Decreto. (Redação dada pelo
Decreto nº 11.088/12, de 04/01/2012. Pub. – 05/01/2012)
(Redação anterior: § 1º O Recibo Provisório de Serviços – RPS, emitido em formulário impresso
em gráfica, inclusive o RPS autorizado através de regime especial, somente terá validade se
impresso com o Selo Digital Inteligente – SDI, em todas as vias, na cor preta, no canto superior à
direita, de forma personalizada com dados codificados em 2-D (duas dimensões) para cada
contribuinte e de dimensões de 4,0 por 5,0 cm, conforme Anexo III deste Decreto.)
§ 2º Todo RPS deverá conter, de forma destacada em seu corpo, a seguinte mensagem: “Este Recibo
Provisório de Serviços – RPS - NÃO TEM VALIDADE COMO NOTA FISCAL devendo ser convertido
em NOTA FISCAL ELETRÔNICA até o 10º dia subsequente ao de sua
380

emissão, não podendo ultrapassar o dia 05 do mês seguinte ao da prestação do serviço.


§ 3º Os contribuintes que utilizem sistemas de emissão de RPS eletrônicos ficam desobrigados de
solicitar a AIDF para impressão de formulários e de imprimir o SDI. (Redação dada pelo Decreto nº
11.088/12, de 04/01/2012. Pub. – 05/01/2012)
(Redação anterior: § 3º Os contribuintes que utilizem sistemas de emissão de RPS eletrônicos e
que não utilizem formulários impressos, desde que autorizados, ficam desobrigados de imprimir o
SDI conforme especificações divulgadas pela Secretaria Municipal de Fazenda.)
§ 4º O RPS terá validade de 24 meses a partir da sua aprovação.

Art. 15. O Recibo Provisório de Serviços – RPS deverá conter todos os dados que permitam a sua
conversão em Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI e seguirá o modelo do Anexo VI.
Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos III, IV e V do art. 12, deverá constar no corpo do RPS,
no campo “descrição dos serviços”, o número do processo judicial ou administrativo relativo ao fato.

Art. 16. A autorização para impressão dos formulários de Recibo Provisório de Serviços – RPS - deverá
ser solicitada via Internet através de AIDF no endereço eletrônico do Município, www.niteroi.rj.gov.br ou
www1.webiss.com.br/rjniteroi, ou diretamente na Secretaria Municipal de Fazenda.
Parágrafo único. Somente as gráficas previamente cadastradas pela Secretaria Municipal de Fazenda
de Niterói estarão autorizadas a imprimir os Recibos Provisórios de Serviços – RPS em meio físico.

Art. 17. Os contribuintes que não disponham de infraestrutura de conectividade com a Secretaria
Municipal de Fazenda em tempo integral deverão utilizar os formulários impressos de RPS e depois
registrá-los para processamento e geração das respectivas Notas Fiscais eletrônicas Inteligente - NFeI,
dentro do prazo disposto no art. 21.

Art. 18. Os prestadores de serviços poderão enviar eletronicamente os arquivos com os lotes de RPS,
através de algum tipo de aplicativo instalado em seus computadores, desde que compatível com o
Manual de Integração da ABRASF. (Redação dada pelo Decreto nº 11.088/12, de 04/01/2012. Pub. –
05/01/2012)
(Redação anterior: Art. 18. Os prestadores de serviços poderão enviar eletronicamente os arquivos
com os lotes de RPS, através de algum tipo de aplicativo, instalado em seus computadores, desde
que compatível com o Manual de Integração da ABRASF, mediante autorização e especificações
divulgadas pela Secretaria Municipal de Fazenda, que processará os RPS e, considerando-se
válido o lote, gerará as Notas Fiscais eletrônicas Inteligentes - NFeI, para cada RPS emitido.)
§ 1º Os lotes de RPS serão processados pelo Sistema WebISS e, considerando-se válido o lote, serão
geradas as Notas Fiscais eletrônicas Inteligentes - NFeI, para cada RPS emitido. (Redação dada pelo
Decreto nº 11.088/12, de 04/01/2012. Pub. – 05/01/2012)
(Redação anterior: § 1º A funcionalidade a que se refere o caput deverá ser solicitada à Secretaria
Municipal de Fazenda que, a seu critério, poderá deferir a modalidade em questão.)
§ 2º Caso algum RPS do lote contenha informação considerada inválida, todo o lote será invalidado e as
suas informações não serão armazenadas na base de dados da Secretaria Municipal de Fazenda.
§ 3º É de responsabilidade do contribuinte a verificação de que o lote foi processado corretamente e, no
caso de não processamento do lote, o sistema informará as inconsistências
ocorridas. O contribuinte, de posse das informações, deverá realizar os ajustes necessários e
submeter novamente o lote para processamento, sem prejuízo dos prazos estabelecidos no art. 21, e, até
que o arquivo seja retificado, considera-se que o lote de RPS não foi enviado.

Art. 19. O RPS será numerado, obrigatoriamente, em ordem crescente sequencial por série, iniciada a
partir do número 01 (um).
Parágrafo único. Quando utilizado mais de um equipamento emissor de RPS, estes deverão ser
identificados por séries distintas, representadas por até 05 (cinco) caracteres alfanuméricos capazes de
identificar o equipamento que o emitiu, e deverá preceder a numeração do RPS.

Art. 20. O RPS deve ser emitido em, no mínimo, 2 (duas) vias, sendo a 1ª (primeira) via entregue ao
tomador de serviços, devendo o contribuinte manter sob sua guarda, à disposição do fisco, a 2ª (segunda)
via pelo prazo previsto na legislação tributária.
Parágrafo único. O contribuinte que fizer uso da emissão do RPS em formulário eletrônico deverá
manter os arquivos à disposição do Fisco pelo mesmo prazo descrito no caput.
381

Art. 21. O RPS deverá ser substituído por Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI até o 10º (décimo) dia
subsequente ao de sua emissão não podendo ultrapassar o dia 05 (cinco) do mês
seguinte ao da prestação do serviço.
§ 1º O prazo previsto no caput deste artigo inicia-se no dia seguinte ao da emissão do RPS, podendo ser
prorrogado caso o vencimento ocorra em dia não-útil.
§ 2º A não conversão do RPS emitido em Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI caracteriza a não
emissão de nota fiscal, sujeitando o infrator às penalidades previstas na legislação em vigor.
§ 3º A substituição do RPS após o prazo previsto no caput caracteriza a emissão de documentos fiscais
em desacordo com os requisitos regulamentares, sujeitando o infrator às
penalidades previstas na legislação em vigor.

Art. 22. O RPS emitido após o prazo de validade, sem conversão em NFeI, danificado ou cancelado,
deverá ser guardado pelo contribuinte durante o prazo previsto na legislação tributária, para verificação
pela administração tributária, sem prejuízo das penalidades cabíveis.

CAPÍTULO III
DO CADASTRAMENTO ELETRÔNICO
Seção I
Do Prestador de Serviços Estabelecido no Município

Art. 23. O prestador de serviços estabelecido no Município receberá senhas de acesso ao Sistema de
ISSQN para emissão das Notas Fiscais eletrônicas Inteligentes após efetivação da sua inscrição no
Cadastro eletrônico de Contribuintes - CeC, realizado através da página do Município na internet e
entrega dos seguintes documentos à Secretaria Municipal de Fazenda, situada na Rua da Conceição nº
100, Centro– Niterói – CEP: 24020-082, pessoalmente ou por via postal registrada:
I – ficha de cadastro devidamente preenchida e assinada;
II – cópia do contrato social e última alteração ou atos constitutivos ;
III – cópia do cartão do CNPJ e do CPF, se for o caso;
IV – cópia do comprovante de endereço atualizado;
V – cópia dos documentos pessoais de identificação dos sócios e diretores (CPF e RG);
VI – cópia da última nota fiscal emitida pelo contribuinte;
VII – cópia do Alvará.
§ 1º As informações prestadas pelo contribuinte, necessárias para a efetivação da inscrição no Cadastro
eletrônico de Contribuintes – CeC -, são de sua exclusiva responsabilidade, cabendo à autoridade
fazendária municipal homologar ou não o cadastramento, através do Sistema de ISSQN, no ambiente
Web.
§ 2º Homologado o cadastramento, pela autoridade fazendária, o Sistema de ISSQN enviará
automaticamente e-mail ao contribuinte que conterá informações de identificação e senha para acesso via
internet.
§ 3º Com a identificação e a senha o contribuinte poderá acessar o Sistema de ISSQN e consultar, dentre
outras informações, a lista de todas as Notas Fiscais eletrônicas Inteligentes – NFeI por ele emitidas.

Art. 24. Os prazos para a efetivação da inscrição no Cadastro eletrônico de Contribuintes –CeC - serão
os seguintes:
I – de 01 a 31 de outubro de 2010, para os contribuintes que auferiram no ano calendário anterior receita
bruta total superior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), exceto os
contribuintes enquadrados no Sistema Simples Nacional;
II – de 01 a 30 de novembro de 2010, para os contribuintes que auferiram no ano calendário anterior
receita bruta total igual ou inferior a R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), exceto os
contribuintes enquadrados no Sistema Simples Nacional;
III – de 01 a 29 de dezembro de 2010, para os contribuintes enquadrados no Simples Nacional, com
exceção dos contribuintes optantes pelo Regime Tributário do Simples Nacional qualificados como
Microempreendedor Individual–MEI.
§ 1º Estão obrigados a proceder ao cadastramento eletrônico de que trata o caput, os contribuintes
prestadores de serviço e os responsáveis tributários de acordo com a legislação em vigor.
382

(Vide Resolução SMF nº 01/2011, de 02/02/2011, que definiu a data de início de obrigatoriedade do
cadastramento eletrônico dos condomínios, contribuintes imunes e isentos, contribuintes
temporários, autarquias, fundações públicas, organizações não governamentais (ONG's),
organizações da sociedade civil de interesse público (OSCIP's) e demais organizações sociais de
qualquer natureza, inclusive as instituídas sob a forma de associação, fundação, instituto ou
cooperativa.)
§ 2º No caso de início de atividade no próprio ano-calendário, os limites referidos nos incisos I e II serão
proporcionais ao número de meses em que o contribuinte houver exercido atividade, inclusive as frações
de meses.
§ 3º O cadastramento eletrônico dos contribuintes enquadrados no regime de sociedade de profissionais,
profissional autônomo estabelecido e Microempreendedor individual (MEI) será
regulamentado em ato normativo específico da Secretaria Municipal de Fazenda.
(Vide Resolução SMF nº 01/2010, de 24/12/2010, que definiu a data de início de obrigatoriedade do
cadastramento eletrônico dos contribuintes enquadrados no regime de sociedade profissional,
profissional autônomo estabelecido e Microempreendedor individual (MEI).)
§ 4º A falta de efetivação da inscrição no Cadastro eletrônico de Contribuintes – CeC –, nos prazos
estabelecidos neste artigo, equipara-se à falta de entrega de informações econômicofiscais de interesse
da Administração Tributária para efeito de aplicação das penalidades previstas na legislação.

Seção II
Do Prestador de Serviços Estabelecido Fora do Município

Art. 25. O prestador de serviços, pessoa jurídica, estabelecido fora do Município de Niterói, exceto o
contribuinte optante pelo Regime Tributário do Simples Nacional qualificado como Microempreendedor
Individual–MEI, deverá proceder ao cadastramento eletrônico, registrando os dados de sua empresa, e
solicitar a aprovação da autoridade fazendária municipal, enviando os seguintes documentos para a
Secretaria Municipal de Fazenda, situada a Rua da
Conceição nº 100, Centro – Niterói – CEP: 24020-082, pessoamente ou por via postal registrada:
I - ficha de cadastro devidamente preenchida e assinada;
II – cópia do contrato social e última alteração ou atos constitutivos ;
III – cópia do cartão do CNPJ e do CPF, se for o caso;
IV – cópia do comprovante de endereço atualizado;
V – cópia dos documentos pessoais de identificação dos sócios e diretores (CPF e RG);
§ 1º A autoridade fazendária municipal, através do Sistema de ISSQN, no ambiente Web, e de acordo
com a documentação encaminhada pelo contribuinte de fora do Município de Niterói, aprovará ou não a
solicitação do cadastramento.
§ 2º Ocorrendo a aprovação do cadastramento pela autoridade fiscal o Sistema de ISSQN enviará
automaticamente e-mail ao prestador de serviços contendo informações de identificação e senha para
acesso via internet.
§ 3º Caso o cadastramento não tenha sido homologado pela autoridade fazendária o e-mail conterá o
motivo apontado pela autoridade fazendária para que sejam sanadas as irregularidades, com o
reencaminhamento da solicitação na forma do § 1º.
§ 4º O imposto será automaticamente gerado para o tomador do serviço nos termos da Lei Municipal nº
2.597/08.

CAPÍTULO IV
DO REGISTRO AUXILIAR DE NOTA FISCAL DE SERVIÇO

Art. 26. Fica instituído o Registro Auxiliar de Nota Fiscal de Serviço – RANFS, que deverá ser exigido
pelas pessoas jurídicas de direito público ou privado estabelecidas neste Município sempre que
contratarem serviços de prestadores, pessoas jurídicas, estabelecidos fora deste Município, exceto os
contribuintes optantes pelo Regime Tributário do Simples Nacional qualificados como Microempreendedor
Individual–MEI.
§ 1º O RANFS é um documento emitido no endereço eletrônico do Município de Niterói no qual constarão
todas as informações relativas a uma nota fiscal, conforme modelo do Anexo IV.
§ 2º Somente prestadores de serviços, pessoas jurídicas, estabelecidos fora do Município, exceto os
contribuintes optantes pelo Regime Tributário do Simples Nacional qualificados como Microempreendedor
383

Individual–MEI, podem emitir o RANFS, devendo fazê-lo a cada serviço prestado neste Município, através
de prévio cadastramento na página eletrônica do Município.
§ 3º Os tomadores de serviços deverão acessar o endereço eletrônico www.niteroi.rj.gov.br ou
www1.webiss.com.br/rjniteroi, verificando todos os dados registrados no RANFS pelo prestador de
serviços estabelecido em outro município, confrontando-os com os dados da nota fiscal por ele emitida,
promovendo o aceite da referida prestação ou a sua rejeição caso os registros não estejam corretos.
§ 4º O prazo limite para o aceite ou rejeição do RANFS é até o dia 05 (cinco) do mês seguinte à emissão
do mesmo.
§ 5º A falta de aceite ou rejeição do RANFS pelo tomador dos serviços caracteriza a omissão de
informações necessárias ao controle do pagamento do imposto.

Art. 27. Após as providências previstas nos §§ 3º e 4º do art. 26, o tomador dos serviços deverá anexar o
RANFS à nota fiscal de serviços emitida pelo prestador estabelecido fora do Município, mantendo-os sob
sua guarda, à disposição do Fisco, pelo prazo previsto na legislação tributária, sob pena de aplicação das
sanções legais.
Parágrafo único. Caso o prestador de serviço de fora do município não faça a emissão do RANFS o
tomador deverá acessar o sistema, informando os dados necessários para emissão do DAM –
Documento de Arrecadação Municipal, devendo recolher o imposto nos prazos estabelecido no
CARTRIM.

Art. 28. Caberá ao prestador de serviço estabelecido fora deste Município realizar as devidas correções
quando o RANFS for rejeitado pelo tomador, submetendo a versão corrigida para nova aprovação do
tomador.

Art. 29. Em caso de cancelamento do serviço prestado, o prestador de serviços deverá excluir o RANFS,
devendo o tomador comprovar o cancelamento através de documentos idôneos, em caso de solicitação
do Fisco Municipal.

CAPÍTULO V
DA DECLARAÇÃO ELETRÔNICA DE SERVIÇOS - DeS Bancos

Art. 30. Fica instituída a Declaração eletrônica de Serviços – DeS Bancos, que deverá ser gerada e
enviada à Administração Fazendária Municipal, pelas instituições financeiras autorizadas pelo Banco
Central, até o dia 05 do mês seguinte, por meio de recursos e dispositivos eletrônicos, através de
software instituído e disponibilizado pela Secretaria Municipal de Fazenda.
Parágrafo único. A obrigatoriedade de que trata este artigo será regulamentada por ato do Secretário
Municipal de Fazenda.

Art. 31. As instituições financeiras autorizadas pelo BACEN, obrigadas à entrega da Declaração
eletrônica de Serviços – DeS Bancos, deverão fazê-lo até o dia 05 (cinco) do mês
seguinte, devendo ser recolhido o ISSQN de acordo com os prazos estabelecidos no CARTRIM.
Parágrafo único. A não emissão da DeS Bancos caracteriza a falta de apresentação de informações
econômico-fiscais de interesse da administração tributária, sujeitando o infrator às penalidades previstas
na legislação em vigor.

CAPÍTULO VI
DO LIVRO DE REGISTRO DE SERVIÇOS PRESTADOS

Art. 32. Fica instituído o Livro de Registro de Serviços Prestados, disponível a todos os contribuintes
emitentes de Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI e Instituições Financeiras obrigadas à emissão da
Declaração eletronica de Serviços – DeS Bancos.
Parágrafo único. Ato do Secretário Municipal de Fazenda fixará o prazo de início da obrigatoriedade.
384

CAPÍTULO VII
DO PAGAMENTO E DO DOCUMENTO DE
ARRECADAÇÃO MUNICIPAL – DAM

Art. 33. O recolhimento do ISSQN, próprio ou retido de terceiros, de que trata este Decreto, deverá ser
feito exclusivamente por meio de Documento de Arrecadação Municipal – DAM, Anexo V, na rede
arrecadadora credenciada, na forma definida neste decreto e nos prazos estabelecidos no CARTRIM.
§ 1º Não se aplica o disposto no caput às microempresas e empresas de pequeno porte estabelecidas no
Município de Niterói e optantes pelo Simples Nacional, instituído pela Lei
Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006 e alterações posteriores, exceto quando houver previsão
expressa na legislação de obrigatoriedade de recolhimento através de guia municipal.
§ 2º No caso dos serviços prestados por profissional autônomo não inscrito no município, o tomador
deverá acessar o sistema, informando os dados necessários para emissão da DAM –
Documento de Arrecadação Municipal, devendo recolher o imposto nos prazos estabelecido no
CARTRIM.
§ 3º Quando houver emissão de Nota Fiscal eletrônica após o dia 06 de cada mês, referente a fatos
geradores ocorridos em períodos anteriores ao mês de competência, o recolhimento do ISSQN deverá
ser realizado pelo sujeito passivo através do módulo “Dívidas” do Sistema WebISS; (Parágrafo incluído
pelo Decreto nº 11.088/12, de 04/01/2012. Pub. – 05/01/2012)
§ 4º Caso não seja recolhido o ISSQN na forma do § 3º deste artigo, o valor do imposto será incluído no
DAM relativo ao mês em que foi emitida a Nota Fiscal eletrônica; (Parágrafo incluído pelo Decreto nº
11.088/12, de 04/01/2012. Pub. – 05/01/2012)
§ 5º No caso de sociedades profissionais, para a geração do Documento de Arrecadação Municipal –
DAM deverá ser informado através do Sistema WebISS, até o dia 05 do mês seguinte ao da prestação do
serviço, o número de sócios e profissionais habilitados, empregados ou não, que preste serviços em
nome da sociedade; (Parágrafo incluído pelo Decreto nº 11.088/12, de 04/01/2012. Pub. – 05/01/2012)
§ 6º Caso não seja informado o número de sócios e profissionais habilitados, conforme estabelecido no §
5º deste artigo, o ISSQN será calculado com base no número de sócios e profissionais habilitados
informado no mês anterior ao da competência para o qual foi emitido o DAM, sem prejuízo do lançamento
de eventual diferença do imposto apurada em procedimento de ação fiscal. (Parágrafo incluído pelo
Decreto nº 11.088/12, de 04/01/2012. Pub. – 05/01/2012)

CAPÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 34. Somente poderá ser utilizado Emissor de Cupom Fiscal - ECF cujo modelo esteja homologado
em caráter definitivo pelo Estado do Rio de Janeiro, obedecidos os requisitos de “hardware” e “software”
estabelecidos pelo Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ.
Parágrafo único. O equipamento de que trata este artigo deverá estar programado com dados e
elementos necessários ao controle do ISSQN e identificação do seu usuário no Município.

Art. 35. Os regimes especiais de emissão, escrituração de documentos fiscais e de recolhimento do


ISSQN existentes deixam de ser aplicados a partir da obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal
eletrônica Inteligente - NFeI, salvo a concessão de novo regime especial relativo à Nota Fiscal eletrônica
Inteligente - NFeI.

Art. 36. As Notas Fiscais eletrônicas Inteligentes - NFeI emitidas poderão ser consultadas pelo
contribuinte em sistema próprio da Secretaria Municipal de Fazenda até que tenha transcorrido o prazo
decadencial conforme previsto na legislação vigente.
Parágrafo único. Após transcorrido o prazo previsto no caput, a consulta às Notas Fiscais eletrônicas
Inteligentes – NFeI emitidas somente poderá ser realizada mediante a solicitação de envio de arquivo em
meio magnético.

Art. 37. Enquanto não houver a obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI,
os contribuintes do ISSQN deverão recolher o imposto na forma da legislação em vigor e nos prazos
estipulados no Calendário de Recolhimento de Tributos Municipais.
385

Art. 38. O Secretário Municipal de Fazenda fica autorizado a emitir normas complementares a este
Decreto.

Art. 39. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário.

Prefeitura Municipal de Niterói. Em, 23 de julho de 2010.


Jorge Roberto Silveira - Prefeito
386

ANEXO I
MODELO DE NOTA FISCAL ELETRÔNICA
387

ANEXO II
DEFINIÇÃO DOS REGISTROS QUE COMPÕEM A NOTA FISCAL ELETRÔNICA INTELIGENTE – NFEI

I - número seqüencial composto de quinze algarismos, iniciados pelo ano de emISSQNão e reiniciado a cada ano;
II - código de verificação de autenticidade;
III - data e hora da emISSQNão;
IV - identificação do prestador de serviços com:
a) nome ou razão social;
b) endereço;
c) “e-mail”;
d) inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ;
e) inscrição no Cadastro Mobiliário de Contribuintes - CMC;
V - identificação do tomador de serviços, com:
a) nome ou razão social;
b) endereço;
c) “e-mail”;
d) inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ;
VI - discriminação do serviço;
VII - valor total da Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI;
VIII - valor da dedução, se houver;
IX - valor da base de cálculo;
X - código do serviço;
388

XI - alíquota e valor do ISSQNQN;


XII - valor do crédito gerado para abatimento do IPTU, quando for o caso;
XIII - indicação de isenção ou imunidade relativas ao ISSQNQN, quando for o caso;
XIV - indicação de serviço não tributável pelo Município de Niterói, quando for o caso;
XV - indicação de retenção de ISSQNQN na fonte, quando for o caso;
XVI - número e data do documento emitido, nos casos de substituição.
A Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI conterá, no cabeçalho, as expressões “Prefeitura do Município de Niterói” e
“Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI”.
O número da Nota Fiscal eletrônica Inteligente - NFeI será gerado pelo sistema, em ordem crescente seqüencial,
sendo específico para cada estabelecimento do prestador de serviços.
A identificação do tomador de serviços de que trata o inciso V supra é opcional:
I - para as pessoas físicas;
II - para as pessoas jurídicas, somente quanto à alínea “c” do mesmo inciso V.

ANEXO III
MODELO DE SELO DIGITAL INTELIGENTE – SDI PARA RPS

ANEXO IV
MODELO DE REGISTRO AUXILIAR DA NOTA FISCAL DE SERVIÇO – RANFS
389

ANEXO V
MODELO DE DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO MUNICIPAL – DAM
390

ANEXO VI
MODELO DE RECIBO PROVISÓRIO DE SERVIÇOS – RPS
391

Decreto nº 10.777/10 – Pub. 04/08/10.

Define normas e procedimentos relativos à validade de


emissão de notas fiscais de serviços.

O Prefeito Municipal de Niterói, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no disposto no art.
66, III, da Lei Orgânica do Município e art. 102 da Lei nº 2.597/08, de 30 de setembro de 2008 (Código
Tributário do Município de Niterói),

DECRETA:

Art. 1º - Fica prorrogada a data limite para emissão de notas fiscais de serviços autorizadas na forma do
Decreto nº 4.652/85, alterado pelo Decreto nº 8.464/01, até a data da obrigatoriedade de emissão da Nota
Fiscal eletrônica Inteligente (NFeI) a ser estabelecida por ato do Secretário Municipal de Fazenda,
conforme § 1º do art. 1º do Decreto nº 10.767/10.
§ 1º O prestador de serviços, ao emitir a nota fiscal de serviços com data limite vencida, deverá registrar o
fato após a descrição dos serviços, indicando o número deste Decreto.
§ 2º Não se aplica o disposto no caput e no § 1º deste artigo no caso de notas fiscais de serviços
autorizadas com data de validade até 1º de junho de 2010;

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, 03 de Agosto de 2010.


Jorge Roberto Silveira – Prefeito
392

DECRETO nº 11.043/2011 – Pub. 04/11/11.


(REVOGADO PELO DECRETO Nº 12.938/2018 EM 01/06/2018)

Define normas para a emissão da Nota Fiscal de Serviços


eletrônica (NFS-e) coletiva e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Niterói, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no disposto no art.
66, III, da Lei Orgânica do Município e art. 102 da Lei nº 2.597/08, de 30 de setembro de 2008 (Código
Tributário do Município de Niterói).
DECRETA:

CAPÍTULO I
DA PERIODICIDADE DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS
ELETRÔNICA (NFS-e) COLETIVA

Art. 1º Os contribuintes que optarem pela emissão de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) coletiva
de que trata o art. 10 do Decreto nº 10.767, de 22 de julho de 2010, deverão observar a seguinte
periodicidade, de acordo com a atividade:
I – estacionamentos, a cada fechamento diário;
II – cinemas, a cada fechamento diário;
III – loterias, a cada fechamento diário;
IV – cartórios, a cada fechamento diário;
V – correios (coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores), a
cada fechamento diário;
VI – exploração de rodovias, a cada fechamento diário;
VII - permissionário de transporte coletivo de passageiros, a cada fechamento mensal; (redação dada
pelo Decreto nº 11.255/12 – Pub. no DO de 10/11/2012. Produção de efeitos a partir de 01 de janeiro
de 2013, conforme art. 2º do Decreto nº 11.255/12)
Redação anterior: “VII – permissionários de transporte coletivo de passageiros, a cada fechamento
diário;”
VIII – estabelecimentos de ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior e atividades
educacionais de qualquer natureza, a cada fechamento mensal;
IX – estabelecimentos reprográficos, a cada fechamento diário;
X – teatros, boates e casas de shows, a cada fechamento diário;
XI – exploração de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros e de
mercadorias, a cada fechamento diário.
Parágrafo único. A utilização de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) coletiva para outras
atividades não relacionadas nos incisos I a XI deste artigo dependerá de autorização específica da
Secretaria Municipal de Fazenda mediante requerimento próprio formulado pelo contribuinte.

CAPÍTULO II
DA FORMA DE CONTROLE DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS

Art. 2º Os estacionamentos que optarem pela emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e)
coletiva, quando não utilizarem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão possuir
obrigatoriamente planilha ou mapa de controle de entrada e saída de veículos, em que serão registrados
a hora da entrada e saída do veículo, a placa do veículo e o preço do serviço prestado.

Art. 3º Os cinemas que optarem pela emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) coletiva,
quando não utilizarem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão possuir sistema de controle
de prestação de serviços que registre o número total de pessoas por sala e por sessão, a data e o horário
das sessões e as receitas diárias totais e por sessão, inclusive as receitas decorrentes de ingressos
vendidos antecipadamente pela Internet.
Parágrafo único. O sistema de que trata o caput deste artigo deverá permitir a emissão de relatórios de
vendas que ficarão à disposição do Fisco municipal.

Art. 4º Os estabelecimentos lotéricos que optarem pela emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica
(NFS-e) coletiva, quando não utilizarem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão possuir
393

sistema de controle das operações que emita relatórios diários e analíticos da movimentação das
apostas, contendo a descrição dos jogos, o valor total das apostas e o valor das comissões recebidas.
Parágrafo único. Os relatórios de que trata o caput deste artigo ficarão à disposição do Fisco municipal.

Art. 5º Os cartórios que optarem pela emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) coletiva,
quando não utilizarem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão manter obrigatoriamente à
disposição do Fisco municipal os documentos exigidos pelo Poder Judiciário Estadual comprobatórios da
prestação dos serviços e que registrem as receitas diárias totais de prestação de serviços.

Art. 6º Os correios e suas agências franqueadas que optarem pela emissão da Nota Fiscal de Serviços
eletrônica (NFS-e) coletiva, quando não utilizarem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão
possuir sistema de controle das operações que emita relatórios diários e analíticos das receitas relativas
aos serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens e valores,
courrier, de rotulação e despacho de encomendas, de rastreamento, de registro, de guarda-volumes, de
achados e perdidos e de posta restante, identificando a espécie de serviço para fins de apuração da base
de cálculo do ISSQN.
Parágrafo único. Os relatórios de que trata o caput deste artigo ficarão à disposição do Fisco municipal.

Art. 7º Os estabelecimentos que prestem serviços de exploração de rodovia que optarem pela emissão
de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) coletiva, quando não utilizarem equipamento Emissor de
Cupom Fiscal (ECF), deverão possuir sistema de controle das operações que emita relatórios diários e
analíticos das receitas referentes à cobrança de preço ou pedágio dos usuários, incluindo as decorrentes
de vendas por sistema de cobrança das cabines ou postos de pagamentos, de vendas antecipadas de
tíquetes e de vendas por sistema de cobrança eletrônica.
Parágrafo único. Os relatórios de que trata o caput deste artigo ficarão à disposição do Fisco municipal.

Art. 8º As concessionárias ou permissionárias de transportes coletivos municipal de passageiros que


optarem pela emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) Nota Fiscal de Serviços eletrônica
(NFS-e) coletiva, quando não utilizarem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão utilizar
bilhete de passagem emitido por perfuração, picotamento ou assinalação, contendo, em todas as vias, os
dados relativos à viagem, ou contador dotado de catraca ou equipamento similar com dispositivo de
irreversibilidade.
Parágrafo único. Para fins de controle fiscal, as concessionárias ou permissionárias de transportes
coletivos de passageiros deverão possuir planilhas de controle do movimento diário, que conterão
obrigatoriamente as seguintes informações:
I - denominação “Controle de Movimento Diário”;
II - nome, endereço e números de inscrição municipal, estadual e CNPJ do estabelecimento prestador;
III - números indicados no início e ao final do dia no contador dotado de catraca ou equipamento similar
com dispositivo de irreversibilidade, relativos à primeira e à última viagem, bem como a quantidade de
vezes que tiver sido atingida sua capacidade máxima de acumulação ou o número do primeiro e do último
bilhete de passagem vendido no dia;
IV – número total de passagens vendidas diariamente;
V – valor total das passagens vendidas no dia;
VI – coluna “Observações” para indicação de bilhetes cancelados e outras anotações.

Art. 9º Os estabelecimentos de ensino regular pré-escolar, fundamental, médio, superior ou que exerçam
atividades educacionais de qualquer natureza que optarem pela emissão da Nota Fiscal de Serviços
eletrônica (NFS-e) coletiva, quando não utilizarem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão
possuir obrigatoriamente os seguintes documentos:
I – boleto bancário de cobrança, que deverá obedecer as normas do Banco Central do Brasil, quanto a
sua forma, especificações técnicas, dimensão, campos, conteúdo, código de barras e linha digitável, ou
carnê de pagamento de prestações escolares, na forma prevista no art. 111 do Decreto nº 4.652/85;
II - Livro de Registro de Matrículas Para o ISS, que deverá conter as seguintes informações:
a) nome e endereço do tomador dos serviços;
b) número e data de matrícula do aluno;
c) identificação do curso, com indicação de série, semestre, turno, turma ou nível, conforme o caso;
d) data de baixa, transferência ou trancamento de matrícula;
e) observações diversas.
394

§ 1º No caso de utilização de boleto bancário de cobrança o prestador deverá manter em arquivo, que
ficará à disposição do Fisco municipal, relatório mensal contendo os valores, quantidades e números dos
boletos emitidos, bem como relatório disponibilizado pela instituição financeira, contendo as ocorrências
referentes ao título, números, valores e respectivos tomadores dos serviços.
§ 2º Os contribuintes que já possuam o Livro de Registro de Matrícula de Alunos instituído por outro órgão
do Poder Público ficarão desobrigados da adoção do Livro de Registro de Matrículas Para o ISS, desde
que o mesmo contenha as informações previstas no inciso II deste artigo.

Art. 10. Os teatros, boates e casas de shows que optarem pela emissão da Nota Fiscal de Serviços
eletrônica (NFS-e) coletiva, quando não utilizarem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão
possuir sistema de impressão de ingressos, bilhetes, cartões, venda de mesas, cadeiras e camarotes,
que registre a receita total diária do estabelecimento, com discriminação dos preços cobrados de acordo
com o número de ingressos de cada setor, inclusive a título de consumação mínima, cobertura musical e
couvert artístico, bem como aqueles distribuídos a título de cortesia, benefício ou favor como
contraprestação de serviço.
Parágrafo único. O sistema de que trata o caput deste artigo deverá permitir a emissão de relatórios de
vendas que ficarão à disposição do Fisco municipal.

Art. 11. Os estabelecimentos que prestem serviços de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários e
de movimentação de passageiros e mercadorias que optarem pela emissão da Nota Fiscal de Serviços
eletrônica (NFS-e) coletiva, quando não utilizarem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), deverão
utilizar sistema de controle das operações que emita relatórios diários e analíticos das receitas referentes
à cobrança de preço ou tarifa de utilização de banheiros, duchas e banhos, de guarda-volumes, de carga
e descarga, de embarque e desembarque, de manuseio de bagagens e de translado de passageiros.
Parágrafo único. Os relatórios de que trata o caput deste artigo ficarão à disposição do Fisco municipal.

CAPÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 12. Os documentos de controle de que trata este Decreto deverão ser conservados pelo contribuinte
e mantidos à disposição do Fisco Municipal pelo período decadencial.

Art. 13. A utilização de equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) pelo contribuinte depende de
autorização prévia do Fisco municipal, nos termos do disposto nos arts. 65 a 69 do Decreto nº 4.652/85 e
na Resolução SMF nº 02, de 23 de agosto de 2006.

Art. 14. Os contribuintes que utilizarem Nota Fiscal de serviços eletrônica (NFS-e) coletiva em desacordo
com o disposto neste Decreto estarão sujeitos à aplicação das penalidades previstas na legislação, bem
como ao arbitramento da base de cálculo do ISSQN, nos termos do Código Tributário Municipal (Lei nº
2.597/08).

Art. 15. Os casos omissos serão decididos pelo Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 16. Ficam revogados, a partir de 1º de janeiro de 2012, os regimes especiais de emissão e de
escrituração de documentos fiscais atualmente utilizados pelos contribuintes e que estejam em desacordo
com o Decreto nº 10.767/10 e com o presente Decreto.

Art. 17. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário.

Prefeitura Municipal de Niterói, 03 de novembro de 2011.


Jorge Roberto Silveira - Prefeito
395

DECRETO Nº 11.089/2012 – Pub. 06/01/12.

Disciplina obrigações acessórias para os serviços de


construção civil, estabelece procedimentos administrativos
para a inscrição cadastral do canteiro de obras e para a
apuração do ISSQN, revoga o Decreto nº 10.191/07 e dá outras
providências.

O Prefeito Municipal de Niterói, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no disposto no art.
66, III, da Lei Orgânica do Município, art. 186, § 1º e art. 267 da Lei nº 2.597/08, de 30 de setembro de
2008 (Código Tributário do Município de Niterói).

DECRETA:

CAPÍTULO I
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PARA A INSCRIÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS NO
CADASTRO DE CONTRIBUINTES DE TRIBUTOS MOBILIÁRIOS DO MUNICÍPIO

Art. 1º O contribuinte ou responsável pelo ISSQN incidente sobre a prestação dos serviços de execução
de obras de construção civil deverá promover a inscrição cadastral do canteiro de obras, para fins de
lançamento do ISSQN e cumprimento das obrigações acessórias, antes do início da execução dos
serviços.
§ 1º O cumprimento do determinado no caput deste artigo é requisito indispensável para a concessão da
licença de obra pela Secretaria Municipal de Urbanismo.
§ 2º Os prestadores dos serviços de reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes,
portos e congêneres, bem como de instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos ficam
excluídos da obrigação de que trata o caput deste artigo, devendo ser recolhido o ISSQN na inscrição
municipal do prestador ou do tomador, no caso de responsabilidade tributária.

Art. 2º A inscrição municipal do canteiro de obras será efetuada:


I – quando o tomador dos serviços for pessoa física ou constituir-se de pessoas físicas que formem
condomínio de fato sem inscrição no CNPJ, em nome do construtor, exceto nas hipóteses previstas nos
§§ 1º e 2º deste artigo;
II – quando o tomador dos serviços for pessoa jurídica, em nome do próprio tomador, exceto nas
hipóteses previstas no inciso III;
III – no caso de serviços de construção civil contratados por incorporação imobiliária:
a) em nome do incorporador, no caso de incorporação direta, em que a construção seja feita pelo
incorporador em terreno próprio, por sua conta e risco;
b) em nome do construtor, no caso de incorporação realizada pelo regime de empreitada;
c) em nome do condomínio de adquirentes, no caso de incorporação realizada pelo regime de
administração.
§ 1º Quando a pessoa física contratar a prestação de serviços de construção civil de prestador sem
inscrição no CNPJ, a inscrição municipal do canteiro de obras será efetuada em nome da pessoa física
contratante, exclusivamente para fins de recolhimento e lançamento do ISSQN.
§ 2º No caso do parágrafo anterior, quando os contratantes forem pessoas físicas que constituam
condomínio de fato sem inscrição no CNPJ, a inscrição municipal do canteiro de obras será efetuada em
nome de qualquer um dos contratantes, exclusivamente para fins de recolhimento e lançamento do
ISSQN.
§ 3º Nas hipóteses previstas no inciso I e na alínea “b” do inciso III deste artigo, quando houver mudança
do construtor, o fato deverá ser informado ao Fisco municipal para fins de alteração da titularidade do
canteiro de obras, devendo ser regularizado o ISSQN apurado até a data da mudança do construtor.
§ 4º Na hipótese prevista na alínea “c” do inciso III deste artigo, quando o condomínio de adquirentes não
possuir inscrição no CNPJ, a inscrição do canteiro de obras será efetuada provisoriamente em nome do
administrador, devendo ser alterada quando da obtenção do cadastro do condomínio no CNPJ.

Art. 3º Para a solicitação da inscrição municipal do canteiro de obras deverão ser apresentados os
seguintes documentos referentes à pessoa física ou jurídica em nome da qual deverá ser inscrito o
canteiro:
396

I – formulário com as características da obra, obtido na Secretaria Municipal de Urbanismo, devidamente


preenchido e assinado pela pessoa física, pelos sócios e diretores, no caso de pessoa jurídica, ou pelo
procurador devidamente habilitado;
II – cópia do contrato social e última alteração ou dos atos constitutivos, no caso de pessoa jurídica;
III – cópia do cartão do CNPJ, no caso de pessoa jurídica;
IV – cópia dos documentos pessoais de identificação (CPF e RG) da pessoa física ou dos sócios e
diretores, no caso de pessoa jurídica;
V – cópia do contrato de prestação de serviços de construção civil devidamente datado e assinado pelas
partes ou declaração, por escrito, do(s) tomador(es) dos serviços de construção civil, de que a obra será
executada por prestador(es) sem inscrição(ões) no CNPJ;
VI – cópia do projeto da obra assinado pelo responsável técnico devidamente habilitado;
VII – quando for o caso, instrumento de procuração ou mandato firmado pela pessoa física ou jurídica em
nome da qual deverá ser inscrito o canteiro de obras, habilitando o procurador ou mandatário a solicitar a
inscrição do canteiro, acompanhado do documento oficial de identificação do procurador ou mandatário;
VIII – no caso de incorporação imobiliária, além dos documentos indicados nos incisos I a VII, os
seguintes:
a) cópia do título de propriedade do terreno, ou de promessa, irrevogável e irretratável, de compra e
venda ou de cessão de direitos ou de permuta, bem como, quando for o caso, cópia da certidão do
instrumento público de mandato de investidura do incorporador pelo proprietário do terreno, pelo
promitente comprador e cessionário deste ou pelo promitente cessionário;
b) cópia do memorial descritivo das especificações da obra projetada.

Art. 4º Após a concessão da inscrição municipal do canteiro de obras, o sujeito passivo receberá
Notificação Fiscal que conterá o número da inscrição municipal do canteiro de obras, bem como as
obrigações tributárias principais e acessórias a serem cumpridas, devendo ser apresentada na Secretaria
Municipal de Urbanismo para fins de licenciamento da obra.
§ 1º Para a utilização do Sistema WebISS, após o recebimento do número da inscrição municipal do
canteiro de obras, o sujeito passivo deverá acessar a página do Município na internet
(www.niteroi.rj.gov.br ou www1.webiss.com.br/rjniteroi), e realizar o cadastramento eletrônico no Cadastro
Eletrônico de Contribuintes – CeC.
§ 2º Após a realização do cadastramento eletrônico, o sujeito passivo deverá apresentar na Secretaria
Municipal de Fazenda a ficha de cadastro devidamente preenchida e assinada, para fins de homologação
do cadastramento pela autoridade fazendária.
§ 3º Homologado o cadastramento, pela autoridade fazendária, o Sistema de ISSQN enviará
automaticamente e-mail ao contribuinte que conterá informações de identificação e senha para acesso via
internet.
§ 4º Na ficha de cadastro a ser preenchida pelo sujeito passivo o campo destinado ao código de atividade
deverá ser indicado da seguinte forma, conforme a caso:
I – Incorporação de empreendimentos imobiliários - CNAE 41.10-7;
II – Construção de edifícios - CNAE 41.20-4.

CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO APÓS A CONCLUSÃO DA OBRA

Art. 5º. Na conclusão da obra o procedimento administrativo será obrigatoriamente o seguinte: (Redação
dada pelo Decreto nº 14.174 de 18 de outubro de 2021, vigente a partir de 19/10/2021)
I – solicitação da homologação do ISS relativo ao canteiro de obras junto à Secretaria Municipal de
Fazenda;
II – solicitação do Aceite de Obras a ser emitido pela Secretaria de Urbanismo, anexando o protocolo da
instauração do processo administrativo de homologação do ISS relativo ao respectivo canteiro de obras;
§1º O comprovante do protocolo do requerimento de solicitação de homologação do ISS relativo ao
canteiro de obras será requisito indispensável para a concessão do Aceite de Obras pela Secretaria
Municipal de Urbanismo.
§2º O Aceite de Obras poderá ser concedido, independentemente da quitação do valor do ISS a ser
apurado no processo administrativo de homologação do ISS relativo ao respectivo canteiro de obras,
descrito no inciso I deste artigo.
§3º Após a emissão do aceite, o processo correspondente à licença de obras deverá ser remetido à
Secretaria Municipal de Fazenda para cadastramento imobiliário e análise fiscal, momento em que deverá
397

ser verificado se o titular do canteiro tem imposto a pagar e se há necessidade de se fazer lançamento
complementar.
§4º No caso em que o lançamento complementar for feito, o fato gerador do imposto deverá ser
considerado como ocorrido no momento da conclusão da obra.

REDAÇÃO ANTERIOR: Art. 5º. Após a emissão do aceite, o processo correspondente à licença de obras
deverá ser remetido à Secretaria Municipal de Fazenda para cadastramento imobiliário e análise fiscal,
momento em que deverá ser verificado se o titular do canteiro tem imposto a pagar e se há necessidade
de se fazer lançamento complementar. (Redação dada pelo Decreto nº 13.837 de 16 de dezembro de
2020, vigente de 16/12/2020 até 18/10/2021)
PARÁGRAFO ÚNICO. No caso em que o lançamento complementar for feito, o fato gerador do imposto
deverá ser considerado como ocorrido no momento da conclusão da obra

REDAÇÃO ORIGINAL: “Art. 5º Na conclusão da obra o procedimento administrativo será


obrigatoriamente o seguinte: (vigente até 15 de dezembro de 2020)
I – solicitação da Certidão de Regularidade no Pagamento de ISSQN a ser fornecida pela Secretaria
de Fazenda, constituindo requisito indispensável para a concessão do Aceite de Obra pela
Secretaria de Urbanismo;
II – solicitação do Aceite de Obras a ser emitido pela Secretaria de Urbanismo, anexando a
Certidão de Regularidade do ISSQN;
III – apresentação do Aceite de Obras para implantação do imóvel construído no cadastro de
tributos imobiliários da Secretaria de Fazenda;
IV – após a quitação do ISSQN, solicitação da Certidão de Averbação a ser emitida pela Secretaria
de Fazenda, para fins de inscrição do imóvel junto ao Registro Geral de Imóveis (RGI).
§ 1º No caso de apuração de ISSQN a recolher, a dívida poderá ser parcelada em até três cotas.
§ 2º A Certidão de Regularidade no Pagamento do ISSQN será emitida apenas quando ficar
comprovado o pagamento pelo sujeito passivo de, pelo menos, um terço (1/3) do valor total do
crédito tributário do ISSQN.
§ 3º Após a concessão do Aceite de Obras pela Secretaria de Urbanismo, o imóvel construído será
implantado no Cadastro Imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda, ficando a emissão da
Certidão de Averbação condicionada à quitação integral do ISSQN.

Art. 5º-A. A não quitação do imposto relativo à inscrição do canteiro de obras acarretará a inscrição do
débito em dívida ativa do Município. (artigo incluído pelo Decreto nº 13.837 de 16 de dezembro de
2020)
PARÁGRAFO ÚNICO. A baixa na inscrição do canteiro de obras só poderá ser efetuada após a quitação
do imposto devido.

Art. 5º-B. A Certidão de Averbação emitida pela Secretaria Municipal de Fazenda para fins de inscrição
do imóvel junto ao Registro Geral de Imóveis (RGI) independerá da quitação do imposto relativo ao
canteiro de obras. (artigo incluído pelo Decreto nº 13.837 de 16 de dezembro de 2020)

CAPÍTULO III
DA EMISSÃO DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS E DO REGISTRO AUXILIAR DE NOTA FISCAL DE
SERVIÇO (RANFS) NOS SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Art. 6º A Nota Fiscal de Serviços e o Registro Auxiliar de Serviços (RANFS) referentes aos serviços de
construção civil deverão ser preenchidos de acordo com as seguintes regras:
I – quando o tomador do serviço for pessoa física, a Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) será
emitida pelo prestador pessoa jurídica, que utilizará a inscrição municipal do canteiro de obras como
estabelecimento prestador emitente da nota fiscal;
II – quando o tomador do serviço for pessoa jurídica e o prestador estiver estabelecido e cadastrado no
Município, a Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) será emitida pelo prestador para a inscrição
municipal do canteiro de obras, devendo ser marcada na NFS-e a retenção do ISSQN;
III – quando o tomador do serviço for pessoa jurídica e o prestador não estiver cadastrado no Município, a
nota fiscal de serviços será emitida pelo prestador para a inscrição municipal do canteiro de obras,
devendo ser preenchido pelo prestador o Registro Auxiliar de Nota Fiscal de Serviço (RANFS);
398

IV – no caso de subempreitadas de serviços, as notas fiscais deverão ser emitidas para a inscrição
municipal do canteiro de obras, com indicação, quando for o caso, do intermediário dos serviços, ficando,
ainda, o prestador estabelecido fora do território do Município obrigado a preencher o Registro Auxiliar de
Nota Fiscal de Serviço (RANFS).

CAPÍTULO IV
DO RECOLHIMENTO DO ISSQN NOS
SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Art. 7º O recolhimento do ISSQN relativo aos serviços de construção civil deverá ser efetuado através do
Documento de Arrecadação Municipal (DAM).

CAPÍTULO V
DO PROCEDIMENTO PARA APURAÇÃO DO ISSQN INCIDENTE SOBRE OS SERVIÇOS DE
CONSTRUÇÃO CIVIL

Art. 8º No término da obra, quando da solicitação da Certidão de Regularidade do ISSQN, o titular do


canteiro de obras ou seu procurador ou mandatário deverá apresentar os seguintes documentos:
I - licença atualizada da obra, com todas as prorrogações;
II - projeto de construção aprovado e suas alterações, com planta baixa, de corte e de situação;
III - cálculo das áreas das edificações e, quando for o caso, a discriminação das áreas das partes
comuns, bem como a metragem de área construída para cada tipo de unidade;
IV - contratos de construção e demais contratos vinculados à obra;
V - escrituras de compra e venda do terreno ou das unidades (promessas e/ou definitivas);
VI - notas fiscais referentes aos serviços tomados e prestados;
VII - livros contábeis;
VIII - memorial de incorporação, com avaliação do custo global da obra, bem como do custo de
construção de cada unidade, devidamente autenticada pelo profissional responsável pela obra;
IX - número de matrícula da obra no Cadastro Específico do INSS (CEI);
X - Declaração e Informação Sobre Obra de Construção Civil (DISO), prevista no Anexo V da IN RFB nº
971, de 13/11/2009;
XI - Planilha com Relação de Prestadores de Serviços, prevista no Anexo VI da da IN RFB nº 971, de
13/11/2009;
XII - outros documentos solicitados pelo agente fiscal.
Parágrafo único. Caso seja apurado ISSQN a recolher, será emitida Notificação Fiscal de lançamento.

CAPÍTULO VI
DO ARBITRAMENTO DA BASE DE CÁLCULO DO ISSQN
INCIDENTE SOBRE OS SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
Art. 9º A base de cálculo do ISSQN será arbitrada pela fiscalização quando ficar configurada qualquer
das hipóteses previstas no art. 82 da Lei nº 2.597/08 (Código Tributário Municipal).

Art. 10. O arbitramento da base de cálculo do ISSQN incidente sobre os serviços de construção civil terá
como parâmetro o custo unitário básico da construção (CUB) em vigor na data do lançamento, conforme
os padrões estabelecidos em tabela específica publicada pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil
do Estado do Rio de Janeiro (SINDUSCON-RIO), na forma do disposto na ABNT NBR 12721:2006,
levando-se em conta os elementos contidos no projeto aprovado pela Secretaria Municipal de Urbanismo
ou constantes da planta do imóvel, aplicando-se a seguinte fórmula:
BC = ATC x CUB da categoria x 1,2
Onde,
BC = base de cálculo arbitrada do ISSQN.
ATC = área total construída.
CUB = custo unitário básico, de acordo com a categoria da construção.
1,2 = fator estabelecido para contemplar os itens que não compõem o valor do CUB, tais como,
fundações, submuramentos, elevadores, equipamentos e instalações, playground (quando não
classificado como área construída), obras e serviços complementares (urbanização, recreação, piscinas,
campos de esporte, ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio), impostos, taxas e
399

emolumentos cartorais, projetos arquitetônicos, estruturais, de instalação e especiais, remuneração do


construtor e remuneração do incorporador.
§ 1º Na hipótese de legalização de acréscimo de área construída referente a pavimento telhado dos
edifícios (casa de máquinas, caixas d’água e similares), garagens, abertas sob pilotis, inclusive em
andares superiores, descobertas com acesso permanente em pavimentos acima do térreo, quadras de
esportes cobertas, telheiros, inclusive em terraços e outras estruturas com características similares
(exceto varandas), sótãos com acesso permanente e jiraus, casas pré-fabricadas de madeira, subsolos e
espelhos d’água das piscinas descobertas, o valor da base de cálculo será ajustado, reduzindo em 50%
(cinquenta por cento) o seu valor normal.
§ 2º Quando o sujeito passivo providenciar espontaneamente a inscrição cadastral do canteiro de obras,
os créditos tributários do ISSQN serão constituídos através de Notificação Fiscal de lançamento, sem
incidência da multa fiscal.
§ 3º Quando a obra estiver concluída e o sujeito passivo não houver providenciado espontaneamente a
inscrição do canteiro de obras no cadastro da Secretaria Municipal de Fazenda, o lançamento será
efetuado através de Auto de Infração, com aplicação da multa fiscal prevista na lei.
§ 4º Para efeito de arbitramento, considera-se a ocorrência da conclusão da obra:
I – quando o agente fiscal apurar efetivamente o fato através de ação fiscal;
II – quando o fato for apurado em procedimento de recadastramento efetuado pela fiscalização de tributos
imobiliários;
III – quando o fato for constatado em decorrência de procedimento realizado pela fiscalização de obras.
§ 5º No caso de o contribuinte ou responsável apresentar comprovantes de pagamentos do ISSQN
referentes à prestação de serviços cuja base de cálculo foi arbitrada na forma do caput deste artigo, os
valores dos recolhimentos serão corrigidos monetariamente de acordo com o mesmo índice utilizado para
a correção dos tributos municipais e aproveitados para efeito de apuração do ISSQN devido.

CAPÍTULO VII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 11. Os responsáveis pelas obras cujos canteiros já estejam inscritos no cadastro de tributos
mobiliários do Município deverão promover o cadastramento eletrônico de que trata o art. 23 do Decreto
nº 10.767/10, no período de 01/02/2012 a 29/02/2012, para fins de obtenção de senha de acesso ao
Sistema de ISSQN, devendo ser apresentada na Secretaria Municipal de Fazenda os seguintes
documentos:
I – ficha de cadastro no CeC devidamente preenchida e assinada;
II – cópia do contrato social e última alteração contratual ou atos constitutivos e do CNPJ da pessoa
jurídica responsável pelo canteiro de obras;
III – cópia dos documentos pessoais de identificação (CPF e RG) dos sócios, diretores ou responsáveis
pela pessoa jurídica responsável pelo canteiro de obras;
IV – cópia da licença ou autorização para a execução da obra expedida pelo órgão competente;
V – cópia do espelho do IPTU constante do carnê anual referente ao imóvel em que está localizado o
canteiro de obras;
VI – cópia do contrato de prestação de serviços de construção civil devidamente datado e assinado pelas
partes;
VII – quando for o caso, instrumento de procuração ou mandato firmado pela pessoa física ou jurídica em
nome da qual deverá ser inscrito o canteiro de obras, habilitando o procurador ou mandatário a solicitar a
inscrição do canteiro, acompanhado do documento oficial de identificação do procurador ou mandatário;
VIII – no caso de incorporação imobiliária, além dos documentos indicados nos incisos I a VII, os
seguintes:
a) cópia do título de propriedade do terreno, ou de promessa, irrevogável e irretratável, de compra e
venda ou de cessão de direitos ou de permuta, bem como, quando for o caso, cópia da certidão do
instrumento público de mandato de investidura do incorporador pelo proprietário do terreno, pelo
promitente comprador e cessionário deste ou pelo promitente cessionário;
b) memorial descritivo das especificações da obra projetada.
§ 1º Não se aplica o disposto no caput deste artigo às obras unifamiliares cujo sujeito passivo seja pessoa
física e cujo canteiro esteja inscrito no cadastro de tributos mobiliários do município antes da entrada em
vigor deste Decreto.
§ 2º Homologado o cadastramento pela autoridade fazendária, o Sistema WebISS enviará
automaticamente e-mail ao contribuinte, contendo as informações de identificação e senha para acesso
via internet.
400

§ 3º Na ficha de cadastro a ser preenchida pelo sujeito passivo o campo destinado ao código de atividade
deverá ser indicado da seguinte forma, conforme o caso:
I – Incorporação de empreendimentos imobiliários - CNAE 41.10-7;
II – Construção de edifícios - CNAE 41.20-4.

Art. 12. Fica definida como data de obrigatoriedade de emissão da NFS-e e do RANFS de que tratam os
arts. 1º, § 1º e 26 do Decreto nº 10.767/10 e Resolução SMF nº 02/2011 para os serviços de construção
civil previstos no presente Decreto, em relação a canteiros de obras inscritos no cadastro de tributos
mobiliários do Município até 31/12/2011, o dia 1º de março de 2012, não sendo mais admitida, a partir da
referida data, a emissão de notas fiscais por qualquer outro meio.

Art. 13. O Secretário Municipal de Fazenda fica autorizado a emitir normas complementares a este
Decreto.

Art. 14. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições a ele
contrárias, bem como o Decreto nº 10.191/07, sem interrupção de sua força normativa para as obras
unifamiliares cujo sujeito passivo seja pessoa física e cujo canteiro esteja inscrito no cadastro de tributos
mobiliários do Município antes da entrada em vigor deste Decreto.

Prefeitura Municipal de Niterói, 05 de janeiro de 2012.


Jorge Roberto Silveira - Prefeito
401

DECRETO Nº 12.634/2017 – Pub. 27/04/17.

Institui o Programa Nota Fiscal Niteroiense, regulamentando o


disposto nos arts. 73-B e 73-C da Lei nº 2.597/08.

O Prefeito Municipal de Niterói, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no disposto no art.
66, inciso III, da Lei Orgânica do Município e arts. 73-B, 73-C e 186, § 1º, da Lei nº 2.597/08, de 30 de
setembro de 2008 (Código Tributário do Município de Niterói),

DECRETA:

Art. 1º Fica instituído o Programa Nota Fiscal Niteroiense, de incentivo à emissão da Nota Fiscal de
Serviços - NFS-e, objetivando estimular, educar e conscientizar os cidadãos tomadores de serviços
quanto à importância socioeconômica dos tributos e o direito à exigência da nota fiscal de serviços.
Parágrafo único. O Programa Nota Fiscal Niteroiense será gerido pela Secretaria Municipal de Fazenda,
a qual compete:
I - promover os atos necessários para a implantação do Programa;
II - supervisionar, controlar e avaliar o desenvolvimento e os resultados do Programa; e
III - acompanhar e monitorar os atos de gestão do Programa.

Art. 2º O incentivo a que se refere o art. 1º consistirá:


I - na possibilidade de utilização pelo tomador de serviços do crédito proveniente de parcela do Imposto
sobre Serviço de Qualquer Natureza - ISSQN devido ao Município, incidente sobre o serviço acobertado
por NFS-e e devidamente recolhido aos cofres do Município de Niterói, para abatimento do IPTU incidente
sobre imóveis do tomador do serviço ou de terceiros que ele indicar, localizados no território do Município
de Niterói, na forma estabelecida neste Decreto; e
II - na possibilidade de participação em sistema de sorteio de prêmios, na forma estabelecida em
Resolução editada pela Secretaria Municipal de Fazenda.
(Vide Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017, que disciplina o sorteio de prêmios no âmbito
do Programa Nota Fiscal Niteroiense)

Art. 3º O crédito de que trata o inciso I do art. 2º deste Decreto corresponderá ao percentual de 10% (dez
por cento) do ISSQN expressamente destacado no documento fiscal emitido exclusivamente para o
tomador de serviços pessoa física, observado o limite de crédito de R$ 1.000,00 (mil reais) por nota.
§ 1º Para fins de utilização do crédito de que trata este artigo, o tomador de serviços deverá estar
devidamente identificado na Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) pelo nome e pelo registro no CPF.
§ 2º Quando o ISSQN for devido a mais de um município, o crédito do ISSQN corresponderá apenas ao
percentual do imposto devido ao Município de Niterói.
§ 3º Quando o prestador do serviço for optante pelo regime do Simples Nacional deverão ser observadas
as seguintes regras:
I - a geração do crédito ocorrerá no momento da emissão da NFS-e;
II - o crédito referente a NFS-e emitida pelo prestador ficará pendente de confirmação de que, no mês da
emissão da NFS-e, a condição de optante pelo Simples Nacional foi devidamente preenchida pelo
prestador;
III - a confirmação de que trata o inciso anterior será realizada mediante o confronto entre as informações
dadas pelo prestador no sistema de emissão de NFS-e e aquelas existentes nos arquivos disponíveis ao
Município no Portal do Simples Nacional.
§ 4º Os créditos eventualmente concedidos com base em NFS-e posteriormente cancelada ou substituída
por outra de menor valor serão glosados, anulando-se, quando for o caso, os respectivos abatimentos
porventura concedidos no IPTU.
§ 5º No caso disposto no § 4º deste artigo, quando houver anulação do abatimento concedido no IPTU, a
diferença deste imposto deverá ser integralmente recolhida pelo contribuinte, sem prejuízo, quando for o
caso, da incidência dos acréscimos moratórios devidos.
§ 6º O abatimento de que trata este artigo não alcançará a Taxa de Coleta Imobiliária de Lixo - TCIL.

Art. 4º Não geram crédito de ISSQN os seguintes serviços:


I - amparados por isenção, imunidade ou não incidência;
402

II - cuja exigibilidade do ISSQN esteja suspensa por processo administrativo ou por determinação judicial,
na proporção do montante com exigibilidade suspensa;
III - cujo pagamento do ISSQN seja realizado por meio de lançamento de ofício ou após inscrição em
Dívida Ativa;
IV - prestados por contribuinte submetido ao regime de pagamento do ISSQN a partir de base de cálculo
fixa, estimada ou qualquer outro regime diferenciado de tributação estabelecido na legislação tributária;
V - prestados por microempreendedor individual optante pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação
de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples
Nacional;
VI - cujo ISSQN não seja devido ao Município de Niterói, ainda que o serviço esteja acobertado por NFS-
e;
VII - cujo pagamento do ISS foi objeto de parcelamento administrativo;
VIII - cuja NFS-e tenha sido cancelada sem substituição por outra NFS-e, observado o disposto nos §§ 4º
e 5º do art. 3º;
IX - cuja NFS-e tenha sido substituída por outra de menor valor, observado o disposto nos §§ 4º e 5º do
art. 3º.
Parágrafo único. A restrição estabelecida no inciso III do caput deste artigo não se aplica em relação a
serviços prestados por contribuinte optante pelo regime do Simples Nacional.

Art. 5º Não farão jus ao crédito de ISSQN:


I - as pessoas naturais que não possuam inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da
Fazenda - CPF;
II - os tomadores de serviços de que trata o inciso I do art. 2º deste Decreto, quando o CPF não estiver
identificado na NFS-e;
III - os tomadores de serviços de que trata o inciso I do art. 2º deste Decreto em débito com o Município
de Niterói e cuja exigibilidade não esteja suspensa na data da indicação do imóvel destinatário do crédito.

Art. 6º No caso de o prestador de serviços ser microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo
Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições - Simples Nacional, será
considerada, para cálculo do crédito a que se refere este Decreto, a alíquota de 2% (dois por cento)
incidente sobre a base de cálculo do ISSQN, independentemente da alíquota efetivamente incidente
sobre a operação.

Art. 7º Como condição indispensável para a habilitação à obtenção dos créditos de ISSQN, o tomador
dos serviços deverá aderir ao programa de incentivo mediante autocadastramento a ser realizado no site
disponibilizado pela Secretaria Municipal de Fazenda, devendo ser observados os seguintes
procedimentos:
I - o tomador do serviço deverá informar os dados cadastrais solicitados pelo sistema;
II - o sistema processará as informações prestadas e, em caso de confirmação dos dados, será enviado a
informação de que o cadastramento foi efetuado com sucesso;
III - no caso de não confirmação pelo sistema dos dados preenchidos pelo tomador dos serviços, este
deverá corrigir o erro apontado, enviando novamente as informações para processamento pelo sistema.
Parágrafo único. O acesso ao programa de incentivo permitirá ao tomador do serviço efetuar as
seguintes tarefas:
I - consultar o saldo dos créditos de ISSQN ao qual faz jus;
II - indicar o imóvel destinatário dos créditos de ISSQN, observado o disposto nos arts. 8º e 9º deste
Decreto.

Art. 8º Os créditos a que se refere o inciso I do art. 2º deste Decreto serão totalizados anualmente,
observando-se os seguintes procedimentos:
I - os créditos obtidos em decorrência de serviços tomados e acobertados por NFS-e, que forem emitidas
no período de 1º de setembro do exercício anterior até 31 de agosto do exercício corrente, serão
apurados e totalizados automaticamente pela Secretaria Municipal de Fazenda, com base nos registros
das bases de dados das NFS-e existentes em 31 de agosto de cada exercício, ressalvado o disposto no
art. 12 deste Decreto;
II - no período de 1º a 30 de setembro de cada exercício, o tomador de serviços deverá indicar, por meio
de aplicativo disponibilizado no sítio indicado pela Secretaria Municipal de Fazenda, os imóveis que
aproveitarão os créditos passíveis de apuração.
403

Art. 9º Para o aproveitamento do crédito previsto no inciso I do art. 2º deste Decreto, deverão ser
observadas as seguintes regras:
I - não poderá ser indicado como destinatário do crédito o imóvel para o qual conste registro de débito em
relação aos tributos sobre ele incidentes e cuja exigibilidade não esteja suspensa;
II - não será exigido nenhum vínculo legal do tomador do serviço com o(s) imóvel(eis) por ele indicado(s)
como destinatário(s) do(s) crédito(s);
III - na ausência da indicação de que trata o caput deste artigo ou quando o tomador do serviço titular de
mais de um imóvel constante do Cadastro Tributário Imobiliário do Município de Niterói não eleja o imóvel
para o qual deverão ser aproveitados os seus créditos para fins de desconto do IPTU, o órgão
responsável pela administração dos tributos imobiliários apropriará o crédito para o imóvel do tomador
com o maior valor de IPTU devido, com preferência para os residenciais em relação aos não residenciais,
e destes em relação aos territoriais;
IV - os créditos apurados deverão ser abatidos pela Secretaria Municipal de Fazenda do valor do IPTU
referente ao exercício imediatamente seguinte ao da sua totalização, com o encaminhamento das guias
para recolhimento do IPTU, sendo vedada a sua acumulação ou seu reaproveitamento em exercícios
posteriores;
V - após a aplicação do abatimento dos créditos, o valor restante do IPTU relativo ao imóvel beneficiado
deverá ser recolhido na forma e prazos previstos na legislação tributária municipal, dentro do mesmo
exercício a que se refere o lançamento do imposto;
VI - a não quitação integral do IPTU dentro do respectivo exercício de cobrança implicará a inscrição
integral do débito em Dívida Ativa, desconsiderando-se qualquer abatimento obtido com o crédito indicado
pelo tomador.

Art. 10. Caso a Administração Tributária do Município constate a impossibilidade de utilização parcial ou
total de créditos já indicados de acordo com a opção realizada pelo tomador do serviço ou, ainda, de
acordo com o procedimento previsto no inciso III do art. 9º, tais créditos perderão a sua validade.

Art. 11. As reclamações contra a apuração e a totalização dos créditos de que trata este Decreto deverão
ser interpostas pelo tomador do serviço, titular dos respectivos créditos, ou por seu representante legal
formalmente constituído, junto ao órgão responsável pela administração dos tributos imobiliários da
Secretaria Municipal de Fazenda, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contado da data do lançamento do
IPTU de cada exercício.

Art. 12. Para o abatimento do IPTU relativo ao exercício de 2018 serão apurados e totalizados apenas os
créditos provenientes de NFS-e emitidas no período de 03 de abril a 31 de agosto de 2017.

Art. 13. O incentivo previsto neste Decreto poderá ser suspenso a qualquer tempo pelo Poder Executivo,
no interesse da política fiscal de tributação, arrecadação e fiscalização.

Art. 14. Os casos omissos serão decididos pelo Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 15. O Secretário Municipal de Fazenda fica autorizado a expedir normas complementares a este
Decreto, inclusive sobre o sistema de sorteio de prêmios previsto no art. 73-C, II, da Lei Municipal nº
2.597/08.

Art. 16. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, em 26 de abril de 2017.


Paulo Bagueira Leal - Prefeito em exercício
404

DECRETO Nº 12.938/2018 – Pub. 04/05/2018


(A numeração do decreto foi incluída por corrigenda publicada em 09/05/2018)

Dispõe sobre a Nota Fiscal de Serviços eletrônica – NFS-e, a


Declaração de Serviços Tomados e demais obrigações
acessórias correlatas, regulamenta o disposto no art. 77, § 3º,
da Lei nº 2.597/2008, e revoga o Decreto nº 10.767/2010.

O Prefeito Municipal de Niterói, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no disposto no art.
66, III, da Lei Orgânica do Município e arts. 102 e 186, § 1º, da Lei nº 2.597/08, de 30 de setembro de
2008 (Código Tributário do Município de Niterói).
DECRETA:

Seção I – Da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e)


Subseção I – Disposições Gerais

Art. 1º A Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e), conforme modelo estabelecido no Anexo I deste
Decreto, é emitida e armazenada eletronicamente em sistema próprio da Secretaria Municipal de
Fazenda do Município de Niterói, com o objetivo de registrar as operações relativas à prestação de
serviços.
§ 1º São obrigados à emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica – NFS-e os prestadores de serviços
inscritos no Cadastro de Contribuintes de Tributos Mobiliários (CCTM) ou com atividade econômica no
território do Município, inclusive microempresários individuais e sociedades empresárias que se
constituam como microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional.
§ 2º Ficam excluídos da obrigatoriedade de que trata o § 1º os seguintes contribuintes:
I - contribuintes profissionais autônomos que tenham o recolhimento do ISSQN efetuado através de
tributação fixa;
II - contribuintes optantes pelo regime tributário do Simples Nacional qualificados como
Microempreendedores Individuais – MEI, relativamente à prestação de serviços para pessoas físicas;
III - bancos e instituições financeiras autorizadas pelo BACEN.
§ 3º A opção do prestador do serviço pelo regime do Simples Nacional não dispensa a emissão pelo
contribuinte da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e), exceto no caso do disposto no inciso II;
§ 4º O Secretário Municipal de Fazenda pode instituir outras formas de controle de documentos e de
declarações eletrônicas relativas à fiscalização dos contribuintes dispensados da emissão da Nota Fiscal
de Serviços eletrônica (NFS-e).
§ 5º A emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e é vedada aos profissionais autônomos não
estabelecidos.
§ 6º A emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e não depende de Autorização de Impressão
de Documentos Fiscais – AIDF.

Art. 2º A Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) é emitida pelo sistema da Secretaria Municipal de
Fazenda do Município de Niterói após a validação das informações transmitidas pelo prestador de
serviços, no endereço eletrônico disponibilizado pela Prefeitura, e contém as seguintes informações:
I – quanto à identificação do prestador do serviço:
a) nome ou razão social;
b) inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas – CPF ou no CNPJ;
c) inscrição municipal;
d) endereço.
II – quanto à identificação do tomador do serviço:
a) nome ou razão social;
b) inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas – CPF ou no CNPJ;
c) inscrição municipal, se houver;
d) endereço;
e) e-mail;
III – quanto ao serviço prestado:
a) discriminação do serviço, observado o disposto no § 3º deste artigo;
b) código do serviço;
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c) valor total do serviço;


d) valor da dedução, se houver;
e) exigibilidade do ISSQN, com a indicação, quando for o caso, das situações de exportação, isenção,
imunidade, suspensão por decisão judicial ou suspensão por processo administrativo, relativas ao ISS;
f) indicação de retenção de ISS, quando for o caso;
g) indicação de tributação com base de cálculo fixa, ou pelo regime especial unificado instituído pela Lei
Complementar Federal nº 123, de 14 de dezembro de 2006 – Simples Nacional, quando for o caso;
h) valor da base de cálculo, alíquota e valor do ISS apurado;
IV – outras indicações:
a) numeração sequencial, observado o disposto no § 1º deste artigo;
b) data e hora da emissão;
c) competência do imposto;
d) código de verificação de autenticidade;
e) número do Recibo Provisório de Serviços – RPS a que se refere, caso tenha sido emitido;
f) valor do crédito gerado para abatimento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana –
IPTU, quando for o caso;
g) registro das retenções de tributos federais sob responsabilidade do contribuinte, observado o disposto
no § 5º deste artigo.
h) referência ao site em que a legislação tributária do município de Niterói está disponível para consulta.
§ 1º O número da NFS-e é gerado automaticamente pelo sistema, em ordem crescente sequencial, sendo
uma numeração específica para cada estabelecimento.
§ 2º São opcionais, a critério do tomador do serviço, as informações referidas no inciso II do caput,
quando o tomador for pessoa natural.
§ 3º No campo referente à discriminação dos serviços, previsto na alínea “a” do inciso III do caput deste
artigo, podem ser inseridas pelo prestador outras informações não obrigatórias, desde que não contrariem
dispositivo da legislação municipal.
§ 4º Os valores totais dos serviços, das retenções, das deduções da base de cálculo do ISSQN, dos
descontos, a alíquota do imposto e os casos de suspensão da exigibilidade e de exclusão do crédito
tributário devem ser informados pelo próprio contribuinte, sendo de sua exclusiva responsabilidade a
correta descrição destes.
§ 5º O registro das retenções dos tributos federais de que trata a alínea “g” do inciso IV do caput deste
artigo é considerado mera indicação de controle e não gera redução no valor total da NFS-e, bem como
da base de cálculo do ISSQN.
§ 6º Nos serviços prestados pelos estabelecimentos cartorários e notariais a NFS-e deve identificar o
prestador do serviço pelo nome e pelo CPF do titular do cartório.
§ 7º Os tomadores de serviços podem confirmar a autenticidade da Nota Fiscal de Serviços eletrônica
(NFS-e) no endereço eletrônico disponibilizado pela Prefeitura, sendo necessário informar o número do
CPF/CNPJ do tomador do serviço, o número da NFS-e e o código de verificação de autenticidade da
NFS-e.

Art. 3º A Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) deve ser emitida:


I – quando o prestador de serviços estabelecido no território do Município de Niterói executar serviço;
II – quando ocorrer acréscimo do valor do serviço decorrente de reajustamento de preço em virtude de
contrato.
Parágrafo único. A obrigatoriedade de emissão da NFS-e independe da solicitação ou não do tomador
do serviço.

Art. 4º O tomador ou intermediário do serviço, quando responsável tributário pela retenção e recolhimento
do ISSQN, pode promover a aceitação ou rejeição da NFS-e dentro do prazo de 30 (trinta) dias a contar
da data da emissão da NFS-e.
§ 1º No caso de rejeição da NFS-e pelo responsável tributário, cabe ao prestador proceder, se for o caso,
ao cancelamento ou substituição da NFS-e, na forma do art. 10 deste Decreto.
§ 2º O pagamento do ISSQN referente a NFS-e que dependa de aceite ou rejeição implica o aceite tácito
da NFS-e.

Art. 5º Após o transcurso do prazo de 30 (trinta) dias a partir da data da emissão da NFS-e sem que o
documento tenha sido aceito ou rejeitado pelo tomador ou intermediário do serviço, a NFS-e é
considerada como aceita de forma tácita e não pode mais ser rejeitada, cabendo ao responsável
406

tributário, em caso de erro quanto aos elementos constantes da NFS-e, requerer o cancelamento ou a
substituição da NFS-e, observando o procedimento estabelecido no art. 10 deste Decreto.

Art. 6º O contribuinte deve emitir a Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) para todos os serviços
prestados, discriminando-os de forma individualizada.
§ 1º Somente podem ser descritos vários serviços em uma mesma Nota Fiscal de Serviços eletrônica
(NFS-e) caso estejam relacionados a um único subitem da Lista de Serviços do Anexo III do Código
Tributário do Município de Niterói, de mesma alíquota e para o mesmo tomador de serviços.
§ 2º O disposto neste artigo não se aplica na emissão de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e)
coletiva, hipótese em que podem ser relacionados diversos tomadores em uma mesma NFS-e, desde que
observado o disposto na Subseção IV da Seção I deste Decreto.

Art. 7º A Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) deve identificar os serviços prestados em
conformidade com os subitens da lista de serviços anexa à Lei nº 2.597/08, de 30 de setembro de 2008
(Código Tributário do Município de Niterói).
§ 1º A emissão da NFS-e com indicação do subitem da Lista de Serviços do Anexo III do Código
Tributário do Município de Niterói que não corresponda aos serviços efetivamente prestados sujeita o
infrator às penalidades previstas na lei.
§ 2º A indicação do subitem 99.99 - outros serviços -, por ocasião da emissão da NFS-e, destina-se
apenas ao registro de serviços não tributáveis pelo ISSQN por não estarem previstos na lista de serviços
anexa ao Código Tributário do Município de Niterói, devendo ser descrito o serviço de modo a permitir a
sua correta identificação.
§ 3º A inobservância do disposto no § 1º caracteriza a emissão de documento fiscal em desacordo com
os requisitos regulamentares, sujeitando o infrator às penalidades previstas na legislação em vigor.

Art. 8º No caso de serviços de construção civil a Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFSe) deve conter a
identificação do destinatário, a descrição dos serviços e o endereço e inscrição do canteiro de obras no
cadastro municipal.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo considera-se estabelecimento prestador os canteiros
de construção, instalação ou montagem de estruturas, máquinas e equipamentos, conforme disposto no
Código Tributário do Município de Niterói.

Art. 9º O prestador de serviços que não tenha emitido Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) em
determinado mês ou que tenha emitido somente NFS-e com status de “cancelada” está obrigado a
declarar ausência de movimento econômico na respectiva competência, através do sistema da Secretaria
Municipal de Fazenda do Município de Niterói, até o dia 05 (cinco) do mês seguinte ao da ausência de
movimento.
§ 1º A obrigação de que trata o caput deste artigo não se aplica aos contribuintes optantes pelo Simples
Nacional, que deverão observar as obrigações previstas na legislação referente ao Simples Nacional.
§ 2º As sociedades uniprofissionais e os profissionais autônomos não podem fazer a declaração de
ausência de movimento econômico.
§ 3º A inobservância do disposto no caput deste artigo caracteriza a falta de entrega de informações
exigidas pela legislação, na forma e nos prazos legais ou regulamentares, sujeitando o infrator às
penalidades previstas na legislação em vigor.

Subseção II – Do Cancelamento ou Substituição da NFS-e

Art. 10. A Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) pode ser cancelada ou substituída diretamente pelo
contribuinte e sob sua exclusiva responsabilidade, através do sistema da Secretaria Municipal de
Fazenda do Município de Niterói, desde que atendidas as seguintes condições:
I – a NFS-e a ser cancelada ou substituída tem que conter, ao menos, os dados do tomador previstos nas
alíneas “a” e “b” do inciso II do art. 2º preenchidos; (Redação dada pelo Decreto nº 13.649/2020,
vigente a partir de 29/06/2020)
(Redação original dada pelo Decreto 12.938/2018, vigente de 01/06/2018 até 28/06/2020): I – a NFS-e
a ser cancelada ou substituída tem que conter, ao menos, os dados do tomador previstos nas
alíneas “a”, “b” e “e” do inciso II do art. 2º preenchidos;
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II – o prazo máximo para o cancelamento ou substituição da NFS-e é de 180 (cento e oitenta) dias a
contar da data de emissão; e Redação dada pelo Decreto nº 13.649/2020, vigente a partir de
29/06/2020)
(Redação original dada pelo Decreto 12.938/2018, vigente de 01/06/2018 até 28/06/2020): II – o prazo
máximo para o cancelamento ou substituição da NFS-e é de 90 (noventa) dias a contar da data da
sua emissão; e
III – no caso de o ISSQN ser devido ao município de Niterói, a guia de recolhimento do ISS referente à
NFS-e a ser cancelada ou substituída não tenha sido paga.
§ 1º No caso de não atendimento dos requisitos descritos nos incisos I, II e III do caput deste artigo, ou
quando a NFS-e for expressamente aceita nos termos do artigo 4º, o cancelamento ou a substituição da
NFS-e dependerá de análise pela autoridade fiscal competente.
§ 2º O cancelamento ou substituição da NFS-e deve ser devidamente justificado, através da descrição
dos motivos do cancelamento ou da substituição da nota e, quando for o caso, da referência ao novo
documento fiscal emitido.
§ 3º A autoridade fiscal competente, responsável pela análise do pedido de cancelamento ou de
substituição da NFS-e, pode exigir documentos adicionais necessários para a comprovação da
veracidade do cancelamento ou da substituição da NFS-e, tais como declaração de anuência do tomador
dos serviços, registros contábeis dos fatos, contratos de prestação de serviços e outros.

Subseção III – Da NFS-e Avulsa

Art. 11. A Nota Fiscal de Serviços eletrônica Avulsa – NFS-e Avulsa pode ser concedida em caráter
excepcional para registrar exclusivamente as prestações de serviços por contribuintes de fora do
Município de Niterói e cujo ISSQN seja devido aos cofres deste município, devendo ser observado o
seguinte:
I – o módulo de emissão de Nota Fiscal de Serviços eletrônica Avulsa – NFS-e Avulsa estará habilitado
somente para contribuintes que possuam Senha-Web ou certificado digital;
II – a impressão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica Avulsa – NFS-e Avulsa somente será liberada pelo
sistema após a comprovação do pagamento do ISSQN correspondente;
III – é gerada pelo sistema uma guia de pagamento para cada Nota Fiscal de Serviços eletrônica Avulsa –
NFS-e Avulsa emitida;
IV – a Nota Fiscal de Serviços eletrônica Avulsa – NFS-e Avulsa poderá ser cancelada diretamente pelo
prestador, caso não tenha sido paga a respectiva guia;
V – caso haja pagamento da respectiva guia, o cancelamento da Nota Fiscal de Serviços eletrônica
Avulsa – NFS-e Avulsa deve ser autorizado pela autoridade fiscal.

Subseção IV – Da NFS-e coletiva

Art. 12. Estão autorizados a emitir uma Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) coletiva, a cada
fechamento diário, semanal ou mensal, conforme periodicidade definida no art. 13 deste Decreto, quando
utilizarem equipamento Emissor de Cupom Fiscal – ECF ou qualquer outra forma de controle da
prestação de serviços previamente autorizados pela Secretaria Municipal de Fazenda, os prestadores de
serviços com as atividades de:
I – estacionamento;
II – cinema;
III – loteria;
IV – cartórios;
V – correios;
VI – exploração de rodovias;
VII – permissionários de transporte coletivo de passageiros;
VIII – ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior;
IX – estabelecimentos reprográficos;
X – teatros, boates e casas de shows;
XI – exploração de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros e de
mercadorias.
Parágrafo único. A utilização de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) coletiva para outras
atividades não relacionadas nos incisos I a XI deste artigo dependerá de autorização específica do
Secretário Municipal de Fazenda mediante requerimento próprio formulado pelo contribuinte.
408

Art. 13. Os contribuintes que optarem pela emissão de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e)
coletiva devem observar a seguinte periodicidade, de acordo com a atividade:
I – estacionamentos, a cada fechamento diário;
II – cinemas, a cada fechamento diário;
III – loterias, a cada fechamento diário;
IV – cartórios, a cada fechamento diário;
V – correios (coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores), a
cada fechamento diário;
VI – exploração de rodovias, a cada fechamento diário;
VII - permissionário de transporte coletivo de passageiros, a cada fechamento mensal;
VIII – estabelecimentos de ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior e atividades
educacionais de qualquer natureza, a cada fechamento mensal;
IX – estabelecimentos reprográficos, a cada fechamento diário;
X – teatros, boates e casas de shows, a cada fechamento diário;
XI – exploração de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros e de
mercadorias, a cada fechamento diário.

Art. 14. Os estacionamentos emissores de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) coletiva, que não
utilizem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), devem possuir obrigatoriamente planilha ou mapa
de controle de entrada e saída de veículos, em que são registrados a hora da entrada e saída do veículo,
a placa do veículo e o preço do serviço prestado.

Art. 15. Os cinemas emissores da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) coletiva, que não utilizem
equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), devem possuir sistema de controle de prestação de
serviços que registre o número total de pessoas por sala e por sessão, a data e o horário das sessões e
as receitas diárias totais e por sessão, inclusive as receitas decorrentes de ingressos vendidos
antecipadamente pela Internet.
Parágrafo único. O sistema de que trata o caput deste artigo deve permitir a emissão de relatórios de
vendas colocados à disposição do Fisco municipal.

Art. 16. Os estabelecimentos lotéricos emissores de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) coletiva,
que não utilizem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), devem possuir sistema de controle das
operações que emita relatórios diários e analíticos da movimentação das apostas, contendo a descrição
dos jogos, o valor total das apostas e o valor das comissões recebidas.
Parágrafo único. Os relatórios de que trata o caput deste artigo devem ficar à disposição do Fisco
municipal.

Art. 17. Os cartórios emissores Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) coletiva, que não utilizem
equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), devem manter obrigatoriamente à disposição do Fisco
municipal os documentos exigidos pelo Poder Judiciário Estadual comprobatórios da prestação dos
serviços e que registrem as receitas diárias totais de prestação de serviços.

Art. 18. Os correios e suas agências franqueadas que optarem pela emissão da Nota Fiscal de Serviços
eletrônica (NFS-e) coletiva, que não utilizem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), devem
possuir sistema de controle das operações que emita relatórios diários e analíticos das receitas relativas
aos serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens e valores,
courrier, de rotulação e despacho de encomendas, de rastreamento, de registro, de guarda-volumes, de
achados e perdidos e de posta restante, identificando a espécie de serviço para fins de apuração da base
de cálculo do ISSQN.
Parágrafo único. Os relatórios de que trata o caput deste artigo ficam à disposição do Fisco municipal.

Art. 19. Os estabelecimentos que prestem serviços de exploração de rodovia, emissores de Nota Fiscal
de Serviços eletrônica (NFS-e) coletiva, que não utilizem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF),
devem possuir sistema de controle das operações que emita relatórios diários e analíticos das receitas
referentes à cobrança de preço ou pedágio dos usuários, incluindo as decorrentes de vendas por sistema
de cobrança das cabines ou postos de pagamentos, de vendas antecipadas de tíquetes e de vendas por
sistema de cobrança eletrônica.
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Parágrafo único. Os relatórios de que trata o caput deste artigo ficam à disposição do Fisco municipal.
Art. 20. As concessionárias ou permissionárias de transportes coletivos municipal de passageiros
emissores de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e)
coletiva, que não utilizem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), devem utilizar bilhete de
passagem emitido por perfuração, picotamento ou assinalação, contendo, em todas as vias, os dados
relativos à viagem, ou contador dotado de catraca ou equipamento similar com dispositivo de
irreversibilidade.
Parágrafo único. Para fins de controle fiscal, as concessionárias ou permissionárias de transportes
coletivos de passageiros devem possuir planilhas de controle do movimento diário que contenham
obrigatoriamente as seguintes informações:
I - denominação “Controle de Movimento Diário”;
II - nome, endereço e números de inscrição municipal, estadual e CNPJ do estabelecimento prestador;
III - números indicados no início e ao final do dia no contador dotado de catraca ou equipamento similar
com dispositivo de irreversibilidade, relativos à primeira e à última viagem, bem como a quantidade de
vezes que tiver sido atingida sua capacidade máxima de acumulação ou o número do primeiro e do último
bilhete de passagem vendido no dia;
IV – número total de passagens vendidas diariamente;
V – valor total das passagens vendidas no dia;
VI – coluna “Observações” para indicação de bilhetes cancelados e outras anotações.

Art. 21. Os estabelecimentos de ensino regular pré-escolar, fundamental, médio, superior ou que
exerçam atividades educacionais de qualquer natureza emissores de Nota Fiscal de Serviços eletrônica
(NFS-e) coletiva que não utilizem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), devem possuir
obrigatoriamente os seguintes documentos:
I – boleto bancário de cobrança, que deve obedecer as normas do Banco Central do Brasil quanto a sua
forma, especificações técnicas, dimensão, campos, conteúdo, código de barras e linha digitável, ou carnê
de pagamento de prestações escolares, na forma prevista em regulamento;
II - Livro de Registro de Matrículas Para o ISS, que deve conter as seguintes informações:
a) nome e endereço do tomador dos serviços;
b) número e data de matrícula do aluno;
c) identificação do curso, com indicação de série, semestre, turno, turma ou nível, conforme o caso;
d) data de baixa, transferência ou trancamento de matrícula;
e) observações diversas.
§ 1º No caso de utilização de boleto bancário de cobrança o prestador deve elaborar relatório mensal
contendo os valores, quantidades e números dos boletos emitidos, bem como relatório disponibilizado
pela instituição financeira, contendo as ocorrências referentes ao título, números, valores e respectivos
tomadores dos serviços.
§ 2º Os contribuintes que já possuam o Livro de Registro de Matrícula de Alunos instituído por outro órgão
do Poder Público ficam desobrigados da adoção do Livro de Registro de Matrículas Para o ISS, desde
que o mesmo contenha as informações previstas no inciso II deste artigo.

Art. 22. Os teatros, boates e casas de shows emissores de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e)
coletiva, que não utilizem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), devem possuir sistema de
impressão de ingressos, bilhetes, cartões, venda de mesas, cadeiras e camarotes que registre a receita
total diária do estabelecimento, com discriminação dos preços cobrados de acordo com o número de
ingressos de cada setor, inclusive a título de consumação mínima, cobertura musical e couvert artístico,
bem como aqueles distribuídos a título de cortesia, benefício ou favor como contraprestação de serviço.
Parágrafo único. O sistema de que trata o caput deste artigo deve permitir a emissão de relatórios de
vendas que ficarão à disposição do Fisco municipal.

Art. 23. Os estabelecimentos que prestem serviços de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários e
de movimentação de passageiros e mercadorias emissores de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e)
coletiva, que não utilizem equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF), devem utilizar sistema de
controle das operações que emita relatórios diários e analíticos das receitas referentes à cobrança de
preço ou tarifa de utilização de banheiros, duchas e banhos, de guarda-volumes, de carga e descarga, de
embarque e desembarque, de manuseio de bagagens e de translado de passageiros.
Parágrafo único. Os relatórios de que trata o caput deste artigo ficam à disposição do Fisco municipal.
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Art. 24. Os documentos de controle de que trata esta Subseção devem ser conservados pelo contribuinte
e mantidos à disposição do Fisco Municipal pelo período decadencial.

Art. 25. Os contribuintes que utilizem Nota Fiscal de serviços eletrônica (NFS-e) coletiva em desacordo
com o disposto neste Decreto estão sujeitos à aplicação das penalidades previstas na legislação, bem
como ao arbitramento da base de cálculo do ISSQN, nos termos do Código Tributário Municipal (Lei nº
2.597/08).
Seção II – Do Recibo Provisório de Serviços (RPS)

Art. 26. Na impossibilidade de conexão imediata com o sistema para emissão da Nota Fiscal de Serviços
eletrônica (NFS-e), o prestador de serviços deve emitir Recibo Provisório de Serviços – RPS, cujas
informações devem ser posteriormente transmitidas ao sistema, para conversão em Nota Fiscal de
Serviços eletrônica (NFS-e).

Art. 27. O Recibo Provisório de Serviços – RPS tem formato livre, mas deve conter obrigatoriamente as
seguintes informações:
I – a denominação “Recibo Provisório de Serviços – RPS”;
II – a numeração do RPS, em ordem crescente sequencial, iniciada pelo numeral 1 (um), e a identificação
da série alfanumérica, quando for o caso;
III – a data de emissão;
IV – a identificação do prestador do serviço;
V – a identificação do tomador do serviço;
VI – as informações quanto ao serviço prestado;
VII – a mensagem: “Este Recibo Provisório de Serviços – RPS - NÃO TEM VALIDADE COMO NOTA
FISCAL devendo ser convertido em Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e em até 10 (dez) dias.”.
§ 1º O Recibo Provisório de Seviços – RPS deve ser emitido em, no mínimo, duas vias de igual teor,
sendo uma delas entregue ao tomador do serviço e a outra mantida pelo prestador do serviço até a sua
conversão em Nota Fiscal de Serviços eletrônica – NFS-e.
§ 2º O RPS deve ser confeccionado pelo prestador de serviços sem necessidade de autorização prévia
por parte do Fisco municipal.
§ 3º A série alfanumérica de que trata o inciso II do caput deste artigo deve ser representada por até 05
(cinco) caracteres alfanuméricos capazes de identificar o equipamento emissor e deve preceder a
numeração do RPS.
§ 4º No interesse da fiscalização, o Secretário Municipal de Fazenda poderá instituir procedimentos para
controle do RPS.

Art. 28. A conversão do RPS em Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e deve ser efetivada até o 10º
(décimo) dia seguinte ao da sua emissão, não podendo, entretanto, ultrapassar o dia 05 (cinco) do mês
seguinte ao mês de competência.
§ 1º O prazo previsto no caput deste artigo inicia-se no dia seguinte ao da emissão do RPS, podendo ser
prorrogado caso o vencimento ocorra em dia não-útil.
§ 2º A conversão de que trata o caput deste artigo é realizada:
I – diretamente no sistema; ou
II – por transmissão em lotes, observado o seguinte procedimento:
a) os lotes de RPS são processados pelo sistema, sendo de responsabilidade do contribuinte a
verificação de que o lote foi processado corretamente;
b) considerando-se válido o lote, são geradas as Notas Fiscais de Serviços eletrônicas (NFS-e) para cada
RPS emitido;
c) caso algum RPS do lote contenha informação considerada inválida, todo o lote é invalidado e as suas
informações não são armazenadas na base de dados da Secretaria Municipal de Fazenda;
d) no caso de não processamento do lote, o sistema informa as inconsistências ocorridas;
e) o contribuinte, de posse das informações das inconsistências do lote, deve realizar os ajustes
necessários e submeter novamente o lote para processamento e, até que o arquivo seja retificado,
considera-se que o lote de RPS não foi enviado;
f) A correção de quaisquer inconsistências nas informações transmitidas deve ser efetuada no prazo
definido no caput deste artigo;
§ 3º A falta de conversão do RPS emitido em Nota Fiscal de Serviços eletrônica – NFS-e caracteriza a
não emissão de nota fiscal, sujeitando o infrator às penalidades previstas na legislação em vigor.
411

§ 4º A substituição do RPS após o prazo previsto no caput caracteriza a emissão de documentos fiscais
em desacordo com os requisitos regulamentares, sujeitando o infrator às penalidades previstas na
legislação em vigor.

Art. 29. O RPS não convertido em Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e), danificado ou cancelado,
deve ser guardado pelo contribuinte durante o prazo previsto na legislação tributária, para verificação pela
Administração Tributária, sem prejuízo das penalidades cabíveis.
Seção III – Da Declaração de Serviços Tomados

Art. 30. Os prestadores de serviços autorizados a emitir NFS-e e os sujeitos passivos considerados como
responsáveis tributários, nos termos do Código Tributário do Município de Niterói, devem declarar os
serviços tomados de prestadores não emitentes de NFS-e de Niterói.
§ 1º A declaração de que trata o caput deve ser prestada até o dia de vencimento do prazo para
pagamento do ISS previsto no Calendário de Recolhimento de Tributos Municipais, independentemente
do local de tributação do ISS.
§ 2º A falta da declaração no prazo estabelecido, ou das correções ou complementações exigidas, sujeita
o obrigado às penalidades previstas na legislação.

Seção IV – Do Livro Fiscal Eletrônico

Art. 31. O sistema gera eletronicamente o Livro Fiscal Eletrônico, sendo dispensada sua impressão,
encadernação, autenticação e guarda.

Seção V – Do Pagamento do ISSQN e da Guia de Recolhimento do ISS

Art. 32. O recolhimento do ISSQN, próprio ou retido de terceiros, deve ser efetuado na rede arrecadadora
credenciada pelo Município de Niterói, exclusivamente por meio da Guia de Recolhimento do ISS emitida
pelo sistema, conforme modelo estabelecido no Anexo II deste Decreto.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I – às microempresas e empresas de pequeno porte estabelecidas no Município de Niterói e os
contribuintes optantes pelo Simples Nacional, instituído pela Lei Complementar 123, de 14 de dezembro
de 2006 e alterações posteriores, exceto quando houver previsão expressa na legislação de
obrigatoriedade de recolhimento através de guia municipal; e
II – aos órgãos da administração pública direta da União, dos Estados e do Município de Niterói, bem
como suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades
controladas direta ou indiretamente pela União, pelos Estados ou pelo Município, que recolhem o ISSQN
retido na fonte por meio dos sistemas orçamentário e financeiro dos governos federal, estadual e
municipal;

Art. 33. No caso de sociedades profissionais, para a geração da guia de recolhimento, deve ser
informado, através do sistema da Secretaria Municipal de Fazenda, até o dia 05 (cinco) do mês seguinte
ao da prestação do serviço, o número de sócios e de empregados habilitados para a atividade-fim da
sociedade.
Parágrafo único. Caso não seja informado o número de sócios e de empregados habilitados para a
atividade-fim da sociedade, conforme estabelecido no caput deste artigo, o ISSQN é calculado com base
no número de sócios e de empregados habilitados para a atividade-fim da sociedade informado no mês
anterior ao da competência para o qual foi emitida a guia de recolhimento, sem prejuízo do lançamento de
eventual diferença do imposto apurada em procedimento fiscal.

Art. 34. Quando há crédito a favor do contribuinte no sistema de emissão de NFS-e da Secretaria
Municipal de Fazenda do Município de Niterói, o sistema efetua de forma automática o abatimento do
crédito do contribuinte, amortizando-o com débito vincendo do imposto.

Seção V – Das Disposições Finais e Transitórias

Art. 35. As notas fiscais de serviços eletrônicas emitidas anteriormente ao novo sistema de emissão de
NFS-e serão migradas e atualizadas de acordo com o layout do novo sistema, sem prejuízo da validade
412

das informações prestadas como prova das operações registradas nas notas fiscais emitidas através do
antigo sistema.

Art. 36. A partir do início do funcionamento do novo sistema de emissão de NFS-e, será bloqueada a
emissão de NFS-e referente a competências anteriores a janeiro de 2013.

Art. 37. A ordem crescente e sequencial de numeração das NFS-e prevista no § 1º do art. 2º será
reiniciada uma única vez, no dia 1º de Janeiro de 2019.

Art. 38. O Secretário Municipal de Fazenda fica autorizado a emitir normas complementares a este
Decreto.

Art. 39. Ficam revogados o Decreto nº 10.767, de 22 de julho de 2010, o Decreto nº 11.043, de 04 de
novembro de 2011, e as demais disposições em contrário.

Art. 40. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 01º de
junho de 2018.

Prefeitura Municipal de Niterói, em 03 de maio de 2018.


Rodrigo Neves – Prefeito
413

ANEXO I – MODELO DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA DE SERVIÇOS – NFS-e


414

ANEXO II – MODELO DA GUIA DE RECOLHIMENTO DE ISS


415

RESOLUÇÃO SMF Nº 02, DE 23 DE AGOSTO DE 2006.

Dispõe sobre as especificações do equipamento Emissor de


Cupom Fiscal (ECF), fixa normas para sua utilização e dá
outras providências.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e considerando o disposto no art. 4o do Decreto nº 9.734/05.

RESOLVE:

DO EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL

TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1o As especificações do equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e as normas sobre a sua
utilização obedecerão ao disposto nesta Resolução.

TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
DO CONCEITO DE ECF

Art. 2o Para os efeitos desta Resolução, entende-se como equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF)
o de automação comercial com capacidade de emitir documentos fiscais e realizar controles de natureza
fiscal referentes a prestações de serviço.
Parágrafo único. O ECF pode ser de três tipos:
I – Emissor de Cupom Fiscal - Impressora Fiscal (ECF-IF): ECF constituído de um módulo impressor com
finalidade específica, que recebe comandos de computador externo;
II – Emissor de Cupom Fiscal - Terminal Ponto de Venda (ECF-PDV): ECF que reúne em um sistema
único o equivalente a um ECF-IF e o computador que lhe envia comandos;
III – Emissor de Cupom Fiscal - Máquina Registradora (ECF-MR): ECF com funcionamento independente
de programa aplicativo externo, de uso específico, dotado de teclado e mostrador próprios.

TÍTULO III
DOS REQUISITOS TÉCNICOS DO EMISSOR DE CUPOM FISCAL (ECF) –
DO HARDWARE E DO SOFTWARE BÁSICO

Art. 3o O ECF deverá atender aos requisitos técnicos de hardware e de software básico estabelecidos em
convênios celebrados pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) e deverá estar
homologado pela Comissão Técnica Permanente do ICMS (COTEPE/ICMS).
§ 1o Hardware é o conjunto das partes físicas do ECF.
§ 2o Software básico é o conjunto dos programas internos ao ECF que lhe conferem sua funcionalidade e
que deve permitir o registro dos seguintes valores indicativos de prestações e eventos realizados no ECF:
I – totalizador geral (GT);
II - totalizador de venda bruta diária (VB);
III – totalizadores parciais de prestações tributadas pelo ISS, representados por Snn,nn%, onde nn,nn é a
carga tributária (alíquota) correspondente;
IV – totalizadores parciais de isento, de substituição tributária e de não-incidência do ISS (IS, FS e NS);
V – totalizadores parciais dos meios de pagamento e de troco ("TROCO");
VI - totalizadores parciais de operações não-fiscais;
VII - totalizadores parciais de descontos ("DESCONTO ISS");
VIII – totalizadores parciais de acréscimos ("ACRESCIMO ISS" ou "ACRE NÃO-FISC");
IX – totalizadores parciais de cancelamentos ("CANCELAMENTO ISS" ou "CANC NÃO-FISC");
X – contador de reinício de operação (CRO);
XI – contador de reduções Z (CRZ);
XII – contador de ordem de operação (CCO);
XIII – contador geral de operação não-fiscal (GNF);
416

XIV – contador de cupom fiscal (CCF);


XV - contador geral de operação não-fiscal cancelada (NFC);
XVI – contador de cupom fiscal cancelado (CFC);
XVII – contadores específicos de operações não-fiscais (COM), se o ECF emitir Comprovante Não-Fiscal;
XVIII – contador de comprovante de crédito ou débito (CDC);
XIX – contador de fita-detalhe (CFD);
XX – número de ordem seqüencial do ECF (ECF);
XXI – número de comprovantes de crédito ou débito não emitidos (NCN);
XXII – tempo emitindo documento fiscal (“Tempo Emitindo Doc. Fiscal”);
XXIII – tempo operacional (“Tempo Operacional”).
§ 3o A homologação a que se refere o caput é a concedida para marca, tipo, modelo e versão de software
básico específicos.

TÍTULO IV
DOS DOCUMENTOS EMITIDOS PELO ECF

Art. 4o O ECF deverá ser capaz, sob controle do Software Básico, de emitir os seguintes documentos:
I – Leitura da Memória Fiscal;
II – Redução Z;
III – Leitura X;
IV – Cupom Fiscal;
V – Comprovante de Crédito ou Débito;
VI – Comprovante Não-Fiscal;
VII – Comprovante Não-Fiscal Cancelamento;
VIII – Fita-detalhe, em ECF com memória de fita-detalhe.
§ 1o Sem prejuízo de outras informações, os documentos listados no caput conterão:
I – a denominação do documento, de modo a permitir a sua identificação;
II – dados de identificação do contribuinte usário :
a) razão social;
b) nome de fantasia, opcional;
c) endereço;
d) número de inscrição no CNPJ, representado pelo símbolo "CNPJ";
e) número de inscrição estadual, representado pelo símbolo "IE", se for o caso;
f) número de inscrição municipal, representado pelo símbolo "IM";
III – data e hora de início de emissão;
IV – valor do Contador de Ordem de Operação, em negrito ou sublinhado;
V – dados de identificação do equipamento :
a) marca do ECF;
b) modelo do ECF;
c) número de fabricação do ECF, em negrito ou sublinhado;
d) versão do software básico utilizado;
e) data e hora final de emissão;
f) número de ordem seqüencial do ECF no estabelecimento;
g) valor do Totalizador Geral, codificado;
§ 2o A Leitura da Memória Fiscal, a Redução Z e a Leitura X, em seu conjunto, conterão os valores dos
registros da memória fiscal a que se referem os itens do § 2o do art. 3o.
§ 3o O Cupom fiscal, a ser entregue ao tomador do serviço a cada prestação, conterá:
I – de cada serviço que abranger:
a) a quantidade;
b) a especificação;
c) a carga tributária (alíquota aplicável);
d) o preço;
II – o total dos preços dos serviços inclusos.
§ 4o Deverá ser impresso o logotipo fiscal (BR) – Anexo I – nos documentos aos quais se referem os
incisos de I a IV.

TÍTULO V
DO CONTRIBUINTE USUÁRIO DE ECF E DA EMPRESA CREDENCIADA
417

CAPÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES

Art. 5o Este Título estabelece procedimentos aplicáveis aos contribuintes usuários de ECF e às empresas
credenciadas a intervir no ECF.

Art. 6o Para fins deste Título, considera-se:


I – contribuinte usuário: aquele inscrito no cadastro municipal que possua ECF autorizado para uso fiscal;
II – estabelecimento credenciado: aquele que esteja autorizado pelo Fisco deste Município a proceder
intervenção técnica em ECF;
III – intervenção técnica: qualquer ato de reparo, manutenção, limpeza, programação fiscal e outros da
espécie, em ECF, que implique remoção de lacre instalado.

CAPÍTULO II
DO PEDIDO DE USO E DA AUTORIZAÇÃO DE USO

Art. 7o A autorização para uso de ECF será solicitada, à repartição fiscal pelo estabelecimento usuário,
mediante apresentação do formulário "Pedido de Uso, Alteração ou Cessação de Uso de ECF" – Anexo II
–, preenchido em 3 (três) vias, instruído com as seguintes informações:
I – identificação e endereço do contribuinte;
II – motivo do requerimento: indicado que trata-se de pedido de uso;
III – a identificação do equipamento, com os seguintes elementos:
a) marca do ECF;
b) tipo do ECF;
c) modelo do ECF;
d) versão do Software Básico;
e) número de fabricação do ECF;
f) número de ordem seqüencial do ECF no estabelecimento;
IV – identificação do programa aplicativo, no caso de ECF-IF ou ECF-PDV, informando:
a) o nome ou a razão social do responsável pelo programa;
b) o número de inscrição no CPF ou no CNPJ do fornecedor responsável pelo programa;
V – número e data do ato de homologação do ECF atribuído pela COTEPE/ICMS;
VI – data, identificação e assinaturas do representante legal da empresa e do responsável pelo
estabelecimento.
§ 1o No campo "Observações" do formulário ou no verso deste deve ser informado:
I – a quantidade acumulada no Contador de Reinício de Operações, na data do pedido;
II – a decodificação do Totalizador Geral (GT) indicado nos Cupons Fiscais, em se tratando de ECF-PDV
e ECF-IF.
§ 2o O pedido será acompanhado de:
I – cópia do documento fiscal referente à entrada do equipamento no estabelecimento;
II – cópia do contrato de arrendamento mercantil, se houver, dele constando, obrigatoriamente, que o
ECF só poderá ser retirado do estabelecimento após anuência do Fisco;
III – cópia do pedido de cessação de uso, quando se tratar de equipamento usado;
IV – 1a via do Atestado de Intervenção Técnica em ECF, acompanhada de cópia do Atestado de
Responsabilidade e de Capacitação Técnica relativo ao equipamento, e de declaração da empresa
credenciada de que o técnico que assina o atestado de intervenção é seu funcionário;
V – cópia da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais (AIDF) relativa à impressão das notas
fiscais a serem utilizadas no caso de impossibilidade temporária de uso do ECF;
VI – declaração do responsável pelo programa aplicativo, caso o ECF o utilize, garantindo a conformidade
deste à legislação tributária vigente, assumindo responsabilidade solidária pelo uso indevido, devendo
identificar o nome, CNPJ ou CPF e endereço do autor do programa.
VII – cópia da autorização de uso do ECF pela Secretaria de Estado de Fazenda-RJ (SEF-RJ), se o ECF
for utilizado também para o controle de vendas de mercadorias;
§ 3o O pedido será decidido pelo Fiscal de Tributos que o receber no plantão fiscal, após as devidas
verificações.
§ 4o As vias do pedido terão a seguinte destinação:
I – 1a via: será retida pelo Fisco;
418

II – 2a via: será devolvida ao requerente, quando do deferimento do pedido;


III – 3a via: será devolvida ao requerente, como comprovante do pedido, com a assinatura e carimbo do
Fiscal de Tributos, e com a data do recebimento do pedido;
§ 5o Na hipótese de o estabelecimento usuário utilizar ECF para controle do ICMS e do ISS, a 1ª via do
Atestado de Intervenção Técnica de que trata o inciso IV do § 2o será substituída por cópia autenticada.

Art. 8o Será indeferido o pedido de autorização


I – que não for instruído com documento necessário;
II – relativo a ECF que não atenda ao disposto no § 2o do art. 3o;
III – cuja homologação do ECF pela COTEPE/ICMS esteja em suspenso ou tenha sido revogada;
Parágrafo único. A autorização para utilização de ECF é específica para cada equipamento e para o
estabelecimento para o qual foi concedida.

Art. 9o O contribuinte somente poderá utilizar o equipamento após autorizado pelo Fisco, devendo ser
afixado em local visível ao público o "Certificado de Autorização de Equipamento Emissor de Cupom
Fiscal" – Anexo III.
Parágrafo único. Fica dispensado da afixação do Certificado referido no caput o contribuinte usuário que,
em virtude de prévia aprovação do ECF junto à Secretaria de Estado de Fazenda (SEF-RJ), já cumpra
semelhante exigência estabelecida na legislação estadual.

Art. 10 Serão anotados no livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de


Ocorrências os seguintes elementos referentes ao ECF autorizado:
I – número seqüencial do ECF, atribuído pelo estabelecimento;
II – marca, tipo, modelo, versão do Software Básico e número de série de fabricação;
III – identificação do programa aplicativo, no caso de ECF-IF ou ECF-PDV, informando:
a) o nome ou a razão social do responsável pelo programa;
b) o número de inscrição no CPF ou no CNPJ do fornecedor responsável pelo programa;
IV – número, data e emitente da Nota Fiscal relativa à aquisição ou arrendamento;
V – número do Atestado de Intervenção Técnica em ECF;
VI – número do lacre;
VII – valor do Contador de Reinício de Operação (CRO);
VIII – data da autorização.

CAPÍTULO III
DA ALTERAÇÃO DE USO

Art. 11 Na alteração de uso do ECF, o usuário apresentará à repartição fiscal o formulário "Pedido de
Uso, Alteração ou Cessação de Uso de ECF", em 3 (três) vias, acompanhado, se for o caso, de novo
Certificado de Autorização de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal.
§ 1o Entende-se por alteração de uso qualquer alteração nas informações constantes no formulário do
correspondente pedido de uso, ou no do último pedido de alteração, relativa aos incisos I, III e IV do art.
7º.
§ 2o O contribuinte instruirá o pedido somente com documento necessário à comprovação da alteração.
§ 3o As vias do formulário terão a destinação prevista § 4o do art. 7o.

Art. 12. A alteração será decidida aplicando-se o disposto no § 3o do art. 7o e no art. 8o.

Art. 13. Todas as alterações ocorridas serão anotadas no livro de Registro de Utilização de Documentos
Fiscais e Termos de Ocorrências.

CAPÍTULO IV
DO PEDIDO DE CESSAÇÃO DE USO

Art. 14. Na cessação de utilização do ECF, o usuário apresentará à repartição fiscal, o formulário "Pedido
de Uso, Alteração ou Cessação de Uso de ECF", em 3 (três) vias, acompanhado:
I – da Leitura da Memória Fiscal do último período de apuração, efetuada imediatamente após a Redução
Z do último dia de funcionamento do equipamento;
II – do Certificado de Autorização de Equipamento Emissor de Cupom Fiscal.
419

§ 1o O usuário indicará no campo "Observações" o motivo determinante da cessação, o destino a ser


dado ao equipamento e, por ocasião da saída deste do estabelecimento, a qualificação do destinatário, se
for o caso.
§ 2o O pedido será acolhido e decidido conforme o disposto no § 3o do art. 7o.
§ 3o As vias do documento terão a destinação prevista no § 4o do art. 7o.

Art. 15. Somente poderá ser deferido pedido de cessação a ECF que esteja com a sua escrituração em
dia.
§ 1o A cessação de uso do equipamento será efetivada após o deferimento do pedido, com a
conseqüente retirada dos lacres e anotação no livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e
Termos de Ocorrência dos seguintes elementos:
I – número seqüencial do equipamento, atribuído pelo estabelecimento;
II – marca, tipo, modelo, versão do Software Básico e número de série de fabricação;
III – valor do Totalizador Geral (GT), precedido, quando for o caso, entre parênteses, pelo número
indicado no contador de ultrapassagem;
IV – número do Atestado de Intervenção Técnica em ECF;
V – valor do Contador de Ordem de Operação (COO);
VI – valor do Contador de Reinício de Operação (CRO);
VII – data da cessação.
§ 3o O lacre não será retirado se o ECF em questão continuar sendo utilizado para registro de operações
tributadas pelo ICMS.
§ 4o A retirada do equipamento do estabelecimento do contribuinte usuário somente será permitida após o
deferimento do pedido de cessação.
§ 5o Deferido o pedido será providenciado, pelo usuário, a entrega ao adquirente, se for o caso e se este
for localizado no município, de cópia reprográfica da 2a via do Pedido de Uso, Alteração ou Cessação de
Uso de ECF referente à cessação.

CAPÍTULO V
DO CANCELAMENTO DA AUTORIZAÇÃO DE USO

Art. 15. A autorização para uso de ECF será cancelada pelo Fisco na hipótese de a homologação do
ECF, concedida pela COTEPE/ICMS, haver sido suspensa ou revogada.

CAPÍTULO VI
DA ESCRITURAÇÃO

Seção I
Do Mapa Resumo de ECF

Art. 16. Com base na Redução Z, as prestações de serviço serão registradas, diariamente, no Mapa
Resumo de ECF – Anexo IV – que conterá:
I – denominação "Mapa Resumo de ECF";
II – data (dia, mês e ano);
III – numeração, em ordem seqüencial, de 000.001 a 999.999, reiniciada quando atingido este limite;
IV – nome, endereço e números de inscrição federal, municipal e, se for o caso, estadual, do
estabelecimento;
V – as colunas a seguir:
a) "Documento Fiscal", subdividida em:
1 – "Série (ECF)": para registro do número de ordem seqüencial do equipamento;
2 – "Número (CRZ)": para registro do número do Contador de Redução Z;
b) "Valor Contábil": importância acumulada no totalizador parcial de venda líquida diária;
c) "Valores Fiscais", subdividida em:
1 – "Prestações com Débito do Imposto": para indicação da base de cálculo por carga tributária,
subdividida em tantas colunas quantas forem necessárias para a indicação das cargas tributárias
cadastradas e utilizadas no ECF;
2 – "Prestações sem Débito do Imposto", subdividida em "Isentas", "Não-Tributadas" e "Outras", para
registro, respectivamente, da soma dos totalizadores de Isentas de ISS, de Não-Tributadas de ISS e de
Substituição Tributária de ISS;
420

d) "Observações";
VI – linha "Totais do Dia": soma de cada uma das colunas previstas nas alíneas “b” e “c” do inciso V;
VII – campo "Observações";
VIII – "Responsável pelo estabelecimento": nome, função e assinatura.
§ 1o Fica dispensado do preenchimento do Mapa Resumo de ECF o estabelecimento que possua 1 (um)
único equipamento com, no máximo, duas cargas tributárias, ou 2 (dois) equipamentos com uma única
carga tributária cada.
§ 2o Relativamente ao Mapa Resumo de ECF, será permitido:
I – supressão das colunas não utilizáveis pelo estabelecimento;
II – acréscimo de indicações de interesse do usuário, desde que não prejudiquem a clareza dos
documentos;
III – dimensionamento das colunas de acordo com as necessidades do estabelecimento.
§ 3o O Mapa Resumo de ECF deve ser conservado em ordem cronológica pelo prazo decadencial,
juntamente com as respectivas Reduções Z, sendo que, no último mapa do período de apuração, juntar-
se-á, também, a Leitura da Memória Fiscal de todos os equipamentos autorizados para o
estabelecimento, em uso ou não, referente ao período de apuração.
§ 4o Na impossibilidade de emissão da Leitura X antes de qualquer intervenção no equipamento, o
usuário deverá lançar os valores apurados mediante a soma dos dados constantes na última Leitura X, ou
Redução Z, ou Leitura da Memória Fiscal, a que for mais recente, e das importâncias posteriormente
registradas na Fita-detalhe, nas respectivas colunas das situações tributárias do livro de Registro de
Apuração do ISS, consignando o fato no campo "Observações" do Mapa Resumo de ECF ou do livro
Registro de Apuração do ISS.
§ 5o Deverão constar do Mapa Resumo de ECF todos os equipamentos autorizados para o
estabelecimento, em uso ou não.
§ 6o No caso de ECF fora de uso, deve ser indicado no campo "Observações" o número de ordem
seqüencial no estabelecimento e a anotação "FORA DE USO".

Seção II
Do Livro Registro de Apuração do ISS

Art. 17. O livro de Registro de Apuração do ISS deve ser escriturado da seguinte forma:
I – No “Movimento Econômico Tributável”:
a) na coluna sob o título "Notas Fiscais Emitidas":
1 – como número: o número do Mapa Resumo de ECF emitido no dia;
2 – como série: a sigla do tipo de ECF;
b) na coluna “Alíquota - Código Fiscal”: os totais diários das “Prestações com Débito de Imposto”,
apurados na forma do inciso VI do art. 16;
II – No “Movimento Econômico Isento ou Não Tributável”:
a) na coluna sob o título "Notas Fiscais Emitidas":
1 – como número: o número do Mapa Resumo de ECF emitido no dia;
2 – como série: a sigla do tipo de ECF;
b) na coluna “Código Fiscal”: os totais diários das “Prestações sem Débito de Imposto”, apurados na
forma do inciso VI do art. 16;
III – no campo "Observações": a base de cálculo do ICMS no período de apuração, quando for o caso.

Art. 18. O estabelecimento que for dispensado da emissão do Mapa Resumo de ECF deve escriturar o
livro de Registro de Apuração do ISS, consignando as seguintes indicações:
I – No “Movimento Econômico Tributável”:
a) na coluna sob o título "Notas Fiscais Emitidas":
1 – como número: os números do Contador de Ordem de Operação do primeiro e do último documento
emitidos no dia;
2 – como série: a sigla do tipo de ECF;
b) nas colunas “Alíquota - Código Fiscal”: importâncias acumuladas nos totalizadores parciais de
prestações tributadas pelo ISS, escrituradas por alíquota;
II – No “Movimento Econômico Isento ou Não Tributável”:
a) na coluna sob o título "Notas Fiscais Emitidas":
1 – como número: os números do Contador de Ordem de Operação do primeiro e do último documento
emitidos no dia;
421

2 – como série: a sigla do tipo de ECF;


b) na coluna “Código Fiscal”: somatório dos valores acumulados nos totalizadores parciais de isento e de
não-incidência de ISS;
III – no campo "Observações": a base de cálculo do ICMS, quando for o caso.

Art. 19. Aplicam-se aos usuários de ECF as demais disposições do Regulamento do ISS relativas à
escrituração do livro de Registro de Apuração do ISS.

CAPÍTULO VII
DAS OBRIGAÇÕES DO USUÁRIO

Art. 20. São obrigações dos usuários de ECF, além das previstas na legislação municipal:
I – emitir Cupom Fiscal, qualquer que seja o seu valor, e entregá-lo ao consumidor, independentemente
de solicitação deste;
II – efetuar Leitura X no início e no fim da Fita-detalhe;
III – efetuar diariamente Leitura X, antes da primeira prestação de serviço, e Redução Z, após a última
prestação de serviço, de todos os equipamentos em uso;
IV – manter à disposição do Fisco, pelo prazo decadencial, em ordem cronológica:
a) por equipamento, as bobinas que contêm as Fitas-detalhe, na forma do art. 33;
b) o Mapa Resumo de ECF juntamente com as respectivas Reduções Z e Leituras X;
c) a Leitura da Memória Fiscal emitida ao final de cada período de apuração, que deverá ser anexada ao
Mapa Resumo de ECF do dia respectivo;
V – comunicar imediatamente à repartição fiscal quando o Certificado de Autorização de Equipamento
Emissor de Cupom Fiscal for danificado de tal forma que fique prejudicada a sua leitura, solicitando a sua
reposição;
VI – zelar pela conservação dos lacres colocados no equipamento e não permitir que pessoa ou empresa
não credenciada promova o rompimento dos mesmos;
VII – lançar na coluna “Observações” do livro Registro de Apuração do ISS, o número do Atestado de
Intervenção Técnica, quando emitido.
VIII – informar ao Fisco quaisquer mudanças relativas às condições da homologação, pela
COTEPE/ICMS, de ECF que possuir, bem como às condições de autorização de uso ou de alteração de
uso de ECF.

CAPÍTULO VIII
DO SISTEMA DE GESTÃO DO ESTABELECIMENTO E DO PROGRAMA APLICATIVO

Seção I
Do Sistema de Gestão do Estabelecimento

Art. 21. No computador interligado a ECF-IF não poderá ser instalado outro programa aplicativo
específico para registro de prestação de serviços que não seja o autorizado para uso e identificado no
formulário previsto no art. 7o.

Art. 22. É permitida a interligação de ECF a computador e periféricos, bem como a interligação com outro
ECF, para efeito de emissão de relatórios e tratamento de dados.
§ 1o O equipamento do tipo ECF-MR somente poderá ser interligado a computador para carga de PLU
(tabela de preço), captura de dados gerenciais, geração de arquivo contendo os dados gravados na
Memória Fiscal e leitura de programação de parâmetros, se for o caso.
§ 2o Os equipamentos do tipo ECF-MR existentes no estabelecimento poderão ser interligados a um ECF-
MR utilizado como concentrador (master).
§ 3o No caso de interligação em rede, deverão ser observados os seguintes requisitos:
I – o computador que controla as funções do sistema de gestão do estabelecimento e armazena os
bancos de dados utilizados deve estar localizado em estabelecimento situado neste Município;
II – todos os dados de movimentação e de clientes deverão estar disponíveis no estabelecimento,
possibilitando o acesso aos mesmos pela Fiscalização;
III – o sistema deverá garantir a emissão do documento para cada operação;
IV – o programa aplicativo deverá estar instalado de forma a possibilitar o funcionamento do ECF
independentemente da rede.
422

Seção II
Do Programa Aplicativo

Art. 23. O programa aplicativo desenvolvido para o contribuinte usuário, com a possibilidade de enviar
comandos estabelecidos pelo fabricante do ECF ao Software Básico, deverá comandar a impressão, no
ECF, do registro referente à prestação de serviço, concomitantemente com o comando enviado para
registro no dispositivo utilizado para a visualização dos valores por parte do operador do ECF e do
tomador do serviço.

Art. 24. O programa aplicativo a que se refere o artigo anterior deve atender às seguintes especificações:
I – disponibilizar comandos para emissão de todos os documentos nas opções existentes no Software
Básico;
II – disponibilizar tela para registro e emissão de Comprovante Não-Fiscal relativo à operação de sangria
e de suprimento de caixa ou fundo de troco, quando disponibilizados esses recursos pelo Software
Básico;
III – não aceitar valor negativo nos campos:
a) desconto sobre o valor do item;
b) desconto sobre o valor total do cupom;
c) acréscimo sobre o valor do item;
d) acréscimo sobre o valor total do cupom;
e) meios de pagamento;
IV – não aceitar valor negativo ou nulo nos campos:
a) valor unitário do serviço;
b) quantidade do serviço;
V – não possuir funções ou realizar operações que viabilizem a tributação de serviços em desacordo com
a tabela de que trata o inciso XIII, ou que sejam conflitantes com as normas regulamentadoras do uso de
ECF;
VI – observar o disposto no § 3o do art. 22, se for o caso;
VII – enviar ao ECF comando de impressão de "Comprovante Não-Fiscal" ou de "Comprovante de Crédito
ou Débito", em todas as Operações Não-Fiscais possíveis de serem registradas pelo aplicativo;
VIII – disponibilizar tela para consulta de preço, somente por item individualmente ou por meio de lista
sem totalizadores, sendo o valor unitário buscado da tabela indicada no inciso XIII;
IX – disponibilizar função que permita gerar arquivo para meio magnético, contendo os dados constantes
na tabela indicada no inciso XIII;
X – manter a data do computador e do registro da movimentação sincronizada com a data do ECF;
XI – informar, na tela, mensagem de erro retornada pelo Software Básico, quando a operação não puder
ser realizada, efetuando o devido tratamento da informação retornada;
XII – impedir o seu uso sempre que o Software Básico retornar mensagem de impossibilidade de uso do
ECF;
XIII – na tela de registro de venda, admite-se somente como parâmetros de entradas o código ou a
descrição do serviço, devendo os demais elementos ser capturados da tabela de mercadorias e serviços,
que conterá:
a) o código do serviço;
b) a descrição do serviço;
c) o valor unitário;
XIV – havendo impedimento de uso do aplicativo durante a emissão de Cupom Fiscal, o aplicativo deverá
adotar um dos seguintes procedimentos, no momento em que for reiniciado:
a) recuperar na tela de venda, os dados contidos no Cupom Fiscal em emissão no ECF, mantendo o
sincronismo entre os dispositivos;
b) cancelar automaticamente o Cupom Fiscal em emissão no ECF;
c) acusar a existência de Cupom Fiscal em emissão no ECF, impedindo o prosseguimento da operação e
a abertura de novo documento, devendo disponibilizar como única opção de operação possível de ser
realizada, neste momento, o cancelamento do documento em emissão;
XV – ser utilizado exclusivamente em ECF autorizado nos termos do disposto nesta Resolução, adotando
as seguintes rotinas:
a) não disponibilizar menus de configuração que possibilitem a desativação do ECF;
423

b) não disponibilizar tela de acesso ao contribuinte usuário que possibilite configurar a impressora a ser
utilizada, exceto quanto à porta de comunicação (COM1, COM2, COM3 ou COM4);
c) conter em arquivo auxiliar, inacessível ao usuário, o número de fabricação do ECF em caracteres
criptografados, cuja decodificação ou meio de decodificação, de responsabilidade da empresa
desenvolvedora do aplicativo, não pode ser fornecida ao contribuinte usuário, observado o disposto no
art. 42;
d) o aplicativo deverá, ao ser inicializado, ao liberar acesso à tela de registro de venda e ao enviar
comando para abertura de cupom ao ECF, conferir o número de fabricação do ECF conectado neste
momento, com o número criptografado no arquivo auxiliar mencionado na alínea “c” e impedir o
funcionamento do aplicativo caso não haja coincidência, exceto para as funções de consulta.

Art. 25. A impressão de Comprovante de Crédito ou Débito referente ao uso de Transferência Eletrônica
de Fundos (TEF) deverá ocorrer obrigatoriamente no ECF, vedada a utilização, no estabelecimento do
contribuinte usuário, de outro equipamento que possua recursos que possibilitem a não emissão desse
comprovante.
§ 1o É vedada, também, a utilização de equipamento para transmissão eletrônica de fundos:
a) que possua circuito eletrônico para controle de mecanismo impressor;
b) capaz de capturar assinaturas digitalizadas e que possibilite o armazenamento e a transmissão de
cupons de venda ou comprovantes de pagamento, em formato digital, por meio de redes de comunicação
de dados sem a correspondente emissão, pelo ECF, dos comprovantes referidos no caput.
§ 2o A operação de TEF não deverá ser concretizada sem que a impressão do comprovante tenha sido
realizada pelo ECF.

Seção III
Da Codificação dos Serviços

Art. 26. O código a ser utilizado para o registro das prestações de serviço observará norma específica da
Secretaria da Receita Federal ou, na sua falta, a codificação que vier a ser estabelecida pelo contribuinte.
Parágrafo único. O código será indicado na tabela de que trata o inciso XIII do art.24.

Art. 27. O contribuinte apresentará ao Fisco, quando solicitado, a tabela de que trata o inciso XIII do art.
24.

Seção IV
Da Fita-detalhe

Art. 28. A Fita-detalhe é a via impressa, destinada ao Fisco, representativa do conjunto de documentos
emitidos num determinado período, em ordem cronológica, em um ECF específico.

Art. 29. A bobina que contém a Fita-detalhe será armazenada inteira, sem seccionamento, por ECF, e
mantida em ordem cronológica pelo prazo decadencial.
§ 1o No caso de intervenção técnica que implique na necessidade de seccionamento da bobina da Fita-
detalhe, serão apostos, nas extremidades do local seccionado, o número do Atestado de Intervenção
Técnica em ECF correspondente e a assinatura do técnico que realizar a intervenção.
§ 2o Na hipótese do § 1o, não sendo o caso de emissão de Atestado de Intervenção Técnica em ECF,
será lavrado termo no livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências,
aposto visto do credenciado nas extremidades da Fita-detalhe rompida.

Art. 30. O contribuinte usuário de ECF com Memória de Fita-detalhe ficará obrigado a fornecer ao Fisco,
quando solicitado, a Fita-detalhe impressa a partir dos dados gravados nesse dispositivo.

CAPÍTULO IX
DA INTERVENÇÃO TÉCNICA

Seção I
Da Competência do Credenciado
424

Art. 31. Poderão ser credenciados para efetuar conserto e reparo, bem como para garantir o
funcionamento e a integridade de ECF:
I – o fabricante;
II – o importador;
III – outro estabelecimento inscrito no cadastro municipal e possuidor de "Atestado de Responsabilidade e
de Capacitação Técnica" fornecido pelo fabricante ou importador, que deverá conter:
a) a identificação da empresa credenciada;
b) o tipo e o modelo do equipamento para o qual está habilitado a realizar intervenção;
c) o nome e os números de Registro Geral (RG) e Cadastro Pessoa Física (CPF) do técnico capacitado a
intervir no equipamento;
d) número do ato que homologou o equipamento mencionado na alínea “b”;
e) o prazo de validade, que será de 1 (um) ano, no máximo;
f) a declaração de que a empresa habilitada trabalhará sob a supervisão direta do departamento técnico
do fabricante;
g) declaração de que o atestado perderá validade sempre que o técnico identificado na alínea “c” deixar
de fazer parte do quadro de funcionários da empresa credenciada ou deixar de participar de programa de
treinamento ou reciclagem mantido pela empresa;
h) declaração de que o fabricante ou importador assume a responsabilidade pelas intervenções
realizadas pela empresa credenciada;
i) assinatura de pessoa habilitada, com firma reconhecida e cópia dos atos constitutivos ou de procuração
pública, na qual conste delegação para assiná-lo.
§ 1o O pedido de credenciamento deve ser apresentado à repartição fiscal, acompanhado, no mínimo, dos
seguintes documentos:
I – cópia do Atestado de Responsabilidade e de Capacitação Técnica, nos termos do inciso III do caput;
II – declaração de responsabilidade da empresa a ser credenciada, quanto aos serviços de intervenção e
de manutenção a serem realizados;
III – modelo do Atestado de Intervenção Técnica em ECF, a ser emitido pelo requerente.
§ 2o O pedido de que trata o § 1o constituirá processo administrativo-tributário e será decidido pelo
Superintendente de Fiscalização Tributária do ISS.
§ 3o O despacho concessivo deverá conter: nome da empresa credenciada, qualificação dos técnicos e
demais dados cadastrais, marca, tipo, modelo dos equipamentos para os quais estão habilitados a
realizar intervenção, sendo fornecida uma cópia autenticada à credenciada.
§ 4o Ao ser capacitada a intervir em outros equipamentos não constantes do pedido inicial, a empresa
credenciada apresentará à repartição fiscal novo Atestado de Responsabilidade e de Capacitação
Técnica em que conste a nova relação de equipamentos.
§ 5o O fabricante comunicará ao Fisco deste Município a revogação do Atestado de Responsabilidade e
de Capacitação Técnica da empresa credenciada.
§ 6o O Fisco municipal comunicará à Secretaria Estadual de Finanças do Estado do Rio de Janeiro (SEF-
RJ) as irregularidades praticadas por estabelecimento credenciado, mencionando a marca e o modelo do
ECF em que ocorreram.

Seção II
Das Atribuições dos Credenciados a Intervir em ECF

Art. 33. Constitui atribuição do estabelecimento credenciado:


I – atestar o funcionamento do equipamento de acordo com as exigências e especificações previstas no
ato de homologação do respectivo modelo, mediante emissão de Atestado de Intervenção Técnica em
ECF;
II – instalar e remover lacre, inclusive o do dispositivo de memória de armazenamento do Software Básico
e da Memória de Fita-detalhe;
III – intervir no equipamento para:
a) realizar manutenção, reparação e programação para uso fiscal;
b) substituir o dispositivo de memória de armazenamento do Software Básico;
c) cessar o uso;
IV – emitir Atestado de Intervenção Técnica em ECF sempre que efetuar intervenção técnica no
equipamento;
V – guarda dos lacres, de forma a evitar sua indevida utilização;
§ 1o A Leitura X deverá ser emitida antes e depois de qualquer intervenção no equipamento.
425

§ 2o Na impossibilidade de emissão do primeiro cupom de leitura de que trata o § 1o, os totais


acumulados devem ser apurados mediante a soma dos dados constantes na última Leitura X, ou
Redução Z, ou Leitura da Memória Fiscal, a que for mais recente, e das importâncias posteriormente
registradas na Fita-detalhe.
§ 3o Sem prejuízo da responsabilidade solidária com o usuário e das penalidades cabíveis, será
descredenciado o estabelecimento que:
a) infringir a legislação tributária relativa a ECF;
b) deixar de comunicar à repartição o funcionamento de equipamento de controle fiscal que possibilite
prejuízo aos controles fiscais ou omissão de operações;
c) prestar informação falsa no Atestado de Intervenção Técnica em ECF quanto ao motivo da intervenção
técnica no equipamento ou preenchê-lo de maneira incorreta;
d) estiver revogada a capacitação técnica expedida pelo fabricante ou importador;
e) instalar, em equipamento autorizado, Software Básico não homologado;
f) lacrar o equipamento de forma a permitir acesso indevido;
g) adulterar o equipamento, provocando dano aos seus componentes ou a perda de dados fiscais;
h) emitir Atestado de Intervenção Técnica em ECF visando obter autorização de uso de equipamento não
autorizável;
i) deixar de emitir Atestado de Intervenção Técnica em ECF, na hipótese de a intervenção técnica implicar
remoção do lacre.
§ 4o Da decisão que cassar o credenciamento caberá recurso dirigido ao Secretário Municipal de
Fazenda.

Art. 33. A remoção do lacre pode ser feita nas seguintes hipóteses:
I – manutenção, reparo, adaptação ou instalação de dispositivos que impliquem essa medida;
II – determinação ou autorização do Fisco;
III – cessação de uso de equipamento após deferimento do pedido pelo Fisco.

Seção III
Do Atestado de Intervenção Técnica em ECF

Art. 34. O credenciado deve emitir o documento denominado "Atestado de Intervenção Técnica em ECF":
I – quando da instalação do lacre pela primeira vez;
II – quando ocorrer acréscimo no Contador de Reinício de Operação;
III – em qualquer hipótese em que haja remoção do lacre.

Art. 35. O Atestado de Intervenção Técnica em ECF será emitido, no mínimo, em 3 (três) vias, que terão
a seguinte destinação:
a) 1a via: estabelecimento usuário, para entrega ao Fisco;
b) 2a via: estabelecimento usuário, para exibição ao Fisco;
c) 3a via: estabelecimento emitente, para exibição ao Fisco.
Parágrafo único. As 2a e 3a vias serão conservadas nos estabelecimentos a que se destinam pelo prazo
decadencial, contado da data da sua emissão.

Art. 36. O credenciado emitirá o documento previsto nesta seção de acordo como o modelo adotado pela
legislação tributária do Estado do Rio de Janeiro – Anexo V.

CAPÍTULO X
DO LACRE

Seção I
Das Características do Lacre

Art. 37. O lacre utilizado em ECF deve impedir que este sofra qualquer intervenção, nos dispositivos por
ele lacrados, sem que esta fique evidenciada, devendo ser colocado conforme indicado no ato de
homologação do equipamento.

Seção II
Da Habilitação para Fabricação de Lacre
426

Art. 38. O lacre a ser utilizado em ECF será fabricado por empresa para este fim habilitada junto à
Secretaria Estadual de Finanças do Estado do Rio de Janeiro (SEF-RJ).

Seção III
Da Utilização de Lacre

Art. 39. A empresa credenciada aplicará tantos lacres quantos forem os determinados pelo ato de
homologação do equipamento.

Art. 40. O credenciado somente poderá adquirir, para uso em ECF, lacre fabricado por empresa
habilitada nos termos da Seção II.

Art. 41. Quando do recebimento dos lacres, o credenciado deve anotar no livro de Registro de Utilização
de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências as seguintes informações:
I – número, série e data da Nota Fiscal emitida pelo fabricante do lacre;
II – numeração dos lacres adquiridos e, se for o caso, informações adicionais gravadas na cápsula oca;
III – data da lavratura;
IV – assinatura e identificação do signatário.

Seção IV
Da Perda ou Inutilização de Lacre

Art. 42. A perda ou extravio de lacre deve ser comunicada pelo credenciado à repartição fiscal, mediante
petição contendo:
I – número da Autorização para Aquisição de Lacre correspondente ao lote solicitado em que houve a
perda ou extravio;
II – números dos lacres perdidos ou extraviados;

TÍTULO V
DAS OBRIGAÇÕES GERAIS

Art. 43. O ECF pode ser utilizado para treinamento de pessoa alocado no estabelecimento usuário, desde
que:
I – o usuário solicite ao Fisco a cessação de uso na forma do art. 14, no caso de equipamento já
autorizado para uso;
II – na hipótese do inciso I, o equipamento seja deslacrado, devendo ser emitido o respectivo Atestado de
Intervenção Técnica em ECF;
III – a utilização do equipamento se dê fora do recinto de atendimento ao público;
IV – o cupom emitido pelo equipamento contenha a expressão "Modo de Treinamento";
V – seja afixado no equipamento, em local visível, cartaz com a expressão "Treinamento".

Art. 44. No caso de ECF utilizado para treinamento que ainda não tenha sido autorizado para uso pelo
Fisco, além de comunicar à repartição fiscal, o usuário devertá atender às disposições dos incisos III a V
do artigo anterior.

TÍTULO VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 45. Os casos omissos serão decididos pelo Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 46. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Em, 23 de agosto de 2006.

MOACIR LINHARES SOUTINHO DA CRUZ


Secretário Municipal de Fazenda
427

ANEXO I
LOGOTIPO FISCAL
(Art. 4o, § 4o)

ANEXO II
PEDIDO DE USO, ALTERAÇÃO OU CESSAÇÃO DE USO DE ECF
(Art. 7o)

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI Protocolo:


PEDIDO DE USO, ALTERAÇÃO OU DE
Secretaria Municipal de Fazenda CESSAÇÃO DE USO DE ECF
IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE
Razão Social:

Inscrição Estadual: Inscrição Municipal: CNPJ:

Endereço: Município:

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO REQUERENTE


Razão Social:

Inscrição Estadual: Inscrição Municipal: CNPJ:

Endereço:

PEDIDO DE USO DE ALTERAÇÃO DE CESSAÇÃO DE USO

IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO

Tipo do ECF ECF-MR ECF-IF ECF-PDV


Marca: Modelo: N.º de Ordem Sequencial:

N.º de Fabricação: Versão do Software Básico: N.º e Data do Ato Homologatório:

IDENTIFICAÇÃO DO PROGRAMA APLICATIVO (no cado de ECF-IF ou ECF-PDV)


Razão Social/Nome do Fornecedor do Programa Aplicativo: CNPJ/CPF:

OBSERVAÇÕES DOCUMENTOS ANEXOS


Cópia da NF e/ou contrato de arrendamento

Contador de Reinício de Operações: Cópia do pedido de cessação de uso, se for o caso


Atestado de Intervenção Técnica em ECF n.º

Decodificação do GT: AIDF n.º


Declaração do responsável pelo programa aplicativo
REQUERENTE (pessoa física)
Nome:

Telefene(s): N.º Documento : UF: Órgão Emissor:

Assinatura: Data:

RECEPÇÃO DESPACHO

1.ª VIA - FISCO 2.ª VIA - REQUERENTE (DEFERIMENTO) 3.ª VIA - REQUERENTE (PROTOCOLO)
428

ANEXO III
CERTIFICADO DE AUTORIZAÇÃO DE EQUIPAMENTO
EMISSOR DE CUPOM FISCAL
(Art. 9o)

CERTIFICADO DE AUTORIZAÇÃO DE
EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI Senhor consumidor : Exija o cupom fiscal qualquer


Secretaria Municipal de Fazenda que seja o valor de sua compra

DADOS DO CONTRIBUINTE DADOS DO ECF


Razão Social: Marca/Modelo:

Endereço : Versão do Sof tware Básico :

N.º de Ordem de Fabricação:

Inscrição Municipal : N.º Atribuído pelo

Observ ação: Estabelecimento:

REPARTIÇÃO FISCAL

Autorizo o uso do ECF acima identificado

Em _______ de ________________ de _________

__________________________________________________

(assinatura e carimbo)

AFIXAR NO ECF EM LOCAL VISÍVEL

ANEXO IV
MAPA RESUMO DE ECF
(Art. 17)

MAPA RESUMO DE ECF


Número: Data:

Razão Social: CNPJ: IE: IM:

DOCUMENTO FISCAL VALORES FISCAIS


Série Número VALOR OPERAÇÕES COM DÉBITO DO IMPOSTO OPERAÇÕES SEM DÉBITO DO IMPOSTO OBSERVAÇÃO
(ECF) (CRZ) CONTÁBIL BASE DE CÁLCULO POR ALÍQUOTA EFETIVA Isentas Não Outras
% % % % % % % Tributadas

TOTAL
OBSERVAÇÕES: RESPONSÁVEL PELO ESTABELECIMENTO
Nome:

Função: Assinatura:
429

ANEXO V
ATESTADO DE INTERVENÇÃO TÉCNICA EM ECF
(,MODELO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO)
(Art. 36)

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI ATESTADO DE INTERVENÇÃO TÉCNICA EM ECF


Secretaria Municipal de Fazenda N.º VALIDO ATÉ via
IDENTIFICAÇÃO DO EMITENTE
Razão Social:

Inscrição Estadual: Inscrição Municipal: CNPJ:

Endereço: Município:

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO USUÁRIO DO EQUIPAMENTO


Razão Social:

Inscrição Estadual: Inscrição Municipal: CNPJ:

Endereço: Município:

IDENTIFICAÇÃO DO EQUIPAMENTO
Tipo do ECF ECF-MR ECF-IF ECF-PDV
Marca: Modelo: N.º de Ordem Sequencial:

N.º de Fabricação: Versão do Software Básico: N.º do Lacre e do Dispositivo do Software Básico:

VALOR REGISTRADO OU ACUMULADO


CONTADORES E ANTES DA DEPOIS DA TOTALIZADOR ANTES DA DEPOIS DA
TOTALIZADORES INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO INTERVENÇÃO
Ordem de Operação (COO) Não-Incidência (N) ICMS
Reinício Operação (CRO) Isento (IS) de ISSQN
Redução Z (CRZ) Isento (IS) de ISSQN
Contador NFVC (CVC) Isento (IS) de ISSQN
Totalizador Geral (GT) Subst.Trib. (FS) de ISSQN
Venda Bruta Diária (VB) Subst.Trib. (FS) de ISSQN
Cancelamento de ICMS Subst.Trib. (FS) de ISSQN
Desconto de ICMS Não-Incidência (NS) ISSQN
Acréscimo de ICMS Não-Incidência (NS) ISSQN
Cancelamento de ISSQN Não-Incidência (NS) ISSQN
Desconto de ISSQN S tributado a %
Acréscimo de ISSQN S tributado a %
Isento (I) de ICMS S tributado a %
Isento (I) de ICMS S tributado a %
Isento (I) de ICMS T tributado a %
Subst. Trib. (F) de ICMS T tributado a %
Subst. Trib. (F) de ICMS T tributado a %
Subst. Trib. (F) de ICMS T tributado a %
Não-Incidência (N) ICMS T tributado a %
Não-Incidência (N) ICMS T tributado a %

LACRE RETIRADO COLOCADO


Número
Cor
CNPJ do Fabricante
Local da Intervenção: Data de Início: Data de Término:

MOTIVO DA INTERVENÇÃO

IDENTIFICAÇÃO DO TÉCNICO INTERVENIENTE


Assinatura: CPF:

Nome:

IDENTIFICAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO ESTABELECIMENTO USUÁRIO


Assinatura: CPF:

Nome:
430

RESOLUÇÃO SMF Nº 01, DE 23 DE DEZEMBRO DE 2010. (pub. no DO de 24/12/2010)

Define a data de início de obrigatoriedade do cadastramento


eletrônico dos contribuintes enquadrados no regime de
sociedade profissional, profissional autônomo estabelecido
e Microempreendedor individual (MEI).

O Secretário Municipal de Fazenda, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em
vigor e considerando o disposto no § 3º do art. 24 do Decreto nº 10.767/10.
RESOLVE:

Art. 1º A partir de 1º de janeiro de 2011 será obrigatório o cadastramento eletrônico de que trata o
Decreto nº 10.767/10 dos contribuintes enquadrados no regime de sociedade de profissionais, do
contribuinte profissional autônomo estabelecido que emita nota fiscal de serviços e do contribuinte
Microempreendedor individual (MEI) que preste serviço para pessoa jurídica.

Art. 2º A inscrição no Cadastro Eletrônico de Contribuintes – CeC será realizada através da página do
Município na internet (www.niteroi.rj.gov.br ou www1.webiss.com.br/rjniteroi), ficando o contribuinte
obrigado à entrega dos seguintes documentos à Secretaria Municipal de Fazenda, situada na Rua da
Conceição nº 100, Centro– Niterói – CEP: 24020-082, pessoalmente ou por via postal registrada:
I – ficha de cadastro devidamente preenchida no sítio referido no caput deste artigo, impressa e
assinada;
II – cópia do contrato social e última alteração ou atos constitutivos, no caso de pessoa jurídica;
III – cópia do cartão do CNPJ e do CPF, se for o caso;
IV – cópia do comprovante de endereço atualizado;
V – cópia dos documentos pessoais de identificação (CPF e RG) do profissional autônomo
estabelecido, do Microempreendedor individual (MEI) e dos sócios e diretores, no caso de pessoa
jurídica;
VI – cópia da última nota fiscal emitida pelo contribuinte;
VII – cópia do Alvará de Licença Para Localização;
VIII – cópia do espelho do IPTU, constante do carnê anual.
§ 1º As informações prestadas pelo contribuinte, necessárias para a efetivação da inscrição no
Cadastro Eletrônico de Contribuintes – CeC -, são de sua exclusiva responsabilidade, cabendo à
autoridade fazendária municipal homologar ou não o cadastramento, através do Sistema de ISSQN, no
ambiente Web.
§ 2º Homologado o cadastramento, pela autoridade fazendária, o Sistema de ISSQN enviará
automaticamente e-mail ao contribuinte que conterá informações de identificação e senha para acesso
via internet.

Art. 3º Ato normativo do Secretário Municipal de Fazenda fixará a data de obrigatoriedade de emissão
da Nota Fiscal Eletrônica Inteligente – NFeI.
Parágrafo único. Enquanto não publicado ato normativo a que se refere o caput deste artigo, o
contribuinte continuará a emitir a Nota Fiscal de Serviços convencional, já autorizada pela Secretaria
Municipal de Fazenda.

Art. 4º Os casos omissos serão decididos pelo Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, 23 de dezembro de 2010.


Selmo Treiger - Secretário Municipal de Fazenda
431

RESOLUÇÃO SMF Nº 01, DE 02 DE FEVEREIRO DE 2011. (Pub. no DO de 02/02/2011)

Define a data de início de obrigatoriedade do cadastramento


eletrônico dos condomínios, contribuintes imunes e isentos,
contribuintes temporários, autarquias, fundações públicas,
organizações não governamentais (ONG's), organizações da
sociedade civil de interesse público (OSCIP's) e demais
organizações sociais de qualquer natureza, inclusive as
instituídas sob a forma de associação, fundação, instituto
ou cooperativa.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e considerando o disposto no § 1º do art. 24 do Decreto nº 10.767/10.

RESOLVE:

Art. 1º A partir de 02 de fevereiro de 2011 será obrigatório o cadastramento eletrônico de que trata o
Decreto nº 10.767/10 dos condomínios, contribuintes imunes e isentos, contribuintes temporários,
autarquias, fundações públicas, organizações não governamentais (ONG's), organizações da
sociedade civil de interesse público (OSCIP's) e demais organizações sociais de qualquer natureza,
inclusive as instituídas sob a forma de associação, fundação, instituto ou cooperativa.

Art. 2º A inscrição no Cadastro Eletrônico de Contribuintes – CeC será realizada através da página do
Município na internet (www.niteroi.rj.gov.br ou www1.webiss.com.br/rjniteroi), ficando o contribuinte
obrigado à entrega dos seguintes documentos à Secretaria Municipal de Fazenda, situada na Rua da
Conceição nº 100, Centro– Niterói – CEP: 24020-082, pessoalmente ou por via postal registrada:
I – ficha de cadastro devidamente preenchida e assinada, conforme modelo disponível no site referido
no caput deste artigo;
II – cópia do contrato social e última alteração ou atos constitutivos, no caso de pessoa jurídica;
III – cópia do cartão do CNPJ e do CPF, se for o caso;
IV – cópia do comprovante de endereço atualizado;
V – cópia dos documentos pessoais de identificação (CPF e RG) dos sócios, diretores ou
responsáveis pela entidade;
VI – cópia da última nota fiscal emitida pelo contribuinte, se for o caso;
VII – cópia do Alvará de Licença Para Localização;
VIII – cópia do espelho do IPTU constante do carnê anual.
§ 1º As informações prestadas pelo contribuinte, necessárias para a efetivação da inscrição no
Cadastro Eletrônico de Contribuintes – CeC -, são de sua exclusiva responsabilidade, cabendo à
autoridade fazendária municipal homologar ou não o cadastramento, através do Sistema de ISSQN, no
ambiente Web.
§ 2º Homologado o cadastramento, pela autoridade fazendária, o Sistema de ISSQN enviará
automaticamente e-mail ao contribuinte que conterá informações de identificação e senha para acesso
via internet.

Art. 3º Ato normativo do Secretário Municipal de Fazenda fixará a data de obrigatoriedade de emissão
da Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI.
Parágrafo único. Enquanto não for publicado o ato normativo a que se refere o caput deste artigo, o
contribuinte continuará emitindo a nota fiscal de serviços não eletrônica ou o equivalente documento
fiscal já autorizado pela Secretaria Municipal de Fazenda.

Art. 4º O termo final para o cadastramento de contribuintes estabelecido nesta Resolução é 28 de


fevereiro de 2011.
Parágrafo único. O prazo estabelecido no caput deste artigo também se aplica aos contribuintes
relacionados na Resolução nº 01/2010. (Parágrafo retificado através da Corrigenda publicada no
DO de 03/02/2011).

Art. 5º Os casos omissos serão decididos pelo Secretário Municipal de Fazenda.


432

Art. 6º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Em 02 de fevereiro de 2011.
SELMO TREIGER
Secretário Municipal de Fazenda
433

RESOLUÇÃO SMF Nº 02, DE 20 DE OUTUBRO DE 2011. (Pub. no DO de 22/10/2011)

Define a data de início de disponibilização do Sistema e de


obrigatoriedade de emissão da Nota Fiscal de Serviços
eletrônica – NFS-e, do Registro Auxiliar de Nota Fiscal de
Serviço – RANFS, da Declaração eletrônica de Serviços de
Instituições Financeiras - DeS-IF e estabelece outras
disposições.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e considerando a necessidade de adequação ao modelo conceitual da Associação
Brasileira de Secretarias de Finanças – ABRASF, bem como o disposto no § 1º do art. 1º, no parágrafo
único do art. 30, no parágrafo único do art. 32 e no art. 38 do Decreto nº 10.767/10.

RESOLVE:

Art. 1º A Nota Fiscal eletrônica Inteligente – NFeI, instituída pelo art. 1º do Decreto nº 10.767/10, passa
a ser denominada também como Nota Fiscal de Serviços eletrônica – NFS-e.

Art. 2º A Declaração eletrônica de Serviços – DeS Bancos, instituída pelo art. 30 do Decreto nº
10.767/10, passa a ser denominada também como Declaração eletrônica de Serviços de Instituições
Financeiras – DeS-IF.

Art. 3º Os contribuintes obrigados à emissão de nota fiscal de serviços poderão fazê-lo a partir de 1º de
novembro de 2011, na modalidade Nota Fiscal de Serviços eletrônica – NFS-e, por meio da Internet, no
endereço eletrônico www.niteroi.rj.gov.br ou www.webiss.com.br/rjniteroi, através do Sistema WebISS,
mediante a utilização de senha e login fornecidos aos contribuintes durante o procedimento de
cadastramento eletrônico.
Parágrafo único. A partir de 1º de janeiro de 2012, é obrigatória a emissão da Nota Fiscal de Serviços
eletrônica – NFS-e, não sendo mais admitida a emissão de notas fiscais por qualquer outro meio.

Art. 4o No período de 1º de novembro de 2011 a 31 de dezembro de 2011, caso o contribuinte emita,


em um mesmo período de apuração, nota fiscal de serviços convencional e Nota Fiscal de Serviços
eletrônica – NFS-e, deverá escriturar as notas fiscais convencionais no Livro de Registro de Apuração
do ISSQN.
§ 1º Para o recolhimento do ISSQN devido referente aos serviços registrados em Notas Fiscais de
Serviços eletrônica – NFS-e, o contribuinte deverá acessar o Sistema WebISS para impressão do
Documento de Arrecadação Municipal (DAM), no qual constará o ISS relativo às notas fiscais de
serviços emitidas eletronicamente.
§ 2º O imposto devido referente aos serviços registrados em nota fiscal de serviços convencional
deverá ser recolhido por meio do preenchimento manual da guia de ISSQN contida no carnê enviado
pela Secretaria Municipal de Fazenda para o exercício de 2011.
§ 3º Os contribuintes inscritos no Cadastro de Contribuintes de Tributos Mobiliários do Município de
Niterói (CCTM) a partir de 1º de novembro de 2011 serão obrigados a se cadastrar no sistema WebISS
e só poderão emitir Notas Fiscais de Serviços eletrônica – NFS-e.

Art. 5o Quando o ISSQN for devido ao município de Niterói, o prestador de serviços aqui estabelecido
emitir Nota Fiscal de Serviços eletrônica – NFS-e e a retenção e recolhimento do imposto for de
responsabilidade do tomador, este deverá acessar o módulo “Dívidas – Impressão de Guia” no Sistema
WebISS, com a finalidade de emissão do Documento de Arrecadação Municipal (DAM) relativo aos
serviços tomados.
§ 1º O tomador que ainda não tenha obtido homologação para utilização do Sistema WebISS deverá
acessar o sistema convencional de geração de guia de recolhimento de ISSQN, disponível no
endereço eletrônico www.fazenda.niteroi.rj.gov.br, para emissão da respectiva guia, observado o
disposto no art. 8º.
§ 2º Constitui responsabilidade do tomador a verificação de que a guia emitida engloba todos os
serviços por ele tomados.
434

Art. 6o Quando o ISSQN for devido ao município de Niterói, o prestador de serviços aqui estabelecido
emitir nota fiscal de serviços convencional e a retenção e recolhimento do imposto for de
responsabilidade do tomador, este deverá acessar o módulo “Dívidas – Guia Avulsa” do Sistema
WebISS, com a finalidade de geração e emissão do Documento de Arrecadação Municipal (DAM)
relativo aos serviços tomados.
§ 1º O tomador que ainda não tenha obtido homologação para utilização do Sistema WebISS deverá
acessar o sistema convencional de geração de guia de recolhimento de ISSQN, disponível no
endereço eletrônico www.fazenda.niteroi.rj.gov.br, para emissão da respectiva guia, observado o
disposto no art. 8º.
§ 2º Constitui responsabilidade do tomador a verificação de que a guia emitida engloba todos os
serviços por ele tomados.

Art. 7º As pessoas jurídicas obrigadas a exigir a emissão do Registro Auxiliar de Nota Fiscal de Serviço
– RANFS, pelos prestadores de serviços, pessoas jurídicas, estabelecidos fora do município, nos
termos dos arts. 26 a 29 do Decreto 10.767/10, poderão fazê-lo a partir de 1º de novembro de 2011.
§ 1º Quando houver ISSQN devido ao município de Niterói em razão de serviços prestados por
pessoas jurídicas estabelecidas em outros municípios, o tomador dos serviços, responsável tributário,
deverá acessar o módulo “Dívidas – Impressão de Guia” no Sistema WebISS para emissão do
Documento de Arrecadação Municipal (DAM) relativo aos serviços tomados.
§ 2º O tomador de serviços prestados por empresa de fora do município que ainda não tenha obtido
homologação no Sistema WebISS deverá acessar o sistema convencional de geração de guia de
recolhimento de ISSQN, disponível no endereço eletrônico www.fazenda.niteroi.rj.gov.br, para emissão
da respectiva guia, observado o disposto no art. 8º.
§ 3º Constitui responsabilidade do tomador a verificação de que a guia emitida engloba todos os
serviços por ele tomados.
§ 4º A partir de 1º de janeiro de 2012 é obrigatória a emissão do Registro Auxiliar de Nota Fiscal de
Serviço – RANFS nos casos previstos no Decreto 10.767/10.

Art. 8º A partir de 1º de janeiro de 2012, a geração do Documento de Arrecadação Municipal (DAM)


somente estará disponível através do sistema WebISS, devendo todos os contribuintes e responsáveis
estar homologados para utilização do sistema nos termos dos arts. 23 e 24 do Decreto 10.767/10.

Art. 9º As instituições financeiras obrigadas à geração e ao envio da Declaração eletrônica de Serviços


de Instituições Financeiras – DeS-IF poderão fazê-lo a partir de 1º de novembro de 2011.
Parágrafo único. A partir de 1º de janeiro de 2012 serão obrigatórios a geração e o envio da
Declaração eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras – DeS-IF.

Art. 10. Os casos omissos serão decididos pelo Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 11 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Em 20 de outubro de 2011.
SELMO TREIGER
Secretário Municipal de Fazenda
435

RESOLUÇÃO SMF Nº 15, DE 10 DE ABRIL DE 2017. (Pub. no D.O do dia 12/04/17, por ter sido
omitido no D.O. do dia 10/04/2017)

Prorroga a data de vencimento para pagamento do ISSQN


referente à competência de março de 2017, quanto aos
contribuintes obrigados à emissão da Nota Fiscal de
Serviços eletrônica (NFS-e), e altera a Tabela 2 do Anexo II
da Resolução SMF nº 013/2016.

O SUBSECRETÁRIO DE CONTROLE E FINANÇAS, no uso das atribuições que lhe são conferidas
pela legislação em vigor, e

CONSIDERANDO o disposto no art. 92 da Lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município de Niterói.

CONSIDERANDO a previsão contida no art. 1º do Decreto nº 12.028/2015, que delega ao Secretário


Municipal de Fazenda a competência para estabelecer a forma e o prazo de pagamento dos tributos
municipais.

CONSIDERANDO o teor do art. 38 do Decreto nº 10.767/10, que autoriza o Secretário Municipal de


Fazenda a emitir normas complementares ao referido Decreto.

CONSIDERANDO que a nova versão do sistema de gestão online do ISSQN do Município de Niterói
foi implantada recentemente, em 03 de abril de 2017, e que a versão anterior foi retirada de
funcionamento em 1º de abril de 2017.

CONSIDERANDO a necessidade de adaptação dos contribuintes à nova versão do sistema.

CONSIDERANDO o volume de demanda pelos contribuintes e profissionais da classe contábil por


atendimento pela Secretaria Municipal de Fazenda quanto ao funcionamento da nova versão do
sistema.

CONSIDERANDO o volume de notas fiscais emitidas por contribuintes que utilizam sistema Web
Service e a necessidade de adequação do referido sistema à nova versão do sistema de gestão online
do ISSQN do Município de Niterói.

RESOLVE:

Art. 1º Esta Resolução tem por objeto alterar a data de vencimento para pagamento do Imposto sobre
Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) relativo à competência de março de 2017, quanto aos
contribuintes obrigados a emitir Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e).

Art. 2° Fica prorrogada para o dia 24 de abril de 2017 (segunda-feira) a data de vencimento para
pagamento do ISSQN relativo à competência de março de 2017, quanto aos contribuintes obrigados a
emitir Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e).
§ 1º Após a data de vencimento estabelecida no caput deste artigo, o pagamento do crédito tributário
do ISSQN referente à competência de março de 2017 estará sujeito à correção monetária e à
incidência dos demais acréscimos legais.
§ 2º A prorrogação do prazo para pagamento do ISSQN a que se refere o caput deste artigo não
implicará o direito à restituição de quantias eventualmente já recolhidas.

Art. 3º A coluna relativa à competência de março de 2017 da Tabela 2 do Anexo II da Resolução SMF
nº 013/2016 passa a vigorar com a seguinte redação:

“TABELA 2 – ISS de Empresas (Próprio ou de Terceiros)”


Mês ref. Data Dia Semana
MAR/17 24/04 Seg.

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


.
436

RESOLUÇÃO SMF Nº 017, DE 12 DE MAIO DE 2017 (Pub. no D.O do dia 12/05/17)


(Vigência a partir de 1º de junho de 2017)

Disciplina a emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica


(NFS-e) para os serviços de saúde, assistência médica e
congêneres.

O Secretário Municipal de Fazenda, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em
vigor e considerando o disposto no art. 93 e art. 186, § 1º da Lei 2.597/08, bem como art. 6º e art. 38
do Decreto nº 10.767/10.

RESOLVE:

Art. 1º Esta Resolução tem por objeto estabelecer procedimentos relativos à emissão de documentos
fiscais por prestadores de serviços de saúde, assistência médica e congêneres.

Art. 2º Nos serviços de saúde, assistência médica e congêneres, elencados no item 4 da lista de
serviços do Anexo III da Lei nº 2.597/08, prestados por hospitais, clínicas, laboratórios, consultórios,
unidades de atendimento e demais estabelecimentos, as Notas Fiscais de Serviços eletrônicas (NFS-e)
deverão ser emitidas em nome do cliente pessoa física tomadora do serviço.
Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se também para o caso de utilização pelo prestador do
Recibo Provisório de Serviços (RPS) de que trata o art. 14 do Decreto nº 10.767/10.

Art. 3º O disposto no art. 2º não se aplica no caso de o cliente ser usuário de plano de saúde ou
convênio referidos nos subitens 4.22 e 4.23 da lista de serviços do Anexo III da Lei nº 2.597/08,
emitindo-se a Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) em nome do plano de saúde ou convênio com
o valor global dos serviços prestados.
§ 1º Considera-se ocorrido o fato gerador no momento do aceite do valor da fatura pelo de plano de
saúde ou convênio, já computada as glosas.
§ 2º As pessoas jurídicas que explorem serviços previstos nos subitens 4.22 e 4.23 da lista do Anexo III
da Lei nº 2.597/08 devem recolher a tributação de ISSQN em relação aos serviços por elas
intermediados, prestados por hospitais, clínicas, sanatórios, laboratórios de análises, de patologia, de
eletricidade médica e assemelhados, ambulatórios, pronto-socorros, manicômios, casas de saúde, de
repouso e de recuperação e congêneres, bancos de sangue, de pele, de olhos, de sêmen e
congêneres e empresas que executem remoção de doentes estabelecidos no Município.

Art. 4º Revoga-se a Resolução SMF nº 01, de 10 de fevereiro de 2012.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor no primeiro dia do mês subsequente à sua publicação.
437

RESOLUÇÃO SMF Nº 25/2018 – Pub. 28/04/2018

Determina regras transitórias para emissão do Registro


Auxiliar de Nota Fiscal de Serviço – RANFS no mês de maio
de 2018.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela legislação em vigor e com fundamento no disposto no art. 38 do Decreto nº
10.767/2010,

CONSIDERANDO a implantação do novo sistema de emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica –


NFS-e, que provocará mudanças na forma de controle dos serviços tomados no Município e;

CONSIDERANDO que não será possível aos responsáveis pela emissão e aceite ou rejeição do
Registro Auxiliar de Nota Fiscal de Serviço – RANFS realizar tais operações no novo sistema de
emissão de NFS-e.

RESOLVE:

Art. 1º O prestador de serviços obrigado a emitir Registro Auxiliar de Nota Fiscal de Serviço – RANFS,
definido no art. 26 do Decreto nº 10.767, de 23 de julho de 2010, somente poderá proceder a emissão
deste documento até 28 de maio de 2018.
Parágrafo único. No caso de prestação de serviços que implicar a emissão de RANFS, se este
documento não for emitido até a data prevista no caput, o tomador responsável por sua exigência
deverá documentar a operação tributável e recolher o respectivo imposto através do novo sistema de
emissão de notas fiscais eletrônicas, na forma estabelecida em ato normativo.

Art. 2º Todos os RANFS emitidos em maio de 2018 deverão ser excepcionalmente aceitos ou
rejeitados até às 18h do dia 30 de maio de 2018, não se aplicando o prazo estabelecido no §4º do art.
26 do Decreto nº 10.767, de 23 de julho de 2010.

Art. 3º Caso não haja o aceite ou rejeição dos RANFS emitidos em maio até o prazo limite determinado
pelo art. 2º, os RANFS serão considerados como aceitos e os valores resultantes deste aceite serão
migrados para o novo sistema de emissão de notas fiscais eletrônicas como débitos do imposto.
Parágrafo único. Também serão considerados aceitos os RANFS emitidos anteriormente a maio e
que não foram expressamente rejeitados no prazo estabelecido no §4º do art. 26 do Decreto nº 10.767,
de 23 de julho de 2010.

Art. 4º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.


438

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 02, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2008 (Pub. no DO de 16/02/08)

Estabelece normas para o procedimento administrativo


fixação de base de cálculo arbitrada ou estimada.

O Secretário Municipal de Fazenda, com fundamento no art. 2° do Decreto n° 7995/98, RESOLVE:

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por objeto regulamentar os procedimentos fiscais relativos ao
estabelecimento da base de cálculo do ISS através de arbitramento ou estimativa.

Art. 2º O Fiscal de Tributos (FT) deverá, através de relatório escrito, justificar os critérios adotados no
procedimento fiscal com a finalidade de apuração dos elementos na determinação da base de cálculo
fixada para arbitramento ou estimativa.

Art. 3º A justificativa referida no art. 2º deverá ser apresentada juntamente com a documentação
comprobatória dos fatos apurados pelo Fiscal de Tributos (FT), que serviram de base para o
arbitramento ou estimativa, nos termos dos art. 71 a 74 da Lei nº 480/83.
(Obs: A Lei nº 480/83 foi revogada. Os dispositivos correspondentes são os arts. 82 a 85 da Lei
nº 2.597/08 – Código Tributário do Município)

Art. 4º A Coordenação de Planejamento Fiscal (FCPF) homologará os cálculos para o estabelecimento


do regime de arbitramento, e ou estimativa, somente depois de verificar se o relatório dos fatos
apurados está devidamente acompanhado da documentação comprobatória.
Parágrafo único. A FCPF solicitará ao FT a complementação da documentação no caso de não
aprovação do procedimento.

Art. 5º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Niterói, 12 de fevereiro de 2008.


Moacir Linhares Soutinho da Cruz
Secretário Municipal de Fazenda
439

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 08/2008 (Pub. no DO de 02/10/08)

Disciplina os plantões fiscais de atendimento e de


orientação, relativos ao Imposto sobre Serviços (ISS),
prestados aos contribuintes pela Superintendência de
Fiscalização Tributária (FSFT).

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, com fundamento no art. 2° do Decreto n° 7995/98,


RESOLVE:

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por objeto disciplinar o plantão fiscal de atendimento e orientação
aos contribuintes pela Superintendência de Fiscalização Tributária (FSFT).

Art. 2º Os plantões fiscais de atendimento e de orientação aos contribuintes serão prestados pelos
Fiscais de Tributos, conforme escala mensal de trabalho previamente definida pela unidade de
Planejamento e Fiscalização, e funcionarão diariamente, em dias de expediente normal na Secretaria
Municipal de Fazenda, no período das 10 (dez) horas às 17 (dezessete) horas.
Parágrafo único. A escala de que trata o caput conterá o horário, os dias e os nomes dos Fiscais de
Tributos que integrarão a escala de plantão fiscal e deverá ser feita, no mínimo, 30 (trinta) dias antes
da data da vigência da mesma.

Art. 3° Os Fiscais de Tributos plantonistas deverão proceder com urbanidade, lealdade, respeito,
cortesia, boa-fé, presteza, eficiência e impessoalidade no atendimento ao público.
Parágrafo único. Durante o horário de funcionamento do plantão deverá permanecer pelo menos um
Fiscal para atendimento aos interessados.

Art. 4º Serão disponibilizados ao público o endereço eletrônico [email protected] e o


ramal telefônico n° 208 da linha (21) 2621-2400, com a finalidade de prestação de esclarecimento e
orientação aos contribuintes.
Parágrafo único. As informações prestadas através do endereço eletrônico não produzirão os efeitos
do processo formalizado de consulta.

Art. 5º O atendimento aos contribuintes dar-se-á segundo a ordem de apresentação pelo demandante
da sua solicitação ou requisição à recepção do plantão, dentro do horário diário ou do período
especialmente determinado para o tipo de procedimento.
§ 1º Nenhum contribuinte que compareça dentro do horário previsto para o plantão fiscal deixará de ser
atendido, tendo sua questão conhecida e resolvida ou encaminhada à apresentação da solução em
período compatível com a complexidade do caso, de acordo com a avaliação do agente fiscal
encarregado do feito.
§ 2º A demonstração do comparecimento do contribuinte no período indicado para cada caso será
assegurada mediante distribuição de senha, de forma a garantir a ordem regular de atendimento,
segundo a natureza da respectiva demanda.

Art. 6° O plantão fiscal de atendimento compreende:


I - autorização para impressão de documentos fiscais;
II - autenticação de livros fiscais;
III - visto de livros fiscais;
IV - cancelamento e correção de documentos fiscais;
V - lavratura de termos fiscais.

Art. 7° O plantão fiscal de orientação compreende:


I - esclarecimento de dúvidas ao contribuinte sobre procedimentos fiscais e aplicação e interpretação
da legislação tributária referente ao ISS;
II - prestação de informações telefônicas, remotas e presenciais, internas e externas, relativas à
legislação tributária referente ao ISS.

Art. 8º Nas solicitações de autorização para impressão de documentos fiscais o requerente deverá
apresentar:
440

I - formulário de Autorização de Impressão de Documentos Fiscais – AIDF devidamente preenchido e


com aposição, no verso, dos carimbos padronizados das inscrições municipais e no CNPJ do
contribuinte emissor dos documentos fiscais e da empresa gráfica que irá proceder a sua impressão;
II - modelo do documento fiscal a ser autorizado;
III - via do contribuinte do último formulário de Autorização de Impressão de Documentos Fiscais –
AIDF, caso haja;
IV – última nota fiscal de serviços emitida pelo contribuinte, no caso de extravio da via do último
formulário de Autorização de Impressão de Documentos Fiscais – AIDF do contribuinte; (Redação
retificada pela Corrigenda publicada no DO de 04/10/2008)
V - Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências;
VI - cartão de inscrição no Cadastro de Contribuintes do Município;
VII - documento de constituição social e última alteração;
VIII - instrumento de procuração com firma reconhecida, se for o caso;
IX - documento de identificação do requerente.
§ 1° Caso a inscrição do contribuinte no Cadastro de Contribuintes do Município esteja baixada,
suspensa, paralisada ou contenha endereço diverso daquele constante do formulário de Autorização
de Impressão de Documentos Fiscais – AIDF ou da última alteração contratual somente poderá ser
autorizada a impressão de documentos fiscais após a regularização da situação pelo contribuinte.
§ 2° Em se tratando de regime especial de emissão de documento fiscal, será indicado
obrigatoriamente o número do processo em que tenha sido deferida a sua utilização.

Art. 9° Para a autorização de impressão de documentos fiscais o Fiscal de Tributos plantonista deverá
observar o seguinte procedimento:
I - verificar se o contribuinte encontra-se na situação descrita no § 1° do art. 8°;
II - examinar se o estabelecimento impressor está cadastrado no Cadastro das Gráficas Autorizadas;
III - verificar se o formulário de Autorização de Impressão de Documentos Fiscais – AIDF está
devidamente preenchido, assinado, datado e carimbado no verso;
IV - examinar se o endereço constante do Cadastro de Contribuintes do Município é o mesmo
registrado no documento de constituição social do contribuinte;
V - confrontar os dados informados do contribuinte (nome/razão social, número de inscrição municipal,
número do CNPJ) no formulário apresentado com aqueles registrados no Cadastro de Contribuintes do
Município;
VI - consultar se a numeração preenchida no formulário, conforme o modelo pretendido, segue a
seqüência registrada no Sistema de Controle de AIDF;
VII - verificar se o modelo apresentado está em conformidade com a legislação.
Parágrafo único. Após o procedimento descrito nos incisos I a VII deste artigo, estando corretamente
instruído o pedido o Fiscal de Tributos datará, assinará e carimbará no campo próprio do formulário de
Autorização de Impressão de Documentos Fiscais – AIDF e remeterá a via fiscal à Secretaria da FSFT
para registro dos dados no Sistema de Controle de AIDF.

Art. 10. Nas solicitações de autenticação de livro fiscal o requerente deverá apresentar:
I - livro fiscal com Termo de Abertura preenchido e assinado pelo contribuinte ou seu representante
legal;
II - livro anterior, se for o caso, com Termo de Encerramento preenchido e assinado pelo contribuinte
ou seu representante legal;
III - cartão de inscrição no Cadastro de Contribuintes do Município;
IV - documento de constituição social e última alteração;
V - instrumento de procuração com firma reconhecida, se for o caso;
VI - documento de identificação do requerente;
VII - cópia da folha de abertura do livro.
Parágrafo único. Caso a inscrição do contribuinte no Cadastro de Contribuintes do Município esteja
baixada, suspensa, paralisada ou contenha endereço diverso daquele constante da última alteração
contratual somente poderá ser autenticado o livro fiscal após a regularização da situação pelo
contribuinte.

Art. 11. Para a autenticação de livro fiscal o Fiscal de Tributos plantonista deverá observar o seguinte
procedimento:
I - verificar se o contribuinte encontra-se na situação descrita no parágrafo único do art. 10;
441

II - verificar se o Termo de Abertura do livro fiscal está devidamente preenchido, assinado, datado e
carimbado;
III - examinar se o endereço constante do Cadastro de Contribuintes do Município é o mesmo
registrado no documento de constituição social do contribuinte;
IV - confrontar os dados informados do contribuinte (nome/razão social, número de inscrição municipal,
número do CNPJ) no livro apresentado com aqueles registrados no Cadastro de Contribuintes do
Município;
V - verificar se o modelo apresentado está em conformidade com a legislação;
VI - examinar, conforme o caso, se o livro anterior está autenticado, se o Termo de Encerramento está
devidamente preenchido e assinado pelo contribuinte ou seu representante legal e se o novo livro
segue a seqüência numérica correta.
Parágrafo único. Após o procedimento descrito nos incisos I a VI deste artigo, estando corretamente
instruído o pedido o Fiscal de Tributos datará, assinará e carimbará a folha de abertura do livro fiscal
apresentado pelo contribuinte, encaminhando cópia da folha de abertura à Secretaria da FSFT para
registro dos dados no Sistema de Controle.

Art. 12. Os Fiscais de Tributos plantonistas informarão ao contribuinte da necessidade de formulação


por escrito de processo de consulta tributária tendo em vista a complexidade ou ausência de dispositivo
legal quanto à dúvida suscitada no plantão fiscal de orientação.

Art. 13. Os modelos de requerimentos e demais formulários e impressos adotados para os


procedimentos a serem realizados no plantão fiscal de atendimento informarão sobre as rotinas e os
documentos indispensáveis à instrução de cada espécie de procedimento.

Art. 14. Em situações especiais ou em períodos específicos em que seja necessário maior contingente
no serviço de plantão, outros fiscais poderão ser deslocados para os mesmos.

Art. 15. Fica revogado o inciso I do art. 9° da Instrução Normativa n° 06, de 28 de março de 2008.

Art. 16. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
442

Instrução Normativa Nº 01/2012 (Pub. no DO de 16/02/2012)

Estabelece os procedimentos e critérios a serem adotados


pelos agentes da Secretaria Municipal de Fazenda,
especialmente pelos Fiscais de Tributos, no cumprimento
das determinações previstas no Decreto nº 11.089, de 6 de
janeiro de 2012, para o cadastramento dos canteiros de
obras de construção civil no território do município de
Niterói e para a tributação do ISS incidente sobre os
serviços de construção civil relativos àqueles canteiros.

O Secretário Municipal de Fazenda, com fundamento no art. 2° do Decreto n° 7995/98 e art. 13 do


Decreto nº 11.089/12, RESOLVE:

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por objeto estabelecer os procedimentos e critérios a serem
adotados pelos agentes da Secretaria Municipal de Fazenda, especialmente pelos Fiscais de Tributos,
no cumprimento das determinações previstas no Decreto nº 11.089, de 6 de janeiro de 2012, para o
cadastramento dos canteiros de obras de construção civil no território do município de Niterói e para a
tributação do ISS incidente sobre os serviços de construção civil relativos àqueles canteiros.

Art. 2º A inscrição do canteiro de obra será feita através de processo administrativo protocolado no
balcão de atendimento da Superintendência de Fiscalização Tributária da Secretaria de Fazenda
(FSFT) e terá registro no sistema de protocolo daquele órgão preenchendo-se o campo “Assunto” com
a palavra “Implantação” e o campo “Opções” com a palavra “Obra”.
Parágrafo único. Para fins do disposto neste artigo considera-se como canteiro de obras a totalidade da
área licenciada pela Secretaria Municipal de Urbanismo em um mesmo processo.

Art. 3º O processo referido no art. 2º será encaminhado à Coordenação de Planejamento e


Fiscalização (FCPF), que o distribuirá para um fiscal de tributos através de uma Ordem de Serviço
(OS).

Art. 4º Ao receber o processo referido no art. 2º, o fiscal verificará:


I - se a solicitação da inscrição de obra foi solicitada pelo legítimo titular do canteiro, nos termos do art.
2º do Decreto nº 11.089/12;
II - se a documentação anexada ao processo corresponde às exigências previstas no art. 3º do Decreto
nº 11.089/12.

Art. 5º Após a verificação processual prevista no art. 4º, se a solicitação da inscrição tiver sido feita por
interessado legítimo e a documentação apresentada atender à legislação, o fiscal responsável pelo
processo efetuará a inscrição do canteiro de obra no cadastro de contribuintes da Secretaria de
Fazenda.

Art. 6º Se a solicitação da inscrição tiver sido feita por interessado que não seja o titular do canteiro de
obra ou seu representante legal, o fiscal devolverá o processo para a FCPF informando, por escrito,
sobre a ilegitimidade do interessado e esclarecendo a respeito de quem poderia ser o titular do canteiro
naquela hipótese específica.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no caput deste artigo, o processo ficará durante 20 (vinte) dias
na FCPF, aguardando a solicitação da inscrição pelo titular do canteiro indicado pelo fiscal. Caso o
efetivo titular do canteiro não solicite a inscrição no referido prazo, o processo será arquivado.

Art. 7º Se o interessado na inscrição do canteiro for legítimo, mas a documentação apresentada no


processo não atender às exigências legais, o fiscal explicitará as obrigações documentais a serem
cumpridas, cientificando o interessado nos autos do processo para o cumprimento da obrigação no
prazo de 20 (vinte) dias, sob pena de arquivamento do processo.

Art. 8º Após a efetuação da inscrição do canteiro de obra, o fiscal responsável pelo processo notificará
o interessado de que o canteiro deverá ser inscrito, por seu titular, no CeC. A notificação será emitida
em três vias. A 1ª via será entregue ao interessado, a 2ª via, anexada ao processo e a 3ª via,
encaminhada à FNPF. No texto da notificação deverá ser esclarecida a obrigatoriedade da
443

apresentação da ficha do CeC ao fiscal notificante para que este a anexe ao processo de inscrição do
canteiro.
§ 1º A inscrição no CeC deverá ser realizada através das opções “OBRA – PESSOA FÍSICA” ou
“OBRA – PESSOA JURÍDICA”;
§ 2º O interessado terá o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data da emissão da notificação fiscal,
para efetuar a inscrição no CeC. Caso o interessado não efetue a inscrição no CeC no referido prazo, a
inscrição municipal do canteiro de obras será baixada de ofício pelo fiscal de tributos, comunicando-se
o fato à Secretaria Municipal de Urbanismo para as providências necessárias.

Art. 9º Depois da anexação da ficha do CeC referida no art. 8º ao processo, esta será analisada
juntamente com todo o restante da documentação contida no processo pelo fiscal, que homologará ou
rejeitará o CeC, sendo que a rejeição do CeC será motivada pela identificação de alguma discrepância
entre as informações constantes na ficha do CeC e aquelas presentes nos documentos anexados ao
processo.
Parágrafo único. Se as discrepâncias verificadas forem passíveis de retificação, o fiscal procederá de
ofício às retificações, homologando o cadastro.

Art. 10. O processo será remetido pelo fiscal à FCPF, com a informação da homologação do CeC ou
da sua rejeição e da sua correspondente motivação. Se houver a homologação do CeC, o interessado
receberá, por e-mail, sua senha de acesso ao sistema WebISS. No caso de rejeição do CeC, o
requerente deverá tomar ciência da rejeição nos autos do processo.
Parágrafo único. Quando o CeC for rejeitado, o interessado terá o prazo de 20 (vinte) dias, a contar da
data da rejeição, para realizar novo CeC. Em caso de não efetivação do novo CeC no referido prazo, a
inscrição do canteiro de obras será baixada de ofício do cadastro municipal, pelo fiscal de tributos,
sendo comunicado à Secretaria Municipal de Urbanismo para as providências necessárias.

Art. 11. Os processos de inscrição de canteiro de obras que tiverem seus CeC homologados serão
arquivados nas dependências da FSFT até a conclusão da respectiva obra.

Art. 12. Após o término da obra, o interessado apresentará os documentos previstos no art. 8º do
Decreto nº 11.089/12, que serão anexados ao processo de inscrição do canteiro da obra.

Art. 13. O processo será distribuído pela FCPF a um fiscal de tributos através de uma Ordem de
Serviço (OS), que fará a verificação documental e, caso apure crédito de ISS a recolher, emitirá a
notificação fiscal de lançamento ao titular do canteiro, através do Sistema WAIN da SMF, devendo ser
efetuada, para fins de geração da guia de pagamento do ISS (DAM), a apuração do crédito tributário
através do Sistema WebISS, no módulo de apuração manual.
Parágrafo único. O Documento de Arrecadação Municipal (DAM) gerado pelo Sistema WebISS deverá
ser anexado pelo fiscal de tributos à notificação fiscal de lançamento, com ciência pelo sujeito passivo.

Art. 14. Quando da apuração do ISS devido pelo sujeito passivo, o fiscal de tributos deverá observar o
seguinte:
I – No caso de contratante pessoa física, quando a obra for executada por pessoas físicas com
vínculos empregatícios com o contratante devidamente comprovados, não haverá incidência do ISS
(art. 2º, inciso II da LC nº 116/03);
II – Quando a obra for executada por regime de mutirão devidamente comprovado por documento
idôneo, não haverá incidência do ISS;
III – No caso de obra executada sob o regime de incorporação por empreitada, previsto no art. 55 da
Lei nº 4.591/64, assim entendido a construção realizada pelo empreiteiro, por sua conta e risco, com
obrigação de entrega da edificação construída aos proprietários do terreno (condôminos), haverá
incidência do ISS sobre os serviços prestados pelo empreiteiro principal, bem como sobre os serviços
subempreitados.
IV – No caso de obra executada sob o regime de incorporação por administração (“a preço de custo”),
prevista no art. 58 da Lei nº 4.561/64, assim entendida a construção em que os proprietários do
terreno, objetivando construir uma edificação em condomínio, contratam pessoa jurídica para
administrar a obra, sendo a execução da mesma realizada por outra pessoa, haverá a incidência do
ISS sobre o serviço prestado pelo administrador-incorporador, de administração de bens ou negócios
de terceiros (subitem 17.01 da lista de serviços), sobre os serviços de construção civil, prestados pela
444

construtora contratada pelo administrador em nome dos proprietários do terreno, bem como sobre os
serviços subempreitados.
V – Caso a obra tenha sido construída sob o regime de incorporação direta (“preço fechado” ou “preço
global”), assim entendido como a construção realizada pelo próprio incorporador em terreno próprio,
por sua conta e risco, com a venda das unidades autônomas por „preço global‟, compreensivo da cota
de terreno e construção, previsto no art. 41 da Lei nº 4.591/64, deverá ser observado o seguinte:
a) não haverá incidência do ISS referente à alienação das unidades pelo incorporador, devendo ser
recolhido o ISS devido sob responsabilidade tributária sobre os serviços subempreitados;
b) quando o incorporador se constituir de sociedade de propósito específico (SPE), assim entendida
como a sociedade com objeto social exclusivo de realização de um empreendimento imobiliário e com
duração determinada, e a obra for executada por apenas um dos sócios construtor, haverá a incidência
do ISS sobre os serviços de construção civil prestados pelo sócio construtor, devendo, ainda, ser
recolhido o ISS devido sob responsabilidade tributária sobre os serviços subempreitados.
VI – Da base de cálculo do ISS poderá ser abatido o valor das mercadorias fornecidas e produzidas
pelo próprio prestador do serviço, fora do local da obra, que fica sujeito ao ICMS, devidamente
comprovado por documentação idônea, conforme previsto no subitem 7.02 da lista de serviços anexa à
Lei Complementar nº 116/03.
VII – No caso de empreendimentos habitacionais de interesse social e de arrendamento residencial
vinculados ao Programa Minha Casa, Minha Vida, expressamente reconhecidos pela Secretaria
Municipal de Habitação como inseridos na política habitacional municipal, estadual ou federal,
destinados às famílias que possuam renda superior a seis salários mínimos e igual ou inferior a dez
salários mínimos, deverá ser observado a redução do ISS prevista na Lei nº 2.754, de 15 de setembro
de 2010.
Parágrafo único. Não será incluído na base de cálculo do ISS incidente sobre os serviços prestados
pelo construtor, empreiteiros ou subempreiteiros o valor dos materiais adquiridos diretamente pelo
proprietário do imóvel em construção para utilização no respectivo canteiro de obras, desde que
devidamente comprovado por documentação idônea. Neste caso, a nota fiscal de serviços deverá
registrar apenas o valor dos serviços prestados, sem inclusão do valor dos materiais.

Art. 15. As categorias a serem utilizadas na fórmula de arbitramento da base de cálculo do ISS
incidente sobre os serviços de construção civil, previstas no art. 10 do Decreto nº 11.089/12, serão as
seguintes:
I – Edifícios residenciais:
a) construção unifamiliar, assim entendida, aquela destinada à moradia de uma família e que
constituirá uma única unidade para fins de inscrição no cadastro imobiliário do Município – padrão R1,
observado o seguinte:
1 – se a unidade autônoma possuir até 2 (dois) quartos, a faixa a ser observada será R1-B;
2 – se a unidade autônoma possuir 3 (três) quartos, a faixa a ser observada na tabela será R1-N;
3 – se a unidade autônoma possuir 4 (quatro) quartos ou mais, a faixa a ser observada na tabela será
R1-A, sendo “A”, padrão alto.
b) construção multifamiliar até 8 (oito) pavimentos - padrão R8, observado o seguinte:
1 – se a unidade autônoma possuir até 2 (dois) quartos, a faixa a ser observada na tabela será R8-B,
sendo “B”, padrão baixo;
2 – se a unidade autônoma possuir 3 (três) quartos, a faixa a ser observada na tabela será R8-N,
sendo “N”, padrão normal;
3 – se a unidade autônoma possuir 4 (quatro) quartos ou mais, a faixa a ser observada na tabela será
R8-A, sendo “A”, padrão alto.
c) construção multifamiliar de 9 (nove) ou mais pavimentos – padrão R16, observado o seguinte:
1 - se a unidade autônoma possuir até 3 (três) quartos, a faixa a ser observada na tabela será R16-N,
sendo “N”, padrão normal;
2 - se a unidade autônoma possuir 4 (quatro) quartos ou mais, a faixa a ser observada na tabela será
R16-A, sendo “A”, padrão alto.
II – Edificações comerciais:
a) Salas e lojas:
1 - se a edificação possuir garagem, pavimento térreo e até 8 (oito) pavimentos-tipo, a faixa a ser
observada na tabela será CSL-8N, sendo “N”, padrão normal;
2 - se a edificação possuir garagem, pavimento térreo e mais de 8 (oito) pavimentos-tipo, a faixa a ser
observada na tabela será CSL-16A, sendo “A”, padrão alto.
b) Andar livre:
445

1 - se a edificação possuir garagem, pavimento térreo e até 8 (oito) pavimentos-tipo, a faixa observada
na tabela será CAL-8N, sendo “N”, padrão normal;
2 - se a edificação possuir garagem, pavimento térreo e mais de oito pavimentos-tipo, a faixa
observada na tabela será CAL- 8A, sendo “A”, padrão alto.
III – Galpão industrial: a faixa a ser observada na tabela será GI.
§ 1º No caso de projeto de interesse social e prédio popular, serão observados os padrões específicos
constantes da tabela do SINDUSCON-RJ (PIS e PP);
§ 2º Quando o número de pavimentos não coincidir com aqueles fixados pela tabela do CUB emitida
pelo SINDUSCON-RJ, o enquadramento será efetuado pela quantidade de pavimentos imediatamente
superior, ficando sempre em H16 quando o número de pavimentos for superior a 16;
§ 3º Havendo, no mesmo edifício, apartamentos com números diferentes de quartos, o enquadramento
será correspondente ao do número de quartos que predominar, enquadrando-se na faixa de maior
número de quartos, quando houver coincidência;
§ 4º Quando, no mesmo projeto, houver mais de um tipo de construção, efetuar-se-á o enquadramento
pelo tipo de área preponderante e, havendo áreas coincidentes, prevalecerá o enquadramento
correspondente ao de maior valor na tabela.

Art. 16. As estimativas da base de cálculo do ISS relativas a obras ainda não concluídas, em que o
sujeito passivo for pessoa jurídica e cujo canteiro estiver inscrito no cadastro de contribuinte de tributos
mobiliários do Município antes da data de entrada em vigor do Decreto nº 11.089/2012 (6 de janeiro de
2012), serão revistas pelo Fisco municipal, ficando sujeitas às regras contidas nesta Instrução
Normativa.

Art. 17. Uma vez realizada a quitação integral do ISS e autorizada a emissão da certidão de quitação
do ISS pela FSFT e da certidão de averbação do imóvel pela FCTR, o processo de inscrição cadastral
do canteiro de obras deverá ser encaminhado à FSRE para efetivação do procedimento de baixa da
inscrição cadastral do canteiro.

Art. 18. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.
446

Instrução Normativa nº 02/2012 (Pub. no DO de 17/07/12)

Estabelece os procedimentos a serem adotados pelos


agentes da Secretaria Municipal de Fazenda, especialmente
pelos Fiscais de Tributos, quanto à baixa de débitos
registrados no Sistema WebISS, após a realização de
lançamento fiscal através de Auto de Infração, e quanto à
lavratura de Autos de Infração no mês de dezembro de cada
ano.

O Secretário Municipal de Fazenda, com fundamento no art. 2° do Decreto n° 7.995/98, art. 38 do


Decreto nº 10.767/10 e art. 186, § 3º, inciso I da Lei nº 2.597/08, RESOLVE:

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por objeto estabelecer os procedimentos a serem adotados pelos
agentes da Secretaria Municipal de Fazenda, especialmente pelos Fiscais de Tributos, quanto à baixa
de débitos registrados no Sistema WebISS, após a realização de lançamento fiscal através de Autos de
Infração, e quanto à lavratura de Autos de Infração no mês de dezembro de cada ano.

Art. 2º Quando houver constituição de créditos tributários de ISS, através de lançamento por Auto de
Infração, o fiscal de tributos autuante deverá baixar as guias de recolhimento abrangidas pelo
lançamento fiscal, com status “geradas” ou “não pagas” no Sistema WebISS, através do módulo
“Dívidas”, submódulo “Guia de Recolhimento”, função “extinguir”, opção “emissão de Auto de Infração”.
Parágrafo único - No momento da remoção da guia, no campo “motivo extinção” deverá ser registrada
a seguinte informação no Sistema WebISS: “Guia baixada em virtude da lavratura do Auto de Infração
nº ......, cujo lançamento abrange o período e valores constantes da referida guia”.

Art. 3º Quando o lançamento, efetuado por meio de Auto de Infração, não corresponder à totalidade
das guias de recolhimento com status “geradas” ou “não pagas” no Sistema WebISS, ou seja, se referir
a apenas algumas das apurações que as compõem, o fiscal de tributos deverá acessar o Sistema
WebISS, através do módulo “Dívidas”, submódulo “Guia de Recolhimento”, selecionar a apuração a ser
removida, clicar em “Remover Apuração” e “Salvar”. Em seguida, no mesmo módulo “Dívidas”,
submódulo “Apuração Manual”, selecionar “Apurações sem Guia”, pesquisar e clicar em “Editar” e
“Cancelar”.

Art. 4º A baixa das guias ou das apurações somente deverá ser efetuada após a implantação do Auto
de Infração no Sistema da Secretaria Municipal de Fazenda;

Art. 5º Os Autos de Infração lavrados através do Sistema WAIN durante o mês de dezembro, deverão
ser entregues para ciência do contribuinte e implantados até o último dia útil do exercício em curso, sob
pena de cancelamento, em decorrência da atualização das planilhas do Sistema WAIN.

Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.


447

Portaria Conjunta nº 01/SMF/SMU/2012 (Pub. no DO de 17/07/12)

Estabelece os procedimentos que deverão ser adotados


pelos servidores da Secretaria Municipal de Fazenda e da
Secretaria Municipal de Urbanismo quanto ao disposto no
Capítulo I do Decreto nº 11.089/12.

Os Secretários Municipais de Fazenda e de Urbanismo, com fundamento no art. 2° do Decreto n°


7.995/98 e art. 13 do Decreto nº 11.089/12, RESOLVEM:

Art. 1º Esta Portaria Conjunta tem por objeto estabelecer os procedimentos a serem seguidos pelos
servidores lotados na Secretaria Municipal de Fazenda e pelos servidores lotados na Secretaria
Municipal de Urbanismo, quanto à concessão de inscrição cadastral do canteiro de obras, que deverá
ser solicitada pelo responsável, antes do início da execução dos serviços.

Art. 2º Os servidores da Secretaria Municipal de Urbanismo, após a aprovação do projeto da obra,


deverão apor visto de encaminhamento no formulário previsto no inciso I, do art. 3º do Decreto nº
11.089/12 para fins de instrução do pedido de inscrição cadastral do canteiro de obras na Secretaria
Municipal de Fazenda.

Art. 3º Os servidores da Secretaria Municipal de Fazenda, tendo em vista que a inscrição cadastral do
canteiro de obras se destina exclusivamente à apuração do ISSQN devido e à verificação do
cumprimento de obrigações acessórias, somente concederão a referida inscrição após a efetiva
aprovação do projeto da obra pela Secretaria Municipal de Urbanismo.

Art. 4º Nos projetos de construção que envolvam desmembramento de áreas territoriais, a respectiva
inscrição cadastral do canteiro de obras somente será concedida após a anotação do
desmembramento no cadastro imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda.

Art. 5º Somente após a concessão da inscrição cadastral do canteiro de obras pela Secretaria
Municipal de Fazenda será concedida a licença de obra com direito de construir pela Secretaria
Municipal de Urbanismo.

Art. 6º A inscrição cadastral do canteiro de obras somente é necessária caso haja acréscimo de área
ou execução de construção nova.
Parágrafo único. Nos casos de reforma ou modificação sem acréscimo de área, o ISSQN devido será
recolhido diretamente pelo prestador dos serviços ou pelo responsável tributário nos termos do Código
Tributário Municipal.

Art. 7º Após a emissão da certidão de quitação total do ISSQN os servidores da Secretaria Municipal
de Fazenda deverão efetuar a baixa da inscrição municipal do canteiro de obras.

Art. 8º Esta Portaria Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.


448

DECRETO Nº 11.980/2015 – Pub. 12/08/15.


(REVOGADO PELO DECRETO Nº 12.937/2018 EM 01/06/2018)

Regulamenta e disciplina a obrigação acessória relativa à


Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições
Financeiras – DES-IF, revoga dispositivos do Decreto nº
10.767, de 23 de julho de 2010 e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no


disposto no art. 66, inciso III, da Lei Orgânica do Município e art. 102 da Lei nº 2.597/08, de 30 de
setembro de 2008 (Código Tributário do Município de Niterói).

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentação da obrigação acessória referente à


demonstração mensal de apuração, cálculo e informação do ISSQN pelas instituições financeiras e
equiparadas, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, e pelas demais pessoas
jurídicas obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF,
segundo o Modelo Conceitual padrão da DES-IF, em sua versão 2.2, de março/2012, instituído pela
ABRASF - Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais.

CONSIDERANDO, ainda, a necessidade de facilitar a rotina das instituições financeiras,


disponibilizando-se uma ferramenta para possibilitar a declaração do movimento econômico tributável
pelos Municípios – ISSQN, através da padronização desenvolvida pela ABRASF - Associação
Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais e FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos,

DECRETA:

Art. 1º Fica aprovado e instituído no âmbito deste Município o sistema informatizado destinado a
validar, assinar e transmitir os arquivos que compõem a Declaração Eletrônica de Serviços de
Instituições Financeiras - DES-IF, documento fiscal digital, conforme o Modelo Conceitual padrão da
DES-IF, instituído pela ABRASF - Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais, que
tem por escopo registrar as operações e a apuração do ISSQN, de utilização obrigatória pelas
instituições financeiras e equiparadas, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN,
e pelas demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições do Sistema
Financeiro Nacional – COSIF.
Parágrafo único. A Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras – DESIF fica
estabelecida conforme o Modelo Conceitual definido pela Associação Brasileira das Secretarias de
Finanças das Capitais – ABRASF, na sua versão 2.2, de março/2012, ficando resguardado ao Fisco
municipal promover as adequações que entender necessárias para o atendimento das normas e
preceitos da legislação do Município.

Art. 2º As instituições financeiras e equiparadas, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil –
BACEN, e as demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições do
Sistema Financeiro Nacional – COSIF ficam obrigadas a apresentar a DES-IF na forma prevista neste
Decreto e regulamentações posteriores.
Parágrafo único. Estão também sujeitas às obrigações previstas neste Decreto as pessoas jurídicas a
que se refere o caput, estabelecidas neste município através de agência, posto de atendimento,
unidade econômica ou profissional, ainda que a escrituração ou contabilização das receitas
provenientes das receitas dos serviços geradas neste município sejam promovidas em municípios
distintos.

Art. 3º A DES-IF é um documento fiscal exclusivamente digital, constituído dos seguintes módulos:
I - Módulo 1 - Demonstrativo Contábil, que conterá:
a) os Balancetes Analíticos Mensais;
b) o Demonstrativo de rateio de resultados internos.
II - Módulo 2 - Apuração Mensal do ISSQN, que conterá:
a) o Demonstrativo da apuração da receita tributável e do ISSQN mensal devido, por subtítulo contábil;
b) o Demonstrativo do ISSQN mensal a recolher;
c) a informação, se for o caso, de ausência de movimento por dependência ou por instituição.
III - Módulo 3 - Informações Comuns ao Município, que conterá:
449

a) o Plano geral de contas comentado – PGCC;


b) a Tabela de tarifas de serviços da instituição;
c) a Tabela de identificação de serviços de remuneração variável.
IV - Módulo 4 - Demonstrativo das Partidas dos Lançamentos Contábeis, que conterá as informações
das partidas dos lançamentos contábeis.
§ 1º O Módulo 2 - Apuração Mensal do ISSQN da DES-IF representará a confissão de dívida no
período informado, constituindo-se em instrumento hábil e suficiente para a exigência do crédito
tributário que não tenha sido recolhido, resultante das informações prestadas pelo sujeito passivo.
§ 2º Para efeitos do disposto no § 1º, o crédito tributário será constituído na data do vencimento do
crédito confessado.
§ 3º O débito confessado pelo sujeito passivo na forma do § 1º e não pago será inscrito em Dívida
Ativa do Município para fins de cobrança administrativa ou judicial.

Art. 4º As obrigações acessórias abrangidas por este Decreto consistem em:


I - geração da DES-IF;
II - entrega da DES-IF;
III - guarda da DES-IF em meio digital, juntamente com o protocolo de entrega.
§ 1º A geração, transmissão, validação e certificação digital da DES-IF serão realizadas por meio de
sistemas informatizados disponibilizados aos contribuintes, destinados à importação dos arquivos que
compõem as bases de dados da Instituição Financeira e equiparadas.
§ 2º A validade jurídica da DES-IF é assegurada pela certificação e assinatura digital no padrão da
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras – ICP Brasil, garantindo segurança, não repúdio e
integridade das informações declaradas ao fisco.
§ 3º O cumprimento da obrigação acessória de entrega da DES-IF só se completa com a geração do
protocolo de entrega pela Administração Fazendária, cabendo ao contribuinte a responsabilidade pela
sua obtenção através do sistema de gestão online do ISSQN do Município de Niterói.
§ 4º Os contribuintes que não cumprirem as obrigações previstas neste artigo, bem como se as
cumprirem fora dos prazos estabelecidos no art. 5º, ficarão sujeitos às penalidades previstas na
legislação tributária municipal.

Art. 5º Os prazos para geração e entrega dos módulos contidos na DES-IF são os seguintes:
I – Módulo 1: deverá ser entregue anualmente ao Fisco até o dia 05 (cinco) do mês de julho do ano
seguinte ao ano de competência dos dados declarados.
II – Módulo 2: deverá ser gerado mensalmente e entregue ao Fisco até o dia 05 (cinco) do mês
seguinte ao de competência dos dados declarados;
III – Módulo 3: deverá ser entregue anualmente ao Fisco até o dia 05 (cinco) do mês de fevereiro do
ano seguinte ao ano de competência dos dados declarados ou por ocasião das alterações surgidas no
PGCC ou nas tabelas descritas nas alíneas b e c do inciso III do art. 4º;
IV – Módulo 4: deverá ser gerado por solicitação do Fisco, conforme prazo definido em notificação ou
intimação.
Parágrafo único. O Fisco Municipal se reserva ao direito de solicitar outros dados e informações, com
prazos diversos dos previstos neste artigo, sempre que entender ser necessário para verificação de
conformidade na homologação do ISSQN.

Art. 6º Todos os arquivos que compõem a DES-IF, inclusive o protocolo de entrega, deverão ser
guardados pelo contribuinte pelo prazo decadencial para lançamento do ISSQN.

Art. 7º O ISSQN devido em cada competência deverá ser recolhido dentro dos prazos estabelecidos no
CARTRIM, independentemente da entrega da DES-IF.

Art. 8º Os sujeitos passivos obrigados a apresentar a DES-IF ficam obrigados a entregar declaração
retificadora de informações escrituradas em declaração já transmitida, nos seguintes casos:
I – sempre que forem substituídas declarações encaminhadas ao Banco Central cujos dados tenham
sido objetos de encaminhamento anterior ao Fisco;
II – quando houver erros ou omissões na declaração enviada anteriormente, que não tenham sido
objetos de substituição de declaração encaminhada ao Banco Central.
§ 1º No caso disposto no inciso I o declarante deverá gerar e enviar uma nova declaração em
substituição à anterior até o último dia do mês seguinte ao mês em que houver sido substituída a
declaração enviada ao Banco Central.
450

§ 2º No caso disposto no inciso II o declarante deverá gerar e enviar uma nova declaração em
substituição à anterior até o último dia do mês seguinte ao mês previsto para transmissão da
declaração original.
§ 3º A retificação de dados ou informações constantes da DES-IF realizada fora do prazo previsto
neste artigo sujeitará o infrator à aplicação da penalidade estabelecida na legislação.
§ 4º No caso previsto no inciso II, quando houver transcorrido o prazo estabelecido no § 2º para
retificação da declaração e quando houver sido iniciado procedimento de auditoria fiscal relacionado à
verificação ou apuração do imposto devido, a declaração não poderá ser retificada.

Art. 9º As pessoas jurídicas a que se refere o art. 2°, obrigadas a apresentar a DES-IF, ficam
dispensadas, a partir da entrada em vigor deste Decreto, da apresentação da Declaração de
Informações Econômico-Fiscais – DIEF.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à DIEF referente ao ano-base 2014, que deverá
ser apresentada normalmente dentro do prazo legal.

Art. 10. O Secretário Municipal de Fazenda fica autorizado a expedir normas complementares a este
Decreto.

Art. 11. O município disponibilizará ambiente de testes de processamento da DES-IF no período de


01/09/2015 até 30/09/2015. (Redação retificada pela Corrigenda publicada no DO de 18/08/15)

Art. 12. A obrigatoriedade de geração e entrega do Módulo 2 – Apuração Mensal do ISSQN da DES-IF
terá início no mês de outubro de 2015, referindo-se à competência de setembro de 2015. (Redação
retificada pela Corrigenda publicada no DO de 18/08/15)

Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação, ficando revogados os dispositivos em
contrário, especialmente os arts. 30 e 31 do Decreto 10.767, de 23 de julho de 2010.

Prefeitura Municipal de Niterói, em 11 de agosto de 2015.


Rodrigo Neves –Prefeito
451

DECRETO Nº 12.638/2017 – Pub. 29/04/17.

Institui a obrigação de afixar cartaz referente à Nota Fiscal


de Serviços eletrônica-NFS-e, nos casos que menciona.

O Prefeito Municipal de Niterói, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no disposto no art.
66, inciso III, da Lei Orgânica do Município e arts. 121, inciso IV, alínea "c" e 186, § 1º, da Lei nº
2.597/08, de 30 de setembro de 2008 (Código Tributário do Município de Niterói),

DECRETA:

Art. 1º O estabelecimento prestador de serviços localizado no município de Niterói, que preste serviço
para pessoas naturais e que esteja obrigado a emitir Nota Fiscal de Serviços eletrônica-NFS-e, fica
obrigado a afixar cartaz indicativo do Programa Nota Fiscal Niteroiense, conforme modelo constante do
Anexo Único deste Decreto, em local de ampla visibilidade pelos usuários dos serviços.
§ 1º A obrigatoriedade estabelecida no caput deste artigo abrange também a prestação de serviços
isenta ou imune à tributação pelo ISSQN.
§ 2º Considera-se local de ampla visibilidade, entre outros, a área reservada ao pagamento do serviço,
a porta de acesso principal ao estabelecimento prestador, a parede frontal ao público no espaço
destinado ao seu atendimento ou outro local em que a posição de afixação do cartaz possibilita o
amplo acesso e leitura do seu conteúdo.
§ 3º No caso da constatação de rasura ou dano no cartaz que impeça a sua visibilidade pelo usuário do
serviço a obrigação de que trata o caput deste artigo será considerada como descumprida, sujeitando o
infrator às penalidades previstas na legislação tributária municipal.

Art. 2º O cartaz de que trata o art. 1º deverá ser impresso preferencialmente em cores, em folha de
papel branco, conforme modelos disponibilizados no site da Secretaria Municipal de Fazenda,
observadas as dimensões estipuladas nos referidos modelos, não sendo permitida nenhuma
modificação ou adição aos referidos modelos.

Art. 3º O descumprimento do disposto neste Decreto sujeitará o infrator às penalidades previstas na


legislação tributária municipal.

Art. 4º O Secretário Municipal de Fazenda fica autorizado a expedir normas complementares a este
Decreto.

Art. 5º Este Decreto entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, em 28 de abril de 2017.


Paulo Bagueira Leal - Prefeito Em Exercício
452

ANEXO ÚNICO DO DECRETO Nº 12638/2017


453

DECRETO Nº 12.937/2018 – Pub. 04/05/2018

Regulamenta e disciplina a obrigação acessória relativa à


Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições
Financeiras – DES-IF, revoga dispositivos do Decreto nº
11.980, de 11 de agosto de 2015 e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no


disposto no art. 66, inciso III, da Lei Orgânica do Município e art. 102 da Lei nº 2.597/08, de 30 de
setembro de 2008 (Código Tributário do Município de Niterói).

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentação da obrigação acessória referente à


demonstração mensal de apuração, cálculo e informação do imposto sobre serviços de qualquer
natureza tributável pelos municípios – ISSQN pelas instituições financeiras e equiparadas, autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, e pelas demais pessoas jurídicas obrigadas a
utilizar o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF, segundo o Modelo
Conceitual padrão da DES-IF, em sua versão 2.3, de setembro/2012, instituído pela ABRASF -
Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais.

CONSIDERANDO, ainda, a necessidade de facilitar a rotina das instituições financeiras,


disponibilizando-se uma ferramenta para possibilitar a declaração do ISSQN, através da padronização
desenvolvida pela ABRASF - Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais e
FEBRABAN – Federação Brasileira de Bancos,
DECRETA:

Art. 1º Fica aprovado e instituído no âmbito deste Município o sistema informatizado destinado a
validar, assinar e transmitir os arquivos que compõem a Declaração Eletrônica de Serviços de
Instituições Financeiras - DES-IF -, documento fiscal digital, conforme o Modelo Conceitual padrão da
DES-IF, instituído pela ABRASF - Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais, que
tem por escopo registrar as operações e a apuração do imposto sobre serviços de qualquer natureza
tributável pelos municípios – ISSQN -, de utilização obrigatória pelas instituições financeiras e
equiparadas, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil – BACEN, e pelas demais pessoas
jurídicas obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.
Parágrafo único. A Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras – DESIF fica
estabelecida conforme o Modelo Conceitual definido pela Associação Brasileira das Secretarias de
Finanças das Capitais – ABRASF -, na sua versão 2.3, de setembro/2012, ficando resguardado ao
Fisco municipal promover as adequações que entender necessárias para o atendimento das normas e
preceitos da legislação do Município.

Art. 2º As instituições financeiras e equiparadas, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil –
BACEN -, e as demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições do
Sistema Financeiro Nacional – COSIF - estão obrigadas a apresentar a DES-IF na forma prevista neste
decreto e regulamentações posteriores.
Parágrafo único. Estão também sujeitas às obrigações previstas neste decreto as pessoas jurídicas a
que se refere o caput, estabelecidas neste município através de agência, posto de atendimento,
unidade econômica ou profissional, ainda que a escrituração ou contabilização das receitas
provenientes das receitas dos serviços geradas neste município sejam promovidas em municípios
distintos.

Art. 3º A DES-IF é um documento fiscal exclusivamente digital constituído dos seguintes módulos:
I - Módulo 1 - Demonstrativo Contábil, que contém:
a) os Balancetes Analíticos Mensais;
b) o Demonstrativo de rateio de resultados internos.
II - Módulo 2 - Apuração Mensal do ISSQN, que contém:
a) o Demonstrativo da apuração da receita tributável e do ISSQN mensal devido, por subtítulo contábil;
b) o Demonstrativo do ISSQN mensal a recolher;
c) a informação, se for o caso, de ausência de movimento por dependência ou por instituição.
III - Módulo 3 - Informações Comuns ao Município, que contém:
a) o Plano geral de contas comentado – PGCC - ;
454

b) a Tabela de tarifas de serviços da instituição;


c) a Tabela de identificação de serviços de remuneração variável.
IV - Módulo 4 - Demonstrativo das Partidas dos Lançamentos Contábeis, que contém as informações
das partidas dos lançamentos contábeis.
§ 1º O Módulo 2 - Apuração Mensal do ISSQN da DES-IF representa a confissão de dívida no período
informado, constituindo-se em instrumento hábil e suficiente para a exigência do crédito tributário que
não tenha sido recolhido, resultante das informações prestadas pelo sujeito passivo.
§ 2º Para efeitos do disposto no § 1º, o crédito tributário é constituído na data do vencimento do crédito
confessado.
§ 3º O débito confessado pelo sujeito passivo na forma do § 1º e não pago é inscrito em Dívida Ativa
do Município para fins de cobrança administrativa ou judicial.
§ 4º O Plano geral de contas comentado – PGCC – que integra o Módulo 3, deve apresentar todas as
contas de modo analítico, descrevendo-as por suas funções de acordo com o Manual de Normas do
Sistema Financeiro – COSIF, editado pelo Banco Central do Brasil

Art. 4º As obrigações acessórias abrangidas por este decreto consistem em:


I - geração e entrega da DES-IF;
II - guarda da DES-IF em meio digital, juntamente com o protocolo de entrega.
§ 1º A geração, transmissão, validação e certificação digital da DES-IF são realizadas por meio de
sistemas informatizados disponibilizados aos contribuintes, destinados à importação dos arquivos que
compõem as bases de dados da Instituição Financeira e equiparadas.
§ 2º O cumprimento da obrigação acessória de entrega da DES-IF só se completa com a geração do
protocolo de entrega pela Administração Fazendária, cabendo ao contribuinte a responsabilidade pela
sua obtenção junto ao Município de Niterói.
§ 4º Os contribuintes que não cumprem as obrigações previstas neste artigo e os que cumprem fora
dos prazos estabelecidos no art. 5º estão sujeitos às penalidades previstas na legislação tributária
municipal.

Art. 5º Os prazos para geração e entrega dos módulos contidos na DES-IF são os seguintes:
I – Módulo 1: deve ser entregue anualmente ao Fisco até o dia 05 (cinco) do mês de julho do ano
seguinte ao ano de competência dos dados declarados;
II – Módulo 2: deve ser gerado mensalmente e entregue ao Fisco até o dia 05 (cinco) do mês seguinte
ao de competência dos dados declarados;
III – Módulo 3: deve ser entregue anualmente ao Fisco até o dia 05 (cinco) do mês de fevereiro do ano
seguinte ao ano de competência dos dados declarados ou por ocasião das alterações surgidas no
PGCC ou nas tabelas descritas nas alíneas b e c do inciso III do art.3º;
IV – Módulo 4: deve ser gerado por solicitação do Fisco, conforme prazo definido em notificação ou
intimação.
§1º. O Fisco Municipal se reserva ao direito de solicitar outros dados e informações, com prazos
diversos dos previstos neste artigo, sempre que entenda ser necessário para verificação de
conformidade na homologação do ISSQN.
§2º. Independentemente de solicitação do Fisco, deve ser entregue o Módulo 4 (Demonstrativo das
Partidas dos Lançamentos Contábeis) nos casos definidos em ato normativo do Secretário Municipal
de Fazenda.

Art. 6º Todos os arquivos que compõem a DES-IF, inclusive o protocolo de entrega, devem ser
guardados pelo contribuinte pelo prazo decadencial para lançamento do imposto.

Art. 7º Cada instituição financeira ou assemelhada deve escolher um estabelecimento centralizador


dentre todas as suas agências, seus postos bancários ou seus outros tipos de estabelecimentos por
qualquer forma denominados, situados no Município de Niterói, cuja inscrição municipal deve ser
utilizada para apresentação da DES-IF e pagamento do ISSQN devido.
§ 1º A Administração Tributária pode definir de ofício o estabelecimento centralizador entre os inscritos
no cadastro municipal, caso a instituição financeira ou assemelhada não cumpra o disposto no caput
ou por conveniência operacional da Administração.
§ 2º O disposto neste artigo não exclui a obrigatoriedade de cada agência bancária ou estabelecimento
de instituição financeira ou assemelhada ter sua própria inscrição.
455

Art. 8º Os sujeitos passivos obrigados a apresentar a DES-IF têm de entregar declaração retificadora
de informações escrituradas em declaração já transmitida, nos seguintes casos:
I – quando há substituição de declarações encaminhadas ao Banco Central cujos dados tenham sido
objetos de encaminhamento anterior ao Fisco;
II – quando há erros ou omissões na declaração anteriormente enviada que não sejam objetos de
substituição de declaração encaminhada ao Banco Central.
§ 1º No caso disposto no inciso I o declarante deve gerar e enviar uma nova declaração em
substituição à anterior até o último dia do mês seguinte ao mês em que houver sido substituída a
declaração enviada ao Banco Central.
§ 2º No caso disposto no inciso II o declarante deve gerar e enviar uma nova declaração em
substituição à anterior até o último dia do mês seguinte ao mês previsto para transmissão da
declaração original.
§ 3º A retificação de dados ou informações constantes da DES-IF realizada fora do prazo previsto
neste artigo sujeita o infrator à aplicação da penalidade estabelecida na legislação.
§ 4º No caso previsto no inciso II, a declaração não pode ser retificada após transcorrido o prazo
estabelecido no § 2º para retificação da declaração e iniciado o procedimento de auditoria fiscal
relacionado à verificação ou apuração do imposto devido.

Art. 9. O Secretário Municipal de Fazenda fica autorizado a expedir normas complementares a este
Decreto.

Art. 10. Este Decreto entra em vigor em 1º de junho de 2018, ficando revogados o Decreto nº 11.980,
de 11 de agosto de 2015 e demais dispositivos em contrário.

Prefeitura Municipal de Niterói, em 03 de maio de 2018.


Rodrigo Neves – Prefeito
456

RESOLUÇÃO CONJUNTA SMF/SMU/SMSCOU Nº 02, DE 29/10/2012 (Pub. no DO de 30/10/2012)

Relaciona os estabelecimentos que deverão apresentar o


documento de aprovação do Corpo de Bombeiros, conforme
disposto no art. 382, inciso VII, da Lei nº. 2426/08 (Código de
Posturas do Município de Niterói)

OS SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE FAZENDA, DE URBANISMO E DE SEGURANÇA E


CONTROLE URBANO, no uso de suas atribuições legais, obedecida a legislação vigente, e,

CONSIDERANDO a redação contida no art. 382, inc. VII, da Lei municipal nº 2.624, de 30 de dezembro
de 2008, que trata da apresentação do documento de aprovação do Corpo de Bombeiros, quando for o
caso, como condição para obtenção do alvará de licença para estabelecimento;

CONSIDERANDO que, atualmente, o citado documento vem sendo exigido de todos os


estabelecimentos comerciais que solicitam o fornecimento do alvará de licença;

CONSIDERANDO que o documento de aprovação do Corpo de Bombeiros deve ser exigido dos
estabelecimentos cujas atividades sejam consideradas de risco.

RESOLVEM:

Art. 1º O documento de aprovação do Corpo de Bombeiros a que se refere o art. 382, inc. VII, da Lei
municipal nº 2.624, de 30 de dezembro de 2008 (Código de Posturas de Niterói), será devido pelos
estabelecimentos mencionados no Anexo I desta Resolução.

Art. 2º Esta Resolução Conjunta entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO I

a) assistência médica com internação;


b) aeroporto e heliporto;
c) cinema, teatro, boate e casas de festas;
d) casas de shows e espetáculos e clubes;
e) atividades que impliquem o armazenamento de produtos inflamáveis, químicos e explosivos;
f) atividades que impliquem a extração mineral e/ou vegetal;
g) estabelecimentos de ensinos: pré-escolar, fundamental, médio e superior, inclusive creches;
h) atividades industriais e usinas de energia;
i) portos e terminais de carga, inclusive aqueles destinados à carga e descarga de minério, petróleo e
seus derivados e produtos químicos;
j) aterros sanitários e usinas de tratamento de lixo, referente ao sistema de destino final de resíduos
sólidos;
k) oleodutos, gasodutos e minerodutos;
l) processamento e destino final de resíduos tóxicos e perigosos;
m) captação, reservação e adução-tronco, referentes ao abastecimento de água;
n) serviços de lanternagem e pintura de veículos automotores;
o) serviços de serralheria e marmorarias, quando for beneficiamento;
p) supermercados e hipermercados;
q) lojas de departamento;
r) hotéis, motéis e pousadas com mais de 30 (trinta) unidades de hospedagens;
s) ginásio e similares que são utilizados para feiras e convenções.
t) restaurantes, bares e similares.
457

RESOLUÇÃO SMF Nº 09, DE 31 DE AGOSTO DE 2015. (Pub. no DO de 01/09/2015)


(REVOGADA PELA RESOLUÇÃO SMF Nº 26/2018 EM 01/06/2018)

Especifica os parâmetros de configuração que devem ser


observados no preenchimento da Declaração Eletrônica de
Serviços de Instituições Financeiras – DES-IF e dá outras
providências.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói/RJ, com fundamento no art. 2º do


Decreto nº 7.995/98, art. 10 do Decreto nº 11980/2015 e art. 186, § 3º, inciso I da Lei nº 2.597/08
(Código Tributário Municipal), no uso das atribuições que lhe são conferidas por lei,

CONSIDERANDO a instituição da Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras –


DES-IF pelo Decreto nº 11980/2015 e tendo em vista que o Modelo Conceitual definido pela
Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais – ABRASF, versão 2.2, de
março/2012, prevê a possibilidade de os Municípios adequarem determinados módulos conforme suas
necessidades,

RESOLVE:

Art. 1º Esta Resolução tem por objeto especificar os parâmetros obrigatórios de configuração de
arquivos que devem ser observados para o preenchimento correto da DES-IF, conforme descrito no
Anexo Único desta Resolução, de acordo com o Modelo Conceitual definido pela Associação Brasileira
das Secretarias de Finanças das Capitais – ABRASF, versão 2.2, de Março/2012.

Art. 2º As instituições Financeiras obrigadas a apresentar a DES-IF devem obedecer as configurações


técnicas obrigatórias contidas no Anexo Único desta Resolução para fins de cumprimento das
obrigações acessórias previstas no Decreto nº 11980/2015.

Art. 3º No caso de inobservância das configurações descritas no Anexo Único desta Resolução, o
arquivo será considerado como não enviado e a obrigação acessória será considerada como não
cumprida, sujeitando o infrator à aplicação das multas previstas na legislação.

Art. 4º Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições
em contrário.

ANEXO ÚNICO

Módulo de informações comuns ao município

Registro Descrição Obrigatório


0000 Identificação da declaração SIM
0100 Plano geral de contas comentado SIM
0200 Tabela de tarifas de serviços da IF SIM
0300 Tabela de identificação de serviços de remuneração SIM
variável

Módulo Demonstrativo Contábil

Registro Descrição Obrigatório


0000 Identificação da declaração SIM
0400 Identificação da dependência SIM
0410 Balancete analítico mensal SIM
0420 Demonstrativo do rateio do resultado interno SIM
458

Módulo de apuração mensal do ISSQN

Registro Descrição Obrigatório


0000 Identificação da declaração SIM
0400 Identificação da dependência SIM
0430 Demonstrativo da apuração da receita tributável e do SIM
ISSQN mensal devido por subtítulo
0440 Demonstrativo do ISSQN mensal a recolher SIM

Módulo demonstrativo das partidas contábeis

Registro Descrição Obrigatório


1000 Demonstrativo das partidas dos lançamentos contábeis SIM

Tipos de consolidações aceitos pela Prefeitura (indicado no campo 12 do Registro 0000 –


Tipo_Cnso)

Tipo Descrição Aceito


4 Dependência, alíquota e código de tributação DES-IF SIM

Tipos de arredondamento aceitos pela Prefeitura (indicado no campo 15 do Registro 0000 –


Tipo_Arred)

Tipo Descrição Aceito


1 Arredondado SIM

Grupos de contas aceitos no registro 0100 – Plano Geral de Contas Comentado (PGCC)

Grupo Descrição Aceito


7 Receitas SIM
Grupo Descrição Aceito
8 Despesas SIM
8.1.7.00.00-6 Despesas Administrativas SIM
8.1.7.08.00-0 Despesas de Alugueis SIM
8.1.7.09.00-7 Despesas de Arrendamento de Bens SIM
8.1.7.12.00-1 Despesas de Comunicações SIM
8.1.7.21.00-9 Despesas de Manutenção e Conservação de Bens SIM
8.1.7.36.00-1 Despesas de Pessoal – Treinamento SIM
8.1.7.39.00-8 Despesas de Processamento de Dados SIM
8.1.7.42.00-2 Despesas de Promoções e Relações Públicas SIM
8.1.7.45.00-9 Despesas de Propaganda e Publicidade SIM
8.1.7.48.00-6 Despesas de Publicações SIM
8.1.7.57.00-4 Despesas de Serviços de Terceiros SIM
8.1.7.60.00-8 Despesas de Serviços de Vigilância e Segurança SIM
8.1.7.63.00-5 Despesas de Serviços Técnicos Especializados SIM
459

Grupo Descrição Aceito


8.1.7.66.00-2 Despesas de Transporte SIM
8.1.7.69.00-9 Despesas Tributárias SIM
8.1.7.72.00-3 Despesas de Viagem ao Exterior SIM
8.1.7.75.00-0 Despesas de Viagem no País SIM
8.1.7.99.00-0 Outras Despesas Administrativas SIM
460

RESOLUÇÃO SMF Nº 26/2018 – Pub. 19/05/2018

Especifica os parâmetros obrigatórios de configuração de


arquivos que devem ser observados para o preenchimento
correto da DES-IF de acordo com o Modelo Conceitual
definido pela Associação Brasileira das Secretarias de
Finanças das Capitais – ABRASF, versão 2.3, de
setembro/2012, define, nos termos do §1º do art. 7º do
Decreto nº 12.937/2018, o estabelecimento centralizador das
instituições financeiras e dá outras providências.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela legislação em vigor, com fundamento no art. 76, inciso II, da Lei Orgânica do Município,
no art. 186, § 3º, inciso I da Lei nº 2.597/2008 (Código Tributário Municipal) e no disposto no art. 5º,
§2º, no art. 7º, §1º e no art.9º, todos do Decreto nº 12.937/2018,

CONSIDERANDO a instituição da Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras –


DES-IF pelo Decreto nº 12.937/2018 e tendo em vista que o Modelo Conceitual definido pela
Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais – ABRASF, versão 2.3, de
setembro/2012, prevê a possibilidade de os Municípios adequarem determinados módulos conforme
suas necessidades,

CONSIDERANDO que não é possível que as instituições financeiras apresentem DES-IF no novo
sistema de emissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e – sem que haja a definição de um
estabelecimento centralizador, nos termos do art. 7º do Decreto nº 12.937/2018,

RESOLVE:

Art. 1º. Esta resolução especifica os parâmetros obrigatórios de configuração de arquivos que devem
ser observados para o preenchimento correto da DES-IF, conforme descrito no Anexo I, de acordo com
o modelo conceitual definido pela Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais –
ABRASF, versão 2.3, de setembro/2012.

Art. 2º. As instituições financeiras obrigadas a apresentar a DES-IF devem obedecer as configurações
técnicas obrigatórias contidas no Anexo I para fins de cumprimento das obrigações acessórias
previstas no Decreto nº 12.937/2018.

Art. 3º. No caso de inobservância das configurações descritas no Anexo I, o arquivo será considerado
como não enviado e a obrigação acessória será considerada como não cumprida, sujeitando-se o
infrator à aplicação das multas previstas na legislação.

Art. 4º. Independentemente de solicitação, até o dia 05 (cinco) do mês de fevereiro do ano seguinte ao
ano de competência dos dados declarados, deve ser entregue ao Fisco o Módulo 4 (Demonstrativo das
Partidas dos Lançamentos Contábeis) nos casos em que a Declaração do Demonstrativo Contábil
(Módulo 1) apresente contas de rateios de resultados internos (grupo COSIF 7.8.0.00.00-1) ou haja
lançamentos de estorno em contas de receita ou de despesa.
Parágrafo único. O Demonstrativo das Partidas dos Lançamentos Contábeis, quando
obrigatoriamente exigível em função do disposto no caput, deve ser elaborado segundo as seguintes
regras:
I – Regras de detalhamento de resultados internos:
a) o período indicado é o mês em que ocorreu o valor a débito ou a crédito na conta de rateio (grupo
COSIF 7.8.0.00.00-1) no Registro 0410;
b) o subtítulo indicado é aquele em que há informação do valor a débito ou crédito no Registro 0410,
nas contas do grupo COSIF 7.8.0.00.00-1, bem como suas contrapartidas;
c) deve ser indicado um Registro 1000 para cada partida, a débito e a crédito, no período e subtítulos.
461

II – Regras de detalhamento dos estornos de receita:


a) o período indicado é o mês de ocorrência do valor a débito no Registro 0410;
b) o subtítulo indicado é aquele em que há informação do valor a débito no Registro 0410, bem como
suas contrapartidas;
c) deve ser indicado um Registro 1000 para cada partida, a débito e a crédito, no período e subtítulos.
III – Regras de detalhamento dos estornos de despesa: (inciso retificado pela corrigenda publicada no
DO de 31/05/2018)
a) o período indicado é o mês de ocorrência do valor a débito no Registro 0410;
b) o subtítulo indicado é aquele em que há informação do valor a débito no Registro 0410, bem como
suas contrapartidas;
c) deve ser indicado um Registro 1000 para cada partida, a débito e a crédito, no período e subtítulos.

Art. 5º. Ficam definidos os estabelecimentos centralizadores das instituições financeiras e


assemelhadas inscritas no cadastro mobiliário de Secretaria Municipal de Fazenda e que estão
obrigadas a apresentar a DES-IF, na forma prevista no art. 7º, § 1, do Decreto nº 12.937/2018,
conforme listagem da tabela do Anexo II.
§1º As instituições financeiras e assemelhadas de que trata o caput podem escolher outra de suas
agências ou qualquer um entre seus outros estabelecimentos para figurar como estabelecimento
centralizador em substituição àquele definido e listado nesta resolução, mediante solicitação
protocolada como processo administrativo de alteração cadastral, desde que a agência ou
estabelecimento escolhido esteja inscrito no cadastro mobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda,
§2º A solicitação de substituição do estabelecimento centralizador de que trata o §1º pode ser
indeferida pelo chefe do setor que administra o referido cadastro, na conveniência operacional da
Administração, mediante despacho fundamentado.

Art. 6º. Esta resolução entra em vigor em 1º de junho de 2018, ficando revogada a Resolução SMF
nº.009, de 31 de agosto de 2015.
462

ANEXO I

Módulo de informações comuns ao município

Registro Descrição Obrigatório


0000 Identificação da declaração SIM
0100 Plano geral de contas comentado SIM
0200 Tabela de tarifas de serviços da IF SIM
0300 Tabela de identificação de serviços de remuneração SIM
variável

Módulo Demonstrativo Contábil

Registro Descrição Obrigatório


0000 Identificação da declaração SIM
0400 Identificação da dependência SIM
0410 Balancete analítico mensal SIM
0420 Demonstrativo do rateio do resultado interno SIM

Módulo de apuração mensal do ISSQN

Registro Descrição Obrigatório


0000 Identificação da declaração SIM
0400 Identificação da dependência SIM
0430 Demonstrativo da apuração da receita tributável e do SIM
ISSQN mensal devido por subtítulo
0440 Demonstrativo do ISSQN mensal a recolher SIM

Módulo demonstrativo das partidas contábeis

Registro Descrição Obrigatório

1000 Demonstrativo das partidas dos lançamentos contábeis SIM

Tipos de consolidações aceitos pela Prefeitura (indicado no campo 12 do Registro 0000 –


Tipo_Cnso)

Tipo Descrição Aceito


4 Dependência, alíquota e código de tributação DES-IF SIM

Tipos de arredondamento aceitos pela Prefeitura (indicado no campo 15 do Registro 0000 –


Tipo_Arred)

Tipo Descrição Aceito


1 Arredondado SIM
463

Grupos de contas aceitos no registro 0100 – Plano Geral de Contas Comentado (PGCC)

Grupo Descrição Aceito


7 Receitas SIM
Grupo Descrição Aceito
8 Despesas SIM
8.1.7.00.00-6 Despesas Administrativas SIM
8.1.7.06.00-0 Despesas de Alugueis SIM
(numeração retificada
pela corrigenda
publicada no DO de
31/05/2018)
8.1.7.09.00-7 Despesas de Arrendamento de Bens SIM
8.1.7.12.00-1 Despesas de Comunicações SIM
8.1.7.21.00-9 Despesas de Manutenção e Conservação de Bens SIM
8.1.7.36.00-1 Despesas de Pessoal – Treinamento SIM
8.1.7.39.00-8 Despesas de Processamento de Dados SIM
8.1.7.42.00-2 Despesas de Promoções e Relações Públicas SIM
8.1.7.45.00-9 Despesas de Propaganda e Publicidade SIM
8.1.7.48.00-6 Despesas de Publicações SIM
8.1.7.57.00-4 Despesas de Serviços de Terceiros SIM
8.1.7.60.00-8 Despesas de Serviços de Vigilância e Segurança SIM
8.1.7.63.00-5 Despesas de Serviços Técnicos Especializados SIM
8.1.7.66.00-2 Despesas de Transporte SIM
8.1.7.69.00-9 Despesas Tributárias SIM
8.1.7.72.00-3 Despesas de Viagem ao Exterior SIM
8.1.7.75.00-0 Despesas de Viagem no País SIM
8.1.7.99.00-0 Outras Despesas Administrativas SIM
464

ANEXO II

Relação de Estabelecimentos Centralizadores

Nome da instituição Inscrição

ASSOCIACAO DE POUPANCA E EMPRESTIMO - POUPEX 301.722-5

BANCO BRADESCO CARTÕES S.A. 300.961-6

BANCO BRADESCO S.A. 161.943-6

BANCO CITIBANK S.A. 126.960-4

BANCO DO BRASIL S.A. 001.361-5

BANCO PAN S.A. 301.031-1

BANCO SAFRA S.A. 128.098-1

BANCO SANTANDER (BRASIL) S.A. 146.793-5

BV FINANCEIRA S.A. - CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO 125.475-4

CAIXA ECONOMICA FEDERAL 073.387-3

CONFIDENCE CORRETORA DE CÂMBIO S.A. 301.181-6

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CREDITO MUTUO

DOS MEDICOS E CATEGORIAS AFINS-UNICRED NITEROI LTDA 091.469-7

ITAÚ UNIBANCO S.A. 003.952-9

WESTERN UNION CORRETORA DE CÂMBIO S.A. 301.735-2

BANCO LOSANGO S.A. 300.895-3

LEADER ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO 108.725-3


465

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

LIVRO V - DA CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO


PÚBLICA - COSIP

Art. 179. A Contribuição será cobrada pelo Município para fazer face ao custeio dos serviços públicos
de iluminação, incluindo instalação, manutenção, melhoramento, operação e fiscalização do sistema de
iluminação das vias, logradouros e demais bens públicos contidos nos limites territoriais do Município,
constituindo-se o produto arrecadado em receita vinculada à consecução daqueles objetivos.

Art. 180. O contribuinte da Cosip é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer
título do imóvel edificado ou não.
Parágrafo único. A responsabilidade pelo pagamento da Contribuição sub-roga-se na pessoa do
adquirente do imóvel a qualquer título.

Art. 181. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19;
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 181. São isentos da Contribuição:
I - os imunes ao Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU;
II - os contribuintes do IPTU, relativamente aos imóveis de que seja proprietário, titular do
domínio útil ou possuidor a qualquer título, cujo valor venal esteja compreendido na Faixa E1 da
Tabela do Anexo I, se o imóvel for edificado, tiver utilização residencial e construção licenciada
pelo Município e realizada de acordo com a licença, ou na Faixa T1 da Tabela do Anexo I, se o
imóvel for não edificado.”

Art. 182. Fica o Poder Executivo autorizado a firmar Convênio com a concessionária de energia
elétrica, para fins do disposto no parágrafo único do art. 149-A da Constituição Federal.

Art. 183. A Contribuição poderá ser lançada e cobrada juntamente com o IPTU e a Taxa de Coleta
Imobiliária de Lixo, sendo utilizados os mesmos carnês e guias destinados à cobrança dos tributos
imobiliários.
Parágrafo único. Quando o contribuinte quitar à vista a Contribuição utilizando-se da mesma guia ou
carnê utilizado para a cobrança do IPTU, terá os mesmos descontos previstos para o Imposto.

Art. 184. A Contribuição será cobrada, por mês e por unidade imobiliária, de acordo com a seguinte
Tabela: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

TABELA COSIP - GRUPO A (CONSUMIDORES EM TENSÃO IGUAL OU


SUPERIOR A 2.300 VOLTS)
Faixa de Consumo Mensal
CLASSE Valor Unitário
(KW/h)
0-200 R$ 60,34
2001-5000 R$ 100,58
TODAS
5001-10000 R$ 160,92
>10000 R$ 201,16
466

TABELA COSIP - GRUPO B (CONSUMIDORES EM TENSÃO INFERIOR


A 2.300 VOLTS)
Faixa de Consumo Mensal
CLASSE Valor Unitário
(KW/h)
0-30 R$ 0,00
31-100 R$ 2,01
101-200 R$ 4,02
201-300 R$ 8,04
RESIDENCIAL
301-400 R$ 12,06
401-500 R$ 16,09
501-1000 R$ 20,11
<1000 R$ 26,15
0-30 R$ 2,01
31-100 R$ 4,02
101-200 R$ 10,05
201-300 R$ 16,09
COMERCIAL
301-400 R$ 18,10
401-500 R$ 24,13
501-1000 R$ 30,17
<1000 R$ 36,20
0-30 R$ 4,02
31-100 R$ 6,03
101-200 R$ 10,05
201-300 R$ 16,09
INDUSTRIAL
301-400 R$ 22,12
401-500 R$ 30,17
501-1000 R$ 36,20
<1000 R$ 44,25

§ 1º Para os imóveis territoriais e demais contribuintes não consumidores da energia elétrica, a COSIP
será devida no valor correspondente ao do consumo residencial de energia da faixa de 0-30 KW/h/mês
estipulado no caput deste artigo.
§ 2º Os valores fixados neste artigo serão atualizados de acordo com os índices fixados nesta Lei,
podendo, o Poder Executivo, no interesse da Administração Municipal e visando preservar o equilíbrio
econômico-financeiro da prestação dos serviços essenciais da iluminação pública, proceder à
atualização monetária dos valores de cobrança da COSIP nas mesmas datas e proporções dos
reajustes concedidos ás tarifas de fornecimento e distribuição de energia elétrica.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de
01/01/09 a 31/12/09): “Art. 184. O valor anual a ser pago a título de contribuição equivale ao da
Referência A10, por unidade imobiliária.
Parágrafo único. O valor de referência estipulado neste artigo, constante da Tabela do Anexo I,
será atualizado de acordo com os índices fixados nesta Lei, podendo, o Poder Executivo, no
interesse da Administração Municipal e visando preservar o equilíbrio econômico-financeiro da
prestação dos serviços essenciais de iluminação pública, proceder à atualização monetária dos
valores de cobrança da COSIP nas mesmas data e proporção dos reajustes concedidos às
tarifas de fornecimento e distribuição de energia elétrica."

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 184. O valor anual a ser pago a título de contribuição equivale ao da Referência
A10 por unidade imobiliária.
467

Parágrafo único. O valor de referência estipulado neste artigo, constante da tabela do Anexo 1
desta lei, será atualizado de acordo com o índice e o período aplicáveis aos reajustes dos
créditos tributários municipais.”

Art. 185. A Contribuição poderá ser cobrada em até doze parcelas mensais, de igual valor.
(...)
468

DECRETO Nº 12.028/2015 – Pub. 09/11/15.

Delega ao Secretário Municipal de Fazenda a atribuição de


proceder à notificação do lançamento de ofício dos tributos
municipais, estabelecer a forma e o prazo de pagamento, o
calendário de recolhimento, dedução de percentual em caso
de pagamento antecipado e tornar público o índice oficial de
atualização monetária dos valores previstos na lei nº
2597/08, atualizar os valores de referência constantes dos
anexos da lei 2597/08 e reajustar a Contribuição de
Iluminação Pública – COSIP nas mesmas datas e
proporções dos concedidos às tarifas de fornecimento e
distribuição de energia elétrica.

O Prefeito Municipal de Niterói, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 66, VI da lei orgânica do
Município de Niterói e pela lei nº 2597/08 – Código Tributário do Município de Niterói,

DECRETA:

Art. 1º Fica delegada ao Secretário Municipal de Fazenda a atribuição de notificar do lançamento de


ofício os tributos municipais, dispor sobre as formas e os prazos de pagamento dos respectivos
créditos tributários, determinar o calendário de recolhimento de tributos municipais – CARTRIM,
estabelecer dedução de percentual nos casos de pagamento antecipado integral dos impostos, tornar
público o índice oficial de atualização dos valores dispostos na lei nº 2597/08 e publicar a tabela
atualizada dos valores de referência constantes do anexo da referida lei.

Art. 2º Fica delegada ao Secretário Municipal de Fazenda a atribuição de proceder à atualização


monetária da Contribuição de Iluminação Pública – COSIP nas mesmas datas e proporções dos
reajustes concedidos às tarifas de fornecimento e distribuição de energia elétrica, nos termos do
previsto no art.184, §2º da lei nº 2597/08.

Art. 3º Este decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, em 08 de setembro de 2015.


Rodrigo Neves – Prefeito
469

RESOLUÇÃO SMF Nº 10, DE 12 DE SETEMBRO DE 2015. (Pub. no DO de 12/09/2015)

Procede à atualização da Contribuição de Iluminação


Pública – COSIP, nos termos do que previsto no art. 184, § 2º
da Lei nº 2.597/08 e no Decreto Municipal nº 12.028/2015.

CONSIDERANDO a previsão contida no art. 184, §2º da Lei municipal nº 2.597/08 – Código Tributário
do Município de Niterói.

CONSIDERANDO o teor do Decreto Municipal nº 12.028/2015, que delega ao Secretário Municipal de


Fazenda a competência para atualizar a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP nas mesmas
datas e proporções dos reajustes concedidos às tarifas de fornecimento e distribuição de energia
elétrica.

CONSIDERANDO a necessidade de atualizar o valor da COSIP com o calendário de reajuste tarifário


anual da ANEEL, que estabeleceu como marco para atualização tarifária o dia 15 de março para a
concessionária AMPLA Energia e Serviços S.A.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe confere o
Decreto nº 12.028/2015, publicado em 08 de setembro de 2015, dispõe que:

Art. 1º Fica atualizada a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP em 20% (vinte por cento), nos
termos do previsto no art. 184, §2º da lei nº 2597/08.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


470

RESOLUÇÃO SMF Nº 027, DE 21 DE JUNHO DE 2018 – Pub. 22/06/2018

Procede à atualização da Contribuição de Iluminação


Pública – COSIP, nos termos do que previsto no art. 184, § 2º
da Lei nº 2.597/08 e no Decreto Municipal nº 12.028/2015.

CONSIDERANDO a previsão contida no art. 184, §2º da Lei municipal nº 2.597/08 – Código Tributário
do Município de Niterói.

CONSIDERANDO o teor do Decreto Municipal nº 12.028/2015, que delega ao Secretário Municipal de


Fazenda a competência para atualizar a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP nas mesmas
datas e proporções dos reajustes concedidos às tarifas de fornecimento e distribuição de energia
elétrica.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe confere o
Decreto nº 12.028/2015, publicado em 08 de setembro de 2015, dispõe que:

Art. 1º - Fica atualizada a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP em 8,39% (oito vírgula trinta e
nove porcento), nos termos do previsto no art. 184, §2º da lei nº 2597/08.

Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


471

RESOLUÇÃO Nº 034/SMF/2019 – Pub. A TRIBUNA em 21/05/2019.

Dispõe sobre os índices de atualização da Contribuição de


Iluminação Pública – COSIP no Município de Niterói.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 2º do
Decreto nº 12.028/2015, publicado em 08 de setembro de 2015, e

CONSIDERANDO a previsão contida no art. 184, § 2º da Lei Municipal nº 2.597/08 – Código Tributário
do Município de Niterói;

CONSIDERANDO o teor do art. 2º do Decreto Municipal nº 12.028/2015, que delega ao Secretário


Municipal de Fazenda a competência para atualizar a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP nas
mesmas datas e proporções dos reajustes concedidos às tarifas de fornecimento e distribuição de
energia elétrica;

CONSIDERANDO o reajuste médio de 7,59% (sete vírgula cinquenta e nove por cento) aprovado pela
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para a Ampla Energia e Serviços S.A. (Enel
Distribuição Rio) na 9ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria de 2019, realizada em 26/03/2019;

RESOLVE:

Art. 1º. Fica atualizada a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP em 7,89% (sete vírgula oitenta e
nove por cento) para os pertencentes ao Grupo A e 7,49% (sete vírgula quarenta e nove por cento)
para consumidores pertencentes ao Grupo B, nos termos do previsto no art. 184, § 2º da Lei nº
2597/2008.

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor em 15 de junho de 2019. (Redação dada pela Resolução
037/SMF/2019, publicada em 28/05/2019, vigente a partir da publicação)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Resolução 034/SMS/2019, publicada em 21/05/2019):

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
472

RESOLUÇÃO SMF Nº 053/2021 – Pub. A Tribuna em 15/05/2021.

Dispõe sobre a atualização da Contribuição de Iluminação


Pública – COSIP, nos termos do que previsto no art. 184, §
2º da Lei 2.597/2008 e no Decreto Municipal nº 12.028/2015.

CONSIDERANDO a previsão contida no art. 184, §2º da Lei municipal nº 2.597/08 – Código Tributário
do Município de Niterói;

CONSIDERANDO o teor do Decreto Municipal nº 12.028/2015, que delega ao Secretário Municipal de


Fazenda a competência para atualizar a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP nas mesmas
datas e proporções dos reajustes concedidos às tarifas de fornecimento e distribuição de energia
elétrica;

CONSIDERANDO, por fim, que o art. 2º da Resolução Homologatória da Agência Nacional de Energia
Elétrica – ANEEL nº 2.836, de 9 de março de 2021, determina que as tarifas de fornecimento e
distribuição de energia elétrica aplicadas pela Enel RJ sejam, em média, reajustadas em 6,02% (seis
vírgula zero dois por cento);

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe confere o
Decreto nº 12.028/2015, publicado em 08 de setembro de 2015
RESOLVE:

Art. 1º. Fica atualizada a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP em 6,02% (seis vírgula zero dois
por cento), nos termos do previsto no art. 184, §2º da Lei nº 2597/2008.

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

MARÍLIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
473

LEI Nº 1.635, DE 20/01/1998 - PUB. DIÁRIO OFICIAL, DE 30/01/1998

ISENTA DE TAXAS E EMOLUMENTOS MUNICIPAIS A


CONSTRUÇÃO E REFORMAS DE TEMPLOS DE QUALQUER
CULTO.

A Câmara Municipal de Niterói decreta e eu sanciono e promulgo a seguinte Lei:

Art. 1º Ficam isentas de quaisquer taxas e emolumentos municipais a construção de templos de


qualquer culto, bem como reformas, aprovação prévia de projetos, autorizações para sua execução,
fiscalização e demais procedimentos de manutenção e reparos.

Art. 2º Os alvarás de funcionamento e as licenças para execução das obras de construção, alteração
de projetos, reformas e pinturas e pequenos reparos deverão ser concedidos sem exigência de
quaisquer tributos ou emolumentos.

Art. 3º O prazo para execução das obras previstas no artigo anterior poderá ser renovado, sempre que
necessário, face às características próprias de tais construções, tanto no que se refere à área a ser
edificada quanto ao tempo de sua realização, atendidas, no que for pertinente, as posturas edilícias
municipais.

Art. 4º O art. 6º da Lei Municipal nº 729 de dezembro de 1988, fica acrescido do inciso V e passa a
vigorar com a seguinte redação:

"Art. 6º Será suspenso o pagamento do imposto relativo à aquisição de imóvel ou de direito real
sobre imóvel, destinado à instalação de:
I - entidades sindicais de trabalhadores oficialmente reconhecidas, desde que destinado à sua
sede ou fins de natureza assistencial, cultural, recreativa ou desportiva;
II - associações de moradores, observadas as condições estabelecidas no inciso anterior;
III - federações e confederações das sociedades mencionadas nos incisos anteriores;
IV - entidades de educação e assistência social, desde que comprovada a sua finalidade não
lucrativa, com o atendimento dos requisitos previstos na legislação tributária;
V - templos de qualquer culto.
§ 1º O disposto neste artigo aplicar-se-á enquanto a destinação do imóvel ou a finalidade da
entidade adquirente não for modificada ou desvirtuada, nem transmitido o bem ou direito real.
§ 2º Ocorrida uma das hipóteses previstas no parágrafo anterior, o imposto não pago à época
da transmissão será imediatamente devido, com os acréscimos legais, contados da data em
que houver ocorrido o fato causador da perda do benefício fiscal."

Art. 5º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, EM 20 DE JANEIRO DE 1998.

JORGE ROBERTO SILVEIRA


PREFEITO
474

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

LIVRO IV
TÍTULO I
DA TAXA DE ATIVIDADE REGULATÓRIA DO MUNICÍPIO – TARM
(Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)

Art. 125. A taxa tem como fato gerador o exercício regular do Poder de Polícia do Município relativo às
atividades econômicas praticadas por domiciliados ou estabelecidos em Niterói, bem como àquelas
realizadas no território niteroiense em caráter temporário, provisório ou eventual ainda que por não
domiciliados ou não estabelecidos em Niterói. (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em
31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
Parágrafo único. O Poder de Polícia do Município caracteriza-se pelo acompanhamento das
atividades mencionadas no caput, através de ações específicas de vigilância, controle e fiscalização,
pelos órgãos administrativos competentes. (Parágrafo adicionado pela Lei nº 3.461, publicada em
31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em


vigor até 29/03/20): “LIVRO IV - DAS TAXAS - TÍTULO I - DA TAXA DE LICENÇA PARA
INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO – TLIF”

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20) “Art. 125. A Taxa tem como fato gerador o exercício regular do Poder de
Polícia do Município relativo à instalação de estabelecimento de qualquer natureza e ao
funcionamento das atividades de indústria, comércio e prestação de serviços, caracterizados,
respectivamente, pelo prévio exame e pelo permanente acompanhamento das suas atividades,
através de ações específicas de vigilância, controle e fiscalização, pelos Órgãos Administrativos
competentes.”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 125. A taxa tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia do Município
caracterizado pelo prévio exame e permanente acompanhamento, pelo Poder Público, das
atividades econômicas, através de ações de vigilância, controle e fiscalização.”

Art. 126. A taxa é lançada de ofício, considerando-se ocorrido o fato gerador na data: (Redação dada
pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
I - da expedição de alvará de licença para instalação e funcionamento de atividade;
II - do licenciamento de funcionamento de nova atividade em estabelecimento já licenciado;
III - do licenciamento de mudança de localização de estabelecimento licenciado;
IV - da autorização para o exercício da atividade econômica em caráter eventual;
V - da licença para a execução de obras de construção civil, demolição, sondagem e empachamento;
VI - da autorização para a ocupação de logradouro público para o exercício de atividade econômica em
caráter não eventual.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei n° 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20) “Art. 126. A Taxa será lançada de Oficio considerando-se ocorrido o fato
gerador na data:
I - da expedição do Alvará de Licença para localização;
II - do início de atividade cujo exercício não licenciado foi de fato constatado através da ação
fiscal:
475

III - em que o Exercício de nova atividade for licenciado em estabelecimento já em


funcionamento;
IV - na data em que for licenciada mudança de localização de estabelecimento.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 126. A taxa será lançada de ofício considerando-se ocorrido o fato gerador na data:
I - da expedição do alvará de licença para localização;
II - do início de atividade cujo exercício não licenciado verificou-se de fato através da ação
fiscal;
III - em que o exercício de nova atividade for licenciado em estabelecimento já em
funcionamento;
IV - na data em que for licenciada mudança de localização de estabelecimento.”

Art. 127. São contribuintes da taxa as pessoas naturais ou jurídicas que sejam responsáveis pelas
atividades mencionadas no caput do art. 125. (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em
31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20) “Art. 127. São contribuintes da Taxa as pessoas físicas ou jurídicas que
exerçam qualquer atividade em estabelecimento situado no território do Município.
I - da expedição do Alvará de Licença para localização;
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, considera-se estabelecimento o local em que se
configure unidade econômica profissional ou de outra natureza, mesmo que se constitua como
ponto de referência.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 127. São contribuintes da taxa as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividade
econômica através de estabelecimento situado no território do Município.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, considera-se estabelecimento o local em que se
configure unidade econômica ou profissional instalada em imóvel.”

Art. 128. São isentos da taxa: (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a
partir de 30/03/20)
I - a União, os Estados e Municípios, bem como suas autarquias e fundações;
II - os partidos políticos, missões diplomáticas e templos religiosos;
III - as instituições de assistência social;
IV - as associações de classe, culturais, recreativas e desportivas;
V - os sindicatos, suas federações e confederações;
VI - as empresas jornalísticas e de radiodifusão;
VII - as associações de moradores;
VIII - os microempreendedores individuais optantes pelo Simples Nacional (MEI);
IX - as empresas juniores (incubadoras).
Parágrafo único. São isentos da taxa os requerentes dos atos administrativos previstos no inciso IV do
art.126 quando as atividades autorizadas sejam as típicas dos artesãos.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20) “Art. 128. São isentos da Taxa: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada
em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - a União, os Estados e Municípios, bem como suas empresas, autarquias e fundações;
II - os partidos políticos, missões diplomáticas e templos religiosos;
III - as instituições de assistência social;
IV - as associações de classe, culturais, recreativas e desportivas;
V - os sindicatos, suas federações e confederações;
VI - as empresas jornalísticas e de radiodifusão;
VII - as associações de moradores;
VIII - os microempreendedores individuais optantes pelo Simples Nacional (MEI);
IX - as empresas juniores (incubadoras).”
476

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de
01/01/09 a 31/12/09): “Art. 128. São isentos da Taxa:
I - a União, os Estados e Municípios, bem como suas empresas, autarquias e fundações;
II - os partidos políticos, missões diplomáticas e templos religiosos;
III - as instituições de assistência social;
IV - as associações culturais, recreativas e desportivas;
V - os sindicatos, suas federações e confederações;
VI - as empresas jornalísticas e de rádio-difusão;
VII - as associações de moradores.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08):
“Art. 128. São isentos da taxa:
I – a União, os Estados e Municípios, bem como suas autarquias e fundações;
II – os partidos políticos, missões diplomáticas e templos religiosos;
III – as instituições de assistência social;
IV – as associações culturais, recreativas e desportivas;
V – os sindicatos, suas federações e confederações;
VI – as organizações não-governamentais;
VII – as cooperativas constituídas por trabalhadores com a finalidade de desempenhar de forma
solidária as atividades de seu objeto social;
VIII – as associações de moradores;
IX – as empresas juniores (incubadoras);
X – as empresas públicas e de economia mista instituídas e controladas pelo Município de
Niterói;
XI – as fundações instituídas pela iniciativa privada.
XII – até que se estabeleçam definitivamente no Município, os possuidores de inscrição
provisória no Cadastro Mobiliário Municipal, concedida em virtude de sua instalação temporária,
por motivos contratuais, nas dependências do contratante, tomador ou intermediário de seus
serviços; (OBS: Inciso renumerado pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A
Tribuna em 24/10/08)”

Art. 129. O contribuinte da Taxa deve inscrever-se na repartição fiscal competente antes do início de
quaisquer atividades.
Parágrafo único. A alteração ou inclusão de atividades deverá ser comunicada no prazo de 30 (trinta)
dias a contar do fato ou da alteração contratual. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)

Art. 130. O valor da taxa é o disposto na tabela seguinte: (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada
em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)

Inciso Estabelecimento de Unidade Referência


Alvará de licença para instalação e Por
I A 40
funcionamento de estabelecimento expedição
a) alvará de licença em virtude de nova
atividade em estabelecimento licenciado,
mudança de localização de
estabelecimento licenciado Por
II A 20
b) alvará de autorização para atividade expedição
exercida em caráter eventual
c) licença para execução de sondagem e
execução de empachamento
alvará de licença inicial e alterações de
endereço e atividades para profissionais Por
III A 10
autônomos, pontos de referência e expedição
optantes pelo Simples Nacional
IV autorização para ocupação de logradouro m² A5
477

público para exercício de atividade


econômica não eventual
Licença para execução de construção, m / m² / m³
modificação ou acréscimo de galpão ou
V AA
prédio, desmonte, demolição e outras
obras (muro, cobertura, laje e piscina)

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 31/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20) “Art. 130. A Taxa será cobrada de acordo com a seguinte Tabela: (Redação
dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Inciso Estabelecimento de Referência


Instituições financeiras,
Hipermercados e supermercados,
Concessionárias ou permissionárias
de serviços públicos (energia elétrica,
I A 150
telefonia, rodovias, águas e esgotos,
transportes de passageiros e portos)
Concessionárias de veículos
automotores, Lojas de departamentos.
Mercado de bairro com área de até 200
metros quadrados Hospitais e Clínicas
II A 60
Médicas com internação
Universidades
Profissional Autônomo localizado
Empresário individual
III A 15
Microempresa
Empresa de pequeno porte
Demais estabelecimentos e pontos de
IV A 30
referências

§ 1º O enquadramento como microempresa e empresa de pequeno porte, para efeitos do inciso


III, observará o disposto em legislação específica.
§ 2º Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
“Art. 130. O valor da taxa é o da Referência C, disposto no Anexo I.”

Art. 131. A cobrança da Taxa será feita por meio de guia ou processo mecânico, na ocasião em que o
licenciamento for concedido através da expedição de alvará de licenciamento para localização ou de
alteração cadastral.
§1º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A
Tribuna em 24/10/08, vigente até 29/03/20) “§ 1º Na hipótese prevista no inciso II do art. 126, a
Taxa será cobrada com base em lançamento feito através de auto de infração, considerando-se,
como data do vencimento da Taxa, aquela em que houve a ocorrência comprovada de fato que
caracterize o início de atividade não licenciada.”
§ 2º O pagamento da Taxa não poderá ser efetuado de forma parcelada, ainda que seja feito através
de auto de infração.
§3º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20) “§ 3º O pagamento da Taxa não pressupõe o licenciamento da atividade.”

Art. 132. Aplicam-se, em relação à Taxa, o disposto nos arts. 95 a 101, 120 e 121 desta Lei. (OBS:
Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em 25/10/08)
(...)
478

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

TÍTULO II – Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 133. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


§ 1º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§ 2º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§ 3º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 133-A. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 134. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


§ 1º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
§ 2º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19..

Art. 135. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 136. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 137. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em


vigor até 29/03/20): “TÍTULO II - DA TAXA DE AUTORIZAÇÃO PARA EXERCÍCIO DE
ATIVIDADES ECONÔMICAS EM CARÁTER EVENTUAL OU AMBULANTE – TACE”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 133. A Taxa tem como fato gerador o exercício regular, pelo Poder Público
Municipal, do poder de polícia através de ações de controle, vigilância e fiscalização com o
objetivo de disciplinar o exercício das atividades econômicas em caráter eventual ou ambulante
no território do Município.”

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20): “§ 1º Atividade econômica em caráter eventual é a exercida por empresário ou
sociedade empresária, mediante autorização da Prefeitura por período de tempo pré-
determinado, não superior a um ano.”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “§ 1 Atividade econômica em caráter eventual é a exercida por empresário ou
sociedade empresária:”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “I - em determinadas épocas do ano, especialmente por ocasião de festejos ou
comemorações, em locais autorizados pela Prefeitura;
479

II - em instalações removíveis, colocadas nas vias ou logradouros públicos, como balcões,


barracas, mesas, tabuleiros e assemelhados;
III - através de máquinas, módulos e quaisquer equipamentos que se destinem, por meios
automáticos ou semiautomáticos, a vender mercadorias ou prover serviços;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de 01/01/10
a 29/03/20): “IV - os estabelecimentos comerciais ou prestadores de serviços que se encontrem
instalados de forma temporária nas dependências de seus contratantes ou de terceiros;
(Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
V - ocupação de espaço público para atividades econômicas mediante processo licitatório ou
similar com prazo fixado de ocupação. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente
a partir de 01/01/10)”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “§ 2º Atividade econômica em caráter ambulante é a exercida individualmente, sem
estabelecimento ou instalações fixas.
§ 3º A Taxa incide sobre cada autorização ou renovação para o exercício da atividade
econômica em caráter eventual ou ambulante.”

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 3.351, publicada em 29/06/18, em vigor DE
29/06/18 a 29/03/20): “Art. 133-A. O artesão que exerce sua atividade no Município é isento da
TACE.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 134. É obrigatória a inscrição do responsável pela atividade econômica em
caráter eventual ou ambulante na repartição competente.
§ 1º A inscrição deverá ser atualizada por iniciativa do interessado ao término do período
autorizado ou quando houver modificação nas características iniciais da atividade exercida.
§ 2º Cada responsável por atividade econômica em caráter eventual ou ambulante receberá um
cartão de alvará contendo as características essenciais de sua atividade e o período de validade
da autorização concedida.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 135. Contribuinte da Taxa é a pessoa física ou jurídica que exerça atividade
econômica em caráter eventual ou ambulante.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 136. Os valores da Taxa são os seguintes:”

REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20): “I - atividades econômicas exercidas em caráter eventual não previstas nos
incisos seguintes - Referência A30, por ano;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “I - atividades econômicas exercidas em caráter eventual, exceto aquelas previstas no
inciso III – Referência A20 por ano;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “II - atividades econômicas em caráter ambulante – Referência A10 por ano;”
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20): “III - estandes de venda em empreendimentos imobiliários, realização de
exposições, feiras, congressos, encontros e simpósios, bem como de atividades festivas,
recreativas, desportivas, culturais e artísticas e eventos análogos, circos e parques de
diversões - Referência A15, por mês e por estande;”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor de
02/10/08 até 31/12/09): “III - estandes de venda em empreendimentos imobiliários, realização de
exposições, feiras promocionais, congressos, encontros e simpósios, bem como de atividades
festivas, recreativas, desportivas, culturais e artísticas e eventos análogos, circos e parques de
diversões – Referência A20 por mês.”
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20): “IV - bancas de jornal, barracas de chaveiros, estandes de vendas e
480

exposições fixas e mercadores ou prestadores de serviços ambulantes em veículos


motorizados - Referência A30, por ano;”
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20): “V - estandes de vendas em épocas determinadas ou em razão de eventos
transitórios - Referência A20, por mês.”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no
Anexo I e serão atualizados anualmente pelo índice de correção monetária adotado pelo
Município.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 137. O pagamento da Taxa deverá ser feito antes da expedição do cartão de
alvará referido no § 2º do art. 134.
Parágrafo único. O valor da Taxa poderá ser parcelado:
I - em quatro vezes se a autorização for anual;
II - em duas vezes se a autorização for para período inferior a um ano.”
(...)
481

LEI Nº 3.351 DE 28 JUNHO DE 2018. – Pub. 29/06/2018

Dispõe sobre isenção, anistia e remissão da Taxa de


Autorização para Exercício de Atividades Econômicas em
caráter eventual ou ambulante (TACE) para o artesão que
exerce sua atividade no Município e inclui o art. 133-A na Lei
nº 2.597, de 2008 (Código Tributário do Município).

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º - Fica incluído o art. 133-A na Lei nº 2.597, de 2008, passando a vigorar com a seguinte
redação:
“Art. 133-A. O artesão que exerce sua atividade no Município é isento da TACE.”

Art. 2º - Fica remitido o crédito tributário da TACE cujo fato gerador tenha ocorrido até a publicação
desta Lei em face do artesão que exerce sua atividade no Município.

Art. 3º - Fica anistiada a infração relativa à TACE cometida até a publicação desta Lei pelo artesão que
exerce sua atividade no Município.

Art. 4º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, 28 de junho de 2018.


Rodrigo Neves -Prefeito

(Projeto de Lei Nº. 015/2018 - Autor: Mensagem Executiva Nº 09/18)


482

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

TÍTULO III – Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 138. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 139. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VIII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 140. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 141. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VIII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IX - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
X - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em


vigor até 29/03/20): “TÍTULO III - DA TAXA DE LICENÇA PARA EXECUÇÃO DE
OBRAS – TLO”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 138. A Taxa tem como fato gerador o exercício regular, pelo Poder Público
Municipal, de controle, vigilância e fiscalização da execução de obras em imóveis particulares
ou em logradouros públicos, e de arruamento e loteamento.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 139. São isentos da Taxa os serviços de:
I - pintura externa do prédio e gradil;
II - execução de passeio público;
III - construção de casa de tipo proletário com projeto aprovado pela Prefeitura;
IV - execução de viveiro, telheiro, galinheiro e caramanchão, quando efetuada em madeira ou
similar;
V - instalação mecânica de elevador de monta-cargas, de escada rolante, de plano inclinado, de
gerador a vapor, de caldeira e de motor;
VI - muros laterais e de fundo, inclusive arrimo;
483

VII - obras em imóveis reconhecidos pelos órgãos municipais como de interesse histórico,
cultural, ecológico ou de preservação paisagística ou ambiental;”
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “VIII - escavação de terreno cujo volume não atinja 3,00m de altura e cuja soma das
áreas escavadas não ultrapasse 15 m².”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20): “VIII - o volume proveniente da escavação do terreno até 2,50m (dois
metros e cinquenta centímetros) de altura, quando se tratar de unidade residencial unifamiliar.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 140. O contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o
possuidor a qualquer título, do imóvel em que se executem os serviços mencionados no art.
141, ou o responsável pelas atividades referidas no inciso X do mesmo artigo. (OBS: Redação
retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em 25/10/08)”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
29/03/20): “Art. 141. Os valores da Taxa são os seguintes:

Inciso Natureza da licença Unidade Período Referência


Construção, modificação ou acréscimos
I 60m2 ano A10
de galpão ou prédios
II Demolição de qualquer edificação imóvel mês A20
IIII Empachamento 1m2 mês A10
IV Sondagem lote ---- A30
V Execução de instalação comercial 30m2 mês A5
Quaisquer outras obras previstas p/
metro
linear, m² e m³: (muro, cobertura, laje e
VI 1m/1m2/1m3 90 dias AA
piscina) (OBS: Redação retificada pela
Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no
jornal A Tribuna em 25/10/08)
Execução de desmonte e/ou aterro e
escavação (Redação dada pela Lei nº
VII m³ mês 0,50 x AA
2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada
pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08,
m³ mês AA
em vigor até 31/12/09): “VII - Execução
de desmonte e/ou aterro, rocha a fogo,
rocha a frio ou outro material”
VIII Arruamento 100m ano A20
IX Parcelamento lote ---- A15
Execução de obras e serviços em
X ---- dia A2
logradouros públicos

Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.”

(...)
484

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

TÍTULO IV - DA TAXA DE AUTORIZAÇÃO PARA EXIBIÇÃO DE PUBLICIDADE - TAEP


Art. 142. A Taxa tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia pelo Poder Público
Municipal através de atividades diretamente relacionadas à autorização, vigilância e fiscalização,
objetivando disciplinar a exibição de mensagens publicitárias dentro do território do Município.

Art. 143. Considera-se ocorrido o fato gerador da Taxa no momento em que acontecer a veiculação da
publicidade previamente autorizada em vias e logradouros públicos e em locais de acesso ao público
ou que por este sejam visíveis.

Art. 144. São isentos da Taxa:


I - os cartazes ou letreiros destinados a fins patrióticos, religiosos ou eleitorais, ou à divulgação da
programação de cinemas, teatros, casas de espetáculos e cursos;
II - as tabuletas indicativas de sítios, granjas ou fazendas, bem como as de rumo e direção de vias e
logradouros públicos;
III - os letreiros com mensagens exclusivamente identificadoras do estabelecimento instaladas no
próprio local; (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em publicada em 02/10/08,
em vigor até 29/03/20) “III - os dísticos, denominações ou títulos de estabelecimentos
empresariais;”
IV - as indicações de endereços, telefones, e-mail, mídias sociais e atividades, afixadas no
estabelecimento a que se referirem;
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em publicada em 02/10/08,
em vigor até 29/03/20) “IV - as indicações de endereços, telefones e atividades, afixadas no
estabelecimento a que se referirem;”
V - provisórios indicativos do tipo: precisa-se de empregados, vende-se, aluga-se, aulas particulares,
matrículas abertas e similares, desde que exibidos no próprio local de exercício da atividade e não
ultrapasse a área do anúncio de 25dm² (vinte e cinco decímetros quadrados);
VI - os logotipos ou logomarcas de postos de abastecimento e serviços, quando veiculados nos
equipamentos próprios do mobiliário obrigatório, como bombas, densímetros e similares;
VII - as denominações de prédios e condomínios;
VIII - os que contenham referências que indiquem lotação, capacidade e os que recomendem cautela
ou indiquem perigo, desde que sem qualquer legenda, dístico ou desenho de valor publicitário;
IX - os que contenham mensagens obrigatórias por legislação federal, estadual ou municipal;
X - os que contenham mensagens indicativas de cooperação com o Poder Público Municipal, Estadual
ou Federal;
XI - os que contenham mensagens indicativas de órgãos da Administração Direta;
XII - os que contenham indicação de monitoramento de empresas de segurança com área máxima de
4dm² (quatro decímetros quadrados);
XIII - aqueles instalados em áreas de proteção ambiental que contenham mensagens institucionais
com patrocínio;
XIV - os que contenham as bandeiras dos cartões de crédito aceitos nos estabelecimentos comerciais,
desde que não ultrapassem a área total de 9dm² (nove decímetros quadrados);
XV - os banners ou pôsteres indicativos dos eventos culturais que serão exibidos na própria edificação,
para museu ou teatro, desde que não ultrapassem 10% (dez por cento) da área total de todas as
fachadas;
XVI - os anúncios em vitrines e mostruários, excetuando-se aqueles aplicados diretamente no vidro e
que não estejam elencados neste artigo; (OBS: Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597,
publicada no jornal A Tribuna em 24/10/08)
485

XVII - painéis orientadores, tais como as placas de sinalização viária e de trânsito, turística e outras
placas indicativas consideradas como de interesse público pela municipalidade;
XVIII - anúncios colocados no interior do estabelecimento, a partir de 1,00m (um metro) de qualquer
abertura ou vedação transparente que se comunique diretamente com o exterior;
XIX - os painéis exigidos pela legislação própria e afixados nos locais das obras de construção civil no
período de sua duração;
XX - as placas indicativas das atividades exercidas em salas comerciais, desde que expostas para o
corredor interno da edificação comercial;
XXI - os engenhos publicitários com até 1,00m² (um metro quadrado) de área e 20cm (vinte
centímetros) de espessura, desde que exibidos no próprio local do exercício da atividade e contenham
apenas a identificação do estabelecimento, endereço, telefone, endereço eletrônico e atividades
exercidas; instalados no sentido paralelo da fachada a pelo menos 2,50m (dois metros e cinquenta
centímetros) de altura, limitado a um por empresa;
XXII - faixas ou galhardetes com finalidades exclusivamente cívicas ou educacionais ou exibidos por
instituições sem fins lucrativos, bem como de anúncios de propaganda de certames, congressos,
exposições ou festas beneficentes, desde que não veiculem marcas empresariais ou produtos;
XXIII - as indicações de horário de atendimento dos estabelecimentos;
XXIV - as indicações de preços de combustíveis e o quadro de aviso previstos na Portaria ANP nº 116,
de 5 de julho de 2000, referentes aos postos de abastecimento e serviços.

Art. 145. Contribuinte da Taxa é o anunciante, o divulgador de anúncios de terceiros e todo aquele a
quem o anúncio aproveite.

Art. 146. Os valores da Taxa são:

(Incisos com redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Inciso Natureza Unidade Período Referência


Letreiros com publicidade
I instalados em estabelecimentos m² ano A2
comerciais.
Letreiros iluminados com
II publicidade instalados em m² ano A4
estabelecimentos comerciais.
Anúncios de terceiros em veículos
de vendedor ambulante, em bancas
III de jornais e chaveiros, em m² ano A4
mobiliário urbano, e, outdoors e
painéis sem iluminação.
Outdoors e painéis frontlight ou
backlight, empenas,
IV envelopamento de prédios, m² ano A6
anúncios no exterior de veículos de
transporte, bóias e flutuantes.
Anúncios em painéis ou cartazes
V Peça dia A2
transportáveis
Distribuição de prospectos,
VI panfletos, brindes ou sacos Milheiro dia A50
plásticos.
Distribuição de tablóides e
VII Milheiro dia A60
encartes.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
Inciso Natureza Unidade Período Referência
I Letreiros com publicidade m² ano A2
486

instalados em estabelecimentos
comerciais
Anúncios de terceiros em veículos
de vendedor ambulante, em bancas
II m² ano A4
de jornais e chaveiros, em
mobiliário urbano e em outdoors
Painéis frontlight ou backlight,
empenas, envelopamento de
III prédios, anúncios no exterior de m² ano A6
veículos de transporte, boias e
flutuantes
Anúncios em painéis ou cartazes
IV peça mês A2
transportáveis
Distribuição de prospectos ou
V milheiro dia A30
panfletos

§ 1º Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.


§ 2º Considera-se, para cálculo do valor da Taxa apenas a área ocupada pela mensagem publicitária.
§ 3º Enquanto válida a autorização, não será exigida nova Taxa se o anúncio for removido para outro
local por imposição de autoridade competente.
§ 4º O valor da Taxa decorrente de autorização será proporcional ao número de meses ou fração em
que seja efetivamente veiculada a publicidade dentro do exercício da autorização concedida.

Art. 147. O pagamento da Taxa deve ser feito antes do momento da ocorrência do fato gerador
determinado no art. 143.
(...)
487

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

TÍTULO V – Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 148. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 149. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 150. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 151. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VIII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IX - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
X - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
Nº Natureza da autorização Unidade Período Referência
I Barraca em feira livre m² ano A3
Eventos em logradouros públicos,
II m² mês AA
circos e parques de diversões
III Banca de jornais m² ano A3
IV Quiosque m² ano A3
V Estande de vendas m² ano A3
VI Mesas e cadeiras m² ano A15
Veículo, motorizado ou não, de
VII veículo ano A5
comércio eventual ou de ambulante
VIII Barraca em feira artesanal m² ano A5
IX Barraca de ambulantes m² ano A5
Poste, torre e demais instalações em
equipamentos destinados à distribuição
X unidade ano A10
de energia elétrica ou a serviços de
comunicações telefônicas
XI Mobiliário urbano unidade ano A10
XII Caixas eletrônicos bancários unidade ano A50
488

Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08,


vigente até 29/03/20): “TÍTULO V - DA TAXA DE AUTORIZAÇÃO PARA OCUPAÇÃO
DO SOLO NOS LOGRADOUROS PÚBLICOS – TAOS”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 148. A Taxa tem como fato gerador o exercício regular, pelo Poder Público
Municipal, do poder de polícia, através de ações de controle, vigilância e fiscalização visando
disciplinar a ocupação de vias e logradouros públicos para a prática de qualquer atividade.
Parágrafo único. Considera-se ocorrido o fato gerador da Taxa no momento em que acontecer a
ocupação previamente autorizada em vias e logradouros públicos.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 149. Contribuinte da Taxa é o proprietário ou responsável pelas instalações,
veículos ou mercadorias que ocupem os logradouros públicos.”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20): “Parágrafo único. A Taxa de autorização para Ocupação do Solo nos
Logradouros Públicos - TAOS não incidirá sobre toldos e jardineiras devidamente aprovados
pela Secretaria Municipal de Urbanismo. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 150. O pagamento da Taxa deve ser feito antes do momento da ocorrência do
fato gerador.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 151. Os valores da Taxa são:”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):
Nº Natureza da autorização Unidade Período Referência
I Barraca em feira livre m² ano A3
Eventos em logradouros públicos,
II m² mês AA
circos e parques de diversões
III Banca de jornais m² ano A3
IV Quiosque m² ano A3
V Estande de vendas m² ano A3
VI Mesas e cadeiras m² ano A15
Veículo, motorizado ou não, de
VII veículo ano A5
comércio eventual ou de ambulante
VIII Barraca em feira artesanal m² ano A5
IX Barraca de ambulantes m² ano A5
Poste, torre e demais instalações em
equipamentos destinados à distribuição
X unidade ano A10
de energia elétrica ou a serviços de
comunicações telefônicas
XI Mobiliário urbano unidade ano A10
XII Caixas eletrônicos bancários unidade ano A50

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir
de 01/01/10 a 29/03/20):
Nº Natureza da autorização Unidade Período Referência
489

I Barraca em feira livre m² ano A5


Eventos em Logradouros Públicos,
II m² mês A0
circos e parques de diversões.
III Banca de jornal e chaveiros m² ano A5
IV Quiosque m² ano A5
V Estande de vendas m² ano A5
VI Mesas e cadeiras m² ano A5
Veículo, motorizado ou não, de
VII veículo ano A10
comércio eventual ou de ambulante.
VIII Barraca em feira artesanal m² ano A5
IX Barraca de ambulantes m² ano A5
Poste, torre e demais instalações
em equipamento destinados à
X distribuição de energia elétrica ou a unidade ano A10
serviços de comunicações
telefônicas.
XI Mobiliário Urbano unidade ano A10
XII Caixas eletrônicos bancários unidade ano A50.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no
Anexo I.”
(...)
490

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

TÍTULO VI - DA TAXA DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL - TLA

Art. 152. O fato gerador da Taxa é o exercício regular do poder de polícia através de ações de
controle, vigilância e fiscalização das atividades que apresentem ou possam apresentar impacto
ambiental local.

Art. 153. São contribuintes da Taxa as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam atividades
econômicas potencialmente geradoras de impacto ambiental.

Art. 154. A Taxa deverá ser recolhida previamente ao pedido das licenças ambientais, definidas em
legislação própria, ou de suas renovações, sendo o seu pagamento um pressuposto para a análise dos
projetos objeto de licenciamento.

Art. 155. O valor da Taxa será fixado de acordo com as Tabelas de Valores do Anexo IV, dependendo
do porte do empreendimento e do potencial poluidor da atividade.

§ 1º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VIII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IX - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
X - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XIII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XIV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XVI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
XVII - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “§ 1º A Taxa incidente em função do licenciamento de atividades ou empreendimentos
sujeitos à apresentação de EIA/RIMA será acrescida do adicional constante da Tabela abaixo:

NATUREZA REFERÊNCIA
I – vias estruturais, inclusive túneis, viadutos e pontes a elas
afetas, referentes à rede estrutural de transportes de
4 x A60
passageiros, em suas diferentes modalidades – ferroviária,
metroviária e rodoviária;
II – aeroportos; 4 x A60
III – portos e terminais de carga, inclusive aqueles destinados à
4 x A60
carga e descarga de minério, petróleo e seus derivados e
491

produtos químicos;
IV – oleodutos, gasodutos e minerodutos; 4 x A60
V – aterros sanitários e usinas de tratamento de lixo, referente ao
4 x A60
sistema de destino final de resíduos sólidos;
VI – processamento e destino final de resíduos tóxicos e
3 x A60
perigosos;
VII – captação, reservação e adução-tronco, referentes ao
2 x A60
sistema de abastecimento de água;
VIII – emissários submarinos, referentes ao sistema de
4 x A60
esgotamento sanitário ou industrial;
IX – usinas de geração de energia elétrica, qualquer que seja a
fonte de energia primária com capacidade igual ou superior a dez
4 x A60
megawatts e linhas de transmissão de energia elétrica com
capacidade acima de duzentos e trinta quilowatts;
X – usinas de produção e beneficiamento de gás; 4 x A60
XI – usinas que utilizam carvão vegetal, produtos derivados ou
3 x A60
similares, acima de dez toneladas por dia;
XII – exploração econômica de madeira ou lenha, oriunda de Porte Excepcional – 4 x
plantio, em áreas acima de dez hectares, quando for para corte A60
raso; e em áreas acima de inqüenta hectares quando for para Grande Porte – 3 x A60
desbaste seletivo; ou menores quando lindeiras às UCAs ou Médio Porte – 2 x A60
APP; Demais Portes – A60
XIII – abertura e drenagem de canais de navegação, drenagem,
irrigação e retificação de cursos de água com bacia de
contribuição superior a 200ha ou menor quando se tratar de 4 x A60
Unidades de Conservação Ambiental – UCAs ou em Áreas de
Especial Interesse Ambiental;
Porte Excepcional – 4 x
XIV – projetos de desenvolvimento urbano em áreas acima de
A60
50ha ou qualquer atividade a ser implantada que acarrete em
Grande Porte – 3 x A60
eliminação de áreas que desempenham função de “bacia de
Médio Porte – 2 x A60
acumulação”, em regiões sujeitas a inundações;
Demais Portes – A60
XV – abertura de barras e embocaduras, transposição de bacias
4 x A60
e construção de diques;
Porte Excepcional – 4 x
A60
XVI – distritos industriais e zonas estritamente industriais; Grande Porte – 3 x A60
Médio Porte – 2 x A60
Demais Portes – A60
XVII – as que forem lesivas ao Patrimônio Espeleológico e
4 x A60”
Arqueológico.

§ 2º O porte do empreendimento e seu potencial poluidor serão definidos em ato do Poder Executivo.
§ 3º O ato a que se refere o § 2º também definirá as atividades de impacto local, constituindo apenas
referência tributária.
§ 4º Para a renovação de licenças não sujeitas a novos estudos, o valor da Taxa corresponderá a
cinquenta por cento (50%) daquele estabelecido nas Tabelas fixadas no caput deste artigo.
§ 5º Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “§ 5º Os valores de referência utilizados no § 1º deste artigo estão dispostos no
Anexo I.”

Art. 156. A receita da Taxa será destinada ao Fundo Municipal do Meio Ambiente.
492

ANEXO IV
TABELAS DE VALORES DA TAXA DE LICENÇA AMBIENTAL – TLA

EXERCÍCIO 2010:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 100 100 200 100 200 200 200 400 500 500 900 1100 2000
LI 200 300 300 200 300 500 500 800 1200 1200 1600 2000 8000
LO 100 100 200 100 200 400 500 700 1000 1000 1300 1800 4000

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 50 50 100 100 100 200 200 300 500 200 400 600 1000
LI 80 100 200 200 300 400 400 600 900 1000 1300 1700 4000
LO 80 100 100 200 200 300 300 400 600 700 1000 1300 3000

EXERCÍCIO 2011:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 104,70 104,70 209,40 104,70 209,40 209,40 209,40 418,80 523,50 523,50 942,30 1151,70 2094,00
LI 209,40 314,10 314,10 209,40 314,10 523,50 523,50 837,60 1256,40 1256,40 1675,20 2094,00 8367,00
LO 104,70 104,70 209,40 104,70 209,40 418,80 523,50 732,90 1047,00 1047,00 1361,10 1884,60 4188,00

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 52,35 52,35 104,70 104,70 104,70 209,40 209,40 314,10 523,50 209,40 418,80 628,20 1047,00
LI 83,67 104,70 209,40 209,40 314,10 418,80 418,80 628,20 942,30 1047,00 1361,10 1779,90 4188,00
LO 83,67 104,70 104,70 209,40 209,40 314,10 314,10 418,80 628,20 732,90 1047,00 1361,10 3141,00
493

EXERCÍCIO 2012:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 112,35 112,35 224,71 112,35 224,71 224,71 224,71 449,41 561,77 561,77 1011,18 1235,89 2247,07
LI 224,71 337,06 337,06 224,71 337,06 561,77 561,77 898,83 1348,24 1348,24 1797,66 2247,07 8988,29
LO 112,35 112,35 224,71 112,35 224,71 449,41 561,77 786,47 1123,54 1123,54 1460,60 2022,36 4494,14

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 56,18 56,18 112,35 112,35 112,35 224,71 224,71 337,06 561,71 224,71 449,41 674,12 1123,54
LI 89,88 112,35 224,71 224,71 337,06 449,41 449,41 674,12 1011,18 1123,54 1460,60 1910,01 4494,14
LO 89,88 112,35 112,35 224,71 224,71 337,06 337,06 449,41 674,12 786,47 1123,54 1460,60 3370,61

EXERCÍCIO 2013:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 118,28 118,28 236,57 118,28 236,57 236,57 236,57 473,14 591,43 591,43 1064,57 1301,14 2365,72
LI 236,57 354,86 354,86 236,57 354,86 591,43 591,43 946,29 1419,43 1419,43 1892,58 2365,72 9462,87
LO 118,28 118,28 200 118,28 236,57 473,14 591,43 828,00 1182,86 1182,86 1537,72 2129,14 4731,43

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 59,15 59,15 118,28 118,28 118,28 236,57 236,57 354,86 591,43 236,57 473,14 709,71 1182,86
LI 94,63 118,28 236,57 236,57 354,86 473,14 473,14 709,71 1064,57 1182,86 1537,72 2010,86 4731,43
LO 94,63 118,28 118,28 236,57 236,57 354,86 354,86 473,14 709,71 828,00 1182,86 1537,72 3548,58
494

EXERCÍCIO 2014:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 125,21 125,21 200 125,21 250,43 250,43 250,43 500,87 626,09 629,09 1126,95 1377,39 2504,35
LI 250,43 375,65 375,65 250,43 375,65 626,09 500,87 1001,74 1502,61 1502,61 2003,49 2504,35 10017,39
LO 125,21 125,21 200 125,21 250,43 500,87 500,87 876,52 1252,18 1252,18 1627,83 2253,91 5008,69

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 62,62 62,62 125,21 125,21 125,21 250,43 250,43 375,65 626,09 250,43 500,87 751,30 1252,18
LI 100,18 125,21 250,43 250,43 375,65 500,87 500,87 751,30 1126,95 1252,18 1627,83 2128,70 5008,69
LO 100,18 125,21 125,21 250,43 250,43 375,65 375,65 500,87 751,30 876,52 1252,18 1627,83 3756,53

EXERCÍCIO 2015:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 133,66 133,66 267,33 133.66 267,33 267,33 267,33 534,68 668,35 668,35 1203,02 1470,36 2673,39
LI 267,33 401,01 401,01 267,33 401,01 668,35 668,35 1069,36 1604,04 16404,04 2138,73 2673,39 10693,56
LO 133,66 133,66 267,33 133,66 267,33 534,68 668,35 935,69 1336,70 1336,70 1737,71 2406,05 5346,78

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 66,85 66,85 133,66 133,66 133,66 267,33 267,33 401,01 668,35 267,33 534,68 802,01 1336,70
LI 106,94 133,66 267,33 267,33 401,01 534,68 534,68 802,01 1203,02 1336,70 1737,71 2272,39 5346,78
LO 106,94 133,66 133,66 267,33 267,33 401,01 401,01 534,68 802,01 935,69 1336,70 1737,71 4010,10
495

EXERCÍCIO 2016:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 146,35 146,35 292,70 146,35 292,70 292,70 292,70 585,42 731,78 731,78 1317,19 1609,90 2927,10
LI 292,70 439,06 439,06 292,70 439,06 731,78 731,78 1170,84 1756,26 1756,26 2341,69 2927,10 11708,38
LO 146,35 146,35 292,70 146,35 292,70 585,42 731,78 1024,48 1463,56 1463,56 1902,62 2634,38 5854,19

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
LP 73,19 73,19 146,35 146,35 146,35 292,70 292,70 439,06 731,78 292,70 585,42 878,12 1463,56
LI 117,09 146,35 292,70 292,70 439,06 585,42 585,42 878,12 1317,19 1463,56 1902,62 2488,04 5854,19
LO 117,09 146,35 146,35 292,70 292,70 439,06 439,06 585,42 878,12 1024,48 1463,56 1902,62 4390,65

EXERCÍCIO 2017:

I - ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
158,76 158,76 317,52 158,76 317,52 317,52 317,52 635,06 793,83 793,83 1.428,89 1.746,42 3.175,32
LP
317,52 476,29 476,29 317,52 476,29 793,83 793,83 1.270,13 1.905,19 1.905,19 2.540,27 3.175,32 12.701,25
LI
158,76 158,76 317,52 158,76 317,52 635,06 793,83 1.111,36 1.587,67 1.587,67 2.063,96 2.857,78 6.350,63
LO

II - ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional
Licenças
Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ---
79,40 79,40 158,76 158,76 158,76 317,52 317,52 476,29 793,83 317,52 635,06 952,58 1.587,67
LP
127,02 158,76 317,52 317,52 476,29 635,06 635,06 952,58 1.428,89 1.587,67 2.063,96 2.699,03 6.350,63
LI
127,02 158,76 158,76 317,52 317,52 476,29 476,29 635,06 952,58 1.111,36 1.587,67 2.063,96 4.762,98
LO
496

EXERCÍCIO 2018:

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 162,79 162,79 325,59 162,79 325,59 325,59 325,59 651,19 813,99 813,99 1.465,18 1.790,78 3.255,97

LI 325,59 488,39 488,39 325,59 488,39 813,99 813,99 1.302,39 1.953,58 1.953,58 2.604,79 3.255,97 13.023,86

LO 162,79 162,79 325,59 162,79 325,59 651,19 813,99 1.139,59 1.628,00 1.628,00 2.116,38 2.930,37 6.511,94

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 81,42 81,42 162,79 162,79 162,79 325,59 325,59 488,39 813,99 325,59 651,19 976,78 1.628,00

LI 130,25 162,79 325,59 325,59 488,39 651,19 651,19 976,78 1.465,18 1.628,00 2.116,38 2.767,59 6.511,94

LO 130,25 162,79 162,79 325,59 325,59 488,39 488,39 651,19 976,78 1.139,59 1.628,00 2.116,38 4.883,96

EXERCÍCIO 2019:

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 170,16 170,16 340,34 170,16 340,34 340,34 340,34 680,69 850,86 850,86 1.531,55 1.871,90 3.403,47

LI 340,34 510,51 510,51 340,34 510,51 850,86 850,86 1.361,39 2.042,08 2.042,08 2.722,79 3.403,47 13.613,84

LO 170,16 170,16 340,3T4 170,16 340,34 680,69 850,86 1.191,21 1.701,75 1.701,75 2.212,25 3.063,12 6.806,93

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)


497

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 85,11 85,11 170,16 170,16 170,16 340,34 340,34 510,51 850,86 340,34 680,69 1.021,03 1.701,75

LI 136,15 170,16 340,34 340,34 510,51 680,69 680,69 1.021,03 1.531,55 1.701,75 2.212,25 2.892,96 6.806,93

LO 136,15 170,16 170,16 340,34 340,34 510,51 510,51 680,69 1.021,03 1.191,21 1.701,75 2.212,25 5.105,20

EXERCÍCIO 2020:

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 175,08 175,08 350,18 175,08 350,18 350,18 350,18 700,36 875,45 875,45 1.575,81 1.926,00 3.501,83

LI 350,18 525,26 525,26 350,18 525,26 875,45 875,45 1.400,73 2.101,10 2.101,10 2.801,48 3.501,83 14.007,28

LO 175,08 175,08 350,18 175,08 350,18 700,36 875,45 1.225,64 1.750,93 1.750,93 2.276,18 3.151,64 7.003,65

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 87,57 87,57 175,08 175,08 175,08 350,18 350,18 525,26 875,45 350,18 700,36 1.050,54 1.750,93

LI 140,08 175,08 350,18 350,18 525,26 700,36 700,36 1.050,54 1.575,81 1.750,93 2.276,18 2.976,57 7.003,65

LO 140,08 175,08 175,08 350,18 350,18 525,26 525,26 700,36 1.050,54 1.225,64 1.750,93 2.276,18 5.252,74
498

EXERCÍCIO 2021:

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 180,58 180,58 361,18 180,58 361,18 361,18 361,18 722,35 902,94 902,94 1.625,29 1.986,48 3.611,79

LI 361,18 541,75 541,75 361,18 541,75 902,94 902,94 1.444,71 2.167,07 2,167,07 2.889,45 3.611,79 14.447,11

LO 180,58 180,58 361,18 180,58 361,18 722,35 902,94 1.264,13 1.805,91 1,805,91 2.347,65 3.250,60 7.223,56

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 90,32 90,32 180,58 180,58 180,58 361,18 361,18 541,75 902,94 361,18 722,35 1.083,53 1.805,91

LI 144,48 180,58 361,18 361,18 541,75 722,35 722,35 1.083,53 1.625,29 1.805,91 2.347,65 3.070,03 7.223,56

LO 144,48 180,58 180,58 361,18 361,18 541,75 541,75 722,35 1.083,53 1.264,13 1.805,91 2.347,65 5.417,68

EXERCÍCIO 2022:

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 199,09 199,09 398,20 199,09 398,20 398,20 398,20 796,39 995,49 995,49 1.791,88 2.190,09 3.982,00

LI 398,20 597,28 597,28 398,20 597,28 995,49 995,49 1.592,80 2.389,20 2.389,20 3.185,61 3.982,00 15.927,94

LO 199,09 199,09 398,20 199,09 398,20 796,39 995,49 1.393,10 1.991,01 1.991,01 2.588,29 3.583,79 7.963,98
499

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 99,58 99,58 199,09 199,09 199,09 398,20 398,20 597,28 995,49 398,20 796,39 1.194,59 1.991,01

LI 159,29 199,09 398,20 398,20 597,28 796,39 796,39 1.194,59 1.791,88 1.991,01 2.588,29 3.384,71 7.963,98

LO 159,29 199,09 199,09 398,20 398,20 597,28 597,28 796,39 1.194,59 1.393,70 1.991,01 2.588,29 5.972,99
500

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

TÍTULO VII – Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 157. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 158. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 159. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

Art. 160. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.


I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
II - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
IV - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
V - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
VI - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
Parágrafo único. Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08,


vigente até 29/03/20): “TÍTULO VII - DA TAXA DE EXPEDIENTE – TE”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 157. A Taxa tem como fato gerador a prestação dos seguintes serviços:
I - burocráticos, postos à disposição do contribuinte no seu exclusivo interesse;
II - tramitação de petição ou documento, que devam ser apreciados por autoridade municipal;
III - lavratura de termo ou contrato;
IV - expedição de alvará de localização;”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20): “V - emissão de 2ª via de espelho ou prorrogação de Alvará; (Incluído pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)”
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20): “VI - emissão de certidões de IPTU e de ISS. (Incluído pela Lei nº 2.678,
publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 158. Contribuinte da Taxa definida é o solicitante dos serviços ou atos
promovidos pelo Município descritos na Tabela do art. 160.”
501

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 159. São isentos da Taxa de Expediente os requerimentos:
I - de atos ligados à vida funcional dos servidores do Município;
II - referentes a ordens de pagamento, de restituição de tributos, depósitos ou caução;
III - de apresentação das declarações anuais exigidas para os contribuintes inscritos no
Cadastro de Tributos Mobiliários nos termos desta Lei;
IV - referente à regularização de imóveis no Cadastro Imobiliário do Município, inclusive no que
tange à titularidade.
Parágrafo único. A isenção prevista no inciso IV refere-se exclusivamente aos requerimentos
que tenham como objetivo a retificação de dados cadastrais de imóveis que não impliquem
alteração na tributação relativa aos mesmos.”

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597/08, publicada em 02/10/08, vigente até
29/03/20): “Art. 160. Os valores da Taxa são os seguintes:

Incisos Natureza Padrão Referência


I emissão de alvará de licença para localização unidade A5
análise de projetos de obras de construção cópia de
II A3
civil e ambientais plantas
emissão de guias de pagamento para
III unidade AA
compensação bancária
visto em plantas arquitetônicas pelo
IV Departamento de Vigilância Sanitária e unidade A20
expedição de Habite-se
visto em livros, em alteração contratual,
emissão de segundas vias, baixa ou assunção
de responsável técnico e demais
procedimentos administrativos do
Departamento de Vigilância Sanitária, não
V unidade A6
compreendidos no inciso IV, de exclusivo
interesse da pessoa ou entidade solicitante
(OBS: Redação retificada pela Corrigenda da
Lei nº 2.597, publicada no jornal A Tribuna em
25/10/08)
VI medições sonoras relatório A2
2ª via de espelho ou prorrogação de Alvará ou
emissão de certidões, IPTU e ISS. (Incluído
VII unidade A3
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09,
vigente a partir de 01/01/10)

Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.”
(...)
502

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

Institui o Código Tributário do Município de Niterói.

A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

TÍTULO VIII - DA TAXA DE VISTORIA – TV

Art. 161. A Taxa tem como fato gerador os serviços de vistoria, exame, inspeção ou verificação técnica
de bens móveis ou imóveis, ou de estabelecimentos comerciais promovidos pelos órgãos municipais
para atender a interesse do solicitante.

Art. 162. Contribuinte da Taxa prevista no artigo 161, da Lei 2.597/08, é o solicitante dos serviços ou
atos promovidos pelo Município descritos na Tabela do artigo 163 da mesma Lei. (Redação dada pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “Art. 162. A taxa incidente em função da ocorrência das hipóteses previstas no inciso
I do art.163 será destinada ao custeio da implantação e expansão dos programas e atividades
do Departamento de Vigilância Sanitária, especialmente os relacionados à fiscalização dos
estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços.”

Art. 163. Os valores da taxa de vistoria são: (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em
31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)
I - vistoria de engenhos publicitários – valor de referência A10 por unidade vistoriada;
II - vistoria para efetuação de medições sonoras – valor de referência A2 por unidade vistoriada

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20) “Art. 163. Os valores da Taxa de vistoria são:” (Redação dada pela Lei nº
2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Inciso Diligência Padrão Referência


I Vistoria de veículos de transporte público unidade A2
II Vistoria de engenhos publicitários unidade A10
III Vistoria para aceite de obras unidade A5
Vistoria de edificações e respectivas e
IV unidade A40
instalações

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09):

Inciso Alínea Diligência Padrão Referência


Vistoria Sanitária
Farmácias, drogarias, dispensários de
medicamentos, estabelecimento de transporte de
medicamentos com armazenamento e congêneres;
estabelecimentos atacadistas de materiais e
I A unidade A40
equipamentos óticos e de aparelhos e produtos
usados em medicina, ortopedia, odontologia,
enfermagem, educação física, embelezamento e
correção estética, laboratório de análises clínicas,
pesquisa e anatomia patológica, estabelecimentos
503

de raio X, radioterapia, radioisótopo e congêneres;


distribuidores, representantes e depósitos de
produtos farmacêuticos e correlatos, cosméticos,
produtos de higiene, perfumes, saneantes
domissanitários e congêneres
Serviços médicos, clínicas, policlínicas e
ambulatórios sem internação, serviços ou clínicas
odontológicas, estabelecimentos médico-
veterinários (clínicas, hospitais, serviços),
petshops e comércio de rações e produtos
agropecuários, ervanárias, óticas,
B unidade A30
estabelecimentos de fisioterapia e radioterapia,
estabelecimentos de aplicação de domissanitários
(desinsetizadores), serviços de acupuntura e
congêneres; estabelecimentos de prótese dentária
e serviços de radiodiagnóstico odontológico e
congêneres
Estabelecimentos de ginástica, esteticismo, de
beleza e congêneres; estabelecimentos
hidroterápicos e saunas, hotéis e motéis e
C unidade A30
congêneres; asilos, clubes, lavanderias, posto de
coleta de análise clínica, cinemas, teatros, casas
de diversões, de festas e congêneres
Consultório e gabinete psicólogo, médico,
fisioterapeuta, veterinário, odontólogo,
D unidade A10
nutricionista, massagista, fonoaudiólogo, e
congêneres; manicure, pedicure e congêneres
Sorveterias, pastelarias, lanchonetes, cafés, bares
e congêneres, doces, bombonieres, peixarias,
E unidade A30
açougues, distribuidoras de bebidas e gelo e
congêneres
Restaurantes, mercados, mercearias, pizzarias,
F padarias, cantinas, buffets, pensões, sacolões, unidade A50
hortifrutis, e congêneres
Supermercados, indústrias de alimentos, cozinhas
G industriais, frigoríficos, fábricas de gelo e unidade A100
congêneres
Creches, escolas; estabelecimentos de aplicação
H de piercing, tatuagem, cabeleireiro, barbeiros e unidade A20
congêneres
Veículos de transporte de medicamentos
I saneantes, domissanitários, correlatos, alimentos, unidade A10
bebidas e equipamentos médicos, e congêneres
Veículos de transporte de pacientes (OBS:
J Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, unidade A10
publicada no jornal A Tribuna em 25/10/08)
II Vistoria de veículos de transporte público unidade A2
III Vistoria de engenhos publicitários unidade A10
IV Vistoria para aceite de obras unidade A5
V Vistoria de edificações e respectivas instalações unidade A40

Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.

Art. 164. A cobrança da Taxa será efetuada através de guia, conhecimento ou processamento
504

mecânico, na ocasião em que o ato for praticado, assinado ou visado, ou em que o instrumento formal
for protocolizado, expedido ou anexado, desentranhado ou desarquivado.

Art. 165. Enquanto não efetuado o pagamento da Taxa, será sustado o andamento de papéis ou atos
sobre os quais incida a Taxa.
(...)
505

LEI MUNICIPAL Nº 2.597, DE 30/09/2008 - Pub. A Tribuna, de 02/10/2008.

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A CÂMARA MUNICIPAL DE NITERÓI DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI:

DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

TÍTULO IX - DA TAXA DE COLETA IMOBILIÁRIA DE LIXO - TCIL

Art. 166. A Taxa tem como fato gerador a utilização efetiva ou potencial do serviço público, prestado ou
posto à disposição, de coleta de lixo ordinário em unidades imobiliárias.
§ 1º O serviço de coleta abrange:
I - o recolhimento do lixo relativo ao imóvel;
II - o transporte do lixo e sua descarga.
§ 2º Considera-se ocorrido o fato gerador da Taxa em 1º de janeiro de cada ano.

Art. 167. O contribuinte da Taxa é o proprietário, o titular do domínio útil ou o possuidor a qualquer
título do imóvel alcançado pelo serviço, ainda que imune ou isento do Imposto sobre a Propriedade
Predial e Territorial Urbana.

Art. 168. Estão isentos da Taxa: (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a
partir de 01/01/10)
I - os isentos do Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana referidos nos incisos I, VII e
VIII, do art. 6º, desta Lei;
II - os terrenos não utilizados para fins comerciais ou de prestação de serviços;
III - os imunes ao imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana que sejam titulares de
imóveis em que estiverem funcionando quaisquer atividades exercidas pelos poderes da União,
Estados, Distrito Federal e Municípios, por suas autarquias ou fundações durante o período de
funcionamento destas atividades. (inciso incluído pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente
a partir de 30/03/20)

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.628, publicada em 31/12/08, vigente de
01/01/09 a 31/12/09): “Art. 168. Estão isentos da Taxa:
I - os isentos do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana referidos nos incisos
I, VII e VIII, do art. 6º, desta Lei;
II - os terrenos não utilizados para fins comerciais ou de prestação de serviços."

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/08): “Art. 168. Estão isentos da taxa:
I - os isentos do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana referidos nos incisos I,
VII e VIII do art.6º;
II – as unidades geradoras de resíduos de serviços de saúde definidos em legislação específica;
III – os terrenos não utilizados para fins comerciais ou de prestação de serviços.”

Art. 169. A Taxa será lançada anualmente.


Parágrafo único. O lançamento da Taxa será notificado ao contribuinte juntamente com o Imposto
sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, discriminando-se os valores dos tributos em
separado.

Art. 170. A Taxa será calculada em função do custo do serviço, considerando-se a utilização das
unidades imobiliárias.

Art. 171. Os valores da Taxa serão os seguintes:


I - unidades residenciais - Referência L1;
II - vagas em edifícios-garagem com inscrição imobiliária individualizada - Referência L0;
506

III - unidades não residenciais e terrenos utilizados para fins comerciais ou de prestação de serviços -
Referência L2.
§ 1º No caso de geração de volume de resíduos sólidos superior a 120 (cento e vinte) litros por dia, as
unidades referidas no inciso III deverão obedecer aos critérios da Lei 1.212/93. (Redação dada pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “§1o Nos casos em que as unidades referidas no inciso III gerarem volume médio de
resíduos sólidos superior a sessenta litros por dia, ao valor da taxa estipulado no inciso III será
adicionado um valor de Referência L2 para cada excedente de até sessenta litros por dia.”
§ 2º Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I. (Redação dada pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Lei nº 2.597, publicada em 02/10/08, em vigor até
31/12/09): “§2o As alterações no valor da taxa decorrente da hipótese prevista no §1º serão
promovidas no cadastro de tributos imobiliários do Município com base em relatórios
fundamentados expedidos pela entidade responsável pelo recolhimento e transporte do lixo, e
seus efeitos tributários somente se darão em 1º de janeiro do ano seguinte ao da expedição do
referido relatório.”
§ 3º Até que se comprove a hipótese prevista no § 1º, mediante o procedimento descrito no § 2º,
presumir-se-á que os imóveis mencionados no inciso III sejam tributados com o valor ali referido.
§ 4º Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.
507

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DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

TÍTULO X - DA TAXA DE SERVIÇOS DIVERSOS - TSD

Art. 172. A Taxa de Serviços Diversos tem por fato gerador a prestação dos seguintes serviços:
I - numeração e renumeração de prédios não cadastrados e não inscritos na Prefeitura;
II - apreensão e depósito de mercadorias e animais;
III - apreensão e depósitos de veículos.

Art. 173. Contribuinte da Taxa é:


I - o proprietário ou possuidor a qualquer título dos imóveis sujeitos à Taxação, na hipótese prevista no
inciso I do art. 172;
II - o proprietário ou possuidor, a qualquer título, de animais, veículos, bens ou mercadorias
apreendidos, nas hipóteses previstas nos incisos II e III do art. 172.

Art. 174. Os valores da Taxa são os seguintes:

Natureza Unidade Período Referência


Numeração ou renumeração de prédio e
I um --- A10
suas instalações, por unidade
bem
II Depósito de mercadorias e animais --- A20
apreendido
III Depósito de veículos veículo dia A10

Parágrafo único. Os valores de referência utilizados neste artigo estão dispostos no Anexo I.
(...)
508

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Art. 1º (...)

TÍTULO XI - DA TAXA DE SERVIÇOS FUNERÁRIOS - TSF

Art. 175. A Taxa tem como fato gerador o sepultamento e o desempenho de quaisquer trabalhos
correlatos, previstos na Tabela do art. 177, quando realizados pelo Poder Público Municipal,
ressalvados os direitos adquiridos.

Art. 176. O Poder Executivo regulamentará o funcionamento dos serviços de cemitérios e classes de
enterramento.

Art. 177. Os valores da Taxa são os seguintes:

Natureza do Serviço Referência


I ENTERRAMENTOS:
a) Carneiros de adultos, por três anos A30
b) Carneiros de anjos, por dois anos A20
c) Catacumbas de adultos, por três anos A20
d) Catacumbas de anjos, por dois anos A15
e) Covas rasas de adultos, por três anos A5
f) Covas rasas de anjos, por dois anos Isento
g) Carneiros e catacumbas de adultos, perpétuos A10
h) Carneiros e catacumbas de anjos perpétuos A5
II REFORMAS:
a) Carneiros e catacumbas de adultos, por três anos 1,2 X A10
b) Carneiros e catacumbas de anjos, por dois anos 6 X A10
III PERPETUIDADE:
a) Carneiros de adultos 10 X A100
b) Catacumbas de adultos 4 X A100
c) Carneiros de anjos 2,5 X A100
d) Catacumbas de anjos 2 X A100
e) Nichos para quatro ossadas A30
f) Terrenos para jazigos por área de carneiro 6 X A100
g) Manutenção anual de sepulturas doadas até 6m² A100
h) Manutenção anual de sepulturas doadas acima de 6m² 3 X A100
IV DIVERSOS:
a) Transferência de carneiros ou catacumbas de adultos
4 X A100
(perpétuas)
b) Transferência de carneiros ou catacumbas de anjos
2 X A100
(perpétuas)
c) Transferência de nichos A100
d) Exumação A1
e) Entrada de ossos A10
509

f) Saída de ossos para outros cemitérios A1


g) Serviço em mármore ou pedra:
- em carneiros de adultos A20
- em catacumbas de adultos e carneiros de anjos A10
- em catacumbas de anjos A5
h) Revestimentos em azulejos:
Em carneiros de adultos A30
Em catacumbas de adultos e anjos, carneiros de anjos A30

Art. 178. Os cemitérios terão caráter secular e compete exclusivamente à Prefeitura a sua polícia
administrativa. (OBS: Redação retificada pela Corrigenda da Lei nº 2.597, publicada no jornal A
Tribuna em 24/10/08)
(...)
510

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DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º (...)

TÍTULO XII - DA TAXA DE FISCALIZAÇÃO E DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA – TFVS


(Título incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 178-A. A Taxa tem como fato gerador o exercício regular do Poder de Polícia do Município
concernente à higiene e a saúde coletiva, sendo devida em razão do controle e da fiscalização dos
estabelecimentos onde se desenvolvam atividades de fabricação, produção, manipulação,
armazenamento, acondicionamento, conservação, depósito, distribuição, venda ou exposição de
produtos e serviços de interesse para a saúde pública, nos termos da legislação em vigor e
especialmente da Lei nº 2.564, de 25 de junho de 2008. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em
30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
Parágrafo único. O lançamento da Taxa prevista neste artigo será feito sem prejuízo do lançamento
da Taxa prevista no art. 125 desta Lei.

Art. 178-B. A Taxa será lançada de ofício considerando-se ocorrido o fato gerador da Taxa: (Incluído
pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)
I - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20): “I - na data de início de atividade, relativamente ao primeiro ano de
exercício;”
II - no dia primeiro de janeiro de cada exercício, nos anos subsequentes;
III - Revogado pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19.
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20): “III - na data de alteração do endereço ou, quando for o caso, da atividade,
em qualquer exercício.”

Art. 178-C. São contribuintes da Taxa as pessoas físicas ou jurídicas que, em razão do exercício de
atividade relacionada à saúde, à higiene pública e ás respectivas normas sanitárias, estejam sujeitos à
autorização municipal para a instalação e à fiscalização sanitária do seu funcionamento. (Incluído pela
Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Parágrafo único. São isentas da taxa aquelas atividades que estejam sujeitas exclusivamente à
fiscalização sanitária estadual. (Redação dada pela Lei nº 3.461, publicada em 31/12/19, vigente a
partir de 30/03/20)
REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20) “Parágrafo único. Incluem-se, ainda, como sujeitas à vigilância sanitária do
Município todas as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam qualquer atividade comercial,
industrial ou de prestação de serviço, estando o seu exercício condicionado à prévia aprovação
da instalação e funcionamento através da emissão do respectivo certificado da inspeção
sanitária.”

Art. 178-D. O valor da Taxa é o disposto na Tabela seguinte: (Incluído pela Lei nº 3.641, publicada
em 31/12/19, vigente a partir de 30/03/20)

Inciso Natureza Referência


supermercados; cozinhas industriais; frigoríficos;
instituições prisionais; fábricas e/ou indústrias de
I A100
alimentos, bebidas, gelo, aparelhos e/ou
maquinário para saúde; nutrição enteral e
511

parenteral.
a) restaurantes, mercados, mercearias, pizzarias,
padarias confeitarias, cantinas, bufês, pensões,
sacolões, hortifrútis e congêneres;
b) farmácias, drogarias, dispensários de
medicamentos, estabelecimento de transporte de
medicamentos com armazenamento e
congêneres;
II c) distribuidores, representantes e/ou depósitos de
produtos de interesse à saúde, alimentícios
(exceto bebidas e gelo), farmacêuticos, A50
cosméticos, de higiene, perfumes, saneantes
domissanitários e congêneres;
d) estabelecimento de transporte de resíduos de
saúde, banco de leite humano, serviços funerários
e congêneres;
a) estabelecimentos comerciais de materiais,
equipamentos e/ou aparelhos ópticos, óticos e/ou
produtos usados em embelezamento, correção
estética, ortopedia, odontologia, enfermagem,
educação física e em medicina em geral;
b) postos de coleta e laboratórios veterinários,
ópticos, óticos, de alimentos, de análises clínicas,
pesquisa, anatomia patológica e congêneres;
c) estabelecimentos de raios X, radioterapia,
radioisótopo e congêneres; comércio de produtos
de interesse à saúde e/ou alimentos;
d) serviços médicos, clínicas, policlínicas e
ambulatórios sem internação, óticas, serviços ou
clínicas odontológicas, estabelecimento de
prótese dentária e serviços de radiodiagnóstico
odontológico e congêneres; estabelecimentos de
fisioterapia e radioterapia, estabelecimentos que
prestem serviço de home care, casa de apoio a
portadores de HIV, estabelecimentos de
III assistência geriátrica e instituições de acolhimento A30
infantil;
e) estabelecimentos de aplicação de
domissanitários (desinsetizadores e congêneres),
lavanderias, estabelecimentos médicos -
veterinários (clínicas, hospitais, serviços) pet
shops e comércio de rações e produtos
agropecuários, ervanárias e congêneres;
f) estabelecimentos de ginástica, esteticismo, de
beleza e congêneres; estabelecimentos de
aplicação de piercing, tatuagem e congêneres;
cabeleireiros, barbeiros e congêneres;
estabelecimentos de hidroterapia, clubes e
saunas; pensões, hotéis, motéis e congêneres;
cinemas, teatros, casas de diversões, de festas e
congêneres;
g) pastelarias, lanchonetes, cafés, cantinas, bares
e congêneres, estabelecimentos que
comercializem doces, bombonieres, peixarias,
açougues, distribuidoras de bebidas e gelo;
512

h) creches, escolas e demais estabelecimentos de


ensino.
a) consultório e/ou gabinete de profissionais
autônomos que atuem como psicólogo, médico,
fisioterapeuta, veterinário, odontólogo,
nutricionista, massagista, fonoaudiólogo,
terapeuta ocupacional, de realização de
acupuntura, shiatsu e congêneres; Manicure,
pedicure e congêneres e/ou outros de interesse à
saúde;
b) veículos de transporte de pacientes,
IV A10
medicamentos, saneantes, domissanitários,
correlatos, alimentos, bebidas e equipamentos
médicos e animais e/ou outros de interesse à
saúde;
c) assentimento sanitário.

Parágrafo único. No caso em que um mesmo contribuinte exerça atividades sujeitas à taxação por
valores de referência diversos, de acordo com a tabela do caput, a taxa será cobrada pelo maior valor
dentre eles.

REDAÇÃO ANTERIOR (Redação dada pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente de
01/01/10 a 29/03/20) “Art. 178-D. O valor da Taxa é o disposto na Tabela seguinte:”

Inciso Natureza Padrão Referência


Farmácias, drogarias, dispensários de
medicamentos, estabelecimento de transporte
de medicamentos com armazenamento e
congêneres; estabelecimentos atacadistas de
materiais e equipamentos óticos e de
aparelhos e produtos usados em medicina,
ortopedia, odontologia, enfermagem, educação
física, embelezamento e correção estética,
I unidade A40
laboratório de análises clínicas, pesquisa e
anatomia patológica, estabelecimentos de
raios-X, radioterapia, radioisótopo e
congêneres; distribuidores, representantes e
depósitos de produtos farmacêuticos e
correlatos, cosméticos, produtos de higiene,
perfumes, saneantes domissanitários e
congêneres.
Serviços médicos, clínicas, policlínicas e
ambulatórios sem internação, serviços ou
clínicas odontológicas, estabelecimentos
médicos-veterinários (clínicas, hospitais,
serviços), pet shops e comércio de rações e
produtos agropecuários, ervanárias, óticas,
II unidade A30
estabelecimentos de fisioterapia e
radioterapia, estabelecimentos de aplicação de
domissanitários (desinsetizadores), serviços
de acupuntura e congêneres; estabelecimento
de prótese dentária e serviços de
radiodiagnóstico odontológico e congêneres;
Estabelecimentos de ginástica, esteticismo, de
beleza e congêneres; estabelecimentos
III unidade A30
hidroterápicos e saunas, hotéis e motéis
congêneres; asilos, clubes, lavanderias, posto
513

de coleta de análise clínica, cinemas, teatros,


casas de diversões, de festas e congêneres.
Consultório e gabinete psicólogo, médico,
fisioterapeuta, veterinário, odontólogo,
IV unidade A10
nutricionista, massagista, fonoaudiólogo, e
congêneres; manicure, pedicure e congêneres;
Sorveterias, pastelarias, lanchonetes, cafés,
bares e congêneres, doces, bamboniéres,
V unidade A30
peixarias, açougues, distribuidoras de bebidas
e gelo e congêneres;
Restaurantes, mercados, mercearias, pizzarias,
VI padarias, cantinas, bufês, pensões, sacolões, unidade A50
hortifrutis, e congêneres;
Supermercados, indústrias de alimentos,
VII cozinhas industriais, frigoríficos, fábricas de unidade A100
gelo e congêneres;
Creches, escolas; estabelecimentos de
VIII aplicação de piercing, tatuagem, cabeleireiro, unidade A20
barbeiros e congêneres;
Veículos de transporte de medicamentos
saneantes, domissanitários, correlatos,
IX unidade A10
alimentos, bebidas e equipamentos médicos, e
congêneres;
Veículos de transporte de medicamentos
saneantes, domissanitários, correlatos,
X unidade A10
alimentos, bebidas e equipamentos médicos, e
congêneres.

Art. 178-E. A cobrança da Taxa será feita por meio de guia ou processo mecânico. (Incluído pela Lei
nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de 01/01/10)

Art. 178-F. Aplicam-se, em relação à Taxa no que couber, o disposto nos artigos 95 a 101 e nos
artigos 120 e 121 desta Lei. (Incluído pela Lei nº 2.678, publicada em 30/12/09, vigente a partir de
01/01/10)
(...)
514

DECRETO N° 7.995/1998 – Pub. 31/12/1998

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso das atribuições legais, com fundamento no item VI, do
artigo 66 da Lei Orgânica do Município, promulgada em 04 de abril de 1990, e tendo em vista o
disposto no artigo 17 da Lei nº 1565, de 30 de dezembro de 1996.

D E C R E T A:

CAPÍTULO I
ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 1º Integram a estrutura administrativa da Secretaria Municipal de Fazenda, as seguintes unidades:


I – SUBSECRETARIA TRIBUTÁRIA
Núcleo de Processamento Fiscal
Superintendência da Receita
Coordenação da Dívida Ativa
Coordenação de Receita Diversas
Superintendência de Tributos Imobiliários
Coordenação do Imposto de Transmissão de Bens Imóveis
Coordenação de Tributação
Coordenação de Cadastro Imobiliário
Coordenação de Cadastro Técnico
Superintendência de Fiscalização de Tributos
Coordenação de Estudo e Análise Tributária
Coordenação de Planejamento e Fiscalização
II – SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO E ORÇAMENTO
Superintendência de Orçamento
Coordenação de Orçamento
Coordenação de Planejamento Geral
III – SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
Coordenação de Apoio Administrativo
Superintendência de Finanças
Coordenação de Controle Financeiro
Coordenação de Contabilidade
Coordenação de Controle de Arrecadação
Coordenação de Tesouraria Geral
Superintendência de Estudos e Projetos
Coordenação de Atividades Especiais
Superintendência de Pagamento de Pessoal
Coordenação de Implantação
Coordenação de Análise e Conferência
Coordenação de Controle de Pagamento
Superintendência de Processamento de Dados
Coordenação de Suporte Técnico
Coordenação de Operação Técnica
Coordenação de Desenvolvimento de Sistemas
IV – GRUPO DE AUDITORIA PROGRAMÁTICA E FINANCEIRA
V – JUNTA DE RECURSOS FISCAIS

CAPÍTULO II – DAS ATRIBUIÇÕES DO SECRETÁRIO DE FAZENDA

Art. 2º São atribuições do Secretário Municipal de Fazenda:


I – assessorar o Prefeito nos assuntos pertinentes à formulação das políticas tributárias, financeira e
orçamentária do Município;
II – elaborar a lei de diretrizes orçamentárias e o plano plurianual;
III – elaborar a proposta orçamentária anual e controlar a execução do orçamento;
IV – normatizar as atividades contábeis e a gestão orçamentária e financeira dos órgãos e entidades
municipais;
515

V – assinar, em conjunto, com o Superintendente de Finanças e com o titular da Coordenação do


Tesouro Geral, quando for o caso, os cheques, os balancetes, balanços, prestação de contas e outros
documentos relativos à área contábil e financeira;
VI – promover a integração das atividades fazendárias do Município e a atuação das demais esferas do
governo;
VII – exercer o controle geral das receitas e despesas normatizando os procedimentos referentes à
arrecadação;
VIII – ordenar o empenho e pagamento de despesas observado o limite de competência;
IX – designar seu substituto nas ausências e impedimentos;
X – desempenhar as demais atribuições legais inerentes ao cargo.

CAPÍTULO III – DAS ATRIBUIÇÕES DOS SUBSECRETÁRIOS

Art. 3º Constituem atribuições comuns aos Subsecretários:


I – substituir o Secretário nas faltas e impedimentos;
II – assessorar o Secretário na formulação e execução das políticas tributária, financeira e
orçamentária do Município, bem como nas demais atividades da competência do titular da pasta;
III – exercer a direção geral e supervisão das atividades administrativas das áreas subordinadas;
IV – promover o levantamento das necessidades, a elaboração de relatórios de trabalho, proferir
despachos conclusivos e controlar a frequência dos servidores;
V – desempenhar as demais atribuições legais inerentes ao cargo, bem como outras que lhe forem
delegadas.

CAPÍTULO IV – DAS ATRIBUIÇÕES DOS SUPERINTENDENTES

Art. 4º São atribuições dos Superintendentes e dos titulares:


I – supervisionar as atividades das Coordenações que lhe são subordinadas;
II – assessorar as Subsecretarias nas atividades de sua área de competência;
III – realizar estudos, instruir processos, proferir despachos, fiscalizar a execução dos serviços, a
frequência, os compromissos de obrigações financeiras e o desempenho de seus subordinados;
IV – fornecer os subsídios necessários ao planejamento e execução das atividades da Secretaria;
V – desempenhar as demais atribuições legais próprias.

CAPÍTULO V – DAS ATRIBUIÇÕES DAS SUPERINTENDÊNCIAS

Art. 5º Constituem finalidades específicas das Superintendências:


I – SUPERINTENDÊNCIA DA RECEITA:
1 – executar as políticas tributárias e de arrecadação do Município;
2 – instruir os contribuintes e as instituições financeiras arrecadadoras quanto aos prazos de
pagamentos e aos demais procedimentos relativos ao recolhimento de tributos;
3 – realizar estudos relativos ao comportamento das receitas, bem como propor normas de
procedimento na sua área de competência;
4 – propor o calendário fiscal anual;
5 – executar a cobrança amigável da dívida ativa;
6 – inscrever a dívida ativa e enviar à Procuradoria Geral para cobrança executiva;
7 – firmar as certidões de dívida ativa;
8 – promover a implantação e baixa da dívida ativa;
9 – providenciar os cálculos para parcelamento da dívida ativa nos casos de acordos autorizados
conforme as normas regulamentares.
II – SUPERINTENDÊNCIA DE TRIBUTOS IMOBILIÁRIOS
1 – providenciar o lançamento e o controle do pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano
(IPTU) e taxa de serviços;
2 – executar os cálculos de áreas, valores venais e outros relativos aos imóveis;
3 – executar as atividades de lançamento, cobrança e controle da arrecadação do Imposto de
Transmissão de Bens Imóveis;
4 – manter atualizado o Banco de Dados sobre o comportamento do mercado imobiliário do Município;
5 – promover o lançamento através de arbitramento, considerando vistorias locais e informações do
Banco de Dados sobre o comportamento do mercado imobiliário do Município, bem como as
declarações efetuadas no Documento de Informação para Tributação ITBIM;
516

6 – manter atualizado o cadastro Imobiliário do Município bem como, processar as alterações das
fichas cadastrais quando necessário;
7 – confeccionar os boletins de atualização do cadastro dos imóveis;
8 – manter e atualizar as plantas de referências cadastrais setoriais, de equipamento e serviços
urbanos e de quadras.
III – SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO TRIBUTÁRIA
1 – aplicar a legislação referente à tributação orientando a sua execução;
2 – julgar em primeira instância os processos de Impugnação os autos de infração ou procedimentos
administrativos de competência da fiscalização tributária do Município;
3 – programar e exercer a ação de fiscalização no Município;
4 – proceder estudos e a análise das ações fiscais empreendidas no Município;
5 – acompanhar o crescimento das empresas sediadas no Município com o objetivo de adequar os
limites das regiões fiscais;
6 – elaborar os mapas de controle de produtividade fiscal;
7 – instruir os contribuintes sobre o cumprimento e interpretação da legislação fiscal.
IV – SUPERINTENDÊNCIA DE ORÇAMENTO
1 – elaborar a proposta da lei de Diretrizes Orçamentárias e do Plano Plurianual;
2 – elaborar a Proposta Orçamentária e o Plano Plurianual de acordo com a lei de Diretrizes
Orçamentárias;
3 – exercer o controle da execução do orçamento anual do Município, dos fundos municipais e do
plano plurianual;
4 – elaborar os decretos de modificações e alterações do orçamento;
5 – fornecer assessoria técnica às diversas Secretarias do Município no processo de elaboração das
propostas orçamentárias;
6 – elaborar o quadro orçamentário de dispêndios trimestrais.
V – SUPERINTENDÊNCIA DE FINANÇAS
1 – exercer a Coordenação geral das atividades de contabilidade da Prefeitura mantendo-a atualizada;
2 – administrar os compromissos financeiros dos contratos e convênios mantidos pela Prefeitura;
3 – exercer os serviços relativos à confecção e controle de empenhos emitidos para as Secretarias do
Município;
4 – manter atualizado os controles da execução orçamentária;
5 – manter de forma eficiente o fluxo de informações, extratos de contas, comprovantes de
arrecadação e avisos de repasses de transferências, junto aos Bancos nos quais a Prefeitura possui
conta corrente;
6 – confeccionar e assinar em conjunto com o Secretário Municipal de Fazenda os balancetes anual e
balancetes mensais de prestação de contas;
7 – comunicar ao Secretário Municipal de Fazenda a existência de qualquer diferença nas prestações
de contas, sob pena de responder solidariamente com o responsável pela omissão;
8 – manter atualizada a contabilidade financeira, patrimonial e orçamentária do Município de forma a
poder informar o andamento dos projetos;
9 – conferir e instruir os processos de pagamento, controlar os prazos de aplicação e comprovação de
adiantamentos examinando, também, os documentos comprobatórios;
10 – efetuar a liquidação de despesas, analisar e liberar os processos de pagamento;
11 – promover a elaboração do boletim de arrecadação diária classificando a receita;
12 – remeter à Tesouraria os processos de pagamento cujos cheques serão assinados em conjunto
pelo chefe da Coordenação de Tesouraria e o Secretário Municipal de Fazenda;
13 – elaborar, diariamente, o boletim sintético do movimento financeiro.
VI – SUPERINTENDÊNCIA DE PAGAMENTO DE PESSOAL
1 – receber e atualizar a frequência mensal do pessoal da Prefeitura;
2 – confeccionar a folha mensal de pagamento;
3 – anotar e averbar nas respectivas fichas financeiras todas as alterações apropriadas;
4 – exercer o controle quanto às implantações e cancelamentos decorrentes de atos oficiais relativos a
folha de pagamento;
5 – exercer rigorosa supervisão de análise e conferência da folha de pagamento;
6 – adotar procedimentos necessários às centralizações das folhas de pagamento das empresas,
fundações e autarquias do Município.

VII – SUPERINTENDÊNCIA DE PROCESSAMENTO DE DADOS


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1 – executar a política de processamento de dados da Secretaria Municipal de Fazenda, em


consonância com as diretrizes gerais da Prefeitura;
2 – coordenar e executar as atividades de desenvolvimento, otimização e manutenção dos sistemas de
processamento eletrônico de dados;
3 – avaliar e propor medidas que venham aprimorar o desenvolvimento dos diversos sistemas de
processamento eletrônico de dados;
4 – auditar os sistemas em produção visando a otimização de sua operacionalidade;
5 – supervisionar, controlar e elaborar toda a documentação técnica dos sistemas desenvolvidos ou em
desenvolvimento;
6 – planejar, coordenar, executar e controlar as atividades de desenvolvimento de projetos de sistemas
operacionais, monitores, instalações, redes de teleprocessamento e boletins de segurança voltados
para a proteção do patrimônio de software;
7 – executar os serviços relacionados com as atividades de planejamento, controle e avaliação de
banco de dados e de padrões de teleprocessamento.
VIII – SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS E PROJETOS
1 – executar a Coordenação de cobrança de dívida ativa em conjunto com a Procuradoria;
2 – elaborar proposição para atualização dos estatutos das empresas municipais de acordo com a
legislação vigente;
3 – manter estreito relacionamento com os Órgãos responsáveis pela cobrança da dívida ativa.
IX – GRUPO DE AUDITORIA PROGRAMÁTICA E FINANCEIRA
1 – auditar as contas dos diversos órgãos do Município, no tocante a regularidade orçamentária e
estabelecer normas de administração financeira aplicáveis à Administração Municipal;
2 – manter em dia as leis e normas de administração financeira aplicáveis à Administração Municipal
instruindo, convenientemente, todos os órgãos do município.

CAPÍTULO VI – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 6º Os cargos em comissão da Secretaria Municipal de Fazenda são os constantes do Anexo I


deste Decreto e resultam da estrutura administrativa anterior e de transformação dos cargos
relacionados no Anexo II.

Art. 7º O presente Decreto entrará em vigor em 01/01/99, revogado o Decreto nº 7486 de 24/01/92 e
demais disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Niterói, 29 de dezembro de 1998.


Jorge Roberto Silveira – Prefeito
518

ANEXO I AO DECRETO Nº 7995/98

CARGO SÍMBOLO QUANTIDADE


SECRETÁRIO MUNICIPAL SM 01
SUBSECRETÁRIO SS 03
SUPERINTENDENTE DG 08
DIRETOR DE GRUPO DG 01
ASSESSOR A CC-1 05
ASSISTENTE A CC-2 23
COORDENADOR CC-1 22
CHEFE DE NÚCLEO CC-2 01
ASSISTENTE B CC-3 31
ASSISTENTE C CC-4 31
ASSISTENTE D CC-5 52

ANEXO II AO DECRETO Nº 7995/98

CARGOS A TRANSFORMAR
46 CARGOS DE ABONADOR, NÍVEL 06.
41 CARGOS DE ENCARREGADO, NÍVEL 05.
42 CARGOS DE JARDINEIRO, NÍVEL 04.
25 CARGOS DE ARQUIVISTA, NÍVEL 04.
(TODOS VAGOS, CRIADOS PELA LEI 340/82)

CARGOS RESULTANTES DAS TRANSFORMAÇÕES


01 CARGO DE SUBSECRETÁRIO, SÍMBOLO SS, NA SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E
FINANÇAS.
01 CARGO DE SUPERINTENDENTE, SÍMBOLO DG, NA SUPERINTENDÊNCIA DE ESTUDOS E
PROJETOS, NA SUBSECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS.
18 CARGOS DE COORDENADOR, SÍMBOLO CC-1.
05 CARGOS DE ASSISTENTE C, SÍMBOLO CC-4.
50 CARGOS DE ASSISTENTE D, SÍMBOLO CC-5.
(TODOS NA SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA)
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DECRETO Nº 9.735/2005 – Pub. 28/12/2005

Aprova o Regimento Interno do Conselho de


Contribuintes e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto


no art. 123, inciso I, alínea g, da Lei Complementar nº 1, de 17 de dezembro de 1975,

D E C R E T A:

Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno do Conselho de Contribuintes do Município de Niterói,


criado pela Lei nº 2228, de 06 de setembro de 2005, em anexo a este Decreto.

Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Prefeitura Municipal de Niterói, 27 de dezembro de 2005.


Godofredo Pinto – Prefeito

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE NITERÓI

TÍTULO I
DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES

CAPÍTULO I
DA FINALIDADE

Art. 1º. O Conselho de Contribuintes é Órgão Administrativo Colegiado, integrado na estrutura da


Secretaria Municipal de Fazenda, tendo a atribuição de julgar, em Segunda Instância, os recursos
voluntários e ex-officio de decisões finais proferidas pela Primeira Instância Administrativa, referentes a
processos administrativos tributários, de natureza contenciosa, bem como em relação a recursos
contra decisões de 1ª Instância que versarem sobre a aplicação da legislação de posturas do
Município.
OBS: A Lei nº 2.681, de 29/12/2009, criou o Conselho Municipal de Recursos Administrativos,
que passou a ser o órgão competente para julgar, em segunda instância, os recursos de ofício e
voluntários de decisão final proferida em primeira instância administrativa referentes a
processos administrativos de natureza contenciosa decorrentes de ações fiscais que versarem
sobre a aplicação da legislação de posturas do Município de Niterói.
Parágrafo único. O Conselho de Contribuintes reger-se-á pelo disposto neste Regimento Interno, no
qual estão incluídas as disposições legais e regulamentares pertinentes à sua constituição e
competência.

CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO

Art. 2º. O Conselho de Contribuintes é composto pelo Presidente e por 8 (oito) Conselheiros, sendo 4
(quatro) representantes dos contribuintes e 4 (quatro) da Prefeitura, todos nomeados pelo Prefeito, com
mandato de 2 (dois) anos, que poderá ser renovado, observado o disposto nesta Lei.
§ 1º. Os suplentes dos titulares, também nomeados pelo Prefeito, serão em número de 8 (oito) e
substituirão os Conselheiros efetivos, em suas faltas ou impedimentos.
§ 2º. Os Representantes dos Contribuintes, titulares e suplentes, serão escolhidos pelo Prefeito em
lista tríplice, de nomes, com respectiva qualificação técnico-profissional dos indicados, dentre aqueles
integrantes de entidades representativas de sociedades empresárias, desde que sejam contribuintes
de tributos do Município.
§ 3º. Os Representantes da Prefeitura, titulares e suplentes, serão nomeados pelo Prefeito, por
indicação do Secretário Municipal de Fazenda, escolhidos dentre servidores, em exercício na
Secretaria Municipal de Fazenda, de reconhecida idoneidade moral, com notórios conhecimentos em
matéria tributária e na legislação de posturas do Município.
520

§ 4º. Um dos Representantes da Prefeitura deverá ser titular do cargo de Procurador do Município,
ficando a sua indicação a cargo do Procurador Geral do Município, bem como a de seu suplente.

Art. 3o. A posse dos Conselheiros do Conselho de Contribuintes se efetiva com a assinatura do termo
lavrado em livro próprio, perante o Presidente do Conselho.

Art. 4o. O Prefeito nomeará o Presidente e o Vice-Presidente escolhidos entre os Conselheiros


efetivos.

Art. 5º. Atuarão no Conselho de Contribuintes dois Representantes da Fazenda Municipal, sendo um,
versado em matéria tributária e legislação de tributos, para atuar nos processos referentes a tributos
municipais e o segundo, versado em assuntos tributários e legislação de posturas, para atuar nos
processos que versarem sobre a legislação de posturas, selecionados ambos do Quadro Permanente
da Secretaria Municipal de Fazenda.
§ 1º. Serão nomeados, pelo Prefeito, por indicação do Secretário Municipal de Fazenda, os
Representantes da Fazenda e seus dois suplentes, observado o requisito contido no caput deste artigo.
§ 2º. Os Representantes da Fazenda, respectivamente em suas áreas, emitirão pareceres em todos os
recursos, antes da sua distribuição aos relatores do Colegiado.
§ 3º. A inobservância da determinação a que se refere o parágrafo anterior implicará em falta grave,
punida com a dispensa do Representante da Fazenda, além da aplicação de outras sanções previstas
em Lei.
§ 4º. Os representantes da Fazenda Municipal ou seus suplentes não terão direito a voto nas decisões
do Conselho de Contribuintes.

Art. 6o. Perderá o mandato, o Conselheiro do Conselho que deixar de comparecer a 3 (três) sessões
consecutivas ou a 5 (cinco) intercaladas no mês, sem motivo justificado.
§ 1o. Quando se tratar de servidor municipal, a penalidade deverá constar de seus assentamentos
funcionais, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
§ 2º. Os Representantes da Fazenda Municipal ou seus suplentes, quando em exercício e o secretário
do Conselho serão substituídos quando enquadrados no caput deste artigo.

Art. 7º. O Conselho é dotado de uma Secretaria, dirigida por um secretário-geral, para realização dos
trabalhos de natureza administrativa necessários ao desempenho dos encargos que lhe são conferidos
na legislação.
§1º. O Secretário Municipal de Fazenda designará um servidor do Município para secretariar o
Conselho, o qual fará jus ao recebimento do "jeton", respeitado o disposto no art. 7º da Lei nº. 2228 de
06 de setembro de 2005.
§ 2º. O Secretário Municipal de Fazenda designará um servido do Município para exercer as funções
de Agente 1, símbolo FG-1, que se incumbirá do desempenho permanente das atividades
administrativas do Conselho.
§ 3º. Ao Presidente cabe observar e aplicar, aos servidores lotados no Conselho, as disposições legais
em vigor, que lhes são pertinentes.
§ 4º. O integrante do Conselho de Contribuintes receberá a denominação de “Conselheiro” e o
tratamento de “Vossa Senhoria”.

CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DO COLEGIADO

Art. 8º. Compete ao Conselho de Contribuintes, como Órgão Colegiado:


I – conhecer e julgar os recursos voluntários interpostos contra decisões definitivas de 1ª instância,
relativos à aplicação da legislação tributária;
II – conhecer e julgar os recursos de ofício interpostos pelas autoridades de 1ª instância;
III – declarar nulos os atos processuais, no todo ou em parte, determinando-lhes a repetição, se
cabível, quando por omissão, erro ou irregularidade, não seja possível proferir a decisão;
IV – fazer baixar em diligência os processos, ordenando perícias, vistorias, prestação de
esclarecimentos e suprimento de nulidades, necessárias à perfeita apreciação das questões suscitadas
no recurso;
V – conhecer e atender pedidos de esclarecimento;
VI – apreciar e deliberar sobre as exceções de suspeição;
521

VII – aprovar a comunicação, às autoridades superiores, de eventuais irregularidades verificadas no


processo, cometidas na instância inferior;
VIII – propor, às autoridades competentes, medidas que julgar necessárias à melhor organização dos
processos;
IX – homologar pedidos de desistência;
X – conceder licenças aos Conselheiros Representantes dos Contribuintes;
XI – julgas os pedidos de justificativa de faltas de seus Conselheiros;
XII – sugerir providências sobre assuntos relacionados com suas atribuições e atividades;
XIII – resolver dúvidas suscitadas pelo Presidente ou pelos demais Conselheiros sobre a ordem dos
trabalhos, a interpretação e a execução de leis e regulamentos;
XIV – propor, ao Secretário Municipal de Fazenda, alteração do Regimento Interno;
XV – exercer outras atribuições por força de lei ou de regulamento.
XVI – deliberar sobre proposta de aprovação, alteração ou cancelamento de súmula administrativa.
(Inciso incluído pelo Decreto nº 14.140/2021, vigente a partir de 14/09/2021)

CAPÍTULO IV
DA INVESTIDURA E DA DESTITUIÇÃO

Art. 9º. A posse do Presidente e do Vice-Presidente dar-se-á em presença do Secretário Municipal de


Fazenda, mediante a assinatura de termo lavrado em livro próprio.

Art. 10. A posse dos demais Conselheiros do Conselho e dos Representantes da Fazenda Municipal
dar-se-á em presença do Presidente e do Vice-Presidente, com a assinatura do termo respectivo, no
livro a que se refere o artigo anterior.

Art. 11. Não poderão ter assento no Conselho de Contribuintes, simultaneamente, Conselheiros que
sejam parentes consangüíneos ou afins, na linha reta ou na lateral, até o 3º grau civil, inclusive,
resolvendo-se a incompatibilidade antes da posse, contra o último nomeado ou, se a nomeação for da
mesma data, contra o menos idoso.

Art. 12. Ficará automaticamente destituído do cargo de Conselheiro do Conselho de Contribuintes, o


Relator que retiver o processo além dos prazos previstos neste Regimento Interno, salvo:
I – por motivo de força maior, devidamente comprovada;
II – no caso de pedido, em tempo hábil, de dilatação do prazo a que se refere o inciso III do art. 28,
quando se tratar de recurso que contenha matéria complexa, de difícil estudo, a critério do Presidente.

Art. 13. Perderá, também o mandato, o Conselheiro do Conselho que:


I – não tomar posse no prazo de até 30 (trinta) dias, contados da data da publicação do ato, no órgão
oficial do Município, admitida, apenas, uma prorrogação de 30 (trinta) dias;
II – renunciar, na forma da lei;
III – perder a qualidade de servidor, entendendo-se por servidor o ocupante de cargo, função ou
emprego na Prefeitura Municipal de Niterói;
IV – perder a qualidade de representante de classe empresarial;
V – adotar procedimento incompatível com a dignidade da função;
VI – for condenado judicialmente;
VII – for punido administrativamente.
§ 1º. Quando se tratar de Representante da Fazenda Municipal, a perda do mandato, na hipótese do
inciso III deste artigo, constituirá falta de exação do cumprimento do dever, sendo anotada em seu
histórico funcional, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.
§ 2º. O Presidente, nas hipóteses configuradas neste artigo, representará ao Secretário Municipal de
Fazenda, para que este proponha, ao Prefeito, a lavratura do ato de destituição e o conseqüente ato de
nomeação de novo Conselheiro.

CAPÍTULO V
DA CONVOCAÇÃO DO SUPLENTE

Art. 14. A convocação do Suplente será obrigatória, desde que haja comunicação do Conselheiro
titular, com a antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.
522

§ 1º. O desatendimento injustificado da convocação, de conformidade com o disposto neste artigo, será
considerado falta à sessão e quando ocorrer por 3 (três) convocações consecutivas, acarretará perda
da suplência.
§ 2º. A omissão de convocação de Suplente deverá ser justificada em ata da respectiva sessão.

Art. 15. Caso o Conselheiro do Conselho compareça tardiamente à sessão e seu Suplente tenha
participado, desde o início, da mesma, este perceberá a remuneração respectiva, ficando, entretanto,
assegurado ao Conselheiro efetivo, assistir aos trabalhos e participar das discussões, sem direito a
voto, que será proferido pelo suplente.

Parágrafo único. Na hipótese de comparecimento simultâneo obrigatório do Conselheiro efetivo e de


seu Suplente, por força do disposto no art. 18 e seu § 1º deste Regimento, ambos farão jus à
remuneração correspondente.

Art. 16. Ao Suplente é facultado comparecer às sessões independentemente de convocação, somente


podendo delas participar, quando ocorrer a ausência ou o impedimento do Conselheiro efetivo.

Art. 17. O Relator que se tenha de afastar do Conselho, por prazo superior a 15 (quinze) dias,
devolverá os processos em seu poder, ao Secretário, para encaminhamento ao Suplente convocado.
§ 1º. Ao Suplente convocado serão, também, enviados, pelo Secretário, os demais processos já
distribuídos ao Relator que se tenha afastado.
§ 2º. O Suplente, se assim o entender, poderá adotar o relatório já elaborado, mediante manifestação,
por escrito, nos autos.
§ 3º. No caso de afastamento do Presidente, o procedimento será o mesmo preconizado neste artigo.

Art. 18. Cessada a substituição, o Suplente que tiver concluído o relatório ou o voto em separado,
resultante de pedido de vista, será o competente para julgar o litígio, ainda que presente o Conselheiro
efetivo.
§ 1º. Na hipótese prevista neste artigo, o Conselheiro efetivo não tomará parte no julgamento em que
intervier seu Suplente.
§ 2º. O julgamento desses recursos terá preferência sobre os demais, visando a liberar, desde logo, o
Suplente.
§ 3º. Os demais processos, em poder do Suplente, serão devolvidos, ao Secretário, que os remeterá
ao Conselheiro efetivo.

CAPÍTULO VI
DO PRESIDENTE

Art. 19. O Presidente é o representante do Conselho, para todos os efeitos legais.

Art. 20. Compete ao Presidente do Conselho:


I – dirigir e supervisionar todos os serviços e atividades do Conselho;
II – presidir às sessões, com direito ao voto de qualidade, mantendo o bom andamento dos trabalhos e
resolvendo as questões de ordem;
III – deliberar com os Conselheiros do Conselho;
IV – apurar e proclamar o resultado das votações;
V – determinar e aprovar a inclusão, em pauta, dos processos devolvidos com o “visto”, pelos
Conselheiros do Conselho;
VI – distribuir, por sorteio e em sessão, os processos aos Conselheiros que serão Relatores, garantida
a igualdade numérica na distribuição;
VII – submeter à discussão e à votação a Ata da sessão anterior, ao iniciar-se a imediata:
VIII – consignar, nas atas, sua aprovação, assinando-as;
IX – conceder ou cassar a palavra, nos termos regimentais;
X – submeter à votação as questões apresentadas e as que propuser orientando as discussões,
fixando os pontos sobre os quais versar, podendo, quando conveniente, dividir as proposições;
XI – suspender a sessão ou levantá-la, na impossibilidade de manter a ordem, podendo mandar retirar
do recinto, os assistentes que a perturbarem;
XII – assinar os acórdãos;
523

XIII – participar dos julgamentos, usando, inclusive, o voto de qualidade, nos caos de empate na
votação;
XIV – mandar riscar, a pedido da parte ofendida, expressões consideradas caluniosas ou injuriosas
inseridas nos processos sujeitos à apreciação do Conselho.
XV – determinar as diligências solicitadas;
XVI – requisitar, os órgãos da administração municipal, os serviços especializados de perícia, quando
necessários;
XVII – corresponder-se, na qualidade de representante do Conselho, com as demais autoridades;
XVIII – conhecer dos impedimentos e das suspeições invocadas;
XIX – convocar os Suplentes, nos casos previstos neste Regimento;
XX – assinar a correspondência do Conselho, quando a competência não for do Secretário, na forma
do disposto neste Regimento;
XXI – convocar sessões administrativas e extraordinárias, por iniciativa pessoal ou por proposição do
Plenário;
XXII – promover e assinar todo e qualquer expediente oriundo das deliberações do Conselho, desde
que a competência não seja privativa do Relator;
XXIII – determinar a baixa dos processos à instância inferior, após transitar em julgado o respectivo
acórdão;
XXIV – propor, às autoridades competentes, por iniciativa pessoal ou do Plenário, quaisquer medidas
consideradas úteis ao bom desempenho das atribuições do Conselho;
XXV – comunicar, ao Secretário Municipal da Fazenda, a destituição de Conselheiro do Conselho por
falta de comparecimento às sessões, sem causa justificada;
XXVI – propor, ao Secretário Municipal de Fazenda, a destituição do Conselheiro ou do Representante
da Fazenda, que, freqüentemente, infrinja o disposto no inciso XI do art. 84;
XXVII – comunicar, ao Secretário Municipal de Fazenda, a vacância do cargo, por falecimento do
Conselheiro do Conselho, por renúncia ou extinção do mandato, para preenchimento da vaga, quando
couber;
XXVIII – designar um Conselheiro para assinar ou redigir os acórdãos que, regimentalmente, cabiam
ao Conselheiro que deu origem à vacância ou para redigir os acórdãos que não foram apresentados
dentro do prazo de 5 (cinco) dias, na forma deste Regimento;
XXIX – submeter à aprovação do Plenário os pedidos de licenças e as justificativas de falta às sessões;
XXX – requisitar e avocar processos, decidindo sobre pedidos de juntada, anexação, apensamento ou
desentranhamento de documentos;
XXXI – determinar a publicação do expediente do Conselho, no órgão oficial do Município, através da
repartição competente da Secretaria Municipal de Fazenda;
XXXII – autorizar o afastamento dos Conselheiros durante as sessões;
XXXIII – estabelecer, mediante ato próprio, os dias e horários das sessões;
XXXIV – autorizar a expedição de certidões ou de fotocópias, extraídas, estas, mediante requisição à
repartição competente da Secretaria Municipal de Fazenda;
XXXV – aprovar a escala anual de férias dos servidores lotados no Conselho;
XXXVI – conceder licenças e férias aos Conselheiros do Conselho, respeitada a legislação própria,
quando se tratar de servidor municipal;
XXXVII – fazer observar as leis e os regulamentos;
XXXVIII – dar cumprimento às resoluções do Conselho;
XXXXIX – assegurar a disciplina e a boa ordem no interior do recinto do Conselho;
XL – abrir, encerrar e rubricar livros destinados aos serviços do Conselho, podendo delegar essa
competência ao Secretário;
XLI – elaborar relatório dos trabalhos realizados no ano civil decorrido, apresentando-o ao Plenário, até
a penúltima sessão ordinária do mês de janeiro, para que possa ser remetido ao Secretário Municipal
de Fazenda, até o dia 30 do referido mês;
XLII – cumprir e fazer cumprir este Regimento.

Art. 21. O Presidente poderá autorizar, ouvido o Relator, a restituição de documento anexo ao
processo, obedecidas as seguintes condições:
a) se o desentranhamento não prejudicar a instrução do feito;
b) se o recorrente pagar a taxa pertinente à fotocópia, que, após autenticação pelo Agente I, será
anexada ao processo, em substituição ao documento original.
524

CAPÍTULO VII
DO VICE-PRESIDENTE

Art. 22. Compete ao Vice-Presidente, além das atribuições normais de Conselheiro do Conselho:
I – assumir a Presidência em caso de vacância do cargo de Presidente;
II – assistir o Presidente em matéria de planejamento, integração e coordenação geral das atividades
do colegiado;
III – relatar suspeição oposta ao Presidente;
IV – outras atribuições delegadas pelo Presidente, por lei ou regulamento.

§ 1º. Nas faltas ou impedimentos do Vice-Presidente, assumirá, o exercício do cargo, o Conselheiro


mais antigo e, dentre os de igual antiguidade, o mais idoso;
§ 2º. Caso haja vacância do cargo, o procedimento preconizado no parágrafo anterior será o aplicado,
até que o Prefeito nomeie novo Vice-Presidente.

CAPÍTULO VIII
DOS CONSELHEIROS

Art. 23. Compete ao Conselheiro do Conselho:


I – comparecer às sessões, na forma regimental;
II – receber os processos que lhe forem distribuídos para relatar e devolvê-los, nos prazos
regulamentares, com seu “visto” ou com pedido de diligência considerada necessária e encaminhar, ao
Presidente, as diligências requeridas pela Representação da Fazenda, aditando outras, se julgar
conveniente;
III – fazer, em sessão de julgamento, minucioso relatório dos processos que lhe tenham sido
distribuídos, prestando quaisquer esclarecimentos que lhe forem solicitados pelos demais Conselheiros
ou pelo Representante da Fazenda;
IV – fundamentar seu voto em todos, os processos em que figure como Relator e nos demais, quando
julgar pertinente;
V – pedir a palavra, regimentalmente, sempre que tiver de usá-la para intervir nos debates ou justificar
seu voto, não podendo exceder a 15 minutos;
VI – pedir vista dos autos, quando julgar necessário, para melhor apreciação da matéria em debate,
proferindo voto em separado, quando divergente;
VII – redigir os acórdãos, nos processos em que tenha funcionado como Relator, caso seu voto seja
vencedor e, quando designado, para esse fim, pelo Presidente, devendo apresentar, em sessão, a
minuta escrita do acórdão;
VIII – assinar, com o Presidente, os acórdãos que lavrar como Relator ou na qualidade de Conselheiro
do Conselho designado para redigi-los e, bem assim, aqueles em que tenha feito declaração de voto
por escrito;
IX – declarar-se impedido para julgar os recursos, nos casos previstos neste Regimento;
X – propor ou submeter a estudo e deliberação do Conselho, qualquer assunto que se relacione com a
competência desta;
XI – desempenhar as comissões de que for incumbido pelo Presidente, quer por iniciativa deste, quer
por deliberação do Plenário;
XII – requisitar, ao Secretário, os elementos necessários ao estudo dos processos que lhe forem
distribuídos;
XIII – solicitar, ao Presidente, convocação de seu Suplente quando, eventualmente, tenha de afastar-
se;
XIV – exercer a Presidência ou a Vice-Presidência, nos casos previstos neste Regimento;
XV – zelar, sempre, pelo bom nome e o decoro do Conselho de Contribuintes.

CAPÍTULO IX
DO REPRESENTANTE DA FAZENDA MUNICIPAL

Art. 24. A Representação da Fazenda, observando as normas constantes deste Regimento, tem por
atribuição promover a instrução dos processos antes de seu julgamento e fiscalizar a execução da
legislação de tributos e de posturas.

Art. 25. Compete ao Representante da Fazenda Municipal:


525

I – oficiar em todos os processos dentro dos prazos regulamentares;


II – requerer, o que necessário for, à boa administração da Justiça fiscal;
III – comparecer às sessões e acompanhar a discussão dos processos até sua final votação;
IV – usar da palavra no julgamento dos processos, não podendo exceder de 15 (quinze) minutos;
V – defender, perante o Conselho, os interesses da Fazenda, alegando e requerendo o que julgar
conveniente;
VI – representar, ao Secretário Municipal de Fazenda, através do Presidente, sobre quaisquer
irregularidades constatadas nos processos fiscais;
VII – elaborar relatório minucioso de suas atividades no Conselho, no exercício anterior, para remessa
ao Secretário Municipal de Fazenda, até 20 de janeiro de cada ano, especificando as dúvidas e as
dificuldades surgidas na execução das leis e regulamentos tributários, sugerindo as medidas que lhe
parecerem adequadas ao aperfeiçoamento dos serviços da exação fiscal;
VIII – levar ao conhecimento do Conselho, em tempo hábil, o relatório a que se refere o inciso anterior;
IX – cumprir o disposto neste Regimento.

Art. 26. O Representante da Fazenda Municipal terá, sempre, vista dos processos antes de sua
distribuição ao Relator, podendo requerer, ao Presidente, as diligências e os esclarecimentos
necessários à sua completa instrução.

Art. 27. Não poderá funcionar no Conselho de Contribuintes, Representante da Fazenda que seja
parente consangüíneo ou afim, na linha direta ou na colateral, até terceiro grau civil, inclusive, de
qualquer Conselheiro.

CAPÍTULO X
DO RELATOR

Art. 28. Compete ao Conselheiro Relator:


I – instruir o recurso, decidindo os incidentes que independam da decisão do Plenário;
II – requere, mediante despacho, a realização de diligências necessárias à perfeita instrução do
processo;
III – solicitar, em tempo hábil, ao Presidente, a dilatação do prazo a que se refere o art. 54, desde que
por período não superior a 15 (quinze) dias, quando se tratar de recurso que contenha matéria
complexa, de difícil estudo;
IV – entregar, ao Presidente, dentro do prazo regimental, quando não for voto vencido, a minuta do
acórdão;
V – deferir ou não, antes da tomada de votos, pedidos de juntada, ao processo, de qualquer
requerimento, memorial ou documento.
Parágrafo único. O Relator proferirá voto por escrito, que será lido em sessão, porém, não anexado
ao processo.

CAPÍTULO XI
DAS LICENÇAS, DAS FÉRIAS E DAS SUBSTITUIÇÕES.

Art. 29. As licenças serão concedidas, pelo Colegiado, a seu Presidente e, por este, aos Conselheiros
do Conselho, respeitada s legislação própria, quando se tratar de Conselheiro servidor municipal.
Parágrafo único: - O Conselheiro Representante dos Contribuintes justificará, por escrito, seu pedido
de licença.

Art. 30. Considerar-se-á como renuncia tácita ao exercício da função, o não comparecimento de
qualquer Conselheiro do Conselho ou do Representante da Fazenda Municipal, sem causa relevante
justificada, a 3 (três) sessões consecutivas ou a 5 (cinco) intercaladas no mês, devendo o Presidente
comunicar o fato ao Secretário Municipal de Fazenda, para a devida substituição.
§ 1º. O comparecimento às sessões administrativas e extraordinárias é obrigatório, salvo motivo de
força maior devidamente justificado e aceito pelo Plenário.
§ 2º. A recusa do Plenário determinará a suspensão do Conselheiro faltoso pelo prazo de 30 (trinta)
dias.

Art. 31. Os Conselheiros do Conselho e o Representante da Fazenda Municipal terão direito a um


período de férias anuais de 30 (trinta) dias.
526

Parágrafo único. As férias do Representante da Fazenda Municipal serão solicitadas, mediante


requerimento ao Presidente do Conselho, que o remeterá ao Secretário Municipal de Fazenda para
autorização.

Art. 32. O Presidente convocará o Suplente:


I – para substituir o Conselheiro do Conselho, na hipótese de vacância, até a posse do novo titular;
II – para substituir o Conselheiro que estiver licenciado ou em gozo de férias, nos casos impedimento
do titular ou falta antecipadamente comunicada, na forma do disposto no inciso XIII do art. 23 deste
Regimento.

Art. 33. Cabe ao Vice-Presidente substituir o Presidente em suas faltas ou impedimentos.


§ 1º. O Vice-Presidente, quando ocorrer a hipótese prevista neste artigo, convocará o Suplente do
Presidente.
§ 2º. O Suplente do Presidente substituirá o Vice-Presidente em suas funções de Conselheiro do
Conselho.

Art. 34. O Suplente convocado terá, no exercício de sua função, todas as prerrogativas e obrigações
conferidas aos titulares.

CAPÍTULO XII
DO SECRETÁRIO

Art. 35. Ao Secretário, compete secretariar o Presidente e as sessões do Conselho.

Art. 36. O Secretário será substituído, em suas faltas ou impedimentos, por servidor designado pelo
Presidente;

Art. 37. O Secretário será substituído, definitivamente, quando deixar de comparecer a 3 (três) sessões
consecutivas ou a 5 (cinco) intercaladas no mês, salvo por motivos amparados na legislação
específica.
Parágrafo único. Quando ocorrer o fato supramencionado, o Presidente expedirá comunicação ao
Secretário Municipal de Fazenda para sua dispensa e designação de novo servidor para essa função.

Art. 38. Compete, especificamente, ao Secretário:


I – preparar o expediente das sessões e secretariá-las;
II – lavrar e fazer lavrar os termos necessários ao andamento dos processos;
III – registrar, classificar e arquivar os acórdãos do Conselho e as decisões de outros órgãos que, a ela,
possam interessar;
IV – fornecer subsídios solicitados pelos Conselheiros do Conselho, no exercício de suas funções;
V – manter ementário do sumário das decisões;
VI – submeter ao Presidente os processos conclusos;
VII – redigir Atas e proceder à sua leitura, nas sessões;
VIII – certificar o resultado dos julgamentos no corpo dos processos;
IX – assinar, no que lhe couber, a correspondência oficial;
X – preparar a matéria a ser divulgada e publicada;
XI – instruir os processos referentes a assuntos administrativos relacionados com os Conselheiros do
Conselho;
XII – promover ou realizar diligências a pedido dos Conselheiros, bem como manter registro de atos e
despachos;
XIII – responder pela guarda e preservação dos livros pertinentes aos atos específicos do Conselho;
XIV – secretariar diretamente o Presidente;
XV – manter estreita cooperação com o Agente I, visando à eficiência dos trabalhos do Conselho;
XVI – executar outros encargos que lhe forem conferidos pelo Presidente

CAPÍTULO XIII
DO AGENTE I
527

Art. 39. Compete ao Agente I orientar e dirigir a execução dos serviços administrativos em geral,
devendo propor, ao Presidente as medidas que considerar pertinentes ao perfeito funcionamento do
órgão.
Parágrafo único. Compete, especificamente ao Agente I:
I – receber, registrar, guardar, controlar, distribuir e expedir a correspondência, os processos, às
publicações, os papéis e os requerimentos destinados à Junta ou dela originados;
II – registrar, quando for o caso e preparar os processos e o expediente para despacho do Presidente;
III – providenciar a entrega dos processos aos Conselheiros do Conselho e o Representante da
Fazenda Municipal, mediante recibo;
IV – solicitar a devolução dos processos, aos Conselheiros do Conselho e ao Representante da
Fazenda Municipal, quando esgotados os prazos legais;
V – controlar prazos processuais, comunicando, por escrito, ao Presidente, seu descumprimento;
VI – prestar informações sobre o andamento dos processos;
VII – permitir vistas de processo, quando autorizada pela Presidente, obedecido ao disposto no art. 60;
VIII – providenciar a formalização e a publicação dos acórdãos e de outros expedientes que devam ser
publicados por determinação do Presidente;
IX – executar todas as atividades relacionadas com os servidores lotados no Conselho, obedecida à
orientação normativa do Secretário Municipal de Fazenda;
X – requisitar adiantamentos, por determinação do Presidente;
XI – preparar mapas e gráficos de movimento do Conselho, apresentando relatório anual, até o dia 10
(dez) de janeiro de cada ano;
XII – organizar a escala de férias dos servidores do Conselho;
XIII – requisitar, controlar e distribuir o material necessário às atividades do Conselho;
XIV – organizar e manter atualizado o inventário dos bens móveis do Conselho;
XV – zelar pelo asseio e conservação das instalações do Conselho;
XVI – executar outros encargos que lhe forem conferidos pelo Presidente;

Art. 40. O Agente I deverá manter atualizado:


I – o registro de processos;
II – o fichário de movimentação de processos;
III – o registro de distribuição individual de processos;
IV – o registro de controle de prazos;
V – outros instrumentos que lhe parecerem adequados à racionalização e à dinamização do Conselho.
§ 1º. O Agente I indicará ao Presidente, um servidor para substituí-lo em suas faltas ou impedimentos.
§ 2º. O Agente I deverá manter, sempre, estreita coordenação com o Secretário do Conselho, visando
à maior otimização de seus trabalhos.

TÍTULO II
DOS RECURSOS FISCAIS

CAPÍTULO I
DO PROCESSAMENTO

Art. 41. Os recursos voluntários de 2a instância serão interpostos, pelo contribuinte, contra a decisão
de 1ª Instância que indeferiu a impugnação, no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da publicação do
despacho denegatório, mediante notificação expedida na forma deste Regimento.
§ 1º. A autoridade recorrida deverá diligenciar no sentido de que o processo administrativo, vinculado
ao litígio, seja, sempre, apensado à peça recursal, antes de seu encaminhamento ao Conselho.
§ 2º. O Agente I, na hipótese do descumprimento do parágrafo anterior, devolverá o processo à
autoridade recorrida, para o cumprimento do disposto no referido parágrafo, no prazo de até 3 (três)
dias, após o recebimento do processo no protocolo do órgão de origem.

Art. 42. É vedado reunir, em uma só petição, recursos referentes a mais de uma decisão, ainda que
versem sobre o mesmo assunto e alcancem o mesmo contribuinte, salvo quando proferidas em um
único processo fiscal.

Art. 43. Os recursos deverão ser remetidos ao Conselho de Contribuintes, no prazo de 5 (cinco) dias a
partir de seu recebimento, pelo Núcleo de Processamento Fiscal.
528

Parágrafo Único. Os recursos ainda que intempestivos, deverão ser recebidos e informados,
obedecidas às prescrições deste artigo e observado o disposto no capítulo IX.

CAPÍTULO II
DO REGISTRO E DA DISTRIBUIÇÃO

Art. 44. Os recursos, requerimentos e demais papéis, recebidos no Conselho, serão registrados nos
instrumentos de controle próprio, em ordem cronológica de recebimento.
§ 1º. Os processos deverão ser numerados, em conformidade com a legislação vigente, mantida,
sempre, a numeração do órgão de origem;
§ 2º. Quando se tratar de petição, correspondência ou outros papéis dirigidos ao Presidente, o Agente I
receberá o documento, providenciando:
I – sua anexação ao processo pertinente, quando houver;
II – seu registro, em ordem numérica seqüencial, nos instrumentos de controle do Conselho.

Art. 45. Os processos recursais, após seu registro e desde que enquadrados no disposto no §1º do art.
41, serão entregues, pelo Agente I, diretamente ao Representante da Fazenda Municipal, mediante
recibo, no prazo de até 2 (dois) dias a contar de sua entrada no Conselho, para os fins capitulados no
art. 27.
§ 1º. O Representante da Fazenda Municipal devolverá o processo, devidamente instruído, ao Agente
I, que o encaminhará, mediante recibo, ao Secretário, para o preparo da pauta de julgamento;
§ 2º. Na hipótese de devolução do processo para cumprimento de diligência, o Agente I fará sua
remessa ao Presidente, para os fins previstos nos parágrafos seguintes;
§ 3º. As diligências requeridas pelo Representante da Fazenda ou pelo Relator interrompem o prazo e
se indeferidas pelo Presidente, este, após fundamentar seu despacho, ordenará sua inclusão em
pauta, para apreciação pelo Plenário;
§ 4º. Se mantida a decisão do Presidente pelo Plenário, o processo retornará ao Representante da
Fazenda ou ao Relator, quando for o caso, para o fim previsto no art. 24;
§ 5º. Se reformada a decisão do Presidente, o processo será encaminhado por ele à repartição
competente, para cumprir a diligência no prazo de até 5 (cinco) dias, a contar da data de seu
recebimento.

Art. 46. A distribuição dos recursos efetuar-se-á em sessão ordinária, mediante sorteio, garantida a
igualdade numérica na distribuição, observada a preferência de que trata o art. 72 e seu §1º.
§ 1º. Quando ocorrer declaração de impedimento do Relator, o Presidente procederá à nova
distribuição, mediante compensação.
§ 2º. O Conselheiro impedido será oportunamente compensado com a distribuição.
§ 3º. O Conselheiro a que couber, por sorteio, a distribuição do recurso poderá, mediante
entendimento, transferi-lo para outro membro do Conselho.

Art. 47. O Agente I, após o recebimento dos processos conclusos, devolvidos pelos Relatores, terá o
prazo de 3 (três) dias, para remetê-los ao Secretário.

Art. 48. Quando forem interpostos mais de um recurso em que seja interessado o mesmo contribuinte
e com idêntico objetivo, caberá ao Conselheiro, sorteado para o primeiro recurso, funcionar como
Relator nos demais, mediante compensação.

Art. 49. No interesse da justiça fiscal, conforme sua relevância e por proposta de quaisquer dos
Conselheiros¸ inclusive do Relator, o Plenário deliberará sobre pedidos de perícia requisitada aos
órgãos da Administração Municipal.

CAPÍTULO III
DOS PRAZOS

Art. 50. Os prazos para interposição de recursos serão contínuos e peremptórios, excluindo-se na
contagem o dia do início e incluindo-se o do vencimento.
Parágrafo único. Os prazos somente se iniciam ou vencem em dia de expediente na Prefeitura
Municipal de Niterói.
529

Art. 51. Qualquer recurso submetido ao Conselho será previamente encaminhado aos Representantes
da Fazenda Municipal para emitir parecer no prazo de 15 (quinze) dias.
Parágrafo único. Esgotado o prazo previsto neste artigo, sem que o Parecer tenha sido emitido, o
Presidente do Conselho avocará o recurso e o distribuirá ao relator, obedecidas às prescrições do art.
77, comunicando o fato ao Secretário Municipal de Fazenda, para efeito do disposto no § 3o do art. 5o.

Art. 52. O membro do Conselho, que receber o recurso, deverá devolvê-lo no prazo de 15 (quinze)
dias, com seu relatório e voto.
§ 1o. Quando for realizada qualquer diligência, a requerimento do relator, terá ele novo prazo de 15
(quinze) dias para complementar o estudo, contado da data em que receber o recurso com a diligência
cumprida.
§ 2o. Quando for realizado pedido de vista, 15 (quinze) dias para a restituição de processos objeto de
pedido de vista;
§ 3o. Haverá prazo de 3 (três) dias para o Conselheiro recusado contestar ou confirmar a exceção de
suspeição, a contar da data de seu recebimento;
§ 4º. Haverá prazo de 3 (três) dias para o Conselheiro que pretender fazer declaração de voto,
contados da sessão de julgamento.

Art. 53. Perderá o mandato de membro do Conselho, o relator que retiver o recurso além dos prazos
previstos nos §§ 1o, 2o e 3º do artigo anterior, salvo:
I – por motivo de força maior;
II – nos casos do pedido, em tempo hábil, de dilatação do prazo, desde que por período não superior a
15 (quinze) dias e quando se tratar de recurso que contenha matéria complexa, a critério do Presidente
do Conselho.
§ 1o. Quando desrespeitados os §§ 1o, 2o e 3º do art. 53 e não se caracterizarem as exceções objeto
deste artigo, o Presidente do Conselho representará, ao Secretário Municipal de Fazenda, para que
este proponha, ao Prefeito, a destituição e a conseqüente nomeação do novo membro.
§ 2o. Para cumprimento no disposto no parágrafo anterior, o secretário do Conselho fornecerá,
mensalmente, ao Presidente a relação dos processos em atraso.

CAPÍTULO IV
DO IMPEDIMENTO E DA SUSPEIÇÃO

Art. 54. É defeso ao Conselheiro do Conselho e ao Representante da Fazenda Municipal exercerem


suas funções no processo:
I – em que forem recorrentes;
II – que lhes interessarem pessoalmente ou às empresas ou sociedades de que façam parte como
empregados, sócios, acionistas, interessados ou Conselheiros da diretoria ou de quaisquer conselhos;
III – em que estiverem envolvidos interesses diretos ou indiretos de qualquer parente, consangüíneo ou
afim até o 3º grau.
IV – em que tenham proferido parecer ou decisão na instância administrativa inferior ou atuado como
agentes de fiscalização;
V – em que tenham intervindo como mandatários do recorrente;
§ 1º. Poderá o Conselheiro do Conselho, por motivo de foro íntimo, considerar-se impedido;
§ 2º. No caso de impedimento do Relator, este devolverá o processo ao Presidente para nova
distribuição.

Art. 55. Os membros do Conselho deverão declarar-se impedidos nos processos de seu interesse
pessoal ou das sociedades de que façam parte, sob qualquer condição.
§ 1º. Na hipótese de impedimento de qualquer Conselheiro ou do Representante da Fazenda
Municipal, será convocado, pelo Presidente o respectivo Suplente.
§ 2º. Subsiste o impedimento, quando, nos mesmos termos, estiver interessado parente de até 3o grau.

Art. 56. O recorrente poderá e o Representante da Fazenda Municipal deverá opor exceção de
suspeição quando desrespeitadas as determinações objeto deste Capítulo.

Art. 57. A argüição de suspeição, alegada pelo recorrente ou pela Representação da Fazenda, antes
ou durante a sessão do julgamento, será submetida à contestação do recusado e se não for por ele
reconhecida, caberá ao Plenário a decisão da matéria.
530

§ 1º. A argüição de suspeição será instruída com os documentos comprobatórios das alegações.
§ 2º. Na hipótese de o excipiente opor a exceção na sessão de julgamento do recurso, terá ele o prazo
de 5 (cinco) dias, a partir da argüição, para instruí-la na forma do disposto no parágrafo anterior.

Art. 58. O Presidente, na hipótese prevista no artigo anterior, adotará as seguintes medidas:
I – dará vista da exceção de suspeição ao Conselheiro recusado, que se pronunciará no prazo de 3
(três) dias, a contar da data do recebimento da petição;
II – submeterá a argüição, ao Plenário, em sessão administrativa, no prazo de até 48 (quarenta e oito)
horas, após sua devolução pelo Conselheiro recusado;

Art. 59. A afirmação de suspeição pelo argüido, ainda que por outro fundamento, põe fim ao incidente.

Art. 60. Confirmada a suspeição pelo Conselheiro do Conselho ou pelo Plenário, o Presidente
convocará o Suplente para substituir o argüido no julgamento do processo.
§ 1º. Caso seja o Relator o argüido, o Presidente dará como nulos os atos por ele praticados no
processo, procedendo-se à nova distribuição, mediante compensação.
§ 2º. Se o Presidente for o argüido será substituído na Presidência pelo Vice-Presidente ou outro
Conselheiro do Conselho, observado o disposto no § 1º do art. 22, sendo convocado o Suplente de sua
representação para funcionar no julgamento do processo.

Art. 61. A argüição será, sempre, individual, não ficando os demais Conselheiros impedidos de
apreciá-la, ainda que também recusados.

Art. 62. Não se fornecerá, exceto ao argüente e ao argüido, certidão de qualquer peça do processo de
suspeição, antes de admitida pelo Presidente ou quando arquivada.

TÍTULO III
DO JULGAMENTO DOS RECURSOS

CAPÍTULO I
DO PROCEDIMENTO

Art. 63. O Conselho somente poderá deliberar quando reunida em presença do Presidente ou Vice-
Presidente e da maioria de seus membros.
§ 1o. Os Representantes da Fazenda Municipal comparecerão, obrigatoriamente, a todas as sessões.
§ 2o. Os Representantes da Fazenda Municipal serão substituídos, em suas faltas ou impedimentos,
por seus Suplentes.
§ 3o. As sessões de julgamento serão públicas.
§ 4o. As decisões serão tomadas por maioria de votos, cabendo, ao Presidente, o voto de desempate.

Art. 64. O Conselho de Contribuintes, para o julgamento do litígio, fundamentar-se-á nas normas de
Direito Fiscal, nos princípios gerais de Direito, na jurisprudência dos Tribunais, especialmente na do
Supremo Tribunal Federal e na legislação do Município de Niterói.

Art. 65. O Conselho poderá converter qualquer julgamento em diligência.


§ 1o. Se houver requerimento de diligência, o recurso será submetido, de imediato, ao Presidente, que
o deferirá ou, se não o deferir, com despacho fundamentado, ordenará sua inclusão na pauta de
julgamento, apreciando-se em preliminar, o pedido de diligência.
§ 2o. O recurso baixado em diligência externa merecerá tratamento prioritário, não podendo seu
atendimento ultrapassar o prazo de 15 (quinze) dias, salvo motivo de força maior, devidamente
justificado no corpo do processo.
§ 3o. O secretário do Conselho deverá controlar o prazo de que trata o parágrafo anterior, comunicando
ao Presidente do Conselho, o descumprimento da determinação legal, para as providências
compatíveis.

Art. 66. Durante o curso da diligência ou do estudo do recurso, pelo relator, o recorrente poderá
solicitar ao Presidente do Conselho, quando pertinente, a anexação de documentos, desde que esse
pedido não protele o andamento do recurso.
531

Art. 67. Facultar-se-á a sustentação oral do recurso, por prazo que não excederá de 30 (trinta)
minutos.

Art. 68. Será permitida vista do recurso, às partes, mediante autorização do Presidente, em presença,
sempre, de um dos servidores do Conselho.

Art. 69. As partes poderão apresentar novos esclarecimentos, por escrito, a juízo do Relator e
enquanto o recurso estiver em seu poder, contando que não seja protelado o julgamento feito.

Art. 70. As partes, quando houver motivo relevante devidamente justificado, poderão requerer ao
Presidente preferência para a inclusão em pauta, de qualquer processo já concluso.
Parágrafo único. Poderá ser submetido a julgamento a critério do Presidente, independentemente de
publicação da pauta e mediante requerimento da parte, ouvidos o Relator e o Representante da
Fazenda, qualquer recurso de caráter urgente, desde que não seja prejudicado o julgamento dos
demais recursos constantes da respectiva pauta.

Art. 71. A decisão do Conselho revestirá a forma de acórdão, redigido com concisão e clareza, pelo
relator até 15 (quinze) dias, após o julgamento.
§ 1o. O acórdão conterá o número do recurso, os nomes das partes, a exposição dos fatos constantes
do relatório, dos votos do vencedor e do vencido e, no caso de empate, o voto de desempate de quem
presidir a sessão, a decisão e a data em que houver sido proferida.
§ 2o. Se o relator for vencido, o Presidente designará, para redigir a acórdão, dentro do mesmo prazo,
o membro do Conselho, cujo voto tenha sido vencedor.
§ 3o. A ementa do acórdão será publicada no Órgão Oficial do Município e disponibilizada com acesso
livre na Página da Prefeitura na Internet.
§ 4o. As decisões importantes, do ponto de vista doutrinário, poderão ser publicadas, na íntegra, a
critério do Secretário Municipal de Fazenda, por provocação ou não do Presidente do Conselho.

CAPÍTULO II
DA PAUTA DE JULGAMENTOS

Art. 72. O Presidente do Conselho determinará o preparo da pauta dos processos, pelo secretário,
observado o art. 76, respeitado o seguinte critério preferencial:
I – data de entrada no protocolo do Conselho;
II – data da decisão de 1a instância;
III – maior valor se houver coincidência de elementos, nos dois incisos anteriores.
Parágrafo único. No caso de processo de Posturas, o processo que constar apreensão de
mercadorias terá preferência absoluta sobre todos os demais.

Art. 73. Transitará em julgado a decisão proferida em litígio fiscal, defluido o prazo para apresentação
de recursos sem que desse direito se tenha valido a parte interessada.
Parágrafo único. Transitada em julgado a Decisão, o secretário do Conselho encaminhará o processo
à repartição competente, para as providências de inscrição em dívida ativa.

Art. 74. O Conselho remeterá, semestralmente, ao Secretário Municipal de Fazenda, relação dos
processos recebidos, julgados e pendentes de julgamento, discriminando nome do requerente, valor do
tributo e/ou da multa, data de recebimento, de julgamento e de encaminhamento do processo para
execução.

Art. 75. O Presidente do Conselho deverá comunicar ao Secretário Municipal de Fazenda:


I – as providências de interesse público, em assuntos submetidos à sua deliberação;
II – as medidas que julgar necessária ao melhor desempenho dos trabalhos do Conselho;

Art. 76. A pauta deverá ser previamente divulgada com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro)
horas da sessão de julgamento, sendo obrigatoriamente, afixada em lugar acessível ao público, na
sede da Secretaria Municipal de Fazenda e na entrada das dependências onde funcione Conselho de
Contribuintes, para ciência dos interessados.
532

Art. 77. A ordem os recursos constantes da pauta será obedecidas na sessão de julgamento, salvo
pedido de preferência ou de prioridade prevista neste Regimento.
§ 1º. Terão preferência para julgamento, os recursos incluídos em pauta, cujo Relator tenha de se
afastar, os que não tenham sido julgados na sessão anterior e, ainda, a critério do Presidente, aqueles
cujos interessados estejam presentes, pela ordem de chegada, observado o disposto no art. 70 e seu
parágrafo único, art. 72 e seus parágrafos 1º e 2º.
§ 2º. Haverá uma súmula para cada recurso constante da pauta de julgamento em que conste :
I – indicação da sessão e a data respectiva;
II – numero e ano do Recurso;
III – nome do recorrente;
IV – nome do Relator;
V – nome do Representante da Fazenda presente à sessão;
VI – resumo da discussão;
VII – síntese do voto do Relator e dos demais Conselheiros;
VIII – conclusão da decisão;
IX – assinatura do Presidente.
§ 3º. O Secretário preparará as súmulas subscrevendo-as e arquivando-as em ordem numérica
seqüencial.
§ 4º. Caso não ocorra o julgamento do processo na sessão prevista na pauta, será o mesmo julgado na
sessão subseqüente, independentemente de nova divulgação.

CAPÍTULO III
DAS SESSÕES

Art. 78. O Conselho de Contribuintes reunir-se-á, obrigatória e ordinariamente, 2 (duas) vezes por
semana e, extraordinariamente e administrativamente, quando convocado pelo Presidente.
§ 1º. As sessões Ordinárias destinam-se exclusivamente ao julgamento dos recursos e de matérias a
eles pertinentes.
§ 2º. As sessões Extraordinárias preservam-se para as deliberações de matéria considerada de
relevância.
§ 3º. As sessões Administrativas são reservadas para as deliberações de caráter administrativo,
incluindo nessas sessões, o exame das argüições de suspeição e dos pedidos de esclarecimento e de
outros correlatos.

Art. 79. As sessões Ordinárias serão públicas e se realizarão 2 (duas) vezes por semana em dia e hora
previamente fixados pelo Presidente, sendo facultado ao recorrente pessoalmente ou por intermédio de
seu representante legal usar da palavra ou ler resumo escrito em defesa de seus direitos.
§ 1º. As sessões administrativas e as extraordinárias não serão públicas.
§ 2º. Qualquer Conselheiro antes de iniciada a tomada de votos e após haver sido franqueada a
palavra ao recorrente, poderá solicitar ao Presidente em caso de motivo relevante que a sessão passa
a ser secreta.

Art. 80. O Plenário se reunirá extraordinariamente para os fins capitulados no § 2º do art. 78, mediante
convocação prévia com 24 (vinte e quatro) horas de antecedência, devendo ser comunicado pelo
Presidente o assunto determinante da sessão.

Art. 81. O Plenário se reunirá pelo ao menos 1 (uma) vez por semana em dia e hora a serem
previamente fixados pelo Presidente, para tratar dos assuntos administrativos a que se refere o § 3º do
art.78.

Art. 82. Na hipótese de não haver expediente no dia estabelecido para a realização da sessão
ordinária, esta se realizará no dia útil imediato, independentemente de convocação.

Art. 83. O Colegiado somente poderá deliberar quando reunido em presença do Presidente ou do Vice-
Presidente, do Representante da Fazenda, do Relator e da maioria de seus Conselheiros.
Parágrafo único. As decisões serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Presidente o de
desempate.
533

Art. 84. O afastamento de um ou mais Conselheiros durante a sessão, mediante autorização do


Presidente, não impede seu prosseguimento, desde que mantido o numero necessário ao seu
funcionamento, devendo o fato constar na Ata.

Art. 85. Aberta a sessão, a hora regimental o Presidente tomará assento à cabeceira da mesa, tendo a
sua direita o Representante da Fazenda, o Vice-Presidente e os Conselheiros representantes da
Prefeitura e a esquerda, o Secretário do Conselho e os Conselheiros representantes dos contribuintes.
Parágrafo único. Os recorrentes ou seus representantes legais assistirão às sessões nos lugares que
lhes forem reservados.

Art. 86. Caso não haja numero para deliberar, o Presidente aguardará por 30 (trinta) minutos a
formação do quorum e, findo este prazo se o numero legal não tiver sido atingido, encerrará os
trabalhos determinados ao Secretário à lavratura da ata respectiva na qual serão indicados os
Conselheiros presentes.

Art. 87. A ordem dos trabalhos nas sessões ordinárias, será a seguintes:
I – abertura da sessão;
II – verificação do numero de Conselheiros presentes;
III – leitura, discussão e votação da ata da sessão anterior;
IV – justificativas de faltas;
V – leitura do rol de processos em atraso, quando houver;
VI – leitura e assinatura de acórdãos;
VII – leitura do expediente;
VIII – distribuição de processos;
IX – indicações e propostas;
X – anuncio da pauta;
XI – julgamento dos feitos (relatório, discussão e votação).
§ 1º. No expediente serão tratados os assuntos não relacionados diretamente com a matéria da ordem
do dia;
§ 2º. Encerrado o expediente, o Presidente da sessão anunciará a ordem do dia e, em seqüência para
julgamento os processos constantes da pauta, que somente poderá ser alterada nas hipóteses
previstas neste Regimento.
§ 3º. Antes de iniciar o julgamento, o Presidente da sessão verificará a existência de “quorum” para
deliberar.
§ 4º. Se não houver numero legal, será adotado o procedimento a que se refere o art. 86.

Art. 88. O Presidente da sessão para a boa ordem e disciplina dos trabalhos, determinará a
observância das seguintes normas:
I – os Conselheiros do Conselho e o Representante da Fazenda falarão sentados;
II – não será permitida, salvo a convite do Presidente, a permanência de qualquer pessoa na parte do
recinto destinada ao Plenário, a exceção de servidores do Conselho, quando autorizada;
III – as falas serão concisas, não sendo permitidos debates paralelos e a partes ao Presidente da
sessão.
IV – o Conselheiro do Conselho, para falar solicitará, previamente a palavra e concedida esta, iniciará a
oração dirigindo-se ao Presidente da sessão;
V – o Relator da matéria em discussão terá preferência sobre os demais Conselheiros para usar da
palavra e poderá, após cada orador, dar as explicações solicitadas;
VI – aos Conselheiros do Conselho e aos recorrentes não será permitido:
a) tratar de matéria estranha ao assunto em discussão;
b) falar sobre matéria vencida;
c) discutir no expediente matéria da ordem do dia;
d) usar linguagem incompatível com a dignidade do Conselho;
e) deixar de atender as advertências do Presidente da sessão
VII – os apartes serão breves e corteses e só admitidos com prévia permissão do orador;
VIII – os apartes somente serão concedidos aos Conselheiros do Conselho, ficando vedada, ao
recorrente e a qualquer assistente, a participação nos debates;
IX – não serão permitidos apartes:
a) em questão de ordem;
b) em explicação pessoal;
534

c) em declaração de voto;
d) paralelos ao discurso.
X – nenhum Conselheiro poderá fazer alusão depreciativa à opinião dos demais;
XI – caso algum Conselheiro perturbe os trabalhos, transgrida as disposições regimentais ou falte à
consideração devida ao Conselho ou ao Presidente da sessão, este o advertirá e, se não for atendido,
suspenderá a sessão definitivamente ou pelo prazo que julgar conveniente.

Art. 89. O Presidente da sessão fará retirar, do recinto destinado ao público, o assistente que não
guardar a devida compostura ou perturbar a ordem dos trabalhos.

Art. 90. Iniciado o julgamento do recurso, este somente será interrompido por pedido de vista ou de
suspensão dos trabalhos por tempo determinado, por provocação de qualquer dos Conselheiros e por
motivo relevante.
§ 1º. Se durante o julgamento qualquer Conselheiro tiver necessidade urgente de afastar-se,
continuarão os trabalhos, exceto se o número restante for inferior ao “quorum” legal, na forma do
disposto no art. 83;
§ 2º. Se for suspensa definitivamente a sessão, de conformidade com o inciso XI do art. 93 ou em
decorrência de outro motivo qualquer, os trabalhos prosseguirão na sessão seguinte.

Art. 91. Anunciado, pelo Presidente, o recurso a ser julgado, será dada a palavra ao Relator, que
procederá à leitura do relatório.

Art. 92. Terminado o relatório, o Presidente dará a palavra, se for pedida, ao Recorrente ou ao seu
representante legal, durante 15 (quinze) minutos, prorrogáveis, por mais 5 (cinco) minutos, a critério do
Presidente.

Art. 93. O Representante da Fazenda, após a defesa do recorrente ou, à sua falta, após o relatório,
poderá intervir oralmente, dispondo do mesmo tempo estipulado no artigo anterior.

Art. 94. Qualquer questão, preliminar ou prejudicial, será julgada antes do mérito, deste não se
conhecendo se incompatível com a decisão adotada.
Parágrafo único. Caso se trate de nulidade sanável, o julgamento será convertido em diligência.

Art. 95. Rejeitada a preliminar ou a prejudicial, se com elas não for incompatível a apreciação do
mérito, seguir-se-á a discussão e o julgamento da matéria principal, devendo pronunciar-se, sobre esta,
os Conselheiros vencidos naquelas questões.

Art. 96. O julgamento, uma vez iniciado e salvo pedido de vista ou diligência, não será interrompido.

Art. 97. O relatório será sempre lido e fará parte integrante do acórdão.
§ 1º. Findo o relatório e após falarem o recorrente e o Representante da Fazenda, o Presidente
concederá a palavra ao Relator para fundamentar seu voto e, em seguida, será a matéria submetida à
discussão do Plenário.
§ 2º. As dúvidas sobre a interpretação e a aplicação deste Regimento constituirão questões de ordem.
§ 3º. A questão de ordem poderá ser resolvida de imediato pelo Presidente, salvo se entender
submetê-la à apreciação do Plenário.
§ 4º. A solução das questões de ordem será consignada em ata.
§ 5º. Em qualquer fase da sessão, os Conselheiros poderão falar pela ordem, exceto no momento da
apuração dos votos ou quando houver orador com a palavra.
§ 6º. O Presidente, observado o disposto neste artigo, não poderá recusar a palavra ao Conselheiro do
Conselho que a solicite pela ordem, mas poderá cassá-la desde que não se trate de matéria regimental
ou pertinente ao assunto tratado.

Art. 98. Qualquer Conselheiro poderá solicitar vista do processo incluído em pauta ou requerer
diligência que repute necessária e imprescindível.
Parágrafo único. Cumpridas as diligências, o processo voltará ao Relator para conhecimento delas e
prosseguimento do julgamento.
535

Art. 99. O julgamento do processo suspenso ou adiado terá preferência sobre os demais, logo que
devolvido e solucionado o motivo da suspensão ou do adiamento e, se houver mais de um nessas
condições, a preferência será determinada pela ordem de antiguidade de sua entrada no Conselho.

Art. 100. O Suplente que tenha requerido inclusão de recurso em pauta ou lançado “Visto” nos autos,
fica vinculado ao julgamento do processo e, bem assim, aquele que tiver solicitado vista, por ocasião
do julgamento.

Art. 101. Qualquer Conselheiro, antes de iniciada a tomada de votos, poderá pedir vista do processo,
devendo, entretanto, devolvê-lo na sessão ordinária seguinte.
Parágrafo único. O Relator ou o Representante da Fazenda poderá pedir o adiamento do julgamento,
por prazo não superior ao de 2 (duas) sessões ordinárias, consecutivas, antes, também, de iniciada a
tomada de votos e quando demonstrar a existência de fato novo trazido ao julgamento.

Art. 102. É facultado aos Conselheiros do Conselho, em qualquer fase do julgamento, argüir o Relator
sobre fatos atinentes ao recurso, sendo permitido, ao Presidente, intervir nos debates.

Art. 103. Nenhum Conselheiro poderá eximir-se de votar, exceto quando não houver assistido à leitura
do relatório ou declarar-se impedido, fato que constará da ata.

Art. 104. Encerrados os debates, o Presidente iniciará a tomada de votos pelo Relator, seguindo-se a
votação alternada pelos demais Conselheiros, segundo representação, devendo o Vice-Presidente
votar em penúltimo lugar, caso não seja ele o Relator.
§ 1º. Se houver empate, caberá ao Presidente da sessão proferir o voto de qualidade, sendo-lhe
facultado adiar o julgamento para a sessão seguinte, quando não se considerar habilitado para decidir
no momento.
§ 2º. Iniciada a tomada de votos, não serão admitidas questões de ordem, discussões, apartes,
pedidos de vista ou de diligência, devendo a votação se interrupta.
§ 3º. Sempre que na apuração ocorrer dispersão de votos, nenhum deles reunindo a maioria, proceder-
se-á à apuração do voto médio, na forma do parágrafo seguinte.
§ 4º. O voto médio será apurado mediante votações sucessivas, das quais serão obrigados a participar
todos os Conselheiros presentes ao julgamento.
§ 5º. Serão postas em votação, em primeiro lugar, qualquer das duas soluções, a critério do
Presidente.
§ 6º. Das duas soluções votadas, a que não tiver maioria, será considerada eliminada, devendo a outra
ser submetida ao Plenário, com uma das demais e assim se procederá, sucessivamente, até que
somente restem duas, sendo que, destas será adotada, mediante voto médio, a que reunir maior
número de votos, considerando-se vencidos os votos contrários.

Art. 105. Proferido o julgamento, o Presidente proclamará a decisão, determinando a lavratura do


acórdão, na forma do disposto neste Regimento, não podendo mais nenhum Conselheiro modificar seu
voto, nem se manifestar sobre o julgamento.
Parágrafo único. As decisões são tomadas por voto nominal e por maioria simples.

Art. 106. O Conselho não poderá decidir por equidade.

CAPITULO IV
DO ACÓRDÃO

Art. 107. A decisão do Conselho de Contribuintes revestirá a forma de acórdão, cuja ementa será
publicada no órgão oficial do Município.
Parágrafo único. As decisões importantes, do ponto de vista doutrinário, poderão ser publicadas na
íntegra, a critério do Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 108. Findo o julgamento, o Secretário certificará o processo, a decisão e o nome do Conselheiro
que dele participaram, consignando os votos vencedores, os vencidos e o de desempate, quando
houver, entregando-o ao Conselheiro incumbido de redigir o acórdão.
Parágrafo único. Se o voto do Relator for o vencedor, caber-lhe-á redigir o acórdão e, em caso
contrário, a atribuição competirá ao primeiro Conselheiro que houver proferido o voto vencedor.
536

Art. 109. Os acórdãos obedecerão, quanto à forma, à seguinte disposição:


I – ementa;
II – relatório;
III – voto do Relator;
IV – voto do Conselheiro designado para redigir as conclusões do acórdão, quando houver;
V – voto dos demais Conselheiros;
VI – conclusões do acórdão;
VII – data e assinatura do Presidente e do Relator ou do Relator designado e dos que fizeram, por
escrito, declaração de voto.
§1º. Da ementa deverá constar o resumo das diversas controvérsias julgadas, bem como a menção do
tributo questionado;
§ 2º. Os votos vencedores ou vencidos e as declarações de voto deverão ser incorporados à decisão,
sendo entregues, ao Secretário, dentro de 5 (cinco) dias, contados da data da sessão.

Art. 110. Caso haja o afastamento definitivo do Relator, após a sessão de julgamento e, na
impossibilidade de se obter sua assinatura no acórdão, este será assinado pelo Presidente e por um
dos Conselheiros que tenha acompanhado o voto vencedor.

Art. 111. O Secretário do Conselho terá o prazo de 3 (três) dias, a contar da data da sessão para
preparar o acórdão e entregá-lo para as assinaturas.

Art. 112. O Agente I, quando não ocorrer a hipótese prevista no art. 107, diligenciará, no prazo máximo
de 3 (três) dias, a notificação do recorrente, por via postal, com aviso de recebimento (AR).
Parágrafo único. Quando não encontrado o recorrente, a notificação será feita por Edital, sendo aquele
considerado notificado 3 (três) dias após a publicação do Edital no órgão oficial do Município, devendo
constar, do processo, registro com a data da publicação.

Art. 113. O acórdão original será arquivado no Conselho, devendo ser anexado, ao processo, copiai ou
fotocópia do mesmo, para conhecimento da autoridade recorrida e do órgão técnico fiscal respectivo.

Art. 114. É facultado ao recorrente tomar ciência do acórdão no Conselho de Contribuintes.

CAPÍTULO V
DAS ATAS

Art. 115. As atas das sessões serão lavradas e assinadas pelo Secretário, em livro próprio, aberto,
rubricado e assinado pelo Presidente, que poderá lhe delegar essa atribuição, nelas sendo resumindo,
com clareza e exatidão, tudo quanto tenha ocorrido durante a sessão.
§ 1º. As atas registrarão:
I – dia, mês, ano, hora e local da abertura e encerramento da sessão;
II – nome do Presidente da sessão ou do Conselheiro que o substituir;
III – nome dos Conselheiros presentes e o do Representante da Fazenda;
IV – nome dos Conselheiros ausentes e as respectivas justificativas;
V – justificativa da omissão de convocação de suplentes, quando ocorrer;
VI – resultado da apreciação dos pedidos de justificativa de faltas dos Conselheiros ou do Presidente;
VII – relação dos expedientes lidos em sessão;
VIII – resultado da distribuição de processos;
IX – acórdãos cuja redação foi conferida;
X – indicação e propostas feitas em sessão;
XI – relação dos processos com pauta marcada para a sessão;
XII – registro sumário dos fatos ocorridos, dos assuntos tratados e das resoluções tomadas, número e
natureza dos recursos, nome dos recorrentes, síntese dos debates, decisões proferidas, se por
unanimidade ou não, e declaração de votos.
§ 2º. Lida no início de cada sessão, a ata da anterior será discutida, retificada ou ratificada pelo
Plenário, assinada pelo Secretário, declarando, o respectivo Presidente, ao encerrá-la e subscrevê-la,
a data de sua aprovação.
§ 3º. As observações e retificações propostas e aceitas serão apostas à margem, sendo assinadas
pelo Presidente e pelo Secretário.
537

§ 4º. Os livros de atas, depois de esgotada sua capacidade, serão encerrados e datados pelo
Presidente e arquivados no Conselho, não podendo se incinerados, antes de decorrido o prazo de 5
(cinco) anos, a contar da data da lavratura da ultima ata, exceto se microfilmados.

Art. 116. O Conselho de Contribuintes deverá manter 2 (dois) livros de atas, sendo um destinado,
exclusivamente às sessões ordinárias e outro às administrativas e extraordinárias, obedecidas às
normas a que se refere este Capítulo.

CAPÍTULO VI
DOS RECURSOS

Art. 117. O contribuinte poderá recorrer da decisão do Conselho de Contribuintes, ao Secretário de


Fazenda, no prazo de até 30 (trinta) dias, a contar da data de publicação da Ementa do Acórdão no
Órgão Oficial do Município.
Parágrafo único. A petição dará entrada no Conselho, devendo o Agente I, providenciar sua imediata
anexação à peça recursal que será encaminhada ao Presidente, para remessa ao Secretário Municipal
de Fazenda, no prazo de 3 (três) dias, a contar da data de seu recebimento.

Art. 118. O Presidente do Conselho recorrerá de ofício ao Secretário de Fazenda, das decisões da 2a
instância contrárias à Fazenda Municipal.

CAPÍTULO VII
DA DESISTÊNCIA DO RECURSO

Art. 119. O recorrente poderá desistir do recurso, obedecida a seguinte sistemática:


I – mediante petição entregue no Conselho, antes da inclusão do recurso em pauta, para julgamento;
II – mediante petição apresentada na sessão de julgamento do recurso, no momento em que lhe for
dada a palavra ou ao seu representante legal.
§ 1º. Se a petição tiver sido assinada pelo representante legal do recorrente, aquele deverá apresentar
o respectivo mandato com poderes expressos;
§ 2º. O pedido de desistência será, sempre, submetido ao Plenário, para fins de homologação;

CAPÍTULO VIII
DO PEDIDO DE ESCLARECIMENTO

Art. 120. A decisão do Conselho de Contribuintes, que, ao interessado, se afigure omissa, contraditória
ou obscura, poderá ser objeto de pedido de esclarecimento, interposto no prazo de 15 (quinze) dias da
publicação do acórdão.
Parágrafo único. Se o pedido for manifestado protelatório ou visar, indiretamente, a reforma da
decisão, não será conhecida pelo Conselho, devendo o Presidente, em despacho fundamentado,
justificar seu convencimento, determinando o prosseguimento do processo.

Art. 121. O pedido de esclarecimento será distribuído ao relator e será julgado na primeira sessão
seguinte à data do seu recebimento pelo Conselho.

CAPÍTULO IX
DO TRÂNSITO EM JULGADO

Art. 122. Transitará em julgado o acórdão defluido o prazo para apresentação de recurso voluntário,
sem que desse direito se tenha valido a parte interessada.
Parágrafo único. Transitado em julgado o acórdão, o Agente I encaminhará o processo à repartição
competente para as providências relativas à sua execução.
538

CAPÍTULO X
DA SÚMULA ADMINISTRATIVA
(Capítulo incluído pelo Decreto nº 14.140/2021, vigente a partir de 14/09/2021)

Art. 122-A. O Conselho de Contribuintes poderá aprovar, alterar ou cancelar súmula administrativa
mediante provocação de qualquer Conselheiro ou Representante da Fazenda, observado o disposto
neste artigo.
§ 1º Poderão ser objeto de súmula:
I - decisões reiteradas tomadas pelo Conselho de Contribuintes do Município de Niterói no mesmo
sentido da matéria a ser sumulada;
II - decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, em matéria constitucional,
ou pelo Superior Tribunal de Justiça, em matéria infraconstitucional, em consonância com a sistemática
prevista nos art. 1036 a 1041 do Código de Processo Civil (Lei nº 13.105/2015);
III - acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas.”
§ 2º A proposta de aprovação, alteração ou cancelamento de súmula administrativa deverá ser
encaminhada através de processo específico, que conterá a exposição motivada da proposição e,
quando for o caso, a redação proposta para o texto da súmula.
§ 3º A proposta de aprovação, alteração ou cancelamento de súmula administrativa deverá ser
incluída, em até 15 (quinze) dias, em pauta de sessão extraordinária, para discussão, votação e
aprovação ou rejeição pelo Colegiado.
§ 4º A aprovação, a alteração ou o cancelamento da súmula administrativa ocorrerá por decisão de, no
mínimo, 2/3 (dois terços) do número total de Conselheiros titulares, incluído o Presidente, observado o
quórum necessário para a realização da sessão previsto no art. 83 deste Regimento.
§ 5º A sessão extraordinária a qual se refere o § 3º deste artigo observará o seguinte:
I - o Presidente concederá a palavra sucessivamente ao autor da proposta e ao Representante da
Fazenda, para manifestação sobre a matéria objeto da súmula, seguindo-se os debates e a tomada de
votos.
II - não serão admitidos pedidos de vista, contudo, o Presidente poderá, antes da tomada de votos,
suspender os trabalhos, designando outra sessão para o seu encerramento.
III - durante os debates para aprovação ou alteração de súmula administrativa, quando surgir redação
alternativa proposta para o texto da súmula, a respectiva proposta será colocada em votação, podendo
substituir o texto proposto originalmente.
§ 6º Aprovada ou rejeitada a proposta, a Secretaria do Conselho elaborará a ata da sessão,
consignando o resultado da votação.
§ 7º As súmulas administrativas aprovadas pelo Conselho de Contribuintes serão numeradas em
ordem sequencial, entrarão em vigor a partir da sua publicação do Diário Oficial do Município e serão
equiparadas à legislação tributária municipal.
§ 8º As súmulas administrativas aprovadas pelo Conselho de Contribuintes, após a sua publicação em
no sítio eletrônico da Secretaria Municipal de Fazenda, terão caráter vinculante aos Conselheiros.
§ 9º No caso de alteração de súmula administrativa aprovada anteriormente pelo Conselho de
Contribuintes, nova súmula será criada, a qual será atribuída nova numeração, de acordo com a ordem
sequencial prevista no § 7º deste artigo.
§ 10. Os processos que versem sobre matéria contida em súmula administrativa poderão ser reunidos
para julgamento conjunto, ressalvada a obrigatoriedade de votação a respeito de sua aderência à
matéria sumulada.

Art. 122-B. O Secretário Municipal de Fazenda, após a publicação em Diário Oficial do Município de
súmula administrativa aprovada pelo Conselho de Contribuintes, poderá atribuir-lhe efeito vinculante
em relação à Administração Tributária Municipal.
Parágrafo único. A vinculação da Administração Tributária Municipal, na forma prevista no caput,
ocorrerá a partir da data da publicação no Diário Oficial do Município do ato de vinculação pelo
Secretário Municipal de Fazenda.
539

TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DA AVOCAÇÃO DE PROCESSO

Art. 123. O recorrente poderá requerer ao Presidente do Conselho a avocação do processo baixado
em diligência, caso esta não seja cumprida dentro do prazo legal.

Art. 124. O recurso baixado em diligência externa merecerá tratamento prioritário, não podendo seu
atendimento ultrapassar o prazo de até 15 (quinze) dias, salvo motivo de força maior, devidamente
justificado no processo.
§ 1º. O Agente I deverá controlar o prazo para o cumprimento das diligências, comunicando ao
Presidente, por escrito, seu desatendimento para as providências compatíveis.
§ 2º. Recebido e saneado o processo, pelo Presidente, sua distribuição far-se-á por sorteio, nas
primeiras sessões subseqüentes, após o que, se abrirá vista ao Representante da Fazenda.

CAPÍTULO II
DA RESTAURAÇÃO DE AUTOS

Art. 125. A restauração de autos extraviados far-se-á mediante petição ao Presidente, sendo
distribuída, sempre que possível ao Relator que tenha funcionado no feito.
§ 1º. A restauração poderá processar-se, também, de ofício por determinação do Presidente, sempre
que tiver conhecimento do extravio de qualquer processo pendente de decisão do Conselho.
§ 2º. No processo de restauração observar-se-á, tanto quanto possível, o disposto nos artigos 776 e
781 do Código de Processo Civil.
§ 3º. Não obstante a restauração do processo, o Presidente determinará as providências pertinentes à
apuração das responsabilidades pelo extravio do processo, para aplicação das sanções legais
cabíveis.

TÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 126. Os servidores lotados no Conselho exercerão as atribuições que lhes forem deferidos pelo
Agente I, em cumprimento às determinações do Presidente.

Art. 127. O horário de expediente dos servidores lotados no Conselho, inclusive a do Secretário e o
Agente I, obedecerá ao fixado pelo Poder Executivo para as repartições da Prefeitura.

Art. 128. Os Conselheiros do Conselho e o Representante da Fazenda Municipal perceberão “jetons”,


fixado pelo Prefeito, por sessão a que comparecerem até o limite de 8 (oito) por mês.

Art. 129. Os Conselheiros do Conselho não estão sujeitos a penas disciplinares pelos
pronunciamentos em despachos, votos e acórdãos, bem assim a outras limitações que possam
prejudicar o pleno exercício do mandato.

Art. 130. Este Regimento poderá ser alterado, no todo ou em parte, por iniciativa do Secretário
Municipal de Fazenda ou atendendo proposta de qualquer dos Conselheiros do Conselho, apresentada
ao Presidente e aprovada no mínimo, por 5 (cinco) Conselheiros, em sessão extraordinária,
especialmente convocada para esse fim.
§ 1º. Após a apresentação da proposta será designado pelo Presidente, um Conselheiro para dar
parecer no prazo de até 5 (cinco) dias, após seu recebimento.
§ 2º. Submetidos, ao Plenário, a proposta e o parecer, observado o disposto neste artigo, será a
matéria discutida e votada e, se aprovada, submetida à apreciação do Secretário Municipal de
Fazenda, que decidirá pela reforma ou não do Regimento.

Art. 131. O Presidente baixará os atos normativos indispensáveis ao desempenho das atividades
administrativas do Conselho.
540

Parágrafo único. De conformidade com o Decreto nº. 2.199, de 17 de julho de 1976, alterado pelo
Decreto nº. 2.474, de 21 de janeiro de 1976, o Presidente do Conselho poderá baixar os seguintes
atos:
I – Resolução;
II – Ordem de Serviço;
III – Norma Técnica;
IV – Instrução.

Art. 132. O Conselho de Contribuintes, como órgão integrante da Secretaria Municipal de Fazenda,
sem autonomia administrativa, fica obrigada a adotar as normas, rotinas, práticas e procedimentos
decorrentes da política de modernização da máquina administrativa municipal, baixadas pelo
Secretário Municipal de Fazenda.
541

DECRETO Nº 10.487/2009 - Pub. 13/03/2009


(O decreto teve sua eficácia suspensa, naquilo em que for incompatível com os termos da Lei nº
3.368/2018, que entrou em vigor 22/10/2018)

Define normas e procedimentos relativos ao processo


administrativo-tributário e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais,


D E C R E T A:

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º O processo administrativo-tributário será regido pelas disposições deste Decreto, sendo iniciado
por petição da parte interessada ou, de ofício, pela autoridade competente.
Parágrafo único. Processo tributário, para os efeitos deste Decreto, é aquele que tem por objeto a
interpretação ou a aplicação da legislação tributária.

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO I
DOS REQUERENTES

Art. 2º A parte interessada poderá requerer, pessoalmente, ou por intermédio de representante


habilitado na forma da lei civil.

Art. 3º Os órgãos de classe poderão representar interesses gerais da respectiva categoria econômica
ou profissional.

CAPÍTULO II
DOS PRAZOS

Art. 4º Os prazos são contínuos e peremptórios, excluindo-se, em sua contagem, o dia do início e
incluindo-se o vencimento.

Art. 5º Os prazos somente se iniciam ou se vencem em dia de expediente normal da repartição em que
tramita o processo em que deva ser praticado o ato.

Art. 6º Os prazos terminados em sábado, domingo ou feriado serão, sempre, prorrogados para o dia
útil imediato.

Art. 7º O prazo para prática de ato de responsabilidade do interessado será de 20 (vinte) dias, salvo
determinação legal ou regulamentar em contrário.

Art. 8º Os prazos poderão ser prorrogados, por uma única vez, por prazo nunca superior ao
anteriormente concedido, mediante requerimento fundamentado, entregue no órgão competente, antes
do vencimento do prazo original.

TÍTULO II
DO PROCESSO GERAL

CAPÍTULO I
DO REQUERIMENTO

Art. 9º Ao contribuinte ou ao sujeito passivo, ou seu representante legal, é assegurado o direito de


requerer sobre matéria tributária, devendo a petição conter:
I - nome completo do requerente;
II - número da inscrição fiscal, se o requerente for contribuinte no Município;
III - endereço completo;
542

IV - a pretensão e seus fundamentos.


§ 1º A petição será indeferida de plano quando manifestamente inepta ou quando a parte for ilegítima,
sendo, contudo, vedado a qualquer servidor recusar seu recebimento.
§ 2º É proibido reunir, na mesma petição, matéria referente a tributos diversos, bem como defesa ou
recurso relativo a mais de um contribuinte ou autuação, lançamento ou decisão.

CAPÍTULO II
DA NOTIFICAÇÃO E DA INTIMAÇÃO FISCAL

Art. 10. O sujeito passivo deverá ser cientificado do ato que determinar o início do processo
administrativo-tributário, bem assim de todos os demais de natureza decisória ou que lhe imponham a
prática de qualquer ato.
§ 1º A comunicação será efetuada:
I - pessoalmente, mediante entrega de cópia do ato próprio contribuinte, seu representante legal,
mandatário ou preposto, contra assinatura-recibo, datada no original, ou a menção da circunstância de
que o mesmo não pode ou se recusa a assinar;
II - por via postal registrada, acompanhada de cópia do ato ou decisão, com aviso de recebimento a ser
datado, firmado e devolvido ao destinatário;
III - por publicação, no órgão do Município, na sua íntegra ou de forma resumida, quando improfícuos
os meios previstos nos incisos anteriores.
§ 2º Considera-se cumprida a intimação 3 (três) dias após a publicação do edital no órgão oficial.
§ 3º O edital será publicado uma única vez, contando-se o prazo, a que se refere o parágrafo anterior,
a partir dessa data.

Art. 11. A intimação será executada por servidor competente e comprovada com a assinatura do
intimado ou de preposto seu ou, em caso de recusa, com a declaração escrita e assinada por quem fez
a intimação.

CAPÍTULO III
DO PROCEDIMENTO PRÉVIO DE OFÍCIO

Art. 12. O procedimento prévio, de ofício, inicia-se pela ciência, ao sujeito passivo, na forma do artigo
10, deste Decreto, de qualquer ato praticado por servidor competente para esse fim.
Parágrafo único. O início do procedimento exclui a espontaneidade do interessado.

Art. 13. O procedimento com a finalidade de exame da situação do sujeito passivo deverá estar
concluído dentro de 30 (trinta) dias, prorrogáveis pelo mesmo prazo, por ato do Secretário Municipal de
Fazenda, que determinará seja cientificado o interessado da prorrogação, antes do término do prazo
anterior.
§ 1º A prorrogação do prazo contar-se-á a partir do dia seguinte à data do término do prazo anterior.
§ 2º A soma total das prorrogações ininterruptas não poderá ultrapassar 90 (noventa) dias, salvo casos
excepcionais, a critério do Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 14. A retenção de livros, documentos, mercadorias para instruir o procedimento, farse-á, sempre,
com respaldo em auto de retenção com termo circunstanciado e, quando for o caso, cumulado com o
auto de infração, observadas, no que couberem, as normas relativas à lavratura do auto de infração.

CAPÍTULO IV
DO PROCESSO DE OFÍCIO

Art. 15. O processo tributário de ofício inicia-se com a intimação fiscal, a lavratura de auto de infração
ou a notificação de lançamento, distinto para cada tributo.
Parágrafo único. Quando forem apurados mais de uma infração ou mais de um débito, decorrentes de
fatos conexos, uma única autuação poderá consubstanciar todas as infrações ou débitos.

Art. 16. O auto de infração e a notificação de lançamento serão lavrados por servidor competente,
contendo obrigatoriamente:
I - a qualificação do autuado ou intimado;
II - o local, a data e hora de sua lavratura ou de sua emissão;
543

III - a descrição circunstanciada dos fatos que justifiquem a exigência de tributos ou multas;
IV - a disposição legal infringida ou justificadora da exigência do tributo;
V - o valor do tributo reclamado;
VI - os prazos de recolhimento do débito com as reduções previstas em lei ou regulamento, se houver;
VII - o prazo para defesa ou impugnação;
VIII - a assinatura e matrícula do servidor, seu cargo ou função.
Parágrafo único. A notificação de lançamento emitida por processo eletrônico prescinde da
assinatura.

Art. 17. O servidor que constatar a ocorrência de infração à legislação tributária e não for competente
para formalizá-la, comunicará o fato, em representação circunstanciada, a seu superior imediato que
adotará, incontinente, as providências cabíveis.

Art. 18. Os atos e termos processuais serão redigidos com clareza, sem espaços em branco, sem
entrelinhas ou rasura não ressalvadas, e de forma sintética, de modo que possam ser lidos sem
qualquer dificuldade.

Art. 19. Os erros porventura existentes no Auto de Infração, considerados como tal os decorrentes de
somas, de cálculos ou de capitulação da infração ou da multa, constatados antes da decisão de
primeira instância, poderão ser corrigidos pelo próprio autuante, ou seu chefe imediato ou a quem este
incumba da verificação, sendo o contribuinte cientificado dessa correção, por escrito, e devolvido o
prazo previsto para impugnação, se for o caso.
Parágrafo único. As incorreções, omissões ou inexatidões da notificação de lançamento ou do auto de
infração não os tornam nulos quando deles constem elementos suficientes para determinação do
crédito tributário, caracterização da infração e identificação do sujeito passivo.

CAPÍTULO V
DAS NULIDADES

Art. 20. São nulos:


I - os atos praticados por autoridade ou servidor incompetente;
II - as decisões não fundamentadas;
III - os atos e decisões que impliquem em preterição, prejuízo ou cerceamento do direito de defesa.
§ 1º A nulidade do ato não alcança os atos posteriores, salvo quando dele decorram ou dependam.
§ 2º Na hipótese deste artigo, a autoridade ou órgão julgador mencionará, expressamente, os atos
atingidos pela nulidade, determinando, se for o caso, a repetição dos atos anulados e a retificação ou
complementação dos demais.

CAPÍTULO VI
DA SUSPENSÃO DO PROCESSO

Art. 21. O ingresso do sujeito passivo em juízo não suspenderá o curso do processo administrativo,
salvo determinação judicial em contrário.

Art. 22. O curso do processo administrativo poderá, a critério do Secretário Municipal de Fazenda, ser
suspenso, mediante requerimento fundamentado do contribuinte, por prazo não superior a 60
(sessenta) dias.
Parágrafo único. O processo administrativo poderá ser suspenso, a critério do Secretário Municipal de
Fazenda, quando convier, ao Município, aguardar a decisão judicial.

CAPÍTULO VII
DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Art. 23. Na organização do processo administrativo-tributário serão observadas, subsidiariamente, as


normas concernentes ao processo administrativo comum.

Art. 24. É facultado ao contribuinte ou ao seu representante, legalmente constituído, obter vista do
processo em que for parte, permitida a extração de cópias mediante requerimento.
544

Art. 25. Os documentos apresentados pelas partes poderão ser restituídos, em qualquer fase do
processo, desde que não haja prejuízo para a solução deste, exigindo-se a substituição por cópias
autenticadas ou fotocópias, na forma da lei.

TÍTULO III
DO LITÍGIO TRIBUTÁRIO

CAPÍTULO I
DA PRIMEIRA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA

Art. 26. Considera-se instaurado o litígio tributário, em primeira instância, quando o contribuinte opuser
defesa, ou impugnar, quanto à:
I - intimação;
II - auto de infração ou notificação de lançamento;
III - indeferimento de pedido de restituição de tributos, acréscimos ou penalidades;
IV - recusa de recebimento de tributo, acréscimo ou penalidades, que o contribuinte procure
espontaneamente recolher.
Parágrafo único. O pagamento do auto de infração ou o pedido de parcelamento do débito importa em
reconhecimento da dívida, pondo, assim, fim ao litígio tributário.

Art. 27. O sujeito passivo da obrigação tributária poderá impugnar a exigência fiscal,
independentemente de prévio depósito, dentro do prazo de 20 (vinte) dias, contados da notificação do
lançamento, da lavratura do auto de infração ou do termo de apreensão de livros e documentos fiscais,
mediante defesa escrita, alegando toda matéria que entender útil ao julgamento e juntando os
documentos comprobatórios das razões apresentadas.
§ 1º A defesa ou impugnação será dirigida ao Secretário Municipal de Fazenda e mencionará:
I - a qualificação do interessado, o número do contribuinte no cadastro respectivo e o endereço para a
notificação;
II - os dados do imóvel ou a descrição das atividades exercidas e o período a que se refere o tributo
impugnado;
III - os motivos de fato e de direito em que se fundamenta;
IV - as diligências que o sujeito passivo pretenda sejam efetuadas, desde que justificadas as suas
razões;
V - a pretensão ou o objetivo visado.
§ 2º A impugnação terá efeito suspensivo da cobrança e instaurará a fase contraditória do
procedimento fiscal.
§ 3º O autuante ou o servidor expressamente designado pelo Secretário Municipal de Fazenda, no
prazo de até 15 (quinze) dias, deverá instruir o processo mediante parecer devidamente fundamentado.

Art. 28. A defesa ou a impugnação, devidamente instruída com os documentos que a fundamentem,
deverá ser apresentada à repartição onde estiver o processo inicial.
Parágrafo único. É vedado protocolizar a defesa ou a impugnação, que será, sempre, anexada ao
processo inicial, obedecida a ordem seqüencial de datas.

Art. 29. Todos os meios legais, ainda que não especificados neste Decreto, são hábeis para provar os
fatos argüidos.

Art. 30. A autoridade julgadora, na apreciação da prova formará, livremente, sua convicção, podendo
determinar de ofício ou a requerimento do sujeito passivo, a realização de diligências ou perícias
visando à adequada instrução dos autos, fixando-lhes prazo e indeferindo as que considerar
prescindíveis, impraticáveis ou protelatórias.

Art. 31. A prova pericial, quando necessária, será realizada por servidor qualificado indicado pela
autoridade competente, que fixará o prazo para apresentação do laudo pericial, atendendo ao grau de
complexidade da perícia.
§ 1º Concluída a perícia, será aberta vista ao contribuinte e ao autuante, para que se pronunciem sobre
o laudo, no prazo comum de 15 (quinze) dias.
§ 2º O sujeito passivo poderá apresentar discordâncias, razões e provas que tiver, indicando os
quesitos a apurar, bem como o nome e o endereço de seu perito.
545

§ 3º Se da diligência resultar imposição de ônus para o sujeito passivo, relativamente ao valor


impugnado, será reaberto o prazo para oferecimento de novas impugnações ou aditamento da
primeira.

Art. 32. O sujeito passivo não se pronunciando, o processo prosseguirá seu curso até a final decisão,
que lhe será comunicada na forma do artigo 10, deste Decreto.
Parágrafo único. Esgotado o prazo de 20 (vinte) dias para recurso ou pagamento do débito, o sujeito
passivo será considerado devedor remisso, sendo o processo encaminhado ao órgão competente para
a inscrição da dívida e conseqüente cobrança executiva.

CAPÍTULO II
DA DECISÃO DE PRIMEIRA INSTÂNCIA

Art. 33. A decisão do litígio tributário, em primeira instância, compete ao Secretário Municipal de
Fazenda.
§ 1º À Fazenda Municipal cabe o ônus da prova de ocorrência do fato gerador da obrigação tributária e,
ao impugnante, o ônus da prova de extinção ou de exclusão do crédito exigido.
§ 2º Poderá o contribuinte recorrer da decisão de primeira instância, para ao Conselho de
Contribuintes, no prazo de 20 (vinte) dias, a contar da data da ciência da decisão.

Art. 34. Os autos de infração não impugnados e não pagos serão objeto, após prévio controle da sua
regularidade formal, de imediata inscrição e posterior remessa à Procuradoria Geral do Município.

Art. 35. Se o Auto de Infração não impugnado deixar de atender aos requisitos formais de validade e
estes não forem passíveis de correção, o Superintendente de Fiscalização Tributária determinará seu
cancelamento e imediata instauração de nova ação fiscal.

Art. 36. Da decisão contrária à Fazenda Pública Municipal em primeira instância administrativa que,
total ou parcialmente, cancelar, modificar ou reduzir créditos tributários, a autoridade diretamente
responsável pelo ato impugnado, obrigatoriamente, recorrerá, de ofício, ao Conselho de Contribuintes,
sob pena de responsabilidade pessoal.

CAPÍTULO III
DA SEGUNDA INSTÂNCIA ADMINISTRATIVA

Art. 37. Da decisão da autoridade administrativa de primeira instância caberá recurso voluntário ao
Conselho Municipal de Contribuintes.
Parágrafo único. O recurso voluntário poderá ser interposto, no prazo de 20 (vinte) dias, contados da
ciência da decisão de primeira instância.

Art. 38. Os recursos, de ofício e voluntário, poderão ser totais ou parciais.

CAPÍTULO IV
DO JULGAMENTO DE SEGUNDA INSTÂNCIA

Art. 39. O recurso voluntário será julgado, em segunda instância, pelo Conselho de Contribuintes.

Art. 40. As decisões do Conselho constituem última instância administrativa para recursos voluntários
contra atos e decisões de caráter tributário.
§ 1º A decisão favorável ao contribuinte ou infrator obriga recurso de ofício ao Prefeito Municipal.
§ 2º O recurso de que trata o parágrafo anterior será interposto, no próprio ato da decisão,
independentemente de novas alegações e provas, pelo Presidente do Conselho.
§ 3º O recurso de ofício devolve à instância superior o exame de toda a matéria em discussão.
§ 4º Não haverá recurso de ofício nos casos em que a decisão apenas procura corrigir erro manifesto.
§ 5º As decisões do Conselho estão submetidas a ato homologatório do Prefeito Municipal, precedido
de manifestação do Secretário de Fazenda.

Art. 41. O Conselho de Contribuintes não poderá julgar por equidade, salvo excepcionalmente,
observado, neste caso, o disposto neste artigo.
546

§ 1º Quando julgar aconselhável a aplicação da equidade, o Conselho de Contribuintes fará menção


dessa circunstância no acórdão, devendo o processo ser encaminhado ao Secretário Municipal de
Fazenda, para apreciação da matéria.
§ 2º A proposta de aplicação de equidade apresentada pelo Conselho de Contribuintes atenderá às
características pessoais ou materiais da espécie julgada e será restrita à dispensa total ou parcial de
penalidades pecuniárias, nos casos em que não houver dolo, fraude ou simulação.

CAPÍTULO V
DAS DECISÕES CONDENATÓRIAS

Art. 42. Encerra-se o litígio com:


I - a decisão definitiva;
II - a desistência de impugnação ou de recurso;
III - a extinção do crédito;
IV - qualquer ato que importe confissão da dívida,

Art. 43. São definitivas as decisões:


I - de primeira instância, quando esgotado o prazo para recurso voluntário sem que este tenha sido
interposto;
II - de segunda instância, de que não caiba recurso de ofício.
Parágrafo único. Serão também definitivas as decisões de primeira instância na parte não objeto de
recurso voluntário ou não sujeita a recurso de ofício.

Art. 44. Transitada em julgado a decisão condenatória, o processo será enviado ao titular do órgão
fiscal competente para adoção, conforme o caso, das seguintes providências:
I - notificação do contribuinte para recolher o débito no prazo de 30 (trinta) dias;
II - conversão em renda do depósito em dinheiro, se for o caso;
III - venda dos títulos dados em garantia, convertendo-se seu valor em renda.
§ 1º Nas hipóteses dos incisos II e III, quando os valores depositados ou apurados forem superiores ao
montante da dívida, o valor excedente será colocado à disposição do interessado, deduzidas as
despesas de execução.
§ 2º No caso em que os valores depositados ou apurados forem inferiores ao total do débito, o
contribuinte será intimado a recolher a diferença no prazo de 30 (trinta) dias.
§ 3º Esgotado o prazo para cobrança amigável, o lançamento fiscal será encaminhado para imediata
inscrição em dívida ativa e, em seguida, à Procuradoria Geral do Município, para a propositura da sua
execução judicial.

TÍTULO IV
DO PROCESSO NORMATIVO

CAPÍTULO I
DA CONSULTA

Art. 45. Ao contribuinte ou responsável é assegurado o direito de consulta sobre a interpretação e


aplicação da legislação tributária, desde que protocolada antes da ação fiscal e em obediência às
normas estabelecidas neste Decreto.

Art. 46. A consulta será dirigida ao Secretário de Fazenda, com apresentação clara e precisa do caso
concreto e de todos os elementos indispensáveis ao esclarecimento de situação restrita ao requerente,
cabendo a este indicar os dispositivos legais pertinentes e instruí-la com os documentos necessários.

Art. 47. Nenhum procedimento tributário ou ação fiscal será iniciado contra o sujeito passivo, em
relação à espécie consultada, enquanto não solucionada a consulta.

Art. 48. A consulta será, de plano, indeferida quando:


I - revista-se de caráter meramente protelatório, assim entendida a que verse sobre dispositivos claros
da legislação tributária ou sobre tese de direito já resolvida por decisão administrativa ou judicial,
definitiva ou passada em julgado;
II - não descreva completa e exatamente a situação de fato;
547

III - seja formulada por consulente que, à data de sua apresentação, esteja sob ação fiscal, notificada
de lançamento, de auto de infração ou termo de apreensão, ou, ainda, citada em ação judicial de
natureza tributária, relativamente à matéria consultada.

Art. 49. Na hipótese de mudança de orientação fiscal a nova regra atingirá a todos os casos,
ressalvando o direito daqueles que procederem de acordo com a regra vigente, até a data da alteração
ocorrida.

Art. 50. A autoridade administrativa dará solução à consulta no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
data da sua apresentação, encaminhando o processo ao Secretário de Fazenda, que decidirá sobre a
matéria.
Parágrafo único. O Secretário Municipal de Fazenda, conforme o caso, dará caráter normativo aos
pareceres, publicando-os no órgão oficial do Município.

Art. 51. Da resposta à consulta será dada ciência ao consulente, na forma do artigo 10, deste Decreto.

Art. 52. Caso o consulente discorde da resposta, poderá recorrer ao Secretário Municipal de Fazenda,
no prazo máximo 10 (dez) dias, contados do recebimento da consulta.
Parágrafo único. A resposta final à consulta tributária será irrecorrível em âmbito administrativo.

Art. 53. A autoridade administrativa, ao decidir a solução final dada à consulta, fixará, ao sujeito
passivo, prazo não inferior a 10 (dez), nem superior a 30 (trinta) dias, contados da ciência, para o
cumprimento de eventual obrigação tributária, principal ou acessória, sem prejuízo da aplicação das
penalidades cabíveis.
Parágrafo único. O consultante poderá fazer cessar, no todo ou em parte, a oneração do eventual
débito, efetuando o respectivo depósito, cuja importância, se indevida, será restituída dentro do prazo
de 30 (trinta) dias, contados da notificação do consultante.

Art. 54. Decorrido o prazo estipulado no artigo anterior, o consulente estará sujeito a todas as sanções
estabelecidas na legislação própria, inclusive de natureza penal, se for o caso.

Art. 55. Aplica-se o disposto neste capítulo, no que couber, aos pedidos que versem sobre
reconhecimento de isenção ou imunidade.

Art. 56. Os processos de consulta que versarem, inequivocamente, sobre assunto já decidido, serão
solucionados de acordo com a decisão já proferida em caso semelhante, mediante simples referência
ao respectivo parecer normativo, cuja ementa deverá ser transcrita.

Art. 57. A norma estabelecida no artigo anterior não implica em irreversibilidade das soluções
indicadas nos pareceres normativos, cujo entendimento poderá ser modificado, por iniciativa do
Secretário Municipal de Fazenda, sempre visando a interpretação mais adequada à norma legal
aplicável.

CAPÍTULO II
DO PROCEDIMENTO NORMATIVO

Art. 58. A interpretação e a aplicação da legislação tributária serão, sempre que possível, definidas em
instrução normativa a ser baixada pelo Secretário Municipal de Fazenda.
Parágrafo único. Os órgãos da administração fazendária, em caso de dúvida quanto à interpretação e à
aplicação da legislação tributária, deverão solicitar, por escrito, a instrução normativa pertinente.

Art. 59. O Conselho de Contribuintes do Município organizará ementário dos pareceres normativos,
providenciando sua ampla divulgação.

Art. 60. O Conselho de contribuintes cientificará aos órgãos subordinados à Secretaria Municipal de
Fazenda, as decisões finais proferidas nos processos de âmbito tributáriofiscal, de forma a assegurar a
aplicação uniforme da legislação, em casos idênticos.
548

TÍTULO V
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 61. O Chefe do Poder Executivo poderá, quando assim julgar conveniente, avocar e decidir
matéria pertinente a auto de infração, a consultas ou quaisquer processos em que se tenha instaurado
litígio tributário.

Art. 62. As normas aprovadas por este Decreto aplicam-se aos processos ainda não julgados,
definitivamente, na via administrativa.

Art. 63. Fica delegada ao Secretário Municipal de Fazenda a faculdade de que trata o parágrafo 5º, do
artigo 40, deste Decreto.

Art. 64. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogados as disposições em
contrário, em especial o Decreto nº 2.431, de 23/12/1975, e o Decreto nº 9.742, de 03/01/06, exceto,
deste, o artigo 64, que vigerá por mais 60 (sessenta) dias.

Prefeitura de Niterói, 12 de março de 2009.


Jorge Roberto Silveira – Prefeito
549

DECRETO N° 11.023/2011 – Pub. 06/10/11.

Dispõe sobre o protesto extrajudicial das Certidões de


Dívida Ativa Municipais.

O Prefeito Municipal de Niterói, no uso de suas atribuições legais, de acordo com o disposto no
inciso VI do Artigo 66 e no Artigo 67 da Lei Orgânica do Município de Niterói, de 04 de abril de 1990,

DECRETA:

Art. 1º Fica a Procuradoria Geral do Município autorizada a protestar extrajudicialmente as Certidões


de Dívida Ativa do Município, independentemente de seu valor.
Parágrafo único. A Procuradoria Geral do Município expedirá, no âmbito das suas respectivas
atribuições, as normas e orientações concernentes ao disposto no caput deste artigo.

Art. 2º Para os fins deste Decreto, poderá o Município celebrar convênios não onerosos com entidades
públicas e privadas para a divulgação das informações previstas no inciso II do § 3º do art. 198 da Lei
n° 5172, de outubro de 1966 – Código Tributário Nacional (CTN).
Parágrafo único. Fica delega competência ao Procurador Geral do Município, na forma do Artigo 67
da Lei Orgânica Municipal, para firmar os termos de compromisso previstos no caput deste Artigo.

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

Prefeitura Municipal de Niterói, 05 de outubro de 2011.


Jorge Roberto Silveira – Prefeito
550

DECRETO Nº 11.643/2014 – Pub. 20/05/2014

Regulamenta o parcelamento dos créditos tributários e não


tributários e dá outras providências.

O Prefeito Municipal de Niterói, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto no artigo
214, da Lei nº 2.597, de 30 de setembro de 2008 (Código Tributário do Município de Niterói),

DECRETA:

Capítulo I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º - Os créditos tributários e não tributários poderão ser quitados mediante parcelamento, nos
termos deste Decreto.
§ 1º O disposto neste artigo se aplica aos créditos constituídos ou não, inscritos ou não como Dívida
Ativa, mesmo em fase de execução já ajuizada.
§ 2º Este Decreto não se aplica aos créditos tributários que devam ser parcelados no âmbito do
SIMPLES NACIONAL.

Art. 2º - O pedido de parcelamento deverá ser realizado na Secretaria Municipal de Fazenda, caso o
crédito ainda não esteja inscrito em Dívida Ativa.
§ 1º Caso o crédito já esteja inscrito, o requerimento deverá ser realizado na Procuradoria Geral do
Município.
§ 2º O contribuinte deverá indicar, pormenorizadamente, no respectivo requerimento de parcelamento,
quais débitos deverão ser nele incluídos.

Capítulo II
DAS CONDIÇÕES PARA A CONCESSÃO DO PARCELAMENTO

Art. 3º São competentes para conceder parcelamento:


I - Em relação aos créditos não inscritos em Dívida Ativa:
a) O Gerente do Centro de Atendimento ao Contribuinte da Secretaria Municipal de Fazenda, quando
os débitos não ultrapassarem o montante de R$ 10.000,00 (dez mil reais);
b) O Superintendente da Receita da Secretaria Municipal de Fazenda, quando os débitos forem
superiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) e não ultrapassarem o montante de R$ 1.000.000,00 (um
milhão de reais);
c) O Subsecretário de Administração e Gestão Fazendária da Secretaria Municipal de Fazenda,
quando os débitos forem superiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e não ultrapassarem o
montante de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais);
d) O Secretário Municipal de Fazenda quando os débitos forem superiores a R$ 3.000.000,00 (três
milhões de reais).
II - Em relação aos créditos inscritos em Dívida Ativa:
a) O Procurador Chefe da Procuradoria Fiscal quando os débitos não ultrapassarem o montante de R$
500.000,00 (quinhentos mil reais);
b) O Procurador Geral do Município quando os débitos forem superiores a R$ 500.000,00 (quinhentos
mil reais).
§ 1º O valor da dívida será atualizado monetariamente e acrescido de multa de mora, juros de mora e
demais acréscimos pecuniários previstos na legislação em vigor, sendo o seu montante expresso em
Reais (R$).
§ 2º Os depósitos de qualquer natureza, vinculados aos débitos a serem parcelados nos termos deste
Decreto, serão imediatamente convertidos em renda do Município, e apenas o saldo remanescente
será objeto de parcelamento.
§ 3º Na hipótese em que o valor depositado exceda o valor do débito após a consolidação de que trata
este Decreto, o saldo remanescente poderá ser levantado pelo sujeito passivo.
§ 4º O valor das parcelas será corrigido anualmente, no primeiro dia de cada exercício fiscal, mediante
a aplicação do índice fixado na legislação tributária municipal, incidindo, ainda, juros de mora mensais.
§ 5º Deferido o parcelamento de crédito ajuizado, as custas deverão ser pagas na forma do Convênio
celebrado com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, podendo os honorários
551

sucumbenciais serem parcelados na forma a ser definida em Resolução da PGM. Em ambos os casos,
será suspensa a execução fiscal enquanto o parcelamento estiver em curso.

Art. 4º As autoridades previstas no artigo antecedente poderão conceder o parcelamento, no máximo,


em até:
I - 36 (trinta e seis) parcelas, quando os débitos não ultrapassarem o montante de R$ 10.000,00 (dez
mil reais);
II - 48 (quarenta e oito) parcelas, quando os débitos forem superiores a R$ 10.000,00 (dez mil reais) e
não ultrapassarem o montante de R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais);
III - 60 (sessenta) parcelas, quando os débitos forem superiores a R$ 1.000.000,00 (um milhão de
reais) e não ultrapassarem o montante de R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais);
IV – 80 (oitenta) parcelas, quando os débitos forem superiores a R$ 3.000.000,00 (três milhões de
reais).
§ 1º Excepcionalmente, quando os débitos forem superiores a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de
reais), o parcelamento poderá ser feito em até 120 (cento e vinte) parcelas, mediante autorização do
Prefeito.
§ 2º O Secretário Municipal de Fazenda e o Procurador Geral do Município poderão conceder
parcelamento que não se enquadre nos parâmetros previstos no caput deste artigo, mediante
despacho fundamentado e limitado a 100 (cem) parcelas.
§ 3º O parcelamento autorizado na forma deste Decreto terá o prazo de pagamento definido no ato da
sua concessão em razão do valor do débito e da capacidade de pagamento do contribuinte,
respeitados os limites de parcelas previstos neste artigo e os seguintes limites mínimos mensais para
cada parcela:
I – em se tratando de pessoa jurídica: R$ 200,00 (duzentos reais);
II – em se tratando de pessoa física: R$ 60,00 (sessenta reais).

Art. 5º Não será concedido parcelamento ao contribuinte sob ação fiscal, ressalvados os débitos
anteriormente apurados, quando denunciados espontaneamente.

Art. 6º Será permitida a concessão de no máximo 3 (três) parcelamentos, e desde que o contribuinte
esteja em dia com o(s) pagamento(s) de outro(s), ainda não liquidado(s), resultante(s) de débito(s)
espontaneamente confessado(s).
Parágrafo único. Tratando-se de crédito não ajuizado, será permitido o reparcelamento decorrente de
inadimplência desde que o sujeito passivo recolha 15% (quinze por cento) do total dos débitos
consolidados, ou 25% (vinte e cinco por cento) do total dos débitos consolidados, caso haja débitos
com histórico de reparcelamento anterior.

Art. 7º A concessão do parcelamento não implicará moratória, novação ou transação.


§1º Quando indispensável a apresentação de certidão de regularidade da situação fiscal, em relação
ao débito objeto do parcelamento, o órgão competente poderá conceder certidão positiva com efeitos
de negativa.
§2º A certidão negativa de débito somente será concedida depois do pagamento da última parcela e
caso não restem quaisquer outros débitos exigíveis.

Art. 8º Os parcelamentos requeridos na forma e condições de que trata este Decreto:


I – não dependem de apresentação de garantia ou de arrolamento de bens, exceto quando já houver
penhora em execução fiscal ajuizada; e
II – no caso de débito inscrito em Dívida Ativa do Município, abrangerão inclusive os encargos legais
que forem devidos.
Parágrafo único. Caso o crédito tributário já esteja garantido por penhora, esta será mantida até o
adimplemento integral do valor devido.

Art. 9º O pedido de parcelamento importará:


I – confissão extrajudicial irrevogável e irretratável dos débitos em nome do sujeito passivo na condição
de contribuinte ou responsável e por ele indicados para compor os referidos parcelamentos, nos termos
dos artigos 348, 353 e 354 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973 354 da Lei nº 5.869, de 11 de
janeiro de 1973 – Código de Processo Civil, e condicionando o sujeito passivo à aceitação plena e
irretratável de todas as condições estabelecidas neste Decreto;
552

II – renúncia a direito de impugnação, reclamação ou recurso administrativo; ou desistência destes,


caso já estejam em curso.
§ 1º Caso haja ação judicial em curso questionando o débito que se deseja parcelar, o parcelamento só
será concedido caso o contribuinte promova a renúncia ao direito sobre o qual se funda a ação, nos
termos do que dispõe o art. 269, V do Código de Processo Civil.
§ 2º A desistência das ações judiciais e dos embargos à execução fiscal deverá ser comprovada
mediante apresentação de cópia das petições protocolizadas.
§ 3º Os documentos destinados a comprovar a desistência mencionada no §2º deverão ser entregues
na Procuradoria responsável pelo acompanhamento das respectivas ações.

Capítulo III
DA RESCISÃO DO PARCELAMENTO

Art. 10. O parcelamento será rescindido automaticamente, em caso de inadimplência de três parcelas.

Art. 11. A rescisão do parcelamento independerá de notificação prévia ao sujeito passivo e implicará
no restabelecimento dos acréscimos legais aplicáveis a época da ocorrência dos respectivos fatos
geradores em relação ao montante não pago, e ainda:
I – no imediato encaminhamento do saldo devedor para inscrição em Dívida Ativa e ajuizamento;
II – no prosseguimento do executivo fiscal, com execução automática da garantia, quando for o caso;

Capítulo IV
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 12. A declaração do débito no pedido de parcelamento será de exclusiva responsabilidade do


contribuinte.
Parágrafo único. A concessão do parcelamento não implicará reconhecimento dos termos do débito
declarado, tampouco renúncia ao direito de apurar sua exatidão e exigir diferenças, com aplicação das
sanções legais cabíveis.

Art. 13. A Secretaria Municipal de Fazenda e a Procuradoria Geral do Município, no âmbito de suas
respectivas competências, editarão os atos necessários à execução dos parcelamentos de que trata
este Decreto.
Parágrafo único. Os atos referidos no caput deste artigo poderão dispor sobre restrições à concessão
dos parcelamentos em decorrência de deferimento da penhora, protesto ou indicação do imóvel a leilão
em execução fiscal.

Art. 14. Este decreto entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em
contrário, especialmente o Decreto nº 10.469, de 05 de fevereiro de 2009.

Prefeitura Municipal de Niterói, 19 de maio de 2014.


Rodrigo Neves – Prefeito
553

DECRETO Nº 11.818/2015 – Pub. 20/01/15.

Regulamenta a Lei nº 3.123, de 29 de dezembro de 2014, que


dispõe sobre o Programa de Recuperação Fiscal – REFIS,
mediante a concessão de anistia e remissão de multas e
juros relativos aos tributos que menciona e inclui o art. 87-A
na lei nº 2.597/08 – Código Tributário do Município de
Niterói.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais e considerando o disposto


no artigo 11 da Lei nº 3.123 de 29 de dezembro de 2014,

DECRETA:

Capítulo I
DOS CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS ABRANGIDOS

Art. 1º - O Programa de Recuperação Fiscal – REFIS, a que se refere à Lei nº 3.123 de 29 de


dezembro de 2014, consiste na concessão de anistia e remissão de multas e juros relativos aos
créditos tributários de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS, Imposto Sobre a
Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU e Taxa de Coleta Imobiliária de Lixo – TCIL,
constituídos ou não, com fatos geradores ocorridos até 31 de dezembro de 2011, inscritos ou não em
Dívida Ativa, nas hipóteses e condições estipuladas nesta lei.
§ 1º - Ficam, ainda, abrangidos pelo Programa as multas e juros relativos a créditos constituídos ou
não, inscritos ou não em Dívida Ativa, com fatos geradores ocorridos até a data de sua publicação,
decorrentes do inadimplemento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS referente aos
serviços descritos nos subitens 4.22 e 4.23 da lista anexa à Lei nº 2597/08.
§ 2º - O disposto neste artigo alcança os créditos, ajuizados ou não, com ou sem interposição de
embargos à execução.
§ 3º - Excluem-se dos benefícios previstos no REFIS, não integrando os créditos tributários
mencionados no caput, custas judiciais e demais ônus decorrentes da extinção processual realizada
como condição para ingresso no Programa.
§ 4º - Consideram-se como créditos tributários constituídos os que foram objeto de:
I - Auto de Infração;
II - Notificação de Lançamento;
III - Confissão de Dívida.

Capítulo II
DOS POSTOS DE ATENDIMENTO

Art. 2º - O atendimento aos contribuintes será realizado nas dependências da Secretaria Municipal de
Fazenda, da Procuradoria Geral do Município e nos postos avançados do Fonseca e da Região
Oceânica, nos termos deste artigo.
§ 1º - Os contribuintes que possuírem débitos não ajuizados deverão dirigir-se à Secretaria Municipal
de Fazenda de 21 de janeiro de 2015 até o dia 20 de maio de 2015, para fins de pagamento e
parcelamento com fruição dos benefícios previstos na Lei nº 3.123 de 29 de dezembro de 2014 e neste
Decreto.
§ 2º - Os contribuintes que possuírem débitos de IPTU, TCIL e ISS Autônomo objeto de ações de
execução fiscal ajuizadas deverão dirigir-se à Procuradoria Geral do Município ou à Secretaria
Municipal de Fazenda a partir de 04 de fevereiro de 2015 até o dia 03 de junho de 2015, para fins de
pagamento e parcelamento com fruição dos benefícios previstos na Lei nº 3.123 de 29 de dezembro de
2014 e neste Decreto.
§ 3º - Os contribuintes que possuírem débitos derivados de Autos de Infração e ISS Empresa objeto de
ações de execução fiscal ajuizadas deverão dirigir-se à Procuradoria Geral do Município ou à
Secretaria Municipal de Fazenda a partir de 23 de fevereiro de 2015 até o dia 22 de junho de 2015,
para fins de pagamento e parcelamento com fruição dos benefícios previstos na Lei nº 3.123 de 29 de
dezembro de 2014 e neste Decreto.
§ 4º- Todos os contribuintes que possuam débitos de IPTU, TCIL, ISS Autônomo ou ISS Empresa
objeto de ações de execução fiscal ajuizadas poderão, ainda, a partir de 23 de fevereiro de 2015 até o
554

dia 22 de junho de 2015, dirigir-se aos postos avançados para fins de pagamento e parcelamento com
fruição dos benefícios previstos na Lei nº 3.123 de 29 de dezembro de 2014 e neste Decreto.
§ 5º - Os postos avançados a que se refere o parágrafo anterior estão localizados na Administração
Regional do Fonseca, Alameda São Boaventura, 770 – Horto Florestal do Fonseca (Posto Avançado
do Fonseca) e na Estrada Caetano Monteiro, s/n – Forum da Região Oceânica, 4º andar (Posto
Avançado da Região Oceânica).

Capítulo III
DA FORMALIZAÇÃO DO REQUERIMENTO

Art. 3º - Para obtenção dos benefícios a que se refere a Lei nº 3.123 de 29 de dezembro de 2014, o
contribuinte deverá dirigir-se às repartições competentes, na forma do Capítulo II e Cronograma em
anexo e preencher formulário de requerimento que contenha os requisitos previstos neste Capítulo.

Art. 4º - O requerimento será assinado pelo contribuinte ou por seu representante legal, podendo se
fazer representar por procurador com poderes expressos para confessar débitos, com firma
reconhecida em cartório.

Art. 5º - O requerente, nos termos do art. 3º, deverá apresentar formulário instruído com cópia dos
seguintes documentos conforme o caso, apresentando o original para conferência pelo servidor:
§ 1º - Caso o requerimento seja formulado por pessoa física:
I – original e cópia do RG;
II - original e cópia do CPF;
III – procuração com poderes especiais para confessar os débitos, caso o requerimento seja feito por
procurador;
IV – original e cópia do CPF e do RG do procurador.
§ 2º - Caso o requerimento seja formulado por pessoa jurídica:
I – cópia do contrato social e última alteração;
II – original e cópia do CPF e do RG do representante legal;
III – Procuração com poderes especiais para confessar os débitos, caso o requerimento seja feito por
procurador;

Art. 6º - O contribuinte, seu representante legal ou o procurador com poderes especiais deverá, no ato
de formalização do requerimento, apontar quais débitos deseja pagar e seu valor.
§ 1º - O contribuinte, deverá, ainda, assinar confissão de dívida, nos moldes do que exigido pelo art. 9º,
I do Decreto nº 11.643/2014, reconhecendo os débitos incluídos no pedido.
§ 2º - Caso os débitos estejam, parcial ou integralmente, sendo discutidos na via administrativa, deverá
o requerente anexar, como condição para a obtenção do benefício, documento comprobatório da
desistência da impugnação ou recurso administrativo interpostos, valendo como prova a petição
apresentada na Secretaria Municipal de Fazenda com o devido recebimento pelo servidor responsável.
§ 3º - Caso os débitos já estejam ajuizados, o requerente deverá anexar, como condição para a
obtenção do benefício, petição protocolada em juízo renunciando ao direito sobre o qual se funda a
ação de embargos do devedor e desistência de exceção de pré-executividade eventualmente
apresentada.

Capítulo IV
DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

Art. 7º - O benefício concedido nos termos do art. 1º será deferido ao sujeito passivo na seguinte
proporção do valor das multas e juros devidos, respeitando-se os valores de parcelas mínimas, caso
opte pelo pagamento em parcelas:
I - 100% (cem por cento) para o caso de pagamento à vista do valor do crédito principal;
II - 90% (noventa por cento), caso o crédito seja parcelado em até 12 (doze) vezes e contanto que a
parcela mensal obtida seja de, no mínimo, R$ 200,00 (duzentos reais) para pessoa física e R$ 350,00
(trezentos e cinquenta reais) para pessoa jurídica;
III - 80% (oitenta por cento) caso o crédito seja parcelado em mais de 12 (doze) e até 36 (trinta e seis)
vezes e contanto que a parcela mensal obtida seja de, no mínimo, R$ 150,00 (cento e cinquenta reais)
para pessoa física e R$ 300,00 (trezentos reais) para pessoa jurídica;
555

IV - 70% (setenta por cento), caso o crédito seja parcelado em mais de 36 (trinta e seis) vezes e até 48
(quarenta e oito) vezes e contanto que a parcela mensal obtida seja de, no mínimo, R$ 80,00 (oitenta
reais) para pessoa física e R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) para pessoa jurídica;
V - 60% (sessenta por cento), caso o crédito seja parcelado em mais de 48 (quarenta e oito) vezes e
até 60 (sessenta) vezes e contanto que a parcela mensal obtida seja de, no mínimo, R$ 80,00 (oitenta
reais) para pessoa física e R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) para pessoa jurídica;
VI - 40% (quarenta por cento), caso o crédito seja parcelado em mais de 60 (sessenta) vezes e até 120
(cento e vinte) e contanto que a parcela mensal obtida seja de, no mínimo, R$ 300,00 (trezentos reais)
para pessoa física e R$ 800,00 (oitocentos e cinquenta reais) para pessoa jurídica.
§ 1º - Os parcelamentos nos termos deste artigo poderão ser concedidos por servidores presentes em
quaisquer dos postos de atendimento descritos no Capítulo II, não se aplicando as restrições contidas
nos artigos 3º, I e II e 4º do Decreto nº 11.643/2014.
§ 2º - Qualquer parcelamento a ser concedido fora dos parâmetros constantes deste artigo deverá ter
anuência do Prefeito, precedida de justificativa fundamentada da Secretaria Municipal de Fazenda.
§ 3º - Os requerimentos para a concessão de parcelamento nos termos do parágrafo anterior não
poderão fundar-se apenas em insuficiência de recursos ou considerações de equidade.
§ 4º - Os contribuintes que tenham parcelamentos em curso poderão optar pelo parcelamento do saldo
nos termos deste Decreto, incidindo a remissão e anistia de juros e multas proporcionalmente sobre os
valores ainda não quitados e não cabendo restituição de quantias já pagas a este título.

Capítulo V
DOS EFEITOS DO PARCELAMENTO E
DA RESCISÃO DO BENEFÍCIO

Art. 8º - O não pagamento da guia no prazo de vencimento nela estabelecido, caso o contribuinte
tenha optado pelo pagamento à vista, restabelecerá todos os juros e multas e ensejará a imediata
inscrição em Dívida Ativa e cobrança do crédito tributário, caso não esteja ajuizado e o prosseguimento
das execuções fiscais, em caso de crédito já ajuizado.

Art. 9º - O parcelamento suspenderá a exigibilidade dos créditos atingidos pelo benefício, extinguindo-
se com o adimplemento integral das parcelas.
Parágrafo único. Caso o débito já seja objeto de execução fiscal, esta ficará suspensa até o
pagamento integral do parcelamento, retomando seu curso no caso de inadimplemento integral ou
parcial do Programa, ressalvado, ainda, a possibilidade de se proceder ao protesto da Certidão de
Dívida Ativa.

Art. 10 - O parcelamento será rescindido automaticamente, em caso de inadimplência de duas


parcelas, restabelecendo-se, em relação ao montante não pago, os acréscimos legais na forma da
legislação aplicável à época da ocorrência dos respectivos fatos geradores e, ainda:
I – no imediato encaminhamento do saldo devedor para inscrição em Dívida Ativa e ajuizamento;
II – no prosseguimento do executivo fiscal, com execução automática da garantia, quando for o caso;
Parágrafo único - Em ambos os casos, poderá, ainda, ser realizado o protesto da Certidão de Dívida
Ativa nos termos da legislação de regência.

Capítulo VI
DA ATUALIZAÇÃO CADASTRAL

Art. 11 - Os contribuintes que desejem obter a remissão e anistia de juros e multas decorrentes de
atualização cadastral deverão requerer a regularização no prazo de 120 (cento e vinte) dias a partir da
data de entrada em vigor deste Decreto mediante requerimento feito na Superintendência de Tributos
Imobiliários da Secretaria Municipal de Fazenda.

Capítulo VII
DA APLICAÇÃO E VIGÊNCIA

Art. 12 - Este decreto entra em vigor na data da sua publicação, aplicando-se o Decreto nº
11.643/2014 naquilo que não for incompatível com a presente regulamentação.
Prefeitura Municipal de Niterói, em 19 de janeiro de 2015.
Rodrigo Neves- Prefeito
556

ANEXO AO DECRETO nº 11818/2015

CRONOGRAMA DAS Início Final


ATIVIDADES
Débito/Competência
SMF (todos os débitos 21/01/2015 20/05/2015
não ajuizados)
PGM/PPF (débitos 04/02/2015 03/06/2015
ajuizados de IPTU,
TCIL e ISS Autônomo)
SMF (débitos ajuizados
de IPTU, TCIL e ISS
Autônomo e todos os
não ajuizados)
PGM/PPF (débitos 23/02/2015 22/06/2015
ajuizados de ISS
Empresa e Autos de
Infração)
SMF (débitos ajuizados
de ISS Empresa e
Autos de Infração e
todos não ajuizados)
Postos Avançados 23/02/205 22/06/2015
Do Fonseca e
Da Região
Oceânica
(todos os débitos
ajuizados e não
ajuizados)
557

DECRETO Nº 12.028/2015 – Pub. 09/11/15.

Delega ao Secretário Municipal de Fazenda a atribuição de


proceder à notificação do lançamento de ofício dos tributos
municipais, estabelecer a forma e o prazo de pagamento, o
calendário de recolhimento, dedução de percentual em caso
de pagamento antecipado e tornar público o índice oficial de
atualização monetária dos valores previstos na lei nº
2597/08, atualizar os valores de referência constantes dos
anexos da lei 2597/08 e reajustar a Contribuição de
Iluminação Pública – COSIP nas mesmas datas e
proporções dos concedidos às tarifas de fornecimento e
distribuição de energia elétrica.

O Prefeito Municipal de Niterói, no uso de suas atribuições conferidas pelo art. 66, VI da lei orgânica do
Município de Niterói e pela lei nº 2597/08 – Código Tributário do Município de Niterói,

DECRETA:

Art. 1º Fica delegada ao Secretário Municipal de Fazenda a atribuição de notificar do lançamento de


ofício os tributos municipais, dispor sobre as formas e os prazos de pagamento dos respectivos
créditos tributários, determinar o calendário de recolhimento de tributos municipais – CARTRIM,
estabelecer dedução de percentual nos casos de pagamento antecipado integral dos impostos, tornar
público o índice oficial de atualização dos valores dispostos na lei nº 2597/08 e publicar a tabela
atualizada dos valores de referência constantes do anexo da referida lei.

Art. 2º Fica delegada ao Secretário Municipal de Fazenda a atribuição de proceder à atualização


monetária da Contribuição de Iluminação Pública – COSIP nas mesmas datas e proporções dos
reajustes concedidos às tarifas de fornecimento e distribuição de energia elétrica, nos termos do
previsto no art.184, §2º da lei nº 2597/08.

Art. 3º Este decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, em 08 de setembro de 2015.


Rodrigo Neves – Prefeito
558

DECRETO Nº 12.616/2017 – Pub. 04/04/17.

Regulamenta o art. 6º da Lei Complementar Federal nº


105/01, relativamente à requisição, acesso e uso, pela
Secretaria Municipal de Fazenda, de informações referentes
a operações e serviços das instituições financeiras e das
entidades a elas equiparadas e estabelece a obrigatoriedade
da prestação de informações de operações realizadas no
município de Niterói, por meio de cartões de crédito, débito
e similares.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI, no uso da atribuição que lhe confere o art. 63, inciso III, da
Lei Orgânica do Município de Niterói, o disposto na Lei Complementar Federal nº 105/01, e

CONSIDERANDO a necessidade de acesso por parte da Fiscalização Municipal de dados e


documentos indispensáveis para auditorias tributárias,

CONSIDERANDO o disposto no Art. 6º da Lei Complementar Federal nº 105/01, que garante acesso
aos dados de instituições financeiras ou equiparadas, quando indispensáveis à fiscalização municipal,

CONSIDERANDO o disposto no Art. 113-A do Código Tributário do Município de Niterói, inserido pela
Lei nº 3.252/16 publicada em 31/12/2016,

CONSIDERANDO a decisão do Supremo Tribunal Federal, na ADI 2.390/DF, ADI 2.386/DF, ADI
2.397/DF e ADI 2.859/DF e no RE 601.314/SP julgados em 24/02/2016, de que o Fisco pode ter
acesso aos dados bancários indispensáveis à fiscalização municipal, sem necessidade de autorização
judicial, desde que devidamente regulamentado,

DECRETA:

Art. 1º Este Decreto dispõe, nos termos do art. 6º da Lei Complementar Federal nº 105/01, sobre
requisição, acesso e uso, pela Secretaria Municipal de Fazenda e seus agentes, de informações
referentes a operações e serviços das instituições financeiras e das entidades a elas equiparadas, em
conformidade com o art. 1º, §§ 1º e 2º, da mencionada Lei, estabelece procedimentos para preservar o
sigilo das informações obtidas, bem como estabelece a obrigatoriedade da prestação de informações
por parte das administradoras de cartões de crédito ou débito quanto às operações ocorridas em
estabelecimentos credenciados, prestadores de serviços, localizados no Município de Niterói.

CAPÍTULO I - DA REQUISIÇÃO DE INFORMAÇÕES SOBRE MOVIMENTAÇÃO FINANCEIRA

Art. 2º A requisição de informações de que trata o art. 1º poderá ser emitida pela Secretaria Municipal
Fazenda quando existir processo administrativo tributário devidamente instaurado ou procedimento de
fiscalização em curso e estas informações sejam indispensáveis, consoante o art. 3º desta Lei.
§ 1º Considera-se iniciado o procedimento de fiscalização pela petição da parte interessada ou de
oficio pela autoridade competente.
§ 2º A Secretaria Municipal de Fazenda de Niterói, por intermédio de servidor ocupante do cargo de
Fiscal de Tributos, poderá examinar informações relativas a terceiros, constantes de documentos, livros
e registros de instituições financeiras e de entidades a elas equiparadas, inclusive os referentes a
contas de depósitos e de aplicações financeiras quando houver processo tributário em curso.
§ 3º A Secretaria Municipal de Fazenda de Niterói, por intermédio de seus administradores, garantirá o
pleno e inviolável exercício das atribuições do Fiscal de Tributos responsável pela execução do
processo tributário.

Art. 3º Os exames referidos no §2º do art. 2º serão considerados indispensáveis nas seguintes
hipóteses:
I - fundada suspeita de ocultação ou simulação de fato gerador de tributos municipais;
II - fundada suspeita de inadimplência fraudulenta, relativa a tributos municipais, em razão de indícios
da existência de recursos não regularmente contabilizados ou de transferência de recursos para
empresas coligadas, controladas ou sócios;
559

III - falta, recusa ou incorreta identificação de sócio, administrador ou beneficiário que figure no quadro
societário, contrato social ou estatuto da pessoa jurídica;
IV - subavaliação de valores de receitas tributáveis;
V - obtenção de empréstimos de pessoas jurídicas não financeiras ou de pessoas físicas, quando o
sujeito passivo deixar de comprovar o efetivo recebimento dos recursos;
VI - omissão de receita, rendimentos ou recebimento de valores;
VII - realização de gastos ou investimentos em valor superior à renda disponível;
VIII - pessoa jurídica enquadrada, no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), nas seguintes
situações cadastrais:
a) cancelada;
b) inapta;
IX - pessoa física sem inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou com inscrição cancelada;
X - negativa, pelo contribuinte auditado na entrega de quaisquer documentos;
XI - negativa pelo titular de direito da conta, da titularidade de fato ou da responsabilidade pela
movimentação financeira;
XII - presença de indício de que o titular de direito é interposta pessoa do titular de fato;
XIII - intercâmbio de informações, com fundamento em convênios com outros entes federados, para
fins de arrecadação e fiscalização de tributos;
XIV - fundada suspeita de fraude à execução fiscal;
XV - sempre que houver embaraço ao Fisco ou obstrução a acesso a qualquer tipo de informação que
a autoridade fiscal julgar pertinente.

Art. 4º. Poderão formular proposta de requisição das informações referidas no §2º do artigo 2º as
autoridades Fiscais competentes para iniciar o Processo Administrativo-Tributário, observado o
seguinte procedimento:
I - comprovação de instauração de processo administrativo tributário ou da existência de
procedimento de fiscalização em curso;
II - demonstração de ocorrência de alguma das situações prevista no artigo 3º;
III - especificação das informações a serem requisitadas bem como a identidade de seus titulares;
IV - motivação do pedido, justificando-se a necessidade das informações solicitadas.
§ 1º O Secretário Municipal de Fazenda é a autoridade competente para deferir a proposta de
requisição de informações de que trata o artigo 4º.
§ 2º A requisição referida neste artigo será formalizada mediante documento denominado Requisição
de Informações sobre Movimentação Financeira (RMF) e será dirigida, conforme o caso, ao:
I - Presidente do Banco Central do Brasil ou a seu preposto;
II - Presidente da Comissão de Valores Mobiliários ou a seu preposto;
III - Presidente de instituição financeira, entidade a ela equiparada ou a seu preposto;
IV - Gerente de agência bancária.
§ 3º A RMF será precedida de intimação ao sujeito passivo para apresentação de documentos
necessários à execução do procedimento fiscal.
§ 4º Caso o sujeito passivo seja intimado a entregar movimentação financeira, esta será considerada
atendida nas seguintes hipóteses:
I - autorização expressa do acesso direto às informações sobre movimentação financeira por parte da
autoridade fiscal; ou
II - apresentação das informações sobre movimentação financeira, com aposição de
carimbo e assinatura do gerente de agência, hipótese em que responde por sua
veracidade e integridade, observada a legislação penal aplicável.
§ 5º As informações prestadas pelo sujeito passivo poderão ser objeto de verificação nas instituições
de que trata o Art. 1º, inclusive por intermédio do Banco Central do Brasil ou da Comissão de Valores
Mobiliários.
§ 6º Na RMF deverão constar, no mínimo, o seguinte:
I - nome ou razão social do sujeito passivo, endereço e número de inscrição no CPF ou no CNPJ;
II - número de identificação do Processo Administrativo Tributário a que se vincular;
III - as informações requisitadas e o período a que se refere a requisição;
IV - nome, matrícula e assinatura da autoridade que a expediu;
V - nome, matrícula e endereço funcional dos Fiscais responsáveis pela execução do procedimento
fiscal;
VI - forma de apresentação das informações, em papel ou em meio magnético;
VII - prazo para entrega das informações, na forma da legislação aplicável;
560

VIII - endereço para entrega das informações;


§ 7º A expedição da RMF presume indispensabilidade das informações requisitadas, nos termos deste
Decreto.

Art. 5º As informações requisitadas na forma do artigo anterior compreendem:


I - dados constantes da ficha cadastral do sujeito passivo e os valores, individualizados, dos débitos e
créditos efetuados no período, devendo:
a) ser apresentadas, no prazo estabelecido na RMF, à autoridade que a expediu responsável pela
execução do Processo Administrativo Tributário correspondente;
b) subsidiar o procedimento de fiscalização em curso;
c) integrar o processo administrativo tributário instaurado, quando interessarem à prova do lançamento
de ofício.
§ 1º As informações não utilizadas no processo administrativo fiscal deverão ser destruídas ou
inutilizadas.
§ 2º Quem omitir, retardar injustificadamente ou prestar falsamente à Secretaria da Fazenda Municipal
as informações a que se refere este artigo ficará sujeito às sanções de que trata o art. 10, caput, da Lei
Complementar Federal nº 105/01, sem prejuízo das penalidades cabíveis nos termos da legislação
tributária ou disciplinar, conforme o caso.

Art. 6º As informações, os resultados dos exames fiscais e os documentos obtidos em função do


disposto neste Decreto serão mantidos sob sigilo fiscal, na forma da legislação.
§ 1º A Secretaria Municipal de Fazenda deverá manter controle de acesso ao Processo Administrativo
Tributário, ficando sempre registrado o responsável pelo recebimento, nos casos de movimentação.
§ 2º Na expedição e tramitação das informações deverá ser observado o seguinte:
I - as informações serão enviadas em dois envelopes lacrados:
a) um externo, que conterá apenas o nome ou a função do destinatário e seu endereço, sem qualquer
anotação que indique o grau de sigilo do conteúdo;
b) um interno, no qual serão inscritos o nome e a função do destinatário, seu endereço, o número do
Processo Administrativo Tributário e, claramente indicada, observação de que se trata de matéria
sigilosa;
II - o envelope interno será lacrado e sua expedição será acompanhada de recibo;
III - o recibo destinado ao controle da custódia das informações conterá, necessariamente, indicações
sobre o remetente, o destinatário e o número do Processo Administrativo Tributário.
§ 3º Aos responsáveis pelo recebimento de documentos sigilosos incumbe:
I - verificar e registrar, se for o caso, indícios de qualquer violação ou irregularidade na
correspondência recebida, dando ciência do fato ao destinatário, o qual informará ao remetente;
II - assinar e datar o respectivo recibo, se for o caso;
III - proceder ao registro do documento e ao controle de sua tramitação juntando-o ao Processo
Administrativo Tributário.
§ 4º O envelope interno somente será aberto pelo destinatário ou por seu representante autorizado.
§ 5º O destinatário do documento sigiloso comunicará ao remetente qualquer indício de violação, tais
como rasuras, irregularidades de impressão ou de paginação.
§ 6º Os documentos sigilosos serão guardados em condições especiais de segurança.
§ 7º As informações enviadas por meio eletrônico serão obrigatoriamente criptografadas.

CAPÍTULO II - DA PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES POR PARTE DAS ADMINSTRADORAS DE


CARTÕES

Art. 7º A Administração Tributária poderá exigir das administradoras de cartões de crédito ou débito
declaração de operações de cartões de crédito ou débito em estabelecimentos credenciados,
prestadores de serviços, localizados no Município de Niterói, Estado do Rio de Janeiro.
§ 1º As administradoras de cartões de crédito ou débito prestarão informações sobre as operações
efetuadas com cartões de crédito ou débito, compreendendo os montantes globais por estabelecimento
prestador credenciado, ficando proibida a identificação do tomador de serviço, salvo por decisão
judicial, quando se tratar de pessoas físicas.
§ 2º Para os efeitos deste Decreto, considera-se administradora de cartões de crédito ou débito, em
relação aos estabelecimentos prestadores credenciados, a pessoa jurídica responsável pela
administração da rede de estabelecimentos, bem assim pela captura e transmissão das transações dos
cartões de crédito ou débito.
561

Art. 8º A Declaração deverá conter a informação sobre todas as operações realizadas com cartões de
crédito ou débito, com ou sem transferência eletrônica de fundos, em estabelecimentos credenciados,
prestadores de serviços, localizados no Município de Niterói, Estado do Rio de Janeiro,
compreendendo os montantes globais por estabelecimento.
§ 1º As informações referidas neste artigo serão entregues mensalmente pelas administradoras de
cartões de crédito ou débito até o vigésimo dia do mês posterior.
§ 2° Até que seja disponibilizado pela Administração Tributária aplicativo para transmissão eletrônica
da Declaração de Operações de Cartões de Crédito ou Débito - DOCCD, as informações deverão ser
entregues no formato Excel, através de arquivo eletrônico gravado em DVD/CD-ROM, a ser remetido
para Secretaria Municipal da Fazenda – Subsecretaria de Administração e Gestão Fazendária,
localizada na Rua da Conceição,100, Centro -CEP: 24.020-084 – Niterói–RJ.
§ 3º A Declaração de Operações de Cartões de Crédito ou Débito - DOCCD deverá conter, pelo
menos:
I - nome da administradora;
II - estabelecimento credenciado;
III - CNPJ do estabelecimento credenciado;
IV - data da operação;
V - valor da operação;
VI - se originária de crédito;
VII - se originária de débito.

Art. 9º As Administradoras de cartões de crédito ou débito e similares que deixarem de remeter à


Secretaria Municipal da Fazenda, no prazo indicado no § 1º do art. 8º deste Decreto, as declarações
das operações de crédito e débito dos estabelecimentos prestadores de serviços credenciados e
localizados no Município de Niterói, Estado do Rio de Janeiro, ficam sujeitas às penalidades previstas
na legislação tributária.

CAPÍTULO III - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 10. O servidor que utilizar ou viabilizar a utilização de qualquer informação obtida nos termos deste
Decreto, em finalidade ou hipótese diversa da prevista em lei, regulamento ou ato administrativo, será
responsabilizado administrativamente por descumprimento do dever funcional de observar normas
legais ou regulamentares, nos termos da Lei nº 531/85, sem prejuízo de outras sanções cabíveis.

Art.11. A Secretaria da Fazenda Municipal expedirá outros atos que se fizerem necessários à
execução do disposto neste Decreto.

Art.12. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação salvo o disposto no §1º do Art. 8º que
entrará em vigor no primeiro dia útil do segundo mês subsequente à data da publicação desse Decreto.
.
Prefeitura Municipal de Niterói, em 03 de abril de 2017.
Rodrigo Neves – Prefeito
562

DECRETO N° 13.222/2019 – Pub. A Tribuna, de 09/04/2019.

REVOGADO PELO DECRETO Nº 14.104/2021


Aprova o Regimento Interno da Secretaria Municipal de Fazenda.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais,


DECRETA:
Art. 1º - Fica aprovado o Regimento Interno Da Secretaria Municipal De Fazenda, anexo ao presente
Decreto.
Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, 08 DE ABRIL DE 2019.


RODRIGO NEVES - PREFEITO

REGIMENTO INTERNO DA SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA

CAPÍTULO I

CATEGORIA E FINALIDADE

Art. 1º A Secretaria Municipal da Fazenda (SMF), de que trata a Lei nº 1.565, de 30 de dezembro de
1996, é um órgão da Administração Direta, subordinado diretamente ao Prefeito do Município de
Niterói/RJ, regendo-se pelo presente Regimento e pela legislação que lhe for aplicável.
§ 1º. À SMF, conforme disposto no IV do art. 4º da Lei Municipal nº 1.565, de 30 de dezembro de 1996,
tem por finalidade:
I – executar as políticas fiscal e financeira do Governo;
II – realizar o lançamento, controle e a cobrança dos tributos municipais; e
III – exercer a fiscalização tributária e de posturas, o assessoramento financeiro, orçamentário e
contábil aos órgãos municipais.
§ 2º. Tendo em vista as suas finalidades, compete à SMF:.
I – programar, dirigir e coordenar as atividades financeiras da administração municipal;
II – executar e exercer as atividades relativas à política econômica, contábil, financeira e tributária do
Município: atividades de lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos e demais receitas
municipais;
III – receber, pagar, guardar e movimentar as finanças e outros valores pertencentes ao Poder
Executivo;
IV – propor e colaborar na implantação de medidas assecuratórias do equilíbrio financeiro do
Município;
V – propor o planejamento operacional e a formulação da política econômica, tributária e financeira do
Município;
VI – propor o estudo, a regulamentação, o controle da aplicação da legislação e a fiscalização
tributária;
VII – executar as atividades relativas aos assuntos financeiros, contábeis, fiscais e orçamentários do
Município;
VIII – orientar os contribuintes para a correta observância da legislação tributária;
IX – proceder ao lançamento, à arrecadação e ao controle dos tributos e receitas municipais;
X – encaminhar os créditos tributários e não tributários para a inscrição em dívida ativa do Município,
acompanhando sua cobrança e arrecadação;
XI – julgar os processos administrativos tributários em primeira e segunda instância administrativa;
XII – processar e acompanhar a execução da despesa em todas as suas fases;
XIII – proceder à contabilização orçamentária, financeira e patrimonial no âmbito do Município,
promovendo a consolidação de balanços;
XIV – propor e executar o planejamento financeiro, a movimentação das contas bancárias e a guarda
do dinheiro público e outros valores;
563

XV – propor a suspensão dos investimentos públicos, bem como o controle dos investimentos e da
capacidade de endividamento do Município;
XVI – conceder licenças e fornecer atestados e certidões atinentes às finalidades e aos serviços da
SMF; e
XVII – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas por lei ou ato do Chefe do Poder Executivo,
bem como outras atividades correlatas à sua competência.

CAPÍTULO II

ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Art. 2º. A SMF, para o cumprimento de suas competências, disporá da seguinte estrutura básica:
I – Secretário Municipal da Fazenda;
II – Órgãos de assistência direta e imediata:
a) Gabinete;
b) Assessoria de Planejamento;
c) Assessoria de Comunicação; e
d) Assessoria de Controle Interno.
III – Órgãos singulares:
a) Departamento de Gestão Institucional:
1. Coordenação de Tecnologia da Informação;
2. Coordenação de Documentação e Processos:
2.1 Setor de Arquivo.
3. Coordenação de Gestão Institucional:
3.1 Setor de Infraestrutura e Logística;
3.2 Setor de Gestão de Pessoas;
3.3 Setor de Contratos e Licitações.
b) Superintendência Jurídica;
c) Coordenação de Administração do Patrimônio Imobiliário:
1. Setor de Cadastro Patrimonial Imobiliário;
2. Setor de Receitas Patrimoniais.
d) Subsecretaria de Finanças:
1. Departamento de Finanças:
1.1 Coordenação de Liquidação e Repasses Financeiros:
1.1.1 Setor de Liquidação da Administração Direta;
1.1.2 Setor de Controle de Repasses à Administração Indireta;
1.1.3 Setor de Acompanhamento das Despesas com Concessionárias;
1.1.4 Setor de Acompanhamento dos Convênios Municipais;
1.1.5 Setor de Restituição de Indébitos.
1.2. Coordenação de Encargos Financeiros do Município e Gestão Orçamentária;
2. Departamento de Tesouro:
2.1 Coordenação de Pagamentos:
2.1.1 Setor de Pagamentos;
2.1.2 Setor de Movimentação Financeira.
3. Coordenação de Arrecadação;
4. Coordenação de Conciliação Bancária;
5. Setor de Apoio de Finanças.
e) Subsecretaria da Receita:
1. Coordenação de Inteligência Fiscal;
2. Coordenação de Programação Fiscal;
3. Departamento de Cadastros Fiscais:
3.1 Coordenação de Cadastro Imobiliário;
3.1.1 Setor de Recadastramento e Georreferenciamento;
3.1.2 Setor de Diligências.
3.2 Coordenação de Cadastro Mobiliário:
3.2.1 Setor de Cadastro Geral do Município;
3.2.2 Setor de Alvarás.
4. Departamento de Lançamento e Fiscalização:
4.1 Coordenação do ISS e Taxas;
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4.2 Coordenação do IPTU;


4.3 Coordenação do ITBI:
4.3.1 Setor de Avaliação Imobiliária.
5. Departamento de Administração Tributária:
5.1 Coordenação de Arrecadação e Cobrança;
5.1.1 Setor de Acompanhamento de Grande Contribuintes;
5.1.2 Setor de Previsão e Gestão da Arrecadação.
5.2 Coordenação de Relacionamento com o Cidadão:
5.2.1 Setor de Atendimento ao Contribuinte;
5.2.2 Setor de Atendimento Eletrônico;
5.3 Coordenação de Taxas, Contribuições e Receitas Diversas.
6. Coordenação de Tributação;
6.1 Setor de Legislação Tributária;
6.2 Setor de Pareceres e Contencioso Fiscal.
7. Setor de Apoio da Receita.
f) Subsecretaria de Contabilidade Geral:
1. Coordenação de Sistematização Contábil;
2. Coordenação de Análise e Integridade Contábil;
3. Coordenação de Informações Contábeis;
4. Coordenação de Normas Técnicas Contábeis.
g) Subsecretaria de Gestão da Política Fiscal:
1. Coordenação de Projeções e Acompanhamento das Metas Fiscais;
2. Coordenação de Programação Financeira;
3.Coordenação de Controle da Dívida Pública Municipal e Precatórios;
4. Coordenação de Modernização da Gestão das Finanças Públicas.
IV – Órgão Colegiado:
a) Conselho dos Contribuintes.
§ 1º. O organograma da SMF é o constante do Anexo I a este Regimento.
§ 2º. A tabela de siglas da SMF é a constante do Anexo II a este Regimento.

Art. 3º. A SMF será dirigida por Secretário, as Subsecretarias por Subsecretários, as
Superintendências, por Superintendentes, os Departamentos, por Diretores, as Coordenações, por
Coordenadores, os Setores, por Encarregados, o Gabinete e as Assessorias por Chefes.
§ 1º. O Secretário, os Subsecretários, os Superintendentes e os Diretores serão nomeados pelo
Prefeito Municipal e os demais cargos comissionados serão nomeados pelo Secretário Executivo da
Prefeitura Municipal de Niterói.

Art. 4º. O Secretário será substituído em seus impedimentos ou afastamentos eventuais por um dos
Subsecretários, previamente designado pelo Prefeito Municipal.
§ 1º. Os demais ocupantes dos cargos comissionados constantes do art. 3º serão substituídos, em
seus afastamentos ou impedimentos legais, por servidor em exercício nas respectivas unidades
organizacionais, previamente designado, salvo hipóteses específicas reguladas em lei municipal,
observado o seguinte:
I – o Subsecretário e o Superintendente, por um Diretor;
II – o Diretor, por um Coordenador;
III – o Coordenador, por um Encarregado de Setor; e
IV – o Encarregado, por um servidor em exercício na unidade.
§ 2º. Não havendo a possibilidade de que a substituição se faça na forma estabelecida pelos incisos I,
II e III do parágrafo anterior, em função da estrutura da unidade organizacional considerada, a
designação recairá em servidor, em exercício na unidade em que se faça necessária a substituição,
que possua qualificação para exercer temporariamente as funções de Diretor, Coordenador, Chefe ou
Encarregado.

CAPÍTULO III

DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES

Seção I – Dos Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao Secretário


Art. 5º. Ao Gabinete compete:
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I – coordenar e controlar as atividades administrativas do Gabinete;


II – organizar a agenda e os contatos do Secretário;
III – coordenar o trâmite documental e providenciar a publicação oficial e a divulgação de matérias;
IV – assistir o Secretário em sua representação e conduzir as atividades de relações públicas;
V – controlar prazos de todas as demandas dirigidas ao Secretário, oriundas de órgãos de controle,
magistrados, Ministério Público e outros; e
VI – prestar assessoria em assuntos que lhe forem solicitados.

Art. 6º. À Assessoria de Planejamento compete:


I – prestar assessoramento econômico e financeiro ao Secretário Municipal de Fazenda, com intuito de
auxiliá-lo em tomadas de decisão;
II – acompanhar a atividade econômica a nível nacional, estadual e municipal;
III – analisar ações e resultados, emitindo pareceres técnicos respaldando o Secretário na execução de
programas e projetos de âmbito estratégico;
IV – Acompanhar os projetos de modernização da gestão da SMF;
V – executar e fiscalizar o programa de acompanhamento das transferências constitucionais para
apuração dos índices de participação e dos repasses de receitas oriundas dos tributos estaduais e
federais à Municipalidade;
VI – manter atualizada a base de dados das transferências constitucionais registradas;
VII – efetuar o intercâmbio com as demais unidades da SMF e com órgãos e entidades estaduais e
federais, com objetivo de realizar a supervisão e acompanhamento das transferências
intergovernamentais e Administração do Patrimônio Imobiliário do Município;
VIII – planejar e supervisionar as atividades da Coordenação de Administração do Patrimônio
Imobiliário do Município; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Secretário Municipal de
Fazenda.

Art. 7º. À Assessoria de Comunicação compete:


I – assessorar os dirigentes e as unidades administrativas da SMF no relacionamento com a imprensa;
II – planejar, promover, coordenar e avaliar as atividades de comunicação social da SMF, em
consonância com as diretrizes emanadas da Coordenação Geral de Comunicação da Prefeitura
Municipal de Niterói, que incluem ações de assessoria de imprensa, publicidade, promoção, eventos,
relações públicas, inclusive em meio digital, e confecção de boletim para comunicação interna;
III – planejar e coordenar as entrevistas coletivas e o atendimento a solicitações dos órgãos de
imprensa;
IV – acompanhar, selecionar e analisar assuntos de interesse da SMF, publicados em jornais e
revistas, para subsidiar o desenvolvimento das atividades de comunicação social;
V – apurar, redigir e editar matérias e notícias de interesse público acerca das atividades da SMF;
VI – manter atualizados os sítios eletrônicos e a intranet sob a responsabilidade da SMF, no âmbito de
atividades de comunicação social;
VII – gerenciar e assegurar a atualização das bases de informações institucionais necessárias ao
desempenho das atividades de comunicação social;
VIII – promover a difusão nos meios de comunicação, inclusive em redes sociais, das ações, serviços e
programas desenvolvidos pela SMF, de forma a estimular e facilitar o acesso à SMF;
IX – fazer o registro fotográfico e manter arquivos sobre eventos e solenidades da SMF;
X – receber sugestões, críticas e reclamações da população, encaminhando-as às unidades
responsáveis;
XI – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 8º. À Assessoria de Controle Interno compete:


I – assessorar o Secretário Municipal de Fazenda na supervisão da correta gestão orçamentária,
financeira, patrimonial e operacional sob os aspectos da legalidade, legitimidade, economicidade,
eficiência e eficácia;
II – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual e no planejamento da SMF, bem
assim a execução dos programas de trabalho e do orçamento anual;
III – promover o encaminhamento de ações corretivas ou preventivas e identificar oportunidades de
melhoria de procedimentos;
566

IV – manter intercâmbio de informações e conhecimentos técnicos com unidades de controle interno de


outros órgãos da Administração Pública, com vistas ao permanente aperfeiçoamento da atividade de
controle interno;
V - receber e responder as sugestões, críticas, reclamações e pedidos de acesso à informação da
população, por intermédio do Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão – e-SIC,
conforme art. 49 da Lei 3.048/2014;
VI - coordenar publicação de informações concernentes a todos os procedimentos licitatórios, inclusive
respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados no site institucional
conforme o art. 7°, inciso IV, § 2° da Lei 3.084/2014; e
VII - desenvolver outras atividades correlatas e de interesse da SMF.

Seção II – Dos Órgãos Singulares

Art. 9º. Ao Departamento de Gestão Institucional compete:


I – planejar, dirigir, coordenar e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades da
Coordenação de Tecnologia da Informação, da Coordenação de Documentação e Processos e da
Coordenação de Gestão Institucional ;
II – planejar, organizar e controlar as atividades, planos e programas das áreas administrativas da
SMF;
III – propor, implementar e difundir políticas de modernização de tecnologia de informação e
comunicação da SMF;
IV – gerenciar o ambiente informatizado da SMF, incluindo a infraestrutura de servidores e sistemas
neles hospedados;
V – propor a auditoria e a análise de riscos e de vulnerabilidade dos ambientes e sistemas
informatizados;
VI – promover a orientação normativa, a coordenação logística, a execução e o controle das atividades
relativas a patrimônio, compras, transporte, telefonia, portaria, vigilância e serviços gerais;
VII – estabelecer normas, ações e políticas de recursos humanos direcionadas ao recrutamento e
seleção, à avaliação, ao desenvolvimento, à qualificação, ao aumento da produtividade e à valorização
dos servidores lotados ou em exercício na SMF;
VIII – acompanhar a execução de contratos e convênios firmados pela SMF; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Secretário Municipal da
Fazenda.

Art. 10. À Coordenação de Tecnologia da Informação compete:


I – executar e gerenciar o planejamento, especificação, desenvolvimento, implantação, operação e a
manutenção de serviços, sistemas de informação e infraestrutura de tecnologia da Informação e
comunicações da SMF e demais órgãos e unidades que tenham relação com os processos
fazendários;
II – implementar políticas, normas e níveis de segurança para o acesso de usuários internos e externos
aos dados e aos sistemas informatizados da SMF;
III – elaborar normas e padrões técnicos de manutenção e operação dos equipamentos de informática
e de segurança, privacidade e integridade na utilização e controle do ambiente de banco de dados da
SMF;
IV– planejar e promover capacitação de usuários;
V – prestar assessoria técnica na criação, contratação, acompanhamento, alteração, reestruturação,
compra, locação, cessão de uso ou quaisquer que sejam os serviços interligados à unidade, na busca
pela melhoria constante do sistema e seus derivativos;
VI – assessorar as atividades de implantação, customização e manutenção de sistemas e aplicativos
que suportam os processos da SMF;
VII – elaborar e analisar projetos básicos e especificações técnicas visando à aquisição de bens e
serviços de software, organização e métodos e modernização na área de Tecnologia da Informação e
Comunicação;
VIII – administrar os recursos de tecnologia da informação e comunicação da SMF, alocando-os
conforme as diretrizes da Administração e as necessidades de cada unidade da Secretaria;
IX – promover serviços de suporte técnico a equipamentos, aplicativos, banco de dados e recursos de
rede;
X – gerir os convênios e contratos de prestação de serviços de informática na SMF; e
XI – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Diretor de Gestão Institucional.
567

Art. 11. À Coordenação de Documentação e Processos compete:


I – receber, registrar, classificar, distribuir e expedir documentos e processos em geral;
II – receber e controlar a movimentação dos documentos e processos administrativos em arquivo;
III – manter arquivo da documentação administrativa emitida e recebida pelos órgãos e unidades do
Município, como também aquela recebida de órgãos externos;
IV – executar as atividades relacionadas à recepção, à expedição e ao protocolo de documentos e
processos, à manutenção dos arquivos administrativos e dos dados estatísticos, observando normas,
rotinas e diretrizes técnico-administrativas;
V – enviar as correspondências da SMF;
VI – receber as correspondências destinadas à SMF e enviá-las aos setores a que se destinam no
âmbito da Secretaria; e
VII – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Diretor de Gestão Institucional.

Art. 12. Ao Setor de Arquivo compete:


I – organizar e manter o registro geral de entrada e saída de todos os documentos e processos
enviados ao Arquivo da SMF;
II – estabelecer diretrizes para o funcionamento do Arquivo da SMF, visando a gestão, a preservação e
o acesso aos documentos arquivados;
III – disciplinar a reprodução e a consulta dos documentos relacionados ao setor;
IV – tratar os documentos sob sua guarda de acordo com as técnicas arquivísticas adequadas e
recomendadas pelas autoridades da área;
V – zelar para que nenhum documento ou processo seja retirado do Arquivo sem o devido
requerimento;
VI – realizar periodicamente a revisão da localização física, da ordenação e do estado de conservação
dos documentos arquivados; e
VII – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação de
Documentação e Processos.

Art. 13. À Coordenação de Gestão Institucional compete:


I - planejar, coordenar e controlar as atividades gerais de apoio administrativo que envolvam a
administração de finanças, material, patrimônio, documentação, comunicações administrativas,
transportes e serviços gerais, observadas as metas e diretrizes da SMF;
II - expedir portarias, inclusive as de encarregados pela guarda e conservação de bens patrimoniais e
das comissões de gestão e fiscalização de contratos e sindicâncias;
III - autorizar as publicações dos expedientes e atos de sua competência no Diário Oficial do Município;
e
IV - atender, com prioridade, às solicitações do Secretário de Municipal de Fazenda e dos
Subsecretários.
§ 1.º A Coordenação de Gestão Institucional deverá seguir as diretrizes e as determinações impostas
pelo Chefe de Gabinete.
§ 2.º Todas as atividades de ordenação de despesa no âmbito da SMF deverão ter a chancela prévia
do Secretário Municipal de Fazenda.
§ 3.º A Coordenação de Gestão Institucional deverá encaminhar relatórios na forma e na periodicidade
a serem determinadas pelo Chefe de Gabinete, a fim de possibilitar o controle interno de todas as
atividades, em especial, de gestão financeira e patrimonial.
§ 4.º Todas as informações a serem prestadas pela Coordenação de Gestão Institucional aos órgãos
externos deverão passar antes pela apreciação do Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 14. Ao Setor de Infraestrutura e Logística compete:


I – coordenar, acompanhar e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades referentes ao
patrimônio, compras, transporte, telefonia, portaria, vigilância e serviços gerais;
II – realizar o controle interno dos bens patrimoniais da SMF e tomar as medidas cabíveis em relação à
manutenção predial da Secretaria;
III – realizar o controle e acompanhamento de pedidos, contratos, remessas, entradas e saídas,
transporte, locação, compra, concessão e demais assuntos correlacionados à unidade que envolva a
logística na SMF;
IV – manter a infraestrutura interna da SMF em condições operacionais, especialmente os serviços de
recepção, transporte, vigilância, zeladoria e telefonia;
568

V – planejar, coordenar e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades relativas às áreas


de compras e almoxarifado;
VI – encaminhar à Secretaria Municipal de Administração as solicitações de aquisições de bens ou
contratações de serviços, devidamente instruídas, observadas a legislação pertinente e os
procedimentos em vigor;
VII – coordenar, realizar e arquivar os processos de licitação nos termos da legislação vigente;
VIII – manter o controle e registro de todas as compras realizadas e em andamento, bem como
acompanhar e controlar os prazos de entrega de material;
IX – adequar o sistema de logística das entregas dos materiais solicitados por requisição ou por
solicitação de compras, de forma a dar celeridade ao atendimento do que foi demandado; e
X – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação de Gestão
Institucional.

Art. 15. Ao Setor de Gestão de Pessoas compete:


I – cumprir normas e instruções relativas à área de gestão de pessoas;
II – promover e coordenar levantamento sobre as necessidades de recursos humanos para o regular
andamentos dos serviços a cargo da Secretaria;
III – promover o ingresso, na Secretaria, do servidor nomeado por concurso público e acompanhar o
período referente ao estágio probatório;
IV – acompanhar o registro e o controle funcional dos servidores, prestadores de serviço e estagiários,
bem como as demais atividades relativas ao pessoal em exercício na SMF;
V – informar ao órgão competente da necessidade de alteração do registro funcional dos servidores
lotados na referida Secretaria, bem como estagiários e contratados;
VI – controlar a frequência e registrar a movimentação e afastamento do pessoal;
VII – elaborar e acompanhar a escala de férias, de acordo com a documentação e as informações
fornecidas pelas unidades da SMF;
VIII – enviar para a Secretaria Municipal de Administração os dados e informações necessários para
alimentar os sistemas de cadastro de pessoal e da folha de pagamentos;
IX – implementar as atividades de treinamento e desenvolvimento das pessoas em exercício na SMF,
como também desenvolver projetos que visem o aumento de produtividade, a eficiência, a eficácia e a
efetividade do serviço prestado; e
X – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação de Gestão
Institucional.

Art. 16. Ao Setor de Contratos e Licitações compete, no âmbito da SMF:


I – elaborar e submeter à apreciação do superior hierárquico os planos, os projetos globais e setoriais
pertinentes aos Contratos e às Licitações;
II – Elaborar minutas de editais e contratos referentes às aquisições de bens ou contratações de
serviços;
III – formular e propor normas relativas aos processos de aquisição de bens e serviços;
IV – dirigir, coordenar e controlar a execução dos Contratos e Licitações;
V – responsabilizar-se pelos procedimentos internos com vistas às licitações, coordenando os
trabalhos de apoio às comissões de licitação, no que se refere à instrução processual;
VI – elaborar o Relatório Anual de Atividades dentre outros afetos à sua área de competência;
VII – planejar e coordenar a execução dos procedimentos licitatórios e dos processos de dispensa e de
inexigibilidade de licitação para aquisições e para contratação de serviços;
VIII – manter atualizado o controle de todos os processos de aquisição/contratação;
IX – subsidiar na elaboração minutas de editais e contratos referentes às aquisições de bens ou
contratações de serviços; e
X – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação de Gestão
Institucional.

Art. 17. À Superintendência Jurídica compete:


I – emitir pronunciamentos em processos e assuntos que envolvam matéria jurídica da SMF, cujo
exame tenha sido solicitado pelo Secretário Municipal de Fazenda, Subsecretário, ou autoridade
competente no âmbito do referido órgão;
II – colaborar na elaboração de instrumentos normativos ou contratuais de interesse da SMF;
III – sugerir medidas cabíveis em relação aos atos administrativos de interesse da SMF, propondo a
edição de normas legais ou regulamentares;
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IV – assistir as autoridades da SMF na elaboração de informações em mandado de segurança,


prestando elementos e indicações necessárias para eventual pedido de suspensão de medida liminar;
V – examinar, quanto à forma, ao conteúdo e à legalidade, os atos formulados pela SMF;
VI – aconselhar, juridicamente, o Secretário Municipal de Fazenda no exercício de suas atribuições;
VII – observar a orientação técnico-jurídica fixada pela Procuradoria Geral do Município - PGM,
cumprindo todas as duas determinações e recomendações;
VIII – encaminhar à PGM todas as informações e documentos solicitados para fins de defesa judicial do
Município; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Secretário Municipal da
Fazenda.

Art. 18. À Coordenação de Administração do Patrimônio Imobiliário compete:


I – coordenar, dirigir e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades do Setor de Cadastro
Patrimonial Imobiliário e do Setor de Receitas Patrimoniais;
II – proceder a estudos comparativos entre a previsão e a realização da receita, visando o controle da
arrecadação sobre o patrimônio imobiliário;
III – promover a alienação, concessão e permissão de uso de imóveis que não forem de interesse da
Municipalidade;
IV – elaborar a previsão de receitas patrimoniais
V – acompanhar e propor medidas para melhoria no controle da arrecadação de receitas não
tributárias; e
VI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Secretário Municipal da
Fazenda.

Art. 19. Ao Setor de Cadastro Patrimonial Imobiliário compete:


I – coordenar e orientar as atividades de inscrição e atualização dos imóveis patrimoniais, usando
como subsídio o Cadastro Imobiliário do Município;
II – identificar, executar e monitorar ações que promovam a atualização e a manutenção do cadastro
de patrimônio imobiliário;
III – desenvolver ações que detectem erros no cadastro imobiliário e sugerir alternativas de solução;
IV – apresentar mensalmente à Subsecretaria de Contabilidade Geral a movimentação patrimonial,
visando o registro e o controle contábil;
V – elaborar relatório anual com a evolução do patrimônio imobiliário municipal; e
VI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
de Administração do Patrimônio Imobiliário.

Art. 20. Ao Setor de Receitas Patrimoniais compete:


I – coordenar, orientar, supervisionar e controlar as atividades de cobrança de receitas correntes e de
capital vinculadas ao patrimônio imobiliário do Município, mantendo o intercâmbio de informações com
outros órgãos e entidades, na sua área de competência;
II – elaborar relatório mensal consolidado englobando as receitas oriundas do patrimônio imobiliário, os
débitos em aberto, os processos de cobrança amigável em andamento e o quantitativo de Certidões
remetidas à PGM para execução;
III – providenciar a cobrança amigável dos débitos sob sua competência;
IV – receber e coletar elementos referentes a contribuintes em atraso, a fim de processar a inscrição da
dívida;
V – propor a alienação, concessão e permissão de uso de imóveis que não sejam do interesse de uso
da Municipalidade;
VI – promover a expedição de certidões da dívida referente aos débitos não tributários ao órgão jurídico
do Município para cobrança executiva; e
VII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
de Administração do Patrimônio Imobiliário.

Art. 21. À Subsecretaria de Finanças compete:


I – planejar, dirigir, coordenar e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades do
Departamento de Finanças, do Departamento do Tesouro, da Coordenação de Arrecadação, da
Coordenação de Conciliação Bancária e do Setor de Apoio de Finanças;
570

II – realizar e acompanhar as atividades relativas à execução orçamentária e financeira dos órgãos da


Administração Direta, como também controlar as transferências financeiras às entidades integrantes da
Administração Indireta da Município de Niterói;
III – acompanhar, consolidar e avaliar a execução financeira no âmbito do Governo Municipal, de
acordo com as determinações estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, da Lei
Orçamentária Anual - LOA e demais elementos necessários à sua execução.
IV – propor normas de procedimentos com vistas a disciplinar o fluxo dos processos relativos à
execução orçamentária e financeira;
V – promover o controle da receita e despesa da Administração Pública Municipal;
VI – prestar informações e colaborar com os trabalhos dos órgãos de controle interno e externo;
VII – normatizar e coordenar os serviços de arrecadação da rede bancária e postos arrecadadores;
VIII – gerir, junto às instituições financeiras oficiais, os procedimentos via internet para a realização das
operações de aplicação e resgate dos recursos municipais no mercado financeiro, bem como as
transferências entre contas correntes do Município, assegurando eficiência e segurança nas
movimentações;
IX – administrar os compromissos financeiros, haveres e disponibilidades do Município;
X – efetuar a supervisão dos saldos das contas correntes, aplicações financeiras e o resgate para as
contas movimento;
XI – acompanhar o lançamento diário e a movimentação financeira no sistema informatizado;
XII– promover o acompanhamento das operações de crédito e os repasses realizados por meio de
convênios e acordos;
XIII – acompanhar a rentabilidade e registrar os rendimentos das aplicações financeiras do Município;
XIV – observar o Fluxo de caixa;
XV – promover o acompanhamento da administração do orçamento e as despesas da unidade
Encargos Financeiros do Município e SMF;
XVI – supervisionar a execução das despesas referentes aos Convênios Firmados pelo Munícipio; e
XVII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Secretário Municipal da
Fazenda.

Art. 22. Ao Setor de Apoio de Finanças compete:


I – assistir o Subsecretário no preparo e no despacho do expediente;
II – controlar prazos das demandas dirigidas ao Subsecretário oriundas de órgãos de controle e demais
Secretarias;
III – coordenar o trâmite documental e disseminar, internamente, notícias e informações de interesse
da Subsecretaria, divulgadas pelos principais veículos de comunicação; e
IV – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Subsecretário de Finanças.

Art. 23. Ao Departamento de Finanças compete:


I – orientar os ordenadores de despesa em relação ao cumprimento das normas relativas à execução
orçamentária e financeira;
II – emitir demonstrativos gerenciais de execução orçamentária e financeira;
III – estabelecer um fluxo permanente de informações sobre a execução orçamentária e financeira no
âmbito do Município;
IV – supervisionar a execução orçamentária da unidade Encargos Financeiros do Município e SMF;
V – supervisionar os controles referentes às despesas de concessionárias, restituições de indébitos e
outras; e
VI – exercer outras atividades correlatas às suas competências e que lhe forem determinadas pelo
Subsecretário de Finanças.

Art. 24. À Coordenação de Liquidação e Repasses Financeiros compete:


I – coordenar a liquidação dos processos de despesas dos órgãos da Administração Direta;
II – coordenar as transferências financeiras às entidades da PMN encaminhados à SMF;
III – proceder à execução orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da PMN, processando a
liquidação das despesas, a emissão das ordens de pagamento e as transferências financeiras
devidamente autorizadas pelo ordenador de despesas da respectiva unidade orçamentária, nos termos
da legislação vigente;
IV – analisar e realizar o acompanhamento das despesas com concessionárias;
V – analisar e realizar o acompanhamento das despesas de convênios;
VI – analisar e realizar as solicitações de restituições de indébitos; e
571

VII – exercer outras atividades que lhe forem determinadas pelo Diretor do Departamento de Finanças.

Art. 25. Ao Setor de Liquidação da Administração Direta compete:


I – analisar e liquidar os processos de despesas dos órgãos da Administração Direta;
II – proceder à execução orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da PMN, processando a
liquidação das despesas e as ordens devidamente autorizadas pelo ordenador de despesas da
respectiva unidade orçamentária, nos termos da legislação vigente; e
III – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação de
Liquidação e Repasses Financeiros.

Art. 26. Ao Setor de Controle de Repasses à Administração Indireta compete:


I – analisar e controlar as transferências financeiras às entidades da PMN encaminhados à SMF;
II – realizar os mecanismos para transferências financeiras devidamente autorizadas pelo ordenador de
despesas da respectiva unidade orçamentária, nos termos da legislação vigente; e
III – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação de
Liquidação e Repasses Financeiros.

Art. 27. Ao Setor de Acompanhamento das Despesas com Concessionárias compete:


I – acompanhar, operacionalizar e controlar os pagamentos das despesas dos órgãos e entidades da
PMN com concessionárias de serviços públicos, de acordo com a legislação vigente;
II – elaborar relatórios mensais, visando ao acompanhamento da execução orçamentária e financeira e
dos gastos mensais dos órgãos e entidades da PMN relativos aos serviços públicos concedidos; e
III – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação de
Liquidação e Repasses Financeiros.

Art. 28. Ao Setor de Acompanhamento dos Convênios Municipais compete:


I – analisar e verificar a execução orçamentária dos processos referente aos pagamentos de
convênios;
II – analisar os processos referente à solicitação de contrapartidas, verificando a existência de
orçamento para execução no órgão solicitante;
III – emitir a ordem de pagamento/solicitação de repasses de recursos;
IV – analisar os registros contábeis processados no Sistema Oficial de Contabilização do Município; e
V – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação de
Liquidação e Repasses Financeiros.

Art. 29. Ao Setor de Restituição de Indébito compete:


I – analisar e verificar os processos referente aos devolução/restituição de indébitos;
II – emitir a ordem de pagamento/solicitação de repasses de recursos;
III – Controlar os pagamentos realizados; e
IV – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação de
Liquidação e Repasses Financeiros.

Art. 30. À Coordenação de Encargos Financeiros do Município e Gestão Orçamentária compete:


I - realizar a gestão orçamentária dos Encargos Financeiros do Município sob a supervisão da
Secretaria;
II - coordenar, acompanhar e controlar a execução orçamentária dos Encargos Financeiros do
Município e da SMF sob a supervisão da Secretaria;
III - elaborar a programação orçamentária e acompanhar a execução orçamentária;
IV - analisar as necessidades de créditos suplementares e modificações orçamentárias da Secretaria
Municipal de Fazenda;
V - classificar despesas que deem origem à emissão da nota de solicitação de compra e de empenho;
VI - executar procedimentos orçamentários relacionados a Encargos Financeiros do Município
referentes a:
a) encargos com a União;
b) contribuições obrigatórias - PASEP;
c) obrigações junto ao NitPrevi;
d) pagamento de dívidas internas e externas, inclusive referente a operações de créditos;
e) execução orçamentária referente ao repasses das Multas de Trânsito ao DETRAN;
f) Precatórios;
572

g) Outros.
VII - analisar os registros contábeis processados no Sistema Oficial de Contabilidade do Município na
Unidade Orçamentária de Encargos Financeiro do Município;
VIII - instruir os processos administrativos no âmbito de sua competência; e
IX - exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Diretor do Departamento de Finanças.

Art. 31. Ao Departamento do Tesouro compete:


I – acompanhar e controlar a arrecadação orçamentária e extraorçamentária do Município em conjunto
com a Coordenação de Arrecadação;
II – obter a posição diária, mensal e anual da arrecadação, bem como estimar seus fluxos futuros;
III – programar e controlar os pagamentos a serem realizados pela Administração Direta e Indireta no
que se refere às fontes do Tesouro;
IV – realizar diariamente o levantamento dos pagamentos efetuados para o controle dos saldos
bancários;
V – controlar e custodiar valores da Prefeitura junto a terceiros e de terceiros junto à Prefeitura;
VI – manter serviços de Tesouraria;
VII – analisar e manter permanente fiscalização das contas correntes, expedindo relatórios necessários
ao planejamento da política fiscal do Município;
VIII – prestar contas ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro - TCE/RJ - das informações
financeiras, preparando documentação mensal, referente a extratos e movimentação bancária, para a
prestação de contas anual;
IX – estabelecer e supervisionar tecnicamente a programação e a execução financeira dos órgãos da
Administração Pública;
X – coordenar a movimentação dos recursos financeiros do Tesouro para aplicação financeira;
XI – subsidiar a elaboração do fluxo de caixa;
XII – acompanhar a execução da cota financeira;
XIII – supervisionar a análise de documentos para a elaboração da programação financeira;
XIV – supervisionar o pagamento de pessoal das administrações direta, indireta, e outros poderes;
XV – elaborar estudos sobre os gastos do Município; e
XVI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário de Finanças.

Art. 32. À Coordenação de Pagamentos compete:


I – realizar a gestão cotidiana do Caixa, do crédito, do planejamento financeiro, bem como das
eventuais operações de câmbio, administrando as disponibilidades financeiras do Município;
II – controlar diariamente no Movimento de Caixa, todos os pagamentos e os recebimentos realizados
pela Prefeitura informando, inclusive, para fins de contabilização;
III – controlar as disponibilidades financeiras em caixa e em bancos;
IV – registrar, controlar e acompanhar os cheques devolvidos por irregularidades, interagindo com as
entidades legais, para registro de ocorrência e respectiva cobrança, caso necessário;
V – manter de forma organizada, de preferência eletronicamente, a guarda dos documentos de
pagamentos e recebimentos, bem como promover a sua efetiva recuperação, quando necessária;
VI – manter constante comunicação com a rede bancária visando o controle e apuração das
disponibilidades;
VII – supervisionar as atividades de prestação de contas;
VIII – estabelecer e supervisionar tecnicamente a programação e a execução financeira dos órgãos da
Administração Pública;
IX – coordenar a movimentação dos recursos financeiros do Tesouro para aplicação financeira;
X – acompanhar o pagamento de pessoal das administrações direta, indireta, e outros poderes;
XI – acompanhar a execução orçamentária das despesas com concessionárias de serviços públicos
essenciais;
XII – coordenar a elaboração dos pagamentos de despesas correntes e de capital de acordo com a
programação financeira do Tesouro Municipal; e
XIII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Diretor do Departamento do
Tesouro.

Art. 33. Ao Setor de Movimentação Financeira compete:


I – proceder, diariamente, a conferência do caixa geral, identificando a necessidade de transferências
financeiras entre as contas correntes, bem como possíveis erros, regularizando ou solicitando a
retificação das diferenças encontradas;
573

II – receber os processos com as ordens de pagamentos e/ou transferências financeiras, identificando


as disponibilidades por fonte de recurso;
III – efetuar, diariamente, o controle das tarifas pagas à rede bancária relativa à arrecadação tributária,
bem como demais despesas constantes nos extratos bancários e registrar seu pagamento no sistema
informatizado;
IV – efetuar, diariamente, o controle das receitas financeiras e demais ingressos depositados
diretamente nas contas correntes, registrando seu recebimento no sistema informatizado;
V – ajustar, diariamente, o boletim financeiro por fontes de recursos e o relatório sintético de receitas e
despesas, identificando contabilizações indevidas e efetuar ou solicitar os acertos necessários,
efetivando as transferências bancárias para os acertos financeiros;
VI – acompanhar as prestações de contas de adiantamentos para viagens e despesas de pronto
pagamento, bem como controlar as pendências para a liberação dos mesmos;
VII – controlar as pendências originadas dos depósitos não identificados creditados a favor da SMF e
cobrar a regularização dos respectivos créditos junto aos demais órgãos envolvidos;
VIII – gerenciar o serviço de controle das aplicações de recursos visando maximizar o resultado das
aplicações financeiras; e
IX – efetuar, diariamente, o controle das transferências constitucionais (Federal e Municipal), como
também, a transferência de compensação financeiras e demais ingressos depositados diretamente nas
contas correntes, registrando seu recebimento no sistema informatizado; e
X – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
de Pagamentos.

Art. 34. Ao Setor de Pagamentos compete:


I – a elaboração dos pagamentos de despesas correntes e de capital de acordo com a programação
financeira do Tesouro Municipal;
II – a elaboração do pagamento de pessoal dos órgãos da Administração direta, indireta e outros
poderes;
III – preparar a documentação relativa aos pagamentos das despesas correntes e de capital, em
conformidade com as legislações existentes;
IV – preparar a documentação relativa aos pagamentos das despesas de encargos e consignações,
em conformidade com as legislações existentes;
V – preparar relações dos pagamentos a serem efetuados e processá-los no sistema oficial de
Contabilidade do Município;
VI – operacionalizar os pagamentos das despesas correntes e de capital através da execução das
ordens de pagamento e transferências no sistema oficial de Contabilidade do Município;
VII – proceder à execução dos pagamentos no sistema oficial de Contabilidade do Município referente
aos grupos de pagamento das folhas de pessoal, e das despesas com encargos sociais e
consignações;
VIII – acompanhar, elaborar e controlar o fluxo de pagamento de pessoal;
IX – informar a movimentação financeira os recursos necessários para o pagamento, por fonte;
X – verificar os pagamentos realizados e sua contabilização; e
XI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
de Pagamentos.

Art. 35. À Coordenação de Conciliação Bancária compete:


I – conciliar diariamente a movimentação das contas correntes, de aplicações financeiras e de
adiantamento de recursos, administradas pelo Tesouro Municipal;
II – acompanhar as devoluções de pagamentos por meio de conciliação bancária eletrônica das contas
do Tesouro Municipal;
III – arquivar diariamente os documentos e extratos de movimentação bancária, preferencialmente por
meio eletrônico;
IV – enviar relatório diário para o Diretor de Tesouraria sobre o acompanhamento das contas de
conciliação e demais assuntos referentes ao setor;
V – requerer documentação pendente às instituições bancárias;
VI – instruir e acompanhar os processos administrativos de sua área de competência; e
VII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário de Finanças.

Art. 36. À Coordenação de Arrecadação compete:


574

I – proceder, diariamente, à conciliação dos valores arrecadados, informados e repassados para as


contas de arrecadação;
II – orientar, controlar e avaliar as atividades dos agentes arrecadadores, relativamente à arrecadação
das receitas municipais;
III – monitorar o envio, o recebimento, o processamento diário e cópia de segurança dos arquivos
magnéticos relativos à arrecadação;
IV – proceder ao cancelamento de documentos de arrecadação relativos a cheques não honrados e à
abertura dos respectivos processos administrativos;
V – controlar e organizar o atendimento ao público e a correspondência recebida dos agentes
arrecadadores, bem como a que lhes for enviada;
VI – dar apoio técnico e operacional aos órgãos de informática, aos agentes arrecadadores e aos
órgãos internos ou externos, usuários do sistema de arrecadação e de geração de documentos de
arrecadação;
VII – proceder à atualização das tabelas utilizadas pelo sistema de arrecadação e de geração de
documentos de arrecadação;
VIII – criar novos códigos de receita para arrecadação de receitas municipais e acompanhar a
implantação, alteração ou desativação de códigos de receita ou de regras de captura ou de repasse
junto aos órgãos arrecadadores;
IX – autorizar os agentes arrecadadores a promoverem o débito, estorno ou cancelamento de valores
arrecadados ou repassados, após análise pertinente em procedimento administrativo;
X – autorizar os agentes arrecadadores a procederem às correções em arquivos magnéticos ou
documentos relativos a valores arrecadados e repassados;
XI – orientar os órgãos e unidades da Administração Direta e Indireta quanto às normas legais e
regulamentares, aos procedimentos administrativos e ao uso dos sistemas informatizados relativos à
arrecadação de receitas municipais;
XII – elaborar relatórios mensais e estatísticos de suas atividades;
XIII – divulgar de acordo com o cronograma do Portal da Transparência, os dados relativos à
arrecadação municipal;
XIV – editar atos normativos relacionados ao controle da arrecadação de receitas municipais; e
XV – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário de Finanças.

Art. 37. À Subsecretaria da Receita compete:


I – planejar, dirigir, coordenar e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades do
Departamento de Cadastros Fiscais, do Departamento de Lançamento e Fiscalização, do
Departamento de Administração Tributária, da Coordenação de Inteligência Fiscal, da Coordenação de
Programação Fiscal, da Coordenação de Tributação e do Setor de Apoio da Receita;
II – assessorar o Secretário Municipal de Fazenda na proposição das políticas fiscais do Município;
III – planejar, organizar, orientar e supervisionar as atividades relativas a atendimento, cadastro,
lançamento, fiscalização, administração, cobrança e arrecadação dos tributos e demais receitas do
Município;
IV – estudar o comportamento das receitas tributárias e não tributárias, propondo ao Secretário
Municipal de Fazenda as medidas que julgar necessárias ao aperfeiçoamento e à melhoria do sistema
de arrecadação;
V – orientar e instruir os contribuintes sobre o cumprimento da legislação tributária;
VI – assegurar o controle sistemático e atualizado da evolução da arrecadação do Município;
VII – tomar conhecimento de denúncias de fraudes e infrações fiscais, apurá-las, reprimi-las e
promover as providências para a defesa da Secretaria Municipal de Fazenda;
VIII – avaliar os resultados da fiscalização realizada mediante os processos de aferição da
produtividade individual e global no corpo de fiscais;
IX – homologar as autuações e determinar a aplicação de multas aos contribuintes infratores em
conformidade com a legislação vigente;
X – supervisionar a elaboração de estudos e simulações para atualização da planta de valores dos
terrenos e das edificações para efeito de tributação;
XI – conceder parcelamento de débitos fiscais e expedir as respectivas guias de pagamentos nos
termos da legislação específica;
XII – decidir em segunda instância os processos de imunidade, isenção, não-incidência, restituição,
compensação e amortização, consoante o disposto em legislação específica;
XIII – coordenar e controlar ações de inteligência e programação fiscal;
575

XIV – aprovar o programa geral das atividades de fiscalização, bem como aprovar os critérios para a
elaboração da relação de sujeitos passivos a serem fiscalizados;
XV – articular-se, mediante instruções do SMF, com autoridades federais, estaduais, municipais na
integração e aperfeiçoamento de sistema tributário municipal, mediante permutas de informação,
conferências técnicas e ações fiscais conjuntas;
XVI – planejar, coordenar, supervisionar, executar, controlar e avaliar as atividades de administração
tributária;
XVII – estimar e quantificar a renúncia de receitas administradas e avaliar os efeitos das reduções de
alíquotas, das isenções tributárias e dos incentivos ou estímulos fiscais, ressalvada a competência de
outros órgãos que tratem desses assuntos;
XVIII – definir regiões e as respectivas datas de início e fim dos projetos de recadastramento
imobiliário; e
XIX – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Secretário Municipal da Fazenda.

Art. 38. Ao Setor de Apoio de Receita compete:


I – assistir o Subsecretário no preparo e despacho do expediente;
II – controlar prazos das demandas dirigidas ao Subsecretário oriundas de órgãos de controle e demais
Secretarias;
III – coordenar o trâmite documental e disseminar, internamente, notícias econômico-tributárias ou de
interesse fiscal divulgadas pelos principais veículos de comunicação; e
IV – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Subsecretário de Receita Municipal.

Art. 39. À Coordenação de Inteligência Fiscal compete:


I – planejar, coordenar, orientar, executar e controlar, no âmbito da SMF, as atividades de inteligência
fiscal, incluindo diligências, auditoria fiscal, análise, pesquisa e investigação de fraudes;
II – propor a adoção de procedimentos administrativos, técnicos ou fiscais, que permitam a inibição de
fraudes fiscais;
III – realizar auditoria em sistemas e banco de dados de contribuintes, em conjunto com os demais
órgãos da SMF;
IV – investigar fraudes de natureza penal tributária;
V – analisar e recomendar operações fiscais decorrentes de denúncias e proposições de outras
unidades administrativas;
VI – promover o intercâmbio de informações com demais órgãos, na sua área de competência;
VII – analisar e subsidiar alterações que visem a melhoria dos processos e da legislação, das normas e
procedimentos, dentro de sua área de atuação;
VIII – propor regras de segurança institucional na área de competência da Secretaria; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário da Receita
Municipal.

Art. 40. À Coordenação de Programação Fiscal compete:


I – propor diretrizes e critérios para a elaboração do planejamento e programação das atividades da
fiscalização;
II – promover estudos voltados ao aperfeiçoamento da metodologia, dos critérios e dos parâmetros de
seleção de sujeitos passivos a serem fiscalizados e do tipo de ação fiscal mais apropriada;
III – selecionar, mediante critérios técnicos, os sujeitos passivos a serem fiscalizados;
IV – efetuar o preparo do procedimento fiscal com as informações necessárias à sua realização,
mediante a preparação de dossiês;
V – manter arquivo com informações de sujeitos passivos fiscalizados;
VI – analisar e propor operações fiscais decorrentes de denúncias e proposições de outras unidades
administrativas;
VII – efetuar o controle de qualidade e revisão dos processos de programações executados;
VIII – efetuar intercâmbio de técnicas e instrumentos de auditoria fiscal com entidades externas,
inclusive mediante convênio de cooperação mútua;
IX – especificar, documentar, homologar, implantar e avaliar, em conjunto com a Coordenadoria de
Tecnologia da Informação, sistemas de suporte à seleção de sujeitos passivos e de preparo da ação
fiscal; e
X – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário da Receita
Municipal.
576

Art. 41. Ao Departamento de Cadastros Fiscais compete:


I – coordenar e orientar os serviços de cadastro fiscal do Município;
II – gerenciar as operações de atualização das informações cadastrais e fiscais;
III – articular-se com os demais órgãos municipais responsáveis por licenciamentos, objetivando
integrar, racionalizar e simplificar as ações de registro de empreendimentos do Município;
IV – propor regiões e as respectivas datas de início e fim dos projetos de recadastramento imobiliário,
fixando equipes, cronogramas e metodologia;
V – articular-se com os órgãos afins para atualização de informações sobre cadastro de terreno e
edificações sujeitos aos impostos e taxas, lançados com base na propriedade ou ocupação de imóveis;
VI – orientar na interpretação da legislação relativa a tributos no aspecto de aplicação de alíquotas e
enquadramento de atividades, objetivando a correta classificação das atividades econômicas de acordo
com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas Fiscais – CNAE-Fiscal, Classificação
Brasileira de Ocupações – CBO e Nomenclatura Brasileira de Serviços – NBS;
VII – manter intercâmbio com outras administrações tributárias, federais, estaduais ou municipais, para
coleta, armazenagem e uso de informações cadastrais e de natureza fiscal;
VIII – elaborar normas que disciplinem as operações relativas ao Cadastro Geral de Contribuintes, ao
Cadastro Imobiliário e Mobiliário e às declarações de inscrições cadastrais;
IX – articular-se com os cartórios de registro de imóveis no sentido de assegurar que não sejam
lavrados instrumentos, escrituras, contratos ou termos judiciais referentes à transmissão inter vivos de
imóveis sem que tenha sido pago o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) de
competência do Município;
X – registrar nos sistemas os cálculos de áreas, valores venais e outros elementos relativos aos
imóveis a serem tributados; e
XI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário da Receita
Municipal.

Art. 42. À Coordenação de Cadastro Imobiliário compete:


I – coordenar e executar a inscrição dos contribuintes do Imposto Predial Territorial Urbano – IPTU,
mantendo atualizado o cadastro em todos os aspectos que resultem na concretização do lançamento;
II – efetuar o registro das transferências de propriedades imobiliárias;
III – proceder à anotação de alterações verificadas nos imóveis tributados, que influam em seu valor
venal, para fins de lançamento;
IV – implantar as alterações no cadastro imobiliário decorrentes dos processos de legalização e
parcelamento de solo;
V – coordenar e emitir as certidões cadastrais;
VI – Implantar os processos de isenção e imunidade; e
VII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Diretor do Departamento de
Cadastros Fiscais.

Art. 43. Ao Setor de Recadastramento e Georreferenciamento compete:


I – manter atualizada a base de dados do Cadastro Imobiliário Georreferenciado;
II – coordenar equipes de recadastradores;
III – manter e atualizar as plantas de referências cadastrais setoriais e de quadras; e
IV – executar a reambulação, restituição, vetorização e a revisão das áreas recadastradas.

Art. 44. Ao Setor de Diligências compete:


I – efetuar levantamentos, no local, para efeito de revisão ou atualização cadastral; e
II - subsidiar lançamentos e avaliações de imóveis.

Art. 45. À Coordenação de Cadastro Mobiliário compete:


I – planejar, orientar, coordenar e executar as atividades de recepção, verificação, registro e preparo de
cadastramento e atualização do Cadastro Mobiliário do Município;
II – notificar os contribuintes para regularização do Alvará de Licença;
III – proceder a baixa, paralisação ou suspensão de ofício no cadastro mobiliário quando necessário;
IV – decidir os requerimentos de baixa de inscrição mobiliária;
V – acompanhar as aberturas do MEI - Micro Empreendedor Individual - no portal da Receita Federal e
notificar os que não solicitaram Alvará de Licença;
VI – manter atualizadas as informações referentes aos contribuintes optantes do Simples Nacional e
aos Empreendedores Individuais tanto no portal da Receita Federal como no cadastro mobiliário;
577

VII – articular-se com os demais órgãos no sentido de assegurar a efetiva atualização do cadastro
mobiliário municipal;
VIII – atualizar as atividades baseando-se na Classificação Nacional de Atividades Econômicas –
CNAE, Classificação Brasileira de Ocupações – CBO e Nomenclatura Brasileira de Serviços – NBS, de
acordo com as Leis vigentes; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Diretor do Departamento de
Cadastros Fiscais.

Art. 46. Ao Setor de Cadastro Geral do Município compete:


I – controlar e executar as atividades de recepção, verificação, registro e preparo de cadastramento e
atualização do Cadastro Geral do Município; e
II – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
de Cadastro Mobiliário.

Art. 47. Ao Setor de Alvarás compete:


I – controlar e executar os exames de documentos de inscrição e alteração cadastral de contribuintes
sujeitos a emissão de alvará de funcionamento;
II – deferir e expedir os Alvarás de Licença e respectivas guias de recolhimento das Taxas; e
III – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
de Cadastro Mobiliário.

Art. 48. Ao Departamento de Lançamento e Fiscalização compete:


I – estabelecer planos de fiscalização de receitas tributárias, isoladamente ou em conjunto com outros
órgãos, com metas a serem atingidas, bem como controlar e avaliar sua execução;
II – preparar roteiros de procedimentos de fiscalização e prevenção da evasão fiscal;
III – fiscalizar estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de serviços e outros, exercendo o
efetivo poder de polícia, objetivando fazer cumprir a legislação municipal pertinente;
IV – lavrar notificações, autos de infração e demais termos dentro de sua área de competência;
V – promover a apreensão de bens ou objetos, lacrar estabelecimentos, por infração às leis municipais
relativas à sua área de competência;
VI – promover estudos visando o aperfeiçoamento da ação fiscal no Município;
VII – controlar e coordenar os plantões fiscais visando atender e prestar informações aos contribuintes
e a quaisquer órgãos ou entidades sobre interpretação da legislação tributária;
VIII – acompanhar, controlar e avaliar o cumprimento das operações fiscais e os resultados das
atividades executadas, estabelecendo padrões de eficiência e produtividade e a metodologia de
avaliação; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário da Receita
Municipal.

Art. 49. À Coordenação do IPTU compete:


I – controlar e coordenar a execução das ações fiscais de sua área de competência;
II – gerenciar e orientar as operações dos Fiscais de Tributos subordinados;
III – prorrogar prazo do procedimento para exame da situação fiscal do sujeito passivo;
IV – designar servidor para emitir parecer devidamente fundamentado sobre a questão versada na
impugnação do sujeito passivo;
V – designar servidor para funções ou projetos específicos correlatos às competências da respectiva
Coordenadoria;
VI – comunicar ao Departamento de Lançamento e Fiscalização a constatação de indícios de crimes
contra a Ordem Tributária;
VII – propor e subsidiar alterações que visem à melhoria da legislação, das normas e procedimentos,
dentro de sua área de atuação;
VIII – homologar as alterações cadastrais que influenciem lançamentos tributários, efetuadas pelas
Coordenações de Cadastros; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Diretor do Departamento de
Lançamento e Fiscalização.

Art. 50. À Coordenação do ISS e Taxas compete:


I – controlar e coordenar a execução das ações fiscais de sua área de competência;
II – gerenciar e orientar as operações dos Fiscais de Tributos subordinados;
578

III – prorrogar prazo do procedimento para exame da situação fiscal do sujeito passivo;
IV – designar servidor para emitir parecer devidamente fundamentado sobre a questão versada na
impugnação do sujeito passivo;
V – designar servidor para funções ou projetos específicos correlatos às competências da respectiva
Coordenadoria;
VI – comunicar ao Departamento de Lançamento e Fiscalização a constatação de indícios de crimes
contra a Ordem Tributária;
VII – propor e subsidiar alterações que visem à melhoria da legislação, das normas e procedimentos,
dentro de sua área de atuação;
VIII – homologar as alterações cadastrais que influenciem lançamentos tributários, efetuadas pelas
Coordenações de Cadastros; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Diretor do Departamento de
Lançamento e Fiscalização.

Art. 51. À Coordenação do ITBI compete:


I – controlar e coordenar a execução das ações fiscais de sua área de competência;
II – gerenciar e orientar as operações dos Fiscais de Tributos subordinados;
III – prorrogar prazo do procedimento para exame da situação fiscal do sujeito passivo;
IV – designar servidor para emitir parecer devidamente fundamentado sobre a questão versada na
impugnação do sujeito passivo;
V – designar servidor para funções ou projetos específicos correlatos às competências da respectiva
Coordenadoria;
VI – comunicar ao Departamento de Lançamento e Fiscalização a constatação de indícios de crimes
contra a Ordem Tributária;
VII – propor e subsidiar alterações que visem à melhoria da legislação, das normas e procedimentos,
dentro de sua área de atuação;
VIII – homologar as alterações cadastrais que influenciem lançamentos tributários, efetuadas pelas
Coordenações de Cadastros; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Diretor do Departamento de
Lançamento e Fiscalização.

Art. 52. Ao Setor de Avaliação Imobiliária compete:


I – avaliar os imóveis localizados no Município para efeito de tributação do ITBI e IPTU;
II – auxiliar a busca de elementos, no desenvolvimento de estudos técnicos, para atualização da planta
genérica de valores;
III – colaborar com o controle e atualização do cadastro imobiliário; e
IV – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
do ITBI.

Art. 53. Ao Departamento de Administração Tributária compete:


I – planejar, coordenar, orientar, supervisionar e controlar as atividades de arrecadação e de cobrança
de débitos de tributos diversos, mantendo o intercâmbio de informações com outros órgãos e
entidades, na sua área de competência;
II – apresentar estudo e análise da previsão de arrecadação das receitas tributárias para subsidiar as
decisões da SMF quanto ao estabelecimento das metas fiscais para fins gerenciais e de elaboração de
orçamento do Município;
III – preparar, instruir, acompanhar e controlar os processos administrativos de contencioso fiscal,
assim como lavrar termo de revelia nos casos de falta de impugnação ou de sua apresentação fora do
prazo;
IV – controlar os valores relativos à constituição, suspensão, extinção e exclusão de créditos tributários;
V – gerenciar os créditos tributários com exigibilidade suspensa;
VI – gerenciar as atividades relativas à cobrança administrativa e ao recolhimento de créditos e,
inclusive, o encaminhamento para a inscrição da dívida dos créditos tributários ou quaisquer outras
receitas não recolhidas no período regulamentar;
VII – elaborar relatório mensal consolidado dos débitos recebidos, dos processos de cobrança
administrativa em andamento e do quantitativo encaminhado à Procuradoria Geral do Município para
inscrição em dívida ativa;
VIII – prestar informações aos órgãos jurídicos do Município, sempre que solicitado, a fim de auxiliar
nos processos de execuções fiscais ou quaisquer outros em que o Município esteja envolvido;
579

IX – prestar, quando solicitado, informações aos órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público;
X – prestar informação em processos administrativos quanto à existência de débitos fiscais de
contribuintes;
XI – acompanhar e propor medidas para melhoria no controle da arrecadação de receitas não
tributárias;
XII – manter controle de contribuintes inidôneos na área de sua competência;
XIII – programar, executar e controlar as atividades de cobrança e de combate à inadimplência;
XIV – adotar os procedimentos necessários à identificação de divergências entre os valores constantes
em declaração prestada pelo sujeito passivo e os valores pagos, parcelados, compensados ou com
exigibilidade suspensa;
XV – pronunciar-se sobre solicitação de retificação de lançamento e manifestação do contribuinte em
relação a avisos de cobrança;
XVI – propor critérios para seleção de grandes contribuintes, realizando estudos visando à identificação
de sujeitos passivos de interesse da administração tributária, em função do potencial econômico-
tributário e das variáveis macroeconômicas de influência, para inclusão no programa de
acompanhamento diferenciado;
XVII – decidir sobre os pedidos de restituição, compensação e amortização; e
XVIII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário da Receita
Municipal.

Art. 54. À Coordenação de Arrecadação e Cobrança compete:


I – coordenar e executar as atividades de arrecadação e de cobrança de débitos tributários diversos;
II – manter os sistemas de registro dos créditos tributários, promovendo a sua suspensão, reativação e
modificação, bem assim a realocação e o bloqueio de pagamentos, na área de sua competência;
III – executar atividades relacionadas a processos de inscrição de débitos em Dívida Ativa, na área de
sua competência, em especial o encaminhamento de processos à Procuradoria Fiscal;
IV – encaminhar para a inscrição da dívida os créditos tributários ou quaisquer outras receitas não
recolhidas no período regulamentar quando esgotados os recursos de cobrança administrativa;
V – prestar informação em processos administrativos quanto à existência de débitos fiscais de
contribuintes;
VI – controlar os créditos tributários com exigibilidade suspensa;
VII – acompanhar e propor medidas para melhoria no controle da arrecadação de receitas não
tributárias;
VIII – gerenciar as atividades relacionadas com acompanhamento econômico-tributário dos grandes
contribuintes;
IX – elaborar o programa de acompanhamento diferenciado para os grandes contribuintes;
X – expedir parecer técnico para instruir a decisão em processos de restituição, compensação e
amortização; e
XI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Diretor do Departamento de
Administração Tributária.

Art. 55. Ao Setor de Acompanhamento de Grandes Contribuintes compete:


I – acompanhar e controlar os valores relativos à constituição, à extinção e à exclusão de créditos
tributários de contribuintes de maior potencial tributário;
II – acompanhar a previsão de arrecadação das receitas tributárias dos grandes contribuintes;
III – propor medidas, sempre que necessário, visando o incremento da arrecadação;
IV – administrar a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, bem como a conversão dos
depósitos administrativos em renda dos lançamentos em contencioso administrativo; e
V – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
de Arrecadação e Cobrança.

Art. 56. Ao Setor de Previsão e Gestão da Arrecadação compete:


I – elaborar a previsão anual, mensal e diária da arrecadação tributária, por tipo de receita, porte do
contribuinte, categorias e setores econômicos;
II – elaborar quadros diários provisórios e definitivos da arrecadação de receitas estaduais;
III – monitorar diariamente a evolução da arrecadação tributária prevista e realizada;
IV – analisar as variações da arrecadação tributária por setores de atividades econômicas, por códigos
de receita e por categoria de contribuintes;
V – elaborar relatórios mensais e estatísticos de suas atividades;
580

VI – realizar estudos e projeção de cenários visando aumentar a arrecadação municipal; e


VII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
de Arrecadação e Cobrança.

Art. 57. À Coordenação de Relacionamento com o Cidadão compete:


I – gerenciar, coordenar e orientar o atendimento da Central de Atendimento ao Contribuinte da
Secretaria Municipal de Fazenda;
II – promover a simplificação de procedimentos e a disseminação de informações visando a facilitação
do cumprimento das obrigações tributárias;
III – implementar programas de modernização, racionalização e desburocratização dos processos de
trabalho;
IV – gerenciar as atividades de interação com o cidadão, de Ouvidoria e de Educação Fiscal;
V – promover a verificação das solicitações dos contribuintes e encaminhar os processos aos setores
correspondentes para análise;
VI – subsidiar os demais órgãos da Secretaria Municipal de Fazenda no adequado atendimento ao
cidadão; e
VII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Diretor do Departamento de
Administração Tributária.

Art. 58. Ao Setor de Atendimento ao Contribuinte compete:


I – coordenar e executar o sistema de senhas para o atendimento ao cidadão;
II – dar atendimento aos contribuintes, em questões diversas, relativas aos cadastros mobiliários, aos
imobiliários e aos de contribuintes ou quanto à existência de débitos, parcelamento ou pagamentos e
demais assuntos relacionados aos tributos e outros débitos lançados pelo Município;
III – elaborar e emitir guias de recolhimento dos tributos e demais receitas do Município;
IV – emitir e entregar certidões negativas, positivas, ou positivas com efeito de negativa, de tributos e
outros débitos municipais;
V – emitir certidões narrativas sobre assuntos diversos; e
VI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
de Relacionamento com o Cidadão.

Art. 59. Ao Setor de Atendimento Eletrônico compete:


I – dar atendimento eletrônico e telefônico aos contribuintes, em questões diversas, relativas aos
cadastros mobiliários, aos imobiliários e aos de contribuintes ou quanto à existência de débitos,
parcelamento ou pagamentos e demais assuntos relacionados aos tributos e outros débitos lançados
pelo Município; e
II – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
de Relacionamento com o Cidadão.

Art. 60. À Coordenação de Taxas, Contribuições e Receitas Diversas compete:


I – coordenar e executar as atividades de arrecadação e de cobrança de taxas, contribuições e demais
receitas municipais;
II – controlar e acompanhar os registros de lançamentos, de pagamentos, de compensações e de
restituições referente às taxas, às contribuições e às demais receitas municipais;
III – manter os sistemas de registro dos créditos, promovendo a sua suspensão, reativação e
modificação, bem assim a realocação e o bloqueio de pagamentos, na área de sua competência;
IV – executar atividades relacionadas a processos de inscrição de débitos em Dívida Ativa, na área de
sua competência, em especial o encaminhamento de processos à Procuradoria Fiscal;
V – emitir certidões relativas à situação dos contribuintes para com a Fazenda Municipal;
VI – providenciar em caráter subsidiário o lançamento das taxas decorrentes do exercício regular do
poder de polícia do Município, das contribuições e de outras receitas que não estejam atribuídas a
outros órgãos da Secretaria Municipal da Fazenda;
VII – manter atualizada a base dos devedores e inadimplentes de obrigações pecuniárias vencidas e
não pagas decorrentes dos tributos administrados pela Secretaria Municipal da Fazenda, referentes a
débitos não inscritos na dívida ativa;
VIII – implantar cálculo de exigência tributária alterada por acórdãos do Conselho de Contribuintes,
bem como por decisões do Poder Judiciário;
IX – retificar os lançamentos e pagamentos na área de sua competência, inclusive os decorrentes de
manifestação do contribuinte;
581

X – proceder ao cancelamento de documentos de arrecadação pré-emitidos, quando constatado erro


de emissão ou por determinação judicial, ou à retificação de notificações de lançamento;
XI – expedir parecer para instruir a decisão em processos de restituição, compensação e amortização;
e
XII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Diretor do Departamento de
Administração Tributária.

Art. 61. À Coordenação de Tributação compete:


I – planejar, dirigir, coordenar e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades do Setor de
Legislação Tributária e do Setor de Pareceres e Contencioso Fiscal;
II – oferecer subsídios para a formulação das diretrizes gerais e prioridades da ação da SMF na
implementação da política tributária municipal;
III – elaborar normas complementares, instruções normativas, resoluções e regulamentos, para
aprovação da autoridade superior, quanto à matéria de sua competência;
IV – subsidiar a execução da política tributária do Município;
V – analisar e expedir pareceres conforme dispõe a legislação tributária;
VI – promover o estudo da realidade econômica internacional, nacional, estadual e municipal
objetivando coletar informações de caráter técnico que subsidiem as áreas de tributação, arrecadação
e de gestão financeira da Secretaria;
VII – promover a atualização da legislação tributária municipal que trata de tributos mobiliários e
imobiliários de forma que reflita a política tributária do Município;
VIII – realizar estudos e pesquisas jurídico-tributárias, quanto à correta interpretação e aplicação da
legislação fiscal, propondo as medidas necessárias à uniformização de entendimento e a sua
atualização, em face da evolução legislativa, doutrinária e jurisprudencial;
IX – decidir sobre os pedidos de reconhecimento de imunidade, isenção, não-incidência, suspensão,
consulta e litígios tributários em primeira instância;
X – disseminar informações relativas a julgamentos administrativos e decisões judiciais;
XI – pronunciar-se quanto às propostas de instituição, modificação e extinção ou redução de tributos,
incentivos fiscais e regimes especiais de tributação;
XII – propor as datas de vencimento dos tributos municipais e elaborar o ato normativo correspondente;
e
XIII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário da Receita
Municipal.

Art. 62. Ao Setor de Legislação Tributária compete:


I – organizar e manter atualizada a coletânea de atos legais e administrativos de natureza fiscal;
II – manter, prontamente disponível e facilmente acessível, aos órgãos, entidades e cidadãos em geral,
o acervo de Legislação Tributária;
III – estudar e propor as normas necessárias à formação da política tributária do Município;
IV – realizar estudos para subsidiar a elaboração e a avaliação de anteprojetos de legislação tributária,
quanto aos efeitos sobre a arrecadação e a economia em geral;
V – avaliar os efeitos de mudanças na legislação tributária na arrecadação dos impostos, taxas e
contribuições administradas pela SMF, bem como nos repasses e fundos de participação;
VI – propor medidas que visem à simplificação dos procedimentos e da legislação tributária;
VII – propor alterações de atos legais e normativos com vistas ao aprimoramento da legislação
tributária;
VIII – prestar esclarecimentos ao contribuinte e demais interessados acerca da legislação tributária
vigente;
IX – elaborar atos normativos e interpretativos da legislação tributária;
X – prestar assistência técnica e orientação ao pessoal alocado no Plantão Fiscal; e
XI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
de Tributação.

Art. 63. Ao Setor de Pareceres e Contencioso Fiscal compete:


I – acompanhar as decisões proferidas em primeira instância e pelo Conselho de Contribuintes;
II – acompanhar os julgamentos de processos relativos à matéria tributária na esfera judicial,
especialmente nos tribunais superiores;
III – propor medidas com vistas ao aperfeiçoamento da ação fiscal e do contencioso administrativo-
fiscal;
582

IV – propor normas e manuais destinados a regulamentar, uniformizar e harmonizar os procedimentos


de julgamento de processos administrativos;
V – analisar as negações de inscrições na dívida ativa;
VI – analisar e informar expedientes para defesa de lançamentos impugnados judicialmente;
VII – realizar estudos e pesquisas jurídicas, de ordem legal, doutrinária e jurisprudencial, visando obter
subsídios para fundamentar pareceres a serem exarados em processos submetidos à sua apreciação;
VIII – prestar informações referentes ao contencioso administrativo e judicial.
IX – emitir parecer técnico em processo de consulta, isenção, não-incidência, imunidade e impugnação
de 1ª instância administrativa de tributos;
X – manter organizado o arquivo dos pareceres, bem como de decisões de Primeira e de Segunda
Instância Administrativas, relativas à matéria tributária e fiscal;
XI – efetuar o controle dos processos sob sua jurisdição, acompanhando sua tramitação até solução
final na esfera administrativa; e
XII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Coordenador da Coordenação
de Tributação.

Art. 64. À Subsecretaria de Contabilidade Geral compete:


I – coordenar a edição e manutenção de manuais e instruções de procedimentos contábeis e de
responsabilidade fiscal, do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público do Município (PCASP/Niterói) e
o processo de registro padronizado dos atos e fatos da Administração Publica Municipal;
II – divulgar normas e procedimentos contábeis para o adequado registro dos atos e dos fatos da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da Administração Publica,
promovendo o acompanhamento, a sistematização e a padronização da execução contábil;
III – normatizar, supervisionar e prestar assistência técnica referente à contabilização dos atos e fatos
de gestão orçamentária, financeira e patrimonial o Município;
IV – dar cumprimento as normas contábeis pertinentes à execução orçamentária, financeira e
patrimonial;
V – definir, coordenar e acompanhar os procedimentos relacionados com a disponibilização de
informações do Município para fins de responsabilidade, transparência, controle da gestão fiscal;
VI – elaborar e divulgar as demonstrações contábeis consolidadas do Município e demais relatórios
destinados a compor a prestação de contas anual do Prefeito;
VII – elaborar e divulgar o Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) e o Relatório de
Gestão Fiscal do Poder Executivo (RGF); e
VIII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Secretário Municipal da
Fazenda.

Art. 65. À Coordenação de Sistematização Contábil compete:


I – Acompanhar a normatização dos procedimentos atinentes à operações de contabilidade dos atos e
dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial definidos pela Secretaria do Tesouro
Nacional e outros órgãos externos;
II – manter e aprimorar o Plano de Contas e o processo de registro contábil;
III – definir procedimentos relacionados com a integração dos dados no Sistema Oficial de
Contabilidade do Município;
IV – manter o Plano de Contas da Administração Pública Municipal;
V – promover atualizações nos procedimentos contábeis do Sistema Oficial de Contabilidade do
Município relacionadas à execução orçamentária, financeira e patrimonial;
VI – efetuar os processos relacionados ao encerramento do exercício; e
VII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário de
Contabilidade Geral.

Art. 66. À Coordenação de Análise e Integridade Contábil compete:


I – supervisionar as atividades contábeis dos órgãos e entidades usuários do Sistema Oficial de
Contabilidade do Município, com vistas a garantir a consistência das informações; analisar e verificar a
integridade dos balanços; acompanhar a conformidade dos registros contábeis;
II – analisar e avaliar a consistência dos balanços, balancetes e demais demonstrações contábeis dos
órgãos e entidades da Administração Pública Municipal;
III – sistematizar novos procedimentos contábeis para o registro fidedigno dos atos e fatos econômicos,
financeiros e orçamentários de responsabilidade das unidades da Administração Pública Municipal; e
583

IV – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário de Contabilidade
Geral.

Art. 67. À Coordenação de Informações Contábeis compete:


I – acompanhar a elaboração e divulgação dos balanços, balancetes, demonstrações e demais
informações contábeis dos órgãos da Administração Direta e das entidades da Administração Indireta;
II – consolidar e divulgar os Balanços Gerais do Município, Relatório Resumido de Execução
Orçamentária (RREO) e Relatório de Gestão Fiscal (RGF);
III – elaborar informações gerenciais contábeis com vistas a subsidiar o processo de tomada de
decisão;
IV – elaborar a consolidação e divulgar as demonstrações contábeis consolidadas do Município e
demais relatórios destinados a compor a prestação de contas anual do Prefeito;
V – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário de Contabilidade
Geral.

Art. 68. À Coordenação de Normas Técnicas Contábeis compete:


I – Acompanhar a aplicação das normas e procedimentos contábeis, e prestar orientação técnica e
normativa aos órgãos;
II – dar cumprimento às normas contábeis pertinentes à execução orçamentária, financeira e
patrimonial; e
III – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário de Contabilidade
Geral.

Art. 69. À Subsecretaria de Gestão da Política Fiscal compete:


I – orientar e supervisionar o processo de programação financeira e de formulação da política de
financiamento da despesa pública;
II – coordenar estudos visando a equilíbrio financeiro e intertemporal do Município;
III – orientar e supervisionar a elaboração de cenários de finanças públicas e estudos em matéria fiscal
para definição de diretrizes de política fiscal e de orientadores para a formulação da programação
financeira, identificação de riscos fiscais e melhoria das condições de sustentabilidade das contas
públicas;
IV – monitorar os investimentos públicos, com maior ênfase em aspectos relacionados à programação
financeira;
V – estudar e propor as metas fiscais do Município no âmbito dos documentos de planejamento;
VI – coordenar medidas no âmbito das relações federativas;
VII – coordenar as iniciativas pertinentes à transparência fiscal.
VIII – Acompanhar e controlar as receitas e despesas que impactam os fluxos e estoques da dívida
pública do munícipio;
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Secretário Municipal da
Fazenda.

Art. 70. À Coordenação de Projeções e Acompanhamento das Metas Fiscais compete:


I – elaborar estudos e projetar eventuais impactos, sobre a arrecadação do Município, de mudanças
ocorridas na conjuntura econômica; na legislação e/ou na repartição de transferências governamentais;
II – acompanhar o ingresso das receitas tributárias; das participações governamentais e das
transferências constitucionais, bem como as demais receitas não tributárias;
III – assessorar o Subsecretário de Gestão de Política Fiscal em questões relativas participações
governamentais e às receitas de transferência;
IV – participar da elaboração dos projetos de leis orçamentárias; e
V – exercer outras atividades correlatas às suas competências e que lhe forem determinadas pelo
Subsecretário de Gestão da Política Fiscal.

Art. 71. À Coordenação de Programação Financeira compete:


I – elaborar relatórios diários do fluxo de caixa corrente com base nas informações de solicitações de
compra e empenhos constantes no sistema informatizado;
II – elaborar relatório semanal com fluxos projetado de caixa até o final do exercício, com base nas
informações existentes no sistema informatizado e na LOA;
584

III – elaborar estudos e simulações de fluxo de caixa projetado no tempo, tendo por base dados do
sistema informatizado, no que diz respeito à dívida pública e ao ingresso de receitas futuras, bem como
os demais índices e indicadores econômico-financeiros existentes no mercado;
IV – elaborar e acompanhar as Cotas Financeiras, como seu controle, a serem divulgadas
periodicamente; e
V – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário de Gestão da
Política Fiscal.

Art. 72. À Coordenação de Controle da Dívida Pública e Precatórios compete:


I – registrar, controlar e elaborar relatórios e pareceres relativos à dívida pública dos órgãos e
entidades da Administração Direta e Indireta do Município custeados com fontes do Tesouro;
II – manter arquivados os contratos e documentação referente a cada operação de crédito contratada;
III – acompanhar os pagamentos de precatórios, parcelamentos tributários e demais financiamentos
debitados diretamente nas contas do Tesouro, controlando o cronograma de sua amortização por meio
de relatórios mensais;
IV – elaborar relatórios e demonstrativos periódicos e a posição do endividamento interno e externo da
Administração Direta;
V – desenvolver estudos e projeções relativos à capacidade de endividamento e pagamento de
financiamentos;
VI – analisar a oportunidade e a conveniência da tomada de empréstimos pelo Município, elaborando
simulações e assessorando o necessário à sua contratação;
VII – adotar procedimentos necessários ao pagamento dos compromissos resultantes da dívida a cargo
do Tesouro Municipal;
VIII – manter atualizadas as planilhas e quadros informativos previstas no Manual de Instrução de
Pleitos - MIP - do Tesouro Nacional, ou outro manual que venha substituí-lo;
IX – prestar informações gerenciais para o cadastro de operações de crédito junto ao Tesouro
Nacional;
X – providenciar os dados para a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, pertinentes ao
serviço e estoque da dívida;
XI – acompanhar financeiramente operações de crédito quanto à receita e despesa;
XII – elaborar as declarações de adimplência e regularidade para apresentação junto aos órgãos
federais para celebração de convênios e operações de crédito;
XIII – acompanhar todo procedimento relativo à contratação de operações de crédito e operações
equiparadas a estas por força de lei;
XIV – analisar economicamente os impactos financeiros no Tesouro Municipal de projetos de Parcerias
Público Privadas (PPP) e acompanhar a gestão do Fundo Garantidor de Parcerias Público Privadas
(FGP); e
XV – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário de Finanças de
Gestão da Política Fiscal.

Art. 73. À Coordenação de Modernização da Gestão das Finanças compete:


I – coordenar, gerenciar e dar apoio técnico a projetos de modernização da gestão das finanças
públicas relacionados a temas e áreas estratégicas desta Secretaria;
II – implementar e avaliar ações de modernização, melhoria e inovação da gestão referente a gestão
de política fiscal; e
III – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Subsecretário de Finanças de
Gestão da Política Fiscal.

Seção III – Do Órgão de Administração Colegiada

Art. 74. Ao Conselho de Contribuintes compete, de acordo com o art. 8º do Decreto nº 9.735, de 28 de
dezembro de 2005 – Regimento Interno do Conselho de Contribuintes:
I – conhecer e julgar os recursos voluntários interpostos contra decisões definitivas de 1ª instância,
relativos à aplicação da legislação tributária;
II – conhecer e julgar os recursos de ofício interpostos pelas autoridades de 1ª instância;
III – declarar nulos os atos processuais, no todo ou em parte, determinando-lhes a repetição, se
cabível, quando por omissão, erro ou irregularidade, não seja possível proferir a decisão;
585

IV – fazer baixar em diligência os processos, ordenando perícias, vistorias, prestação de


esclarecimentos e suprimento de nulidades, necessárias à perfeita apreciação das questões suscitadas
no recurso;
V – conhecer e atender pedidos de esclarecimento;
VI – apreciar e deliberar sobre as exceções de suspeição;
VII – aprovar a comunicação, às autoridades superiores, de eventuais irregularidades verificadas no
processo, cometidas na instância inferior;
VIII – propor, às autoridades competentes, medidas que julgar necessárias à melhor organização dos
processos;
IX – homologar pedidos de desistência;
X – conceder licenças aos Conselheiros Representantes dos Contribuintes;
XI – julgar os pedidos de justificativa de faltas de seus Conselheiros;
XII – sugerir providências sobre assuntos relacionados com suas atribuições e atividades;
XIII – resolver dúvidas suscitadas pelo Presidente ou pelos demais Conselheiros sobre a ordem dos
trabalhos, a interpretação e a execução de leis e regulamentos;
XIV – propor, ao Secretário Municipal de Fazenda, alteração do Regimento Interno do Conselho; e
XV – exercer outras atribuições por força de lei ou de regulamento.

CAPÍTULO IV

ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES E DEMAIS OCUPANTES DE CARGOS EM COMISSÃO

Seção I - Atribuições Específicas do Secretário

Art. 75. Ao Secretário Municipal da Fazenda incumbe:


I – assessorar o Prefeito nos assuntos pertinentes à formulação das políticas econômica, fiscal,
tributária, financeira, contábil e orçamentária;
II – acompanhar e controlar a execução orçamentária e financeira;
III – normatizar as atividades contábeis e a gestão financeira dos órgãos e entidades municipais;
IV – assinar em papel ou digitalmente, por meio de senhas ou certificação digital, em conjunto com o
Diretor do Departamento de Tesouro ou com o Coordenador de Tesouraria, nas ausências do Diretor,
os cheques e outros documentos relativos à movimentação bancária e financeira;
V – promover a integração das atividades fazendárias do Município e com as demais esferas de
Governo;
VI – exercer o controle geral das receitas e das despesas e normatizar os procedimentos referentes à
administração tributária do Município;
VII – proceder à notificação do lançamento de ofício dos tributos municipais, estabelecer a forma e o
prazo de pagamento, o calendário de recolhimento, dedução de percentual em caso de pagamento
antecipado e tornar público o índice oficial de atualização monetária dos valores previstos na Lei nº
2.597, de 30 de setembro de 2008, atualizar os valores de referência constantes dos anexos da Lei
2.597/08 e reajustar a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP nas mesmas datas e proporções
dos concedidos às tarifas de fornecimento e distribuição de energia elétrica;
VIII – homologar as decisões do Conselho de Contribuintes, em virtude da delegação concedida pelo i.
Prefeito no art. 40, § 5o c/c art. 63 do Decreto No 10.487/2009;
IX – ordenar o empenho e pagamento das despesas, observado o limite de competência;
X – acompanhar e fiscalizar as obras e serviços afetos à Secretaria;
XI – conceder licenças e fornecer atestados e certidões atinentes às finalidades e serviços da SMF;
XII – celebrar convênios, contratos e outros atos com entidades públicas e privadas, visando à
consecução dos objetivos da SMF;
XIII – assinar atos e normas administrativas na área de sua competência;
XIV – assinar ofícios, memorandos e demais expedientes administrativos visando o público interno e
externo;
XV – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas por lei ou ato do Chefe do Poder Executivo.

Seção II – Atribuições dos Demais Dirigentes e Assessores


586

Art. 76. Aos Subsecretários incumbe assessorar o Secretário na formulação e execução das políticas
tributária, financeira e orçamentária do município, bem como nas demais atividades da competência do
titular da Pasta e, ainda:
I – exercer a direção geral e a supervisão das atividades técnicas e administrativas das unidades que
lhes são subordinadas;
II – promover a elaboração do planejamento da unidade da qual são titulares e o levantamento das
necessidades de pessoal, material e suporte necessários à sua implementação;
III – consolidar os relatórios de trabalho referentes às atividades desenvolvidas nas unidades que lhe
são subordinadas;
IV – propor alterações que visem à melhoria da legislação administrativa e tributária e dos
procedimentos administrativos na sua área de atuação;
V – desempenhar as demais atribuições legais inerentes ao cargo, bem como outras que lhe sejam
delegadas.

Art. 77. Aos Diretores, Coordenadores, Chefes de Gabinete e de Assessoria e Encarregados de Setor
incumbe planejar, coordenar e controlar a execução das atividades técnicas e administrativas das
unidades em que atuam ou lhe são subordinadas e ainda:
I – responder, perante a sua chefia imediata, pela execução adequada e eficaz das atividades da
unidade da qual é titular;
II – despachar com o seu superior imediato e encaminhar-lhe assuntos e processos para conhecimento
e decisão;
III – orientar os chefes de unidade que lhe são diretamente subordinados;
IV – propor a instauração de procedimentos administrativos destinados à apuração de irregularidades
encontradas no âmbito da unidade da qual é titular;
V – instruir processos e expedientes inerentes a sua área de atuação;
VI – assinar os expedientes e demais atos relativos às atividades de sua competência;
VII – elaborar o plano de trabalho e os relatórios de atividades da unidade organizacional da qual é
titular;
VIII – desempenhar outras atribuições que lhe forem cometidas por seus superiores ou pelo Secretário
da SMF.

Art. 78. Aos ocupantes dos cargos comissionados de Assessor e Assistente incumbe assistir o superior
imediato e executar as atividades que lhes forem cometidas.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 79. O desempenho das atribuições da Assessoria de Controle Interno de que trata o art. 9º deste
Regimento, por tratar-se de controle auxiliar, não afasta a competência da Secretaria Municipal de
Planejamento, Modernização da Gestão e Controle - SEPLAG, em razão da matéria, conforme dispõe
a Lei nº 2.376, de 31 de julho de 2006 combinada com a Lei nº 3.022, de 21 de março de 2013.

Art. 80. Os casos omissos e as eventuais dúvidas na aplicação deste Regimento Interno serão
solucionados pelo Secretário Municipal da Fazenda.

Art. 81. Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

(Vide Anexos I e II)


587

ANEXO 1 – ORGANOGRAMA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA

ANEXO 2 – SIGLAS DOS ÓRGÃOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA

ÓRGÃO / ENTIDADE SIGLA / CODIFICAÇÃO

Secretário Municipal da Fazenda SMF

Assessoria de Planejamento ASPLAN

Assessoria de Comunicação ASCOM

Assessoria de Controle Interno ASCONTROL

Chefia de Gabinete GAB

Departamento de Gestão Institucional DGI

Coordenação de Tecnologia da Informação CTEC

Coordenação de Documentação e Processos CDP

Setor de Arquivo SARQ

Coordenação de Gestão Institucional CGI

Setor de Infraestrutura e Logística SIL


588

Setor de Gestão de Pessoas SGP

Setor de Contratos e Licitações SCL

Superintendência Jurídica SJUR

Coordenação de Administração do Patrimônio Imobiliário CAPI

Setor de Cadastro Patrimonial Imobiliário SCPI

Setor de Receitas Patrimoniais SRPA

Subsecretaria de Finanças SUBFIN

Departamento de Finanças DEFIN

Coordenação de Liquidação e Repasses Financeiros COLIQ

Setor de Liquidação da Administração Direta SLIQ

Setor de Controle de Repasse a Administração Indireta SREP

Setor de Acompanhamento das Despesas com Concessionárias SCONC

Setor de Acompanhamento dos Convênios Municipais SCONV

Setor de Restituição de Indébitos SREST

Coordenação de Encargos Financeiros do Município e Gestão


CEFGO
Orçamentária

Departamento de Tesouro DETES

Coordenação de Pagamentos COPAG

Setor de Pagamentos SPAG

Setor de Movimentação Financeira SMFIN

Coordenação de Arrecadação COAR

Coordenação de Conciliação Bancária COBAN

Setor de Apoio de Finanças SEAF

Subsecretaria da Receita SUREM

Coordenação de Inteligência Fiscal COINT

Coordenação de Programação Fiscal CPROG

Departamento de Cadastros Fiscais DECAF

Coordenação de Cadastro Imobiliário COCIM

Setor de Recadastramento e Georreferenciamento SEREC


589

Setor de Diligências SEDIL

Coordenação de Cadastro Mobiliário COCAM

Setor de Cadastro Geral do Município SECAM

Setor de Alvarás SETAL

Departamento de Lançamento e Fiscalização DEFIS

Coordenação do ISS e Taxas COISS

Coordenação do IPTU CIPTU

Coordenação do ITBI CITBI

Setor de Avaliação Imobiliária SEAVI

Departamento de Administração Tributária DEPAT

Coordenação de Arrecadação e Cobrança COACO

Setor de Acompanhamento de Grandes Contribuintes SAGCO

Setor de Previsão e Gestão da Arrecadação SEPGA

Coordenação de Relacionamento com o Cidadão COREC

Setor de Atendimento ao Contribuinte SAC

Setor de Atendimento Eletrônico SEATE

Coordenação de Taxas, Contribuições e Receitas Diversas COTRD

Coordenação de Tributação COTRI

Setor de Legislação Tributária SELT

Setor de Pareceres e Contencioso Fiscal SEPAC

Setor de Apoio da Receita SEARE

Subsecretaria de Contabilidade Geral SSCONT

Coordenação de Sistematização Contábil COSICON

Coordenação de Análise e Integridade Contábil COAICON

Coordenação de Informações Contábeis COICON

Coordenação de Normas Técnicas Contábeis CONTCON

Subsecretaria de Gestão da Política Fiscal SSGPF

Coordenação de Projeções e Acompanhamento das Metas Fiscais COPAMF


590

Coordenação de Programação Financeira COPFIN

Coordenação de Controle da Dívida Pública Municipal e Precatórios CODIV

Coordenação de Modernização da Gestão das Finanças Públicas COMOD

Conselho dos Contribuintes CC


591

DECRETO Nº 13.517/2020 de 19 de Março de 2020 – Pub. A Tribuna em 20/03/2020.

Dispõe sobre novas medidas para o


enfrentamento e combate à disseminação
do coronavírus (COVID-19) no município de
Niterói e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições, e,

CONSIDERANDO a classificação pela Organização Mundial de Saúde, no dia 11 de março de2020,


como pandemia do Coronavírus (COVID-19);

CONSIDERANDO a publicação da Lei Federal no 13.979/2020, que dispõe sobre as medidas para
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do
Coronavírus (COVID-19) responsável pelo surto de 2019;

CONSIDERANDO o Decreto no 7.616, de 17 de novembro de 2010, que dispõe sobre a declaração de


Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional –ESPIN;

CONSIDERANDO que a situação demanda o emprego urgente de medidas de prevenção,controle e


contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública, a fim de evitar a disseminação da doença no
Município de Niterói;

CONSIDERANDO o Decreto no 13.506/2020, que dispõe sobre a declaração de emergência de saúde


pública decorrente da pandemia do Coronavírus (COVID-19) no Município de Niterói;

CONSIDERANDO que a forma mais adequada de reduzir a aceleração de difusão do vírus é reduzir ao
máximo o número de aglomeração de pessoas, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde,
incluído, neste caso, a aglomeração nos transportes públicos por ônibus;

CONSIDERANDO a perspectiva de aumento exponencial dos casos de Coronavírus (COVID-19) no


nosso Estado e no Município de Niterói, o que poderá levar ao colapso de nosso sistema de saúde com
demanda maior que a oferta de leitos, como tem ocorrido em outros países, mormente a Itália;

DECRETA:

Art. 1º Fica determinado o fechamento do atendimento ao público e da atividade administrativa da


Prefeitura de Niterói no Centro Administrativo de Niterói (CAN), na Niterói Previdência e na Secretaria
Municipal de Fazenda, até o dia 10 de abril de 2020.
§ 1º O Gabinete do Prefeito, o Gabinete da Secretaria Municipal de Administração, a Secretaria
Municipal de Saúde e a Fundação Municipal de Saúde excetuam-se da previsão estampada no caput.
§ 2º Fica autorizada a realização do trabalho remoto pelos servidores municipais que realizam atividade
administrativas nos órgãos previstos no caput do presente artigo.e na Secretaria Municipal de Fazenda,
até o dia 10 de abril de 2020.

Art. 2º Ficam suspensos até o dia 10 de abril de 2020:


I - a fluência dos prazos processuais em processos administrativos;
II - a fluência dos prazos para posse e a cessão de servidores municipais
III - a cobrança da dívida ativa do Município;

Art.3º Fica suspensa por 30 (trinta) dias, contados a partir do dia 20 de março de 2020, a cobrança do
Niterói Rotativo.

Art. 4º Fica autorizada até o dia 10 de abril de 2020, a concessão de desconto de 30% (trinta por
cento) das tarifasbase para o serviço de transporte público na categoria individual por veículos de
aluguel – táxi – no Município de Niterói.
592

Art. 5º As medidas previstas no presente Decreto poderão ser prorrogadas, de acordo com a evolução
da pandemia e das orientações das autoridades de saúde.

Art. 6º Este decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, 19 DE MARÇO DE 2020.


RODRIGO NEVES –PREFEITO
593

DECRETO Nº 13.728/2020 – Pub. A Tribuna em 09/09/2020

Estabelece a Coletânea da Legislação Tributária do


Município de Niterói.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no


disposto no art. 66, VI, da Lei Orgânica do Município, e visando consolidar e regulamentar toda a
legislação tributária municipal num único diploma, de modo a facilitar a sua pesquisa e compreensão,

RESOLVE:

Art. 1º- Este Decreto consolida e regulamenta a legislação tributária do Município de Niterói,
estabelecendo a Coletânea da Legislação Tributária do Município de Niterói.

Art. 2º- A expressão “legislação tributária” compreende leis, decretos, resoluções, instruções
normativas e portarias que versem, no todo ou em parte, sobre tributos de competência do Município e
relações jurídicas a eles pertinentes.

Art. 3º- A Coletânea da Legislação Tributária do Município de Niterói deve ser atualizada pelo menos
uma vez por ano, devendo ser feita nova atualização sempre que ocorrer publicação de ato normativo
municipal que discipline matéria tributária.

Art. 4º- A Coletânea da Legislação Tributária do Município de Niterói deve ser organizada de modo a
setorizar por tributo os dispositivos dos diversos textos normativos, dividindo-os em unidades.

Art. 5º- A Coletânea da Legislação Tributária do Município de Niterói deve permanecer disponível para
consulta pública na página oficial de Secretaria Municipal de Fazenda (www.fazenda.niteroi.rj.gov.br).

Art. 6º- Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, em 08 de setembro de 2020.

RODRIGO NEVES
PREFEITO
594

DECRETO Nº 13.807/2020 – Pub. A Tribuna em 10 de novembro de 2020.

DISPÕE SOBRE A RETOMADA DA FLUÊNCIA DOS PRAZOS


PROCESSUAIS DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS, DOS
PRAZOS PARA POSSE EM CARGOS PÚBLICOS E DOS PRAZOS
PARA CESSÃO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições e

CONSIDERANDO a classificação pela Organização Mundial de Saúde, no dia 11 de março de 2020,


como pandemia do Coronavírus COVID-19);

CONSIDERANDO a publicação da Lei Federal nº 13.979/2020, que dispõe sobre as medidas para
enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do
Coronavírus (COVID-19) responsável pelo surto de 2019;

CONSIDERANDO o Decreto nº {HYPERLINK


"https://leismunicipais.com.br/a/rj/n/niteroi/decreto/2010/761/7616/decreto-n-7616-2010-este-ato-ainda-
nao-esta-disponivel-no-sistema" }, de 17 de novembro de 2010, que dispõe sobre a declaração de
Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional - ESPIN;

CONSIDERANDO o Decreto nº { HYPERLINK


"https://leismunicipais.com.br/a/rj/n/niteroi/decreto/2020/1350/13506/decreto-n-13506-2020-dispoe-
sobre-a-declaracao-de-emergencia-de-saude-publica-decorrente-da-pandemia-do-coronavirus-sobre-a-
suspensao-de-aulas-na-rede-publica-municipal-de-niteroi-de-16-a-31-de-marco-sobre-as-medidas-de-
enfrentamento-e-da-outras-providencias" }/2020, que dispõe sobre a declaração de emergência de
saúde pública decorrente da pandemia do Coronavírus (COVID-19) no Município de Niterói;

CONSIDERANDO a retomada gradual das atividades privadas presenciais mediante protocolos


definidos pela FMS/FGA; e

CONSIDERANDO que os órgãos públicos vêm retomando as suas atividades presenciais em


observância às regras de distanciamento social e de acordo com os protocolos definidos pela
FMS/FGA.

DECRETA:

Art. 1º- A fluência dos prazos processuais dos processos administrativos, dos prazos para posse em
cargos públicos e dos prazos para cessão de servidores municipais volta a correr a partir do dia 07 de
novembro de 2020.
PARÁGRAFO ÚNICO- Os prazos disciplinados no “caput” ficaram suspensos do dia 20 de março de
2020, data da publicação do Decreto nº 13.517/2020, até o dia 06 de novembro de 2020.

Art. 2º- Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, 09 DE NOVEMBRO DE 2020.


RODRIGO NEVES- PREFEITO
595

DECRETO Nº 13.823 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2020 – Pub. A Tribuna em 07/12/2020.

Estabelece a gratuidade no acesso aos arquivos digitais e


o preço das cópias reprográficas dos autos de processos
administrativos no âmbito da Administração Direta
Municipal.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação
vigente, mormente o artigo 66, inciso VI da Lei Orgânica do Município de Niterói e

CONSIDERANDO que o fornecimento de cópias reprográficas não configura serviço público e, desse
modo, sua remuneração não é feita por meio de tributo, mas por preço público;

CONSIDERANDO o elevado volume de cópias reprográficas dos autos de processos administrativos


solicitadas pelos interessados nos referidos processos;

CONSIDERANDO a necessidade de ressarcir o custo dessas cópias que atendem especificamente


aos seus solicitantes;
DECRETA:

Art. 1º. O preço da cópia reprográfica de páginas dos autos dos processos administrativos é de R$
0,20 (vinte centavos) por página.

Art. 2º. Estão dispensados da cobrança dos preços mencionados nos arts.1º e 2º:
I – a Defensoria Pública, o Ministério Público e o Poder Judiciário;
II – os solicitantes de menos de 10 (dez) cópias reprográficas por mês.
III – os solicitantes de cópias fornecidas exclusivamente em meio digital, gravadas em hardware
disponibilizado pelo solicitante.

Art. 3º. O pagamento do preço mencionado no art. 1º deve ser efetuado na rede bancária mediante
Guia de Recolhimento do Município – GRM preenchida com o valor total a ser pago, utilizando o código
de arrecadação 1519 – Outras Receitas.

Art. 4º. Com exceção dos casos de dispensa elencados no art. 2º, a entrega de cópias reprográficas
deve ser feita apenas mediante a apresentação da GRM devidamente paga.

Art. 5º. Este Decreto entra em vigor na data da sua publicação.

Prefeitura Municipal de Niterói, 04 de dezembro de 2020.


Rodrigo Neves - Prefeito
596

DECRETO Nº 14.104, DE 05 DE AGOSTO DE 2021 – Pub. A Tribuna em 06/08/2021.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais, DECRETA:

Art. 1º. Fica aprovado o Regimento Interno da Secretaria Municipal de Fazenda, anexo ao presente
Decreto.
Parágrafo Único. As disposições deste decreto e seus anexos não geram aumento de despesas ao
Município bem como não criam novos cargos no âmbito da Secretaria Municipal de Fazenda.

Art. 2º. Fica revogado o Decreto 13.222 de 2019 e demais disposições em contrário.

Art. 3º. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, 05 DE AGOSTO DE 2021.


AXEL GRAEL
PREFEITO

REGIMENTO INTERNO
SECRETARIA MUNICIPAL DA FAZENDA

CAPÍTULO I
CATEGORIA E FINALIDADE

Art. 1º. A Secretaria Municipal da Fazenda (SMF), de que trata a Lei nº 1.565, de 30 de dezembro de
1996, é um órgão da Administração Direta, subordinado diretamente ao Prefeito do Município de
Niterói/RJ, regendo-se pelo presente Regimento e pela legislação que lhe for aplicável.
§ 1º. À SMF, conforme disposto no IV do art. 4º da Lei Municipal nº 1.565, de 30 de dezembro de 1996,
tem por finalidade:
I – executar as políticas fiscal e financeira do Governo;
II – realizar o lançamento, controle e a cobrança dos tributos municipais; e
III – exercer a fiscalização tributária e de posturas, o assessoramento financeiro, orçamentário e
contábil aos órgãos municipais.
§ 2º Tendo em vista as suas finalidades, compete à SMF:
I – programar, dirigir e coordenar as atividades financeiras da administração municipal;
II – executar e exercer as atividades relativas à política econômica, contábil, financeira e tributária do
Município: atividades de lançamento, fiscalização e arrecadação dos tributos e demais receitas
municipais;
III – receber, pagar, guardar e movimentar as finanças e outros valores pertencentes ao Poder
Executivo;
IV – propor e colaborar na implantação de medidas assecuratórias do equilíbrio financeiro do
Município;
V – propor o planejamento operacional e a formulação da política econômica, tributária e financeira do
Município;
VI – propor o estudo, a regulamentação, o controle da aplicação da legislação e a fiscalização
tributária;
VII – executar as atividades relativas aos assuntos financeiros, contábeis, fiscais e orçamentários do
Município;
VIII – orientar os contribuintes para a correta observância da legislação tributária;
IX – proceder ao lançamento, à arrecadação e ao controle dos tributos e receitas municipais;
X – encaminhar os créditos tributários e não tributários para a inscrição em dívida ativa do Município,
acompanhando sua cobrança e arrecadação;
XI – julgar os processos administrativos tributários em primeira e segunda instância administrativa;
XII – processar e acompanhar a execução da despesa em todas as suas fases;
597

XIII – proceder à contabilização orçamentária, financeira e patrimonial no âmbito do Município,


promovendo a consolidação de balanços;
XIV – propor e executar o planejamento financeiro, a movimentação das contas bancárias e a guarda
do dinheiro público e outros valores;
XV – propor a suspensão dos investimentos públicos, bem como o controle dos investimentos e da
capacidade de endividamento do Município;
XVI – conceder licenças e fornecer atestados e certidões atinentes às finalidades e aos serviços da
SMF; e
XVII – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas por lei ou ato do Chefe do Poder Executivo,
bem como outras atividades correlatas à sua competência.
§ 3º. Todas as atividades de ordenação de despesa no âmbito da SMF deverão ter a chancela prévia
do (a) Secretário (a) Municipal de Fazenda.
§ 4.º Todas as informações a serem prestadas pelas Subsecretarias e demais Órgãos Singulares
deverão passar antes pela apreciação do (a) Secretário (a) Municipal de Fazenda.

CAPÍTULO II
ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO

Art. 2º. A SMF, para o cumprimento de suas competências, disporá da seguinte estrutura básica:
I – Secretário (a) Municipal da Fazenda;
II – Órgãos de assistência direta e imediata:
a) Gabinete (GAB);
b) Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional (ASPLAN);
c) Assessoria de Comunicação Institucional (ASCOM);
d) Assessoria de Controle Interno (ASCONTROL);
e) Coordenação de Administração do Patrimônio Imobiliário (CAPI); e
f) Superintendência Jurídica (SJUR);
III – Órgãos singulares:
a) Subsecretaria de Modernização e Gestão Fazendária (SUMOG):
1. Assessoria de Infraestrutura e Logística;
2. Assessoria de Recursos Humanos;
3. Assessoria de Contratos e Licitações;
4. Assessoria de Inovação em Serviços;
5. Departamento de Tecnologia da Informação;
5.1. Coordenação de Infraestrutura;
5.2. Coordenação de Desenvolvimento de Sistemas.
6. Coordenação de Documentação e Processos:
6.1. Setor de Arquivo.
b) Subsecretaria de Finanças (SUBFIN):
1. Departamento de Finanças:
1.1 Coordenação de Liquidação e Repasses Financeiros;
1.2 Coordenação de Encargos Financeiros do Município e Gestão Orçamentária.
2. Departamento de Tesouro:
2.1 Coordenação de Pagamentos e Movimentação Financeira:
3. Coordenação de Arrecadação;
4. Coordenação de Conciliação Bancária;
5. Setor de Apoio de Finanças;
6. Departamento de Estudos Fiscais.
c) Subsecretaria da Receita Municipal (SUREM):
1. Coordenação de Inteligência Fiscal;
2. Coordenação de Programação Fiscal;
3. Departamento de Cadastros Fiscais:
3.1 Coordenação de Cadastro Imobiliário;
3.1.1 Setor de Recadastramento e Georreferenciamento;
3.1.2 Setor de Diligências.
3.2 Coordenação de Cadastro Mobiliário:
3.2.1 Setor de Cadastro Geral do Município;
3.2.2 Setor de Alvarás.
598

4. Departamento de Fiscalização e Lançamento:


4.1 Coordenação do ISS;
4.2 Coordenação do IPTU:
4.2.1 Setor de Cadastro Imobiliário Fiscal.
4.3 Coordenação do ITBI;
5. Departamento de Administração Tributária:
5.1 Coordenação de Cobrança Administrativa;
5.1.1 Setor de Cartório
5.1.2 Setor de Acompanhamento de Grande Contribuintes;
5.1.3 Setor de Previsão e Gestão da Arrecadação.
5.2 Coordenação de Relacionamento com o Cidadão:
5.3 Coordenação de Taxas, Contribuições e Receitas Diversas.
6. Departamento de Tributação:
6.1 Coordenação de Legislação Tributária;
6.2 Coordenação de Pareceres e Contencioso Fiscal.
7. Coordenação de Receitas Transferidas.
d) Subsecretaria de Contabilidade Geral (SSCONT):
1. Departamento de Contabilidade:
1.1 Coordenação de Análise e Integridade Contábil;
1.1.1 Setor de Informações Contábeis;
1.1.2 Setor de Normas Técnicas Contábeis.
2. Departamento de Sistematização Contábil;
2.1. Setor de Sistemas Contábeis.
IV – Órgão Colegiado:
a) Conselho dos Contribuintes (CC).
§ 1º. O organograma da SMF é o constante do Anexo I a este Regimento.
§ 2º. A tabela de siglas da SMF é a constante do Anexo II a este Regimento.

Art. 3º. A SMF será dirigida por Secretário(a), as Subsecretarias por Subsecretários(as) , as
Superintendências, por Superintendentes, os Departamentos, por Diretores(as), as Coordenações, por
Coordenadores(as), os Setores, por Encarregados(as), o Gabinete e as Assessorias por Chefes.
§ 1º. O(a) Secretário(a), os(as) Subsecretários(as), os(as) Superintendentes e os(as) Diretores(as)
serão nomeados pelo Prefeito Municipal e os demais cargos comissionados serão nomeados pelo
Secretário Executivo da Prefeitura Municipal de Niterói.

Art. 4º. O Secretário(a) será substituído em seus impedimentos ou afastamentos eventuais por um dos
Subsecretários(as), previamente designado pelo Prefeito Municipal.
§ 1º. Os demais ocupantes dos cargos comissionados constantes do art. 3º serão substituídos, em
seus afastamentos ou impedimentos legais, por servidor em exercício nas respectivas unidades
organizacionais, previamente designado, salvo hipóteses específicas reguladas em lei municipal,
observado o seguinte:
I – o(a) Subsecretário(a) e o(a) Superintendente, por um(uma) Diretor(a);
II – o(a) Diretor(a), por um(uma) Coordenador(a);
III – o(a) Coordenador(a), por um(uma) Encarregado(a) de Setor; e
IV – o(a) Encarregado(a), por um servidor em exercício na unidade.
§ 2º Não havendo a possibilidade de que a substituição se faça na forma estabelecida pelos incisos I,
II, III e IV do parágrafo anterior, em função da estrutura da unidade organizacional considerada, a
designação recairá em servidor, em exercício na unidade em que se faça necessária a substituição,
que possua qualificação para exercer temporariamente as funções de Diretor, Coordenador, Chefe ou
Encarregado.

CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES

Seção I
Dos Órgãos de Assistência Direta e Imediata ao Secretário

Art. 5º. Ao Gabinete compete:


599

I – coordenar e controlar as atividades administrativas do Gabinete;


II – organizar a agenda e os contatos do Secretário;
III – coordenar o trâmite documental e providenciar a publicação oficial e a divulgação de matérias; e
VI – prestar assessoria em assuntos que lhe forem solicitados.

Art. 6º. À Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional compete:


I – organizar e conduzir o planejamento estratégico da Secretaria de forma participativa e democrática;
II – zelar pelo cumprimento das metas dos planejamentos estratégicos municipais e da Secretaria;
III – elaborar e monitorar o Plano de Desenvolvimento Institucional;
IV – documentar e sistematizar toda memória institucional da SMF;
V – estabelecer e gerir metodologia de gestão estratégica de pessoas;
VI – disseminar as melhores práticas de gestão na instituição;
VII – acompanhar e analisar os indicadores de desempenho da SMF;
VIII – analisar ações e resultados, emitindo pareceres técnicos respaldando o Secretário (a) na
execução de programas e projetos de âmbito estratégico;
IX – executar e monitorar a avaliação, o desenvolvimento, a qualificação, o aumento da produtividade e
a valorização dos servidores lotados ou em exercício na SMF;
X – monitorar e acelerar a execução dos projetos da SMF; e
XI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo (a) Secretário (a) Municipal de
Fazenda.

Art. 7º. À Assessoria de Comunicação Institucional compete:


I – elaborar a estratégia de conteúdo a ser divulgada nas redes sociais da instituição e na imprensa,
em parceria com a Coordenação Geral de Comunicação da Prefeitura Municipal de Niterói;
II – planejar, promover, coordenar e avaliar as atividades de comunicação social da SMF, em
consonância com as diretrizes emanadas da Coordenação Geral de Comunicação da Prefeitura
Municipal de Niterói, que incluem ações de assessoria de imprensa, publicidade e confecção de
boletim para a comunicação interna;
III – acompanhar, selecionar e analisar assuntos de interesse da SMF, publicados em jornais e
revistas, para subsidiar o desenvolvimento das atividades de comunicação social;
IV – apurar, redigir e editar matérias e notícias de interesse público acerca das atividades da SMF;
V – manter atualizados os sítios eletrônicos e a intranet sob a responsabilidade da SMF, no âmbito de
atividades de comunicação social;
VI – gerenciar e assegurar a atualização das bases de informações institucionais necessárias ao
desempenho das atividades de comunicação social;
VII – promover a difusão nas redes sociais, das ações, serviços e programas desenvolvidos pela SMF,
de forma a estimular e facilitar o acesso à SMF;
VIII – solicitar à Coordenação Geral de Comunicação da Prefeitura Municipal de Niterói a difusão nos
meios de comunicação, das ações, serviços e programas desenvolvidos pela SMF, de forma a
estimular e facilitar o acesso à SMF;
IX – sempre que necessário, solicitar registro fotográfico à Coordenação Geral de Comunicação da
Prefeitura de Niterói; e
X – manter arquivos sobre eventos e solenidades da SMF;
XI – receber sugestões, críticas e reclamações da população, encaminhando-as às unidades
responsáveis;
XII – disparar via e-mail para os principais setores o Diário Oficial e demais assuntos pertinentes à
comunicação institucional; e
XIII – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 8º. À Assessoria de Controle Interno compete:


I – controlar prazos de todas as demandas dirigidas ao Secretário, oriundas de órgãos de controle,
magistrados, Ministério Público e outros;
II – receber sugestões, críticas e reclamações da população, encaminhando-as às unidades
responsáveis;
III – assessorar o Secretário Municipal de Fazenda na supervisão da correta gestão orçamentária,
financeira, patrimonial e operacional sob os aspectos da legalidade, legitimidade, economicidade,
eficiência e eficácia;
IV – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual e no planejamento da SMF, bem
assim a execução dos programas de trabalho e do orçamento anual;
600

V – promover o encaminhamento de ações corretivas ou preventivas e identificar oportunidades de


melhoria de procedimentos;
VI – zelar pelo cumprimento do plano de integridade e compliance da SMF;
VII – manter intercâmbio de informações e conhecimentos técnicos com unidades de controle interno
de outros órgãos da Administração Pública, com vistas ao permanente aperfeiçoamento da atividade
de controle interno;
VIII – receber e responder as sugestões, críticas, reclamações e pedidos de acesso à informação da
população, por intermédio do Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão – e-SIC,
conforme art. 49 da Lei 3.048/2014;
IX – coordenar publicação de informações concernentes a todos os procedimentos licitatórios, inclusive
respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados no site institucional
conforme o art. 7°, inciso IV, § 2° da Lei 3.084/2014;
X – elaborar minuta de ofícios e respostas aos órgãos de controle interno, externo e Ministério Público
Estadual e Federal, bem como promover o cumprimento das recomendações pelo órgãos
competentes; e
XII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Secretário(a) Municipal da
Fazenda.

Art. 9º. À Coordenação de Administração do Patrimônio Imobiliário compete:


I – coordenar, dirigir e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades do Setor de Cadastro
Patrimonial Imobiliário e do Setor de Receitas Patrimoniais;
II – proceder a estudos comparativos entre a previsão e a realização da receita, visando o controle da
arrecadação sobre o patrimônio imobiliário;
III – promover a alienação, concessão e permissão de uso de imóveis que não forem de interesse da
Municipalidade;
IV – elaborar a previsão de receitas patrimoniais
V – acompanhar e propor medidas para melhoria no controle da arrecadação de receitas não
tributárias; e
VI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo (a) Secretário (a) Municipal da
Fazenda.

Art. 10. À Superintendência Jurídica compete:


I – emitir pronunciamentos em processos e assuntos que envolvam matéria jurídica da SMF, cujo
exame tenha sido solicitado pelo(a) Secretário(a) Municipal de Fazenda, Subsecretário(a), ou
autoridade competente no âmbito do referido órgão;
II – colaborar na elaboração de instrumentos normativos ou contratuais de interesse da SMF;
III – sugerir medidas cabíveis em relação aos atos administrativos de interesse da SMF, propondo a
edição de normas legais ou regulamentares;
IV – assistir as autoridades da SMF na elaboração de informações em mandado de segurança,
prestando elementos e indicações necessárias para eventual pedido de suspensão de medida liminar;
V – examinar, quanto à forma, ao conteúdo e à legalidade, os atos formulados pela SMF;
VI – aconselhar, juridicamente, o (a) Secretário (a) Municipal de Fazenda no exercício de suas
atribuições;
VII – observar a orientação técnico-jurídica fixada pela Procuradoria Geral do Município - PGM,
cumprindo todas as duas determinações e recomendações;
VIII – encaminhar à PGM todas as informações e documentos solicitados para fins de defesa judicial do
Município; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Secretário(a) Municipal da
Fazenda.

Seção II
Dos Órgãos Singulares

Art. 11. À Subsecretaria de Modernização e Gestão Fazendária compete:


I – planejar, dirigir, coordenar e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades do
Departamento de Tecnologia da Informação, da Coordenação de Documentação e Processos; da
Assessoria de Infraestrutura e Logística; da Assessoria de Recursos Humanos; da Assessoria de
Contratos e Licitações; e da Assessoria de Inovação em Serviços.
601

II – planejar, organizar e controlar as atividades, planos e programas das áreas administrativas da


SMF;
III – propor, implementar e difundir políticas de modernização de tecnologia de informação e
comunicação da SMF;
IV – gerenciar o ambiente informatizado da SMF, incluindo a infraestrutura de servidores e sistemas
neles hospedados;
V – propor a auditoria e a análise de riscos e de vulnerabilidade dos ambientes e sistemas
informatizados;
VI – promover a orientação normativa, a coordenação logística, a execução e o controle das atividades
relativas a patrimônio, compras, transporte, telefonia, portaria, vigilância e serviços gerais;
VII – promover as contratações de pessoal firmadas pela SMF.
VIII – firmar e acompanhar a execução de contratos e convênios firmados pela SMF; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Secretário(a) Municipal da
Fazenda.

Art. 12. Ao Departamento de Tecnologia da Informação compete:


I – executar e gerenciar o planejamento, especificação, desenvolvimento, implantação, operação e a
manutenção de serviços, sistemas de informação e infraestrutura de tecnologia da Informação e
comunicações da SMF e demais órgãos e unidades que tenham relação com os processos
fazendários;
II – implementar políticas, normas e níveis de segurança para o acesso de usuários internos e externos
aos dados e aos sistemas informatizados da SMF;
III – elaborar normas e padrões técnicos de manutenção e operação dos equipamentos de informática
e de segurança, privacidade e integridade na utilização e controle do ambiente de banco de dados da
SMF;
IV – planejar e promover capacitação de usuários;
V – prestar assessoria técnica na criação, contratação, acompanhamento, alteração, reestruturação,
compra, locação, cessão de uso ou quaisquer que sejam os serviços interligados à unidade, na busca
pela melhoria constante do sistema e seus derivativos;
VI – assessorar as atividades de implantação, customização e manutenção de sistemas e aplicativos
que suportam os processos da SMF;
VII – elaborar e analisar projetos básicos e especificações técnicas visando à aquisição de bens e
serviços de software, organização e métodos e modernização na área de Tecnologia da Informação e
Comunicação;
VIII – administrar os recursos de tecnologia da informação e comunicação da SMF, alocando-os
conforme as diretrizes da Administração e as necessidades de cada unidade da Secretaria;
IX – promover serviços de suporte técnico a equipamentos, aplicativos, banco de dados e recursos de
rede;
X – gerir os convênios e contratos de prestação de serviços de informática na SMF; e
XI – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) Modernização e
Gestão Fazendária.
§ 1º. O(a) Diretor(a) do Departamento de Tecnologia da Informação tem acesso, como administrador, a
todos os serviços, sistemas, banco e dados e infraestrutura que afetem, ainda que indiretamente, as
atividades executadas pela Secretaria de Fazenda;
§ 2º. Os ativos previstos no parágrafo 1º que, por sua natureza, envolvam outras Secretarias, devem
ser gerenciados de modo compartilhado entre o Departamento de Tecnologia da Informação e demais
órgãos envolvidos, sendo de competência exclusiva da DTEC as determinações concernentes
exclusivamente à SMF;
§3º. Os ativos previstos no parágrafo 1º podem ser hospedados em outras Secretarias ou utilizando-se
de serviços de computação em nuvem administrados por outras Secretarias, assegurado acesso
irrestrito à DTEC para que se garanta a conformidade dos ativos com os objetivos da SMF, com as
políticas de segurança em vigor e com as diretrizes de proteção ao sigilo fiscal.

Art. 13. À Coordenação de Infraestrutura compete:


I – definir a arquitetura de servidores, rede, telecomunicações, estações de trabalho e computador em
nuvem, bem como conduzir sua aquisição, instalação e administração;
II – gerenciar e conduzir a aquisição de licenças de softwares;
III – estabelecer e gerenciar políticas de acesso, de backup e de segurança da informação;
IV – prospectar tecnologias de interesse da SMF; e
602

V – executar outras atividades determinadas pelo(a) Diretor(a) de Tecnologia da Informação.

Art. 14. À Coordenação de Desenvolvimento de Sistemas compete:


I – definir a arquitetura e os processos de desenvolvimento de softwares, bem como acompanha-los e
gerenciá-los;
II – prospectar tecnologias de interesse da SMF; e
III – executar outras atividades determinadas pelo Diretor de Tecnologia da Informação.

Art. 15. À Coordenação de Documentação e Processos compete:


I – receber, registrar, classificar, distribuir e expedir documentos e processos em geral;
II – receber e controlar a movimentação dos documentos e processos administrativos em arquivo;
III – manter arquivo da documentação administrativa emitida e recebida pelos órgãos e unidades do
Município, como também aquela recebida de órgãos externos;
IV – executar as atividades relacionadas à recepção, à expedição e ao protocolo de documentos e
processos, à manutenção dos arquivos administrativos e dos dados estatísticos, observando normas,
rotinas e diretrizes técnico-administrativas;
V – enviar as correspondências da SMF;
VI – receber as correspondências destinadas à SMF e enviá-las aos setores a que se destinam no
âmbito da Secretaria; e
VII – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretario(a) de Modernização e
Gestão Fazendária.

Art. 16. Ao Setor de Arquivo compete:


I – organizar e manter o registro geral de entrada e saída de todos os documentos e processos
enviados ao Arquivo da SMF;
II – estabelecer diretrizes para o funcionamento do Arquivo da SMF, visando a gestão, a preservação e
o acesso aos documentos arquivados;
III – disciplinar a reprodução e a consulta dos documentos relacionados ao setor;
IV – tratar os documentos sob sua guarda de acordo com as técnicas arquivísticas adequadas e
recomendadas pelas autoridades da área;
V – zelar para que nenhum documento ou processo seja retirado do Arquivo sem o devido
requerimento;
VI – realizar periodicamente a revisão da localização física, da ordenação e do estado de conservação
dos documentos arquivados;
VII – realizar a gestão do descarte de documentos de acordo com técnicas arquivísticas e tabela de
temporalidade publicada; e
VIII – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo(a) Coordenador(a) da Coordenação de
Documentação e Processos.

Art. 17. À Assessoria de Infraestrutura e Logística compete:


I – coordenar, acompanhar e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades referentes ao
patrimônio, compras, transporte, telefonia, portaria, vigilância e serviços gerais;
II – realizar o controle interno dos bens patrimoniais da SMF e tomar as medidas cabíveis em relação à
manutenção predial da Secretaria;
III – realizar o controle e acompanhamento de pedidos, contratos, remessas, entradas e saídas,
transporte, locação, compra, concessão e demais assuntos correlacionados à unidade que envolva a
logística na SMF;
IV – manter a infraestrutura interna da SMF em condições operacionais, especialmente os serviços de
recepção, transporte, vigilância, zeladoria e telefonia;
V – planejar, coordenar e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades relativas às áreas
de compras e almoxarifado;
VI – encaminhar à Secretaria Municipal de Administração as solicitações de aquisições de bens ou
contratações de serviços, devidamente instruídas, observadas a legislação pertinente e os
procedimentos em vigor;
VII – arquivar os processos de licitação nos termos da legislação vigente;
VIII – adequar o sistema de logística das entregas dos materiais solicitados por requisição ou por
solicitação de compras, de forma a dar celeridade ao atendimento do que foi demandado; e
IX – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) de Modernização e
Gestão Fazendária.
603

Art. 18. À Assessoria de Recursos Humanos compete:


I – cumprir normas e instruções relativas à área de gestão de pessoas;
II – coordenar levantamento sobre as necessidades de recursos humanos para o regular andamentos
dos serviços a cargo da Secretaria;
III – promover o ingresso, na Secretaria, do servidor nomeado por concurso público e acompanhar o
período referente ao estágio probatório;
IV – acompanhar o registro e o controle funcional dos servidores, prestadores de serviço e estagiários,
bem como as demais atividades relativas ao pessoal em exercício na SMF;
V – informar ao órgão competente da necessidade de alteração do registro funcional dos servidores
lotados na referida Secretaria, bem como estagiários e contratados;
VI – controlar a frequência e registrar a movimentação e afastamento do pessoal;
VII – elaborar e acompanhar a escala de férias, de acordo com a documentação e as informações
fornecidas pelas unidades da SMF;
VIII – enviar para a Secretaria Municipal de Administração os dados e informações necessários para
alimentar os sistemas de cadastro de pessoal e da folha de pagamentos;
IX – assessorar as atividades de treinamento e desenvolvimento das pessoas em exercício na SMF; e
X – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) de Modernização e
Gestão Fazendária.

Art. 19. À Assessoria de Contratos e Licitações compete, no âmbito da SMF:


I – elaborar e submeter à apreciação do superior hierárquico os planos, os projetos globais e setoriais
pertinentes aos Contratos e às Licitações;
II – elaborar minutas de editais e contratos referentes às aquisições de bens ou contratações de
serviços;
III – formular e propor normas relativas aos processos de aquisição de bens e serviços;
IV – dirigir, coordenar e controlar a execução dos Contratos e Licitações;
V – responsabilizar-se pelos procedimentos internos com vistas às licitações, coordenando os
trabalhos de apoio às comissões de licitação, no que se refere à instrução processual;
VI – elaborar relatórios das aquisições realizadas dentre outros afetos à sua área de competência;
VII – planejar e coordenar a execução dos procedimentos licitatórios e dos processos de dispensa e de
inexigibilidade de licitação para aquisições e para contratação de serviços;
VIII – manter atualizado o controle de todos os processos de aquisição/contratação;
IX – manter o controle e registro de todas as compras realizadas e em andamento, bem como
acompanhar e controlar os prazos de entrega de material;
X – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo pelo(a) Subsecretário(a) Modernização e
Gestão Fazendária.

Art. 20. À Assessoria de Inovação em Serviços compete:


I – estabelecer um novo padrão de atendimento focado nas necessidades das(os) cidadãs(os);
II – zelar pela qualidade dos serviços prestados pela Secretaria Municipal de Fazenda de Niterói;
III – facilitar o acesso aos serviços prestados pela Secretaria de Fazenda;
IV – elaborar a Carta de Serviços da Secretaria Municipal de Fazenda e mantê-la em constante
atualização;
V – auxiliar na modernização do Centro de Atendimento ao Contribuinte (CAC) incluindo a integração
com os serviços digitais e capacitações periódicas dos atendentes;
VI – propor junto às coordenadorias processos de inovação, racionalização e melhoria dos serviços
prestados;
VII – auxiliar na digitalização dos serviços fazendários;
VIII – propor novas metodologias de atendimento ao cidadão, melhorando a jornada do usuário;
IX – revisar a comunicação institucional e orientações sobre os serviços de modo a garantir a
linguagem simples que facilite a compreensão pelos cidadãos; e
X – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo pelo(a) Subsecretário(a) de Modernização
e Gestão Fazendária.

Art. 21. À Subsecretaria de Finanças compete:


I – prestar assessoramento econômico e financeiro ao(à) Secretário(a) Municipal de Fazenda, com
intuito de auxiliá-lo em tomadas de decisão;
II – acompanhar a atividade econômica a nível nacional, estadual e municipal;
604

III – planejar, dirigir, coordenar e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades do


Departamento de Finanças, do Departamento do Tesouro, do Departamento de Estudos Fiscais, da
Coordenação de Arrecadação, da Coordenação de Conciliação Bancária e do Setor de Apoio de
Finanças;
IV – realizar e acompanhar as atividades relativas à execução orçamentária e financeira dos órgãos da
Administração Direta, como também controlar as transferências financeiras às entidades integrantes da
Administração Indireta do Município de Niterói;
V – acompanhar, consolidar e avaliar a execução financeira no âmbito do Governo Municipal, de
acordo com as determinações estabelecidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, da Lei
Orçamentária Anual - LOA e demais elementos necessários à sua execução;
VI – propor normas de procedimentos com vistas a disciplinar o fluxo dos processos relativos à
execução orçamentária e financeira;
VII – promover o controle da receita e despesa da Administração Pública Municipal;
VIII – prestar informações e colaborar com os trabalhos dos órgãos de controle interno e externo;
IX – normatizar e coordenar os serviços de arrecadação da rede bancária e postos arrecadadores;
X – gerir, junto às instituições financeiras oficiais, os procedimentos via internet para a realização das
operações de aplicação e resgate dos recursos municipais no mercado financeiro, bem como as
transferências entre contas correntes do Município, assegurando eficiência e segurança nas
movimentações;
XI – administrar os compromissos financeiros, haveres e disponibilidades do Município;
XII – efetuar a supervisão dos saldos das contas correntes, aplicações financeiras e o resgate para as
contas movimento;
XIII – acompanhar o lançamento diário e a movimentação financeira no sistema informatizado;
XIV – promover o acompanhamento das operações de crédito e os repasses realizados por meio de
convênios e acordos;
XV – acompanhar a rentabilidade e registrar os rendimentos das aplicações financeiras do Município;
XVI – observar o fluxo de caixa;
XVII – promover o acompanhamento da administração do orçamento e as despesas da unidade
Encargos Financeiros do Município e SMF;
XVIII – supervisionar a execução das despesas referentes aos convênios firmados pelo Munícipio; e
XIX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Secretário(a) Municipal da
Fazenda.

Art. 22. Ao Setor de Apoio de Finanças compete:


I – assistir o(a) Subsecretário(a) no preparo e no despacho do expediente;
II – controlar prazos das demandas dirigidas ao(à) Subsecretário(a) oriundas de órgãos de controle e
demais Secretarias;
III – coordenar o trâmite documental e disseminar, internamente, notícias e informações de interesse
da Subsecretaria, divulgadas pelos principais veículos de comunicação; e
IV – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) de Finanças.

Art. 23. Ao Departamento de Estudos Fiscais compete:


I – coordenar e supervisionar as atividades relativas aos estudos econômico-fiscais sobre o
desempenho da arrecadação, a renúncia de receita, a execução da despesa e a conjuntura econômica
do Município;
II – coordenar o Comitê Permanente designado a monitorar e gerir os riscos fiscais da Administração;
III – elaborar, publicar e atualizar o Relatório de Riscos Fiscais do município anualmente;
IV – fornecer, no âmbito de suas competências, as informações a serem prestadas aos diversos
setores da Prefeitura Municipal;
V – elaborar relatórios e painéis gerenciais com informações orçamentárias, financeiras e contábeis,
principalmente, relacionadas às receitas, despesas, repasses e restos a pagar do Município, a partir de
fontes internas e externas à Secretaria Municipal de Fazenda:
VI – realizar a gestão da dívida pública com análise do fluxo, dos riscos, a viabilidade das operações e
capacidade de pagamento do Município;
VII – coordenar a gestão do Fundo de Equalização de Receitas – FER e a política de investimentos a
ele aplicada, com foco na transparência dos processos;
VIII – exercer a função de Secretaria Executiva do Conselho Gestor do FER, assessorando reuniões do
colegiado, bem como prestando atividades de cunho administrativo;
VIII – desenvolver estudos tributários, financeiros, econômicos, estatísticos e de políticas públicas;
605

IX – realizar estudos com indicadores que permitam subsidiar decisões relacionadas às políticas de
indução do desenvolvimento econômico municipal; e
X – executar outras atividades que lhe forem atribuídas na sua área de atuação.

Art. 24. Ao Departamento de Finanças compete:


I – orientar as unidades da Administração e os ordenadores de despesa em relação ao cumprimento
das normas relativas à execução orçamentária e financeira dos processos de pagamento;
II – emitir demonstrativos gerenciais de execução orçamentária e financeira;
III – estabelecer um fluxo permanente de informações sobre a execução orçamentária e financeira no
âmbito do Município;
IV – proceder com as retenções tributárias de competência do município;
V – elaborar a programação financeira e acompanhar sua execução;
VI – supervisionar a execução orçamentária e financeira da unidade Encargos Financeiros do
Município e SMF;
VII – supervisionar os controles referentes às despesas de concessionárias, restituições de indébitos e
outras; e
VIII – exercer outras atividades correlatas às suas competências e que lhe forem determinadas pelo (a)
Subsecretário (a) de Finanças.

Art. 25. À Coordenação de Liquidação e Repasses Financeiros compete:


I – coordenar e realizar a liquidação dos processos de despesas dos órgãos da Administração Direta;
II – coordenar e operacionalizar as transferências financeiras às entidades da PMN encaminhados à
SMF;
III – proceder à execução orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da PMN, processando a
liquidação das despesas, a emissão das ordens de pagamento e as transferências financeiras
devidamente autorizadas pelo ordenador de despesas da respectiva unidade orçamentária, nos termos
da legislação vigente;
IV – acompanhar, operacionalizar e controlar os pagamentos das despesas dos órgãos e entidades da
PMN com concessionárias de serviços públicos, de acordo com a legislação vigente;
V – analisar e operacionalizar as solicitações de restituições de indébitos; e
VI – exercer outras atividades que lhe forem determinadas pelo Diretor do Departamento de Finanças.

Art. 26. À Coordenação de Encargos Financeiros do Município e Gestão Orçamentária compete:


I – coordenar, elaborar, acompanhar e controlar a execução orçamentária da SMF e dos Encargos
Financeiros do Município sob a supervisão da Secretaria;
II – elaborar a proposta orçamentária da SMF e dos Encargos Financeiros do Município;
III – analisar e operacionalizar as necessidades de créditos suplementares e modificações
orçamentárias da Secretaria Municipal de Fazenda;
IV – classificar despesas que deem origem à emissão da nota de solicitação de compra e de empenho;
V – executar procedimentos orçamentários relacionados a Encargos Financeiros do Município
referentes a:
a) encargos com a União;
b) contribuições obrigatórias - PASEP;
c) obrigações junto à NitPrev;
d) pagamento de dívidas internas e externas, inclusive referente a operações de créditos;
e) precatórios;
VI - analisar os registros contábeis processados no sistema oficial de contabilidade do Município na
Unidade Orçamentária de Encargos Financeiro do Município;
VII – instruir os processos administrativos no âmbito de sua competência; e
VIII – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Diretor (a) do Departamento de
Finanças.

Art. 27. Ao Departamento do Tesouro compete:


I – acompanhar e controlar a arrecadação orçamentária e extraorçamentária do Município em conjunto
com a Coordenação de Arrecadação;
II – obter a posição diária, mensal e anual da arrecadação, bem como estimar seus fluxos futuros;
III – realizar a gestão diária do Caixa, das operações de crédito, do planejamento financeiro, bem como
das eventuais operações de câmbio, administrando as disponibilidades financeiras do Município;
606

IV – programar e controlar os pagamentos a serem realizados pela Administração Direta e Indireta no


que se refere às fontes do Tesouro;
V – realizar diariamente o levantamento dos pagamentos efetuados para o controle dos saldos
bancários;
VI – analisar e manter permanente fiscalização das contas correntes, expedindo relatórios necessários
ao planejamento da política fiscal do Município;
VII – atualizar, diariamente, o boletim financeiro por fontes de recursos e o relatório sintético de receitas
e despesas, identificando contabilizações indevidas e efetuar ou solicitar os acertos necessários,
efetivando as transferências bancárias para os acertos financeiros;
VIII – prestar contas ao Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro - TCE/RJ das informações
financeiras, preparando documentação mensal, referente a extratos e movimentação bancária, para a
prestação de contas anual;
IX – estabelecer e supervisionar tecnicamente a programação e a execução financeira dos órgãos da
Administração Pública Municipal;
X – gerenciar o controle das aplicações de recursos, visando maximizar o resultado das aplicações
financeiras;
XI – subsidiar a elaboração do fluxo de caixa;
XII – subsidiar a elaboração da programação financeira e acompanhar a sua execução;
XIII – supervisionar o pagamento de pessoal das administrações direta e indireta;
XIV – analisar e verificar a execução orçamentária e financeira dos processos referentes aos
pagamentos de convênios;
XV – analisar a solicitação de contrapartidas referentes aos processos de convênios, verificando a
existência de orçamento para execução no órgão solicitante;
XVI – prestar informações aos estudos sobre os gastos do Município;
XVII – analisar os registros contábeis processados no Sistema Oficial de Contabilização do Município;
e
XVIII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) de
Finanças.

Art. 28. À Coordenação de Pagamentos e Movimentação Financeira compete:


I – controlar diariamente, no Movimento de Caixa, todos os pagamentos e os recebimentos realizados
pela Prefeitura informando, inclusive, para fins de contabilização;
II – registrar, controlar e acompanhar os pagamentos devolvidos por irregularidades, interagindo com
as entidades legais, para registro de ocorrência e respectiva cobrança, caso necessário;
III – manter de forma organizada, de preferência eletronicamente, a guarda dos documentos de
pagamentos e recebimentos, bem como promover a sua efetiva recuperação, quando necessária;
IV – manter constante comunicação com a rede bancária visando o controle e apuração das
disponibilidades;
V – auxiliar as atividades de prestação de contas;
VI – acompanhar a programação e a execução financeira dos órgãos da Administração Pública
Municipal;
VII – acompanhar e realizar o pagamento de pessoal da administração direta e realizar a
descentralização financeira para as entidades da administração indireta;
VIII – acompanhar a execução orçamentária e financeira das despesas com concessionárias de
serviços públicos essenciais;
IX – coordenar a elaboração e realizar os pagamentos de despesas correntes e de capital de acordo
com a programação financeira do Tesouro Municipal;
X – realizar os pagamentos referentes aos processos de convênios;
XI – efetuar, diariamente, o controle das tarifas pagas à rede bancária relativa à arrecadação tributária,
bem como demais despesas constantes nos extratos bancários e registrar seu pagamento no sistema
informatizado;
XII – controlar as pendências originadas dos depósitos não identificados creditados a favor da SMF e
cobrar a regularização dos respectivos créditos junto aos demais órgãos envolvidos;
XIII – efetuar, diariamente, o acompanhamento das transferências constitucionais (Federal e
Municipal), como também, a transferência de compensação financeiras e demais ingressos
depositados diretamente nas contas correntes, registrando seu recebimento no sistema informatizado;
e
XIV – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Diretor(a) do Departamento
do Tesouro.
607

Art. 29. À Coordenação de Conciliação Bancária compete:


I – conciliar diariamente a movimentação das contas correntes, de aplicações financeiras e de
adiantamento de recursos, administradas pelo Tesouro Municipal;
II – acompanhar as devoluções de pagamentos por meio de conciliação bancária eletrônica das contas
do Tesouro Municipal;
III – acompanhar diariamente e arquivar mensalmente os documentos e extratos de movimentação
bancária, preferencialmente por meio eletrônico;
IV – enviar relatório, quando solicitado, para o(a) Diretor(a) de Tesouraria e para o(a) Subsecretário(a)
de Finanças sobre o acompanhamento das contas de conciliação e demais assuntos referentes ao
Setor;
V – requerer documentação pendente às instituições bancárias;
VI – instruir e acompanhar os processos administrativos de sua área de competência;
VII – realizar mensalmente a importação dos dados da conciliação bancária, com suas regularizações,
para o Sistema Integrado de Gestão Fiscal (SIGIFS) – TCE/RJ;
VIII – realizar anualmente a prestação de contas da movimentação financeira das contas bancárias sob
responsabilidade da Prefeitura; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) de
Finanças.

Art. 30. À Coordenação de Arrecadação compete:


I – proceder, diariamente, à conciliação dos valores arrecadados, informados e repassados para as
contas de arrecadação;
II – orientar, controlar e avaliar as atividades dos agentes arrecadadores, relativamente à arrecadação
das receitas municipais;
III – monitorar o envio, o recebimento, o processamento diário e cópia de segurança dos arquivos
magnéticos relativos à arrecadação;
IV – proceder ao cancelamento de documentos de arrecadação relativos a pagamentos não honrados
e à abertura dos respectivos processos administrativos;
V – controlar e organizar o atendimento ao público e a correspondência recebida dos agentes
arrecadadores, bem como a que lhes for enviada;
VI – proceder à atualização das tabelas de receitas utilizadas pelo sistema de arrecadação e de
geração de documentos de arrecadação;
VII – acompanhar a implantação, alteração ou desativação de códigos de receita ou de regras de
captura ou de repasse junto aos órgãos arrecadadores;
VIII – autorizar os agentes arrecadadores a promoverem o débito, estorno ou cancelamento de valores
arrecadados ou repassados, após análise pertinente em procedimento administrativo;
IX – autorizar os agentes arrecadadores a procederem às correções em arquivos magnéticos ou
documentos relativos a valores arrecadados e repassados;
X – prestar apoio técnico e operacional e orientar os órgãos e unidades da Administração Direta e
Indireta quanto às normas legais e regulamentares, aos procedimentos administrativos e ao uso dos
sistemas informatizados relativos à arrecadação de receitas municipais;
XI – elaborar relatórios mensais e estatísticos de suas atividades;
XII – editar atos normativos relacionados ao controle da arrecadação de receitas municipais; e
XIII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) de
Finanças.

Art. 31. À Subsecretaria da Receita compete:


I – executar e fiscalizar o programa de acompanhamento das transferências constitucionais para
apuração dos índices de participação e dos repasses de receitas oriundas dos tributos estaduais e
federais à Municipalidade;
II – manter atualizada a base de dados das transferências constitucionais registradas;
III – efetuar o intercâmbio com as demais unidades da SMF e com órgãos e entidades estaduais e
federais, com objetivo de realizar a supervisão e acompanhamento das transferências
intergovernamentais;
IV – planejar, dirigir, coordenar e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades do
Departamento de Cadastros Fiscais, do Departamento de Fiscalização e Lançamento, do
Departamento de Administração Tributária, da Coordenação de Inteligência Fiscal, da Coordenação de
Programação Fiscal, do Departamento de Tributação e do Setor de Apoio da Receita;
608

V – assessorar o (a) Secretário (a) Municipal de Fazenda na proposição das políticas fiscais do
Município;
VI – planejar, organizar, orientar e supervisionar as atividades relativas a atendimento, cadastro,
lançamento, fiscalização, administração, cobrança, autorregularização e arrecadação dos tributos e
demais receitas do Município;
VII – estudar o comportamento das receitas tributárias e não tributárias, propondo ao(à) Secretário(a)
Municipal de Fazenda as medidas que julgar necessárias ao aperfeiçoamento e à melhoria do sistema
de arrecadação;
VIII – orientar e instruir os contribuintes sobre o cumprimento da legislação tributária;
IX – tomar conhecimento de denúncias de fraudes e infrações fiscais, apurá-las, reprimi-las e promover
as providências para a defesa da Secretaria Municipal de Fazenda nos termos da política de
compliance e integridade do órgão;
X – conceder parcelamento de débitos fiscais nos termos da legislação específica;
XI – conceder parcelamento de débitos fiscais e expedir as respectivas guias de pagamentos nos
termos da legislação específica;
XII – coordenar e controlar ações de inteligência e programação fiscal;
XIII – aprovar o programa geral das atividades de fiscalização, bem como aprovar os critérios para a
elaboração da relação de sujeitos passivos a serem fiscalizados;
XIV – articular-se, mediante instruções do SMF, com autoridades federais, estaduais, municipais na
integração e aperfeiçoamento de sistema tributário municipal, mediante permutas de informação,
conferências técnicas e ações fiscais conjuntas;
XV – planejar, coordenar, supervisionar, executar, controlar e avaliar as atividades de administração
tributária;
XVI – estimar e quantificar a renúncia de receitas administradas e avaliar os efeitos das reduções de
alíquotas, das isenções tributárias e dos incentivos ou estímulos fiscais, ressalvada a competência de
outros órgãos que tratem desses assuntos;
XVII – definir regiões e as respectivas datas de início e fim dos projetos de recadastramento imobiliário;
XVIII – elaborar e gerenciar programas de estímulo ao contribuinte para o pagamento dos tributos em
dia e emissão de notas fiscais pelos estabelecimentos;
XIX – promover programas de educação fiscal;
XX – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo(a) Secretário(a) Municipal da Fazenda.

Art. 32. À Coordenação de Inteligência Fiscal compete:


I – planejar, coordenar, orientar, executar e controlar, no âmbito da SMF, as atividades de inteligência
fiscal, incluindo diligências, auditoria fiscal, análise, pesquisa e investigação de fraudes;
II – propor a adoção de procedimentos administrativos, técnicos ou fiscais, que permitam a inibição de
fraudes fiscais;
III – realizar auditoria em sistemas e banco de dados de contribuintes, em conjunto com os demais
órgãos da SMF;
IV – investigar fraudes de natureza penal tributária;
V – analisar e recomendar operações fiscais decorrentes de denúncias e proposições de outras
unidades administrativas;
VI – promover o intercâmbio de informações com demais órgãos, na sua área de competência;
VII – analisar e subsidiar alterações que visem a melhoria dos processos e da legislação, das normas e
procedimentos, dentro de sua área de atuação;
VIII – propor regras de segurança institucional na área de competência da Secretaria; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) da Receita
Municipal.

Art. 33. À Coordenação de Programação Fiscal compete:


I – propor diretrizes e critérios para a elaboração do planejamento e programação das atividades da
fiscalização;
II – promover estudos voltados ao aperfeiçoamento da metodologia, dos critérios e dos parâmetros de
seleção de sujeitos passivos a serem fiscalizados e do tipo de ação fiscal mais apropriada;
III – selecionar, mediante critérios técnicos, os sujeitos passivos a serem fiscalizados;
IV – efetuar o preparo do procedimento fiscal com as informações necessárias à sua realização,
mediante a preparação de dossiês;
V – manter arquivo com informações de sujeitos passivos fiscalizados;
609

VI – analisar e propor operações fiscais decorrentes de denúncias e proposições de outras unidades


administrativas;
VII – efetuar o controle de qualidade e revisão dos processos de programações executados;
VIII – efetuar intercâmbio de técnicas e instrumentos de auditoria fiscal com entidades externas,
inclusive mediante convênio de cooperação mútua;
IX – especificar, documentar, homologar, implantar e avaliar, em conjunto com o Departamento de
Tecnologia da Informação, sistemas de suporte à seleção de sujeitos passivos e de preparo da ação
fiscal; e
X – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) da Receita
Municipal.

Art. 34. Ao Departamento de Cadastros Fiscais compete:


I – coordenar e orientar os serviços de cadastro fiscal do Município;
II – gerenciar as operações de atualização das informações cadastrais e fiscais;
III – articular-se com os demais órgãos municipais responsáveis por licenciamentos, objetivando
integrar, racionalizar e simplificar as ações de registro de empreendimentos do Município;
IV – propor regiões e as respectivas datas de início e fim dos projetos de recadastramento imobiliário,
fixando equipes, cronogramas e metodologia;
V – articular-se com os órgãos afins para atualização de informações sobre cadastro de terreno e
edificações sujeitos aos impostos e taxas, lançados com base na propriedade ou ocupação de imóveis;
VI – orientar na interpretação da legislação relativa a tributos no aspecto de aplicação de alíquotas e
enquadramento de atividades, objetivando a correta classificação das atividades econômicas de acordo
com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas Fiscais – CNAE-Fiscal, Classificação
Brasileira de Ocupações – CBO e Nomenclatura Brasileira de Serviços – NBS;
VII – manter intercâmbio com outras administrações tributárias, federais, estaduais ou municipais, para
coleta, armazenagem e uso de informações cadastrais e de natureza fiscal;
VIII – elaborar normas que disciplinem as operações relativas ao Cadastro Geral de Contribuintes, ao
Cadastro Imobiliário e Mobiliário e às declarações de inscrições cadastrais;
IX – articular-se com os cartórios de registro de imóveis no sentido de assegurar que não sejam
lavrados instrumentos, escrituras, contratos ou termos judiciais referentes à transmissão inter vivos de
imóveis sem que tenha sido pago o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) de
competência do Município;
X – registrar nos sistemas os cálculos de áreas, valores venais e outros elementos relativos aos
imóveis a serem tributados; e
XI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) da Receita
Municipal.

Art. 35. À Coordenação de Cadastro Imobiliário compete:


I – coordenar e executar a inscrição dos contribuintes do Imposto Predial Territorial Urbano – IPTU,
mantendo atualizado o cadastro;
II – efetuar o registro das transferências de propriedades imobiliárias;
III – coordenar e emitir as certidões cadastrais;
IV – implantar, em casos específicos não executados pela Coordenação de IPTU, os cadastros de
isenção e imunidade;
V – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Diretor(a) do Departamento
de Cadastros Fiscais.

Art. 36. Ao Setor de Recadastramento e Georreferenciamento compete:


I – manter atualizada a base de dados do Cadastro Imobiliário Georreferenciado;
II – coordenar equipes de recadastradores;
III – manter e atualizar as plantas de referências cadastrais setoriais e de quadras; e
IV – executar a reambulação, restituição, vetorização e a revisão das áreas recadastradas.
Art. 37. Ao Setor de Diligências compete:
I – efetuar levantamentos, no local, para efeito de revisão ou atualização cadastral; e
II – subsidiar lançamentos e avaliações de imóveis.

Art. 38. À Coordenação de Cadastro Mobiliário compete:


I – planejar, orientar, coordenar e executar as atividades de recepção, verificação, registro e preparo de
cadastramento e atualização do Cadastro Mobiliário do Município;
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II – notificar os contribuintes para regularização do Alvará de Licença;


III – proceder a baixa, paralisação ou suspensão de ofício no cadastro mobiliário quando necessário;
IV – decidir os requerimentos de baixa de inscrição mobiliária;
V – acompanhar as aberturas do MEI - Micro Empreendedor Individual - no portal da Receita Federal e
notificar os que não solicitaram Alvará de Licença;
VI – manter atualizadas as informações referentes aos contribuintes optantes do Simples Nacional e
aos Empreendedores Individuais tanto no portal da Receita Federal como no cadastro mobiliário;
VII – articular-se com os demais órgãos no sentido de assegurar a efetiva atualização do cadastro
mobiliário municipal;
VIII – atualizar as atividades baseando-se na Classificação Nacional de Atividades Econômicas –
CNAE, Classificação Brasileira de Ocupações – CBO e Nomenclatura Brasileira de Serviços – NBS, de
acordo com as Leis vigentes; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Diretor(a) do Departamento
de Cadastros Fiscais.

Art. 39. Ao Setor de Cadastro Geral do Município compete:


I – controlar e executar as atividades de recepção, verificação, registro e preparo de cadastramento e
atualização do Cadastro Geral do Município; e
II – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Coordenador(a) da
Coordenação de Cadastro Mobiliário.

Art. 40. Ao Setor de Alvarás compete:


I – controlar e executar os exames de documentos de inscrição e alteração cadastral de contribuintes
sujeitos a emissão de alvará de funcionamento;
II – deferir e expedir os Alvarás de Licença e respectivas guias de recolhimento das Taxas; e
III – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Coordenador(a) da
Coordenação de Cadastro Mobiliário.

Art. 41. Ao Departamento de Fiscalização e Lançamento compete:


I – estabelecer planos de fiscalização de receitas tributárias, isoladamente ou em conjunto com outros
órgãos, com metas a serem atingidas, bem como controlar e avaliar sua execução;
II – preparar roteiros de procedimentos de fiscalização e prevenção da evasão fiscal;
III – fiscalizar estabelecimentos comerciais, industriais, prestadores de serviços e outros, exercendo o
efetivo poder de polícia, objetivando fazer cumprir a legislação municipal pertinente;
IV – lavrar notificações, autos de infração e demais termos dentro de sua área de competência;
V – promover a apreensão de bens ou objetos, lacrar estabelecimentos, por infração às leis municipais
relativas à sua área de competência;
VI – promover estudos visando o aperfeiçoamento da ação fiscal no Município;
VII – controlar e coordenar os plantões fiscais visando atender e prestar informações aos contribuintes
e a quaisquer órgãos ou entidades sobre interpretação da legislação tributária;
VIII – acompanhar, controlar e avaliar o cumprimento das operações fiscais e os resultados das
atividades executadas, estabelecendo padrões de eficiência e produtividade e a metodologia de
avaliação; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) da Receita
Municipal.

Art. 42. À Coordenação do IPTU compete:


I – controlar e coordenar a execução das ações fiscais de sua área de competência;
II – gerenciar e orientar as operações dos Auditores Fiscais subordinados;
III – prorrogar prazo do procedimento para exame da situação fiscal do sujeito passivo;
IV – designar servidor para emitir parecer devidamente fundamentado sobre a questão versada na
impugnação do sujeito passivo;
V – designar servidor para funções ou projetos específicos correlatos às competências da respectiva
Coordenadoria;
VI – comunicar ao Departamento de Fiscalização e Lançamento a constatação de indícios de crimes
contra a Ordem Tributária;
VII – propor e subsidiar alterações que visem à melhoria da legislação, das normas e procedimentos,
dentro de sua área de atuação; e
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VIII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Diretor(a) do Departamento
de Fiscalização e Lançamento.

Art. 43. Ao Setor de Cadastro Imobiliário Fiscal compete:


I – proceder à anotação de alterações verificadas nos imóveis tributados, que influam em seu valor
venal, para fins de lançamento;
II – implantar as alterações no cadastro imobiliário decorrentes dos processos de legalização e
parcelamento de solo;
III – Implantar os processos de isenção e imunidade.
IV – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Coordenador(a) de IPTU.

Art. 44. À Coordenação do ISS compete:


I – controlar e coordenar a execução das ações fiscais de sua área de competência;
II – gerenciar e orientar as operações dos Auditores Fiscais subordinados;
III – prorrogar prazo do procedimento para exame da situação fiscal do sujeito passivo;
IV – designar servidor para emitir parecer devidamente fundamentado sobre a questão versada na
impugnação do sujeito passivo;
V – designar servidor para funções ou projetos específicos correlatos às competências da respectiva
Coordenadoria;
VI – comunicar ao Departamento de Fiscalização e Lançamento a constatação de indícios de crimes
contra a Ordem Tributária;
VII – propor e subsidiar alterações que visem à melhoria da legislação, das normas e procedimentos,
dentro de sua área de atuação; e
VIII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo Diretor(a) do Departamento
de Fiscalização e Lançamento.

Art. 45. À Coordenação do ITBI compete:


I – controlar e coordenar a execução das ações fiscais de sua área de competência;
II – gerenciar e orientar as operações dos Auditores Fiscais subordinados;
III – prorrogar prazo do procedimento para exame da situação fiscal do sujeito passivo;
IV – designar servidor para emitir parecer devidamente fundamentado sobre a questão versada na
impugnação do sujeito passivo;
V – designar servidor para funções ou projetos específicos correlatos às competências da respectiva
Coordenação;
VI – comunicar ao Departamento de Fiscalização e Lançamento a constatação de indícios de crimes
contra a Ordem Tributária;
VII – propor e subsidiar alterações que visem à melhoria da legislação, das normas e procedimentos,
dentro de sua área de atuação;
VIII – controlar e coordenar a execução das avaliações dos imóveis pelos Auditores Fiscais para efeito
de tributação do ITBI e IPTU;
IX – auxiliar a busca de elementos, no desenvolvimento de estudos técnicos, para atualização da
planta genérica de valores;
X – colaborar com o controle e atualização do cadastro imobiliário; e
XI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Diretor(a) do Departamento
de Fiscalização e Lançamento.

Art. 46. Ao Departamento de Administração Tributária compete:


I – planejar, coordenar, orientar, supervisionar e controlar as atividades de arrecadação e de cobrança
de débitos de tributos diversos, mantendo o intercâmbio de informações com outros órgãos e
entidades, na sua área de competência;
II – apresentar estudo e análise da previsão de arrecadação das receitas tributárias para subsidiar as
decisões da SMF quanto ao estabelecimento das metas fiscais para fins gerenciais e de elaboração de
orçamento do Município;
III – preparar, instruir, acompanhar e controlar os processos administrativos de contencioso fiscal,
assim como lavrar termo de revelia nos casos de falta de impugnação ou de sua apresentação fora do
prazo;
IV – controlar os valores relativos à constituição, suspensão, extinção e exclusão de créditos tributários;
V – gerenciar os créditos tributários com exigibilidade suspensa;
612

VI – gerenciar as atividades relativas à cobrança administrativa e ao recolhimento de créditos e,


inclusive, o encaminhamento para a inscrição da dívida dos créditos tributários ou quaisquer outras
receitas não recolhidas no período regulamentar;
VII – elaborar relatório mensal consolidado dos débitos recebidos, dos processos de cobrança
administrativa em andamento e do quantitativo encaminhado à Procuradoria Geral do Município para
inscrição em dívida ativa;
VIII – prestar informações aos órgãos jurídicos do Município, sempre que solicitado, a fim de auxiliar
nos processos de execuções fiscais ou quaisquer outros em que o Município esteja envolvido;
IX – prestar, quando solicitado, informações aos órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público;
X – prestar informação em processos administrativos quanto à existência de débitos fiscais de
contribuintes;
XI – acompanhar e propor medidas para melhoria no controle da arrecadação de receitas não
tributárias;
XII – manter controle de contribuintes inidôneos na área de sua competência;
XIII – programar, executar e controlar as atividades de cobrança e de combate à inadimplência;
XIV – adotar os procedimentos necessários à identificação de divergências entre os valores constantes
em declaração prestada pelo sujeito passivo e os valores pagos, parcelados, compensados ou com
exigibilidade suspensa;
XV – pronunciar-se sobre solicitação de retificação de lançamento e manifestação do contribuinte em
relação a avisos de cobrança;
XVI – propor critérios para seleção de grandes contribuintes, realizando estudos visando à identificação
de sujeitos passivos de interesse da administração tributária, em função do potencial econômico-
tributário e das variáveis macroeconômicas de influência, para inclusão no programa de
acompanhamento diferenciado;
XVII – decidir sobre os pedidos de restituição, compensação e amortização; e
XVIII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) da
Receita Municipal.

Art. 47. À Coordenação de Cobrança Administrativa compete:


I – coordenar e executar as atividades de arrecadação e de cobrança de débitos tributários diversos;
II – manter os sistemas de registro dos créditos tributários, promovendo a sua suspensão, reativação e
modificação, bem assim a realocação e o bloqueio de pagamentos, na área de sua competência;
III – executar atividades relacionadas a processos de inscrição de débitos em Dívida Ativa, na área de
sua competência, em especial o encaminhamento de processos à Procuradoria Fiscal;
IV – encaminhar para a inscrição da dívida os créditos tributários ou quaisquer outras receitas não
recolhidas no período regulamentar quando esgotados os recursos de cobrança administrativa;
V – prestar informação em processos administrativos quanto à existência de débitos fiscais de
contribuintes;
VI – controlar os créditos tributários com exigibilidade suspensa;
VII – acompanhar e propor medidas para melhoria no controle da arrecadação de receitas não
tributárias;
VIII – gerenciar as atividades relacionadas com acompanhamento econômico-tributário dos grandes
contribuintes;
IX – elaborar o programa de acompanhamento diferenciado para os grandes contribuintes;
X – expedir parecer técnico para instruir a decisão em processos de restituição, compensação e
amortização; e
XI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Diretor(a) do Departamento
de Administração Tributária.

Art. 48. Ao Setor de Cartório compete:


I – cientificar contribuintes das decisões proferidas nos processos administrativos tributários que
suscitem impugnações ou recursos;
II – informar posição dos autos de infrações e notificações de lançamentos nos processos de certidão
negativa de ISS;
III – protocolar impugnações e recursos voluntários, encaminhado–as ao setor competente para o
julgamento;
IV – registrar da suspensão da exigibilidade dos débitos no sistema no momento que contribuinte
impugna os autos de infração;
613

V – registrar o fim da suspensão da exigibilidade dos débitos após o trânsito em julgado das decisões
nos processos administrativos tributários;
VI – controlar a situação dos autos de infração e notificações de lançamento, bem como seus
respectivos pagamentos efetuados, através de registros e atualizações em livros próprios e planilhas
de valores;
VII – controlar os prazos recursais de autos de infração e notificações de lançamento;
VIII – recepcionar os recursos de ofício despachando-os ao Conselho de Contribuintes; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Coordenador(a) da
Coordenação de Cobrança Administrativa.

Art. 49. Ao Setor de Acompanhamento de Grandes Contribuintes compete:


I – acompanhar e controlar os valores relativos à constituição, à extinção e à exclusão de créditos
tributários de contribuintes de maior potencial tributário;
II – acompanhar a previsão de arrecadação das receitas tributárias dos grandes contribuintes;
III – propor medidas, sempre que necessário, visando o incremento da arrecadação;
IV – administrar a suspensão da exigibilidade do crédito tributário, bem como a conversão dos
depósitos administrativos em renda dos lançamentos em contencioso administrativo; e
V – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Coordenador(a) da
Coordenação de Cobrança Administrativa.

Art. 50. Ao Setor de Previsão e Gestão da Arrecadação compete:


I – elaborar a previsão anual, mensal e diária da arrecadação tributária, por tipo de receita, porte do
contribuinte, categorias e setores econômicos;
II – elaborar quadros diários provisórios e definitivos da arrecadação de receitas estaduais;
III – monitorar diariamente a evolução da arrecadação tributária prevista e realizada;
IV – analisar as variações da arrecadação tributária por setores de atividades econômicas, por códigos
de receita e por categoria de contribuintes;
V – elaborar relatórios mensais e estatísticos de suas atividades;
VI – realizar estudos e projeção de cenários visando aumentar a arrecadação municipal; e
VII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Coordenador(a) da
Coordenação de Cobrança Administrativa.

Art. 51. À Coordenação de Relacionamento com o Cidadão compete:


I – gerenciar, coordenar e orientar o atendimento da Central de Atendimento ao Cidadão da Secretaria
Municipal de Fazenda;
II – promover a simplificação de procedimentos e a disseminação de informações visando a facilitação
do cumprimento das obrigações tributárias;
III – implementar programas de modernização, racionalização e desburocratização dos processos de
trabalho;
IV – gerenciar as atividades de interação com o cidadão, de Ouvidoria e de Educação Fiscal;
V – promover a verificação das solicitações dos contribuintes e encaminhar os processos aos setores
correspondentes para análise;
VI – subsidiar os demais órgãos da Secretaria Municipal de Fazenda no adequado atendimento ao
cidadão; e
VII – coordenar e executar o sistema de senhas para o atendimento ao cidadão;
VIII – dar atendimento aos contribuintes, em questões diversas, relativas aos cadastros mobiliários, aos
imobiliários e aos de contribuintes ou quanto à existência de débitos, parcelamento ou pagamentos e
demais assuntos relacionados aos tributos e outros débitos lançados pelo Município;
IX – elaborar e emitir guias de recolhimento dos tributos e demais receitas do Município;
X – emitir e entregar certidões negativas, positivas, ou positivas com efeito de negativa, de tributos e
outros débitos municipais;
XI – emitir certidões narrativas sobre assuntos diversos; e
XII – dar atendimento eletrônico e telefônico aos contribuintes, em questões diversas, relativas aos
cadastros mobiliários, aos imobiliários e aos de contribuintes ou quanto à existência de débitos,
parcelamento ou pagamentos e demais assuntos relacionados aos tributos e outros débitos lançados
pelo Município; e
XIII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Diretor(a) do Departamento
de Administração Tributária.
614

Art. 52. À Coordenação de Taxas, Contribuições e Receitas Diversas compete:


I – coordenar e executar as atividades de arrecadação e de cobrança de taxas, contribuições e demais
receitas municipais;
II – controlar e acompanhar os registros de lançamentos, de pagamentos, de compensações e de
restituições referente às taxas, às contribuições e às demais receitas municipais;
III – manter os sistemas de registro dos créditos, promovendo a sua suspensão, reativação e
modificação, bem assim a realocação e o bloqueio de pagamentos, na área de sua competência;
IV – executar atividades relacionadas a processos de inscrição de débitos em Dívida Ativa, na área de
sua competência, em especial o encaminhamento de processos à Procuradoria Fiscal;
V – emitir certidões relativas à situação dos contribuintes para com a Fazenda Municipal;
VI – providenciar em caráter subsidiário o lançamento das taxas decorrentes do exercício regular do
poder de polícia do Município, das contribuições e de outras receitas que não estejam atribuídas a
outros órgãos da Secretaria Municipal da Fazenda;
VII – manter atualizada a base dos devedores e inadimplentes de obrigações pecuniárias vencidas e
não pagas decorrentes dos tributos administrados pela Secretaria Municipal da Fazenda, referentes a
débitos não inscritos na dívida ativa;
VIII – implantar cálculo de exigência tributária alterada por acórdãos do Conselho de Contribuintes,
bem como por decisões do Poder Judiciário;
IX – retificar os lançamentos e pagamentos na área de sua competência, inclusive os decorrentes de
manifestação do contribuinte;
X – proceder ao cancelamento de documentos de arrecadação pré-emitidos, quando constatado erro
de emissão ou por determinação judicial, ou à retificação de notificações de lançamento;
XI – expedir parecer para instruir a decisão em processos de restituição, compensação e amortização;
e
XII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Diretor(a) do Departamento
de Administração Tributária.

Art. 53. Ao Departamento de Tributação compete:


I – planejar, dirigir, coordenar e controlar a execução e o desenvolvimento das atividades da
Coordenação de Legislação Tributária e da Coordenação de Pareceres e Contencioso Fiscal;
II – oferecer subsídios para a formulação das diretrizes gerais e prioridades da ação da SMF na
implementação da política tributária municipal;
III – elaborar normas complementares, instruções normativas, resoluções e regulamentos, para
aprovação da autoridade superior, quanto à matéria de sua competência;
IV – subsidiar a execução da política tributária do Município;
V – analisar e expedir pareceres conforme dispõe a legislação tributária;
VI – promover o estudo da realidade econômica internacional, nacional, estadual e municipal
objetivando coletar informações de caráter técnico que subsidiem as áreas de tributação, arrecadação
e de gestão financeira da Secretaria;
VII – promover a atualização da legislação tributária municipal que trata de tributos mobiliários e
imobiliários de forma que reflita a política tributária do Município;
VIII – realizar estudos e pesquisas jurídico-tributárias, quanto à correta interpretação e aplicação da
legislação fiscal, propondo as medidas necessárias à uniformização de entendimento e a sua
atualização, em face da evolução legislativa, doutrinária e jurisprudencial;
IX – decidir, em primeira instância, sobre litígios tributários em geral;
X – decidir sobre os pedidos de reconhecimento de imunidade, isenção e não-incidência em sede
recursal;
XI – emitir soluções conclusivas aos processos de consulta tributária;
XII – disseminar informações relativas a julgamentos administrativos e decisões judiciais;
XIII – pronunciar-se quanto às propostas de instituição, modificação e extinção ou redução de tributos,
incentivos fiscais e regimes especiais de tributação;
XIV – propor as datas de vencimento dos tributos municipais e elaborar o ato normativo
correspondente; e
XV – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo (a) Subsecretário (a) da
Receita Municipal.

Art. 54. À Coordenação de Legislação Tributária compete:


I – organizar e manter atualizada a coletânea de atos legais e administrativos de natureza fiscal;
615

II – manter, prontamente disponível e facilmente acessível, aos órgãos, entidades e cidadãos em geral,
o acervo de Legislação Tributária;
III – estudar e propor as normas necessárias à formação da política tributária do Município;
IV – realizar estudos para subsidiar a elaboração e a avaliação de anteprojetos de legislação tributária,
quanto aos efeitos sobre a arrecadação e a economia em geral;
V – avaliar os efeitos de mudanças na legislação tributária na arrecadação dos impostos, taxas e
contribuições administradas pela SMF, bem como nos repasses e fundos de participação;
VI – propor medidas que visem à simplificação dos procedimentos e da legislação tributária;
VII – propor alterações de atos legais e normativos com vistas ao aprimoramento da legislação
tributária;
VIII – prestar esclarecimentos ao contribuinte e demais interessados acerca da legislação tributária
vigente;
IX – elaborar atos normativos e interpretativos da legislação tributária;
X – prestar assistência técnica e orientação ao pessoal alocado no Plantão Fiscal; e
XI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Diretor(a) do Departamento
de Tributação.

Art. 55. À Coordenação de Pareceres e Contencioso Fiscal compete:


I – acompanhar as decisões proferidas em primeira instância e pelo Conselho de Contribuintes;
II – acompanhar os julgamentos de processos relativos à matéria tributária na esfera judicial,
especialmente nos tribunais superiores;
III – propor medidas com vistas ao aperfeiçoamento da ação fiscal e do contencioso administrativo-
fiscal;
IV – propor normas e manuais destinados a regulamentar, uniformizar e harmonizar os procedimentos
de julgamento de processos administrativos;
V – analisar e informar expedientes para defesa de lançamentos impugnados judicialmente e prestar
informações referentes ao contencioso administrativo e judicial;
VI – analisar e informar expedientes para defesa de lançamentos impugnados judicialmente;
VII – realizar estudos e pesquisas jurídicas, de ordem legal, doutrinária e jurisprudencial, visando obter
subsídios para fundamentar pareceres a serem exarados em processos submetidos à sua apreciação;
VIII – emitir parecer técnico em processo de solicitação de solução de consulta e impugnação de 1ª
instância administrativa de tributos.
IX – decidir, em primeira instância, sobre isenção, não-incidência e imunidade;
X – manter organizado o arquivo dos pareceres, bem como de decisões de Primeira e de Segunda
Instância Administrativas, relativas à matéria tributária e fiscal;
XI – efetuar o controle dos processos sob sua jurisdição, acompanhando sua tramitação até solução
final na esfera administrativa; e
XII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Diretor(a) do Departamento
de Tributação.

Art. 56. À Coordenação de Receitas Transferidas compete:


I – executar e fiscalizar o programa de acompanhamento das transferências constitucionais para
apuração dos índices de participação e dos repasses de receitas oriundas dos tributos estaduais e
federais à Municipalidade;
II – manter atualizada a base de dados das transferências constitucionais registradas;
III – apresentar estudo e análise da previsão de arrecadação das receitas transferidas para subsidiar as
decisões da SMF quanto ao estabelecimento das metas fiscais para fins gerenciais e de elaboração de
orçamento do Município;
IV – elaborar relatório mensal consolidado das receitas oriundas de transferências constitucionais;
V – efetuar o intercâmbio com as demais unidades da SMF e com órgãos e entidades estaduais e
federais, com objetivo de realizar a supervisão e acompanhamento das transferências
intergovernamentais; e
VI – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) da Receita
Municipal.

Art. 57. À Subsecretaria de Contabilidade Geral compete:


I – coordenar a edição e manutenção de manuais e instruções de procedimentos contábeis e de
responsabilidade fiscal, do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público do Município (PCASP/Niterói) e
o processo de registro padronizado dos atos e fatos da Administração Pública Municipal;
616

II – divulgar normas e procedimentos contábeis para o adequado registro dos atos e dos fatos da
gestão orçamentária, financeira e patrimonial dos órgãos e entidades da Administração Pública,
promovendo o acompanhamento, a sistematização e a padronização da execução contábil;
III – normatizar, supervisionar e prestar assistência técnica referente à contabilização dos atos e fatos
de gestão orçamentária, financeira e patrimonial o Município;
IV – dar cumprimento às normas contábeis pertinentes à execução orçamentária, financeira e
patrimonial;
V – definir, coordenar e acompanhar os procedimentos relacionados com a disponibilização de
informações do Município para fins de responsabilidade, transparência e controle da gestão fiscal;
VI – elaborar e divulgar as demonstrações contábeis consolidadas do Município e demais relatórios
destinados a compor a prestação de contas anual do Prefeito;
VII – coordenar e acompanhar o registro e o envio das informações, demonstrações e incisos
destinados a compor a prestação de contas de final de mandado;
VIII – elaborar e apresentar em audiências públicas o Relatório Resumido da Execução Orçamentária
(RREO) e o Relatório de Gestão Fiscal do Poder Executivo (RGF);
IX – analisar e interpretar os resultados econômicos e financeiros da Secretaria, apresentando
informação contábil útil à tomada de decisão e accountability; e
X – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Secretário(a) Municipal da
Fazenda.

Art. 58. Ao Departamento de Contabilidade compete:


I – assegurar a qualidade da informação contábil quanto aos critérios de fidedignidade, mensuração,
apresentação e divulgação das demonstrações contábeis;
II – acompanhar e cumprir a aplicação das normas e procedimentos contábeis pertinentes à execução
orçamentária, financeira e patrimonial, e prestar orientação técnica e normativa aos órgãos;
III – acompanhar a normatização dos procedimentos atinentes as operações de contabilidade dos atos
e dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial definidos pela Secretaria do Tesouro
Nacional e outros órgãos externos;
IV – manter e aprimorar o Plano de Contas da Administração Pública Municipal e o processo de
registro contábil;
V – definir e promover atualizações nos procedimentos contábeis do Sistema Oficial de Contabilidade
do Município relacionadas à execução orçamentária, financeira e patrimonial;
VI – elaborar informações contábeis gerenciais com vistas a subsidiar o processo de tomada de
decisão;
VII – supervisionar as atividades contábeis dos órgãos e entidades usuários do Sistema Oficial de
Contabilidade do Município, com vistas a garantir a consistência das informações; analisar e verificar a
integridade dos balanços; e acompanhar a conformidade dos registros contábeis;
VIII – orientar e acompanhar o processo de prestação de contas anual do Prefeito e a prestação de
contas de final de mandado; e
IX – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) de
Contabilidade Geral.

Art. 59. À Coordenação de Análise e Integridade Contábil compete:


I – acompanhar a elaboração e divulgação dos balanços, balancetes, demonstrações e demais
informações contábeis dos órgãos da Administração Direta e das entidades da Administração Indireta;
II – verificar e avaliar a consistência dos balanços, balancetes e demais demonstrações contábeis dos
órgãos e entidades da Administração Pública Municipal;
III – sistematizar novos procedimentos contábeis para o registro fidedigno dos atos e fatos econômicos,
financeiros e orçamentários de responsabilidade das unidades da Administração Pública Municipal;
IV – manter os registros contábeis atualizados de forma a permitir a análise e o acompanhamento
pelos órgãos setoriais;
V – manter controle de formalização, de guarda, de manutenção ou de destruição de livros e outros
meios de registro contábeis, bem como dos documentos relativos à vida patrimonial;
VI – analisar a paridade entre os saldos inventariados dos bens patrimoniais e os registros contábeis;
VII – apoiar a elaboração e a apresentação das prestações de contas de governo e prestações de
contas de gestão;
VIII – consolidar e divulgar os Balanços Gerais do Município, Relatório Resumido de Execução
Orçamentária (RREO) e Relatório de Gestão Fiscal (RGF);
IX – efetuar os processos relacionados ao encerramento do exercício; e
617

X – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pela Diretor(a) de Contabilidade e
pelo(a) Subsecretário(a) de Contabilidade Geral.

Art. 60. Ao Setor de Informações Contábeis compete:


I – acompanhar a elaboração e divulgação dos balanços, balancetes, demonstrações e demais
informações contábeis dos órgãos da Administração Direta e das entidades da Administração Indireta;
II – consolidar e divulgar os Balanços Gerais do Município, Relatório Resumido de Execução
Orçamentária (RREO) e Relatório de Gestão Fiscal (RGF);
III – elaborar informações gerenciais contábeis com vistas a subsidiar o processo de tomada de
decisão;
IV – elaborar a consolidação e divulgar as demonstrações contábeis consolidadas do Município e
demais relatórios destinados a compor a prestação de contas anual do Prefeito;
V – promover reuniões, fóruns ou palestras, visando ao aperfeiçoamento e disciplinamento do Sistema
de Contabilidade Municipal; e
V – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) de
Contabilidade Geral.

Art. 61. Ao Setor de Normas Técnicas Contábeis compete:


I – acompanhar a aplicação das normas e procedimentos contábeis, e prestar orientação técnica e
normativa aos órgãos;
II – dar cumprimento às normas contábeis pertinentes à execução orçamentária, financeira e
patrimonial; e
III – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) de
Contabilidade Geral.

Art. 62. Ao Departamento de Sistematização Contábil compete:


I – acompanhar a normatização dos procedimentos atinentes à operações de contabilidade dos atos e
dos fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial definidos pela Secretaria do Tesouro
Nacional e outros órgãos externos;
II – aprimorar o processo de registro contábil;
III – definir procedimentos relacionados com a integração dos dados no Sistema Oficial de
Contabilidade do Município;
IV – manter o Plano de Contas da Administração Pública Municipal;
V – promover atualizações nos procedimentos contábeis do Sistema Oficial de Contabilidade do
Município relacionadas à execução orçamentária, financeira e patrimonial;
VI – efetuar os processos relacionados ao encerramento do exercício; e
VII – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) de
Contabilidade Geral.

Art. 63. Ao Setor de Sistemas Contábeis compete:


I – acompanhar o processo de registro contábil;
II – promover integração dos dados no Sistema Oficial de Contabilidade do Município com os Sistemas
do Tribunal de Contas do Estado (Sigfis) e Secretaria do Tesouro Nacional (Siconfi);
III – garantir a harmonização do sistema oficial de contabilidade do município aos critérios
estabelecidos pelos órgãos de controle, Secretaria do Tesouro Nacional e demais legislações
correlatas;
IV – monitorar nos procedimentos contábeis do Sistema Oficial de Contabilidade do Município
relacionadas à execução orçamentária, financeira e patrimonial;
V – exercer outras atribuições correlatas que lhe forem cometidas pelo(a) Subsecretário(a) de
Contabilidade Geral e pelo(a) Diretor(a) de Sistematização Contábil.

Seção III
Do Órgão de Administração Colegiada

Art. 64. Ao Conselho de Contribuintes compete, de acordo com o art. 8º do Decreto nº 9.735, de 28 de
dezembro de 2005 – Regimento Interno do Conselho de Contribuintes:
I – conhecer e julgar os recursos voluntários interpostos contra decisões definitivas de 1ª instância,
relativos à aplicação da legislação tributária;
II – conhecer e julgar os recursos de ofício interpostos pelas autoridades de 1ª instância;
618

III – declarar nulos os atos processuais, no todo ou em parte, determinando-lhes a repetição, se


cabível, quando por omissão, erro ou irregularidade, não seja possível proferir a decisão;
IV – fazer baixar em diligência os processos, ordenando perícias, vistorias, prestação de
esclarecimentos e suprimento de nulidades, necessárias à perfeita apreciação das questões suscitadas
no recurso;
V – conhecer e atender pedidos de esclarecimento;
VI – apreciar e deliberar sobre as exceções de suspeição;
VII – aprovar a comunicação, às autoridades superiores, de eventuais irregularidades verificadas no
processo, cometidas na instância inferior;
VIII – propor, às autoridades competentes, medidas que julgar necessárias à melhor organização dos
processos;
IX – homologar pedidos de desistência;
X – conceder licenças aos Conselheiros Representantes dos Contribuintes;
XI – julgar os pedidos de justificativa de faltas de seus Conselheiros;
XII – sugerir providências sobre assuntos relacionados com suas atribuições e atividades;
XIII – resolver dúvidas suscitadas pelo Presidente ou pelos demais Conselheiros sobre a ordem dos
trabalhos, a interpretação e a execução de leis e regulamentos;
XIV – propor, ao(à) Secretário(a) Municipal de Fazenda, alteração do Regimento Interno do Conselho;
e
XV – exercer outras atribuições por força de lei ou de regulamento.

CAPÍTULO IV
ATRIBUIÇÕES DOS DIRIGENTES E DEMAIS OCUPANTES DE CARGOS EM COMISSÃO

Seção I
Atribuições Específicas do (a) Secretário (a)

Art. 65. Ao(À) Secretário(a) Municipal da Fazenda incumbe:


I – assessorar o Prefeito nos assuntos pertinentes à formulação das políticas econômica, fiscal,
tributária, financeira, contábil e orçamentária;
II – acompanhar e controlar a execução orçamentária e financeira;
III – normatizar as atividades contábeis e a gestão financeira dos órgãos e entidades municipais;
IV – assinar em papel ou digitalmente, por meio de senhas ou certificação digital, em conjunto com o(a)
Diretor(a) do Departamento de Tesouro ou com o(a) Coordenador(a) de Tesouraria, nas ausências
do(a) Diretor(a), os cheques e outros documentos relativos à movimentação bancária e financeira;
V – promover a integração das atividades fazendárias do Município e com as demais esferas de
Governo;
VI – exercer o controle geral das receitas e das despesas e normatizar os procedimentos referentes à
administração tributária do Município;
VII – proceder à notificação do lançamento de ofício dos tributos municipais, estabelecer a forma e o
prazo de pagamento, o calendário de recolhimento, dedução de percentual em caso de pagamento
antecipado e tornar público o índice oficial de atualização monetária dos valores previstos na Lei nº
2.597, de 30 de setembro de 2008, atualizar os valores de referência constantes dos anexos da Lei
2.597/08 e reajustar a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP nas mesmas datas e proporções
dos concedidos às tarifas de fornecimento e distribuição de energia elétrica;
VIII – homologar as decisões do Conselho de Contribuintes, em virtude da delegação concedida pelo
Prefeito no art. 40, § 5o c/c art. 63 do Decreto No 10.487/2009;
IX – ordenar o empenho e pagamento das despesas, observado o limite de competência;
X – acompanhar e fiscalizar as obras e serviços afetos à Secretaria;
XI – conceder licenças e fornecer atestados e certidões atinentes às finalidades e serviços da SMF;
XII – celebrar convênios, contratos e outros atos com entidades públicas e privadas, visando à
consecução dos objetivos da SMF;
XIII – assinar atos e normas administrativas na área de sua competência;
XIV – assinar ofícios, memorandos e demais expedientes administrativos visando o público interno e
externo;
XV – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas por lei ou ato do Chefe do Poder Executivo.
619

Seção II
Atribuições dos Demais Dirigentes e Assessores

Art. 66. Aos Subsecretários incumbe assessorar o(a) Secretário(a) na formulação e execução das
políticas tributária, financeira e orçamentária do município, bem como nas demais atividades da
competência do titular da Pasta e, ainda:
I – exercer a direção geral e a supervisão das atividades técnicas e administrativas das unidades que
lhes são subordinadas;
II – promover a elaboração do planejamento da unidade da qual são titulares e o levantamento das
necessidades de pessoal, material e suporte necessários à sua implementação;
III – consolidar os relatórios de trabalho referentes às atividades desenvolvidas nas unidades que lhe
são subordinadas;
IV – propor alterações que visem à melhoria da legislação administrativa e tributária e dos
procedimentos administrativos na sua área de atuação;
V – desempenhar as demais atribuições legais inerentes ao cargo, bem como outras que lhe sejam
delegadas.

Art. 67. Aos Diretores, Coordenadores, Chefes de Gabinete e de Assessoria e Encarregados de Setor
incumbe planejar, coordenar e controlar a execução das atividades técnicas e administrativas das
unidades em que atuam ou lhe são subordinadas e ainda:
I – responder, perante a sua chefia imediata, pela execução adequada e eficaz das atividades da
unidade da qual é titular;
II – despachar com o seu superior imediato e encaminhar-lhe assuntos e processos para conhecimento
e decisão;
III – orientar os chefes de unidade que lhe são diretamente subordinados;
IV – propor a instauração de procedimentos administrativos destinados à apuração de irregularidades
encontradas no âmbito da unidade da qual é titular;
V – instruir processos e expedientes inerentes a sua área de atuação;
VI – assinar os expedientes e demais atos relativos às atividades de sua competência;
VII – elaborar o plano de trabalho e os relatórios de atividades da unidade organizacional da qual é
titular;
VIII – desempenhar outras atribuições que lhe forem cometidas por seus superiores ou pelo(a)
Secretário(a) da SMF.

Art. 68. Aos ocupantes dos cargos comissionados de Assessor e Assistente incumbe assistir o superior
imediato e executar as atividades que lhes forem cometidas.

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 69. O desempenho das atribuições da Assessoria de Controle Interno de que trata o art. 8º deste
Regimento, por tratar-se de controle auxiliar, não afasta a competência da Secretaria Municipal de
Planejamento, Modernização da Gestão e Controle - SEPLAG, em razão da matéria, conforme dispõe
a Lei nº 2.376, de 31 de julho de 2006 combinada com a Lei nº 3.022, de 21 de março de 2013.

Art. 70. Os cargos de diretores, coordenadores e encarregados de setores, titulares dos


departamentos, coordenações e setores cujas competências estão dispostas nos artigos 32, 33, 41, 42,
44, 45, 46, 47 ,49, 53, 54, 55, 56 são privativos de Auditores Fiscais da Receita Municipal, exercidos
mediante função gratificada ou cargo em comissão, acrescidos de gratificação de horário integral.
§1º. Os Auditores Fiscais indicados para exercerem as funções enunciadas no parágrafo primeiro
deverão ser indicados para o efetivo exercício através de publicação no diário oficial do Município.
§2º. As indicações dos Auditores Fiscais para efetivo exercício das funções através de publicação no
diário oficial não prejudicam a validade dos atos anteriormente praticados pelos ocupantes daquelas
funções mediante atribuição de símbolos quaisquer, que pode ser declarada em ato do(a) Secretário(a)
Municipal da Fazenda.
620

Art. 71. O cargo de coordenador da Coordenação de Cadastro Mobiliário, a que se refere o artigo 35, é
privativo da carreira de Fiscal de Posturas, exercido mediante função gratificada ou cargo em
comissão, acrescido de gratificação de horário integral.

Art. 72. Os casos omissos e as eventuais dúvidas na aplicação deste Regimento Interno serão
solucionados pelo(a) Secretário(a) Municipal da Fazenda.

Art. 73. Este Regimento entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

ANEXO 1 – ORGANOGRAMA DA SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA


621

ANEXO 2 – SIGLAS DOS ÓRGÃOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA

ÓRGÃO / ENTIDADE SIGLA


CODIFICAÇÃO
Secretário Municipal da Fazenda SMF
Assessoria de Planejamento e Desenvolvimento Institucional ASPLAN
Assessoria de Comunicação Institucional ASCOM
Assessoria de Controle Interno ASCONTROL
Gabinete GAB
Coordenação de Administração do Patrimônio Imobiliário CAPI
Subsecretaria de Modernização e Gestão Fazendária SUMOG
Departamento de Tecnologia da Informação DTEC
Coordenação de Infraestrutura COINF
Coordenação de Desenvolvimento de Sistemas CODES
Coordenação de Documentação e Processos CDP
Setor de Arquivo SARQ
Assessoria de Inovação em Serviços AIS
Assessoria de Infraestrutura e Logística ASSIL
Assessoria de Recursos Humanos ASSGP
Assessoria de Contratos e Licitações ASSCL
Superintendência Jurídica SJUR
Subsecretaria de Finanças SUBFIN
Departamento de Finanças DEFIN
Coordenação de Liquidação e Repasses Financeiros COLIQ
Coordenação de Encargos Financeiros do Município e Gestão Orçamentária CEFGO
Departamento de Tesouro DETES
Coordenação de Pagamentos COPAG
Coordenação de Arrecadação COAR
Coordenação de Conciliação Bancária COBAN
Setor de Apoio de Finanças SEAF
Departamento de Estudos Fiscais DEEF
Subsecretaria da Receita SUREM
Coordenação de Inteligência Fiscal COINT
Coordenação de Programação Fiscal CPROG
Departamento de Cadastros Fiscais DECAF
Coordenação de Cadastro Imobiliário COCIM
Setor de Recadastramento e Georreferenciamento SEREC
Setor de Diligências SEDIL
Coordenação de Cadastro Mobiliário COCAM
Setor de Cadastro Geral do Município SECAM
Setor de Alvarás SETAL
Departamento de Fiscalização e Lançamento DEFIS
Coordenação do ISS COISS
Coordenação do IPTU CIPTU
Setor de Cadastro Imobiliário Fiscal SECIF
Coordenação do ITBI CITBI
Departamento de Administração Tributária DEPAT
Coordenação de Cobrança Administrativa COCAD
Setor de Cartório SCART
Setor de Acompanhamento de Grande Contribuintes SAGCO
Setor de Previsão e Gestão da Arrecadação SEPGA
Coordenação de Relacionamento com o Cidadão COREC
Coordenação de Taxas, Contribuições e Receitas Diversas COTRD
Departamento de Tributação DETRI
Coordenação de Legislação Tributária COLET
Coordenação de Pareceres e Contencioso Fiscal COPAC
622

Coordenação de Receitas Transferidas CORT


Subsecretaria de Contabilidade Geral SSCONT
Departamento de Contabilidade DCONT
Coordenação de Análise e Integridade Contábil COAIC
Setor de Informações Contábeis SEIC
Setor de Normas Técnicas Contábeis SENTC
Departamento de Sistematização Contábil DSIC
Setor de Sistemas Contábeis SESIC
Conselho dos Contribuintes CC
623

DECRETO Nº 14.140, DE 13 DE SETEMBRO DE 2021 – Pub. A TRIBUNA EM 14/09/2021

Altera o Decreto nº 9.735, de 28/12/2005, que


instituiu o Regimento Interno do Conselho
de Contribuintes do Município de Niterói.

O PREFEITO MUNICIPAL DE NITERÓI, no uso de suas atribuições legais e com fundamento no


disposto no art. 66, inciso III, da Lei Orgânica do Município e art. 130 do Decreto nº 9.735/2005.
DECRETA:

Art. 1º Fica incluído o inciso XVI no art. 8º do Decreto nº 9.735/2005, com a seguinte redação:

“Art. 8º Compete ao Conselho de Contribuintes, como Órgão Colegiado:


(...)
XVI – deliberar sobre proposta de aprovação, alteração ou cancelamento de súmula
administrativa.”

Art. 2º Fica incluído o Capítulo X no Título III do Decreto nº 9.735/2005, com a seguinte denominação:

“CAPÍTULO X – DA SÚMULA ADMINISTRATIVA”

Art. 3º Ficam incluídos os art. 122-A e 122-B no Decreto nº 9.735/2005, com a seguinte redação:

“Art. 122-A. O Conselho de Contribuintes poderá aprovar, alterar ou cancelar súmula


administrativa mediante provocação de qualquer Conselheiro ou Representante da
Fazenda, observado o disposto neste artigo.
§ 1º Poderão ser objeto de súmula:
I - decisões reiteradas tomadas pelo Conselho de Contribuintes do Município de Niterói
no mesmo sentido da matéria a ser sumulada;
II - decisões definitivas de mérito proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, em matéria
constitucional, ou pelo Superior Tribunal de Justiça, em matéria infraconstitucional, em
consonância com a sistemática prevista nos art. 1036 a 1041 do Código de Processo
Civil (Lei nº 13.105/2015);
III - acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas
repetitivas.”
§ 2º A proposta de aprovação, alteração ou cancelamento de súmula administrativa
deverá ser encaminhada através de processo específico, que conterá a exposição
motivada da proposição e, quando for o caso, a redação proposta para o texto da
súmula.
§ 3º A proposta de aprovação, alteração ou cancelamento de súmula administrativa
deverá ser incluída, em até 15 (quinze) dias, em pauta de sessão extraordinária, para
discussão, votação e aprovação ou rejeição pelo Colegiado.
§ 4º A aprovação, a alteração ou o cancelamento da súmula administrativa ocorrerá por
decisão de, no mínimo, 2/3 (dois terços) do número total de Conselheiros titulares,
incluído o Presidente, observado o quórum necessário para a realização da sessão
previsto no art. 83 deste Regimento.
§ 5º A sessão extraordinária a qual se refere o § 3º deste artigo observará o seguinte:
I - o Presidente concederá a palavra sucessivamente ao autor da proposta e ao
Representante da Fazenda, para manifestação sobre a matéria objeto da súmula,
seguindo-se os debates e a tomada de votos.
II - não serão admitidos pedidos de vista, contudo, o Presidente poderá, antes da
tomada de votos, suspender os trabalhos, designando outra sessão para o seu
encerramento.
III - durante os debates para aprovação ou alteração de súmula administrativa, quando
surgir redação alternativa proposta para o texto da súmula, a respectiva proposta será
colocada em votação, podendo substituir o texto proposto originalmente.
624

§ 6º Aprovada ou rejeitada a proposta, a Secretaria do Conselho elaborará a ata da


sessão, consignando o resultado da votação.
§ 7º As súmulas administrativas aprovadas pelo Conselho de Contribuintes serão
numeradas em ordem sequencial, entrarão em vigor a partir da sua publicação do
Diário Oficial do Município e serão equiparadas à legislação tributária municipal.
§ 8º As súmulas administrativas aprovadas pelo Conselho de Contribuintes, após a sua
publicação em no sítio eletrônico da Secretaria Municipal de Fazenda, terão caráter
vinculante aos Conselheiros.
§ 9º No caso de alteração de súmula administrativa aprovada anteriormente pelo
Conselho de Contribuintes, nova súmula será criada, a qual será atribuída nova
numeração, de acordo com a ordem sequencial prevista no § 7º deste artigo.
§ 10. Os processos que versem sobre matéria contida em súmula administrativa
poderão ser reunidos para julgamento conjunto, ressalvada a obrigatoriedade de
votação a respeito de sua aderência à matéria sumulada.”

“Art. 122-B. O Secretário Municipal de Fazenda, após a publicação em Diário Oficial do


Município de súmula administrativa aprovada pelo Conselho de Contribuintes, poderá
atribuir-lhe efeito vinculante em relação à Administração Tributária Municipal.
Parágrafo único. A vinculação da Administração Tributária Municipal, na forma
prevista no caput, ocorrerá a partir da data da publicação no Diário Oficial do Município
do ato de vinculação pelo Secretário Municipal de Fazenda.”

Art. 4º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE NITERÓI, DE 13 DE SETEMBRO DE 2021.


AXEL GRAEL – PREFEITO
625

RESOLUÇÃO SMF Nº 03, DE 20 DE MARÇO DE 2013. (Pub. no DO de 20/03/2013)

Delega competências ao Subsecretário de Administração e


Gestão Fazendária nos casos que especifica.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe confere o
art. 76, I, da Lei Orgânica do Município, publicada em 04 de abril de 1990 e o artigo 2º do Decreto nº
7995, publicado em 31 de dezembro de 1998 e CONSIDERANDO a necessidade de dar pleno
cumprimento ao princípio da delegação de competência, inscrito no inciso VIII do art. 40 do Dec. nº
2795 de 19 de janeiro de 1977, resolve:

Art. 1º Delegar competência ao Subsecretário de Administração e Gestão Fazendária e, em suas


ausências e impedimentos, ao seu Substituto, para a prática dos seguintes atos, dentro dos limites de
suas áreas de atuação e observando, no que couber, a legislação de regência:
I – conceder parcelamento de débitos fiscais e expedir as respectivas guias de pagamento, na forma
do que previsto no artigo 2º, inciso I, do Decreto nº 10.469, de 06 de fevereiro de 2009;
II – decidir os litígios tributários em primeira instância administrativa, consoante o disposto no artigo 33
do Decreto nº 10.487, de 12 de março de 2009;
III – decidir sobre os processos de consulta, na forma do art. 50 do Dec. nº 10.487/09;
IV – decidir sobre os pedidos de reconhecimento de imunidade e isenção, nos termos do art. 55 c/c 50
do Dec. nº 10.487/09;
V – prorrogar prazo do procedimento para exame da situação fiscal do sujeito passivo, nos termos do
que dispõe o art. 13 do Dec. nº 10.487/09;
VI – suspender o curso do processo administrativo tributário, na forma do que dispõe o art. 22 e § único
do Dec. nº 10.487/09;
VII – designar servidor para emitir parecer devidamente fundamentado sobre a questão versada na
impugnação do sujeito passivo, nos termos do que descrito no §3º do art. 27 do Dec. nº 10.487/09;
VIII – fixar regiões e as respectivas datas de início e fim dos projetos de recadastramento imobiliário,
nos termos do art. 37 da Lei nº 2.597/08;

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Em, 20 de março de 2013.


Cesar Augusto Barbiero
Secretário Municipal de Fazenda
626

RESOLUÇÃO SMF nº 04, DE 06 DE MAIO DE 2013. (Pub. no DO de 05/05/2013)

Disciplina a atividade de Inteligência Fiscal na Assessoria da


Secretaria Municipal de Fazenda de Niterói.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso de suas atribuições legais,

CONSIDERANDO a necessidade de dispor a administração fazendária municipal de uma assessoria


fundamentada na atividade de Inteligência Fiscal, voltada para a detecção, investigação e combate às
fraudes fiscais estruturadas e outros ilícitos correlatos;

CONSIDERANDO o recrudescimento da atuação de organizações criminosas na área tributária, com o


cometimento de um rol de ilícitos conexos com os delitos tributários e a aproximação das atividades
empresariais – mormente para reciclar os capitais produtos de seus crimes; e

CONSIDERANDO a Doutrina de Inteligência Fiscal contida no PROTOCOLO ICMS 66, de 3 de JULHO


de 2009.

RESOLVE:

Art. 1º Fica instituída, no âmbito da Secretaria Municipal de Fazenda, a atividade de Inteligência Fiscal,
a ser desempenhada por Assessor vinculado ao Gabinete do Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 2º A atividade de Inteligência Fiscal compreende, dentre outras funções, a de prestar assessoria
às autoridades fazendárias municipais, nos respectivos níveis e áreas de atribuição, no planejamento,
na execução e no acompanhamento das ações da fiscalização, bem como no aperfeiçoamento da
legislação tributária e das políticas internas de segurança.

Art. 3º O Secretário Municipal de Fazenda poderá designar servidores da Secretaria Municipal de


Fazenda para auxiliar no desempenho das atividades constantes do art. 2º desta Resolução, podendo,
ainda, ser desempenhadas por servidores cedidos de outros órgãos municipais ou entes federativos.

Art. 4º O detalhamento das funções da Assessoria de Inteligência Fiscal e o efetivo destinado à sua
composição serão objeto de ato próprio do Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 5º O cargo a que se refere o art. 1º, já existente na estrutura organizacional da Secretaria
Municipal de Fazenda, é preenchido por ato do Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 6º Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

Em, 06 de maio de 2013.


Cesar Augusto Barbiero
Secretário Municipal de Fazenda
627

RESOLUÇÃO CONJUNTA PGM/SMF/SMU Nº 01, DE 20 DE MAIO DE 2014. (Pub. no DO de


21/05/2014)

Disciplina o protesto extrajudicial de Certidões da Dívida


Ativa no Município de Niterói e dá outras providências.

O PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO, O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA E A


SECRETÁRIA MUNICIPAL DE URBANISMO E MOBILIDADE URBANA, no uso de suas atribuições
legais, e;

CONSIDERANDO o quanto disposto no Decreto Municipal nº 11.023, de 06 de outubro de 2011 e as


competências inscritas no Decreto Municipal nº 11.643 de 19 de maio de 2014;

CONSIDERANDO o permissivo contido no parágrafo único do artigo 1º da Lei Federal nº 9.492, de 10


de setembro de 1997; a Recomendação do Conselho Nacional de Justiça nº 26, de 15 de dezembro de
2009 e o Provimento nº 31, de 13 de abril de 2009, da Corregedoria Geral de Justiça do Tribunal de
Justiça do Estado do Rio de Janeiro;

CONSIDERANDO que a certidão de dívida ativa já se configura como título extrajudicial com força para
o ajuizamento de execução direta, na forma do artigo 585, VII, do Código de Processo Civil, daí
decorrendo que ela constitui um documento de dívida apto para que seja também protestado por
autorização da referida lei que regulamentou o protesto de títulos;

CONSIDERANDO que a autorização para o protesto de Certidão de Dívida Ativa atende não somente
ao interesse da Fazenda Pública, mas também ao interesse coletivo, posto que se configura como
instrumento apto a inibir a inadimplência do devedor, além de contribuir para a redução do número de
execuções fiscais ajuizadas, o que contribui para a melhoria da prestação e da preservação da garantia
constitucional do acesso à Justiça;

CONSIDERANDO a necessidade de dar maior efetividade à cobrança dos créditos tributários e não
tributários inscritos em Dívida Ativa Municipal;

RESOLVEM:

Art. 1º Serão objeto de protesto extrajudicial, através de iniciativa exclusiva da Procuradoria Geral do
Município, as Certidões de Dívida Ativa relativas a créditos tributários e não tributários do Município, de
suas autarquias e fundações públicas, que preencham pelo menos um dos seguintes requisitos:
I – que decorram de saldos de parcelamentos inadimplidos;
II – de valor total igual ou superior a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais);
III – já objeto de execução fiscal em curso; ou
IV – que, por seu valor, não justifiquem a cobrança judicial, nos termos da lei.
Parágrafo único. O valor mencionado no inciso II trata do valor global devido por um mesmo sujeito
passivo, não se referindo, necessariamente, a uma única Certidão de Dívida Ativa ou execução fiscal.

Art. 2º Os créditos tributários e não tributários cujas Certidões de Dívida Ativa tenham sido objeto de
protesto nos termos desta Resolução poderão ser parcelados pelo sujeito passivo nas seguintes
condições:
I – créditos até R$ 5.000,00 (cinco mil reais): parcelamento em até 3 (três) vezes;
II – créditos acima de R$ 5.000,00 até R$ 20.000,00, parcelamento em até 5 (cinco) vezes;
III – créditos acima de R$ 20.000,00 até R$ 50.000,00, parcelamento em até 6 (seis) vezes;
IV – créditos acima de R$ 50.000,00 até R$ R$ 100.000,00, parcelamento em até 8 (oito) vezes;
V – créditos acima de R$ 100.000,00 até R$ R$ 200.000,00, parcelamento em até 10 (dez) vezes;
VI – créditos acima de R$ 200.000,00, parcelamento em até 12 (doze) vezes.
§ 1º Não poderão ser objeto de parcelamento os emolumentos e demais despesas decorrentes do
protesto, os quais serão de inteira responsabilidade do sujeito passivo junto ao Cartório de Protestos
de Títulos e Documentos.
§ 2º O parcelamento não constitui novação e não ensejará o cancelamento do protesto, o qual será
efetivado após o pagamento integral do débito.
628

§ 3º O atraso de qualquer parcela por mais de 30 (trinta) dias ensejará o cancelamento do


parcelamento, devendo ocorrer o imediato ajuizamento da execução fiscal caso o mesmo não tenha
ocorrido.

Art. 3º O cancelamento será efetivado por iniciativa do sujeito passivo, através de carta de anuência
emitida pela Procuradoria Geral do Município após o pagamento integral do débito.

Art. 4º A Secretaria Municipal de Fazenda realizará a revisão do cadastro imobiliário no prazo de 01


(um) ano, com a criação do cadastro único dos contribuintes, mediante realização de grupo de trabalho
em conjunto com a Procuradoria Geral do Município e a Secretaria Municipal de Urbanismo.

Art. 5º Esta Resolução entrará em vigor 45 (quarenta e cinco) dias após sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.

Niterói, 20 de maio de 2014.


CARLOS RAPOSO
PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO
CESAR AUGUSTO BARBIERO
SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA
VERENA ANDREATTA
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE URBANISMO E MOBILIDADE
629

RESOLUÇÃO SMF Nº 11, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2015. (Pub. no DO de 12/11/2015)

Notifica do lançamento de oficio de tributos municipais


relativos ao exercício de 2016, dispõe sobre a forma e os
prazos de pagamento dos respectivos créditos tributários,
determina o Calendário de Recolhimento de Tributos
Municipais - CARTRIM - para o exercício de 2016, estabelece
dedução de percentual nos casos de pagamento antecipado
integral do total dos Impostos e torna público o índice oficial
de atualização dos valores dispostos na Lei nº 2.597/08, bem
como publica a tabela atualizada dos valores de referência
constantes dos Anexos da Lei nº 2.597/08 e da Contribuição
para o Custeio do Sistema de Iluminação Pública – COSIP.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói/RJ, com fundamento no art. 2º de


Decreto nº 7.995/98 e no art. 1º de Decreto nº 12.028/15 e considerando o disposto nos artigos 13, §2º
e §5º, 19 (caput e parágrafo único), 21 (caput e parágrafo único), 121, § 5º, 184, § 2º, 231, parágrafo
único e 265 da Lei nº 2.597/08 e o art. 1º da Lei n° 1.813/00,

RESOLVE:

Art. 1º Ficam notificados do lançamento dos tributos da competência do Município para o exercício de
2016 os seus respectivos contribuintes.

Art. 2º O pagamento dos tributos mencionados no artigo anterior será efetuado através de guias de
recolhimento emitidas de modo avulso ou agrupadas em carnês.

Art. 3º A Secretaria Municipal de Fazenda enviará os carnês a que se referem os artigos 4º e 6º desta
Resolução aos endereços para correspondência declarados pelos contribuintes dos respectivos
tributos.
§ 1º Se o contribuinte não declarar endereço para correspondência, o carnê será enviado:
I - Para o local do imóvel edificado a que se referem os créditos tributários descritos nas guias de
recolhimento, no caso do carnê previsto no art. 4º;
II - Para o local do estabelecimento prestador de serviços a que se referem os créditos tributários
descritos nas guias de recolhimento ou, na falta de estabelecimento prestador para o domicílio fiscal
indicado no cartão do alvará do contribuinte, no caso do carnê previsto no artigo 6º.
§ 2º No caso de não recebimento do carnê no prazo normal, o contribuinte deverá retirá-lo na
repartição competente, na sede da Secretaria Municipal de Fazenda, situada na Rua da Conceição nº
100, Centro, ou acessar o sítio www.fazenda.niteroi.rj.gov.br para emissão de 2ª via.
§ 3º Quando não for informado endereço de correspondência, não será enviado ao contribuinte o carnê
referido no art. 4º desta Resolução, que corresponder à tributação relativa a imóvel não edificado,
devendo o contribuinte comparecer ao local mencionado no §2º para retirar de forma avulsa as
respectivas guias de recolhimento dos tributos.

Art. 4º O Carnê de Tributos Imobiliários, que agrupará guias destinadas ao recolhimento do Imposto
Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e da Taxa de Coleta Imobiliária de Lixo (TCIL),
apresentará as seguintes opções de pagamento dos créditos tributários ali discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 08/01/2016, descontando-se
10% do valor referente ao IPTU;
II - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em - 05/02/2016, descontando-
se 7% do valor referente ao IPTU;
III - Pagamento do montante total dividido em doze cotas iguais, com vencimentos mensais
determinados na Tabela 1 do Anexo II desta Resolução.

Art. 5º Os contribuintes do ISSQN obrigados à emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e)
deverão recolher o imposto exclusivamente através do Documento de Arrecadação Municipal (DAM),
de que trata o Decreto nº 10.767/08, conforme vencimentos mensais determinados na Tabela 2 do
Anexo II desta Resolução.
630

Art. 6º O Carnê do ISSQN dos Profissionais Autônomos Localizados, que agrupará guias destinadas
ao recolhimento do Imposto, apresentará as seguintes opções de pagamento dos créditos tributários ali
discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 08/01/2016, descontando-se
10% do valor referente ao ISS;
II - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 05/02/2016, descontando-se
7% do valor referente ao ISS;
III - Pagamento do montante total dividido em quatro cotas iguais, com vencimentos trimestrais
determinados na Tabela 3 do Anexo II desta Resolução.

Art. 7º O recolhimento da Taxa de Fiscalização e de Vigilância Sanitária – TFVS, correspondente ao


lançamento relativo ao fato gerador previsto no art. 178-B, inciso II do CTM, deverá ser promovido
exclusivamente através de guia única, com vencimento em 29/04/2016.
§ 1º A Secretaria Municipal de Fazenda enviará a guia à que se refere o caput deste artigo para o
endereço de correspondência declarado pelos contribuintes da taxa.
§ 2º No caso de não recebimento da guia no prazo normal, o contribuinte deverá retirá-la na repartição
competente, na sede da Secretaria Municipal de Fazenda, situada na Rua da Conceição nº 100,
Centro.

Art. 8º Os Valores de Referência constantes da tabela do Anexo I da Lei nº 2.597/08, os valores venais
apurados na forma do art. 13 da Lei nº 2.597/08 e os valores da tabela do art. 184 da Lei 2.597/08,
relativos à Contribuição para o Custeio do Sistema de Iluminação Pública – COSIP, serão atualizados
monetariamente em 1º de Janeiro de 2016, de acordo com o disposto no art. 1º da Lei nº 1.813/00,
pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) no período entre outubro de 2014 e
setembro de 2015, correspondente a 9,49% (nove vírgula quarenta e nove por cento).

Art. 9º Tendo em vista a atualização prevista no art. 265 da Lei n° 2.597/08 e, em consequência do
disposto no artigo anterior, fica publicada, no Anexo I desta Resolução, a tabela de valores
correspondentes à atualização, em 1° de janeiro de 2016, dos valores constantes da tabela do art. 184
e dos Anexos I, II e IV da Lei n° 2.597/08.

Art. 10. Fica instituído, no Anexo II desta Resolução, o Calendário de Recolhimento de Tributos
Municipais — CARTRIM — para o exercício de 2016, com as datas de vencimento dos pagamentos
dos créditos tributários lançados no período mencionado.

Art. 11. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

ANEXO I à Resolução nº 011/2015

Atualização dos valores de referência utilizados no Código Tributário Municipal para o exercício de
2016:

Multas Valor R$
M0 67,87
M1 135,76
M2 271,52
M3 407,28
M4 543,04
M5 678,79
M10 1.357,60
M20 2.715,21
631

Taxas Valor R$
AA 3,39
A0 6,79
A1 13,57
A2 27,15
A3 40,73
A4 54,30
A5 67,87
A6 81,45
A10 135,76
A15 203,63
A20 271,52
A30 407,28
A40 543,04
A50 678,79
A60 814,56
A100 1.357,60
A150 2.036,39
AE 185,82
L0 40,43
L1 202,16
L2 269,54

Valor venal limite para a isenção prevista no art. 6º, inciso VII, alínea c:

IS – R$ 182.099,38

Faixas de valores venais


E1 Até R$ 61.994,20
E2 Maior do que R$ 61.994,20 até R$ 154.985,50
E3 Maior do que R$ 154.985,50
T1 Até R$ 6.738,50
T2 Maior do que R$ 6.738,50 até R$ 33.692,50
T3 Maior do que R$ 33.692,50

ISSQN sobre os serviços prestados pelas pessoas físicas, conforme art. 91, §1º, incisos I e II.

P1 R$ 33,91

P2 R$ 22,63
632

TABELAS PARA DETERMINAÇÃO DO VALOR DO METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO

2
Característica da construção Valor em REAIS do m de construção (em função da categoria)
Categoria A Categoria B Categoria C Categoria D
Casa / Apartamento 2.504,71 1.860,57 1.241,20 804,93
Sala 2.098,38 1.336,74 894,87 638,41
Loja / Construção Especial 2.548,03 1.865,23 1.327,86 971,46
Galpão 2.098,38 1.305,67 923,73 638,41
2
Característica de Construção Valor em REAIS do m de construção (independente da categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.084,91
Edifício Garagem sem Elevador 777,33
Estacionamento 471,87

TABELAS DE VALORES DA TAXA DE LICENÇA AMBIENTAL – TLA

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)


Tipo/Porte de Atividade (A) (B)
Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ----
LP 146,35 146,35 292,70 146,35 292,70 292,70 292,70 585,42 731,78 731,78 1.317,19 1.609,90 2.927,10
LI 292,70 439,06 439,06 292,70 439,06 731,78 731,78 1.170,84 1.756,26 1.756,26 2.341,69 2.927,10 11.708,38
LO 146,35 146,35 292,70 146,35 292,70 585,42 731,78 1.024,48 1.463,56 1.463,56 1.902,62 2.634,38 5.854,19

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)


Tipo/Porte de Atividade (A) (B)
Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ----
LP 73,19 73,19 146,35 146,35 146,35 292,70 292,70 439,06 731,78 292,70 585,42 878,12 1.463,56
LI 117,09 146,35 292,70 292,70 439,06 585,42 585,42 878,12 1.317,19 1.463,56 1.902,62 2.488,04 5.854,19
LO 117,09 146,35 146,35 292,70 292,70 439,06 439,06 585,42 878,12 1.024,48 1.463,56 1.902,62 4.390,65

TABELAS DE VALORES DA CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SISTEMA DE


ILUMINAÇÃO PÚBLICA – COSIP

(Tabela incluída conforme retificação publicada no DO de 13/11/15, pág. 20)


633

TABELA COSIP - GRUPO A (CONSUMIDORES EM TENSÃO IGUAL OU SUPERIOR A 2.300 VOLTS)


CLASSE Faixa de Consumo Mensal (KW/h) Valor Unitário
0 - 2000 R$ 79,28
TODAS

2001 - 5000 R$ 132,15


5001 - 10000 R$ 211,43
> 10000 R$ 264,30
TABELA COSIP - GRUPO B (CONSUMIDORES EM TENSÃO INFERIOR A 2.300 VOLTS)
CLASSE Faixa de Consumo Mensal (KW/h) Valor Unitário
0-30 R$ 0,00
31-100 R$ 2,64
RESIDENCIAL

101-200 R$ 5,28
201-300 R$ 10,57
301-400 R$ 15,84
401-500 R$ 21,14
501-1000 R$ 26,42
> 1000 R$ 34,36
0 - 30 R$ 2,64
31-100 R$ 5,28
COMERCIAL

101-200 R$ 13,20
201-300 R$ 21,14
301-400 R$ 23,78
401-500 R$ 31,71
501-1000 R$ 39,64
> 1000 R$ 47,56
0 - 30 R$ 5,28
31-100 R$ 7,93
INDUSTRIAL

101-200 R$ 13,20
201-300 R$ 21,14
301-400 R$ 29,06
401-500 R$ 39,64
501-1000 R$ 47,56
> 1000 R$ 58,14

ANEXO II à Resolução nº 011/2015

CALENDÁRIO TRIBUTÁRIO DE NITERÓI – CARTRIM 2016

TABELA 1 - TRIBUTOS IMOBILIÁRIOS

Mês JAN/16 FEV/16 MAR/16 ABR/16 MAI/16 JUN/16 JUL/16 AGO/16 SET/16 OUT/16 NOV/16 DEZ/16

Cota 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

Data 08/01 05/02 07/03 07/04 06/05 07/06 07/07 05/08 08/09 07/10 08/11 07/12
634

Dia Sex Sex Seg Qui Sex Ter Qui Sex Qui Sex Ter Qua
Sem
ana

Condições especiais:

• Cota Única – Vencimento – 08/01/2016 (Sexta-feira) - Desconto de 10% no IPTU


• Cota Única – Vencimento – 05/02/2016 (Sexta-feira) - Desconto de 7% no IPTU
• Último dia para pagamento das cotas - 29/12/2016 (Quinta–feira)

TABELA 2 - ISS de Empresas (Próprio ou de Terceiros)

Mês ref. JAN/16 FEV/16 MAR/16 ABR/16 MAI/16 JUN/16 JUL/16 AGO/16 SET/16 OUT/16 NOV/16 DEZ/16

Data 11/02 10/03 11/04 10/05 10/06 11/07 10/08 12/09 10/10 10/11 12/12 10/01/17

Dia Qui Qui Seg Ter Sex Seg Qua Seg Seg Qui Seg Ter
Semana

TABELA 3 - ISS de Autônomos Localizados

Meses JAN/16 ABR/16 JUL/16 OUT/16


MAR/16 SET/16 DEZ/16
JUN/16

Cota 01 02 03 04

Data 08/01 07/04 07/07 07/10

Dia da Sex Qui Qui Sex


Semana

Condições especiais:

• Cota Única – Vencimento - 08/01/2016 (Sexta-feira) - Desconto de 10% no ISS AUTÔNOMO


• Cota Única – Vencimento - 05/02/2016 (Sexta-feira) - Desconto de 7% no ISS AUTÔNOMO
• Último dia para pagamento das cotas - 29/12/2016 (Quinta–feira).
635

RESOLUÇÃO SMF Nº 013, DE 01 DE NOVEMBRO DE 2016. (Pub. no DO de 01/11/2016)

Notifica do lançamento de ofício de tributos


municipais relativos ao exercício de 2017, dispõe
sobre a forma e os prazos de pagamento dos
respectivos créditos tributários, determina o
Calendário de Recolhimento de Tributos
Municipais - CARTRIM - para o exercício de 2017,
estabelece dedução de percentual nos casos de
pagamento antecipado integral do total dos
Impostos e torna público o índice oficial de
atualização dos valores dispostos na Lei nº
2.597/08, bem como publica a tabela atualizada
dos valores de referência constantes dos
Anexos da Lei nº 2.597/08 e da Contribuição para
o Custeio do Sistema de Iluminação Pública –
COSIP.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói/RJ, com fundamento


no art. 2º do Decreto nº 7.995/98 e no art. 1º do Decreto nº 12.028/15 e considerando o
disposto nos artigos 13, §2º e §5º, 19 (caput e parágrafo único), 21 (caput e parágrafo
único), 121, § 5º, 184, § 2º, 231, parágrafo único e 265 da Lei nº 2.597/08 e o art. 1º da Lei
n° 1.813/00,

RESOLVE:

Art. 1º Ficam notificados do lançamento dos tributos da competência do Município para o


exercício de 2017 os seus respectivos contribuintes.

Art. 2º O pagamento dos tributos mencionados no artigo anterior será efetuado através de
guias de recolhimento emitidas de modo avulso ou agrupadas em carnês.

Art. 3º A Secretaria Municipal de Fazenda enviará os carnês a que se referem os artigos


4º e 6º desta Resolução aos endereços para correspondência declarados pelos
contribuintes dos respectivos tributos.
§ 1º Se o contribuinte não declarar endereço para correspondência, o carnê será enviado:
I - Para o local do imóvel edificado a que se referem os créditos tributários descritos nas
guias de recolhimento, no caso do carnê previsto no art. 4º;
II - Para o local do estabelecimento prestador de serviços a que se referem os créditos
tributários descritos nas guias de recolhimento ou, na falta de estabelecimento prestador
para o domicílio fiscal indicado no cartão do alvará do contribuinte, no caso do carnê
previsto no artigo 6º.
§ 2º No caso de não recebimento do carnê no prazo normal, o contribuinte deverá retirá-lo
na repartição competente, na sede da Secretaria Municipal de Fazenda, situada na Rua
da Conceição nº 100, Centro, ou acessar o sítio www.fazenda.niteroi.rj.gov.br para
emissão de 2ª via.
§ 3º Quando não for informado endereço de correspondência, não será enviado ao
contribuinte o carnê referido no art. 4º desta Resolução, que corresponder à tributação
relativa a imóvel não edificado, devendo o contribuinte comparecer ao local mencionado
no §2º para retirar de forma avulsa as respectivas guias de recolhimento dos tributos.

Art. 4º O Carnê de Tributos Imobiliários, que agrupará guias destinadas ao recolhimento


do Imposto Sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e da Taxa de Coleta
Imobiliária de Lixo (TCIL), apresentará as seguintes opções de pagamento dos créditos
tributários ali discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 06/01/2017,
descontando-se 10% do valor referente ao IPTU;
II - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 07/02/2017,
descontando-se 7% do valor referente ao IPTU;
636

III - Pagamento do montante total dividido em doze cotas, com vencimentos mensais
determinados na Tabela 1 do Anexo II desta Resolução.

Art. 5º Os contribuintes do ISSQN obrigados à emissão da Nota Fiscal de Serviços


eletrônica (NFS-e) deverão recolher o imposto exclusivamente através do Documento de
Arrecadação Municipal (DAM), de que trata o Decreto nº 10.767/08, conforme vencimentos
mensais determinados na Tabela 2 do Anexo II desta Resolução.

Art. 6º O Carnê do ISSQN dos Profissionais Autônomos Localizados, que agrupará guias
destinadas ao recolhimento do Imposto, apresentará as seguintes opções de pagamento
dos créditos tributários ali discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 06/01/2017,
descontando-se 10% do valor referente ao ISS;
II - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 07/02/2017,
descontando-se 7% do valor referente ao ISS;
III - Pagamento do montante total dividido em quatro cotas, com vencimentos trimestrais
determinados na Tabela 3 do Anexo II desta Resolução.

Art. 7º O recolhimento da Taxa de Fiscalização e de Vigilância Sanitária – TFVS,


correspondente ao lançamento relativo ao fato gerador previsto no art. 178-B, inciso II do
CTM, deverá ser promovido exclusivamente através de guia única, com vencimento em
28/04/2017.
§ 1º A Secretaria Municipal de Fazenda enviará a guia à que se refere o caput deste artigo
para o endereço de correspondência declarado pelos contribuintes da taxa.
§ 2º No caso de não recebimento da guia no prazo normal, o contribuinte deverá retirá-la
na repartição competente, na sede da Secretaria Municipal de Fazenda, situada na Rua
da Conceição nº 100, Centro.

Art. 8º Os Valores de Referência constantes da tabela do Anexo I da Lei nº 2.597/08, os


valores venais apurados na forma do art. 13 da Lei nº 2.597/08 e os valores da tabela do
art. 184 da Lei 2.597/08, relativos à Contribuição para o Custeio do Sistema de Iluminação
Pública – COSIP, serão atualizados monetariamente em 1º de Janeiro de 2017, de acordo
com o disposto no art. 1º da Lei nº 1.813/00, pela variação do Índice de Preços ao
Consumidor Ampliado (IPCA) no período entre outubro de 2015 e setembro de 2016,
correspondente a 8,48% (oito vírgula quarenta e oito por cento).

Art. 9º Tendo em vista a atualização prevista no art. 265 da Lei n° 2.597/08 e, em


consequência do disposto no artigo anterior, fica publicada, no Anexo I desta Resolução, a
tabela de valores correspondentes à atualização, em 1° de janeiro de 2017, dos valores
constantes da tabela do art. 184 e dos Anexos I, II e IV da Lei n° 2.597/08.

Art. 10. Fica instituído, no Anexo II desta Resolução, o Calendário de Recolhimento de


Tributos Municipais — CARTRIM — para o exercício de 2017, com as datas de
vencimento dos pagamentos dos créditos tributários lançados no período mencionado.

Art. 11. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

Niterói, 01 de novembro de 2016.


César Augusto Barbiero

ANEXO I à Resolução nº 013/SMF/2016

Atualização dos valores de referência utilizados no Código Tributário Municipal para o


exercício de 2017:
Multas Valor R$
M0 73,63
M1 147,27
637

M2 294,54
M3 441,82
M4 589,09
M5 736,35
M10 1.472,72
M20 2.945,46

Taxas Valor R$
AA 3,68
A0 7,37
A1 14,72
A2 29,45
A3 44,18
A4 58,90
A5 73,63
A6 88,36
A10 147,27
A15 220,90
A20 294,54
A30 441,82
A40 589,09
A50 736,35
A60 883,63
A100 1.472,72
A150 2.209,08
AE 201,58
L0 43,86
L1 219,30
L2 292,40

Valor venal limite para a isenção prevista no art. 6º, inciso VII, alínea c:
IS – R$ 197.541,41
Faixa de valores venais
E1 Até R$ 67.251,31
E2 Maior do que R$ 67.251,31 até R$ 168.128,27
E3 Maior do que R$ 168.128,27
T1 Até R$ 7.309,92
T2 Maior do que R$ 7.309,92 até R$ 36.549,62
T3 Maior do que R$ 36.549,62

ISSQN sobre os serviços prestados pelas pessoas físicas, conforme art. 91, §1o, incisos I e II.
P1 R$ 36,79
P2 R$ 24,55

TABELA PARA DETERMINAÇÃO DO VALOR DO METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO


Característica da construção Valor em REAIS do m² de construção (em função da categoria)
Categoria A Categoria B Categoria C Categoria D
638

Casa / Apartamento 2.717,11 2.018,35 1.346,45 873,19


Sala 2.276,32 1.450,10 970,75 692,55
Loja / Construção Especial 2.764,10 2.023,40 1.440,46 1.053,84
Galpão 2.276,32 1.416,39 1.002,06 692,55
Característica de Construção Valor em REAIS do m2 de construção (independente da categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.176,91
Edifício Garagem sem Elevador 843,25
Estacionamento 511,88

TABELAS DE VALORES DA TAXA DE LICENÇA AMBIENTAL – TLA

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)


Tipo/Porte de Atividade (A) (B)

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Licenças

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

158, 158, 317, 158, 317, 317, 317, 635,0 793,8 793,8 1.428 1.746 3.175,
LP 76 76 52 76 52 52 52 6 3 3 ,89 ,42 32

317, 476, 476, 317, 476, 793, 793, 1.270 1.905 1.905 2.540 3.175 12.70
LI 52 29 29 52 29 83 83 ,13 ,19 ,19 ,27 ,32 1,25

158, 158, 317, 158, 317, 635, 793, 1.111 1.587 1.587 2.063 2.857 6.350,
LO 76 76 52 76 52 06 83 ,36 ,67 ,67 ,96 ,78 63

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)


Tipo/Porte de Atividade (A) (B)
Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Potencial Poluidor/Localização (C) (D)
B M A B M A B M A B M A ----
L 79,4 79,4 158, 158, 158, 317, 317, 476, 793,8 317,5 635,0 952,5 1.587,
P 0 0 76 76 76 52 52 29 3 2 6 8 67
127, 158, 317, 317, 476, 635, 635, 952, 1.428, 1.587, 2.063, 2.699, 6.350,
LI 02 76 52 52 29 06 06 58 89 67 96 03 63
L 127, 158, 158, 317, 317, 476, 476, 635, 952,5 1.111, 1.587, 2.063, 4.762,
O 02 76 76 52 52 29 29 06 8 36 67 96 98

TABELAS DE VALORES DA CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SISTEMA DE


ILUMINAÇÃO PÚBLICA – COSIP
TABELA COSIP - GRUPO A (CONSUMIDORES EM TENSÃO IGUAL OU SUPERIOR A 2.300 VOLTS)
CLASSE Faixa de Consumo Mensal (KW/h) Valor Unitário
0 - 2000 86
TODAS

2001 - 5000 143,36


5001 - 10000 229,36
> 10000 286,71
TABELA COSIP - GRUPO B (CONSUMIDORES EM TENSÃO INFERIOR A 2.300 VOLTS)
CLASSE Faixa de Consumo Mensal (KW/h) Valor Unitário
0-30 R$ 0,00
C
N
E
D
I
S
E
R
639

31-100 R$ 2,86
101-200 R$ 5,73
201-300 R$ 11,47
301-400 R$ 17,18
401-500 R$ 22,93
501-1000 R$ 28,66
> 1000 R$ 37,27
0 - 30 R$ 2,86
31-100 R$ 5,73
COMERCIAL

101-200 R$ 14,32
201-300 R$ 22,93
301-400 R$ 25,80
401-500 R$ 34,40
501-1000 R$ 43,00
R$ 51,59
> 1000
0 - 30 R$ 5,73
31-100 R$ 8,60
INDUSTRIAL

101-200 R$ 14,32
201-300 R$ 22,93
301-400 R$ 31,52
401-500 R$ 43,00
501-1000 R$ 51,59
> 1000 R$ 63,07

ANEXO II à Resolução nº 013/SMF/2017


CALENDÁRIO TRIBUTÁRIO DE NITERÓI – CARTRIM 2017
TABELA 1 - TRIBUTOS IMOBILIÁRIOS
Mês JAN/1 FEV/1 MAR/1 ABR/1 MAI/1 JUN/1 JUL/1 AGO/1 SET/1 OUT/1 NOV/1 DEZ/1
7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7

Cota 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

Data 06/01 07/02 07/03 07/04 08/0 07/06 07/07 07/08 08/0 06/10 08/11 07/12
5 9

Dia Sex Ter Ter Sex Seg Qua Sex Seg Sex Sex Qua Qui
Seman
a

Condições especiais:
• Cota Única – Vencimento – 06/01/2017 (Sexta-feira) - Desconto de 10% no IPTU
• Cota Única – Vencimento – 07/02/2017 (Terça-feira) - Desconto de 7% no IPTU
• Último dia para pagamento das cotas - 28/12/2017 (Quinta–feira)

TABELA 2 - ISS de Empresas (Próprio ou de Terceiros)

Mês JAN/1 FEV/1 MAR/17 ABR/ MAI/17 JUN/1 JUL/17 AGO/17 SET/17 OUT/17 NOV/17 DEZ/17
ref. 7 7 17 7

Data 10/02 10/03 24/04 10/05 12/06 10/07 10/08 11/09 10/10 10/11 11/12 10/01
(Data
alterada pela
Resolução
SMF nº
15/2017)
640

Dia Sex Sex Seg Qua Seg Seg Qui Seg Ter Sex Seg Qua
Sem
ana

OBS: A data de vencimento da competência de março de 2017 foi alterada do dia 10/04/17 para o
dia 24/04/17, conforme Resolução SMF nº 15/2017.

TABELA 3 - ISS de Autônomos Localizados


Meses JAN/17 ABR/17 JUL/17 OUT/17
MAR/17 JUN/17 SET/1 DEZ/17
7
Cota 01 02 03 04
Data 06/01 07/04 07/07 06/10
Dia da Sex Sex Sex Sex
Semana

Condições especiais:
• Cota Única – Vencimento - 06/01/2017 (Sexta-feira) - Desconto de 10% no ISS AUTÔNOMO
• Cota Única – Vencimento - 07/02/2017 (Terça-feira) - Desconto de 7% no ISS AUTÔNOMO
• Último dia para pagamento das cotas - 28/12/2017 (Quinta–feira).
641

RESOLUÇÃO SMF Nº 018, DE 12 DE MAIO DE 2017 (Pub. no D.O do dia 12/05/17)

Disciplina o procedimento referente ao sorteio de prêmios


no âmbito do Programa Nota Fiscal Niteroiense, na forma do
Decreto nº12634

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e considerando o disposto no art. 186, § 1º, da Lei 2.597, de 30 de setembro de
2008 e no art. 2º, inciso II, do Decreto nº12634,

RESOLVE:

Art. 1º Esta Resolução tem por objeto estabelecer procedimentos relativos ao sorteio de prêmios no
âmbito do Município de Niterói para fins do incentivo de que trata o inciso II do art. 73-C da Lei nº
2.597, de 30 de setembro de 2008.

Art. 2° Fica instituído o sistema de sorteio de prêmios a que se refere o inciso II do art. 73-C da Lei nº
2.597, de 30 de setembro de 2008, para o tomador de serviço, pessoa natural, identificado na Nota
Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) por meio do seu número de inscrição no Cadastro de Pessoas
Físicas do Ministério da Fazenda – CPF/MF.
§ 1º Será considerada apta para sorteio a NFS-e que for emitida a partir do dia 03 de abril de 2017,
sem dolo, fraude ou simulação, para pessoa natural tomadora de serviço, com a informação de seu
número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda – CPF, ressalvado o
disposto no § 2º deste artigo.
§ 2º Não será considerada apta para sorteio, ainda que preenchidos os requisitos de que trata o § 1º
deste artigo, a NFS-e que:
I – for substituída por outra NFS-e, hipótese em que estará apta para o sorteio de prêmios apenas a
NFS-e substituta; ou
II – seja emitida para pessoa natural impedida de participar do sorteio de prêmios, conforme disposto
no art. 9º.

Art. 3º A cada Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) será atribuído um código para o tomador do
serviço participar gratuitamente de sorteios de prêmios referidos nesta Resolução. (Redação dada
pela Resolução SMF nº 029, publicada em 03/10/18, vigente a partir de 03/10/18)
§ 1º A atribuição do código para participação do sorteio de prêmios a que se refere o caput deste artigo
será efetuada em data específica a ser definida em ato do Secretário Municipal de Fazenda e seguirá a
ordem cronológica da geração das notas no sistema, considerando-se data, hora, minuto e segundo.
§ 2º Quando houver duas ou mais NFS-e emitidas em uma mesma data, hora, minuto e segundo, a
atribuição do código para sorteio respeitará sucessivamente a ordem crescente de:
I – número da NFS-e; e
II – inscrição municipal do emitente.
§ 3º Para que seja atribuído o código a que se refere o caput deste artigo, a NFS-e emitida deverá
estar identificada no campo referente ao tomador do serviço com o número do CPF deste.
§ 4º A pessoa natural que não possuir inscrição no CPF não poderá participar dos sorteios de prêmios.
§ 5º A participação das NFS-e nos sorteios de prêmios observará necessariamente a ordem crescente
da numeração dos códigos para sorteio a elas atribuídos, sendo vedada a inclusão de uma NFS-e em
sorteio antes de que todas as NFS-e com código menor concorram ou já tenham concorrido a um
sorteio.
§ 6º O direito ao prêmio será atribuído ao titular do número do CPF informado no campo “Tomador de
Serviços” da NFS-e contemplada.
§ 7º O critério de identificação estabelecido no § 6º será aplicado ainda que se verifique divergência
entre o nome informado no campo “Tomador de Serviços” e o nome do titular do CPF informado.
§ 8º Poderão ser excluídas do sorteio, por ato próprio, as NFS-e emitidas com um mesmo número de
CPF no campo “Tomador de Serviços” sempre que se verificar ser impossível para o titular daquele
CPF ter tomado os serviços descritos nas notas, seja pela quantidade de notas emitidas, pela sua
frequência ou por qualquer outra característica que se mostre incompatível com a natureza e com as
características dos serviços prestados, sendo indiferente para a exclusão tratar-se de dolo, fraude,
simulação, erro de preenchimento ou qualquer outro motivo.
§ 9º O disposto no § 8º não elidirá a aplicação de quaisquer penalidades eventualmente cabíveis.
642

REDAÇÃO ANTERIOR (redação dada pela resolução SMF nº 021, publicada em 12/10/17, vigente
de 12/10/17 a 02/10/18):
“Art. 3º A cada Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-a) será atribuído um código para o
tomador do serviço participar gratuitamente de sorteios de prêmios referidos nesta resolução.”

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Resolução SMF nº 018, publicada em 12/05/17, vigente
de 12/05/17 a 11/10/17):
“Art. 3º A cada Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) apta nos termos do art. 2º desta
Resolução será atribuído um código para o tomador do serviço participar gratuitamente de
sorteios de prêmios referidos nesta Resolução.”

§ 1º A atribuição a que se refere o caput dependerá da identificação do tomador do serviço na NFS-e


emitida, por meio do número de seu CPF.
§ 2º A pessoa natural que não possuir inscrição no CPF não poderá participar dos sorteios de prêmios.
§ 3º A participação das NFS-e nos sorteios de prêmios observará necessariamente a ordem crescente
da numeração dos códigos para sorteio a elas atribuídos, não podendo uma NFS-e tomar parte em
sorteio sem que todas as NFS-e com códigos para sorteio menores que o seu já tenham concorrido em
sorteios anteriores ou que participem, também, do mesmo sorteio.
§ 4º O direito ao prêmio será atribuído ao titular do número do CPF informado no campo “Tomador de
Serviços” da NFS-e contemplada.
§ 5º O critério de identificação estabelecido no § 4º será aplicado ainda que se verifique divergência
entre o nome informado no campo “Tomador de Serviços” e o nome do titular do CPF informado.
§ 6º Poderão ser excluídas do sorteio, por ato próprio, as NFS-e emitidas com um mesmo número de
CPF no campo “Tomador de Serviços” sempre que se verificar ser impossível para o titular daquele
CPF ter tomado os serviços descritos nas notas, seja pela quantidade de notas emitidas, pela sua
freqüência ou por qualquer outra característica que se mostre incompatível com a natureza e com as
características dos serviços prestados, sendo indiferente para a exclusão tratar-se de dolo, fraude,
simulação, erro de preenchimento ou qualquer outro motivo.
§ 7º O disposto no § 6º não elide a aplicação de quaisquer penalidades eventualmente cabíveis.

Art. 4º Revogado pela Resolução SMF nº 029, publicada em 03/10/18, vigente a partir de 03/10/18)
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Resolução SMF nº 018, publicada em 12/05/17, vigente
de 12/05/17 a 02/10/18):
“Art. 4º Para fins de imputação do adimplemento de créditos tributários pagos a menor aplica-se
o critério definido no Art. 163 do Código Tributário Nacional.”

Art. 5º O código atribuído a cada NFS-e apta para o sorteio de prêmios será representado
graficamente por “S...S.NN/NNNNN”, sendo constituído:
I – por uma série numérica sequencial sem limitação de dígitos, representada por “S...S”; e
II – por um número sequencial com sete algarismos, representado por “NN/NNNNN”.
§ 1º A série referida no inciso I do caput será gerada em sequência crescente com início no número
zero, sendo incrementada de uma unidade a cada vez que o número sequencial for reiniciado,
conforme § 3º deste artigo. (Redação dada pela Resolução SMF nº 029, publicada em 03/10/18,
vigente a partir de 03/10/18)
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Resolução SMF nº 018, publicada em 12/05/17, vigente
de 12/05/17 a 02/10/18):
“§ 1º A série referida no inciso I do caput será gerada em sequência crescente com início no
número zero, sendo incrementada de uma unidade a cada vez que o número sequencial for
reiniciado nos termos do § 3º deste artigo, ou a qualquer tempo, por ato do Secretário Municipal
de Fazenda.”
§ 2º O número referido no caput deste artigo será gerado em sequência crescente com início no
número zero, representado “00/00000”, incrementada de uma unidade a cada emissão de NFS-e apta
nos termos do art. 1º, até, no máximo, o número nove milhões, novecentos e noventa e nove mil
novecentos e noventa e nove, representado “99/99999”;
§ 3º Em caso de ser atingido o número máximo da sequência ou até a data-limite estabelecida no ato
de que trata o art. 7º desta Resolução, será iniciada nova série, na forma do § 2º deste artigo.
(Redação dada pela Resolução SMF nº 029, publicada em 03/10/18, vigente a partir de 03/10/18)
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Resolução SMF nº 018, publicada em 12/05/17, vigente
de 12/05/17 a 02/10/18):
643

“§ 3º Em caso de ser atingido o número máximo da sequência, ou após às 23:59:59 do dia


anterior à realização de cada sorteio de prêmios, será iniciada nova série, na forma do § 2º.”
§ 4º A atribuição do código para sorteio às NFS-e observará o disposto nos §§ 1º e 2º do art. 3º desta
Resolução. (Redação dada pela Resolução SMF nº 029, publicada em 03/10/18, vigente a partir de
03/10/18)
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Resolução SMF nº 018, publicada em 12/05/17, vigente
de 12/05/17 a 02/10/18):
“§ 4º A atribuição do código para sorteio às NFS-e seguirá a ordem cronológica da geração das
notas no sistema, considerando-se data, hora, minuto e segundo.”
§ 5º O tomador de serviços participante do sorteio poderá consultar, no endereço eletrônico
disponibilizado pela Secretaria Municipal de Fazenda, os códigos com os quais concorrerá ao sorteio
de prêmios.

Art. 6º Os sorteios terão como referência os números sorteados em extrações da Loteria Federal feitas
pela Caixa Econômica Federal – CEF, reguladas pelo Decreto-Lei nº 204, de 27 de fevereiro de 1967.
§ 1º Serão contemplados os códigos cujo número sequencial, na(s) série(s) participante(s) do sorteio,
apresentar cumulativamente, observado o disposto no § 2º:
I – na ordem das unidades, o algarismo da ordem das unidades do número correspondente ao quinto
prêmio da Loteria Federal;
II – na ordem das dezenas, o algarismo da ordem das unidades do número correspondente ao quarto
prêmio da Loteria Federal;
III – na ordem das centenas, o algarismo da ordem das unidades do número correspondente ao
terceiro prêmio da Loteria Federal;
IV – na ordem das unidades de milhar, o algarismo da ordem das unidades do número correspondente
ao segundo prêmio da Loteria Federal;
V – na ordem das dezenas de milhar, o algarismo da ordem das unidades do número correspondente
ao primeiro prêmio da Loteria Federal;
VI – na ordem das centenas de milhar, o algarismo da ordem das dezenas do número correspondente
ao primeiro prêmio da Loteria Federal; e
VII – na ordem das unidades de milhão, o algarismo da ordem das centenas do número
correspondente ao primeiro prêmio da Loteria Federal.
§ 2º Os incisos II a VII do § 1º somente serão considerados quando os critérios de premiação referidos
no inciso IV do art. 7º assim o determinarem.

Art. 7º Será editado ato que definirá, em relação a cada sorteio:


I – a data da extração da Loteria Federal correspondente;
II – a(s) série(s) participante(s) do sorteio;
III – os prêmios a que farão jus as notas contempladas ou o valor total dos prêmios e a regra de
distribuição;
IV – os critérios de premiação e a quantidade de algarismos considerados para cada prêmio, de acordo
com o disposto no art. 5º; e
V – os procedimentos necessários ao pagamento dos prêmios, que poderão ser, a critério da
Administração:
a) automatizados, através do sistema da NFS-e; ou
b) iniciados por petição do interessado, protocolada no órgão competente, conforme disposto em ato
do Secretário Municipal de Fazenda.
§ 1º Os prêmios oferecidos nos sorteios serão pagos em dinheiro.
§ 2º No caso de cancelamento da extração mencionada no inciso I do caput, será considerada a
extração seguinte da Loteria Federal.
§ 3º Os procedimentos de que trata o inciso V do caput poderão ser adotados concomitantemente em
um mesmo sorteio, em função do valor de cada prêmio ou de qualquer outro critério previamente
definido no ato referido no caput.

Art. 8º A divulgação dos resultados será feita na Internet, no endereço eletrônico mencionado no § 5º
do art. 5º.
§ 1º O recebimento do prêmio fica condicionado ao cadastramento do tomador de serviço sorteado no
endereço eletrônico referido no caput.
644

§ 2º O valor do prêmio ficará disponível para recebimento durante 90 (noventa) dias a contar da data
da extração da Loteria Federal correspondente ao código contemplado. (Redação dada pela
Resolução SMF nº 029, publicada em 03/10/18, vigente a partir de 03/10/18)
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela Resolução SMF nº 018, publicada em 12/05/17, vigente
de 12/05/17 a 02/10/18):
“§ 2º O valor do prêmio ficará disponível para recebimento durante 90 (noventa) dias a contar da
data da extração da Loteria Federal correspondente ao prêmio comtemplado.”
§ 3º O sorteado deverá, dentro do prazo disposto no § 2º, requerer o recebimento de seu prêmio,
seguindo o disposto no § 4º, sob pena de perda do direito de fazê-lo.
§ 4º Para o recebimento do prêmio, o tomador de serviço contemplado com o prêmio, conforme a
divulgação prevista no caput deste artigo, deverá requerê-lo:
I – solicitando, no sistema da NFS-e, transferência do valor do prêmio para conta bancária de sua
titularidade, no caso da alínea “a” do inciso V do Art. 7º; ou
II – protocolando petição no órgão competente, no caso da alínea “b” do inciso V do Art. 7º.

Art. 9º Será editado ato que identificará as pessoas que estarão impedidas de participar dos sorteios
por estarem envolvidas em sua organização.

Art. 10. Será editado ato que determinará a realização de sorteios extraordinários e de sorteios
ordinários, os quais poderão ser realizados em datas festivas e comemorativas, com o mesmo ou
diferentes critérios de premiação.

Art. 11. As situações relativas aos sorteios não previstas nesta Resolução serão resolvidas pelo
Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 12. O incentivo previsto nesta Resolução poderá ser suspenso a qualquer tempo pelo Poder
Executivo, no interesse da política fiscal de tributação, arrecadação e fiscalização.

Art. 13. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


645

RESOLUÇÃO SMF Nº 019 (Pub. no DO de 19/07/2017)

Delega competências ao Subsecretário de Administração e


Gestão Fazendária, ao Superintendente de Fiscalização
Tributária, ao Superintendente da Receita, ao
Superintendente de Tributos Imobiliários, à Coordenadoria
de Estudos e Análise Tributária e à Coordenadoria de
Planejamento Fiscal.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe confere o
art. 76, inciso I, da Lei Orgânica do Município, de 04 de abril de 1990, c/c o artigo 2º do Decreto nº
7995, de 31 de dezembro de 1998 e
CONSIDERANDO a necessidade de dar pleno cumprimento ao princípio da delegação de
competência, inscrito no inciso VIII, do art. 40, do Dec. nº 2795 de 19 de janeiro de 1977,
RESOLVE:

Art. 1º. Delegar competência:


I – ao Subsecretário de Administração e Gestão Fazendária para suspender o curso do processo
administrativo tributário, na forma do que dispõe o art. 22 e § único do Dec. nº 10.487/09;
II – ao Superintendente de Fiscalização Tributária:
a) para designar servidor para emitir parecer devidamente fundamentado sobre a questão versada na
impugnação do sujeito passivo, nos termos do que descrito no §3º do art. 27 do Dec. nº 10.487/09;
b) para decidir sobre as prorrogações nos procedimentos administrativos com finalidade de exame da
situação do sujeito passivo, nos termos do que descrito no § 2º, do art. 13, do Decreto nº 10.487/2009.
(redação dada pela Resolução SMF nº 024, publicada em 07/12/17, vigente a partir de 07/12/17)
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela RESOLUÇÃO SMF Nº 019, publicada em 19/07/2017, em
vigor até 06/12/17): “b) para decidir sobre as prorrogações, não superiores a 90 (noventa) dias,
nos procedimentos administrativos com finalidade de exame da situação do sujeito passivo,
nos termos do que descrito no § 2º, do art. 13, do Decreto nº 10.487/2009;”
III – ao Superintendente da Receita para decidir processos de restituição de indébitos tributários;
IV – ao Superintendente de Tributos Imobiliários para fixar as regiões e as respectivas datas de início e
fim dos projetos de recadastramento imobiliário, nos termos do art. 37 da Lei nº 2.597/08;
V – ao Coordenador de Estudos e Análise Tributária:
a) para decidir os litígios tributários em primeira instância administrativa, consoante o disposto no art.
33, do Decreto nº 10.487, de 12 de março de 2009;
b) para decidir sobre os processos de consulta, na forma do art. 50 do Decreto nº 10.487/09;
c) para decidir sobre os pedidos de reconhecimento de imunidade, isenção, e não incidência nos
termos do art. 55 c/c 50 do Decreto nº 10.487/09 (redação dada pela Resolução SMF nº 024, publicada
em 07/12/17, vigente a partir de 07/12/17)
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela RESOLUÇÃO SMF Nº 019, publicada em 19/07/2017, em
vigor até 06/12/17): “c) para decidir sobre os pedidos de reconhecimento de imunidade e
isenção, nos termos do art. 55 c/c 50 do Decreto nº 10.487/09;”
VII – ao Coordenador de Planejamento Fiscal para decidir sobre as prorrogações, não superiores a 90
(noventa) dias, nos procedimentos administrativos com finalidade de exame da situação do sujeito
passivo, nos termos do que descrito no § 2º, do art. 13, do Decreto nº 10.487/2009. (redação dada pela
Resolução SMF nº 024, publicada em 07/12/17, vigente a partir de 07/12/17)
REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela RESOLUÇÃO SMF Nº 019, publicada em 19/07/2017, em
vigor até 06/12/17): “VII – ao Coordenador de Planejamento Fiscal para prorrogar prazo do
procedimento para exame da situação fiscal do sujeito passivo, nos termos do que dispõe o art.
13 do Dec. nº 10.487/09, respeitando o disposto no inciso II, alínea b, desta Resolução.”
Art. 2º. Nas ausências e impedimentos, o Subsecretário de Administração e Gestão Fazendária
substituirá os demais legitimados na prática dos atos descritos acima.

Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

PABLO VILLARIM
Secretário Municipal de Fazenda
646

RESOLUÇÃO SMF Nº 020, DE 28 DE SETEMBRO DE 2017. (Pub. no DO de 10/10/2017)

Dispõe sobre procedimentos e exigências relativos ao


controle de responsabilidade da Secretaria Municipal de
Fazenda, necessários para a concessão de incentivos
fiscais aos contribuintes do ISS e do IPTU que apoiem
projetos culturais.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e considerando o disposto no Capítulo III do Decreto nº 12.7474/2017 e o art. 38 do
Decreto nº 10.767/2010,

RESOLVE:

Título I – Da Inscrição do Projeto Cultural

Art. 1º. Após a aprovação do projeto cultural que fará jus ao incentivo fiscal de que trata a Lei nº
3.182/15, a Fundação de Arte de Niterói – FAN – encaminhará processo administrativo à Secretaria
Municipal de Fazenda – SMF – contendo informações sobre o projeto aprovado para que seja feita sua
inscrição temporária.
Parágrafo único. O tipo do processo referido no caput será denominado “Inscrição de Projeto
Cultural”.

Art. 2º. No processo, deverão ser obrigatoriamente informados:


I – nome, endereço, e-mail, telefone para contato e nº do CPF ou CNPJ do proponente do projeto;
II – descrição do projeto informando quanto aos tipos de atividades a serem promovidas.

Art. 3º A Coordenação de Cadastro Mobiliário fará a inscrição temporária do projeto aprovado com os
dados constantes do processo, atribuindo a titularidade da inscrição ao proponente do projeto e
estabelecendo seu termo de encerramento em 31 de dezembro do ano seguinte ao da inscrição.

Art. 4º Após a inscrição do projeto, o processo será devolvido à FAN para emissão do Certificado de
Aprovação do Projeto, contendo, em seus autos, o Boletim de Inscrição Cadastral – BIC – e o
despacho informando sobre a inscrição.

Título II – Da Autorização do Valor de Incentivo Fiscal

Art. 5º De posse do Certificado de Aprovação do Projeto, o proponente terá direito a obter, de


prováveis incentivadores, a Declaração de Intenção – DI - que deverá conter, obrigatoriamente, as
seguintes informações:
I – valor da proposta de incentivo, com a discriminação do montante que será incentivado visando à
dedução do ISS e do montante que será incentivado visando à dedução do IPTU;
II – modalidade do incentivo, ou seja, se ele ocorrerá sob a forma de doação ou patrocínio;
III – número de inscrição do incentivador no cadastro mobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda,
quando o incentivo visar à dedução de ISS;
IV – número da matrícula do imóvel cujo titular é o incentivador, quando o incentivo visar à dedução do
IPTU;
V – número da inscrição do projeto cultural, na forma estabelecida nos arts. 1º a 4º.
§1º A inscrição de que trata o inciso III não poderá corresponder a canteiro de obra ou a qualquer outro
estabelecimento inscrito em caráter temporário.
§2º Será vedada a reunião, numa mesma DI, de inscrições municipais referentes a CNPJ distintos,
ainda que se refiram a uma mesma pessoa jurídica;
§3º O incentivador poderá incluir, em sua DI, matrículas de imóveis distintos de sua própria titularidade,
em caráter exclusivo ou em comunhão com seu cônjuge ou companheiro, sendo vedada a inclusão de
matrículas de imóveis cuja titularidade do incentivador se der em condomínio com outros titulares
§4º A pessoa jurídica não poderá incluir, em sua DI, matrículas de imóveis de titularidade de seus
sócios.
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Art. 6º Após receber o formulário da DI devidamente preenchido e assinado pelo incentivador e pelo
proponente do projeto, a FAN o remeterá para a SMF mediante processo administrativo, cujo tipo será
denominado “Autorização do Valor de Incentivo Fiscal”, para que seja submetido à análise do
Superintendente da Receita.

Art. 7º O Superintendente da Receita determinará o valor que o incentivador poderá deduzir do ISS e
do IPTU relativamente ao projeto cultural referido na DI, observadas, cumulativamente, as seguintes
premissas:
I – o valor previsto no caput será limitado a 100% (cem por cento) do valor investido sob forma de
doação ou 70% (setenta por cento) do valor investido sob a forma de patrocínio;
II – a soma dos valores que poderão ser deduzidos dos impostos a serem cobrados de um mesmo
incentivador, em razão do investimento em projetos mencionados em diversas DI apresentadas
durante um mesmo ano, corresponderá a, no máximo, 20% (vinte por cento) dos valores devidos de
ISS e IPTU pelo incentivador no ano imediatamente anterior ao da apresentação das DI.

Art. 8º. O valor do incentivo determinado pelo Superintendente da Receita será autorizado pelo
Subsecretário de Gestão e Administração Fazendária caso este montante, somado aos demais valores
de incentivo cultural já aprovados no ano, não ultrapasse o limite de 1% (um por cento) da receita
global proveniente do pagamento referente ao ano anterior do ISS e do IPTU, considerando a que
imposto se propõe a dedução.

Art. 9º Autorizado o valor do incentivo, o processo contendo a DI será encaminhado à FAN para
emissão do documento comprobatório de captação de recurso a ser entregue ao proponente,
possibilitando que este providencie o depósito dos valores autorizados na conta bancária aberta
especificamente para a destinação dos valores de incentivo ao projeto referido na DI.

Art. 10. Todos os processos contendo as DI relacionadas a um mesmo projeto deverão ser apensados
ao processo que originou a inscrição temporária do projeto.

Título III – Da Dedução dos Valores de Incentivo à Cultura

Art. 11. Depois que o proponente provar ter captado, total ou parcialmente, os recursos autorizados
como dedutíveis do ISS e do IPTU, mediante comprovantes dos depósitos na conta bancária especial
do projeto, a FAN deverá formar um processo administrativo com os referidos comprovantes, devendo
ser apensado a este o processo de inscrição do projeto, observado o disposto no art.10. (Redação
dada pela Resolução SMF nº 028/2018, publicada em 12/09/18, vigente a partir de 12/09/18)
Parágrafo único. Somente serão passíveis de dedução, nos termos dos arts. 13 e 14, os valores
efetivamente depositados na conta especial do projeto, comprovados mediante o procedimento
descrito no caput.

REDAÇÃO ORIGINAL (redação dada pela resolução SMF nº 020, publicada em 10/10/17, vigente
de 10/10/17 a 11/09/18):
“Art. 11. Depois que o proponente provar ter captado totalmente os recursos autorizados como
dedutíveis do ISS e do IPTU, mediante comprovantes dos depósitos na conta bancária especial
do projeto, a FAN deverá formar um processo administrativo com os referidos comprovantes,
devendo ser apensado a este o processo de inscrição do projeto, observado o disposto no
art.10.”

Art. 12. O processo formado de acordo com o disposto no art.11 deverá ser protocolado sob o tipo “
Dedução dos Valores de Incentivo à Cultura” e remetido à SMF, onde será apreciado inicialmente pelo
Superintendente de Fiscalização Tributária, que o remeterá para as coordenações responsáveis pelo
lançamento do ISS e do IPTU para que sejam feitas as devidas deduções nos lançamentos dos
impostos de acordo com o estipulado nas DI autorizadas relativas ao projeto cuja captação foi
comprovada.

Art. 13. Para que o incentivo fiscal mediante dedução do IPTU atinja o crédito tributário do imposto
correspondente ao ano seguinte ao da aprovação do projeto cultural, o processo referido no art.12
deverá chegar à SMF até 15 de setembro do ano da aprovação; passado este prazo, a dedução do
imposto só será efetuada no ano sucedente ao seguinte. Parágrafo único. A dedução de incentivo fiscal
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será computada no valor do IPTU apresentado no carnê anual do imposto, com a indicação do
benefício destacada no corpo do carnê.

Art. 14. A dedução do incentivo fiscal relativa ao ISS será operacionalizada mediante a amortização de
valores declarados ou lançados a título de crédito do imposto a partir do mês de chegada do processo
à SMF.

Título IV – Da Emissão de Documentos Fiscais Relativos ao Projeto Incentivado

Art. 15. Para que se comprove a correta aplicação dos recursos auferidos pelo proponente com a lei de
incentivo, deverão ser observadas as seguintes disposições:
I – todas as notas fiscais de serviços tomados pelo proponente na execução do projeto deverão ser
emitidas indicando-se, no campo de inscrição municipal do tomador dos serviços, o número da
inscrição do projeto;
II – o proponente deverá emitir notas fiscais de todos os serviços prestados por ele próprio na
execução do projeto, utilizando-se do número de inscrição do projeto e atendendo às seguintes regras:
a) quando os serviços forem remunerados com a receita de venda de ingressos, convites e outras
formas de controle de pagamento do público em geral pelo direito de assistir a apresentações,
exibições ou exposições de música, teatro, dança, cinema, artes plásticas e outras manifestações
artísticas ou culturais, deverá ser emitida uma nota fiscal coletiva de serviços a cada dia de
apresentação, exibição ou exposição, informando, como valor da nota, a receita total auferida no dia;
b) quando os serviços forem remunerados mediante pagamento feito por alunos e participantes de
cursos, treinamentos e outras atividades relacionadas à formação, à capacitação ou ao treinamento de
pessoas, deverá ser emitida uma nota fiscal coletiva de serviços a cada mês de duração do curso ou
treinamento, informando, como valor da nota, a receita total auferida no mês;
c) quando os serviços forem integralmente remunerados pelos recursos investidos pelos
incentivadores, deverá ser emitida nota fiscal de serviços com os campos destinados às informações
do tomador deixados em branco, explicando-se, no campo de descrição dos serviços, que estes foram
remunerados com os recursos investidos no projeto.

Art. 16. Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA. EM, 28 DE SETEMBRO DE 2017.


PABLO VILLARIM GONÇALVES
Secretário Municipal de Fazenda
649

RESOLUÇÃO SMF Nº 021, DE 09 DE OUTUBRO DE 2017. (Pub. no DO de 12/10/2017)

Identifica as pessoas que estão impedidas de participar dos


sorteios de prêmios no âmbito do Programa Nota Fiscal
Niteroiense.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e considerando o disposto no art. 186, § 1º, da Lei 2.597, de 30 de setembro de
2008, no art. 2º, inciso II, do Decreto nº 12.634, de 27 de abril de 2017, e no art. 9º da Resolução SMF
nº 18, de 12 de maio de 2017,

RESOLVE:

Art. 1º Esta Resolução tem por objeto definir as pessoas naturais impedidas de participar dos sorteios
de prêmios no âmbito do Programa Nota Fiscal Niteroiense.

Art. 2º Ficam impedidas de participar dos sorteios referidos no art. 1º as seguintes pessoas:
I – Prefeito, Vice-prefeito, Secretários e Subsecretários do município de Niterói;
II – as que exerçam funções no âmbito da Secretaria Municipal de Fazenda de Niterói;
III – os dirigentes das entidades da administração pública indireta do município de Niterói; e
IV – os dirigentes e funcionários da empresa fornecedora do sistema de emissão de Nota Fiscal
Eletrônica do município de Niterói. Parágrafo único. Consideram-se como não aptas, nos termos do
inciso II do § 2º do art. 2º da Resolução SMF nº 018, as Notas Fiscais Eletrônicas de Serviços emitidas
com a informação do número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda
das pessoas referidas neste artigo.

Art. 3º O impedimento a que se refere esta Resolução não exclui o direito de as pessoas relacionadas
no art. 2º receberem as Notas Fiscais de Serviços eletrônicas (NFS-e), contendo os seus respectivos
números de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda.

Art. 4º O caput do art. 3º da Resolução SMF nº 018, de 12/05/2017, passa a ter a seguinte redação:
“Art.3º. A cada Nota Fiscal de Serviços Eletrônica (NFS-a) será atribuído um código para o tomador do
serviço participar gratuitamente de sorteios de prêmios referidos nesta resolução.”

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA. EM, 09 DE OUTUBRO DE 2017.


PABLO VILLARIM GONÇALVES
Secretário Municipal de Fazenda
650

RESOLUÇÃO SMF Nº 022, DE 09 DE OUTUBRO DE 2017. (Pub. no DO de 12/10/2017)

Estabelece os parâmetros para a realização do 1º sorteio de


prêmios relativo ao Programa Nota Fiscal Niteroiense, na
forma do art. 7º da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de
2017.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e considerando o disposto no art. 186, § 1º, da Lei2.597, de 30 de setembro de
2008, e no art. 7º da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017,

RESOLVE:

Art. 1º Esta Resolução tem por objeto estabelecer os parâmetros para a realização do primeiro sorteio
de prêmios referente ao Programa Nota Fiscal Niteroiense.

Art. 2° O primeiro sorteio de prêmios entre pessoas naturais tomadoras de serviços que receberam a
Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) terá como referência os números sorteados na extração da
Loteria Federal do dia 18 de outubro de 2017.

Art. 3º Concorrerão ao sorteio de prêmios as pessoas naturais tomadoras de serviços cujos códigos
atribuídos às NFS-e sejam da série 0 (zero), correspondente às NFS-e emitidas entre os dias 03 de
abril de 2017 a 17 de outubro de 2017, e que sejam consideradas aptas nos termos do art. 2º da
Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017.

Art. 4º Serão considerados premiados os titulares das NFS-e cujos códigos para sorteio contiverem os
algarismos que satisfaçam as regras de apuração previstas no art. 4º da Resolução SMF nº 18, de 12
de maio de 2017, com base no resultado da extração da Loteria Federal realizada pela Caixa
Econômica Federal – CEF – regulada pelo DecretoLei nº 204, de 27 de fevereiro de 1967.
§ 1º Serão contemplados os códigos cujos números sequenciais apresentarem, cumulativamente, a
conformação descrita nos incisos I a VI do § 1º do art. 6º da Resolução nº SMF nº 18, de 12 de maio de
2017, da ordem das unidades até a ordem das centenas de milhar.
§ 2º Para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se como titular da NFS-e a pessoa
natural tomadora do serviço que tiver seu número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do
Ministério da Fazenda – CPF indicado no documento fiscal ao qual tiver sido atribuído o código
contemplado.

Art. 5º O prêmio a ser pago em dinheiro à pessoa natural titular do código sorteado será de R$
200.000,00 (duzentos mil reais), observado o disposto nos §§ 1º a 3º deste artigo.
§ 1º No caso de haver mais de um código contemplado, na forma do § 1º do art. 4º desta Resolução, o
valor de R$ 200.000,00 será dividido em partes iguais entre todos os contemplados.
§ 2º No caso disposto no § 1º, quando a divisão do valor do prêmio entre os contemplados resultar em
um número representado por uma dízima periódica, o valor a ser pago em relação a cada código
contemplado será calculado até duas casas decimais, sem arredondamento do algarismo
correspondente à segunda casa decimal.
§ 3º No caso em que o código sorteado corresponder a NFS-e considerada inapta nos termos do art. 2º
da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017, serão observadas as seguintes regras:
I – o prêmio referente a NFS-e inapta não será pago ao tomador identificado na NFS-e; e
II – o valor do prêmio referente a NFS-e inapta será considerado nulo e não será rateado entre os
premiados remanescentes.

Art. 6º Os procedimentos necessários ao pagamento dos prêmios serão automatizados através do


sistema da NFS-e, conforme alínea “a” do inciso V do art. 7º da Resolução nº SMF nº 18, de 12 de
maio de 2017.

Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


SECRETARIA MUNICIPAL DE FAZENDA. EM, 09 DE OUTUBRO DE 2017.
PABLO VILLARIM GONÇALVES
Secretário Municipal de Fazenda
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RESOLUÇÃO SMF Nº 023, DE 16 DE OUTUBRO DE 2017. (Pub. no DO de 17/10/2017)

Notifica do lançamento de ofício de tributos


municipais relativos ao exercício de 2018, dispõe
sobre a forma e os prazos de pagamento dos
respectivos créditos tributários, determina o
Calendário de Recolhimento de Tributos
Municipais - CARTRIM - para o exercício de 2018,
estabelece dedução de percentual nos casos de
pagamento antecipado integral do total dos
Impostos e torna público o índice oficial de
atualização dos valores dispostos na Lei nº
2.597/08, bem como publica a tabela atualizada
dos valores de referência constantes dos
Anexos da Lei nº 2.597/08 e da Contribuição para
o Custeio do Sistema de Iluminação Pública –
COSIP.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói/RJ, com fundamento


no art. 2º do Decreto nº 7.995/98 e no art. 1º do Decreto nº 12.028/15 e considerando o
disposto nos artigos 13, §2º e §5º, 19 (caput e parágrafo único), 21 (caput e parágrafo
único), 121, § 5º, 184, § 2º, 231, parágrafo único e 265 da Lei nº 2.597/08 e o art. 1º da Lei
n° 1.813/00,

RESOLVE:

Art. 1º Ficam notificados do lançamento, correspondente a 2018, do imposto predial e


territorial urbano (IPTU), da taxa de coleta imobiliária de lixo (TCIL), do imposto sobre
serviços de qualquer natureza (ISS) tributado na forma do §1º do art. 91 da Lei nº 2.597/08
e da taxa de fiscalização e de vigilância sanitária (TFVS), os seus respectivos
contribuintes. (Corrigenda publicada no DO de 07/11/2017)

Art. 2º O pagamento dos tributos mencionados no artigo anterior será efetuado através de
guias de recolhimento emitidas de modo avulso ou agrupadas em carnês.

Art. 3º As guias a que se referem os artigos 4º, 6º e 7º desta Resolução serão enviadas
aos endereços para correspondência indicados nos cadastros da Secretaria Municipal de
Fazenda.
§ 1º Se não houver indicação de endereço para correspondência nos cadastros da
Secretaria Municipal de Fazenda, as guias para pagamento serão enviadas:
I - Para o local do imóvel edificado relativo aos créditos tributários descritos nas guias de
recolhimento, no caso do carnê previsto no art. 4º;
II - Para o local do estabelecimento prestador de serviços relativo aos créditos tributários
descritos nas guias de recolhimento ou, na falta de estabelecimento prestador, para o
endereço indicado como domicílio fiscal do contribuinte, no caso das guias previstas nos
artigos 6º e 7º.
§ 2º No caso de não recebimento do carnê até 17 de dezembro, o contribuinte deverá
retirá-lo na Central de Atendimento ao Contribuinte da Secretaria Municipal de Fazenda,
na Rua da Conceição nº 100, Centro, ou acessar o sítio www.fazenda.niteroi.rj.gov.br para
emissão de 2ª via.
§ 3º O carnê referido no art. 4º desta Resolução, que corresponder à tributação relativa a
imóvel não edificado, não será enviado ao contribuinte quando não houver endereço de
correspondência indicado no cadastro imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda,
devendo o contribuinte comparecer ao local mencionado no §2º para retirar de forma
avulsa as respectivas guias de recolhimento dos tributos.

Art. 4º O Carnê de Tributos Imobiliários, que agrupará as guias destinadas ao


recolhimento do IPTU e da TCIL, apresentará as seguintes opções de pagamento dos
créditos tributários ali discriminados:
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I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 08/01/2018,


descontando-se 8% do valor referente ao IPTU;
II - Pagamento do montante total dividido em onze cotas iguais, com vencimentos mensais
determinados na Tabela 1 do Anexo II desta Resolução.

Art. 5º Os contribuintes do ISS obrigados à emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica


(NFS-e) deverão recolher o imposto exclusivamente através do Documento de
Arrecadação Municipal (DAM), de que trata o Decreto nº 10.767/08, conforme vencimentos
mensais determinados na Tabela 2 do Anexo II desta Resolução.

Art. 6º O Carnê do ISS dos Profissionais Autônomos Localizados, que agrupará guias
destinadas ao recolhimento do Imposto, apresentará as seguintes opções de pagamento
dos créditos tributários ali discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 08/01/2018,
descontando-se 8% do valor referente ao ISS;
III - Pagamento do montante total dividido em quatro cotas iguais, com vencimentos
trimestrais determinados na Tabela 3 do Anexo II desta Resolução.

Art. 7º O recolhimento da TFVS, correspondente ao lançamento relativo ao fato gerador


previsto no art. 178-B, inciso II da Lei nº 2.597/08, deverá ser promovido exclusivamente
através de guia única, com vencimento em 31/01/2018.

Art. 8º Os Valores de Referência constantes da tabela do Anexo I da Lei nº 2.597/08, os


valores venais apurados na forma do art. 13 da Lei nº 2.597/08 e os valores da tabela do
art. 184 da Lei 2.597/08, relativos à COSIP, serão atualizados monetariamente em 1º de
Janeiro de 2018 pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA) no
período entre outubro de 2016 e setembro de 2017, correspondente a 2,54% (dois vírgula
cinqüenta e quatro por cento), tendo em vista as previsões contidas no §2º do art. 13, no
§2º do art. 184 e no art. 184, todos da Lei nº 2.597/08.

Art. 9º Tendo em vista a atualização prevista no art. 265 da Lei n° 2.597/08 e, em


consequência do disposto no artigo anterior, fica publicada, no Anexo I desta Resolução, a
tabela de valores correspondentes à atualização, em 1° de janeiro de 2018, dos valores
constantes da tabela do art. 184 e dos Anexos I, II e IV da Lei n° 2.597/08.

Art. 10. Fica instituído, no Anexo II desta Resolução, o Calendário de Recolhimento de


Tributos Municipais — CARTRIM — para o exercício de 2018, com as datas de
vencimento dos pagamentos dos créditos tributários lançados no período mencionado.

Art. 11. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

Niterói, 16 de outubro de 2017.


Pablo Villarim Gonçalves
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ANEXO I à Resolução nº 23/2017

Atualização dos valores de referência utilizados no Código Tributário Municipal para o


exercício de 2018:

Multas Valor R$

M0 75,50

M1 151,01

M2 302,02

M3 453,04

M4 604,05

M5 755,05

M10 1.510,13

M20 3.020,27

Taxas Valor R$

AA 3,77

A0 7,56

A1 15,09

A2 30,20

A3 45,30

A4 60,40

A5 75,50

A6 90,60

A10 151,01

A15 226,51

A20 302,02

A30 453,04

A40 604,05

A50 755,05

A60 906,07
654

A100 1.510,13

A150 2.265,19

AE 206,70

L0 44,97

L1 224,87

L2 299,83

(Corrigenda publicada no DO de
07/11/2017)

Valor venal limite para a isenção prevista no art. 6º, inciso VII, alínea c (Corrigenda publicada
no DO de 07/11/2017):

IS – R$ 202.558,96

Faixas de valores venais

E1 Até R$ 68.959,49

E2 Maior do que R$ 68.959,49 até R$ 172.398,73

E3 Maior do que R$ 172.398,73

T1 Até R$ 7.495,59

T2 Maior do que R$ 7.495,59 até R$ 37.477,98

T3 Maior do que R$ 37.477,98

ISS sobre os serviços prestados pelas pessoas físicas, conforme art. 91, §1o, incisos I e II.

P1 R$ 37,72 (Corrigenda publicada no DO de 05/12/2017)

P2 R$ 25,17

TABELA PARA DETERMINAÇÃO DO VALOR DO METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO

Valor em REAIS do m2 de construção (em função da


Característica da construção categoria)

Categoria A Categoria B Categoria C Categoria D

Casa / Apartamento 2.786,12 2.069,62 1.380,65 895,37

Sala 2.334,14 1.486,93 995,41 710,14


655

Loja / Construção Especial 2.834,31 2.074,79 1.477,05 1.080,61

Galpão 2.334,14 1.452,37 1.027,51 710,14

Característica de Construção Valor em REAIS do m2 de construção (independente da categoria)

Edifício Garagem com Elevador 1.206,80

Edifício Garagem sem Elevador 864,67

Estacionamento 524,88

TABELAS DE VALORES DA TAXA DE LICENÇA AMBIENTAL – TLA (Corrigenda publicada no DO de


18/10/2017)

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Licenças

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 162,79 162,79 325,59 162,79 325,59 325,59 325,59 651,19 813,99 813,99 1.465,18 1.790,78 3.255,97

LI 325,59 488,39 488,39 325,59 488,39 813,99 813,99 1.302,39 1.953,58 1.953,58 2.604,79 3.255,97 13.023,86

LO 162,79 162,79 325,59 162,79 325,59 651,19 813,99 1.139,59 1.628,00 1.628,00 2.116,38 2.930,37 6.511,94

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Licenças

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 81,42 81,42 162,79 162,79 162,79 325,59 325,59 488,39 813,99 325,59 651,19 976,78 1.628,00

LI 130,25 162,79 325,59 325,59 488,39 651,19 651,19 976,78 1.465,18 1.628,00 2.116,38 2.767,59 6.511,94

LO 130,25 162,79 162,79 325,59 325,59 488,39 488,39 651,19 976,78 1.139,59 1.628,00 2.116,38 4.883,96
656

TABELAS DE VALORES DA CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SISTEMA DE ILUMINAÇÃO


PÚBLICA – COSIP

TABELA COSIP - GRUPO A (CONSUMIDORES EM TENSÃO IGUAL OU SUPERIOR A 2.300 VOLTS)

CLASSE Faixa de Consumo Mensal (KW/h) Valor Unitário

0 - 2000 R$ 88,18

2001 - 5000 R$ 147,00


TODAS

5001 - 10000 R$ 235,19

> 10000 R$ 293,99

TABELA COSIP - GRUPO B (CONSUMIDORES EM TENSÃO INFERIOR A 2.300 VOLTS)

CLASSE Faixa de Consumo Mensal (KW/h) Valor Unitário

0-30 R$ 0,00

31-100 R$ 2,93

101-200 R$ 5,88
RESIDENCIAL

201-300 R$ 11,76

301-400 R$ 17,62

401-500 R$ 23,51

501-1000 R$ 29,39

> 1000 R$ 38,22

0 - 30 R$ 2,93

31-100 R$ 5,88

101-200 R$ 14,68
COMERCIAL

201-300 R$ 23,51

301-400 R$ 26,46

401-500 R$ 35,27

501-1000 R$ 44,09

> 1000 R$ 52,90

0 - 30 R$ 5,88

31-100 R$ 8,82
INDUSTRIAL

101-200 R$ 14,68

201-300 R$ 23,51

301-400 R$ 32,32
657

401-500 R$ 44,09

501-1000 R$ 52,90

> 1000 R$ 64,67

ANEXO II à Resolução nº 23/2017

CALENDÁRIO TRIBUTÁRIO DE NITERÓI – CARTRIM 2018

TABELA 1 - TRIBUTOS IMOBILIÁRIOS

Mês JAN/1 FEV/1 MAR/1 ABR/1 JUL/1 AGO/1 OUT/1


8 8 8 8 MAI/1 JUN/1 8 8 SET/ 8 NOV/
8 8 18 18

Cota 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Data 12/01 12/02 12/03 10/04 10/05 11/06 10/0 10/08 10/0 10/10 12/1
7 9 1

Dia Sex Seg seg Ter Qui Seg Ter Sex Seg Qua Seg
Seman
a

Condições especiais:

• Cota Única – Vencimento – 08/01/2018 (segunda-feira) - Desconto de 8% no IPTU


• Último dia para pagamento das cotas - 30/11/2018 (sexta-feira)

TABELA 2 - ISS de Empresas (Próprio ou de Terceiros)

Mês ref. JAN/18 FEV/18 MAR/18 ABR/18 MAI/18 JUN/18 JUL/18 AGO/18 SET/18 OUT/18 NOV/18 DEZ/18

Data 12/02 12/03 10/04 10/05 11/06 10/07 10/08 10/09 10/10 12/11 10/12 10/01

Dia Seg Seg Ter Qui Seg Ter Sex Seg Qua Seg Seg Qui
Semana
658

TABELA 3 - ISS de Autônomos Localizados

Meses JAN/18 ABR/18 JUL/18 OUT/18

MAR/18 JUN/18 SET/18 DEZ/18

Cota 01 02 03 04

Data 12/01 10/04 10/07 10/10

Dia da Sex Ter Ter Qua


Semana

Condições especiais:

• Cota Única – Vencimento - 08/01/2018 (segunda-feira) - Desconto de 8% no ISS AUTÔNOMO


• Último dia para pagamento das cotas – 30/11/2018 (sexta-feira).
659

RESOLUÇÃO Nº 030SMF/2018 – Pub. 03/10/2018

Estabelece os parâmetros para a realização do 2º sorteio de


prêmios relativo ao Programa Nota Fiscal Niteroiense, na
forma do art. 7º da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de
2017.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e considerando o disposto no art. 186, § 1º, da Lei 2.597, de 30 de setembro de
2008, e no art. 7º da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017, RESOLVE:

Art. 1º Esta Resolução tem por objeto estabelecer os parâmetros para a realização do 2º sorteio de
prêmios referente ao Programa Nota Fiscal Niteroiense.

Art. 2° O 2º sorteio de prêmios entre pessoas naturais tomadoras de serviços que receberam a Nota
Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) terá como referência os números sorteados na extração da
Loteria Federal do dia 24 de outubro de 2018.

Art. 3º Concorrerão ao sorteio de prêmios as pessoas naturais tomadoras de serviços cujos códigos
atribuídos às NFS-e sejam da série 1 (um), correspondente a NFS-e emitidas entre os dias 18 de
outubro de 2017 a 30 de junho de 2018, e que sejam consideradas aptas nos termos do art. 2º da
Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017.

Art. 4º Serão considerados premiados os titulares das NFS-e cujos códigos para sorteio contiverem os
algarismos que satisfaçam as regras de apuração previstas no art. 4º da Resolução SMF nº 18, de 12
de maio de 2017, com base no resultado da extração da Loteria Federal realizada pela Caixa
Econômica Federal – CEF – regulada pelo DecretoLei nº 204, de 27 de fevereiro de 1967.
§ 1º Serão contemplados os códigos cujos números sequenciais apresentarem, cumulativamente, a
conformação descrita nos incisos I a VI do § 1º do art. 6º da Resolução nº SMF nº 18, de 12 de maio de
2017, da ordem das unidades até a ordem das centenas de milhar.
§ 2º Para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se como titular da NFS-e a pessoa
natural tomadora do serviço que tiver seu número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do
Ministério da Fazenda – CPF indicado no documento fiscal ao qual tiver sido atribuído o código
contemplado.

Art. 5º O prêmio a ser pago em dinheiro à pessoa natural titular do código sorteado será de R$
100.000,00 (cem mil reais), observado o disposto nos §§ 1º a 3º deste artigo.
§ 1º No caso de haver mais de um código contemplado, na forma do § 1º do art. 4º desta Resolução, o
valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) será dividido em partes iguais entre todos os contemplados.
§ 2º No caso disposto no § 1º, quando a divisão do valor do prêmio entre os contemplados resultar em
um número representado por uma dízima periódica, o valor a ser pago em relação a cada código
contemplado será calculado até duas casas decimais, sem arredondamento do algarismo
correspondente à segunda casa decimal.
§ 3º No caso em que o código sorteado corresponder a NFS-e considerada inapta nos termos do art. 2º
da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017, serão observadas as seguintes regras:
I – o prêmio referente a NFS-e inapta não será pago ao tomador identificado na NFS-e; e
II – o valor do prêmio referente a NFS-e inapta será considerado nulo e não será rateado entre os
premiados remanescentes.

Art. 6º Os procedimentos necessários ao pagamento dos prêmios serão automatizados através do


sistema da NFS-e, conforme alínea “a” do inciso V do art. 7º da Resolução nº SMF nº 18, de 12 de
maio de 2017.

Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


660

RESOLUÇÃO SMF Nº 031SMF/2018 – Pub. 23/10/2018


REVOGADA PELA RESOLUÇÃO Nº 49/SMF/2020

Dispõe sobre o valor mínimo para aplicação do recurso de


ofício nos processos administrativos litigiosos, estabelece o
valor para se conferir prioridade na apreciação e no
julgamento de processos administrativos litigiosos e de
reconhecimento de direito creditório, e atribui competências
privativas para funções previstas na Lei nº 3.368/18 (Lei do
Processo Administrativo Tributário de Niterói).

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela legislação em vigor e considerando o disposto nos arts. 81, §3º, 69, 118 e 177 da
Lei nº 3.368, de 23 de julho de 2018, RESOLVE:

Art. 1º. O recurso de ofício, previsto no art. 81 da Lei nº 3.368/18, somente será aplicado à
decisão de primeira instância que exonerar o sujeito passivo de tributo ou outros encargos cujo
montante for equivalente ou superior ao valor de referência A50 do Anexo I da Lei nº 2.597/08.

Art. 2º. Terão prioridade, na apreciação e no julgamento, os processos administrativos


litigiosos, bem como os de solicitação de reconhecimento de direito creditório, cujo valor do
montante do crédito tributário ou do indébito a ser analisado for equivalente ou superior a mil
vezes o valor de referência A60 do Anexo I da Lei nº 2.597/08.

Art. 3º. Caberá ao Subsecretário de Administração e Gestão Fazendária:


I - julgar, privativamente, recurso à declaração de ineficácia da consulta com base no art. 102 da
Lei nº 3.368/18; e
II - cientificar a suspensão da imunidade às autoridades responsáveis por administrar os
tributos de competência do município e os órgãos responsáveis pela fiscalização de tributos de
competência dos Estados e da União, nos termos dos arts. 125 e 126 da Lei nº 3.368/18.

Art. 4º. Caberá ao Superintendente da Receita:


I - apreciar, privativamente, solicitação de reconhecimento de direito creditório, nos termos do
Capítulo II da Lei nº 3.368/18; e
II - emitir notificação de lançamento das taxas cuja comunicação do lançamento for de
responsabilidade da Secretaria de Fazenda.

Art. 5º. Caberá ao Superintendente da Fiscalização Tributária:


I - julgar, privativamente, impugnação à suspensão da imunidade dos impostos de competência
do município, nos termos do art. 123, § 2º, da Lei nº 3.368/18;
II - julgar, privativamente, recurso à decisão que indeferir, total ou parcialmente, solicitação de
revisão de elementos cadastrais do imóvel, nos termos do art. 142, §1º da Lei nº 3.368/18;
III - julgar, privativamente, recurso à decisão que indeferir, total ou parcialmente, solicitação de
revisão de estimativa do imposto sobre serviços de qualquer natureza – ISS -, nos termos do
art. 128 da Lei nº 3.368/18;
IV - executar, privativamente, o registro da exclusão de contribuinte no portal do Simples
Nacional, nos termos do art. 168 da Lei nº 3.368/18;
V - emitir notificação de lançamento de imposto sobre serviços de qualquer natureza, imposto
sobre a propriedade predial e territorial urbana e taxa de coleta imobiliária de lixo; e
VI - autorizar prorrogação do procedimento de fiscalização, extendendo-o por período superior a
180 (cento e oitenta) dias, nos termos do art. 43, §4º, da Lei nº 3.368/18.

Art. 6º. Caberá ao Superintendente de Tributação julgar, em instância única, a impugnação da


suspensão de ofício da inscrição cadastral, nos termos do art. 160 da Lei nº 3.368/18.

Art. 7º. Caberá ao Coordenador de Planejamento e Fiscalização:


I - apreciar, privativamente, solicitação de revisão de estimativa do ISS, nos termos do art. 127
da Lei nº 3.368/18; e
661

II - autorizar prorrogação do procedimento de fiscalização, estendendo sua duração por um


período de até 180 (cento e oitenta) dias, nos termos do art. 43 da Lei nº 3.368/18.

Art. 8º. Caberá ao Coordenador de Tributação:


I – apreciar, privativamente, solicitação de revisão do valor venal de imóvel para fim de cálculo
do IPTU, nos termos do Capítulo V da Lei nº 3.368/18; e
II – apreciar, privativamente, solicitação de revisão de elementos cadastrais do imóvel, nos
termos do Capítulo VI da Lei nº 3.368/18.

Art. 9º. Caberá ao Coordenador de Cadastro Mobiliário:


I – apreciar, privativamente, a solicitação de paralisação temporária de atividades, nos termos
da Seção I do Capítulo VII da Lei nº 3.368/18;
II – apreciar, privativamente, a solicitação de baixa de inscrição, nos termos da Seção II do
Capítulo VII da Lei nº 3.368/18; e
III – suspender a inscrição cadastral, nos termos do art. 156 da Lei nº 3.368/18.

Art. 10. Caberá ao Coordenador de Estudos e Análise Tributária:


I – julgar, privativamente, a impugnação de lançamento de crédito tributário e de ato
administrativo que extinguiu ou modificou direito subjetivo do sujeito passivo, nos termos do
art. 73 da Lei nº 3.368/18;
II – julgar, privativamente, a impugnação à denegação da solicitação de reconhecimento de
direito creditório, nos termos do Capítulo II da Lei nº 3.368/18;
III – julgar, privativamente, a impugnação à exclusão do Simples Nacional, nos termos do art.
164 da Lei nº 3.368/18;
IV – reconhecer formalmente e em caráter privativo o direito à imunidade e a isenção tributária,
nos termos do art. 122 da Lei nº 3.368/18;
V – formular, privativamente, solução de consulta, nos termos do art. 103 da Lei nº 3.368/18.

Art. 11. Esta resolução entrará em vigor juntamente com a Lei nº 3.368/18.
662

RESOLUÇÃO SMF Nº 32, de 01 de novembro de 2018. – Pub. 02/11/2018

Notifica do lançamento de ofício de tributos municipais


relativos ao exercício de 2019, dispõe sobre a forma e os
prazos de pagamento dos respectivos créditos tributários,
determina o Calendário de Recolhimento de Tributos
Municipais - CARTRIM - para o exercício de 2019, estabelece
dedução de percentual nos casos de pagamento antecipado
integral do total dos Impostos e torna público o índice oficial
de atualização dos valores dispostos na Lei nº 2.597/08, bem
como publica a tabela atualizada dos valores de referência
constantes dos Anexos da Lei nº 2.597/08.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói/RJ, com fundamento no art. 2º do


Decreto nº 7.995/98 e no art. 1º do Decreto nº 12.028/15 e considerando o disposto nos artigos 13, §2º
e §5º, 19 (caput e parágrafo único), 21 (caput e parágrafo único), 121, § 5º, 231, parágrafo único e 265
da Lei nº 2.597/08 e o art. 1º da Lei n° 1.813/00, RESOLVE:

Art. 1º Ficam notificados do lançamento, correspondente a 2019, do imposto predial e territorial urbano
(IPTU), da taxa de coleta imobiliária de lixo (TCIL), do imposto sobre serviços de qualquer natureza
(ISS) tributado na forma do §1º do art. 91 da Lei nº 2.597/08 e da taxa de fiscalização e de vigilância
sanitária (TFVS), os seus respectivos contribuintes.

Art. 2º O pagamento dos tributos mencionados no artigo anterior será efetuado através de guias de
recolhimento emitidas de modo avulso ou agrupadas em carnês.

Art. 3º As guias a que se referem os artigos 4º, 6º e 7º desta Resolução serão enviadas aos endereços
para correspondência indicados nos cadastros da Secretaria Municipal de Fazenda.
§ 1º Se não houver indicação de endereço para correspondência nos cadastros da Secretaria
Municipal de Fazenda, as guias para pagamento serão enviadas:
I - Para o local do imóvel edificado relativo aos créditos tributários descritos nas guias de recolhimento,
no caso do carnê previsto no art. 4º;
II - Para o local do estabelecimento prestador de serviços relativo aos créditos tributários descritos nas
guias de recolhimento ou, na falta de estabelecimento prestador, para o endereço indicado como
domicílio fiscal do contribuinte, no caso das guias previstas nos artigos 6º e 7º.
§ 2º No caso de não recebimento do carnê até 17 de dezembro, o contribuinte pode acessar o sítio
www.fazenda.niteroi.rj.gov.br para emissão de 2ª via.
§ 3º O carnê referido no art. 4º desta Resolução, que corresponder à tributação relativa a imóvel não
edificado, não será enviado ao contribuinte quando não houver endereço de correspondência indicado
no cadastro imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda, devendo o contribuinte acessar o sítio
www.fazenda.niteroi.rj.gov.br para retirar as respectivas guias de recolhimento dos tributos.

Art. 4º O Carnê de Tributos Imobiliários, que agrupará as guias destinadas ao recolhimento do IPTU e
da TCIL, apresentará as seguintes opções de pagamento dos créditos tributários ali discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 08/01/2019, descontando-se
8% do valor referente ao IPTU;
II - Pagamento do montante total dividido em onze cotas iguais, com vencimentos mensais
determinados na Tabela 1 do Anexo II desta Resolução.

Art. 5º Os contribuintes do ISS obrigados à emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e)
deverão recolher o imposto exclusivamente através do Documento de Arrecadação Municipal (DAM),
de que trata o Decreto nº 10.767/08, conforme vencimentos mensais determinados na Tabela 2 do
Anexo II desta Resolução.

Art. 6º O carnê do ISS dos Profissionais Autônomos Localizados, que agrupará guias destinadas ao
recolhimento do Imposto, apresentará as seguintes opções de pagamento dos créditos tributários ali
discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 08/01/2019, descontando-se
8% do valor referente ao ISS;
663

III - Pagamento do montante total dividido em quatro cotas iguais, com vencimentos trimestrais
determinados na Tabela 3 do Anexo II desta Resolução.

Art. 7º O recolhimento da TFVS, correspondente ao lançamento relativo ao fato gerador previsto no art.
178-B, inciso II da Lei nº 2.597/08, deverá ser promovido exclusivamente através de guia única, com
vencimento em 31/01/2019.

Art. 8º Os Valores de Referência constantes da tabela do Anexo I da Lei nº 2.597/08 e os valores


venais apurados na forma do art. 13 da Lei nº 2.597/08 serão atualizados monetariamente em 1º de
janeiro de 2019 pela variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no período entre
outubro de 2017 e setembro de 2018, correspondente a 4,53 % (quatro vírgula cinquenta e três por
cento), tendo em vista as previsões contidas nos arts. 13, § 2º e 265, da Lei nº 2.597/08.

Art. 9º Tendo em vista a atualização prevista no art. 265 da Lei n° 2.597/08 e, em consequência do
disposto no artigo anterior, fica publicada, no Anexo I desta Resolução, a tabela de valores
correspondentes à atualização, em 1° de janeiro de 2019, dos valores constantes dos Anexos I, II e IV
da Lei n° 2.597/08.

Art. 10. Fica instituído, no Anexo II desta Resolução, o Calendário de Recolhimento de Tributos
Municipais — CARTRIM — para o exercício de 2019, com as datas de vencimento dos pagamentos
dos créditos tributários lançados no período mencionado.

Art. 11. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.


664

ANEXO I à Resolução nº 32/2018

Atualização dos valores de referência utilizados no Código Tributário Municipal para o exercício de
2019:

Multas Valor R$

M0 78,92

M1 157,85

M2 315,70

M3 473,56

M4 631,41

M5 789,25

M10 1.578,54

M20 3.157,09

Taxas Valor R$

AA 3,94

A0 7,90

A1 15,77

A2 31,57

A3 47,35

A4 63,14

A5 78,92

A6 94,70

A10 157,85

A15 236,77

A20 315,70

A30 473,56

A40 631,41

A50 789,25

A60 947,11
665

A100 1.578,54

A150 2.367,80

AE 216,06

L0 47,01

L1 235,06

L2 313,41

Valor venal limite para a isenção prevista no art. 6º, inciso VII, alínea c:

IS – R$ 211.734,88

Faixas de valores venais

E1 Até R$ 72.083,35

E2 Maior do que R$ 72.083,35 até R$ 180.208,39

E3 Maior do que R$ 180.208,39

T1 Até R$ 7.835,14

T2 Maior do que R$ 7.835,14 até R$ 39.175,73

T3 Maior do que R$ 39.175,73

ISS sobre os serviços prestados pelas pessoas físicas, conforme art. 91, §1º, incisos I e II.

P1 R$ 39,43

P2 R$ 26,31

TABELA PARA DETERMINAÇÃO DO VALOR DO METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO

Valor em REAIS do m2 de construção (em função da


Característica da construção categoria)

Categoria A Categoria B Categoria C Categoria D

Casa /Apartamento 2.912,33 2.163,37 1.443,19 935,93

Sala 2.439,88 1.554,29 1.040,50 742,31

Loja /Construção Especial 2.962,70 2.168,78 1.543,96 1.129,56

Galpão 2.439,88 1.518,16 1.074,06 742,31


666

Característica de Construção o Valor em REAIS do m2 de construção (independente da categoria)

Edifício Garagem com Elevador 1.261,47

Edifício Garagem sem Elevador 903,84

Estacionamento 548,66

TABELAS DE VALORES DA TAXA DE LICENÇA AMBIENTAL – TLA

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Licenças

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 170,16 170,16 340,34 170,16 340,34 340,34 340,34 680,69 850,86 850,86 1.531,55 1.871,90 3.403,47

LI 340,34 510,51 510,51 340,34 510,51 850,86 850,86 1.361,39 2.042,08 2.042,08 2.722,79 3.403,47 13.613,84

LO 170,16 170,16 340,3T4 170,16 340,34 680,69 850,86 1.191,21 1.701,75 1.701,75 2.212,25 3.063,12 6.806,93

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Licenças

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 85,11 85,11 170,16 170,16 170,16 340,34 340,34 510,51 850,86 340,34 680,69 1.021,03 1.701,75

LI 136,15 170,16 340,34 340,34 510,51 680,69 680,69 1.021,03 1.531,55 1.701,75 2.212,25 2.892,96 6.806,93

LO 136,15 170,16 170,16 340,34 340,34 510,51 510,51 680,69 1.021,03 1.191,21 1.701,75 2.212,25 5.105,20
667

ANEXO II à Resolução nº 32/2018

CALENDÁRIO TRIBUTÁRIO DE NITERÓI – CARTRIM 2019

TABELA 1 - TRIBUTOS IMOBILIÁRIOS

Mês JAN/19 FEV/19 MAR/19 ABR/19 MAI/19 JUN/19 JUL/19 AGO/19 SET/19 OUT/19 NOV/19

Cota 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Data 11/01 11/02 11/03 10/04 10/05 10/06 10/07 12/08 10/09 10/10 11/11

Dia Sex Seg Seg Qua Sex Seg Qua Seg Ter Qui Seg
Semana

Condições especiais:

• Cota Única – Vencimento – 08/01/2019 (terça-feira) - Desconto de 8% no IPTU


• Último dia para pagamento das cotas – 27/12/2019 (sexta-feira)

TABELA 2 - ISS de Empresas (Próprio ou de Terceiros)

Mês JAN/19 FEV/19 MAR/19 ABR/19 MAI/19 JUN/19 JUL/19 AGO/19 SET/19 OUT/19 NOV/19 DEZ/19
ref.

Data 11/02 11/03 10/04 10/05 10/06 10/07 12/08 10/09 10/10 11/11 10/12 10/01/20

Dia da Seg Seg Qua Sex Seg Qua Seg Ter Qui Seg Ter Sex
Semana
668

TABELA 3 - ISS de Autônomos Localizados

Meses JAN/19 ABR/19 JUL/19 OUT/19


A A A A

MAR/19 JUN/19 SET/19 DEZ/19

Cota 01 02 03 04

Data 10/01 10/04 10/07 10/10

Dia da Qui Qua Qua Qui


Semana

Condições especiais:

• Cota Única – Vencimento - 08/01/2019 (terça-feira) - Desconto de 8% no ISS AUTÔNOMO


• Último dia para pagamento das cotas – 27/12/2019 (sexta-feira).
669

RESOLUÇÃO SMF Nº 033/2018 – Pub. A Tribuna, de 05/12/2018.

Limita e normatiza o acesso ao sistema disponibilizado


pela Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, na
forma da Resolução SEFAZ nº 253/2018, que contém as
informações prestadas pelas administradoras,
facilitadores, arranjos e instituições de pagamentos,
credenciadoras de cartão de crédito e de débito e as
demais entidades similares, referentes às operações
realizadas por seus estabelecimentos credenciados, por
meio de cartão de crédito ou débito (Sistema “Extrator
SMF”).

O Secretário Municipal de Fazenda, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e, com fundamento no art. 2º, inciso VI do Decreto nº 7.995/98,
Considerando a adesão do Município de Niterói ao Convênio de Cooperação Técnica nº 20/2015,
que objetiva o intercâmbio de informações e a formulação de ações integradas de natureza
Econômico-Fiscais entre o Estado do Rio de Janeiro e os Municípios do Estado; Considerando
que a Resolução SEFAZ nº 253, de 09 de maio de 2018, permitiu às autoridades fazendárias do
Município de Niterói o acesso ao Sistema que contém as informações prestadas por
administradoras de cartões de crédito e débito, referentes às operações realizadas por seus
estabelecimentos credenciados, por meio de cartão de crédito ou débito; e Considerando que a
natureza sigilosa de tais informações torna necessária a restrição do acesso às autoridades
com funções intrinsecamente relacionadas à gestão, fiscalização e inteligência fiscal.
RESOLVE:

Art. 1º - O sistema da Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro, disponibilizado na forma do


Convênio de Cooperação Técnica nº 20/2015 e da Resolução SEFAZ nº 253/2018 e que contém
informações prestadas pelas administradoras, facilitadores, arranjos e instituições de pagamentos,
credenciadoras de cartão de crédito e de débito e as demais entidades similares, referentes às
operações realizadas por seus estabelecimentos credenciados, por meio de cartão de crédito ou
débito, será protegido por sigilo fiscal e terá o seu acesso restrito às seguintes autoridades:
I - o Coordenador da Inteligência Fiscal; (Redação dada pela Resolução SMF nº 41/2020, vigente a
partir de 01/02/2020)
II - o Coordenador da Programação Fiscal; (Redação dada pela Resolução SMF nº 41/2020, vigente
a partir de 01/02/2020)
III - o Coordenador de Receitas Transferidas. (Redação dada pela Resolução SMF nº 057/2021,
vigente a partir de 20/08/2021)
Redação original da Resolução SMF nº 33/2019, vigente até 31/01/2020:
I - o Chefe da Assessoria de Programação Fiscal;
II - o Chefe da Assessoria da Inteligência Fiscal.
§1º. O acesso ao sistema de que trata o caput somente será permitido às autoridades relacionadas nos
incisos I, II e III do caput ocupantes do cargo efetivo de Auditor Fiscal da Receita Municipal do
Município de Niterói. (Redação dada pela Resolução nº 57/SMF/2021 em interpretação conjunta
com o art. 70 do Regimento Interno da SMF – Decreto 14.104/2021, vigente a partir de
20/08/2021)
§1º. O acesso ao sistema de que trata o caput somente será permitido às autoridades
relacionadas nos incisos I e II do caput ocupantes do cargo efetivo de Auditor Fiscal da Receita
Municipal do Município de Niterói. (Redação dada pela Resolução nº 48/SMF/2020, vigente de
15/08/2020 a 19/08/2021)
§2º. As informações coletadas no sistema de que trata o caput serão inseridas no sistema de emissão
de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) da Secretaria Municipal de Fazenda do Município de
Niterói e terão o seu acesso restrito às seguintes autoridades, quando ocupantes de cargos efetivos na
Secretaria de Fazenda do Município de Niterói: (Redação dada pela Resolução nº 48/SMF/2020,
vigente a partir de 15/08/2020)
Redação original da Resolução SMF nº 33/2019, vigente até 14/08/2020:
670

§ 1º O acesso ao sistema de que trata o caput somente será permitido às autoridades


relacionadas nos incisos I e II do caput ocupantes do cargo efetivo de Fiscal de Tributos do
Município de Niterói.
§ 2º As informações coletadas no sistema de que trata o caput serão inseridas no sistema de
emissão de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) da Secretaria Municipal de Fazenda do
Município de Niterói e terão o seu acesso restrito às seguintes autoridades, quando ocupantes
do cargo efetivo de Fiscal de Tributos do Município de Niterói:
I - o Diretor do Departamento de Lançamento e Fiscalização; (Redação dada pela Resolução SMF nº
41/2020, vigente a partir de 01/02/2020)
II - o Coordenador de Tecnologia da Informação; (Redação dada pela Resolução SMF nº 41/2020,
vigente a partir de 01/02/2020)
III - o Coordenador de ISS e Taxas; (Redação dada pela Resolução SMF nº 41/2020, vigente a partir
de 01/02/2020)
IV - os fiscais de tributos lotados na Coordenação de Inteligência Fiscal; (Redação dada pela
Resolução SMF nº 41/2020, vigente a partir de 01/02/2020)
V - os fiscais de tributos lotados na Coordenação de Programação Fiscal; (Redação dada pela
Resolução SMF nº 41/2020, vigente a partir de 01/02/2020)
VI - o Encarregado do Setor de Acompanhamento de Grandes Contribuintes; (Redação dada pela
Resolução SMF nº 41/2020, vigente a partir de 01/02/2020)
VII - os servidores lotados na Coordenação de Inteligência Fiscal; (Redação dada pela Resolução
SMF nº 41/2020, vigente a partir de 01/02/2020)
VIII - os servidores lotados na Coordenação de Programação Fiscal. (Redação dada pela Resolução
SMF nº 41/2020, vigente a partir de 01/02/2020)
Redação original da Resolução SMF nº 33/2019, vigente até 31/01/2020:
I - o Superintendente de Fiscalização Tributária;
II - o Superintendente de Processamento de Dados;
III - o Coordenador de Planejamento e Fiscalização;
IV - os fiscais de tributos lotados na Assessoria de Programação Fiscal;
V - os fiscais de tributos lotados na Assessoria de Inteligência Fiscal.
§ 3º Para acessar o sistema de que trata o caput e as informações descritas no § 2º a autoridade
deverá possuir senha, chave de acesso, certificado digital ou qualquer outro mecanismo de segurança
que lhe tenha sido regularmente concedido.

Art. 2º - As informações contidas no sistema de que trata o art. 1º somente poderão ser acessadas
motivadamente, no interesse da realização do serviço, com observância dos procedimentos formais,
quando estabelecidos, e pelos usuários com perfil de acesso habilitado.
Parágrafo único. Consideram-se justificados os acessos às informações contidas no sistema de que
trata o art. 1º no caso da realização das seguintes atividades:
I - de gestão, supervisão, investigação, pesquisa, seleção, preparo e execução de procedimentos de
controle tributário e de fiscalização;
II - de acompanhamento e preparo de processos fiscais;
III - de acompanhamento e controle da arrecadação;
IV - de acompanhamento econômico-tributário de contribuintes;
V - de elaboração de estudos tributários para subsidiar a previsão e análise da arrecadação, para
avaliar o impacto de normas, bem como para propor a edição, modificação ou revogação de legislação;
VI - de planejamento e execução de ações de controle interno, inclusive de natureza disciplinar, de
gestão de riscos e de correição;
VII - de atendimento ao contribuinte em relação às informações a ele pertinentes, às demandas
internas e aos órgãos externos;
VIII - de elaboração de pareceres, decisões e relatórios relacionados às atividades de julgamento,
fiscalização e estudos tributários;
IX - de preparação de informações para subsidiar a defesa do Município em ações administrativas ou
judiciais decorrentes de matéria tributária;
X - de fornecimento de informações à Procuradoria Geral do Município de Niterói para subsidiar ações
de execução decorrentes de matéria tributária.

Art. 3º. O acesso por Auditor Fiscal da Receita Municipal não ocupante das funções relacionadas nos
incisos do §2º do art. 1º à informação do sistema de que trata o caput do art. 1º deverá ser solicitado
justificadamente ao Coordenador de ISS e Taxas, que decidirá sobre a liberação do acesso à
671

informação requisitada. (Redação dada pela Resolução nº 48/SMF/2020, vigente a partir de


15/08/2020)
Parágrafo único. O acesso a que se refere o caput só será disponibilizado se houver procedimento
fiscalizatório instaurado e desde que a informação, necessária para a eficácia da fiscalização, não
integre o Dossiê de Procedimento Fiscal. No âmbito de procedimento fiscalizatório, quando houver
necessidade, por Auditor Fiscal da Receita Municipal não ocupante das funções relacionadas nos
incisos do § 2º do art. 1º, de acesso à informação não integrante do Dossiê de Procedimento Fiscal,
mas que esteja contida no sistema de que trata o art. 1º, o acesso à informação deverá ser solicitado
pelo Auditor Fiscal da Receita Municipal justificadamente ao Coordenador de ISS e Taxas, que decidirá
sobre a liberação ou não do acesso à informação. (Redação dada pela Resolução nº 48/SMF/2020,
vigente a partir de 15/08/2020)
Redação anterior: Redação dada pela Resolução SMF nº 41/2020, vigente de 01/02/2020 até
14/08/2020)
Art. 3º. O acesso por fiscal de tributos não ocupante das funções relacionadas nos incisos do
§2º do art. 1º à informação do sistema de que trata o caput do art. 1º deverá ser solicitado
justificadamente ao Coordenador de ISS e Taxas, que decidirá sobre a liberação do acesso à
informação requisitada. (Redação dada pela Resolução SMF nº 41/2020, vigente a partir de
01/02/2020)
Parágrafo único. O acesso a que se refere o caput só será disponibilizado se houver
procedimento fiscalizatório instaurado e desde que a informação, necessária para a eficácia da
fiscalização, não integre o Dossiê de Procedimento Fiscal. No âmbito de procedimento
fiscalizatório, quando houver necessidade, por Fiscal de Tributos não ocupante das funções
relacionadas nos incisos do § 2º do art. 1º, de acesso à informação não integrante do Dossiê de
Procedimento Fiscal, mas que esteja contida no sistema de que trata o art. 1º, o acesso à
informação deverá ser solicitado pelo Fiscal de Tributos justificadamente ao Coordenador de
ISS e Taxas, que decidirá sobre a liberação ou não do acesso à informação. (Redação dada pela
Resolução SMF nº 41/2020, vigente a partir de 01/02/2020)
Redação original da Resolução SMF nº 33/2019, vigente até 31/01/2020:
Art. 3º - O acesso por fiscal de tributos não ocupante das funções relacionadas nos incisos I a V
do § 2º do art. 1º à informação do sistema de que trata o caput do art. 1º deverá ser solicitado
justificadamente ao Coordenador de Planejamento e Fiscalização, que decidirá sobre a
liberação do acesso à informação requisitada.
Parágrafo único. O acesso a que se refere o caput só será disponibilizado se houver
procedimento fiscalizatório instaurado e desde que a informação, necessária para a eficácia da
fiscalização, não integre o Dossiê de Procedimento Fiscal. No âmbito de procedimento
fiscalizatório, quando houver necessidade, por Fiscal de Tributos não ocupante das funções
relacionadas nos incisos I a V do § 2º do art. 1º, de acesso à informação não integrante do
Dossiê de Procedimento Fiscal, mas que esteja contida no sistema de que trata o art. 1º, o
acesso à informação deverá ser solicitado pelo Fiscal de Tributos justificadamente ao
Coordenador de Planejamento e Fiscalização, que decidirá sobre a liberação ou não do acesso à
informação.

Art. 4º - Os dados contidos no sistema de que trata o art. 1º deverão ser tramitados com segurança,
em ambiente que garanta o preservação do sigilo fiscal, sendo vedado o seu acesso fora da rede de
computadores da Secretaria Municipal de Fazenda do Município de Niterói.

Art. 5º - A autoridade que violar o disposto no art. 198 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966
(Código Tributário Nacional), divulgando ou revelando imotivadamente informação contida no sistema
de que trata o art. 1º, ficará sujeita às sanções e penalidades previstas em lei.

Art. 6º - Os casos omissos serão dirimidos pelo Secretário Municipal de Fazenda.

Art. 7º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.


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RESOLUÇÃO SMF Nº 034/2019, DE 17 DE MAIO DE 2019 – Pub. A Tribuna em 18/05/2019.

Dispõe sobre os índices de atualização da


Contribuição de Iluminação Pública – COSIP no
Município de Niterói.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 2º do
Decreto nº 12.028/2015, publicado em 08 de setembro de 2015, e

CONSIDERANDO a previsão contida no art. 184, § 2º da Lei Municipal nº 2.597/08 – Código Tributário
do Município de Niterói;

CONSIDERANDO o teor do art. 2º do Decreto Municipal nº 12.028/2015, que delega ao Secretário


Municipal de Fazenda a competência para atualizar a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP nas
mesmas datas e proporções dos reajustes concedidos às tarifas de fornecimento e distribuição de
energia elétrica;

CONSIDERANDO o reajuste médio de 7,59% (sete vírgula cinquenta e nove por cento) aprovado pela
Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL para a Ampla Energia e Serviços S.A. (Enel
Distribuição Rio) na 9ª Reunião Pública Ordinária da Diretoria de 2019, realizada em 26/03/2019;
RESOLVE:

Art. 1º. Fica atualizada a Contribuição de Iluminação Pública – COSIP em 7,89% (sete vírgula oitenta e
nove por cento) para os pertencentes ao Grupo A e 7,49% (sete vírgula quarenta e nove por cento)
para consumidores pertencentes ao Grupo B, nos termos do previsto no art. 184, § 2º da Lei nº
2597/2008.

Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor em 15 de junho de 2019. (Redação dada pela Resolução
037/SMF/2019, publicada em 28/05/2019, vigente a partir da publicação)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Resolução 034/SMS/2019, publicada em 21/05/2019):


Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
673

RESOLUÇÃO Nº 035/SMF/2019 – Pub. A TRIBNUNA em 18/05/2019.

Dispõe sobre o procedimento de indicação dos


Conselheiros Representantes da Prefeitura no Conselho de
Contribuintes e dos Representantes da Fazenda Pública
junto ao Conselho de Contribuintes.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela legislação em vigor e considerando o disposto nos arts. 2º e 5º da Lei nº 2.228, de 06
de setembro de 2005,

RESOLVE:

Art.1º. Os Representantes da Prefeitura, titulares e suplentes, no Conselho de Contribuintes e os


Representantes da Fazenda Pública junto ao Conselho de Contribuintes, nomeados pelo Prefeito por
indicação da Secretária Municipal de Fazenda, serão escolhidos dentre servidores em exercício na
Secretaria de Fazenda, de reconhecida idoneidade e com notórios conhecimentos em matéria
tributária, observando-se o procedimento previsto nesta Resolução.

Art. 2º. Os nomes a serem indicados pela Secretária Municipal de Fazenda para a nomeação prevista
no art.1º serão escolhidos mediante eleição por voto direto pelas seguintes autoridades:
I – o Diretor do Departamento de Fiscalização e Lançamento;
II – o Diretor do Departamento de Administração Tributária;
III – o Diretor do Departamento de Cadastros Fiscais;
IV – o Coordenador de Tributação;
V – o Coordenador de Programação Fiscal;
VI – o Coordenador de Inteligência Fiscal.

Art. 3º. A eleição prevista no art. 2º cumprirá as seguintes regras:


I – cada eleitor deverá votar em sete nomes para comporem o grupo de Representantes da Prefeitura
no Conselho de Contribuintes e em três nomes para Representantes da Fazenda Municipal;
II – os votos deverão ser expressos por escrito, de modo secreto, em cédulas contendo espaços em
branco a serem preenchidos com os sete nomes para comporem o grupo de Representantes da
Prefeitura no Conselho de Contribuintes e dos três nomes para Representantes da Fazenda Municipal
escolhidos por cada eleitor;
III – as cédulas válidas para a eleição dos representantes da Prefeitura no Conselho e Contribuintes
deverão ter obrigatoriamente sete nomes para comporem o grupo de Representantes da Prefeitura no
Conselho de Contribuintes e três nomes para Representantes da Fazenda Municipal, todos servidores
em exercício na Secretaria de Fazenda, sendo vedados espaços em branco e repetições de nomes;
IV – os votos deverão ser apurados e contabilizados por três eleitores sorteados entre os presentes à
sessão de apuração realizada no próprio dia da votação, ao final do término desta;
V – dentre os sete nomes mais votados para comporem o grupo de Representantes da Prefeitura no
Conselho de Contribuintes, no cômputo de todos os votos provenientes de cédulas válidas, os quatro
primeiros serão convocados como representantes titulares da Prefeitura e os três seguintes, como
representantes suplentes;
VI – dentre os três nomes mais votados para Representantes da Fazenda Pública junto ao Conselho
de Contribuintes, no cômputo de todos os votos provenientes de cédulas válidas, os dois primeiros
serão convocados como titulares e o restante, como suplente;
VII – o nome mais votado dentre aqueles referidos no inciso V será o Presidente do Conselho de
Contribuintes e o segundo mais votado, o Vice-Presidente;
VIII – em caso de empate entre dois nomes com o mesmo número de votos, prevalecerá aquele com o
menor número de matrícula funcional;
674

IX – em caso de renúncia ao exercício da função por algum dos nomes escolhidos na votação, será
convocado para assumi-la o nome com o número de votos imediatamente inferior ao do renunciante.

Art. 4º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
675

RESOLUÇÃO Nº 036/SMF/2019 – Pub. A TRIBUNA em 25/05/2019.

Estabelece os parâmetros para a realização dos sorteios


de prêmios relativos ao Programa Nota Fiscal Niteroiense,
na forma do art. 7º da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio
de 2017.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e considerando o disposto no art. 186, § 1º, da Lei 2.597, de 30 de setembro de
2008, e no art. 7º da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017,
RESOLVE:

Art. 1º. Esta Resolução tem por objeto estabelecer os parâmetros para a realização dos sorteios de
prêmios referentes ao Programa Nota Fiscal Niteroiense.

Art. 2°. O 3º sorteio de prêmios entre pessoas naturais tomadoras de serviços que receberam a Nota
Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) terá como referência os números sorteados na extração da
Loteria Federal do dia 26 de junho de 2019.

Art. 3°. O 4º sorteio de prêmios entre pessoas naturais tomadoras de serviços que receberam a Nota
Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) terá como referência os números sorteados na extração da
Loteria Federal do dia 18 de dezembro de 2019.

Art. 4º. Concorrerão ao 3º sorteio de prêmios as pessoas naturais tomadoras de serviços cujos códigos
atribuídos às NFS-e sejam da série 2 (dois), correspondente a NFS-e emitidas de 01º de julho de 2018
a 31 de março de 2019, e que sejam consideradas aptas nos termos do art. 2º da Resolução SMF nº
18, de 12 de maio de 2017.

Art. 5º. Concorrerão ao 4º sorteio de prêmios as pessoas naturais tomadoras de serviços cujos códigos
atribuídos às NFS-e sejam da série 3 (três), correspondente a NFS-e emitidas de 1º de abril de 2019 a
10 de dezembro de 2019, e que sejam consideradas aptas nos termos do art. 2º da Resolução SMF nº
18, de 12 de maio de 2017.

Art. 6º. Serão considerados premiados os titulares das NFS-e cujos códigos para sorteio contiverem os
algarismos que satisfaçam as regras de apuração previstas no art. 4º da Resolução SMF nº 18, de 12
de maio de 2017, com base no resultado da extração da Loteria Federal realizada pela Caixa
Econômica Federal – CEF – regulada pelo Decreto-Lei nº 204, de 27 de fevereiro de 1967.
§ 1º Serão contemplados os códigos cujos números sequenciais apresentarem, cumulativamente, a
conformação descrita nos incisos I a VI do § 1º do art. 6º da Resolução nº SMF nº 18, de 12 de maio de
2017, da ordem das unidades até a ordem das centenas de milhar.
§ 2º Para os fins do disposto no caput deste artigo, considera-se como titular da NFSe a pessoa natural
tomadora do serviço que tiver seu número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério
da Fazenda – CPF indicado no documento fiscal ao qual tiver sido atribuído o código contemplado.

Art. 7º. O prêmio a ser pago em dinheiro à pessoa natural titular do código sorteado será de
R$100.000,00 (cem mil reais), observado o disposto nos §§ 1º a 3º deste artigo.
§ 1º No caso de haver mais de um código contemplado, na forma do § 1º do art. 6º desta Resolução, o
valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais) será dividido em partes iguais entre todos os contemplados.
§ 2º No caso disposto no § 1º, quando a divisão do valor do prêmio entre os contemplados resultar em
um número representado por uma dízima periódica, o valor a ser pago em relação a cada código
contemplado será calculado até duas casas decimais, sem arredondamento do algarismo
correspondente à segunda casa decimal.
§ 3º No caso em que o código sorteado corresponder a NFS-e considerada inapta nos termos do art. 2º
da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017, serão observadas as seguintes regras:
I – o prêmio referente à NFS-e inapta não será pago ao tomador identificado na NFSe; e
676

II – o valor do prêmio referente a NFS-e inapta será considerado nulo e não será rateado entre os
premiados remanescentes.

Art. 8º. Os procedimentos necessários ao pagamento dos prêmios serão automatizados através do
sistema da NFS-e, conforme alínea “a” do inciso V do art. 7º da Resolução nº SMF nº 18, de 12 de
maio de 2017.

Art. 9º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
677

RESOLUÇÃO SMF Nº 037, DE 27 DE MAIO DE 2019 – Pub. A Tribuna em 28/05/2019.

Altera o art. 2º da Resolução nº 034/SMF/2019, que


dispõe sobre sua vigência.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 2º do
Decreto nº 12.028/2015, publicado em 08 de setembro de 2015,
RESOLVE:

Art. 1º O art. 2º da Resolução nº 034/SMF/2019, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor em 15 de junho de 2019.”

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
678

RESOLUÇÃO SMF Nº 038, DE 31 DE OUTUBRO DE 2019 – Pub. A Tribuna em 01/11/2019.

Notifica do lançamento de ofício de tributos municipais relativos


ao exercício de 2020, dispõe sobre a forma e os prazos de
pagamento dos respectivos créditos tributários, determina o
Calendário de Recolhimento de Tributos Municipais - CARTRIM -
para o exercício de 2020, estabelece percentual de dedução nos
casos de pagamento antecipado integral do total dos Impostos e
torna público o índice oficial de atualização dos valores
dispostos na Lei nº 2.597/08, bem como publica a tabela
atualizada dos valores de referência constantes dos Anexos da
Lei nº 2.597/08.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói/RJ, com


fundamento no art. 75, inciso VII, do Decreto nº 13.222/19 e considerando o disposto nos
artigos 13, §2º e §5º, 19 (caput e parágrafo único), 21 (caput e parágrafo único), 121, § 5º,
231, parágrafo único e 265 da Lei nº 2.597/08, no art. 1º da Lei n° 1.813/00 e na Lei nº
3.420/19,

RESOLVE:

Art. 1º Ficam notificados do lançamento, correspondente a 2020, do imposto predial e


territorial urbano (IPTU), da taxa de coleta imobiliária de lixo (TCIL), do imposto sobre
serviços de qualquer natureza (ISS) tributado na forma do §1º do art. 91 da Lei nº 2.597/08
e da taxa de fiscalização e de vigilância sanitária (TFVS), os seus respectivos
contribuintes.

Art. 2º O pagamento dos tributos mencionados no artigo anterior será efetuado através de
guias de recolhimento emitidas de modo avulso ou agrupadas em carnês.

Art. 3º As guias a que se referem os artigos 4º, 6º e 7º desta Resolução serão enviadas
aos endereços para correspondência indicados nos cadastros da Secretaria Municipal de
Fazenda.
§ 1º Se não houver indicação de endereço para correspondência nos cadastros da
Secretaria Municipal de Fazenda, as guias para pagamento serão enviadas:
I - Para o local do imóvel edificado relativo aos créditos tributários descritos nas guias de
recolhimento, no caso do carnê previsto no art. 4º;
II - Para o local do estabelecimento prestador de serviços relativo aos créditos tributários
descritos nas guias de recolhimento ou, na falta de estabelecimento prestador, para o
endereço indicado como domicílio fiscal do contribuinte, no caso das guias previstas nos
artigos 6º e 7º.
§ 2º No caso de não recebimento das guias até 17 de dezembro, o contribuinte pode
acessar o sítio www.fazenda.niteroi.rj.gov.br para emissão de 2ª via.
§ 3º O carnê referido no art. 4º desta Resolução, que corresponder à tributação relativa a
imóvel não edificado, não será enviado ao contribuinte quando não houver endereço de
correspondência indicado no cadastro imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda,
devendo o contribuinte acessar o sítio www.fazenda.niteroi.rj.gov.br para retirar as
respectivas guias de recolhimento dos tributos.
679

Art. 4º O Carnê de Tributos Imobiliários, que agrupará as guias destinadas ao


recolhimento do IPTU e da TCIL, apresentará as seguintes opções de pagamento dos
créditos tributários ali discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 08/01/2020,
descontando-se 8,5% do valor referente ao IPTU;
II - Pagamento do montante total dividido em onze cotas iguais, com vencimentos mensais
determinados na Tabela 1 do Anexo II desta Resolução.

Art. 5º Os contribuintes do ISS obrigados à emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica


(NFS-e) deverão recolher o imposto exclusivamente através da Guia de Recolhimento do
ISS, de que trata o Decreto nº 12.938/2018, conforme vencimentos mensais determinados
na Tabela 2 do Anexo II desta Resolução.

Art. 6º O carnê do ISS dos Profissionais Autônomos Localizados, que agrupará guias
destinadas ao recolhimento do Imposto, apresentará as seguintes opções de pagamento
dos créditos tributários ali discriminados: (Redação dada pela Resolução nº
39/SMF/2019, publicada em 31/12/19)
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 21/01/2020,
descontando-se 8,5% (oito inteiros e cinquenta centésimos por cento) do valor referente
ao ISS;
II - Pagamento do montante total dividido em quatro cotas iguais, com vencimentos
trimestrais determinados na Tabela 3 do Anexo II desta Resolução.

REDAÇÃO ORGINAL (Redação dada pela Resolução n° 38/SMF/2019, publicada em


01/11/2019): “Art. 6º O carnê do ISS dos Profissionais Autônomos Localizados, que
agrupará guias destinadas ao recolhimento do Imposto, apresentará as seguintes
opções de pagamento dos créditos tributários ali discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 08/01/2020,
descontando-se 8,5% do valor referente ao ISS;
II - Pagamento do montante total dividido em quatro cotas iguais, com vencimentos
trimestrais determinados na Tabela 3 do Anexo II desta Resolução.”

Art. 7º O recolhimento da TFVS, correspondente ao lançamento relativo ao fato gerador


previsto no art. 178-B, inciso II da Lei nº 2.597/08, deverá ser promovido exclusivamente
através de guia única, com vencimento em 28/02/2020. (Redação dada pela Resolução
nº 40/SMF/2020, publicada em 28/01/20)

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Resolução nº 38/SMF/2019, publicada em


01/11/2019): “Art. 7º O recolhimento da TFVS, correspondente ao lançamento
relativo ao fato gerador previsto no art. 178-B, inciso II da Lei nº 2.597/08, deverá ser
promovido exclusivamente através de guia única, com vencimento em 31/01/2020.”

Art. 8º Os Valores de Referência constantes da tabela do Anexo I da Lei nº 2.597/08 e os


valores venais apurados na forma do art. 13 da Lei nº 2.597/08 serão atualizados
monetariamente em 1º de janeiro de 2020 pela variação do Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) no período entre outubro de 2018 e setembro de 2019,
correspondente a 2,89% (dois vírgula oitenta e nove por cento), tendo em vista as
previsões contidas nos arts. 13, § 2º e 265, da Lei nº 2.597/08.

Art. 9º Tendo em vista a atualização prevista no art. 265 da Lei n° 2.597/08 e, em


consequência do disposto no artigo anterior, fica publicada, no Anexo I desta Resolução, a
tabela de valores correspondentes à atualização, em 1° de janeiro de 2020, dos valores
constantes dos Anexos I, II e IV da Lei n° 2.597/08.

Art. 10. Fica instituído, no Anexo II desta Resolução, o Calendário de Recolhimento de


Tributos Municipais — CARTRIM — para o exercício de 2020, com as datas de
vencimento dos prazos de pagamento dos créditos tributários lançados no período
mencionado.
680

Art. 11. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

Giovanna Guiotti Testa Victer


Secretária Municipal de Fazenda

ANEXO I à Resolução SMF nº 38/2019

Atualização dos valores de referência utilizados no Código Tributário Municipal para o


exercício de 2020:

Multas Valor R$

M0 81,20

M1 162,41

M2 324,82

M3 487,25

M4 649,66

M5 812,06

M10 1.624,16

M20 3.248,33

Taxas Valor R$

AA 4,05

A0 8,13

A1 16,23

A2 32,48

A3 48,72

A4 64,96
681

A5 81,20

A6 97,44

A10 162,41

A15 243,61

A20 324,82

A30 487,25

A40 649,66

A50 812,06

A60 974,48

A100 1.624,16

A150 2.436,23

AE 222,30

L0 48,37

L1 241,85

L2 322,47

Valor venal limite para a isenção prevista no art. 6º, inciso VII, alínea c:

IS – R$ 217.854,02

Faixas de valores venais

E1 Até R$ 74.166,56

E2 Maior do que R$ 74.166,56 até R$185.416,41

E3 Maior do que R$ 185.416,41

T1 Até R$ 8.061,58

T2 Maior do que R$ 8.061,58 até R$ 40.307,91

T3 Maior do que R$ 40.307,91


682

ISS sobre os serviços prestados pelas pessoas físicas, conforme art. 91, §1º, incisos I e II.

P1 R$ 40,57

P2 R$ 27,07

TABELA PARA DETERMINAÇÃO DO VALOR DO METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO

Valor em REAIS do m2 de construção (em função da


Característica da construção categoria)

Categoria A Categoria B Categoria C Categoria D

Casa /Apartamento 2.996,50 2.225,89 1.484,90 962,98

Sala 2.510,39 1.599,21 1.070,57 763,76

Loja /Construção Especial 3.048,32 2.231,46 1.588,58 1.162,20

Galpão 2.510,39 1.562,03 1.105,10 763,76

Característica de Construção o Valor em REAIS do m2 de construção (independente da categoria)

Edifício Garagem com Elevador 1.297,93

Edifício Garagem sem Elevador 929,96

Estacionamento 564,52

TABELAS DE VALORES DA TAXA DE LICENÇA AMBIENTAL – TLA

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)


Licenças

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)


683

B M A B M A B M A B M A ----

LP 175,08 175,08 350,18 175,08 350,18 350,18 350,18 700,36 875,45 875,45 1.575,81 1.926,00 3.501,83

LI 350,18 525,26 525,26 350,18 525,26 875,45 875,45 1.400,73 2.101,10 2.101,10 2.801,48 3.501,83 14.007,28

LO 175,08 175,08 350,18 175,08 350,18 700,36 875,45 1.225,64 1.750,93 1.750,93 2.276,18 3.151,64 7.003,65

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)

Tipo/Porte de Atividade (A) (B)

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Licenças

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 87,57 87,57 175,08 175,08 175,08 350,18 350,18 525,26 875,45 350,18 700,36 1.050,54 1.750,93

LI 140,08 175,08 350,18 350,18 525,26 700,36 700,36 1.050,54 1.575,81 1.750,93 2.276,18 2.976,57 7.003,65

LO 140,08 175,08 175,08 350,18 350,18 525,26 525,26 700,36 1.050,54 1.225,64 1.750,93 2.276,18 5.252,74

ANEXO II à Resolução SMF nº 38/2019

CALENDÁRIO TRIBUTÁRIO DE NITERÓI – CARTRIM 2020

TABELA 1 - TRIBUTOS IMOBILIÁRIOS

Mês JAN/20 FEV/20 MAR/20 ABR/20 MAI/20 JUN/20 JUL/20 AGO/20 SET/20 OUT/20 NOV/20

Cota 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Data 10/01 10/02 10/03 13/04 11/05 10/06 10/07 10/08 10/09 13/10 10/11

Dia Sex Seg Ter Seg Seg Qua Sex Seg Qui Ter Ter
Semana
684

Condições especiais:

• Cota Única – Vencimento – 08/01/2020 (quarta-feira) - Desconto de 8,5% no IPTU


• Último dia para pagamento das cotas – 28/12/2020 (segunda-feira)

TABELA 2 - ISS de Empresas (Próprio ou de Terceiros)

Mês ref. JAN/20 FEV/20 MAR/20 ABR/20 MAI/20 JUN/20 JUL/20 AGO/20 SET/20 OUT/20 NOV/20 DEZ/20

Data 10/02 10/03 10/07 10/08 10/09 13/10 10/11 10/12 11/01/ 10/02 10/03/ 12/04/21
21 /21 21

Dia da Seg Ter Sex Seg Qui Ter Ter Qui Seg Qua Qua Seg
Semana

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Resolução nº 38/SMF/2019, publicada em 01/11/2019):


TABELA 2 - ISS de Empresas (Próprio ou de Terceiros)

Mês ref. JAN/20 FEV/20 MAR/20 ABR/20 MAI/20 JUN/20 JUL/20 AGO/20 SET/20 OUT/20 NOV/20 DEZ/20

Data 10/02 10/03 13/04 11/05 10/06 10/07 10/08 10/09 13/10 10/11 10/12 11/01/21

Dia da Seg Ter Seg Seg Qua Sex Seg Qui Ter Ter Qui Seg
Semana

TABELA 3 - ISS de Autônomos Localizados


(Redação dada pela Resolução nº 39/SMF/2019 – Publicada em 31/12/2019
685

JAN/20 ABR/20 JUL/20 OUT/20


A A A A
Meses
MAR/20 JUN/20 SET/20 DEZ/20

Cota 01 02 03 04

Data 31/01 13/04 10/07 13/10

Dia da Sex Seg Sex Ter


Semana

Condições especiais:

• Cota Única – Vencimento - 21/01/2020 (quarta-feira) - Desconto de 8,5% no ISS AUTÔNOMO


• Último dia para pagamento das cotas – 28/12/2020 (segunda-feira).

REDAÇÃO ORIGINAL (Redação dada pela Resolução nº 38/SMF/2019, publicada em 01/11/2019):


TABELA 3 - ISS de Autônomos Localizados

JAN/20 ABR/20 JUL/20 OUT/20


A A A A
Meses
MAR/20 JUN/20 SET/20 DEZ/20

Cota 01 02 03 04

Data 10/01 13/04 10/07 13/10

Dia da Sex Seg Sex Ter


Semana

Condições especiais:

• Cota Única – Vencimento - 08/01/2020 (quarta-feira) - Desconto de 8,5% no ISS AUTÔNOMO


• Último dia para pagamento das cotas – 28/12/2020 (segunda-feira).
686

RESOLUÇÃO SMF Nº 039, DE 31 DE OUTUBRO DE 2019 – Pub. A Tribuna em


31/12/2019.

Altera a data de vencimento para pagamento do ISS


dos profissionais autônomos localizados referente
às competências de janeiro, fevereiro e março de
2020, bem como altera a data para pagamento do
montante total do ISS relativo ao ano de 2020 em
uma única guia (cota única).

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA de Niterói com fundamento no art. 75, inciso VII,
do Decreto nº 13.222/19 e considerando o disposto nos artigos 13, §2º e §5º, 19 (caput e parágrafo
único), 21 (caput e parágrafo único), 121, § 5º, 231, parágrafo único e 265 da Lei nº 2.597/08, no art. 1º
da Lei n° 1.813/00 e na Lei nº 3.420/19,

RESOLVE:

Art. 1º. Esta Resolução tem por objeto alterar a data de vencimento do Imposto sobre Serviços de
Qualquer Natureza (ISS) relativo às competências de janeiro, fevereiro e março de 2020, bem como
alterar a data para pagamento do montante total do ISS relativo ao ano de 2020 em uma única guia
(cota única) com desconto de 8,5% (oito inteiros e cinquenta centésimos por cento).

Art. 2°. Fica alterada para o dia 31 de janeiro de 2020, sexta-feira, a data de vencimento do ISS dos
profissionais autônomos localizados relativo às competências de janeiro, fevereiro e março de 2020.

Art. 3°. Fica alterada para o dia 21 de janeiro de 2020, terça-feira, a data para pagamento do montante
total do ISS relativo ao ano de 2020 em uma única guia (cota única) com desconto de 8,5% (oito
inteiros e cinquenta centésimos por cento).

Art. 4º. O art. 6º da Resolução SMF nº 38/2019 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 6º. O carnê do ISS dos Profissionais Autônomos Localizados, que agrupará guias destinadas ao
recolhimento do Imposto, apresentará as seguintes opções de pagamento dos créditos tributários ali
discriminados:

I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 21/01/2020, descontando-se
8,5% (oito inteiros e cinquenta centésimos por cento) do valor referente ao ISS;
II - Pagamento do montante total dividido em quatro cotas iguais, com vencimentos trimestrais
determinados na Tabela 3 do Anexo II desta Resolução.”

Art. 5º. A Tabela 3 do Anexo II da Resolução SMF nº 38/2019 passa a vigorar com a seguinte redação:

“TABELA 3 - ISS de Autônomos Localizados

JAN a ABR a JUL a OUT a


Meses
MAR/2020 JUN/2020 SET/2020 DEZ/2020
687

Cota 01 02 03 04

Data 31/01 13/04 10/07 13/10

Dia da Sex Seg Sex Ter


Semana

Condições especiais:

• Cota Única – Vencimento - 21/01/2020 (terça-feira) - Desconto de 8,5% no ISS AUTÔNOMO


• Último dia para pagamento das cotas – 28/12/2020 (segunda-feira)”

Art. 6º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Niterói, 30 de dezembro de 2019.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
688

RESOLUÇÃO SMF Nº 040/SMF, DE 22 DE JANEIRO DE 2020 – Pub. A Tribuna em 28/02/2020.

Altera a data de vencimento para pagamento da


taxa de fiscalização e vigilância sanitária – TFVS
referente a 2020.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói/RJ, com fundamento no


art. 75, inciso VII, do Decreto nº 13.222/19 e considerando o disposto nos artigos 13, §2º e §5º, 19
(caput e parágrafo único), 21 (caput e parágrafo único), 121, § 5º, 231, parágrafo único e 265 da Lei nº
2.597/08, no art. 1º da Lei n° 1.813/00 e na Lei nº 3.420/19,

RESOLVE:

Art. 1º. Esta Resolução tem por objeto alterar a data de vencimento para pagamento da taxa de
fiscalização e vigilância sanitária – TFVS referente a 2020.

Art. 2°. Fica alterada para o dia 28 de fevereiro de 2020, sexta-feira, a data de vencimento da TFVS
relativa a 2020.

Art. 3º. O art. 7º da Resolução SMF nº 38/2019 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 7º. O recolhimento da TFVS, correspondente ao lançamento relativo ao fato gerador


previsto no art. 178-B, inciso II da Lei nº 2.597/08, deverá ser promovido exclusivamente
através de guia única, com vencimento em 28/02/2020..”

Art. 4º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Niterói, 22 de janeiro de 2020.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
689

RESOLUÇÃO SMF Nº 41/2019, de 30 de janeiro de 2020. – Pub. A Tribuna em 01/02/2020.

Altera a Resolução SMF nº 33/2018, que


limitou e normatizou o acesso ao sistema
disponibilizado pela Secretaria de Estado de
Fazenda do Rio de Janeiro, na forma da
Resolução SEFAZ nº 253/2018.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela legislação em vigor e, com fundamento no art. 2º, inciso VI, do Decreto nº 7.995/98,
RESOLVE:

Art. 1º. Ficam alterados os incisos I e II, do Art. 1º, da Resolução SMF nº 33/2018, que passam a
vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 1º .................................................................................
I – o Coordenador da Inteligência Fiscal;
II – o Coordenador da Programação Fiscal.

Art. 2º. Ficam alterados os incisos I a V e incluídos os incisos VI, VII e VIII, no §2º, do Art. 1º da
Resolução SMF nº 33/2018, que passa a vigorar com as seguintes alterações:
“Art. 1º...................................................................................
§2º.........................................................................................
I – o Diretor do Departamento de Lançamento e Fiscalização;
II – o Coordenador de Tecnologia da Informação;
III – o Coordenador de ISS e Taxas;
IV – os fiscais de tributos lotados na Coordenação de Inteligência Fiscal;
V – os fiscais de tributos lotados na Coordenação de Programação Fiscal;
VI – o Encarregado do Setor de Acompanhamento de Grandes Contribuintes;
VII – os servidores lotados na Coordenação de Inteligência Fiscal;
VIII – os servidores lotados na Coordenação de Programação Fiscal.”

Art. 3º. Ficam alterados o art. 3º e o seu parágrafo único, da Resolução SMF nº 33/2018, que passam
a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 3º. O acesso por fiscal de tributos não ocupante das funções relacionadas nos incisos do
§2º do art. 1º à informação do sistema de que trata o caput do art. 1º deverá ser solicitado
justificadamente ao Coordenador de ISS e Taxas, que decidirá sobre a liberação do acesso à
informação requisitada.
Parágrafo único. O acesso a que se refere o caput só será disponibilizado se houver
procedimento fiscalizatório instaurado e desde que a informação, necessária para a eficácia da
fiscalização, não integre o Dossiê de Procedimento Fiscal. No âmbito de procedimento
fiscalizatório, quando houver necessidade, por Fiscal de Tributos não ocupante das funções
relacionadas nos incisos do § 2º do art. 1º, de acesso à informação não integrante do Dossiê
de Procedimento Fiscal, mas que esteja contida no sistema de que trata o art. 1º, o acesso à
informação deverá ser solicitado pelo Fiscal de Tributos justificadamente ao Coordenador de
ISS e Taxas, que decidirá sobre a liberação ou não do acesso à informação.”

Art. 4º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Niterói, 30 de janeiro de 2020.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
690

RESOLUÇÃO SMF Nº 42, de 30 de janeiro de 2020 – Pub. A Tribuna em 01/02/2020.

Dispensa os contribuintes do ISSQN de


manter em seus estabelecimentos os livros
fiscais especificados no art. 36 do Decreto
nº 4.652/85.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói/RJ, com fundamento no art. 75,


inciso XIII, do Decreto nº 13.222/2019, no art. 26 do Decreto nº 4.652/85, e com fulcro no §2º, do art.
34, da Lei municipal nº 3.368/2018,

CONSIDERANDO o teor do Decreto nº 12.938/18 que dispõe sobre a Nota Fiscal de Serviços
eletrônica – NFS-e, a Declaração de Serviços Tomados e demais obrigações acessórias e correlatas;

CONSIDERNADO que no sistema informatizado de emissão de Nota Fiscal de Serviços eletrônica –


NFS-e do Município estão armazenados todos os dados fiscais necessários à gestão fiscal do ISSQN;

CONSIDERANDO o interesse da Administração Pública em pautar seus atos administrativos tendo por
base os princípios da eficiência e economicidade,

RESOLVE:

Art. 1º Os contribuintes que tenham por objeto o exercício das atividades em que o Imposto Sobre
Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN é devido sobre o movimento econômico, ficam dispensados
de manter, em seus estabelecimentos, os livros fiscais listados no art. 36, incisos I a IV, do Decreto nº
4.652/85, desde que todas as informações pertinentes a estes livros estejam devidamente cadastradas
no sistema informatizado de Nota Fiscal de Serviços eletrônica – NFS-e do Município.

Art. 2º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Niterói, 30 de janeiro de 2020.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
691

RESOLUÇÃO SMF Nº 44, DE 18 DE MARÇO DE 2020- Pub. A Tribuna em 20/03/2020

Altera as datas de vencimento para pagamento


do ISS referentes ao ano calendário 2020 e
suspende prazos processuais por 15 dias.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói/RJ, com fundamento no art. 75,


inciso VII, do Decreto nº 13.222/19 e

Considerando o disposto nos artigos 13, §2º e §5º, 19 (caput e parágrafo único), 21 (caput e parágrafo
único), 121, § 5º, 231, parágrafo único e 265 da Lei nº 2.597/08 e na Lei nº 3.420/19;

Considerando os termos do Decreto nº 13.506/2020, que declarou emergência de saúde pública


decorrente da pandemia do Coronavírus, suspendendo as aulas na rede pública municipal e dando
outras providências relativas ao enfrentamento da pandemia;

Considerando que a pandemia do vírus COVID-19 tem causado severos danos à economia mundial e,
consequentemente, colocado em risco a atividade econômica no Município de Niterói;

Considerando a responsabilidade da Prefeitura pela manutenção da atividade econômica em níveis


elevados, sendo certo que a pandemia pode comprometer o fluxo de caixa das empresas
estabelecidas no Município, impedindo-as de honrar os seus compromissos tributários e constituindo-
as em mora;

Considerando que a alteração dos prazos de pagamento do ISS recolhido pelos contribuintes pode
auxiliar a manutenção das atividades das empresas, evitando o fechamento de postos de trabalho, e

Considerando que o atendimento aos prazos processuais por parte dos contribuintes do Município de
Niterói ficará prejudicado, em virtude das medidas restritivas adotadas como forma de combater a
pandemia, sendo certo que o art. 72 da Lei Municipal nº 3.048/2013 admite a suspensão dos prazos
em caso de força maior,

RESOLVE:

Art. 1º. Esta Resolução altera as datas de vencimento para pagamento do ISS pelos contribuintes
obrigados à emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) e da Declaração de Serviços
Recebidos (DSR), bem como suspende os prazos processuais dos processos administrativos
tributários por 15 dias.

Art. 2°. Ficam alteradas as datas dos vencimentos mensais do ISS fixadas na tabela II do Anexo II da
Resolução Nº 38/SMF/2019, conforme a tabela abaixo:

JAN/20 FEV/20 MAR/20 ABR/20 MAI/20 JUN/20 JUL/20 AGO/20 SET/20 OUT/20 NOV/20 DEZ/20
Mês ref.

10/02 10/03 10/07 10/08 10/09 13/10 10/11 10/12 11/01/21 10/02/21 10/03/21 12/04/21
Data

Seg Ter Sex Seg Qui Ter Ter Qui Seg Qua Qua Seg
Dia da
semana
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Art. 3º. Fica suspensa por 15 dias contados a partir da data de publicação desta Resolução a fluência
dos prazos processuais em processos administrativos tributários sob responsabilidade da Secretaria
Municipal de Fazenda.

Art. 4º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Niterói, 23 de março de 2020.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
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RESOLUÇÃO Nº 047/SMF/2020 – Pub. A Tribuna em 15/08/2020.

Regulamenta a forma eletrônica de


encaminhamento, apresentação e comunicação dos
requerimentos e demais atos processuais no
âmbito da Secretaria Municipal de Fazenda.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, com fundamento no§ 4º do art. 24 da Lei nº 3.368, de 23


de julho de 2018 e no art. 6º do Decreto nº 13.605, de 20 de maio de 2020,
RESOLVE:

CAPÍTULO I
DO OBJETO DA REGULAMENTAÇÃO

Art. 1º. Esta Resolução tem por objeto regulamentar a forma eletrônica de encaminhamento,
apresentação e comunicação dos requerimentos e demais atos processuais no âmbito da Secretaria
Municipal de Fazenda, disciplinando o parágrafo único do art.13, o art. 17, o inciso III do caput do art.24
e o inciso III do § 2º do art. 24, todos da Lei nº 3.368, de 23 de julho de 2018.

CAPÍTULO II
DO ENCAMINHAMENTO E DA APRESENTAÇÃO DOS ATOSE TERMOSPROCESSUAIS POR
MEIO ELETRÔNICO

Seção I
Do uso dos e-mails institucionaispara postular

Art. 2°. Os postulantes qualificados no art. 2º da Lei nº 3.368, de 23 de julho de 2018 podem
encaminhar petições, inclusive para contestar atos praticados pelo Poder Público no âmbito da
Secretaria Municipal de Fazenda, para os seguintes e-mails institucionais:
I – [email protected], para protocolar novos processos, com exceção daqueles cujas
petições solicitem parcelamento de débitos tributários ou consistam em impugnações ou recursos;
II – [email protected], para protocolar novas solicitações de parcelamento de
débitos tributários;
III – [email protected], para protocolar impugnações e recursos.
Parágrafo único. No caso de encaminhamento de petição a outro e-mail institucional que não seja um
dos mencionados nos incisos deste artigo, ou a um dos e-mails previstos nos incisos deste artigo que
não seja o adequado para receber a petição referida em função do tipo de solicitação nela contida, o
servidor responsável pelo recebimento da mensagem que contém a petição deve encaminhá-la
imediatamente para o e-mail adequado a recebê-la.

Seção II
Da petição e da mensagem de encaminhamento da petição

Art. 3º. A petição a ser enviada por meio dos e-mails referidos nos incisos I a III do art. 2º deve conter
os elementos descritos nos incisos I a VI do art. 6º da Lei nº 3.368/2018 e ser assinada
eletronicamente, com a utilização de certificado digital, nos termos do Decreto nº 13.395/2019, ou
manualmente, sendo que, neste último caso, a petição assinada deve ser digitalizada ou fotografada
digitalmente e o arquivo de imagem resultante da digitalização ou da foto digital deve ser anexado a
uma mensagem endereçada a um dos e-mails referidos nos incisos I a III do art. 2ºdeste Decreto, de
acordo com o objeto do processo.
Parágrafo único. A petição inicial pode ser substituída pelo formulário padrão correspondente ao tipo
de solicitação que é objeto da petição, disponível no sítio virtual da Secretaria Municipal de Fazenda,
desde que seja preenchido de modo a conter todas as informações que constariam em uma petição
inicial com o mesmo objetivo.
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Art. 4º. A mensagem referida no art. 3º deve ser enviada contendo, em anexo, além da petição, os
documentos para a identificação do postulante previstos nos incisos VII a IX do art. 6º da Lei nº 3.368,
de 23 de julho de 2018.

Art. 5º. Ao receber por e-mail a mensagem referida no art. 3º, o servidor responsável pelo recebimento
deve enviar uma mensagem em resposta ao postulante confirmando o recebimento da petição e
informando o número do protocolo, a data e horário de sua efetuação e o e-mail do setor de destinação
do processo inaugurado, além de eventual falta de documentos essenciais à apreciação da petição
protocolada.

Art. 6º. A petição de que trata o art. 3º considera-se como apresentada, para todos os efeitos
processuais, na data do envio da mensagem para o primeiro e-mail institucional da Secretaria
Municipal de Fazenda a recebê-la.

Art. 7º. Os autos de todos os processos iniciados a partir do encaminhamento de petições aos e-mails
institucionais devem ser formalizados no sistema de processos eletrônicos pelo responsável pelo
recebimento do e-mail.

Seção III
Da identificação dos postulantes

Art. 8º. Salvo nos casos de solicitação de parcelamento de débitos, em que o servidor responsável
pelo recebimento do e-mail deve identificar o postulante e verificar sua legitimidade, as petições
encaminhadas através da mensagem referida no art. 3º devem ter sua legitimidade verificada por
servidores lotados no setor cujo titular tenha a competência para decidir sobre questões ou solicitações
contidas nas referidas petições.

Art. 9º. A verificação da legitimidade do postulante compreende os seguintes passos:


I – reconhecimento, por semelhança, da assinatura do postulante ou de seu representante, mediante
comparação entre as grafias da assinatura constante na petição digitalizada e a assinatura constante
em um documento de identidade do postulante ou de seu representante;
II – reconhecimento, por semelhança, da assinatura do postulante constante em seu documento de
identidade e a assinatura do postulante na cópia digitalizada da procuração em que este institui poder a
seu representante de postular junto à Secretaria Municipal de Fazenda;
III – conferência documental que prove que o signatário da petição digitalizada é o representante legal
da pessoa jurídica postulante ou que é o administrador da sociedade de fato, do condomínio, do
espólio, da massa falida ou de qualquer outro conjunto de pessoas, coisas ou bens sem personalidade
jurídica.
Parágrafo único. O servidor responsável pela verificação da legitimidade do postulante deve registrar
por escrito nos autos do processo a ocorrência da referida verificação.

Seção IV
Do uso do e-mail como domicílio eletrônico processual

Art. 10. Desde o momento do protocolo da petição ou reclamação encaminhada pelo postulante, o e-
mail utilizado para o envio da mensagem de encaminhamento passa a ser, para efeitos da relação
processual ora instaurada, seu domicílio eletrônico nos termos do inciso III do § 2º do art. 24 da Lei nº
3.368/2018, relativamente ao processo inaugurado com a petição que apresentar, e deve continuar a
ser utilizado pelo postulante para o envio e a recepção de todas as mensagens que tiverem como
objetivo o encaminhamento e a apresentação de atos processuais relativos ao referido processo.
§ 1º A mensagem de encaminhamento da petição inicial, que contém expresso, em seu corpo, o e-mail
utilizado para seu envio e a data em que a mensagem foi enviada, deve ser incluída nos autos do
processo inaugurado.
§ 2º Uma vez realizado o procedimento de verificação de legitimidade do postulante descrito no art. 9º,
relativamente ao processo iniciado pela petição referida no caput, torna-se desnecessária nova
verificação de legitimidade a cada ato processual realizado através do e-mail que foi utilizado para o
envio da mensagem de encaminhamento da petição inicial, presumindo-se a legitimidade de todos os
atos processuais realizados mediante o referido e-mail.
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§ 3º Para que o postulante possa alterar o e-mail de uso para a prática dos atos referidos no caput, é
necessário que os procedimentos de identificação referidos no art. 9º sejam feitos novamente através
do novo e-mail a ser utilizado, mencionando o número do protocolo do processo relacionado ao e-mail
anteriormente utilizado.
§ 4º Na ocorrência da hipótese prevista no §3º, a mensagem de alteração do e-mail ali referida deve
ser incluída nos autos do processo a ela relacionado.

Seção V
Do encaminhamento da documentação para atendimento de exigências e da apresentação de
pedidos incidentais no decurso do processo

Art. 11. O encaminhamento da documentação para atendimento de exigências e da apresentação de


pedidos incidentais no decurso do processo deve ser endereçado ao e-mail do setor cujo titular tem
competência para decidir sobre a solicitação feita pelo postulante.
Parágrafo único. O e-mail a que se refere o caput deve ser informado no corpo da mensagem em
resposta ao postulante confirmando a ocorrência do recebimento da petição, conforme disposto no art.
5º desta Resolução.

CAPÍTULO III
DA COMUNICAÇÃO ELETRÔNICA DOS ATOS PROCESSUAIS

Seção I
Da comunicação dos atos relativos a processo inaugurado com petição encaminhada por e-mail

Art. 12. Os atos relativos ao processo inaugurado com petição encaminhada por e-mail devem ser
comunicados mediante o envio de mensagens para o mesmo e-mail utilizado pelo postulante para
encaminhar a petição que inaugurou o processo cujos atos devem ser comunicados, salvo na hipótese
prevista no § 3º do art. 10.

Art. 13. Considera-se a comunicação ocorrida após 15 (quinze) dias contados do envio da mensagem
para o e-mail do postulante, ou no momento em que se comprove, de alguma forma, o acesso ao e-
mail do postulante, o que ocorrer primeiro, salvo na hipótese prevista no art. 17.

Seção II
Da comunicação dos atos relativos a processo inaugurado por ato praticado de ofício

Art. 14. Os atos processuais relativos ao processo iniciado de ofício podem ser comunicados por e-
mail sempre que isto for previamente autorizado pelo destinatário da comunicação, na forma disposta
nesta seção.

Art. 15. A mensagem de autorização deve ser encaminhada pelo mesmo e-mail que se quer utilizar
como domicílio eletrônico e conter os seguintes documentos digitalizados:
I – termo de autorização de utilização do e-mail como domicílio eletrônico, com os seguintes
elementos:
a) nome e número no Cadastro de Pessoas Físicas da Secretaria da Receita Federal do Brasil –CPF
do remetente da mensagem, que pode ser o próprio destinatário da comunicação referido no art. 14 ou
seu representante legal;
b) texto indicando expressamente o e-mail autorizado para utilização como domicílio eletrônico; e
c) assinatura manuscrita do remetente da mensagem.
II – cópia dos documentos de identidade e CPF do remetente da mensagem;
III – no caso de representação legal, cópia de documentos que a comprovem.

Art. 16. As intimações e notificações expedidas pela Secretaria Municipal de Fazenda devem fazer
menção à possibilidade de autorização prevista no art. 14 e informar sobre o procedimento a ser feito e
as vantagens da comunicação mediante a utilização de domicílio eletrônico.
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Seção III
Da comunicação por e-mail improfícua

Art. 17. A comunicação de atos processuais por e-mail considera-se como improfícua nos casos em
que a mensagem enviada para o e-mail do destinatário retorna ao e-mail do emitente da mensagem,
devendo ser utilizada, como forma suplementar de comunicação, a publicação em edita lprevista no
inciso IV do art. 24 da Lei nº 3.368, de 23 de julho de 2018, observado o disposto no § 2º do art. 25 da
lei mencionada.

CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS

Art. 18. Tendo em vista que, por força do disposto no caput do art. 18 da Lei nº 3.368/2018, os prazos
processuais só têm início e vencimento em dia de expediente normal na Secretaria Municipal de
Fazenda, enquanto as medidas de isolamento social no Município de Niterói impuserem o
funcionamento diferenciado desta Secretaria, não deverão ser expedidas cartas de cobrança, autos de
infração ou notificações de lançamento de ofício, salvo nos casos em que a não emissão resultar na
decadência dos créditos tributários a serem lançados.

Art. 19. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
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RESOLUÇÃO Nº048/SMF/2020 – Pub. A Tribuna em 15/08/2020

Altera a Resolução SMF nº 33/2018, que


limitou e normatizou o acesso ao sistema
disponibilizado pela Secretaria de Estado de
Fazenda do Rio de Janeiro, na forma da
Resolução SEFAZ nº 253/2018.

A SECRETÁRIAMUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e, com fundamento no art. 2º, inciso VI, do Decreto nº 7.995/98,
RESOLVE:

Art. 1º. Ficam alterados os §§ 1º e 2º, do Art. 1º, da Resolução SMF nº 33/2018, que passam a vigorar
com a seguinte redação:

“Art. 1º...................................................................................
§1º. O acesso ao sistema de que trata o caput somente será permitido às autoridades
relacionadas nos incisos I e II do caput ocupantes do cargo efetivo de Auditor Fiscal da Receita
Municipal do Município de Niterói.
§2º. As informações coletadas no sistema de que trata o caput serão inseridas no sistema de
emissão de Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) da Secretaria Municipal de Fazenda do
Município de Niterói e terão o seu acesso restrito às seguintes autoridades, quando ocupantes
de cargos efetivos na Secretaria de Fazenda do Município de Niterói:
(...)”

Art. 2º. Ficam alterados o caput do art. 3º e seu parágrafo único, da Resolução SMF nº 033/2018, que
passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 3º. O acesso por Auditor Fiscal da Receita Municipal não ocupante das funções
relacionadas nos incisos do §2º do art. 1º à informação do sistema de que trata o caput do art.
1º deverá ser solicitado justificadamente ao Coordenador de ISS e Taxas, que decidirá sobre a
liberação do acesso à informação requisitada.
Parágrafo único. O acesso a que se refere o caput só será disponibilizado se houver
procedimento fiscalizatório instaurado e desde que a informação, necessária para a eficácia da
fiscalização, não integre o Dossiê de Procedimento Fiscal. No âmbito de procedimento
fiscalizatório, quando houver necessidade, por Auditor Fiscal da Receita Municipal não
ocupante das funções relacionadas nos incisos do § 2º do art. 1º, de acesso à informação não
integrante do Dossiê de Procedimento Fiscal, mas que esteja contida no sistema de que trata o
art. 1º, o acesso à informação deverá ser solicitado pelo Auditor Fiscal da Receita Municipal
justificadamente ao Coordenador de ISS e Taxas, que decidirá sobre a liberação ou não do
acesso à informação.”

Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor da data de sua publicação.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
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RESOLUÇÃO Nº 049/SMF/2020 – Pub. A Tribuna em 03/09/2020.

Dispõe sobre o valor mínimo para aplicação do


recurso de ofício nos processos administrativos
litigiosos, estabelece o valor para se conferir
prioridade na apreciação e no julgamento de
processos administrativos litigiosos e de
reconhecimento de direito creditório, e atribui
competências privativas para funções previstas na
Lei nº 3.368/18 (Lei do Processo Administrativo
Tributário de Niterói).

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela legislação em vigor e considerando o disposto nos arts. 81, §3º, 69, 118 e 177 da Lei nº
3.368, de 23 de julho de 2018 e,

CONSIDERANDO que o valor mínimo para a interposição de recurso de ofício em processos


administrativos litigiosos estabelecido na Resolução SMF nº 31/2018 é considerado aquém da
realidade do Município de Niterói;

CONSIDERANDO que o aumento do valor mínimo para a interposição de recurso de ofício em


processos administrativos tributários litigiosos colabora para a celeridade de outros julgamentos
relativos a créditos tributários mais elevados, aumentando consideravelmente a probabilidade de
recuperação dos créditos em cobrança administrativa e judicial;

CONSIDERANDO o custo da realização das Sessões de Julgamento no Conselho de Contribuintes,


que por vezes é superior ao dos créditos analisados, com índices muito baixos de reforma das
decisões recorridas;

CONSIDERANDO que a União Federal estabeleceu, por meio da Portaria nº 63, de 09 de fevereiro
de2017, o valor mínimo de R$ 2.500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais) para a interposição
do Recurso de Ofício nos contenciosos administrativos tributários;

CONSIDERANDO que o Município do Rio de Janeiro estabeleceu, por meio do Decreto nº 45.914, de
02 de maio de 2019, o valor mínimo de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) para a
interposição de Recurso de Ofício nos contenciosos administrativos tributários; e,

CONSIDERANDO que se impõe a necessidade de revisão das competências estabelecidas na


Resolução SMF nº 31/2018, tendo em vista a publicação do novo Regimento Interno da Secretaria
Municipal de Fazenda de Niterói, por meio do Decreto nº 13.222/2019.

RESOLVE:

Art. 1º. O recurso de ofício, previsto no art. 81 da Lei nº 3.368/18, somente será aplicado à decisão de
primeira instância que exonerar o sujeito passivo de tributo ou outros encargos cujo montante for
equivalente ou superior a 10 (dez) vezes o valor de referência A150 do Anexo I da Lei nº 2.597/08.

Art. 1º-A. Não serão julgados pelo Conselho de Contribuintes: (Incluído pela Resolução nº
059/SMF/2021, vigente a partir de 14/09/2021)
I – os recursos de ofício cujo valor recorrido for equivalente ou inferior a 10 (dez) vezes o valor de
referência A150 do Anexo I da Lei nº 2.597/08;
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II – os recursos voluntários cujo valor recorrido tiver sido inteira e comprovadamente pago.
Parágrafo único. Caberá ao Presidente do Conselho verificar a ocorrência dos casos previstos nos
incisos deste artigo e declarar a extinção dos processos em que ocorrerem, bem como providenciar o
arquivamento dos autos correspondentes.

Art. 1º-B. O Presidente do Conselho não recorrerá de ofício, nem submeterá à homologação do
Secretário Municipal de Fazenda, o acórdão que: (Incluído pela Resolução nº 066/SMF/2022, vigente
a partir de 06/04/2022)
I – mantiver a decisão de primeira instância, submetida ao Conselho de Contribuintes por força do art.
81 da Lei nº 3.368, de 23 de julho de 2018;
II – mantiver a decisão de primeira instância, submetida ao Conselho de Contribuintes por força do art.
83 da Lei nº 3.368, de 23 de julho de 2018, quando o valor do débito for inferior a 10 (dez) vezes o
valor de referência A150 do Anexo I da Lei nº 2.597/08;
III – ao reformar a decisão de primeira instância, exonerar o sujeito passivo de tributo ou outros
encargos cujo montante for inferior a 10 (dez) vezes o valor de referência A150 do Anexo I da Lei nº
2.597/08;
IV – determinar o retorno dos autos à primeira instância, para prolação de nova decisão.

Art. 2º. Terão prioridade, na apreciação e no julgamento, os processos administrativos litigiosos, bem
como os de solicitação de reconhecimento de direito creditório, cujo valor do montante do crédito
tributário ou do indébito a ser analisado for equivalente ou superior a mil vezes o valor de referência
A60 do Anexo I da Lei nº 2.597/08.

Art. 3º. Caberá aos servidores do Setor de Cartório analisar as situações de prioridade de tramitação
dos processos administrativos tributários litigiosos, de acordo com a previsão disposta no art. 69 da Lei
nº 3.368/18, bem como identificá-los nos termos do § 2º do art. 69 da Lei nº 3.368/18. (Redação dada
pela Resolução nº 059/SMF/2021, vigente a partir de 14/09/2021)

(REDAÇÃO ORIGINAL – vigente de 03/09/2020 até 13/09/2021) “Art. 3º. Caberá aos servidores do
cartório do Setor de Atendimento ao Contribuinte analisar as situações de prioridade de
tramitação dos processos administrativos tributários litigiosos, de acordo com a previsão
disposta no art. 69 da Lei nº 3.368/18, bem como identificá-los nos termos do § 2º do art. 69 da
Lei nº 3.368/18.”

Art. 4º. Caberá ao Subsecretário de Receita:


I – julgar, privativamente, recurso à declaração de ineficácia da consulta com base no art. 103 da Lei nº
3.368/18; e
II – cientificar a suspensão da imunidade às autoridades responsáveis por administrar os tributos de
competência do município e os órgãos responsáveis pela fiscalização de tributos de competência dos
Estados e da União, nos termos dos arts. 124 e 125 da Lei nº 3.368/18.

Art. 5º. Caberá ao Diretor de Administração Tributária:


I – apreciar, privativamente, solicitação de reconhecimento de direito creditório, nos termos do Título III,
Capítulo II da Lei nº 3.368/18;
II – emitir notificação de lançamento das taxas cuja comunicação do lançamento for de
responsabilidade da Secretaria de Fazenda; e
III – reconhecer a prescrição de débitos não inscritos em dívida ativa.

Art. 6º. Caberá ao Diretor de Lançamento e Fiscalização:


I – julgar, privativamente, recurso à decisão que indeferir, total ou parcialmente, solicitação de revisão
de elementos cadastrais do imóvel, nos termos do art. 140, §1º da Lei nº 3.368/18;
II – julgar, privativamente, recurso à decisão que indeferir, total ou parcialmente, solicitação de revisão
de estimativa do imposto sobre serviços de qualquer natureza –ISSQN, nos termos do art. 127 da Lei
nº 3.368/18;
III – executar, privativamente, o registro da exclusão de contribuinte no portal do Simples Nacional, nos
termos do art. 167 da Lei nº 3.368/18;
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IV – autorizar prorrogação do procedimento de fiscalização, estendendo-o por período superior a 180


(cento e oitenta) dias, nos termos do art. 43, §4º, da Lei nº 3.368/18.

Art. 7º. Caberá ao Coordenador do ISS e Taxas:


I – apreciar, privativamente, solicitação de revisão de estimativa do ISSQN, nos termos do art. 126 da
Lei nº 3.368/18; e
II – autorizar prorrogação do procedimento de fiscalização, estendendo sua duração por um período de
até 180 (cento e oitenta) dias, nos termos do art. 43 da Lei nº 3.368/18.

Art. 8º. Caberá aos Auditores Fiscais da Receita Municipal lotados na Coordenação do IPTU – CIPTU,
a apreciação da solicitação de revisão de valor venal do imóvel, nos termos do Título III, Capítulo V, da
Lei nº 3.368/2018, bem como a apreciação da solicitação de revisão de elementos cadastrais do
imóvel, nos termos do Título III, Capítulo VI, da Lei nº 3.368/2018. (Redação dada pela Resolução n°
064/SMF/2022, publicada em 29/03/2022, vigente a partir de 29/03/2022)
I - revogado pela Resolução nº 064/SMF/2022, vigente a partir de 29/03/2022.
II - revogado pela Resolução nº 064/SMF/2022, vigente a partir de 29/03/2022.
(REDAÇÃO ORIGINAL – vigente de 03/09/2020 até 28/03/2022): “Art. 8º. Caberá ao Coordenador
do IPTU:”
I – apreciar, privativamente, solicitação de revisão do valor venal de imóvel para fim de cálculo
do IPTU, nos termos do Título III, Capítulo V da Lei nº 3.368/18; e
II – apreciar, privativamente, solicitação de revisão de elementos cadastrais do imóvel, nos
termos do Título III, Capítulo VI da Lei nº 3.368/18.

Art. 8º-A. Compete ao Coordenador do ITBI: (Incluído pela Resolução nº 059/SMF/2021, vigente a
partir de 14/09/2021)
I - julgar, privativamente, em primeira instância, os pedidos de revisão de lançamento do ITBI, cabendo
recurso hierárquico ao Departamento de Fiscalização – DEFIS. (Redação dada pela Resolução nº
064/SMF/2022, vigente a partir de 29/03/2022)
Redação Anterior (Redação dada pela Resolução nº 059/SMF/2021, vigente de 17/09/2021 até
28/03/2021): I – julgar, privativamente, em primeira instância, os pedidos de revisão de
lançamento do ITBI.
Parágrafo único. A impugnação aos lançamentos de ofício realizados pela Coordenação do ITBI –
CITBI, oriundos de atos ou processos de fiscalização, terá caráter de litígio administrativo, cujo
julgamento caberá, privativamente, em primeira instância, ao Diretor do Departamento de Tributação –
DETRI, com possibilidade de nova apreciação, em sede de recurso administrativo, em segunda
instância, ao Conselho de Contribuintes do Município de Niterói. (Incluído pela Resolução nº
064/SMF/2022, vigente a partir de 29/03/2022)

Art. 9º. Caberá ao Coordenador de Cadastro Mobiliário:


I – apreciar, privativamente, a solicitação de paralisação temporária de atividades, nos termos da Título
III, Capítulo VII, Seção I, da Lei nº 3.368/18;
II – apreciar, privativamente, a solicitação de baixa de inscrição, nos termos do Título III, Capítulo VII,
Seção II, da Lei nº 3.368/18; e
III – suspender a inscrição cadastral, nos termos do art. 155 da Lei nº 3.368/18.

Art. 9º-A. Caberá aos servidores lotados no Departamento de Cadastro Fiscal – DECAF, a apreciação
e decisão dos pedidos de renovação de isenção do IPTU, pelo procedimento simplificado de que trata
o §10 do art. 6º da Lei Municipal nº 2.597/2008. (Incluído pela Resolução nº 064/SMF/2022, vigente
a partir de 29/03/2022)
Parágrafo único. A competência de que trata o caput deste artigo será do Coordenador de Pareceres
e Contencioso Fiscal – COPAC, quando:
I – a isenção a ser renovada não abranger 100% do valor do imposto;
II – o imóvel objeto da renovação da isenção não estiver cadastrado em nome do contribuinte
solicitante ou de seu cônjuge.

Art. 10. Caberá ao Diretor de Tributação: (Redação dada pela Resolução nº 059/SMF/2021,
vigente a partir de 14/09/2021)
(REDAÇÃO ORIGINAL – vigente de 03/09/2020 até 13/09/2021) “Art. 10. Caberá ao Coordenador
de Tributação:”
701

I – julgar, privativamente, a impugnação de lançamento de crédito tributário e de ato administrativo que


extinguiu ou modificou direito subjetivo do sujeito passivo, nos termos do art. 73 da Lei nº 3.368/18;
II – julgar, privativamente, o recurso à denegação da solicitação de reconhecimento de direito
creditório, nos termos do Título III, capítulo II, da Lei nº 3368/2018; (Redação dada pela Resolução nº
059/SMF/2021, vigente a partir de 14/09/2021)
(REDAÇÃO ORIGINAL – vigente de 03/09/2020 até 13/09/2021) “II – julgar, privativamente, o
recurso à denegação da solicitação de reconhecimento de direito creditório, nos termos do
Capítulo II da Lei nº 3.368/18;”
III – julgar, privativamente, a impugnação à exclusão do Simples Nacional, nos termos do art. 164,
inciso I, da Lei nº 3.368/2018; (Redação dada pela Resolução nº 059/SMF/2021, vigente a partir de
14/09/2021)
(REDAÇÃO ORIGINAL – vigente de 03/09/2020 até 13/09/2021) “III – julgar, privativamente, a
impugnação à exclusão do Simples Nacional, nos termos do art. 164 da Lei nº 3.368/18;”
IV – decidir sobre os pedidos de reconhecimento de isenção, não-incidência e imunidade tributária em
sede recursal; e (Redação dada pela Resolução nº 059/SMF/2021, vigente a partir de 14/09/2021)
(REDAÇÃO ORIGINAL – vigente de 03/09/2020 até 13/09/2021) “IV – apreciar, privativamente, a
solicitação de declaração de direito à imunidade e isenção tributária, nos termos do art. 121 da
Lei nº 3.368/18; e”
V – formular, privativamente, solução de consulta, nos termos do art. 102 da Lei nº 3.368/18.

Art. 10-A. Compete ao Coordenador de Pareceres e Contencioso Fiscal: (Incluído pela Resolução nº
059/SMF/2021, vigente a partir de 14/09/2021)
I - apreciar, privativamente, em primeira instância, a solicitação de declaração de direito à isenção, não-
incidência e imunidade tributária, nos termos do art. 121 da Lei nº 3.368/18.

Art. 11. Será competente para analisar o pedido de prorrogação de prazo para apresentação de defesa
nos processos administrativos tributários litigiosos, nos termos do art. 20, caput, e seus parágrafos da
Lei nº 3.368/2018:
I – o Diretor de Tributação, nos processos em tramitação em primeira instância; e (Redação dada pela
Resolução nº 064/SMF/2022, vigente a partir de 29/03/2022)
(REDAÇÃO ORIGINAL – vigente de 03/09/2020 até 28/03/2022): “I – o Coordenador de Tributação,
nos processos em tramitação na primeira instância; e”
II – o Presidente do Conselho de Contribuintes de Niterói, nos processos em tramitação na segunda
instância.

Art. 12. Caberá ao responsável pelo Setor de Arquivo Geral dar vista dos autos dos processos
administrativos tributários arquivados naquele setor, mediante pedido escrito e observando o disposto
no art. 172, caput e parágrafo único, da Lei nº 3.368/2018.
Parágrafo único. Quando os autos do processo estiverem arquivados fora do Arquivo Geral, a
competência de que trata este artigo será do responsável pelo setor responsável pelo arquivamento
dos referidos autos.

Art. 13. O deferimento da certidão de inteiro teor dos processos administrativos tributários caberá ao
titular do setor em que os autos dos referidos processos estiverem tramitando.
Parágrafo único. A certidão tratada neste artigo será expedida pelos servidores do Setor de
Cartório.(Redação dada pela Resolução nº 059/SMF/2021, vigente a partir de 14/09/2021)

(REDAÇÃO ORIGINAL – vigente de 03/09/2020 até 13/09/2021) “Parágrafo único. A certidão


tratada neste artigo será expedida pelos servidores do cartório do Setor de Atendimento ao
Contribuinte.”

Art. 14. Nos termos do art. 11 da Lei nº 3.368/2018, o indeferimento de plano da petição em sede de
litígio tributário caberá:
I – à autoridade competente para julgamento ou apreciação da demanda da petição; e
II – ao Presidente do Conselho de Contribuintes de Niterói, em relação aos processos cujo julgamento
couber àquele órgão colegiado.
702

Art. 15. Os atos administrativos praticados em desacordo com as atribuições de competências e


delegações definidas nesta resolução poderão ser saneados observando-se os procedimentos
previstos no art.57 da Lei nº 3.048/2013.

Art. 16. Fica revogada a Resolução SMF nº 31/2018.

Art. 17. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

GIOVANNA GUIOTTI TESTA VICTER


Secretária Municipal de Fazenda
703

RESOLUÇÃO Nº 50/SMF/2020. – Pub. A Tribuna em 23 de outubro de 2020.

Notifica do lançamento de ofício de tributos


municipais relativos ao exercício de 2021, dispõe
sobre a forma e os prazos de pagamento dos
respectivos créditos tributários, determina o
Calendário de Recolhimento de Tributos
Municipais - CARTRIM - para o exercício de 2021,
estabelece percentual de dedução nos casos de
pagamento antecipado integral do total dos
Impostos e torna público o índice oficial de
atualização dos valores dispostos na Lei nº
2.597/08, bem como publica a tabela atualizada
dos valores de referência constantes dos
Anexos da Lei nº 2.597/08.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói/RJ, com fundamento


no art. 75, inciso VII, do Decreto nº 13.222/19 e considerando o disposto nos artigos 13,
§2º e §5º, 19 (caput e parágrafo único), 21 (caput e parágrafo único), 121, § 4º, 232 e 265
da Lei nº 2.597/08,
RESOLVE:

Art. 1º Ficam notificados do lançamento, correspondente a 2021, do imposto predial e


territorial urbano (IPTU), da taxa de coleta imobiliária de lixo (TCIL), do imposto sobre
serviços de qualquer natureza (ISS) tributado na forma do §1º do art. 91 da Lei nº 2.597/08
e da taxa de fiscalização e de vigilância sanitária (TFVS), os seus respectivos
contribuintes.

Art. 2º O pagamento dos tributos mencionados no artigo anterior será efetuado através de
guias de recolhimento emitidas de modo avulso ou agrupadas em carnês.

Art. 3º As guias a que se referem os artigos 4º, 6º e 7º desta Resolução serão enviadas
aos endereços para correspondência indicados nos cadastros da Secretaria Municipal de
Fazenda.
§ 1º Se não houver indicação de endereço para correspondência nos cadastros da
Secretaria Municipal de Fazenda, as guias para pagamento serão enviadas:
I - Para o local do imóvel edificado relativo aos créditos tributários descritos nas guias de
recolhimento, no caso do carnê previsto no art. 4º;
II - Para o local do estabelecimento prestador de serviços relativo aos créditos tributários
descritos nas guias de recolhimento ou, na falta de estabelecimento prestador, para o
endereço indicado como domicílio fiscal do contribuinte, no caso das guias previstas nos
artigos 6º e 7º.
§ 2º No caso de não recebimento das guias até 17 de dezembro, o contribuinte pode
acessar o sítio www.fazenda.niteroi.rj.gov.br para emissão de 2ª via.
§ 3º O carnê referido no art. 4º desta Resolução, que corresponder à tributação relativa a
imóvel não edificado, não será enviado ao contribuinte quando não houver endereço de
correspondência indicado no cadastro imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda,
devendo o contribuinte acessar o sítio www.fazenda.niteroi.rj.gov.br para retirar as
respectivas guias de recolhimento dos tributos.

Art. 4º O Carnê de Tributos Imobiliários, que agrupará as guias destinadas ao


recolhimento do IPTU e da TCIL, apresentará as seguintes opções de pagamento dos
créditos tributários ali discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 08/01/2021,
descontando-se 8,5% do valor referente ao IPTU;
II - Pagamento do montante total dividido em onze cotas iguais, com vencimentos mensais
determinados na Tabela 1 do Anexo II desta Resolução.
704

Art. 5º Os contribuintes do ISS obrigados à emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica


(NFS-e) deverão recolher o imposto exclusivamente através da Guia de Recolhimento do
ISS, de que trata o Decreto nº 12.938/2018, conforme vencimentos mensais determinados
na Tabela 2 do Anexo II desta Resolução.

Art. 6º O carnê do ISS dos Profissionais Autônomos Localizados, que agrupará guias
destinadas ao recolhimento do Imposto, apresentará as seguintes opções de pagamento
dos créditos tributários ali discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 08/01/2021,
descontando-se 8,5% do valor referente ao ISS;
II - Pagamento do montante total dividido em quatro cotas iguais, com vencimentos
trimestrais determinados na Tabela 3 do Anexo II desta Resolução.

Art. 7º O recolhimento da TFVS, correspondente ao lançamento relativo ao fato gerador


previsto no art. 178-B, inciso II da Lei nº 2.597/08, deverá ser promovido exclusivamente
através de guia única, com vencimento em 01/02/2021.

Art. 8º Os Valores de Referência constantes da tabela do Anexo I da Lei nº 2.597/08 e os


valores venais apurados na forma do art. 13 da Lei nº 2.597/08 serão atualizados
monetariamente em 1º de janeiro de 2021 pela variação do Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) no período entre outubro de 2019 e setembro de 2020,
correspondente a 3,14% (três inteiros e quatorze centésimos por cento), tendo em
vista as previsões contidas nos arts. 13, § 2º e 232, da Lei nº 2.597/08.

Art. 9º Tendo em vista a atualização prevista no art. 232 da Lei n° 2.597/08 e, em


consequência do disposto no artigo anterior, fica publicada, no Anexo I desta Resolução, a
tabela de valores correspondentes à atualização, em 1° de janeiro de 2021, dos valores
constantes dos Anexos I, II e IV da Lei n° 2.597/08.

Art. 10. Fica instituído, no Anexo II desta Resolução, o Calendário de Recolhimento de


Tributos Municipais — CARTRIM — para o exercício de 2021, com as datas de
vencimento dos prazos de pagamento dos créditos tributários lançados no período
mencionado.

Art. 11. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

Giovanna Guiotti Testa Victer


Secretária Municipal de Fazenda
705

ANEXO I à Resolução nº 50/SMF/2020


Atualização dos valores de referência utilizados no Código Tributário Municipal para o
exercício de 2021:
Multas Valor R$
M0 83,75
M1 167,51
M2 335,02
M3 502,55
M4 670,06
M5 837,56
M10 1675,16
M20 3350,33

Taxas Valor R$
AA 4,18
A0 8,39
A1 16,74
A2 33,50
A3 50,25
A4 67,00
A5 83,75
A6 100,50
A10 167,51
A15 251,26
A20 335,02
A30 502,55
A40 670,06
A50 837,56
A60 1005,08
A100 1675,16
A150 2512,73
AE 229,28
L0 49,89
L1 249,44
L2 332,60

Valor venal limite para a isenção prevista no art. 6º, inciso VII, alínea c:

IS – R$ 224.694,64
Faixas de valores venais
E1 Até R$ 76.495,39
E2 Maior do que R$ 76.416,41 até R$191.238,49
E3 Maior do que R$ 191.238,49
T1 Até R$ 8.314,71
T2 Maior do que R$ 8.314,71 até R$ 41.573,58
T3 Maior do que R$ 41.573,58
706

ISS sobre os serviços prestados pelas pessoas físicas, conforme art. 91, §1º, incisos I e II.
P1 R$ 41,84
P2 R$ 27,92

TABELA PARA DETERMINAÇÃO DO VALOR DO METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO


Valor em REAIS do m2 de construção (em função da
Característica da construção categoria)
Categoria A Categoria B Categoria C Categoria D
Casa /Apartamento 3.090,59 2.295,78 1.531,53 993,22
Sala 2.589,22 1.649,43 1.104,19 787,74
Loja /Construção Especial 3.144,04 2.301,53 1.638,46 1.198,69
Galpão 2.589,22 1.611,08 1.139,80 787,74
2
Característica de Construção o Valor em REAIS do m de construção (independente da categoria)
Edifício Garagem com Elevador 1.338,69
Edifício Garagem sem Elevador 959,16
Estacionamento 582,25

TABELAS DE VALORES DA TAXA DE LICENÇA AMBIENTAL – TLA

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)


Tipo/Porte de Atividade (A) (B)

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Licenças

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 180,58 180,58 361,18 180,58 361,18 361,18 361,18 722,35 902,94 902,94 1.625,29 1.986,48 3.611,79

LI 361,18 541,75 541,75 361,18 541,75 902,94 902,94 1.444,71 2.167,07 2,167,07 2.889,45 3.611,79 14.447,11

LO 180,58 180,58 361,18 180,58 361,18 722,35 902,94 1.264,13 1.805,91 1,805,91 2.347,65 3.250,60 7.223,56

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)


Tipo/Porte de Atividade (A) (B)

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Licenças

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 90,32 90,32 180,58 180,58 180,58 361,18 361,18 541,75 902,94 361,18 722,35 1.083,53 1.805,91

LI 144,48 180,58 361,18 361,18 541,75 722,35 722,35 1.083,53 1.625,29 1.805,91 2.347,65 3.070,03 7.223,56

LO 144,48 180,58 180,58 361,18 361,18 541,75 541,75 722,35 1.083,53 1.264,13 1.805,91 2.347,65 5.417,68
707

ANEXO II à Resolução Nº 50/SMF/2020

CALENDÁRIO TRIBUTÁRIO DE NITERÓI – CARTRIM 2021

TABELA 1 - TRIBUTOS IMOBILIÁRIOS

Mês JAN/21 FEV/21 MAR/21 ABR/21 MAI/21 JUN/21 JUL/21 AGO/21 SET/21 OUT/21 NOV/21

Cota 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Data 11/01 10/02 10/03 12/04 10/05 10/06 12/07 10/08 10/09 11/10 10/11

Dia
Seg Qua Qua Seg Seg Qui Seg Ter Sex Seg Qua
Semana

Condições especiais:
• Cota Única – Vencimento – 08/01/2021 (sexta-feira) - Desconto de 8,5% no IPTU
• Último dia para pagamento das cotas – 28/12/2021 (terça-feira)

TABELA 2 - ISS de Empresas (Próprio ou de Terceiros)


Mês ref.
JAN/21 FEV/21 MAR/21 ABR/21 MAI/21 JUN/21 JUL/21 AGO/21 SET/21 OUT/21 NOV/21 DEZ/21
22/03 10/01/
Data 21/06 20/09 10/05 10/06 12/07 10/08 10/09 11/10 10/11 10/12
22
Dia da
Seg Seg Seg Seg Qui Seg Ter Sex Seg Qua Sex Seg
Semana

TABELA 3 - ISS de Autônomos Localizados

JUL/21
JAN/21 ABR/21 OUT/21
A
Meses A A A
SET/2
MAR/21 JUN/21 DEZ/21
1
Cota 01 02 03 04
Data 11/01 12/04 12/07 11/10
Dia da
Seg Seg Seg Seg
Semana

Condições especiais:
• Cota Única – Vencimento - 08/01/2021 (sexta-feira) - Desconto de 8,5% no ISS AUTÔNOMO
• Último dia para pagamento das cotas – 28/12/2021 terça-feira).
708

RESOLUÇÃO Nº 051/SMF/2020 – Pub. A Tribuna em 28 de novembro de 2020.

Estabelece os parâmetros para a realização do 5º sorteio


de prêmios relativo ao Programa Nota Fiscal Niteroiense,
na forma do art. 7º da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio
de 2017.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e considerando o disposto no art. 186, § 1º, da Lei 2.597, de 30 de setembro de
2008, e no art. 7º da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017,
RESOLVE:

Art. 1º. Esta Resolução tem por objeto estabelecer os parâmetros para a realização do 5º sorteio de
prêmios referente ao Programa Nota Fiscal Niteroiense.

Art. 2°. O 5º sorteio de prêmios entre pessoas naturais tomadoras de serviços que receberam a Nota
Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) terá como referência os números sorteados na extração da
Loteria Federal do dia 09 de dezembro de 2020.

Art. 3º. Concorrerão ao 5º sorteio de prêmios as pessoas naturais tomadoras de serviços cujos códigos
atribuídos às NFS-e sejam da série 4 (quatro), correspondente a NFS-e emitidas entre os dias 11 de
dezembro de 2019 a 30 de novembro de 2020, e que forem consideradas aptas nos termos do art. 2º
da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017.

Art. 4º. Serão considerados premiados os titulares das NFS-e cujos códigos para sorteio contiverem os
algarismos que satisfizerem as regras de apuração previstas no art. 4º da Resolução SMF nº 18, de 12
de maio de 2017, com base no resultado da extração da Loteria Federal realizada pela Caixa
Econômica Federal – CEF – regulada pelo Decreto-Lei nº 204, de 27 de fevereiro de 1967.
§1º. Serão contemplados os códigos cujos números sequenciais apresentarem, cumulativamente, a
conformação descrita nos incisos I a VI do § 1º do art. 6º da Resolução nº SMF nº 18, de 12 de maio de
2017, da ordem das unidades até a ordem das centenas de milhar.
§ 2º. Para os fins do disposto no caput deste artigo, será considerada como titular da NFS-e a pessoa
natural tomadora do serviço que tiver seu número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do
Ministério da Fazenda – CPF indicado no documento fiscal ao qual tiver sido atribuído o código
contemplado.

Art. 5º. O prêmio a ser pago em dinheiro à pessoa natural titular do código sorteado será de R$
200.000,00 (duzentos mil reais), observado o disposto nos §§ 1º a 3º deste artigo.
§ 1º. No caso de haver mais de um código contemplado, na forma do § 1º do art. 6º desta Resolução, o
valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) será dividido em partes iguais entre todos os
contemplados.
§ 2º. No caso disposto no § 1º, quando a divisão do valor do prêmio entre os contemplados resultar em
um número representado por uma dízima periódica, o valor a ser pago em relação a cada código
contemplado será calculado até duas casas decimais, sem arredondamento do algarismo
correspondente à segunda casa decimal.
§ 3º. No caso em que o código sorteado corresponder a NFS-e considerada inapta nos termos do art.
2º da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017, serão observadas as seguintes regras:
I – o prêmio referente a NFS-e inapta não será pago ao tomador identificado na NFS-e; e
II – o valor do prêmio referente a NFS-e inapta será considerado nulo e não será rateado entre os
premiados remanescentes.

Art.6º. Os procedimentos necessários ao pagamento dos prêmios serão automatizados através do


sistema da NFS-e, conforme alínea “a” do inciso V do art. 7º da Resolução nº SMF nº 18, de 12 de
maio de 2017.

Art. 7º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Giovanna Guiotti Testa Victer


Secretária Municipal de Fazenda
709

RESOLUÇÃO Nº 01/SMF/2021. Pub. A TRIBUNA em 25/03/2021.

Altera as datas de vencimento para


pagamento do ISS referentes ao ano
calendário 2021.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói/RJ, com fundamento


no art. 75, inciso VII, do Decreto nº 13.222/19 e

Considerando o disposto nos artigos 13, §2º e §5º, 19 (caput e parágrafo único), 21 (caput e
parágrafo único), 121, § 5º, 231, parágrafo único e 265 da Lei nº 2.597/08 e na Lei nº
3.420/19;

Considerando os termos do Decreto nº 13.954/2021, que prorrogou as medidas restritivas de


isolamento social para redução da transmissão do coronavirus até o dia 30 de abril de 2021;

Considerando que a pandemia do vírus COVID-19 tem causado severos danos à economia
mundial e, consequentemente, colocado em risco a atividade econômica no Município de
Niterói;

Considerando a responsabilidade da Prefeitura pela manutenção da atividade econômica em


níveis elevados, sendo certo que a pandemia pode comprometer o fluxo de caixa das
empresas estabelecidas no Município, impedindo-as de honrar os seus compromissos
tributários e constituindo-as em mora;

Considerando que a alteração dos prazos de pagamento do ISS recolhido pelos


contribuintes pode auxiliar a manutenção das atividades das empresas, evitando o
fechamento de postos de trabalho,

RESOLVE:

Art. 1º. Esta Resolução altera as datas de vencimento para pagamento do ISS pelos
contribuintes obrigados à emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) e da
Declaração de Serviços Recebidos (DSR).

Art. 2º. Ficam estabelecidas as novas datas de vencimento da TABELA 2 do Anexo II à


Resolução nº 38/SMF/2019, conforme a tabela abaixo:

Mês ref. JAN/20 FEV/20 MAR/20 ABR/20 MAI/20 JUN/20 JUL/20 AGO/20 SET/20 OUT/20 NOV/20 DEZ/20

Data 10/02 10/03 10/07 10/08 10/09 13/10 10/11 10/12 11/01/21 10/02/21 10/03/21 10/06/21

Dia da Seg Ter Sex Seg Qui Ter Ter Qui Seg Qua Qua Sex
Semana

Art.3º. Ficam estabelecidas as novas datas de vencimento da TABELA 2 do Anexo II à


Resolução nº 50/SMF/2020, conforme a tabela abaixo:
710

Mês ref. JAN/21 FEV/21 MAR/21 ABR/21 MAI/21 JUN/21 JUL/21 AGO/21 SET/21 OUT/21 NOV/21 DEZ/21

Data 22/03 21/06 20/09 12/07 10/08 10/09 11/10 10/11 10/12 10/01/22 21/01/22 10/02/22

Dia da Seg Seg Seg Seg ter sex seg Qua Sex Ter Ter Sex
Semana

Art. 4º. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
711

RESOLUÇÃO 056/SMF/2021 – Pub. A Tribuna em 20/08/2021.

Regulamenta a troca de informações


pertinentes ao ITBI entre a Secretaria
Municipal de Fazenda e os Oficiais de
Registro dos Cartórios de Registro de
Imóveis e dos Tabeliães de Notas situados
no Município de Niterói.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação vigente, mormente o art. 76, inciso I, da Lei Orgânica do Município de Niterói e o art. 75,
inciso XIII, do Decreto nº 13.222/2019;

CONSIDERANDO que a Lei nº 3.598, de 28 de maio de 2021, estabeleceu para os titulares dos
Cartórios de Registro de Imóveis a obrigação de declararem mensalmente à Secretaria Municipal de
Fazenda todas as transações imobiliárias averbadas no mês anterior;

CONSIDERANDO que a transferência desses dados deve ser feita de forma regular e padronizada, a
fim de obter maior segurança e eficiência no trâmite das informações;

CONSIDERANDO a necessidade de regulamentação dos procedimentos a serem adotados para


o cumprimento da respectiva obrigação acessória,

RESOLVE:

Art. 1º. Os titulares dos Cartórios de Registro de Imóveis cuja circunscrição esteja situada em Niterói
devem elaborar mensalmente relatório completo com as informações acerca das transações
imobiliárias averbadas no mês anterior que impliquem alteração de titularidade.
Parágrafo único. As transações imobiliárias de que trata o caput englobam todo e qualquer negócio
jurídico que venha a gerar a alteração de propriedade de imóvel ou a transferência da titularidade de
direitos reais sobre bens imóveis, exceto os de garantia.

Art. 2º. O relatório de que trata o Art. 1º, será encaminhado por meio de upload do arquivo da
Declaração sobre Operações Imobiliárias – DOI, prestada à Receita Federal do Brasil.

Art. 3º. O arquivo contendo o relatório de que trata o Art. 1º, será enviado à Secretaria Municipal de
Fazenda, via upload, através de acesso ao serviço de “Relatório de Transações Imobiliárias – Lei nº
3.598/2021”, disponível no Portal de Serviços da Prefeitura Municipal de Niterói
(https://servicos.niteroi.rj.gov.br/), na seção de serviços digitais, mediante autenticação prévia.

Art. 4º. O relatório de que trata esta Resolução deve ser entregue até o último dia útil do mês
subsequente àquele a que se refere o relatório.

Art. 5º. Ao receber os respectivos relatórios, objeto desta Resolução, a Secretaria Municipal de
Fazenda os remeterá ao Departamento de Cadastro Fiscais – DECAF, para serem processadas as
alterações pertinentes, no cadastro do IPTU, relativas à titularidade da propriedade imobiliária dos
imóveis alvo das transações imobiliárias averbadas, observando o disposto no art. 29 da Lei nº
2.597/08.

Art. 6º. Após o processamento das alterações de que trata o Art. 4º desta Resolução, os relatórios
serão encaminhados pelo DECAF à Coordenação do ITBI – CITBI, para que seja feita a análise fiscal
quanto à necessidade de se processar os respectivos lançamentos tributários pertinentes, relativos às
transações imobiliárias averbadas.

Art. 7º. O não cumprimento da obrigação acessória estabelecida pela Lei nº 3.598, de 28 de maio de
2021, acarretará a autuação do Cartório infrator, que estará sujeito à multa no valor de referência M0,
712

do Anexo I, da Lei nº 2.597/08, por cada transação averbada e que não tenha sido informada à SMF
através do formato definido por esta Resolução.

Art. 8º. Caberá ao Departamento de Lançamento e Fiscalização – DEFIS fiscalizar os Cartórios de


Registro Geral de Imóveis, cuja circunscrição esteja situada em Niterói, sendo o órgão responsável por
processar as respectivas autuações e aplicar as multas correspondentes, aos referidos Cartórios, em
caso de descumprimento da obrigação acessória estabelecida na Lei n° 3.598, de 28 de maio de 2021.

Art. 9º. A obrigação acessória, objeto desta Resolução, passará a ser exigida a partir do mês de
setembro de 2021, referente à competência de agosto de 2021.

Art. 10. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
713

RESOLUÇÃO 057/SMF/2021 – Pub. A Tribuna em 20/08/2021.

Altera a Resolução SMF nº 33/2018, que


limitou e normatizou o acesso ao sistema
disponibilizado pela Secretaria de Estado de
Fazenda do Rio de Janeiro, na forma da
Resolução SEFAZ nº 253/2018.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação vigente, mormente o art. 75, inciso XIII, do Decreto nº 13.222/2019;

RESOLVE:

Art. 1º. Fica incluído o inciso III no Art. 1º, da Resolução SMF nº 33/2018, que passa a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 1º ..........................................................
I – .................................................................;
II – ................................................................;
III – O Coordenador de Receitas Transferidas.

Art. 2º. Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
714

RESOLUÇÃO N° 058/SMF/2021 – Pub. A Tribuna em 14/09/2021.

Estabelece procedimento para realização de


parcelamento na modalidade remota
(online) para créditos não inscritos em
Dívida Ativa no âmbito da Secretaria
Municipal de Fazenda de Niterói.

A SECRETÁRIA MUNICIPA DE FAZENDA, no uso de suas atribuições, e com base no art. 67 c/c art.
76, inciso I, da Lei Orgânica do Município de Niterói e art. 65, incisos VI e XIII do Decreto nº
14.104/2021, e

CONSIDERANDO o disposto no art. 26 da Lei 3.420/2019 e no art. 1º do Decreto nº 13.606/2020


;
CONSIDERANDO a importância da digitalização como ferramenta para proporcionar de forma efetiva o
acesso aos serviços disponibilizados pela Secretaria Municipal de Fazenda;

CONSIDERANDO a necessidade de atendermos aos princípios da celeridade, eficiência e


economicidade, que devem sempre nortear a atuação da Administração Pública no exercício de suas
funções,

RESOLVE:

Art. 1º Esta resolução dispõe sobre os parcelamentos na modalidade remota (online) de que trata o art.
26 da Lei 3.420/2019, relativamente aos créditos ainda não inscritos em dívida ativa.

Art. 2º O parcelamento poderá ser realizado de forma remota, obedecido o procedimento estabelecido
na presente Resolução.

Art. 3º O interessado no parcelamento na modalidade remota deverá realizar cadastro prévio no


endereço eletrônico indicado no Portal de Serviços da Prefeitura de Niterói, mediante preenchimento
dos dados necessários, em especial por número de CPF ou CNPJ válido e e-mail, conforme constante
no cadastro da Secretaria de Fazenda.
Parágrafo Único. No caso de devedor pessoa jurídica, o pedido de parcelamento deve ser
apresentado pelo responsável perante o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou perante os
assentamentos da Secretaria Municipal de Fazenda.

Art. 4º. Realizado o cadastro prévio, o contribuinte receberá no e-mail informado uma senha fornecida
pelo sistema, a qual permitirá acesso ao sistema e-cidade.
Parágrafo único. A senha provisória fornecida pelo sistema deverá ser trocada pelo contribuinte no
primeiro acesso, sendo esta de uso pessoal e intransferível.

Art. 5º. Uma vez finalizado o cadastro e realizado o acesso, o sistema demonstrará os débitos
passíveis de parcelamento vinculados ao CPF ou CNPJ cadastrado.

Art. 6º. Caberá ao contribuinte selecionar os débitos que deseja parcelar.


Parágrafo único. Não será admitida a reunião de débitos de naturezas distintas no mesmo
parcelamento.

Art. 7º. Realizada a seleção dos débitos a parcelar, o sistema informará o número de parcelas
permitidas, cabendo ao contribuinte selecionar a opção desejada.
Parágrafo único. A primeira parcela vencerá 5 (cinco) dias após a efetivação do requerimento de
parcelamento, enquanto as demais terão vencimentos mensais predeterminados a partir do mês
seguinte ao da celebração do acordo.

Art. 8º. O sistema gerará necessariamente uma simulação do parcelamento, a qual deverá ser
confirmada pelo interessado antes da celebração do acordo.
715

Art. 9º. Após a confirmação do parcelamento pelo interessado, serão emitidos o Termo de Confissão
de Dívida e os boletos para pagamento das prestações a vencer ao longo do ano em que confirmada a
adesão.
§1º. Ao realizar o parcelamento, o interessado declara e confirma a sua ciência de que tal ato importa
em reconhecimento da dívida para todos os efeitos legais, em especial aqueles previstos nos artigos
13, 16 e 17 da Lei 3.420/2019.
§2º. Independentemente dos efeitos do reconhecimento da dívida de que trata o §1º, o parcelamento
será considerado efetivado apenas após a quitação da primeira parcela.

Art. 10 O requerimento de parcelamento na modalidade remota (online) é ato personalíssimo, não


cabendo cadastramento de procurador, sendo o contribuinte o único responsável por eventual
fornecimento de senha a terceiros.

Art. 11. O sistema não permitirá a visualização de débitos não vinculados ao CPF ou CNPJ
cadastrado.
Parágrafo único. Caso o contribuinte não esteja vinculado a um imóvel ou a uma inscrição mobiliária,
deverá procurar o atendimento da Secretaria Municipal de Fazenda, através do e-mail
[email protected] ou dos demais canais de atendimento.

Art. 12. Os contribuintes que desejarem requerer o parcelamento nas condições previstas na hipótese
do Art. 5º, §2º, da Lei 3.420/2019, deverão requerer a celebração do acordo através do atendimento
por e-mail ou presencial.

Art. 13. O reparcelamento de dívida decorrente de inadimplência não poderá ser realizado pela
modalidade remota (online), sendo necessária a sua efetivação através da Central de Atendimento ao
Cidadão ou através do e-mail [email protected].

Art. 14. O parcelamento realizado pela modalidade remota (online) deverá observar as regras
constantes na Lei 3.420/2019 e demais atos normativos em vigor, não havendo qualquer condição
especial para parcelamentos realizados sob tal modalidade.

Art. 15. Atos normativos complementares poderão ser editados a fim de sanar contradições ou
omissões relativas ao procedimento estabelecido nesta resolução.

Art. 16. A ferramenta digital para a realização do parcelamento na modalidade remota (online) estará
disponível em até 30 dias contados a partir da data da publicação desta Resolução.

Art. 17. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
716

RESOLUÇÃO N° 059/SMF/2021 – Pub. A Tribuna em 14/09/2021.

Altera dispositivos da Resolução nº


49/SMF/2020 que regulam a atribuição de
competências privativas para funções
previstas na Lei nº 3.368/18 (Lei do
Processo Administrativo Tributário de
Niterói).

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela legislação em vigor e considerando o disposto nos arts. 81, §3º, 69, 118 e 177 da Lei nº
3.368, de 23 de julho de 2018,
RESOLVE:

Art. 1º. Fica incluído o art. 1º-A, na Resolução nº 49/SMF/2020, com a seguinte redação:

“Art. 1º-A. Não serão julgados pelo Conselho de Contribuintes:


I – os recursos de ofício cujo valor recorrido for equivalente ou inferior a 10 (dez) vezes
o valor de referência A150 do Anexo I da Lei nº 2.597/08;
II – os recursos voluntários cujo valor recorrido tiver sido inteira e comprovadamente
pago.
Parágrafo único. Caberá ao Presidente do Conselho verificar a ocorrência dos casos
previstos nos incisos deste artigo e declarar a extinção dos processos em que
ocorrerem, bem como providenciar o arquivamento dos autos correspondentes.”

Art. 2º. Fica alterado o caput do art. 3º da Resolução nº 49/SMF/2020, que passa a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 3º. Caberá aos servidores do Setor de Cartório analisar as situações de prioridade
de tramitação dos processos administrativos tributários litigiosos, de acordo com a
previsão disposta no art. 69 da Lei nº 3.368/18, bem como identificá-los nos termos do
§ 2º do art. 69 da Lei nº 3.368/18.”

Art. 3º. Fica incluído o art. 8º-A, na Resolução nº 49/SMF/2020, com a seguinte redação:

“Art. 8º-A. Compete ao Coordenador do ITBI:


I - julgar, privativamente, em primeira instância, os pedidos de revisão de lançamento
do ITBI.”

Art. 4º. Fica alterado o caput do art. 10 da Resolução nº 49/SMF/2020, que passa a vigorar com a
seguinte redação:

“Art. 10. Caberá ao Diretor de Tributação:


I – .......................................................;
II – julgar, privativamente, o recurso à denegação da solicitação de reconhecimento de
direito creditório, nos termos do Título III, capítulo II, da Lei nº 3368/2018;
III – julgar, privativamente, a impugnação à exclusão do Simples Nacional, nos termos
do art. 164, inciso I, da Lei nº 3.368/2018;
IV – decidir sobre os pedidos de reconhecimento de isenção, não-incidência e
imunidade tributária em sede recursal;
V – .......................................................”

Art. 5º. Fica incluído o art. 10-A, na Resolução nº 49/SMF/2020, com a seguinte redação:

“Art. 10-A. Compete ao Coordenador de Pareceres e Contencioso Fiscal:


717

I – apreciar, privativamente, em primeira instância, a solicitação de declaração de


direito à isenção, não-incidência e imunidade tributária, nos termos do art. 121 da Lei nº
3.368/18.”

Art. 6º. Fica alterado o parágrafo único do art. 13 da Resolução n° 49/SMF/2020, que passa a vigorar
com a seguinte redação:

“Art. 13. .....................................................................................


Parágrafo único. A certidão tratada neste artigo será expedida pelos servidores do
Setor de Cartório.”

Art. 7º. Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
718

RESOLUÇÃO N° 060/SMF/2021 – Pub. A Tribuna em 05/10/2021.

Altera o prazo estabelecido no art.


13, da Resolução nº 020/SMF/2017,
excepcionalmente em relação ao
exercício de 2021.

A SECRETÁRIA MUNICIPA DE FAZENDA, no uso de suas atribuições, e com base no art. 67 c/c art.
76, inciso I, da Lei Orgânica do Município de Niterói e art. 65, incisos VI e XIII do Decreto nº
14.104/2021, e

CONSIDERANDO o disposto no art. 13, da Resolução nº 020/SMF/2017;

CONSIDERANDO o atraso na publicação do Edital de que trata o art. 62 da Lei municipal nº


3.182/2015;

CONSIDERANDO a necessidade de conceder um prazo adequado para a apresentação dos


processos de dedução de IPTU relacionados aos projetos de incentivo cultural,

RESOLVE:

Art. 1º. Excepcionalmente em relação ao exercício de 2021, para que o incentivo fiscal mediante
dedução do IPTU atinja o crédito tributário do imposto correspondente ao ano seguinte ao da
aprovação do projeto cultural, o processo objeto do art. 12 da Resolução nº 020/SMF/2017 deverá
chegar à SMF até 30 de novembro de 2021; passado esse prazo, a dedução do imposto só será
efetuada no ano sucedente ao seguinte.

Art. 2º. Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação.

Niterói, 04 de outubro de 2021.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
719

RESOLUÇÃO Nº 061/SMF/202. Pub. A Tribuna em 05/11/2021.

Estabelece os parâmetros para a


realização do 6º sorteio de prêmios
relativo ao Programa Nota Fiscal
Niteroiense, na forma do art. 7º da
Resolução SMF nº 18, de 12 de maio
de 2017.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela
legislação em vigor e considerando o disposto no art. 186, § 1º, da Lei 2.597, de 30 de setembro de
2008, e no art. 7º da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017,
RESOLVE:

Art. 1º Esta Resolução tem por objeto estabelecer os parâmetros para a realização do 6º sorteio de
prêmios referente ao Programa Nota Fiscal Niteroiense.

Art. 2° O 6º sorteio de prêmios entre pessoas naturais tomadoras de serviços que receberam a Nota
Fiscal de Serviços eletrônica (NFS-e) terá como referência os números sorteados na extração da
Loteria Federal do dia 08 de dezembro de 2021.

Art. 3º Concorrerão ao 6º sorteio de prêmios as pessoas naturais tomadoras de serviços cujos códigos
atribuídos às NFS-e forem da série 5 (cinco), correspondente a NFS-e emitidas entre os dias 01 de
dezembro de 2020 a 30 de novembro de 2021, e que forem consideradas aptas nos termos do art. 2º
da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017.

Art. 4º Serão considerados premiados os titulares das NFS-e cujos códigos para sorteio contiverem os
algarismos que satisfizerem as regras de apuração previstas no art. 4º da Resolução SMF nº 18, de 12
de maio de 2017, com base no resultado da extração da Loteria Federal realizada pela Caixa
Econômica Federal – CEF – regulada pelo Decreto-Lei nº 204, de 27 de fevereiro de 1967.
§ 1º Serão contemplados os códigos cujos números sequenciais apresentarem, cumulativamente, a
conformação descrita nos incisos I a VI do § 1º do art. 6º da Resolução nº SMF nº 18, de 12 de maio de
2017, da ordem das unidades até a ordem das centenas de milhar.
§ 2º Para os fins do disposto no caput deste artigo, será considerada como titular da NFS-e a pessoa
natural tomadora do serviço que tiver seu número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do
Ministério da Fazenda – CPF indicado no documento fiscal ao qual tiver sido atribuído o código
contemplado.

Art. 5º O prêmio a ser pago em dinheiro à pessoa natural titular do código sorteado será de R$
200.000,00 (duzentos mil reais), observado o disposto nos §§ 1º a 3º deste artigo.
§ 1º No caso de haver mais de um código contemplado, na forma do § 1º do art. 6º desta Resolução, o
valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) será dividido em partes iguais entre todos os
contemplados.
§ 2º No caso disposto no § 1º, quando a divisão do valor do prêmio entre os contemplados resultar em
um número representado por uma dízima periódica, o valor a ser pago em relação a cada código
contemplado será calculado até duas casas decimais, sem arredondamento do algarismo
correspondente à segunda casa decimal.
§ 3º No caso em que o código sorteado corresponder a NFS-e considerada inapta nos termos do art. 2º
da Resolução SMF nº 18, de 12 de maio de 2017, serão observadas as seguintes regras:
I – o prêmio referente a NFS-e inapta não será pago ao tomador identificado na NFS-e; e
II – o valor do prêmio referente a NFS-e inapta será considerado nulo e não será rateado entre os
premiados remanescentes.
720

Art. 6º Os procedimentos necessários ao pagamento dos prêmios serão automatizados através do


sistema da NFS-e, conforme alínea “a” do inciso V do art. 7º da Resolução nº SMF nº 18, de 12 de
maio de 2017.

Art. 7º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Niterói, 04 de novembro de 2021.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
721

RESOLUÇÃO Nº 062/SMF/2021. – Pub. A Tribuna em 24/11/2021.

Notifica do lançamento de ofício de tributos


municipais relativos ao exercício de 2022, dispõe
sobre a forma e os prazos de pagamento dos
respectivos créditos tributários, determina o
Calendário de Recolhimento de Tributos
Municipais - CARTRIM - para o exercício de 2022,
estabelece percentual de dedução nos casos de
pagamento antecipado integral do total dos
Impostos e torna público o índice oficial de
atualização dos valores dispostos na Lei nº
2.597/08, bem como publica a tabela atualizada
dos valores de referência constantes dos
Anexos da Lei nº 2.597/08.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói/RJ, com fundamento


no art. 65, inciso VII, do Decreto nº 14.104/2021 e considerando o disposto nos artigos 13,
§2º e §5º, 19 (caput e parágrafo único), 21 (caput e parágrafo único), 121, § 4º, 232 e 265
da Lei nº 2.597/08,

RESOLVE:

Art. 1º Ficam notificados do lançamento, correspondente a 2022, do imposto predial e


territorial urbano (IPTU), da taxa de coleta imobiliária de lixo (TCIL), do imposto sobre
serviços de qualquer natureza (ISS) tributado na forma do §1º do art. 91 da Lei nº 2.597/08
e da taxa de fiscalização e de vigilância sanitária (TFVS), os seus respectivos
contribuintes.

Art. 2º O pagamento dos tributos mencionados no artigo anterior será efetuado através de
guias de recolhimento emitidas de modo avulso ou agrupadas em carnês.

Art. 3º As guias a que se referem os artigos 4º, 6º e 7º desta Resolução serão enviadas
aos endereços para correspondência indicados nos cadastros da Secretaria Municipal de
Fazenda.
§ 1º Se não houver indicação de endereço para correspondência nos cadastros da
Secretaria Municipal de Fazenda, as guias para pagamento serão enviadas:
I - Para o local do imóvel edificado relativo aos créditos tributários descritos nas guias de
recolhimento, no caso do carnê previsto no art. 4º;
II - Para o local do estabelecimento prestador de serviços relativo aos créditos tributários
descritos nas guias de recolhimento ou, na falta de estabelecimento prestador, para o
endereço indicado como domicílio fiscal do contribuinte, no caso das guias previstas nos
artigos 6º e 7º.
§ 2º No caso de não recebimento das guias até 17 de dezembro, o contribuinte pode
acessar o sítio www.fazenda.niteroi.rj.gov.br para emissão de 2ª via.
§ 3º O carnê referido no art. 4º desta Resolução, que corresponder à tributação relativa a
imóvel não edificado, não será enviado ao contribuinte quando não houver endereço de
correspondência indicado no cadastro imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda,
devendo o contribuinte acessar o sítio www.fazenda.niteroi.rj.gov.br para retirar as
respectivas guias de recolhimento dos tributos.

Art. 4º O Carnê de Tributos Imobiliários, que agrupará as guias destinadas ao


recolhimento do IPTU e da TCIL, apresentará as seguintes opções de pagamento dos
créditos tributários ali discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 07/02/2022,
descontando-se 10% (dez por cento) do valor referente ao IPTU;
722

II - Pagamento do montante total dividido em onze cotas iguais, com vencimentos mensais
determinados na Tabela 1 do Anexo II desta Resolução.

Art. 5º Os contribuintes do ISS obrigados à emissão da Nota Fiscal de Serviços eletrônica


(NFS-e) deverão recolher o imposto exclusivamente através da Guia de Recolhimento do
ISS, de que trata o Decreto nº 12.938/2018, conforme vencimentos mensais determinados
na Tabela 2 do Anexo II desta Resolução.

Art. 6º O carnê do ISS dos Profissionais Autônomos Localizados, que agrupará guias
destinadas ao recolhimento do Imposto, apresentará as seguintes opções de pagamento
dos créditos tributários ali discriminados:
I - Pagamento do montante total em uma única guia com vencimento em 07/02/2022,
descontando-se 10% (dez por cento) do valor referente ao ISS;
II - Pagamento do montante total dividido em quatro cotas iguais, com vencimentos
trimestrais determinados na Tabela 3 do Anexo II desta Resolução.

Art. 7º O recolhimento da TFVS, correspondente ao lançamento relativo ao fato gerador


previsto no art. 178-B, inciso II da Lei nº 2.597/08, deverá ser promovido exclusivamente
através de guia única, com vencimento em 31/01/2022.

Art. 8º Os Valores de Referência constantes da tabela do Anexo I da Lei nº 2.597/08 e os


valores venais apurados na forma do art. 13 da Lei nº 2.597/08 serão atualizados
monetariamente em 1º de janeiro de 2022 pela variação do Índice de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA) no período entre outubro de 2020 e setembro de 2021,
correspondente a 10,25% (dez vírgula vinte e cinco por cento), tendo em vista as
previsões contidas nos arts. 13, § 2º e 232, da Lei nº 2.597/08.

Art. 9º Tendo em vista a atualização prevista no art. 232 da Lei n° 2.597/08 e, em


consequência do disposto no artigo anterior, fica publicada, no Anexo I desta Resolução, a
tabela de valores correspondentes à atualização, em 1° de janeiro de 2022, dos valores
constantes dos Anexos I, II e IV da Lei n° 2.597/08.

Art. 10. Fica instituído, no Anexo II desta Resolução, o Calendário de Recolhimento de


Tributos Municipais — CARTRIM — para o exercício de 2022, com as datas de
vencimento dos prazos de pagamento dos créditos tributários lançados no período
mencionado.

Art. 11. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
723

ANEXO I à Resolução nº 062/SMF/2021

Atualização dos valores de referência utilizados no Código Tributário Municipal para o


exercício de 2022:

Multas Valor R$

M0 92,33

M1 184,68

M2 369,36

M3 554,06

M4 738,74

M5 923,41

M10 1846,86

M20 3693,74

Taxas Valor R$

AA 4,61

A0 9,24

A1 18,46

A2 36,93

A3 55,40

A4 73,87

A5 92,33

A6 110,80

A10 184,68

A15 277,01

A20 369,36

A30 554,06

A40 738,74

A50 923,41

A60 1108,10
724

A100 1846,86

A150 2770,28

AE 252,78

L0 55,00

L1 275,01

L2 366,69

Valor venal limite para a isenção prevista no art. 6º, inciso VII, alínea c:
IS – R$ 247.725,84
Faixas de valores venais

E1 Até R$ 84.336,17

E2 Maior do que R$ 84.336,17 até R$210.840,43

E3 Maior do que R$ 210.840,43

T1 Até R$ 9.166,97

T2 Maior do que R$ 9.166,97 até R$ 45.834,87

T3 Maior do que R$ 45.834,87

ISS sobre os serviços prestados pelas pessoas físicas, conforme art. 91, §1º, incisos I e II.

P1 R$ 46,13

P2 R$ 30,78

TABELA PARA DETERMINAÇÃO DO VALOR DO METRO QUADRADO DE CONSTRUÇÃO

Característica da construção Valor em REAIS do m2 de construção (em função da categoria)

Categoria A Categoria B Categoria C Categoria D

Casa /Apartamento 3.407,38 2.531,10 1.688,51 1.095,02

Sala 2.854,61 1.818,49 1.217,36 868,49

Loja /Construção Especial 3.466,30 2.537,43 1.806,40 1.321,56

Galpão 2.854,61 1.776,21 1.256,63 868,49


725

Característica de Construção o Valor em REAIS do m2 de construção (independente da categoria)

Edifício Garagem com Elevador 1.475,90

Edifício Garagem sem Elevador 1.057,47

Estacionamento 641,93

TABELAS DE VALORES DA TAXA DE LICENÇA AMBIENTAL – TLA

I – ATIVIDADES INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)


Tipo/Porte de Atividade (A) (B)

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Licenças

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 199,09 199,09 398,20 199,09 398,20 398,20 398,20 796,39 995,49 995,49 1.791,88 2.190,09 3.982,00

LI 398,20 597,28 597,28 398,20 597,28 995,49 995,49 1.592,80 2.389,20 2.389,20 3.185,61 3.982,00 15.927,94

LO 199,09 199,09 398,20 199,09 398,20 796,39 995,49 1.393,70 1.991,01 1.991,01 2.588,29 3.583,79 7.963,98

II – ATIVIDADES NÃO INDUSTRIAIS (VALORES EM REAIS)


Tipo/Porte de Atividade (A) (B)

Mínimo Pequeno Médio Grande Excepcional


Licenças

Potencial Poluidor/Localização (C) (D)

B M A B M A B M A B M A ----

LP 99,58 99,58 199,09 199,09 199,09 398,20 398,20 597,28 995,49 398,20 796,39 1.194,59 1.991,01

LI 159,29 199,09 398,20 398,20 597,28 796,39 796,39 1.194,59 1.791,88 1.991,01 2.588,29 3.384,71 7.963,98

LO 159,29 199,09 199,09 398,20 398,20 597,28 597,28 796,39 1.194,59 1.393,70 1.991,01 2.588,29 5.972,99
726

ANEXO II à Resolução Nº 062/SMF/2021

CALENDÁRIO TRIBUTÁRIO DE NITERÓI – CARTRIM 2022

TABELA 1 - TRIBUTOS IMOBILIÁRIOS

Mês FEV/22 MAR/22 ABR/22 MAI/22 JUN/22 JUL/22 AGO/22 SET/22 OUT/22 NOV/22 DEZ/22

Cota 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11

Data 11/02 10/03 11/04 10/05 10/06 11/07 10/08 12/09 10/10 10/11 12/12

Dia Sex Qui Seg Ter Sex Seg Qua Seg Seg Qui Seg
Semana

Condições especiais:
Cota Única – Vencimento – 07/02/2022 (segunda-feira) - Desconto de 10% no IPTU
• Último dia para pagamento das cotas – 27/12/2022 (terça-feira)

TABELA 2 - ISS de Empresas (Próprio ou de Terceiros)

Mês ref. JAN/22 FEV/22 MAR/22 ABR/22 MAI/22 JUN/22 JUL/22 AGO/22 SET/22 OUT/22 NOV/22 DEZ/22

Data 10/02 10/03 11/04 10/05 10/06 11/07 10/08 12/09 10/10 10/11 12/12 10/01/23

Dia da Qui Qui Seg Ter Sex Seg Qua Seg Seg Qui Seg Ter
Semana
727

TABELA 3 - ISS de Autônomos Localizados

JAN/22 ABR/22 JUL/22 OUT/22


Meses A A A A
MAR/22 JUN/22 SET/22 DEZ/22

Cota 01 02 03 04

Data 11/02 11/04 11/07 10/10

Dia da Sex Seg Seg Seg


Semana

Condições especiais:

• Cota Única – Vencimento - 07/02/2022 (segunda-feira) - Desconto de 10% no ISS


AUTÔNOMO
• Último dia para pagamento das cotas – 27/12/2022 (terça-feira).
728

RESOLUÇÃO Nº 063/SMF/2022 – Pub. A Tribuna em 09/03/2022.

Regulamenta o plano de autorregularização


dos sujeitos passivos do ISSQN, proposto
pela SMF através de notificação.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso de suas atribuições e com base no art. 76, inciso
I, da Lei Orgânica do Município de Niterói e no art. 65, incisos XIII e XIV, do Decreto nº 14.104/2021,
RESOLVE:

CAPÍTULO I
DO OBJETO DA AUTORREGULARIZAÇÃO

Art. 1º. Esta Resolução visa regulamentar o plano de autorregularização, proposto ao sujeito passivo
do ISSQN, mediante a emissão de notificação cujo objetivo é comunicar as inconsistências observadas
pela fiscalização resultantes do cruzamento das informações fiscais e que representem indícios de
suposta irregularidade perante o fisco municipal.
§1º A emissão da notificação prevista no caput não configura início de ação fiscal e não afasta os
efeitos da espontaneidade do sujeito passivo.
§2º O procedimento de autorregularização poderá ser deflagrado previamente ao procedimento de
auditoria fiscal.
§3º O procedimento de autorregularização não impede a instauração de eventual procedimento de
auditoria fiscal, para o mesmo período e escopo contemplados na notificação de autorregularização.
§4º O procedimento de autorregularização não produzirá qualquer efeito, caso o sujeito passivo esteja
sob procedimento de auditoria fiscal para o mesmo período indicado na notificação da
autorregularização.

Art. 2º. Por se tratar de uma ação institucional da Secretaria Municipal de Fazenda, o procedimento de
autorregularização não poderá ser deflagrado por iniciativa individual do Auditor Fiscal da Receita
Municipal, sendo imprescindível a respectiva autorização do Coordenador do ISS ou do Diretor de
Lançamento e Fiscalização.

CAPÍTULO II
DO INÍCIO DO PROCEDIMENTO DE AUTORREGULARIZAÇÃO

Art. 3°. O procedimento de autorregularização será operacionalizado através de processo


administrativo, que poderá conter mais de um sujeito passivo.
§1º Será emitida uma notificação de aviso de início de procedimento para cada sujeito passivo
envolvido num mesmo processo administrativo de autorregularização.
§2º O procedimento de autorregularização só será considerado iniciado, para todos os fins de direito,
após a cientificação do respectivo sujeito passivo quanto à notificação de que trata o parágrafo anterior.

Art. 4º. A notificação de aviso de início do procedimento de autorregularização, além dos dados de
identificação do sujeito passivo, deverá conter, conforme cada caso:
I – lista ou planilha das inconsistências ou omissões relativas às obrigações principais; e/ou
II – lista ou planilha das inconsistências ou omissões relativas às obrigações acessórias; e/ou
III – qualquer outro documento informativo auxiliar, a critério do fisco, que demonstre o suposto
descumprimento de quaisquer das obrigações principais ou acessórias.

CAPÍTULO III
DOS PRAZOS

Art. 5º. O prazo para atendimento ou resolução das inconsistências constantes na notificação de aviso
de início do procedimento de autorregularização é de até 90 (noventa) dias, improrrogáveis, contados
da data da ciência do recebimento da respectiva notificação.

Art. 6º. No prazo previsto no artigo anterior, o sujeito passivo deverá, para cada omissão ou
inconsistência listada na notificação de aviso de início do procedimento de autorregularização:
I – regularizar a omissão ou inconsistência relativas às obrigações principais e/ou acessórias;
729

II – guardar os documentos que comprovem a sua regularidade para apresentá-los em momento


oportuno, quando for requisitado pela autoridade fiscal, caso o sujeito passivo entenda que a
inconsistência identificada não representa descumprimento de obrigação tributária.

Art. 7º. O não atendimento à notificação de autorregularização, nas formas descritas no artigo anterior,
poderá acarretar a instauração do procedimento administrativo de auditoria fiscal, com a respectiva
intimação e, consequentemente, ensejando a perda da espontaneidade do sujeito passivo e a
possibilidade de aplicação das penalidades legais cabíveis.

CAPÍTULO IV
DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS

Art. 8º. A notificação de aviso de início do procedimento de autorregularização, bem como dos demais
atos dela decorrente, poderá ser feita da seguinte forma:
I – conforme os atos de comunicação previstos no art. 24 da Lei nº 3.368/2018; ou
II – conforme quaisquer das modalidades previstas na Resolução nº 047/SMF/2020, quando for o caso.

CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 9º. O cumprimento, integral ou parcial, de uma notificação de aviso de início do procedimento de
autorregularização, não impede a instauração futura de eventual procedimento de auditoria fiscal, caso
surjam novos indícios de irregularidades ou omissões para o mesmo período já considerado no
procedimento de autorregularização.

Art. 10. O procedimento de autorregularização será imediatamente encerrado, caso seja instaurado um
procedimento fiscal tendente a apurar inconsistências ou omissões no mesmo período para o qual o
sujeito passivo foi notificado quanto à autorregularização, independentemente de ter sido exaurido, ou
não, o prazo para este procedimento.

Art. 11. Esta Resolução entra em vigor na data da sua publicação.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
730

RESOLUÇÃO Nº 064/SMF/2022 – Pub. A Tribuna em 29/03/2022.

Altera dispositivos da Resolução nº 49/SMF/2020


que regulam a atribuição de competências
privativas para funções previstas na Lei nº 3.368/18
(Lei do Processo Administrativo Tributário de
Niterói).

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela legislação em vigor e considerando o disposto nos arts. 81, §3º, 69, 118 e 177 da Lei nº
3.368, de 23 de julho de 2018,
RESOLVE:

Art. 1º. Ficam revogados os incisos I e II, do art. 8º, da Resolução nº 049/SMF/2020.

Art. 2º. Fica alterado o caput do art. 8º, da Resolução nº 049/SMF/2020, que passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 8º. Caberá aos Auditores Fiscais da Receita Municipal lotados na Coordenação do IPTU –
CIPTU, a apreciação da solicitação de revisão de valor venal do imóvel, nos termos do Título
III, Capítulo V, da Lei nº 3.368/2018, bem como a apreciação da solicitação de revisão de
elementos cadastrais do imóvel, nos termos do Título III, Capítulo VI, da Lei nº 3.368/2018.”

Art. 3º. Fica alterado o caput do art. 8º-A da Resolução nº 049/SMF/2020 e incluído o parágrafo único
neste mesmo artigo, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 8º-A. Compete ao Coordenador do ITBI:
I - julgar, privativamente, em primeira instância, os pedidos de revisão de lançamento do ITBI,
cabendo recurso hierárquico ao Departamento de Fiscalização – DEFIS.
Parágrafo único. A impugnação aos lançamentos de ofício realizados pela Coordenação do
ITBI – CITBI, oriundos de atos ou processos de fiscalização, terá caráter de litígio
administrativo, cujo julgamento caberá, privativamente, em primeira instância, ao Diretor do
Departamento de Tributação – DETRI, com possibilidade de nova apreciação, em sede de
recurso administrativo, em segunda instância, ao Conselho de Contribuintes do Município de
Niterói.”

Art. 4º. Fica incluído o art. 9º-A na Resolução nº 049/SMF/2020, com a seguinte redação:
“Art. 9º-A. Caberá aos servidores lotados no Departamento de Cadastro Fiscal – DECAF, a
apreciação e decisão dos pedidos de renovação de isenção do IPTU, pelo procedimento
simplificado de que trata o §10 do art. 6º da Lei Municipal nº 2.597/2008.
Parágrafo único. A competência de que trata o caput deste artigo será do Coordenador de
Pareceres e Contencioso Fiscal – COPAC, quando:
I – a isenção a ser renovada não abranger 100% do valor do imposto;
II – o imóvel objeto da renovação da isenção não estiver cadastrado em nome do contribuinte
solicitante ou de seu cônjuge.”

Art. 5º. Fica alterado o art. 11, inciso I, da Resolução nº 049/SMF/2020, que passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 11. (...)
I – o Diretor de Tributação, nos processos em tramitação em primeira instância; e
(...)”

Art. 6º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
731

RESOLUÇÃO Nº 065/SMF/2022 – Pub. A Tribuna em 05/04/2022.

Regulamenta o procedimento de solicitação de


reconhecimento de isenção do IPTU, bem como o
procedimento simplificado para a renovação da isenção do
IPTU, nos termos previstos no art. 6º, da Lei nº 2.597/2008 –
Código Tributário do Município.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso de suas atribuições e com base no art. 76, inciso
I, da Lei Orgânica do Município de Niterói, no art. 6º, §10, da Lei nº 2.597/2008 e no art. 65, incisos XIII
e XIV, do Decreto nº 14.104/2021,
CONSIDERANDO a grande quantidade de processos que são instaurados, anualmente, visando o
reconhecimento da isenção e da renovação da isenção de IPTU;
CONSIDERANDO que os requisitos que autorizam a concessão da isenção de IPTU devem ser
comprovados de forma documental;
CONSIDERANDO o teor do §10, do art. 6º, da Lei nº 2.597/2008, o Código Tributário do Município;
CONSIDERANDO a necessidade de atendermos aos princípios da celeridade, eficiência e
economicidade, que devem sempre nortear a atuação da Administração Pública no exercício de suas
funções,
RESOLVE:

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1º. Esta resolução dispõe sobre a regulamentação do procedimento de reconhecimento de isenção
do IPTU, bem como do procedimento simplificado para renovação da isenção de IPTU de que trata o
§10, do art. 6º, da Lei nº 2.597/2008, e estabelece os prazos administrativos e a documentação
necessária para a solicitação desta renovação.

CAPÍTULO II
PRAZOS E DEFINIÇÕES

Art. 2º. Os pedidos de reconhecimento de isenção de IPTU podem ser feitos a qualquer tempo e serão
reconhecidos em caráter declaratório, retroagindo à data da aquisição dos requisitos pelo beneficiário,
salvo no caso dos incisos VI e VII do art. 4º, quando os efeitos do reconhecimento retroagem à data do
protocolo do pedido.
Parágrafo único. A regra descrita no parágrafo anterior tem caráter interpretativo e se aplica aos
pedidos protocolados no exercício de 2021.

Art. 3º. Os beneficiários das isenções de que trata esta resolução devem solicitar a sua renovação
quinquenalmente, no período indicado no Código Tributário Municipal, exceto:
I – No caso dos incisos I, IX e X do caput, quando a isenção deve ser renovada de ofício, mediante
apresentação do respectivo aditivo contratual pelo Órgão da Administração responsável por sua
celebração, desde que mantido o atendimento aos requisitos;
II – No caso do inciso VIII do caput, em que a isenção permanece válida por tempo indeterminado,
desde que mantidas as condições que fundamentam o reconhecimento original.

CAPÍTULO III
DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

Seção I
Solicitação de reconhecimento de isenção de IPTU

Art. 4º. Os pedidos de reconhecimento de isenção de IPTU devem ser instruídos, no mínimo, com os
seguintes documentos:
I – no caso de imóveis onde funcionem atividades exercidas pelos Poderes da União, Estados, Distrito
Federal e Municípios, por suas autarquias ou fundações, durante o período de funcionamento destes
serviços:
732

a) petição ou formulário adequadamente preenchido;


b) cópia da certidão de ônus reais atualizada, quando o imóvel não estiver cadastrado em nome do
contribuinte requerente, no cadastro imobiliário da SMF;
c) cópia do contrato administrativo de locação e seus aditivos (quando for o caso), que comprovem a
data de validade da locação;
d) cópia da identidade e do CPF do requerente (e procuração, no caso de representação);
e) cópia do CNPJ;
f) cópia dos atos constitutivos (no caso de autarquias e fundações);
g) demais documentos que, porventura, sejam exigidos pela autoridade fiscal.
II – no caso de ex-combatente da Segunda Guerra Mundial, o cônjuge sobrevivente de ex-combatente,
o filho menor ou inválido de ex-combatente falecido, relativamente a um imóvel de sua propriedade ou
de que seja promitente comprador, cessionário ou usufrutuário:
a) petição ou formulário adequadamente preenchido;
b) cópia da identidade e do CPF do titular do imóvel e de seu cônjuge;
c) cópia da certidão de ônus reais atualizada, quando o imóvel não estiver cadastrado em nome do
contribuinte requerente, no cadastro imobiliário da SMF;
d) cópia do RGI atualizado do imóvel ou processo de inventário (para pedido feito por viúva ou filho
menor ou inválido do ex-combatente);
e) cópia da certidão de nascimento (se for requerido pelo filho menor ou inválido do ex-combatente);
f) cópia da certidão de casamento (se for requerido pela viúva do ex-combatente);
g) cópia da certidão de óbito (quando requerido pela viúva ou pelo filho menor ou inválido do ex-
combatente);
h) cópia da certidão ou certificado de medalha de guerra que prove a participação do ex-combatente
em operação de guerra;
i) cópia do comprovante de residência do ano vigente em nome do requerente (conta de luz,
condomínio, água, telefone, etc.);
j) laudo médico para os casos de invalidez;
k) demais documentos que, porventura, sejam exigidos pela autoridade fiscal.
III – no caso de pessoas jurídicas estrangeiras, de direito público, relativamente aos imóveis de sua
propriedade ou os imóveis que sejam destinados ao uso de sua missão diplomática ou consular:
a) petição ou formulário adequadamente preenchido;
b) cópia da certidão de ônus reais atualizada, quando o imóvel não estiver cadastrado em nome do
contribuinte requerente ou do locador, no cadastro imobiliário da SMF;
c) cópia do contrato de locação (quando for o caso do imóvel não pertencer à pessoa jurídica de direito
público estrangeira), que comprove a data de validade da locação;
d) cópia da identidade e do CPF do requerente (e procuração, no caso de representação);
e) cópia do CNPJ;
f) demais documentos que, porventura, sejam exigidos pela autoridade fiscal.
IV – no caso de imóveis de propriedade de sociedades desportivas, culturais e recreativas, sem
finalidade lucrativa e as associações de classe de servidores do Município de Niterói:
a) petição ou formulário adequadamente preenchido;
b) cópia da certidão de ônus reais atualizada, quando o imóvel não estiver cadastrado em nome do
contribuinte requerente, no cadastro imobiliário da SMF;
c) cópia do estatuto social e ata de eleição da diretoria;
d) cópia da identidade e do CPF do requerente (e procuração, no caso de representação);
e) demais documentos que, porventura, sejam exigidos pela autoridade fiscal.
V – no caso de imóveis de propriedade das Federações e Confederações de sociedades referidas no
inciso anterior:
a) petição ou formulário adequadamente preenchido;
b) cópia da certidão de ônus reais atualizada, quando o imóvel não estiver cadastrado em nome do
contribuinte requerente, no cadastro imobiliário da SMF;
c) cópia do estatuto social e ata de eleição da diretoria;
d) cópia da identidade e do CPF do requerente (e procuração, no caso de representação);
e) demais documentos que, porventura, sejam exigidos pela autoridade fiscal.
VI – no caso de imóveis de interesse histórico, cultural, urbanístico, ecológico ou de preservação
paisagística ou ambiental, assim reconhecidos pelo Poder Executivo, nos termos e condições definidos
em legislação específica;
a) petição ou formulário adequadamente preenchido;
733

b) cópia da certidão de ônus reais atualizada, quando o imóvel não estiver cadastrado em nome do
contribuinte requerente, no cadastro imobiliário da SMF;
c) cópia da identidade e do CPF do requerente (e procuração, no caso de representação);
d) demais documentos que, porventura, sejam exigidos pela autoridade fiscal.
VII – no caso de contribuinte aposentado ou pensionista, o deficiente físico ou mental, o maior de 60
anos e o portador do vírus HIV-AIDS, desde que atenda, cumulativamente, os requisitos exigidos no
art. 6º, inciso VII, e parágrafos da Lei nº 2.597/2008:
a) petição ou formulário adequadamente preenchido;
b) cópia da certidão de ônus reais atualizada, quando o imóvel não estiver cadastrado em nome do
contribuinte requerente, no cadastro imobiliário da SMF;
c) cópia do RGI atualizado do imóvel ou processo de inventário (para pedido feito por viúva ou demais
herdeiros habilitados);
d) cópia da identidade e do CPF do requerente (e procuração, no caso de representação);
e) cópia do comprovante de residência emitido nos últimos três meses em nome do requerente há pelo
menos 3(três) meses a contar da data do protocolo do pedido (conta de luz, condomínio, água,
telefone, etc.);
f) cópia dos três últimos contracheques do recebimento de aposentadoria ou pensão;
g) cópia do comprovante da declaração do imposto de renda, ou declaração do contribuinte de que é
isento do IR;
h) laudo médico para os casos de pessoa com deficiência, assim definida na Lei federal nº
13.146/2015, e pessoa portadora do HIV;
i) autodeclaração do contribuinte de que atende aos requisitos exigidos pelo art. 6º, inciso VII, da Lei nº
2.597/2008;
j) demais documentos que, porventura, sejam exigidos pela autoridade fiscal.
VIII – no caso de terrenos inteiramente situados em áreas declaradas non aedificandi, inclusive os
subaquáticos:
a) petição ou formulário adequadamente preenchido;
b) cópia da certidão de ônus reais atualizada, quando o imóvel não estiver cadastrado em nome do
contribuinte requerente, no cadastro imobiliário da SMF;
c) cópia da identidade e do CPF do requerente (e procuração, no caso de representação);
d) demais documentos que, porventura, sejam exigidos pela autoridade fiscal.
IX – no caso de imóveis de propriedade de entidades civis sem fins lucrativos e que efetivamente
prestem serviços e informações de interesse público para a municipalidade, mediante convênio a ser
firmado com o Poder Executivo Municipal:
a) petição ou formulário adequadamente preenchido;
b) cópia do termo geral do convênio firmado com o ente público;
c) cópia da identidade e do CPF do requerente (e procuração, no caso de representação);
d) cópia do estatuto social e ata de eleição da diretoria;
e) cópia do CNPJ;
f) demais documentos que, porventura, sejam exigidos pela autoridade fiscal.
X – no caso de imóveis explorados por meio de concessão de obra pública, regida pela da Lei nº 1.639,
de 09 de fevereiro de 1998:
a) petição ou formulário adequadamente preenchido;
b) cópia da certidão de ônus reais atualizada, quando o imóvel não estiver cadastrado em nome do
contribuinte requerente, no cadastro imobiliário da SMF;
c) cópia da identidade e do CPF do requerente (e procuração, no caso de representação);
d) cópia do CNPJ;
e) cópia do contrato de concessão explicitando o seu período de validade (e extratos de prorrogação
da validade, quando for o caso);
f) demais documentos que, porventura, sejam exigidos pela autoridade fiscal.

Seção II
Solicitação de renovação da isenção de IPTU pelo procedimento simplificado

Art. 5º. Os pedidos de renovação de reconhecimento de isenção de IPTU devem ser instruídos, com os
seguintes documentos:
I – nos casos previstos no inciso VII, do art. 4º desta resolução:
a) autodeclaração do contribuinte de que atende aos requisitos exigidos pelo art. 6º, inciso VII, da Lei
nº 2.597/2008;
734

b) cópia do comprovante de residência emitido nos últimos três meses em nome do requerente há pelo
menos 3(três) meses a contar da data do protocolo do pedido (conta de luz, condomínio, água,
telefone, etc.);
c) último contracheque de salário e/ou aposentadoria ou pensão;
d) cópia da identidade e CPF do requerente (e procuração, no caso de representação).
II – nos demais casos, a solicitação de renovação da isenção de IPTU seguirá o mesmo procedimento
do pedido de reconhecimento da isenção de IPTU.
Parágrafo único. No caso do inciso I, do art. 4º desta resolução, a renovação da isenção de IPTU
poderá ser concedida de ofício pela autoridade fiscal, com base nos contratos administrativos
fornecidos por órgãos da Administração Pública.

CAPÍTULO IV
DAS COMPETÊNCIAS

Art. 6º. Os pedidos de reconhecimento de isenção e os pedidos de renovação isenção do IPTU, em


regra, serão decididos pelo coordenador da Coordenação de Pareceres e Contencioso Fiscal –
COPAC, salvo no caso de impedimento do seu titular.
Parágrafo único. As renovações das isenções previstas no inciso VII, do art. 6º, da Lei nº 2.597/2008,
serão apreciadas e decididas pelos servidores lotados no Departamento de Cadastro Fiscais – DECAF,
exceto quando:
I – a isenção a ser renovada não abranger 100% do valor do imposto;
II – o imóvel não estiver cadastrado em nome do contribuinte ou de seu cônjuge.

CAPTÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 7º. O beneficiário da isenção do IPTU é obrigado a comunicar à Prefeitura, no prazo de 30 (trinta)
dias, qualquer ocorrência que possa implicar o cancelamento do benefício.
Parágrafo único. As isenções serão canceladas quando caracterizada a insubsistência das razões
que as determinaram.

Art. 8º. Mesmo após o deferimento do pedido de isenção de IPTU, a Administração Tributária poderá
instaurar fiscalização, a posteriori, a fim de averiguar se as condições e requisitos exigidos para fazer
jus ao benefício fiscal foram atendidos.
Parágrafo único. Caso seja verificada a insubsistência de algum requisito ou alguma das condições
exigidas para o gozo do benefício fiscal, a isenção será revogada, ficando o contribuinte obrigado ao
pagamento integral do IPTU relativo ao(s) exercício(s) correspondente(s) ao período revogado.

Art.9º. A partir da vigência desta resolução, o disposto no parágrafo único do art.6º será aplicado a
todos os processos ainda não decididos em sede de primeira instância.
Parágrafo único. Os processos de que trata o caput já protocolados e ainda não decididos em 1ª
instância até a data da publicação desta resolução serão precedidos de manifestação fiscal de
encaminhamento ao DECAF.

Art. 10. Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
735

RESOLUÇÃO 066/SMF/2022 – Pub. A Tribuna em 06/04/2022.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA DE NITERÓI, no uso das atribuições que lhe são
conferidas pela legislação em vigor e considerando o disposto nos arts. 81. § 3º, 69, 118 e 177 da Lei
nº 3.368, de 23 de julho de 2018 e,

CONSIDERANDO os aprimoramentos realizados pela Câmara Municipal na mensagem encaminhada


pelo Executivo, que culminou na edição da Lei Municipal nº 3.368, de 23 de julho de 2018;
CONSIDERANDO a necessidade de se conciliar a garantia do duplo grau de jurisdição, prevista na
Convenção Americana de Direitos Humanos, e os princípios da eficiência e da razoável duração do
processo, previstos na Constituição da República;
CONSIDERANDO que o estabelecimento de valor mínimo para a interposição de recurso de ofício em
processos administrativos tributários litigiosos colabora para a celeridade de outros julgamentos
relativos a créditos tributários mais elevados, aumentando consideravelmente a probabilidade de
recuperação dos créditos em cobrança administrativa e judicial;
CONSIDERANDO a agenda atribulada do Secretário Municipal de Fazenda e o histórico de
pouquíssimas decisões do Conselho de Contribuintes anuladas em sede de homologação;
CONSIDERANDO inexistir, no Código de Processo Civil, no Código de Processo Penal e nas diversas
leis que regem o processo administrativo e fiscal nos diversos entes federais a previsão de recurso de
ofício interposto de recurso de ofício;
CONSIDERANDO as decisões do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que declaram incidentalmente
a inconstitucionalidade do recurso hierárquico, reconhecendo que “o Conselho de Contribuintes do
Município é o órgão competente para apreciar as decisões de primeira instância administrativa, como
verdadeiro e único órgão julgador revisor” (TJRJ, AC nº 0021195-40.2017.8.19.0002, Rel. Des. Nagib
Slaibi Filho, 6ª CC, j. 07.08.19, p. 14.08.19).
RESOLVE:

Art. 1º. Fica acrescido à Resolução nº 049/SMF/2020 o Art. 1º-B, com a seguinte redação:
“Art. 1º-B. O Presidente do Conselho não recorrerá de ofício, nem submeterá à homologação
do Secretário Municipal de Fazenda, o acórdão que:
I – mantiver a decisão de primeira instância, submetida ao Conselho de Contribuintes por força
do art. 81 da Lei nº 3.368, de 23 de julho de 2018;
II – mantiver a decisão de primeira instância, submetida ao Conselho de Contribuintes por força
do art. 83 da Lei nº 3.368, de 23 de julho de 2018, quando o valor do débito for inferior a 10
(dez) vezes o valor de referência A150 do Anexo I da Lei nº 2.597/08;
III – ao reformar a decisão de primeira instância, exonerar o sujeito passivo de tributo ou outros
encargos cujo montante for inferior a 10 (dez) vezes o valor de referência A150 do Anexo I da
Lei nº 2.597/08;
IV – determinar o retorno dos autos à primeira instância, para prolação de nova decisão.”

Art. 2º. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
736

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 01, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2008 (Pub. no DO de 16/02/08)

Estabelece normas para o procedimento administrativo de


baixa cadastral.

O Secretário Municipal de Fazenda, com fundamento no art. 2° do Decreto n° 7995/98,

RESOLVE:

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por objeto regulamentar o procedimento para efetivação de baixa
de inscrição do cadastro de tributos mobiliários da Secretaria Municipal de Fazenda da Prefeitura
Municipal de Niterói.

Art. 2º O pedido de baixa após devidamente protocolizado deverá ser encaminhado à


Superintendência de Fiscalização Tributária (FSFT).

Art. 3º O pedido de baixa deverá ser instruído com a seguinte documentação:


I - cópias do contrato social, do distrato social ou documento equivalente;
II - comprovante do CNPJ / CPF;
III - comprovante de identidade do interessado ou de seu procurador.

Art. 4º Os autos do processo recebidos pela FSFT serão distribuídos pela Coordenação de
Planejamento Fiscal aos Fiscais de Tributos, de acordo com a área de atuação dos mesmos.

Art. 5º O procedimento fiscal tem por finalidade a comprovação da situação de fato e a apuração de
possíveis créditos tributários.

Art. 6º O Fiscais de Tributos deverão concluir a diligência no prazo de 30 dias, prorrogáveis pelo
mesmo prazo, nos termos do disposto no art. 14 do Decreto nº 9.742/06.
(Obs: O Decreto nº 9.742/06 foi revogado. O dispositivo correspondente é o art. 13 do Decreto nº
10.487/09)

Art. 7º A FSFT, após a conclusão da diligência fiscal encaminhará os autos do processo à


Superintendência da Receita para as providências cabíveis.

Art. 8º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Niterói, 12 de fevereiro de 2008.


Moacir Linhares Soutinho da Cruz
Secretário Municipal de Fazenda
737

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 05, DE 12 DE FEVEREIRO DE 2008 (Pub. no DO de 16/02/08)

Estabelece normas a serem observadas no plantão fiscal


nos casos de comparecimento espontâneo do contribuinte,
em face do disposto no art. 109 da Lei nº 480/83.

O Secretário Municipal de Fazenda, com fundamento no art. 2° do Decreto n° 7995/98,

RESOLVE:

Art. 1º Esta Instrução Normativa tem por objeto estabelecer procedimentos a serem observados nos
casos de comparecimento espontâneo de contribuintes ao plantão fiscal para solução de obrigações
fiscais principais e acessórias.

Art. 2º Tendo em vista o disposto no art. 109 da Lei nº 480/83, fica vedada a lavratura de autos de
infração para lançamento de tributos em atraso ou descumprimento de obrigações acessórias.
(Obs: A Lei nº 480/83 foi revogada. O dispositivo correspondente é o art. 117 da Lei nº 2.597/08 –
Código Tributário do Município)

Art. 3º O Fiscal de Tributos (FT) deverá atender ao interessado fornecendo-lhe as instruções cabíveis
para a solução das obrigações fiscais.

Art. 4º Caso não possam ser resolvidas no momento do atendimento do interessado ao plantão fiscal o
FT deverá lavrar notificação concedendo-lhe o prazo de 30 dias, nos termos do art. 7º do Decreto nº
9.742/06, para o cumprimento das exigências legais e regulamentares.
(Obs: O Decreto nº 9.742/06 foi revogado. O dispositivo correspondente é o art. 7º do Decreto nº
10.487/09)

Art. 5º O auto de infração deverá ser emitido somente após transcorrido o prazo fixado na notificação,
nos termos do que dispõe o art. 109 da Lei nº 480/83.
(Obs: A Lei nº 480/83 foi revogada. O dispositivo correspondente é o art. 117 da Lei nº 2.597/08 –
Código Tributário do Município)

Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Niterói, 12 de fevereiro de 2008.


Moacir Linhares Soutinho da Cruz
Secretário Municipal de Fazenda
738

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 09, DE 09 DE MARÇO DE 2009 (Pub. no DO de 12/03/2009).

Estabelece procedimentos de execução e controle das


atividades fiscais.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso de suas atribuições, RESOLVE:

Art. 1º A atividade mensal do Fiscal de Tributos constará de Ordem de Serviço (OS) em que se
descreverá e quantificará as ações fiscais, diligências e plantões a serem realizados, sendo vedada a
promoção de ação fiscal ou diligência não contida em Ordem de Serviço.

Art. 2º As Ordens de Serviço serão exaradas pelo Superintendente de Fiscalização Tributária, com
base em levantamento, pesquisa de dados e a identificação e seleção de setores ou atividades,
objetivando estabelecer regime permanente de fiscalização programada.

Art. 3º As Ordens de Serviço serão distribuídas individualmente aos Fiscais de Tributos, de acordo com
os setores de atividade a serem auditados.

Art. 4º O Superintendente de Fiscalização Tributária, tendo em vista a conexão de atividades, poderá


atribuir a mais de um Fiscal de Tributos a realização de ações ou diligências fiscais em relação a um
mesmo contribuinte.

Art. 5º A Ordem de Serviço conterá:


I - a numeração de identificação e controle da O.S.;
II - a data da sua emissão;
III - a identificação e assinatura do Fiscal de Tributos designado;
IV - a natureza dos procedimentos fiscais a serem executados, os respectivos processos e os dados
identificadores dos sujeitos passivos;
V - as datas e os horários dos plantões fiscais a serem realizados no mês, limitados ao máximo de 04
(quatro) por mês;

Art. 6º O procedimento de ação fiscal consistirá em ações que objetivem a verificação do cumprimento
das obrigações tributárias por parte do contribuinte ou sujeito passivo, relativas aos tributos municipais,
e àqueles em que haja participação na receita pelo município.
Parágrafo único. Na hipótese de a ação fiscal não estar concluída no prazo previsto na Ordem de
Serviço a mesma deverá ser apresentada ao Superintedente de Fiscalização Tributária para nova
autorização.

Art. 7º O procedimento de diligência fiscal consistirá em ações destinadas a coletar informações ou


outros elementos de interesse da administração tributária, inclusive, para atender exigência de
instrução processual, verificação de cumprimento de obrigações tributárias principais e acessórias e
orientação do sujeito passivo para o correto cumprimento das obrigações tributárias.

Art. 8º Caso o contribuinte ou sujeito passivo indicado na Ordem de Serviço não seja encontrado, o
Fiscal de Tributos terá o prazo de 07 (sete) dias, contados do recebimento da Ordem de Serviço, para
solicitar a emissão de nova ação fiscal.

Art. 9º Os processos correspondentes às ações fiscais contidas na Ordem de Serviço deverão ser
devolvidos no prazo fixado na Ordem de Serviço, com manifestação fiscal em relatório circunstanciado
dos fatos apurados e dos procedimentos efetivados até a data da devolução, que constituirá cadastro
histórico de ações fiscais.

Art. 10. Fica revogada a Instrução Normativa nº 06/2008.

Art. 11. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Niterói, 09 de março de 2009


Carlos Antonio Sasse
Secretário Municipal de Fazenda
739

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 10, DE 09 DE MARÇO DE 2009 (Pub. no DO de 12/03/2009).

Define critérios para avaliação do efetivo cumprimento das


ações fiscais.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso de suas atribuições, RESOLVE:

Art. 1º Constituem documentos imprescindíveis à computação de pontos relativos à Gratificação de


Produtividade Fiscal:
I - a comprovação ou atestação da frequência diária do Fiscal de Tributos; e,
II - em se tratando de pontos advindos de ação fiscal programada, sem prejuízo do disposto no artigo
3º, o preenchimento do Boletim de Atualização Cadastral e da Planilha de Apuração do ISS.

Art. 2º A ação fiscal contida na Ordem de Serviço somente estará concluída quando o Superintendente
de Fiscalização Tributária referendar o relatório de conclusão de ação fiscal.

Art. 3º O relatório de conclusão de ação fiscal conterá, no mínimo, as seguintes informações:


I - intimações, notificações e autos de infrações emitidos;
II - termos fiscais lavrados tais como: início e encerramento de ação fiscal, apreensão de livros e
documentos, cancelamento de documentos fiscais;
III – relação dos livros e documentos examinados;
IV – indicação das irregularidades verificadas, em especial quanto à falta de recolhimento de tributos,
exercício de atividade não autorizada, inexistência de livros e documentos fiscais, falta de comunicação
de alteração de endereço e de objeto social, falta de apresentação da DIEF e de licenciamento do
estabelecimento;
V – especificação do regime de tributação do contribuinte;
VI – indicação das receitas do período fiscalizado, distinguindo as receitas oriundas de prestação de
serviços das demais;
VII – indicação das despesas operacionais pagas no período fiscalizado, quando aplicável.

Art. 4º Os dados e informações registrados no relatório integrarão o banco de dados dos contribuintes
e serão utilizadas no planejamento e na programação de novas ações fiscais e apuração da
gratificação de produtividade.

Art. 5º Considera-se como não cumprida a ação fiscal contida em Ordem de Serviço de que resulte
procedimento de arbitramento realizado em desconformidade com as normas e procedimentos
constantes dos atos regulamentares e da legislação em vigor ou, ainda, da qual não conste o Boletim
de Atualização Cadastral e a Planilha de Apuração do ISS.

Art. 6º Na hipótese em que a ação fiscal tiver de ser prorrogada, o Fiscal de Tributos deverá justificar
os motivos da solicitação da prorrogação do prazo.
Parágrafo único. A falta de justificativa dos motivos da prorrogação implica em descumprimento da
ação fiscal contida na Ordem de Serviço.

Art. 7º Fica revogada a Instrução Normativa nº 07/2008.

Art. 8º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

Niterói, 09 de março de 2009


Carlos Antonio Sasse
Secretário Municipal de Fazenda
740

Portaria nº 033/SMF/2016 (Pub. no DO de 25/11/16)

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso de suas atribuições legais, RESOLVE:

Art. 1° Esta Portaria disciplina a elaboração do Dossiê de Procedimento Fiscal (DPF), bem como a
formalização do Procedimento Fiscal no âmbito da Fiscalização da Secretaria Municipal de Fazenda.

Do Dossiê de Procedimento Fiscal

Art. 2° O preparo do procedimento fiscal consiste na elaboração de dossiê de sujeito passivo que
apresente indícios de irregularidades fiscais constatados na atividade de seleção.

Art. 3° O DPF será composto pelos seguintes elementos:


I – relatório de análise contendo exposição clara e objetiva dos indícios de irregularidades fiscais a
serem auditados;
II – expedientes, inclusive seus anexos, que subsidiaram a análise, quando for o caso;
III – evidências que apontem a responsabilização de terceiros pelo crédito tributário, se identificadas na
fase de seleção; e
IV – outras informações julgadas importantes para auxiliar a execução do procedimento fiscal, tais
como relatórios, planilhas, bancos de dados, decisões administrativas e judiciais.
Parágrafo único. No dossiê de preparo devem constar as informações necessárias à execução do
procedimento fiscal, destacando-se as fontes de informações utilizadas, as datas de consulta aos
sistemas pesquisados, os tributos, os períodos, as operações fiscais e procedimentos aplicáveis.

Art. 4° Na elaboração do DPF deverá ser verificada a ocorrência de alteração do endereço, dos dados
cadastrais ou dos dados examinados do sujeito passivo com reflexo na decisão de programação do
procedimento fiscal.

Art. 5° Ao DPF atribuir-se-á os mesmos parâmetros de sigilo definidos aos procedimentos fiscais e
ações fiscais, e terá trâmite próprio, interno, reservado e desvinculado do procedimento fiscal a
que der origem.

Da Motivação do Dossiê de Procedimento Fiscal

Art. 6° Motivação é a razão pela qual se origina o Dossiê de Procedimento Fiscal, devendo ser
classificada em:
I – seleção interna: procedimento fiscal programado a partir de trabalhos de análise, estudos e
pesquisas, efetuados no âmbito da Assessoria de Programação Fiscal da Secretaria Municipal de
Fazenda;
II – demanda externa requisitória: procedimento fiscal oriundo de expediente externo para qual a
Assessoria de Programação Fiscal considerou inexistente a relevância fiscal dos fatos apresentados,
mas que a autoridade requisitante, ainda assim, entendeu imprescindível a abertura do procedimento;
III – determinação interna: procedimento fiscal programado a partir de determinação de autoridades da
Secretaria Municipal de Fazenda, sempre por escrito, observadas as respectivas atribuições
regimentais.
IV – demanda do sujeito passivo: procedimento fiscal realizado a partir de solicitação do sujeito
passivo, para verificar ocorrências com possíveis reflexos tributários.

Art. 7° Em qualquer dos casos elencados no artigo anterior, e a qualquer momento, o Chefe da
Assessoria de Programação Fiscal poderá solicitar parecer consultivo a Revisor Técnico, regularmente
nomeado, que opinará acerca da existência de ilícito fiscal, bem como da conveniência e oportunidade
da abertura de procedimento fiscal.

Do Relatório de Execução do Procedimento Fiscal

Art. 8° O Relatório de Execução do Procedimento Fiscal (REPF) consiste no conjunto de documentos e


informações do sujeito passivo, produzidos durante a execução do procedimento fiscal, que não
comporão o procedimento administrativo fiscal e deverá abranger no mínimo os seguintes documentos:
I – Relatório de Verificação dos procedimentos realizados no decorrer do procedimento fiscal – Anexo I;
741

II – Termo de justificativa para procedimentos fiscais encerrados sem resultado, quando for o caso –
Anexo II;
III – Papéis de trabalho não incluídos no procedimento fiscal, mas considerados relevantes pelo Fiscal
de Tributos responsável pelo procedimento.
Parágrafo único. O REPF deverá ser encaminhado pelo diretor do Departamento de Lançamento e
Fiscalização, após a conclusão do procedimento fiscal, para o Fiscal de Tributos Revisor Técnico, a
quem caberá emitir parecer acerca da aderência do resultado do procedimento fiscal ao DPF e
encaminhá-los, conjuntamente, à Assessoria de Programação Fiscal.

Da Formalização do Procedimento Fiscal

Art. 9º Todos os procedimentos fiscais terão, necessariamente, origem em um DPF confeccionado


pela Assessoria de Programação Fiscal, cuja estrutura está vinculada diretamente a Subsecretaria da
Receita Municipal (SUREM).
§ 1° A Assessoria de Programação Fiscal encaminhará ao Departamento de Lançamento e
Fiscalização (DELFI), até o primeiro dia útil de cada mês, os dossiês que darão origem aos
procedimentos fiscais a serem realizados no mês subsequente.
§ 2° O diretor do Departamento de Lançamento e Fiscalização, quando da abertura do procedimento
fiscal, deverá habilitar para consultas o Chefe da Assessoria de Programação fiscal e o respectivo
Fiscal de Tributos responsável pela elaboração do DPF.
§ 3° O diretor do Departamento de Lançamento e Fiscalização, no caso de entender inapropriada a
abertura de procedimento fiscal baseado em um DPF, encaminhá-lo-á, por meio de despacho
motivado, ao Subsecretário da Receita Municipal (SUREM), que decidirá pela manutenção ou não do
DPF.
§ 4° A decisão a que se refere o parágrafo anterior será proferida após parecer conclusivo emitido pelo
Revisor Técnico no prazo de 30 dias a contar de seu recebimento, sob pena de protelar o início de uma
ação fiscal e ocasionar possível dano ao erário público municipal.
§ 5° Os DPF que forem julgados inapropriados serão encaminhados à Assessoria de Programação
Fiscal, que os arquivará.

Do Termo de Representação Fiscal

Art. 10. Qualquer Fiscal de Tributos que, na execução ou não de procedimentos fiscais, constate
indícios de ilícitos tributários com repercussão no município de Niterói, deverá representar à Assessoria
de Programação Fiscal, por meio de Termo de Representação Fiscal – Anexo III.
Parágrafo único. Na hipótese em que o ilícito tributário de que trata o caput seja detectado no decorrer
de procedimento fiscal, seja de constatação imediata e imputável ao mesmo sujeito passivo, porém
extrapole o objetivo original do procedimento, o Fiscal de Tributos responsável pela sua execução
deverá representar diretamente à sua chefia imediata solicitando a ampliação do escopo da
fiscalização.

Das Disposições Gerais

Art. 11. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.


742
743
744

PORTARIA Nº 033/SMF/2018 – Pub. A Tribuna, de 20/12/2018.

Dispõe sobre descarte dos procedimentos


administrativos de requerimento de certidões
expedidas pela Secretaria Municipal de Fazenda.

O SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA do Município de Niterói-RJ, no uso de suas


atribuições fundamentadas conforme o Art. 2º, Inciso VI, do Decreto nº 7.995/98, RESOLVE:

Art. 1º Os autos dos processos administrativos instaurados a partir do requerimento de emissão de


certidões de qualquer espécie devem ficar sob a guarda da Secretaria Municipal de Fazenda pelo
prazo de 9 (nove) meses contados dos seus respectivos arquivamentos.

Art. 2º Findo o prazo descrito no art. 1º, os autos devem ser eliminados e descartados, fazendo-se
registro em livro próprio ou planilha virtual, do número do procedimento, do tipo de certidão e da data
da eliminação dos processos.

Art. 3º Tendo em vista a preservação do sigilo das informações fiscais, o procedimento de eliminação e
descarte dos autos a que se refere esta portaria será controlado pelo titular do setor responsável pelo
Protocolo Geral da Secretaria Municipal de Fazenda.

Art. 4º Esta resolução entra em vigor na data da sua publicação.

Niterói, 19 de dezembro de 2018.


Pablo Villarim Gonçalves
Secretário Municipal de Fazenda
745

PORTARIA Nº 031/SMF/2021 – Pub. A Tribuna em 06/08/2021.

A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE FAZENDA, no uso de suas atribuições legais e em


atendimento à previsão disposta nos parágrafos 1º e 2º do art. 72 do Decreto nº 14.104/2021, de 05 de
agosto de 2021,
RESOLVE:

Art. 1º Designar os seguintes Auditores Fiscais da Receita Municipal de Niterói para o efetivo exercício
das competências a seguir relacionadas:
I - NYLFSON RODRIGUES BORGES NOGUEIRA, para atuar como Coordenador de Inteligência
Fiscal - COINT, com as competências funcionais dispostas nos incisos de I a IX do art. 32 do Decreto
nº 14.104/2021, de 05 de agosto de 2021;
II - THIAGO PEREIRA RODRIGUES CERQUEIRA E CASTRO, para atuar como Coordenador de
Programação Fiscal - CPROG, com as competências funcionais dispostas nos incisos de I a X do art.
33 do Decreto nº 14.104/2021, de 05 de agosto de 2021;
III - RAPHAEL SARAIVA GUINGO, para atuar como Diretor do Departamento de Fiscalização
Tributária - DEFIS, com as competências funcionais dispostas nos incisos de I a IX do art. 41 do
Decreto nº 14.104/2021, de 05 de agosto de 2021;
IV - GUILHERME MARQUES RIBEIRO, para atuar como Coordenador do IPTU - COIPTU, com as
competências funcionais dispostas nos incisos de I a VIII do art. 42 do Decreto nº 14.104/2021, de 05
de agosto de 2021;
V - REGINALDO BARREIROS DE ALMEIDA FILHO, para atuar como Coordenador do ISS - COISS,
com as competências funcionais dispostas nos incisos de I a VIII do art. 44 do Decreto nº 14.104/2021,
de 05 de agosto de 2021;
VI - RODRIGO FULGONI BRANCO, para atuar como Coordenador do ITBI CITBI, com as
competências funcionais dispostas nos incisos de I a XI do art. 45 do Decreto nº 14.104/2021, de 05 de
agosto de 2021;
VII - ISABELLA PEREZ CALDAS, para atuar como Diretora do Departamento de Administração
Tributária - DEPAT, com as competências funcionais dispostas nos incisos de I a XVIII do art. 46 do
Decreto nº 14.104/2021, de 05 de agosto de 2021;
VIII - LUIZ ALBERTO SOARES, para atuar como Coordenador de Cobrança Administrativa - COCAD,
com as competências funcionais dispostas nos incisos de I a XI do art. 47 do Decreto nº 14.104/2021,
de 05 de agosto de 2021;
IX - GUILHERME BITENCOURT DA SILVA, para atuar como Encarregado do Setor de
Acompanhamento de Grandes Contribuintes - SAGCO, com as competências funcionais dispostas nos
incisos de I a V do art. 49 do Decreto nº 14.104/2021, de 05 de agosto de 2021;
X - PEDRO CANABRAVA MAIA, para atuar como Diretor do Departamento de Tributação - DETRI,
com as competências funcionais dispostas nos incisos de I a XIV do art. 53 do Decreto nº 14.104/2021,
de 05 de agosto de 2021;
XI - VITOR PAULO MARINS DE MATTOS, para atuar como Coordenador de Legislação Tributária -
COLET, com as competências funcionais dispostas nos incisos de I a XI do art. 54 do Decreto nº
14.104/2021, de 05 de agosto de 2021;
XII - FRANCISCO DA CUNHA FERREIRA, para atuar como Coordenador de Pareceres e Contencioso
Fiscal - COPAC, com as competências funcionais dispostas nos incisos de I a XII do art. 55 do Decreto
nº 14.104/2021, de 05 de agosto de 2021;
XIII - MÁRCIO MATEUS DE MACEDO, para atuar como Coordenador de Receitas Transferidas -
CORET, com as competências funcionais dispostas nos incisos de I a VI do art. 56 do Decreto nº
14.104/2021, de 05 de agosto de 2021;

Art. 2º Nos termos do §2º do art.70 do Decreto nº 14.104/2021, de 05 de agosto de 2021, é declarada
a validade de todos os atos cometidos anteriormente a esta data pelos auditores fiscais acima
mencionados no exercício das competências funcionais a eles designadas nesta Portaria.

Art. 3º - Esta Portaria entra em vigor na data da sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.

MARILIA SORRINI PERES ORTIZ


Secretária Municipal de Fazenda
746

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO Nº 01/2020


Publicada em A Tribuna, de 22/07/2020

Dispõe sobre a realização de julgamentos


virtuais no âmbito do Conselho de
Contribuintes do Município de Niterói.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE NITERÓI, no uso da


atribuição que lhe confere o art. 131 do Decreto nº 9.735/2005 – Regimento Interno do Conselho de
Contribuintes do Município, e
Considerando a necessidade de realização de julgamentos virtuais no âmbito do Conselho de
Contribuintes do Município, em face de situações excepcionais que impossibilitam a realização de
julgamentos presenciais;
Considerando que a adoção de julgamentos sob a forma virtual é uma tendência no meio jurídico
nacional; e
Considerando que o Conselho de Contribuintes do Município deve buscar manter, ainda que de forma
remota, a sua atividade jurisdicional administrativa,
RESOLVE:

Art. 1º. O Conselho de Contribuintes do Município de Niterói poderá realizar sessão de julgamento
virtual de processos físicos e eletrônicos, inclusive daqueles em que tenha sido solicitada sustentação
oral pela parte ou seu representante legal. (Redação dada pela Resolução do Conselho de
Contribuintes do Município nº 02/2020, publicada em 24/12/2020, vigente a partir de 24/12/2020).

REDAÇÃO ORIGINAL: “Art. 1º. O Conselho de Contribuintes do Município poderá realizar


sessão de julgamento virtual de processos, por meio eletrônico, desde que atendidas as
seguintes condições:
I – o processo objeto de julgamento tenha sido protocolado e tramitado por meio eletrônico; e
II – não tenha sido requerido, no processo objeto de julgamento, sustentação oral pelo sujeito
passivo ou seu representante legal.” (vigente até 23/12/2020.)

Art. 2°. A sessão de julgamento virtual será realizada por intermédio de ferramenta de
videoconferência.
§ 1º No horário designado para início da sessão de julgamento virtual, conforme pauta publicada
previamente, os membros do Conselho de Contribuintes do Município deverão estar conectados à
ferramenta de reuniões para participação na sessão.
§ 2º As participações e intervenções na sessão de julgamento virtual serão controladas por meio dos
recursos de controle de microfone disponíveis na ferramenta de reuniões.
§ 3º A responsabilidade pela conexão à Internet, instalação e utilização do equipamento e do aplicativo
de acesso à videoconferência para realização de sessão de julgamento será exclusiva de cada
membro do Conselho de Contribuintes.
§ 4º No caso de surgimento de problema técnico, no curso do julgamento virtual, que inviabilize a
participação de Conselheiro ou de Representante da Fazenda, o julgamento poderá ser suspenso, a
critério do Presidente, até que o problema seja superado, podendo ser retomado na mesma sessão ou
em outra sessão a ser previamente comunicada pela Presidência.

Art. 2º-A. No caso de haver pedido de sustentação oral nos autos do processo, serão observadas as
seguintes regras: (Incluído pela Resolução do Conselho de Contribuintes do Município nº
02/2020, publicada em 24/12/2020, vigente a partir de 24/12/2020.)
§ 1º A parte ou seu representante legal será responsável por:
I - informar o endereço eletrônico por meio do qual deseja receber o convite para participar da sessão
de julgamento virtual, bem como o telefone de contato para eventuais providências que se façam
necessárias; e
II - providenciar a infraestrutura necessária para a sua participação na sessão de julgamento virtual
através da mesma ferramenta utilizada pelo Conselho de Contribuintes do Município de Niterói.
§ 2º No caso em que não possuir a infraestrutura referida no inciso II do §1ª deste artigo, a parte ou
seu representante legal poderá manifestar-se em até 02 (dois) dias antes da data marcada para o
747

julgamento do processo, através de mensagem endereçada ao Conselho de Contribuintes, no


endereço eletrônico [email protected], situação em que o Conselho de
Contribuintes disponibilizará a mencionada infraestrutura nas dependências da Secretaria Municipal de
Fazenda, localizada na Rua da Conceição, nº 100 - Centro, para que seja feita, de forma virtual, a
sustentação oral solicitada.(Redação dada pela Resolução do Conselho de Contribuintes do
Município nº 01/2021, publicada em 03/07/2021, vigente a partir de 03/07/2021.)
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Resolução do Conselho de Contribuintes do
Município nº 02/2020, vigente de 24/12/2020 até 02/07/2021): “§ 2º A parte ou seu representante
legal poderá manifestar-se contrariamente ao julgamento virtual do processo em até 02 (dois)
dias antes da data marcada para o julgamento do processo, através de mensagem endereçada
ao Conselho de Contribuintes, no endereço eletrônico [email protected],
situação em que o processo será retirado de pauta para julgamento a ser realizado através de
sessão presencial, em data a ser posteriormente divulgada.”
§ 3º Quando a parte ou seu representante legal não receber o convite virtual para participar da sessão
de julgamento, o fato deverá ser comunicado em mensagem ao Conselho de Contribuintes pelo
endereço eletrônico [email protected] em até 24 (vinte e quatro) horas
antes do início da sessão de julgamento. .(Redação dada pela Resolução do Conselho de
Contribuintes do Município nº 01/2021, publicada em 03/07/2021, vigente a partir de 03/07/2021.)
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Resolução do Conselho de Contribuintes do
Município nº 02/2020, vigente de 24/12/2020 até 02/07/2021): “§ 3º Quando a parte ou seu
representante legal não receber o convite para participar da sessão de julgamento virtual, o fato
deverá ser comunicado em mensagem encaminhada ao Conselho de Contribuintes, no
endereço eletrônico [email protected], em até 24 (vinte e quatro) horas
antes do início da sessão de julgamento.”
§ 4º No início do julgamento virtual do processo, se a parte ou seu representante legal não estiver
conectado à ferramenta de acesso à sessão de julgamento virtual, restará configurada a desistência do
direito à realização da sustentação oral, prosseguindo o julgamento pelo Conselho de Contribuintes
sem a realização da sustentação oral.
§ 5º No caso de interrupção da participação da parte ou do seu representante legal na sessão de
julgamento virtual sem que seja restabelecida a comunicação em até 5 (cinco) minutos, o processo
será julgado pelo Conselho de Contribuintes no estado em que se encontra, independentemente do
retorno da parte ou seu representante legal à sala virtual.

Art. 2º-B. Revogado (Revogado pela Resolução do Conselho de Contribuintes do Município, nº


01/2021, publicada em 03/07/2021, vigente a partir de 03/07/2021.)
REDAÇÃO ANTERIOR: (Redação dada pela Resolução do Conselho de Contribuintes do
Município nº 02/2020, vigente de 24/12/2020 até 02/07/2021): “Art. 2º-B. No caso de julgamento
virtual de processo que tenha tramitado de forma física, o processo será digitalizado e
disponibilizado aos membros do Conselho de Contribuintes que participarão da sessão de
julgamento, bem como à parte ou seu representante legal, em caso de solicitação de
sustentação oral, através do e-mail informado para comunicação dos atos processuais, com
antecedência mínima de 02 (dois) dias da data marcada para o julgamento do processo.
(Incluído pela Resolução do Conselho de Contribuintes do Município nº 02/2020, publicada em
24/12/2020, vigente a partir de 24/12/2020.)”

Art. 3º A sessão de julgamento virtual seguirá o mesmo rito estabelecido no Regimento Interno do
Conselho de Contribuintes do Município para as sessões presenciais.

Art. 4º A pauta da sessão de julgamento virtual será publicada no site da Secretaria Municipal de
Fazenda, fazendo menção quanto à forma não presencial de realização da sessão de julgamento.

Art. 5º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Francisco da Cunha Ferreira


Presidente do Conselho de Contribuintes do Município de Niterói
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RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO Nº 02/2020


Publicação A Tribuna em 24/12/2020

Altera a Resolução do Conselho de Contribuintes do


Município de Niterói nº 01/2020, que dispõe sobre a
realização de julgamentos virtuais no âmbito do Conselho
de Contribuintes do Município de Niterói.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE NITERÓI, no uso da


atribuição que lhe confere o art. 131 do Decreto nº 9.735/2005 – Regimento Interno do Conselho de
Contribuintes do Município, e

Considerando a necessidade de realização de julgamentos virtuais no âmbito de Conselho de


Contribuintes do Município, em face de situações excepcionais que impossibilitam a realização de
julgamentos presenciais;

Considerando que a adoção de julgamentos sob a forma virtual é uma tendência no meio jurídico
nacional; e

Considerando que o Conselho de Contribuintes do Município deve buscar manter, ainda que de forma
remota, a sua atividade jurisdicional administrativa,
RESOLVE:

Art. 1º O art. 1º da Resolução do Conselho de Contribuintes do Município de Niterói nº 01/2020 passa


a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º. O Conselho de Contribuintes do Município de Niterói poderá realizar sessão de


julgamento virtual de processos físicos e eletrônicos, inclusive daqueles em que tenha sido
solicitada sustentação oral pela parte ou seu representante legal.”

Art. 2° Fica acrescentado o art. 2º-A na Resolução do Conselho de Contribuintes do Município de


Niterói nº 01/2020, com a seguinte redação:

“Art. 2º-A. No caso de haver pedido de sustentação oral nos autos do processo, serão
observadas as seguintes regras:
§ 1º A parte ou seu representante legal será responsável por:
I - informar o endereço eletrônico por meio do qual deseja receber o convite para participar da
sessão de julgamento virtual, bem como o telefone de contato para eventuais providências que
se façam necessárias; e
II - providenciar a infraestrutura necessária para a sua participação na sessão de julgamento
virtual através da mesma ferramenta utilizada pelo Conselho de Contribuintes do Município de
Niterói.
§ 2º A parte ou seu representante legal poderá manifestar-se contrariamente ao julgamento
virtual do processo em até 02 (dois) dias antes da data marcada para o julgamento do
processo, através de mensagem endereçada ao Conselho de Contribuintes, no endereço
eletrônico [email protected], situação em que o processo será retirado de
pauta para julgamento a ser realizado através de sessão presencial, em data a ser
posteriormente divulgada.
§ 3º Quando a parte ou seu representante legal não receber o convite para participar da sessão
de julgamento virtual, o fato deverá ser comunicado em mensagem encaminhada ao Conselho
de Contribuintes, no endereço eletrônico [email protected], em até 24
(vinte e quatro) horas antes do início da sessão de julgamento.
§ 4º No início do julgamento virtual do processo, se a parte ou seu representante legal não
estiver conectado à ferramenta de acesso à sessão de julgamento virtual, restará configurada a
desistência do direito à realização da sustentação oral, prosseguindo o julgamento pelo
Conselho de Contribuintes sem a realização da sustentação oral.
§ 5º No caso de interrupção da participação da parte ou do seu representante legal na sessão
de julgamento virtual sem que seja restabelecida a comunicação em até 5 (cinco) minutos, o
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processo será julgado pelo Conselho de Contribuintes no estado em que se encontra,


independentemente do retorno da parte ou seu representante legal à sala virtual.”

Art. 3º Fica acrescentado o art. 2º-B na Resolução do Conselho de Contribuintes do Município de


Niterói nº 01/2020, com a seguinte redação:

“Art. 2º-B. No caso de julgamento virtual de processo que tenha tramitado de forma física, o
processo será digitalizado e disponibilizado aos membros do Conselho de Contribuintes que
participarão da sessão de julgamento, bem como à parte ou seu representante legal, em caso
de solicitação de sustentação oral, através do e-mail informado para comunicação dos atos
processuais, com antecedência mínima de 02 (dois) dias da data marcada para o julgamento
do processo.”

Art. 4º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Francisco da Cunha Ferreira


Presidente do Conselho de Contribuintes do Município de Niterói
750

RESOLUÇÃO DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO Nº 01/2021


Publicação – A Tribuna em 03/07/2021

Altera a Resolução do Conselho de Contribuintes do


Município de Niterói nº 01/2020, que dispõe sobre a
realização de julgamentos virtuais no âmbito do Conselho
de Contribuintes do Município de Niterói.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE CONTRIBUINTES DO MUNICÍPIO DE NITERÓI, no uso da


atribuição que lhe confere o art. 131 do Decreto nº 9.735/2005 – Regimento Interno do Conselho de
Contribuintes do Município
RESOLVE:

Art. 1º. Os parágrafos 2º e 3º do art. 2º-A da Resolução do Conselho de Contribuintes do Município de


Niterói nº 01/2020 passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º-A. No caso de haver pedido de sustentação oral nos autos do processo, serão
observadas as seguintes regras:
(...)
§ 2º No caso em que não possuir a infraestrutura referida no inciso II do §1ª deste artigo, a
parte ou seu representante legal poderá manifestar-se em até 02 (dois) dias antes da data
marcada para o julgamento do processo, através de mensagem endereçada ao Conselho de
Contribuintes, no endereço eletrônico [email protected],
situação em que o Conselho de Contribuintes disponibilizará a mencionada infraestrutura nas
dependências da Secretaria Municipal de Fazenda, localizada na Rua da Conceição, nº 100 -
Centro, para que seja feita, de forma virtual, a sustentação oral solicitada.
§ 3º Quando a parte ou seu representante legal não receber o convite virtual para participar da
sessão de julgamento, o fato deverá ser comunicado em mensagem ao Conselho de
Contribuintes pelo endereço eletrônico [email protected] em
até 24 (vinte e quatro) horas antes do início da sessão de julgamento.”

Art. 2º. Fica revogado o art. 2-B da Resolução do Conselho de Contribuintes do Município de Niterói nº
01/2020.

Art. 3º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação

Carlos Mauro Naylor


Presidente do Conselho de Contribuintes do Município de Niterói

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