Lei Complementar 155-2016

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23/04/2024, 14:39 Lcp 155

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI COMPLEMENTAR Nº 155, DE 27 DE OUTUBRO DE 2016

Produção de efeito
Altera a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006,
para reorganizar e simplificar a metodologia de apuração do
Vigência imposto devido por optantes pelo Simples Nacional; altera as
Leis nos 9.613, de 3 de março de 1998, 12.512, de 14 de
Mensagem de veto
outubro de 2011, e 7.998, de 11 de janeiro de 1990; e revoga
Partes promulgadas pelo Congresso Nacional dispositivo da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1o A Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, passa a vigorar com as seguintes alterações: Produção de
efeito

“Art. 3o ........................................................................

.............................................................................................

II - no caso de empresa de pequeno porte, aufira, em cada ano-calendário, receita bruta superior a R$
360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) e igual ou inferior a R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e
oitocentos mil reais).

.............................................................................................

§ 17. (VETADO).

§ 18. (VETADO).” (NR)

“Art. 4o ........................................................................

.............................................................................................

§ 6º Na ocorrência de fraude no registro do Microempreendedor Individual - MEI feito por terceiros, o


pedido de baixa deve ser feito por meio exclusivamente eletrônico, com efeitos retroativos à data de
registro, na forma a ser regulamentada pelo CGSIM, não sendo aplicáveis os efeitos do § 1o do art. 29 desta
Lei Complementar.” (NR)

“Art. 12. .......................................................................

Parágrafo único. (VETADO).” (NR)

“Art. 13. .......................................................................

.............................................................................................

§ 1º-A Os valores repassados aos profissionais de que trata a Lei no 12.592, de 18 de janeiro de 2012,
contratados por meio de parceria, nos termos da legislação civil, não integrarão a receita bruta da empresa
contratante para fins de tributação, cabendo ao contratante a retenção e o recolhimento dos tributos devidos
pelo contratado.

.............................................................................................................” (NR)

“Art. 13-A. Para efeito de recolhimento do ICMS e do ISS no Simples Nacional, o limite máximo de que trata
o inciso II do caput do art. 3o será de R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais), observado o
disposto nos §§ 11, 13, 14 e 15 do mesmo artigo, nos §§ 17 e 17-A do art. 18 e no § 4o do art. 19.”

“Art. 17. ......................................................................

...........................................................................................

X - ...............................................................................

...........................................................................................

b) bebidas não alcoólicas a seguir descritas:

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1. (revogado); Vigência

...........................................................................................

c) bebidas alcoólicas, exceto aquelas produzidas ou vendidas no atacado por:

1. micro e pequenas cervejarias;

2. micro e pequenas vinícolas;

3. produtores de licores;

4. micro e pequenas destilarias;

...........................................................................................

§ 5º As empresas que exerçam as atividades previstas nos itens da alínea c do inciso X do caput deste
artigo deverão obrigatoriamente ser registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e
obedecerão também à regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e da Secretaria da
Receita Federal do Brasil quanto à produção e à comercialização de bebidas alcoólicas.” (NR)

“Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo
Simples Nacional será determinado mediante aplicação das alíquotas efetivas, calculadas a partir das
alíquotas nominais constantes das tabelas dos Anexos I a V desta Lei Complementar, sobre a base de
cálculo de que trata o § 3o deste artigo, observado o disposto no § 15 do art. 3o.

§ 1o Para efeito de determinação da alíquota nominal, o sujeito passivo utilizará a receita bruta acumulada
nos doze meses anteriores ao do período de apuração.

§ 1o A. A alíquota efetiva é o resultado de: RBT12xAliq-PD, em que:


RBT12

I - RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao período de apuração;

II - Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar;

III - PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar.

§ 1o-B. Os percentuais efetivos de cada tributo serão calculados a partir da alíquota efetiva, multiplicada
pelo percentual de repartição constante dos Anexos I a V desta Lei Complementar, observando-se que:

I - o percentual efetivo máximo destinado ao ISS será de 5% (cinco por cento), transferindo-se eventual
diferença, de forma proporcional, aos tributos federais da mesma faixa de receita bruta anual;

II - eventual diferença centesimal entre o total dos percentuais e a alíquota efetiva será transferida para o
tributo com maior percentual de repartição na respectiva faixa de receita bruta.

§ 1o-C. Na hipótese de transformação, extinção, fusão ou sucessão dos tributos referidos nos incisos IV e
V do art. 13, serão mantidas as alíquotas nominais e efetivas previstas neste artigo e nos Anexos I a V desta
Lei Complementar, e lei ordinária disporá sobre a repartição dos valores arrecadados para os tributos
federais, sem alteração no total dos percentuais de repartição a eles devidos, e mantidos os percentuais de
repartição destinados ao ICMS e ao ISS.

§ 2º Em caso de início de atividade, os valores de receita bruta acumulada constantes dos Anexos I a V
desta Lei Complementar devem ser proporcionalizados ao número de meses de atividade no período.

§ 3o Sobre a receita bruta auferida no mês incidirá a alíquota efetiva determinada na forma do caput e
dos §§ 1o, 1o-A e 2o deste artigo, podendo tal incidência se dar, à opção do contribuinte, na forma
regulamentada pelo Comitê Gestor, sobre a receita recebida no mês, sendo essa opção irretratável para
todo o ano-calendário.

...........................................................................................

§ 5o-B. .........................................................................

...........................................................................................

XVIII - arquitetura e urbanismo;

XIX - medicina, inclusive laboratorial, e enfermagem;

XX - odontologia e prótese dentária;

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XXI - psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, clínicas de
nutrição e de vacinação e bancos de leite.

.............................................................................................

§ 5º-D. Sem prejuízo do disposto no § 1o do art. 17 desta Lei Complementar, as seguintes atividades de
prestação de serviços serão tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar:

...........................................................................................

§ 5º-F. As atividades de prestação de serviços referidas no § 2o do art. 17 desta Lei Complementar serão
tributadas na forma do Anexo III desta Lei Complementar, salvo se, para alguma dessas atividades,
houver previsão expressa de tributação na forma dos Anexos IV ou V desta Lei Complementar.

.............................................................................................

§ 5º-I. Sem prejuízo do disposto no § 1o do art. 17 desta Lei Complementar, as seguintes atividades
de prestação de serviços serão tributadas na forma do Anexo V desta Lei Complementar:

I - (revogado); Vigência

...........................................................................................

III - (revogado); Vigência

IV - (revogado); Vigência

............................................................................................

VI - engenharia, medição, cartografia, topografia, geologia, geodésia, testes, suporte e análises técnicas e
tecnológicas, pesquisa, design, desenho e agronomia;

............................................................................................

XII - outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes
do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que
constitua profissão regulamentada ou não, desde que não sujeitas à tributação na forma dos Anexos III
ou IV desta Lei Complementar.

§ 5º-J. As atividades de prestação de serviços a que se refere o § 5o -I serão tributadas na forma do Anexo
III desta Lei Complementar caso a razão entre a folha de salários e a receita bruta da pessoa jurídica
seja igual ou superior a 28% (vinte e oito por cento).

§ 5o-K. Para o cálculo da razão a que se referem os §§ 5o-J e 5o-M, serão considerados, respectivamente,
os montantes pagos e auferidos nos doze meses anteriores ao período de apuração para fins de
enquadramento no regime tributário do Simples Nacional.

§ 5o-L. (VETADO).

§ 5o-M. Quando a relação entre a folha de salários e a receita bruta da microempresa ou da empresa de
pequeno porte for inferior a 28% (vinte e oito por cento), serão tributadas na forma do Anexo V desta Lei
Complementar as atividades previstas:

I - nos incisos XVI, XVIII, XIX, XX e XXI do § 5o-B deste artigo;

II - no § 5o-D deste artigo.

............................................................................................

§ 13. Para efeito de determinação da redução de que trata o § 12 deste artigo, as receitas serão
discriminadas em comerciais, industriais ou de prestação de serviços, na forma dos Anexos I, II, III, IV e
V desta Lei Complementar.

§ 14. A redução no montante a ser recolhido no Simples Nacional relativo aos valores das receitas
decorrentes da exportação de que trata o inciso IV do § 4o-A deste artigo corresponderá tão somente
às alíquotas efetivas relativas à Cofins, à Contribuição para o PIS/Pasep, ao IPI, ao ICMS e ao ISS,
apuradas com base nos Anexos I a V desta Lei Complementar.

............................................................................................

§ 16. Na hipótese do § 12 do art. 3o, a parcela de receita bruta que exceder o montante determinado no §
10 daquele artigo estará sujeita às alíquotas máximas previstas nos Anexos I a V desta Lei Complementar,
proporcionalmente, conforme o caso.

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............................................................................................

§ 17. Na hipótese do § 13 do art. 3o, a parcela de receita bruta que exceder os montantes determinados
no § 11 daquele artigo estará sujeita, em relação aos percentuais aplicáveis ao ICMS e ao ISS, às
alíquotas máximas correspondentes a essas faixas previstas nos Anexos I a V desta Lei Complementar,
proporcionalmente, conforme o caso.

.............................................................................................

§ 24. Para efeito de aplicação do § 5o-K, considera-se folha de salários, incluídos encargos, o montante
pago, nos doze meses anteriores ao período de apuração, a título de remunerações a pessoas físicas
decorrentes do trabalho, acrescido do montante efetivamente recolhido a título de contribuição patronal
previdenciária e FGTS, incluídas as retiradas de pró-labore.

...........................................................................................

§ 27. (VETADO).” (NR)

“Art. 18-A. ..................................................................

§ 1º Para os efeitos desta Lei Complementar, considera-se MEI o empresário individual que se enquadre
na definição do art. 966 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, ou o empreendedor que
exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, que
tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), que
seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática prevista neste
artigo.

§ 2o No caso de início de atividades, o limite de que trata o § 1o será de R$ 6.750,00 (seis mil, setecentos e
cinquenta reais) multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final
do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro.

§ 3o ..............................................................................

...........................................................................................

V – o MEI, com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 81.000,00 (oitenta e um mil reais), recolherá, na
forma regulamentada pelo Comitê Gestor, valor fixo mensal correspondente à soma das seguintes
parcelas:

...........................................................................................

§ 16-A A baixa do MEI via portal eletrônico dispensa a comunicação aos órgãos da administração pública.

...........................................................................................

§ 19-A O MEI inscrito no conselho profissional de sua categoria na qualidade de pessoa física é
dispensado de realizar nova inscrição no mesmo conselho na qualidade de empresário individual.

§ 19-B. São vedadas aos conselhos profissionais, sob pena de responsabilidade, a exigência de inscrição
e a execução de qualquer tipo de ação fiscalizadora quando a ocupação do MEI não exigir registro
profissional da pessoa física.

.............................................................................................................” (NR)

“Art. 18-C. Observado o disposto no caput e nos §§ 1o a 25 do art. 18-A desta Lei Complementar, poderá
enquadrar-se como MEI o empresário individual ou o empreendedor que exerça as atividades de
industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural que possua um único
empregado que receba exclusivamente um salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.

............................................................................................................” (NR)

“Art. 18-E. ...................................................................

...........................................................................................

§ 4º É vedado impor restrições ao MEI relativamente ao exercício de profissão ou participação em


licitações, em função da sua natureza jurídica, inclusive por ocasião da contratação dos serviços previstos
no § 1o do art. 18-B desta Lei Complementar.

§ 5o O empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de


serviços no âmbito rural que efetuar seu registro como MEI não perderá a condição de segurado
especial da Previdência Social.

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§ 6o O disposto no § 5o
e o licenciamento simplificado de atividades para o empreendedor que exerça as
atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural serão
regulamentados pelo CGSIM em até cento e oitenta dias.

§ 7o O empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de


serviços no âmbito rural manterá todas as suas obrigações relativas à condição de produtor rural ou de
agricultor familiar.” (NR)

“Art. 19. Sem prejuízo da possibilidade de adoção de todas as faixas de receita previstas nos Anexos
I a V desta Lei Complementar, os Estados cuja participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja de
até 1% (um por cento) poderão optar pela aplicação de sublimite para efeito de recolhimento do ICMS na
forma do Simples Nacional nos respectivos territórios, para empresas com receita bruta anual de até R$
1.800.000,00 (um milhão e oitocentos mil reais).

I - (revogado); Vigência

II - (revogado); Vigência

III - (revogado). Vigência

...........................................................................................

§ 2º A opção prevista no caput produzirá efeitos somente para o ano-calendário subsequente, salvo
deliberação do CGSN.

...........................................................................................

§ 4o Para os Estados que não tenham adotado sublimite na forma do caput e para aqueles cuja
participação no Produto Interno Bruto brasileiro seja superior a 1% (um por cento), para efeito de
recolhimento do ICMS e do ISS, observar-se-á obrigatoriamente o sublimite no valor de R$ 3.600.000,00
(três milhões e seiscentos mil reais).” (NR)

“Art. 20. ......................................................................

§ 1º A empresa de pequeno porte que ultrapassar os limites a que se referem o caput e o § 4o do art. 19
estará automaticamente impedida de recolher o ICMS e o ISS na forma do Simples Nacional, a partir do
mês subsequente àquele em que tiver ocorrido o excesso, relativamente aos seus estabelecimentos
localizados na unidade da Federação que os houver adotado, ressalvado o disposto nos §§ 11 e 13 do
art. 3o.

...........................................................................................

§ 3º Na hipótese em que o recolhimento do ICMS ou do ISS não esteja sendo efetuado por meio do
Simples Nacional por força do disposto neste artigo e no art. 19 desta Lei Complementar, as faixas de
receita do Simples Nacional superiores àquela que tenha sido objeto de opção pelos Estados ou pelo
Distrito Federal sofrerão, para efeito de recolhimento do Simples Nacional, redução da alíquota efetiva
desses impostos, apurada de acordo com os Anexos I a V desta Lei Complementar, conforme o caso.

.............................................................................................................” (NR)

“Art. 21. .......................................................................

...........................................................................................

§ 4o ..............................................................................

I - a alíquota aplicável na retenção na fonte deverá ser informada no documento fiscal e corresponderá à
alíquota efetiva de ISS a que a microempresa ou a empresa de pequeno porte estiver sujeita no mês
anterior ao da prestação;

II - na hipótese de o serviço sujeito à retenção ser prestado no mês de início de atividades da


microempresa ou da empresa de pequeno porte, deverá ser aplicada pelo tomador a alíquota efetiva de
2% (dois por cento);

...........................................................................................

V - na hipótese de a microempresa ou a empresa de pequeno porte não informar a alíquota de que tratam
os incisos I e II deste parágrafo no documento fiscal, aplicar-se-á a alíquota efetiva de 5% (cinco por
cento);

...........................................................................................

§ 25. O documento previsto no inciso I do caput deste artigo deverá conter a partilha discriminada de cada
um dos tributos abrangidos pelo Simples Nacional, bem como os valores destinados a cada ente federado.”
(NR)

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“Art. 24. ......................................................................

§ 1º .............................................................................

§ 2o (VETADO).” (NR)

“Art. 34. ......................................................................

§ 1º É permitida a prestação de assistência mútua e a permuta de informações entre a Fazenda Pública


da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, relativas às microempresas e às
empresas de pequeno porte, para fins de planejamento ou de execução de procedimentos fiscais ou
preparatórios.

§ 2o (VETADO).

§ 3o Sem prejuízo de ação fiscal individual, as administrações tributárias poderão utilizar procedimento de
notificação prévia visando à autorregularização, na forma e nos prazos a serem regulamentados pelo
CGSN, que não constituirá início de procedimento fiscal.

§ 4o (VETADO).” (NR)

“Art. 42. Nas licitações públicas, a comprovação de regularidade fiscal e trabalhista das
microempresas e das empresas de pequeno porte somente será exigida para efeito de assinatura
do contrato.” (NR)

“Art. 43. As microempresas e as empresas de pequeno porte, por ocasião da participação em certames
licitatórios, deverão apresentar toda a documentação exigida para efeito de comprovação de regularidade
fiscal e trabalhista, mesmo que esta apresente alguma restrição.

§ 1o Havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal e trabalhista, será assegurado o


prazo de cinco dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento em que o proponente for declarado
vencedor do certame, prorrogável por igual período, a critério da administração pública, para regularização
da documentação, para pagamento ou parcelamento do débito e para emissão de eventuais certidões
negativas ou positivas com efeito de certidão negativa.

.............................................................................................................” (NR)

“Art. 49-A. ..................................................................

Parágrafo único. As pessoas jurídicas prestadoras de serviço de logística internacional, quando


contratadas pelas empresas descritas nesta Lei Complementar, estão autorizadas a realizar atividades
relativas a licenciamento administrativo, despacho aduaneiro, consolidação e desconsolidação de carga e a
contratar seguro, câmbio, transporte e armazenagem de mercadorias, objeto da prestação do serviço,
de forma simplificada e por meio eletrônico, na forma de regulamento.” (NR)

“Art. 49-B. (VETADO).”

“Art. 55. A fiscalização, no que se refere aos aspectos trabalhista, metrológico, sanitário, ambiental, de
segurança, de relações de consumo e de uso e ocupação do solo das microempresas e das empresas de
pequeno porte, deverá ser prioritariamente orientadora quando a atividade ou situação, por sua natureza,
comportar grau de risco compatível com esse procedimento.

.............................................................................................................” (NR)

“Art. 56. ......................................................................

...........................................................................................

§ 8º (VETADO).” (NR)

“Art. 58. Os bancos comerciais públicos e os bancos múltiplos públicos com carteira comercial, a Caixa
Econômica Federal e o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES manterão linhas
de crédito específicas para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, vinculadas à
reciprocidade social, devendo o montante disponível e suas condições de acesso ser expressos nos
respectivos orçamentos e amplamente divulgados.

§ 1o As instituições mencionadas no caput deste artigo deverão publicar, juntamente com os respectivos
balanços, relatório circunstanciado dos recursos alocados às linhas de crédito referidas no caput e daqueles
efetivamente utilizados, consignando, obrigatoriamente, as justificativas do desempenho alcançado.

...........................................................................................

§ 3º (VETADO).

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§ 4o O Conselho Monetário Nacional - CMN regulamentará o percentual mínimo de direcionamento dos


recursos de que trata o caput, inclusive no tocante aos recursos de que trata a alínea b do inciso III do
art. 10 da Lei no 4.595, de 31 de dezembro de 1964.” (NR)

“Art. 61-A. Para incentivar as atividades de inovação e os investimentos produtivos, a sociedade


enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte, nos termos desta Lei Complementar,
poderá admitir o aporte de capital, que não integrará o capital social da empresa. Produção de efeito

§ 1o As finalidades de fomento a inovação e investimentos produtivos deverão constar do contrato de


participação, com vigência não superior a sete anos.

§ 2o O aporte de capital poderá ser realizado por pessoa física ou por pessoa jurídica, denominadas
investidor-anjo.

§ 3o A atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente por sócios regulares, em seu nome
individual e sob sua exclusiva responsabilidade.

§ 4o O investidor-anjo:

I - não será considerado sócio nem terá qualquer direito a gerência ou voto na administração da empresa;

II - não responderá por qualquer dívida da empresa, inclusive em recuperação judicial, não se aplicando a
ele o art. 50 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil;

III - será remunerado por seus aportes, nos termos do contrato de participação, pelo prazo máximo de cinco
anos.

§ 5o Para fins de enquadramento da sociedade como microempresa ou empresa de pequeno porte, os


valores de capital aportado não são considerados receitas da sociedade.

§ 6o Ao final de cada período, o investidor-anjo fará jus à remuneração correspondente aos resultados
distribuídos, conforme contrato de participação, não superior a 50% (cinquenta por cento) dos lucros da
sociedade enquadrada como microempresa ou empresa de pequeno porte.

§ 7o O investidor-anjo somente poderá exercer o direito de resgate depois de decorridos, no mínimo, dois
anos do aporte de capital, ou prazo superior estabelecido no contrato de participação, e seus haveres
serão pagos na forma do art. 1.031 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil, não podendo
ultrapassar o valor investido devidamente corrigido.

§ 8o O disposto no § 7o deste artigo não impede a transferência da titularidade do aporte para terceiros.

§ 9o A transferência da titularidade do aporte para terceiro alheio à sociedade dependerá do


consentimento dos sócios, salvo estipulação contratual expressa em contrário.

§ 10. O Ministério da Fazenda poderá regulamentar a tributação sobre retirada do capital investido.”

“Art. 61-B. A emissão e a titularidade de aportes especiais não impedem a fruição do Simples
Nacional.” Produção de efeito

“Art. 61-C. Caso os sócios decidam pela venda da empresa, o investidor-anjo terá direito de
preferência na aquisição, bem como direito de venda conjunta da titularidade do aporte de capital, nos
mesmos termos e condições que forem ofertados aos sócios regulares.” Produção de efeito

“Art. 61-D. Os fundos de investimento poderão aportar capital como investidores-anjos em


microempresas e empresas de pequeno porte.” Produção de efeito

“CAPÍTULO IX

...........................................................................................

‘Seção IV

(VETADO)’” (NR)

“CAPÍTULO X

...........................................................................................

‘Seção III

Do Apoio à Certificação

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp155.htm#art1 7/14
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Art. 67-A. O órgão competente do Poder Executivo disponibilizará na internet informações sobre
certificação de qualidade de produtos e processos para microempresas e empresas de pequeno porte.

Parágrafo único. Os órgãos da administração direta e indireta e as entidades certificadoras privadas,


responsáveis pela criação, regulação e gestão de processos de certificação de qualidade de produtos e
processos, deverão, sempre que solicitados, disponibilizar ao órgão competente do Poder Executivo
informações referentes a procedimentos e normas aplicáveis aos processos de certificação em seu escopo
de atuação.’” (NR)

“Art. 75-B. (VETADO).”

“Art. 79-E. A empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional em 31 de dezembro de
2017 que durante o ano-calendário de 2017 auferir receita bruta total anual entre R$ 3.600.000,01 (três
milhões, seiscentos mil reais e um centavo) e R$ 4.800.000,00 (quatro milhões e oitocentos mil reais)
continuará automaticamente incluída no Simples Nacional com efeitos a partir de 1o de janeiro de 2018,
ressalvado o direito de exclusão por comunicação da optante.” (NR)

Art. 2o Os Anexos I a VI da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, passam a vigorar com a redação dos
Anexos I a V desta Lei Complementar. Produção de efeito

Art. 3o O Ministro de Estado da Fazenda e o Ministro de Estado do Trabalho e Previdência Social definirão, em ato conjunto,
a forma, a periodicidade e o prazo de recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, das contribuições
previdenciárias e das contribuições devidas a terceiros, por meio de declaração unificada. Produção de efeito

Parágrafo único. O valor referente ao FGTS recolhido na forma deste artigo será creditado diretamente na conta vinculada do
trabalhador, sendo assegurada a transferência dos elementos identificadores do respectivo recolhimento ao órgão gestor do fundo.

Art. 4o São convalidados os atos referentes à apuração e ao recolhimento dos impostos e das contribuições da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios mediante regime previsto na Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, e
alterações posteriores, inclusive em relação às obrigações acessórias, pelas empresas que desenvolvem atividades de prestação
de serviço de controle de vetores e pragas, até a data de publicação desta Lei Complementar. Produção de efeito

Art. 5 o (VETADO).

Art. 6o A Lei nº 12.512, de 14 de outubro de 2011, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 15-A e 15-B: (partes
mantidas)

‘Art. 15-A. É instituído o Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno Porte


Urbanas, com o objetivo de promover a cidadania e de melhorar as condições de vida e de renda de
empreendedores em situação de pobreza.

§ 1o O Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno Porte Urbanas beneficiará os


inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico que exerçam atividade
produtiva de pequeno porte formalizada, na qualidade de Microempreendedor Individual - MEI, conforme
definido no art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.

§ 2o O Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno Porte Urbanas será executado


por meio da transferência de recursos financeiros não reembolsáveis e da disponibilização de serviços de
assistência técnica e gerencial, sob a responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social e
Agrário, ao qual caberá definir as normas complementares do Programa.

§ 3o O Poder Executivo disporá sobre a participação de outros ministérios e de outras instituições


vinculadas no planejamento, na execução, no monitoramento e na avaliação do Programa de que trata o
caput deste artigo.

§ 4o Para cumprir os objetivos do Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno


Porte Urbanas, a União é autorizada a estabelecer cooperação com serviços sociais autônomos e entidades
de apoio e fomento empresariais, com ou sem transferência de recursos financeiros, para a
disponibilização de serviços de assistência técnica e gerencial a empreendedores em situação de pobreza
inscritos no CadÚnico que desenvolvam atividade produtiva de pequeno porte formalizada, na qualidade
de MEI, conforme definido no art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

§ 5o O recebimento dos recursos do Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno


Porte Urbanas tem caráter temporário e não gera direito adquirido.’

‘Art. 15-B. É a União autorizada a transferir diretamente ao empreendedor beneficiário do Programa


de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno Porte Urbanas os recursos financeiros no valor de até R$
2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), na forma de regulamento.

§ 1o A função de agente operador do Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno


Porte Urbanas será atribuída a instituição financeira oficial, mediante remuneração e condições a serem
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp155.htm#art1 8/14
23/04/2024, 14:39 Lcp 155
pactuadas com o Governo Federal.

§ 2o Os recursos transferidos no âmbito do Programa de Fomento às Atividades Produtivas de


Pequeno Porte Urbanas não compõem a receita bruta para efeito de enquadramento nos limites a que
se referem os §§ lo e 2o do art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.’”

Art. 7o Os arts. 29 e 31 da Lei no 12.512, de 14 de outubro de 2011, passam a vigorar com a seguinte redação: (partes
mantidas)

‘Art. 29. O Poder Executivo manterá, em base de dados apropriada, relação atualizada contendo o
nome, o Número de Identificação Social- NIS inscrito no CadÚnico, a unidade federativa, o Município de
residência e os valores pagos aos beneficiários dos programas de que tratam os arts. 1o, 9o e 15-A desta
Lei.’ (NR)

‘Art. 31. Os recursos de que tratam os arts. 6o, 13 e 15-B poderão ser majorados pelo Poder
Executivo em razão da dinâmica socioeconômica do País e de estudos técnicos sobre o tema, observada a
dotação orçamentária disponível.’ (NR)”

Art. 8o O art. 3o da Lei no 7.998, de 11 de janeiro de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte § 4o: Produção de
efeito

“Art. 3o ........................................................................

...........................................................................................

§ 4o O registro como Microempreendedor Individual - MEI, de que trata o art. 18-A da Lei
Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006, não comprovará renda própria suficiente à
manutenção da família, exceto se demonstrado na declaração anual simplificada da microempresa
individual.” (NR)

Art. 9o Poderão ser parcelados em até cento e vinte meses os débitos vencidos até a competência do mês de maio
de 2016 e apurados na forma do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, de que trata a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de
2006. Produção de efeito

§ 1o O disposto neste artigo aplica-se aos créditos constituídos ou não, com exigibilidade suspensa ou não, parcelados ou não
e inscritos ou não em dívida ativa do respectivo ente federativo, mesmo em fase de execução fiscal já ajuizada.

§ 2o O pedido de parcelamento previsto no caput deste artigo deverá ser apresentado em até noventa dias contados a partir da
regulamentação deste artigo, podendo esse prazo ser prorrogado ou reaberto por igual período pelo Comitê Gestor do Simples
Nacional - CGSN, e independerá de apresentação de garantia.

§ 3o A dívida objeto do parcelamento será consolidada na data de seu requerimento e será dividida pelo número de prestações
que forem indicadas pelo sujeito passivo, não podendo cada prestação mensal ser inferior a R$ 300,00 (trezentos reais) para
microempresas e empresas de pequeno porte.

§ 4o Até o mês anterior ao da consolidação dos parcelamentos de que trata o caput, o devedor é obrigado a calcular e a
recolher mensalmente a parcela equivalente ao maior valor entre:

I - o montante dos débitos objeto do parcelamento dividido pelo número de prestações pretendidas;

II - os valores constantes no § 3o deste artigo.

§ 5o Por ocasião da consolidação, será exigida a regularidade de todas as prestações devidas desde o mês da adesão até o
mês anterior ao da conclusão da consolidação dos débitos parcelados.

§ 6o Poderão ainda ser parcelados, na forma e nas condições previstas nesta Lei Complementar, os débitos parcelados de
acordo com os §§ 15 a 24 do art. 21 da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.

§ 7o O pedido de parcelamento de que trata o § 2o deste artigo implicará desistência compulsória e definitiva do parcelamento
anterior, sem restabelecimento dos parcelamentos rescindidos caso não seja efetuado o pagamento da primeira prestação.

§ 8o O valor de cada prestação mensal, por ocasião do pagamento, será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês
subsequente ao da consolidação até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) relativamente ao mês em que o
pagamento estiver sendo efetuado.

§ 9o Compete ao CGSN a regulamentação do parcelamento disposto neste artigo.

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23/04/2024, 14:39 Lcp 155

Art. 10. Revogam-se a partir de 1o de janeiro de 2018:

I - o item 1 da alínea b do inciso X do art. 17 da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

II - os incisos I, III e IV do § 5o-I do art. 18 da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

III - o inciso IV do § 4o do art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

IV - os incisos I, II e III do art. 19 da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

V - o art. 72 da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

VI - o Anexo VI da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006;

VII - (VETADO).

Art. 11. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos:

I - na data de sua publicação, com relação ao art. 9o desta Lei Complementar;

II - a partir de 1o de janeiro de 2017, com relação aos arts. 61-A, 61-B, 61-C e 61-D da Lei Complementar no 123, de 14 de
dezembro de 2006;

III - a partir de 1o de janeiro de 2018, quanto aos demais dispositivos.

Brasília, 27 de outubro de 2016; 195o da Independência e 128o da República.

MICHEL TEMER
Henrique Meirelles
Ilan Goldfajn
Geddel Vieira Lima
Grace Maria Fernandes Mendonça

Este texto não substitui o publicado no DOU de 28.10.2016

ANEXO I DA LEI COMPLEMENTAR No 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito

(Vigência: 01/01/2018)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Comércio

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,00% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 7,30% 5.940,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 9,50% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 10,70% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,30% 87.300,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 19,00% 378.000,00

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ICMS
1a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
2a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 41,50% 34,00%
3a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
4a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
5a Faixa 5,50% 3,50% 12,74% 2,76% 42,00% 33,50%
6a Faixa 13,50% 10,00% 28,27% 6,13% 42,10% -

ANEXO II DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito

(Vigência: 01/01/2018)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Indústria

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp155.htm#art1 10/14
23/04/2024, 14:39 Lcp 155
a De 180.000,01 a 360.000,00 7,80% 5.940,00
2 Faixa
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 10,00% 13.860,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 11,20% 22.500,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 14,70% 85.500,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,00% 720.000,00

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP IPI ICMS
1a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
2a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
3a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
4a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
5a Faixa 5,50% 3,50% 11,51% 2,49% 37,50% 7,50% 32,00%
6a Faixa 8,50% 7,50% 20,96% 4,54% 23,50% 35,00% -

ANEXO III DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito

(Vigência: 01/01/2018)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas de locação de bens móveis e de prestação de serviços não relacionados no § 5o-C
do art. 18 desta Lei Complementar

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 6,00% –
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 11,20% 9.360,00
a De 360.000,01 a 720.000,00 13,50% 17.640,00
3 Faixa
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 16,00% 35.640,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 21,00% 125.640,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 648.000,00

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS (*)
1a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50%
2a Faixa 4,00% 3,50% 14,05% 3,05% 43,40% 32,00%
3a Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
4a Faixa 4,00% 3,50% 13,64% 2,96% 43,40% 32,50%
5a Faixa 4,00% 3,50% 12,82% 2,78% 43,40% 33,50% (*)
6a Faixa 35,00% 15,00% 16,03% 3,47% 30,50% –
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos federais
da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5a faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 14,92537%, a repartição
será:
IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS
a
5 Faixa, com (Alíquota (Alíquota (Alíquota (Alíquota (Alíquota efetiva Percentual de ISS
efetiva – efetiva – efetiva – efetiva – – fixo em 5%
alíquota efetiva
superior a 5%) x 5%) x 5%) x 5%) x 5%) x

14,92537% 6,02% 5,26% 19,28% 4,18% 65,26%

ANEXO IV DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito

(Vigência: 01/01/2018)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional – Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5o-C do art. 18 desta Lei
Complementar

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
1a Faixa Até 180.000,00 4,50% -
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 9,00% 8.100,00
a De 360.000,01 a 720.000,00 10,20% 12.420,00
3 Faixa
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 14,00% 39.780,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 22,00% 183.780,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 33,00% 828.000,00

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp155.htm#art1 11/14
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Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS (*)
a 18,80% 15,20% 17,67% 3,83% 44,50%
1 Faixa
2a Faixa 19,80% 15,20% 20,55% 4,45% 40,00%
3a Faixa 20,80% 15,20% 19,73% 4,27% 40,00%
4a Faixa 17,80% 19,20% 18,90% 4,10% 40,00%
5a Faixa 18,80% 19,20% 18,08% 3,92% 40,00% (*)
6a Faixa 53,50% 21,50% 20,55% 4,45% -
(*) O percentual efetivo máximo devido ao ISS será de 5%, transferindo-se a diferença, de forma proporcional, aos tributos federais
da mesma faixa de receita bruta anual. Sendo assim, na 5a faixa, quando a alíquota efetiva for superior a 12,5%, a repartição será:
Faixa IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep ISS
a
5 Faixa, comalíquota Alíquota efetiva – (Alíquota efetiva – (Alíquota efetiva – Alíquota efetiva – Percentual de ISS
efetiva superior a 12,5% 5%) x 31,33% 5%) x 32,00% 5%) x 30,13% 5%) x 6,54% fixo em 5%

ANEXO V DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2006 Produção de efeito

(Vigência: 01/01/2018)

Alíquotas e Partilha do Simples Nacional - Receitas decorrentes da prestação de serviços relacionados no § 5o-I do art. 18 desta Lei
Complementar

Receita Bruta em 12 Meses (em R$) Alíquota Valor a Deduzir (em R$)
a Até 180.000,00 15,50% -
1 Faixa
2a Faixa De 180.000,01 a 360.000,00 18,00% 4.500,00
3a Faixa De 360.000,01 a 720.000,00 19,50% 9.900,00
4a Faixa De 720.000,01 a 1.800.000,00 20,50% 17.100,00
5a Faixa De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 23,00% 62.100,00
6a Faixa De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 30,50% 540.000,00

Faixas Percentual de Repartição dos Tributos


IRPJ CSLL Cofins PIS/Pasep CPP ISS
1a Faixa 25,00% 15,00% 14,10% 3,05% 28,85% 14,00%
2a Faixa 23,00% 15,00% 14,10% 3,05% 27,85% 17,00%
3a Faixa 24,00% 15,00% 14,92% 3,23% 23,85% 19,00%
4a Faixa 21,00% 15,00% 15,74% 3,41% 23,85% 21,00%
5a Faixa 23,00% 12,50% 14,10% 3,05% 23,85% 23,50%
6a Faixa 35,00% 15,50% 16,44% 3,56% 29,50% -

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos

LEI COMPLEMENTAR Nº 155, DE 27 DE OUTUBRO DE 2016

Altera a Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de


2006, para reorganizar e simplificar a metodologia de
apuração do imposto devido por optantes pelo Simples
Nacional; altera as Leis nos 9.613, de 3 de março de 1998,
12.512, de 14 de outubro de 2011, e 7.998, de11 de janeiro de

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp155.htm#art1 12/14
23/04/2024, 14:39 Lcp 155

1990; e revoga dispositivo da Lei no 8.212, de 24 de julho de


1991.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu promulgo, nos termos do parágrafo 5o do
art. 66 da Constituição Federal, as seguintes partes vetadas da Lei Complementar no 155, de 27 de outubro de 2016:

“Art. 6o A Lei nº 12.512, de 14 de outubro de 2011, passa a vigorar acrescida dos seguintes arts. 15-A e 15-B:

‘Art. 15-A. É instituído o Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno Porte


Urbanas, com o objetivo de promover a cidadania e de melhorar as condições de vida e de renda de
empreendedores em situação de pobreza.

§ 1o O Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno Porte Urbanas beneficiará os


inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico que exerçam atividade
produtiva de pequeno porte formalizada, na qualidade de Microempreendedor Individual - MEI, conforme
definido no art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.

§ 2o O Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno Porte Urbanas será executado


por meio da transferência de recursos financeiros não reembolsáveis e da disponibilização de serviços de
assistência técnica e gerencial, sob a responsabilidade do Ministério do Desenvolvimento Social e
Agrário, ao qual caberá definir as normas complementares do Programa.

§ 3o O Poder Executivo disporá sobre a participação de outros ministérios e de outras instituições


vinculadas no planejamento, na execução, no monitoramento e na avaliação do Programa de que trata o
caput deste artigo.

§ 4o Para cumprir os objetivos do Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno


Porte Urbanas, a União é autorizada a estabelecer cooperação com serviços sociais autônomos e entidades
de apoio e fomento empresariais, com ou sem transferência de recursos financeiros, para a
disponibilização de serviços de assistência técnica e gerencial a empreendedores em situação de pobreza
inscritos no CadÚnico que desenvolvam atividade produtiva de pequeno porte formalizada, na qualidade
de MEI, conforme definido no art. 18-A da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.

§ 5o O recebimento dos recursos do Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno


Porte Urbanas tem caráter temporário e não gera direito adquirido.’

‘Art. 15-B. É a União autorizada a transferir diretamente ao empreendedor beneficiário do Programa


de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno Porte Urbanas os recursos financeiros no valor de até R$
2.400,00 (dois mil e quatrocentos reais), na forma de regulamento.

§ 1o A função de agente operador do Programa de Fomento às Atividades Produtivas de Pequeno


Porte Urbanas será atribuída a instituição financeira oficial, mediante remuneração e condições a serem
pactuadas com o Governo Federal.

§ 2o Os recursos transferidos no âmbito do Programa de Fomento às Atividades Produtivas de


Pequeno Porte Urbanas não compõem a receita bruta para efeito de enquadramento nos limites a que
se referem os §§ lo e 2o do art. 18-A da Lei Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006.’”

“Art. 7o Os arts. 29 e 31 da Lei no 12.512, de 14 de outubro de 2011, passam a vigorar com a seguinte redação:

‘Art. 29. O Poder Executivo manterá, em base de dados apropriada, relação atualizada contendo o
nome, o Número de Identificação Social- NIS inscrito no CadÚnico, a unidade federativa, o Município de
residência e os valores pagos aos beneficiários dos programas de que tratam os arts. 1o, 9o e 15-A desta
Lei.’ (NR)

‘Art. 31. Os recursos de que tratam os arts. 6o, 13 e 15-B poderão ser majorados pelo Poder
Executivo em razão da dinâmica socioeconômica do País e de estudos técnicos sobre o tema, observada a
dotação orçamentária disponível.’ (NR)”

Brasília, 28 de dezembro de 2016; 195o da Independência e 128o da República.

MICHEL TEMER

Este texto não substitui o publicado no DOU de 29.12.2016

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp155.htm#art1 13/14
23/04/2024, 14:39 Lcp 155

https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp155.htm#art1 14/14

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