Apostila 8⺠Ano - 1⺠Corte
Apostila 8⺠Ano - 1⺠Corte
AULA 01/2023
Objeto de conhecimento: Notação Cientifica; Potenciação e radiciação; Racionalização de denominadores.
Habilidades: (EF08MA01-B) Efetuar, em contextos significativos, cálculos com potências de expoentes inteiros e
aplicar esse conhecimento na representação de números em notação científica. (EF08MA02-A) Reconhecer a
importância da potenciação e da radiciação na resolução de problemas, fazendo uso de suas propriedades operatórias,
incluindo a racionalização de denominadores, além de compreendê-las como operações inversas.
PROPRIEDADES DA POTENCIAÇÃO
VI. Quando uma potência muda de posição em uma fração: vai de numerador para
denominador ou de denominador para numerador: muda-se o sinal do expoente.
Exemplos:
1 1. 1
𝑎) 5 = = . 𝑏) = 4 = 16
5 125 4
1 2 2 3 3 3
𝑐) = = = 4. 𝑑) = = .
2 1 1 2 2 2
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NOTAÇÃO CIENTÍFICA
Uma maneira de uniformizar a forma de escrever valores, que pode ser usada com igual
eficiência tanto para números muito grandes, quanto para números muito pequenos é
chamada de notação científica. É importante lembra que estamos utilizando as propriedades
de potenciação para trabalharmos com as notações científicas.
Essa forma de representação utiliza números naturais de 1a 9, com 1 ≤ x ≤ 9, multiplicado
por potências de base 10 com expoentes inteiros (ora positivos, ora negativos).
Exemplos:
a) A velocidade da luz é em torno de 300.000 de km/s ou 300.000.000 m,/s. Esse valor pode
ser escrito como sendo 300. 000. 000 m/s = 3x108 m/s
Note que a vírgula se deslocou 6 casas para a esquerda, logo, em notação científica
temos 3x108 m/s.
Definição: Dados um número natural n (com n ≥2), chama-se raiz n-ézima de a o número
real b, tal que:
Onde √𝑎 = 𝑏, temos : √𝑎 = 𝑏 ⇔ 𝑏 = 𝑎
n → índice do radical
a → radicando
b → raiz n-ézima
[3 : 3 ] =. [3 ] Radical
OBS: √𝑎 ∉ ℕ, se n é par e a é menor que zero.
Exemplos:
𝑎) √256 = 2 = 2 =2 =4
𝑏) √343 = 7 = 7 =7 =7
Propriedades:
1 – Multiplicação de radicais de mesmo índice: Conserva-se o índice e multiplicam-se os
radicandos:
Exemplos:
58
𝒂) √9 ⋅ √3 = √9 ⋅ 3 = √27 = 3 =3 𝒃) √4 ⋅ √8 = √4 ⋅ 8 = 2 ×2 = 2
=2
√42 42
𝑏) = = √7
√6 6
3 – Radical de um radical: Conserva-se o radicando e multiplicam-se os índices.
Exemplos:
×
𝑎) √5 = √5 = √5
× ×
𝑏) √256 = 2 = 2 = √2
RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES
÷ ÷
𝑏) 3 = 3 ÷ 𝑜𝑢 3 ÷ = 3
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III – No denominador ocorrerá dentro do radical uma multiplicação de potência de mesma
base;
𝑏 ⋅ √𝑎 𝑏 ⋅ √𝑎 𝑏 ⋅ √𝑎
= = = =
√𝑎 ⋅ 𝑎 𝑎 √ 𝑎
𝑏 ⋅ √𝑎 𝑏 ⋅ √𝑎
= =
√𝑎 𝑎
Exemplos:
3 3 √3 3 ⋅ √3 3 ⋅ √3 3 ⋅ √3 3 ⋅ √3
𝑎) = ⋅ = = = = = 3
√3 √3 √3 √3 ⋅ √3 √3 ⋅ 3 3 3
25 25 √5 25 ⋅ √5 25 ⋅ √5 25 ⋅ √5 25 ⋅ √5
𝑏) = ⋅ = = = = = 5
√5 √5 √5 √5 ⋅ √5 √5 ⋅ 5 5 5
Exemplo:
𝑐 √𝑎 ∓ √𝑏 𝑐 ⋅ √𝑎 ∓ √𝑏 𝑐 ⋅ √𝑎 ∓ √𝑏
⋅ = =
√𝑎 ± √𝑏 √𝑎 ∓ √𝑏 √𝑎 − √𝑏 𝑎−𝑏
Observação: a ≠b
1 1 √3 − √2 √3 − √2 √3 − √2
𝑎) = ⋅ = = = √3 − √2
√3 + √2 √3 + √2 √3 − √2 √3 − √2 3−2
3 3 √5 + √2 3 ⋅ √5 + √2 3 ⋅ √5 + √2 3 ⋅ √5 + √2
𝑏) = ⋅ = = =
√5 − √2 √5 − √2 √5 + √2 √5 − √2 5−2 3
= √5 + √2
ATIVIDADES
60
a) 560 000 000 000 000 000 000 m = b) 0, 000 000 000 000 000 8 g =
c) 745 000 000 000 L= d) 31415949232471 s =
e) 0, 000 000 000 000 000 46 kg = f) 80.400 mL =
a) 1000 =
b) 10.000.000 =
c) 0,001 =
d) 0,01 =
e) 1.000.000 =
f) 0,0001 =
2 2 3
a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) ²
. . .
5. Simplificando a expressão , obteremos
. .
A) 100
B) 10-1
C) 10-2
D)10-3
( , ). .( ) .
6. Simplifique a expressão =
( . , ) .
𝑎) √11 = 𝑓) √𝑎 =
61
𝑏) √𝑎 = 𝑔) =
𝑐) 5√6 =
𝑑) 6√𝑎 =
𝑒) 2√3𝑥 − 1 =
𝑎) √18𝑎. √2𝑎 =
𝑏) √3𝑥. 3𝑦 =
𝑐) √12. √3 =
𝑑) √2. √8 =
𝑒) 5√2. 2√6 =
𝑓) √20. √15 =
√ √
𝑔) . =
ℎ) √2𝑎. √2𝑥. √𝑎 =
𝑖) 2√5 ⋅ √2 ⋅ 7√20 =
𝑗) √2𝑎 𝑥 . √4𝑎 𝑥 =
10. Racionalize os seguintes denominadores das frações algébricas, utilizando para isso o
primeiro método:
1 3 √5 10
𝑎) = 𝑏) = 𝑐) = 𝑑) =
√5 √3 √2 3√10
1 𝑎 1 𝑏
𝑒) = 𝑓) = 𝑔) = ℎ)
√𝑎 √𝑎 𝑥 √4 √𝑏
11. Racionalize os seguintes denominadores das frações algébricas, utilizando para isso o
segundo método:
𝑎) =
√ √
𝑏) =
√
√
𝑐) =
√ √
62
√
𝑑) =
√
√
𝑒) =
√
√ √
𝑓)
√ √
AULA 02/2023
Objeto de conhecimento: Valor numérico de expressões algébricas. Monômios e Polinômios. Operações envolvendo
polinômios: adição, subtração, multiplicação e divisão.
Habilidade: (EF08MA06-A) Reconhecer e compreender uma expressão algébrica, destacando dentre elas os
monômios e polinômios, bem como os seus elementos como coeficientes e partes literais. (EF08MA06-B) Identificar
monômios e polinômios (binômio, trinômio, etc.) com os seus respectivos graus, coeficientes e partes literais.
(EF08MA06-D) Associar os polinômios aos modelos geométricos de figuras planas (cálculo de perímetros e áreas),
aos modelos de sólidos geométricos (cálculo de áreas da base e áreas laterais em planificações, cálculo de volumes) e
os modelos que surgem em diversas situações do cotidiano como o valor a se pagar numa corrida de táxi, os valores de
receita, custo e lucro de uma empresa dependendo da quantidade de produtos comercializados, entre outras.
MONÔMIOS
Fonte: Autor.
A letra x representa um valor genérico para a medida das dimensões da face quadrada e do
cubo. Esse valor genérico, neste caso, pode ser qualquer número natural.
Para calcularmos a área da Figura 1 temos que multiplicar suas duas dimensões:
𝑨𝒇𝒊𝒈𝟏 = 𝒙 ∙ 𝒙 = 𝒙𝟐
Para calcularmos o volume da Figura 2 temos que multiplicar suas três dimensões:
𝑽𝒇𝒊𝒈𝟐 = 𝒙 ∙ 𝒙 ∙ 𝒙 = 𝒙𝟑
63
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
64
A figura seguinte é um paralepípedo com largura medindo 𝑎, comprimento medindo 𝑏 e altura
medindo 𝑎.
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 = 2𝑥𝑦 + 2𝑦𝑧 + 2𝑥𝑧
A expressão 2𝑥𝑦 + 2𝑦𝑧 + 2𝑥𝑧 é um trinômio, pois possui três monômios. No geral as
expessões com mais de um monômio são chamadas de polinômios.
GRAU DE UM POLINÔMIO
Grau de polinômio com uma variável: Quando o polinômio possui somente uma variável,
seu grau é dado pelo maior valor que o expoente da variável assume.
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Exemplos:
2 . 𝑥𝟐 + 3 . 𝑥
Variável: 𝑥
Maior expoente em relação à variável x: 𝟐
Grau: Polinômio de 2° grau
3 . 𝑧 + 4 + 5 . 𝑧𝟑
Variável: z
Maior expoente em relação à variável 𝑧: 3
Grau: Polinômio de 3° grau
Quando o polinômio possui mais do que uma variável, para saber o seu grau, devemos somar
os expoentes de cada monômio. A maior soma de expoentes determinará o grau.
Exemplo:
3 + 12 . 𝑥 . 𝑦 – 2 . 𝑥 . 𝑦
Grau do monômio: 𝑥 𝟏 . 𝑦 𝟏 → 𝟏 + 𝟏 = 𝟐
Grau do monômio: 𝑥 𝟏 . 𝑦 𝟐 → 𝟏 + 𝟐 = 𝟑
Da soma de expoentes de cada monômio, obtivemos que: para (𝑥 . 𝑦), o grau é 2; e para (𝑥 . 𝑦 ),
o grau é 3.
Sendo assim, o polinômio (3 + 12 . 𝑥 . 𝑦 – 2 . 𝑥 . 𝑦 ) é de terceiro grau.
Adição de Monômios
Exemplos:
5𝑥 − 3𝑎𝑦 + 7𝑥 + 𝑎𝑦
5𝑥 + 7𝑥 − 3𝑎𝑦 + 𝑎𝑦
12𝑥 − 2𝑎𝑦
66
Multiplicação de monômios
Divisão de Monômios
Exemplo:
(−45𝑥 𝑦 ) ÷ (−9𝑥 𝑦 ) =
(−45) ÷ (−9) ∙ (𝑥 ÷ 𝑥 ) ∙ ( 𝑦 ÷ 𝑦 )=
5𝑥 𝑦
Agrupamos os termos semelhantes (que tem a mesma parte literal) e fazemos a adição algébrica
de cada um deles.
Adição de Polinômios
Exemplo:
(4𝑥 – 7𝑥 + 2) + (3𝑥 + 2𝑥 + 3) – (2𝑥 – 𝑥 + 6) =
4𝑥 – 7𝑥 + 2 + 3𝑥 + 2𝑥 + 3 – 2𝑥 + 𝑥− 6 =
4𝑥 – 7𝑥 + 2 + 3𝑥 + 2𝑥 + 3 – 2𝑥 + 𝑥− 6 =
4𝑥 + 3𝑥 – 2𝑥 – 7𝑥 + 2𝑥 + 𝑥+ 2 + 3 − 6 =
5𝑥 – 4𝑥 − 1
4𝑥 𝑦 ∙ (2𝑥 – 5𝑥𝑦 ) =
4𝑥 𝑦 ∙ (2𝑥 – 5𝑥𝑦 ) =
4𝑥 𝑦 ∙ (2𝑥 ) + 4𝑥 𝑦 ∙ (– 5𝑥𝑦 ) =
8𝑥 𝑦 − 20𝑥 𝑦
Exemplo:
Dada uma expressão algébrica, para saber seu valor numérico basta substituir cada variável pelo
valor estabelecido e efetuar as operações necessárias.
Exemplo:
Determine o valor numérico da expressão algébrica, a seguir, para 𝑥 = 2 e 𝑦 = −3.
3𝑥 – 2𝑥 + 7𝑦 + 3𝑥 – 17𝑦 =
3𝑥 – 2𝑥 + 7𝑦 + 3𝑥 – 17𝑦 =
3𝑥 + 𝑥 − 10𝑦 =
3 ∙ 2 + 2 − 10 ∙ (−3) =
3 ∙ 4 + 2 + 30 =
44
ATIVIDADES
1. Determine a expressão algébrica que determina a área total da superfície e o volume do cubo
a seguir.
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2. Determine as expressões algébricas que determinam a área total da superfície e o volume
dos paralelepípedos a seguir.
a)
b)
𝐴 = −𝑥 + 4𝑥 − 10𝑥 ( ) 1° Grau
𝐶 = 3𝑥 + 𝑥 − 10𝑦 ( ) 3° Grau
𝐷 = −9𝑥𝑦𝑧 ( ) 4° Grau
𝐸 = −2𝑎 + 5𝑏 ( ) 5° Grau
69
A) a-I, b-II, c-III, d-IV.
B) a-I, b-III, c-II, d-IV.
C) a-I, b-III, c-IV, d-II.
D) a-III, b-I, c-II, d-IV.
b) 𝑥 + 𝑦 − 2𝑥, para 𝑥 = 3 e 𝑦 = −4
70
12. Analise a figura abaixo, na qual as medidas estão dadas em centímetros, e represente por
meio de expressões algébricas os perímetros, em centímetros, e as áreas, em centímetros
quadrados.
AULA 03/2023
Objeto de conhecimento: Área das figuras planas
Habilidade: (EF08MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de figuras geométricas,
utilizando expressões de cálculo de área (quadriláteros, triângulos e círculos), em situações como determinar medida de
terrenos.
FIGURAS PLANAS
As figuras planas estão presentes a todo instante no cotidiano. Quando alguma figura possui
é apresentada de maneira bidimensional, elas são conhecidas como figura plana.
Existem diversas figuras planas, e, em alguns casos, essas figuras recebem nomes especiais,
como quadriláteros, triângulos, círculos, entre outros. Cada figura plana possui uma fórmula
específica para o cálculo da sua área.
CÁLCULO DE ÁREAS
As áreas das figuras planas medem o tamanho da superfície da figura. Desse modo, é fácil
pensar que, quanto maior a superfície da figura, maior será sua área. Vamos relembrar como
calcular a área de algumas figuras planas:
Triângulos
71
Um triangulo é uma figura geometria plana formada por 3 segmentos de retas, ou seja, é um
polígono com 3 lados. Para calcular a área de qualquer triangulo, devemos multiplicar sua base
vezes sua altura e dividir o resultado por dois. Observe
Quando o triangulo for equilátero, devemos calcular sua área com esse mesmo princípio,
porém, como todos os três lados de um triângulo equilátero são idênticos, a área de um
triângulo equilátero é igual ao quadrado dos comprimentos dos lados vezes a raiz de três
dividido por quatro.
Quadriláteros
Os quadriláteros são polígonos que possuem quatro lados. Essa forma bidimensional é
caracterizada pela presença de
72
Os paralelogramos recebem nomes específicos de acordo com as suas características:
quadrado, retângulo e losango.
Círculo
Um círculo é um conjunto de pontos resultantes da união de uma circunferência com todos
os seus pontos internos. Ou seja, é a parte interna da circunferência
ATIVIDADES
2. Um terreno retangular tem 8,4 m por 15 m e está sendo gramado. Sabendo que um quilo de
semente de grama é suficiente para gramar 3 m² de terreno, quantos quilos de semente de
grama são necessários para gramar o terreno todo?
73
3. Determine a área de um retângulo, sabendo que tem 46 cm de perímetro e que o
comprimento excede em
7 cm de largura.
4. Para ladrilhar totalmente uma parede de 27 m² de área foram usadas peças quadradas de 15
cm de lado. Quantas peças foram usadas?
5. A região de uma cartolina é limitada por um retângulo que tem 15,4cm de comprimento por
8,5 cm de largura. Qual é a área dessa região?
6. Qual é a área de um triângulo retângulo cuja hipotenusa mede 13 cm e um dos catetos mede
5 cm?
AULA 04/2023
Objeto de conhecimento: Estudo dos métodos de contagem (princípio fundamental da contagem) e aplicações no
espaço amostral de eventos probabilísticos.
Habilidades: (EF08MA22) Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral,
utilizando o princípio multiplicativo, e reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do espaço
amostral é igual a 1.
Logo de início podemos perceber que existe um número muito grande de possibilidades para
montarmos um jogo em uma cartela e que é necessária certa técnica para determinarmos
quantas possibilidades existem.
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No entanto, tendo feito um determinado número x de jogos, um apostador passa a ter a chance
de acertar os números que serão sorteados. Perceba que quanto maior for a quantidade de x,
maior será a chance de acertar e receber o prêmio. O cálculo de quanto é essa “chance” é
denominado de probabilidade.
Entendemos, portanto, que, para calcular a quantidade de possibilidades de ocorrência de um
determinado acontecimento usamos os métodos de contagem da Análise Combinatória.
Porém, quando queremos saber qual a chance de acontecer um resultado ou um conjunto de
resultados específicos em meio a todas as possibilidades existentes, estaremos diante a
Probabilidade de ocorrência desse ou desses resultados.
Se um acontecimento ocorrer em “n” etapas distintas e independentes entre si, A = {E1, E2, E3,
E4, ... , En}, então o número total de possibilidades deste acontecimento ocorrer P(A) obtido
fazendo-se o produto entre o número de possibilidades de ocorrência de cada etapa, ou seja, é:
P(A) = P1 ∙ P2 ∙ P3 ∙ ... ∙ Pn
Onde:
Exemplo 1. Para ir ao clube, Júnior deseja usar uma camiseta, uma bermuda e um par de tênis.
Sabendo que ele dispõe de cinco camisetas, quatro bermudas e três pares de tênis, de quantas
maneiras distintas poderá vestir-se?
Número de possibilidades para se vestir P(V) depende do número de possibilidades de cada
etapa:
a) 1ª Etapa: Escolha da camiseta = 5;
b) 2ª Etapa Escolha da bermuda = 4;
c) 3ª Etapa Escolha do tênis = 3,
P(A) = P1 ∙ P2 ∙ P3 = 5 ∙ 4 ∙ 3 = 60 possibilidades.
Para o 1º algarismos: 9 possibilidades de escolha. (Note que não pode ser zero por condição
do exercício);
Para o 2º algarismos: 10 possibilidades de escolha;
Para o 3º algarismos: 10 possibilidades de escolha;
Para o 4º algarismos: 10 possibilidades de escolha.
Probabilidade de um evento
ATIVIDADES
01. Um grande prêmio de fórmula 1 vai ser disputado por 24 pilotos. De quantas formas
distintas podemos montar o pódio com três pilotos.
a) um rei;
b) uma figura;
c) o rei de copas;
d) uma carta vermelha;
e) uma carta de copas;
f) o curinga.
03. Para uma missão no espaço, deverão ser escolhidos três super-heróis para a tarefa, sendo
que:
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Um é homem e pode de voar;
Um deve ser mulher;
Um deve ter conhecimentos científicos.
Sabe-se que:
Superman, Lanterna-Verde e Caçador de
Marte podem voar e que Batman e Flash são
cientistas.
04. Durante a pandemia que começou em 2020, muitas empresas de vendas on-line,
desenvolveram formas de atender seus consumidores buscando baratear o custo com o frete.
Assim foram adotadas várias logísticas de transporte de mercadorias.
Observe o esquema, a seguir, que representa o número de caminhos disponíveis e os sentidos
indicados das cidades A, B, C e D.
Suponha que um determinado produto seja produzido na cidade A e deve ser entregue na
cidade D e que as cidades A, B, C e D possuem vários tipos de rotas para baratear o transporte
dessas mercadorias até o consumidor.
Por exemplo: existem cinco rotas que vão de A para B; não existe rota direta de A para D.
05. Numa mesa há 6 canetas que escrevem em azul, 7 em preto, 3 em vermelho e 4 que não
possuem carga de tinta.
Escolhendo, ao acaso, uma dessas canetas, a probabilidade de que a caneta escolhida
a) escreva é ____________________________________________________________
b) não escreva é _____________________________________________________________
c) não escreva em azul é _______________________________________________________
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06. Uma senha é composta de 3 dígitos a serem escolhidos a partir do conjunto {A, B, C, D,
E, F, G}. Quantas senhas distintas podem ser formadas de modo que:
07. Em um determinado jogo de tabuleiro, o jogador deve usar o símbolo do herói com o qual
vai jogar, sendo que existem 20 possibilidades de personagens. O personagem é atribuído por
meio de sorteio aleatório. João é muito fã do “Batman” e do Capitão América.
Nestas condições, a probabilidade de João jogar com seus personagens preferidos está entre:
A) ( ) 5% e 15%.
B) ( ) 15% e 25%.
C) ( ) 25% e 35%.
D) ( ) 35% e 40%.
09.Uma máquina contém pequenas bolas de borracha de 20 cores diferentes, sendo 5 bolas de
cada cor. Ao inserir uma moeda na máquina, uma bola é expelida ao acaso. Nestas condições,
qual é a probabilidade de se retirar uma bolinha da cor azul?
A) ( ) 20%
B) ( ) 15%.
C) ( ) 10%.
D) ( ) 5%.
10. Num carro com 5 lugares e mais o lugar do motorista viajam 6 pessoas, das quais 2 sabem
dirigir. Nestas condições, quantas maneiras se pedem dispor essas 6 pessoas em viagem?
AULA 05/2023
Objeto de conhecimento: Congruência de triângulos.
Habilidades: (EF08MA14-A) Reconhecer os critérios de congruência de triângulos, por meio de investigações
usando softwares de geometria dinâmica ou materiais manipuláveis, bem como suas respectivas demonstrações.
(EF08MA14-B) Identificar triângulos congruentes seguindo os critérios de congruência de triângulos.
CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS
PR ≡ SU; P ≡ S; PQ ≡ ST
80
Então, o terceiro lado e os dois outros ângulos também são congruentes:
QR ≡ TU; Q ≡ T; R ≡ U
E consequentemente, os triângulos são congruentes:
ΔPQR ≡ ∆STU
81
Com a ponta seca do compasso em A e abertura de 4 cm, marcamos na semirreta Ar, o segmento
AC
Traçamos o segmento BC
Essa propriedade coloca que, se um triângulo MNO e outro triângulo PQR apresentam:
N ≡ Q; NO ≡ QR; O ≡ R
Então, o terceiro ângulo e os dois lados restantes também são respectivamente congruentes:
𝑀 ≡ 𝑃; 𝑀𝑁 ≡ 𝑃𝑄; 𝑀𝑂 ≡ 𝑃𝑅
83
Após, construímos um ângulo de 40° com vértice C, um lado sendo o segmento CB e outro
sendo a semirreta Cs. As semirretas Cr e Cs se cruzam em A:
84
Essa propriedade considera que, se um triângulo HIJ e outro LMN apresentam:
𝐻𝐼 ≡ 𝐿𝑀; 𝐼𝐽 ≡ 𝑀𝑁; 𝐽𝐻 ≡ 𝑁𝐿
Então, os três ângulos são respectivamente congruentes:
𝐻 ≡ 𝐿; 𝐼 ≡ 𝑀 ; 𝐽 ≡ 𝑁
Vamos construir um retângulo ABC, dadas as medidas dos seus lados AB = 3,5 cm BC = 5 cm
e AC = 4,5 cm, usando régua e compasso:
Tomamos o compasso com abertura de 4,5 cm, ponta-seca no ponto C, e traçamos um arco:
Depois, tomamos o compasso com abertura de 3,5 cm, ponta-seca no ponto B, e traçamos outro
arco:
85
Os dois arcos se cruzam no ponto A. Ligando A a B e C, construímos o triângulo ABC.
De forma análoga, podemos construir um retângulo DEF, dadas as medidas dos seus lados DE
= 3,5 cm, EF = 5 cm e DF = 4,5 cm.
Se dois triângulos possuem um lado, um ângulo adjacente e o ângulo oposto a esse lado
respectivamente congruentes, então os triângulos são congruentes.
𝑄𝑅 ≡ 𝑌𝑍; 𝑄 ≡ 𝑌; 𝑃 ≡ 𝑋.
86
Então, o terceiro ângulo e os dois outros lados correspondentes também são congruentes:
𝑅 ≡ 𝑍; 𝑃𝑄 ≡ 𝑋𝑌; 𝑃𝑅 ≡ 𝑋𝑍
ΔPQR ≡ ∆𝑋𝑌𝑍
Construímos um ângulo de 180° − 30° − 45° = 105° com vértice em I, um lado HI e o outro
a semirreta Is. As semirretas Hr e Is se cruzam em G.
87
De forma análoga, podemos construir um triângulo JKL, com 𝐾𝐿 = 6 𝑐𝑚, 𝐾 = 30° e 𝐽 =
45°
ATIVIDADES
Agora responda:
a) Quais são as medidas dos ângulos 𝐴 e 𝑃?
b) Quais são as medidas dos lados 𝐴𝐵, 𝐴𝐶, 𝑃𝑄 e 𝑃𝑅?
c) Os triângulos ABC e PQR são congruentes? Justifique sua resposta.
88
2. Usando régua, compasso e transferidor, construa na malha quadriculada a seguir, dois
triângulos XYZ e MNO, sabendo que XZ = MO = 5 cm e 𝑋 = 𝑀 = 50°.
Agora responda:
a) Quais são as medidas dos ângulos 𝑌, 𝑍, 𝑁 𝑒 𝑂?
b) Quais são as medidas dos lados 𝑌𝑍 e 𝑁𝑂?
c) Os triângulos XYZ e MNO são congruentes? Justifique sua resposta.
3. Use régua e compasso para construir em seu caderno um triângulo com os lados medindo 7
cm, 4 cm e 6 cm. Compare-o com um triângulo construído por um de seus colegas construíram
e verifique se são congruentes.
5. Verifique em cada item a seguir se é possível afirmar que os triângulos são congruentes. Em
caso positivo, escreva qual o caso que garante a congruência dos triângulos e quais os demais
elementos congruentes.
a) ∆𝐴𝐵𝐶 e ∆𝑋𝑌𝑍 tem 𝐴𝐶 ≡ 𝑋𝑍, 𝐴 ≡ 𝑋 e 𝐶 ≡ 𝑍.
b)
89
c) ∆𝑅𝑆𝑇 tem ângulos de 45°, 60° e 75° e ∆𝐽𝐾𝐿 tem ângulos 75°, 60° e 45°.
6. Analise em cada item se podemos ou não garantir que os triângulos são congruentes sem
fazer medições. Em caso positivo, indique o caso que garante a congruência.
a)
b)
c)
d)
90
7.Sobre os triângulos ∆𝑀𝑁𝑂 e ∆𝑃𝑄𝑅 sabe-se que 𝑀𝑁 ≡ 𝑃𝑄, 𝑀 ≡ 𝑃 e 𝑂 ≡ 𝑅.
Responda:
b) Se você respondeu sim no item a, qual é o caso de congruência que garante sua resposta?
8. Na figura a seguir, qual é o caso que garante a congruência dos triângulos? Determine os
valores de a, b e x?
9. Em cada item abaixo os dois triângulos são congruentes. Indique o critério de congruência
em cada caso e determine o valor de x.
a)
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b)
10. Na figura a seguir, os triângulos TXZ e YXZ, são congruentes. Sabendo que TX = a, TZ =
20, XY =10 e YZ = 7b – 1, calcule os valores a e b.
92