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MATEMÁTICA TURMA: 8º ANO

AULA 01/2023
Objeto de conhecimento: Notação Cientifica; Potenciação e radiciação; Racionalização de denominadores.
Habilidades: (EF08MA01-B) Efetuar, em contextos significativos, cálculos com potências de expoentes inteiros e
aplicar esse conhecimento na representação de números em notação científica. (EF08MA02-A) Reconhecer a
importância da potenciação e da radiciação na resolução de problemas, fazendo uso de suas propriedades operatórias,
incluindo a racionalização de denominadores, além de compreendê-las como operações inversas.

PROPRIEDADES DA POTENCIAÇÃO

I. Multiplicação de potências de mesma base: conserva-se a base e somam-se os expoentes.


Exemplo: 52 · 53 = 52 + 3 = 55, isso fica evidente vendo que 52 = 5·5 e 53 = 5·5·5.
Logo: 52 · 53 = 5 · 5 · 5 · 5 · 5 = 55.

II. Divisão de potências de mesma base: conserva-se a base e subtraem-se os expoentes.


Exemplo:
· · · · · · · · · ·
=3 =3  = = =3 · 3 = 3 , logo : 3 ÷ 3 = 3 .
· · · · · ·

III. Potência de potência: conserva-se a base e multiplicam-se os expoentes.


Exemplo: (2 ) = 2 · = 2 ,  (2 ) =2 · 2 · 2 = 2 = 2 , logo: (2 ) = 2 .

IV. Multiplicação de base diferentes elevadas ao mesmo expoente: multiplicam-se as bases


elevadas ao respectivo expoente.
Exemplo: (2a 𝑏 ) = (2) · (𝑎 ) · (𝑏 ) = 2 𝑎15 𝑏10 .= 32a15 𝑏10 .

V. Divisão de base diferentes elevadas ao mesmo expoente: dividem-se as bases elevadas


ao respectivo expoente.
125.
Exemplo: = = .

VI. Quando uma potência muda de posição em uma fração: vai de numerador para
denominador ou de denominador para numerador: muda-se o sinal do expoente.
Exemplos:
1 1. 1
𝑎) 5 = = . 𝑏) = 4 = 16
5 125 4

1 2 2 3 3 3
𝑐) = = = 4. 𝑑) = = .
2 1 1 2 2 2

57
NOTAÇÃO CIENTÍFICA

Uma maneira de uniformizar a forma de escrever valores, que pode ser usada com igual
eficiência tanto para números muito grandes, quanto para números muito pequenos é
chamada de notação científica. É importante lembra que estamos utilizando as propriedades
de potenciação para trabalharmos com as notações científicas.
Essa forma de representação utiliza números naturais de 1a 9, com 1 ≤ x ≤ 9, multiplicado
por potências de base 10 com expoentes inteiros (ora positivos, ora negativos).

Exemplos:
a) A velocidade da luz é em torno de 300.000 de km/s ou 300.000.000 m,/s. Esse valor pode
ser escrito como sendo 300. 000. 000 m/s = 3x108 m/s
Note que a vírgula se deslocou 6 casas para a esquerda, logo, em notação científica
temos 3x108 m/s.

b) A medida de um raio atômico, é em geral, medido em nanômetros (1 nanômetro é igual à


bilionésima parte de um metro (10-9 m)). Portando
-9
um nanômetro é 0,000 000 001m, em notação científica teremos 1,0 x 10 m. Note que a
–9
vírgula se deslocou 9 casas para a direita, logo, em notação científica é 1,0 x 10 .
RADICIAÇÃO

Definição: Dados um número natural n (com n ≥2), chama-se raiz n-ézima de a o número
real b, tal que:
Onde √𝑎 = 𝑏, temos : √𝑎 = 𝑏 ⇔ 𝑏 = 𝑎
n → índice do radical
a → radicando
b → raiz n-ézima
[3 : 3 ] =. [3 ]  Radical
OBS: √𝑎 ∉ ℕ, se n é par e a é menor que zero.
Exemplos:
𝑎) √256 = 2 = 2 =2 =4
𝑏) √343 = 7 = 7 =7 =7

Propriedades:
1 – Multiplicação de radicais de mesmo índice: Conserva-se o índice e multiplicam-se os
radicandos:
Exemplos:

58
𝒂) √9 ⋅ √3 = √9 ⋅ 3 = √27 = 3 =3 𝒃) √4 ⋅ √8 = √4 ⋅ 8 = 2 ×2 = 2
=2

2 – Divisão de radicais de mesmo índice: Conserva-se o índice e dividem-se os radicandos;


Exemplos:
√12 12
𝑎) = = √4 = 2
√3 3

√42 42
𝑏) = = √7
√6 6
3 – Radical de um radical: Conserva-se o radicando e multiplicam-se os índices.
Exemplos:
×
𝑎) √5 = √5 = √5

× ×
𝑏) √256 = 2 = 2 = √2

4 – Radicais equivalentes: Quando se multiplica ou se divide o índice do radical e o expoente


do radicando por um mesmo número real diferente de zero, obtém-se um radical equivalente:
Exemplos:
×
𝑎) 2 = 2 × = 2

RACIONALIZAÇÃO DE DENOMINADORES

1º Método: Para racionalizar o denominador do tipo temos o seguinte método:



I – Multiplica-se o numerador e o denominador por uma raiz de mesmo índice e mesmo
radicando, estando este elevado ao expoente obtido pela diferença entre o índice do radical e
o expoente do radicando, de modo que;
II – No denominador ocorrerá uma multiplicação de radicais de mesmo índice – conserva o
índice e multiplica-se o radicando;
𝑏 √𝑎 𝑏 ⋅ √𝑎 𝑏 ⋅ √𝑎
⋅ = = =
√𝑎 √𝑎 √𝑎 ⋅ √𝑎 √𝑎 ⋅ 𝑎

÷ ÷
𝑏) 3 = 3 ÷ 𝑜𝑢 3 ÷ = 3
59
III – No denominador ocorrerá dentro do radical uma multiplicação de potência de mesma
base;
𝑏 ⋅ √𝑎 𝑏 ⋅ √𝑎 𝑏 ⋅ √𝑎
= = = =
√𝑎 ⋅ 𝑎 𝑎 √ 𝑎

IV – Simplifica-se o índice o radical com o expoente do radicando

𝑏 ⋅ √𝑎 𝑏 ⋅ √𝑎
= =
√𝑎 𝑎

Exemplos:
3 3 √3 3 ⋅ √3 3 ⋅ √3 3 ⋅ √3 3 ⋅ √3
𝑎) = ⋅ = = = = = 3
√3 √3 √3 √3 ⋅ √3 √3 ⋅ 3 3 3
25 25 √5 25 ⋅ √5 25 ⋅ √5 25 ⋅ √5 25 ⋅ √5
𝑏) = ⋅ = = = = = 5
√5 √5 √5 √5 ⋅ √5 √5 ⋅ 5 5 5

2º Método: Racionalizar o denominador do tipo temos o seguinte método:


√ ±√
I – Multiplica-se o numerador e o denominador pelo conjugado do denominador, a fim de se
obter no denominador o produto da soma pela diferença de dois termos;

Exemplo:
𝑐 √𝑎 ∓ √𝑏 𝑐 ⋅ √𝑎 ∓ √𝑏 𝑐 ⋅ √𝑎 ∓ √𝑏
⋅ = =
√𝑎 ± √𝑏 √𝑎 ∓ √𝑏 √𝑎 − √𝑏 𝑎−𝑏

Observação: a ≠b
1 1 √3 − √2 √3 − √2 √3 − √2
𝑎) = ⋅ = = = √3 − √2
√3 + √2 √3 + √2 √3 − √2 √3 − √2 3−2
3 3 √5 + √2 3 ⋅ √5 + √2 3 ⋅ √5 + √2 3 ⋅ √5 + √2
𝑏) = ⋅ = = =
√5 − √2 √5 − √2 √5 + √2 √5 − √2 5−2 3
= √5 + √2

ATIVIDADES

1. Escreva as seguintes quantidades de grandezas a seguir, na forma de notação científica:

60
a) 560 000 000 000 000 000 000 m = b) 0, 000 000 000 000 000 8 g =
c) 745 000 000 000 L= d) 31415949232471 s =
e) 0, 000 000 000 000 000 46 kg = f) 80.400 mL =

2. Escreva os números a seguir, em notação científica, usando as potências de base 10.

a) 1000 =
b) 10.000.000 =
c) 0,001 =
d) 0,01 =
e) 1.000.000 =
f) 0,0001 =

3. Qual desses números é igual a 0,064?

2 2 3
a) ( ) b) ( ) c) ( ) d) ( ) ²

4. Aplicando a propriedade das potências, simplifique a expressão


[3 : (3 ⋅ 3) ] .

. . .
5. Simplificando a expressão , obteremos
. .
A) 100
B) 10-1
C) 10-2
D)10-3

( , ). .( ) .
6. Simplifique a expressão =
( . , ) .

4,8  1015  3,2  10 4


7. Simplifique . a expressão e escreva o resultado em notação científica.
1,5  105

8. Determine as seguintes potências:

𝑎) √11 = 𝑓) √𝑎 =

61
𝑏) √𝑎 = 𝑔) =

𝑐) 5√6 =
𝑑) 6√𝑎 =
𝑒) 2√3𝑥 − 1 =

9. Determine os seguintes produtos, considerando que todos os elementos do radicando sejam


positivos:

𝑎) √18𝑎. √2𝑎 =
𝑏) √3𝑥. 3𝑦 =
𝑐) √12. √3 =
𝑑) √2. √8 =
𝑒) 5√2. 2√6 =
𝑓) √20. √15 =
√ √
𝑔) . =
ℎ) √2𝑎. √2𝑥. √𝑎 =
𝑖) 2√5 ⋅ √2 ⋅ 7√20 =
𝑗) √2𝑎 𝑥 . √4𝑎 𝑥 =

10. Racionalize os seguintes denominadores das frações algébricas, utilizando para isso o
primeiro método:
1 3 √5 10
𝑎) = 𝑏) = 𝑐) = 𝑑) =
√5 √3 √2 3√10
1 𝑎 1 𝑏
𝑒) = 𝑓) = 𝑔) = ℎ)
√𝑎 √𝑎 𝑥 √4 √𝑏

11. Racionalize os seguintes denominadores das frações algébricas, utilizando para isso o
segundo método:

𝑎) =
√ √
𝑏) =


𝑐) =
√ √

62

𝑑) =


𝑒) =

√ √
𝑓)
√ √

AULA 02/2023
Objeto de conhecimento: Valor numérico de expressões algébricas. Monômios e Polinômios. Operações envolvendo
polinômios: adição, subtração, multiplicação e divisão.
Habilidade: (EF08MA06-A) Reconhecer e compreender uma expressão algébrica, destacando dentre elas os
monômios e polinômios, bem como os seus elementos como coeficientes e partes literais. (EF08MA06-B) Identificar
monômios e polinômios (binômio, trinômio, etc.) com os seus respectivos graus, coeficientes e partes literais.
(EF08MA06-D) Associar os polinômios aos modelos geométricos de figuras planas (cálculo de perímetros e áreas),
aos modelos de sólidos geométricos (cálculo de áreas da base e áreas laterais em planificações, cálculo de volumes) e
os modelos que surgem em diversas situações do cotidiano como o valor a se pagar numa corrida de táxi, os valores de
receita, custo e lucro de uma empresa dependendo da quantidade de produtos comercializados, entre outras.

MONÔMIOS

Na imagem, a seguir, a figura 1 representa uma face quadrada do cubo da figura 2.

Fonte: Autor.

A letra x representa um valor genérico para a medida das dimensões da face quadrada e do
cubo. Esse valor genérico, neste caso, pode ser qualquer número natural.

Para calcularmos a área da Figura 1 temos que multiplicar suas duas dimensões:
𝑨𝒇𝒊𝒈𝟏 = 𝒙 ∙ 𝒙 = 𝒙𝟐

Para calcularmos o volume da Figura 2 temos que multiplicar suas três dimensões:
𝑽𝒇𝒊𝒈𝟐 = 𝒙 ∙ 𝒙 ∙ 𝒙 = 𝒙𝟑

Na figura 3, temos dois cubos empilhados com arestas medindo 𝑎:

63
Fonte: Autor.

Vamos calcular a soma dos volumes dos dois cubos:


𝑉 =𝑎∙𝑎∙𝑎 =𝑎
𝑉 =𝑎∙𝑎∙𝑎 =𝑎
𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑜𝑠 𝑣𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒𝑠 = 𝑎 + 𝑎 = 2𝑎

Na figura 4, temos duas faces quadradas com lados de medida 𝑎:

Fonte: Autor.

Vamos calcular a soma das áreas dos dois quadrados:


𝐴 . =𝑎∙𝑎 =𝑎
𝐴 . =𝑎∙𝑎 =𝑎
𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 á𝑟𝑒𝑎𝑠 = 𝑎 + 𝑎 = 2𝑎

Vamos calcular o perímetro da figura 4:


𝑃𝑒𝑟í𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜 = 𝑎 + 𝑎 + 𝑎 + 𝑎 + 𝑎 + 𝑎 = 6𝑎

Os termos 𝑥 , 𝑥 , 2𝑎 , 2𝑎 e 6𝑎 são chamados de monômios.


No monômio 𝟐𝒂𝟑 , o 2 é o coeficiente e 𝒂𝟑 é a parte literal.
No monômio 𝟔𝒂, o 6 é o coeficiente e 𝒂 é a parte literal.
As letras 𝒙 e 𝒂 são chamadas de variáveis.

64
A figura seguinte é um paralepípedo com largura medindo 𝑎, comprimento medindo 𝑏 e altura
medindo 𝑎.

Fonte: Autor.

Vamos calcular a soma das áreas das faces deste paralelepípedo:


𝐴 = 𝑎 ∙ 𝑏 + 𝑎 ∙ 𝑏 = 𝑎𝑏 + 𝑎𝑏 = 2𝑎𝑏
𝐴 = 𝑏 ∙ 𝑎 + 𝑏 ∙ 𝑎 = 𝑎𝑏 + 𝑎𝑏 = 2𝑎𝑏
𝐴 = 𝑎 ∙ 𝑎 + 𝑎 ∙ 𝑎 = 𝑎 + 𝑎 = 2𝑎
𝑆𝑜𝑚𝑎 𝑑𝑎𝑠 á𝑟𝑒𝑎𝑠 = 2𝑎𝑏 + 2𝑎𝑏 + 2𝑎 = 4𝑎𝑏 + 2𝑎

A expressão 4𝑎𝑏 + 2𝑎 é um binômio, pois possui dois monômios.


No binômio 𝟒𝒂𝒃 + 𝟐𝒂𝟐 , 𝟒 e 𝟐 são os coeficientes; 𝒂𝒃 e 𝒂𝟐 são a parte literal.
As letras 𝒂 e 𝒃 são as variáveis do binômio.

Agora vamor calcular a área total das faces do paralelepípedo a seguir:

Fonte: Autor.
Á𝑟𝑒𝑎 𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑎𝑠 𝑓𝑎𝑐𝑒𝑠 = 2𝑥𝑦 + 2𝑦𝑧 + 2𝑥𝑧

A expressão 2𝑥𝑦 + 2𝑦𝑧 + 2𝑥𝑧 é um trinômio, pois possui três monômios. No geral as
expessões com mais de um monômio são chamadas de polinômios.

GRAU DE UM POLINÔMIO
Grau de polinômio com uma variável: Quando o polinômio possui somente uma variável,
seu grau é dado pelo maior valor que o expoente da variável assume.

65
Exemplos:

 2 . 𝑥𝟐 + 3 . 𝑥
Variável: 𝑥
Maior expoente em relação à variável x: 𝟐
Grau: Polinômio de 2° grau

 3 . 𝑧 + 4 + 5 . 𝑧𝟑
Variável: z
Maior expoente em relação à variável 𝑧: 3
Grau: Polinômio de 3° grau

Grau do polinômio com mais de uma variável:

Quando o polinômio possui mais do que uma variável, para saber o seu grau, devemos somar
os expoentes de cada monômio. A maior soma de expoentes determinará o grau.

Exemplo:
3 + 12 . 𝑥 . 𝑦 – 2 . 𝑥 . 𝑦
Grau do monômio: 𝑥 𝟏 . 𝑦 𝟏 → 𝟏 + 𝟏 = 𝟐
Grau do monômio: 𝑥 𝟏 . 𝑦 𝟐 → 𝟏 + 𝟐 = 𝟑

Da soma de expoentes de cada monômio, obtivemos que: para (𝑥 . 𝑦), o grau é 2; e para (𝑥 . 𝑦 ),
o grau é 3.
Sendo assim, o polinômio (3 + 12 . 𝑥 . 𝑦 – 2 . 𝑥 . 𝑦 ) é de terceiro grau.

Devemos efetuar a soma ou subtração dos coeficientes numéricos entre os monômios


semelhantes.

Adição de Monômios

Exemplos:
5𝑥 − 3𝑎𝑦 + 7𝑥 + 𝑎𝑦
5𝑥 + 7𝑥 − 3𝑎𝑦 + 𝑎𝑦
12𝑥 − 2𝑎𝑦

66
Multiplicação de monômios

O produto de monômios é obtido da seguinte forma:


 Primeiro, multiplicam-se os coeficientes numéricos;
 Em seguida, multiplicam-se as partes literais.
.
Exemplo:
(4𝑎𝑥 ) ∙ (−13𝑎 𝑥 ) =
(4𝑎𝑥 ) ∙ (−13𝑎 𝑥 ) =
(4) ∙ (−13) ∙ (𝑎 ∙ 𝑎 ) ∙ (𝑥 ∙ 𝑥 )=
−52𝑎 𝑥

A divisão de monômios é obtida da seguinte forma:


 primeiro, dividem-se os coeficientes numéricos;
 em seguida, dividem-se as partes literais.
.

Divisão de Monômios
Exemplo:
(−45𝑥 𝑦 ) ÷ (−9𝑥 𝑦 ) =
(−45) ÷ (−9) ∙ (𝑥 ÷ 𝑥 ) ∙ ( 𝑦 ÷ 𝑦 )=
5𝑥 𝑦
Agrupamos os termos semelhantes (que tem a mesma parte literal) e fazemos a adição algébrica
de cada um deles.

Adição de Polinômios
Exemplo:
(4𝑥 – 7𝑥 + 2) + (3𝑥 + 2𝑥 + 3) – (2𝑥 – 𝑥 + 6) =
4𝑥 – 7𝑥 + 2 + 3𝑥 + 2𝑥 + 3 – 2𝑥 + 𝑥− 6 =
4𝑥 – 7𝑥 + 2 + 3𝑥 + 2𝑥 + 3 – 2𝑥 + 𝑥− 6 =
4𝑥 + 3𝑥 – 2𝑥 – 7𝑥 + 2𝑥 + 𝑥+ 2 + 3 − 6 =
5𝑥 – 4𝑥 − 1

Multiplicação de Monômio por Polinômio


Exemplo:
67
A multiplicação de um monômio por um polinômio é feita multiplicando-se o
monômio por cada termo do polinômio.

4𝑥 𝑦 ∙ (2𝑥 – 5𝑥𝑦 ) =

4𝑥 𝑦 ∙ (2𝑥 – 5𝑥𝑦 ) =
4𝑥 𝑦 ∙ (2𝑥 ) + 4𝑥 𝑦 ∙ (– 5𝑥𝑦 ) =
8𝑥 𝑦 − 20𝑥 𝑦

Divisão de Polinômio por Monômio

Efetuamos a divisão de um polinômio por um monômio fazendo a divisão de cada termo do


polinômio pelo monômio.

Exemplo:

(18𝑥 – 12𝑥 + 3𝑥) ∶ (3𝑥) =


= (18𝑥 : 3𝑥) – (12𝑥 ∶ 3𝑥) + (3𝑥 ∶ 3𝑥)
= 2𝑥 – 4𝑥 + 1
Valor Numérico de uma Expressão Algébrica

Dada uma expressão algébrica, para saber seu valor numérico basta substituir cada variável pelo
valor estabelecido e efetuar as operações necessárias.

Exemplo:
Determine o valor numérico da expressão algébrica, a seguir, para 𝑥 = 2 e 𝑦 = −3.
3𝑥 – 2𝑥 + 7𝑦 + 3𝑥 – 17𝑦 =
3𝑥 – 2𝑥 + 7𝑦 + 3𝑥 – 17𝑦 =
3𝑥 + 𝑥 − 10𝑦 =
3 ∙ 2 + 2 − 10 ∙ (−3) =
3 ∙ 4 + 2 + 30 =
44

ATIVIDADES
1. Determine a expressão algébrica que determina a área total da superfície e o volume do cubo
a seguir.
68
2. Determine as expressões algébricas que determinam a área total da superfície e o volume
dos paralelepípedos a seguir.
a)

b)

3. Realcione os polinômios na coluna da esquerda com seus respectivos graus na coluna da


direita.

𝐴 = −𝑥 + 4𝑥 − 10𝑥 ( ) 1° Grau

𝐵 = 12𝑥 − 2𝑎𝑦 ( ) 2° Grau

𝐶 = 3𝑥 + 𝑥 − 10𝑦 ( ) 3° Grau

𝐷 = −9𝑥𝑦𝑧 ( ) 4° Grau

𝐸 = −2𝑎 + 5𝑏 ( ) 5° Grau

4. Associe cada expressão a sua nomenclatura e assinale a alternativa que representa


corretamente esta associação.
a) 𝑎 𝑏 + 4𝑎 (I) Binômio
b) 3𝑥 𝑦 (II) Trinômio
c) 𝑎 𝑏 − 5𝑎𝑏 − 4𝑏 (III) Monômio
d) 𝑥 − 3𝑥 (IV) Binômio

69
A) a-I, b-II, c-III, d-IV.
B) a-I, b-III, c-II, d-IV.
C) a-I, b-III, c-IV, d-II.
D) a-III, b-I, c-II, d-IV.

5. Calcule o valor numérico dos polinômios:


a) 2𝑥𝑦 − 𝑦 , para 𝑥 = 2 e 𝑦 = 7

b) 𝑥 + 𝑦 − 2𝑥, para 𝑥 = 3 e 𝑦 = −4

6. Determine o valor numérico da expressão:


2𝑎𝑏 − 3𝑎𝑏 , para 𝑎 = 0,3 e 𝑏 = 0,4

7. Qual o valor numérico do polinômio 𝑥 − 2𝑥 + 5 para 𝑥 = 2.

8. Sendo dados os polinômios 𝐴 = 3𝑎 + 2𝑎𝑏 − 2𝑏 e 𝐵 = −2𝑎 − 2𝑎𝑏 + 𝑏, determine:


a) 𝐴 + 𝐵
b) 𝐴 − 𝐵

9. Dados os polinômios 𝐴 = 4𝑥 − 8, 𝐵 = 2𝑥 + 3 e 𝐶 = 𝑥 − 3𝑥 + 1 efetue as operações:


a) 𝐴 + 𝐵
b) 𝐶 − 𝐵
c) 5 ∙ 𝐶
d) 2𝐴 + 3𝐶

10. Calcule os produtos:


a) 2𝑥 ∙ (2𝑥 – 5𝑥 + 4) =
b) 𝑎𝑏 ∙ (2𝑎𝑏 – 𝑎 + 𝑏 + 𝑏 ) =
c) (2𝑥 – 4) ∙ (3𝑥 + 1) =
d) ( 𝑥 + 𝑥) ∙ (3𝑥 + 2𝑥 – 4) =

11. Determine as divisões entre polinômios e monômios:


a) (12𝑎 + 9𝑎) ∶ (+3𝑎) =
b) (15𝑥 – 21𝑥 + 18𝑥 ) ∶ (– 3𝑥) =
c) (– 2𝑏 + 5𝑏 – 10𝑏) ∶ (+ 5𝑏) =
d) (20𝑦 – 35𝑦 + 15𝑦 – 10𝑦 ) ∶ (– 5𝑦 ) =

70
12. Analise a figura abaixo, na qual as medidas estão dadas em centímetros, e represente por
meio de expressões algébricas os perímetros, em centímetros, e as áreas, em centímetros
quadrados.

a) O perímetro da região amarela.


b) A área da região amarela.
c) O perímetro da região marron.
d) A área da região marron.
e) O perímetro da região azul.
f) A área da região azul.
g) O perímetro da figura toda.
h) A área da figura toda.

AULA 03/2023
Objeto de conhecimento: Área das figuras planas
Habilidade: (EF08MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de figuras geométricas,
utilizando expressões de cálculo de área (quadriláteros, triângulos e círculos), em situações como determinar medida de
terrenos.

FIGURAS PLANAS
As figuras planas estão presentes a todo instante no cotidiano. Quando alguma figura possui
é apresentada de maneira bidimensional, elas são conhecidas como figura plana.
Existem diversas figuras planas, e, em alguns casos, essas figuras recebem nomes especiais,
como quadriláteros, triângulos, círculos, entre outros. Cada figura plana possui uma fórmula
específica para o cálculo da sua área.

CÁLCULO DE ÁREAS

As áreas das figuras planas medem o tamanho da superfície da figura. Desse modo, é fácil
pensar que, quanto maior a superfície da figura, maior será sua área. Vamos relembrar como
calcular a área de algumas figuras planas:
 Triângulos
71
Um triangulo é uma figura geometria plana formada por 3 segmentos de retas, ou seja, é um
polígono com 3 lados. Para calcular a área de qualquer triangulo, devemos multiplicar sua base
vezes sua altura e dividir o resultado por dois. Observe

Quando o triangulo for equilátero, devemos calcular sua área com esse mesmo princípio,
porém, como todos os três lados de um triângulo equilátero são idênticos, a área de um
triângulo equilátero é igual ao quadrado dos comprimentos dos lados vezes a raiz de três
dividido por quatro.

 Quadriláteros
Os quadriláteros são polígonos que possuem quatro lados. Essa forma bidimensional é
caracterizada pela presença de

I. Lados: são os segmentos de reta que formam o contorno do polígono


II. Vértices: são os pontos de encontro dos segmentos de reta
III. Ângulos: são quatro ângulos internos que somam 360º
IV. Diagonais: são duas diagonais que ligam dois vértices não consecutivos

Os principais quadriláteros são os trapézios e os paralelogramos, que se diferenciam pelo


número de lados paralelos. Enquanto os trapézios possuem um par de lados paralelos que não
possuem mesma medida, os paralelogramos possuem dois pares de lados paralelos de mesma
medida.
Os trapézios são classificados em trapézio retângulo, trapézio isósceles e trapézio escaleno.

72
Os paralelogramos recebem nomes específicos de acordo com as suas características:
quadrado, retângulo e losango.

Observe as respectivas fórmulas para calcular a área de cada um desses quadriláteros

 Círculo
Um círculo é um conjunto de pontos resultantes da união de uma circunferência com todos
os seus pontos internos. Ou seja, é a parte interna da circunferência

Para calcularmos a área de um círculo, utilizamos

ATIVIDADES

1. Qual é a área da região retangular cujas medidas são 24 m por 12,5 m?

2. Um terreno retangular tem 8,4 m por 15 m e está sendo gramado. Sabendo que um quilo de
semente de grama é suficiente para gramar 3 m² de terreno, quantos quilos de semente de
grama são necessários para gramar o terreno todo?

73
3. Determine a área de um retângulo, sabendo que tem 46 cm de perímetro e que o
comprimento excede em
7 cm de largura.

4. Para ladrilhar totalmente uma parede de 27 m² de área foram usadas peças quadradas de 15
cm de lado. Quantas peças foram usadas?

5. A região de uma cartolina é limitada por um retângulo que tem 15,4cm de comprimento por
8,5 cm de largura. Qual é a área dessa região?

6. Qual é a área de um triângulo retângulo cuja hipotenusa mede 13 cm e um dos catetos mede
5 cm?

7. Um jardineiro prepara um canteiro em forma de losango cujas diagonais medem 3,20m e


2,40m. Qual é a área ocupada por esse canteiro?

8. O quadrilátero ABCD é um trapézio cujas bases medem 30 cm e 21 cm. Sabendo que a


altura desse trapézio é 16 cm, determine a área do trapézio.

AULA 04/2023
Objeto de conhecimento: Estudo dos métodos de contagem (princípio fundamental da contagem) e aplicações no
espaço amostral de eventos probabilísticos.
Habilidades: (EF08MA22) Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral,
utilizando o princípio multiplicativo, e reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do espaço
amostral é igual a 1.

ESTUDO DOS MÉTODOS DE CONTAGEM (PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA


CONTAGEM) E APLICAÇÕES NO ESPAÇO AMOSTRAL DE EVENTOS
PROBABILÍSTICOS.

A parte da matemática que estuda o número de possibilidades de um evento ocorrer é


denominada de Análise Combinatória. Em uma linguagem simplificada, a Análise
Combinatória é a arte de contar. Nem sempre contar é um processo simples. Por exemplo:

No sorteio da Mega-Sena são sorteadas 6 dezenas escolhidas entre os números inteiros 1 e


60. De quantas formas distintas pode-se fazer essa escolha?

Logo de início podemos perceber que existe um número muito grande de possibilidades para
montarmos um jogo em uma cartela e que é necessária certa técnica para determinarmos
quantas possibilidades existem.

74
No entanto, tendo feito um determinado número x de jogos, um apostador passa a ter a chance
de acertar os números que serão sorteados. Perceba que quanto maior for a quantidade de x,
maior será a chance de acertar e receber o prêmio. O cálculo de quanto é essa “chance” é
denominado de probabilidade.
Entendemos, portanto, que, para calcular a quantidade de possibilidades de ocorrência de um
determinado acontecimento usamos os métodos de contagem da Análise Combinatória.
Porém, quando queremos saber qual a chance de acontecer um resultado ou um conjunto de
resultados específicos em meio a todas as possibilidades existentes, estaremos diante a
Probabilidade de ocorrência desse ou desses resultados.

Princípio Fundamental da Contagem

Se um acontecimento ocorrer em “n” etapas distintas e independentes entre si, A = {E1, E2, E3,
E4, ... , En}, então o número total de possibilidades deste acontecimento ocorrer P(A) obtido
fazendo-se o produto entre o número de possibilidades de ocorrência de cada etapa, ou seja, é:

P(A) = P1 ∙ P2 ∙ P3 ∙ ... ∙ Pn
Onde:

 P1 é o número de possibilidades da 1ª etapa (E1);


 P2 é o número de possibilidades da 2ª etapa (E2);
 P3 é o número de possibilidades da 3ª etapa (E3);
 Pn é o número de possibilidades da n-ésima etapa (En);

Exemplo 1. Para ir ao clube, Júnior deseja usar uma camiseta, uma bermuda e um par de tênis.
Sabendo que ele dispõe de cinco camisetas, quatro bermudas e três pares de tênis, de quantas
maneiras distintas poderá vestir-se?
Número de possibilidades para se vestir P(V) depende do número de possibilidades de cada
etapa:
a) 1ª Etapa: Escolha da camiseta = 5;
b) 2ª Etapa Escolha da bermuda = 4;
c) 3ª Etapa Escolha do tênis = 3,
P(A) = P1 ∙ P2 ∙ P3 = 5 ∙ 4 ∙ 3 = 60 possibilidades.

Nestas condições, Júnior possui 60 maneiras distintas para se vestir.

Exemplo 2. As atuais placas de licenciamento de automóveis constam de sete símbolos sendo


três letras, dentre as 26 do alfabeto, seguidas de quatro algarismos. Quantas placas distintas
podem ter sem o algarismo zero na primeira posição reservada aos algarismos?
Neste caso perceba que cada caractere da placa possui uma quantidade de escolhas possíveis.
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Para a 1ª letra: 26 possibilidades de escolha;
Para a 2ª letra: 26 possibilidades de escolha;
Para a 3ª letra: 26 possibilidades de escolha;

Para o 1º algarismos: 9 possibilidades de escolha. (Note que não pode ser zero por condição
do exercício);
Para o 2º algarismos: 10 possibilidades de escolha;
Para o 3º algarismos: 10 possibilidades de escolha;
Para o 4º algarismos: 10 possibilidades de escolha.

Portanto, pelo Princípio Fundamental da Contagem:


No de Placas = 26 x 26 x 26 x 9 x 10 x 10 x 10 = 158.184.000 placas possíveis.
Nestas condições, o número de placas possíveis é 158.184.000.

Probabilidade de um evento

Primeiramente temos que entender alguns conceitos preliminares.

 Espaço amostral ( U ): é o conjunto de todos os resultados possíveis do experimento.

Exemplo 3: O lançamento de um dado com seis faces.


Neste caso, o conjunto de possibilidades de resultados é U = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.Perceba que para
um conjunto com muitas possibilidades de resultados podemos lançar mão da Análise
Combinatória para contar o número de elementos desse conjunto.

 Evento (E) é qualquer subconjunto do espaço amostral.


Exemplo 4.
a) Evento 1 => faces números pares: {2, 4, 6};
b) Evento 2 => faces números múltiplos: {3, 6};
c) Evento 3 => faces números divisores de 60: {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
d) Evento 4 => faces números múltiplos de 7: { }
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Cálculo da Probabilidade:

Seja um espaço amostral U e E um de seus eventos, denomina-se probabilidade do evento E o


número P(E) obtido fazendo-se o quociente entre o número de elementos do evento E e o
número de elementos do espaço amostra (U).
𝒏𝑶 (𝑬)
P(𝑨) = 𝑶
𝒏 (𝑼)
No exemplo acima:
( )
a) A probabilidade de obter um número par: 𝑃(Par) = P(𝐸 ) = = = = 50%;
( )
( )
b) A probabilidade de obter um múltiplo de 3: 𝑃(𝑀( ) ) = P(𝐸 ) = = = = 33,3%;
( )
( )
c) A probabilidade de obter um divisor de 60: 𝑃(𝐷(60) ) = P(𝐸 ) = = = 1 = 100%;
( )
( )
d) A probabilidade de obter um múltiplo de 7: 𝑃(𝑀( ) ) = P(𝐸 ) = = = 0 = 0%;
( )
Podemos perceber que se o evento tem todos os elementos do espaço amostral sua
probabilidade é 1 ou 100% e é chamado de evento certo. Se o evento é um subconjunto vazio
do espaço amostral sua probabilidade é zero “0” e é chamado de evento impossível, assim:
0 ≤ P(𝑬) ≤ 1 ou 100%

ATIVIDADES

01. Um grande prêmio de fórmula 1 vai ser disputado por 24 pilotos. De quantas formas
distintas podemos montar o pódio com três pilotos.

02. Em um baralho de 52 cartas, uma carta é retirada aleatoriamente. Determine a


probabilidade de a carta retirada ser:

a) um rei;
b) uma figura;
c) o rei de copas;
d) uma carta vermelha;
e) uma carta de copas;
f) o curinga.

03. Para uma missão no espaço, deverão ser escolhidos três super-heróis para a tarefa, sendo
que:

77
Um é homem e pode de voar;
 Um deve ser mulher;
 Um deve ter conhecimentos científicos.

Sabe-se que:
Superman, Lanterna-Verde e Caçador de
Marte podem voar e que Batman e Flash são
cientistas.

Nestas condições, de quantas formas distintas pode ser formada a equipe?

04. Durante a pandemia que começou em 2020, muitas empresas de vendas on-line,
desenvolveram formas de atender seus consumidores buscando baratear o custo com o frete.
Assim foram adotadas várias logísticas de transporte de mercadorias.
Observe o esquema, a seguir, que representa o número de caminhos disponíveis e os sentidos
indicados das cidades A, B, C e D.

Suponha que um determinado produto seja produzido na cidade A e deve ser entregue na
cidade D e que as cidades A, B, C e D possuem vários tipos de rotas para baratear o transporte
dessas mercadorias até o consumidor.
Por exemplo: existem cinco rotas que vão de A para B; não existe rota direta de A para D.

Nessas condições, o número total de rotas distintas, de A até D é igual a:


A) ( ) 16.
B) ( ) 36.
C) ( ) 27.
D) ( ) 28.

05. Numa mesa há 6 canetas que escrevem em azul, 7 em preto, 3 em vermelho e 4 que não
possuem carga de tinta.
Escolhendo, ao acaso, uma dessas canetas, a probabilidade de que a caneta escolhida

a) escreva é ____________________________________________________________
b) não escreva é _____________________________________________________________
c) não escreva em azul é _______________________________________________________
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06. Uma senha é composta de 3 dígitos a serem escolhidos a partir do conjunto {A, B, C, D,
E, F, G}. Quantas senhas distintas podem ser formadas de modo que:

a) as letras sejam escolhidas livremente;


b) as letras sejam escolhidas sem repetição.

07. Em um determinado jogo de tabuleiro, o jogador deve usar o símbolo do herói com o qual
vai jogar, sendo que existem 20 possibilidades de personagens. O personagem é atribuído por
meio de sorteio aleatório. João é muito fã do “Batman” e do Capitão América.
Nestas condições, a probabilidade de João jogar com seus personagens preferidos está entre:

A) ( ) 5% e 15%.
B) ( ) 15% e 25%.
C) ( ) 25% e 35%.
D) ( ) 35% e 40%.

08. Considerando os números de 1 até 100, qual a probabilidade de escolhermos um número


múltiplo de 8?

09.Uma máquina contém pequenas bolas de borracha de 20 cores diferentes, sendo 5 bolas de
cada cor. Ao inserir uma moeda na máquina, uma bola é expelida ao acaso. Nestas condições,
qual é a probabilidade de se retirar uma bolinha da cor azul?

A) ( ) 20%
B) ( ) 15%.
C) ( ) 10%.
D) ( ) 5%.

10. Num carro com 5 lugares e mais o lugar do motorista viajam 6 pessoas, das quais 2 sabem
dirigir. Nestas condições, quantas maneiras se pedem dispor essas 6 pessoas em viagem?

AULA 05/2023
Objeto de conhecimento: Congruência de triângulos.
Habilidades: (EF08MA14-A) Reconhecer os critérios de congruência de triângulos, por meio de investigações
usando softwares de geometria dinâmica ou materiais manipuláveis, bem como suas respectivas demonstrações.
(EF08MA14-B) Identificar triângulos congruentes seguindo os critérios de congruência de triângulos.

CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS

De acordo com o conceito matemático de congruência de triângulos é estabelecido que dois


triângulos são congruentes quando:
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 Cada lado de um dos triângulos é congruente ao seu correspondente (ou homólogo) no
outro triângulo;
 Cada ângulo de um triângulo é congruente ao seu correspondente (ou homólogo) no outro
triângulo;
Observe os triângulos ABC e DEF a seguir.

Nestes triângulos, são correspondentes ou homólogos:


os ângulos: A e D; B e E; C e F
os lados: AB eDE; AC eDF; BC eEF
De acordo com as marcações nas figuras é possível identificar que:
A ≡ D; B ≡ E; C ≡ F
AB ≡ DE; AC ≡ DF; BC ≡ EF
Portanto, o triângulo ABC é congruente ao triângulo DEF.
Indicamos essa congruência por meio da notação: ΔABC ≡ ∆DEF.

Casos de Congruência de triângulos


Caso LAL (Lado – Ângulo – Lado)

Se dois triângulos possuem dois lados e o ângulo compreendido entre eles


respectivamente congruentes, então os triângulos são congruentes.

Essa propriedade estabelece que, se um triângulo PQR e um triângulo STU apresentam:

PR ≡ SU; P ≡ S; PQ ≡ ST

80
Então, o terceiro lado e os dois outros ângulos também são congruentes:
QR ≡ TU; Q ≡ T; R ≡ U
E consequentemente, os triângulos são congruentes:
ΔPQR ≡ ∆STU

Usando régua, compasso e transferidor, vamos construir um triângulo ABC, conhecendo as


medidas de dois lados (AB = 7 cm e AC = 4cm) e a medida do ângulo compreendido entre
eles (A = 60°).

Com a régua, traçamos um segmento AB medindo 7 cm:

Usando o transferidor, construímos um ângulo de 60° com o vértice A, um lado sendo o


segmento AB e o outro sendo a semirreta Ar:

81
Com a ponta seca do compasso em A e abertura de 4 cm, marcamos na semirreta Ar, o segmento
AC

Traçamos o segmento BC

De modo análogo, podemos construir um triângulo DEF. Sendo DE = 7 cm, D = 60° e DF = 4


cm.

De acordo com o caso LAL, ∆ABC ≡ ∆DEF.

Caso ALA (Ângulo – Lado – Ângulo)


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Se dois triângulos possuem um lado e os dois ângulos a ele adjacentes respectivamente
congruentes, então os triângulos são congruentes.

Essa propriedade coloca que, se um triângulo MNO e outro triângulo PQR apresentam:

N ≡ Q; NO ≡ QR; O ≡ R

Então, o terceiro ângulo e os dois lados restantes também são respectivamente congruentes:

𝑀 ≡ 𝑃; 𝑀𝑁 ≡ 𝑃𝑄; 𝑀𝑂 ≡ 𝑃𝑅

Logo, os triângulos são congruentes Δ𝑀𝑁𝑂 ≡ ∆𝑃𝑄𝑅

Agora, vamos construir um triângulo ABC conhecendo a medidas de um lado BC = 10 cm e


as medidas dos ângulos adjacentes a ele 𝐵 = 35° e 𝐶 = 40°.
Com uma régua, traçamos um segmento BC medindo 10 cm:

Depois, usando um transferidor, construímos um ângulo de 35° com vértice em B, um lado


BC e o outro lado sendo a semirreta Br

83
Após, construímos um ângulo de 40° com vértice C, um lado sendo o segmento CB e outro
sendo a semirreta Cs. As semirretas Cr e Cs se cruzam em A:

De maneira análoga, podemos construir um triângulo FGH, com FG = 10 cm, 𝐺 = 35° e 𝐹 =


40°

Conforme o caso ALA, os triângulos serão congruentes: ΔABC ≡ ∆𝐹𝐺𝐻

Caso LLL (Lado – Lado – Lado)

Se dois triângulos possuem os três lados respectivamente congruentes, então os


triângulos são congruentes.

84
Essa propriedade considera que, se um triângulo HIJ e outro LMN apresentam:

𝐻𝐼 ≡ 𝐿𝑀; 𝐼𝐽 ≡ 𝑀𝑁; 𝐽𝐻 ≡ 𝑁𝐿
Então, os três ângulos são respectivamente congruentes:
𝐻 ≡ 𝐿; 𝐼 ≡ 𝑀 ; 𝐽 ≡ 𝑁

Vamos construir um retângulo ABC, dadas as medidas dos seus lados AB = 3,5 cm BC = 5 cm
e AC = 4,5 cm, usando régua e compasso:

Partimos do maior lado, traçamos o segmento BC de medida 5 cm:

Tomamos o compasso com abertura de 4,5 cm, ponta-seca no ponto C, e traçamos um arco:

Depois, tomamos o compasso com abertura de 3,5 cm, ponta-seca no ponto B, e traçamos outro
arco:

85
Os dois arcos se cruzam no ponto A. Ligando A a B e C, construímos o triângulo ABC.

De forma análoga, podemos construir um retângulo DEF, dadas as medidas dos seus lados DE
= 3,5 cm, EF = 5 cm e DF = 4,5 cm.

Pelo caso, LLL os triângulos ABC e DEF são congruentes.

Caso LAAo (Lado – Ângulo adjacente – Ângulo oposto)

Se dois triângulos possuem um lado, um ângulo adjacente e o ângulo oposto a esse lado
respectivamente congruentes, então os triângulos são congruentes.

De acordo com essa propriedade, se dois triângulos PQR e XYZ apresentam:

𝑄𝑅 ≡ 𝑌𝑍; 𝑄 ≡ 𝑌; 𝑃 ≡ 𝑋.

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Então, o terceiro ângulo e os dois outros lados correspondentes também são congruentes:
𝑅 ≡ 𝑍; 𝑃𝑄 ≡ 𝑋𝑌; 𝑃𝑅 ≡ 𝑋𝑍

Por consequência os triângulos são congruentes:

ΔPQR ≡ ∆𝑋𝑌𝑍

Usando régua, transferidor e compasso, vamos construir um triângulo GHI, conhecendo a


medidas de um lado (𝐻𝐼 = 6 𝑐𝑚) e as medidas de um ângulo adjacente a esse lado ( 𝐻 =
30°) e do ângulo oposto (𝐺 = 45°).

Com uma régua traçamos um segmento HI de 6 cm

Com um transferidor, construímos um ângulo de 30° com vértice H, um lado HI e o outro a


semirreta Hr

Construímos um ângulo de 180° − 30° − 45° = 105° com vértice em I, um lado HI e o outro
a semirreta Is. As semirretas Hr e Is se cruzam em G.

87
De forma análoga, podemos construir um triângulo JKL, com 𝐾𝐿 = 6 𝑐𝑚, 𝐾 = 30° e 𝐽 =
45°

De acordo com o caso LAAo, os triângulos são congruentes: ∆𝐺𝐻𝐼 ≡ ∆𝐽𝐾𝐿.

ATIVIDADES

1. Utilizando régua, compasso e transferidor, construa na malha quadriculada, a seguir, dois


triângulos ABC e PQR, de modo que 𝐵 = 30°, 𝐶 = 45°, 𝑄 = 30°, 𝑅 = 45°.

Agora responda:
a) Quais são as medidas dos ângulos 𝐴 e 𝑃?
b) Quais são as medidas dos lados 𝐴𝐵, 𝐴𝐶, 𝑃𝑄 e 𝑃𝑅?
c) Os triângulos ABC e PQR são congruentes? Justifique sua resposta.

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2. Usando régua, compasso e transferidor, construa na malha quadriculada a seguir, dois
triângulos XYZ e MNO, sabendo que XZ = MO = 5 cm e 𝑋 = 𝑀 = 50°.

Agora responda:
a) Quais são as medidas dos ângulos 𝑌, 𝑍, 𝑁 𝑒 𝑂?
b) Quais são as medidas dos lados 𝑌𝑍 e 𝑁𝑂?
c) Os triângulos XYZ e MNO são congruentes? Justifique sua resposta.

3. Use régua e compasso para construir em seu caderno um triângulo com os lados medindo 7
cm, 4 cm e 6 cm. Compare-o com um triângulo construído por um de seus colegas construíram
e verifique se são congruentes.

4. Construa um ∆MNO no qual 𝑀𝑁 = 6 𝑐𝑚 𝑀 = 60° e 𝑂 = 70°. Verifique se o seu triângulo


é congruente aos triângulos de seus colegas.

5. Verifique em cada item a seguir se é possível afirmar que os triângulos são congruentes. Em
caso positivo, escreva qual o caso que garante a congruência dos triângulos e quais os demais
elementos congruentes.
a) ∆𝐴𝐵𝐶 e ∆𝑋𝑌𝑍 tem 𝐴𝐶 ≡ 𝑋𝑍, 𝐴 ≡ 𝑋 e 𝐶 ≡ 𝑍.

b)

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c) ∆𝑅𝑆𝑇 tem ângulos de 45°, 60° e 75° e ∆𝐽𝐾𝐿 tem ângulos 75°, 60° e 45°.

d) O ∆𝐴𝐵𝐶 cujos lados medem 𝐴𝐵 = 8 𝑐𝑚, 𝐴𝐶 = 10 𝑐𝑚 e 𝐵𝐶 = 13 𝑐𝑚 e o ∆𝐸𝐹𝐺 de lados


medindo 𝐸𝐺 = 10 𝑐𝑚, 𝐹𝐺 = 13 𝑐𝑚 e 𝐸𝐹 = 8 𝑐𝑚.

6. Analise em cada item se podemos ou não garantir que os triângulos são congruentes sem
fazer medições. Em caso positivo, indique o caso que garante a congruência.

a)

b)

c)

d)

90
7.Sobre os triângulos ∆𝑀𝑁𝑂 e ∆𝑃𝑄𝑅 sabe-se que 𝑀𝑁 ≡ 𝑃𝑄, 𝑀 ≡ 𝑃 e 𝑂 ≡ 𝑅.
Responda:

a) Esses triângulos são congruentes?

b) Se você respondeu sim no item a, qual é o caso de congruência que garante sua resposta?

8. Na figura a seguir, qual é o caso que garante a congruência dos triângulos? Determine os
valores de a, b e x?

9. Em cada item abaixo os dois triângulos são congruentes. Indique o critério de congruência
em cada caso e determine o valor de x.

a)

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b)

10. Na figura a seguir, os triângulos TXZ e YXZ, são congruentes. Sabendo que TX = a, TZ =
20, XY =10 e YZ = 7b – 1, calcule os valores a e b.

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