Ebook - Epicondilite

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O que é MTOR?

Para explicar o que é a MTOR, vou começar com um questionamento.


Se a musculação é uma atividade sem impacto, por que as pessoas
estão se lesionando tanto durante a prática da musculação?

A resposta é simples: falta de


uma TÉCNICA DE EXECUÇÃO e
negligência da Educação Física
com a Musculação, uma vez que
não preparam corretamente os
professores de Educação Física
para serem Personal Trainer e
atuarem diretamente com esse
tipo de atividade física. Aliás, a
faculdade de educação física é a
única que quando você se forma,
você já é especialista: basta
colocar uma camiseta escrita
“PERSONAL TRAINER” e pronto,
você já é um Personal!

Através dessas falhas nasceu a MTOR - Metodologia de Treinamento


Otimizando Resultados®, que é a TÉCNICA DE EXECUÇÃO DA
MUSCULAÇÃO, fundamentada em 3 princípios e 8 pilares, baseados em
estudos coerentes e embasados cientificamente em: Anatomia,
Fisiologia, Biomecânica e Cinesiologia.

A maior missão da Metodologia é prevenir e tratar as lesões causadas


durante a prática da musculação, pois com a MTOR devemos respeitar
a funcionalidade de cada articulação, compreender o movimento e a
direção que cada segmento ósseo precisa realizar, para que os
exercícios não sejam agressivos e mantenham a integridade articular.
Além disso, devemos entender e perceber a ação dos músculos
estabilizadores: Estáticos, Dinâmicos e Neutralizadores de cada cintura
(Escapular e Pélvica) que se conectam através do CORE e atuam de
forma integrada no exercício, fazendo com que a execução seja
aperfeiçoada com máxima eficiência e aproveitamento.
Idealizador da
metodologia MTOR:
Maurício Medeiros
Com uma trajetória de mais de 20
anos na Educação Física, Maurício
Medeiros se destaca como um líder na
área. Criador da Técnica de Execução
da Musculação, a MTOR, ele tem
transformado personais trainers
comuns em referência em musculação.
Maurício é reconhecido
internacionalmente como um
Treinador de Treinadores,
compartilhando sua expertise em
treinamentos e palestras realizadas
em 25 estados brasileiros e em quatro
países da América do Sul. Seu
compromisso em otimizar resultados
levou à formação de mais de 20.000
pessoas com a Metodologia MTOR.

Além de suas contribuições como


educador e mentor, Maurício é também
um dos apresentadores do canal no
YouTube "Fábrica de Monstros" do Leo
Stronda, onde compartilha sua visão e
experiência com uma audiência global.
Sua missão é clara: transformar o
Personal Trainer comum em
Referência em Musculação,
impulsionando a excelência e o
reconhecimento profissional na área.
E aqui vou te orientar como ser esse
Personal Referência em Musculação.
Para você se tornar um Personal Referência em Musculação é
necessário dominar esses 3 assuntos:

1
Mapeamento
das articulações
2
Execução
eficiente
3
Protocolo
individualizado
de treino

Se você não dominar esses três itens, você vai continuar mendigando
aluno, vai continuar com a sua agenda vazia e não vai conseguir
aumentar o valor da sua hora/aula, por isso, você precisa se capacitar.

Esse e-book vai contribuir para que você domine as articulações do


cotovelo e do punho, te levando cada vez mais ao objetivo de se tornar
um Personal Trainer Referência em Musculação.

O que você vai aprender aqui é único. Sabe por quê? Porque não tem
ninguém na internet falando sobre isso.

É importante relembrar que as análises que serão apresentadas aqui,


estão sendo feitas de acordo com a Metodologia MTOR!

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 04


Mapeamento
das Articulações

Protocolo
Execução individualizado
eficiente de treino

Se você não se sente preparado porque a faculdade não nos ensinou


nada disso, acalme-se!

O foco é aqui e agora.

Agora vamos lá! É a hora de aprender de fato o que é EPICONDILITE e


como prevenir ou tratar. Quando terminar de ler esse e-book, você terá
dado mais um passo em busca de tornar um Personal Referência em
Musculação!

Recomendação: ACABE COM TUDO QUE PODE TE DISTRAIR! Coloque


seu celular ou computador em modo avião, vá para um local
silencioso, pegue papel e caneta, anote pontos importantes e faça que
esse momento se torne não apenas uma pausa para estudos, mas sim
mais um passo no processo de tornar um PERSONAL REFERÊNCIA EM
MUSCULAÇÃO.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 05


EPICONDILITE

06
EPICONDILITE
Você sabia que a Epicondilite acomete de 1 a 3% da população e afeta
principalmente pessoas entre 35 e 50 anos que praticam atividades
com movimentos repetitivos do punho e dos dedos?

Pois, é. Não é à toa que essa lesão também é conhecida como


“Cotovelo de Tenista” ou “Cotovelo de Golfista”. Daí você me pergunta

“Mas professor, o que é epicondilite?”

O que é Epicondilite?
Antes de qualquer coisa, entenda que, segundo o Dicionário Médico, o
sufixo “ite” designa doenças de natureza inflamatória do órgão ou da
estrutura anatômica indicada no radical: bronquite, meningite,
tendinite, etc.

Se você faltou na aula de gramática da escola, radical é o elemento


que indica o significado básico da palavra. Então, bronquite significa
inflamação dos brônquios, meningite inflamação das meninges,
tendinite inflamação do tendão e epicondilite???
Isso mesmo! Inflamação dos epicôndilos.

SUFIXO = INFLAMAÇÃO

EPICONDIL ITE
RADICAL = EPICÔNDILOS

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 07


Anatomia
relacionada a
Epicondilite
Ombro
08
Anatomia relacionada a Epicondilite

Ombro
A articulação do ombro é
uma das articulações mais
complexas do corpo humano
e envolve uma série de
ossos e músculos.

Os principais componentes da articulação do ombro são:

1. Ossos:

• Úmero: é o osso longo do braço que se articula com a escápula


(omoplata) e a clavícula.

• Escápula (Omoplata): é um osso plano triangular localizado na


parte superior das costas. A escápula se articula com o úmero e a
clavícula para formar a articulação do ombro.

• Clavícula: é um osso longo e curvo que conecta o esterno à


escápula.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 09


2. Músculos:

• Músculos do manguito rotador:


Um grupo de quatro músculos
(supraespinhal, infraespinhal,
redondo menor e subescapular)
que ajudam a estabilizar a
articulação do ombro e a realizar
movimentos de rotação.

• Deltoides: Um grande músculo


triangular localizado na parte
superior do braço que é
responsável por realizar
movimentos de elevação e
abdução do braço.

• Músculos da escápula: Incluem o


trapézio, levantador da escápula,
romboides e serrátil anterior, que
ajudam a estabilizar e
movimentar a escápula durante
os movimentos do ombro.

Esses são os principais ossos e músculos envolvidos na articulação


do ombro, mas existem outros componentes menores que também
desempenham um papel importante na estabilidade e mobilidade
dessa articulação.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 10


3. Ligamentos

Estes são os principais ligamentos que compõem a articulação do


ombro e desempenham um papel fundamental na estabilização e
funcionamento adequado desta articulação complexa.

• Ligamento glenoumeral superior: Também conhecido como


ligamento glenoumeral superior, é um ligamento fino e fraco que se
estende do processo coracoide até a cápsula articular superior.
Contribui para a estabilidade da articulação do ombro durante
movimentos específicos.

• Ligamento glenoumeral médio: Localizado na porção central da


cápsula articular, ajuda a reforçar a articulação do ombro e a
estabilizá-la durante vários movimentos.

• Ligamento glenoumeral inferior (ligamento glenoumeral axilar): É o


ligamento mais forte e importante da articulação do ombro. Ele se
estende da borda inferior da cavidade glenoidal até a parte superior
do colo umeral. Este ligamento é essencial para evitar a luxação
anterior (deslocamento para frente) da cabeça do úmero.

• Ligamento coracoumeral: Este ligamento se estende do processo


coracoide até a região próxima ao tubérculo menor do úmero. Ajuda
a reforçar a parte superior da cápsula articular e a fornecer
estabilidade à articulação do ombro.

• Ligamento transverso umeral: É uma faixa fibrosa que conecta a


porção anterior da cabeça do úmero à porção posterior. Contribui
para estabilizar a cabeça do úmero na cavidade glenoidal durante a
rotação externa do ombro.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 11


Músculos do ombro (origem, inserção e ação)

• Deltóide Anterior:
• Origem: Terço lateral anterior da clavícula.
• Inserção: Tuberosidade deltóidea na porção lateral do úmero.

• Ações:

• Abdução do braço: Essa porção é especialmente ativa durante os


primeiros 15-90 graus de abdução do braço.

• Flexão do braço: Ajuda na flexão do braço para a frente.

• Adução horizontal.

• Rotação medial.

• Adução diagonal.

Notas adicionais: Por ser a porção mais anterior, é primariamente


responsável pela abdução inicial do braço.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 12


• Deltóide Lateral:
• Origem: Face lateral do acrômio.
• inserção: Tuberosidade deltóidea na porção lateral do úmero.

• Ações:

• Abdução do braço: Atua principalmente entre 30-90 graus de


abdução, sendo o principal motor da abdução do braço.

• Abdução horizontal.

Notas adicionais: É a porção mais potente e visível do deltóide quando


bem desenvolvida.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 13


• Deltóide Posterior:
• Origem: Borda inferior da espinha da escápula.
• Inserção: Tuberosidade deltóidea na porção lateral do úmero.

• Ações:

• Abdução do braço: Contribui para a abdução do braço,


especialmente entre 90-180 graus.

• Abdução horizontal

• Rotação lateral do braço: Colabora na rotação externa do braço.

• Abdução diagonal.

Notas adicionais: Contribui significativamente para movimentos como


arremessos e levantamentos, além de estabilizar a articulação do
ombro durante atividades que exigem força (Musculação).

O grupo muscular do manguito rotador é essencial para a estabilidade


e movimentação da articulação do ombro. Ele é composto por quatro
músculos principais, cada um com suas origens, inserções e ações
específicas. Vou detalhar cada um deles:

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 14


• Músculo
Supraespinal:
• Origem: Dois terços mediais da
fossa supraespinal da escápula.
• Inserção: Superiormente no
tubérculo maior do úmero.

• Ações:

• Inicia a abdução do braço.

• Estabiliza a cabeça do úmero


na cavidade glenóide durante a
abdução do braço.

• Músculo
Infraespinal:
• Origem: Fossa infraespinal logo
abaixo da espinha da escápula.
• Inserção: Posteriormente no
tubérculo superior do úmero.

• Ações:

• Rotação lateral do braço (girar


o braço para fora).

• Abdução horizontal.

• Extensão.

• Abdução diagonal.

• Estabiliza a cabeça do úmero


na cavidade glenóide durante a
rotação lateral.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 15


• Músculo Redondo Menor:
• Origem: Posteriormente nas faces
superior e média da Borda lateral da
escápula.
• Inserção: Posteriormente no tubérculo
maior do úmero.

• Ações:
• Rotação lateral do braço (juntamente
com o infraespinal).
• Abdução horizontal.
• Extensão.
• Abdução diagonal.
• Estabiliza a cabeça do úmero na
cavidade glenóide durante a rotação
lateral.

• Músculo Subescapular:
• Origem: Toda a superfície anterior da
Fossa subescapular da escápula.
• Inserção: Tubérculo menor do úmero.

• Ações:
• Rotação medial do braço (girar o braço
para dentro).
• Adução.
• Extensão.
• Estabiliza a cabeça do úmero na
cavidade glenóide durante a rotação
medial.

Esses quatro músculos trabalham em conjunto para estabilizar a cabeça


do úmero na cavidade glenóide da escápula, permitindo movimentos
suaves e precisos do ombro, especialmente durante a abdução, rotação
e elevação do braço. Sua coordenação adequada é crucial para prevenir
lesões e manter a funcionalidade adequada do ombro.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 16


Cotovelo

A articulação do cotovelo é uma das articulações mais importantes do


corpo humano, permitindo uma ampla gama de movimentos
essenciais para atividades diárias e para a prática de esportes. É uma
articulação composta por três ossos principais: o úmero, a ulna e o
rádio.

1. Ossos:

• Úmero: O osso longo do braço


que se estende desde o ombro
até o cotovelo.

• Ulna: Um dos dois ossos do


antebraço, localizado no lado
medial (interno) do braço em
relação à posição anatômica
padrão.

• Rádio: O segundo osso do


antebraço, localizado na lateral
(externo) do braço em relação à
posição anatômica padrão.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 17


Anatomia
relacionada a
Epicondilite
Cotovelo
18
2. Músculos:

• Músculos flexores do cotovelo: Incluem o bíceps braquial e o


braquial, que são responsáveis por flexionar o cotovelo (dobrar o
braço).

• Músculos extensores do cotovelo: O tríceps braquial é o principal


músculo extensor do cotovelo, responsável por estender o cotovelo
(esticar o braço).

• Músculos pronadores e supinadores do antebraço: Incluem o


pronador redondo, pronador quadrado, supinador e braquiorradial,
que são responsáveis por pronar (rotacionar a palma para baixo) e
supinar (rotacionar a palma para cima) o antebraço.

3. Ligamentos:

• Ligamento colateral ulnar (Ligamento colateral medial): Localizado


na parte interna do cotovelo, estabiliza a articulação evitando
movimentos excessivos para fora.

• Ligamento colateral radial (Ligamento colateral lateral): Localizado


na parte externa do cotovelo, oferece estabilidade contra
movimentos excessivos para dentro.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 19


Músculos do cotovelo (origem, inserção e ação)

• Músculo Bíceps Braquial:


• Origem: Cabeça longa - Tubérculo supraglenoidal acima do lábio
superior da cavidade glenoidal. Cabeça curta - Processo coracóide
da escápula e lábio superior da cavidade glenoidal com a conexão
proximal do coracobraquial.

• Inserção: Tuberosidade do rádio e aponeurose bicipital.

• Ações:

• Flexão do cotovelo: Principal responsável pela flexão do antebraço


no cotovelo.

• Supinação do antebraço: Contribui para girar o antebraço para fora


(palma da mão virada para cima).

• Flexão fraca da articulação do ombro.

• Abdução fraca da articulação do ombro.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 20


• Músculo Braquial:
• Origem: Metade distal da diáfise anterior do úmero.
• Inserção: Processo coronóide da ulna.

• Ações:
• Flexão do cotovelo: Secundariamente auxilia na flexão do antebraço
no cotovelo.

• Músculo Braquiorradial:
• Origem: Dois terços distais da crista
epicondilar lateral (supracondilar) do
úmero.
• Inserção: Superfície lateral da
extremidade distal do rádio no processo
estiloide.

• Pronador Redondo:
• Origem: Parte distal da crista
epicondilar medial do úmero e parte
medial da porção proximal da ulna.
• Inserção: Terço médio da superfície
lateral do rádio.

• Ações:
• Pronação do antebraço.
• Flexão fraca do cotovelo.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 21


• Pronador Quadrado:
• Origem: Quarto distal da porção anterior
da ulna.
• Inserção: Quarto distal da porção
anterior do rádio.

• Ações:
• Pronação do antebraço.

• Músculo Tríceps Braquial:


• Origem:
• Cabeça longa - tubérculo
infraglenoidal abaixo do lábio inferior
da cavidade glenoidal da escápula.

• Cabeça lateral - Metade superior da


superfície posterior do úmero.

• Cabeça medial - Dois terços distais da


superfície posterior do úmero.

• Inserção: Olécrano da ulna.

• Ações:

• Extensão do cotovelo: Principal


responsável pela extensão do antebraço
no cotovelo.

• Extensão, adução e abdução horizontal


da articulação do ombro.

• Estabilização do cotovelo: Contribui para


estabilizar a articulação do cotovelo
durante atividades que exigem força.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 22


• Músculo Ancôneo
• Origem: Superfície posterior do
côndilo lateral do úmero.
• Inserção: Superfície posterior da
porção lateral do olécrano e quarto
proximal da ulna.

• Ações
• Extensão do cotovelo.

• Músculo Supinador:
• Origem: Epicôndilo lateral do úmero e
parte posterior adjacente da ulna.
• Inserção: Superfície lateral da porção
proximal do rádio logo abaixo da
cabeça.

• Ações:
• Supinação do antebraço.

Esses músculos desempenham papéis essenciais na movimentação e


estabilização da articulação do cotovelo, permitindo flexão e extensão
do antebraço, bem como a rotação quando combinados com outros
músculos do antebraço e da região.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 23


Anatomia
relacionada a
Epicondilite
Punho
24
Punho
A articulação do punho é uma estrutura complexa que permite uma
variedade de movimentos essenciais para a realização de atividades
cotidianas, desde tarefas simples até atividades mais exigentes. É
composta por vários ossos, músculos e ligamentos que trabalham em
conjunto para fornecer estabilidade, suporte e mobilidade.

1. Ossos:

O punho é formado por oito ossos pequenos chamados ossos do


carpo. Esses ossos são organizados em duas fileiras: a fileira proximal,
do lado radial (polegar) para o ulnar (dedo mínimo), consiste nos ossos
escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme. A fileira distal, do lado
radial para o ulnar, é formada pelos ossos o trapézio, trapezoide,
capitato e o hamato.

Além dos ossos do carpo, o rádio e a ulna, que são os dois ossos do
antebraço, se articulam com os ossos do carpo para formar a
articulação do punho. O rádio é o osso que se encontra do lado lateral
(externo) do antebraço, enquanto a ulna está do lado medial (interno).

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 25


2. Músculos:

Os músculos que movem o punho são geralmente localizados no


antebraço e divididos em dois grupos principais: os flexores do punho e
os extensores do punho.

• Os flexores do punho, como o flexor radial do carpo, o flexor ulnar


do carpo e o flexor superficial dos dedos, são responsáveis pela
flexão do punho.

• Os extensores do punho, como o extensor radial curto do carpo, o


extensor radial longo do carpo e o extensor ulnar do carpo, são
responsáveis pela extensão do punho.

3. Ligamentos:

Os ligamentos que estabilizam a articulação do punho são importantes


para prevenir movimentos excessivos e fornecer suporte. Esses
ligamentos incluem o ligamento colateral radial, o ligamento colateral
ulnar, o ligamento radiocarpal, o ligamento ulnocarpal, entre outros.

A articulação do punho é fundamental para uma série de atividades


diárias, como escrever, digitar, pegar objetos e praticar esportes. A
compreensão da anatomia e funcionamento dessa articulação é crucial
para prevenir lesões e promover uma boa saúde do punho e da mão.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 26


Músculos do punho (origem, inserção e ação)

Vou detalhar os principais músculos que atuam sobre o punho,


incluindo suas origens, inserções e ações:

• Músculo Flexor Radial do Carpo:


• Origem: Epicôndilo medial do úmero.
• Inserção: Base do 2º e 3º metacarpos
na superfície palmar.

• Ações:

• Flexão do punho.

• Abdução do punho.

• Flexão fraca do cotovelo.

• Pronação fraca do antebraço.

• Músculo Palmar Longo:


• Origem: Epicôndilo medial do úmero.
• Inserção: Aponeurose palmar do 2º, 3º,
4º e 5º metacarpos.

• Ações:

• Flexão do punho.

• Flexão fraca do cotovelo.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 27


• Músculo Flexor Ulnar do
Carpo:
• Origem: Epicôndilo medial do úmero e face
posterior da porção proximal da ulna.
• Inserção: Base do 5º metacarpo (superfície
palmar) Pisiforme e hamato.

• Ações:

• Flexão do punho.

• Adução do punho.

• Flexão fraca do cotovelo.

• Músculo Flexor Superficial


dos Dedos:
• Origem: Epicôndilo medial do úmero,
Cabeça da ulna: face medial do processo
coronoide. Cabeça do rádio: superiores da
borda anterior do rádio distalmente em
relação à tuberosidade do rádio.
• Inserção: Cada tendão se divide e se insere
nas laterais da falange média dos quatro
dedos na superfície palmar.

• Ações:

• Flexão dos dedos das articulações


metacarpofalângicas e interfalângicas
proximais.

• Flexão do punho.

• Flexão fraca do cotovelo.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 28


• Músculo Flexor Profundo dos
Dedos:
• Origem: ¾ proximais das porções anterior e
medial da ulna.
• Inserção: Base das falanges distais dos quatro
dedos.

• Ações:

• Flexão dos quatro dedos nas articulações


metacarpofalângica, interfalângica proximal e
interfalângica distal.

• Flexão do punho.

• Músculo Flexor Longo do


Polegar:
• Origem: Terço médio da superfície anterior do
rádio e da borda anteromedial da ulna,
distalmente ao processo coronoide,
ocasionalmente uma cabeça pequena se
encontra na conexão ao epicôndilo medial do
úmero.
• Inserção: Base da falange distal do polegar na
superfície palmar.

• Ações:

• Flexão das articulações carpometacarpal,


metacarpofalângica e interfalângica do polegar.

• Flexão do punho.

• Abdução do punho.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 29


• Músculo Extensor Ulnar do
carpo:
• Origem: Epicôndilo lateral do úmero e
metade média da borda posterior da ulna.
• Inserção: Base do 5º metacarpo na
superfície dorsal.

• Ações:

• Extensão do punho.

• Adução do punho.

• Extensão fraca do cotovelo.

• Músculo Extensor Radial


Curto do Carpo:
• Origem: Epicôndilo lateral do úmero.
• Inserção: Base do 3º metacarpo na superfície
dorsal.

• Ações:

• Extensão do punho.

• Abdução do punho.

• Flexão fraca do cotovelo.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 30


• Músculo Extensor Radial
Longo do Carpo:
• Origem: Terço distal da crista supracondilar
do úmero e Epicôndilo lateral do úmero.
• Inserção: Base do 2º metacarpo na
superfície dorsal.

• Ações:

• Extensão do punho.

• Abdução do punho.

• Flexão fraca do cotovelo.

• Pronação fraca.

• Músculo Extensor dos


dedos:
• Origem: Epicôndilo lateral do úmero.
• Inserção: Quatro tendões ligados às bases
das falanges médias e distais dos quatro
dedos na superfície dorsal.

• Ações:

• Extensão da 2ª, 3ª, 4ª e 5ª falanges nas


articulações metacarpofalângicas.

• Extensão do punho.

• Extensão fraca do cotovelo.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 31


• Músculo Extensor do
indicador:
• Origem: Terço médio a distal da porção
posterior da ulna.
• Inserção: Base das falanges média e distal do
dedo indicador na superfície dorsal.

• Ações:

• Extensão do dedo indicador na articulação


metacarpofalângica.

• Extensão fraca do punho.

• Supinação fraca.

• Músculo Extensor do dedo


mínimo
• Origem: Epicôndilo lateral do úmero.
• Inserção: Base das falanges média e distal do
dedo mínimo na superfície dorsal.

• Ações:

• Extensão do dedo mínimo na articulação


metacarpofalânfica.

• Extensão fraca do punho.

• Extensão fraca do cotovelo.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 32


• Músculo Extensor Longo
do Polegar:
• Origem: Superfície lateral posterior
inferomediana da ulna.
• Inserção: Base da falange distal do
polegar na superfície dorsal.

• Ações:

• Extensão do polegar nas articulações


carpometacarpal, metacarpofalângica e
interfalângica.

• Extensão do punho.

• Abdução do punho.

• Supinação fraca.

• Músculo Extensor Curto


do Polegar:
• Origem: Superfície posterior da porção
inferomediana do rádio.
• Inserção: Base da falange proximal do
polegar na superfície dorsal.

• Ações:

• Extensão do polegar nas articulações


carpometacarpal, metacarpofalângica.

• Extensão fraca do punho.

• Abdução do punho.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 33


• Músculo Abdutor Longo do Polegar:
• Origem: Face posterior do rádio e diáfise média da ulna.
• Inserção: Base do 1º metacarpo na superfície dorsolateral.

• Ações:
• Abdução do polegar na articulação carpometacarpal.

• Abdução do punho.

• Extensão do polegar na
articulação
carpometacarpal.

• Extensão fraca do
punho.

• Supinação fraca.

Esses músculos desempenham papéis fundamentais na


movimentação do punho e dos dedos, permitindo flexão, extensão e
desvios laterais do punho, bem como movimentos de flexão e
extensão dos dedos.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 34


Entendendo
as Articulações
35
Entendendo as Articulações
Agora que você entendeu que Epicondilite é a inflamação dos
epicôndilos, falta só entender o que é epicôndilos, não é mesmo?! 😅
Em primeiro lugar, tenha em mente que antes de pensar no músculo
devemos pensar nas articulações, pois quando uma articulação se
rompe, as lesões são desencadeadas.

Inclusive, é por isso que a Metodologia MTOR - A Técnica de Execução


da Musculação - é baseada nas ARTICULAÇÕES.

Por isso, para que você entenda tudo sobre Epicondilite, inclusive
COMO PREVENIR OU COMO TRATAR, preciso que você GUARDE ESSA
IMAGEM AO LADO NO SEU CORAÇÃO. Ela resume a abordagem
articulação por articulação, proposta por Gray Cook e Michael Boyle,
que concluíram que as articulações do corpo se alternam entre:
mobilidade e estabilidade.

⚠ LEMBRE-SE: As lesões partem de uma articulação que não está


realizando sua função normal.

Como o tema desse e book é a Epicondilite, vamos focar nas


articulações do PUNHO, COTOVELO E OMBRO.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 36


Se você der um zoom na Figura 2, que mostra as proeminências
ósseas (que significa o mesmo que “protuberância óssea”, ou seja, uma
saliência, protuberância ou projeção na superfície do osso), você
encontrará os famosos “Epicôndilos”. Visualizando fica mais fácil
entender que:

Os epicôndilos são as saliências ósseas encontradas na parte distal do


úmero (sendo que a parte proximal é a “cabeça do úmero”). A borda do
lado de fora do cotovelo é chamada de epicôndilo lateral e a interna de
epicôndilo medial. Agora, conferindo a Figura 3, que mostra a
musculatura do membro superior, conseguimos constatar que os
músculos do antebraço que se estendem do punho estão ligados a
estas protuberâncias ósseas pelos seus tendões.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 37


Tipos de
Epicondilite
38
Tipos de Epicondilite

Para a chavinha virar na sua mente e você entender TUDO, leia na


Figura 5 a definição de Tendão e Ligamento. Para resumir, lembre-se:

Tendão liga MÚSCULO com OSSO, já o


ligamento liga OSSO com OSSO.
Sabendo disso, na Figura 4 é
possível visualizar o Tendão que
liga o EPICÔNDILO aos
MÚSCULOS EXTENSORES da
mão e do punho.
Como já vimos (Figura 2), na
região próxima à articulação do
cotovelo, o osso do úmero
possui duas protuberâncias
chamadas epicôndilos. É a partir
da identificação dos tendões
afetados que nomeamos
apropriadamente os dois tipos
de epicondilite, ou seja:

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 39


• Epicondilite lateral: também conhecida como “Cotovelo de Tenista” é
a inflamação dos tendões na parte externa do cotovelo, causada
pelo excesso de extensão do punho. O tendão envolvido neste caso
é o do músculo extensor radial curto do carpo. Por isso, a
epicondilite lateral é também conhecida como epicondilite externa.

• Epicondilite medial: também conhecida como “Cotovelo de Golfista”


é a inflamação do tendão medial causada pelo excesso de flexão do
punho. A origem destes tendões flexores é o epicôndilo medial,
localizada na parte de dentro do cotovelo, por isso a patologia é por
vezes referida como epicondilite interna.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 40


Causas e
Sintomas da
Epicondilite

41
Causas e sintomas da epicondilite
Possíveis causas:

• Sobrecarga devido aos movimentos excessivos do braço e cotovelo,


pois é o que promove o desgaste destas regiões. Com isso, pode
ocorrer fissuras nos tendões, iniciando um processo inflamatório.

• Falta de estabilidade no punho.

• Hiperextensão de cotovelos durante a execução dos exercícios.

• Bloqueio articular durante a execução de alguns exercícios.

Sintomas:

A dor no cotovelo é uma das principais formas de identificar a


epicondilite, podendo também tornar-se intensa e atingir o antebraço e
o punho. É observado que o braço dominante, isto é, o mais utilizado
pelo paciente, é habitualmente o mais afetado.

Outros sintomas relacionados são:

• Irradiação da dor da parte externa do cotovelo para o antebraço e


para as costas da mão.

• Dificuldade de segurar objetos.

• Fraqueza.

• Rigidez muscular.

• Sensibilidade na região afetada.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 42


Afinal, como
posso tratar a
Epicondilite?
43
Afinal, como posso tratar a epicondilite?
Antes de tudo você deve certificar-se se o que você tem realmente é
epicondilite. Ou seja, você precisa de um diagnóstico médico, que será
feito pelo ortopedista, através da avaliação dos sintomas, histórico de
atividades que possam causar os sintomas, e exames físicos e/ou
exames de imagem, como raio X, ultrassom, ressonância magnética ou
tomografia computadorizada, por exemplo, para avaliar os danos nos
tendões e músculos.

E como é feito o tratamento?


O tratamento varia de acordo com a intensidade dos sintomas.
Provavelmente o Ortopedista indicará para o tratamento: repouso,
compressas frias, remédios, fisioterapia, injeção de corticoides, plasma
rico em plaquetas ou cirurgia.

A recuperação total pode levar semanas ou meses.

“Mas professor, eu posso só tomar anti-Inflamatório,


não preciso de outro tratamento.”

Lembre-se: Ao reduzir a dor e inflamação geradas pelo desgaste


muscular dos exercícios, os anti-inflamatórios prejudicam a hipertrofia,
que é o processo de crescimento dos músculos, o qual ocorre
justamente por meio da inflamação.

Caso você já tenha tido epicondilite, já realizou o tratamento, ou você


que nunca teve (e nem quer ter), lembre-se: É MELHOR PREVENIR DO
QUE REMEDIAR.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 44


Agora você vai descobrir como utilizar
o Protocolo TALM (Tratamento de Lesão
com Musculação).
Antes de partir para os exercícios, devemos mobilizar e alongar os
músculos que estão encurtados, para depois começarmos o treino
com os exercícios que farão parte do protocolo.

E você deve estar se perguntando, pequeno gafanhoto:

“Como aplico o Protocolo TALM professor?”

Você deve fazer exercícios de mobilidade com alongamentos e


liberação, esse é o primeiro passo após ter feito a avaliação para
descobrir o porquê dessa dor.

Após isso, deve ser feito o treinamento de força, claro que com
protocolo individualizado de treino e utilizando a Técnica de Execução
da Musculação, que é a MTOR.

Assista a seguir o vídeo onde eu explico de forma detalhada e na


prática o protocolo TALM específico para epicondilite.

Clique na imagem ao
lado para ver o vídeo

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 45


Como prevenir
a Epicondilite?
46
01
Como prevenir a Epicondilite?
1° Executar os exercícios corretamente, ou
seja, utilizar a MTOR
Com a MTOR devemos respeitar a funcionalidade de cada articulação,
compreender o movimento e a direção que cada segmento ósseo
precisa realizar, para que, cada exercício não seja agressivo para a
integridade articular. Além disso, devemos entender e perceber a ação
dos músculos estabilizadores: Estáticos, Dinâmicos e Neutralizadores
de cada cintura (Escapular e Pélvica) que se conectam através do CORE
e atuam de Forma Integrada no exercício, fazendo com que a execução
seja aperfeiçoada em eficiência e aproveitamento.

Agora, fica ainda mais claro o papel da MTOR na prevenção e


tratamento de lesões. Mas para ficar ainda melhor, vamos focar em
saber COMO O USO DA MTOR PODE TRATAR E PREVENIR A
EPICONDILITE.

2° Entender a funcionalidade do seu corpo


Resumindo o que já vimos:
O osso úmero rotaciona durante os movimentos, para isso, Deus - o
todo poderoso, criou o Manguito Rotador, o qual segura a cabeça do
úmero junto à cavidade glenoide, gerando ESTABILIDADE DINÂMICA,
ou seja, durante o movimento. “Mas professor, em qual movimento?”
em TODOS, ou seja: adução e abdução, extensão e flexão, além da
rotação.

Para ficar claro, o Manguito Rotador, na realidade, é o conjunto de 4


tendões com seus respectivos músculos que se localizam no ombro e
envolvem a cabeça do úmero. Os tendões são: tendão supraespinal,
infraespinal, subescapular e redondo menor. Esses tendões são
importantes na boa mobilidade do ombro. É o manguito rotador que
nos permite levantar objetos, rodar o braço, arremessar uma bola e
realizar diversas atividades da vida diária com os membros superiores.
A lesão do manguito rotador é a causa mais comum de dor no ombro.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 47


3° NÃO BLOQUEAR as articulações
Na extensão, o tríceps braquial, por ser
o único motor primário da extensão
do cotovelo, apresenta-se como o
principal responsável por essas ações
no cotovelo. Articulação rádio-ulnar
possibilita movimentos de pronação e
supinação, que é a rotação do rádio
sobre a ulna.

Limitações articulares: 90º para a


supinação, e 80º a 90º para a
pronação, que são contados a partir
da posição intermediária do CLIQUE AQUI PARA VER A
antebraço - essas limitações se dão ROTAÇÃO/DESLIZAMENTO DO
através dos ligamentos. RÁDIO SOBRE A ULNA

Ou seja, você deve unificar os movimentos de rotação e deslize do


rádio sobre a ulna. Quando isso não acontece, você está
BLOQUEANDO SUA ARTICULAÇÃO e o bloqueio articular gera
compensação que pode levar a uma lesão.

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 48


4° Alongar: sim, realmente o alongamento é
importante!
Como vimos, a epicondilite lateral é causada devido ao excesso de
extensão do punho e a medial devido ao excesso de flexão do punho.
Por isso, uma excelente forma de prevenção da epicondilite é, também,
realizar regularmente alongamentos dos músculos flexores e
extensores do punho, como, por exemplo, os alongamentos da Figura
7. Sugiro realizar esse tipo de alongamento de 2 a 3 vezes por semana,
de 2 a 3 séries por pelo menos 40 segundos em cada série.

5° Utilizar as barras corretas para cada


exercício
Como você já viu, o BLOQUEIO ARTICULAR é um dos principais
causadores de lesões. Então, recomendo que utilize a BARRA W em
exercícios para bíceps e tríceps (rosca direta, rosca scott, rosca spider,
tríceps testa com barra, etc.), BARRA V ou CORDA na polia (tríceps na
polia alta, bíceps na polia baixa, tríceps testa no cabo, tríceps francês
no cabo, etc.) e/ou HALTERES em exercícios para bíceps e tríceps (rosca
direta, rosca scott, rosca spider, tríceps testa, etc.).

O Guia Prático para Tratar a Epicondilite e Recuperar a Liberdade de Movimento 49


Essas barras proporcionarão MAIOR CONFORTO ARTICULAR para que
você realize o movimento sem bloquear suas articulações. Aliás, você
já entendeu que o Manguito Rotador é um estabilizador dinâmico, e
que se o úmero faz rotação, automaticamente a continuidade do
movimento é o deslize do rádio sobre a ulna. Por isso, tome muito
cuidado com a utilização das barras daqui pra frente e realize os
exercícios com a execução eficiente - ou seja, com a MTOR.

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