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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

ESCOLA DE ENGENHARIA DE SÃO CARLOS

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO

INSTITUTO DE CIÊNCIAS MATEMÁTICAS E DE COMPUTAÇÃO

DEPARTAMENTO DE SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DE COMPUTAÇÃO

Projeto Pedagógico do
Curso de Graduação em
Engenharia de Computação

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Computação.


O oferecimento deste curso de graduação é uma iniciativa conjunta da Escola de Engenharia
de São Carlos e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação, ambos do Campus
da USP em São Carlos.

Universidade de São Paulo


Área 1 do Campus USP São Carlos
Avenida Trabalhador São-carlense, 400.
13566-590 São Carlos, SP

Área 2 do Campus USP São Carlos


Avenida João Dagnone, 1100 – Santa Angelina –
13563-120 São Carlos, SP

São Carlos, 07 de junho de 2023


PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

RESUMO

O projeto pedagógico do curso (PPC) do Curso de Graduação em Engenharia de


Computação é descrito neste documento. A elaboração do projeto, oferecimento e
execução do curso são iniciativas da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) e
do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), sediados no Campus
da USP em São Carlos.

O objetivo principal do curso é a formação de recursos humanos plenamente


capacitados para exercer atividades profissionais relacionadas com áreas que
constituem interface entre engenharia elétrica e ciências da computação.

A análise dos panoramas científico, tecnológico e do mercado de trabalho


aponta para uma demanda de profissionais com o perfil esboçado neste documento.
A partir da criação do curso, uma ampla faixa de perfis, adaptados às rápidas
mudanças tecnológicas, será colocada à disposição dos alunos por intermédio de
grupo de disciplinas complementares.

A proposta contempla um perfil diferenciado em relação a diversos cursos de


engenharia de computação já implantados no país e faz uso das amplas experiências
pedagógica, científica e de prestação de serviços à comunidade da Escola de
Engenharia de São Carlos e do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação.

A matriz curricular proposta atende, em conteúdo, às recomendações do perfil


profissional para cursos de engenharia, sugeridas pelo Conselho Nacional de
Educação (CNE).

Neste documento é apresentado o perfil profissional projetado para os


egressos, as habilidades que serão adquiridas, a matriz curricular proposta, a
comparação com as diretrizes propostas pelo CNE e as etapas que serão elaboradas
a partir da implantação do curso.

O curso faz uso da capacidade instalada nos dois campi da USP em São
Carlos, atendendo aos requisitos da política adotada pela Universidade de São Paulo
de ampliar a gama de serviços de qualidade oferecidos à sociedade brasileira.

2
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

Sumário

RESUMO ...........................................................................................................................................................................2
SUMÁRIO ..........................................................................................................................................................................3
FIGURAS ...........................................................................................................................................................................3
TABELAS ..........................................................................................................................................................................3
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................................................................................4
1.1 CRIAÇÃO E RECONHECIMENTOS DO CURSO ........................................................................................4
1.2 CENÁRIO TECNOLÓGICO ...............................................................................................................................4
1.3 CENÁRIO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL ........................................................................................5
1.4 CENÁRIO EMPRESARIAL E DE NEGÓCIOS ..............................................................................................6
1.5 CENÁRIO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO E CURSOS SIMILARES ....................................................7
1.6 CENÁRIO UNIVERSITÁRIO NA USP SÃO CARLOS ................................................................................7
1.7 INFRAESTRUTURA E RECURSOS HUMANOS EXISTENTES..............................................................8
2. DIRETRIZES PARA O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO ...................................................................8
2.1 ESTRUTURA PEDAGÓGICA E CURRICULAR ..........................................................................................8
2.2 PERFIL PROFISSIONAL ...................................................................................................................................9
2.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO .................................................................................................................................... 10
3. MATRIZ CURRICULAR ......................................................................................................................................... 11
3.1 DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR .................................................. 11
3.2 DISCIPLINAS ..................................................................................................................................................... 11
3.3 DESCRIÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR .................................................................................................. 13
3.4 CARGA DIDÁTICA TOTAL DO CURSO ..................................................................................................... 14
3.5 SOBRE OS CERTIFICADOS DE ESTUDOS ESPECIAIS ...................................................................... 16
3.6 SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ..................................................................... 19
3.7 SOBRE AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ..................................................................................... 19
4. INFRAESTRUTURA E GERÊNCIA .................................................................................................................... 23
4.1 PARCERIA ENTRE UNIDADES .................................................................................................................... 23
4.2 NÚMERO DE ALUNOS.................................................................................................................................... 23
4.3 GERÊNCIA DO CURSO .................................................................................................................................. 24
4.4 LOCAL DE ATIVIDADES DO CURSO ......................................................................................................... 24
4.5 ACOLHIMENTO ................................................................................................................................................ 25
4.6 ADEQUAÇÃO ÀS NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS (DCNS).......................... 26
5. ETAPAS FUTURAS ................................................................................................................................................ 26
6. CONCLUSÕES ........................................................................................................................................................ 27

Figuras

Figura 1. Organograma dos núcleos de disciplinas do curso. .....................................................................12

Tabelas

Tabela 1. Duração do curso de engenharia de computação. ......................................................................13


Tabela 2. Resumo da quantidade de horas do curso de engenharia de computação...............................13
Tabela 3. Quadro-resumo da distribuição por semestre das disciplinas obrigatórias e optativas eletivas.
.........................................................................................................................................................................13
Tabela 4. Distribuição da carga total entre os núcleos didáticos básico e profissionalizante. O ciclo
básico é subdividido para visualização mais adequada. ..............................................................................14
Tabela 5. Lista de disciplinas e classificação de acordo com o núcleo didático. ........................................15
Tabela 6. Relação de Atividades Acadêmicas Complementares, critérios de avaliação e quantidade de
créditos ............................................................................................................................................................20

3
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

1. INTRODUÇÃO

O avanço tecnológico observado nos últimos tempos nas áreas de engenharia


elétrica e ciências da computação tem provocado mudanças radicais não só no
cenário tecnológico, mas também naqueles que regulam as relações entre empresas,
clientes e mercados. As mudanças atingiram também as profissões tradicionais;
assim, para atender a estas novas solicitações, novos desafios foram também
impostos às instituições formadoras de profissionais.

1.1 CRIAÇÃO E RECONHECIMENTOS DO CURSO

Processo de Criação – nº 02.1.16.18.0

Data de Criação do Curso: Aprovação pelo Conselho Universitário em 20/08/2002


Primeira turma ingressante: 2003

1º Reconhecimento (válido por três (3) anos):


Aprovado pela Portaria CEE número 57/2007 de 26/02/2007 – Publicado no DOE
em 27/02/2007.

2º Reconhecimento (válido por cinco (5) anos):


Aprovado pela Portaria CEE/ GP nº 120/2010, de 28/04/2010 – Publicado no DOE
de 30/04/2010.

3º Reconhecimento (válido por cinco (5) anos):


Aprovado pela Portaria CEE/ GP nº 203, de 20/05/2015 – Publicado no DOE de
22/05/2015. Acrescido da Deliberação CEE 183/2020, que devido ao surto global
de Covid-19, em seu artigo 2º fica autorizada, excepcionalmente, a prorrogação
para 31 de dezembro de 2021 a renovação de reconhecimento de cursos.

4º Reconhecimento (válido por cinco (5) anos):


Aprovado pela Portaria CEE/ GP nº 214/2020, de 21/10/2020 – Publicado no DOE
de 22/10/2020. Retificado pela Portaria CEE-GP 165/2021, publicada no DOE de
15/05/2021.

1.2 CENÁRIO TECNOLÓGICO

O uso cada vez mais generalizado dos sistemas eletrônicos, nos mais diversos
ramos, da atividade humana foi possível graças à integração, cada vez mais elevada,
de sistemas em escala. Com esta integração, foi estabelecido um nível de
miniaturização de componentes e produtos que viabilizou o oferecimento de uma
extensa gama de serviços, jamais observada. Terminais portáteis realizando as mais
diferentes funções são oferecidos aos usuários em intervalos de tempo cada vez
menores, encontrando-se dentre eles os aparelhos de telefonia celular,
microcomputadores portáteis, aparelhos de monitoração de funções médicas e
telecomando.

O microprocessador tornou-se assim o componente eletrônico básico, fazendo


parte de praticamente todo sistema eletrônico. A partir da digitalização das
4
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

informações, o projeto de funções e serviços tem sido possível a partir de


programação específica.

Esses novos componentes, sistemas e maneira de processar as informações,


aliados à Internet, foram os responsáveis pelas profundas transformações observadas
no cenário tecnológico.

Em consequência, observa-se a aplicação de sistemas computacionais em


praticamente todas as atividades humanas. O domínio dos conhecimentos
subjacentes às áreas de computação, eletrônica e tecnologia de informação é
estratégico do ponto de vista de domínio tecnológico e mesmo das relações
comerciais entre as nações na sociedade moderna. Por exemplo, a importação de
componentes de hardware e de software é um dos fatores que mais oneram a
balança comercial brasileira. Assim sendo, a formação de recursos humanos que
integrem esses conhecimentos, favorecendo a formação multidisciplinar, é uma
iniciativa necessária e estratégica. O curso de Engenharia de Computação, proposto
pelo Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC-USP e
pelos Departamentos de Sistemas de Computação (SSC) e de Ciências de Compu-
tação (SCC) do ICMC-USP, está plenamente em consonância com essas tendências
atuais.

1.3 CENÁRIO DE CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL

As mudanças tecnológicas, juntamente às alterações estruturais e conjunturais


que ocorreram principalmente na última década, influenciaram decisivamente o perfil
dos profissionais de praticamente todas as áreas. Habilidades como conhecimentos
de computação, consideradas no passado como fatores decisórios na distinção entre
aspirantes a um cargo, constituem hoje parte integrante do perfil profissional de quase
todas as categorias profissionais.

Como resultado das mudanças, o número de vagas dos empregos formais em


empresas tradicionalmente usuárias de mão de obra declinou, em função não só de
reformas econômicas, mas também como fruto de processos industriais com elevado
grau de automação. O novo cenário profissional deve contemplar aqueles
profissionais que possam exibir em seu perfil aspectos até então considerados
secundários como iniciativa, criatividade, capacidade de comunicação e liderança e
iniciativa para empreendimentos. A visão sistêmica é aspecto essencial deste perfil,
contemplando conhecimento técnico, mercadológico, empresarial, financeiro, além de
aspectos éticos da aplicação dos conhecimentos, relações sociais e respeito ao meio
ambiente.

Outro aspecto a ser destacado neste novo perfil profissional é a capacidade de


adaptação rápida em diferentes funções e negócios, praticados em ambiente
altamente competitivo. Muitos países como o Brasil estão hoje em um processo de
implantação de infraestrutura tecnológica. Uma vez estabelecida essa infraestrutura,
terão destaque ou sucesso empresarial aqueles profissionais, ou empresas, que
puderem propor usos criativos para a tecnologia à disposição. É como se a
infraestrutura se tornasse transparente e a preocupação principal dos novos
profissionais passasse a ser exclusivamente o próprio negócio.
5
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

Conhecimento em grau adequado do novo cenário tecnológico é aspecto


fundamental para dotar o profissional de criatividade para iniciar novos negócios
nesse cenário.

Os engenheiros eletricistas e de telecomunicações, assim como os egressos


de cursos de ciências da computação são hoje profissionais dos mais requisitados;
profissionais que possam transitar com desenvoltura nesses novos cenários deverão
ocupar os postos de trabalho nos próximos anos. A tônica na etapa de recrutamento
tem sido — e deve continuar sendo por um bom tempo — a de “quanto mais eclético
melhor”.

Atualmente, para ocupar os postos de trabalho já satisfazendo esses


requisitos, profissionais oriundos de cursos tradicionais, principalmente de engenharia
elétrica, têm ampliado seus horizontes profissionais com cursos de curta ou média
duração em computação, economia, administração de empresas e direito.
Gradativamente, tais habilidades deverão — e algumas delas já são — ser
incorporadas aos cursos de graduação tradicionais.

1.4 CENÁRIO EMPRESARIAL E DE NEGÓCIOS

As mudanças tecnológicas alteraram radicalmente as plantas industriais, os


produtos, os negócios e a economia. Com isso, os países têm assistido nos últimos
anos a elevação das taxas de desemprego, somente observada no passado recente
por motivos essencialmente oriundos de conjunturas econômicas: setores
tradicionalmente empregadores de muita mão de obra, como o automobilístico e de
derivados da cana-de-açúcar, têm feito uso em massa de processos cada vez mais
automatizados. Baseados em um exército de robôs de última geração, os processos
industriais automatizados têm melhorado a qualidade e reduzido os preços dos
produtos, melhorando também a condição de trabalho dos trabalhadores, evitando
riscos à sua saúde. Por outro lado, setores como os de telecomunicações e
computadores têm ampliado seus negócios, construindo uma extensa rede de
infraestrutura; entretanto, há previsões que indicam a redução da taxa de crescimento
destes setores em função da completa implantação dessa infraestrutura e,
concomitantemente, indicam taxas crescentes do setor de serviços. É o fenômeno de
migração de parte dos empregos.

Observa-se na economia um aumento substancial do número de empresas de


tecnologia, formadas por volumes de capital dos mais diversos tamanhos e em geral
são constituídas a partir de um produto ou de uma ideia. Embora haja previsões
indicando a permanência no mercado de um número menor de empresas em
comparação com o que ocorreu em passado recente, não há dúvidas de que elas têm
trazido fôlego à economia dos mais diversos países, mesmo em fases de crescimento
menor. A criação de empresas do tipo “pontocom” incrementa as do tipo “telecom.”,
responsáveis pela infraestrutura. Juntamente às empresas de entretenimento, a
economia mundial tem testemunhado fusões e aquisições bilionárias, demonstrando
não só a saúde financeira desses setores, mas também a nova realidade, fortemente
baseada em criatividade e na aposta futura do sucesso da convergência de serviços.

6
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

Os negócios ligados à rede mundial de computadores têm permitido aumento


substancial do número de vagas no mercado de automação industrial e bancária,
comércio eletrônico, empresas de logística e infraestrutura de telecomunicações.

1.5 CENÁRIO UNIVERSITÁRIO BRASILEIRO E CURSOS SIMILARES

Em boa parte do mundo os cursos de engenharia elétrica e de computação


estão reunidos em departamentos comuns. No Brasil, os cursos de ciências da
computação, em geral, foram criados nos departamentos ligados às ciências
matemáticas. No entanto, as iniciativas para criação dos cursos de engenharia de
computação partiram, na maioria dos casos, de parcerias entre departamentos de
engenharia elétrica e de ciências da computação. No setor do ensino privado,
inúmeras escolas já oferecem o curso, com base na demanda aquecida. Atualmente
existem mais de 40 instituições de ensino superior públicas e privadas autorizadas
pelo MEC a oferecer o curso de Engenharia da Computação. Algumas das
instituições públicas que oferecem cursos de engenharia da computação são: Escola
Federal de Engenharia de Itajubá; Escola Politécnica da USP; Faculdade de
Engenharia Elétrica e de Computação juntamente ao Instituto de Computação da
UNICAMP; Instituto Tecnológico de Aeronáutica; PUC do Rio de Janeiro;
Universidade Federal de Pernambuco; Universidade Federal de São Carlos;
Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Instituto Militar de Engenharia (IME);
Universidade Federal do Amazonas entre outras.

1.6 CENÁRIO UNIVERSITÁRIO NA USP SÃO CARLOS

O Campus da USP em São Carlos oferece os cursos de Engenharia Elétrica,


a cargo do Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC, e os
cursos de Bacharelado em Ciências de Computação e Bacharelado em Sistemas
de Informação, a cargo dos Departamentos de Sistemas e de Ciências de
Computação do ICMC.

O curso de Engenharia Elétrica é realizado em cinco anos e oferece as


modalidades de eletrônica e sistemas de energia e automação; além disso, oferece
certificados de estudos especiais em sistemas digitais, automação e controle,
telecomunicações, sistemas de potência e engenharia biomédica.

O curso de Bacharelado em Ciências de Computação, que tem a computação


como atividade-fim, é oferecido em período integral, com duração de cinco anos e
oferece também aos seus alunos a possibilidade de realização de ênfases em áreas
específicas de sistemas de computação. O curso de Bacharelado em Sistemas de
Informação, que tem a computação como atividade-meio, é oferecido no período
noturno com duração de quatro anos. Os Departamentos de Sistemas e de Ciências
de Computação oferecem ainda, há mais de duas décadas, a ênfase em computação
para alunos dos cursos das demais áreas do Campus.

O curso de graduação em Engenharia de Computação passa a integrar o


conjunto de habilitações já oferecidas, ampliando o número de vagas a partir da
experiência das duas unidades instaladas em São Carlos, estabelecendo, assim, um
7
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

vínculo importante de conhecimentos acumulados em duas áreas de conhecimento


científico e tecnológico.

1.7 INFRAESTRUTURA E RECURSOS HUMANOS EXISTENTES

A infraestrutura física disponível no atual Campus da USP em São Carlos e as


novas edificações necessárias para a instalação de laboratórios e salas de aulas
foram e continuam sendo aperfeiçoados na Área 2 do Campus. As instalações dos
departamentos, SEL-EESC, SSC-ICMC e SCC-ICMC, na Área 1 do Campus também
são utilizadas para laboratórios básicos. Somadas, a infraestrutura instalada é
responsável pela consecução dos objetivos do curso.

A dimensão do corpo docente e de funcionários dos departamentos foi


ampliada para manter a qualidade e excelência dos serviços prestados, marca
inegável do Campus da USP em São Carlos.

A infraestrutura de equipamentos, assim como a física, continua sendo ampliada


para também proporcionar a realização das etapas responsáveis pela consolidação
dos objetivos do curso.

2. DIRETRIZES PARA O PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

A seguir são apresentadas as diretrizes que nortearam a elaboração do projeto


pedagógico e da matriz curricular. Desse modo, são apresentadas as ementas
resumidas das disciplinas que compõem os núcleos básico, profissionalizante e de
formação específica, bem como aquele das optativas eletivas, optativas livres e de
atividades acadêmicas complementares.

2.1 ESTRUTURA PEDAGÓGICA E CURRICULAR

Os objetivos pedagógicos do curso de Engenharia de Computação serão


alcançados a partir de estrutura curricular centrada na possibilidade de incorporação
imediata de avanços científicos e tecnológicos.

As seguintes diretrizes pedagógicas são tomadas como base para o projeto


pedagógico do curso:

1. Permitir visão clara das tendências e relevância tecnológica do ponto de vista


socioeconômico;
2. Proporcionar imersão do estudante em ambiente essencialmente científico e
tecnológico, livre e criativo;
3. Atentar para que os conteúdos curriculares atendam adequadamente às
“diretrizes curriculares para os cursos de engenharia”, elaboradas pelo

8
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

Conselho Federal de Educação, de acordo com a CNE/CES resolução no. 2


de 24 de abril de 20191.
4. Proporcionar equilíbrio entre disciplinas do núcleo básico e de formação
específica para manter o projeto pedagógico sempre ajustado às mudanças
tecnológicas;
5. Permitir que as disciplinas do núcleo de formação específica exibam conteúdo
variável, sempre ajustado às alterações científicas e tecnológicas;
6. Alocar uma parte adequada das disciplinas para que tenham caráter de livre
escolha: a composição e recomposição do conhecimento, em qualquer etapa,
devem ficar a cargo do estudante. Para orientá-lo durante o curso, assessoria
pedagógica deve ser um serviço oferecido.
7. Criar uma gama de perfis profissionais com base em disciplinas de livre
escolha para que o estudante possa optar por aquele(s) que mais se
adapte(m) às suas habilidades;
8. Criar um sistema de acompanhamento pedagógico que evite a desadaptação
temporária do estudante do perfil inicialmente escolhido;
9. Incentivar o engajamento, após a adaptação ao esquema de estudos, que
pode durar no máximo o primeiro semestre, em algum tema de estudo oriundo
do ambiente escolar ou empresarial. Para tanto, o engajamento em projetos de
iniciação científica, formatura, monitoria e estágio será estimulado;
10. Estimular o trabalho em equipe, uso de redes de computadores e, quando
necessário, ensino a distância;
11. Proporcionar, sempre que couber, simulação de ambiente empresarial para
estimular o trabalho em grupo e a responsabilidade;
12. Permitir o desenvolvimento de perfil profissional eclético, com conhecimento de
atuação em mercados, economia e atendimento a clientes;
13. Estimular a atuação social com prestação de assessoria a escolas, entidades
públicas e assistenciais;
14. Estimular a preocupação com questões sociais, ambientais e de
sustentabilidade no desenvolvimento de projetos e na atuação profissional;
15. Reforçar os princípios da investigação científica rigorosa, incentivar a
realização de projetos criativos, a comunicação clara e eficiente;
16. Congressos realizados de forma regular (anuais) do curso, onde são formados
grupos de trabalhos (entre professores e alunos) a partir da seleção de
assuntos eleitos como relevantes, como por exemplo, discussão específica
sobre retenção, entre outros;
17. As semanas da Computação e da Engenharia Elétrica são propostas
como atividades acadêmicas, integrantes do calendário anual do curso.

2.2 PERFIL PROFISSIONAL

O perfil do egresso de um curso de Engenharia de Computação compreenderá


uma sólida formação técnico-científica e profissional geral, que o capacite a absorver
e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na

1
A resolução CNE/CES resolução Nº2/2019 foi publicada no Diário Oficial da União em 26 de abril de 2019,
Edição 80 Seção 1, p.46.
9
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,


econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística em
atendimento às demandas da sociedade. Faz parte do perfil do egresso a postura de
permanente busca da atualização profissional.

O egresso do curso de Engenharia de Computação deve apresentar as seguintes


habilidades como profissional:

1. Atuar em área da engenharia eletrônica, computação, telecomunicações,


microeletrônica, automação e sistemas, tecnologia da informação, processamento
de sinais e multimídia, inteligência artificial, robótica, engenharia de software,
redes de computadores, simulação, banco de dados;
2. Atuar em aplicação de conhecimentos na análise, projeto e desenvolvimento de
sistemas de informática, englobando o desenvolvimento de produtos e programas
de uso específico. Atuação específica inclui projetos de sistemas que utilizem
tecnologia digital e de informática, criação e teste de programas de aplicação
específica, teste e padronização de componentes, sistemas e programas, suporte
técnico para vendas e divulgação de produtos de informática;
3. Projetar e desenvolver dispositivos e sistemas para desenvolvimento de sistemas
para processamento da informação, comunicação e para sistemas de controle;
4. Projetar e desenvolver sistemas e tecnologias para aquisição da informação,
armazenamento e comunicação, tornando sua atuação relevante na atual era da
informação;
5. Demonstrar capacidade de liderança e para trabalho em grupo;
6. Possuir criatividade e espírito empreendedor;
7. Ter facilidade para assimilar novas tecnologias;
8. Conhecer relações de mercado, organização empresarial, desenvolvimento de
produtos, atendimento ao cliente;
9. Atuar em pesquisa e desenvolvimento;
10. Agir com responsabilidade social e ambiental ao aplicar conhecimentos e
tecnologias.

2.3 ÁREAS DE ATUAÇÃO

Os engenheiros de computação poderão atuar em áreas ligadas ao uso e


desenvolvimento de computadores pessoais e de grande porte, redes locais,
metropolitanas e de longa distância de computadores, comunicação entre e por
computadores, visão computacional, inteligência artificial, programação, modelagem
de bancos de dados, gerência de sistemas, comunicação via satélites, telefonia fixa e
celular, sistemas de comunicações ópticas, robótica e sistemas de controle,
processamento de voz, som e imagem para usos médico, industrial e entretenimento,
projetos de circuitos integrados, desenvolvimento de ferramentas auxiliadas por
computador.

São posições típicas de trabalho ocupadas por engenheiros de computação as de


engenheiro de projeto digital, administrador de rede, arquiteto de computadores,
administrador de sistemas computacionais, engenheiro de sistemas embarcados,
engenheiro de rede, engenheiro de software, programador técnico, projetista de
10
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

circuitos integrados, engenheiro de controle industrial, engenheiro projetista VHDL,


engenheiro de sistemas, gerente de engenharia.

3. MATRIZ CURRICULAR

As diretrizes e a matriz curricular são descritas nesta seção.

3.1 DIRETRIZES PARA A CONSTRUÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR

A matriz curricular foi construída a partir das seguintes premissas:

1. A atuação do profissional formado no curso deve estar situada na interface


científica e tecnológica entre a engenharia elétrica/eletrônica e a ciência da
computação;
2. O perfil do egresso deve atender às “diretrizes curriculares para os cursos de
engenharia” e “diretrizes curriculares de cursos da área de computação e
informática”, propostas pelo Conselho Nacional de Educação, vinculado ao
Ministério da Educação;
3. A vocação científica e tecnológica e a organização das matrizes curriculares dos
departamentos foram aproveitadas e ampliadas;
4. As disciplinas que apresentam o mesmo conteúdo programático foram divididas
entre os departamentos, ficando o enfoque e o conteúdo sob a responsabilidade
dos docentes das áreas correlatas de cada departamento;
5. As disciplinas comuns poderão ser oferecidas pelos departamentos em sistema
de alternância ou em semestres consecutivos;
6. Uma porcentagem do número total de créditos ficou reservada para disciplinas
optativas eletivas, podendo compor um perfil. O número de perfis profissionais não
é restrito e eles poderão ser propostos em qualquer momento. Os perfis sugeridos
devem observar as áreas de interface entre engenharia elétrica/eletrônica e
ciências da computação;
7. Uma porcentagem do número total de créditos ficou reservado, na forma de
créditos-trabalhos em atividades acadêmicas complementares (AACs), com o
objetivo de flexibilizar a formação profissional, científica, social e cultural do
estudante;
8. Somente disciplinas consideradas básicas das duas áreas de interface foram
alocadas na matriz curricular;
9. As disciplinas básicas e comuns da matriz curricular dos cursos de engenharia,
que atualmente são de responsabilidade dos Departamentos de Sistemas e de
Ciências de Computação, foram computadas separadamente e consideradas
pertencentes ao núcleo básico e comum;
10. A carga horária de aulas formais deve ser a menor possível, resguardadas as
especificidades de cada disciplina.

3.2 DISCIPLINAS

Na Figura 1 é ilustrado o organograma das disciplinas. O curso é formado por


quatro blocos principais: um bloco básico para toda a carreira, um bloco de disciplinas
de engenharia, outro de disciplinas de computação e o de disciplinas optativas
11
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

eletivas (incluindo perfis de ênfase). A distribuição das ementas considera as


diretrizes para os cursos de engenharia e ciências da computação sugeridas pelo
CNE.

Organograma das disciplinas

Engenharia de computação

Núcleo básico comum

Física Matemática

Química Humanidades

Administração e economia

Engenharia elétrica/eletrônica

Núcleo básico Profissionalizantes

Computação

Núcleo básico Profissionalizantes

Optativas/CEEs

Figura 1. Organograma dos núcleos de disciplinas do curso.

As disciplinas do núcleo básico comum são constituídas a partir do conteúdo


das disciplinas profissionalizantes, evitando repetições de conteúdo e excesso de
carga horária.

A constituição das disciplinas dos núcleos básico e profissionalizante segue as


seguintes diretrizes:

1. O núcleo básico é constituído por um grupo de disciplinas que reúne o


conteúdo essencial para satisfazer ao perfil profissional projetado, entendendo-se
como a formação sólida em áreas como física e matemática;

2. O núcleo profissionalizante deve proporcionar um perfil fortemente baseado


em engenharia eletrônica, computação e áreas de interface;
3. As disciplinas do núcleo profissionalizante têm como finalidade englobar o
conteúdo das áreas de:
3.1. Processamento digital de sinais para aplicações em todas as áreas de
engenharia elétrica e computação;
3.2. Microeletrônica: projetos de circuitos integrados analógicos e digitais;
3.3. Sistemas digitais;
3.4. Robótica e automação;
3.5. Telecomunicações;
3.6. Engenharia de Software;
3.7. Sistemas Computacionais Distribuídos;
3.8. Computação Gráfica;
3.9. Banco de Dados;
3.10. Hipermídia e Multimídia;
3.11. Programação Matemática.

As disciplinas que não constam do elenco atual dos cursos de engenharia


elétrica e ciências da computação poderão ser criadas de acordo com as
12
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

necessidades de atualização, com isso, as disciplinas que formam o corpo básico de


ambos os cursos deverão ser agrupadas ou condensadas para acomodar as novas
disciplinas, mantendo a carga horária em padrão adequado.

3.3 DESCRIÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR

A matriz curricular é mostrada e discutida nesta seção. A Tabela 1 mostra a


duração do curso, a Tabela 2. Resumo da quantidade de horas do curso de
engenharia de computação. Tabela 3. Resumo do número de horas por semestre. Na
Grade curricular a matriz curricular do curso de Engenharia de Computação. Os
dados completos das disciplinas, incluindo ementas e pré-requisitos, podem ser
consultados no sistema Júpiter2 da USP, que gerencia os cursos de graduação. A um
crédito aula atribui-se uma hora-aula e a um crédito trabalho, duas horas-aula.

Tabela 1. Duração do curso de engenharia de computação.

Ideal 10 semestres
Duração Mínima 08 semestres
Máxima 15 semestres

Tabela 2. Resumo da quantidade de horas do curso de engenharia de computação.

Carga Horária Aula Trabalho Subtotal


Obrigatória 2895 1110 4005
Optativa Eletiva 315 0 315
Optativa Livre 180 0 180
Total 3390 1110 4500 (Estágio: 180) (AAC: 120)

Tabela 3. Quadro-resumo da distribuição por semestre das disciplinas obrigatórias e optativas eletivas.

Período Crédito-aula Crédito-trabalho Carga Horária


Primeiro 27 2 465
Segundo 27 2 465
Terceiro 28 2 480
Quarto 28 4 540
Quinto 26 2 450
Sexto 24 7 570
Sétimo 25 6 555
Oitavo 08 0 120
1)
Nono 0 12 360
Décimo 0 0 0
Sub-total 193 37 4005
Optativas eletivas 21 0 315
Optativas livres 12 0 180
Total 226 37 4500
(1)
Inclui estágio supervisionado e projeto de formatura. A carga horária de crédito-trabalho é contada em dobro.

2
O endereço do sistema Júpiter é http://sistemas2.usp.br/jupiterweb.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

Grade Curricular

Disciplinas obrigatórias (sequência aconselhada)


https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/listarGradeCurricular?codcg=97&codcur=97001&codhab=0&tipo=N
Estágio e Projeto de formatura são atividades obrigatórias, sendo que o aluno se matricula em “Estágio” em pelo menos 1
semestre e em “Projeto de formatura” em um dos semestres.

3.4 CARGA DIDÁTICA TOTAL DO CURSO

O curso apresenta a seguinte distribuição de carga horária:

1. 4500 horas totais de atividades, sendo:


1.1. 1800 horas de atividades didáticas versando sobre conteúdos básicos,
correspondendo a 40,0% do total de horas;
1.2. 1845 horas de atividades didáticas versando sobre conteúdo
profissionalizante, correspondendo a 41,0% do total de horas;
1.3. 495 horas de atividades didáticas correspondentes a disciplinas de livre
escolha, perfazendo 11,0% do total de horas;
1.4. 120 horas de créditos-trabalhos em atividades acadêmicas complementares
(AACs),
1.5. 180 horas dedicadas ao projeto de formatura, que correspondem a 4,0% do
total de horas;
1.6. 180 horas dedicadas ao estágio curricular supervisionado, que correspondem
a 4,0% do total de horas.
Tabela 4. Distribuição da carga total entre os núcleos didáticos básico e profissionalizante. O ciclo básico é
subdividido para visualização mais adequada.

o o o o o o o o o o No.
Núcleo / Área 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 % do total
horas
Matemática (básico) 120 120 180 60 60 540 12.0
Ciências de computação (básico) 150 120 120 300 60 750 16.7
Física (básico) 105 105 210 4.6
Química (básico) 60 60 1,3
(1) 0.7
Informação profissional (básico) 30 30
Disciplinas de engenharia
(2) 60 30 30 60 30 210 4.7
(perfil/básico)
Engenharia elétrica
30 150 180 210 150 105 120 945 21.0
(profissionalizante)
Ciências de computação
120 360 420 900 20.0
(profissionalizante)
Optativas eletivas e livres 495 495 11.0
Estágio supervisionado 180 180 4.0
Projeto de formatura 180 180 4.0
Total 465 465 480 540 480 570 555 120 360 495 4500 100,00

(1) disciplinas oferecidas pelo SEL-EESC e SSC-ICMC. (2) disciplinas básicas de engenharia e conhecimentos gerais que
contemplam o perfil profissional estabelecido pelo CNE.

Na Tabela 5 são ilustradas as disciplinas da matriz curricular, carga horária e


suas respectivas classificações de acordo com a divisão ilustrada na Tabela 4. Esta
classificação é utilizada para comparar o conteúdo programático de cada uma delas
com o conteúdo proposto pelas diretrizes curriculares. Por meio de comparação fica

14
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

demonstrada a aderência de conteúdo ao que estabelece a resolução CNE/CES


2/2019.
Tabela 5. Lista de disciplinas e classificação de acordo com o núcleo didático.
Período Sigla Disciplina Carga
horária
Núcleo Básico: Matemática
1º. SMA 0300 Geometria Analítica 60
1º. SMA 0353 Cálculo I 60
2º. SMA 0354 Cálculo II 60
2º. SMA 0304 Álgebra Linear 60
3º. SMA 0355 Cálculo III 60
3º SME 0340 Equações Diferenciais Ordinárias 60
5º. SME 0620 Estatística I 60
4º. SMA 0356 Cálculo IV 60
3º. SME 0602 Cálculo Numérico 60
Subtotal 540
Núcleo básico: Ciências de computação
1º. SSC 0600 Introdução à Ciência da Computação I 60
1º. SSC 0601 Laboratório de Introdução à Ciência da 90
Computação I
2º. SSC 0603 Estrutura de Dados I 120
3º. SCC 0606 Estrutura de Dados II 120
4º. SCC 0607 Estrutura de Dados III 90
4º. SSC 0902 Organização e Arquitetura de Computadores 90
4º. SCC 0604 Programação Orientada a Objetos 120
5º. SME 0610 Programação Matemática 60
Subtotal 750
Núcleo Básico: Física
1º. 7600005 Física I 75
1º. 7600109 Laboratório de Física Geral I 30
2º. 7600006 Física II 75
2º. 7600110 Laboratório de Física Geral II 30
Subtotal 210
Núcleo Básico: Química
2º. 7500012 Química Geral 30
2º. 7500017 Química Geral Experimental 30
Subtotal 60
Núcleo Básico: Informação profissional
1º. 9700102 Introdução à Engenharia de Computação 30
Subtotal 30
Núcleo Básico: Engenharia (perfil profissional)
1º. IAU 0126 Humanidades e Ciências Sociais 30
1º. IAU 0678 Desenho 30
2º. SET 0623 Mecânica dos Sólidos 30
3º. SHS 0619 Fenômenos de Transporte 30
6º. SEP 0529 Administração e Empreendedorismo 30
6º. SEP 0587 Princípios de Economia 30
7º. SHS 0623 Gestão Ambiental para Engenheiros 30
Subtotal 210
Núcleo Profissionalizante: Engenharia elétrica
2º. SEL 0637 Circuitos Elétricos Lineares em Corrente 30
Contínua
3º. SEL 0441 Laboratório de Medidas e Circuitos Elétricos 30
3º. SEL 0628 Sistemas Digitais 60
3º. SEL 0602 Circuitos Elétricos 60
4º. SEL 0606 Laboratório de Sistemas Digitais 30
4º. SEL 0604 Sinais e Sistemas 60
4º. SEL 0607 Fundamentos de Semicondutores 30

15
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

4º. SEL 0608 Eletromagnetismo 60


5º. SEL 0609 Circuitos Eletrônicos I 60
5º. SEL 0611 Fundamentos de Controle 60
5º. SEL 0615 Processamento Digital de Sinais 30
5º. SEL 0612 Ondas Eletromagnéticas 60
6º. SEL 0610 Laboratório de Circuitos Eletrônicos 30
6º. SEL 0613 Circuitos Eletrônicos II 60
6º. SEL 0614 Microprocessadores e Aplicações 60
7º. SEL 0616 Princípios de Comunicação 45
7º. SEL 0617 Fundamentos de Microeletrônica 30
7º. SEL 0618 Projetos de Circuitos Integrados Analógicos 30
8º. SEL 0619 Comunicação Digital 30
8º. SEL 0620 Controle Digital 60
8º. SEL 0621 Projetos de Circuitos Integrados Digitais I 30
Subtotal 945
Núcleo Profissionalizante: Ciências de computação
5º. SSC 0640 Sistemas Operacionais I 120
6º. SSC 0641 Redes de Computadores 120
6º. SSC 0621 Modelagem Orientada a Objetos 60
6º. SCC 0640 Bases de Dados 120
6º. SSC 0904 Sistemas Computacionais Distribuídos 60
7º. SSC 0620 Engenharia de Software 120
7º. SCC 0630 Inteligência Artificial 90
7º. SCC 0605 Teoria da Computação e Compiladores 120
7º. SSC 0903 Computação de Alto Desempenho 90
Subtotal 900
Núcleo Geral: Estágio supervisionado, projeto de formatura e optativas eletivas e livres
7º. ao 10º. Optativas eletivas e livres 495
Subtotal 495
7º. ao 10º. Projeto de formatura 180
9º. e 10º. Estágio supervisionado 180
Subtotal 360

3.5 SOBRE OS CERTIFICADOS DE ESTUDOS ESPECIAIS

Os Certificados de Estudos Especiais (CEEs) do Curso Interunidades de


Engenharia de Computação, anteriormente denominadas Ênfases, foram delineadas
desde a criação deste, com o objetivo do “aperfeiçoamento do perfil profissional do
aluno deste curso, visando, por meio de conceitos e práticas envolvendo vários
aspectos de sistemas computacionais e de telecomunicações modernos, a formação
complementar e atual em áreas estratégicas de telecomunicações e computação”.
Mais recentemente foi incluída a ênfase em Ciência de Dados, proposta pelo ICMC,
com o intuito de incorporar esta nova área no currículo dos cursos. O conjunto de
disciplinas que compõem cada uma das ênfases está listado na Grade Curricular do
curso apresentada no sistema JupiterWeb. A seguir são delineados os objetivos de
cada um dos quatro CEEs do Curso Interunidades de Engenharia de Computação,
apresentados quando da criação destes, além do CEE em Ciência dos Dados.

"SISTEMAS COMPUTACIONAIS AVANÇADOS":

O CEE proposto tem como objetivo principal complementar a formação do


Engenheiro de Computação com conceitos e prática envolvendo vários aspectos de
sistemas computacionais modernos, permitindo, assim, uma formação complementar
e atuante em áreas estratégicas da computação. Um dos objetivos deste CEE é
permitir, com uma revisão periódica das disciplinas selecionadas, que o aluno possa
16
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

acompanhar o avanço dos sistemas computacionais. Assim, a estrutura proposta para


este CEE não será estática, devendo ser revista periodicamente e atualizada, à luz do
desenvolvimento e das necessidades da área.
Para a obtenção do Certificado de Estudos Especiais em Sistemas
Computacionais Avançados o aluno deverá cursar um mínimo de 5 (cinco) disciplinas
dentre as disciplinas optativas eletivas elencadas para o certificado.

"SISTEMAS EMBARCADOS":

O CEE proposto tem como objetivo principal formar profissionais para o


mercado de trabalho de computação embarcada, que está continuamente em
ascendência no Brasil e no mundo. O objetivo deste CEE é introduzir os conceitos
básicos de sistemas embarcados tanto do ponto de vista de conceito quanto de
projeto e implementação. Serão estudados os microprocessadores,
microcontroladores, processadores digitais de sinais, controladores lógicos
programáveis e engenharia de software voltada para esta área. Associados a esses
conceitos destacam-se os seguintes tópicos: consideração sobre arquiteturas de
computadores; linguagens de programação (C, Java, Assembler, Linguagens de
Descrição de Hardware e outras); metodologias para desenvolvimento de coprojeto
hardware/software, ferramentas de desenvolvimento EDA (Electronic Design
Automation); projeto com microprocessadores, microcontroladores, DSPs (Digital
Signal Processors) e CLPs (Controladores lógicos programáveis); processamento em
tempo real; ferramentas de medição para avaliação e otimização da velocidade; área
utilizada em circuitos e consumo de energia, dentre outros fatores para o
desenvolvimento de sistemas embarcados.
Para a obtenção do Certificado de Estudos Especiais em Sistemas
Embarcados o aluno deverá cursar um mínimo de 6 (seis) disciplinas dentre as
disciplinas optativas eletivas elencadas para o certificado, sendo pelo menos 3 (três)
disciplinas de cada unidade.

"SISTEMAS DE COMUNICAÇÃO E COMPUTAÇÃO MÓVEL":

O CEE proposto tem como objetivo principal permitir que alunos do curso de
graduação em Engenharia de Computação possam ter acesso ao conhecimento das
inovações tecnológicas do setor de telecomunicações e computação móvel. Dois
conjuntos de disciplinas, obrigatórias e optativas, compõem uma área de
concentração que proporciona o estudo de fundamentos da comunicação digital, de
redes fixas, móveis e faixa larga, comunicações via fibra óptica e via satélite, micro-
ondas, protocolos de comunicação, redes de computadores e integração de serviços.
A linha mestra deste CEE consiste no estudo dos fundamentos da comunicação sem
fio, o ambiente de propagação, a mobilidade por meio de células, a operação entre as
diversas arquiteturas de redes e integração de serviços baseados em diversos
padrões, e o estabelecimento de eficientes protocolos de comunicação.
Para a obtenção do Certificado de Estudos Especiais em Sistemas de
Comunicação e Computação Móvel o aluno deverá cursar um mínimo de 5 (cinco)
disciplinas dentre as disciplinas optativas eletivas elencadas para o certificado.

"ROBÓTICA"

17
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

O CEE proposto tem como objetivo principal permitir que alunos do curso de
Engenharia de Computação ampliem seus conhecimentos na área da robótica, além
de formar profissionais especializados na área. A robótica é uma área de estudo
relativamente recente e amplamente multidisciplinar, uma vez que a mesma combina
conhecimentos de computação, engenharia elétrica e mecânica. Apesar da robótica,
atualmente, apresentar-se em franca ascensão, tanto na área industrial como na área
científica, existe uma carência de profissionais qualificados na área. As disciplinas que
compõem o CEE abordam diversas áreas de conhecimento como visão
computacional, sistemas evolutivos, robótica móvel, sistemas inteligentes, robôs
manipuladores e controle, reforçando o caráter multidisciplinar do CEE em Robótica.
Para a obtenção do Certificado de Estudos Especiais em Robótica o aluno
deverá cursar um mínimo de 6 (seis) disciplinas dentre as disciplinas optativas
eletivas elencadas para o certificado, sendo pelo menos 3 (três) disciplinas de cada
unidade.

"CIÊNCIA DE DADOS"

Como uma área multidisciplinar que combina áreas da matemática e da


computação, como estatística, data mining e inteligência computacional, a ciência de
dados tem o intuito de extrair conhecimento e informações a partir de uma grande
quantidade de dados armazenados em bancos de dados ou coletados por
dispositivos dedicados com sensores, como câmeras de vigilância, radares e
smartphones.
Para a obtenção do Certificado de Estudos Especiais em Ciência de Dados o
aluno deverá cursar 6 (seis) disciplinas dentre as disciplinas optativas eletivas
elencadas para o certificado, sendo 3 (três) disciplinas do Grupo 1 e 3 (três)
disciplinas do Grupo 2.

"ENGENHARIA BIOMÉDICA"

Com caráter fortemente multidisciplinar, o CEE em Engenharia Biomédica visa


fornecer ao aluno uma visão ampla dos vários campos de atuação do engenheiro
biomédico. A engenharia biomédica é uma área que integra as várias áreas das
ciências e biomedicina e é responsável por utilizar as tecnologias da engenharia a
favor da medicina, desenvolvendo métodos inovadores que facilitam a prevenção,
diagnóstico e tratamento de patologias. Assim, este CEE tem como objetivo principal
complementar a formação do Engenheiro de Computação com conceitos e práticas
complementares sobre a área de Engenharia Biomédica, dando mais ênfase nas
áreas de Visão Computacional e Processamento de Imagens.
Para a obtenção do Certificado de Estudos Especiais em Engenharia
Biomédica o aluno deverá obter aprovação nas 5 (cinco) disciplinas do Grupo
"Disciplinas Obrigatórias" e em 12 (doze) créditos-aula em disciplinas do Grupo
"Disciplinas de Livre Escolha".

"ENGENHARIA DE SOFTWARE"

O CEE proposto tem como objetivo principal complementar a formação do


Engenheiro de Computação com conceitos e práticas complementares sobre a área
de Engenharia de Software. O CEE permite um aprofundamento em três principais
áreas da Engenharia de Software: Arquitetura de Software, Teste de Software e
18
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

Reuso de Software. Além disso, conceitos elementares e fundamentais sobre


Sistemas de Informação estão incluídos neste CEE.
Para a obtenção do Certificado de Estudos Especiais em Engenharia de
Software, o aluno deverá cursar um mínimo de 5 (cinco) disciplinas dentre as
disciplinas optativas eletivas elencadas para o certificado.

Grade Curricular

Acesso aos CEEs


https://uspdigital.usp.br/jupiterweb/listarGradeCurricular?codcg=97&codcur=97001&codhab=0&tipo=N

3.6 SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Segundo a Lei federal 11.788, de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre o


estágio de estudantes, “O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática,
nos períodos em que não estão programadas aulas presenciais, poderá ter
jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que isso esteja previsto no
projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino”.
Esta possibilidade só ocorre, pois no último ano do curso o aluno que está
dentro do perfil acadêmico pode cursar apenas as disciplinas de Projeto de
Formatura e de Estágio Supervisionado.

Os alunos do curso poderão realizar seu estágio no exterior devendo o mesmo


ser supervisionado por um docente da EESC ou do ICMC, a ser indicado no momento
da solicitação de autorização para realizar o estágio.

3.7 SOBRE AS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

A formação do estudante em Engenharia de Computação contempla, além de


suas atividades em salas de aula e de estudos formais, a convivência com os mais
diversos setores e agentes da Universidade. Esta visão complementar de atividades
intra e extraclasse permite que a vida acadêmica do aluno seja permeada por um
conjunto amplo de atividades que complementa e reforça a aquisição de habilidades e
desenvolvimento de competências, necessárias para que o estudante atinja o perfil
esperado do profissional altamente qualificado.
As AACs do ICMC e da EESC foram estabelecidas conforme as diretrizes
nacionais e estaduais, e seguem a regulamentação da Universidade de São Paulo
estabelecida na Resolução CoG, CoCEx e CoPq Nº 7788, de 26 de agosto de 2019
(USP,2019). As AACs fazem parte da grade curricular obrigatória do curso de
Engenharia de Computação, sendo registradas para tal na forma de créditos trabalho.
O aluno do curso deverá cumprir um mínimo de 120 horas em créditos
trabalho oriundos de AACs (0 créditos aula), que podem ser desenvolvidas durante
todos os semestres, do início ao final do curso de graduação. Para garantir uma
experiência diversa do aluno aproveitando os diferentes tipos de AACs, um número
de créditos e horas trabalho para as diferentes atividades foi especificado, onde um
número maior de horas e créditos trabalho é atribuído a atividades com maior
aderência ao projeto pedagógico do curso e exigência de maior dedicação dos
alunos. A definição de quais atividades realizar é uma decisão individual do aluno,
conforme sua orientação vocacional e plano de carreira. O estudante estrutura o seu
19
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

plano de ação e decide quais são as AACs que deseja se envolver, de acordo com as
suas necessidades educacionais e o que é estabelecido no PPC do curso, à luz do
perfil das competências, e pode desenvolver dentro ou fora dos muros da
Universidade. O aluno deverá depois comprovar a realização das referidas horas em
atividades AACs. O procedimento para o registro das horas de AACs, é
disponibilizado junto aos Sistemas do Portal USP. A lista dos tipos de atividades,
incluindo os números correspondentes de créditos e horas-trabalho, foi definida pelas
Comissões de Graduação da EESC e do ICMC, em conjunto com a Comissão de
Coordenação do Curso de Engenharia de Computação (CoC-EC), estando disponível
para consulta dos alunos junto a seção do Serviço de Graduação e Secretaria do
curso, e é apresentada na Tabela 6.

Tabela 6. Relação de Atividades Acadêmicas Complementares, critérios de avaliação e quantidade de créditos

Tipo de atividade Critério de avaliação de Créditos


desempenho/Comprovante
1.1 Atividades Acadêmicas
Complementares de Graduação (AACG)
Monitoria em cursos de graduação Lista da secretaria do Depto 3

Bolsas em projetos de modalidade de ensino Termo de outorga (ou 3


similar)/Relatório final aprovado
Premiações acadêmicas na graduação Indicação 1

Estágios acadêmicos não obrigatórios Comprovante da empresa com 3


discriminação da quantidade de
horas e menção da função
Participação na organização de eventos de Certificado ou similar com o 2
graduação (inclui semanas de engenharia, nome do aluno
seminários e conferências científicas)

Participação em programas de atividades Declaração do supervisor ou 3


extramuros relacionadas à prática profissional equivalente responsável pela
do curso de graduação no qual está atividade e relatório com
matriculado evidências (fotos, vídeos, etc.)
assinado pelo supervisor ou
equivalente. Obs.
Recomendação CoC Ambiental
e Produção
Participação em atividades acadêmicas na Certificado ou similar com o 1
Agência USP de Inovação nome do aluno

Participação em atividades de Declaração do responsável e 1


empreendedorismo e mercado financeiro - relatório resumido dos
Recomendação CoC Civil resultados

Participação em visitas acadêmicas, culturais Lista de participantes 1


e de extensão monitoradas na Unidade

Organização/apoio a visitas abertas à Declaração do responsável pela 2


comunidade - Recomendação CoC Produção atividade

20
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

Participação na Comissão da Semana de Certificado ou similar com o 1


Recepção aos Calouros nome do aluno

1.2 Atividades Acadêmicas


Complementares de Cultura e Extensão
Universitária (AACCE)
Participação em edição do Projeto Rondon Declaração 3
Representação discente em colegiados e Resultado da eleição 1
entidades estudantis
Participação em cursos de extensão Certificado de apoio ou 1
universitária cursando ou apoiando o conclusão do curso
oferecimento - Recomendação CoC Produção
Participação em empresas juniores Declaração do presidente da 2
empresa júnior contendo lista
dos integrantes e horas
dedicadas no semestre
Participação em grupos e organizações que Declaração do responsável pelo 2
promovam ações sociais grupo
Participação em programa de extensão de Declaração do responsável pelo 2
serviços à comunidade grupo

Participação em competição estudantil inclui Declaração do responsável pelo 1


competição esportiva - Recomendação CoC grupo
Materiais
Organização de competições esportivas – Certificado ou declaração do 2
Recomendação CoC Civil responsável pelo grupo

Ministrar ou participar de treinamentos 2


técnicos desde que fora de estágio
Recebimento de bolsas em projetos de Declaração do coordenador do 3
modalidade cultura e extensão. Obs. contar a projeto
bolsa ou o projeto
Recebimento de premiações Certificado 1
sociais/comunitárias
Participação em semanas acadêmicas Declaração do docente 1
responsável pela organização
da Semana
Participação em atividades culturais em Declaração 1
museus, institutos especializados e centros
culturais, e curadoria
Participação em núcleos de apoio à cultura e Declaração 1
extensão
Participação em congressos, seminários e Certificado de apresentação do 1
conferências científicas com apresentação de trabalho
trabalhos
1.3 Atividades Acadêmicas
Complementares de Pesquisa (AACPq)
Realização de iniciação científica Termo de outorga (ou similar 3
para o Sistema USP) e relatório
final
Recebimento de bolsas em projetos de Declaração do coordenador do 3
modalidade de pesquisa projeto

21
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

Recebimento de premiações científicas Resultado divulgado 1

Participação em atividades de pesquisa na Declaração da Agência 1


Agência USP de Inovação
Participação na autoria de artigos científicos e Publicação ou aceite 1
nos registros de patentes

O aluno realiza as atividades e faz o seu cadastro por meio de requerimento


junto ao portal de Sistema USP (JupiterWeb) conforme as instruções publicadas. A
comprovação da atividade é feita mediante os documentos solicitados e devem ser
idôneas perante os órgãos oficiais e a legislação vigente. Após o cadastro do
requerimento, o pedido é verificado pela Coordenação do Curso, podendo tal
atividades de validação ser encaminhada por solicitação da CoC-EC para outros
órgãos das Unidades (p.ex. CCEx, Serviço de Graduação), e mesmo junto à docentes
da USP, a fim de que contribuam com a validação dos registros. O coordenador irá
verificar a adequação da natureza da atividade com o tipo proposto, seguindo a
indicação da Tabela de Atividades Acadêmicas Complementares (AACs), e aprovar a
carga horária adequada referente as atividades realizadas. Em função da tradição do
Curso de Engenharia de Computação, neste tipo de atividades, parte significativa das
AACs estão associadas a grupos de extensão estáveis e de tradição, orientados por
docentes.
Neste aspecto relacionado as AACs, os alunos de Engenharia de Computação
são incentivados, desde o momento de ingresso no curso, ao desenvolvimento
dessas atividades, com o primeiro contato que se inicia já na semana de recepção
dos calouros, que inclui na sua programação a apresentação de grupos relacionados
às atividades acadêmicas complementares.
Os alunos têm a possibilidade de participar de trabalhos e projetos de
prestação de serviços (Extensão) por meio de empresas juniores, de iniciativa dos
alunos, ou através do desenvolvimento de projetos mais especialistas em
determinadas áreas com a criação de grupos extracurriculares, como Warthog, FoG,
Ganesh, Ada, Baja, Combustão, Tupã, entre outros. Além disso, os alunos organizam
as semanas de engenharia, quando são tratados os mais diversos assuntos relativos
principalmente à sua formação, com a apresentação de palestras, oferecimento de
minicursos, realização de visitas técnicas e divulgação de oportunidades de estágios.
No caso do curso de Engenharia de Computação é realizada a SEnC – Semana de
Engenharia de Computação, que teve sua primeira edição em 2017.
O Campus de São Carlos da USP oferece, também, a possibilidade de
complementação de formação dos alunos através de cursos de informática, cursos de
línguas e atividades culturais e esportivas, através do CEFER e do Centro Cultural,
bem como outras atividades desenvolvidas por iniciativas próprias dos estudantes
através de seu Centro Acadêmico (CAASO) e das Secretarias Acadêmicas das
diversas áreas, particularmente a SAEComp para a Engenharia de Computação.
Além destas atividades, diversos alunos participam como representantes discentes
em órgãos colegiados e administrativos da Universidade, de acordo com os preceitos
estatutários da mesma.
Os alunos de Engenharia de Computação também contam com uma série de
oportunidades vinculadas à proposta de Internacionalização da Universidade de São
Paulo, enquadradas como atividades complementares, como Programas de
Intercâmbio Acadêmico Internacionais com bolsas de estudo, como o Programa
Santander Universidades (parceria do Governo do Estado) e Programas de Duplo
22
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

Diploma com Instituições de Ensino no Exterior, estabelecidos diretamente a partir da


diretoria da EESC.
Também é estimulado o contato com as mais diversas áreas de pesquisa e
pós-graduação desenvolvidas nos laboratórios de pesquisa tanto dos Departamentos
de Engenharia Elétrica e de Computação da EESC, de Sistemas de Computação e
de Ciências de Computação do ICMC. Por meio dos trabalhos de Iniciação Científica
e Tecnológica, que podem ser ou não remunerados com Bolsas PIBIC/PIBIT-CNPq
(institucionais) ou FAPESP (individuais), os estudantes entram em contato com
alunos de pós-graduação, com métodos de desenvolvimento científico e geração de
novos conhecimentos, cujos resultados são apresentados em eventos científicos,
como o SIICUSP (Simpósio Internacional de Iniciação Científica da Universidade de
São Paulo).

4. INFRAESTRUTURA E GERÊNCIA

4.1 PARCERIA ENTRE UNIDADES

A parceria estabelecida entre a EESC e o ICMC tem como objetivo gerenciar o


curso de graduação em Engenharia de Computação, visando explorar de modo eficaz
a capacidade e experiência acumuladas pelo Departamento de Engenharia Elétrica e
de Computação e pelos Departamentos de Sistemas e de Ciências de Computação,
no ensino e pesquisa nas áreas de Eletrônica e Computação. Os departamentos têm
tido sucesso na condução de seus cursos e projetos de pesquisa, com largo
reconhecimento da comunidade empresarial e científica.

A parceria entre a EESC e o ICMC prevê para o curso:

1. A responsabilidade pelo oferecimento da maioria das disciplinas, a cargo do


Departamento de Engenharia Elétrica e de Computação (SEL) da EESC-USP e
dos Departamentos de Sistemas de Computação (SSC) e de Ciências de
Computação (SSC) do ICMC-USP;
2. A supervisão da comissão coordenadora do curso (CoC) e demais atividades
do curso, a cargo das Comissões de Graduação e das Congregações de ambas
as Unidades (EESC e ICMC);
3. A coordenação conjunta do curso, com o coordenador da CoC, atuando como
coordenador geral do curso e como coordenador específico em sua unidade de
origem e o suplente de coordenador da CoC, atuando, por delegação da CoC,
como coordenador em sua unidade de origem.
4. A emissão conjunta de Diploma do Curso pela EESC e pelo ICMC.

4.2 NÚMERO DE ALUNOS

São 50 vagas, com duas formas de ingresso, pelo vestibular da FUVEST e


pelo SISU. Este número pode variar com vagas destinadas ao Programa de
Estudantes Convênio de Graduação (PEC-G) com o objetivo de oferecer
oportunidade de formação superior em Instituições Brasileiras (IES) a estudantes
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

de países em desenvolvimento, com os quais o Brasil mantém acordo educacional,


cultural ou científico-tecnológico e pode destinar de uma a três vagas a estudantes do
ensino médio que participaram de competições do conhecimento. A seleção é feita de
acordo com um sistema de pontuação que tem como base a medalha obtida pelo
aluno na competição. As olimpíadas aceitas para a seleção e a pontuação mínima
exigida são definidas todos os anos podendo variar eles. Entre as competições
aceitas estão as olimpíadas nacionais e internacionais nas áreas de Matemática,
Física, Informática e Robótica.

4.3 GERÊNCIA DO CURSO

Como o curso apresenta características próprias por ser entre unidades de


ensino, o estabelecimento de uma Comissão Coordenadora de Curso (CoC) tem-se
mostrado importante e eficiente para a gerência adequada do mesmo.

A CoC é composta por membros das duas unidades responsáveis pelo curso,
tendo a seguinte composição: três representantes dos departamentos diretamente
envolvidos, SCC/SSC-ICMC e SEL-EESC, um representante de cada uma das
comissões de graduação, ICMC e EESC, e dois representantes dos alunos, o que
atende à legislação em vigor. A CoC possui regimento próprio, aprovado em ambas
as unidades.

Ressalta-se a importância do esquema de gestão acadêmica interunidades


implantado com sucesso e que prevê a coordenação conjunta do curso, onde o
coordenador da CoC, atua como o coordenador geral do curso perante os órgãos
colegiados da USP e também como coordenador específico em sua unidade de
origem; o suplente de coordenador da CoC, docente da outra unidade, atua, por
delegação da CoC, como coordenador em sua unidade de origem.

4.4 LOCAL DE ATIVIDADES DO CURSO

O curso possui características especiais que necessitam de um prédio projetado


exclusivamente para atendê-lo. Aproveitando a iniciativa da USP de estabelecer uma
nova área no campus em São Carlos (Área 2), grande parte das atividades de ensino
estão sendo executadas nas instalações da Área 2, abrigando os seguintes
laboratórios: Laboratório de embarcados, Laboratório de eletrônicos e Laboratório de
redes. Existem salas para realização de projetos extracurriculares (abrigando grupos
de extensão formado por alunos do curso) e sala para a realização de projetos
especiais como é o caso do Espaço Maker e da sala de Espaço de Co-working. Toda
a infraestrutura da Área 1 (tanto do espaço reservado para a EESC como para o
ICMC) também está à disposição dos usuários para a necessária execução das
atividades de ensino.

Contudo, ocorrendo a impossibilidade de adequar o espaço para alguma


atividade didática que ainda seja oferecida na área 1 do Campus USP – São Carlos,
as atividades didáticas que antecedem ou sejam posteriores a esta, no mesmo

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

período (manhã ou tarde) também serão transferidas para a área 1, minimizando o


prejuízo ao discente.

4.5 ACOLHIMENTO

Durante a primeira semana de aula é realizada a Semana de Recepção aos


Calouros (http://www.usp.br/manualdocalouro/), uma semana institucionalizada em
1998 pela USP, onde as aulas regulares dos estudantes ingressantes são
substituídas por atividades de acolhimento e socialização, como gincanas, oficinas,
palestras, campanhas educativas e ações sociais, que acabam se estendendo pelos
primeiros meses com diversas atividades, além de divulgação das oportunidades
oferecidas pela EESC e pelo ICMC: atividades acadêmicas complementares,
iniciação científica, programas de intercâmbio, entre outros. Destaca-se que o ICMC
foi premiado como a terceira melhor Semana de Recepção aos Calouros em 2016, a
EESC ganhou o prêmio principal e o ICMC e a terceira colocação em 2019, e, em
2021, a EESC foi vencedora, juntamente com a Faculdade de Medicina Veterinária e
Zootecnia (FMVZ), o Instituto de Matemática e Estatística (IME) e o Instituto de
Psicologia (IP), todos conferidos pela Pró-Reitoria de Graduação (PRG).

Para atender aos princípios do Programa de Apoio à Permanência e Formação


Estudantil (PAPFE) da Universidade de São Paulo, apoios e bolsas são
disponibilizados para estudantes de graduação que apresentem e comprovem, por
meio de documentos, dificuldades socioeconômicas para se manterem na
Universidade.

Os estudantes, incurso no artigo 76, incisos I e II, do Regimento Geral da USP


em decorrência de desempenho insuficiente, são instruídos a indicar um tutor
acadêmico, que também pode ser recomendado pela coordenação do curso, que
auxiliará o estudante na orientação acadêmica relativa ao planejamento de estudo e
entendimento do currículo (atividades acadêmicas complementares, disciplinas
optativas e obrigatórias e periodização).

A fim de contribuir com o bem-estar do estudante e assim influenciar


positivamente em sua permanência no curso, além de contar com um tutor
acadêmico, o estudante pode participar de equipes que desenvolvem as atividades
que estão associadas aos grupos de extensão, relatados no item sobre AAC. Além
disso, o estudante conta com o apoio da Secretaria Acadêmica do Curso (SAEComp),
que também é um grupo de extensão e é formada por estudantes do curso, e conta
com um amplo espaço de convivência nas dependências do prédio da Engenharia de
Computação favorecendo a integração do aluno com os demais alunos e o espaço
físico do curso.

A participação dos estudantes nesses grupos pode influenciar sobremaneira


na construção do(a) engenheiro(a), possibilitando a ele(a) habilidades que vão
contribuir com algumas competências desejadas no perfil do(a) Engenheiro(a) de
Produção formado pela EESC, como trabalho em equipe e entrosamento, liderança,
adaptação em ambientes e criatividade.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

4.6 ADEQUAÇÃO ÀS NOVAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS (DCNs)

A CoC Engenharia de Computação vem acompanhando ativamente o


processo de implantação das novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia (Resolução CNE/CES nº 2, de 24 de abril de 2019).
Atualmente, junto com professores e alunos, está engajada no esforço de adequar o
curso para as novas Diretrizes. O trabalho tem sido facilitado em função da existência
de iniciativas anteriores como as Diretrizes para Graduação da EESC e a
reestruturação do curso em 2017. Parte das ações realizadas já estavam alinhadas
com as propostas das diretrizes.

Atualmente a CoC-EC conta ainda com apoio da Comissão de Graduação da


EESC que vem debatendo o assunto e possui docentes que participam das
comissões nacionais que estabeleceram e estão orientando a introdução das DCNs
no Brasil. Desde a reestruturação do curso com os primeiros ingressantes em 2014, a
coordenação do curso seus docentes vêm implementando ações que vão ao
encontro das novas diretrizes, mesmo antes de sua publicação em 2019. Dois
exemplos podem ser mencionados. O primeiro refere-se à criação do Espaço
EngComp, um espaço, dentro do prédio do curso, voltado ao desenvolvimento de
atividades de empreendedorismo e inovação, inaugurado em 22 de junho de 2017. O
espaço conta com sala de reuniões, auditório, laboratórios de informática, eletrônica,
Maker e de Empreededorismo, tudo compartilhado com as atividades do curso. O
segundo exemplo é o oferecimento das Atividades Acadêmicas Complementares que
estão sendo incentivadas pela USP e estruturadas pela EESC e pelo ICMC de forma
coordenada entre cursos e grupos de atividades extracurriculares.

A implantação das novas Diretrizes para Ensino de Graduação é também uma


das metas estabelecidas no Plano Acadêmico da EESC. Assim, é parte do projeto
pedagógico que docentes, estudantes, e servidores técnico-administrativos se
mantenham firmes no propósito de acompanhar as discussões sobre o tema e auxiliar
a CoC com as mudanças enviando solicitações de mudança, propostas e dúvidas
para a CoC Engenharia de Computação. Para contribuir, qualquer interessado pode
entrar em contato com a CoC-EC pelos canais oficiais. Todos são bem-vindos para
trazer suas contribuições para a melhoria do curso.

5. ETAPAS FUTURAS

A revisão continuada deste projeto pedagógico e da matriz curricular constitui


atividade permanente.

Sob orientação da Pró-Reitoria de Graduação da USP, a Comissão


Coordenadora do Curso está em plena atividade do processo de revisão geral do
PPC e, neste momento, é importante ressaltar alguns aspectos gerais:

 As ênfases implementadas no curso, Sistemas Embarcados, Sistemas


de Comunicações e Computação Móvel, Sistemas Computacionais
Avançados, Robótica e Ciência de Dados, foram concebidas buscando-se
uma estrutura modular integrativa de conteúdos para cada uma delas, tendo
como objetivo central o acompanhando das rápidas mudanças observadas em
26
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

diversos setores da atividade econômica. A proposta busca formar egressos


com perfis diferenciados em relação aos diversos cursos de engenharia de
computação já implantados no país.
 Deve-se ressaltar a missão da Universidade de São Paulo, assumida,
no escopo desde projeto político pedagógico, como sendo “o desenvolvimento
de profissionais que contenham uma formação técnico-científica e social
abrangente e que colaborem para o desenvolvimento da ciência e da
tecnologia”.
 Com relação à adaptação a uma matriz curricular, embora o texto atual
já trate a antiga grade por matriz, de fato o que se tem ainda hoje é uma grade
curricular. Nos trabalhos em curso sobre esse assunto, a CoC elaborou um
estudo mapeando as disciplinas em módulos, que se aproxima do conceito de
matriz curricular. Estão propostos em princípio os seguintes módulos:
Fundamentos básicos em engenharia, Desenvolvimento de raciocínio lógico e
de habilidades em técnicas matemáticas, Metodologia de Desenvolvimento de
Software, Metodologia de Desenvolvimento de Hardware e Microeletrônica,
Sistemas Embarcados (ênfase), Robótica (ênfase), Circuitos
Elétricos/eletrônicos e Controle de Sistemas, Telecomunicações,
Telecomunicações e Computação Móvel (ênfase), Sistemas Computacionais,
Sistemas Computacionais Avançados (ênfase), Ciências de Computação,
Fundamentos em Gestão, Ciência de Dados (ênfase) e Formação
complementar.
 Sobre o perfil pedagógico do professor que atende ao curso, a CoC
pretende elaborar o que se espera por áreas, módulos, ou eixos temáticos. Em
linhas gerais isto deve estar em consonância com a missão da USP e com os
objetivos do curso.
 Atualização das Diretrizes para Pesquisa e para Extensão como
instrumento de ensino e aprendizagem. Embora estes dois assuntos estejam
contemplados no PPC atual, a CoC entende que devem ser revisados,
procurando-se melhor explorar as iniciativas atuais das Pró-reitorias de
Pesquisa e de Cultura e Extensão, que têm programas específicos para a
graduação. Devem ser incluídas também as iniciativas da Pró-reitoria de
Graduação que criou o Programa Unificado de Bolsas de Estudo para Apoio e
Formação de Estudantes de Graduação (PUB-USP), integrando os programas
Ensinar com Pesquisa, Aprender com Cultura e Extensão entre outros.
 Sobre diretrizes para acompanhamento de egressos, a USP, bem como
todos os cursos por ela geridos tem feito uso da Plataforma Alumni
(http://www.alumni.usp.br/) uma espécie de rede social em que ex-alunos de
graduação e pós-graduação podem aprimorar sua rede de contatos
acadêmicos e profissionais, reencontrar colegas e tomar conhecimento de
oportunidades de trabalho e de pesquisa, entre outras possibilidades. O
interesse da USP é usar a plataforma para se inteirar sobre a trajetória de ex-
estudantes no mercado de trabalho e avaliar a eficiência de suas estratégias
de formação.

6. CONCLUSÕES

O projeto pedagógico do curso de Engenharia de Computação, administrado


conjuntamente pelo ICMC e EESC, com base na infraestrutura do Departamento de

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO, ICMC E EESC, USP SÃO CARLOS

Engenharia Elétrica e de Computação da EESC e dos Departamentos de Sistemas e


de Ciências de Computação do ICMC, é descrito neste documento. O projeto explora
o potencial técnico-científico de ambas as unidades de ensino da USP, alocadas no
Campus de São Carlos.

O perfil profissional dos egressos deste curso é projetado a partir da existência


de um diferencial em relação aos cursos de engenharia elétrica e de computação
existentes no país e atende às diretrizes curriculares propostas pelo CNE, vinculado
ao MEC.

Para executar o projeto pedagógico foram criadas disciplinas, edificadas


instalações físicas adequadas e constantemente tendo seu parque de equipamentos
renovados ou aumentado. As instalações principais do curso encontram-se alocadas
na Área 2 do Campus da USP em São. Carlos.

Em 07/06/2023

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