DT Princípios e Fontes - D Const Do Trabalho Presc. e Decad
DT Princípios e Fontes - D Const Do Trabalho Presc. e Decad
DT Princípios e Fontes - D Const Do Trabalho Presc. e Decad
Título da Apresentação 2
Apresentação – mini currículo
• Advogada militante desde 1992.
• Mestre em Direito Privado e Econômico pela UFBA em 2002.
• Fundadora, com o Advogado Carlos Eduardo Soares de
Freitas, em 2008, do escritório “Carlos Freitas e Cínzia
Barreto Advocacia e Consultoria”, atuando em especial nas
áreas trabalhista e previdenciária.
• Professora de Direito do Trabalho, atuando em sala de aula
há mais de 23 anos em cursos de graduação e pós
graduação em Direito.
Título da Apresentação 3
EIXO 5 – Direito do Trabalho
1 – Princípios e fontes do Direito do Trabalho
2 – Direitos Constitucionais dos trabalhadores e trabalhadoras
1 – Princípios de Direito do Trabalho
classificação de Américo Plá Rodriguez
a) o princípio de proteção: i) in dubio pro misero; ii) regra de aplicação da norma mais
favorável; iii) regra de aplicação da condição mais benéfica.
b) o princípio da irrenunciabilidade;
c) o princípio da continuidade;
d) o princípio da primazia da realidade;
e) o princípio da razoabilidade;
f) o princípio da boa-fé.
Estes dois últimos não são específicos do Direito do Trabalho, e sim do Direito Comum.
Título da Apresentação 5
Título da Apresentação 6
Título da Apresentação 7
1.1 – Fontes do Direito do Trabalho
1) FONTES MATERIAIS: As fontes materiais são acontecimentos culturais, econômicos e sociais que podem
influenciar o legislador. Essas fontes não são obrigatórias.
2) FONTES FORMAIS: As fontes formais são obrigatórias, impessoais e abstratas. São as leis, a Constituição
Federal, as CCT, os ACT. Dividem-se em autônomas e heterônomas.
2.1) Fontes formais autônomas: confeccionadas pelas partes diretamente interessadas. Ex.: ACT, CCT, ou costumes
(como o pagamento de gorjetas).
“Normas cuja produção caracteriza-se pela imediata participação dos seus destinatários. Em geral, as normas
originárias de segmentos ou organizações da sociedade civil, como os costumes ou os instrumentos da negociação
coletiva privada (contrato coletivo, CCT ou ACT). As normas autônomas — caso coletivamente negociadas e
construídas — consubstanciam um autodisciplinamento das condições de vida e trabalho pelos interessados,
tendendo a traduzir um processo crescente de democratização das relações de poder existentes na sociedade.”
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho – 18. ed. São Paulo: LTr, 2019 8
1.1 – Fontes do Direito do Trabalho
2.2) Fontes formais heterônomas: “Normas cuja produção não se caracteriza pela imediata participação dos
destinatários principais das normas regras jurídicas. São, em geral, as normas de direta origem estatal, como a
Constituição, as leis, medidas provisórias, decretos e outros diplomas produzidos no âmbito do aparelho do Estado
(é também heterônoma a hoje cada vez mais singular fonte justrabalhista brasileira denominada sentença
normativa).” São confeccionadas por terceiro desinteressado (em regra, o Estado):
• Legislativo
DELGADO, Maurício Godinho. Curso de Direito do Trabalho – 18. ed. São Paulo: LTr, 2019 9
2 – Direitos Constitucionais dos trabalhadores e
trabalhadoras
ARTIGO 1º
20AA
Título da Apresentação 11
ARTIGO 5º
20AA
Título da Apresentação 12
ARTIGO 6º
20AA
Título da Apresentação 13
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além
de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I – relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos
termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros
direitos;
II – seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III – fundo de garantia do tempo de serviço;
IV – salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às suas
necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação,
saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos
que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
V – piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
social:
VI – irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VII – garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem
remuneração variável;
VIII – décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da
aposentadoria;
IX – remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
X – proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XI – participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e,
excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
social:
XVII – gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do
que o salário normal;
XVIII – licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração
de cento e vinte dias;
XIX – licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XX – proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos,
nos termos da lei;
XXI – aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta
dias, nos termos da lei;
social:
XXII – redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XXIII – adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
XXIV – aposentadoria;
XXV – assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-
escolas;
XXVI – reconhecimento das convenções e acordos coletivos de trabalho;
XXVII – proteção em face da automação, na forma da lei;
XXVIII – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que este está obrigado,
quando incorrer em dolo ou culpa;
XXIX – ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;
XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor
ou estado civil;
XXXI – proibição de qualquer discriminação no tocante a salário e critérios de admissão do trabalhador portador de
deficiência;
XXXII – proibição de distinção entre trabalho manual, técnico e intelectual ou entre os profissionais respectivos;
XXXIII – proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz,
a partir de quatorze anos;
XXXIV – igualdade de direitos entre o trabalhador com vínculo empregatício permanente e o trabalhador avulso.
Parágrafo único. São assegurados à categoria dos trabalhadores domésticos os direitos previstos nos incisos IV, VI, VII, VIII,
X, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XXI, XXII, XXIV, XXVI, XXX, XXXI e XXXIII e, atendidas as condições estabelecidas em lei e
observada a simplificação do cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, decorrentes da relação de
trabalho e suas peculiaridades, os previstos nos incisos I, II, III, IX, XII, XXV e XXVIII, bem como a sua integração à
previdência social.
Direito do Trabalho na
Constituição Federal de 19
1988
Constituição Federal de Art. 8º É livre a associação
1988 profissional ou sindical, observado
o seguinte:
I – a lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação de sindicato, ressalvado o registro no
órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical;
III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivos ou individuais da categoria, inclusive
em questões judiciais ou administrativas;
Título da Apresentação 20
Constituição Federal de 1988 Art. 8º É livre a associação profissional
ou sindical, observado o seguinte:
Título da Apresentação 21
Art. 9º É assegurado o direito de greve, competindo aos
trabalhadores decidir sobre
. a oportunidade de exercê-lo e
sobre os interesses que devam por meio dele defender
Título da Apresentação 23
Entre as várias referências ao trabalho na Carta Magna:
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre
iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da
justiça social, observados os seguintes princípios:
[...]
Art. 186. A função social é cumprida quando a propriedade rural atende,
simultaneamente, segundo critérios e graus de exigência estabelecidos em lei, aos
seguintes requisitos:
[...]
III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho;
IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores
[...]
Título da Apresentação 24
Entre as várias referências ao trabalho na Carta Magna:
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o
bem-estar e a justiça sociais.
[...]
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida
e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
[...]
Art. 243. As propriedades rurais e urbanas de qualquer região do País onde forem
localizadas culturas ilegais de plantas psicotrópicas ou a exploração de trabalho escravo
na forma da lei serão expropriadas e destinadas à reforma agrária e a programas de
habitação popular, sem qualquer indenização ao proprietário e sem prejuízo de outras
sanções previstas em lei, observado, no que couber, o disposto no art. 5º
Título da Apresentação 25
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS – ADCT
Art. 10. Até que seja promulgada a lei complementar a que se refere o
art. 7º, I, da Constituição:
I – Fica limitada a proteção nele referida ao aumento, para quatro vezes, da porcentagem prevista no art. 6º, "caput"
e § 1º, da Lei n. 5.107, de 13 de setembro de 1966;
a) do empregado eleito para cargo de direção de comissões internas de prevenção de acidentes, desde o
registro de sua candidatura até um ano após o final de seu mandato;
b) da empregada gestante, desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto.
§ 1º Até que a lei venha a disciplinar o disposto no art. 7º, XIX, da Constituição, o prazo da licença-paternidade a
que se refere o inciso é de cinco dias. (Art. 473/CLT, III - por 5 (cinco) dias consecutivos, em caso de nascimento
de filho, de adoção ou de guarda compartilhada; Red. Lei 14457/2022)
Título da Apresentação 26
Prescrição trabalhista
Título da Apresentação 27
Prescrição e Decadência
Art. 11. A pretensão quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em cinco anos para os trabalhadores
urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho. (Redação Lei nº 13.467/2017)
§ 1º O disposto neste artigo não se aplica às ações que tenham por objeto anotações para fins de prova junto à
Previdência Social.
Súmula 403
É de decadência o prazo de trinta dias para instauração do inquérito judicial, a contar da suspensão, por falta
grave, de empregado estável.
Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que
serão devidas as seguintes verbas trabalhistas:
§ 2o A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de
Seguro-Desemprego.
Título da Apresentação 28
Decadência
Título da Apresentação 29
OBRIGADA!
Cínzia Barreto de Carvalho
IG: @cinziabarreto
WHATSAPP: +55 (71) 99661 4777
EMAIL: [email protected]
[email protected]
Título da Apresentação 30