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TOP DIREITO ELEITORAL

@professorbrunoeleitoral
80 DICAS DE OURO

AJAJ

DICA 1

A Constituição Federal adota o modelo misto de democracia


representativa e direta, cujo exercício se dá pela eleição de
representantes e por instrumentos de participação direta.

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DICA 2

O plebiscito é convocado com anterioridade a ato legislativo ou


administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou denegar
o que lhe tenha sido submetido.

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DICA 3

O termo sufrágio, de acordo com o nosso ordenamento jurídico,


representa o direito de votar (capacidade eleitoral ativa) e ser
votado (capacidade eleitoral passiva).

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DICA 4
Serão realizadas concomitantemente às eleições municipais as
consultas populares sobre questões locais aprovadas pelas
Câmaras Municipais e encaminhadas à Justiça Eleitoral até 90
(noventa) dias antes da data das eleições, observados os
limites operacionais relativos ao número de quesitos.

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DICA 5
São fontes diretas de Direito Eleitoral as normas que guardam
relação direta com o Direito Eleitoral e as questões eleitorais,
tais como a Constituição Federal, o Código Eleitoral (Lei
4.737/65), a Lei das Eleições (Lei 9.504/97), a Lei dos Partidos
Políticos (Lei 9.096/95), a Lei de Inelegibilidade (Lei
Complementar 64/90), as resoluções do Tribunal Superior
Eleitoral.

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DICA 6
São fontes secundárias de direito eleitoral as normas que
visam à interpretação e à regulamentação das fontes
primárias, não podendo inová-las, tais como a doutrina, a
jurisprudência, as respostas às consultas do Tribunal Superior
Eleitoral.

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DICA 7

As resoluções do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) são


consideradas uma fonte formal estatal, no Direito Eleitoral.

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DICA 8
O princípio que sustenta a ideia de que o intérprete da norma
deve manter a aplicação da lei estritamente vinculada às
limitações por ela impostas a candidatos e eleitores é o da
vedação da restrição de direitos políticos, princípio do
aproveitamento do voto, princípio da atipicidade eleitoral ou
princípio da estrita legalidade eleitoral.

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DICA 9
Conforme o princípio da anualidade eleitoral, as leis que
alterem o sistema eleitoral entrarão em vigor na data de sua
aplicação, mas só terão eficácia para as eleições que ocorram
após um ano da sua vigência.

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DICA 10
O termo poliarquia inclui uma grande variedade de organizações que, se diferenciando entre si,
são normalmente chamadas de democracias. Algumas das características são: 1) que o controle
das decisões governamentais sobre as medidas oficiais corresponde aos funcionários eleitos; 2)
os funcionários eleitos são substituídos por eleições livres e relativamente freqüentes; 3) nessas
eleições têm direito a votar praticamente todos os adultos; 4) estes também têm direito a ocupar
cargos apresentando-se como candidatos; 5) os cidadãos têm o direito à liberdade de expressão;
6) têm acesso a diversas fontes de informação e 7) têm direito a formar associações políticas que
buscam influir no governo, competindo nas eleições.

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DICA 11
São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e
os parentes consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por
adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado
ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja
substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se
já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.

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DICA 12
A idade mínima constitucionalmente estabelecida como
condição de elegibilidade é verificada tendo por referência a
data da posse, salvo quando fixada em dezoito anos, hipótese
em que será aferida na data-limite para o pedido de registro.

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DICA 13
Na linha da jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral, as
regras alusivas às causas de inelegibilidade são de legalidade
estrita, sendo vedada a interpretação extensiva para alcançar
situações não contempladas pela norma" (TSE, AgR-RO nº.
39477, rel. Min. Gilmar Mende, j. em 19.5.2015).

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DICA 14
A compreensão atual dos requisitos de elegibilidade não admite
candidaturas avulsas, isto é, de pessoas não filiadas a partido
político. De fato, é condição de elegibilidade no Brasil a filiação
partidária, nos termos do art. 14, § 3.º, inc. V, da Constituição
Federal.

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DICA 15

O prazo referente ao domicílio eleitoral e à filiação partidária,


nos termos do caput, do artigo 9º, da Lei das Eleições, é o
mesmo, qual seja, 6 (seis) meses.

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DICA 16
SÚMULA 73 DO TSE: A fraude à cota de gênero, consistente no desrespeito ao percentual mínimo de 30% (trinta por cento)
de candidaturas femininas, nos termos do art. 10, § 3º, da Lei n. 9.504/97, configura-se com a presença de um ou alguns
dos seguintes elementos, quando os fatos e as circunstâncias do caso concreto assim permitirem concluir: (1) votação
zerada ou inexpressiva; (2) prestação de contas zerada, padronizada ou ausência de movimentação financeira relevante; e
(3) ausência de atos efetivos de campanhas, divulgação ou promoção da candidatura de terceiros. O reconhecimento do
ilícito acarretará: (a) a cassação do Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) da legenda e dos diplomas
dos candidatos a ele vinculados, independentemente de prova de participação, ciência ou anuência deles; (b) a
inelegibilidade daqueles que praticaram ou anuíram com a conduta, nas hipóteses de Ação de Investigação Judicial
Eleitoral (AIJE); (c) a nulidade dos votos obtidos pelo partido, com a recontagem dos quocientes eleitoral e partidário (art.
222 do Código Eleitoral), inclusive para fins de aplicação do art. 224 do Código Eleitoral.

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DICA 17
O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: I
- se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da
atividade; II - se contar mais de dez anos de serviço, será
agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará
automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade."

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DICA 18
A arguição de inelegibilidade será feita perante: I – o Tribunal
Superior Eleitoral, quando se tratar de candidato a presidente
ou vice-presidente da República; II – os tribunais regionais
eleitorais, quando se tratar de candidato a senador, governador
e vice-governador de estado e do Distrito Federal, deputado
federal, deputado estadual e deputado distrital;

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DICA 19
Até o dia 5 de março do ano da eleição, o Tribunal Superior
Eleitoral, atendendo ao caráter regulamentar e sem restringir
direitos ou estabelecer sanções distintas das previstas nesta
Lei, poderá expedir todas as instruções necessárias para sua
fiel execução, ouvidos, previamente, em audiência pública, os
delegados ou representantes dos partidos políticos.

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DICA 20

A perda do mandato em razão da desfiliação partidária não se


aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário.

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DICA 21

O recurso contra expedição de diploma (RCED) caberá somente


nos casos de inelegibilidade superveniente ou de natureza
constitucional e de falta de condição de elegibilidade.

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DICA 22
O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça
Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação,
instruída a ação com provas de abuso do poder econômico,
corrupção ou fraude.

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DICA 23
A representação por condutas vedadas aos agentes públicos
em campanhas eleitorais possui previsão no artigo 73, da Lei
das Eleições (lei 9.504/97). Tal representação visa a garantir a
igualdade de oportunidades entre candidatos nos pleitos
eleitorais. Frisa-se que o citado artigo elenca diversas condutas
vedadas aos agentes públicos, durante o pleito eleitoral.

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DICA 24
A Ação de Impugnação de Registro de Candidatura (AIRC) possui previsão
na Lei de Inelegibilidade (Lei Complementar nº 64 de 1990). Tal ação está
prevista em diversos artigos dessa lei, sendo o artigo 3º o seu principal.
Frisa-se que a AIRC visa a impedir que certo requerimento de registro de
candidatura seja deferido, devido à ausência de condição de elegibilidade, à
incidência de inelegibilidade ou a o registro não ter cumprido as
formalidades legais.

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DICA 25

Súmula nº 40 do TSE: O partido político não é litisconsorte


passivo necessário em ações que visem à cassação de diploma.

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DICA 26
Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos
Deputados, a Câmara Legislativa, as Assembleias Legislativas e
as Câmaras Municipais no total de até 100% (cem por cento) do
número de lugares a preencher mais 1 (um).

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DICA 27
Súmula nº 38 do TSE: Nas ações que visem à cassação de
registro, diploma ou mandato, há litisconsórcio passivo
necessário entre o titular e o respectivo vice da chapa
majoritária.

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DICA 28
As hipóteses de inelegibilidade previstas no art. 14, § 7º, da
CF/88, inclusive quanto ao prazo de seis meses, são aplicáveis
às eleições suplementares (STF, RE n.º 843.455/DF, Rel. Min.
Teori Zavascki, DJ de 7/10/2015).

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DICA 29
A aferição da alfabetização deve ser feita com o menor rigor
possível. Sempre que o candidato possuir capacidade mínima
de escrita e leitura, ainda que de forma rudimentar, não poderá
ser considerado analfabeto para fins de incidência da
inelegibilidade.

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DICA 30
O prazo de inelegibilidade dos que forem condenados por corrupção eleitoral
em decisão transitada em julgado não tem como termo final o oitavo ano
seguinte ao fato ilícito praticado, mas oito anos após o cumprimento da pena.
Nesse sentido, dispõe a Súmula TSE n.º 61: “O prazo concernente à hipótese
de inelegibilidade prevista no art. 1º, I, “e", da LC nº 64/1990 projeta-se por oito
anos após o cumprimento da pena, seja ela privativa de liberdade, restritiva
de direito ou multa.

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DICA 31
Dois ou mais partidos políticos poderão reunir-se em
federação, a qual, após sua constituição e respectivo registro
perante o Tribunal Superior Eleitoral, atuará como se fosse uma
única agremiação partidária.

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DICA 32
Os Deputados Federais, os Deputados Estaduais, os Deputados Distritais e os
Vereadores que se desligarem do partido pelo qual tenham sido eleitos perderão o
mandato, salvo nos casos de anuência do partido ou de outras hipóteses de justa
causa estabelecidas em lei, não computada, em qualquer caso, a migração de partido
para fins de distribuição de recursos do fundo partidário ou de outros fundos públicos
e de acesso gratuito ao rádio e à televisão. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 111,
de 2021)

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DICA 33

O partido está obrigado a enviar, anualmente, à Justiça


Eleitoral, o balanço contábil do exercício findo, até o dia 30 de
junho do ano seguinte.

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DICA 34
Os órgãos partidários municipais que não hajam movimentado recursos financeiros ou
arrecadado bens estimáveis em dinheiro ficam desobrigados de prestar contas à
Justiça Eleitoral e de enviar declarações de isenção, declarações de débitos e créditos
tributários federais ou demonstrativos contábeis à Receita Federal do Brasil, bem
como ficam dispensados da certificação digital, exigindo-se do responsável partidário,
no prazo estipulado no caput deste artigo, a apresentação de declaração da ausência
de movimentação de recursos nesse período.

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DICA 35

A desaprovação da prestação de contas do partido não


ensejará sanção alguma que o impeça de participar do pleito
eleitoral.

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DICA 36

Os partidos reunidos em federação deverão permanecer a ela


filiados por, no mínimo, 4 (quatro) anos.

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DICA 37
A responsabilidade, inclusive civil e trabalhista, cabe
exclusivamente ao órgão partidário municipal, estadual ou
nacional que tiver dado causa ao não cumprimento da
obrigação, à violação de direito, a dano a outrem ou a qualquer
ato ilícito, excluída a solidariedade de outros órgãos de direção
partidária.

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DICA 38

Entre os dias 15 de agosto e 19 de dezembro, os prazos são


contínuos e peremptórios, correndo, conforme o caso, em
cartório ou secretaria ou no PJe, e não se suspendem aos
sábados, domingos e feriados.

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DICA 39
Para fins de distribuição entre os partidos políticos dos
recursos do fundo partidário e do Fundo Especial de
Financiamento de Campanha (FEFC), os votos dados a
candidatas mulheres ou a candidatos negros para a Câmara
dos Deputados nas eleições realizadas de 2022 a 2030 serão
contados em dobro.

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DICA 40

Somente será admitida a fusão ou incorporação de políticos


que hajam obtido o registro definitivo do Tribunal Superior
Eleitoral há, pelo menos, 5 (cinco) anos.

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DICA 41
Só é admitido o registro do estatuto de partido político que tenha caráter nacional,
considerando-se como tal aquele que comprove, no período de dois anos, o apoiamento
de eleitores não filiados a partido político, correspondente a, pelo menos, 0,5% (cinco
décimos por cento) dos votos dados na última eleição geral para a Câmara dos
Deputados, não computados os votos em branco e os nulos, distribuídos por um terço,
ou mais, dos estados, com um mínimo de 0,1% (um décimo por cento) do eleitorado que
haja votado em cada um deles.

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DICA 42
A Justiça Eleitoral adotará sistema simplificado de prestação de
contas para candidatos que apresentarem movimentação
financeira correspondente a, no máximo, R$ 20.000,00 (vinte
mil reais), atualizados monetariamente, a cada eleição, pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ou por
índice que o substituir.

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DICA 43
Sem prejuízo das sanções civis e criminais aplicáveis ao
responsável, a Justiça Eleitoral poderá determinar, por
solicitação do ofendido, a retirada de publicações que
contenham agressões ou ataques a candidatos em sítios da
Internet, inclusive redes sociais.

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DICA 44

Compete ao Tribunal Superior processar e julgar


originariamente o registro e a cassação de registro de partidos
políticos, dos seus diretórios nacionais e de candidatos à
Presidência e Vice-Presidência da República.

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DICA 45

Não podem fazer parte do Tribunal Superior Eleitoral cidadãos


que tenham entre si parentesco, ainda que por afinidade, até o
quarto grau, seja o vínculo legítimo ou ilegítimo, excluindo-se
neste caso o que tiver sido escolhido por último.

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DICA 46
A atuação do MPE perante o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é
de competência do Procurador-Geral Eleitoral (PGE). O
Procurador-Geral da República (PGR), chefe e integrante do
Ministério Público da União, exerce a função de Procurador-
Geral Eleitoral (PGE).

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DICA 47

Quanto aos Juízes Eleitorais e às Juntas Eleitorais, a atuação do


MPE é de competência dos Promotores Eleitorais. O Promotor
Eleitoral é um Promotor de Justiça, integrante do Ministério
Público do Estado (MP).

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DICA 48

Compete ao Ministério Público Federal exercer, no que couber,


junto à Justiça Eleitoral, as funções do Ministério Público,
atuando em todas as fases e instâncias do processo eleitoral.

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DICA 49

Compete aos juízes eleitorais dirigir os processos eleitorais e


determinar a inscrição e a exclusão de eleitores; expedir títulos
eleitorais e conceder transferência de eleitor e dividir a zona
em seções eleitorais.

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DICA 50

É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria


eleitoral.

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DICA 51

O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-


Presidente- dentre os desembargadores.

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DICA 52

Os Tribunais Regionais deliberam por maioria de votos, em


sessão pública, com a presença da maioria de seus membros.

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DICA 53

As decisões dos Tribunais Regionais sobre quaisquer ações que


importem cassação de registro, anulação geral de eleições ou
perda de diplomas somente poderão ser tomadas com a
presença de todos os seus membros.

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DICA 54

Os TREs têm competência para responder às consultas em tese


sobre matéria eleitoral feitas por autoridade pública ou partido
político.

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DICA 55
Compor-se-ão as juntas eleitorais de um juiz de direito, que
será o presidente, e de 2 (dois) ou 4 (quatro) cidadãos de
notória idoneidade. Os membros das juntas eleitorais serão
nomeados 60 (sessenta) dia antes da eleição, depois de
aprovação do Tribunal Regional, pelo presidente deste, a quem
cumpre também designar-lhes a sede.

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DICA 56
Se a nulidade atingir a mais de metade dos votos do país nas
eleições presidenciais, do Estado nas eleições federais e
estaduais ou do município nas eleições municipais, julgar-
se-ão prejudicadas as demais votações e o Tribunal marcará
dia para nova eleição dentro do prazo de 20 (vinte) a 40
(quarenta) dias.

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DICA 57

É permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e


silenciosa da preferência do eleitor por partido político,
coligação ou candidato, revelada exclusivamente pelo uso de
bandeiras, broches, dísticos e adesivo e camisetas.

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DICA 58
Constitui captação de sufrágio, vedada por esta Lei, o candidato doar,
oferecer, prometer, ou entregar, ao eleitor, com o fim de obter-lhe o voto,
bem ou vantagem pessoal de qualquer natureza, inclusive emprego ou
função pública, desde o registro da candidatura até o dia da eleição,
inclusive, sob pena de multa de mil a cinquenta mil Ufir, e cassação do
registro ou do diploma.

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DICA 59
É permitida a colocação de mesas para distribuição de material de
campanha e a utilização de bandeiras ao longo das vias públicas, desde que
móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de pessoas e
veículos. A mobilidade estará caracterizada com a colocação e a retirada
dos meios de propaganda entre as seis horas e as vinte e duas horas.

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DICA 60

As doações e contribuições de pessoas físicas ficam limitadas a 10% (dez


por cento) dos rendimentos brutos auferidos pelo doador no ano anterior à
eleição.

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DICA 61

Os partidos podem comunicar ao Tribunal Superior Eleitoral até o 1º


(primeiro) dia útil do mês de junho a renúncia ao FEFC, vedada a
redistribuição desses recursos aos demais partidos.

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DICA 62

Para o reconhecimento do abuso de poder, indispensável a comprovação do


desvirtuamento da propaganda com o consequente benefício do candidato,
aliado à gravidade dos fatos.

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DICA 63

É vedada a veiculação de qualquer tipo de propaganda eleitoral paga na


Internet, excetuado o impulsionamento de conteúdos, desde que
identificado de forma inequívoca como tal e contratado exclusivamente por
partidos, coligações e candidatos e seus representantes.

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DICA 64

É proibida às pessoas jurídicas e às pessoas naturais a venda de cadastro


de endereços eletrônicos.

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DICA 65

A propaganda eleitoral somente é permitida após o dia 15 de agosto do ano


da eleição.

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DICA 66
Independentemente da veiculação de propaganda eleitoral gratuita no
horário definido nesta lei, é facultada a transmissão por emissora de rádio
ou televisão de debates sobre as eleições majoritária ou proporcional,
assegurada a participação de candidatos dos partidos com representação
no Congresso Nacional, de, no mínimo, cinco parlamentares, e facultada a
dos demais.

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DICA 67

As entidades e empresas que realizarem pesquisas de opinião pública


relativas às eleições ou aos candidatos, para conhecimento público, são
obrigadas, para cada pesquisa, a registrar, junto à Justiça Eleitoral, até
cinco dias antes da divulgação.

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DICA 68
Não é permitida a veiculação de material de propaganda eleitoral em bens
públicos ou particulares, exceto de: I – bandeiras ao longo de vias públicas,
desde que móveis e que não dificultem o bom andamento do trânsito de
pessoas e veículos; II – adesivo plástico em automóveis, caminhões,
bicicletas, motocicletas e janelas residenciais, desde que não exceda a 0,5
m² (meio metro quadrado).

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DICA 69

É proibido a qualquer candidato comparecer, nos 3 (três) meses que


precedem o pleito, a inaugurações de obras públicas.

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DICA 70

Os membros das mesas receptoras e os fiscais de partido, durante o


exercício de suas funções, não poderão ser detidos ou presos, salvo o caso
de flagrante delito; da mesma garantia gozarão os candidatos desde 15
(quinze) dias antes da eleição.

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DICA 71

Os feitos eleitorais são gratuitos, não incidindo custas, preparo ou


honorários.

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DICA 72

O termo inicial para ajuizamento da AIJE é o registro de candidatura,


admitindo-se o exame de fatos ocorridos antes desse período.

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DICA 73
Art. 326-B. Assediar, constranger, humilhar, perseguir ou ameaçar, por qualquer meio,
candidata a cargo eletivo ou detentora de mandato eletivo, utilizando-se de
menosprezo ou discriminação à condição de mulher ou à sua cor, raça ou etnia, com a
finalidade de impedir ou de dificultar a sua campanha eleitoral ou o desempenho de
seu mandato eletivo. Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo
único. Aumenta-se a pena em 1/3 (um terço), se o crime é cometido contra mulher: I –
gestante; II – maior de 60 (sessenta) anos; III – com deficiência."

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DICA 74

O crime de corrupção eleitoral, por ser crime formal, não admite a forma tentada,
sendo o resultado mero exaurimento da conduta criminosa.

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DICA 75

Súmula nº 702 do Supremo Tribunal Federal (STF): A competência do tribunal de


justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça
comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo
tribunal de segundo grau.

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DICA 76

São preclusivos os prazos para interposição de recurso, salvo quando neste se discutir
matéria constitucional.

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DICA 77

As transgressões pertinentes à origem de valores pecuniários, abuso do poder


econômico ou político, em detrimento da liberdade de voto, serão apuradas mediante
investigações jurisdicionais realizadas pelo corregedor-geral e corregedores regionais
eleitorais.

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DICA 78

A AIME é ação pública, constitucional, de natureza desconstitutiva e de caráter cível e


eleitoral.

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DICA 79

Os embargos de declaração interrompem o prazo para a interposição de outros


recursos.

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DICA 80

A Lei dos Juizados Especiais (Lei n.º 9.099/95) incide nos crimes sujeitos a
procedimentos especiais, desde que obedecidos os requisitos autorizadores,
permitindo a transação e a suspensão condicional do processo inclusive nas ações
penais de competência da Justiça Eleitoral.

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