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POLO UNIVERSITÁRIO DO BAILUNDO

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA

LICENCIATURA EM PSICOLOGIA DE EDUCAÇÃO

4º ANO

VIII - SEMESTRE

GRUPO Nº 04

DISCUSSÕES CONTEMPORÂNEAS NA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E NA


ANÁLISE PSICO-EDUCATIVA DO TRABALHO ESCOLAR

TRABALHO APRESENTADO NA DISCIPLINA DE


FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA
EDUCAÇÃO

O PROFESSOR: PEDRO S. MARTINHO, Phd.

BAILUNDO
2023
INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO CAÁLA-POLO UNIVERSITÁRIO DO
BAILUNDO

DEPARTAMENTO DE ENSINO E INVESTIGAÇÃO EM PSICOLOGIA

LICENCIATURA EM PSICOLOGIA DE EDUCAÇÃO

4º ANO

VIII - SEMESTRE

GRUPO Nº 04

DISCUSSÕES CONTEMPORÂNEAS NA PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO E NA


ANÁLISE PSICO-EDUCATIVA DO TRABALHO ESCOLAR

INTEGRANTES DO GRUPO

Nº NOME COMPLETO CLASSIFICAÇÃO

1 Alexandrina Cláudia Chinganga

2 Armando Capanda Nunda

3 Bernadete Chingonene M. Sapato

4 Floriano Salua

5 Joana Nahunda Cassanda Kalei

6 Maria Madalena Graça

BAILUNDO
2023
Sumário
1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 4

1.1. Objectivos.......................................................................................................4

1.1.1. Geral:....................................................................................................... 4

1.1.2. Específicos:..............................................................................................4

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................5

2.1. Discussões contemporâneas da psicóloga educacional................................5

2.1.1. Teorias Comportamentalista (Pavlov, Thorndike, Skinner)......................6

2.1.2. Comportamentalismo Radical De Skinner...............................................6

2.1.3. A Teoria Analítica De JUNG (1875-1961)................................................7

2.1.4. A Teoria De Jean Piaget (1896-1980).....................................................8

2.1.5. Teoria Humanista (Rogers E Maslow).....................................................8

2.1.6. Teoria Sociocultural (Vygotsky)...............................................................9

3. A análise psico-educativa do trabalho escolar......................................................9

4. CONCLUSÃO......................................................................................................12

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................13
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1. INTRODUÇÃO
O trabalho baseia-se em discussões na contemporaneidade, a qual se reflete
na área da Psicologia Educacional no trabalho escolar. Durante cerca de três
séculos, o conhecimento científico vem dando mostras de suas vantagens de
verificação e demonstrabilidade em relação aos outros modos de conhecer. Há que
se reconhecer os expressivos progressos que ele trouxe para nosso saber, tanto no
que se refere à natureza quanto aos seres vivos, particularmente à humanidade.
Psicologia da Educação é um campo de conhecimento da Psicologia que
busca compreender o comportamento das pessoas no processo de ensino e
aprendizagem. Por meio dela, é possível encontrar ferramentas que auxiliam na
melhoria deste processo. Os psicólogos educacionais desenvolvem ações
compatíveis entre si, ou seja, semelhantes nos objetivos e nos resultados.

As aplicações da ciência psicológica à educação têm seu marco inicial


associado a E. L. Thorndike, que em 1903 publicou o livro Educational Psychology e
editou o Journal of Educational Psychology (Maluf, 1994). Desde o final do século
XIX, a Psicologia e a Educação vinham-se articulando, cabendo à Psicologia
aprofundar os conhecimentos relativos às diferenças individuais, explicar as
dificuldades de aprendizagem e buscar métodos educacionais que pudessem
garantir o sucesso dos alunos na escola (MALUF e CRUCES, 2008).

1.1. Objectivos

1.1.1. Geral:

Compreender as discussões contemporânea, na psicologia educacional e a


sua análise no trabalho escolar.

1.1.2. Específicos:

Identificar as principais teorias contemporâneas na psicologia da educação e


a sua análise no trabalho escolar;

Definir s as principais teorias contemporâneas na psicologia da educação.


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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Entendemos que o pensamento da pós-modernidade refletiu-se na Psicologia


através da diversidade de enfoques teóricos que resultou da busca de melhores
respostas para os problemas que se apresentavam nos diferentes âmbitos sociais. É
junto a esse novo modo de pensar que começa a surgir o novo psicólogo
educacional, cujas atividades na contemporaneidade respondem, em alguma
medida, ao paradigma pós-moderno emergente nas ciências. A visão cientificista e
individualizada dominante acabou por ocultar a presença dos graves problemas
sociais que atingiam a Educação, ou melhor, as atividades educacionais. Mudanças
nessas atividades só foram possíveis em função de rupturas com o paradigma
dominante da ciência moderna e das teorias da psicologia educacional
(FERNANDES, MOURA, et al., 2009).

O conhecimento de que se servem esses profissionais, psicólogos


educacionais, ou, se preferirmos, psicólogos escolares, tende a ser interdisciplinar,
porque inclui as noções da Psicologia que têm reflexo na Educação: Psicologia
Geral, Psicologia Social, Psicologia do Desenvolvimento, Psicologia da Educação. E
inclui as noções das ciências educacionais que permitem a aproximação às
complexas questões que definem o processo educacional, a saber, a Pedagogia, a
Didática, a Filosofia da Educação. Os novos psicólogos escolares desenvolvem
práticas com um denominador comum, que se apresentam como sendo mais
adequadas às necessidades da realidade social brasileira. Eles divergem no
discurso, ou seja, embora todos façam a crítica das atividades alijadas do contexto
social, não explicitam as mesmas bases teóricas para uma ação sua (MALUF e
CRUCES, 2008).

2.1. Discussões contemporâneas da psicóloga educacional

A psicologia não apenas estuda o comportamento humano, mas é uma


ciência que por seu interesse no desenvolvimento, no comportamento e na
personalidade do homem, contribui para que os educadores compreendam o
processo de aprendizagem do aluno de forma a ajuda-los a superar suas limitações.
As discussões contemporâneas de psicologia da educação, estão agrupadas em
teorias como veremos abaixo:
6

2.1.1. Teorias Comportamentalista (Pavlov, Thorndike, Skinner).

As de Pavlov, Thorndike e Skinner do Condicionamento formulam que o


Comportamento ocorre em seqüência de Estímulos, de Respostas e da Conjunção
E-R. O nosso comportamento estaria condicionado a sinais. Os sinais seriam
estímulos que provocariam respostas condicionadas.
A maior parte dos Teóricos “E-R” supõem a existência de um Estímulo que
provoca uma resposta. Valorizam muito o processo de Aprendizagem Ensaio - Erro
e Acerto Acidental, que variam de acordo com a natureza do exercício ou da
aprendizagem. Locke havia proposto que o conhecimento baseava-se em
associações. Porém, ele foi mais além, descobrindo váriosprincípios da associação
através de experimentos empíricos.
Thorndike acreditava que a ciência e a matemática ajudavam a construir boa
“disciplina mental” e insistia em que essas matérias fossem ensinadas a todas as
crianças (MARQUEZAN, 2005).

2.1.2. Comportamentalismo Radical De Skinner

Skinner (1904-1990) foi um rigoroso behaviorista que acreditava numa


psicologia que poderia dispensar qualquer referência aos estados mentais
inatingíveis e limitou-se a estudar o comportamento observável.
Skinner propôs que o comportamento é motivado mais por estímulos
externos, reforços ou eventos punitivos, que por forças internas e, é diretivo ou
instintivo. A aprendizagem é uma mudança de comportamento, de relativa duração,
o qual é função do comportamento anterior (DE SOUZA, PETRONI e
BREMBERGER, 2007).
Psicanalítica (Freud, e os neofreudianos).
Sigmund Freud (1856-1939) foi um médico neurologista judeu-tcheco,
fundador da psicanálise. A grande inovação trazida por Freud foi introduzir na
psicologia a noção do inconsciente, também chamado de ID em que ficam
armazenados os traumas do passado, as lembranças reprimidas. Ele age pelo
princípio do prazer. Segundo a visão psicanalítica, a mente humana é composta por
uma parte consciente, que contém todos os conhecimentos e informações que
utilizamos: pensamentos, emoções conhecidas, memórias, reflexões e devaneios. A
7

parte consciente da nossa personalidade chama-se Ego. O princípio que rege


chama-se Realidade.
Mas essa é apenas uma parte muito pequena da mente. A outra parte, o
inconsciente, é muitas vezes maior que a parte consciente. Lá estão nossos instintos
e impulsos primitivos e também as coisas que não aceitamos sobre nós mesmos.
Normalmente não temos acesso aessa parte, mas ela funciona e governa nossos
comportamentos, independente de nossa vontade. Enquanto essa parte
desconhecida governa nosso comportamento, não temos controle pleno sobre
nossos atos.
A psicanálise, no período inicial, criticava as falhas educativas dos pais e
professores e era vista como tendo fins profiláticos, como uma possibilidade de
superação de problemas comportamentais e de aprendizagem dos alunos. Outras
pesquisas partiram para investigação do psiquismo do educador na cena
educacional. Surgiram estudos a cerca do inconsciente do professor e da relação
professor aluno, a cerca dos efeitos transferências dos alunos sobre o professor e
dos efeitos da psicanálise sobre a pessoa do professor (MARQUEZAN, 2005).

2.1.3. A Teoria Analítica De JUNG (1875-1961)

Carl Gustav Jung nasceu na Suíça a 26 de julho de 1875. Para Jung, a


personalidade está fundada no princípio da oposição ou conflito, pois as tensões
criadas pelos elementos em conflito, são a verdadeira essência da vida. Sem
tensão, não há energia e, consequentemente, personalidade. A união de opostos
realiza-se no que Jung chama “a função transcendente”, que forma a síntese dos
sistemas contrários. O centro dessa personalidade integrada é o self. A
personalidade é uma estrutura extraordinariamente complexa.
A vivência simbólica na educação acumula experiência e forma com o tempo,
a maturidade pedagógica criativa, intelectual, emocional e ética necessária para
exercê-los. Trata-se de formar educadores que sejam estudiosos da vida humana e
da cultura, e as elaborem com seus alunos. Essa formação profissional requer o
desenvolvimento criativo, científico, artístico, curioso e aberto para junto com seus
alunos construírem, amorosamente, o exercício maravilhoso da busca do saber ser
(MARQUEZAN, 2005).
8

2.1.4. A Teoria De Jean Piaget (1896-1980)

Para Piaget, o desenvolvimento do ser humano está subordinado a dois


grupos de fatores: os fatores da hereditariedade e adaptação biológicas, dos quais
depende a evolução do sistema nervoso e dos mecanismos psíquicos elementares e
os fatores de transmissão ou de interação sociais, que intervêm desde o berço e
desempenham um papel de progressiva importância, durante todo o crescimento, na
constituição dos comportamentos e da vida mental. Falar de um direito à Educação
é, pois, em primeiro lugar, reconhecer o papel indispensável dos fatores sociais na
própria formação do indivíduo.
A pesquisa de Piaget notou que a lógica de funcionamento mental da criança
é diferente da do adulto. Foi quando passou a questionar-se como a lógica infantil se
transforma na lógica adulta. Nesse estudo, Piaget pôde, então, partir para uma
concepção de desenvolvimento
Interacionista, no qual há um processo contínuo de trocas entre o organismo
vivo e o meio ambiente. A noção de equilíbrio é o alicerce da teoria de Piaget. Para
este autor, todo o organismo vivo procura manter um estado de equilíbrio ou de
adaptação com seu meio, agindo de forma a se adaptar ao que estiver exposto à
sua relação com o meio (MARQUEZAN, 2005).

2.1.5. Teoria Humanista (Rogers E Maslow)

A experiência pessoal e subjetiva é o fundamento sobre o qual o


conhecimento é construído no decorrer do processo de vir-a-ser da pessoa humana.
Para Rogers, a percepção é realidade, no que se refere ao indivíduo. Ele próprio
admite não saber se existe uma realidade objetiva. Caso exista, sua posição é a de
que nenhum indivíduo a conhece realmente, pois se conhece apenas o que é
percebido. É atribuído ao sujeito, portanto, papel central e primordial na elaboração
e criação do conhecimento.
A educação tem como finalidade primeira a criação de condições que facilitem
a aprendizagem do aluno e como objetivo básico liberar a sua capacidade de auto-
aprendizagem, de forma que seja possível seu desenvolvimento tanto intelectual
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quanto emocional. O professor, nessa abordagem, assume a função de facilitador da


aprendizagem, e nesse clima facilitador, o estudante entrará em contato com
problemas vitais que tenham repercussão na sua existência.
Daí o professor ser compreendido como facilitador da aprendizagem,
devendo, para isso, ser autêntico (aberto às suas experiências) e congruente, ou
seja, integrado. Isso igualmente implica que o professor deva aceitar o aluno tal
como é e compreender os sentimentos que ele possui, propiciando um clima
favorável para a aprendizagem (MARQUEZAN, 2005).

2.1.6. Teoria Sociocultural (Vygotsky).

Para Vygotsky, a participação da criança e do mediador no processo de


aprendizagem apontava para importância de inserção social do indivíduo, em suas
diversas fases de crescimento, mostrando que a mente depende constitutivamente
do contato estreito com uma comunidade para sua efetiva maturação.
A forma como a fala é utilizada na interação social com adultos e colegas
mais velhos desempenha um papel importante na formação e organização do
pensamento complexo e abstrato individual. O pensamento infantil, amplamente
guiado pela fala e pelo comportamento dos mais experientes, gradativamente
adquire a capacidade de ser auto-regular. Partindo de estruturas orgânicas
elementares, determinadas basicamente pela maturação, formam-se novas e mais
complexas funções mentais, a depender da natureza das experiências sociais a que
as crianças se acham expostas.
A importância que Vygotsky dá às interações sociais leva-o a conceber o
ensino como responsável pelas informações no desenvolvimento infantil. Criando
zonas de desenvolvimento proximal, o ensino despertaria na criança vários
processos de desenvolvimento que não viriam à tona se ela estivesse operando a
realidade sozinha (MARQUEZAN, 2005).

3. A análise psico-educativa do trabalho escolar


A educação representa uma experiência pessoal, social e política ampla e
abrangente, tendo em vista sua finalidade e implicação para a qualidade de vida e
para a cidadania. Aprender é um potencial do ser humano e está inserido no
cotidiano dos indivíduos desde que nascem. Ensinar, propicia o desenvolvimento
intelectual, psicológico e moralmente, “fornecendo aos aprendizes situações
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planejadas, de modo que possam viver as experiências necessárias para produzir


neles as modificações desejadas de uma maneira, mais ou menos estável, porém
crescente” (SARAIVA, 2021).

Ao analisarmos os primórdios da relação da Psicologia com a Educação,


encontramos a realização de estudos que, para fortalecer a Psicologia como ciência,
pautavam-se, prioritariamente, no modelo das ciências naturais. Dessa forma, os
primeiros trabalhos realizados na interface entre Psicologia e Educação davam
grande ênfase a estudos experimentais e de laboratório. Isso significa que a
Psicologia, ao buscar se afirmar como ciência, passou a compreender os fenômenos
psicológicos (entre eles, os educacionais) a partir de um modelo biológico,
alicerçado na lógica de causa e efeito das ciências naturais. (DA SILVA, DE LIMA, et
al., 2012)

Tem-se optado por apresentar concepções em etapas, na seguinte


sequência: descrição de trabalho, de pedagógico e, por fim, de trabalho pedagógico.
Nessa perspectiva, tem-se proposto a entendê-lo como sendo o trabalho dos
professores na escola, portanto, práxis pedagógica, uma práxis criadora, que tem as
seguintes características: “[…] produção ou autocriação do próprio homem […] é
determinante, já que é exatamente ela que lhe permite enfrentar novas
necessidades, novas situações. O homem é o ser que tem de estar inventando ou
criando constantemente novas soluções” (FERREIRA, 2018)

Detalhadamente, estabeleceu-se que trabalho pedagógico seria a produção


do conhecimento em aula, tanto dos professores, quanto dos estudantes. Mas vai
além. Considera-se, ainda, que a produção do conhecimento pressupõe
envolvimento e participação política em todos os momentos escolares, além de
intenso imbricamento, comprometimento e responsabilidade com o projeto
pedagógico institucional. Trata-se, pois, de um movimento dialético entre o individual
e o coletivo: entre o que os professores concebem seu projeto pedagógico
individual, e o que a escola, comunidade articulada, estabeleceu em seu projeto
pedagógico institucional em consonância com o contexto histórico, social, político,
econômico (FERREIRA, 2018).
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Tem-se formulado que trabalho pedagógico é o trabalho dos professores,


envolvendo a soma de escolhas que nem sempre são objeto de reflexão, por falta de
tempo e de espaço na escola e fora dela, para que os professores possam refletir
sobre o que realizam. Este trabalho, por sua natureza, está relacionado a como o
grupo que compõe a escola se organiza, como entende e produz educação. Transita
entre o individual e o coletivo, de modo dialético, elaborando e acontecendo
cotidianamente na escola.

Por ser psico-eduacativo, o trabalho dos professores na escola, reveste-se de


uma intencionalidade, portanto, é político por excelência. Frisa-se a crença de que
somente é pedagógico por resultar de um projeto próprio, que articula crenças,
experiências, fazeres selecionados pelo sujeito. Denomina-se essa elaboração de
projeto pedagógico individual, mas entende-se ser dialeticamente construído entre o
individual e o coletivo, referendando-se e consubstanciando-se coletivamente. Por
assim ser, a originalidade desse projeto é relativa; uma vez que resulta de uma
historicidade, é substrato cultural, porém, é assumida por um sujeito em meio ao
grupo também historicamente construído e cujo trabalho se produzirá no entremeio
de suas crenças e a convivência. Portanto, a originalidade está nas escolhas
reiteradamente realizadas (FERREIRA, 2018).

Nos últimos 30 anos, muitos trabalhos na área de Psicologia Escolar têm


proposto discussões importantes a respeito da formação e atuação do psicólogo em
contextos educacionais. A maioria desses trabalhos parte do entendimento de que
os sujeitos são determinados pelas condições materiais da sociedade em que estão
inseridos e que, desse modo, as subjetividades são constituídas por meio de
processos históricos, culturais e sociais. (DA SILVA, DE LIMA, et al., 2012)

Ao analisarmos as práticas profissionais desenvolvidas por alguns psicólogos


nas escolas, atualmente, podemos verificar elementos identificados com as ideias
que marcaram os primeiros encontros entre Psicologia e Educação. Ou seja, ao nos
aproximarmos de trabalhos que se dão nessa interface nos dias atuais, ainda
encontramos práticas que culpabilizam o aluno pelo fracasso escolar (tal
constatação se confirma nos resultados deste estudo). Percebemos essa
culpabilização ao analisar os procedimentos utilizados nos atendimentos às queixas
escolares, pautados no psicodiagnóstico e na psicometria, caracterizando modelos
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clínicos de atendimento, cujo foco encontra-se no aluno e/ou em sua família. (DA
SILVA, DE LIMA, et al., 2012).

4. CONCLUSÃO
Psicologia da Educação é um campo de conhecimento da Psicologia que
busca compreender o comportamento das pessoas no processo de ensino e
aprendizagem. Por meio dela, é possível encontrar ferramentas que auxiliam na
melhoria deste processo. Os psicólogos educacionais desenvolvem ações
compatíveis entre si, ou seja, semelhantes nos objetivos e nos resultados. Eles
atuam na elaboração de políticas educacionais, na instituição escolar, no
planejamento e avaliação de programas de ensino, na capacitação de docentes, nas
relações da escola com as famílias e comunidade.
Ao analisarmos as práticas profissionais desenvolvidas por alguns psicólogos
nas escolas, atualmente, podemos verificar elementos identificados com as ideias
que marcaram os primeiros encontros entre Psicologia e Educação. Ou seja, ao nos
aproximarmos de trabalhos que se dão nessa interface nos dias atuais, ainda
encontramos práticas que culpabilizam o aluno pelo fracasso escolar (tal
constatação se confirma nos resultados deste estudo).
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5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DA SILVA, S. et al. O psicólogo diante da demanda escolar: concepções e
práticas no estado de Minas Gerais. Revista Interinstitucional de Psicologia,
Brasil, jun. 2012. 4-8.

DE SOUZA, L.; PETRONI, ; BREMBERGER, M. E. Psicologia, educação e a


sociedade contemporânea: reflexões sob a perspectiva da Psicologia sócio-histórica.
Psicologo informacao, São Paulo, 11, dez 2007. 5-6.

FERNANDES, M. et al. Psicologia, educação e análise institucional:


perspectivas no campo da formação de educadores. Canoas: [s.n.], 2009. ISBN
1413-0394.

FERREIRA, L. S. Trabalho Pedagógico na Escola: do que se fala? SÃP


PAULO: [s.n.], 2018. 3-10 p.

MALUF, R.; CRUCES, V. Psicologia educacional na contemporaneidade.


Boletim - Academia Paulista de Psicologia, SÃO PAULO, Junho 2008.

MARQUEZAN, L. I. P. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO. BRASIL: [s.n.], 2005.

SARAIVA, M. C. C. Análise do trabalho psicopedagógico em uma instituição


de ensino público de Rio Verde Goiás. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo
do Conhecimento, 1, out. 2021. 3.8. Disponivel em:
<https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/trabalho-psicopedagogico>.
Acesso em: março 2023.
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