DENGUE Apresentação Dra. Elisa

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DENGUE

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

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DENGUE
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
PLANO
• Contexto-Dengue
• Diagnóstico laboratorial
• Métodos de diagnóstico
• Amostras: colheita, conservação e transporte
• Ficha notificação
• Fluxograma de testagem

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INTRODUÇÃO
Dengue: doença viral transmitida pela picada da fêmea de mosquitos do género Aedes, (Aedes
aegypti e Aedes albopictus).
O vírus da Dengue pertence à família Flaviviridae e ao gênero Flavivirus e possui quatro
serotipos: 1, 2, 3 e 4.

Período de incubação: pode variar de 3 a 15 dias, mas a média costuma ser de 5 a 6 dias.

Periodo de transmissibilidade: a transmissão pode ocorrer enquanto houver presença do vírus


na corrente sanguínea. Este período começa um dia antes do aparecimento da febre e vai até o 6º
dia da doença.

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Sintomatologia: a infecção por dengue causa uma doença cujo espectro inclui desde infeções
inaparentes até quadros de hemorragia e choque, podendo evoluir para o óbito.
O quadro clínico é muito variável. A primeira manifestação é a febre alta (39° a 40°), de início
abrupto, seguida de cefaleia, mialgia, prostração, artralgia, anorexia, astenia, dor retroorbital,
náuseas, vômitos, exantema e prurido cutâneo.

Diagnostico diferencial: considerando que a dengue tem um amplo espectro clínico, as principais
doenças a serem consideradas no diagnóstico diferencial são: gripe, rubéola, sarampo e outras
infeções virais, bacterianas e exantemáticas.

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• O diagnóstico da Dengue é feito pelo médico com base nos sintomas apresentados e exames
laboratoriais incluindo serologia (Antigénios e Anticorpos) e biologia molecular (PCR).

• Para triagem dos pacientes, geralmente, são utilizados testes imunocromatográficos, também
conhecidos como testes rápidos (TDRs)

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No caso de infeções secundárias, o desenvolvimento dos anticorpos IgM acontece num período
mais curto. A resposta imunológica é muito mais rápida. Por isso, é possível identificar na amostra
do paciente o anticorpo IgG mais precocemente. Esse é um indício que a infecção pode ser
secundária

Um dos métodos padrão-ouro para identificação desta doença é o PCR. Por meio deste
exame, é possível identificar a presença do material genético do vírus na amostra do paciente.
Normalmente, na dengue, os vírus são eliminados em pouco tempo. Por isso, o PCR apresenta
uma maior utilidade diagnóstica, no início da infecção, antes do término dos sintomas.

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• Cinética de aparecimento Ag e Acs

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• Cinética de aparecimento Ag e Acs – infecção 1ª e 2ª

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Colheita de Amostras – tipos de amostras
• Soro - colher 5 a 10 ml de sangue

• Plasma - colher 3 ml de sangue

• Sangue total [capilar e venoso colher 5 a 10 ml de sangue)]

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Tubo seco com gel separador Tubo com anticoagulante K3-EDTA
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Identificação de amostras - DEVE CONTER:

▪ Nome do paciente
▪ ID exclusivo
▪ Tipo de amostra
▪ Data e hora da coleta
USAR:

▪ Código de barras ou marcador permanente Cruzar as informações nos tubos com o


formulário de notificação
▪ Colocado no recipiente, não nas tampas
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O formulário de notificação deve


acompanhar o pedido de
realização do teste e deve ser
devidamente preenchida

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Conservação de Amostras e transporte ao laboratório
A confiabilidade dos resultados dos testes laboratoriais depende do cuidado durante a coleta,
manuseio, acondicionamento e envio das amostras.

Se o processamento não for possível de imediato, as amostras devem ser conservadas de acordo com
o indicado abaixo:

• Soro: 2-8 ºC até 1 semana após a colheita. No caso de armazenamento prolongado, conservar a

- 20 ºC e/ou -80 ºC;

• Plasma: 2 a 8 ºC até 1 semana após a colheita. No caso de armazenamento prolongado, conservar


- 20 ºC e/ou -80 ºC;

• Sangue total venoso: 2 a 8 ºC até 1-2 dias após a colheita.


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Transporte de amostras ao laboratório
• O transporte de amostras deve ser feito em conformidade com os regulamentos nacionais e/ou
internacionais aplicáveis. As amostras devem ser transportadas em condições de refrigeração,
em embalagens triplas e identificadas como substâncias biológicas de Categoria B, UN3373.

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Transporte de amostras ao laboratório
• A amostra deve estar identificada com o nome do paciente em conformidade com o indicado na
ficha de notificação, tipo de amostra (soro, plasma, sangue total), data e hora da colheita. Usar
marcador permanente para o efeito e fazer a identificação no corpo do tubo de colheita e nunca nas
tampas.

• A amostra deve estar acompanhada da ficha de notificação devidamente preenchida e legível,


sendo imprescindível o nome completo do paciente, data de nascimento, morada, tipo de material,
data da coleta, sintomas e data do início de sintoma.

Obs.: Para o laboratório de Virologia, para a realização de exames da biologia molecular (PCR e
ou sequenciação genómica) a amostra a enviar é o soro

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Obs.:
▪ a todos os doentes com TDRs positivos deve ser
colhido amostra de sangue em tubo de soro com gel
e enviar ao laboratorio de Virologia.

▪ a todos os doentes críticos com TDRs negativos


deve ser colhido amostra de sangue em tubo de soro
com gel e enviar ao laboratorio de Virologia.

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