Império Bizantino

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Império Bizantino – 395 a 1493 D.C.

❑ É a parte Oriental do Império Romano


❑ O termo “bizantino” faz referência a Bizâncio, nome
da cidade fundada pelos gregos em 657 a.C (atual
Istanbul)
❑ O império bizantino surgiu a partir da decadência da
parte ocidental do império romano.
Império Bizantino ligava a Ásia da Europa através do estreito de Bósforo.
Diocleciano foi um Imperador romano que
comandou o império em um período de
profunda crise, propondo uma reorganização
do sistema imperial. Suas medidas são
bastante conhecidas, mas não foram eficientes
para conter a crise pela qual passava o
Império Romano.

Dentre as suas propostas de governo mais


conhecidas está a tetrarquia, ou seja, a divisão
do Império Romano em quatro partes, cada
uma delas dirigida por um líder político
Constantino foi responsável por construir uma nova morada
no Bizâncio em 330 que, por sua causa, passou a ser
chamada de Constantinopla, a capital do Império Romano do
Oriente, ou do Império Bizantino. O governo de Constantino
marca a presença do cristianismo e o início de governos
cristãos no Império Romano.
- Édito de Milão – liberdade de culto do cristianismo.
O Primeiro Concílio de Niceia

O Primeiro Concílio de Niceia foi


um concílio de bispos cristãos,
reunidos na cidade de Niceia da
Bitínia (atual İznik, província de
Bursa, Turquia) pelo Imperador
Romano Constantino I em 325.
Constantino I organizou o concílio nos
moldes do senado romano e o
presidiu, mas não votou oficialmente.
A cruz de Constantino aparece
no céu / Crédito: Getty Images
- Dividiu o império romano em dois, Império
Romano do Ocidente e Império Romano do Oriente.
- Édito de Tessalônica (313 a.C.): Cristianismo se
tornou a religião oficial do Império Romano.
A CRISE DO IMPÉRIO ROMANO

❑ As lutas internas pelo poder:


- Anarquia militar: disputas entre os generais pelo poder

❑ Crise do Escravismo:
- Fim das conquistas militares
- Menor número de escravos

❑ Expansão do Cristianismo:
- Édito de Milão
- Édito de Tessalônica

❑ Invasões Bárbaras (ou Germânicas - todos os povos que viviam fora


do limite do império eram considerados bárbaros):
- Godos, Visigodos, Francos, Saxões e Hunos.
A invasão de Roma pelos godos, em 410 / Crédito: Wikimedia
Commons
Os hunos em ação / Crédito: Wikimedia Commons
QUESTÃO DE VESTIBULAR Sobre as invasões bárbaras ao Império Romano
podemos afirmar que:

a) Desde o governo de Tibério, no século I, houve atritos


entre romanos e germânicos e a partir do século III, os
conflitos constantes colaboraram para a decadência do
Império Romano.
b) As invasões bárbaras afetaram especialmente o Império
Romano do Oriente com sede em Constantinopla e
levaram ao declínio deste império em 476 da era cristã.
c) O império Romano contou com o apoio dos bárbaros no
século III, para enfrentar as revoltas de colonos e escravos
que desejavam tomar o poder no ocidente.
d) O Império Romano nunca absorveu a presença dos
bárbaros em suas fronteiras e por isso não os assimilou nem
culturalmente ou mesmo nas suas fileiras militares.
e) Os romanos e os germânicos sempre conviveram
pacificamente e as invasões se manifestaram como um
processo de assimilação cultural que favoreceu o Império a
partir do século III.
- O império romano do ocidente chega
ao seu fim em 476 D.C. quando é
saqueado por povos germânicos e o
Imperador Rômulo Augusto é
retirado do poder.
- A parte do império oriental continuo
dando origem ao Império Bizantino,
existindo até 1473 D.C.
Imperador Justiniano
❑ A política era centralizada nas mãos do
imperador ou rei (Basileu), que
governava através do CESAROPAPISMO
– CONSISTIA NO PODER POLÍTICO E
RELIGIOSO.
❑ O principal imperador bizantino foi
Justiniano 527 a 565 d.C.

Mosaico com imagem de Justiniano


na Basílica de São Vital em Ravena
Teodora participou das reformas legislativas de Justiniano

As leis também foram ferramenta para elevar o


papel das mulheres na sociedade de uma forma
mais ampla. Ampliando, por exemplo, seus
direitos em caso de divórcio, concedendo direito à
propriedade e instituindo a pena de morte em
caso de estupro.
Ao mesmo tempo, também aboliu uma lei que
permitia que as mulheres fossem mortas por
cometer adultério.
Mesmo após sua morte, o status das mulheres no
Império Bizantino era considerado muito superior
ao das mulheres no Oriente Médio e na Europa.
REVOLTA DE NIKA
❑ Nika em grego quer dizer – VITÓRIA
❑ MOTIVO: os altos imposto devido
aos gastos militares das guerras de
conquistas, fome, falta de moradia e
miséria.
❑ Repressão e morte 30 mil pessoas.
CORPUS JURIS CIVILIS

- O Código Justiniano baseado no direito


romano, que mantém influencia em vários
países.
❑ Promoveu guerras contra os povos
germânicos e reconquistou parte
dos territórios da Roma Ocidental
❑ Promoveu a restauração da cidade e
construiu a Basílica de Santa Sofia
❑ Era um importante centro comercial
do mundo;
❑ Rotas comerciais importantes
❑ Domínio marítimo
❑ Intensa produção agrícola
❑ Saque da cidade pelos cruzados, em
1204
O Cisma do Oriente, ou Grande Cisma,
representou a divisão da Igreja, gerando
Igreja Católica Apostólica Romana e a
Igreja Ortodoxa

O Cristianismo da Igreja sediada em


Constantinopla desenvolveu-se de
maneira do Cristianismo de Roma:
Cesaropatismo

- Monofismo (Cristo com imagem


divina e não humana)

- Negavam a santíssima Trindade

- Iconoclastia (quebra de imagens)


O histórico encontro entre o patriarca Cirilo I e papa Francisco em 2016
A morte de Justiniano
enfraqueceu o Império
Bizantino, e acabou
perdendo os territórios
conquistados.
A QUEDA DE CONSTANTINOPLA

O Império Bizantino existiu até 1453,


quando a cidade foi invadida pelo e
conquistada pelos Turcos Otomanos.

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