Resposta Aula 10 Bioquimica

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RESPOSTA AULA 10 BIOQUIMICA

1 QUESTAO

A transdução de energia biológica refere-se às conversões entre diferentes


formas de energia nos organismos vivos. Vamos resumir os principais pontos:

• Fontes de Energia Biológica:

o Energia Solar: O sol é a fonte primária de energia para a biosfera.


Organismos fotossintetizantes, como plantas, captam a energia solar e a
convertem em energia química por meio da fotossíntese.

o Moléculas Orgânicas: Organismos heterotróficos obtêm energia de


moléculas orgânicas, como carboidratos, lipídios e proteínas. Essas
moléculas são degradadas em reações químicas, liberando energia para
sustentar processos celulares.

o Outras Fontes: Além disso, existem outras fontes, como óleos vegetais
e biomassa.

• Destinos da Energia:

o Catabolismo: Reações bioquímicas que degradam moléculas maiores


em outras mais simples. Parte da energia liberada no catabolismo
sustenta o anabolismo.

o Anabolismo: Biossíntese de moléculas orgânicas mais complexas a


partir de moléculas mais simples. Essencial para o crescimento e a
manutenção dos organismos.

o Metabolismo: Conjunto de todas as reações químicas do organismo,


incluindo tanto o catabolismo quanto o anabolismo.

2 QUESTAO

Formação do Citrato:
A primeira reação é a condensação do acetil-CoA com o oxaloacetato para
formar citrato.

A sintase do citrato catalisa essa reação.

A variação de energia livre (∆G°) associada a essa reação é negativa e de grande


valor absoluto, tornando-a exergônica.

Isso é essencial para o funcionamento do ciclo, pois normalmente a


concentração de oxaloacetato é muito baixa1.

Isomerização para Isocitrato:

O citrato é isomerizado para isocitrato pela enzima aconitase.

Essa reação também é exergônica.

Reação Isocitrato → α-cetoglutarato:

A isocitrato desidrogenase transfere um elétron de alta energia do isocitrato para


NAD+.

Isso resulta na formação de NADH e α-cetoglutarato.

Essa reação é exergônica.

∆G° Final:

Como as duas reações estão acopladas, podemos somar os ∆G° individuais para
obter o ∆G° final.

∆G° final = ∆G° (Citrato → Isocitrato) + ∆G° (Isocitrato → α-cetoglutarato)

∆G° final = (+6,64 kJ/mol) + (-26,7 kJ/mol) = -20,06 kJ/mol

Portanto, a conversão de citrato em isocitrato é globalmente exergônica.

3 QUESTÃO

Espontaneidade e Velocidade de Reação:


A espontaneidade de uma reação química está relacionada à energia livre de
Gibbs (∆G). Uma reação é espontânea quando ∆G é negativo, indicando que a energia
total diminui durante a reação.

No entanto, a velocidade de reação não está diretamente ligada à


espontaneidade. Uma reação espontânea pode ocorrer lentamente ou rapidamente,
dependendo de outros fatores, como a cinética da reação.

Por exemplo, o diamante se transformando em grafite é uma reação espontânea,


mas ocorre tão lentamente que não é observável em nossa escala de tempo humana.

Enzimas e Cinética:

As enzimas são catalisadores biológicos (geralmente proteínas) que aceleram as


reações químicas.

Elas diminuem a energia de ativação, permitindo que as reações ocorram mais


rapidamente.

O sítio ativo da enzima liga-se ao substrato, formando o complexo enzima-


substrato.

Fatores como temperatura, pH, concentração enzimática e concentração de


substrato afetam a atividade enzimática.

Enzimas são reutilizáveis e não se esgotam durante a reação.

Em resumo, a espontaneidade está relacionada à energia livre, enquanto a


velocidade de reação é influenciada pelas enzimas e outros fatores.

4 QUESTAO

Transduções biológicas são mecanismos que permitem que processos


desfavoráveis (endergônicos) sejam viabilizados nos sistemas biológicos. Vamos
explorar como isso acontece:

Acoplamento de Reações:
O acoplamento de reações é fundamental. Ele envolve a combinação de uma
reação exergônica (libera energia) com uma endergônica (requer energia).

Por exemplo, a hidrólise de ATP (adenosina trifosfato) é altamente exergônica.


A energia liberada nessa reação pode ser usada para impulsionar outras reações
desfavoráveis.

Formação de Intermediários Fosfatados:

O ATP doa grupos fosfato para formar intermediários fosfatados, como o ADP
(adenosina difosfato) e o Pi (fosfato inorgânico).

Esses intermediários armazenam energia e podem ser usados em reações


endergônicas.

Por exemplo, a fosforilação de compostos, como a síntese de macromoléculas,


requer energia e usa esses intermediários.

Reações de Transfosforilação:

As reações de transfosforilação envolvem a troca de grupos fosfato entre


nucleotídeos.

Essas reações mantêm os níveis de ATP e ADP, contribuindo para a viabilidade


de processos desfavoráveis.

Em resumo, as transduções biológicas permitem que a energia seja direcionada


de maneira eficiente para processos vitais, mesmo quando eles são endergônicos

5 QUESTAO

a) Metabolismo Celular:

O metabolismo celular refere-se a todas as reações químicas que ocorrem dentro


de uma célula.
Envolve processos como catabolismo (degradação de moléculas para liberar
energia) e anabolismo (síntese de moléculas complexas a partir de componentes mais
simples).

O metabolismo é essencial para manter a vida, crescimento, reprodução e


homeostase.

b) Vias Metabólicas:

As vias metabólicas são sequências organizadas de reações químicas


interconectadas.

Elas convertem substratos em produtos específicos.

Exemplos incluem o ciclo de Krebs, a glicólise e a fotossíntese.

c) Catabolismo e Anabolismo:

Catabolismo: Refere-se à degradação de moléculas complexas em moléculas


mais simples. Libera energia.

Anabolismo: Envolve a síntese de moléculas complexas a partir de precursores


mais simples. Requer energia.

6 QUESTAO

ATP (Adenosina Trifosfato):

O ATP é a moeda energética universal nas células.

Ele armazena energia na forma de ligações fosfato de alta energia.

Durante o catabolismo, as reações liberam energia, que é usada para sintetizar


ATP.
No anabolismo, o ATP fornece energia para reações de síntese, como a
formação de macromoléculas.

NAD (Nicotinamida-Adenina-Dinucleotídeo) e NADP (Nicotinamida-Adenina-


Dinucleotídeo Fosfato):

São coenzimas que atuam em processos de oxidação e redução.

Durante o catabolismo, NAD e NADP capturam elétrons e prótons, formando


NADH e NADPH.

No anabolismo, essas coenzimas fornecem elétrons e prótons para reações


biossintéticas.

FAD (Flavina-Adenina-Dinucleotídeo):

Similar ao NAD, o FAD é uma coenzima envolvida em reações redox.

Durante o catabolismo, o FAD captura elétrons e prótons, formando FADH₂.

No anabolismo, o FADH₂ fornece elétrons para processos de síntese.

Em resumo, essas coenzimas e o ATP conectam as vias catabólicas (que liberam


energia) com as vias anabólicas (que requerem energia), garantindo o equilíbrio
energético nas células.

7 QUESTAO

Nas reações de oxidação-redução (ou redox), ocorre a transferência de elétrons


entre espécies químicas. Vamos entender como isso acontece:

Transferência de Elétrons:

Uma substância que doa elétrons sofre oxidação (perde elétrons).

Uma substância que recebe elétrons sofre redução (ganha elétrons).

Esses processos ocorrem simultaneamente, mantendo o equilíbrio elétrico.


Agente Redutor e Agente Oxidante:

O agente redutor é aquele que doa elétrons.

O agente oxidante é aquele que recebe elétrons.

Exemplo: Na reação entre zinco (Zn) e cobre (Cu), o Zn é o agente redutor, e o


Cu é o agente oxidante.

Espontaneidade (∆Go’ < 0):

Quando o fluxo de elétrons de um doador para um aceptor é espontâneo,


significa que a reação é exergônica.

O ∆Go’ negativo indica que a energia total diminui durante a transferência de


elétrons.

Isso ocorre de acordo com o potencial de redução das espécies envolvidas.

O componente com menor potencial de redução doa elétrons ao de maior


potencial, tornando a reação favorável.

Em resumo, a transferência de elétrons nas reações de oxirredução é essencial


para o funcionamento das células e a manutenção do equilíbrio energético

8 QUESTAO

Desidrogenases:

As desidrogenases são enzimas que catalisam reações de óxido-redução,


transferindo elétrons de um substrato para outro.

Elas utilizam como coenzimas o NAD+ (nicotinamida adenina dinucleotídeo) ou


o FAD (flavina adenina dinucleotídeo).

Exemplos de substratos oxidados por desidrogenases incluem gliceraldeído 3-


fosfato, piruvato, isocitrato, malato e β-hidroxiacil-CoA.

Flavoproteínas:
As flavoproteínas são enzimas que apresentam como grupo prostético a flavina
mononucleotídeo (FMN) ou o FAD.

Esses derivados da riboflavina (vitamina B2) atuam como cofatores redutores.

Durante as reações de oxidação-redução, a flavina é reduzida a FMNH₂ ou


FADH₂, capturando elétrons e prótons.

Coenzimas Associadas:

NAD+ (Nicotinamida Adenina Dinucleotídeo):

Atua como a principal coenzima redutora nas reações de oxidação-redução.

Recebe elétrons do substrato, formando NADH.

FAD (Flavina Adenina Dinucleotídeo):

Também é uma coenzima redutora.

Recebe elétrons e prótons, formando FADH₂.

Em resumo, essas enzimas e coenzimas desempenham papéis essenciais na


transferência de elétrons durante as reações metabólicas, contribuindo para a produção
de energia e a manutenção do equilíbrio celular.

9 QUESTAO

O ATP (Adenosina Trifosfato) é a principal molécula transportadora de energia


nos processos metabólicos celulares. Sua função como “moeda energética” está
fundamentada em sua estrutura e nas reações químicas que ocorrem dentro das células:

Estrutura do ATP:

O ATP é composto por três componentes principais:

Adenina: Uma base nitrogenada.

Ribose: Um açúcar de cinco carbonos.


Três grupos fosfato: Ligados à ribose.

Esses grupos fosfato estão ligados por ligações de alta energia, chamadas
ligações fosfato anidridas.

Reações de Hidrólise do ATP:

Quando uma célula precisa de energia, o ATP é hidrolisado (quebrado) em ADP


(Adenosina Difosfato) e um fosfato inorgânico (Pi).

Essa hidrólise libera energia, que é utilizada para impulsionar várias reações
celulares.

A reação é exergônica, ou seja, libera energia.

ATP como Transportador de Energia:

O ATP armazena energia na forma dessas ligações fosfato de alta energia.

Quando uma célula precisa de energia para realizar trabalho (como síntese de
proteínas, contração muscular ou transporte ativo), ela quebra uma dessas ligações
fosfato no ATP.

A energia liberada é usada para impulsionar a reação desejada.

Em resumo, o ATP é a moeda energética das células porque sua estrutura


permite o armazenamento e a liberação controlada de energia, tornando-o essencial para
os processos metabólicos celulares.

10 QUESTAO

O ciclo celular do ATP não se refere diretamente a um ciclo específico, mas sim
ao processo contínuo de produção e utilização do ATP (adenosina trifosfato) nas
células. Vamos entender como isso funciona:

Produção de ATP:
A maior parte da energia química necessária para o metabolismo celular é
proveniente das reações de hidrólise do ATP.

Durante a respiração celular, ocorre a quebra do ATP em ADP (adenosina


difosfato), fosfato inorgânico (Pi) e energia.

Essa reação é exergônica, liberando energia que é utilizada para impulsionar


outras reações celulares.

Utilização do ATP:

O ATP funciona como um depósito de energia.

Quando a célula precisa de energia para realizar trabalho (como síntese de


proteínas, contração muscular ou transporte ativo), ela quebra uma das ligações fosfato
no ATP.

A energia liberada é usada para impulsionar a reação desejada.

Regeneração do ATP:

Após a hidrólise do ATP, a molécula de ADP pode ser transformada novamente


em ATP.

Isso ocorre por meio da fosforilação, que adiciona um fosfato e energia à


molécula de ADP.Em resumo, o ciclo celular do ATP envolve a produção, utilização e
regeneração constante dessa molécula essencial para a energia celular.

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