Convenção Sindesprestem - Terceirização - Sugestão DR Zé Luiz LIMPEZA
Convenção Sindesprestem - Terceirização - Sugestão DR Zé Luiz LIMPEZA
Convenção Sindesprestem - Terceirização - Sugestão DR Zé Luiz LIMPEZA
SIND DOS EMPREG EM EMPR DE PREST DE SERV A TERCE COLOCACAO E ADM DE MAO DE OBRA
TRAB TEMPORAR LEITURA DE MEDIDORES E ENTREGA DE AVISOS DO ESTADO DE SP, CNPJ n.
96.287.487/0001-04, neste ato representado(a) por seu Presidente, Sr(a). GENIVAL BESERRA LEITE;
SIND DAS EMP DE PREST DE SER T C A M O T T NO E DE SP, CNPJ n. 66.662.974/0001-49, neste ato
representado(a) por seu Presidente, Sr(a). VANDER MORALES;
As partes fixam a vigência da presente Convenção Coletiva de Trabalho no período de 01º de maio de 2016
a 30 de abril de 2017 e a data-base da categoria em 01º de maio.
A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrangerá a(s) categoria(s) dos trabalhadores das empresas
de: a) prestação de serviços à terceiros; b) trabalho temporário; c) colocação e administração de
mão de obra e que estão em intersecção com o registro sindical da Entidade, com abrangência
territorial em SP.
Piso Salarial
A partir de 1º de maio de 2016, serão garantidos os seguintes salários profissionais, os quais foram
acrescidos dos respectivos índices conforme abaixo:
Mensageiro R$ 1.000,00
Carregador R$ 1.000,00
Empacotador R$ 1.000,00
Montador R$ 1.000,00
Atendente R$ 1.000,00
Copeira R$ 1.000,00
Recepcionista R$ 1.000,00
Repositor R$ 1.007,31
Parágrafo Primeiro - Os salários profissionais, mencionados acima são para funções com jornada de 220
horas mensais e o salário a ser pago aos empregados sob regime de tempo parcial será proporcional à sua
jornada, em relação aos empregados que cumprem, nas mesmas funções, tempo integral nos termos do
art. 58-A e seus parágrafos da CLT.
Parágrafo Segundo – Respeitado o disposto no art. 58-A da CLT, a adoção do regime de tempo parcial para
os empregados somente será realizada mediante acordo coletivo de trabalho com o Sindicato dos
Empregados.
Parágrafo Terceiro - Para prestação de serviços contratada com Correspondente no País, o objeto das
atividades seguirá a resolução nº 3.954 de 24 de fevereiro de 2011 do Banco Central do Brasil, com piso
salarial de R$ 1.000,00 (hum mil reais).
Parágrafo Quarto - Considerando que a Convenção Coletiva de Trabalho tem vigência de 01/05/16 a
30/04/17, e que no mês de janeiro de cada ano entra em vigor o novo salário mínimo estadual, nos termos
da Lei Estadual nº 16.162/2016, as empresas deverão praticar o valor do salário mínimo estadual, caso o
piso previsto na Convenção vigente esteja inferior a ele, até que entre em vigor a nova Convenção Coletiva
de Trabalho.
Anexo I - Abrangência - Empresas Prestadoras de Serviços a Terceiros que prestam ou que venham prestar
serviços nas praças de pedágios rodoviários no Estado de São Paulo, sob jurisdição da DERSA –
Desenvolvimento Rodoviário S.A. (operação, manutenção, arrecadação e guarda de valores nas praças de
pedágio com coleta manual e coleta eletrônica nos dois sentidos de tráfego nas rodovias).
Anexo II - Abrangência - Empresas Prestadoras de Serviços a Terceiros que prestam ou que venham
prestar serviços nas praças de pedágios rodoviários no Estado de São Paulo, sob jurisdição do DER –
Departamento de Estrada e Rodagem, e DNER – Departamento Nacional de Estrada e Rodagem, inclusive
as privatizadas mediante concessão, e que atualmente existem salários e benefícios diferenciados, de uma
mesma atividade para as rodovias e pedágios das diferentes administrações.
O SINDEEPRES poderá firmar acordos coletivos individuais com empresas destes seguimentos
econômicos, quando existir fato ou situação peculiar, mediante comunicação ao Sindeprestem, para
acompanhar as negociações se for do seu interesse.
Parágrafo Sexto: Em relação aos empregados em empresas de Prestação de Serviços a Terceiros,
Colocação e Administração de Mão-de-Obra, Trabalho Temporário que desenvolvam as funções de Porteiro
/ Controlador de Acesso / Fiscal de Piso, Recepcionista de Portaria e Folguista, deverá ser respeitada a
correção salarial, pisos normativos e benefícios estabelecidos na Convenção Coletiva de Trabalho
específica do Segmento de Portaria, Controle de Acesso, Fiscalização de Pisos e Similares, inclusive
administrativos, no Estado de São Paulo, cuja data base é JANEIRO. Vide valores abaixo:
a) Piso Salarial
Folguista – R$ 1.186,96
b) Valor do Ticket Refeição / Alimentação – R$ 12,60 (doze reais e sessenta centavos) líquido por dia.
c) Valor da Cesta Básica / Cartão Alimentação – R$ 125,00 (cento e vinte e cinco reais) por mês.
a) Piso Salarial
Repositor R$ 1.007,31
b) Valor do Ticket Refeição / Alimentação – R$ 13,50 (treze reais e cinqüenta centavos) líquido por dia.
c) Valor da Cesta Básica / Cartão Alimentação – R$ 105,00 (cento e cinco reais) por mês.
CLÁUSULA QUARTA - SALÁRIO NORMATIVO
O salário normativo praticado será no mínimo de R$ 1.000,00 (hum mil reais) por mês, independente da
jornada mensal praticada, ressalvado o disposto no art. 58-A da CLT.
Parágrafo Único - Ao menor aprendiz será garantido o salário mínimo hora, nos termos do §2º do artigo 428
da CLT.
Reajustes/Correções Salariais
As empresas corrigirão os salários percebidos por seus empregados a partir de 1º de maio de 2016,
levando-se em conta para aplicação os salários base vigentes em 1º de maio de 2015, o seguinte reajuste
salarial:
1) Para salários até R$ 4.665,20 (quatro mil seiscentos e sessenta e cinco reais e vinte centavos) aplicação
do percentual de 9,83% (nove vírgula oitenta e três por cento);
2) Para salários a partir de R$ 4.665,21 (quatro mil seiscentos e sessenta e cinco reais e vinte e um
centavos) aplicação do percentual de 7% (sete por cento), garantindo-se o valor mínimo salarial de R$
5.123,80 (cinco mil cento e vinte três reais e oitenta centavos).
As empresas poderão efetuar o pagamento do salário através de depósitos bancários, em conta própria do
trabalhador, independente de sua autorização.
Parágrafo Único - As empresas deverão proporcionar aos trabalhadores, sem prejuízo da remuneração,
tempo hábil para recebimento no banco, nos dias de pagamento, dentro da jornada de trabalho e no horário
bancário, excluindo-se os horários de refeição.
CLÁUSULA SÉTIMA - PAGAMENTO MENSAL DE SALÁRIOS
O pagamento mensal de salários será efetuado até o 5º (quinto) dia útil do mês subseqüente ao trabalhado,
exceção feita se este dia coincidir com o sábado, devendo, neste caso, ser pago no 1º (primeiro) dia útil
imediatamente anterior.
As empresas poderão antecipar aos empregados adiantamento quinzenal de salário de até 40% (quarenta
por cento) do salário base.
Serão fornecidos, obrigatoriamente, demonstrativos de pagamento (holerite) com a discriminação das horas
trabalhadas e de todos os títulos que compõem a remuneração, importâncias pagas e descontos efetuados,
contendo identificação da empresa e o valor do depósito do FGTS.
Parágrafo Único – Quando o pagamento for efetuado através do sistema crédito bancário, ficará dispensada
a assinatura do empregado no respectivo holerite. O mesmo procedimento serve para os demais benefícios
fornecidos.
O não pagamento sem motivo justificado dos salários até o 5º (quinto) dia útil do mês subseqüente ao
trabalhado acarretará em multa de 1,0% (um por cento) do correspondente salário mensal líquido devido
por dia de atraso, revertida esta em favor do empregado prejudicado. A mesma multa será aplicada quando
do atraso do 13º Salário.
Descontos Salariais
Fica permitido às empresas abrangidas por esta Convenção, quando oferecida contraprestação, o desconto
em folha de pagamento decorrente de empréstimos, nos moldes da Lei 10.820/2003, da participação dos
empregados nos custos com alimentação, convênios com supermercados, farmácias e agremiações, e
demais convênios, quando expressamente autorizados pelo empregado.
O salário dos empregados admitidos após a data base 01/05/2015 e até 30/04/2016, quando admitidos em
funções com paradigma, terá por limite o mesmo percentual de correção concedido ao paradigma após o
período de experiência até o limite do menor salário da função, respeitando sempre o piso salarial vigente, e
para os demais casos em que não haja paradigma deverá ser aplicado o reajuste salarial na
proporcionalidade na razão de 1/12 por mês trabalhado, considerando, entendendo-se como mês completo
a fração igual ou superior a 15 dias.
Será garantido ao empregado admitido para a mesma função de outro, cujo Contrato de Trabalho tenha
sido rescindido sob qualquer condição, o mesmo salário do substituído, sem considerar vantagens
pessoais.
Em havendo necessidade de substituição de empregado afastado por gozo de férias, doença, acidente de
trabalho, gestação e parto por período igual ou superior a 30 (trinta) dias, por empregado do próprio quadro,
as empresas garantem ao substituto o mesmo salário do substituído, pelo período que durar a substituição.
Parágrafo Único: O substituto quando voltar a sua função contratual, voltará a auferir a remuneração
anterior.
13º Salário
Ao empregado afastado a partir de 01/05/2016 percebendo auxílio da Previdência Social, será garantida a
complementação do 13º Salário, no primeiro ano de afastamento do empregado, desde que o afastamento
tenha sido igual ou inferior a 180 (cento e oitenta) dias, sendo esta complementação igual à diferença entre
o valor pago pela Previdência Social e o 13º Salário devido, se não tivesse havido afastamento.
Adicional de Hora-Extra
As empresas deverão fazer incidir a média das horas extras e do adicional noturno para cálculo e
pagamento das férias, 13º salário e repousos semanais remunerados devidos aos empregados, inclusive
nas rescisões contratuais.
Adicional Noturno
A hora noturna, trabalhada entre 22h e 5h, será remunerada com o adicional de 20% (vinte por cento) sobre
o valor da hora normal.
Comissões
Fica assegurada a todos os empregados comissionados a média das comissões calculadas nos 12 (doze)
meses imediatamente anteriores ao mês de concessão, para efeito de pagamento das férias, do 13º salário,
do auxílio-maternidade e da rescisão contratual, sendo que a referida média deverá ser atualizada pelos
mesmos índices que atualizaram os salários.
Com o objetivo legal de incentivar a produtividade, a qualidade e o bom relacionamento entre Capital X
Trabalho, estabelecendo para este período o sistema de participação nos resultados, não gerando qualquer
paradigma para acordos futuros e também não se aplicando da habitualidade em termos monetários, não
substituindo ou complementando a remuneração devida a qualquer empregado. A verba objeto do presente
PLR – Participação nos Lucros e/ou Resultados está totalmente desvinculada do salário e diretamente
relacionada aos termos ora pactuados, de forma que nenhum reflexo dela atingirá verbas trabalhistas ou se
constituirá em base de incidência de encargo previdenciário, nos termos do disposto no artigo 3º da Lei
10.101/2000.
Período de Apuração: Exercício 2017 - O período de apuração do PLR – Participação nos Lucros e/ou
Resultados será de 01 de Janeiro de 2017 até 31 de Dezembro de 2017.
Prazo para Pactuação do Acordo com o Sindicato dos Empregados: As empresas terão o prazo para
pactuarem o acordo da PLR 2017 com o Sindicato dos Empregados até 31 de julho de 2017.
b) Condições Gerais:
Faltas: O empregado(a) não poderá ter nenhuma falta no período (Janeiro a Dezembro de 2017), havendo
qualquer ausência, o empregado(a) perderá um percentual de 20% (vinte por cento) do valor, por cada falta,
no respectivo período. Serão consideradas tanto as faltas injustificadas como as justificadas, ou seja: o
empregado(a) começará com direito a 100% (cem por cento) do valor do PLR –– Participação nos Lucros
e/ou Resultados e perderá o percentual de 20% (vinte por cento), conforme for se ausentando ao trabalho;
Parágrafo Primeiro: Não serão consideradas faltas para efeito de apuração ao direito do PLR – Participação
nos Lucros e/ou Resultados, as ausências legais oriundas de norma legal prevista na Legislação vigente
(Artigo 473 da Consolidação das Leis do Trabalho).
Parágrafo Segundo: Nos casos previstos no parágrafo 1º desta Cláusula, o Empregador será obrigado a
apresentar ao empregado, os comprovantes de faltas (cartão de ponto/atestado médico/ resumo da folha de
ponto/ etc.), no prazo máximo de 02 (dois) dias após o pagamento do beneficio, sob pena de devolver ao
empregado, a totalidade de 40% (quarenta por cento) do valor correspondente ao respectivo período.
c) Valor do PLR: O valor da PLR -– Participação nos Lucros e/ou Resultados é de R$ 240,00 (duzentos e
quarenta reais) por empregado, a ser pago em 02 (duas) parcelas semestrais de R$ 120,00 (cento e vinte
reais) cada por trabalhador, sendo que a 1ª parcela deverá ser paga até 5º dia útil de agosto de 2017 e a 2ª
parcela até o 5º dia útil de abril de 2018.
d) Penalização: Excepcionalmente para a PLR da presente CCT, a título de penalização para as empresas
que não pactuarem o Acordo de PLR – Participação nos Lucros e/ou Resultados com o Sindicato dos
Empregados até o dia 31 de julho de 2017, fica estabelecido o pagamento de R$ 120,00 (cento e vinte
reais) por empregado, por semestre, sendo que a 1ª parcela deverá ser paga até 5º dia útil de agosto de
2017 e a 2ª parcela até o dia 5º dia útil de abril de 2018, totalizando o valor de R$ 240,00 (duzentos e
quarenta reais) anual por empregado.
d.1) Caso o empregado já obtenha referido beneficio, concedido pela empresa empregadora, deverá atentar
para as seguintes situações:
d.1.1) Sendo este valor maior que aquele estipulado no item acima, “Valor da PLR”, não poderá ocorrer
diminuição do mesmo, considerando o Direito Adquirido do empregado sobre a PLR concedida pela
Empresa, devendo para tanto, ser reajustado, semestralmente, utilizando o mesmo índice de reajuste fixado
nos Acordos ulteriores a este. Além do mais, a pactuação do Acordo deverá ter, obrigatoriamente, a
participação do Sindicato;
d.1.2) Sendo este valor menor do que aquele estipulado no item anterior, fica o Empregador obrigado a
complementá-lo a fim de que possa atingir os valores acordados neste instrumento.
Auxílio Alimentação
As empresas fornecerão, mensalmente, o benefício de auxílio refeição no valor unitário mínimo líquido de
R$ 15,00 (quinze reais), por dia efetivamente trabalhado, de forma que não será devido esse benefício na
ausência de labor decorrente de faltas justificadas e ou injustificadas, afastamentos médicos, independente
de sua origem, e férias.
Parágrafo Primeiro – Ficam autorizados os descontos na folha de pagamento do trabalhador até o limite
previsto em Lei, para as empresas que comprovarem sua inscrição no Programa de Alimentação do
Trabalhador – PAT, devendo ser garantido para recebimento do benefício o valor mínimo líquido de R$
15,00 (quinze reais), ressalvadas as condições mais favoráveis já praticadas pelas empresas.
Parágrafo Segundo – Estão desobrigadas do fornecimento desse benefício, as empresas que fornecem ou
vierem a fornecer alimentação no local de trabalho ou local da prestação de serviços, ou ainda, no caso do
cumprimento da obrigação ser efetuada diretamente pelo tomador de serviços.
Parágrafo Terceiro - O benefício do auxílio refeição somente será devido quando a jornada de trabalho
diária for superior a 6 (seis) horas, ressalvadas as condições mais favoráveis e eventualmente praticadas
pelas empresas.
As empresas fornecerão mensalmente e sem ônus para o(s) trabalhador(es) que em 01/05/2016, percebam
salário nominal de até R$ 4.665,20 (quatro mil seiscentos e sessenta e cinco reais e vinte centavos),
mensais, independentemente da jornada de trabalho, um ticket cesta / cartão alimentação magnético em
valor nominal de R$ 102,50 (cento e dois reais e cinqüenta centavos).
Parágrafo Primeiro - A concessão do benefício estabelecido nesta cláusula não exclui a obrigatoriedade da
observância da cláusula sobre AUXÍLIO REFEIÇÃO.
Parágrafo Segundo – Às empresas que já praticam esse benefício, ficam asseguradas as condições mais
vantajosas aos empregados, inclusive para os casos de fornecimento in natura.
Parágrafo Terceiro – Fica garantia a concessão deste benefício para os empregados que possuam até 01
(uma) falta injustificada, excluídas as admitidas pelo art. 473 da CLT.
Parágrafo Quarto - Na hipótese de afastamento por motivo de doença ou acidente do trabalho /doença
profissional será garantida a percepção do benefício em período limitado a 90 (noventa) dias. A concessão
de férias, licença maternidade, ausências legais não prejudicarão a continuidade da percepção do benefício.
Auxílio Transporte
O vale-transporte será concedido no valor equivalente à passagem do dia, podendo ser de forma semanal,
quinzenal ou mensal.
Parágrafo Primeiro - Na ocorrência de aumento de tarifa, deverá ocorrer o respectivo complemento, no mês
subseqüente.
Auxílio Creche
Os estabelecimentos em que não possuam creches próprias poderão optar por celebrar o convênio previsto
no § 2° do art. 389 da CLT, ou reembolsar diretamente à empregada ou empregado que detenha a guarda
judicial do menor, as despesas comprovadamente havidas com a guarda, vigilância e a assistência do filho
legítimo ou legalmente adotado em creches credenciadas, a sua escolha, até o limite do valor
correspondente a 20% (vinte por cento) do salário normativo, por mês, para cada filho com idade entre 0
(zero) e 60 (sessenta meses) (Emenda Constitucional nº 53/2006).
Parágrafo Primeiro - O benefício será concedido, somente após o retorno da licença maternidade.
Parágrafo Segundo - Em razão de sua natureza social, o benefício de que trata esta cláusula não
tem caráter salarial, não se integra ao salário do empregado para nenhum efeito, valor ou forma, inclusive
tributário e previdenciário.
Seguro de Vida
Por esta cláusula fica convencionado que as empresas contratarão Seguro de Vida para os seus
empregados efetivos, mediante a contratação de seguradora de sua livre escolha, com as seguintes
coberturas mínimas:
Parágrafo Terceiro - A não contratação do seguro estipulado nesta cláusula acarretará às empresas multa
de 2% (dois por cento) do salário normativo de R$ 1.000,00 (hum mil reais), por trabalhador envolvido, a ser
paga ao Sindicato Laboral que será a entidade fiscalizadora desta cláusula.
Parágrafo Quarto - As empresas deverão encaminhar ao Sindicato Laboral cópia da apólice da contratação
de seguros.
Parágrafo Quinto - Ocorrendo os eventos estipulados nesta cláusula, com trabalhadores não segurados, a
empresa deverá pagar os prêmios previstos acrescidos de multa de 50% (cinqüenta por cento) a ser paga
diretamente ao responsável.
Outros Auxílios
O SINDEEPRES atenderá ou firmará convênios para atendimento odontológico, exceto prótese, a todos os
funcionários, cabendo às empresas a responsabilidade de fornecer todos os meses a listagem de todos os
empregados e sua constante manutenção.
Parágrafo Primeiro - Para a manutenção deste benefício, as empresas pagarão ao Sindicato o valor mensal
de R$ 17,00 (dezessete reais) por trabalhador, através de guias próprias a serem expedidas pelo
Sindeepres.
Parágrafo Segundo - Fica facultado às empresas o desconto mensal no valor de R$ 4,50 (quatro reais e
cinqüenta centavos) por empregado, desde que haja autorização prévia e por escrito do empregado a ser
entregue pelo empregado diretamente ao empregador.
Parágrafo Terceiro - Devido ao seu caráter social, a contribuição de que trata esta cláusula é obrigatória e
devida inclusive pelas empresas que fornecem assistência odontológica a seus trabalhadores.
Parágrafo Quarto - O SINDEEPRES priorizará o atendimento odontológico nas demais localidades onde
não possuam subsedes, mediante atendimento odontológico móvel e /ou firmará convênios odontológicos
para esse fim.
Ao empregado em gozo de benefício de auxílio previdenciário, fica garantida entre o 16º (décimo sexto) e o
60º (sexagésimo) dia de afastamento, uma complementação de salário em valor equivalente à diferença
entre o efetivamente percebido da Previdência Social e o salário bruto, respeitando-se sempre, para efeito
da complementação, o limite máximo de contribuição previdenciária.
Parágrafo Primeiro - Não sendo conhecido o valor básico do benefício, a complementação deverá ser paga
em valores estimados, se ocorrerem diferenças a maior ou a menor, estas deverão ser compensadas no
pagamento imediatamente posterior.
Parágrafo Segundo - O pagamento previsto nesta cláusula deverá ocorrer junto com o pagamento mensal
dos demais empregados.
O empregado que tenha filho deficiente, devidamente comprovado, fará jus mensalmente a um auxílio
especial de 10% (dez por cento) do piso da categoria em que estiver enquadrado, para que possa ajudar
nos tratamentos especializados.
A promoção de empregado para cargo de nível superior ao exercido comportará um período experimental
não superior a 30 dias, exceto para os cargos de supervisão e gerência, cujo período experimental será de
60 (sessenta) dias. Vencido o prazo experimental, salvo se o empregado não for aprovado neste período
para a nova função, a promoção proporcionará um aumento salarial nunca inferior a 5% (cinco por cento),
fazendo-se a respectiva anotação na CTPS. Excluem-se desta obrigação as empresas que possuem
quadro próprio de carreira, devidamente registrado no SINDEEPRES e no Ministério do Trabalho e
Emprego.
Ao empregado com 5 (cinco) anos ou mais de serviços contínuos dedicados à mesma empresa, quando
dela vier a desligar-se definitivamente, por motivo de aposentadoria, será pago um abono equivalente a 5%
(cinco por cento) do último salário, para cada ano de serviço que ultrapassar a 5 (cinco) anos prestados na
mesma empresa.
Aviso Prévio
Nos casos de Rescisão de Contrato de Trabalho sem justa causa, por parte do empregador, o Aviso Prévio
obedecerá aos seguintes critérios:
I - Será comunicado pela empresa por escrito e contra-recibo, esclarecendo se será trabalhado ou
indenizado;
II - A redução de 02 (duas) horas diárias, prevista no artigo 488 da CLT, será utilizada atendendo à
conveniência do empregado, no início ou fim da jornada de trabalho, mediante a opção única do empregado
por um dos períodos ou por 7 (sete) dias corridos durante o período;
III - O disposto nesta cláusula não se acumulará com os dispositivos que vierem a regulamentar o inciso XXI
do artigo 7º da Constituição Federal, ficando garantidos aqueles mais favoráveis ao empregado;
V - O empregado demitido sem justa causa, com mais de 50 (cinqüenta) anos de idade, e com mais de 2
(dois) anos de contrato na mesma empresa e ainda, desde que não esteja recebendo o benefício da
aposentadoria, terá direito a um abono correspondente a 50% (cinqüenta por cento) do seu salário nominal
a ser pago juntamente com suas verbas rescisórias.
Mão-de-Obra Jovem
Serão abonadas as faltas do empregado para a prestação de exames, excetuando-se as provas regulares,
desde que em estabelecimento de ensino oficial, autorizado ou reconhecido, pré-avisando o empregador
com, no mínimo, 72 (setenta e duas) horas e comprovação posterior, sendo esta garantia extensiva aos
exames vestibulares, inclusive o ENEM – Exame nacional do ensino médio, exceto se for realizar o exame
como “treineiro”, quando o empregado poderá faltar, no máximo, 05 (cinco) dias úteis por ano.
Fica assegurada aos empregados em união homoafetiva, a garantia de todos os direitos previstos no
presente instrumento, de forma a facilitar o resguardo dos interesses de seus companheiros(as) e
dependentes habilitados perante a previdência social.
Parágrafo Único: O reconhecimento da relação homoafetiva estável se dará com o atendimento a iguais
requisitos observados pela Previdência Social, consoante disciplinam o Art. 52 parágrafo 4º da Instrução
Normativa INSS/DC nº 20 de 11/10/2007, e a Instrução Normativa INSS/DC nº 24 de 07/06/2000, e
alterações posteriores.
O Contrato de Experiência será de, no máximo, 90 (noventa) dias, de acordo com a legislação vigente. O
Contrato de Experiência não será permitido na readmissão de funcionários dentro do prazo de 6 (seis)
meses contados da data de encerramento do contrato de trabalho, desde que na mesma função exercida
anteriormente ou no aproveitamento de funcionários contratados através de mão-de-obra temporária na
mesma função.
A liquidação das verbas trabalhistas, resultantes da rescisão do contrato de trabalho, deverá ser efetivada
no 1º (primeiro) dia útil após o término do contrato de trabalho para o aviso prévio trabalhado, ou dentro de
10 (dez) dias a contar da data de notificação da dispensa, na hipótese de aviso prévio indenizado ou com
dispensa de seu cumprimento.
Parágrafo Primeiro - Segundo o parágrafo 1º do art. 477 da CLT, está sujeita à homologação a rescisão
contratual a partir de 1 (um) ano do início do contrato de trabalho, devendo ser realizada no SINDEEPRES
e/ou nas respectivas subsedes.
Parágrafo Segundo - O saldo de salário do período de aviso prévio trabalhado, quando for o caso, deverá
ser pago por ocasião do pagamento geral dos demais empregados, se a homologação da rescisão não se
verificar antes dessa data.
Parágrafo Quarto - O Sindicato Laboral, quando das homologações nas rescisões de contrato de trabalho,
deverá exigir da empresa a apresentação de Certidão Negativa de Débito com o Sindicato Patronal, relativa
ao ano anterior.
Parágrafo Quinto - A assistência à homologação da Rescisão do Contrato de Trabalho, será sem ônus para
os empregados e empregadores, devendo a empresa apresentar toda documentação necessária à
homologação.
Parágrafo Sexto - O pagamento a que fizer jus o empregado será efetuado no ato da homologação da
rescisão do contrato de trabalho, observados os prazos previstos no artigo 477 da CLT, em dinheiro,
cheque visado / administrativo, ou depósito na conta corrente do empregado, salvo se o empregado for
analfabeto, quando o pagamento somente poderá ser feito em dinheiro.
Na hipótese de troca de empresa prestadora de serviços em uma mesma tomadora, fusão ou incorporação
de empresas, a nova empresa prestadora de serviços manterá a remuneração dos trabalhadores da
empresa substituída, independentemente do aproveitamento ou não dos empregados pela nova empresa.
Parágrafo Segundo - Os salários e benefícios serão aqueles de 90 (noventa) dias antes da apresentação da
proposta.
Duração e Horário
Não serão descontadas, nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro
de ponto não excedentes de 10 (dez) minutos diários.
Parágrafo Único - As empresas poderão fazer redução no intervalo para repouso ou alimentação desde que
sejam atendidos os requisitos da Portaria do MTE nº 945 de 08/07/2015.
Prorrogação/Redução de Jornada
Parágrafo Primeiro - O acordo coletivo para o Banco de Horas terá validade de 12 (doze) meses a contar da
data de depósito no Ministério do Trabalho e Emprego.
Parágrafo Segundo - A empresa prestadora poderá seguir as normas do acordo de banco de horas da
empresa tomadora, desde que seja aprovado em Assembleia Geral dos trabalhadores e acordados junto ao
SINDEEPRES, para posterior arquivamento no Ministério do Trabalho e Emprego.
Parágrafo Terceiro - Para renovação do Acordo do Banco de Horas, as empresas ficam obrigadas a
apresentar o extrato do último acordo. Havendo pendências, essas obrigatoriamente deverão ser
regularizadas.
Parágrafo Quarto: Esta cláusula não se aplica aos empregados contratos nos moldes do art. 62 da CLT, aos
empregados que trabalham em escala de revezamento, turno ininterrupto, empregados temporários, e
àqueles nas funções de Porteiro / Controlador de Acesso, Fiscal de Piso, Folguista e Recepcionista de
Portaria.
Compensação de Jornada
Fica convencionado que as empresas que não trabalham aos sábados poderão adotar o critério de
compensação, não devendo a jornada diária ultrapassar a 8h 48min, de segunda a sexta-feira. Nestes
casos, os sábados eventualmente trabalhados serão pagos da seguinte forma: o total de horas, até o limite
das já compensadas durante a semana deverão ser remuneradas com adicional de 100% (cem por cento);
as demais, excedentes às compensadas deverão ser remuneradas com adicional de 50% (cinquenta por
cento).
É admitida a compensação de horas, sendo que estas compensações serão objeto de acordo individual
entre a empresa interessada e seus trabalhadores.
Faltas
CLÁUSULA QUADRAGÉSIMA SEGUNDA - AUSÊNCIA JUSTIFICADA
O empregado poderá deixar de comparecer ao serviço a contar da data subseqüente, sem prejuízo do
salário, até:
II - 02 (dois) dias corridos, no caso de falecimento de ascendente, irmão (ã) e pessoa que viva
comprovadamente sob sua dependência econômica;
III - 01 (um) dia, no caso de falecimento de sogro ou sogra, em cada 12 (doze) meses de trabalho para
doação voluntária de sangue devidamente comprovada e para internação hospitalar de dependentes legais.
Ressalvados os casos mencionados no artigo 473 da CLT, cujas ausências são remuneradas, as empresas
não descontarão o DSR e os feriados da semana respectiva, nos casos de ausência de empregado
motivada pela necessidade de obtenção de documentos legais, mediante comprovação e estas faltas não
serão computadas para efeito de cálculo de férias e de 13° Salário.
As empresas comunicarão por escrito ao empregado os motivos de sua dispensa no caso de justa causa,
bem como nos casos de suspensões disciplinares e advertências que lhe forem aplicadas, sob pena da
dispensa ser considerada injustificada e improcedente.
Fica admitida a implantação de escala com 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, sendo certo
que outras escalas poderão ser utilizadas, desde que respeitado o disposto no artigo 59 da CLT, legislação
vigente e Pacto Jornada Legal assinado entre os presentes Sindicatos e SRTE/SP (vide íntegra do Pacto
em Anexo V).
Parágrafo Primeiro - Quando adotado o trabalho em escala de revezamento o limite mensal de horas
normais será de 192 (cento e noventa e duas) horas, sendo que as excedentes a este limite serão
remuneradas como horas extraordinárias, de acordo com a cláusula 16ª da Convenção Coletiva de
Trabalho.
Parágrafo Segundo – Será assegurada a remuneração em dobro dos feriados trabalhados em escala de
revezamento.
Parágrafo Quarto - As férias dos trabalhadores que estejam subordinados ao regime de escala de
revezamento deverão iniciar-se no primeiro dia útil, após a primeira folga da semana.
Férias e Licenças
I - Nos termos do artigo 135 da CLT as empresas comunicarão aos empregados, com antecedência mínima
30 (trinta) dias, a data do início do período de gozo individual de férias;
II - O início das férias não poderá coincidir com os sábados, domingos, feriados ou dias já compensados,
devendo ser fixado a partir do 1º (primeiro) dia útil da semana;
III - É facultado ao empregado, optar pela conversão de 1/3, do período de férias a que tiver direito, em
abono pecuniário, desde que o faça no prazo de 48 horas após o recebimento do respectivo aviso de férias;
IV - É vedado à empresa interromper o gozo das férias concedidas aos seus empregados;
V - As empresas que cancelarem as férias já comunicadas, conforme o item “I” acima, ressarcirão as
despesas irreversíveis feitas pelo empregado antes do cancelamento e desde que devidamente
comprovadas;
VI - As férias dos empregados estudantes deverão coincidir, preferencialmente, com as férias escolares;
VII - Conforme estabelecido no § 4º, da cláusula 47ª, da presente Convenção Coletiva, as férias dos
trabalhadores que estejam subordinados ao regime de escala de revezamento deverão iniciar-se no
primeiro dia útil, após a primeira folga da semana.
Parágrafo Único - As empresas poderão, desde que com a anuência do empregado, conceder as férias em
dois períodos, sendo que um dos períodos não poderá ser inferior a 20 (vinte) dias, não se aplicando nesse
caso o disposto no item III retro mencionado.
Licença Remunerada
No caso de casamento do empregado, a licença remunerada será de 03 (três) dias úteis consecutivos ou 05
(cinco) dias corridos, a critério do empregado, contados a partir da data do casamento ou do dia
imediatamente anterior.
Licença Maternidade
Licença Adoção
A empregada(o) segurada(o) da Previdência Social, que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de
adoção de criança, será devido salário maternidade pelo período de 120 (cento e vinte) dias, independente
da idade da criança, conforme Lei 12.873/2013.
Licença Aborto
Em caso de aborto não provocado, não criminoso, nos termos legais, devidamente comprovado e desde
que a gravidez tenha sido comunicada à empresa, a empregada terá direito a uma estabilidade de 30
(trinta) dias corridos, contados a partir da data do aborto.
O empregado afastado do serviço por doença, percebendo o benefício previdenciário, terá garantido
emprego ou indenização a partir da alta, até o limite de 30 (trinta) dias corridos.
Parágrafo Único - Dentro do prazo acima, o empregado não fará jus ao benefício caso seja demitido por
justa causa ou por força do término de contrato entre a empresa prestadora de serviços e sua tomadora,
junto ao qual este esteja vinculado.
Uniforme
As empresas fornecerão gratuitamente aos seus empregados, macacões e outras peças de vestimenta,
quando por elas exigidos na prestação de serviço ou se as condições de trabalho assim determinarem.
Parágrafo Primeiro - A reposição gratuita do uniforme ocorrerá desde que, respeitado a vida útil do mesmo,
conforme manual do fabricante ou de acordo com as condições de trabalho.
Será obrigatória a constituição da CIPA de conformidade com as instruções do Ministério do Trabalho, bem
como artigos 162 a 165 da CLT e NR-5.
Exames Médicos
As empresas se obrigam a realizar por sua conta, sem ônus para os empregados, todos os exames
médicos admissionais, periódicos e demissionais, nos termos da NR-7 e da Portaria 3.214/1978.
Parágrafo Único - O exame médico demissional será dispensado sempre que houver sido realizado
qualquer outro exame médico obrigatório em período inferior a 135 dias, para empresas de grau de risco 1
ou 2 e inferior a 90 dias para empresas de grau de risco 3 ou 4, conforme item 7.4.3.5 da NR-7. Esses
prazos poderão ser ampliados em até mais 135 dias ou mais 90 dias, respectivamente, em decorrência de
negociação coletiva, com assistência de profissional indicado de comum acordo entre as empresas e os
Sindicatos Patronal e Laboral, conforme o item 7.4.3.5.1 da NR-7.
Os atestados médicos e odontológicos serão reconhecidos pelas empresas para a justificativa de faltas e
atrasos, quando forem emitidos tanto por Hospitais da rede pública e os incluídos no sistema SUS, quanto
os emitidos por profissionais que atendam pelos convênios firmados com a empresa e/ou Sindicato e os
empregados e por médico da escolha do empregado, desde que haja preenchimento conforme exigência
prevista em lei.
Parágrafo Único - Assim que possível, o trabalhador deverá comunicar a empresa sobre as faltas ou atrasos
e entregar o atestado até o 1º dia útil após o retorno.
As empresas deverão preencher a documentação exigida pela Previdência Social, quando solicitada pelo
empregado e fornecê-la nos seguintes prazos máximos:
Relações Sindicais
Os dirigentes sindicais não afastados de suas funções na empresa poderão ausentar-se do serviço até 10
(dez) dias úteis por ano, sem prejuízo nas férias, 13º Salário, feriados e descanso remunerado, desde que
pré-avisado à empresa, por escrito, pelo respectivo sindicato representativo da categoria profissional, com
antecedência mínima de 48 (quarenta e oito) horas, sendo um trabalhador por empresa.
Contribuições Sindicais
A Contribuição Sindical de que trata o artigo 582 da CLT, à razão de 1 (um) dia de trabalho a cada ano, será
descontada de todos os trabalhadores, no mês de março, devendo ser recolhida na instituição
bancária CEF – Caixa Econômica Federal, no mês de abril, em guia própria fornecida pelo SINDEEPRES,
competindo a este o fornecimento, às empresas, da Certidão Negativa que lhes possibilite participar de
Licitações e/ou Concorrências Públicas.
Parágrafo Primeiro - Caso a admissão do trabalhador seja posterior ao mês de março, o desconto e
recolhimento serão no mês subseqüente ao mês da sua admissão, estando o trabalhador isento da
contribuição, mediante prova de recolhimento para outra entidade.
Parágrafo Segundo - Após o desconto e o repasse, os empregadores deverão anotar na CTPS dos
trabalhadores o referido desconto, o ano a que se refere e o código SINDEEPRES.
Parágrafo Primeiro – O recolhimento será feito mediante guias fornecidas às empresas, nos termos dos
artigos 462 e 545, combinados com o artigo 513, alínea “e” da CLT, bem como decisão do Supremo
Tribunal Federal (STF), proferida nos autos do Recurso Extraordinário nº 189.960/SP.
Parágrafo Segundo – Fica esclarecido, para os efeitos de direito, que a presente Convenção Coletiva de
Trabalho não trata de Contribuição Confederativa (CF, artigo 8º, IV), razão pela qual as partes reconhecem
a inaplicabilidade da Súmula nº 666, editada pelo Supremo Tribunal Federal, porquanto aqui se cuida
apenas da Contribuição Assistencial prevista em Lei ordinária, expressamente autorizada pelo artigo 513,
alínea “E”, da CLT, nos termos do mais recente entendimento consagrado pela mesma Corte Suprema.
O recolhimento da arrecadação mensal das contribuições, previstos nesta Convenção, será efetuado em
favor da Entidade Sindical correspondente, até o 10º (décimo) dia do mês subseqüente ao vencido, em
favor da Entidade Sindical dos Empregados, nos termos da cláusula 63ª, e até o 15º dia, ao Sindicato
Patronal, nos termos da cláusula 65ª. Após este prazo, haverá atualização, na forma do parágrafo único da
presente cláusula.
Parágrafo Único - As contribuições fixadas na presente Convenção que não forem recolhidas ou cujo
recolhimento se der após o prazo estabelecido, serão corrigidas com juros capitalizados de 1% (um por
cento) ao mês e acrescidos de multa de 10% (dez por cento).
As empresas ficam obrigadas a recolher, anualmente, até o último dia útil do mês de janeiro, a Contribuição
Sindical Patronal de que trata o art. 580 e 587 da CLT.
Parágrafo Primeiro – Contribuição Confederativa Patronal, mensal, com vencimento todo dia 15 de cada
mês, a ser recolhida para o SINDEPRESTEM – Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a
Terceiros, Colocação e Administração de Mão-de-Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo,
por deliberação da Assembleia Geral realizada em 08 de dezembro de 2015, com valores fixos de acordo
com os capitais sociais das empresas, constantes da Ata da Assembleia Geral.
Parágrafo Segundo – Fica instituído entre as partes, conforme previsto no Artigo 513 “e” da CLT, por
deliberação da Assembleia Geral realizada no dia 10 de maio de 2016 a Contribuição Assistencial Patronal,
com valores e formas de pagamentos estabelecidos na referida Assembleia, a ser recolhida em conta
bancária especial, mediante guias fornecidas às empresas abrangidas por esta Convenção, a favor do
SINDEPRESTEM – Sindicato das Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e
Administração de Mão-de-Obra e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo.
Parágrafo Único - Os comunicados serão encaminhados às empresas para os devidos fins, incumbindo-se
estas de afixá-los num prazo de 12 (doze) horas, a contar do recebimento, mantendo-os pelo prazo que for
necessário para que todos os empregados tomem conhecimento dos mesmos.
As entidades sindicais estão obrigadas a fornecer às empresas, desde que solicitado, com 72 (setenta e
duas) horas de antecedência, a certidão negativa (da inexistência) de débito junto às mesmas, relativa às
contribuições dos empregados e das empresas abrangidas pela presente Convenção.
Parágrafo Único - Para fazerem jus a tal exigência, as empresas requerentes deverão comprovar, no
mesmo prazo, a regularidade dos recolhimentos devidos até o mês imediatamente anterior.
As empresas asseguram estabilidade por 03 (três) meses, com direito ao emprego e salário, aos membros
da comissão de negociação, eleitos em Assembleia Geral Extraordinária, para acompanhamento de
negociações da Convenção Coletiva da Categoria e ou Acordo Coletivo de Trabalho desde que comunicado
ao empregador.
Serão realizados durante a vigência desta Convenção Coletiva de Trabalho 03 (três) encontros entre as
entidades acordantes, para que sejam discutidas as questões relativas às relações coletivas de trabalho.
As Assembleias Gerais de aprovação da pauta de reivindicações que resultou nesta Convenção Coletiva de
Trabalho para o biênio 2016/2017, foram realizadas no dia 04 de abril de 2016 na sede em São Paulo/SP e
nas subsedes de Santo André, Santos e Campinas; no dia 05 de abril de 2016 nas subsedes de Jundiaí,
Americana e Presidente Prudente; no dia 06 de abril de 2016 nas subsedes de Bauru, São José do Rio
Preto e Ribeirão Preto; no dia 07 de abril de 2016 nas subsedes de Sorocaba, São Carlos Taubaté e São
José dos Campos, tudo nos termos dos artigos 611 e 612 da Consolidação das Leis do Trabalho, ocasião
em que as referidas Assembleias asseguraram o direito de oposição aos não associados, a ser exercido
nos 10 (DEZ) dias contados a partir de 02 de maio de 2016, a ser apresentada pessoalmente e
individualmente pelo trabalhador interessado em carta redigida de próprio punho na sede ou subsedes da
entidade sindical. Os empregados admitidos após este prazo terão 10 (dez) dias para oposição, a contar da
comprovação do início de seu contrato de trabalho, a ser apresentada pessoalmente e individualmente pelo
trabalhador interessado em carta redigida de próprio punho na sede ou subsedes da entidade sindical. Não
serão reconhecidas para efeito de oposição as comunicações enviadas pelos empregados através de
correio, notificação extrajudicial, cartório, e-mail, fax, bem como as intempestivas ou diretamente pelas
empresas.
Disposições Gerais
São partes do presente instrumento todas as empresas e todos os empregados das empresas do segmento
econômico de prestação de serviços a terceiros; colocação e administração de mão-de-obra; trabalho
temporário; prestadoras de serviços de volumes, cartões magnéticos e de crédito e de vales-transporte,
refeição, alimentação e cesta básica; das empresas de administração e operação de pedágios e de
terminais de transportes marítimos, ferroviários e rodoviários, inclusive operação de balsas; prestação de
serviços de logística a instituições financeiras e empresas de serviços gerais com predominância de mão-
de-obra, nas instalações da prestadora ou nas instalações do tomador de serviços; (exceção feita aos
seguimentos com Convenções Coletivas de Trabalho específicas estabelecidas na cláusula 2ª, parágrafo
único da presente Convenção Coletiva de Trabalho), com base territorial no Estado de São Paulo,
atualmente em atividade e os que vierem a ser admitidos na vigência da Convenção, estendendo seus
efeitos por igual às empresas que vierem a se constituir ou se instalar no período de vigência da mesma;
Quanto aos grupos econômicos das empresas que operam a terceirização de mão de obra nos setores de
Praças de Pedágio Rodoviários no Estado de São Paulo sob a jurisdição do DERSA; Praças de Pedágio
Rodoviários no Estado de São Paulo sob a jurisdição do DER e DNER; Prestação de Serviços para
Concessionária de Energia Elétrica (exceto leitura), Trabalhadores Temporários, estes regidos pela Lei
6019/1974 terão Anexos específicos à Convenção Coletiva de Trabalho.
Parágrafo único: Os setores abaixo citados possuem Convenção Coletiva de Trabalho específica:
As empresas deverão cumprir rigorosamente as disposições e prazos aqui pactuados, sob pena de multa e
penalidades fixadas neste instrumento. No caso de haver qualquer valor devido ao trabalhador em razão de
descumprimento desta Convenção, a empresa pagará em favor dos empregados prejudicados multa de 2%
(dois por cento) sobre o montante eventualmente devido.
As partes se comprometem a observar os dispositivos ora convencionados, ficando certo que à parte
infratora incorrerá nas penalidades previstas nesta Convenção Coletiva de Trabalho e na legislação vigente.
VANDER MORALES
Presidente
SIND DAS EMP DE PREST DE SER T C A M O T T NO E DE SP
ANEXOS
ANEXO I - ANEXO I - TABELA DE SALÁRIOS ESPECÍFICOS
Abrangência - Empresas Prestadoras de Serviços a Terceiros que prestam ou que venham prestar serviços
nas praças de pedágios rodoviários no Estado de São Paulo, sob jurisdição da DERSA – Desenvolvimento
Rodoviário S.A. (operação, manutenção, arrecadação e guarda de valores nas praças de pedágio com
coleta manual e coleta eletrônica nos dois sentidos de tráfego nas rodovias).
a) SALÁRIOS NORMATIVOS
Arrecadador R$ 1.767,22
Conferente R$ 2.108,88
Arrecadador R$ 1.445,91
Conferente R$ 1.725,46
Parágrafo Único - Ficam ressalvadas as condições mais favoráveis já praticadas pelas empresas,
preservada a irredutibilidade salarial e vedada a alteração unilateral do contrato individual de trabalho.
b) AUXÍLIO REFEIÇÃO
As empresas fornecerão, mensalmente, auxílio refeição, completo até o dia 5º (quinto) dia útil do mês
subseqüente, no valor unitário/diário líquido de R$ 17,02 (dezessete reais e dois centavos), por dia
efetivamente trabalhado, de forma que não será devido esse benefício na ausência de labor decorrente de
faltas justificadas e ou injustificadas, afastamentos médicos, independente de sua origem, e férias.
Parágrafo Primeiro – Ficam autorizados os descontos na folha de pagamento do trabalhador até o limite
previsto em Lei, para as empresas que comprovarem sua inscrição no Programa de Alimentação do
Trabalhador – PAT, devendo ser garantido para recebimento do benefício o valor mínimo líquido de R$
17,02 (dezessete reais e dois centavos), ressalvadas as condições mais favoráveis já praticadas pelas
empresas.
Parágrafo Segundo – Estão desobrigadas do fornecimento desse benefício, as empresas que fornecem ou
vierem a fornecer alimentação no local de trabalho ou local da prestação de serviços, ou ainda, no caso do
cumprimento da obrigação ser efetuada diretamente pelo tomador de serviços.
c) CESTA BÁSICA
Será assegurado a todos os trabalhadores, pertencentes a esse presente termo aditivo, o beneficio da cesta
básica no valor de R$ 113,12 (cento e treze reais e doze centavos), aos que não ultrapassarem a 01 (uma)
falta injustificada por mês.
d) ASSISTÊNCIA MÉDICA
e) ESCLARECIMENTOS
VANDER MORALES
a) SALÁRIOS NORMATIVOS
Arrecadador R$ 1.152,74
Supervisor R$ 2.320,27
Arrecadador R$ 993,96
Supervisor R$ 1.898,40
Parágrafo Único - Ficam ressalvadas as condições mais favoráveis já praticadas pelas empresas,
preservada a irredutibilidade salarial e vedada a alteração unilateral do contrato individual de trabalho.
b) AUXÍLIO REFEIÇÃO
As empresas fornecerão mensalmente, auxílio refeição completo, até o dia 5º (quinto) dia útil do mês
subseqüente, no valor unitário/diário líquido de R$ 17,02 (dezessete reais e dois centavos), por dia
efetivamente trabalhado, de forma que não será devido esse benefício na ausência de labor decorrente de
faltas justificadas e ou injustificadas, afastamentos médicos, independente de sua origem, e férias.
Parágrafo Primeiro – Ficam autorizados os descontos na folha de pagamento do trabalhador até o limite
previsto em Lei, para as empresas que comprovarem sua inscrição no Programa de Alimentação do
Trabalhador – PAT, devendo ser garantido para recebimento do benefício o valor mínimo líquido de R$
17,02 (dezessete reais e dois centavos), ressalvadas as condições mais favoráveis já praticadas pelas
empresas.
Parágrafo Segundo – Estão desobrigadas do fornecimento desse benefício, as empresas que fornecem ou
vierem a fornecer alimentação no local de trabalho ou local da prestação de serviços, ou ainda no caso do
cumprimento da obrigação ser efetuado diretamente pelo tomador de serviços.
c) CESTA BÁSICA
Será assegurado a todos os trabalhadores, pertencentes a esse presente termo aditivo, o beneficio da cesta
básica no valor de R$ 113,12 (cento e treze reais e doze centavos), aos que não ultrapassarem a 01 (uma)
falta injustificada por mês.
d) ESCLARECIMENTOS
VANDER MORALES
a) SALÁRIOS NORMATIVOS
b) ADICIONAL DE PERICULOSIDADE
As empresas pagarão aos empregados elencado na cláusula anterior, adicional de periculosidade de 30%
(trinta por cento) sobre o salário base.
c) AUXÍLIO REFEIÇÃO
As empresas fornecerão, mensalmente, auxílio refeição, completo até o dia 5º (quinto) dia útil do mês
subseqüente, no valor unitário/diário líquido de R$ 17,02 (dezessete reais e dois centavos), por dia
efetivamente trabalhado, de forma que não será devido esse benefício na ausência de labor decorrente de
faltas justificadas e ou injustificadas, afastamentos médicos, independente de sua origem, e férias.
Parágrafo Primeiro – Ficam autorizados os descontos na folha de pagamento do trabalhador até o limite
previsto em Lei, para as empresas que comprovarem sua inscrição no Programa de Alimentação do
Trabalhador – PAT, devendo ser garantido para recebimento do benefício o valor mínimo líquido de R$
17,02 (dezessete reais e dois centavos), ressalvadas as condições mais favoráveis já praticadas pelas
empresas.
Parágrafo Segundo – Estão desobrigadas do fornecimento desse benefício, as empresas que fornecem ou
vierem a fornecer alimentação no local de trabalho ou local da prestação de serviços, ou ainda no caso do
cumprimento da obrigação ser efetuado diretamente pelo tomador de serviços.
Parágrafo Terceiro - O beneficio de auxílio refeição somente será devido quando a jornada de trabalho
diária for superior a 6 (seis) horas, ressalvadas as condições mais favoráveis, e eventualmente praticadas
pelas empresas.
As empresas fornecerão mensalmente e sem ônus para o(s) trabalhador(es) que em 01/05/2016, percebam
salário nominal de até R$ 4.665,20 (quatro mil seiscentos e sessenta e cinco reais e vinte centavos)
mensais, independentemente da jornada de trabalho, um ticket cesta / cartão alimentação magnético em
valor nominal de R$ 102,50 (cento e dois reais e cinqüenta centavos).
Parágrafo Primeiro - A concessão do benefício estabelecido nesta cláusula não exclui a obrigatoriedade da
observância da cláusula sobre AUXÍLIO REFEIÇÃO.
Parágrafo Segundo – Às empresas que já praticam esse benefício, ficam asseguradas as condições mais
vantajosas aos empregados, inclusive para os casos de fornecimento in natura.
Parágrafo Terceiro – Fica garantida a concessão deste benefício para os empregados que possuam até 01
(uma) falta injustificada, excluídas as admitidas pelo art. 473 da CLT.
Parágrafo Quarto - Na hipótese de afastamento por motivo de doença ou acidente do trabalho /doença
profissional será garantida a percepção do benefício em período limitado a 90 (noventa) dias. A concessão
de férias, licença maternidade, ausências legais não prejudicarão a continuidade da percepção do benefício.
e) ESCLARECIMENTOS
Ficam assegurados aos trabalhadores temporários, contratados com base na Lei 6.019/1974, os direitos
estipulados na referida Lei, na legislação complementar e na Constituição Federal, destacando-se os
seguintes:
VII - Adicional de Hora Extra e Noturno nas mesmas bases do devido aos funcionários da empresa cliente
ou tomadora;
Parágrafo Primeiro - Aos trabalhadores temporários não se aplicam as seguintes cláusulas da presente
Convenção Coletiva de Trabalho: 3, 4, 5, 8, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 21, 22, 24, 25, 26, 27, 28,
30, 31, 32, 33, 35, 36, 37, 39, 43, 45, 47, 48, 56, 59, 68, 69 e 70 da Convenção Coletivo de Trabalho.
Parágrafo Segundo - Os trabalhadores temporários que permanecerem por mais de 15 (quinze) dias de
trabalho, na mesma empresa tomadora, contribuirão com a Contribuição Sindical, na mesma forma da
cláusula 62ª desta Convenção Coletiva de Trabalho.
Parágrafo Terceiro – Considera-se trabalhado temporário aquele prestado por pessoa física a uma
empresa, para atender à necessidade transitória de substituição de seu pessoal regular e permanente ou
acréscimo extraordinário de serviços nos termos do art. 2º da Lei 6019/74.
Parágrafo Quarto - As empresas descontarão dos trabalhadores com mais de 15 (quinze) dias trabalhados,
1% (um por cento) do salário nominal, mensalmente, a título de Contribuição Assistencial/Negocial, até o
limite máximo de R$ 100,00 (cem reais).
Parágrafo Quinto - O poder diretivo e a subordinação sobre os trabalhadores temporários pertence única e
exclusivamente a empresa tomadora ou cliente conforme legislação vigente.
e) ESCLARECIMENTOS
considerando:
1) Que o PROGRAMA JORNADA LEGAL será estendido a todas as Gerências Regionais do Trabalho
do Estado de São Paulo, com ações fiscalizatórias abrangendo todas as suas bases territoriais, devendo
alcançar empresas terceirizadas ou não.
3) Que essas irregularidades são passíveis de autuação imediata pelo excesso de jornada (art. 59da
CLT) e não pagamento correto de salários (artigo 459, par.1º, da CLT), com geração de débitos fundiários e
previdenciários;
Por meio do presente, as PARTES SIGNATÁRIAS, a saber, a SRTE - SP, Superintendência Regional do
Trabalho e Emprego em São Paulo, as Categorias Econômicas: SINDEPRESTEM - Sindicato das
Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação e Administração de Mão-de-Obra e de
Trabalho Temporário no Estado de São Paulo e as Categorias Profissionais ora representada pelo
SINDEEPRES - Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços a Terceiros, Colocação
e Administração de Mão-de-Obra de Trabalho Temporário, Leitura de Medidores e Entrega de Avisos do
Estado de São Paulo, comprometem-se a, no âmbito de suas competências e atribuições:
1. Pelas Categorias Econômicas: dar ampla divulgação a todas as empresas associadas e não
associadas, filiadas ou não, por meio eletrônico (sites, emails, e similares), palestras e por
correspondências, da obrigatoriedade da eliminação das escalas de trabalho de 12 horas/dia (exceção feita
à escala 12x36) e da aplicação do correto pagamento dos salários variáveis (horas extraordinárias, horas
noturnas reduzidas e prorrogadas, e reflexos), na forma da lei, o que deverá ocorrer ao longo deste ano, até
o prazo limite de 31 de dezembro de 2010, ressalvados os novos contratos firmados a partir de 02 de
agosto de 2010, que deverão contemplar, invariavelmente e desde logo, as escalas de jornada e de
trabalho permitidas e o correto pagamento dos salários;
1. Pela SRTE – SP: proceder suas notificações regulares, notadamente pelas vias indiretas (postal),
abstendo-se, contudo, de lavrar autos de infração durante o prazo acima pactuado, nos termos do
artigo 627-A da Consolidação das Leis do Trabalho, no tocante às jornadas de trabalho e salários
variáveis, no âmbito e nos limites estritos do Programa Jornada Legal;
3. Pela SRTE - SP: considerar, por força do presente Termo de Compromisso e de sua ampla divulgação,
que todas as Empresas Prestadoras de Serviços do Estado de São Paulo, dar-se-ão por notificadas quanto
à obrigatoriedade da regularização de jornadas e salários dos empregados, nos limites da Lei e da
Convenção Coletiva Vigente, sendo recomendado a inserção deste Termo nos Instrumentos Coletivos de
Trabalho.
4. Pela SRTE – SP: considerar como salários regularizados, para efeito exclusivo desta fiscalização, a
aplicação aos trabalhadores que tiverem suas jornadas de trabalho reduzidas com inevitáveis reflexos na
remuneração, dos benefícios da Súmula 291 do TST, tão logo ocorra a supressão.
4.1. O pagamento da indenização poderá se dar de uma única vez ou nos meses subseqüentes à
supressão, no valor correspondente a uma média dos salários variáveis em cada mês, ou de forma diversa,
mediante acordo coletivo.
4.2 A regularização de salários a que se refere o item 4 não resulta na quitação de débitos salariais para
os empregados, de competências anteriores.
5.Pela SRTE – SP: verificar a eliminação das jornadas e escalas irregulares de trabalho e a regularização
de salários, em fiscalização intensiva, à partir de janeiro de 2011, observados os critérios deste Termo de
Compromisso ou, nos rigores da Lei, se verificada a inação da empresa fiscalizada na regularização desses
atributos;
6.O mesmo rigor da Lei será aplicado para os casos de descumprimentos dessas regras para os novos
contratos (vide item 1 in fine ), no intuito de desestimular a prática da concorrência desleal dentro do
segmento econômico.
1. Aplica-se o mesmo teor do presente Termo às empresas que atuam em São José dos Campos e
Região, salvo ás empresas já alcançadas pelo Programa Jornada Legal as quais terão as
fiscalizações reguladas pelas notificações já recebidas.
Dessa forma, a fim de declararem sua legitimidade na parceria social com vistas à busca de
soluções para a correção das infrações trabalhistas nos Contratos de Prestação de Serviços, firmam
e rubricam o presente documento:
SINDICATOS:
Anexo (PDF); Anexo (PDF); Anexo (PDF); Anexo (PDF); Anexo (PDF); Anexo (PDF); Anexo (PDF); Anexo
(PDF); Anexo (PDF); Anexo (PDF); Anexo (PDF); Anexo (PDF); Anexo (PDF); Anexo (PDF); Anexo (PDF)
A autenticidade deste documento poderá ser confirmada na página do Ministério do Trabalho e Emprego
na Internet, no endereço http://www.mte.gov.br.