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MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 02

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Nesse material f ocamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois,
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, inf elizmente, custar inúmeras posições no
resultado f inal.

Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO.

Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esf orço, estudando e aprof undando cada
uma das dicas.

Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas
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ÍNDICE

CONHECIMENTOS GERAIS - POLÍTICAS PÚBLICAS ........................................ 4


CONHECIMENTOS GERAIS- DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA
E CIDADANIA ................................................................................................ 7
CONHECIMENTOS GERAIS - ÉTICA E INTEGRIDADE ..................................... 10
CONHECIMENTOS GERAIS - DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE...... 14
CONHECIMENTOS GERAIS - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL ................ 18
CONHECIMENTOS GERAIS - FINANÇAS PÚBLICAS ....................................... 21
EIXO TEMÁTICO 1 - GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA ... 24
EIXO TEMÁTICO 2 – POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO, CIÊNCIA,
TECNOLOGIA E JUSTIÇA .............................................................................. 27
EIXO TEMÁTICO 3 – POLÍTICAS PÚBLICAS: SAÚDE E DESENVOLVIMENTO
SOCIAL........................................................................................................ 32
EIXO TEMÁTICO 4 – DIREITOS HUMANOS, DIREITOS DOS POVOS
ORIGINÁRIOS E DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS ..................................... 36
EIXO TEMÁTICO 5 – PESQUISA E AVALIAÇÃO .............................................. 40

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CONHECIMENTOS GERAIS - POLÍTICAS PÚBLICAS

DICA 01

POLÍTICA PÚBLICA E OS PROBLEMAS SOCIAIS


O problema social se trata de qualquer condição ou comportamento que culmine em
resultados negativos para os cidadãos.

Existem no Brasil problemas sociais em diversas áreas, como por exemplo na saúde, na
segurança pública, na educação, dentre outros.
Cheirinho de prova: Políticas públicas envolvem conf litos de interesse e resultam de
uma complexa interação que envolve o Estado, o governo, a iniciativa privada e diversas
organizações da sociedade civil.

DICA 02
POLÍTICAS DE GOVERNO X POLÍTICAS DE ESTADO

“Considera-se que Políticas de governo são aquelas que o Executivo decide em um


processo elementar de f ormulação e implementação de determinadas medidas e programas,
visando responder às demandas da agenda política interna, ainda que envolvam escolhas
complexas.

Já as Políticas de Estado são aquelas que envolvem mais de uma agência do Estado,
passando em geral pelo Parlamento ou por instâncias diversas de discussão, resultando em
mudanças de outras normas ou disposições preexistentes, com incidência em setores mais
amplos da sociedade.”

Resumindo:

POLÍTICAS DE GOVERNO Decisão do poder Executivo

POLÍTICAS DE ESTADO Envolvem mais de uma agência


de Estado
DICA 03

AVALIANDO POLÍTICAS SOCIAIS PÚBLICAS

A avaliação de políticas sociais públicas deve ser orientada pela intencionalidade de


apontar em que medida as políticas e programas sociais são capazes e estão conseguindo:

Expandir direitos;

Reduzir a desigualdade social;

Propiciar a equidade.

DICA 04

POLÍTICA PÚBLICA: UNIVERSALIZAÇÃO DE DIREITOS


Segundo o doutrinador Boschetti (2009), o debate em torno das políticas sociais ref orça sua
importância na consolidação do Estado democrático de direito, e desse modo, devem
ser entendidas e avaliadas como um conjunto de programas (ou seja, tal entendimento não
pode ser f eito individualmente), projetos e ações, a fim de universalizar direitos.

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Nosso Estado democrático de direito é regido pela CF/88, também chamada de


Constituição Cidadã.
DICA 05

POLÍTICA PÚBLICA

Uma política pública pode ser extinta? Sim, vejamos:

Pode ser extinta em três situações:

O problema que originou política pública f oi sanado;

A política pública implementada se mostrou ineficaz;

Mesmo problema não tendo sido sanado, ele perdeu a importância, abrindo um espaço
para outros problemas que estejam presentes nas agendas.

DICA 06

EXEMPLO DE POLÍTICA PÚBLICA: BOLSA FAMÍLIA

O Programa Bolsa Família, destinado à transferência direta e condicionada de renda,


será implementado na f orma estabelecida nesta Medida Provisória e em seus regulamentos.

São objetivos do Programa Bolsa Família:

Combater a fome, por meio da transf erência direta de renda às f amílias benef iciárias;

Contribuir para a interrupção do ciclo de reprodução da pobreza entre as gerações;

Promover o desenvolvimento e a proteção social das f amílias, especialmente das


crianças, dos adolescentes e dos jovens em situação de pobreza.

Para fixar:

Bolsa Família
Combate à f ome, interrupção do ciclo de reprodução da pobreza e desenvolvimento e
a proteção social das f amílias.

DICA 07

BOLSA FAMÍLIA

Termos importantes do Bolsa Família:

Família: núcleo composto por uma ou mais pessoas que f ormem um grupo
doméstico, com residência no mesmo domicílio e que contribuam para o rendimento
ou que dele dependam para atendimento de suas despesas;

Renda familiar mensal: soma dos rendimentos auferidos por todos os integrantes
da f amília, excluídos aqueles rendimentos indicados em regulamento;

Renda familiar per capita mensal: razão entre a renda familiar mensal e o total
de integrantes da f amília;
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Domicílio: local que serve de moradia à f amília.


DICA 08
BOLSA FAMÍLIA: MEDIDA PROVISÓRIA Nº 1.164, DE 2 DE MARÇO DE 2023

Os critérios, os parâmetros, os mecanismos e os procedimentos para adequação dos


benef ícios do Programa Auxílio Brasil ao Programa Bolsa Família serão estabelecidos nesta
Medida Provisória e em seus regulamentos.

O Programa Auxílio Brasil f oi substituído pelo Programa Bolsa Família.

IMPORTANTE: o Ato do Poder Executivo Federal regulamentará o disposto nesta Medida


Provisória.

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CONHECIMENTOS GERAIS- DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E


CIDADANIA

DICA 09

AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: DITADURA MILITAR - INTRODUÇÃO

Período que antecede: o presidente João Goulart-Jango, no auge da Guerra Fria, tinha
uma série de dif iculdades, é importante ressaltar que ele já assumiu a presidência de uma
f orma turbulenta depois da renúncia de Jânio Quadros, em um cenário que já era bem f ebril,
para o contexto da época.
Jango f ez algumas coisas que na época não f oram bem recebidas por alguns setores, como
por exemplo se aproximar da China, na época governada por Mao Tsé -Tung.

Desde o começo da década de 60, existiam f ocos de guerrilha rural, como por exemplo a
chamada Liga dos Camponeses Pobres, de Francisco Julião, que tinha um elo com Cuba,
que era socialista e apoiada pela URSS.

Estamos no contexto político e social da Guerra Fria, ok? Neste tempo, ou você
estava ao lado dos EUA ou da URSS.

DICA 10
DITADURA MILITAR
Podemos dizer que a tomada do poder por parte dos militares começou em 31 de março de
1964, com uma rebelião onde Olímpio Mourão Filho f oi o líder.

Suas tropas marcharam rumo ao Rio de Janeiro, tendo como intuito destituir o governo.

Sendo assim, Ranieri Mazzilli assumiu de f orma provisória. Simultaneamente, a Junta Militar
f ormava-se. Após tudo isto, Humberto Castello Branco f oi eleito de f orma indireta como
presidente do Brasil.

Importante ressaltar que os movimentos de tomada do poder por parte dos militares
também f oram f eitos em outros países latinos:

Brasil e Bolívia- 1964;

Argentina- 1966 e 1976;

Uruguai- 1973;

Chile- 1973;

Peru- 1968;

Guatemala e Paraguai- 1954.

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DICA 11

GOVERNOS MILITARES

Artur da Costa e Silva: este f oi o 2º presidente do regime militar, tendo seu


mandato de março de 1967 à agosto de 1969.

Ele ampliou os poderes do executivo, que poderia f echar o Congresso Nacional, cassar
mandatos e suspender direitos em caso de violações à Lei de Imprensa e à Lei de Segurança
Nacional. Foi neste período que surgiu o AI-5.

Ato Institucional n° 5 de 13 de dezembro de 1968:

Art. 10. Fica suspensa a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos, contra
a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.

Art. 11. Excluem-se de qualquer apreciação judicial todos os atos praticados de acordo
com este Ato Institucional e seus Atos Complementares, bem como os respectivos ef eitos.

IMPORTANTE: o Ato Institucional n° 5 é considerado por muitos autores um "golpe


dentro do golpe".

DICA 12

AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: AUGUSTO PINOCHET

Augusto Pinochet é uma f igura que não pode ser ignorada quando o assunto é
autoritarismo e violência de Estado. Tudo isto ocorreu no Chile.

Através de um golpe que derrubou o democraticamente eleito Salvador Allende, Pinochet


governou com mão de f erro o Chile, sendo acusado das muitas violações dos direitos
humanos.

Entre os crimes principais do quais f oi acusado, os mais conhecidos f oram as violações aos
direitos humanos e também a denúncia de manter contas secretas no exterior com dinheiro
desviado do governo.

“Salvador Allende atraiu muita simpatia na Europa e no mundo. Ele não f oi um


revolucionário como Fidel Castro ou Che Guevara. Tampouco um populista. Ele era um
político tradicional, que negociava, conversava”. David Lehmann, pesquisador da
Universidade de Cambridge, no Reino Unido.

DICA 13

AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: ALBERTO FUJIMORI

Alberto Fujimori também é uma f igura bastante controversa quando o assunto são
direitos humanos. Fujimori é um político nipo-peruano que assumiu a presidência em 90 e
f icou no poder por mais de 10 anos.

Contudo, ele f oi condenado em 2009 por ter ordenado o massacre de vinte e cinco
pessoas, entre 91 e 92, quando o seu governo lutava contra o Cendeiro Luminoso, grupo
considerado terrorista pelo estado peruano.

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IMPORTANTE: Fujimori f oi condenado a 25 anos de prisão por crimes contra a


humanidade.

Apesar de condenado por violações aos direitos humanos, recentemente o Tribunal


Constitucional do Peru o libertou, sob o amparo de um indulto concedido por razões
humanitárias, apesar da objeção da Justiça interamericana.

DICA 14

EFETIVAÇÃO E REPARAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS: MEMÓRIA E A COMISSÃO


NACIONAL DA VERDADE

A Comissão Nacional da Verdade f oi criada pela Lei nº 12528/2011 e instituída em 16 de


maio de 2012. Tem por f inalidade apurar graves violações de Direitos Humanos
ocorridas entre 18 de setembro de 1946 e 5 de outubro de 1988.
A lei que estabeleceu a Comissão da Verdade f oi sancionada por Dilma em novembro de
2011. O f oco principal será apurar casos de desaparecidos políticos.

DICA 15

EFETIVAÇÃO E REPARAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS: MEMÓRIA E A COMISSÃO


NACIONAL DA VERDADE

Os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade estão divididos em 3 grandes


subcomissões:

Pesquisa (dividida em grupos de trabalho temáticos);

Relações com a Sociedade;

Comunicação

DICA 16

AUTORITARISMO E VIOLÊNCIA DE ESTADO: MASSACRE NA PRAÇA DA PAZ


CELESTIAL (TIANANMEN) DE PEQUIM - CHINA

Nos dias 3 e 4 de junho de 1989, ocorreu uma violenta repressão contra um movimento
democrático estudantil na Praça da Paz Celestial, na China.
O conf ronto culminou na morte de muitos soldados e civis, que f oram mortos em
linchamento ou por coquetéis Molotov (bombas caseiras) e outras armas improvisadas.
Importante f risar que até os dias de hoje a China não f orneceu número concretos das
vítimas deste triste episódio.

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CONHECIMENTOS GERAIS - ÉTICA E INTEGRIDADE

DICA 17
EMBRIAGUEZ

Uma das vedações ao servidor é se apresentar embriagado habitualmente, tanto


dentro quanto f ora de seu ambiente de trabalho.
Ou seja, a embriaguez habitual não pode jamais f azer parte da vida do servidor, quer seja
dentro ou f ora do seu ambiente de trabalho.

Ex.: João e Paulo são servidores. João bebe uma bebida alcoólica, de f orma habitual e
aparece embriagado no ambiente de trabalho. Paulo, por sua vez, bebe de f orma habitual
também e aparece f ora do seu ambiente de trabalho embriagado, causando conf usão po r
onde passa. Qual dos dois se enquadra na vedação da Lei 1.171/1994, XV, n?

→ A resposta será AMBOS, tanto Paulo quanto João.

DICA 18

CONDUTA NEGLIGENTE

A negligência é quando o indivíduo se exime de tomar cuidado, sendo descuidado e


desatento. A conduta negligente é totalmente condenada pelo Decreto 1.171/1994, bem
como os erros repetidos. Ou seja, cabe ao servidor ser atento e diligente, procurando ao
máximo evitar erros.

Lembrando que no âmbito do Direito Civil, a negligência, a imperícia e a imprudência


são modalidades da culpa. Ou seja, se você ver a expressão “f ulano teve uma conduta
culposa”, este alguém f oi negligente, imperito ou imprudente.

Para que você não esquecer:

NEGLIGÊNCIA Falta de cuidado, ausência de diligência.

É a ausência de habilidade para o desenvolvimento de uma


IMPERÍCIA atividade, como por exemplo, uma pessoa sem diploma de
medicina e que se passa por médico. Está pessoa é imperita.

Se trata de uma conduta comissiva (ou seja, de ação), onde a


IMPRUDÊNCIA pessoa não considera os riscos de sua atitude, como por exemplo
dirigir em alta velocidade.

DICA 19

ASSÉDIO MORAL

O assédio moral é uma conduta totalmente contrária os princípios da ética . E


inf elizmente não é incomum ver essa prática no local de trabalho.

O assédio moral se trata da prática de diversos atos, como por exemplo sobrecarregar
alguém de serviços, espalhar mentiras, humilhar (até mesmo por meio de redes sociais e
aplicativos de mensagens), diminuir, constranger, entre outras atitudes.

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O Decreto 1.171/1994 veda (proíbe) esta prática por parte do servidor público. O
disposto a seguir:

Decreto 1.171/1994 – XV: É vedado ao servidor público;


Prejudicar deliberadamente a reputação de outros servidores ou de cidadãos que deles
dependam;
Permitir que perseguições, simpatias, antipatias, caprichos, paixões ou interesses de
ordem pessoal interf iram no trato com o público, com os jurisdicionados administrativos
ou com colegas hierarquicamente superiores ou inf eriores;

DICA 20
DANO MORAL

Se trata de uma violação aos direitos da personalidade. De uma f orma resumida,


podemos af irmar que o dano moral é uma das f ormas de dano que podem ser causadas ao
indivíduo. Importante f risar este interessante posicionamento de uma das jornadas de
Direito Civil:

V Jornada de Direito Civil, Enunciado 445:

“O dano moral indenizável não pressupõe necessariamente a verif icação de sentimentos


humanos desagradáveis como dor ou sof rimento”.

Mas qual a ligação disto com o serviço público? Muito simples, veja a normatização do
decreto:

Decreto 1.171/94 - Das Regras Deontológicas: deixar, o servidor público, qualquer


pessoa à espera de solução que compete ao setor em que exerça suas f unções,
permitindo a f ormação de longas f ilas, ou qualquer outra espécie de atraso na prestação
do serviço, não caracteriza apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas
principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços públicos.

DOS PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR PÚBLICO:

São deveres fundamentais do servidor público:


Exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento, pondo f im ou
procurando prioritariamente resolver situações procrastinatórias, principalmente diante
de f ilas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo setor em
que exerça suas atribuições, com o f im de evitar dano moral ao usuário.

DICA 21

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE E ÉTICA

Um dos princípios da Administração Pública é o da legalidade.


O Princípio da Legalidade af irma que a Administração Pública apenas poderá f azer as
condutas autorizadas por lei.

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E isto tem uma ligação muito forte com ética, pois o princípio da legalidade liga o servidor
e suas condutas ao que está normatizado na lei. Ou seja, as disposições legais, inclusive
deste código aqui tratado, estão dentro da legalidade. Logo, tanto as condutas éticas quanto
às vedações estão totalmente coerentes e de acordo com o Princípio da Legalidade.

Existe uma f rase do f amoso doutrinador Hely Lopes Meirelles que cai em muitas
provas de concursos, que é a seguinte:

“Enquanto na administração particular é lícito f azer tudo que a lei não proíbe, na
Administração Pública só é permitido f azer o que a lei autoriza”.

DICA 22
ÉTICA E CIDADANIA

A cidadania é tomada de consciência de seus direitos, tendo como contraponto a


realização de deveres, f ato este que permite a mudança da vida social. Lembrando que a
cidadania resulta no exercício dos direitos civis, socioeconômicos e políticos.

Vale a pena ressaltar que não é preciso que o indivíduo tenha conhecimento de que tem
o direito de exercer a cidadania. Imagine o exemplo hipotético de uma pessoa que vive em
uma comunidade ribeirinha, tendo pouco acesso à inf ormação e pouca instrução acadêmica.
Isto não a impede de ser um cidadão.

A efetivação da cidadania e consciência coletiva desta condição são indicadores


claramente reais do desenvolvimento moral e ético da sociedade.

DICA 23

O PAPEL DA CF/88 NO CAMPO ÉTICO E MORAL

É simplesmente impossível f alar de ética sem f alar da nossa CF/88, que trouxe de f orma
democrática o Estado Social no qual vivemos. A Constituição Federal, também chamada de
“Constituição Cidadã” trouxe o ideal de dar a todos os cidadãos, sem distinção, o direito
de ter um papel de escolha na Administração Pública, por meio do voto. Ao votar, o
povo exercendo sua cidadania, escolhe seus representantes legais, quer seja no Poder
Legislativo, quer seja no Poder Executivo.

Lembrando que a CF/88 traz disposição direta acerca do Princípio da Moralidade:

Art. 37. A administração pública direta ou indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade e ef iciência [...].

DICA 24
PRINCÍPIOS E VALORES - COMO DIFERENCIÁ-LOS

Princípios e valores são dois conceitos muito estudados dentro da temática da ética , que
f requentemente causam certa conf usão.

Os Princípios são verdades prof undas, de cunho universal, enquanto os valores têm
um caráter mais individual.

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Ex.: Um princípio de caráter universal é o f ato de que matar uma pessoa é algo errado.
Mas é um valor de caráter pessoal ser vegano, por considerar que matar animais para
consumo alimentício é errado.

Ou seja, todas as pessoas consideram que matar alguém é uma conduta errada (princípio),
mas nem todas as pessoas são veganas (valor).

Veja como não conf undir mais:

→ Ao f alar em PRINCÍPIOS lembrar de ÉTICA/ÉTICOS

→ Ao f alar em VALORES lembrar de MORAL/MORAIS

PRINCÍPIOS ÉTICA/ÉTICOS

VALORES MORAL/MORAIS

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CONHECIMENTOS GERAIS - DIVERSIDADE E INCLUSÃO NA SOCIEDADE

DICA 25
TOMADA DE DECISÃO APOIADA

No caso da tomada de decisão apoiada, a pessoa com deficiência conserva o seu status
de plenamente capaz (ela tem capacidade civil plena).

TOMADA DE DECISÃO APOIADA CURATELA


(ART. 1783 A, CC/02) (ART.1767 AO 1783 CC/02)

A pessoa com def iciência elege pelo menos A curatela de pessoa com def iciência é uma
2 pessoas idôneas, com as quais medida extraordinária, devendo durar
mantenha vínculos e que gozem de sua apenas o tempo necessário da condição,
conf iança, para prestar-lhe apoio na onde será nomeado um curador. Hoje em
tomada de decisão sobre atos da vida civil. dia existe também a curatela
compartilhada.

IMPORTANTE: A legislação prevê que a única pessoa legitimada para ajuizar pedido
de Tomada de Decisão Apoiada e indicar os apoiadores é aquela que será apoiada.

Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA.


Cristina é uma pessoa com def iciência visual. Ela resolve eleger duas pessoas idôneas
para lhe prestarem apoio nas tomadas de decisão da vida civil, que são suas amigas e
vizinhas Camila e Renally. Tendo em vista as disposições legais sobre a Tomada de
Decisão Apoiada, podemos dizer corretamente que:
a) Cristina é plenamente capaz de exercer atos da vida civil.
b) Cristina é absolutamente incapaz de exercer atos da vida civil.
c) Cristina é relativamente incapaz de exercer atos da vida civil.
d) Cristina só pode exercer atos da vida civil, no âmbito patrimonial, se tiver o aval de
Camila e Renally, pois a Tomada de Decisão Apoiada é um tipo de curatela.
Gabarito: Letra a.

DICA 26
LEI 14.624/23 E A ACESSIBILIDADE

ATENTE-SE!! Uma atualização em políticas públicas é ref erente à esta lei.

A Lei 14.624/23 trouxe a utilização nacional da fita com desenhos de girassóis como
identificação de pessoas com deficiências ocultas, ou seja, aquelas que podem não
ser notados de imediato, como por exemplo a surdez.

Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


Recentemente, f oi normatizada a Lei 14.624/23, que visa trazer um símbolo, que tem
por objetivo trazer a identif icação das chamadas def iciências ocultas.

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Que símbolo é este?


a) Um cordão com desenhos de rosas
b) Um cordão com desenhos de margaridas
c) Um cordão com desenhos de girassóis
d) Um cordão com desenhos de orquídeas
Gabarito: Letra c.

DICA 27

ATENDENTE PESSOAL

Trata-se de uma pessoa, que pode ser um membro ou não da f amília, que, com ou sem
remuneração, assiste ou oferece cuidados básicos e fundamentais à pessoa com
def iciência no exercício de suas atividades diárias, exceto as técnicas ou os procedimentos
identif icados com prof issões legalmente estabelecidas.

Como esse assunto pode ser cobrado em prova:

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA


João Paulo é atendente pessoal da sua avó, Carmen. No que diz respeito à f igura do
atendente pessoal, podemos af irmar corretamente que:
a) o atendente pessoal precisa obrigatoriamente ser remunerado.
b) o atendente pessoal precisa obrigatoriamente ser um membro da f amília.
c) o atendente pessoal pode ou não ser remunerado.
d) o atendente pessoal precisa ser alguém da f amília e também ser f ormado em Terapia
Ocupacional.
Gabarito: Letra c.

DICA 28

GRUPOS VULNERÁVEIS E OS DIREITOS HUMANOS

No âmbito nacional e no internacional, existem Convenções gerais ou específicas


voltadas para grupos especiais, que necessitam de um tratamento dif erenciado.

A Constituição Federal, no art. 68 do ADCT prevê a propriedade definitiva das terras


ocupadas por comunidades quilombolas, devem ser emitidas pelos Estados, em prol dos
remanescentes quilombolas por razões históricas e necessidade de manutenção desses
grupos.
Além dos quilombolas, outros grupos merecem a proteção seja por razões históricas, por
causa da vulnerabilidade ou até mesmo por conta da discriminação, é o caso das
pessoas com def iciência, idosos, mulheres, crianças, LGBTQIA+ e os índios.

DICA 29

MULHERES

A violência contra mulher constitui uma das f ormas de violação dos direitos humanos.

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A Convenção sobre a eliminação de todas as f ormas de discriminação contra a mulher ,


adotada pela ONU e promulgada pelo Brasil pelo Decreto 4377/2002, busca eliminar:

Toda a distinção, exclusão ou restrição baseada no sexo e que tenha por objeto ou
resultado prejudicar ou anular o reconhecimento, gozo ou exercício pela mulher,
independentemente de seu estado civil, com base na igualdade do homem e da mulher,
dos direitos humanos e liberdades f undamentais nos campos político, econômico, social,
cultural e civil ou em qualquer outro campo.

DICA 30

MULHERES
A Convenção possui um protocolo facultativo, que permite a apresentação de denúncias
sobre violação dos direitos por ela consagrados.
Nasce para os Estados, a responsabilidade de eliminar discriminação e assegurar igualdade
em relação aos homens.

A Lei 9.029/95 que proíbe a exigência de atestados de gravidez, esterilização e outras


práticas discriminatórias, para ef eitos admissionais ou de permanência da relação jurídica
de trabalho e rompimento da relação de trabalho por ato discriminatório, dá o direito à
reparação pelo dano moral e se quiser, a reintegração.

DICA 31

CRIANÇAS

As crianças são consideradas mais f rágeis, necessitando de proteção e cuidados


especiais. A Convenção sobre os Direitos da Criança, adotada pela ONU e promulgada pelo
Brasil (Decreto n. 99.710/1990) possui grande relevância para a proteção dos direitos
existentes hoje.

DICA 32

CRIANÇAS
Para a Convenção, não existe distinção de criança e adolescente, considera criança,
todo ser humano com menos de 18 anos, previsão dif erente da que consta no Estatuto
da Criança e do Adolescente (ECA).

Prevê o direito à:

à vida;

liberdade de expressão (não é absoluto);

manifestação do pensamento;

privacidade e honra;

importância dos meios de comunicação;

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integridade física e moral;


;
Educação e imagem;

igualdade;

liberdade;
;
DICA BÔNUS

DO DEVER DE PREVENIR A AMEAÇA OU VIOLAÇÃO AOS DIREITOS DO IDOSO

Segundo o art. 4º do Estatuto do Idoso, nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de
negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus
direitos, por ação ou omissão, será punido na f orma da lei.

Nos termos do § 1º, é dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso.
No mais, lembre-se que de acordo com o § 2º, as obrigações previstas no Estatuto do
Idoso não excluem da prevenção outras decorrentes dos princípios por ela adotados.

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CONHECIMENTOS GERAIS - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

DICA 33
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990 -
GRATIFICAÇÃO POR ENCARGO DE CURSO OU CONCURSO

A Gratif icação por Encargo de Curso ou Concurso é devida ao servidor que, em caráter
eventual:

Atuar como instrutor em curso de f ormação, de desenvolvimento ou de treinamento


regularmente instituído no âmbito da administração pública f ederal;

Participar de banca examinadora ou de comissão para exames orais, para análise


curricular, para correção de provas discursivas, para elaboração de questões de
provas ou para julgamento de recursos intentados por candidatos;

Participar da logística de preparação e de realização de concurso público envolvendo


atividades de planejamento, coordenação, supervisão, execução e avaliação de resultado,
quando tais atividades não estiverem incluídas entre as suas atribuições permanentes;

Participar da aplicação, fiscalizar ou avaliar provas de exame vestibular ou de


concurso público ou supervisionar essas atividades.

DICA 34
REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 - DA LICENÇA
PARA TRATAR DE INTERESSES PARTICULARES

IMPORTANTE: a critério da Administração, poderão ser concedidas ao servidor ocupante


de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, licenças para o trato de
assuntos particulares pelo prazo de até três anos consecutivos, sem remuneração.

DICA 35

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Dessa f orma, tanto os servidores aprovados em concurso público (ef etivos) quanto os
chamados servidores comissionados (em comissão) submetem-se às disposições do Regime
Estatutário (ef ecom).

Os militares se submetem ao Estatuto dos Militares, os ocupantes de emprego público


(Banco do Brasil, Petrobras, Caixa econômica Federal) seguem a Consolidação das Leis
Trabalhistas e os servidores temporários, que seguem legislação própria .

O concurso público poderá ser de provas ou de provas e títulos, podendo ser realizado
em duas etapas, conf orme dispor a lei do respectivo plano de carreira.

O prazo de validade do concurso público será de até dois anos, podendo ser prorrogado
uma única vez, por igual período.

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DICA 36

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS - LEI 8.112/1990

Do afastamento para estudo ou missão no exterior : o servidor não poderá


ausentar-se do país para estudo ou missão of icial, sem autorização do Presidente da
República, Presidente dos Órgãos do Poder Legislativo e Presidente do Supremo Tribunal
Federal.

A ausência não excederá a 4 (quatro) anos, e f inda a missão ou estudo, somente


decorrido igual período, será permitida nova ausência. Ao servidor benef iciado pelo disposto
neste artigo não será concedida exoneração ou licença para tratar de interesse particular
antes de decorrido período igual ao do af astamento, ressalvada a hipótese de
ressarcimento da despesa havida com seu af astamento.

IMPORTANTE: Isto não se aplica aos servidores da carreira diplomática.

DICA 37

REGIME DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS-LEI 8.112/1990 - DO


AFASTAMENTO PARA PARTICIPAÇÃO EM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
STRICTO SENSU NO PAÍS

O servidor poderá, no interesse da Administração, e desde que a participação não possa


ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário,
afastar-se do exercício do cargo ef etivo, com a respectiva remuneração, para
participar em programa de pós-graduação stricto sensu em instituição de ensino
superior no País.

IMPORTANTE: Ato do dirigente máximo do órgão ou entidade def inirá, em conf ormidade
com a legislação vigente, os programas de capacitação e os critérios para participação em
programas de pós-graduação no País, com ou sem af astamento do servidor, que serão
avaliados por um comitê constituído para este f im.

E assim sendo, os af astamentos para realização de programas de mestrado e doutorado


somente serão concedidos aos servidores titulares de cargos ef etivos no respectivo órgão
ou entidade há pelo menos 3 (três) anos para mestrado e 4 (quatro) anos para doutorado,
incluso o período de estágio probatório, que não tenham se af astado por licença para tratar
de assuntos particulares para gozo de licença capacitação ou com f undamento neste artigo
nos 2 (dois) anos anteriores à data da solicitação de af astamento.

DICA 38

LEI 8112– SERVIDOR QUE RECEBE A MAIS POR ERRO OPERACIONAL É OBRIGADO
A DEVOLVER DIFERENÇA, SALVO PROVA DE BOA-FÉ
A Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em análise de recursos especiais
repetitivos (Tema 1.009), f ixou a tese de que os pagamentos indevidos a servidores
públicos, decorrentes de erro administrativo (operacional ou de cálculo) não embasado
em interpretação errônea ou equivocada da lei, estão sujeitos à devolução, a menos
que o benef iciário comprove a sua boa-fé objetiva, especialmente com a demonstração
de que não tinha como constatar a f alha.

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Em relação ao erro administrativo não decorrente de interpretação equivocada de lei, o


magistrado lembrou que o artigo 46 da Lei 8.112/1990 estabelece que as reposições e
indenizações ao erário serão previamente comunicadas ao servidor, para pagamento
no prazo máximo de 30 dias, ressalvada a possibilidade de parcelamento.

Apesar de se tratar de disposição legal expressa, o relator destacou que a norma tem sido
interpretada com observância de alguns princípios gerais do direito, como a boa -f é.

Por outro lado, o ministro ressaltou que impedir a devolução dos valores recebidos
indevidamente por erro perceptível da administração, sem a análise da eventual boa -f é em
cada caso, permitiria o enriquecimento sem causa do servidor, com violação do artigo 884
do Código Civil.

DICA 39

LEI 8.112 – LICENÇA - PRÊMIO DE SERVIDOR FALECIDO


O que acontece com os lapsos temporais de licença-prêmio não gozadas de um servidor
f alecido?
Segundo esta lei, os períodos de licença-prêmio já adquiridos e não gozados pelo
servidor que vier a f alecer serão convertidos em pecúnia, em f avor de seus beneficiários
da pensão.

DICA 40

DO AUXÍLIO-FUNERAL

O auxílio-f uneral é devido à f amília do servidor f alecido na atividade ou aposentado, em


valor equivalente a um mês da remuneração ou provento.

IMPORTANTE: No caso de acumulação legal de cargos, o auxílio será pago somente em


razão do cargo de maior remuneração.

O auxílio será pago no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, por meio de procedimento
sumaríssimo, à pessoa da f amília que houver custeado o f uneral.

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CONHECIMENTOS GERAIS - FINANÇAS PÚBLICAS

DICA 41
ORÇAMENTO

O Sistema Orçamentário Brasileiro (SOB) está normatizado nos artigos 165 a 169 da
CF/88. É importante que você saiba que a CF/88 mudou o SOB quando criou o Plano
Plurianual (PPA) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO).

ATENÇÃO!!

A Lei Orçamentária Anual (LOA) não f oi criada em 1988.

Para o quê estas leis f oram criadas:

trará o que o governante deseja realizar nos próximos 4 anos


PPA
(deseja realizar);

LDO trará o que ele pode realizar no próximo ano (pode realizar);

trará o que será realizar em 1 ano (concretização das ações, pôr a


LOA
mão na massa, realizar de f ato).

DICA 42

PPA E OS PROGRAMAS FINALÍSTICOS E DE GESTÃO

No PPA somente há programas finalísticos e de gestão. Também não tem no PPA os


programas de operações especiais.

O programa de operações especiais tem somente operações especiais.

IMPORTANTE: Os programas f inalísticos poderão f azer a combinação dos projetos,


atividades e operações especiais, de f orma simultânea.

DICA 43
CICLO DO PPA

Pode-se ter a admissão do PPA possuir 4 fases:

IMPLEMENTAÇÃO AVALIAÇÃO

MONITORAMENTO REVISÃO

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DICA 44

PPA E OS PROGRAMAS FINALÍSTICOS E DE GESTÃO

Existem 3 espécies de programas:


FINALÍSTICOS

GESTÃO

OPERAÇÕES ESPECIAIS

Tem no PPA somente os programas finalísticos e de gestão.

Art. 4º O PPA 2020-2023 ref lete políticas públicas, orienta a atuação governamental e
def ine diretrizes, objetivos, metas e programas.
§ 1º Não integram o PPA 2020-2023 os programas destinados exclusivamente a
operações especiais.
§ 2º A cada programa f inalístico será associada uma unidade responsável, um objetivo
e uma meta.

DICA 45

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) se trata de um instrumento que guia a elaboração


da LOA – Lei Orçamentária Anual.

A LDO escolhe os programas do Plano Plurianual que devem ser contemplados com
dotações na LOA que lhe f or correspondente.

IMPORTANTE: a LDO traz os limites orçamentários das propostas dos Poderes em


questão, do Ministério Público e da DPU.
DICA 46

LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS – LDO

O projeto da LDO é f eito pela Secretaria de Orçamento Federal, secretaria esta que tem
a ajuda dos Órgãos Setoriais e UO’s, e com o suporte técnico da Secretaria do Tesouro
Nacional, nas questões conectadas à dívida mobiliária f ederal e também às normas para a
execução orçamentária.
De acordo com a CF/88, o 1º período da sessão legislativa não poderá ter interrupção
sem a aprovação da LDO (2/2 a 17/7).
DICA 47

PPA

O PPA pode coexistir com outros planos?

Sim, a nossa Constituição Federal normatiza a existência de outros planos de iniciativa


do Presidente da República, sendo eles nacionais, regionais e setoriais.

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Art. 165, § 4º – Os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos nesta


Constituição serão elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados
pelo Congresso Nacional.

DICA 48

INSTRUMENTOS DO ORÇAMENTO PÚBLICO - LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS


– LDO

A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), considerada elo entre o PPA e a LOA, estabelece
quais serão as metas e prioridades para o ano seguinte.

Em f ace disso, a LDO:

Fixa o montante de recursos que o governo pretende economizar;

Traça regras, vedações e limites para as despesas dos Poderes;

Autoriza o aumento das despesas com pessoal;

Regulamenta as transf erências a entes públicos e privados;

Disciplina o equilíbrio entre as receitas e as despesas;

Indica prioridades para os f inanciamentos pelos bancos públicos.

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EIXO TEMÁTICO 1 - GESTÃO GOVERNAMENTAL E GOVERNANÇA PÚBLICA

DICA 49
GESTÃO DE PESSOAS
Para começar, a gestão de pessoas se trata de uma área ou departamento de uma certa
organização, que tem em sua base uma série de atividades conectadas às pessoas
encontram-se na organização, que seja de f orma direta ou de f orma indireta.
Podemos trazer como exemplos colaboradores, parentes entre outros. É importante
destacar que para estar com pessoas e lidar com elas, é preciso que se respeite todas as
características e, claro, com as dif erenças.

IMPORTANTE:

Sem a existência das pessoas não teremos a organização.

DICA 50
PROCESSOS DE GESTÃO DE PESSOAS

Podemos mostrar os 6 processos, que são:

Agregar pessoas;

Orientar pessoas;

Desenvolver pessoas;

Recompensar pessoas;

Reter pessoas;

Acompanhar pessoas.

DICA 51
GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
É a espécie de gestão que tem por intuito ocupar-se com as metas da organização e
com a operação e as f ormas de atuação mais harmônico para f azê -lo, tendo em vista o
curto, o médio e o longo prazos.

Deste modo, o foco é o alcance dos resultados esperados, o planejamento e o


monitoramento das ações .

A importância da gestão estratégica de pessoas nas organizações acontece quando há uma


majoração de produtividade e redução do burnout entre os colaboradores.

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DICA 52
ENGAJANDO PESSOAS
A gestão estratégica de pessoas traz uma série de propostas como o engajamento das
pessoas, que pode ser feita por intermédio das pesquisas, com intuito de conhecer
melhor os colaboradores, gerando motivação e criando uma cultura organizacional.
O engajamento f az o colaborador se tornar mais dedicado, f azendo suas atribuições de
maneira mais qualitativa.

“Unir-se é um bom começo, manter a união é um progresso, e trabalhar em conjunto é


a vitória.” — Henry Ford.

DICA 53

GESTÃO DE PESSOAS: PLANO DE CARREIRA

O plano de carreira é quando a empresa f ornece um caminho profissional para cada


colaborador. Dessa f orma, suas competências serão determinadas em uma posição
hierárquica dentro da organização.

O plano de carreira traz um aumento da motivação dos f uncionários no que diz respeito
a uma organização, trazendo perspectiva de retenção de talentos que querem se
desenvolver em sua prof issão.

DICA 54
COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL- CULTURAS DISTINTAS

Mesmo estando em seu local de nascimento, você pode ter como chef es, colegas e outros
f uncionários que nasceram e f oram criados em culturas dif erentes da sua. Ou seja, que é
motivador para você pode não ser para eles, trazendo até questões de choque cultural.

Caso o estilo de comunicação seja FRANCO E DIRETO, para eles pode ser olhado de um
espectro de desconf orto e ameaça.

Para trabalhar ef icazmente com essas pessoas, a pessoa precisa compreender sua
cultura, como elas f oram f ormadas, e adaptar-se ao estilo de gerenciamento dessas
distinções.

DICA 55

MOBILIZAÇÃO SEGUNDO O OLHAR DA GESTÃO DE PESSOAS

Mobilizar, segundo a gestão de pessoas, quer dizer que teremos todas as estratégias
que tem por intuito criar:

Comprometimento

Motivação

Entusiasmo

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DICA 56

DISTINGUINDO RH DE GESTÃO DE PESSOAS


Importante ressaltar que RH não é a mesma coisa que Gestão de Pessoas. Muita
atenção para não se conf undir:

Ações de melhoria de desenvolvimento

Reter o prof issional


RH:
Recrutamento e seleção

Avaliação de desempenho

DICA 57

DISTINGUINDO RH DE GESTÃO DE PESSOAS

Agora que já sabemos as f unções do RH, chegou a hora que conhecer as f unções da
gestão de pessoas:

Ações de engajamento do time

Identif icação e desenvolvimento de novas lideranças;


Gestão
de pessoas
Melhoria do clima da organização;

Motivação da equipe

DICA 58

EQUÍVOCOS COMUNS COMETIDOS NO CAMPO DA GESTÃO DE PESSOAS

No âmbito da gestão de pessoas, existem também erros comuns, dos quais devemos
f ugir. São estes os erros:

Focar só em resultados;

Ignorar os treinamentos;

Ausência de planejamento;

Falha na comunicação.

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EIXO TEMÁTICO 2 – POLÍTICAS PÚBLICAS: EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA E


JUSTIÇA

DICA 59

LEI Nº 11.343/2006 - FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL

Art. 5º (...) XLIII da CF/88: a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de


graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas
afins, o terrorismo e os def inidos como crimes hediondos, por eles respondendo os
mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem.

Atendendo ao mandado de criminalização explícito previsto no art. 5º, XLIII, da CF/88,


f oi promulgada a Lei 11.343/2006, que além de revogar expressamente suas
antecessoras (art. 75), instituiu:

O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas – Sisnad (arts. 3º a 17);

Prescreveu medidas para prevenção do uso indevido (arts. 18 e 19), atenção e


reinserção social de usuários e dependentes de drogas (arts. 20 a 26);

Estabeleceu normas para a repressão à produção não autorizada e ao tráf ico ilícito (arts.
31 e 32);

Def iniu diversos crimes (arts. 28 e 33 a 39);

Dispôs sobre o “procedimento penal” (arts. 48 a 59);

Disciplinou meios especiais de investigação (arts. 41 e 53);

Tratou da apreensão, arrecadação e destinação de bens do investigado ou réu (arts. 60


a 64);

Previu a cooperação internacional (art. 65).

DICA 60
SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS

O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad) tem a finalidade de


articular, integrar, organizar e coordenar as atividades relacionadas com:

A prevenção do uso indevido, a atenção e a reinserção social de usuários e


dependentes de drogas;

A repressão da produção não autorizada e do tráfico ilícito de drogas.

O que se entende por Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas


(Sisnad)?

Entende-se por Sisnad o conjunto ordenado de princípios, regras, critérios e recursos


materiais e humanos que envolvem as políticas, planos, programas, ações e projetos sobre
drogas, incluindo-se nele, por adesão, os Sistemas de Políticas Públicas sobre Drogas dos
Estados, Distrito Federal e Municípios.
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IMPORTANTE! O Sisnad atuará em articulação com o Sistema Único de Saúde - SUS,


e com o Sistema Único de Assistência Social - SUAS.

DICA 61

DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS

Requisitos para que uma substância seja considerada droga:

A substância deve ter capacidade de causar dependência física ou química. Para


ef eito da lavratura do auto de prisão em f lagrante e estabelecimento da materialidade do
delito, é suf iciente o laudo de constatação da natureza e quantidade da droga, f irmado por
perito oficial ou, na falta deste, por pessoa idônea.

Estar previsto na Portaria SVS/MS nº 344, de 12 de maio de 1998. O rol das


substâncias que são consideradas como "droga", para f ins penais vem previsto na Portaria
SVS/MS nº 344/1998.

DICA 62
PRINCÍPIOS DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS

São princípios do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad):

Respeito aos direitos fundamentais da pessoa humana, especialmente quanto à sua


autonomia e à sua liberdade;

Respeito à diversidade e às especif icidades populacionais existentes;

Promoção dos valores éticos, culturais e de cidadania do povo brasileiro,


reconhecendo-os como f atores de proteção para o uso indevido de drogas e outros
comportamentos correlacionados;

Promoção de consensos nacionais, de ampla participação social, para o


estabelecimento dos f undamentos e estratégias do Sisnad;

Promoção da responsabilidade compartilhada entre Estado e Sociedade,


reconhecendo a importância da participação social nas atividades do Sisnad;

DICA 63

PRINCÍPIOS DO SISTEMA NACIONAL DE POLÍTICAS PÚBLICAS SOBRE DROGAS

São também princípios do Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad):

Reconhecimento da intersetorialidade dos f atores correlacionados com o uso


indevido de drogas, com a sua produção não autorizada e o seu tráf ico ilícito;

Integração das estratégias nacionais e internacionais de prevenção do uso indevido,


atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua
produção não autorizada e ao seu tráf ico ilícito;

Articulação com os órgãos do Ministério Público e dos Poderes Legislativo e Judiciário


visando à cooperação mútua nas atividades do Sisnad;

Adoção de abordagem multidisciplinar que reconheça a interdependência e a natureza


complementar das atividades de prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de
usuários e dependentes de drogas, repressão da produção não autorizada e do tráf ico ilícito
de drogas;
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MEMOREX CNU (BLOCO 05) – RODADA 02

Observância do equilíbrio entre as atividades de prevenção do uso indevido, atenção e


reinserção social de usuários e dependentes de drogas e de repressão à sua produção não
autorizada e ao seu tráf ico ilícito, visando a garantir a estabilidade e o bem -estar social;

Observância às orientações e normas emanadas do Conselho Nacional Antidrogas -


Conad.

DAS COMPETÊNCIAS:

Formular e coordenar a execução da Política


Nacional sobre Drogas;
Compete à união

Elaborar o Plano Nacional de Políticas sobre


Drogas, em parceria com Estados, Distrito
Federal, Municípios e a sociedade;

Coordenar o Sisnad.

DICA 64

POLÍTICA NACIONAL DE MIGRAÇÕES

São documentos de viagem:

Passaporte;

Laissez-passer;
OBS.: Laissez-passer é o documento de viagem, de propriedade da União, concedido,
no território nacional, pelo Departamento de Polícia Federal e, no exterior, pelo Ministério
das Relações Exteriores, ao estrangeiro portador de documento de viagem não
reconhecido pelo governo brasileiro ou que não seja válido para o Brasil.

Autorização de retorno;

Salvo-conduto;

Carteira de identidade de marítimo;

Carteira de matrícula consular;

Documento de identidade civil ou documento estrangeiro equivalente, quando admitidos


em tratado;

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Certif icado de membro de tripulação de transporte aéreo;

Outros que vierem a ser reconhecidos pelo Estado brasileiro em regulamento.

DICA 65

POLÍTICA NACIONAL DE MIGRAÇÕES: TIPOS DE VISTO

Ao solicitante que pretenda ingressar ou permanecer em território nacional poderá


ser concedido visto:

De visita;

Temporário;

Diplomático;

Of icial;

De cortesia.
DICA 66

POLÍTICA NACIONAL DE MIGRAÇÕES: VISTO DE VISITA

O visto de visita poderá ser concedido ao visitante que venha ao Brasil para estada de
curta duração, sem intenção de estabelecer residência, nos seguintes casos:

Turismo;

Negócios;

Trânsito;

Atividades artísticas ou desportivas;

Outras hipóteses def inidas em regulamento.

DICA 67

POLÍTICA NACIONAL DE MIGRAÇÕES: VISTO DE VISITA


É vedado ao benef iciário de visto de visita exercer atividade remunerada no Brasil.
O visto de visita será exigido em caso de escala ou conexão em território nacional?
Depende. O visto de visita não será exigido em caso de escala ou conexão em território
nacional, desde que o visitante não deixe a área de trânsito internacional.

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA.


Goku é cidadão japonês, e recentemente lhe f oi concedido o visto de visita para o Brasil.
Contudo, no seu segundo dia de estada no Brasil, Goku começa a trabalhar em uma
loja localizada na Rua 25 de Março, em SP. Dentro deste cenário, e de acordo com a
Política Nacional de Migrações, é correto af irmar que a conduta de Goku é:
a) Proibida.

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b) Permitida, desde que a atividade remunerada seja no comércio.


c) Proibida apenas para cidadãos oriundos de países da Ásia.
d) Permitida, desde que se avise no consulado.
Gabarito: Letra a.

DICA 68

POLÍTICA NACIONAL DE MIGRAÇÕES: VISTO TEMPORÁRIO

O visto temporário poderá ser concedido ao imigrante que venha ao Brasil com o intuito
de estabelecer residência por tempo determinado e que se enquadre em pelo menos uma
das seguintes hipóteses e tenha como f inalidade:

Pesquisa, ensino ou extensão acadêmica;

Tratamento de saúde;

Acolhida humanitária;

Estudo;

Trabalho;

Férias-trabalho;

Prática de atividade religiosa ou serviço voluntário;

Realização de investimento ou de atividade com relevância econômica, social, científ ica,


tecnológica ou cultural;

Reunião f amiliar;

Atividades artísticas ou desportivas com contrato por prazo determinado;

O imigrante seja benef iciário de tratado em matéria de vistos;

Outras hipóteses def inidas em regulamento.

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EIXO TEMÁTICO 3 – POLÍTICAS PÚBLICAS: SAÚDE E DESENVOLVIMENTO SOCIAL

DICA 69
DIREITO À SAÚDE

A saúde é um DIREITO FUNDAMENTAL do ser humano, e o Estado deve prover as


condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
IMPORTANTE: O dever do Estado de garantir a saúde consiste na f ormulação e
execução de políticas econômicas e sociais que visem à redução de riscos de doenças e de
outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e
igualitário às ações e aos serviços para a sua promoção, proteção e recuperação.

DICA 70
DIREITO À SAÚDE

IMPORTANTE!! Não deixe de ler o art. 196 da CF/88

Segundo a Lei Federal nº 8.080/90, que também é chamada de Lei Orgânica da Saúde,
tem por objetivo trazer as disposições a respeito:

DA PROMOÇÃO;

DA PROTEÇÃO E RECUPERAÇÃO DA SAÚDE;

DA ORGANIZAÇÃO;

DO FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS CORRESPONDENTES.

DICA 71

PRINCÍPIOS DO SUS

São princípios do SUS:

Universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;

Integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e


serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos
os níveis de complexidade do sistema;

Preservação da autonomia das pessoas na def esa de sua integridade f ísica e moral;

Igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;

Direito à inf ormação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;

Divulgação de inf ormações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização
pelo usuário.

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ATENÇÃO!!

Os princípios básicos do Sistema Único de Saúde (SUS) se dividem em doutrinários e


organizativos.
Os doutrinários são responsáveis por reger e orientar as ações de saúde, enquanto
os organizativos preparam as ações de saúde baseadas nos princípios doutrinários.

DICA 72

PRINCÍPIOS DO SUS

Utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de


recursos e a orientação programática;

Participação da comunidade;

Descentralização político-administrativa, com direção única em cada esf era de governo:

▪ Ênf ase na descentralização dos serviços para os municípios;


▪ Regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
Como este assunto pode ser cobrado na minha prova?

QUESTÃO INÉDITA E SIMULADA.


Podemos af irmar corretamente, de acordo com a Lei Federal nº 8.080/90, que a
participação da comunidade é:
a) Um direito do SUS
b) Um princípio do SUS
c) Um tratado do SUS com o Mercosul
d) Um direito que o SUS cumpre se acionado pela justiça
Gabarito: Letra B

DICA 73

PRINCÍPIOS DO SUS

Integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

Conjugação dos recursos f inanceiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos


Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde
da população;

Capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência;

Organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para f ins
idênticos;

Organização de atendimento público específ ico e especializado para mulheres e vítimas


de violência doméstica em geral, que garanta, entre outros, atendimento, acompanhamento
psicológico e cirurgias plásticas reparadoras, em conf ormidade com a Lei nº 12.845, de 1º
de agosto de 2013.
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DICA 74

DIREÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS)

De acordo com a CF/88 a direção do SUS deve ser exercida em cada esf era de governo
pelos seguintes órgãos:

No âmbito da União, pelo Ministério da Saúde;

No âmbito dos Estados e do Distrito Federal, pela respectiva Secretaria de Saúde ou


órgão equivalente;

No âmbito dos Municípios, pela respectiva Secretaria de Saúde ou órgão equivalente.

ATENÇÃO!!

A direção do Sistema Único de Saúde (SUS) é única.

DICA 75
SUBSISTEMA DE ATENÇÃO À SAÚDE INDÍGENA
O chamado Subsistema de Atenção à Saúde Indígena do SUS (SAISISUS) está organizado
em 34 Distritos Especiais de Saúde Indígena (DSEI), que f icam em todas as regiões do
território brasileiro.

ATENÇÃO!!

Caberá à União, com seus recursos próprios, f inanciar o Subsistema de Atenção à Saúde
Indígena.

DICA 76

SERVIÇOS PRIVADOS DE ASSISTÊNCIA À SAÙDE

Na prestação de serviços privados de assistência à saúde, serão observados os princípios


éticos e as normas expedidas pelo órgão de direção do Sistema Único de Saúde (SUS)
quanto às condições para seu f uncionamento.

A assistência à saúde é livre à iniciativa privada!

DICA 77

TELESSAÚDE

Telessaúde é a modalidade de prestação de serviços de saúde a distância, por meio da


utilização das tecnologias da inf ormação e da comunicação, que envolve, entre outros, a
transmissão segura de dados e inf ormações de saúde, por meio de textos, de sons, de
imagens ou outras f ormas adequadas.

IMPORTANTE: Os atos do prof issional de saúde, quando praticados na modalidade


telessaúde, terão validade em todo o território nacional.

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DICA 78

GESTÃO FINANCEIRA
Os recursos f inanceiros do Sistema Único de Saúde (SUS) serão depositados em conta
especial, em cada esf era de sua atuação, e movimentados sob f iscalização dos respectivos
Conselhos de Saúde.

NÍVEIS DE GESTÃO DO SUS:

Âmbito Federal: Âmbito Federal: Gestor Ministério da Saúde;

Âmbito Estadual: Gestor Secretaria Estadual de


Âmbito Estadual:
Saúde;

Âmbito Municipal: Gestor Secretaria Municipal de


Âmbito Municipal:
Saúde.

DICA BÒNUS

PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE NA GESTÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE


(SUS)

O Sistema Único de Saúde (SUS), de que trata a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de


1990, contará, em cada esf era de governo, sem prejuízo das f unções do Poder Legislativo,
com as seguintes instâncias colegiadas:

A Conferência de Saúde;

O Conselho de Saúde.

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EIXO TEMÁTICO 4 – DIREITOS HUMANOS, DIREITOS DOS POVOS ORIGINÁRIOS


E DAS POPULAÇÕES TRADICIONAIS

DICA 79

ESTATUTO DO ÍNDIO: TERMOS IMPORTANTES

Índio ou Silvícola: é todo indivíduo de origem e ascendência pré-colombiana que


se identif ica e é identif icado como pertencente a um grupo étnico cujas características
culturais o distinguem da sociedade nacional;

OBSERVAÇÃO:

Prezado (a) futuro (a) aprovado (a): sim, nós sabemos que o nome correto é
indígena. Contudo, como você pode ver no seu edital (no item 6.3), temos o Estatuto
do Índio, que inf elizmente ainda traz esse nome por uma inobservância do legislador,
que ainda não mudou este nome. Os termos aqui trazidos são da letra de lei deste
estatuto.

Comunidade Indígena ou Grupo Tribal: é um conjunto de famílias ou comunidades


índias, quer vivendo em estado de completo isolamento em relação aos outros setores
da comunhão nacional, quer em contatos intermitentes ou permanentes, sem, contudo,
estarem neles integrados.

QUESTÃO SIMULADA E INÉDITA.


João é uma pessoa de origem e ascendência pré-colombiana que se identif ica e é
identif icado como pertencente a um grupo étnico cujas características culturais o
distinguem da sociedade nacional. Podemos af irmar corretamente que João é:
a) Quilombola
b) Silvícola
c) Dekassegui
d) Sino- brasileiro
Gabarito: Letra b.

DICA 80
ESTATUTO DO ÍNDIO: ASSISTÊNCIA OU TUTELA
Os índios e as comunidades indígenas ainda não integrados à comunhão nacional f icam
sujeito ao regime tutelar estabelecido no Estatuto do Índio.
A incumbência desta tutela é da União, que a exercerá através do competente órgão f ederal
de assistência aos silvícolas.
IMPORTANTE: as terras habitadas pelos silvícolas são inalienáveis nos termos que a
lei f ederal determinar, a eles cabendo a sua posse permanente e f icando reconhecido o seu
direito ao usuf ruto exclusivo das riquezas naturais e de todas as utilidades nelas existentes.

USUFRUTO É DIREITO REAL, E NÃO CONTRATUAL.

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DICA 81
ESTATUTO DO ÍNDIO: REGISTRO CIVIL
Os nascimentos e óbitos, e os casamentos civis dos índios não integrados, serão registrados
de acordo com a legislação comum, atendidas as peculiaridades de sua condição quanto
à qualif icação do nome, prenome e f iliação.

ATENÇÃO!!

O registro civil será f eito a pedido do interessado ou da autoridade administrativa


competente.

DICA 82
ESTATUTO DO ÍNDIO: BENS E RENDA DO PATRIMÔNIO INDÍGENA

São bens do Patrimônio Indígena:

As terras pertencentes ao domínio dos grupos tribais ou comunidades indígenas;

O usuf ruto exclusivo das riquezas naturais e de todas as utilidades existentes nas terras
ocupadas por grupos tribais ou comunidades indígenas e nas áreas a eles reservadas;

Os bens móveis ou imóveis, adquiridos a qualquer título.

Não formam o Patrimônio Indígena:

As terras de exclusiva posse ou domínio do índio ou silvícola, individualmente


considerado, e o usuf ruto das respectivas riquezas naturais e utilidades;

A habitação, os móveis e utensílios domésticos, os objetos de uso pessoal, os


instrumentos de trabalho e os produtos da lavoura, caça, pesca e coleta ou do trabalho em
geral dos silvícolas.
DICA 83
CRIMES CONTRA OS ÍNDIOS

São crimes contra os índios e a cultura indígena:

Escarnecer de cerimônia, rito, uso, costume ou tradição culturais indígenas, vilipendiá -


los ou perturbar, de qualquer modo, a sua prática. Pena - detenção de um a três meses;

Utilizar o índio ou comunidade indígena como objeto de propaganda turística ou de


exibição para f ins lucrativos. Pena - detenção de dois a seis meses;

Propiciar, por qualquer meio, a aquisição, o uso e a disseminação de bebidas alcoólicas,


nos grupos tribais ou entre índios não integrados. Pena - detenção de seis meses a dois
anos.

QUESTÃO SIMULADA E INÉDITA.


Antonieta é uma inf luencer muito f amosa em suas redes sociais. Em viagem ao estado
do Acre, ela visitou uma comunidade indígena, no momento em que eles realizavam um
ritual de casamento, segundo suas tradições.

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Ao f ilmar o ritual e publicar em suas redes sociais, que constam com mais de 200 mil
seguidores, Antonieta teceu comentários jocosos quanto ao ritual, ridicularizando a
cerimônia. Dentro deste cenário, podemos af irmar corretamente que a inf luencer:
a)Cometeu uma contravenção penal, segundo o Estatuto do Índio, com pena de multa
não inf erior a 10 salários mínimos.
b) Cometeu um crime contra os índios e a cultura indígena, segundo o Estatuto do Índio,
com pena de detenção de um a três meses.
c) Cometeu um crime contra os índios e a cultura indígena, segundo o Estatuto do Índio,
com pena de reclusão de um a quatro meses.
d) Cometeu um crime contra os índios e a cultura indígena, segundo o Estatuto do Índio,
com pena de detenção de dois a oito meses.
Gabarito Letra B

DICA 84

CRIMES CONTRA OS ÍNDIOS

As penas constantes no art. 58 do Estatuto do Índio são agravadas de um terço (1/3),


quando o crime f or praticado por f uncionário ou empregado do órgão de assistência ao índio.

Cheirinho de prova: No caso de crime contra a pessoa, o patrimônio ou os costumes,


em que o of endido seja índio não integrado ou comunidade indígena, a pena será
agravada de um terço (1/3).

DICA 85

DECLARAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS


Os povos indígenas têm o direito de conservar e ref orçar suas próprias instituições políticas,
jurídicas, econômicas, sociais e culturais, mantendo ao mesmo tempo seu direito de
participar plenamente, caso o desejem, da vida política, econômica, social e cult ural do
Estado.

Por ser indígena, a pessoa obrigatoriamente é apátrida? De jeito nenhum!


Segundo a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas, todo
indígena tem direito a uma nacionalidade.

DICA 86

DECLARAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS


Os povos e pessoas indígenas têm o direito de pertencerem a uma comunidade ou nação
indígena, em conf ormidade com as tradições e costumes da comunidade ou nação em
questão.

Nenhum tipo de discriminação poderá resultar do exercício desse direito.

Sobre a remoção: os povos indígenas não serão removidos à f orça de suas terras ou
territórios. Nenhum traslado se realizará sem o consentimento livre, prévio e inf ormado dos
povos indígenas interessados e sem um acordo prévio sobre uma indenização justa e
equitativa e, sempre que possível, com a opção do regresso

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DICA 87

DECLARAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE OS DIREITOS DOS POVOS INDÍGENAS

Subsistência: os povos indígenas têm o direito de manter e desenvolver seus


sistemas ou instituições políticas, econômicas e sociais, de que lhes seja assegurado
o desf rute de seus próprios meios de subsistência e desenvolvimento e de dedicar -se
livremente a todas as suas atividades econômicas, tradicionais e de outro tipo.

Os povos indígenas privados de seus meios de subsistência e desenvolvimento têm direito


a uma reparação justa e equitativa.

DICA 88

INDIGENISMO: O HOMICÍDIO DE BRUNO PEREIRA E DOM PHILLIPS

O ano de 2022 trouxe um caso extremamente bárbaro, que se tornou notícia em todo o
mundo: O homicídio de Dom Phillips e de Bruno Pereira, no Estado do Amazonas, mais
precisamente f alando, no Vale do Javari. Dom Phillips era britânico, e era um jornalista
muito engajado, e na ocasião da sua morte ele estava escrevendo um livro chamado “Como
salvar a Amazônia”.

Já Bruno Pereira era um indigenista, também muito engajado. Ele era um dos maiores
especialistas em povos isolados do País. Em 2019, ele f oi exonerado do cargo de
coordenador-geral de Índios Isolados da Funai. Mas continuou atuando como assessor na
União dos Povos Indígenas do Vale do Javar i (Univaja).
OBS.: Ao menos 3 pessoas f oram indiciadas pela morte de Dom e Bruno. O motivo se
deu, segundo reportagens, após eles registrarem imagens de pesca ilegal.

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EIXO TEMÁTICO 5 – PESQUISA E AVALIAÇÃO

DICA 89
RESOLUÇÃO CNS 466/2012

Essa resolução traz as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres


humanos.

IMPORTANTE!!

Um ponto que merece destaque é que essa Resolução incorpora, sob a ótica do
indivíduo e das coletividades, ref erenciais da bioética, tais como, autonomia, não
malef icência, benef icência, justiça e equidade, dentre outros, e visa a assegurar os
direitos e deveres que dizem respeito aos participantes da pesquisa, à comunidade
científ ica e ao Estado.

DICA 90

RESOLUÇÃO CNS 466/2012 – TERMOS IMPORTANTES

Achados da pesquisa: f atos ou inf ormações encontrados pelo pesquisador no decorrer


da pesquisa e que sejam considerados de relevância para os participantes ou comunidades
participantes;

Assentimento livre e esclarecido: anuência do participante da pesquisa, criança,


adolescente ou legalmente incapaz, livre de vícios (simulação, fraude ou erro),
dependência, subordinação ou intimidação. Tais participantes devem ser esclarecidos sobre
a natureza da pesquisa, seus objetivos, métodos, benef ícios previstos, potenciais riscos e o
incômodo que esta possa lhes acarretar, na medida de sua compreensão e respeitados em
suas singularidades.

DICA 91

RESOLUÇÃO CNS 466/2012 – TERMOS IMPORTANTES

Dano associado ou decorrente da pesquisa: se trata do agravo imediato ou posterior,


direto ou indireto, ao indivíduo ou à coletividade, decorrente da pesquisa .

Indenização: cobertura material para reparação a dano, causado pela pesquisa ao


participante da pesquisa. Pode ser nos mais distintos âmbitos, como por exemplo
indenização por danos morais, por danos materiais, dentre outros.

DICA 92

RESOLUÇÃO CNS 466/2012 – TERMOS IMPORTANTES

Pesquisa em reprodução humana: pesquisas que se ocupam com o f uncionamento do


aparelho reprodutor, procriação e f atores que af etam a saúde reprodutiva de humanos,
sendo que nesses estudos serão considerados "participantes da pesquisa" todos os que
f orem af etados pelos procedimentos dela.

Pesquisa envolvendo seres humanos: pesquisa que, individual ou coletivamente,


tenha como participante o ser humano, em sua totalidade ou partes dele, e o envolva de
f orma direta ou indireta, incluindo o manejo de seus dados, inf ormações ou materiais
biológicos.

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DICA 93

RESOLUÇÃO CNS 466/2012 – TERMOS IMPORTANTES

Relatório final: é aquele apresentado após o encerramento da pesquisa, totalizando


seus resultados;

Relatório parcial: é aquele apresentado durante a pesquisa demonstrando f atos


relevantes e resultados parciais de seu desenvolvimento.

DICA 94

RESOLUÇÃO CNS 466/2012 – TERMOS IMPORTANTES

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE: documento no qual é


explicitado o consentimento livre e esclarecido do participante e/ou de seu responsável
legal, de forma escrita, devendo conter todas as inf ormações necessárias, em linguagem
clara e objetiva, de f ácil entendimento, para o mais completo esclarecimento sobre a
pesquisa a qual se propõe participar;

Termo de Assentimento: documento elaborado em linguagem acessível para os


menores ou para os legalmente incapazes, por meio do qual, após os participantes da
pesquisa serem devidamente esclarecidos, explicitarão sua anuência em participar da
pesquisa, sem prejuízo do consentimento de seus responsáveis legais.

DICA 95

PROCESSO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O processo de consentimento livre e esclarecido se trata de todas as etapas a serem


necessariamente observadas para que o convidado a participar de uma pesquisa possa
se manif estar, de f orma:

AUTÔNOMA;

CONSCIENTE;

LIVRE;

ESCLARECIDA.

DICA 96

PROCESSO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido deverá conter, obrigatoriamente:

Justif icativa, os objetivos e os procedimentos que serão utilizados na pesquisa, com o


detalhamento dos métodos a serem utilizados, inf ormando a possibilidade de inclusão em
grupo controle ou experimental, quando aplicável;

Explicitação dos possíveis desconf ortos e riscos decorrentes da participação na pesquisa,


além dos benef ícios esperados dessa participação e apresentação das providências e
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cautelas a serem empregadas para evitar e/ou reduzir ef eitos e condições adversas que
possam causar dano, considerando características e contexto do participante da pesquisa;

Esclarecimento sobre a f orma de acompanhamento e assistência a que terão direito os


participantes da pesquisa, inclusive considerando benef ícios e acompanhamentos
posteriores ao encerramento e/ ou a interrupção da pesquisa;

Garantia de plena liberdade ao participante da pesquisa, de recusar -se a participar ou


retirar seu consentimento, em qualquer f ase da pesquisa, sem penalização alguma

DICA 97

PROCESSO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido deverá também conter,


obrigatoriamente:

Garantia de manutenção do sigilo e da privacidade dos participantes da pesquisa durante


todas as f ases da pesquisa;
OBS.: Isso inclui as disposições da LGPD.

Garantia de que o participante da pesquisa receberá uma via do Termo de Consentimento


Livre e Esclarecido;

Explicitação da garantia de ressarcimento e como serão cobertas as despesas tidas pelos


participantes da pesquisa e dela decorrentes;

Explicitação da garantia de indenização diante de eventuais danos decorrentes da


pesquisa.

DICA 98
PROCESSO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Nos casos em que seja inviável a obtenção do Termo de Consentimento Livre e


Esclarecido ou que esta obtenção signif ique riscos substanciais à privacidade e
confidencialidade (deve-se respeitar aqui também as disposições da LGPD.) dos dados do
participante ou aos vínculos de conf iança entre pesquisador e pesquisado, a dispensa do
TCLE deve ser justif icadamente solicitada pelo pesquisador responsável ao Sistema
CEP/CONEP, para apreciação, sem prejuízo do posterior processo de esclare cimento.

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