Ecom Do Trab - Aula 04
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Aula 04
SUMÁRIO PÁGINA
1. Diferencial de salários compensatório 2
2. Equilíbrio do Mercado de Trabalho 11
3. Mercados Não Competitivos 21
3.1 Monopólio 21
3.2 Monopsônio 32
4. Rendimentos de Escala 35
Questões Propostas 53
Gabarito 58
Preparem-se para uma das aulas muito pesada, com muita matemática!
DICAS DE UM CONCURSEIRO
Todo mundo deve estar tenso com a prova discursiva,
certo? Totalmente compreensível. Mas, relaxem e
cuidado com excessos. Eu já vi muita gente
estudando para prova discursiva como se fosse uma
coisa totalmente diferente. É diferente, mas nem tanto.
Na minha experiência, o que muda não é tanto o
conteúdo, quanto a forma de estudo, que exigirá de
vocês escrita rápida, consistente, com um bom
português, com boa capacidade argumentativa e
atenção aos detalhes! Como se faz isso? Praticando!
Eu nunca gostei muito de escrever estudando, mas,
no caso de uma discursiva, não tem jeito! Faça uma
força e tente escrever o que você vem aprendendo,
ok?
Veja, até agora não havia diferenças entre os diversos tipos de trabalho oferecidos
em uma economia. Como todos os empregos eram iguais, a única coisa que atraia o
trabalhador era o salário, tal como o modelo da aula 03.
Entretanto, no mundo real, os trabalhos oferecidos são diferentes, alguns são sujeitos
a mais riscos do que outros, alguns pagam mais do que outros e por aí vai. Neste
caso, a “utilidade” de nossos trabalhadores não dependeria somente de aspectos
financeiros, mas de aspectos não financeiros ligados à ocupação oferecida.
Se os salários destas duas funções fossem iguais, o que você acha que aconteceria?
É óbvio que quase todas as pessoas iriam preferir o trabalho de atendente, afinal esse
trabalho é bem mais seguro e possui um ambiente de trabalho bem mais agradável
do que a mina de carvão. Assim, todas as pessoas, ou quase todas, iriam ser
atendentes, não restando ninguém para trabalhar na mina de carvão.
O nosso estudo de oferta e demanda da aula 00 nos diz o que iria acontecer com a
oferta (O) e demanda (D) no mercado de trabalhadores de mina de carvão.
Nós já vimos este filme, certo? Se a demanda é maior do que a oferta, o “bem” (no
caso, trabalhadores para mina de carvão) é “relativamente escasso”, portanto seu
preço (no caso, o salário para os empregados da mina de carvão) irá subir. Esse
“preço” irá subir até que a “escassez” esgote, ou seja, até o ponto em que oferta for
igual à demanda, no ponto (w1, L1). Esse salário de equilíbrio (w0) será superior ao
salário de atendente.
A ideia seria essa, “empregos piores” pagariam mais a fim de poder atrair os
trabalhadores necessários. Neste caso, a função de utilidade dos trabalhadores ( )
seria tal que:
-“Professor, mas isso não costuma acontecer na vida real. Há muitos casos de
empregos com condições ruins que remuneram menos do que empregos com
condições boas!”
Entenderam?
Mas, para que nossas conclusões sejam válidas, algumas hipóteses adicionais (além
de estarmos trabalhando com indivíduos comparáveis) são necessárias:
Neste caso nossos agentes em estudo não se preocupam só com o salário,mas com
as condições de trabalho.
Para que o trabalhador possa decidir entre os diferentes trabalhos, temos que supor
que ele tenha informação sobre as diferenças entre os diversos trabalhos.
Toda essa discussão nos faz perceber que este DSC tem papel importante no
nível de trabalhadores e empresas, como em nível social.
Isso repercute em nível social também, pois a sociedade precisa de muitos bens que
são produzidos em condições ruins, portanto, o DSC seria um garantidor de que estes
continuariam a ser produzidos.
Gente, com base no que sabemos de DSC já podemos saber que, mantidas as
condições pessoais do trabalhador constantes, um trabalhador precisará de maiores
taxas salariais para compensá-lo por “piores condições de trabalho”, tal como o risco
de acidentes.
Analisando o caso do nosso minerador de carvão, nós sabemos que este demandará
maiores salários para compensá-lo pelo risco que ele corre na atividade. Ou seja,
para manter a utilidade do trabalhador constante, para um dado aumento de
risco em sua atividade, será preciso pagá-lo mais. Você se lembra o que é isso?
Veja que a curva U2 apresenta maior utilidade do que U1. Neste caso, para uma dada
taxa de acidentes (20), a curva U2 associará este valor a uma taxa salarial de R$ 20
(ponto B) ao invés de R$10, tal como na curva U1 (ponto A).
Neste caso, podemos observar uma coisa: quanto mais inclinado for a CI risco (x)
salários, mais avessa ao risco será pessoa, enquanto que, quanto mais estas forem
planas, mais propenso ao risco será o trabalhador. Veja:
Perceba que uma dada variação na taxa salarial (5 para 10), a curva mais inclinada
estará associada a uma menor variação do risco aceitável (4) do que a curva mais
plana (10).
Ok! E o empregador?
Longe de querermos esgotar a discussão, como você acha que seria uma curva de
isolucro para o empregador? Ou seja, como seria uma curva que mostraria qual a
relação entre os salários que a empresa oferece e o risco que ela proporciona?
Simples! Maiores taxas salariais terão que estar associadas a maiores riscos. É
assim, eliminar riscos é custoso, então, para uma dada taxa de lucro, para eliminar
riscos será necessário reduzir os salários. Uma isolucro seria uma curva que
mostraria qual seria a combinação de riscos e salários que dariam a mesma taxa de
lucro para uma empresa.
Boa! Mas, por razões que não irão cair no seu concurso, elas terão a “boca virada
para baixo”, tal como se segue:
Veja que uma taxa salarial mais alta tem de estar associada a uma taxa de acidentes
mais alta na isolucro, pois isso demandaria mais gastos por parte da empresa, o que
teria de ser repassado ao trabalhador.
Algumas empresas irão preferir gerar mais segurança, pagando menores salários,
outras não irão se concentrar no ambiente de trabalho, mas compensarão
financeiramente seus trabalhadores por este descuidado.
É a seguinte:
Não quero adentrar muito nesta questão, porque há poucas chances disso ser
cobrado, mas perceba uma coisa:
Quando a oferta é maior do que a demanda por trabalho (ao salário de R$ 50), não
podemos estar no equilíbrio, pois há mais trabalhadores querendo laborar do que as
empresas querem contratar. Neste caso, há um estímulo para redução de salários,
pois o trabalho está relativamente abundante. Conforme o salário se reduz, alguns
empregados desistem de querer trabalhar, mas outros continuam querendo, fazendo
com que o mercado se movimente até o ponto de equilíbrio.
Qual o único ponto em que não há estímulos para mudança, coeteris paribus?
Exatamente, o ponto em que o salário é igual a R$ 30 e há 20 empregados
contratados. Este é o equilíbrio da empresa e trabalhador ou equilíbrio
competitivo.
Este equilíbrio de mercado competitivo é tido pela teoria como eficiente, pois
maximiza os ganhos de troca.
-“Não entendi”!
Olha pessoal, eu usei linhas vermelhas para facilitar a visualização, mas elas só
servem para ligar os pontos, ok?
Quando a empresa contrata 10 unidades de “trabalho”, ela ainda está “lucrando”, pois
há um excedente de produtor aí. Veja, no ponto H, o valor do produto marginal desta
quantidade de mão de obra é maior do que o salário que a empresa está pagando,
gerando um excedente para a empresa. Essa conclusão também é verdade no ponto
X, significando que a contratação de 11 unidades de L gerará um excedente para o
produtor.
E o trabalhador?
Nós sabemos da aula 03, que o trabalhador irá ofertar trabalho até o ponto em que:
Veja o gráfico:
Por exemplo, suponha que existam duas empresas em uma economia, de forma que
suas curvas de oferta possam ser descritas da seguinte forma:
Daí surge a pergunta: o salário que todas as empresas do mercado irão pagar para
um determinado tipo de mão de obra (a depender do modelo podem ser categorias
de formação, idade, ou tudo junto) será o mesmo? Vamos entender!
Isso! Vamos voltar ao nosso exemplo de duas empresas e supor que a empresa 1
oferece um salário menor do que 2 (w3 < w0) no equilíbrio:
==ffba0==
Teste para o caso inverso! Você vai ver que haverá uma tendência de equalização
dos salários. Claro que estamos assumindo todos aqueles pressupostos que
falamos acima, inclusive que os trabalhadores são todos iguais!
Nós já discutimos isso na aula 00. Pense no caso de um mercadão! Neste mercado
os vendedores e compradores têm muito pouca, ou nenhuma, influência no preço dos
produtos vendidos. Se alguém vender acima do preço comum, não venderá nada. E
se vender abaixo, terá todo o mercado, o que seria irracional, pois alguém já o teria
feito antes e abocanhado toda clientela.
Veja que ao preço de mercado (P*) umaf empresa pode vender o quanto quiser (ou
puder). Isso deriva do fato de que ela é uma parte muito pequena do mercado como
um todo. Essa seria a curva de demanda de mercado com a qual as empresas
em um mercado competitivo se defrontam.
Essa conclusão vale também para um mercado de fatores competitivo, sendo que as
empresas seriam pequenas demais para influenciar o salário de mercado, podendo
contratar quantos empregados que quisessem ao salário de mercado. Desse modo,
a oferta de trabalho para essas empresas seriam:
Vocês estão entendendo que esta curva de oferta agregada de mão de obra em um
mercado competitivo de fatores é o somatório de todas as ofertas de trabalhadores
individuais? As curvas de ofertas de trabalhadores são daquele jeito que mostramos
na aula 03, positivamente inclinadas. Mas, neste caso, há infinitos trabalhadores
ofertando mão de obra para infinitas empresas, de forma que o formato deste
mercado como um todo ganhe a forma de um “mercadão”.
b
O mesmo vale para a demanda de mercado pelo produto final de uma empresa em
mercado competitivo, que seria o somatório de todas as demandas dos consumidores
considerados individualmente.
Até agora falamos do equilíbrio de mercado competitivo, mas muitas coisas podem
perturbar o equilíbrio e impedir a eficiência. Vários casos serão discutidos ao longo
do curso, mas, agora iremos tratar dos casos do Monopólio e do Monopsônio.
3.1 Monopólio
Nós vimos que, no mercado competitivo, uma empresa pode vender o quanto quiser
ao preço de mercado. No caso do monopólio não é assim. O monopólio não só é uma
grande parte do mercado, mas sua totalidade! Assim, ele se submete a um caso
clássico de demanda, a saber:
Ou seja, para que o monopólio venda mais de seus produtos, ele deve reduzir o preço
do seu produto. As pessoas só irão consumir mais dos produtos do monopólio se este
reduzir o preço, um caso clássico de demanda por produto. Neste caso, ele é um
fixador de preços, pois ao definir a quantidade produzida ele acaba por determinar
o preço do produto.
Ou seja, a quantidade que ele produzir irá influenciar o preço. A título de exemplo,
uma função demanda dos produtos do monopolista poderia ser:
Viram, neste caso, quanto maior a quantidade produzida, menor será o preço que ele
pode cobrar.
Ou seja, que o valor do produto marginal do trabalho (VPMgL) será igual ao preço do
produto (constante, no mercado competitivo) multiplicado pelo produto marginal do
trabalho. Isso porque, no monopólio, o preço não é mais constante para qualquer
quantidade produzida.
Vocês entenderam? A receita adicional que o monopólio obterá pela venda de seu
último produto, coeteris paribus, é a Receita Marginal e esta não é sempre igual ao
preço de mercado, que independe da quantidade vendida, pois o produtor terá de
O que isso está te dizendo? Está te falando que, quando uma empresa competitiva
produz uma unidade adicional, ela poderá obter o preço de mercado (p*) com sua
venda, independentemente da quantidade já produzida.
Ou seja, a receita marginal será função da quantidade produzida. Isso porque, quanto
mais o monopolista produzir, menor o preço que ele poderá obter por cada unidade
produzida.
Simples! Pela derivada da função que expressa a Receita Total! Isso é meio que
óbvio, pois nós vimos que a receita marginal é a variação na receita total decorrente
da produção de uma unidade adicional de um bem final. Então a derivada da Receita
Total com relação à quantidade produzida é o quanto variará a receita total quando a
quantidade produzida variar em uma unidade. Veja que os conceitos são iguais!
A receita total pode ser obtida pela expressão “preço vezes quantidade”. Ambos são
variáveis no monopólio, então você pode escolher em termos de qual você irá
expressar a receita total. Vamos trabalhar com a receita total ( ) em função das
quantidades produzidas, o que gera:
Perceberam que ela não é constante? E mais, que ela diminui com a quantidade
produzida? Essa é uma característica do Monopólio!
Viram? Quando o monopolista faz as contas, ele percebe que não valerá a pena
produzir a mesma quantidade que uma empresa competitiva, que pode produzir o
quanto quiser ao preço de mercado, assim, esta produzirá menos!
A empresa produz menos, portanto ela contratará menos trabalho, mantido tudo
mais constante! Veja o gráfico:
Percebem que o monopólio irá empregar menos pessoas do que se atuasse como
uma empresa competitiva (L0 < L1), coeteris paribus?
- “E o salário, professor”?
Então, apesar de o monopólio não ser competitivo no mercado de produtos finais, ele
pode ser um tomador de salários no mercado de trabalho, que é o nosso caso. Assim,
ele pode contratar quanta mão de obra quiser ao salário de mercado (w*).
O que é lucro? Lucro é igual a receitas menos custos. Nós já vimos como é a
função receita total de uma empresa competitiva e de um monopolista, então, se
conhecermos sua função Custo Total, que nos mostra como o custo varia com a
quantidade produzida, teremos a função lucro.
Vamos supor que estamos no curto prazo, sendo que o único fator de produção que
pode variar é o trabalho!
Como seria a função Custo Total de uma empresa competitiva? Seria uma função
que mostraria o quanto a empresa “gasta” para produzir! No caso da empresa
competitiva, que se defronta com um mercado competitivo de fatores de produção,
seu custo total (CT) seria:
Veja, o custo total será função da quantidade de trabalho que a empresa contrata ( )
multiplicada pelo salário de mercado ( ), que é fixo.
Esta expressão está nos dizendo algo importante: não importa quanto trabalho a
empresa contrate, o salário de mercado será constante e dado por . Essa é a
característica de uma empresa competitiva no mercado de fatores, pequena demais
com relação ao tamanho do mercado para influenciar o salário de mercado, ou seja,
trata-se de uma tomadora de salários.
Assim, a função lucro ( ), que uma empresa competitiva visa maximizar é dada por:
E o monopolista?
A fim de facilitar a análise, já dissemos que vamos trabalhar com o caso em que o
monopolista se defronta com um mercado de fatores competitivo, sendo, portanto,
pequeno demais para influir no salário de mercado. Assim, sua demanda não afetará
o salário de mercado, o que resulta em uma função custo total igual à da empresa
sob concorrência perfeita:
Bom gente, nem preciso falar para vocês como maximizar esta função, certo?
Exatamente, derivando em função da quantidade produzida e igualando o resultado
a zero, tal como explicamos em aulas anteriores.
Mas, veja, antes de derivar uma função lucro, seja do monopolista ou da empresa em
concorrência perfeita, acabamos por encontrar 2 (duas) funções que a compõe: a
função Receita Total e a função Custo Total. Observe:
Vamos derivar a função lucro e ver a repercussão disso. Dada uma função lucro:
O que leva a:
Analise bem, a RMg é o acréscimo de receita total que uma empresa terá em
decorrência da produção de um bem adicional, enquanto que o CMg é o custo
adicional que uma empresa incorrerá em virtude da produção de um bem final
adicional.
Qual o único ponto em que não dá para melhorar de situação? É isso aí, quando a
receita marginal for igual ao custo marginal. Neste ponto, não haverá como gerar mais
ganhos para a empresa, pois ela estará obtendo o maior lucro possível.
Ou seja, a empresa competitiva tem de ter o seu custo marginal igual ao preço de
mercado.
E o monopolista?
E no caso do monopólio:
Ou seja, guarde essa relação, pois ela explica a maior parte das escolhas na
economia.
3.2 Monopsônio
Nós não falamos do monopólio, único produtor? Agora vamos falar do monopsônio,
único comprador de um bem em um mercado. Neste caso, iremos pressupor que a
empresa é monopsonista no mercado de trabalho e vende seus produtos em um
mercado competitivo. Qual a mudança com relação à nossa análise de mercado
competitivo anterior?
Imagine um único hospital em uma cidade pequena. Qual a única forma de este
estabelecimento conseguir atrair mais enfermeiros para trabalhar? Logo de cara
alguns enfermeiros irão querer, mas eles não serão o suficiente. Há alguns que
podem atuar na área, mas estão tranquilos em casa, ou estão visando uma nova
carreira como AFT, ou outras possibilidades. Como fazer estas pessoas mudarem de
ideia?
Ou seja, o custo total dessa empresa variará não somente com a quantidade de
empregados contratados, mas com a variação salarial necessária para atrair essa
quantidade de mão de obra. Assim, sua função custo total seria diferente das que
estudamos até aqui, a saber:
Pelo que nós vimos, contratar um empregado adicional deve ser seguido de uma
elevação salarial, o que afetará o quanto a empresa está pagando para todos que ela
já contratou! Portanto, o custo marginal da mão de obra de uma empresa
monopsonista não será mais igual ao salário de mercado (w*) divido por seu produto
marginal, tal como no caso competitivo, mas será sempre crescente.
Assim, para uma empresa competitiva no mercado de bens finais, mas monopsonista
no mercado de fatores, a função lucro será:
Perceba o seguinte, a empresa não pode contratar o que quer pelo salário de mercado
e está sujeita a custos crescentes de contratação, ou seja, um custo marginal de
contratação ascendente. Se isso ocorre, por dedução, podemos perceber que a
empresa monopsonista irá contratar menos pessoas do que outra exatamente
igual que se comporte como uma empresa competitiva no mercado de fatores
de produção.
4. Rendimentos de Escala
Olha, nós falamos da lei dos rendimentos marginais decrescentes, que implica uma
produtividade decrescente dos fatores de produção acrescidos no processo, mantido
tudo mais constante. Mas, essa é a palavra chave, tudo mais constante.
Isso define que tipo de rendimento de escala uma tecnologia tem. Veja, se você
multiplicar a quantidade de insumos em um processo produtivo por um número “x”
qualquer (tal como 2, 3, 4, etc), podem acontecer 3 (três) coisas com o total de produto
final da empresa:
Sendo o valor de sua produção. Isso é algo que pode gerar um monopólio! Se uma
empresa tem uma tecnologia desta e as outra não, ela pode acabar expulsando as
demais do mercado.
Beleza pessoal? É só por hoje pessoal! Agora vamos fazer alguns exercícios
para fixar o que aprendemos.
Exercício 1
a) Htrabalho = 12 – W
b) Htrabalho = 24 – W
c) Htrabalho = 24
d) Htrabalho = 12
e) Htrabalho = 12 + W
Resolução
Vamos lá:
1) , portanto
2)
Veja, nós queremos encontrar o valor de horas de trabalho que maximiza a utilidade.
Como fazemos isso? Derive em função das horas trabalhadas e iguale a zero. Para
facilitar o entendimento, chame as horas de trabalho de x:
Exercício 2
Resolução
Assim:
Alternativa (b).
Exercício 3
Resolução
Perfeito. Nós já vimos que, no caso da empresa competitiva, ela terá sua receita
marginal igual ao preço de mercado. Lembrem-se do “mercadão”. A empresa é
pequena, não tendo influência no preço de mercado. Item correto.
Exercício 4
Resolução
Exercício 5
Resolução
Exercício 6
Resolução
Exercício 7
Resolução
Exercício 8
Resolução
Exercício 9
A descoberta de que ingerir peixes de água fria, como truta, atum ou salmão,
no mínimo uma vez por semana, contribui para a prevenção de doenças
coronárias e ataques cardíacos eleva a demanda desse tipo de peixes,
deslocando, assim, a curva de demanda de mercado desses pescados para
cima e para a direita.
Resolução
Alternativa correta. Este evento faz com que, para um dado preço, as pessoas
queiram consumir mais desse produto, deslocando a curva de demanda para fora
(leia-se para cima e para a direita). Isso pode ser visto no estudo que fizemos na aula
00.
Exercício 10
Alternativa errada.
Exercício 11
Resolução
Olha, nós falamos da lei dos rendimentos marginais decrescentes, que implica uma
produtividade decrescente dos fatores de produção acrescidos no processo, mantido
tudo mais constante. Mas, essa é a palavra chave, tudo mais constante.
Isso define que tipo de rendimento de escala uma tecnologia tem. Veja, se você
multiplicar a quantidade de insumos em um processo produtivo por um número “x”
qualquer (tal como 2, 3, 4, etc), podem acontecer 3 (três) coisas com o total de produto
final da empresa:
Sendo o valor de sua produção. Isso é algo que pode gerar um monopólio! Se uma
empresa tem uma tecnologia desta e as outra não, ela pode acabar expulsando as
demais do mercado.
Voltando à pergunta!
Bom, até pode ser verdadeira a afirmativa, mas isso não é necessariamente verdade.
O enunciado fala que as empresas desejam que a eficiência conjunta seja
Alternativa errada.
Exercício 12
Resolução
Esta lei nada tem a ver com a diminuição da qualificação dos trabalhadores, dado
que, mesmo que os trabalhadores tenham a mesma qualificação, este fenômeno irá
ocorrer.
Exercício 13
Resolução
Alternativa errada.
Exercício 14
Resolução
Veja, a renda de um trabalhador é determinada pela sua taxa salarial (salário por
hora, que, por hipótese, será constante independentemente da quantidade de horas
de trabalho ofertadas) multiplicada pela quantidade de horas trabalhadas mais a
renda do não trabalho. Assim:
Essa é a restrição orçamentária do trabalhador! Veja o que ela te diz, que a renda
total disponível para o consumo será igual à taxa salarial multiplicada pelas horas
disponíveis para o trabalho mais a renda do não trabalho menos a taxa salarial
multiplicada pelas horas destinadas ao lazer. Portanto, a renda total será igual à toda
renda possível para o trabalhador, do trabalho e do não trabalho, menos o custo de
oportunidade do lazer.
Perceba que todos os pontos abaixo da reta estão disponíveis para o trabalhador,
enquanto que os pontos acima não. A união da reta orçamentária com todas as
escolhas que estão abaixo dela compõe o conjunto de oportunidades do
trabalhador. Isso é, este conjunto é composto por todas as escolhas possíveis pelo
trabalhador, inclusive aquelas com que o valor disponível para o consumo seja menor
do que .
Vamos ver:
Daí nós podemos perceber porque o trabalhador pode, mas nunca escolherá um
ponto interior à fronteira do conjunto de possibilidades, como A. Isso decorre do fato
de que o trabalhador visa maximizar sua utilidade, assim, com a renda de
pode ser associada a uma quantidade de horas de lazer de , mas, no ponto A,
ela estará associada a , o que não seria uma escolha racional. O ponto A faz
parte do conjunto de oportunidades do trabalhador, sendo que nunca será escolhido
por estar “atrás” da reta orçamentária.
Do mesmo modo, um ponto como B geraria mais utilidade para o trabalhador do que
C, já que uma renda de poderia estar associada a horas de
lazer e não mais . Mas, devido à limitação das horas diárias disponíveis, seria
impossível atingir tal ponto, apesar de ele ser preferível.
Alternativa errada.
Exercício 15
Resolução
çã
çã ç
A elasticidade é:
Questões Propostas
Exercício 1
a) Htrabalho = 12 – W
b) Htrabalho = 24 – W
c) Htrabalho = 24
d) Htrabalho = 12
e) Htrabalho = 12 + W
Exercício 2
Exercício 3
Exercício 4
Exercício 5
Exercício 6
Exercício 7
Exercício 8
Exercício 9
A descoberta de que ingerir peixes de água fria, como truta, atum ou salmão,
no mínimo uma vez por semana, contribui para a prevenção de doenças
coronárias e ataques cardíacos eleva a demanda desse tipo de peixes,
deslocando, assim, a curva de demanda de mercado desses pescados para
cima e para a direita.
Exercício 10
Exercício 11
Exercício 12
Exercício 13
Exercício 14
Exercício 15
1–d
2–b
3–V
4–V
5–F
6–V
7–F
8–F
9–V
10 – F
11 – F
12 – F
13 – F
14 – F
15 – F
É isso aí! Foi uma aula muito difícil! Leia duas vezes! Não se preocupe, as resoluções
das questões do último concurso serão dadas em aulas posteriores!