AULA Ventilação Mecânica2017
AULA Ventilação Mecânica2017
AULA Ventilação Mecânica2017
PRESSÕES QUE
PRODUZEM O
MOVIMENTO
RESPIRATÓRIO
PRESSÃO PLEURAL
No início da -5 cm h2o
inspiração
Durante a
-7,5 cm h2o
inspiração normal
PRESSÃO ALVEOLAR
Durante a
inspiração -1 cm h2o
normal
Ao final da igual à pressão
inspiração atmosférica
PRESSÃO TRANS-PULMONAR
Elastina
Fibras colágenas
COMPLACÊNCIA PULMONAR
Inspiração
•Diafragma
•Intercostais externos
•Esternocleidomastóideo
•Serráteis anteriores
•Escalenos
EXPANSÃO E CONTRAÇÃO PULMONAR
Expiração
•Retos abdominais
•Intercostais internos
TRABALHO DA RESPIRAÇÃO
Os músculos respiratórios,
normalmente, só “trabalham” para
produzir a inspiração, sendo nesse caso
a expiração, um processo passivo.
TRABALHO DA RESPIRAÇÃO
Na respiração normal
Trabalho expiratório
Consumo de energia
3 a 5% da energia
Inspiração normal
orgânica total
Exercício intenso ou Até 50 vezes o
condição patológica consumo normal
FISIOPATOLOGIA DA
INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA
FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA
Hipoxemia
EFEITO SHUNT
FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA
Efeito Shunt
FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA
Hipercapnia
Drogas/anestesia/fadiga/alterações do
sistema respiratório
Manifestações Clínicas
Manifestações Clínicas
•Sudorese
•Taquicardia
•Hipertensão
SUPLEMENTAÇÃO DE OXIGÊNIO
Cateter nasal
Oxigênio a 100%
•Fluxo: 0,5 a 5l/min.
•FiO2 máxima provável: 0,4 a 0,5 (40-50%)
•Dispositivo de baixo fluxo e baixa concentração
de O2
SUPLEMENTAÇÃO DE OXIGÊNIO
•Oxigênio a 100%
•Possui um dispositivo que mistura ar e
oxigênio
•FiO2: 0,24 a 0,5 (24-50%)
•Dispositivo de alto fluxo e concentração
controlada de O2
SUPLEMENTAÇÃO DE OXIGÊNIO
Ambu
Atenção
Agonistas-2
Ex.: Adrenalina
COADJUVANTES FARMACOLÓGICOS
Agentes anticolinérgicos
Corticosteróides
Ex.:Prednisona,beclometasona,fluticasone
COADJUVANTES FARMACOLÓGICOS
Preparações de teofilina
Ex.: Aminofilina
Antibióticos
INDICAÇÕES PARA O INÍCIO DO
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO
Anormalidades da ventilação
Anormalidades da oxigenação
•Hipoxemia refratária
•Necessidade de “peep”
•Trabalho respiratório excessivo
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO
Benefícios
•Permitir sedação
•Diminuir o consumo de O2 sistêmico ou do
miocárdio
•Reduzir pressão intracraniana
•Prevenir atelectasias
Manejo das vias aéreas
• Nível de consciência
• Trauma de vias aéreas
• Fratura da coluna cervical
• Expansão torácica
• Sinais de insuficiência respiratória
• Obstrução completa das vias aéreas
• Obstrução incompleta das vias aéreas
• Reflexos protetores
Métodos para se estabelecer uma via aérea
em pacientes respirando espontaneamente
Dispositivos auxiliares
Cânula orofaríngea
Cânula nasofaríngea
Se existe uma suspeita de fratura da coluna
cervical, a extensão do pescoço não é realizada
Ventilação manual
A ventilação manual utilizando ambú está
indicada:
Analgesia / Anestesia
Lidocaína Tópica
Sedação / amnésia
Ciclagem por:
•Volume
•Tempo
•Pressão inspiratória de vias aéreas
Primeira Geração
•Aparelhos ciclados a pressão constante
•Sem possibilidade de monitorização direta
•Sem alarmes
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO
Segunda Geração
•Aparelhos ciclados a volume constante
•Com possibilidade de monitorização direta
•Dotados de alarmes
•Modos CMV, SIMV, CPAP
Newport® Ventilator Model E100i
Drägger
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO
Terceira Geração
•Aparelhos microprocessados
•Informações centralizadas para todas as
funções operacionais, abrangendo terapia,
vigilância e diagnóstico funcional
Adult Star - Infrasonics®
Takaoka®
n
Bird 8400®
Bird 6400®
VENTILAÇÃO CONTROLADA
CMV
Volume Corrente(VC)
São determinados
no ventilador Freqüência(FR)
CARACTERÍSTICAS DAS MODALIDADES DO
VENTILADOR MECÂNICO
O ventilador
Combinação de ciclos
permite controlados – FR determinada
com respiração espontânea
CARACTERÍSTICAS DAS MODALIDADES DO
VENTILADOR MECÂNICO
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE
SINCRONIZADA - SIMV
O ventilador
Controla
CARACTERÍSTICAS DAS MODALIDADES DO
VENTILADOR MECÂNICO
PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS
CPAP
O ventilador
Controla
•Instabilidade hemodinâmica
•Desequilíbrio ácido-básico
•Estenose ou malácia da traquéia
•Estenose ou lesão das cordas vocais
•Toxicidade pelo oxigênio
Complicações da Ventilação
Mecânica
•Desequilíbrio ácido-básico
•Estenose ou malácia da traquéia
•Estenose ou lesão das cordas vocais
•Toxicidade pelo oxigênio
AUSCULTA DO TÓRAX
Som traqueal
Som Broncovesicular
AUSCULTA DO TÓRAX
Murmúrio vesicular
Produzidos por turbulência do ar circulante ao passar
por estruturas de tamanhos diferentes
Presentes na maior parte do tórax
Não há intervalo silencioso entre a inspiração e a
expiração
AUSCULTA DO TÓRAX
Murmúrio vesicular
AUSCULTA DO TÓRAX
Roncos
Aparecem predominantemente na expiração
Tem origem nas vibrações das paredes brônquicas e do
conteúdo gasoso em caso de edema, presença de
secreção ou espasmo
AUSCULTA DO TÓRAX
Estertores
Audíveis na inspiração ou na expiração sobrepondo-se
aos sons normais.
Classificam-se em:
Finos
Grossos
AUSCULTA DO TÓRAX
Sibilos
Origem nas vibrações das paredes bronquiolares e de seu
conteúdo gasoso
TÉCNICA DE ASPIRACÃO DE SECREÇÕES
INDICAÇÕES
Hipoxemia;
Arritmias cardíacas, parada cardíaca;
Broncoconstrição;
Traumatismo da mucosa traqueal;
Microatelectasias;
Alterações nas pressões intracraniana
Infecções;
Ansiedade.
TÉCNICA DE ASPIRACÃO DE SECREÇÕES
MATERIAL NECESSÁRIO
Dor torácica
Tosse
Expectoração
Febre
Escarro com sangue
Falta de ar
Chieira
EXAME DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES
NARINAS
Edema
Lesões
Assimetria
Sangramentos e secreções
EXAME DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES
OROFARINGE
Permeabilidade
Assimetria, ulceração ou aumento das
amígdalas
EXAME DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES
PESCOÇO
Traquéia com desvio da linha média,
protuberância ou deformidade
Linfonodos cervicais aumentados e
dolorosos
APARELHO RESPIRATÓRIO
VIAS AÉREAS
BIBLIOGRAFIA
RELAÇÃO COM
APARELHO
CIRCULATÓRIO
APARELHO RESPIRATÓRIO
PLEURA/TECIDO
PULMONAR
LOCALIZANDO ACHADOS NO TÓRAX
1 6 1 1. Supra-clavicular
2 2
2. Clavicular
3 7 3
3. Infra-clavicular
4 8 4 4. Mamária
5 5 5. Infra-mamária
6. Supra-esternal
7. Esternal superior
8. Esternal inferior
LOCALIZANDO ACHADOS NO TÓRAX
1 1
1. Supra-escapular 2 2
2. Supra-espinhosa 3 4 4 3
3. Infra-espinhosa
4. Inter escápulo-vertebral
5 5
5. Infra-escapular
LOCALIZANDO ACHADOS NO TÓRAX
1. Axilar
2. Infra-axilar
EXAME FÍSICO DO TÓRAX
VISTA
ANTERIOR
Costelas
APARELHO RESPIRATÓRIO
VISTA ANTERIOR
Espaços intercostais
APARELHO RESPIRATÓRIO
Ângulo de Louis
APARELHO RESPIRATÓRIO
VISTA POSTERIOR
7ª vértebra cervical
4ª vértebra torácica
SEMIOTÉCNICA DO APARELHO
RESPIRATÓRIO
INSPEÇÃO DO TÓRAX
SEMIOTÉCNICA DO APARELHO
RESPIRATÓRIO
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Estática
Forma do tórax
Identificação de abaulamentos ou depressões
Dinâmica
Tipo respiratório
Ritmo e frequência da respiração
Presença ou não de tiragem
Expansibilidade
INSPEÇÃO DO TÓRAX
FORMAS DO TÓRAX
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Tórax normal
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Tórax em tonel
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Tórax de pombo
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Cifoescoliose
INSPEÇÃO DO TÓRAX
ABAULAMENTOS E DEPRESSÕES
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Abaulamentos e Depressões
Abaulamentos
Aneurismas, tumores e hipertrofias do VD
Depressões
Atelectasias ou lesões fibróticas
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Abaulamentos e Depressões
INSPEÇÃO DO TÓRAX
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Neurose de ansiedade
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Insuficiência Respiratória
INSPEÇÃO DO TÓRAX
TIRAGEM
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Tiragem
Depressão dos espaços intercostais causada por obstáculo
que dificulta ou impede a penetração de ar nas vias aéreas.
Oclusão brônquica
Oclusão traqueal
Ex.: Corpo estranho, neoplasia, tumores mediastinais
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Expansibilidade pulmonar
Identificada através de inspeção e palpação
SEMIOTÉCNICA DO APARELHO
RESPIRATÓRIO
PALPAÇÃO DO TÓRAX
SEMIOTÉCNICA DO APARELHO
RESPIRATÓRIO
PALPAÇÃO DO TÓRAX
Objetivos:
•Identificação de áreas hipersensíveis
•Avaliação das anormalidades observadas
•Avaliação adicional da expansão respiratória
•Avaliação do frêmito tátil
PALPAÇÃO DO TÓRAX
FRÊMITO TÓRACO-VOCAL
FRÊMITO TÓRACO-VOCAL
1. Aumento do frêmito indica consolidação de uma
área
Pneumonia e infarto pulmonar
2. Desaparecimento do frêmito
Derrame pleural, atelectasia, enfisema pulmonar,
pneumotórax
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO
TÓRAX
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO
TÓRAX
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO
TÓRAX
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO
TÓRAX
SEMIOTÉCNICA DO APARELHO
RESPIRATÓRIO
PERCUSSÃO DO TÓRAX
PERCUSSÃO DO TÓRAX
AUSCULTA DO TÓRAX
AUSCULTA DO TÓRAX
Som traqueal
Som Broncovesicular
AUSCULTA DO TÓRAX
Murmúrio vesicular
Produzidos por turbulência do ar circulante ao passar
por estruturas de tamanhos diferentes
Presentes na maior parte do tórax
Não há intervalo silencioso entre a inspiração e a
expiração
AUSCULTA DO TÓRAX
Murmúrio vesicular
AUSCULTA DO TÓRAX
Estertores
Audíveis na inspiração ou na expiração sobrepondo-se
aos sons normais.
Classificam-se em:
Finos
Grossos
AUSCULTA DO TÓRAX
Estertores
AUSCULTA DO TÓRAX
Roncos
Aparecem predominantemente na expiração
Tem origem nas vibrações das paredes brônquicas e do
conteúdo gasoso em caso de edema, presença de
secreção ou espasmo
AUSCULTA DO TÓRAX
Sibilos
Origem nas vibrações das paredes bronquiolares e de seu
conteúdo gasoso
RAIOS X
PONTOS PRINCIPAIS
Área pulmonar
Área cardíaca
Arco aórtico
Arcos costais
Presença de tubos,sondas e catéteres
SINAIS FÍSICOS NO TÓRAX NORMAL
•Avaliação Gasométrica
•Avaliação Radiográfica
•Monitorização da Saturação de O2
•Mobilização no leito
•Cuidados relacionados ao suporte nutricional
VENTILAÇÃO INDEPENDENTE COM USO DO
COMBI-TUBO
Monitorização Ventilatória
Raio X de Tórax
Monitorização Ventilatória
Raio X de Tórax
I - ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS COM USO DE SISTEMA ABERTO
CLIENTE COM TUBO OU CÂNULA TRAQUEAL COM VENTILAÇÃO
MECÂNICA
1 MATERIAL NECESSÁRIO:
1 MATERIAL NECESSÁRIO:
VIDRO DE ASPIRAÇÃO
LUVAS DE PROCEDIMENTOS
SERINGA DE 20 ML
CAPNOGRAFIA / CAPNOMETRIA
Monitorização Ventilatória
Capnometria / capnografia
Capnometria / capnografia
Expressa a PaCO2
Cateter de Swan-Ganz
Cateter de Swan-Ganz
Cateter de Swan-Ganz
Inserção do Cateter
Inserção do Cateter
Monitorização Hemodinâmica Invasiva
SVO2
TEO2
VO2 / DO2
Monitorização Hemodinâmica Invasiva
VO2 / DO2
DO2
CAO2
IC
Monitorização Hemodinâmica Invasiva
CAO2
HB
PAO2
SAO2
Transfusão
Fio2
PEEP
t inspiratório
Monitorização Hemodinâmica Invasiva
IC VS
FC Pré-carga
Pós-Carga
bloq.
Contratilidade
Digital
Pace
Monitorização Hemodinâmica Invasiva
1. ______________________FCCS – FUNDAMENTAL
CRITICAL CARE SUPPORT – texto do curso – segunda
edição 2000 – AMIB – Editora Revinter – SP.