AULA Ventilação Mecânica2017

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 250

Anatomia e Fisiologia do Sistema Respiratório

PRESSÕES QUE
PRODUZEM O
MOVIMENTO
RESPIRATÓRIO
PRESSÃO PLEURAL

É a pressão existente no estreito


espaço entre a pleura visceral e a
pleura parietal.

No início da -5 cm h2o
inspiração
Durante a
-7,5 cm h2o
inspiração normal
PRESSÃO ALVEOLAR

Refere-se à pressão existente no


interior dos alvéolos pulmonares.

Durante a
inspiração -1 cm h2o
normal
Ao final da igual à pressão
inspiração atmosférica
PRESSÃO TRANS-PULMONAR

É a diferença entre a pressão alveolar e


a pressão pleural. Trata-se de uma medida
das forças elásticas dos pulmões que tendem
a ocasionar seu colapso a cada ponto de
expansão (pressão de retração).

Quanto mais negativas > grau de


expansão
COMPLACÊNCIA PULMONAR

É o grau de expansão dos pulmões em


relação a cada unidade de aumento da pressão
transpulmonar.

No adulto médio 200 ml/cm h2o


COMPLACÊNCIA PULMONAR

Determinantes da Complacência Pulmonar

Força elástica do próprio tecido:

Elastina
Fibras colágenas
COMPLACÊNCIA PULMONAR

Determinantes da Complacência Pulmonar

Força elástica causada pela tensão


superficial do líquido que reveste os alvéolos e
outros espaços aéreos dos pulmões:

Surfactante – (fosfolipídeo dipamitol-


lecitina) responsável pela redução da tensão
superficial alveolar.
COMPLACÊNCIA PULMONAR

Efeito da caixa torácica sobre a


expansibilidade pulmonar

Para respirar com o sistema pulmonar total é


necessária uma pressão quase duas vezes
maior.
EXPANSÃO E CONTRAÇÃO PULMONAR

Inspiração

•Diafragma
•Intercostais externos
•Esternocleidomastóideo
•Serráteis anteriores
•Escalenos
EXPANSÃO E CONTRAÇÃO PULMONAR

Expiração

•Retos abdominais
•Intercostais internos
TRABALHO DA RESPIRAÇÃO

Os músculos respiratórios,
normalmente, só “trabalham” para
produzir a inspiração, sendo nesse caso
a expiração, um processo passivo.
TRABALHO DA RESPIRAÇÃO

Trabalho da inspiração abrange:

•Trabalho sobre a complacência


•Trabalho sobre a resistência tecidual
•Trabalho sobre a resistência das vias aéreas
TRABALHO DA RESPIRAÇÃO

Na respiração normal

Trabalho sobre a complacência


>
Trabalho sobre a resistência das vias aéreas
>
Trabalho sobre a resistência tecidual
TRABALHO DA RESPIRAÇÃO

Na respiração muito intensa

O trabalho sobre a resistência das vias aéreas é


maior

Nas doenças que causam fibrose


pulmonar
O trabalho sobre a complacência e sobre a
resistência tecidual é maior.
TRABALHO DA RESPIRAÇÃO

Trabalho expiratório

Ocorre na expiração forçada ou quando a


resistência das vias aéreas e dos tecidos é
grande. Ex.: asma.
TRABALHO DA RESPIRAÇÃO

Consumo de energia
3 a 5% da energia
Inspiração normal
orgânica total
Exercício intenso ou Até 50 vezes o
condição patológica consumo normal
FISIOPATOLOGIA DA
INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA
FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA

Hipoxemia

Ocorre devido ao desequilíbrio da relação


ventilação / perfusão
FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA

Relação Ventilação / Perfusão Normal


FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA
Pneumonia / Aspiração / Edema

Obstrução progressiva ou atelectasia.

Menor quantidade de oxigênio disponível nas vias


aéreas distais.

Maior quantidade de sangue não oxigenado circulante


em áreas com pouco oxigênio disponível.
FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA

Perfusão  Ventilação em uma unidade pulmonar

EFEITO SHUNT
FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA

Efeito Shunt
FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA

Hipovolemia / Embolia pulmonar

Síndrome de baixo débito

Menor quantidade de sangue oxigenado para


perfusão tecidual
FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA

Ventilação  Perfusão em uma unidade pulmonar

EFEITO ESPAÇO MORTO


FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA

Efeito Espaço Morto


FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA

Hipercapnia

Ocorre por  do volume corrente (vt) ou da


frequência respiratória (fr)
FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA

Drogas/anestesia/fadiga/alterações do
sistema respiratório

Redução da Eliminação de CO2


FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA

Manifestações Clínicas

•Manifestações de desconforto respiratório

•Alteração do estado mental

•Sinais de aumento do trabalho respiratório:


Batimentos de asa do nariz
Uso de musculatura acessória
Retração intercostal, supra clavicular ou
supra esternal
FISIOPATOLOGIA DA INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA

Manifestações Clínicas

•Taquipnéia ou respiração paradoxal

•Cianose dos lábios, língua ou extremidades

•Sudorese

•Taquicardia

•Hipertensão
SUPLEMENTAÇÃO DE OXIGÊNIO

Cateter nasal
Oxigênio a 100%
•Fluxo: 0,5 a 5l/min.
•FiO2 máxima provável: 0,4 a 0,5 (40-50%)
•Dispositivo de baixo fluxo e baixa concentração
de O2
SUPLEMENTAÇÃO DE OXIGÊNIO

Máscara facial de Venturi

•Oxigênio a 100%
•Possui um dispositivo que mistura ar e
oxigênio
•FiO2: 0,24 a 0,5 (24-50%)
•Dispositivo de alto fluxo e concentração
controlada de O2
SUPLEMENTAÇÃO DE OXIGÊNIO

Máscara facial de aerossol

•Mistura O2 a 100% e o ar ambiente para


estabelecer a fiO2
•Dispositivo de fluxo moderado e
concentração variável de O2
SUPLEMENTAÇÃO DE OXIGÊNIO

Máscara facial com reservatório

•Possui uma bolsa reservatório preenchido


com O2 a 100%, na qual o paciente respira
•Oferece suplementação otimizada para o
paciente não intubado, quando bem utilizada
•Dispositivo de alto fluxo e alta concentração
de O2
SUPLEMENTAÇÃO DE OXIGÊNIO

Ambu

•Não é considerado um dispositivo de


suplementação de O2
•É um equipamento de emergência
•Dispositivo de alta concentração e alto fluxo
de O2
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA COM
PRESSÃO POSITIVA

•Oferece assistência ventilatória


•Fio2 controlada
•Pressão positiva nas vias aéreas
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA COM
PRESSÃO POSITIVA

Máscara facial ou nasal

•Ventilador mecânico usual – modo a/c, com vt


10ml/kg e peep

•Ventilador especial – psv com 8-12 de ipap


(pressão inspiratória) e epap (utilizada no tempo
expiratório)

•Fornecem pressão de suporte ou ciclagem por


volume desencadeadas pelo paciente
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA COM
PRESSÃO POSITIVA
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA COM
PRESSÃO POSITIVA

Atenção

•Não está recomenda a pacientes que não


estejam alertas, orientados e cooperativos

•Pode acarretar distensão gástrica


COADJUVANTES FARMACOLÓGICOS

Agonistas-2

•Causam relaxamento da musculatura lisa


bronquial e vascular
•Podem ser administrados por aerossóis, por
nebulização ou por via subcutânea

Ex.: Adrenalina
COADJUVANTES FARMACOLÓGICOS

Agentes anticolinérgicos

•Competem com a acetilcolina no receptor


bronquial resultando no relaxamento de sua
musculatura lisa
•Pode ser administrado por aerossol ou
nebulização

•Ex.: Brometo de ipratropium


COADJUVANTES FARMACOLÓGICOS

Corticosteróides

•Benéficos no combate à inflamação


presente nos processos obstrutivos das vias
aérea
•Podem ser administrados por via iv ou por
inalação

Ex.:Prednisona,beclometasona,fluticasone
COADJUVANTES FARMACOLÓGICOS

Preparações de teofilina

•São broncodilatadores, melhoram a contração


do diafragma e facilitam a eliminação de muco
•Possuem efeitos colaterais importantes

Ex.: Aminofilina

Antibióticos
INDICAÇÕES PARA O INÍCIO DO
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO

Anormalidades da ventilação

•Disfunção da musculatura respiratória


•Doença neuromuscular
•Drive respiratório diminuído
•Resistência aumentada da via aérea
INDICAÇÕES PARA O INÍCIO DO
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO

Anormalidades da oxigenação

•Hipoxemia refratária
•Necessidade de “peep”
•Trabalho respiratório excessivo
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO

Benefícios
•Permitir sedação
•Diminuir o consumo de O2 sistêmico ou do
miocárdio
•Reduzir pressão intracraniana
•Prevenir atelectasias
Manejo das vias aéreas

“Todo profissional de saúde deve estar


treinado para dar suporte manual á via
aérea e oferecer processos essenciais de
oxigenação e ventilação.”
Avaliação

• Nível de consciência
• Trauma de vias aéreas
• Fratura da coluna cervical
• Expansão torácica
• Sinais de insuficiência respiratória
• Obstrução completa das vias aéreas
• Obstrução incompleta das vias aéreas
• Reflexos protetores
Métodos para se estabelecer uma via aérea
em pacientes respirando espontaneamente

Manobra tripla para vias aéreas


Leve extensão do pescoço
Elevação da mandíbula
Abertura da boca
Métodos para se estabelecer uma via aérea
em pacientes respirando espontaneamente

Dispositivos auxiliares
Cânula orofaríngea
Cânula nasofaríngea
Se existe uma suspeita de fratura da coluna
cervical, a extensão do pescoço não é realizada
Ventilação manual
A ventilação manual utilizando ambú está
indicada:

Se o paciente está em apnéia


Se o volume corrente espontâneo é baixo
Para reduzir o trabalho respiratório
Se a hipoxemia está associada à má
ventilação espontânea
A ventilação manual eficiente depende de:

Manter via aérea aberta


Evitar vazamento entre a máscara e a face do
paciente
Oferecer um volume minuto ótimo com o ambu
até as porções distais dos pulmões
TÉCNICA DE APLICAÇÃO DA MÁSCARA
FACIAL COM UMA E COM DUAS MÃOS
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

Preparação para intubação endotraqueal


Assegure ótima ventilação e oxigenação
Descomprima o estômago
Avalie a anatomia do paciente
Providencie sedação adequada
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

Fatores a serem considerados antes da


intubação
Presença de possível lesão cervical
Presença de cirurgia de face ou de pescoço
Doença da articulação temporo-mandibular
Narinas estreitas
Tamanho da língua em relação ao espaço da boca e
faringe
Pescoço curto
Distância tireomentoniana (<6 cm)
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

CLASSIFICAÇÃO DE MALLAMPATI BASEADA NAS


ESTRUTURAS VISTAS DURANTE A ABERTURA MÁXIMA
DA BOCA
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

Analgesia / Anestesia

Lidocaína Tópica

As áreas anatômicas de ênfase especial


incluem a base da língua, parede posterior da
faringe e fossas amigdalianas.
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

Sedação / amnésia

Deve-se dar preferência aos agentes de ação


rápida, de curta duração e potencialmente
reversíveis.
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

•Fentanil – 25 - 100 g, iv em bolus. Podendo ser


repetido a cada 3-5 minutos. Revertido com
naloxone (narcan®).

•Midazolam – 1 mg, iv, em bolus, a cada 3


minutos. Revertido com flumazenil (lanexat® ).

•Etomidato – 0,3 - 0,4 mg/kg em um bolus único.


Não há agente para reversão.
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

Paralisia muscular / curare

Só devem ser usados agentes de curta duração.

•Succinilcolina (quelicin ®) - 1 - 1,5 mg/kg, iv em


bolus
•Vecuronium – 0,1-0,3 mg/kg, iv, em bolus
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL

Após a intubação ter ocorrido com sucesso,


sedação de longa duração e relaxamento
muscular podem ser necessários
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO

Classificação da ventilação mecânica

Ciclagem por:
•Volume
•Tempo
•Pressão inspiratória de vias aéreas

Em desuso devido às novas modalidades de


ventilação.
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO

Classificação dos ventiladores mecânicos

Primeira Geração
•Aparelhos ciclados a pressão constante
•Sem possibilidade de monitorização direta
•Sem alarmes
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO

Classificação dos ventiladores mecânicos

Segunda Geração
•Aparelhos ciclados a volume constante
•Com possibilidade de monitorização direta
•Dotados de alarmes
•Modos CMV, SIMV, CPAP
Newport® Ventilator Model E100i

Drägger
SUPORTE VENTILATÓRIO MECÂNICO

Classificação dos ventiladores mecânicos

Terceira Geração
•Aparelhos microprocessados
•Informações centralizadas para todas as
funções operacionais, abrangendo terapia,
vigilância e diagnóstico funcional
Adult Star - Infrasonics®

Takaoka®
n

Bird 8400®
Bird 6400®

Newport® Breeze Ventilator


s

Sechrist® Infant Ventilator IV-100B


Puritan Benett 7200®
MODOS VENTILATÓRIOS
MODALIDADES DO VENTILADOR MECÂNICO

 Fração Inspirada de Oxigênio (Fi02) inicialmente é


100% e gradativamente
 Volume 6 a 10ml p/kg de peso corporal
 Freqüência 10 a 14 ciclos p/min. Adultos
MODALIDADES DO VENTILADOR MECÂNICO

 Fluxo geralmente abaixo de 40l/min.


 Relação I:E geralmente de 1:2
 Sensibilidade 0,5 a - 2cmH20 de pressão
negativa ou 1 a 3l/min de fluxo de esforço
respiratório.
MODALIDADES DO VENTOLADOR MECÂNICO

PEEP – PRESSÃO EXPIRATÓRIA


FINAL POSITIVA

 É a manutenção de pressão positivas nas vias


aéreas ao final da expiração Fisiologicamente
deve-se manter entre 3cm a 5cm H20
CARACTERÍSTICAS DAS MODALIDADES DO
VENTILADOR MECÂNICO

VENTILAÇÃO CONTROLADA
CMV

Usada em doentes em apnéia p/ patologias ou drogas

Volume Corrente(VC)
São determinados
no ventilador Freqüência(FR)
CARACTERÍSTICAS DAS MODALIDADES DO
VENTILADOR MECÂNICO

VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE


IMV

A FR é controlada pelo paciente pré-determinada pela


sensibilidade

O ventilador
Combinação de ciclos
permite controlados – FR determinada
com respiração espontânea
CARACTERÍSTICAS DAS MODALIDADES DO
VENTILADOR MECÂNICO
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA INTERMITENTE
SINCRONIZADA - SIMV

A FR é controlada pelo paciente pré-determinada pela


sensibilidade

O ventilador Ciclos espontâneos com


COMBINA determinado número de ciclos
mecânicos assistidos sincronizados c/ esforço
respiratório do doente
CARACTERÍSTICAS DAS MODALIDADES DO
VENTILADOR MECÂNICO
VENTILAÇÃO COM PRESSÃO DE SUPORTE
PSV

Pressão positiva nas vias aéreas

O doente controla a FR, o fluxo, o tempo inspiratório e a


relação I:E, e deve ter um estímulo íntegro e necessidades
ventilatórias relativamente estáveis.

O ventilador
Controla
CARACTERÍSTICAS DAS MODALIDADES DO
VENTILADOR MECÂNICO
PRESSÃO POSITIVA CONTÍNUA NAS VIAS AÉREAS
CPAP

Pressão positiva nas vias aéreas

O ventilador
Controla

O doente respira espontaneamente dentro do circuito


pressurizado pelo ventilador mecânico.
MODOS VENTILATÓRIOS
Complicações da Ventilação
Mecânica

•Aumento na incidência de Infecções (sinusites,


traqueobronquites, pneumonias)
•Atelectasia por intubação seletiva
•Barotrauma (extravazamento de gás por
ruptura alveolar) levando a enfisema intersticial
pulmonar, pneumotórax, pneumomediastino,
enfisema subcutâneo, embolia gasosa sistêmica
Complicações da Ventilação
Mecânica

•Volutrauma (hiperdistensão alveolar com


ruptura da integridade da membrana capilar
alveolar, provocando aumento da
permeabilidade vascular, edema, infiltrados
inflamatórios, que podem culminar em SDRA

•Instabilidade hemodinâmica

•Aumento da pressão intracraniana


Complicações da Ventilação
Mecânica

•Desequilíbrio ácido-básico
•Estenose ou malácia da traquéia
•Estenose ou lesão das cordas vocais
•Toxicidade pelo oxigênio
Complicações da Ventilação
Mecânica

•Desequilíbrio ácido-básico
•Estenose ou malácia da traquéia
•Estenose ou lesão das cordas vocais
•Toxicidade pelo oxigênio
AUSCULTA DO TÓRAX

SONS PLEURO-PULMONARES NORMAIS

Som traqueal e broncovesicular


Originam-se na passagem do ar pela fenda glótica
Presentes nas regiões do pescoço, esternal e
proximidades do esterno
Há um intervalo silencioso entre a inspiração e a
expiração no som traqueal
AUSCULTA DO TÓRAX

Som traqueal

Som Broncovesicular
AUSCULTA DO TÓRAX

SONS PLEURO-PULMONARES NORMAIS

Murmúrio vesicular
Produzidos por turbulência do ar circulante ao passar
por estruturas de tamanhos diferentes
Presentes na maior parte do tórax
Não há intervalo silencioso entre a inspiração e a
expiração
AUSCULTA DO TÓRAX

Murmúrio vesicular
AUSCULTA DO TÓRAX

SONS OU RUÍDOS ANORMAIS DESCONTÍNUOS


AUSCULTA DO TÓRAX

SONS OU RUÍDOS ANORMAIS CONTÍNUOS

Roncos
Aparecem predominantemente na expiração
Tem origem nas vibrações das paredes brônquicas e do
conteúdo gasoso em caso de edema, presença de
secreção ou espasmo
AUSCULTA DO TÓRAX

SONS OU RUÍDOS ANORMAIS DESCONTÍNUOS

Estertores
Audíveis na inspiração ou na expiração sobrepondo-se
aos sons normais.
Classificam-se em:
Finos
Grossos
AUSCULTA DO TÓRAX

SONS OU RUÍDOS ANORMAIS CONTÍNUOS

Sibilos
Origem nas vibrações das paredes bronquiolares e de seu
conteúdo gasoso
TÉCNICA DE ASPIRACÃO DE SECREÇÕES
INDICAÇÕES

 Presença de sons adventícios (roncos)


 Movimentação audível de secreção
 Pressão de vias aérea maior 50cm H2O na ausência
de patologia que o justifique
 Paciente que retém secreção ( recém-operado)
 Quando houver redução da saturação percutânea.
TÉCNICA DE ASPIRACÃO DE SECREÇÕES
COMPLICAÇÕES

 Hipoxemia;
 Arritmias cardíacas, parada cardíaca;
 Broncoconstrição;
 Traumatismo da mucosa traqueal;
 Microatelectasias;
 Alterações nas pressões intracraniana
 Infecções;
 Ansiedade.
TÉCNICA DE ASPIRACÃO DE SECREÇÕES

MATERIAL NECESSÁRIO

 Aspirador montado c/ frasco redutor, coletor de


secreções e extensão;
 SF 0,9% frasco 10ml
 Ressuscitador manual (ambú) conectado ao oxigênio
(10 a 12l/min)
 Luvas estéreis
 Sonda de aspiração 12 e 14, ou diâmetro: ñ deve
ultrapassar 1/3 cânula traqueal
 Máscara, óculos, avental e estetoscópio
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ASPIRAÇÃO
 Fornecer 3 minutos de O2 a 100% antes e após
aspiração;
 Controlar o tempo de aspiração, 15 a 20 segundos,
para isso o enfermeiro deve contar de 1.001 a 1.020
mentalmente;
 Lembrar que o calibre da sonda não deve ser maior
que um terço do calibre do tubo.(calibre até 12 Fr.);
 Manter o doente monitorizado c/MC e Oximetria
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ASPIRAÇÃO
 Aspirar vias aéreas superiores sempre antes das
vias aéreas inferiores, com luva de procedimento
(reconhecece que quando se introduz uma sonda
no tubo, com o reflexo da deglutição estimulado
por esse procedimento, boa parte da secrecão que
esta acumulada na parte superior do balonete,
com o movimento da traquéia, acaba
escorregando para dentro dos brônquios.
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ASPIRAÇÃO

 Introduzir a sonda até dois terços do seu comprimento;


 Se for necessário introduzir mais profundamente, até o
paciente tossir, diminuir o vácuo para uma pressão de
20mmHg, evitando a lesão da mucosa;
 Só utilizar o ambu quando o benefício for maior que o
risco, pois pode causar deslocamento de tampão mucoso
com consequente atelectasia;
RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ASPIRAÇÃO

 Taquicardia, arritmias, queda na saturação percutânea são


indicadores de eventos adversos da aspiração.
 Não utilizar soro fisiológico em frascos maiores que 50ml
para lavar a sonda.
Desenvolvimento da técnica de aspiração
 Reunir o material a ser utilizado;
 Oriente o doente mesmo o inconsciente;
 Coloque o paciente em decúbito dorsal horizontal semi-fowler
 Adapte o aspirador a borracha de aspiração;
 Adaptar a sonda (14) e realize a aspiração das vias aéreas
superiores: boca e nariz, utilizando as luvas de procedimento.
 Lavar a sonda de necessário com SF 0,9% (50ml)
Desenvolvimento da técnica de aspiração

 Descartar a luva e a sonda utilizada;


 Abrir a luva estéril e a sonda esteril (12)
 Conectar com a mão não dominante o aspirador a
sonda sem tirar da embalagem;
 Segurar a sonda esteril com a mão esteril
 Regule a pressão do aspirador em 50mmHg com a
mão esquerda
Desenvolvimento da técnica de aspiração

 Com a mão enluvada estéril, introduzir a sonda de


aspiração na cânula traqueal, rapidamente mas sem
forçar, mantendo a extensão pressionada para não aplicar
sucção.
 A carina pode ser identificada por uma resistência à
introdução da sonda.
 Retirar a sonda de 1cm antes de aplicar sucção.
 Soltar o látex para a criação da sucção e fazer movimentos
circulares com a sonda de aspiração, trazendo-a para fora.
Desenvolvimento da técnica de aspiração

 Repita o procedimento quantas vezes forém


necessárias se a secreção estiver espessa lave o
látex.
 Lave as mãos e registre o procedimento.
O QUE NUNCA SE DEVE FAZER

 Usar material de um paciente para outro


 Conversar durante aspiração;
 Aspirar vias aéreas inferiores (VAI) em primeiro
lugar;
 Usar luvas de procedimento durante a aspiração de
VAI;
 Usar a mesma sonda para várias aspirações,
mantendo-a em frascos abertos.
CÂNULAS TRAQUEAIS
CURATIVOS EM CÂNULAS TRAQUEAIS
SINTOMATOLOGIA

 Dor torácica
 Tosse
 Expectoração
 Febre
 Escarro com sangue
 Falta de ar
 Chieira
EXAME DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES

NARINAS
 Edema
 Lesões
 Assimetria
 Sangramentos e secreções
EXAME DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES

SEIOS FRONTAL E MAXILAR


 Dor

OROFARINGE
 Permeabilidade
 Assimetria, ulceração ou aumento das
amígdalas
EXAME DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES

PESCOÇO
 Traquéia com desvio da linha média,
protuberância ou deformidade
 Linfonodos cervicais aumentados e
dolorosos
APARELHO RESPIRATÓRIO

VIAS AÉREAS
BIBLIOGRAFIA

1. GUYTON – TRATADO DE FISOLOGIA MÉDICA.


2. SILVA, L.D. - ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CRÍTICO –
FUNDAMENTOS PARA A ENFERMAGEM - primeira
edição – Editora Cultura Médica – RJ.
3. ______________________FCCS – FUNDAMENTAL
CRITICAL CARE SUPPORT – texto do curso – segunda
edição 2000 – AMIB – Editora Revinter – SP.
APARELHO RESPIRATÓRIO

RELAÇÃO COM
APARELHO
CIRCULATÓRIO
APARELHO RESPIRATÓRIO

PLEURA/TECIDO
PULMONAR
LOCALIZANDO ACHADOS NO TÓRAX

1 6 1 1. Supra-clavicular
2 2
2. Clavicular
3 7 3
3. Infra-clavicular
4 8 4 4. Mamária

5 5 5. Infra-mamária
6. Supra-esternal
7. Esternal superior
8. Esternal inferior
LOCALIZANDO ACHADOS NO TÓRAX

1 1
1. Supra-escapular 2 2

2. Supra-espinhosa 3 4 4 3

3. Infra-espinhosa
4. Inter escápulo-vertebral
5 5
5. Infra-escapular
LOCALIZANDO ACHADOS NO TÓRAX

1. Axilar
2. Infra-axilar
EXAME FÍSICO DO TÓRAX

PONTOS ANATÔMICOS DE REFERÊNCIA PARA EXAME


DO TÓRAX
 Costelas
 Espaços intercostais
 Ângulo de Louis
 4ª vértebra torácica
 7ª vértebra cervical
 Clavículas
 Ângulo de Charpy
APARELHO RESPIRATÓRIO

VISTA
ANTERIOR
Costelas
APARELHO RESPIRATÓRIO

VISTA ANTERIOR
Espaços intercostais
APARELHO RESPIRATÓRIO

Ângulo de Louis
APARELHO RESPIRATÓRIO

VISTA POSTERIOR
7ª vértebra cervical
4ª vértebra torácica
SEMIOTÉCNICA DO APARELHO
RESPIRATÓRIO

INSPEÇÃO DO TÓRAX
SEMIOTÉCNICA DO APARELHO
RESPIRATÓRIO
INSPEÇÃO DO TÓRAX
Estática
 Forma do tórax
 Identificação de abaulamentos ou depressões
Dinâmica
 Tipo respiratório
 Ritmo e frequência da respiração
 Presença ou não de tiragem
 Expansibilidade
INSPEÇÃO DO TÓRAX

FORMAS DO TÓRAX
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Tórax normal
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Tórax em tonel
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Tórax infundibuliforme – (em funil)


INSPEÇÃO DO TÓRAX

Tórax de pombo
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Cifoescoliose
INSPEÇÃO DO TÓRAX

ABAULAMENTOS E DEPRESSÕES
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Abaulamentos e Depressões

Indicam lesões que aumentam ou reduzem uma


estrutura da parede ou de órgãos intra-torácicos.
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Abaulamentos
Aneurismas, tumores e hipertrofias do VD

Depressões
Atelectasias ou lesões fibróticas
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Abaulamentos e Depressões
INSPEÇÃO DO TÓRAX

TIPOS DE RESPIRAÇÃO
INSPEÇÃO DO TÓRAX

RN, ICC grave, AVE, TCE,


Intoxicações por morfina
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Meningites, neoplasias, lesões do


centro respiratório
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Cetoacidose diabética, uremia por


IR
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Neurose de ansiedade
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Insuficiência Respiratória
INSPEÇÃO DO TÓRAX

TIRAGEM
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Tiragem
Depressão dos espaços intercostais causada por obstáculo
que dificulta ou impede a penetração de ar nas vias aéreas.

Oclusão brônquica
Oclusão traqueal
Ex.: Corpo estranho, neoplasia, tumores mediastinais
INSPEÇÃO DO TÓRAX

Expansibilidade pulmonar
 Identificada através de inspeção e palpação
SEMIOTÉCNICA DO APARELHO
RESPIRATÓRIO

PALPAÇÃO DO TÓRAX
SEMIOTÉCNICA DO APARELHO
RESPIRATÓRIO

PALPAÇÃO DO TÓRAX
Objetivos:
•Identificação de áreas hipersensíveis
•Avaliação das anormalidades observadas
•Avaliação adicional da expansão respiratória
•Avaliação do frêmito tátil
PALPAÇÃO DO TÓRAX

FRÊMITO TÓRACO-VOCAL

 São vibrações percebidas na parede do tórax, pela


mão do examinador, quando o paciente emite algum som.
 O elemento de interesse é a intensidade do frêmito
que pode sofrer alterações.
PALPAÇÃO DO TÓRAX

FRÊMITO TÓRACO-VOCAL
1. Aumento do frêmito indica consolidação de uma
área
 Pneumonia e infarto pulmonar

2. Desaparecimento do frêmito
 Derrame pleural, atelectasia, enfisema pulmonar,
pneumotórax
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO
TÓRAX
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO
TÓRAX
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO
TÓRAX
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO
TÓRAX
SEMIOTÉCNICA DO APARELHO
RESPIRATÓRIO

PERCUSSÃO DO TÓRAX
PERCUSSÃO DO TÓRAX

Som Claro Pulmonar


Tórax Normal

Hipersonoridade – nota mais clara e mais intensa


Enfisema pulmonar
PERCUSSÃO DO TÓRAX

Macicez – traduz redução da sonoridade pulmonar


Derrames pleurais e condensações

Timpanismo – indica ar aprisionado no espaço pleural ou


uma grande cavidade intra pulmonar
Pneumotórax
SEMIOTÉCNICA DO APARELHO
RESPIRATÓRIO

AUSCULTA DO TÓRAX
AUSCULTA DO TÓRAX

SONS PLEURO-PULMONARES NORMAIS

Som traqueal e broncovesicular


Originam-se na passagem do ar pela fenda glótica
Presentes nas regiões do pescoço, esternal e
proximidades do esterno
Há um intervalo silencioso entre a inspiração e a
expiração no som traqueal
AUSCULTA DO TÓRAX

Som traqueal

Som Broncovesicular
AUSCULTA DO TÓRAX

SONS PLEURO-PULMONARES NORMAIS

Murmúrio vesicular
Produzidos por turbulência do ar circulante ao passar
por estruturas de tamanhos diferentes
Presentes na maior parte do tórax
Não há intervalo silencioso entre a inspiração e a
expiração
AUSCULTA DO TÓRAX

Murmúrio vesicular
AUSCULTA DO TÓRAX

SONS OU RUÍDOS ANORMAIS DESCONTÍNUOS


AUSCULTA DO TÓRAX

SONS OU RUÍDOS ANORMAIS DESCONTÍNUOS

Estertores
Audíveis na inspiração ou na expiração sobrepondo-se
aos sons normais.
Classificam-se em:
Finos
Grossos
AUSCULTA DO TÓRAX

Estertores
AUSCULTA DO TÓRAX

SONS OU RUÍDOS ANORMAIS CONTÍNUOS


AUSCULTA DO TÓRAX

SONS OU RUÍDOS ANORMAIS CONTÍNUOS

Roncos
Aparecem predominantemente na expiração
Tem origem nas vibrações das paredes brônquicas e do
conteúdo gasoso em caso de edema, presença de
secreção ou espasmo
AUSCULTA DO TÓRAX

SONS OU RUÍDOS ANORMAIS CONTÍNUOS

Sibilos
Origem nas vibrações das paredes bronquiolares e de seu
conteúdo gasoso
RAIOS X

•Wilhelm Roentgen - 1985


RAIO X DE TÓRAX

PONTOS PRINCIPAIS
 Área pulmonar
 Área cardíaca
 Arco aórtico
 Arcos costais
 Presença de tubos,sondas e catéteres
SINAIS FÍSICOS NO TÓRAX NORMAL

TRAQUÉIA PERCUSSÃO RUÍDOS FRÊMITO ADVENTÍ-CIOS

LINHA MÉDIA CLARO VESICULAR NORMAL NENHUM


TIMPÂNICO *

* Pode haver ruídos broncovesiculares e brônquicos, respectivamente


sobre os grandes brônquios e traquéia.
PNEUMONIA
SINAIS FÍSICOS NA PNEUMONIA

TRAQUÉIA PERCUSSÃO RUÍDOS FRÊMITO ADVEN-TÍCIOS

LINHA MÉDIA MACIÇA NA BRÔNQUICO NA AUMEN- ESTERTORES NO


REGIÃO ISENTA REGIÃO TADO NA FINAL DA
DE AR COMPROME- REGIÃO INSPIRAÇÃO
TIDA COMPRO-
METIDA
ATELECTASIA
SINAIS FÍSICOS NA ATELECTASIA

TRAQUÉIA PERCUS-SÃO RUÍDOS FRÊMITO ADVEN-TÍCIOS

DESVIO PARA O MACIÇA NA AUSENTES AUSENTES NENHUM


LADO REGIÃO SEM * **
COMPROME- AR
TIDO

* Pode haver ruídos traqueais na atelectasia do lobo superior direito, devido


aos ruídos traqueais adjacentes.
** Podem estar aumentados na atelectasia do lobo superior direito.
ENFISEMA
SINAIS FÍSICOS NO ENFISEMA

TRAQUÉIA PERCUSSÃO RUÍDOS FRÊMITO ADVENTÍCIOS

LINHA MÉDIA HIPERTIM- DIMINUÍDO A DIMINUÍDO NENHUM


PÂNICA AUSENTE *
DIFUSAMEN-TE

* Pode haver estertores, sibilos e roncos


quando associado à bronquite crônica.
SINAIS FÍSICOS NA ASMA

TRAQUÉIA PERCUSSÃO RUÍDOS FRÊMITO ADVENTÍCIOS

LINHA MÉDIA NORMAL OU OBSCURECI-DOS REDUZI-DO SIBILOS, ÀS VEZES


HIPERTIMPÂ- POR SIBILOS ESTERTORES
NICA
DIFUSAMEN-TE
SINAIS FÍSICOS NA BRONQUITE CRÔNICA

TRAQUÉIA PERCUSSÃO RUÍDOS FRÊMITOS ADVENTÍCIOS

LINHA MÉDIA SOM CLARO NORMAIS NORMAIS NENHUM, ÀS


ATIMPÂNICO VEZES
ESTERTORES,
SIBILOS OU
RONCOS
DERRAME PLEURAL
SINAIS FÍSICOS NO DERRAME PLEURAL

TRAQUÉIA PERCUSSÃO RUÍDOS FRÊMITO ADVENTÍCIOS

NO SENTIDO MACIÇA A DIMINUÍDOS OU DIMINUÍ- NENHUM


OPOSTO DE UM SUBMACIÇA NA AUSENTES DOS OU ***
GRANDE REGIÃO COM * AUSEN-TES
DERRAME LÍQUIDO **

* Pode haver ruído brônquico próximo à extremidade superior


** Pode estar aumentado na região superior de um grande derrame
*** Às vezes um atrito pleural
PNEUMOTÓRAX
SINAIS FÍSICOS NO PNEUMOTÓRAX

TRAQUÉIA PERCUSSÃO RUÍDOS FRÊMITO ADVEN-TÍCIOS

NO SENTIDO TIMPÂNICA NA DIMINUÍDO A DIMINUÍDO A NENHUM


OPOSTO, REGIÃO DO AR AUSENTE SOBRE AUSENTE *
QUANDO HÁ O AR PLEURAL SOBRE O AR
MUITO AR PLEURAL

* Pode haver atrito pleural.


TUBERCULOSE
SARA
Cuidados de Enfermagem com o
Cliente em Uso de Suporte
Mecânico de Ventilação
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO SUPORTE
VENTILATÓRIO AO CLIENTE EM ESTADO
CRÍTICO

•Exame físico para orientação das condutas


•Posicionamento adequado do TOT
•Fixação adequada
•Manutenção de pressão adequada no balonete
•Prevenção de lesões labiais
•Higiene oral adequada
CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO SUPOR
VENTILATÓRIO AO CLIENTE EM ESTADO
CRÍTICO

•Avaliação Gasométrica
•Avaliação Radiográfica
•Monitorização da Saturação de O2
•Mobilização no leito
•Cuidados relacionados ao suporte nutricional
VENTILAÇÃO INDEPENDENTE COM USO DO
COMBI-TUBO
Monitorização Ventilatória
Raio X de Tórax
Monitorização Ventilatória

Raio X de Tórax
I - ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS COM USO DE SISTEMA ABERTO
CLIENTE COM TUBO OU CÂNULA TRAQUEAL COM VENTILAÇÃO
MECÂNICA

1 MATERIAL NECESSÁRIO:

SISTEMA DE VÁCUO OU ASPIRADOR ELÉTRICO


VIDRO DE ASPIRAÇÃO
EXTENSÃO DE LATEX OU COLETOR INTERMEDIÁRIO (TIPO
NASODREN®)
LUVAS DE PROCEDIMENTOS
LUVAS ESTÉREIS
ÁGUA DESTILADA OU SORO FISIOLÓGICO EM AMPOLAS OU FRASCOS DE
50 ML
2 SONDAS DE ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
II - ASPIRAÇÃO DE VIAS AÉREAS COM USO DE SISTEMA FECHADO

CLIENTE COM TUBO OU CÂNULA TRAQUEAL COM VENTILAÇÃO MECÂNICA

1 MATERIAL NECESSÁRIO:

SISTEMA DE VÁCUO OU ASPIRADOR ELÉTRICO

VIDRO DE ASPIRAÇÃO

EXTENSÃO DE LATEX OU COLETOR INTERMEDIÁRIO (TIPO NASODREN®)

LUVAS DE PROCEDIMENTOS

SERINGA DE 20 ML

ÁGUA DESTILADA OU SORO FISIOLÓGICO EM AMPOLAS OU FRASCOS DE 50 ML

1 SONDA DE ASPIRAÇÃO TRAQUEAL


AVALIAÇÃO GASOMÉTRICA
AVALIAÇÃO GASOMÉTRICA
Monitorização Hemodinâmica Invasiva
Monitorização Ventilatória

CAPNOGRAFIA / CAPNOMETRIA
Monitorização Ventilatória

Capnometria / capnografia

Corresponde à medida e ao registro do CO2 eliminado no


final da expiração.
Monitorização Ventilatória

Capnometria / capnografia

ET CO2 = end-tidal CO2

Concentração de CO2 alveolar

Expressa a PaCO2
Cateter de Swan-Ganz
Cateter de Swan-Ganz
Cateter de Swan-Ganz
Inserção do Cateter
Inserção do Cateter
Monitorização Hemodinâmica Invasiva

(MESQUITA IN SILVA 2001)


Monitorização Hemodinâmica Invasiva

(MESQUITA IN SILVA 2001)


Monitorização Hemodinâmica Invasiva
Monitorização Hemodinâmica Invasiva

SVO2

TEO2

VO2 / DO2
Monitorização Hemodinâmica Invasiva

VO2 / DO2

DO2

CAO2

IC
Monitorização Hemodinâmica Invasiva

CAO2

HB
PAO2
SAO2

Transfusão

Fio2
PEEP
t inspiratório
Monitorização Hemodinâmica Invasiva

IC VS

FC Pré-carga

Pós-Carga

 bloq.
Contratilidade
Digital
Pace
Monitorização Hemodinâmica Invasiva

Pré-carga Pós-Carga Contratilidade

PVC e PCAP IRVS ITSVE

Volume Vasodilatador  bloq.


Diurético Digital
Diálise Catecolaminas
BIBLIOGRAFIA

1. ______________________FCCS – FUNDAMENTAL
CRITICAL CARE SUPPORT – texto do curso – segunda
edição 2000 – AMIB – Editora Revinter – SP.

2. BATES – PROPEDÊUTICA MÉDICA. 7ª ED.,


GUANABARA KOOGAN, RJ, 2001
3. CINTRA – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE GRAVEMENTE ENFERMO – 2ª ED.,
ATHENEU, SP, 2003.
BIBLIOGRAFIA

4. GUYTON – TRATADO DE FISOLOGIA MÉDICA. 10ª


ED. GUANABARA KOOGAN, 2002.
5. SILVA, L.D. - ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CRÍTICO –
FUNDAMENTOS PARA A ENFERMAGEM - primeira
edição – Editora Cultura Médica – RJ.
BIBLIOGRAFIA

6. SILVA, L.D. - PROCEDIMENTOS DE ENFERMAGEM –


SEMIOTÉCNICA PARA O CUIDADO – CULTURA
MÉDICA, RJ, 2004.
8. ZUÑIGA – VENTILAÇÃO MECÂNICA BÁSICA PARA
ENFERMAGEM. SÃO PAULO, ATHENEU, 2003.

Você também pode gostar