Mandados de Criminalização e Combate Às Formas de Discriminação
Mandados de Criminalização e Combate Às Formas de Discriminação
Mandados de Criminalização e Combate Às Formas de Discriminação
DISCRIMINAÇÃO"
RESUMO
ABSTRACT
The Federal Constitution criminalizes certain behaviors because there are basic and
fundamental rights guaranteed in our Higher Law, which can already draw in item III of
art. 1, one of its grounds, which is the realization of human dignity and constitute key
objectives of this nation, according to subsequent art. 3 of the Magna Carta, the
construction of a free society, fair and caring (item I), and, among other goals, the
eradication of poverty, marginalization, the reduction of social inequalities (section III),
with the promotion the good of all without any discrimination (section IV). Considering
the consequences of discriminatory acts, then the right to life, no right is so fundamental
as not to be discriminated against.
1615
1 INTRODUÇÃO
Os direitos humanos não são sinônimos das declarações que pretendem contê-los nem
devem se confundir com o ideário filosófico que se propõem a fundamentá-los, mas
estão representados pelas lutas e experiências concretas das experiências humanas.
O Estado não pode ignorar algumas situações que violam a Dignidade Humana. O
nosso Constituinte Originário emitiu alguns mandados de criminalização, explícitos e
implícitos, em consonância com os princípios constitucionais. Em razão disso, o
legislador tem obrigação de discipliná-los e normatizá-los, sob pena de uma eventual
omissão culminar numa infração parlamentar.
Isso ocorre porque a vida digna não é mais uma possibilidade. É um imperativo para
que se assegure a igual liberdade e a livre igualdade de todos os homens.[3].
1616
Federal) e dos objetivos fundamentais republicanos (art. 3º, da Constituição Federal)
devem ser observados também no Direito Penal.
2 DIREITOS FUNDAMENTAIS
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Logo no início, são proclamados os direitos pessoais do indivíduo: direito à vida, à
liberdade e à segurança. Num segundo grupo encontram-se expostos os direitos do
indivíduo em face das coletividades: direito à nacionalidade, direito de asilo para todo
aquele perseguido (salvo os casos de crime de direito comum), direito de livre
circulação e de residência, tanto no interior como no exeterior e, finalmente, direito de
propriedade. Num outro grupo são tratadas as liberdades públicas e os direitos públicos:
liberdade de pensamento, de consciência e religião, de opinião e de expressão, de
reunião e de associação, princípio na direção dos negócios públicos. Num quarto grupo
figuram os direitos econômicos e sociais: direito ao trabalho, à sindicalização, ao
repouso e à educação.
A primeira geração (ou núcleo inicial de liberdades individuais) se caracteriza por seu
conteúdo negativo já para que sejam exercidos de maneira plena exige-se uma
abstenção do Estado da esfera social, só intervindo em caso de perturbações. Estado e
sociedade eram imaginados como dois sistemas distintos, cada um com limites bem
definidos, com regulações autônomas e com mínimas relações entre si. Surge o Estado
Liberal com o intuito de salvaguardar as liberdades individuais ante a sua principal
ameaça, traduzindo-se na idéia de que o direito vincula positivamente o poder público
(que só pode fazer o que está expressamente na lei) e negativamente os cidadãos (que
poderiam realizar tudo aquilo que as normas não proíbem). O Estado Absoluto vira o
Estado de Direito (pautado na legalidade formal). Existe a necessidade de uma forma
nova (sistemática e racional) de ordenação e limitação do poder político e, como
resultado dos movimentos constitucionalistas, aparecem as primeiras constituições
(“Constituições Modernas”), como documentos escritos nos quais se declaram as
liberdades/direitos e se fixam os limites do poder político. Assim,
Existe uma coexistência de valores e princípios sobre os quais hoje deve basear-se
necessariamente uma Constituição para que não renuncie a seus deveres de unidade e de
integração e, ao mesmo tempo não seja incompatível com a sua base material pluralista,
exige que cada um desses valores e princípios tenha um caráter não absoluto, mas
compatível com todos os outros com quem deve conviver. [12]
Podemos dizer que hoje é convergência dos ordenamentos dos Estados contemporâneos
o reconhecimento do ser humano como o centro e o fim do Direito até porque
1618
acreditamos a Declaração Universal dos Direitos Humanos não é mais uma simples
Declaração sem força vinculante e sim um Tratado, com força cogente jurídica. Essa
idéia no Brasil encontra-se conectada – por exemplo – pela adoção, à guisa de valor
básico do Estado Democrático de Direito, da Dignidade da Pessoa Humana.
Desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos (de 1948) das Nações
Unidas, houve uma espécie de “processo de universalização de codificações de
proteções aos direitos da pessoa humana” e essa “avalanche” de documentos que o
mundo começa a vivenciar também impulsiona o Brasil.[14]
O direito é, mas a medida do seu ser é dada pela sua realização. [15]
Não existe direito sem lutas contra injustiças. A Constituição Brasileira de 1988
realizou grandes transformações nesse sentido, não só na sociedade, mas também na
vida das pessoas uma vez que foi decisiva para alargar muitos conceitos e direitos,
impondo diretrizes de conduta. Ela é lei fundamental e suprema do Estado Democrático
Brasileiro, esta acima de todo ordenamento jurídico, que deve se submeter a ela. O
mesmo ocorre com o Direito Penal.
De todas as inovações da Constituição de 1988, sem dúvida a mais positiva e valiosa foi
o destaque ímpar na nossa história conferido aos direitos fundamentais. A própria
estruturação interna pôs os direitos fundamentais na parte inicial da Carta Magna, o que
revela a importância sem precedentes conferida a tais direitos. [16]
Alegre Martinéz[18] comenta que, “de acordo com sua condição de ser racional, a
pessoa merece e necessita viver em um entorno que permite e favoreça o
desenvolvimento, progresso e aperfeiçoamento de sua natureza humana, tanto no nível
individual como no social. Esta é a razão pela qual a dignidade se encontra unida, de
modo indissociável, às idéias de liberdade e igualdade. E por isso ambas se erigem em
valores jurídicos fundamentais”.
Nesse contexto, é nítida a constatação que público e privado tendem mais a convergir,
operando efeito nas duas direções: o Estado cada vez mais se utiliza de institutos do
direito privado estabelecendo muitas relações com os particulares e o direito privado
1619
também vai ao encontro do direito público. [19] O Direito Penal teve grande evolução e
deve cumprir sua função de proteção normativa do bem jurídico.
Adverte Roxin que existem pontos de partida para uma recepção constitucional da idéia
de bens jurídicos e que o tribunal decide sobre a admissibilidade de uma intervenção
jurídico-penal lançando mão do princípio da proporcionalidade ao qual pertence a
chamada proibição de excessos como uma de suas manifestações e, nessa perspectiva,
poder-se-ia dizer que uma norma penal que não protege um bem jurídico é ineficaz, pois
é intervenção excessiva na liberdade dos cidadãos. Prontamente o legislador deveria
deixar certa margem de decisão no momento de responder se uma norma penal é
instrumento útil para a proteção dos bens jurídicos. Quando para isso não se encontrar
uma fundamentação séria justificável, a conseqüência deve ser a ineficácia de uma
norma penal “desproporcional”. [20]
Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados
e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e
tem como fundamentos:
[...]
III – a dignidade da pessoa humana;
Esse marco é essencial, pois a partir de então expressão “pessoa” torna a solidariedade
algo universal ao transmitir a idéia que pelo fato de ser pessoa, os seres humanos
precisam tratar-se e agir de maneira solidária. Deve o direito buscar implementar uma
justiça social.
1620
matriz unificadora de todos os direitos fundamentais, e por ser, em especial o direito à
vida, não é apenas um bem jurídico atribuído a uma pessoa e sim à toda coletividade
que se encontra de alguma maneira a ela vinculada,o Estado brasileiro deve buscar
alternativas de punições que constituam um equilíbrio social e não agravem ainda mais
o problema da criminalidade em nosso país.
Esses direitos tratam de situações jurídicas sem as quais a pessoa humana não se realiza,
não convive e, às vezes, nem mesmo sobrevive[22], ou seja, são direitos reconhecidos
pelo Estado para propiciar uma vida mais digna ao homem.
O que não seria diferente no Brasil, onde, a Constituição Federal de 1988, é fruto da luta
contra o autoritarismo do regime militar,[24] surgindo em um contexto de busca da
defesa e da realização de direitos fundamentais do indivíduo e da coletividade, nas mais
diferentes áreas (econômica, social, política).
1621
O Princípio da Igualdade (ou da Isonomia) é um dos pilares estruturais da nossa
Constituição. De acordo com Canotilho “a fórmula ‘o igual deve ser tratado igualmente
e o desigual desigualmente’ não contém o critério material de um juízo de valor sobre a
relação de igualdade. Essa igualdade material, seria atingida com uma política de justiça
social e com a concretização das imposições constitucionais tendentes à efetivação dos
direitos econômicos, sociais e culturais.[26]
O Estado social deve produzir igualdade fática. Razão pela qual é obrigado a prestações
positivas se for o caso. Além de encontrar meios, quando necessário, para efetivação de
comandos normativos de isonomia. A igualdade não revogou a liberdade, mas a
liberdade sem a igualdade é valor vulnerável. Em última análise o que aconteceu foi a
passagem da liberdade jurídica para a liberdade real, do mesmo modo que da igualdade
abstrata se intenta passar para a igualdade fática.[28]
É incontroverso que a lei não deve ser fonte de privilégios ou de perseguições e sim
uma ferramenta capaz de regular a sociedade que necessita de eqüidade entre os
cidadãos.
3 A QUESTÃO DA DISCRIMINAÇÃO
É certo que discriminações existem e devem ser tratadas como fatos reais que precisam
ser combatidos.
Ocorre que não basta haver uma legislação protetiva para que a discriminação
seja combatida, é necessário falar sobre o assunto, conscientizar a população de que
essas atitudes existem e de que são incorretas e anormais e criminalizar essas condutas,
pois:
1622
Em nosso país, os prejuízos causados pela discriminação não provêm de
comportamentos esporádicos, mas de uma forma costumeira de agirmos e
pensarmos.[31]
Há coisas que a gente olha e não enxerga, respira e não sente, ouve e não escuta é de
maneira semelhante ocorre com algumas faces da discriminação. Podemos discriminar
o índio e o negro, mas também podemos estar discriminando a mulher, pelo simples
fato de ser mulher, ou o operário, o professor, o político e o advogado. Até o juiz, às
vezes, pode ser discriminado – do mesmo modo que, inversamente, também ele
discrimina.[33]
É necessário que se busque propiciar uma maior abertura com relação à discussão
afeta a necessidade de efetivação da proteção constitucional destinada a todos os
cidadãos, de maneira indistinta e não discriminatória, tendo em vista que,
inegavelmente, diversos segmentos sociais não desfrutam, ainda, de tais benesses e
conquistas.[34]
Os mandados de criminalização são temas que a Constituição Federal traz como sendo
de obrigatório tratamento pelo legislador ordinário. Eles podem ser explícitos quando
estão previstos textualmente na Constituição ou implícitos quando decorrem dos
princípios e garantias trazidas pela mesma.
Luiz Carlos dos Santos Gonçalves salienta que nos mandados de criminalização
“a Constituição priva o legislador ordinário da discussão sobre se haverá
criminalização; avança muitas vezes a decisão sobre como deverá ser o tratamento penal
do assunto”. Logo os mandados de criminalização acabam atuando como uma forma de
limitação da atuação do legislador ordinário, tendo em vista que o atendimento daqueles
é obrigatório e ainda em algumas situações penais são definidos pelos próprios
mandados de criminalização.[35]
1623
O primeiro mandado de criminalização da nossa Carta Magna se encontra no artigo 5o,
inciso XLI, e oferece proteção aos direitos e liberdades individuais e, por ser
instrumento de proteção de direitos fundamentais, exige uma nova interpretação
constitucional do Direito Penal. A Constituição afirma que a lei punirá qualquer
discriminação atentatória dos direitos e liberdades fundamentais. Esta afirmação deixa
ainda mais intensa a obrigação do legislador ordinário, não permitindo qualquer tipo de
discriminalização ou conduta similar por parte deste. De acordo com este mandado de
criminalização deveriam existir tipos penais e sanções para todo e qualquer tratamento
discriminatório que impeça o exercício regular dos direitos fundamentais.
Todos são iguais em dignidade e deve ser garantido a toda a pessoa a efetivação
de seus direitos e a felicidade. São inaceitáveis discriminações em razão do sexo, idade,
orientação sexual, religião, eventual deficiência que da pessoa, origem, cor,
nacionalidade etc.
Destarte, o comando constitucional não se volta para a proteção genérica dos direitos
fundamentais, mas para a proteção destes em face de tratamentos discriminatórios,
hábeis a atentar contra os direitos e liberdades fundamentais.[38] A proteção normativa
do bem jurídico visa o pleno desfrute – ou a um maior ou mais intenso desfrute – do
direito fundamental ameaçado pela ação que se lhe faça lesiva.[39]
Os bens jurídicos tutelados pela lei nº 7.716/89 são a dignidade da pessoa humana, a
proibição a qualquer tipo de discriminação, a convivência harmônica e pacífica entre
todas as raças bem como a tolerância com as diferenças. É necessário que se busque
propiciar uma maior abertura com relação à discussão afeta a necessidade de
efetivação da proteção constitucional destinada a todos os cidadãos, de maneira
indistinta e não discriminatória, tendo em vista que, inegavelmente, diversos segmentos
sociais não desfrutam, anda, de tais benesses e conquistas.[40]
5. CONCLUSÕES
Para que ocorra justiça é necessário que existam leis já que, por natureza, os indivíduos
são diferentes.[41] Somos criaturas em busca de sentido[42]. Que sentido seria esse e
o que fazer quando as coisas parecem perder o sentido? Parece-nos que a justiça vem se
mantendo indiferente diante das diferenças e, ao não situar-se coibindo o preconceito e
ao não auxiliar minorias que estão em busca pelo viver digno já está, lamentavelmente,
cometendo injustiças.
1624
discriminatórios ou necessitando valer-se desse espírito social para dar ”força
normativa” a situações, é certo que temos uma “Constituição cidadã” que nos garante
instrumentos para lutar e sempre e sempre devemos buscar nos princípios
constitucionais a motivação e a valoração para as nossas decisões[44].
Todos sabemos, porém que as mudanças necessárias não acontecem só porque nós
acreditamos que é possível um mundo melhor. Essas mudanças hão de verificar-se
como resultado das leis de movimento das sociedades humanas, e todos sabemos
também que o voluntarismo e as boas intenções nunca foram o motor da história. Mas a
consciência disto mesmo não tem que matar o nosso direito à utopia e o nosso direito
ao sonho. Porque a utopia ajuda a fazer o caminho. Porque sonhar é preciso, porque o
sonho comanda a vida.[45] Precisamos buscar “utopias concretas” e modificar idéias
preconceituosas e não aceitar atitudes discriminatórias que estão arraigadas em nossa
sociedade pois o direito contemporâneo não reconhece e garante apenas o direito à
vida (ou direito à existência), mas a vida digna (ou a existência digna). Daí a ênfase
dada a este princípio no direito contemporâneo. Nem por isso é ele menos projetado de
dúvidas, que se mostram, às vezes, em dilemas de gravidades inconsistentes.[46]
O bem jurídico, protegido pela norma penal, deve sofrer um processo de avaliação,
diante dos valores constitucionais de âmbito e relevância maiores.[51]
1625
Deveras, a confirmação e a ratificação da dignidade da pessoa humana, como
demonstrado, impende em observar-se o homem, excluído dos demais seres, como o
centro do universo jurídico, sendo certo que esse reconhecimento, que não é
vislumbrado por determinados indivíduos, abarca todos os seres humanos e cada um
destes individualmente considerados, de modo que a irradiação de seus efeitos pela
ordem jurídica não há de se verificar, a princípio, de modo diverso ante a duas ou mais
pessoas.
Ora, quando o legislador constituinte houve por bem em estabelecer quais seriam os
direitos e garantias pertencentes aos cidadãos brasileiros, revestindo-os de
fundamentalidade, não excluiu, por mais que não se queira enxergar, os suspeitos, os
acusados, os réus, os condenados e os encarcerados da referida manta protetiva: está
mais do que na hora de atualizar o discurso contra a discriminação, pois esta se mostra
vedada não apenas nos casos palatáveis, mas, principalmente, naqueles que são difíceis
de dirigir e de aceitar.
Noutro giro verbal, tem-se que é extremamente fácil combater a discriminação quando
ela atua sobre pessoas ou temas que já se encontram aceitos e sedimentados
socialmente; o difícil, mas, necessário, é combater a discriminação nas situações em que
a opinião pública, mal informada, está a apoiar qualquer tipo de conduta, independente
de ser ela referendada ou não pelo nosso sistema normativo, ou, como diria Getúlio:
“lei, ora lei!”.
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[1] Foi assim que Ulysses Guimarães - o então presidente da Assembléia Nacional
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[3] ROCHA, Cármen Lúcia Antunes. O Direito à Vida Digna. Belo Horizonte:
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[5] SILVA, José Afonso. Curso de Direto Constitucional Positivo. São Paulo: Editora
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1629
[6] BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Aspectos de teoria geral dos direitos
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[7] BOBBIO, Noberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1992, p.
1.
[8] REIS, Márcio Monteiro Reis. Moral e Direito – A fundamentação dos direitos
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[9] BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. São Paulo: Saraiva, 21
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[10] VALE, André Rufino do. Eficácia dos direitos fundamentais nas relações
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[13] BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 10ª ed. São Paulo:
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[17]ARAUJO, Luiz Alberto David; NUNES JÚNIOR, Vidal Serrano. Curso de Direito
Constitucional. 11 ed. São Paulo: Saraiva, 2007, p.100.
1630
[20] ROXIN, Claus. A proteção de bens jurídicos como função do Direito Penal.
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2006, p. 27.
[21] DIAS, Maria Berenice. Conversando sobre o direito das famílias. Porto Alegre:
Editora Livraria do Advogado, 2004, p. 19 e 79.
[22] SILVA, José Afonso da. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo:
Malheiros, 25ª ed., 2005, p.178.
[24] ARAUJO, Luiz Alberto David. A Proteção Constitucional das Pessoas Portadoras
de Deficiência: algumas dificuldades para efetivação dos direitos. In: Daniel Sarmento,
Daniela Ikawa e Flávia Piovesan (coords.). Igualdade, diferença e direitos humanos.
Rio de Janeiro: Lúmen Juris, 2008, p. 913: “[...] A Constituição de 1988 teve, dentre
seus papéis mais importantes, a tarefa de resgatar o país de uma fase onde as liberdades
democráticas não eram respeitadas. Portanto, justifica-se com facilidade o enorme rol de
direitos individuais, muitas vezes repetidos no próprio texto [...]”.
[30] VALENTE, Ana Lucia E. F. Ser negro no Brasil hoje. 11ed. rev. e amp. Coleção
Polêmica. São Paulo: Moderna, 1994, p.07.
[31] SILVA, Katia Elenise Oliveira da. O papel do Direito Penal no enfrentamento
da discriminação. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2001, p.88.
1631
[34] BAHIA, Claudio José Amaral. Da necessidade da efetivação da proteção
constitucional à homossexualidade. Bauru: Dissertação de Mestrado do Centro de Pós
Graduação da Instituição Toledo de Ensino 2002, p. 150.
34
GONÇALVES, Luiz Carlos dos Santos. Mandados Expressos de Criminalização e
a Proteção de Direitos Fundamentais na Constituição Brasileiro de 1988. Tese de
Doutorado, 2006, PUC/SP, São Paulo, p. 105.
[37] Os que se inserem nesse grupo são: tortura, racismo, discriminação atentatória aos
direitos e liberdades fundamentais e punição severa da conduta de promoção de abusos
violência ou exploração sexual contra crianças e adolescentes.
[41] MÉNDEZ, Emilio García. Origem, sentido e futuro dos direitos humanos:
Reflexões para uma nova agenda. In: SUR – Revista Internacional de Direitos
Humanos. Ano 1 • Número 1 • 1° semestre de 2004, p. 7.
[42] Assevera Karen Armstrong apud PEDROSA. Ronaldo Leite. Direito em História.
6a ed. Rio de Janeiro: Lúmen Júris Editora, 2008, p. 102.
[43] HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das
Letras, 2002, p.188.
[44] ARAUJO, Luiz Alberto David. Defesa das pessoas portadoras de Deficiência.
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p.219.
[46] ROCHA. Cármen Lúcia Antunes Rocha. O direito à vida digna. Belo Horizonte:
Editora Fórum, 2004, p.25.
1632
[48] BUSATO, Paulo César; HUAPAYA, Sandro Montes. Introdução ao Direito
Penal. Fundamentos para um Sistema Penal Democrático. 2ª edição. Rio de Janeiro:
Lumen Juris, 2007, p. 62.
[49] Cardeal Dom Paulo Evarinto Arns. Para que todos tenham vida. In: VIANA, Túlio
Márcio; RENAULT, Luiz Otávio (Coordenadores). Discriminação. São Paulo: LTr
Editora LTDA, 2000, p.13.
[50] SARLET, Ingo Wolfgang. A Eficácia dos Direitos Fundamentais, 5ª ed., Livraria
do Advogado Editora, pág. 442.
1633