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1. Equipe.

Grécia Antiga é a época da história grega que se estende do século XX ao


século I a.C.
Quando falamos em Grécia Antiga não estamos nos referindo a um país
unificado e sim num conjunto de cidades independentes que compartilhavam a
língua, costumes e algumas leis. Muitas delas foram até inimigas entre si como
foi o caso de Atenas e Esparta.

Política
No Período Clássico, os gregos procuraram cultivar a beleza e a virtude
desenvolvendo as artes da música, pintura, arquitetura, escultura, etc.
Com isso, acreditavam que os cidadãos seriam capazes de contribuir para o
bem-comum. Estava lançada, assim, a democracia.
A democracia era o governo exercido pelo povo, ao contrário dos impérios que
eram liderados por dirigentes que eram considerados deuses, como foi o caso
do Egito dos Faraós.
A democracia desenvolveu-se principalmente em Atenas, onde os homens
livres tinham oportunidade de discutir questões políticas em praça pública.

Sociedade
Cada polis tinha sua própria organização social e algumas, como Atenas,
admitiam a escravidão, por dívida ou guerras. Por sua vez, Esparta, tinha
poucos escravos, mas possuía os servos estatais, que pertenciam ao governo
espartano.
Ambas as cidades tinham uma oligarquia rural que os governava.
Também em Atenas verificamos a figura dos estrangeiros chamados metecos.
Só era cidadão quem nascia na cidade e por isso, os estrangeiros não podiam
participar das decisões políticas da polis.

Economia
A economia grega se baseava em produtos artesanais, na agricultura e no
comércio.
Os gregos faziam produtos em couro, metal e tecidos. Estes davam muito
trabalho, pois todas as etapas de produção - desde a fiação até o tingimento -
eram demoradas.
Os cultivos estavam dedicados às vinhas, oliveiras e trigo. A isto somavam-se à
criação de animais de pequeno porte.
O comércio ocorria entre as cidades gregas, nas margens do Mediterrâneo e
afetava toda sociedade grega. Para realizar as trocas comerciais se usava a
moeda "dracma".
Havia tanto o pequeno comércio do agricultor, que levava sua colheita ao
mercado local, quanto o grande comerciante, que possuía barcos que faziam
toda rota do Mediterrâneo.

Religião
A religião da Grécia Antiga era politeísta. Ao receber a influência de vários
povos, os gregos foram adotando deuses de outros lugares até constituir o
panteão de deuses, ninfas, semideuses e heróis que eram cultuados tanto em
casa como publicamente.
As histórias dos deuses serviam de ensinamento moral à sociedade, e também
para justificar atos de guerra e de paz. Os deuses também interferiam na vida
cotidiana e, praticamente, havia uma deidade para cada função.

Se um grego tivesse uma dúvida em relação a qual atitude tomar, poderia


consultar o oráculo de Delfos. Ali, uma pitonisa entraria em transe a fim de
tomar contato com os deuses e responderia à questão. Como essa era dada
de forma enigmática, um sacerdote se encarregaria de interpretá-la ao cliente.

Cultura
A cultura grega está intimamente ligada à religião, pois a literatura, a música e
o teatro contavam os feitos dos heróis e de sua relação com os deuses que
viviam no Olimpo.
As peças teatrais eram muito populares e todas as cidades tinham seu espaço
cênico (chamado orquestra) onde eram encenadas as tragédias e comédias.
A música era importante para alegrar banquetes civis e acompanhar atos
religiosos. Os principais instrumentos eram a flauta, tambores e harpas. Esta
última era utilizada para ajudar os poetas a recitarem suas obras.
Igualmente, os esportes faziam parte do cotidiano grego. Por isso, para
celebrar a aliança entre as diferentes polis, organizavam-se competições nos
tempos de paz.
A primeira delas foi realizada em 776 a.C., na cidade de Olímpia e daí seria
conhecida como Jogos Olímpicos, ou simplesmente, Olimpíadas.
Naquela época, só os homens livres que soubessem falar grego poderiam
tomar parte na competição.
2. Equipe.
Baixa Idade foi uma das fases da Idade Média e correspondeu ao período iniciado no
século XI e encerrado no século XV. Nela houve inúmeras mudanças para o continente
europeu: a população cresceu, as cidades e o comércio renasceram, e isso resultou em
transformações na forma como a sociedade europeia organizava-se. As mudanças da
Baixa Idade Média levaram ao fim do feudalismo e à centralização do poder real.

Feudalismo
A Baixa Idade Média é um período marcado pelo feudalismo — sistema que delimitava
o funcionamento da sociedade europeia em diferentes aspectos. O auge do feudalismo
deu-se entre os séculos XI e XIII, sendo que, após esse período, esse sistema começou
a ruir por conta das modificações que a Europa passou a sofrer.
O feudalismo foi estruturado ao longo da Alta Idade Média, chegando a sua forma
clássica no período citado. Tal sistema dependia exclusivamente de duas coisas: a
dependência do trabalho agrícola e a relação de fidelidade entre o rei e o nobre.
Assim, nele, o local que centralizava a vida medieval era o feudo.

O feudo pertencia a um senhor feudal, que permitia que camponeses se instalassem


em suas terras e cultivassem seu solo. Em troca, estes eram obrigados a pagar
impostos pesados por utilizar a terra e as instalações daquele. O camponês ficava preso
à terra em que vivia, e a mobilidade social era quase inexistente.

Outra característica importante era a relação de vassalagem, surgida no interior do


Império Carolíngio durante a Alta Idade Média. Na Baixa Idade Média, ela era a relação
principal que o rei tinha com seus súditos. Ele dava uma de suas terras a um nobre,
que lhe prestava juramento, garantindo-lhe apoio na administração do reino e na
guerra.

O feudalismo é utilizado pelos historiadores como chave explicativa para a cultura e a


ideologia da época. Um dos casos é a construção ideológica desenvolvida pela Igreja
Católica para justificar a desigualdade daquela sociedade e garantir seus privilégios e
posses.

Sociedade
A sociedade na Baixa Idade Média era estamental, ou seja, era dividida em classes
sociais muito bem definidas e que tinham pouquíssimas chances de mobilidade social,
uma vez que o valor dos nobres era atribuído pelo sangue, por sua descendência, e
esse era o fator da origem e manutenção de toda sua riqueza.

Os três grupos que formavam a sociedade medieval eram:

Nobres: aqui se incluem tanto nobres que possuíam sua propriedade (feudo), quanto
os que se dedicavam à guerra, os cavaleiros;

Clero: membros da Igreja Católica;

Camponeses: trabalhadores presos à terra em que serviam aos senhores feudais.


A Baixa Idade Média, porém, presenciou alguma modificação nessa organização social.
O crescimento das cidades esteve por trás dessas mudanças devido ao surgimento de
novos ofícios por toda a Europa Ocidental.
Economia
A Europa ainda era majoritariamente rural e dependente da agricultura. A agricultura
europeia passou por melhorias a partir do século XI, quando os europeus começaram a
utilizar animais de tração e a charrua para o arado do solo. Além disso, eles iniciaram
um sistema de rotatividade trienal, que garantia a fertilidade do solo. Esses fatores
melhoraram a produtividade dessa atividade econômica na época.

Do século X ao século XIII, a Europa também sofreu um aumento na temperatura


média. Isso possibilitou melhores colheitas, mas também a ampliação das terras
cultivadas. O aumento da produtividade permitiu os feudos a terem um pequeno
excedente agrícola, que passou a ser comercializado.

Esse renascimento do comércio, que se deu primeiramente a partir desse excedente,


expandiu o leque de mercadorias disponíveis, obtendo-se mercadorias de luxo
oriundas do Oriente. A princípio itinerante, o comércio consolidou-se e as feiras
temporárias tornaram-se fixas nos arredores das cidades, conhecidos como burgos,
locais em que se encontravam os burgueses.

Isso reforçou o crescimento das cidades, um processo que já estava em curso. As


cidades em crescimento possibilitaram o aumento dos ofícios e novas formas de
sobrevivência. A economia agora se diversificava, e os trabalhadores poderiam
sobreviver do comércio e do artesanato, se assim preferissem.

Política
Na política, a Europa também sofreu grandes mudanças. No final do século XIII, a
relação entre feudalismo e vassalagem perdeu sua força, e a Europa presenciou um
processo de fortalecimento da posição do rei e o surgimento de um aparato
burocrático que deu origem ao Estado Nacional.

Esse fortalecimento aconteceu em alguns locais da Europa Ocidental, e os casos mais


simbólicos deram-se na Inglaterra e, principalmente, na França. No caso francês, os reis
da Dinastia Capetíngia (ou dinastia dos Capetos) firmaram-se no poder a partir do
século X e, pouco a pouco, combateram os privilégios da nobreza, tomando-lhes as
terras. Após o processo de unificação jurídica com a aplicação de uma lei sobre todo o
reino, houve a transformação do poder do rei em lei, de fato.

O caso inglês foi um pouco diferente, porque, após um processo inicial de consolidação
da figura real a partir da chegada dos normandos na região no século XI, uma crise
política no século XIII estabeleceu mecanismos que deram origem ao Parlamento, que,
por sua vez, começou a agir como moderador do poder do rei.
3. Equipe.
O termo Primeira Revolução Industrial marcou o início do processo de industrialização
mundial, ou seja, a substituição da produção baseada especialmente na manufatura
para a chamada produção de maquinofatura, que contava com a participação de
máquinas e equipamentos diversos no processo produtivo. A Primeira Revolução
Industrial foi iniciada na Inglaterra, de meados dos anos 1760 até por volta de 1850,
ano que marcou a ascensão da chamada Segunda Revolução Industrial.

O pioneirismo inglês estava atrelado ao contexto econômico local, caracterizado pelo


acúmulo de riquezas no período, assim como pela dinâmica econômica local, guiada
pelo liberalismo. A Inglaterra também contava com grandes reservas de recursos
naturais e vasta frota de navios mercantes, necessários para o processo de produção e
comercialização dos bens industriais.

A introdução de máquinas para transformar a matéria-prima em produto final, de


forma padronizada e escalonada, foi a principal premissa da Primeira Revolução
Industrial. O setor industrial predominante nesse período foi o têxtil, que se destacou
por meio do emprego de máquinas de tecelagem mecanizadas. O sucesso do cenário
inicial de industrialização mundial foi marcado pelo acúmulo de capitais locais, pela
exploração da mão de obra, pela exportação da produção, pela ascensão de meios de
transporte a vapor, entre outros, que marcaram esse período histórico-econômico.

Contexto histórico da Primeira Revolução Industrial


A Primeira Revolução Industrial ocorreu inicialmente na Inglaterra, e, posteriormente,
ao longo da chamada Segunda Revolução Industrial, ampliou-se especialmente para
outros países da Europa Ocidental, além de Estados Unidos, Japão e Rússia. Esse
processo de industrialização mundial foi possibilitado por meio do acúmulo de capitais,
especialmente da classe econômica da burguesia, que detinha os recursos necessários
para investir em matérias-primas e unidades industriais.

A emergência da necessidade de uma produção de artigos em larga escala também


fomentou a industrialização, vista pelos detentores dos meios de produção da época
como uma nova forma de acumulação de riquezas.

Esse processo marcou uma profunda transformação na sociedade urbano-industrial do


período, com o crescimento do êxodo rural, a intensificação da urbanização, a
exploração da mão de obra, o aumento da desigualdade social, a disputa por matérias-
primas e mercados consumidores, a inovação tecnológica, entre outros.

Características da Primeira Revolução Industrial


A Primeira Revolução Industrial marcou um período de profundas transformações nas
dinâmicas da sociedade global. Essas mudanças estiveram atreladas ao processo de
fabricação produtiva, que antes estava limitado ao emprego de mão de obra braçal e
que, com o advento do referido processo de industrialização, passou a contar com o
uso de máquinas e equipamentos diversos. Foram características importantes desse
período:

o emprego de máquinas a vapor nas unidades produtivas industriais;


a ascensão da lógica econômica marcada pelo liberalismo na sociedade;

o estabelecimento de linhas de montagem para a produção industrial;

a exploração de mão de obra operária empregada na atividade industrial;

o aumento dos problemas urbanos advindos do crescimento das cidades;

a criação de novos equipamentos e máquinas para uso industrial;

o desenvolvimento de meios de transporte, especialmente os movidos a vapor.

Mudanças e evoluções da Primeira Revolução Industrial


A Primeira Revolução Industrial provocou grandes mudanças, tantos em termos de
produção quanto nas sociedades da época. Esse período marcou a substituição da
atividade predominantemente artesanal pela industrialização massiva dos bens de
consumo, portanto, requereu modificações tecnológicas diversas.

A ascensão de novas formas de produção, especialmente com o emprego da máquina


a vapor; a utilização de fontes de energia como a hidráulica; o desenvolvimento de
formas de transportes como as locomotivas; e a criação de meios de comunicação
como o telégrafo, são exemplos de inovações tecnológicas propiciadas por esse
período.

Para além das transformações tecnológicas, a Primeira Revolução Industrial modificou


as relações em termos de trabalho, moradia e mão de obra. A divisão clássica do
trabalho, o emprego de linhas de produção e a exploração do trabalhador são
característicos desse período. Houve, ainda, uma grande modificação espacial das
cidades, em razão do intenso êxodo rural e do crescimento urbano, que também
fomentou questões como a poluição do ar e do solo, a contaminação das fontes de
água, a geração exacerbada de lixo, entre outros.

Primeira Revolução Industrial no Brasil


Enquanto a Primeira Revolução Industrial acontecia especialmente nos países
europeus, no Brasil ainda predominava o sistema colonialista, marcado pela exploração
da mão de obra escravizada e pela extração de recursos naturais diversos. Portanto, o
Brasil passou à margem do início do processo de industrialização mundial.

O início da industrialização em larga escala no país deu-se somente em meados de


1930, com o advento de políticas estatais industriais após a chamada Crise de 1929.
Assim, é comumente adotado o termo industrialização tardia, tanto para o Brasil
quanto para outros países em desenvolvimento, que passaram por um processo de
industrialização atrasada, principalmente em comparação aos países europeus de
industrialização clássica.
4. Equipe.

A Segunda Revolução Industrial foi uma nova fase de desenvolvimento tecnológico


aplicado nas indústrias. Novas tecnologias passaram a integrar o dia a dia das grandes
fábricas.

Ela nasceu com o progresso científico e tecnológico ocorrido na Inglaterra, França e


Estados Unidos, por volta da segunda metade do século XIX.

A principal fonte energética utilizada era o petróleo, que movia os motores de


combustão. Eles, aos poucos, foram substituindo os motores a vapor, muito utilizados
durante a Primeira Revolução Industrial.

Principais Características
Inovações na fabricação dos produtos
Na busca por maiores lucros, levou-se ao extremo a especialização do trabalho e a
produção foi ampliada, passando-se a produzir artigos em série, o que barateava o
custo por unidade.

Surgiram as linhas de montagem, esteiras rolantes por onde circulavam as partes do


produto a ser montado, de modo a dinamizar o processo.

A indústria automobilística Ford, do empresário Henry Ford, implantada nos Estados


Unidos, foi a primeira a recorrer às esteiras que levavam o chassi do carro a percorrer
toda a fábrica.

Os operários montavam os carros com as peças que chegavam em suas mãos em outra
esteira. Esse método de racionalização de produção foi chamado de fordismo.
Essa forma de produção integrada as teorias do engenheiro norte-americano Frederick
Taylor, o taylorismo, que visava o aumento da produtividade, controlando os
movimentos das máquinas e dos homens no processo de produção.

Novas fontes energéticas utilizadas


A descoberta e o aproveitamento de novas fontes de energia revolucionaram ainda
mais a produção industrial. Podemos destacar:

o petróleo (no motor a combustão);


a água (nas usinas hidrelétricas);
o urânio (para a energia nuclear).
O contexto histórico da época
Entre 1850 e 1950, o mundo todo passou a comprar, consumir e utilizar os produtos
industrializados fabricados na Inglaterra, França, Estados Unidos, Alemanha, Itália,
Bélgica e Japão.

A busca por descobertas e invenções foi longa, o que representou maior conforto para
o ser humano.
Contudo, ocorreu também a dependência dos países que não realizaram a revolução
científica e tecnológica ou industrial.

Consequências da Segunda Revolução Industrial


As mudanças ocorridas com a Segunda Revolução Industrial apresentam
consequências econômicas, sociais e culturais até os dias atuais.

No campo das relações de trabalho, os modelos adotados no trato trabalhador-


empregador e a desvalorização da mão de obra não especializada são os pontos
marcantes.

Sobre as tecnologias, o uso do aço em substituição do ferro para a construção do


maquinário e produtos também merece destaque. Mais leve e maleável, o aço foi uma
das principais matérias-primas do período.

O uso do petróleo para mover motores de combustão interna, substituindo as antigas


máquinas a vapor, também é um ponto importante.

Além disso, a energia elétrica, tanto para as máquinas como para o dia a dia das
cidades industriais foi uma grande inovação disseminada pela Segunda Revolução
Industrial;

No campo econômico, toda essa revolução propiciou o surgimento de grandes


indústrias e a geração de grandes concentrações econômicas, que formaram as
holdings, trustes e cartéis.

E, por fim, a produção em massa moldou a forma de se consumir os produtos. O


modelo de produção em série, a partir de modelos repetidos e não mais pensados e
produzidos de maneira quase personalizada, está muito presente em tudo o que
consumimos.

Invenções da Segunda Revolução Industrial


Entre as várias descobertas e invenções realizadas durante a Segunda Revolução
Industrial, estão:

novos processos de fabricação do aço, permitindo sua utilização na construção de


pontes, máquinas, edifícios, trilhos, ferramentas etc;
desenvolvimento técnico de produção da energia elétrica;
invenção da lâmpada incandescente;
surgimento e avanço dos meios de transporte (ampliação das ferrovias seguida das
invenções do automóvel e do avião);
invenção dos meios de comunicação (telégrafo, telefone, televisão e cinema);
avanço da química, com a descoberta de novas substâncias; a descoberta do múltiplo
aproveitamento do petróleo e seus derivados como fonte de energia e lubrificantes; o
surgimento dos plásticos; desenvolvimento de armamentos como o canhão e a
metralhadora; a descoberta do poder explosivo da nitroglicerina etc;
na medicina surgiram os antibióticos, as vacinas, novos conhecimentos sobre as
doenças e novas técnicas de cirurgia.

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