Sabe
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Pré-operatório
A decisão sobre o uso de imobilização física deve levar em consideração outras opções
de controle comportamental, as necessidades de tratamento da criança, sua saúde bucal e seu
desenvolvimento físico, mental e emocional (Tesini. 1980, p. 335-390).
Anestesia:
As indicações para o tratamento odontológico sob sedação e/ou anestesia geral são de
natureza médica, mental ou psicológica, incluindo a deficiência intelectual, limitações físicas,
distúrbios de movimento, transtornos comportamentais e doenças crônicas (Secretaria De
Estado De Saúde. 2006).
O médico anestesiologista irá definir o método anestésico que será utilizado durante o
procedimento, mas em via de regra a anestesia geral é a mais utilizada, devido as
particularidades dos pacientes e dos procedimentos, como por exemplo o tempo de duração.
O momento da indução pode gerar uma impressão negativa para os cuidadores, por
isso é importante explicar como será o procedimento, bem como pode ser a reação do
paciente nesse momento, gerando assim menos angústia e ansiedade para os pais e pacientes
(Ohtawa; Yoshida; Fukuda. 2019, p 53-60). A anestesia geral, por sua vez, promove a
inconsciência, analgesia, depressão da resposta motora reflexa e relaxamento dos músculos
voluntários (Andrade; Eleutéio. 2015 p.66-69).
Pós-operatório
A avaliação da dor pode ser muito difícil, devido a retardo mental ou dificuldade de
comunicação verbal. Indicadores comportamentais como alterações faciais, gemido, choro e
alterações do sono podem estar presentes em condições não-álgicas, sendo difíceis de
interpretar nestes pacientes. (Nolan; Chalkiadis; Low. 2000)
A equipe que cuida de pacientes com necessidades especiais deve receber formação
especializada para entender e manejar as particularidades de cada paciente. Isso inclui
treinamento em técnicas de comunicação eficaz, pode ser oferecido estratégias como uso de
tablets, oferecer objetos de apego do paciente, controle ambiental para diminuição de
estímulos sensoriais como estilos visuais e/ou sonoros e ambiente confortável
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Ana Paula Paiva de; ELEUTÉIO, Adriana Silveira de Lima. Pacientes
portadores de necessidades especiais: abordagem odontológica e anestesia geral. Revista
Brasileira de Odontologia, Rio de Janeiro, v. 72, n. 1/2, p. 66-69, jun. 2015. Semestral.
Disponível em: http://revodonto.bvsalud.org/pdf/rbo/v72n1-2/a13v72n1-2.pdf. Acesso em: 14
julho. 2024.
HADDAD, AS, et al. Odontologia para pacientes com necessidades Especiais. São Paulo:
Santos; 2007
SANTOS, J.S.; VALLE, D.A.; PALMIER, A.C.; AMARAL, J.L.; ABREU, M.H.N.G.
Utilização dos serviços de atendimento odontológico hospitalar sob sedação e/ou
anestesia geral por pessoas com necessidades especiais no SUS-MG, Brasil. Ciência &
Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 20, n.2, p. 515-524. 2015.