Apotila Estudos de Economia, Mercao e Do Comercio Internacional - 2024
Apotila Estudos de Economia, Mercao e Do Comercio Internacional - 2024
Apotila Estudos de Economia, Mercao e Do Comercio Internacional - 2024
ESTUDOS DE
ECONOMIA,
MERCADO E DE
COMÉRCIO
INTERNACIONAL
-2024-
1
1- INTRODUÇÃO À TEORIA ECONÔMICA
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O diagrama a seguir demonstra como se combinam os fatores da
produção para se obter os bens e os serviços.
RECURSOS BENS E
TRABALHO + CAPITAL + =
NATURAIS SERVIÇOS
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Aristóteles (384-322 A.C.) é considerado um dos primeiros pensadores
econômicos. O aparecimentos da moeda inspirou a discussão a respeito da “crematística
natural” ou economia doméstica, e da “crematística não-natural”, ou economia
mercantil, na sua obra Política, em cuja escrita utilizou tanto o método dedutivo como o
indutivo. Suas ideias tiveram profunda influência sobre as doutrinas econômicas da
Idade Média e em doutrinas mais recentes.
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Apesar da diferença fundamental entre os dois métodos, eles não se
excluem e podem ser usados simultaneamente pelo cientista nas diferentes fases do seu
processo de investigação.
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Temos então, colocado o conflito que explica e justifica a existência
da teoria econômica. De um lado, observa-se que as necessidades das pessoas são
ilimitadas e, de outro, que os fatores disponíveis para a produção de bens e de serviços
que satisfaçam a essas necessidades são limitadas. Esse é o problema fundamental da
economia, que os economistas chamam de lei da escassez.
O que produzir?
Quanto produzir?
Como produzir?
6
esses recursos serão combinados vai depender da abundância ou da escassez de cada um
deles. Portanto, é natural imaginar que, numa economia em que o fator trabalho seja
mais abundante que o fator capital, a produção empregue uma quantidade
proporcionalmente maior de trabalho.
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representamos a quantidade de peças de vestuários que a nossa economia hipotética
pode produzir. Nos eixos das ordenadas (vertical), representamos a quantidade de
alimentos que pode ser produzida.
Alimentos
(milhões de toneladas)
P
10
B
7,5
A
5
O 5 10
Vestuário (milhões de peças)
8
Nas sociedades modernas, onde é produzido um grande número de
bens e serviços, podemos observar que o consumo de uma pessoa é composto por bens e
serviços produzidos em áreas de atividade econômica diferentes daquela em que exerce
seu trabalho. Um operário que trabalhe numa metalúrgica, por exemplo, produz chapas
de aço, mas necessita de alimentos, roupas, uma casa, transporte etc.
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- Bens de capital: também não atendem diretamente as necessidades
dos consumidores, mas destinam-se a aumentar a eficiência do trabalho humano no
processo produtivo, como as máquinas, as estradas, etc.
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Podemos representar o fluxo de um sistema econômico, de forma bem
simplificada, para maior entendimento, ressaltando que as unidades econômicas são
classificadas em dois grupos, sendo um representando as famílias e, outro grupo
representando as empresas e que esses dois grupos interagem em dois tipos de mercado:
DINHEIRO
BENS E SERVIÇOS
EMPRESAS FAMILIAS
MÃO-DE-OBRA E CAPITAL
Fluxo real
Fluxo monetário
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famílias, os fatores de produção de que agora dispõe e começa a estabelecer o fluxo
real, quando ocorre a oferta de bens e serviços produzidos.
1.5- Microeconomia
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- Em um ambiente onde os recursos são escassos.
- Mercado financeiro;
- Sistema de saúde;
- Comércio virtual;
- Meio ambiente;
- Entre outros.
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1.5.1- DEMANDA
- Definição
14
c) o número de consumidores considerados;
d) a renda dos consumidores;
e) os preços dos bens relacionados àquele sob consideração;
f) a variedade de bens disponíveis;
g) as expectativas dos consumidores sobre os futuros preços dos
produtos.
1.5.2- Oferta
- Definição
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A Teoria da Oferta (Teoria das empresas) estuda a estrutura e
econômica das organizações cujo objetivo é maximiza lucros. Organizações que para
isso compram fatores de produção e vendem o produto desses fatores de produção para
os consumidores. Estuda estruturas de mercado tanto competitivas quanto
monopolísticas.
1.5.3- Competitividade
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A vantagem competitiva se origina a partir de atividades básicas,
primárias e de apoio, praticadas pela empresa. Assim, a vantagem competitiva se
origina das atividades desenvolvidas na produção, operações, logística, serviços, gestão
de competências, infraestrutura, tecnologia e compras.
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- Inexistência de barreiras à entrada ou à saída de empresas no
mercado.
1.5.5- Monopólio
1.5.6- Oligopólio
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1.5.7- Concorrência monopolística
1.5.8- Monopsônio
1.5.9- Oligopsônio
19
1.5.10- Cartel
1.5.12 – Truste
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companhia ou um grupo de associados de maior porte. Essa forma de monopólio é
muito utilizada por grandes empresas que se vêm ameaçadas pelo crescimento de
pequenas concorrente em fase de rápido crescimento, mas também pode envolver
empresas de porte maior.
- Truste horizontal
- Truste vertical
Por sua vez, o truste vertical ocorre quando empresas que se unem
comercializam produtos ou serviços diferentes. Nesse caso, há situações em que até
mesmo os setores são totalmente diferentes.
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1.5.13 – Holdings
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https://lerablog.org/wp-content/uploads/2014/03/brands.jpg
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1.5.14- Elasticidade
Q = Quantidade inicial
P = Preço inicial
e = elasticidade
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Exemplificando, supondo que no início do ano o preço da picanha
era de R$20,00 o quilo e sua quantidade demandada era de R$ 20 kg. Agora, o quilo
subiu para R$ 25,00 e a quantidade demanda caiu para 10 kg, sendo assim:
- Bens elásticos
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Outros exemplos de bens elásticos seriam café, outros tipos de
carne, calçados, roupas e, também, alguns serviços, como salão de beleza, academia,
restaurantes etc. Quando o preço desses produtos ou serviços alteram as pessoas
tendem a aumentar ou reduzir o consumo.
- Bens inelásticos
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Bens substitutos competem entre si, isto é, em um mercado
competitivo o consumidor irá optar pelo produto A ou B, mas nunca os dois ao
mesmo tempo.
IV – Tipos de elasticidade
- Elasticidade-renda da demanda;
- Elasticidade-preço da oferta; e
- Elasticidade-renda da demanda
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produtos eletrônicos, em contrapartida, os bens inferiores têm sua demanda reduzida
caso haja um aumento na renda do consumidor, sendo o caso das carnes consideradas
de segunda.
- Elasticidade-preço da oferta
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Levando em consideração a forma com que uma mudança no preço
de um produto ou serviço ofertado altera a procura deste e de produtos relacionados.
1.6 – Macroeconomia
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- Equilíbrio na balança de pagamentos (um desajuste prolongado
termina afetando a taxas de câmbio e, portanto, as exportações e importações).
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sistema econômico nacional. Esse modelo usava o conceito de fluxo, sendo
incorporado a ideia de contabilidade social, dando mais “corpo” a essa nova ciência.
31
Bens e serviços: (veículos, roupas, alimentos, eletrodomésticos,
consultas no dentista, honorários do advogado, serviço de segurança, serviço de
limpeza, entrada para cinema, corte de cabelo, etc.).
Tem-se que levar em conta que o PIB mede a riqueza gerada por
um país durante um ano, mas não mede a riqueza total do país (seus recursos naturais,
suas minas, suas costas, suas estradas, seus hospitais, suas universidades, suas
fábricas, etc.).
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II- Outros indicadores de renda de um país
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Um país que tem um PIB de 1.000 milhão de dólares com uma
população de 1.000 habitantes é diferente de um país com o mesmo PIB e uma
população de 500 habitantes.
Você já parou para pensar como deve ser uma cidade, uma região,
um país sem a presença do dinheiro, da moeda? Quais foram as suas observações?
Você, como bom observador que é, deve ter notado que, no mundo moderno, a
moeda está presente em praticamente todos os momentos da vida. Diante disso,
podemos perceber que o estudo da moeda se torna muito importante. De maneira
corriqueira, as pessoa no seu cotidiano usam a palavra “dinheiro” para significar
riqueza. Se alguém tem muito dinheiro, entendemos que essa pessoa tem muita
riqueza ou é rica. Mas estamos falando do valor das ações, dos imóveis ou de outros
bens dessa pessoa? Os economistas normalmente definem dinheiro ou moeda não
como a única forma de riqueza. Temos outras formas de riqueza, tais como carros,
casas, etc.
- Servir como unidade da conta: isto quer dizer uma medida que
as pessoas usam para estabelecer os preços de seus serviços e bens, e fazer seus
cálculos econômicos;
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I- Tipos de moeda
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A moeda, como meio de troca, é a maneira mais eficaz de um
indivíduo adquirir os bens e serviços de que necessita. Entretando, como uma pessoa
não gasta toda sua renda no momento em que recebe, podemos perguntar: por que
esse indivíduo não aplica parte dela – a que não é consumida imediatamente – em
títulos, que rendem juros?
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quando ela é baixa. Altos índices inflacionários corroem o poder aquisitivo da moeda,
reduzindo seu valor com o passar do tempo. Isso tudo nos permite estabelecer uma
relação inversa entre taxa de juros do mercado e a demanda especulativa da moeda.
Realmente, quanto maior a taxa de juros, menor a quantidade de moeda demandada e
retida para especulação, e vice-versa.
O que foi visto nos leva a concluir que a demanda por moeda tem
um componente influenciado pela taxa de juros – a demanda especulativa – e um
componente que não depende de juros – a demanda para transações e por precaução.
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Os meios de pagamento, conceituados como moeda de liquidez
imediata, que não rendem juros, também são chamados, na literatura mais específica,
de M1. Para alguns objetivos, os economistas incluem como moeda a chamada quase-
moeda.
Quase-moeda são ativos que têm alta liquidez – embora não tão
imediata – e que rendem juros, com os títulos públicos, as cadernetas de poupança, os
depósito a prazo e alguns títulos privados, como letras de câmbio e letras imobiliárias.
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O Banco Central – BACEN – é o órgão responsável pela política
monetária que tem como objetivo regular o montante de moeda e de crédito, e as
taxas de juros, de forma compatível com o nível de atividade econômica.
- Banco do governo;
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- Operações com mercado aberto (open market): Consistem na
compra e venda de títulos públicos ou obrigações pelo governo. Quando o governo
coloca os seus títulos junto ao público, o efeito esperado é reduzir ou enxugar os
meios de pagamento, já que parte da moeda em poder do público retorna ao governo
como pagamento desses título. Ao contrário, quando o governo compra os títulos,
efetua pagamento em moedas aos seus portadores, o que aumenta a oferta de moeda,
e consequentemente, dos de pagamento;
- Bancos comerciais;
- Banco do Brasil;
- Caixa Econômica.
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emissão de moeda é condicionada pelo crescimento do produto da economia. Assim
dois fatores podem ocorrer:
Vamos ver como a taxa de juros influencia o seu dia a dia. Para
isso, vamos recorrer a um exemplo bem simples. Imagine que o Sr. Silva queira abrir
uma fábrica de confecções. Elen não tem dinheiro, mas tem um apartamento que está
a venda. Como ele tem urgência de abrir a fábrica e não consegue vender o
apartamento, então, ele vai pedir emprestado a um banco. Lá, o Sr. Silva consegue
um empréstimo ao vender um título de dívida para o banco, dando seu apartamento
como garantia.
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Bem, já sabemos o que é a taxa de juros. Entretando, por que o
valor dela varia tanto? Para umas pessoas, a taxa é mais baixa; para outras é mais alta.
Em um dia, ela está em certo patamar; no outro, já modificou. Por que tantas
variações?
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baixar; em caso contrário, os juros tendem a subir. Mas também há uma variação de
empresa para empresa ou de pessoa para pessoa, de acordo com a respectiva
capacidade de pagamento e o resultado da análise do projeto.
1.6.4- Inflação
I- Causas da Inflação
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não é atendida adequadamente pela produção. Assim, a menor disponibilidade desses
itens no mercado gera tendência de aumento nos preços. Classifica-se essa causa
como uma causa real da inflação.
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atendida pela produção. Ou seja, a demanda é maior do que a oferta. Em função
disso, há uma elevação dos preços.
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IV- Algumas possíveis medidas para reduzir a inflação
V- História da inflação
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efeito na economia e houve equilíbrio na inflação, além da equiparação do real ao
dólar.
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1994 916%
2021 10,06
2022 5,79
2023 4,62
48
2- COMÉRCIO INTERNACIONAL
2.1- Conceito
- Soja
- Petróleo
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- Celulose
- Minério de Ferro
2.2- Negociação
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Confira a seguir um detalhamento de cada um destes benefícios:
- Redução de custos
- Otimização de recursos
- Redução de riscos
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Todos esses benefícios, quando somados, levam ao resultado dos
sonhos de qualquer empresa que atue no comex: o impulsionamento da
competitividade no mercado.
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Antes de iniciar uma negociação internacional, é fundamental
definir claramente seus objetivos e identificar o que você está buscando alcançar.
Ao ter uma compreensão clara do que você procura, será mais fácil
manter o foco durante as negociações e tomar decisões fundamentadas com base em
critérios objetivos.
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Isso inclui questões alfandegárias, tarifas, impostos, acordos
comerciais e regulamentações específicas do setor.
2.3- Siscomex
II – Objetivo do Siscomex
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O objetivo do Siscomex é tornar os processos relacionados à
importação e exportação mais eficientes e padronizados, além de centralizar as
relações entre governo e as empresas públicas e privadas do comércio exterior.
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Siscomex da Receita Federal -
https://www.gov.br/receitafederal/pt-br/assuntos/aduana-e-comercio-exterior/
manuais/habilitacao
1- Habilitação ordinária
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A habilitação ordinária atende a pessoa jurídica que atua no
comércio exterior com frequência. A empresa que se habilita nessa modalidade está
sujeita ao acompanhamento da Receita Federal, que pode fazer uma análise prévia
sobre a sua capacidade econômica e financeira.
2- Habilitação simplificada
3- Habilitação especial
4- Habilitação restrita
2.4. Incoterms
Desenvolvidos em 1936 pela Câmara Internacional do Comércio
(CCI), os Incoterms ou os Termos Internacionais de Comércio, de acordo com a sua
tradução direta para o português, são normas e práticas neutras definidas para os
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contratos de comércio exterior com o detalhamento das competências do vendedor,
do comprador e do fornecedor.
Além disso, é importante que as empresas atuantes no setor e as
beneficiárias do Drawback tenham pleno conhecimento a respeito dos Incoterms, pois
o termos também são presença obrigatória em documentos do Comércio Exterior,
como a Declaração de Importação (DI).
O objetivo dos Incoterms é padronizar e facilitar a comunicação
entre diferentes interlocutores durante a compra e a venda de produtos no mercado
externo. Por meio deles, os envolvidos podem ter maior clareza a respeito dos papéis
desempenhados por cada um dentro da relação comercial.
O Comitê Executivo de Gestão, da Cãmara de Comércio Exterior,
dispôs em sua Resolução nº 16, de 2 de março de 2020, que os Incoterms são válidos
para as exportações e as importações brasileiras, desde que as suas normas sejam
compatíveis com o ordenamento jurídico nacional.
As regras dos Incoterms abordam três pilares específicos: os custos,
as responsabilidades das partes e os riscos. Essas características sofrem variações para
ambos os lados de maneira inversamente proporcional. Em outras palavras, quanto
mais obrigações estiverem acordadas para o importador ou o exportador, menores são
os compromissos para a outra parte.
Confira a seguir a definição desses três pontos de forma mais
detalhada:
- Custos: define quem será o responsável por arcar com o
pagamento do frete e demais despesas de transporte da carga, como o seguro
internacional;
- Responsabilidades: define a parte que deve organizar os detalhes
referentes ao transporte, incluindo a documentação necessária, para que a mercadoria
seja entregue na data, horário e local determinados;
- Riscos: delimita quando o risco da entrega é transferido do
vendedor para o comprador e envolve questões de dano da mercadoria, extravio ou
roubo de carga.
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não se aplicam às transportadoras. Da mesma forma, não delimitam regras para as
empresas seguradoras e despachantes de cargas.
Após atender um pouco mais sobre o conceito e o que os Incoterms
abrangem, podermos nos aprofundar na divisão de categorias dos Termos
Internacionais do Comércio.
Essa siglas são compostas por três letras que definem o grupo ao
qual cada regra pertence. Ou seja, quem detém as responsabilidades sobre os custos e
os ricos envolvidos da operação.
- Grupo E
- Grupo F
Na categoria F é possível notar o aumento das responsabilidades por
parte do exportador. Ele assume os custos do transporte até uma transportadora ou
local pré-determinado. O desembaraço para a exportação também cabe a ele.
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A transferência do risco ocorre quando o produto for entregue,
conforme o combinado, junto a uma empresa denominada previamente pelo
comprador ou no local nomeado do país de origem. O frete e o seguro também ficam
a cargo deste.
Existem ainda uma diferença entre as normas FAS e FOB
destacadas abaixo, onde a entrega, no caso FOB, é considerada finalizada quando a
mercadoria estiver livre e arrumada dentro do navio. Para a modalidade FAS, a
obrigação de entrega se encerra quando a mercadoria estiver ao lado da embarcação
designada pelo comprador, como no cais, no porto de embarque ou em outro navio.
Os Incoterms presente neste grupo são:
- FCA – Free Carrier ou Livre no Transportador (local de entrega
nomeado);
- FAS – Free Alonside Ship ou Livre ao Lado do Navio (porto de
embarque nomeado);
- FOB – Free on Board ou Livre a Bordo (porto de embarque
nomeado).
- Grupo C
Os gastos com o transporte principal são pagos pelo exportador.
Logo, ele também arca com o frete internacional. Os riscos e demais necessidades,
como os processos aduaneiros, estão sob responsabilidade do importador.
Vale ressaltar que os Incoterms CFR e CIF instituem que o
vendedor assuma os mesmos riscos da norma FOB, enquanto o CPT e o CIP abordam
aqueles previstos para o FCA, ambos grupo citados anteriormente.
Na categoria C, estão presentes os seguinte Incoterms:
- CPT – Carriage Paid To ou Transporte Pago Até (local de destino
nomeado);
- CIP – Carriage And Insurance Paid ou Transporte e Seguros
Pagos Até (local de destino nomeado);
- CFR – Cost and Freight ou Custo e Frete (porto de destino
nomeado);
- CIF – Cost Insarance and Freight ou Custo, Seguro e Frete (porto
de destino nomeado).
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-Grupo D
Os exportadores possuem obrigações máximas nessa categoria. Eles
devem arcar com os custos de transportes, o frete e o seguro internacional, bem como
os riscos sobre a carga até a chegada dela no país de destino.
Nas normas DAP e DPU, o desembaraço para importação não está
previsto entre as despesas do vendedor. O DDP inclui todas as taxas e encargos para
que seja realizada essa etapa das mercadorias importadas.
Três Incoterms fazem parte dessa classificação:
- DAP – Deliverd At Place ou Entregue No Local (local de destino
nomeado);
- DPU – Delivered At Place Unloaded ou Entregue No Local
Desembarcado (local de destino nomeado);
- DDP – Delivered Durt Paid ou Entregue Com Direitos Pagos
(local de destino nomeado).
Multimodais
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- DDP – Delivered Durt Paid ou Entregue Com Direitos Pagos
(local de destino nomeado)
Modal aquaviário
- FAS – Free Alonside Ship ou Livre ao Lado do Navio (porto de
embarque nomeado)
- FOB – Free on Board ou Livre a Bordo (porto de embarque
nomeado)
- CFR – Cost and Freight ou Custo e Frete (porto de destino
nomeado)
- CIF – Cost Insarance and Freight ou Custo, Seguro e Frete (porto
de destino nomeado)
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Os modelos de Certificados de Origem dependem do acordo
internacional. No Brasil, o Certificado de Origem Mercosul e o Certificado de
Origem Aladi são documentos muito utilizados para importações originárias de países
da América do Sul.
Além do benefício tributário, o certificado de origem também é
exigido em decorrência de disposições previstas na legislação do país. Um novo
certificado deve ser emitido a cada nova importação.
O importador precisa se certificar de que há um para cada fatura. Se
uma importação contém quatro faturas, cada uma deverá ter seu próprio certificado.
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faturamento oficial da mercadoria. Todavia o idioma utilizado é o do país de destino
ou o inglês.
5- Conhecimento de Embarque
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Não são todos os produtos e processos que necessitam de LI.
6- Conhecimento do Embarque
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O Conhecimento de Embarque é um dos documentos mais
importantes do Comércio Exterior, pois transmite a posse da mercadoria, entre outras
funcionalidades. Ele é emitido pela companhia responsável pelo transporte de
mercadoria.
8- Certificado de Origem
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2.6- Processos de embarque e desembarque de mercadorias e
serviços
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- 3º passo: o registro gera um comprovante de importação. O
documento emitido pela Receita Federal, comprova a regularidade da importação e
libera a mercadoria para o importador.
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- Consideradas nocivas à saúde, à segurança pública, ao meio
ambiente ou produtos que não atendem aos controles sanitários;
- Fatura comercial;
- Packing list;
- Conhecimento de embarque;
- Certificado de origem;
- Manifesto de carga;
- Licença de importação;
- Declaração de importação;
- Licença de importação;
- Guia do ICMS;
- Comprovante de importação.
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3- SEGUROS
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Os ramos de seguros se dividem basicamente pelo item segurado.
Alguns comumente contratados por pessoas físicas, outros por pessoas jurídicas, mas
esta não é uma regra estrita.
- Seguro de automóveis
- Seguro de bicicleta
- Seguro de vida
- Seguro de saúde
- Seguro de viagem
- Seguro incêndio
- Seguro de roubo
- Seguro de crédito
- Seguro agrícola
- Seguro de condomínio
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Assim, no ramo incêndio o risco é a probabilidade de incêndio, no
ramo acidentes pessoais, o risco é a probabilidade de acidente pessoal, no ramo
agrícola, o risco é o acontecimento capaz de produzir dano à lavoura, como o granizo,
por exemplo.
Glossário
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- Condições gerais: conjunto das cláusulas comuns a todas as
modalidades e/ou coberturas de um plano de seguro, que estabelecem as obrigações e
os direitos das partes contratantes.
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- Salvado: nos seguros de danos, é o objeto que se consegue
resgatar de um sinistro que ainda possui valor econômico.
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