Gestão Estratégica E Planejamento - Conceitos Iniciais
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Gestão Estratégica E Planejamento - Conceitos Iniciais
• Estratégias não são um fim em si, mas um meio para alcançar da melhor maneira os
objetivos. As estratégias existem em função dos objetivos.
5m
• O conceito de estratégia não é recente. O que é mais contemporânea é a aplicação
do conceito à realidade das organizações. antigamente era aplicado ao contexto de
Guerras e definição dos cursos de ação dos exércitos.
• A estratégia organizacional fundamenta-se como disciplina acadêmica ao final da
década de 50, a partir de estudos realizados na Harvard Business School por Alfred
D. Chandler.
• A estratégia, inicialmente, fora utilizada como técnica no meio militar (A Arte da Guerra,
Sun Tzu). Na verdade, a estratégia como disciplina provém dos gregos que a definiam
como um conjunto de manobras, ou um esquema utilizado para obter vantagens sobre
um inimigo em combate.
CONCEITO DE ESTRATÉGIA
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Gestão Estratégica e Planejamento – Conceitos Iniciais
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DIRETO DO CONCURSO
1. (FGV/CODEMIG/2015) A análise da estratégia empresarial é fundamental para ava-
liação do sucesso de um projeto. A estratégia pode ser definida como planos da alta
direção para atingir os resultados desejados pela organização a partir de sua missão e
valores. Contudo, esses planos da alta direção, que representam a estratégia delibe-
rada, são normalmente mediados na empresa por estratégias emergentes que surgem
de outras áreas. Para o autor Henry Mintzberg, a empresa deve proporcionar condições
para que as estratégias emergentes possam também ser apreendidas. Para Mintzberg,
a estratégia definida como plano é, na prática, utilizada de outras maneiras pelas em-
presas. Dessa forma, segundo Mintzberg, é correto afirmar que a estratégia é também:
a. um padrão, ou seja, comportamento consistente ao longo do tempo; e um “truque”,
um artifício para ludibriar um concorrente;
b. uma posição de um determinado produto num mercado; e a imposição da vontade do
acionista sobre os colaboradores;
c. uma perspectiva, ou seja, como a empresa faz as coisas; e a estratégia realizada é
igual à estratégia deliberada pela vontade dos acionistas;
d. um plano elaborado deliberadamente pelos acionistas em concerto com a alta dire-
ção; e a estratégia deliberada é igual à estratégia realizada;
e. um truque engendrado pelos acionistas para enganar um concorrente; e um plano
que deve ser seguido sem alterações pela empresa.
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COMENTÁRIO
a. Um padrão, ou seja, comportamento consistente ao longo do tempo; e um “truque”, um
artifício para ludibriar um concorrente.
b. Uma posição de um determinado produto num mercado.
c. Uma perspectiva, ou seja, um processo visionário que olha além; e a estratégia reali-
zada não é igual à estratégia deliberada pela vontade dos acionistas.
d. Estratégia deliberada é um plano elaborado deliberadamente pelos acionistas em con-
certo com a alta direção; e a estratégia deliberada não é igual à estratégia realizada, em-
bora a segunda contemple a primeira.
35m
e. Um truque engendrado pela organização para enganar um concorrente.
COMENTÁRIO
Estratégia emergente é a estratégia que sofre de adaptações necessárias para alcan-
çar o resultado. (segue através de desvios) foca no aprendizado.
GABARITO
1. a
2. c
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Renato de Sousa Lacerda.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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PONTOS RELEVANTES
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ATENÇÃO
Depois de desenvolvida a estratégia corporativa/competitiva e a estratégia de cada negó-
cio, a empresa necessita desdobrar as chamadas estratégias funcionais. Quando a empre-
sa atua em um único ramo, um único negócio, a estratégia do negócio se confunde com a
estratégia corporativa/competitiva.
São ações que as empresas praticam para obter vantagens competitivas operando em
múltiplos mercados ou setores simultaneamente.
• Integração vertical;
ANOTAÇÕES
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• Diversificação;
• Alianças Estratégicas;
• Fusão;
• Aquisição.
INTEGRAÇÃO VERTICAL
Vertical → âmbito de apenas uma organização. → aumento dos níveis dentro da própria
organização sem dependência de terceiros. É diferente da horizontal, que realiza transferên-
cia de algumas funções para terceiros.
10m
É o número de passos na cadeia de valor que a empresa deve cumprir internamente, ou
seja, é uma estratégia que consiste em permitir que a empresa tenha total controle sobre os
processos da cadeia de produção, sem precisar recorrer a terceiros, como ocorre nas parcerias.
• Pode ser para trás, quando incorpora mais estágios da cadeia de valor, próximo
às matérias-primas, também chamada de expansão a montante (que é quando a
empresa assume o controle da matéria-prima).
• Pode ser para frente, quando incorpora mais estágios da cadeia de valor, próximo da
interação com o consumidor final, também chamada de a jusante (que é quando a
empresa expande a cadeia de valor, assumindo controle dos processos de pós-produ-
ção e distribuição).
Dentro da cadeia de valor, quando são assumidas mais posições para trás, é realizada
uma integração próxima aos insumos. → Adquire mais etapas do processo produtivo em
direção aos insumos.
Quando a cadeia de valor é realizada em posições para frente, aproxima-se do consu-
midor final.
ANOTAÇÕES
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Estratégia Vertical
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• Infraestrutura da empresa;
• Gerência de Recursos Humanos;
• Tecnologia;
• Aquisição.
15m
DIVERSIFICAÇÃO
• Diversificação limitada: ocorre quando todas ou maior parte das atividades de negó-
cio se enquadram num único setor ou mercado geográfico;
• Diversificação relacionada (concêntrica): ocorre quando empresas apresentam
algum tipo de vínculo entre a maioria dos diferentes negócios que operam (se não
em todos). É um tipo de estratégia de negócios em que uma empresa adquire ou cria
novos produtos ou serviços para alcançar mais consumidores. Esses novos produtos
e serviços geralmente estão intimamente relacionados aos produtos e serviços exis-
tentes da empresa;
20m
• Diversificação não relacionada (conglomerada): é quando os negócios de uma
empresa possuem poucos atributos em comum (ou mesmo nenhum). Em outras pala-
vras, a nova área de negócios apresenta pouca ou nenhuma relação/sinergia com as
áreas anteriores, no aspecto tecnológico ou comercial.
ALIANÇAS ESTRATÉGICAS
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INTEGRAÇÃO HORIZONTAL
A integração horizontal refere-se à expansão feita por meio da aquisição ou fusão com
outra empresa que pertence ao mesmo setor de atuação e um nível de produção mais ou
menos equivalente, com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva e o mix de produtos.
25m
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REDAÇÃO DISCURSIVA
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A organização pode optar por realizar a integração internamente, ampliando a sua cadeia
de valor para frente (jusante) ou para trás (montante), chamada integração vertical (chama-
-se vertical no sentido de concentrar, dentro de si, todas as atividades). Também pode optar
pela parceria ou alianças estratégicas com terceiros.
Integração horizontal
A integração horizontal refere-se à expansão feita por meio da aquisição ou fusão com
outra empresa que pertence ao mesmo setor de atuação e um nível de produção mais ou
menos equivalente, com o objetivo de ampliar a capacidade produtiva e o mix de produtos.
No caso da aquisição, há a compra de outra empresa, enquanto na fusão há a junção
com outra empresa.
Na integração vertical, temos o exemplo da Netflix, que passou a produzir mais interna-
mente, aumentando seu processo produtivo. A integração vertical mexe na cadeia de valor,
ou para perto dos insumos, ou para perto do produto final.
Na integração horizontal, temos o exemplo da Disney, que expandiu sua atuação e com-
prou outras franquias e marcas, mantendo-as (ex: compra da Marvel, mantendo a marca).
Houve, portanto, a descentralização.
Na cooptação, a empresa traz alguém do ramo competitivo para seu lado (ex: perdi-
gão e sadia).
• Fusão
Estratégia corporativa na qual duas ou mais empresas se juntam para formar uma nova
empresa. Em outras palavras, elas deixam de existir legalmente e formam uma nova empresa,
com nova identidade. Ocorre sempre de forma voluntária.
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• Aquisição
5m
Obs.: Aliança estratégica: Organizações se juntam para realizar uma determinada ativida-
de, lançar um produto etc.
DIRETO DO CONCURSO
Atribua certo ou errado:
COMENTÁRIO
Quando se fala em culturas organizacionais fortes, são aquelas organizações que mantêm
muita coesão entre os membros, os valores são amplamente compartilhados e há forte
sensação de pertencimento.
Essas empresas têm baixos índices de rotatividade, porém não são catalisadoras de mu-
danças e nem ambientes propícios à diversidade. As culturas fortes são contrárias à mu-
dança, orientadas à manutenção do status quo.
O mais comum é que as culturas fortes dificultem os processos de fusão e aquisição. Já
nos casos das culturas fracas, são facilitados os processos de fusão ou aquisição.
ANOTAÇÕES
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COMENTÁRIO
• Só ocorre fusão se duas organizações se tornarem uma.
10m
• Na aquisição, permanecem duas empresas (pessoas jurídicas diferentes), mas uma terá
controle sobre a outra.
• Quando uma organização que se diversifica internamente (se dividir, fazer uma diversifi-
cação regional, por exemplo) não se trata de terceirização, mas sim de descentralização.
• A terceirização (outsourcing) é quando se transferem algumas atividades para terceiros,
mantendo o essencial na empresa.
COMENTÁRIO
Como exemplo, têm-se as alianças estratégicas, em que organizações se juntam para de-
senvolver um projeto. Diferencia-se da Joint venture, em que duas organizações se unem
e criam uma terceira.
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COMENTÁRIO
• Quando duas empresas criam uma terceira, é uma Joint Venture.
• Na aliança estratégica, relembrando, duas empresas se juntam para desenvolver um
projeto ou realizar uma atividade, não criando uma terceira empresa.
• Essa questão foi anulada pela banca.
COMENTÁRIO
• Cadeia de fornecimento, manufatura e distribuição = Cadeia de valor.
15m
• Relembrando a cadeia de valor de Porter, na qual pode-se trabalhar com a integração
vertical para frente, quando se aproxima do serviço e do cliente (jusante), ou ampliando-se
a cadeia produtiva para trás, com foco nos insumos (montante).
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Redação Discursiva – Noções de Administração Pública – Possíveis Temas ...
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GABARITO
1. E
2. C
3. E
4. C
5. C
6. E
7. C
8. e
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Red. Disc. – N. de Admin. P. – Possíveis Temas – G. Est. e Plan. – Est. Genéricas
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Estratégias genéricas
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REDAÇÃO DISCURSIVA
Red. Disc. – N. de Admin. P. – Possíveis Temas – G. Est. e Plan. – Est. Genéricas
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Estratégia de Ansoff
Estratégia de Porter
• Estratégia defensiva
• Estratégia prospectiva/prospectora
• Estratégia analítica
Adotada por organizações que operam em dois tipos de domínio produto-mercado, sendo
um relativamente estável e o outro em mudança. Pode ser vista como híbrido das estratégias
defensiva e prospectora.
10m
ANOTAÇÕES
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Red. Disc. – N. de Admin. P. – Possíveis Temas – G. Est. e Plan. – Est. Genéricas
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Ocorre quando uma organização trabalha com diversas carteiras de negócios, fazendo
uma diversificação de sua atuação.
• Estratégia reativa
Estratégias de Certo
• Estratégia da estabilidade
• Estratégia do crescimento:
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REDAÇÃO DISCURSIVA
Red. Disc. – N. de Admin. P. – Possíveis Temas – G. Est. e Plan. – Est. Genéricas
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DIRETO DO CONCURSO
1. (FGV/SEEPE/2016) Planejamento estratégico é o processo de elaborar uma estratégia
relacionada ao padrão de comportamento que uma determinada organização pretende
seguir. Em geral desenhado em ciclos, o planejamento estratégico passa por todos os
componentes e áreas funcionais da organização e contém objetivos variados de acor-
do com a visão da mesma. Segundo Samuel Certo, existem três tipos de estratégias a
serem seguidas por uma determinada organização.
Sobre o planejamento estratégico segundo Certo, assinale V para a afirmativa verda-
deira e F para a falsa.
( ) A estratégia prospectiva deve ser aplicada quando a empresa tem foco estreito e
reluta em procurar novas oportunidades.
( ) A estratégia da estabilidade se faz necessária quando o ramo de atuação da em-
presa não oferece oportunidades.
( ) A estratégia de crescimento pode ser atingida graças à aquisição de concorrentes
e à limitação de linhas de produto.
COMENTÁRIO
• A questão traz que é necessário responder à luz da teoria de Certo.
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REDAÇÃO DISCURSIVA
Red. Disc. – N. de Admin. P. – Possíveis Temas – G. Est. e Plan. – Est. Genéricas
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GABARITO
1. b
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Redação Discursiva – Noções de Administração Pública
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Algumas dessas escolas são prescritivas, ou seja, estão focadas no processo das estra-
tégias do que no seu conteúdo (apontam como deve ser feito). Já as descritivas, estão mais
interessadas no conteúdo dessas estratégias e não nos seus processos.
A Escola da Configuração é uma corrente diferenciada, chamada integrativa, pois inte-
gra ambas as abordagens, sem se importar em se limitar a um enfoque (escola de Mintzberg).
Histórico
Uma das obras mais completas acerca da Gestão Estratégica e seus conceitos é o livro
“Safári de Estratégias”, de Henry Mintzberg, Joseph Lampel e Bruce Ahlstrand. Nele, estuda-
-se a evolução do conceito de estratégia e o processo de formação para cada uma das dez
escolas estudadas. No primeiro capítulo, os autores tratam dos principais conceitos acerca
da disciplina. Nos capítulos subsequentes, estudam a visão de cada uma das escolas, con-
siderando o processo de formação da estratégia para cada uma delas. A 10ª escola concilia
a visão das demais escolas, enxergando a “fera” da estratégia por completo, com todas as
suas partes constituintes.
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Redação Discursiva – Noções de Administração Pública
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DIRETO DO CONCURSO
1. (FGV/FUNSAÚDE/2021) No livro Safári de Estratégia, Mintzberg et al (2000) apresenta
a perspectiva de 10 escolas de pensamento sobre formulação de estratégia. Essas
escolas foram divididas em três agrupamentos em função de sua natureza. É correto
afirmar que:
a. as escolas prescritivas estão mais preocupadas em como as estratégias são, de fato,
formuladas;
b. as escolas descritivas estão mais preocupadas em como as estratégias devem ser
formuladas;
c. a escola do grupo configuração está mais preocupada em como as estratégias devem
ser comunicadas;
d. as escolas prescritivas estão mais preocupadas em como as estratégias devem ser
formuladas;
e. a escola do grupo configuração está mais preocupada em como as estratégias geram
os resultados pretendidos.
15m
A origem dessa escola encontra-se nos livros Leadership in Administration, de Philip Sel-
znick, em 1957, e Strategy and Structure, de Alfred D. Chandler, em 1962.
Alfred D. Chandler define que a estratégia é quem dá origem à estrutura da organização.
Assim podem ser definidos seus pontos principais:
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• A implementação deve ser iniciada apenas após a completa formulação das estratégias,
o modelo deve seguir a ordem dos processos, diagnóstico, prescrição e implementa-
ção, separação entre os processos de formulação e implementação.
• Após a formulação total das estratégias estas podem ser implementadas, reafirmando
a dissociação entre pensar e agir, ou seja, diagnosticar, prescrever e agir.
• Concentra-se no processo e não no conteúdo das estratégias
• Ideia da estratégia como perspectiva, como a grande concepção pronta para ser
implementada
ATENÇÃO
• A simplicidade é a principal característica desta escola.
• Sempre separa planejamento de execução.
A principal contribuição da Escola do design é a Análise Swot, que consiste em uma fer-
ramenta de diagnóstico que leva em consideração as oportunidade e ameaças do ambiente,
bem como as forças e as fraquezas da instituição e é usada até hoje no planejamento
estratégico.
20m
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RELEMBRANDO
Enquanto a escola do design é uma escola de concepção simples e informal, focado no
executivo, para a escola de planejamento será um processo formal com uma certa de eta-
pas documentadas por um checklist (controle estratégico), há a figura do planejador que é
quem elabora a estratégia e a figura do decisor, quem é aquele que toma a decisão.
GABARITO
1. d
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Porter afirma que o processo de formação das estratégias é um processo analítico; que
as estratégias são genéricas e nascem prontas, fruto de um longo processo de análise feita
da indústria e do mercado.
Ele vai trazer duas importantes contribuições:
• As forças competitivas, e
• As estratégias genéricas.
É importante compreender que, embora nessa época ainda houvesse grande foco no pla-
nejamento, ele deixava de ser voltado para o todo e passava a ser mais focado nos segmen-
tos de mercado, para certos nichos. É quando surge o conceito de estratégias de negócios,
que são focadas em determinados nichos; surgirão também os imperativos de consultoria.
ATENÇÃO
Quando se fala em indústria, consideram-se fornecedores, concorrentes e reguladores.
Quando se fala em mercado, trata-se do conjunto de clientes.
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A partir da análise das 05 (cinco) forças, é feita a escolha de uma das 03 (três) estratégias
genéricas:
VANTAGEM ESTRATÉGICA
Unicidade observada Posição de
pelo cliente Baixo custo
No âmbito
de Liderança em
Diferenciação
toda a custo
ALVO indústria
ESTRATÉGICO
Apenas um
segmento Foco
ALTO
BAIXO
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Essa escola trará contribuições muito subjetivas. Contudo, marcará uma ponte decisiva
de ligação entre as escolas mais prescritivas às escolas que são mais descritivas. É uma
escola que foca no processo mental, procurando entender os processos mentais que levam
o estrategista a formular determinada estratégia.
Chama cada vez mais a atenção de pesquisadores, principalmente a partir dos últimos
quinze anos, encontrando-se ainda em processo de evolução ao estabelecer a estratégia
como um processo mental. Nela, a formação de estratégia é um processo cognitivo, e as
estratégias surgem como perspectivas que estruturam o modo pelo qual as pessoas lidam
com informações que vêm do ambiente.
• Essa escola funciona como ponte entre as escolas mais objetivas (design, planeja-
mento, posicionamento, e empreendedora) e as mais subjetivas (aprendizado, cultura,
poder, ambiente e configuração).
• A formação da estratégia é um processo cognitivo com lugar na mente do estrategista,
emergindo como perspectiva (conceitos, mapas, esquemas, molduras) que dá forma à
maneira pela qual as pessoas lidam com informações vindas do ambiente.
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RELEMBRANDO
• Existem 02 (dois) modelos básicos, segundo Henry Mindzberg, de estratégias: a estra-
tégia deliberada e a estratégia emergente.
• A estratégia deliberada é um plano a ser seguido à risca. O estrategista sabe o ponto
de partida e o de chegada, traça um plano e segue a linha dele. Já a estratégia emer-
gente é aquela em que o estrategista aprende enquanto executa, levante em conta
experiências passadas, adaptando-se a cada etapa, sem seguir o plano à risca.
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• As estratégias surgem primeiro como padrões do passado; mais tarde, como planos
para o futuro e, finalmente, como perspectivas para guiar o comportamento geral.
Nessa escola, tenta-se buscar uma consistência interna, fazendo com que os colabo-
radores das organizações ajudem no alcance das estratégias; e uma consistência externa,
através de contratos com fornecedores exclusivos, formar parceiras, fazer cooptação, aqui-
sições ou fusões.
Caracteriza a formação de estratégia como um processo aberto de influência, enfati-
zando o uso de poder e política para negociar estratégias favoráveis a determinados interes-
ses. Destacam-se dois ramos dessa escola.
O poder pode se dividir em dois tipos:
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O primeiro lida com o jogo político dentro de uma organização, focalizando os conflitos
de seus agentes internos, sendo chamado de poder micro. O segundo ramo, denominado de
poder macro, é relativo ao uso do poder pela organização, focalizando as ações de conflito
ou cooperação da organização em seu interesse próprio, isto é, refletindo a relação de uma
organização com seu ambiente.
A cultura de uma organização vai influenciá-la, inclusive quanto a aquisições, fusões, par-
cerias etc. As culturas caracterizadas como fortes são avessas a mudanças, focando mais
em estratégias defensivas.
A estratégia é definida com base no sistema de valor interno de uma organização. Não
existe cultura senão por um fenômeno coletivo. A cultura se forma por valores estabelecidos
pelo líder da organização quando ela é criada, mas nada impede que seja alterada. Con-
forme outras pessoas entram na organização, os valores dela podem ser alterados.
25m
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Diferente da escola cultura, a ênfase será maior no ambiente, ao lado externo, dizendo
que a organização deve adotar estratégias em face da reação que ela tem das pressões
ambientais. Está muito relacionada à teoria contingencial, que define não haver padrão
enraizado/perene, que tudo dependerá do contexto do cenário competitivo, tornando o pro-
cesso reativo.
O ambiente é o principal ator no processo de geração de estratégia, entendido como um
conjunto de forças gerais com as quais a organização deve reagir para não ser “eliminada”.
A liderança, assim como a organização, torna-se subordinada ao ambiente externo. De fato,
à medida que se move pelos conceitos das várias escolas, o poder do estrategista central
gradualmente diminuiu em favor do imperativo ambiental.
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Essa é a única escola integrativa, pois considera todas as propostas das demais escolas,
com o intuito característico de reconciliá-las. Em seus dois lados principais, primeiramente
tenta descrever estados da organização e do contexto que a cerca como sua configuração
para então tentar descrever o processo de geração estratégica como transformação. Há um
tempo para coerência (configuração) e um salto para outro estado, uma inevitável mudança
transformação).
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DIRETO DO CONCURSO
1. (FGV/SUDENE/2013) A escola de pensamento estratégico que se preocupa em saber
como as estratégias se formam na organização é denominada:
a. Escola do aprendizado.
b. Escola do design.
c. Escola do planejamento.
d. Escola do poder.
e. Escola do posicionamento.
COMENTÁRIO
a. Processo emergente – descritiva.
b. Processo de concepção – prescritiva.
c. Processo formal – prescritiva.
d. Processo de negociação – descritiva.
e. Processo analítico – prescritiva.
Assinale:
a. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b. se somente a afirmativa I estiver correta.
c. se somente a afirmativa II estiver correta.
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REDAÇÃO DISCURSIVA
Redação Discursiva – Noções de Administração Pública – Possíveis Temas
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COMENTÁRIO
Ação genérica de competição por meio de um processo analítico é de escola do posi-
cionamento.
Assinale:
a. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
b. se somente a afirmativa I estiver correta.
c. se somente a afirmativa II estiver correta.
d. se somente a afirmativa III estiver correta.
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.
GABARITO
1. a
2. a
3. a
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Renato de Sousa Lacerda.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento – Cenários Projetivos e Prospectivos
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Obs.: vale destacar que os cenários não são focados em eliminar riscos e incertezas. Na
realidade, eles buscam atenuar esses riscos e incertezas.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento – Cenários Projetivos e Prospectivos
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Cenários são abstrações acerca do futuro das organizações. Eles ajudam na tomada de
decisões, na consideração acerca da estratégia mais adequada e na alocação de recursos
necessários ao alcance dos objetivos definidos no planejamento.
Nesse sentido, tem-se os cenários projetivos e prospectivos.
Os cenários prospectivos podem ser entendidos como uma continuação do passado,
pois repetem fatos e elementos que já foram vivenciados e, portanto, apresentarão uma
margem de certeza em relação ao futuro.
Já quando projetivos, os cenários são determinísticos, traçando diretrizes com base em
dados históricos e elementos previsíveis da gestão.
15m
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Gestão Estratégica e Planejamento – Cenários Projetivos e Prospectivos
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Obs.: dentro do planejamento estratégico, hoje são mais comuns os cenários prospectivos,
pois existe um contexto de turbulência ambiental muito grande, além de mudanças
na legislação, mudanças tecnológicas, mudanças políticas etc. Ou seja, são muitas
questões que precisam ser consideradas e isso acaba por não trazer uma margem
tão grande de certeza e previsibilidade.
Em suma, o cenário projetivo trata de uma certa “margem segura” para a certeza da decisão.
No nível operacional, um exemplo de cenário projetivo são as organizações que traba-
lham com o chamado gráfico “dente de serra”. Nele, existe um ponto de estoque mínimo e
outro de estoque máximo. Já no meio desses dois pontos está o ponto de pedido.
Dessa forma, quando o estoque da empresa atinge um determinado ponto, um pedido é
feito a tempo de reabastecer o estoque antes que ele se esgote, permitindo a continuidade
da produção.
A grande questão envolvendo esse tipo de gráfico é que o comportamento da empresa
sempre será o mesmo, visto que existe uma previsibilidade sobre o nível de compras.
20m
Um cenário prospectivo é totalmente diferente, pois é marcado pela abstração. Já no
cenário projetivo, lida-se com uma certa exatidão das informações.
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
1. São as abordagens prospectiva e projetiva consideradas as principais formas básicas de
desenvolvimento de cenários.
ANOTAÇÕES
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Gestão Estratégica e Planejamento – Cenários Projetivos e Prospectivos
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COMENTÁRIO
As abordagens prospectiva e projetiva são as principais formas básicas de desenvolvimento
de cenários. A projetiva trabalha com a certeza, já a prospectiva trabalha com a probabilidade.
COMENTÁRIO
A análise de cenários nunca elimina totalmente os riscos e incertezas.
COMENTÁRIO
Quanto mais longo o prazo, maiores são os riscos e as incertezas. Assim, esse prazo é
alicerçado em um cenário prospectivo.
25m
COMENTÁRIO
Na realidade, é probabilístico. É possível utilizar variáveis quantitativas, mas é preciso con-
siderar variáveis qualitativas.
GABARITO
1. C
2. C
3. C
4. E
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preparada e ministrada pelo professor Renato Lacerda.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento – Classificações na Construção de Cenários
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Obs.: vale lembrar que o Método de Monte Carlo é uma técnica que procura traçar mate-
maticamente (via software) os possíveis cenários dentro de um número restrito, de
modo a permitir a seleção de um entre eles.
ATENÇÃO
A técnica de Monte Carlo é uma técnica estatística que executa simulações de cenários
(what-if) para identificar o impacto dos riscos para diferentes cenários e os resultados pos-
síveis de acordo com cada risco mapeado. O processo de simulação é feito com um sof-
tware, o qual executa os cálculos como uma única operação, apresentando, em gráficos e
tabelas simples, toda a gama de resultados possíveis e a probabilidade de cada um deles.
5m
ANOTAÇÕES
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Gestão Estratégica e Planejamento – Classificações na Construção de Cenários
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Obs.: a técnica de Delphi é aquela em que, anonimamente, se coloca uma situação pro-
blema para julgamento de especialistas na área. Dessa forma, eles poderão desen-
volver sua opinião com imparcialidade, apontando o que julgam ser o melhor para
resolver a questão. Não se trata de um modelo matemático (como o Método de Mon-
tecarlo), mas de um modelo que leva em consideração o julgamento e a experiência
de um grupo de especialistas que se mantém anônimo.
Obs.: dentro dessa análise, pode-se utilizar, por exemplo, a técnica do brainstorming, em
que os participantes farão rodadas em que trarão as suas ideias.
O processo é altamente flexível e simples: pode ser facilmente adaptado para as neces-
sidades de uma situação particular e não requer uso de modelo de computador.
A construção dos cenários é o construto da mente coletiva do grupo.
Gera alto grau de comprometimento no produto final.
ANOTAÇÕES
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Gestão Estratégica e Planejamento – Classificações na Construção de Cenários
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Obs.: na análise de lógica intuitiva não se faz o uso de softwares ou modelos matemáticos
para as análises. O uso de técnicas mais simples e flexíveis proporciona um envol-
vimento muito maior dos participantes, que discutem, se aprofundam e fazem uma
série de análises para chegar a uma solução rica para o problema.
DIRETO DO CONCURSO
1. (FUNSAÚDE/ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA SUPRIMENTOS/2021) A construção
de cenários é uma ferramenta poderosa para o planejamento de uma organização.
Dentre os métodos de construção de cenários, a lógica intuitiva tem como fundamento
15m
a. o uso de modelos probabilísticos e estatísticos.
b. o cruzamento de fatores e as expectativas elaboradas por especialistas no assunto.
c. as visões de mundo dos gestores da organização.
d. o cotejamento de informações qualitativas e quantitativas.
e. o interrelacionamento das tendências e eventos significativos de fatos passados.
ANOTAÇÕES
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Gestão Estratégica e Planejamento – Classificações na Construção de Cenários
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COMENTÁRIO
O fundamento da lógica intuitiva são as visões de mundo dos gestores da organização.
Nesse sentido, são consideradas as histórias de vida dos administradores e gestores, que
fazem uma análise com base em seu conhecimento do problema.
COMENTÁRIO
A análise de impacto justamente se vale de variáveis-chave para, em seguida, fazer uma
análise estatística/probabilística dessas tendências.
20m
A técnica de Delphi não é uma adaptação do método de impacto cruzado. Na realidade, o
CIA utiliza como base para decisão essa técnica.
O correto é impact crossimpact simulation e não interactive crossimpact simulation. Além
disso, não há um período determinado para essa análise.
ANOTAÇÕES
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Gestão Estratégica e Planejamento – Classificações na Construção de Cenários
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GABARITO
1. c
2. e
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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Obs.: em outras palavras, o que se busca nesse espaço que circunda a organização são
aquelas variáveis que são determinantes para o sucesso e com as quais a gestão
precisará lidar.
5m
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Gestão Estratégica e Planejamento
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ANÁLISE ORGANIZACIONAL
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Gestão Estratégica e Planejamento
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ANÁLISE SWOT
ATENÇÃO
Além dos pontos fortes e fracos da empresa, devem-se considerar, também, os pontos neu-
tros, que são aqueles que, em determinado momento ou situação, por falta de um critério ou
parâmetro de avaliação, não estão sendo considerados nem como deficiências nem como
qualidades da empresa. Como o planejamento é um processo dinâmico, esses pontos neu-
tros vão sendo enquadrados como pontos fortes ou pontos fracos ao longo do tempo.
20m
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento – Análise Swot
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Agora, falaremos somente da análise SWOT, que é a ferramenta que mais cai em con-
curso – quando se fala em gestão estratégica e planejamento –, a ferramenta que mais vezes
foi cobrada em discursivas e que nem é tão difícil assim.
Trata-se de uma ferramenta de diagnóstico estratégico e que serve para colher informa-
ções para a montagem e definição de cenários estratégicos (projeções ou abstrações acerca
do futuro da organização), para embasar a tomada de decisões.
Análise SWOT é o acróstico das palavras em inglês:
• Straightness;
• Weakness;
• Opportunities;
• Threats.
Tem-se, respectivamente, uma análise interna e uma análise externa. Vale lembrar que
a literatura recomenda que, primeiramente, seja feita análise externa, para, depois, ser feita
a análise interna.
Quando falamos da SWOT, devemos separar elementos da análise interna e elementos
da análise externa. Straightness e weakness são as variáveis internas (forças e fraquezas,
que são controláveis). Já a opportunities e as threats são as oportunidades e as ameaças do
ambiente externo, e, portanto, não controláveis.
ANÁLISE SWOT
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento – Análise Swot
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ATENÇÃO
5m
Além dos pontos fortes e fracos da empresa, devem-se considerar, também, os pontos
neutros, que são aqueles que, em determinado momento ou situação, por falta de um
critério ou parâmetro de avaliação, não estão sendo considerados nem como deficiên-
cias nem como qualidades da empresa. Como o planejamento é um processo dinâmico,
esses pontos neutros vão sendo enquadrados como pontos fortes ou pontos fracos ao
longo do tempo.
DIRETO DO CONCURSO
1. (FGV/FUNSAÚDE-CE/2021) O diagnóstico organizacional é um processo ou etapa do
planejamento estratégico em que o administrador busca entender a situação geral da
organização e seu contexto de atuação, realizando análises dos ambientes interno e
externo. Em relação a esse diagnóstico, é correto dizer que ele pode ser realizado por
meio da(o)
a. Matriz BCG.
b. Diagrama de Ishikawa.
c. Análise SWOT.
d. Modelo Base Zero.
e. Benchmarking.
ANOTAÇÕES
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Gestão Estratégica e Planejamento – Análise Swot
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COMENTÁRIO
c. Por excelência, a ferramenta utilizada para fazer a análise dos ambientes interno e ex-
terno é a Análise SWOT, também chamada de FOFA.
a. Serve para avaliar as unidades estratégicas de negócio, dentro dos conceitos de partici-
pação no mercado e de crescimento no mercado.
b. Não é uma ferramenta de cenários, mas sim uma ferramenta de gestão de processo
de qualidade, que busca levantar as causas que geram determinado efeito ou problema
de melhoria.
e. Consiste na busca de referenciais de excelência para ser possível comparar e aprimorar
os principais processos.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento – Análise Swot
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Ex.: a falta de capacitação do corpo funcional é algo presente, real e que atrapalha a
organização no alcance de seus objetivos. Assim, trata-se de uma fraqueza.
Portanto, se for uma condição real, presente e que ajuda: força; se for uma condição real,
presente e que atrapalha: fraqueza.
É possível controlar a falta de capacitação do povo? Sim, dando a capacitação.
Aqui, não estamos mais falando de condições reais, mas sim de condições potenciais e
riscos (algo com probabilidade de ocorrência). É preciso entender que risco não é apenas
uma coisa ruim.
DIRETO DO CONCURSO
2. (CÂMARA DE ARACAJU/ASSISTENTE ADMINISTRATIVO/2021) A análise Swot é uma
ferramenta de planejamento estratégico utilizada para a realização de um diagnóstico
organizacional da empresa. Dentre os elementos tipicamente considerados na análise
Swot, podem ser elencados:
a. fraquezas e competitividade;
b. barreiras de entrada e oportunidades;
c. situação política e produtos substitutos;
d. forças e ameaças;
e. produtos abacaxis e estrelas.
COMENTÁRIO
a. fraquezas: SIM; e competitividade: NÃO.
b. barreiras de entrada: NÃO; e oportunidades: SIM.
c. situação política: NÃO; e produtos substitutos: NÃO.
d. forças: SIM; e ameaças: SIM.
e. produtos abacaxis: NÃO; e estrelas: NÃO.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento – Análise Swot
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Para que a Análise SWOT é construída? A análise interna e a análise externa é feita para
definir cenários, os quais nada mais são do que a contraposição da análise interna com a
análise externa.
Existem quatro cenários básicos que são construídos com a análise SWOT:
• Desenvolvimento;
• Sobrevivência;
• Crescimento;
15m
• Manutenção.
Portanto:
↑ ↑ Desenvolvimento/alavancagem
↓ ↓ Sobrevivência/problema
↓ ↑ Crescimento/restrição
20m
↑ ↓ Manutenção/vulnerabilidade
DIRETO DO CONCURSO
3. (AL RO/ASSISTENTE LEGISLATIVO/2018) Uma empresa pública de ferrovias, ao per-
ceber a necessidade de se posicionar de forma mais efetiva no setor, desenvolve uma
análise de cenário por meio da ferramenta Matriz SWOT. Assinale a opção que apre-
senta um exemplo de inferência que pode surgir da aplicação dessa ferramenta.
a. A crise no país é uma ameaça que deve ser controlada pela empresa.
b. A falência de uma concorrente do setor é uma oportunidade a ser aproveitada.
c. A redução da regulação do setor aumenta o poder de barganha dos consumidores.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento – Análise Swot
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d. A aquisição de novos trens elétricos pela empresa deve ser enquadrada como estrela
no portfólio.
e. A expansão da malha ferroviária é uma decisão não programada.
COMENTÁRIO
a. A crise no país está no ambiente geral (macroambiente), é uma ameaça, mas não pdoe
ser controlada porque é uma variável externa.
b. O concorrente está no microambiente (que não é controlável). Todavia, é possível apro-
veitar essa oportunidade.
c. Não é SWOT que fala disso, mas sim Porter.
d. Quem trata disso não é SWOT, mas sim a matriz BCG.
e. Isso não tem nada a ver com planejamento.
25m
GABARITO
1. c
2. d
3. b
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preparada e ministrada pelo professor Renato de Sousa Lacerda.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento — Estruturas Genéricas de Mercado e Oportunidades
Agora, vamos analisar todos os cenários possíveis dentro da Análise SWOT. Já vimos
sobre a análise externa (oportunidades e ameaças), sobre a análise interna (forças e fra-
quezas) e vimos que existem os cenários de desenvolvimento, sobrevivência, crescimento
e manutenção. Portanto, vamos entender as estratégias que estão contidas em cada um
desses cenários.
ATENÇÃO
Segundo Djalma, a internacionalização não é uma estratégia de desenvolvimento.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento — Estruturas Genéricas de Mercado e Oportunidades
Na estratégia de manutenção, é possível adotar uma estratégia focada num alvo restrito
ou é possível atirar para todos os lados. Quando se é mais eficiente? Quando há foco em
um nicho.
5m
• Alavancagem = desenvolvimento;
• Vulnerabilidade = manutenção;
• Problema = sobrevivência;
• Restrição = crescimento.
OPORTUNIDADES AMBIENTAIS
Barney e Hesterly propõem que a análise ambiental deveria começar com a identificação
das estruturas genéricas do mercado para depois se identificar as oportunidades estratégi-
cas. As estruturas genéricas podem ser assim identificadas:
Setores fragmentados: grande número de pequenos e médios concorrentes, sem que
um grupo detenha fatia significativa do mercado e sem uma tecnologia dominante.
Oportunidade: maior participação no mercado pode trazer benefícios de novas econo-
mias de escala e diferenciação de produtos.
Cenário em que há vários pequenos concorrentes (players) que competem em igualdade
de condição. Nesse caso, haverá um grande poder de barganha entre os clientes.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento — Estruturas Genéricas de Mercado e Oportunidades
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento — Estruturas Genéricas de Mercado e Oportunidades
DIRETO DO CONCURSO
1. (DPE RJ/TÉCNICO SUPERIOR ESPECIALIZADO/ÁREA ADMINISTRATIVA DE EM-
PRESAS/2019) Uma das etapas da administração estratégica é a análise do ambiente
externo à empresa. Essa análise permite que sejam identificadas ameaças e oportu-
nidades ambientais para orientar o desenvolvimento de estratégias organizacionais. A
análise de oportunidades começa com a identificação da estrutura genérica do setor,
sendo quatro delas bastante comuns: setores fragmentados, setores emergentes, se-
tores maduros e setores em declínio. Nos setores maduros, entre as principais opções
estratégicas para exploração de oportunidades estão as chamadas estratégias de:
a. colheita; inovação de processo;
b. alienação; liderança de mercado;
c. nicho de mercado; consolidação;
d. refinamento de produto; ênfase no serviço;
e. criação de custos de mudança para o cliente; liderança tecnológica.
COMENTÁRIO
Setor maduro é aquele que está estável e todo mundo tem um conhecimento amplo do pro-
duto, do serviço ou da tecnologia. Nesse caso, deve-se investir em melhoria da qualidade.
a. Colheita: setores em declínio; inovação de processos: setores maduros.
b. Alienação: setores em declínio; liderança de mercado: setores em declínio.
c. Nicho de mercado: setores em declínio; consolidação: não existe essa estratégia.
d. refinamento de produto: setores maduros; ênfase no serviço: setores maduros.
e. criação de custos de mudança para o cliente: setores emergentes; liderança tecnológica:
setores emergentes.
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Gestão Estratégica e Planejamento — Estruturas Genéricas de Mercado e Oportunidades
COMENTÁRIO
a. liderança tecnológica: setor emergente; refinamento de produto: setor estável/maduro;
b. colheita: setor em declínio; alienação: setor em declínio;
c. inovação de processo: setor maduro; nicho de mercado: setor em declínio;
d. liderança de mercado: setor em declínio; consolidação: setor fragmentado;
20m
d. posse de ativos estrategicamente valiosos: setor emergente; custos de mudança para o
consumidor: setor emergente.
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Gestão Estratégica e Planejamento — Estruturas Genéricas de Mercado e Oportunidades
GABARITO
1. d
2. b
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Gestão Estratégica e Planejamento — Cenários da Swot
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Gestão Estratégica e Planejamento — Cenários da Swot
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São adotadas quando não há mais alternativas viáveis, pois predominam as fraquezas e
as ameaças, o que enseja a redução ou interrupção de investimentos adicionais, a redução
de custos ou mesmo a liquidação de um produto ou serviço dentro do portfólio de serviços da
organização (ex.: recolhimento e alienação).
Redução de custos: estratégia mais utilizada em períodos de recessão. Consiste na
redução de todos os custos possíveis para que a empresa possa subsistir. Alguns aspectos
importantes que o executivo pode implementar são: reduzir pessoal e níveis de estoque,
diminuir compras, efetuar leasing de equipamentos, melhorar a produtividade, diminuir os
custos de promoção e outros.
ANOTAÇÕES
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Gestão Estratégica e Planejamento — Cenários da Swot
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento — Cenários da Swot
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Adotadas por organizações que possuem uma posição defensável, como disponibilidades
financeiras, recursos humanos, tecnológicos ou outra força considerável que permite manter
a posição de destaque conquistada ao longo do tempo. Porém, o ambiente externo está
repleto de ameaças, o que pressupõe um cenário vulnerável no qual a organização possa
estar enfrentando ou vir a enfrentar dificuldades, o que requer uma postura mais defensiva.
Estratégia de estabilidade: procura a manutenção de um estado de equilíbrio que está
ameaçado ou sua retomada em caso de perda. Geralmente o desequilíbrio que está incomo-
dando é o financeiro, provocado, por exemplo, pela relação entre a capacidade produtiva e
seu poder de colocar os produtos e serviços no mercado.
Estratégia de nicho: a empresa procura dominar um segmento de mercado em que
atua, concentrando seus esforços e recursos em preservar algumas vantagens competiti-
vas. A atuação dar-se-á em um mercado bem restrito, não procura expandir-se geografica-
mente e segue a estratégia do menor risco, executando aquela que é inerente a quem se
encontra num só segmento. A empresa dedica-se a um único produto, ou único mercado, ou
única tecnologia, ou único negócio, e não há interesse em desviar seus recursos para outras
atuações. A validade de identificação do nicho refere-se à situação de que a estratégia da
empresa deve ser delineada após a escolha do nicho, ou seja, onde a empresa pode apre-
sentar efetiva representatividade e importância.
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Gestão Estratégica e Planejamento — Cenários da Swot
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Gestão Estratégica e Planejamento - Matriz Produto-Mercado de ANSOFF
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Vamos falar sobre as demais ferramentas de análise de cenários. Quando uma questão
perguntar sobre análise de cenário interno e externo, com propriedade, opte pela ferramenta
SWOT. Entretanto, existem ferramentas mais especializadas, por exemplo, em razão de pro-
duto e mercado.
Nesse sentido, vamos detalhar algumas estratégias e ver outros modelos que você pre-
cisa considerar: matriz ANSOFF, matriz BCG e matriz McKinsey.
• Corrente;
• Novo.
• Corrente;
• Novo.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento - Matriz Produto-Mercado de ANSOFF
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Os mercados estão no lado externo. Vale lembrar que o mercado é o conjunto de clientes.
Já os produtos estão na análise interna.
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Gestão Estratégica e Planejamento - Matriz Produto-Mercado de ANSOFF
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4ª Estratégia: Diversificação
Ocorre quando a marca já atingiu vários mercados com produtos, já adotou todas as
outras estratégias e começa a expandir para vários mercados distintos com vários novos
produtos. Exemplo:
As Havaianas não vendem apenas sandálias e não atendem apenas um público específico.
Vale lembrar que a diversificação pode ser:
DIRETO DO CONCURSO
1. (TRT 12/TÉCNICO JUDICIÁRIO/ADMINISTRATIVA/2017) Uma empresa do ramo de
alimentos localizada na região Sul vem alargando e desenvolvendo os mercados em
que atua. A empresa vem construindo novas unidades produtivas em diferentes regiões
do País e ampliando a rede de distribuidores de seus produtos. Esse tipo de estratégia
de nível corporativo é conhecido como:
a. diversificação relacionada;
b. expansão direta;
c. colheita;
d. diferenciação;
e. integração horizontal.
COMENTÁRIO
Aqui, o produto é o mesmo (corrente). Mas, geograficamente, a empresa está expandindo
os seus mercados (expansão regional).
d. Novos produtos + novos mercados.
c. Desinvestimento.
e. Fusão e aquisição.
a. Produtos + mercados novos (na mesma área de atuação): concêntricos.
b. Expansão direta = desenvolvimento de mercados.
15m
ANOTAÇÕES
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Gestão Estratégica e Planejamento - Matriz Produto-Mercado de ANSOFF
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COMENTÁRIO
• Diversificação relacionada = concêntrica;
• Diversificação não relacionada = conglomerada.
a. A diversificação é considerada integração horizontal, pois vai para novos mercados com
novos produtos.
b. Isso não existe.
c. O que existe é integração vertical (empresa centralia mais e mais o seu processo
produtivo).
d. Mesma justificativa do item “b”.
e. Mesma justificativa do item anterior.
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Gestão Estratégica e Planejamento - Matriz Produto-Mercado de ANSOFF
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Exemplo:
Cooperativas de processamento de leite que resolvem ampliar sua produção para bebi-
das lácteas, ou cooperativas de trigo que decidem partir para a comercialização de outros
grãos correlacionados, são exemplos comuns desse tipo de diversificação.
MODELO DE PORTER
Trata-se de um dos modelos mais interessantes que existem para a análise da indústria
e do mercado. Ele será enfatizado na análise que se faz do mercado em contraposição às
estratégias que precisam ser adotadas.
GABARITO
1. b
2. a
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A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter
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Vamos falar sobre o Michael Porter, que é da Escola do Posicionamento (terceira escola
de pensamento). Essa escola possui uma premissa básica de análise da indústria e do mer-
cado. Isso é feito por meio da análise das forças competitivas, para identificar o que se
entende por estratégias genéricas.
Trata-se de um processo analítico de cálculos feito pelo planejador e levado para o
decisor, para que este implemente a estratégia e tome as decisões que julgue necessárias
(sempre em uma força que vem de força para dentro). No primeiro momento, analisa-se as
forças externas à organização e, internamente, são definidas as estratégias genéricas.
Porter é conhecido por três importantes contribuições:
• 5 forças competitivas;
• 3 estratégias genéricas;
• Análise da cadeia de valor.
Essas são as três mais importantes proposições de Porter, o qual surge na Escola do
Posicionamento, que entende que o processo de formação da estratégia é um processo
analítico.
As estratégias nascem prontas, são simples e são genéricas, pois são aplicáveis ao con-
texto de qualquer indústria ou mercado.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter
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5m
Poder de barganha dos clientes:
O cliente deve ter sempre a razão, mas terá mais razão, por exemplo, em setores frag-
mentados, em que há vários pequenos concorrentes, todos em igualdade de condição.
Portanto, a depender das circunstâncias do ambiente, da indústria e do mercado, o poder
de barganha pode ser maior ou menor.
Nos setores maduros, todo mundo já conhece o processo produtivo e o cliente já fica
mais exigente.
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Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter
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Quanto aos produtos substitutos, há momentos em que não podemos com “A”, mas
podemos com “B”. É por isso que as organizações lançam produtos para todos os mercados.
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Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter
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Liderança em custo:
Estratégia típica de quando se atinge toda a indústria, mas com baixo custo. Não é qual-
quer organização que consegue fazer isso.
Ex.: o Gran é uma liderança em custo, pois a assinatura ilimitada é muito barata em face
aos benefícios que são entregues. É a melhor relação custo-benefício do mercado. Isso não
quer dizer que não há qualidade. Ocorre que o Gran é gigantesco.
Além disso, o Gran atende a todos os concursos. Então, a liderança em custo acontece
quando todos os segmentos são atendidos a um preço altamente competitivo, o que cria bar-
reiras substanciais aos novos entrantes.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter
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• Liderança em custo;
• Diferenciação;
• Foco/enfoque.
DIRETO DO CONCURSO
1. (TJ RO/ANALISTA ADMINISTRADOR/2021) Um gerente participa do processo de pla-
nejamento estratégico da organização em que trabalha. A organização pretende adotar
uma estratégia de diversificação de seus negócios. O gerente recebeu a incumbência
de realizar uma análise do potencial de lucratividade de determinada indústria, para
subsidiar a formulação da estratégia de diversificação. Nessa situação, uma ferramen-
ta adequada para analisar a estrutura da indústria, com vistas a avaliar sua atrativi-
dade, seria:
a. matriz de Ansoff;
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter
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b. análise BCG;
c. análise SWOT;
d. modelo das cinco forças competitivas de Porter;
e. matriz GE/McKinsey
20m
COMENTÁRIO
d) Porter é da Escola do Posicionamento. Para esta escola, a estratégia é um processo
analítico. Nele, é feita uma análise da indústria. Ademais, essa indústria possui cinco forças.
a) A matriz Ansoff foca mais no produto e no mercado.
b) A matriz BCG verifica o crescimento e a participação no mercado.
c) A análise SWOT faz uma análise geral dos ambientes interno e externo.
e) A matriz McKinsey foca no portfólio de negócios.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter
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COMENTÁRIO
a) Não há relação com o modelo das cinco forças de Porter.
b) Quando é mais fácil manter a vantagem competitiva: quando se tem um alvo estratégico
amplo ou restrito? Quando se tem um alvo estratégico restrito.
c) Normalmente, é em um contexto de crise que são feitas as alianças.
25m
d) É claro que as culturas são consideradas para manter a vantagem competitiva e isso
influencia na escolha das estratégias.
e) Item em acordo com os conteúdos estudados.
GABARITO
1. d
2. e
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údo ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter II
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Já vimos SWOT, modelo de Porter e matriz ANSOFF. Agora, veremos as matrizes BCG e
McKinsey, que são mais fáceis.
A matriz BCG fala sobre um conceito muito importante: unidades estratégicas de negócios
(UENs). As UENs são produtos ou serviços distintos, que têm tratamento diferenciado dentro
da organização. Além disso, apresentam comportamento diverso quanto a dois vetores:
• Crescimento;
• Participação.
• Crescimento;
• Participação.
5m
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter II
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Exemplo da padaria: o pão é o carro-chefe de uma padaria. Mas, é o que devolve mais
retorno financeiro? Não. Tem muita procura? Sim. Então, é sempre preciso avaliar o que tem
muita procura (grau de crescimento) e o que devolve mais os investimentos (que é a par-
ticipação).
Após avaliar quais são as UENs, é preciso dizer o quanto elas crescem e o quanto elas
participam do lucro. O crescimento é a demanda do mercado e a participação é o lucro gerado.
As UENs são caracterizadas em:
• Estrelas;
• Vacas de caixa (ou vacas leiteiras);
• Sinais de interrogação (ou filhos-problema);
• Cães (ou abacaxis, pets ou animais de estimação).
As estrelas do negócio são as UENs que têm alta procura (crescimento) e alta participa-
ção (devolvem muitos resultados financeiros). É nisto que é preciso investir: o que tem muita
procura e muito retorno.
Pode acontecer de a estrela deixar de ser tão busca, ainda que dê muito retorno. Se ela
der muito retorno, mas não for muito buscada pelo mercado (ficar estável), ela vira uma vaca
leiteira. E o que é que a vaca dá? Leite. Então, a vaca serve para alimentar outras unidades
estratégicas.
É preciso considerar que também existem os pontos de interrogação. Esses pontos de
interrogação são filhos-problema. Assim, existem UENs que o crescimento está alto, mas
ainda não está dando dinheiro. Nesse caso, há um risco: pode ser que o resultado financeiro
esperado não seja devolvido. Com isso, o filho-problema pode virar um cão ou um abacaxi.
10m
O cão ou o abacaxi não cresce e não gera retorno. Logo, não se deve investir mais em
um cão, em um abacaxi ou em um animal de estimação.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter II
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Esse é o comportamento que se espera dentro do conceito de matriz BCG (da Boston
Consulting Group). Esta é a sequência do sucesso, segundo a Boston Consulting Group:
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter II
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DIRETO DO CONCURSO
1. (IMBEL/ADMINISTRADOR/2021) Uma montadora fabrica um tradicional veículo es-
portivo que tem alta participação no mercado. Apesar disso, considera-se que esse
mercado de esportivos tem baixas perspectivas de crescimento, tendendo a se manter
próximo da estabilidade. Considerando que essa montadora realiza a gestão de portfó-
lio por meio da Matriz BCG, é correto esperar que a montadora desenvolva ações como
a. a descontinuação do produto de forma imediata, enquanto ainda não existem custos
irrecuperáveis.
b. a realização de pesados investimentos e marketing, visando aumentar a rentabili-
dade do esportivo.
c. a manutenção de gastos baixos relativos ao produto, adotando uma estratégia de
manutenção.
d. a implementação de novos produtos nesse mercado, aproveitando-se da concorrên-
cia reduzida.
e. a utilização de procedimentos de dumping, objetivando estender o prazo de maturi-
dade do mercado.
COMENTÁRIO
Baixa demanda (baixa perspectiva de crescimento) e alto retorno (alta participação no
mercado): vaca.
a) A descontinuação acontece no caso do cão e não da vaca.
b) Isso é feito com o ponto de interrogação ou filho-problema.
15m
c) Quando é feito o desinvestimento, isso, normalmente, é feito com o cão.
d) Não tem nada a ver com a matriz BCG; ela não fala sobre produto e mercado, pois quem
fala disso é a matriz ANSOFF.
e) Esta é a prática de preços mais baixos no mercado internacional.
As únicas alternativas que têm relação com a BCG são as alternativas “a” e “b”. A alterna-
tiva “c” não tem relação com a matriz BCG. Nesse caso, pode-se pedir anulação.
As características da vaca são:
• Crescimento baixo;
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter II
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• Participação alta.
MATRIZ MCKINSEY
Quando se pensa nos portfólios, deve-se analisar a força competitiva. Quando se pensa
na atratividade do mercado, decide-se em que investir e qual mercado será atingido.
É preciso realocar as UENs de acordo com a atratividade da indústria e do mercado e
com a força competitiva.
ANOTAÇÕES
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Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter II
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DIRETO DO CONCURSO
2. (MPE SC/ANALISTA ADMINISTRADOR/2022) Um gerente de uma empresa de grande
porte e diversificada está participando do processo de planejamento estratégico da or-
ganização em que trabalha. O gerente recebeu a incumbência de realizar uma análise
do portfólio de negócios da empresa, a fim de subsidiar as decisões sobre as estraté-
gias de nível corporativo. Para tal, uma ferramenta gerencial adequada seria:
a. modelo das cinco forças competitivas de Porter;
b. análise PEST;
c. matriz de Ansoff;
d. análise SWOT;
e. matriz GE/McKinsey.
COMENTÁRIO
e) Uma ferramenta gerencial adequada seria a matriz McKinsey.
a) Porter: 5 forças (análise da indústria) e estratégia genérica.
d) Análise interna e externa (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças).
c) Matriz produto/mercado.
BCG: conceitos de UEN, crescimento e participação.
Matriz McKinsey: portfólio, força competitiva e atratividade.
25m
COMENTÁRIO
Aqui, foi falado sobre o portfólio de produtos e não do portfólio de negócios.
Análise profunda do potencial de crescimento: os produtos são as UENs.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento - Modelo de Porter II
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GABARITO
1.
2. e
3. C
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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Vamos dar continuidade aos nossos estudos. O tema de hoje é um tema bastante sim-
ples (não apresenta um elevado grau de dificuldade), mas é frequentemente cobrado em
concursos. Portanto, fique ligado, pois aqui há um ponto de atenção. Se você entender os
conceitos mais elementares e se você puder compreender como é feita uma questão, você
terá sucesso.
Vamos falar sobre planejamento, que é uma tomada antecipada de decisões acerca do
futuro da organização. Quando você planeja, você tem vistas a alcançar algo no futuro. Então,
planejar, antes de mais nada, é tomar decisões antecipadas acerca do futuro.
Desse modo, vamos entender com mais propriedade o que a bibliografia correlata
fala sobre o planejamento, vamos estudar sobre os conceitos, tipos, filosofias e níveis de
planejamento.
PLANEJAMENTO
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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estática do planejamento, uma decisão em que a relação custos versus benefícios deve ser
observada.
Você pode pensar o planejamento como um processo que contém etapas. Trata-se de
uma forma elevada de pensamento e aprendizagem organizacional. Esse planejamento gera
um plano, que é um produto do processo de planejamento; é a sua formalização em um
documento.
Quando, na questão de prova, for perguntada a diferença entre planejamento e plano,
lembre-se de que o planejamento é um processo de pensamento e um mecanismo elevado
de aprendizagem sobre a organização que, por uma série de etapas, desenvolve um con-
junto de ações que entrega um resultado.
5m
Já o plano, por sua vez, é um produto do planejamento. Portanto, ele tem natureza
mais estática.
DIRETO DO CONCURSO
1. (FUNSAÚDE/MÉDICO/ÁREA: AUDITOR/2021) Sobre planejamento, assinale a afirma-
tiva correta.
a. Planejamento é um processo que não estimula a atuação do Estado, mas exige, par-
ticularmente, a participação do estadiamento militar.
b. Planejamento é uma atividade inerente a programas computadorizados que determi-
nam a melhor forma de distribuição de recursos.
c. Planejamento é o conjunto de experiências acumuladas pela Administração Pública,
que permite definir objetivos e metas a serem atingidas.
d. Planejamento é uma forma de organizar ideias sobre um tema, estabelecendo obje-
tivos e metas com o propósito de chegar a um determinado resultado.
e. Planejamento é um conjunto de técnicas quantitativas que eliminam riscos e abrem a
possibilidade de atingir os objetivos previamente estabelecidos.
COMENTÁRIO
a. O planejamento é um documento que precede a ação. Toda ação desenvolvida, uma vez
terminado o processo de planejamento, dá origem ao plano, para que sejam implementa-
das e executadas as ações propostas.
ANOTAÇÕES
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Gestão Estratégica e Planejamento
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Gestão Estratégica e Planejamento
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Vale lembrar que o planejamento sempre se dá em função dos objetivos. Por meio desse
conjunto de etapas no processo de planejamento, tem-se o produto, um documento formal
que sintetiza esse pensamento e estrutura o processo de pensamento.
Embora seja uma atividade voltada para o futuro, o planejamento deve ser contínuo e
permanente (não deve ser inflexível).
15m
É preciso entender que não se planeja uma vez só e tudo é seguido à risca conforme
planejamento (sem considerar adaptações). Os planos podem sofrer mudanças durante a
execução. É por isso que, dentro do planejamento, a função controle é utilizada (para avaliar
os cursos de ação e os resultados alcançados, para, assim, dentro do planejamento e consi-
derando a sua execução com eficiência, eficácia e efetividade, ele possa ser alterado).
Portanto, o planejamento não é um documento inflexível que não possa ser alterado ao
longo da execução por meio do feedback obtido pela função controle.
Se possível, o planejamento deve abranger o maior número de pessoas na elaboração
e implementação. A descentralização proporciona a participação e o envolvimento das pes-
soas em todos os aspectos do seu processo. É o chamado planejamento participativo.
A literatura aponta que o ideal é envolver muitas pessoas (da organização) no processo
de planejamento, para que ele tenha maior validade e aderência. Então, o ideal é que as
pessoas que tenham conhecimento do planejamento possam contribuir e opinar acerca dos
objetivos que estão sendo firmados.
Se, antigamente, o planejamento tinha caráter mandatório e impositivo, hoje requer ampla
participação e senso democrático, dando validade às ações definidas e gerando engaja-
mento das pessoas quanto ao alcance dos objetivos.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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O planejamento deve visar sempre o alcance dos objetivos máximos de uma organiza-
ção, considerando a decomposição de objetivos em níveis de alçada. Então, o planejamento
existe em função dos objetivos.
20m
Para tanto, os objetivos devem ser hierarquizados, tendo em vista a interligação entre
eles, procurando alcançá-los em sua totalidade.
Princípio da Precedência
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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Eficiência é uma medida individual dos componentes das empresa se se consolida pela
ocorrência dos seguintes aspectos:
A eficiência sempre está relacionada aos meios e à própria execução do processo. Por sua
vez, a eficácia está mais orientada aos fins ou aos resultados ou ao seu grau de atingimento.
Eficácia é uma medida do rendimento global das empresas e se consolida pela ocorrên-
cia dos seguintes aspectos:
Efetividade é uma medida do rendimento global das empresas e se consolida pela ocor-
rência dos seguintes aspectos:
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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• manter-se no mercado; e
• apresentar resultados globais positivos ao longo do tempo (permanentemente).
Planejamento Participativo
O principal benefício do planejamento não é o seu produto, ou seja, o plano, mas o pro-
cesso envolvido. Nesse sentido, o papel do responsável pelo planejamento não é simples-
mente elaborá-lo, mas facilitar o processo de sua elaboração pela própria empresa e deve
ser realizada pelas áreas pertinentes ao processo.
O planejamento coordena um conjunto de ações simultâneas feitas nos vários departa-
mentos, nos vários níveis, nos vários setores e em cada tarefa e em cada atividade. A coorde-
nação dessa soma de esforços é que traz os melhores resultados no âmbito do planejamento.
Todos os aspectos envolvidos devem ser projetados de forma que atuem de modo inter-
dependente, pois nenhuma parte ou aspecto de uma organização pode ser planejado eficien-
temente se o for de maneira independente de qualquer outra parte ou aspecto.
Planejamento Integrado
Os vários escalões de uma organização — de porte médio ou grande — devem ter seus
planejamentos integrados. Nas empresas voltadas para o ambiente, nas quais os objetivos
empresariais dominam os de seus membros, geralmente os objetivos são escolhidos de cima
para baixo e os meios para atingi-los, de baixo para cima, sendo este último fluxo usualmente
invertido em uma empresa cuja função primária é servir a seus membros.
Planejamento Permanente
Esta condição é exigida pela própria turbulência do ambiente, pois nenhum plano mantém
seu valor com o tempo. Além disso, o planejamento não pode ser mais visto como uma figura
estática, um plano rígido a ser seguido e sem variações. Ele deve se adaptar às contingên-
cias, sendo constantemente atualizado.
30m
ANOTAÇÕES
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Gestão Estratégica e Planejamento
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EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
2. Acerca dos princípios gerais e específicos do planejamento estratégico, assinale a op-
ção correta.
a. Maximizar os resultados e minimizar as deficiências são determinações que caracte-
rizam o princípio da contribuição aos objetivos.
b. Segundo o princípio específico do planejamento integrado, todas as atividades envol-
vidas no planejamento devem ser projetadas para que sejam executadas de forma
interdependente.
c. Os planejamentos elaborados pelos diversos escalões de uma empresa devem ser
integrados, em concordância com o princípio do planejamento participativo.
d. Os objetivos estabelecidos pela organização devem ser, de acordo com o princípio
da contribuição aos objetivos, hierarquizados e alcançados em sua totalidade.
e. Consoante o princípio de maior penetração e abrangência, o planejamento deve
sempre visar, em primeiro plano, ao cumprimento de todos os objetivos da empresa.
COMENTÁRIO
a. É preciso buscar os objetivos máximos da organização. O planejamento visa o alcance
dos objetivos.
O conceito trazido pelo item diz respeito ao princípios da eficiência, eficácia e efetividade.
b. O princípio específico do planejamento integrado afirma que o planejamento é obtido por
meio dos vários níveis.
O conceito trazido pelo item diz respeito ao planejamento coordenado.
c. Este é o princípio específico do planejamento integrado.
e. Este é o princípio da contribuição aos objetivos.
d. Item em acordo com o que menciona Djalma de Oliveira.
GABARITO
1. d
2. d
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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TIPOS DE PLANEJAMENTO
O nível estratégico é macro orientado, porque faz menção à organização como um todo.
O nível tático vai elaborar planos específicos para cada área de gestão, trata de áreas, fun-
ções ou gerências e é de médio prazo. O nível operacional orienta as rotinas dentro das
grandes áreas de conhecimento, com atividades específicas. É orientado para atividades
ou tarefas.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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Os gerentes farão planos condizentes para cada área, chamados de programas. Mais
para o nível estratégico, há um nível alto de riscos. Descendo para o operacional, há um risco
baixo, com margem de certezas e os meios são mais eficazes. O nível estratégico é chamado
de zona de fronteira, em que ocorre o intercambio das informações entre os ambientes inter-
nos e externos da organização. É por isso que se lança um diagnóstico em que se avalia o
ambiente externo, com suas oportunidades e ameaças e o ambiente interno com suas forças
e fraquezas.
10m
O nível tático cria uma interligação com o pensamento e a ação do nível operacional, que
cuida da execução.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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DIRETO DO CONCURSO
1. (2021/CÂMARA DE ARACAJU/ASSISTENTE LEGISLATIVO) Após realizar excelente
trabalho como supervisor em uma montadora de automóveis, Júlio é promovido a dire-
tor comercial, assumindo a responsabilidade pela dire-ção de toda a divisão comercial
da montadora.
Com essa recente promoção, Júlio passa a fazer parte do nível organizacional
a. operacional.
b. tático.
c. estratégico.
d. especial.
e. prático.
COMENTÁRIO
Nível estratégico: direção.
Nível tático: gerência.
Nível operacional: supervisão.
O indivíduo migrou de supervisão para direção. A área comercial poderia ser caracterizada
como área técnica, com um planejamento intermediário, porém ele foi direto do nível ope-
racional para o estratégico.
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PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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DIRETO DO CONCURSO
2. (2021/CÂMARA DE ARACAJU/ASSISTENTE LEGISLATIVO) Planos são documentos que
orientam a organização quanto aos objetivos a serem alcançados, a alocação de recursos
e as atividades a serem realizadas. Existem diferentes tipos de planos. O plano estratégi-
co tem foco:
a. nos departamentos da organização, orientação de médio prazo e principais ações de
cada unidade.
b. na organização como um todo, orientação de curto prazo e resultados esperados de
cada indivíduo.
c. na organização como um todo, orientação de longo prazo e formulações genéricas.
d. em tarefas rotineiras, definição de processos específicos e orientações de longo prazo.
e. nos departamentos da organização, definição de procedimentos específicos e orien-
tações de médio prazo.
COMENTÁRIO
a. tático.
e. tático e operacional.
COMENTÁRIO
O nível estratégico é abrangente e para toda a organização. Ele é de longo prazo.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
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COMENTÁRIO
a. operacional.
b. operacional.
d. operacional.
e. operacional.
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Escola do Planejamento
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DIRETO DO CONCURSO
5. O planejamento estratégico refere-se à maneira pela qual uma organização pretende
aplicar uma determinada estratégia para alcançar os objetivos propostos, seguindo es-
tágios específicos.
Relacione os estágios do planejamento estratégico neoclássicos, com suas respectivas
definições:
1) Estagio de formulação dos objetivos organizacionais.
2) Estágio da auditoria externa.
3) Estágio da formulação da estratégia.
4) Estágio de desenvolvimento de planos táticos e operacionalização da estratégia.
�( ) A operacionalização da estratégia provoca um conjunto de hierarquias, em diferen-
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Gestão Estratégica e Planejamento
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PLANEJAMENTO TÁTICO
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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DIRETO DO CONCURSO
6. (2021/FGV/FUNSAÚDE-CE) Assinale a opção que apresenta uma característica do
planejamento tático.
a. Ser realizado majoritariamente por colaboradores de nível gerencial.
b. Possuir, como horizonte de análise, a perspectiva de curto prazo.
c. Ser orientado, essencialmente, pela busca da eficiência organizacional.
d. Atuar e desenvolver ações em ambientes com alto nível de incertezas.
e. Ser dotado permanentemente de caráter genérico e sintético.
COMENTÁRIO
b. curto prazo é operacional.
c. a busca da eficiência é essência do nível operacional.
d. é o nível estratégico que tem maior incerteza.
e. genérico e sintético é o nível estratégico.
7. (2019/FGV/TJ-CE) No setor público, não basta ter boas ideias e boa vontade. É impor-
tante planejar, dirigir e controlar com qualidade.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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COMENTÁRIO
Os planos táticos também são chamados de gerenciais ou intermediários.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL
É o nível de rotina. Está voltado para a execução e máxima eficiência. Ele devolve os
resultados e produz os resultados que vão ser entregues no dia a dia. Conforme vai se des-
cendo os níveis, mais vai se tornando analítico, específico e detalhado.
Focalizado para o curto prazo, abrange cada uma das tarefas ou operações individual-
mente (o que fazer, como fazer). Dessa forma, está voltado para a otimização e maximização
dos resultados, enquanto o tático está voltado para a busca de resultados satisfatórios.
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DIRETO DO CONCURSO
8. (2014/FGV/COMPESA) O planejamento operacional focaliza o curto prazo, abrangendo
cada uma das tarefas ou operações individualmente, e está voltado para a otimização
e a maximização de resultados.
A esse respeito, assinale a opção que indica o plano operacional que está relacionado
ao comportamento das pessoas.
a. Programas.
b. Procedimentos.
c. Orçamentos.
d. Finanças.
e. Regulamentos.
COMENTÁRIO
a. não confundir com programa do nível tático. Está relacionado ao tempo, aos cronogramas.
b. está relacionando com os métodos.
c. está relacionado a dinheiro e fluxo de caixa.
d. está relacionada ao orçamento.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento
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COMENTÁRIO
c. estratégico.
d. planos são do nível estratégico.
e. todos os planejamentos fazem remissão ao estratégico. O operacional faz menção ao
tático, que faz menção ao estratégico, logo ele deve também estar vinculado ao planeja-
mento estratégico.
10. (2019/FGV/TJ-CE) Após ingressar no Poder Judiciário, Ícaro iniciou seus trabalhos as-
sessorando um gestor no planejamento e execução de tarefas rotineiras comuns em
seu departamento. Ícaro e seu chefe são responsáveis pela definição de procedimentos
e processos específicos de curto prazo.
35m
Ícaro e seu gestor encontram-se no nível organizacional:
a. tático.
b. gerencial.
c. estratégico.
d. operacional.
e. corporativo.
GABARITO
1. c
2. c
3. c
4. e
5. d
6. a
7. e
8. e
9. b
10. d
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Renato de Sousa Lacerda.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento – Planejamento Estratégico: Diagnóstico
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5m
Gestão estratégica é uma área de conhecimento que vai se desenvolver por meio de
várias escolas de pensamento estratégico. São 10 escolas. Quando se pensa em um sistema
mais amplo de gestão estratégica, ele vai envolver o planejamento estratégico, tático, opera-
cional, técnicas e abordagens para conseguir melhor a dinâmica organizacional e ambiental.
O planejamento está dentro da gestão estratégica.
O PULO DO GATO
A cobrança dependerá de cada edital. O certo é que, se tiver gestão estratégica, a cobran-
ça será de todo o conteúdo que está dentro dela. Se for só planejamento, a quantidade de
conteúdos diminui.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento – Planejamento Estratégico: Diagnóstico
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10m
O PULO DO GATO
As teorias de Djalma e Chiavenato invertem algumas etapas, por isso é preciso cuidar so-
bre qual autor se está perguntando. O CESPE gosta bastante de cobrar Djalma de Oliveira.
As demais bancas não demonstram preferência por nenhum.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Gestão Estratégica e Planejamento – Planejamento Estratégico: Diagnóstico
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Djalma de Oliveira
Diagnóstico Missão da
estratégico empresa
Instrumentos
Controle e
prescritivos e
avaliação
quantitativos
A visão está dentro da missão da empresa. Nos instrumentos estão os objetivos, estraté-
gias, metas, políticas. O controle e avaliação ocorrem com o controle prévio ou de produtos,
o controle corrente ou concomitante e o controle posterior ou de resultados.
Segundo Djalma de Oliveira, o planejamento estratégico possui três dimensões operacionais:
15m
1) Delineamento: estruturação do processo de planejamento, escolha da estrutura
metodológica;
2) Elaboração: identificação de oportunidades e ameaças, estimativa de riscos, pontos
fortes e fracos, explicitação de objetivos e metas, definição de estratégias;
3) Implementação: Envolve os assuntos organizacionais, sistema de informações, sis-
tema orçamentário, de incentivos, as competências operacionais, o treinamento e a lide-
rança. Define, portanto, de forma simples, quatro aspectos de atuação:
• O que a organização pode fazer em termos de ambiente externo (oportunidades e
ameaças), onde estão os fatores não controláveis;
• O que a organização é capaz de fazer em termos de conhecimentos, capacidades e
competências;
• O que a alta administração quer fazer, consideradas as expectativas pessoais e das
equipes; e
• O que a organização deve fazer, consideradas as estrições sociais e éticas. Os valo-
res delimitam até onde a organização vai, o que ela aceita ou não como fazer e o que
fazer. Em nome de valores, a organização pode até dispor de objetivos, porque não
passa por cima de certas posturas ou comportamentos que são morais e eticamente
aceitáveis. Como iniciar?
ANOTAÇÕES
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Gestão Estratégica e Planejamento – Planejamento Estratégico: Diagnóstico
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DIAGNÓSTICO ESTRATÉGICO
Djalma e Chiavenato
Quando se faz um diagnóstico para depois definir a visão, define-se o escopo competi-
tivo, da organização, sua razão de ser e aquilo que ela quer alcançar de maneira mais plau-
sível, mais baseada em formações do diagnóstico (Djalma). Contudo, se é estabelecido a
área, o negócio, a visão, há um diagnóstico mais restrito no que já se delimitou, não ficando
um diagnóstico tão amplo e aberto, com norte mais estabelecido (Chiavenato).
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Gestão Estratégica e Planejamento – Planejamento Estratégico: Diagnóstico
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
Gestão Estratégica e Planejamento - Planejamento Estratégico: Missão...
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MISSÃO
A missão pode ser pensada como a razão de ser da organização. Ela identifica seus pro-
pósitos atuais e futuros, segundo uma visão de Djalma de Oliveira.
Por essa razão, para Djalma, o diagnóstico vem antes; porque no momento de se definir
a missão, a empresa já determina qual sua postura estratégica e se torna mais firme com as
informações obtidas. Dessa forma, há uma análise tanto externa quanto interna antes.
ANOTAÇÕES
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Enquanto a missão é a razão de ser, visão de futuro é o que se quer ser ou alcançar.
• Visão de Futuro do CNMP: Ser reconhecido como instituição ética, ágil e essencial à
efetividade e ao fortalecimento do Ministério Público em favor da sociedade.
5m
• Valores: Cidadania, Efetividade, Ética, Sustentabilidade e Transparência.
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
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O objetivo em si pode ser para toda a organização, para cada área ou função ou para
cada área ou atividade. Como um objetivo pode ser muito abrangente, pode ser necessário
decompô-lo em metas para alcançá-lo.
10m
Dividido em metas, estas podem ser formadas por um conjunto de ações. Por sua vez,
as ações podem ser planos, programas e projetos, além dos processos da organização que
podem ser melhorados. Tudo isso será feito com base nas políticas e diretrizes que serão
traçadas para auxiliar na definição de objetivos e metas.
O objetivo precisa ser específico, atingível, mensurável e com base temporal. O alcance
disso é mensurado por indicadores.
Instrumentos quantitativos: projeções econômico-financeiras do planejamento orça-
mentário, devidamente associadas à estrutura organizacional da empresa, necessárias ao
desenvolvimento dos projetos, programas, planos de ação e atividades previstas.
Exemplo: quanto de pessoal será preciso; quanto de orçamento terá etc.
15m
• Tem como principal entrada de informações os projetos, os quais são decorrentes das
estratégias anteriormente estabelecidas;
• Consolida os aspectos de realizações da empresa, quanto a receitas,
• Despesas e investimentos;
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
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Os instrumentos prescritivos, que têm aspecto mais qualitativo, lidam com como fazer, o
que fazer e quando fazer – objetivos, políticas, diretrizes etc. Os instrumentos quantitativos,
portanto, trazem as dimensões econômico-financeiras: os valores, as quantidades etc.
CONTROLE E AVALIAÇÃO
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
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Ao se buscar informações sobre a eficiência do plano, isso pode ajudar na melhoria dos
próximos ciclos de planejamento. O planejamento antecede todas as demais funções da
organização.
20m
DIRETO DO CONCURSO
1. (FCC/PGE-MT/TÉCNICO/2016) O quadro a seguir apresenta as fases elementares
para elaboração e implementação do planejamento estratégico:
COMENTÁRIO
Obs.: Note que a questão não apontou o autor no qual se baseou. Mesmo assim, é possível
perceber que o examinador trouxe os conceitos de Djalma de Oliveira.
Na fase 1, há a o diagnóstico. Nessa fase, avalia-se a visão. Identifica-se forças e fraque-
zas; oportunidades e ameaças. Identifica-se as competências e as forças competitivas.
Identifica-se os valores.
Na segunda etapa, a organização traça a fase de missão. Aqui, identifica-se os propósitos,
tanto atuais quanto futuros. Descreve-se a nova visão – não apenas identificando como
anteriormente. Começa a tomar base para os novos cenários.
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO GERAL
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GABARITO
1. e
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ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Planejamento, Missão, Visão e Valores
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Conceitos introdutórios
Planejar é tomar decisões antecipadas acerca do futuro porque ele é incerto e não há
como precisar o que será encontrado mais adiante. É necessário um mínimo de preparo, um
mínimo de organização para conseguir lidar com as contingências, com as situações futuras.
No futuro de longo prazo, como ocorre no âmbito do planejamento estratégico, alguns
conceitos são relevantes para fundamentar esse agir das organizações para alcançar aquilo
que se pretende.
O planejamento pode ser definido como uma forma mais elevada de aprendizagem orga-
nizacional e visa a máxima eficiência, eficácia e efetividade.
É no planejamento estratégico da organização que se fundamentam os principais e mais
abrangentes conceitos sobre a organização. É nesse nível que se estabelece a consistência e
concepção de crenças e princípios que nortearam toda a comunidade, desde o nível estratégico
até o nível organizacional, para que todos cumpram seu papel, dentro da sua zona de alçada.
O planejamento estratégico é de longo prazo e macro orientado para toda a organização.
Ele pode ser dividido em 3 níveis:
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Planejamento, Missão, Visão e Valores
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No planejamento deve-se entender essa diretriz futura, o que se pretende alcançar – para
alcançar algo é necessário consistência e orientação.
O planejamento é formalizado por meio de um plano que é o documento que sintetiza
todas as diretrizes desse planejamento. A partir desse documento, executam-se as ações por
meio de estratégias que se escolhem, que se definem.
“É a tarefa de traçar as linhas gerais do que deve ser feito e dos métodos de fazê-lo, a fim
de atingir os objetivos da empresa. (Luther Gulick)
“Processo de estabelecimento de um estado futuro desejado e um delineamento dos
meios efetivos de torná-lo realidade, o que justifica que ele anteceda a decisão e a ação.”
(Djalma de Oliveira)
Há algo interessante no planejamento, que os autores denominam ANÁLISE DE HIATO.
Há um futuro ideal, aquilo que se espera, e há as condições reais, o diagnóstico da situação.
Entre o que se faz e o que se quer fazer há um HIATO que deve ser abreviado por meio
de algumas ações.
10m
ANÁLISE DE HIATO
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Planejamento, Missão, Visão e Valores
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DIRETO DO CONCURSO
1. (CEBRASPE/EMAP/2018) O estabelecimento dos objetivos estratégicos de uma orga-
nização deve levar em conta sua missão e sua visão.
COMENTÁRIO
A missão delimita a razão de ser, o propósito e a visão de futuro delimitam onde se quer
chegar, o que se pretende ser e alcançar, é o sonho acalentado.
15m
COMENTÁRIO
Esta técnica é a mesma que a Análise de Hiato.
Missão Organizacional
• Qual o negócio?
• Quem são os clientes e o que tem valor para eles?
• Qual deveria ser o negócio?
ANOTAÇÕES
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Planejamento, Missão, Visão e Valores
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Planejamento, Missão, Visão e Valores
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MISSÃO ORGANIZACIONAL
GABARITO
1. C
2. C
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Planejamento, Missão, Visão e Valores II
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DIRETO DO CONCURSO
1. (CEBRASPE/EMAP/2018) A percepção das necessidades do mercado e os métodos
pelos quais uma organização pode satisfazê-las devem constar na descrição dos valo-
res organizacionais.
COMENTÁRIO
A percepção das necessidades do mercado e os métodos pelos quais uma organização
pode satisfazê-las devem constar na descrição da missão.
Dentro da missão podem existir valores.
COMENTÁRIO
A missão tanto quanto a visão pode mobilizar certas crenças, valores, expectativas.
COMENTÁRIO
A razão de ser dá o escopo competitivo, que é o mesmo que dizer que dá a natureza, o
escopo do negócio.
Negócio
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Planejamento, Missão, Visão e Valores II
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Planejamento, Missão, Visão e Valores II
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COMENTÁRIO
Dentre as alternativas, qual é a melhor definição de negócio?
a. Honda: fabricamos automóveis. Ela só faz automóveis, não faz mais nada?
b. Columbia Pictures: produzimos entretenimento. O entretenimento pode se dar pelas mais
diversas vias. A palavra “entretenimento” é ampla demais e abarca uma série de produtos
e serviços: filmes, canais de tv, parques temáticos, séries, novelas.
10m
c. Avon: fabricamos cosméticos. A Avon só fabrica cosméticos?
d. Petrobras: produzimos petróleo. A Petrobras apenas produz petróleo? Não, produz
subprodutos de petróleo, álcool.
e. Canon: produzimos copiadoras. A Canon só produz copiadoras? Não, produz também
máquinas fotográficas.
Negócio X Missão
Se comparada com o negócio, a missão é bem mais abrangente: além de definir sucin-
tamente o escopo competitivo, dando esboço do negócio, a missão mobiliza certas crenças,
valores e expectativas ao definir propósitos atuais ou futuros da organização.
Além disso, quando bem elaborada, a missão atente as demandas de seus diversos
interessados, internos e externos. Para desenvolver a percepção de atendimento aos diver-
sos públicos ou stakeholders, é preciso verificar se as ações são capazes de gerar valor,
retendo motivados seus colaboradores, satisfazendo aos clientes, atraindo novos mercados
e gerando benefícios aos acionistas, o que está contido na declaração de missão, mas não
no negócio.
No caso das organizações públicas, a missão deverá ser apta a gerar valor social. É,
portanto, uma mensagem de legitimidade tanto interna quanto externa.
Abaixo, alguns exemplos de declaração de missão:
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Planejamento, Missão, Visão e Valores II
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COMENTÁRIO
Transparência e efetividade são valores.
Assegurar e gerir são propósitos e também pode ser uma crença.
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Planejamento, Missão, Visão e Valores II
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d. valor;
e. visão.
COMENTÁRIO
Finalidade é propósito (“assegurar acesso à justiça e visar a paz social”).
Independência, ética e eficiência são valores.
20m
Visão de Futuro
• Para Djalma de Oliveira, visão de futuro é conceituada com “os limites que os proprie-
tários e principais executivos da empresa conseguem enxergar dentro de um período
de tempo mais longe e uma abordagem mais ampla”. Assim, segundo o autor, a visão
propicia o grande delineamento do planejamento estratégico, representando o que a
organização quer ser ou alcançar.
• Para Chiavenato, a visão deve ser coerente com o padrão de comportamento da orga-
nização, com aderência à realidade – ainda que represente o “sonho acalentado” da
organização, este sonho precisa ser possível. Além disso, deve favorecer todo os
stakeholders, considerando clientes, colaboradores, clientes. Sua descrição deve ser
sucinta, porém, poderosa o suficiente para manter a capacidade de inspirar e incenti-
var o compromisso dos interessados, podendo ser expressa em slogans.
Chiavenato estabelece alguns requisitos para que a visão consiga promover o envolvi-
mento das pessoas:
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Planejamento, Missão, Visão e Valores II
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• Deve ser capaz de promover uma projeção de futuro, com imagens, metáforas,
analogias;
• Deve ser capaz de comunicar o futuro desejado em todas as oportunidades possíveis; e
• Deve ser capaz de criar coalização, acolhendo manifestações dos mais diversos níveis
da organização.
Por fim, cumpre destacar que a visão não se confunde com um objetivo, apesar de,
assim como ele, poder se referir a algo que a organização pretende alcançar no futuro.
A visão norteará a formulação de objetivos, mas será mais abrangente que eles, não
sendo, portanto, quantificável. Segundo Chiavenato, a visão funciona como um sonho que
antecipa o alcance de resultados e o alcance de vários objetivos estratégicos.
25m
Vejamos alguns exemplos de visão de futuro de organizações públicas:
É muito comum que as bancas estabeleçam várias declarações, pedindo que se aponte
a que se amolde ao conceito de visão de futuro, muitas vezes confundindo com a declaração
de missão e outros elementos do planejamento estratégico.
ANOTAÇÕES
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Planejamento, Missão, Visão e Valores II
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GABARITO
1. E
2. C
3. C
4. b
5. a
6. a
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Planejamento, Missão, Visão e Valores III
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DIRETO DO CONCURSO
1. (FGV/IMBEL/2021) Leia o fragmento a seguir retirado do sítio eletrônico da IMBEL.
“Ser reconhecida no mercado nacional e internacional como uma empresa de excelên-
cia no desenvolvimento, fabricação e fornecimento de soluções de defesa e segurança.”
O fragmento representa uma importante ferramenta de planejamento estratégico, co-
nhecida como
a. visão
b. missão
c. valores.
d. negócio
e. princípios.
COMENTÁRIO
É o “sonho acalentado” de Chiavenato.
COMENTÁRIO
O papel que a organização assume na sociedade é a sua razão de ser, a declaração
de missão.
A visão define até onde se quer chegar, o que se sonha em ser, é a perspectiva mais alon-
gada que os dirigentes têm acerca do futuro dessa organização.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Planejamento, Missão, Visão e Valores III
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COMENTÁRIO
Os objetivos e as estratégias (meios para alcançar os objetivos) são delimitados pelo “so-
nho acalentado” que, no caso, é a visão.
COMENTÁRIO
A razão de ser só pode ser a MISSÃO.
A missão é a razão de ser, o negócio é a área de atuação, a visão é aquilo que se pre-
tende alcançar (o “sonho acalentado”).
As organizações podem embutir os valores dentro da declaração de missão e, além
disso, ainda podem fazer um rol de princípios ou de valores para nortear a ação das pessoas.
É como se um valor moldasse o comportamento da organização e informasse o que é etica-
mente aceitável, o que é viável, o que é moralmente aceito por aquele grupo.
Quando a referência é VALOR, não é o valor de uma pessoa, de um grupo, são valores cole-
tivos que servem para toda a organização e vão nortear o processo da formulação estratégica,
estabelecendo os limites de atuação de cada grupo, de cada pessoa dentro da organização.
Para o TJDFT, por exemplo, são valores: ética, integridade, acolhimento, governança,
inovação, efetividade, comunicação, fortalecimento da imagem do Judiciário, equidade,
inclusão da diversidade, sustentabilidade, transparência (gestão da diversidade)
Para o TCU, por exemplo, são valores: ética, justiça, efetividade, independência, profis-
sionalismo.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Planejamento, Missão, Visão e Valores III
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COMENTÁRIO
Valores são limites de atuação.
Quem visa atender o mercado é a missão, até mesmo o negócio.
COMENTÁRIO
Uma cultura organizacional é um conjunto de valores e de crenças mais profundas e sub-
jacentes de uma organização.
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Planejamento, Missão, Visão e Valores III
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COMENTÁRIO
No planejamento estratégico, a entidade define ou revê a sua VISÃO – situação em que ela
pretende estar em um período de tempo definido –, sua MISSÃO – propósito de ela existir
e seu papel na sociedade – e os seus valores – princípios que delineiam as suas decisões.
COMENTÁRIO
Missão (razão de ser) e visão (“sonho acalentado”) estão dentro da organização.
COMENTÁRIO
d. Valores (justo ou injusto, positivo ou negativo) delimitam os comportamentos e freiam as
ações de quem age contrariamente.
15m
ANOTAÇÕES
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Planejamento, Missão, Visão e Valores III
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Assinale:
a. se somente a afirmativa I estiver correta.
b. se somente a afirmativa II estiver correta.
c. se somente a afirmativa III estiver correta.
d. se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.
COMENTÁRIO
A MISSÃO organizacional diz respeito à natureza da organização, sua razão de existir.
VISÃO organizacional é um ponto futuro para o qual a organização deseja que as pessoas
envolvidas dirijam seus esforços.
1) Negócio
2) Visão
3) Missão
4) Valores
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Planejamento, Missão, Visão e Valores III
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Assinale:
a. 4, 3, 2 e 1.
b. 3, 2, 1 e 4.
c. 2, 3, 1 e 4.
d. 4, 3, 1 e 2.
e. 4, 2, 1 e 3.
COMENTÁRIO
20m
(4) Princípios de orientação perenes e essenciais;
(2) Imagem projetada para longo prazo apoiada por todos os colaboradores;
(1) Foca o entendimento das necessidades dos clientes e dos benefícios que eles buscam
para atender suas necessidades e desejos; e
(3) O propósito de existência da organização.
GABARITO
1. a
2. E
3. C
4. E
5. E
6. E
7. E
8. C
9. d
10. c
11. e
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Indicadores - Introdução
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INDICADORES - INTRODUÇÃO
Quando tratamos de gestão pública, é necessário entender que existem certos parâme-
tros a serem observados, e que é necessário um padrão para que possa ser avaliado, definir
o que é correto, o jeito certo de fazer, os recursos ideais para mobilizar e os resultados que
se pretende alcançar.
A partir desses parâmetros é que começamos a formular os indicadores.
“O indicador é uma medida, de ordem quantitativa ou qualitativa, dotada de significado
particular e utilizada para organizar e captar as informações relevantes dos elementos que
compõem o objeto da observação. É um recurso metodológico que informa empiricamente
sobre a evolução do aspecto observado.”
5m
Ferreira, Cassiolato e Gonzales
Todo indicador precisa ter uma fórmula. Aqui, uma fórmula aplicada à gestão de pessoas,
o cálculo de absenteísmo (cálculo que analisa, dentro duma avaliação de recursos humanos,
o número de horas faltantes não justificadas de um indivíduo em certo período de tempo).
Eis o cálculo:
10m
ANOTAÇÕES
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Indicadores - Introdução
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Indicadores - Introdução
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20m
DIRETO DO CONCURSO
1. (2017/ALE RJ - ESPECIALISTA LEGISLATIVO - ÁREA QUALQUER NÍVEL SUPE-
RIOR) A elaboração de um quadro de indicadores de desempenho organizacional deve
obedecer a certos atributos. Nesse sentido, um indicador que capte os aspectos mais
importantes de um dado processo refere-se ao atributo de:
a. adaptabilidade;
b. disponibilidade;
c. economia;
d. representatividade;
e. simplicidade.
COMENTÁRIO
Essa é uma questão capciosa: Ainda que todas as alternativas apresentem itens certeiros,
o enunciado pede pelo aspecto mais importante, que neste caso é o da representatividade.
Alternativa D.
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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Indicadores - Introdução
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b. Inovação
c. Confiabilidade
d. Baixo custo
e. Estabilidade
COMENTÁRIO
O indicador precisa ser simples, confiável, de baixo custo e estável. Só o que não precisa
ser é inovador. Portanto, alternativa B.
COMENTÁRIO
I – o que importa não é a quantidade, mas a qualidade dos indicadores;
II – toda organização há uma série de indicadores;
III – porque todos os critérios estão corretos.
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ANOTAÇÕES
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Indicadores - Introdução
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Assinale:
a. se somente a afirmativa l estiver correta.
b. se somente a afirmativa ll estiver correta.
c. se somente a afirmativa lll estiver correta.
d. se somente as afirmativas l e ll estiverem corretas.
e. se todas as afirmativas estiverem corretas.
COMENTÁRIO
IV – é a única afirmativa incorreta, pois os bons indicadores não são padronizáveis, mas
sim específicos e não genéricos.
GABARITO
1. d
2. b
3. e
4. d
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
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Tipos de Indicadores
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TIPOS DE INDICADORES
Faremos, agora, a análise da figura abaixo, que é deveras importante, pois nos mostra
tudo o que é possível medir dentro de uma cadeia de valor:
O insumo utilizado pode ser mensurado: Pode ser uma informação, pode ser um dado, ou
recursos, podem ser também pessoas, sendo mobilizados para executar processos.
Processos também são chamados de atividades ou tarefas em níveis ainda mais decom-
postos, visto que o processo é mais amplo – é um conjunto de atividades, enquanto uma
atividade é um conjunto de tarefas.
Mensurar pessoas e recursos (insumo) e eficiência (processo), estamos avaliando indi-
cadores de esforço.
Podemos também avaliar os produtos e os resultados que levam ao impacto (sempre
positivo). Mensurando esses três, temos eficácia (grau de atingimento de certos resultados)
e efetividade – que, juntamente com eficácia, está diretamente ligado ao resultado.
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Os indicadores de resultados também são chamados de out come (uma vez que são a
saída um esforço empreendido), enquanto os indicadores de esforço podem ser in come
(visto que são a entrada para que o out come surja).
Observação: É mais rápido medir a eficiência, pois surge na execução do projeto,
enquanto eficácia só se mede no fim. Por sua vez, o impacto do resultado demora um
pouco mais.
Outras nomenclaturas:
1. Indicadores de insumo: estão relacionados às pessoas e aos recursos materiais e
financeiros utilizados. São indicadores úteis para dimensionar os recursos necessários para
a produção (quais e quantos), mas não são capazes de indicar o cumprimento de objetivos
finais. Um tipo de esforço.
2. Indicadores de processo: quantificam o desempenho de atividades relacionadas à
forma de produção de bens e serviços. Medem a eficiência de determinado processo de tra-
balho, ou seja, o quanto se consegue produzir com os meios disponibilizados e o dispêndio
mínimo de recursos e esforços.
10m
3. Indicadores de produto: demonstram quantitativamente os bens e serviços produzidos
como resultado da combinação de um conjunto de insumos, mediante determinado processo.
Apontam a eficácia, ou seja, a capacidade de alcançar as metas e objetivos planejados. Este
é um indicador de resultado.
4. Indicadores de impacto: estão relacionados à capacidade de cumprir os objetivos
almejados, entregando os produtos com os meios disponibilizados e com o dispêndio mínimo
de recursos e esforços. Relacionam-se à efetividade.
Indicadores são muito versáteis e podem ser aplicados em qualquer contexto segundo
essas premissas básicas.
DIRETO DO CONCURSO
1. (2016/IBGE/ANALISTA - ÁREA ANÁLISE DE PROJETOS) Uma determinada orga-
nização pública adotou, dentre vários, um indicador que aponta o grau com que um de
seus programas atinge as metas e objetivos planejados, ou seja, estabeleceu um refe-
rencial (linha de base) e as metas a serem alcançadas, para avaliar se serão atingidas
ou superadas. Esse é um indicador que mede:
a. a economicidade do programa;
b. a eficiência do programa;
c. a complexidade do programa;
d. a eficácia do programa;
e. a efetividade do programa.
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Tipos de Indicadores
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COMENTÁRIO
O enunciado está se referindo ao grau de atingimento, que tem relação com a eficácia.
Alternativa D.
COMENTÁRIO
Esta questão se refere à efetividade, logo só poder ser alternativa C.
COMENTÁRIO
Efetividade está relacionada com o impacto, que sempre visa o público alvo. Dessa forma,
o impacto visando o público alvo seria redução da criminalidade, portanto alternativa C.
ANOTAÇÕES
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Tipos de Indicadores
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a. V - F - F.
b. F - V - F.
c. V - V - F.
d. F - F - V.
e. F - V - V.
COMENTÁRIO
As duas primeiras afirmativas são verdadeiras.
A terceira é falsa, pois ex tunc é retroativo, não tem nada a ver com o futuro do projeto.
Alternativa C.
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COMENTÁRIO
Quando fala de chaves só pode ser KPI ou KGI.
GABARITO
1. d
2. c
3. c
4. c
5. e
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Renato de Sousa Lacerda.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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Assim, só a perspectiva financeira não é suficiente para determinar o sucesso de uma orga-
nização porque ela só mostra aquilo que a organização já fez, não o que ela é capaz de fazer.
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Não há, no entanto, um abandono de uma perspectiva financeira, mas uma associação
entre ela e três outras novas perspectivas que são capazes de não só indicar de maneira
retardada o que foi feito, mas o que a associação é capaz de fazer.
• Associa à tradicional perspectiva financeira novas medidas de futuro, que visam garan-
tir a sustentabilidade organizacional, com foco no longo prazo;
• Não é uma abordagem ou ferramenta para criar o planejamento, mas para torná-lo
exequível, operacionalizável;
Não se deve pensar no BSC como uma ferramenta para criar o planejamento estraté-
gico. Ele é usado, na verdade, na fase de controle e avaliação. Ele é utilizado para verificar
o sucesso da execução da estratégia:
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Não há nenhuma perspectiva mais importante, porque o placa é balanceado; elas guar-
dam uma relação de causal (de causa e efeito), tendo um balanceamento de sua relevância.
• O BSC torna o alcance da estratégia uma tarefa diária de todos, deixando claro que as
medidas financeiras e não financeiras devem fazer parte do sistema de informações
para funcionários de todos os níveis da organização.
• Traduz a missão, a visão e valores em medidas tangíveis e intangíveis de desempenho
PRINCÍPIOS BÁSICOS
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PERSPECTIVAS E OS PLACARES
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organização para a perspectiva financeira, sua capacidade de ter um maior retorno sobre
o investimento, uma lucratividade elevada.
25m
Na perspectiva financeira, considera-se os acionistas como quem tem parte do capital,
do patrimônio de uma organização. Pensa-se em retorno sobre o vencimento, lucratividade
e criação de reservas.
São objetivos do BSC:
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a aula
preparada e ministrada pelo professor Renato Lacerda.
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ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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PERSPECTIVA FINANCEIRA
A partir, portanto, de uma perspectiva ampla e dos temas estratégicos, devem ser pen-
sados os objetivos, indicadores, metas e iniciativas, que podem ser sintetizados pela sigla
OIMI. Esses itens são escolhidos a fim de facilitar o monitoramento e a realização próspera
da estratégia pensada.
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Além disso, existem os chamados fatores críticos de sucesso (FCS), que são um limitado
número de áreas, nas quais o resultados, se satisfatórios, irão assegurar um desempenho
competitivo de sucesso, ou seja, são fatores que devem ser alcançados porque são essen-
ciais para o sucesso de uma organização. Cada perspectiva tem seus próprios FCS.
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PERSPECTIVA DO CLIENTE
Nesse sentido, é importante lembrar que há um market share, ou seja, uma fatia de mer-
cado, que deve ser ampliada cada vez mais, atingindo novos e maiores mercados. Assim, a
organização pode trabalhar com diferentes formas de diversificação para fazer novos produ-
tos e atender novos mercados.
Esta perspectiva:
• Identifica os processos internos críticos nos quais a empresa deve alcançar a excelência;
• Busca a melhoria de processos e criação de novos.
Para atingir a melhoria buscada nos processos internos, o caminho usual é este:
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Assim, de forma gráfica, a relação causal entre as perspectivas pode ser esquematizada
da seguinte maneira:
Dessa forma, percebe-se que a relação causal entre as perspectivas do BSC sai do nível
intangível, o conhecimento, para o tangível, o retorno financeiro.
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MAPA ESTRATÉGICO
O mapa acima orienta o MPU e todos os MPEs com sua missão, visão e valores bem
definidos, representando um primeiro nível de análise. Como no setor público não se visam
os lucros, uma vez que os fins lucrativos ficam, a priori, com a iniciativa privada, as pers-
pectivas (especialmente a financeira) são adaptadas para os interesses públicos de cada
organização.
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DIRETO DO CONCURSO
1. (FGV/IMBEL/2021) Na gestão de desempenho organizacional, o Balanced Scorecard
procura ligar o mapeamento estratégico da organização com um conjunto de medidores
de desempenho, de forma a destacar as nuances e as interligações entre as diversas
áreas dessa organização. Na implantação desse sistema, é necessário considerar al-
guns elementos conceituais, à exceção de um. Assinale-o.
a. Objetivos estratégicos.
b. Iniciativas estratégicas.
c. Relações de causa e efeito.
d. Fatores críticos de sucesso.
e. Planejamento racional compreensivo.
COMENTÁRIO
Aos indicadores financeiros foi adicionada a perspectiva dos clientes, dos processos inter-
nos e aprendizado e crescimento.
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COMENTÁRIO
Lembre-se de que na base há a perspectiva de aprendizado e crescimento, que melho-
ra a perspectiva dos processos internos e, consequentemente, dos clientes e dos lucros
financeiros.
COMENTÁRIO
É preciso construir todo o sistema de medição, fazer com que as pessoas enxerguem a
importância das perspectivas em questão e espalhar o mapa estratégico para todos, o que
corresponde, respectivamente, aos papéis do arquiteto, agente de mudanças e comunica-
dor. Essas definições estão no livro “Estratégia em Ação”.
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COMENTÁRIO
Todos os problemas que estiverem relacionados às pessoas correspondem à perspectiva
do aprendizado e crescimento.
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COMENTÁRIO
Analisando os indicadores expostos no enunciado, é possível perceber que a empresa
apenas considerou as perspectivas de clientes e do financeiro. Portanto, a partir do pensa-
mento da relação causal entre os olhares, falta considerar a perspectiva do aprendizado e
crescimento e dos processos internos.
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a. 1 – 2 – 3 – 4.
b. 1 – 4 – 3 – 2.
c. 3 – 2 – 1 – 4.
d. 2 – 1 – 4 – 3.
e. 4 – 2 – 3 – 1.
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GABARITO
1. e
2. c
3. d
4. a
5. b
6. e
7. c
8. b
9. c
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