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Resumo CBMF

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BIOSSEGURANÇA

 Infecção: Microrganismo rompe e penetra um tecido.


- Superficiais ou profundas
- Localizadas ou generalizadas
- Viral, bacteriana ou micótica (fungos)

 Cadeia de Infecção:

 Tipos:
- Aguda (Curta duração – Grave)
- Crônica (Longa duração)
- Latente (Vai e volta)
- Oportunista (baixa imunidade do hospedeiro)

 Transmissão:
- Direta (De pessoa para pessoa)
- Indireta (Por objetos ou superfícies)
- Via aérea (Gotículas) = Aerossol, Spray e Respingo
- Parenteral (Pele) = Cortes ou perfurações

 Transmissão na Clínica Odontológica:


- Paciente para equipe:
*Por meio de contato direto (saliva ou sangue)
*Gotículas ou aerossol (olhos, nariz e boca)
*Contato indireto (instrumentos e superfícies contaminadas/perfuros)

- Equipe para o paciente: Ocorre se não houves os procedimentos básicos de controle de infecção, podendo
levar patógenos aos pacientes através de contato com pele lesionada e gotículas através de tosse e/ou espirros
SEM EPIS.

- Paciente para paciente: Preceitos mínimos desrespeitados:


*Esterilização de instrumentais *Barreiras de proteção
*Insumos descartáveis *Higiene das mãos *Uso de Luvas

- Da clínica odontológica para a comunidade:


*Envio de moldagem contaminada para o laboratório de prótese
*Envio de equipamentos contaminados para revisão e reparos
*Roupas e cabelos da equipe contaminados
*Resíduos de saúde descartados inadequadamente
- Comunidade para clínica odontológica: Água utilizada na clínica. Os microrganismos transmitidos pela água
colonizam o interior das saídas de água dos equipamentos e formam biogilme (paciente pode ingerir água
contaminada)

 Infecção Cruzada: Transmissão entre paciente e equipe, dentro do ambiente clínico, resultante do contato
pessoa a pessoa OU com objetos contaminados.

 Protocolo geral de controle de infecção odontológica:


1. Precauções Padrão 2. Desinfecção
3. Barreiras físicas 4. Radioproteção
5. Central de Esterilização 6. Descarte adequado
*Precauções padrão: higiene das mãos, EPI, imunização, condutas pós-exposição com material biológico.

 MATERIAIS CRÍTICOS: Contato direto com tecidos (cortando e/ou perfurando) e secreções
 MATERIAIS SEMICRÍTICOS: Contato direto com tecidos SEM corta-lo.
 MATERIAIS NÃO CRÍTICOS: Não entram em contato com tecidos. Quando manipulado deve ser tratado como
um material semicrítico.

ANESTESIOLOGIA

Anestésico bloqueia os canais de sódio e com isso, os estímulos nervosos.

 Ésteres: Derivado Cocaína (Benzocaína – pomada ou gel)


 Amidas: Lidocaína (menos reações alérgicas) Jamais reaproveitar tubetes!
Mepivacaína, Prilocaína e Articaína

 LIDOCAÍNA 2%: Início de ação de 2 a 3 minutos


Meia vida plasmática: Velocidade
Vasodilatadora – anestesia pulpar dura de 5 a 10 minutos
de eliminação de uma droga
Com vasoconstritor – 1h de anestesia pulpar e 3 a 5h em tecido mole
*Metabolização: Fígado e excretado no rim
*Meia vida plasmática: +/- 90min
*Toxicidade: Superdosagem promove estimulo inicial no SNC, seguida de depressão.

 MEPIVACAINA (PURA 3%, COM VASO 2%): Início de ação de 1,5 A 2 minutos
Discreta ação vasodilatadora – Pura anestesia pulpar 20 min e Téc. Bloqueio 30 minutos
Com vasoconstritor – 75 a 90 min anestesia pulpar
*Metabolização: Fígado e pulmão e excretado no rim
*Meia vida plasmática: +/- 2 horas
*Toxicidade: Superdosagem promove estimulo inicial no SNC, seguida de depressão.

 PRILOCAÍNA: Início de ação de 2 a 4 minutos


Vasodilatadora – Anestesia pulpar 15 min e Téc. Bloqueio 50 minutos
Com vasoconstritor – 30 min infiltrativa e 60min téc. bloqueio
*Metabolização: Fígado e pulmão e excretado no rim
*Meia vida plasmática: 90 min
*Toxicidade: Superdosagem promove estimulo inicial no SNC, seguida de depressão.
(Efeito sistêmico importante: NÃO UTILIZAR EM CASOS DE METAHEMOGLOBINEMIA)

 ARTICAÍNA 4%: Início de ação de 1 a 2 minutos


Vasodilatador – Similar a lidocaína (Sempre com utilizar com vasoconstritor)
Com vasoconstritor – 65 min infiltrativa e 165 min téc. bloqueio
*Metabolização: Fígado e plasma sanguíneo e excretado no rim
*Meia vida plasmática: 30 min
*Toxicidade: Superdosagem promove estimulo inicial no SNC, seguida de depressão.

 VASOCONSTRITOR: Sais anestésicos são vasodilatadores, o que aumenta o risco de toxicidade. O


vasoconstritor além de minimizar esse efeito, aumenta a duração dos anestésicos.
- Oferece hemostasia, reduzindo o tempo cirurgico.
*Aminas Simpatominéticas: Agem nos recepitores adrenérgicos Alfa e Beta (Adrenalina e Epinefrina)
(0,015% po tubete em diluição de 1:100.000)
*Felipressina: Usado na Prilocaína. CUIDADO: Dosagem segura para hipertensos: +/- 3,5 tubetes

TÉCNICA ANESTÉSICA

Nervo Trigêmeo (V) : Anestesia local= Pequenas terminações nervosas


- Infiltração Local = Infiltrativa
- Bloqueio de Campo = Regional
- Bloqueio do Nervo = Troncular
 Preparo do tecido:
- Bocheco com clorexidina por 30seg
- Anestésico tópico
- Agulha com bisel voltado para o osso
- Injetar o anestésico lentamente (1min para o tubete todo)
- Retirar seringa lentamente e protege-la
 Técnica:
- Agulha curta - Não tocar o osso -Seringa paralela ao longo eixo do dente
- Aspirar -Cuidado com profundidade (Se muito superficial tecido pode inflar)

 BLOQUEIO N. ALVEOLAR SUP. POSTERIOR


-Contraindicação: Risco de hemorragia
-Agulha curta -Posição 10h -Penetração da agulha 16mm
 BLOQUEIO N. ALVEOLAR MÉDIO (Presente em apenas 28% da população)
-Agulha curta -Aspirar -Penetrar 2/3 da agulha

 BLOQUEIO N. INFRAORBITÁRIO
-2 ou + dentes -Inflamação ou infecção e osso cortical muito denso
-Agulha LONGA -Distal PMS
-Contraindicação: Não tem hemostasia - pequenas áreas.

 BLOQUEIO DO PALATO – N. PALATINO MAIOR OU N. NASOPALATINO


-Infiltração Local -*Pressão com cotonete e anestésico tópico simultânea para diminuir a dor
-Injeção com ângulo de 45°
*Palatino Maior: Agulha curta ou Longa (maior alcance)
-Estender bem a cabeça do paciente
*Nasopalatino: 2 ou + dentes -Menor desconforto - Não há hemostasia

Palatino Maior Nasopalatino


 BLOQUEIO N. ALVEOLAR INFERIOR
-Multiplos dentes, tecidos moles bucais e lingua
-Boca aberta -Agulha LONGA -1cm acima do plano oclusal

 BLOQUEIO N. BUCAL
-Tecidos moles bucais
-Contraindicações: Inflamação e infecção
-Desvantagem: Dor (entra em contato com periósteo) *Anestesiar N. Alveolar Inferior primeiro
-Agulha LONGA -Profundidade 2 a 4mm (aspirar)

 BLOQUEIO N. MENTONIANO
-Agulha CURTA -Punção no ápice do 2PMI -Profundidade 5mm

 BLOQUEIO N. INCISIVO
-Agulha CURTA -Penetrar agulha próximo ao forame (no C ou PM)

 BLOQUEIO TÉCNICA GOW-GATES


-Técnica mandibular
-Pacientes com dificuldade na abertura de boca

 Cuidados Especiais:
*Crianças: menos massa corporal (não deve ser utilizado articaína em menores de 4 anos) – Bupivacaína
oferece maior risco de lesão por mordedura.
- Lidocaína é o mais indicado para crianças.
*Gestantes e Lactantes: Não oferece Riscos: Lidocaína e Prilocaína com Epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000
- Atuar entre os 3 e 6 meses de gestação -Anéstesico pode ser excretado no leite
*Idosos: Vai depender da condição do paciente e procedimento a ser realizado.
*Diabetes Mellitus: Epinefrina e Norepinefrina AUMENTAM a glicemia (Avaliar se o paciente está controlado)
*Asma: Prilocaína a 3% com Felipressina ou Mepivacaína sem vasoconstritor.
*Disfunção Renal: Lidocaína 2% associada a Epinefrina (Procedimento APÓS hemodiálise).
*Disfunção Hepática: Requer contato com o médico.
*Doença Cardiovascular: Cuidado com a quantidade de anestésico e grande estresse do procedimento.
- 4 a 6 semanas após infarto
- 3 meses após cirurgia
COMUNICAÇÃO COM O MÉDICO
- Ausência de dor torácica nas últimas duas semanas
- 6 meses após AVC
*Estabelecer relação de confiança com o paciente
*Sessões curtas e no período da manhã
*Vasoconstritor: Felipressina
*Avaliar coagulograma
*Hipertensão: PAS acima de 160 – maior incidência de AVC
PAD acima de 95 – maior incidência de eventos coronários
-Prilocaína com Felipressina (Máximo 3 tubetes)
*Em situações de estresse há liberação de epinefrina e norepinefrina endógena em até 40x mais que em
repouso (realizar consultas em ambientes tranquilos e tentar diminuir ao máximo o nível de dor).*

PRINCIPIOS EXODONTIA
Pacientes com bruxismo – osso é mais duro
-Anestesia: o tempo de início deve ser rápido e a duração longa
-Em regiões inflamadas ou infectadas deve ser realizada a técnica de bloqueio além da infiltrativa (se há pus pode
espalhar para a corrente sanguínea na técnica infiltrativa).
 Preparação do Paciente:
-Exame físico pré operatório (anamnese, exame clínico)
-Testes laboratoriais -Paciente ou responsável deve assinar termo de consentimento
*O CD revisará o procedimento, bem como os riscos
*Documentar observações e medidas como respaldo
 Efeitos que podem ser observados:
-Excitação, ansiedade, inquietação -Convulsões -Contratilidade miocárdica reduzida
 Lesões Nervosas (Parestesia):
-Neuropraxia: Lesão em todo o nervo
-Axonotmese: Lesão em todo o axônio (também pode ser motor)
-Neurotmese: Lesão em todo o neurônio (também pode ser motor)
 Princípios Fundamentais da Exodontia:
-Indicações: -Dentes cariados que não podem ser restaurados
-Dentes impactados -Remoção de fragmento de raiz
-Dentes não vitais -Pré-protética
-Remoção de cistos e tumores -Biópsias
 Contraindicações:
-Patologia cardiovascular e pressão alta -Diabetes não compensadas
-Deficiência de fator de coagulação -Infecções sistêmicas
-Gestantes até o 3° trimestre -Lactantes
-Período menstrual
 Contraindicações Locais:
-Pacientes irradiados em cabeça e pescoço -Inflamações e edemas (dificuldade na anestesia)
-Infecções locais -Trismo (dificuldade na abertura de boca)
 Planejamento:
-Posicionamento do dente - Tecidos moles vizinhos -Grau de abertura bucal Clínico
-N° e morfologia das raízes -Osso alveolar e seio maxilar Radiográfico

 MANOBRAS CIRURGICAS: Partsh


o DIÉRESE: Rompimento do tecido
o EXÉRESE: Extração
o HEMOSTASIA: Controle do sangramento Newmam

o Síntese: Sutura
 Instrumentos para incisão: Bisturi cabo 3 e lâmina 15
-Qualidade da incisão: lesionar menos vasos possíveis Novak-Peter

o Incisão de Partsh
o Incisão de Newmam: 1 alívio Wassmund
o Incisão de Novak-Peter: 2 alívios
o Incisão de Wassmund
Ochsenbeim
o Incisão de Ochsenbeim

 Instrumentos para Divulsão (deslocamento):


-Cureta de Molt -Tesoura de Iris, Mayo

 Qualidade de uma Osteotomia:


-Não ter espiculas e instrumental de corte não esmagar
-Visualização do acesso

 Instrumentais para Exérese


-Alavancas e Fórceps -Alveolótomo
-Cureta de Lucas -Lima para osso
-Cinzel -Martelo
-Brocas
-Téc. 1ª: Fórceps
-Téc. 2ª: Alavancas
-Téc. 3ª: Brocas

 Curetagem: Não curetar o fundo do alvéolo.

 Classificação de Hemorragias: -Venosa -Arterial -Capilar


 Manobras para Hemostasia: -Compressão -Colocar hemostático -Sutura em massa
-Pinçamento e ligadura do vaso -Eletrocoagulação (bisturi elétrico)
 Instrumentos para Hemostasia: -Pinça Kelly

 Qualidade da Sutura: -Asséptica -Atraumática -Imobilidade (Tensão do fio)


 Instrumentos para Sutura: -Porta agulha -Agulha e fio de sutura -Tesoura
 Tipos de sutura: -Ponto simples -Ponto contínuo -Ponto em X -Ponto em U

 LUXAÇÃO: Movimento feito com alavanca para extrair o dente


-Luxação com Fórceps: Pressão vestíbulo-lingual.
 AVULSÃO: Após o dente ser luxado, deve ser avulsionado com tração mínima.

-Avalancas: Ponto de apoio deve ser osso (cuidado com o dente adjacente).

 PLANEJAMENTO CIRURGICO:
 VIA ALVEOLAR: -Antissepsia Extra e intra oral -Anestesia -Sindesmotomia
-Luxação -Avulsão -Curetagem -Tratamento da ferida
-Sutura -Proteção
 VIA NÃO ALVEOLAR: -Antissepsia intra bucal -Anestesia -Incisão -Divulsão
-Osteotomia/Odontosecção -Luxação -Avulsão -Curetagem -Tratamento da ferida
-Sutura -Proteção

PROCESSO INFLAMATÓRIO
-Tecido lesado libera sinais químicos (histamina, prostaglandinas).
-Ocorre vasodilatação, aumento da permeabilidade do vaso e diapedese.
-Os neutrófilos fagocitam os microrganismos e os restos de células mortas.
-COX 1: -Constitutivas -Geradas de forma lenta -Regula função renal, protege mucosa gástrica e plaquetas
-COX 2: -Só está presente na inflamação.
-Lipoxigenase: Vai gerar resposta inflamatória.
 VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
-Oral: irritação gástrica, trato digestivo e alimentos podem afetar.
-Sublingual: Ação mais rápida
-Intramuscular
 Exodontia simples: analgésicos
 Intervenções mais complexas: analgésicos + antiflamatórios.
 Analgesia Preemptiva: Droga administrada antes do procedimento
 Analgesia Preventiva: Receita após o procedimento
 Analgesia Perioperatória: Droga administrada para lesões já existentes

ANTIFLAMATÓRIOS
 ANTIFLAMATÓRIOS QUE ATUAM NA COX (AINES)
*Não é indicado para pacientes com Hipertensão, Insuficiência cardíaca e AVC.
*Pacientes anticoagulados: Risco de trombose
*NÃO ASSOCIAR dois inibidores de Cox.
-Celecoxibe (Celebra): Só se o paciente tiver úlcera gástrica e não tiver problema cardíaco.
-Nimesulida: Hepatotóxica
-Ibuprofeno: 200mg (analgésico) – 400 ou 600mg (antiflamatório)
*RECEITAR NO MÁXIMO POR 2 OU 3 DIAS.

 ANTIFLAMATÓRIOS QUE ATUAM NA FOSFOLIPASE A2 (CORTICÓIDES) – NÃO ESTEROIDAIS


-Diminuem a resposta inflamatória
-AUMENTAM a glicose
-DIMINUEM a função da tireóide
*Regime preventivo: Administrar 1h antes do procedimento

 Dexametasona: 4mg – Via oral


 Betametasona: 0,5 a 2mg – Via oral

-Pacientes com insuficiência renal podem tomar mas com cautela


-Vantagens: -Dose única -Reduzem a via LOX (Lipoxigenase) -Bom custo beneficio
-Precauções e Contraindicações: -Diabéticos -Imunodeprimidos -Doença cardiovascular
-Úlcera péptica ativa -Gestantes -Lactantes -Infecções bacterianas disseminadas
-Doença fúngica -Herpes simples ocular, doenças psicóticas

ANALGÉSICOS
-Deprimem atividade dos nociceptores
-Paracetamol e Ibuprofeno 200mg (de forma isolada)
-Administrar por período curto (máximo 2 dias)

 DIPIRONA: Evitar nos 3 primeiros meses de gestação


 PARACETAMOL: Seguro para gestantes e lactantes
-Pode causar danos no fígado
-Contraindicado para pacientes em uso de anticoagulantes
 IBUPROFENO: Evitar em pacientes com gastrite, ulcera gástrica, hipertensão, insuficiência cardíaca.

 OPIÓIDES FRACOS: dores moderadas a severas


 TRAMADOL
 TYLEX: Codeína+paracetamol

-Efeitos adversos: náuseas, constipação intestinal, vômito, alteração de humor, sonolência, depressão respiratória.

 Analgesia Preemptiva: Pós-operatório


-Procedimentos pouco invasivos
-Dipirona, Paracetamol, Ibuprofeno

 Analgesia Preventiva: Pré-operatório


-Procedimentos invasivos
-Dexametasona ou betametasona 1h antes do procedimento + Dipirona 4/4h depois
*Caso a dor não seja controlada: pode-se repetir a dose do corticoide ou prescrever um AINES.
ANTIBIÓTICOS:
-Fatores para classificação: Espectro, ação biológica e mecanismo de ação.
*Bactericida: Capaz de determinar a morte dos microrganismos sensíveis.
*Bacteriostático: Inibe o crescimento e multiplicação dos microrganismos sensíveis, sem destruí-los.
(NÃO associar as drogas – bactericida e bacteriostático)
*Bactérias Gram+: Parede celular é mais grossa
*Bactérias Gram-: Parede celular é mais delgada
 PENICILINA – Bactericidas*
-Bactérias aeróbias e Gram+
-Atua em parede celular
 TETRACICLINA, LINCOSAMINA, MACROLÍDEOS
-Atua na síntese celular
 LINCOSAMINAS E MACROLÍDEOS
-Clindamicina: Lincosaminas
-Azitromicina: Macrolídeo – menor toxicidade comparado a tetraciclinas
 METRONIDAZOL – Bactericida*
-Atua na síntese de ácidos nucleicos
-Gram – e anaeróbios

*USO PROFILÁTICO (PREVENTIVO) NÃO FAZ PARTE DO PROTOCOLO FARMACOLÓGICO DE TODAS AS CIRURGIAS.

 Problemas sistêmicos que indicam uso de profilaxia antibiótica:


-Próteses valvais -História de endocardite -Cardiopatia congênica
-Valvopatia adquirida (transplantados)
-Amoxicilina 500mg: 4cps (2g) 1h antes do procedimento cirúrgico.
-NÃO indicado para: -Marca passo
-Revascularização do miocárdio (pontes venosas ou arteriais)

 Critérios para escolha do Antibiótico:


 PENICILINAS: -Absorvida rapidamente
-Espectro razoável
*Clavulin apresenta baixa resistência pela associação das drogas (Atua na Betalactamaze – enzima
produzida pelas bactérias em pacientes resistentes a amoxicilina).
-Amoxicilina 500mg 1cp VO de 8/8h
-Clavulin 500mg 1dp VO de 8/8h

 METRONIDAZOL (FLAGYL): -Gram – e anaeróbias


-Pode ser associado a amoxicilina (NÃO pode ser clindamicina) em casos de infecções mais avançadas.
-250 ou 400mg 1cp VO de 8/8h

 LINCOSAMINAS (CLINDAMICINA) – DALACIN


-Administrada sem associação
-300mg 1cp VO de 8/8h

 MACROLÍDEOS (AZITROMICINA)
-500mg 1cp VO 1x ao dia por 3 dias
 CEFALOSPORINAS
-Kerflex: 500mg 1cp VO ou 1 drágea de 8/8h
-Cefatoxima

 Indicações:
o Infecções em fase inicial: Amoxicilina
o Pacientes alérgicos às penicilinas: Claritromicina ou Azitromicina
o Infecções Avançadas: Amoxicilia+Metronidazol
o Quando não se obtem resposta ao tratamento com Amoxicilina+Metronidazol: Clavulin
o Pacientes com alergia à Amoxicilina: Clindamicina

EXEMPLOS DE PRESCRIÇÕES:
o Paciente Hígido – Exo Simples:

USO INTERNO USO INTERNO

Dipirona 500mg – 8cps Dipirona – 1 frasco


Tomar 1cp de 6/6h por VO OU Tomar 40 gotas de 6/6h por VO
enquanto houver dor. enquanto houver dor.

(Máximo 2 dias) (Máximo 2 dias)

o Paciente com 3º Molar incluso – Cirurgia mais complexa (Bastante sangramento)

USO INTERNO USO INTERNO

Dexametasona – 4mg 2cp Amoxicilina – 500mg 1 caixa (9cps).


+
Tomar 2cp 1hora antes do Tomar 1cp de 8/8h por VO durante 3
procedimento cirúrgico. dias.

PROFILAXIA ANTIBIÓTICA RECEITUÁRIO CARBONADO

*Se o paciente piorar da infecção:

ASSOCIA (+ 7dias de Amoxicilina)


USO INTERNO
USO INTERNO
Se persistir (evolução ruim) Clavulin (875mg)
Metronidazol – 250mg 1 caixa Tomar 1cp de 12/12h por VO
(21cps) durante 10 dias
Tomar 1cp de 8/8h por VO OU

durante 7dias. (500mg) de 8/8h

o Paciente alérgico a Amoxicilina:

USO INTERNO

Clindamicina ou Dalacin C – 300mg 1


caixa (30cps)
Tomar 1cp de 8/8h por VO durante 10
dias.
o Controle da Dor:

USO INTERNO USO INTERNO

1. Dexametasona – 4mg (2cp) Paracetamol – 750mg


Tomar 2cp 1hora antes do Tomar 1cp de 6/6h por VO enquanto
procedimento por VO. + houver dor.

2. Cetoprofeno – 100mg (6cps) (Máximo 2 dias)


Tomar 1cp de 12/12 por VO durante 3
dias.

PREPARO PRÉ OPERATÓRIO E EXAMES LABORATORIAIS


Primeira abordagem: Anamnese
 Classificação ASA:
o ASA I: Paciente saudável – seguro no consultório
o ASA II: Paciente com doença sistemica branda – Seguro no consultório (enviar carta para o médico)
o ASA III: Paciente sistêmica severa não incapacitante – Carta para o médico
o ASA IV: Doença sistêmica severa incapacitante com risco de vida – NÃO tratar em consultório
o ASA V: Paciente moribundo que não se espera sobrevida por mais de 24h – Não tratar em consultório
 Preparos:
Psicológico (individual e familiar) e físico (inicial, na véspera do tratamento e no dia da cirurgia)
 Suspensão de Drogas:
o Digitálicos (para coração): 2 a 3 dias antes da operação.
o Diuréticos: Manter a dose mínima eficaz.
o Beta-bloqueadores: Dose mais baixa possível para 2 a 3 dias antecedentes a operação.
o Anticonvulsivantes: Manter durante toda a hospitalização.
o Anticoagulantes orais: Suspender o uso 5 dias antes e controlar o exames (TAP). Mínimo de 75 a 80%
de atividade de protrombina é necessário. Se o uso for indispensável, substituir por heparina venosa.
o Aspirina e outros agentes anti plaquetários: Suspender o uso de aspirina 7 dias antes da operação.

-Podem ser aceitados exames realizados até 30 dias antes da cirurgia.


-Cocaína: Ultimo uso de no mínimo 15 dias antes.
-Ozempic: Ultimo uso de no mínimo 10 dias antes – para anestesia geral.
 Exames Laboratoriais:
o Hemograma: Hemácias (hematocrito, hemoglobina e eritócrito – transporte de O2), leucócitos,
plasma e plaquetas (coagulação primária).
*Pacientes diabéticos tem alteração no hemograma, pois as hemácias tiram energia da glicose.
-Eritropoiese, hematopoiese ou hematopoiese (formação do sangue).
*Paciente com radioterapira, quimioterapia, que toma bifosfonato, tem osteopenia – vai haver
alteração no exame.
o Eritrócitos: Proporção no plasma – hematócrito (carrega hemoglobina)
Células mais abundantes do sangue.
Eritrócitos adultos diminuem de tamanho.
o Hemoglobina: Enzima formada pelo ferro.
Transporte de O2 dos pulmões para as células.
Transporte de CO2 das células para os pulmões.
o Leucócitos: Células de defesa – morrem após 5 dias nos tecidos
 Neutrófilo: Infecção bacteriana e fúngica
 Eosinófilo: Infecção por parasita e as vezes alergia
 Basófilo: Alergia
 Monócito: Fagocitose – macrófago em infecção por vírus e bactérias
 Linfócito: Combate a virus
 T: Primeiro Ataque (reconhecimento do antigeno)
Resposta contra agentes intra e extra celulares.
 B: Produção de anticorpos.

 Leucograma: Células são formadas de acordo com a necessidade do organismo.


Aumento de leucócitos: infecção ou leucemia.
 Composição do Eritograma:
o HCT (Hematócrito): Concentração de células no sangue.
o HB (Hemoglobina): Proteína responsável pelo transporte de O2.
o VCM (Volume Corpuscular Médio): Dimensão das hemácias.
o HCM (Hemoglobina Corpuscular Média): Peso da hemoglobina no interior das hemácias.
o CHCM (Concentração de Hemoglobina Corpuscular Média): Concentração de HB no interior das
hemácias.
-Alterações de hemácia podem ser: Anemia falciforme, anemia hipocromica, poiquilocitose, anisocitose.

ODONTOLOGIA HOSPITALAR
PAV: Pneumonia Aspirativa por Ventilação.
-Aplicação de medidas provisórias e terapeuticas
-Colaboração no diagnóstico de patologias até o prognóstico
-Visa o atendimento a pacientes com condições sistemicas alteradas
-Diagnóstico e tratamento -Biossegurança -Conduta
 Doenças/Lesões:
-Herpes Zoster -Herpes labial
-Mononucleose: vírus epstein-barr (“Doença do beijo”)
-Concreções amigdalianas e tonsilolitíase
-Candidíase (pseudomenbranosa, eritematosa, crônica hiperplasica, mucocutânea)
-Histoplasmose -Blastomicose
-Paracoccidioidomicose -Criptococose
-Zigomicose -Aspergilose
-Toxoplasmose -Escarlatina
-Gonorreia -Actinomicose
-Impetigo -Sinusite
-Sarampo -HIV
-Gengivo Estomatite Herpetica
 Protocolo atendimento:
-Avaliação/Exame físico
-Decubito elevado Prótese Removível: Higiene com escova de
-Evidenciação de placa clorexidina 2%
-Fotografia
-Tampão (se necessário)
-Escovação com escova aspirativa e clorexidina gel 0.12%
-Remoção de sujidades com agua destilada e gaze
-Aspiração
-Fotografia
 Atuação na UTI: Rotina hospitalar e pacientes críticos – PAV
 Pacientes em tratamento radiográfico (reações): xerostomia, alteração de paladar, ulcerações, alterações
liquenóides, hiperplasia gengival, hiperpigmentação da mucosa, osteonecrose, osteoradionecrose, trismo e
cárie de radiação.
Infecções Odontogênicas

 Etiologia:
- Periapical: Cárie, Necrose pulpar, Infecções Periapicais
- Periodontal: Gengivite ou Bolsa Periodontal
 Propagação:
- Continuidade: Cárie, Polpa, Periápice, Espaços
- Venosa: Trombose de seio cavernoso
Sanguínea
- Arterial: Bacteremia, endocardite
- Bainhas Nervosas
 Fatores Determinantes da Localização Inicial:
- Espessura das Corticais Ósseas: Inclinação Dentaria, Tamanho da Raiz
- Inserções Musculares

Dente Cortical Músculo Relação Local


IC Vestibular Orbicular Da Boca Abaixo Vestíbulo
IL Vestibular/Palatina Orbicular Da Boca Abaixo Vestíbulo/Palato
C Vestibular Elevador Ang. Boca Abaixo/Acima Vestíbulo/Esp. Canino
PM Vestibular Bucinador Abaixo Vestíbulo
M Vestibular/Palatina Bucinador Abaixo/Acima Espaço Bucal/Palato

o Abcesso: Crônico, localizado


o Celulite: Agudo, Difuso, Rápida evolução

ABCESSO

CELULITE

*TODA DRENAGEM o instrumento tem que tocar no periósteo que originou o abcesso e coletar cultura e
antibiograma.
- A drenagem é feita com pinça Kelly
- TODOS os casos que não forem drenados via canal é necessário colocar um dreno por 3 a 5 dias (avaliar)
- SEMPRE prescrever Antibiótico de largo espectro 24h antes (Clavulin*, Clindamicina*, Amoxicilina, Azitromicina,
Cefalexina).
 Antibiótico: Dose de ataque: 50 a 90mg/kg dia
Dose normal: 40 a 50mg/kg dia
*Em abcessos apenas o antibiótico não resolve, tem que realizar a drenagem.
 Estágios:
o Osteíte Periapical: Ainda localizada no osso. Espaço pericementario aumentado na radiografia.
-Dor localizada, pulsátil (dor a percussão).
o Celulite ou Fleimão: Disseminação da infecção (ultrapassa barreiras ósseas).
-Trismo, sinais cardinais, dificuldade mastigatória e respiratória.
o Abcesso: Cronificação da infecção (mole ou flutuante).
 Propagação: Depende da agressividade e resistencia da bactéria, barreiras anatomicas.
 Progressão das Infecções Odontogênicas: Se da pelo osso medular, fáscia muscular e tecidos moles,
relação alveolodentais (menor resistencia, espessura, posição dos ossos e deformidade).
*SEMPRE fazer cultura e antibiograma na drenagem.

 Espaços Faciais:
o PRIMÁRIOS: Maxila e Mandibula
o Bucal: Bochecha (bucinador, ângulo da mandibula)
o Canino
o Submentoniano: Queixo (abaixo do M. milohioideo)
o Sublingual: Abaixo da lingua (cuidado com via aérea)
o Submandibular: Ângulo da mandibula
o Pterigomandibular: Posterior da mandíbula
o SECUNDÁRIOS: Mastigador
o Pterigomandibular
o Massetérico: M. masseter
o Temporal: M. Temporal
o Faríngeo Lateral: Ao lado da traquéia
o Retrofaríngeo: Atrás da faringe
o Pré cervical
*Pode ocupar todos os espaços
*Se passar do primario para o secundário a infecção fica mais complexa.

 ANGINA DE LUDWING*
Celulite aguda e tóxica que invade o espaço submandibular bilateral, sublingual bilateral e submentual.
*RISCO DE VIDA – Via aérea
(Drenar os 3 espaços)
Pode ser causada por fraturas mandibulares, feridas puntiformes, cistos e tumores, sialodenite glandular
submandibulares.
o Sitios primários e grupos dentais:
-Submentoniano: Incisivos centrais e laterais inferiores
-Sublingual: 1º e 2º molares (acima do milohioideo)
-Submandibular: 1º, 2º e 3º molares inferiores (abaixo
Do milohioideo e bucinador.
o Exames complementares:
-Exames laboratoriais: Hemograma, leucograma
-Exames de Imagem: Raiox, tomografia
-Hemocultura, Cultura coletada: Microbiota
o Tratamento:
-Manutenção das vias aéreas
-Antibioticoterapia intensiva
-Hidratação parenteral
-Drenagem cirúrgica
-Extração do dente causal
 Espaços Cervicais:
o Faringeo Lateral: Entre M. Pterigóideo medial e faringe
o Retrofaringeo: Entre fascia bucofaringea/pré-traqueal e fascia alar
o Pré-vertebral: Entre fascia alar e fascia pré-vertebral

 Sinusite Odontogênica:
-Infecções de molares (7>6>8>5)
-Raízes fraturadas e dentes no seio

 Celulite Periorbital:
-Origem no espaço canino, dacriocistite e seio maxilar.
Celulite periorbital
 Avaliação da gravidade da infecção:
-Tempo de evolução (quanto + rápido, + grave)
-Dificuldade respiratória, de fala e para engolir
-Envolvimento dos espaços faciais
-Febre, trismo, toxemia
-Pacientes sistemicamente comprometidos

 Drenagem Cirurgica: Sempre de dentro para fora


-Incisões amplas (onde houver depressões)
-Colocar drenos de borracha ou material sintético

 Grupo de Bactérias:
o Aeróbios: Estreptococcus spp., viridams, estafilococcus.
o Anaeróbios: Estreptococcus spp., peptostreptococcus, peptococcus (g-), bacterioides (g-),
fursubacterium spp (g-).
 Plano de tratamento: Anamnese, exame físico, exame radiográfico, diagnóstico, terapêutica medicamentosa,
eliminação da fonte, suporte e acompanhamento.
 Evolução:
o Agudo: Inicial, em evolução ou evoluido
o Crônico: Encapsulado, fistulado.
*O que vai influenciar no ambiente de tratamento é a desidratação, ameaça de vias aéreas e estruturas vitais, infecção
dos espaços anatomicos com severidade moderada ou alta, necessidade de anestesia geral e de controle hospitalar de
doença sistemica.
*Suporte medico é necessário para hidratação, nutrição e controle de febre em todos os pacientes.

 Eliminação da fonte de infecção: Pode ser feita através de drenagem extra-oral, abertura coronária, exodontia
e drenagem cirurgica.
-Fisioterapia com calor: bochechos e compressa.
 Drenagem cirurgica:
o Intra Oral: Anestesia, localização do ponto de flutuação, punção aspirativa, incisão, divulsão, dreno de
penrose e estabilização do dreno.
o Extra Oral: Anestesia, localização do ponto de flutuação, incisão, divulsão, dreno de penrose e
proteção com gaze e micropore.
 Cuidados pós-operatório: -Antibioticoterapia e analgesia
-Repouso e hidratação -Fisioterapia com calor -Ordenha
-Controle da ferida cirurgica -Troca do curativo -Remoção do dreno

 Causas para falha do tratamento:


-Cirurgia inadequada -Defesa do hospedeiro deprimidas
-Corpo estranho -Problemas com antibióticos (medicação errada, dosagem baixa)
-Diagnostico bacteriano errado -Falta de colaboração do paciente
 Complicações:
-Obstrução da via aérea superior
-Rompimento do espaço retrofaringeo e broncoaspiração de secreção purulenta
-Disseminação para o mediastino
 Mediastinite: Complicação séria, pode apresentar septicemia, abcesso no mediastino e até óbito.
o Tratamento: Drenagem de multiplos focos mediastinais, antibioticoterapia, corticoterapia.
 Trombose do seio cavernoso:
Seio da dura-máter que recebe veias do cérebro e da órbita.
-Obstrução da veia jugular interna
-Disseminação por infecção dos seios da face (maxilar, etmoidal, frontal, esfenoidal)
-Infecção cutânea perinasal
Tratamento:
-Antibióticos venosos
-Drenagem cirúrgica do seio caso antibiótico não faça efeito

TRAUMA BUCOMAXILOFACIAL
 Força da Gravidade necessária para ferir a face:
-Ossos nasais: 30x gravidade
-Zigoma: 50x gravidade
-Ângulo da mandíbula: 70x gravidade
-Região globelar frontal: 80x gravidade TRAUMA NÃO É FRATURA
-Linha média da maxila: 100x gravidade
-Junta supraorbital: 200x gravidade CD tem que restaurar sequelas físicas e
psicológicas. (Encaminhamento para outros
 Atendimento de Urgência:
profissionais se necessário).
-Avaliação Primária: Manutenção da vida
-Avaliação Secundária: Avaliaçao clínica, neurológica, cardiológica, ortopédica, etc.
-Exames de imagem e laboratoriais.
-Avaliação Secundária: Plano de tratamento definido.
 Atendimento no local: Emergência. Ex.: Hemorragia, asfixia por queda de língua a nível de glote.
 Atendimento Hospitalar: Atendimento multidisciplinar.
-Bucomaxilo em atendimento primário e avaliação detalhada.
 A,B,C,D,E da Emergência:
o A (Airway): Vias aéreas. Tracionar língua, posicionar mandíbula, verificar corpos e estranhos e
realização de traqueostomia.
o B (Breathing): Respiração. Ventilação adequada, respiração adequada.
o C (Circulation): Circulação. Controle de hemorragia, tipagem sanguínea, prevenção de choque.
o D (Disability): Incapacidade. Verificar nível de consciência, distúrbios visuais, sinais vitais, exame das
pupilas.
o E (Exposure): Exposição. Limpeza das feridas, combate a infeção, combate a dor, imobilização da
fratura.
 Vistas dos exames de imagem:
o Postero Anterior
o Caldwell ou Waters: Borda orbital sup., seios nasais, região orbital.
o Lateral: Seio frontal, lateral
o Hirtz: Arco zigomático
 Zonas da Anatomia Facial:
o Superior: órbita sup., osso frontal.
o Médio: Borda orbital sup. Até superfície oclusal
o Inferior: mandíbula e dentes
 Trauma: Impacto de forças excessivas sobre sinais específicos que pode ocasionar fraturas, esmagamentos,
luxações e ferimentos.
 Fraturas: Perda total ou parcial da continuidade de um osso.
 Linhas de Resistencia Facial:

 Fraturas Mandibulares:
-Há maior fragilidade se houver 3º molar não erupcionado
-Maior acometimento em ângulo e côndilo
o Classificação:
-Localização
-Variedade da fratura: galho verde, simples, composta, complexa, cominutiva, impactada.
-Direção do traço de fratura: -Horizontal: favorável ou desfavorável
-Vertical: favorável ou desfavorável
o Exame físico: Avaliar Hematoma do soalho de boa, laceração gengival, trismo, crepitação, dentes
inclusos, desvio lateral na abertura da boca, edema na região pré auricular, mordida aberta lateral,
bilateral ou anterior, sangramento no ouvido, parestesia, ausência de movimento no côndilo, perda
de função.
o Tratamento:
 Aberto: Cirurgia com placas e parafusos
 Fechado: Fio de aço – barra de erich

*Atenção a relação oclusal original.

 Fraturas Faciais:
o Zigomático: pode haver fratura de assoalho da órbita.
Sutura Fronto-zigomática
Sutura Temporo-zigomática
Sutura Zigomático-maxilar
Sutura Esfeno-zigomática
o Órbita: 6 ossos: Frontal, etmoide, lacrimal, zigomático, fissura orbital sup. e inf., palatino.
*Quando há espessamento do N. ótico há 4h para intervenção (drenagem do hematoma)
 Classificação das Fraturas:
o Lefort I: Maxilar transversa (maxila interna com zigomática)
o Lefort II: Piramidal hemi arcada ou bilateral (lateral de órbita até pilar zigomático pterigoideo)
o Lefort III: Disjunção craniofacial (esfenoide, suturas zigomáticas e nasais) – risco de bloqueio das vias
aéreas.

 Classificação do Zigomático:
o Deslocamento mínimo ou nenhum
o Deslocamento para dentro do complexo
 Inversão do rebordo orbital
 Eversão do rebordo orbital
 Com rotação medial do zigomático
 Com rotação distal do zigomático
o Cominução do complexo zigomático
o Fratura do arco zigomático
 Sinais e sintomas de fraturas faciais:
-Equimose periorbital
-Equimose subconjuntival
-Edema da região geniana
-Afundamento do zigoma no local do trauma
-Limitação dos movimentos oculares
-Estrabismo
-Diplopia (visão dupla)
-Enoftalmia (aprofundamento do olho)
-Limitação dos mov. Mandibulares do lado afetado
-Limitação de abertura e fechamento de boca
-Epistaxe unilateral (sangramento nasal)

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