Resumo CBMF
Resumo CBMF
Cadeia de Infecção:
Tipos:
- Aguda (Curta duração – Grave)
- Crônica (Longa duração)
- Latente (Vai e volta)
- Oportunista (baixa imunidade do hospedeiro)
Transmissão:
- Direta (De pessoa para pessoa)
- Indireta (Por objetos ou superfícies)
- Via aérea (Gotículas) = Aerossol, Spray e Respingo
- Parenteral (Pele) = Cortes ou perfurações
- Equipe para o paciente: Ocorre se não houves os procedimentos básicos de controle de infecção, podendo
levar patógenos aos pacientes através de contato com pele lesionada e gotículas através de tosse e/ou espirros
SEM EPIS.
Infecção Cruzada: Transmissão entre paciente e equipe, dentro do ambiente clínico, resultante do contato
pessoa a pessoa OU com objetos contaminados.
MATERIAIS CRÍTICOS: Contato direto com tecidos (cortando e/ou perfurando) e secreções
MATERIAIS SEMICRÍTICOS: Contato direto com tecidos SEM corta-lo.
MATERIAIS NÃO CRÍTICOS: Não entram em contato com tecidos. Quando manipulado deve ser tratado como
um material semicrítico.
ANESTESIOLOGIA
MEPIVACAINA (PURA 3%, COM VASO 2%): Início de ação de 1,5 A 2 minutos
Discreta ação vasodilatadora – Pura anestesia pulpar 20 min e Téc. Bloqueio 30 minutos
Com vasoconstritor – 75 a 90 min anestesia pulpar
*Metabolização: Fígado e pulmão e excretado no rim
*Meia vida plasmática: +/- 2 horas
*Toxicidade: Superdosagem promove estimulo inicial no SNC, seguida de depressão.
TÉCNICA ANESTÉSICA
BLOQUEIO N. INFRAORBITÁRIO
-2 ou + dentes -Inflamação ou infecção e osso cortical muito denso
-Agulha LONGA -Distal PMS
-Contraindicação: Não tem hemostasia - pequenas áreas.
BLOQUEIO N. BUCAL
-Tecidos moles bucais
-Contraindicações: Inflamação e infecção
-Desvantagem: Dor (entra em contato com periósteo) *Anestesiar N. Alveolar Inferior primeiro
-Agulha LONGA -Profundidade 2 a 4mm (aspirar)
BLOQUEIO N. MENTONIANO
-Agulha CURTA -Punção no ápice do 2PMI -Profundidade 5mm
BLOQUEIO N. INCISIVO
-Agulha CURTA -Penetrar agulha próximo ao forame (no C ou PM)
Cuidados Especiais:
*Crianças: menos massa corporal (não deve ser utilizado articaína em menores de 4 anos) – Bupivacaína
oferece maior risco de lesão por mordedura.
- Lidocaína é o mais indicado para crianças.
*Gestantes e Lactantes: Não oferece Riscos: Lidocaína e Prilocaína com Epinefrina 1:100.000 ou 1:200.000
- Atuar entre os 3 e 6 meses de gestação -Anéstesico pode ser excretado no leite
*Idosos: Vai depender da condição do paciente e procedimento a ser realizado.
*Diabetes Mellitus: Epinefrina e Norepinefrina AUMENTAM a glicemia (Avaliar se o paciente está controlado)
*Asma: Prilocaína a 3% com Felipressina ou Mepivacaína sem vasoconstritor.
*Disfunção Renal: Lidocaína 2% associada a Epinefrina (Procedimento APÓS hemodiálise).
*Disfunção Hepática: Requer contato com o médico.
*Doença Cardiovascular: Cuidado com a quantidade de anestésico e grande estresse do procedimento.
- 4 a 6 semanas após infarto
- 3 meses após cirurgia
COMUNICAÇÃO COM O MÉDICO
- Ausência de dor torácica nas últimas duas semanas
- 6 meses após AVC
*Estabelecer relação de confiança com o paciente
*Sessões curtas e no período da manhã
*Vasoconstritor: Felipressina
*Avaliar coagulograma
*Hipertensão: PAS acima de 160 – maior incidência de AVC
PAD acima de 95 – maior incidência de eventos coronários
-Prilocaína com Felipressina (Máximo 3 tubetes)
*Em situações de estresse há liberação de epinefrina e norepinefrina endógena em até 40x mais que em
repouso (realizar consultas em ambientes tranquilos e tentar diminuir ao máximo o nível de dor).*
PRINCIPIOS EXODONTIA
Pacientes com bruxismo – osso é mais duro
-Anestesia: o tempo de início deve ser rápido e a duração longa
-Em regiões inflamadas ou infectadas deve ser realizada a técnica de bloqueio além da infiltrativa (se há pus pode
espalhar para a corrente sanguínea na técnica infiltrativa).
Preparação do Paciente:
-Exame físico pré operatório (anamnese, exame clínico)
-Testes laboratoriais -Paciente ou responsável deve assinar termo de consentimento
*O CD revisará o procedimento, bem como os riscos
*Documentar observações e medidas como respaldo
Efeitos que podem ser observados:
-Excitação, ansiedade, inquietação -Convulsões -Contratilidade miocárdica reduzida
Lesões Nervosas (Parestesia):
-Neuropraxia: Lesão em todo o nervo
-Axonotmese: Lesão em todo o axônio (também pode ser motor)
-Neurotmese: Lesão em todo o neurônio (também pode ser motor)
Princípios Fundamentais da Exodontia:
-Indicações: -Dentes cariados que não podem ser restaurados
-Dentes impactados -Remoção de fragmento de raiz
-Dentes não vitais -Pré-protética
-Remoção de cistos e tumores -Biópsias
Contraindicações:
-Patologia cardiovascular e pressão alta -Diabetes não compensadas
-Deficiência de fator de coagulação -Infecções sistêmicas
-Gestantes até o 3° trimestre -Lactantes
-Período menstrual
Contraindicações Locais:
-Pacientes irradiados em cabeça e pescoço -Inflamações e edemas (dificuldade na anestesia)
-Infecções locais -Trismo (dificuldade na abertura de boca)
Planejamento:
-Posicionamento do dente - Tecidos moles vizinhos -Grau de abertura bucal Clínico
-N° e morfologia das raízes -Osso alveolar e seio maxilar Radiográfico
o Síntese: Sutura
Instrumentos para incisão: Bisturi cabo 3 e lâmina 15
-Qualidade da incisão: lesionar menos vasos possíveis Novak-Peter
o Incisão de Partsh
o Incisão de Newmam: 1 alívio Wassmund
o Incisão de Novak-Peter: 2 alívios
o Incisão de Wassmund
Ochsenbeim
o Incisão de Ochsenbeim
-Avalancas: Ponto de apoio deve ser osso (cuidado com o dente adjacente).
PLANEJAMENTO CIRURGICO:
VIA ALVEOLAR: -Antissepsia Extra e intra oral -Anestesia -Sindesmotomia
-Luxação -Avulsão -Curetagem -Tratamento da ferida
-Sutura -Proteção
VIA NÃO ALVEOLAR: -Antissepsia intra bucal -Anestesia -Incisão -Divulsão
-Osteotomia/Odontosecção -Luxação -Avulsão -Curetagem -Tratamento da ferida
-Sutura -Proteção
PROCESSO INFLAMATÓRIO
-Tecido lesado libera sinais químicos (histamina, prostaglandinas).
-Ocorre vasodilatação, aumento da permeabilidade do vaso e diapedese.
-Os neutrófilos fagocitam os microrganismos e os restos de células mortas.
-COX 1: -Constitutivas -Geradas de forma lenta -Regula função renal, protege mucosa gástrica e plaquetas
-COX 2: -Só está presente na inflamação.
-Lipoxigenase: Vai gerar resposta inflamatória.
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO:
-Oral: irritação gástrica, trato digestivo e alimentos podem afetar.
-Sublingual: Ação mais rápida
-Intramuscular
Exodontia simples: analgésicos
Intervenções mais complexas: analgésicos + antiflamatórios.
Analgesia Preemptiva: Droga administrada antes do procedimento
Analgesia Preventiva: Receita após o procedimento
Analgesia Perioperatória: Droga administrada para lesões já existentes
ANTIFLAMATÓRIOS
ANTIFLAMATÓRIOS QUE ATUAM NA COX (AINES)
*Não é indicado para pacientes com Hipertensão, Insuficiência cardíaca e AVC.
*Pacientes anticoagulados: Risco de trombose
*NÃO ASSOCIAR dois inibidores de Cox.
-Celecoxibe (Celebra): Só se o paciente tiver úlcera gástrica e não tiver problema cardíaco.
-Nimesulida: Hepatotóxica
-Ibuprofeno: 200mg (analgésico) – 400 ou 600mg (antiflamatório)
*RECEITAR NO MÁXIMO POR 2 OU 3 DIAS.
ANALGÉSICOS
-Deprimem atividade dos nociceptores
-Paracetamol e Ibuprofeno 200mg (de forma isolada)
-Administrar por período curto (máximo 2 dias)
-Efeitos adversos: náuseas, constipação intestinal, vômito, alteração de humor, sonolência, depressão respiratória.
*USO PROFILÁTICO (PREVENTIVO) NÃO FAZ PARTE DO PROTOCOLO FARMACOLÓGICO DE TODAS AS CIRURGIAS.
MACROLÍDEOS (AZITROMICINA)
-500mg 1cp VO 1x ao dia por 3 dias
CEFALOSPORINAS
-Kerflex: 500mg 1cp VO ou 1 drágea de 8/8h
-Cefatoxima
Indicações:
o Infecções em fase inicial: Amoxicilina
o Pacientes alérgicos às penicilinas: Claritromicina ou Azitromicina
o Infecções Avançadas: Amoxicilia+Metronidazol
o Quando não se obtem resposta ao tratamento com Amoxicilina+Metronidazol: Clavulin
o Pacientes com alergia à Amoxicilina: Clindamicina
EXEMPLOS DE PRESCRIÇÕES:
o Paciente Hígido – Exo Simples:
USO INTERNO
ODONTOLOGIA HOSPITALAR
PAV: Pneumonia Aspirativa por Ventilação.
-Aplicação de medidas provisórias e terapeuticas
-Colaboração no diagnóstico de patologias até o prognóstico
-Visa o atendimento a pacientes com condições sistemicas alteradas
-Diagnóstico e tratamento -Biossegurança -Conduta
Doenças/Lesões:
-Herpes Zoster -Herpes labial
-Mononucleose: vírus epstein-barr (“Doença do beijo”)
-Concreções amigdalianas e tonsilolitíase
-Candidíase (pseudomenbranosa, eritematosa, crônica hiperplasica, mucocutânea)
-Histoplasmose -Blastomicose
-Paracoccidioidomicose -Criptococose
-Zigomicose -Aspergilose
-Toxoplasmose -Escarlatina
-Gonorreia -Actinomicose
-Impetigo -Sinusite
-Sarampo -HIV
-Gengivo Estomatite Herpetica
Protocolo atendimento:
-Avaliação/Exame físico
-Decubito elevado Prótese Removível: Higiene com escova de
-Evidenciação de placa clorexidina 2%
-Fotografia
-Tampão (se necessário)
-Escovação com escova aspirativa e clorexidina gel 0.12%
-Remoção de sujidades com agua destilada e gaze
-Aspiração
-Fotografia
Atuação na UTI: Rotina hospitalar e pacientes críticos – PAV
Pacientes em tratamento radiográfico (reações): xerostomia, alteração de paladar, ulcerações, alterações
liquenóides, hiperplasia gengival, hiperpigmentação da mucosa, osteonecrose, osteoradionecrose, trismo e
cárie de radiação.
Infecções Odontogênicas
Etiologia:
- Periapical: Cárie, Necrose pulpar, Infecções Periapicais
- Periodontal: Gengivite ou Bolsa Periodontal
Propagação:
- Continuidade: Cárie, Polpa, Periápice, Espaços
- Venosa: Trombose de seio cavernoso
Sanguínea
- Arterial: Bacteremia, endocardite
- Bainhas Nervosas
Fatores Determinantes da Localização Inicial:
- Espessura das Corticais Ósseas: Inclinação Dentaria, Tamanho da Raiz
- Inserções Musculares
ABCESSO
CELULITE
*TODA DRENAGEM o instrumento tem que tocar no periósteo que originou o abcesso e coletar cultura e
antibiograma.
- A drenagem é feita com pinça Kelly
- TODOS os casos que não forem drenados via canal é necessário colocar um dreno por 3 a 5 dias (avaliar)
- SEMPRE prescrever Antibiótico de largo espectro 24h antes (Clavulin*, Clindamicina*, Amoxicilina, Azitromicina,
Cefalexina).
Antibiótico: Dose de ataque: 50 a 90mg/kg dia
Dose normal: 40 a 50mg/kg dia
*Em abcessos apenas o antibiótico não resolve, tem que realizar a drenagem.
Estágios:
o Osteíte Periapical: Ainda localizada no osso. Espaço pericementario aumentado na radiografia.
-Dor localizada, pulsátil (dor a percussão).
o Celulite ou Fleimão: Disseminação da infecção (ultrapassa barreiras ósseas).
-Trismo, sinais cardinais, dificuldade mastigatória e respiratória.
o Abcesso: Cronificação da infecção (mole ou flutuante).
Propagação: Depende da agressividade e resistencia da bactéria, barreiras anatomicas.
Progressão das Infecções Odontogênicas: Se da pelo osso medular, fáscia muscular e tecidos moles,
relação alveolodentais (menor resistencia, espessura, posição dos ossos e deformidade).
*SEMPRE fazer cultura e antibiograma na drenagem.
Espaços Faciais:
o PRIMÁRIOS: Maxila e Mandibula
o Bucal: Bochecha (bucinador, ângulo da mandibula)
o Canino
o Submentoniano: Queixo (abaixo do M. milohioideo)
o Sublingual: Abaixo da lingua (cuidado com via aérea)
o Submandibular: Ângulo da mandibula
o Pterigomandibular: Posterior da mandíbula
o SECUNDÁRIOS: Mastigador
o Pterigomandibular
o Massetérico: M. masseter
o Temporal: M. Temporal
o Faríngeo Lateral: Ao lado da traquéia
o Retrofaríngeo: Atrás da faringe
o Pré cervical
*Pode ocupar todos os espaços
*Se passar do primario para o secundário a infecção fica mais complexa.
ANGINA DE LUDWING*
Celulite aguda e tóxica que invade o espaço submandibular bilateral, sublingual bilateral e submentual.
*RISCO DE VIDA – Via aérea
(Drenar os 3 espaços)
Pode ser causada por fraturas mandibulares, feridas puntiformes, cistos e tumores, sialodenite glandular
submandibulares.
o Sitios primários e grupos dentais:
-Submentoniano: Incisivos centrais e laterais inferiores
-Sublingual: 1º e 2º molares (acima do milohioideo)
-Submandibular: 1º, 2º e 3º molares inferiores (abaixo
Do milohioideo e bucinador.
o Exames complementares:
-Exames laboratoriais: Hemograma, leucograma
-Exames de Imagem: Raiox, tomografia
-Hemocultura, Cultura coletada: Microbiota
o Tratamento:
-Manutenção das vias aéreas
-Antibioticoterapia intensiva
-Hidratação parenteral
-Drenagem cirúrgica
-Extração do dente causal
Espaços Cervicais:
o Faringeo Lateral: Entre M. Pterigóideo medial e faringe
o Retrofaringeo: Entre fascia bucofaringea/pré-traqueal e fascia alar
o Pré-vertebral: Entre fascia alar e fascia pré-vertebral
Sinusite Odontogênica:
-Infecções de molares (7>6>8>5)
-Raízes fraturadas e dentes no seio
Celulite Periorbital:
-Origem no espaço canino, dacriocistite e seio maxilar.
Celulite periorbital
Avaliação da gravidade da infecção:
-Tempo de evolução (quanto + rápido, + grave)
-Dificuldade respiratória, de fala e para engolir
-Envolvimento dos espaços faciais
-Febre, trismo, toxemia
-Pacientes sistemicamente comprometidos
Grupo de Bactérias:
o Aeróbios: Estreptococcus spp., viridams, estafilococcus.
o Anaeróbios: Estreptococcus spp., peptostreptococcus, peptococcus (g-), bacterioides (g-),
fursubacterium spp (g-).
Plano de tratamento: Anamnese, exame físico, exame radiográfico, diagnóstico, terapêutica medicamentosa,
eliminação da fonte, suporte e acompanhamento.
Evolução:
o Agudo: Inicial, em evolução ou evoluido
o Crônico: Encapsulado, fistulado.
*O que vai influenciar no ambiente de tratamento é a desidratação, ameaça de vias aéreas e estruturas vitais, infecção
dos espaços anatomicos com severidade moderada ou alta, necessidade de anestesia geral e de controle hospitalar de
doença sistemica.
*Suporte medico é necessário para hidratação, nutrição e controle de febre em todos os pacientes.
Eliminação da fonte de infecção: Pode ser feita através de drenagem extra-oral, abertura coronária, exodontia
e drenagem cirurgica.
-Fisioterapia com calor: bochechos e compressa.
Drenagem cirurgica:
o Intra Oral: Anestesia, localização do ponto de flutuação, punção aspirativa, incisão, divulsão, dreno de
penrose e estabilização do dreno.
o Extra Oral: Anestesia, localização do ponto de flutuação, incisão, divulsão, dreno de penrose e
proteção com gaze e micropore.
Cuidados pós-operatório: -Antibioticoterapia e analgesia
-Repouso e hidratação -Fisioterapia com calor -Ordenha
-Controle da ferida cirurgica -Troca do curativo -Remoção do dreno
TRAUMA BUCOMAXILOFACIAL
Força da Gravidade necessária para ferir a face:
-Ossos nasais: 30x gravidade
-Zigoma: 50x gravidade
-Ângulo da mandíbula: 70x gravidade
-Região globelar frontal: 80x gravidade TRAUMA NÃO É FRATURA
-Linha média da maxila: 100x gravidade
-Junta supraorbital: 200x gravidade CD tem que restaurar sequelas físicas e
psicológicas. (Encaminhamento para outros
Atendimento de Urgência:
profissionais se necessário).
-Avaliação Primária: Manutenção da vida
-Avaliação Secundária: Avaliaçao clínica, neurológica, cardiológica, ortopédica, etc.
-Exames de imagem e laboratoriais.
-Avaliação Secundária: Plano de tratamento definido.
Atendimento no local: Emergência. Ex.: Hemorragia, asfixia por queda de língua a nível de glote.
Atendimento Hospitalar: Atendimento multidisciplinar.
-Bucomaxilo em atendimento primário e avaliação detalhada.
A,B,C,D,E da Emergência:
o A (Airway): Vias aéreas. Tracionar língua, posicionar mandíbula, verificar corpos e estranhos e
realização de traqueostomia.
o B (Breathing): Respiração. Ventilação adequada, respiração adequada.
o C (Circulation): Circulação. Controle de hemorragia, tipagem sanguínea, prevenção de choque.
o D (Disability): Incapacidade. Verificar nível de consciência, distúrbios visuais, sinais vitais, exame das
pupilas.
o E (Exposure): Exposição. Limpeza das feridas, combate a infeção, combate a dor, imobilização da
fratura.
Vistas dos exames de imagem:
o Postero Anterior
o Caldwell ou Waters: Borda orbital sup., seios nasais, região orbital.
o Lateral: Seio frontal, lateral
o Hirtz: Arco zigomático
Zonas da Anatomia Facial:
o Superior: órbita sup., osso frontal.
o Médio: Borda orbital sup. Até superfície oclusal
o Inferior: mandíbula e dentes
Trauma: Impacto de forças excessivas sobre sinais específicos que pode ocasionar fraturas, esmagamentos,
luxações e ferimentos.
Fraturas: Perda total ou parcial da continuidade de um osso.
Linhas de Resistencia Facial:
Fraturas Mandibulares:
-Há maior fragilidade se houver 3º molar não erupcionado
-Maior acometimento em ângulo e côndilo
o Classificação:
-Localização
-Variedade da fratura: galho verde, simples, composta, complexa, cominutiva, impactada.
-Direção do traço de fratura: -Horizontal: favorável ou desfavorável
-Vertical: favorável ou desfavorável
o Exame físico: Avaliar Hematoma do soalho de boa, laceração gengival, trismo, crepitação, dentes
inclusos, desvio lateral na abertura da boca, edema na região pré auricular, mordida aberta lateral,
bilateral ou anterior, sangramento no ouvido, parestesia, ausência de movimento no côndilo, perda
de função.
o Tratamento:
Aberto: Cirurgia com placas e parafusos
Fechado: Fio de aço – barra de erich
Fraturas Faciais:
o Zigomático: pode haver fratura de assoalho da órbita.
Sutura Fronto-zigomática
Sutura Temporo-zigomática
Sutura Zigomático-maxilar
Sutura Esfeno-zigomática
o Órbita: 6 ossos: Frontal, etmoide, lacrimal, zigomático, fissura orbital sup. e inf., palatino.
*Quando há espessamento do N. ótico há 4h para intervenção (drenagem do hematoma)
Classificação das Fraturas:
o Lefort I: Maxilar transversa (maxila interna com zigomática)
o Lefort II: Piramidal hemi arcada ou bilateral (lateral de órbita até pilar zigomático pterigoideo)
o Lefort III: Disjunção craniofacial (esfenoide, suturas zigomáticas e nasais) – risco de bloqueio das vias
aéreas.
Classificação do Zigomático:
o Deslocamento mínimo ou nenhum
o Deslocamento para dentro do complexo
Inversão do rebordo orbital
Eversão do rebordo orbital
Com rotação medial do zigomático
Com rotação distal do zigomático
o Cominução do complexo zigomático
o Fratura do arco zigomático
Sinais e sintomas de fraturas faciais:
-Equimose periorbital
-Equimose subconjuntival
-Edema da região geniana
-Afundamento do zigoma no local do trauma
-Limitação dos movimentos oculares
-Estrabismo
-Diplopia (visão dupla)
-Enoftalmia (aprofundamento do olho)
-Limitação dos mov. Mandibulares do lado afetado
-Limitação de abertura e fechamento de boca
-Epistaxe unilateral (sangramento nasal)