PRODUTO 04 - Prognóstico Municipal Participativo - ITALVA - REV03
PRODUTO 04 - Prognóstico Municipal Participativo - ITALVA - REV03
PRODUTO 04 - Prognóstico Municipal Participativo - ITALVA - REV03
ETAPA 2
Fevereiro, 2021
Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – Grupo 4
Município de Italva/RJ
Produto 4: Prognóstico Municipal Participativo
CONTRATANTE
GRUPO DE ACOMPANHAMENTO
ELABORAÇÃO E RESPONSABILIDADE
EQUIPE TÉCNICA
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS........................................................................................... 10
APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 20
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................ 22
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE QUADROS
APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
2.1. INTRODUÇÃO
Responsabilidade do Município;
Responsabilidade Compartilhada.
Cestos Plásticos
Contêineres estacionários
(Conteinerizada)
Alta capacidade de
armazenamento, sua instalação é
indicada para grandes Alto custo de aquisição e
Contêineres de aço galvanizado, fibra de
aglomerados urbanos, centros manutenção.
vidro, plástico ou material similar com
comerciais, mercados, etc. Para a
1.10 tampa para armazenamento de resíduos
coleta dos resíduos é necessário
recicláveis. Previsto na norma ABNT Ocupa espaços nas vias
um caminhão especial (equipado
NBR 13.463/95. públicas.
com braços robotizados) para o
descarte dos resíduos no caminhão
coletor.
O container é descarregado com o auxílio Processo totalmente automatizado. Alto custo inicial e de
de um guindaste acoplado ao caminhão. Não há contato com os catadores manutenção. Necessita
1.12 Possui a finalidade de automatizar a informais e com animais. Necessita pessoal especializado para
coleta dos resíduos sólidos urbanos, menos mão de obra. Comodidade operar o guindaste. Riscos de
podendo ser utilizado tanto para resíduos aos cidadãos para depositar os acidentes na operação do
recicláveis, orgânicos ou rejeitos. resíduos em qualquer horário. guindaste.
Contêiner Fixo
Contêineres de chapa de aço
galvanizado, fibras de vidro ou plástico Custo bastante conveniente.
Para resíduos sólidos (orgânicos + Manutenção interna
(PEAD), fixos ao piso, com tampa e
rejeitos) e recicláveis. Uso bastante dificultada.
cadeado. Possui a finalidade de
1.14 utilizado em condomínios.
aumentar a segurança da forma pela qual
Assentados sobre as calçadas ou
os resíduos sólidos são acondicionados, Ocupa espaços nas vias
internos.
podendo ser utilizados para resíduos públicas.
recicláveis, orgânicos ou rejeitos.
Estação de Transbordo
(Petrópolis/RJ)
As estações de transbordo são pontos de
transferência intermediários de resíduos
Custo adicional da unidade de
sólidos coletados com a finalidade de Uma carreta pode transportar de
transbordo e equipamento de
3.4 reduzir distância entre a área de coleta e o 4 a 8 cargas de veículo
transporte de resíduos com
local de destinação final. Podem ser compactador.
maior capacidade.
utilizados para os resíduos sólidos
recicláveis, orgânicos e rejeitos.
Nota: Os veículos coletores são abordados na norma ABNT NBR 13.463/95 com o objetivo de classificar a coleta de resíduos sólidos urbanos dos
equipamentos destinados a esta coleta, dos tipos de sistema de trabalho, do acondicionamento destes resíduos e das estações de transbordo. Ainda, a
norma ABNT NBR 13.221/03 especifica os requisitos para o transporte terrestre de resíduos, de modo a evitar danos ao meio ambiente e a proteger a saúde
pública.
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
Protege os resíduos de
intempéries como ventos e
chuvas.
Caminhão Tipo Gaiola
Custo médio de implantação e
baixo custo de manutenção. Desfavorável na operação e
descarga do material.
Veículo motorizado coletor com
4.2 Bom acondicionamento dos
compartimento em formato de gaiola.
resíduos para que o mesmo não Não protege os resíduos de
se espalhe nas ruas, intempéries como chuvas.
acidentalmente.
Modelo FUNASA/MS
Custo elevado do veículo e de sua
Busca substituir o modelo baú, é manutenção.
Boa apresentação, integração e
4.3 compartimentado e permite
aceitação pela população.
compactação. Acesso dificultado em ruas estreias
e íngremes.
Modelo Toledo/PR
Modelo Vitória/ES
Modelo Cascavel/PR
Desfavorável na operação e
descarga do material.
Veículo coletor motorizado com Custo médio de implantação e
4.10
compartimento em formato de gaiola. baixo custo de manutenção.
Acesso dificultado em ruas estreitas
e íngremes.
Carrinheiro
Kombistas
Nota: Os veículos coletores são abordados na norma ABNT NBR 13.463/95 com o objetivo de classificar a coleta de resíduos sólidos urbanos dos
equipamentos destinados a esta coleta, dos tipos de sistema de trabalho, do acondicionamento destes resíduos e das estações de transbordo. Ainda, a
norma ABNT NBR 13.221/03 especifica os requisitos para o transporte terrestre de resíduos, de modo a evitar danos ao meio ambiente e a proteger a saúde
pública.
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
As condições materiais
Esse modelo gera emprego e renda
em que estes se
para uma categoria caracterizada pela
encontram, tornam esse
informalidade.
processo organizativo
As “Déchetteries” são unidades que difícil. Na maioria dos
garantem a coleta de diversos tipos Reduzem os impactos ambientais casos, só se realiza a
de resíduos sólidos que são negativos vinculados à má destinação partir do apoio direto do
5.3 classificados e triados para seu dos resíduos sólidos. poder público municipal
melhor gerenciamento e seguir, ou de outros agentes da
então, para a disposição final mais comunidade.
adequada para cada tipo. Aumenta o valor agregado ao material
recuperado.
Exigência de um alto
grau de consciência da
Atrai indústrias recicladoras.
população.
Tabela 6 – Ecopontos
6 – Ecopontos
Unidades
Núm Modelos Descrição Vantagens Desvantagens
Pontos de Entrega Voluntária (PEV’s)
Cascavel/PR
PEV (Latões)
6 – Ecopontos
Unidades
Núm Modelos Descrição Vantagens Desvantagens
Ecopontos – Uberlândia/MG
Redução de áreas
clandestinas para descarte
O Município de Uberlândia/MG instalou 11
de resíduos
(onze) pontos de entrega voluntária de
resíduos dispostos pelos bairros da Fiscalização e educação da
cidade. Os pontos são gerenciados pela Gerenciamento simples população para o
6.2
Prefeitura Municipal de Uberlândia. As dos resíduos sólidos gerenciamento correto de
unidades não recebem resíduos orgânicos descartados resíduos sólidos
domiciliares e permanecem abertas ao
público diariamente.
Pequena área necessária
para sua implantação
7 – Disposição Final
Unidades
Núm Modelos Descrição Vantagens Desvantagens
Portugal – Empresa EFG
Alemanha
Itália – AIMAG
7.1 Continuação. Continuação. Continuação.
França – SEMIDAO
Alemanha – BIODEGMA
7 – Disposição Final
Unidades
Núm Modelos Descrição Vantagens Desvantagens
Orgânicos: Compostagem Empresa
Groupe PENA (França)
O processo de compostagem em
câmaras fechadas permite o controle e
monitoramento da fermentação e em
seguida, a estabilização da mistura. A
tecnologia funciona com módulos, sendo
que o número destes é proposto em
função da quantidade de resíduos a
serem tratados. Opera com resíduos verdes
(poda, capina e roçagem), lodos
Opera com resíduos verdes (poda, de estações de tratamento de
capina e roçagem), lodos de estações de Custo elevado de
7.2 esgoto, resíduos orgânicos
tratamento de esgoto, resíduos implantação e operação
domiciliares e industriais,
orgânicos domiciliares e industriais, produzindo composto orgânico
produzindo composto orgânico para uso para uso na agricultura.
na agricultura. As zonas de operação
das unidades são: de recepção e
mistura, de fermentação, de maturação e
de peneiramento e armazenamento. São
necessários sistemas de ventilação,
regulação, rastreabilidade, caixa de
controle-comando e outros.
7 – Disposição Final
Unidades
Núm Modelos Descrição Vantagens Desvantagens
Orgânicos: Vermicompostagem
7 – Disposição Final
Unidades
Núm Modelos Descrição Vantagens Desvantagens
Orgânicos: Compostagem nos
domicílios
Toda a biomassa é degradada por micro- Redução de volume de resíduos Alto custo de implantação,
organismos em um processo anaeróbio sólidos destinados aos aterros operação.
7.5
e produz biogás em uma quantidade sanitários.
Brasil - RENERGON – RSD suficiente para geração de energia.
Finlândia – WAASA Geração de energia sem
Alemanha – Huber Technology emissão de poluentes
França – VALORGA atmosféricos.
Alemanha - CCIBioenergy
7 – Disposição Final
Unidades
Núm Modelos Descrição Vantagens Desvantagens
Orgânicos: Compostagem acelerada
(Portugal)
Reaproveitamento dos resíduos
sólidos orgânicos. Alto custo de implantação e
Método acelerado de compostagem em
7.6 operação.
reatores rotatórios
Produção de composto
orgânicos
7 – Disposição Final
Unidades
Núm Modelos Descrição Vantagens Desvantagens
Tratamento chorume (Joaçaba/SC)
O chorume gerado da decomposição dos Menor complexidade de
resíduos sólidos de Joaçaba dispostos implantação, operação e
em aterro sanitário é tratado por lagoas manutenção do sistema.
Necessidade de importante
de anaeróbias, facultativa e de
7.7.1 área para tratamento do
polimento, seguindo de um sistema de
Eficiência Satisfatória. chorume.
tratamento físico-químico por
coagulação, floculação/decantação,
desidratação/recirculação. Custo Reduzido
Reaproveitamento do Chorume -
Instalação rápida e compacta.
Osmose Reversa (Foz do Iguaçu)
O chorume é bombeado diretamente
para o sistema, onde passa por Operação é totalmente automati- Alto custo de implantação
diferentes etapas de filtração, tratamento zada e controlada remotamente.
7.7.3 químico e tratamento final por osmose Necessidade de técnicos
reversa. Ao fim do processo é possível Várias capacidades disponíveis qualificados para operação
obter, separadamente, água tratada e o de acordo com a necessidade. do modelo.
concentrado contaminado.
7 – Disposição Final
Unidades
Núm Modelos Descrição Vantagens Desvantagens
Incineração Elevado investimento
É uma alternativa de tratamento para
Não recomendado para
redução do volume e do peso dos
municípios com uma
resíduos sólidos. O processo consiste na
população menor de 1
combustão dos resíduos à alta
Redução do volume e peso dos milhão de habitantes.
temperatura em que os materiais à base
resíduos sólidos.
de carbono são decompostos, gerando
Perda de potencial de
calor. Como remanescentes tem-se
7.8 São priorizadas ações de resíduos sólidos que
gases, cinzas e escórias, cujos impactos
redução de resíduos, podem ser reaproveitados
(Portugal) ambientais associados devem ser
reciclagem, inclusão social, entre para a compostagem ou
cuidadosamente controlados e evitados,
outras. reciclagem.
conforme procedimentos normativos
específicos para este tipo de unidade de
Risco de emissão de
tratamento. O calor gerado é passível de
poluentes atmosféricos.
reaproveitamento.
Impacto ambiental.
Pirólise (Itália - ACEA)
Elevado investimento.
Essa tecnologia realiza a destruição
térmica de materiais orgânicos, com a
Não recomendado para
diferença de que neste caso o processo
municípios com uma
é realizado na ausência total ou parcial Redução do volume e peso dos
população menor de 1
de um agente oxidante e absorve calor. resíduos sólidos.
milhão de habitantes.
7.9 Assim, qualquer tipo de material
orgânico se decompõe, dando origem a Menor emissão de gases se
Perda de potencial de
três fases: uma sólida, o carvão vegetal, comparada à incineração.
resíduos sólidos que
outra gasosa e finalmente, outra líquida,
podem ser reaproveitados
frequentemente designada de fração
para a compostagem e
pirolenhosa (extrato ou bioóleo).
reciclagem.
7 – Disposição Final
Unidades
Núm Modelos Descrição Vantagens Desvantagens
Coprocessamento Necessidade de indústria
cimenteira nas
proximidades do Município,
Destruição de resíduos em fornos de Redução do volume e peso dos tendo em vista o custo de
clinquerização das indústrias resíduos sólidos. transporte dos resíduos.
7.10 cimenteiras, em altas temperaturas –
resíduos são utilizados como energia Menor emissão de gases se Perda de potencial de
alternativa para os fornos. comparado à incineração. resíduos sólidos que
podem ser reaproveitados
para a compostagem e
reciclagem.
Processo Plasma - (São Paulo)
Investimento na tecnologia
Redução do volume e peso dos
Introdução de energia suficiente para é muito alto.
resíduos sólidos.
transformar os resíduos sólidos ali
7.11
dispostos em material solidificado Adequação à Política
Menor emissão de gases se
(“vitrificado”) por altas temperaturas. Nacional de Resíduos
comparado à incineração.
Sólidos.
Obs.: Os itens 7.8 ao 7.12, referem-se especificamente a tratamentos que antecedem a disposição final.
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
A partir do momento em que o ser humano deixou de ser nômade e fixou-se com
sua família e seu grupo familiar em grutas e cavernas e saiu para caçar/pescar, os
resíduos gerados, em vez de serem espalhados ao longo dos caminhos percorridos,
passaram a ser acumulados próximos aos locais em que tinham se instalado, dando
origem aos primeiros lixões.
Sendo:
Outros serviços
Lavagem de vias;
Pintura de meio-fio;
Remoção de entulho.
Resíduos Industriais:
Resíduos Cemiteriais:
Resíduos de Transportes:
Resíduos Agrossilvopastoris:
Resíduos de Mineração:
Logística Reversa:
Rota – 1:
Rota – 2:
Rota – 3:
II - pilhas e baterias;
III - pneus;
Coleta;
Transporte;
Triagem;
Transbordo;
Tratamento; e
Disposição Final.
Resíduos Industriais;
Resíduos de Saneamento;
Resíduos Agrossilvopastoris; e,
Resíduos de Mineração.
Embalagens de Agrotóxicos;
Pneus Inservíveis;
Óleos Lubrificantes;
Lâmpadas Fluorescentes;
Resíduos Eletroeletrônicos;
Pilhas e Baterias;
Embalagens em Geral;
Medicamentos Vencidos; e,
Indústrias;
Atividades Mineradoras;
Cemitérios:
ETA Italva;
ETE Guarani;
De acordo com o que foi detalhado no item 2.1, os resíduos sólidos podem ser
classificados em três grupos:
No RAS (2011), item 3.1 (pag. 63), foram consideradas as seguintes variáveis:
Coleção Hídrica, Condições Topográficas, Material de Cobertura, Cobertura Vegetal,
Hidrografia, Zoneamento, Distâncias de Áreas Habitacionais, Distâncias do Centro
Gerador, Acessibilidade e Infraestrutura local. A avaliação de 03 (três) áreas indicou a
área do Distrito de Pureza, Município de São Fidélis, como a mais favorável para a
Uma vez que a área já foi adquirida pelo Consórcio Intermunicipal e construído o
empreendimento, de modo que não há considerações quanto ao processo de
ocupação da área. Destaca-se ainda, com base nas visitas técnicas realizadas ao local,
o empreendimento é bem aceito pela população local de São Fidélis.
2.6. OBJETIVOS
Seção II
Subseção I
Art. 39. São condições de validade dos contratos que tenham por
objeto a prestação de serviços públicos de saneamento básico:
c) política de subsídios; e
Subseção II
Seção III
Da Prestação Regionalizada
Seção IV
c) determinado condomínio; ou
Por sua vez, o artigo nº 241 da Carta Magna adiciona a possibilidade de serem
celebrados consórcios públicos e convênios de cooperação, podendo assim
operacionalizar a denominada gestão associada de serviços públicos.
Neste caso, o particular presta a atividade à Administração que lhe paga o valor
definido em contrato, por cada exercício financeiro, não se exigindo do particular
quaisquer investimentos mínimos, nem se vincula a remuneração devida a qualquer
tipo de desempenho na prestação dos serviços.
A legislação que regula a matéria das concessões tradicionais são: a Lei Federal
nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, e suas alterações posteriores, denominada de Lei
das Concessões e Permissões, que regulamentou o artigo 175 da Carta Magna; Lei
Federal nº 9.074, de 07 de julho de 1995, que estabelece normas para outorga e
prorrogações das concessões e permissões dos serviços públicos; e a Lei Federal
nº11.445, de 05 de janeiro de 2007, que estabeleceu diretrizes nacionais para o
saneamento básico (marco regulatório) (BRASIL, 2007) .
A Lei das Concessões e Permissões cita em seu artigo 6º, caput e §1º, o que se
entende por “serviço adequado”:
Destaca-se ainda:
II – Saneamento Básico:
O Município de Italva não conta com estrutura própria e única para a gestão das
vertentes do Saneamento Básico de forma integral (Abastecimento de Água,
Esgotamento Sanitário, Drenagem e Manejo de Águas Pluviais Urbanas, e Limpeza
Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos). Sugere-se a institucionalização de um órgão
colegiado municipal especializado no Setor de Saneamento Básico, responsável pelo
acompanhamento e fiscalização dos prestadores de serviços contratados pela
Prefeitura e de execução própria, ou a instalação de uma Câmara Técnica de
Saneamento junto ao Conselho Municipal Ambiental e Desenvolvimento Sustentável
(CMADS) – conforme suas competências normativas, consultivas e de assessoramento
(Lei Municipal nº 773, de 30 de março de 2009), para atendimento das atribuições
anteriormente citadas.
O PAC, criado em 2007 pelo Governo Federal, foi pensado como um plano
estratégico de resgate do planejamento e de retomada dos investimentos em setores
estruturantes do país, promovendo o planejamento e a execução de grandes obras de
infraestrutura social, urbana, logística e energética do país. O programa está hoje na
terceira fase de execução, a qual corresponde ao período de 2015 a 2018, e visa
finalizar as obras das fases 1 e 2, sendo a primeira fase (PAC 1) de 2007 a 2010 e a
segunda (PAC 2) de 2011 a 2015 e utiliza tanto os recursos do FGTS quanto do OGU.
AQUAFUND: Fundo administrado pelo BID, que tem como objetivo apoiar
o desenvolvimento de projetos nos setores de água, tratamento de
esgotos, drenagem e resíduos sólidos. O AQUAFUND é um fundo de
desembolso rápido criado para financiar uma série de intervenções de
apoio à implementação da Iniciativa de Água e Saneamento do BID e
para a realização dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio nos
países mutuários do Banco. Recursos podem ser utilizados para financiar
a assistência técnica, elaboração de projetos, estudos de viabilidade,
projetos de demonstração, parcerias, divulgação de conhecimentos e de
campanhas de sensibilização.
A Lei Federal nº 11.445/2007, art. 2º, inciso VI, estabelece como um dos
princípios fundamentais da prestação dos serviços públicos de saneamento no Brasil:
2.10.1. Saúde
2.10.2. Habitação
2.10.5. Educação
Isto porque as doenças infecciosas que podem ser combatidas pelo saneamento
são passiveis de transmissão tanto na esfera de domínio público quanto na esfera
doméstica (tendo como exemplo ações de higiene ao lavar as mãos antes de refeições
e preparo de alimentos, tomar banho, troca de roupa, proteger, limpar caixas d’água,
entre outras). Assim, o atendimento às necessidades da esfera doméstica, tendo em
vista a eliminação de toda transmissão evitável de doenças infecciosas, caracteriza-se
principalmente pela educação ambiental.
A qualidade ambiental;
entre outros). No caso de mais de uma associação, os materiais coletados deverão ser
entregues alternadamente.
Nota: x – Redução de 63% dos resíduos sólidos gerados atualmente até 2040, de acordo com as metas
do PLANARES.
Figura 12 – Coleta Seletiva de Materiais Recicláveis.
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
2.12. CENÁRIOS
A elaboração de cenários permite antever um futuro incerto e como ele pode ser
influenciado pelas decisões propostas no presente. Por isso, os cenários não são
previsões, mas sim imagens alternativas do futuro que foram subsidiadas por um
diagnóstico, conhecimento técnico, e demandas da comunidade expressas no
processo construtivo do planejamento.
Baixa = 01
III - A convergência das ameaças críticas.
pois sempre existirão resíduos a serem descartados, como os resíduos dos serviços de
saúde, da poda, da construção civil, etc.
Para o Cenário Previsível, foi estimada uma taxa de crescimento da geração per
capita de resíduos, de acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil
(ABRELPE, 2011) que demonstra um crescimento médio de 1,3% na geração de
resíduos por ano. Portanto, para os próximos 20 anos foi adotada uma taxa de 25% de
crescimento.
Tendo em vista que as metas do PLANARES alcançam até o ano 2031 e que o
presente PMGIRS possui vigência de 20 anos, ou seja, até 2040, adotou-se um
crescimento de 0,5% na taxa anual de redução de resíduos dispostos em aterro
sanitário tanto para recicláveis como orgânicos a partir de 2032.
Quadro 4 – Previsão de destinação de resíduos ao aterro sanitário nos cenários previsível e normativo.
Cenário Previsível Cenário Normativo
Total de
População Total de
Geração de Redução de resíduos Redução de resíduos Redução de Recicláveis Orgânicos Rejeitos
Residente Projeção Resíduos
ANO resíduos per recicláveis dispostos orgânicos dispostos Resíduos destinados destinados destinados
Urbana e de resíduos Destinados ao
capita em aterro em aterro Orgânicos e ao Aterro ao Aterro ao Aterro
Rural (t/ano) Aterro Sanitário
(kg/hab.dia) Recicláveis
(habitantes)
% t/ano % t/ano t/ano t/ano t/ano t/ano t/ano
2.020 14.510 0,761 4.032 38,3% 478 37,5% 877 1.355 772 1.461 443 2.677
2.021 14.569 0,770 4.095 39,5% 501 40,0% 950 1.451 768 1.425 450 2.643
2.022 14.626 0,779 4.157 40,8% 525 42,5% 1.025 1.550 764 1.386 457 2.607
2.023 14.681 0,788 4.220 42,0% 549 45,0% 1.101 1.651 759 1.346 464 2.569
2.024 14.735 0,796 4.282 42,8% 568 46,3% 1.149 1.716 760 1.335 471 2.566
2.025 14.787 0,805 4.345 43,5% 586 47,5% 1.197 1.783 761 1.323 478 2.562
2.026 14.838 0,814 4.407 44,3% 605 48,8% 1.246 1.851 762 1.310 485 2.556
2.027 14.887 0,823 4.469 45,0% 623 50,0% 1.296 1.920 762 1.296 492 2.550
2.028 14.936 0,831 4.532 46,3% 650 51,3% 1.347 1.997 755 1.281 498 2.535
2.029 14.983 0,840 4.594 47,5% 676 52,5% 1.399 2.075 748 1.266 505 2.519
2.030 15.030 0,849 4.656 48,8% 704 53,8% 1.452 2.155 740 1.249 512 2.501
2.031 15.075 0,858 4.718 50,0% 731 55,0% 1.505 2.236 731 1.231 519 2.482
2.032 15.121 0,866 4.781 50,5% 748 55,5% 1.539 2.287 734 1.234 526 2.494
2.033 15.164 0,875 4.843 51,0% 766 56,0% 1.573 2.339 736 1.236 533 2.504
2.034 15.206 0,884 4.905 51,5% 783 56,5% 1.607 2.390 737 1.238 540 2.515
2.035 15.249 0,893 4.968 52,0% 801 57,0% 1.642 2.443 739 1.239 546 2.525
2.036 15.290 0,901 5.030 52,5% 819 57,5% 1.677 2.496 741 1.240 553 2.534
2.037 15.330 0,910 5.092 53,0% 837 58,0% 1.713 2.549 742 1.240 560 2.542
2.038 15.369 0,919 5.154 53,5% 855 58,5% 1.749 2.603 743 1.241 567 2.550
2.039 15.408 0,928 5.216 54,0% 873 59,0% 1.785 2.658 744 1.240 574 2.558
2.040 15.447 0,936 5.279 54,5% 892 59,5% 1.822 2.714 745 1.240 581 2.565
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
C D P Fator
Existência de Agência Reguladora (ARSERJ)
Aterro Sanitário Intermunicipal (ASSF) construído, mas ainda não em operação
Não é realizada a coleta seletiva de resíduos recicláveis
Ausência de Associação ou Cooperativa de catadores de resíduos recicláveis
Inexistência de Pontos de Entrega Voluntária fixos para o recebimento de resíduos
recicláveis distribuídos nos bairros e distritos de Italva
Recomenda-se a elaboração de Relatório de Peritagem do Aterro Sanitário
Intermunicipal
Necessidade de projeto para reparar danos causados pela falta de manutenção do
Aterro Sanitário Intermunicipal, instalado em São Fidélis (RJ)
Não existência do Plano de Gestão Integrada de Resíduos da Construção Civil e
Volumosos
Falta de regulamentação para destinação em obras públicas e privadas, restringem o
mercado de agregados reciclados de RCC
Coleta de Resíduos Inertes e Resíduos Volumosos deverá ser cobrada a parte pelo
Município, sendo definidos como grandes geradores conforme legislação existente
Ausência de Fiscalização do Município, quanto a necessidade de que seja exigido
PGRS de atividades industriais, bem como de acompanhamento de MTR no transporte
de resíduos sólidos
Ausência de Fiscalização do Município, quanto a necessidade de que seja exigido
PGRS de atividades de mineração
Não há exigência de PGRS do terminal rodoviário municipal
Obter licença de operação dos cemitérios municipais e elaborar seus respectivos
PGRS’s
Apoiar e fiscalizar a logística reversa dos Resíduos Sólidos Agrossilvopastoris
Necessidade de incentivos de logística reversa para o recolhimento de resíduos
especiais de responsabilidade compartilhada como de pilhas, baterias,
eletroeletrônicos, lâmpadas, pneus inservíveis, óleos vegetais saturados,
medicamentos vencidos, embalagens de agrotóxicos, óleos lubrificantes e suas
embalagens, etc.
Falta de Termo de Compromisso detalhado de participação compartilhada, tendo em
vista a implantação e manutenção de pontos de recolhimento de resíduos especiais de
logística reversa, com ampla divulgação aos consumidores
Estudo Gravimétrico indica um alto volume de resíduos com potencial reciclável ou de
compostagem, porém são inaproveitáveis
O Município não realiza atividades de Educação e Conscientização Ambiental
O Município não pratica a cobrança da taxa de lixo em relação aos serviços prestados
O Município não realiza a cobrança da taxa de lixo dos grandes geradores
O Município não recuperou as áreas dos antigos lixões municipais
Não são destinadas verbas aos Órgãos Colegiados Municipais Ambientais,
impossibilitando serem atuantes
Ausência da atuação da Agência Reguladora (ARSERJ)
O município não possui local adequado para armazenamento e posterior destinação
dos resíduos de RCC e RV, dos quais realiza a coleta
Armazenamento de lâmpadas no galpão municipal aguardando destinação
76,9% população que respondeu o questionário, avalia como ruim a disponibilidade de
lixeiras no município
C D P Fator
84,6% da população que respondeu o questionário, não faz separação dos resíduos
recicláveis
53,8% da população que respondeu o questionário, tem dúvidas quanto a separação
dos resíduos
100% da população que respondeu o questionário, não tem acesso a informações
sobre os locais para levar resíduos recicláveis e resíduos especiais
75% da população que respondeu o questionário, não sabe o que fazer com os
resíduos especiais
92,3% população que respondeu o questionário, nunca participou de um projeto de
educação ambiental
O município possui pontos de descarte irregular de resíduos (bota-fora)
Atendimento da coleta convencional é satisfatório, aproximadamente 100% da
população municipal, bem como sua frequência
Aterro Sanitário da empresa terceirizada (Vital Engenharia Ambiental), localizado em
Campos do Goytacazes (RJ), de uso compartilhado com mais municípios da Região,
operado de maneira adequada
100% da população que respondeu o questionário, alega devolver as embalagens de
agrotóxicos no ponto de compra
46,2% da população que respondeu o questionário, alega encaminhar o óleo de
cozinha para reciclagem
53,8% da população que respondeu o questionário, alega solicitar a Prefeitura
Municipal a coleta de Resíduos Volumosos e RCC.
61,5% da população que respondeu o questionário, alega solicitar a Prefeitura
Municipal a coleta dos resíduos de Poda, Capina e Roçagem.
61,5% da população que respondeu o questionário, opinou achar a reciclagem como
melhor destinação para os resíduos sólidos.
População solicitou no questionário programas de conscientização e reciclagem
População solicitou no questionário a implantação de uma reciclagem
População solicitou no questionário a implantação da coleta seletiva (resíduos
recicláveis)
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
Passivos Ambientais; e,
Educação Ambiental.
Por meio desta pontuação, é possível criar os cenários futuros para o sistema de
limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, para posteriormente definir os
programas, projetos, ações e metas para a melhoria contínua dos serviços para os
próximos 20 anos de projeto.
vegetal saturado). Os resíduos desse terceiro grupo obedecem aos Acordos Setoriais
específicos firmados pelo Governo Federal e os setores diretamente envolvidos no
processo de produção, comercialização e usuários. Os municípios devem estabelecer a
regulamentação necessária para atender os respectivos Acordos, inserindo-se no
contexto, atendendo as determinações de parceria e operacionalidade estabelecidas.
Destaca-se que a taxa de lixo deve ser analisada para reajuste a cada 12 (doze)
meses, sendo essas revisões tornadas públicas com no mínimo 30 (trinta) dias de
antecedência a início da cobrança possibilitando a participação da população.
Por outro lado, a coleta seletiva ainda não se encontra implantada no Município,
devendo seguir o exemplo da coleta convencional.
Total 4.876
Fonte: IBGE (2010).
Emissão de gases;
3.1. INTRODUÇÃO
MÉTODO DE
MONITORAMENTO
(INDICADOR)
METAS
CURTO PRAZO - 1 A 4 ANOS MÉDIO PRAZO - 5 A 8 ANOS LONGO PRAZO - 9 A 20 ANOS
Passivos Ambientais; e,
Educação Ambiental.
3.2. OBJETIVOS
3.3. PROGRAMAS
A gestão adequada da limpeza urbana e dos resíduos sólidos requer a continuidade de ações voltadas à
regularização dos serviços de saneamento básico conforme desponta na Lei nº 14.026/2020, e ainda, determina nos
contratos de prestação de serviços entre o poder público e empresas privadas, é necessário um Órgão ou comissão
de acompanhamento para fiscalização dos serviços prestados. Ressalta-se também a necessidade da definição de
parâmetros de enquadramento para os grandes geradores, os quais devem arcar com as responsabilidades dos seus
resíduos e a necessidade do Plano de Gestão Integrada de Resíduos da Construção Civil e Volumosos.
MÉTODO DE Indicadores do SNIS - (FN220 - Despesa total com serviços de manejo de RSU; FN222 - Receita arrecadada com
MONITORAMENTO taxas e tarifas referentes à gestão e manejo de RSU; IN005 - Auto-suficiência financeira da prefeitura com o
(INDICADOR) manejo de RSU).
METAS
CURTO PRAZO - 1 A 4 ANOS MÉDIO PRAZO - 5 A 8 ANOS LONGO PRAZO - 9 A 20 ANOS
Secretaria Municipal de
Elaborar e Implantar por meio de Lei/Decreto o Plano
Planejamento e
de Gestão Integrada de Resíduos da Construção Civil e
1.1.3 45.000,00 - - Administração e Secretaria
Volumosos a serem tratados e destinados no Aterro
Municipal do Ambiente e
Sanitário Intermunicipal (ASSF)
Limpeza Pública
Adequar a Coleta de Resíduos Inertes e Volumosos
Secretaria Municipal do
1.1.4 para que os custos deste serviço sejam cobrados - - -
Ambiente e Limpeza Pública
separadamente
Secretaria Municipal de
Implantar Taxa de Coleta de Lixo em conjunto com a
1.1.5 15.000,00 - - Planejamento e
cobrança do IPTU ou água (CEDAE)
Administração
Secretaria Municipal de
Planejamento e
Cobrar os serviços prestados para os grandes
1.1.6 - - - Administração e Secretaria
geradores com base na Legislação Municipal existente
Municipal do Ambiente e
Limpeza Pública
Contratar técnico (em meio ambiente / saneamento) Secretaria Municipal do
1.1.7 50.000,00 50.000,00 100.000,00
para análise e acompanhamento dos PGRS's e PGRCC's Ambiente e Limpeza Pública
Com base no diagnóstico, foi identificada a demanda de grande parte da população, em relação a conhecimento
de informações relacionadas a coleta dos resíduos e demais serviços relacionados à limpeza urbana e manejo de
resíduos sólidos.
Indicador ISLU (Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana) e Indicadores do SNIS - (IN053 - Taxa de
MÉTODO DE
material recolhido pela coleta seletiva (exceto mat. orgânica) em relação à quantidade total coletada de
MONITORAMENTO
resíduos sólidos domésticos; IN054 - Massa per capita de materiais recicláveis recolhidos via coleta
(INDICADOR)
seletiva).
METAS
CURTO PRAZO - 1 A 4 ANOS MÉDIO PRAZO - 5 A 8 ANOS LONGO PRAZO - 9 A 20 ANOS
Planejamento Atendimento Atendimento
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZOS POSSÍVEIS FONTES DE
CÓDIGO DESCRIÇÃO
CURTO MÉDIO LONGO RECURSOS / RESPONSÁVEL
Secretaria Municipal de
Elaborar plano para agrupamento de informações,
Controle Interno e Secretaria
1.2.1 execução dos serviços e monitoramento da - - -
Municipal do Ambiente e
qualidade dos mesmos
Limpeza Pública
Secretaria Municipal do
Divulgar e disponibilizar no website as rotas,
1.2.2 - - - Ambiente e Limpeza Pública e
horários e dias das coletas realizadas no município
Assessoria de Comunicação
Os resíduos sólidos orgânicos representam uma grande parcela da totalidade de resíduos sólidos gerados no
município. Por meio da Compostagem/Vermicompostagem e Bioenergia, a mistura desses materiais orgânicos com os
produtos da podação triturada, capina e roçagem, permitirá, em usina de
compostagem/vermicompostagem/bioenergia reduzir as quantidades a serem aterradas, aumentando a vida útil do
aterro sanitário municipal, gerando composto/vermicomposto para utilização em praças, jardins e recuperação de
áreas degradadas e eventualmente produção de bioenergia.
MÉTODO DE 1. Quantidade de resíduos orgânicos desviados do aterramento em relação a quantidade total; 2. Quantidade
MONITORAMENTO de composto/vermicomposto produzido; 3. Aumento do tempo de vida útil do Aterro Sanitário em relação ao
(INDICADOR) previsto no projeto.
METAS
CURTO PRAZO - 1 A 4 ANOS MÉDIO PRAZO - 5 A 8 ANOS LONGO PRAZO - 9 A 20 ANOS
Redução de 46% de resíduos orgânicos Redução de 51% de resíduos orgânicos Redução de 60% de resíduos orgânicos
dispostos em aterro sanitário dispostos em aterro sanitário dispostos em aterro sanitário
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZOS POSSÍVEIS FONTES DE
CÓDIGO DESCRIÇÃO
CURTO MÉDIO LONGO RECURSOS / RESPONSÁVEL
Elaborar Plano de Coleta e Transporte de Resíduos
Sólidos Orgânicos para
Secretaria Municipal do
1.3.1 compostagem/vermicompostagem/bioenergia, por 80.000,00 - -
Ambiente e Limpeza Pública
meio da implantação de uma Unidade de
Compostagem
Adquirir veículo apropriado para a coleta de Secretaria Municipal do
1.3.2 400.000,00 - -
resíduos orgânicos Ambiente e Limpeza Pública
Implantar, equipar e Operar Unidade de Secretaria Municipal do
1.3.3 700.000,00 200.000,00 400.000,00
Compostagem Ambiente e Limpeza Pública
com a destinação de materiais recicláveis para aterros sanitários e lixões. Esses resíduos têm grande valor de mercado,
e podem ser utilizados na fabricação de novos produtos, diminuindo custos ambientais com a extração de recursos
naturais. Por essa razão, ressalta-se a importância de se conhecer os resíduos sólidos gerados ao elaborar a
Caracterização de Resíduos Sólidos anualmente. O Município de Italva deve implantar o Programa de Coleta Seletiva.
Além do retorno financeiro e ambiental, a implantação de uma coleta seletiva regular e de uma central de reciclagem
institucionalizada, traz melhores condições de vida aos catadores, mediante apoio concreto das
Associações/Cooperativas pelo Poder Público Municipal.
Indicadores ISCS (Indicadores de Sustentabilidade de Coleta Seletiva) e Indicadores SNIS (IN030 - Taxa de
MÉTODO DE cobertura do serviço de coleta seletiva porta-a-porta em relação à população urbana do município; IN031 - Taxa
MONITORAMENTO de recuperação de materiais recicláveis (exceto matéria orgânica e rejeitos) em relação à quantidade total (RDO
(INDICADOR) + RPU) coletada; IN032 - Massa recuperada per capita de materiais recicláveis (exceto matéria orgânica e
rejeitos) em relação à população urbana.
METAS
CURTO PRAZO - 1 A 4 ANOS MÉDIO PRAZO - 5 A 8 ANOS LONGO PRAZO - 9 A 20 ANOS
Redução de 43% de resíduos recicláveis Redução de 47% de resíduos recicláveis Redução de 55% de resíduos recicláveis
dispostos em aterro sanitário dispostos em aterro sanitário dispostos em aterro sanitário
Não foi constatada a existência de catadores autônomos no Município, apenas segundo informações da Prefeitura,
alguns moradores atuam eventualmente para geração de renda. Entretanto, com a criação de uma Cooperativa ou
Associação, poderá gerar catadores autônomos. Cabe ao Poder Público Municipal promover o cadastramento dos
mesmo e definir formas de integrá-los a/as associações ou cooperativas, de modo a incluí-los nos programas de
coleta seletiva.
De acordo com o previsto na Lei nº 14.026/2020, os serviços públicos de saneamento básico possuem natureza
essencial e deverão ser prestados com base em alguns princípios, sendo os principais a universalização do acesso e
a integralidade, compreendida como o conjunto de todas as atividades e componentes de cada um dos diversos
serviços de saneamento básico, propiciando à população o acesso de conformidade com as suas necessidades e
maximizando a eficácia das ações e resultados e ainda, segurança, qualidade e regularidade.
MÉTODO DE Indicadores do SNIS (IN014 - Taxa de cobertura do serviço de coleta domiciliar direta (porta-a-porta) da
MONITORAMENTO população urbana do município; IN015 - Taxa de cobertura regular do serviço de coleta de RDO em relação
(INDICADOR) à população total do município).
METAS
CURTO PRAZO - 1 A 4 ANOS MÉDIO PRAZO - 5 A 8 ANOS LONGO PRAZO - 9 A 20 ANOS
Ampliação Ampliação Ampliação
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZOS POSSÍVEIS FONTES DE
CÓDIGO DESCRIÇÃO
CURTO MÉDIO LONGO RECURSOS / RESPONSÁVEL
Universalizar a coleta de Resíduos Sólidos Urbanos Secretaria Municipal do
2.1.1 - - -
(taxa de coleta 100%) Ambiente e Limpeza Pública
Adotar sacolas plásticas (na cor preta) ou recipiente
Secretaria Municipal do
2.1.2 apropriado para a coleta convencional de resíduos - - -
Ambiente e Limpeza Pública
(rejeitos)
Adotar tambor (com tampa) ou recipiente Secretaria Municipal do
2.1.3 45.000,00 - -
apropriado para coleta dos resíduos orgânicos Ambiente e Limpeza Pública
Adotar cestos, sacolas ou recipiente apropriado para Secretaria Municipal do
2.1.4 22.500,00 - -
a Coleta Seletiva Solidária de resíduos recicláveis Ambiente e Limpeza Pública
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
O Aterro Sanitário Intermunicipal para Resíduos Sólidos Urbanos de São Fidélis (ASSF) foi projetado em 2009 e
construído porém nunca chegou a operar. Com atividades paralisadas e equipamentos danificados pela falta de
manutenção e fiscalização contra invasões e depredações, atualmente se faz necessário averiguar suas condições
para que possa ser ativado em um curto prazo de tempo.
MÉTODO DE
Quantidade de Resíduos destinados ao ASSF - Quantidade destinados ao aterro sanitário / Quantidade
MONITORAMENTO
Total (%).
(INDICADOR)
METAS
CURTO PRAZO - 1 A 4 ANOS MÉDIO PRAZO - 5 A 8 ANOS LONGO PRAZO - 9 A 20 ANOS
Implantação Operação Operação
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZOS POSSÍVEIS FONTES DE
CÓDIGO DESCRIÇÃO
CURTO MÉDIO LONGO RECURSOS / RESPONSÁVEL
Elaborar Relatório de Peritagem do Aterro Sanitário Consórcio Noroeste
2.2.1 200.000,00 - -
Intermunicipal (ASSF); Fluminense
Projetar e reparar danos causados pela falta de Consórcio Noroeste
2.2.2 * - -
manutenção do Aterro Sanitário Intermunicipal Fluminense
Elaborar estudos e projeto para aproveitamento dos
gases de efeito estufa gerados nas instalações do Consórcio Noroeste
2.2.3 140.000,00 - -
Aterro Sanitário Intermunicipal (ASSF) para a Fluminense
produção de energia
* Nota: Os reparos no Aterro Sanitário Municipal devem ocorrer em função das conclusões do relatório
de peritagem.
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
Os grandes geradores de resíduos, aqueles que produzem mais de 100 litros por dia, devem pagar pelos serviços
prestados através de taxas especiais e proporcionais aos resíduos gerados, bem como pela disposição no aterro
sanitário. Deverão ser elaborados e aprovados os Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGRS) dos grandes
geradores para obtenção de licenciamento ambiental. Estes resíduos deverão ser coletados por empresas privadas
ou setor público, com os custos repassados diretamente aos grandes geradores, diminuindo os custos deste
serviço aos pequenos geradores.
MÉTODO DE
Cadastramento dos grandes geradores/cadastramento de pessoas jurídica (%); e acompanhamento dos
MONITORAMENTO
serviços prestados.
(INDICADOR)
METAS
CURTO PRAZO - 1 A 4 ANOS MÉDIO PRAZO - 5 A 8 ANOS LONGO PRAZO - 9 A 20 ANOS
Secretaria Municipal do
3.1.5 Ampliar fiscalização dos resíduos agrossilvopastoris - - - Ambiente e Limpeza Pública e
inPEV
De acordo com a Lei nº 14.026/2020, ficam os Municípios, os Estados e o Distrito Federal obrigados a estruturar e
implantar sistemas de logística reversa dos produtos após o consumo, de forma independente do serviço público
de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de
agrotóxicos, pilhas e baterias, pneus, óleos de cozinha, embalagens de óleos lubrificantes, lâmpadas
fluorescentes, produtos eletroeletrônicos, bem como embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e demais
produtos e embalagens que impactam à saúde pública e ao meio ambiente.
METAS
CURTO PRAZO - 1 A 4 ANOS MÉDIO PRAZO - 5 A 8 ANOS LONGO PRAZO - 9 A 20 ANOS
Obedecer aos Acordos Setoriais Vigentes Obedecer aos Acordos Setoriais Vigentes Obedecer aos Acordos Setoriais Vigentes
Os dois antigos lixões municipais foram encerrados, entrentanto, não foram realizados os procedimentos
ambientalmente corretos para remediação e recuperação do local (Plano de Recuperação de Áreas Degradas - PRAD).
Existem registros de pontos de bota fora (pontos de lixo) os quais devem ser cadastrados, monitorados e
remediados.
MÉTODO DE
Número de denúncias de pontos de bota fora solucionados/Número de denúncias de bota fora (%);
MONITORAMENTO
Existência de PRAD (Sim/Não).
(INDICADOR)
METAS
CURTO PRAZO - 1 A 4 ANOS MÉDIO PRAZO - 5 A 8 ANOS LONGO PRAZO - 9 A 20 ANOS
Estudar e Definir Modelo (projeto)
Operação e Manutenção Operação e Manutenção
Implantar o projeto
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZOS POSSÍVEIS FONTES DE
CÓDIGO DESCRIÇÃO
CURTO MÉDIO LONGO RECURSOS / RESPONSÁVEL
Elaborar o Plano de Recuperação de Áreas
Secretaria Municipal do
5.1.1 Degradadas (PRAD’s) para os locais ocupados pelos 250.000,00 - -
Ambiente e Limpeza Pública
lixões municipais
Contratar técnico (em meio ambiente/saneamento)
Secretaria Municipal do
5.1.2 responsável por acompanhar e monitorar a 50.000,00 50.000,00 100.000,00
Ambiente e Limpeza Pública
recuperação dos lixões municipais
Deverá ser mantido um programa amplo e específico de Educação Ambiental através de conscientização da
FUNDAMENTAÇÃO
população urbana e rural do Município. Segundo o PEAMSS (2007) – Programa Nacional de Educação Ambiental e
Mobilização Social em Saneamento as três principais funções da mobilização social e educação ambiental para o
saneamento são: a formação de cidadãos conscientes, comprometidos com a vida, com o bem-estar de cada um e
da coletividade; fortalecer e qualificar o exercício do controle social sobre os serviços de saneamento quanto aos
aspectos relacionados à qualidade, equidade e universalidade dos serviços de saneamento e a terceira refere-se ao
comprometimento coletivo com os investimentos realizados, contribuindo com medidas preventivas para
conservação e adequado funcionamento dos sistemas e serviços disponíveis.
MÉTODO DE
MONITORAMENTO Indicadores ISA (Indicador de Salubridade Ambiental) e IBEU (Indicador de Bem-Estar Urbano).
(INDICADOR)
METAS
CURTO PRAZO - 1 A 4 ANOS MÉDIO PRAZO - 5 A 8 ANOS LONGO PRAZO - 9 A 20 ANOS
Ampliação do programa Continuidade do programa Continuidade do programa
PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES
PRAZOS POSSÍVEIS FONTES DE
CÓDIGO DESCRIÇÃO
CURTO MÉDIO LONGO RECURSOS / RESPONSÁVEL
Secretaria Municipal de
Estabelecer parceria com as empresas prestadoras
Planejamento e
dos serviços de limpeza urbana e manejo de
6.1.2 - - - Administração e Secretaria
resíduos sólidos para criação e divulgação de
Municipal do Ambiente e
campanhas de educação ambiental
Limpeza Pública
Secretaria Municipal de
Implementar e Operacionalizar o presente PMGIRS
Planejamento e
por meio da criação de uma Câmara Técnica, junto
6.1.3 - - - Administração e Secretaria
ao Conselho Municipal Ambiental e
Municipal do Ambiente e
Desenvolvimento Sustentável (CMADS)
Limpeza Pública
Secretaria Municipal de
Planejamento e
6.1.4 Implementar as Agendas Setoriais - - - Administração e Secretaria
Municipal do Ambiente e
Limpeza Pública
Nota: As ações a serem adotadas pelo Poder Público devem ser voltadas aos fabricantes, importadores,
comerciantes e distribuidores, bem como aos consumidores, tendo enfoque diferenciado para cada
público-alvo
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
O art. 13º, parágrafo único, detalha que o Poder Público, em níveis federal,
estadual e municipal incentivarão:
Recicladoras de alumínio: 11
Pelo fato do Município não possuir uma equipe técnica especializada na gestão
dos resíduos sólidos, foi sugerida a criação da Câmara Técnica de Saneamento Básico
junto ao Conselho Municipal Ambiental e Desenvolvimento Sustentável (CMADS) para
distribuição, acompanhamento e fiscalização de todos os serviços relacionados ao
tema.
Ambiental 1.4.1
Esta meta foi proposta em função das metas
Aumento da quantidade de material 1.4.2
A4 - 1,51 (2023) 1,71 (2027) 2,00 (2031) estabelecidas no Plano Nacional de Resíduos
reciclado comercializado (ton/dia) 1.4.5
Sólidos (PLANARES) para a região Sudeste
2.1.3
Índice Prazos
Metas Indicadores Ações Justificativa
Atual Curto Médio Longo
Com base nas ações identificadas nas fichas dos programas 1 ao 6, é possível
classificá-las em ações preventivas ou corretivas (Tabela 8). Ações corretivas atuam
em aspectos reais negativos como, por exemplo, a recuperação de área de lixões,
vazadouros ou aterros controlados que se constituem por formas de disposição final
inadequadas de resíduos sólidos urbanos.
1.2.1 - - -
1.2. Planejamento e 1.2.2 - - -
Divulgação soma R$ - R$ - R$ -
total R$ -
1.3. Elaborar e 1.3.1 R$ 80.000,00 - -
Implantar o Plano de 1.3.2 R$ 400.000,00 - -
Coleta Seletiva de 1.3.3 R$ 700.000,00 R$ 200.000,00 R$ 400.000,00
Resíduos Sólidos soma R$ 1.180.000,00 R$ 200.000,00 R$ 400.000,00
Orgânicos total R$ 1.780.000,00
1.4.1 R$ 80.000,00 - -
1.4. Universalizar o 1.4.2 R$ 500.000,00 - -
Sistema de Coleta 1.4.3 - - -
Seletiva para a 1.4.4 R$ 100.000,00 R$ 800.000,00 -
Reciclagem soma R$ 680.000,00 R$ 800.000,00 R$ -
total R$ 1.480.000,00
1.5.1 - - -
1.5 Regularizar a 1.5.2 - - -
situação dos 1.5.3 - - -
catadores autônomos soma R$ - R$ - R$ -
total R$ -
TOTAL DE soma R$ 1.970.000,00 R$ 1.050.000,00 R$ 500.000,00
INVESTIMENTOS total R$ 3.520.000,00
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
2.1.1 - - -
2.1.2 - - -
2.1. Melhorar a
2.1.3 R$ 45.000,00 - -
Qualidade dos
2.1.4 R$ 22.500,00 - -
Serviços
soma R$ 67.500,00 R$ - R$ -
Urbanos
total R$ 67.500,00
2.2.1 R$ 200.000,00 - -
2.2.2 * - -
2.2. Disposição Final 2.2.3 R$ 140.000,00 - -
soma R$ 340.000,00 R$ - R$ -
total R$ 340.000,00
TOTAL DE soma R$ 407.500,00 R$ - R$ -
INVESTIMENTOS total R$ 407.500,00
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
3.1.3 R$ 2.000,00 - -
3.1. Gestão dos
3.1.4 - - -
Gerador
Grandes Geradores
3.1.5 - - -
soma R$ 22.000,00 R$ - R$ -
total R$ 22.000,00
TOTAL DE soma R$ 22.000,00 R$ - R$ -
INVESTIMENTOS total R$ 22.000,00
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
5.1. Monitorar
5.1.3 - - -
passivos ambientais
soma R$ 300.000,00 R$ 50.000,00 R$ 100.000,00
total R$ 450.000,00
TOTAL DE soma R$ 300.000,00 R$ 50.000,00 R$ 100.000,00
INVESTIMENTOS total R$ 450.000,00
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
4.1. INTRODUÇÃO
forma que os baixos níveis de segurança podem resultar custos corretivos e gastos
incrementais desnecessários à boa prestação dos serviços.
IV. Levantamento das origens dos possíveis cenários de falhas, como forma
de prevenção e posterior facilidade para a resolução dos mesmos; e,
Alagamentos;
Escorregamento ou Deslizamento; e,
Estiagens.
Número de Locais
Cenários de risco Recomendação
identificados
Ruas com características
Construir novas galerias de escoamento
predominantes onde ocorrem 18
pluvial, independente da rede de esgoto
alagamentos
Elaborar projetos que objetive a redução
Ruas com características da velocidade das águas pluviais nos
predominantes onde ocorrem 48 relevos acidentados e elaborar projetos
enxurradas que reduzam o processo de
assoreamento dos cursos hídricos
Desenvolver projetos habitacionais em
Ruas com características
áreas seguras que objetive relocar a
predominantes onde ocorrem 46
população que habita em taludes e em
escorregamentos e deslizamentos
áreas de risco intensificado
Mobilização de técnicos agrícolas e
Localidades com características
ambientais para o apoio as comunidades
predominantes onde ocorrem 02
rurais e para as atividades econômicas
estiagens
desenvolvidas em campo
Fonte: PLANCON, 2015.
8-Promover cursos de
capacitação/sensibilização para a
10-Manutenção corretiva
comunidade
Deve ser previsto em contrato ainda, que a empresa terceirizada possua frota e
equipamentos reserva para atuação imediata em caso de falha ou período de
manutenção, bem como pessoal reserva que possa atuar em caso de ausência ou
greve.
destinados no aterro sanitário em Campos dos Goytacazes (RJ), bem como estudos de
viabilidade econômica e parcerias público-privadas para implantação de tal alternativa.
O programa de logística reversa proposto (item 3.3.4 - Quadro 23), também irá
impactar na redução de geração dos gases de efeito estufa, haja visto o incentivo ao
desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial direcionados para
melhoria dos processos, onde os resíduos serão destinados para reaproveitamento,
reduzindo a quantidade destinada ao aterro sanitário.
5.1. INTRODUÇÃO
O termo avaliação pode ser entendido como sendo a prática de atribuir valor a
ações. No caso dos projetos, programas e políticas do governo, significa uma atividade
cujo objetivo é de maximizar a eficácia dos programas na obtenção dos seus fins e a
eficiência na alocação de recursos para a consecução dos mesmos (ENAP, 2007).
Chiavenato (1993), afirma que a eficiência está voltada para a melhor maneira
pela qual os serviços devem ser executados, a fim de que os recursos sejam aplicados
da forma mais racional possível. A eficiência não se preocupa com os fins, mas com os
Resumidamente tem-se:
5.2. INDICADORES
I. Assinalar problemáticas;
III. Priorizar;
V. Avaliar avanços.
áreas de impacto direto e indireto. Novos indicadores poderão ser criados e aplicados
ao saneamento básico, conforme demanda da Prefeitura Municipal de Italva, porém
estes devem ser avaliados em conjunto com a Prefeitura, prestadores de serviços,
agência reguladora, comunidade e demais atores envolvidos.
NÃO
IN011 - Receita arrecadada per capita com taxas ou outras formas de cobrança pela prestação de
serviços de manejo RSU
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
FN222: Receita arrecadada com taxas e
tarifas referentes à gestão e manejo de RSU;
R$/hab./ano
POP_URB: População urbana do município
(Fonte: IBGE).
Comentários: POP_URB = Estimativa de população urbana realizada pelo SNIS.
Indicadores sobre coleta domiciliar e pública
IN014 - Taxa de cobertura do serviço de coleta domiciliar direta (porta-a-porta) da população urbana do
município.
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
CO165: População urbana atendida pelo
serviço de coleta domiciliar direta, ou seja,
%
porta-a-porta; POP_URB: População urbana
do município (Fonte: IBGE).
Comentários: POP_URB = Estimativa de população urbana realizada pelo SNIS.
IN015 - Taxa de cobertura do serviço de coleta de RDO em relação à população total do município
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
CO164: População total atendida no
município; POP_TOT: População total do %
município (Fonte: IBGE).
Comentários: Indicador calculado a partir da edição 2009. POP_TOT = Estimativa de população total do
IBGE.
IN016 - Taxa de cobertura do serviço de coleta de RDO em relação à população urbana
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
CO050: População urbana atendida no
município, abrangendo o distrito-sede e
%
localidades; POP_URB: População urbana do
município (Fonte: IBGE).
Comentários: POP_URB = Estimativa de população urbana realizada pelo SNIS.
A partir de 2008 este indicador incorporou o campo CO147 e, em 2009, passou a não considerar o
CO051.
IN017 - Taxa de terceirização do serviço de coleta de (RDO + RPU) em relação à quantidade coletada
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
CO116: Quantidade de RDO e RPU coletada
pelo agente público; CO117: Quantidade de
RDO e RPU coletada pelos agentes privados;
CO142: Quantidade de RDO e RPU coletada
por outros agentes executores; CS048: %
Quantidade recolhida na coleta seletiva
executada por associações ou cooperativas
de catadores com parceria/apoio da
Prefeitura.
Comentários: Calculado somente se os campos CO116 e CO117 preenchidos.
Este indicador teve sua equação alterada a partir do Diagnóstico RS 2007 com a inclusão das
quantidades coletadas por cooperativas ou associações de catadores e outro executor. Em 2009 o
CO145 foi substituído pelo CS048 por motivo de equivalência.
IN018 - Produtividade média dos empregados na coleta (coletadores + motoristas) na coleta (RDO +
RPU) em relação à massa coletada
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
CO116: Quantidade de RDO e RPU coletada
pelo agente público; CO117: Quantidade de
RDO e RPU coletada pelos agentes privados;
TB001: Quantidade de coletadores e
motoristas de agentes públicos, alocados no Kg/empreg./dia
serviço de coleta de RDO e RPU; TB002:
Quantidade de coletadores e motoristas de
agentes privados, alocados no serviço de
coleta de RDO e RPU.
IN019 - Taxa de empregados (coletadores + motoristas) na coleta (RDO + RPU) em relação à população
urbana
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
POP_URB: População urbana do município
(Fonte: IBGE); TB001: Quantidade de
coletadores e motoristas de agentes públicos,
Empreg./1000
alocados no serviço de coleta de RDO e RPU;
hab.
TB002: Quantidade de coletadores e
motoristas de agentes privados, alocados no
serviço de coleta de RDO e RPU.
Comentários: POP_URB = Estimativa de população urbana realizada pelo SNIS.
IN021 - Massa coletada (RDO + RPU) per capita em relação à população urbana
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
CO116: Quantidade de RDO e RPU coletada
pelo agente público; CO117: Quantidade de
RDO e RPU coletada pelos agentes privados;
CO142: Quantidade de RDO e RPU coletada
por outros agentes executores; CS048:
Kg/hab./dia
Quantidade recolhida na coleta seletiva
executada por associações ou cooperativas
de catadores com parceria/apoio da
Prefeitura; POP_URB: População urbana do
município (Fonte: IBGE).
Comentários: POP_URB = Estimativa de população urbana realizada pelo SNIS. Calculado somente se
os campos CO116 e CO117 preenchidos.
Este indicador teve sua equação alterada a partir do Diagnóstico RS 2007 com a inclusão das
quantidades coletadas por cooperativas ou associações de catadores e outros executores. Em 2009 o
CO145 foi substituído pelo CS048 por motivo de equivalência.
IN022 - Massa (RDO) coletada per capita em relação à população atendida com serviço de coleta
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
município.
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
CS050: População urbana do município
atendida com a coleta seletiva do tipo porta-a-
porta executada pela Prefeitura (ou SLU); %
POP_URB: População urbana do município
(Fonte: IBGE).
Comentários: POP_URB = Estimativa de população urbana realizada pelo SNIS.
IN031 - Taxa de recuperação de materiais recicláveis (exceto matéria orgânica e rejeitos) em relação à
quantidade total (RDO + RPU) coletada
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
CO116: Quantidade de RDO e RPU coletada
pelo agente público; CO117: Quantidade de
RDO e RPU coletada pelos agentes privados;
CO142: Quantidade de RDO e RPU coletada
por outros agentes executores; CS009:
%
Quantidade total de materiais recicláveis
recuperados; CS048: Quantidade recolhida
na coleta seletiva executada por associações
ou cooperativas de catadores com
parceria/apoio da Prefeitura.
Comentários: Calculado somente se os campos CO116 e CO117 preenchidos.
Este indicador teve sua equação alterada a partir do Diagnóstico RS 2007 com a inclusão das
quantidades coletadas por cooperativas ou associações de catadores e outros executores. A partir da
edição 2009 o CO145 foi substituído pelo CS048 por motivos de equivalência.
IN032 - Massa recuperada per capita de materiais recicláveis (exceto matéria orgânica e rejeitos) em
relação à população urbana
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
CS009: Quantidade total de materiais
recicláveis recuperados; POP_URB:
Kg/hab./ano
População urbana do município (Fonte:
IBGE).
Comentários: POP_URB = Estimativa de população urbana realizada pelo SNIS.
IN034 - Incidência de papel e papelão no total de material recuperado
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
CS009: Quantidade total de materiais
recicláveis recuperados; CS010: Quantidade %
de Papel e papelão recicláveis recuperados.
IN035 - Incidência de plásticos no total de material recuperado
Forma de cálculo Informações envolvidas Unidade
Dados:
Cálculo:
IND1
IND1 = 0,9305
Como medir:
IND2 = 0,688
Este indicador tem como objetivo medir o grau de sustentabilidade financeira dos
municípios em relação aos serviços de limpeza urbana - aspecto apresentado e
discutido na PNRS - a partir da análise de dois aspectos: (1) existência de arrecadação
específica; e (2) o grau de comprometimento dos serviços.
Como medir:
IND3 =
IND3 = - 0,0599
Dados:
IND4 =
IND4 = 0,00
Dados:
IND5 =
IND5 = 1,00
Como medir:
E = 0,759
S = 6,90819 × IND3 + 1
S = 0,586
R = IND4
R = 0,00
I = 1,11810 × IND5 + 1
I = 1,00
Resultado do ISLU:
ISLU = 0,605
Avaliação do ISLU
I. Aspecto Institucional
Como medir:
Existência de PGIRS (intermunicipal/ regional/ microrregional) com construção S(X) N( )
participativa, em execução.
Existência de PMGIRS com construção participativa, em implementação S( ) N( )
Existência de PMGIRS sem construção participativa, não implementado S( ) N( )
Não existência de PMGIRS S( ) N( )
Como medir:
100% ( )
75,1% a 99,9% (X)
Número de habitantes atendidos x 100 (%)
50,1 a 75,0% ( )
Número total de habitantes na área urbana
≤ 50% ( )
ISCS 4. AUTOFINANCIAMENTO
Como medir:
Cobrança de taxa ou de tarifa que cubra o custo do serviço de resíduos S( ) N( )
sólidos, incluindo a coleta seletiva
Cobrança de taxa no IPTU ou orçamento, que cubra todo o custo do S( ) N( )
serviço
Cobrança de taxa no IPTU ou orçamento que não cubram os custos do S( ) N( )
serviço
Apenas orçamento S(X) N( )
ISCS 5. EDUCAÇÃO/DIVULGAÇÃO
Os seguintes requisitos devem ser atendidos:
(X) Campanhas pontuais
( ) Campanhas permanentes
( ) Atividade de formação de professores
( ) Atividade com alunos em escolas
( ) Atividades de sensibilização dos funcionários municipais
( ) Atividades com a comunidade
( ) Elaboração de folhetos
( ) Elaboração de publicações
( ) Inserções em programas de rádio e TV
(X) Mutirões e/ou mobilizações
( ) Elaboração de sites de educação ambiental
Como medir:
≥ 80% ( )
50,1% 0 79,9% ( )
Número de requisitos atendidos x 100 (%)
20,1% a 50,0% ( )
Número de requisitos desejáveis
≤ 20% (X)
ISCS 7. PARCERIAS
As parcerias desejáveis devem ser:
( ) Organização de Catadores
( ) Entidades representativas de catadores
(X) Secretarias municipais
(X) Setor público estadual
(X) Setor público federal
(X) Setor privado
( ) Organizações não governamentais
( ) Universidades
( ) Associações de bairros
Como medir:
Número de parcerias efetivadas x 100 (%) ≥ 80% ( )
Número de parcerias desejáveis 50,1% a 79,9% ( )
20,1% a 50,0% (X)
≤ 20% ( )
Como medir:
Número de requisitos atendidos x 100 (%) 100% ( X )
Número de requisitos desejáveis 75,1% a 99,9% ( )
50,1% a 75,0% ( )
≤ 50% ( )
Não respondeu = 0
Desfavorável = 0,5
Favorável = 0,75
Muito Favorável = 1
na tabela ao final do passo 3. Os pesos são sempre os mesmos, pois foram atribuídos
pelos especialistas.
Consultando o Radar:
1. Aspecto Legal/Institucional
Como medir:
100% ( )
Número de requisitos atendidos x 100 (%) 50,1 a 99,9% ( )
Número de requisitos obrigatórios
20,1 a 50,0% ( )
≤ 20,0% ( )
20,1% a 50,0% ( )
≤ 20% ( )
2. Aspecto Socioeconômico
3. Aspecto Organizacional
ISOC 7. AUTOGESTÃO
Foram considerados os seguintes requisitos:
( ) Possuir regimento interno
( ) Manter registros das informações sobre despesas, descontos e comercialização
( ) Apresentar transparência no rateio e disponibilidade de livros caixa, planilhas e documentos
( ) Manter murais de comunicação e informação atualizados sobre comercialização, despesas,
eventos externos e reuniões
Como medir:
Número de requisitos atendidos x 100 (%) ≥ 80% ( )
Número de requisitos desejáveis 50,1% a 79,9% ( )
20,1% a 50,0% ( )
≤ 20% ( )
≥ 50% ( )
≤ 20% ( )
( ) Protetores auriculares
( ) Respirador para manuseio de produtos com odores tóxicos
Como medir:
100% ( )
Número de membros que usam EPI’s x 100 (%) 50,1% a 99,9% ( )
Número total de membros
20,1% a 50,0% ( )
≤ 20% ( )
Não respondeu = 0
Desfavorável = 0,5
Favorável = 0,75
Muito Favorável = 1
1. Sanitários (San):
2. Epidemiológicos (Epi):
3. Ambientais (Amb):
Qualidade do ar (Iqa).
4. Socioeconômicos (SEc):
População urbana atendida com abastecimento de água: Valor da população urbana atendida com
abastecimento de água pelo prestador de serviços, no último dia do ano de referência. Corresponde à
população urbana que é efetivamente atendida com os serviços.
População urbana residente do município com abastecimento de água: Valor da soma das populações
urbanas residentes nos municípios em que o prestador de serviços atua com serviços de abastecimento
de água. Inclui tanto a população beneficiada quanto a que não é beneficiada com os serviços. Utilizar
os dados de Censos ou Contagens populacionais do IBGE. Quando o prestador de serviços é de
abrangência local, o valor deste campo corresponde à população urbana residente no município.
Dimensão do indicador: Sanitários (San) > Abastecimento de Água (AA)
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
Volume de água produzido: Volume anual de água disponível para consumo, compreendendo a água
captada pelo prestador de serviços e a água bruta importada, ambas tratadas na(s) unidade(s) de
tratamento do prestador de serviços, medido ou estimado na(s) saída(s) da(s) ETA(s) ou UTS(s). Inclui
também os volumes de água captada pelo prestador de serviços ou de água bruta importada, que sejam
disponibilizados para consumo sem tratamento, medidos na(s) respectiva(s) entrada(s) do sistema de
distribuição. Unidade: 1.000 m³/ano
Volume de água consumido: Volume anual de água consumido por todos os usuários, compreendendo o
volume micromedido, o volume de consumo estimado para as ligações desprovidas de hidrômetro ou
com hidrômetro parado, acrescido do volume de água tratada exportado para outro prestador de
serviços. Não deve ser confundido com o volume de água faturado. Unidade: 1.000 m³/ano
Volume de água tratada importado: Volume anual de água potável, previamente tratada (em ETA(s) ou
em UTS(s)), recebido de outros agentes fornecedores. Unidade: 1.000 m³/ano
Volume de serviço: Valor da soma dos volumes anuais de água usados para atividades operacionais e
especiais, acrescido do volume de água recuperado. As águas de lavagem das ETA(s) ou UTS(s) não
devem ser consideradas. Unidade: 1.000 m³/ano
Dimensão do indicador: Sanitários (San)> Abastecimento de Água (AA)
Valoração do resultado
Mais de 46,0% PÉSSIMO = 0,2
36,0 a 45,0%: RUIM = 0,4
26,0 a 35,0% MÉDIO = 0,6
16,0 a 25,0% BOM = 0,8
0,0 a 15,0% ÓTIMO = 1,0
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
Quantidade de ligações ativas de água micromedidas: Quantidade de ligações ativas de água, providas
de hidrômetro, que estavam em pleno funcionamento no último dia do ano de referência. Unidade:
Ligações.
Quantidade de ligações ativas de água: Quantidade de ligações ativas de água à rede pública, providas
ou não de hidrômetro, que estavam em pleno funcionamento no último dia do ano de referência.
Unidade: Ligações.
Dimensão do indicador: Sanitários (San)> Abastecimento de Água (AA).
Valoração do resultado
Menor que 60,0% PÉSSIMO
61,0 a 79,0% RUIM
80,0 a 89,0% MÉDIO
90,0 a 94,0% BOM
95,0 a 100,0% ÓTIMO
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
População urbana atendida com esgotamento sanitário: Valor da população urbana beneficiada com
esgotamento sanitário pelo prestador de serviços, no último dia do ano de referência. Corresponde à
população urbana que é efetivamente atendida com os serviços. Unidade: Habitantes.
População urbana residente do município com abastecimento de água: Valor da soma das populações
urbanas residentes nos municípios em que o prestador de serviços atua com serviços de abastecimento
de água. Inclui tanto a população beneficiada quanto a que não é beneficiada com os serviços. Utilizar
os dados de Censos ou Contagens populacionais do IBGE. Quando o prestador de serviços é de
abrangência local, o valor deste campo corresponde à população urbana residente no município.
Dimensão do indicador: Sanitários (San) > Esgotamento Sanitário (ES)
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
Volume total de esgoto tratado: Volume de esgotos tratado (Volume anual de esgoto coletado na área de
atuação do prestador de serviços e que foi submetido a tratamento, medido ou estimado na(s) entrada(s)
da(s) ETE(s)) + Volume de esgoto importado tratado nas instalações do importador (Volume de esgoto
recebido de outro(s) agente(s) e submetido a tratamento, medido ou estimado na(s) entrada(s) da(s)
ETE(s)+ Volume de esgoto bruto exportado tratado nas instalações do importador (Volume de esgoto
bruto transferido para outro(s) agente(s) e que foi submetido a tratamento, medido ou estimado na(s)
entrada(s) da(s) ETE(s). Unidade: 1.000 m³/ano.
Volume de esgotos coletado: Volume anual de esgoto lançado na rede coletora. Em geral é considerado
como sendo de 80% a 85% do volume de água consumido na mesma economia. Unidade: 1.000 m³/ano.
Volume de esgotos bruto importado: Volume de esgoto bruto recebido de outro(s) agente(s). Unidade:
1.000m³/ano.
Dimensão do indicador: Sanitários (San)> Esgotamento Sanitário (ES)
Valoração do resultado
Menor que 29,0% PÉSSIMO
30,0 a 49,0% RUIM
50,0 a 69,0% MÉDIO
70,0 a 89,0% BOM
100,0 a 90,0% ÓTIMO
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
Extensão de rede coletora separadora: Comprimento total da malha separadora (excluindo a unitária) de
coleta de esgoto, incluindo redes de coleta, coletores tronco e interceptores e excluindo ramais prediais e
emissários de recalque, operada pelo prestador de serviços, no último dia do ano de referência. Unidade:
km.
Extensão total de rede coletora de esgoto: Comprimento total da malha separadora e unitária de coleta
de esgoto, incluindo redes de coleta, coletores tronco e interceptores e excluindo ramais prediais e
emissários de recalque, operada pelo prestador de serviços, no último dia do ano de referência. Unidade:
km.
Dimensão do indicador: Sanitários (San) > Esgotamento Sanitário (ES)
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
nº de óbitos de residentes por todos os grupos de causas definidas: Número óbitos por toda e qualquer
doença. Unidade: Habitantes.
População total residente: população do município, fonte IBGE. Unidade: Habitantes.
Dimensão do indicador: Epidemiológicos (Epi)
Valor adota para o cálculo do ISA Valoração do resultado
0,20 Acima de 50,0 ‰ PÉSSIMO
0,50 20,1 a 50,0 ‰ RUIM
0,70 10,1 a 20,0 ‰ MÉDIO
0,90 5,1 a 10,0 ‰ BOM
1,00 0,0 a 5,0 ‰ ÓTIMO
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
nº de portadores de doenças infecciosas e parasitárias: número de hospitalizações pelo SUS por doenças
infecciosas e parasitárias, no município, por um período de tempo. Unidade: Habitantes.
População total residente: população do município, fonte IBGE. Unidade: Habitantes.
Dimensão do indicador: Epidemiológicos (Epi)
Valor adotado para o cálculo do ISA Valoração do resultado
0,20 Acima de 50,0 ‰ PÉSSIMO
0,50 20,1 a 50,0 ‰ RUIM
0,70 10,1 a 20,0 ‰ MÉDIO
0,90 5,1 a 10,0 ‰ BOM
1,00 0,0 a 5,0 ‰ ÓTIMO
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
nº de óbitos de residentes com menos de 1 ano de idade: Número de óbitos de menores de um ano de
idade, na população residente em determinado espaço geográfico, no ano considerado. Unidade:
Habitantes.
Número de nascidos vivos por mães residentes: fonte IBGE. Unidade: Habitantes.
Dimensão do indicador: Epidemiológicos (Epi)
Valor adota para o cálculo do ISA Valoração do resultado
0,20 Acima de 50,0 ‰ PÉSSIMO
0,50 20,1 a 50,0 ‰ RUIM
0,70 10,1 a 20,0 ‰ MÉDIO
0,90 5,1 a 10,0 ‰ BOM
1,00 0,0 a 5,0 ‰ ÓTIMO
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
O Índice de Qualidade das Águas foi criado em 1970, nos Estados Unidos, pela
National Sanitation Foundation. A partir de 1975 começou a ser utilizado pela CETESB.
Nas décadas seguintes, outros Estados brasileiros adotaram o IQA, que hoje é o
principal índice de qualidade da água utilizado no país (ANA, 2009).
O IQA é composto por nove parâmetros, com seus respectivos pesos, que foram
fixados em função da sua importância para a conformação global da qualidade da
água. Sua metodologia de cálculo poderá ser obtida no Portal de Qualidade das Águas
da Agência Nacional de Águas (http://portalpnqa.ana.gov.br/default.aspx).
Para aplicarmos no cálculo do ISA, o IQA deverá ser adaptado para seguir a
metodologia proposto no Plano, porém seguem as mesmas premissas propostas pela
ANA, onde valores mais próximos a 1 correspondem a condições melhores. O Iri será
valorado então da seguinte maneira.
Qualidade do ar (Iqa)
Este indicador será baseado no Índice de Gini da renda domiciliar per capita, o
qual mede grau de concentração da distribuição de renda domiciliar per capita de uma
determinada população e em um determinado espaço geográfico. Quando o índice tem
valor igual a um (1), existe perfeita desigualdade, isto é, a renda domiciliar per capita é
totalmente apropriada por um único indivíduo. Quando ele tem valor igual a zero (0),
tem-se perfeita igualdade, isto é, a renda é distribuída na mesma proporção para todos
os domicílios.
Valoração do resultado
Mais próximo de zero DESIGUALDADE
Mais próximo de um IGUALDADE
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
Este indicador mede a quantidade de pessoas com renda menor que dois
salários mínimos pela quantidade total da população assalariada, maior de 10 anos de
População com renda menor que 2 salários mínimos: Pessoas de 18 anos ou mais de idade com
Classes de rendimento nominal mensal menor que 2 salários mínimos - total. Unidade: habitantes.
População total com rendimento: Homens de 18 anos ou mais de idade, com rendimento somado a
Mulheres de 18 anos ou mais de idade, com rendimento. Unidade: Habitantes.
Dimensão do indicador: Socioeconômicos (SEc):
Valoração do resultado
Mais próximo de zero INDESEJÁVEL
Mais próximo de um DESEJÁVEL
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
O IDHM poderá ser obtido diretamente no site do IBGE e seu resultado poderá
ser aplicado diretamente no ISA.
Para construção do ISA foi definido que cada uma das dimensões que o compõe
teriam pesos diferentes. O ISA será calculado de acordo com a equação apresentada
no quadro a seguir e avaliado conforme o critério apresentado no mesmo (Quadro 68).
Valoração do resultado
ISA < 0,2 INADEQUADO
0,2 < ISA < 0,4 INSATISFATÓRIO
0,4 < ISA < 0,6 REGULAR
0,6 < ISA < 0,8 SATISFATÓRIO
0,8 < ISA ÓTIMO
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
Quadro 69 – Indicadores e índices relativos aos resíduos sólidos do ISA para Italva
Indicadores Índices
ISLU = Índice de sustentabilidade de limpeza urbana
0,605
Ires ISCS = Índice de sustentabilidade de coleta seletiva
0,4499 0,35
(0,15) IDF = Índice de disposição final de resíduos em aterro sanitário (IQR-
0,00
CETESB)
Fonte: Habitat Ecológico, 2020.
Pavimentação (D5.2)
Calçada (D5.3)
Meio-fio/Guia (D5.4)
Para construção do IBEU foi definido que cada uma das dimensões que o
compõe teriam o mesmo peso, sendo consideradas de igual importância. Porém, a
composição de cada uma das dimensões obedeceria a quantidade e a característica
dos indicadores a elas pertencentes (RIBEIRO; RIBEIRO, 2013). Assim, o IBEU é
calculado da seguinte maneira (Quadro 92):
D1 - Mobilidade Urbana
Forma de cálculo Unidade
D5 - Infraestruturas Urbanas
Forma de cálculo Unidade
Mecanismos
05 Busca de soluções, por meio de parceiros, para a assistência técnica.
06 Identificação de demandas de crédito não atendidas.
07 Identificação de potenciais parcerias com o setor privado e instituições financeiras.
Fonte: Adaptado de Termo de Referência AGEVAP, 2019.
Existem muitos materiais recicláveis que podem ser aceitos para processamento
no Centro, e outros para serem depositados ou trocados pela população (móveis
usados, eletrodomésticos, roupas, livros, revistas, CDs e DVDs) num pátio externo do
Centro, dependendo de cada região ou localidade.
Existem várias formas de gestão do CPTMR, cada qual com suas vantagens e
desvantagens, cabe avaliar cada situação e contexto para definir qual a melhor em
termos econômicos e ambientais.
Junto às áreas citadas, estará uma loja inteiramente composta com produtos
confeccionados com material reciclado, oferecendo objetos e peças decorativas e/ou
customizadas e que atenderá ao público dentro de uma estrutura a ser determinada.
Assim, a integração dos resíduos sólidos com a população urbana, geradora dos
mesmos, possibilita a instalação de mecanismos direcionados para a criação de fontes
de negócios, emprego e renda conforme sugestões anteriormente apresentadas.
Art. 2º. O Titular dos Serviços, por meio de legislação específica, deve
estabelecer a respectiva Política de Saneamento Básico, que deve contemplar:
VIII. o estabelecimento dos instrumentos e mecanismos de participação e
controle social na gestão da política de saneamento básico, ou seja, nas
atividades de planejamento e regulação, fiscalização dos serviços na forma de
conselhos das cidades ou similar, com caráter deliberativo; (BRASIL, 2009).
CAPÍTULO VIII
5.6.6. Conferência
Estruturação Administrativa;
Indica-se ainda, que o Município disponibilize em sua página, um local para que
a população possa registrar dúvidas ou contribuições. Sugere-se a seguinte estrutura:
nome, endereço, telefone, e-mail, dúvidas e/ou contribuições.
Não existe Plano Diretor de Italva, visto que o município possui menos de 20 mil
habitantes e não se enquadra nas demais diretrizes de obrigatoriedade estabelecidas
Sendo assim, o PMGIRS sofre influência direta a nível federal do Plano Nacional
de Saneamento Básico (PLANSAB) e do Plano Nacional de Resíduos Sólidos
(PLANARES).
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), 2004. Norma ABNT NBR 10.007, de 30 de
novembro de 2004. Amostragem de resíduos Sólidos.
ABRELPE (2011). Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil. Disponível em:
<http://abrelpe.org.br/panorama/>. Acesso em: mar. 2020.
ARIS, Agência Reguladora Intermunicipal de Saneamento de Santa Catarina. Metodologia
para avaliação dos indicadores de desempenho (Proposta Final Consolidada). Florianópolis,
2015.
BAPTISTA, M. B.; NASCIMENTO, N. O. Aspectos institucionais e de financiamento dos
sistemas de drenagem urbana. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, Porto Alegre, v. 7, n.
1, p. 29-49, jan./mar. 2002.