Catálogo Renda Museu Ufc Incompleto

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FORTALEZA, 23 DE SETEMBRO DE 1965

FRANCISCO DE ºALENCAR

Dando seqüência a sua programação para o corrente ano, o


Museu de Arte da Universidade do Ceará inaugura a Exposição de
Renda de Bilros, apresentando a belíssima Coleção de Rendas do
Instituto de Antropologia da qual faz parte a Coleção Luisa Ramos,
organizada com maior desvelo pela tlgura inesquecível da espõsa
e íntima colaboradora do mestre da antropologia brasllelra Arthur
Ramos e adquirida por iniciativa do Magnifico Reitor Antônio Martins
Filho à familia do con~ecido antropólogo em 19~7.
Á · reallzução ·d·o MAUC tem sentido verdadeiramente regional,
destacando aos olhos do público interessado uma das expressões
mais autênticas do artesanato norde::;iino, notadamente cearense,
em manifestação impressionante da arte popular, portadora do que
é de mais belo, mais poético e mais fragrante.
Estudada em seus detalhes por antropólogos, etnógrafos e
folcloristas brasileiros como Leite e Oiticica, Luís da Câmara Cascudo,
Dlégues Júnior, Maynard Araújo, Raposo Fontenelle, Lulsa Ramos,
Maria Luísa Mendonça e outros, a renda de bilros vem oferecendo
material de inequívoca valia para o estudioso da cultura e da tradição
popular em nosso país, constituindo-se uma das mais apaixonantes
formas de atiVldade artesanal feminina.
~ndas e rende,ras decantadas em todo o Brasil na magia das
praias bordadas de espum~s do norde1>te empalmeirado, nos terreiros
varridos dos sertões dourados de sol e de sêca, nas salas brejeiras
e nos alpendrados das casas grandes, "rendas de aromas e de luzes"
no dizer do poeta, encastam-se como jóias delicadas, de levíssima.
te66itura, nos mostruârlos do Museu de Arte, aos olhos dos que pode-
rão sentir e viver a Imensa riqueza espiritual do folclore brasileiro.
No Brasil afora çontlnua a renda a escorrer nas almofadas a
arte e a expressão estética do que é bem brasileiro e bem nosso. Ao
som dos catolés batidos incessantemente, as mãos da . mulher do
povo trazem música e poesia num vai-se todo um tempo que se esvai
nêle mesmo, que não se repete, que não volta. E ao cair do mar na
praia qajeta vestindo em renda a areia branca, ao manto rendado
em leite que a lua vai trabalhando pela noite a dentro filtrando luzes
no copal espêsso da mataria, à cabeleira de neve bordada em prata
no cantar divino de Ortlz, agiganta-se, qual adamastor moderno, por
entre o negror fumarento que envolve a urbe, o caminhar pesado da
locomotiva que atravessa o tempo, ao apitar infindo da fábrica que
desperta o operário para a luta, a produção, o poder deixando para
traz todo o resto.
"Rendas de aromas e de luzes", talvez como a própria vida, "um
véu de Penelope, nunca te1•minado".
RENDAS E RENDEIRAS. . . HISTÓRIA, LENDA,
SUPERTIÇõES, RENOME, GLóRIA HUMILDE NA
LEMBRANÇA PRAIEIRA ...

LUIS DA CAMARA CASCUDO

Prefácio do livro Rendas e Rendeiras de autoria da


Prof.ª Maria Lutsa Pinto de Mendonça (1) .

Nascido em cidade do AUânLicu, com pe1icadores e sombras de


coqueiros, vivi olhando us rendas nordestinas, usadas por minha
mãe, guardadas por ela, financiadas às rendeiras que moravam nas
praias, trabalhando nas almofadas, batendo os bilros sonoros entre
o cajueiro líl'ico e a praia ornamental. Recordo-me das velhas ren-
deiras com os ciumentos modelos intransfcriveis, ciosamente escondi-
dos os grossos "papelões" onde se alinhavam os meandros pontilhados,
esquemas mlsLeriosos que justificariam as construções diáfanas e as
maravilhas vaporosas.
Não apenas o ofício era intlice de obstinação, delicadeza e
vocação irresistível como também existiam rendas privativas de
certas rendeiras, segredos que morriam com seus dedos lmóveis.
Uma dessas, duma praia do norte, cegando, rasgou os "papelões"
para que nenhuma outra mulher tecesse a miraculosa ROSA DOS
ALPES, a. verdadeira que somente ela soubera fazer. As rendas vendi-
das de vorLa em porta., renda para enxoval, toalha. de altar, roupa de
batizado, náo eram as melhores. F1cavam as outras para as "encomen-
das" confiadas ou cumpliccs, as freguetias antigas, notadamente quem
não pudesse r epetir o extraordinário tecido. Não davam amostras
e não deixaram dlscipulas.
Certas senhoras da cidade do Natal po:;su1am os modelos mais
cobiça.dos, ocultos como tesouros perigosos que a luz do sol faria
evaporar. "Emprestavam" os "papelões" às rendeil'as comadres, "de
tóda fiança", com pagamento maior e a promessa de sigilo, de tra-
balhar sem testemunhas, numa t,ácita conspiração conservadora de
reserva suprema. Assim iam as rendas para as mulheres dos Ministros

( 1) Obra Inédita. a ser publicada pela. Impren1>a Unlver&lt6.rlll d o Cculi


de Estado, Presidente da República, Governadores prestlglosos. Pre-
sentes como tributos de paciência, de vassalagem, de arte humilde
e deslumbrante. Cinqüenta metros de renda que cabiam no côncavo
das duas mãos. Rendas que, atiradas ao ar, desciam numa lentidão
de plumas preguiçosas. LíRIO DO VALE. SEGRÊDO DE NOIVA. BEM
CASADO. FLOR DE JERUZALÉM. Eram os títulos que valiam tenta-
ções. Muitas eram falsas, contrafeitas, desajeitadamente imitadas.
Minha ama, Benvenuta de Araújo, herdeira de Aracné, sorria quando
mostravam as rendas elogiadas. Tinha uma frase sibilina, abrindo a
face mulata num riso irônico: - "SE ISTO É FLOR DE JERUZALÉM,
EU SOU BRANCA DE NEVE ... "
/1.s rendas tinham história, lenda, superstições, renome, glórm
humilde na lembrança praieira. Ficavam faladas, citadas, recm·dadas.
Depois os se desfizeram no tempo como flôrcs sêcas inominadas e sem
perfume sen:5ível. As senhoras dos Ministros. dos Senadores poderosos
olhavam as oferLas como curiosidades do Norte. Algumas não acredi-
tavam que fôssem t,rabalho à mão. Encomendavam novas remessas
que, às vêzes, eram ele impo:5sível realização. Para satisfazer as ren-
deiras novas arremedavam a s "antigas", t,rabalhando depressa,
batendo os bilros numa velocidade de mau augúrio estético. As r endas
das praias !oram tomando vulto. A roda de 1922 apareciam compra-
dores nas praias, arrecadando a baixo preço o que revenderiam na
alLura de todos os gabos. 1()22 foi o ANO DO CENTENARIO. O
Presidente Epitâcio Pessoa valorizava o Lrabalho brasileiro. Oferecia
os frutos do a1·tesanato. como nenhum outro e depois dêle os Presl-
tlcntes ficam acanhados de repetir o bom-gusto. A rainha Ellsabeth
da Bélgic:\ recebeu rendas do Arncutl. O rei Alberto bebeu tlquira
do Maranhão. A procura doirou a produção que se multiplicou, um
tanto clcformada, mas sempre linda.
Os intermediârios percorrem as praias da Paraíba e Rio Grandr
do Norte e todo o material é vendldo sob o titulo gen érico de RENDAS
DO CEARA, a mais tradicional pela beleza do acabamento. Mesmo as
casas comerciais do gênero denominam-se atraentemente: RENDA':!
DO CEARA. A velha Marcolina dizia-me, cm 1950: - "Hoje não se
faz mats renda, bate-se bilro ... " Pessimismo.
Para o etnógrafo a figura da r endeira ergue-se na média do
artesanato como uma das expressões vivamente emocionais. A profis-
sional não enriquece e o labor minucioso, tenaz, miúdo, apaixonante,
não lhe dá retribuição.
"Fazer renda" era obrigação praieira na normalidade da educação
doméstica.
Tôda menina sabia ·•trocar bihos". Era uma indústria subsidiária
da economia famíliar, precária, diminuta, inacabável, uma tarefa de
Penélope, sem pressa e sem descanso. A tradição, vinda de Portugal,
manteve a dogma da rendeira nas praias e, raramente, nos sertões.
É assim em Portugal mas as rendeiras ·g.anham o lnterlcn:, .Belras,
entre Douro e Minho, Alentejo, Trâs-os-Montes, foram os centros
de exportação humana para o Brasil. Apenas, como notei, a renda
está sendo visivelmente substituída pelo bordado, pelo recamato,
t.alqualmente ocorre na Itâlia mesmo nas regiões clássicas da renda
Invencível. Assim em Port.ugal e na Espanha, entrn o povo. De onde
veio? Nunca se saberá mesmo com as decisões do difusionismo
alagante. É uma das funções típicas do paralelismo. Surgiu em vários
pontos, diferenciando-se, aculturando-se, modificando-se. Mat·car a
geografia da renda é fixar a geografia de um instinto legitimamente
natural e inacreditàvelmente antigo.
Desde quando? Nas palafitas suíças há tecido, tear, franjas. Meio-
-caminho para o rendado que vinha de réde, não a de pesca mas a
de caça, primitiva. A mesma técnica quadrangular. Teria começado
pela desnatura das orlas que depois foram entrelaçados os fios,
fazendo o desenho pre-avô do contemporâneo ninho de abelha. O laço
(lace é renda em inglês), a teia são elementos neoliticos. Qual seria
a inicial? Trança do cabelo humano ou trança de fios? Atavio femi-
nino que se projetou na elaboração caseira de um requinte? Uma das
origens propostas para renda é o germânico randa, rand, ourela, orla,
beira. Parece que por ai a renda foi nascendo .. .
Luisa e Arthur Ramos, no magnífico A RENDA DE BILROS E SUA
ACULTURAÇÃO NO BRASIL, (Rio de Janeiro, outubl'o de 1048)
citam uma determinação de D. João Ill om 1960 proibindo que "ne-
nhuma pessoa se servisse de de$fiado, nem rede". Não vamos lembrar
que o Rei devia ser outro porque D. João Ill falecera em 1557 e em
1612 reinava Felipe III. O essencial é notar que rêde seria. sinónimo
de renda, já. diferenciado, etimologicamente, do desfiado. E des!lado
é nas extremidades dos panos. Renda, rand, aurela, orla, beira ..
A cabeça das bailarinas do velho Egito, trinta séculos antes de Cristo,
é coberta por uma rede que sugere rendas. Mas é agradável acom-
panhar a história da renda através da quarta dimensão. O difícil
é fixar a mecânica das transformações e porque elas apareceram,
poderosamente. Mas a renda é uma sobrevivência que a máquina não
arrolou sob seu dominlo. :e um orgulho do artesanato. Uma ocupaçáó
orgulhosa e melancólica que está credenciando os séculos de dedi-
cação anônima de nossas rendeiras. Era tempo que erguê-las acima
da produção mecánica e mostrar a mão desconhecida que teceu em
linha as obras-primas da obstinação infatigável.
Meu namôro com as rendas exibiu-se em principios de 1945 quando
lhes defendi a presença etnográfica, inseparável da cultura praieii-a.
OQmentava. o HISPANIC LACE AND LACE MAKING, New York, 1038,
de. miss Florence Lewis May, exaltando as rendas de Espanha. Portugal
Uyera, mais de um século, uma feitoria em Flandres e Flandres fôra
posse castelhana. Mas as transformações espanholas e portuguêsas
correpondiam •às próprias transformações que Flandres impusera às
suas rendas. Herman Lima comentou, com simpatia, êsse artigo da
CULTURA POLfflCA (n.0 49, 109, Rio de Janeiro, fevereiro de 1945) .
E Herman Lima, com a habitual agllidade mental, propunha os
"Museus Regionais" com a secção da rendas que ornam mas não
pagam utilidades reais. RENDAS foi verbete no meu DICIONARIO
DO FOLCLORE BRASILEIRO em 1954. Há uma bibliografia de ensaios,
artigos, sugestões, com os estudos de Lulza e Arthur Ramos, o ARTES
MENORES, de Jenny Dreyfus (cap. XII, S. Paulo, 1959).
Bruno Schier, wn orientador da escola etnográfica de Viena
d'Austrla, perguntava no seu AUFBAU DER DEUTSCHEN
VOLKSKULTUR, 334, porque não considerar como fontes probantes
e positivas os fenómenos do nosso quotidiano. "Da ornamentação de
um pórtico e de um instrumento agrícola, da forma de uma casa
e da boina de uma mulher, pode-se obter mais informação da
História da Civilização que de muitos massos de atas de arquivos".
Insiste Bruno Schier em demonstrar que o valor testemunhal do
objeto de uso diário e comum não é inferior às crónicas e aos
documentos antigos. Po1·lsso fui pesquisar Jangada e Rêde de Dormir
em vez de alistar-me entre os devotos da economia estatistica ou da
previsão da meteorologia eleitoral.
Que nos diz a renda dos bikos pralauos'l Justamente na, região
das almofadas de renda vivia o tupi, tecendo vimes, conhecendo
plumarla e tendo a mulher ceramista. Flava e torcia o fio de algodão,
fazendo a réde-de-donnir sem varandas, sem mamucabas, sem bol'las.
tsses pormenores decorativos vieram pela mão portuguêsa. Possuía
uma predisposição técnica pela utilização de um processo convergente.
A renda. vinda de Portugal e feita no Brasll pela mulher branca,
passou às "crias de casa" no ensino diuturno, puxado a palmatória
e vara de marmeleiro, mamelucas, mulatas, curibocas. Os misslonârlos
tentaram espalhar a indústria nas aldeias onde falhou, dando melhor,
como ainda hoje, o bordado, a aplicação, o relêvo de mlssangas. A
rendeira, seJa aual fôr o seu grupo sangüíneo, é disc1pula da mest1·a
portuguêsa. Discípula que desdobrou e melhorou o magistério, passan-
do-o adiante, numa disseminação inconsciente, tenaz e proveitosa.
A renda denuncia o cspíri~o reflexivo, cauto e calado, o recato
e a disciplina da rendeira institiva, egressa de um colégio invisível
e eterno. As arrebatadas, as "sangue na guelra", não fazem rendas.
!!: preciso uma capitalização anterior de submissão, de tranqüilidade
serena, paro. erguer-se no "papelão" o encanto das obras delicadas,
ténues e como palpitantes de vida. A ole.ira tem uma movimentação
mais desdobrada e livre que a rendeira. E aparece o silêncio como
uma exigência rit,ual inseparável. "Deixe de conversaria! Deixe a
gente trabalhar sossegada!" E o trabalho é vagaroso, busto curvado
como se gravasse, mudando alfinêtes, provocando a estalada rítmica
dos bilros incessantes. A renda é índice dos temperamentos "de-es ..
pera", de confiança, de oração muda, seguindo mentalmente a
jangada bailarina nas ondas longes dos verdes mares bravios. Trabalho
de const.1·ução para o tempo passar, escoar-se, correr mansamente,
enquanto a vela aponta no curvo horizonte distante e azul.
Certo é que, como desde 1941 defende a SOCIEDADE BRASILEIRL\.
D!!: FOLK-LORE, o Brasil deve ser estudado pela sua natureza e não
pela sua "impressão". De dentro para fora e não de fora para dentro.
De baixo para cima e não de cima para baixo. De ·'base" e não de
"cúpula". Cabe ao estudioso nacional a livre escolha dos motivos e
não o aceitamento da indicação alheia à observação do nosso consue-
tudinarismo. Levaremos para a cultura universal uma contribuição
tanto mais vuliosa e digna quanto mais .seja original e pura na legi-
timidade de suas fontes, no realismo imediato, na dedução que a
convivência autêntica no plano elo verismo e do normal, o normal
etnográfico que é normalidade comum que sentimos e compreendemos.
D. Maria Luisa Pinto de Mendonça nesta "RENDAS E RENDEI-
RAS" amplia conslderàvelmente as indagações anteriores e expõe
um documentário delicioso sóbrc a paisagem humana onde a renda
floresce quase em produção espontâneo.. Examina todos os àngulos
do motivo e a História, a Lenda, o Mito, o Folclore, a Soc1ologla, a
Et,nografia dizem as voies depoente:; e sentimentais da memória
oportuna e feliz. 0 uma viagem onde o Tempo é dimensão e de cada
perspectiva hi um elemento elucidador evocado.
A leitura evidenciará a agilidade, precisão técnica, força emocio-
nal, cultura justa e clara, interêsse omnímodo por tódas as manifes-
tações temáticas, um complexo vivo de vll't udes culturais posto cm
serviço da inteligência aguda e sensivel, cheia de conhecimento e de
intuição, de equilibl'io e de lógica, de alegria reveladora e de poesia
comunicativa.
Seus trabalhos iniciais, de feição pe:;qui:;udora direta e local,
ESTUDO DE ETNOGRAFIA RELIGIOSA DE JUAZEIRO E CANINDE
e PEQUENO MANUAL DE AN'l'ROPOGEOGRAFIA DO NORDESTE,
credenciam uma nobre atividade cientifica que envaidece e rejubila
todos os enamorados pela Cultura do Povo no tempo e no espaço.
"RENDAS E RENDEIRAS" é um livrn indispensável.

Natal, Junho de 1961.


l•'aculdade de Filosofia.
Universidade do Rio Grande do Norte.
CAT ALO G O N.º 70 - Bico
Nome - Amor em pedaços
N.° 71 - Bico
Nome -Muçu

,, PACAJUS
N.O

NY
72 -

73 -
Renda
Nome- Corrente encontrada
Bico
N.° 4.0 -- Bico Nome - Corrente encontrada
1 N.º
Nome -
41 - Renda
Peixinho N." 74 - Renda
Nome - Maripôsa
Nome - Esporinha N.O 75 - Bico
NY 42 - Renda Nome - Maripôsa
Nome - Pequeno Grande N.º 35 - Renda
N.O 43 - Bico Nome - Cigana
Nome - Pequeno Grande N ." 86 - .Bico
N.º 41 - Renda Nome - Cigana
Nome - Jasmim N." 37 - Renda
N.º 45 - Bico Nome - Ignorado
Nome - Jasmim N.º 38 - Bico
N.° '16 - Renda Nome - Mato Grosso
Nome - Quitéria N.° n:; - Renda
N.° 17 - Bico Nome Pequeno Grande
Nome - Quiténa N." 94 - Bico
N.º 43 - Renda Nome Pequeno Grande
Nome - Pata de Caranguejo N.'' 05 - Renda
N.º 4!) - Bico Nome - Cruzeiro elo Sul
Nome - Pata de Caranguejo N.º 173 - Aplicação
NY 50 - Renda Nome - Ignorado
Nome - Besouro N.'' 176 - Aplicação
N.º 51 - Renda Nome - Estrêla
Nome - Renda dos MM N.n 177 - Aplicação
1 N.º 52 - Renda
Nome - Ombro de boneca
Nome - Ponta dentro
N.º 175 - Pala
N.° 53 - Bico Nome - Ignorado
Nome - Cigana
N.º 17,1 - Toalhinha
N.º 68 - Bico
Nome - Ignorado
Nome - Miss
N.º 172 - Pala
N.º 69 - Renda
Nome - Ignorado
Nome - Amor em pedaços
CASCAVEL N.0 52 - Renda
Nome - I gnorado
N Y 53 - Bico
N. 0 26 - Renda Nome - Flor de 1iêda
Nome - Quatro dados N. 0
54 - Bico
N.0 27 - Bico Nome - Fólha do Mar ...
Nome - Quatro dados
N.0 28 - Renda
Nome - Quatro baratas
N.° 29 - Bico
Nome - Quatro baratas L\l:ARAU
N. 0
30 - Renda
Nome - Folhinh a N.0 G6 - Pala
N. 0
31 - Bico
Nome - Folhinh a AltAÇA'l 'I
N. 0 32 - Renda
Nome - Cajá de São José N." 65 - Pala
N. 33 -
0 Bico
Nome - Bico-Ric o
N. 0 34 - Renda
Nome - Coroinh a
N. 0 35 - Renda .i'1UNDAU
Nome - Corrent e
N .° 313 - Grega N.u 1 - Bico
Nome - Palha de coqueiro Nome - Ignorad o
N.O 37 - Bico N.'' 2 - Bico
Nome - Rabo de Pato Nome - Pipoca
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Nome - Carrapi cho
Nome - Um dado
N. 0 47 - Bico N." 4 - Bico
Nome - Pequeno Grande
Nome - Ignorad o
N." 5 - Renda
N.0 48 - Renda
Nome - Miss
Nome - Ignorad o
Renda N.0 G- Bico
N .0 49 -
Nome - Fava
Nome - Cigana
N. 0 7 - Renda
N.0 50 - Bico
Nome - Pipoca
Nome - Ponta Carreira
N .° 8 - Renda
N.O 51 - Bico
Nome - Quatro baratas
Nome - Ignorad o
N.0 9 - Grega N.0 49 - Bico
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N .0 11 - Bico N.0 73 - Pala
Nome - Saudade
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N.ri 13 - Renda
Nome - Guipure BEBERIBE
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0 Nome - Ignorado
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Nomc - Bolacha N.° 10 - Renda
N.I) 17 - Renda Nome - Estrêla
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Nome - Estrela
N .0 18 - Bico
N.º 12 - Renda
Nome - Boa-noite
Nome - Ignorado
N. 0 40 - Renda
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Nome - Cigana
Nome - Ignorado
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0
N.º 14 - Bico
Nome - Cigana Nome - Ignorado
N .0 42 - Bico
N.º 15 - Bico
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N. 4J - Bico
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N .º 4•1 - Renda
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N. 0 45 - Bico FORTALEZA
Nome - Pequeno Grande
N.'' •!G - Bico N .° 1 - Aplicação
Nome - Tampa de violão Nome - Ignorado
N. 47 - Bico
0
N .' 1 2 - Renda
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N.0 48 - Bico N.0 3 - Renda
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Nome - Ignorado Nome - Ignorado
N. 0 6 - Bico N .O 17 - Bico
Nome - Besouro Nome - Ignorado

CEARA - COLEÇÃO LUtZA RAMOS


JUATAMA - QUIXADA
N .'1 366 - Aplicação
N.º 1 - Bico Nome - Ignorado
Nome - Ignorado N Y 367 - Aplicação
N.° 2 - Bico Nome - Tijolinhos de pano
Nome - Ignorado N .° 371 - Paninho
N .U 3 - Renda Nome - Ignorado
Nome - Ignorado N .u 372 - Toalhinha
N.0 4 - Renda Nome - Copo
Nome - Ignorado N.U 376 - Aplicação
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Nome - Colchête N : 1 377 - Aplicação
N.° G- Bico Nome - Amor cm pedaços
Nome - Ignorado N.º 387 - Aplicação
NY 7 - Renda Nome - Triàngulo
Nome - Ignorado N." 38ü - Aplicação
N. 0 8 - Bico Nome - Orelha de burro
Nome - Ignorado N.U :rn9 - Aplicação
N.0 9 - Bico Nome - Ignorado
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N. 0 10 - Bico Nome - Aplieação
Nome - Ignorado X.'' 39 l - Aplicação
N.º 11 - Renda Nome - Ignorado
Nome - Trilho de ferro
N.0 12 - Bico
Nome - Ignorado
N.0 13 - Renda GUANACÉS
Nome - Ignorado
N.0 14 - Grega N.º 1 - Renda
Nome - Grega Nome - Ignorado
N.0 2 - Renda N.0 3 - Renda
Nome - Ignorado Nome - Ignorado
N.° 3 - Renda N.0 4 - Renda
Nome - Ignorado Nome - Ignorado
N. 0 4 - Bico N.° 5 - Bico
Nome Ignorado Nome - Ignorado
N.º 5 - Bico
Nome Ignorado

REDENÇÃO

LIMOEIRO N .'' 1 - Renda


Nome - Raspa-côco
N. 0 1 - Bico N. 0 2 - Bico
Nome - Ignorado Nome - Ignorado
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Nome - Ignorado Nome - Espuma do Mar
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