A Escola e A Fragmentacao Da Vida
A Escola e A Fragmentacao Da Vida
A Escola e A Fragmentacao Da Vida
Por que a escola prepara a vida em vez de ser a vida exercida no presente e por que o
presente das crianças na escola não é também um exercício de cidadania de respeito a si
mesma a vida ao do outro porque a escola não é o espaço democrático de reprodução de
conhecimentos de debate da criação em vez disso tem sido um presídio de alunos um
depósito de conteúdos impostos sem nenhum sentido um desrespeito ou saberes que os
alunos já trazem um lugar onde as crianças não têm direito a voz.
Na primeira metade do século XX no Brasil assim como em todo mundo predominou a
escola dá certezas dedicada aos elites com professores muito bem formados e que foi
ofereciam a educação clássica voltada para grandes temas da humanidade estudavam que
havia de mais erudito latim francês história da arte literatura filosofia estética e etc em
espaços amplos com grandes teatros e jardins a escola era pública mas pouco acessível
poucos completavam o ginásio hoje segundo segmento do ensino fundamental mas quem
conseguia completar possui uma formação básica muito consistente.
Depois da segunda guerra com a corrida desenvolvimento de texto nasce a escola das
promessas a escola para todos que se afirmava como o meio de ascender socialmente
segundo essa ideia a segunda metade do século 20 foi marcada pela certeza de que escola
era o melhor lugar para as crianças essa certeza se sustentava na ideia do ministro de
progresso que prometia o mundo melhor dado pelas conquistas das ciências era por medo
desenvolvimento científico que todas as mazelas seriam curadas no domínio do corpo o
fim da dor e da morte na sociedade o fim da exploração e da violência na natureza o fim
dos desastres ambientais e etc e o acesso ao conjunto de bens viriam através da educação
esse modelo técnico de escola se aliou a necessidade de uma educação sem reflexão
crítica em função do meio da consciência política de seus reflexos resultou que as
promessas da modernidade não se cumpriram estabilidade como a pessoa de recursos
naturais sobre a população crise econômica desemprego e violência.
Como ensino básico dirigido as massas praticamente não existia antes do século XIX, e
surgiu para atender as necessidades de mão de obra para a sociedade industrial, a
educação das massas no mundo se confundem com a escola fragmentada, dividida, sem
contexto. Se essa escola na Europa não chegou na Europa chegou ainda no século 19 foi
somente no século 20 que chegou no Brasil.
Inspirada na linha de montagem, que fragmentou o trabalho humano tendo em vista o
aumento da produtividade, essa escola, sem a formação humanista apresenta na escola
das eleitas vírgulas se caracterizou pela fragmentação, pela segmentação como modo de
ação, como um todo possui uma escola feita para as massas nasceu não para se dedicar
aos grandes temas da humanidade, mas para oferecer uma formação instrumental, voltada
para o mercado, portanto, trata-se de uma escola que não está voltada para o
desenvolvimento humano, mais para o desenvolvimento da indústria. O mais irônico é
que o mesmo as escolas privadas que formam as elites terminaram adotando esse mesmo
modelo.
A vida escolar, ainda hoje, organiza-se em séries, e os saberes se divide em diversos
conteúdos e desolados, sem conexão uns com os outros, em aulas de 50 minutos, que
ainda se anunciam por um sinal sonoro que lembra o aperto das fábricas. Gramática,
literatura, álgebra, geometria, genética, cientologia, ótica, mecânica, saberes que são
ministrados isolamento, cada um retratando um fragmento do saber que nunca se
relaciona com os outros com a vida, que, em si mesma, é extremamente articulada e
complexa. Os conteúdos ficam tão fragmentados que leva os alunos a acreditar que
estudam para os professores, para os pais veem e não para si mesmos, para suas vidas.
Com poucos espaços de conveniência, com pouca circulação, um espaço que mais lembra
o reformatório. Mas também uma fábrica, com imensa além de montagem, uma pessoa
da fábrica de pessoas.
Não bastasse tudo isso, outro fator vai se tomar a esse: o regime militar que passa a vigorar
no Brasil a partir de 1964 e que, especialmente a partir de 1968, se configurará como
regime de exceção, marcado pela percepção política, pela censura, e especialmente tendo
como um alvo professores intelectuais, estudantes, artista. Com essa herança a educação
brasileira tornou-se refém de um sistema disciplinar que eliminou a filosofia e os saberes
reflexivos e críticos em que teve na passividade, na submissão, na repetição, no meio do,
o seu medo de conduta. Não a criatividade, a inteligência viva mais o bom comportamento
vila a disciplina viva a ordem ponto final sem contar as sequelas deixadas na sociedade,
em consequências pessoalmente do medo de passar de pensar, se posicionar criticamente,
instaurado por um regime que perseguiu pessoas conscientes e culta nenhuma proibiu
livros viva restringir o conjuntos. Os professores, os estudantes universitários e
secundaristas vivem os artistas, os intelectuais foram o grande alvo desse regime viu e a
formação dos jovens e crianças foi a grande prejudicada. Durante 20 anos foi proibido
pensar na sociedade brasileira ver esse pensamento na escola foco de resistência ao
regime.
Com tudo isso, a escola acabou tornando-se um espaço explicitamente afastado das
questões que movem a vida das pessoas e ainda mais distante dos desafios da sociedade.
Os jovens e as crianças, afastados das questões humanas e sociais, das questões políticas
vírgulas vão sendo treinados a ver um mundo apenas a partir de si mesmo, de sua
condição, que pode ser de "vencedor" ou "perdedor" dia arrogância ou de revolta.
Mas raramente são estimulados a ler o mundo, a pensar essa sociedade, com sua
complexidade, com os seus jogos e com suas contradições, e quase nunca são convidados
a serem atores nessa sociedade. O que faz com que ou se alimenta de tudo em busca em
qualquer preço um lugar na lógica estabelecida pelo mercado ou se vota encontrar essa
lógica e destrua aquilo que não sempre tem coragem ou capacidade de me transformar.
Talvez por isso existem tão poucas pessoas disposta a lei e interferir, a transformação
sociedade.
Essa falta de conexão da escola, tanto com a sociedade quanto consigo mesma, não é
apenas prejudicial para o desenvolvimento cognitivo dos alunos vírgulas que se dá pela
capacidade de fazer relações cada vez mais amplas e complexa, mais prejudica também
as relações humanas, a prática da justiça social, o exercício da cidadania, implica
diretamente o aumento do grau de angústia e solidão e impulsiona cada vez mais ao
consumo de produtos, de pessoas, de drogas lícitas e ilícitas. Participar da sociedade,
interferência nos dá uma sensação de pertencimento que nos fornece e fortalece os
acordos. Mas a escola foi se afastando dessa continuidade se baseando em um
conhecimento dividido e abstrato.
Não formamos pessoa, mais fragmentos desconectados. E nos tornamos especialista cada
vez mais fragmentados vírgulas desvinculados das grandes questões humanas vírgulas
sociais vírgulas planetárias. Vamos vivendo acoplados a uma parcela tão pequena da
realidade que chegamos a esquecer quem somos, o que buscamos, e acabamos guiados
pelo desejo dos outros, dos mais espertos, dos que falam mais altos... Aprendemos,
quando muito, o específico viva mais ignoramos o todo vírgulares mútuas relações que
cada coisa estabelece com as outras coisas, ignoramos o contexto.
Isso gerou um modelo de raciocínio que não consegue conceber uma ação articulada,
envolvendo várias outras ações; que se satisfazem o povo o bem e o mal, o certo e o
errado, mas que não elabora, não raciocina; cura do urgente e ignora o essencial, porque
não vê se não partes isoladas, desconectadas. Com esse modelo escolar está presente não
apenas nas escolas públicas, mas também nas particulares, esse raciocínio desse
contextualizado predominando em todas as classes sociais, tanto nas periferias quanto
para os bairros nobres. Predomina nas análises dos fatos feitos por parte da imprensa,
predomina no exposicao da grande maioria de nossos líderes políticos, predomina em
muitas universidades.
A fragmentação do pensamento e do saber é o modo mais eficiente de controle social,
quer dizer, da submissão de pessoas a um modelo excludente de sociedade. Sem a
capacidade de relacionar a experiência particular com todo da, vida, sem a capacidade de
apelar o todo da vida com um projeto social mais amplo, sem a capacidade de relacionar
esse projeto social comporta e a vida, jovens e crianças terminam submetidos a processos
em engrenagens que os tornam tão pequenos e insignificantes que não se sentem
impotentes para transformar aquilo que o seu primo. Temos direito ao raciocínio
complexo tanto quanto temos direito à saúde e a alimentação a moradia e etc. É por meio
desse pensamento complexo que ateco na minha vida social, profissional viro afetiva etc
como parte do processo minha família e meus amigos, para o planeta.
Os altos índice de invasão escolar, o baixo rendimento dos alunos, o desinteresse e a falta
de estímulo que atinja quase todos, o aumento da violência no espaço escolar manifestam
a exaustão de estrutura com muitos antigas e necessidade de reconstrução. Sempre
respectiva diante dos números desafios do mundo atual a escola já não satisfaz ninguém
dos pontos nela e nem professores nem gestores nem a cidade nem o mercado.
A escola atual, a escola das incertezas, nasce especialmente da estabilidade do trabalho e
da desvalorização da formação profissional, dadas as inovações tecnológicas que criam
sempre novas demandas. Mas ela resulta também de um quadro de instabilidades:
climática, econômica veio a tecnológica, de valores, de meios, de centenas etc.
Especialmente no campo da formação profissional diz um canário passamos de uma
relação de instabilidade para uma relação de incertezas, havia a previsibilidade quando
quero oferecido na formação profissional se adequado ao mercado de trabalho. Essa é a
estabilidade, que nunca existiu dê o lugar a uma relação de incertezas. Hoje as mudanças
tecnológicas inserem inovações que exigem sempre novos saberes, novas habilidades. O
que fez com que durante a vida seja preciso mudar algumas vezes de qualificação e
construir novas competências. Além de o imenso volume de conteúdos e conhecimentos
disponível em causar rápida e inevitável desvalorização dos antigos conteúdos adquiridos
e tornar rapidamente obsoleto uma formação universitária, por exemplo.
Outro fenômeno que vem a se somar esse, nesse cenário de incertezas, consiste na
mudança das organizações de trabalho, que estão saindo de um modelo típico da produção
em massa e sustentado na linha de montagem para organizações mais flexíveis, mas
hagens, menos segmentada, que privilegiam a organização em rede e assume o modelo
de gestão inspirado nos atuais sistemas integrados. Passamos, assim, de uma cultura da
dependência e de uma execução de tarefa para uma cultura de interação e da resolução de
problemas. Por isso passa então, a ganhar valor a capacidade de equacionar problemas
marcados pela complexidade pela incerteza, e não a mera capacidade de mobilizar no
momento certo as respostas certas. As respostas já não existem, vivemos novos conflitos,
as respostas devem ser construídas. Diante das novas ferramentas, e essa demanda que
nos espera dos pontos não apenas eptível a mais estressado interpretar, pensar e também
compartilhar.
A escola precisa entender, enfim, que todo o conhecimento, toda afirmação, está sujeito
a mudanças, que todos saber é provisório. Essa instabilidade no domínio do
conhecimento, 500 era marcado por um conjunto de verdades, nos estimula a uma
mudança nas relações de poder na escola: se todos saber a provisório, professores e
alunos, juntos, devem se dedicar à produção de conhecimento, em vez da relação e
hierarquizada, na qual Professor detenham o corpo de saberes que devem ser transmitidos
aos alunos.
Assim como um saber do aluno passa a ser considerado, nessas novas relações a exigência
com relação ao conteúdo acumulado do professor também é reduzida dos pontos o
professor não é aquele que sabe tudo vê uma mas aquele que se interessa por tudo, que se
dispõe a conhecer junto com os alunos.
Não mais uma escola que ensina hoje sabemos que ninguém aprenda o que de algum
modo já não sabia intuía percebia, mas uma escola que aprende se dedica a criar sempre
novas situações de aprendizagem.
O que precisamos de fato encarar é que ou a escola passa seu espaço vivo de produção
dos saberes, de valorização da curiosidade, da pesquisa, da arte, e da cultura, da
criatividade, da reflexão que é um espaço de conveniência técnica e democrática no qual
se exercita cidadania, um espaço veicular da comunidade a que se pertence, bem como a
cidade, ao país, ao mundo se tornará obsoleta e estará fadada ao desaparecimento. Por
isso, é preciso que a escola seja um lugar onde se aprende por meio da ação e não dá
passividade um dos conteúdos se relacionam sempre que possível com situações de vida
pelos jovens e pelas crianças e aprendizagem começa em situações em que ele se
reconheça. É importante que a escola aprender e a alegria de produzir conhecimentos
sempre com o objetivo de ler e intervir no mundo. É preciso valorizar os conteúdos que
os alunos já têm, o saber que trazem, e reconhecer que as coisas mais importantes que
aprendemos na vida não necessariamente foram apreendidos na escola. Por isso a
educação não formal e as experiências de aprendizagem fora do espaço escolar devem ser
valorizadas e articuladas com o currículo escolar.
É fundamental ainda que as transformações da educação, e em particular da escola,
possam ser resultado de movimentos mais amplos, que articula um projeto de escola com
o projeto de homem, de sociedade, de mundo. Por isso é bom que na escola se adquira a
um gosto pela política, não por meio de aulas expositivas vírus mas vivendo um ambiente
democrático, aprendendo a ser intolerante com as injustiças e exercendo sempre o direito
à palavra. Mas precisamos, acima de tudo, estimular o gosto por aprender o que significa
entender que a fome de saber a vontade de conhecer é mais eficiente para o processo de
aprendizagem do que a manutenção dos deveres cumpridos. Para isso precisamos
transformar as tarefas escolares hoje repetitivas interessantes vincular ao aprendizado à
ação o que significa que a aprendizagem deve ser importante no presente pelo valor de
uso, não pelos benefícios prometido para o futuro.
Foi nossa razão intelectual e tão pouco humana que nos trouxe até aqui, nossa arrogância
de ascendência Divina, nossa necessidade de acreditar. A crença na verdade, no valor
essencial e imutável de uma coisa, quanto fardo nos causou, quando hoje sabemos que a
verdade é produto de acordo, especialmente de linguagem. Para Nietzsche, a história do
pensamento foi marcada não por uma busca pela verdade, mas por uma necessidade de
ilusão dos pontos dedicamos nossos melhores dias a construir um modelo fantasioso,
habitado por pessoas muito diferentes daquelas que conseguimos em nossa luta diária
contra nós mesmos, contra o excesso que nos constitui. Não somente a arte e a religião,
mas também a filosofia e a ciência estão a serviço dessa vontade de ilusão. A própria ideia
de verdade nada mais é do que uma ficção; o que marcou o nascimento da verdade foi a
necessidade psicológica de duração; dentro de outro modo, o medo da deterioração e da
morte. O alvo do pensamento não se tornou a vida mas o afastamento dela, por meio da
criação de um outro mundo " em que não se sofra ".e nos lançamos cego nesse projeto
civilizatório que buscava acabar com a dor e a morte, afastar a violência, controlar a
natureza. Não a verdade, mais a ilusão, não a memória, mas o esquecimento. Foi graças
a sua capacidade de esquecer que o homem chegou a se constituir como essa espécie
"razoável". Esqueceu a pluralidade, a mudança, o tempo, esquecer um mundo em troca
de meia dúzia de identidades, de verdade.
Clement Rossett, muito influenciado por Nietzsche, CDD a pensar, em seu livro o real e
seu duplo, a nossa incompetência ao nos relacionarmos com o aspecto trágico da
existência. Nada mais frágil, diz ele, do que a faculdade humana demeter a realidade, de
aceitar, sem reservas, a imposição do real. Não suportamos o confronto direto com a vida,
o máximo que conseguimos é um determinado grau de tolerância. Se a realidade está além
do grau de sustentabilidade, a percepção se encarrega de desviar o olhar deixando a
consciência a salvo. Na verdade nos especializamos mais correntes disso é a ilusão.
A técnica geral da ilusão é na verdade transformar uma coisa em duas, exatamente como
a técnica do ilusionista que conta com o mesmo efeito de deslocamento e duplicação da
parte do espectador: enquanto se ocupa com a coisa, dirige-se olhar para outra, para lá
onde nada acontece.
E foi essa técnica de ilusionismo que marcou a história do homem. Nossa espécie,
impulsionada ao pensamento pelo vazio insuportável causado pela consciência da morte
vem lá se dedicou a construir desvios, alvos que nos tirassem da vida. A isso nietzsche
chamou de niilismo, gestos de negação que domina o pensamento; com raras exceções,
entre elas a época trágica dos gregos.
Nesse mecanismo que rossete chama de ilusão, o incômodo, nesse caso o próprio mundo,
não é rejeitado, mas deslocado, afastando para outro lugar. E esse afastamento acontece
com a criação de outro interesse para a percepção viu aqui Rosset chama de duplo.
Assinasse o outro mundo, com o foco para nos distrair deste.
Tanto outro mundo platônico e cristão que literalmente nos prometer eternidade eu ser,
ou paraíso depois da morte, quanto àquele que a modernidade nos ofereceu o vírgula no
qual a industrialização e a tecnologia construíram um "mundo melhor", tinham como
função de extrair nossa atenção, nos ocupar, nos desviado um cômodo que é, muitas
vezes, o ato de viver. Mas não foi como um duplo que vivemos o outro mundo, e sim
como verdade. O problema não está em construir ilusões, mas em tomá-las como verdade.
E passamos a acreditar na verdade.
Somos movendo não pela busca da verdade mas por uma necessidade de ilusão dos pontos
dedicamos nossos melhores dias em construir o mundo fantasioso, habitado por pessoas
muito diferentes daquelas que conseguimos ser. Vivemos o domínio das imagens e dos
modelos dos pontos idealizamos um corpo, uma casa, uma família, os filhos vírgulam o
amor viva a vida. E gastamos nossos melhores dias a correr atrás desse ideal que nunca
chega, porque é uma imagem. Enquanto a vida, em sua evidência, passa. Movida pela
crença em um mundo ilusório, a cultura ocidental buscou afastar os feios verem os pobres
vírus os loucos vêm os homossexuais, criminosos mas também a velhice, a morte, a dor.
Fingimos não ver o evidente dos pontos nossos próprios erros e defeitos, nossas
contradições, as dificuldades dos nossos filhos, parentes, amigos dos pontos quem erra
sempre é o outro e não nós mesmos, nem nossa família, nem nossos amigos. Julgamos
como topeiras: nos especializamos em não ver.
Consumir objetos, pessoas e relações e explorar a natureza e os semelhantes são forma de
nos ocupar, de nos distrair das contradições do viver. Mas as incríveis inovações
tecnológicas e os mecanismos sofisticados de ilusão que criamos não nos afastaram das
perdas e da dor. Talvez por isso os indiscriminado de medicamentos psiquiátricos de
drogas viva como se precisamos sempre de um aditivo para viver.
Precisamos construir outro modo de estruturar nosso pensamento ver o fundado agora
não na ilusão, mas na coragem na ação, um pensamento maduro, capaz de elaborar
frustrações fonte, um pensamento forte, vigoroso, audais, que possa construir novas
formas de vida, de homem e de sociedade. De qualquer forma teremos de fazê-lo já que
a diminuição do consumo é uma das condições para a sustentabilidade ambiental na terra.
Mas isso exige uma nova escola ver uma nova educação.
A escola cada vez mais deverá ser um espaço aberto, e a educação, inevitavelmente
veicular da cultura. A vida deve ser a dimensão integradora das relações na escola, se não
houver vida naquilo que aprendemos, então não há educação, formação e muito menos
aprendizagem. A escola deve ser um corpo vivo. E deve desenvolver também os espaços
públicos e as festividades deve ir aos concertos vivos as exposições de arte, aos museus
e as bibliotecas, aos centros de pesquisa, as reservas ambientais, enfim, a escola deve ir à
cidade. E a cidade deve se preparar para recebê-la, construindo espaço de convivência e
de relação e assumindo seu papel no processo educativo, em vez de lavar as mãos,
enquanto isola jovens e crianças em escolas que se mais parecem com presídios.
Esperando cidadania enquanto oferece exclusão. A escola deve ser um espaço de
conexão, de ligação e inclusão.
Estudar cada vez mais será antes de tudo entender onde a gente mora, que relações
predominam que tipo de vida impõe, para saber até que ponto queremos seguir trilhas
prontas ou inventar as nossas. Viver é sempre um grande desafio de estabelecer metas,
abrir trilhas, produzir contornos, conceitos; viver é criar valores. Por isso o aprender deve
estar vinculado ao criar. Aprender criando é a regra, porque do contrário não é
aprendizado, é treinamento; não a troca, a imposição. Mas a arte não é considerada
fundamental, como deveria viu mais acessórios, abstração.
O século 21 caminha em direção à escola na qual aluno seja ouvido e considerado. Uma
escola para o aluno veio a dirigida para o seu desenvolvimento, tendo como alvo a vida
em todas as suas dimensões. Uma escola na qual a arte, a filosofia viva a ética esteja tão
presentes que não precisa de 50 minutos na grade curricular . E, ou melhor, uma escola
que não tem agrado curricular, mas temas assuntos questões. Uma escola que não se
acovarda diante das perguntas mais difíceis fila como uma morte e, o tempo vingador
meu a violência ver a discriminação social religiosa viva mais que constrói espaço nos
quais essas questões sejam discutidas venham pensados. Enfim uma escola viva Alegre
corajosa sempre aberta as novas questões.