DIGITAL - Oficina de Cinema Compactado
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INTRODUÇÃO _____________________4
ROTEIRO __________________________9
A EQUIPE _________________________13
LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA______18
EXPERIMENTALIDADE ______________26
INTRODUÇÃO
A Oficina de Cinema “ESTRANHO” foi planejada pra quem tá disposto a fazer
um cinema sem medo de ser diferente.
UM CINEMA DE
EXPERIMENTOS
E DESCOBERTAS,
IMPROVISOS E
GAMBIARRAS,
INCERTO
E ESTRANHO.
Além deste significado, o nome da oficina faz referência a nós que estamos nos
bastidores desse lance todo, a produtora O Estranho. Muitos anos antes da pro-
dutora ser uma empresa de fato, quando a gente ainda estava no ensino médio,
nossos filmes já marcavam presença por aí, em vários festivais de cinema es-
tudantil. Todo o caos da adolescência encontrou uma forma de expressão nos
filmes assistidos, comentados e premiados.
Confira
aqui
O FUTURO É AUDIOVISUAL
Para além de ser uma forma de arte extremamente expressiva, o cinema, mais
especificamente o audiovisual, figura como um dos mercados que mais tem
crescido em meio às transformações recentes do nosso mundo. Muitos seg-
mentos profissionais buscam cada vez mais conteúdos em vídeo, sendo esse
o tipo de mídia mais consumido nas principais redes sociais da atualidade.
Justamente por naturalmente termos tanto contato com o audiovisual emsuas
mais diversas formas, estudar a sua linguagem nos ajuda a reforçar o nosso
pensamento crítico, nos tornando mais seletivos nas mídias que consumi-
mos, além de nos possibilitar também o domínio desse meio de propagação
de ideias.
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AS ETAPAS DE UM FILME
A realização de um filme, seja profissional ou por hobby, tem, convencional-
mente, cinco etapas:
ROTEIRO
O roteiro é, na grande maioria das vezes, o ponto de partida do filme. Pode ser
tanto uma ideia original da mente do Roteirista quanto ser a adaptação de
algo que já existe, como um livro, um jogo, uma peça teatral ou uma música. É
aqui que as primeiras ideias do filme são estabelecidas e cenas e personagens
são construídos, tornando-se parte de uma narrativa.
A narrativa é a organização dos acontecimentos de uma história contada.
É ela que entrelaça os principais elementos da obra e determina a maneira
que os temas do filme serão explorados através das ações e motivações de
personagens, transformando o desenrolar de uma história em uma fonte de
emoções, como tensão, suspense e catarse. A narrativa está presente tanto
em filmes de ficção quanto em documentários.
Todo filme precisa de um roteiro? Não, porque não existem regras quando
falamos de arte. Há um tipo de cinema chamado “experimental”, onde a
maioria das convenções são postas à prova, entre elas, a necessidade de um
roteiro. Mas também veremos isso mais pra frente.
FICÇÃO VS DOCUMENTÁRIO
Documentário e ficção são os dois principais gêneros do cinema. O senso
comum fala que documentário são histórias reais e ficção histórias não-reais,
mas a coisa é um pouco mais complexa. Há filmes de ficção que encenam
histórias reais e documentários que distorcem a realidade. Definir onde se
delimita a fronteira entre os dois mundos é uma tarefa difícil, mas o mais
importante é entender que pode existir algo de fantasioso em retratar a
realidade e algo de realista na ficção.
Nos filmes de ficção, os cineastas têm a liberdade de criar mundos imaginá-
rios e personagens fictícios. No entanto, mesmo dentro desse contexto fic-
tício, muitos filmes de ficção baseiam-se em eventos, temas ou personagens
reais para fornecer uma sensação de autenticidade e relevância emocional.
Por conta disso, filmes históricos baseados em eventos reais muitas vezes
tomam liberdades criativas na adaptação dos fatos e biografias ficcionais
podem tentar dramatizar os motivos e emoções por trás das figuras históri-
cas já conhecidas.
No outro lado, os documentários, na maioria das vezes, buscam retratar a
realidade de forma objetiva, utilizando elementos como entrevistas, imagens
de arquivo e narração para investigar e informar sobre eventos, questões
sociais ou culturais.No entanto, mesmo nos documentários mais objetivos, a
seleção de imagens, edição e o próprio ponto de vista dos realizadores podem
influenciar a percepção do público sobre os eventos retratados. Além disso,
alguns documentários adotam abordagens mais criativas ou subjetivas, como
o uso de recriações dramáticas ou narrativas não lineares, desafiando ainda
mais as fronteiras entre a realidade e a ficção.
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O exemplo acima poderia ser a sinopse dessa própria oficina. Sintetiza bem e
é explicativa, mas tem um problema: não é interessante e falta dramaticidade.
Se a sinopse não passar emoção, tem altas chances de que a história completa
também não passará. Vamos tentar de novo:
Aqui já ficou mais interessante. Com uma frase, já entendemos quem são os
personagens principais da história, qual vai ser o principal acontecimento e o
que eles terão que enfrentar. E, talvez, o mais decisivo: essa sinopse já esta-
belece um conflito.
CONFLITO
O conflito é um dos principais elementos da narrativa. Todo filme precisa
de um conflito? Como já pode se esperar, minha resposta vai ser que
não existem regras e blá-blá-blá. Mas na grande maioria dos casos, é o
conflito que te prende à história. Ele pode assumir diversas formas, desde
confrontos físicos entre personagens até conflitos internos e emocionais
enfrentados pelos protagonistas. Pode surgir de diferentes fontes, como
antagonistas, obstáculos, dilemas morais ou até mesmo das próprias circuns-
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PERSONAGENS
Os personagens são partes importantíssimas de uma história. Em muitos
casos, são as coisas que mais lembramos de uma história e nos proporcionam
o sentimento de identificação, fazendo com que a gente ria, chore e reflita
sobre as coisas da vida. Os personagens podem ser desde criações da mente
do roteirista a pessoas reais retratadas em tela.
Há casos em que personagens não são exatamente humanos, como em filmes
de fantasia onde há personagens místicos, animais, robôs, etc. Há alguns casos
mais subjetivos, onde um filme conta a história de um prédio importante pra
uma cidade, por exemplo. Dependendo da abordagem que o filme tiver, dá pra
até dizer que o prédio é um personagem naquela história.
Entender as camadas de seus personagens
é essencial para construir uma história
envolvente. Pense nos seus personagens
preferidos. O que te faz gostar deles?
Eles podem ter qualidades positivas que tu
admira, como coragem ou senso de humor,
ou até ter falhas e fraquezas que os tornam
interessantes. Pode ser que os dilemas
que os personagens enfrentam criem uma
conexão emocional entre tu e a história.
Reflita sobre isso nas próximas histórias
que tu assistir ou ler.
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A EQUIPE
Uma equipe de cinema, idealmente, é dividida entre os seguintes núcleos:
DIREÇÃO
A direção de um filme deve ser a função mais badalada. Mas apesar de a gente
ter uma ideia já baseada no senso comum de o que é a pessoa encarregadada
direção de um filme, pode ser difícil descrever o que exatamente a direção
faz. Basicamente, é quem vai dar o tom para o filme. Definir que imagens
serão feitas, como vai ser o ritmo dos acontecimentos, que emoções quer
passar… É a mente criativa do rolê.
Os Assistentes de Direção, entretanto, são aqueles que vão abraçar as ques-
tões de organização pra dar espaço para a direção criar. São os assistentes
que planejam quando cada coisa vai ser filmada, chamada de Ordem do Dia,
ficando sempre de acordo com o tempo e mantendo o contato com os outros
departamentos, pra que geral fique em sintonia.
Há também a função de Continuista, que é quem fica de olho pra garantir que
no meio do mundaréu de takes as coisas estejam fazendo sentido e que o ator
não confundiu a mão que estava segurando um objeto, por exemplo. Muitas
vezes o relatório de um continuísta é essencial para que o filme faça sentido
na hora de ser editado. Há filmes também em que há alguém responsável pela
Preparação de Elenco, quando a interpretação de um personagem requer
uma atenção maior, sendo este o profissional que ajuda a direção a se conec-
tar como elenco e planejar ensaios que fortaleçam essa conexão.
PRODUÇÃO
A produção é quem resolve os perrengues e deixa tudo nos trinques pra que o
filme aconteça sem problemas. Entre os infinitos tipos de produção, os mais-
comuns são a Executiva, que cuida da grana do filme e das negociações com
profissionais, fornecedores e possíveis parcerias, e a Direção de Produção, que
foca nas questões logísticas como organização de transporte, equipamentos e
alimentação, contando com a ajuda dos seus Assistentes de Produção.
Em projetos maiores, há profissionais focados na Produção de Elenco, escalando
atores e atrizes e cuidando da comunicação com eles, e Produção de Locação,
caçando e negociando os lugares a serem filmados. Quando a grana é maior,
até o departamento de arte ganha sua própria Produção de Arte, mas é super
comum que isso tudo sejam tarefas abraçadas por outras pessoas da equipe.
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FOTOGRAFIA
Acho que só em falar de fotografia dá pra imaginar que é esse departamento
que mexe na câmera. Mas, pra além disso, a Direção de Fotografia é quem
define a iluminação do filme, e acredite se quiser, iluminação é tudo! Há
muitas emoções que podem ser despertadas apenas pelo jeito de iluminar
uma cena, podendo irdo conforto ao terror.
A Direção de Fotografia, na maioria dos casos, também fica responsável pela
Operação de Câmera, manuseando a mesma e a configurando, mas há casos
em que há um profissional específico para isso. Os Assistentes de Câmera
são aqueles responsáveis por ajudar quem está operando a câmera a montar
tanto ela quanto seus equipamentos, como tripés e etc, além de ajudar a
monitorar questões como foco e níveis de luz. Em alguns casos, há também
um profissional chamado de Logger, que manuseia os arquivos da câmera,
para liberar espaço do armazenamento sempre que possível e garantir que
nenhum arquivo se perca.
Em produções maiores onde se há uma montoeira de equipamentos incríveis
de luz, a Direção de Fotografia também coordena um time de Eletricistas e
Maquinistas, profissionais especializados no manuseio seguro destes equi-
pamentos e que às vezes podem ter seus próprios assistentes. Entretanto, é
super comum pra quem tá começando que os poucos equipamentos dispo-
níveis sejam manuseados pela própria equipe de fotografia. Claro, tentando
ainda manter a máxima segurança.
ARTE
A Direção de Arte é responsável diretamente por alinhar a estética do filme,
definindo as cores, texturas e características dos figurinos, cenários, objetos
de cena e todos elementos. Assistentes de Arte são seus principais aliados,
organizando que elementos serão necessários em cada momento do filme.
Há também contra-regras, que ajudam o pessoal da arte a montar de maneira
ágil os cenários.
Em produções maiores, os figurinos são feitos por Figurinista e o cenário por
Cenografista, mas, na maioria dos casos, isso tudo é garimpado mesmo e o
departamento de arte corre atrás de conseguir quem possua pra emprestar
algo do jeito que a estética do filme pede.
SOM
O departamento de som é responsável por captar os sons do filme da melhor
maneira possível.
É o profissional Técnico de Som Direto que vai operar o equipamento utiliza-
do para captar falas e ruídos. Além disso, mantém registro de todo o material
captado. Há casos em que temos outras funções como Microfonista, pessoa
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● Diálogos
○ Abrange todos os diálogos humanos captados em set e também
gravados posteriormente como:
○ VO (Voice Over- Voz por cima, ou Narração)
○ ADR (Additional Dialogue Recording -Gravação adicional
de diálogo, ou Dublagem)
● Foley
○ Abrange os sons em sincronia com a imagem, resultantes da in-
teração do personagem com o meio como mumunhas (ruídos de
roupa), toques, passos, latidos, etc.
● Hard Effects
○ Abrange todos os sons não produzidos por personagens como má-
quinas, carros, aviões, etc.
● Ambiência
○ Abrange todos os sons responsáveis por caracterizar os ambientes
retratados em cena. Os ruídos específicos de uma determinada loca-
ção podem ser captados em intervalos durante as filmagens, denomi-
nando-se Room Tone.
● Música
○ Abrange todos os elementos musicais existentes no filme.
EDIÇÃO
Para além das funções que descrevi anteriormente, temos as funções que
vem depois da produção, que começa na Montagem, onde o material captado
vai adquirir forma. Os melhores trechos são selecionados de cada plano, es-
colhas são feitas e o ritmo é definido.
Existem muitos softwares de edição disponíveis. Alguns são mais acessíveis-
para iniciantes, enquanto outros são mais adequados para projetos de alta
qualidade e complexidade. Não existe uma escolha definitiva, o importante
é encontrar aquele que atenda às necessidades específicas do projeto e que
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LINGUAGEM CINEMATOGRÁFICA
O que vai transformar um roteiro ou uma ideia em imagens é um processo-
chamado de decupagem. Esse termo vem do francés découpage, que signi-
fica recortar, e pode se dizer que é isso mesmo: dividir o filme em pedaços.
Cada departamento faz sua própria decupagem. A direção, divide o filme em
planos (que vão ser explicados daqui a pouquinho). A fotografia define os
equipamentos e iluminação de cada um destes planos, a arte, os elementos
visuais em cada momento,o som, o que precisa ser captado.
Por fim, quando falamos de tomada não estamos falando da elétrica. Tomada
vem de captura, de “tomar” uma imagem mesmo, e diz respeito às várias re-
petições de um plano durante as filmagens. Vamos supor que vamos filmar
o plano X pela primeira vez, essa é a primeira tomada do plano X. Se tivermos
que repetir esse mesmo plano, vai ser a segunda tomada. Repetir de novo,ter-
ceira tomada, e por aí vai.
A compreensão desses conceitos é fundamental para a organização e execução
de uma produção cinematográfica, e sempre que temos à disposição uma cla-
quete, aquele bagulhinho que batem pra sincronizar som e vídeo, preenchemos
as informações de cada tomada na seguinte ordem: cena, plano e tomada.
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CONCEITOS ESTÉTICOS
Além de suas respectivas decupagens, os responsáveis pelos núcleos estéti-
cos como fotografia, arte e som, devem construir os conceitos do filme, defi-
nindo o tom e o estilo que querem passar para o filme, sempre alinhado com
a visão da direção. Entre os elementos a serem definidos, temos:
Iluminação: a sua definição é uma das principais tarefa da direção de fotogra-
fia. Desempenha um papel crucial na criação de atmosfera e emoção em uma
cena. O seu uso pode transformar completamente a percepção do especta-
dor. Existe uma infinidade de jeitos de iluminar um filme, mas talvez um bom
ponto de partida seja escolher entre uma luz suave, que pode passar uma
atmosfera leve, ou uma luz dura com sombras bastante marcadas, que pode
dar uma tensão a mais para a cena.
Movimento de Câmera: também responsabilidade da direção de fotografia,
o movimento da câmera pode ser usado para criar dinamismo, direcionar o
foco do espectador e enfatizar certos elementos da cena. Entre os movimen-
tos básicos, podemos listar:
EQUIPAMENTOS (E GAMBIARRAS)
Certo. Todo o resto do texto te deixou nas pilhas de fazer um filme, mas não
tem uma câmera top, um tripé e muito menos luzes?
LUZES IMPROVISADAS
A luz está em todo lugar e tem três características principais: intensidade,
direcionamento e dureza/suavidade. Falando de composição, drama e cria-
tividade, eu diria que o direcionamento é o primeiro e mais importante a ser
observado. Sabe quando tu anda pela sua casa e vê a luz entrando pela janela,
desenhando sombras ao longo do dia, ou quando está no trem e percebe
como as linhas de luz pintam o espaço? O exercício de perceber e usar a luz a
seu favor é o ponto chave. A luz da janela é nossa primeira gambiarra, sempre
disponível enquanto o sol estiver no céu.
Apesar das variações, a luz solar é meio que a luz mais poderosa que te-
mos,então vamos explorar toda essa vibe. É importante observar o
que tá rolando ao redor ao longo do dia, saber de onde o sol surge e
onde ele se esconde, pra poder aproveitar ao máximo. O sol cria uns
efeitos de luz incríveis em certas horas do dia, tipo dentro de casa ou na
escola, e umas sombras maravilhosas das árvores em outros momentos.
GAMBIARRA NO SOM
Gravadores e microfones especializados são equipamentos de som presentes
na maioria dos sets de filmagem pelo mundo. Entretanto, para realizar a cap-
tação de som de um filme, eles não são essencialmente necessários!
É possível observar que em determinadas câmeras e na maioria dos celula-
res, temos microfones internos que realizam a gravação de som do ambiente
em que o equipamento está inserido. O que rola é que muitas vezes
a câmera/celular capta muito do ruído ambiente, vento, carro, e fica compli-
cado de entender o diálogo. Uma forma de remediar essa situação, é captan-
do os sons de cada ator/atriz de forma dedicada, ou seja, com algum dispo-
sitivo individual.
Podemos utilizar o próprio celular do ator/atriz conectado a um fone de
ouvido e grudar o fone ao peito, para que tenhamos um microfone de lapela
rudimentar. Ao mesclarmos o som individual de cada ator ao som ambiente
da câmera/celular, teremos um panorama sonoro mais completo.
EXPERIMENTALIDADE
É claro que qualquer filme feito por estudantes vai por si só ter um caratér
experimental, na origem da palavra mesmo. Mas, se tratando de um gênero
do cinema, o significado pode ser diferente. Em vez de seguir uma estrutura
narrativa linear, o cinema experimental busca explorar novas formas de ex-
pressão visual e narrativa, muitas vezes desafiando as expectativas do público
e expandindo os limites do que é considerado cinema.
Nesse tipo de filme, os cineastas frequentemente manipulam as imagem
e som, experimentando com a forma e a estrutura do filme. O foco está
mais na expressão artística e na exploração de conceitos e ideias do que na
contação de uma história convencional. Estes filmes podem ser provocati-
vos, desconcertantes, emocionantes ou simplesmente belos, dependendo da
visão e do estilo do cineasta.
Ir atrás de conhecer essas vertentes mais livres de cinema e arte muitas vezes
é importantíssimo para abrir nossa mente para além das produções comer-
ciais, ajudando a despertar nossa criatividade e sensibilidade.
OFICINA DE CINEMA ESTRANHO
Seja qual for a forma que você escolher para divulgar seu filme, o importante
é proporcionar às outras pessoas a oportunidade de assistir ao seu trabalho.
Afinal, compartilhar sua criação com o mundo permite que sua visão de
mundo seja experienciada, enriquecendo a gama de produções de cinema
de nosso país.
OFICINA DE CINEMA ESTRANHO
SOBRE OS AUTORES
ALEX DOMINGUES
(Porto Alegre, 2001) é cineasta, artista visual e
produtor cultural, graduando em Artes Visuais na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Só-
cio-fundador da produtora “O Estranho”, assina a
direção e roteiro de “M.U.S.A.”, longa-metragem
em produção (contemplado na Lei Paulo Gustavo
- Canoas), com previsão de estreia para 2025.
Com a O Estranho, dirigiu sete curtas-metragens,
sendo o mais recente “Anacronia” (contemplado
no edital FAC - Filma RS, Secretaria de Cultura
do Estado do Rio Grande do Sul), que estreou no
4º Festival de Cinema Fantástico de Jacareí - SP.
NATHAN LOPES
(Novo Hamburgo, 2002) é desenhista de som, técnico de
som direto e mixador de som na produtora O Estranho
desde 2019. Sócio da produtora, realizou com ela os cur-
tas-metragens Dias de Camus (2024), Anacronia (2023),
Contos Analógicos do Centro da Cidade (2023), Cicatriz
(2022), Luminescência (2022) e Nas Entrelinhas (2020).
Projetos futuros incluem seu primeiro longa-metragem,
M.U.S.A (2024); Enquanto a Partida Durar (2024) como
desenho de som; e Os Filhos dos Filhos do Tempo (2024)
como direção e roteiro.
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