01 H Artigo 700 Layout 2015-09-22
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v.5, n.1, Dez 2013, Jan, Fev, Mar,
Abr, Mai 2014.
ESTUDO COMPARATIVO ENTRE AGRICULTURA
ORGÂNICA E CONVENCIONAL NO CULTIVO DE ISSN 2179‐6858
MORANGO EM RANCHO QUEIMADO (SC)
RESUMO SECTION: Articles
TOPIC: Gestão Ambiental
Os primeiros sistemas de cultivo existentes no mundo eram orgânicos, praticados
nos arredores das moradias dos produtores em terras fertilizadas naturalmente, sem
exigir um adicional de qualidade. Mas, após a Revolução Industrial houve um
grande aumento do uso da adubação química na atividade agrícola, deixando de
considerar os custos econômico, social e ambiental para se obter um maior DOI: 10.6008/SPC2179‐6858.2014.001.0008
rendimento da cultura. Nesse contexto, este artigo tem como objetivo realizar uma
análise comparativa do cultivo de morango na agricultura orgânica e convencional
em Rancho Queimado/SC. Para atingir tal finalidade, foram aplicados questionários
in loco com produtores de ambos os sistemas de cultivo, composto por indicadores
sociais, ambientais e econômicos, que compreendem desde o histórico do agricultor Paulo Bispo da Silva Junior
e da propriedade; posse da terra; tamanho da propriedade; até as formas de venda
Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil
do produto. Os resultados apontam que os métodos orgânicos de produção são [email protected]
técnica e economicamente viáveis quando comparados aos métodos convencionais
de agricultura, apresentando produtividade proporcionalmente maior com uso de
técnicas alternativas e sustentáveis. Em contrapartida, é perceptível que os
Paula de Souza
Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil
sistemas orgânicos em sua operação são mais dispendiosos que os sistemas
[email protected]
convencionais de cultivo, exigindo mais tempo para manutenção e investimentos
constantes. Adicionalmente, notou-se que na presente pesquisa e em alguns
estudos anteriores, a receita auferida com a venda do produto orgânico pode ser Rosimeri Maria de Souza
mais alta se comparada ao convencional. Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil
http://lattes.cnpq.br/5234487447872085
[email protected]
PALAVRAS-CHAVES: Agricultura Orgânica; Agricultura Convencional; Indicadores.
The first cropping systems in the world were organic, practiced around the dwellings
of farmers on land fertilized naturally, without requiring an additional quality. But,
after the Industrial Revolution there was a large increase in the use of chemical
fertilizers in agriculture, consider the costs of leaving economic, social and
environmental to obtain a higher crop yield. In this context, this paper aims to Received: 07/11/2013
conduct a comparative analysis of strawberry cultivation in organic and conventional
agriculture in Rancho Queimado/SC. To achieve this purpose, questionnaires were Approved: 15/04/2014
filled in situ with producers of both cropping systems, composed of social indicators, Reviewed anonymously in the process of blind peer.
environmental and economic, which range from the history of the farmer and
property; land tenure, property size, until the forms product sales. The results
indicate that organic methods of production are technically and economically viable
when compared to conventional methods of agriculture, with proportionately greater
productivity with the use of alternative techniques and sustainable. Additionally, it
was noted that in this study and in some previous studies, the income earned from
the sale of organic products may be higher if compared to conventional.
INTRODUÇÃO
O início das atividades agrícolas data de dez a doze mil anos atrás, no período neolítico,
quando alguns caçadores notaram ser possível semear alguns dos grãos que coletavam da
natureza. Os primeiros sistemas de cultivo e de criação eram praticados nos arredores das
moradias, ou seja, em terras já fertilizadas naturalmente, sem necessidade de qualidade adicional.
Posteriormente, com o consequente aumento da oferta de alimento, as plantas começaram a ser
cultivadas mais próximas umas das outras, culminando em maior produtividade das espécies em
relação ao seu habitat natural, o que diminuiu a procura de alimento. Assim, surgiu o cultivo das
primeiras plantas domesticadas, entre as quais se inclui o trigo e a cevada (MAZOYER;
ROUDART, 2008).
Ademais, somente após a Revolução Industrial a agricultura foi desenvolvida rapidamente
e, com velocidade ainda maior, quando o pesquisador alemão e professor de química, Justus von
Liebig, realizou experimentos que, tomando por base dados da Chemical Heritage Foundation
(CFH), possibilitaram a criação dos fertilizantes químicos (CHF, 2013). Dessa maneira, o uso da
adubação química modificou a atividade agrícola e teve sua aplicação crescente e simultânea ao
aumento de problemas como pragas, fungos e ervas daninhas, que passaram a ser combatidos
por inseticidas químicos, fungicidas e por herbicidas.
A química passou a ser a base da agricultura, sem levar em consideração os custos
econômico, social e ambiental para se obter um maior rendimento da cultura. A agricultura
convencional, aos poucos, passa a chamar atenção pelos malefícios ao meio ambiente, à saúde
humana e ao bem estar social (USDA, 1984; ALTIERI, 1987; ALTIERI, 1995; NRC, 1989;
LAMPKIN, 1990; EHLERS, 1996).
Tal destaque se deve ao surgimento de problemas ambientais ocorridos pela aplicação do
modelo convencional de agricultura, fazendo com que as atenções se voltassem para um modelo
pouco difundido, porém já utilizado desde 1920, denominado de agricultura orgânica (ASSIS et al.,
1996).
De acordo com as disposições da Lei n. 10.831, de 23 de dezembro de 2003, pode-se
afirmar que a agricultura orgânica tem como princípio básico o estabelecimento do equilíbrio com
a natureza, por meio da utilização de técnicas naturais de adubação, controle do solo e de pragas
(BRASIL, 2003). As práticas utilizadas em propriedades orgânicas apontam para um convívio
peculiar com a natureza: o solo não somente é considerado um organismo vivo, mas passa a ser
tratado como tal; as doenças e pragas agrícolas são combatidas com elementos naturais, sem
aplicação de venenos.
Com base na discussão entre os prós e contras de cada um dos sistemas (orgânico e
convencional) de agricultura, tem-se como pergunta de pesquisa do presente estudo: quais as
principais diferenças entre os cultivos orgânico e convencional de morango? Dessa maneira, o
objetivo desse artigo é realizar uma análise comparativa do cultivo de morango na agricultura
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Estudo comparativo entre agricultura orgânica e convencional no cultivo de morango em Rancho Queimado (SC)
REVISÃO TEÓRICA
A produção mundial de morangos está crescendo em números absolutos nos últimos anos.
No período de 1997 a 2006, a produção cresceu 29%, enquanto a área plantada apresentou um
crescimento de 18%. Em 2006, a produção mundial foi estimada em 3.908.975 toneladas, para
uma área total plantada de 262.165 hectares (FAO, 2013).
A América do Norte é responsável por 81% da produção de morango em todo continente,
segundo dados da FAO. No que concerne aos países, os Estados Unidos lideram o mercado com
produção acentuada e grande produtividade, chegando a representar 28% de toda a produção
mundial.
Na América do Sul, o melhor colocado no ranking da FAO de 2008, é o Chile, na 22ª
posição. O Brasil ocupa a 54ª colocação, estando somente na frente da Bolívia (60ª colocada) e
do Uruguai, que nem figura no ranking.
No Brasil, a produção é destaque em oito estados brasileiros: Minas Gerais, São Paulo,
Rio Grande do Sul, Paraná, Espírito Santo, Santa Catarina, Goiás e Rio de Janeiro. Mobiliza cerca
de 3.500 hectares, sendo estes na maioria fragmentados em pequenas propriedades rurais
familiares. Por apresentar estas características, o cultivo do morango se sobressai pelos aspectos
econômicos e sociais.
Em termos de desenvolvimento de cultivares nacionais, a partir da década de 1970, houve
um incremento significativo nas pesquisas. Do esforço dos programas genéticos da Embrapa
Clima Temperado foram desenvolvidas as variedades de morango conhecidas como Bürkley,
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SILVA JUNIOR, P. B.; SOUZA, P.; SOUZA, R. M.; LUNKES, R. J.
Santa Clara e Vila Nova; e do Instituto Agronômico – IAC, a variedade Campinas. Assim, com a
diversificação de variedades e de sistemas de produção tem-se conseguido produzir morangos
praticamente nos 12 meses do ano.
Em termos de comercialização, o mercado de morango frescos é o principal destino da
produção brasileira, cerca de 90%. (ANTUNES & REISSER JUNIOR, 2008). Além da forma in
natura, este também chega aos consumidores como matéria processada pelas agroindústrias, de
tal modo que a polpa é utilizada para a fabricação de iogurtes, doces, geleias, bolos, entre outros
produtos.
Agricultura Orgânica
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Estudo comparativo entre agricultura orgânica e convencional no cultivo de morango em Rancho Queimado (SC)
Agricultura Convencional
A sociedade vem enfrentando problemas com pragas e insetos há muitos anos, e, com
isso, buscou e aprimorou no decorrer de anos e séculos formas de tratar dessa questão, que era
vista como uma ameaça a sua própria sobrevivência. No século XVIII, com o avanço das práticas
agrícolas e o uso excessivo de fertilizantes, o problema agravou-se, e compostos inorgânicos e
extratos vegetais começaram a ser utilizados (BRAIBANTE & ZAPPE, 2012).
Nesse contexto, a agricultura convencional caracteriza-se como um modo agrícola em que
prevalece a busca da maior produtividade por meio da utilização intensa de insumos externos, o
que no curto prazo trás resultados econômicos visíveis, como o aumento da produtividade e a
eficiência agrícola. No primeiro momento, o aumento da produtividade também contribui para a
diminuição da migração rural e da melhoria da distribuição de renda (SOUZA, 2005), porém, a
longo prazo, trazem danos ambientais que não são contabilizados pelos adeptos da agricultura
convencional, uma vez que são inseridos aparatos tecnológicos que substituem progressivamente
a mão de obra empregada.
O modo de exploração da agricultura convencional é intensivo em capital, consome
recursos não renováveis e, em sua maioria, voltado ao mercado externo (REINJNTJES et al.,
1994). Verifica-se que, pelo intensivo uso de capital, este tipo de agricultura necessita de dinheiro
para tal investimento, além de ficar mais dependente de atores externos (no caso, fornecedores),
ao utilizar os insumos externos.
Sachs (apud REINJNTJES et al., 1994) atenta para o fato de que esta dependência de
insumos externos acarreta em prejuízos, pois para aumentar a produtividade, há uso excessivo de
fertilizantes químicos e combustível, o que no primeiro momento causa uma superprodução, mas
que depois resulta na diminuição do preço auferido na produção agrícola, devido sua
dependência, além da contaminação de lençóis freáticos, rios e empobrecimento do solo,
acarretando em prejuízos para a sociedade.
Na agricultura convencional, observa-se uma lógica de exploração ao máximo da natureza
e do que ela tem para servir, sem observar os limites de sua utilização. Outrossim, identifica-se
que o plantio é focado na monocultura desenvolvida em larga escala, o que a longo prazo pode
gerar um estreitamento da diversidade genética do meio ambiente explorado.
Diante do avanço da produção agrícola em larga escala impulsionada pela agricultura
convencional, ocorre a difusão da proposta de uma agricultura ecológica, que tem como
premissas a utilização de métodos e técnicas (policultura e rotatividade no cultivo) que respeitam
os limites da natureza, pouca ou nenhuma dependência de agroquímicos (substitui por adubo e
repelente natural) e troca de saberes científicos com saberes locais desenvolvido pelos
agricultores (CAPORAL & COSTABEBER, 2000).
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SILVA JUNIOR, P. B.; SOUZA, P.; SOUZA, R. M.; LUNKES, R. J.
Medaets e Medeiros (2004) realizaram uma análise comparativa entre o sistema de cultivo
convencional e orgânico de batata comum, em quatro estabelecimentos orgânicos na região
metropolitana de Curitiba, a partir de indicadores técnicos e econômicos, A falta de variedades
com maior rusticidade e resistência a patógenas e a produção de batata-semente foram
identificadas como os maiores entraves ao sistema orgânico.
A pesquisa de Medaets e Medeiros (2004) revelou que a produtividade média da batata
obtida pelo sistema convencional é o dobro da obtida pelo sistema orgânico, no entanto, os gastos
com insumos foram, em média, 81% superiores no sistema convencional. Já os preços recebidos
pelo produtor orgânico foram, em média, 90% superiores à remuneração do produtor convencional
e, apesar da menor produtividade da bata orgânica, a relação benefício/custo no sistema orgânico
foi superior à do convencional, gerando renda líquida adicional de cerca de R$ 2 mil/hectare. A
conclusão é de que no cultivo orgânico há maior eficiência de mercado do que eficiência técnica,
por isso, recomenda-se o investimento em pesquisa para melhorar a eficiência produtiva do
sistema.
Luz, Shinzato e Silva (2007) realizaram um levantamento geral dos sistemas de produção
convencional e orgânico do tomateiro, abordando os aspectos agronômicos (manejo, preparo do
solo, métodos de controle de pragas, doenças e plantas nativas, produtividade, entre outros) e
econômicos (custo de produção e lucratividade). Como resultado, os autores encontraram que o
sistema orgânico apresentou-se agronomicamente viável, com um custo de produção 17,1% mais
baixo se comparado ao convencional, e que a é lucratividade até 113,6% maior.
METODOLOGIA
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SILVA JUNIOR, P. B.; SOUZA, P.; SOUZA, R. M.; LUNKES, R. J.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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SILVA JUNIOR, P. B.; SOUZA, P.; SOUZA, R. M.; LUNKES, R. J.
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SILVA JUNIOR, P. B.; SOUZA, P.; SOUZA, R. M.; LUNKES, R. J.
CONCLUSÕES
O presente estudo foi norteado pelo objetivo de realizar uma análise comparativa do cultivo
de morango na agricultura orgânica e convencional em Rancho Queimado/SC. A fim de atingir
este objetivo, utilizou-se da aplicação de questionário in loco com 42 questões envolvendo
aspectos sociais, ambientais e econômicos.
A partir das respostas obtidas, pode-se observar que os métodos orgânicos de produção
são técnica e economicamente viáveis quando comparados aos métodos convencionais de
agricultura, mesmo apresentando custos mais elevados.
O indicador socioeconômico “gastos com insumos” utilizado no questionário traz
esclarecimentos quando à viabilidade técnica dos métodos orgânicos de produção, uma vez que,
ao serem incorporadas práticas orgânicas tais como plantio de adubos verdes e rotação de
culturas, imaginava-se inicialmente que seria minimizada a necessidade do uso de insumos.
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