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JOHN DAVID DOS SANTOS

SISTEMA CONSTRUTIVO DRYWALL E SEUS BENEFÍCIOS


NA ENGENHARIA CIVIL
JOHN DAVID DOS SANTOS

SISTEMA CONSTRUTIVO DRYWALL E SEUS BENEFÍCIOS


NA ENGENHARIA CIVIL

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Faculdade Pitágoras, como requisito parcial
para obtenção do título de graduado em
Engenharia Civil.

Orientador: Armando Sobrinho.

MARABÁ,
2021
JOHN DAVID DOS SANTOS

SISTEMA CONSTRUTIVO DRYWALL E SEUS BENEFÍCIOS NA


ENGENHARIA CIVIL

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Faculdade Pitágoras, como
requisito parcial para obtenção do título de
graduado em Engenharia Civil.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Marabá, 24 de novembro de 2021


DOS SANTOS, JOHN DAVID. SISTEMA CONSTRUTIVO DRYWALL E SEUS
BENEFÍCIOS NA ENGENHARIA CIVIL. 2021. 30 FOLHAS. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Faculdade Pitágoras,
Marabá, 2021.

RESUMO

No cenário atual da construção civil, a necessidade de rapidez na execução das


obras e a criação de projetos mais ousados, vem exigindo o desenvolvimento de
tecnologias de construção que atinjam esses objetivos. Métodos de vedação
interna utilizados como a alvenaria, geram muito entulho e demandam grande
tempo com acabamentos, estas técnicas podem ser substituídas por outras como
o drywall, o qual possui rapidez na instalação, menor peso próprio e gera menos
entulhos. O drywall substitui as vedações internas convencionais (paredes, tetos e
revestimentos), consistindo em chapas de gesso aparafusadas em estruturas de
perfis de aço galvanizado. É uma estrutura leve, firme, rígida e estável quanto
uma parede comum de blocos ou tijolos de alvenaria. Adaptam-se a qualquer
estrutura, como aço, concreto ou madeira, podem ser resistentes ao fogo e a
umidade com isolamento térmico e acústico, adequados. Este artigo faz uma
comparação entre o processo construtivo para vedação vertical interna em
alvenaria convencional e o drywall, levantando suas principais características,
vantagens e desvantagens.

Palavras-Chave: Drywall. Alvenaria convencional. Vedação vertical.


DOS SANTOS, JOHN DAVID. SISTEMA CONSTRUTIVO DRYWALL E SEUS
BENEFÍCIOS NA ENGENHARIA CIVIL. 2021. 30 FOLHAS. Trabalho de
Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Civil) – Faculdade Pitágoras,
Marabá, 2021.

ABSTRACT

In the current scenario of civil construction, the need for speed in the execution of
works and the creation of bolder projects, has been demanding the development
of construction technologies that achieve these goals. Internal sealing methods
used, such as masonry, generate a lot of debris and require a lot of time with
finishing, these techniques can be replaced by others such as drywall, which has a
quick installation, less weight and generates less debris. Drywall replaces
conventional internal seals (walls, ceilings and cladding), consisting of
plasterboards bolted to galvanized steel profile frames. It is a light, firm, rigid and
stable structure like a common brick or brick wall. They adapt to any structure,
such as steel, concrete or wood, can be fire and moisture resistant with adequate
thermal and acoustic insulation. This article makes a comparison between the
constructive process for internal vertical sealing in conventional masonry and
drywall, raising its main characteristics, advantages and disadvantages.

Keywords: Drywall. Conventional masonry. Vertical fence.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 – Cores das placas de drywall................................................................17


Figura 2 – Instalações no drywall.........................................................................19
Figura 3 – Exemplo de revestimento estruturado em construção........................19
Figura 4 – Execução de chapisco.........................................................................22
Figura 5 – Encunhamento....................................................................................22
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................

2 CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE VEDAÇÃO VERTICAL EM


DRYWALL...................................................................................................................

3 CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE VEDAÇÃO VERTICAL EM


ALVENARIA CONVENCIONAL................................................................................

4 PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SISTEMAS DE


VEDAÇÃO VERTICAL EM DRYWALL E ALVENARIA CONVENCIONAL:
COMPARAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS.............................................................

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................

REFERÊNCIAS.........................................................................................................
8

1 INTRODUÇÃO
9

O setor da construção civil é um segmento com representatividade na


economia do Brasil, visto que suas atividades se relacionam de forma direta com
a economia do país, por ser um grande gerador de empregos, renda e tributos
(JOHN, 2000, p. 20-1). Pelo uso dos recursos naturais, o setor da construção civil
apresenta algumas particularidades, como o elevado nível de desperdício de
materiais e a falta de preocupação das empresas do setor com a gestão e
controle de custos (PIOVEZAN JÚNIOR; SILVA, 2007; COSTA et al., 2014).
Estima-se que a construção civil seja responsável por aproximadamente 40% dos
resíduos gerados em toda economia, por 75% de todo o resíduo sólido, por
consumir 2/3 da madeira natural extraída e, por 20% a 50% do consumo dos
recursos naturais totais extraídos no planeta (PIOVEZAN JÚNIOR; SILVA, 2007),
gerando elevados custos devido aos altos índices de desperdício.
Preocupações simples na fase de projeto, como modulação de alvenaria e
acabamento, remodelação e planejamento de sistemas de construção, podem
reduzir significativamente a produção de resíduos. (GUIMARÃES; ROSA, 2017)
Desta forma, o presente estudo se justifica a partir desta prioridade crescente com
relação a produção de resíduos e necessidade da redução de desperdícios,
reavendo caminhos concretizados no setor da construção civil que vão em
desencontro com essas perspectivas.
10

Straub (2010) conceitua que os desperdícios geram preocupação quanto


ao uso excessivo de materiais e componentes em obras de construção civil. Além
da alvenaria, outros materiais, como o drywall, estão sendo utilizados, gerando
menores índices de desperdícios, custos menores e mais rapidez de instalação. O
drywall é um sistema rápido e limpo, pois não utiliza argamassa, gerando menos
entulhos. Este é um método com uso em crescimento no país, porém, no mundo
sua demanda gira em torno de 5,2 bilhões de metros quadrados, representando
assim a maior parte do mercado de vedação, ultrapassando o sistema de
alvenaria convencional. O uso do drywall no Brasil ainda é pequeno com relação
à utilização de alvenaria convencional, pois os empreendedores ainda acham que
o drywall é um sistema com custos mais elevados, quando comparado com a
alvenaria (VIANA, 2013). A problemática da pesquisa que se apresenta a partir
deste comparativo entre os processos de vedação vertical interna em alvenaria
convencional e em drywall, de que forma este processo perpetua uma guia para a
redução residual realmente significativa para um setor concretizado no mercado
brasileiro e em que aspectos perpetua vantagens e desvantagens mediante a
característica de cada processo?
Diante do exposto, esse estudo tem como objetivo geral comparar o
processo de instalação do drywall e da alvenaria convencional frente as
exigências da norma de desempenho (NBR 15575). Os objetivos específicos são
determinar as características dos sistemas de vedação vertical em drywall e
alvenaria convencional e comparar os dois processos, levantando suas principais
vantagens e desvantagens. O estudo visa ampliar os estudos nesta área. Espera-
se contribuir junto à comunidade acadêmica com a elaboração desse estudo, a
fim de se tornar fonte de pesquisa e colaborar na ampliação de estudos voltados
à utilização do drywall e eliminação de desperdícios, que é um tema atual e em
constante evolução.
11

O tipo de pesquisa realizado neste trabalho foi uma Revisão Bibliográfica


de forma que se objetivou a aproximação do tema escolhido através da coleta de
informações de diversas fontes, livros, dissertações e artigos consultados nas
bases de dados Scielo, ScienceDirect e Google Acadêmico. Sendo assim, para a
realização deste trabalho, foram selecionados trabalhos pertinentes ao tema
escolhido, priorizando as obras publicadas dentro deste século. As palavras-
chave utilizadas na busca foram: drywall, alvenaria convencional e vedação
vertical.

2 CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE VEDAÇÃO VERTICAL EM


DRYWALL

Desde os primeiros abrigos construídos pelo homem para proteger das


intemperes, animais e inimigos, a vedação era quem proporcionava a proteção.
Com o passar do tempo e o uso de diferentes processos e matérias, os objetivos
pretendem atender aos requisitos mínimos de conforto térmico, desempenho
acústico e resistência.
A vedação vertical deve compartimentar as edificações proporcionando aos
ambientes característicos para os usos e atividades para as quais foram
projetadas. As vedações estão ligadas aos outros sistemas do edifício, como
estrutura, instalações, vedações horizontais, impermeabilizações e outros
(FRANCO, 1998). Os materiais de vedação são aqueles que não possuem função
estrutural servindo para o fechamento e isolamento dos ambientes aos quais
fazem parte.
A vedação vertical pode ser entendida como sendo um subsistema do
edifício constituído por elementos que compartimentam e definem os ambientes
internos, controlando a ação de agentes indesejáveis (FRANCO, 1998).
No sistema construtivo em drywall são utilizadas placas de gesso
acartonado, perfis metálicos de aço galvanizado que proporcionam segurança,
proteção contra corrosão, estabilidade e conforto acústico. A fixação das chapas é
feita sobre os perfis metálicos com parafusos e fitas para o tratamento das juntas,
que possuem grande resistência e elasticidade.
12

Estas fitas são usadas entre o perfil metálico e a estrutura. Para melhor
desempenho térmico ou acústico pode ser utilizado lã mineral (lã de vidrou ou de
rocha), acomodada entre os perfis metálicos.
O gesso é o principal material que compõe o drywall, ele aparece na
história da humanidade em ruínas na Síria e na Turquia, sendo verificado o
emprego do gesso por volta do 8º milênio a.C.
Na África, foi descoberto que os bárbaros construíram barragens e canais,
com um gesso de alta resistência, que garantiram, por muitos séculos, a irrigação
das palmeiras de Mozabe, sendo o gesso utilizado junto aos blocos de terra
virgem que ergueram suas habitações.
Na França, em 1292, o gesso era empregado na fabricação de
argamassas, na colocação de placas de madeira, no fechamento de ambientes e
na construção de chaminés monumentais (MUNHOZ; RENÓFIO, 2006).
O uso do gesso na construção civil brasileira vem crescendo
gradativamente ao longo dos últimos anos, com maior participação a partir da
década de 90. O gesso vem sendo utilizado na aplicação de blocos de gesso nas
vedações horizontais, revestimentos aplicados diretamente nas paredes e tetos,
além de ser utilizado em placas para forro, sancas, moldura e outras peças de
acabamento e ornamentação (RELATÓRIO SINDUSGESSO, 2009 apud
RIBEIRO, 2011).
A gipsita é o mineral básico utilizado na obtenção do gesso. Ela é
constituída de sulfato de cálcio di-hidratado (CaSO4½H2O), podendo ser oriunda
de fontes naturais e de fontes residuais.
A gipsita natural é oriunda de rochas sedimentares muito solúveis,
denominadas evaporitos, constituídas mineralogicamente por cloretos e sulfatos
de sódio, cálcio, magnésio e potássio.
Já as gipsitas residuais, gesso químico ou gesso sintético, como costumam
ser denominadas, são produtos resultantes dos processos industriais da
fabricação do ácido fosfórico (fosfogesso), do ácido fluorídrico (fluorogesso), do
ácido bórico (borogesso) e da dessulfurização dos gases de combustão (SERPA,
2013).
O processo de produção do gesso consiste de algumas etapas, dentre elas
(MUNHOZ; RENÓFIO, 2006, P.03):
13

- Extração da matéria-prima, a gipsita;


- Processo de moagem, ou britagem, onde são utilizados britadores de
mandíbula e moinhos de martelo.
- Em alguns casos é feito um segundo estágio de moagem, em circuito
fechado com peneiras vibratórias a seco;
- Em fornos, a temperatura entre 150 a 350ºC, a gipsita é calcinada, se
desidrata parcialmente, originando o gesso;
- Nos fornos que proporcionam uma calcinação sob pressão atmosférica, é
produzido gesso beta, enquanto nos fornos do tipo autoclave, é produzido gesso
alfa;
A preparação do gesso para moldagem de peças envolve a adição de água
que dependente da microestrutura do gesso. Os cristais bem formados requerem
menor quantidade de água, enquanto que aqueles mal formados necessitam de
mais água.
Durante o endurecimento da pasta, o aquecimento provoca a evaporação
da água excedente, comparada com a quantidade estequiométrica necessária
(SENES; LINDINO, 2017).
De forma geral, qualquer gesso comercial, quando aquecido a uma
temperatura de aproximadamente 128ºC, perde três quartos da água da sua
composição, transformando-se em gesso hemidratado, mais conhecido como o
Gesso de Paris.
Contudo, quando este é aquecido a uma temperatura de equilíbrio superior
a 163ºC, toda a água é removida e transforma-se em gesso anidrido. Para a
produção de moldações de gesso, é necessário misturar o gesso hemidratado
com água, até obter uma espécie de lama, que quando preparada tem de ser
imediatamente vazada sobre o modelo (molde) no interior da caixa de moldação.
Após o vazamento, é necessário esperar que o gesso solidifique até que
seja possível ser desmoldado do molde e da caixa de moldação sem ser
deformado (ALVES, 2008).
Os fatores que influenciam as propriedades do gesso, são (SERPA, 2013):

- Grau de cristalização;
- Homogeneidade;
- Finura;
14

- Consistência (fator água/gesso);


- Influência da mistura com areia, aditivos, temperatura.

O grau de cristalização, a depender do processo de calcinação do gesso,


duas cristalizações podem acontecer, a alfa, onde os cristais são bem formados e
homogêneos e a beta onde são mal formados e heterogêneos.
Os gessos alfa têm maior tendência a formar produtos com maior tempo de
pega e maior resistência por ser menos solúvel e, portanto, necessitar de menos
água de amassamento para se ter a trabalhabilidade desejada.
O gesso beta tem mais tendência a formar produtos com menor tempo de
pega e menor resistência. Na construção, o gesso empregado é o gesso tipo
beta, contendo pequenas proporções de anidrita (solúvel e insolúvel) e impurezas
como o próprio di-hidrato (matéria-prima) e argilominerais (SERPA, 2013).
Em relação à homogeneidade, gessos com grau de cristalização ou de
desidratação diferentes aceleram o tempo de pega e diminuem a resistência
mecânica do produto final.
Quanto à finura, quanto menores forem as partículas de gesso, mais rápida
será a pega, pois a superfície de contato será maior e consequentemente mais
saturada será a mistura, favorecendo a cristalização, diminuindo o tempo de pega
e aumentando a resistência final.
No aspecto consistência (fator água/gesso), quanto maior for este fator,
maior quantidade de água em relação à massa de gesso, e maior o tempo de
pega, pois a solução estará menos saturada, porém menor será sua resistência
final (SERPA, 2013).
Outro fator que influencia as propriedades do gesso é a mistura com a
areia, porém as propriedades físico-mecânicas diminuem sensivelmente. A
consistência, o tempo de pega e a resistência mecânica decrescem
proporcionalmente com o acréscimo da proporção de areia.
Sobre os aditivos, a ação de aditivos químicos interfere no tempo de pega,
e por fim, em relação à temperatura, o aumento da temperatura favorece as
reações de cristalização, diminuindo sensivelmente o tempo de pega e a
resistência final (SERPA, 2013).
De acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), o
gesso para a construção civil deve obedecer às especificações para as
15

propriedades físicas e mecânicas e outras exigências de acordo com as normas


NBR-13207, NBR-12127, NBR-12128 e NBR-12129 (SENES; LINDINO, 2017).
Em relação ao nível de preparação e de composição da mistura, é comum
realizar misturas de gesso comercial (CaSO4½H2O) e água, sendo que as
proporções variam mediante o tipo de gesso usado e o tipo de resultado que se
pretende obter.
O equipamento principal necessário para efetuar a mistura consiste em um
balde e um misturador. Para que a mistura seja realizada de uma forma eficiente,
é conveniente seguir algumas regras na definição das dimensões e geometria do
balde e do misturador.
O balde deve ter uma altura igual ou maior ao seu diâmetro superior.
Quanto ao diâmetro inferior, este deve ser cerca de dois terços do tamanho do
diâmetro superior. Em relação ao misturador, deve estar a uma altura
compreendida entre 25 e 50mm da base do balde (ALVES, 2008).
O ângulo de inclinação do misturador deve fazer cerca de 10º a 15º com a
vertical e 20º a 30º em relação ao plano vertical que divide simetricamente o
balde. A velocidade de rotação deve estar compreendida entre 1725 e 1760
Rotação Por Minuto (RPM).
Destaca-se ainda que o tamanho e a força dependem da quantidade de
gesso que se pretende preparar em cada lote. Os tempos de mistura devem ser
controlados, tendo em conta que este fator varia consoante a qualidade de gesso
usado (ALVES, 2008).
O drywall, conhecido como gesso acartonado, é formado por chapas feitas
de gesso comum, com capas de cartão duplex e estruturas compostas de perfis
metálicos. As chapas são fabricadas por máquinas e possuem uma mistura de
água, gesso e aditivos.
Além disso, as chapas de drywall podem ser fabricadas em diversas
espessuras e peso inferior quando comparado às estruturas de alvenaria comum
(COSTA; SILVA; BOMBONATO, 2014).
O drywall é um processo construtivo que alia a produção e a redução dos
impactos ambientais, contribuindo para edificações sustentáveis, o que, na teoria,
reduz os desperdícios. Com isso, o processo de construção a seco utiliza
recursos menos prejudiciais, como o aço e o gesso, materiais esses que poderão
ser reciclados ou reutilizados.
16

As normas técnicas que regem o sistema drywall no Brasil são: ABNT NBR
– 14.715: 2010 - Chapas de gesso para drywall; ABNT NBR 14.716: 2010 -
Chapas de gesso acartonado - Verificação das características geométricas; ABNT
NBR 14.717:2010 - Chapas de gesso acartonado - Determinação das
características físicas; ABNT NBR – 15.217:2009 - Perfis de aço para sistemas
construtivos em chapas de gesso para drywall – Requisitos e métodos de ensaio;
ABNT NBR – 15.758:2009 - Sistemas construtivos em chapas de gesso para
drywall – Projeto e procedimentos executivos para montagem – requisitos para
sistemas usados como parede, forro e revestimento (COSTA; SILVA;
BOMBONATO, 2014).
A NBR 14715 (ABNT, 2010) rege que as chapas de gesso acartonado são
produzidas mediante um processo de laminação contínua de uma mistura de
gesso, água e aditivos entre duas lâminas de cartão, onde uma é virada sobre as
bordas longitudinais e colada sobre a outra.
Existem três tipos de placa de gesso acartonado, com diferentes
finalidades em seu processo de instalação. São elas: Placa Standard (branca);
Placa resistente à umidade (cor verde); Placa com resistência ao fogo (cor
vermelha). A Placa Standard na cor branca é utilizada na maioria dos espaços, e
conta com as seguintes espessuras: 9,5; 12,5 e 15mm.
A Placa resistente à umidade será de cor verde, conta com as seguintes
espessuras: 12,5 e 15mm. A Placa com resistência ao fogo será na cor vermelha
e conta com as seguintes espessuras: 12,5 e 15mm (COSTA; SILVA;
BOMBONATO, 2014).
A Figura 1 ilustra as placas, que podem ser diferenciadas visualmente
através das cores.
Figura 1 - Cores das placas de drywall
17

Fonte: Labuto apud Cassar (2018, p. 61)

A execução de uma divisória de drywall tem início com uma linha de


marcação no teto e no piso, para não haver risco de a divisória ficar fora de
prumo. Após as marcações da divisória e seus vãos, são instaladas as guias e os
montantes, respeitando uma distância de 400mm a 600mm entre os eixos dos
montantes (ARANGUIZ, 2016).
Com esta estrutura pronta, inicia-se a instalação das chapas de gesso
acartonado, fixando-as com parafusos a cada 25 a 30 centímetros, respeitando a
distância de um centímetro da borda da chapa.
As chapas são fixadas apenas de um lado, fazendo com que as juntas
formadas pela instalação das chapas sejam desencontradas e deixando o outro
lado da divisória livre para as instalações elétricas, hidráulicas e instalação dos
reforços estruturais para sustentação de vasos, pias, armários e quaisquer cargas
extras que venham a incidir sobre a divisória (ARANGUIZ, 2016).
No método drywall, as placas de gesso devem ser aparafusadas em uma
estrutura metálica, que está dividida em guias e montantes, formando um perfil
em formato de “U”.
Uma das estruturas metálicas, a guia, deve ser instalada na horizontal,
sendo que uma parte será afixada na parte superior do pavimento e a outra parte
afixada no piso, com a finalidade de atuar como uma guia da estrutura.
No processo de instalação, os montantes devem ser fixados dentro das
guias, na vertical e obedecendo um espaçamento máximo de 60cm entre si
(HERINGER, 2018).
No processo de instalação, segundo Heringer (2018), essas placas de
gesso devem estar fixas, para possibilitar a montagem das seguintes instalações:
18

elétricas, ramais, telefônicas, reforços de madeira tratada (para fixação de


armários, quadros etc.), hidráulicas, gás, conforme pode ser visualizado na Figura
2. Desta forma, não é necessário que a parede seja aberta, como é feito na
alvenaria convencional (HERINGER, 2018).
Após a conclusão das instalações, é colocada a lã mineral e realizado o
fechamento com a chapa de gesso. Nas juntas das chapas são colocadas fitas de
papel com multicamadas, visando eliminar possíveis fissuras.

Figura 2 - Instalações no drywall

Fonte: Aranguiz (2016, p. 29)

Desta forma, após as instalações da proteção térmica, acústica, elétrica,


hidráulica, reforços e instalações complementares, são fixadas as chapas de
gesso acartonado.
O drywall também pode ser utilizado no revestimento, que pode ser feito de
duas formas: estruturado e colado. O método estruturado atende aos projetos que
precisam de configuração sonora, instalações hidráulicas e elétricas, resistência à
umidade ou ao fogo, entre outras exigências encontradas nas obras. Além disso,
o drywall oferece cortes funcionais, como detalhes estéticos, conforme Figura 3.

Figura 3 - Exemplo de revestimento estruturado em construção


19

Fonte: Costa, Silva e Bombonato (2014, p. 10)

O sistema de montagem com o drywall colado consiste com as chapas de


gesso fixadas sobre uma parede, que em geral é de alvenaria. Esta fixação é feita
com argamassas colantes, que já serve como acabamento interno.
A qualidade na colagem somente ocorrerá se a parede existente tiver uma
superfície lisa, com a menor ondulação possível (COSTA; SILVA; BOMBONATO,
2014).

3 CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE VEDAÇÃO VERTICAL EM


ALVENARIA CONVENCIONAL

No método de alvenaria convencional são utilizados diversos materiais e


processos. Em relação aos materiais, tem-se o concreto, um composto
20

homogêneo formado por cimento, água, agregado miúdo, agregado graúdo e ar,
assim como a vedação, composta por tijolos, argamassa e revestimento.

Em relação aos processos, Cassar (2018) aponta que a alvenaria


convencional se divide em várias etapas, quais sejam: fundação, estrutura de
concreto armado, alvenaria, revestimentos, esquadrias, cobertura, instalações
elétricas e instalações hidrossanitárias.

A fundação consiste na base de uma obra, que sustentará na superfície


todo o peso e pressão da estrutura. Na fundação se encaixam as sapatas, blocos,
sapatas associadas, radiers e vigas de fundação (YAZIGI apud CASSAR, 2018).

Na construção, torna-se necessária a estrutura de concreto armado. O


concreto simples é formado de água, agregados e cimento, que quando
misturados formam uma pasta.

Segundo a NBR 6118 (ABNT, 2003), os elementos de concreto armado


são aqueles cujo comportamento estrutural depende da aderência entre concreto
e armadura, e nos quais não se aplicam alongamentos iniciais das armaduras
antes da materialização dessa aderência.

Para Cassar (2018), a alvenaria é um conjunto ajustado e rígido de


elementos unidos entre si com a utilização da argamassa, que busca formar uma
parede. Podem ser utilizados diversos tipos de tijolos ou blocos, compostos por
diversos materiais diferentes.

Esta alvenaria de vedação busca realizar a divisão, proteção e isolamento


de cômodos entre si e entre o ambiente. Desta forma, a alvenaria não é só um
sistema de vedação interna muito eficiente como também desempenha funções
de vedação externa.

Quando o modelo de assentamento tiver sido escolhido, os blocos de canto


podem ser assentados, e funcionarão como suporte a uma linha que será
esticada entre os blocos, contendo pregos colocados na argamassa das juntas
com o objetivo de poderem direcionar a colocação dos blocos da primeira fiada,
os quais precisam ficar alinhados completamente.
21

Em seguida, as guias prumadas são levantadas para que fiquem


completamente na vertical, de prumo, e com a colocação dos blocos de modo que
as fiadas de cada junta fiquem desencontradas. Feito isso, as próximas fiadas
podem, uma a uma, ser assentadas até que se alcance a altura pretendida.

Os blocos devem ser amarrados entre si e fixados os materiais de concreto


armado juntamente com as vigas e pilares, que poderão ser feitos por meio do
chapisco grosso, ajudará a ligar a construção (Figura 4). Para as vergas e
contravergas, pode-se utilizar peças pré-moldadas, fazer a concretagem
diretamente na parede, utilizando formas de madeira ou canaletas.

Para a junção das paredes e das lajes ou dos fundos de vigas é preciso
que haja um destacamento das alvenarias para que a fileira conclusiva da
construção possua uma amarração chamada de encunhamento ou aperto da
alvenaria (Figura 5).

Figura 4 - Execução de chapisco

Fonte: Construção Civil Tips apud Cassar (2018, p. 24)

Figura 5 – Encunhamento
22

Fonte: Fórum da Construção apud Cassar (2018, p. 25)

Em relação aos revestimentos, trata-se da pintura, textura, revestimento


cerâmico, gesso, entre outros (OLIVEIRA, 2012 apud CASSAR, 2018).

As esquadrias são os componentes das portas e constituem um sistema


funcional, sendo que as principais esquadrias de janelas são: PVC, alumínio,
ferro, madeira, entre outros (CASSAR, 2018).

A cobertura tem como função a proteção das edificações, contra as


intempéries. Os principais tipos são: concreto, cerâmica, fibrocimento, entre
outros. O telhado é dividido em duas principais estruturas: madeiramento e
cobertura. O madeiramento é subdividido em armação e trama.

A armação é a parte estrutural do madeiramento, constituída por tesouras


ou treliças, cantoneiras, escoras, entre outros. A trama é constituída de terças,
caibros e ripas, que se apoiam sobre a armação e, por sua vez, servindo de apoio
às telhas (OLIVEIRA, 2012 apud CASSAR, 2018).

As instalações elétricas são feitas através de cortes e rasgos nas paredes


de alvenaria, gerando resíduos e desperdício de material, aumentando mão de
obra e custos.

Após a abertura de rasgos, segue-se com a colocação da instalação dos


eletrodutos, caixas e quadros, conforme indicado em projeto, e em seguida, são
fechados os rasgos (OLIVEIRA, 2012 apud CASSAR, 2018).
23

Por fim, as instalações hidrossanitárias referem-se ao processo de


instalação da tubulação é similar às instalações elétricas, sendo necessária a
realização de rasgos para a passagem dentro das alvenarias, novamente
contribuindo para geração de resíduos e desperdício de materiais.

Estas instalações englobam diversos sistemas da edificação: águas


pluviais, águas cloacais, água fria, água quente e incêndio (OLIVEIRA, 2012 apud
CASSAR, 2018).

Diante do exposto, observa-se que o método drywall e a alvenaria


convencional possuem diversas diferenças. Uma parede em alvenaria
convencional pesa, em média, 150 kg/m², enquanto de drywall pesa 30 kg/m²
(Drywall SRV).

Além disso, o drywall conta com a redução do aço, diminuído a carga da


fundação (HERINGER, 2018; CASSAR, 2018). O Quadro 1 lista as diferenças
entre o drywall e a alvenaria.
24

4 PRINCIPAIS VANTAGENS E DESVANTAGENS DOS SISTEMAS DE


VEDAÇÃO VERTICAL EM DRYWALL E ALVENARIA CONVENCIONAL:
COMPARAÇÃO ENTRE OS PROCESSOS

As principais vantagens do processo construtivo em drywall sobre a


alvenaria são:

- Diminuição do volume dos materiais que serão transportados vertical e


horizontalmente durante a obra;

- Diminuição do uso de mão-de-obra, com maior produtividade. O sistema


exige mão-de-obra especializada, menor número de etapas de execução,
possibilitando em média a execução de 30m² de parede por dia realizada por uma
dupla de trabalhadores;

- Flexibilidade de layout, permitindo uma maior modelagem que alvenaria


cerâmica, com a utilização de um menor uso de recursos (tempo, material e mão-
de-obra);

- Maior facilidade nas instalações prediais evitando cortes e quebras,


devido ao espaço livre entre chapas disponíveis para a passagem de tubulações
hidráulicas e eletrodutos para elétrica e dados;

- Paredes com espessura menor, em razão do controle tecnológico dos


elementos em relação à medida de tolerância serem em milímetros e os perfis
metálicos garantirem a estabilidade estrutural apesar de suas esbeltezas;

- Mínimo desperdício de materiais e retrabalho;

- Diminuição no peso com alívio às estruturas. A parede em drywall é, em


média, entre 5 a 6 vezes mais leve que a parede em alvenaria;

As principais desvantagens do processo construtivo em drywall sobre a


alvenaria são:

- Existe o preconceito ao sistema pela associação da leveza do sistema a


falta de resistência mecânica;
25

- O sistema é sensível a umidade e presença de água;

- Em função da pequena espessura das paredes em drywall, existem


dúvidas quando ao seu desempenho acústico;

- Existe a necessidade de reforços nos pontos de fixação de objetos


pesados, aos quais o usuário nem sempre tem fácil acesso;

- Existem diversas empresas que executam no sistema drywall, porém


existe a dificuldade em encontrar empresas que executem com a qualidade
exigida;

A alvenaria atende em muitos dos quesitos da norma de desempenho NBR


15575-4_2013, porém existem limitações nos seguintes aspectos:

- Segurança contra o incêndio:

O principal componente da alvenaria é o bloco cerâmico, que é inflamável,


entretanto, seu comportamento em a temperaturas muito altas, uma das faces do
bloco sofre expansão, enquanto a face oposta não apresenta essa mesma
expansão, podendo haver a ruptura brusca do bloco (efeito chamado de
‘desplacamento do bloco’ e spaulling em inglês), afetando a segurança dos
usuários. Este o assunto é um item de investigação e aparece nas
recomendações em normas de segurança na Europa;

- Desempenho acústico:

A alvenaria não atende ao requisito de apresentar um índice de redução


sonora de 50dB (decibéis) em laboratório como requisito de isolação acústica.
Existe o uso de alternativas para que se possa atender a norma, como exemplo:

A construção de duas paredes de alvenaria com preenchimento de lã


mineral entre elas. Neste caso é necessário maior prazo de execução; maior
26

gasto, em razão de maior tempo de utilização de recursos (como água e luz) e


equipamentos alugados (como a cremalheira); maior solicitação da estrutura;

A construção de paredes de alvenaria com preenchimento de areia nos


espaços vazados dos blocos cerâmicos e uso de chapa de gesso acartonado
colado nas faces da parede.

Essa é solução apresenta um custo mais elevado pela necessidade de


uma mão-de-obra especializada para trabalhar as chapas de gesso acartonado, o
preço do material e da areia usada para preencher os espaços vazados dos
blocos;

- Adequação ambiental:

O sistema construtivo em drywall gera menos entulho que o sistema em


alvenaria.
27

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As construtoras vêm se preocupando com as questões de atendimento da


norma de desempenho (NBR 15575) e buscam soluções e tecnologias para a
melhor viabilidade técnico-financeira para as suas obras.

As construções possuem várias etapas de execução com diversos


sistemas e tecnologias para cada etapas. Um dos sistemas mais impactantes no
custo final de uma obra é o sistema de vedações verticais internas.

Embora exista um receio dos consumidores e a insegurança no mercado


quanto ao desempenho mecânico e acústico do sistema drywall, ele atende aos
requisitos da norma de desempenho (NBR 15575), requisitos que a alvenaria
cerâmica também atende para o sistema de vedações verticais internas.

O drywall atende alguns requisitos da norma melhor que a alvenaria


cerâmica, como o desempenho acústico, sendo uma opção para as vedações
verticais internas com bom custo benefício em comparação a alvenaria cerâmica,
impactando de forma positiva o custo global de uma obra.

Para o atendimento da norma de desempenho a alvenaria cerâmica, para


atender a norma, apresenta soluções de custo elevado, aumento de peso a
estrutura, aumento no prazo de obra, e riscos inerentes ao prolongamento do
prazo de execução de uma obra em relação a incidência de acidente,
rentabilidade do empreendimento e liquidez da construtora.

Os dois sistemas construtivos apresentam defeitos, existem desvantagens


que preocupam tanto o mercado quanto aos usuários, porém existe a
possibilidade de mitigá-las com um bom planejamento de obra e uma maior
proximidade da construtora com o usuário, gerando uma maior segurança através
de assistência técnica.

Sendo assim, existem grandes indícios apresentados na pesquisa, de que


o sistema de paredes internas em Drywall é um sistema que apresenta bom
custo-benefício, com potencial de ser líder no mercado brasileiro da construção,
uma vez que apresenta significativas vantagens em relação a alvenaria
convencional e possibilidade de mitigação das desvantagens do próprio sistema.
28

REFERÊNCIAS

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ferramentas de fundição elastoméricas para o processo de moldação em
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Vedação de Bloco Cerâmico e Drywall Associado ao Painel Monolite EPS.
Bacharel em Engenharia Civil, Universidade Federal do Espírito Santo. 2013.
30

Trabalho de Conclusão de Curso 2/2 - Atividade 3

Critérios Pontos Pontos Obtidos

Elementos Pré e Pós –Textuais (0-200) 200

Introdução clara e coerente com o trabalho (0-400) 300

Considerações Finais coerentes com os objetivos propostos (0-400) 0

Desenvolvimento (Capítulos 1, 2 e 3) de forma clara e


(0-2000) 700
estruturada ao longo de todo o trabalho

Apresenta coerência, linguagem formal e impessoal,


respeita as (0-600) 500
regras ortogramaticais.

Referências contemplam todas as obras e autores que


foram citados no trabalho, atendendo à formatação correta (0-400) 400
de acordo com a ABNT

Total de Pontos Obtidos (0 - 4000) 2100

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