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NEUROANATOMIA

SISTEMAS DE MEMÓRIA, SISTEMAS DE ATENÇÃO E COGNIÇÃO SOCIAL

ERWIN DAVID FLOREZ ROJAS

UNIVERSIDADE DE INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS

PSICOLOGIA

BUCARAMANGA

RESUMEN:
Traduzir textos com a câmera

Neste trabalho tentaremos dar uma ideia breve, mas completa, de como funcionam as partes do
cérebro utilizadas para os processos de memória, atenção e percepção social.

Para isso devemos assumir que o cérebro é uma máquina muito complexa, e as teorias são muito
variadas sobre como funcionam essas características. Aqui tentaremos mostrar algumas teorias mais
relevantes, como funcionam e o que é cada parte, do cérebro é responsável.

Analisando tudo isso descobrimos que a memória está intimamente relacionada aos processos de
atenção e também à cognição social, sendo estes três muito importantes para o ser humano, pois nos
auxiliam no dia a dia, onde devemos estar atentos a determinados estímulos destacando-os de
outros, pois se déssemos a mesma importância a todos os estímulos haveria muita informação e a
resposta seria muito lenta, também memória no processo de aprendizagem e execução de uma
resposta aos estímulos já que se compara a informação filtrada pela atenção. com experiências
anteriores (armazenadas na memória), e também a cognição social na qual influenciam os nomes
anteriores, desde a atenção como filtro, a memória para poder reconhecer, se é um rosto ou uma
situação semelhante, o que nos ajuda muito em o mundo das relações sociais.

1. SISTEMAS DE MEMORIA:

Um exemplo básico de memória que aprendemos diariamente, por exemplo, uma criança de seis anos
está caminhando para a escola e encontra um declive (estímulo) de um metro, e decide pular mas
acaba se machucando, no próximo dia em que salta novamente ao se deparar com o desnível, a
criança reconhece o estímulo e o compara com a informação que carrega na memória que lhe diz que
é muito alto para ela e decide contorná-lo; Como podemos ver, para conter algo na memória, ele deve
primeiro passar pelos órgãos dos sentidos, que são os que coletam a informação. Isso é reconhecido e
se torna memória de curto prazo, dependendo da importância que lhe damos, isso acontece com a
memória de longo prazo; Agora vamos conhecer um pouco da história do estudo da memória.

Na era moderna, o estudo da memória começou com a abertura de um laboratório de psicologia


em 1930 por Karl Lashley, mas foi somente em 1953 que ocorreu um evento importante para o estudo
das bases anatômicas da memória, quando o médico William Scoville se apresentou. uma remoção
bilateral do lobo temporal medial para tratar epilepsia refratária e constatou que o paciente
apresentava perda de memória, o que o impedia de armazenar novas memórias (memória de longo
prazo), mas mantinha intacta a capacidade de aprender e reter hábitos e memória. habilidades
motoras (memória processual), isso nos ajudou a compreender a importância do hipocampo nos
processos de memória; Já sabendo algo sobre a história podemos localizar as grandes teorias sobre
como e onde funciona a memória.
1. CLACIFICACION DE LA MEMORIA: Traduzir textos com a câmera

Existem inúmeras tentativas de dar uma explicação anatômica à memória, mas por enquanto
trataremos apenas das mais importantes e bem-sucedidas.

1.1.1. SEGÚN SQUIRE:

Traduzir textos com a câmera

Segundo Squire temos dois tipos de memória, sendo estas declarativa e não declarativa, a primeira
subdivide-se em não associativa, habituação e sensibilização; processuais, hábitos, habilidades e
condicionamentos simples; e priming, aumento na facilidade de identificação ou detecção de um
estímulo em decorrência de uma apresentação anterior; a segunda subdivide-se em semântica,
referência; episódico, de trabalho ou operacional.

1.1.2. SEGÚN TULVING SCHACTER:

Traduzir textos com a câmera

Ele organizou a memória em memória explícita e implícita, o que é lembrado e a informação


armazenada sem consciência, respectivamente; A explícita divide-se em memória de curto prazo,
informação sobre eventos cognitivos recentes; e memória episódica, lembrança consciente do
passado pessoal; O implícito também se divide em processual, priming e semântica, que é o
conhecimento geral do mundo.

1.1.3. MODELO “MODAL” DE ATKINSON Y SHIFFRIN:

Segundo estes autores, a memória divide-se em três subsistemas, que seguem o seguinte processo:
primeiro, a informação passa por algo chamado memória sensorial, depois essa informação é
armazenada num sistema temporário e de capacidade limitada chamado memória de curto prazo,
que controla a passagem da informação de e para a memória de longo prazo, que tem
armazenamento permanente.

1.1.4. BADDELEY:
Baddeley decidiu acrescentar uma quarta memória ao modelo modal, chamando-lhe memória de
trabalho, porque o modelo modal não suportava que os pacientes com défices graves na memória a
curto prazo não sofressem uma deterioração da memória a longo prazo, pelo que propôs a memória
de trabalho, que consiste em manter a informação enquanto está a ser processada, um exemplo
simples é quando se trata de resolver uma operação matemática, onde esta memória pode ser
atribuída à compreensão da linguagem, à aprendizagem e ao raciocínio.

Esta memória estava localizada no córtex pré-frontal.

2. SISTEMAS ATENCIONALES:

Para compreendermos os sistemas ou processos atencionais, devemos começar por saber o que é a
atenção, que é um mecanismo neuronal que concentra, regula e focaliza o organismo, seleccionando,
dirigindo e organizando a perceção para um estímulo específico. Uma vez conhecido este aspeto,
podemos passar às funções que esta atenção deve desempenhar: em primeiro lugar, deve focalizar a
nossa consciência, filtrar a informação, facilitar a perceção, a memória e a aprendizagem; uma vez
conhecido este aspeto, podemos passar aos sistemas que intervêm no processo de atenção.

2.2. SISTEMA ATENCIONAL POSTERIOR

É a orientação para os estímulos visuais; as principais estruturas envolvidas são o lobo parietal
posterior, o núcleo pulvinar lateral, o colículo superior, o hipocampo e o giro cingulado posterior.

2.3. SISTEMA ATENCIONAL ANTERIOR

É responsável pelo recrutamento e controlo de áreas cerebrais para a realização de tarefas cognitivas
complexas; as estruturas envolvidas neste sistema são o giro cingulado anterior, o córtex pré-frontal
dorso-lateral, o neo-estriado, o córtex orbitofrontal, a área motora suplementar e a área tegmental
ventral.

3. COGNICION SOCIAL:
A cognição social é a perceção, o reconhecimento e a avaliação dos acontecimentos sociais, a fim de
construir uma representação do ambiente de interação dos indivíduos e, subsequentemente, o
comportamento geral adequado em cada situação de interação social; alguns processos que fazem
parte da cognição social são a identificação, a expressão e a gestão das emoções; a capacidade de
atribuir um estado mental (pensamentos, emoções, desejos, crenças, intenções) a outras pessoas; a
empatia e as tarefas introspectivas relacionadas com a autoestima, a autoconfiança, o autocontrolo, a
autodisciplina, o autoconhecimento e a autoconsciência, que representam a pessoa como parte do
mundo social.

As partes envolvidas neste processo são o córtex pré-frontal medial, o córtex pré-frontal
ventromedial, o córtex pré-frontal dorsomedial, o córtex orbitofrontal, o córtex orbitofrontal lateral,
a ínsula, o cíngulo, o córtex somatossensorial, o polo tempora, os giros temporais fusiforme e
superior, o estriado ventral e a amígdala.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

http://www.revistapsicologia.uchile.cl/index.php/RDP/article/viewFile/18487/19516

http://www.neuropsicol.org/Np/atencion.htm

http://www.contextos-
revista.com.co/Revista%204/A5_Una%20introducci%C3%B3n%20a%20la%20cognici%C3%B3n%20
social.pdf

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