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CLP Apostila SLC500 v2

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CLP

Controlador Lógico Programável

Nível 01
Fênix Automação Industrial – Barra Mansa – RJ
Email: [email protected]
Av Joaquim Leite, Ed Benedictus 01, Sala 203, Centro
Introdução
As máquinas de
Automação: conjunto das técnicas baseados em : tear são os primeiros
exemplos de
• Máquinas com capacidade de executar tarefas previamente executadas automação
pelo homem e de controlar sequências de operações sem a intervenção
humana;

• Aparelhos programáveis com capacidade de operar quase


independentemente do controle humano.

A história da industrialização:

• Produção seriada
• Produção em linha PROCESSOS
• Produção flexível DE
CONTROLE

Pagina 01
Richard Morley foi o
Introdução engenheiro chefe da
Hydromic Division que
CLP: Controlador Lógico Programável idealizou os primeiros
CLP com relés
• Sistema dedicado com unidade central de processamento, memória, eletromecânicos
terminais de entrada e saída

• Atualmente são aparelhos eletrônicos microprocessadores capazes de


controlar e comandar etapas ou todo o processo de produção

Surgiram com a necessidade de flexibillizar a produção.

Primeira aplicação:

Linha de montagem
da General Motors - 1968

Pagina 02
Princípio de Funcionamento
Entradas CPU: Responsável pela
Digitais interpretação dos
comandos fornecidos
Saídas pelo terminal de
Digitais programação

Memória: Armazena o
sistema operacional, o
programa e o estado das
variáveis de controle

Interface E/S: converte


os valores de tensão dos
dispositivos conectados
em sinais digitais e vice
versa.
Entradas Saídas
Analógicas Analógicas

Pagina 03
Princípio de Funcionamento
Arquitetura da Memória do CLP

A memória do CLP divide-se em memória de aplicação, memória do usuário e programa executável ou


memória do sistema.

MEMÓRIA DE APLICAÇÃO.

Onde são armazenados os arquivos de programa ou seja o programa aplicativo em diagrama Ladder.
Existem dois tipos: Volátil e não-volátil.

VOLÁTIL.

Pode ser alterada ou apagada (gravar ou ler), se ocorrer uma queda de alimentação perde-se o
programa, são usadas baterias e capacitores para resguardar o programa.
O exemplo amplamente utilizado é a memória RAM ( memória de acesso aleatório ).

NÃO - VOLÁTIL.

Possui a mesma flexibilidade da memória RAM e retém o programa mesmo com a queda da
alimentação.
Exemplo: EEPROM ( Memória de leitura eletricamente apagável e programável ).
Pagina 04
Princípio de Funcionamento
Arquitetura da Memória do CLP

MEMÓRIA DO USUÁRIO.

Constituída de bit's que são localizações discretas dentro da pastilha de silício, pode ser submetido
a tensão, portanto lido como “1” ou não submetido à tensão lido como “0” .
Os dados são padrões de cargas elétricas que representam um valor numérico.
A cada conjunto de 16 Bit`s denomina-se palavra, estas palavras possuem uma localização na
memória chamada endereço ou registro. Onde são armazenados valores referentes aos Arquivos de
Dados, que são valores associados ao programa tais como: status de E/S, valores Pré-selecionados e
acumulados de temporizadores e contadores e outras constantes e variáveis.

PROGRAMA EXECUTÁVEL OU MEMÓRIA DO SISTEMA.

Direciona e realiza as atividades de operação, tais como: Execução do programa do usuário e


coordenação das varreduras das entradas e atualização das saídas, programada pelo fabricante e não
pode ser acessada pela usuário.

Pagina 05
Princípio de Funcionamento
Características das Conexões de Entradas e Saídas Etapas do tratamento
do sinal de entrada:

•Bornes de conexão
Interfaces de Interfaces de •Conversor e
Entrada Digital Saída Digital Condicionador
•Indicador de Estado
•Isolação Elétrica
• Contato seco • Transistor •Interface/Multiplexação
• 24 VCC • Triac
• 110 VCA • Contato seco •Etapas do tratamento
do sinal de saida:
• 220 VCA • TTL
•Interface/Multiplexação
•Memorizador de Sinal
Interfaces de •Isolação Elétrica
•Estágio de Saída
Entrada e Saída Analógica •Bornes de Ligação

• Controle de tensões: 1 a 5 Vcc, 0 a 10 VCC, -10 a 10 VCC


• Controle de correntes: 4 a 20 mA, 0 a 10 mA, 0 a 50 mA

Pagina 06
Princípio de Funcionamento
Fluxograma de funcionamento de um CLP
O tempo gasto para a
execução do ciclo
Partida completo é chamado
Tempo de Varredura, e
Limpeza da memória depende do tamanho do
Teste da RAM Execução do pro-grama do usuário, e
Teste de execução programa a quantidade de pontos
de entrada e saída.
Atualização da O termo varredura ou
tabela imagem das scan, são usados para
não um dar nome a um ciclo
Partida Ok saídas
completo de operação
Transferência (loop).
sim
da tabela
Leitura para a saída
dos sinais
de entrada
Tempo de sim
Atualização da Varredura Ok
tabela imagem das
entrada não
Parada
Pagina 07
Modelos de CLP´s Allen Bradley
FAMILIA DE CONTROLADORES
ALLEN BRADLEY

MICROLOGIX 1000 MICROLOGIX 1500 SLC500 PLC5 ControlLogix


(Com 32 E/S) (Com 8 módulos) (Com 960 E/S locales) (Com 3072 E + 3072 S)
(4096 E + 4096 S remotas)

Pequenas Para pequenas Aplicações medianas e Aplicações medianas Destinado a representar o


aplicações de no aplicações. grandes. e grandes. SLC500 e o PLC5.
maximo 32 E/S, 4
Sistema Duas opções: Sistema modular. Sistema modular com
entradas
modular com 8 flexibiladade de
analógicas e 1 Sistema fixo (com 40 Entradas e saídas
módulos de comunicação e
saida analógica. E/S + 2 módulos) o remotas.
expansão.
sem possibilidade sistema hardware mais elaborado.
Diversar opções de
de expansão. Possibilidade
modular (com 30 comunicação. Controle de servomotores
Possibilidade de de
módulos). incorporados.
comunicação comunicação Redundância de
limitada. limitada. Entradas e saídas CPU. Posibilidade de multiplos
remotas. Diversar opções processadores em um
Extenso catálogo de
de mesmo chassi.
hardware.
comunicação.
Limitações de hardware.

Pagina 08
CLP SLC-500

Pagina 09
Introdução ao SLC-500

• Família de Controladores Programáveis de pequeno porte, ideal para


aplicações dedicadas.
• Incorpora a capacidade de comunicação com os Controladores
Programáveis de médio e grande porte, além de uma ampla gama de
redes: RS232 DF-1, DH-485, DH+, Remota I/O (RIO), Devicenet, Controlnet, Ethernet TCP-IP, Modbus. Profibus, Interbus, etc.
• Apresenta-se em 2 versões:
• Arquitetura Fixa (Shoebox).
• Arquitetura Modular:permite grande flexibilidade na configuração do sistema. A
especificação é direcionada para a aplicação. Seleciona-se o processador
(CPU), Entrada/Saída (I/O), fonte, chassi e interface de programação e
monitoramento.

Pagina 10
O que considerar na seleção do Controlador?

1- Tamanho de Memória: espaço disponível para o armazenamento de


dados e de programa.
2- Pontos de Entrada e Saída: quantidade e elementos de entrada ou saída
digital, analógica ou inteligente que o controlador suporta endereçar.
3- Performance: o tempo de varredura do programa (para uma aplicação
típica varia de 0,9 K/ms a 8,0 K/ms) e o tempo de varredura de E/S (varia
de 0,25 ms a 2,6 ms).
4- Suporte a Instrução Avançada: número de instruções disponíveis.
5- Opções de Comunicação: distâncias envolvida, equipamentos que serão
integrados, tipo de controle que será realizado.

Pagina 11
Arquitetura fixa - “shoebox”

Memória: • Scan típico de programa: 8ms/K palavra

– 1 K palavras • Scan típico de E/S: 2,6 ms

• Unidade compacta contendo CPU, entradas, saídas e fonte • Comunicação:

– 1747-L20: 12 E + 8 S – Rede DH-485

– 1747-L30: 18 E + 12 S – Não inicia uma comunicação (não possui


instrução MSG)
– 1747-L40: 24 E + 16 S
• Entrada configurável como contador
– 24 diferentes versões para suportar entradas a 24Vdc ou
120/240Vac e – Disponível nos processadores com entradas
24 Vcc
saídas a relé, triac ou trasistor
– Frequência de até 8 KHz
• Controla até 104 pontos E/S (04 analógicas)
• Fonte 24 Vcc para o usuário
• Chassi para expansão com duas ranhuras
– Disponível nos processadores com entradas
• Backup de Memória 24Vcc e alimentação 110/220 Vca
– Capacitor: retém a memória por pelo menos 2 semanas
– Bateria de lítio (opcional): - retém a memória por 5 anos
– EEPROM ou UVPROM (opcionais)
Pagina 12
CPU SLC 5/01 Arquitetura Modular

? Duas opções de memória


? 1747-L511: 1 K palavras
? 1747-L514: 4 K palavras
? Controla até 960 pontos de E/S (96 analógicas)
? Máximo de 30 ranhuras distribuídas em até 3 chassis em modo local
? Não aceita E/S distribuídas
? Backup de Memória
? Capacitor: retém a memória por pelo menos 2 semanas - mod. 1747-L511
? Bateria de lítio: retém a memória por 2 anos - mod. 1747-L514
? EEPROM ou UVPROM (opcionais)
? Scan típico de programa: 8ms/K palavra
? Scan típico de E/S: 2,6 ms
? Porta de comunicação:
? Rede DH-485 Slaver, não inicia uma comunicação (não possui instrução MSG)
Pagina 13
CPU SLC 5/02 Arquitetura Modular

Memória: 1747-L524: 4 K palavras


? Endereçamento de 256 palavras de entrada e 256 palavras de saída
? Máximo de 30 ranhuras distribuídas em até 3 chassis em modo local
? E/S distribuídas em RIO, Devicenet, Controlnet, Profibus
? Backup de Memória
? Bateria de lítio: retém a memória por 2 anos
? EEPROM ou UVPROM (opcionais)
? Scan típico de programa: 4,8ms/K palavra
? Scan típico de E/S: 1,6 ms
? Porta de comunicação:
? Rede DH-485
? Controle PID e sub-rotina de interrupção por tempo

Pagina 14
CPU SLC 5/03 Arquitetura Modular

? Duas opções de memória


? 1747-L531: 8 K palavras
? 1747-L532: 16 K palavras
? Endereçamento de 256 palavras de entrada e 256 palavras de saída
? Máximo de 30 ranhuras distribuídas em até 3 chassis em modo local
? E/S distribuídas em RIO, Devicenet, Controlnet, Profibus, Interbus
? Backup de Memória
? Bateria de lítio: retém a memória por 2 anos
? Flash EPROM (opcionais)
? Scan típico de programa: 1ms/K palavra
? Scan típico de E/S: 0,225 ms
? Portas de comunicação:
DF-1 full duplex, DF-1 half duplex, DH-485 e ASCII (RS-232) Rede DH-485
? Ponto flutuante, relógio de tempo real e edição on-line
Pagina 15
CPU SLC 5/04 Arquitetura Modular

? Três opções de memória com Coprocessador Aritmético


? 1747-L541: 16 K palavras
? 1747-L542: 32 K palavras
? 1747-L543: 64 K palavras
? Endereçamento de 256 palavras de entrada e 256 palavras de saída
? Máximo de 30 ranhuras distribuídas em até 3 chassis em modo local
? E/S distribuídas em RIO, Devicenet, Controlnet, Profibus, Interbus
? Backup de Memória
? Bateria de lítio: retém a memória por 2 anos
? Flash EPROM (opcionais)
? Scan típico de programa: 0,9ms/K palavra
? Scan típico de E/S: 0,225 ms
? Portas de comunicação:
DF-1 full duplex, DF-1 half duplex, DH-485 e ASCII (RS-232) Rede DH+
Pagina 16
CPU SLC 5/05 Arquitetura Modular

? Três opções de memória


? 1747-L551: 16 K palavras
? 1747-L552: 32 K palavras
? 1747-L553: 64 K palavras
? Endereçamento de 256 palavras de entrada e 256 palavras de saída
? Máximo de 30 ranhuras distribuídas em até 3 chassis em modo local
? E/S distribuídas em RIO, Devicenet, Controlnet, Profibus, Interbus
? Backup de Memória
? Bateria de lítio: retém a memória por 2 anos
? Flash EPROM (opcionais)
? Scan típico de programa: 0,9ms/K palavra
? Scan típico de E/S: 0,225 ms
? Portas de comunicação:
DF-1 full duplex, DF-1 half duplex, DH-485 e ASCII (RS-232) Ethernet TCP/IP
Pagina 17
CPU Tipos de Comunicações
Chave Rotativa da CPU

Permite ao operador localmente alterar


o modo de operação do controlador,
existem três modos: Remoto,
LED'S DE DIAGNÓSTICO programação e operação.
CANAL 1 : Pode ser
DH485,DH+,e PROG: Nesta posição o processador
ETHERNET TCP/IP não atualiza os pontos de E/S e permite
(RJ45). alterar a tabela de dados do PLC.
CHAVE ROTATIVA DA
CPU RUN: Nesta posição o processador
executa o programa e atualiza os
pontos de E/S e permite-se também
alterar a tabela de dados do CLP.
CANAL 0 : RS232 REM: Nesta posição o processador
PODE SER DF1 , permite uma alteração do modo
DH485 ,ASCII remotamente através de um terminal de
programação.

Pagina 18
Chassis

• Quatro tamanhos
– 1746-A4, A7, A10 e A13 com 4, 7, 10 e 13 ranhuras
• Máximo de 30 ranhuras úteis para cartões de E/S
– O SLC 500 ou 1747-ASB ocupa a primeira ranhura do primeiro chassi
– Nos demais chassis a primeira ranhura é disponível para um módulo de E/S
– A ligação entre os chassis é feita através de um simples cabo paralelo: 1746-C7 ou C9
– Quantidade de chassis é limitada a 3 por CPU ou ASB

Pagina 19
Chassis

1746-A4

1746-A7

Pagina 20
Chassis

1746-A10

Pagina 21
1746-A13
Chassis

Cabo 1746-C7,
1746-C9 ou
1746-C16

Controlador SLC 500

Uma fonte para


cada chassi

Pagina 22
Fontes

Pagina 23
Cartões de Entradas Digitais
Sinais luminosos que
correspondem as
entradas acionadas
ENTRADAS:

São denominadas entradas os dispositivos de


campo que são conectados ao CLP como
botões,chaves limite,chaves seletoras,sensores de
proximidade e sensores fotoelétricos.
ENTRADAS DIGITAIS:

São definidas como sinais discretos em níveis


lógicos 1 ou 0, sendo que 1 corresponde a um nível
alto de tensão que pode ser 100/120/200/240/24
VAC (tensão alternada) ou 24 VDC,30-55 VDC
(tensão contínua) , 0 corresponde a um nível baixo
de tensão que pode ser Neutro (corrente alternada)
Fonte de
ou DC COMUM ( corrente contínua). energia
externa

Pagina 24
Cartões de Saídas Digitais
Sinais luminosos que
correspondem as
saídas acionadas
SAÍDAS:
São exemplos de saídas para o CLP: Solenóides,
relês, contatores, partidas de motores, luzes
indicadoras, válvulas e alarmes. As CPU’s utilizam
como circuitos de saída: Relês, Transistores e
Triacs.
SAÍDAS DIGITAIS:

São definidas como sinais discretos em níveis


lógicos 1 ou 0, sendo que 1 corresponde a um nível
alto de tensão que pode ser 100/120/200/240/24
VAC (tensão alternada) ou 24 VDC,30-55 VDC
(tensão contínua) , 0 corresponde a um nível baixo Fonte de
de tensão que pode ser Neutro (corrente alternada) energia
ou DC COMUM ( corrente contínua). externa

Pagina 25
Cartões de E/S Analógicos
Sinais luminosos que
correspondem aos
status do cartâo.
ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS:
São definidos como sinais variantes no tempo
podem ser : 4 à 20 mA, 0 à 10 volts, -20 à +20mA ,
-10 à +10 volts.
Os cartões de entradas analógicas recebem sinais
de equipamentos de medições de grandezas
físicas como transmissores de pressão,
temperatura, nível, etc.
Os cartões de saídas analógicas transmitem sinais
para dispositivos tais como, posicionadores de
valvúlas de controle, inversores de frequencia, etc. Fonte de
energia
Obs. A Allen Bradley dispôes de cartôes de entrada externa
e saídas analógicas conjugados (ver manual de
fabricante).
Sinal entrada
analógico
Sinal saída
Pagina 26 analógico
Cartões Especiais

Modulo Scanner para Rede Remota I/O (RIO) 1746-SN


• Scanner de E/S remotas (módulo de 1 slot)
• cria um link de RIO no SLC500
• Compatível com o 5/02 e CPU’s posteriores
• Funciona em 57.6, 115.2 e 230.4 Kbps
• Suporta 512 entradas e 512 saídas discretas (4 racks
lógicos (0 a 3), 32 palavras entrada + 32 palavras de saída)
• número máximo de chassis físicos: 16
• Suporta transferência de blocos com 64 palavras de leitura
ou escrita.
• Suporta E/S complementar. Permite uso mais eficiente da
tabela imagem de dados.
• LED’s p/ diagnóstico de comunicação e falha.
• Número máximo de Scanner por CPU limitado pela
capacidade de endereçamento
Pagina 27
Cartões Especiais

Modulo Adptador para Rede Remota I/O (RIO) 1746-ASB Display Status
• Suporta endereçamento de 1/2 , 1 e 2 ranhuras
• Endereço e “tamanho” selecionáveis
• Suporta até 30 módulos de qualquer tipo discretos e 888
maioria dos especiais Conector p/
Remota I/O
• Opção p/ mapeamento discreto ou Block Transfer
• Diagnóstico do sistema com displays de 7 segmentos
• Funcionamento baseado no 1771-ASB série C DIP
• Permite que processadores SLC & PLC controlem E/S 1746 Switches de
configurações
• Hold Last State e Processor Restart Lockout.
• Opera a 57.6, 115.2 and 230.4 Kbaud
• Suporta função “Extended Node” (32 adaptadores).

Pagina 28
Cartões Especiais

CPU (local)

Rede Remota (RIO)


• 1747 - ASB deve residir no slot 0 (zero) do chassi 1746
• Compatível c/ todos os chassis 1746 (A4, A7, A10 & A13)
• 1747 - ASB pode controlar até 30 slots em 3 chassis utilizando cabos p/
interligação de chassis (C7, C9 e C16)
•Parâmetros operacionais configurados por 3 grupos de DIP switches com 8
chaves em cada um.

888 Cabo 1200


metros
Remota ( Campo)

Pagina 29
Cartões Especiais

Modulo de Programação Basic 1746-BAS

? Interface com balanças, impressoras, etc...


? 2 Portas RS-232/422/423/485
? 1 para programação
? 1 para uso do programa
? 1 Porta DH-485
? Programável em Basic
? 24K bytes de RAM com bateria
? Backup opcional com EEPROM/UVPROM

Pagina 30
Cartões Especiais

Modulo de Contagem de Alta Velocidade e Encoder 1746-HSCE

? Contador de alta velocidade com 1 canal (1746-HSCE)


? Contador de alta velocidade com 2 canais (1746-HSCE2)
? Capacidade para encoder de 2 Quadraturas/Diferencial ou 4
pulsos para entrada tipo single-ended
? Freqüências de 250KHz(X4), 500KHz (X2) e 1MHz (outras)
? Contagem até 32.768 (16 bits) ou 8.388.607 (24 bits)
? Compatível com SLC 5/02 ou maior

Pagina 31
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o RSLINX e RSLOGIX no CLP SLC500

As seções a seguir descrevem outra opção de configuração e programação disponível para o CLP
SLC500.

O Que é o RSLinx?

É um Programa usado para configuração de drivers para a comunicação PC – PLC.

Necessidade:

Quando for preciso fazer download ou upload de programas.


Configuração das portas para programação Ladder.
Monitoração em tempo real do PLC.
Programação on-line

Pagina 32
RSLinx e RSLogix500
Configurando o RSLINX

Configuração do canal serial do computador para comunicação com o CLP SLC500.

1 - Abra o RSLinx, clicando no ícone na área de trabalho ou clicando em Iniciar / Programas / Rockwell Software /
RSLinx / RSLinx .

2 - Clique no ícone ou no menu Communications selecione o item Configure Drivers mostrado na figura 25 em
seu RSLinx para acessar o item Configure Drivers:

Pagina 33
Figura 25
RSLinx e RSLogix500
Configurando o RSLINX
3 - No Configure Drivers selecione o driver de acordo com a conexão.

4 - Selecione o driver 1747 – PIC / AIC + Device, e clique em Add New conforme figura 26.

Conversor de Interfase 1747-PIC:


Este conversor tem objetivo de alterar níveis de sinal de RS232 do computador pessoal para níveis de sinal de RS485 para
controlador SLC 500 (CPU5/01,5/02 e 5/03).

5 – Cofigure a porta de comunicação (Comm Port) e velocidade (Baud Rate) conforme figura 27 e OK.

Figura 26 Pagina 34
Figura 27
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
O SOFTAWE de Programação RSLOGIX500

O pacote de programação da lógica LADDER 500 auxilia a maximizar o desempenho, poupar tempo de desenvolvimento de
projeto e melhorar a produtividade.
Os pacotes de programação do RSLOGIX são compatíveis com programas criados com os pacotes de programação
baseados em MS DOS da ROCKWELL (APS).

1 - Após acessar o software vamos criar um novo programa conforme figura 28.

Criar um novo
programa

Pagina 35
Figura 28
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
O SOFTAWE de Programação RSLOGIX500

2 – Selecione o tipo de CPU utilizada conforme figura 29. Exemplo: 1747-L532C/D 5/03 12k OS 302.

3 – Com o mouse clicar sobre o ícone IO configuration para configurar o RACK e slots conforme figura 30.
Obs. Utilizar os modelos da pagina 38 .

4 – Ou clicar sobre Read IO Config. Para configurar automaticamente os slot’s. Obs. Este recurso so funciona com o
drive de comunicação ativo e para modelos de CPU 5/03 a cima com atualizações mais recentes.

Criar um novo
programa

Selecione os módulos e
Seleciona-se o
arraste-os até o chassi
driver
Para comunicação

Figura 29 Pagina 36
Figura 30
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
O SOFTAWE de Programação RSLOGIX500

5 – Ao clicar com o mouse sobre o ícone Processor Status temos acesso ao arquivo de status do processador, tais como
velocidade de scanneamento, relógio tempo real, falhas etc… Conforme figura 31.

6 – Ainda em arquivos de status, através do ícone MAIN temos acesso a data e hora do controlador conforme figura 32.

Após verificar qual erro Altera-se data e hora do


ocorreu apagar a falha controlador.
através da tecla indicada

Figura 31 Pagina 37
Figura 32
Configurando o SLC-500
Software APS – Advanced Programming Software
?Para aperfeiçoar nosso aprendizado vamos configurar OFF LINE 2 tipos diferentes de SLC-500 conforme os
modelos abaixo, os quais serão usados durante todo o treinamento do CLP SLC-500.

SLOT 0 1747-L524 5/02 CPU – 4K


SLOT 1 Entradas digitais modelo: 1746-IB16
SLOT 2 Saídas digitais modelo: 1746-OW16
SLOT 3 Entradas e saídas analógicas modelo: 1746-
NIO4I

SLOT 0 1747-L532C/D 5/03 CPU – 16K OS 302


SLOT 1 VAZIO
SLOT 2 Entradas digitais modelo: 1746-IB16
SLOT 3 Saídas digitais modelo: 1746-OW16
SLOT 4 Saídas digitais modelo: 1746-OB16
SLOT 5 Entradas analógicas modelo: 1746-NI4
SLOT 6 Entradas e Saídas analógicas modelo: 1746-
NIO4V

Pagina 38
Endereçamentos:
Endereços de entradas e Saídas
Para que a lógica programada pelo usuário para o CLP SLC-500 funcione corretamente é necessário endereçar
todos os SLOT´s (módulos de entradas e saídas) e seus RACK´s (chassis).
SLC 500 fixo ¨SHOEBOX¨
Os endereços de entradas e saídas (I/O – IN/OUT) para o SLC500 Fixo são fixos e dependem do modelo
utilizado.
Por exemplo:
L20: Entradas I:0/00 a I:0/11
Saídas O:0/00 a O:0/07 Os endereços encontram se discriminados no chassi do CLP
Para se endereçar o chassis de expansão:
ENTRADA I: 1/__ OU SAÍDA O:1/__

numero do SLOT numero do BIT


1 OU 2 00 a 15
Pagina 39
Endereçamentos:
Endereços de entradas e Saídas

Para que a lógica programada pelo usuário para o CLP SLC-500 funcione corretamente é necessário endereçar
todos os SLOT´s (módulos de entradas e saídas) e seus RACK´s (chassis).
SLC 500 Modular RACK Local
O SLOT 0 do RACK sempre será ocupado pela CPU ou pelo adaptador de rede.

I: 1/01
Tipo
I – Entrada Digital Numero SLOT Numero do BIT
O – Saída Digital 1 e max 30 00 a 07 ou 00 a 15 ou mesmo 00 a 31

Pagina 40
Endereçamentos:
Exemplo de endereçamento do SLC-500

Observação: A diferença de endereçar as E/S analógicas esta somente na mudança do sinal ( / ) para ( . ).

(/) - delimitador de bit;


(.) - delimitador de
palavra.

saída 1 do cartão saída


analógica físico
Entrada 6 do cartão
entrada digital físico Endereçamento bit
O:6.0
Endereçamento bit I:2/5

Saída 11 do cartão
Entrada 2 do cartão
saída digital físico
entrada analógica físico
Endereçamento bit
Endereçamento bit I:5.1
O:4/10
Pagina 41
Diagramas de contatos (Simbologia LADDER)

Princípios Básicos da simbologia LADDER


A lógica LADDER é uma técnica utilizada para desenhar lógica usando relés. Estes diagramas já eram utilizados para
documentar antigos armários de relés, antes da existências dos CLP´s.

Sua notação é bastante simples:


Uma linha vertical à esquerda representa um barramento energizado. Uma outra linha paralela à direita representa uma barra
de terra. Os elementos constituídos por contatos normalmente abertos de relés, contatos normalmente fechados e bobinas de
relés, são dispostos na horizontal formando malhas seriais ou paralelas.
A corrente elétrica (ou de potência) sempre flui da esquerda para a direita.
O diagrama final se parece com uma escada em que as laterais são as linhas de alimentação e os degraus representam a
lógica.

Cada contato está associado ao estado de uma variável lógica.


Se a variável associada a um contato normalmente aberto (NA) está em TRUE então o contato estará ativo e se fechará
deixando fluir a energia. Se a variável associada a um contato normalmente aberto (NA) está em FALSE, então o contato
estará aberto e o circuito será interrompido.
Se a variável associada a um contato normalmente fechado (NF) está em TRUE então o contato estará ativo e se abrirá
interrompendo o circuito. Caso contrário o contato ficará fechado e a energia fluirá.
Quando todos os contatos de uma linha horizontal estão fechados, então a corrente fluirá até a bobina que é o último elemento
da linha ou degrau. A bobina será energizada e os contatos a ela associados, passarão para os seus estados ativos, aberto ou
fechado dependendo da natureza destes contatos (NF ou NA).

Pagina 42
Diagramas de contatos (Simbologia LADDER)

Lógica combinacional com simbologia LADDER As numerações dos


Operação Diagrama contatos I:2/0, I:2/5 e O:3/0
são referentes aos bornes de
I:2/0 I:2/5 O:3/0 entrada e saída de
um CLP SLC-500
AND ( )
I:2/0 O:3/0

( )
OR I:2/5

I:2/0 O:3/0

NOT ( )
Pagina 43
Exemplo de instrução em LADDER

Exemplo de Aplicação:

Caso 1 – Misturador de Líquidos

Descrição

Pretende-se controlar o funcionamento de um dispositivo que efetua a


mistura de dois líquidos, utilizando três botões:

1 – Botão de liberação do líquido A I:2/1


2 – Botão de liberação do líquido B I:2/15
3 – Botão de parada de emergência I:2/10

O motor é acionado quando um dos líquidos é liberado para o misturador.


O contator da chave de acionamento do motor está ligado na saída O:3/0
do CLP SLC-500.

Pagina 44
Exemplo de instrução em LADDER
A ordem das operações
em LADDER:
Exemplo de Aplicação:
• Começam de cima
para baixo e da
Caso 1 – Misturador de Líquidos esquerda para direita;

Solução • Resolvem-se primeiro


as operações em série
Basta efetuar o OR entre as entradas líquido A e líquido B, seguido do AND com a (AND) e depois as
entrada de emergência negada. operações em paralelo
(OR).

I:2/1 I:2/11 O:3/0

( )
I:2/15
Saída

Operação AND

Operação OR
Pagina 45
Fluxograma Analítico

Definição de Fluxograma Analítico

O fluxograma é um recurso técnico e analítico que permite descrever operações e envolvidos no processo de forma clara
facilitando a visão do todo. Tem como objetivos uma maior padronização na representação dos métodos, maior rapidez na
descrição dos métodos administrativos, facilitar leitura e interpretação das rotinas administrativas, identificar pontos mais
importantes das atividades, melhorar o grau de análise do processo.

É possível realizar a revisão, análise e planejamento de rotinas em sistemas a serem implantados ou já existentes.
Além disso, facilita a identificação de deficiências uma vez que oferece a visualização de todos os passos
operacionais.

Pagina 46
Fluxograma Analítico

Definição de Fluxograma Analítico


Os principais elementos do fluxograma consistem em:

- Atividade: simboliza a execução de uma tarefa ou de um passo no processo;


- Decisão: representa um ponto do processo em que uma decisão deve ser tomada, em função
do valor de alguma variável ou da ocorrência de algum evento.
- Resposta: representa a resposta a uma decisão.
- Início/fim: identifica pontos de início ou de conclusão de um processo.

Os símbolos utilizados para a representação das ações estão apresentados na tabela 1 a seguir:

Tabela 1 - símbolos representativos utilizados em fluxogramas.

Pagina 47
Fluxograma Analítico

Exemplo de Fluxograma Analítico

Misturador de Líquidos RUN

Descrição:
Pretende-se controlar o funcionamento de um dispositivo Aciona botão A ou botão B
que efetua a mistura de dois líquidos, utilizando três
botões:
não Sim
1 – Botão de liberação do líquido A I:2/1 Líquido A ou B
liberado?
2 – Botão de liberação do líquido B I:2/15
3 – Botão de parada de emergência I:2/10
Sim Não
Botão de emergência
O motor é acionado quando um dos líquidos é liberado normal?
para o misturador.
O contator da chave de acionamento do motor está ligado
na saída O:3/0 do CLP SLC-500. Normaliza emergência

Aciona Misturador

Pagina 48
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de bits

Essas instruções são utilizadas em um único bit de dados, o qual podem ser endereçado sempre que necessário. Durante a
operação, o controlador pode energizar ou desenergizar o bit, baseado na continuidade lógica das linhas do programa de
aplicação.

Os seguintes arquivos de dados utilizam as instruções de bit:


? (I/O) Arquivos de entradas e saídas: as instruções representam entradas e saídas externas.
? (S2) Arquivos de status: Representam valores relativos ao status do processador tais como falhas ocorridas, modos de
operação, tempo de varredura, estado das chaves e outras informações.
?(B3) Arquivo de bit: As instruções são utilizadas para lógica de relê interna do programa.
?(T4) Arquivos de temporizador: As instruções utilizam os vários bits de controle.
?(C5) Arquivos de Contator: As instruções utilizam os vários bits de controle por evento de tempo.
?(R6) Arquivos de dados de controle:As instruções utilizam os vários bits de controle por evento de contagem.
? (N7) Arquivos Inteiros: Este arquivo armazena valores de números inteiros a serem usados pelo programa aplicativo.

Pagina 49
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de BIT de entrada e saída


Essas instruções permitem que o controlador verifique o estado energizado / desenergizado de um endereço específico de bit na
memória. “Um” ou “Zero”, armazenado no, endereço do bit, pode representar o estado real energizado ou desenergizado de um
único dispositivo de E/S.

Instruções “Examinar”:

? Examinar se Energizado ( XIC ) - Examine If Closed ---l l----


? Examinar se Desenergizado ( XIO ) - Examine If Open ---l / l---

Instruções Energizar / Desenergizar Saída:

? Energizar Saída ( OTE ) – Output Energize ---( )----


? Energizar Saída com Retenção ( OTL ) – Output Latch ---( L )----
? Desenergizar Saída com Retenção ( OTU ) – Output unlatch ---( U )----

Pagina 50
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de entrada

Examinar se Energizado ( XIC ): ---l l----

Quando um dispositivo de entrada fecha seu circuito, o terminal de entrada conectado ao mesmo indica um estado energizado,
que é refletido no bit correspondente do arquivo de entrada.
Quando o controlador localiza uma instrução com o mesmo endereço, ele determina que o dispositivo de entrada está
energizado, ou fechado, e ajusta a lógica da instrução para verdadeira.
Quando o dispositivo de entrada não mais fecha seu circuito, o controlador verifica que o bit está desenergizado e ajusta a lógica
dessa instrução para falsa.
Exemplo:
I:2 O:3
l-----l l------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------( )-----l
5 0
Obs. O estado do bit correspondente só será verdadeiro se o dispositivo de entrada estiver fechado (CLOSED).ver
tabela da verdade pagina .

Pagina 51
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de entrada

Examinar se Desenergizado ( XI0 ): ---l / l----

Quando um dispositivo de entrada não é acionado, o terminal de entrada conectado a ele indica um estado desenergizado, que
é refletido no bit correspondente do arquivo de entrada. Ao localizar uma instrução XIO com o mesmo endereço, o controlador
determina que a entrada está desenergizada e ajusta a lógica da instrução para verdadeira. Quando o dispositivo é acionado, o
controlador ajusta a lógica dessa instrução para falsa.

Exemplo:
I:2 O:3
l-----l / l------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------( )-----l
5 0
Obs. O estado do bit correspondente só será verdadeiro se o dispositivo de entrada estiver aberto (OPEN).ver tabela da
verdade pagina .

Pagina 52
Instruções para o CLP SLC-500

Tabela verdade com as instruções XIC e XIO


Tabela verdade dos estados do dispositivo de entrada e do bit de memória referente as instruções XIC e XIO.
Dispositivo de entrada Instrução XIC Estado do bit Tabela 1.A – Instrução XIC.
Aberto ( OPEN ) FALSO
O estado do bit só é verdadeiro na
0 ---l l--- 0 instrução quando o dispositivo de
entrada estiver fechado (CLOSED),
energizado ou seja nível 1..
Fechado ( CLOSED ) VERDADEIRO
1 ---l l--- 1

Dispositivo de entrada Instrução XIO Estado do bit


Tabela 1.B – Instrução XIO.
Aberto ( OPEN ) VERDADEIRO
O estado do bit só é verdadeiro na
0 ---l / l--- 1 instrução quando o dispositivo de
entrada estiver aberto (OPEN),
desenergizado ou seja nível 0.
Fechado ( CLOSED ) FALSO
1 ---l / l--- 0

Pagina 53
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de saída

Energizar saída ( OTE ):


O estado de um terminal de saída é indicado através de um bit específico do arquivo de saída. Ao ser estabelecida uma lógica
verdadeira na linha de programa que contém a instrução OTE, o controlador energiza o respectivo bit, fazendo com que o
terminal seja acionado. Caso essa lógica verdadeira não seja estabelecida, o controlador desenergiza o bit, a instrução OTE é
desabilitada e o dispositivo de saída associado é desenergizado.
A instrução OTE é não retentiva e a mesma é desabilitada quando:
- O controlador for alterado para o modo Operação ou teste, ou quando a alimentação é restaurada;
- Ocorrer um erro grave;
- A instrução OTE for programada dentro de uma zona MCR falsa.
Deve-se observar que uma instrução OTE habilitada em uma área de subrotina permanecerá habilitada até que haja uma nova
varredura na área de subrotina.

I:2 I:2 O:3


l-----l l-----l / l---------------------------------------------------------------------------------------------------------------( )-----l
5 10 0
Exemplo nível de sinal físico da entrada entrada I:2/5 = 1 e I:2/10 = 0 resultando saída O:3/0 = 1.

Pagina 54
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de saída

Energizar Saída com Retenção (OTL) e desenergizar Saída com Retenção (OTU ):
Essas instruções são instruções de saída retentiva e, geralmente, são utilizadas aos pares para qualquer bit da tabela de dados
controlado pelas mesmas. Também podem ser empregadas para inicializar valores de dados a nível de bit.
Energiza saída com retenção (OTL)

I:2 O:3
l-----l l------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------( L )-----l
5 0

Desenergiza saída com retenção (OTU)

I:2 O:3
l-----l l------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------( U )-----l
7 0
Obs.: O bit de saída de retenção deve assumir o mesmo endereço para a instrução OTL e OTU.

Pagina 55
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de saída

Quando se determina um endereço para a instrução OTL que corresponde ao endereço de um terminal do módulo de saída, o
dispositivo de saída conectado a este terminal será energizado assim que o bit na memória for energizado. O estado habilitado
deste bit é determinado pela lógica da linha anterior às instruções OTL e OTU.
Caso a lógica verdadeira seja estabelecida com instruções de entrada, a instrução OTL é habilitada. Se a mesma não for
estabelecida e o bit correspondente na memória não tiver sido energizado previamente, a instrução OTL não será habilitada.
Entretanto, se a lógica verdadeira foi estabelecida previamente, o bit na memória será retido energizado, assim permanecerá,
mesmo após as condições da linha terem se tornado falsas.
Uma instrução OTU com o mesmo endereço da instrução OTL rearma ( desabilita ou desenergiza ) o bit na memória. Quando
uma lógica verdadeira é estabelecida, a instrução OTU desenergiza seu bit correspondente na memória.
Quando o controlador passa do modo Operação para programação., ou na queda de alimentação ( desde que haja uma
bateria de back-up instalada ou um capacitor ), a última instrução verdadeira de Energizar ou Desenergizar Saída com
Retenção continua a controlar o bit na memória. O dispositivo da saída energiza com retenção é energizado mesmo que a
condição na linha, que controla a instrução de energizar saída com retenção, passe a falsa.
Ao retornar ao modo Operação ou no caso da alimentação ser restaurada, o controlador inicialmente varre todas as linhas
como se fossem falsas. As instruções retentivas mantêm o seu estado.
O programa de aplicação pode examinar um bit controlado pelas instruções OTL e OTU sempre que necessário.

Pagina 56
Instruções para o CLP SLC-500
Instrução OSR

OSR - Monoestável Sensível à Borda de Subida: ---l OSR l----

Esta instrução torna a linha verdadeira durante uma varredura com uma transição de falsa para verdadeira da condição anterior
à atual da linha.
As aplicações para esta instrução incluem iniciar eventos acionados por um botão de comando, como por exemplo, “congelar”
valores exibidos muito rapidamente ( LED ).

Na figura abaixo, quando a instrução de entrada passa de falsa para verdadeira, a instrução OSR condiciona a linha de forma
que a saída fique verdadeira durante uma varredura do programa. A saída passa a falsa e assim permanece durante várias
varreduras até que a entrada realize uma nova transição de falsa para verdadeira.

I:2 B3:0 O:3


l-----I I---------------------------------l OSR l----------------------------------------------------------------------------( )-----l
5 0 0
Obs.: As condições de entrada não devem ser posicionadas depois da instrução OSR em uma linha. Caso contrário,
operação imprevista pode ocorrer.

Pagina 57
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo Aplicativo 01
Como exemplo vamos acionar um circuito de força de um motor-bomba (contator 01) diretamente através de um botão no
painel conforme figura 1 abaixo.

Solução:
Passo 1 – Levantamento dos endereços e nível lógico dos dispositivos de entrada e saída conforme a tabela 2.

K1
contatora CPU 5/03 fenix01
Dispositivo de entrada Endereço nível
Botão verde NA I:2/4 0
Dispositivo de saída
Contatora K1 O:3/15

3~ tabela 2 – Endereços e nível lógico dos dispositivos de E/S.

Figura 1 – Circuito de força de um


motor-bomba
Pagina 58
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo Aplicativo 01

Solução:
Passo 2 – Construção do Fluxograma Analítico.

Rotina Principal

RUN

K1
contatora
Aciona botão A

não SIM
Botão A
acionado?

3~
Aciona Contatora K1

Figura 1 – Circuito de força de um


motor-bomba
Pagina 59
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
Editando uma linha de Programação:

03 – Para editar uma linha de programação devemos seguir os seguintes procedimentos:

Clicar com o mouse sobre a instrução que será utlizada ou digitar a linha conforme figura 04.
Após inserir todas as instruções desejadas na linha clicar sobre o ícone (verify file).
Caso alguma instrução esteja errada será apresentado uma caixa informando os erros. Após digitada
A linha aceitá-la.

Clicar e arrastar o
contato ou digitar a
linha.
Escolha as
instruções

Pagina 61
Figura 04
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
Solução: Passo 3 – Construção da Logica LADDER

01 – Após clicar sobre a instrução ex: BIT XIC dar um dublo click sobre a instrução selecionada na área de trabalho para
inserir o endereço ex: I:2/4. Conforme figura 05.

02 – Seguir os mesmo procedimentos para a instrução de saída BIT OTE O:3/15. Conforme figura 06.

03 – Após inserir todas as instruções clicar sobre o ícone “Verify File” para verificação na existência de erros no
programa.

Figura 05 Pagina 62
Figura 06
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo Aplicativo 02
Utilizando o exemplo aplicatico numero 01 vamos construir uma lógica LADDER para acionar a contatora O:3/15 da motor
bomba 01 através do botão verde NA I:2/4 e a mesma deve continuar acionada mesmo que o botão verde NA I:2/4 esteja
desabilitada. Também deve ser adiocionado um botão vermelho NF I:2/6 para desligar a contatora O:3/15.
Solução:
Passo 1 – Levantamento dos endereços e nível lógico dos dispositivos de entrada e saída conforme a tabela 3.

CPU 5/03 fenix01


Dispositivo de entrada Endereço nível
Botão verde NA I:2/4 0
K1 Botão vermelho NF I:2/6 1
contatora Dispositivo de saída
Contatora K1 O:3/15

tabela 3 – Endereços e nível lógico dos dispositivos de E/S.

3~

Figura 07 – Circuito de força de um


motor-bomba
Pagina 63
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo Aplicativo 02

Solução:
Passo 2 – Construção do Fluxograma Analítico.
Rotina Principal

RUN

Aciona botão A

K1
contatora
Botão B não
Desaciona Contatora
Normal? K1

SIM

3~ Aciona Contatora K1

Figura 07 – Circuito de força de um


motor-bomba
Pagina 64
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
Solução: Passo 3 – Construção da Logica LADDER

01 – Utilizar a mesma lógica LADDER do exemplo aplicativo 01.

02 –Com um click sobre a instrução BIT XIC inserir na linha de programação e endereçar como I:2/6 conforme a figura 08.

Pagina 65
Figura 08
Construção de Lógica para aplicativo
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
Para inserir a linha de instruções paralela ( BRANCH ) seguir as instruções abaixo:

03 – Posicionar no ínicio da linha e clicar sobre a instrução RUNG BRANCH

04 – Clicar e segurar sobre a barra vermelha do RUNG BRANCH e arrastar para o ponto desejado “verde” conforme a figura
09.

05 – Conforme a figura 10 clicar no ínicio do RUNG BRANCH e inserir a instrução BIT XIC O:3/15.

Figura 09 Pagina 66
Figura 10
Construção de Lógica para aplicativo
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
06 – Após inserir todas as instruções clicar sobre o ícone “Verify File” para verificação na existência de erros no
programa. Conforme figura 11.

Pagina 67
Figura 11
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
Acessando o CLP SLC500 ON LINE

01 – Ao clicar com o mouse sobre o ícone Comms temos acesso as todas as configurações e status ON LINE do CLP
conforme figura 12.

02 – Através desse ícone podemos também baixar os arquivos do CLP (Upload) ou transferir para o mesmo (Download)
conforme a figura 13.

Grava o programa do CLP


para o Micro.

Grava o programa do
micro para o CLP.

Figura 12 Pagina 68
Figura 13
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo Aplicativo 03
Utilizando o mesmo exemplo aplicativo 02 vamos adicionar um contato de rele térmico conforme a figura 14 como proteção
para o acionamento do motor-bomba.
Solução:
Passo 1 – Levantamento dos endereços e nível lógico dos dispositivos de entrada e saída conforme a tabela 4.

CPU 5/03 fenix01


K1
contatora
Dispositivo de entrada Endereço nível
Botão verde NA I:2/4 0
Botão vermelho NF I:2/6 1
Contato rele térmico NA I:2/3 0
R1
Dispositivo de saída
Rele termico
Contatora K1 O:3/15

3~ tabela 4 – Endereços e nível lógico dos dispositivos de E/S.

Figura 14 – Circuito de força de um


motor-bomba
Pagina 69
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo Aplicativo 03

Rotina Principal
Solução:
RUN
Passo 2 – Construção do Fluxograma Analítico.

Aciona botão A

K1
contatora Botão B não
Desaciona Contatora
Normal? K1

SIM
R1
Rele termico não
Rele Térmico
Normal?
3~
SIM

Aciona Contatora K1
Figura 14 – Circuito de força de um
motor-bomba
Pagina 70
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
Solução: Passo 3 – Construção da Logica LADDER

01 – Utilizar a mesma lógica LADDER do exemplo aplicativo 02.

02 –Com um duplo click sobre a instrução BIT XIO inserir na linha de programação e endereçar como I:2/3 conforme a figura
15.

Pagina 71
Figura 15
Construção de Lógica para aplicativo
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
03 – Após inserir todas as instruções clicar sobre o ícone “Verify File” para verificação na existência de erros no
programa. Conforme figura 16.

Pagina 72
Figura 16
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo Aplicativo 04
Utilizando o mesmo exemplo aplicativo 03 vamos utlizar na lógica LADDER as intruções de saída OTL e OTU e vamos observa
que podemos apresentar o fluxograma analitico (passo 2),de forma mais precisa e facil interpretação. Solução:
Passo 1 – Levantamento dos endereços e nível lógico dos dispositivos de entrada e saída conforme a tabela 4.

CPU 5/03 fenix01


K1
contatora Dispositivo de entrada Endereço nível
Botão verde NA I:2/4 0
Botão vermelho NF I:2/6 1
Contato rele térmico NA I:2/3 0
R1
Dispositivo de saída
Rele termico
Contatora K1 O:3/15

3~ tabela 4 – Endereços e nível lógico dos dispositivos de E/S.

Figura 14 – Circuito de força de um


motor-bomba
Pagina 73
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo Aplicativo 04

Solução:
Passo 2 – Construção do Fluxograma Analítico. Rotina Principal

RUN

START Partida ou STOP


K1 Parada do
contatora motor-bomba 1?

Aciona Botão B ou
Aciona Botão A
R1 Rele Térmico
Rele termico
Desaciona Contatora
Aciona Contatora K1 K1
3~

Figura 14 – Circuito de força de um


motor-bomba
Pagina 74
Construção de Lógica para aplicativo

Exercício Proposto 01
Utilizando o mesmo exemplo aplicativo 04 vamos acrescentar mais um motor-bomba 02 com as mesma configurações de
comando elétrico do motor-bomba 01 conforme figura 28 sendo acionado por botão C e desacionado botão D e as duas devem
ser selecionadas por uma chave de duas posições de sinal lógico (0 e 1). Obs: Os Reles térmicos 1 e 2 quando acionados
deverão desabilitar as instruções de saídas independente da posição da chave seletora. Criar um sinalizador para quando os rele
térmicos estiverem acionados. Solução: Passo 1 – Levantamento dos endereços e nível lógico dos dispositivos de entrada e
saída conforme a tabela 6.
CPU 5/03 fenix01
Dispositivo de entrada Endereço nível
Botão verde NA I:2/4 0
C1 C2
Botão vermelho NF I:2/6 1
Botão verde NA I:2/13 0
Botão vermelho NF I:2/8 1
Contato rele térmico1 NA I:2/3 0
Contato rele térmico2 NA I:2/5 0
R1 R2
Chave duas posições I:2/0 0 ou 1
Dispositivo de saída
Contatora C1 O:3/15
3~ 3~ Contatora C2 O:3/13
Lâmpada laranja O:3/7

Figura 17 – Circuito de força de duas tabela 5 – Endereços e nível lógico dos dispositivos de E/S.
motor-bombas Pagina 75
Construção de Lógica para aplicativo

Exercício Proposto 01
Solução: Passo 2 Construção do Fluxograma Analítico.

Rotina Principal Subrotina Alarme

Subrotina alarme
RUN

Salto para subrotina


alarme não
Rele térmico 1 ou Rele
térmico 2 acionado?

Salto para subrotina


motorbombas
SIM

Aciona Sinalizador

Retorna a Rotina Principal

Pagina 76
Construção de Lógica para aplicativo
Subrotina Motorbombas

Subrotina Motorbombas
Exercício Proposto 01
Solução: Passo 2 Construção do Fluxograma Analítico
continuação.
não Rele Térmico 1 não Rele Térmico 2
Normal? Normal?

SIM SIM
Posicionar chave para Posicionar chave para
motorbomba 1 motorbomba 2

STOP Partida ou START STOP Partida ou START


Parada do Parada do
motor-bomba 1? motor-bomba 2?

Aciona Botão B ou Aciona Botão D ou


Aciona Botão A Aciona Botão C
Rele Térmico 1 Rele Térmico 2

Desaciona Contatora Desaciona Contatora


K1 Aciona Contatora K1 K2 Aciona Contatora K2

Pagina 77 Retorna a Rotina Principal


Instruções para o CLP SLC-500

Instrução de Controle

Instrução de Salto para Sub-rotina (JSR)

? Formato da Instrução JSR

Quando a condição da linha é verdadeira, o controlador salta para a instrução de sub-rotina e reassume a execução a partir daí.
Cada Sub-rotina deve ter seu próprio arquivo, identificado por um único número (3-255). Exemplo LAD 3.

? Parâmetro da Instrução JSR


O parâmetro da instrução JSR corresponde ao número do arquivo da sub-rotina, que pode ser um número decimal de 3 a 255.

Pagina 78
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
CRIANDO SUB-ROTINAS DO USUÁRIO :
• Em um projeto envolvendo o CLP SLC500 temos um programa principal (LAD 2) e até 255 Sub-rotinas que deverão ser
criados pelo usuario conforme figura 18.

Clicar com o mouse sobre o submenu Program File para criar a sub-rotina.

• Devemos declarar as sub-rotinas e depois inserir uma instrução de chamada (JSR) que esta na area de instruções de
controle (Program Control) para cada subrotina no LAD2 conforme figura 19. Obs: Sem a instrução de chamada (JSR)
para uma determinada sub-rotina a mesma fica inativa.

Nome da Subroutine LAD 3


Ex: Processo

Instruções de Controle
(Program Control).

Figura 18 Pagina 79
Figura 19
Construção de Lógica para aplicativo

Exercício Proposto 01
Solução: Passo 3 – Construção da Logica LADDER

1 - Para organizar melhor as lógicas Ladder vamos dividir em sub-rotinas da seguinte forma:
Para criar uma nova subrotina clicar com o mouse sobre o submenu Program Files e New.
LAD 3 nome: ALARME
LAD 4 nome: MOTOBOMBAS

Ao terminar de criar as novas subrotinas, abrir o LAD 2 (Programa Principal) e criar a Lógica de chamada das novas surotinas
através da instrução de chamada (JSR) conforme figura 20 e clicar sobre o ícone verify file ok. Após digitada
A linha aceitá-la

Na area Control Program


Instrução JSR – Jump to
Sub-rotinas: Subroutine
LAD 2 PRINCIPAL
LAD 3 ALARME
LAD 4 MOTOBOMBAS

LAD 2 Principal com lógica


Ladder chamando sub-rotinas

Pagina 80
Figura 20
Construção de Lógica para aplicativo

Programação OFF LINE no RSLOGIX500


2 – Clicar sobre a subrotina (LAD 3) ALARME e criar a lógica Ladder conforme figura 21.

3 – Após digitar a Lógica Ladder clicar sobre o ícone verify File ok.

4 – Seguir os mesmos procedimentos para a subrotina (LAD 4) MOTOBOMBAS conforme figura 22 da pagina 82.

5 – Após conclução da Lógica Ladder efetuar Download para carregar o CLP SLC500.

Pagina 81
Figura 21
Construção de Lógica para aplicativo

Programação OFF LINE no RSLOGIX500


Solução: Passo 3 – Construção da Logica LADDER continuação.

Pagina 82
Figura 22
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
Editando descrição ou símbolo as instruções

Ao clicar com o mouse sobre a instrução conforme figura 23 ou após endereçar a mesma podemos editar um símbolo ou um
comentário sobre esta instrução ou ao seu endereço.

Obs. Se for editado uma descrição tipo endereço (address) o mesmo aparecerá na lógica toda vez que for solicitado
o mesmo endereço.

Pagina 83
Figura 23
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
Editando descrição ou titulo a linha (RUNG)
Ao clicar com o mouse sobre a linha (rung) conforme o exemplo da figura 24, podemos inserir um titulo ou mesmo um
comentário da lógica Ladder naquela linha.

Obs. Se for inserido um titulo ou comentário sobre o endereço de saída (Output Address) o mesmo aparecerá em
outras linhas, toda vez que for inserido o mesmo endereço de saída, por isso atenção na hora de selecionar onde
deve ser editado o comentário. Ver figura 25.

Figura 24 Pagina 84
Figura 25
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
Inserindo forces ao programa aplicativo:

01 – Para força um ponto no programa aplicativo, colocar o CLP ON LINE, habilitar os forces e depois clicar sobre o
submenu Force File e escolher o ponto, entrada ou saída que será forçado conforme figura 26.

Obs. O maximo de cuidado deverá ser tomado ao força um ponto pois o mesmo poderá causar um acidente se
habilitado indevidamente.
Habilita-se
os forces.

Através deste sub-


menu pode-se forçar
pontos de
De E/S.

Pagina 85
Figura 26
Instruções para o CLP SLC-500

Instrução Tipo Bit ou Flag (memoria de Resultados)


Instrução Tipo Bit
I:2 B3:0
l-----l / l--------l---------------------------------------------------------------------------------------------------------------( )-----l
I:2 5 l 0
l----- l / l--------l
B3:0 3 O:5
l-----l l------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------( )-----l
0 1

São arquivos onde estão armazenados valores usados pelo programa aplicativo. Cada arquivo possui 256 elementos B3:0 à
B3:255.
Um Flag do ponto de vista de programação, pode ser tratado como uma saída, porém não atua nas saídas externas do
Controlador Programável e, portanto, não se ocupa uma saída desnecessariamente, contudo temos onde armazenar um resultado
temporário.

Pagina 86
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de Temporização
Temporizador de Energização ( TON )
? Bits de Estado:
15 14 13
EN TT DN Uso Interno
Valor Pré - Selecionado
Valor Acumulado

EN = Bit de habilitação do temporizador


TT = Bit de temporização
DN = Bit de executado do temporizador
A instrução de temporizador na Energização (TON) inicia a contagem dos intervalos da base de tempo quando a condição da linha
de entrada do temporizador se torna verdadeira. A medida que a condição da linha permanece verdadeira, o temporizador
incrementa seu valor até atingir o valor préselecionado (PRE). O valor acumulado é zerado quando a condição da linha for falsa
independente do temporizador ter ou não completado a temporização.
O bit (DN) do temporizador é energizado quando o valor acumulado é igual ao valor pré-selecionado e é desenergizado quando a
condição da linha se torna falsa.
O bit (TT) do temporizador é energizado quando a condição da linha é verdadeira e o valor acumulado é menor que o valor pré-
selecionado. Quando a condição da linha e falsa ou bit (DN) é energizado, o bit (TT) é desenergizado.
O bit (EN) do temporizador é energizado quando a condição da linha é verdadeira. Caso contrário, esse bit é desenergizado.

Pagina 87
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de Temporização
Temporizador de Desenergização ( TOF )
? Bits de Estado:
15 14 13
EN TT DN Uso Interno
Valor Pré - Selecionado
Valor Acumulado
EN = Bit de habilitação do temporizador
TT = Bit de temporização
DN = Bit de executado do temporizador

A instrução de temporizador na Desenergização (TOF) inicia a contagem dos intervalos da base de tempo quando a condição da
linha de entrada do temporizador se torna Falsa. A medida que a condição da linha permanece falsa, o temporizador incrementa
seu valor até atingir o valor pré-selecionado (PRE). O valor acumulado é zerado quando a condição da linha for verdadeira
independente do temporizador ter ou não completado a temporização.
O bit (DN) do temporizador é desenergizado quando o valor acumulado é igual ao valor pré-selecionado e é energizado quando a
condição da linha se torna verdadeira.
O bit (TT) do temporizador é energizado quando a condição da linha é falsa e o valor acumulado é menor que o valor pré-
selecionado. Quando a condição da linha for verdadeira ou bit (DN) é desnergizado, o bit (TT) é energizado.
O bit de habilitação (EN) é energizado quando a condição da linha é verdadeira. Caso contrário, esse bit é desenergizado.
Pagina 88
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de Temporização
Temporizador Retentivo ( RTO )
? Bits de Estado:
15 14 13
EN TT DN Uso Interno
Valor Pré - Selecionado
Valor Acumulado
EN = Bit de habilitação do temporizador
TT = Bit de temporização
DN = Bit de executado do temporizador

A instrução de temporizador Retentivo (RTO) inicia a contagem dos intervalos da base de tempo quando a condição da linha de
entrada do temporizador se torna verdadeira. A medida que a condição da linha permanece verdadeira, o temporizador incrementa
seu valor até atingir o valor pré-selecionado (PRE). O valor acumulado é zerado quando a condição da linha for falsa independente
do temporizador ter ou não completado a temporização.
O bit (DN) do temporizador é energizado quando o valor acumulado é igual ao valor pré-selecionado. No entanto, esse bit não é
desenergizado quando a condição da linha se torna falsa; ele só é desenergizado quando a instrução RES com o mesmo indereço
do temporizador é habilitada.
O bit (TT) do temporizador é energizado quando a condição da linha é verdadeira e o valor acumulado é menor que o valor pré-
selecionado. Quando a condição da linha for falsa ou bit (DN) é energizado, o bit (TT) é desenergizado.
O bit de habilitação (EN) é energizado quando a condição da linha é verdadeira e é desenergizado quando a condição se torna
falsa. Pagina 89
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo Aplicativo 05
Utilizando as mesma configurações do Exemplo Proposto 1 projetar uma Lógica LADDER para que motor-bomba1 sejá acionado
por botão A e desacionado botão B e rele térmico 1 e motor-bomba 2 deverá ser acionado por um temporizador TON após 10
segundo do acionamento da motor-bomba 1 e o mesmo deverá permanecer acionado mesmo que motor-bomba 1 desacione,
também deverá ser desacionado por botão D e rele térmico 2. Solução:
Passo 1 – Levantamento dos endereços e nível lógico dos dispositivos de entrada e saída conforme a tabela 6.

CPU 5/03 fenix01


Dispositivo de entrada Endereço nível
K1 K2
Botão verde NA I:2/4 0
Botão vermelho NF I:2/6 1
Botão vermelho NF I:2/8 1
Contato rele térmico1 NA I:2/3 0
R1 R2 Contato rele térmico2 NA I:2/5 0
Dispositivo de saída
Contatora K1 O:3/15
3~ 3~ Contatora K2 O:3/13

tabela 6 – Endereços e nível lógico dos dispositivos de E/S.


Figura 26 – Circuito de força de duas
motor-bombas
Pagina 90
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo Aplicativo 05
Rotina Principal
RUN
Solução: Passo 2
Construção do Fluxograma Analítico.
não Rele Térmico 1 não Rele Térmico 2
Normal? Normal?

SIM SIM

STOP Partida ou START STOP Partida ou START


Parada do Parada do
motor-bomba 1? motor-bomba 2?

Aciona Botão A

não Temporizador =
Aciona Botão D ou 10 seg ?
Aciona Botão B ou
Aciona Contatora K1 Rele Térmico 2
Rele Térmico 1
SIM

Desaciona Contatora
Desaciona Contatora K2 Aciona Contatora K2
K1 Aciona Temporizador

Pagina 91
Construção de Lógica para aplicativo

Programação OFF LINE no RSLOGIX500


Solução: Passo 3 – Construção da Logica LADDER.

Pagina 92
Figura 27
Construção de Lógica para aplicativo

Programação OFF LINE no RSLOGIX500


Solução: Passo 3 – Construção da Logica LADDER continuação.

Pagina 93
Figura 28
Construção de Lógica para aplicativo

Exercício Proposto 02
Utilizando o mesmo exercício Aplicativo 5 vamos acrescentar um sinalizador de alarme (lâmpada amarela) um flip-flop (oscilador)
com intervalos de tempo de 1 segundo para que a saída O:3/7 oscile.
Solução: O diagrama LADDER terá o seguinte aspecto:

Pagina 94
Figura 29
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de Contador
Contador Crescente ( CTU ) e Decrescente (CTD)
? Bits de Estado:
15 14 13 12 11 10
CU CD DN OV UN UA Uso Interno
Valor Pré - Selecionado
Valor Acumulado
CU = Bit de habilitação de contador crescente
CD = Bit de habilitação de contador decrescente
DN = Bit de executado
OV = Bit de overflow
UN = Bit de underflow
UA = Atualização de acumulador (apenas HSC)

As instruções de Contador Crescente (CTU) e Contador Decrescente (CTD) contam as transições de falsa para verdadeira, as
quais podem ser causadas por eventos que ocorrem no programa, tais como peças que passam por um detector.
Cada contagem é retida quando as condições da linha se tornam falsas e assim permanece até que uma instrução RES, com o
mesmo endereço da instrução de contador, seja habilitada.
A palavra de controle para as instruções de contador incluem seis bits de estado.

Pagina 95
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de Contador
Contador Crescente ( CTU ) e Decrescente (CTD)
? Bits de Estado:
15 14 13 12 11 10
CU CD DN OV UN UA Uso Interno
Valor Pré - Selecionado
Valor Acumulado

CU = Bit de habilitação de contador crescente


CD = Bit de habilitação de contador decrescente
DN = Bit de executado
OV = Bit de overflow
UN = Bit de underflow
UA = Atualização de acumulador (apenas HSC)
O bit (CU) é o bit de habilitação de Contador Crescente. Esse bit é energizado quando a condição da linha é verdadeira e
desernegizado quando a condição da linha se torna falsa ou uma instrução RES, com mesmo endereço da instrução é habilitada..
O bit (CD) tem o mesmo aspecto do bit (CU) mas é o bit de habilitação para contadores decrescente.
O bit (DN) do CTU é habilitado quando o valor acumulado se torna igual ao valor pré-selecionado e permanece nesse estado
mesmo se o valor acumulado exceder o valor pré-selecionado e é desernegizado quando habilitado o RES com o mesmo endereço
da instrução.

Pagina 96
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de Contador
Contador Crescente ( CTU ) e Decrescente (CTD)
? Bits de Estado:
15 14 13 12 11 10
CU CD DN OV UN UA Uso Interno
Valor Pré - Selecionado
Valor Acumulado

CU = Bit de habilitação de contador crescente


CD = Bit de habilitação de contador decrescente
DN = Bit de executado
OV = Bit de overflow
UN = Bit de underflow
UA = Atualização de acumulador (apenas HSC)
As instruções CTD também contam as transações da linha de falsa para verdadeira. O valor acumulado do contador é
decrementado a cada transição de falsa para verdadeira. Quando o valor acumulado se torna menor que o valor pré-selecionado o
bit de executado (DN) é desenergizado.
A instrução CTU pode contar além de seu valor pré-selecionado ou seja quando atingir 32.767+1, ocorre a contição de overflow e o
bit (OV) é energizado. Pode desenergizar o bit (OV) com o RES da mesma instrução.
A instrução CTD pode contar além de seu valor pré-selecionado ou seja quando atingir -32.767-1, ocorre a contição de underflow e
o bit (UN) é energizado. Pode desenergizar o bit (UN) com o RES da mesma instrução.
Pagina 97
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de Contador
Contador de Alta Velocidade (HSC)
? Bits de Estado:
15 14 13 12 11 10
CU CD DN OV UN UA Uso Interno
Valor Pré - Selecionado
Valor Acumulado

O Contador de Alta Velocidade (HSC) é uma variação do contador Crescente (CTU). A instrução HSC é habilitada quando a lógica
da linha é verdadeira e desabilitada quando a lógica é falsa.
Importante: Esta instrução proporciona uma contagem em alta velocidade somente nos controladores com estrutura E/S fixa de
24Vcc. A entrada I:0/0 opera, então, no modo de alta velocidade.
Cada transição que ocorre na entrada I:0/0 irá fazer com que o valor acumulado do contador de alta velocidade seja incrementado.
Quando esse valor se igualar ao valor pré-selecionado, o bit de executado (C5:0/DN) será energizado com retenção e para
desernegizar o bit DN da instrução utilize a instrução de Desernegizar saída com Retenção (OTU).
O bit (UA) atualiza a palavra de valor acumulado de C5:0 quando a condição dor verdadeira. (Utilize apenas a instrução OTE).

Pagina 98
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo Aplicativo 06
Desejamos construir a Lógica LADDER para o acionamento; através do botão (I:2/15); de uma esteira transportadora de peças
conforme figura 30;e a mesma deverá contar 10 peças através do sensor S1 (I:2/1) e após a contagem deverá desligar o motor
da esteira (O:3/15). Obs independente do sensor contar 10 peças o motor deverá ser desligado caso seja acionado o rele
térmico R1 ( I:2/3) ou parada de emergência (I:2/10) Solução:
Passo 1 – Levantamento dos endereços e nível lógico dos dispositivos de entrada e saída conforme a tabela 11.

CPU 5/03 fenix01


Dispositivo de entrada Endereço nível
S1
Sensor Botão verde NA I:2/15 0
C1
contatora Sensor S1 NA I:2/1 0
Botão Emergência I:2/10 0
R1
Contato rele térmico1 NA I:2/3 0
Rele termico Dispositivo de saída
Contatora C1 O:3/15
3~

Tabela 11 – Endereços e nível lógico dos dispositivos de E/S.


Figura 30 – Circuito de
força de um motor da
esteira
Pagina 99
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo Aplicativo 06

Rotina Principal
Solução: Passo 2 RUN

Construção do Fluxograma Analítico.

Rele térmico 1
ou botão de não
emergência
normal ?

SIM

Aciona Botão A

RESET contador

não Contador = 10
peças ?
Aciona motor

SIM

Habilita Sensor Desabilita motor

Pagina 100
Construção de Lógica para aplicativo

Programação OFF LINE no RSLOGIX500


Solução: Passo 3 – Construção da Logica LADDER.

Pagina 101
Figura 31
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de Comparação
As instruções de entrada que permitem comparar valores de dados são as seguintes:

Igual a (EQU)
Diferente (NEQ)
Menor que (LES)
Menor ou igual a (LEQ)
Maior que (GRT)
Maior ou igual a (GEQ)

Instrução Igual a (EQU):


Quando os valores dos parâmetros Source A (Fonte A) e Source B (Fonte B) forem iguais, esta instrução será logicamente
verdadeira. Se estes valores não forem iguais, a instrução será falsa.
Parâmetros da Instrução (EQU):
Deve-se introduzir um endereço de palavra para Source A. Pode-se introduzir uma constante de programa ou um endereço de
palavra Source B.

Pagina 114
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de Comparação

Instrução Diferente (NEQ):


Quando os valores dos parâmetros Source A e Source B não forem iguais, esta instrução será logicamente verdadeira. Se esses
dois valores forem iguais, esta instrução será falsa.
Parâmetros da Instrução (NEQ):
Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source A. Pode-se introduzir uma constante de programa ou um
endereço de palavra para Source B.

Instrução Menor que (LES):


Quando o valor do parâmetro Source A for menor que o valor de Source B, esta instrução será logicamente verdadeira. Se o valor
de Source A for maior ou igual ao valor de Source B, esta instrução será falsa.
Parâmetros da instrução (LES):
Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source A. Pode-se introduzir uma constante de programa ou
endereço de palavra para Source B.
Pagina 115
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de Comparação

Instrução Menor ou igual a (LEQ):


Quando o valor do parâmetro de Source A for menor ou igual ao valor de Source B, esta instrução será logicamente verdadeira. Se
o valor de Source A for maior que o valor de Source B, esta instrução será falsa.
Parâmetros da instrução (LEQ):
Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source A. Pode-se introduzir uma constante de programa ou um
endereço de palavra para Source B.

Instrução Maior que (GRT):


Quando o valor do parâmetro Source A for maior que o valor de Source B, esta instrução será logicamente verdadeira. Se o valor
de Source A for menor ou igual ao valor de Source B, esta instrução será falsa.
Parâmetros da instrução (GRT):
Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source A. Pode-se introduzir uma constante de programa ou um
endereço de palavra para Source B.
Pagina 116
Instruções para o CLP SLC-500

Instruções de Comparação

Instrução Maior ou igual a (GEQ):


Quando o valor do parâmetro de Source A for maior ou igual ao valor de Source B, esta instrução será logicamente verdadeira.
Se o valor de Source A for menor que o valor de Souce B, esta instrução será falsa.
Parâmetros da instrução (GEQ):
Deve-se introduzir um endereço de palavra para o parâmetro Source A. Pode-se introduzir uma constante de programa ou um
endereço de palavra para Source B.

Pagina 117
Construção de Lógica para aplicativo

Exemplo de Aplicativo 07

Utilizando o exemplo aplicativo 06 transportador de


peças pagina 97, vamos substituir o reset que atua sobre
a instrução (RES) do contator C5:0 ao ligar a unidade,
por uma instrução EQU.
Ao detectar 11 peças a instrução EQU deve atuar sobre
a instrução (RES) do contator e o mesmo devera
identificar a décima primeira como a primeira peça
detectada.

A conclusão da lógica Ladder podem observar conforme


figura 59.

Pagina 118
Figura 59
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
Trabalhando com sinal de E/S Analógico.

Com o CLP ON LINE podemos através do submenu Data file (área de dados) observar os valores de entrada e saída
analógica. No arquivo I1 – Input podemos observar os pontos de entrada digitais e analógicos conforme figura 63. Para
facilitar podemos alterar os dados para DECIMAL ou mesmo BINARIO. Temos como exemplo de entrada analógico o cartão
1746-NI4 com 4 entradas analógico (I:5.0, I:5.1, I:5.2 e I:5.3) que trabalham com range de –20mA a 20mA o que
correspondem a –32768 a 32767.

DECIMAL, BINÁRIO
ou outros.

Pagina 121
Figura 63
RSLinx e RSLogix500
Utilizando o Softawe de Programação RSLOGIX500
Trabalhando com sinal de E/S Analogico.

No arquivo O0 – Output podemos observar os pontos de saídas digitais e analogicos conforme figura 64. Para facilitar
podemos alterar os dados para DECIMAL ou mesmo BINARIO. Temos como exemplo de saída analogico o cartão 1746-
NIO4V com 2 saídas analogicos (O:6.0 e O:6.1) que trabalham com range de –10VDC a 10VDC o que correspondem a
–32768 a 32767.

DECIMAL, BINÁRIO
ou outros.

Pagina 122
Figura 64
Construção de Lógica para aplicativo

Exercício Proposto 05
Em um sistema de lubrificação com 2 motor bombas são necessarios aproximados 3 kgf/cm² de pressão do fluido na saídas das bombas
conforme figura 65. E para não danificar a tubulação a mesma não pode passar de 5 kgf/cm². Para medir tal grandeza foi instalado um
transmissor de pressão com range calibrado igual a 0 a 6kgf/cm² o que corresponde na entrada do cartão analógico (I:5.0) o range de
1812 a 21420.
Construir Lógica Ladder para atender as seguintes condições:
Ligar um motor bomba e aguarda 3 segundos apos a partida para verificar se pressão é igual ou maior que 3kgf/cm² (I:5.0 = 9804). Caso
não seja acionar a 2 motor bomba e também verificar se a pressão é igual ou maior que 5kgf/cm² (I:5.0 = 16340) ou menor que 2kgf/cm²
(I:5.0 = 6536) as duas motor bombas devem ser desacionadas (TRIP).
Obs. O tempo de 3 segundos corresponde ao tempo mínimo para o motor bomba estabilizar a pressão. Todas as
informações dos equipamentos devem ser analisadas para que a Lógica Ladder possa funcionar em harmonia.

Entrada fluido

Motor – bombas 1 e 2

Transmissor de
Pressão

saída fluido

Pagina 123
Figura 65
Construção de Lógica para aplicativo

Exercício Porposto 05

Solução:
Passo 1 – Levantamento dos endereços e nível lógico dos dispositivos de entrada e saída conforme a tabela 11.

CPU 5/03 fenix01


Dispositivo de entrada Endereço nível
C1 C2
Botão verde NA I:2/4 0
Botão vermelho NF I:2/6 1
Botão vermelho NF I:2/8 1
Contato rele térmico1 NA I:2/3 0
R1 R2 Contato rele térmico2 NA I:2/5 0
Transmissor Pressão I:5.1
Dispositivo de saída
3~ 3~ Contatora C1 O:3/15
Contatora C2 O:3/13

Figura 28 – Circuito de força Tabela 11 – Endereços e nível lógico dos dispositivos de E/S.
de duas motor-bombas
Pagina 124
Construção de Lógica para aplicativo
Inicio

Exercício Proposto 05
Solução: Passo 2 Construção do Fluxograma Analítico.
Rele térmico1 ou Rele
térmico2 ou botão B e C
NÃO NÃO
Solução: Passo 3 Diagrama Ladder. Obs: segue se em anexo desliga desabilitado?

SIM

Aciona
botão A

Pressão < Pressão < = Pressão > =


3kgf/cm² 2kgf/cm² 5kgf/cm²
Habilita NÃO NÃO NÃO
motor
bomba1
SIM SIM

SIM

Habilita Desabilita
Temporiz.= 3 motor motor bomba
seg? bomba2 1e2
NÃO

SIM

Fim

Pagina 125
Instruções para o CLP SLC-500

Instrução de Movimentação

Instrução de Moviementação MOV:


O Controlador move o valor da fonte (Source) para o destino (Dest).

Parâmetros da instrução de Movimentação MOV:


Souce – endereço fonte do dado que se deseja mover. Pode ser um endereço de palavra ou uma constante de programa.
Dest – endereço destino para onde a instrução move o dado. Deve ser um endereço de palavra.

Pagina 126
Construção de Lógica para aplicativo

Exercício Proposto 06
Utilizando o mesmo exercício proposto 05 vamos acrescentar uma válvula controlada (PSV) para alívio da pressão na linha de
saída do fluido antes do transmissor de pressão, conforme figura 66.
O range da PSV corresponde: 0% de abertura = 0VDC (0 decimal) e 100% de abertura = 10VDC (32767 decimal) da saída
analógica O:6.1.
Construir Lógica Ladder para atender as seguintes condições:
Quando o transmissor de pressão registrar pressão maior ou igual que 4kfg/cm² (I:5.0 = 13072) a válvula PSV devera abrir
20% e quando transmissor de pressão registrar pressão menor ou igual que 3,5kgf/cm² (I:5.0 = 11438) a válvula PSV devera
estar 0% aberta, ou seja, saída analógica O:6.1 = 2Volts = 6554 decimal quando PSV 20% aberta e O:6.1 = 0 Volt = 0 decimal
quando PSV 0% aberta. Obs. Inserir o bit status XIC S:1/15 (First Pass) para zerar a saída analógica O:6.1 sempre
quando CPU for a RUN. Entrada fluido

Sinal saída analógica CLP

Motor – bombas 1 e 2

Válvula PSV

Sinal entrada analógica

Transmissor de Pressão

saída fluido

Pagina 127
Figura 66
Construção de Lógica para aplicativo

Exercício Proposto 06

Solução:
Passo 1 – Levantamento dos endereços e nível lógico dos dispositivos de entrada e saída conforme a tabela 12.

CPU 5/03 fenix01


Dispositivo de entrada Endereço nível
Botão verde NA I:2/4 0
C1 C2 Botão vermelho NF I:2/6 1
Botão vermelho NF I:2/8 1
Contato rele térmico1 NA I:2/3 0
Contato rele térmico2 NA I:2/5 0
Transmissor Pressão I:5.0
R1 R2
Dispositivo de saída
Contatora C1 O:3/15
Contatora C2 O:3/13
3~ 3~ Válvula PSV O:6.1

Figura 28 – Circuito de força Tabela 12 – Endereços e nível lógico dos dispositivos de E/S.
de duas motor-bombas
Pagina 128
Construção de Lógica para aplicativo

Exercício Proposto 06
Solução: Passo 2 Construção do Fluxograma Analítico.
Solução: Passo 3 Diagrama Ladder. Obs: segue se em anexo
Inicio

Pressão > = Pressão < =


4kgf/cm² 3.5kgf/cm²
NÃO NÃO

SIM

SIM

Abre PSV Abre PSV


em 20% em 0%

Pagina 129

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