Proteção Contra Incêndios e Explosão
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Sumário
1. PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS ......................................................... 3
1.1 Legislação Relacionada ........................................................................................... 3
2. TEORIA DO FOGO ............................................................................................... 4
2.1 Tetraedro do Fogo ................................................................................................... 6
2.2 Propagação do Fogo ............................................................................................... 7
2.3 Limites Inferior e Superior de Inflamabilidade .......................................................... 8
2.4 Propagação de um Incêndio .................................................................................... 9
3. NR 23 - PREVENÇÃO CONTRA INCÊNDIOS .................................................... 11
4. CLASSES DE INCÊNDIOS ................................................................................. 12
5. MÉTODOS DE EXTINÇÃO DE INCÊNDIOS ...................................................... 16
5.1 Extintores de Incêndio ........................................................................................... 16
5.2 Sistemas de Alarmes ............................................................................................. 18
5.2.1 Tipos de detectores de incêndio ......................................................................... 19
5.2.2 Acionadores manuais ......................................................................................... 20
5.2.3 Alarmes ............................................................................................................... 21
5.2.4 Central de alarme ............................................................................................... 21
6. RISCOS DE EXPLOSÕES .................................................................................. 22
6.1 Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) .......................................................................... 22
7. BRIGADA DE INCÊNDIO.................................................................................... 23
7.1 Plano de Abandono ............................................................................................... 25
8. REFERÊNCIAS: .................................................................................................. 26
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2. TEORIA DO FOGO
O fogo é uma reação química entre oxigênio, combustível e uma fonte externa
de ignição que resulta em luz e calor. As características do fenômeno fogo são a base
do estudo para a prevenção e o combate aos incêndios. Para que tenhamos uma
simples chama, por exemplo, se faz necessário que alguns elementos básicos estejam
presentes simultaneamente: oxigênio em concentração adequada (comburente), calor
(qualquer fonte de ignição para gerar calor), combustível (qualquer material que
queime e alimente o fogo) e uma reação em cadeia.
O oxigênio é o mais comum dos comburentes e está presente em grande
concentração no ar que respiramos e em praticamente todos os ambientes.
O comburente é o agente que alimentará a reação em cadeia, que somente
acontecerá se o comburente estiver em uma concentração próxima a 21%. Para que
se inicie e se mantenha o fogo, essa concentração deve ser mantida, ou seja, caso
ela diminua ou aumente muito, o fogo se apagará.
O calor é uma forma de energia que se transfere de um corpo para outro, o que
ocorre graças à diferença de temperatura entre os corpos. São as fontes de energia
que produzem o calor necessário para que se inicie um incêndio, por exemplo, fricção
entre corpos gerando faíscas, energia elétrica, acendedor de cigarros, aquecedor
elétrico, fósforo, isqueiro, entre outros.
Por fim, considera-se combustível todo material passível de queimar, de
sustentar um incêndio por meio da queima e alimentação do fogo. É interessante
ressaltar que materiais diferentes queimam de maneiras diferentes em um incêndio e,
ainda, diferenciam-se pela forma como produzem ou não resíduos após cessar o
incêndio.
Os materiais sólidos, de uma maneira geral, apresentam uma sequência de
ignição; é preciso que sejam aquecidos para só então liberarem vapores que irão se
misturar ao oxigênio, formando uma mistura inflamável.
Para que tenhamos fogo, é necessário que essa mistura entre em contato com
uma fonte de calor. Uma vez iniciado o fogo, essa mistura se sustentará até que falte
um dos componentes essenciais para a manutenção do tetraedro do fogo (Figura 1)
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Figura 2: Imagens após incêndio ocorrido no frigorífico Minas Gerais S.A. em 1955: no país, a empresa
foi pioneira na adoção de políticas de prevenção contra incêndios.
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Figura 3: O uso de um determinado agente extintor tem como finalidade eliminar um ou mais
componentes do tetraedro do fogo, extinguindo, assim, a combustão.
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transferido por convecção da colher para o gelo apenas aproximando-se a colher, sem
que se encoste no gelo. O calor da colher será transferido para a pedra de gelo por
meio do ar ambiente (fluido), que, aquecido, convergirá para a pedra de gelo, iniciando
seu derretimento (Figura 5).
A radiação térmica, também conhecida como irradiação, é um modo de
transferência de calor que ocorre por meio de ondas eletromagnéticas. Como essas
ondas podem propagar-se no vácuo, não é necessário que haja contato entre os corpos
para que ocorra a transferência de calor. Todos os corpos emitem radiações térmicas
que são proporcionais à sua temperatura, ou seja, quanto maior a temperatura, maior
será a quantidade de calor que o objeto poderá irradiar. Um exemplo desse processo é
o aquecimento da Terra, que mesmo sem estar em contato direto com o Sol é aquecida
por ele (Figura 6).
Figura 6: Exemplo de transferência de calor por radiação. O fogo atinge a casa ao lado por calor
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radiante.
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4. CLASSES DE INCÊNDIOS
Figura:
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Tabela 4: Classe de incêndio tipo D: símbolo, material combustível, características, modo de extinção
e tipos de agentes extintores.
Classe Símbolo Material Características Modo de extinção Tipos de
combustível agentes
extintores
Relacionado a Esses materiais são Nesse caso são Dependem
incêndio de encontrados em necessárias do material
materiais indústrias de técnicas e combustível
específicos. fundição, em aparelhagem de
Metais automóveis que agentes extintores
pirofóricos: possuem rodas de específicos, pois
D titânio, urânio, magnésio ou no esses materiais
zircônio, lítio, bloco do motor de podem reagir
magnésio, entre um veículo quimicamente a
outros determinados
métodos de
extinção
Fonte: (SOBRINHO, 2012).
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Figura 7: Os extintores de CO2, água e pó químico são os mais difundidos agentes de
extinção do fogo, em virtude da diversidade de classes de incêndio que podem apagar.
Em qualquer ocorrência que possa causar algum evento adverso, que venha
colocar em risco o patrimônio, o meio ambiente e, principalmente, a vida humana,
devem ser adotados procedimentos técnicos de prevenção. Em relação à proteção
contra incêndios não poderia ser diferente, e a utilização de um sistema provido de
alarmes e detecção de incêndios é importante para uma antecipação do surgimento
desses sinistros.
Para a maior eficiência em um trabalho preventivo, nesse aspecto, é necessária
a implantação de equipamentos que atendam às principais normas, instruções
técnicas e legislações vigentes para se obter um aparelhamento de segurança de
forma criteriosa e ampla, que alcance todo o ambiente a ser protegido. Um sistema de
alarme e detecção de incêndio, dependendo do porte físico da área a ser instalada
(cinemas, indústrias, shoppings, depósitos etc.), deve conter:
▪ Detectores térmicos, de fumaça e gases;
▪ Alarmes de emergência;
▪ Dispositivos de pronta resposta;
▪ Dimensionamento adequado do sistema;
▪ Central de alarme (controle e supervisão).
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Figura 8: Ampola do sprinklers, que, ao estilhaçar, libera o chuveiro para o combate ao fogo.
Acionadores manuais são alarmes que devem ser utilizados com a finalidade de
aviso de emergência para a população de uma determinada área, na ocorrência de um
sinistro de grande porte e que venha oferecer risco iminente a todos, necessitando,
assim, de rápida retirada para um local seguro. Seu acionamento depende de ação
humana e serve como aviso nos mais variados desastres (incêndios, inundações,
perigo de desabamentos etc.), por isso deve ser utilizado em casos de máxima
urgência ou em exercícios simulados de plano de abandono.
Conforme as orientações dos requerimentos legais, os acionadores manuais devem
obedecer à seguinte padronização:
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vermelho);
▶ A caixa deve conter a inscrição - Quebrar em caso de emergência.
5.2.3 Alarmes
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6. RISCOS DE EXPLOSÕES
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7. BRIGADA DE INCÊNDIO
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Para uma melhoria contínua, é importante que se atente a outros detalhes que
possam ser úteis nos planos de emergência, como deixar em local visível e acessível
telefones de emergência (Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícias Civil e Militar,
hospitais etc.), mapas dos arredores para possível locomoção de transporte das vítimas
e planos de ajuda mútua com empresas e edificações vizinhas, em caso de
necessidade.
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8. REFERÊNCIAS:
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