FDSR - Embalagens de Óleo Lubrificante Usado - Rev00 - vs00

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FICHA COM DADOS DE SEGURANÇA DE RESÍDUOS


Resíduo químico: EMBALAGENS DE ÓLEO LUBRIFICANTE USADO

Revisão: 00 Data: 08/10/2019 Página: 1 /9

1 - IDENTIFICAÇÃO DO RESÍDUO QUÍMICO E DA EMPRESA


Nome do resíduo químico: ÓLEO LUBRIFICANTE USADO
Proveniente das oficinas mecânicas e do processo de manutenção das
Processo de geração:
máquinas.
Nome da empresa: Klabin S.A – Unidade Otacílio Costa
Av: Olinkraft nº 6602. CEP 88540-000
Endereço: Bairro Igaras. Otacilio Costa/
Santa Catarina, Brasil
(49) 3275-8200
Telefone para contato:

(49) 3275-8444
Telefone para emergências:

2 - COMPOSIÇÃO BÁSICA E IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS


Composição básica qualitativa do resíduo químico
Ingrediente(s) conhecido(s)
que contribui (em) para o Óleo lubrificante.
perigo:
Perigos do resíduo químico
Os componentes presentes no resíduo podem provocar leve irritação
Efeitos adversos à saúde
respiratória e irritação moderada em caso de exposição dérmica ou
humana:
ocular.
Efeitos ambientais: O resíduo apresenta perigo para o meio ambiente.
Pode se inflamar em contato com fontes de ignição, chamas ou
Perigos físicos e químicos:
faíscas.
RESÍDUO CLASSE I – PERIGOSO
Classificação de perigo do Código de identificação F130 - Óleo lubrificante usado ou
resíduo químico: contaminado
Característica da periculosidade – Tóxico
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Sistema de classificação
Norma ABNT-NBR 10004:2004
utilizado:

3 - MEDIDAS DE PRIMEIROS-SOCORROS
Inalação: Remova a vítima para local ventilado e a mantenha em
repouso numa posição que não dificulte a respiração. Caso sinta
indisposição, contate um médico. Contato com a pele: Lave a pele
exposta com quantidade suficiente de água para remoção do material.
Em caso de irritação cutânea: Consulte um médico. Contato com os
Medidas de primeiros
olhos: Enxágue cuidadosamente com água durante vários minutos. No
socorros:
caso de uso de lentes de contato, remova-as, se for fácil e enxágue
novamente. Caso ocorra irritação ocular: Consulte um médico. Leve
esta FDSR. Ingestão: Lave a boca da vítima com água em abundância.
Caso sinta indisposição, contate um médico. Leve esta FSDR.

Ações que devem ser Indução do vômito. Fornecer algo por via oral a uma pessoa
evitadas: inconsciente.
Evite contato com o resíduo ao socorrer a vítima. Se necessário, o
Recomendações para a
tratamento sintomático deve compreender, sobretudo, medidas de
proteção do prestador de
suporte como correção de distúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos,
socorros e/ou notas para o
além de assistência respiratória. Em caso de contato com o resíduo não
médico:
friccione o local atingido.

4 - MEDIDAS DE CONTROLE PARA DERRAMAMENTO OU VAZAMENTO E DE


COMBATE A INCÊNDIO
Precauções pessoais
Remoção de fontes de
Isole o vazamento de fontes de ignição. Não fume.
ignição:
Controle de poeira: Não aplicável.
Não toque nos recipientes danificados ou no material derramado sem
Prevenção da inalação ou do
o uso de vestimentas adequadas. Evite inalação, contato com os olhos e
contato com pele, mucosas e
com a pele. Utilize equipamento de proteção individual conforme
olhos:
descrito na seção 6.
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Precauções ao meio Utilize barreiras naturais ou de contenção de derrame para evitar que o
ambiente: resíduo derramado atinja cursos d’água e rede de esgotos.
Colete o resíduo derramado e coloque em recipientes apropriados.
Adsorva o resíduo remanescente, com areia seca, terra, vermiculite, ou
Métodos para limpeza: qualquer outro material inerte. Coloque o material adsorvido em
recipientes apropriados e remova-os para local seguro. Para destinação
final, proceder conforme a Seção 10 desta FDSR.
Mantenha afastado do calor, faísca, chama aberta e superfícies quentes.
Precauções quanto à
— Não fume. Mantenha o recipiente hermeticamente fechado.
possibilidade de explosão:

Meios de extinção Compatível com pó químico seco, neblina d’água, dióxido de carbono
apropriados: (CO2) ou espuma.
Meios de extinção não
Jatos d´água de forma direta.
recomendados:
Materiais envolvidos no incêndio devem ser resfriados com neblina
Meios de resfriamento:
d’água.
Equipamentos especiais para
proteção das pessoas Equipamento de proteção respiratória do tipo autônomo (SCBA) com
envolvidas no combate a pressão positiva e vestuário protetor completo.
incêndio:

5 - MANUSEIO E ARMAZENAMENTO
Manuseio
Métodos de manuseio:
Manuseie em uma área ventilada ou com sistema geral de
Prevenção da exposição do ventilação/exaustão local. Evite inalar o resíduo em caso de formação
trabalhador: de vapores e névoas. Utilize equipamento de proteção individual ao
manusear o resíduo, como indicado na seção 6.
Precauções e orientações para Evite contato com o resíduo. Utilize equipamentos de proteção
manuseio seguro: individual conforme indicado na Seção 6.

Métodos de higiene: Não coma, beba ou fume durante o manuseio do resíduo. Lave as
mãos e o rosto cuidadosamente após o manuseio e antes de comer,
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beber, fumar ou ir ao banheiro. Roupas contaminadas devem ser


trocadas e lavadas antes de sua reutilização.
Armazenamento
Armazene em recipientes adequados, em local ventilado e protegido
Medidas técnicas apropriadas:
do calor.
Medidas técnicas
Temperaturas elevadas. Fontes de ignição.
inapropriadas:
Seguir disposto na ABNT-NBR NBR 12235:1987 – Armazenamento
Recomendações específicas:
de resíduos sólidos perigosos.

6 - CONTROLE DE EXPOSIÇÃO E PROTEÇÃO INDIVIDUAL


Medidas de controle de Promova ventilação mecânica e sistema de exaustão direta para o meio
engenharia: exterior. Estas medidas auxiliam na redução da exposição ao resíduo.
Equipamento de proteção individual apropriado
Proteção dos olhos/face: Óculos de segurança.
Capacete com jugular, luvas de segurança, macacão de tyvek e sapatos
Proteção da pele e do corpo:
fechados.
Máscara de proteção respiratória com filtro contra vapores e névoas, se
Proteção respiratória:
necessário.
Parâmetros específicos de controle
Limites de exposição
Não estabelecidos.
ocupacional:
Indicadores biológicos: Não estabelecidos.

7 - PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS


Aspecto (estado físico): Líquido.
pH: Não disponível.

Ponto de fulgor: Pode se inflamar em contato com fontes de ignição, chamas ou faíscas.
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Solubilidade: Não disponível.


Limite de explosividade: Não disponível.
Reatividade: Não é esperado que o resíduo sofra reação química indesejada.
Estabilidade: Estável sob condições normais de temperatura e pressão.
Incompatibilidade química: Não são conhecidas incompatibilidades químicas.

8 - INFORMAÇÕES TOXICOLÓGICAS
A inalação de vapores pode causar leve irritação respiratória com tosse
Toxicidade aguda: e espirros. Pode ocorrer irritação moderada em caso de exposição
dérmica ou ocular com vermelhidão.
Toxicidade crônica: Não é esperado que o resíduo apresente toxicidade crônica.
Efeitos específicos: Não é esperado que o resíduo apresente efeitos específicos.

9 - INFORMAÇÕES ECOLÓGICAS
Devido à natureza do resíduo, espera-se que este apresente
Ecotoxicidade:
ecotoxicidade.
Persistência e Espera-se que o resíduo apresente persistência e não seja rapidamente
degradabilidade: degradado.
Bioacumulação: Não é esperado potencial bioacumulativo em organismos aquáticos.
A liberação de grandes quantidades do resíduo pode causar efeitos
ambientais indesejáveis, como a diminuição da disponibilidade de
Outros efeitos adversos:
oxigênio em ambientes aquáticos devido à formação de camada oleosa
na superfície, revestimento e consequente sufocamento de animais.

10 - CONSIDERAÇÕES SOBRE TRATAMENTO E DISPOSIÇÃO


O resíduo deve ser disposto como resíduo perigoso classe I. Método
Métodos recomendados
recomendado para tratamento e disposição dos óleos é o processo de re-
para tratamento e
refino ou refino. Para outros métodos de tratamento e disposição,
disposição seguros e
devem ser consultadas legislações federais, estaduais e municipais,
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ambientalmente aprovados dentre estas: Lei n°12.305, de 02 de agosto de 2010 (Política Nacional
de Resíduos Sólidos).

11 - INFORMAÇÕES SOBRE TRANSPORTE


Regulamentações nacionais e internacionais
Resolução n° 420 de 12 de Fevereiro de 2004 da Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), Aprova as Instruções
Terrestre:
Complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de
Produtos Perigosos e suas modificações.
Número ONU: 3082
Nome apropriado para RESÍDUO DE SUBSTÂNCIA QUE APRESENTA RISCO PARA
embarque: O MEIO AMBIENTE, LÍQUIDA, N.E. (Óleo lubrificante)
Classe ou subclasse de risco
9
principal:
Classe ou subclasse de risco
NA
subsidiário:
Número de risco: 90
Grupo de embalagem: III
DPC - Diretoria de Portos e Costas (Transporte em águas brasileiras)
Normas de Autoridade Marítima (NORMAM)
NORMAM 01/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação em
Mar Aberto
Hidroviário: NORMAM 02/DPC: Embarcações Empregadas na Navegação
Interior
IMO – ―International Maritime Organization‖ (Organização
Marítima Internacional)
International Maritime Dangerous Goods Code (IMDG Code).
Número ONU: 3082
Nome apropriado para WASTE OF ENVIRONMENTALLY HAZARDOUS
embarque: SUBSTANCE, LIQUID, N.O.S. (Lubricant oil)
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Classe ou subclasse de risco


9
principal:
Classe ou subclasse de risco
NA
subsidiário:
Grupo de embalagem: III
EmS: F-A, S-F
Perigo ao meio ambiente: O resíduo é considerado poluente marinho.
ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – Resolução n°129 de 8
de dezembro de 2009.
RBAC N°175 – (REGULAMENTO BRASILEIRO DA AVIAÇÃO
CIVIL) – TRANSPORTE DE ARTIGOS PERIGOSOS EM
AERONAVES CIVIS.
Aéreo: IS N° 175-001 – INSTRUÇÃO SUPLEMENTAR – IS
ICAO – ―International Civil Aviation Organization” (Organização
da Aviação Civil Internacional) – Doc 9284-NA/905
IATA – ―International Air Transport Association‖ (Associação
Internacional de Transporte Aéreo)
Dangerous Goods Regulation (DGR).
Número ONU: 3082
Nome apropriado para WASTE OF ENVIRONMENTALLY HAZARDOUS
embarque: SUBSTANCE, LIQUID, N.O.S. (Lubricant oil)
Classe ou subclasse de risco
9
principal:
Classe ou subclasse de risco
NA
subsidiário:
Grupo de embalagem: III

12 - REGULAMENTAÇÕES
Regulamentações específicas Decreto 875, de 19 de julho de 1993 (Convenção da Basiléia)
para o resíduo químico: Decreto 4581, de 27 de janeiro de 2003 (Emenda à Convenção da
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Basiléia)
RESOLUÇÃO CONAMA nº 1A, de 23 de janeiro de 1986
RESOLUÇÃO CONAMA nº 313, de 29 de outubro de 2002
RESOLUÇÃO CONAMA n° 398, de 11 de junho de 2008
RESOLUÇÃO CONAMA nº 452, de 2 de julho de 2012
Norma ABNT-NBR 10004:2004
Decreto n° 7.404, de 23 de Dezembro de 2010

13 - OUTRAS INFORMAÇÕES
Informações importantes, mas não especificamente descritas às seções anteriores.
Esta FDSR foi elaborada baseada nos conhecimentos atuais do resíduo e fornece informações quanto à
proteção, à segurança, à saúde e ao meio ambiente. Adverte-se que o manuseio de qualquer resíduo
requer o conhecimento prévio de seus perigos pelo usuário. Cabe a empresa responsável promover o
treinamento de seus empregados e contratados quanto aos possíveis riscos advindos do resíduo.

FDSR elaborada em Abril de 2014.

Legendas e abreviaturas:
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
NA – Não Aplicável
ONU – Organização das Nações Unidas
SCBA – Self Contained Breathing Apparatus

Referências bibliográficas:
AMERICAN CONFERENCE OF GOVERNMENTAL INDUSTRIALS HYGIENISTS. TLVs® E
BEIs®: baseado na documentação dos limites de exposição ocupacional (TLVs®) para substâncias
químicas e agentes físicos & índices biológicos de exposição (BEIs®). Tradução Associação Brasileira
de Higienistas Ocupacional. São Paulo, 2012.

BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). Norma Regulamentadora (NR) n°7:


Programa de controle médico de saúde ocupacional. Brasília, DF. Jun. 1978.
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BRASIL. MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO (MTE). Norma Regulamentadora (NR)


n°15: Atividades e operações insalubres. Brasília, DF. Jun. 1978.

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SIRETOX/INTERTOX - SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE RISCOS DE EXPOSIÇÃO


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