Contribuicao para o Conhecimento Da Fauna de Borbo
Contribuicao para o Conhecimento Da Fauna de Borbo
Contribuicao para o Conhecimento Da Fauna de Borbo
1 Laboratório Multidisciplinar Vegetal, Instituto da Saúde, Universidade de Passo Fundo, Campus I, Passo Fundo, RS, Brasil.
*E-mail: [email protected]
ABSTRACT: Butterflies maintain a close relationship with plant species and can provide crucial insights into
the environmental quality of their habitats, serving as valuable bioindicators. This study aims to investigate
butterfly species occurring in the Atlantic Forest of Passo Fundo National Forest. Eight fragments were
selected for active sampling to capture nectar-feeding butterflies, and among these, five fragments underwent
both active and passive sampling to capture fruit-feeding butterflies. The combined effort involved 70 hours
of active sampling and 84,750 hours of passive sampling, resulting in the identification of 169 butterfly species.
Among these, 123 are nectar-feeding species, and 46 are fruit-feeding species. Nymphalidae emerged as the
most diverse family, encompassing approximately 50% of the species. Notably, several prominent species were
registered, including Arcas ducalis (Westwood, 1852), which is indicative of preserved environments. The study
also provides significant insights into species interactions and includes visual documentation of certain
individual specimens.
Keywords: Nymphalidae; Atlantic Forest; animal-plant interaction; fruit-feeding butterflies; nectarivorous
butterflies.
público em geral e são frequentemente utilizadas como de derrame basáltico e predomina latossolo vermelho
“bandeiras” para promover a conservação e o (ICMBIO, 2011).
monitoramento ambiental (NEW, 1997).
Inventários de borboletas em curtos períodos originam 2.2. Procedimento amostral passivo
importantes informações sobre a dinâmicas das populações e Para o levantamento de espécies de borboletas frugívoras
podem indicar prováveis mudanças no ambiente, assim como da Flona PF foram realizadas amostragens mensais entre
detectar a necessidade de futuros estudos de manejo e janeiro e dezembro de 2021. A armadilha utilizada foi do
conservação (ISERHARD et al., 2010; ANDRADE; modelo Van Someren-Rydon (VSR) adaptada (RYDON,
TEIXEIRA, 2017). Inventários desses táxons são, por 1964; FREITAS et al., 2014), confeccionada com voil
exemplo, o ponto de início de programas de conservação in formando um cilindro e medindo 35 cm de diâmetro por 110
situ já que esclarecem o estado atual do local e fornecem cm de comprimento com um funil interno de 20 cm que
subsídios para a criação de unidades de conservação ou previne fugas. Na base inferior de cada armadilha foi inserido
manejo de populações e habitats que estas protegem um recipiente plástico com isca composta por uma mistura
(BOSSART et al., 2006; SANTOS et al., 2016). de banana madura e caldo de cana fermentada durante 48h.
Tanto a riqueza quanto a abundância de espécies nas As armadilhas, fixadas com cordas em árvores, foram
comunidades de borboletas podem ser influenciadas por dispostas partindo da borda em direção ao interior do
fatores associados à heterogeneidade ambiental e às ações fragmento, alternando entre sub-bosque e dossel. As
antrópicas (TUMUHIMBISE et al., 2001; DENNIS et al., armadilhas na borda e no sub-bosque foram dispostas a uma
2003; DESSUY; MORAIS, 2007; FILGUEIRAS et al., 2016; altura de 1,5 m do solo e as do dossel a 15 m. Cada amostra
ISERHARD et al., 2019; LOURENÇO et al., 2019; possuiu duração em média de nove dias, com iscagem e
SPANIOL et al. 2019; GUERATTO et al., 2020). Ambas as conferência das armadilhas a cada 48 horas.
influências estão altamente presentes na Mata Atlântica. Este Foram utilizadas cinco áreas (unidades amostrais) de mata
bioma é conhecido por apresentar um conjunto complexo de nativa da Floresta Nacional de Passo Fundo (Figura 1), onde
fitofisionomias, atualmente com poucos fragmentos em cada uma delas foram instaladas 15 armadilhas, sendo
remanescentes de floresta (LEITE, 2002), restando somente cinco armadilhas na borda, cinco no sub-bosque e cinco no
11,73% da sua área original (RIBEIRO et al., 2009). dossel (duas últimas no interior da floresta). Como borda foi
Tendo isso em vista, nós apresentamos uma lista considerada a estrada interna principal da Flona PF. Cada
comentada das borboletas da Floresta Nacional de Passo armadilha foi distanciada 40 m entre si (Figura 2) e cada
Fundo, localizada no Rio Grande do Sul, Brasil. O objetivo unidade amostral a, pelo menos, 500 m de distância das
do estudo foi identificar a comunidade de borboletas, demais para garantir independência das amostras (FREITAS
contribuindo assim para a compreensão da biodiversidade do et al., 2014).
bioma Mata Atlântica. O número de horas de amostragem foi calculado 484
multiplicando o número de armadilhas pelo número de dias
de amostragem, multiplicado por 10 (horas), tempo ao longo
2. MATERIAL E MÉTODOS de um dia em que as borboletas estão ativas e podem ser
2.1. Local de estudo atraídas pela isca (TEIXEIRA, 2008).
O estudo foi realizado na Floresta Nacional de Passo Os indivíduos coletados foram identificados em nível de
Fundo (Flona PF) sob autorização do ICMBio/SISBIO espécie seguindo Santos et al. (2011), Araújo et al. (2020) e
número 77045-1. Esta Unidade de Conservação (UC) está demais referências semelhantes. Quando possível, três
delimitada entre as coordenadas geográficas 28°20'41"S exemplares de cada espécie foram capturados, além dos
52°12'36"W e 28°16'47"S 52°09'58"W, com indivíduos de difícil identificação em campo, para posterior
aproximadamente 780 m de altitude. Insere-se no domínio da
identificação em laboratório. Todos os espécimes coletados
Mata Atlântica, Floresta Ombrófila Mista e resguarda
foram tombados na coleção entomológica do Museu
relevante remanescente das formações florestais com
Zoobotânico Augusto Ruschi. Os demais indivíduos foram
Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze. A Flona PF está
marcados numericamente com o auxílio de caneta
inserida em uma matriz campestre, onde as florestas de
permanente, fotografados e liberados no mesmo local.
araucária se distribuem ao longo dos cursos d’água e sob a
forma de capões de diferentes dimensões, recebendo
influências florísticas da Floresta Estacional Decidual (ou 2.3. Procedimento amostral ativo
Floresta do Alto Uruguai) (ICMBIO, 2011). Para levantamento de espécies de borboletas nectarívoras
A UC conta com nascentes e área de drenagem natural, da Flona PF foram realizadas amostragens mensais em cinco
onde seu lado mais extremo faz divisa com rio Capinguí. ocasiões, de novembro de 2021 a março de 2022, um dia por
Também possui fácil acesso, tendo sua sede junto a rodovia mês. Foram escolhidas oito áreas da Flona PF para realização
BR285, próxima ao centro do município de Mato Castelhano das amostragens com rede entomológica, sendo elas: as
e a cerca de 24 km de Passo Fundo, cidade mais populosa do mesmas cinco áreas da metodologia passiva e mais três áreas
norte do estado. Parte de sua estrada principal serve, além de próximas onde previamente foi observado circulação
locomoção interna, como acesso para propriedades privadas abundante de borboletas (Figura 1). As amostragens
dos arredores da Flona PF. Áreas de plantação, consistiram em caminhadas nos acessos de entrada das áreas
principalmente soja e trigo, circundam os limites da UC. entre as 9h e 16h (horário em que as borboletas estão mais
A região enquadra-se, segundo a classificação de Köppen ativas), com duração de aproximadamente 50 minutos por
(KÖPPEN, 1936), no tipo climático Cfa, que se caracteriza área.
como temperado, subtropical úmido e chuvas bem Em cada ocasião de amostragem, as oito áreas eram
distribuídas durante o ano e com temperatura média mensal amostradas em ordem aleatória para garantir que não
mais quente superior a 22ºC. Os solos da região são derivados houvesse influência da repetição em relação à hora e ao local.
O esforço amostral foi calculado multiplicando número de hora de captura. Os indivíduos foram identificados em nível
hora/rede X ocasião amostral, resultando em 70h (coletas de espécie seguindo Lamas (2004), Wahlberg et al. (2009),
realizadas com duas redes por coletores iniciantes). Espécies Santos et al. (2011), Araújo et al. (2020), e demais referências
frugívoras já coletadas na metodologia passiva foram semelhantes. Todos os espécimes coletados foram tombados
desconsideradas. Quando possível, três exemplares de cada na coleção entomológica do Museu Zoobotânico Augusto
espécie foram coletados, além dos indivíduos de difícil Ruschi.
identificação em campo, para posterior montagem e Além disso, também foram realizados registros ao acaso
identificação no Laboratório Multidisciplinar Vegetal, (fotográficos ou capturas com rede entomológica) de
Instituto da Saúde, Universidade de Passo Fundo (IS/UPF). espécies nectarívoras avistadas durante a realização da
As borboletas coletadas foram armazenadas em envelopes metodologia passiva. O mesmo procedimento de
entomológicos com seus respectivos dados de local, data e armazenamento, identificação e tombamento descrito acima
foi realizado nesses casos.
Figura 1. A. Localização da Floresta Nacional de Passo Fundo (Flona PF), no Rio Grande do Sul, Brasil; B. Limites da Flona (linha tracejada
485 vermelha), unidades amostrais com captura passiva e ativa (cinza) e unidades amostrais com captura somente ativa (verde).
Figure 1. A. Location of Passo Fundo National Forest (Flona PF) in Rio Grande do Sul, Brazil; B. Flona boundaries (red dashed line), units
with passive and active sampling (gray), and units with only active sampling (green).
Figura 2. Amostragem passiva com disposição das armadilhas VSR nas unidades amostrais.
Figure 2. Passive sampling. With the placement of VSR traps in sampling units.
16. Hamadryas epinome (C. Felder & R. Felder, 1867) - FR 25. Taguaiba ypthima (Hübner, [1821]) - FR
Também avistada se alimentando de fezes e animais em Espécie encontrada na Flona PF com diferentes padrões de
decomposição. Assim como em D. clymena, gênero tem por coloração (Figura 6). A maioria dos indivíduos adultos
hábito pousar na equipe. Comportamento territorialista ocorreram no inverno (RIBEIRO et al., em prep.),
descrito por Orlandin et al. (2020) também observado. comportamento adaptativo típico da espécie (PEDROTTI et
al., 2016).
17. Hypanartia lethe (Fabricius, 1793) - FR
Espécie associada à Eupatorium intermedium e avistada se 26. Yphthimoides ochracea (Butler, 1867) - FR
alimentando de fezes (Figura 3D). Tem o hábito de pousar Espécie frugívora, mas amostrada somente em captura ativa.
em locais ensolarados (o mesmo para Hypanartia bella Encontrada somente em uma área mais aberta (clareira) onde
(Fabricius, 1793)). não haviam armadilhas VSR instaladas.
18. Junonia evarete (Cramer, 1779) - NC 27. Vanessa braziliensis (Moore, 1883) - NC
Espécie abundante em uma área de clareira da Flona PF, Ocorre em grande quantidade no mesmo local de J. evarete,
facilmente avistada dando voos curtos, com sua forma larval indivíduos adultos observados em Baccharis crispa Spreng.
ocorrendo de novembro a fevereiro no estrato herbáceo do (Asteraceae).
mesmo local.
28. Zaretis strigosus (Gmelin, 1790) - FR
19. Memphis moruus stheno (Prittwitz 1865) - FR Espécie com dimorfismo sexual, macho menor e alaranjado,
Também avistada se alimentando de fezes. Espécie de voo fêmea maior e amarelada (Figura 6). Também avistada se
rápido, por vezes indivíduos fugiam das armadilhas. alimentando de fezes e animais em decomposição.
34. Laothus phydela (Hewitson, 1867) - NC 36. Melanis smithiae (Westwood, 1851) - NC
Espécie ocorre principalmente em uma área mais úmida e Da família é a espécie mais facilmente encontrada na Flona
com menor incidência de luz da Flona PF, indivíduos PF. Avistada na primavera e verão pousada no solo ou na
registrados voando e pousados na vegetação da estrada entre face abaxial de folhas em arbustos.
as 10h e 14h somente.
37. Rhetus periander (Cramer, 1777) - NC
Observada somente nas duas áreas mais preservadas
estudadas na Flona PF, com a presença de recurso hídrico
tanto ao longo da estrada, quanto no interior, seguindo um
padrão semelhante ao descrito por Orlandin et al. (2020).
4. DISCUSSÃO
Este é o primeiro inventário de borboletas da Floresta
Nacional de Passo Fundo. A Flona PF apresenta uma alta
diversidade de borboletas do norte do Rio Grande do Sul.
Em amostragens conduzidas com metodologias ativas nos
municípios de Soledade e Mormaço, foram registradas 125
espécies de borboletas (RITTER et al., 2011 – 108h/rede),
enquanto em Frederico Westphalen, foram registradas um
total de 169 espécies (GIOVENARDI et al., 2008 – 140h e
BONFANTTI et al., 2009 – 80h). Já na região litorânea do
estado, Bellaver et al. (2012) encontraram 225 espécies
utilizando coleta ativa (360h/rede) e passiva (1060h).
A metodologia passiva demonstrou ser altamente eficaz
no local de estudo, com praticamente a totalidade das
espécies frugívoras encontradas na área, correlacionando
dados de abundância (RIBEIRO et al., em prep.). As 46
espécies registradas que recorreram à isca revelaram a alta
riqueza quando comparado com trabalhos equivalentes no
Rio Grande do Sul (TEIXEIRA. 2008; ROMAN et al., 2010;
PEDROTTI et al., 2011; SANTOS et al., 2011; PAZ et al.,
2014; SPANIOL; MORAIS, 2015). Apenas Santos et al. 488
(2011) encontraram número superior ao nosso, com a
discrepância de que seu estudo foi um compilado de dados
obtidos em áreas e anos distintos. Destacamos que a robustez
Figura 3. Borboletas in situ. A. Battus polystictus em Aristolochia da amostragem passiva que realizamos possibilitou encontrar
triangularis. B. Pereute swainsoni em solo úmido na estrada. C. Três essa expressiva quantidade de espécies, uma vez que nossos
indivíduos de Morpho epistrophus em processo de acasalamento. D. dados atingiram 7.725 armadilhas/dias. Ainda, o registro da
Hypanartia lethe se alimentando de fezes. E. Arcas ducalis em expressiva quantidade de espécies também foi mérito da
vegetação herbácea. F. Phoebis neocypris em Ananas comosus L. Merr. amostragem mensal ao longo de um ano. Esse valor é
G. Agregamento de Pereute antodyca em Nectandra megapotamica, recém superior à sugestão de Ribeiro et al. (2016) onde indicam que,
emergidas das pupas. H. Myscelus amystis (Hewitson, 1867) ao sol. I. para alcançar 70% da riqueza de borboletas o esforço
Pereute swainsoni em Combretum fruticosum (Loefl.) Stuntz. J. Heraclides
astylus em Lantana camara. K. Siproeta stelenes (Linnaeus, 1758)
amostral necessário é de 428 armadilhas/dias na Mata
camuflada na vegetação ao sol. Atlântica.
Figure 3. Butterflies in situ. A. Battus polystictus on Aristolochia A metodologia de captura ativa favoreceu o maior
triangularis. B. Pereute swainsoni feeding on mud on the road. C. Three registro de espécies da família Nymphalidae, totalizando
Morpho epistrophus individuals in mating process. D. Hypanartia lethe praticamente metade da diversidade (Figura 9). Estudos
feeding on feces. E. Arcas ducalis on herbaceous vegetation. F. Phoebis semelhantes também destacam Nymphalidae como a família
neocypris on Ananas comosus L. Merr. G. Aggregation of emerging mais representativa no Rio Grande do Sul (ISERHARD;
Pereute antodyca on Nectandra megapotamica. H. Myscelus amystis ROMANOWSKI, 2004; MARCHIORI; ROMANOWSKI,
(Hewitson, 1867) basking in the sun. I. Pereute swainsoni on Combretum 2006; DESSUY; MORAIS, 2007; GIOVENARDI et al.,
fruticosum (Loefl.) Stuntz. J. Heraclides astylus on Lantana camara. K.
Siproeta stelenes (Linnaeus, 1758) camouflaged in vegetation under the
2008; SACKIS; MORAIS, 2008; BONFANTTI et al., 2009;
sun. ISERHARD et al., 2010; RITTER et al., 2011; MORAIS et
al., 2012; THIELE et al., 2014; CAPORALE et al., 2015).
Por ser uma Floresta Nacional, constituída de
3.5. Riodinidae remanescentes de áreas nativas e áreas com plantios
35. Lasaia agesilus (Latreille, [1809]) - NC específicos, as áreas amostradas contam com alta diversidade
Também avistada em solo úmido das estradas e capturada em vegetal, e diferentes fitofisionomias (ICMBio, 2011). Estas
armadilha VSR, mas não registrada se alimentando da isca. condições oferecem habitats que atendem as particularidades
de diversas espécies. Além disso, por estar isolada de outros
grandes fragmentos florestais no norte do estado, a Flona PF
constitui um refúgio para a fauna silvestre da região, sendo
então compreensível tamanha diversidade no local.
A falta de registros, no presente estudo, de espécies de prolongados a fim de encontrar todas as espécies ocorrentes
comum ocorrência na região, como Heraclides thoas brasiliensis no local. Além disso, uma espécie de Lycaenidae e 10
Rothschild & Jordan, 1906, Hesperocharis paranensis Schaus, espécimes de Hesperiidae não foram identificadas, havendo
1898, Danaus Kluk, 1780, entre outras (C.S. Ribeiro, necessidade de especialistas destes táxons para determinação
observação pessoal), provavelmente se deve a proporção da mais precisa. Ambas as famílias são representadas por
amostragem ativa. Já no caso de espécies menos conhecidas, indivíduos mais delicados que facilmente perdem escamas, o
especialmente representantes de Hesperiidae e Lycaenidade, que torna difícil a identificação específica. Pela mesma razão
Brown e Freitas (2000) retratam o acúmulo lento de espécies Lycaenidae também conta com alguns espécimes
ao longo do tempo, necessitando, portanto, de estudos mais identificados apenas a nível de gênero.
489
Figura 4. Espécies representativas de borboletas encontradas na Floresta Nacional de Passo Fundo: Hesperiidae, Lycaenidae e Nymphalidae
(nectarívoras). Lado direito mostra visão dorsal e lado esquerdo visão ventral. Quando espécie com dimorfismo sexual é apresentado ambos
os sexos (♀ e ♂). Barra de escala = 1 cm.
Figure 4. Representative butterfly species found in Passo Fundo National Forest: Hesperiidae, Lycaenidae, and Nymphalidae (nectar-
feeding). Right side shows dorsal view, and left side shows ventral view. Both sexes (♀ and ♂) are presented for species with sexual
dimorphism. Scale bar = 1 cm.
490
Figura 5. Continuação da Fig. 4: Nymphalidae (nectarívoras - continuação) e Nymphalidae (frugívoras). Para detalhes, ver legenda Fig. 4.
Figure 5. Continued from Fig. 4: Nymphalidae (nectar-feeding - continuation) and Nymphalidae (fruit-feeding). For details, see Fig. 4
caption.
491
Figura 6. Continuação da Fig. 5: Nymphalidae (frugívoras - continuação). Para detalhes, ver legenda Fig. 4.
Figure 6. Continued from Fig. 5: Nymphalidae (fruit-feeding - continuation). For details, see Fig. 4 caption.
492
Figura 7. Continuação da Fig. 6: Papilionidae e Pieridae. Para detalhes, ver legenda Fig. 4.
Figure 7. Continued from Fig. 6: Papilionidae and Pieridae. For details, see Fig. 4 caption.
493
Figura 9. Porcentagem de espécies de borboletas por família registradas na Floresta Nacional de Passo Fundo em 2021, Rio Grande do Sul.
Figure 9. Percentage of butterfly species per family recorded in Passo Fundo National Forest in 2021, Rio Grande do Sul.
Referente as interações entre borboletas e plantas Lauraceae era conhecida de modo genérico como hospedeira
registradas na Flona PF, destacamos dois casos. Primeiro, do gênero de borboleta (ORLANDIN et al., 2020). Levando
Battus polystictus e Aristolochia triangularis, a qual Tyler et al. em consideração que ambas as espécies vegetais citadas acima
(1994) retratam a exclusividade entre espécies da tribo são nativas do Rio Grande do Sul, possivelmente essas
Troidini que se alimentam de espécies de Aristolochiaceae. interações ocorram em outros locais onde estes táxons
Outros autores também encontraram a mesma interação coabitam. Nesse contexto, ressalta-se a importância da
entre B. polystictus e A. triangularis (DESSUY; MORAIS, 2007) observação e registro dessas interações para melhor
e entre Battus sp. e Aristolochia sessilifolia (Klotzsch) Duch. compreensão dos hábitos das espécies e meios de preservá-
(MEGA et al., 2015). Já a interação entre Pereute spp. e las.
Nectandra megapotamica é um novo registro, pois até então
Tabela 1. Lista completa de borboletas registradas na Floresta Nacional de Passo Fundo, Mato Castelhano, Rio Grande do Sul, Brasil.
FR=frugívora, NC=nectarívora, P=metodologia passiva, A=metodologia ativa.
Table 1. Comprehensive list of registered butterflies in Passo Fundo National Forest, Mato Castelhano, Rio Grande do Sul, Brazil. FR=fruit-
feeding, NC=nectar-feeding, P=passive methodology, A=active methodology.
Família/Espécie FR NC P A
Nymphalidae (N=83)
Actinote surima (Schaus, 1902) - X - X
Actinote Hübner, [1819] sp1 - X - X
Actinote Hübner, [1819] sp2 - X - X
Adelpha syma (Godart, [1824]) - X - X
Adelpha zea (Hewitson, 1850) - X - X
Adelpha Hübner, [1819] sp - X - X
Anartia amathea (Linnaeus, 1758) - X - X
Archaeoprepona amphimachus pseudomeander (Fruhstorfer, 1906) X - X -
Archaeoprepona chalciope (Hübner, 1823) X - X -
Archaeoprepona demophon Linnaeus, 1758 X - X -
Archaeoprepona demophoon gulina (Fruhstorfer, 1904) X - X -
Biblis hyperia (Cramer, 1779) X - X -
Blepolenis bassus (C. Felder & R. Felder, 1867) X - X -
Blepolenis catharinae (Stichel, 1902) X - X -
Caligo martia (Godart, [1824]) X - X -
Catagramma pygas (Godart, [1824]) X - X -
Capronnieria galesus (Godart, 1824) X - X -
Catoblepia amphirhoe (Hübner, 1825) X - X -
Cissia phronius (Godart, [1824]) X - X -
Cybdelis phaesyla (Hübner, [1831]) X - X -
Diaethria candrena (Godart, [1824]) X - X -
Diaethria clymena (Cramer, 1775) X - X -
Dione juno (Cramer, 1779) - X - X
Dione vanillae (Linnaeus, 1758) - X - X
Dircenna dero (Hübner, 1823) - X - X
Doxocopa kallina (Staudinger, 1886) - X - X
Doxocopa laurentia (Godart, [1824]) - X - X
Dryas iulia (Fabricius, 1775) - X - X
Dynamine agacles (Dalman, 1823) - X - X 494
Dynamine myrrhina (E. Doubleday, 1849) - X - X
Dynamine postverta (Cramer, 1779) - X - X
Dynamine tithia (Hübner, 1823) - X - X
Epiphile hubneri Hewitson, 1861 X - X -
Epiphile orea (Hübner, [1823]) X - X -
Episcada hymenaea (Prittwitz, 1865) - X - X
Epityches eupompe (Geyer, 1832) - X - X
Eresia lansdorfi (Godart, 1819) - X - X
Eryphanis reevesii (Doubleday, 1849) X - X -
Eteona tisiphone (Boisduval, 1836) X - X -
Eunica eburnea Fruhstorfer, 1907 X - X -
Euptoieta hortensia (Blanchard, 1852) - X - X
Forsterinaria necys (Godart, [1824]) X - X -
Forsterinaria quantius (Godart, [1824]) X - X -
Godartiana muscosa (Butler, 1870) X - X -
Hamadryas amphinome (Linnaeus, 1767) X - X -
Hamadryas epinome (C. Felder & R. Felder, 1867) X - X -
Hamadryas februa (Hübner, [1823]) X - X -
Heliconius erato (Linnaeus, 1758) - X - X
Hypanartia bella (Fabricius, 1793) - X - X
Hypanartia lethe (Fabricius, 1793) - X - X
Junonia evarete (Cramer, 1779) - X - X
Mechanitis lysimnia (Fabricius, 1793) - X - X
Memphis moruus stheno (Prittwitz 1865) X - X -
Methona themisto (Hübner, 1818) - X - X
Carminda paeon (Godart, [1824]) X - X -
Moneuptychia soter (Butler, 1877) X - X -
Morpho aega (Hübner, [1822]) X - X -
Morpho epistrophus (Fabricius, 1796) X - X -
Morpho helenor (Cramer, 1776) X - X -
Myscelia orsis (Drury, 1782) X - X -
Narope cyllastros Doubleday, 1849 X - X -
Opoptera sulcius (Staudinger, 1887) X - X -
Opsiphanes invirae (Hübner, [1808]) X - X -
Tabela 1. Continuação...
Table 1. Continuation…
Família/Espécie FR NC P A
Opsiphanes quiteria (Stoll, 1780) X - X -
Ortilia dicoma (Hewitson, 1864) - X - X
Ortilia ithra (W. F. Kirby, 1900) - X - X
Ortilia orthia (Hewitson, 1864) - X - X
Paryphthimoides poltys (Prittwitz, 1865) X - X -
Penetes pamphanis Doubleday, 1849 X - X -
Placidina euryanassa (C. Felder & R. Felder, 1860) - X - X
Praepedaliodes phanias (Hewitson, 1862) X - X -
Prepona pylene Hewitson, 1853 X - X -
Pseudoscada erruca (Hewitson, 1855) - X - X
Pteronymia carlia Schaus, 1902 - X - X
Siproeta epaphus trayja Hübner, [1823] - X - X
Siproeta stelenes (Linnaeus, 1758) - X - X
Smyrna blomfildia (Fabricius, 1781) X - X -
Taguaiba ypthima (Hübner, [1821]) X - X -
Tegosa claudina (Eschscholtz, 1821) - X - X
Telenassa teletusa (Godart, [1824]) - X - X
Temenis laothoe (Cramer, [1777]) X X - -
Vanessa braziliensis (Moore, 1883) - X - X
Yphthimoides ochracea (A. Butler, 1867) X - - X
Zaretis strigosus (Gmelin, 1790) X - X -
Hesperiidae (N=83)
Achlyodes mithridates thraso (Hübner, 1807) - X - X
Astraptes elorus (Hewitson, 1867) - X - X
Astraptes enotrus (Stoll, 1781) - X - X
Astraptes fulgerator (Walch, 1775) - X - X
Conga iheringii (Mabille, 1891) - X - X
Gorgythion Godman & Salvin, 1896 - X - X
Heliopetes alana (Reakirt, 1868) - X - X
Heliopetes omrina (A. Butler, 1870) - X - X
Hylephila phyleus (Drury, 1773) - X - X
495 Milanion (Godman & Salvin, 1895) - X - X
Mylon maimon (Fabricius, 1775) - X - X
Myscelus amystis (Hewitson, 1867) - X - X
Nascus phocus (Cramer, 1777) - X - X
Orses itea (Swainson, 1821) - X - X
Orthos orthos (Godman, 1900) - X - X
Parphorus Godman, 1900 - X - X
Phocides (Hübner, [1819]) sp - X - X
Phocides pialia (Hewitson, 1857) - X - X
Polyctor polyctor (Prittwitz, 1868) - X - X
Pyrgus orcus (Stoll, 1780) - X - X
Pyrrhopyge charybdis Westwood, 1852 - X - X
Pythonides lancea (Hewitson, 1868) - X - X
Quadrus cerialis (Stoll, 1782) - X - X
Trina geometrina (C. Felder & R. Felder, 1867) - X - X
Urbanus dorantes (Stoll, 1790) - X - X
Urbanus doryssus (Swainson, 1831) - X - X
Urbanus proteus (Linnaeus, 1758) - X - X
Urbanus teleus (Hübner, 1821) - X - X
Vinius letis (Plötz, 1883) - X - X
Zariaspes mys (Hübner, [1808]) - X - X
Zenis jebus (Plötz, 1882) - X - X
Zera hyacinthinus (Mabille, 1877) - X - X
Zera tetrastigma (Sepp, [1847]) - X - X
Hesperiidae sp1 - X - X
Hesperiidae sp2 - X - X
Hesperiidae sp3 - X - X
Hesperiidae sp4 - X - X
Hesperiidae sp5 - X - X
Hesperiidae sp6 - X - X
Hesperiidae sp7 - X - X
Hesperiidae sp8 - X - X
Hesperiidae sp9 - X - X
Hesperiidae sp10 - X - X
Tabela 1. Continuação...
Table 1. Continuation…
Família/Espécie FR NC P A
Riodinidae (N=12)
Adelotypa bolena (A. Butler, 1867) - X - X
Barbicornis basilis Godart, [1824] - X - X
Chalodeta theodora (C. Felder & R. Felder, 1862) - X - X
Chamaelimnas briola H. Bates, 1868 - X - X
Emesis mandana (Cramer, 1780) - X - X
Emesis ocypore (Geyer, 1837) - X - X
Emesis tenedia C. Felder & R. Felder, 1861 - X - X
Lasaia agesilus (Latreille, [1809]) - X - X
Melanis smithiae (Westwood, 1851) - X - X
Mesosemia odice (Godart, [1824]) - X - X
Rhetus periander (Cramer, 1777) - X - X
Riodina lycisca (Hewitson, [1853]) - X - X
Pieridae (N=11)
Dismorphia astyocha (Hübner, [1831]) - X - X
Eurema arbela Geyer, 1832 - X - X
Hesperocharis erota (Lucas, 1852) - X - X
Pereute antodyca (Boisduval, 1836) - X - X
Pereute swainsoni (G. Gray, 1832) - X - X
Phoebis argante (Fabricius, 1775) - X - X
Phoebis neocypris (Hübner, [1823]) - X - X
Phoebis sennae (Linnaeus, 1758) - X - X
Pseudopieris nehemia (Boisduval, 1836) - X - X
Pyrisitia leuce (Boisduval, 1836) - X - X
Pyrisitia nice (Cramer, 1775) - X - X
Lycaenidae (N=10)
Arawacus meliboeus (Fabricius, 1793) - X - X
Arcas ducalis (Westwood, 1852) - X - X
Calycopis Scudder, 1876 sp - X - X
Cyanophrys remus (Hewitson, 1868) - X - X
Erora sp Scudder, 1872 - X - X
Laothus phydela (Hewitson, 1867) - X - X
Ostrinotes sophocles (Fabricius, 1793) - X - X 496
Rekoa Kaye, 1904 sp - X - X
Strephonota elika (Hewitson, 1867) - X - X
Lycaenidae sp.1 - X - X
Papilionidae (N=9)
Battus polystictus (A. Butler, 1874) - X - X
Heraclides astyalus (Godart, 1819) - X - X
Heraclides hectorides (Esper, 1794) - X - X
Mimoides lysithous (Hübner, [1821]) - X - X
Papilio cleotas Gray, 1832 - X - X
Papilio scamander Boisduval, 1836 - X - X
Parides agavus (Drury, 1782) - X - X
Parides anchises (Linnaeus, 1758) - X - X
Parides bunichus (Hübner, [1821]) - X - X
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