Trabalho Direito Civil - Vitória e Beatriz
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O inadimplente absoluto pode se dizer que é a impossibilidade de prestação da obrigação, em momento após ao tempo
combinado. Já o inadimplemento relativo, se trata da possibilidade do cumprimento da obrigação posteriormente.
Perdas e danos ao credor do credor abrangem o que ele perdeu de fato e o que ele deixou de lucrar com o fato. Ou seja,
conforme os artigos 402 a 405 do CC/2002 abrangem os danos emergentes e os lucros cessante. Vale ressaltar os danos
emergentes englobam danos materiais, morais e estéticos.
3 - Nos termos do que dispõe a legislação o que pode ser entendido como dano emergente e lucro cessante.
Dano emergente é o prejuízo direto, por exemplo, o valor do conserto do carro e eventuais despesas de hospital. Já o Lucro
cessante representa os valores que a pessoa deixou de receber enquanto estava impossibilitada de trabalhar, por exemplo,
em caso de motorista de UBER, tenha sofrido danos no carro e quebrado a perna, fica impossibilitado de trabalhar.
4 – Apresente as diferenças e efeitos da Mora do Credor (mora accipiendi) e Mora do devedor (mora solvendi).
Mora do devedor é automática nos casos de obrigação positiva, dar ou fazer, líquida, existência certa e valor determinado,
e com data determinada para terminar. No caso de não cumprimento da obrigação, positiva e líquida, no seu vencimento, é
instituída o devedor em mora, de forma automática. Por outro lado, a mora será pendente quando não houver termo fixado
para o adimplemento da obrigação. Dessa forma, a constituição do devedor em mora depende de interpelação (notificação
ou protesto) judicial ou extrajudicial.
⁃. Respondera pelos prejuízos que sua mora der causa (perdas e danos), mais juros, correção monetária e honorários
advocatícios, conforme o art. 395.
⁃ O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, assim a impossibilidade resulte de caso fortuito
ou de força maior, se ocorrer em atraso
⁃ A responsabilidade é dispensada se o devedor provar isenção total de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando
a obrigação fosse oportunamente desempenhada (art. 399).
Mora de credor é entendida como quando este se recusa a receber o pagamento no tempo e lugar predeterminados no
momento em que foi constituída a obrigação, exigindo o cumprimento da obrigação de forma diversa.
a) o devedor isento de dolo não responde pela conservação da coisa enquanto durar a mora do credor.
b) o credor fica obrigado a ressarcir o devedor pelas despesas com a conservação da coisa;
c) o credor fica obrigado a receber a coisa pela estimação mais favorável ao devedor, se o seu valor oscilar entre o dia
estabelecido para o pagamento e o dia da sua efetivação.
É a quitação de uma dívida ou obrigação firmada entre as partes, após um período de atraso ou não execução.
A mora ex re é a mora que provém da coisa, ou seja, independe de qualquer ato do credor (como interpelação ou citação)
decorrendo do próprio inadimplemento de obrigação positiva, líquida e com termo implementado, desde que não seja
daquelas em que a própria lei afasta a constituição de mora automática. E a Mora ex persona é causada por ato ou omissão
pessoal, ou seja, ocorre quando o credor deva tomar certas providências necessárias para constituir o devedor em mora por
meio de notificação por exemplo.
Os juros de mora (ou juros moratórios), como mencionamos, funcionam como uma punição pelo atraso no pagamento e
podem ser evitados se o consumidor pagar as contas em dia. Já os juros compensatórios (ou juros remuneratórios) funcionam
de maneira totalmente diferente: não há nenhuma punição envolvida.
O anatocismo é a cobrança de juros sobre os juros vencido e não pago, que se incorpora ao capital desde o dia do vencimento.
É a capitalização dos juros, não admitida legalmente, mesmo que expressamente convencionada em contrato, salvo em
operações regidas por normas especiais. Já como conceito de Direito Comercial, o anatocismo é a cumulação dos juros
vencidos aos saldos liquidados em conta corrente de ano a ano, permitindo-se a contagem posterior dos juros sobre os saldos
apurados.
9 - De acordo Com o secular princípio da obrigatoriedade dos contratos, estes devem ser cumpridos. O não cumprimento
acarreta a responsabilidade por perdas e danos. O caso fortuito e a força maior constituem excludentes da responsabilidade
civil, pois rompem o nexo de causalidade. A lei não faz distinção entre os dois institutos. Dessa forma, como você apresentaria
as diferenças dos institutos (caso fortuito e força maior)? Explique.
O caso fortuito ou de força maior verifica-se no fato necessário, cujos efeitos não eram possíveis evitar ou impedir. O caso
fortuito é o quando que não se pode prever e que não podemos evitar. Já os casos de força maior seriam os fatos humanos
ou naturais, que podem até ser previstos, mas da mesma maneira não podem ser impedidos; por exemplo, os fenômenos da
natureza, tais como tempestades, furacões, raios,
10 - Verificamos em sala que ARRAS é quantia ou coisa entregue por um dos contraentes ao outro, como confirmação do
acordo de vontades e princípio do pagamento. Assim, indaga-se:
Tem como principal função garantir o cumprimento do contrato afim de firmar o negócio podendo essa garantia ser em
dinheiro ou bens móveis.