Conceitos de Elaboracao Do Livro de Razao Esquematico
Conceitos de Elaboracao Do Livro de Razao Esquematico
Conceitos de Elaboracao Do Livro de Razao Esquematico
1.Introdução.....................................................................................................................................3
2.Contextualização...........................................................................................................................4
2.1.Livro Razão............................................................................................................................4
2.1.1.Lançamentos no Livro Razão..........................................................................................4
2.1.2.Escrituração manuscrita do Livro Razão.........................................................................4
2.1.3.Nome da conta.................................................................................................................4
2.1.4.Modelo de Razão.............................................................................................................5
2.2.Importância do Livro Razão..................................................................................................5
2.3.Balancete de Verificação.......................................................................................................7
3.Razonete ou Razão Esquemático..................................................................................................8
3.1.Apuramento do Saldo do Razonete........................................................................................9
3.2.Balancete de Verificação do Livro Razão..............................................................................9
Conclusão......................................................................................................................................11
Bibliografias..................................................................................................................................12
Dessa forma, o Livro Razão fornece um histórico detalhado de transacções e o saldo actual de
cada conta do sistema contabilístico, durante o período seleccionado. No final do exercício, os
livros, portanto, servem como fonte autorizada de dados para a criação de relatórios
contabilísticos/financeiros de uma empresa, como o balancete, balanço patrimonial, entre outros.
2.1.Livro Razão
Trata-se do livro contabilístico obrigatório que controla, de maneira individual, o saldo de todas
as contas patrimoniais que foram descritas no Livro-diário. Dessa forma, é possível conhecer
todos os registos contabilísticos que possam estar em aberto.
Tal como outros documentos importantes da contabilidade, a legislação actual exige que esse
livro contabilístico esteja disponível para consulta pelo período mínimo de cinco anos após o fim
do exercício, para realização de eventuais consultas posteriores, se necessário.
Como o Livro Razão é um livro que controla contas patrimoniais de forma individual, sua
estrutura contém as seguintes características:
Cada uma das contas registadas no Livro-diário terá uma folha de controlo exclusiva no
Livro Razão;
Todos os lançamentos deverão conter as seguintes colunas: data e histórico para os
lançamentos a débito e, igualmente, data e histórico para os lançamentos a crédito.
Embora seja um pouco mais detalhado, o princípio de operacionalização do Livro Razão é muito
semelhante aos calculados elaborados via razonetes. A importância da correcta elaboração do
Livro Razão fundamenta-se no fato de que é por meio de apuramento do saldo final de suas
contas que é obtém-se o resultado final do exercício.
2.1.3.Nome da conta
Data do lançamento: dia, mês e ano de ocorrência do fato que alterou o valor do
componente patrimonial;
Contrapartida: é a conta que completa o lançamento de outra conta que está sendo
escriturada;
OBS: Se for usado escrituração mecanizada, além destes itens, deve conter também o nº da folha
correspondente no livro-diário.
2.1.4.Modelo de Razão
CONTA: CAIXA
Data Nr Contrapartida Histórico Debito Credito Saldo D/C
01/01/2007 1 Saldo anterior 82.000 D
12/01/2007 1 Veículos Vlr ref. Compra de 40.000 42.000 C
veículo cfe NF Nº
20/01/2007 2 Estoques Vlr ref. Compra de 12.000 30.000 C
mercadorias cfe NF Nº
27/01/2007 2 Bancos Vlr ref. Aumento de 10.000 40.000 D
caixa cfe Doc. Nº
Muitas das vezes, nos deparamos com empresários perguntando qual a real necessidade dos
livros contabilísticos em sua empresa. Seria apenas uma obrigatoriedade ou, de facto, a descrição
dos livros contabilísticos oferece vantagens essenciais aos negócios?
Se você tem essa dúvida também, não é difícil perceber os benefícios adquiridos em ter uma
contabilidade bem elaborada e organizada. Por meio desse recurso, é possível ter as melhores
garantias de gestão no mundo corporativo, tais como:
RAZÃO - serve para fazer o registo das operações do diário, ordenadas a débito e crédito, em
relação a cada uma das respectivas contas para se conhecer o estado e a situação de qualquer
delas, sem necessidade de recorrer ao exame e separação de todos os lançamentos
cronologicamente escriturados no diário. (Registo sistemático – ordem de contas).
Exemplos:
Caixa
Clientes
N 04 de Caixa 50.000,00
Jan MT
Fornecedores
N 18 a 150.000,00 MT
Jan
Total D D Sd Sc
Razão e razonete são a mesma coisa. O razonete deriva do razão, ele é uma versão simplificada,
uma forma didáctica do razão.
No lado esquerdo do razonete são lançados os débitos (saldos devedores) e no lado direito são
lançados os créditos (saldos credores), ficando o nome da conta na parte de cima do T.
Em resumo, a importância dos razonetes é principalmente didáctica, para ajudar a entender como
as operações de uma empresa ou organização são processadas pela contabilidade. Na prática, a
fonte de dados para a obtenção do balancete (que é a fonte do Balanço Patrimonial e da DRE), é
o Livro-diário.
O saldo de uma conta é o valor da diferença entre a soma dos débitos e a soma dos créditos do
razonete. Somamos os valores do lado do débito e somamos os valores do lado do crédito. Após
isso, subtraímos o débito do crédito ou vice-versa. O saldo será devedor se a soma dos débitos
for maior que a soma dos créditos e será credor se a soma dos créditos for maior que a soma dos
débitos. No exemplo dado acima, as contas Estoques, Caixa e Banco fecharam com saldo
devedor e a conta Fornecedores fechou com saldo credor. (Em qualquer momento pode-se apurar
o saldo do razonete.)
OBS. Apurado o saldo da conta, o próximo passo é colocar um traço horizontal logo abaixo dos
lançamentos, de lado a lado, com o qual limpamos o razonete, passando a valer apenas os valores
lançados a partir do respectivo traço. Em seguida, lançamos o saldo final (SF) no débito ou no
crédito, conforme o caso.
Ao chegar o fim deste trabalho, concluímos que, por meio do razão é possível controlar
separadamente o movimento de todas as contas. O controlo individualizado das contas é
importante para se conhecer os seus saldos, possibilitando a apuramento de resultados e
elaboração de demonstrações contabilistas, como o balancete de verificação do razão, balanço
patrimonial, etc.
Ou seja, é o detalhamento por contas individuais dos lançamentos realizados no diário, sendo
usado para resumir e totalizar, por conta ou subconta, estes lançamentos. Este livro agrega as
contas Patrimoniais (contas do BP e da DRE), compostas por activo, passivo e património
líquido e por receitas, despesas e custos.
Antigamente, o razão existia apenas em forma de livros, onde se atribuía o título de uma conta
para cada página. Desta forma, havia uma página para Caixa, outra para Banco, outra para
Estoque, e assim por diante. Com o passar do tempo, as folhas avulsas foram substituindo as
páginas do livro, sendo muito comum o uso das fichas razão hoje em dia.
Para finalizar, é dispensada a autenticação ou registo do livro pelos órgãos competentes, isto
porque o Razão é cópia autentica do que foi escriturado no Livro-diário. Porém, na escrituração,
deverão ser obedecidas as regras da legislação comercial e fiscal aplicáveis aos lançamentos em
geral.
1. BORGES, A., FERRAO, M., (2006), Manual de Casos Práticos Contabilidade Geral, 9ª
edição, Áreas Editora.
2. BORGES, A., RODRGUES, R., RODRIGUES A., (2007), Elementos da Contabilidade
Geral, 24ª edição, Áreas Editora.
3. Conselho de Ministros, R. Moçambique, Plano Geral de Contabilidade para Sector
Empresarial.
4. PEREIRA, J.M Esteves, (2000) Contabilidade Básica e Geral (2 volumes), Lisboa:
Platano Editora.
5. RODRIGUES, Luís B., ALVES, Sílvia, (2006), Código Comercial e Legislação
Complementar em Moçambique, Almedina Editores.