IN-C - 018 - Instalações Temporarias - Rev. 01

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Instrução Normativa de Construção

Instalações Temporárias
IN-C - 018 Rev.: 01-25/09/2017 PROJETOS MINERAÇÃO NORTE /2017 USO INTERNO

Controle de Revisões
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data

00 C EMISSÃO INICIAL JSA HLP HLP CAF 14/12/2015


MUDANÇA NA NOMENCLATURA PARA
01 C EDA HLP HLP LSM 25/09/2017
PROJETOS MINERAÇÃO NORTE
Instrução Normativa de Construção
Instalações Temporárias
IN-C - 018 Rev.: 01-25/09/2017 PROJETOS MINERAÇÃO NORTE/2017 USO INTERNO

Índice:

1. Objetivo:.......................................................................................................... 03

2. Referências....................................................................................................... 03

3. Definições:........................................................................................................ 03

4. Responsabildade:............................................................................................. 04

5. Descrição do Processo...................................................................................... 05

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Instalações Temporárias
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1. Objetivo: ✓
Está instrução tem o objetivo de estabelecer sistemática para a implementação de Instalações
Temporárias (alojamentos, banheiros, áreas de vivência, dormitórios e outros), além de orientar as
empresas com relação aos principais itens e padrões de segurança e saúde à serem adotados nas obras
dos Projetos Mineração Norte.

Os requisitos que constam nos itens abaixo não pretendem esgotar o assunto. Cabe à empresa e é de
sua responsabilidade utilizar toda experiência própria e padrões de SSMA nacionais e internacionais com o
objetivo de tornar suas instalações e a manutenção delas no projeto o mais seguro possível.

2. Referências:
 Portaria 3.214/78, do MTE – NR-10, NR-18, NR-23 e NR-24.
 POL-0019-G Politica de Sustentabilidade.
 NFN-0001 Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
 PTP – 813 - Requisitos de Atividades Críticas.

3. Definições:
Instalações Temporárias: Instalações destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de
alimentação, higiene, descanso, lazer, convivência e ambulatorial, tais como instalações sanitárias, vestiário,
alojamento, local de refeições, lavanderia, áreas de lazer e ambulatório. Estas se dividem em áreas
operacionais e área de vivência.

Padrões de Engenharia: Documentos e ou desenhos de engenharia e normatizados que são aplicados


regularmente em todos os projetos da Vale, sendo que estes devem subsidiar e uniformizar a forma de
desenvolver atividades repetitivas e / ou “corriqueiras” em todos os projetos de implantação da Vale,
tais como corrimãos, passarelas, hidrantes, suportes típicos de tubulação, formatos de desenhos,
formato WORD, formato EXCEL etc.

Podem ser dos seguintes tipos:


o Formulários padrão;
o Modelos padrão;
o Formatos padrão;
o Listas padrão;
o Planilhas padrão.

3.1. Lista de Instalações Temporárias e Padrões de Engenharia

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 ET-R-003-Quadros de Distribuição de Energia Elétrica e Extensões Elétricas


 ET-R-004- Kit de Emergência Ambiental
 ET-R-005 - Refeitório
 ET-R006-Sinalização
 ET-R-007-Carpintaria
 ET-R-008-Iluminação para Frente de Serviço
 ET-R-009- Sistema de Combate a Incêndio e Controle de Pânico
 ET-R-010- Padrão para Instalações Provisórias-Sistema Elétrico
 ET-R-011-Estacionamento
 ET-R-012-Almoxarifado
 ET-R-013-Instalações Sanitárias
 ET-R-014 - Padrão de Instalações Provisórias para Produtos Perigosos
 ET-R-015-Kit de Coleta Seletiva e Depósito de Resíduos
 ET-R-0016- Bebedouro
 ET-R-017-Pipe-Shop
 ET-R-018-Isolamento de Área
 ET-R-019-Baias de Gases Industriais
 ET-R-020-Central de Concreto
 ET-R-021-Aterramento
 ET-R-022-Gerador móveis e estacionários ET-R-023- Central de Armações
 ET-R-024-Acesso e Circulação
 ET-R-025-Área de Convivência

4. Responsabilidade:
4.1. Contratada
 Deve cumprir na integra as diretrizes desta instrução;
 Deve assegurar que todo o pessoal envolvido tenha sido treinado e esteja capacitado para
executar as tarefas de instalações temporárias;
 Deve garantir a existência de APR (Análise Preliminar de Risco) onde contemple os riscos dessa fase
inicial da obra (Mobilização);
 Garantir a existência da ART (Análise Risco da Tarefa) para a atividade a ser executada e que todos
tenham sido treinados, assim como também o seu pleno atendimento.

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 Deve interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de condição de risco grave
e iminente.

4.2. Gerenciadora de S&S


 Deve fiscalizar as Contratadas nas diretrizes citadas nesta instrução;
 Deve registrar os desvios em formulários específicos, fundamentar tecnicamente, conceder
prazos para regularização, quando aplicável;

5. Descrição do Processo:
As Instalações Temporárias somente pode ser construídas após aprovação e autorização expressa da Vale
/Gerenciadora de S&S. É proibida a construção de qualquer instalação sem autorização expressa da Vale.
A CONTRATADA deve levar em consideração para o dimensionamento do canteiro:
 Área disponível para as instalações;
 Serviços a serem executados;
 Empresas empreiteiras previstas;
 Materiais a serem utilizados;
 Máquinas e equipamentos necessários;
 Prazos a serem atendidos.
As Instalações Temporárias devem ficar fisicamente separadas das frentes de serviço.
A CONTRATADA deve adquirir ou construir as Instalações Temporárias em conformidade com a legislação
vigente, obedecendo às instruções especificadas nas Normas Regulamentadoras NR 18 e NR 21.
As Instalações Temporárias devem possuir coleta e disposição de esgotos de acordo com a legislação e
procedimento específicos.
As Instalações Temporárias devem ser protegidas contra descargas elétricas atmosféricas.
Nas Instalações Temporárias deve ser instalada iluminação de emergência e as lâmpadas
das luminárias protegidas contra quedas, conforme o recomendado na ET-R-008 - Iluminação para Frente
de Serviço.
As Instalações Temporárias devem ser identificadas com emblemas ou logotipos da CONTRATADA.
Só é permitido o uso de estufas elétricas colocadas em locais apropriados sobre material de difícil
combustão (concreto, tijolo, refratário ou alvenaria comum). As instalações elétricas devem ser
compatíveis com a potência dos equipamentos instalados.
A instalação de contêineres temporários nas frentes de trabalho deve obedecer aos seguintes critérios:
 Ser da linha Padrão Eurobras;

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 Possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do piso,
composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação
interna;
 Garanta condições de conforto térmico;
 Possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);
 Dispor de extintores de incêndio em quantidade, tipos e em condições de uso e prazo de validade
em dia;
 Cada container deverá possuir quadro de distribuição elétrico com disjuntor termomagnético geral
e disjuntores termomagnéticos para circuitos independentes;
 É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos elétricos;
 As emendas e derivações dos condutores devem ser executadas de modo que assegurem a
resistência mecânica e contato elétrico adequado;
 As estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos devem ser eletricamente aterradas, assim
como a carcaça de container em dois pontos ao sistema de aterramento do canteiro de obras;
 O quadro geral de distribuição elétrica deve ser mantido trancado e seus circuitos identificados de
forma a garantir impedimento de reenergização durante eventuais manutenções;
 As lâmpadas devem estar protegidas contra impactos e quedas;
Obs.: A contratada deverá apresentar certificado de higienização e descontaminação de cada contêiner
marítimo por entidade credenciada pela ANVISA ou outro órgão competente.
 Não construir as Instalações Temporárias, particularmente alojamentos e restaurantes, em locais
que possam ser alagados nos períodos de chuvas.
 As instalações Temporárias devem ser construídas e operadas de forma a minimizar a presença ou a
infestação por vetores e transmissores de doenças, tais como ratos, mosquitos, baratas, etc.
 As instalações sanitárias devem atender ao estabelecido na Norma Regulamentadora NR
24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos locais de Trabalho da Portaria 3214 do MTE.
 A CONTRATADA deve garantir a higienização das instalações sanitárias provendo fonte de água
corrente, papel higiênico, produtos de higiene pessoal e equipe para limpeza.
 A CONTRATADA deve garantir a limpeza das instalações sanitárias, no mínimo, duas vezes por turno
de trabalho.
 Ficam proibidas quaisquer tipos de instalações comerciais tais como quiosques, biroscas, na área
das Instalações Temporárias da CONTRATADA.
Se usado tapumes, recomenda-se:
 Aviso sonoro e/ou visual, no portão de entrada e saída de veículos;
 Para um bom arranjo físico, devem ser atendidas as seguintes regras básicas:

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 Reduzir, tanto quanto possível, as distâncias entre os locais de estocagem e de preparo e o


emprego de materiais;
 Evitar o excesso de cruzamentos em transporte de materiais, através da escolha adequada desses
locais;
 Dispor racionalmente as máquinas e os equipamentos fixos (grua, elevadores de transporte de
materiais e de pessoas, betoneira, serra circular etc.).

Quando não for possível afastar os barracões da construção, submetendo seus ocupantes ao risco de
queda de materiais, recomenda-se reforçar o telhado com uma camada de tela, colocada, de preferência
sobre as telhas dos barracões.
Antes da instalação de áreas de trabalho tais como carpintaria, central de ferragens, área de
armazenamento de peças e materiais dentre outras, a Contratada deverá entregar um plano de
instalação à VALE/ GERENCIADORA de S&S contendo informações do local de instalação, materiais
utilizados e demais informações inerentes à instalação das áreas de trabalho.

5.1. Inspeção
As Instalações Temporárias serão inspecionadas periodicamente pela Contratada, segundo cronograma
concessão junto à GERENCIADORA de S&S conforme Anexo A - “Check-list Instalações Temporárias”.
Devem estar sempre prontas para inspeções não-programadas da própria GERENCIADORA de S&S e / ou da
Vale, além das autoridades.

5.2. Requisitos Construtivos Elétricos Provisórios


Todas as instalações elétricas utilizadas como instalações de obras devem ser projetadas e construídas em
estrita conformidade com as normas técnicas e com as normas regulamentadoras do MTE, em
especial as NR-10 e a NR-18, que, em seu capítulo 18.21, trata de “Instalações Elétricas”.
Devem ser observadas as recomendações específicas a seguir relacionadas.

5.2.1. Subestação para Fornecimento de Energia Elétrica aos Canteiros de Obras


 As subestações para fornecimento de energia elétrica aos canteiros de obras devem ser projetadas
e construídas pela Empresa Contratada.
 Quando alimentadas diretamente pelas instalações da Concessionária de Energia Elétrica local,
deve-se seguir as recomendações desta, a quem cabe também a aprovação dos documentos,
testes de recebimento e energização.
 Se as subestações forem alimentadas pela Vale, deverá ser observadas os seus procedimentos e
recomendações específicos.

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 As instalações elétricas, com possibilidade de contato com água, devem ser projetadas, executadas
e mantidas com especial cuidado quanto à blindagem, estanqueidade, isolamento, aterramento e
proteção contra falhas elétricas.

5.2.2. Geração Própria


 Em instalações onde a energia elétrica for obtida por geração própria, através de grupos geradores
alimentados por óleo combustível, o tanque principal deve ser instalado em local isolado, cercado e
protegido contra descargas atmosféricas.
 A cerca metálica aterrada deve estar afastada do tanque em pelo menos sete metros em todo o
entorno. Na sala do gerador somente será permitida a instalação de um tanque com volume
inferior a 200 litros.
 Quando existir a opção de operação em paralelo com a Concessionária, devem existir
intertravamentos de chaves seccionadoras e disjuntores que impeçam o paralelismo acidental e
realimentação de energia por algumas das fontes.
 O painel de comando pode ser instalado na própria sala do gerador

5.2.3. Aterramento do Canteiro de Obras


 Malha de Aterramento
 Uma malha de aterramento deve ser providenciada no início da implantação do canteiro.
 Nesta malha, devem ser conectadas todas as carcaças de equipamentos elétricos e todas as
estruturas condutoras de eletricidade que possam, ainda que acidentalmente, ser energizadas.
 Esta malha deve ser constituída de cabos de cobre nu com seção de 50mm² ou copperweld
recozido, de formação 3 x n.5 AWG instalados à profundidade de 0,60 metros e à distância de 1,5
metros de edifícios e hastes de aterramento de núcleo de aço e revestimento de cobre, diâmetro
¾” e 3,00 metros de comprimento.
 As conexões da malha de aterramento que não estão acessíveis através de caixas de inspeção
devem ser feitas com solda exotérmica.
 A resistência de aterramento, medida em qualquer ponto da malha, deve ser
igual ou menor a 10Ω.
 Sempre que possível todas as malhas de aterramento do canteiro de obras devem ser interligadas
entre si.
 Nos pontos de interligação dos cabos com as hastes de aterramento, feita através de
conectores apropriados, deve ser prevista uma caixa de inspeção de PVC.

 Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA)


As estruturas, ainda que provisórias, devem ser protegidas de forma a reduzir de forma significativa os
riscos de danos devidos às descargas atmosféricas.

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As orientações da norma NBR 5419 devem ser seguidas, destacando-se as seguintes recomendações:
 Não é necessário aplicar meios adicionais para proteção contra descargas atmosféricas em
estruturas que se constituem de elementos naturais de SPDA, que são estruturas metálicas com
continuidade assegurada. A proteção estará assegurada com a ligação desta estrutura à malha de
aterramento (subsistema de aterramento).
 Este critério se aplica também a tubos e tanques metálicos que não armazenem material
combustível; neste caso, a espessura da chapa metálica deve satisfazer às condições estabelecidas
no item 5.1.1.4.2 e à tabela 4 da norma NBR 5419:2005.
 Serão aplicados para-raios tipo Franklin na proteção de estruturas altas e de pequena projeção
horizontal.
 Os prédios que não possuem coberturas metálicas, que satisfaçam as condições de captores
naturais, devem possuir um subsistema de captação, constituído de uma rede reticulada de cabos
de cobre nu, aço galvanizado ou alumínio, instalados ao longo das bordas e cumeeiras dos telhados
com seções mínimas indicadas na norma NBR 5419.
 Os subsistemas de descida devem ser constituídos de cabos de cobre nu, aço galvanizado ou
alumínio, com seções mínimas indicadas na norma NBR 5419, fixados à estrutura das instalações;
estes cabos devem ser conectados à haste de aço cobreado, diâmetro de ¾” e comprimento de
3000 mm, enterrada no solo e, esta, à malha de aterramento mais próxima.
 Tanques que armazenem líquidos ou gases combustíveis, chaminés de grande porte (seção
transversal do topo > 0,30 m² e /ou se sua altura exceder 20 metros) e antenas externas, devem ser
protegidos contra descargas atmosféricas, de acordo com instruções da norma NBR - 5419:2005,
contidas no Anexo A “Requisitos Complementares para Estruturas Especiais”.

 Proteção Contra Descargas Atmosféricas (SPDA) Durante a Obra


 Uma atenção especial deve ser dada à proteção contra descargas atmosféricas durante as
atividades de montagem. As estruturas metálicas, logo no início de suas instalações, devem ser
conectadas à malha de aterramento para proteção dos montadores. Esta ligação deve ser, de
preferência, definitiva; se não for possível, pode ser providenciada uma ligação provisória, desde
que atendida a exigência de resistência de aterramento máxima de 10Ω.
 Da mesma forma, deve ser dada prioridade à instalação de SPDA em edificações que não se
constituem captores naturais, tão logo a cobertura destas edificações esteja concluída.
 Todas as instalações provisórias de obra (dormitórios, refeitórios, almoxarifados, centrais de
concreto, etc.) devem estar convenientemente protegidas.
 As estruturas metálicas de instalações provisórias com continuidade assegurada na vertical, tais
como guinchos, gruas, elevadores de carga e de pessoas podem ser usadas como elementos
naturais de SPDA. Para tal, devem ser aterradas a uma malha de aterramento ou simplesmente
interligadas ao aterramento do SPDA.

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5.2.4. Redes de Distribuição Internas


 Redes Aéreas
 O planejamento das redes aéreas de distribuição elétrica deve ser feito pela Vale ou por ela
aprovada mediante apresentação de projeto pela contratada ao início da montagem dos
canteiros das Empresas Contratadas e deve ter como objetivo atender a todas as estas empresas,
com funcionalidade e segurança.
 As redes aéreas de alta tensão devem ser instaladas de modo a evitar contatos acidentais com
veículos, equipamentos e trabalhadores em circulação. Elas devem seguir as orientações da norma
NBR 5434 e as determinações da Concessionária de Energia Elétrica local. As redes aéreas não
devem, preferencialmente, existir nas áreas internas dos canteiros de obras. O planejamento do
sistema de distribuição interna de energia elétrica deve procurar situá-las nos limites do
canteiro.

 Redes Subterrâneas
 As redes subterrâneas devem ser evitadas em canteiros de obras devido ao risco de serem atingidas
por equipamentos de escavação; porém, para situações onde for a única ou a melhor opção, desde
que devidamente justificada e aprovada pela Gerenciadora de S&S, as seguintes orientações devem ser
seguidas:
 Não serão permitidos cabos diretamente enterrados; devem ser alojados no interior de eletrodutos
metálicos, de PVC rígidos ou de PVC corrugados (kanaflex).
 Nas passagens sob rodovias e pátios de movimentação de máquinas, os eletrodutos devem ser
envelopados em concreto armado e utilizado fita de advertência a 10 cm acima do concreto; o
afloramento nos dois lados da via deve ser através de caixas de passagem de alvenaria.
 As redes de eletrodutos devem ter declividade mínima correspondente a 10 mm em cada 1000 mm
entre caixas, para evitar o acúmulo de água em seu interior.

5.2.5. Distribuição Energia em Baixa Tensão


 Quadros de Distribuição de Força
 No secundário de cada transformador de força deve existir uma proteção geral do circuito feita
através de disjuntor tripolar termomagnético, instalado em caixa metálica devidamente aterrada.
 É proibido o uso de caixas de madeira em quadros de distribuição de energia elétrica.
 Os painéis devem possuir resistência elétrica e mecânica aos esforços provocados por correntes de
curto-circuito, com o valor informado nas Folhas de Dados.
 Os quadros de distribuição devem ter seus circuitos identificados, tanto interna como
externamente e somente as manoplas de operação dos equipamentos devem ficar aparentes; o
interior dos painéis deve ser mantido trancado.

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 Todas as manoplas de equipamentos de manobra, inclusive de alimentação de motores, devem


possuir meios para colocação de cadeado na posição “aberta”.
 Os painéis devem ser providos de lâmpadas de sinalização com a seguinte codificação:
o Vermelho - equipamento ligado.
o Verde - equipamento desligado.
o Amarelo - equipamento com defeito.
 Os disjuntores não podem ser substituídos por outros com capacidade de corrente maior, sem que
haja correspondente substituição de fiação. Deve ser observada sempre a carga utilizada pelos
equipamentos para dimensionamento da fiação e dos disjuntores utilizados.
 Os painéis de distribuição somente podem ser instalados em local abrigado, não sujeito à incidência
de chuva diretamente sobre o painel.
 A proteção dos circuitos elétricos deve ser através de disjuntores, não sendo permitida a utilização
de chaves-faca com fusíveis.

5.2.6. Utilização de Interruptor de Fuga a Terra


Os seguintes equipamentos devem ser alimentados separadamente e devidamente protegidos com
disjuntor ou interruptor de fuga à terra, com sensibilidade de 30mA. Os chuveiros elétricos devem ser
constituídos de resistências blindadas para possibilitar a aplicação deste dispositivo de proteção:
o Bebedouro.
o Cafeteira.
o Chuveiro elétrico.
o Enceradeira.
o Geladeira.
o Máquinas operatrizes de oficinas.
o Tomadas de uso geral para manutenção.
o Ventiladores e exaustores de oficinas.
o Qualquer equipamento instalado em área externa, ainda que alimentado por tomada
instalada em local protegido.

5.2.7. Cabos Elétricos


 Os cabos de média tensão devem ser de cobre, com isolamento EPR com capa externa de PVC e
temperatura de operação 90º C.
 Deverão ser blindados e ter sua blindagem aterrada somente no lado da fonte, para comprimentos
de até 900 metros. Para comprimentos maiores, deve ser feito um estudo específico.

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 Os cabos de força de baixa tensão devem ser de cobre, com isolamento em PVC ou EPR, com capa
externa em PVC e de classe de isolamento 0,6 /1 kV.
 Os cabos de iluminação instalados em locais secos devem ser flexíveis, de cobre, com isolamento
PVC, com classe de isolamento 750 V e seção mínima 1,5 mm². Estes cabos, quando instalados em
locais úmidos ou sem proteção mecânica, devem ser de cobre, com isolamento PVC ou EPR e com
capa externa de PVC.
 As cores das capas externas dos cabos de iluminação devem ser:
o Fase A: Preta.
o Fase B: Branca.
o Fase C: Vermelha.
o Neutro: Azul claro.
o Retorno: Cinza.
o Terra: Verde ou Verde-amarelo.

 As emendas e derivações dos condutores devem ser executadas de modo que assegurem a
resistência mecânica e um contato elétrico adequado. O isolamento das emendas e derivações
deve ter características equivalentes à dos condutores utilizados.
 Sempre que a fiação de um circuito provisório se tornar inoperante ou dispensável, sua remoção
deve ser providenciada. A remoção deve ser feita por profissional habilitado, que tomará todas as
medidas de segurança cabíveis.
 Os condutores nunca podem ser colocados diretamente no solo. Devem ser providos meios para
que fiquem protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos.
 Quando não for possível sua instalação em eletrodutos, devem ser suspensos no teto, instalados
em postes com altura mínima de 3 metros, ou apoiados em cavaletes de madeira.
 Os cabos devem possuir isolamento apropriado para cada tipo de instalação.
 Para máquinas e equipamentos alimentados por cabos isolados, como máquinas de solda e
outras, deve-se adotar a proteção indicada acima, por cavaletes; adicionalmente, os cabos devem
ser protegidos nos locais de passagem de pedestres e veículos.

5.2.8. Tomadas
 Deve-se providenciar bancadas ou “caixas de tomadas” (fêmeas) portáteis, a fim de se reduzir o
comprimento dos fios de ligação das ferramentas elétricas de pequeno porte (até 15 A).
 As tomadas devem ter proteção com tampa e mola que as mantenham fechadas quando não
utilizadas.
 As tensões das tomadas devem ser claramente identificadas, utilizando-se avisos e cores de
tomadas diferenciadas para cada tensão.

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5.2.9. Partida de Motores


 Os disjuntores somente devem ser utilizados para circuitos de distribuição, não sendo permitido o
seu uso como dispositivo de partida e parada de máquinas.

5.2.10. Iluminação
 Os quadros de distribuição de luz devem conter todos os equipamentos de proteção, com chave
geral e disjuntor individual para proteção de cada circuito; eles devem ser devidamente
identificados e vir com circuitos reserva.
 Os disjuntores não devem ser utilizados como interruptores para sistemas de iluminação.
 Não deve ser possível acesso às partes energizadas do painel.
 Todas as calhas de lâmpadas fluorescentes devem ter guarda protetora para evitar a queda da
lâmpada.
 Nas escadas estruturais e nos locais perigosos deve haver, obrigatoriamente, iluminação; se esta
iluminação for feita por meio de dispositivos individuais, estas devem ser instaladas em locais altos,
protegidas contra contato acidental.
 Em locais confinados e em áreas classificadas, a iluminação elétrica deve ser blindada e os
interruptores devem estar fora do recinto, sempre que houver perigo de gases explosivos.
 Nas galerias, onde há possibilidade de acúmulo de água, a fiação de instalação provisória deve ficar
o mais alto possível, fora de alcance dos trabalhadores, e os interruptores devem ficar fora do
recinto. As carcaças metálicas das luminárias devem ser convenientemente aterradas.

5.2.11. Ferramentas Elétricas Portáteis


 As ferramentas elétricas somente podem ser ligadas através de conjuntos de tomadas com três
pinos e plugues, não sendo permitida a ligação direta dos condutores.
 Deve ser dada preferência à utilização de ferramentas portáteis de dupla isolação.
 Quando não forem disponíveis ferramentas de dupla isolação, elas devem ter a carcaça
permanentemente ligada à terra, através do pino de aterramento da tomada.
 Nas ferramentas trifásicas, o cabo de alimentação deve ter quatro condutores, sendo o quarto,
o aterramento.
 As ferramentas devem ser inspecionadas diariamente, antes do início do trabalho, para verificação da
integridade do cabo de ligação, e dos pinos da tomada e dos plugues. Aquelas onde forem
encontrados defeitos devem ser etiquetadas e removidas do serviço.
 Também devem ser executados testes de continuidade para garantir que o condutor de aterramento
do equipamento esteja eletricamente contínuo, que terão seus valores anotados em fichas individuais
para cada ferramenta.

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