IN-C - 018 - Instalações Temporarias - Rev. 01
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Instalações Temporárias
IN-C - 018 Rev.: 01-25/09/2017 PROJETOS MINERAÇÃO NORTE /2017 USO INTERNO
Controle de Revisões
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
Índice:
1. Objetivo:.......................................................................................................... 03
2. Referências....................................................................................................... 03
3. Definições:........................................................................................................ 03
4. Responsabildade:............................................................................................. 04
5. Descrição do Processo...................................................................................... 05
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1. Objetivo: ✓
Está instrução tem o objetivo de estabelecer sistemática para a implementação de Instalações
Temporárias (alojamentos, banheiros, áreas de vivência, dormitórios e outros), além de orientar as
empresas com relação aos principais itens e padrões de segurança e saúde à serem adotados nas obras
dos Projetos Mineração Norte.
Os requisitos que constam nos itens abaixo não pretendem esgotar o assunto. Cabe à empresa e é de
sua responsabilidade utilizar toda experiência própria e padrões de SSMA nacionais e internacionais com o
objetivo de tornar suas instalações e a manutenção delas no projeto o mais seguro possível.
2. Referências:
Portaria 3.214/78, do MTE – NR-10, NR-18, NR-23 e NR-24.
POL-0019-G Politica de Sustentabilidade.
NFN-0001 Norma de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
PTP – 813 - Requisitos de Atividades Críticas.
3. Definições:
Instalações Temporárias: Instalações destinadas a suprir as necessidades básicas humanas de
alimentação, higiene, descanso, lazer, convivência e ambulatorial, tais como instalações sanitárias, vestiário,
alojamento, local de refeições, lavanderia, áreas de lazer e ambulatório. Estas se dividem em áreas
operacionais e área de vivência.
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4. Responsabilidade:
4.1. Contratada
Deve cumprir na integra as diretrizes desta instrução;
Deve assegurar que todo o pessoal envolvido tenha sido treinado e esteja capacitado para
executar as tarefas de instalações temporárias;
Deve garantir a existência de APR (Análise Preliminar de Risco) onde contemple os riscos dessa fase
inicial da obra (Mobilização);
Garantir a existência da ART (Análise Risco da Tarefa) para a atividade a ser executada e que todos
tenham sido treinados, assim como também o seu pleno atendimento.
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Deve interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeita de condição de risco grave
e iminente.
5. Descrição do Processo:
As Instalações Temporárias somente pode ser construídas após aprovação e autorização expressa da Vale
/Gerenciadora de S&S. É proibida a construção de qualquer instalação sem autorização expressa da Vale.
A CONTRATADA deve levar em consideração para o dimensionamento do canteiro:
Área disponível para as instalações;
Serviços a serem executados;
Empresas empreiteiras previstas;
Materiais a serem utilizados;
Máquinas e equipamentos necessários;
Prazos a serem atendidos.
As Instalações Temporárias devem ficar fisicamente separadas das frentes de serviço.
A CONTRATADA deve adquirir ou construir as Instalações Temporárias em conformidade com a legislação
vigente, obedecendo às instruções especificadas nas Normas Regulamentadoras NR 18 e NR 21.
As Instalações Temporárias devem possuir coleta e disposição de esgotos de acordo com a legislação e
procedimento específicos.
As Instalações Temporárias devem ser protegidas contra descargas elétricas atmosféricas.
Nas Instalações Temporárias deve ser instalada iluminação de emergência e as lâmpadas
das luminárias protegidas contra quedas, conforme o recomendado na ET-R-008 - Iluminação para Frente
de Serviço.
As Instalações Temporárias devem ser identificadas com emblemas ou logotipos da CONTRATADA.
Só é permitido o uso de estufas elétricas colocadas em locais apropriados sobre material de difícil
combustão (concreto, tijolo, refratário ou alvenaria comum). As instalações elétricas devem ser
compatíveis com a potência dos equipamentos instalados.
A instalação de contêineres temporários nas frentes de trabalho deve obedecer aos seguintes critérios:
Ser da linha Padrão Eurobras;
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Possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% (quinze por cento) da área do piso,
composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilação
interna;
Garanta condições de conforto térmico;
Possua pé direito mínimo de 2,40m (dois metros e quarenta centímetros);
Dispor de extintores de incêndio em quantidade, tipos e em condições de uso e prazo de validade
em dia;
Cada container deverá possuir quadro de distribuição elétrico com disjuntor termomagnético geral
e disjuntores termomagnéticos para circuitos independentes;
É proibida a existência de partes vivas expostas de circuitos e equipamentos elétricos;
As emendas e derivações dos condutores devem ser executadas de modo que assegurem a
resistência mecânica e contato elétrico adequado;
As estruturas e carcaças dos equipamentos elétricos devem ser eletricamente aterradas, assim
como a carcaça de container em dois pontos ao sistema de aterramento do canteiro de obras;
O quadro geral de distribuição elétrica deve ser mantido trancado e seus circuitos identificados de
forma a garantir impedimento de reenergização durante eventuais manutenções;
As lâmpadas devem estar protegidas contra impactos e quedas;
Obs.: A contratada deverá apresentar certificado de higienização e descontaminação de cada contêiner
marítimo por entidade credenciada pela ANVISA ou outro órgão competente.
Não construir as Instalações Temporárias, particularmente alojamentos e restaurantes, em locais
que possam ser alagados nos períodos de chuvas.
As instalações Temporárias devem ser construídas e operadas de forma a minimizar a presença ou a
infestação por vetores e transmissores de doenças, tais como ratos, mosquitos, baratas, etc.
As instalações sanitárias devem atender ao estabelecido na Norma Regulamentadora NR
24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos locais de Trabalho da Portaria 3214 do MTE.
A CONTRATADA deve garantir a higienização das instalações sanitárias provendo fonte de água
corrente, papel higiênico, produtos de higiene pessoal e equipe para limpeza.
A CONTRATADA deve garantir a limpeza das instalações sanitárias, no mínimo, duas vezes por turno
de trabalho.
Ficam proibidas quaisquer tipos de instalações comerciais tais como quiosques, biroscas, na área
das Instalações Temporárias da CONTRATADA.
Se usado tapumes, recomenda-se:
Aviso sonoro e/ou visual, no portão de entrada e saída de veículos;
Para um bom arranjo físico, devem ser atendidas as seguintes regras básicas:
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Quando não for possível afastar os barracões da construção, submetendo seus ocupantes ao risco de
queda de materiais, recomenda-se reforçar o telhado com uma camada de tela, colocada, de preferência
sobre as telhas dos barracões.
Antes da instalação de áreas de trabalho tais como carpintaria, central de ferragens, área de
armazenamento de peças e materiais dentre outras, a Contratada deverá entregar um plano de
instalação à VALE/ GERENCIADORA de S&S contendo informações do local de instalação, materiais
utilizados e demais informações inerentes à instalação das áreas de trabalho.
5.1. Inspeção
As Instalações Temporárias serão inspecionadas periodicamente pela Contratada, segundo cronograma
concessão junto à GERENCIADORA de S&S conforme Anexo A - “Check-list Instalações Temporárias”.
Devem estar sempre prontas para inspeções não-programadas da própria GERENCIADORA de S&S e / ou da
Vale, além das autoridades.
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As instalações elétricas, com possibilidade de contato com água, devem ser projetadas, executadas
e mantidas com especial cuidado quanto à blindagem, estanqueidade, isolamento, aterramento e
proteção contra falhas elétricas.
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As orientações da norma NBR 5419 devem ser seguidas, destacando-se as seguintes recomendações:
Não é necessário aplicar meios adicionais para proteção contra descargas atmosféricas em
estruturas que se constituem de elementos naturais de SPDA, que são estruturas metálicas com
continuidade assegurada. A proteção estará assegurada com a ligação desta estrutura à malha de
aterramento (subsistema de aterramento).
Este critério se aplica também a tubos e tanques metálicos que não armazenem material
combustível; neste caso, a espessura da chapa metálica deve satisfazer às condições estabelecidas
no item 5.1.1.4.2 e à tabela 4 da norma NBR 5419:2005.
Serão aplicados para-raios tipo Franklin na proteção de estruturas altas e de pequena projeção
horizontal.
Os prédios que não possuem coberturas metálicas, que satisfaçam as condições de captores
naturais, devem possuir um subsistema de captação, constituído de uma rede reticulada de cabos
de cobre nu, aço galvanizado ou alumínio, instalados ao longo das bordas e cumeeiras dos telhados
com seções mínimas indicadas na norma NBR 5419.
Os subsistemas de descida devem ser constituídos de cabos de cobre nu, aço galvanizado ou
alumínio, com seções mínimas indicadas na norma NBR 5419, fixados à estrutura das instalações;
estes cabos devem ser conectados à haste de aço cobreado, diâmetro de ¾” e comprimento de
3000 mm, enterrada no solo e, esta, à malha de aterramento mais próxima.
Tanques que armazenem líquidos ou gases combustíveis, chaminés de grande porte (seção
transversal do topo > 0,30 m² e /ou se sua altura exceder 20 metros) e antenas externas, devem ser
protegidos contra descargas atmosféricas, de acordo com instruções da norma NBR - 5419:2005,
contidas no Anexo A “Requisitos Complementares para Estruturas Especiais”.
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Redes Subterrâneas
As redes subterrâneas devem ser evitadas em canteiros de obras devido ao risco de serem atingidas
por equipamentos de escavação; porém, para situações onde for a única ou a melhor opção, desde
que devidamente justificada e aprovada pela Gerenciadora de S&S, as seguintes orientações devem ser
seguidas:
Não serão permitidos cabos diretamente enterrados; devem ser alojados no interior de eletrodutos
metálicos, de PVC rígidos ou de PVC corrugados (kanaflex).
Nas passagens sob rodovias e pátios de movimentação de máquinas, os eletrodutos devem ser
envelopados em concreto armado e utilizado fita de advertência a 10 cm acima do concreto; o
afloramento nos dois lados da via deve ser através de caixas de passagem de alvenaria.
As redes de eletrodutos devem ter declividade mínima correspondente a 10 mm em cada 1000 mm
entre caixas, para evitar o acúmulo de água em seu interior.
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Os cabos de força de baixa tensão devem ser de cobre, com isolamento em PVC ou EPR, com capa
externa em PVC e de classe de isolamento 0,6 /1 kV.
Os cabos de iluminação instalados em locais secos devem ser flexíveis, de cobre, com isolamento
PVC, com classe de isolamento 750 V e seção mínima 1,5 mm². Estes cabos, quando instalados em
locais úmidos ou sem proteção mecânica, devem ser de cobre, com isolamento PVC ou EPR e com
capa externa de PVC.
As cores das capas externas dos cabos de iluminação devem ser:
o Fase A: Preta.
o Fase B: Branca.
o Fase C: Vermelha.
o Neutro: Azul claro.
o Retorno: Cinza.
o Terra: Verde ou Verde-amarelo.
As emendas e derivações dos condutores devem ser executadas de modo que assegurem a
resistência mecânica e um contato elétrico adequado. O isolamento das emendas e derivações
deve ter características equivalentes à dos condutores utilizados.
Sempre que a fiação de um circuito provisório se tornar inoperante ou dispensável, sua remoção
deve ser providenciada. A remoção deve ser feita por profissional habilitado, que tomará todas as
medidas de segurança cabíveis.
Os condutores nunca podem ser colocados diretamente no solo. Devem ser providos meios para
que fiquem protegidos contra impactos mecânicos, umidade e agentes corrosivos.
Quando não for possível sua instalação em eletrodutos, devem ser suspensos no teto, instalados
em postes com altura mínima de 3 metros, ou apoiados em cavaletes de madeira.
Os cabos devem possuir isolamento apropriado para cada tipo de instalação.
Para máquinas e equipamentos alimentados por cabos isolados, como máquinas de solda e
outras, deve-se adotar a proteção indicada acima, por cavaletes; adicionalmente, os cabos devem
ser protegidos nos locais de passagem de pedestres e veículos.
5.2.8. Tomadas
Deve-se providenciar bancadas ou “caixas de tomadas” (fêmeas) portáteis, a fim de se reduzir o
comprimento dos fios de ligação das ferramentas elétricas de pequeno porte (até 15 A).
As tomadas devem ter proteção com tampa e mola que as mantenham fechadas quando não
utilizadas.
As tensões das tomadas devem ser claramente identificadas, utilizando-se avisos e cores de
tomadas diferenciadas para cada tensão.
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5.2.10. Iluminação
Os quadros de distribuição de luz devem conter todos os equipamentos de proteção, com chave
geral e disjuntor individual para proteção de cada circuito; eles devem ser devidamente
identificados e vir com circuitos reserva.
Os disjuntores não devem ser utilizados como interruptores para sistemas de iluminação.
Não deve ser possível acesso às partes energizadas do painel.
Todas as calhas de lâmpadas fluorescentes devem ter guarda protetora para evitar a queda da
lâmpada.
Nas escadas estruturais e nos locais perigosos deve haver, obrigatoriamente, iluminação; se esta
iluminação for feita por meio de dispositivos individuais, estas devem ser instaladas em locais altos,
protegidas contra contato acidental.
Em locais confinados e em áreas classificadas, a iluminação elétrica deve ser blindada e os
interruptores devem estar fora do recinto, sempre que houver perigo de gases explosivos.
Nas galerias, onde há possibilidade de acúmulo de água, a fiação de instalação provisória deve ficar
o mais alto possível, fora de alcance dos trabalhadores, e os interruptores devem ficar fora do
recinto. As carcaças metálicas das luminárias devem ser convenientemente aterradas.
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