LITURGIA Matutina

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LITURGIA - Manhã- DIA 12.11.

2023
SANTA CONVOCAÇÃO:

Cântico: 24. ETERNO PAI, TEU POVO


CONGREGADO
1
Eterno Pai, teu povo congregado,
Humilde, implora a tua graça aqui!
No dia para o culto reservado,
Com esperança olhamos para ti.
Teu santo livro, ó grande Deus, cercamos,
Com fé singela e reverente amor;
E, como atentos filhos, procuramos,
Ciência na Palavra do Senhor.
2
Jesus, aos teus benditos pés sentados,
Queremos teu Conselho receber!
E, sendo por ti mesmo doutrinados,
De mais em mais na santa fé crescer.
Do mundo e seus encargos retirados,
Queremos descansar em ti, Senhor,
Mirando os ricos bens entesourados,
Na plenitude do teu vasto amor.
3
Ensina aos teus, Espírito divino,
Desfaze a dor dos pobres corações!
E, com a luz do teu celeste ensino,
Vem aclarar as santas instruções.
Aviva em nós As forças da memória,
O entendimento a fim de conhecer
O Rei dos reis, o Cristo, cuja g1ória
Enleva os santos anjos de prazer. Amém.

Bênção:

Cântico: 41. O MUNDO É TEU SENHOR


1
O mundo é Teu Senhor.
Que grato é perceber
A natureza a Te louvar,
Cantando de prazer!
O mundo é Teu Senhor,
Apraz-me meditar
Em Tuas sábias criações,
Os montes, céus e o mar.
2
O mundo é Teu ó Pai.
As aves na amplidão,
O lírio branco e a luz do sol
Feituras Tuas são.
O mundo é Teu ó Pai.
Em tudo o posso ver,
Até na folha a farfalhar
Percebo o Teu poder.
3
O mundo é Teu Senhor,
Jamais me esquecerei
Que embora exista o erro e o mal,
De tudo És grande Rei.
O mundo é Teu Senhor,
Vieste aqui morrer
Mas Tu venceste e voltarás
Do mundo, um céu fazer.
LEITURA DA LEI- Êxodo 20. 1-17
Então, falou Deus todas estas palavras:
Eu sou o Senhor , teu Deus, que te tirei da terra
do
Egito, da casa da servidão.
Não terás outros deuses diante de mim.
Não farás para ti imagem de escultura, nem
semelhança alguma do que há em cima nos
céus,
nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo
da
terra.
Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque
eu
sou o Senhor , teu Deus, Deus zeloso, que
visito a
iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e
quarta
geração daqueles que me aborrecem
e faço misericórdia até mil gerações daqueles
que
me amam e guardam os meus mandamentos.
Não tomarás o nome do Senhor , teu Deus, em
vão,
porque o Senhor não terá por inocente o que
tomar
o seu nome em vão.
Lembra-te do dia de sábado, para o santificar.
Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra.
Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor , teu
Deus;
não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu
filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a
tua
serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das
tuas
portas para dentro;
porque, em seis dias, fez o Senhor os céus e a
terra,
o mar e tudo o que neles há e, ao sétimo dia,
descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia
de
sábado e o santificou.
Honra teu pai e tua mãe, para que se
prolonguem
os teus dias na terra que o Senhor , teu Deus,
te dá.
Não matarás.
Não adulterarás.
Não furtarás.
Não dirás falso testemunho contra o teu
próximo.
Não cobiçarás a casa do teu próximo. Não
cobiçarás
a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem
a sua serva, nem o seu boi, nem o seu
jumento, nem
coisa alguma que pertença ao teu próximo.

Cântico: SALMO 130


1
Das profundezas clamo
A ti, ó meu Senhor!
Escuta, Deus, te chamo,
Atende a meu clamor!
Inclina teu ouvido,
Ouve meu suplicar;
Fica, Senhor, atento,
Pra me auxiliar.
2
Se tu, Deus, te lembrares
A nossa transgressão,
Se tu a castigares,
Quem viverá então?
Mas, sei, que há contigo
Perdão pra nós, Senhor.
Tu queres ser temido,
Servido com louvor.
3
Minha alma, esperando,
Implora teu favor.
Não cesso aguardando
Graça de ti, Senhor.
Mais forte que anseiam
Pelo amanhecer
Os guardas, eu anseio
Pelo teu atender.
4
Ó Israel, espera
Apenas no Senhor.
Lembra que Ele era
Sempre teu Redentor.
Sabe: com Ele existe
Copiosa redenção;
Ele é quem te redime
De toda transgressão
-oração
PREGAÇÃO: Texto catecismo Heidelberg
Dia do Senhor 4- leitura- Mateus 6.25-34
Amada igreja de Senhor Jesus Cristo: No início de um
tratamento detalhado da oração ensinada por nosso
Senhor Jesus Cristo, é bom lembrar que nesta oração
o Senhor nos ensina como orar. Assim a maneira
como oramos dará uma boa indicação de nossa
teologia. Pois o nosso estilo de vida é uma expressão
da nossa teologia. Assim é importante que
aprendamos a orar de uma forma que se harmonize
com a nossa teologia e seja uma expressão fiel dela.
É isto o que nosso Senhor faz na oração que ensinou
aos seus discípulos.
E qual é a primeira coisa que nosso Senhor ensina
quando se trata de orar? Ele nos ensina como
começar nossa oração. Ele diz que devemos começar
nos dirigindo a Deus como nosso Pai. Assim,
ouviremos a Palavra de Deus resumida no Dia do
Senhor 46 da seguinte forma: Nosso Senhor Jesus
Cristo nos ordenou a nos dirigíssemos a Deus como
nosso Pai. Veremos:
1. Que o alvo da nossa oração é Deus Pai
2. O proposito ensinado de se dirigir a Deus como Pai
3. A importância de conhecer a Deus como nosso Pai
celestial.

1. Que o alvo da nossa oração é Deus Pai


Às vezes podemos quase ficar constrangidos por ter
que trazer à tona um ponto que é tão óbvio. No
entanto, as palavras de Paulo aos Filipenses indicam
que a repetição de algo básico faz parte de qualquer
ministério pastoral. Ele escreve aos Filipenses que
“Não me custa escrever-vos novamente o mesmo, e
é uma salvaguarda para vós” (3:1). E qual é esse
ponto óbvio que deve ser repetido, em nosso
contexto esta manhã? É que nossas orações devem
ser dirigidas a Deus Pai!
Quando recordamos as palavras específicas de nosso
Senhor Jesus, a saber, que devemos começar com as
palavras: “Pai Nosso...” pode parecer-nos
totalmente estranho que alguém faça algo diferente.
Mas olhe na história da Igreja. Desenvolveu-se a
prática da oração aos “santos” ou mesmo aos anjos.

Podemos acreditar que ninguém dentro dos círculos


reformados seria tentado pela oração dirigida aos
santos. porém, a oração a Jesus, é outro caso. Se
alguém ousasse questionar isso, a pergunta padrão
em resposta parece ser: “Mas o que há de errado
nisso”?
O fato é, que nosso Senhor Jesus Cristo nunca
ordenou aos seus discípulos que orassem a ele, mas
ele lhes disse explicitamente que orassem: Pai
Nosso!

Irmãos. Percebam que a espiritualidade não se mede


pelas aparências ou pela sinceridade, mas pela
obediência à revelação de Deus. Devemos Enfatizar
isso, não para criticar os outros, mas para treiná-los,
para protegê-los da falsa espiritualidade. Pois o
principal profeta e mestre, nosso Salvador Jesus
Cristo, disse: quando você orar, ore assim: “Pai
Nosso”.
Se formos a Jesus, apenas mostraremos que não
ouvimos Jesus, estamos desconsiderando suas
instruções. Mais ainda, estamos desconsiderando o
propósito da sua vinda, ou seja, dar-nos a conhecer
o Pai e reconciliar-nos com o Pai. Deus enviou seu
Filho para ser o mediador para nos reconciliar
consigo mesmo. Orar a Jesus não é um sinal de
espiritualidade mais profunda, mas de uma
espiritualidade equivocada.

Vamos, portanto, tomar nota desta lição mais básica


de nos dirigirmos ao nosso Pai. Também pode nos
dar motivos para refletir sobre como ensinamos
nossos filhos a orar. É tão bom ouvi-los falar sobre o
Senhor Jesus e cantar sobre ele. Mas devemos cuidar
para que em suas orações aprendam que têm um Pai
celestial. Na sua jovem vida de oração, os nossos
filhos devem aprender a expressar uma teologia
adequada. Coloque-os no caminho certo. Ensine-os
a falar com seu Pai! Chegamos ao nosso segundo
ponto.

2. O propósito de se dirigir a Deus como Pai.


Podemos nos perguntar; por que, nosso Senhor
Jesus escolheu o nome “Pai”? Afinal, existem muitos
outros nomes ou títulos pelos quais Deus é descrito,
como Yahweh, Rei, Juiz, Deus Todo-Poderoso.

Quando refletimos sobre o ministério de nosso


Senhor, especialmente conforme está registrado no
evangelho segundo João, notamos a ênfase em Deus
como Pai. Quando Paulo escreve aos Romanos ele
fala sobre o Espírito trabalhando em nossos corações
para que clamemos: Aba, esse é o Pai.

O que vemos então é que, à medida que Deus se


revela cada vez mais, a imagem mais completa pela
qual ele deseja ser conhecido e abordado é a
imagem de um Pai. Através do seu Filho ele se tornou
nosso Pai. Esse é o benefício completo da salvação.
O nome “Pai” nos transmite o relacionamento que
temos com Deus. Embora sejamos cidadãos do seu
reino, criaturas do criador, basicamente temos que
nos ver como filhos de nosso Pai.

Quando você pensa sobre isso, ao ordenar-nos que


nos dirijamos a Deus como Pai, o Senhor Jesus nos
ajuda a atingir o entendimento adequado para a
oração. Obviamente, uma criança deve ter um
relacionamento próximo com o pai. Uma criança é
humilde na presença de seu pai. Ao mesmo tempo, a
criança está confiante, confiando na sua presença.

Quando você é pequeno, seu pai parece a coisa mais


importante na sua vida, com ele, você se sentir
seguro. Claro, os pais têm dias ruins e podem ficar
mal-humorados, mas basicamente, um pai transmite
uma sensação de segurança. É por isso que um lar
desfeito é um desastre para uma criança. Isso pode
colocar em parafuso sua compreensão de Deus
como Pai.

Ao revelar-nos assim Deus como Pai, ao reconciliar-


nos com Deus para que possamos chamá-lo de Pai,
sim, ao ordenar-nos que chamemos Deus de nosso
Pai, nosso Senhor Jesus dá um toque muito
reconfortante e muito familiar à atividade da oração.
orar é como um filho falando com o pai! Não são
cidadãos medrosos que se aproximam do rei. Não
são escravos que se aproximam de seu mestre. É
como se os filhos se dirigissem ao Pai, que lhes
demonstrou o seu incrível amor ao dar-lhes o seu
Filho único.
Irmãos. observem que com uma palavra o Senhor
Jesus nos deixa tranquilos ao iniciarmos esta grande
atividade de falar com o Deus todo-poderoso,
Criador dos céus e da terra. Precisamos ter uma boa
noção de nós mesmos como crianças, aproximando-
nos do nosso Pai. Com efeito, com uma simples
palavra, o nosso Salvador capta para nós tudo o que
fez por nós, tudo o que nos tornámos nele. O Senhor
Jesus, porém, não deixou apenas a palavra “Pai”,
mas acrescentou “no céu”. A importância disso
consideramos em nosso último ponto.

3. A importância de conhecer a Deus como nosso


Pai celestial. A paternidade não tem um bom nome
agora. Há pessoas que querem mudar a linguagem
bíblica de Deus como Pai. Eles preferem a imagem de
Deus como mãe. A Bíblia, porém, apresenta os pais
como bom exemplo. O Senhor Jesus ressalta que
mesmo os pais terrenos, em geral, darão coisas boas
aos filhos. Podemos dizer com segurança que ainda
hoje, embora sem dúvida existam muitos exemplos
de maus pais, a grande maioria dos pais só pensa no
melhor para os seus filhos.

Ao mesmo tempo, embora o termo Pai seja um


termo que entendemos porque todos nós temos pais
terrenos, é importante que pensemos em Deus
como maior do que qualquer pai terreno. Deus não
é apenas uma espécie de superpai. Não, o Senhor
Jesus mostra seu caráter especial apontando para
sua morada celestial.

Isto nos ensina que não devemos tentar basear a


nossa compreensão de Deus como Pai apenas nos
nossos pais terrenos. Então temos o padrão errado,
pois faríamos dos pais terrenos o padrão e de Deus
uma imagem desse padrão. Antes, Deus é o padrão
do qual os pais terrenos devem ser uma imagem. Isto
é importante, pois os exemplos de paternidade
terrena acabarão por nos decepcionar.

Além disso, ao ouvirmos que Deus é nosso Pai


celestial, ficamos impressionados com o quão
grande realmente é nosso Pai. As crianças sabem que
não devem tratar os pais de forma irreverente. Isto
é ainda mais verdade quando pensamos em nosso
Pai celestial. Assim como não vamos até nosso pai
terreno e dizemos “e ei, cara”, não deveríamos fazer
isso com respeito ao nosso Pai celestial. Afinal, ele é
santo. Ele é o Criador. Ele habita em luz inacessível.
O fato de ele ser nosso Pai celestial dá um ar de
solenidade à nossa oração. Pois, uma tendência dos
nossos tempos ser casual com todos. Faz parte do
espírito do igualitarismo. Embora possamos nos
aproximar de nosso Deus como um filhos que se
aproxima de seu pai, mesmo assim, deve haver um
sentimento de admiração e reverência pelo
privilégio de estar em sua presença e não sermos
consumidos.

Irmãos. tenham isso em mente em suas orações.


Orações desleixadas, orações impensadas, orações
incoerentes, elas não são realmente apropriadas.
Pois, Nenhum pai terreno tolerará uma atitude
desrespeitosa de um filho. Quanto menos nosso Pai
celestial. Lembre-se de uma das marcas da oração, a
humildade. Em nossas orações há necessidade de
mostrar reverência. Isso molda coisas como a nossa
escolha de palavras na oração, bem como a nossa
postura na oração. Ao mesmo tempo, embora o
facto de Deus ser o nosso Pai celestial nos ajude a
olhar para além do pobres exemplos de pais terrenos
e nos enche de referência, nos enche também de
confiança.
Pois aquele a quem nos aproximamos em oração não
é um pequeno pai humano com todas as suas
limitações, mas o nosso Pai, que é o criador do céu e
da terra. Ele é tão grande que o céu e a terra não
podem contê-lo. Ele é tão poderoso que basta dar a
palavra e as coisas acontecem. Ele é o todo-
poderoso!

É uma combinação notável, que inspira humildade e


confiança! O Senhor Jesus explicou isso quando disse
aos seus discípulos para não ficarem ansiosos. Ele os
lembrou do poder onipotente do Pai sobre as partes
inferiores da criação, isto é, as flores e os animais.
Aquele que tem poder para cuidar das criaturas
inferiores, na verdade, aquele que tem poder para
nos redimir do pecado, nunca ficará perdido quando
se trata de nos ajudar.

Irmãos. reflitam sobre a ordem de nosso Salvador de


se dirigir a Deus como seu Pai celestial. Que
maravilha! Como isso tranquiliza nossa alma ao
iniciarmos este grande empreendimento de falar
com nosso Criador. Ao dizer a palavra “Pai”,
imediatamente deverá vir à sua mente aquela
imagem que não é de um Deus que cospe fogo e
lança raios.
que você tem que dançar para evitar ser consumido
por ele. O nosso Deus é um Pai cujos olhos olham
para você com amor e compaixão, cujos braços estão
prontos para abraçá-lo. E no calor desse
relacionamento você pode conversar com ele sobre
todas as suas necessidades do corpo e da alma.
Porém, enquanto falamos o Nome de nosso Pai,
ousamos dizê-lo em Nome de Jesus. Amém!

Cântico: Tu És Fiel, Senhor


1
Tu és fiel, Senhor, ó Pai celeste
Teus filhos sabem que não falharás!
Nunca mudaste, Tu nunca faltaste
Tal como eras Tu sempre serás
refão
Tu és fiel Senhor! Tu és fiel Senhor!
Dia após dia, com bênçãos sem fim
Tua mercê nos sustenta e nos guarda
Tu és fiel, Senhor, fiel assim
2
Flores e frutos, montanhas e mares
Sol, lua, estrelas brilhando no céu
Tudo criaste na terra e nos ares
Para louvar-te, Senhor, que és fiel
3
Pleno perdão tu dás! Que segurança!
Cada momento me guias, Senhor
E no porvir, ó! Que doce esperança
Desfrutarei do teu rico favor

-Oração

MINISTÉRIO DA BENÇÃO:
28. VÓS, CRIATURAS DE DEUS PAI
1
Vós, criaturas de Deus Pai,
Todos erguei a voz, cantai!
Oh louvai-o! Aleluia!
Tu, sol dourado a refulgir,
Tu, lua em prata a reluzir,
Oh! Louvai-o! Oh! Louvai-o!
Aleluia! Aleluia! Aleluia!
2
Oh, terra, mares, céus cantai
Louvor a Deus e exclamai!
Oh! louvai-o! Aleluia!
Frutos e flores, juntos dai
A glória a Deus, Senhor e Pai.
Oh, louvai-o! Oh, louvai-o!
Aleluia! Aleluia! Aleluia!
3
Vós, homens todos em temor,
Prostrai-vos ante o Criador!
Adorai-o! Aleluia!
Louvor ao Filho, glória ao Pai,
E ao Santo Espírito louvai!
Oh, louvai-o! Oh, louvai-o!
Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Benção apostólica:

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