Sintaxe Final
Sintaxe Final
Sintaxe Final
Brasília-DF.
Elaboração
Produção
Apresentação................................................................................................................................... 4
Introdução...................................................................................................................................... 7
Unidade i
Período simples............................................................................................................................... 11
CAPÍTULO 1
Sujeito................................................................................................................................. 11
CAPÍTULO 2
Tipologia verbal................................................................................................................. 16
CAPÍTULO 3
Adjunto adnominal e complemento nominal................................................................ 21
Adjunto adverbial............................................................................................................. 24
CAPÍTULO 5
Aposto e vocativo............................................................................................................. 26
Unidade iI
Período composto........................................................................................................................ 28
CAPÍTULO 1
Orações coordenadas.................................................................................................... 32
CAPÍTULO 2
Orações subordinadas..................................................................................................... 37
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 46
Apresentação
Caro aluno
A proposta editorial deste Caderno de Estudos e Pesquisa reúne elementos que se entendem
necessários para o desenvolvimento do estudo com segurança e qualidade. Caracteriza-se pela
atualidade, dinâmica e pertinência de seu conteúdo, bem como pela interatividade e modernidade
de sua estrutura formal, adequadas à metodologia da Educação a Distância – EaD.
Pretende-se, com este material, levá-lo à reflexão e à compreensão da pluralidade dos conhecimentos
a serem oferecidos, possibilitando-lhe ampliar conceitos específicos da área e atuar de forma
competente e conscienciosa, como convém ao profissional que busca a formação continuada para
vencer os desafios que a evolução científico-tecnológica impõe ao mundo contemporâneo.
Elaborou-se a presente publicação com a intenção de to rná-la subsídio valioso, de modo a facilitar
sua caminhada na trajetória a ser percorrida tanto na vida pessoal quanto na profissional. Utilize-a
como instrumento para seu sucesso na carreira.
Conselho Editorial
4
Organização do Caderno
de Estudos e Pesquisa
Para facilitar seu estudo, os conteúdos são organizados em unidades, subdivididas em capítulos, de
forma didática, objetiva e coerente. Eles serão abordados por meio de textos básicos, com questões
para reflexão, entre outros recursos editoriais que visam a tornar sua leitura mais agradável. Ao
final, serão indicadas, também, fontes de consulta, para aprofundar os estudos com leituras e
pesquisas complementares.
A seguir, uma breve descrição dos ícones utilizados na organização dos Cadernos de Estudos
e Pesquisa.
Provocação
Textos que buscam instigar o aluno a refletir sobre determinado assunto antes
mesmo de iniciar sua leitura ou após algum trecho pertinente para o autor
conteudista.
Para refletir
Questões inseridas no decorrer do estudo a fim de que o aluno faça uma pausa e reflita
sobre o conteúdo estudado ou temas que o ajudem em seu raciocínio. É importante
que ele verifique seus conhecimentos, suas experiências e seus sentimentos. As
reflexões são o ponto de partida para a construção de suas conclusões.
Praticando
Atenção
5
Saiba mais
Sintetizando
Exercício de fixação
Atividades que buscam reforçar a assimilação e fixação dos períodos que o autor/
conteudista achar mais relevante em relação a aprendizagem de seu módulo (não
há registro de menção).
Avaliação Final
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Introdução
Estou entre aqueles que acham que o saber não faz mal algum. Muito ao contrário,
só nos enriquece, nos transforma em pessoas capazes de entender mais, de
compreender mais, de expressar mais etc. Assim, posso até tornar-me avis rara, mas
defendo o ensino da língua vernácula em toda a sua potencialidade, não importando
o que digam ou o que pensem os que discutem o problema na internet, pregando
liberdade total, de preferência cheio de erros de concordância e outros.
O que defendo é uma metodologia clara, objetiva que indique o momento em que
certos conhecimentos possam ser passados, a fim de que cada um possa dispor
de um meio de comunicação que poderá utilizar nas ocasiões necessárias, nos
momentos certos na luta da vida para conquista dos melhores espaços.
Ao invés de ser uma repressão, como dizem uns, pode tornar-se um meio eficiente
de libertação e defesa contra a própria repressão de que se pode ser alvo ao longo da
vida. Essa introdução se faz necessária para a defesa do ensino da análise sintática. A
linguagem há de servir para expor-se o pensamento com clareza e só pode fazê-lo
bem quem sabe construir uma frase perfeita. É preciso, pois, conhecer a estrutura do
enunciado nos seus componentes, saber suas variantes e suas possibilidades. Isso é
o mínimo.
7
apontam para a sintaxe e morfologia, em detrimento do trabalho com texto
(menos de 3%), e, por outro lado, sua relevância no ensino de língua, consideramos
importante investigar como a sintaxe vem sendo abordada nos LDs.
Inicialmente, antes de nos determos na análise dos LDs, é preciso esclarecer não
apenas o conceito de língua, subjacente a este trabalho, mas esclarecer a noção de
sintaxe que defendemos, como também refletir, ainda que em poucas linhas, o que
é e a que se destina o ensino de Língua Portuguesa.
O autor ainda defende que a reflexão é fator fundamental para aprender a língua e
entender seu funcionamento:
8
mais especificamente, a sintaxe como conteúdo predominante, desvinculado de
situações comunicativas reais. De acordo com Geraldi (1997:88): “A maior parte
do tempo e do esforço gasto durante o processo escolar serve para aprender a
metalinguagem de análise da língua”.
Isto pode ser percebido, na maioria dos LDs, pelos exercícios e mais exercícios
destinados a instrumentalizar o aluno quanto ao domínio da terminologia
gramatical, a fim de prepará-lo, por exemplo, para fazer identificação de conjunções
e classificação de orações e períodos de maneira descontextualizada. De acordo
com Mendonça (1999:2):
Objetivo
»» Compreender a sintaxe como parte constitutiva da língua, que enfoca a organização
e o relacionamento das palavras em uma oração.
9
Período simples Unidade i
CAPÍTULO 1
Sujeito
Sintaxe (do grego syntáxis = arranjo, disposição) é a parte da gramática que estuda a palavra em
relação às outras em uma frase. Analisar sintaticamente um texto é observar e classificar as funções
desempenhadas por palavras e orações no período.
Frase é um enunciado de sentido completo. Frases nominais não apresentam verbo. Frases verbais
são as que possuem verbos.
Sujeito
Aquilo ou aquele sobre o qual se declara ou se refere a oração.
Sujeito indeterminado: existe um sujeito na oração, mas não se consegue identificar. Duas são
as formas para que o sujeito seja indeterminado.
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UNIDADE I │ PERÍODO SIMPLES
Observações:
A partícula apassivadora (ou pronome apassivador) só existe com verbo transitivo direto (ou
transitivo direto e indireto) e indica voz passiva sintética (assunto que aprenderemos mais à frente).
A regra afirma que, ao ocorrer um se como partícula apassivadora, pode-se transformar a frase em
voz passiva analítica. O sujeito na frase sempre estará determinado.
Como você pode perceber, não se consegue descobrir quem vive em São Paulo, quem gosta de
livros ou quem está triste hoje. Principalmente, não se consegue transformar em voz passiva
analítica. Não se pode escrever ou dizer Em São Paulo é vivido, De livros é gostado ou
Triste é estado hoje.
Oração sem sujeito: é a oração que possui verbo impessoal. Quase todos os verbos de nossa
língua possuem sujeito em uma frase, ou seja, são pessoais. No entanto, em alguns casos, ocorrem
verbos sem sujeito. Observe alguns exemplos.
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Período simples │ UNIDADE I
Observações:
Há pessoas na sala.
Deve haver pessoas na sala.
Faz dias frios.
Deve fazer dias frios.
Há respostas no final.
Há de haver respostas no final.
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UNIDADE I │ PERÍODO SIMPLES
Convém que você volte cedo (o sujeito de convém é assim classificado como
oracional ou simples).
7. Os verbos deixar, mandar, fazer, ver, ouvir e sentir apresentam algumas vezes
uma oração como complemento, cujo sujeito pode ser representado por um pronome
átono. É o chamado sujeito do infinitivo, que ocorre na oração infinitivo-latina.
Observe a construção desenvolvida e, depois, reduzida na oração infinitivo-latina.
Praticando 1
1. Identifique e classifique o sujeito dos verbos destacados nas orações a
seguir.
a. Simples
b. Composto
c. Elíptico (oculto)
d. Indeterminado
e. Inexistente (oração sem sujeito)
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Período simples │ UNIDADE I
a. Partícula apassivadora
b. Índice de indeterminação do sujeito
1. ( ) Quebrou-se a porta.
2. ( ) Comprou-se a porta.
3. ( ) Necessita-se da porta.
4. ( ) Comeu-se a torta
5. ( ) Comeu-se da torta.
6. ( ) Está-se feliz aqui.
7. ( ) Está-se aqui.
8. ( ) Vive-se bem em Florianópolis.
9. ( ) Perdeu-se o título.
10. ( ) Ama-se muito o rapaz.
11. ( ) Bebeu-se o vinho.
12. ( ) Bebeu-se do vinho.
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CAPÍTULO 2
Tipologia verbal
Verbo intransitivo
Verbo que apresenta ação e não pede complemento verbal. É muito comum aprendermos como
“verbo que apresenta sentido completo”. Tal regra não é adequada para concursos.
Paula saiu.
João acordou.
2. Cuidado com os verbos ir, chegar e voltar, pois são naturalmente verbos
intransitivos.
Nota: Nos exemplos citados, os termos que aparecem após os verbos são adjuntos adverbiais e
não objetos indiretos.
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Período simples │ UNIDADE I
Observações:
2. Objeto direto preposicionado: quando o autor por estilo inclui uma preposição
no complemento direto.
Observações:
17
UNIDADE I │ PERÍODO SIMPLES
gramáticos consideram esse pronome átono como objeto indireto de posse (não
podendo ser classificado apenas como objeto indireto).
Verbo de ligação
Verbo denota estado, qualidade ou condição.
Observações:
3. O predicativo que ocorre com verbo de ligação impessoal pode ser classificado como
neutro.
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Período simples │ UNIDADE I
Praticando 2
a. De ligação (VL)
b. Intransitivo (VI)
1. ( ) O Brasil é o melhor.
2. ( ) Compraram a mercadoria.
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UNIDADE I │ PERÍODO SIMPLES
a. Objeto direto
e. Objeto indireto
g. Predicativo do sujeito
h. Predicativo do objeto
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CAPÍTULO 3
Adjunto adnominal e complemento
nominal
Adjunto adnominal
Termo ou expressão que caracteriza o substantivo. Geralmente, os adjuntos adnominais são artigos,
pronomes adjetivos e numerais adjetivos. Observe os termos destacados a seguir.
Complemento Nominal
Termo preposicionado que completa o sentido de palavras (substantivos, adjetivos ou advérbios)
abstratas, quando estas dependem de um complemento para o entendimento da oração.
O complemento nominal aparece sem preposição quando representado por pronome átono.
Observações:
21
UNIDADE I │ PERÍODO SIMPLES
A compra de presentes pelo pai me agradou = pelo pai está ligado a nome.
Os presentes foram comprados pelo pai = pelo pai está ligado a uma locução verbal.
Observe a diferença.
No primeiro caso, temos voz passiva analítica. Basta passar para voz ativa.
Nos dois casos acima, o pronome átono está ligado a adjetivo. Pode-se facilmente
substituir o pronome átono por um tônico e perceber a relação entre os termos.
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Período simples │ UNIDADE I
Praticando 3
a. Adjunto adnominal
b. Complemento nominal
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CAPÍTULO 4
Adjunto adverbial
Adjunto adverbial
É o termo modificador de verbo, adjetivo ou outro advérbio.
O advérbio exprime basicamente ideias de circunstâncias: afirmação, negação, dúvida, modo, tempo,
lugar, intensidade, causa, companhia, condição, concessão, finalidade, meio, instrumento, referência.
Advérbios interrogativos:
Praticando 4
a. Objeto direto
b. Objeto indireto
c. Adjunto adnominal
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Período simples │ UNIDADE I
d. Complemento nominal
e. Adjunto adverbial
f. Agente da passiva
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CAPÍTULO 5
Aposto e vocativo
Aposto
É o termo ou expressão que explica, especifica, enumera, resume ou distribui. O núcleo de um
aposto será um substantivo ou palavra na função de substantivo.
Tipos de aposto:
Observações:
1. Não se deve confundir aposto com predicativo. Aposto tem valor de substantivo, e o
predicativo tem valor de adjetivo.
Vocativo
É o termo que indica um chamamento. Também recebe o nome de “apóstrofe”.
Observação:
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Período simples │ UNIDADE I
Praticando 5
a. Adjunto adnominal
b. Predicativo
c. Adjunto adverbial
d. Aposto
e. Vocativo
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Período Unidade iI
composto
Coordenação e subordinação no Português
do Brasil: da visão tradicional à abordagem
linguística
Maria do Carmo Melo Aguiar Neta, Maria de Fátima Benício de Melo
Pseudocoordenação
28
Período composto │ UNIDADE II
(3) Fui à festa de seu aniversário e posso dizer quem estava lá.
(4) É um escritor clássico e romântico.
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UNIDADE II │ PERÍODO COMPOSTO
(9) Ela tomou banho de mar, porque está com o cabelo molhado.
Vale ressaltar que as orações subordinadas adverbiais causais, segundo a GT, não são,
normalmente, precedida de vírgula. Embora essas sejam as orientações contidas nas
gramáticas escolares, elas não conseguem ser claras e objetivas o suficiente para
permitir um bom entendimento do funcionamento das relações estabelecidas entre
as orações, seja para o professor, seja para o aluno que a utilizam como ferramenta
para seu trabalho e seu estudo, respectivamente.
Ao invés de se deter a detalhes não tão significativos como o uso ou não de vírgula
entre as orações, seria mais proveitoso mostrar ao aluno essa relação de sentido que
as aproxima. Pois mesmo que em (12) tenhamos uma oração subordinada adverbial
causal não podemos deixar de destacar que intrinsecamente está contida uma ideia
de explicação ou causa.
Nesse contexto, tanto é coerente dizer que temos uma oração subordinada adverbial
causal quanto podemos afirmar que há um sentido intrínseco de explicação contida
nessa oração. Se considerarmos a participação do colega de Pedro ao informar
a professora da doença do aluno, fica evidente que tal informação tem o intuito
de justificar a ausência do amigo durante a aula. Logo, a doença à qual Pedro foi
acometido tanto expressa sentido de causa quanto é utilizada para explicar/ justificar
suas faltas na escola.
Talvez, em situações como essas, fosse mais relevante apontar como diferença a
presença do verbo no imperativo para identificar a oração coordenada explicativa
conforme orienta a GT, que usa esse critério no objetivo de sanar as dúvidas acerca da
natureza da conjunção porque, que ora se apresenta como coordenativa explicativa
ora como subordinativa adverbial causal. Tal preocupação da GT em desfazer esses
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Período composto │ UNIDADE II
Considerações finais
Diante do que foi exposto, concluímos dizendo que a importância da análise sintática
se evidencia na medida em que esteja voltada para a compreensão, a assimilação e o
desempenho da língua escrita. Deste modo, a eficácia do seu ensino dependerá da
metodologia empregada e da abordagem sempre vinculada ao texto, pois é muito
mais importante que o aluno saiba utilizar as conjunções e preposições de forma
consciente e adequada do que memorizar o rol e o nome desses conectivos. Logo,
ao ensinar análise sintática estamos criando condições para que o aluno entenda
o texto e compreenda o mecanismo de estruturação da frase, permitindo-lhe
produzir textos escritos valendo-se de estruturas assimiladas em consequência da
observação e do exercício.
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CAPÍTULO 1
Orações coordenadas
O período composto é formado por duas ou mais orações que se relacionam de forma coordenada
ou subordinada. Na coordenação, não ocorre dependência sintática entre elas. Exemplo:
Orações coordenadas
As orações, na coordenação, podem estar ligadas por conjunções ou simplesmente justapostas, isto
é, sem conjunção. Exemplos:
No período composto por coordenação, as orações podem ser classificadas como sindéticas e
assindéticas.
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Período composto │ UNIDADE II
Praticando 1
a. Assindética
b. Aditiva
c. Adversativa
d. Alternativa
e. Conclusiva
f. Explicativa
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UNIDADE II │ PERÍODO COMPOSTO
e. Tio Emílio sabia que o homem tinha vindo expresso para entabular
conversa (coordenação).
1. Assindética
2. Aditiva
3. Adversativa
4. Alternativa
5. Conclusiva
6. Explicativa
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Período composto │ UNIDADE II
A sequência obtida é:
a. 3, 4, 6, 2, 1, 5.
b. 3, 4, 5, 6, 1, 2.
c. 3, 4, 5, 6, 2, 1.
d. 3, 4, 5, 2, 6, 1.
e. 3, 4, 1, 5, 2, 6.
a. para que
b. logo que
c. porém
d. logo
e. senão
a. depois
b. porém
c. em que
d. visto que
e. portanto
a. porém
b. ainda que
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UNIDADE II │ PERÍODO COMPOSTO
c. visto que
d. portanto
e. porque
a. portanto
b. e
c. como
d. pois
e. embora
a. A vida para ele será a eterna tortura entre o medo dos homens e a
vingança de Deus.
b. Agora eles sabem que a fome dá um direito que passa por cima de
qualquer direito dos outros.
d. A mestra das letras apresentou aquele riso de moça nova e juro que
senti seu bafo de flor na sala toda.
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CAPÍTULO 2
Orações subordinadas
Orações subordinadas
A oração é subordinada quando completa o sentido da principal. Observe o exemplo.
Em alguns casos, as orações coordenadas podem assumir também o papel de principal. Observe.
Num período composto pode haver mais de uma oração principal. Observe.
Luísa sabe que a vida é bela, mas também não ignorava que os problemas existem.
Luísa sabe → oração principal de que a vida é bela.
não ignorava → oração principal de que os problemas existem.
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UNIDADE II │ PERÍODO COMPOSTO
Outros exemplos:
Outros exemplos:
Outros exemplos:
38
Período composto │ UNIDADE II
Outros exemplos:
Outros exemplos:
Só desejo uma coisa: que você volte para mim (que você volte para mim: aposto
de uma coisa).
Outros exemplos:
A aluna foi elogiada pelo pai (pelo pai: agente da passiva da oração anterior).
Outros exemplos:
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UNIDADE II │ PERÍODO COMPOSTO
Praticando 2
Classifique as orações subordinadas substantivas abaixo.
a. Subjetiva
b. Objetiva direta
c. Objetiva indireta
d. Completiva nominal
e. Predicativa
f. Apositiva
g. Agente da passiva
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Período composto │ UNIDADE II
Há lembranças que nos comovem (oração adjetiva introduzida por pronome relativo).
Os benefícios persistem na memória de quem os faz (oração adjetiva introduzida por pronome
indefinido).
Admiro o modo como ele trabalha (oração adjetiva introduzida por advérbio).
Os rapazes, que são altos, saíram (todos os rapazes são altos e todos saíram).
Os rapazes que são altos saíram (apenas os rapazes altos saíram).
Observação:
As orações adjetivas são precedidas de preposição (ou locução prepositiva) sempre que necessária
pela regência.
Praticando 3
Classifique se a oração adjetiva é restritiva ou explicativa.
A Capela Sistina, onde foram realizadas todas as eleições papais nos últimos séculos,
era simples.
________________________________________________
41
UNIDADE II │ PERÍODO COMPOSTO
4. Concessiva: exprime um fato contrário à principal, mas não suficiente para anular
a ideia desta.
42
Período composto │ UNIDADE II
Consecutiva: tão...que, tal...que, tanto...que, de modo que, por conseguinte, de forma que.
Comparativa: como, mais que, menos que, assim como, tal qual.
Concessiva: embora, ainda que, se bem que, apesar de que, conquanto, posto que, mesmo que.
Condicional: se, caso, uma vez que, salvo, sem que, desde que.
Final: para que, a fim de que, de sorte que, de modo que, porque.
Temporal: quando, mal, logo que, assim que, sempre que, depois que.
43
UNIDADE II │ PERÍODO COMPOSTO
Praticando 4
a. Causal
b. Consecutiva
c. Comparativa
d. Concessiva
e. Condicional
f. Temporal
g. Proporcional
h. Conformativa
i. Final
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Período composto │ UNIDADE II
Gabarito
Período simples
Praticando 1
Questão 1
1. a; 2. b; 3. d; 4. d; 5. e; 6. c; 7. d; 8. a; 9. a; 10. a; 11. e; 12. a; 13. a; 14. b; 15. d; 16. a; 17. a; 18. c; 19.
c; 20. b.
Questão 2
1. a; 2. a; 3. b; 4. a; 5. b; 6. b; 7. b; 8. b; 9. a; 10. a; 11. a; 12. b
Praticando 2
Questão 1
1. VL; 2. VTD; 3. VTD; 4. VL; 5. VL; 6. VTDI; 7. VI; 8. VL; 9. VI; 10. VI; 11. VL; 12. VI; 13. VTD; 14.
VI; 15. VTD; 16. VTDI; 17. VTDI; 18. VTD; 19. VL; 20. VTD.
Questão 2
1. a; 2. e; 3. e; 4. d; 5. c; 6. f; 7. g; 8. h; 9. g; 10. e; 11. h; 12. e; 13. g; 14. e; 15. b; 16. h; 17. e; 18. e; 19.
a; 20. b.
Praticando 3
1. b; 2. a; 3. a; 4. b; 5. b; 6. b; 7. a; 8. b; 9. b; 10. b; 11. a; 12. b; 13. a; 14. b; 15. b; 16. a; 17. b; 18. a; 19.
a; 20. b.
Praticando 4
1. a; 2. b; 3. e; 4. f; 5. d; 6. d; 7. c; 8. d; 9. d; 10. c; 11. c; 12. b; 13. d; 14. b; 15. f.
Praticando 5
1. a; 2. b; 3. b; 4. a; 5. c; 6. d; 7. e; 8. a; 9. b; 10. d; 11. d; 12. d; 13. d; 14. d; 15. e; 16. a.
Período composto
Praticando 1
1. a/e/b/d/c/b/b/c/d/d/f/a; 2. b; 3. e; 4. c; 5. d; 6. e; 7. a; 8. e; 9. d; 10. d.
Praticando 2
b/c/a/a/d/e/b/c/d/a/a/c/d/f/g
Praticando 3
Restritiva/explicativa/explicativa/restritiva.
Praticando 4
causa/concessiva/comparativa/consecutiva/causa/condição/concessiva/consecutiva/
conformativa/Proporcional/condicional/causa/conformativa/comparativa/finalidade/
proporcional/temporal
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REFERÊNCIAS
ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa. 5.
ed. São Paulo: Global, 2009.
ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de Questões Vernáculas. 4. ed. São Paulo: Ática,
1998.
______.Gramática Metódica da Língua Portuguesa. 44. ed. São Paulo: Saraiva, 1999.
Zahar.BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 37. ed. Rio de Janeiro: Lucerna,
2002.
CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 3. ed.
Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio
de Janeiro: Nova Fronteira, 1986.
LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. 4. ed. São Paulo: Ática, 2002.
______. Dicionário Prático de Regência Verbal. 5. ed. São Paulo: Ática, 1997.
46
Referências
MENDONÇA, M. (1999). A sintaxe dos livros didáticos: ainda um desafio. Recife (mimeo).
PAIVA, Marcelo. Português para provas e concursos. Brasília: Leya Alumnus, 2012.
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