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Aula 10 Sinais

Sinais e Sistemas

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Amostragem (continuação)

ENGC33: Sinais e Sistemas II

Departamento de Engenharia Elétrica - DEE


Universidade Federal da Bahia - UFBA

21 de setembro de 2011

Prof. Tito Luís Maia Santos 1/ 34


Sumário

1 Apresentação

2 Revisão

3 Processamento de sinais de tempo contı́nuo em tempo discreto

4 Amostragem de sinais de tempo-discreto

5 Comentários Finais

Prof. Tito Luís Maia Santos 2/ 34


Sumário

1 Apresentação

2 Revisão

3 Processamento de sinais de tempo contı́nuo em tempo


discreto

4 Amostragem de sinais de tempo-discreto

5 Comentários Finais

Prof. Tito Luís Maia Santos 3/ 34


Apresentação

Objetivos da aula de hoje:

Estudar o processamento em tempo discreto de sinais de


tempo contı́nuo;

Estudar a amostragem de sinais de tempo discreto e seus


efeitos na dizimação e na interpolação.

Prof. Tito Luís Maia Santos 4/ 34


Sumário

1 Apresentação

2 Revisão

3 Processamento de sinais de tempo contı́nuo em tempo


discreto

4 Amostragem de sinais de tempo-discreto

5 Comentários Finais

Prof. Tito Luís Maia Santos 5/ 34


Revisão
Sinais amostrados

Dado um sinal x(t) e um intervalo T , podemos definir:


x[n] = x(nT ).

Sinal original
4

−1

−2
−15 −10 −5 0 5 10 15
t

Prof. Tito Luís Maia Santos 6/ 34


Revisão
Sinais amostrados

Dado um sinal x(t) e um intervalo T , podemos definir:


x[n] = x(nT ).

Sinais original e amostrado


4

−1

−2
−15 −10 −5 0 5 10 15
n

Prof. Tito Luís Maia Santos 7/ 34


Revisão
Representação de sinais contı́nuos através de suas amostras

É fácil notar que x1 [n] = x1 (nT ), x2 [n] = x2 (nT ) e x1 [n] = x2 [n].

x1(t)

x2(t)

-3T -2T -T 0 T 2T 3T

Prof. Tito Luís Maia Santos 8/ 34


Revisão
Representação de sinais contı́nuos através de suas amostras

Para T 0 = T /2, x1 [n] = x1 (nT 0 ), x2 [n] = x2 (nT 0 ).


Neste caso: x1 [n] 6= x2 [n].

x1(t)

x2(t)

-6T' -4T' -2T' 0 2T' 4T' 6T'

Prof. Tito Luís Maia Santos 9/ 34


Revisão
Amostragem via trem de impulsos

Considere um sinal qualquer em tempo contı́nuo x(t).


Considere um trem de impulsos em tempo contı́nuo:

X
p(t) = δ(t − nT ).
n=−∞

Podemos construir um sinal amostrado xp (t) dado por



X
xp (t) = x(t)p(t) = x(nT )δ(t − nT ).
n=−∞

xp(t)=x(t)p(t)

-3T -2T -T 0 T 2T 3T
Prof. Tito Luís Maia Santos 10/ 34
Revisão
Amostragem via trem de impulsos

Neste caso, dado F{x(t)} = X (jω) e xp (t) = x(t)p(t) com



X
p(t) = δ(t − nT ),
n=−∞

temos
Z ∞
1
Xp (jω) = X (jθ)P(j(ω − θ))dθ
2π −∞

1 X
= X (j(ω − k ωs )).
T
k =−∞

Prof. Tito Luís Maia Santos 11/ 34


Revisão
Amostragem via trem de impulsos

O espectro do sinal amostrada será replicado nos múltiplos da


frequência de amostragem.

Prof. Tito Luís Maia Santos 12/ 34


Revisão
Amostragem via trem de impulsos

Teorema da amostragem
Seja x(t) um sinal limitado em banda com X (jω) = 0 para |ω| > ωM .
Então x(t) é determinado unicamente por suas amostras x(nT ),
n = 0, ±1, ±2, ... se ωs > 2ωM onde

ωs = .
T

Se o sinal x(t) é limitado em banda, então ele pode ser


reconstruı́do a partir de xp (t) = x(t)p(t).
A frequência ωn = 2ωM é chamada frequência de Nyquist.

Prof. Tito Luís Maia Santos 13/ 34


Sumário

1 Apresentação

2 Revisão

3 Processamento de sinais de tempo contı́nuo em tempo


discreto

4 Amostragem de sinais de tempo-discreto

5 Comentários Finais

Prof. Tito Luís Maia Santos 14/ 34


Processamento de sinais amostrados
Aspectos gerais

Esquema de processamento de sinais muito comum na prática.


Ex.: Sistemas de controle, sistemas de comunicação.

Em sistemas com representação digital, os conversores são do tipo


analógico-digital (A/D) e digital-analógico (D/A).

Dado um sinal contı́nuo, conhecemos o efeito da amostragem


sobre xp (t).

Como utilizar nosso conhecimento de filtragem de tempo-discreto?

xc(t) xd[n] yd[n] yc(t)


Conversão para Sistema de Conversão para
tempo discreto tempo discreto tempo contínuo

Prof. Tito Luís Maia Santos 15/ 34


Processamento de sinais amostrados
Aspectos gerais

Esquema de processamento de sinais muito comum na prática.


Ex.: Sistemas de controle, sistemas de comunicação.

Em sistemas com representação digital, os conversores são do tipo


analógico-digital (A/D) e digital-analógico (D/A).

Dado um sinal contı́nuo, conhecemos o efeito da amostragem


sobre xp (t).

Como utilizar nosso conhecimento de filtragem de tempo-discreto?

xc(t) xd[n] yd[n] yc(t)


Conversão para Sistema de Conversão para
tempo discreto tempo discreto tempo contínuo

Prof. Tito Luís Maia Santos 15/ 34


Processamento de sinais amostrados
Aspectos gerais

Esquema de processamento de sinais muito comum na prática.


Ex.: Sistemas de controle, sistemas de comunicação.

Em sistemas com representação digital, os conversores são do tipo


analógico-digital (A/D) e digital-analógico (D/A).

Dado um sinal contı́nuo, conhecemos o efeito da amostragem


sobre xp (t).

Como utilizar nosso conhecimento de filtragem de tempo-discreto?

xc(t) xd[n] yd[n] yc(t)


Conversão para Sistema de Conversão para
tempo discreto tempo discreto tempo contínuo

Prof. Tito Luís Maia Santos 15/ 34


Processamento de sinais amostrados
Aspectos gerais

Esquema de processamento de sinais muito comum na prática.


Ex.: Sistemas de controle, sistemas de comunicação.

Em sistemas com representação digital, os conversores são do tipo


analógico-digital (A/D) e digital-analógico (D/A).

Dado um sinal contı́nuo, conhecemos o efeito da amostragem


sobre xp (t).

Como utilizar nosso conhecimento de filtragem de tempo-discreto?

xc(t) xd[n] yd[n] yc(t)


Conversão para Sistema de Conversão para
tempo discreto tempo discreto tempo contínuo

Prof. Tito Luís Maia Santos 15/ 34


Processamento de sinais amostrados
Aspectos gerais

Esquema de processamento de sinais muito comum na prática.


Ex.: Sistemas de controle, sistemas de comunicação.

Em sistemas com representação digital, os conversores são do tipo


analógico-digital (A/D) e digital-analógico (D/A).

Dado um sinal contı́nuo, conhecemos o efeito da amostragem


sobre xp (t).

Como utilizar nosso conhecimento de filtragem de tempo-discreto?

xc(t) xd[n]=xc(nT) yd[n]=yc(nT) yc(t)


Conversão para Sistema de Conversão para
tempo discreto tempo discreto tempo contínuo

T T

Prof. Tito Luís Maia Santos 16/ 34


Processamento de sinais amostrados
Relação com a resposta em frequência de tempo discreto

Vamos considerar o sinal contı́nuo xc (t) e sua versão amostrada


xd [n] = xc (nT ).
Qualitativamente: tempo discreto ⇒ normalização da escala de
tempo com relação a T .
Sabemos que

1 X
Xp (jω) = X (j(ω − k ωs )).
T
k =−∞

Será que existe alguma relação entre Xp (jω) e Xd (ejΩ )?

Prof. Tito Luís Maia Santos 17/ 34


Processamento de sinais amostrados
Relação com a resposta em frequência de tempo discreto

Vamos considerar o sinal contı́nuo xc (t) e sua versão amostrada


xd [n] = xc (nT ).
Qualitativamente: tempo discreto ⇒ normalização da escala de
tempo com relação a T .
Sabemos que

1 X
Xp (jω) = X (j(ω − k ωs )).
T
k =−∞

Será que existe alguma relação entre Xp (jω) e Xd (ejΩ )?

Prof. Tito Luís Maia Santos 17/ 34


Processamento de sinais amostrados
Relação com a resposta em frequência de tempo discreto

Vamos considerar o sinal contı́nuo xc (t) e sua versão amostrada


xd [n] = xc (nT ).
Qualitativamente: tempo discreto ⇒ normalização da escala de
tempo com relação a T .
Sabemos que

1 X
Xp (jω) = X (j(ω − k ωs )).
T
k =−∞

Será que existe alguma relação entre Xp (jω) e Xd (ejΩ )?

Prof. Tito Luís Maia Santos 17/ 34


Processamento de sinais amostrados
Relação com a resposta em frequência de tempo discreto

Temos a relação xd [n] = xc (nT ).


Sabemos que

X
xp (t) = xc (nT )δ(t − nT )
n=−∞
e que

1 X
Xp (jω) = X (j(ω − k ωs )).
T
k =−∞

Também sabemos que



X
Xp (jω) = xc (nT )e−jωnT .
n=−∞

Além disso

X
Xd (ejΩ ) = xd [n]e−jΩn .
n=−∞
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Processamento de sinais amostrados
Relação com a resposta em frequência de tempo discreto

Temos a relação xd [n] = xc (nT ).


Sabemos que

X
xp (t) = xc (nT )δ(t − nT )
n=−∞
e que

1 X
Xp (jω) = X (j(ω − k ωs )).
T
k =−∞

Também sabemos que



X
Xp (jω) = xc (nT )e−jωnT .
n=−∞

Além disso

X
Xd (ejΩ ) = xd [n]e−jΩn .
n=−∞
Prof. Tito Luís Maia Santos 18/ 34
Processamento de sinais amostrados
Relação com a resposta em frequência de tempo discreto

Temos a relação xd [n] = xc (nT ).


Sabemos que

X
xp (t) = xc (nT )δ(t − nT )
n=−∞
e que

1 X
Xp (jω) = X (j(ω − k ωs )).
T
k =−∞

Também sabemos que



X
Xp (jω) = xc (nT )e−jωnT .
n=−∞

Além disso

X
Xd (ejΩ ) = xd [n]e−jΩn .
n=−∞
Prof. Tito Luís Maia Santos 18/ 34
Processamento de sinais amostrados
Relação com a resposta em frequência de tempo discreto

Temos a relação xd [n] = xc (nT ).


Sabemos que

X
xp (t) xc (nT )δ(t − nT )
n=−∞
e que

1 X
Xp (jω) = X (j(ω − k ωs )).
T
k =−∞

Também sabemos que



X
Xp (jω) = xc (nT )e−jωnT .
n=−∞

Além disso

X ∞
X
Xd (ejΩ ) = xd [n]e−jΩn = xc (nT )e−jΩn .
n=−∞ n=−∞

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Processamento de sinais amostrados
Relação com a resposta em frequência de tempo discreto

Agora temos as relações xd [n] = xc (nT ) e Ω = ωT com



X
Xp (jω) = xc (nT )e−jωnT
n=−∞
X∞
Xd (ejΩ ) = xc (nT )e−jΩn .
n=−∞

Assim chegamos à relação


Xp (jΩ/T ) = Xd (ejΩ ).

Como

1 X
Xp (jω) = X (j(ω − kωs ))
T
k=−∞
então,
∞   
jΩ 1 X Ω − k 2π
Xp (jΩ/T ) = Xd (e ) = X j .
T T
k=−∞
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Processamento de sinais amostrados
Relação com a resposta em frequência de tempo discreto

Agora temos as relações xd [n] = xc (nT ) e Ω = ωT com



X
Xp (jω) = xc (nT )e−jωnT
n=−∞
X∞
Xd (ejΩ ) = xc (nT )e−jΩn .
n=−∞

Assim chegamos à relação


Xp (jΩ/T ) = Xd (ejΩ ).

Como

1 X
Xp (jω) = X (j(ω − kωs ))
T
k=−∞
então,
∞   
jΩ 1 X Ω − k 2π
Xp (jΩ/T ) = Xd (e ) = X j .
T T
k=−∞
Prof. Tito Luís Maia Santos 20/ 34
Processamento de sinais amostrados
Relação com a resposta em frequência de tempo discreto

Agora temos as relações xd [n] = xc (nT ) e Ω = ωT com



X
Xp (jω) = xc (nT )e−jωnT
n=−∞
X∞
Xd (ejΩ ) = xc (nT )e−jΩn .
n=−∞

Projetar Hd (ejΩ ) para obter


Hd (ejωT ), |ω| < ωs /2

Hc (jω) = .
0, |ω| ≥ ωs /2

xc(t) xd[n]=xc(nT) yd[n]=yc(nT) yc(t)


Conversão para Sistema de Conversão para
tempo discreto tempo discreto tempo contínuo

T T

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Processamento de sinais amostrados
Diferenciador digital

A resposta em frequência do diferenciador analógico é dada por

Hc (jω) = jω.

No caso de um diferenciador limitado em banda temos



jω, |ω| < ωc
Hc (jω) = .
0, |ω| ≥ ωc

Utilizando a relação anterior chegamos a

Hd (ejΩ ) = j(Ω/T ), |Ω| < π,

com
Hd (ejωT ), |ω| < ωs /2

Hc (jω) = .
0, |ω| ≥ ωs /2

Prof. Tito Luís Maia Santos 22/ 34


Processamento de sinais amostrados
Diferenciador digital

A resposta em frequência do diferenciador analógico é dada por

Hc (jω) = jω.

No caso de um diferenciador limitado em banda temos



jω, |ω| < ωc
Hc (jω) = .
0, |ω| ≥ ωc

Utilizando a relação anterior chegamos a

Hd (ejΩ ) = j(Ω/T ), |Ω| < π,

com
Hd (ejωT ), |ω| < ωs /2

Hc (jω) = .
0, |ω| ≥ ωs /2

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Processamento de sinais amostrados
Atraso

Considere um sinal contı́nuo limitado em banda xc (t).


Um atraso ∆ pode ser representado como segue

yc (t) = xc (t − ∆).

Da propriedade de deslocamento no tempo temos

Yc (jω) = e−jω∆ Xc (jω).

Como Xc (jω) é limitado em banda, pode-se escrever


 −jω∆
e , |ω| < ωc
Hc (jω) = .
0, |ω| ≥ ωc

com
Yc (jω) = Hc (jω)Xc (jω).

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Processamento de sinais amostrados
Atraso

Dado um sinal xc (t) limitado em banda, para


yc (t) = xc (t − ∆),
temos
e−jω∆ , |ω| < ωc

Hc (jω) = ,
0, |ω| ≥ ωc
com
Yc (jω) = Hc (jω)Xc (jω).
No caso em tempo discreto, observa-se para ωs = 2ωc que
−jΩ∆
Hd (ejΩ ) = e T , |Ω| < π
com
Yd (ejΩ ) = Hc (ejΩ )Xc (ejΩ ).

Se ∆/T for um número inteiro, então


 

yd [n] = xd n − .
T
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Processamento de sinais amostrados
Atraso

Dado um sinal xc (t) limitado em banda, para


yc (t) = xc (t − ∆),
temos
e−jω∆ , |ω| < ωc

Hc (jω) = ,
0, |ω| ≥ ωc
com
Yc (jω) = Hc (jω)Xc (jω).
No caso em tempo discreto, observa-se para ωs = 2ωc que
−jΩ∆
Hd (ejΩ ) = e T , |Ω| < π
com
Yd (ejΩ ) = Hc (ejΩ )Xc (ejΩ ).

Se ∆/T for um número inteiro, então


 

yd [n] = xd n − .
T
Prof. Tito Luís Maia Santos 24/ 34
Processamento de sinais amostrados
Atraso

Dado um sinal xc (t) limitado em banda, para


yc (t) = xc (t − ∆),
temos
e−jω∆ , |ω| < ωc

Hc (jω) =
0, |ω| ≥ ωc
com
Yc (jω) = Hc (jω)Xc (jω).
No caso em tempo discreto, observa-se para ωs = 2ωc que
−jΩ∆
Hd (ejΩ ) = e T , |Ω| < π
com
Yd (ejΩ ) = Hc (ejΩ )Xc (ejΩ ).

Se ∆/T não for um número inteiro (interpolação), então


  

yd [n] = yc (nT ) = xc n− T .
T
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Processamento de sinais amostrados
Atraso

Exemplo: Considere os sinais


sen(πt/T ) 1
xc (t) = , xd [n] = xc (nT ) = δ[n].
πt T
Determine yd [n] ao passar xd [n] por um filtro na forma
−jΩ∆
Hd (ejΩ ) = e T , |Ω| < π,
com ∆ = T /2.
Sinal original Sinais original e amostrado
1 1

0.8 0.8

0.6 0.6

0.4 0.4

0.2 0.2

0 0

−0.2 −0.2

−0.4 −0.4
−10 −5 0 5 10 −10 −5 0 5 10
t n
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Processamento de sinais amostrados
Atraso

Sabemos que para o problema em questão


     
∆ 1
yd [n] = xc n− T = xc n− T ,
T 2
sen(πt/T )
xc (t) = .
πt

Assim temos
sen(π(n − 1/2))
yd [n] = .
π(n − 1/2)T

Prof. Tito Luís Maia Santos 27/ 34


Processamento de sinais amostrados
Atraso

Sabemos que para o problema em questão


     
∆ 1
yd [n] = xc n− T = xc n− T ,
T 2
sen(πt/T )
xc (t) = .
πt

Assim temos
sen(π(n − 1/2))
yd [n] = .
π(n − 1/2)T

Prof. Tito Luís Maia Santos 27/ 34


Processamento de sinais amostrados
Atraso

Neste caso temos


sen(πt/T ) 1
xc (t) = , xd [n] = xc (nT ) = δ[n]
πt T
e
sen(π(n − 1/2))
yd [n] = .
π(n − 1/2)T

Sinal original Sinais original e sinal atrasado


1 1

0.8 0.8

0.6 0.6

0.4 0.4

0.2 0.2

0 0

−0.2 −0.2

−0.4 −0.4
−10 −5 0 5 10 −10 −5 0 5 10
t n

Prof. Tito Luís Maia Santos 28/ 34


Sumário

1 Apresentação

2 Revisão

3 Processamento de sinais de tempo contı́nuo em tempo


discreto

4 Amostragem de sinais de tempo-discreto

5 Comentários Finais

Prof. Tito Luís Maia Santos 29/ 34


Amostragem de sinais de tempo-discreto
Amostragem via trem de impulsos

Para sinais de tempo-discreto a amostragem se dá na forma



x[n], se n é múltiplo inteiro de N.
xp [n] =
0, caso contrário
Alternativamente,

X
xp [n] = x[n]p[n] = x[kN]δ[n − kN].
n=−∞

Considerando a propriedade da multiplicação no tempo:


Z
1
Xp (ejΩ ) = P(ejθ )X (ej(Ω−θ) )dθ
2π 2π
e a transformada do trem de impulsos de tempo discreto
∞ ∞
2π X 2π X
P(ejθ ) = δ(Ω − k2π/N) = δ(Ω − k Ωs )
N N
k =−∞ k =−∞

chegamos a
N−1
1 X
Xp (ejΩ ) = X (ej(Ω−kΩs ) ).
N
k =0
Prof. Tito Luís Maia Santos 30/ 34
Amostragem de sinais de tempo-discreto
Dizimação e interpolação

Em algumas situações, é útil realizar a operação de dizimação:

xb [n] = xp [nN]

com N inteiro.
Neste caso temos, utilizando kN = n ⇒ k = n/N e Ω0 = Ω/N, temos

X ∞
X
Xb (ejΩ ) = xp [kN]e−jΩk = xp [n]e−jΩn/N = Xb (ejΩ/N ).
k=−∞ n=−∞

Corresponde a uma redução por N da taxa de amostragem.


Se N não for inteiro, representa uma operação de interpolação.
Para 0 < N < 1, corresponde a uma elevação da taxa de amostragem.

Prof. Tito Luís Maia Santos 31/ 34


Amostragem de sinais de tempo-discreto
Dizimação e interpolação

Em algumas situações, é útil realizar a operação de dizimação:

xb [n] = xp [nN]

com N inteiro.
Neste caso temos, utilizando kN = n ⇒ k = n/N e Ω0 = Ω/N, temos

X ∞
X
Xb (ejΩ ) = xp [kN]e−jΩk = xp [n]e−jΩn/N = Xb (ejΩ/N ).
k=−∞ n=−∞

Corresponde a uma redução por N da taxa de amostragem.


Se N não for inteiro, representa uma operação de interpolação.
Para 0 < N < 1, corresponde a uma elevação da taxa de amostragem.

Prof. Tito Luís Maia Santos 31/ 34


Amostragem de sinais de tempo-discreto
Dizimação e interpolação

Em algumas situações, é útil realizar a operação de dizimação:

xb [n] = xp [nN]

com N inteiro.
Neste caso temos, utilizando kN = n ⇒ k = n/N e Ω0 = Ω/N, temos

X ∞
X
Xb (ejΩ ) = xp [kN]e−jΩk = xp [n]e−jΩn/N = Xb (ejΩ/N ).
k=−∞ n=−∞

Corresponde a uma redução por N da taxa de amostragem.


Se N não for inteiro, representa uma operação de interpolação.
Para 0 < N < 1, corresponde a uma elevação da taxa de amostragem.

Prof. Tito Luís Maia Santos 31/ 34


Amostragem de sinais de tempo-discreto
Dizimação e interpolação

Em algumas situações, é útil realizar a operação de dizimação:

xb [n] = xp [nN]

com N inteiro.
Neste caso temos, utilizando kN = n ⇒ k = n/N e Ω0 = Ω/N, temos

X ∞
X
Xb (ejΩ ) = xp [kN]e−jΩk = xp [n]e−jΩn/N = Xb (ejΩ/N ).
k=−∞ n=−∞

Corresponde a uma redução por N da taxa de amostragem.


Se N não for inteiro, representa uma operação de interpolação.
Para 0 < N < 1, corresponde a uma elevação da taxa de amostragem.

Prof. Tito Luís Maia Santos 31/ 34


Sumário

1 Apresentação

2 Revisão

3 Processamento de sinais de tempo contı́nuo em tempo


discreto

4 Amostragem de sinais de tempo-discreto

5 Comentários Finais

Prof. Tito Luís Maia Santos 32/ 34


Comentários Finais
Aspectos práticos

Na prática temos sinais limitados no tempo ⇒ largura de banda


ilimitada.
Utiliza-se um filtro anti-recobrimento para tentar recuperar o sinal
filtrado de maneira aproximada.
O filtro anti-recobrimento é necessariamente de tempo contı́nuo.
Sinais digitais são tipicamente representados na forma de tempo
discreto.
Um sinal de digital pode ser tratado por estações repetidoras.
Pode-se utilizar código de correção de erros em sinais digitais.
Ao se determinar a taxa de amostragem e o número de amostras,
determina-se o tempo total da amostragem.

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Comentários Finais
Aspectos práticos

Na prática temos sinais limitados no tempo ⇒ largura de banda


ilimitada.
Utiliza-se um filtro anti-recobrimento para tentar recuperar o sinal
filtrado de maneira aproximada.
O filtro anti-recobrimento é necessariamente de tempo contı́nuo.
Sinais digitais são tipicamente representados na forma de tempo
discreto.
Um sinal de digital pode ser tratado por estações repetidoras.
Pode-se utilizar código de correção de erros em sinais digitais.
Ao se determinar a taxa de amostragem e o número de amostras,
determina-se o tempo total da amostragem.

Prof. Tito Luís Maia Santos 33/ 34


Comentários Finais
Aspectos práticos

Na prática temos sinais limitados no tempo ⇒ largura de banda


ilimitada.
Utiliza-se um filtro anti-recobrimento para tentar recuperar o sinal
filtrado de maneira aproximada.
O filtro anti-recobrimento é necessariamente de tempo contı́nuo.
Sinais digitais são tipicamente representados na forma de tempo
discreto.
Um sinal de digital pode ser tratado por estações repetidoras.
Pode-se utilizar código de correção de erros em sinais digitais.
Ao se determinar a taxa de amostragem e o número de amostras,
determina-se o tempo total da amostragem.

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Comentários Finais

Nesta aula concluiu-se a discussão a respeito de amostragem.

Na próxima aula discutiremos sobre:


Transformadas Z.

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