A Importância Do Uso de Jogos No Aprendizado para As Novas Gerações

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A importância do uso de jogos no aprendizado para as novas gerações

Publicado por Equipe SEB em 14/12/2016 | Atualizado em 30/01/2017

Quando você pensa em uma sala de aula, o que vem à sua mente? Um quadro de giz, cadeiras
e mesas, lápis de cor, papel, tesoura, notas e livros? E os jogos e brincadeiras? Muitas pessoas
costumam relegá-los ao horário do intervalo, já que brincar é uma atividade considerada apenas como
uma forma de diversão. Também por este motivo, jogos são frequentemente ignorados pelas
instituições escolares e educadores. Contudo, com as novas questões propostas à educação do
século XXI, este cenário tende a mudar. Isto porque, cada vez mais, professores e escolas percebem
a importância do aspecto lúdico para o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança.
E você, quer potencializar a experiência dos seus filhos na escola e transformar o aprendizado
em algo mais envolvente? Veja o que nós reunimos sobre o poder dos jogos e brincadeiras abaixo!

Qual a contribuição dos jogos no aprendizado?

Nossa sociedade possui uma grande diversidade de formas e meios de comunicação, e para
se destacar, é importante que o indivíduo tenha a competência da leitura e da compreensão de
diferentes linguagens. Expressões corporais e verbais são bem consideradas em nosso convívio
social. Contudo, nas atividades escolares, é comum que as crianças se concentrem somente no
aprendizado sobre a leitura e a escrita.
Um dos maiores desafios do dia a dia do professor é transformar o aprendizado em uma tarefa
lúdica, especialmente no caso das crianças pequenas. Para isso, não é preciso apenas muita
criatividade e jogo de cintura para lidar com o pique dos pequenos, mas também instrumentos que
atendam as necessidades pedagógicas dos alunos e atraiam o interesse deles. Jogos e brincadeiras
são perfeitos para isso.
Além de serem muito divertidos, estes jogos auxiliam no aprendizado, fornecendo diretrizes
sobre o respeito às regras, estratégia e controle o tempo, proporcionando à criança o desafio de
superar a si mesma e de trabalhar em equipe. Como instrumento de aprendizagem, os jogos ajudam
no desenvolvimento do aluno sob as perspectivas criativa, afetiva, histórica, social e cultural. Jogando,
a criança inventa, descobre, desenvolve habilidades e experimenta novos pontos de vista. Tanto as
potencialidades quanto as afetividades da criança são harmonizadas no desenvolvimento das
habilidades sociais e cognitivas.
Piaget, um dos maiores pensadores do século XX, defendia que a atividade lúdica é uma das
maiores propulsoras das habilidades intelectuais da criança. Através de simbolismos e do incentivo
aos nossos sentidos, o jogo proporciona a assimilação do real e o entendimento de novos pontos de
vista.
Quais jogos e brincadeiras podem ser trabalhados na escola?

Os benefícios dos jogos educativos valem tanto para jogos convencionais quanto os
eletrônicos. Hoje, o mercado já oferece opções de games especialmente dedicados ao aprendizado,
permitindo um elo entre o abstrato e o concreto. Trata-se de um aspecto importante especialmente
para crianças pequeninas, que ainda não abstraem o pensamento. Além destes, algumas brincadeiras
tradicionais também provam o seu valor. Quer conhecer algumas opções para trabalhar dentro e fora
de sala de aula? Veja as nossas sugestões a seguir!

Tangram

O Tangram é uma espécie de quebra-cabeças formado por 7 peças. A diferença é que ele
possui diferentes formas de construção, possibilitando que a criança forme diferentes figuras. Em sala
de aula, o professor pode propor que os alunos formem duplas e sentem-se de frente um para o outro.
Em seguida, ele distribui dois conjuntos de Tangram entre as duplas e um tabuleiro de figuras a serem
construídas. As duplas que construírem as figuras com o menor tempo vencem. Esta é apenas uma
das muitas maneiras de se explorar este jogo divertido em sala!

Quebra-cabeças

O quebra-cabeças é um ótimo recurso para o desenvolvimento neurológico, físico, psicomotor,


da concentração e da percepção visual. Alguns pesquisadores também afirmam que o brinquedo
auxilia no amadurecimento e na capacidade de resolver questões psicológicas. Em algumas escolas,
a ferramenta é utilizada nas aulas de matemática, como você pode ver nesta reportagem.
Para chamar atenção das crianças, tanto os pais quanto os professores podem escolher
quebra-cabeças com cores vivas e personagens ou cenários interessantes. Castelos e navios mexem
com o senso de aventura dos pequeninos! As crianças também podem fazer seus próprios jogos com
o uso de materiais recicláveis.

Jogo da Memória

Sem memória não há aprendizagem. Durante séculos, memorizar fórmulas, nomes e datas era
exigência nas escolas. Alguns estudos então verificaram que a decoreba não era uma das maiores
aliadas da educação. E foi assim que a memória, confundida com a repetição, foi erroneamente
relegada ao limbo nas salas de aula.
A memória deve ser trabalhada e estimulada não só em sala de aula, como nos demais espaços
de convivência. Pais e filhos podem brincar com atlas e fascículos, fazendo jogos de perguntas e
respostas sobre personagens históricos, cidades e países. Brincadeiras como a adedanha e o jogo da
memória ajudam a estimular a capacidade de fixar conteúdos.
Está provado que estabelecer ligações com conhecimentos prévios ajudam a fixar conceitos,
fatos e procedimentos, ainda mais quando aliado à emoção em sala de aula. Como já dissemos, os
jogos ajudam a desenvolver estratégias, que serão utilizadas na fixação de conteúdos e organização
da rotina. O jogo da memória, por exemplo, exige que o aluno não só se lembre da posição da peça,
como também crie formas de não confundi-la com outras. Experimente!

Quais são os cuidados que devemos ter ao usar jogos no aprendizado?

Um aspecto importante é que o jogo não seja o principal ou o único recurso disponível. Assim,
o jogo deve ser uma ferramenta complementar ao aprendizado do dia-a-dia. Crianças que ficam a
maior parte do dia em tablets e computadores não aproveitam os benefícios dos jogos da melhor forma
possível. Principalmente no caso de eletrônicos, a criança precisa ser acompanhada quanto ao tempo
de uso e o conteúdo exposto.
Quanto menor a criança, menos tempo ela deve passar interagindo com games. O ideal é que
este tempo não ultrapasse 2 horas ao dia. Para as brincadeiras convencionais, como pique-pega,
pular corda e amarelinha, a criança pode destinar o dobro dessas horas ou mais.
É importante também que a faixa etária do jogo seja adequada para a idade da criança.
Antecipar fases não só não contribui com o aprendizado como também atrapalha o desenvolvimento
sócio-cognitivo da criança.
Para uma mudança de eras, novas formas de aprender também são necessárias. Explorar o
interesses das crianças na construção do conhecimento é uma das melhores formas de transformar
o estudo em um processo prazeroso. Preparado para aplicar os jogos no aprendizado do seu filho?
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filho, assine a nossa newsletter!

Fonte: https://novosalunos.com.br/a-importancia-do-uso-de-jogos-no-aprendizado-para-as-novas-
geracoes/#:~:text=Como%20instrumento%20de%20aprendizagem%2C%20os,experimenta%20novo
s%20%20pontos%20de%20%20vista.

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