INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE SONGO

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
ISPSongo | Bairro Julius Nyerere, Av. Agostinho Neto, Recinto da Escola Secundária de Songo.
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IV NÍVEL – PRATICAS PROFISSIONALIZANTES II

RELACTORIO DE CAMPO SOBRE O APROVEITAMENTO DA BARRAGEM DE

NHACUALACUALA

Autores:
Orientadores:
Ánika Rose Matsinhe;
Eng. Ilídio Magenge;
Celestino Armando Miteca;
Dr. Félix Eusébio Banze.
Fazbem Fernando Chimica;
Ramilo Augusto Lucas;
Valdimar da Graça Fernandes Vasco.

Songo, Junho de 2024

 INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE SONGO
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA HIDRÁULICA
IV NÍVEL – PRATICAS PROFISSIONALIZANTES II

RELACTORIO DE CAMPO SOBRE O APROVEITAMENTO DA BARRAGEM DE

NHACUALACUALA

Trabalho elaborado por um grupo de

estudantes do curso de Engenharia
Hidráulica do Instituto Superior
Politécnico de Songo, para fins de
avaliação, sob orientação do Dr. Félix
Banze e Eng. Ilídio Magenge.

Songo, Junho de 2024

INDICE

lista de figuras .................................................................................................................................. i

Lista de gráficos .............................................................................................................................. ii

Lista de tabelas ............................................................................................................................... iii

1. introducÃo ............................................................................................................................... 1

1.1. Objectivos......................................................................................................................... 1

1.1.1. Geral ............................................................................................................................. 1

1.1.2. Específicos .................................................................................................................... 1

2. revisão de literatura ................................................................................................................. 2

2.1. Técnicas de amostragem .................................................................................................. 2

2.2. Conceitos .......................................................................................................................... 2

2.3. Formas de amostragem..................................................................................................... 3

2.3.1. Amostragem probabilística ........................................................................................... 3

2.3.2. Amostragem não-probabilística.................................................................................... 6

3. Descrição da visita ...................................................................................................................... 8

4. Matérias e Método .................................................................................................................... 10

5. Resultados e discussões .............................................................................................................11

6. Conclusões e recomendações .................................................................................................... 19

7. Revisão bibliográfica ................................................................................................................ 21

Anexo ............................................................................................................................................ 22
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Esquema do funcionamento de inferência. Fonte (Oliveira, 2024) ................................. 2

Figura 2 - Imagem do grupo 1 com uma habitante da comunidade depois do inquérito. Fonte: os
autores. ............................................................................................................................................ 8
Figura 3 - Imagem do grupo reunido com o líder comunitário. Fonte: os autores ......................... 8
Figura 4 - Material usado para levantamento de dados em Nhancualacual. Fonte (o autor) ........ 10
Figura 5 - Material de irrigação usado pelos agricultores de Nhancualacuala. Fonte (o autor) ... 17
Figura 6 - Campo de produção agrícola de variadas culturas nas proximidades da Barragem.
Fonte (o autor)............................................................................................................................... 18
Figura 7 – Apesar das dificuldades foi possível inquerir a população. Fonte (o autor) ................ 22
Figura 8 - Momentos em que parte do grupo fazia o inquérito. Fone (o autor)............................ 22
Figura 9 – Outra parte do grupo fazendo o inquérito. Fonte (o autor).......................................... 23
Figura 10 - Dados fornecido pelo líder. Fonte (o autor) ............................................................... 23

i
LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 2- Distribuição por sexo do pessoal inquerido. Fonte (o autor) .......................................11

Gráfico 3 - Níveis de ocupação dos habitantes de Nhancualacuala. Fonte (o autor).................... 12
Gráfico 4 - População Nativa versus Estrangeiros. Fonte (o autor) ............................................. 12
Gráfico 5 - Tempo de caminhada até a Barragem. Fonte (o autor) ............................................... 13
Gráfico 6- Fontes de água em Nhancualacuala. Fonte (o autor)................................................... 13
Gráfico 7 - Apesar da distancia alguns apos a construção passaram a frequentar a barragem.
Fonte (o autor)............................................................................................................................... 14
Gráfico 1 - Disponibilidade anual da água. Fonte (o autor) ......................................................... 14
Gráfico 8 - Disponibilidades e formas de usos da água. Fonte (o autor) ...................................... 15
Gráfico 9 - Referente a agricultura. Fonte (o autor) ..................................................................... 17
Gráfico 10 - Referente a criação do gado. Fonte (o autor) ........................................................... 18

ii
LISTA DE TABELAS

Tabela 1- No universo de 1387 hab, foram registados 264 hab num total de 48 famílias, com uma média

de 6 hab por residência e a sua moda é de 7 hab/residência. ...................................................................... 12

Tabela 2 - Apresentação dos resultados do inquérito. fonte (o autor) ......................................................... 27

iii
1. INTRODUCÃO

Este relatório apresenta resultados de um trabalho de campo de inquérito realizado sobre o

impacto da construção de uma barragem na localidade de Nhancualacuala. A barragem foi
construída com o objectivo de gerir os recursos hídricos, fornecendo agua para a agricultura e
abastecimento de água para o pastorício além de consumo doméstico. O estudo foi feito com o
objectivo de avaliar os impactos sociais, económicos e ambientais da construção da barragem.
Durante o trabalho de campo foram realizadas entrevistas com moradores, o líder comunitário e
agricultores. O inquérito abrange questões relacionadas aos benefícios esperados, mudanças no
uso da terra e na biodiversidade. A construção de infra-estruturas hídricas esta suscitando uma
serie de debates, tanto sobre os potenciais ganhos em termos de desenvolvimento regional quanto
sobre os desafios associados a mitigação de impactos negativos. Assim, este relatório busca
fornecer uma visão abrangente e equilibrada sobre os diversos aspectos envolvidos, contribuindo
para uma tomada de decisão informada e sustentável em relação ao projecto da barragem.

1.1.Objectivos

1.1.1. Geral

Analisar o impacto da construção da barragem para a comunidade de Nhancualacuala;

1.1.2. Específicos

Escolher o método determinação da amostragem;

Fazer o levantamento de dados;

Analisar e interpretação dos dados;

Avaliar os resultados obtidos.

Nhancualacuala Pag. 1
2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1.Técnicas de amostragem

É a parte da Teoria Estatística que define os procedimentos para os planeamentos amostrais e as

técnicas de estimação utilizadas. (BUSSAB & BOLFARINE, 2005)

Nos planeamentos amostrais, a colecta dos dados deve ser realizada observando-se uma
metodologia adequada para que os resultados possam ser extrapolados para a população como
um todo. Esse processo de extensão dos resultados para a população é o que, na estatística,
chamamos de INFERÊNCIA. (BUSSAB & BOLFARINE, 2005)

Figura 1: Esquema do funcionamento de inferência. Fonte (Oliveira, 2024)

2.2.Conceitos

 População objectivo - é formada pelo conjunto de indivíduos (ou elementos) que

queremos abranger em nosso estudo e para os quais desejamos que as conclusões da
pesquisa. Os indivíduos da população têm pelo menos uma característica em comum.
(Oliveira, 2024)
 População amostral - conjunto de indivíduos da população que estão de fato acessível
para serem amostrados. (Oliveira, 2024)
 Amostra - é a parcela da população amostral efectivamente seleccionada para a
realização do estudo, segundo um processo de selecção adequado. (Oliveira, 2024)

Nhancualacuala Pag. 2
  Parâmetro - é uma característica fixa e desconhecida da população a qual se tem
interesse em estudar. Os parâmetros representam quantidades numéricas que podem ser
interpretadas pelo pesquisador, como por exemplo: média; proporção; variação; taxa de
crescimento; etc... (Oliveira, 2024)
 Estimativa - valor calculado a partir dos dados obtidos pela amostra para se estimar o
valor desconhecido do parâmetro. Exemplo: média amostral, proporção amostral,
variância amostral, etc... (Oliveira, 2024)
 Unidade amostral - é o indivíduo (ou elemento) da população amostral sobre o qual a
medida de interesse será observada. As unidades amostrais podem ser os próprios
elementos da população amostral ou podem ser formadas por grupos de elementos,
compondo o que será chamado de conglomerado. Os conglomerados podem ser formados
por: quarteirões; ruas (face dos quarteirões); departamentos; prateleiras; caixas; lotes de
produtos; etc... (Oliveira, 2024)
 Sistema de referência - é uma listagem completa de todos os unidades da população
amostral (aptas a serem seleccionadas na amostra). (Oliveira, 2024)
 Amostragem probabilística - é a pesquisa por amostragem realizada segundo critérios
bem definidos da teoria estatística das probabilidades. Na amostragem probabilística
todas as unidades da população amostral devem ter a mesma probabilidade de serem
seleccionadas. (Oliveira, 2024)

2.3. Formas de amostragem

2.3.1. Amostragem probabilística
A amostragem será probabilística se todos os elementos da população tiverem probabilidade
conhecida, e diferente de zero, de pertencer à amostra. Segundo essa definição, a amostragem
probabilística implica um sorteio com regras bem determinadas, cuja realização só será possível
se a população for finita e totalmente acessível. Embora as técnicas de inferência estatística
pressuponham que as amostras utilizadas sejam probabilísticas, muitas vezes não se pode
conseguir. No entanto o bom senso irá indicar quando o processo de amostragem, embora não
sendo probabilístico, pode ser para efeitos práticos considerado como tal. Isso amplia
consideravelmente as possibilidades de utilização do método estatístico em geral. (Oliveira,
2024)

Nhancualacuala Pag. 3
A utilização de uma amostragem probabilística é a melhor recomendação que se deve fazer no
sentido de se garantir a representatividade da amostra, pois o acaso será o único responsável por
eventuais discrepâncias entre população e amostra, o que é levado em consideração pelos
métodos de análise da Estatística Indutiva (ou Inferência Estatística). (BUSSAB &
BOLFARINE, 2005)

a) Amostragem casual simples

Esse tipo de amostragem, também chamada simples ao acaso, aleatória, casual, simples,
elementar, randómica, etc., é equivalente a um sorteio lotérico. Nela, todos os elementos da
população têm igual probabilidade de pertencer à amostra, e todas as possíveis amostras têm
também igual probabilidade de ocorrer. (BUSSAB & BOLFARINE, 2005)

b) Amostragem sistemática

Quando os elementos da população se apresentam ordenados e a retirada dos elementos da

amostra é feita periodicamente, temos uma amostragem sistemática. Assim, por exemplo, em
uma linha de produção, podemos, a cada dez itens produzidos, retirar um para pertencer a uma
amostra da produção diária. (BUSSAB & BOLFARINE, 2005)

A principal vantagem da amostragem sistemática está na grande facilidade na determinação dos

elementos da amostra. O perigo em adopta-la está na possibilidade da existência de ciclos de
variação da variável de interesse, especialmente se o período desses ciclos coincidir com o
período de retirada dos elementos da amostra. Por outro lado, se a ordem dos elementos na
população não tiver qualquer relacionamento com a variável de interesse, então a amostragem
sistemática terá efeitos equivalentes à causal simples, podendo ser utilizada sem restrições.
(BUSSAB & BOLFARINE, 2005)

c) Amostragem por meio de conglomerados

Quando a população apresenta uma subdivisão em pequenos grupos, chamados conglomerados,

é possível - e muitas vezes conveniente - fazer-se a amostragem por meio desses conglomerados,
a qual consiste em sortear um número suficiente de conglomerados, cujos elementos constituirão
a amostra. Ou seja, as unidades de amostragem, sobre as quais é feito o sorteio, passam a ser os

Nhancualacuala Pag. 4
conglomerados e não mais os elementos individuais da população. Esse tipo de amostragem é às
vezes adoptado por motivos de ordem prática e económica. (BUSSAB & BOLFARINE, 2005)

d) Amostragem estratificada

A amostragem estratificada consiste em especificar quantos elementos da amostra serão retirados

em cada estrato. É costume considerar três tipos de amostragem estratificada: uniforme,
proporcional e óptima. Na amostragem estratificada uniforme, sorteia-se igual número de
elementos em cada estrato. (BUSSAB & BOLFARINE, 2005)

Muitas vezes a população se divide em subpopulações ou estratos, sendo razoável supor que, de
estrato para estrato, a variável de interesse apresente um comportamento substancialmente
diverso, tendo, entretanto, comportamento razoavelmente homogéneo dentro de cada estrato. Em
tais casos, se o sorteio dos elementos da amostra for realizado sem se levar em consideração a
existência dos estratos, pode acontecer que os diversos estratos não sejam convenientemente
representados na amostra, a qual seria mais influenciada pelas características da variável nos
estratos mais favorecidos pelo sorteio. Evidentemente, a tendência da ocorrência de tal fato será
tanto maior quanto menor o tamanho da amostra. Para evitar isso, pode-se adoptar uma
amostragem estratificada. (BUSSAB & BOLFARINE, 2005)

Constituem exemplos em que uma amostragem estratificada parece ser recomendável a

estratificação de uma cidade em bairros, quando se deseja investigar alguma variável relacionada
à renda familiar; a estratificação de uma população humana em homens e mulheres, ou por faixas
etárias; a estratificação de uma população de estudantes conforme suas especializações, etc.
(BUSSAB & BOLFARINE, 2005)

e) Amostragem múltipla

Numa amostragem múltipla, a amostra é retirada em diversas etapas sucessivas. Dependendo dos
resultados observados, etapas suplementares podem ser dispensadas. Esse tipo de amostragem é,
muitas vezes, empregado na inspecção por amostragem, sendo particularmente importante a
amostragem dupla. Sua finalidade é diminuir o número médio de itens inspeccionados a longo
prazo, baixando assim o custo da inspecção. Um caso extremo de amostragem múltipla é a
amostragem sequencial. A amostra vai sendo acrescida item por item, até se chegar a uma
conclusão no sentido de se aceitar ou rejeitar uma dada hipótese. Com a amostragem sequencial

Nhancualacuala Pag. 5
pretende-se tornar mínimo o número médio de itens inspeccionados a longo prazo. (Oliveira,
2024)

2.3.2. Amostragem não-probabilística

Amostras não-probabilísticas são também, muitas vezes, empregadas em trabalhos estatísticos,
por simplicidade ou por impossibilidade de se obterem amostras probabilísticas, como seria
desejável. Como em muitos casos os efeitos da utilização de uma amostragem não-probabilística
podem ser considerados equivalentes aos de uma amostragem probabilística, resulta que os
processes não-probabilísticos de amostragem têm também sua importância. Apresentamos a
seguir alguns casos de amostragem não-probabilística. (Oliveira, 2024)

a) Inacessibilidade a toda a população

Essa situação ocorre com frequência na prática estatística, onde somos forçados a colectar
amostras da parte da população que nos é acessível. Isso leva à distinção entre população-objecto
(a totalidade que temos em mente para o estudo) e população amostrada (a parte acessível para
amostragem). Se as características da variável de interesse forem iguais em ambas as populações,
a amostragem se assemelha à probabilística. (Oliveira, 2024)

b) Amostragem a esmo ou sem norma

A amostragem em que o amostrador, para simplificar o processo procura ser aleatório sem, no
entanto, realizar propriamente o sorteio usando algum dispositivo aleatório confiável. Por
exemplo, se desejarmos retirar uma amostra de 100 parafusos de uma caixa contendo 10.000,
evidentemente não faremos uma amostragem casual simples, pois seria extremamente trabalhosa,
mas procederemos à retirada simplesmente a esmo. Os resultados da amostragem a esmo serão,
em geral, equivalentes aos de uma amostragem probabilística se a população é homogénea e se
não existe a possibilidade de o amostrador ser inconscientemente influenciado por alguma
característica dos elementos da população. (Oliveira, 2024)

c) A população é formada por material contínuo

Nesse caso é impossível realizar amostragem probabilística, devido à impraticabilidade de um

sorteio rigoroso. Se a população for líquida ou gasosa, o que se costuma fazer, com resultado
satisfatório, é homogeneizá-la e retirar a amostra a esmo. Tal procedimento pode às vezes,

Nhancualacuala Pag. 6
também, ser usado no caso de material sólido. Outro procedimento que pode ser empregado
nesses casos, especialmente quando a homogeneização não é praticável, é a inquartação, a qual
consiste em subdividir a população em diversas partes (a origem do nome pressupõe a divisão
em quatro partes), sorteando-se uma ou mais delas para constituir a amostra ou para delas retirar
a amostra. (Oliveira, 2024)

d) Amostragens intencionais

Enquadram-se aqui os diversos casos em que o amostrador deliberadamente escolhe certos

elementos para pertencer à amostra, por julgar tais elementos bem representativos da população.
O perigo desse tipo de amostragem é obviamente grande, pois o amostrador pode facilmente se
equivocar em seu pré-julgamento. Apesar disso, o uso de amostragens intencionais, ou
parcialmente intencionais, é bastante frequente, ocorrendo em vários tipos de situações reais que
poderíamos tentar identificar e classificar. Não o faremos, porém, por fugir à nossa finalidade
neste texto. (BUSSAB & BOLFARINE, 2005)

Para a definição do plano amostral devem ser definidos:

Unidade amostral: indivíduos ou grupos de indivíduos (conglomerados);

Sistema de referência: lista completa das unidades amostrais.

N: tamanho da população, é definido pelo número de indivíduos da população amostral;

n: tamanho da amostra, definido pelo número de indivíduos seleccionados na amostra.

Cada tipo de método de amostragem terá vantagens e desvantagens. Claramente, não existe uma
amostragem “melhor” para determinar qual tipo faz sentido para determinada campanha, ‘e
necessário começar por determinar o que exactamente se espera descobrir com a pesquisa. Em
seguida, pensar nas outras variáveis relevantes, como limitações de tempo e orçamento, a
linguagem usada nas perguntas e se a população que se deseja entrevistar pode ser acessada com
facilidade.

Nhancualacuala Pag. 7
 3. DESCRIÇÃO DA VISITA

No sábado, dia 01 de Junho de 2024, o grupo formado

pelos estudantes Ánika Rose, Celestino Miteca, Fazbem
Fernando, Ramilo Augusto e Valdimar da Graça, com a
supervisão do Engenheiro Ilídio Magenge, viajaram até a
localidade de Nhacualacuala, no Distrito de Changara,
onde o Instituto Superior Politécnico de Songo construiu
uma represa. O carro partiu as 05h 00 na Vila de Songo, e
sua chegada na localidade foi por volta das 11h, onde
foram recebido pelo líder comunitário que atende pelo
nome de Sebastião Blaunde, Líder de segundo escalão Figura 3 - Imagem do grupo reunido com o líder
(recentemente empossado) de execução de serviço De comunitário. Fonte: os autores
Chipembere – Posto administrativo de Chioco, que deu ao
grupo a informação demográfica necessária para a
realização do inquérito na comunidade.

Para a realização do inquérito o grupo dividiu-se em dois,

por questões de flexibilidade. A comunidade esta dividida
em duas zonas, então cada grupo foi para uma zona
realizar o inquérito. O grupo 1 foi para a zona B, um
pouco mais distante, da casa do líder. Já o grupo 2,
realizou o inquérito na zona A, aos arredores da casa do

Figura 2 - Imagem do grupo 1 com uma líder comunitário.

habitante da comunidade depois do inquérito.
O inquérito consistiu em fazer questões sobre o impacto
Fonte: os autores.
da construção da barragem para a comunidade de
Nhacualacuala, de modo a saber o nível de satisfação por
parte da comunidade e as suas preocupações. O grupo levou três horas para a realização do
inquérito, cada grupo conseguiu inquerir 24 habitantes, totalizando, foram 48 inquiridos. Ate as
14:30, o grupo já havia terminado de fazer o levantamento de dados. Finda as actividades o
grupo reuniu-se de novo com o supervisor na casa do líder comunitário onde teve uma refeição.

Nhancualacuala Pag. 8
Depois da refeição o grupo dirigiu-se até ao carro e fizeram a viagem de volta a Vila de Songo, e
sua chegada foi por volta das 20 horas.

Nhancualacuala Pag. 9
4. MATÉRIAS E MÉTODO

Materiais

Para a realização do inquérito foi necessário alguns matérias, tais como: Caneta, Bloco de Notas,
Smartphone, questionário (impresso) e uma tabela (impressa). A caneta usou-se para fazer as
anotações na tabela e no bloco de notas, a tabela usou-se para fazer as anotações das respostas
dos inqueridos com base no questionário, para fazer a captura fotográfica de certos momentos
usou-se um Smartphone. De salientar que, há princípio pretendia-se usar Google Formulários,
mas, devido a sua limitação (só podia acessar apenas um membro do grupo) e a dificuldade para
aceder ao link disponibilizado pelo docente, optou-se por fazer o levantamento manualmente, tal
como foi descrito acima. Com ajuda da Microsoft Excel foi possível fazer o lançamento,
processamento dos dados e a geração de tabelas e graficos, e posteriormente compilou-se com
recurso ao Microsoft Word.

Figura 4 - Material usado para levantamento de dados em Nhancualacual. Fonte (o autor)

Métodos

Dada a natureza do caso em estudo, o método que mais se adequou foi de Amostragem por
meio de conglomerados, isto devido a dispersão da população de Nhacualacuala. Foi estimado
que seriam inqueridas no mínimo 50 famílias, mas devido ao tempo de chegada na localidade só
foi possível inquerir 48 famílias.

Nhancualacuala Pag. 10
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A população ora inquerida num total de 48, dos quais a maior percentagem e camponês, ou seja,
se dedica a pratica de agricultura e criação de gado para o consumo próprio, segundo os
resultados obtidos do inquérito, a construção da barragem não teve tanto impacto para os
habitantes da comunidade devido a grande distancia que deve-se percorrer ate a barragem, então,
mesmo após a construção da barragem a maioria ainda recorrem a outras fontes de agua e os que
usam a agua da barragem é mais para a pratica da agricultura e o pastorício, muitos têm incerteza
quanto a disponibilidade anual da agua, devido as condições climáticas daquela região, então,
eles alegam que a disponibilidade pode-se estender em todo ano caso precipite.

A população de Nhancualala é constituída maioritariamente por pessoas com idade compreendia

entre 27 anos a 60, com uma percentagem maior para o sexo Feminino.

2. Sexo

Macsculino
48%
52%
Feminino

Gráfico 1- Distribuição por sexo do pessoal inquerido. Fonte (o autor)

Devido a sua localização o povoado de Nhancualacuala, tal como foi referenciado no paragrafo
acima, mais de 98% da população dedicam-se a pratica da agricultura, como fonte de
subsistência.

Nhancualacuala Pag. 11
 3. Ocupação
2%
0%

Trabalhador
Domestico
Outros
98%

Gráfico 2 - Níveis de ocupação dos habitantes de Nhancualacuala. Fonte (o autor)

Informações sobre a Albufeira/Barragem

Tabela 1- No universo de 1387 hab, foram registados 264 hab num total de 48 famílias, com uma
média de 6 hab por residência e a sua moda é de 7 hab/residência.

4. Total da população Media Moda

264 6 7

Parte desta população são indivíduos provenientes de diversas regiões ou zonas, mas a
percentagem indica que 85% desta, são nativos.

5. Residentes
45
40
35
30
População

25
20 5. Residente
15
10
5
0
Nativo Estrangeiros

Gráfico 3 - População Nativa versus Estrangeiros. Fonte (o autor)

Nhancualacuala Pag. 12
Em relação a localização da barragem, 62 5 da população diz que esta distante, lendo assim a sua
caminhada até la em media 15 aa 30 min.

6. Distancia de casa a Barragem

10%
28%
>15 min
15 - 30 min
<30 min

62%

Gráfico 4 - Tempo de caminhada até a Barragem. Fonte (o autor)

A agua para consumo antes da construção da barragem, era captada por meio de fontanárias e
poços artesanais, tal como ilustrado no gráfico abaixo maior parte da população recorria aos
poços, mas depois da construção da barragem parte desta população, passa a utilizar a agua da
barragem para fins de agricultura, abastecimento ao gado, e até alguns usam para consumo.

Consumo Doméstico

7. Fonte da água antes da 8. Fonte actual de água

construção da Barragem
12%
0% 12% Barragem
Rio 17%
27% Poco
Outra fonte
Fontenaria
19% 42%
Cisterna 71% Barragem e
Outras outra fonte

Gráfico 5- Fontes de água em Nhancualacuala. Fonte (o autor)

Nhancualacuala Pag. 13
 9. Fonte mais distante 10. Inicio do uso da água da
40 barragem

30 37 Antes da
16% construcao
20
Série1 39% Logo apos a
10 construcao
45% Muito depois
0 4 da construcao
Outra fonte Barragem

Gráfico 6 - Apesar da distancia alguns apos a construção passaram a frequentar a barragem.

Fonte (o autor)

Um dos factores determinístico na produção agrícola, em particular na horticultura é agua, visto

que maior parte das culturas necessitam de muita agua para o seu crescimento e/ou
produtividade, portanto, a disponibilidade da agua é um factor crucial.

11. Disponibilidade anual da água

Todo ano Alguns meses Não sabe

24%
44%

32%

Gráfico 7 - Disponibilidade anual da água. Fonte (o autor)

Assim como em diversos locais a agua não tem finalidade para Pastorícia e agricultura apenas,
existem diferentes consumos como o caso da agua para beber, confeccionar alimentos, lavar
roupas, louças, viaturas, entre outros, importa referir que estes consumes precisam ser levados
em conta na avaliação da disponibilidade hídrica, os gráficos abaixo mostram que: apenas 2%
usa a água da barragem para beber, 22% usa para confeccionar alimentos, 9% usa para lavar
louça, 17% usa lavar roupa e 14% usa para higiene pessoal.

Nhancualacuala Pag. 14
 12. Fonte de água para beber 13. Fonte de água para
confeccionar alimentos
2%

18% Barragem
13% Barragem
22%
Outros locais
Outros locais

Barragem e
80% Barragem e outra
outra fonte 65%
fonte

14. Fonte de água para lavar 15. Fonte de água para lavar
louça roupa
12%
9% Barragem 14% Barragem
17%

Outros locais Outros locais

Barragem e Barragem e outra

79%
outra fonte 69% fonte

16. Fonte de água para higiene

pessoal

Barragem
14%
22%
Outros locais

64% Barragem e outra

fonte

Gráfico 8 - Disponibilidades e formas de usos da água. Fonte (o autor)

Como foi referenciado no primeiro parágrafo desta secção, a maior parte da população são
camponeses, então, eles praticam a agricultura onde produzem mais de dois tipos de hortícolas,
sendo que alguns praticam nas margens da albufeira, tendo como fonte a própria albufeira, e
outros devido a distância praticam em outros locais onde usam água do Poço para irrigação.

Nhancualacuala Pag. 15
Todos eles praticam a agricultura com a finalidade de consumo próprio, e só poderão
comercializar caso haja uma produção acima do esperado. Por outro lado existem poucos
produtores de gado tanto bovino, quanto caprino, e também existem habitantes que criam o gado
Suíno e algumas aves, tais como, Pato, Galinha e Peru.

Consumo para a agricultura

18. Pratica da agricultura 19. Se sim, qual ee a fonte de

irrigação

14% 13%
Barragem
Sim
Outros locais
Nao 25%
62%
86% Barragem e
outra fonte

20. Epoca que pratica a 21. Pratica da horticultura

agricultura

15%
0%
23%
Humido Sim
Seco Nao
Todo ano
77% 85%

22. Se sim, quantas horticulas 23. Qual e a finalidade?

produz
0% Consumo
3%
Uma 43% Venda
Duas 57%

97% Mais de duas Consumo e

0% venda

Nhancualacuala Pag. 16
 24. Satisfação economica

13% 7% Pouco
3% Muito
Nao
77% Nao aplicavel

Gráfico 9 - Referente a agricultura. Fonte (o autor)

A irrigação dos campos de cultivo de Nhancualacuala é feita por meio de baldes e regadores manuais, isto

devido a vários factores como a disponibilidade hídrica, custo de obtenção e manutenção de uma bomba.

Figura 5 - Material de irrigação usado pelos agricultores de Nhancualacuala. Fonte (o autor)

A seguir é ilustrado o campo de produção de um dos 31 agricultores, isso é uma prova do quão
foi importante a construção desta infra-estrutura para esta população.

Nhancualacuala Pag. 17
 Figura 6 - Campo de produção agrícola de variadas culturas nas proximidades da Barragem.
Fonte (o autor)

Consumo para Pastorícia

26. Criacção de gado 27. Tipo de gado

15%
35% Bovino
Sim
23% Caprino
Nao 62%
65% Suino

28. Fonte de consumo do gado 29. Fonte de consumo do

bovino gado caprino
Barragem 21% Barragem

26%
Outros locais 42% Outros locais
45%
7% 29%
Barragem e Barragem e
22%
outra fonte 8% outra fonte

Gráfico 10 - Referente a criação do gado. Fonte (o autor)

Nhancualacuala Pag. 18
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

A construção da barragem em Nhancualacuala, embora inicialmente projectada para trazer

benefícios significativos à comunidade local, não tem gerado o impacto esperado devido à sua
distância considerável da área habitada. A análise dos dados colectados mostra que, apesar dos
investimentos substanciais, a barragem conseguiu promover melhorias notáveis nas condições de
vida da população local. As dificuldades de acesso aos recursos hídricos fornecidos pela
barragem e a falta de infra-estrutura adequada para transportar água e benefícios associados têm
limitado sua eficácia.

Essa situação sublinha a importância de um planeamento mais criterioso e inclusivo em projectos

futuros, que leve em conta não apenas a construção das infra-estruturas, mas também a sua
acessibilidade e integração com as comunidades que se pretende beneficiar.

Recomendações

1. Melhoria da Infra-estrutura de Transporte e Distribuição de Água:

Investir na construção de canais, tubulações e sistemas de distribuição de água que

conectem a barragem directamente às áreas habitadas.
Implementar tecnologias de transporte de água, como caminhões pipa, para facilitar o
acesso imediato.

2. Desenvolvimento de Infra-estruturas Locais:

Construir pequenas estações de bombeamento e reservatórios mais próximos às

comunidades para garantir um abastecimento de água contínuo e confiável.
Criar infra-estruturas de armazenamento de água, como tanques comunitários, para
reduzir a dependência directa da barragem.

3. Programas de Educação e Sensibilização:

Desenvolver programas de educação para a comunidade sobre o uso eficiente e sustentável da

água.

Promover a participação comunitária em actividades de monitoramento e manutenção dos

sistemas de distribuição de água.

Nhancualacuala Pag. 19
4. Apoio a Actividades Económicas Locais:

Incentivar projectos de irrigação agrícola próximos às comunidades, utilizando a água da

barragem para aumentar a produtividade agrícola e melhorar a segurança alimentar.
Facilitar o acesso a microcréditos e financiamentos para projectos que utilizem os
recursos hídricos da barragem de forma eficiente e sustentável.

5. Monitoramento e Avaliação Contínuos:

Estabelecer mecanismos de monitoramento e avaliação contínuos para garantir que os

objectivos do projecto estão sendo alcançados e para identificar áreas de melhoria.
Realizar consultas periódicas com a comunidade para entender suas necessidades e
ajustar as estratégias de implementação conforme necessário.

6. Colaboração com Organizações Locais e Internacionais:

Trabalhar em colaboração com ONGs, organizações comunitárias e agências

internacionais para alavancar recursos e expertise na implementação das recomendações.
Buscar parcerias com universidades e centros de pesquisa para desenvolver tecnologias
apropriadas e soluções inovadoras para a distribuição de água.

7. Melhorar as vias de acesso:

Criar-se mecanismo de melhorar-se a condição de vias acesso, de modo a permitir o

escoamento futuro dos produtos agrícolas para venda.

Implementar essas recomendações pode ajudar a maximizar os benefícios da barragem para a

comunidade de Nhacualacuala, garantindo que os recursos investidos resultem em melhorias
tangíveis na qualidade de vida da população local.

Nhancualacuala Pag. 20
7. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

BUSSAB, W., & BOLFARINE, H. (2005). Elementos de amostragem. São Paulo: Edgar Blucher.

MOORE, D. S. (2004). Estatística básica e sua prática (3 ed.). Rio de Janeiro: Livros Técnicos e

Científicos.

NETO, P. L. (1977). Estatística. São Paulo: Blucher Ltda.

Oliveira, F. E. (2024). Amostragem Probabiistica Conceitos e Fundamentos - IEPES. Obtido de

https://www.iepes.com.br:

https://www.bing.com/ck/a?!&&p=b89cb96298c11ff6JmltdHM9MTcxODMyMzIwMCZpZ3VpZ

D0zOGU5N2Y0My0wZjVhLTYyYjMtMDU1Ni02YzY0MGU1YTYzMmEmaW5zaWQ9NTE5

MQ&ptn=3&ver=2&hsh=3&fclid=38e97f43-0f5a-62b3-0556-

6c640e5a632a&psq=amostragem+probabilistica+pdf&u=a1aHR0cHM6Ly93d3

Nhancualacuala Pag. 21
ANEXO

Abaixo apresentam-se uma sessão de imagens que ilustram momentos épicos do trabalho

realizado pelo grupo.

Figura 7 – Apesar das dificuldades foi possível inquerir a população. Fonte (o autor)

Figura 8 - Momentos em que parte do grupo fazia o inquérito. Fone (o autor)

Nhancualacuala Pag. 22
 Figura 9 – Outra parte do grupo fazendo o inquérito. Fonte (o autor)

Figura 10 - Dados fornecido pelo líder. Fonte (o autor)

Nhancualacuala Pag. 23
 INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE SONGO

UC: PRÁTICAS PROFISSIONALIZANTES II

CURSO: ENGENHARIA HIDRÁULICA NIVEL: IV GRUPO Nª. 04 01 de Junho de 2024

TEMA: INQUÉRITO SOBRE O NÍVEL DE SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO A IMPLANTAÇÃO DA BARRAGEM

ESTUDANTES
1. Ánika Rose, 2. Celestino Miteca, 3. Fazbem Fernando, 4. Ramilo Augusto, 5. Valdimar da Graça.

LOCAL Nhacualacuala (Changara

Nhancualacuala Pag. 24
 TABELA DE REGISTO DOS INQUÉRITOS
INQUERIDOS
Ord. A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z A1 B1 C1 D1 E1 F1 G1 H1 I1 J1 K1 L1 M1 N1 O1 P1 Q1 R1 S1 T1 U1 V1 W1 X1
I. Dados Pessoais
1
x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
2 x x x x x x x x x x x x x X x X x x x x x x x x x

x
3 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x X x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

4 11 7 3 2 7 3 6 6 1 4 3 7 1 2 6 7 14 4 4 5 6 1 4 5 5 7 9 6 7 3 4 7 7 3 8 6 7 5 5 6 4 7 6 7 8 5
5 N N N N N N N 12 N N N N N N N N N N N N N 6 N N 11 N N 10 2 N 7 5 N N N N N N N N N N N N N N
II. Informações Sobre a Albufeira
X x x x x
X X X X X X X X X X X X X X X X x x x x x x x X X X x
6
X x x x x x x x x x x X x

x x x x x x
x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
7 X x x x x x x x
x x x x x x x x x x x X x

x x x
8 x x x x x x x x x x x x x x x x x x X x x x x x x x x x x x x x x
x x x x x x
x x x x
9 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x X x x x x x x x x x x x x x x x X x
x
x x x x x x
10 x X x x x x x x x x x x x x x x x
x x x x x x x x x x x X
x x x x x x x x x
11 x x x x x X x x
x X x x x x
III. Consumo Doméstico
x
12 x x x x x x x x x x x x x x x x x x X x x x x x x x x x x x x x x x x
X x x x
x x x
13 X x x x x X x x x x x x x x x x x x x
x x x x x
x x x x
14 X x x x x x x x x x x x x x x x x x x X x x x x x x x x x x x x x
x x x x x
x x x X x x x
15 X x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
x x x x X x

Nhancualacuala Pag. 25
 x x x x x x
16 x X x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
x x x x x x x x x
17
IV. Consumo Para a Agricultura
x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
18
x x x x x
x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
19 x x x x x x x x
x X x x
X x x x x x x x
20 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
21
X X x x x

22 x
x x x x x x x x x x x x x x x x X x x x x x x X x x x x x
x x x x x x x x x x x x
23
x x x x X x x x x x x x x x x x
x x x x
x x
24
x
x x x x x x x x x x x x X x x x x x x x x x x
25
x x x x x x x x x x x x x x x x X x x x x x x x
26
x x x x x x x x x x x x x
X x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x
27
x x x x x x x X
x x x x x X x x x x x x
x x x x x x
28
x x
x x x x x x x
x x x x x
x x x x x x x
29
X x
x x x x x x x x x x
30
VI. Outros Consumos
31

Nhancualacuala Pag. 26
NOTA DE DEMARCAÇÃO:

X indica a resposta dada pelo inquerido;

Celular vázia indica as opções não escolhidas pelos inqueridos.

Tabelas resumo
Tabela 2 - Apresentação dos resultados do inquérito. fonte (o autor) 8. Fonte de água actual 15. Fonte de água para lavar roupa 24. Satisfação económica
Barragem 8 Barragem 7 Pouco 4
2. Sexo Outra fonte 34 Outros locais 29 Muito 2
Masculino 23 Barragem e outra fonte 6 Barragem e outra fonte 6 Não 1
Feminino 25 9. Maior distancia 16. Fonte de água para higiene pessoal Não aplicável 23
Total 48 Outra fonte 4 Barragem 6 26. Criação de gado
3. Ocupação Barragem 37 Outros locais 27 Sim 24
Trabalhador 1 10. Início do uso da barragem Barragem e outra fonte 9 Não 13
Domestico 47 Antes da construção 6 18. Prática da agricultura 27. Se sim, qual e o tipo de gado?
Outros 0 Logo apos a construção 17 Sim 31 Bovino 21
4. Total da população Media Moda Muito depois da construção 15 Não 5 Caprino 8
264 6 7 11. Disponibilidade de água 19. Se sim, qual é a fonte de irrigação Suíno 5
5. Tempo de residência Todo ano 11 Barragem 20 28. Fonte de consumo do gado bovino
Nativo 41 Barragem 12
Alguns meses 8 Outros locais 8
Estrangeiros 7 Outros locais 6
Não sabe 6 Barragem e outra fonte 4
Barragem e outra fonte 2
6. Distância da Barragem 12. Fonte de água para beber 20. Época que pratica a agricultura
Não aplicável 7
>15 min 5 Barragem 1 Húmido 8
29. Fonte de consumo do gado caprino
15 - 30 min 29 Outros locais 36 Seco 27
Barragem 5
<30 min 13 Barragem e outra fonte 8 Todo ano 0
Outros locais 7
7. Fonte de água antes da barragem 13. Fonte de água para cozinhar 21. Prática da horticultura Barragem e outra fonte 2
Rio 6 Barragem 10 Sim 28 Não aplicável 10
Poço 20 Outros locais 29 Não 5
Fontenária 9 Barragem e outra fonte 6 22. Se sim, quantas hortícolas produz?
Cisterna 13 14. Fonte de água para lavar louça Uma 0
Outras 0 Barragem 4 Duas 1
Outros locais 33 Mais de duas 29
Barragem e outra fonte 5 23. Qual é a finalidade?
Consumo 12
Venda 0
Consumo e venda 16

Nhancualacuala Pag. 27
 Inquérito sobre o nível de satisfação em
relação a implantação da Barragem
O presente inquérito enquadra-se no âmbito de um estudo sobre o nível de satisfação da
comunidade em relação a barragem em estudo. Este inquérito tem como objectivo,
buscar opinião da comunidade sobre a relevância da construção da barragem nesta
comunidade e medir o grau de satisfação da comunidade. O que interessa neste estudo
é o que os inqueridos estão vivendo no dia-a-dia, não existindo respostas certas, nem
erradas. Salientar que toda informação colhida neste inquérito será tratada de forma
anónima, confidencial, e será usada exclusivamente para fins estatísticos, não podendo
ser utilizada e nem fornecida posteriormente a qualquer entidade. Por favor, responda de
forma sincera as questões que se seguem.

Agradecemos pela sua colaboração.

I. Dados Pessoais

1. 1. Local de residência?

2. 2. Sexo

Marcar apenas uma oval.

Masculino

Femenino

Option 3

3. 3. Ocupação

Marcar apenas uma oval.

Trabalhador

Doméstico

Outros
Outra:
4. 4. Número de membros da família?

5. 5. Há quanto tempo vive neste bairro?

II. Informações sobre a Albufeira/Barragem

6. 6. Distância de casa à Barragem?

Marcar apenas uma oval.

Menos de 15 min

De 15 a 30 min

Mais de 30 min

Não aplicável

7. 7. Antes da construção da barragem onde buscavam a água?

Marcar apenas uma oval.

Rio

Poço

Fontenária

Cisterna

Outros
Outra:
8. 8. Onde buscam a água actualmente?

Marcar apenas uma oval.

Na barragem

Outra Fonte

Na barragem e outra fonte

9. 9. Tendo como base onde buscavam a água anteriormente será que é mais
distante em relação ao local da albufeira?

Marcar apenas uma oval.

Sim

Não

Não Aplicável

10. 10. Quando começaram a utilizar a água da barragem (albufeira) de acordo com
a construção?

Marcar apenas uma oval.

Antes do término da Construção

Logo após o término da construção

Muito tempo depois da Construção

11. 11. A barragem tem disponibilidade de água em todo período do ano?

Marcar apenas uma oval.

Sim

Não

Às vezes

III. Consumo Doméstico

12. 12. Onde busca água para beber?

Marcar apenas uma oval.

Na Albufeira

Outros locais

Na Albufeira e outra fonte

13. 13. Onde busca água para confeccionar os alimentos?

Marcar apenas uma oval.

Na Albufeira

Outros locais

Na Albufeira e outra fonte

14. 14. Onde busca água para lavar a louça?

Marcar apenas uma oval.

Na Albufeira

Outros locais

Na Albufeira e outra fonte

15. 15. Onde busca água para lavar a roupa?

Marcar apenas uma oval.

Na Albufeira

Outros locais

Na Albufeira e outra fonte

16. 16. Onde busca água para o banho?

Marcar apenas uma oval.

Na Albufeira

Outros locais

Na Albufeira e outra fonte

17. 17.Comentários

IV. Consumo para a agricultura

18. 18. Pratica a agricultura?

Marcar apenas uma oval.

Sim

Não

19. 19. Se sim, qual é a fonte de irrigação?

Marcar apenas uma oval.

Na Albufeira

Outro local

Albufeira e outro local

20. 20. Em que época do ano pratica a agricultura?

Marcar apenas uma oval.

Húmido

Seco

Todo Ano

21. 21. Pratica a horticultura?

Marcar apenas uma oval.

Sim

Não

22. 22. Se sim, quantas hortícolas produz?

Marcar apenas uma oval.

Uma

Duas

Mais de duas

23. 23. Qual é a finalidade da horticultura?

Marcar apenas uma oval.

Consumo

Venda

Consumo e Venda
24. 24. Consegue satisfazer as necessidades económicas com a receita que vem da
venda das hortículas?

Marcar apenas uma oval.

Um Pouco

Muitas

Não Consegue

Não Aplicável

25. 25.Comentarios

V. Consumo para Pastorícia.

26. 26. Tem gado?

Marcar apenas uma oval.

Sim

Não

27. 27. Se sim, qual é o tipo de gado que tem?

Marcar apenas uma oval.

Bovino

Caprino
28. 28. Onde o gado bovino bebe a água?

Marcar apenas uma oval.

Na Albufeira

Outro local

Albufeira e outro local

Não Aplicável

29. 29. Onde o gado Caprino bebe a água?

Marcar apenas uma oval.

Na Albufeira

Outro local

Albufeira e outro local

Não Aplicável

30. 30.Comentários

VI. Outros Consumos

31. 31. Além do consumo doméstico, agricultura e gado para que finalidades
utilizam a água da Albufeira?
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