6º Distintivo

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6º Distintivo – Antropologia e

Hamartiologia:
A natureza e queda do homem
Conceito Teológico
Antropologia-
A antropologia (do grego ἄνθρωπος,
anthropos, "ser humano";
e λόγος, logos, "razão", "pensamento",
"discurso", "estudo") é a ciência que
tem como objeto o estudo sobre o ser
humano.

Hamartiologia (do grego hamartia =


erro, pecado + logós = estudo), como
sugere o próprio nome, é a ciência que
estuda o pecado, suas origens e
consequências.

O homem foi criado por Deus


a) Foi planejada (Gn 1.26);
b) Ocorreu de forma direta, especial e
imediata (Gn 1.27; 2.7);
c) O homem foi formado do pó da terra
(Gn 2.7) de um modo maravilhoso (Sl
139.14);
d) Foi dada ao homem uma alma (Gn 2.7).
Essa alma é imortal, o que dá ao homem
um valor incomparável (Mt 16.26; Fp 1.22-
23)
O homem é formado por uma parte física e
uma parte espiritual (Gn 2.7).
O conceito que crê que o homem é
formado por corpo, alma e espírito, sendo
que o espírito é algo distinto e superior à
alma, é conhecido como “tricotomia”. (1Ts
5.23).

à sua imagem e semelhança, em perfeição e


santidade (Gênesis 1.26—27; 9.5—6; Tiago
3.9). 1 Co 11.7
uma santidade não confirmada por não ter
sido posta à prova.
Ao estabelecer o teste, Deus demonstrou
querer que o homem o servisse e
obedecesse voluntariamente.
Toda prova pode virar uma tentação,
dependendo de nossas escolhas e a quem
obedecemos.

Satanás, que já havia desejado ser como


Deus (Is 14.14), e havia caído, sugeriu a
Eva que seria bom para ela ser “como
Deus”.

Ele transmitiu a ideia de que a ordem de


Deus era baseada em um egoísmo pessoal
e que as restrições impostas por Deus não
são boas.

Ele, porém, voluntariamente transgrediu a


proibição divina e
perdeu o estado de santidade que o Criador
lhe dera (Gênesis 2.16—17; 3.1—7).

O pecado de Adão e Eva teve


consequências enormes sobre as mais
diversas áreas da criação de Deus.
Vejamos quais são:
1. Sobre a raça humana (Gn 3.7-13)
a) Sentimento de culpa que ficou evidente
na tentativa de encobrir o seu ato de
pecado (v.7);
b) Perda de comunhão que ficou evidente
na tentativa de se esconder de Deus (v.8).

2. Sobre Satanás (Gn 3.15)


a) Inimizade entre os descendentes de
Satanás (Jo 8.44; Ef 2.2) e a descendência
da mulher;
b) Derrota anunciada para Satanás e
ferimento e morte para Cristo, o que
aconteceu na cruz do Calvário (Hb 2.14; 1Jo
3.8).

3. Sobre Eva e as mulheres (Gn 3.16)


a) Dor na concepção;
b) O desejo da mulher seria para o marido;
c) Submissão ao marido.

4. Sobre Adão e os homens (Gn 3.17-24)


a) Maldição sobre a terra, o que tornou a
obtenção do sustento um ato penoso;
b) A humanidade voltaria ao pó quando
morresse;
c) Expulsão do Éden.

Sobre as consequências do pecado temos


ainda que atentar para alguns aspectos:
a) O pecado de Eva afetou Adão e o pecado
de Adão afetou toda a raça humana (Rm
5.12);
b) O pecado nunca foi desfeito.
É possível experimentar o perdão de Deus,
mas não é possível desfazer o pecado e o
fato de os homens serem pecadores.
Apenas no céu, eternidade o efeito do
pecado não atingirá mais os salvos.
Desta forma, o ser humano se corrompeu
em todas as suas faculdades: vontade,
inteligência e emoções.

Ainda em consequência desta


desobediência, :
todos nascem pecadores,
com uma natureza pecaminosa,

e praticam pecados:
em pensamento,
palavra e (Mt 5.33-37; 12.36)
ação (Romanos 3.10—18, 23; 5.12—
21).

Por isso, acham-se sob :


condenação e
ruína eternas,
estão mortos espiritualmente (isto, é,
separados de Deus),

sem nenhuma desculpa ou


defesa e, por si só, são totalmente
incapazes de remediar sua condição perdida
(Mateus 5.20—48; Romanos 1.18; Efésios
2.1—3).

História
A primeira grande controvérsia quanto às
doutrinas do homem e do pecado foi entre
Pelágio (354/360–418/420) e Agostinho
(354–430).
Pelágio ensinava:
que o pecado de Adão afetou apenas a
Adão e
que todos os homens nascem neutros
(como Adão)
com a capacidade de escolher ou o bem
ou o mal.
O pecado existe no mundo como
resultado da educação errada ou mau
exemplo.

Agostinho, por outro lado, ensinou que:


o homem foi criado à imagem de Deus,
em perfeição natural,
mas que, em Adão, livremente
desobedeceu a Deus e
caiu no pecado.
Este pecado de Adão foi denominado
pecado original.

Ao pecar, o homem se corrompeu de tal


forma, que não era mais capaz de deixar
de pecar.

Esta natureza pecaminosa foi passada a


toda a raça humana.

O Pelagianismo foi condenado como


heresia nos Sínodos de Cartago e Mileve
em 416.

A Igreja Católica adotou uma posição


medianeira chamada semipelagianismo,
que ensinava que a vontade do homem
foi enfraquecida,
mas não fatalmente ferida na queda.

Os três principais reformadores, Lutero,


Zuínglio, e Calvino, :
aderiram basicamente aos ensinamentos
de Agostinho sobre a questão.

Jacobo Armínius (1560–1609)


teve grande influência sobre muitos
cristãos não-católicos.
Ele negava a doutrina do pecado
original e ensinava que somente a poluição
do pecado de Adão foi passada aos
descendentes dele.
Esta poluição seria apenas uma
fraqueza, não trazendo consigo a
condenação.
Ela apenas tornaria o homem incapaz de
conseguir a vida eterna por conta própria.

Batistas de modo geral e batistas regulares,:


especificamente, rejeitaram o
ensinamento de Armínius nesta questão e
aderiram ao ensinamento mais forte dos
reformadores e Agostinho.

Divergências Denominacionais e/ou


Heréticas

Rejeitamos:
qualquer filosofia humana, tal como a
teoria da
evolução ou o
naturalismo, que negue que o homem
tenha sido criado por Deus e
que afirme que o homem seja apenas
um animal superdesenvolvido
ou o produto do acaso.

Há uma filosofia moderna que ensina


que o ser humano nasce neutro quanto ao
bem ou o mal,
e sua escolha é determinada por forças
além do seu controle.
Esta filosofia está por trás de muitas
teorias políticas e psicológicas modernas.
O arminianismo radical ensina que o
homem não é depravado, e sim apenas
doente moralmente.

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