Texto Ética e Moral para Oitavo Ano.

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U. I. M .

João Lisboa

Aluno ( ) ____________________________________ 8º ANO

Filosofia

Ética

De modo geral, a ética é uma área da filosofia, também chamada de Filosofia


Moral. Nela, são estudados os princípios fundamentais das ações e do
comportamento humano.

Já a moral é uma construção social formada pelo conjunto dessas ações e


comportamentos através do entendimento sobre quais são bons e quais são
maus, visando criar normas que orientem as ações dos indivíduos pertencentes
a um mesmo grupo.

Entretanto, como todos os temas filosóficos, não há um consenso relativo a essa


diferença. Alguns autores tratam ética e moral como sinônimos. Isso se dá
porque as raízes etimológicas das palavras são semelhantes.

Etimologicamente, os termos derivam da mesma ideia:

 Ética vem do grego ethos, que significa “costumes”, “hábitos” e, em última


instância, “o lugar em que se habita”.
 Moral tem origem no latim mores, que significa “costumes”, “hábitos” e é raiz
também de nossa palavra “morada”, o lugar em que se mora (do verbo morar).

ÉTICA MORAL

Reflexão filosófica acerca dos


Código cultural de normas que
princípios motores das ações
Definição orientam as ações dos indivíduos
humanas: certo e errado; justo e
inseridos em um determinado contexto.
injusto; bem e mal.

Caráter Universal Particular (cultural/pessoal)

Fundamentaçã Fundamenta-se nos costumes e hábitos


Fundamenta-se na teoria (princípios)
o (comportamentos)

Deontologia Moral cristã


Exemplo Bioética Moral grega

Ética, ou filosofia moral, é uma área do conhecimento dedicada à investigação


dos princípios das ações humanas. Em outras palavras, a ética é o estudo sobre
as bases da moral.
Ela desenvolve teorias sobre o desenvolvimento do comportamento humano e
a construção de valores compartilhados socialmente, que orientam as ações.

A reflexão sobre conceitos-chave como "o bem", "a justiça" e "a virtude",
constroem o saber ético, iniciado no período antropológico da filosofia grega
marcado pela tríade Sócrates-Platão-Aristóteles.

Principalmente no texto Ética a Nicômaco, de Aristóteles, o filósofo define a


ética como uma disciplina da filosofia e busca definir a relação entre os
comportamentos humanos, a virtude e a felicidade.

Atualmente, a ética se ocupa da teorização e construção de princípios que


fundamentem diversas atividades. A deontologia, por exemplo, é uma
área que visa estabelecer as bases éticas para o desenvolvimento
profissional. Assim como a bioética - um ramo dedicado a refletir sobre
quais princípios a ciência deve se desenvolver, tendo como foco o
respeito à vida.
A moral tem como característica fundamental atuar como uma norma que
orienta os comportamentos humanos. Ainda que se pressuponha a liberdade
dos indivíduos e a impossibilidade de prever todas as ações, a moral vai
desenvolver valores nos quais as ações devem estar submetidas.

Diferente das teorias éticas, que buscam as características universais do


comportamento humano, a moral estabelece uma relação particular com os
indivíduos, com sua consciência e a ideia do dever.

A moral assume um caráter prático e normativo, em que a forma como se deve


agir está diretamente relacionada aos valores morais construídos socialmente.

Assim, enquanto a ética propõe questões como: "O que é o bem?", "O que é a
justiça?", "O que é a virtude?"; a moral se desenvolve a partir da aprovação ou
reprovação de uma conduta. "Esta ação é justa?", "É correto agir de
determinada maneira?"

Por exemplo, a moral cristã que serviu de base para a construção da cultura
ocidental, considera a liberdade humana em sua relação com o livre-arbítrio.
Mesmo assim, a liberdade para agir vai estar condicionada aos valores descritos
nos textos sagrados. Sobretudo no evangelho do Novo Testamento, nos
ensinamentos de Cristo e em todo o seu desdobramento histórico e cultural.

Assim, a construção do pensamento de uma vida virtuosa toma como base os


bons exemplos e a construção de um hábito social. Por isso, a moral, diferente
da ética, vai estar sempre inserida em um contexto particular. Cada grupo social
em diferentes momentos históricos possuirá valores morais também distintos.

Os valores morais são juízos construídos socialmente, fundamentados na ideia


do bem, do que é certo ou errado. O conjunto desses juízos é chamado de
moral - um conhecimento comum aos indivíduos de um determinado grupo,
que orienta seus sentimentos e ações.

De modo geral, os valores morais representam o que uma sociedade


compreende como sendo o correto em um determinado período histórico.

Assim, esses valores servem como uma bússola moral para a orientação das
ações, o chamado senso moral - um sentido capaz de gerar sentimentos
positivos (admiração, felicidade, orgulho) e negativos (culpa, vergonha, tristeza).

Os seres humanos são dotados de senso moral capaz de construir valores


morais com base na experiência de uns indivíduos e universalizada, formando
um saber comum.

A transmissão desse conhecimento está relacionado ao processo de


sociabilização. São regras (ditas ou não) que normatizam a convivência.

Os juízos estão fundamentados na capacidade humana de julgar e atribuir valor


às ações. Os juízos de fatos são meras definições acerca da realidade, sem
atribuição de valor.

Por exemplo, afirmar que uma casa é verde ou que hoje faz sol são juízos de
fatos. Entretanto, os seres humanos são capazes de atribuir valor as coisas.

Julgamentos como "esta casa é linda", "os dias de sol são mais agradáveis" ou
"está um calor insuportável", exigem mais que uma interpretação direta da
realidade, fundamentam-se na capacidade humana de julgar uma coisa positiva
ou negativamente, como desejável ou indesejável.

Essa mesma relação vai tornar possíveis os juízos morais. Os seres humanos,
dotados de um senso moral, são capazes de classificar as boas e as más ações,
sentimentos, intenções ou pensamentos.

Assim, o senso moral apoiado em princípios éticos (bem/mal, certo/errado) atua


como uma régua na medição das ações. Bons comportamentos tendem a ser
repetidos, enquanto os maus comportamentos são repreendidos.

Para que exista uma vida em comunidade, é normal que os indivíduos de um


mesmo grupo compartilhem uma série de valores morais, assim, seus
comportamentos e ações assumem uma certa familiaridade.
Diferentes grupos sociais, em distintos momentos históricos, irão possuir
códigos morais também distintos. Isso não impede que possuam alguns pontos
comuns.

Julgamentos como "esta casa é linda", "os dias de sol são mais agradáveis" ou
"está um calor insuportável", exigem mais que uma interpretação direta da
realidade, fundamentam-se na capacidade humana de julgar uma coisa positiva
ou negativamente, como desejável ou indesejável.

Essa mesma relação vai tornar possíveis os juízos morais. Os seres humanos,
dotados de um senso moral, são capazes de classificar as boas e as más ações,
sentimentos, intenções ou pensamentos.

Assim, o senso moral apoiado em princípios éticos (bem/mal, certo/errado) atua


como uma régua na medição das ações. Bons comportamentos tendem a ser
repetidos, enquanto os maus comportamentos são repreendidos.

Para que exista uma vida em comunidade, é normal que os indivíduos de um


mesmo grupo compartilhem uma série de valores morais, assim, seus
comportamentos e ações assumem uma certa familiaridade.

Diferentes grupos sociais, em distintos momentos históricos, irão possuir


códigos morais também distintos. Isso não impede que possuam alguns pontos
comuns.

Indivíduos que agem de forma contrária aos valores morais estabelecido terão
comportamentos imorais ou amorais e, dependendo do caso, podem sofrer
algum tipo de sanção ou punição pelos comportamentos inadequados.

Assim, constrói-se uma moralidade e definem-se os princípios éticos


fundamentais de uma sociedade. Essa ética possui influência sobre o
surgimento de novos valores morais e novos comportamentos compreendidos
como aceitáveis ou indesejados.

As leis, por exemplo, surgem dos valores desenvolvidos dentro de uma


sociedade. Em geral, elas consolidam formalmente o que os valores orientam,
visando a resolução de possíveis conflitos e a manutenção de uma convivência
harmônica entre os indivíduos e os valores morais.

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