Aula B
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Escola Pavimentos
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x
x
estrutural da via permanente y y
(
o
M M
x
()
o
x
)
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Aula anterior:
Elementos da via permanente
Trilhos
Fixações
Placas de apoio
Dormentes
Lastro
Aparelhos de mudança de via (AMV)
Trilhos longos soldados
Dimensionamento - Introdução
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Sistema veículo-via
Projetos desenvolvidos de forma integrada
Molas: não permitem que a massa suspensa entre em
ressonância com os defeitos da via
Massas suspensas
Massas
não-suspensas
Modelos estruturais
Dificuldades:
Determinação de cargas e sua distribuição de
probabilidade;
Simplificação dos modelos de distribuição de
tensões e deformações;
Parâmetros dos materiais;
Simulação da solicitação dinâmica:
Pd = P ⋅ (1 + θ )
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Modelos estruturais
Tipos de modelos estruturais:
Associação de molas
Malha de elementos finitos
Viga sobre apoio elástico
Discreto
Contínuo
Associação de molas
Mais empregado em pesquisas
Dificuldade em relacionar os coeficientes de mola
com os elementos
Carga dinâmica
Pd
trilho
Kt
Kd dormente
lastro
cL
KL
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P P
Deslocamento nulo
2P
y
F=k.y
5
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p =C⋅y
onde:
• p: pressão na face inferior do dormente;
• C: coeficiente de lastro;
• y: deslocamento vertical do dormente;
Sub lastro
Comprimento efetivo
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Aef ⋅ p = Aef ⋅ C ⋅ y
F = k ⋅ y , com k = Aef.C
Comprimento efetivo
2P
y
F=k.y
x
s
y(x)
yo
Pd ⋅ C
y0 =
M(x)
Mo
4
64 ⋅ E ⋅ I ⋅ u 3
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q0 = u ⋅ y 0 ⋅ s
s
onde:
• u: módulo da via;
• y0: deslocamento sob a roda;
• s: espaçamento entre dormentes;
2 ⋅ q0
pm =
Aef
onde:
Área efetiva
• pm: pressão no contato dormente-lastro;
• q0: carga aplicada pelo trilho no dormente;
• Aef: área efetiva de contato (soma das duas áreas onde o lastro é
socado);
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Dimensionamento da estrutura
Dimensionamento da estrutura
Trilho
Tensão de contato com a roda
Raio de arredondamento do boleto
Flexão
Módulo resistente do trilho
Dormente
Módulo resistente, etc.
Lastro
Altura de lastro
Subleito
Tensão admissível / capacidade de carga
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Trilho
Tensão de contato com a roda
Pressão máxima na elipse de contato (H. Hertz) - Timoshenko
a e b: f(R, r, Poisson, E)
3 P
p max = ⋅
2 π ⋅a ⋅b
onde:
• P: carga por roda;
• pmax: pressão máxima na elipse de contato;
• a e b: semi-eixos da elipse;
2a 2b
a
b
b a
Trilho
Tensão de contato com a roda
Para dimensionar o trilho: pmax obtido a partir do limite
do escoamento do aço utilizado
p max = k ⋅ f
onde:
• pmax: máxima pressão na elipse de contato;
• k: 1.7;
• f: limite de escoamento do aço;
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Trilho
Tensão de contato com a roda
O cálculo não considera:
Aspecto dinâmico das solicitações;
Efeitos de aceleração e frenagem;
Deformações na elipse decorrentes dos itens acima
Trilho
Dimensionamento à flexão
M0
σ adm =
W
onde:
• σadm: tensão de escoamento do aço;
• M0: máximo momento fletor;
• W: módulo resistente do trilho;
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Dormente
Dimensionamento à flexão
F/2 ou q0 F/2 ou q0
Comprimento efetivo
Lastro
Altura necessária
Teoria da elasticidade (Boussinesq/Newmark)
Talbot (simplificação da anterior)
16.8
ph = ⋅ pm (Talbot)
h 1.25
pm
onde:
• h: altura do lastro em polegadas;
• ph: resistência do subleito;
• pm: pressão no contato dormente-lastro;
ph
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Subleito
Tensão admissível
AREMA: 1,4 kg/cm2 (20 psi) – 1919
RENFE (ferrovias espanholas)
0.006 ⋅ E d
σ adm =
1 + 0.7 ⋅ log n
onde:
• σadm: máxima tensão admissível do subleito;
• Ed: módulo de elasticidade dinâmico do solo (Ed = 100.CBR);
• n: número de passagens da carga;
Disponível no site:
www.poli.usp.br/d/ptr2501
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