Diferença Entre Laudos
Diferença Entre Laudos
Diferença Entre Laudos
Muitas pessoas confundem os laudos e acabam fazendo uma mistura entre eles.
1.2. Eletricidade
Porém temos que lembrar que os empregados que tem o direito ao adicional são os
empregados que estão expostos apenas no Sistema Elétrico de Potência (SEP) de
forma permanente ou habitual, se a exposição for de forma eventual o empregado
não fará jus ao adicional.
• Atividades que se desenvolvam acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1
(Ruído Continuo ou Intermitente), 2 (Ruído de Impacto), 3 (Calor), 5 (Radiações Ionizantes), 11
(Agentes Químicos) e 12 (Poeiras Minerais);
• Nas atividades mencionadas nos Anexos n.º 6 (Condições Hiperbáricas), 13 (Agentes
Químicos) e 14 (Agentes Biológicos);
• Comprovadas através de laudo de inspeção do local de trabalho, constantes dos Anexos n.º 7
(Radiação Não Ionizante), 8 (Vibrações), 9 (Frio) e 10 (Umidade).
Muitas pessoas pode pensar "mas a NR 09 pede para procurar na ACGIH os agentes
que não tiver nas NR´s", ai que esta a questão a NR 09 que fala sobre PPRA manda
buscar na ACGIH, porém a norma que fala sobre Insalubridade é a NR 15 e não a
NR 09.
Mas vamos supor que achamos um agente que tem na ACGIH e que não tem na NR
15, fazemos as medições necessárias e chegamos a conclusão que o mesmo está
acima do LT da ACGIH, como você enquadria o adicional 10%, 20% ou 40%,
impossível de saber porque a ACGIH não é para definir isalubridade e não vai te dar
a % do adicional, então esquece da ACGIH quando for fazer Laudo de Insalubridade
e foca apenas nos agentes descritos na NR 15.
Porém o EPI não basta apenas fornecer, tem que implantar o correto, treinar os
empregados, registrar em Ficha de EPI e inspecionar o uso através fichas de
inspeção. Só assim vc vai conseguir garantir a eficiência do EPI.
É aqui que acontece a lambança. Muitos acham que deve ser concluído
insalubridade e perículosidade dentro do LTCAT e acabam não sabendo qual o real
objetivo desse Laudo.
Você já ouvi que fulano tem direito a aposentar com 25 anos de trabalho?
CODIGO GFIP:
Para os trabalhadores com apenas um vínculo empregatício (ou uma fonte
pagadora), informar os códigos a seguir, conforme o caso:
(em branco) – Sem exposição a agente nocivo. Trabalhador nunca esteve exposto.
01 – Não exposição a agente nocivo. Trabalhador já esteve exposto.
02 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 15 anos de trabalho);
03 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 20 anos de trabalho);
04 - Exposição a agente nocivo (aposentadoria especial aos 25 anos de trabalho).
Atenção:
Não devem preencher informações neste campo as empresas cujas atividades não
exponham seus trabalhadores a agentes nocivos. O código 01 somente é utilizado
para o trabalhador que esteve e deixou de estar exposto a agente nocivo, como
ocorre nos casos de transferência do trabalhador de um departamento (com
exposição) para outro (sem exposição).
Eu não vou colocar a tabela com agentes que dão o direito a aposentardoria
especial devido ela ser muito extensa, então segue um link que possui essa lista de
agentes:
http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/decretos/Ant2001/1999/decreto3048
/AnexoIV.htm
Se você comparar a lista de agentes descrito nesse ANEXO IV, você vai verificar
que nem todo agente que é insalubre dá o direito da aposentadoria especial, pois
nem todos se enquadram no ANEXO IV.
Vc está naquela de que o LTCAT foi substituido pelo PPP desde 2004?
Cuidado, você está fazendo a coisa errada, os profissionais que estão habilitados a
elaborarem estes laudos estudam pelo menos 7 anos para poder elabora-lo.
Então pense.
O PPP é o perfil do trabalhador que é para o INSS. Nunca passou na sua mente que
os dois se completam?
Então saia desse de que o LTCAT não existe mais, porque na hora que você for
preencher o PPP você vai precisar do LTCAT.
Observação: O LTCAT poderá sim ser substituido pelo PPRA, PCMSO, PGR e
PCMAT poderão ser aceitos pelo INSS desde que contenham os elementos
informativos básicos constitutivos do LTCAT.
I - se individual ou coletivo;
II - identificação da empresa;
III - identificação do setor e da função;
IV - descrição da atividade;
V - identificação de agente nocivo capaz de causar dano à saúde e integridade
física, arrolado na Legislação Previdenciária;
VI - localização das possíveis fontes geradoras;
VII - via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;
VIII - metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;
IX - descrição das medidas de controle existentes;
X - conclusão do LTCAT;
XI - assinatura do médico do trabalho ou engenheiro de segurança; e
XII - data da realização da avaliação ambiental.
Agora que você leu tudo que esta escrito nesta postagem, pense se na sua
empresa ou se você está fazendo a coisa certa.