Optica Geometrica Resumo 2

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Lição nr.

019/020
Tema: Óptica geométrica
Óptica – e um ramo da Física, que estuda os fenómenos relacionados com a luz, que e
uma das formas pelas quais a energia se manifesta.
Fontes de Luz. Corpos luminosos e iluminados
Corpos luminosos –são aquelas que emitem a luz própria.
Ex: sol, vela, estrelas, lâmpadas, etc.
Corpos iluminados –nsao aquelas que emitem a luz que recebem de outras fontes.
Ex. Lua, planetas, pessoas, uma mesa, etc
Propagação rectilínea da luz. Raio e feixe luminoso
A luz provem de fontes de luz e propaga-se em todas as direções em qualquer meio
transparente?
Qualquer meio em que luz se propague e um meio óptico.
Ex; o ar, a agua e o vidro
A luz também se propaga no vácuo.
Raio Luminoso – corresponde a direcção segundo a qual a luz se propaga e representa-
se em linha recta com uma seta indicando o sentido de propagação
Ex.
Um raio luminoso e uma imaginação por isso não existe.
Feixe Luminoso – e o conjunto de raios luminosos.

Clasiicação dos corpos quanto aos meios de propagação da luz


Os diferentes meios materiais comportam-se de forma diferente ao serem atravessados
pelos raios de luz, por isso são classificados em:
Corpos transparente
É um meio óptico que permite a propagação regular da luz, ou seja, o observador vê um
objeto com nitidez através do meio. Exemplos: ar, vidro comum, papel celofane, etc...
Corpos translúcido
É um meio óptico que permite apenas uma propagação irregular da luz, ou seja, o
observador vê o objeto através do meio, mas sem nitidez.
Ex: Papel vegetal, vidro fosco ou fumado
Corpos opaco
É um meio óptico que não permite que a luz se propague, ou seja, não é possivel ver um
objeto através do meio.
Ex: cimento, ferro, madeira, etc.
Reflexão da luz

A reflexão da luz é um fenômeno óptico em que um feixe de luz, ao incidir sobre uma
superfície, retorna ao seu meio de origem.

De acordo com a superfície de incidência da luz, a reflexão pode ser classificada de


duas formas:

Reflexão difusa: ocorre quando os raios de luz incidem em uma superfície irregular ou
rugosa e são refletidos em direções distintas. Observe a figura:

Representação da reflexão difusa


Reflexão regular ou especular: Quando os raios de luz incidem sobre uma superfície
lisa, ou regular, e são refletidos na mesma direção, paralelos uns aos outros, conforme
mostra a figura a seguir:

Representação da reflexão regular


Observe na figura que, nesse tipo de reflexão, os raios de luz refletidos são paralelos e
propagam-se em uma mesma direção. Um exemplo da reflexão regular é a que acontece
nos espelhos planos, em que a imagem formada é bastante nítida.
As leis da reflexão
Assim como todos os fenômenos físicos, a reflexão da luz também obedece a algumas
regras. Para compreendê-las, observe a figura a seguir:

Diagrama demonstrando o comportamento de um raio de luz ao incidir sobre uma


superfície
Considere o raio de luz representado na figura, em que:

i – é o ângulo de incidência;
r – é o ângulo de reflexão;
N - é a reta Normal perpendicular à superfície refletora.

A partir dessas definições, podemos enunciar as seguintes leis da reflexão:

 O ângulo de incidência é igual ao ângulo de reflexão, i = r;


 O raio de luz incidente, o refletido e a reta normal pertencem sempre ao mesmo
plano.

Espelhos planos são superfícies que refletem a luz de forma regular.


Quando alguma fonte de luz os ilumina, é possível observar a formação
de imagens virtuais, “atrás” da superfície do espelho. Tais imagens, por sua vez, são
formadas quando dois prolongamentos de raios luminosos cruzam-se, dando origem a
imagens que são virtuais, direitas e que apresentam o mesmo tamanho do objeto.

Formação de imagens em espelhos planos

A formação de imagens nos espelhos planos ocorre quando dois ou mais prologamentos
de raios de luz se cruzam, dando origem a imagens virtuais. As imagens virtuais são
sempre direitas, isto é, têm a mesma orientação vertical dos seus objetos, e não
podem ser projetadas, como ocorre no caso das imagens reais.

As imagens formadas pelos espelhos planos são produzidas por prolongamentos de


raios de luz.
As imagens formadas nos espelhos planos encontram-se à mesma distância do
espelho que o objeto da imagem, portanto, se você enxerga sua imagem refletida em um
espelho a 2 m de distância, sua imagem é formada a uma distância de 4 m em relação a
você.
Apesar de serem direitas, as imagens formadas pelos espelhos planos têm
os lados invertidos, por isso não podem ser sobrepostas uma sobre a outra. É o
mesmo que ocorre com as mãos esquerda e direita: uma é o reflexo da outra e, por esse
motivo e por serem assimétricas, não podem ser sobrepostas.
Construção de imagens nos espelhos côncavos e convexos
Como consequência das leis da reflexão, os espelhos esféricos convexos são sistemas
ópticos divergentes e os côncavos são sistemas ópticos convergentes. Um feixe
luminoso de raios paralelos entre si, após sofrerem reflexão num espelho esférico,
definem direções que se interceptam num ponto chamado foco. Se esse feixe de raios
incidentes também for paralelo ao eixo principal, o ponto considerado será
chamado foco principal.
A distância desse ponto ao vértice recebe o nome de distância focal.
O foco de um espelho côncavo é real, enquanto que o foco de um
espelho convexo é virtual.
Espelho Côncavo
Espelho Convexo

A distância focal f corresponde à metade do raio de curvatura R.

Propriedades dos Espelhos Esféricos


Também, como consequência das leis da reflexão, temos quatro raios de luz,
importantes para a construção de imagens, relacionados abaixo:
1º Todo raio que incide no espelho passando pelo centro de curvatura, reflete-se sobre si
mesmo.
2º Todo raio que incide no espelho paralelamente ao eixo óptico principal reflete-se pelo

ponto médio do segmento (foco F).


3º Todo raio que incide no espelho passando pelo foco emerge paralelamente ao eixo
óptico principal.
4º Todo raio que incide no vértice emerge simétrico em relação ao eixo óptico principal.
Formação de Imagens
Os espelhos esféricos utilizados são considerados sistemas estigmáticos, ou seja, a cada
ponto objeto o espelho conjuga apenas um ponto imagem. Portanto, nos exemplos
abaixo, utiliza-se apenas o ponto A do objeto real AB para a obtenção da imagem A’B’.
Espelho convexo

Exemplo de espelhos convexos são: a bola de natal, portas de garagem, elevadores,


retrovisores em automóveis
Espelho côncavo
No caso do espelho côncavo, as características da imagem dependem da posição do
objeto em relação ao espelho. Assim, devemos considerar várias possibilidades.

imagem própria ("no infinito")


Define-se refração da luz a mudança de velocidade de propagação, como consequência
da mudança de meio de propagação. Ou seja, quando um raio de luz muda de um meio
para outro, com índices de refração diferentes, ele sofre um desvio, aproximando-se ou
afastando-se da normal.

1ª Lei da Refração

O raio incidente I, a normal N e o raio refratado R, pertencem ao mesmo plano,


denominado plano de incidência da luz, ou seja, o raio incidente, a reta normal e o raio
refratado são coplanares.

Raios de luz no mesmo plano

2ª Lei da Refração

Para cada par de meios e para cada luz monocromática que se refrata é constante o
produto do seno do ângulo que o raio forma com a normal e o índice de refração do
meio em que o raio se encontra.

Essa lei é conhecida como lei de Snell-Descartes.

A segunda lei da refração é expressa matematicamente pela equação:


Como o ângulo de incidência (i) se forma no meio (1) e o ângulo de refração (r) se
forma no meio (2), verificamos que o produto do índice de refração absoluto do meio
pelo seno do ângulo formado com aquele meio é sempre constante.

Snell-Descartes
n1 . sen i = n2 . sen r

Para pequenos ângulos de incidência (imáx. = 5º), temos que o seno do ângulo de
incidência é igual ao seno do ângulo de refração.
sen i ≈ sen r

Refracção de raios em Lentes convergentes e divergentes.

Para construirmos as imagens dum objecto dadas por uma lente, devemos obedecer a
duas das seguintes regras de construção:

 Nas lentes convergentes, qualquer raio luminosos que incida na lente,


paralelamente ao seu eixo principal, refracta-se passando pelo foco (F) da lente.

 Nas lentes divergentes, qualquer raio luminosos que incida na lente,


paralelamente ao seu eixo principal, refracta-se de modo que seu prolongamento
passa pelo foco virtual (F’).

 Nas lentes convergentes e divergentes qualquer raio luminosos incidente que


passa pelo foco (em direccao ao foco) da lente refrecta-se paralelamente ao eixo
principal.
 Nas lentes convergentes e divergentes, qualquer raio luminoso incidente que
passa pelo centro optico da lente não sofre qualquer desvio.

Ex, construção de imagem : a imagem pode ser obtida através de um raio paralelo

Instrumentos opticos- são instrumentos construídos baseiam-se em princípios da


óptica para auxiliar a visualização do que seria muito difícil ou impossível de se ver
em eles.
Existe uma infinidade de instrumentos ópticos, podemos citar: microscópio, telescópio,
projetores, lupa, câmera fotográfica, óculos, lentes etc.

O olho humano
É formado basicamente por três partes:

Cristalino: funciona como uma lente biconvexa. Ele está situado na região anterior do
globo ocular;
Retina: localizada no “fundo” do globo ocular e funciona como um anteparo sensível à
luz;
Nervo óptico: parte que recebe as sensações luminosas recebidas pela retina.
Quando olhamos para um objeto, a imagem é percebida pelo cristalino, que forma uma
imagem real e invertida, ou seja, de “cabeça para baixo”. Essa imagem deve ser
focalizada exatamente sobre a retina para que seja enxergada nitidamente. A imagem é
“enviada” para o cérebro através do nervo óptico. O cérebro, ao receber a imagem,
processa sua inversão, de forma que possamos observar o objeto em sua posição real.
As principais partes do olho humano
Se a imagem recebida pelo cristalino não se formar exatamente sobre a retina, então a
pessoa não enxergará nitidamente os objetos, o que caracteriza um defeito da visão. De
acordo com a posição onde a imagem é formada.

Defeitos da visão.

Miopia: a imagem do objeto forma-se antes da retina, pois o globo ocular das pessoas
que apresentam esse defeito é mais alongado. Nesse caso, a pessoa enxerga os objetos
sem nitidez. Para corrigir o problema, é necessário utilizar óculos com lentes
divergentes.
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Hipermetropia: As pessoas com esse problema na visão apresentam o globo ocular
mais curto que o normal, o que faz com que a imagem se forme atrás da retina. Esse
defeito é corrigido com o uso de óculos com lentes convergentes.
Presbiopia: Chamado popularmente de “vista cansada”, é um problema que ocorre em
virtude do envelhecimento natural do nosso organismo, quando o cristalino fica mais
rígido e não acomoda imagens de objetos próximos. Nesse caso, a imagem forma-se
atrás da retina. Esse problema também pode ser corrigido por lentes convergentes.
Máquina fotográfica
É um instrumento óptico que projeta e armazena uma imagem sobre um anteparo e
funciona de forma semelhante ao olho humano. Possui um sistema de lentes,
denominado objetiva, que se comporta como uma lente convergente e forma uma
imagem real e invertida do material fotografado. Para que a imagem fique nítida sobre o
filme fotográfico, a câmera possui uma série de sistemas que aproximam ou afastam a
objetiva, focalizando a imagem.

Se essa focalização não for bem feita, a imagem não se forma sobre o filme e, portanto,
não fica nítida. Quando se aciona o botão para a foto, o diafragma da câmera é aberto,
permitindo que a luz proveniente do objeto incida sobre o filme. Como o filme
fotográfico é fabricado com um material sensível à luz, ele “gravará” a imagem
recebida.

A lupa
É o instrumento óptico mais simples, sendo constituída por uma lente convergente que
produz uma imagem virtual e ampliada de um objeto.

Para que a imagem formada pela lupa seja nítida, é necessário que o objeto seja
colocado entre o foco F e o centro óptico. Caso contrário, a imagem forma-se
desfocada.
A imagem formada pela lupa é maior que o objeto

O microscópio é um instrumento óptico que tem como finalidade a ampliação de


objetos.

Ex. bactérias, vírus, e outros organismos minúsculos.

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