TCC Completo - MKT Católico
TCC Completo - MKT Católico
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INTRODUÇÃO
O marketing nos dias de hoje talvez seja a fonte mais usada nas organizações.
Mesmo se tratando de uma organização religiosa, acredita-se que as ferramentas
que o marketing oferece para trabalhar são de uso livre. Como a grande missão do
mesmo é identificar e atender as necessidades do publico alvo, vemos uma grande
necessidade da Igreja Católica Apostólica Romana em se abrir ao uso dele.
Podemos usar o mix de marketing, o planejamento de comunicação e mídia e
diversas outras formas em sintonia com a espiritualidade e a doutrina que a Igreja
Católica prega ao longo dos anos.
Objetivo
Este projeto tem o objetivo de mostrar a influência que o marketing teve e ainda tem
dentro do desenvolvimento da Igreja Católica Apostólica Romana no Brasil. Com
dados de livros e pesquisas, será possível concluir que quanto mais a Igreja e os
fiéis se renderem as ações de marketing, mais a instituição tem a receber de
benefícios, tanto de alcance quanto de evangelização.
Metodologia
Justificativa
Estrutura
CAPITULO 1
1.1 Catolicismo
Com a queda do Império Romano, foi quando ocorreu a transição entre o período
denominando Idade Antiga, para o período que chamamos de Idade Média e junto
com esta queda, é que ocorreu o início da cristianização do ocidente, pois uma
particularidade desta fase é que as pessoas têm a tendência de serem Teocêntricas,
onde Deus é sempre o centro de tudo.
De acordo com relatos históricos, aprendemos que este período da Idade Média tem
como característica o temor e o medo que o ser humano enfrenta dia pós dia. Mais
especificamente o temor, no sentido de respeito, a Deus, mostrando que tudo o que
Ele pedir deverá ser cumprido da forma mais eficiente possível e o medo, no sentido
de medo do futuro, medo do inferno e dos castigos de Deus.
Ele acredita que se os seus atos forem julgados por Deus como errôneos, podem
sofrer castigos severos e sem piedade vindos do Pai. Esse temor é da conseqüência
que pode causar a sua vida e o quanto Deus ficará triste com estas atitudes pré-
julgadas como fora das leis.
1.2 Luteranismo
Ao longo dos anos, Lutero se dedicou aos estudos de filosofia e de temas que
trabalhavam a ciência e a fé de forma bastante conjunta, o que o levou a se dedicar
a vida no convento dos Agostinianos de Erfurt. Em meados do ano de 1507,
Martinho Lutero foi ordenado presbítero da Igreja Católica, onde permaneceu por
longos anos.
Anos mais tarde, num ato de coragem e contradição, Lutero se posicionou contrário
as decisões dos Papas da época, em relação ao recebimento das indulgências
plenárias para qualquer cristão que recebesse os sacramentos e desse esmola,
esses estariam automaticamente aptos a receber a Indulgência Plenária.
Em resposta a essa atitude, Martinho Lutero fixou uma lista de 95 teses (em latim)
sobre as indulgências e suas conclusões. Na página 156 da apostila “Curso de
História da Igreja”, da Escola de Mater Ecclesiae do Rio de Janeiro, existe o
seguinte trecho escrito por Dom Estêvão Tavares Bettencourt:
“A intenção de Lutero era apenas a de combater abusos e pôr em clara luz a
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Assim como diz Dom Estêvão, a revolta de Lutero ganhou força entre os prícipes da
Alemanha, pois estes já não estavam mais concordando com a postura da Igreja em
centralizar tudo e basear no temor e no medo do inferno. Os príncipes já não
queriam mais desprender de dinheiro para a Igreja e queriam tomar conta de suas
próprias ações comerciais, tanto a alta quanto a pequena nobreza enxergaram na
Reforma Protestante uma nova forma de buscar seus próprios interesses.
1.3 Calvinismo
pegando sempre a disciplina como principal caminho. Essa segunda comissão ficou
conhecida por sua postura autoritária e dura perante as cobranças.
O calvinismo vem dizer que não é pecado ter dinheiro e economia, diferente dos
ideais da Igreja na época e ainda assim, justificava os lucros. Defendia que a
nobreza não deveria ser subjugada ao rei, indo de encontro mais uma vez as idéias
da Igreja Católica, que defendia que a nobreza deveria ser guiada pela própria Igreja
e que seus lucros deveriam ser todos doados a instituição
O calvinismo ainda ganhou muita força durante os anos e se propagou por diversos
países europeus, tais como Holanda, Escócia e Inglaterra, antes de pegar o mar
para se propagar em países do outro lado do oceano, principalmente da América do
Norte, onde ainda possui um grande número de fiéis nos dias de hoje.
1.4 Kardecismo
A doutrina kardecista surgiu também na França, durante o século XIX, que era
chamado o Século das Luzes e do Cientificismo, onde o homem tenta explicar tudo,
absolutamente tudo de forma lógica. Qualquer ação, qualquer emoção, sentimento,
trabalho, conhecimento, ou seja, tudo deveria ter uma explicação baseada em
alguma lógica, nada poderia ser baseado em fé.
CAPITULO 2
Vindo direto na expedição, Portugal traz junto de si, a Igreja Católica Apostólica
Romana totalmente européia, com roupas, gostos e costumes europeus, e quando
chega ao Brasil, traz consigo todos os dogmas, todas as crenças, toda a doutrina
pré-formulada para um bem comum, toda a fala definida como boa para toda a
humanidade sem mesmo perguntar se esta bom ou não.
Na realidade, observando os fatos, além de vir para doutrinar novos povos, a Igreja
vem representada por seus Padres, com a principal finalidade de testemunhar,
apoiar e justificar a tomada das terras a força, a dominação, aprisionamento e
catequização dos índios, que neste caso vinha em último plano. Com certeza, tudo
tem sempre seus lados positivos e negativos e neste caso, num primeiro momento,
o lado negativo falou mais alto que o positivo.
Mudando um pouco o lado da moeda, observamos que logo após a tomada das
terras, Portugal envia a Ordem dos Jesuítas, com mais uma gama de Padres, que
desta vez trouxeram educação, cultura, saneamento básico, remédios e fontes de
cura para doenças até então desconhecidas para muitos.
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Portugal decidiu por bem enviar a Ordem dos Jesuítas, pelo simples fato de que
mesmo a tripulação sendo grande, ela era formada por portugueses de baixa renda
e difícil acesso a educação oferecida, o que infelizmente, até os dias de hoje
permanece no mesmo sentido reto, sem nenhuma melhoria para o ensino público.
Voltando aos Jesuítas, eles trouxeram também um sentido de posse pelos índios,
pois não deixava que o homem o escravizasse. A Ordem dos Jesuítas toma posse
do índio, não deixa que ninguém o faça de escravo e utiliza o cidadão dominado
como um trabalhador rural comum, sem exageros, perseguições, espancamentos e
humilhações. Essa dominação por parte dos Jesuítas acarretou na ocidentalização
dos índios, acabando com boa parte da cultura indígena, já que eles eram proibidos
de praticar seus atos de culto aos deuses.
A Ordem dos Jesuítas, fundada por Santo Inácio de Loyola, era a mais importante
do mundo e veio como uma resposta da Igreja Católica ao grande crescimento do
protestantismo no mundo. Aqui no Brasil, como tudo tem seu lado positivo e
negativo, temos como resultado desta dominação, o ônus com a diminuição das
práticas da cultura indígena e como bônus, as melhorias com saneamento básico e
educação. Uma não justifica a outra, porém este é o resultado do processo.
Chegando já em 1808, que foi o ano marcado pela transferência de toda a côrte real
portuguesa para o Brasil, quando a capital de Portugal passou a ser a capital
Brasileira, mais especificamente a cidade do Rio de Janeiro, Dom João VI trouxe em
seus navios um número aproximado de quinze mil pessoas e no meio desta
quantidade enorme de pessoas, ele trouxe um bom grupo de religiosos, fazendo
com que a Igreja Católica fosse cada vez mais secularizada no Brasil, ainda naquele
clima de que a presença de religiosos justificava, ou até santificava o processo de
colonização portuguesa
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Neste período, a Igreja Católica ganhou uma enorme força no Brasil, já que era
ligada a todo o poder, decidindo o ir e vir, diferente do que vinha acontecendo na
Europa, quando a Igreja continuava perdendo espaço do comando. No Brasil, a
Igreja era uma das instâncias do poder, junto com a corte e os grandes proprietários
de terras. Tudo isso se dava por causa do tratado do Padroado.
O Padroado foi um tratado feito entre a Igreja Católica, Portugal e Espanha, em que
o rei tinha o poder de nomear Bispos e Padres, que depois eram confirmados pelo
Papa com membros do clero. Com esse tratado, a Igreja tinha em contrapartida,
participação total nas decisões de poder, tornando Portugal e Espanha países com
força religiosa bem maior que os outros. Foi uma grande sacada da Igreja Católica,
para se manter firme e continuar em comunhão com o poder em países europeus.
No ano de 1822, com o Brasil já no período imperial, a Igreja permaneceu com sua
força como uma das principais instâncias de poder, mais uma vez sacralizando e
justificando o poderio do imperador, já que Dom Pedro I foi ungido, como era feito
com todos os reis, pela Igreja Católica. Esta unção o dava o poder de decisão tanto
das questões políticas quanto religiosas, já que a Igreja tinha total influência e
participação no poder do Brasil Imperial.
CAPÍTULO 3
No ano de 1997 foi realizada a 35ª Assembléia Geral da CNBB, nestes tipos de
encontros, a cúpula da Igreja Católica do Brasil se reúne a fim de discutir os passos
e os caminhos a serem seguidos em determinados assuntos, previamente
idealizados.
Ao final dessas assembléias, a Igreja propõe algumas ações, que são reunidas em
um documento de numeração e títulos específicos. Neste caso, foi proposto o
Documento de número 59, com o seguinte título: "Igreja e Comunicação Rumo ao
Novo Milênio". O documento é dividido em diversos artigos e neste caso, o que mais
me chamou atenção foi o Artigo 23, que diz as seguintes palavras:
Este texto mostra que a mais ou menos 12 anos atrás, a Igreja já estava se
movimentando, guiada pela preocupação com os temas de comunicação,
planejamento, promoção, linguagem e marketing e as formas pelas quais ela poderia
potencializar estes estudos cada vez mais, já que as outras instituições estavam
bem mais avançadas nestes estudos e com isso a Igreja Católica começava a
perder espaço de exposição também na mídia.
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Dentro desse contexto, entendendo que para haver um crescimento de forma linear,
o clero criou uma nova pastoral, que trabalharia somente para as questões de
comunicação, partindo de dentro das paróquias, capelas, grupos e comunidades
com a finalidade de “arrumar a casa” antes de fazer algo grandioso. E foi assim que
nasceu a “Pastoral da Comunicação”, chamada carinhosamente de PASCOM. Esta
pastoral trabalha da mesma forma que todas as outras, porém ela tem a difícil
responsabilidade de organizar tudo, para que a mensagem não tenha ruídos.
Ela irá trabalhar todo endomarketing, fazendo com que os clientes internos, no caso
os agentes de pastorais, se sintam cada vez mais parte integrante das decisões e
ações da Igreja que pertencem.
A uns 15 anos atrás, ter um computador era um luxo para poucos, a uns 10 anos, ter
um celular não era para muitos. Hoje em dia, o que vemos é que computadores são
vendidos por um valor acessível a todos e com boas configurações, além de
computadores de última geração que já utilizam a pico e a nanotecnologia e outras
tecnologias menores. Os celulares, que quando foi criado, tinha como função a
comunicação rápida, de qualquer lugar, hoje é vendido como rádio, câmera
fotográfica e de vídeo, transferência de arquivo, navegação na internet, mp3 e mp4
player e por último, como telefone móvel.
Em comunhão com todas essas palavras, o consultor Antonio Miguel Kater Filho,
escreveu o livro O Marketing aplicado a Igreja Católica, neste livro ele aborda temas
bem específicos sobre marketing e aborda questões como: “Qual produto a religião
católica pode oferecer aos fiéis, visando atender as suas necessidades?” e defende
as definições do tema dadas por grandes nomes, como a de Philip Kotler, que diz:
“Marketing é a atividade humana dirigida para a satisfação das necessidades e
desejos, através dos processos de trocas”.
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Sei que ocupa bastante espaço da pesquisa, mas vou me dar a abertura de
transcrever um bom trecho da justificativa que o autor coloca no livro, segue ela:
Mais uma vez olhando a Igreja Católica como uma empresa, as outras religiões,
cristãs ou não, como concorrentes, os fiéis como público alvo e os agentes de
pastorais como colaboradores, analisamos que ali podemos trabalhar várias
ferramentas que o marketing oferece, a começar pelos 4Ps (Produto, Preço, Praça e
Promoção), acrescentando ainda o C de Consumidor.
A Igreja ainda hoje perde muitos fiéis, por falta de algo a mais, as pessoas de hoje
andam a mil por hora e precisam sempre de um diferencial, assim como os produtos
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Confirmando estas palavras, Antonio Miguel Kater Filho escreve o seguinte trecho,
na página 37 do livro:
“Podemos ainda reforçar essa afirmação tomando por base o Catecismo da Igreja
Católica, de autoria do Papa João Paulo II, a maior autoridade eclesiástica no
mundo, que, no seu parágrafo 849, definindo claramente a missão da Igreja, pelo
qual ele era o responsável, diz que ela é: ...enviada por Deus às nações para ser o
sacramento universal da salvação”.
Então, com isso, em comunhão com o que Kater Filho escreve na página 37 do livro
qual o produto que a Igreja tem de maior força, aquele que ela deve trabalhar o P de
Promoção bastante forte e objetiva. Diz assim o texto:
Você ofereceria a quem ama um presente, por mais valioso que fosse, embrulhado
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em um papel feio, amassado? Claro que não. Diante da beleza do Evangelho (nosso
presente) o marketing católico revela justamente a preocupação de que a
mensagem cristã seja apresentada com dignidade e beleza.
Nos últimos anos, os lideres católicos têm se servido cada vez mais de metodologias
profissionais de marketing para a superação de dificuldades pastorais e
administrativas e para conhecer oportunidades e interesses. A principal dessas
ferramentas é a pesquisa de opinião.
Mas é preciso cautela para garantir o sucesso. Isso porque perguntar é fácil. Difícil é
fazer a pergunta certa, na hora certa, para as pessoas certas, com o entrevistador
certo. Caso contrário, sem critérios metodológicos claros, o resultado é
simplesmente inválido por não ser confiável.
Exemplo
Em muitas dioceses pelo Brasil, para preparar a visita pastoral do Bispo nas
paróquias são realizadas pesquisas. Em um desses casos, um padre se alegrou
muito por constatar que todos estavam satisfeitos com sua paróquia. Mas ele
mesmo é quem realizou algumas perguntas na hora da missa. Enquanto uma
secretária anotava os comentários, ele questionava os fiéis sobre seu desempenho
como pároco. No relatório que enviou a cúria contabilizou seus ótimos resultados
como sendo opinião de todos os moradores da paróquia. Isso é no mínimo um auto-
engano. Ouvindo somente as pessoas que vão à missa, imaginar que elas possuem
a mesma opinião de quem não vai a Igreja é um erro. Por isso, sempre que possível,
conte com a ajuda de alguém com experiência em estatística para elaborar a
metodologia para o levantamento de opiniões. É evidente que nem sempre é viável
muito rigor metodológico, mas é bom evitar o outro extremo, o da total falta de
compromisso metodológico.
Resumindo
A pesquisa de marketing inclui identificação da amostra, a coleta de dados, a análise
e disseminação de informações e pode ser usada tanto para identificar como para
solucionar problemas. Nem sempre temos maturidade para conhecermos a
verdadeira opinião das pessoas. Mas quem quer encarar o desafio, é bom aprender
a perguntar de modo correto para alcançar respostas verdadeiras.
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Sugestão
Finalmente, é bom lembrar que os altos custos podem inviabilizar necessárias
pesquisas. Sem dinheiro para produzir o material e sem condições de oferecer uma
ajuda de custo aos pesquisadores, bons projetos são abandonados. Por isso, é
oportuno lembrar uma possibilidade: a parceria com o “Departamento de Estatística”
de alguma universidade para realização de pesquisas e o treinamento de voluntários
para trabalhos futuros. Por exemplo, em Belo Horizonte a Arquidiocese tem na
PUC/MG (Pontifícia Universidade Católica), uma colaboradora para execução
desses e de outros projetos. Parceria é a chave do sucesso. Os professores treinam
na prática seus alunos e a comunidade ganha um confiável diagnóstico de sua
realidade.
CAPÍTULO 4
A Igreja e a Comunicação
Mais uma vez, diante do grande avanço tecnológico e vendo que as religiões
protestantes, principalmente as neopentecostais já se movimentavam em busca de
meios para se fazer presente nas mídias de grande massa, a Igreja Católica
Apostólica Romana se viu numa situação de que se ela não agisse naquele
momento, o trabalho pastoral perderia espaço e consequentemente a Igreja perderia
grande parte dos seus fiéis.
Quando se fala em comunicação, nós não falamos somente nos meios, mas no tipo
de linguagem utilizada, na forma em que é passada e qual a interação entre o
emissor e o receptor da mensagem. Em que nível se encontra o entendimento entre
os dois e o que se faz necessário para que haja uma melhoria neste processo.
Utilizando como exemplo a Missa da Igreja Católica, em certos locais, a mensagem
enviada pelo Padre durante uma homilia não é bem entendida, pelo simples fato de
que as palavras utilizadas são específicas ou o mesmo possui uma dicção ruim.
A Canção Nova também produz e comercializa produtos, como livros (mais de 1270
títulos), CDs e DVDs (445 títulos), além de contar com uma central de atendimento
telefônico, o Call Center – que recebe, em média, 120 mil chamadas mensais. Uma
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Este trecho do site mostra exatamente o caminho que a Igreja tem seguido para
atingir a maior qualidade de comunicação e estar sempre atualizado para a
evangelização em diversos pontos, além da Rede Vida e Canção Nova, a Igreja
ainda possui TV Século 21, TV Aparecida e muitas outras de menor tamanho. Possui
também inúmeras rádios AM e FM em todos os estados brasileiros. Um bom
exemplo é a Rádio Catedral, aqui do Rio de Janeiro, que pertence a Arquidiocese e
atua no formato Web e FM.
É interessante mostrar também, que essa preocupação não está somente aqui no
Brasil, pois até o Papa Bento XVI criou, através de sua assessoria, um canal online
onde consegue manter a comunicação com diversos países. Trata-se do portal
“Pope 2 You”, que pode ser acessado no site: www.pope2you.net, que reúne todos
os links de comunicação do Papa no You Tube, Facebook e outros meios online.
Muito se fala hoje sobre música católica, padres cantores, música cristã na mídia,
protestantes e tudo mais que envolve um meio artístico geral. O que se esquece é
que para se falar em música católica, precisamos voltar no tempo, lá onde os
monges se reunião em seus mosteiros e rezavam cantando, prática essa que é
realizada até os dias de hoje nas comunidades fechadas.
Padre Zezinho hoje é tido para muitos como ultrapassado, porém para a grande
maioria trata-se de um empreendedor e um excelente divulgador da música católica.
Ele que como Padre nunca deixou de exercer seu ministério e como músico sempre
levou amor e evangelização a milhares de pessoas, sempre de forma simples e
serena, do mesmo jeito que sempre foi.
Seguindo ainda mais a frente, chegamos mais próximos dos dias de hoje, com a
explosão do fenômeno chamado Padre Marcelo Rossi. Chamado de fenômeno por
estar presente no topo das paradas com diversas músicas ao longo de dez anos
seguidos, possuir um programa de rádio que está entre os 3 mais ouvidos do Brasil
inteiro naquele horário, trabalhar na missão de construir um santuário, que ele
carinhosamente chama de Santuário Bizantino e de celebrar Missas semanais para
mais de 5 mil pessoas por celebração.
Além de inúmeros CDs e DVDs lançados, Padre Marcelo Rossi idealizou também
dois filmes, que alcançaram sucesso de bilheteria e diversos especiais de fim de ano
nas emissoras de grande porte. Foi também premiado com o Grammy Latino de
melhor álbum de música cristã e homenageado por diversas vezes em canais da
mídia, por obras sociais apoiadas, além de mega produções de shows em estádios,
casas de espetáculos, autódromos e teatros.
Seguindo este caminho, temos hoje na mídia a nova promessa entre os Padres
cantores, chamado Padre Fábio de Melo. Este por sua vez defende seu aspecto
físico com trabalhos estéticos, academia e acompanhamento de profissionais da
área. Tudo isso sem perder a unção e a espiritualidade que todo religioso deve ter.
Padre Fábio de Melo vem trazendo composições próprias e parcerias com outros
compositores, além de canções de músicos populares, adaptadas ao meio católico.
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Conclusão
Com tudo isso, conclui-se que a necessidade de se fazer marketing dentro da Igreja
é cada vez mais presente, com muitos padres de olho nas ferramentas, muitos
agentes de pastorais, coordenadores, ouvintes e fiéis estudando e se aprofundando
cada vez mais nos ideais de trabalho com plano de comunicação, plano de
marketing, produto, preço, praça e promoção, com visão de mercado global e com
visão de empreendedorismo.
Essa é uma prova de que ainda é possível crer que a instituição estará mantida
firme durante longos e longos anos, a começar pelo Papa Bento XVI, que já está
ligado ao marketing a muito mais tempo que outros padres mais jovens.
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Referências Bibliográficas
Livros:
Periódicos:
Sites Nacionais:
Colaboradores: